cepef - legislação aplicada (apostila)

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  • 7/25/2019 CEPEF - Legislao Aplicada (Apostila)

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    CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL EZEQUIEL FERREIRA LIMA - CEPEF

    Curso Tcnico em Eletrnica - PROEJALegislao Aplicada

    Professora Karolinne Oliveira

    CAPTULO ILegislao Profissional

    Lei n 5.194 de 24 de dezembro de 1966: Regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo, e d outras providncias.

    Art. 84. O graduado por estabelecimento de ensino agrcola, ou industrial de grau mdio, oficial ou reconhecido, cujo diploma oucertificado esteja registrado nas reparties competentes, s poder exercer suas funes ou atividades aps registro nos ConselhosRegionais.

    Pargrafo nico. As atribuies do graduado referido neste artigo sero regulamentadas pelo Conselho Federal, tendo em vista seuscurrculos e graus de escolaridade.

    Lei n 5.524 de 05 de novembro de 1968: Dispe sobre o exerccio da profisso de Tcnico Industrial de nvel mdio.

    Obs: esta Lei trazia as competncias (ou campo de realizaes) do Tcnico de 2 grau. Com a Resoluo n 1.010/2005 do CONFEA,

    o tcnico passa a ter as mesmas atribuies do diplomado, compatvel com a formao profissional adquirida.

    Decreto n 90.922 de 06 de fevereiro de 1985: Regulamenta a Lei n 5.524, de 05 de novembro de 1968, que dispe sobre oexerccio da profisso de tcnico industrial e tcnico agrcola de nvel mdio ou de 2 grau.

    Lei n 9.394 de 20 de dezembro de 1996: Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional.

    Os artigos 36-A a 42 tratam da educao profissional.

    Resoluo n 1.010 de 22 de agosto de 2005: Dispe sobre a regulamentao da atribuio de ttulos profissionais,atividades, competncias e caracterizao do mbito de atuao dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, paraefeito de fiscalizao do exerccio profissional..

    No Anexo II desta Resoluo, consta o seguinte:

    A atribuio de competncias, para egressos de cursos que venham a registrar-se no Crea, em cada Campo de Atuao Profissional

    caber respectiva Cmara Especializada do Crea, e em conformidade com as disposies estabelecidas na Resoluo n 1.010, de

    2005, e na Resoluo n 1.016, de 25 de agosto de 2006, depender rigorosamente da profundidade e da abrangncia da

    capacitao de cada profissional, no seu respectivo nvel de formao, no mbito de cada campo de atuao das profisses inseridas

    no Sistema Confea/Crea, com a possibilidade de interdisciplinaridade dentro de cada Categoria, em decorrncia da flexibilidade que

    caracteriza as Diretrizes Curriculares, conforme explicitado na prpria estrutura da Resoluo n 1.010, de 2005.

    Isso significa que, ao contrrio do procedimento, que em muitos casos estava se cristalizando no mbito do Sistema Confea/Crea, de

    se concederem atribuies idnticas indistintamente a todos os egressos de determinado curso com base apenas no critrio da

    denominao do curso, e no do currculo escolar efetivamente cursado, passa-se agora a um exame rigoroso da profundidade e da

    abrangncia da capacitao obtida no curso, para ento serem concedidas as atribuies de competncia pelas Cmaras

    Especializadas respectivas do Crea.

    O exame rigoroso acima mencionado para a concesso de atribuies de competncia profissional dever levar em conta os

    contedos formativos cursados formalmente, correspondentes ao perfil de formao do egresso objetivado pelo curso concludo.

    Disciplinas e atividades de carter informativo ou meramente complementar, alheias ao perfil objetivado, em nenhum casocontribuiro para a concesso de atribuies profissionais.

    Deve ser ressaltado que, no caso de ocorrer interdisciplinaridade no perfil de formao, a atribuio de competncias iniciais ou sua

    extenso para cada profissional que venha a registrar-se no Sistema Confea/Crea ser procedida no mbito de cada cmara

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    especializada do Crea relacionada com a interdisciplinaridade, conforme estabelecido no Anexo III da Resoluo n 1.010, de 2005,

    aprovado pela Resoluo n 1.016, de 2006.

