boletim número 53 (março de 2006)

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ASSOCIAÇÃO FILATÉLICA E NUMISMÁTICA DE SANTA CATARINA BOLETIM INFORMATIVO N o 53 MARÇO DE 2006

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Page 1: Boletim número 53 (março de 2006)

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ASSOCIAÇÃO FILATÉLICA

E NUMISMÁTICA

DE SANTA CATARINA

BOLETIM INFORMATIVO No 53

MARÇO DE 2006

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ASSOCIAÇÃO FILATÉLICA E NUMISMÁTICA DE SANTA CATARINA

Rua dos Ilhéus, 118 sobreloja 9 - Ed. Jorge DauxCEP 88.010-560 - Florianópolis - SC

Fone/fax: (48)3222-2748

A AFSC, fundada em 06/08/1938, é uma Entidade sem fins lucrativos, reconhecidade Utilidade Pública pela Lei Estadual 542 de 24/09/1951 e pela Lei Municipal

970 de 20/08/1970.A AFSC é filiada à FEFINUSC - Federação Filatélica e Numismática de Santa

Catarina, à FEBRAF - Federação Brasileira de Filatelia, e à FEFIBRA - Federaçãodos Filatelistas do Brasil.

DIRETORIA da AFSC (período 2005 - 2006):

Presidente: Luís Claudio FritzenVice-presidente: Felix Eugênio ReichertPrimeiro secretário: Ernani Santos RebelloSegundo secretário: Demétrio DelizoicovPrimeira tesoureira: Lucia de Oliveira MilazzoSegundo tesoureiro: Paulo Cesar da SilvaDiretor de Sede: Ademar GoeldnerDiretora juvenil: Daniela Ota Hisayasu SuzukiConselho fiscal: Rubens Moser

Eduardo SchmittWiliam dos Reis MedeirosLuiz Antonio Oliveira Horn (Suplente)João Alberto Brasil (Suplente)José Luiz Sobierajski (Suplente)

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ÍNDICE GERAL

Império Austro-Húngaro - Babel Linguística e Numismática ....... 04Carimbos japoneses em circulação - parte I .................................. 12Projetar e executar - uma proposta para aprender ........................ 16O bloco de sete selos do inclinado 600 réis .................................. 18Borboletas na Filatelia Brasileira .................................................. 20CORREIOS - Exemplo de publicidade ......................................... 24Colecionando embalagens de cigarros ........................................... 26A Exposição que não existiu ......................................................... 30Índice de Anunciantes ................................................................... 32

EDITORIAL

Apresentamos mais um número de nosso boletim SANTA CATARINAFILATÉLICA que, apesar do nome, congrega várias modalidades docolecionismo, principalmente a filatelia, a numismática, a cartofilia, amaximafilia e a telecartofilia. Os assuntos são de interesse geral,importando-nos a divulgação da arte de colecionar.Sabemos das limitações locais, se nos compararmos com os demais centrosde colecionadores do país, mas trabalhamos com esforço e dedicação.Esperamos sempre ampliar um pouco o conhecimento de todos os quelêem as informações amealhadas em nossos artigos, e se o conseguirmos,teremos mais uma vez atingido nosso objetivo.Que tenham todos uma agradável leitura.

Luís Claudio Fritzen – Presidente da AFSC

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Império Austro-HúngaroBabel Linguística e Numismática

Márcio Roveri Sandoval - Genebra, Suíça

Antes da 1ª Guerra Mundial tínhamos, no centro do continente Europeu, umgrande Império, denominado Austro-Húngaro, formado pela aglutinação depovos que se expressavam em diversas línguas. Ao analisarmos as cédulas

deste Império, constatamos que suas características são incomuns, indo desde o númerode línguas empregadas para designar o valor facial e a unidade monetária à incrívelvariedade de exemplares aproveitados, através da utilização de superimpressões ecarimbos. A título de exemplo, tomamos a cédula de 1.000 Coroas (Pick n° 8) emitida,originalmente, em 1902.

Um pouco de história: Já em 1896, havia notícias sobre a incrível complexidade dasraças e culturas que compunham o então Império dos Habsbourgs1, de tal modo queeste Império tornou-se um “contra-senso geográfico e etnográfico”2. Ele era formado

Figura nº 1 - Anverso da cédula de 1.000 Coroas (Pick nº 8a). Ao lado do brasãoda Áustria, temos a designação do valor e da unidade monetária em 8 línguasdiferentes; na parte central, a designação em alemão.Ob. Esta reprodução e as demais estão em tamanho menor que o original.

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pela justaposição de elementos diversos, heterogêneos, às vezes opostos uns aos outros,até mesmo pela disposição natural de seu território, estando assim fadado à extinção,“sendo um milagre que esta unidade político-administrativa se mantivesse3”.O Império Austro-Húngaro compreendia 676.665 km² e se estendia pelos atuaisterritórios da Áustria, da Hungria, da República Tcheca, da Eslováquia, da Bósnia eHerzegovina, da Eslovênia, da Croácia e parte dos territórios que compõem, hoje, aRomênia e a Itália. A população do Império, em 1890, era aproximadamente de42.695.000 habitantes. Falava-se um grande número de idiomas, cerca de 20 línguasdiferentes e, segundo observações da época, esta união era “o encanto dos filólogos eo desespero dos políticos”. 4

A denominação “Império Austro-Húngaro” veio do nome dado, em 1867, à monarquiadupla que compreendia os Impérios da Áustria (cuja capital era Viena) e o Reino dosHúngaros (cuja capital era Budapeste). O Império foi governado pelos Habsbourgsaté o final da 1ª Guerra Mundial (1918). O Imperador Francisco José I (1830-1916),da Dinastia dos Habsbourgs, declarou guerra à Sérvia, em 1914, pelo assassinato doArqueduque da Áustria, Francisco Ferdinando, em Sarajevo. Este foi o estopim daPrimeira Guerra Mundial.Em 1919, pelo Tratado de Saint-Germain-en-Lay, o Império desapareceu, dando lugara Estados independentes.

Figura nº 2 - Reverso da cédula de 1.000 Coroas (Pick nº 8a). Ao lado do brasãotemos a designação do valor e da unidade monetária, em húngaro, “Ezer Korona”,completando as 10 línguas. Esta é a denominada “face húngara da cédula”.

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Estes esclarecimentos são necessáriospara se compreender os motivos quelevaram à emissão de cédulas com valoresfaciais e a unidade monetária descritos emnada menos que 10 línguas diferentes.Salvo engano escusável, não há emissãoque tenha igualado ou ultrapassado estamarca.No anverso da cédula de 1.000 Coroas,temos, na parte central, a águia bicéfala(Brasão dos Habsbourgs), ladeada peladesignação do valor e da unidademonetária da cédula - neste caso “MILCOROAS”-, em 8 línguas diferentes.Abaixo, em caracteres maiores, a mesmarepresentação em alemão, totalizando 9línguas. Porém, isto não é tudo! Noreverso, temos ainda o Húngaro.

