boletim epidemiológico de aids de aids, hiv e dst do município de são paulo
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Ano XVI - Nº 15 -Junho de 2013TRANSCRIPT
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Prefeito da Cidade de São PauloFernando Haddad
Secretário Municipal da SaúdeJosé de Filippi Junior
Secretário AdjuntoPaulo de Tarso Puccini
Coordenadora do Programa Municipal de DST/aidsEliana Battaggia Gutierrez
Coordenadora de Vigilância em Saúde (COVISA)Wilma Tiemi Miyake Morimoto
Gerente do Centro de Controle de Doenças (CCD)Rosa Maria Dias Nakazaki
Assistente Técnico da Gerência do Centro de Controle de DoençasAna Maria Bara Bresolin
Sub Gerente de Doenças Crônicas TransmissíveisInês Kazue Koizumi
Vigilância Epidemiológica de DST/aidsAlessandra Cristina Guedes PelliniAmália Vaquero Cervantes UttempergherCarmen Silvia Bruniera DominguesCláudia RomeroDoris Sztutman BergmannJulio Mayer de Castro FilhoRegina Aparecida Chiarini Zanetta
Programa Municipal de Hepatites ViraisCelia Regina Cicolo da Silva Clóvis Prandina Helena A. Barbosa Jussara Mello Soares Maiara Martiningui Maria Eunice Rebello Pinho Olga Ribas Paiva Ricardo Antonio lobo Suely Pereira de Souza
Programa Municipal de TuberculoseNaomi Kawaoka KomatsuBeatriz BarrellaRegina Rocha Gomes de LemosSumie Matai de Figueiredo
Gerente da Vigilância em Saúde Ambiental (GVISAM)Vera Lucia Anacleto Cardoso Allegro
Vigilância Epidemiológica dos Acidentes de Trabalho com Exposição ao Material Biológico GVISAM - COVISAAndressa Regina de SousaDagmar de Britto MolinariMaristela MauleLuiz Martins JuniorZilda Julia Ribeiro da Lima
núcleo de Informação – COVISAJosé Olímpio Moura de AlbuquerqueJulio Cesar de Magalhães AlvesMaria Leticia Pineda FungaroMarcus Ney Pinheiro MachadoRenato Passalacqua
Programa Municipal DST/aidsCáritas Relva BassoRubens Oliveira DudaAna Lúcia Spiassi Cely Akemi TanakaCláudia Renata dos Santos BarrosLuciana Oliveira Pinto de AbreuMaria Elisabeth de Barros Reis LopesReginaldo BortolatoValdir Monteiro Pinto
Programa de Aprimoramentode Informação em Mortalidade – PRO-AIMIracema Ester do Nascimento CastroJoão Augusto Pousa BátinaMaria Rosana Issberner PanachãoMauro Taniguchi
Coordenação de Epidemiologia e Informação – CEInfoGerência de Geoprocessamento e Informação Socioambiental-GISAMaria Cristina Haddad MartinsCiliane Matilde SollittoMarcelo Antunes FaillaBreno de Souza Aguiar
SAÚDE
Cooperação:
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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010203040506
AIDS PÁG. 19
PÁG. 51
PÁG. 57
PÁG. 97
PÁG. 125
PÁG. 135
HIV
TRAnSMISSÃO VERTICAL
COInfECçÃO DO HIV
OuTRAS fOnTES DE VIGILânCIA
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM ExPOSIçÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
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Editorial......................................................................................................................................................... 14iNtrodUÇÃo.................................................................................................................................................... 16
Quadro 1. Indicadores de processo da vigilância de DST/Aids do município de São Paulo, 2013. ........................... 17
01 AIDS PÁG. 19
AIDS EM ADULTOS (COM 13 ANOS OU MAIS DE IDADE) ...................................................................................................... 20
Tabela 1. Casos notificados de aids e taxa de incidência (TI), segundo sexo e ano de diagnóstico, ........................................ 22com razão de sexo, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Gráfico 1. Taxa de incidência de aids (TI) por 100 mil habitantes-ano segundo sexo e razão de ............................................ 23sexo (M/F) por ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 1982 a 2012.
Tabela 2. Casos notificados de aids segundo faixa etária, sexo e ano de diagnóstico, ........................................................... 24Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Tabela 3. Casos notificados de aids e taxa de incidência (TI), segundo faixa etária, sexo e .................................................... 25ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 2000 a 2013.
Tabela 4. Casos notificados de aids com 13 anos ou mais de idade segundo raça/cor, sexo e ano ........................................ 26de diagnóstico, Município de São Paulo, 2003 a 2013.
Tabela 5. Casos notificados de aids com 19 anos ou mais de idade segundo escolaridade, .................................................. 27sexo e ano do diagnóstico, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Tabela 6. Casos notificados de aids com 13 anos ou mais de idade segundo categoria ....................................................... 28de exposição hierarquizada e ano do diagnóstico, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Gráfico 2. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade segundo principais categorias ........................................................ 29de exposição e ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 1982 a 2012.
Tabela 7. Casos notificados de aids em homens com 13 anos ou mais de idade segundo ................................................... 30categoria de exposição hierarquizada e ano do diagnóstico, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Gráfico 3. Casos de aids em homens, com 13 anos ou mais de idade, segundo principais ................................................... 31categorias de exposição e ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 1982 a 2012.
Tabela 8. Casos de aids (N e %) em maiores de 13 anos de idade do sexo feminino, segundo ............................................. 32categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980 a 2012.
Tabela 9. Casos notificados de aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo ............................................. 33faixa etária e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Tabela 10. Casos notificados de aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) ......................................................... 34segundo raça/cor e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 2003 a 2013.
Tabela11. Casos notificados de aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo ............................................ 35escolaridade e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Gráfico 4. Casos notificados de aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo ........................................... 36escolaridade e período de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980 a 2012.
Tabela 12. Casos de aids segundo faixa etária e Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) ..................................................... 36de residência, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Tabela 13. Casos notificados de aids com 13 anos ou mais de idade segundo Coordenadoria ............................................. 37Regional de Saúde (CRS), Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência e ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Tabela 14. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade segundo Coordenadoria Regional ................................................ 37de Saúde (CRS) de residência e categoria de exposição hierarquizada, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Gráfico 5. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade segundo principais categorias de exposição ................................... 38e Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de residência, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Tabela 15. Óbitos por aids com 13 anos ou mais de idade e taxa de mortalidade (TM), ....................................................... 39por 100 mil habitantes-ano, segundo sexo e ano de ocorrência do óbito, Município de São Paulo, 1981 a 2012.
Gráfico 6. Taxa de mortalidade (TM) por aids, por 100 mil habitantes-ano, segundo sexo .................................................... 40e ano de ocorrência do óbito, Município de São Paulo, 1981 a 2012.
Tabela 16. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade, óbitos reportados ao ano do ........................................................ 41diagnóstico de aids, taxa de letalidade por aids (TL), óbitos por ano de ocorrência e estimativa do número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1980 a 2013.
Gráfico 7. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade, óbitos por ano de ocorrência ........................................................ 42e estimativa de pessoas vivendo com aids, segundo ano do diagnóstico, Município de São Paulo, 1980 a 2013.
Tabela 17. Coeficiente de anos potenciais de vida perdidos (APVP) até 70 anos segundo ..................................................... 43Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência e ano do óbito, Município de São Paulo, 2006 a 2012.
Tabela 18. Casos e óbitos de aids em crianças e adultos, taxa de incidência (TI) e taxa de .................................................... 43mortalidade (TM), segundo raça/cor e sexo, Município de São Paulo, 2010.
Quadro 1. Principais causas de morte, em ambos os sexos, nos anos de 1996, 2011 ............................................................ 44e 2012. Município de São Paulo.
Quadro 2. Principais causas de morte, segundo sexo, nos anos de 1996, 2011 e 2012. ...................................................... 44Município de São Paulo.
Tabela 19. Posição da aids entre os óbitos gerais de residentes no município de São Paulo, segundo lista ............................ 46condensada de causas de morte, por faixa etária e sexo. Município de São Paulo, 1996, 2002 e 2011.
Quadro 3. Principais causas de morte de residentes no município de São Paulo, segundo lista ............................................. 46condensada da Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão (CID 10), faixa etária e sexo. Município de São Paulo, 2012.
Tabela 20. Óbitos por aids, total de óbitos e mortalidade proporcional segundo raça/cor. .................................................... 47Município de São Paulo, 2012.
Tabela 21. Óbitos por aids segundo Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Supervisão .................................................... 48Técnica de Saúde (STS) de residência e ano do óbito, Município de São Paulo - 2000 a 2012.
Tabela 22. Taxa de mortalidade (TM) por aids segundo Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) .......................................... 49e Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência e ano do óbito, Município de São Paulo, 2000 a 2012.
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02 PÁG. 51HIV
HIV EM ADULTOS (COM 13 ANOS OU MAIS DE IDADE) ........................................................................................................ 52
Tabela 1. Casos notificados de infecção pelo HIV, sem aids, segundo sexo, razão de sexo .................................................... 53e ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 1994 a 2013.
Tabela 2. Casos notificados de infecção pelo HIV, sem aids, com 13 anos ou mais de idade segundo ................................ 54categoria de exposição hierarquizada e ano do diagnóstico, Município de São Paulo, 1994 a 2013.
Tabela 3. Casos notificados de infecção pelo HIV, sem aids, em homens que fazem sexo ..................................................... 55com homens (HSH) segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1994 a 2013.
Gráfico 1. Casos de aids e casos de infecção pelo HIV, sem aids, em homens que fazem sexo com ...................................... 56homens (HSH), com idade entre 20 e 29 anos, segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 2000 a 2012.
03 PÁG. 57TRAnSMISSÃO VERTICAL3. 1. TRANSMISSãO VERTICAL DO HIV ................................................................................................................................. 58
3.1.1 - GESTANTE/PARTURIENTE/PUÉRPERA HIV POSITIVO .................................................................................................... 58
Tabela 1. Número de casos de gestante/parturiente/puérpera HIV positivo e taxa de detecção (TD), ................................... 61segundo ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 2000 a 2013.
Gráfico 1. Casos notificados de gestantes/parturientes/puérperas HIV positivo, taxa de detecção (TD) ................................. 61e número de serviços notificadores, segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 2001 a 2013.
Tabela 2. Casos de gestante/parturiente/puérpera HIV positivo, segundo características ....................................................... 62sociodemográficas e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 2000 a 2013.
Tabela 3. Casos de gestante/parturiente/puérpera HIV positivo, segundo o uso de .............................................................. 63antirretroviral no pré-natal e ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 2000 a 2013.
Tabela 4. Casos de gestante/parturiente/puérpera HIV positivo segundo características do parto, do início .......................... 64de antirretroviral na criança e ano de parto. Município de São Paulo, 2007 a 2013.
Figura 2. Casos notificados de gestantes/parturientes/puérperas HIV positivo e crianças expostas, ....................................... 65segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 2000 a 2012.
Tabela 5. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo tipo de encerramento ...................................... 65e ano de nascimento, município de São Paulo, 2000 a 2013.
Tabela 6. Casos notificados de crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV segundo ....................................... 66características da criança e ano de nascimento, município de São Paulo, 2007 a 2013.
Tabela 7. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, nascidas a partir de 2007, segundo ................................ 67características da mãe e da criança em relação às medidas preventivas e tipo de encerramento. Município de São Paulo, 2007 a 2013.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Tabela 8. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, nascidas a partir de 2007, .............................................. 68segundo tipo de encerramento e Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência. Município de São Paulo, 2007 a 2013.
3.1.2 - AIDS EM CRIANÇAS (MENORES DE 13 ANOS DE IDADE) ........................................................................................... 69
Tabela 1. Casos notificados de aids e taxa de incidência (TI) em menores de 13 anos de idade, ........................................... 70segundo idade (anos) e ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1984 a 2013.
Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade segundo categoria de exposição ............................... 71e ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1984 a 2013.
Tabela 3. Casos notificados de aids por transmissão vertical segundo idade e ano de diagnóstico, ....................................... 72município de São Paulo, 1987 a 2013.
Tabela 4. Casos de HIV e AIDS notificados em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados .......................................... 73ao ano do diagnóstico de AIDS, taxa de letalidade por AIDS (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade (TM ) e estimativa do número de crianças vivendo com HIV/AIDS, segundo ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1984 a 2013.
Figura 1. Taxa de incidência (TI) e de mortalidade (TM) em crianças com aids, menores de ................................................. 7413 anos de idade, segundo ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1991 a 2012.
Figura 2. Casos notificados de HIV/AIDS e óbitos em menores de 13 anos de idade e crianças vivendo ............................... 74com HIV/AIDS, município de São Paulo, 1984 a 2013.
Tabela 5. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade segundo Coordenadoria ........................................... 75Regional de Saúde (CRS) e Supervisão de Vigilância em Saúde (SUVIS) de residência e ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1984 a 2013.
3. 2. TRANSMISSãO VERTICAL DA SÍFILIS ............................................................................................................................. 76
3.2.1. GESTANTE .................................................................................................................................................................. 76
Tabela 1. Casos notificados de gestantes com sífilis segundo Coordenadorias Regional de ................................................... 78Saúde (CRS) e Supervisões Técnicas de Saúde de residência e ano de diagnóstico, município de São Paulo, 2007 a 2013.
Tabela 2. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de deteção (TD) segundo ............................................................... 79 Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência e ano de diagnóstico, município de São Paulo, 2007 a 2012.
Tabela 3. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características sociodemográficas .............................................. 80e ano de diagnóstico, município de São Paulo, 2007 a 2013.
Tabela 4. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características do pré-natal (PN) ................................................. 81e ano de diagnóstico, municípío de São Paulo, 2007 a 2013.
Tabela 5. Tratamento das gestantes prescrito e classificação clínica da sífilis, MSP, 2007 a 2013. ........................................... 82
Gráfico 1. Casos notificados de gestantes com sífilis segundo Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) ................................ 83de residência, município de São Paulo, 2007 a 2012.
Gráfico 2. Casos notificados de sífilis na gestação, taxa de detecção (TD), por 1.000 Nascidos Vivos-ano ............................. 83(NV-ano) e número de serviços notificantes, segundo ano de diagnóstico, município de São Paulo, 2007 a 2013.
Gráfico 3. Taxa de detecção (TD) de gestantes com sífilis, por 1.000 Nascidos Vivos-ano (NV-ano), ..................................... 84segundo Coordenadoria Regional de Saúde de residência, município de São Paulo, 2007 a 2012.
Gráfico 4. Casos notificados de sífilis na gestação, taxa de detecção (TD), por 1.000 ........................................................... 84Nascidos Vivos-ano (NV-ano) e número de serviços notificantes, segundo ano de diagnóstico, município de São Paulo, 2007 a 2013.
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3. 2. 2. SÍFILIS CONGÊNITA ................................................................................................................................................... 85
Tabela 1. Casos notificados de sífilis congênita (número e coeficiente de incidência ............................................................. 89por 1000 nascidos vivos), segundo CRS e respectivas SUVIS de residência e ano de nascimento. Município de São Paulo, 1998 a 2003 e 2004 a junho de 2013.
Tabela 2. Casos notificados de sífilis congênita em crianças nascidas vivas, segundo caracteristicas ...................................... 90e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2004 a 2013.
Tabela 3. Casos notificados de sífilis congênita, segundo caracteristicas das crianças ............................................................. 91(clínica/ evolução) e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2004 a 2013.
Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita segundo caracteristicas da mãe e ano de nascimento. .................................. 92Município de São Paulo, 2004 a 2013.
Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita segundo ano de nascimento, esquema de tratamento ................................. 93das mães e realização de tratamento dos seus parceiros no pré-natal e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2004 a junho de 2013.
Tabela 6. Casos confirmados de sífilis congënita, segundo vulnerabilidade das mães, ano de ............................................. 94notificação e SUVIS de residencia. Município de São Paulo, 2012.
Tabela 7. Casos confirmados de sífilis congênita segundo ano de notificação, CRS de residencia e ...................................... 94realização do pré-natal das mães usuárias de drogas. Município de São Paulo, 2012.
Tabela 8. Casos confirmados de sífilis congênita segundo ano de notificação e realização do .............................................. 94pré-natal das mães em situação de rua. Município de São Paulo, 2012.
Tabela 9. Casos confirmados de sífilis congênita segundo ano de notificação e realização do .............................................. 94pré-natal das mães com outras vulnerabilidades. Município de São Paulo, 2012.
Gráfico 1. Coeficiente de incidência de sífilis congênita segundo ano de nascimento e CRS ................................................. 95de residência. Município de São Paulo, 2004 a 2012.
Gráfico 2. Casos notificados de sífilis congênita, gestante com sífilis e coeficiente de incidência (CI) ..................................... 95de sífilis congênita. Município de São Paulo, 2007 a 2012.
04 PÁG. 97COInfECçÃO DO HIV
4.1. COINFECÇãO HEPATITES B E C E HIV ............................................................................................................................. 98
Tabela 1. Número e porcentagem de casos de hepatite B ou C, segundo informação de presença de .............100
coinfecção com o HIV/aids na notificação, no município de São Paulo, no período de 2007 a 2012.
Gráfico 1. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para o VHB e presença ...................100
de coinfecção com HIV/aids, segundo sexo, no município de São Paulo, de 2007 a 2012.
Gráfico 2. Número de casos notificados com marcadores para o VHB e coinfecção por HIV/aids, ...................100
segundo faixa etária (em anos), no município de São Paulo, no período de 2007 a 2012.
Tabela 2. Número e porcentagem de casos notificados com marcadores para o VHB e ...................................101
coinfecção com o HIV/aids, segundo a provável fonte/mecanismo de transmissão do
VHB, no município de São Paulo, de 2007 a 2012.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Tabela 3. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para o VHB e presença de ...............101
coinfecção com HIV/aids, segundo raça, no município de São Paulo, no período de 2007 a 2012.
Gráfico 3. Porcentagem de casos notificados com marcadores para o VHC e coinfecção com HIV, .................101
segundo sexo, no município de São Paulo, no período de 2007 a 2012.
Tabela 4. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para o VHC e presença de ...............102
coinfecção com HIV/aids, segundo raça. Município de São Paulo, 2007 a 2012.
Gráfico 4. Número de casos notificados com marcadores para o VHC e coinfecção com HIV segundo ...........102
faixa etária, no município de São Paulo, 2007 a 2012.
Tabela 5. Número e porcentagem de casos notificados com marcadores para o VHC e presença de ...............102
coinfecção com HIV/aids, segundo a provável fonte/mecanismo de transmissão.
Município de São Paulo, 2007 a 2012.
Tabela 6. Número e porcentagem de casos notificados como Hepatite B e C e coinfecção HIV/aids, ...............103
segundo sexo e faixa etária (em anos), no município de São Paulo, 2007 a 2012.
4.2. COINFECÇãO TUBERCULOSE E HIV
Tabela 1. Registro de atividades do programa de tuberculose nas unidades especializadas em DST/Aids, ........108
por unidade de atendimento. MSP 2012.
Tabela 2. Realização de tratamento da infecção latente da tuberculose (ILTB), segundo principais ...................109
indicações. MSP, 2008 a 2013.
Tabela 3. Casos Novos de TB (Nº e %) em residentes segundo situação de HIV e ano .....................................109
de incidência. MSP, 2006 a 2012.
Tabela 3A. Sorologia anti HIV realizada (Nº e %), nos casos novos de tuberculose atendidos, MSP, 2012. ........110
Tabela 4. Casos novos de TB atendidos, segundo testagem anti HIV realizadas (Nº e %), ..............................111
por faixa etária. MSP, 2012.
Tabela 5. Casos novos de TB atendidos (Nº e %), segundo tipo de descoberta e ..............................................113
condição do HIV, MSP, 2006 a 2012.
Tabela 6. Casos novos de Co-infecção (TB/HIV), segundo local de diagnóstico ................................................113
da tuberculose e tipo de tratamento. MSP, 2012.
Tabela 6A. Casos novos de Co-infecção (TB/HIV), segundo local de diagnóstico da tuberculose, .....................113
atendidos nas unidades de referência de DST/aids. MSP,2012.
Tabela 7. Situação de tratamento dos casos novos TB/HIV, segundo início de tratamento. ..............................114
MSP, 2006 a 2012.
Tabela 8. Casos novos de TB pulmonares HIV (+) atendidos segundo realização de cultura, ............................115
MSP, 2006 a 2012.115
10 11
Tabela 8A. Casos novos de TB pulmonares HIV (+), segundo CRS e SUVIS de atendimento e ...........................115
realização de cultura, MSP, 2012.
Tabela 9. Casos novos de TB (Nº e %) segundo ocorrência de internação e situação do HIV, ..........................116
MSP, 2006 a 2012.
Tabela 10. Resultados de tratamento de casos novos de TB atendidos, segundo situação do HIV e .................117
ano de início de tratamento. MSP, 2006 a 2012.
Tabela 11. Resultados de tratamento de casos novos de TB/HIV, distribuídos por tipo de serviço .....................118
e ano de início de tratamento, MSP, 2006 a 2012.
Tabela 11 A. Casos novos de TB/HIV, distribuídos por tipo de serviço que fez acompanhamento .....................119
do caso e ano de início de tratamento, MSP, 2006 a 2012.
Tabela 12. Resultados de tratamento de casos novos de TB/HIV atendidos por tipo de. ...................................119
tratamento, MSP, 2012
Tabela 13. Casos novos de TB atendidos segundo situação de HIV e cobertura de TDO (Tratamento ...............120
Diretamente Observado), MSP, 2006 a 2012.
Tabela 13A. Casos novos de TB atendidos segundo situação de HIV e cobertura de TDO (Tratamento ............120
Diretamente Observado) por SUVIS de atendimento, MSP, 2006 a 2012.
Tabela 14. Casos novos de tuberculose segundo o desfecho óbito e início e tempo de ....................................120
tratamento, MSP, de 2006 a 2012.
Tabela 14 A. Casos de óbito em pacientes TB/HIV com menção de TB, segundo ano do .................................122
óbito e diagnóstico mencionado na declaração de óbito, residentes no município de
São Paulo, 2006 a 2012.
05 PÁG. 125
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM ExPOSIçÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
Tabela 1. Número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico .................. 128
segundo Coordenadoria Regional de Saúde com suas respectivas Supervisão
de Vigilância em Saúde e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2012.
Tabela 2. Número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição ao material ................................. 130
biológico segundo principais unidades notificadoras e ano de ocorrência.
Município de São Paulo, 2006 a 2012.
Tabela 3. Número e porcentagem de casos de acidentes de trabalho com exposição ao ................................ 131
material biológico segundo faixa etária do acidentado e ano de ocorrência.
Município de São Paulo, 2006 a 2012.
Tabela 4. Número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico ................. 131
segundo ocupação do acidentado e ano de ocorrência.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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06 PÁG. 135OuTRAS fOnTES DE VIGILânCIA
Tabela 1. Número e porcentagem de matrículas segundo diagnóstico principal e ano de matrícula .................138
na Rede Municipal especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Tabela 2. Número e porcentagem de matrículas segundo diagnóstico principal, região e unidade de ..............139
atendimento na Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Tabela 3. Número e porcentagem de matrículas por HIV ou Aids, segundo sexo e faixa etária, .......................140
na Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Tabela 4. Número e porcentagem de matrículas por HIV ou Aids, segundo sexo e raça/cor, ...........................140
na Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Tabela 5. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com ............................141
diagnóstico principal de HIV ou Aids, segundo ano de matrícula em anos de agrupamento e
faixa etária no ano de admissão na Rede Municipal especializada em DST/Aids. Município
de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Gráfico 1. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com ...........................142
diagnóstico principal de HIV ou Aids, segundo ano de matrícula em anos de agrupamento e
faixa etária no ano de admissão na Rede Municipal especializada em DST/Aids.
Município de São Paulo, 1995 a junho de 2013.
Tabela 6. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com ............................142
diagnóstico principal de HIV ou Aids, de acordo com o sexo e faixa etária atual, na
Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Gráfico 2. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, ...................................143
com diagnóstico principal de HIV ou Aids, de acordo com o sexo e faixa etária atual, na
Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Tabela 7. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com ............................144
diagnóstico principal de HIV ou Aids, de acordo com a faixa etária atual, por região da Rede
Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Tabela 5. Número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico ................. 132
segundo circunstâncias do acidente e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2012.
Tabela 6. Número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico ................. 133
segundo evolução do caso e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2012.
Gráfico 2. Número de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico segundo .......................... 133
evolução do caso e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2012.
12 13
Gráfico 3. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com ...........................145
diagnóstico principal de HIV ou Aids, de acordo com a faixa etária atual, por região da
Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Tabela 8. Número e porcentagem de pessoas, com 13 anos e mais, em seguimento, com diagnóstico ...........145
de HIV ou Aids, segundo sexo e raça/cor, na Rede Municipal Especializada em DST/Aids.
Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013.
Tabela 9. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico do HIV, total e porcentagem .........................146
de pessoas com diagnóstico sorológico reagente para o HIV na Rede Municipal Especializada
em DST/Aids. Município de São Paulo, 2007 a 2012.
Gráfico 4. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico do HIV, total e porcentagem de ...................146
pessoas com diagnóstico sorológico reagente para o HIV, Rede Municipal Especializada em DST/Aids.
Município de São Paulo, 2007 a 2012.
Tabela 10. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico do HIV, total e porcentagem .......................146
de pessoas com diagnóstico sorológico reagente para o HIV segundo região das unidades da
Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 2012.
Gráfico 5. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico do HIV, total e porcentagem de pessoas ......147
com diagnóstico sorológico reagente para o HIV segundo região das unidades da Rede Municipal
Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 2012.
Gráfico 6. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico da Sífilis, total e porcentagem .....................148
de pessoas com diagnóstico sorológico reagente para Sífilis, Rede Municipal Especializada
em DST/Aids, Município de São Paulo, 2007 a 2012.
Tabela 12. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico da Sífilis, total e porcentagem .....................148
de pessoas com diagnóstico sorológico reagente para a Sífilis segundo região das unidades da
Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 2012.
Gráfico 7. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico da Sífilis, total e porcentagem de .................149
pessoas com diagnóstico sorológico reagente para Sífilis, Rede Municipal Especializada em DST/Aids,
Município de São Paulo, 2007 a 2012.
14
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
15
Editorial
Este Boletim Epidemiológico é dedicado à memória de Luiza Harunari Matida, médica, guerreira incansável,
companheira na construção de um mundo melhor, com mais alegria, menos doença, estigma e sofrimento.
A epidemia de doença por HIV, que ajudou a transformar o Brasil, está em mudança no país e no Município
de São Paulo (MSP). O enfrentamento que vem sendo feito nos mais de 30 anos da epidemia trouxe resultados
positivos, como a redução da incidência e da mortalidade por aids no MSP, em homens e mulheres, e a redução
da transmissão vertical do HIV.
Apesar disso, quando nos aproximamos mais dos dados, verificamos que a incidência de aids está aumentan-
do entre homens jovens, a partir dos 13 anos, principalmente homens que fazem sexo com homens (HSH); que
aids foi a segunda a causa de morte entre mulheres de 25 a 34 anos, em 2012; que a redução da transmissão
vertical não está ocorrendo com a velocidade que poderia se esperar num município como o nosso.
A realidade contrariou algumas das previsões sobre a evolução da epidemia de HIV feitas alguns anos atrás.
Hoje, no MSP, a epidemia é concentrada, principalmente em HSH, profissionais do sexo e usuários de drogas; a
morbidade e a mortalidade são mais elevadas entre os pretos, quando comparados aos brancos, e a proporção
de homens com maior escolaridade é crescente, entre os casos notificados. Em 2012 a TM foi de 6,8/100 000;
a mortalidade vem caindo, mas ainda morrem aproximadamente 2 pessoas, a cada dia, por aids, no MSP e as
Supervisões Técnicas de Saúde de Cidade Tiradentes, Sé, Guaianases e Itaim Paulista tiveram as maiores TM por
aids do MSP.
Para que a transmissão vertical de HIV (TVHIV) seja controlada no MSP temos que alcançar uma taxa de
transmissão de 2 crianças infectadas pelo HIV para cada 100 mães soropositivas. Estamos nos aproximando deste
objetivo, mas, para alcançá-lo, é necessário aprimorar a aplicação do protocolo de profilaxia da transmissão ver-
tical. O aumento do número de casos de sífilis congênita MSP pode ser atribuído ao aumento da intensidade da
epidemia de sífilis e/ou à melhoria do sistema de vigilância, com aumento da detecção de casos. Para controlar
a transmissão vertical de HIV e de sífilis estão sendo articuladas as ações da atenção básica, saúde da mulher,
maternidades, Rede Municipal Especializada em DST/aids (RME) e vigilância, entre outros setores, nos territórios,
ou seja, nas Coordenadorias Regionais e Supervisões Técnicas de Saúde. A Secretaria Municipal da Saúde de São
Paulo está ampliando a cobertura da abordagem sindrômica para DST e incorporando o pré-natal do homem, de
tal sorte que não se perca a oportunidade de tratamento.
Para avançarmos no controle das epidemias de DST e HIV/aids é necessário ampliar o acesso à prevenção,
diagnóstico e tratamento das pessoas acometidas. Esta ampliação deve ser feita com elevação da qualidade das
ações acima do patamar já alcançado, lembrando que muitas ações extrapolam o campo restrito do Programa
Municipal de DST/HIV/aids e envolvem outros atores e esferas do SUS, do governo e da sociedade.
No planejamento das ações de enfrentamento levamos em conta as informações disponíveis através dos
sistemas de vigilância, mas é necessário aprofundar a análise dos casos de mortes por aids , de transmissão vertical
de HIV e sífilis, e realizar pesquisas, como a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e
Aids ( PCAP), para obter informações de base populacional. Estamos construindo uma sólida base de informações
que leva em conta as diferenças entre as regiões que compõem o MSP. A agilização dos comitês de transmissão
vertical e a recriação do comitê municipal de mortalidade por HIV/aids são iniciativas que reforçam este eixo de
conhecimento para a ação.
14 15
A oferta de preservativos masculinos, femininos e de gel vem sendo ampliada ativamente. Hoje estes insumos
estão disponíveis em toda a atenção básica e na RME; as populações mais vulneráveis ao HIV são alcançadas atra-
vés dos agentes de prevenção; iniciamos a distribuição de insumos nos territórios com estratégia do Programa
de Saúde da Família, especialmente através dos agentes comunitários dos consultórios na rua, e também através
de grandes empresas.
É hora de ofertarmos para a população as novas tecnologias que demonstraram utilidade para o controle da
epidemia. Hoje dispomos de teste convencional em toda a rede de saúde municipal e de teste rápido em todas
as unidades da RME, grande número de UBS, rede de urgência e emergência e maternidades. O teste rápido com
fluido oral, uma novidade, deverá se transformar num importante instrumento para ampliar o acesso ao diag-
nóstico e práticas de gerenciamento de risco. Sua incorporação vai facilitar os procedimentos para diagnóstico
de infecção por HIV realizado nos serviços de saúde; o teste oral disponível em farmácias, conforme previsão do
Ministério da Saúde, poderá elevar a autonomia dos sujeitos.
É necessário transformar nossa prática, incorporando as experiências exitosas. A oferta de testagem direcio-
nada para populações chave, fora das unidades de saúde, é uma delas. Esta ação, tradicionalmente relacionada
às campanhas “Fique Sabendo” e depois ao projeto “Quero Fazer”, está sendo ofertada, em colaboração com o
Programa Municipal “De Braços Abertos”, na área de uso intensivo de drogas situada na região da Luz/Campos
Elíseos, no território da Supervisão Técnica de Saúde da Sé, Coordenadoria Regional de Saúde Centro Oeste.
O diagnóstico precoce permitirá a oferta de tratamento num estágio mais favorável, de forma a aumentar a
expectativa de vida das pessoas que vivem com HIV. O tratamento, cujo benefício individual é conhecido há anos,
demonstrou-se também um excelente meio de prevenção de novas infecções. Ofertar tratamento para todos que
têm infecção por HIV é uma das diretrizes recentes de tratamento, propostas pelo Ministério da Saúde. O fim da
epidemia exigirá de nós ações para diferentes populações. Já iniciamos a capacitação dos consultórios na rua para
tratar PVHIV em situação de rua que, como a experiência demonstra, não vão aos serviços especializados em
DST/aids. A adesão ao tratamento é um ponto crítico desta diretriz. A RME, que conta com larga experiência mul-
tiprofissional em aconselhamento, acolhimento e adesão, terá um papel ainda mais importante neste contexto.
Adicionalmente às estratégias tradicionais, os consultórios na rua vem incorporando o tratamento antirretroviral
supervisionado para as PVHIV que são acompanhadas por eles.
A profilaxia pós exposição sexual (PEP), que ainda é pouco conhecida e utilizada para reduzir o risco novas
infecções, está sendo mais divulgada entre os vulneráveis. Estamos atuando para que esta ação esteja disponível
de forma ampliada nos serviços de saúde além da RME, principalmente na rede de urgência e emergência.
Temos como tarefa o enfrentamento da epidemia, dentro dos princípios dos direitos humanos, no contexto da
consolidação do SUS para todos. Repensar a prevenção, utilizando todos os recursos disponíveis, ampliar a testa-
gem e a oferta de tratamento, respeitando diferenças e especificidades, direcionar as ações para aqueles que delas
mais necessitam são formas de avançar no controle da epidemia. Conhecemos o processo histórico, respeitamos
as conquistas do passado e precisamos mudar, se quisermos fazer a diferença. Este é o nosso compromisso.
Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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iNtrodUÇÃo
QUALIDADE DA INFORMAÇãO
No Brasil, a aids e a sífilis congênita tornaram-se doenças de notificação compulsória, por meio da Portaria do
Ministério da Saúde nº 542 de 24/12/1986. Em 2000, visando à redução da transmissão vertical da infecção pelo
HIV, os casos de gestantes/parturientes/puérperas infectadas pelo HIV e de crianças expostas ao risco de trans-
missão vertical passaram a ser de notificação compulsória através da Portaria nº 993 do GM/MS de 04/09/2000.