    O Campo de Atuao Profissional dos Tcnicos Industriais abrange todas as Modalidades da Categoria Engenharia, bem como a

    categoria Arquitetura e Urbanismo, e a atribuio de competncias para eles rege-se pelos mesmos parmetros mencionados acima,

    obedecida a sua legislao especfica.

    CAPTULO IINORMAS TCNICAS BRASILEIRAS SOBRE INSTALAES ELTRICAS

    (Fonte: http://www.miomega.com.br/miomega/html/normas/nbr/)

    Aqui voc encontrar as normas tcnicas brasileiras sobre instalaes eltricase reas afins, especialmente materiais eltricos.

    Novas Normas

    NBR IEC 61643-1 - Dispositivos de proteo contra surtos em baixa tenso - Parte 1: Dispositivos de proteo conectados asistemas de distribuio de energia de baixa tenso - Requisitos de desempenho e mtodos de ensaio

    aplicvel aos dispositivos para proteo de surto contra efeitos diretos e indiretos de descargas atmosfricas ou outrassobretenses transitrias. Estes dispositivos so montados para serem conectados a circuitos de 50/60 Hz c.a. ou c.c. , eequipamentos de tenso nominal eficaz (r.m.s.) at 1000V ou 1500V c.c. As caractersticas de desempenho, os mtodos de ensaios eas caractersticas nominais so estabelecidos para estes dispositivos que contm pelo menos um componente no linear destinadopara limitar surtos de tenso e desviar surtos de corrente.

    NBR 60335-2-76 - Aparelhos eletrodomsticos e aparelhos eltricos similares - Segurana - Parte 2-76: Requisitosespecficos para eletrificadores de cerca

    Trata da segurana de eletrificadores de cerca seja superior a 250V e por meio dos quais os fios em cercas de propriedades

    agrcolas, cercas de controle de animais selvagens e domsticos e cercas de segurana possam ser eletrificados ou monitorados.

    Normas de Condutores Eltricos

    Normas GeraisNBR 8662:84 - Identificao por cores de condutores eltricos nus e isoladosNBR 9311:86 - Cabos eltricos isolados - designaoNBR 11301:90 - Clculo da capacidade de conduo de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga100%)

    NBR NM 280:02 - Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)Normas Especficas

    NBR 6251:06 - Cabos de potncia com isolao extrudada para tenses de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivosNBR 7285:01 - Cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno termofixo para tenses at 0,6/1kV - semcoberturaNBR 7286:01 - Cabos de potncia com isolao slida extrudada de borracha etilenopropileno(EPR) para tenses de isolamento1kV a 35kVNBR 7287:92 - Cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno reticulado(XLPE) para tenses de silamento de1kV a 35kVNBR 7288:94 - Cabos de potncia com isolao slida extrudada de cloreto de polivinila(PVC) ou polietileno (PE) para tensesde 1kV a 6kVNBR 8182:03 - Cabos de potncia multiplexados auto-sustentados com isolao extrudada de PE ou XLPE, para tenses at0,6/1 kV - Requisitos de desempenho

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    NBR 13248:00 - Cabos de potncia e controle com isolao slida extrusada e com baixa emisso de fumaa para tenses deisolamento at 1kVNBR 13418:95 - Cabos resistentes ao fogo para instalaes de seguranaNBR NM 247-3:02 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750V, inclusive - Parte 3:Condutores isolados (sem cobertura) para instalaes fixas (IEC 60227-3, MOD)

    Normas sobre Proteo - Sistemas

    Normas GeraisNBR 5424:81 - Guia para aplicao de pra-raios de resistor no linear em sistemas de potncia - procedimentoNBR 8186:83 - Guia para aplicao de coordenao de isolamento - procedimentoNBR 8769:85 - Diretrizes para especificao de um sistema de proteo completo - procedimento

    AterramentoNBR 7117:81 - Medio da resistividade do solo pelo mtodo dos quatro pontos (wenner)

