caderno do aluno by:patrick - historia - 1° bimestre

19
Gabarito – Caderno do Aluno História 8 a série/9 o ano – Volume 1 1 Páginas 3-4 1. É muito importante, nesta discussão, que você se preocupe em problematizar as ideias dos alunos sobre o continente africano, de modo que ele não seja apresentado como um todo homogêneo, mas que seja valorizada a diversidade de povos, línguas e culturas. 2. Português. 3. Além das línguas das populações nativas, como o zulu, também são utilizados o idioma dos colonizadores ingleses e o dos bôeres, o africânder, de origem holandesa. 4. Porque houve colonização francesa no Senegal. 5. Dê relevo às notícias que evidenciam a riqueza e a diversidade cultural da África, evitando que as discussões abordem apenas os problemas encontrados em diferentes países desse continente. Páginas 5-8 1. Mapa 1: A ocupação da África por volta de 1830. Mapa 2: África em 1902. 2. Mapa 1: refere-se à primeira metade do século XIX. Mapa 2: refere-se ao início do século XX. 3. Mapa 1: a legenda indica possessões de não africanos sobre áreas do continente. Mapa 2: a legenda indica a partilha do continente africano entre potências europeias e a existência de apenas dois territórios independentes: Libéria e Etiópia. 4. Mapa 1: sim, no mapa há nomes que identificam as regiões ocupadas. Mapa 2: sim, no mapa há os nomes das colônias europeias na África. 5. A mudança mais evidente está no fato de que, por volta de 1830, os países europeus que ocuparam a África concentravam suas possessões nas faixas costeiras do SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX

Upload: parkhackerca

Post on 01-Jul-2015

28.055 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

1

Páginas 3-4

1. É muito importante, nesta discussão, que você se preocupe em problematizar as

ideias dos alunos sobre o continente africano, de modo que ele não seja apresentado

como um todo homogêneo, mas que seja valorizada a diversidade de povos, línguas e

culturas.

2. Português.

3. Além das línguas das populações nativas, como o zulu, também são utilizados o

idioma dos colonizadores ingleses e o dos bôeres, o africânder, de origem holandesa.

4. Porque houve colonização francesa no Senegal.

5. Dê relevo às notícias que evidenciam a riqueza e a diversidade cultural da África,

evitando que as discussões abordem apenas os problemas encontrados em diferentes

países desse continente.

Páginas 5-8

1. Mapa 1: A ocupação da África por volta de 1830.

Mapa 2: África em 1902.

2. Mapa 1: refere-se à primeira metade do século XIX.

Mapa 2: refere-se ao início do século XX.

3. Mapa 1: a legenda indica possessões de não africanos sobre áreas do continente.

Mapa 2: a legenda indica a partilha do continente africano entre potências europeias

e a existência de apenas dois territórios independentes: Libéria e Etiópia.

4. Mapa 1: sim, no mapa há nomes que identificam as regiões ocupadas.

Mapa 2: sim, no mapa há os nomes das colônias europeias na África.

5. A mudança mais evidente está no fato de que, por volta de 1830, os países europeus

que ocuparam a África concentravam suas possessões nas faixas costeiras do

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX

Page 2: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

2

continente, enquanto, no início do século XX, praticamente todo o continente já

havia sido partilhado entre países europeus. Como se pode ver no segundo mapa,

além de Inglaterra, França, Espanha e Portugal, também a Itália, a Alemanha e a

Bélgica apoderaram-se de territórios na África.

6. Percebe-se, nos dois mapas, o interesse europeu em permanecer e continuar a

exploração do território africano.

Páginas 8-10

1. Espera-se que os alunos respondam que, por se considerarem superiores, os europeus

e os norte-americanos entendiam que era sua missão civilizar povos que eles

consideravam biológica e culturalmente inferiores, como os africanos e os asiáticos.

Esse foi o pretexto usado para estender seu domínio econômico e político por todo o

mundo.

2. Os alunos provavelmente vão perceber que o artigo 9 da Conferência de Berlim

defende o fim do tráfico negreiro, especificamente com base no princípio dos direitos

dos indivíduos. Contudo, de acordo com os estudos já realizados sobre o

imperialismo, é importante que eles reconheçam o interesse das potências na

manutenção da mão de obra africana no próprio continente, no qual, por meio das

práticas neocolonialistas, eles estavam estabelecendo negócios.

