cse | boletim informativo n.º 35 | novembro 2014

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1 – Ébola O Ébola é ainda um problema mundial; continua a ser um dos desafios para o qual teremos de estar preparados, pois existe ainda a possibilidade de enfrentar, senão uma situação epidémica, pelo menos casos esporádicos. Estão criadas as infraestruturas mínimas necessárias à recepção de situações suspeitas; estão garantidos os equipamentos de protecção individual; estão providenciados os demais meios necessários à segurança dos prestadores e dos próprios doentes. Devemos, então, manter e reforçar as linhas mestras de vigilância, proceder ao treino em serviço, realizar vários exercícios EDITORIAL Como referimos no último editorial, os meses de Novembro e Dezembro são, na CSE, essencialmente momentos de reflexão sobre o modo como decorreram, ao longo do ano, as nossas actividades nos diferentes locais de trabalho, nos vários níveis. Como é habitual nestes encontros, procedemos a uma avaliação serena, participativa e transparente sobre os factos, positivos e negativos, sentidos e expressos, sobre o envolvimento de cada um e sobre os constrangimentos que enfrentámos para programar o futuro, tendo em vista actualizar as linhas estratégicas de desenvolvimento para 2015 – 2019. Contudo, outros aspectos, que passamos a citar, têm de continuar a ser referidos: (continuação na pág. 2) ANO VI, EDIÇÃO 35 - NOVEMBRO 2014 Boletim Informativo - Editorial - Quando se usa há e quando se usa à? - Reunião do Conselho Alargado de Novembro de 2014 - Prémio CSE - Melhor Trabalho de Investigação Científica de 2013 - 4º WorkShop Internacional de Gestão, Qualidade e Segurança na Saúde - Calendário de Formação Interna Dezembro 2014 - FOGUS II - Formação em Gestão de Unidades de Saúde - O cabaz de Natal 2014 - Reflectindo sobre o Big Brother - Gabinete do Cliente: Elogios e Agradecimentos dos Clientes à CSE ÍNDICE 01 03 04 05 06 07 08 09 10 11 pág.

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Page 1: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

1 – Ébola

O Ébola é ainda um problema mundial; continua a ser um dos

desafios para o qual teremos de estar preparados, pois existe ainda

a possibilidade de enfrentar, senão uma situação epidémica, pelo

menos casos esporádicos. Estão criadas as infraestruturas mínimas

necessárias à recepção de situações suspeitas; estão garantidos os

equipamentos de protecção individual; estão providenciados os

demais meios necessários à segurança dos prestadores e dos próprios

doentes. Devemos, então, manter e reforçar as linhas mestras de

vigilância, proceder ao treino em serviço, realizar vários exercícios

EDITORIALComo referimos no último editorial, os meses de Novembro e Dezembro são, na CSE, essencialmente momentos de reflexão

sobre o modo como decorreram, ao longo do ano, as nossas actividades nos diferentes locais de trabalho, nos vários níveis.

Como é habitual nestes encontros, procedemos a uma avaliação serena, participativa e transparente sobre os factos,

positivos e negativos, sentidos e expressos, sobre o envolvimento de cada um e sobre os constrangimentos que enfrentámos

para programar o futuro, tendo em vista actualizar as linhas estratégicas de desenvolvimento para 2015 – 2019.

Contudo, outros aspectos, que passamos a citar, têm de continuar a ser referidos:

(continuação na pág. 2)

ANO VI, EDIÇÃO 35 - NOVEMBRO 2014Boletim Informativo

- Editorial - Quando se usa há e quando se usa à? - Reunião do Conselho Alargado de Novembro de 2014 - Prémio CSE - Melhor Trabalho de Investigação Científica de 2013 - 4º WorkShop Internacional de Gestão, Qualidade e Segurança na Saúde - Calendário de Formação Interna Dezembro 2014 - FOGUS II - Formação em Gestão de Unidades de Saúde - O cabaz de Natal 2014 - Reflectindo sobre o Big Brother - Gabinete do Cliente: Elogios e Agradecimentos dos Clientes à CSE

ÍNDICE01030405060708091011

pág.

Page 2: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

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de simulação e prosseguir a pertinente formação intensiva. Estas

acções – voltamos a repetir – permitir-nos-ão estar preparados para

a eventualidade de, surgindo um caso, os nossos profissionais, com

as rotinas trabalhadas, treinadas e já adquiridas para o seu dia-a-dia,

procederem de forma eficiente, eficaz, tranquila, segura e sem pânico.

Recordemos que, em Saúde, uma das palavras de ordem é prevenir!

Voltamos a recordar que a Clínica Sagrada Esperança continua a

ser apenas um dos elos da cadeia de prevenção e controlo da doença,

assumindo, assim, a nossa quota-parte de responsabilidade perante os

nossos clientes.

2 – A qualidade e a segurança – rumo à certificação

A preocupação com a humanização e segurança do doente,

dimensões importantes da qualidade dos cuidados de saúde, continua a

ser um desafio e uma prioridade para a Clínica. Sabemos que os clientes

procuram, cada vez mais, serviços de saúde onde se respire confiança

nascida do facto de possuírem serviços de qualidade comprovada. Ora,

a certificação dos nossos serviços representa um passo incontornável e

desejável para que os clientes se sintam satisfeitos.

Chamamos a atenção para as conclusões e recomendações

resultantes da realização do nosso IV Workshop, mas também para a

importância dos cursos e das acções complementares que ocorreram,

assim como para o trabalho intensivo realizado pelas equipas de

auditoria, internas e externas. O estudo dessa documentação e a prática

quotidiana dessas recomendações serão, certamente, o motor, a nova

energia, a força para atingir melhorias decisivas para o desenvolvimento

e organização dos nossos serviços.

3 – Curso de Formação em Gestão de Unidades de Saúde –

FOGUS II

No corrente mês de Novembro demos inicio ao II curso de Gestão

de Unidades de Saúde, o nosso FOGUS II, programado para que, ao

fim de dois anos, cerca de sessenta técnicos possam estar preparados

para acelerar o processo de desenvolvimento de diferentes instituições

de Saúde, da Clínica, como, igualmente, de outros organismos que

aceitaram este desafio. Esta formação será a continuação do FOGUS I,

o qual, apesar de não estar ainda concluído, já tem influência, de forma

positiva, na nossa organização, pois passará a contar com mais vinte

especialistas em Gestão.

