apostila legislação

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URBANIZAO INSTRUMENTOS UTILIZADOS PRINCPIOS QUE NORTEARAM A URBANIZAO NO RIO DE JANEIRO Antecedentes O Rio de Janeiro estende-se por um territrio de topografia bastante variada, abrigando desde reas montanhosas envolvendo estreitos vales, at vastas plancies ou baixadas. Em seu estgio embrionrio, o fator segurana determinou a implantao do ncleo urbano em planos estrategicamente elevados. As primeiras elevaes ocupadas foram os morros do Castelo e de Santo Antnio, ambos atualmente arrasados para aterro, dando lugar a planos de reurbanizao da cidade. As elevaes so pontos estratgicos em caso de luta com invasores. Assim, as reas planas foram sendo ocupadas somente dcadas depois, j afastado o perigo dos franceses que tentavam impor-se aos portugueses na regio. Primeiras Expanses Na ocupao das reas planas pode-se verificar a implantao e malha viria em xadrez, na configurao das primeiras quadras, formadas hoje pelas ruas da Alfndega, Buenos Aires, Sete de Setembro, do Ouvidor, do Senado e So Jos, cruzando com as ruas Primeiro de Maro, da Candelria, do Carmo, da Quitanda, entre outras. Mesmo essa regularidade mostrase bastante precria, nos primeiros sinais de expanso, quando, por motivos diversos, perde-se o controle do traado. Adaptaes do Traado Urbano Com o passar das dcadas, os centros urbanos necessitam adaptar-se evoluo. Vielas antes percorridas a p ou em montaria passam a ser freqentadas por charretes, exigindo melhor definio do alinhamento do logradouro, e maior largura. Os veculos automotores exigiram novas adaptaes que compatibilizassem as vias existncia de mo dupla e melhor visibilidade das esquinas. Assim, as ruas teriam que alargar ainda mais, e os cruzamentos seriam amenizados por chanfros, posteriormente transformados em curvas de concordncias, hoje, com raio mnimo de 6,00 metros. Essas adaptaes dos logradouros processam-se, atualmente, atravs da elaborao de Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA), mais conhecido por PA, que criado por Decreto da Administrao Direta. Os PAAs, ou PAs, que a princpio destinavam-se a abrir novas ruas, prolongar as existentes e alargar as mais estreitas, logo passaram a ser utilizados no desvio do percurso de logradouros, interligando um logradouro a outro, dezenas ou centenas de metros adiante. Para isto, imveis ou parte de imveis que se interpusessem entre os logradouros que se pretendia interligar teriam que ser desapropriados. Urbanizao PAA PAL A urbanizao, no Municpio do Rio de Janeiro definida atravs dos seguintes instrumentos: Lei aprovada na Cmara dos Vereadores e sancionada pelo Prefeito; Decreto elaborado por Secretrios e aprovado pelo Prefeito. Atualmente, os decretos referentes urbanizao esto a cargo da Secretaria Municipal de Urbanismo que teve sua origem na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a qual foi desmembrada da Secretaria Municipal de Obras e Servios Pblicos em fins de 1985, absorvendo algumas reas da Secretaria Municipal de Planejamento. Assim sendo, a grande maioria da legislao urbanstica do Municpio, em vigor, leva o timbre da Secretaria

Municipal de Obras e Servios Pblicos. Um decreto de urbanizao poder ser acompanhado, para melhores esclarecimentos de: - Planta delimitando reas submetidas aos critrios determinados no texto do decreto; - Projeto aprovado de alinhamento (PAA), quando se tratar de abertura, prolongamento ou alterao na largura ou no percurso de um logradouro; - Projeto aprovado de loteamento (PAL), que utilizado em 3 casos: a) Quando o decreto determina gabarito limitando o nmero de pavimentos, altura mxima, limite de profundidade e rea coletiva, podendo, ainda, incluir outros parmetros como afastamento frontal, taxa de ocupao, etc. b) Nos projetos de loteamento, quase sempre de iniciativa particular (alguns so de iniciativa do Poder Pblico, como os Polos de Confeces e de Alta Tecnologia), que definem abertura de logradouros com formao de lotes; c) Nos projetos de iniciativa particular de remembramento ou de desmembramento de lotes existentes. Tanto o projeto aprovado de alinhamento, quanto o projeto aprovado de loteamento, recebem um nmero prprio. A numerao do PAA figura, na planta, envolto por um crculo; a do PAL envolta por dois crculos concntricos. Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA) O PAA (projeto aprovado de alinhamento), mais conhecido como PA (projeto de alinhamento), a forma grfica de expressar a determinao de criar (abrir) um logradouro, assim como, prolong-lo ou alterar sua largura ou percurso. O PAA pode ser de iniciativa do Poder Pblico Federal, Estadual ou Municipal, ou de iniciativa particular (neste caso, sempre acompanhado de um PAL) quando, o proprietrio decide lotear uma grande rea para criar um determinado nmero de lotes. Os PAAs de iniciativa particular compem, juntamente com os de iniciativa de Municpio, a maior parte desses projetos, enquanto que os federais so em nmero bastante reduzido. PAA de Iniciativa do Poder Pblico Federal (BR) define o alinhamento das rodovias federais que atravessam o Municpio. elaborado pelo DNER; Estadual (RJ) referente s rodovias estaduais. elaborado pelo Departamento de Estradas de Rodagens (DER); Municipal trata-se de grande maioria e seu estudo elaborado pelo Departamento Geral de Vias Urbanas da Secretaria Municipal de Obras. PAA de Iniciativa Particular O PAA de iniciativa particular decorre da proposta, por parte de um proprietrio, de lotear uma grande rea. Dividir uma rea pode constituir apenas no desmembramento de um lote em dois ou mais lotes com frente para o logradouro j existente. Se o lote for de grandes propores, torna-se conveniente abrir novo(s) logradouros(s), para proporcionar um nmero maior de lotes. Neste caso, o proprietrio apresentar um projeto definindo localizao, largura e inclinao do(s) logradouro(s) (PAA), conjunto com um PAL definindo a localizao e dimenses dos lotes, que ser estudado e aprovado por decreto.

Componentes do Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA) PAA de Abertura e de Prolongamento de Logradouro Este projeto dever figurar a situao do logradouro projetado, bem como seu efeito sobre o(s) imvel (is) atingido(s) pelo percurso do alinhamento previsto.

PAA de alterao de largura ou percurso de logradouro existente Neste caso, o PAA dever figurar, em trao fino, o alinhamento existente e, em trao mais grosso, o alinhamento projetado.

Recuo, Investidura, Remanescente, Desapropriao e Doao Recuo Ao projetar a abertura, prolongamento ou alargamento de um logradouro pblico, a rea necessria sua execuo ser transferida do proprietrio para o poder pblico. Esta rea recebe, no Municpio do Rio de Janeiro, a determinao de recuo, e ser transferida mediante decreto de desapropriao ou por doao, que um processo mais rpido. Recuo Progressivo Grande nmero de projetos aprovado de alinhamento (PAA) elaborados no intuito de assegurar o aperfeioamento da malha viria, no de imediato, mas, para um futuro prximo. Neste caso, o recuo determinado no PAA denominado de recuo progressivo. Esse recuo executado paulatinamente, ao longo de dcadas, medida que o proprietrio toma qualquer iniciativa, seja de construo, ou de reconstruo, seja quando apresentar projeto para remembramento ou desmembramento do lote. Um recuo progressivo pode tornar-se prioritrio, para solucionar problemas locais, como desafogar o trfego de uma rea congestionada, ou atender reivindicaes da comunidade, como executar uma praa ou um terminal rodovirio, etc. Neste caso, poder ser elaborado um s decreto de desapropriao para todos os imveis atingidos total ou parcialmente (Exemplo duplicao da Estrada Graja Jacarepagu; a abertura do Metr). Investidura A investidura o inverso do recuo. Isto , o imvel passa do poder pblico para o particular. A investidura ocorre, principalmente, nos PAAs em que se projeta o desvio do percurso ou estreitamento do logradouro. No caso raro de estreitamento do logradouro, a diferena entre a largura existente e a projetada dever ser adquirida pelo proprietrio e ser incorporada rea do seu lote, obrigatoriamente. O desvio de percurso, assim como o prolongamento do logradouro, resultar na formao de reas de recuo e de investidura. Muitos imveis desapropriados podero deixar remanescentes inaproveitveis isoladamente. Esses remanescentes devero ser desapropriados por decreto e, s ento, passaro a constituir rea de investidura para o imvel adjacente. rea Remanescente rea que resta ao terreno, depois de excluda a rea de recuo ou, depois de includa a rea de investidura, conforme o caso. sobre a rea remanescente que devero incidir todos os ndices no clculo de aproveitamento do terreno (taxa de ocupao, rea total edificada, etc.). Desapropriao e Doao O projeto aprovado de alinhamento (PAA) tem validade por tempo indeterminado, at ser modificado, substitudo por outro PAA ou ser revogado. A desapropriao resultante da execuo de um PAA ser determinada por decreto de desapropriao, que ter validade por 5 anos, quando caduca, devendo ser revigorado por outro Decreto. Depois de publicado o Decreto de Desapropriao, o proprietrio pode abrir processo, atravs do qual solicitar, caso pretenda, a indenizao, que ser proporcional ao seu valor fiscal.

Doao A rea desapropriada poder ser transferida ao poder pblico atravs de indenizao ou de doao. A doao o expediente largamente adotado, por ser um processo mais rpido, enquanto o de indenizao pode estender-se por longos meses. Considerando que o processo em andamento (construo, loteamento, etc.) s ser aprovado aps o encerramento do processo de desapropriao, a tendncia do proprietrio optar pela doao.

Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) O projeto aprovado de loteamento pode ser de iniciativa privada ou do poder pblico. Os PALs do poder pblico determinam de um modo geral, um plano urbanstico ou, pelo menos, algum complemento de um plano urbanstico, assim como nmero mximo e mnimo (atualmente em desuso), de pavimentos; altura mxima da edificao; afastamento mnimo frontal; limite de profundidade da construo; a existncia ou no, de rea coletiva no interior da quadra; a projeo de galerias de pedestres, etc. Em alguns casos, o PAL, chega a definir o uso ou taxa de ocupao. Os projetos de loteamentos de iniciativa particular constituem, geralmente, remembramento de terrenos existentes, desmembramento de um lote em dois ou mais lotes. Quando se trata de lote de grandes propores, o parcelamento recomenda a abertura de um ou mais logradouros para assegurar testadas para um nmero maior de novos lotes. As normas para orientao de elaborao dos PALs so discriminadas no Regulamento de Parcelamento da Terra. At recentemente, os PALs de iniciativa particular poderiam incluir determinaes relacionadas ao uso ou ocupao do solo, tais como: nmero mximo de pavimentos, taxa de ocupao, rea total edificada e rea livre, altura da edificao, afastamentos frontal e das divisas, etc. Essas regulamentaes, quando registradas no Registro de Imveis, ficam asseguradas, independentemente de novas regras que venham a ser estabelecidas por novos projetos de urbanizao. A Lei n. 825 de 10 de Janeiro de 1986 probe a incluso de gravames que incidam no uso do solo, nos projetos de alinhamento ou de

loteamento, restringindo-se pois configurao de logradouros projetados e delimitao dos lotes. DESENVOLVIMENTO URBANO E USO DO SOLO NO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO Intervenes Urbansticas Prefeito Pereira Passos (1904 - 1907) Renovao urbana da rea central da cidade Prefeito Carlos Sampaio (1920) Desmonte de parte do Morro do Castelo Prefeito Prado Jnior (1926 - 1930) Distrito Federal - Plano Agache Prefeito Henrique Dowsdorth (1937 - 1945) Decreto 6000/37 - 1 de julho de 1937 Abertura da Avenida Presidente Vargas (1940 - 1943) Governador Carlos Lacerda Estado da Guanabara Plano Doxiadis (1963 - 1965) Decreto Lei 42/69 Aprova o plano piloto de urbanizao e zoneamento para a Baixada de Jacarepagu Prefeito Marcos Tamoio (1977) Estado do Rio de Janeiro PUB-RIO - Plano Urbanstico Bsico do Municpio do Rio de Janeiro PIT-METR - Plano Integrado de Transportes Prefeito Marcelo Alencar (1992) Plano Diretor Decenal Decreto 6000/37 - 1 de julho de 1937 Codificao da legislao urbanstica Definio do zoneamento Introduo da defesa dos aspectos paisagsticos e do patrimnio histrico Zoneamento do Decreto 6000/37 Zona Comercial (ZC) ZC-1 - inclui a zona especial (ZE) - subzona da Esplanada do Castelo - Plano Agache (ZC-2) Zona Porturia (ZP) Zona Industrial (ZI) - ncleos industriais Zona Residencial (ZR) ZR-1 ZR-2 ZR-3 Zona rural e agrcola (ZA) Zona de proteo dos aeroportos Caractersticas do Zoneamento Evoluo do Zoneamento