3. Alternativa c.

4. Alternativa d.

Páginas 10-12

• Guerra do Ópio (1839-1842) – Mercadores ingleses vendiam aos chineses o ópio

(entorpecente extraído da papoula), cultivado na Índia. Esse comércio foi proibido

pelo governo chinês, que passou a combater o tráfico energicamente, mas essa

proibição feria os interesses comerciais ingleses. O assassinato de um chinês por

marinheiros ingleses embriagados fez com que o comissário imperial de Cantão

ordenasse a expulsão de todos os ingleses da cidade; em resposta, em 1839, Cantão

foi bombardeada pelos ingleses e isso deu início à guerra; militarmente menos

Page 3: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

3

preparados, os chineses foram definitivamente derrotados em 1842, quando

assinaram o Tratado de Nanquim, que provocou a abertura de cinco portos chineses

ao comércio inglês. A China ainda pagou indenizações e cedeu à Inglaterra a ilha de

Hong Kong, que ficou sob o domínio inglês até 30 de junho de 1997, e voltou a ser

chinesa a partir de 1o de julho.

• Revolta dos Cipaios (1857-1858) – Rebelião ocorrida na Índia, iniciada por soldados

nacionalistas hindus. Eles desejavam encerrar a dominação britânica no país e

chegaram a assumir o controle da cidade de Délhi. O Exército britânico, valendo-se

de canhões e metralhadoras, conseguiu sufocar a revolta e as autoridades britânicas

passaram a exercer domínio direto da Coroa Britânica sobre o governo indiano e

impuseram várias reformas administrativas.

• Revolta dos Boxers (1899-1900) – Movimento popular ocorrido na China, liderado

pela sociedade secreta dos Punhos Harmoniosos e Justiceiros, que se opunha à

presença estrangeira no país. Os boxers destruíram as linhas telefônicas e vias férreas

e também atacaram missões cristãs e estabelecimentos estrangeiros; isso provocou a

morte de cerca de 230 estrangeiros e milhares de chineses cristãos. Foi organizada

uma força internacional – composta de soldados russos, norte-americanos, britânicos,

franceses, japoneses e alemães – que assumiu o controle do país. O governo imperial

aceitou pagar indenizações de guerra, liquidar as sociedades secretas, executar os

principais líderes rebeldes e foi proibido de importar armas, o que levou ao aumento

da interferência estrangeira na China e à diminuição da autoridade da dinastia Qing.

Page 4: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

4

Páginas 16-17

1. Não, pois, passados 21 anos do fim da Primeira Guerra, começou a Segunda Guerra

Mundial.

2. Sim, pois há causas para a Segunda Guerra que remetem à Primeira Guerra.

3. Não há uma situação de guerra generalizada, mas há conflitos locais que não

permitem afirmar que a paz e a segurança internacionais estejam sendo plenamente

mantidas.

4. Não, o mundo não está completamente em paz.

Páginas 17-22

Etapa 1 – Pesquisa sobre aparatos bélicos

1. Peça a todos os alunos que anotem quem são seus companheiros de trabalho em

grupo.

2. Destaque a importância da apreensão correta do tema de trabalho por todos os grupos

e cada um dos participantes para a realização de uma pesquisa eficiente.

• Tema 1: Canhão de longo alcance – O canhão existe desde o século XIII, mas

adquiriu, na Primeira Guerra, mais longo alcance e precisão; causou mais mortes do

que qualquer outro armamento. Destacou-se o alemão Grande Bertha, capaz de

bombardear o alvo a 120 quilômetros de distância; com ele, os alemães

bombardearam Paris.

• Tema 2: Morteiro – O morteiro, uma espécie de canhão de curto alcance, é um

artefato que lança projéteis com grandes ângulos de elevação. Foi desenvolvido na

Primeira Guerra Mundial, especialmente para ser usado na guerra de trincheiras.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Page 5: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

5

• Tema 3: Fuzil – O fuzil é uma arma de fogo portátil, de cano longo, que dispara

projéteis giratórios. Foi a arma de fogo padrão do Exército norte-americano na

Primeira Guerra Mundial, pois disparava com maior alcance e precisão.

• Tema 4: Metralhadora – Criada em 1890, nos Estados Unidos, é uma arma de

fogo automática que em pouco tempo dispara numerosos projéteis; era colocada nos

aviões, nos tanques de guerra e camuflada nas trincheiras.

• Tema 5: Tanque de guerra – Com projeto inglês, é considerado um dos fatores

decisivos para a vitória da Entente na Primeira Guerra; é um veículo de combate

blindado, dotado de armamentos, que desequilibrou a guerra de trincheiras.