Em 2005, no intuito de atingir a meta de eliminação da sífilis congênita em todo território nacional, o Brasil
tornou compulsória a notificação da gestante com sífilis (Portaria nº33 do MS de 14/07/2005).
A notificação é o primeiro passo no Sistema de Vigilância Epidemiológica (SVE), fundamental para o controle
das doenças transmissíveis. Neste sentido, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde,
adotou um Sistema Nacional de Informação para os Agravos de Notificação (Sinan), que atualmente encontra-se
na sua versão Net. Este sistema tem por objetivo facilitar a formulação e avaliação de políticas, planos e programas
de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões, com vistas a contribuir para a melhoria da situação de
saúde da população. O Sinan tem como atribuições coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente
pelo SVE, fornecendo informações para análise do perfil de morbidade da população nas três esferas de governo.
Para tanto, é utilizada a ficha de notificação e investigação epidemiológica (FIE), dividida em duas partes: identi-
ficação e investigação. A identificação é comum a todos os agravos, enquanto que a investigação contempla as
especificidades de cada doença, seguindo os critérios de definição de caso.
O Sinan foi implantado em meados da década de 90, inicialmente na versão DOS, passando em 2002 para
versão Windows e, em 2007, para a versão Net. Os dados digitados na versão DOS foram incorporados na versão
Windows, no entanto, isto não ocorreu com a implantação da versão Net, obrigando as vigilâncias epidemiológi-
cas, especialmente àquelas que trabalham com doenças infecciosas com evolução crônica, como a aids, a utiliza-
rem as bases de dados alocadas em dois sistemas de informação, para análise de toda a série histórica.
Apesar do monitoramento do HIV/aids ser realizado, principalmente, por meio do Sinan, outras fontes de
dados são utilizadas para a complementação destas informações, destacando-se: o Sistema de Informação sobre
Mortalidade (SIM), gerenciado pelo Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município
de São Paulo (PRO-AIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Controle e Logística
de Medicamentos (SICLOM) do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Sistema de
Vigilância em Serviços (VIGISERV) do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo e planilhas de resultados de
exames enviadas por laboratórios à Coordenação de Vigilância em Saúde – Centro de Controle de Doenças (COVI-
SA – CCD). O relacionamento dessas diferentes fontes permite a detecção de subnotificações, a complementação
e a correção dos dados, contribuindo para o aprimorando da qualidade da informação, com melhor caracteri-
zação do perfil da epidemia, facilitando o estabelecimento de ações voltadas para a prevenção e assistência às
pessoas vivendo com HIV/aids no Município.
O uso da terapia antirretroviral (TARV) contribuiu para a redução da mortalidade da aids, elevando considera-
velmente o número de pessoas vivendo com HIV/aids. Casos notificados como aids podem, com o uso da TARV,
se apresentarem assintomáticos, com elevação do TCD4+ ao longo da vida. Este fato favorece a notificação
dos casos em vários momentos, especialmente quando os pacientes mudarem de unidades de atendimento, ou
quando ocorrer abandono do seguimento e reinserção no sistema de saúde em anos posteriores, dentre outras
possibilidades.
16 17
Na elaboração de cada boletim epidemiológico, a equipe de vigilância epidemiológica de DST/aids promove o
relacionamento das bases de dados dos casos de HIV/aids notificados nas duas versões do Sinan (Windows e Net)
e em seguida, sistematicamente, inicia o processo de retirada de duplicidades, complementação e atualização das
informações. Na elaboração deste boletim foram retiradas 1.229 duplicidades.
As crianças menores de 13 anos de idade, identificadas com aids através do SISCEL (TCD4+ abaixo da faixa
para a idade) foram distribuídas, segundo a unidade de solicitação do exame, para cada Supervisão de Vigilância
em Saúde (SUVIS) que abrange estes serviços, para serem investigadas e notificadas no Sinan. Este processo permi-
tiu a recuperação de 34 casos de crianças com aids, entre 2002 a 2011. Em 2014, o mesmo processo será realiza-
do para os casos de aids em adultos e esta deverá ser uma atividade de rotina da vigilância epidemiológica da aids.
Mensalmente, as Declarações de Óbito (DO) com menção de aids ou termos relacionados, em qualquer linha,
são separadas pelo PRO-AIM e encaminhadas para a vigilância epidemiológica das DST/aids na COVISA-CCD. Estes
casos são verificados na base de dados de aids para atualização da data do óbito e, se não constarem no Sinan, os
óbitos são encaminhados para as SUVIS de ocorrência do evento fatal, para investigação e notificação no sistema
de vigilância.
Entre os anos de 2007 e 2010, ocorreram 4.537 óbitos por HIV/aids no Município de São Paulo, sendo 997
(22%) óbitos sem notificação no Sinan. Após investigação destes óbitos, 888 (89%) foram notificados como caso
de aids no sistema de informação. Nesse mesmo período, foram encontrados 3.540 óbitos cujos casos estavam
notificados no Sinan, entretanto, em 2.538 (71,6%) a data do óbito não estava preenchida no sistema de vigilância.
É de extrema importância a completude das informações que constam na ficha de notificação epidemiológica
do HIV/aids, pois a redução de dados ignorados permite melhor análise da epidemia e suas constantes mudan-
ças no perfil ao longo destes anos. A finalização das gestações cursando com HIV é vital para a notificação e
conhecimento da existência de uma criança exposta e, se a mesma, está devidamente matriculada em serviço
especializado para acompanhamento. Nesta edição, na análise das crianças expostas infectadas, observou-se
elevada proporção de dados ignorados, em relação às medidas profiláticas e preventivas. Este fato compromete a
compreensão da aplicação das medidas profiláticas/preventivas para evitar a transmissão vertical do HIV.
Em 2013, foram realizadas reuniões com as SUVIS para monitoramento dos indicadores de processo, apresen-
tados no Quadro 1.
Quadro 1. Indicadores de processo da vigilância de DST/Aids do município de São Paulo, 2013.
INDICADOR
Encerramento adequado/ oportuno da ficha
gestante/parturiente/puérpera HIV positivo
Notificação da criança exposta
Indicador de óbito
Notificação em tempo oportuno
Encerramento adequado/ oportuno da ficha de
criança exposta
DESCRIÇÃO
Preenchimento da data e demais informações do parto no Sinan
até 10 meses a partir da data do diagnóstico da gestação
Todo nascido vivo de gestante HIV positivo deverá ser notificado
no Sinan e no sistema complementar
Os casos de HIV/Aids identificados por meio da Declaração de
Óbito (DO) devem ser investigados e notificados no Sinan em até
dois meses (60 dias) a partir do envio da DO para as SUVIS
Diferença de tempo entre o diagnóstico de aids e a realização da
notificação. Notificações de aids em crianças/adultos devem ter
um intervalo máximo de 6 meses a partir da data de diagnóstico
Encerramento das crianças expostas, como infectadas ou não
infectadas, em até 18 meses, a partir da data de nascimento
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Com o objetivo de qualificar a informação sobre o HIV/aids no âmbito do município de São Paulo, em 2013
foi realizada uma “Oficina de Qualidade da Informação na Vigilância Epidemiológica do HIV/AIDS em Adultos e
Crianças no Município de São Paulo” , com duração de três dias (12 horas), que contou com a participação de
mais de 60 profissionais envolvidos na vigilância do HIV/aids. Para o primeiro semestre de 2014, está programada
a segunda oficina de qualidade da informação, com o tema “Transmissão vertical do HIV e da sífilis”. Ainda em
2014, serão realizadas capacitações sobre sistema de informação HIV/aids e visitas as Coordenadorias Regionais
de Saúde, para o monitoramento das ações de vigilância e qualidade da informação.
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AIDS
AIDS01
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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AIDS EM ADULTOS (COM 13 ANOS OU MAIS DE IDADE)
No período de 1980 a 2013 (30/06/2013) foram notificados 84.204 casos de aids no município de São Paulo, sendo 72%
do sexo masculino. A taxa de incidência (TI) atingiu o maior valor em 1998, com 47,6 casos por 100 mil habitantes-ano e
declinou nos anos consecutivos. Nos últimos 10 anos, a TI apresentou uma redução de 41%, passou de 32,6, em 2003, para
19,3 casos por 100 mil habitantes-ano em 2012 (Tabela1).
No sexo masculino, o pico da incidência ocorreu em 1996, com 67,2 casos por 100 mil habitantes-ano. Quando com-
parados os anos 2003 e 2012, a TI declinou 35% (de 45,2 para 29,5 casos por 100 mil habitantes-ano) entre os homens,
enquanto que para as mulheres a queda foi de 52% (de 21,2 para 10,1 casos por 100 mil habitantes-ano) no mesmo período.
A razão de sexos encontrava-se em 2 dois homens com aids para uma mulher (2/1) desde 1997, no entanto, em 2012 esta
razão elevou-se e passou para 3/1 (Tabela 1 e Figura 1). Estes dados nos informam que a epidemia está se concentrando em
homens no MSP.
A faixa etária predominante é a de 30 a 39 anos para ambos os sexos, porém, entre os homens, observou-se uma re-
dução de 36% na TI deste grupo etário, quando comparados os anos 2005 e 2012 (de 86,7 para 55,5 casos por 100 mil
habitantes-ano). A redução da incidência nesta faixa etária foi acompanhada de aumento em faixas de idade mais jovens,
entre 20 a 29 anos o aumento foi de 21% (de 33,8 para 40,8 casos por 100 mil habitantes-ano) e entre 13 a 19 anos foi
de 2,4 vezes (de 1,9 para 4,5 casos por 100 mil habitantes-ano), no mesmo período (Tabela 2 e Tabela 3). Entre as mulhe-
res o aumento da escolaridade foi observado até a faixa de 8 a 11 anos de estudo, de 31,8%, em 2005, para 42,5%, em
2012, enquanto que, os homens apresentaram elevação também entre 12 e mais anos de estudo, de 14,6% para 20,5%,
no mesmo período (Tabela 5).
Desde o início da epidemia, no sexo masculino, homens que fazem sexo com homens (HSH) têm representado a principal
categoria de exposição, abrangendo 36% dos casos. Em 1992, esta forma de transmissão apresentou o maior número de
casos, com queda de 21% (de 1.134 para 900 casos), quando comparado 1996 a 1992. A partir de 2006, tem sido ob-
servado aumento dos HSH entre os casos de aids (Tabela 7 e Figura 3). No sexo feminino, a transmissão heterossexual tem
representado mais de 70% dos casos desde 1997 (Tabela 8).
O aumento dos casos de aids em faixas etárias mais jovens tem sido atribuído principalmente aos HSH. Quando compara-
dos os anos 2006 e 2012, nas idades entre 20 e 29 anos, observou-se aumento de 62% (de 177 para 287 casos) e, entre 13
e 19 anos, o número de casos triplicou (de 7 para 22 casos) (Tabela 9). A maior parte dos HSH são brancos, mas, desde 2008,
tem sido observado aumento de casos entre pardos (Tabela10). A maior parte dos HSH têm 8 anos de estudo ou mais (55%,
11.839/21.685). No entanto, entre 2010 e 2011, notou-se aumento de 8% e redução de 12% dos casos com escolaridade
de 8 a 11 anos e com 12 anos ou mais, respectivamente (Tabela 11 e Figura 4). Este fato poderia sugerir a entrada de casos
de aids de HSH mais jovens, sem idade para completar o ensino superior. Esta análise deve ser cautelosa e ressalta-se a ne-
cessidade de acompanhamento dos dados por um período maior de tempo. A elevação da TI entre jovens, HSH, muitos dos
quais nem bem concluíram os estudos, demanda ações de prevenção focalizadas. Uma das formas de alcançá-los é através
da área de educação, que têm acesso aos jovens, e poderá desenvolver programas voltados para informa-los sobre as formas
de prevenir as DST e HIV, tendo como referencial os direitos humanos e o respeito à diversidade.
Aproximadamente 45% dos HSH residem na região de abrangência da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Centro-
Oeste. Nesta região, o maior número de casos encontra-se na área da Supervisão Técnica de Saúde (STS) Sé (Tabelas 13 e
14 Figura 5). Em relação aos casos com transmissão heterossexual, a maioria reside nas CRS Sul e Leste, enquanto que os
casos cuja transmissão ocorreu por uso de drogas injetáveis (UDI) concentram-se nas CRS Norte e Sudeste. Destas CRS
destacam-se as STS Cidade Ademar-Santo Amaro, Itaquera, Santana-Jaçanã, Mooca-Aricanduva e Vila Mariana-Jabaquara,
respectivamente (Tabelas 13 e 14 Figura 5). Estes dados nos informam que a epidemia se comporta diferentemente, nos
vários territórios. Considera-se necessário desenvolver ações direcionadas às diferentes populações, nas áreas em que as
mesmas se concentram.
20 21
AIDS
Do total de casos notificados, 47% morreram por aids. A taxa de mortalidade (TM) atingiu seu pico em 1995 com 31,2
óbitos por 100 mil habitantes-ano. No sexo masculino, a maior mortalidade foi em 1994, com 52,5 óbitos por 100 mil
habitantes-ano e no feminino em 1996. A terapia antirretroviral de alta potência (TARV), também conhecida como HAART
(Highly Active Antiretroviral Therapy), introduzida no final de 1996, reduziu drasticamente a mortalidade por aids e causou
grande impacto na epidemia. No entanto, o diagnóstico e tratamento de infecções oportunistas, também contribuíram para
redução da mortalidade, antes da TARV, principalmente no sexo masculino. Quando comparado 1996 a 1994, a redução
da TM foi de 19% entre os homens (de 52,5 para 42,6 por 100 mil habitantes-ano). Após a TARV, a TM declinou mais de
50% e, em 2012, atingiu o índice de 6,8 óbitos por 100 mil habitantes-ano. Em 2013 (até 30/06/2013), estimou-se 40.361
pessoas vivendo com aids e uma taxa de letalidade de aproximadamente 25% nos últimos 10 anos. Apesar da redução da
mortalidade, ainda morrem por aids duas pessoas por dia no município de São de Paulo (Tabelas 15 e 16, Figuras 6 e 7).
Com o envelhecimento das pessoas vivendo com HIV/aids, o coeficiente de anos potenciais de vida perdidos (APVP) até
70 anos reduziu 35,5% no município de São Paulo, quando comparado 2012 a 2006 (de 284 para 183 por 100 mil habitan-
tes-ano até 70 anos). Contudo, duas STS da CRS Leste, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista, apresentaram elevação de 22% e
19%, respectivamente, no mesmo período (Tabela 17). Nestas regiões deverão ser avaliadas questões relacionadas às ações
programáticas, tais como momento em que é feito o diagnóstico, acesso a serviços de saúde, instituição de tratamento
antirretroviral e e adesão ao mesmo, dentre outras.
Em 2010, a TM bruta por aids nas pessoas de cor preta se mostrou mais elevada do que nas de cor branca, assim como
a TI, sugerindo maior vulnerabilidade nesta população (Tabela 18). Supõe-se que esta vulnerabilidade esteja relacionada a
questões sociais e de acesso ao SUS, que devem ser enfrentadas de forma consequente, pela totalidade do sistema.
Entre o ranking das principais causas de morte no município de São Paulo, a aids já ocupou a 5º posição em 1996. Porém,
em 2012, encontrava-se em 22º lugar (Quadro 1). Vale ressaltar que no sexo feminino, na faixa etária de 25 a 34 anos a aids
manteve-se em primeiro lugar até 2011, passando para a segunda posição em 2012 (Tabela 19 e Quadro 3).
Em 2012, das 25 STS, 10 apresentaram a TM acima da taxa do município de São Paulo, sendo cinco da CRS Leste e três
da Norte. Destacaram-se as STS Cidade Tiradentes, Sé, Guaianases e Itaim Paulista, com 13, 12,3, 11,1 e 10,4 óbitos por 100
mil habitantes-ano, respectivamente (Tabela 22).
Estamos recriando a Comissão Municipal de Mortalidade por Aids, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias que
resultaram nos óbitos notificados e adotar medidas para identificar e corrigir as vulnerabilidades programáticas, de forma a
reduzir ainda mais esta TM.
22
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
23
Tabela 1. Casos notificados de aids e taxa de incidência* (TI), segundo sexo e ano de diagnóstico, com razão de sexo,
Município de São Paulo, 1980 a 2013**.
ano. Sexo.
total. razão.de.Sexo
de.diagnóstico. Masculino. Feminino.
. N. ti. N. ti. N. ti. M/F1980 1 0,0 - - 1 0,0 -1981 - - - - - - -1982 3 0,1 - - 3 0,0 -1983 23 0,5 2 0,0 25 0,3 12/11984 70 1,6 2 0,0 72 0,8 35/11985 261 6,0 10 0,2 271 3,0 26/11986 395 8,9 18 0,4 413 4,5 22/11987 809 18,1 73 1,5 882 9,6 11/11988 1.283 28,5 153 3,2 1.436 15,4 8/11989 1.645 36,1 234 4,8 1.879 20,0 7/11990 2.372 51,6 370 7,5 2.742 28,8 6/11991 2.724 58,7 524 10,5 3.248 33,8 5/11992 3.114 66,7 729 14,5 3.843 39,7 4/11993 3.031 64,4 851 16,8 3.882 39,7 4/11994 3.117 65,8 878 17,1 3.995 40,5 4/11995 3.060 64,1 1.064 20,6 4.124 41,4 3/11996 3.234 67,2 1.244 23,8 4.478 44,6 3/11997 3.176 65,5 1.480 28,0 4.656 45,9 2/11998 3.248 66,4 1.626 30,4 4.874 47,6 2/11999 2.865 58,1 1.456 27,0 4.321 41,8 2/12000 2.492 50,2 1.245 22,8 3.737 35,8 2/12001 2.414 48,1 1.287 23,4 3.701 35,2 2/12002 2.301 45,6 1.285 23,1 3.586 33,8 2/12003 2.303 45,2 1.187 21,2 3.490 32,6 2/12004 1.885 36,8 966 17,1 2.851 26,4 2/12005 1.894 36,7 1.086 19,0 2.980 27,4 2/12006 1.898 36,5 1.027 17,9 2.925 26,7 2/12007 1.821 34,8 889 15,4 2.710 24,6 2/12008 1.800 34,2 872 15,0 2.672 24,1 2/12009 1.887 35,7 814 13,9 2.701 24,2 2/12010 1.795 33,7 744 12,6 2.539 22,6 2/12011 1.644 30,7 658 11,1 2.302 20,3 2/12012 1.595 29,5 607 10,1 2.202 19,3 3/12013*** 499 ... 164 ... 663 ... 3/1total. 60.659. . 23.545. . 84.204. . 3/1
Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADE. Notas: *Taxa de incidência por 100.000 habitantes-ano. **Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão. ***Não foi calculado a taxa de incidência para o ano de 2013, porque os dados são referentes até 30/06/2013
22 23
AIDS
Gráfico 1. Taxa de incidência de aids* (TI) por 100 mil habitantes-ano segundo sexo e razão de sexo (M/F) por ano de
diagnóstico, Município de São Paulo, 1982 a 2012*.
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1982
1983
1984
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2000
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2008
2009
2010
2011
2012
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Ano de diagnóstico
Masculino Feminino Total M/F
Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADE* Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
24
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
25
Tabe
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17
2,6
300
29,0
42
8 46
,3
259
34,2
88
20
,3
26
7,7
4 1,
3 -
1.18
7 21
,220
04
14
3,5
17
4,3
5 1,
9 19
2,
9 21
0 20
,2
370
39,6
21
8 28
,3
88
19,6
21
6,
0 4
1,3
- 96
6 17
,120
05
13
3,3
8 2,
0 3
1,2
24
3,7
233
22,3
40
1 42
,4
271
34,8
10
1 21
,8
22
6,1
8 2,
5 2
1.08
6 19
,020
06
11
2,9
8 2,
1 7
2,7
19
3,0
182
17,4
36
8 38
,5
291
36,9
94
19
,6
42
11,4
3
0,9
2 1.
027
17,9
2007
5
1,3
6 1,
6 4
1,6
15
2,4
176
16,8
31
5 32
,6
223
27,9
10
6 21
,4
31
8,1
6 1,
7 2
889
15,4
2008
8
2,2
3 0,
8 2
0,8
14
2,3
169
16,1
32
2 33
,0
224
27,7
92
18
,0
29
7,4
7 1,
9 2
872
15,0
2009
8
2,2
3 0,
8 6
2,3
8 1,
3 13
5 12
,8
279
28,3
22
1 27
,0
111
21,0
33
8,
2 7
1,9
3 81
4 13
,920
10
7 2,
0 6
1,6
1 0,
4 19
3,
2 13
7 13
,0
238
23,9
19
3 23
,3
112
20,5
24
5,
8 7
1,8
- 74
4 12
,620
11
7 2,
0 1
0,3
- -
11
1,9
105
10,2
18
5 18
,4
212
25,3
93
16
,7
38
8,8
4 1,
0 2
658
11,1
2012
8
2,2
1 0,
3 1
0,4
12
2,0
101
10,0
18
4 18
,0
190
22,5
88
15
,4
16
3,5
6 1,
5 -
607
10,1
2013
***
2 ...
4
...
- ...
4
...
23
...
48
...
56
...
20
...
4 ...
3
...
- 16
4 ...
Subt
otal
26
2
126
45
230
2.
792
4.
581
3.
110
1.
241
35
6
74
14
12
.831
507
23
4
86
52
6
8.02
41
4.74
0
9.88
2
3.75
5
1.01
1
230
64
39
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200
0 a
2013
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Faix
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(em
ano
s)
26
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
27
Tabela 4. Casos notificados de aids com 13 anos ou mais de idade segundo raça/cor, sexo e ano de diagnóstico, Muni-
cípio de São Paulo, 2003 a 2013*.
Sexo.ano.de. raça/cor.
total.
. diagnóstico. Branca. Preta. Parda. amarela. indígena. ignorada
. . . . . . . . /em.branco. . .
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
2003 1.230 54,7 234 10,4 404 18,0 14 0,6 1 0,0 367 16,3 2.250 100,0
2004 1.066 57,3 209 11,2 366 19,7 17 0,9 1 0,1 200 10,8 1.859 100,0
2005 1.059 56,7 196 10,5 425 22,7 15 0,8 2 0,1 172 9,2 1.869 100,0
2006 1.088 58,2 210 11,2 400 21,4 12 0,6 5 0,3 155 8,3 1.870 100,0
2007 1.034 57,6 203 11,3 421 23,5 18 1,0 4 0,2 114 6,4 1.794 100,0
2008 1.003 56,3 207 11,6 454 25,5 13 0,7 0 0,0 105 5,9 1.782 100,0
2009 1.075 57,4 197 10,5 508 27,1 11 0,6 4 0,2 77 4,1 1.872 100,0
2010 976 54,9 198 11,1 504 28,3 14 0,8 3 0,2 83 4,7 1.778 100,0
2011 881 54,0 153 9,4 510 31,3 20 1,2 3 0,2 63 3,9 1.630 100,0
2012 853 53,9 156 9,8 495 31,3 19 1,2 8 0,5 53 3,3 1.584 100,0
2013 241 48,4 50 10,0 172 34,5 9 1,8 1 0,2 25 5,0 498 100,0
SubTOTAL 10.506 55,9 2.013 10,7 4.659 24,8 162 0,9 32 0,2 1.414 7,5 18.786 100,0
2003 635 56,6 111 9,9 219 19,5 9 0,8 - - 148 13,2 1.122 100,0
2004 514 55,3 119 12,8 208 22,4 2 0,2 - - 87 9,4 930 100,0
2005 540 50,8 150 14,1 282 26,6 7 0,7 3 0,3 80 7,5 1.062 100,0
2006 547 54,6 105 10,5 267 26,7 4 0,4 1 0,1 77 7,7 1.001 100,0
2007 417 47,7 117 13,4 275 31,5 4 0,5 2 0,2 59 6,8 874 100,0
2008 428 49,8 120 14,0 263 30,6 4 0,5 1 0,1 43 5,0 859 100,0
2009 399 50,1 99 12,4 268 33,6 5 0,6 1 0,1 25 3,1 797 100,0
2010 332 45,5 106 14,5 243 33,3 12 1,6 1 0,1 36 4,9 730 100,0
2011 270 41,5 93 14,3 254 39,1 10 1,5 1 0,2 22 3,4 650 100,0
2012 279 46,7 86 14,4 201 33,7 8 1,3 - - 23 3,9 597 100,0
2013 66 41,8 16 10,1 68 43,0 4 2,5 - - 4 2,5 158 100,0
SubTOTAL 4.427 50,4 1.122 12,8 2.548 29,0 69 0,8 10 0,1 604 6,9 8.780 100,0
TOTAL 14.933 54,2 3.135 11,4 7.207 26,1 231 0,8 42 0,2 2.018 7,3 27.566 100,00
Mas
culin
oFe
min
ino
Fonte: SINAN - CCD/COVISA Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
26 27
AIDS
Tabela 5. Casos notificados de aids com 19 anos ou mais de idade segundo escolaridade, sexo e ano do diagnóstico,
Município de São Paulo, 1980 a 2013*.
Sexo.ano.de. raça/cor.
total.
. diagnóstico. Branca. Preta. Parda. amarela. indígena. ignorada
. . . . . . . . /em.branco. . .
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
2003 1.230 54,7 234 10,4 404 18,0 14 0,6 1 0,0 367 16,3 2.250 100,0
2004 1.066 57,3 209 11,2 366 19,7 17 0,9 1 0,1 200 10,8 1.859 100,0
2005 1.059 56,7 196 10,5 425 22,7 15 0,8 2 0,1 172 9,2 1.869 100,0
2006 1.088 58,2 210 11,2 400 21,4 12 0,6 5 0,3 155 8,3 1.870 100,0
2007 1.034 57,6 203 11,3 421 23,5 18 1,0 4 0,2 114 6,4 1.794 100,0
2008 1.003 56,3 207 11,6 454 25,5 13 0,7 0 0,0 105 5,9 1.782 100,0
2009 1.075 57,4 197 10,5 508 27,1 11 0,6 4 0,2 77 4,1 1.872 100,0
2010 976 54,9 198 11,1 504 28,3 14 0,8 3 0,2 83 4,7 1.778 100,0
2011 881 54,0 153 9,4 510 31,3 20 1,2 3 0,2 63 3,9 1.630 100,0
2012 853 53,9 156 9,8 495 31,3 19 1,2 8 0,5 53 3,3 1.584 100,0
2013 241 48,4 50 10,0 172 34,5 9 1,8 1 0,2 25 5,0 498 100,0
SubTOTAL 10.506 55,9 2.013 10,7 4.659 24,8 162 0,9 32 0,2 1.414 7,5 18.786 100,0
2003 635 56,6 111 9,9 219 19,5 9 0,8 - - 148 13,2 1.122 100,0
2004 514 55,3 119 12,8 208 22,4 2 0,2 - - 87 9,4 930 100,0
2005 540 50,8 150 14,1 282 26,6 7 0,7 3 0,3 80 7,5 1.062 100,0
2006 547 54,6 105 10,5 267 26,7 4 0,4 1 0,1 77 7,7 1.001 100,0
2007 417 47,7 117 13,4 275 31,5 4 0,5 2 0,2 59 6,8 874 100,0
2008 428 49,8 120 14,0 263 30,6 4 0,5 1 0,1 43 5,0 859 100,0
2009 399 50,1 99 12,4 268 33,6 5 0,6 1 0,1 25 3,1 797 100,0
2010 332 45,5 106 14,5 243 33,3 12 1,6 1 0,1 36 4,9 730 100,0
2011 270 41,5 93 14,3 254 39,1 10 1,5 1 0,2 22 3,4 650 100,0
2012 279 46,7 86 14,4 201 33,7 8 1,3 - - 23 3,9 597 100,0
2013 66 41,8 16 10,1 68 43,0 4 2,5 - - 4 2,5 158 100,0
SubTOTAL 4.427 50,4 1.122 12,8 2.548 29,0 69 0,8 10 0,1 604 6,9 8.780 100,0
TOTAL 14.933 54,2 3.135 11,4 7.207 26,1 231 0,8 42 0,2 2.018 7,3 27.566 100,00
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Sexo. ano.de. Escolaridade.(anos).
total
. diagnóstico.
Nenhuma. 1.a.3. 4.a.7. 8.a.11. 12.e.+. ignorada/..
. . . . . . Em.branco.
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
1980 a 1989 46 1,1 178 4,1 1.040 24,2 499 11,6 743 17,3 1.795 41,7 4.301 100,0
1990 a 1999 483 1,7 3.327 11,5 9.649 33,3 4.677 16,1 3.399 11,7 7.452 25,7 28.987 100,0
2000 51 2,1 534 22,1 606 25,0 445 18,4 270 11,2 514 21,2 2.420 100,0
2001 45 1,9 440 18,8 590 25,3 522 22,3 226 9,7 513 22,0 2.336 100,0
2002 53 2,4 289 12,9 593 26,4 511 22,8 252 11,2 546 24,3 2.244 100,0
2003 37 1,7 208 9,3 568 25,5 602 27,0 283 12,7 533 23,9 2.231 100,0
2004 31 1,7 169 9,2 441 23,9 564 30,6 247 13,4 390 21,2 1.842 100,0
2005 28 1,5 145 7,8 493 26,5 526 28,3 271 14,6 398 21,4 1.861 100,0
2006 37 2,0 127 6,8 430 23,1 599 32,2 272 14,6 395 21,2 1.860 100,0
2007 15 0,8 93 5,2 393 22,1 667 37,5 273 15,4 337 19,0 1.778 100,0
2008 8 0,5 86 4,9 354 20,0 695 39,3 308 17,4 317 17,9 1.768 100,0
2009 11 0,6 82 4,4 350 18,8 793 42,6 323 17,3 303 16,3 1.862 100,0
2010 24 1,4 74 4,2 329 18,6 715 40,5 356 20,2 267 15,1 1.765 100,0
2011 12 0,7 93 5,8 289 17,9 711 44,1 292 18,1 217 13,4 1.614 100,0
2012 15 1,0 68 4,3 241 15,4 707 45,0 322 20,5 217 13,8 1.570 100,0
2013 6 1,2 21 4,3 67 13,6 231 46,8 93 18,8 76 15,4 494 100,0
SUBtotal. 902. 1,5. 5.934. 10,1. 16.433. 27,9. 13.464. 22,8. 7.930. 13,5. 14.270. 24,2. 58.933. 100,0
1983 a 1989 12 3,0 41 10,2 125 31,0 38 9,4 26 6,5 161 40,0 403 100,0
1990 a 1999 320 3,4 1.938 20,6 3.250 34,5 1.222 13,0 420 4,5 2.273 24,1 9.423 100,0
2000 42 3,6 315 27,2 321 27,7 200 17,3 61 5,3 219 18,9 1.158 100,0
2001 42 3,5 284 23,7 344 28,7 203 16,9 60 5,0 265 22,1 1.198 100,0
2002 46 3,8 201 16,5 377 31,0 252 20,7 60 4,9 279 23,0 1.215 100,0
2003 38 3,4 155 14,0 341 30,7 273 24,6 67 6,0 235 21,2 1.109 100,0
2004 27 2,9 107 11,7 299 32,6 270 29,4 44 4,8 170 18,5 917 100,0
2005 37 3,5 92 8,8 321 30,7 332 31,8 86 8,2 177 16,9 1.045 100,0
2006 33 3,3 106 10,7 287 29,1 340 34,4 50 5,1 171 17,3 987 100,0
2007 9 1,0 56 6,5 257 29,8 312 36,2 51 5,9 176 20,4 861 100,0
2008 24 2,8 68 8,0 252 29,8 317 37,5 59 7,0 126 14,9 846 100,0
2009 14 1,8 63 8,0 216 27,3 313 39,6 59 7,5 125 15,8 790 100,0
2010 12 1,7 53 7,4 217 30,3 286 40,0 44 6,2 103 14,4 715 100,0
2011 13 2,0 55 8,6 198 30,8 239 37,2 38 5,9 99 15,4 642 100,0
2012 10 1,7 42 7,1 169 28,6 251 42,5 42 7,1 76 12,9 590 100,0
2013 - - 18 11,7 43 27,9 64 41,6 9 5,8 20 13,0 154 100,0
SUBtotal. 679. 3,1. 3.594. 16,3. 7.017. 31,8. 4.912. 22,3. 1.176. 5,3. 4.675. 21,2. 22.053. 100,0
total. 1.581. 2,0. 9.528. 11,8. 23.450. 29,0. 18.376. 22,7. 9.106. 11,2. 18.945. 23,4. 80.986. 100,0. . .
. . . . . Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADE *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Gráfico 2. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade segundo principais categorias de exposição e ano de diagnóstico,
Município de São Paulo, 1982 a 2012*.
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Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADENota: * Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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100,
020
00
473
19,4
23
0 9,
4 71
1 29
,2
365
15,0
1
0,0
- -
- -
654
26,9
2.
434
100,
020
01
482
20,4
22
8 9,
7 64
3 27
,3
278
11,8
3
0,1
1 0,
0 2
0,1
720
30,5
2.
357
100,
020
02
514
22,8
22
0 9,
7 68
1 30
,2
220
9,7
3 0,
1 1
0,0
- -
618
27,4
2.
257
100,
020
03
496
22,0
22
9 10
,2
703
31,2
24
6 10
,9
3 0,
1 1
0,0
3 0,
1 56
9 25
,3
2.25
0 10
0,0
2004
45
5 24
,5
196
10,5
56
9 30
,6
168
9,0
1 0,
1 3
0,2
5 0,
3 46
2 24
,9
1.85
9 10
0,0
2005
41
5 22
,2
183
9,8
671
35,9
15
4 8,
2 3
0,2
4 0,
2 2
0,1
437
23,4
1.
869
100,
020
06
499
26,7
19
4 10
,4
553
29,6
16
2 8,
7 2
0,1
2 0,
1 2
0,1
456
24,4
1.
870
100,
020
07
480
26,8
16
9 9,
4 59
5 33
,2
126
7,0
3 0,
2 1
0,1
2 0,
1 41
8 23
,3
1.79
4 10
0,0
2008
54
8 30
,8
152
8,5
618
34,7
11
4 6,
4 1
0,1
- -
3 0,
2 34
6 19
,4
1.78
2 10
0,0
2009
62
2 33
,2
171
9,1
616
32,9
97
5,
2 -
- 1
0,1
4 0,
2 36
1 19
,3
1.87
2 10
0,0
2010
64
7 36
,4
132
7,4
591
33,2
99
5,
6 -
- -
- 5
0,3
304
17,1
1.