Vejamos a seqüência das línguasapresentadas na cédula:01. TISÍC-KORUN (Tcheco5)02. TYSIAC-KORON (Polonês)03. (Ucraniano)04. MILLE-CORONE (Italiano)05. (Esloveno)

06. HILJADA-KRUNA (Croata)07. (Sérvio)08. UNA-MIE-COROANE (Romeno)09. TAUSAND KRONEN (Alemão) -parte central da cédula, reproduzida nafigura n° 1.10. EZER KORONA (Húngaro) - partecentral do reverso, reproduzida na figuran° 2.A identificação das línguas foi feita pelacomparação da cédula em estudo comas demais emissões da região e com aajuda de pessoas procedentes daquelascomunidades.No que diz respeito à variação daestampa da cédula de 1000 coroas, temos14 possibilidades. Vejamos6:

A. Emissões para o Império Austro-Húngaro7

01 - Pick n° 8a (fundo cinza-esverdeado) e 8b (fundo rosa) – figuras4 e 5, emitidas em 2 de janeiro de1902, pelo Banco Austro-Húngaro.Esta é a emissão de “origem”. Maistarde, estas cédulas foram aproveitadaspela utilização de superimpressões ecarimbos.Figura nº 3 - Reprodução parcial do anverso da

cédula de 1.000 Coroas da Áustria, emitida em1919 (Pick nº 59), em 8 línguas, de modo seme-lhante à Pick nº 8.

Figuras nº 4 e 5 - Reprodução parcial doanverso e do reverso da cédula (Pick nº8a) - Brasões das duas coroas, da Áus-tria (águia bicéfala dos Habsbourgs) eda Hungria.

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B. Emissões para a Áustria 8

02 - Pick n° 48 emitida, em 4 de outubrode 1920, com superimpressão emvermelho “Ausgegeben nach dem4.Oktober 1920”, ainda pelo BancoAustro-Húngaro. Esta cédula ésemelhante à Pick n° 8.

03 - Pick n° 57 (a,b e c), emissão doBanco Austro-Húngaro, em 1919, comsuperimpressão. Esta cédula ésemelhante à Pick n° 8. A Pick n° 57bapresenta além da superimpressão nahorizontal (Deutschösterreich9), jámencionada, um carimbo adicional.

O texto é o seguinte: “Note Echt, StempelFalsch” (nota genuína, superimpressãofalsa); a “c”, da mesma forma, apresentasuperimpressão e, novamente, um

carimbo cujo texto é: “Note Echt,Stempel Nicht Konstatierbar” (notagenuína, superimpressão não pode serverificada). O catálago não confirma aexistência desta última variante. Umcarimbo semelhante àquele da Pick n°57b pode ser encontrado no CatálogoWorld Paper Money, aplicado à cédulade 50 coroas (Pick n° 54b). Abaixo,temos a imagem da superimpressão queacompanha as três espécies nominadas.04 - Pick n° 58, de 1919, emissão doBanco Austro-Húngaro, comsuperimpressão adicional em pretoECHT “Echt OesterreichischUngarische Bank Hauptanstal Wien”.Cédula semelhante à Pick n° 8 e 57.

05 - Pick n° 59, de 1919, comsuperimpressão “Deutschösterreich” navertical em vermelho, em um dos lados.Cédula semelhante à Pick n° 8 e n° 57.Nesta cédula, o reverso está em alemãoe não em húngaro. É uma cédula bastantecomum, apesar de parecer um erro deimpressão, eis que os dois lados são

Figura nº 6 - Reprodução parcial doanverso da cédula (Pick nº 48), comsuperimpressão na diagonal.

Figura nº 7 - Reprodução parcial da cé-dula de 1.000 Coroas (Pick nº 59), comsuperimpressão “Deutschösterreich”, queestá presente nas cédulas destinadas aoterritório que viria, em 1922, a constituira República da Áustria: Pick nº 57 (a, b ec), 58, 59, 60 e 61. Dependendo do caso,ela ainda é acompanhada desuperimpressões e carimbos adicionais.Pode ainda se apresentar na horizontalou na vertical, conforme a variante.

Figura nº 8 - Reprodução parcial doanverso da cédula (Pick nº 58) comsuperimpressão “Deutschösterreich” ecarimbo ECHT “Echt OesterreichishUngarische Bank Hauptanstal Wien”.

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semelhantes à figura n° 1.06 - Pick n° 60, de 1919, comsuperimpressão “Deutschösterreich”,na horizontal. Anverso como a Pick n°8 e 57. Reverso com ornamentos e doismedalhões, nos cantos superiores, comfigura de mulher. O reverso em húngaro(ou mesmo em alemão10) foi suprimidonestas cédulas (ver Figura n° 9).07 - Pick n° 61, de 1919, comsuperimpressão “Deutschösterreich” e,na lateral, uma superimpressão adicional“II. Auflage”, ou seja, 2ª emissão.Cédula semelhante à Pick n° 60.

C. Emissões para a Hungria08 - Pick n° 31, emissão de 1920,apresenta superimpressão na “facehúngara”. Esta cédula é semelhante àPick n° 8.11

D. Emissões para a Tchecoslováquia09 - Pick n° 5, emissão de 1919,apresenta um selo, que, neste caso, é de10 Coroas “Koruna”12. Esta cédula ésemelhante à Pick n° 8. Algumas destascédulas podem apresentar um carimbode “cancelada”.

E. Emissões para a Iugoslávia10 - Pick n° 10A. Emissão de1919, texto em Croata. Possuium selo e um carimbo.Esta cédula é semelhante à Pickn° 8.

11- Pick n° 10B. Emissão de 1919, textoem Esloveno. Possui um selo e carimbo.Esta cédula é semelhante à Pick n° 8.

Figura nº 9 - Reprodução parcial do reverso da cédula de1.000 Coroas (Pick nº 61). Este reverso está presenteigualmente na Pick nº 60.

Figura nº 10 - Reprodução dasuperimpressão utilizada nas cédulas daHungria. O brasão aparece no centro.Ob. Reproduzimos uma cédula de 10Coroas, que tem superimpressão seme-lhante à de 1.000 Coroas.

Figura nº 11 - Reproduçãoparcial da cédula (Pick nº 5)em que temos um selo de10 Coroas.

Figura nº 12 - Selo e carimbo na cé-dula de 10 Coroas da Iugoslávia(Pick nº 6b). As cédulas Pick nº 10Ae 10B da Iugoslávia apresentariam,da mesma forma, um selo (desco-nhecemos seu valor) e um carim-bo, semelhantes a estes.

