cse | boletim informativo n.º 11 | setembro 2010

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Como referimos no número anterior do Boletim, iríamos viver, no corrente mês de Setembro, um momento impor- tante da instituição, pois todo o trabalho dos anos anteriores seria analisado em Assembleia de Sócios, seriam propostas, se necessárias, medidas correctivas e o rumo para 2011 – 12 ficaria definido. Seriam ainda esboçadas as grandes linhas para o período de 2011 - 2015. Podemos dizer, neste momento, que a ordem de trabalhos, então publicada, foi, de forma geral, cumprida e aprovada, devendo ser realçados os seguintes aspectos: -As linhas mestras de funcio- namento, constantes na estraté- gia de desenvolvimento dos documentos-base da CSE - Esta- tuto Orgânico, Quadro Orgâni- co Geral e Regulamento Geral - foram aprovadas na generalida- de. Estamos, portanto, em con- dições de passar para o nível intermédio e operativo, para melhor reorganizar toda a nossa forma de prestar serviços. -As contas foram aprovadas, ficando para decisão posterior, em nova Assembleia Geral, a forma de divisão dos resultados. Perante a documentação e legis- lação apresentadas, estamos convencidos de que a CSE e os seus trabalhadores passarão a contar com o seu fundo social. Para tal é necessário começar de imediato a estruturar a forma como o mesmo vai ser utilizado: por quem, para quem, como, onde, quando e quanto para cada área de acção. -O crescimento da instituição, quer em Luanda quer nas pro- víncias, deverá ser uma realidade nos próximos cinco anos. Mas é importante realçar que deverá ser tido um cuidado especial na busca de parcerias e na negocia- Editorial Setembro de 2010 Volume 1I, Edição 4, Número 11 Nesta edição: Entrevista com a Enf.ª Custódia Capitango 2 Abertura da CSE do Huambo 3 O efeito de Dunning– Kruger 4 O desafio do desperdí- cio 8 O sigilo profissional 9 Comentário ao livro “História da Gota e de Gotosos Famosos” 9 Passatempo 10 Aniversariantes do mês 10 e 11 Responsáveis por este número 11 Missão e Visão 12 A não esquecer 12 Pontos de especial interesse: Assembleia de Sócios da CSE- Pag.3 Recomendações em caso de acidente de trabalho na CSE- Pags. 4 e 5 Boletim Informativo ção dos financiamentos necessá- rios. -O investimento nas pessoas continuará a ser a base de todo o funcionamento e desenvolvi- mento da instituição. O apro- veitamento e desenvolvimento das suas capacidades, no País e no exterior, deverá ser feito tendo em conta todas as opor- tunidades que surgirem e estive- rem de acordo com os princí- pios já definidos. Como vemos, estamos perante desafios que se mantêm e pro- longarão no tempo até à sua concretização total mas já neste corrente mês de Setembro, outros desafios se colocam: -Vamos iniciar as nossas acti- vidades no Centro da Rádio Nacional. -Vamos abrir a nossa primeira estrutura no Huambo. -Vamos lançar uma nova semente no Lubango. -Vamos assinar um protocolo de colaboração com o Hospital Américo Boavida. -Vamos continuar a criar as condições mínimas para iniciar a pós-graduação em Ginecologia- Obstetrícia. -Vamos criar as condições para que as primeiras enfermei- ras e enfermeiros de Neonato- logia sigam para o exterior do País para reforçar os seus conhecimentos. O Conselho de Gerência Alar- gado de 4 do corrente de Setembro alertou novamente para os seguintes aspectos: -O Doente, o Cliente e as suas famílias são o motivo de existência da CSE. As necessida- des do Doente devem estar sempre em primeiro lugar. O Cliente deve ser sempre trata- do como se tivesse razão, mes- mo quando tal não é verdade. Esta atitude eleva quando a CSE tem razão e ajuda a resolver as situações em que, de facto, a CSE falhe. -A Instituição deve continuar a ser defendida. Do seu bom trabalho resultam, em primei- ro lugar, vidas salvas, mais anos de vida para os nossos doentes, menor sofrimento para os mesmos, maior procu- ra para os nossos serviços. -Os nossos trabalhadores devem continuar a ser o pólo fundamental da instituição. Têm que estar devidamente enquadrados em equipas, devi- damente liderados por res- ponsáveis inovadores, de for- ma a estarem sempre disponí- veis e actualizados. Só assim e uma vez mais, estarão técnica e psicologicamente preparados para ouvir o doente, respeitar a Pessoa, reconhecer os seus problemas e resolver os mes- mos. -A crise económica e finan- ceira continua a ser uma reali- dade inegável. No mundo, no País, na Instituição. O nível de vida continua a degradar-se, as empresas não têm capacidade de honrar os seus compromis- sos. A CSE, se quiser – como quer - produzir mais valores para os seus efectivos, terá que aumentar a sua produtivi- dade, terá que investir mais em quem cumpre, terá que diminuir o desperdício, terá que ser mais eficiente e eficaz. Para isso tem que garantir a permanente manutenção dos equipamentos, tem que con- servar as infra-estruturas, tem que melhorar o registo de tudo o que é realizado, tem que avaliar o desempenho de forma a premiar quem traba- lha, quem cumpre, marcando a diferença e aumentando a auto -estima dos trabalhadores. Continua na página 2

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Page 1: CSE | Boletim Informativo N.º 11 | Setembro 2010

Como referimos no número anterior do Boletim, iríamos viver, no corrente mês de Setembro, um momento impor-tante da instituição, pois todo o trabalho dos anos anteriores seria analisado em Assembleia de Sócios, seriam propostas, se necessárias, medidas correctivas e o rumo para 2011 – 12 ficaria definido. Seriam ainda esboçadas as grandes linhas para o período de 2011 - 2015. Podemos dizer, neste momento, que a ordem de trabalhos, então publicada, foi, de forma geral, cumprida e aprovada, devendo ser realçados os seguintes aspectos: -As linhas mestras de funcio-namento, constantes na estraté-gia de desenvolvimento dos documentos-base da CSE - Esta-tuto Orgânico, Quadro Orgâni-co Geral e Regulamento Geral - foram aprovadas na generalida-de. Estamos, portanto, em con-dições de passar para o nível intermédio e operativo, para melhor reorganizar toda a nossa forma de prestar serviços. -As contas foram aprovadas, ficando para decisão posterior, em nova Assembleia Geral, a forma de divisão dos resultados. Perante a documentação e legis-lação apresentadas, estamos convencidos de que a CSE e os seus trabalhadores passarão a contar com o seu fundo social. Para tal é necessário começar de imediato a estruturar a forma como o mesmo vai ser utilizado: por quem, para quem, como, onde, quando e quanto para cada área de acção. -O crescimento da instituição, quer em Luanda quer nas pro-víncias, deverá ser uma realidade nos próximos cinco anos. Mas é importante realçar que deverá ser tido um cuidado especial na busca de parcerias e na negocia-