778
100,
020
11
624
38,3
12
9 7,
9 48
2 29
,6
95
5,8
- -
- -
3 0,
2 29
7 18
,2
1.63
0 10
0,0
2012
61
8 39
,0
126
8,0
488
30,8
61
3,
9 -
- -
- 3
0,2
288
18,2
1.
584
100,
020
13
196
39,4
32
6,
4 15
8 31
,7
18
3,6
- -
- -
2 0,
4 92
18
,5
498
100,
0to
tal.
16.0
43.
27,0
.5.6
42.
9,5
.13.8
67
.2
3,3
.10
.67
2.
17
,9.
15
6.
0,3
.1
90
.0,3
.37.
0,1
.12.9
17.
21,7
.59.5
24.
100,0
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013,
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ST, A
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MS.
sang
./hem
od
er.*
**
30 31
AIDS
Gráfico 3. Casos de aids em homens, com 13 anos ou mais de idade, segundo principais categorias de exposição e ano
de diagnóstico, Município de São Paulo, 1982 a 2012*.
0
200
400
600
800
1000
1200
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Nº
de c
asos
Ano de diagnóstico
HSH Hetero UDI Ign
Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADENota: * Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
32
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
33
Tabela 8. Casos de aids (N e %) em maiores de 13 anos de idade do sexo feminino, segundo categoria de exposição hie-
rarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980 a 2013*.
ano.de.
Categoria.de.Exposição.Hierarquizada..
total.diagnóstico
.
.Heterossexual. Udi**.
transfusão.
transmissão.ignorada
. sang./hemoder.***. Vertical
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
1983 1 50,0 1 50,0 - - - - - - 2 100,0
1984 1 50,0 - - - - - - 1 50,0 2 100,0
1985 6 66,7 - - 1 11,1 - - 2 22,2 9 100,0
1986 8 50,0 6 37,5 1 6,3 - - 1 6,3 16 100,0
1987 25 39,1 28 43,8 4 6,3 - - 7 10,9 64 100,0
1988 56 43,8 50 39,1 4 3,1 - - 18 14,1 128 100,0
1989 89 44,9 91 46,0 5 2,5 - - 13 6,6 198 100,0
1990 144 43,4 142 42,8 10 3,0 - - 36 10,8 332 100,0
1991 220 46,8 160 34,0 16 3,4 - - 74 15,7 470 100,0
1992 375 55,5 221 32,7 16 2,4 - - 64 9,5 676 100,0
1993 456 57,2 182 22,8 19 2,4 - - 140 17,6 797 100,0
1994 476 58,8 160 19,8 9 1,1 - - 164 20,3 809 100,0
1995 642 65,2 121 12,3 15 1,5 - - 206 20,9 984 100,0
1996 758 65,0 164 14,1 12 1,0 - - 232 19,9 1.166 100,0
1997 994 71,8 148 10,7 5 0,4 - - 237 17,1 1.384 100,0
1998 1.045 67,6 138 8,9 2 0,1 - - 360 23,3 1.545 100,0
1999 983 71,0 106 7,7 1 0,1 - - 295 21,3 1.385 100,0
2000 831 71,0 81 6,9 - - - - 259 22,1 1.171 100,0
2001 838 68,9 82 6,7 1 0,1 3 0,2 293 24,1 1.217 100,0
2002 878 71,4 52 4,2 - - 1 0,1 299 24,3 1.230 100,0
2003 817 72,8 65 5,8 - - 3 0,3 237 21,1 1.122 100,0
2004 713 76,7 29 3,1 2 0,2 1 0,1 185 19,9 930 100,0
2005 825 77,7 38 3,6 3 0,3 2 0,2 194 18,3 1.062 100,0
2006 769 76,8 37 3,7 4 0,4 4 0,4 187 18,7 1.001 100,0
2007 674 77,1 20 2,3 1 0,1 4 0,5 175 20,0 874 100,0
2008 706 82,2 29 3,4 1 0,1 4 0,5 119 13,9 859 100,0
2009 657 82,4 18 2,3 1 0,1 1 0,1 120 15,1 797 100,0
2010 599 82,1 28 3,8 - - 5 0,7 98 13,4 730 100,0
2011 501 77,1 26 4,0 - - 3 0,5 120 18,5 650 100,0
2012 468 78,4 21 3,5 - - 2 0,3 106 17,8 597 100,0
2013 120 75,9 7 4,4 - - 1 0,6 30 19,0 158 100,0
total. 15.675. 70,1. 2.251. 10,1. 133. 0,6. 34. 0,2. 4.272. 19,1. 22.365. 100,0. . . Fonte: SINAN W/Net - CCD/COVISA. Notas: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão. **Uso de drogas injetáveis. ***Os casos com categoria de exposição “transfusão” investigados ou em investigação, seguem o algoritmo do Departamento de DST, Aids e Hepatites virais-MS
32 33
AIDS
ano.de.
Categoria.de.Exposição.Hierarquizada..
total.diagnóstico
.
.Heterossexual. Udi**.
transfusão.
transmissão.ignorada
. sang./hemoder.***. Vertical
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
1983 1 50,0 1 50,0 - - - - - - 2 100,0
1984 1 50,0 - - - - - - 1 50,0 2 100,0
1985 6 66,7 - - 1 11,1 - - 2 22,2 9 100,0
1986 8 50,0 6 37,5 1 6,3 - - 1 6,3 16 100,0
1987 25 39,1 28 43,8 4 6,3 - - 7 10,9 64 100,0
1988 56 43,8 50 39,1 4 3,1 - - 18 14,1 128 100,0
1989 89 44,9 91 46,0 5 2,5 - - 13 6,6 198 100,0
1990 144 43,4 142 42,8 10 3,0 - - 36 10,8 332 100,0
1991 220 46,8 160 34,0 16 3,4 - - 74 15,7 470 100,0
1992 375 55,5 221 32,7 16 2,4 - - 64 9,5 676 100,0
1993 456 57,2 182 22,8 19 2,4 - - 140 17,6 797 100,0
1994 476 58,8 160 19,8 9 1,1 - - 164 20,3 809 100,0
1995 642 65,2 121 12,3 15 1,5 - - 206 20,9 984 100,0
1996 758 65,0 164 14,1 12 1,0 - - 232 19,9 1.166 100,0
1997 994 71,8 148 10,7 5 0,4 - - 237 17,1 1.384 100,0
1998 1.045 67,6 138 8,9 2 0,1 - - 360 23,3 1.545 100,0
1999 983 71,0 106 7,7 1 0,1 - - 295 21,3 1.385 100,0
2000 831 71,0 81 6,9 - - - - 259 22,1 1.171 100,0
2001 838 68,9 82 6,7 1 0,1 3 0,2 293 24,1 1.217 100,0
2002 878 71,4 52 4,2 - - 1 0,1 299 24,3 1.230 100,0
2003 817 72,8 65 5,8 - - 3 0,3 237 21,1 1.122 100,0
2004 713 76,7 29 3,1 2 0,2 1 0,1 185 19,9 930 100,0
2005 825 77,7 38 3,6 3 0,3 2 0,2 194 18,3 1.062 100,0
2006 769 76,8 37 3,7 4 0,4 4 0,4 187 18,7 1.001 100,0
2007 674 77,1 20 2,3 1 0,1 4 0,5 175 20,0 874 100,0
2008 706 82,2 29 3,4 1 0,1 4 0,5 119 13,9 859 100,0
2009 657 82,4 18 2,3 1 0,1 1 0,1 120 15,1 797 100,0
2010 599 82,1 28 3,8 - - 5 0,7 98 13,4 730 100,0
2011 501 77,1 26 4,0 - - 3 0,5 120 18,5 650 100,0
2012 468 78,4 21 3,5 - - 2 0,3 106 17,8 597 100,0
2013 120 75,9 7 4,4 - - 1 0,6 30 19,0 158 100,0
total. 15.675. 70,1. 2.251. 10,1. 133. 0,6. 34. 0,2. 4.272. 19,1. 22.365. 100,0. . . Fonte: SINAN W/Net - CCD/COVISA. Notas: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão. **Uso de drogas injetáveis. ***Os casos com categoria de exposição “transfusão” investigados ou em investigação, seguem o algoritmo do Departamento de DST, Aids e Hepatites virais-MS
Tabela 9. Casos notificados de aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo faixa etária e ano de diag-nóstico. Município de São Paulo, 1980 a 2013**.
ano.de. Faixa.etária.(em.anos).
total
diagnóstico. 13.a.19.. 20.a.29.. 30.a.39.. 40.a.49.. 50.a.59.. 60.anos.ou.mais. ignorada.
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
1980 - - - - 1 100,0 - - - - - - - - 1 100,0
1981 - - - - - - - - - - - - - - - -
1982 - - - - 1 50,0 - - 1 50,0 - - - - 2 100,0
1983 - - 7 38,9 7 38,9 3 16,7 1 5,6 - - - - 18 100,0
1984 1 1,8 17 30,4 27 48,2 8 14,3 2 3,6 - - 1 1,8 56 100,0
1985 5 2,6 56 28,9 77 39,7 45 23,2 9 4,6 - - 2 1,0 194 100,0
1986 4 1,4 81 28,3 127 44,4 53 18,5 19 6,6 2 0,7 - - 286 100,0
1987 1 0,2 135 26,5 222 43,5 111 21,8 27 5,3 12 2,4 2 0,4 510 100,0
1988 8 1,1 192 26,3 318 43,6 156 21,4 44 6,0 9 1,2 3 0,4 730 100,0
1989 3 0,4 208 26,3 355 44,9 154 19,5 49 6,2 21 2,7 - - 790 100,0
1990 5 0,5 228 23,5 424 43,7 237 24,4 55 5,7 21 2,2 - - 970 100,0
1991 7 0,7 237 22,3 496 46,7 220 20,7 73 6,9 26 2,5 2 0,2 1.061 100,0
1992 10 0,9 253 22,3 499 44,0 278 24,5 73 6,4 19 1,7 2 0,2 1.134 100,0
1993 7 0,7 203 21,0 436 45,2 237 24,6 66 6,8 15 1,6 1 0,1 965 100,0
1994 7 0,8 200 21,8 440 47,9 211 23,0 49 5,3 11 1,2 1 0,1 919 100,0
1995 2 0,2 185 22,9 371 46,0 189 23,4 45 5,6 15 1,9 - - 807 100,0
1996 5 0,6 196 21,8 431 47,9 208 23,1 45 5,0 14 1,6 1 0,1 900 100,0
1997 3 0,3 247 24,4 500 49,5 198 19,6 48 4,7 15 1,5 - - 1.011 100,0
1998 10 1,0 243 23,8 477 46,7 212 20,7 63 6,2 17 1,7 - - 1.022 100,0
1999 6 0,7 232 27,3 392 46,2 157 18,5 46 5,4 15 1,8 1 0,1 849 100,0
2000 7 1,0 179 25,5 312 44,4 156 22,2 45 6,4 4 0,6 - - 703 100,0
2001 13 1,8 178 25,1 315 44,4 155 21,8 37 5,2 12 1,7 - - 710 100,0
2002 10 1,4 182 24,8 317 43,2 152 20,7 61 8,3 12 1,6 - - 734 100,0
2003 10 1,4 188 25,9 313 43,2 162 22,3 40 5,5 12 1,7 - - 725 100,0
2004 9 1,4 155 23,8 282 43,3 155 23,8 41 6,3 9 1,4 - - 651 100,0
2005 3 0,5 168 28,1 229 38,3 151 25,3 40 6,7 7 1,2 - - 598 100,0
2006 7 1,0 177 25,5 295 42,6 157 22,7 43 6,2 13 1,9 1 0,1 693 100,0
2007 9 1,4 176 27,1 263 40,5 162 25,0 31 4,8 8 1,2 - - 649 100,0
2008 8 1,1 209 29,9 243 34,7 175 25,0 54 7,7 10 1,4 1 0,1 700 100,0
2009 9 1,1 245 30,9 299 37,7 181 22,8 41 5,2 15 1,9 3 0,4 793 100,0
2010 6 0,8 277 35,6 263 33,8 163 20,9 55 7,1 15 1,9 - - 779 100,0
2011 17 2,3 251 33,3 303 40,2 132 17,5 42 5,6 5 0,7 3 0,4 753 100,0
2012 22 3,0 287 38,6 245 32,9 131 17,6 50 6,7 6 0,8 3 0,4 744 100,0
2013 4 1,8 89 39,0 86 37,7 36 15,8 10 4,4 3 1,3 - - 228 100,0
total. 218. 1,0. 5.681. 26,2. 9.366. 43,2. 4.745. 21,9. 1.305. 6,0. 343. 1,6. 27. 0,1.21.685. 100,0
Fonte: SINAN - CCD/COVISA Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
34
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
35
Tabela 10. Casos notificados de aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo raça/cor e ano de diag-
nóstico. Município de São Paulo, 2003 a 2013*.
ano.de. raça/cor
diagnóstico. Branca. . Preta. . Parda. . amarela. . indígena. . ignorada. .total
. N. (%). N. (%). N. (%). N. (%). N. (%). N. (%). N. (%)2003 443 61,1 59 8,1 118 16,3 3 0,4 - - 102 14,1 725 100,02004 416 63,9 67 10,3 106 16,3 7 1,1 1 0,2 54 8,3 651 100,02005 380 63,5 56 9,4 116 19,4 5 0,8 - - 41 6,9 598 100,02006 427 61,6 75 10,8 151 21,8 4 0,6 4 0,6 32 4,6 693 100,02007 427 65,8 69 10,6 121 18,6 4 0,6 2 0,3 26 4,0 649 100,02008 446 63,7 56 8,0 163 23,3 8 1,1 - - 27 3,9 700 100,02009 508 64,1 66 8,3 195 24,6 7 0,9 - - 17 2,1 793 100,02010 485 62,3 67 8,6 199 25,5 6 0,8 1 0,1 21 2,7 779 100,02011 460 61,1 58 7,7 203 27,0 13 1,7 - 0,0 19 2,5 753 100,02012 430 57,8 56 7,5 220 29,6 14 1,9 4 0,5 20 2,7 744 100,02013 124 54,4 20 8,8 73 32,0 1 0,4 1 0,4 9 3,9 228 100,0
total. 4.546. 62,2. 649. 8,9. 1.665. 22,8. 72. 1,0. 13. 0,2. 368. 5,0. 7.313. 100,0
Fonte: SINAN - CCD/COVISA
Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
34 35
AIDS
Tabela11. Casos notificados de aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo escolaridade e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980 a 2013*.
ano.de. Escolaridade.(em.anos).
total
diagnóstico. Nenhuma. 1.a.3.. 4.a.7. 8.a.11. 12.e.mais. ignorada. .
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %.
1980 - - - - - - 1 100,0 - - - - 1 100,0
1981 - - - - - - - - - - - - - -
1982 - - - - - - - - - - 2 100,0 2 100,0
1983 - - 2 11,1 2 11,1 2 11,1 4 22,2 8 44,4 18 100,0
1984 - - - - 10 17,9 8 14,3 13 23,2 25 44,6 56 100,0
1985 2 1,0 1 0,5 21 10,8 10 5,2 39 20,1 121 62,4 194 100,0
1986 1 0,3 9 3,1 26 9,1 22 7,7 56 19,6 172 60,1 286 100,0
1987 6 1,2 4 0,8 93 18,2 63 12,4 107 21,0 237 46,5 510 100,0
1988 5 0,7 23 3,2 152 20,8 118 16,2 175 24,0 257 35,2 730 100,0
1989 10 1,3 33 4,2 211 26,7 127 16,1 175 22,2 234 29,6 790 100,0
1990 7 0,7 30 3,1 241 24,8 183 18,9 257 26,5 252 26,0 970 100,0
1991 5 0,5 44 4,1 265 25,0 202 19,0 275 25,9 270 25,4 1.061 100,0
1992 8 0,7 49 4,3 329 29,0 248 21,9 287 25,3 213 18,8 1.134 100,0
1993 12 1,2 50 5,2 280 29,0 232 24,0 231 23,9 160 16,6 965 100,0
1994 10 1,1 51 5,5 240 26,1 243 26,4 213 23,2 162 17,6 919 100,0
1995 10 1,2 64 7,9 214 26,5 208 25,8 170 21,1 141 17,5 807 100,0
1996 8 0,9 67 7,4 231 25,7 233 25,9 182 20,2 179 19,9 900 100,0
1997 10 1,0 113 11,2 291 28,8 277 27,4 179 17,7 141 13,9 1.011 100,0
1998 19 1,9 151 14,8 242 23,7 285 27,9 189 18,5 136 13,3 1.022 100,0
1999 4 0,5 166 19,6 164 19,3 225 26,5 172 20,3 118 13,9 849 100,0
2000 7 1,0 110 15,6 142 20,2 198 28,2 144 20,5 102 14,5 703 100,0
2001 12 1,7 90 12,7 164 23,1 231 32,5 128 18,0 85 12,0 710 100,0
2002 11 1,5 69 9,4 151 20,6 239 32,6 152 20,7 112 15,3 734 100,0
2003 7 1,0 38 5,2 147 20,3 261 36,0 171 23,6 101 13,9 725 100,0
2004 4 0,6 38 5,8 122 18,7 274 42,1 138 21,2 75 11,5 651 100,0
2005 2 0,3 28 4,7 104 17,4 234 39,1 148 24,7 82 13,7 598 100,0
2006 4 0,6 35 5,1 112 16,2 280 40,4 169 24,4 93 13,4 693 100,0
2007 1 0,2 18 2,8 71 10,9 312 48,1 176 27,1 71 10,9 649 100,0
2008 1 0,1 22 3,1 76 10,9 315 45,0 218 31,1 68 9,7 700 100,0
2009 1 0,1 12 1,5 81 10,2 374 47,2 235 29,6 90 11,3 793 100,0
2010 5 0,6 8 1,0 82 10,5 365 46,9 256 32,9 63 8,1 779 100,0
2011 1 0,1 17 2,3 62 8,2 394 52,3 226 30,0 53 7,0 753 100,0
2012 2 0,3 21 2,8 59 7,9 384 51,6 221 29,7 57 7,7 744 100,0
2013 - - 6 2,6 20 8,8 117 51,3 68 29,8 17 7,5 228 100,0
total. 175. 0,8. 1.369. 6,3. 4.405. 20,3. 6.665. 30,7. 5.174. 23,9. 3.897. 18,0. 21.685. 100,0
Fonte: SINAN - CCD/COVISA Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
36
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
37
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
1980 a 1990 1991 a 2001 2002 a 2012
Nº
de c
asos
Período do diagnóstico
Nenhuma 1 a 3 4 a 7 8 a 11 12 e mais Ignorada
Gráfico 4. Casos notificados de aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo escolaridade e período de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980 a 2012*.
Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADENota: * Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
Tabela 12. Casos de aids segundo faixa etária e Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de residência, Município de São
Paulo, 1980 a 2013*.
Coordenadoria. Faixa.etária.total
regional.de.Saúde. menor.de.13.anos.de.idade. com.13.anos.ou.mais.de.idade
. N. %. N. %. N. %CENTRO-OESTE 293 12,7 16.773 20,5 17.066 20,3LESTE 467 20,2 11.975 14,6 12.442 14,8NORTE 522 22,5 17.152 20,9 17.674 21,0SUDESTE 543 23,5 19.391 23,7 19.934 23,7SUL 349 15,1 10.263 12,5 10.612 12,6IGNORADA 141 6,1 6.335 7,7 6.476 7,7
total. 2.315. 100,0. 81.889. 100,0. 84.204. 100,0
Fonte: SINAN - CCD/COVISA Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
36 37
AIDS
Tabela 13. Casos notificados de aids com 13 anos ou mais de idade segundo Coordenadoria Regional de Saúde (CRS),
Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência e ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 1980 a 2013*.
Coordenadoria.. Supervisão.técnica.. ano.de.diagnóstico.
total
de.Saúde. de.Saúde. 1980-1989. 1990-1999. 2000-2010. 2010-2013.
. . N. %. N. %. N. %. N. %. N. % Butantã 109 2,3 1.082 2,8 996 3,0 181 3,5 2.368 2,9Centro-Oeste Lapa - Pinheiros 449 9,3 2.175 5,6 1.344 4,1 194 3,8 4.162 5,1 Sé 1.148 23,7 5.031 13,0 3.614 10,9 450 8,8 10.243 12,5SUBtotal. . 1.706. 35,3. 8.288. 21,3. 5.954. 18,0. 825. 16,1. 16.773. 20,5 Cidade Tiradentes 16 0,3 321 0,8 453 1,4 84 1,6 874 1,1 Ermelino Matarazzo 39 0,8 646 1,7 521 1,6 60 1,2 1.266 1,5 Guaianases 61 1,3 757 2,0 635 1,9 104 2,0 1.557 1,9Leste Itaim Paulista 32 0,7 653 1,7 767 2,3 88 1,7 1.540 1,9 Itaquera 132 2,7 1.514 3,9 1.228 3,7 194 3,8 3.068 3,7 São Mateus 46 1,0 778 2,0 764 2,3 142 2,8 1.730 2,1 São Miguel 80 1,7 962 2,5 840 2,5 58 1,1 1.940 2,4SUBtotal. . 406. 8,4. 5.631. 14,5. 5.208. 15,7. 730. 14,3. 11.975. 14,6 Casa Verde - Cachoeirinha 191 3,9 1.599 4,1 1.119 3,4 188 3,7 3.097 3,8 Freguesia - Brasilândia 171 3,5 1.594 4,1 1.352 4,1 240 4,7 3.357 4,1Norte Perus - Pirituba 101 2,1 1.399 3,6 1.326 4,0 216 4,2 3.042 3,7 Santana - Jaçanã 383 7,9 2.799 7,2 1.873 5,7 280 5,5 5.335 6,5 Vila Maria - Vila Guilherme 178 3,7 1.184 3,0 851 2,6 108 2,1 2.321 2,8SUBtotal. . 1.024. 21,2. 8.575. 22,1. 6.521. 19,7. 1.032. 20,2. 17.152. 20,9 Mooca - Aricanduva 361 7,5 2.513 6,5 1.879 5,7 289 5,6 5.042 6,2 Ipiranga 145 3,0 1.244 3,2 1.177 3,6 184 3,6 2.750 3,4Sudeste Penha 178 3,7 1.790 4,6 1.423 4,3 196 3,8 3.587 4,4 Vila Mariana - Jabaquara 369 7,6 2.045 5,3 1.648 5,0 267 5,2 4.329 5,3 Vila Prudente - Sapopemba 137 2,8 1.955 5,0 1.382 4,2 209 4,1 3.683 4,5SUBtotal. . 1.190. 24,6. 9.547. 24,6. 7.509. 22,7. 1.145. 22,4. 19.391. 23,7 Campo Limpo 53 1,1 708 1,8 1.008 3,0 205 4,0 1.974 2,4 Cid Ademar - Sto Amaro 206 4,3 1.900 4,9 1.424 4,3 236 4,6 3.766 4,6Sul M´Boi Mirim 33 0,7 627 1,6 1.105 3,3 226 4,4 1.991 2,4 Parelheiros 3 0,1 91 0,2 224 0,7 34 0,7 352 0,4 Capela do Socorro 64 1,3 818 2,1 1.109 3,3 189 3,7 2.180 2,7SUBtotal. . 359. 7,4. 4.144. 10,7. 4.870. 14,7. 890. 17,4. 10.263. 12,5Ignorada 152 3,1 2.635 6,8 3.053 9,2 495 9,7 6.335 7,7total.MUNiCíPio.dE.SÃo.PaUlo. 4.837. 100,0. 38.820. 100,0. 33.115. 100,0. 5.117. 100,0. 81.889. 100,0
Fonte: SINAN - CCD/COVISA Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
Tabela 14. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade segundo Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de residência e
categoria de exposição hierarquizada, Município de São Paulo, 1980 a 2013*.
CrS
. Categoriadeexposiçãohierarquizada
Total HSH** Heterossexual uDI*** Hemofilia Transfusão Transmissão Ignorada
sangue vertical
N % N % N % N % N % N % N % N %
Centro-Oeste 7.496 44,7 4.014 23,9 2.085 12,4 23 0,1 80 0,5 6 0,0 3.069 18,3 16.773 100,0
Leste 2.046 17,1 5.024 42,0 1.999 16,7 20 0,2 47 0,4 17 0,1 2.822 23,6 11.975 100,0
Norte 3.330 19,4 6.619 38,6 3.418 19,9 26 0,2 63 0,4 15 0,1 3.681 21,5 17.152 100,0
Sudeste 5.102 26,3 6.840 35,3 3.525 18,2 46 0,2 82 0,4 20 0,1 3.776 19,5 19.391 100,0
Sul 2.374 23,1 4.643 45,2 1.208 11,8 37 0,4 39 0,4 7 0,1 1.955 19,0 10.263 100,0
Ignorada 1.337 21,1 2.402 37,9 688 10,9 4 0,1 12 0,2 6 0,1 1.886 29,8 6.335 100,0
TOTAL 21.685 26,5 29.542 36,1 12.923 15,8 156 0,2 323 0,4 71 0,1 17.189 21,0 81.889 100,0
Fonte: SINAN W/Net - CCD/COVISA.Notas: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão. ** HSH - Homens que fazem sexo com homens ***UDI - Uso de drogas injetáveis
38
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
39
Gráfico 5. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade segundo principais categorias de exposição e Coordenadoria
Regional de Saúde (CRS) de residência, Município de São Paulo, 1980 a 2013*.
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
Centro-Oeste Leste Norte Sudeste Sul
Nº
de c
asos
CRSHSH Hetero UDI Ign
Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADENota: * Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
38 39
AIDS
Tabela 15. Óbitos por aids* com 13 anos ou mais de idade e taxa de mortalidade (TM), por 100 mil habitantes-ano, se-
gundo sexo e ano de ocorrência do óbito, Município de São Paulo, 1981 a 2012.
ano. Sexo.
total.
do.óbito. Masculino. Feminino. . .
. N. tM. N. tM. N. tM
1981 1 0,0 - - 1 0,0
1982 1 0,0 - - 1 0,0
1983 12 0,3 - - 12 0,1
1984 41 0,9 - - 41 0,5
1985 144 3,3 3 0,1 147 1,6
1986 210 4,8 6 0,1 216 2,4
1987 407 9,1 32 0,7 439 4,8
1988 799 17,7 81 1,7 880 9,4
1989 1.181 25,9 131 2,7 1.312 13,9
1990 1.655 36,0 223 4,5 1.878 19,7
1991 1.940 41,8 343 6,9 2.283 23,8
1992 2.101 45,0 395 7,9 2.496 25,8
1993 2.332 49,6 560 11,0 2.892 29,6
1994 2.488 52,5 584 11,4 3.072 31,1
1995 2.393 50,1 710 13,7 3.103 31,2
1996 2.051 42,6 721 13,8 2.772 27,6
1997 1.356 28,0 584 11,1 1.940 19,1
1998 1.098 22,5 451 8,4 1.549 15,1
1999 977 19,8 394 7,3 1.371 13,3
2000 920 18,5 386 7,1 1.306 12,5
2001 822 16,4 395 7,2 1.217 11,6
2002 786 15,6 372 6,7 1.158 10,9
2003 751 14,8 367 6,5 1.118 10,5
2004 701 13,7 317 5,6 1.018 9,4
2005 680 13,2 300 5,3 980 9,0
2006 705 13,6 335 5,8 1.040 9,5
2007 644 12,3 299 5,2 943 8,6
2008 697 13,2 329 5,6 1.026 9,2
2009 681 12,9 336 5,7 1.017 9,1
2010¹ 623 11,7 307 5,2 930 8,3
2011 608 11,3 266 4,5 874 7,7
2012 552 10,2 227 3,8 779 6,8
total. 30.357. . 9.454. . 39.811. .
Fonte: SIM PRO-AIM/CEInfo SMS PMSP e Fundação SEADENotas:*Óbitos por aids = causa básica aids¹Não incluído um caso com sexo ignorado no total do ano de 2010
40
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
41
Gráfico 6. Taxa de mortalidade (TM) por aids*, por 100 mil habitantes-ano, segundo sexo e ano de ocorrência do óbito,
Município de São Paulo, 1981 a 2012**.
Fonte: SIM PRO-AIM/CEInfo SMS PMSP e Fundação SEADENotas:*Óbitos por aids = causa básica aids** Dados preliminares, sujeitos a revisão¹Não incluído um caso com sexo ignorado no total do ano de 2010
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,019
81
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
TM (p
or 1
00 m
il ha
bita
ntes
-ano
)
Ano de diagnóstico
Masculino Feminino Total
40 41
AIDS
Tabela 16. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade, óbitos reportados ao ano do diagnóstico de aids, taxa de le-
talidade por aids (TL), óbitos por ano de ocorrência e estimativa do número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de
diagnóstico, município de São Paulo, 1980 a 2013*.
ano.de. Casos..aidS. Óbitos.reportados.ao.ano. Óbitos.por.ano.de.. Pessoas.vivendo.com.
de.diagnóstico. . de.diagnóstico.de.aidS. ocorrência. aidS
. N. N. tl.(%). N. N
1980 1 1 100,0 - 1
1981 - - 1 -
1982 3 3 100,0 1 2
1983 25 23 92,0 12 15
1984 71 60 84,5 40 46
1985 267 228 85,4 146 167
1986 406 330 81,3 215 358
1987 853 706 82,8 425 786
1988 1.392 1.209 86,9 860 1.318
1989 1.819 1.581 86,9 1.275 1.862
1990 2.653 2.270 85,6 1.830 2.685
1991 3.146 2.694 85,6 2.225 3.606
1992 3.735 3.064 82,0 2.425 4.916
1993 3.776 3.085 81,7 2.830 5.862
1994 3.858 3.049 79,0 3.002 6.718
1995 3.971 2.992 75,3 3.030 7.659
1996 4.314 2.779 64,4 3.004 8.969
1997 4.463 2.459 55,1 2.096 11.336
1998 4.725 2.189 46,3 1.752 14.309
1999 4.179 1.852 44,3 1.623 16.865
2000 3.605 1.560 43,3 1.556 18.914
2001 3.574 1.366 38,2 1.366 21.122
2002 3.487 1.235 35,4 1.308 23.301
2003 3.372 1.042 30,9 1.166 25.507
2004 2.789 842 30,2 1.087 27.209
2005 2.931 835 28,5 1.055 29.085
2006 2.871 790 27,5 1.130 30.826
2007 2.668 690 25,9 1.059 32.435
2008 2.641 646 24,5 1.081 33.995
2009 2.669 616 23,1 1.060 35.604
2010 2.508 539 21,5 1.014 37.098
2011 2.280 451 19,8 932 38.446
2012 2.181 295 13,5 745 39.882
2013 656 47 7,2 177 40.361
total. 81.889. 41.528. 50,7. 41.528
Fonte: Sinan W/Net - CCD/COVISANota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
42
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
43
Gráfico 7. Casos de aids com 13 anos ou mais de idade, óbitos por ano de ocorrência e estimativa de pessoas vivendo
com aids, segundo ano do diagnóstico, Município de São Paulo, 1980 a 2013*
Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADE* Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
Nº
de c
asos
Ano do diagnóstico
Casos AIDS Óbitos Pessoas vivendo com AIDS
40.361 pessoas vivendo
com AIDS até 30/06/2013
42 43
AIDS
Tabela 18. Casos e óbitos* de aids em crianças e adultos, taxa de incidência** (TI) e taxa de mortalidade** (TM), segundo
raça/cor e sexo, Município de São Paulo, 2010***.
raça/cor. Sexo.
total.
. Masculino. . Feminino.
. casos. ti. óbitos. tM. casos. ti. óbitos. tM. casos. ti. óbitos. tM
BRANCA 986 31,1 394 12,4 339 9,3 163 4,5 1.325 19,4 557 8,2
PRETA 198 54,4 88 24,2 107 28,8 42 11,3 305 41,4 130 17,7
PARDA 510 30,6 171 10,2 248 14,1 104 5,9 758 22,1 275 8,0
AMARELA 14 12,1 4 3,5 12 9,2 2 1,5 26 10,6 6 2,4
INDÍGENA 3 48,4 - - 1 14,8 1 14,8 4 30,8 1 7,7
IGNORADA 84 ... 43 ... 37 ... 9 ... 121 ... 52 ...
total. 1.795. 33,7. 700. 13,1. 744. 12,6. 321. 5,4. 2.539. 22,6. 1.021. 9,1
Fonte: Sinan W/Net - CCD/COVISA, PRO-Aim/Ceinfo, População IBGE - Censo 2010Notas:* Óbitos de aids - considerado todos os óbitos dos casos de aids, inclusive aqueles em que a causa básica não foi aids**Taxa de incidência e de mortalidade por 100.000 habitantes-ano. ***Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
Tabela 17. Coeficiente de anos potenciais de vida perdidos (APVP)* até 70 anos segundo Coordenadoria Regional de Saúde
(CRS), Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência e ano do óbito, Município de São Paulo, 2006 a 2012.
