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Assistência de Enfermagem: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico Enfa. Esp. Renata Romualdo Setembro/2011

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Page 1: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Assistência de Enfermagem:Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Enfa. Esp. Renata Romualdo

Setembro/2011

Page 2: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Page 3: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIO

Fase Pré-Operatória

Fase Intra-OperatórioFase Intra-Operatório

Fase Pós-Operatório

Page 4: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Page 5: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO

Abrange desde o momento da decisão Abrange desde o momento da decisão cirúrgica até a transferência do cliente

para a mesa cirúrgica.

Page 6: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DIVIDE-SE EM MEDIATO E IMEDIATO:

*Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames queauxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão oplanejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir ossintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para acirurgia até o dia anterior à mesma;

* Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores àcirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgicomediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal,esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicaçãopré-anestésica.

Page 7: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO

�Preparo emocional

�Orientar quanto a dor e náusea

�Orientar quanto a deambulação precoce,ensinar movimentos ativos dos MMII

�Mensurar dados Antropométricos(peso e altura), sinais vitais para posteriores comparações.

�Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-X, ECG, TC e outros.

�Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na noite anterior a cirurgia.

Page 8: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO

Prevenindo complicações anestésicas

1. Jejum de 6 a 12 horas antes da cirurgiaobjetiva evitar vômitos e prevenir aaspiração de resíduos alimentares poraspiração de resíduos alimentares porocasião da anestesia.

Page 9: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

PREPARO DA PELE

Page 10: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Prevenção de complicações com relação a infecção

Pele

2.Higiene pessoal ( banho com germicida clorexidina)

3. Tricotomia : máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico, em menor área possível e com método o menos agressivo

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LAVAGEM INTESTINAL

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4.Esvaziamento Intestinal (8 a 12 horas antes do ato cirúrgico)

Laxativos (medicamentos)

Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido (volume máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da boca da colostomia, com o objetivo de promover o esvaziamento intestinal)

Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância (contraste radiológico, medicamento, etc.) pelo reto.

5. Remoção de jóias, anéis , próteses dentárias, lente de contato

6. Esvaziamento da bexiga

Esvaziamento espontâneo: antes do pré-anestésico.Sonda vesical de demora: cirurgias em que a mesma necessite ser mantida vazia, ou naquelas de longa duração , o que é feito, geralmente e realizado no centro cirúrgico.

Page 13: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

ESVAZIAMENTO DA BEXIGA

Page 14: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar para CC

8.Verificar o prontuário, exames, consentimento livre informado, prescrição e registro de enfermagem e encaminhamento junto ao paciente

9.Administrar medicamento Pré-anestésico (45 a 60 minutos antes do início da anestesia)

10.Manter ambiente silenciosos para promover relaxamento10.Manter ambiente silenciosos para promover relaxamento

11.Vestir o paciente (camisola, gorro, prope)

12. Promover limpeza e arrumação da unidade

OS MPA MAIS COMUNS SÃO : Opiáceos -

Benzodiazepínicos - Hipnóticos - Neurolépticos -

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Paciente encaminhado para o Centro CirúrgicoCentro Cirúrgico

Page 16: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICODEFINIÇÃO

É uma unidade hospitalar assistencial, onde são realizadas intervenções cirúrgicasintervenções cirúrgicas, visando a

atender intercorrências clínicas,

com suporte da ação de uma equipe de profissionais integrada.

Devido à realização de procedimentos invasivos, é considerado uma unidade de

alerta máximo.

Page 17: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOEQUIPE PROFISSIONAL INTEGRADA

Equipe CirúrgicaEquipe Cirúrgica

Conjunto de profissionais e ocupacionais que,

num processo dinâmico e interativo, num processo dinâmico e interativo,

prestam assistência sistematizada e global ao paciente

durante sua permanência

na unidade de centro cirúrgico.

Page 18: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOFINALIDADES

Realizar intervenções cirúrgicas e encaminhar o paciente à unidade de origem na melhor condição

possível de integridade;

Servir campo de estágio para a formação e aprimoramento de recursos humanos;

Desenvolver programas e projetos de pesquisa, voltados especialmente para o desenvolvimento

científico e tecnológico de ponta.

Page 19: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOLOCALIZAÇÃO

O centro cirúrgico deve ter localização especiallocalização especial

no hospital atendendo os seguintes requisitos:

Área independente da circulação geral;Área independente da circulação geral;

Local de pouco ruído para reduzir os estímulos sonoros que possam interferir na concentração da equipe

cirúrgica e desencadear estresse do paciente;

Próxima das unidades de internação cirúrgica,

pronto socorro e UTI.

Page 20: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Page 21: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Page 22: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

ESTRUTURA DO CENTRO CIRÚRGICO (CC)

Devido ao seu risco:

* Não-restrita : as áreas de circulação livre ( vestiários, corredor de entrada e sala de espera de acompanhantes).

*Semi-restritas : pode haver circulação tanto do pessoal como de *Semi-restritas : pode haver circulação tanto do pessoal como de equipamentos, sem contudo provocarem interferência nas rotinas de controle e manutenção da assepsia( salas de guarda de material, administrativa, , copa e expurgo)

*Restrita - o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a sala de operação (SO) ; para evitar infecção operatória, limita-se a circulação de pessoal, equipamentos e materiais.

Page 23: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOORGANIZAÇÃO

Estrutura FísicaEstrutura Física

O centro cirúrgico se divide em três setores:

Centro cirúrgico propriamente dito;

Sala de recuperação pós-anestésica (SRPA);

Central de material de esterilização (CME).

Page 24: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOORGANIZAÇÃO

Centro Cirúrgico Propriamente DitoCentro Cirúrgico Propriamente Dito

Salas operatórias - SO, lavabos, vestuários, sala para Salas operatórias - SO, lavabos, vestuários, sala para acondicionamento de órgãos e sangue, sala de

depósito, secretaria, sala de estar, copa, expurgo, repousos, sala de equipamentos e materiais.