Editorial

Setembro de 2010 Volume 1I, Edição 4, Número 11

Nesta edição:

Entrevista com a Enf.ª Custódia Capitango

2

Abertura da CSE do Huambo

3

O efeito de Dunning– Kruger

4

O desafio do desperdí-cio

8

O sigilo profissional 9

Comentário ao livro “História da Gota e de Gotosos Famosos”

9

Passatempo 10

Aniversariantes do mês 10 e 11

Responsáveis por este número

11

Missão e Visão 12

A não esquecer 12

Pontos de especial interesse:

Assembleia de Sócios da CSE- Pag.3 Recomendações em caso de acidente de trabalho na CSE- Pags. 4 e 5

Boletim Informativo

ção dos financiamentos necessá-rios. -O investimento nas pessoas continuará a ser a base de todo o funcionamento e desenvolvi-mento da instituição. O apro-veitamento e desenvolvimento das suas capacidades, no País e no exterior, deverá ser feito tendo em conta todas as opor-tunidades que surgirem e estive-rem de acordo com os princí-pios já definidos. Como vemos, estamos perante desafios que se mantêm e pro-longarão no tempo até à sua concretização total mas já neste corrente mês de Setembro, outros desafios se colocam: -Vamos iniciar as nossas acti-vidades no Centro da Rádio Nacional. -Vamos abrir a nossa primeira estrutura no Huambo. -Vamos lançar uma nova semente no Lubango. -Vamos assinar um protocolo de colaboração com o Hospital Américo Boavida. -Vamos continuar a criar as condições mínimas para iniciar a pós-graduação em Ginecologia-Obstetrícia. -Vamos criar as condições para que as primeiras enfermei-ras e enfermeiros de Neonato-logia sigam para o exterior do País para reforçar os seus conhecimentos. O Conselho de Gerência Alar-gado de 4 do corrente de Setembro alertou novamente para os seguintes aspectos: -O Doente, o Cliente e as suas famílias são o motivo de existência da CSE. As necessida-des do Doente devem estar sempre em primeiro lugar. O Cliente deve ser sempre trata-do como se tivesse razão, mes-mo quando tal não é verdade. Esta atitude eleva quando a CSE tem razão e ajuda a resolver as

situações em que, de facto, a CSE falhe. -A Instituição deve continuar a ser defendida. Do seu bom trabalho resultam, em primei-ro lugar, vidas salvas, mais anos de vida para os nossos doentes, menor sofrimento para os mesmos, maior procu-ra para os nossos serviços. -Os nossos trabalhadores devem continuar a ser o pólo fundamental da instituição. Têm que estar devidamente enquadrados em equipas, devi-damente liderados por res-ponsáveis inovadores, de for-ma a estarem sempre disponí-veis e actualizados. Só assim e uma vez mais, estarão técnica e psicologicamente preparados para ouvir o doente, respeitar a Pessoa, reconhecer os seus problemas e resolver os mes-mos. -A crise económica e finan-ceira continua a ser uma reali-dade inegável. No mundo, no País, na Instituição. O nível de vida continua a degradar-se, as empresas não têm capacidade de honrar os seus compromis-sos. A CSE, se quiser – como quer - produzir mais valores para os seus efectivos, terá que aumentar a sua produtivi-dade, terá que investir mais em quem cumpre, terá que diminuir o desperdício, terá que ser mais eficiente e eficaz. Para isso tem que garantir a permanente manutenção dos equipamentos, tem que con-servar as infra-estruturas, tem que melhorar o registo de tudo o que é realizado, tem que avaliar o desempenho de forma a premiar quem traba-lha, quem cumpre, marcando a diferença e aumentando a auto-estima dos trabalhadores. Continua na página 2

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valores da Instituição. A nossa enorme desilusão justifica-se pelo sucedido, pelo facto de não ter sido possível ter evitado, em tempo oportuno, esta situação e pelas consequências que poderão advir para esses trabalhadores e seus familiares. Ante esta situação, desejamos, em primeiro lugar, mostrar o nosso incentivo e con-fiança aos órgãos competentes que devem, em tempo útil, resolver esta situação, para que os demais colegas de profissão pos-sam, de cabeça erguida e com toda a digni-

Contrariamente ao que tem sido costu-me escrever para terminar os nossos editoriais, desta vez não nos referire-mos a algo de que nos possamos orgu-lhar ou fazer-nos felizes. Desta vez, é com profunda tristeza que informamos que um largo grupo de colaboradores nossos, todos das áreas de Recepção e Tesouraria do Centro de Luanda-Sul, se encontra suspenso das suas activida-des: colocados perante factos concre-tos, confirma-se o uso indevido de

Editorial (continuação)

dade, continuar a desempenhar as suas funções. Por último e como a nossa atenção é sempre o Doente, aqui fica o convite para que leiam o texto e o poema, do Dr. Denis Cortese, que incluímos na página 10 neste número de Setembro.

Setembro de 2010 A Direcção da CSE

Boletim Informativo (BI) – Quando começou o sonho de ser enfermeira? Custódia Capitango (CC) – Na verdade, o meu sonho inicialmente não passava pela enfermagem, mas sim pela costura porque eu queria ser uma costureira profissional. As circunstâncias da vida levaram-me até à área de saúde por intermédio de um amigo que me inscreveu no curso de auxiliar de enfer-magem, onde dei o meu máximo, o que me permitiu terminar o curso em 1974. Terminada a minha formação fui imediata-mente colocada no Hospital Central do Huambo, na área do berçário. Não me dan-do por satisfeita com a formação básica que havia feito, ingressei no Instituto Médio de Saúde do Huambo, onde concluí, em 1984, o curso médio de enfermagem. Dois anos após ter terminado o ensino médio, ingressei na Faculdade de Medicina onde estudei até ao 2º (segundo) ano. Por estarmos num período de conturbado de guerra em todo país, em Dezembro de 1998, vim para Luanda, sendo que em Junho do mesmo ano comecei a trabalhar no Insti-tuto Oftalmológico Nacional de Angola. B.I – Como foi a sua inserção nos qua-dros da CSE? C.C – Como qualquer outra pessoa que abandonou a sua província para se instalar na capital do país, as dificuldades financeiras eram enormes, razão pela qual comecei a procurar emprego para sustentar, a mim e à minha família. Em Julho de 1999, dirigi-me à CSE e falei com o Dr. Rui Pinto, que prontamente me indicou a Enf.ª Edith Silveira, que amavelmen-te me recebeu e me orientou para que des-se entrada dos meus documentos na Emo-sist. Felizmente, esta empresa chamou-me e, em Outubro de 1999, fui enviada à CSE para

efectuar os testes. Fi-los, fui aprovada e come-cei a trabalhar no dia 9 de Fevereiro de 2000 no atendimento permanente, com a Enf.ª Ivo-ne. Com a abertura do curso de oftalmologia, com duração de 1 (um) ano e 6 (seis) meses, apro-veitei a oportunidade e formei-me nesta área e, em Outubro de 2007, tornei-me Chefe da Área de Oftalmologia da CSE. B.I – O que representa para si ser a che-fe da oftalmologia de uma instituição como a CSE? C.C – Representa para mim uma honra e mui-ta responsabilidade. O trabalho não é fácil, mas o amor que destilamos por aquilo que faze-mos, com muita dedicação faz com que o nos-so trabalho tenha êxito. Além disso, não faço nada sozinha, pois tenho uma equipa muito boa formada por 5 técnicos de optometria, 4 enfermeiros de oftalmologia, 10 médicos oftal-mologistas, distribuídos de segunda à sábado. As técnicas e equipamentos utilizados são da melhor qualidade, pelo que permitem tratar de patologias como conjuntivites, uveites, glauco-mas, retinopatias diabéticas, miopias e catara-tas traumáticas ou congénitas. Gostava de aproveitar a oportunidade para aconselhar os pais a levarem os filhos à consul-ta de rastreio anual a partir dos 5 anos de idade para poderem controlar a acuidade visual dos seus filhos. B.I – Qual é a sua opinião relativamente a reforma? C.C – A princípio gostava de dizer que uma pessoa reformada não é necessariamente invá-lida mas sim uma biblioteca de conhecimento que pode ser consultada sempre que for necessário, desde que esteja no seu perfeito estado físico e psicológico. Assim sendo, não vejo nenhuma objecção quanto a reforma, pelo contrário, é uma forma

ENTREVISTA COM A ENFERMEIRA CUSTÓDIA CAPITANGO

No seu ambiente de trabalho

O Boletim Informativo conversou nesta edição com a enfer-meira chefe da oftalmologia, a D. Custódia Canjimba Saul Capitango.

“… O trabalho não é fácil, mas o amor que destilamos por aquilo que fazemos com muita dedicação faz com que o nosso trabalho tenha êxito. ....”

que a lei geral do trabalho prevê para salva-guardar o direito ao descanso do trabalha-dor. Quando esta hora chega, temos que dar-nos como satisfeitos, porque vamos poder des-cansar e dar oportunidade aos jovens para dar continuidade aos projectos dentro da empresa. O grande calcanhar de Aquiles, na verdade, está nos honorários relativamente baixos que dos reformados, pois se fossem seme-lhantes aos honorários auferidos na vida activa todos iriam pedir reforma e até ante-cipada.

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Realizou-se, no passado dia 15 de Setembro de 2010, pelas 10h30 minutos, na sala de reuniões da Clínica Sagrada Esperan-ça, Lda. a Assembleia Geral Anual de Sócios da Clínica Sagrada Esperança, Lda. A reunião foi presidida pelo Presidente do Conselho de Admi-nistração da ENDIAMA, o Engenheiro António Carlos Sumbu-la, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Sócio Maioritário da CSE, Lda. tendo também estado presen-tes, o Vice-Presidente da Mesa, Dr. Afonso Adão e o secretá-rio da Mesa, Dra. Ana Feijó, assim como todos os convocados, como se segue: - A ENDIAMA EP, representada pelo Eng. António Carlos Sumbula. - A ENDIAMA P&P, representada pela Dra. Ana Feijó. - A SODIAM, SARL, representada pelo Sr. Dr. Afonso Adão. - A ENDITRADE, SARL, representada pelo Sr. Fernando Doni-to. Pelo Conselho de Gerência da CSE, Lda. estiveram presentes os seguintes gestores: - Dr. Rui Pinto – Presidente do Conselho de Gerência - Dra. Maria da Conceição Pitra – Vice-Presidente do Conse-lho de Gerência para a Área Clínica - Dr. Luís Soares Caetano – Directo Clínico - Dr. João Martins– Director para a Contabilidade e Finanças - Enf.ª Edith Silveira – Director de Enfermagem - Dr. Jorge Dupret– Coordenador do Gabinete de Extensões e Parcerias da CSE, Lda. O Presidente da Mesa de Assembleia Geral submeteu à consi-deração e aprovação a Ordem de Trabalhos à Assembleia

Assembleia de Sócios da CSE, Lda.

Geral, que depois de discutida, foi aprovada com a seguinte composição: Ponto um: Deliberar sobre as Demonstrações Financeiras do exercício de 2009 Ponto dois: Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados de 2009 e anteriores. Ponto três: Apreciar e deliberar sobre os diversos assuntos de interesse social a seguir mencionados e outros: a) Documento base, normativo do funcionamento da Clí-nica Sagrada Esperança. b) Estatuto Orgânico da Clínica Sagrada Esperança Limita-da. c) Quadro Orgânico da Clínica Sagrada Esperança e Equi-pa de trabalho. d) Regulamento Interno Geral da Clínica Sagrada Esperan-ça Limitada. e) Desenvolvimento das Parcerias e Associações a Nível Nacional e Internacional. f) Plano de Investimentos para 2010 – 2012 Um - Principais obras a realizar. Dois - Acordo da ENDIAMA com o Governo da Pro-víncia de Luanda Três - Processo de financiamento. g) Resumo valorizado dos serviços prestados pela CSE ao Grupo Endiama h) Situação dos principais devedores da CSE i) Quota social para os trabalhadores. J) Politica de formação de Quadros Ponto Quatro – Diversos Situação de Luanda - Sul

Notificação de abertura da CSE do Huambo

O Centro localiza-se no Bairro São Pedro e, numa primeira fase, os serviços disponí-veis são: a Saúde Ocupacional, Atendimen-to Permanente, Consultas de Clínica Geral e as especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia/ Obstetrícia, Ortopedia e Pneumologia, a que se juntam os Meios Complementares de Diagnóstico (Análises Clínicas, Radiolo-gia, Ecografia, ECG, Audiometria, Espiro-metria e Visiometria).

Para uma segunda fase, está já prevista a expansão para um espaço mais abrangen-te, central e adequado, sempre numa pers-pectiva de crescimento contínuo e susten-

Cumprindo mais um dos objectivos (importantes, urgentes e prioritários) da CSE no que concerne à sua expan-são às províncias, de forma a garantir uma assistência global aos seus clientes, é com grande orgulho que informamos sobre a abertura de mais um “centro médico” da CSE, agora na cidade do Huambo.

A partir de Outubro, a população da província do Huambo (e arredores) pode contar com a presença diária e incondicional de uma equipa de profis-sionais qualificados, motivados e com-petentes.

tável, podendo então contar com a abertura da Estomologia, Medicina Física de Reabilitação e uma Farmácia Externa.

Esperamos desta forma poder estender os longos braços da Clínica Sagrada Esperança, abraçando a província de Huambo com o carinho, qualidade e profissionalismo que esta merece, dan-do assim continuidade ao lema: “ A saúde é o bem mais precioso. Cui-dar dela é a nossa razão de ser.”

A Direcção da CSE

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O efeito Dunning-Kruger é o fenómeno pelo qual se mostra que indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais do que outros mais bem preparados. O fenómeno foi demonstrado numa série de experiências reali-zadas por Justin Kruger e David Dunnng, numa época em que ambos estavam na Universidade de Cornell. Os seus resultados dessas experiências foram publicados no Journal of Personality and Social Psychology, em Dezembro de 1999. Kruger e Dunning perceberam que vários estudos anteriores sugeriam que em capacidades tão distintas como compreensão da leitura, operar veículos motorizados e jogar xadrez ou ténis, “a ignorância, com mais frequência do que o conheci-mento, gera confiança”. Considerando uma capacidade típica que os seres humanos pos-sam possuir em maior ou menor grau, os autores propuseram as seguintes hipóteses: - Indivíduos incompetentes tendem a sobrestimar o seu próprio nível de capacidade. - Indivíduos incompetentes não reconhecem capacidade genuína noutros indivíduos. - Indivíduos incompetentes não reconhecem o grau extre-mo da sua inadequação. - Se substancialmente treinados para melhorar o seu nível de capacidades, estes indivíduos serão capazes de reconhecer e admitir a sua falta de capacidade prévia.

O efeito Dunning-Kruger Estas hipóteses foram testadas em alunos da Universidade de Cornell matriculados em vários cursos de Psicologia. Numa série de estudos, Kruger e Dunnng examinaram auto-avaliações de capacidade lógica, capacidade gramatical e sentido de humor. Depois de confrontados com as suas notas nos testes, pediu-se aos avaliados que novamente estimassem o seu nível de capaci-dade. Nesse momento, o grupo competente na capacidade estimou o seu nível correctamente, enquanto que o grupo incompetente na capacidade sobrestimou o seu nível. Dunning e Kruger cons-tataram, em 4 estudos, que “em avaliações de humor, gra-mática e lógica, participantes com notas altas no quartil mais baixo da pesquisa, sobrestimaram de forma brutal a sua performance na avaliação e a sua própria capacida-de. Apesar de o resultado dos seus exames os colocar no 12ºpercentil, eles estimaram estar no 62º”. Enquanto isso, pessoas com real conhecimento tenderam a subestimar a sua competência. Um estudo seguinte sugeriu que estudantes incompetentes melhoram o seu nível de capacidade e a sua capacidade de esti-mar o seu nível perante os seus pares, apenas depois de treino intenso nas habilidades que eles não possuíam. Dunning e Kruger receberam o prémio IgNobel pelo seu traba-lho.

1 – COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO NA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA ACIDENTE DE TRABALHO É todo o acontecimento súbito que ocorra no exercício da actividade laboral ao serviço da empresa ou instituição e que provoque lesão corporal ou perturbação funcional. É considerado também acidente de trabalho: - O ocorrido no trajecto normal ou habitual, de ida e regresso do local de trabalho, qualquer que seja o meio de transporte utilizado no percurso - Durante os intervalos de descanso, em actos de defesa da vida humana e da propriedade social nas instalações da empresa. - Durante as actividades sociais, culturais e desportivas organizadas pela empresa. A participação do Acidente de Trabalho é obrigatória por lei - Decre-to nº 53/05 de 15 de Agosto. Regime jurídico dos acidentes de traba-lho e doenças profissionais Os formulários CAT (Comunicação do Acidente de Trabalho) estão disponíveis nos serviços, sendo obrigatório o seu preenchimento e entrega em 24 horas. Em feriados ou fins-de-semana, serão entregues no dia útil seguinte. Os formulários CAT e uma cópia do Bilhete de Identidade são entre-gues ao Técnico de Segurança extensões 2980, 2327, 2307, edifício da Administração e ou a Comissão de Prevenção de Acidentes de Traba-lho – CPAT extensões 2918 (Enf.º Feliciano, 2018 (Enf.ª Rita – CMT) 2962 ou 2551 (Luís Vicato). COMO COMUNICAR O INCIDENTE / ACIDENTE – CAT Leia com atenção o formulário (CAT) frente e verso, disponível nos serviços desde Junho de 2009 (CIRCULAR Nº 0048_DT_CSE)

2 – ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÂO A SANGUE (AES) Quando há contacto com sangue ou outro material infeccioso: - Através da pele cortada ou mucosas, dos olhos, nariz, boca. - Por picada com agulhas e outros objectos corto-perfurantes Na CSE foram registados, entre 2007 e Junho de 2010, 93 acidentes de trabalho, dos quais 32 (isto é, 34%) foram acidentes com exposi-ção a sangue (AES). Os acidentes com exposição a sangue foram os mais participados, seguidos dos acidentes com objectos e ferramentas e quedas. BOAS PRÁTICAS PARA EVITAR O AES - Assuma que todo o sangue e secreções estão infectados; - Use luvas, máscaras, aventáis; - Não recapsule agulhas; - Não dobre ou parta os corto-perfurantes; - Descarte agulhas / corto-perfurantes no contentor; - Utilize os orifícios da tampa do contentor para desacoplar a agulha; - Não encha o contentor- respeite o limite indicado no contentor; - Coloque o contentor em local acessível e seguro; - Ao retirá-lo, verifique se está fechado; - Lave as mãos; - Vacine-se contra a Hepatite B (contacte o Centro Médico do Trabalhador); - Organize o seu serviço; - Cumpra as normas e procedimentos do seu serviço

“Práticas correctas evitam acidentes”

Recomendações em caso de

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acidente de trabalho na CSE

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Quando causamos desperdício na Clínica Sagrada Esperança? Quando - Usamos a água sem critério, com tor-neiras abertas no máximo, deixando-as abertas entre tarefas, não alertando os serviços de manutenção para pingos e roturas;

- Deixamos luzes acesas em locais vazios, acende-mos lâmpadas a mais, usamos lâmpadas de alta voltagem, deixa-mos ligados apa-relhos que não estão em activida-de ou a ser utili-zados;

- Usamos mais detergentes ou outros produtos de higiene, limpeza e desinfec-ção do que os que são necessários para os fins em vista; - Fazemos fotocópias de tudo e de nada, imprimimos textos sem utilidade, utiliza-mos cópias a cor sem real necessidade; - Fazemos chamadas interurbanas para amigos e parentes sem uma razão que o justifique e sem autorização do superior hierárquico; - Fazemos aquisições pouco equilibradas de produtos alimentares, (incluindo fru-tas e legumes), produtos de limpeza, consumíveis para escritório, limpeza, medicamentos. Estes aspectos são facilmente reconhecí-veis e, portanto, relativamente fáceis de corrigir. Há, outros, contudo, que exi-gem mais atenção. Por exemplo, quando - Atendemos os nossos clientes com pouco profissionalismo; - Não lemos as instruções e/ou não seguimos as mesmas, o que geralmente obriga a repetição do trabalho; - Estamos fora do nosso local de traba-lho sem justificação; - Não comunicamos o resultado das nossas actividades a quem de direito com clareza e lealdade, aos colegas, che-fias, administração, etc., de que resulta falta de coordenação, trabalhos repeti-dos, falhas nos resultados; - Não trabalhamos em equipa, com as consequências acabadas de referir; - Achamos que “a culpa é sempre dos outros”, pois “isso não é da minha con-ta”, “eu penso que isto está mal mas ele(a) que aprenda”;

- Demoramos demasiado tempo a respon-der a pedidos de outros sectores, mesmo quando essa resposta decorre do cumpri-mento das nossas obrigações profissionais, o que demora nos resultados a apresentar ao cliente; - Convocamos ou solicitamos demasiadas reuniões; - Não cumprimos todas as normas legais, o que pode levar a instituição a pagamento de multas ou a ter de enfrentar procedi-mentos judiciais; - Complicamos o atendimento com buro-cracias desnecessárias; - Não usamos o equipamento adequado ou o usamos inadequadamente; - Não respeitamos a coordenação do desenvolvimento do trabalho com os outros trabalhadores; - Não cooperamos com os restantes traba-lhadores, se e quando necessário; - Não cultivamos um clima de entreajuda, de companheirismo, e, pelo contrário, alinhamos em divulgação de aspectos da vida particular de cada um; - Não prestamos os devidos cuidados na manutenção do património da CSE; - Continuamos a usar rotinas desactualiza-das que fazem perder tempo e reduzem a eficiência, eficácia e produtividade; - Como chefes ou responsáveis, fazemos uma má programação de actividades e de gestão de recursos humanos.

Como referimos desde o início, o proble-ma do desperdício não pode ser soluciona-do sem o total envolvimento de todos os que trabalham na CSE. Cada um terá de sentir que deve evitar o desperdício no seu local de trabalho como em sua casa. E não podem restar dúvidas de que é importante cada um saber o que é “desperdício”. Que tal responder a este desafio criando uma definição do termo de acordo com o trabalho de cada sector? Ficamos à espera e prometemos um pré-mio para as melhores de cada departamen-to.

O desafio que é representado pela luta contra o desper-dício é daqueles ao qual ninguém, mas absolutamente nin-guém, se pode sentir dispensado de travar.

Não é por causa da crise que devemos lutar contra o desperdício. Pelo contrário, é o desperdício que está na origem da crise, seja ela qual for. O desperdício é um inimigo comum que a todos e em todos os lugares ameaça. Inú-meros estudos provam que o desperdício não é característica apenas de pessoas ricas, pois infelizmente ele é, muitas vezes, fruto da falta de informação, de formação, de conhecimentos. Uma clínica, um hospital, um centro de saúde são locais em que a luta contra o desperdício deveria ter tanta importância como a luta contra a doença. Porque tudo aquilo que desaproveitamos pelo desperdício pode fazer falta em coisas essenciais. No entanto, o desperdício acon-tece a cada momento e mesmo os médicos (ou, até, sobretudo, os médicos) estão isen-tos de culpas neste campo. Como o seu campo de actividades é muito específico, vamos deixar este tema para um outro número e dediquemos então este a todos os outros trabalhadores e colaboradores da CSE. Talvez seja interessante começar por encontrar uma boa definição de “desperdício”: o uso indevido, exagerado ou improvisado de recursos materiais, financeiros ou ambientais, levando a um gasto desnecessá-rio, com menor eficiência nos resultados. Quando se fala de “desperdício” podemos começar por criar duas categorias e pensar nelas como realidades palpáveis mas dife-rentes: os desperdícios visíveis e os desper-dícios invisíveis. No entanto, seja qual for a realidade que tenhamos que enfrentar, o caminho só pode ser um: eliminar todos os procedimentos e atitudes que causem des-perdício. Como será fácil de deduzir, os desperdícios visíveis estão à nossa frente e só não vê quem não quer ver. No caso dos desperdí-cios invisíveis, muito mais difíceis de comba-ter, e porque a maior parte se trata de atitudes e procedimentos, exigem coragem, disponibilidade mental, brio profissional e honestidade intrínseca.

O Desafio do Desperdício

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Página 9 Volume 1I, Edição 4, Número 11

No século XIX, houve um processo gradual de passagem da esfera de pro-tecção do médico para a esfera jurídi-ca, mas que podia ser facilmente revo-gado sempre que qualquer autoridade o pretendesse. No século XX surge uma nova preo-cupação pela protecção do sigilo pro-fissional, passando a estar consagrado no âmbito do direito do cidadão, sen-do protegido na Constituição da República de Angola, onde se estabele-ce que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei, e que são invioláveis a intimidade privada, a honra, e a ima-gem das pessoas. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas, tam-bém é muito explícita no seu artigo XII “O direito à não interferência na vida pessoal ou familiar”. Desta forma, a defesa do sigilo profis-sional passa a ser tanto um direito como um dever, que transcende a esfera médica, ficando obrigados a respeitá-lo todos os profissionais com acesso directo ou indirecto a informa-ção de carácter confidencial, devido à sua profissão e função. A segurança da informação é também um constituinte do sistema de cuida-dos em saúde, sendo deste, primeira-mente, a responsabilidade de a execu-tar. Entretanto, quando a questão

envolve a família, é costume prevalece-rem os laços afectivos e o sigilo profis-sional pode ser quebrado, facto que tam-bém pode ocorrer quando há solicitação de natureza jurídica, constituindo a “Justa Causa”, o conjunto de excepções reconhecidas pelo ordenamento jurídico e ético que contemplando, ao mesmo tempo, os interesses da colectividade e a confiabilidade do relacionamento médico-paciente, não se constituindo “amplo universo” de abertura do segredo médi-co. Ao contrário, reforçam-no, vez que a regra se confirma juridicamente, pelas excepções previstas na própria lei. A REGULAMENTAÇÃO E A NECESSIDADE DE EQUILÍBRIO Surge, pois, a necessidade de que no âmbito institucional e público, se estabe-leçam políticas prudentes e eticamente adequadas para regular tais questões. O objectivo principal deve ser o equilíbrio entre a protecção da privacidade indivi-dual e a garantia de um rápido fluxo de informações para os profissionais de Saúde que legitimamente delas necessi-tam, pois nem a regra do sigilo nos códi-gos deontológicos, nem o direito à confi-dencialidade na área jurídica conseguiram um tratamento e um consenso na sua aplicação.

ORIGEM O sigilo profissional tem a sua origem no verbo latino secenere, cujo particípio, secretum, quer dizer reservado, escondi-do. O dicionário Aurélio regista que “sigilo” é sinónimo de segredo e refere-se ao “sigilo profissional” como sendo o dever ético que impede a revelação de assuntos confidenciais ligados à profissão. Em boa verdade se diz que o sigilo profis-sional vai até o limite da transgressão de uma lei, ou seja, o profissional deve guar-dar todas as informações a que tiver acesso, ou vier a tomar conhecimento, em razão de sua actividade profissional, mas aquelas que não são criminosas, sob pena de ser enquadrado em algum crime conta a sociedade. VALORES ÉTICOS E CONFIDEN-CIALIDADE Num bom código de ética está sempre previsto o sigilo profissional para a função desempenhada. Note-se, contudo, que o conceito de sigilo profissional tem vindo a evoluir ao longo dos tempos. No tem-po de Hipócrates, não era considerado como um direito do doente, mas era dever do médico proteger este segredo, que podia ser comparado ao que viria a ser o segredo de confissão, não existindo qualquer base jurídica capaz de proteger o doente.

O Sigilo Profissional

Comentário ao livro “História da Gota e de Gotosos Famosos” considerada a doença dos poderosos e só nos últimos 50 anos se democratizou e até prole-tarizou. Entre os poderosos que fizeram história, estão 19 dos 30 imperadores romanos, que sofriam de gota saturnina, sete papas, oito reis de França, cinco reis de Inglaterra, dois reis de Portugal, oito duques de Lorena e muitos outros, como Alexandre, o Grande, Miguel Ângelo, Calvino, Lutero, Carlos V, Darwin, Diderot, Disraeli, Frederico II da Prússia, Goe-the, Machiavelli, Milton, Mirabeu, Egas Moniz, Hrácio, Nelson, Newton, Conde Duque de Olivares, Riichelieu, Casanova, Sade, Swift, Nostradamus, Petrarca, Dickens, Conrad, Thomas More, Neruda, e muitos outros escri-tores, poetas, políticos, generais, almirantes e homens de Estado.

A editora Lidel lançou o livro História da Gota e de Gotosos Famosos, da autoria de Mário Viena de Queiroz, chefe de serviço de Reumatologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa; e Hilton Seda, Professor Emérito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. De acordo com o press release de divulga-ção, a obra começa por apresentar a história da gota pormenorizadamente, incluindo os conceitos anatomo-patológicos, terapias e figuras de estudiosos, numa vasta panorâmi-ca que se alonga desde a antiguidade até ao período de 1956/1963, época da descoberta do alopurinol e da sua eficácia terapêutica. Porque a carne é a principal fonte de puri-nas, e porque a mesma só estava ao alcance dos mais ricos, durante séculos, a gota foi A capa do livro.

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Denis A. Cortese (Clinica Mayo– 2005)

Trinta e cinco anos atrás, quando cheguei à Clínica Mayo na condição de médico principiante, confesso que não estava acostu-mado a ter uma recepcionista a dizer-me, a mim, médico, que devia alterar o meu horário para poder atender imediatamente um determinado doente. Eis que então um clínico com mais tempo de Mayo me esclareceu a situação. Compartilhou comigo a seguinte frase, que era também uma filosofia:”Não se meta com as recepcionistas”, em outras palavras, quando uma recepcio-nista precisasse de ajuda com algum doente, eu devia responder. Ademais, explicou que na Clínica Mayo o foco é sempre o doente. E que não importa qual seja o funcionário que está interagindo com o doente: ele merece sempre o nosso total apoio. Aprendi a confiar nas recepcionistas. A funcionária que me pediu para mudar o meu horário tinha anos de experiência e sabia ouvir os doentes. Sabia que para eles uma alteração de cinco minutos na minha agenda faria um mundo de diferença. Jamais esqueci aquela lição. À medida que progredi na carreira, e agora como Presidente, sempre soube que o meu trabalho se resume a uma única coisa: garantir que os recursos da Mayo sejam empregados no apoio a nossas interacções com os doentes. Da paisagem à arquitectura, passando pelas canalizações e pelos sistemas informáticos, do ensino nas nos-sas salas de aulas e da orientação à prática clínica à avançada pesquisa realizada nos nossos laboratórios, cada recur-so da Clínica Mayo precisa estar direccionado aos nossos doentes. Há 35 anos, aquela recepcionista valeu-se de toda a sua experiência e conhecimento para servir o seu doente, e era me dever auxilia-la. De lá para cá, nada mudou muito. Ainda é meu dever, o dever de todos nós, servir os doentes directamente, ou oferecer apoio àqueles que os estão assistindo. Por fim, passados 35 anos, faze-lo ainda é um privilégio.