Peter Drucker, professor e consultor, considerado o Pai da Gestão

Moderna, aos 85 anos de idade ainda escrevia, para além de um livro

quase todos os anos, diversos artigos em diferentes publicações (dos 85

aos 94 anos escreveu mais 8 livros). Passamos a referir uma das muitas

das suas citações:

«Não existem Países Desenvolvidos e Países Subdesenvolvidos,

mas sim, Países que sabem administrar a tecnologia existente, os seus

recursos e potenciais, e Países …. que ainda não o sabem fazer.»

Esta citação deve ser tida em conta na nossa vida prática, como um

alvo a atingir em relação a cada uma das nossas unidades de trabalho,

instituição ou mesmo na nossa vida pessoal. Se não soubermos gerir as

tecnologias, os recursos, as oportunidades que se nos deparam, então

em nada iremos evoluir.

4 – Criação de novas áreas

Como referimos no ponto anterior, a CSE poderá contar,

proximamente, com alguns profissionais habilitados em gestão, a

aceitar desafios para o desenvolvimento de distintas áreas da nossa

Instituição.

Temos em curso acções de renovação e criação de novas áreas,

estando praticamente concluída a estrutura central de suporte

às distintas actividades a concretizar no próximo biénio. A esses

profissionais deixamos a nossa mensagem de confiança; a eles

recomendamos muita ponderação e aprendizagem prática, pois estão

apenas no início de uma nova e longa maratona.

É devida uma palavra aos colegas que se reformaram ou que, de uma

ou outra forma, terminaram as suas funções: o nosso agradecimento

sincero aqui fica. Igualmente, o nosso pedido para que connosco

trabalhem no sentido de, se assim entenderem e puderem, venham a

desempenhar novas funções desta grande Família.

5 – Agradecimentos

Estamos a terminar mais um ano. O Conselho de Gerência da

CSE agradece, em primeiro lugar, a confiança que os nossos clientes

depositaram em nós, as contribuições que ao longo dos tempos nos

têm feito chegar, um contributo para que a sua Clínica continue a ser

uma referência nacional. E também a compreensão que muitas vezes

têm tido perante situações menos boas que todos nós queremos

eliminar.

Enfim, o nosso muito obrigado a todos os nossos doentes que

connosco tiveram que viver, por vezes situações difíceis, mas que, na

grande maioria de casos, em conjunto conseguimos vencer.

O nosso pedido de perdão àquelas famílias em que o nosso saber

não foi suficiente ou em que, por algum motivo, não podemos ser

suficientemente competentes. Apenas podemos dizer que vamos

continuar a trabalhar para melhorar.

(continuação do editorial pág. 1)

Page 3: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

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ANO VI, EDIÇÃO 35 - NOVEMBRO 2014

Temos também, em segundo lugar, de agradecer a todos aqueles

que, na situação de fornecedores, prestadores de serviços, parceiros

de projectos ou desafios, connosco trabalharam para que os nossos

cuidados tivessem melhor qualidade, os nossos doentes tivessem mais

conforto, os nossos doentes tivessem menor sofrimento.

Em terceiro lugar, uma palavra de apreço aos Sócios da Instituição,

os quais, com o seu saber, compreensão e sentido de visão, têm tornado

possível o crescimento e desenvolvimento da Clínica.

A terminar, o nosso muito obrigado a todos os trabalhadores da

Família Clínica Sagrada Espe rança, aos colaboradores e responsáveis,

de Cabinda ao Cunene, do Mar ao Leste, e os votos de Boas Festas e um

Bom Ano, extensivo às respectivas famílias e amigos.

Podemos, então, referir uma vez mais, e em conclusão:

a) A CSE continuará a confrontar-se, nos próximos anos, com

muitos desafios, cabendo a cada um de nós, com o seu saber, a sua

competência e a sua humildade, no quotidiano, contribuir para um

futuro melhor e sustentável.

b) A satisfação das necessidades e prioridades dos Clientes devem

continuar a ser o foco de toda a nossa actividade, desenvolvimento e

saber.

c) A nossa estratégia de investimento em Formação deverá

continuar a ser um pilar fundamental para o nosso processo de

crescimento, melhoria de qualidade e futura creditação.

d) O aparecimento de novos investidores, em parceria ou não,

poderão, nos próximos anos, ser parte importante da Família CSE –

ENDIAMA.

e) A CSE continuará a ser aquilo que o seu colectivo de trabalhadores

e líderes de cada área e nível de actuação desenvolver.

f) A todos, na condição de doentes, clientes, prestadores de

cuidados, fornecedores, consultores, accionistas ou outros, aqui

deixamos expresso o sincero desejo do Conselho de Gerência da Clínica

Sagrada Esperança no sentido de que as festas de Natal e Fim de Ano

corram bem e que o próximo Ano seja um sucesso.

Luanda, Novembro de 2014

A Direcção da CSE

QUANDO SE USA HÁ E QUANDO SE USA À?

HÁ é uma forma do verbo HAVER. É a 3ª pessoa do singular do presente do indicativo e geralmente usa-se com o sentido de existir, acontecer e para indicar passagem de um período de tempo. É acentuada com um acento agudo.

Vejamos exemplos:Há muita gente que não gosta de lampreia.Mãe, só há duas maçãs no cesto da fruta.Mãe, só há uma!Há muitas mortes naquela estrada.Há muito que te digo para teres cuidado. Há 3 dias que ela não dá notícias.

À é a contracção da preposição A com o artigo definido feminino A. E, repare-se,

À usa um boné à surfista… Isto é, com acento grave.

Exemplos:Sempre que vou à loja compro mais do que preciso….Ele gosta de fazer as coisas à sua maneira.Voltei à minha Escola e senti saudades.Emprestaste o computador à Helena?

Ora aqui está um par que causa confusão. Mas a verdade é que não se podem usar em alternativa um ao outro.