Page 25: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOORGANIZAÇÃO

Sala de Recuperação Pós Sala de Recuperação Pós -- Anestésica (SRPA)Anestésica (SRPA)

Destina-se a receber e prestar assistência à paciente

sob ação anestésica.

Localiza-se próximo às SOs, permitindo fácil acesso ao atendimento dos cirurgiões, anestesiologistas e da

enfermagem.

Page 26: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOORGANIZAÇÃO

Central de Material e Esterilização (CME)Central de Material e Esterilização (CME)

Destina-se ao preparo e esterilização do material e equipamentos usados no CC e nas unidades do equipamentos usados no CC e nas unidades do

hospital.

Pode ser centralizada quando presta serviço a todo hospital ou descentralizada, apenas vinculada ao CC.

Page 27: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICO

ORGANIZAÇÃO FÍSICA

SOSO(Contaminada)(Contaminada)

SOSO(Contaminada)(Contaminada)

SOSO(Potencial)(Potencial)

ChefiaChefiaEnfermagem Enfermagem eeSecretariaSecretaria CopaCopa

ChefiaChefiaMédica eMédica eSecretariaSecretaria

L

L

DepósitoDepósito

ExpurgoExpurgo

RepousoRepouso

L

SRPASRPA

SO SO (Limpa)(Limpa)

VestuárioVestuárioFemininoFeminino

SOSO(Limpa)(Limpa)

Sala de Sala de EquipamentosEquipamentos

Sala de Sala de MateriaisMateriais

SOSO(Limpa)(Limpa)

SO SO (Limpa)(Limpa)

L

L ExpurgoExpurgo

CMECME

Material Material EstérilEstéril

VestuárioVestuárioMasculinoMasculino

Entrada

L

Page 28: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

SALA OPERATÓRIADEFINIÇÃO

É o local destinado à realização de intervenções cirúrgicasintervenções cirúrgicas.

Page 29: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

SALA OPERATÓRIADIMENSIONAMENTO

Segundo à legislação brasileira, a capacidade do centro cirúrgico é estabelecida por:

- proporção de leitos cirúrgicos e- proporção de leitos cirúrgicos e

- salas operatórias.

A ANVISA (MS) determina:

01 sala operatória para cada:

- 50 leitos não especializados ou

- 15 leitos cirúrgicos.

Page 30: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

SALA OPERATÓRIADIMENSIONAMENTO

A atual proporção merece uma análise devido:

- ao advento das cirurgias ambulatoriais e

- aos avanços tecnológicos.

Page 31: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOSALA OPERATÓRIA – SO

ESTRUTURA FÍSICA

Tamanho

- SO pequena: 20 m², com dimensões mínimas de

3,45m, destinada à cirurgias oftalmológicas e

otorrinolaringológicas.

Page 32: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOSALA OPERATÓRIA – SO

ESTRUTURA FÍSICA

Tamanho

- SO média: 25 m², com dimensões mínimas de

4,65m, destinada à cirurgias gerais, ginecológicas

e urológicas, entre outras.

Page 33: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOSALA OPERATÓRIA – SO

ESTRUTURA FÍSICA

Tamanho

- SO grande: 36 m², com dimensões mínimas de 5m,

destinada à cirurgias neurológicas, torácicas,

cardíacas e ortopédicas.

Page 34: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOSALA OPERATÓRIA – SO

ESTRUTURA FÍSICA

FormaRetangulares, quadradas ou circulares;Retangulares, quadradas ou circulares;

ParedesRevestimento resistente, de fácil limpeza, de cor neutra

e com cantos arredondados;

PisoEscuro para evitar reflexos, não poroso, não condutor,

resistente e de fácil limpeza;

Page 35: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Portas

Largas, de fácil manuseio, com visores, do tipo vai-vém e com cantos protegidos com aço inoxidável;

CENTRO CIRÚRGICOSALA OPERATÓRIA – SO

ESTRUTURA FÍSICA

e com cantos protegidos com aço inoxidável;

Janelas

Atualmente são substituídas por sistema de ar condicionado ou por tijolos de vidros;

Tomadas e interruptores

Com pinos de retenção, em número de seis, distribuídas por toda a sala.

Page 36: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Rede de gases

Entradas individuais para: oxigênio, óxido nitroso e nitrogênio.

CENTRO CIRÚRGICOSALA OPERATÓRIA – SO

ESTRUTURA FÍSICA

nitrogênio.

Sistema de vácuo

Canalizado e portátil.

Iluminação

Feita por luz fria, focos cirúrgicos e podendo aproveitar a iluminação natural.

Page 37: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Cirurgia Cardiovascular

Page 38: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Centro Cirúrgicosala para parto cesária

(maternidade)

Page 39: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

FIXOSFIXOS MÓVEIS MÓVEIS

Page 40: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

FIXOSFIXOS

Negatoscópio;

Canalização de gases;

Foco cirúrgico central.

Page 41: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

FOCO CIRÚRGICO

Page 42: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

NEGATOSCÓPIO

Page 43: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

MÓVEIS

- Hamper;

- Carro ou mesa de soluções e materiais

- Mesa cirúrgica;

- Aparelho de anestesia; - Carro ou mesa de soluções e materiais esterilizados;

-Mesa para medicamentos e material de

consumo;

- Balde de inox;

- Escada;

- Bisturi elétrico ou eletrocautério;

- Materiais para posicionar o paciente.