• Tema 6: Submarino – No século XVIII, na Guerra da Independência dos Estados

Unidos, foi construído o primeiro submarino com objetivos militares. Porém, no

início do século XX, os alemães os tornaram muito mais eficientes: movidos a óleo

diesel e com periscópios muito precisos. Na Primeira Guerra, eram utilizados para

afundar os navios da Entente, que desenvolveu sonares para detectá-los e projéteis a

serem lançados para atingi-los no fundo do mar.

• Tema 7: Encouraçado ou couraçado – Após o desenvolvimento de protótipos

desde a metade do século XIX em diferentes países, um projeto inglês de 1906

lançou o encouraçado, um navio de guerra de grande tonelagem, blindado e armado

com artilharia pesada, principalmente canhões de longo alcance.

• Tema 8: Avião – A invenção de Santos-Dumont foi utilizada no início da

Primeira Guerra, para orientar os tiros da artilharia, em missões de reconhecimento,

tomada de fotografias e identificação de alvos. Depois, surgiram os aviões de

perseguição, chamados aviões de caça, dotados de metralhadoras no “nariz”, cujas

cabines eram abertas.

• Tema 9: Balão dirigível – Balão gigantesco, de até 150 a 160 metros de

comprimento, foi usado principalmente pelos alemães e produzido pelo Conde

Ferdinand von Zeppelin. Efetuou os primeiros ataques de bombardeios sobre

Londres, entre 1915 e 1917. A altitude em que voavam não permitia que aviões

aliados pudessem atingi-los. Porém, o desenvolvimento de projéteis de metralhadora

revestidos de fósforo incendiário inviabilizou os zepelins, que continham gás

hidrogênio, altamente inflamável.

• Tema 10: Gases tóxicos – Os alemães inauguraram, em 1915, o uso de gases

tóxicos, lançando sobre Ypres, na Bélgica, o gás cloro, asfixiante; depois também foi

Page 6: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

6

utilizado o gás mostarda, que ataca as vias respiratórias e provoca bolhas e

queimaduras na pele, além de cegueira temporária; se aspirado em grande

quantidade, também provoca asfixia. Até o fim da guerra, os dois lados usaram gases

tóxicos e foram desenvolvidas máscaras contra gases.

• Tema 11: Granada de mão – A granada de mão é um artefato com câmara

interna que leva uma carga explosiva. Um pino de segurança é retirado da granada

antes que ela seja lançada, acionando o dispositivo que dispara a espoleta. Foi uma

das armas mais revolucionárias da Primeira Guerra Mundial, dando aos soldados a

possibilidade de atingir um inimigo abrigado em trincheiras. A granada Mills foi

introduzida em 1915 e 68 milhões de unidades foram produzidas na Primeira Guerra.

• Tema 12: Lança-chamas – É um aparelho projetado para lançar uma chama

longa e controlável; foi utilizado primeiramente pelos alemães. O fogo é causado por

uma reação química entre duas ou mais substâncias, normalmente o oxigênio do ar e

algum tipo de combustível, como gasolina.

Etapa 2 – Produção de gráfico

Fonte: <http://it.wikipedia.org/wiki/Prima_guerra_mondiale>. Acesso em: 27 set. 2010. Adaptado.

Etapa 3 – Produção do cartaz

Enfatize para os alunos o caráter organizacional do cartaz, cujas orientações estão

detalhadas no Caderno do Aluno. Valorize o capricho e uma estética que colaborem

Page 7: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

7

para a compreensão dos conteúdos que se busca socializar. Oriente-os a fazer um

esboço do cartaz no espaço destinado a essa finalidade no Caderno do Aluno.

Etapa 4 – Conclusões sobre o assunto

1. Houve mais mortos na Primeira Guerra Mundial em razão do amplo

desenvolvimento da indústria bélica, sobretudo durante a Segunda Revolução

Industrial.

2. Houve muito mais mortos na Segunda Guerra Mundial, pois tecnologia bélica usada

era mais desenvolvida do que a da Primeira Guerra Mundial e, também, porque o

conflito envolveu um contingente maior de pessoas, levando à morte mais de 20

milhões de pessoas apenas na União Soviética.

Páginas 22-24

1. Os alunos precisam perceber que Lenin considerava que a causa para a Primeira

Guerra Mundial era a disputa imperialista entre as potências europeias, ou seja, o

conflito ocorreu em decorrência do choque de interesses econômicos e políticos entre

esses países poderosos.

2. Diante da afirmação, os alunos precisam se lembrar de que o estopim para a Primeira

Guerra Mundial foi o chamado “crime de Sarajevo”, ocorrido na Bósnia, quando o

arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, e sua esposa

foram assassinados por um jovem nacionalista sérvio, Gavrilo Princip, no dia 28 de

junho de 1914. Esse crime foi o pretexto para que fosse acionada a política de

alianças na Europa e também para que, depois, outros países do mundo entrassem em

guerra.