Comparemos:Acabei de almoçar à uma hora e meia. (eram 13 horas e trinta minutos).Acabei de almoçar há uma hora e meia. (Agora são três horas e eu acabei de almoçar às 13.30h)

Page 4: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

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REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO Novembro 2014

No dia 1 de Novembro de 2014 reuniu

o Conselho Alargado da CSE em que foram

abordados os seguintes temas:

- Plano de Emergência Interno (PEI)

- Ponto de Situação dos Concursos Internos a

decorrer na CSE

- Plano de Formação para Novembro

- Inovação nos Sistemas de Comunicação da

CSE

- Ébola: Ponto de Situação

- Orientações do Presidente do Conselho de

Gerência

1. Plano de Emergência Interno (PEI)

Desde 2009 que a CSE tem estado a trabalhar

no seu PEI. Sendo uma instituição hospitalar, que

é um espaço público especial, que presta diversos

serviços especiais também, e acrescendo o facto de

a CSE estar em contínuo processo de crescimento,

com alteração da sua estrutura nos últimos anos, a

implementação do PEI não tem sido um processo

fácil.

Ao longo deste processo, desde 2009 até à

data, foram realizadas 125 acções de formação, em

604 horas, que contaram com a participação de

2984 formandos.

O PEI tem um Director de Emergência, que é o

Presidente do Conselho de Gerência, e um chefe

de intervenção, que é actualmente o Director de

Manutenção.

Podemos dizer que o PEI tem como

principais objectivos:

- Organizar os recursos disponíveis (materiais

e humanos)

- Classificar as emergências (quanto ao tipo,

ocupação e gravidade)

- Planificar as actuações

O PEI define diversas acções que visam a

limitação das consequências para os seguintes

sinistros:

- Incêndio

- Explosão

- Sismo

- Inundação

- Corte total de energia

- Ameaça de bomba/pacote suspeito

- Incidente de violência/Distúrbio

Foi relembrado, no contexto deste assunto, o

sucedido a 15 de Dezembro de 2013, em situação

de incêndio, tendo sido recordados alguns

procedimentos:

1. Accionar o alarme contactando o 5555

2. Fazer o alarme pessoal aos brigadistas

Foi ainda recordado que, em caso de

emergência, é importante que todos saibam que

o ponto de reunião é o Parque de Estacionamento.

2. Ponto de Situação dos Concursos Internos

a decorrer na CSE

A Direcção do Gabinete de Gestão de

Competências recordou aos presentes que os

concursos internos continuam a decorrer, ainda

sem resultados para os Chefes de Serviço de UCI,

Atendimento Permanente, Bloco Operatório,

Hemodiálise e Hemodinâmica.

Ainda não há também resultados para

os Coordenadores de Cárdio-Pneumologia,

Radiologia, Farmácia, Fisioterapia e Terapias de

Reabilitação e SO.

3. Plano de Formação para Novembro

A responsável pelo Centro de Formação

apresentou o Plano de Formação para o mês de

Novembro e Dezembro. Neste período, a CSE

contará com:

- 3 Cursos de SAV

- Emergências Médicas

- Início do Curso Fogus 2

- 3 Cursos de SAV em Obstetrícia

- 1 Curso de Abordagem Avançada da Via

Aérea

- 5 Formações no Âmbito da Qualidade

4. Inovação nos Sistemas de Comunicação

da CSE

A partir de Novembro/Dezembro deste ano,

o Sistema de Comunicação Interna irá sofrer

algumas alterações:

1- Número único para a CSE

2- Nova rede móvel da CSE

3- Criação de um contact center

4- Implementação de emails institucionais e

intranet

Os chefes devem contactar o Gabinete de

Comunicação e Marketing para que se faça o

levantamento de necessidades.

5. Ébola: Ponto da situação

Os surtos do vírus de ébola da Nigéria e Senegal

estão controlados.

A esta altura, o Plano de Contingência da CSE,

que foi formalmente apresentado à Direcção

Nacional de Saúde Pública e aprovado a 8 de

Setembro, está a ser actualizado e repaginado

para que possa ser divulgado a todas as estruturas

e parcerias da CSE.

6. Orientações do Presidente do Conselho

de Gerência

a) Chegou o momento da concretização das

reuniões de balanço anual. Os chefes devem

preparar as reuniões com as suas equipas, não

esquecendo:

- O que foi feito em 2014

- SWOT

- Propostas para o biénio seguinte

- Referir os melhores e os que devem

melhorar o seu desempenho

b) Os registos ainda têm que melhorar. Os

chefes devem actualizar as suas check-lists.

c) É importante lembrar que o paradigma

do cliente está a mudar com a entrada das

seguradoras no nosso mercado. Devemos

melhorar a nossa conduta para não corrermos

riscos

d) Depois de consultar o Gabinete Jurídico

e outros advogados externos, a Administração

reforça que o horário de trabalho são 44 horas

semanais

e) Para o próximo ano, devemos melhorar

a nossa metodologia de Avaliação de

Desempenho

f) Todos os serviços devem preparar os seus

planos de actuação para 2015 e 2016 de acordo

com o instrumento Balanced Score Card

g) Este ano, os inventários iniciam-se antes:

15 de Novembro.

Page 5: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

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ANO VI, EDIÇÃO 35 - NOVEMBRO 2014

PRÉMIO CSE - MELHOR TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DE 2013Com vista a cumprir uma das missões

da Clínica Sagrada Esperança, que é de

“desenvolver acções de investigação clínica,

quer na área de Saúde Pública quer na

Área Hospitalar” foi criado o prémio para o

“Melhor Trabalho de Investigação Científica

na Clínica Sagrada Esperança”.

Os trabalhos podem estar escritos em

português, inglês e/ou em espanhol.

Para o ano de 2013 candidataram-se ao

prémio, após abertura de candidaturas, 14

trabalhos de investigação científica, todos

realizados por internos da Clínica Sagrada

Esperança.

Foi criado um Juri composto por 10 equipas diferentes,

representativas de todas as áreas/ serviços da Clínica Sagrada

Esperança, que preencheu uma grelha que avaliou os 8 itens que

apresentamos a seguir:

1- Pertinência do tema/ caso clínico

2- Inovação/ originalidade do trabalho

3- Adequação do trabalho aos objectivos

4- Qualidade e organização do texto

5- Qualidade da justificação/ enquadramento do trabalho

6- Metodologia de investigação bem empregue? Caso clínico

apresentado de forma clara?