- Aparelho de anestesia;

- Aspirador de secreções;

- Foco auxiliar;

- Suporte de soro;

- Suporte de braço;

- Balança para pesar compressas e gazes;

- Mesas auxiliares: de Mayo,

de instrumentação e de roupas;

Page 44: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

MESA CIRÚRGICA

Page 45: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

MESA CIRÚRGICA

Page 46: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOS MÓVEISEQUIPAMENTOS MÓVEIS

Page 47: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CENTRO CIRÚRGICOCENTRO CIRÚRGICO

SALA OPERATÓRIA SALA OPERATÓRIA –– SOSO

EQUIPAMENTOS MÓVEISEQUIPAMENTOS MÓVEIS

Page 48: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Sala OperatóriaDisposição dos Materiais e

Equipamentos

Page 49: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

A Sala de Operações

• Vestuário– Pessoal como principal fonte exógena

de bactérias

– Entrada sempre pelo vestiário– Entrada sempre pelo vestiário

– Indumentária própria• Gorro, máscara, camisa, calça e propés

– Não estéril, lavado especial com água quente

– Circulação restrita ao centro cirúrgico

Page 50: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

A Sala de Operações

• Vestuário

– Gorro• Cobrir os cabelos

– Máscaras– Máscaras• Cobrir boca e nariz

• Função de filtro: prevenir escape de gotículas expiradas

Page 51: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

A Sala de Operações

• Vestuário

– Camisas• Tecido de malha densa

• Manga curta: facilitar anti-sepsia • Manga curta: facilitar anti-sepsia dos braços

• Por dentro das calças

– Calças• Fechada nos tornozelos por tubo

de malha

Page 52: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

A Sala de Operações

• Vestuário

– Propés• Diminuir contaminação vinda

dos sapatos

• Tecido, papel ou plástico• Tecido, papel ou plástico

• Uso restrito ao centro cirúrgico

• Abolido em alguns lugares

– Troca de gorro, máscara e propés a cada operação

– Cirurgias infectadas

Page 53: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CirurgiaCirurgia

Page 54: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

“Cirurgia ou operação é o tratamento de doença, lesão ou

deformidade externa e/ou interna com o objetivo deinterna com o objetivo de

reparar, corrigir ou aliviar um problema físico”

Page 55: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

� Portaria MS 2.616 / 98 classifica as cirurgias por potencial de contaminação da incisão cirúrgica;

� A classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguintes indicações;

Page 56: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

�Cirurgias Limpas:

- São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetração nos tratos digestivos, respiratório ou urinário;

Page 57: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

�Cirurgias Potencialmente Contaminadas:

- São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no trans-inflamatório e com falhas técnicas discretas no trans-operatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivos, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.

Page 58: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

� Cirurgias Contaminadas:- São aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria.

Page 59: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

� Cirurgias Infectadas:

- São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico;

Page 60: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Quanto a Finalidade• Diagnóstica

– É a exploração cirúrgica que permitirá ao médico a confirmação do diagnóstico; pode envolver remoção de tecido para posterior exame diagnostico(Laparotomia exploratória, biopsia de diagnostico(Laparotomia exploratória, biopsia de nódulo de mama)

• Ablativa

– É a excisão ou remoção de uma parte doente do corpo (Amputação, remoção de apêndice, colecistectomia)

Page 61: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Quanto a finalidade• Paliativa

– Alivia ou reduz a intensidade dos sintomas da doença; não produzirá cura (Colostomia, debridamento de tecido necrosado, ressecção de raízes nervosas)raízes nervosas)

• Reparação/Restauração

– Restaura o funcionamento ou aparência de tecidos traumatizados ou defeituosos (Fixação interna de fraturas, revisão de cicatrizes)

Page 62: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Quanto a finalidade

– Obtenção para Transplante

• Remoção de órgãos e/ou tecidos de uma pessoa com morte cerebral declarada para serem transplantados em outra pessoa serem transplantados em outra pessoa – Construtora

• Restaura uma função perdida ou reduzida como resultado de anomalias congênitas (Reparo de fenda palatina, fechamento de septo atrial defeituoso)

Page 63: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Quanto a finalidade

• Cosmética

– Realizada para melhorar a aparência pessoal (Blefaroplastia para corrigir deformações na pálpebra; rinoplastia para remodelar o nariz)pálpebra; rinoplastia para remodelar o nariz)

Page 64: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

NOMECLATURA CIRUGICA

O nome composto de raiz (identifica a parte do corpo a ser submetida à cirurgia), somada ao prefixo ou ao sufixo

Orqui (testículo), Atro (articulação), Gastro (estômago),

Angio (vasos sangüíneos)Flebo (veia)Traqueo (traquéia) Gastro (estômago),

Entero (intestino), Salpinge ( trompas de falópio),Mamo ( mamas) Espleno ( baço), Nefro ( rin)

Traqueo (traquéia)Rino (nariz)Oto (ouvido) Oftalmo (olhos) Hister(o) (útero)Laparo (parede abdominal),

Page 65: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

PrefixoEX (externo, fora)CIRCUN( ao redor)CISÃO( separação)

Ex: Exoftalmia (Projeção acentuada do globo Ocular)

Circuncisão ou postectomia (Excisão do prepúcio)

Page 66: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

SUFIXOS

Tomia: Incisão, corteStomia: Comunicar um orgão tubular oco, com exterior através de uma bocaEctomia: retitada parcial ou total de um orgãoPlastia: reparação plástica

Ex:Laparotomia

ColostomiaPlastia: reparação plásticaPexia: fixaçãoCentese: punção de um orgão ou tecido para drenagem ou coleta de um líquidoScopia : visualização de uma cavidade atravéz de um aparelho especial

Colostomia

Esplenectoma

Rinoplastia

Nefropexia

Laparoscopia

Page 67: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

CATEGORIAS DE CIRURGIAS BASEADASNA URGÊNCIA

CLASSIFICAÇÃO INDICAÇÃO P/ CIRURGIA EXEMPLOS

Emergência Sem demora Obstrução intestinalSangramento intenso

Urgência Dentro 24 – 48hs Infecção aguda dabexigabexigaCâncer

Necessária A condição exige a cirurgiadentro de algumas semanas

Catarata

Eletiva O tempo aproximado p/cirurgia coincide com aconveniência do paciente

Hérnia simplesCisto superficial

Opcional Preferência pessoal, adecisão parte do paciente

Cirurgia plástica

Page 68: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Posição DORSAL ou SUPINA