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Instruções básicas de sudoku

O objectivo do jogo é completar os espaços em branco com algarismos de 1 a 9, de modo que cada número apareça apenas uma vez na linha, grade e coluna. Nenhum número pode ser repetido e todos os números de 1 a 9 devem estar presentes.

SOLUÇÃO DO SUDOKU N.º9

SUDOKU N.º10 NÍVEL: EVIL

Veterinário no consultório médico

Um homem vai ao médico com queixas de fortes dores de estômago. O médico examina-o e diz: - Vamos ter de fazer uma endoscopia digestiva alta, um exame de urina, um de fezes e … - Espere aí - interrompe o homem, -porque me está a pedir tantos exames? Eu sou veterinário e, só de olhar para um animal, já sei o que tem. E o médico: - Ok. Então leve esses medicamentos, tome duas vezes por dia e, se depois de uma semana não melhorar, nós mandamo-lo abater!...

Anedota

Parabéns a você!!! (Aniversariantes do mês de Setembro) BENVINDA DA CONCEICAO 01 SET PRE- REFORMA

JOÃO BAPTISTA HUMBWAVALI 01 SET LABORATÓRIO

JOASSI DINIS VIEIRA SENA 01 SET FARMACIA

ISAAC COSSENGUE BAPTISTA QUINTAS 02 SET SERVICOS DE MANUTENCAO

ISABEL CRISTINA CM DA CONCEIÇAO 02 SET SERVIÇOS DE OFTALMOLOGIA

MIGUEL PAULO DIOGO 02 SET BLOCO OPERATORIO

CATARINA MARIA PAIVA 03 SET BLOCO OPERATORIO

FILOMENA A DA GLORIA BARROSO CHAVES 03 SET U.C.D

SANDRO MOHAMED DA SILVA GONGO 03 SET INTERNAMENTO

ANA MARIA KAHUNGO 04 SET ESTUDANTES DE MEDICINA

JOAO CASSINDA MATEUS 04 SET INCINERAÇÃO

NEUSA BUAMARA N MONTEIRO SILVA 04 SET CSE- IHS - SOS - INTERNACIONAL

PENINA NOEMIA DA CUNHA QUINHANGO 04 SET FIKCIT - CENTRO MEDICO - CSE

ANTONIO WIKEN PINTO DA COSTA REIS 05 SET CALL CENTER

DALVIA MILENA MANUEL DE CARVALHO 05 SET CAFETARIA

ELIZANGELA B DA COSTA NOGUEIRA 05 SET SUITS NOVAS

LOURENÇO JOAO ANTONIO 05 SET FARMACIA

AMELIA VASCO MALUA 06 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

MARTA IOLANDA PINTO AFONSO 06 SET BLOCO OPERATORIO

ADÉLIA BERNARDO GUILHERME 07 SET SUITS SUL - PISO 2

MAGDA ZENOBIA ARTUR DE CARVALHO 07 SET FISIOTERAPIA

PETRA CARINA LINO DE MATOS 07 SET ESTUDANTES DE MEDICINA

DIOMI PEDRO 08 SET ELECTROMEDICINA

EUGENIO GASPAR JOAO 08 SET SERVICOS DE LAVANDARIA

MARTA ISABEL EPALANGA 08 SET LABORATORIO

ANDRE KUVINGUA 09 SET ATEDIMENTO PERMANENTE

CELESTE ALFREDO CAXITO 09 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

JULIA DA GRAÇA VILARINHO SABINO 09 SET ESTUDANTES DE MEDICINA

MARCELINO JOAO DOMINGOS 09 SET TRANSPORTES

MARIA ANTONIA PEREIRA QUIZI 09 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

TEODORA MANUELA CAMBANZE 09 SET U.C.D

TERESA FRANCISCO ANTONIO 09 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

GABRIEL ANTONIO BAMENGUI 10 SET FARMACIA

VIVIANA FELICIANA MANUEL VICENTE 10 SET CASA DE REPOUSO

ADELINA FRANCISCO DOS SANTOS TENDA 11 SET SERVICOS DE COZINHA/REFEITÓRIO

FERNANDO COSTA 11 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

ADÃO ANTÓNIO MIGUEL MABANZA 13 SET RECEPCÕES

MANUEL VUNDA TINTA 13 SET INTERNAMENTO

SERGIO SAMPAIO MAGALHAES 13 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

IRENE DOLORES ALONSO DO SOTTO VEIGA 14 SET CENTRO MÉDICO RADIO NACIONAL

ALBERTO FRANCISCO GASPAR 15 SET FISIOTERAPIA

BRANCA ANTONIO MANUEL VENANCIO 15 SET AUXILIARES DE HIGIENIZAÇÃO

DALILA CLAUDIA DA CRUZ MANICA 15 SET ATEDIMENTO PERMANENTE

GABRIEL ALBERTO MUENDO 15 SET RX - IMAGIOLOGIA

HUGO MANUEL DA SILVA SOUSA 15 SET DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM

JOAO DA SILVA PAULO 15 SET LABORATORIO

LUCINDA DO CÉU CATALAO 15 SET SAÚDE HIGIENE E SEGURANÇA

MARIA DO NASCIMENTO GARCIA DE FREITAS 16 SET INTERNAMENTO PEDIATRIA

FILIPE SUAMY DA FONSECA 17 SET RECEPCÕES

JUSTINA SIMÃO PAULO 17 SET INTERNAMENTO PISO 2

MARIA DA CONCEIÇÃO R DA SILVA E COSTA 17 SET RX - IMAGIOLOGIA

MARINELA CLAUDIA DOS SANTOS CADETE 17 SET RECEPCÕES

ALZIRA FRANCISCO PAULO DA COSTA 18 SET FARMACIA

AMALIA DAS DORES DOMINGOS 18 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