7- Resultados bem apresentados/ Caso clínico bem documentado.

8- Conclusões respondem aos objectivos/ reflectem os resultados

encontrados.

Para o prémio referente a 2014, a Direcção de Formação, Pós-

Graduação e Investigação da Clínica Sagrada Esperança já anunciou a

abertura do “call for papers” para o referido prémio.

Todos os interessados deverão enviar os seus trabalhos de

investigação para o correio electrónico [email protected], até ao

próximo dia 10 de Dezembro de 2014 às 23:59.

CLASSIFICAÇÃO NOME DO AUTOR TEMA DO TRABALHO VALOR DO PRÉMIO

1º Classificado Nádia Velez Risco de mortalidade em doentes com níveis elevados de interleucina 6

na fase aguda da Sepsis Grave e Choque Séptico 5000 USD

2º Classificado Stela Quaresma Incidência do dialitrauma em doentes submetidos a CRRT 2500 USD

3º Classificado Vanda Goulão Evaluation of functional differences between two anticoagulation methods

used in CRRT in critical patients 1500 USD

Page 6: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

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1

CONCLUSÕES DO 4.º WORKSHOP INTERNACIONAL DE GESTÃO, QUALIDADE E SEGURANÇA NA SAÚDE 1. A Estratégia para a melhoria da qualidade na saúde em Angola assenta num conjunto de dimensões,

entre as quais se destaca:

a. a centralidade no doente,

b. a aposta contínua no empenho e desenvolvimento dos nossos profissionais,

c. A melhoria do acesso aos cuidados de saúde, salientando o dever deontológico de prestar

auxilio de emergência a quem de nós necessita, independenteemnte de se tratar de um

serviço público ou privado.

d. Mas também a avaliação e medição da qualidade, para a qual a existência de sistemas de

informação fiáveis assume um papel preponderante e incontornável.

2. Os profissionais de saúde estão efetivamente no centro das nossas preocupações, mas as entidades

pagadores necessitam conhecer o valor e o resultado do seu investimento.

3. A experiência de implementação do Balaced Score Card numa organização de saúde portuguesa de

grandes dimensões permitiu constatar a importância em definirmos um caminho, refletindo sobre

aquilo que somos enquanto organização, e decidindo o que aspiramos ser.

4. Estas aspirações devem ser traduzidas num planeamento estratégico, suportado por objectivos e

indicadores claros, por sua vez alinhados em todos os níveis, intra e supra-organizacionais.

5. Ficou claro que, no percurso estratégico alicerçado pelo balanced score card, é fundamental definir

metas e monitorizar e acompanhar os constantes desenvolvimentos e mudanças, de forma a garantir

que nos mantemos no rumo certo, e que eventuais desvios são atempadamente corrigidos.

6. Foi consensual reconhecer que para melhorar, é imperativo medirmos, para sabermos em que

estado de evolução nos encontramos.

7. A mudança gradual de paradigma, transformando a medição de uma “luta” para uma efectiva forma

de trabalho, com a consequente implementação de medidas correctivas, sempre que tal se mostra

necessário, demonstra a melhoria sustentável de resultados.

8. A utilização de check-lists como ferramenta de melhoria da qualidade, apesar da sua utilização com

sucesso na aeronáutica, é ainda pouco disseminada na área da saúde.

9. Ficou claro que tão ou mais importante que a existência de check-lists, enquanto ferramenta de

melhoria da qualidade, é a forma como esta é entendida e utilizada na prática, pelo que se torna

preponderante na sua implementação o acompanhamento, monitorização e sensibilização

constantes.

CONCLUSÕES1. A Estratégia para a melhoria da qualidade na saúde em Angola

assenta num conjunto de dimensões, entre as quais se destaca:

a - a centralidade no doente,

b - a aposta contínua no empenho e desenvolvimento dos

nossos profissionais,

c - A melhoria do acesso aos cuidados de saúde, salientando

o dever deontológico de prestar auxilio de emergência a quem

de nós necessita, independenteemnte de se tratar de um serviço

público ou privado.

d - Mas também a avaliação e medição da qualidade, para a

qual a existência de sistemas de informação fiáveis assume um

papel preponderante e incontornável.

2. Os profissionais de saúde estão efectivamente no centro das

nossas preocupações, mas as entidades pagadores necessitam

conhecer o valor e o resultado do seu investimento.

3. A experiência de implementação do Balaced Score Card numa

organização de saúde portuguesa de grandes dimensões permitiu

constatar a importância em definirmos um caminho, refletindo

sobre aquilo que somos enquanto organização, e decidindo o que

aspiramos ser.

4. Estas aspirações devem ser traduzidas num planeamento

estratégico, suportado por objectivos e indicadores claros, por sua

vez alinhados em todos os níveis, intra e supra-organizacionais.

5. Ficou claro que, no percurso estratégico alicerçado pelo

balanced score card, é fundamental definir metas e monitorizar

e acompanhar os constantes desenvolvimentos e mudanças, de

forma a garantir que nos mantemos no rumo certo, e que eventuais

desvios são atempadamente corrigidos.

6. Foi consensual reconhecer que, para melhorar, é imperativo

medirmos, para sabermos em que estado de evolução nos

encontramos.

7. A mudança gradual de paradigma, transformando a medição de

uma “luta” para uma efectiva forma de trabalho, com a consequente

implementação de medidas correctivas, sempre que tal se mostra

necessário, demonstra a melhoria sustentável de resultados.

8. A utilização de check-lists como ferramenta de melhoria da

qualidade, apesar da sua utilização com sucesso na aeronáutica,

é ainda pouco disseminada na área da saúde. 9. Ficou claro que

tão ou mais importante que a existência de check-lists, enquanto

ferramenta de melhoria da qualidade, é a forma como esta é

entendida e utilizada na prática, pelo que se torna preponderante

na sua implementação o acompanhamento, monitorização e

sensibilização constantes.

10. Percebemos que os eventos adversos, decorrentes de

erros ou falhas, podem ser muitas vezes evitados, fazendo uso

de ferramentas que permitam uma análise dos processos e a

consequente identificação de falhas que possam vir a ocorrer,

com a introdução de ações que aumentem a fiabilidade desses

processos.