    Normas sobre Proteo - Componentes

    Normas GeraisNBR 5287:88 - Pra-raios de resistor no linear a carboneto de silcio (SiC) para circuitos de potncia de corrente alternada -especificaoNBR 5356-1 - Transformadores de potncia - Parte 1: GeneralidadesNBR 5356-2 - Transformadores de potncia - Parte 2: AquecimentoNBR 5356-3 - Transformadores de potncia - Parte 3: Nveis de isolamento, ensaios dieltricos e espaamentos externos em arNBR 5356-4 - Transformadores de potncia - Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosfrico e de manobra paratransformadores e reatoresNBR 5356-5 - Transformadores de potncia - Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos

    NBR 5359:89 - Elos fusveis de distribuio - especificaoNBR 8177:83 - Religadores automticos - especificaoNBR 11839:91 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso para proteo de semicondutoresNBR 11841:92 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso, para uso por pessoas autorizadas - Fusveis com contatos tipo facaNBR 11848:92 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso para uso por pessoas autorizadas - Fusveis com contatos aparafusadosNBR 11849:91 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso, para uso por pessoas autorizadas - Fusveis com contatos cilndricosNBR 11850 - Porta-fusveis para fusveis de pequeno porte e miniaturaNBR IEC 60269-1:03 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso - Parte 1: Requisitos geraisNBR IEC 60269-2 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso - Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo-fusvel para uso porpessoas autorizadas (dispositivos-fusveis principalmente para aplicao industrial)

    NBR IEC 60269-2:03 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso - Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo-fusvel para uso porpessoas autorizadas (dispositivos-fusveis principalmente para aplicao industrial)NBR IEC 60269-3:03 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso - Parte 3: Requisitos suplementares para uso por pessoas noqualificadas (principalmente para aplicaes domsticas e similares)NBR IEC 60269-3-1:03 - Dispositivos-fusveis de baixa tenso - Parte 3-1: Requisitos suplementares para dispositivos-fusveispara uso por pessoas no qualificadas (dispositivos-fusveis para uso principalmente domstico e similares) - Sees I a IVNBR IEC 60335-2-76 - Aparelhos eletrodomsticos e aparelhos eltricos similares - Segurana - Parte 2-76: Requisitosespecficos para eletrificadores de cercaNBR IEC 60947-2:98 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso - Parte 2: DisjuntoresNBR IEC 61643-1 - Dispositivos de proteo contra surtos em baixa tenso - Parte 1: Dispositivos de proteo conectados a

    sistemas de distribuio de energia de baixa tenso - Requisitos de desempenho e mtodos de ensaioNBR NM 60898:04 - Disjuntores para proteo de sobrecorrentes para instalaes domsticas e similares (IEC 60898:1995,MOD)

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    NBR IEC 60439-3:04 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tenso - Parte 3: Requisitos particulares para montagem deacessrios de baixa tesno destinados a instalao em locais acessveis a pessoas no qualificadas durante sua utilizao -Quadros de distribuioNBR IEC 60529:05 - Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo IP)NBR IEC 62208:03 - Invlucros vazios destinados a conjuntos de manobra e controle de baixa tenso - Regras gerais

    Normas Sobre Segurana

    Normas GeraisNBR 9153:85 - Conceituao e diretrizes de segurana de equipamento eltrico utilizado na prtica mdica - aspectos bsicos -procedimentoNBR NM 60335-1:03 - Segurana de aparelhos eletrodomsticos e similares - Parte 1: Requisitos Gerais (IEC 60335-1:1991 - 3edio, MOD)

    CAPTULO IIINORMAS REGULAMENTADORAS

    NR 01Disposies GeraisNR 06Equipamentos de Proteo IndividualEPINR 10Segurana em Instalaes e Servios em EletricidadeNR 12Mquinas e EquipamentosDemais normas regulamentadoras disponveis no site do Ministrio do Trabalho:

    www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp

    CAPTULO IVELABORAO DE PROJETOS

    1 Conceito

    Projeto um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com ofim de alcanar objetivos especficos dentro dos limites de um oramento e de um perodo de tempo dados. (PROCHONW, Schaffer,1999 apud ONU, 1984)

    2 Formulao de projetos

    Um projeto surge em resposta a um problema concreto. Elaborar um projeto , antes de mais nada, contribuir para a soluode problemas, transformando IDIAS em AES.O documento chamado projeto o resultado obtido ao se projetar no papel tudo o que necessrio para o desenvolvimento

    de um conjunto de atividades a serem executadas: quais so os objetivos, que meios sero utilizados para atingi-los, quais recursossero necessrios, onde sero obtidos e como sero avaliados os resultados.

