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Brasília, 24/08/2017

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Brasília, 24/08/2017

• Maio de 2015 - detectados 20 exemplares de um besouroem colmeia de Apis mellifera do Laboratório de Insetos Úteisdo Departamento de Entomologia e Acarologia da EscolaSuperior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidadede São Paulo, Piracicaba/SP.Dezembro de 2015 - Departamento de Entomologia daESALQ/USP comunica ao Mapa - SFA/SP.Fevereiro de 2016 - Instituto Biológico de SP emite laudoconfirmatório: Aethina tumida Murray (Coleoptera:Nitidulidae).

Breve histórico

• Somente em Dezembro de 2015 o Departamento de Entomologia

da ESALQ/USP, comunicou à SFA-MAPA/SP a detecção de 25

fêmeas adultas do Pequeno Besouro das colmeias (Aethina tumida

Murray - Coleoptera: Nitidulidae) em uma colmeia.

• As investigações iniciais feitas pelo SVO nas quarenta colmeias de

abelhas sem ferrão existentes na ESALQ não detectou infestação.

• Não foi identificada presença de larvas ou outra colmeia infestada,

nem tampouco dano aparente às colmeias.

• Foi informado que os besouros foram encontrados somente no

fundo de uma das seis colmeias de abelhas com ferrão, mantidas

no apiário do Laboratório de Insetos Úteis.

Primeira ocorrência

Primeira

Notificação - OIE

38 focos confirmados: 35 em SP e 3 no RJ

• Início provável do evento: 01/03/2015

• Confirmação do evento: 16/02/2016

• 191 colmeias afetadas (1.083 existentes)

• 6 colmeias destruídas

12 municípios c/ focos.

Piracicaba - SP

São Pedro - SP

Anhembi - SP

Itatinga - SP

Pratânia - SP

Botucatu - SP

Borebi - SP

Santa Lucia – SP

Santos-SP

São Vicente - SP

Rio de Janeiro - RJ

Nova Iguaçu - RJ

Ultimo informe de seguimento: 18/04/2017

Data do início do evento: 01/03/2015

Data de confirmação do evento: 16/02/2016

Distribuição Espacial

Localização dos focos X apiários investigados X apiários cadastrados

Focos de Aethina tumida 2010 a 2016

Mapa de distribuição – Aethina tumida

Dificuldades

• Falta de cadastro do setor apícola

• Deficiência nas investigações e falta de informações nas Ufs afetadas

• Falta de investigação nos estados vizinhos (vigilância para detecção)

• Falta de notificações e participação por parte dos apicultores

• Falta de conhecimento da situação epidemiológica real

• Falta de interação entre: SVO X produtores X especialistas

Restrições às exportações de produtos apícolas

Restrições às exportações de frutas

Criação do Grupo Ad Hoc sobre Aethina tumida

- Instituído em maio de 2017 para propor medidasde prevenção, controle e/ou erradicação dobesouro no Brasil.

- Composto por especialistas da área de sanidadeapícola e representantes do Mapa, FONESA eCSM.

Grupo Ad Hoc sobre Aethina tumida -composição

• Alberto Gomes da Silva Júnior - DSA/MAPA

• Luciana Guirelli Ábrego - DSA/MAPA

• Maria do Carmo Pessoa Silva - DSA/MAPA

• Gabriel Adrian Sanchez Torres - SFA-SP/MAPA

• Márcio Pinto Ferreira - SFA-SC/MAPA

• Edegar Krüger - SFA-PR/MAPA

• Ana Maria de Andrade Mitidiero - CIDASC/SC (FONESA)

Grupo Ad Hoc sobre Aethina tumida -composição

• Érica Weinstein Teixeira - pesquisadora APTA (Agência Paulista de Tecnologiados Agronegócios)

• Aroni Sattler - professor da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

• David De Jong - professor da USP (Universidade de São Paulo)

• Dejair Message - professor da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Árido)

• Kátia Peres Gramacho - professora da UFERSA

• Darcet Costa Souza - professor da UFPI (Universidade Federal do Piauí)