POSIPOSIÇÕES OPERATÓRIASÇÕES OPERATÓRIAS

Page 69: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Posição de TRENDELEMBURG

POSIPOSIÇÕES OPERATÓRIASÇÕES OPERATÓRIAS

Page 70: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Posição de decúbito VENTRAL ou PRONA

POSIPOSIÇÕES OPERATÓRIASÇÕES OPERATÓRIAS

Page 71: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Posição de TRENDELEMBURG REVERSA ouPRÓCLIVE

POSIPOSIÇÕES OPERATÓRIASÇÕES OPERATÓRIAS

Page 72: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Posição de decúbito LATERAL

POSIPOSIÇÕES OPERATÓRIASÇÕES OPERATÓRIAS

Page 73: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Posição de FOWLER ou SENTADA

POSIPOSIÇÕES OPERATÓRIASÇÕES OPERATÓRIAS

Page 74: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Posição de LITOTOMIA ou GINECOLÓGICA

POSIPOSIÇÕES OPERATÓRIASÇÕES OPERATÓRIAS

Page 75: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Posição de DEPAGE, CANIVETE ou

V INVERTIDO

POSIPOSIÇÕES OPERATÓRIASÇÕES OPERATÓRIAS

Page 76: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

PERÍODO TRANSOPERATÓRIO

Compreende desde o momento em que o paciente é recebido no CC até o momento de

seu encaminhamento para a sala de pós-recuperação anestésica (SRA) recuperação anestésica (SRA)

PERÍODO INTRA-OPERATÓRIO

Compreende desde o início até o final da anestesia

Page 77: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

As ações assistenciais desenvolvidas nessa fase devem atender não só as atividades técnicas mas também as

expectativas do paciente. Toda equipe deve estar atenta no sentido Toda equipe deve estar atenta no sentido de oferecer ao paciente apoio, atenção, respeitando sua crenças, seus valores,

seus medos, suas necessidades, atendendo-o com segurança, presteza e

eficácia.

Page 78: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

TRANSOPERATÓRIO

Receber o paciente no CC, apresentar-se ao paciente, verificar a pulseira de identificação e o prontuário.

Confirmar informações sobre o horário de jejum, alergias, doenças anteriores como condutas de segurança;segurança;

Encaminhar o paciente à sala de operações

Colocar o paciente na mesa cirúrgica de modo confortável e seguro.

Page 79: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

�Monitorizar o paciente e mantê-lo aquecido

�Auxiliar a equipe cirúrgica a posicionar o paciente para a cirurgia

�Realizar o cateterismo vesical do paciente, quando necessário

�Proteger a pele do paciente durante a anti-sepsia com produtos químicos, aquecê-lo, promover o massageamento ou realizar enfaixamento dos

INTRA-OPERATÓRIO

�Auxiliar o anestesiologista durante a indução anestésica

realizar enfaixamento dos membros, evitando a formação de trombos vasculares

�Registrar todos os cuidados prestados

Page 80: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

FUNÇÃO DE ENFERMAGEM NO INTRA-OPERATÓRIO

1.As funções de enfermagem na sala de operação são freqüentemente descritas nos termos das atividades de circulação e instrumentação.

2.A circulante gerencia a sala de operação e protege o paciente quanto suas necessidades de saúde e segurança , monitoriza as atividades dos componentes da equipe cirúrgica monitoriza as atividades dos componentes da equipe cirúrgica e checa as condições da SO.

3.Montagem da sala de operações (SO)

4.Circulação em SO

5.Desmontagem da SO

Page 81: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Funções da circulante

Garantir a higiene

Adequar a temperatura, a umidade e luminosidade

Garantir o funcionamento dos equipamentos com

Segurança Disponibilizar os suprimentos e materiais Segurança Disponibilizar os suprimentos e materiais

Monitorizar as praticas assépticas para evitar falhas técnicas Coordena a equipe: RX, laboratório

Monitoriza o paciente durante o procedimento garantindo segurança e comodidade.

Page 82: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Bisturi:

Faz-se necessário aplicar gel condutor na placa neutra,para neutralizar a carga elétrica quando do contato damesma com o corpo do cliente, conforme orientação dofabricante.fabricante.

A seguir, colocar a placa neutra sob a panturrilha ououtra região de grande massa muscular, evitando áreasque dificultem o seu contato com o corpo do cliente,como saliências ósseas, pele escarificada, áreas degrande pilosidade, pele úmida.

Page 83: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

TEMPO CIRÚRGICO

PRIMEIRO:diérese, que significa dividir, separar ou cortar os tecidos através do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra ou laser. (Bisturi, tesouras, trépano)

SEGUNDO: hemostasia, através de compressão direta com os dedos, uso de pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou impedir o sangramento. (Kelly, Kocher, Rochester)

TERCEIRO: Ao se atingir a área comprometida, faz-se a exérese, que é a cirurgia propriamente dita.

QUARTO: A etapa final é a síntese cirúrgica, com a aproximação das bordas da ferida operatória através de sutura, adesivos e/ou ataduras. agulha de sutura presa no porta-agulha;

Page 84: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Page 85: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Page 86: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

FIOS CIRÚRGICOS com ou sem agulhas, e sua numeração varia de 1 a 5 e de 0-0 a 12-0 (doze-zero).

CLASSIFICADOS

Fios absorvíveis : absorvidos pelo organismo após determinado período. O catgut é de origem animal (do intestino delgado dos bovinos), podendo ser simples ( 2 a 3 semanas) ou cromado (6 meses.).

Fios não-absorvíveis permanecem encapsulados (envolvidos por tecido fibroso) nas estruturas internas e nas suturas de pele; devem ser removidos entre o 7° e o 10° dia de pós-operatório.

O sangramento de capilares pode ser estancado pela aplicação de substância hemostática no local.ex, a cera para osso - utilizada para estancar o sangramento ósseo nas cirurgias ortopédicas e neurocirurgias. Outro recurso é o bisturi elétrico, que pode ser utilizado com a função de coagulação e secção (corte) dos tecidos, através da aplicação local de descargas elétricas.