3. Alternativa d.

4. Alternativa e.

5. Alternativa c.

Page 8: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

8

Para começo de conversa Páginas 26-27

1. É bastante provável que os alunos consigam associar a ideia de revolução a

transformações de caráter profundo, seja na estrutura socioeconômica, seja na

estrutura política.

2. Procure auxiliar os alunos nessa discussão, levando-os a lembrar-se de outros

processos já estudados que também foram chamados de revolução; provavelmente,

eles vão-se recordar da Revolução Norte-americana e da Revolução Francesa.

3. Para auxiliar o debate, é sempre proveitoso sugerir aos alunos que busquem

exemplos históricos conhecidos, ou seja, que eles consigam listar movimentos

revoltosos e compará-los aos movimentos revolucionários lembrados na questão

anterior, para, então, estabelecer suas semelhanças e diferenças.

4. Aqui, é necessário retomar os conceitos de socialismo e comunismo, já trabalhados

quando foram estudadas as ideologias do século XIX; se possível, relembre também

com os alunos o tema do anarquismo, suas semelhanças e diferenças em relação ao

socialismo e ao comunismo.

5. Nesta questão, pode-se levar a classe a retomar seus conhecimentos sobre a União

das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e Cuba, mais uma vez utilizando o

recurso de exemplos ilustrativos para a apreensão dos conceitos.

6. Nesta discussão, a questão pode ser ampliada, sobretudo se você mencionar a China.

O país tem seu desenvolvimento econômico apoiado pela iniciativa privada, base do

sistema capitalista, mas ainda é fiel a alguns princípios socialistas, como o

planejamento e a participação dos trabalhadores na administração de algumas

empresas. Podem ainda ser mencionados Cuba, Vietnã e Coreia do Norte.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

A REVOLUÇÃO RUSSA E O STALINISMO

Page 9: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

9

Páginas 27-32

Produção de biografias

Czar Nicolau II, da Rússia

1. Nome completo: Nicolai Aleksandrovich Romanov.

2. Data e local de nascimento: 18/5/1868, no Palácio de Catarina, a 25 quilômetros de

São Petersburgo.

3. História familiar: filho do imperador Alexandre III, que governou o Império Russo

entre 1881 e 1894, e da imperatriz Maria, dinamarquesa.

4. Trajetória de vida: Nicolau II recebeu uma esmerada educação, compatível com sua

posição de príncipe-herdeiro do trono russo; comunicava-se muito bem em inglês e

também em francês e alemão. Era bom atirador e cavaleiro. Não demonstrava muita

inclinação à vida política, mas dizia apreciar a vida militar; ostentava o título de

coronel. Casou-se com Alexandra de Hesse, com a qual teve cinco filhos, quatro

meninas e um menino. Assumiu o trono russo, depois da morte de seu pai, em 1894,

e foi o último czar, reinando até 1917.

5. Participação na Revolução Russa: Nicolau II chefiou um regime autocrático e, após a

derrota na Guerra Russo-Japonesa, em 1905, teve que enfrentar a Revolução de

1905, depois da qual foi convocado um Parlamento (Duma), para redigir uma

Constituição que limitaria os poderes do czarismo; em 1906, a Primeira Duma foi

dissolvida e o regime autoritário, restaurado. Na Primeira Guerra Mundial, pensando

em anexar territórios na península balcânica e assim atingir o Mar Mediterrâneo,

lutou pessoalmente contra o Exército alemão; os russos sofreram humilhantes

derrotas; isso agravou ainda mais a insatisfação do povo em relação ao regime

czarista, já fortemente abalado por grave crise econômica. Em 15 de março de 1917,

diante do movimento revolucionário vitorioso, abdicou o trono russo. Nicolau II e

sua família foram presos e enviados à Sibéria e, depois, para Ekaterimburgo, na

região dos Montes Urais.

6. Data, local e causa da morte: Nicolau II e sua família foram executados, em 17 de

julho de 1918, em Ekaterimburgo, sob ordens do governo revolucionário.

7. Insista na importância da bibliografia.

Page 10: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

10

Vladimir Ilitch Ulianov Lenin

1. Nome completo: Vladimir Ilitch Ulianov.

2. Data e local de nascimento: 22/04/1870, em Simbirsk, atual Ulianovsk, na Rússia.

3. História familiar: de família abastada, seu pai foi um alto funcionário público liberal,

mas seu irmão mais velho foi condenado à morte depois de participar de um atentado

contra o czar Alexandre III, quando Lenin tinha 17 anos.