    A organizao do projeto em um documento nos auxilia sistematizar o trabalho em etapas a serem cumpridas, compartilhar aimagem do que se quer alcanar, identificar as principais deficincias, a superar e apontar possveis falhas durante a execuo dasatividades previstas.

    Alguns itens devem ser observados na formulao de projetos:

    - Estabelecimento correto do problema - deve ser significante em relao aos fatores de sucesso no negcio; deve ter

    dimenso administrvel; deve ser mensurvel.

    - Identificao das pessoas e instituies a quem afeta resolver o problema, buscando criar vnculos com os mesmos desde oincio do projeto;

    http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asphttp://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asphttp://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp
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    - Busca adequada de fontes de financiamento.

    3 Roteiro bsico para apresentao de projetos

    Os principais itens que compem a apresentao de um projeto relacionam-se de forma bastante orgnica, de modo que odesenvolvimento de uma etapa necessariamente leva outra.

    Apresentao de um projeto deve conter os seguintes itens:

    a) Ttulo do projeto

    Deve dar uma idia clara e concisa do(s) objetivo(s) do projeto.

    b) Caracterizao do problema e justificativa

    A elaborao de um projeto se d introduzindo o que pretendemos resolver, ou transformar. De suma importncia, geralmente um dos elementos que contribui mais diretamente na aprovao do projeto pela(s) entidade(s) financiadora(s).

    Aqui deve ficar claro que o projeto uma resposta a um determinado problema percebido e identificado pela comunidade oupela entidade proponente.

    Deve descrever com detalhes a regio onde vai ser implantado o projeto, o diagnstico do problema que o projeto se prope asolucionar, a descrio dos antecedentes do problema, relatando os esforos j realizados ou em curso para resolv-lo.

    A justificativa deve apresentar respostas a questo POR QU?Por que executar o projeto? Por que ele deve ser aprovado e implementado?Algumas perguntas que podem ajudar a responder esta questo:

    - Qual a importncia desse problema/questo para a comunidade?

    - Existem outros projetos semelhantes sendo desenvolvidos nessa regio ou nessa temtica?

    - Qual a possvel relao e atividades semelhantes ou complementares entre eles e o projeto proposto?

    - Quais os benefcios econmicos, sociais e ambientais a serem alcanados pela comunidade e os resultados para a regio?

    c) Objetivos

    A especificao do objetivo responde as questes: PARA QUE? e PARA QUEM?A formulao do objetivo de um projeto pode considerar de alguma maneira a reformulao futura, positiva das atuais

    condies negativas do problema.Os objetivos devem ser formulados sempre como a soluo de um problema e o aproveitamento de uma oportunidade. Estes

    objetivos so mais genricos e no podem ser assegurados somente pelo sucesso do projeto, dependem de outras condicionantes. importante distinguir dois tipos de objetivos:

    - Objetivo Geral: Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Deve expressar o que se quer alcanar na regio emlongo prazo, ultrapassando inclusive o tempo de durao do projeto. O projeto no pode ser visto como fim em si mesmo, mascomo um meio para alcanar um fim maior.

    - Objetivos especficos: Corresponde s aes que se prope a executar dentro de um determinado perodo de tempo.Tambm podem ser chamados de resultados esperados e devem se realizar at o final do projeto.

    d) Metas

    As metas, que muitas vezes so confundidas com os objetivos especficos, so os resultados parciais a serem atingidos eneste caso podem e devem ser bastante concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos, ou QUANTO ser feito. Adefinio de metas com elementos quantitativos e qualitativos conveniente para avaliar os avanos.

    Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: o que queremos? Para que o queremos? Quando o queremos?