Page 87: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Resposta ao traumatismo

• Inflamação

• proliferação de fibroblastos

• proliferação de vasos sanguíneos(granulação)(angiogênese).(granulação)(angiogênese).

• síntese de tecido conjuntivo( colágeno).

• Epitelização ( a partir das bordas ).

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TIPOS DE ANESTESIA

Objetivo: Estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a dor e facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica. Anestesia geral ( inconsciência.)

Anestesia geral: administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinado (inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso.

Raquianestesia é indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros inferiores, porque o anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da condução nervosa.

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Anestesia peridural o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o anestesista não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas.

Anestesia local infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida absorção bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida absorção para a corrente circulatória.

Anestesia tópica está indicada para alívio da dor da pele lesada por feridas, úlceras e traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e sistema geniturinário

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O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO

Pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até sua total recuperação. Subdivide-se :Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à cirurgia;Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta.tardio, após 7 dias do recebimento da alta.

Objetivos: identificar, prevenir e tratar os problemas comuns aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos, tais como dor, laringite pós- entubação traqueal, náuseas, vômitos, retenção urinária, flebite pós-venóclise e outros, com a finalidade de restabelecer o seu equilíbrio.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA

O período de recuperação anestésica é considerado crítico, pois os pacientes encontram-se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores.reflexos protetores.

A enfermagem deve estar voltada para a individualidade de cada paciente, desde a admissão, até a alta da unidade. (prestando também informações aos familiares que aguarda notícias).

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VIGILÂNCIA CONSTANTE ATÉ SUA COMPLETA RECUPERAÇÃO

Estabilidade hemodinâmica

Amplitude respiratória normalizadas

Saturação de O² nos limites normais Saturação de O² nos limites normais

Estabilidade da temperatura corporal

Estado de consciente

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AVALIAÇÃO BÁSICA PÓS-OPERATORIO IMEDIATA

Avaliação da permeabilidade da via aérea e toma providências necessárias. Avalia a presença de ronquidão, estridor, sibilos ou diminuição do murmúrio vesicular;

Aplicar oxigênio umidificado através de cânula nasal ou máscara facial;

Registrar os SSVV (pressão arterial, freqüência, força e ritmo Registrar os SSVV (pressão arterial, freqüência, força e ritmo cardíaco, freqüência e profundidade das respirações, saturação de oxigênio, coloração da pele e temperatura.)

Avaliar condição do local da cirurgia

Avaliar nível de consciência.

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Escala de Aldrete e Kroulik

Atividade Capaz de mover 4 membros voluntariamente ou sob comando

Capaz de mover 2 membros voluntariamente ou sob comando

Incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando

22

11

00

Respiração Capaz de respirar profundamente ou tossir livremente

Dispnéia ou limitação da respiração

Apnéia

22

11

00

Circulação PA 20% do nível pré-anestésico 22Circulação PA 20% do nível pré-anestésico

PA 20-49% do nível pré-anestésico

PA 50% do nível pré-anestésico

22

11

00

Consciência Lúcido, orientado no tempo e espaço

Desperta, se solicitado

Não responde

22

11

00

Saturação Capaz de manter sat de O² maior que 92% respirando em ar ambiente

Necessita de O² para manter sat de O² maior que 90%

Saturação de O² menor que 90% com O² suplementar

22

11

00

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O PÓS- OPERATÓRIO IMEDIATO

Manutenção da hemostasia ôrganica

Promoção dos parametros e funções ôrganicos vitais

Monitorização das funções vitais (repiração, circulação, metabolismo, sensorial e excretora)

Manutenção da vias aéreas

• Aspiração traqueal•Ambu ou ventilador mecânico ou artificial•Hiperestensão do pescoço ( se não houver contra indicação)•Posição no leito

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Controle e equilíbrio hemodinâmico

• Monitorização continua da atividade elétrica do coração•PA•PVC•Investigar e observar criteriozamente sinais de sangramanto (cirurgia)

Controle e balanço hidrícoControle e balanço hidríco

Controle da dor e promoção de conforto

•Posicionamento adequado• Administração de analgésico

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•Alteração dos sinais vitais (TPR-PA)

Hipertermia :retirar os cobertores, resfriar o ambiente, aplicar compressas frias nas regiões da fronte, axilar e ingüinal e medicar antitérmico, de acordo com a

A hipotensão arterial:Hidratação rigorosa pela via EV, Mantendo-se posição de Trendelemburg - para melhorar o retorno venoso Administrando-lheoxigênio.

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES

antitérmico, de acordo com a prescrição;

Hipotermia: o cliente deve ser agasalhado e sua temperatura monitorada

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•a) Dor: Geralmente na região da cirurgia•Ações: •afrouxar e/ou trocar os curativos, aliviar a retenção de urina e fezes, fazer a mudança de decúbito, apoiar segmentos do corpo em coxins e aplicar compressas frias ou quentes, escurecer o ambiente e

ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS

Cefaléia pós Raquianestesia:Decúbito baixo em posição supina, Hidratação adequada por VO e/ou EVAdministração de analgésicos prescritosfrias ou quentes, escurecer o ambiente e

diminuir os barulhos, estimulando o cliente a repousar e/ou proporcionar-lhe algo que o distraia, por exemplo, televisão, música, revistas, etc.Administração de medicação

prescritos

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SonolênciaA sonolência é uma característica muito freqüente no cliente cirúrgico.

Ações:avaliação do nível de consciência deve ser sempre verificada mediante alguns estímulos (perguntas, estímulo tátil) alterações podem indicar complicações graves – como, por exemplo, hemorragia interna.