4. Trajetória de vida: Lenin foi um estudante considerado muito competente, estudou

Direito na Universidade de Kazan e, menos de um ano depois da morte do irmão,

ingressou em um grupo marxista. Em 1893, conheceu, em Moscou, diversos grupos

de intelectuais com os quais discutia ideias revolucionárias; por isso, foi preso em

1895, condenado e deportado para a Sibéria em 1897, onde permaneceu por três

anos. Lá conheceu Nadia Krupskaia, com quem se casou. Depois de cumprida a

pena, exilou-se na Suíça, onde passou a editar um jornal de tendência marxista, Iskra

(Centelha); mais tarde, ainda na Europa, também editaria o jornal Pravda (Verdade).

Lenin escreveu diversos livros, nos quais defendeu as ideias revolucionárias do

marxismo e se tornou um importante líder político. Em 1903, no segundo congresso

do Partido Operário Social-Democrata Russo, defendeu a constituição de um partido

centralizado e dirigido por intelectuais com formação teórica marxista, que

conduzissem os trabalhadores na luta revolucionária; ocorreu, então, a divisão do

partido em dois grupos, os bolcheviques, liderados por Lenin, e os mencheviques.

5. Participação na Revolução Russa: quando eclodiu a Revolução de 1917, Lenin estava

na Suíça; ele retornou no mês seguinte e passou a fazer oposição ao recém-instaurado

governo menchevique. Em novembro, liderou os bolcheviques, que derrubaram o

governo e instituíram um novo governo, o Conselho de Comissários do Povo,

presidido por ele. Essa revolução assumiu um caráter socialista, com o decreto de

uma reforma agrária, nacionalização dos bancos, entrega do controle das fábricas aos

operários e retirada da Rússia da Grande Guerra. Com o fim da guerra civil, que se

seguiu à Revolução, em 1921, Lenin implementou a NEP (Nova Política

Econômica), que restabelecia parcialmente o capitalismo, para tentar reconstruir o

país. No final de 1922, Lenin proclamou a URSS.

6. Data, local e causa da morte: Lenin morreu em 21 de janeiro de 1924, em Gorki,

perto de Moscou, acometido por hemiplegia, uma paralisação parcial do corpo,

provocada por uma doença cerebral.

Page 11: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

11

7. Insista na importância da bibliografia.

Leon Trotsky

1. Nome completo: Lev Davidovich Bronstein.

2. Data e local de nascimento: 7/11/1879, em Ianovka, na Ucrânia.

3. História familiar: seus pais eram fazendeiros; sua família era de origem judaica, mas

não religiosos.

4. Trajetória de vida: aos 9 anos, Trotsky foi estudar em Odessa. Aos 17 anos, teve seus

primeiros contatos com as ideias do marxismo, começando a participar de

movimentos contra o regime czarista. Perseguido, em 1898 foi preso e deportado

para a Sibéria. Casou-se com Alexandra Sokolovskaia, com quem teve duas filhas.

Conseguiu fugir da Sibéria e foi para Londres, onde conheceu Lenin, com quem

rompeu em 1903 por não concordar com suas diretrizes no segundo congresso do

Partido Operário Social-Democrata Russo. Trotsky participou da Revolução de 1905

e, em virtude da derrota, exilou-se novamente. Separou-se da primeira esposa e

casou-se com Natalia Sedova, com quem teve dois filhos.

5. Participação na Revolução Russa: em 1917, Trotsky filiou-se aos bolcheviques e, em

novembro, liderou a tomada do Palácio do Governo, em Petrogrado. Foi o criador do

Exército Vermelho, que venceu a guerra civil em 1921, garantindo a sobrevivência

da Revolução. Com a morte de Lenin, disputou o poder com Stalin e foi derrotado;

perseguido, foi expulso do partido comunista e exilou-se em vários países; nesse

período escreveu diversos livros, divulgando suas ideias, entre elas a teoria que

defendia que a revolução socialista deveria ser estendida a outros países, para

garantir sua sobrevivência na URSS.

6. Data, local e causa da morte: Trotsky foi assassinado em agosto de 1940, na Cidade

do México, provavelmente a mando dos serviços secretos soviéticos.

