casos clínicos com o frax - reumatologiachuc.ptcasos clínicos com o frax mariana luís coimbra, 1...

15
Casos Clínicos com o FRAX Mariana Luís Coimbra, 1 de Março de 2019 • M. S. F. L., sexo feminino, 64 anos • Professora, casada • Peso: 49 kg; Altura 161 cm • Consulta de MGF: lombalgia

Upload: others

Post on 18-Feb-2021

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Casos Clínicos com o FRAX

    Mariana Luís

    Coimbra, 1 de Março de 2019

    • M. S. F. L., sexo feminino, 64 anos

    • Professora, casada

    • Peso: 49 kg; Altura 161 cm

    • Consulta de MGF: lombalgia

  • • M. S. F. L., sexo feminino, 64 anos

    • Professora, casada

    • Peso: 49 kg; Altura 161 cm

    • Consulta de MGF: lombalgia

    • Lombalgia mecânica com vários meses de evolução,

    que se tornou mais constante e persistente nos

    últimos 4 dias em contexto de queda no domicílio.

    • Sem irradiação ou outra sintomatologia associada.

    Antecedentes Pessoais:

    • Hipertensão arterial

    • Depressão

    • Hipertiroidismo (D. Graves)

    • Histerectomia + anexectomia bilateral aos 42 anos

    Antecedentes Familiares:

    • Irrelevantes

    Hábitos:

    • Fumadora (15 UMA)

    • 1 porção lacticínios/dia

    • Sem hábitos etílicos

    • Sedentarismo

    Medicação habitual:

    • Alprazolam 0,5mg id

    • Perindopril/ amlodipina 5/5mg id

    • Pantoprazol 40mg id

  • 1. Osteoartrose da coluna

    2. Fractura osteoporótica

    3. Hérnia discal

    4. Lombalgia aguda pós-traumática

    Pergunta 1

    Quais as causas mais prováveis da alteração do padrão

    de dor lombar?

    1. Osteoartrose da coluna

    2.Fractura osteoporótica

    3. Hérnia discal

    4.Lombalgia aguda pós-traumática

    Pergunta 1

    Quais as causas mais prováveis da alteração do padrão

    de dor lombar?

    2.F

    4.L

  • Exames Complementares de Diagnóstico:

    • Radiografia da coluna lombar: retificação lombar; sem sinais de fractura

    Exames Objectivo:

    • Sem deformidades visíveis a nível da coluna

    • Dor sem instabilidade à palpação dos processos espinhosos lombares

    • Dor à palpação das massas musculares paravertebrais

    Exames Complementares de Diagnóstico:

    • Radiografia da coluna lombar: retificação lombar; sem sinais de fractura

    Exames Objectivo:

    • Sem deformidades visíveis a nível da coluna

    • Dor sem instabilidade à palpação dos processos espinhosos lombares

    • Dor à palpação das massas musculares paravertebrais

    Lombalgia aguda pós-traumática

  • Antecedentes Pessoais:

    • Hipertensão arterial

    • Depressão

    • Hipertiroidismo (D. Graves)

    • Histerectomia + anexectomia bilateral aos 42 anos

    Antecedentes Familiares:

    • Irrelevantes

    Hábitos:

    • Fumadora (15 UMA)

    • 1 porção lacticínios/dia

    • Sem hábitos etílicos

    • Sedentarismo

    Medicação habitual:

    • Alprazolam 0,5mg id

    • Perindopril/ amlodipina 5/5mg id

    • Pantoprazol 40mg id

    Factores de risco para osteoporose:

  • Factores de risco para osteoporose:

    • Idade avançada

    • Sexo feminino

    • Menopausa precoce

    • Baixo peso/ baixa estatura

    • OP secundária (Hipertiroidismo)

    • Medicação pró-osteoporótica (IBP)

    • Tabagismo

    • Sedentarismo

    • Baixo consumo de lacticínios

    Factores de risco para osteoporose:

    • Idade avançada

    • Sexo feminino

    • Menopausa precoce

    • Baixo peso/ baixa estatura

    • OP secundária (Hipertiroidismo)

    • Medicação pró-osteoporótica (IBP)

    • Tabagismo

    • Sedentarismo

    • Baixo consumo de lacticínios

    • Risco de quedas

  • Pergunta 2

    1. A doente tem > 4 factores de risco para osteoporose logo

    tem indicação para iniciar tratamento anti-osteoporótico

    2. Deve ser efectuado o FRAX

    3. Deve ser solicitada uma densitometria óssea

    4. Dado a doente ter quase 65 anos, tem indicação para iniciar

    tratamento profilático anti-osteoporótico

    Qual a atitude mais correcta?

    Pergunta 2

    1. A doente tem > 4 factores de risco para osteoporose logo

    tem indicação para iniciar tratamento anti-osteoporótico

    2.Deve ser efectuado o FRAX

    3. Deve ser solicitada uma densitometria óssea

    4. Dado a doente ter quase 65 anos, tem indicação para iniciar

    tratamento profilático anti-osteoporótico

    Qual a atitude mais correcta?

    2.D

  • Marques A et al. Recomendações multidisciplinares portuguesas sobre o pedido de DXA e indicação de tratamento de prevenção das fraturas de fragilidade. Rev Port Med Geral Fam, 2016

  • Pergunta 3

    1. Iniciar já terapêutica anti-osteoporótica

    2. Realizar densitometria óssea e recalcular FRAX

    3. Vigiar e reavaliar por FRAX dentro de 1 ano

    4. Suspender IBP e reavaliar

    Qual a atitude mais correcta?

  • Pergunta 3

    1.Iniciar já terapêutica anti-osteoporótica

    2. Realizar densitometria óssea e recalcular FRAX

    3. Vigiar e reavaliar por FRAX dentro de 1 ano

    4. Suspender IBP e reavaliar

    Qual a atitude mais correcta?

    1.1 In

    What else?

  • What else?

    • Corrigir factores de risco

    • Prevenção de quedas

    What else?

    • Corrigir factores de risco

    • Prevenção de quedas

  • Factores de risco para osteoporose:

    • Idade avançada

    • Sexo feminino

    • Menopausa precoce

    • Baixo peso/ baixa estatura

    • OP secundária (Hipertiroidismo)

    • Medicação pró-osteoporótica (IBP)

    • Tabagismo

    • Sedentarismo

    • Baixo consumo de lacticínios

    • Risco de quedas

    Plano:

    • Ciclo curto de AINE + relaxante muscular

    • Ácido alendrónico 70mg semanal + suplementação diária com

    carbonato de cálcio e colecalciferol;

    • Suspensão do inibidor da bomba de protões;

    • Substituição da benzodiazepina por mirtazapina 15mg;

    • Correcção e controlo do hipertiroidismo;

    • Educação para a saúde: Exercício físico regular, cessação tabágica,

    modificação da dieta, adaptação do domicílio para prevenção de

    quedas

  • Obrigada pela Vossa Atenção!