ARMANDO JORGE PINTO TAVARES DE LIMA 18 SET CONSULTA EXTERNA

BENJAMIM CASSANGA BAPTISTA DOMINGOS 18 SET FARMACIA

MARIA FILOMENA VAZ CONTREIRAS 18 SET LABORATORIO

DOMINGOS CANDIDO DOMINGOS 19 SET PRE- REFORMA

HELENA TOMAS PANGUILA DA CUNHA 19 SET PARTOS

ISIDORA INÁCIO MANUEL 19 SET PARTOS

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Página 11 Volume 1I, Edição 4, Número 11

- Mensagem de fim de ano da Direcção da CSE

Equipa Técnica:

Edna Viegas ; Esmael Tomás; Fortunato Silva; Hipólito Calulu; Marta Leal

Revisão:

Maria do Carmo Cruz

Fotografia:

António Francisco Manuel

Participaram neste número:

Lucinda Catalão, Maria do Carmo Cruz, Olga Macedo

Destaque para o próximo número

Responsáveis por este número

Escreva-nos

O nosso e-mail:

[email protected]

Parabéns a você!!! (Aniversariantes do mês de Setembro)- cont.

ROSA JOÃO PINTO NORBERTO 19 SET RECEPCÕES

ANTONIA TEIXEIRA GUIMARAES 20 SET INTERNAMENTO

MARCELA DA SILVA DE GOUVEIA LEITE 20 SET INTERNAMENTO

DIABANZA MIGUEL ANDRE 21 SET ATEDIMENTO PERMANENTE

IRINA VICTORIANA EDUARDO MADUREIRA 21 SET RECEPCÕES

PAULO JOAO JOSE 21 SET TELEFONE

YOLA CRISTINA ALMEIDA DE CEITA 21 SET CONTABILIDADE E FINANÇAS

ANA TWALENDWA A MICAELA DE OLIVEIRA 22 SET RECEPCÕES

AZORA GABRIEL M FERNANDES BANDEIRA 22 SET INTERNAMENTO PISO 2

JEFTER FILOMENO DA COSTA ROSA 22 SET REFEITÓRIO

JOSE SEGUNDA JUNIOR 22 SET AUXILIARES DE HIGIENIZAÇÃO

MIGUEL JOAO MATEUS 22 SET REFEITÓRIO

TOME FERNANDO KIBEMBA BAMBI 22 SET U.C.D

CONCEIÇÃO JOSE SALVADOR ANDRÉ 23 SET CONSULTA EXTERNA

JAIME DILANGUE NEVES 23 SET INTERNAMENTO PISO 2

RITA QUIOCAMBA GOMES 23 SET INTERNAMENTO PISO 2

SALVADOR DOMINGOS RAMOS ANDRE 23 SET ESTUDANTES DE MEDICINA

ANTONIO G BALTAZAR DA COSTA 24 SET TRANSPORTES

ANTONIO JOAO GOMES 24 SET REFEITÓRIO

GEORGINA DE FV DIAS VAN-DÚNEM 24 SET CONSULTA EXTERNA

ABREU LEITE SANTIAGO QUESSONGO 25 SET CALL CENTER

ETEANETE VUMI FERNANDES 25 SET FIKCIT - CENTRO MEDICO - CSE

FLORENCE DINA JAMBA SAMUEL HORACIO 25 SET INTERNAMENTO

GABRIEL MAURICIO 25 SET ATEDIMENTO PERMANENTE

LEANDRO ALDINO JORGE MANAÇAS 25 SET ESTUDANTES DE MEDICINA

MARIA MANUEL DA COSTA 25 SET REFEITÓRIO

IGOR PASCOAL VICENTE 26 SET SERVICOS DE LAVANDARIA

JOAO MANUEL MONTENEGRO VICA 26 SET RX - IMAGIOLOGIA

MARIA ALCINA FINDA 26 SET INTERNAMENTO PEDIATRIA

MARIA DOMINGAS VEMBA 26 SET ISOLAMENTO

PAULO MENDONÇA 26 SET CSE- SOS INTERNACIONAL

ROSA NAQUINTA VERONICA 26 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

AMELIA ANTONIO DA COSTA 27 SET INTERNAMENTO PISO 2

FRANCISCO GERONIMO 27 SET REFEITÓRIO

IVANILDA MASSOXI DA SILVA LOURENÇO 27 SET RECEPCÕES

ODETE DA CONCEIÇÃO FERREIRA CADETE 27 SET GABINETE DE QUALIDADE

BERNARDO MUACHICAPA MUANGUE 28 SET AUXILIARES DE HIGIENIZAÇÃO

DEOLINDA DE MATOS FIGUEIREDO 28 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

ROSARIO DOMINGOS CAXINO CACUNGA 28 SET TRANSPORTES

ANTONIETA DOS SANTOS PESTANA 29 SET AUXILIARES DE HIGIENIZAÇÃO

MADALENA RS CHITANDA PIEDADE 29 SET CENTRO MED.LUANDA SUL

AUGUSTA TITO JAIME 30 SET INTERNAMENTO PISO 2

EMANUEL GODINHO FURTADO MAJOR 30 SET RECEPCÕES

ERCILIA REGINA SATONOLE KAVALELEKA 30 SET U.C.D

LEOPOLDINA PAULO BS FRANCISCO 30 SET PARTOS

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Endereço electrónico da CSE: [email protected]

Endereço electrónico do Boletim:

[email protected]

A Clínica Sagrada Esperança é uma instituição de serviço público, dotada de personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda, Avenida Mortala Mohamed.

Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da Foundation for Excellence and Business Pratice, situada em Genebra, Suíça.

MISSÃO Prestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento, com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a satisfação dos seus colaboradores.

Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos e bioquímicos, quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em saúde, bem como na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.

Desenvolver acções de investigação clínica quer na área de saúde pública quer na área hos-pitalar

VISÃO A Clínica Sagrada Esperança pretende ser, cada vez mais e de forma gradual e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de saúde em Angola, visan-do: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto instituição de saúde, a qualida-de dos cuidados prestados, o envolvimento dos funcionários, a responsabilidade social.

CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA, LDA

A não esquecer

A Saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.

Estamos na internet! www.cse-ao.com