11. Ainda no que se refere a eventos adversos, é reconhecido

internacionalmente que o número de erros cometidos por

profissionais, por muito dedicados e zelosos que sejam, é

consideravelmente grande.

12. Torna-se imperativo apostar numa cultura de segurança,

razão pela qual foi realizada uma avaliação desta cultura na clínica

sagrada esperança, tendo por base uma metodologia da AHRQ,

cujos resultados foram partilhados com os congressistas,

13. Esta avaliação demonstrou a importância que este tema

assume para a Clínica Sagrada Esperança, enquadrado no seu

posicionamento relativo à qualidade da prestação de cuidados de

saúde.

14. O trabalho de implementação das metas internacionais de

segurança do doente torna-se mais fácil quando é realizado desde

a génese de um serviço. Simultaneamente a organização de um

novo serviço também beneficia se for alicerçada nestas premissas

basilares de segurança do doente, concluindo-se uma relação

mutuamente benéfica, com impacto positivo quer para o doente,

quer para os profissionais.

15. A implementação de sistemas de gestão da qualidade

tem um impacto significativo na eficiência e efectividade de

uma organização de saúde, nomeadamente com a promoção da

comunicação, do envolvimento, da utilização do conhecimento

intrínseco da organização, e com a sistematização de práticas e

harmonização de procedimentos,

16. Ao nível especifico da certificação pela ISO 9001, cerca

de 60 entidades certificadas são de Angola, sendo que a CSE foi

igualmente pioneira com a certificação do seu Centro de Formação

17. A realização de um estudo de prevalência da infecção

nosocomial na Clinica Sagrada Esperança, em Junho de 2014,

permitiu a identificação de algumas áreas de oportunidade de

melhoria, seja em termos de registos clínicos, seja em termos de

adequação continuada da prescrição antimicrobiana

18. O desenvolvimento de diretrizes e normas internacionais na

área da prevenção e controlo de infecção tem sido considerável,

Page 7: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

7

ANO VI, EDIÇÃO 35 - NOVEMBRO 2014

mas continuam a existir barreiras e dificuldades na forma como as

organizações implementam as mesmas

19. É importante modificar a forma como se trabalha na

prevenção e controlo de infecção, devendo ser baseada em

modelos de gestão da qualidade, onde a organização e o

planeamento são pedras basilares nesta mudança.

20. A implementação do método unidose no sistema de

distribuição de medicamentos, facilita o trabalho dos profissionais,

permite redução de desperdício, bem como aumenta a segurança

no circuito do medicamento,

21. A realização de auditorias, de forma periódica e sistemática,

é uma ferramenta de grande utilidade, não apenas para a

medição e avaliação da qualidade já referidas anteriormente, mas

também enquanto mecanismo de reflexão multidisciplinar, de

envolvimento dos profissionais, de sensibilização e pedagogia na

melhoria das práticas de trabalho,

22. As reclamações são uma fonte de informação priveligiada

para a melhoria dos serviços de saúde, e a criação de sistemas de

gestão das mesmas permite sistematizar esta informação,

23. A existência de um gabinete do cliente permite formalizar

respostas adequadas aos utentes, afirmando a importância

das suas opiniões, e do seu envolvimento na implementação

continuada de boas práticas.

24. Os processos de certificação da qualidade permite uma melhor

organização dos serviços e a sustentabilidade da sua evolução

RECOMENDAÇÕES

Ficam também para reflexão as seguintes recomendações:

a. A qualidade como filosofia de gestão é o meio de qualquer

organização ser credível ou socialmente útil, pois implica a

procura sistemática das expectativas do doente, melhorando

a organização dos processos de trabalho e a produção de

resultados em saúde

b. A gestão organizacional deve assentar num planeamento

estratégico, suportado por ferramentas objectivas e envolventes

c. É necessário medir os processos organizacionais,

monitorizando os indicadores da qualidade e segurança

d. É necessário sensibilizar os profissionais de saúde para a

criação de uma cultura de segurança

e. Deve ser incentivada a utilização de ferramentas da

qualidade, simples mas estruturadas, como apoio para a

melhoria da prestação de cuidados

f. Devem-se utilizar modelos de gestão da qualidade como

ferramenta basilar na mudança e melhoria das práticas

g. A implementação de projectos inovadores em angola,

nomeadamente na Clínica Sagrada Esperança, fomenta a

mudança e a melhoria contínua, e demonstra uma posição

de inconformismo resiliente e saudável desta organização

relativamente à qualidade e segurança em saúde.

2014 DEZEMBRO

0581

_DR_

CF

Acção de Formação Destinatários Duração Formadores Datas Valor Propina

ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia

Médicos / Enfermeiros 16 h CESPU / CSE Curso I – 1 e 2 Dezembro Curso II – 3 e 4 Dezembro Curso III – 5 e 6 Dezembro

Com aproveitamento – 35.000 AKZ Sem aproveitamento – 70.000 AKZ Falta – 140.000 AKZ

CRM – Gestão de Recursos da Equipa – “Da Aviação para a Saúde”

Profissionais de Saúde 14 horas Rui Santos e Paulo Sousa 2 e 3 Dezembro

Com aproveitamento – 10.000 AKZ Sem aproveitamento – 20.000 AKZ Falta – 40.000 AKZ

Módulo Médico-Cirúrgico – Recrutamento e Selecção

Médicos – recém licenciados 20 horas Internos CSE 1 a 5 Dezembro Presença - 15.000 AKZ

Emergências Médicas Médicos – recém licenciados 32 horas Internos CSE 8 a 13 Dezembro

Com aproveitamento – 32.000 AKZ Sem aproveitamento – 64.000 AKZ Falta – 96.000 AKZ

2014 DEZEMBRO

0581

_DR_

CF

Acção de Formação Destinatários Duração Formadores Datas Valor Propina

ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia

Médicos / Enfermeiros 16 h CESPU / CSE Curso I – 1 e 2 Dezembro Curso II – 3 e 4 Dezembro Curso III – 5 e 6 Dezembro

Com aproveitamento – 35.000 AKZ Sem aproveitamento – 70.000 AKZ Falta – 140.000 AKZ

CRM – Gestão de Recursos da Equipa – “Da Aviação para a Saúde”