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Ob. Estas cédulas podem aindaapresentar somente carimbo e umanumeração complementar, conformeinformação contida no World PaperMoney.

F. Emissões para a Romênia12 - Pick n° 19, emissão de 1919, possuium carimbo. Esta cédula é semelhante àPick n° 8.13 - Pick n° 19A, emissão de 1919, temum carimbo em húngaro. Esta cédula ésemelhante à Pick n° 8. Pode apresentarum carimbo adicional em húngaro ou emiuguslavo (usual nas unidades militares).

G. Emissões para a cidade de Fiume(atual Rijeka, na Croácia)14 - Pick S116 (a,b e c) data de 2 janeirode 1902, superimpressão “Citta diFiume” (em italiano) e texto em húngaro,“Ezer Korona”, no reverso. Apresentatrês variantes no que tange àsuperimpressão. Existem cédulas comduas superimpressões diferentes.

Grande parte das estampas do antigoImpério Austro-Húngaro foireaproveitada, sendo que a da cédula de1.000 Coroas, apresentada a título deexemplo, foi aproveitada por todos osnovos países advindos dodesmantelamento do Império. Noentanto, existem cédulas, de outrosvalores, que foram usadas por um ou poroutro país, questão que será abordadaposteriormente.

Bibliografia- Atlaséco 2004. Mediaobs, France, 322p., 2004.- Encyclopédie Eletronic Encarta,France, 1999.- Géographie de L´Europe, F.Schraderet Galloédec, France, 2e édition, 438 p,1896.- Le Petit Larousse - Grand Format 2003,Larousse, France, 1885 p., 2003.- MRI Bankers´ Guide to ForeignCurrency, USA, 43rd Edition, 256 p.,2002.

Figura nº 13 - Reprodução do carimboutilizado nas cédulas da Romênia, se-melhante à Pick nº 19.Ob. Encontramos menção a este carim-bo, em romeno, como sendo da regiãoda Burcovina.

Figura nº 14 - Reprodução deuma das superimpressõesutilizadas nas cédulas deFiume.

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- Standard Catalog of World PaperMoney. Albert Pick. KrausePublications, USA, 7th Edition, GeneralIssues, 1280 p., 1994.- Standard Catalog of World PaperMoney. Albert Pick, 5th edition,Specialized issues, USA, 1986.

(NOTAS EXPLICATIVAS)1 Casa Imperial Austríaca (1438-1918).2 Géographie de L´Europe, F.Schrader etGalloédec, 2ª édition, 1896, p. 259-279.3 ob.cit. p. 266.4 ob. cit p. 267.5 Em Eslovaco, temos apenas a mudança doacento - “Tisiac Korún”.6 Acreditamos que esta catalogação pode nãoser exaustiva, apesar de conter todas asvariantes da cédula de 1.000 Coroas, indicadaspelo catálogo World Paper Money.7 Esta emissão, bem como as seguintes até a den° 07, foram catalogadas com as emissões daÁustria pelo World Paper Money.

8 Trata-se do período de transição antes daformação da República da Áustria em 1922.9Na tradução do termo teríamos “reino doaustríacos alemães”, ou “austro-alemães”, istotalvez se deva ao fato dos austríacos (hoje apopulação austríaca é composta etnicamentede 99,4% de alemães) desejarem naquelaépoca a anexação da Áustria à Alemanha -“Anschluss”.10 Além das outras 8 línguas.11 Encontramos menção à existência devariantes no que diz respeito asuperimpressões.12 No caso das cédulas da já antigaThecoslováquia, se houve o corte de zeros, ovalor da cédula passou a 10 Coroas(representado pelo selo) e sua classificaçãotomaria outra forma, mas não foi possívelconfirmar tal ocorrência. Mesmo confirmadaesta hipótese, ainda estaríramos diante doaproveitamento da cédula de 1.000 Coroas,justificando sua inclusão nesta lista.

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CARIMBOS JAPONESES EM CIRCULAÇÃOParte 1 - Calendário japonês e gregoriano

Daniela Suzuki - Florianópolis, SC

Os carimbos refletem a cultura e o estilo de vida adotado pelo povo japonês.Atualmente, existem vários carimbos japoneses em circulação, utilizadosem várias situações. Os mais famosos são os carimbos vermelhos, que

apresentam grande variedade de ilustrações, sendo interessantes para a filateliatemática. Contudo, as diferenças entre os calendários japonês e gregoriano e avariedade de carimbos tornam difícil a tarefa de descrevê-los corretamente.Esta série de artigos vem com o intuito de elucidar tais questões. As três partesapresentam os seguintes tópicos:Calendário japonês e gregoriano - soluciona as dúvidas de conversão das datas;Carimbos datadores - apresenta os carimbos utilizados atualmente pelas agênciasdos correios para obliterar as correspondências nacionais e internacionais;Carimbos vermelhos - mostra suas variações e sua vocação para a filatelia temática.

Desde primeiro de janeiro de 1873, oJapão tem utilizado o calendáriogregoriano, instituído pelo PapaGregório XIII em 1582, e hoje adotadointernacionalmente. Anteriormente a1873, o calendário em vigor no Japãoera lunisolar. Neste calendário, adaptadodo calendário chinês, as datas indicam

as fases da lua e do sol. O ano é contadoatravés das eras japonesas (nengô).Este sistema de nomes das eras causaalgumas confusões, já que ainda está emuso no Japão. Escritórios governa-mentais, normalmente, datam seusdocumentos oficiais com o nome da erae ano.

Figura 1 - Selo brasileiro retratando o atual casal imperial, o im-perador Akihito e a imperatriz Mitiko. No selo da direita, observa-se a ausência da cor vermelha.

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Os correios japoneses apresentamalguns carimbos com datas nocalendário japonês (ano.mês.dia):Wabun-marugata-in, carimbo para aexpedição dentro do Japão; Wabun-kikai-in, máquina datadora paraatender empresas; Wabun-roller-in,obliterador para vários selos; Nenga-in, carimbo de Ano Novo; Wabun-hato-in, datador de primeiro dia decirculação de selos; Fukei-in, Kogata-in, Toku-in, Eiri-hato-in, carimboscomemorativos (carimbos vermelhos).Outros carimbos são apresentados comas datas no calendário gregoriano(dia.mês.ano): Ohbun-marugata-in,carimbo para expedição decorrespondência internacional;Waohbun-kikai-in, máquina datadora;Ohbun-roller-in, para carimbar váriosselos; Ohbun-hato-in, primeiro dia decirculação; Kikai-hato-in, máquina

datadora de primeiro dia de circulação.Para maiores detalhes, veja as partes 2 e3 desta série, que serão publicadas noboletim SANTA CATARINAFILATÉLICA de agosto próximo.