SoluçoOs soluços são espasmos intermitentes do diafragma, provocados pela

irritação do nervo frênico. No pós-operatório, suas causas mais comuns são a irritação do nervo frênico. No pós-operatório, suas causas mais comuns são a distensão abdominal e a hipotermia.Ações:aspiração ou lavagem gástrica (na distensão abdominal), deambulação, aquecimento do cliente hipotérmico e mudança de decúbito. Outras, orientar o cliente para inspirar e expirar em um saco de papel, porque o dióxido de carbono diminui a irritação nervosa; ou administrar lhe metoclopramida (Plasil®) de acordo com a prescrição médica

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COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS: Limitação na expansão pulmonar acumulo de secreção traqueobronquica e dificuldade do cliente em elimina-la.

Atelectasia: colabamento dos alvéolos pulmonares pela obstrução dos brônquios por tampão mucoso

Manifestações: aumento na frequencia

Ações:

Manutenção da ventilação (artificial)Permeabilidade das vias Manifestações: aumento na frequencia

respiratória Dispnéia, hipoventilação pulmonar, cianose, agitação, alteração de nível de consiência.

Permeabilidade das vias aéreas(Aspiração traqueal posicionamento adequado) Estimulação da tosse, Estimulação de exercícios respiratórios, Realizar neanbulização, Mudança de decúbito.

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PNEUMONIA: Inflamação do parenquima pulmonar (alvéolos) normalmente provocada por um processo infecciosos, geralmente de origem bacteriana (Estase pulmonar)

Manifestações:

Dor torácica

Febre

Prevenção:

Mudança de decúbito

Promoção de expectoraçãoFebre

Tosse produtiva

Calafrios

Prostação

Eliminação de muco purulento

Dispnéia

Ações;

Administração de medicação

Higiene corporal

Estimular ingesta hídrica

Estimular deambulação

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•Embolia Pulmonar: embolo de gordura de ar ou de coagulo sanguíneo se desloca através da corrente sanguínea ate o ramo de um vaso pulmonar(artéria e veias pulmonares) ocasionando obstrução parcial ou total

Manifestações:

COMPLICAÇÕES PULMONARES

Ações: Prevenção do quadro de trombo embolismoExame físico Realizar exercícios ativos ou passivos (simples contrações musculares podera ajudar no retorno venoso) Manifestações:

Dor aguda no peito( comum na fase aguda), Dispnéia, Diaforese, Ansiedade Agitação Alterações de nível de consciência podendo levar a morte.

retorno venoso) Utilizar meias Controlar administração de medicamento, Estimular a deambulação , mudança de decúbito em intervalos regulares)

Page 103: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Complicações urináriasComplicações urinárias: infecção urinária e a retenção urinária (bexigoma), é geralmente causada por falhas na técnica de sondagem vesical e refluxo da urina. Manifestação: hipertermia, disúria e alterações nas características da urina.

Ações:higiene íntima adequada do cliente, bem como técnica asséptica na passagem da sonda e sempre utilizar extensões, conectores e coletores esterilizados com sistema fechado de drenagem.Retenção urinária: medicando o cliente contra a dor, promovendo sua privacidade, mudando-lhe de posição (se não houver contra-indicação) e avaliando a presença de dobraduras e grumos nas extensões das sondas e avaliando a presença de dobraduras e grumos nas extensões das sondas e drenos nas proximidades da bexiga.

Page 104: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

! COMPLICAÇÕES GASTRINTESTINAIS

a) Náuseas e vômitoOs efeitos colaterais dos anestésicos e a diminuição do peristaltismo

ocasionam distensão abdominal, acúmulo de líquidos e restos alimentares no trato digestório; em conseqüência, o cliente pode apresentar náuseas e vômito.

Ações: clientes sem sonda nasogástrica devem ser colocados em decúbito lateral ou com a cabeça lateralizada para facilitar a drenagem do vômito pela boca. boca.

Ações: clientes com sonda nasogástrica, abrir a sonda e, mantendo-a aberta, proceder à aspiração para esvaziar a cavidade gástrica.Administrar antieméticos, passar a sonda nasogástrica (mantendo- a aberta) e aspirar mais freqüentemente o conteúdo gástrico, de acordo com as orientações da enfermeira e/ou médico

Page 105: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Constipação intestinal: Diminuição do peristaltismo provocada pelo efeito colateral do anestésico, imobilidade prolongada no leito, quadro inflamatório, exposição e manipulação do intestino durante as cirurgias abdominais e o medo da dor. Como resultado, ocorre retenção de fezes acompanhada ou não de dor, desconforto abdominal e flatulência.

Ação: movimentação no leito, deambulação precoce, ingestão de líquidos e aceitação de alimentos ricos em celulose. A aplicação de calor na região aceitação de alimentos ricos em celulose. A aplicação de calor na região abdominal e a orientação, ao cliente, para que degluta menos ar ao beber ou ingerir alimentos pode ajudar no retorno do movimento peristáltico e diminuir o acúmulo de gases. promover sua privacidade para que possa eliminar os gase, o médico pode prescrever laxante no período noturno e/ou lavagem intestinal.

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SedeProvocada pela ação inibidora da atropina, perdas sangüíneas e de líquidos pela cavidade exposta durante o ato operatório, sudorese e hipertermia.

Ação: A equipe de enfermagem deve observar a presença de sinais de desidratação (alteração no turgor da pele e da PA e diminuição da diurese), manter a hidratação por via oral e, nos clientes impossibilitados de hidratar-se por via oral, umidificar os lábios e a boca, realizar higiene oral e manter hidratação endovenosa.

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HemorragiaPrimaria: se relaciona com o processo cirurgicoIntermediaria: primeiras 12 horas de pós operatorioSecundaria: ate 24 horas após a cirurgiaInterna: se faz para o interior de uma cavidadeExterna: a localização do sangramento e visível o sangue se exterioriza

COMPLICAÇÕES VASCULARES

Manifestações: taquicardia, taquipnéia, acrocianose, hipotensão ,choque.