7. Insista na importância da bibliografia.

Josef Stalin

1. Nome completo: Josef Vissarionovich Djugashvili.

2. Data e local de nascimento: 18/12/1878, em Gori, na Geórgia.

3. História familiar: seu pai era um sapateiro e sua mãe, lavadeira.

4. Trajetória de vida: Stalin passou por uma infância pobre e difícil, e teve o rosto

marcado pela varíola; chegou a estudar em um seminário, pois sua mãe gostaria que

ele tivesse se tornado padre, mas em 1899 ingressou no Partido Social-Democrata e

Page 12: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

12

entre 1905 e 1917 foi membro do Partido Bolchevique. Nesse período, foi preso

algumas vezes pela polícia do czar. Em 1904, casou-se com Ekaterina Svanidze, com

quem teve um filho; ela morreu de tifo em 1907. Em 1919, casou-se com Nadia

Alliluyeva, que se suicidou em 1932; com a segunda esposa, teve uma filha e um

filho. Sua terceira esposa foi Rosa Kaganovich; eles se casaram em 1934 e se

divorciaram em 1938.

5. Participação na Revolução Russa: em 1917, Stalin era um dos editores do jornal

Pravda (Verdade), e aliou-se a Lenin na luta revolucionária; foi nomeado Comissário

das Nacionalidades e, em 1922, secretário-geral do Comitê Central do Partido

Comunista. Com a doença e a morte de Lenin, tornou-se a principal figura política

soviética e governou a URSS até 1953, quando morreu. Stalin tornou-se um ditador e

eliminou seus opositores, condenando-os a campos de trabalho forçado ou à morte;

promoveu o crescimento econômico da URSS por meio dos Planos Quinquenais, que

privilegiavam as indústrias de base e a coletivização da agricultura. Seu principal

objetivo era consolidar o regime internamente, portanto não se preocupou em

estender a revolução socialista a outros países.

6. Data, local e causa da morte: Stalin morreu dia 5 de março de 1953, em Moscou,

vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).

7. Insista na importância da bibliografia.

Conclusões sobre o assunto

1. É muito importante a compreensão dos alunos a respeito da divergência básica entre os

personagens citados: o czar Nicolau II defendia o regime e tanto Lenin quanto Trotsky

e Stalin faziam parte do grupo revolucionário que derrubou o regime czarista. Além

disso, é possível que eles percebam que, após a morte de Lenin, Trotsky e Stalin

tornaram-se rivais, com a disputa pelo poder na URSS, vencida por Stalin. Trotsky

defendia que a revolução socialista deveria ser estendida a outros países, para garantir

sua sobrevivência na URSS; já Stalin pretendia, antes de tudo, consolidar o regime

internamente. Essa informação pode constar na biografia de Stalin.

Page 13: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

13

Páginas 32-34

1. a) Os alunos precisam perceber que, no primeiro documento, um proletário da

cidade de Petrogrado está defendendo a existência dos sovietes, durante o processo

revolucionário. Já no segundo, num pronunciamento oficial do governo

revolucionário, os sovietes estão sendo declarados o verdadeiro poder na República.

b) Os alunos precisam perceber que os sovietes eram os conselhos de representantes

eleitos entre os trabalhadores e os soldados. Eles se formaram em 1905, mas foram

reprimidos pelo czarismo; ressurgiram com toda a força a partir de junho de 1917.

2. Os alunos precisam perceber que os bolcheviques reivindicavam o fim dos

sofrimentos provocados pela participação russa na Primeira Guerra Mundial, uma

reforma agrária e alimentos para minimizar os graves efeitos sociais que a crise

econômica provocava.

3. Alternativa d.

4. Alternativa b.

Page 14: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

14

Páginas 37-39

Combine com os alunos qual o dia em que eles vão levar para a sala de aula algumas

primeiras páginas de jornal. No Caderno do Aluno, há uma página inicial de jornal

reproduzida de um suplemento de Saúde. No entanto, isso não substitui a riqueza de

trabalhar com exemplares de jornal. Conduza a observação e o manuseio do jornal

orientando-se pelo roteiro que consta da página 37.

1. Instrua todos os alunos a anotarem quem são seus companheiros de grupo.

2. Destaque a importância de que todos compreendam claramente qual é o tema de

trabalho a ser pesquisado pelos diferentes grupos.

Páginas 39-41

Tema 1: Guerra de Canudos

1. Entre 1896 e 1897.

2. No Arraial de Canudos, no sertão da Bahia.

3. No Arraial de Canudos, uma comunidade composta por sertanejos carentes chegou a

reunir 25 mil pessoas, seguidores de um líder messiânico que propunha um estilo de

vida comunitário em que todos tinham direito à terra e ao trabalho, livres da

exploração dos fazendeiros. Isso provocou a ira de fazendeiros e autoridades locais,

que decidiram destruir o Arraial, acusando seu líder de ser monarquista e uma

ameaça à República.