Para converter um ano docalendário japonês para ogregoriano, encontre oprimeiro ano do nengô.Depois, subtraia 1 eadicione o número deanos da era. Exemplo: o18º ano da era Hensei -Imperador Akihito(Figura 1) -, iniciada em1989, será:1989-1=1988,1988+18=2006.Hoje, março de 2006,estamos no 18º ano da eraHensei.

Carimbos utilizados somente durante eventos regio-nais (Kogata-in). Carimbos de borboletas da agênciade Toshima, para a “Exposição de selos de insetos”.Figura no carimbo a data 10.6.7, que corresponde a 7de junho de 1998. O carimbo de chegada é deobliteração manual para correspondências dentro doJapão (Wabun-marugata-in) com data de 10.6.9, quecorresponde a 9 de junho de 1998.

Aerograma internacional obliterado com carimbo manual de expedi-ção nacional, Wabun-marugata-in, com data de 33.10.15, quecorresponde a 15 de outubro de 1958. Atualmente, é incomum autilização de um carimbo nacional em uma correspondência inter-nacional.

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A Tabela I (ao final desta Parte 1)apresenta os anos iniciais das eras a partirda era Meiji. Durante esta era houve umareestruturação do Japão e os correiosjaponeses foram uma das principais viasde abertura do Japão para o mundo. Oserviço postal japonês moderno data de20 de abril de 1871.Em 1877, o símbolo foi designadocomo emblema do ministério dascomunicações, e por mais de um século

é reconhecido como o símbolo doscorreios.

Referências:1. Carimbos do Japão:www1.linkclub.or.jp/~tzdr/index.html2. Serviço postal japonês:www.post.japanpost.jp3. Conversor de calendário gregorianopara japonês:www.allcalendars.net/JapaneseYearConverter.php

Fragmento de envelope figurando 3 carimbos japoneses que ilustram as diferenças entre oscalendários gregoriano e japonês. Todos os carimbos estampam a mesma data. O carimbo daesquerda é um carimbo especial, Fukei-in, obliterado com a cor vermelha, e retrata aspectoslocais. A cidade de Kogata é conhecida pelas extensas plantações de arroz e a grande con-centração de conexões da rede de trens do Japão. Este Fukei-in apresenta a data no calendá-rio japonês (ano.mês.dia). O carimbo do meio é um Wabun-marugata-in do dia 18 de outubrodo décimo-segundo ano da era Heisei. O carimbo da direita é um carimbo manual de expedi-ção internacional, o Ohbun-marugata-in, que usa o calendário gregoriano (dia.mês.ano) de18 de outubro de 2000.

Tabela I - Eras, Períodos e Imperadores do Japão (de 1868 até hoje)

Era Período ImperadorMEIJI 23/10/1868 - 30/07/1912 Mutsuhito (1852-1912)TAISHO 30/07/1912 - 25/12/1926 Yoshihito (1879-1926)SHOWA 25/12/1926 - 07/01/1989 Hirohito (1901-1989)HEISEI 07/01/1989 - Atual Akihito (1933)

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Temos interesse em adquirir:

Moedas anômalas (boné, defeito decunho ou disco).

Material filatélico refefente a:- Mergulho submarino;- Naufrágios;- Conchas marinhas;- Carimbos da cidade de Igaratá - SP

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Projetar e executarUma proposta para aprender

Janice da Silva Gonçalves - Florianópolis, SC

Aprender é viver intensamente oconhecimento de algo medianteestudos, observações e

experiências, que se transformam a cadamomento, gerando o anseio de sair doplano das idéias, criando movimento eestimulando o desejo de projetar paraexecutar.Este movimento se dá quando o aluno está“aprendendo aaprender”.Desta forma,cursos formaisbem planejadostranscendem umfim em si mesmo epassam a serespaços dea p r e n d i z a g e mcompleta. Elespodem ser ummeio para ampliara formação dosalunos e suainteração com a realidade, de forma críticae dinâmica.Foi com esta filosofia de trabalho que osalunos dos cursos de Fotografia,Cabeleireiro, Maquiagem e Moda daFaculdade de Tecnologia SENAC, deFlorianópolis, realizaram o projeto“Ritmo a Dois”, visando a criação de

cartões telefônicos para a Brasil Telecom,em parceria com o Centro CulturalKirinus. Os objetivos estabelecidos foramo de adquirir experiência e vivência demercado de trabalho como proposta paraaprender, bem como divulgar, por meiodas imagens estampadas nos cartõestelefônicos, a arte de dançar a dois,explorando toda a beleza, delicadeza e

força sublimesque envolvemeste meio deexpressão cor-poral e, também,o quanto a dançaa dois pode seruma atividadefísica extrema-mente prazerosa,até mesmo umaa t i v i d a d et e r a p ê u t i c a ,podendo seraltamente rela-

xante ou estimulante e, dependendo dopropósito, um meio de socialização,proporcionando integração e, muitasvezes, reinserção do indivíduo em seumeio.Para feitura desta série de cartões foramnecessárias muitas reuniões com osgrupos envolvidos. Estabeleceram-se

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metas, prazos e tarefas. Esta etapa depreparação levou três meses.A execução tomou um dia inteiro no TAC(Teatro Álvaro de Carvalho), no centro deFlorianópolis. Os alunos de fotografia,orientados pelo professor André Sielski,definiam as luzes e composição das cenas;a aluna Morango, do curso Técnico emEstilismo e Coordenação de Moda,passava e definia os figurinos jáselecionados e estudados; as alunas docurso de Cabeleireiro, juntamente com aprofessora Maria de Jesus Pinheiro,estudavam, planejavam e executavam ospenteados de acordo com os figurinosenquanto os alunos do curso demaquiagem, sob a orientação daprofessora Luciana Dalmas, estudavam ascores e composições a serem aplicadas nosdançarinos do Centro Cultural Kirinus.

E tudo aconteceu. As imagens foramregistradas. Aproximadamente 400fotogramas foram gerados por oito alunosdo curso de fotografia, que trabalharamem grupos de dois.A Color CLIK, também nesta empreitada,digitalizou o trabalho. As fotos foramanalisadas por uma comissão formada porprofessores, alunos e dançarinos.

Após uma criteriosa avaliação, foramescolhidas as imagens que resultaram nasérie de 8 cartões telefônicos lançada pelaBrasil Telecom, mostrando momentos doforró, bolero, zouk, tango, valsa, salsa,samba e rock. Cada cartão apresenta, noverso, uma breve descrição da dançaretratada. Os textos foram criados pelorenomado coreógrafo Jaime Arôxa.A série completa teve uma tiragem deaproximadamente 1 milhão de cartões,com distribuição em todo o Brasil.

* Janice da Silva Gonçalves écoordenadora de Comunicação, Arte eDesign do SENAC Florianópolis.