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Ações:

Controlar SV,

Posicionamento

Adequado de acordo com possibilidade,

Supressão do sangramento(compressão dos vasos ou tecidos quando possível),ou tecidos quando possível),Cateterismo vesical, sonda nasogástrica, Lavagem gastrica no caso de hemorragia digestiva, Controlar medicamentos e soluções administradas incluindo hemoderivados, coleta e amostra deexames

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INFECÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICACaracteriza-se pela presença de secreção purulenta que varia de clara inodora

a pus espesso com odor fétido, com a presença ou não de necrose nas bordas da ferida.

Quando ocorre um processo inflamatório, normalmente os sintomas se manifestam entre 36 e 48 horas após a cirurgia, mas podem passar desapercebidos devido à antibioticoterapia.Prevenção: preparo pré-operatório adequado, utilização de técnicas assépticas, observação dos princípios da técnica de curativo e alerta aos sinais que caracterizam a infecção.caracterizam a infecção.

Os clientes devem ser orientados quanto aos cuidados, durante o banho, com o curativo fechado. Nas instituições que têm por rotina trocar o curativo somente após o 2o dia pós-operatório (DPO), o mesmo deve ser coberto com plástico, como proteção à água do chuveiro - caso molhe-se acidentalmente, isto deve ser notificado.

Nas instituições onde os curativos são trocados diariamente, o curativo pode ser retirado antes do banho, para que o cliente possa lavar o local com água e sabão, e refeito logo após.

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Sítio Cirúrgico

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DeiscênciaAbertura total ou parcial da incisão cirúrgica provocada por

infecção, rompimento da sutura, distensão abdominal, ascite e estado nutricional precário do cliente.Ação: lavagem ou irrigação do local com solução fisiológica, podendo haver a necessidade de o cliente revisar os pontos cirúrgicos.

A troca do curativo pode ou não ser atribuição da equipe de A troca do curativo pode ou não ser atribuição da equipe de enfermagem e o tempo de permanência dos curativos fechados depende da rotina da instituição ou da equipe médica. Todos os curativos com saída de secreções (purulenta, sangüinolenta) devem ser do tipo fechado; nos casos de sangramento, indica-se o curativo compressivo.

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PÓS –OPERATÓRIO MEDIATO

As primeiras 24 horas após o ato cirúrgico (há dor mas com menos intesidade)

Promoção de deambulação precoce

Higiene após a cirurgia

Realizar curativo após o banho

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PÓS – OPERATÓRIO TARDIO

Díficil determinação

Se relaciona com o desaparecimento dos achados clínicos(dor , mal estar, instabilidade dos sistemas ôrganicos)

Evolução da cicatrização do processo cirúrgico

As ações de enfermagem se baseam nas manifestações do cliente após a cirurgia

Orientação do auto cuidado

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Principais dispositivos utilizados em Clínica Cirúrgicaem Clínica Cirúrgica

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CATETERESCATETERESCATETERESCATETERES

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Acessos VenososAcessos Venosos

• Principais indicações:– Retirada de amostra de sangue

para exames– Introdução de medicamentos

para urgência ou não– Administração de anestesia

• Podem ser divididos em dois grupos

– Acesso Venoso Periférico

– Acesso Venosos – Administração de anestesia– Monitorização da PVC– Transfusão sangüínea e

hemoderivados– Hidratação de correção de

distúrbios eletrolíticos– Introdução de nutrientes– Introdução de contrastes para

imagens e diagnósticos– Colocação de próteses

– Acesso Venosos Central

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Acesso Venoso Periférico

• São curtos, introduzidos nas veias das extremidades

• È um procedimento rotineiro

• Veias das extremidades superiores são as mais utilizadas

• Veias extremidades inferiores – casos extremos, risco detromboembolismotromboembolismo

• As punções devem ser feitas na parte mais distal do segmento

• Cateteres de aço – tipo borboleta

• Cateteres introduzidos através de agulha

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Acesso Venoso Periférico• Devem ser evitadas:

– Veias localizadas abaixo de áreas de infiltração endovenosaanterior;

– Veias com sinais de flebite

– Veias endurecidas que sugerem a presença de esclerose ou– Veias endurecidas que sugerem a presença de esclerose outrombos

– Braço com fístula arteriovenosa

– Lesões de continuidade da pele, edema e infecção

– Braço do lado homológo a uma mastectomia

– Segmentos acometidos por distúrbios de movimentaçãoe/ou sensibilidade.

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Acesso Venoso Periférico

• Trocar locais de punção a cada 72 horas (SCIH)– flebite relacionada com permanênciaprolongada do dispositivo em um mesmo local

• Infiltração – dor ou ligeiro desconforto nolocal de inserção, edema e diminuição ou parado gotejamento da solução que está sendoinfundida

• Flebites

Page 125: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Acesso Venoso Central• Inserção de um cateter na veia cava superior ou inferior

através de uma veia calibrosa (veia subclávia, jugular interna efemoral) que se dirige a esses vasos

• Administração de todo tipo de terapia endovenosa

• Cateteres divididos em 4 grupos de acordo com o local deinserção:– PICC

– Cateter percutâneo (não tunelado)

– Cateter de longa permanência (semi-implantável tunelado)

– Cateter totalmente implantável

• Realizar radiografia para posicionamento

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Acesso Venoso Central

• Complicações:

– Erro de técnica

– Obstrução por coágulos

– Trombose vascular

• Oferecimento de líquidos emquantidades superior à capacidadevascular;

• Entrada de ar no sistema;

• Extravasamento de sangue da veia– Trombose vascular

– Infecção

• Extravasamento de sangue da veia

• Irritação da veia

• Reação alérgica

• Infecção local

• Reação pirogênica

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Acesso Venoso Central

• Indicação de retirada dos cateteres:

– Deixam de cumprir a finalidade para a qual foram colocados

– Complicações técnicas: não se deve tentar desobstruir cateteres de longa permanência

– Complicações infecciosas: • Infecção de óstio, infecção de túnel ou bolsa

subcutânea e infecção de corrente sanguínea primária

Page 131: Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico

Acesso arterial

• Punção de artéria (radial, braquial ou femoral)para coleta de sangue arterial ou cateterizaçãocontínua para aferição de Pressão ArterialInvasivaInvasiva