Profissionais de Saúde 14 horas Rui Santos e Paulo Sousa 2 e 3 Dezembro

Com aproveitamento – 10.000 AKZ Sem aproveitamento – 20.000 AKZ Falta – 40.000 AKZ

Módulo Médico-Cirúrgico – Recrutamento e Selecção

Médicos – recém licenciados 20 horas Internos CSE 1 a 5 Dezembro Presença - 15.000 AKZ

Emergências Médicas Médicos – recém licenciados 32 horas Internos CSE 8 a 13 Dezembro

Com aproveitamento – 32.000 AKZ Sem aproveitamento – 64.000 AKZ Falta – 96.000 AKZ

2014 DEZEMBRO

0581

_DR_

CF

Acção de Formação Destinatários Duração Formadores Datas Valor Propina

ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia

Médicos / Enfermeiros 16 h CESPU / CSE Curso I – 1 e 2 Dezembro Curso II – 3 e 4 Dezembro Curso III – 5 e 6 Dezembro

Com aproveitamento – 35.000 AKZ Sem aproveitamento – 70.000 AKZ Falta – 140.000 AKZ

CRM – Gestão de Recursos da Equipa – “Da Aviação para a Saúde”

Profissionais de Saúde 14 horas Rui Santos e Paulo Sousa 2 e 3 Dezembro

Com aproveitamento – 10.000 AKZ Sem aproveitamento – 20.000 AKZ Falta – 40.000 AKZ

Módulo Médico-Cirúrgico – Recrutamento e Selecção

Médicos – recém licenciados 20 horas Internos CSE 1 a 5 Dezembro Presença - 15.000 AKZ

Emergências Médicas Médicos – recém licenciados 32 horas Internos CSE 8 a 13 Dezembro

Com aproveitamento – 32.000 AKZ Sem aproveitamento – 64.000 AKZ Falta – 96.000 AKZ

2014 DEZEMBRO

0581

_DR_

CF

Acção de Formação Destinatários Duração Formadores Datas Valor Propina

ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia

Médicos / Enfermeiros 16 h CESPU / CSE Curso I – 1 e 2 Dezembro Curso II – 3 e 4 Dezembro Curso III – 5 e 6 Dezembro

Com aproveitamento – 35.000 AKZ Sem aproveitamento – 70.000 AKZ Falta – 140.000 AKZ

CRM – Gestão de Recursos da Equipa – “Da Aviação para a Saúde”

Profissionais de Saúde 14 horas Rui Santos e Paulo Sousa 2 e 3 Dezembro

Com aproveitamento – 10.000 AKZ Sem aproveitamento – 20.000 AKZ Falta – 40.000 AKZ

Módulo Médico-Cirúrgico – Recrutamento e Selecção

Médicos – recém licenciados 20 horas Internos CSE 1 a 5 Dezembro Presença - 15.000 AKZ

Emergências Médicas Médicos – recém licenciados 32 horas Internos CSE 8 a 13 Dezembro

Com aproveitamento – 32.000 AKZ Sem aproveitamento – 64.000 AKZ Falta – 96.000 AKZ

Page 8: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

8

FOGOS II - INÍCIO DE 2ª EDICÃO DA FORMAÇÃO EM GESTÃO DE UNIDADES DE SAÚDE

Em primeiro lugar, recordemos que foi o

protocolo celebrado entre a Escola Nacional

de Saúde Pública (ENSP), da Universidade

Nova de Lisboa e a Clínica Sagrada Esperança

(CSE), de Luanda, que tornou possível,

através da realização de cursos de gestão,

a desejável melhoria das competências de

profissionais.

O Curso FOGUS, já na sua II Edição, (que

teve início no dia 17 de Novembro de 2014)

insere-se na continuação da estratégia

de formação da CSE, procurando alargar

e difundir o conhecimento, segundo

o conceito de oportunidade justa e de

igualdade de oportunidades.

A ENSP, enquanto entidade formadora

idónea, assume a responsabilidade de

garantir a plena execução das actividades

formativas, no âmbito das suas competências

pedagógicas e científicas.

A CSE, enquanto entidade receptora que

pretende inovar a sua gestão, promove as

diligências necessárias de natureza logística

e de apoio directo ou indirecto à formação.

ENQUADRAMENTO

O Curso FOGUS destina-se a providenciar

conhecimentos científicos, técnicos e

competências especializadas que habilitem

os formandos para o exercício de funções de

gestão em unidades de saúde. É constituído

por um conjunto de disciplinas do domínio

da gestão adequadas ao sector da saúde

e tem em vista propiciar a formação e/

ou o aperfeiçoamento de quadros de

gestão intermédia ou de topo da CSE e de

outras instituições de saúde de Angola,

contribuindo para a promoção da qualidade

dos cuidados de saúde no País segundo os

princípios da boa governação clínica.

DURAÇÃO E COMPONENTES

O curso tem a duração total de 980 horas,

correspondendo a 35 ECTS e compreende

três componentes:

- Tronco comum, que consiste em 18

unidades curriculares, com a carga horária

total de 380 horas, distribuídas por 5

sessões diárias, de 4 horas cada unidade

Excepcionalmente o curso pode ser

organizado com dois módulos semanais.

- Seminário da Especialidade, podendo

os alunos escolher um de entre quatro

seminários, de aprofundamento de grandes

áreas temáticas, com a carga horária de 40

horas cada (os seminários decorrerão em

simultâneo), distribuídas por 10 sessões, de

4 horas cada unidade.

- Trabalho de campo/projecto, que

compreende, para além de um período

de formação em metodologias de

investigação em organizações de saúde

(Seminário de Projecto), a apresentação

de um trabalho de projecto no domínio da

gestão em saúde e sua discussão ou, em

alternativa, a realização de um trabalho de

campo com apresentação e discussão do

respectivo relatório realizado em hospitais/

clínicas ou em outras organizações de

saúde predeterminadas e sobre temas

previamente definidos.

O FOGUS contempla, ainda,

duas disciplinas extracurriculares,

designadamente, Português-Técnico em

Saúde (PT) e Inglês-Técnico em Saúde (IT).

ATRIBUIÇÃO DE DIPLOMA

Os alunos que completarem com sucesso

o FOGUS terão direito a um Diploma de

estudos de pós-graduação em Gestão de

Unidades de Saúde emitido pela ENSP/UNL.