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O Bloco de sete selos do inclinado 600 réis

Luis Claudio Fritzen - Florianópolis, SC

Estávamos atrás de documentosselados, pelo seu uso fiscal, quandoencontramos uma peça curiosa.

Apesar de denominada de“memorandum”, era um recibo oriundode Sanchez e Comp., sucessores da CasaPhilatelica “J. Dolz”. O documento,datado de 5 de agosto de 1921, é relativoa “um block de sete sellos de seiscentosréis inclinados”, sendo firmado porBelisário Pedro de Carvalho.Logo nos chamou a atenção o conteúdodaquela negociação, eis que freqüentamos

exposições filatélicas e acompanhamosleilões há muitos anos, e não noslembrávamos de um bloco de sete selosdo 600 Réis Inclinado. Poderíamos estardiante de uma peça há muito desaparecida.A referência bibliográfica obrigatória é amagistral obra de Walter GonçalvesTaveira - BRASIL 1844-1846: “INCLI-NADOS” -, publicada em 2001 e, de fato,lá encontramos referência a essa peça.Num trabalho de garimpagem, foireproduzida por Walter Taveira parte deuma entrevista de Heitor Sanchez a Hugo

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Fraccaroli, no BoletimBrasil Filatélico nº 145/146, de janeiro a junhode 1965. Heitor Sanchezconta que adquiriu umbloco de sete selosusados, do 600 Réisinclinado, “por volta de1921”. Ora, nósencontramos a provaconcreta de que aquelatransação existiu.A peça era formada porduas tiras verticais, aprimeira com 4, e a segunda, com 3 selos.Mas um dos selos, aquele que permaneciaisolado, estava com leve defeito. Foiremetido para a Inglaterra, onde foireparado e, no retorno ao Brasil, serviupara ilustrar a capa do leilão realizado emhomenagem ao Centenário daIndependência, em 1922.Neste leilão, o bloco foi adquirido porGuilherme Guinle que, infelizmente,resolveu eliminar o exemplar restaurado.

A peça mutilada, entãocom apenas seis selos,foi mais tarde vendida aSantiago Rachitoff que,por sua vez, a vendeunos Estados Unidos.Em 1943, na BRAPEXII, o bloco foi destaquena coleção de DjalmaFonseca Hermes, queganhou o Grande Prêmioda Exposição. Maistarde, pertenceu aFerdinand d’Almeida,

Reynaldo Pracchia e Ângelo Lima.Segundo Paulo Comelli, em artigopublicado no “London Philatelist”, emjunho de 2003, já em 1997 o bloco teriasido vendido, “em nome da famíliaFerreira”, a Roberto Seabra Benevides,colecionador do Rio de Janeiro, que oentregou, em 2001, a Antonio Torres,comerciante e leiloeiro, radicado emLondres, para venda. Acreditamos que,atualmente, o bloco esteja fora do Brasil.

Você sabia...

Instituída em 1994, com o PlanoReal, a cédula de R$1,00 deixou deser fabricada por decisão do BancoCentral do Brasil, desde janeiro de2006. Agora, R$1,00 somente emmoeda. Também a moeda de R$0,01não está mais em fabricação, háalguns meses.

Conheça a AFSC pela internet: www.afsc.org.br

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Borboletasna Filatelia Brasileira

Julio Doin Vieira - Florianópolis, SC

Tem este artigo a finalidade de,relacionando os selos comestampas de borboletas, impressos

pelos correios brasileiros, revelar umpouco mais sobre a vida destes insetos.Sabemos que, na filatelia mundial,existem cerca de 1.500 selos que têmcomo tema as borboletas. A filatelia deCuba tem um número expressivo de selossobre o assunto, como também a daMalásia e de outros países.No nosso Brasil, país pertencente àAmérica tropical, rico em espécies deborboletas em sua fauna, a filateliasomente conta com a emissão de 10 selossobre este tema. Assim, vejamos:

Ano de emissão: 1971

MORPHO MELACHEILLUS

Este selo, no valor facial de 20 centavosde Cruzeiro, retrata uma borboleta dafamília Morphidae. Ela é grande, de cores

brilhantes, predominando o azul. Osmachos aparecem pela manhã e as fêmeas,à tarde. Alimentam-se de suco de frutosmaduros, caídos ao chão.

PAPILLIO THOAS BRASILIENSIS

Este selo, no valor de um Cruzeiro, trazuma grande borboleta que é encontradafacilmente e logo reconhecida; ela voadurante o ano todo em parques e jardinse, mesmo pousada, agita sempre suas asas.As asas posteriores são prolongadas, emforma de cauda. Ela pertence à famíliaPapilionidae.

Ano de emissão: 1979

Estes quatro selos – série Brasiliana 1979– foram impressos na Casa da Moeda doBrasil por ocasião da III ExposiçãoMundial de Filatelia Temática e da IExposição Interamericana de FilateliaClássica, no mês de setembro. Esta sérietambém comemora o Dia do Selo Postal.

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EVENUS REGALIS

A borboleta retratada neste selo, de 10Cruzeiros e 50 centavos, faz parte dafamília Papilionidae e está espalhada pelaAmérica tropical, habitando florestas ecidades, durante todo o ano. Os machossobrevoam o topo das colinas durante amaior parte do dia.

CALIGO EURILOCHUS

Este selo, no valor facial de 12 Cruzeiros,reproduz uma borboleta da classe dasBrassolidae. Ela é encontrada em toda aAmérica tropical. Voa pausadamente,sempre perto do solo, ao amanhecer e aoanoitecer. Durante o dia, fica pousadapróxima à base de uma árvore. Põe ovosem folhas de diferentes tipos debananeiras, desde as selvagens àquelas

que são cultivadas. É uma borboletagrande, sua envergadura passa de 15centímetros. Porém, seu vôo é baixo, poisprocura frutos ácidos ou líquidos queescorram das árvores.

CITHAERIAS AURORA

O selo de 2 Cruzeiros e 50 centavosmostra uma borboleta ainda poucoconhecida dos biólogos. Ela é umaborboleta transparente e encontrada,sobretudo, em florestas densas e escuras,em regiões de terra firme, por exemplo,no alto Amazonas. Esta borboleta costumavoar rente ao solo, evitando assim o sol.

DIAETHRIAS CLYMENA JANEIRA

No valor de 12 Cruzeiros e 50 centavos,este selo mostra uma borboleta

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pertencente à família das Nymphalidae.Esta borboleta é facilmente reconhecida,pois traz “impresso” o número “88” emsuas asas inferiores. Ela gosta das clareirasensolaradas das florestas e, em diasquentes, vai bebericar água às margensdos rios.