CrS/StS.de.residência. ano.do.óbito. 2006. 2007. 2008. 2009. 2010. 2011. 2012CENtro-oEStE. 268. 231. 249. 246. 217. 216. 179
Butantã 147 149 115 233 126 169 99 Lapa/Pinheiros 139 115 142 112 126 106 131 Sé 573 474 534 443 434 411 325
.lEStE. 280. 250. 314. 298. 263. 236. 251 Cidade Tiradentes 297 182 460 285 218 202 362 Ermelino Matarazzo 266 300 295 164 281 316 156 São Miguel 289 253 241 334 263 191 245 Guaianases 346 198 291 322 210 245 325 Itaim Paulista 252 289 316 401 252 264 300 Itaquera 318 215 343 269 296 313 259 São Mateus 203 296 289 266 282 128 145
.NortE. 312. 320. 293. 332. 251. 243. 200 Casa Verde/Cachoeirinha 493 422 335 423 273 331 262 Freguesia/Brasilândia 261 321 322 385 320 319 225 Pirituba/Perus 314 326 237 341 180 200 165 Santana/Jaçanã 279 255 299 274 229 199 205 Vila Maria/Vila Guilherme 252 331 306 268 322 223 160
.SUdEStE. 284. 250. 259. 243. 218. 192. 143 Ipiranga 322 193 203 222 143 144 172 Mooca/Aricanduva 267 270 255 276 253 234 101 Penha 383 354 349 301 247 247 206 Vila Mariana/Jabaquara 186 218 213 153 174 121 139 Vila Prudente/Sapopemba 283 216 279 266 263 213 111
.SUl. 219. 169. 186. 152. 184. 136. 132Campo Limpo 186 144 133 137 154 130 134Capela do Socorro 258 176 198 161 155 136 136M’Boi Mirim 208 187 251 192 184 153 149Parelheiros 164 175 85 161 133 137 127Santo Amaro/Cidade Ademar 235 168 189 122 250 127 111
total. 284. 252. 271. 268. 237. 211. 183
Fonte: SIM PRO-AIM/CEInfo SMS PMSP e Fundação SEADE Nota: *APVP - por 100.000 habitantes-ano até 70 anos Fonte: SINAN - CCD/COVISA Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
44
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
45
Quadro 1. Principais causas de morte, em ambos os sexos, nos anos de 1996, 2011 e 2012. Município de São Paulo.
1996 2011 2012 Posição Causasdemorte N Causasdemorte N Causasdemorte N1º Doenças isquêmicas coração 8.316 Doenças isquêmicas coração 8.833 Doenças isquêmicas coração 8.6582º D. cerebrovasculares 5.627 D. cerebrovasculares 5.821 D. cerebrovasculares 5.5933º Homicídios 4.855 Pneumonias 5.317 Pneumonias 5.2704º Pneumonias 3.548 Bronquite, enfisema, asma 2.622 Bronquite, enfisema, asma 2.5385º Aids 2.772 Diabetes mellitus 2.581 Diabetes mellitus 2.3146º Bronquite, enfisema, asma 2.542 D. hipertensivas 2.261 D. hipertensivas 1.8987º Diabetes mellitus 2.083 CA pulmão 1.747 CA pulmão 1.7438º Acid trânsito e transporte terrestres 1.846 Acid trânsito e transporte terrestres 1.534 Lesões intenc indeterminada 1.5149º Insuficiencia cardiaca 1.721 Homicídios 1.392 Mal definidas 1.48710º D. hipertensivas 1.528 CA mama 1.276 Homicídios 1.42411º CA pulmão 1.181 D. Alzheimer 1.211 Acid trânsito e transporte terrestres 1.39912º Miocardiopatias 1.148 Insuficiencia cardiaca 1.177 CA mama 1.26913º CA estômago 978 CA colon 1.071 D. Alzheimer 1.24614º CA mama 906 Mal definidas 1.051 Infecção do trato urinário n/ espec 1.11015º Mal definidas 887 D. circulacao pulmonar 1.048 D. circulacao pulmonar 1.10316º Fibrose e cirrose hepática (exceto alcóol.) 752 Infecção do trato urinário n/ espec 989 CA colon 1.09217º Tuberculose 648 Aneurisma e dissecção aorta 978 Insuficiencia cardiaca 1.05918º Insuficiência renal 621 CA estômago 974 CA estômago 1.02819º Quedas acidentais 593 Miocardiopatias 957 Aneurisma e dissecção aorta 95820º CA colon 581 Aids 874 Miocardiopatias 89121º CA próstata 570 Quedas acidentais 845 CA pâncreas 79022º Demais causas perinatais 563 Demais acidentes 813 Aids 779
Fonte: SIM PRO-AIM/CEInfo SMS PMSP
Quadro 2. Principais causas de morte, segundo sexo, nos anos de 1996, 2011 e 2012. Município de São Paulo.
Posição
1996 Masculino Feminino
Causasdemorte N Causasdemorte N1º Doenças isquêmicas coração 4.729 Doenças isquêmicas coração 3.5872º Homicídios 4.495 D. cerebrovasculares 2.7883º D. cerebrovasculares 2.839 Pneumonias 1.6354º Aids 2.051 Diabetes mellitus 1.2185º Pneumonias 1.912 Bronquite, enfisema, asma 1.0486º Bronquite, enfisema, asma 1.494 Insuficiencia cardiaca 1.0367º Acid trânsito e transporte terrestres 1.443 CA mama 9018º Diabetes mellitus 864 D. hipertensivas 8519º CA pulmão 840 Aids 72110º Insuficiencia cardiaca 685 Miocardiopatias 54811º D. hipertensivas 677 Acid trânsito e transporte terrestres 39912º CA estômago 627 Homicídios 35713º Miocardiopatias 600 CA estômago 35114º Fibrose e cirrose hepática (exceto alcoól.) 579 CA colon 34115º Mal definidas 574 CA pulmão 34116º CA próstata 570 D. circulacao pulmonar 31917º Doença alcoólica do fígado 485 Mal definidas 31118º Tuberculose 478 Insuficiência renal 27919º Alcoolismo 457 CA colo de útero 25720º Quedas acidentais 447 Demais causas perinatais 23721º Demais acidentes 391 Outras afec. Respiratórias RN 22822º Lesões intenc indeterminada 387 D. Membrana hialina 21523º Suicídios 378 CA ovário 21124º Aneurisma e dissecção aorta 361 Outras doenças pulmão 20525º Insuficiência renal 342 Septicemia 18526º D. membrana hialina 311 Fibrose e cirrose hepática (exceto alcóol.) 17327º Demais causas perinatais 308 Anomalias congenitas coracao e circ 171
44 45
AIDS
Posição
2011 Masculino Feminino
Causasdemorte N Causasdemorte N1º Doenças isquêmicas coração 4.844 Doenças isquêmicas coração 3.9882º D. cerebrovasculares 2.805 D. cerebrovasculares 3.0163º Pneumonias 2.602 Pneumonias 2.7134º Bronquite, enfisema, asma 1.434 Diabetes mellitus 1.3485º Homicídios 1.268 CA mama 1.2706º Acid trânsito e transporte terrestres 1.234 D. hipertensivas 1.2567º Diabetes mellitus 1.233 Bronquite, enfisema, asma 1.1888º CA pulmão 1.009 D. Alzheimer 8319º D. hipertensivas 1.005 CA pulmão 73810º CA próstata 732 Insuficiencia cardiaca 69611º Doença alcoólica do fígado 725 Infecção do trato urinário n/ espec 66112º Mal definidas 690 D. circulacao pulmonar 61313º Lesões intenc indeterminada 642 CA colon 56614º Aids 608 Demência 48015º CA estômago 583 Aneurisma e dissecção aorta 43716º Miocardiopatias 561 CA pâncreas 41217º Demais acidentes 555 Miocardiopatias 39618º Quedas acidentais 546 CA estômago 39119º Aneurisma e dissecção aorta 541 Mal definidas 36020º CA colon 505 Acid trânsito e transporte terrestres 30021º Insuficiencia cardiaca 481 Quedas acidentais 29922º D. circulacao pulmonar 435 CA ovário 27223º Suicídios 409 Aids 26624º D. Alzheimer 380 CA fígado 26325º CA fígado 371 Demais acidentes 25826º CA pâncreas 371 CA colo de utero 25627º CA esôfago 359 CA reto, JRS, ânus 247
Posição
2012 Masculino Feminino
Causasdemorte N Causasdemorte N1º Doenças isquêmicas coração 4.803 Doenças isquêmicas coração 3.8542º D. cerebrovasculares 2.738 D. cerebrovasculares 2.8553º Pneumonias 2.621 Pneumonias 2.6494º Bronquite, enfisema, asma 1.395 Diabetes mellitus 1.2695º Homicídios 1.305 CA mama 1.2626º Lesões intenc indeterminada 1.244 Bronquite, enfisema, asma 1.1437º Acid trânsito e transporte terrestres 1.107 D. hipertensivas 1.0568º Diabetes mellitus 1.045 D. Alzheimer 8649º CA pulmão 994 CA pulmão 74910º Mal definidas 994 Infecção do trato urinário n/ espec 74811º D. hipertensivas 842 D. circulacao pulmonar 66212º CA próstata 765 Insuficiencia cardiaca 62313º Doença alcoólica do fígado 638 CA colon 59914º CA estômago 627 Mal definidas 49215º Aneurisma e dissecção aorta 560 Demência 47016º Aids 552 CA pâncreas 40617º Miocardiopatias 525 CA estômago 40118º CA colon 493 Aneurisma e dissecção aorta 39819º Demais acidentes 493 Miocardiopatias 36620º D. circulacao pulmonar 441 Acid trânsito e transporte terrestres 29021º Insuficiencia cardiaca 436 CA ovário 28422º Quedas acidentais 403 Lesões intenc indeterminada 27023º CA pâncreas 384 CA colo de utero 26924º D. Alzheimer 382 CA reto, JRS, ânus 26725º CA esôfago 371 CA encéfalo 25626º Infecção do trato urinário n/ espec 362 CA fígado 25227º Fibrose e cirrose hepática (exceto alcóol.) 334 Aids 227
Fonte: SIM PRO-AIM/CEInfo SMS PMSP
46
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
47
Tabela 19. Posição da aids entre os óbitos gerais de residentes no município de São Paulo, segundo lista condensada de
causas de morte, por faixa etária e sexo. Município de São Paulo, 1996, 2002 e 2011.
Faixa.etária. Sexo.
. Homens. Mulheres. total. .
. 1996. 2002. 2011. 1996. 2002. 2011. 1996. 2002. 2011<13 anos 13° 25° 39° 12° 15° 37° 13° 22° 39°13 a 24 anos 12° 13° 20° 9° 16° 15° 12° 13° 17°25 a 34 anos 2° 3° 5° 1° 1° 1° 2° 2° 5°35 a 44 anos 1° 3° 4° 1° 2° 3° 1° 2° 1°45 a 54 anos 5° 7° 7° 9° 15° 10° 5° 11° 6°55 a 59 anos 18° 21° 21° 40° 25° 26° 22° 20° 24°60 a 64 anos 28° 34° 31° 37° 31° 35° 33° 36° 30°65 anos e mais 52° 55° 54° 61° 57° 17° 59° 59° 59°total. 4°. 13°. 22°. 11°. 18°. 29°. 6°. 17°. 25°
Fonte: SIM PRO-AIM/CEInfo SMS PMSP
Quadro 3. Principais causas de morte de residentes no município de São Paulo, segundo lista condensada da Classificação
Internacional de Doenças, 10ª revisão (CID 10*), faixa etária e sexo. Município de São Paulo, 2012.
25 a 34 anos Posição Masculino Feminino CausasdeMorte N CausasdeMorte N1º Agressões 391 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 482º Todas as outras causas externas 293 Doençapelovírusdaimunodeficiênciahumana[HIV] 433º Acidentes de transporte 270 Todas as outras causas externas 424º Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 142 Restante de neoplasias malignas 395º Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 93 Acidentes de transporte 376º Lesões autoprovocadas voluntariamente 93 Neoplasia maligna da mama 367º Pneumonia 68 Outras doenças cardíacas 348º Outras doenças cardíacas 52 Doenças cerebrovasculares 309º Doenças isquêmicas do coração 51 Agressões 2610º Restante de neoplasias malignas 46 Neoplasia maligna do colo do útero 2011º Restante das doenças do sistema nervoso 40 Restante das doenças do sistema nervoso 2012º Restante de doença do aparelho respiratório 40 Pneumonia 2013º Restante das doenças do aparelho digestivo 35 Lesões autoprovocadas voluntariamente 2014º Doenças do fígado 34 Restante das doenças do aparelho digestivo 19
35 a 44 anos Posição Masculino Feminino CausasdeMorte N CausasdeMorte N1º Todas as outras causas externas 273 Neoplasia maligna da mama 1142º Agressões 249 Doenças cerebrovasculares 1053º Doenças isquêmicas do coração 188 Doençapelovírusdaimunodeficiênciahumana[HIV] 884º Doençapelovírusdaimunodeficiênciahumana[HIV] 187 Doenças isquêmicas do coração 855º Doenças do fígado 182 Outras doenças cardíacas 766º Acidentes de transporte 181 Restante de neoplasias malignas 477º Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 133 Todas as outras causas externas 398º Outras doenças cardíacas 122 Pneumonia 389º Pneumonia 120 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 3710º Doenças cerebrovasculares 116 Acidentes de transporte 3711º Lesões autoprovocadas voluntariamente 71 Restante das doenças do aparelho digestivo 3612º Restante das doenças do aparelho digestivo 60 Neoplasia maligna do colo do útero 3113º Quedas 50 Doenças do fígado 2714º Doenças hipertensivas 48 Doenças hipertensivas 26
46 47
AIDS
45 a 54 anos Posição Masculino Feminino Causas de Morte N Causas de Morte N1º Doenças isquêmicas do coração 588 Neoplasia maligna da mama 2512º Doenças do fígado 356 Doenças cerebrovasculares 2253º Doenças cerebrovasculares 270 Doenças isquêmicas do coração 2234º Pneumonia 244 Outras doenças cardíacas 1305º Outras doenças cardíacas 239 Restante de neoplasias malignas 1066º Todas as outras causas externas 196 Neoplasia maligna de cólon, reto e ânus 977º Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 172 Pneumonia 908º Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 144 Restante das doenças do aparelho digestivo 789º Acidentes de transporte 135 Diabetes mellitus 7710º Restante das doenças do aparelho digestivo 133 Neoplasia maligna da traquéia, dos brônquios e dos 7611º Restante de neoplasias malignas 124 Doenças do fígado 6612º Doenças hipertensivas 105 Neoplasia maligna do colo do útero 6213º Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faring 99 Doenças hipertensivas 6214º Agressões 98 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 58
Fonte: SIM PRO-AIM/CEInfo SMS PMSP Nota: * CID 10 - Clasificação Internacional de Doenças 10ª Revisão
Tabela 20. Óbitos por aids, total de óbitos e mortalidade proporcional segundo raça/cor. Município de São Paulo, 2012.
raça/Cor. Óbitos.por.aids. total.de.óbitos. Mortalidade.Proporcional
Branca 394 49.052 0,8
Preta 92 4.466 2,1
Amarela - 1.607 -
Parda 245 13.205 1,9
Indígena 2 51 3,9
Não informado 46 2.458 1,9
total. 779. 70.839. 1,1
Fonte: SIM - PRO-AIM/CEInfo/SMS/PMSP
48
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
49
Tabela 21. Óbitos por aids segundo Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Supervisão Técnica de Saúde (STS) de
residência e ano do óbito, Município de São Paulo - 2000 a 2012.
CrS.e.StS.de.residência
. ano.do.óbito
2000. 2001. 2002. 2003. 2004. 2005. 2006. 2007. 2008. 2009. 2010. 2011. 2012. N. N. N. N. N. N. N. N. N. N. N. N. NCentro-oeste. 214. 169. 164. 160. 145. 162. 132. 124. 129. 123. 119. 108. 97
Butantã 46 26 29 29 37 36 20 23 17 34 21 27 15 Lapa - Pinheiros 59 48 42 40 35 29 32 27 31 24 30 23 28 Sé 109 95 93 91 73 97 80 74 81 65 68 58 54
leste. 268. 246. 252. 242. 220. 212. 229. 192. 249. 243. 217. 213. 210Cidade Tiradentes 16 15 28 22 23 21 23 12 32 23 18 19 28Ermelino Matarazzo 28 30 22 20 26 17 18 23 18 11 20 28 13São Miguel 58 43 41 40 30 36 39 27 33 44 31 27 31Guaianases 31 35 38 31 24 27 32 20 28 27 22 24 30Itaim Paulista 35 30 31 37 33 24 32 34 41 51 33 32 39Itaquera 64 53 52 52 44 45 57 40 55 50 53 60 48São Mateus 36 40 40 40 40 42 28 36 42 37 40 23 21
Norte. 278. 303. 249. 275. 214. 220. 229. 231. 226. 252. 191. 199. 162Casa Verde - Cachoeirinha 53 49 62 52 43 37 49 45 33 44 32 42 27Freguesia - Brasilândia 58 72 52 51 47 43 37 45 48 57 45 47 34Pirituba - Perus 44 69 45 61 45 55 60 59 48 67 35 41 37Santana - Jaçanã 80 68 58 76 61 56 55 50 66 55 48 46 47Vila Maria - Vila Guilherme 43 45 32 35 18 29 28 32 31 29 31 23 17
Sudeste. 307. 286. 295. 264. 261. 222. 248. 225. 230. 228. 210. 184. 136Ipiranga 45 42 60 52 49 39 45 30 30 37 28 28 26Mooca - Aricanduva 78 72 65 66 64 47 53 55 54 62 57 51 23Penha 61 62 64 50 58 55 61 58 55 49 42 40 37Vila Mariana - Jabaquara 51 42 45 46 40 34 38 42 39 30 35 25 29Vila Prudente - Sapopemba 72 68 61 50 50 47 51 40 52 50 48 40 21
Sul. 203. 177. 168. 161. 152. 141. 171. 144. 159. 133. 165. 128. 124Campo Limpo 45 32 36 39 32 21 33 28 25 29 35 27 28Capela do Socorro 34 37 40 37 33 32 48 35 43 30 31 28 31M’Boi Mirim 52 52 40 42 43 35 35 36 47 39 38 33 32Parelheiros 7 6 7 4 7 8 6 9 3 8 7 9 8Santo Amaro - Cidade Ademar 65 50 45 39 37 45 49 36 41 27 54 31 25
ignorado. 36. 36. 30. 16. 26. 23. 31. 27. 33. 38. 29. 42. 50
total. 1.306. 1.217. 1.158. 1.118. 1.018. 980. 1.040. 943. 1.026. 1.017. 931. 874. 779
Fonte: SIM - PRO-AIM/CEInfo / SMSNotas: 1. 2012 - dados preliminares, sujeitos a revisão. 2. 2000 a 2005 apenas óbitos de residentes e ocorridos. 2006 em diante, óbitos de residentes (inclui dados retroalimentados- óbitos de residentes, ocorridos em outros municípios)
48 49
AIDS
Tabela 22. Taxa de mortalidade* (TM) por aids segundo Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e Supervisão Técnica de
Saúde (STS) de residência e ano do óbito, Município de São Paulo, 2000 a 2012.
CrS.e.StS.de.residência. ano.do.óbito
. 2000. 2001. 2002. 2003. 2004. 2005. 2006. 2007. 2008. 2009. 2010. 2011. 2012
. tM. tM. tM. tM. tM. tM. tM. tM. tM. tM. tM. tM. tMCentro-oeste. 16,5. 12,9. 12,3. 11,9. 10,7. 11,8. 9,5. 8,8. 9,1. 8,5. 8,2. 7,3. 6,6
Butantã 12,2 6,8 7,5 7,4 9,3 8,9 4,9 5,6 4,1 8,0 4,9 6,2 3,4Lapa - Pinheiros 10,8 8,7 7,6 7,2 6,2 5,1 5,6 4,7 5,3 4,1 5,0 3,8 4,7Sé 29,1 25,0 24,1 23,2 18,4 24,1 19,6 17,9 19,3 15,3 15,8 13,3 12,3
leste. 11,8. 10,8. 11,0. 10,5. 9,5. 9,1. 9,8. 8,2. 10,6. 10,3. 9,1. 8,9. 8,7Cidade Tiradentes 8,4 7,8 14,4 11,2 11,6 10,5 11,3 5,9 15,5 11,0 8,5 8,9 13,0Ermelino Matarazzo 13,2 14,6 10,7 9,7 12,6 8,2 8,7 11,1 8,7 5,3 9,6 13,5 6,3São Miguel 15,3 11,4 10,8 10,6 8,0 9,6 10,4 7,2 8,9 11,9 8,4 7,3 8,4Guaianases 12,1 13,6 14,7 11,9 9,2 10,3 12,1 7,5 10,5 10,1 8,2 8,9 11,1Itaim Paulista 9,8 8,3 8,5 10,1 9,0 6,5 8,7 9,2 11,1 13,7 8,8 8,5 10,4Itaquera 13,1 10,7 10,5 10,4 8,7 8,9 11,2 7,8 10,6 9,6 10,1 11,4 9,1São Mateus 9,5 10,4 10,2 10,1 10,0 10,4 6,8 8,7 10,1 8,8 9,4 5,3 4,8
Norte. 13,3. 14,4. 11,7. 12,9. 10,0. 10,2. 10,6. 10,6. 10,3. 11,4. 8,6. 8,9. 7,3Casa Verde - Cachoeirinha 16,9 15,6 19,8 16,6 13,8 11,9 15,7 14,5 10,6 14,2 10,3 13,6 8,7Freguesia - Brasilândia 14,8 18,2 13,1 12,8 11,7 10,7 9,2 11,1 11,9 14,0 11,1 11,5 8,3Pirituba - Perus 8,8 13,6 8,7 11,6 8,4 10,1 10,9 10,6 8,5 11,6 6,0 6,9 6,2Santana - Jaçanã 13,7 11,6 9,8 12,8 10,2 9,3 9,1 8,2 10,8 9,0 7,8 7,4 7,6Vila Maria - Vila Guilherme 14,1 14,8 10,5 11,5 6,0 9,6 9,3 10,7 10,4 9,7 10,4 7,7 5,7
Sudeste. 12,1. 11,2. 11,5. 10,3. 10,1. 8,6. 9,5. 8,6. 8,8. 8,6. 7,9. 6,9. 5,1Ipiranga 10,5 9,7 13,7 11,8 11,0 8,7 10,0 6,6 6,6 8,0 6,0 6,0 5,5Mooca - Aricanduva 13,6 12,4 11,1 11,3 10,8 7,9 8,9 9,2 8,9 10,2 9,3 8,3 3,7Penha 12,8 13,0 13,4 10,5 12,2 11,5 12,8 12,2 11,6 10,3 8,8 8,4 7,8Vila Mariana - Jabaquara 9,7 7,9 8,4 8,5 7,3 6,2 6,9 7,5 7,0 5,3 6,2 4,4 5,1Vila Prudente - Sapopemba 13,7 13,0 11,6 9,5 9,5 8,9 9,6 7,6 9,8 9,4 9,0 7,5 3,9
Sul. 9,0. 7,7. 7,3. 6,9. 6,4. 5,9. 7,0. 5,8. 6,4. 5,3. 6,5. 5,0. 4,8Campo Limpo 8,9 6,2 6,8 7,3 5,9 3,8 5,8 4,9 4,3 4,9 5,8 4,4 4,5Capela do Socorro 6,0 6,5 7,0 6,4 5,7 5,5 8,2 6,0 7,3 5,1 5,2 4,7 5,2M’Boi Mirim 10,7 10,5 8,0 8,3 8,3 6,7 6,6 6,7 8,6 7,0 6,8 5,8 5,5Parelheiros 6,3 5,3 6,0 3,3 5,7 6,4 4,7 6,9 2,2 5,9 5,0 6,3 5,6Santo Amaro - Cidade Ademar 11,0 8,4 7,5 6,4 6,0 7,3 7,8 5,7 6,4 4,2 8,3 4,7 3,8
total. 12,5. 11,6. 10,9. 10,5. 9,4. 9,0. 9,5. 8,6. 9,2. 9,1. 8,3. 7,7. 6,8
Fonte: SIM - PRO-AIM/CEInfo / SMS Notas: **Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano. 1. 2012 - dados preliminares, sujeitos a revisão. 2. 2000 a 2005 apenas óbitos de residentes e ocorridos. 2006 em diante, óbitos de residentes (inclui dados retroalimentados- óbitos de residentes, ocorridos em outros municípios)
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HIV
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02HIV
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HIV EM ADULTOS (COM 13 ANOS OU MAIS DE IDADE)
Desde 1994, a notificação da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é recomendada no município de
São Paulo. A vigilância deste agravo é importante porque permite antecipar o perfil epidemiológico dos portadores do vírus,
contribuindo para o direcionamento das ações de prevenção e de assistência.
No período de 1994 a 2013 (30/06/2013) foram notificados 19.203 casos de portadores da infecção pelo HIV sem aids,
68% do sexo masculino. Aparentemente a notificação do HIV antecipa a tendência de razão de sexo que será observada em
aids. Desde 2009, a razão de sexo encontrava-se em três homens portador do HIV para uma mulher (3/1), porém, no primeiro
semestre de 2013, esta razão passou para 4/1. Dentre os casos de aids, a razão de sexo passou para 3/1 apenas em 2012
(Tabela 1). Devemos acompanhar esta proporção por mais tempo, de forma a avaliar se esta tendência se mantém.
A partir de 2009, o número de casos de HSH superou os heterossexuais. Observou-se aumento de 30% nos casos de
HSH (de 743 para 965 casos) e redução de 11% entre os heterossexuais (de 675 para 603 casos), quando comparado 2009
a 2012 (Tabela 2).
Desde 2005, mais de 50% dos casos de HSH, no momento da detecção da infecção pelo HIV, tinham 29 anos ou menos.
Chama a atenção o aumento de casos na faixa de 13 a 19 anos, de 94%, entre 2011 e 2012 (Tabela 3).
Na análise da epidemia do HIV/aids no município de São Paulo, merecem destaques o aumento da participação de HSH
jovens, concentrados e principalmente na região central, o diagnóstico tardio de muitos pacientes e a mortalidade mais
elevada na região Leste. Todos estes pontos trazem grandes desafios para as ações programáticas rumo à eliminação da
epidemia de aids até 2020, conforme proposta da UNAIDS.
52
HIV
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Tabela 1. Casos notificados de infecção pelo HIV, sem aids, segundo sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico, Município de São Paulo,
1994 a 2013*.
ano.de. Sexo. total. razão.
diagnóstico. Masculino. Feminino. .de.Sexo
. N. %. N. %. N. %. M/F
1994 41 48,2 44 51,8 85 100,0 1/1
1995 60 51,7 56 48,3 116 100,0 1/1
1996 113 55,1 92 44,9 205 100,0 1/1
1997 160 60,6 104 39,4 264 100,0 2/1
1998 195 57,0 147 43,0 342 100,0 1/1
1999 194 53,7 167 46,3 361 100,0 1/1
2000 265 53,0 235 47,0 500 100,0 1/1
2001 401 54,7 332 45,3 733 100,0 1/1
2002 580 58,4 413 41,6 993 100,0 1/1
2003 858 63,2 500 36,8 1.358 100,0 2/1
2004 776 61,9 477 38,1 1.253 100,0 2/1
2005 810 65,3 430 34,7 1.240 100,0 2/1
2006 687 64,9 372 35,1 1.059 100,0 2/1
2007 913 71,2 369 28,8 1.282 100,0 2/1
2008 1.068 68,7 486 31,3 1.554 100,0 2/1
2009 1.233 72,1 478 27,9 1.711 100,0 3/1
2010 1.261 72,6 476 27,4 1.737 100,0 3/1
2011 1.383 76,1 434 23,9 1.817 100,0 3/1
2012 1.442 77,6 417 22,4 1.859 100,0 3/1
2013 584 79,6 150 20,4 734 100,0 4/1
total. 13.024. 67,8. 6.179. 32,2. 19.203. 100,0. 2/1
Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADE.Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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20
5,5
198
54,8
26
7,
2 2
0,6
- -
51
14,1
36
1 10
0,0
2000
97
19
,4
39
7,8
285
57,0
20
4,
0 -
- -
- 59
11
,8
500
100,
020
01
144
19,6
55
7,
5 41
4 56
,5
43
5,9
- -
1 0,
1 76
10
,4
733
100,
020
02
212
21,3
89
9,
0 51
5 51
,9
58
5,8
1 0,
1 -
- 11
8 11
,9
993
100,
020
03
281
20,7
15
6 11
,5
659
48,5
61
4,
5 1
0,1
1 0,
1 19
9 14
,7
1.35
8 10
0,0
2004
28
1 22
,4
118
9,4
613
48,9
44
3,
5 3
0,2
2 0,
2 19
2 15
,3
1.25
3 10
0,0
2005
29
7 24
,0
136
11,0
58
5 47
,2
36
2,9
3 0,
2 -
- 18
3 14
,8
1.24
0 10
0,0
2006
28
0 26
,4
110
10,4
48
3 45
,6
33
3,1
1 0,
1 -
- 15
2 14
,4
1.05
9 10
0,0
2007
38
4 30
,0
129
10,1
54
0 42
,1
31
2,4
- -
4 0,
3 19
4 15
,1
1.28
2 10
0,0
2008
50
0 32
,2
132
8,5
635
40,9
36
2,
3 1
0,1
3 0,
2 24
7 15
,9
1.55
4 10
0,0
2009
60
8 35
,5
135
7,9
675
39,5
59
3,
4 2
0,1
5 0,
3 22
7 13
,3
1.71
1 10
0,0
2010
66
7 38
,4
102
5,9
657
37,8
59
3,
4 1
0,1
6 0,
3 24
5 14
,1
1.73
7 10
0,0
2011
80
7 44
,4
117
6,4
630
34,7
51
2,
8 -
- 5
0,3
207
11,4
1.
817
100,
020
12
841
45,2
12
4 6,
7 60
3 32
,4
35
1,9
- -
8 0,
4 24
8 13
,3
1.85
9 10
0,0
2013
34
6 47
,1
43
5,9
249
33,9
10
1,
4 -
- 1
0,1
85
11,6
73
4 10
0,0
tota
l.6.0
06.
31,3
.1.5
76.
8,2
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8.
42
,9.
70
3.
3,7
.1
6.
0,1
.36.
0,2
.2.6
28.
13,7
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MS
sang
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**V
erti
cal
54
HIV
55
Tabela 3. Casos notificados de infecção pelo HIV, sem aids, em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo faixa
etária e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1994 a 2013*.
ano.de. Faixa.etária.(em.anos).
total.
diagnóstico. 13.a.19.. 20.a.29.. 30.a.39.. 40.a.49.. 50.a.59.. 60.anos.ou.mais.
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
1994 1 5,9 8 47,1 7 41,2 - - 1 5,9 - - 17 100,0
1995 2 5,9 4 11,8 20 58,8 7 20,6 1 2,9 - - 34 100,0
1996 1 1,9 18 34,6 20 38,5 10 19,2 3 5,8 - - 52 100,0
1997 3 3,9 34 44,2 29 37,7 9 11,7 1 1,3 1 1,3 77 100,0
1998 6 6,8 42 47,7 28 31,8 10 11,4 1 1,1 1 1,1 88 100,0
1999 2 2,4 40 47,6 32 38,1 9 10,7 1 1,2 - - 84 100,0
2000 8 5,9 55 40,4 52 38,2 18 13,2 3 2,2 - - 136 100,0
2001 10 5,0 89 44,7 72 36,2 25 12,6 3 1,5 - - 199 100,0
2002 14 4,7 127 42,2 122 40,5 32 10,6 4 1,3 2 0,7 301 100,0
2003 13 3,0 191 43,7 175 40,0 46 10,5 11 2,5 1 0,2 437 100,0
2004 18 4,5 176 44,1 150 37,6 41 10,3 9 2,3 5 1,3 399 100,0
2005 20 4,6 204 47,1 161 37,2 37 8,5 11 2,5 - - 433 100,0
2006 15 3,8 191 49,0 132 33,8 40 10,3 6 1,5 6 1,5 390 100,0
2007 23 4,5 241 47,0 173 33,7 59 11,5 14 2,7 3 0,6 513 100,0
2008 36 5,7 314 49,7 194 30,7 61 9,7 22 3,5 5 0,8 632 100,0
2009 21 2,8 380 51,1 220 29,6 98 13,2 18 2,4 6 0,8 743 100,0
2010 41 5,3 393 51,1 226 29,4 82 10,7 23 3,0 4 0,5 769 100,0
2011 34 3,7 486 52,6 270 29,2 90 9,7 34 3,7 10 1,1 924 100,0
2012 66 6,8 501 51,9 273 28,3 98 10,2 25 2,6 2 0,2 965 100,0
2013 31 8,0 208 53,5 98 25,2 39 10,0 9 2,3 4 1,0 389 100,0
total. 365. 4,8. 3.702. 48,8. 2.454. 32,4. 811. 10,7. 200. 2,6. 50. 0,7. 7.582. 100,0
FONTE: SINAN - CCD/COVISA
NOTA: *dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
56
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
57
Gráfico 1. Casos de aids e casos de infecção pelo HIV, sem aids, em homens que fazem sexo com homens (HSH), com
idade entre 20 e 29 anos, segundo ano de diagnóstico, Município de São Paulo, 2000 a 2012*.
Fonte: SINAN - CCD/COVISA, População - Fundação SEADENota: * Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão
0
100
200
300
400
500
600
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
de c
asos
Ano de diagnóstico
20 a 29 aids 20 a 29 HIV Linear (20 a 29 HIV)
y = 9,2308x + 140,92R² = 0,66405
y = 36,291x + 3,5R² = 0,94702
56
TRAnSMISSÃO VERTICAL
57
03TRAnSMISSÃO
VERTICAL
58
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
59
3. 1. TRANSMISSÃO VERTICAl DO HIV
3.1.1 - GESTANTE/PARTURIENTE/PUÉRPERA HIV POSITIVO
CRIANÇA EXPOSTA AO RISCO DE TRANSMISSãO VERTICAL DO HIV
Em 2011, o Brasil passou a ser signatário do “Plano Global para Eliminar Novas Infecções por HIV em Crianças até 2015 e
Manter Suas Mães Vivas”1. Este plano foi construído por meio de um processo de consulta, com especialistas de diversos países
que traçaram um roteiro para alcançar esta meta até 2015, principalmente nos países de média e baixa renda, com enfoque
nos 22 países (21 países africanos e Índia) com as maiores estimativas de gestantes vivendo com HIV. A TVHIV será considerada
eliminada quando atingir uma taxa de transmissão de 2 crianças infectadas pelo HIV para cada 100 mães soropositivas.
A prevenção da transmissão vertical do HIV (TVHIV) começa antes da gestação com ações voltadas para mulheres em
idade fértil. A vigilância da TVHIV deve ser realizada do início da gravidez até o encerramento de caso da criança exposta, ou
seja, até a definição do estado de infectada ou não infectada. As gestantes infectadas precisam ser monitoradas e todas as
medidas profiláticas/preventivas instituídas para evitar a passagem do vírus para a criança. A notificação da mulher grávida
infectada pelo HIV deve ser realizada, idealmente, na gestação, durante o pré-natal, contudo, caso não tenha sido feita
neste momento, pode ser efetivada no momento do parto (como parturiente) ou após o parto (como puérpera).