NORMAS PARA USO E OCUPAO DO SOLO DO RIO DE JANEIRO ESTRUTURA DA LEGISLAO A nvel Federal e Estadual aplicam-se: Normas relativas s reas de: Proteo de aeroportos e de fortes Proteo de faixas de emisso de microondas Faixas e acrescidos de marinha Parques nacionais e aspectos paisagsticos (IBAMA) Proteo aos monumentos histricos e imveis tombados (IPHAN) Non aedificandie non altius tolandi Rodovias (DNER /DER) Ferrovias (CBTU) Proteo de rios e lagoas (SERLA) Zona industrial Normas relativas aos servios de: Abastecimento de gua (CEDAE) Esgotamento sanitrio (CEDAE) Instalaes de gs (CEG) Instalaes de telefone (ANATEL) A nvel Municipal aplicam-se: Lei 1574/67 - Lei de Desenvolvimento Urbano e Regional Decreto E 3800/70 - Aprova Regulamentos Complementares Lei 1574/67 Regulamentos Complementares RPT - Regulamento de Parcelamento da Terra RCE Regulamento de Construes e Edificaes (Decreto 10426/91) RLF - Regulamento de Licenciamento e Fiscalizao RZ - Regulamento de Zoneamento (Decreto 322/76) RAME - Regulamento para o Assentamento de Mquinas, Motores e Equipamentos RICAT - Regulamento para Instalao e Conservao de Aparelhos de Transporte RLU - Regulamento de Limpeza Urbana (Decreto 498/76) Regulamento de Fiscalizao da Higiene da Alimentao (Decreto 2055/79) Regulamento para Obras, Reparos ou Servios em Vias Pblicas (Decreto 2613/80) Portarias Projetos de Estruturao Urbana (PEUs) PAAs e PALs reas de Proteo Ambiental (APAs) ZONEAMENTO GERAL (RZ DECRETO 322/76) Zonas e Subzonas rea Central (AC) AC-1 AC-2 Centro de Bairro (CB) CB-3 CB-2 CB-1 Zona Industrial (ZI) ZI-1

ZI-2 Zona Porturia (ZP) Zona Turstica (ZT) ZT-1 ZT-2 ZT-E (Ilha de Paquet) Zona Residencial (ZR) ZR-1 - Edificao Residencial Unifamiliar ZR-2 - Edificao Residencial Multifamiliar ZR-3 - Edificao Residencial Multifamiliar ZR-4 - Indstria Leves e Outras Atividades ZR-5 - Indstria Leves e Outras Atividades ZR-6 - antiga Zona Agrcola do Decreto 6000/37 Zonas Especiais ZE-1 - Cobertura vegetal em encostas acima da cota 100 ZE-2 - Ilha de Paquet e demais ilhas da XXI R.A. ZE-3 - Santa Tereza ZE-4 - Plancie de Guaratiba ZE-5 - Plano Piloto da Baixada de Jacarepagu ZE-6 - rea da Praia de Grumari ZE-7 - reas Militares ZE-8 - Cidade Nova ZE-9 - reas do Metr ZE-10 Favelas Microrregies Especficas PEU - Projeto de Estruturao Urbana APA - rea de Proteo Ambiental Corredor Cultural (Lei 506 de 17 / 01 / 1984) rea 1 - Lapa e Cinelndia rea 2 - Praa XV rea 3 - Largo de So Francisco rea 4 - Saara CONDIES GERAIS DAS EDIFICAES A) Dimenses 1 - Vertical Nmero mximo de pavimentos Altura mxima da edificao 2 - Horizontal rea de projeo (permetro) Limite de profundidade 3 - Taxa de Ocupao (TO) 4 - rea Total da Edificao (ATE) 5 - rea Mnima das Unidades Residenciais (AUU) B) Afastamentos 1 - Frontal 2 - Alinhamento 3 - Lateral 4 - Fundos

5 - Entre edificaes do mesmo lote C) Nmero de Edificaes no Lote D) Usos e Atividades E) Guarda de Veculos e Estacionamento A) Dimenses 1 - Vertical (art. 80, 81 e 82) art. 80 - n de pavimentos das edificaes nos casos que menciona. art. 81 - n de pavimentos das edificaes no afastadas das divisas. Substitudo pelo art. 448 da Lei Orgnica. art. 448 da Lei Orgnica - Qualquer edificao no afastada das divisas no poder ultrapassar a altura de 12,00m, seja qual for o uso da edificao ou do pavimento, admitidas as excees que a lei estabelecer. art. 82 - n de pavimentos das edificaes afastadas das divisas. 18 pavimentos: cota de soleira = ou < + 10m, reduzindo um pavimento para cada 3m ou frao de diferena de cota de soleira acima de + 10m at + 40m; 6 pavimentos: cota de soleira > + 40m e = ou < +45m; 4 pavimentos: cota de soleira > + 45m e = ou < +50m; ou n mximo de pavimentos fixado por PA ou Decreto. Pavimentos que no so computados Pavimento de uso comum (PUC) Cobertura (art. 120) Pavimentos garagem (art. 148) Um pavimento destinado a partes comuns de hotel Um pavimento com caractersticas especficas nas edificaes residenciais unifamiliares (Decreto 2678/80) 2 - Horizontal (art. 88) rea de projeo (permetro) Limite de profundidade Dimenses da projeo horizontal das edificaes Edificaes com prisma interno Inscrio em um quadrado de lado igual a 30m ou em um quadriltero de at 40m de lado, quando a outra dimenso for reduzida da mesma extenso. Edificaes sem prisma interno Inscrio em um quadrado de lado igual a 40m 3 - Taxa de Ocupao (art. 91) a projeo, em plano horizontal, da rea construda situada acima do nvel do solo. As reas livres a serem respeitadas nos lotes variam de 30% a 50% conforme a Zona e R.A. Edificaes no obrigadas a projetar reas livres: hotel cinema teatro edifcio garagem supermercado ocupao regulada de forma especial: lote < 160m hospital (TO = 40%) Ilha do Governador So Conrado (TO = 50%) 4 - rea Total Edificada (ATE)

ATE = IAT x rea do lote IAT = ndice de aproveitamento do terreno (Plano Diretor) 5 - rea til Mnima das Unidades Residenciais (art. 125) variam de acordo com o Zoneamento e a RA e so indicadas no quadro X do RZ. B) Afastamentos 1 - Frontal Afastamento em relao ao alinhamento do logradouro, mnimo de 3m, podendo ser exigido maior ou at anulado em certas reas (AC e ZP). O afastamento frontal mnimo das edificaes afastadas das divisas obedecer as seguintes condies: I - edificao at 5 pavimentos: afastamento de 3m; II - edificao com mais de 5 pavimentos: afastamento de acordo com uma das seguintes situaes: a) se houver PA ou Decreto determinando nmero de pavimentos superior a 5: acrescer ao afastamento de 3m, 1m por pavimento acima do n de pavimentos fixado para edificaes no afastadas das divisas; b) se houver PA ou Decreto determinando para as edificaes no afastadas das divisas n de pavimentos inferior a 5; acrescer ao afastamento de 3m, 1m por pavimento acima do quinto pavimento. III - edificao apenas com limite de altura determinado por PA ou Decreto; acrescer ao afastamento de 3m, 1m para cada 3m acima do limite fixado para as edificaes no afastadas das divisas. 3 - Lateral 4 - Fundos 5 - Entre duas edificaes no mesmo lote Edificao Residencial Multifamiliar, Comercial e Mista - Decreto 10426/91 (RCE) Edificao Residencial Unifamiliar - Decreto 5281/85 C) Nmero de Edificaes no Lote art. 122 - nmero de edificaes afastadas das divisas no mesmo lote (grupamento de edificaes) no sujeito a limitaes: Edificaes residenciais unifamiliares Edificaes residenciais multifamiliares Edificaes comerciais Edificaes mistas Edifcios garagem art. 123 - nmero de edificaes no afastadas das divisas no mesmo lote observar as seguintes condies: Duas edificaes residenciais unifamiliares Uma edificao residencial multifamiliar Uma edificao comercial Uma edificao mista Um edifcio garagem D) Usos e Atividades (Captulo IV e QUADRO I do RZ) O QUADRO I relaciona os usos e atividades de natureza residencial, profissional, comercial e industrial permitidos nas diversas zonas;

Os usos e atividades relacionados no QUADRO I so inadequados nas zonas e locais em que no figurem como adequados ou tolerados; Nas colunas V e XI do QUADRO I so usadas as seguintes abreviaturas: E - edificao de uso exclusivo C - edificao residencial unifamiliar (casa) A - unidade residencial multifamiliar ou mista (apartamento) Nas colunas V e XI do QUADRO I so usadas as seguintes abreviaturas: L - loja S - sala comercial O - outros locais, ambientes, edificaes ou unidades autnomas. E) Guarda de Veculos e Estacionamento (Captulo VIII e Quadro VII do RZ) O QUADRO VII define o nmero de vagas por Regio Administrativa (distribudas em quatro reas) em funo do tamanho das unidades e dos tipos das edificaes, de modo a possibilitar o dimensionamento de reas de estacionamento. As reas A, B, C e D so as seguintes: rea A - I e II RA rea B - III, IV, V, VI, VII, IX, XXIII e XXIV RA. rea C - X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI e XX RA. rea D - XVII, XVIII, XIX, XXII, XXV e XXVI RA. PARCELAMENTO DO SOLO URBANO Lei Federal n. 6766 de 19 de dezembro de 1979 Dispe sobre o parcelamento do solo urbano e d outras providncias. O Presidente da Repblica. Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 - O parcelamento do solo para fins urbanos ser regido por esta lei. Pargrafo nico Os Estados, o Distrito federal e os Municpios podero estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal para adequar o previsto nesta Lei s peculiaridades regionais e locais. CAPTULO I Disposies Preliminares Art. 2 - O parcelamento do solo urbano poder ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposies desta Lei e as das legislaes estaduais e municipais pertinentes. 1 - Considera-se loteamento a subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao, com abertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou prolongamento, modificao ou ampliao das vias existentes. 2 - Considera-se desmembramento a subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique na abertura de novas vias e logradouros pblicos, nem do prolongamento, modificao ou ampliao dos j existentes. Art. 3 - Somente ser admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou de expanso urbana, assim definidas por lei municipal. Pargrafo nico No ser permitido o parcelamento do solo: I - Em terrenos alagadios e sujeitos a inundaes, antes de tomadas as providncias para assegurar o escoamento das guas; II - Em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica, sem que sejam previamente saneados;

