boletim nacional 35

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NÃO AO AUMENTO DOS DEPUTADOS. REAJUSTE DE 62% NO SALÁRIO MÍNIMO! A vida é dura para os traba- lhadores que vivem de seus salários. Mas não para os deputados e senadores, que decidem quanto ga- nham. Eles aumentaram seus salários em 62%, passando de R$ 16,5 mil para quase R$ 27 mil. Reajustaram também o sa- lário da presidente Dilma Rous- seff, em 132%. Os parlamentares não têm de pagar transporte, pois têm carro com combustível e moto- rista e recebem passagens aére- as pagas com dinheiro público. Muito diferente dos trabalha- dores, que sofrem com ônibus e trens lotados, que aumentam de forma abusiva, como neste início de ano. Os deputados e senadores recebem mais R$ 3 mil de “au- xílio-aluguel”, por fora do salá- rio. Já os trabalhadores moram nas periferias e têm suas casas destruídas pelas enchentes. Agora, os mesmos parlamen- tares e a presidente discutem um reajuste para o salário mí- nimo de apenas 6% ou 7%, de apenas R$ 30 ou R$ 35. Dizem que não há dinheiro, argumento que não se ouviu quando discutiam seus pró- prios salários. Pela Constituição, lei maior do país, o salário mínimo deveria cobrir as necessidades básicas de uma família: alimentação, moradia, roupas, saúde e educação. Um instituto, o DIEESE, calcula todos os meses esse valor, que hoje está em torno de R$ 2.200, quatro vezes maior do que estão propondo. Os deputados dirão que é impossí- vel fazer isso, porque as empresas não agüentariam. Não é verdade. Só no primeiro governo Lula, as empresas cresceram seus lucros quatro vezes. Por que o salário mínimo não pode en- tão aumentar quatro vezes? Por que o salário mínimo não pode aumentar ao menos 62%, o mesmo reajuste dos parlamentares? PROTESTE! PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO Boletim nacional Edição 35 janeiro.2011 www.pstu.org.br Nossa proposta para o Congresso Nacional e para a nova presidente, Dilma Rousseff, é clara: - Revoguem os aumentos dos deputados e da presidente; - Reajustem o salário mínimo em ao menos 62% (o mesmo índice que definiram para vocês). Fala Zé Maria NO TWITTER: # naoaoaumentodosdeputados Assim funciona o Congresso

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Não ao aumento dos deputados. Reajuste de 62% para o salário mínimo!

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NÃO AO AUMENTO DOS DEPUTADOS.REAJUSTE DE 62% NO SALÁRIO MÍNIMO!

A vida é dura para os traba-

lhadores que vivem de seus salários. Mas não para os deputados e senadores, que decidem quanto ga-nham. Eles aumentaram seus salários em 62%, passando de R$ 16,5 mil para quase R$ 27 mil. Reajustaram também o sa-lário da presidente Dilma Rous-seff, em 132%.

Os parlamentares não têm de pagar transporte, pois têm carro com combustível e moto-rista e recebem passagens aére-as pagas com dinheiro público. Muito diferente dos trabalha-dores, que sofrem com ônibus e trens lotados, que aumentam de forma abusiva, como neste início de ano.

Os deputados e senadores recebem mais R$ 3 mil de “au-xílio-aluguel”, por fora do salá-rio. Já os trabalhadores moram nas periferias e têm suas casas destruídas pelas enchentes.

Agora, os mesmos parlamen-tares e a presidente discutem um reajuste para o salário mí-nimo de apenas 6% ou 7%, de apenas R$ 30 ou R$ 35.

Dizem que não há dinheiro, argumento que não se ouviu quando discutiam seus pró-prios salários.

Pela Constituição, lei maior do país, o salário mínimo deveria cobrir as necessidades básicas de uma família: alimentação, moradia, roupas, saúde e educação. Um instituto, o DIEESE,

calcula todos os meses esse valor, que hoje está em torno de R$ 2.200, quatro vezes maior do que estão propondo.

Os deputados dirão que é impossí-vel fazer isso, porque as empresas não

agüentariam. Não é verdade. Só no primeiro governo Lula, as empresas cresceram seus lucros quatro vezes. Por que o salário mínimo não pode en-tão aumentar quatro vezes?