No município de São Paulo (MSP), entre 2000 e 2013 (até 30/06/2013) foram notificadas 6.341 gestantes/parturientes/
puérperas HIV positivo. A taxa de detecção (TD) é um indicador da capacidade do município em identificar gestantes (ou
parturientes e/ou puérperas) com HIV. No MSP a TD apresentou elevação até 2003, quando atingiu seu pico, com 3,6 casos
por 1.000 nascidos-vivos-ano, seguida de declínio nos anos consecutivos. Entre 2011 e 2012, a TD apresentou elevação de
10%, mas salientamos que este aumento veio acompanhado do incremento de 10% no número de serviços notificantes
(Tabela 1 e Figura 1).
Aproximadamente 9% das gestantes infectadas tinham menos de 20 anos de idade e, entre 2011 e 2012, o número de
casos entre adolescentes aumentou 38%, passando de 34 para 47 casos, respectivamente. Também foi observado aumento
de 29% entre 20 a 24 anos, enquanto que as demais faixas etárias mantiveram o número de casos relativamente estável
(Tabela 2). Compreender as situações de vulnerabilidade e desenvolver ações preventivas direcionadas para a população de
mulheres adolescentes constitui um dos desafios para a eliminação da TVHIV.
A realização do pré-natal é um momento importante para o diagnóstico do HIV e para a instituição da terapia antirre-
troviral (TARV), principalmente para as gestantes sem conhecimento prévio do seu estado sorológico. Das 6.341 gestantes
que foram notificadas entre 2000 e junho de 2013 (Tabela 1), tem-se informação sobre o uso ou não de TARV em 5.510
delas (Tabela 3) , indicando que cerca de 13% (n=831) das gestantes infectadas não realizaram pré-natal e possivelmente
perderam a oportunidade de utilizar esta terapia. Dentre as que realizaram o pré-natal, desde 2007, mais de 85% vem uti-
lizando a TARV. Merecem atenção e devem ser investigados os casos sem uso de TARV ou com informação ignorada para
este quesito (Tabela 3).
Para os casos com finalização da gestação, em 65% foi realizada a cesárea, sendo a maioria eletiva. Mais de 80% das
gestantes utilizaram antirretroviral (ARV) durante o parto e mais de 90% dos recém-nascidos receberam ARV nas primeiras
24 horas de vida (Tabela 4).
1 Plano Global para Eliminar Novas Infecções por HIV/VIH em Crianças até 2015 e Manter suas Mães Vivas. 2001-2015. 2011 - Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS / VIH/SIDA (UNAIDS/ONUSIDA). ISBN: 978-92-9173-897-7. Versão em português - Tradução e Revisão: Escritório do UNAIDS/ONUSIDA no Brasil, Agosto, 2011.
58
TRAnSMISSÃO VERTICAL
59
A notificação da gestante/parturiente/puérpera com HIV e da criança exposta é compulsória desde 2000. Cada gravi-
dez encerrada com parto que gerou um nascido vivo deve corresponder a uma notificação de criança exposta, conforme
observado na Figura 2.
A criança exposta ao risco de TVHIV é aquela nascida de mãe infectada pelo HIV ou que tenha sido amamentada por mu-
lheres infectadas pelo HIV, incluindo o aleitamento materno cruzado. Esta forma de transmissão é um importante problema
de saúde pública mundial, no entanto, se realizadas todas as medidas preventivas, a taxa de transmissão pode atingir valores
menores de 2 %. Estudo realizado no município de São Paulo, encontrou uma taxa de transmissão vertical do HIV de 2,8% 2.
No município de São Paulo, no período de 2000 a 2013 , foram notificadas 5.750 crianças expostas ao HIV materno,
sendo 188 (3,3%) casos encerrados como infectados. O fato do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, versão
Net, (Sinan-Net) não contemplar a ficha de investigação epidemiológica da criança exposta ao HIV materno tem dificultado
a notificação e o encerramento destes casos, apesar dos esforços e do grande empenho das equipes de vigilância epidemio-
lógica do município (Tabela 5). A proporção de perdas e de informação ignorada é de aproximadamente 20% (1.154 casos),
o que compromete a análise dos dados e traz grandes preocupações quanto ao conhecimento do estado sorológico destas
crianças e seu efetivo acompanhamento em serviço especializado (Tabela 5).
É sabido que o seguimento destas crianças em serviços especializados pode reduzir a probabilidade de transmissão
materna do vírus, através de corretas orientações relacionadas à amamentação e ao uso adequado do AZT oral ou de outro
ARV profilático, bem como evitar ou postergar a progressão de crianças infectadas para caso de aids.
No período de 2010 a 2013³, cerca de 776 crianças (13,5%) se encontravam em acompanhamento, sem definição do
estado sorológico. Destas, 4% (30 casos) que nasceram em 2010 já poderiam ter sido finalizadas (Tabela 5).
Em relação ao tempo de uso do ARV, no período de 2007 a 20133, observa-se que quase 71% fizeram uso adequado
durante seis semanas, atingindo cerca de 80% até 2010. No entanto, os últimos três anos têm apresentado proporções
muito elevadas de informação ignorada ou sem preenchimento para este quesito (Tabela 6). Quanto ao aleitamento mater-
no, apesar de 27 crianças terem sido amamentadas, entre 2007 e 20133, nenhum caso com nascimento posterior a 2012
foi relatado (Tabela 6).
Das 2.705 crianças nascidas entre 2007 e 20133, cerca de 67% foram encerradas como infectadas ou não infectadas
(Tabela 7). A proporção de casos com evidência laboratorial do HIV materno antes ou durante o pré-natal foi elevada,
sendo maior para as crianças não infectadas (92,5%) do que para as infectadas (85%). Mais uma vez chama a atenção a
proporção de informação ignorada ou sem preenchimento para os casos infectados, fato este que compromete a análise
das medidas preventivas da TVHIV.
Em geral, apesar de proporções ao redor de 20% de informação ignorada para algumas medidas preventivas, as crianças
não infectadas apresentaram percentuais elevados de utilização destas recomendações. Oitenta e oito por cento das crian-
ças não infectadas receberam AZT oral por seis semanas, 96% não fizeram uso de leite materno, 78% das mães realizaram
pré-natal, 68% e 70% fizeram uso de ARV durante a gestação e no parto, respectivamente (Tabela 7). A utilização das
intervenções propostas contribuiu para a prevenção da transmissão vertical do HIV.
No período de 2007 a 20133, a maior parte dos casos de crianças expostas ao HIV materno (666 casos) residia na região de
abrangência da Coordenadoria Regional de Saúde Leste (CRS Leste), seguida da CRS Norte, com 661 casos (Tabela 8). A CRS Leste
concentrou 27% (421/1.537) das crianças expostas não infectadas e 16% (42/264) das perdas de seguimento no município de
São Paulo. A CRS Norte apresentou a maior proporção de crianças expostas infectadas (28%, 19/67) do Município e, junto com a
CRS Sudeste, a maior proporção de perdas de seguimento, ambas com 25% cada uma, no mesmo período analisado (Tabela 8).
Ao analisar as perdas de seguimento, distribuídas entre as 26 Supervisões Técnicas de Saúde (STS), observa-se que 10
delas apresentaram percentuais mais elevados que o município de São Paulo (9,8%), sendo três na CRS Centro-Oeste, três
na CRS Norte, três na CRS Sudeste e uma na CRS Sul. Chama a atenção a STS Santana-Tucuruvi com 20,5% de perda de
seguimento (Tabela 8).
2 Matida LH, Ramos Junior AN, Domingues CSB, Hanada H, Silva, MH. Relatório do Projeto de Pesquisa - Avaliação da Transmissão Vertical do HIV no Estado de São Paulo, Brasil. Outubro 2010.3 Dados até 30/06/2013
60
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
61
Em 2013, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde passou a divulgar a atualização do
protocolo para profilaxia da infecção pelo HIV nas crianças expostas. Seguem abaixo as indicações da profilaxia para o
recém nascido, segundo as novas recomendações:
• Crianças nascidas de mães HIV positivo em terapia ARV (TARV) durante a gestação e com carga viral indetectável a
partir da 34ª semana, receberão a Zidovudina solução oral (AZT oral) durante quatro semanas.
• Crianças nascidas de mães HIV positivo em TARV durante a gestação e com carga viral detectável (carga viral acima
de 1.000 cópias) a partir da 34ª semana, receberão AZT solução oral durante quatro semanas, associado a três doses da
Nevirapina solução oral.
• Crianças nascidas de mães HIV positivo que não usaram TARV durante a gestação, independente do uso do AZT inje-
tável no periparto, receberão AZT solução oral durante quatro semanas, associado a três doses da Nevirapina solução oral.
Todos os esforços devem ser direcionados para o encerramento das crianças expostas ao HIV materno, todas as oportu-
nidades perdidas devem ser identificadas e corrigidas para que seja evitada a TVHIV, rumo a meta de eliminação até 2015.
60
TRAnSMISSÃO VERTICAL
61
Tabela 1. Número de casos de gestante/parturiente/puérpera HIV positivo e taxa de detecção* (TD), segundo ano de
diagnóstico, Município de São Paulo, 2000 a 2013**.
ano.de.diagnóstico. N. td2000& 390 ...2001 440 2,52002 552 3,12003 626 3,62004 594 3,42005 452 2,62006 483 2,92007 470 2,72008 440 2,52009 445 2,62010 388 2,22011 391 2,22012 430 2,42013&& 240 ...total. 6.341. 100,0
Fonte: Sinan - CCD/COVISA Notas: * Taxa de detecção por 1000 nascidos vivos-ano. Utilizada população de nascidos vivos do Sinasc/CEInfo SMS PMSP **Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal &Informações sobre nascidos vivos coletadas e processadas pela SMS em 2000. Portanto, dados do SINASC disponível a partir de 2001&& Número de casos até 30/06/2013
Gráfico 1. Casos notificados de gestantes/parturientes/puérperas HIV positivo, taxa de detecção* (TD) e número de servi-
ços notificadores, segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 2001 a 2013**.
Fonte: Sinan - CCD/COVISANotas:* Taxa de detecção por 1000 nascidos vivos-ano. Utilizada população de nascidos vivos do SINASC/CEInfo SMS PMSP**Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Casos 440 552 626 594 452 483 470 440 445 388 391 430 240 Nº de serviços 34 51 63 58 58 69 59 61 66 63 60 66 67 TD 2,5 3,1 3,6 3,4 2,6 2,9 2,7 2,5 2,6 2,2 2,2 2,4
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
0
100
200
300
400
500
600
700
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000
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Ano do diagnóstico
62
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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62
TRAnSMISSÃO VERTICAL
63
Tabela 3. Casos de gestante/parturiente/puérpera HIV positivo, segundo o uso de antirretroviral no pré-natal e ano de
diagnóstico, Município de São Paulo, 2000 a 2013*.
ano.de. Uso.de.antirretroviral.no.pré-natal.
total**.
diagnóstico. Sim. Não. ign/Branco. .
. N. (%). N. (%). N. (%). N. (%)2000 158 47,3 137 41,0 39 11,7 334 100,02001 170 47,4 142 39,6 47 13,1 359 100,02002 237 52,5 158 35,0 56 12,4 451 100,02003 242 45,4 233 43,7 58 10,9 533 100,02004 222 44,0 206 40,9 76 15,1 504 100,02005 168 42,0 173 43,3 59 14,8 400 100,02006 213 53,1 137 34,2 51 12,7 401 100,02007 346 85,9 46 11,4 11 2,7 403 100,02008 316 85,4 47 12,7 7 1,9 370 100,02009 358 88,2 33 8,1 15 3,7 406 100,02010 303 85,1 38 10,7 15 4,2 356 100,02011 335 90,5 26 7,0 9 2,4 370 100,02012 357 89,0 27 6,7 17 4,2 401 100,02013 171 77,0 33 14,9 18 8,1 222 100,0total. 3.596. 65,3. 1.436. 26,1. 478. 8,7. 5.510. 100,0.
Fonte: Sinan - CCD/COVISA Notas: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal **Considerados apenas os casos que realizaram pré-natal
64
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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65
Figura 2. Casos notificados de gestantes/parturientes/puérperas HIV positivo e crianças expostas, segundo ano de diag-
nóstico. Município de São Paulo, 2000 a 2012.
Fonte: Sinan - CCD/COVISA
Tabela 5. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo tipo de encerramento e ano de nascimento,
município de São Paulo, 2000 a 2013*.
ano.de. tipo.de.encerramento.
nascimento. infectada. Não. Perda. Em. transferência. Óbito.por. Sem.
total. . infectada. de.seguimento. andamento. p/.outro.Mun./UF. outra.causa. informação.. N. (%). N. (%). N. (%). N. (%). N. (%). N. (%). N. (%). N. (%)2000 24 10,3 163 70,3 40 17,2 - - - - 5 2,2 - - 232 100,02001 22 6,8 215 66,4 84 25,9 - - - - 3 0,9 - - 324 100,02002 20 4,4 305 67,2 121 26,7 - - - - 8 1,8 - - 454 100,02003 14 2,8 329 64,8 153 30,1 - - - - 12 2,4 - - 508 100,02004 14 2,6 348 65,7 162 30,6 - - - - 6 1,1 - - 530 100,02005 11 2,4 291 64,1 143 31,5 - - - - 9 2,0 - - 454 100,02006 14 3,0 274 58,7 167 35,8 - - - - 12 2,6 - - 467 100,02007 8 2,1 319 82,0 53 13,6 - - 4 1,0 5 1,3 - - 389 100,02008 18 4,1 356 80,2 60 13,5 - - 4 0,9 4 0,9 2 0,5 444 100,02009 12 2,8 340 79,6 65 15,2 - - 4 0,9 4 0,9 2 0,5 427 100,02010 14 3,0 342 74,3 63 13,7 30 6,5 8 1,7 3 0,7 - - 460 100,02011 11 2,6 172 40,8 18 4,3 214 50,7 3 0,7 4 0,9 - - 422 100,02012 3 0,7 8 2,0 5 1,2 377 93,3 - - 11 2,7 - - 404 100,02013 - - - - - - 155 98,1 1 0,6 2 1,3 - - 158 100,0
total. 185. 3,3. 3.462. 61,0.1.134. 20,0. 776. 13,7. 24. 0,4. 88. 1,6. 4. 0,1.5.673. 100,0
Fonte: Sinan W/Net - CCD/COVISANota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
0
100
200
300
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
de c
asos
Ano de diagnóstico
Gestantes HIV+ Crianças expostas
66
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
67
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66
TRAnSMISSÃO VERTICAL
67
Tabela 7. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, nascidas a partir de 2007, segundo características da
mãe e da criança em relação às medidas preventivas e tipo de encerramento. Município de São Paulo, 2007 a 2013*.
Características. tipo.de.encerramento. total.
da.mãe/criança. infectada. Não.infectada. . .
. N. %. N. %. N. %
EVidêNCia.laBoratorial.do.HiV.. . . . . .
ANTERIOR AO PRÉ-NATAL 40 60,6 949 61,7 989 61,7
DURANTE O PRÉ-NATAL 16 24,2 469 30,5 485 30,3
DURANTE O PARTO 5 7,6 61 4,0 66 4,1
APÓS O PARTO 1 1,5 24 1,6 25 1,6
IGN/BRANCO 4 6,1 34 2,2 38 2,4
rEaliZaÇÃo.dE.Pré-Natal. . . . . .
SIM 26 39,4 1.220 79,4 1.246 77,7
NãO 9 13,6 61 4,0 70 4,4
IGN/BRANCO 31 47,0 256 16,7 287 17,9
USo.E.arV.dUraNtE.a.gEStaÇÃo. . . . . .
SIM 16 24,2 1.054 68,6 1.070 66,7
NãO 7 10,6 127 8,3 134 8,4
IGN/BRANCO 43 65,2 356 23,2 399 24,9
tiPo.dE.Parto. . . . . .
VAGINAL 15 22,7 396 25,8 411 25,6
CESáREO 23 34,8 882 57,4 905 56,5
IGN/BRANCO 28 42,4 259 16,9 287 17,9
USo.dE.arV**.No.Parto.(MÃE). . . . . .
SIM 27 40,9 1.101 71,6 1.128 70,4
NãO 8 12,1 95 6,2 103 6,4
IGN/BRANCO 31 47,0 341 22,2 372 23,2
tEMPo.dE.USo.dE.arV.oral.Na.CriaNÇa.(aZt.oral)**. . . . .
MENOS DE 3 SEMANAS 1 1,5 26 1,7 27 1,7
DE 3 A 5 SEMANAS 3 4,5 21 1,4 24 1,5
6 SEMANAS 37 56,1 1.362 88,6 1.399 87,3
NãO USOU 5 7,6 15 1,0 20 1,2
IGN/BRANCO 20 30,3 113 7,4 133 8,3
alEitaMENto.MatErNo. . . . . .
SIM 7 10,6 13 0,8 20 1,2
NãO 41 62,1 1.474 95,9 1.515 94,5
IGN/BRANCO 18 27,3 50 3,3 68 4,2
total. 66. 100,0. 1.537. 100,0. 1.603. 100,0
Fonte: Sinan W/Net - CCD/COVISANotas:*Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal**ARV - Antirretroviral, AZT - Zidovudina
68
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
69
Tabela 8. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, nascidas a partir de 2007, segundo tipo de encer-
ramento e Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência. Município de São
Paulo, 2007 a 2013*.
CrS/STS Tipodeencerramento Total Infectada Não Perda Em Transferência Óbitopor infectada deseguimento andamento p/outroMun./uF outracausa N % N % N % N % N % N % N %CENTrO-OESTE 9 3,2 166 58,7 41 14,5 62 21,9 3 1,1 2 0,7 283 100,0
Butantã - - 66 66,7 11 11,1 21 21,2 - - 1 1,0 99 100,0Lapa-Pinheiros 2 3,7 34 63,0 8 14,8 9 16,7 - - 1 1,9 54 100,0Sé 6 4,7 66 51,2 22 17,1 32 24,8 3 2,3 - - 129 100,0
LESTE 14 2,1 421 63,2 42 6,3 172 25,8 6 0,9 11 1,7 666 100,0Cidade Tiradentes 2 2,4 51 61,4 5 6,0 21 25,3 3 3,6 1 1,2 83 100,0Ermelino Matarazzo 2 4,3 34 73,9 4 8,7 6 13,0 - - - - 46 100,0Guaianases 3 3,6 46 54,8 6 7,1 23 27,4 2 2,4 4 4,8 84 100,0Itaim Paulista - - 59 62,8 6 6,4 29 30,9 - - - - 94 100,0Itaquera 4 3,1 84 64,1 1 0,8 39 29,8 1 0,8 2 1,5 131 100,0São Mateus 1 0,8 74 59,7 10 8,1 36 29,0 - - 3 2,4 124 100,0São Miguel 2 1,9 73 70,2 10 9,6 18 17,3 - - 1 1,0 104 100,0
NOrTE 19 2,9 335 50,7 67 10,1 227 34,3 3 0,5 10 1,5 661 100,0Casa Verde-Cachoeirinha 3 2,2 63 47,0 10 7,5 55 41,0 - - 3 2,2 134 100,0Freguesia-Brasilândia 5 3,2 88 56,1 11 7,0 51 32,5 - - 2 1,3 157 100,0Perus-Pirituba 7 4,5 77 49,0 11 7,0 55 35,0 3 1,9 4 2,5 157 100,0Santana-Jaçanã 3 2,1 64 43,8 26 17,8 53 36,3 - - - - 146 100,0Vila Maria-Vila Guilherme 1 1,5 43 64,2 9 13,4 13 19,4 - - 1 1,5 67 100,0
SuDESTE 12 2,2 291 52,9 65 11,8 166 30,2 11 2,0 5 0,9 550 100,0Ipiranga 3 3,5 36 42,4 11 12,9 33 38,8 2 2,4 - - 85 100,0Mooca-Aricanduva 3 2,1 73 51,8 20 14,2 41 29,1 4 2,8 - - 141 100,0Penha 5 3,6 80 58,0 11 8,0 35 25,4 2 1,4 5 3,6 138 100,0Vila Mariana-Jabaquara - - 40 53,3 7 9,3 28 37,3 - - - - 75 100,0Vila Prudente-Sapopemba 1 0,9 62 55,9 16 14,4 29 26,1 3 2,7 - - 111 100,0
SuL 13 2,5 311 59,4 43 8,2 151 28,8 1 0,2 5 1,0 524 100,0Campo Limpo 2 1,8 61 54,5 14 12,5 33 29,5 - - 2 1,8 112 100,0Capela do Socorro 3 2,1 88 60,7 11 7,6 42 29,0 1 0,7 - - 145 100,0Cid Ademar-Sto Amaro 6 4,7 78 60,9 8 6,3 34 26,6 - - 2 1,6 128 100,0M’Boi Mirim 2 1,6 75 59,1 9 7,1 40 31,5 - - 1 0,8 127 100,0Parelheiros - - 9 75,0 1 8,3 2 16,7 - - - - 12 100,0Ignorada - - 13 61,9 6 28,6 2 9,5 - - - - 21 100,0
TOTAL 66 2,4 1.537 56,8 264 9,8 780 28,8 24 0,9 33 1,2 2.704 100,0
Fonte: Sinan Net - CCD/COVISANota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
68
TRAnSMISSÃO VERTICAL
69
3.1.2 - AIDS EM CRIANÇAS (MENORES DE 13 ANOS DE IDADE)
Os primeiros casos de aids em crianças (menores de 13 anos de idade) ocorreram em meados da década de 80, entre
portadores de hemofilia e receptores de sangue/hemoderivados. Em 1987, surgiram os casos de aids por transmissão ver-
tical (TV), cerca de quatro anos após o início da epidemia entre as mulheres, e esta forma de transmissão tem sido a prin-
cipal categoria de exposição em crianças, representando mais de 90% dos casos nos últimos anos. Entre 1984 e 2013 (até
30/06/2013) foram notificados 2.315 casos de aids em menores de 13 anos de idade, sendo 76% em crianças com menos
de cinco anos de idade (Tabela 1).
A taxa de incidência (TI) de aids em menores de 13 anos apresentou elevação até 1997, com 8,5 casos por 100 mil
crianças menores de 13 anos de idade-ano. Entre os menores de cinco anos de idade a TI atingiu o valor de 17 casos por
100 mil crianças menores de cinco anos. A introdução do Protocolo ACTG 076 no Brasil em 1996 (uso do AZT durante o
pré-natal, no momento do parto e AZT oral para o recém nascido), além de outras medidas preventivas para a TVHIV, como:
implantação de teste rápido nas maternidades, uso de inibidores de protease para as gestantes, suspensão do aleitamento
materno e distribuição de fórmula infantil até o sexto mês de vida do recém nascido (RN), dentre outras, contribuíram para o
declínio da incidência em mais de 80% dos casos (Tabela 1 e Figura 1). No entanto, desde 2007, a incidência de aids entre
os menores de cinco anos de idade tem se mantido estável em torno de 18 casos por ano (Tabela 1).
É preocupante o diagnóstico de aids em crianças com idades mais precoces, pois pode indicar a não realização de pré
natal de gestantes infectadas pelo vírus, ou falha na identificação do HIV durante a gestação ou no momento do parto, ou
mãe em situação de vulnerabilidade (adolescentes, usuárias de drogas lícitas ou ilícitas, vivendo em situação de rua, privadas
de liberdade, dentre outras), ou ainda, ausência de acompanhamento das crianças expostas. Sabe-se que o adequado
seguimento ambulatorial de uma criança infectada pelo HIV é um fator protetor para o desenvolvimento de aids.
Apesar da maior parte dos casos ter sido decorrente da TVHIV, ainda encontram-se 224 crianças com categoria de expo-
sição ignorada e, em 2012, a proporção de casos ignorados representou 14% (Tabela 2). É fundamental o monitoramento e
a identificação da forma de transmissão do HIV em crianças e os fatores envolvidos neste processo, para que falhas possam
ser corrigidas e ações preventivas implementadas. Para tanto, desde 2010, o município de São Paulo vem investigando,
através de Protocolo específico, as possíveis causas ou “oportunidades perdidas” que levaram a TVHIV.
A implantação da linha de cuidados para portadores do HIV pode contribuir para retardar ou impedir o desenvolvimento
de aids nestas crianças. Tem sido observada a notificação de casos de aids por TVHIV em adolescentes, com idade maior
ou igual a 13 anos (Tabela 3).
Do total de casos de aids notificados, cerca de 41% evoluíram para o óbito. A taxa de mortalidade declinou 61,5% nos
últimos cinco anos, de 0,9 óbito por 100 mil crianças menores de 13 anos de idade-ano, em 2008, para 0,4, em 2012, e a
prevalência estimada de crianças vivendo com HIV/aids foi de 1.498 casos até 30/06/2013 (Tabela 4, Figura 2).
As Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) Sudeste e Norte concentraram cerca de 46% dos casos do município de
São Paulo. Em 2012, a Supervisão Técnica de Saúde (STS) Cidade Ademar-Santo Amaro apresentou a maior proporção de
casos. Chamou a atenção as STS Butantã e Casa Verde-Cachoeirinha que desde 2009 não notificaram casos de aids em
crianças (Tabela 5).
Importante lembrar que um dos indicadores do SISPACTO e do Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP) para o
período 2013 a 2015 é a incidência de casos de aids em crianças menores de cinco anos de idade. O Ministério da Saúde
sugere redução de 10% ao ano para este indicador. No município de São Paulo, entre 2010 e 2011 este indicador apresen-
tou redução inferior a 10% e entre 2011 e 2012 manteve-se estável, sem redução (Tabela 1).
70
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
71
Em 2010, Estados membros da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) aprovaram o Plano e a Estratégia de Ação
para Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis Congênita 1, através da Resolução 50/12, durante a 50ª Reunião
do Conselho Diretor. Entre as metas propostas para a eliminação da TVHIV está a redução da incidência de casos HIV pediá-
trico para 0,3 ou menos por 1.000 nascidos vivos, até 2015. Estima-se que para o município de São Paulo atingir esta meta,
o número de crianças infectadas pelo HIV deverá ser inferior a 50 casos, no ano. Em 2012, foram registrados 25 casos entre
aids e HIV (Tabela 4), no entanto, vale lembrar que a vigilância do HIV não é compulsória, embora recomendada no Muni-
cípio e a da criança exposta não está integralmente inserida no Sistema de Agravos de Notificação (Sinan). Se realizarmos o
cálculo deste indicador, o mesmo poderá estar subestimado devido a subnotificação destes casos.
Esforços devem ser despendidos na testagem precoce do HIV, na realização de pré-natal, na utilização de todas as me-
didas preconizadas para evitar a TVHIV, bem como, o acompanhamento adequado de todas as crianças expostas ao vírus.
1 PAHO. 2012 Progress Report: Elimination of Mother-to-Child Transmission of HIV and Congenital Syphilis in the Americas.
Tabela 1. Casos notificados de aids e taxa de incidência* (TI) em menores de 13 anos de idade, segundo idade (anos) e
ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1984 a 2013**.
ano. idade.total***
. .
de.diagnóstico. 0.a.4.anos. 5.a.9.anos. 10.a.12.anos***. . . .. N. ti. N. ti. N. ti. N. ti 1984 - - 1 0,1 - ... 1 ... 1985 4 0,4 - - - ... 4 ... 1986 2 0,2 2 0,2 3 ... 7 ... 1987 26 2,7 2 0,2 1 ... 29 ... 1988 40 4,2 - - 4 ... 44 ... 1989 52 5,6 3 0,3 5 ... 60 ... 1990 76 8,4 8 0,9 5 ... 89 ... 1991 90 10,2 10 1,1 2 0,4 102 4,3 1992 98 11,1 8 0,9 2 0,4 108 4,5 1993 86 9,7 17 1,8 3 0,5 106 4,5 1994 118 13,4 15 1,7 4 0,7 137 5,9 1995 133 15,1 14 1,6 6 1,1 153 6,6 1996 135 15,3 24 2,7 5 0,9 164 7,1 1997 150 17,0 30 3,5 13 2,4 193 8,5 1998 121 13,7 20 2,3 8 1,5 149 6,6 1999 112 12,7 27 3,2 3 0,6 142 6,3 2000 99 11,3 29 3,5 4 0,8 132 5,9 2001 88 10,2 34 4,1 5 1,0 127 5,8 2002 65 7,7 27 3,3 7 1,3 99 4,5 2003 65 7,8 43 5,3 10 1,9 118 5,5 2004 27 3,3 27 3,4 8 1,5 62 2,9 2005 28 3,5 12 1,5 9 1,7 49 2,3 2006 26 3,3 18 2,3 10 1,9 54 2,6 2007 18 2,4 13 1,7 11 2,1 42 2,0 2008 18 2,4 7 0,9 6 1,2 31 1,5 2009 18 2,5 4 0,5 10 1,9 32 1,6 2010 18 2,5 9 1,2 4 0,8 31 1,6 2011 17 2,3 4 0,5 1 0,2 22 1,1 2012 17 2,3 3 0,4 1 0,2 21 1,1 2013 3 ... 4 ... - ... 7 ...
total. 1.750. . 415. . 150. . 2.315.
Fonte: Sinan W/Net - CCD/COVISA Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE **Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal *** Não foi calculada a TI para os anos de 1984 a 1990 por falta de dados populacionais para a faixa etária de 10 a 12 anos
70
TRAnSMISSÃO VERTICAL
71
Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade segundo categoria de exposição e ano de diagnós-
tico, município de São Paulo, 1984 a 2013*.
ano.de. Categoria.de.exposição.
total
diagnóstico Homossexual Heterossexual uDI** Hemofilia Transfusão*** Transmissão Ignorada
vertical
N % N % N % N % N % N % N % N %
1984 - - - - - - 1 100,0 - - - - - - 1 100,0
1985 - - - - - - 2 50,0 1 25,0 - - 1 25,0 4 100,0
1986 - - - - - - 5 62,5 2 25,0 - - - - 8 100,0
1987 - - - - - - 3 10,3 7 24,1 17 58,6 2 6,9 29 100,0
1988 1 2,3 - - 2 4,5 - - 6 13,6 33 75,0 2 4,5 44 100,0
1989 - - - - 1 1,7 2 3,3 6 10,0 47 78,3 4 6,7 60 100,0
1990 - - - - 1 1,1 5 5,6 6 6,7 70 78,7 7 7,9 89 100,0
1991 - - - - - - 2 2,0 4 3,9 91 89,2 5 4,9 102 100,0
1992 - - - - - - 2 1,9 2 1,9 97 89,8 7 6,5 108 100,0
1993 - - - - - - 2 1,9 4 3,8 92 86,8 8 7,5 106 100,0
1994 - - - - - - 1 0,7 4 2,9 121 88,3 11 8,0 137 100,0
1995 - - - - - - - - 3 2,0 134 87,6 16 10,5 153 100,0
1996 - - - - - - - - 3 1,8 145 88,4 16 9,8 164 100,0
1997 - - - - - - - - 1 0,5 183 95,3 9 4,7 192 100,0
1998 - - - - - - - - - - 136 91,3 13 8,7 149 100,0
1999 - - 1 0,7 - - 1 0,7 1 0,7 125 88,0 14 9,9 142 100,0
2000 - - - - - - - - - - 106 80,3 26 19,7 132 100,0
2001 - - - - - - - - - - 108 85,0 19 15,0 127 100,0
2002 - - - - - - - - 1 1,0 84 84,8 14 14,1 99 100,0
2003 - - 1 0,8 - - - - 1 0,8 101 85,6 15 12,7 118 100,0
2004 - - - - - - - - - - 54 87,1 8 12,9 62 100,0
2005 - - - - - - - - - - 46 93,9 3 6,1 49 100,0
2006 - - - - - - - - - - 45 83,3 9 16,7 54 100,0
2007 - - - - - - - - - - 40 95,2 2 4,8 42 100,0
2008 - - - - - - - - - - 28 90,3 3 9,7 31 100,0
2009 - - - - - - - - - - 26 81,3 6 18,8 32 100,0
2010 - - - - - - - - - - 31 100,0 - - 31 100,0
2011 - - - - - - - - - - 21 95,5 1 4,5 22 100,0
2012 - - - - - - - - - - 18 85,7 3 14,3 21 100,0
2013 - - - - - - - - - - 7 100,0 - - 7 100,0
total. 1. 0,0. 2. 0,1. 4. 0,2. 26. 1,1. 52. 2,2. 2.006. 86,7. 224. 9,7. 2.315. 100,0
Fonte: Sinan W/Net - CCD/COVISANotas:*Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal**UDI - Uso de drogas injetáveis***Transfusão - Todos os casos por transfusão de sangue são reinvestigados de acordo com algorítmo do Departamento de DST, Aids e Hepatites virais - MS
72
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
73
Tabe
la 3
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TRAnSMISSÃO VERTICAL
73
Tabela 4. Casos de HIV e AIDS notificados em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados ao ano do diagnóstico de
AIDS, taxa de letalidade por AIDS (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade* (TM ) e estimativa do número de
crianças vivendo com HIV/AIDS, segundo ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1984 a 2013**.
ano. Casos.HiV. Casos..aidS. Óbitos.reportados.. Óbitos.por.ano. Crianças.vivendo
de.diagnótico. . . ao.ano.de.diagnóstico.de.aidS. de.ocorrência. com.HiV/aidS
N N N TL (%) N TM* N
1984 - 1 1 100,0 1 ... -
1985 - 4 3 75,0 1 ... 3
1986 - 7 4 57,1 1 ... 9
1987 - 29 24 82,8 13 ... 25
1988 - 44 33 75,0 21 ... 48
1989 1 60 47 78,3 37 ... 72
1990 1 89 56 62,9 49 ... 113
1991 1 102 79 77,5 60 2,5 156
1992 - 108 74 68,5 70 2,9 194
1993 3 106 80 75,5 61 2,6 242
1994 - 137 76 55,5 70 3,0 309
1995 1 153 76 49,7 70 3,0 393
1996 4 164 70 42,7 81 3,5 480
1997 4 193 85 44,0 74 3,2 603
1998 10 149 51 34,2 51 2,3 711
1999 7 142 41 28,9 40 1,8 820
2000 12 132 31 23,5 34 1,5 930
2001 12 127 29 22,8 28 1,3 1.041
2002 12 99 19 19,2 27 1,2 1.125
2003 6 118 13 11,0 20 0,9 1.229
2004 7 62 8 12,9 17 0,8 1.281
2005 6 49 10 20,4 19 0,9 1.317
2006 4 54 9 16,7 17 0,8 1.358
2007 5 42 7 16,7 16 0,8 1.389
2008 5 31 5 16,1 18 0,9 1.407
2009 9 32 5 15,6 19 0,9 1.429
2010 6 31 2 6,5 7 0,4 1.459
2011 4 22 2 9,1 9 0,5 1.476
2012 4 21 1 4,8 7 0,4 1.494
2013 - 7 - - 3 ... 1.498
total. 124. 2.315. 941. 40,6. 941. .