III - Em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigncias especficas das autoridades competentes; IV - Em terrenos onde as condies geolgicas no aconselham a edificao; V - Em reas de preservao ecolgica ou naqueles onde a poluio impea condies sanitrias suportveis, at a sua correo. CAPTULO II Dos Requisitos Urbansticos para Loteamento Art. 4 - Os loteamentos devero atender, pelo menos, aos seguintes requisitos: I - As reas destinadas sistema ou circulao, a implantao de equipamento urbano e comunitrio, bem como a espaos livres de uso pblico, sero proporcionais `a densidade de ocupao prevista para a gleba, ressalvado o disposto no 1 deste artigo; II - Os lotes tero rea mnima de 125m (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mnima de 5 (cinco) metros, salvo quando a legislao estadual ou municipal determinar maiores exigncias, ou quando o loteamento se destinar a urbanizao especfica ou edificao de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos rgos pblicos componentes; III - Ao longo das guas correntes e dormentes e das faixas de domnio pblico das rodovias, ferrovias e dutos, ser obrigatria a reserva de uma faixa non aedificandi de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigncias da legislao especfica; IV - As vias de loteamento devero articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local. 1 - A percentagem de reas pblicas prevista no inciso I deste artigo no poder ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba, salvo nos loteamentos destinados ao uso industrial cujos lotes forem maiores do que 15.000m (quinze mil metros quadrados), caso em que e percentagem poder ser reduzida. 2 - Consideram-se comunitrios os equipamentos pblicos de educao, cultura, sade, lazer e similares. Art. 5 - O Poder Pblico competente poder complementarmente exigir, em cada loteamento, a reserva de faixa non aedificandi destinada a equipamentos urbanos. Pargrafo nico Consideram-se urbanos os equipamentos pblicos de abastecimento de gua, servios de esgotos, energia eltrica, coletas de guas pluviais, rede telefnica e gs canalizado. CAPTULO III Do Projeto de Loteamento Art. 6 - Antes da elaborao do projeto de loteamento, o interessado dever solicitar Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que defina as diretrizes para o uso do solo, traado dos lotes, do sistema virio, dos espaos livres e das reas reservadas para equipamento urbano e comunitrio, apresentando, para este fim. Requerimento e planta do imvel contendo, pelo menos: I - As divisas da gleba a ser loteada; II - As curvas de nvel distncia adequada, quando exigidas por lei estadual ou municipal; III - A localizao dos cursos dgua, bosques e construes existentes; IV - A indicao dos arruamentos contguos a todo o permetro, a localizao das vias de comunicao, das reas livres, dos equipamentos urbanos e comunitrios existentes no local ou em suas adjacncias, com as respectivas distncias da rea a ser loteadas; V - O tipo de uso predominante a que o loteamento se destina; VI - As caractersticas, dimenses e localizao das zonas de uso contguas. Art. 7 - a Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, indicar, nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo com as diretrizes de planejamento estadual e municipal:

I - As ruas ou estradas existentes ou projetas, que compem o sistema virio da cidade e do municpio, relacionadas com o loteamento pretendido e a serem respeitadas; II - O traado bsico do sistema virio principal; III - A localizao aproximada dos terrenos destinados a equipamento urbano e comunitrio e das reas livres de uso pblico; IV - As faixas sanitrias do terreno necessrias ao escoamento das guas pluviais e as faixas no edificveis; V - A zona ou zonas de uso predominante da rea, com indicao dos usos compatveis. Pargrafo nico As diretrizes expedidas vigoraro pelo prazo mximo de 2 (dois) anos. Art. 8 - O Municpio de menos de 50.000 (cinqenta mil) habitantes poder dispensar, por lei, a fase de fixao das diretrizes previstas nos arts. 6 e 7 desta Lei, para a aprovao do loteamento. Art. 9 - Orientado pelo traado e diretrizes oficiais, quando houver, o projeto, contendo desenhos e memorial descritivo, ser apresentado Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, acompanhado do ttulo de propriedade, certido de nus reais e certido negativa de tributos municipais, todos relativos ao imvel. 1 - Os desenhos contero pelo menos: I - A subdiviso das quadras em lotes, com as respectivas dimenses e numerao; II - O sistema de vias com a respectiva hierarquia; III - As dimenses lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, pontos de tangncia e ngulos centrais das vias; IV - Os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulao e praas; V - A indicao dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ngulos de curvas e vias projetadas; VI - A indicao em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das guas pluviais. 2 - O memorial descritivo dever conter, obrigatoriamente, pelo menos: I - A descrio sucinta do loteamento, com as suas caractersticas e a fixao da zona ou zonas de uso predominante; II - As condies urbansticas do loteamento e as limitaes que incidem sobre os lotes e suas construes, alm daqueles constantes das diretrizes fixadas; III - A indicao das reas pblicas que passaro ao domnio do municpio no ato de registro do loteamento; IV - A enumerao dos equipamentos urbanos, comunitrios e dos servios pblicos ou de utilidade pblica, j existentes no loteamento e adjacncias. CAPTULO IV Do Projeto de Desmembramento Art. 10 Para a aprovao de projeto de desmembramento, o interessado apresentar requerimento Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, acompanhado do ttulo de propriedade e de planta do imvel a ser desmembrado contendo: I - A indicao das vias existentes e dos loteamentos prximos; II - A indicao do tipo de uso predominante no local; III - A indicao da diviso de lotes pretendida na rea. Art. 11 Aplicam-se ao desmembramento, no que couber, as disposies urbansticas exigidas para o loteamento, em especial o inciso II do art. 4 e o art. 5 desta Lei. Pargrafo nico O Municpio, ou o Distrito Federal quando for o caso, fixar os requisitos exigveis para a aprovao do desmembramento de lotes decorrentes de loteamento cuja destinao de rea pblica tenha sido inferior mnima prevista no 1 do art. 4 desta Lei.

CAPTULO V Da Aprovao do Projeto de Loteamento e Desmembramento Art. 12 O projeto de loteamento e desmembramento dever ser aprovado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito federal quando for o caso, a quem compete tambm a fixao das diretrizes a que aludem os arts. 6 e 7 desta Lei, salvo a exceo prevista no artigo seguinte. Art. 13 Cabero aos Estados o exame e a anuncia prvia para a provao, pelos Municpios, de loteamento e desmembramento nas seguintes condies: I - Quando localizados em reas de interesse especial, tais como as de proteo aos mananciais ou ao patrimnio cultural, histrico, paisagstico e arqueolgico, assim definidas por legislao estadual ou federal; II - Quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em rea limtrofe do municpio, ou pertena a mais de um municpio, nas regies metropolitanas ou em aglomeraes urbanas, definidas em lei estadual ou federal; III - Quando o loteamento abranger rea superior a 1.000.000 m (um milho de metros quadrados). Pargrafo nico No caso de loteamento ou desmembramento localizado em rea de municpio integrante de regio metropolitana, o exame e a anuncia prvia a aprovao do projeto cabero autoridade metropolitana. Art. 14 Os Estados definiro, por decreto, as reas de proteo especial previstas no inciso I do artigo anterior. Art. 15 Os Estados estabelecero, por decreto, as normas a que devero submeter-se s projetos de loteamento e desmembramento nas reas previstas no art.13, observadas as disposies desta Lei. Pargrafo nico Na regulamentao das normas previstas neste artigo, o Estado procurar atender s exigncias urbansticas do planejamento municipal. Art. 16 A lei municipal definir o nmero de dias em que um projeto de loteamento, uma vez apresentado com todos os seus elementos, deve ser aprovado ou rejeitado. Art. 17 Os espaos livres de uso comum, as vias e praas, as reas destinadas a edifcios pblicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo, no podero Ter sua destinao alterada pelo loteador, desde a aprovao do loteamento, salvo as hipteses de caducidade da licena ou desistncia do loteador, sendo, neste caso, observadas as exigncias do art. 23 desta Lei. CAPTULO VI Do Registro do Loteamento e Desmembramento Art. 18 Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador dever submet-lo ao registro imobilirio dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovao, acompanhado dos seguintes documentos: I - Ttulo de propriedade do imvel; II - Histrico dos ttulos de propriedade do imvel, abrangendo os ltimos 20 (vinte) anos, acompanhados dos respectivos comprovantes; III - Certido negativa: a) De tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre o imvel; b) De aes reais referentes ao imvel, pelo perodo de 10 (dez) anos; c) De aes penais com respeito ao crime contra o patrimnio e contra a Administrao Pblica; IV - Certides: a) Dos cartrios de protestos de ttulos, em nome do loteador, pelo perodo de 10 (dez) anos; b) De aes pessoais relativas ao loteador, pelo perodo de 10 (dez) anos; c) De nus reais relativos ao imvel; d) De aes penais contra o loteador, pelo perodo de 10 (dez) anos;

V - Cpia do ato de aprovao do loteamento e comprovante do termo de verificao pela Prefeitura da execuo das obras exigidas por legislao municipal, que incluiro, no mnimo, a execuo das vias de circulao do loteamento, demarcao dos lotes, quadras e logradouros e das obras de escoamento das guas pluviais ou da aprovao de um cronograma, com a durao mxima de 2 (dois) anos, acompanhado de competente instrumento de garantia para a execuo das obras; VI - Exemplar do contrato padro de promessa de venda, ou de cesso ou de promessa de cesso, do qual constaro obrigatoriamente as indicaes previstas no art. 26 desta Lei; VII - Declarao do cnjuge do requerente de que consente no registro do loteamento. 1 - Os perodos referidos nos incisos III, alnea b, e IV, alnea a, b, e d, tomaro por base a data do pedido de registro do loteamento, devendo todas elas ser extradas em nome daqueles que, nos mencionados perodos, tenham sido titulares de direitos reais sobre o imvel. 2 - A existncia de protestos, de aes pessoais ou aes penais, exceto as referentes a crime contra o patrimnio e contra a administrao, no impedir o registro do loteamento se o requerente comprovar que esses protestos ou aes no podero prejudicar os adquirentes dos lotes. Se o Oficial de Registro de Imveis julgar insuficiente a comprovao feita, suscitar a dvida perante o juiz competente. 3 - A declarao a que se refere o inciso VII deste artigo no dispensar o consentimento do declarante para os atos de alienao ou promessa de alienao de lotes, ou de direitos a eles relativos, que venham a ser praticados pelo seu cnjuge. Art. 19 Examinada a documentao e encontrada em ordem, o Oficial do Registro de Imveis encaminhar comunicao Prefeitura e far publicar, em resumo e com pequeno desenho de localizao da rea, edital do pedido de registro em 3 (trs) dias consecutivos, podendo este ser impugnado no prazo de 15 (quinze dias contados da data da ltima publicao). 1 - Findo o prazo sem impugnao, ser feito imediatamente o registro. Se houver impugnao de terceiros, o Oficial do Registro de Imveis intimar o requerente e a Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for ocaso, para que sobre ela se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de arquivamento do processo. Com tais manifestaes o processo ser enviado ao juiz competente para deciso. 2 - Ouvido o Ministrio Pblico no prazo de 5 (cinco) dias, o juiz decidir de plano ou aps instruo sumria, devendo remeter ao interessado as vias ordinrias caso a matria exija maior indagao. 3 - Nas capitais, a publicao do edital se far no Dirio Oficial do Estado e num dos jornais de circulao diria. Nos demais municpios, a publicao se far apenas num dos jornais locais, se houver, ou no havendo, em jornal da regio. 4 - O Oficial do Registro de Imveis que efetuar o registro em desacordo com as exigncias desta Lei ficar sujeito a multa equivalente a 10 (dez) vezes os emolumentos regimentais fixados para o registro, na poca em que for aplicada a penalidade pelo juiz corregedor do cartrio, sem prejuzo das sanes penais e administrativas cabveis. 5 - Registrado o loteamento, o Oficial de registro comunicar, por certido, o seu registro Prefeitura. Art. 20 O registro do loteamento ser feito, por extrato, no livro prprio. Pargrafo nico No registro de Imveis far-se-o o registro de loteamento, com uma indicao para cada lote, a averbao das alteraes, a abertura de ruas e praas e as reas destinadas a espaos livres ou a equipamentos urbanos. Art. 21 Quando a rea loteada estiver situada em mais de uma circunscrio imobiliria, o registro ser requerido primeiramente perante aquela em que estiver localizada a maior parte da rea loteada. Procedido o registro nessa circunscrio, o interessado requerer, sucessivamente, o registro de loteamento em cada uma das demais, comprovando perante