    Quando a meta se refere a um determinado setor da populao ou a um determinado tipo de organizao, devemos descrev-los adequadamente. Por exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir, o sexo, a idade e outrasinformaes que esclaream a quem estamos nos referindo.

    Cada objetivo especfico deve ter uma ou mais metas. Quanto melhor dimensionada estiver uma meta, mais fcil ser definiros indicadores que permitiro evidenciar seu alcance.

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    Nem todas as instituies financiadoras exigem a descrio de objetivos especficos e metas separadamente. Algumas exigemuma forma ou outra.

    e) Metodologia

    A metodologia deve descrever as formas e tcnicas que sero utilizadas para executar o projeto.A especificao da metodologia do projeto a que abrange nmero de itens, pois responde, a um s tempo, as questes

    COMO? COM QUE? ONDE? QUANTO?A Metodologia deve corresponder s seguintes questes:

    i) Como o projeto vai atingir seus objetivos?

    ii) Como comearo as atividades?

    iii) Como sero coordenadas e gerenciadas as atividades?

    iv) Como e em que momentos haver a participao e envolvimento direto do grupo social?

    Deve se descrever o tipo de atuao a ser desenvolvida: pesquisa, diagnstico, interveno ou outras; que procedimentos(mtodos, tcnicas e instrumentos, etc.) sero adotados e como ser sua avaliao e divulgao.

    importante pesquisar metodologias que foram empregadas em projetos semelhantes, verificando sua aplicabilidade edeficincias, e sempre oportuno mencionar as referncias bibliogrficas.Um projeto pode ser considerado bem elaborado quando tem metodologia bem definida e clara. a metodologia que vai dar

    aos avaliadores/pareceristas, a certeza de que os objetivos do projeto realmente tem condies de serem alcanados. Portanto esteitem deve merecer ateno especial por parte das instituies que elaborarem projetos.

    Uma boa metodologia prev trs pontos fundamentais: a gesto participativa, o acompanhamento tcnico sistemtico econtinuado e o desenvolvimento de aes de disseminao de informaes e de conhecimentos entre a populao envolvida.

    f) Cronograma

    O cronograma responde a pergunta QUANDO?

    Os projetos, como j foi comentado, so temporalmente bem definidos quando possuem datas de incio e trminopreestabelecidas. As atividades que sero desenvolvidas devem se inserir neste lapso de tempo.

    O cronograma a disposio grfica das pocas em que as atividades vo se dar e permite uma rpida visualizao daseqncia em que devem acontecer.

    g) Oramento

    Respondendo questo COM QUANTO? O oramento um resumo ou cronograma financeiro do projeto, no qual se indicacomo o que e quando sero gastos os recursos e de que fontes viro os recursos. Facilmente pode-se observar que existemdiferentes tipos de despesas que podem ser agrupadas de forma homognea como por exemplo: material de consumo; custosadministrativos, equipe permanente; servios de terceiros; dirias e hospedagem; veculos, mquinas e equipamentos; obras e

    instalaes.No oramento as despesas devem ser descritas de forma agrupada, no entanto, as organizaes financiadoras exigem que se

    faa uma descrio detalhada de todos os custos, que chamada memria de clculo.

    h) Reviso Bibliogrfica

    Referncias bibliogrficas que possam conceituar o problema, ou servir de base para a ao, podem e devem serapresentadas. Certamente daro ao financiador uma noo de quanto o autor est inteirado ao assunto, pelo menos ao nvelconceitual/terico.

    Referncias

    IACZINSKI SOBRINHO, Antnio. Elaborao e execuo de projetos.Florianpolis:UFSC/

    SEPLAN/COPROJ,[199]. (Apostila de curso)

    LAKATOS, Eva M ; MARCONI, Marina de Andrade.Fundamentos de Metodologia Cientfica. So Paulo: Atlas, 1991.270p.

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    PROCHNOW, Miriam; SCHAFFER, W.B.Pequeno manual para elaborao de projetos. Rio do Sul:APREMAVI7AMAVI7FEEC, 1999,( Apostila de curso).

    TERMOS ESTUDADOS

    ABNT:

    INMETRO:

    NBR:

    NR: