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REVISTA SEMANAL 89 DE 22-04 A 28-04-2013 BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013

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De 22-04-2013 a 29-04-2013

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REVISTA SEMANAL 89

DE 22-04 A 28-04-2013

BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013

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Revista de Imprensa29-04-2013

1. (PT) - Jornal de Notícias, 22/04/2013, Crise da Académica desculpa corrupção do presidente 1

2. (PT) - Jornal de Negócios, 22/04/2013, Associação de investidores questionam relatório do auditor daBrisa

2

3. (PT) - Diário de Notícias, 22/04/2013, Medidas para pôr tribunais a andar mais depressa 5

4. (PT) - Diário de Notícias, 22/04/2013, Detenções da PJ caem 26% no combate à corrupção 9

5. (PT) - Jornal de Notícias, 23/04/2013, Presidente da Académica condenado 10

6. (PT) - i, 23/04/2013, Falsas declarações. Juiz de Aveiro livra Mário Lino de ir a julgamento 11

7. (PT) - Diário de Notícias, 23/04/2013, Mário Lino ilibado de falsas declarações 12

8. (PT) - Correio da Manhã, 23/04/2013, nacional recorreu a ´offshore´ 13

9. (PT) - Correio da Manhã, 23/04/2013, Classificações eram viciadas 14

10. (PT) - Público, 24/04/2013, Associação 25 de Abril apela aos partidos para expulsarem corruptos 16

11. (PT) - Jornal de Notícias, 24/04/2013, Plataforma para combate à fraude fiscal 17

12. (PT) - Jornal de Notícias, 24/04/2013, Judiciária na ALMinho por suspeita de fraude 18

13. (PT) - Público, 25/04/2013, Acórdão do Tribunal Constitucional ditou a prisão de Isaltino Morais 20

14. (PT) - Jornal de Notícias, 25/04/2013, Isaltino vai continuar a gerir câmara na cadeia 23

15. (PT) - i, 25/04/2013, Isaltino Morais. 46 recursos depois, será que o folhetim judicial terminou? 26

16. (PT) - Diário de Notícias, 25/04/2013, Isaltino e irmã têm 650 mil euros congelados na Suíça 29

17. (PT) - Correio da Manhã, 25/04/2013, Dirige câmara na cadeia 32

18. (PT) - Vida Económica, 26/04/2013, Portugal tem resultados favoráveis no combate ao branqueamentode capitais

35

19. (PT) - Sol, 26/04/2013, Isaltino só fica preso um ano 36

20. (PT) - Jornal de Notícias, 26/04/2013, Especialistas chumbam presidência na cadeia 40

21. (PT) - Jornal de Negócios, 26/04/2013, Isaltino Morais detido para cumprir dois anos de prisão 41

22. (PT) - i, 26/04/2013, Lei impede Isaltino Morais de dirigir a Câmara de Oeiras a partir da prisão 42

23. (PT) - Diário Económico, 26/04/2013, Governos transparentes 44

24. (PT) - Público, 27/04/2013, Tribunal de Oeiras rejeita pedido para libertar Isaltino 46

25. (PT) - i, 27/04/2013, Pedido de libertação de Isaltino foi rejeitado e defesa admite 48.º recurso 47

26. (PT) - Diário de Notícias, 27/04/2013, Dirigente afastado da FIFA denuncia corrupção na primeira eleição 49

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de Blatter

27. (PT) - Diário de Notícias, 27/04/2013, Constitucional ajuda Isaltino a ficar na Câmara 50

28. (PT) - Jornal de Notícias, 28/04/2013, Supremo Tribunal rejeita recurso de Isaltino Morais 52

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A1

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

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Página 1

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A2

Tiragem: 14947

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 18

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 19

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Tiragem: 14947

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 17

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Tiragem: 40534

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 91108

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Tiragem: 156642

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Tiragem: 156642

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Tiragem: 156642

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 5,58 x 3,88 cm²

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Tiragem: 43021

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Corte: 1 de 1ID: 47334304 24-04-2013NUNO FERREIRA SANTOS

As comemorações oficiais do 25 de Abril voltam a não contar com os militares da A25A

A Associação 25 de Abril manifes-

tou ontem a sua “indignação” so-

bre a falta de uma justiça “rápida

e efi caz” quanto ao envolvimento

de pessoas com responsabilidades

na economia e fi nanças em “pro-

cessos fraudulentos de milhares de

milhões de euros” e pediu para os

partidos expulsarem militantes que

estejam envolvidos em crimes de

corrupção.

Num comunicado enviado às re-

dacções, a Associação 25 de Abril

(A25A) apontou a “ausência de ac-

ções concretas para penalizar os

autores desses crimes”, depois de

referir o envolvimento “em vários

processos fraudulentos, de milha-

res de milhões de euros, de pessoas

com as mais altas responsabilidades

em diversos sectores da economia

e das fi nanças da nossa sociedade,

muitas vezes oriundos dos aparelhos

partidários e tendo desempenhado

as mais elevadas funções no Estado

português”.

Associação 25 de Abril apela aos partidos para expulsarem corruptos

Nesse sentido, a associação pre-

sidida por Vasco Lourenço reclama

junto dos partidos políticos ,“a todos

sem excepção”, para que “façam tu-

do o que estiver ao seu alcance para

denunciar e expulsar das suas organi-

zações todos quantos hajam tomado

parte em práticas corruptas”.

Sem nunca mencionar casos con-

cretos, a A25A considera que as si-

tuações em que agentes do poder se

aproveitam de situações em proveito

próprio “confi guram, sem a menor

dúvida, um enorme e muito grave

descrédito dos representantes polí-

ticos, um logro à confi ança cidadã e

um desprestígio” para o país.

Reconhecendo que os partidos são

elementos “essenciais ao funciona-

mento democrático”, a Associação

defende que “só com a sua elevação

ética e regeneração poderá a classe

política recuperar o prestígio perdi-

do e a sua representatividade moral”.

“Sem isso, a democracia, tal como a

entendemos, será uma mera fi cção!”,

concluiu.

“Outro ciclo político”As razões expressas no comunicado

Abril não desarma, que explicavam a

ausência da Associação 25 de Abril

nas comemorações solenes do dia da

liberdade na Assembleia da Repúbli-

ca, em 2012, ganharam este ano novo

fôlego. A A25A volta a não estar pre-

sente no Parlamento por considerar

que os motivos que levaram a essa

ausência se agravaram este ano.

O declínio do convite endereçado

pela presidente do Parlamento, As-

sunção Esteves, é justifi cado com o

facto de que “a linha política seguida

pelo actual poder político” confi gu-

ra “um outro ciclo político que está

contra o 25 de Abril, os seus ideais

e os seus valores”. A associação não

deixará, porém, de comemorar Abril

e apela aos portugueses para que se

“mobilizem e ajam, em unidade pa-

triótica, para salvar Portugal, a liber-

dade e a democracia”.

ParlamentoSofia Rodrigues e Rita Brandão GuerraAssociação volta a declinar convite para estar presente na sessão solene que assinala o 25 de Abril na Assembleia da República

Mário Soares e Alegre ausentes

Haverá três ausências de “notáveis” nas comemorações oficiais do dia da liberdade no

Parlamento. À semelhança do ano passado, o coronel Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, o ex-Presidente da República Mário Soares e o histórico socialista Manuel Alegre não estarão presentes. Mário Soares e Manuel Alegre justificam a ausência com a solidariedade devida aos militares de Abril. R.B.G.

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Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 33

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Corte: 1 de 1ID: 47335233 24-04-2013

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Tiragem: 91108

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

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Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Corte: 2 de 2ID: 47335317 24-04-2013

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Tiragem: 43021

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Period.: Diária

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Pág: 13

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Área: 27,64 x 31,75 cm²

Corte: 1 de 3ID: 47356118 25-04-2013

Isaltino Morais foi detido pela PJ à saída do seu gabinete na Câmara de Oeiras

Acórdão do Tribunal Constitucional ditou a prisão de Isaltino Morais

O presidente da Câmara de Oeiras,

Isaltino Morais, perdeu nos últimos

oito dias mais dois recursos, um na

Relação de Lisboa e outro, ontem

mesmo, no Supremo Tribunal de

Justiça. Mas não foi por isso que a

Polícia Judiciária o foi prender, on-

tem à hora do almoço, à saída do

seu gabinete de autarca.

A ordem de detenção ficou a

dever-se à rejeição pelo Tribunal

Constitucional, no dia 13 do mês pas-

sado, de um outro dos mais de 40

recursos e reclamações que Isaltino

já apresentou no processo em que

foi condenado, em Julho de 2010, a

dois anos de prisão por três crimes

de fraude fi scal e um de branquea-

mento de capitais.

Mas ontem à tarde, já com as por-

tas do Palácio de Justica de Oeiras fe-

chadas, um novo requerimento dos

seus advogados, desta vez a pedir

a libertação do autarca, deu entra-

da na secretaria do tribunal. A sua

prisão é “ilegal”, alega o advogado

Rui Elói, tal como fez, então com

sucesso, logo que o seu cliente foi

detido, para ser libertado 24 horas

depois, em Setembro de 2011

O cerco tinha vindo a apertar-se

nos últimos meses e a esperança de

Isaltino começara a esmorecer. Mas

a sucessão de derrotas que averbara

no julgamento dos seus sucessivos

recursos, requerimentos e reclama-

ções não bastara para o convencer

de que a emissão do mandado de

detenção estaria iminente.

Pelo menos para o exterior fez

tudo o que pôde por mostrar que

a normalidade reinava na sua vida

e na Câmara de Oeiras. De acordo

com alguns dos seus colaboradores,

mostrava-se ultimamente obcecado

em convencer toda a gente sobre a

sua alegada inocência e não foi por

acaso que aceitou, pela primeira

vez, no princípio de Abril, dar uma

entrevista (à RTP) sobre a sua situ-

ação e, na semana passada, fazer

novas proclamações de inocência

à agência Lusa.

Nesta última declaração afi rmou

Quinze meses após a juíza decidir que os crimes não prescreveram, chegou anteontem a Oeiras o acórdão do TC que há um mês pôs fi m aos recursos dessa decisão. Isaltino foi preso no dia seguinte

mesmo: “Sou um optimista. Senão

já me tinha suicidado.” Aquilo que

nestas derradeiras tentativas de

ganhar apoios não conseguiu, co-

mo não o conseguiu em tribunal,

foi explicar a origem dos quase 1,2

milhões de euros que depositou na

Suiça entre 1993 e 2002.

Alheia à estratégia do arguido e

considerando irrelevantes para o

caso os recursos, pelo menos dois,

que o mesmo ainda tinha penden-

tes, a juíza Marta Gomes assinou ao

fi m da manhã de ontem o despacho

que ordena a sua detenção. Pouco

mais de uma hora depois, dois agen-

tes da PJ dirigiram-se discretamen-

te ao gabinete do autarca nos Paços

do Concelho de Oeiras e levaram-

no para o estabelecimento prisional

daquela polícia, em Lisboa. Isaltino

ter-se-á limitado a ordenar aos seus

colaboradores: “Cancelem tudo!”

Da prisão da PJ, o detido deverá

ser transferido para a cadeia on-

de fi cará a cumprir a pena a que

foi condenado — a menos que os

tribunais venham a dar razão aos

requerimentos e recursos que apre-

sentou, ou venha a apresentar. A sua

transferência, segundo o presidente

do Sindicato Nacional do Corpo da

Guarda Prisional, Jorge Alves, não

poderá, contudo, acontecer antes

de terça-feira, dia em que acaba a

greve dos guardas ontem iniciada.

A rapidez e a discrição com que o

mandado de captura foi ontem exe-

cutado indiciam que, ao contrário

do que sucedeu em Setembro de

2011, quando o autarca foi preso pe-

la primeira vez, a operação foi agora

objecto de concertação entre dife-

rentes entidades e cuidadosamente

preparada. Pouco depois de concre-

tizada a detenção, a Procuradoria-

Geral da República emitiu uma no-

ta em que anunciou a condução do

arguido à “zona prisional da PJ”. O

Ministério Público, do qual a PGR é

o órgão superior, vinha mostrando,

nos últimos meses, uma impaciência

cada vez maior face à não execução

da pena a que Isaltino foi condena-

do, já que, no seu entendimento, a

sentença transitou em julgado no

fi nal de 2011, altura em que devia

ter regressado à prisão.

No curto despacho ontem emiti-

do, a juíza de Oeiras explica os fun-

damento da sua decisão. O acórdão

do Tribunal da Relação de Lisboa

que condenou o arguido a dois anos

de prisão em 13 de Julho de 2010

transitou em julgado, afi rma, em 19

de Setembro de 2011. Três meses de-

pois, a 14 de Dezembro de 2011, o

mesmo Tribunal da Relação revogou

um despacho do Tribunal de Oeiras,

determinando que fosse apreciada

a alegação do arguido de que duas

das três fraudes fi scais pelas quais

foi condenado tinham prescrito.

Analisada a questão, o tribunal

indeferiu o pedido de declaração

de prescrição em 30 de Janeiro de

2012. Esta decisão foi alvo de recur-

so por parte de Isaltino Morais, sen-

do depois confi rmada pela Relação.

Chegada aqui, a juíza, sem detalhar

os passos do recurso depois inter-

posto pelo arguido para o Tribunal

Constitucional, afi rma que o apen-

so referente a esse recurso “desceu

agora do Tribunal da Relação” e que

o despacho de 30 de Janeiro de 2012

— que indeferiu a questão da pres-

crição — “já transitou em julgado”.

Assim sendo, escreve a juíza, “na-

da obsta à execução da decisão con-

denatória”. Pelo exposto, conclui,

“determina-se a emissão de manda-

dos de detenção do arguido Isaltino

Afonso Morais, a fi m de assegurar

o cumprimento da pena na qual foi

condenado”.

O apenso a que se refere a magis-

trada contém o acórdão do Tribunal

Constitucional que, no dia 13 do mês

passado, rejeitou o recurso através

do qual o autarca pretendia ver anu-

lada a decisão da Relação que con-

fi rmou a não prescrição das fraudes

fi scais. Este acórdão “baixou” no

mesmo dia à Relação e a 12 deste

mês o Tribunal Constitucional certi-

fi cou que o mesmo havia transitado

em julgado, comunicando o facto

Justiça José António Cerejo

O despacho que declara os crimes não prescritos já transitou em julgado. “Assim sendo nada obsta à execução da decisão condenatória.”Marta Rocha GomesJuiza do Tribunal de Oeiras

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Tiragem: 43021

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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ENRIC VIVES-RUBIO

à Relação no dia 16. Passados sete

dias, anteontem, o apenso com a

decisão do Constitucional chegou

a Oeiras e foi apresentado à juíza

Marta Rocha Gomes que ontem,

pouco depois do meio-dia, mandou

prender o arguido.

Por coincidência, ontem de ma-

nhã também o Supremo Tribunal

de Justiça rejeitou um recurso em

que Isaltino alegava a existência de

decisões contraditórias da Relação

no seu processo. Faz hoje uma se-

mana (dia 18) a Relação já indeferira

um outro recurso seu, tendo ainda

para apreciação um segundo que

deu entrada no dia 5.

Embora estes últimos recursos

não tenham efeitos suspensivos

da aplicação da pena, o advogado

de Isaltino entende que a prisão é

“ilegal” e apresentou de imediato

um requerimento a pedir a liberta-

ção do autarca. O pedido está em

apreciação.

Cronologia

Datas-chave no processo Isaltino2003A demissão do ministroNotícias sobre alegadas contas bancárias não declaradas na Suíça e na Bélgica levam Isaltino Morais a demitir-se do cargo de ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, que ocupava desde 2002. Em Junho de 2005 é constituído arguido.

2005De arguido a acusado Reeleição para presidente da Câmara de Oeiras, com 34,2%. Três meses depois, em Janeiro de 2006, o MP deduz acusação, imputando-lhe sete crimes. A decisão de levar o autarca a julgamento acontece em Junho de 2008.

2009Condenado e reeleitoTribunal de Sintra condena Isaltino a sete anos de prisão efectiva, perda de mandato e ao pagamento de 463 mil euros ao fisco. Isaltino recorre. A condenação não o impede de ser reeleito dois meses depois para mais um mandato, desta vez com 41,5%.

2010De recurso em recursoA Relação de Lisboa mantém condenação, mas reduz a pena para dois anos de prisão e o valor da indemnização ao Estado, anulando ainda a perda de mandato. O caso sobe ao Supremo, que confirma a condenação e restitui o valor original da indemnização.

2011Prisão-relâmpagoEnquanto ainda aguardava a decisão de um último recurso para o Constitucional, Isaltino é detido em sua casa pela PSP de Oeiras e conduzido ao estabelecimento prisional da Polícia Judiciária, em Lisboa. A defesa considera a detenção ilegal e requer a sua libertação imediata, o que vem a acontecer passadas 24 horas.

Foi quase tudo na vida pública e

mesmo depois de renegado pelo

PSD Isaltino Morais manteve-se

activo e actuante na cena política.

Mais que um sobrevivente, o

autarca de Oeiras, que ontem

voltou à prisão, bem pode ser visto

como uma espécie de sempre-

em-pé da política, apoiado num

misto e energia, arrogância e

autoconfi ança. Chegou a ser a

estrela do PSD, o autarca-modelo,

ocupou cargos de destaque e

integrou o conselho nacional

durante as lideranças de Durão

Barroso, Santana Lopes e Marques

Mendes. Foi também presidente

da comissão política distrital de

Lisboa e liderou ainda a associação

de autarcas sociais-democratas

antes de ter chegado ao Governo

pela mão de Durão Barroso. A

pasta de ministro das Cidades,

Ordenamento do Território e

Ambiente pareceu criada à sua

imagem, de acordo com a auréola

de presidente de câmara activo e

empreendedor, mas aquilo que

parecia ser o auge veio a revelar-se,

afi nal, como início de um rápido

ocaso dentro do partido.

Surgem as primeiras notícias

sobre contas na Suíça e na Bélgica,

com verbas de proveniência

duvidosa e Isaltino é forçado a

demitir-se depois de pouco mais

de um ano no cargo. Promete

afastar-se da política até que

tudo esteja esclarecido, mas não

o faz. Rapidamente começou a

construir o caminho de regresso à

Câmara de Oeiras, onde tinha sido

presidente desde 1986. Marques

Mendes, então líder do partido,

invocou questões de ética para

vetar a recandidatura, mas Isaltino

não via limites. Desfi lia-se do PSD

para avançar como independente

e volta ao cadeirão da autarquia,

derrotando a candidatura ofi cial do

partido. Como autarca, foi sempre

muito elogiado e reconhecido.

Oeiras cresceu, ganhou peso e

atractividade e o ambiente de

consenso que gerou em redor da

sua gestão autárquica como que

o levou a pensar que nada tem

limites, tudo é possível. Mesmo

tendo passado pela magistratura

do Ministério Público antes de

abraçar a política.

Foi com uma atitude de

permanente desafi o que enfrentou

o julgamento, a condenação e

até a maratona de recursos em

que procurou enredar o aparelho

judicial. Mesmo perante a sucessão

de fracassos e decisões adversas,

deixou sempre a ideia do eterno

resistente, de nunca acreditar no

caminho da prisão. É certo que

há ainda processo para correr nos

tribunais, mas este parece ser já o

fi m da linha para a longa corrida de

Isaltino no campo da justiça.

“As questões que levaram à detenção do presidente ‘em nada afectam o funcionamento da autarquia’”Paulo VistasVice-presidente da CM Oeiras

O fim da linha para quem foi “autarca-modelo”

PerfilJosé Augusto Moreira

Isaltino Morais não deverá poder

continuar à frente da Câmara de

Oeiras a partir da prisão. O seu vice-

presidente, Paulo Vistas, garantiu

ontem, no início da reunião de câ-

mara, que as questões que levaram

à detenção do presidente “em nada

afectam o funcionamento” da autar-

quia, sugerindo assim que Isaltino

poderia dirigir a autarquia a partir

da prisão. Porém, se o autarca fi car

a cumprir os dois anos de prisão a

que foi condenado, a lei determina

a suspensão ou, no limite, a perda

do mandato.

“A assembleia municipal tem que

declarar a suspensão de mandato

e nomear um substituto, que em

princípio será o vice-presidente”,

Autarca deverá ser impedido de continuar a dirigir a Câmara de Oeiras a partir da prisão

diz o especialista em direito admi-

nistrativo Pacheco Amorim, tendo

por base o artigo n.º 67 do Código

Penal. Segundo esta norma, “o ar-

guido defi nitivamente condenado

a pena de prisão, que não for de-

mitido disciplinarmente de função

pública que desempenhe, incorre

na suspensão da função enquanto

durar o cumprimento da pena”. A

regra aplica-se a “profi ssões ou acti-

vidades cujo exercício depender de

título público”, como é o caso.

Caso a assembleia municipal não

declare a suspensão do mandato,

poderá aplicar-se uma outra norma

que leva quase “inevitavelmente” à

perda de mandato, explica Pache-

co Amorim: “Pode haver perda de

mandato por faltas, uma vez que o

cumprimento de pena de prisão não

confi gura falta justifi cada.”

A Lei n.º 27/96, que defi ne o regi-

me jurídico da tutela administrativa,

prevê a perda de mandato, caso os

membros de órgãos autárquicos não

compareçam, “sem motivo justifi ca-

tivo”, a três sessões da assembleia

municipal ou a seis reuniões de câ-

mara seguidas. Estando preso, Isal-

tino esgotaria o número de faltas in-

justifi cadas permitido, muito antes

das autárquicas de Outubro.

“Há uma situação de impossibili-

dade física que, a médio prazo, in-

viabiliza a gestão da câmara”, afi rma

o também professor da Universida-

de do Porto, embora admita que a

lei não é clara neste ponto, por não

dizer se a prisão pode ou não ser

similar a doença. A perda de man-

dato teria que ser determinada pelo

tribunal, na sequência de uma acção

interposta pelo Ministério Público.

Marisa Soares

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Page 25: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 43021

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 20,48 x 6,38 cm²

Corte: 3 de 3ID: 47356118 25-04-2013

Decisão do TC precipitou prisão de Isaltino MoraisPresidente da Câmara de Oeiras perdeu mais dois recursos, mas foi a rejeição pelo Tribunal Constitucional de um outro que o levou à cadeia. Advogados alegam que prisão é ilegal e apresentaram requerimento para o libertar

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Page 26: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A23

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 26,80 x 32,82 cm²

Corte: 1 de 3ID: 47356306 25-04-2013

Página 23

Page 27: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 5,34 x 32,53 cm²

Corte: 2 de 3ID: 47356306 25-04-2013

Página 24

Page 28: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 25,44 x 9,30 cm²

Corte: 3 de 3ID: 47356306 25-04-2013

Página 25

Page 29: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A26

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 15,60 x 33,47 cm²

Corte: 1 de 3ID: 47356286 25-04-2013

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Page 30: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 24,20 x 33,15 cm²

Corte: 2 de 3ID: 47356286 25-04-2013

Página 27

Page 31: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 18,21 x 15,12 cm²

Corte: 3 de 3ID: 47356286 25-04-2013

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Page 32: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A29

Tiragem: 40534

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 26,87 x 33,20 cm²

Corte: 1 de 3ID: 47356397 25-04-2013

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Page 33: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 40534

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 27,31 x 33,64 cm²

Corte: 2 de 3ID: 47356397 25-04-2013

Página 30

Page 34: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 40534

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 17,59 x 15,61 cm²

Corte: 3 de 3ID: 47356397 25-04-2013

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A32

Tiragem: 156642

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 26,90 x 34,59 cm²

Corte: 1 de 3ID: 47356889 25-04-2013

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Page 36: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 156642

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 27,77 x 34,52 cm²

Corte: 2 de 3ID: 47356889 25-04-2013

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Tiragem: 156642

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 26,17 x 3,52 cm²

Corte: 3 de 3ID: 47356889 25-04-2013

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A35

Tiragem: 14200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 20,54 x 25,66 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47369504 26-04-2013

Portugal obteve sempre resultados favo-ráveis no que respeita à aplicação de pa-drões de boas práticas no combate ao bran-queamento de capitais e financiamento do terrorismo. O país tem agora de reunir as condições necessárias para dar cumpri-mento às exigências que resultam das no-vas recomendações emitidas pelo Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), referiu o ministro das Finanças, Vítor Gas-par, durante uma conferência subordinada ao tema da luta contra a fraude e a evasão fiscais.

Considera o governante que as jurisdi-ções não-cooperantes devem ser chamadas a respeitarem as normas internacionais em matéria fiscal, prudencial e de combate ao branqueamento de capitais e de financia-mento do terrorismo. “O G20 deverá en-corajar todas as jurisdições a procederem à troca automática de informação, não ape-nas para fins fiscais, mas também no que

respeita à aplicação das recomendações do GAFI.” Chama a atenção para o facto de a Comissão Europeia estar a adotar medidas legislativas concretas neste domínio: “São os casos da diretiva relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efei-tos de branqueamento de capitais e de fi-nanciamento do terrorismo, bem como o regulamento relativo às informações que acompanham as transferências de fundos para garantir a respetiva rastreabilidade.”

Quanto ao GAFI, tem dedicado parti-cular atenção à prevenção e ao combate

à corrupção, segundo Vítor Gaspar, que adianta: “Como se sabe, a corrupção é um fenómeno que se regista à escala global e que, por isso, pode causar prejuízos ao de-senvolvimento económico e criar obstácu-los ao combate à criminalidade organizada. Desde modo, a corrupção pode impedir uma governação eficaz e, em consequên-cia, enfraquecer o Estado de Direito. Neste contexto, as recomendações emitidas pelo GAFI ganham uma relevância acrescida.”

A nível nacional, fez saber o ministro das Finanças, estão em curso as diligências ne-cessárias para a constituição de um grupo de trabalho que assumirá a missão de ela-borar um programa compreensivo e dirigi-do à aplicação concreta das recomendações do GAFI nos diversos setores. “O desafio que agora se coloca a Portugal, a par dos demais Estados-Membros, é o de reunir

as condições necessárias para dar cumpri-mento às exigências que resultam das novas recomendações emitidas pelo GAFI.”

Está para breve o ciclo de avaliações mútuas do GAFI. A primeira sessão dará conta das inovações introduzidas pelas re-comendações do grupo no que respeita ao combate ao branqueamento de capitais e de financiamento ao terrorismo. “Nas ses-sões seguintes, os representantes do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mun-dial darão o seu contributo.” O ministro quis deixar claro quais as funções especí-ficas do GAFI. Trata-se de um organismo de natureza intergovernamental e multi-disciplinar que tem a missão de conceber e promover, a nível internacional, estratégias e recomendações contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terroris-mo.

MINISTRO DAS FINANÇAS GARANTE

Portugal tem resultados favoráveis no combate ao branqueamento de capitais

Vítor Gaspar considera que as jurisdições internacionais devem avançar para a troca automática de informações aos níveis fiscal e financeiro.

“O desafio que agora se coloca é o de reunir as condições necessárias para dar cumprimento às exigências que resultam das novas recomendações emitidas pelo GAFI.”

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Page 39: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A36

Tiragem: 50017

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 27,53 x 28,32 cm²

Corte: 1 de 4ID: 47370441 26-04-2013

Página 36

Page 40: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 50017

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 27,30 x 29,44 cm²

Corte: 2 de 4ID: 47370441 26-04-2013

Página 37

Page 41: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 50017

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 56

Cores: Cor

Área: 18,38 x 5,60 cm²

Corte: 3 de 4ID: 47370441 26-04-2013

Página 38

Page 42: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 50017

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 4,56 x 4,20 cm²

Corte: 4 de 4ID: 47370441 26-04-2013

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Page 43: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A40

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 26,90 x 22,21 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47369844 26-04-2013

Página 40

Page 44: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A41

Tiragem: 14947

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 33

Cores: Preto e Branco

Área: 16,87 x 16,22 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47369546 26-04-2013

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Page 45: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A42

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 13,86 x 29,32 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47369626 26-04-2013

Página 42

Page 46: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,81 x 3,28 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47369626 26-04-2013

Página 43

Page 47: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A44

Tiragem: 18056

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 39

Cores: Cor

Área: 18,03 x 16,77 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47369317 26-04-2013

OReinoUnido integraactualmenteaPresidênciadaParceriaparaGover-nosAbertos (OpenGovernmentPartnership-OGP),uma iniciativamultilateral lançadaemSetembrode2011peloPresidentedosEUABarackObama,comobjectivode reforçaroexercíciodopodergovernamental, ocrescimentoeaprosperidade,pro-

movendoa transparência, combatendoacorrupçãoeexplorandoasnovas tecnologias.Desdeque foi oficialmente lançada já aderiramà

OGP58países–daNoruegaàÁfricadoSul, doMéxi-coàsFilipinas, elaborandoplanosdeacçãoondede-finema formacomopretendempromoveraberturaedemocracianos seuspaíses. Estabeleceu-seumme-canismodecontrolo independenteparagarantir queoscompromissos serãocumpridos.NoReinoUnidoestamosa fazer esteprecurso.O

primeiro-ministroDavidCameroncomprometeu-sea tornaroGovernoBritânicono“mais transparen-tedomundo”.Neste âmbito, oGoverno lançouumanovaplataformadigital queacabade receberopré-miodoMuseudeDesigndeLondresparao“DesigndoAno”. Aqui aspessoaspodempelaprimeiravezsaberoque sepassanogoverno,numsósítio edeformaclaraeconsistente.AOGPtem3grandesvantagens.Primeiro, a

transparência conduzagovernoseficientes e respon-sáveis.OReinoUnido, tal comoPortugal eoutrospaíses, está acumprir rigorososprogramasdeconso-lidação financeira.OGoverno iniciouapublicação

regulardedespesasdaadministraçãocentral acimade25mil libras edaadministração local acimade500libras,permitindoque tantooGovernocomoodi-nheirodoscontribuintes, seja escrutinadonumabase regular enãoapenasemtempodeeleições.Em segundo lugar, expondo o que não é cor-

recto, a transparência pode tambémpromovermelhorias a nível dos serviços públicos e alargar apossibilidade de escolha. É possível agora escruti-nizar estatisticas de criminalidade local; compa-rar a qualidade da prática dosmédicos na aborda-gem a casos de cancro; ou avaliar o nível de êxitode determinadas escolas ou universidades em pro-moverem o progresso dos seus alunos.Emterceiro lugar, a transparência contribuiparao

desenvolvimentoeconómicoe social tornandoa in-formaçãoacessível aumanovageraçãodeempreen-dedores inovadores. NoReinoUnidoestamosadi-vulgar informaçõesemtemporeal sobrecomboios eautocarros, apoiandoodesenvolvimentodeaplica-ções inovadoras. AParkopedia,umapequena firmaestabelecidanoReinoUnido, começouausar infor-maçõesemtemporealdisponibilizadaspelas autar-quias locaisparaajudaroscondutores a identificarespaços livres emparquesdeestacionamento, alar-gandoa suaactividadea25países eabrangendo20milhõesde lugaresdeestacionamento.

A transparêncianãoéapenasumateoriabemso-nante.Ela faz realmenteadiferençaemmuitíssimosaspectos– salvandovidas,melhorandoserviçospú-blicosousimplesmente tornandoavidamais cómo-da. Sei queoGovernoportuguês tambémestáa to-marmedidas emmuitasdas áreasqueacabeidemencionare seriaóptimoverPortugal e todososnossosparceiros europeusassociarem-seaestapar-ceria, emespecial tirandopartidoda influenciadePortugalnomundo lusófono.■

Governostransparentes

Jill GallardEmbaixadorado Reino Unido

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Page 48: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 18056

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 8,23 x 3,30 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47369317 26-04-2013

Jill GallardGovernos transparentesO primeiro- ministro David Cameroncomprometeu-se a tornaro Governo Britânico no “mais transparentedo mundo”. ➥ P39

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Page 49: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A46

Tiragem: 43021

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Preto e Branco

Área: 10,41 x 30,12 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47389471 27-04-2013

O autarca de Oeiras começou a cumprir pena na última quarta-feira

O Tribunal de Oeiras rejeitou o pedi-

do de libertação imediata de Isaltino

Morais, detido na quarta-feira para

cumprir uma pena de dois anos de

prisão por fraude fi scal e branquea-

mento de capitais. O autarca poderá

vir a recorrer da decisão.

A decisão de indeferir o requeri-

mento solicitando a libertação foi

emitida logo na quarta-feira. O ad-

vogado de Isaltino Morais, Rui Elói

Ferreira, defendeu, nesse mesmo

dia, que a detenção do autarca de

Oeiras era “ilegal” por considerar

que existiam questões pendentes em

instâncias superiores, tendo pedido

de imediato, ao Tribunal de Oeiras,

a sua libertação.

Isaltino Morais foi detido após a

Relação de Lisboa ter rejeitado uma

nova reclamação do presidente da

Câmara Municipal de Oeiras. O man-

dado de detenção do autarca foi emi-

tido pela juíza do Tribunal de Oeiras

Marta Rocha Gomes.

Entretanto, os dois vereadores do

PSD que tinham aceitado pelouros

na Câmara de Oeiras, Ricardo Lino e

Ricardo Júlio Pinho, decidiram abdi-

car deles, na sequência da detenção.

Ricardo Lino tinha os pelouros de Ilu-

minação Pública, Parques Infantis e

Cemitérios, enquanto Júlio Pinho era

responsável pela Juventude e pelas

Contra-Ordenações. O PSD de Oei-

ras emitiu ontem um comunicado

em que considera, “além de ilegal,

Tribunal de Oeiras rejeita pedido para libertar Isaltino

moral, ética e politicamente repro-

vável” a possibilidade de Isaltino

Morais fi car a governar o concelho

de Oeiras a partir da cadeia. Para

os sociais-democratas de Oeiras,

“uma hipotética continuidade do

Dr. Isaltino Morais como presidente

da câmara, a concretizar-se”, cau-

sará “evidentes prejuízos à gestão

autárquica e à imagem do concelho”.

A concelhia apela ainda “a quem fi -

car a governar a autarquia” para asse-

gurar a gestão do município de forma

“sensata e equilibrada até à realiza-

ção das próximas eleições autárqui-

cas que decorrerão daqui a poucos

meses”. O PSD-Oeiras adianta ainda

que os seus vereadores “continuarão

a contribuir para a governabilidade

do actual executivo durante este pe-

ríodo, sem no entanto, e por razões

óbvias, estarem disponíveis para as-

sumir quaisquer pelouros”.

Os sociais-democratas dizem la-

mentar profundamente “estes re-

correntes e infelizes acontecimentos

que têm envolvido o bom nome de

Oeiras” e esperam que a situação “se

resolva em breve e em defi nitivo”.

Isaltino Morais está detido no es-

tabelecimento prisional das instala-

ções da Polícia Judiciária em Lisboa,

donde será mais tarde transferido

para outra cadeia. Conseguiu au-

torização para que lhe levassem

medicamentos, roupa e artigos de

higiene pessoal, mas as autoridades

não permitiram a entrada dos cha-

rutos que costuma fumar. Quando

foi detido, Isaltino Morais estava a

sair da Câmara de Oeiras para ir al-

moçar com o presidente da Câmara

de Sintra, Fernando Seara. Isaltino

Morais começou por ser condenado,

em Agosto de 2009, a sete anos de

prisão, pena que viria a ser reduzida

mais tarde para dois anos.

RUI GAUDENCIO

Justiça

Autarca preparava-se para almoçar com Fernando Seara quando foi detido. Autoridades não deixaram charutos entrar na cadeia

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Page 50: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A47

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 14,73 x 29,39 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47390603 27-04-2013

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Page 51: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 5,48 x 29,25 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47390603 27-04-2013

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Page 52: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A49

Tiragem: 40534

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 10,43 x 17,65 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47390479 27-04-2013

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Page 53: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A50

Tiragem: 40534

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 26,00 x 24,64 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47390277 27-04-2013

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Page 54: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 40534

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 2,79 x 6,70 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47390277 27-04-2013

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Page 55: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

A52

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 10,71 x 7,69 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47399425 28-04-2013

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Page 56: BRIEF Transparência » Revista Semanal 89

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 4,93 x 4,64 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47399425 28-04-2013

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