cada qual o registro efetuado na anterior, at que o loteamento seja registrado em todas. Denegado o registro em qualquer das circunscries, essa deciso ser comunicada, pelo Oficial do Registro de Imveis, s demais para efeito de cancelamento dos registros feitos, salvo se correr a hiptese prevista no 4 deste artigo. 1 - Nenhum lote poder situar-se em mais de uma circunscrio. 2 - defeso ao interessado processar simultaneamente, perante diferentes circunscries, pedidos de registro do mesmo loteamento, sendo nulos os atos praticados com infrao a esta norma. 3 - Enquanto no procedidos todos os registros de que trata este artigo, considerar-se- o loteamento como no registrado para os efeitos desta Lei. 4 - O indeferimento do registro do loteamento em uma circunscrio no determinar o cancelamento do registro procedido em outra, se o motivo do indeferimento naquela no se estender rea situada sob a competncia desta, e desde que o interessado requeira a manuteno do registro obtido, submetido o remanescente do loteamento a uma aprovao prvia perante a Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso. Art. 22 Desde a data de registro do loteamento, passam a integrar o domnio do Municpio as vias e praas. Os espaos livres e as reas destinadas a edifcios pblicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo. Art. 23 O registro do loteamento s poder ser cancelado: I - Por deciso judicial; II - A requerimento do loteador, com anuncia da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, enquanto nenhum lote houver sido objeto de contrato; III - A requerimento conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com anuncia da prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, e do Estado. 1 - A prefeitura e o Estado s podero se opor ao cancelamento se disto resultar inconveniente comprovado para o desenvolvimento urbano ou se j se tiver realizado qualquer melhoramento na rea loteada ou adjacncias. 2 - Nas hipteses dos incisos II e III, o Oficial do Registro de Imveis far publicar, em resumo, edital do pedido de cancelamento, podendo este ser impugnado no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ltima publicao. Findo esse prazo, com ou sem impugnao, o processo ser remetido ao juiz competente para homologao do pedido de cancelamento, ouvido o Ministrio Pblico. 3 - A homologao de que trata o pargrafo anterior ser precedida de vistoria judicial destinada a comprovar a inexistncia de adquirentes instalados na rea loteada. Art. 24 O processo de loteamento e os contratos depositados em Cartrio podero ser examinados por qualquer pessoa, a qualquer tempo, independentemente do pagamento de custas ou emolumentos, ainda que a ttulo de busca. CAPTULO VII Dos Contratos Art. 25 So irretratveis os compromissos de compra e venda, cesses e promessas de cesso, os que atribuam direito a adjudicao compulsria e, estando registrados, confiram direito real oponvel a terceiros. Art. 26 Os compromissos de compra e venda, as cesses ou promessas de cesso podero ser feitos por escritura pblica ou por instrumento particular, de acordo com o modelo depositado na forma do inciso VI do art. 18 e contero, pelo menos, as seguintes indicaes: I - Nome, registro civil, cadastro fiscal no Ministrio da fazenda, nacionalidade, estado civil e residncia dos contratantes; II - Denominao e situao do loteamento, nmero e data da inscrio; III - Descrio do lote ou dos lotes que forem objeto de compromissos, confrontaes, rea e outras caractersticas;

IV - Preo, prazo, forma e local de pagamento bem como a importncia do sinal; V - Taxa de juros incidentes sobre o dbito em aberto e sobre as prestaes vencidas e no pagas, bem como a clusula penal, nunca excedente a 10% (dez por cento) do dbito e s exigvel nos casos de interveno judicial ou de mora superior a 3 (trs) meses; VI - Indicao sobre a quem incube o pagamento dos impostos e taxas incidentes sobre o loteamento compromissado; VII - Declarao das restries urbansticas convencionais do loteamento, supletivas da legislao pertinente. 1 - O contrato dever ser firmado em 3 (trs) vias ou extradas em 3 (trs) translados, sendo um para cada parte e o terceiro para arquivo no registro imobilirio, aps o registro e anotaes das vidas. 2 - Quando o contrato houver sido firmado por procurador de qualquer das partes, ser obrigatrio o arquivamento da procurao no registro imobilirio. Art. 27 Se aquele que se obrigou a concluir contrato de promessa de venda ou de cesso no cumprir a obrigao, o credor poder notificar o devedor para outorga do contrato ou oferecimento de impugnao no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de proceder-se ao registro do pr-contrato, passando as relaes entre as partes a serem regidas pelo contratopadro. 1 - Para fins deste artigo, tero o mesmo valor de pr-contrato a promessa de cesso, a proposta de compra, a reserva de lote ou qualquer outro instrumento, do qual conste a manifestao da vontade das partes, a indicao do lote, o preo e modo de pagamento, e a promessa de contratar. 2 - O registro de que trata este artigo no ser procedido se a parte que o requerente no comprovar haver cumprido a sua prestao, nem a oferecer na forma devida, salvo se ainda no exigvel. 3 - Havendo impugnao daquele que se comprometeu a concluir o contrato, observar-se- o disposto nos arts. 439 e 640 do Cdigo de Processo Civil. Art. 28 Qualquer alterao ou cancelamento parcial do loteamento registrado de pender de acordo entre o loteador e os adquirentes de lotes atingidos pela alterao, bem como da aprovao pela Prefeitura Municipal, ou do Distrito Federal quando for o caso, devendo ser depositada no Registro de Imveis, em complemento ao projeto original, com a devida averbao. Art. 29 - Aquele que adquirir a propriedade loteada mediante ato inter vivos, ou por sucesso causa mortis, suceder o transiente em todos os seus direitos e obrigaes, ficando obrigado a respeitar os compromissos de compra e venda ou as promessas de cesso, em que todas as suas clusulas, sendo nula qualquer disposio em contrrio, ressalvado o direito do herdeiro ou legatrio de renunciar herana ou do legado. Art. 30 A sentena declaratria de falncia ou de insolvncia de qualquer das partes no rescindir os contratos de compromisso de compra e venda ou de promessa de cesso que tenham por objeto a rea loteada ou lotes da mesma. Se a falncia ou insolvncia for do proprietrio da rea loteada ou do titular de direito sobre ela, incumbir ao sndico ou ao administrador dar cumprimento aos referidos contratos, se do adquirente do lote, seus direitos sero levados praa. Art. 31 O contrato particular pode ser transferido por simples trespasse, lanado no verso das vias em poder das partes, ou por instrumento em separado, declarando-se o nmero do registro do loteamento, o valor da cesso e a qualificao do cessionrio, para o devido registro. 1 - A cesso independe da anuncia do loteador em relao a este, seus efeitos s se produzem depois de cientificado, por escrito, pelas partes ou quando registrada a cesso.

2 - Uma vez registrada a cesso, feita sem anuncia do loteador, o Oficial do Registro darlhe- cincia, por escrito, dentro de 10 (dez) dias. Art. 32 Vencida e no paga a prestao, o contrato ser considerado rescindido 30 (trinta) dias depois de constitudo em mora o devedor. 1 - Para os fins deste artigo o devedor-adquirente ser intimado, a requerimento do credor, pelo Oficial do Registro de imveis, a satisfazer as prestaes vencidas e as que se vencerem at a data do pagamento, os juros convencionados e as custas de intimao. 2 - Purgada a mora, convalescer o contrato. 3 - Com a certido de no haver sido feito o pagamento em cartrio, o vendedor requerer ao Oficial do registro o cancelamento da averbao. Art. 33 Se o credor das prestaes se recusar a receb-las ou furtar-se ao seu recebimento, ser constitudo em mora mediante notificao do Oficial do Registro de Imveis para vir receber as importncias depositadas pelo devedor no prprio Registro de Imveis. Decorridos 15 (quinze) dias aps o recebimento da intimao, considerar-se- efetuado o pagamento, a menos que o credor impugne o depsito e, alegando inadimplemento do devedor, requeira a intimao deste para os fins do disposto no art. 32 desta Lei. Art. 34 Em qualquer caso de resciso por inadimplemento do adquirente, as benfeitorias necessrias ou teis por ele levadas a efeito no imvel devero ser indenizadas, sendo de nenhum efeito qualquer disposio contratual em contrrio. Pargrafo nico No sero indenizadas as benfeitorias feitas em desconformidade com o contrato ou com a lei. Art. 35 Ocorrendo o cancelamento do registro por inadimplemento do contrato e tendo havido o pagamento de mais de 1/3 (um tero) do preo ajustado, o Oficial do Registro de Imveis mencionar este fato no ato do cancelamento e a quantia paga, somente ser efetuado novo registro relativo ao mesmo lote, se for comprovada a restituio do valor pago pelo vendedor ao titular do registro cancelado, ou mediante depsito em dinheiro sua disposio junto ao Registro de Imveis. 1 - Ocorrendo o depsito a que se refere este artigo, o Oficial do Registro de Imveis intimar o interessado para vir receb-lo no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de ser devolvido ao depositante. 2 - No caso de no ser encontrado o interessado, o Oficial do Registro de Imveis depositar a quantia em estabelecimento de crdito, segundo a ordem prevista no inciso I do art. 666 do Cdigo de processo Civil, em conta com incidncia de juros e correo monetria. Art. 36 O registro do compromisso, cesso ou promessa de cesso s poder ser cancelado: I - Por deciso judicial; II - A requerimento conjunto das partes contratantes; III - Quando houver resciso comprovada do contrato. CAPTULO VIII Disposies Gerais Art. 37 vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento ou desmembramento no registrado. Art. 38 Verificado que o loteamento ou desmembramento no se acha registrado ou regularmente executado ou notificado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal quando for o caso, dever o adquirente do lote suspender o pagamento das prestaes restantes e notificar o loteador para suprir a falta. 1 - Ocorrendo a suspenso do pagamento das prestaes restantes, na forma do caput deste artigo, o adquirente efetuar o depsito das prestaes devidas junto ao Registro de Imveis competente, que as depositar em estabelecimento de crdito, segundo a ordem prevista no inciso I do art. 666 do Cdigo de processo Civil, em conta com incidncia de juros e correo monetria, cuja movimentao depender de prvia autorizao judicial.

2 - A prefeitura municipal, ou o Distrito federal quando for o caso, ou o Ministrio Pblico, poder promover a notificao ao loteador prevista no caput deste artigo. 3 - regularizado o loteamento pelo loteador, este promover judicialmente a autorizao para levantar as prestaes depositadas, com os acrscimos de correo monetria e juros, sendo necessria a citao da prefeitura, ou do distrito federal quando for o caso, para integrar o processo judicial aqui previsto, bem como audincia do ministrio Pblico. 4 - Aps recolhimento judicial de regularidade do loteamento, o loteador notificar os adquirentes dos lotes, por intermdio do registro de imveis competente, para que passem a pagar diretamente as prestaes restantes, a contar da data da notificao. 5 - No caso do loteador deixar de atender notificao ate o vencimento do prazo contratual. Ou quando o loteamento ou desmembramento for regularizado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito federal quando for ocaso, nos termos do art. 40 desta lei, o loteador no poder, a qualquer ttulo, exigir o recebimento das prestaes depositadas. Art. 39 Ser nula de pleno direito a clusula de resciso de contrato por inadimplemento do adquirente, quando o loteamento no estiver regularmente inscrito. Art. 40 A Prefeitura Municipal, ou o Distrito federal quando for o caso, se desatendida pelo loteador a notificao, poder regularizar loteamento ou desmembramento no autorizado ou executado sem observncia das determinaes do ato administrativo de licena, para evitar leso aos seus padres de desenvolvimento urbano e na defesa dos direitos dos adquirentes de lotes. 1 - A Prefeitura Municipal ou o Distrito Federal quando for o caso, que promover a regularizao, na forma deste artigo, obter judicialmente o levantamento das prestaes depositadas, com os respectivos acrscimos de correo monetria e juros, nos termos do 1 do art. 38 da desta Lei, a ttulo de ressarcimento das importncias despendidas come equipamentos urbanos ou expropriaes necessrias para regularizar o loteamento ou desmembramento. 2 - As importncias despendidas pela prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal quando for o caso, para regularizar o loteamento ou desmembramento, caso no sejam integralmente ressarcidas conforme o disposto no pargrafo anterior, sero exigidas na parte faltante do loteador, aplicando-se o disposto no art. 47 desta Lei. 3 - No caso de o loteador no cumprir o estabelecimento no pargrafo anterior, a Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, poder receber as prestaes dos adquirentes, at o valor devido. 4 - A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, para assegurar a regularizao do loteamento ou desmembramento, bem como o ressarcimento integral de importncias despendidas, ou a despender, poder promover judicialmente os procedimentos cautelares necessrios aos fins colimados. Art. 41 Regularizado o loteamento ou desmembramento pela Prefeitura Municipal ou pelo Distrito federal quando for o caso, o adquirente do lote, comprovando o depsito de todas as prestaes do preo avenado, poder obter o registro de propriedade do lote adquirido, valendo para tanto o compromisso de venda e compra devidamente firmado. Art. 42 Nas desapropriaes no sero considerados como loteados ou loteveis, para fins de indenizao, os terrenos ainda no vendidos ou compromissados, objeto de loteamento ou desmembramento no registrado. Art. 43 Ocorrendo a execuo de loteamento no aprovado, a destinao de reas pblicas exigidas no inciso I do art. 4 desta Lei no se poder alterar sem prejuzo da aplicao das sanes administrativas, civis e criminais previstas. Art. 44 O Municpio, o Distrito Federal e o Estado podero expropriar reas urbanas ou de expanso urbana para reloteamento, demolio, reconstruo e incorporao, ressalvada a preferncia dos expropriados para a aquisio de novas unidades.

Art. 45 O loteador, ainda que j tenha vendido todos os lotes, ou os vizinhos, so partes legtimas para promover ao destinada a impedir construo em desacordo com restries legais ou contratuais. Art. 46 O loteador no poder fundamentar qualquer ao ou defesa na presente Lei sem apresentao dos registros e contratos a que ela se refere. Art. 47 Se o loteador integrar grupo econmico ou financeiro, qualquer pessoa fsica ou jurdica desse grupo, beneficiria de qualquer forma do loteamento ou desmembramento irregular, ser solidariamente responsvel pelos prejuzos por ele causados aos compradores de lotes e ao Poder Pblico. Art. 48 O foro competente par os procedimentos judiciais previstos nesta Lei ser sempre o da comarca da situao do lote. Art. 49 As intimaes e notificaes previstas nesta Lei devero ser feitas pessoalmente ao intimado ou notificado, que assinar o comprovante do recebimento, e podero igualmente ser promovidas por meio dos Cartrios de Registro de Ttulos e Documentos da Comarca da situao do imvel ou do domiclio de quem deva receb-las. 1 - Se o destinatrio se recusar a dar recibo ou se furtar a recebimento, ou se for desconhecido o seu paradeiro, o funcionrio incumbido da diligncia informar esta circunstncia ao Oficial competente que a certificar, sob sua responsabilidade. 2 - Certificada a ocorrncia dos fatos mencionados no pargrafo anterior, a intimao ou notificao ser feita por edital na forma desta Lei, comeando o prazo a correr 10 (dez) dias aps a ltima publicao. CAPTULO IX Disposies Penais Art. 50 Constitui crime contra a Administrao Pblica: I - Dar incio, de qualquer modo, ou efetuar loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos, sem autorizao do rgo pblico competente, ou em desacordo com as disposies desta Lei ou das normas pertinentes do Distrito Federal, Estados e Municpios; II - Dar incio, de qualquer modo, ou efetuar loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos sem observncia das determinaes constantes do ato administrativo de licena; III - Fazer, ou veicular em proposta, contrato, prospecto ou comunicao ao pblico ou a interessados, afirmao falsa sobre a legalidade de loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos, ou ocultar fraudulentamente fato a ele relativo. Pena: Recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa de 5 (cinco) a 50 (cinqenta) vezes o salrio mnimo vigente no Pas. Pargrafo nico O crime definido neste artigo qualificado, se cometido: I - Por meio de venda, promessa de venda, reserva de lote ou quaisquer outros instrumentos que manifestem a inteno de vender lote em loteamento ou desmembramento no registrado no Registro de Imveis competente; II - Com inexistncia de ttulo legtimo de propriedade do imvel loteado ou desmembrado, ou com omisso fraudulenta de fato a ele relativo, se o fato no constituir crime mais grave. Pena: Recluso, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de 10 (dez) a 100 (cem) vezes o maior salrio mnimo vigente no Pas. Art. 51 Quem, de qualquer modo, concorra para a prtica dos crimes previstos no artigo anterior desta Lei incide nas penas a estes cominadas, considerados em especial os atos praticados na qualidade de mandatrio de loteador, diretor ou gerente de sociedade. Art. 52 Registrar loteamento ou desmembramento no aprovado pelos rgos competentes, registrar o compromisso de compra e venda, a cesso ou promessa de cesso de direitos, ou efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento no registrado. Pena: Deteno, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa de 5 (cinco) a 50 (cinqenta) vezes o maior salrio mnimo vigente no Pas, sem prejuzo das sanes administrativas cabveis.

CAPTULO X Disposies Finais Art. 53 Todas as alteraes de uso do solo rural para fins urbanos dependero de prvia audincia do Instituto nacional de Colonizao e Reforma Agrria INCRA, do rgo Metropolitano, se houver, onde se localiza o Municpio, e da aprovao da Prefeitura municipal, ou do Distrito federal quando for o caso, segundo as exigncias da legislao pertinente. Art. 54 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao. Art. 55 Revogam-se as disposies em contrrio. Braslia, em 19 de dezembro de 1979; 158 da independncia e 91 da Repblica. JOO FIGUEIREDO Petrnio Portella Angelo Amaury Stbile Mrio David Andreazza REGULAMENTO DE PARCELAMENTO DA TERRA (RPT) Captulo I (art. 1 ao 54) Abertura de logradouros Loteamentos Desmembramentos Seo I: Abertura de Logradouros (art.1 ao 45) Subseo I (art.1 ao 7) Condies tcnicas do projeto Subseo II (art. 8 ao 14) Pavimentao, obras e servios complementares Subseo III (art. 15 ao 19) Obrigaes a serem cumpridas durante a execuo das obras Subseo IV (art. 20 ao 23) Aceitao de obras Subseo V (art. 24 ao 30) Reconhecimento de logradouros Subseo VI (art. 31 ao 45) Nomenclatura de logradouros Seo II: Loteamento e Desmembramento (art. 46 ao 54) Captulo II (art. 55 ao 77) Defesa dos aspectos paisagsticos, dos logradouros e cursos dgua Seo I (art. 55) Defesa dos aspectos paisagsticos Seo II (art. 56 ao 72) Defesa dos logradouros Seo III (art. 73 ao 75) Defesa dos cursos dgua Seo IV (art. 76) Defesa paisagstica das encostas Seo V (art. 77) Arborizao Categoria do lote 1 2 3 4 5 6 7 Testada Mnima (m) 100 50 20 15 12 9 8 rea Mnima (m) 50.000 10.000 1.000 600 360 225 120

ORIENTAES PARA ELABORAO DE PROJETOS DE REMEMBRAMENTO E PARCELAMENTO DO SOLO PROJETOS DE REMEMBRAMENTO E PARCELAMENTO DO SOLO Dever constar no projeto: Nomenclatura correta do logradouro; Nmero do Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA); Largura total do logradouro; Ttulo do projeto dos Projetos Aprovados de Loteamento (PALs), a serem modificados e/ou substitudos pelo novo PAL; Carimbo do nmero da Regio Administrativa (RA), escala do projeto e nmero da planta do aerofotogramtrico; Indicar e amarrar os lotes conforme certido do Registro de Imveis (RI); Convenes cromticas e grficas; Dimenses dos lotes primitivos conforme certido do Registro de Imveis (RI); Dimenses dos lotes projetados (observar o lote mnimo para o local); rea dos lotes primitivos e projetados observando que a rea de recuo dever ser descontada do lote primitivo; Categoria dos novos lotes; No caso de construes averbadas no RI, indicar a projeo a ser mantida ou indicar na projeo a demolir, no caso de demolio futura; Ttulo do projeto de acordo com o RI, mencionando lotes e amarrando-os em relao s construes ou aos logradouros prximos ou citando construes nos terrenos envolvidos no projeto; Curvas de nvel de metro em metro. Caso a inclinao do terreno seja igual ou superior a 30%, o projeto dever ser visado pela GeoRio. Cursos dgua, valas, rios e canais e suas faixas non aedificandi com as suas respectivas larguras, amarrando-as em relao s divisas do terreno. As plantas devero ser visadas pela SERLA. Observaes: 1. Caso a rea de recuo e/ou investidura for de difcil determinao, dever ser elaborada a papeleta de alinhamento visada pelo Departamento de Licenciamento e Fiscalizao (DLF). 2. Caso o terreno esteja sujeito rea de investidura dever ser observado: Se a rea a ser investida for um lote autnomo (lote mnimo para o local) no poder ser concedida como investidura; caso contrrio, o processo ser encaminhado *** para opinar quanto ao interesse de aproveitamento da rea pelo municpio; A rea de investidura ser sempre indicada separadamente para cada lote projetado, devendo ter o seu permetro integralmente cotado com indicao da sua respectiva rea, conforme item 5 do anexo I da Resoluo SMU n 38/1996; O Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) pode ser aprovado sem o processamento da rea devendo constar da planta o gravame constante do item 6 do anexo I da Resoluo SMU n 38/1996; Os lotes projetados no podero incluir as medidas do permetro da rea de investidura, entretanto, a rea dos lotes dever ser indicada com e sem investidura. 3. No caso de lote situado em esquina: Atender ao art. 50 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970, ou seja, testada menor acrescida do afastamento frontal exigido para o outro logradouro;