Fonte: Sinan W/Net - CCD/COVISA
Notas:
* Taxa de mortalidade por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE
**Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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TI e
TM
Ano de diagnóstico
TI TM
Figura 1. Taxa de incidência* (TI) e de mortalidade* (TM) em crianças com aids, menores de 13 anos de idade, segundo
ano de diagnóstico, município de São Paulo, 1991 a 2012**.
Figura 2. Casos notificados de HIV/AIDS e óbitos em menores de 13 anos de idade e crianças vivendo com HIV/AIDS,
município de São Paulo, 1984 a 2013*.
Fonte:Sinan W/Net - CCD/COVISANotas:*TI e TM por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE **Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
Fonte:Sinan W/Net - CCD/COVISA
Nota:*Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
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Ano de diagnóstico/óbito
Casos HIV/AIDS Óbitos Crianças vivendo com HIV/AIDS
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2011.
2012.
2013.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
77
3.2.1. GESTANTE
3. 2. TRANSMISSÃO VERTICAl DA SÍFIlIS
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, curável, que pode apresentar como desfechos na gestação: aborto,
natimorto e sífilis congênita. Para evitar estas complicações, o protocolo de pré-natal e a Portaria nº 569 do Ministério da
Saúde, de 01/07/2000 preconizam a realização de sorologia diagnóstica na primeira consulta, idealmente no primeiro
trimestre de gestação, no início do terceiro trimestre e no momento do parto.
Desde 2005, a sífilis na gestação é um agravo de notificação compulsória, através de Portaria Ministerial. Essa estratégia
do Ministério da Saúde explicita o problema da sífilis e suas repercussões no ciclo gravídico-puerperal, permitindo ações
eficazes para seu controle, com o objetivo de alcançar a meta de eliminação da sífilis congênita até o ano de 2015.
A eliminação da sífilis congênita, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), significa ter no máximo a ocorrência
de 0,5 caso por 1.000 nascidos vivos (1 caso para 2.000 nascidos vivos).
Desde 2008, o número de nascidos vivos (NV) no município de São Paulo (MSP) apresenta aumento discreto, com média
de 174.000 ao ano, bem como o número de mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) e, a notificação de casos de sífilis na
gestação vem aumentando ano a ano, em todas as Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) (Gráfico 1).
No período de 2007 a 2013 (até 30/06/2013), foram notificados 6.758 casos de gestantes com sífilis (Tabela 1). As no-
tificações aumentaram aproximadamente 6 vezes, quando comparados os anos 2007 e 2012 (passou de 280 para 1.746
casos). Esta elevação, pode ser decorrente do aprimoramento no diagnóstico e captação de casos, melhora da informação e
redução da subnotificação. Entretanto, com o recrudescimento da sífilis adquirida, é possível o aumento de casos, especial-
mente, em gestantes com maior vulnerabilidade (adolescentes, usuárias de drogas lícitas ou ilícitas, imigrantes, parceiras de
presidiários, vivendo em situação de rua, privadas de liberdade, vítimas de violência doméstica, dentre outras). Entre 2010
e 2012, o número de casos de gestantes com sífilis aumentou cerca de 100%, enquanto que o incremento no número de
serviços notificadores foi de 32% (Gráfico 2).
A taxa de detecção (TD) de gestantes com sífilis sugere a capacidade do município e de suas regiões em detectar ges-
tações cursando com sífilis, durante o pré-natal 1. Espera-se que, quanto maior a TD de gestantes com sífilis, menor será o
número de casos de sífilis congênita, uma vez que estas grávidas estão sendo diagnosticadas e tratadas oportunamente.
Esta taxa vem aumentando desde 2007 e, em 2012, no MSP atingiu o índice de 9,9 gestantes com sífilis por 1.000 NV-ano
(Tabela 2). Positivamente, doze Supervisões Técnicas de Saúde (STS) apresentaram TD com valores acima do Município, des-
tacando-se a STS Sé (CRS Centro-Oeste), com 15,8; Guaianases (CRS Leste), 15,3; Vila Maria/Vila Guilherme (CRS Norte),
14,7; Santana/Jaçanã (CRS Norte), 13,3 e Ermelino Matarazzo (CRS Leste), 13,1. As diferentes TD dentro da mesma CRS
mostram que o trabalho deve ser diferenciado por STS. Devem ser investidos esforços para que as demais STS aumentem
suas TD, especialmente Itaquera (CRS Leste) e Parelheiros (CRS Sul), com as menores taxas, 5,3 e 5,4 por 1.000 NV-ano em
2012, respectivamente (Tabela 2 e Gráfico 4).
Apesar da maior parte dos casos de gestantes com sífilis estar na faixa etária de 20 a 29 anos (48%), chamou a atenção
a proporção de casos entre adolescentes (15%), com 19 anos ou menos de idade, entre 2007 e 2013 (até 30/06/2013).
Nos últimos seis anos, o número de casos nesta população aumentou aproximadamente 10 vezes (de 28 casos, em 2007,
para 293, em 2012) (Tabela 3).
Em relação a raça/cor, gestantes com sífilis de cor preta e parda apresentaram, cada uma, elevação de aproximadamen-
te oito vezes no número de casos, enquanto que as gestantes de cor branca aumentaram cinco vezes, quando comparados
os anos 2007 e 2012 (Tabela 3). É sabido que mulheres de cor preta vivenciam mais situações de vulnerabilidade do que as
de cor branca, enfatizando a necessidade de ações voltadas para esta população.
1 Taxa de detecção: No Numerador é considerado o número de gestantes com sífilis, num determinado período e local, no Denominador o número de nascidos vivos, como “proxy” do número de gestantes, num determinado período e local, e o resultado é multiplicado por 1.000.
76
TRAnSMISSÃO VERTICAL
77
O número de gestantes com Ensino Médio completo elevou-se 10 vezes, quando comparado 2012 a 2007 (passou de
34 para 343 casos). No país ocorreu um aumento da escolaridade na população geral, mas apesar deste fato, 34% das
gestantes com sífilis não concluíram o Ensino Fundamental, em 2012 (Tabela 3).
No MSP o diagnóstico da sífilis é realizado com testes treponêmico e não treponêmico e, durante o pré-natal, é obriga-
tória a realização destes exames. A Tabela 4 mostra um aumento na porcentagem de testes não treponêmicos (VDRL) não
reagentes de 0,9% no ano 2009 para 13,1% no ano de 2012, fato que pode ser explicado pela mudança do algoritmo
laboratorial convencional e introdução, em outubro de 2010, de um algoritmo alternativo para o diagnóstico laboratorial
da sífilis, estando implantado em toda rede pública e conveniada de laboratórios em 2012. Enquanto o algoritmo conven-
cional realiza a triagem sorológica com um teste não treponêmico (VDRL) seguido, nos resultados reagentes, de um teste
treponêmico (TPHA ou Elisa ou FTA-Abs) para confirmação, o algoritmo alternativo preconiza a inversão dos métodos, a
triagem com teste treponêmico (ELISA) e, diante de resultado reagente, é realizado o teste não treponêmico (VDRL). Nos
resultados divergentes acrescenta-se um segundo teste treponêmico (TPHA). Dessa forma, a triagem sorológica pelo teste
treponêmico, aumentou a sensibilidade e especificidade do diagnóstico nas situações em que o teste não treponêmico
apresentar resultado falso reagente. Entretanto, ainda foram identificadas 27 e 108 gestantes que não realizaram teste não
treponêmico (VDRL) e teste treponêmico, respectivamente, no período de 2011 a 2013 (Tabela 4).
O início do pré-natal deve ocorrer no primeiro trimestre de gestação. Dos casos notificados 74% deram entrada no pré-
natal até o segundo trimestre de gestação. No entanto, ainda observa-se um número de mulheres que inicia o pré-natal
no terceiro trimestre de gestação (n=1.565). Estes casos aumentaram 91% (Tabela 4) quando comparados os anos 2010 e
2012 (de 192 para 367 gestantes). É de extrema importância a captação precoce das mulheres grávidas para o pré-natal,
permitindo o diagnóstico de sífilis e tratamento adequado da gestante e de seu parceiro, para a prevenção da sífilis congê-
nita. Neste sentido, a entrada e todo acompanhamento da gestante nos serviços de saúde sempre devem ser priorizados.
Ações para busca ativa das faltosas ou daquelas que abandonaram o serviço devem ser intensificadas. Parcerias com os ges-
tores e diversos atores como, Atenção Básica, Saúde da Mulher, Vigilância Epidemiológica, dentre outros são importantes
para a identificação e resolução de problemas na rede assistencial.
É uma grande preocupação a correta classificação clínica das gestantes com sífilis. A forma latente responsável por 42%
dos casos, apresentou elevação de duas vezes na comparação de 2012 a 2010 (de 353 casos para 860). Por outro lado, a
forma primária aumentou 73% e a forma terciária 53% (Tabela 4). É de conhecimento as dificuldades para a identificação
do cancro (forma primária) na mulher, sendo necessária a realização de exame colposcópio para o diagnóstico desta lesão
e, em relação à forma terciária, vale ressaltar que é mais rara entre os portadores de sífilis. Atualmente, a forma latente,
especialmente com tempo indeterminado, é a mais frequente no nosso meio.
Na análise dos esquemas terapêuticos, observa-se que os mesmos corroboram com as dificuldades na classificação clí-
nica, mencionadas acima. Em 2012, nota-se que 79% foram tratadas com 7.200.000UI de Penicilina benzatina, dosagem
que está indicada para as fases latente tardia (com mais de um ano de duração), latente de tempo indeterminado e terciária
que totalizaram 59,5% da classificação clínica (Tabela 4). No período de 2007 a 2013 (30/06/2013), 46% da forma primária
e 60,5% da secundária receberam três doses de Penicilina benzatina, no entanto, mais preocupante é o fato de 335 e 344
gestantes, em pré-natal, não terem sido tratadas ou receberam doses de Penicilina benzatina inferiores a recomendada para
a classificação clínica, respectivamente (Tabela 5). Essa disparidade entre classificação clínica e tratamento aponta para a
necessidade de atualização dos profissionais da rede em relação ao manejo correto frente ao diagnóstico de sífilis.
A única droga que atravessa a barreira placentária, capaz de tratar mãe e concepto, é a Penicilina benzatina. No ano
de 2012, em cerca de 7% (n=118) das gestantes com sífilis, que realizaram o pré-natal, não foi possível prevenir a sífilis
congênita, devido à utilização de outro esquema terapêutico (n=17 casos) ou não tratamento da gestante (n=77 casos) ou
tratamento ignorado (n=24 casos) (Tabela 4). Este fato contribuiu para a permanência hospitalar dos recém-nascidos, para
tratamento com penicilina cristalina, durante 10 dias.
Em relação ao tratamento do parceiro sexual houve grande melhora na qualidade da informação que era ignorada/em
branco em 88,2% em 2007 caindo para 8,9% em 2012. O número de parceiros tratados foi 2,5 vezes maior ao se comparar
2012 a 2010. Apesar da melhora na busca e captação do parceiro, cerca de 39% (n=1.973) dos parceiros não recebem
tratamento, desde 2010 (Tabela 4).
78
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
79
Como a porta de entrada da gestante no sistema de saúde é a Atenção Básica, o diagnóstico, tratamento e notificação
da sífilis devem ser assegurados nesta esfera da atenção, para evitar a sífilis congênita.
No caso de diagnóstico da sífilis materna realizado apenas no momento da internação para o parto, essa mulher e seu
parceiro sexual devem ser tratados e realizado o seguimento de cura pela Unidade Básica de Saúde, conforme o protocolo
clínico e, o recém nascido deve receber tratamento hospitalar e ser notificado como caso de sífilis congênita.
Tabela 1. Casos notificados de gestantes com sífilis segundo Coordenadorias Regional de Saúde (CRS) e Supervisões Téc-
nicas de Saúde de residência e ano de diagnóstico, município de São Paulo, 2007 a 2013*.
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Fonte: Sinan Net - CCD/COVISA Nota: *Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
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Gráfico 1. Casos notificados de gestantes com sífilis segundo Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de residência, município de São Paulo, 2007 a 2012*.
Fonte: Sinan Net - CCD/COVISANota: Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão m ensal
Gráfico 2. Casos notificados de sífilis na gestação, taxa de detecção (TD), por 1.000 Nascidos Vivos-ano (NV-ano) e nú-mero de serviços notificantes, segundo ano de diagnóstico, município de São Paulo, 2007 a 2013*.
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Gráfico 4. Casos notificados de sífilis na gestação, taxa de detecção (TD), por 1.000 Nascidos Vivos-ano (NV-ano) e nú-mero de serviços notificantes, segundo ano de diagnóstico, município de São Paulo, 2007 a 2013*.
Fonte: Sinan Net - CCD/COVISANota: Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão mensal
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Gráfico 3. Taxa de detecção (TD) de gestantes com sífilis, por 1.000 Nascidos Vivos-ano (NV-ano), segundo Coordena-doria Regional de Saúde de residência, município de São Paulo, 2007 a 2012*.
Fonte: Sinan Net - CCD/COVISANota: Dados preliminares até 30/06/2013, sujeitos a revisão m ensal
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TRAnSMISSÃO VERTICAL
85
3. 2. 2. SÍFIlIS CONGÊNITA
A sífilis congênita (SC) é uma infecção causada pela disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante
infectada para o seu concepto e essa transmissão ocorre por via transplacentária em qualquer fase da gestação. A SC é uma
doença evitável com o diagnóstico e o tratamento realizados precocemente, assim como o monitoramento da gestante
com sífilis durante o pré-natal.
A SC tornou-se um agravo de notificação compulsória desde 1986, através da Portaria nº 542 do Ministério da Saúde
de 22 de dezembro de 1986.
Essa estratégia do Ministério da Saúde explicita o problema das repercussões da sífilis não tratada em gestantes, como
abortos, prematuridade, nati e neomortalidade além da infecção congênita do recém-nascido, permitindo ações eficazes
de controle, com o objetivo de alcançar a meta de eliminação da sífilis congênita até o ano de 2015. A eliminação da SC,
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), significa ter no máximo a ocorrência de 0,5 caso por 1.000 nascidos vivos
(1 caso para 2.000 nascidos vivos).
No período de janeiro de 1998 a 30 de junho de 2013 foram notificados 7.437 casos de SC em crianças residentes no
município de São Paulo (Tabela 1). Comparando-se os anos de 2004 e 2012, observa-se que houve um aumento de 100%
no número de casos (389 para 743 casos).
A partir de 2006, observa-se no município como um todo, aumento anual de casos. Em todo período e ano a ano, o
maior número de casos foi notificado pela CRS Norte, seguida da CRS Sul até 2010 e da CRS Sudeste desde 2011. Esta
mudança deveu-se à redução do número de casos notificados na CRS Sul, de 140 em 2010 para 110 casos em 2011; nesse
mesmo período, o número de casos notificados na CRS Sudeste passou de 86 para 154 casos. Em 2012, apenas as CRS
Centro-Oeste e Sudeste, apresentaram queda no número de notificações, conforme Tabela 1 e Gráfico 1.
O coeficiente de incidência de SC para o município sempre esteve acima de 2,0 casos por 1000 nascidos vivos. A partir
de 2010 ultrapassou 3,0 casos por 1000 nascidos vivos e alcançou o pico máximo em 2012, com 4,2 casos por 1000 nas-
cidos vivos (Gráfico 1).
Da mesma forma como na sífilis em gestantes, o aumento do número de notificações não necessariamente representa
apenas aumento do número de, CI, casos, mas pode ser consequência do aprimoramento do registro das informações.
Esse aprimoramento se deve, dentre outros fatores, às várias estratégias adotadas para diminuição da transmissão vertical
da sífilis tais como a melhoria no diagnóstico, o lançamento dos “Planos Nacional, Estadual e Municipal para Eliminação da
Sífilis Congênita” em 2007 e a sensibilização dos profissionais de saúde para estreita vigilância epidemiológica nas mater-
nidades, entre outras. Estas estratégias contribuíram para a redução da subnotificação permitindo maior conhecimento da
realidade dos casos.
Sífilis Congênita por Coordenadoria Regional de Saúde:
O coeficiente de incidência (CI) de SC no município de São Paulo em 2012 foi 4,2 casos por 1000 nascidos vivos (NV) e
apenas a CRS Norte apresentou índice superior ao município, 7,5 casos/1000 NV. Comparando-se os anos de 2011 e 2012
apenas as CRS Centro-Oeste e Sudeste apresentaram queda no CI (4,9 para 4,0 e 4,3 para 3,8/1000 NV, respectivamente).
A CRS Norte apresenta o maior percentual de casos de SC do município (35,3%) assim como o maior CI (7,5 casos por
1000 NV). A maioria dos casos é residente da STS Jaçanã/Tremembé, apresentando CI de 13,4/1000 NV, bem superior ao da
Coordenadoria. Apenas duas STS apresentam CI inferiores ao da Coordenadoria, Freguesia do Ó e Pirituba/Perus com 6,5 e
3,5/1000 NV, respectivamente e em uma STS, Santana/Tucuruvi, o CI equipara-se ao da Coordenadoria, com 7,3/1000 NV.
A CRS Centro Oeste (CO) apresenta o menor percentual de SC do município, com 10,5% dos casos e a maior queda no
CI de SC em relação a 2011. Observa-se que dentre as três STS, a Sé apresenta a maior proporção de casos de SC (64,1%),
seguida do Butantã (21,8%) e Lapa/Pinheiros (14,1%). Em relação ao CI, todas as STS apresentaram diminuição comparan-
do-se os anos de 2011 e 2012, porém a STS Sé apresentou o terceiro maior índice de todo o município com 9,2 casos/1000
NV em 2012, superior ao dobro do CI da Coordenadoria CO e do município.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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A CRS Sudeste apresenta 18,7% de casos de SC do município com CI de 3,8/1000 NV em 2012. Duas STS, Aricanduva/
Mooca e Vila Prudente mostram CI superiores ao da Coordenadoria e, comparando-se os anos de 2011 e 2012, apenas
essas duas STS apresentaram aumento no CI sendo o maior crescimento (1,7 vezes) observado na Vila Prudente de 2,1 para
4,0/1000 NV.
A CRS Leste apresenta 17,6% dos casos de SC com CI de 3,2/1000 NV. Embora a STS Cidade Tiradentes apresente o me-
nor CI da CRS Leste, este aumentou em relação ao ano anterior, de 1,6 para 2,2 casos/1000 NV; porém, o maior aumento
ocorreu em Guaianazes onde o CI de 2011 (1,2/1000 NV) aumentou em praticamente três vezes em 2012 (3,4/1000 NV).
A CRS Sul apresenta 17,1% de casos de SC e o menor CI do município com 2,9/1000 NV em 2012. O menor CI foi na
STS de M´Boi Mirim (1,2/1000 NV) e comparando-se ao ano precedente, as STS apresentaram aumento do CI, a exceção
de Parelheiros e M´Boi Mirim.
No Gráfico 2 observa-se que o aumento das notificações de gestantes com sífilis não refletiu em diminuição do CI de SC
no MSP, como seria esperado; ao contrário, este permanece aumentando.
Dos 743 casos de SC em 2012, somente 61% realizaram pré-natal (452 mulheres) sendo que 75% destas (340 mulhe-
res) tiveram diagnóstico de sífilis durante a gestação, isto é, 19,5% das 1746 casos de gestantes com sífilis diagnostica-
das na rede de atenção que não receberam tratamento adequado. Na investigação dos casos identificam-se perdas de
oportunidades no cuidado pré-natal, que vão desde a captação precoce da gestante, da identificação da gestante com
vulnerabilidade social e a DST, da perda do seu seguimento, do tempo hábil de tratamento, do tratamento do parceiro,
principalmente aquele sem relação conjugal com a gestante.
Além disso é essencial que os serviços fiquem alerta para a identificação dos 36% de gestantes com sífilis que não foram
captadas pela rede: foram notificados 270 casos de SC em crianças cujas mães não fizeram pré-natal.
Perfil dos casos de sífilis congênita
No período de 2004 a 2013 foram notificados 4633 casos de SC (tabela 3) e 92% destes (4270) foram crianças nascidas
vivas (tabela 2). Em mais de 95% destas, o diagnóstico de SC foi realizado na primeira semana de vida, alcançando 98%
em 2012.
De acordo com o protocolo de investigação dos casos de SC, a investigação laboratorial e radiológica deve ser realizada
em todas as crianças nascidas de mães com sífilis diagnosticada no pré-natal, parto ou puerpério ou com suspeita clínica/
epidemiológica de SC. Entretanto, ainda em 2012, observa-se que não foi realizado o VDRL em 1,7%, o teste Não Treponê-
mico no líquor em 18% e o exame radiológico em 9% das crianças nascidas vivas, o que compromete, além do diagnóstico
principalmente o acompanhamento e avaliação dos casos.
A informação do tratamento foi preenchida em 99,5% dos casos em 2012: 95% das crianças foram tratadas e chama
a atenção que, para 4,5%, o tratamento não foi administrado. Ressalta-se que de 2011 a 2012, o percentual de crianças
tratadas com penicilina cristalina aumentou de 66,8% para 72,7%, em substituição ao esquema com penicilina procaína
que diminuiu de 8,9% para 3,9%. Esta alteração é positiva na medida em que a administração prolongada da penicilina
procaína, principalmente fora do ambiente hospitalar, é pouco factível para o recém-nascido, enquanto que a penicilina
cristalina, administrada exclusivamente na maternidade, é garantia da realização do tratamento (tabela 2).
Em relação às crianças sintomáticas (tabela 3), o sinal mais frequente foi a icterícia (52,9%), porém, este percentual pode
incluir os casos de icterícia fisiológica da primeira semana de vida e não necessariamente devido a SC. A hepatomegalia,
referida em quase 100% dos infectados, esteve presente em 11,7% dos sintomáticos.
De 2007 a 2011, os casos que evoluíram para óbito, incluindo os abortos, natimortos e óbitos após o nascimento,
variaram entre 8,3% a 11,5%. Em 2012, esse percentual atingiu 12,3% dos casos. Entre os óbitos, os natimortos que re-
presentavam 36% em 2011, diminuíram para 31,5% em 2012 e, os óbitos após o nascimento não relacionados à SC que
representavam 3,6% em 2011, passaram a 10,9% em 2012 (Tabela 3).
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TRAnSMISSÃO VERTICAL
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Perfil das mães dos casos de sífilis congênita
Observou-se que o percentual de mães muito jovens (com 19 anos e menos) mais que dobrou entre 2005 (7,5%) e 2012
(17,9%) (Tabela 4). Comportamento semelhante é observado nos dados de notificação de sífilis na gestação (ver capítulo
de sífilis em gestantes deste boletim), mostrando a maior vulnerabilidade das populações mais jovens às DST e o desfecho
da transmissão vertical desses agravos.
Entre os casos de SC, a análise da escolaridade das mães mostra que mais de um quarto delas alcançaram até sete anos
de estudo em 2012, porém qualquer análise fica comprometida devido à grande proporção de informação sobre escolari-
dade ignorada (39,0%) neste ano e em toda a série histórica.
Observa-se que em 2012, 36,3% das mães de crianças notificadas com SC não realizaram pré-natal e esse percentual de
não realização é quase o triplo comparando-se com 2004 (13,9%), o que mostra a necessidade de aumentar o acesso ao
pré-natal para não se perder a oportunidade de prevenção da TV da sífilis dentre outros agravos do ciclo grávido-puerperal.
Em todo período, salienta-se a observação que, dos casos de SC, praticamente metade das mães (46,7%) teve o diag-
nóstico de sífilis realizado durante o pré-natal e ainda assim ocorreu o agravo (Tabela 4). Essa informação reforça a necessi-
dade de qualificar as ações assistenciais para diminuição da SC.
Por outro lado, é importante ressaltar que, dentre os casos de SC, vem diminuindo o percentual de mães que realiza-
ram o pré-natal e não tiveram diagnóstico de sífilis, de 40,6% em 2007 para 24,7% em 2012. Esse percentual, apesar da
diminuição, indica que ainda existem falhas na aplicação do protocolo de atenção à gestante como a captação precoce e o
número de sorologias necessárias para diagnóstico (Tabela 4). Na tabela 5, observa-se que uma vez realizado o diagnóstico
durante o pré-natal, em 73,1% destas gestantes, o esquema de tratamento foi inadequado e 10,5% não foram tratadas.
Em 10,8% das notificações não se obteve a informação do tratamento materno. Em 5,5%, apesar do tratamento da mãe
ter sido adequado, os casos foram confirmados por alteração laboratorial e/ou clínica na criança. O distanciamento entre
a atenção pré-natal e a assistência ao parto dificulta a transferência de informações relevantes acerca do diagnóstico e
tratamento realizado; por outro lado, perde-se a possibilidade de obtenção da informação pelas mães não localizadas na
ocasião da investigação dos casos. Em relação ao tratamento dos parceiros, embora tenham sido tratados em 17,4% dos
casos, o tratamento das gestantes foi adequado em apenas 5,5% dos casos, evidenciando outros motivos de inadequação
do tratamento da gestante que não o tratamento do parceiro.
Em 2012, a investigação de 751 casos notificados no SINAN, entre confirmados e descartados, pelos comitês regionais
de investigação de agravos de transmissão vertical, verificou que em 44% dos casos confirmados pela investigação (233 de
522), as mães apresentaram alguma situação de vulnerabilidade social (tabela 6). O uso de drogas foi a vulnerabilidade mais
frequente, encontrada em 65% destas mães (151 de 233) e pouco mais de um quarto das gestantes (26%) encontrava-se
em situação de rua.
A maioria das mulheres que tiveram filhos com SC e que usaram drogas era residente na CRS Sul (30%), seguindo-se na
Leste (27%), Sudeste (20,5%), Norte (12,5%) e Centro-Oeste (10%) (tabela 7). As CRS Sul e Leste também concentraram a
maioria das mães em situação de rua (28% em cada uma), seguindo-se a CRS Centro-Oeste (23%), Norte (11,6%) e Sudeste
(8,3%) (Tabela 8).
A maioria das gestantes que usaram drogas (51,7%) e daquelas em situação de rua (60%) não realizaram o PN enquanto
que, 72,5% das gestantes em outras situações de vulnerabilidade realizaram pelo menos uma consulta de PN (tabelas 7,8
e 9). As gestantes que não realizaram o PN concentraram-se nas CRS Leste, Sul e Norte. Nesta última, os percentuais che-
garam a 85,7% para as gestantes em situação de rua e 63,2% para as que usaram drogas. Por outro lado, na CRS Centro-
Oeste, 73,3% das gestantes que usaram drogas e 64,3% em situação de rua realizaram pelo menos uma consulta de pré-
natal; da mesma forma, 51,6% das gestantes CRS Sudeste que usaram drogas. Embora a maior captação dessas gestantes
nas CRS CO e Sudeste, comparativamente às demais CRS, ainda assim houve perda de seguimento do PN resultando no
caso de SC. Diferenças entre as regiões de saúde apontam a necessidade de cada CRS apropriar-se de sua realidade para
definir estratégicas direcionadas a este contingente significativo de mulheres.
Dentre os casos notificados de SC no município destacam-se mães jovens, com vulnerabilidade aumentada às DST e um
grande percentual que não realizou pré-natal. Aponta-se aqui a necessidade de que os serviços de saúde ofertem ações e
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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insumos para a melhoria da saúde sexual e reprodutiva e evitem as oportunidades perdidas, com essa e outras populações.
Além disso é necessário desenvolver outras estratégias elevar o conhecimento destas mulheres, muitas das quais muito
jovens, sobre as formas de prevenção de DST e de gestação não planejada. A abordagem destas questões, principalmente
para as jovens em idade escolar ou recém saídas da escola, poderia ser feita através de articulação entre saúde e educa-
ção. É essencial que a informação e os insumos de prevenção alcancem esta população, se quisermos ter resultados mais
positivos no controle da SC.
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94
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
95
MÃES.CoM.VUlNEraBilidadE. Centro-.oeste. leste. Norte. Sudeste. Sul. total.. Nº. %. Nº. %. Nº. %. Nº. %. Nº. %. Nº. %Usuária de droga 2 5,4 21 44,7 12 38,7 19 29,2 23 43,4 77 33,0usuária droga + situação rua 6 16,2 16 34,0 7 22,6 4 6,2 16 30,2 47 20,2usuária droga e outras vulnerabilidades* 7 18,9 4 8,5 0 - 8 12,3 6 11,3 27 11,6total.USUáriaS.dE.drogaS. 15. 40,5. 41. 87,2. 19. 61,3. 31. 47,7. 45. 84,9. 151. 64,8situação de rua 7 18,9 2 4,3 0 - 1 1,5 1 1,9 13 5,6Outras vulnerabilidades** 15 40,5 4 8,5 12 38,7 33 50,8 7 13,2 69 29,6total.. 37. 100,0. 47. 100,0. 31. 100,0. 65. 100,0. 53. 100,0. 233. 100,0
Fonte:CCD/ COVISA/ Comitês regionais de investigação dos casos de sífilis congenita, sujeitos a revisão.* Inclui 2 imigrantes de outros países e 2 adolescentes** Inclui 19 imigrantes de outros países e 13 adolescentes
Tabela 6. Casos confirmados de sífilis congënita, segundo vulnerabilidade das mães, ano de notificação e SUVIS de residencia. Município de São Paulo, 2012.
Tabela 7. Casos confirmados de sífilis congênita segundo ano de notificação, CRS de residencia e realização do pré-natal das mães usuárias de drogas. Município de São Paulo, 2012.
Tabela 8. Casos confirmados de sífilis congênita segundo ano de notificação e realização do pré-natal das mães em situação de rua. Município de São Paulo, 2012.
Tabela 9. Casos confirmados de sífilis congênita segundo ano de notificação e realização do pré-natal das mães com outras vulnerabilidades*. Município de São Paulo, 2012.
.CrS
. Pré-Natal.total
.. NÃo. SiM. ignorado. . .. Nº. %. Nº. %. Nº. %. Nº. %C Oeste 3 20,0 11 73,3 1 - 15 100,0Leste 23 56,1 18 43,9 0 - 41 100,0Norte 12 63,2 7 36,8 0 - 19 100,0Sudeste 15 48,4 16 51,6 0 - 31 100,0Sul 25 55,6 20 44,4 0 - 45 100,0total. 78. 51,7. 72. 47,7. 1. 0,7. 151. 100,0
Fonte:CCD/ COVISA/ Comitês regionais de investigação dos casos de sífilis congenita, sujeitos a revisão.
.CrS
. Pré-Natal.total
.. NÃo. SiM.. Nº. %. Nº. %. Nº. %.C Oeste 5 35,7 9 64,3 14 100,0Leste 11 64,7 6 35,3 17 100,0Norte 6 85,7 1 14,3 7 100,0Sudeste 3 60,0 2 40,0 5 100,0Sul 11 64,7 6 35,3 17 100,0total. 36. 60,0. 24. 40,0. 60. 100,0
Fonte:CCD/ COVISA/ Comitês regionais de investigação dos casos de sífilis congenita, sujeitos a revisão.
.CrS
. Pré-Natal.total
.. NÃo. SiM.. Nº. %. Nº. %. Nº. %.C Oeste 1 7,7 12 92,3 13 100,0Leste 1 25,0 3 75,0 4 100,0Norte 5 41,7 7 58,3 12 100,0Sudeste 11 33,3 22 66,7 33 100,0Sul 1 14,3 6 85,7 7 100,0total. 19. 27,5. 50. 72,5. 69. 100,0Fonte:CCD/ COVISA/ Comitês regionais de investigação dos casos de sífilis congenita, sujeitos a revisão.* Inclui 21 imigrantes de outros países, 15 adolescentes e outras vulnerabilidades
94
TRAnSMISSÃO VERTICAL
95
Gráfico 1. Coeficiente de incidência de sífilis congênita segundo ano de nascimento e CRS de residência. Município de São Paulo, 2004 a 2012.
Gráfico 2. Casos notificados de sífilis congênita, gestante com sífilis e coeficiente de incidência (CI) de sífilis congênita. Município de São Paulo, 2007 a 2012.
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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CI
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ano de nascimento
gestantes sífilis congênita CI
Fonte: SINAN Net/ CCD/ COVISA/ SMS-SP, dados até 30/6/2013 sujeitos à revisão. Nascidos vivos: SINASC/ CEInfo/ SMS-SP - atualização em 17/10/2013
Fonte: SINAN Net/ CCD/ COVISA/ SMS-SP, dados até 30/6/2013 sujeitos à revisão. Nascidos vivos: SINASC/ CEInfo/ SMS-SP - atualização em 17/10/2013
96
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
97
96
COInfECçÃO DO HIV
97
COInfECçÃO DO HIV04
98
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
99
4.1. COInfECçÃO HEPATITES B E C E HIV
A evolução da hepatite é agravada na coinfecção com o HIV/aids, levando à maior taxa de progressão para cirrose, que
pode ocorrer em menor período de tempo.
O HIV acelera a replicação do VHB e, como consequência, a progressão para hepatite B crônica é cinco vezes mais rápida
no coinfectado do que no monoinfectado.