• Cuidados com anti-sepsia

• Formação de hematomas

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DRENOSDRENOSDRENOSDRENOS

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Drenagem torácica

• O dreno utilizado na drenagem torácica deve ser firme eflexível, com orifícios ao longo da porção que permanecerá nacavidade intrapleural e com marcas radiopacas que permitamvisualização radiográfica

• È fixado a parede torácica por meio de sutura na peleutilizando um fio de maior resistência

• Sua extremidade externa deve ser conectada a um sistemaem selo d`água estéril que deve permanecer abaixo no níveldo tórax

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Drenagem torácica• A retirada brusca de grande

quantidade de líquido pode causarsíncope por reflexo vasovagal ou atéedema pulmonar homolateral – deveser clampeado por 15 minutos após aretirada de cada 1000ml de líquido

• Observar sinais de vazamento nosistema

• Observar sinais de vazamento nosistema

• Fuga aérea• Oscilação• Ordenha – pinça rolete• Troca do Selo D´água –• 500 ml SF 0,9%• Anotação rigorosa do volume

drenado e aspecto da drenagem

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Dreno de Sucção

• Condições que prevê acúmulo de líquidos emgrande quantidade ou por períodosprolongados

• Feito de polietileno com múltiplasfenestraçõesfenestrações

• Em sua porção externa é conectado umreservatório contendo um orifício para saídade ar

• Ao se retirar o ar desse reservatório, cria-se ovácuo fazendo a aspiração ativa do conteúdodentro da ferida

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Dreno de Sucção

• Ao se esvaziar o líquido coletado dentro doreservatório, realiza-se nova retirada do ar ehá retorno da pressão negativa

• Para êxito. É necessário que a ferida estejaocluída permitindo a criação de pressãonegativa em seu interior com conseqüentesaída de líquido

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Dreno LaminarPenrose

• Dispositivo de látex constituído por duaslâminas finas e flexíveis unidas entre si,permitindo o escoamento de líquidos entresuas superfíciessuas superfícies

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Dreno LaminarPenrose

• Ponto de declive – dois ou três drenos justapostospara uma drenagem mais eficaz;

• Observar e mobilizar o dreno com intervalos de 12horas para evitar depósitos de fibrina que possamhoras para evitar depósitos de fibrina que possamocluir seu lúmen

• O orifício de saída do dreno deve ser ocluído comgaze estéril e nos casos de drenagem de grandequantidade de líquido, deve-se preferir a bolsaplástica estéril.

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Dispositivos Cefálicos

• Drenos:

– Drenagem de hematomas, abcessos e empiemasubdural através de sistema de sucção

• Cateter:

– Monitorização

contínua da pressão

intracraniana

• Derivações:

– DVP, DVA, DVE

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SONDAS

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Sondagem vesical• As sondas urinárias são de dois tipos:

– Sonda uretral (Nelaton) – de alívio

• Em caso de retenção urinária aguda

– Sonda de Foley – de demora

• Necessidade de observação continuada do fluxourinário ou quando há necessidade de permanênciados músculos vesicais em repouso

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Sondagem vesical

• Avaliar indicação

• Técnica rigorosa de anti-sepsia

• Usar sistema de drenagem fechada com drenagem fechada com válvula anti-refluxo

• Evitar irrigações da bexiga

• Débito e aspecto da eliminação

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Cistostomia• Passagem de tubo para a bexiga, por via suprapúbica, por punção

percutânea ou por meio de cirurgia

• Indicações:– Cateterismo vesical via uretral difícil (Estenose uretral ou do

colo vesical)– Retenção urinária aguda ou crônica– Retenção urinária aguda ou crônica– Traumatismos uretrais ou vesicais (ruptura do trato urinário)– Pós-operatório de cirurgias vesicais e prostáticas– Cirurgias de ampliação ou substituição vesical– Anomalias congênitas– Sondagem vesical de demora prolongada – pctes crônicos

• Sonda de Foley – rotina de troca a cada 21 dias com óstio bem delimitado.

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Sondagem Retal

• Lavagem intestinal • Eliminar ou evitar a

distensão abdominal e flatulência,

• Facilitar a eliminação de fezes,

• Atentar para tempo de permanência da sonda

• Anotar débito e caractéristicas das

fezes, • Remover sangue nos

casos de melena • Preparar o paciente para

cirurgia, exames e tratamento do trato intestinal.

caractéristicas das eliminações

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ANÓXIA EPISTAXE TETRAPLEGIA POLACIÚRIA HEMIPLEGIA

HEMOPTISE OLIGÚRIA PARESTESIA PARALISIA ANÚRIA

HIPÓXIA BEXIGOMA AFASIA ANALGESIA GLICOSÚRIA

SÍNCOPE DISFAGIA GLICEMIA NOCTÚRIA ANOREXIA

POLIDIPSIA FECALOMA ENTERORRAGIA INCONTINÊNCIA LETARGIA

HEMATÊMESE MELENA DISLALIA DISÚRIA ATONIA

ESTEATORRÉIA SIALORRÉIA MIDRÍASE HEMATÚRIA PIÚRIA

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Centro Cirúrgico Ambulatorial

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CIRURGIA AMBULATORIAL (NO MESMO DIA)

– Vantagens

�Custo reduzido para o paciente, hospital,

planos e seguros;

�Redução do estresse psicológico do

paciente;paciente;

�Menor evidencia de infecção hospitalar;

�Menor tempo de trabalho perdido pelo

paciente;

�Interrupção mínima das atividades e vida

familiar do mesmo;

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4.2 – Desvantagens

�Menor tempo para avaliar o paciente e

realizar o ensino pré-operatório;

� Menor oportunidade para avaliar as � Menor oportunidade para avaliar as

complicações pós-operatórios tardias. Esta

responsabilidade fica principalmente com o

paciente;