Na ZE-5, alm do atendimento ao art. 50 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970, dever atender tambm, ao inciso III das Disposies Gerais do Decreto n 3.046/1981, ou seja, o lote dever ter rea mnima correspondente a 1,5 (uma vez e meia) a rea mnima do lote permitida na subzona em que se situe. 4. No caso de parcelamento com frente para logradouro no aceito atender ao pargrafo 3 do art. 485 da LOM, ou seja, apresentar DPA, DPE e Declarao de Possibilidade de Drenagem Pluvial. 5. no caso de desmembramento de rea superior a 30.000m do qual resulte lotes com rea inferior a 30.000m, dever ser feito gravame de 8% sobre a rea total do terreno, para doao futura, quando for feito o loteamento da rea, em atendimento aos arts. 52 e 54 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970. 6. quando um lote apresentar testada em curva cncava ou em linha quadrada formando concavidade, ser admitida testada menor que a mnima estabelecida para o local desde que seja atendida a rea mnima e que o lote apresente largura mdia correspondente a testada mnima, conforme o art. 49 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970. 7. A adequao dos lotes projetados em relao largura do logradouro. Documentao necessria ART; Certido do RI atualizada [prazo de 6 (seis) meses], em nome do requerente; Se o terreno no tiver no nome do requerente dever ser apresentado ttulo de propriedade com os vnculos com o RI fazendo a cadeia sucessria; Se o terreno estiver em esplio dever ser apresentado alvar judicial; Se estiver hipotecado dever ser apresentado autorizao do credor; Se estiver penhora dever ser exigido RI com baixa de penhora ou sub-rogao da mesma. PROJETO DE LOTEAMENTO Dever constar no projeto: Nomenclatura correta do logradouro; Nmero do Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA); Largura total do logradouro; Ttulo do projeto dos Projetos Aprovados de Loteamento (PALs), a serem modificados e/ou substitudos pelo novo PAL; Carimbo do nmero da Regio Administrativa (RA), escala do projeto e nmero da planta do aerofotogramtrico; Indicar e amarrar os lotes conforme certido do Registro de Imveis (RI); Convenes cromticas e grficas; Dimenses dos lotes primitivos conforme certido do Registro de Imveis (RI); Dimenses dos lotes projetados (observar o lote mnimo para o local); rea dos lotes primitivos e projetados observando que a rea de recuo dever ser descontada do lote primitivo; Categoria dos novos lotes; No caso de construes averbadas no RI, indicar a projeo a ser mantida ou indicar na projeo a demolir, no caso de demolio futura;

Ttulo do projeto de acordo com o RI, mencionando lotes e amarrando-os em relao s construes ou aos logradouros prximos ou citando construes nos terrenos envolvidos no projeto; Curvas de nvel de metro em metro. Caso a inclinao do terreno seja igual ou superior a 30%, o projeto dever ser visado pela GeoRio. Cursos dgua, valas, rios e canais e suas faixas non aedificandi com as suas respectivas larguras, amarrando-as em relao s divisas do terreno. As plantas devero ser visadas pela SERLA. Observaes: 1. Caso a rea de recuo e/ou investidura for de difcil determinao, dever ser elaborada a papeleta de alinhamento visada pelo Departamento de Licenciamento e Fiscalizao (DLF). 2. Caso o terreno esteja sujeito rea de investidura dever ser observado: Se a rea a ser investida for um lote autnomo (lote mnimo para o local) no poder ser concedida como investidura; caso contrrio, o processo ser encaminhado *** para opinar quanto ao interesse de aproveitamento da rea pelo municpio; A rea de investidura ser sempre indicada separadamente para cada lote projetado, devendo ter o seu permetro integralmente cotado com indicao da sua respectiva rea, conforme item 5 do anexo I da Resoluo SMU n 38/1996; O Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) pode ser aprovado sem o processamento da rea devendo constar da planta o gravame constante do item 6 do anexo I da Resoluo SMU n 38/1996; Os lotes projetados no podero incluir as medidas do permetro da rea de investidura, entretanto, a rea dos lotes dever ser indicada com e sem investidura. 3. No caso de lote situado em esquina: Atender ao art. 50 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970, ou seja, testada menor acrescida do afastamento frontal exigido para o outro logradouro; Na ZE-5, alm do atendimento ao art. 50 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970, dever atender tambm, ao inciso III das Disposies Gerais do Decreto n 3.046/1981, ou seja, o lote dever ter rea mnima correspondente a 1,5 (uma vez e meia) a rea mnima do lote permitida na subzona em que se situe. 4. No caso de parcelamento com frente para logradouro no aceito atender ao pargrafo 3 do art. 485 da LOM, ou seja, apresentar DPA, DPE e Declarao de Possibilidade de Drenagem Pluvial. 5. quando um lote apresentar testada em curva cncava ou em linha quadrada formando concavidade, ser admitida testada menor que a mnima estabelecida para o local desde que seja atendida a rea mnima e que o lote apresente largura mdia correspondente a testada mnima, conforme o art. 49 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970. 6. A adequao dos lotes projetados em relao largura do logradouro. 7. Verificar a cota limite para abertura de logradouro, conforme estabelecido nos Decretos 6168/1973, 7976/1973, 7914/1988 e decretos especficos; 8. Atender ao pargrafo 1 do art. 4 da Lei Federal n 6.766/1979, quanto aos 35% de doao, independentemente da rea a ser loteada (rea total do terreno excluda da rea de recuo); 9. Caso o terreno esteja sujeito a rea de investidura o percentual de doao incidir sobre a mesma devendo ser processada antes da aprovao do projeto;

10. Caso incida sobre o terreno a cota limite de abertura do logradouro, verificar a rea situada abaixo e a rea acima da referida cota, calculando os 35% de doao proporcionalmente para cada rea; 11. Caso a rea a ser loteada seja menor de 30.000m e tenha mais de 50 (cinqenta) lotes dever ser atendido o art. 53 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970, ou seja, doao de rea de recreao equivalente ao mnimo de 12m por lote; 12. Caso a rea a ser loteada seja maior de 30.000m dever ser atendido os arts. 52 e 54 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970, quanto ao percentual de 6% e 2% destinados a implantao de praas, servios pblicos e escola. Neste percentual est includo nos 35% de doao exigidos pela Lei Federal n 6.766/1979 e poder ser redistribudo conforme pargrafo 2 do art. 54 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970; 13. As quadras no devero ter extenso superior a 200m, conforme o previsto no pargrafo 5 do art. 3 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970; 14. No pode haver trechos de logradouros com 9m de largura com extenso superior a 200m sem encontrar logradouro de 12m de largura, conforme letra a do art. 3 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970; 15. Os logradouros projetados no podem ser colados nas divisas devendo ser previsto afastamento das mesmas com reas de jardins a serem doadas com largura compatvel com o afastamento frontal exigido para o local; 16. A concordncia dos alinhamentos de 2 (dois) logradouros projetados dever ser feita por curva de raio mnimo de 5m de acordo como o art. 5 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970; 17. 16. A concordncia dos alinhamentos do logradouro projetado com logradouro existente dever ser feita por curva de raio mnimo de 6m de acordo como o art. 5 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970; 18. Os viradouros devero atender ao art. 4 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970; 19. Sero admitidos lotes para arremate de quadra, conforme o disposto no art. 51 do Regulamento de Parcelamento da Terra (RPT) do Decreto E n 3.800/1970; 20. Devero ser vinculados 20% (vinte por cento) do numero total de lotes projetados com frente para os logradouros a serem abertos para garantia da execuo das obras de urbanizao conforme consta do pargrafo 2 art. 45 do Regulamento de Licenciamento e Fiscalizao (RLF); 21. O projeto de loteamento dever conter planta de situao esquemtica, quadro estatstico e gravame de vinculao de lotes, de acordo com o item 15 do anexo I da Resoluo SMU n 38/1996. Documentao necessria Projeto de grades e galerias aprovado pela drenagem; DPA; DPE; Projeto de arborizao aprovado pela Fundao Parques e Jardins (FPJ).

REGULAMENTO DE LICENCIAMENTO E FISCALIZAO (RLF) I - Generalidades II - Licenciamento do parcelamento e utilizao da terra III - Licenciamento para explorao de substncias minerais do solo e subsolo IV - Licenciamento de construes, de edificaes e de demolies IV - Licenciamento de construes, de edificaes e de demolies V - Licenciamento do assentamento de mquinas, motores e equipamentos VI - Fiscalizao Decreto 5857/82 Aprovou o RICAT (Regulamento para Instalaes e Conservao de Aparelhos de Transporte) Decreto 5281/85 Simplifica as normas e critrios para construo e aceitao de edificaes residenciais unifamiliares e d outras providncias Decreto 5726/86 Simplifica as normas para o licenciamento e o habite-se das edificaes em geral Decreto 8048/88 D nova redao aos artigos 73, 74, e 75 do RLF aprovado pelo Decreto 3800/70 Decreto 8417/89 Simplifica as normas para licenciamento e de edificaes e d outras providncias Decreto 8427/89 Dispe sobre as penalidades e providncias aplicveis as obras irregulares e d outras providncias Obras e atividades sujeitas a licenciamento Depende de licena, a execuo de obras de: Construo e reconstruo, total ou parcial Modificaes Acrscimo Marquises Muros de frente ou de divisas Canalizao de cursos dgua ou qualquer obra em suas margens Muralhas e muros de arrimo Desmonte Explorao de pedreiras, saibreiras, etc... Arruamentos, loteamentos, desmembramentos e remembramentos Assentamentos e acrscimo de equipamentos e motores demolies Documentao exigida (Decreto 8417/89) No pedido de licena de obra Certido de Informaes (CI) fornecida pela SMU Projeto de Arquitetura com duas cpias Certido do RI ou PAL Comprovante de quitao do IPTU 50% da taxa paga da guia de licena Declarao do PREO e PRPA de que o imvel no se situa em encosta, em vizinhana de taludes instveis ou a menos de 50m de cursos dgua

Cpia da carteira de registro do PRPA no CREA Planta aerofotogramtrica com o lote marcado e rubricado pelo PRPA Papeleta de Alinhamento, caso o imvel seja atingido por projeto aprovado de alinhamento (PAA) visada pela SMU Declarao do PREO quanto a existncia de vegetao no lote de acordo com o art. 4 da Resoluo Conjunta SMU/SMA n 001/94 Documentao exigida (Decreto 8417/89) At a extrao da guia de licena Cpia da carteira de registro do PREO no CREA Termo de investidura futura At a concluso da primeira laje Termo de obrigaes referente ao licenciamento de edificaes Projeto aprovado de desmembramento ou remembramento Laudo de sondagem e projeto de fundaes Laudo de exigncias e projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros Memria descritiva e projeto de sistema de exausto e renovao de ar, aprovado pela Gerncia de Instalao Mecnica (GIM) Memria descritiva e projeto de sistema de condicionamento de ar, aprovado pela Gerncia de Instalao Mecnica (GIM) Projeto esquemtico para instalaes de elevadores firmado por empresa credenciada na Gerncia de Instalao Mecnica (GIM) Documentao exigida (Decreto 5726/86) Para o habite-se Cpia da carteira de registro do PREO no CREA Alteraes significativas no RLF Lei Orgnica Municipal de 5/4/90 Art. 441 Concesso de licenas Executar fundaes em 18 meses Concluso das obras em 36 meses Obras de loteamento concluso em 24 meses Art. 444 Impacto ambiental PRESERVAO E TOMBAMENTO

A Preservao do Patrimnio Cultural constituda pela associao de aes realizadaspelo: Poder Pblico Instituies Comunidades Ao Poder Pblico compete: Incentivar, divulgar, inventariar, legislar, fiscalizar e preservar. s Instituies cabe: Pesquisar, incentivar, restaurar, conservar e divulgar. Comunidade cabe:

Identificar os valores afetivos representativos de um grupo, preservar e fiscalizar. Instrumentos Legais de Preservao Federal: IPHAN Estadual: INEPAC Municipal: DGPC, CMPC e do Escritrio Tcnico do Corredor Cultural - Secretaria Municipal de Cultura A legislao municipal possui dois instrumentos: Tombamento APA Tombamento (Lei n. 166/80) Ato de competncia do Prefeito assessorado pelo CMPC. Pode ser: Compulsrio Voluntrio Decretado o tombamento, compete ao CMPC pronunciar-se quanto: demolio, no caso de runa iminente, modificao, transformao, restaurao, pintura ou remoo; expedio ou renovao, pelo rgo competente, de licena para obra, afixao de anncios, cartazes ou letreiros, ou para instalao de atividade comercial ou industrial; prtica de qualquer ato que de alguma forma altere a aparncia, a integridade esttica, a segurana ou a visibilidade do bem tombado. Ocorrer o destombamento nas seguintes hipteses: Quando ficar provado que o tombamento resultou de erro de fato quanto sua causa determinante; Por exigncia indeclinvel do desenvolvimento econmico-social do Municpio. rea de Proteo Ambiental (APA - Decreto n. 7612/88) Criada por decreto Constituda de bens culturais e / ou naturais Possui caractersticas prprias e legislao especfica Na APA h dois graus de proteo dos bens edificados: Os bens preservados Os bens tutelados Considera-se bem cultural passvel de preservao: Seja parte integrante de um conjunto de bens de valor cultural; Presentes caractersticas morfolgicas tpicas e recorrentes; Constitua-se em testemunho das vrias etapas de evoluo urbana; Possua valor afetivo ou se constitua em marco na histria da comunidade. Como intervir em uma edificao preservada Anlise global da edificao Medies e levantamento fotogrfico Identificao das informaes histricas Anlise arquitetnica Anlise do estado de conservao Anlise do entorno Consultorias Fundamentais Departamentos de Licenciamento e Fiscalizao Corpo de Bombeiros CEDAE Light Companhias de Telefone

CEGPlantas originais e de modificao Arquivo Geral da Cidade Arquivo dos DLFs Arquivo da CEDAE Arquivo Nacional Fotografias de poca Arquivo Geral da Cidade Arquivo Nacional Fundao Casa de Rui Barbosa Biblioteca Nacional Museu da Imagem e do Som Arquivos da Light Museu Histrico da Cidade Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro Famlias dos autores do projeto Proprietrios da edificao Livros, Jornais e Revistas Isenes Fiscais Taxa de Obras em reas Particulares (TOAP) Imposto Sobre Servios (ISS) Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) CDIGO DE SEGURANA CONTRA INCNDIO E PNICO Fixa requisitos exigveis nas edificaes e no exerccio de atividades; Estabelece normas de segurana contra incndio e pnico; Compete ao CBMERJ: Estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar. Da Classificao das Edificaes Residencial Privativa (unifamiliar e multifamiliar); Coletiva (pensionatos, asilos, internatos e congneres); Transitria (hotis, motis e congneres); Comercial; Industrial; Mista; Pblica; Escolar; Hospitalar e Laboratorial; Garagem; De Reunio de Pblico; De Usos Especiais Diversos. Dos Dispositivos Preventivos Fixos Edificaes Residenciais Privativas Uni e Multifamiliares Mximo 3 pavimentos e rea construda at 900m - isenta; Mximo 3 pavimentos e rea construda > 900m - exigida canalizao preventiva; Com 4 pavimentos ou + de 4 pavimentos - exigida canalizao preventiva, portas corta-fogo e escada enclausurada com ante-cmara;

H = ou > 30m exigida canalizao preventiva, portas corta-fogo e escada enclausurada com ante-cmara e sprinkler; Com elevador exigidas portas metlicas no elevador e no poo. Edificaes Residenciais Transitrias e Coletivas, Hospitalares e Laboratoriais Mximo 2 pavimentos e rea construda at 900m - isenta; Mximo 2 pavimentos e rea construda > 900m - exigida canalizao preventiva; + 2 pavimentos e h at 12m - exigida canalizao preventiva, portas corta-fogo e escada enclausurada com ante-cmara; H > 12m exigida canalizao preventiva, portas corta-fogo e escada enclausurada com antecmara, sprinkler e sistema eltrico ou eletrnico de emergncia; Com elevador exigidas portas metlicas no elevador e no poo. Grupamento de Edificaes Residenciais Unifamiliares e Vilas At 6 lotes ou casas - isenta; Superior a 6 lotes ou casas - exigida a colocao de hidrantes. Grupamento de Edificaes Residenciais Multifamiliares Hidrantes; Os dispositivos referentes a cada edificao que compe o grupamento. Edificaes Mistas, Pblicas, Comerciais, Industriais e Escolares. Mximo 2 pavimentos e rea construda at 900m - isenta; Mximo 2 pavimentos e rea construda > 900m e 3 pavimentos - exigida canalizao preventiva; Com 4 pavimentos ou + de 4 pavimentos e h at 30m - exigida canalizao preventiva, portas corta-fogo e escada enclausurada com ante-cmara; H > 30m - exigida canalizao preventiva, portas corta-fogo e escada enclausurada com antecmara e sprinkler; Com elevador - exigida portas metlicas no elevador e no poo. Da Canalizao Preventiva Reservatrio D'gua Superior e Inferior Reservatrio D'gua Superior + RTI At 4 hidrantes - 6.000 litros; + de 4 hidrantes - 6.000 litros + 500 litros por hidrante excedente a 4. Reservatrio Dgua Inferior + RTI RTI Total = 30.000 litros Hidrantes nos Pavimentos Abrigo - Dimenses mnimas 70 x 50 x 25cm Registro de passeio (Hidrante de Recalque) Caixa com tampa metlica 30cm x 40cm e profundidade mxima = 40cm Casa de Mquina de Incndio Edificao de Risco Leve e Mdio - mnimo 2.00 x 1.50 x 1.50m e PCF = 0.60 x 1.80m; Edificao de Risco Grande - mnimo 2.30 x 2.50 x 2.50m e PCF = 0.90 x 2.10m; Ventilao opcional.

SISTEMA DE DOCUMENTAO COMLURB PROC. DE MANUSEIO DO LIXO EM EDIFICAES 42-22-01 Emisso DEZ 03 SISTEMA DE MANUSEIO DO LIXO DOMICILIAR EM EDIFICAES ESPECIFICAES TCNICAS SUMRIO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. OBJETIVO REFERNCIAS CRUZADAS CAMPO DE APLICAO DEFINIES RESPONSABILDADES ESPECIFICAES TCNICAS PROCEDIMENTOS PENALIDADES DISPOSIES FINAIS

10. ANEXOS 11. APROVAO E DATA DE VIGNCIA 1. OBJETIVO 1.01 O presente documento tem por objetivo estabelecer diretrizes para projetos de infraestrutura de edificaes, visando a implantao e operao de sistemas de manuseio de lixo domiciliar em edificaes da Cidade do Rio de Janeiro, desde o local de gerao (unidades privativas e reas comuns das edificaes) at o momento da sua oferta para fins da coleta regular do lixo. 2. REFERNCIAS CRUZADAS 2.01 Lei Municipal n 3.273, de 06 de setembro de 2001 - Gesto do Sistema de Limpeza Urbana no Municpio do Rio de Janeiro. 2.02 Decreto Municipal n 21.305 de 19 de abril de 2002, que regulamenta a Lei Municipal n. 3.273. 2.03 Decreto Municipal n 5.412, de 24 de outubro de 1985 - Proteo Contra Rudos. 2.04 Lei Municipal n 2.079, de 30 de dezembro de 1993 - D Condies Especiais para o Licenciamento de Edificaes com at Trs Pavimentos 2.05 Norma Tcnica COMLURB 42-60-01, de 05 de maio de 2003, que estabelece as condies de acondicionamento, estocagem, coleta e destinao final do lixo infectante gerado em Unidades de Trato de Sade.

3. CAMPO DE APLICAO 3.01 Esta Norma se aplica, parcialmente e no que couber, a todas as edificaes existentes e, integralmente, a todas as construes em fase de projeto, licenciamento e/ou construo no Municpio do Rio de Janeiro. 3.02 As especificaes tcnicas contidas nesta Norma devem ser obedecidas por: a) projetistas, construtores e administradores de empreendimentos imobilirios; b) proprietrios, gerentes, prepostos ou administradores de unidades comerciais, industriais, de trato de sade e de servios pblicos; c) condomnios, representados pelo sndico ou pelo administrador; d) residentes em edificaes uni ou multifamiliares, proprietrios ou no. 3.03 Os rgos da Prefeitura responsveis pelo licenciamento das edificaes devero considerar as disposies desta Norma Tcnica. 4. DEFINIES 4.01 ACONDICIONAMENTO Colocao dos resduos no interior de recipientes apropriados e estanques, em regulares condies de higiene, visando a sua posterior estocagem ou coleta. 4.02 BOCA COLETORA (Anexo 1 - Desenho 2) Abertura situada no acesso ao Tubo de Queda, em cada pavimento das edificaes. 4.03 COLETA Conjunto de atividades para remoo dos resduos devidamente acondicionados e ofertados, mediante o uso de veculos apropriados para tal. 4.04 COMPARTIMENTO DE ACUMULAO (Anexo 1 - Desenho 5A) Espao dentro do Depsito Temporrio de Lixo destinado a permitir que o lixo que desce pelo Tubo de Queda caia dentro de um continer plstico. 4.05 COMPARTIMENTO DE COLETA NOS PAVIMENTOS com Tubo de Queda (Anexo 1 - Desenho 4A) Local fechado e exclusivo, onde se encontra instalada a Porta - Caamba para lanamento dos resduos slidos no Tubo de Queda, com espao disponvel para abrigar e permitir a livre movimentao de um nmero de contineres capaz de acondicionar todo o lixo produzido no pavimento ao longo de 2 (dois) dias. 4.06 COMPARTIMENTO DE COLETA NOS PAVIMENTOS sem Tubo de Queda (Anexo 1 - Desenho 4B) Local fechado e exclusivo, com espao para abrigar e permitir a livre movimentao de um nmero de contineres capaz de acondicionar todo o lixo produzido no pavimento ao longo de 2 (dois) dias. 4.07 CONDOMNIO ABERTO Conjunto de edificaes administrado pela mesma pessoa, fsica ou jurdica, onde as vias internas so franqueadas ao trfego em geral, permitindo a passagem dos veculos de coleta da COMLURB.

4.08 CONDOMNIO FECHADO Conjunto de edificaes administrado pela mesma pessoa, fsica ou jurdica, onde as vias internas so de uso exclusivo dos moradores, sendo vedada a passagem dos veculos de coleta da COMLURB. 4.09 CONTINER PLSTICO Recipiente fabricado em polietileno de alta densidade (PEAD), atendendo s normas ANSI Z 245-60 (Tipo B) e ANSI Z 245-30, nas capacidades de 120 (cento e vinte), 240 (duzentos e quarenta) e 360 (trezentos e sessenta) litros. 4.10 DEPSITO TEMPORRIO DE LIXO (Anexo 1 - Desenhos 5A e 5B) Compartimento, destinado exclusivamente ao armazenamento temporrio do lixo produzido na edificao e no terreno onde esta se situa, at o momento da coleta. 4.11 DISPOSITIVO DE BASCULAMENTO ou LIFTER - Dispositivo montado nos veculos de coleta com o objetivo de bascular automaticamente os resduos acondicionados em contineres plsticos para o interior do veculo. 4.12 EDIFICAO MISTA Prdio onde parte das unidades construdas utilizada para fins residenciais e a outra parte utilizada para fins comerciais ou de prestao de servios. 4.13 ESTOCAGEM Armazenamento dos resduos em local adequado, de forma controlada e por curto perodo de tempo. 4.14 LIXO DOMICILIAR ou DOMSTICO - lixo produzido em habitao unifamiliar ou multifamiliar com caractersticas no perigosas, especialmente aquele proveniente das atividades de preparao de alimentos ou da limpeza regular desses locais. 4.15 MANUSEIO DOS RESDUOS SLIDOS Conjunto de atividades que engloba a segregao na fonte, acondicionamento, movimentao interna, estocagem e oferta dos resduos para coleta. 4.16 MOVIMENTAO INTERNA Transferncia fsica dos resduos ou dos recipientes do local de gerao at o local de estocagem ou at o local de oferta. 4.17 OFERTA Colocao dos recipientes contendo os resduos na calada de frente do domiclio, junto ao meio-fio, ou em outro local especificamente designado pela COMLURB, visando a sua coleta. 4.18 PORTA - CAAMBA (Anexo 1 - Desenho 3) Equipamento de vedao instalado na boca coletora e destinado a lanar no tubo de queda os resduos slidos colocados em seu interior. 4.19 RESDUOS RECICLVEIS - resduos passveis de serem reintroduzidos no ciclo produtivo mediante processos de segregao, recuperao ou reutilizao. 4.20 SEGREGAO NA FONTE Separao dos resduos nos seus diferentes tipos ou nas suas fraes passveis de valorizao, no seu local de gerao.

4.21 SISTEMA DE ACONDICIONAMENTO, COLETA E ARMAZENAMENTO DE LIXO NAS EDIFICAES Conjunto de etapas pelas quais devem passar os resduos slidos no interior das edificaes, at o momento da sua oferta para fins da coleta regular do lixo. 4.22 TUBO DE QUEDA (Anexo 1 - Desenho 1) Tubo vertical construdo em toda a extenso da edificao, sem qualquer desvio, em uma nica prumada, destinado queda, por gravidade, dos resduos slidos produzidos nos pavimentos das edificaes. 5. RESPONSABILIDADES (A) Dos Usurios 5.01 So responsveis pelo projeto, pela implantao e pelo adequado manuseio do lixo domiciliar e sua oferta para fins de coleta regular: a) os projetistas, construtores e administradores de empreendimentos imobilirios; b) os proprietrios, gerentes, prepostos ou administradores de unidades comerciais, industriais, de trato de sade e de servios pblicos; c) os condomnios, representados pelo sndico ou pelo administrador; d) os residentes em edificaes multifamiliares, proprietrios ou no; e) nos demais casos, as pessoas fsicas ou jurdicas para o efeito designadas, ou, na sua falta, todos os residentes. 5.02 Os responsveis pelo projeto e/ou pela construo e/ou pela operao do sistema de manuseio interno dos resduos gerados nas edificaes devem atender ao disposto na presente Norma Tcnica. 5.03 O correto manuseio dos resduos slidos, incluindo a limpeza, manuteno e conservao dos recipientes e dos locais de estocagem e oferta, de exclusiva responsabilidade de seus geradores, pessoas fsicas ou jurdicas. 5.04 O proprietrio da unidade imobiliria e/ou o administrador do condomnio, quando houver, sero os nicos responsveis pela implantao do sistema de manuseio e pela manuteno das condies de operao, asseio e higiene do sistema de movimentao interna dos resduos nas edificaes dentro das normas e preceitos da proteo ao meio ambiente e sade pblica. Estas aes podero abranger as seguintes atividades: a) colocao dos recipientes contendo os resduos devidamente acondicionados no logradouro, junto porta de servio das edificaes ou em outros locais determinados pela COMLURB, at duas horas antes do horrio da coleta domiciliar regular; b) retirada dos recipientes de acondicionamento de lixo dos logradouros, obedecendo aos seguintes horrios: at uma hora aps a coleta, para os casos de coleta diurna; at as oito horas da manh do dia seguinte, para os casos de coleta noturna.

c) manuteno dos recipientes de acondicionamento de lixo dentro da rea das edificaes durante todo o perodo fora dos horrios de coleta. d) retirada do lixo ofertado do logradouro, quando da ocorrncia de chuvas fortes, para impedir que seja levado ou disperso pelas guas pluviais. 5.05 O lixo domiciliar e os resduos similares quando colocados no logradouro com vistas sua coleta, permanecem sob responsabilidade do gerador e/ou o administrador do condomnio. (B) Da COMLURB 5.06 de responsabilidade da COMLURB: a) coletar, transportar e dar destinao final adequada ao lixo domiciliar ofertado pelos usurios, diretamente ou atravs de terceiros, contratados ou credenciados para a realizao dos servios; b) estabelecer e divulgar aos usurios com a devida antecedncia, para cada local do Municpio, em funo de aspectos tcnicos e operacionais, os dias e horrios da coleta domiciliar regular, que devero ser observados pelos muncipes; c) executar, a seu exclusivo critrio, os servios de remoo do lixo indevidamente acumulado, cobrando dos responsveis o custo correspondente aos servios prestados, por valores mdios de mercado, sem prejuzo das sanes cabveis. 6. ESPECIFICAES TCNICAS (A) Movimentao Interna 6.01 A estocagem dos resduos no depsito temporrio de lixo ter que ser feita, obrigatoriamente, em contineres plsticos de tipo compatvel com o dispositivo de basculamento instalado nos veculos da coleta regular da COMLURB ou da empresa particular contratada. Notas: Os contineres compatveis com o dispositivo de basculamento instalado nos veculos da coleta regular da COMLURB so do tipo americano, atendendo s especificaes das normas ANSI Z 245-60 e ANSI Z 245-30. A relao de fabricantes e fornecedores de contineres padro americano pode ser encontrada no site da COMLURB - http://www.rio.rj.gov.br/comlurb - no itemServios. (B) Tubo de Queda 6.02 O tubo de queda dever ter dimenso interna mnima de 40 cm, de dimetro se for circular, ou de lados se for quadrado. 6.03 O tubo de queda no poder ter nenhuma reentrncia ou salincia que impea a livre queda do lixo ao longo da tubulao.

(C) Boca Coletora 6.04 A boca coletora no pode permitir a entrada de volumes de formato cbico superiores a 22,5 cm de aresta. (D) Porta - Caamba 6.05 A porta - caamba dever ser resistente, de fcil manejo e seu funcionamento dever ser por gravidade (peso prprio), garantindo o fechamento automtico da porta. 6.06 Sua instalao dever ser feita de maneira que, em nenhuma hiptese, haja obstruo do tubo de queda, impedindo a livre passagem dos resduos. 6.07 O eixo da porta - caamba dever se estar a uma altura do piso igual a 1,10 m 10% (um metro e dez centmetros, mais ou menos dez por cento). (E) Compartimento de Coleta nos Pavimentos 6.08 Todas as edificaes com mais de 3 (trs) pavimentos destinados exclusivamente para fins residenciais ou comerciais devero dispor de, pelo menos, 1 (um) compartimento de coleta em cada um destes pavimentos, construdo conforme as especificaes a seguir. a) O compartimento de coleta nos pavimentos dever ter seu piso e paredes revestidos com material impermevel, resistente e de fcil limpeza. b) O compartimento de coleta nos pavimentos, dotado ou no de tubo de queda, dever ter a rea mnima suficiente para abrigar e permitir a livre movimentao da quantidade mnima de contineres especificada nas Tabelas 1A e 1B, a seguir. Tabela 1A Edificaes Residenciais Tipo A B Quantidade Mnima de Contineres Com at 8 unidades residenciais ou com at 600m de rea 2 Contineres privativa, por pavimento de 120 litros 2 Contineres de 240 L Acima de 8 unidades residenciais ou acima de 600m de ou rea privativa, por pavimento 4 Contineres de 120 L Caractersticas

Tabela 1B Edificaes Comerciais, Mistas e de Outras Naturezas Quantidade Mnima Tipo Caractersticas de Contineres 2 Contineres A Com at 400 m de rea construda por pavimento de 120 litros 2 Contineres de 240 L ou B Acima de 400 m de rea construda por pavimento 4 Contineres de 120 L

6.09 As edificaes que no disponham, de elevador esto dispensadas da construo do compartimento de coleta; 6.10 Nas unidades do tipo duplex ou triplex, o compartimento de coleta dever ser construdo no pavimento que contiver as instalaes de servio dos domiclios. Os demais pavimentos da unidade podero prescindir do compartimento de coleta; 6.11 No se enquadram na obrigatoriedade do item 6.08: a) o pavimento que j contiver o depsito temporrio de lixo; b) as edificaes residenciais unifamiliares com mais de um pavimento; c) as edificaes residenciais multifamiliares com uma nica unidade domiciliar por pavimento; d) as edificaes com dois pavimentos cujas unidades ocupacionais tenham entradas independentes; e) as edificaes at trs pavimentos enquadradas na Lei Municipal 2.079 de 30/12/93; f) as edificaes destinadas a instalaes especiais que, comprovadamente, no produzam resduos slidos; g) as edificaes comerciais do tipo Centro Comercial ou Magazine, constitudas exclusivamente de lojas; h) as edificaes destinadas a uso exclusivo de uma nica empresa e com uma nica numerao; i) os estabelecimentos de ensino; j) os edifcios-garagem; k) os hotis, motis e edificaes residenciais transitrias, tipo residencial com servios; l) as indstrias; m) os supermercados. 6.12 As unidades domiciliares que tiverem tubo de queda exclusivo, localizado dentro de suas dependncias de servio podem prescindir do espao reservado para movimentao de contineres. 6.13 Exemplos de compartimentos de coleta nos pavimentos podem ser vistos no Anexo 1 desta Norma. (F) Depsito Temporrio de Lixo 6.14 O depsito temporrio de lixo deve se localizar em um pavimento que tenha acesso direto ao logradouro ou s vias externas de condomnio, sendo admitidas rampas que p