Ano de emissão: 1986

PYRRHORYGE RUFICAUDA

Este selo, de 50 centavos de Cruzado,exibe a imagem de uma borboletaameaçada de extinção pela destruição deseu habitat natural, pelo desmatamento,fogo e desequilíbrios causados pelohomem, na natureza. A borboleta destaespécie é encontrada apenas nos estadosdo Paraná e Santa Catarina,principalmente em Joinville. Ela é uminseto diurno, vivendo em florestas densase úmidas, apresentando apenas umageração por ano. Não há estudos deaspecto populacional sobre ela; os insetosadultos, provavelmente, são nectívoros.

PREPONA EUGENES DILUTA

Este selo, com valor facial de 50 centavosde Cruzado, traz estampada uma borboletaLEPDOPTERA, da família dasNymphalidae. Sabemos, apenas, que elahabita o sudoeste dos estados de São Pauloe Paraná.

PIERRIBALLIA MANDELAMOLIONE

Este selo de 50 centavos de Cruzadotambém traz estampada uma borboletaLEPDOPTERA, da família dasNymphalidae. Sabemos, somente, que talinseto habita o sudoeste dos estados deSão Paulo e Paraná.

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Ano de emissão: 1987

FULGORA SERVILLEI SPINOLEA

Este selo, no valor facial de 3 Cruzados,emitido em comemoração aos 50 anos deatividade da Sociedade Brasileira deEntomologia, apresenta uma borboletaque, hoje, é conhecida pelo nome deFULGORA LATERNARIA. Ela éencontrada do México à Argentina.Fulgora era a deusa romana que protegiaas residências contra relâmpagos etempestades. No Brasil, de um modogeral, este inseto tem muitos nomes, comojequitiranabóia, de origem tupi. É, emverdade, uma borboleta grande,alcançando 9,5 centímetros decomprimento, e de formas bizarras, comsuas cores brilhantes. Pouco sabemos desua rotina, mas ela habita as florestastropicais; nutre-se, exclusivamente, devegetais e elimina uma espécie de cera.Esta borboleta é assim chamada porque,durante muito tempo, ela era confundidacom os pirilampos.

AGRADECIMENTOAgradecemos ao professor BeneditoCortês Lopes, biólogo da UniversidadeFederal de Santa Catarina, por suacolaboração no preparo deste artigo.

HOMENAGEM

Vale lembrar, aqui, a pessoa do Dr. FritzPlaumann, um entomologista que foiconsiderado o maior estudioso do assuntoda América tropical, no século XX. Dr.Fritz nasceu na Alemanha, em 1902. Em1924, veio para o Brasil, maisprecisamente para Nova Teutônia,município de Seara, Santa Catarina, onderesidiu até morrer, em 22 de setembro de1994. Seu trabalho é reconhecido edivulgado em muitos países.Dr. Fritz Plaumann deixou um importantemuseu, onde estão catalogadas todas asespécies de insetos por ele estudadas.A este alemão, a nossa consideração eestima por seu tão precioso trabalho.

BIBLIOGRAFIA

Donald J. Borror e Dwight M. Delong –Estudos dos insetos, Ed. Edgar BlicherLtda, UESP, 1964.Otero Luiz Soledade – Borboletas: Livrodos naturalistas, MEC, RJ, 1986.Vans-Brigh, R. J. e Archery, F. R. – TheBiology of Butterflies, 1984.Eraldo M. Costa Neto – Fatos reais elendários sobre a jequitiranabóia, CiênciaHoje, jan/fev 2004, pags 66-68.

Você sabia...

No ano de 2004, a Índia era o país como maior número de agências de cor-reio no mundo, com 153.021, seguidada China, com 129.455 e dos EUA,com 44.619.

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CORREIOSExemplo de publicidade

AFSC

A palavra “publicidade” é originária do latimpublicus, público, em oposição a privatus,de privus, individual. Sabemos que o pri-

meiro registro deste termo, com o sentido de infor-mar ao público, revelar, anunciar, foi feito pelo FreiLuís de Souza (1566-1632) na obra “Vida do Arce-bispo de Braga, Dom Frei Bartolomeu dos Márti-res”, em 1619.Hoje, a palavra publicidade mudou de sentido, mi-grando da imprensa, onde significava tornar público um acontecimento ou umaidéia, para o terreno da propaganda. É dessa propaganda que agora falamos.Louvável a iniciativa da ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos,de fazer publicidade do selo postal, um produto que existe há mais de 160 anose que está presente na memória de todos nós.Apolítica e imparcial no momento de escolher os temas dos quais tratarão osselos, a Empresa dos Correios vem se mostrando, no entanto, uma forte aliadano processo sócio-educacional do país.Assim, os CORREIOS nos mostram não só o que temos de bonito - aquilo quedeu certo - mas também o que precisamos mudar - aquelas coisas que sabemosserem feias e comprometedoras.Há anos a Empresa aborda a questão racial de maneira sutil e respeitosa, certa-mente, com a intenção de despertar, em seus consumidores, a idéia de quesomos todos iguais.O lançamento de um carimbo comemorativo, registrando o Dia Nacional daConsciência Negra - 20 de novembro - aconteceu em Brasília, em primeiro dedezembro último. A marca celebra também o ano de 2005 como o Ano Nacio-nal de Promoção da Igualdade Racial.O assunto é de tal importância que mereceu a divulgação de uma matéria espe-cífica - reproduzida na página a seguir - em revistas de circulação nacional.

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Colecionando embalagens de cigarros

Ricardo Locatelli - São Paulo, SP

Muita gente tem dúvidas sobre asembalagens de cigarros e a horade esclarecer surgiu! Vamos

tentar “clarear” o que são as embalagenspela terminologia que usamoscorriqueiramente:

VENDA REGULAR – Diz-se dasembalagens que vão normalmente àvenda. Como o FREE ULTRA LlGHT.Em geral, as tiragens são enormes, mashá casos recentes de apenas umaembalagem ser conhecida.COMEMORATIVA - Mesmo que asembalagens não “comemorem” nada,consideramos assim, também, as “séries”especiais. Por exemplo, os FREE JAZZ.Estas embalagens são interessantes porquesuas tiragens são sempre limitadas, sejapela quantidade que foi impressa, seja pelabrevidade da promoção (como a série dosMarlboro).AMOSTRA GRÁTIS - Consideramoscomo tal as embalagens feitasespecialmente para promover lançamentode marcas, versões (light, suave, etc.),mudanças nos sabores. Também seenquadram neste item as embalagens para“reforço” e apresentação aosconsumidores, bem como aquelas paradistribuição aos passageiros decompanhias aéreas, clientes de lojas,

postos de gasolina e outros (Hasting -Sears - Varig, etc.).PESQUISA DE MERCADO - São asembalagens “brancas”, com letras ounúmeros e sem nome. Elas são usadaspelos fabricantes Souza Cruz – SC e PhilipMorrys – PM, tão somente para testar osabor de um novo lançamento ou alteraçãode sabor. Não há “nome”, para que umconcorrente nunca descubra o que umoutro esteja fazendo, ou para que umconcorrente não lance um nomesemelhante, aproveitando o marketing jáexistente. São embalagens interessantes,principalmente as usadas. As variações deembalagem – forma, alguma escrita,identificação de série (quando da SC) –,