Observa-se que a infecção pelo HIV aumenta a viremia do VHC e na coinfecção a taxa de progressão para cirrose é maior
do que no monoinfectado.
Neste boletim foram analisados os dados de Hepatites B e C e coinfecção com HIV/aids, notificados pelas unidades de
saúde do Município de São Paulo, no período de 2007 a 2012. A presença de HIV/aids na notificação de casos de hepatite
passou a ser disponível a partir de 2007, com a introdução desta informação na Ficha de Investigação das Hepatites Virais
do SINAN Net.
Neste período foram notificados 31.707 casos de hepatite pelo vírus B (VHB) e 26.312 pelo vírus da hepatite C (VHC).
A coinfecção com HIV/aids esteve presente em 3.454 (10,9%) dos casos de hepatite B e em 3.354 (12,7%) dos casos de
hepatite C (Tabela 1).
Do total de pacientes com coinfecção HIV/aids, residem no município de São Paulo, 3.077 (89,1%) dos portadores de
hepatite B e 2.899 (86,4%) daqueles com hepatite C.
Perfil epidemiológico dos casos de hepatite B com coinfecção com o HIV/aids:
Das 3.454 notificações de coinfecção do VHB e HIV/aids, 1059 (30,6%) apresentaram o marcador sorológico AgHBs
reagente (doença em atividade) e 2.395 (69,3%) com cicatriz sorológica (contato anterior com o VHB), com predomínio do
sexo masculino em ambas as situações. (Gráfico 1).
A relação homem/mulher dos casos com AgHBs reagente/HIV é de 7,6 : 1 e na cicatriz sorológica/HIV é de 4,5 : 1.
Com relação à faixa etária, o número de casos aumenta a partir dos 20 anos de idade atingindo, principalmente, os
indivíduos de 30 a 49 anos. (Gráfico 2).
A transmissão sexual, dentre as prováveis fontes de infecção, foi o mecanismo predominante entre os portadores de
hepatite B e coinfecção com o HIV/aids (Tabela 2).
A análise da distribuição etária e da transmissão sexual como principal fonte de infecção dos casos de hepatite B com
coinfecção com o HIV, reforça a importância da vacinação das crianças e adolescentes antes que ocorra a exposição ao
risco.
É importante ressaltar que todos os portadores de HIV devem ser vacinados contra a hepatite B, desde que não apre-
sentem marcadores sorológicos para o VHB.
Em relação ao quesito raça/cor, o maior número de casos foi encontrado nos indivíduos da cor branca (51,1%) e o me-
nor número entre os amarelos e indígenas com 0,5 % e 0,3 % respectivamente (Tabela 3).
98
COInfECçÃO DO HIV
99
Perfil epidemiológico dos casos de Hepatite C e coinfecção com o HIV/aids
Das 3.354 notificações de coinfecção do VHC e HIV/aids, 1.974 (58,9%) foram confirmadas através de biologia mole-
cular (VHC-RNA reagente), 940 (28,0%) estavam inconclusivas (somente com o anti-VHC reagente) necessitando de inves-
tigação e 440 (13,1%) mostraram-se como cicatriz para o vírus da hepatite C.
Na distribuição dos casos segundo sexo, existe predomínio do masculino. (Gráfico 3).
Em relação a faixa etária existe aumento do número de casos a partir dos 30 anos, apresentando um pico na faixa de
40 a 49 anos. (Gráfico 4).
Há predomínio da raça/cor branca (53,1%) entre as notificações de casos de coinfecção VHC/HIV (Tabela 4).
O uso de drogas aparece como principal fonte de infecção em 753 casos (49,2 %), seguido da transmissão sexual com
623 casos (40,7%). A porcentagem de transmissão sexual é muito superior à encontrada na literatura (Tabela 5).
Não existe vacina para a hepatite C, portanto a prevenção deve se basear em estratégias para diminuir os principais
mecanismos de transmissão da doença.
Casos de Hepatite B, C e coinfecção com o HIV/AIDS.
No período de 2007 a 2012, foram notificados 90 casos com marcadores reagentes para VHB, VHC e HIV/aids. Destes,
73 (81,1%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi de 30 a 49 anos (Tabela 6).
100
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
101
Tabela 1. Número e porcentagem de casos de hepatite B ou C, segundo informação de presença de coinfecção com o HIV/aids na notificação, no município de São Paulo, no período de 2007 a 2012.
Gráfico 1. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para o VHB e presença de coinfecção com HIV/aids, segundo sexo, no município de São Paulo, de 2007 a 2012.
Gráfico 2. Número de casos notificados com marcadores para o VHB e coinfecção por HIV/aids, segundo faixa etária (em anos), no município de São Paulo, no período de 2007 a 2012.
HiV/aids. Hepatites..
. B. C.
. Nº. %. Nº. %
Sim 3454 10,9 3.354 12,7
Não 24806 78,2 19285 73,3
Ignorado 3447 10,9 3673 14,0
total. 31.707. 100. 26.312. 100
Fonte: COVISA/CCD/SINAN NET-Hepatites Virais Dados provisórios até 30 de junho de 2013
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0 936
123
1956
439
100,0
Caso confirmado Cicatriz Sorológica
%
Masculino Feminino
Fonte: COVISA/CCD/SINAN NET-Hepatites Virais Dados provisórios até 30 de junho de 2013
Fonte: COVISA/CCD/SINANNET-Hepatites ViraisExcluídos 6 casos em menores de 1 ano Dados provisórios até 30 de junho de 2013
3 13
388
834756
305
7416 23 12
208
349 325
131
23 6 0
1 a 9
10 a
19
20 a
29
30 a
39
40 a
49
50 a
59
60 a
69
70 a
79
80 a
89
Cicatriz Sorológica
Caso Confirmado
100
COInfECçÃO DO HIV
101
Tabela 2. Número e porcentagem de casos notificados com marcadores para o VHB e coinfecção com o HIV/aids, segun-do a provável fonte/mecanismo de transmissão do VHB, no município de São Paulo, de 2007 a 2012.
Tabela 3. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para o VHB e presença de coinfecção com HIV/aids, segundo raça, no município de São Paulo, no período de 2007 a 2012.
Gráfico 3. Porcentagem de casos notificados com marcadores para o VHC e coinfecção com HIV, segundo sexo, no município de São Paulo, no período de 2007 a 2012.
Fonte: COVISA/CCD/SINAN NET-Hepatites Virais Dados provisórios até 30 de junho de 2013
Fonte: COVISA/CCD/SINAN NET-Hepatites Virais Dados provisórios até 30 de junho de 2013
Fonte: COVISA/CCD/SINAN NET-Hepatites Virais Dados provisórios até 30 de junho de 2013
Fonte. Nº.de.casos. %
Sexual 1971 88,6
Uso de drogas 198 8,9
Transfusional 13 0,6
Tr. Dentário 8 0,4
Vertical 6 0,3
Domiciliar 5 0,2
Tr. Cirúrgico 5 0,2
Hemodiálise 3 0,1
Outros 15 0,7
total. 2224. 100
raÇa/Cor. agHBS.rEagENtE. CiCatriZ.SorolÓgiCa. total.
. N. %. N. %. N. %
BRANCA 602 56,8 1177 49,1 1779 51,5
PARDA 250 23,6 749 31,3 999 28,9
PRETA 123 11,6 266 11,1 389 11,3
AMARELA 7 0,7 12 0,5 19 0,5
INDÍGENA 6 0,6 4 0,2 10 0,3
IGNORADO 71 6,7 187 7,8 258 7,5
total. 1059. 100. 2395. 100. 3454. 100,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Caso Confirmado Caso em Investigação Caso Descartado
%
VHC RNA Todos com anti-VHC reagente
560
1414
240
700
162
278
Masculino Feminino
102
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
103
Tabela 4. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para o VHC e presença de coinfecção com HIV/aids, segundo raça. Município de São Paulo, 2007 a 2012.
Gráfico 4. Número de casos notificados com marcadores para o VHC e coinfecção com HIV segundo faixa etária, no município de São Paulo, 2007 a 2012.
Tabela 5. Número e porcentagem de casos notificados com marcadores para o VHC e presença de coinfecção com HIV/aids, segundo a provável fonte/mecanismo de transmissão. Município de São Paulo, 2007 a 2012.
Fonte: COVISA/CCD/SINAN NET-Hepatites Virais Dados provisórios até 30 de junho de 2013
Fonte: COVISA/CCD/SINAN NET-Hepatites Virais Excluídos 8 casos em menores de 1 anoDados provisórios até 30 de junho de 2013
. PCr.rEagENtE. PCr.NÃo.rEagENtE. PCr.iNCoNClUSiVo. total.raÇa
. N. %. N. %. N. %. N. %
BRANCA 1120 56,7 244 55,5 410 44,3 1774 53,1
PARDA 501 25,4 130 29,5 292 31,6 923 27,6
PRETA 201 10,2 37 8,4 110 11,9 348 10,4
AMARELA 8 0,4 4 0,9 9 1,0 21 0,6
INDIGENA 5 0,3 2 0,5 5 0,5 12 0,4
IGNORADO 139 7,0 23 5,2 99 10,7 261 7,8
total. 1974. 100,0. 440. 100,0. 925. 100,0. 3339. 100,0
0
100
200
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400
500
600
700
800
900
1000
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69
70 a
79
80 a
89
Nº
de C
asos
Faixa etária (anos)
Cicatriz
Caso em Investigação
Caso Confirmado
Todos os casos apresentam anti-VHC reagente
FoNtE. Nº. %
USO DE DROGAS 753 49,2
SEXUAL 623 40,7
TRANSFUSIONAL 45 2,9
TR. CIRúRGICO 39 2,5
TR. DENTáRIO 25 1,6
VERTICAL 17 1,1
DOMICILIAR 4 0,3
HEMODIáLISE 3 0,2
OUTROS 21 1,4
total. 1530. 100,0
102
COInfECçÃO DO HIV
103
Tabela 6. Número e porcentagem de casos notificados como Hepatite B e C e coinfecção HIV/aids, segundo sexo e faixa etária (em anos), no município de São Paulo, 2007 a 2012.
Fonte: COVISA/CCD/SINAN NET-Hepatites Virais Dados provisórios até 30 de junho de 2013
SExo............. FEMiNiNo. MaSCUliNo. total..
Faixa.Etária. .....Nº. ........%. ........Nº. ......%. ......Nº. .......%
10 A 19 - - 1 1,4 1 1,1
20 A 29 - - 2 2,7 2 2,2
30 A 39 10 58,8 25 34,2 35 38,9
40 A 49 4 23,5 28 38,4 32 35,6
50 A 59 3 17,6 14 19,2 17 18,9
60 A 69 - - 2 2,7 2 2,2
70 A 79 - - 1 1,4 1 1,1
total. 17. 100,0. 73. 100,0. 90. 100,0
104
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
105
4.2..CoiNFECÇÃo.tUBErCUloSE.E.HiV
A orientação para diagnóstico precoce dos casos de tuberculose baseia-se principalmente na busca ativa dos sintomá-
ticos respiratórios (SR), já que 90% dos casos pulmonares apresentam tosse. Esta busca deve ser realizada nas unidades de
atendimento, nos domicílios, nas instituições fechadas e também na avaliação dos contatos.
A busca ativa consiste no interrogatório de todos os usuários sobre a presença de tosse e o tempo de duração do sinto-
ma. Uma vez detectado o SR, o mesmo é orientado a colher duas amostras de escarro, uma no momento da identificação
e a segunda na manhã seguinte. Para todos os casos HIV+, está preconizada a solicitação de cultura, identificação e teste
de sensibilidade.
Esta atividade, além de agilizar o diagnóstico para o paciente, é um fator que contribui para a biossegurança dos profis-
sionais e também dos outros pacientes, devido à diminuição do tempo de transmissão da fonte, ocasionada pela introdução
mais rápida do tratamento.
Outra atividade do Programa de Controle da Tuberculose (PCT) relacionada à prevenção da tuberculose é a instituição do
tratamento da infecção latente da tuberculose (TILTB), após o rigoroso descarte da tuberculose ativa na população infectada
pelo M. tuberculosis.
Dentre o grupo de soropositivos para HIV, a indicação de TILTB (tratamento da infecção latente de tuberculose) deve ser
para aqueles que apresentem resultados de prova tuberculínica (PT) maiores ou iguais a 5 mm; para os que sejam contatos
de tuberculose bacilífera ou para os que apresentem RX de tórax com cicatriz radiológica de TB sem tratamento para tuber-
culose anterior, independentemente do resultado da PT nas duas últimas situações.
Está indicada para os soropositivos para HIV, a realização de prova tuberculínica no início do atendimento na unidade
especializada DST/aids. Para esta população a PT deverá ser repetida, anualmente, caso seja negativa ou, após a reconstitui-
ção imune. A indicação do TILTB deve-se ao fato de que a tuberculose é a primeira causa de morte entre pessoas vivendo
com HIV/aids (PVHA) e pelas evidencias de que o tratamento preventivo protege o paciente infectado pelo M. tuberculosis
em até 90%, durante um período de pelo menos dois anos.
A tabela 1 mostra o quantitativo realizado de PT e TILTB, em cada unidade especializada em DST/aids, no ano de 2012.
Em 2008, houve capacitação técnica visando a intensificação do TILTB, observando-se um aumento importante no nú-
mero de tratamentos realizados em 2009, que se manteve em 2010, porém com queda no número de pessoas em TILTB
entre os PVHA nos anos posteriores (tabela 2). É importante frisar a necessidade de implementar esta atividade como uma
estratégia de prevenção da doença nesta parcela da população de maior risco de adoecimento e morte.
O Programa de Controle da Tuberculose preconiza o oferecimento de sorologia para o HIV para todos os pacientes com
diagnóstico de tuberculose. A média de realização do exame tem se mantido em torno de 80% dos casos no município,
com variações entre as Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS), que apresentam desde 74,1% de realização pelas unida-
des da CRS Centro Oeste a 92,9% da CRS Sul (tabela 3 e 3 A).
No ano de 2012, dentre os 6009 casos novos de tuberculose de todas as formas notificados, 700 apresentaram sorolo-
gia positiva para o HIV, o que representou 11,6% dos casos.
O status sorológico desconhecido representou 19,5%, não mostrando diferença entre os gêneros, mas apontou que as
faixas etárias dos menores de 12 anos e dos maiores de 50 anos foram as menos testadas (tabela 4).
Devido à importância da coinfecção TB/HIV, recomenda-se a ampliação da oferta do teste também para as faixas etárias
mencionadas. A assistência da tuberculose está inserida na atenção básica, porém na cidade de São Paulo, no ano de 2012,
38,4% dos casos novos de TB soronegativos para o HIV foram diagnosticados nos serviços de emergência e nas internações
(tabela 5), sendo que no grupo de coinfectados TB/HIV este percentual foi de 60,4%, valor quase duas vezes maior que
do que ocorre nos casos soronegativos. Este percentual pode estar subestimado pelo fato de diagnósticos realizados nas
unidades de urgência/ emergência sem internação, não terem, na maioria das vezes, realizado o teste HIV. A mesma lógica
se aplica aos 5,3% dos casos diagnosticados pós-óbito, que não têm o status sorológico conhecido.
104
COInfECçÃO DO HIV
105
Analisando-se somente os casos coinfectados TB/HIV, distribuídos pelas unidades de saúde de diagnóstico, verifica-se
que dentre os 700 casos novos notificados no banco TBWEB, apenas 120 (17,1%) tiveram o diagnóstico de tuberculose
realizado pelos serviços especializados DST/aids (tabela 6). A justificativa deste baixo percentual pode estar associada à in-
tensidade da realização da busca ativa e mostra a necessidade de implantar ou implementar esta atividade em alguns desses
serviços especializados. A descoberta de casos em locais diferentes de onde ocorrerá o tratamento/acompanhamento traz
riscos adicionais à continuidade do tratamento oportuno e da manutenção do sistema de informação com qualidade, neces-
sitando de fluxos de encaminhamento de doentes e informações ágeis e bem definidas. Considerando-se apenas estes tipos
de unidade do município de São Paulo (MSP), a situação é heterogênea, e pode-se observar na tabela 6 A, que somente 277
(39,6%) dos casos novos detectados no ano de 2012 estão em seguimento nestes locais. Estes resultados reforçam a neces-
sidade de implementar a busca ativa, agilizando o diagnóstico e tratamento e prevenindo os casos graves e óbitos. Quando
o diagnóstico ocorrer em unidades hospitalares que não fazem o acompanhamento ambulatorial deve-se ter um fluxo es-
tabelecido de encaminhamento do doente desse hospital para o SAE/ CR ou da unidade onde ocorreu o diagnóstico para a
unidade que fará o acompanhamento, para que não se perca o paciente antes do início do tratamento (abandono primário).
Na tabela 7, observa-se entre os PVHA que no período de 2006 a 2012, 188 pacientes não iniciaram tratamento de TB,
apesar do diagnóstico firmado. Em 2012, dos 25 pacientes que não iniciaram tratamento, 15 (60,0%) tiveram abandono
primário e 40% foram a óbito sem iniciar tratamento.
Está indicada a realização de cultura para diagnóstico de TB extrapulmonar e nos casos pulmonares, para grupos popu-
lacionais de maior risco, como os soropositivos para HIV.
Avaliando-se este indicador somente nos casos novos pulmonares, a taxa de realização vem aumentando de 2006 a
2012, tendo alcançado 62,7% na coorte de 2012 (tabela 8), percentual ainda aquém do esperado de 100%. Um fator que
pode contribuir para esta baixa realização da cultura no momento do diagnóstico é o fato do status sorológico do HIV po-
sitivo ser descoberto após o diagnóstico da tuberculose e o paciente não ter outro critério que o inclua no rol de indicados
para realização do exame. Porém é necessário implementar este quesito com o objetivo de garantir um diagnóstico bacte-
riologicamente comprovado, inclusive com a identificação da micobactéria.
Este indicador operacional deverá ser reavaliado pelas unidades de atendimento, com o objetivo de qualificar o diagnós-
tico de acordo com as recomendações do Programa Nacional de Tuberculose. Para facilitar esta análise foram apresentados
na tabela 8A os dados por Supervisão de Saúde (SUVIS) de atendimento.
Observando-se o número de casos novos de TB com ocorrência de internação registrada no sistema de informação de
tuberculose (TBWEB), destaca-se o elevado número de internações entre o grupo coinfectado.
Em 2012, o percentual de internação foi de 64,6%, sendo que na população HIV negativa foi de 27,3% e com HIV
desconhecido, foi de 31,9%. Isto pode indicar o grau de gravidade dos casos coinfectados no momento do diagnóstico da
TB (tabela 9).
Considerando-se que as metas nacionais para o controle da tuberculose são definidas como 85% ou mais para cura e
inferior a 5% para o abandono, o município de São Paulo ainda não consegue atingir tais metas.
Distribuindo-se os casos novos de TB a partir do status sorológico para HIV, observa-se que as taxas de cura e abandono
da coorte de casos novos soronegativos atendidos no MSP se aproximam da meta com 83,5% para cura e 7,4% para aban-
dono. Porém, os coinfectados TB/HIV têm resultados de 51,6% e 20%, assim como aqueles com situação desconhecida
para o HIV que apresentaram 59% e 18,3% respectivamente (tabela 10). É preciso analisar, também, as causas de 19,4%
dos casos novos de TB/HIV terem o encerramento por óbito, avaliando-se as possibilidades da rede de saúde poder evitar
este desfecho, apesar da doença de base desta população.
A tabela 11 mostra os resultados dos tratamentos iniciados nos pacientes coinfectados segundo o tipo de serviço que
acompanhou o caso em 2012. Neste ano, 40,9% dos casos novos TB/HIV que iniciaram tratamento foram acompanhados
nas unidades especializadas DST/aids.
106
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
107
Observa-se que as unidades de referência DST/aids apresentaram as melhores taxas de cura com 69,1% , seguidas pelo
sistema prisional, rede básica e hospitais com 66,7%, 59,6 e 23,6%, respectivamente.
Em relação ao abandono, porém, excetuando-se os hospitais, as unidades DST/ aids apresentam a maior taxa 17,8%,
seguidas pela rede ambulatorial geral com 14,1% e sistema prisional com 5,6%.
A taxa de óbito é menor nas unidades especializadas DST/aids, apontando a necessidade de avaliar se os óbitos estariam
ocorrendo em percentual maior em pacientes sem acompanhamento da doença de base, seja por descoberta tardia dessa
condição ou pela dificuldade desse tratamento conjunto.
Uma das estratégias recomendadas pela OMS para aumentar a adesão ao tratamento e alcançar melhores resultados
é o tratamento diretamente observado (TDO). É uma modalidade de tratamento humanizado em que um profissional da
saúde observará o paciente ingerir a medicação diariamente, possibilitando, por meio do contato frequente, estabelecer
o vínculo com o mesmo. Esta observação pode ocorrer na unidade de saúde ou no domicílio e a escolha do local deve ser
feita pelo paciente de forma a facilitar a execução. No caso de unidades de referência, como os SAE e CR DST/aids, o TDO
recomendado, é a forma compartilhada ou cooperada entre a unidade especializada que, mensalmente tem o contato com
o doente devido a realização da consulta médica, e a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência ou do
trabalho, que operacionaliza o TDO diariamente.
Os melhores resultados com a estratégia TDO estão descritos na literatura e são também observados nas coortes de
resultados de tratamento no MSP. Na tabela 12 para o grupo de coinfectados, mostrou-se que a taxa de cura com TDO
atingiu 69,7%, enquanto no auto administrado (AA) apenas 42,1%, sendo que o abandono, inversamente, foi mais que o
dobro neste grupo AA (24,5 % no AA e 11,3% – TDO).
A cobertura de TDO no MSP vem aumentando paulatinamente, chegando em 2012 em torno de 57,4% dos casos
novos, taxa esta ainda distante dos 80% recomendados. Quando se observa a distribuição pelo status sorológico do HIV, a
menor cobertura se mantém entre os coinfectados (tabela 13).
A distribuição desta cobertura é heterogênea entre as Coordenadorias Regionais de Saúde. Considerando-se que a
cobertura TDO/ HIV no MSP, em 2012, foi de 34,2%, as regiões Sul, Leste e Norte apresentaram as melhores coberturas
(67,1%, 51,0% e 50,0% respectivamente). Estes dados são apresentados na tabela 13A.
Analisando-se o encerramento dos casos novos notificados TB/HIV, o percentual dos que tem o desfecho como óbi-
to é grande, tendo sido de 19,4% em 2012, sem incluir os que morreram sem dar início de tratamento de tuberculose.
Distribuindo-se pelo tempo decorrido do início do tratamento até o desfecho observa-se que o maior percentual ocorre no
início do tratamento da tuberculose, sendo 44,6% não tendo completado um mês de uso da medicação, indicando que o
diagnóstico da TB é muito tardio. Porém, apesar do percentual menor de encerramento por óbito nos grupos soronegativos
ou situação desconhecida do HIV, os que morrem, também nestes grupos, o óbito ocorreu em percentual maior no início do
tratamento, sendo 44,7% e 45,0% respectivamente. Nos casos onde o HIV é desconhecido, 92,5% dos óbitos ocorreram
nos três primeiros meses de tratamento da TB (Tabela 14).
A tabela 14 A apresenta o número de óbitos por aids, de 2002 a 2010, com menção de tuberculose na Declaração
de Óbito (DO), tendo como fonte o PROAIM. Observa-se que a menção da ocorrência da tuberculose nos óbitos destes
pacientes vem diminuindo, tanto no número quanto no percentual, no período de 2006 a 2010, passando de 247 (5,6%)
casos para 145 (4,3%). O Programa de Controle da Tuberculose tem trabalhado no sentido de qualificar as informações de
mortalidade, em conjunto com as regiões e o PROAIM, investigando todos os óbitos com diagnóstico tuberculose nas DO,
confirmando ou excluindo o diagnóstico de TB ativa, assim como avaliando o status sorológico do caso, o que pode levar
ä alteração da causa básica do óbito nos casos de sorologia positiva para o HIV.
106
COInfECçÃO DO HIV
107
Recomendações para melhoria das ações de controle da tuberculose nas unidades especializadas DST/aids:
• Implantar/implementar a busca ativa de Sintomáticos Respiratórios;
• Realizar prova tuberculínica, segundo os critérios da recomendação do Ministério da Saúde (MS);
• Instituir tratamento da infecção latente de TB (TILTB) para os casos com indicação;
• Oferecer teste HIV para todos os casos de TB;
• Realizar cultura para todos os suspeitos de TB, seguindo recomendação;
• Aumentar a cobertura de tratamento diretamente observado (TDO), que deve ser oferecido efetivamente para todos
os casos, estabelecendo-se o tratamento cooperado entre a unidade de acompanhamento do caso e aquela unidade
de saúde onde o paciente realiza o TDO;
• Estabelecer o fluxo de encaminhamento de todos os pacientes soropositivos para unidades de referência DST/aids
para o acompanhamento do HIV;
• Organizar as unidades de serviço especializado no atendimento da demanda interna dos casos de mono e polirressis-
tência e MNT, conforme padronização pactuada nas capacitações realizadas pelo PMCT/PMDST/aids para este fim;
• Organizar o fluxo de solicitação de medicamentos on-line junto à assistência farmacêutica.
108
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Tabela 1. Registro de atividades do programa de tuberculose nas unidades especializadas em DST/Aids, por unidade de atendimento. MSP 2012.
Fonte: unidades DST/aids*MNT - micobactérias não tuberculosas** PT - prova tuberculínica***TILTB - tratamento da infecção latente da tuberculose
SAE Jardim Mitsutani 1400 17 17 2 7 0 0 123 26 12
SAE Cidade Dutra 455 120 120 18 20 3 1 206 15 14
CR Santo Amaro 29768 467 467 1 42 1 0 528 65 18
SAE Lapa 49 49 45 0 5 0 0 141 16 9
SAE Butanta 491 314 314 4 12 s/inf s/inf 402 39 27
SAE Campos Elíseos s/inf 242 242 15 36 s/inf s/inf 238 62 57
SAE Cidade Lider II 11171 323 323 2 34 0 0 399 68 41
SAE Fidélis Ribeiro 1723 238 238 17 51 0 2 291 18 17
SAE Santana 12348 135 135 1 45 1 0 226 13 9
CR Freguesia do Ó 21725 174 174 5 5 1 4 358 44 42
CR Penha 2389 76 76 3 32 s/inf s/inf 77 13 13
SAE Ipiranga 75 45 45 0 7 0 0 115 10 4
SAE Vila Prudente 1925 12 12 0 11 0 0 19 7 9
SAE Herbert de Souza -Betinho 1933 52 32 14 31 0 0 61 7 7
SAE Ceci 198 25 25 6 6 s/inf s/inf 107 14 5
CRTA 0 0 0 0 67 6 s/inf 501 62 40
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108
COInfECçÃO DO HIV
109
Tabela 2. Realização de tratamento da infecção latente da tuberculose (ILTB), segundo principais indicações. MSP, 2008 a 2013*.
Fonte: banco de quimioprofilaxia, acesso 01/10/2013(x)* concomitância de contato de TB e HIV* dados provisórios**TILTB - tratamento da infecção latente da tuberculose*** TNF - anti TNF alfa (medicação imunossupressora)
aNo. N.º.dE.tiltB**. HiV.+. %. CoNtato.tB. %. tNF***. %
2008 92 51 (5)* 55,4 34 37,0 4 4,3
2009 564 198 (20)* 35,0 274 48,8 54 9,6
2010 921 315 (31)* 34,2 473 51,4 58 6,3
2011 1242 275 (23)* 22,1 739 59,5 100 8,1
2012 1315 287 (29)* 21,8 740 56,3 133 10,1
2013* 833 159(27)* 19,1 477 57,3 108 13,0
total. 4967. 1285. . 2737. . 457.
Tabela 3. Casos Novos de TB (Nº e %) em residentes segundo situação de HIV e ano de incidência. MSP, 2006 a 2012
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
aNo. PoSitiVo. .NEgatiVo. .total.rEaliZado. .dESCoNHECida. . total
iNCidêNCia. Nº. %. Nº. %. Nº. %. Nº. %. Nº
2006 909 14,9 3295 53,8 4204 68,7 1915 31,3 6119
2007 855 14,2 3784 62,8 4639 76,9 1391 23,1 6030
2008 825 13,3 4133 66,9 4958 80,2 1222 19,8 6180
2009 828 13,3 4169 67,2 4997 80,5 1211 19,5 6208
2010 827 13,4 4290 69,3 5117 82,7 1072 17,3 6189
2011 791 12,3 4469 69,6 5260 81,9 1164 18,1 6424
2012 700 11,6 4135 68,8 4835 80,5 1174 19,5 6009.
110
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
111
Tabela 3A. Sorologia anti HIV realizada (Nº e %), nos casos novos de tuberculose atendidos, MSP, 2012.
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
SUViS.de.atendimento. total.casos.tB. Sorologia..realizada.
. nº. nº. %
SUVIS BUTANTA 163 127 77,9
SUVIS LAPA / PINHEIROS 609 490 80,5
SUVIS SE / STA CECILIA 704 476 67,6
CENtro.oEStE. 1476. 1093. 74,1
SUVIS CIDADE TIRADENTES 97 78 80,4
SUVIS ERMELINO MATARAZZO 105 75 71,4
SUVIS GUAIANASES 108 101 93,5
SUVIS ITAIM PAULISTA 197 158 80,2
SUVIS ITAQUERA 273 210 76,9
SUVIS SAO MATEUS 182 147 80,8
SUVIS SAO MIGUEL 191 156 81,7
lEStE. 1153. 925. 80,2
SUVIS CASA VERDE / CACHOEIRINHA 171 95 55,6
SUVIS FREGUESIA DO O 273 232 85,0
SUVIS JACANA / TREMEMBE 134 117 87,3
SUVIS PIRITUBA / PERUS 202 147 72,8
SUVIS SANTANA / TUCURUVI 288 247 85,8
SUVIS VILA MARIA 135 128 94,8
NortE. 1203. 966. 80,3
SUVIS ARICANDUVA / MOOCA 292 248 84,9
SUVIS IPIRANGA 196 124 63,3
SUVIS JABAQUARA / VILA MARIANA 268 203 75,7
SUVIS PENHA 181 144 79,6
SUVIS SAPOPEMBA / VILA PRUDENTE 192 158 82,3
SUdEStE. 1129. 877. 77,7
SUVIS CAMPO LIMPO 210 199 94,8
SUVIS CIDADE ADEMAR / SANTO AMARO 230 213 92,6
SUVIS M’BOI MIRIM 260 236 90,8
SUVIS PARELHEIROS 77 70 90,9
SUVIS SOCORRO / GRAJAU 271 256 94,5
SUl. 1048. 974. 92,9
MSP. 6009. 4835. 80,5
110
COInfECçÃO DO HIV
111
Sexo. Faixa.Etária. total.Casos.tB. Sorologia.anti.HiV.
. nº. nº. %
00 _ 12 111 79 71,2
13 _ 19 198 165 83,3
20 _ 29 517 432 83,6
FEMiNiNo 30 _ 39 428 363 84,8
40 _ 49 346 281 81,2
50 _ 59 250 193 77,2
60 ou + 236 168 71,2
ign 2 1 50,0
. total.. 2088. 1682. 80,6
00 _ 12 114 73 64,0
13 _ 19 251 201 80,1
20 _ 29 986 825 83,7
MaSCUliNo 30 _ 39 838 708 84,5
40 _ 49 719 591 82,2
50 _ 59 576 451 78,3
60 ou + 437 304 69,6
. total.. 3921. 3153. 80,4
00 _ 12 225 152 67,6
13 _ 19 449 366 81,5
20 _ 29 1503 1257 83,6
total 30 _ 39 1266 1071 84,6
40 _ 49 1065 872 81,9
50 _ 59 826 644 78,0
60 ou + 673 472 70,1
ign 2 1 50,0
. total.. 6009. 4835. 80,5
Tabela 4. Casos novos de TB atendidos, segundo testagem anti HIV realizadas (Nº e %), por faixa etária. MSP, 2012.
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
112
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
113
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Tabela 6. Casos novos de Co-infecção (TB/HIV), segundo local de diagnóstico da tuberculose e tipo de tratamento. MSP, 2012.
Tabela 6A. Casos novos de Co-infecção (TB/HIV), segundo local de diagnóstico da tuberculose, atendidos nas unidades de referência de DST/aids. MSP,2012.
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
Fonte: TBWEB - 30/09/2013* sistema prisional, incluiu hospital penitenciário
local.do.diagnóstico. tipo.de.tratamento. . . . .
. Novo. retratamento. total.Casos.
. nº. %. nº. %. nº. %
Hospital/ Pronto Socorro Geral 318 45,4 116 32,1 434 40,9
Hospital Referência DST/aids 166 23,7 115 31,9 281 26,5
UrgêNCia/EMErgêNCia. 484. 69,1. 231. 64,0. 715. 67,4
Referência DST/aids 120 17,1 69 19,1 189 17,8
Unidade Ambulatorial 63 9,0 39 10,8 102 9,6
atENdiMENto.aMBUlatorial. 183. 26,1. 108. 29,9. 291. 27,4
Sistema Prisional 33 4,7 22 6,1 55 5,2
total. 700. 100,0. 361. 100,0. 1061. 100,0
unidadedeAtendimento Localdediagnósticodatuberculose
referênciaDST/Aids urgência-Emergência unidadenãoEspecializada SistemaPrisional* Total
nº % nº % nº % nº % nº
SAE Lapa 1 25,0 2 50,0 1 25,0 0 0,0 4
SAE Campos Elíseos 9 42,9 12 57,1 0 0,0 0 0,0 21
SAE Butanta 2 20,0 7 70,0 0 0,0 1 10,0 10
CR Freguesia do Ó 15 51,7 12 41,4 2 6,9 0 0,0 29
SAE Santana 10 34,5 15 51,7 3 10,3 1 3,4 29
CR Penha 5 26,3 12 63,2 2 10,5 0 0,0 19
SAE Herbert de Souza -Betinho 4 26,7 8 53,3 3 20,0 0 0,0 15
SAE Ceci 3 37,5 5 62,5 0 0,0 0 0,0 8
SAE Vila Prudente 1 14,3 4 57,1 2 28,6 0 0,0 7
SAE Ipiranga 1 16,7 4 66,7 1 16,7 0 0,0 6
CRTA 15 45,5 18 54,5 0 0,0 0 0,0 33
CR Santo Amaro 17 51,5 15 45,5 1 3,0 0 0,0 33
SAE Cidade Dutra 12 70,6 5 29,4 0 0,0 0 0,0 17
SAE Jardim Mitsutani 1 14,3 6 85,7 0 0,0 0 0,0 7
SAE Fidélis Ribeiro 15 62,5 7 29,2 2 8,3 0 0,0 24
SAE Cidade Lider II 4 26,7 11 73,3 0 0,0 0 0,0 15
total. 115. 41,5. 143. 51,6. 17. 6,1. 2. 0,7. 277
114
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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114
COInfECçÃO DO HIV
115
Tabela 8. Casos novos de TB pulmonares HIV (+) atendidos segundo realização de cultura, MSP, 2006 a 2012.
ano.incidência. total.Casos. Cultura.realizada.