Aos que não concluírem com sucesso o

FOGUS poderá ser entregue um Certificado

de Frequência das Unidades Curriculares em

que tenham assistido com aproveitamento

a, pelo menos, 75% das dessas Unidades.

A SESSÃO DE ABERTURA DO 2º CURSO

A sessão de abertura deste 2º Curso

decorreu no Anfiteatro da Clínica Sagrada

Esperança, 4º piso, no dia 17 de Novembro

de 2014, e foi Presidida pelo Dr. Rui Pinto,

Presidente do Conselho de Gerência, a que se

Page 9: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

9

ANO VI, EDIÇÃO 35 - NOVEMBRO 2014

juntaram os Vice-Presidentes do Conselho

de Gerência, Dra. Conceição Pitra e Dr. João

Martins, e a Professora Celeste Gonçalves,

em representação da ENSP.

O Presidente do Conselho de Gerência

deu as boas vindas aos formandos e, de

forma simples, disse aos presentes que

“gerir é fazer coisas, em determinados

locais, com as pessoas. O que deve

cimentar esta relação entre as pessoas é

o trabalho. Todos devem trabalhar para

seja um êxito…” Este curso vai transmitir

ferramentas para os formandos, mas vai ser

um processo de ensino e aprendizagem.

A Professora Celeste Gonçalves, de

seguida, em nome do Professor João

Pereira, Director da ENSP, desejou as boas

vindas aos formandos e referiu que a ENSP

tem prazer em manter a parceria com a

CSE. Fez uma breve resenha do que é a

ENSP, criada em 1966, e desejou a todos

um bom trabalho.

O Dr. Paulo Salgado realçou a

O CABAZ DE NATAL DE 2014

Como habitualmente, a Clínica Sagrada Esperança oferece aos seus colaboradores

um Cabaz de Natal, com dois objectivos primordiais: ajudar a enriquecer a mesa de

todos e tornar mais festivo e solidário este tempo das festas natalícias.

Estamos a falar de um cabaz em que os artigos alimentares estão fortemente

representados – são 26 produtos num total de 35 – sendo que os restantes são

bebidas.

Gostaríamos de realçar que, de entre aqueles, não foram esquecidos os

mimos mais dedicados às crianças: bolo-rei, bolachas, caramelos, frutos

secos, sumos, etc. Esperamos que em breve o nosso cabaz de Natal se volte

ainda mais para os mais novos, integrando livros infantis e juvenis assim

como brinquedos.

Entretanto, o Boletim Informativo aproveita a

oportunidade para desejar a todos os seus leitores, sejam ou

não colaboradores da CSE, um Bom Natal e um Feliz Ano de

2015.

necessidade de organização e apresentou ideias de organização interna.

Seguiu-se o depoimentos de 3 formandos da 1ª edição do Curso

- Enfª Luísa, Sr. Hipólito Calulu e Enfº Tinta - que consideraram

um privilégio a participação no curso, uma fonte de conhecimentos

e de aquisição de ferramentas importantes de gestão, e apontaram

como factores que poderão servir de ajuda o espírito de equipa, a

entrega, a coragem e a determinação de cada formando.

Foram seguidamente ouvidos os presentes, entre os quais

alunos de grande parte das províncias do país, e foi feita a

abertura formal do curso.

Page 10: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

10

REFLECTINDO SOBRE O BIG BROTHERO BigBrother tem chamado a atenção de muitas pessoas,

aparentemente pelas piores razões: falta de preparação de alguns dos

participantes, tanto a nível de postura pública como a nível cultural e os

prováveis resultados negativos que o seu comportamento causaria em

termos sociais, especialmente junto dos jovens espectadores.

Parece-nos interessante apresentar algumas informações sobre

o BigBrother, que é, tão-somente, uma personagem do livro 1984,

publicado em 1949 e da autoria de George Orwell, nome literário de

Eric Arthur Blair. Esta obra é uma metáfora literária sobre o poder e

as sociedades contemporâneas, em que nos é mostrado um regime

político totalitário e fortemente repressivo que, supostamente,

aconteceria em 1984 (note-se que este ano é o reverso de 1948, ano em

que foi concluído).

O aspecto mais representativo da obra é o poder absoluto exercido

por um estado através de vigilância contínua e total sobre os seus

cidadãos e como consegue reprimir qualquer opositor. Os habitantes

deste país vivem obcecados pelo terror de serem apanhados pelo seu

dirigente supremo, o BigBrother, o Grande Irmão, que é preciso amar,

reverenciar e cujos desejos e ordens é necessário cumprir, sob pena de

se ser preso, torturado e até reciclado contra sua vontade para se tornar

no cidadão-autómato como lhe é exigido.

O BigBrother talvez até nem exista, nunca ninguém o viu em pessoa,

embora o seu retrato esteja por todo o lado acompanhado da inscrição

“O Grande Irmão está a observar-te”. Esta imagem aparece representada

em teletelas (uma palavra nova criada por Orwell), e que é como que

um televisor bidireccional, isto é, permitie ver e ser visto. Quando não

havia nenhum programa a ser transmitido, aparecia a figura do líder

máximo, isto é, o BigBrother. Este autocrata, em quem alguns querem

ver a figura de Estaline mas que, na verdade, simboliza qualquer líder

totalitário, pode não existir sequer como pessoa. Afinal, como diz

Winston Smith, o funcionário que é a figura principal, afirma que nunca

ninguém o viu nem conhece ninguém que se lembre de o ter visto.

Até outra personagem, O’Brien, um fanático do regime, ao afirmar que

o BigBrother nunca vai morrer, ajuda a construir a teoria de que ele é

apenas o símbolo do partido e não uma pessoa real.

Como temos estado a ver, era esta vigilância contínua,que suprimia

qualquer veleidade de privacidade e dos direitos de cada um que se

tornava impossível de suportar. Estranhamente o realityshow com o

nome de BigBrother baseia-se precisamente no contrário: as pessoas

sujeitam-se às maiores humilhações, aceitam fazer seja o que for

para servirem de isco à insaciável sede de diferença e novidade das

audiências. E todas essas humilhações e acções que ainda há pouco

tempo eram consideradas indecorosas são apresentadas publicamente,

pois os participantes estão a ser continuamente filmados por câmaras

espalhadas por todos os cantos da casa onde se encontram. A fama

que querem atingir e que em breve desaparecerá como um nevoeiro

quando o sol brilha, parece-lhes justificar tudo: a pouca roupa, os

comportamentos dúbios, a linguagem descuidada, a liberdade sexual

pública e explicitamente mostrada.