• Alcindo Alves - FAAMESP - Federação das Associações de Apicultores eMeliponicultores do Estado de São Paulo (CSM)

Grupo Ad Hoc sobre Aethinatumida

- Reuniões:

1) 18 e 19 de maio em Brasília-DF

2) 07 a 09 de junho em Campinas-SP

3) 25 a 27 de julho em Brasília-DF

Recomendações do Grupo Ad Hoc sobre Aethina tumida

- Incrementar as ações de vigilância e investigaçãoepidemiológica, utilizando força tarefa, senecessário;

- Criar estratégias para construção de cadastro cominteração entre Confederação, Serviço Oficial(Defesa e Inspeção), Órgãos de ATER;

Ações nos apiários positivos

• Para a colmeia que não respeite o espaço abelha (6 a 9mm) e/ou mau estado de conservação: deve sertransferida a colônia para uma caixa padrão e eliminar acaixa fora de padrão mediante a desinfestação;

• Para a colmeia abandonada: deve ser feito a desinfecçãodos materiais com vassoura de fogo e/ou fervura edestruir os materiais (cera velha, quadros nãorecuperáveis);

- Mel: deverá ser extraído na área delimitada pelo órgão oficial, sendo

obrigatória a filtragem em estabelecimento conforme recomendaçõesda OIE* (malha do filtro < 0,42mm).

- Pólen: deve ser congelado por no mínimo 12h.

- Geleia Real: deve ser congelada por no mínimo 12h.

- Própolis: deve ser congelado por no mínimo 12h.

- Cera: deverá ser processada (derretida).

- Resíduo da filtragem: processamento por calor.

Recomendações da OIE: http://www.oie.int/index.php?id=169&L=0&htmfile=chapitre_aethina_tumida.html

(CHAPTER 9.4.)

Extração e processamento demel e outros produtos

Medidas restritivas de trânsito

• Não permitir o transporte de colmeias, suas partes,povoadas ou não, e abelhas rainhas de áreas infestadas paraoutras áreas.

• A carga de colmeias, povoadas ou não, e melgueiras deveser transportada envolta com tela com malha de no máximo2mm, excetuando-se material apícola novo (sem abelhas).

• O transporte de colmeias oriundas de áreas livres paraoutras livres passando por áreas infestadas, somentepoderão ser feitas em corredores sanitários pré-definidospelas autoridades sanitárias;

• Para os estados que limítrofes: vigilância nos apiários, com uso dearmadilhas, vistorias de colmeias e ações de educação sanitária comos apicultores;

• Aumentar a vigilância para impedir a entrada de colmeias origináriasde regiões infestadas;

• Locais de riscos e que merecem vigilância ativa sistemática: portos,aeroportos, postos de fronteiras, apiários de exploração migratória(de origem e de destino), apiários próximos a salas de extração demel e entrepostos;

• Recebimento de produtos apícolas nos estabelecimentosprocessadores: somente poderão receber produtos de apicultoresque possuem cadastro regular nos respectivos órgãos estaduais dedefesa agropecuária, conforme novo RIISPOA.

Ações de vigilância

Recomendações para estados que não detectaram o PBC

• Ações preventivas como boas práticas de manejo apícola;

• Medidas de vigilância para detecção precoce;

• Controle do ingresso de abelhas e seus produtos quandooriundos de locais onde já foi detectada sua presença;

• Na detecção precoce, devem-se adotar medidasemergenciais de controle visando erradicação para quenão se estabeleça nas abelhas da natureza.

Demais recomendações

• Confecção de cartilha com boas práticas de manejo apícolapara distribuição ao apicultor no momento da inspeção dapropriedade pelo SVO;

• Viabilizar editais específicos para a realização de pesquisascientíficas;

• Implementar ações que contemplem a sanidade apícolacomo etapa compulsória em convênios celebrados entre osOESA e MAPA;

1. Revisão e publicação do Regulamento Técnicodo PNSAp;

2. Publicação de Instrução Normativa commedidas de controle para o PBC, tendo como base asrecomendações do GAH.

Próximos passos Mapa

Muito obrigado!