Exemplo de AMOSTRA GRÁTISEmbalagem “VARIG”

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tudo é válido. Porém, quando a diferençaentre as embalagens se resume aosnúmeros, as sem uso nada representampara uma coleção, pois nada significamde novo. Podemos guardá-las apenascomo curiosidade.TESTE DE SABOR - A mesmacoisa que a “pesquisa demercado”.PROTEÇÃO BRANCA - Asmarcas de “proteção” existempara reservar um “nome demarca” para um certo fabricante.A lei exige que se comercialize,durante um ano (pelo menos eraassim), uma determinadaquantidade de embalagens paraque o fabricante tenha como“seu”, o nome. Se ele não fizeristo, a “marca” fica aberta parauso de qualquer outro fabricante.Não há, portanto, como“preservar o direito de uso” de uma marcasem fazer uso dela. Isto é a “proteção”.“Branca” se diz das embalagens que nãotêm desenho algum, só um nome. A PM ea SC usam muito do expediente. Estasembalagens, usadas ou não, são bastanteboas, sendo que as sem uso têm menorvalorização.PROTEÇÃO COM DESENHO – Osprincípios da proteção com desenho sãoos mesmos da proteção branca, só que,neste caso, as embalagens são trabalhadas,bem produzidas, como no exterior. Sãoexemplos o KIM e o KENT. Estasembalagens são muito bonitas, sendo queas usadas são pouco mais valorizadas queas sem uso. As embalagens de “proteção

com desenho” existem desde a década de1950. As primeiras dessa época, da SC,estão “aparecendo” somente agora.Alguns felizes colecionadores têm taisembalagens, ainda do tempo do “preçoimpresso em Cruzeiros”, da Caruso.

PARA FUNCIONÁRIOS - Até poucotempo, os fabricantes usavam “agraciar”seus funcionários com marcasespecialmente produzidas para eles, queganhavam alguns maços por semana. Nosúltimos tempos, as marcas tinham o nomedo fabricante, fora o Dunas que, trocandoas letras, também era Sudan! Sabem comoisso começou? Simples. Nas fábricas, osfuncionários “desviavam” maços daprodução normal, para consumo próprio.Sendo os cigarros altamente taxados, osfabricantes tiveram a inusitada idéia defazer cigarros “especialmente” para osfuncionários, com a devida redução deimpostos! Agora esta prática está proibidapor lei. Segundo tal lei, os funcionários

Exemplo de TESTE DE SABOREmbalagem “695”

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eram “induzidos” a fumar (na verdade, oobjetivo é cobrar mais impostos mesmo).Mas não faz mal, como as amostras grátis,as embalagens de “funcionários” devemcontinuar existindo. São todas bemcotadas, sobretudo quando usadas e, assem uso, quando novas e recentes.PROTÓTIPO - Também chamadaserroneamente de “piloto” e “teste deembalagem”, os protótipos só são uma“curiosidade”, nunca uma “raridade”. Acoleção das embalagens com os 6 avisos,por exemplo, conta com cerca de 1.000embalagens que foram usadas. Para sefazer estas 1.000 marcas foram usadospelo menos 5.000 protótipos e sempreuma ou, no máximo, duas embalagens decada protótipo, SEMPRE SEM USO,MAS MONTADAS. Vejam: o fabricanterecebe da gráfica ou do departamento demarketing ou de onde for, uma “amostra”do que deve ser a embalagem, aliás, váriasamostras diferentes. Depois, põe umaamostra ao lado da outra e “escolhe”

aquela que acha mais adequada aseus interesses, fazendo asalterações que julgar necessárias eas exigidas por lei, adequando aembalagem ao “produto” quedeseja colocar à venda. Isto é o“protótipo”, uma “curiosidade”,mas nada com o que se deva gastarmuito. Vejam o caso da marca “27prefeito”: A embalagem foivendida a quem a encomendou edistribuída aos eleitores porocasião das eleições no ano 2000.Para a escolha da embalagem a serproduzida, foram feitos alguns

protótipos diferentes e só um foiaprovado. Para se fazer os protótipos sóse imprime uma ou duas embalagens,nunca uma grande quantidade! Seriadesperdício e prejuízo certo! Não fazsentido alguém ter muitos “protótipos”.Imprimir mais de dois protótipos éridículo, visto que só depois da aprovaçãoé que são impressos em larga escala! Nocaso desta marca, para uma impressão de20.000 maços, seria uma atitude infeliz emuito cara ante o pequeno pedido.Analisem o fato e pensem muito bem. Sóse tem notícia até hoje de 2 Rubinhosverdadeiros, usados. Podem existir osprotótipos, claro, mas em quantidadecomo descrito acima! E os verdadeirosSÃO USADOS pois, para 20.000 maçosseria outro erro imprimir mais do que opedido exigiu. É ou não é?Os protótipos mais antigos que seconhecem são da época da série G da SC,nos anos 70. Alguns exemplares são muitointeressantes. Longe de serem “marcas de

Exemplo de MARCA DE PROTEÇÃOEmbalagem “CLARK’S”

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cigarro”, os protótipos são apenas“curiosidades”. Nunca seriam embaladose produzidos. São testes.TESTE DE MERCADO – Bem diferentedas “pesquisas de mercado”, os testes demercado são (ou eram) feitos para sentira reação dos consumidores em mercadospilotos. Eles avaliam se a embalagem e osabor vão “agradar” ao público alvo.Exemplos recentes são o LORD 100mm(testado em Campinas e Jundiaí),MIRAGE, PREMIER, LM. Estasembalagens são bem interessantes eimportantes.

ERRO DE IMPRESSÃO – Embalagensdefeituosas - estas só têm validade como“curiosidade”, quando não percebidaspelos fabricantes e chegam a ser vendidas.Há dois tipos de erros: as com avisoerrado, por exemplo, hoje, encontramosmarcas com aviso do tipo “6 avisos”(Rodeio) já com PPM (produto para

maiores) e TIM (com os teores impressosde monóxido de carbono, nicotina ealcatrão), sendo que eram para ter os 5avisos correntes - ou “palavras” erradas.Neste caso, as embalagens valem para acoleção, principalmente se “usadas”.Outro caso são as impressões invertidas,faltando cores, com defeitos naembalagem, etc., ou “produto” defeituosoou “impressão defeituosa”. Só têm algumvalor quando são usadas, pois, se a fábrica“captou o erro” e evitou sua venda (comoo caso do OSCAR 581 da lista de 6 avisos,a ser excluído), nada valem. Se for sem

uso, não é marca, é só papelpintado.Finalmente, lembramos quealguns termos usados no dia adia não fazem parte daterminologia adotada peloscolecionadores. Por exemplo,“TESTE DE GRÁFICA” é umaexpressão inválida. Só“protótipos” existem. Asgráficas não perdem tempofazendo o que não lhes é pedidoe, no caso dos “protótipos”, sãofeitos em mínima quantidade.