4. O beato Antônio Conselheiro.

5. Tropas do governo da Bahia e tropas federais atacaram o Arraial, que resistiu

bravamente, adotando uma guerra de guerrilhas.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

A REPÚBLICA NO BRASIL

Page 15: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

15

6. Apenas na quarta expedição do Exército Brasileiro contra Canudos o Arraial foi

inteiramente destruído e sua população, exterminada ou aprisionada.

7. Insista na importância da bibliografia.

Tema 2: Guerra do Contestado

1. Entre 1912 e 1916.

2. No limite entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, contestado por ambos.

3. Sertanejos expulsos de suas terras pelo governo, por companhias estrangeiras e pela

oligarquia local, reuniram-se em torno de um líder messiânico e fundaram uma

comunidade coletivista, com cerca de 20 mil pessoas, o que despertou a preocupação

das autoridades locais.

4. O monge José Maria.

5. Ocorreram violentas batalhas entre os sertanejos e os governos estaduais do Paraná e

de Santa Catarina e tropas do governo federal. Foi utilizada artilharia pesada na

chacina dos sertanejos.

6. Os sertanejos foram massacrados.

7. Insista na importância da bibliografia.

Tema 3: Revolta da Chibata

1. Entre novembro e dezembro de 1910.

2. Rio de Janeiro.

3. Os marinheiros rebelaram-se exigindo o fim dos castigos corporais disciplinares,

então permitidos na Marinha brasileira, melhorias na alimentação, aumento dos

soldos e anistia para os rebeldes.

4. João Cândido Felisberto, o “Almirante Negro”.

5. Os marinheiros apoderaram-se de importantes navios da Marinha e ameaçaram

bombardear a cidade do Rio de Janeiro. O governo cedeu à pressão dos rebeldes,

desde que se encerrasse a rebelião.

6. Apesar do acordo, o governo não cumpriu o que prometeu; os participantes foram

punidos, alguns fuzilados e outros, enviados ao Acre, onde a maioria morreu na

prisão.

7. Insista na importância da bibliografia.

Tema 4: Revolta da Vacina

1. Entre 10 e 16 de novembro de 1904.

2. Rio de Janeiro.

Page 16: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

16

3. A população do Rio estava descontente com o projeto de urbanização de Rodrigues

Alves, implementada pelo prefeito Pereira Passos, que destruiu os cortiços do centro

da cidade e deixou a população com problemas de moradia; além disso, a reforma

sanitária, que previa a vacinação obrigatória, exaltou os ânimos da população, que

reagiu ao autoritarismo do governo.

4. Não há propriamente uma liderança.

5. A população saiu às ruas, ergueu barricadas, saqueou e apedrejou estabelecimentos

comerciais, espancou policiais, incendiou prédios públicos e bondes.

6. O governo decretou estado de sítio e reprimiu o movimento rebelde.

7. Insista na importância da bibliografia.

Tema 5: Cangaço

1. Do final do século XIX até a década de 1930.

2. Região do sertão nordestino.

3. Grupos de sertanejos, em reação às péssimas condições de vida no sertão nordestino,

executavam ações violentas na região (assaltavam fazendas, sequestravam coronéis e

saqueavam comboios e armazéns).

4. O líder do principal grupo de cangaceiros foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Seu bando atuou entre 1922 e 1938.

5. Os bandos possuíam cerca de dez homens, mas o bando de Lampião chegou a ter

cem. Eles saqueavam fazendas e vilas, cometiam assassinatos e eram perseguidos

pela polícia. Às vezes, recebiam a proteção de alguns fazendeiros, em troca de

favores, atuando como “jagunços” de aluguel.

6. Na década de 1930, uma associação entre várias polícias estaduais do Nordeste

conseguiu desmembrar os principais bandos, e chegou a matar e cortar a cabeça de

Lampião e de seus seguidores, em um ataque-relâmpago ao bando, encontrado

depois de uma traição, em julho de 1938.

7. Insista na importância da bibliografia.

Tema 6: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana

1. 5 de julho de 1922.

2. Rio de Janeiro.

3. Jovens tenentes que lutavam contra a posse do presidente eleito, Arthur Bernardes,

pois consideravam sua vitória fruto de fraude eleitoral e o acusavam de ter escrito

cartas publicadas no jornal O Correio da Manhã, que ofendiam importantes

Page 17: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

17

militares; além disso, a prisão do Marechal Hermes da Fonseca e o fechamento do

Clube Militar acirraram os ânimos.

4. Capitão Euclides Hermes da Fonseca, filho do Marechal Hermes da Fonseca, tenente

Siqueira Campos e tenente Eduardo Gomes.