Por que o salário mínimo não pode aumentar ao menos 62%, o mesmo reajuste dos parlamentares?

lhadores que vivem de seus PROTESTE!

PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO

Boletim nacional Edição 35 janeiro.2011 www.pstu.org.br

Nossa proposta para o Congresso Nacional e para a nova presidente, Dilma Rousseff, é clara:

- Revoguem os aumentos dos deputados e da presidente;- Reajustem o salário mínimo em ao menos 62% (o mesmo índice que definiram para vocês).

- Reajustem

menos 62% (o mesmo índice que definiram

Nossa proposta para o

Fala Zé Maria

NO TWITTER: #naoaoaumentodosdeputadosNao ao aumento dos deputados

Assim funciona o Congresso

www.zemariapresidente.org.br

Em defesa dos direitos trabalhistas e da aposentadoriaA expectativa dos trabalhadores no go-

verno Dilma é grande. No entanto, caso as iniciativas já divulgadas na imprensa se concretizem, podem ocorrer grandes ata-ques aos direitos trabalhistas.

Dilma propôs reduzir os gastos das em-presas com a Previdência, de 20% para 14% da folha. O argumento clássico para atacar as aposentadorias é que falta dinheiro na Previdência. Caso consigam reduzir a con-

tribuição das empresas, amanhã vão que-rer aumentar ainda mais a idade mínima necessária para se aposentar.

O governo anuncia também que pode-rá cortar R$ 50 bilhões das verbas, inclusi-ve de áreas sociais como educação, saúde e moradia. E anuncia o congelamento dos salários dos servidores públicos.

Ao mesmo tempo, o governo Dilma mantém o pagamento dos juros da dívi-

da e acaba de aumentar a taxa de juros. Assim, segue alimentando a ganância de banqueiros nacionais e internacionais.

Para os trabalhadores só resta um cami-nho: começar já a preparar as mobilizações para derrotar estes ataques e defender nos-sos salários e direitos. É preciso que avan-ce a unidade de ação chamada pela CSP-Conlutas e outras entidades e movimentos, para lutarmos em defesa dos direitos.

DIANTE DO DRAMA DAS ENCHENTES,

SOLIDARIEDADE PARA AS VÍTIMAS. PUNIÇÃO PARA OS RESPONSÁVEIS!

Todos os anos, as enchentes provocam centenas de mortes e milhares de desa-brigados no país. Dessa vez, os mortos ultrapassam 800 só na Região Serrana do Rio e há 500 desaparecidos confirmados.

É necessário que se multipliquem as iniciativas de solidariedade às vítimas, para minimizar a dor de suas perdas. Sin-dicatos e a CSP-Conlutas enviaram um comboio de solidariedade e estão prepa-rando outro.

Mas é preciso também prevenir esses desastres. Por isso é necessário discutir as responsabilidades. Todos os anos os governantes culpam a natureza e pro-metem investimentos, logo esquecidos. A omissão dos governos é o motivo pelo qual as mortes se repetem ano após ano.

O governo federal deixou de investir 60% das verbas definidas contra enchen-tes em 2010. E olhe que as verbas já eram menores do que o necessário. O governo de São Paulo também deixou de investir 38% das verbas programadas. O governo do Rio há dois anos já sabia dos riscos em Nova Friburgo, Teresópólis e Petrópolis e nada fez. O PT, o PMDB e o PSDB prome-

tem resolver o problema, não fazem nada e as mortes aumentam ano a ano. Só com o aumento dos parlamentares serão gas-tos R$ 860 milhões, enquanto que, para apoiar as vítimas das enchentes, foram liberados R$ 800 milhões.

Propomos parar de pagar aos banquei-ros as dívidas externa e interna para po-der garantir um plano de obras públicas contra as enchentes que realmente evite os desastres. Agora, os governos devem garantir moradia, emprego, isenção de impostos e R$ 10 mil a cada uma das víti-mas, como apoio para recomeçar a vida.

Em defesa dos direitos trabalhistas e da aposentadoriaA expectativa dos trabalhadores no go-

ALERTA!

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