* Ricardo Locatelli é presidenteda ACECA - Associação dos

Colecionadores de Embalagens deCigarros.Versões deste artigo foram publicadasoriginalmente no Boletim da ACECA ena internet.Agradecemos a Otaviano Vieira, quecedeu as imagens de algumas das peçasde sua coleção, para ilustrar este artigo.

Exemplo de PROTÓTIPOEmbalagem “PEKIN Nº 1”

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A EXPOSIÇÃO QUE NÃO EXISTIU

Luis Claudio Fritzen, Presidente da AFSC

A AFSC recebeu convite para participardo lançamento de carimbo comemorativoem homenagem à EXPOSIÇÃO DESELOS BRASIL, que seria efetuado emFlorianópolis, no dia 29 de março de 2005.Estranhamos o fato, eis que um eventofilatélico é sempre precedido de ampladivulgação e, sobretudo, os coleciona-dores costumam ser convidados aparticipar como expositores.

Inexistiu qualquer notícia pretérita e,muito menos, catálogo com as regras departicipação, inclusive para se verificar opatrocínio do evento. Mesmo privados daparticipação como expositores, lácomparecemos para prestigiar a filatelia.

Naquela mesma época, os painéismantidos pela ECT junto à DiretoriaFilatélica de Santa Catarina, já haviamsido deslocados para a cidade de Joinville,

onde seria montada uma mostracomemorativa aos 60 anos da AssociaçãoFilatélica de Joinville, conjuntamente com138° Encontro Catarinense de Filatelistase Numismatas.

Fomos desta forma, naquela data, umaterça-feira, até o Centro ExecutivoEstadual, localizado às margens daRodovia SC 401, bairro Saco Grande, emFlorianópolis.

Confessamos que não nos surpreendemoscom a ausência de qualquer exposição oumostra, ou de pelo menos um painelexpositor com selos. Simplesmente sehomenageava o Dia Estadual da Micro ePequena Empresa. Restaram todossilentes sobre o evento filatélico paralelo,que deveria estar ocorrendo. No dia, osúnicos selos expostos, eram aqueles damostra permanente que a ECT organizana Agência Filatélica de Florianópolis,com as coleções do Museu Postal.Certamente não poderiam ser confundidoscom uma Exposição de Selos Brasil.

Lamentável é que tal exposição tenha sidodestacada em carimbo comemorativo, oque poderá perpetuar um evento fictícioa futuras gerações, em verdadeirapropaganda enganosa.

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Você sabia...

O selo comemorativo do Brasil, lançado em 1957 para osJogos Infantis, desenhado por Cândido Portinari e repre-sentando um atleta em barras paralelas, logo passou a serconhecido como MACAQUINHO.

MULTICOLECIONISMOSelos, Postais, Cartões telefônicos

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ÍNDICE DE ANUNCIANTES (ordem alfabética)

Ademar Goeldner ...................................................... 32Celso e Daniela Suzuki ............................................. 15CVFIL ....................................................................... 10Edson Correa ............................................................. 32Edi Marcuzzi ............................................................. 15Filatélica Brasilia ...................................................... 15Filatélica Zeppelin .................................................... 31Multicolecionismo .................................................... 31Pires Filatelia ............................................................. 35RSS Colecionismo ..................................................... 11Selos & Cia ............................................................... 36

ADEMAR GOELDNER (Florianópolis)Compro, vendo, troco e avalio:

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A AFSC vem desenvolvendo um importante trabalho de divulgação do colecionismoem geral.

Editamos anualmente o Boletim Santa Catarina Filatélica, realizamos Vendas Sob Ofertasa cada dois meses. Anualmente, no mês de agosto, realizamos o tradicional Encontro deColecionadores.

Outras atividades por nós desenvolvidas são a edição do jornal “SETE”, a realização deexposições, mostras e palestras para novos colecionadores.

Todas as nossas publicações, programações e convites são enviados aos sócios, Clubese Associações congêneres. Dispomos também de vasta Biblioteca que está à disposiçãodos associados em nossa sede social.

Para dar suporte aos dispêndios decorrentes das atividades referidas, dependemosprincipalmente da arrecadação das anuidades pagas pelos nossos associados, que podemser das seguintes categorias:

Efetivos - residentes na Grande Florianópolis com idade a partir de 18 anos ....R$50,00

Juvenis - residentes na Grande Florianópolis com idade inferior a 18 anos .....R$10,00

Correspondentes no Brasil - residentes fora da grande Florianópolis ..............R$20,00

Correspondentes no Exterior - residentes em outros países ..........................US$ 35,00

Ao pagar a anuidade, você terá direito a um anúncio de texto, gratuito, em nosso site.

Caso seja do seu interesse associar-se, remeta-nos a ficha da página seguinte,devidamente preenchida, acompanhada de cheque nominal à AFSC, ou cópia do recibode depósito na conta 043.944-7, agência 055-8, banco 027 - Banco do Estado de SantaCatarina - BESC.

Se você já é associado, regularize sua situação pagando a anuidade em dia. Mantenhaseus dados atualizados. Só assim poderemos atendê-lo bem.

A Diretoria

Associação Filatélica e Numismática de Santa Catarina

Fundada em 6 de Agosto de 1938

Fone/Fax (48) 3222-2748 – Caixa Postal 229

CEP 88010-970 – Florianópolis – SC

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Associação Filatélica e Numismática de Santa Catarina

Fundada em 6 de Agosto de 1938

Fone/Fax (48) 3222-2748 – Caixa Postal 229

CEP 88010-970 – Florianópolis – SC

INSCRIÇÃO / ATUALIZAÇÃO DE ASSOCIADO

Nome: _________________________________________________________

Endereço: __________________________________ Cx. Postal: _________

CEP: ___________ Cidade: ______________________ Estado: ________

Telefone: ______________ Profissão: _______________________________

Sexo: ____________ Data de nascimento: ___________________________

E-mail: ________________________________________________________

COLECÕES / TEMAS DE SEU INTERESSE:

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Anuidade para Sócio: Efetivo Junior Corresp. Brasil Corresp. Exterior

Data: ______________ Assinatura: ________________________________

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