Este realityshow foi desenvolvido pelo holandês John de Mol e tem

como referência a personagem criada por Orwell. Foi estreado em 2000

nos Estados Unidos mas em breve fazia parte das programações das

televisões de vários países e Brasil e Portugal estão entre os que primeiro

aderiram. Sabe-se que em todos os países onde é apresentado, em

edições sucessivas, têm ocorrido duas reacções: as críticas dos cidadãos

que o consideram um espectáculo degradante em termos sociais,

por um lado e os excessos cada vez maiores a que os participantes se

obrigam para permanecer na casa e não serem expulsos, por outro. Para

o evitar nada é demasiado.

Tem sido assim em todo o mundo e, claro, também em Angola. E

é, realmente, nosso dever chamar a atenção dos participantes, que

são jovens na sua enormíssima parte, para o facto de estarem, quase

sempre a ser usados para captar audiências. Com outra consequência

negativa: os espectadores são sujeitos a situações quase sempre pouco

edificantes. E como são trazidos pela TV, podem parecer exemplos a

seguir.

Que fazer? Como exigir que a TV cumpra a sua função pedagógica?

Como convencer os jovens a encarar a necessidade de Valores realmente

importantes, como a Cultura, a Dignidade, a Verdade? Até que ponto os

pais e encarregados de educação devem agir a bem dos seus filhos?

Estas são apenas algumas das questões que se nos devem pôr.

Porque reclamar sem nada fazer é pura perda de tempo.

Page 11: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

11

ANO VI, EDIÇÃO 35 - NOVEMBRO 2014

GABINETE DO CLIENTE:Elogios e Agradecimentos dos Clientes pelo Bom Atendimento Prestados na CSE no IIIº Trimestre 2014

Data Ficha Nº Serviço Utilizado Exposição do Doente Profissional Citado

02/Jul/14 1166 At. Permanente Fui excelentemente bem atendido pela Recepcionista

Dalila Manica, tem qualidades profissionais. Recepcionista

17/Jul/14 1195 Suites Neonatologia Gostaria de agradecer por ter encontrado um médico

com carisma, profissionalismo e honestidade, bem como muito

carinho ao atender o paciente. Porque não é fácil ter um

atendimento desse género. Dr. Armando

17/Jul/14 1195 Suites Neonatologia De facto, a sua honestidade abrangia até os Enfermeiros

e outros trabalhadores das crianças e a área das Suites Neonatologia.

Dr. Armando

22/Jul/14 1202 Suites Neonatologia Quero agradecer a toda equipa da Clínica Sagrada Esperança

Ilha do Cabo, aos Drs. : Dr. Pedro, Dr. Álvaro, Dr. David, e Dr. Zacarias,

e aos seus auxiliares, aos Enfermeiros Helena, Piedade, Isabel, Adelaide,

Zanzambi, Belchoir e Miguel sem esquecer a equipa da copa, Sr. Fernando,

Sr. Ngola e o auxiliar de limpeza Sr. Felix, pela atenção e disponibilidade,

alegria, delicadeza, amor e carinho prestado. Estamos perplexos com tanto

profissionalismo, amor por parte do Grupo de Assistência

Social, que também quero parabenizar. Dr. Pedro Miguel e sua equipa.

Enfermeiros Assistentes Sociais,Copeiros e Auxiliares

24/Jul/14 1206 CSE As condições de higiene, alimentação, terapêuticas são boas.

Auxiliares

09/Ago/14 1230 Imagiologia Uma recepcionista da clínica veio e com muita simpatia disse-me,

“Vou falar com a médica caso ela aceite, a Sra. faz, se não vamos marcar lá”.

Eu aceitei! A Dr.ª chegou e aceitou! Fui bem atendida, gostei muito e penso

em fazer as minhas consultas e exames cá. Continuem assim.

Ela chama-se Edna. Recepcionista

06/Set/14 1273 Neonatologia Espero que continuem assim empenhados em salvar vidas,

principalmente os bebés prematuros. É um orgulho para mim ver o

trabalho prestado aos bebés, o amor aparece em primeiro lugar nos

olhos dos médicos e enfermeiros; isto me faz ter muita confiança no

vosso trabalho. Muito obrigado por tudo. Continuem com este amor,

é com amor que nasce a esperança. Médicos / Enfermeiros

19/ Set/14 1352 Bloco Operatório Quero dizer que fui operada neste hospital no dia 11 de Julho 2014

com sucesso e uma estável recuperação. Quero alertar e felicitar o

Dr. Boris Polyakov pelo trabalho que me prestou, bem como os

conselhos, atenção, o carinho e até a disposição de atender-me ao

telefone nos momentos em que precisei. Dr. Boris

Page 12: CSE | Boletim Informativo N.º 35 | Novembro 2014

EDITORIAL

E-mail da CSE:

[email protected]

E-mail do Boletim:

[email protected]

Website da CSE:

www.cse-ao.com

FICHA TÉCNICABárbara Mesquita

Esmael Tomás

Hipólito Calulu

Marta Leal

Narciso Mbangui

REDACÇÃO E REVISÃO

Maria do Carmo Cruz

DESIGN E PAGINAÇÃO

Eduardo Brock

imagem cooporativa

A NOSSA CLÍNICA A saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.

A CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA é uma instituição de serviço público, dotada de

personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com

fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda,

Avenida Mortala Mohamed.

Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da

Foundation for Excellence and Business Practice, situada em Genebre Suíça.

MISSÃOPrestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento,

com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo

a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a

satisfação dos seus colaboradores.

Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no

ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos

e bioquímicos, de quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em

colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em Saúde, bem como

na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.

Desenvolver acções de investigação clínica, quer na área de Saúde Pública quer na

Área Hospitalar.

VISÃOA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA pretende ser, cada vez mais e de forma gradual

e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de

Saúde em Angola, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto

instituição de Saúde, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos

funcionários, a responsabilidade social.

IMCS-730/B/2014