5. Os rebeldes tomaram o Forte de Copacabana, que foi bombardeado por dois

encouraçados e cercado por 4 mil soldados leais ao governo. Muitos homens

desistiram da rebelião, mas alguns decidiram continuar; uniu-se a eles um engenheiro

gaúcho.

6. Quando os 18 homens, na Avenida Atlântica, marchavam em direção ao Palácio do

Catete, foram cercados por soldados que dispararam; houve apenas dois

sobreviventes.

7. Insista na importância da bibliografia.

Tema 7: Revolução Paulista de 1924

1. Julho de 1924.

2. São Paulo.

3. No segundo aniversário da Revolta dos 18 do Forte, tenentes paulistas queriam depor

o presidente Arthur Bernardes, pois ainda havia o desejo de moralizar o processo

eleitoral brasileiro.

4. O general gaúcho Isidoro Dias Lopes, o major Miguel Costa e os tenentes Joaquim

Távora, Juarez Távora e Eduardo Gomes.

5. Os rebeldes tomaram pontos estratégicos da cidade e atacaram o palácio dos Campos

Elíseos; o governo federal enviou 18 mil soldados e iniciou pesado bombardeio

aéreo, sobretudo sobre o Brás, o Cambuci, a Mooca, o Ipiranga e o Belenzinho.

Foram contabilizados mais de 500 mortos e quase 5 mil feridos.

6. Os rebeldes conseguiram fugir de São Paulo de trem.

7. Insista na importância da bibliografia.

Tema 8: Coluna Prestes

1. Entre 1925 e 1927.

2. A Coluna deslocou-se por 25 mil quilômetros no território brasileiro.

3. Militares gaúchos decidiram unir-se aos paulistas rebeldes, que haviam fugido da

Revolução Paulista e estavam em Foz do Iguaçu, para percorrer o interior do Brasil e

propagar seus ideais.

4. O major Miguel Costa e o tenente Luiz Carlos Prestes.

Page 18: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

18

5. A Coluna realizou o que se chamou de “guerra de movimento”, na qual os rebeldes

não ficavam mais de 48 horas em lugar algum, para evitar confrontos com as forças

governamentais; apesar disso travaram 53 combates. A Coluna chegou a contar com

1 500 rebeldes.

6. Perseguidos, os homens liderados por Prestes conseguiram refúgio na Bolívia, e o

outro grupo, liderado por Siqueira Campos, dirigiu-se ao Paraguai.

7. Insista na importância da bibliografia.

Tema 9: Greve Geral de 1917

1. Julho de 1917.

2. São Paulo.

3. Os grevistas exigiam, principalmente, a proibição do trabalho para menores de 14

anos, a abolição do trabalho noturno para mulheres e menores de 18 anos, a jornada

de trabalho de oito horas.

4. O movimento grevista de 1917 resultou da ação das organizações operárias

anarquistas que atuavam no Brasil, com o apoio da imprensa de mesma vertente

ideológica.

5. 70 mil operários, de setores industriais diversos, aderiram à greve e, apesar da

repressão policial, ergueram barricadas, e tiroteios alastraram-se por toda a cidade.

6. O governo e os industriais concordaram em conceder 20% de aumento salarial aos

grevistas e prometeram atender, posteriormente, às demais reivindicações; terminado

o movimento, as principais lideranças foram perseguidas.

7. Insista na importância da bibliografia.

Páginas 42-45

1. Os alunos precisam perceber que, pela Constituição de 1891, qualquer homem maior

de 21 anos era considerado eleitor, desde que ele não fosse analfabeto, mendigo,

soldado raso ou religioso do clero regular. As mulheres não podiam ser eleitoras,

embora isso não esteja explícito no texto constitucional. Apenas na Constituição de

1934 o voto feminino foi oficializado, quando o artigo 108 expressa: “São eleitores

os brasileiros de um e de outro sexo [...]” (Disponível em: <http://www.planalto.

gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao34.htm>. Acesso em: 28 out. 2010).

Page 19: Caderno do Aluno By:Patrick - Historia - 1° Bimestre

Gabarito – Caderno do Aluno História 8a série/9o ano – Volume 1

19

2. a) O documento é dirigido aos soldados.

b) Esse documento representa os interesses dos operários grevistas de 1917.

c) Os operários solicitam aos soldados que não reprimam a greve.

d) Os operários argumentam que eles e os soldados são “irmãos de miséria”, que os

soldados também pertencem à massa popular e são trabalhadores comuns, que os

operários são movidos pela fome dos filhos. Além disso, afirmam que os patrões são

perversos e que é indigno e vil que os soldados se prestem ao papel de repressores do

povo.

3. Alternativa a.

4. Alternativa c.

5. Alternativa e.