. nº. nº. %
2006 592 188 31,8
2007 584 263 45,0
2008 551 283 51,4
2009 545 273 50,1
2010 594 330 55,6
2011 561 335 59,7
2012 539 338 62,7
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
Tabela 8A. Casos novos de TB pulmonares HIV (+), segundo CRS e SUVIS de atendimento e realização de cultura, MSP,
2012. . CrS.e.SUViS.atendimento. total.Casos. Cultura.realizada.. nº. nº. % SUVIS BUTANTA 10 6 60,0Centro Oeste SUVIS LAPA / PINHEIROS 110 87 79,1 SUVIS SE / STA CECILIA 52 25 48,1. total. 172. 118. 68,6 SUVIS CIDADE TIRADENTES 4 1 25,0 SUVIS ERMELINO MATARAZZO 20 16 80,0 SUVIS GUAIANASES 5 3 60,0Leste SUVIS ITAIM PAULISTA 11 4 36,4 SUVIS ITAQUERA 29 7 24,1 SUVIS SAO MATEUS 5 0 0,0 SUVIS SAO MIGUEL 5 4 80,0. total. 79. 35. 44,3 SUVIS CASA VERDE / CACHOEIRINHA 2 0 0,0 SUVIS FREGUESIA DO O 28 21 75,0Norte SUVIS JACANA / TREMEMBE 6 5 83,3 SUVIS PIRITUBA / PERUS 3 2 66,7 SUVIS SANTANA / TUCURUVI 52 39 75,0 SUVIS VILA MARIA 1 0 0,0. total. 92. 67. 72,8 SUVIS ARICANDUVA / MOOCA 18 9 50,0 SUVIS IPIRANGA 11 2 18,2Sudeste SUVIS JABAQUARA / VILA MARIANA 58 42 72,4 SUVIS PENHA 16 9 56,3 SUVIS SAPOPEMBA / VILA PRUDENTE 23 14 60,9. total. 126. 76. 60,3 SUVIS CAMPO LIMPO 12 8 66,7 SUVIS CIDADE ADEMAR / SANTO AMARO 30 21 70,0Sul SUVIS M’BOI MIRIM 9 2 22,2 SUVIS PARELHEIROS 1 1 100,0 SUVIS SOCORRO / GRAJAU 18 10 55,6. total. 70. 42. 60,0. MSP. 539. 338. 62,7
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
116
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
117
Tabela 9. Casos novos de TB (Nº e %) segundo ocorrência de internação e situação do HIV, MSP, 2006 a 2012.
ano.incidência. HiV(-). HiV(+). Situação.desconhecida. .
. total. Casos. %. total. Casos. %. total. Casos. %
. com.internação. com.internação. . com.internação
2006 3295 608 18,5 909 495 54,5 1915 447 23,3
2007 3784 746 19,7 855 448 52,4 1391 391 28,1
2008 4133 869 21,0 825 479 58,1 1222 340 27,8
2009 4168 922 22,1 828 520 62,8 1211 327 27,0
2010 4290 1008 23,5 827 499 60,3 1072 305 28,5
2011 4469 1144 25,6 791 510 64,5 1164 382 32,8
2012 4135 1128 27,3 700 452 64,6 1174 375 31,9
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
116
COInfECçÃO DO HIV
117
Tabela 9. Casos novos de TB (Nº e %) segundo ocorrência de internação e situação do HIV, MSP, 2006 a 2012.
ano.incidência. HiV(-). HiV(+). Situação.desconhecida. .
. total. Casos. %. total. Casos. %. total. Casos. %
. com.internação. com.internação. . com.internação
2006 3295 608 18,5 909 495 54,5 1915 447 23,3
2007 3784 746 19,7 855 448 52,4 1391 391 28,1
2008 4133 869 21,0 825 479 58,1 1222 340 27,8
2009 4168 922 22,1 828 520 62,8 1211 327 27,0
2010 4290 1008 23,5 827 499 60,3 1072 305 28,5
2011 4469 1144 25,6 791 510 64,5 1164 382 32,8
2012 4135 1128 27,3 700 452 64,6 1174 375 31,9
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
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COInfECçÃO DO HIV
119
ano.tratamento. Hospital. ref.HiV/aids. Sistema.prisional. Unid.ambulatorial. total.
. N. %. N. %. N. %. N. %. N
2006 451 52,1 310 35,8 8 0,9 96 11,1 865
2007 347 42,4 347 42,4 19 2,3 105 12,8 818
2008 295 37,1 360 45,2 31 3,9 110 13,8 796
2009 329 40,5 332 40,9 14 1,7 137 16,9 812
2010 289 35,5 352 43,2 41 5,0 132 16,2 814
2011 302 39,5 281 36,8 42 5,5 139 18,2 764
2012 229 33,9 269 39,9 36 5,3 141 20,9 675
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
Tabela 11 A. Casos novos de TB/HIV, distribuídos por tipo de serviço que fez acompanhamento do caso e ano de início
de tratamento, MSP, 2006 a 2012.
tipo.tratamento. Encerramento. Situação.de.HiV.
. Positivo. Negativo. desconhecido. total.
. . nº. %. nº. %. nº. %. nº. %
Cura 161 69,7 2372 87,6 264 63,9 2797 83,4
Abandono 26 11,3 177 6,5 83 20,1 286 8,5
Falência 1 0,4 35 1,3 5 1,2 41 1,2
Supervisionado Óbito ñ TB 24 10,4 18 0,7 9 2,2 51 1,5
Óbito TB 0 0,0 20 0,7 25 6,1 45 1,3
Transf. Estado 1 0,4 19 0,7 5 1,2 25 0,7
Não encerrado 18 7,8 67 2,5 22 5,3 107 3,2
. total. 231. 100,0. 2708. 100,0. 413. 100,0. 3352. 100,0
Cura 187 42,1 1058 75,6 357 55,8 1602 64,5
Abandono 109 24,5 129 9,2 110 17,2 348 14,0
Falência 1 0,2 7 0,5 4 0,6 12 0,5
Auto-Administrado Óbito ñ TB 107 24,1 32 2,3 32 5,0 171 6,9
Óbito TB 0 0,0 74 5,3 77 12,0 151 6,1
Transf. Estado 5 1,1 13 0,9 20 3,1 38 1,5
Não encerrado 35 7,9 87 6,2 40 6,3 162 6,5
. total. 444. 100,0. 1400. 100,0. 640. 100,0. 2484. 100,0
total.dE.CaSoS. . 675. . 4108. . 1053. . 5836
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
Tabela 12. Resultados de tratamento de casos novos de TB/HIV atendidos por tipo de tratamento, MSP, 2012.
120
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
121
Tabela 13. Casos novos de TB atendidos segundo situação de HIV e cobertura de TDO (Tratamento Diretamente
Observado), MSP, 2006 a 2012.
Tabela 13A. Casos novos de TB atendidos segundo situação de HIV e cobertura de TDO (Tratamento Diretamente
Observado) por SUVIS de atendimento, MSP, 2006 a 2012.
ano.incidência. Situação.de.HiV.
. Positivo. Negativo. desconhecido.
. total.casos. tdo. %.tdo. total.casos. tdo. %.tdo. total.casos. tdo. %.tdo
2006 865 146 16,9 3274 1413 43,2 1685 460 27,3
2007 818 151 18,5 3770 1736 46,0 1220 276 22,6
2008 796 185 23,2 4115 2050 49,8 1119 291 26,0
2009 812 217 26,7 4149 2383 57,4 1079 392 36,3
2010 814 267 32,8 4270 2701 63,3 955 353 37,0
2011 764 235 30,8 4449 2848 64,0 1052 414 39,4
2012 675 231 34,2 4108 2708 65,9 1053 413 39,2
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
CrS.de.atendimento. SUViS..de.atendimento. total.Casos. tdo. %.tdo SUVIS BUTANTA 13 1 7,7Centro Oeste SUVIS LAPA / PINHEIROS 133 9 6,8 SUVIS SE / STA CECILIA 73 15 20,5. total. 219. 25. 11,4 SUVIS CIDADE TIRADENTES 4 2 50,0 SUVIS ERMELINO MATARAZZO 26 14 53,8 SUVIS GUAIANASES 5 5 100,0 SUVIS ITAIM PAULISTA 14 9 64,3Leste SUVIS ITAQUERA 38 11 28,9 SUVIS SAO MATEUS 8 6 75,0 SUVIS SAO MIGUEL 5 4 80,0. total. 100. 51. 51,0 SUVIS CASA VERDE / CACHOEIRINHA 3 0,0 SUVIS FREGUESIA DO O 34 13 38,2 SUVIS JACANA / TREMEMBE 7 5 71,4Norte SUVIS PIRITUBA / PERUS 5 1 20,0 SUVIS SANTANA / TUCURUVI 64 37 57,8 SUVIS VILA MARIA 1 1 100,0. total. 114. 57. 50,0 SUVIS ARICANDUVA / MOOCA 23 5 21,7 SUVIS IPIRANGA 15 1 6,7Sudeste SUVIS JABAQUARA / VILA MARIANA 65 10 15,4 SUVIS PENHA 23 10 43,5 SUVIS SAPOPEMBA / VILA PRUDENTE 31 15 48,4. total. 157. 41. 26,1 SUVIS CAMPO LIMPO 14 12 85,7 SUVIS CIDADE ADEMAR / SANTO AMARO 36 26 72,2Sul SUVIS M’BOI MIRIM 12 5 41,7 SUVIS PARELHEIROS 2 1 50,0 SUVIS SOCORRO / GRAJAU 21 13 61,9. total. 85. 57. 67,1MSP. . 675. 231. 34,2
Fonte: TBWEB - 30 SET 2013
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COInfECçÃO DO HIV
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Font
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BWEB
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13
122
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
123
diagnóstico.mencionado. 2002. 2003. 2004. 2005. 2006. 2007. 2008. 2009. 2010
total. 4440. 4334. 3995. 3819. 3838. 3534. 3665. 3737. 3388Tuberculose mencionada 247 234 198 164 176 161 146 142 145%TB Mencionada 5,6 5,4 5,0 4,3 4,6 4,6 4,0 3,8 4,3
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade - PRO-AIM/CEInfo/SMS
(2009 e 2010 atualizados em 16/01/2012 e 05/01/2012)
*Causa básica da Morte: B20-B24Aids (B20-B24)
Tabela 14 A. Casos de óbito em pacientes TB/HIV com menção de TB*, segundo ano do óbito e diagnóstico mencionado na declaração de óbito, residentes no município de São Paulo, 2006 a 2012.
122
COInfECçÃO DO HIV
123
124
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
125
124
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM ExPOSIçÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
125
05VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE
TRABALHO COM ExPOSIçÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
126
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
127
VigilâNCia.EPidEMiolÓgiCa.doS.aCidENtES.dE.traBalHo.CoM.ExPoSiÇÃo.a.MatE-rial.BiolÓgiCo
Os acidentes de trabalho com exposição ao material biológico (ATBIO) são notificados de forma sistematizada no muni-
cípio de São Paulo desde o ano 2000. Até 2006, as unidades de assistência especializada em DST/AIDS, referências para o
atendimento destes acidentes, registravam os acidentes ocorridos com profissionais de saúde no Sistema de Notificação de
Acidentes Biológicos (SINABIO). Com a regulamentação da notificação dos agravos à saúde do trabalhador pelo Ministério
da Saúde em 2004, os ATBIO passaram a ser definidos como agravo de notificação compulsória, tendo como instrumento a
Ficha de Notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), padronizada pelo Ministério da Saúde.
A partir de 2006, a mudança para o novo sistema desencadeou um processo de reestruturação da assistência e da
vigilância em todas as unidades do município de São Paulo. A universalização da notificação foi estimulada a todos os
Estabelecimentos de Assistência à Saúde (EAS) públicos e privados. Neste processo, resgatou-se o entendimento de que a
assistência ao ATBIO fosse considerada emergência e a necessidade de se ampliar essa notificação a outras ocupações que,
embora não sejam propriamente da área da saúde, estão expostas aos mesmos riscos, tais como: serviços de limpeza, coleta
de lixo, manutenção, lavanderia, entre outros. Em 2007, foi elaborado um informe técnico que estabeleceu o fluxo de aten-
dimento, critérios e responsabilidades dos profissionais e serviços de saúde, organizando as referências, facilitando o acesso
ao atendimento nas diversas unidades. Além disso, foram realizadas capacitações com as equipes envolvidas na assistência
e vigilância. Em 2010 a vigilância epidemiológica do ATBIO passou a ser coordenada pela Gerência de Vigilância em Saúde
Ambiental (GVISAM/COVISA). A partir deste momento, um cronograma de reuniões foi definido com as Coordenadorias
Regionais de Saúde (CRS), o Programa Municipal DST/Aids e o Programa Municipal de Hepatites Virais, com o objetivo de
divulgar o fluxo de assistência e notificação e melhorar a qualidade da informação. Este trabalho resultou na atualização do
informe técnico de 2007, e na elaboração do fluxograma validado e distribuído nas unidades de saúde.
No período de 2006 a 2012 foram notificados 15.542 acidentes de trabalho com exposição ao material biológico no
município de São Paulo. Após a implantação do SINAN, tivemos um expressivo aumento do número de notificações que se
estabilizou em número acima de 2.700 casos por ano (Gráfico 1). A Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Sudeste teve
35% das notificações, a Centro Oeste 22%, a Leste 20%, a Sul 15% e a Norte 8% (Tabela 1).
Os serviços especializados em DST/Aids como o Centro de Referência e Treinamento (CRT) estadual, os Centros de Refe-
rência (CRs) municipais e Serviços de Assistência Especializados (SAE) responderam por 32%. Os serviços de assistência bási-
ca como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Assistência Médica Ambulatorial (AMA), juntamente com os Prontos-Socorros,
Prontos Atendimentos e demais Ambulatórios de Especialidades responderam por 7% e atuam como porta de entrada,
realizando o atendimento inicial, a notificação e o encaminhamento para as unidades especializadas mais próximas, apre-
sentando sensível elevação no decorrer do período estudado (Tabela 2).
Apresentaram nível de ensino médio completo, 42% ou educação superior completa, 23%. Quanto à ocupação, na maio-
ria foram auxiliares e técnicos de enfermagem (53%), seguidos de médicos (11%) e Enfermeiros (7%) (Tabela 4). Esta frequ-
ência pode estar relacionada ao maior número destes profissionais no mercado de trabalho e à exposição inerente à própria
ocupação. Ressalta-se que as ocupações de faxineiros e coletores de lixo totalizaram 8% dos acidentes, passando a ocupar o 3º
lugar entre as profissões que mais se acidentam. Quanto ao vínculo empregatício, a maior parte dos acidentados era registrada
com carteira assinada (60%), servidores públicos estatutários (11%) e servidores públicos celetistas (4%), totalizando 75%.
A exposição percutânea tem sido a mais frequente em todas as séries desde o início da vigilância epidemiológica deste
agravo. Este fato aponta para a necessidade de implantação de medidas de proteção mais eficazes, como seringas com
agulhas retráteis entre outros. Entre as circunstâncias geradoras do acidente, o descarte inadequado de material perfuro-
cortante (18%) foi a primeira causa. A administração de medicamentos ficou em segundo lugar (17%). Este dado sugere a
necessidade de se reforçar ações preventivas para incentivar o descarte adequado (Tabela 5).
Analisando a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), temos que em 82% dos acidentes os trabalhadores
utilizavam algum tipo de EPI, 11%. não utilizavam nenhum tipo de EPI, 3% eram ignorados, 1% em branco e 1% inconclusi-
vo. Dos 12.126 acidentes com exposição percutânea, 58% estavam protegidos com luvas. Entretanto, das 1839 exposições
de mucosas somente 31% usavam máscara, 15% usavam óculos de proteção e 3% usavam protetores faciais. A utilização
de EPIs mostrou-se insatisfatoriamente baixa, ensejando melhoria das condições de segurança.
Em relação à sorologia do acidentado no momento do acidente, do total de acidentados, 11.517 (74%) tiveram alguma
126
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM ExPOSIçÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
127
sorologia testada para HIV, vírus da hepatite B ou C. Destes, 11.335 (98,4%) foram testados para o anti-HIV, sendo que
11.245 (99,2%) foram negativos, 67 (0,6%) foram positivos, 23 (0,2%) foram inconclusivos. Em relação à sorologia para o
vírus da hepatite B, foram testados para o HBsAg 10.614 (92,1%). Destes, 10.487 (98,8%) foram negativos, 100 (0,9%)
foram positivos e 27 (0,3%) foram inconclusivos. Semelhantemente, foram testados para o anti-HBs 9.237 (80%). Destes,
6.785 (73%) foram positivos, 2.405 (26%) foram negativos e 47 (1%) foram inconclusivos. A taxa de conversão do anti-
HBs ainda está abaixo do esperado e indica a necessidade de se intensificar as campanhas de vacinação contra o vírus da
hepatite B. Quanto à sorologia para o vírus da hepatite C, foram testados para o anti-HCV 10.704 (92,9%). Destes, 10.554
(98,6%) foram negativos para o anti-HCV, 106 (1,0%) foram positivos e 44 (0,4%) foram inconclusivos.
O paciente-fonte foi conhecido em 11.105 (71%) casos, desconhecido em 3.719 (24%), ignorado ou em branco em
718 (5%). Do total de 11.105 acidentes em que a fonte era conhecida, 9.075 (82%) tiveram alguma sorologia testada para
HIV, vírus da hepatite B ou C. Não realizados, ignorados e em branco somaram 2.030 (18%), podendo significar problemas
na coleta de exames no momento do acidente.
Dos 901 pacientes-fonte com sorologia HIV positivo, 742 (82%) eram positivos somente para HIV, 75 (8%) tinham so-
rologia positiva para hepatite B, 57 (6%) para hepatite C e 27 (2%) para hepatite B e C. Chamou a atenção a elevada taxa
de positividade da fonte, comparada à prevalência do HIV na população geral brasileira de 0,61%. Em relação à sorologia
para o vírus da hepatite B, foram testados para o HBsAg 7.313 (80,5%). Destes, 7.121 (97,4%) foram negativos, 166 (2,3%)
foram positivos e 26 (0,4%) foram inconclusivos. Semelhantemente, foram testados para o anti-HBc 6.220 (68,5%). Destes,
5.643 (90,7%) foram negativos, 543 (8,7%) foram positivos e 34 (0,5%) foram inconclusivos.
Quanto ao encerramento dos casos, tivemos dois casos de alta com conversão sorológica, ambos positivos para o vírus
da hepatite C. As altas sem conversão sorológica foram 20%. As altas por paciente-fonte negativo totalizaram 40%, aban-
dono 14%, ignorado 8% e em branco 18%. Chamaram atenção, as taxas de casos encerrados com a conclusão em branco
ou ignorado, contudo, nos últimos anos esta taxa está decrescendo (Gráfico 2 e Tabela 6).
A prevenção de acidentes continua sendo a melhor maneira de se evitar a exposição. A exposição percutânea foi o
tipo de exposição mais freqüente e a utilização de EPIs foi insatisfatória em relação às circunstâncias em que ocorreram os
acidentes, reforçando a necessidade de implantação de medidas de proteção mais eficazes como seringas com agulhas
retráteis entre outros.
Até o momento somente o vírus da hepatite B pode ser prevenido por vacina. A profilaxia pré-exposição por meio das
vacinas precisa ser estendida a todos os trabalhadores que podem estar expostos, especialmente faxineiros, coletores de lixo
e trabalhadores de lavanderia. A indicação e o acesso à profilaxia pós-exposição com imunoglobulinas hiperimunes contra
o vírus da hepatite B precisa ser avaliada.
A vigilância epidemiológica dos acidentes de trabalho com exposição ao material biológico é importante para o moni-
toramento deste agravo na medida em que contribui para a elaboração de medidas de prevenção e controle. A notificação
é o instrumento para a captação, coleta e armazenamento das informações. A garantia da qualidade destas informações é
de fundamental importância para a sua correta análise e interpretação. É inegável que houve um ganho expressivo com a
notificação passando a ser realizada pelo SINAN e a ampliação das unidades notificadoras.
A análise das informações contidas no banco de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico apontou
a existência de algumas inconsistências e esforços estão sendo feitos na busca da melhoria da qualidade da informação. É
imprescindível que o campo evolução seja adequadamente preenchido após o fechamento do caso, objetivando a redução
das conclusões em branco e ignorado, bem como a busca ativa de faltosos. Para isto está sendo realizado trabalho em
conjunto com as SUVIS e CRS que resultou numa melhora no preenchimento dos campos antes em branco ou ignorados.
Além disso, a divulgação do fluxo de assistência e notificação, entre as diferentes unidades da rede e o seu contínuo aper-
feiçoamento e monitoramento podem contribuir para melhorar a comunicação entre os serviços e a captação de dados e,
por conseguinte, melhorar a qualidade da informação, reduzindo a subnotificação.
Finalmente, os locais de trabalho devem investir, conforme a Norma Regulamentadora nº 32, em medidas que minimizem
ou eliminem os riscos de acidentes com exposição ao material biológico, como: medidas gerenciais e organizacionais incluindo
a gestão de resíduos, revisão das práticas de trabalho e processos operacionais, medidas de engenharia como utilização de
perfurocortantes com dispositivos de proteção, além de educação permanente. Feitas estas considerações, foi possível traçar o
perfil desde agravo para o município de São Paulo, que acreditamos, será muito útil para a tomada de decisões.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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CrS. SUViS. ano.de.ocorrência
. 2006. 2007. 2008. 2009. 2010. 2011. 2012. total
N % N % N % N % N % N % N % N %
BUTANTÃ 5 6,6 63 3,0 49 1,8 82 2,9 93 3,4 84 3,1 54 2,3 430 2,8
LAPA/PINHEIROS - - 32 1,5 87 3,2 62 2,2 80 3,0 121 4,5 144 6,2 526 3,4
SÉ 10 13,2 411 19,5 398 14,5 412 14,4 386 14,2 411 15,1 372 16,1 2400 15,4
CENTrOOESTE 15 19,7 506 23,9 534 19,4 556 19,4 559 20,6 616 22,7 570 24,7 3356 21,6
CIDADE TIRADENTES - - 11 0,5 54 2,0 66 2,3 52 1,9 48 1,8 57 2,5 288 1,9
ERMELINO MATARAZZO 16 21,1 101 4,8 104 3,8 95 3,3 96 3,5 109 4,0 39 1,7 560 3,6
SÃO MIGUEL - - - - 6 0,2 10 0,3 10 0,4 11 0,4 10 0,4 47 0,3
GUAIANASES - - 4 0,2 11 0,4 13 0,5 5 0,2 32 1,2 20 0,9 85 0,5
ITAIM PAULISTA - - - - 40 1,5 83 2,9 58 2,1 72 2,7 49 2,1 302 1,9
ITAQUERA 1 1,3 255 12,1 378 13,8 345 12,0 363 13,4 298 11,0 148 6,4 1788 11,5
SÃO MATEUS - - - - 9 0,3 11 0,4 24 0,9 17 0,6 19 0,8 80 0,5
LESTE 17 22,4 371 17,6 602 21,9 623 21,7 608 22,4 587 21,6 342 14,8 3150 20,3
CASA VERDE/CACHOEIRINHA 16 21,1 30 1,4 31 1,1 25 0,9 38 1,4 43 1,6 30 1,3 213 1,4
FREGUESIA DO Ó/BRASILÂNDIA - - - - 34 1,2 59 2,1 58 2,1 46 1,7 32 1,4 229 1,5
PIRITUBA/PERUS 1 1,3 22 1,0 18 0,7 29 1,0 10 0,4 18 0,7 11 0,5 109 0,7
SANTANA/TUCURUVI 1 1,3 17 0,8 27 1,0 49 1,7 93 3,4 81 3,0 89 3,9 357 2,3
JAÇANÃ/TREMEMBÉ - - 31 1,5 21 0,8 40 1,4 39 1,4 29 1,1 27 1,2 187 1,2
VILA MARIA/VILA GUILHERME - - 5 0,2 10 0,4 14 0,5 33 1,2 36 1,3 37 1,6 135 0,9
NOrTE 18 23,7 105 5,0 141 5,1 216 7,5 271 10,0 253 9,3 226 9,8 1230 7,9
IPIRANGA 2 2,6 204 9,7 225 8,2 236 8,2 202 7,5 147 5,4 131 5,7 1147 7,4
MOÓCA/ARICANDUVA - - 8 0,4 32 1,2 56 2,0 29 1,1 36 1,3 38 1,6 199 1,3
/FORMOSA/CARRÃO
PENHA 1 1,3 34 1,6 70 2,5 78 2,7 89 3,3 97 3,6 91 3,9 460 3,0
VILA MARIANA/JABAQUARA 3 3,9 500 23,7 634 23,1 544 18,9 422 15,6 420 15,5 369 16,0 2892 18,6
VILA PRUDENTE/SAPOPEMBA 17 22,4 127 6,0 176 6,4 179 6,2 75 2,8 91 3,4 102 4,4 767 4,9
SuDESTE 23 30,3 873 41,3 1137 41,4 1093 38,1 817 30,1 791 29,1 731 31,6 5465 35,2
CAMPO LIMPO 1 1,3 80 3,8 97 3,5 104 3,6 128 4,7 134 4,9 104 4,5 648 4,2
CAPELA DO SOCORRO - - 79 3,7 116 4,2 97 3,4 112 4,1 92 3,4 87 3,8 583 3,8
M’BOI MIRIM 1 1,3 49 2,3 54 2,0 72 2,5 67 2,5 65 2,4 86 3,7 394 2,5
PARELHEIROS 1 1,3 2 0,1 2 0,1 10 0,3 11 0,4 7 0,3 6 0,3 39 0,3
SANTO AMARO/CIDADE ADEMAR - - 48 2,3 65 2,4 100 3,5 137 5,1 169 6,2 158 6,8 677 4,4
SuL 3 3,9 258 12,2 334 12,2 383 13,3 455 16,8 467 17,2 441 19,1 2341 15,1
TOTAL 76 100,0 2113 100,0 2748 100,0 2871 100,0 2710 100,0 2714 100,0 2310 100,015542 100,0
Fonte: SINAN NET - GVISAM/COVISA
*Dados preliminares sujeitos a revisão.
Tabela 1. Número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico segundo Coordena-doria Regional de Saúde com suas respectivas Supervisão de Vigilância em Saúde e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2012*.
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VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM ExPOSIçÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
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CrS. SUViS. ano.de.ocorrência
. 2006. 2007. 2008. 2009. 2010. 2011. 2012. total
N % N % N % N % N % N % N % N %
BUTANTÃ 5 6,6 63 3,0 49 1,8 82 2,9 93 3,4 84 3,1 54 2,3 430 2,8
LAPA/PINHEIROS - - 32 1,5 87 3,2 62 2,2 80 3,0 121 4,5 144 6,2 526 3,4
SÉ 10 13,2 411 19,5 398 14,5 412 14,4 386 14,2 411 15,1 372 16,1 2400 15,4
CENTrOOESTE 15 19,7 506 23,9 534 19,4 556 19,4 559 20,6 616 22,7 570 24,7 3356 21,6
CIDADE TIRADENTES - - 11 0,5 54 2,0 66 2,3 52 1,9 48 1,8 57 2,5 288 1,9
ERMELINO MATARAZZO 16 21,1 101 4,8 104 3,8 95 3,3 96 3,5 109 4,0 39 1,7 560 3,6
SÃO MIGUEL - - - - 6 0,2 10 0,3 10 0,4 11 0,4 10 0,4 47 0,3
GUAIANASES - - 4 0,2 11 0,4 13 0,5 5 0,2 32 1,2 20 0,9 85 0,5
ITAIM PAULISTA - - - - 40 1,5 83 2,9 58 2,1 72 2,7 49 2,1 302 1,9
ITAQUERA 1 1,3 255 12,1 378 13,8 345 12,0 363 13,4 298 11,0 148 6,4 1788 11,5
SÃO MATEUS - - - - 9 0,3 11 0,4 24 0,9 17 0,6 19 0,8 80 0,5
LESTE 17 22,4 371 17,6 602 21,9 623 21,7 608 22,4 587 21,6 342 14,8 3150 20,3
CASA VERDE/CACHOEIRINHA 16 21,1 30 1,4 31 1,1 25 0,9 38 1,4 43 1,6 30 1,3 213 1,4
FREGUESIA DO Ó/BRASILÂNDIA - - - - 34 1,2 59 2,1 58 2,1 46 1,7 32 1,4 229 1,5
PIRITUBA/PERUS 1 1,3 22 1,0 18 0,7 29 1,0 10 0,4 18 0,7 11 0,5 109 0,7
SANTANA/TUCURUVI 1 1,3 17 0,8 27 1,0 49 1,7 93 3,4 81 3,0 89 3,9 357 2,3
JAÇANÃ/TREMEMBÉ - - 31 1,5 21 0,8 40 1,4 39 1,4 29 1,1 27 1,2 187 1,2
VILA MARIA/VILA GUILHERME - - 5 0,2 10 0,4 14 0,5 33 1,2 36 1,3 37 1,6 135 0,9
NOrTE 18 23,7 105 5,0 141 5,1 216 7,5 271 10,0 253 9,3 226 9,8 1230 7,9
IPIRANGA 2 2,6 204 9,7 225 8,2 236 8,2 202 7,5 147 5,4 131 5,7 1147 7,4
MOÓCA/ARICANDUVA - - 8 0,4 32 1,2 56 2,0 29 1,1 36 1,3 38 1,6 199 1,3
/FORMOSA/CARRÃO
PENHA 1 1,3 34 1,6 70 2,5 78 2,7 89 3,3 97 3,6 91 3,9 460 3,0
VILA MARIANA/JABAQUARA 3 3,9 500 23,7 634 23,1 544 18,9 422 15,6 420 15,5 369 16,0 2892 18,6
VILA PRUDENTE/SAPOPEMBA 17 22,4 127 6,0 176 6,4 179 6,2 75 2,8 91 3,4 102 4,4 767 4,9
SuDESTE 23 30,3 873 41,3 1137 41,4 1093 38,1 817 30,1 791 29,1 731 31,6 5465 35,2
CAMPO LIMPO 1 1,3 80 3,8 97 3,5 104 3,6 128 4,7 134 4,9 104 4,5 648 4,2
CAPELA DO SOCORRO - - 79 3,7 116 4,2 97 3,4 112 4,1 92 3,4 87 3,8 583 3,8
M’BOI MIRIM 1 1,3 49 2,3 54 2,0 72 2,5 67 2,5 65 2,4 86 3,7 394 2,5
PARELHEIROS 1 1,3 2 0,1 2 0,1 10 0,3 11 0,4 7 0,3 6 0,3 39 0,3
SANTO AMARO/CIDADE ADEMAR - - 48 2,3 65 2,4 100 3,5 137 5,1 169 6,2 158 6,8 677 4,4
SuL 3 3,9 258 12,2 334 12,2 383 13,3 455 16,8 467 17,2 441 19,1 2341 15,1
TOTAL 76 100,0 2113 100,0 2748 100,0 2871 100,0 2710 100,0 2714 100,0 2310 100,015542 100,0
Fonte: SINAN NET - GVISAM/COVISA
*Dados preliminares sujeitos a revisão.
160 232
537 681
519 397 476
76
2113
2748 2871
2710 2714
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SINABIO SINAN
Gráfico 1. Acidentes com Exposição Material Biológico , em números absolutos, por ano da notificação, segundo o Sistema de Notificação SINABIO e SINAN, no Município de São Paulo, 2000 a 2010*.
Fonte: SINAN NET - GVISAM/COVISA e SINABIO - Programa Municipal DST/Aids/SMS/SP - Boletim 2008
*Dados preliminares sujeitos a revisão.
130
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
131
uni
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sN
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Tabela 3. Número e porcentagem de casos de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico segundo faixa etária do acidentado e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2012*.
Faixa.etária. ano.de.ocorrência
. 2006. 2007. 2008. 2009. 2010. 2011. 2012. total
. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
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20 a 29 28 36,8 819 38,8 1141 41,5 1135 39,5 977 36,1 929 34,2 750 32,5 5779 37,2
30 a 39 26 34,2 679 32,1 845 30,7 973 33,9 945 34,9 973 35,9 921 39,9 5362 34,5
40 a 49 13 17,1 350 16,6 479 17,4 459 16,0 475 17,5 457 16,8 378 16,4 2611 16,8
50 a 59 5 6,6 205 9,7 224 8,2 228 7,9 245 9,0 261 9,6 190 8,2 1358 8,7
60 e + 1 1,3 45 2,1 35 1,3 57 2,0 46 1,7 54 2,0 46 2,0 284 1,8
Indeterminada 1 1,3 4 0,2 1 0,0 1 0,0 5 0,2 10 0,4 6 0,3 28 0,2
total. 76. 100,0. 2113. 100,0. 2748. 100,0. 2871. 100,0. 2710. 100,0. 2714. 100,0. 2310. 100,0.15542. 100,0
Fonte: SINAN NET - GVISAM/COVISA
*Dados preliminares sujeitos a revisão.
Ocupação anodeocorrência
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total
N % N % N % N % N % N % N % N %
Enfermagem ( Auxiliares eTécnicos ) 48 63,2 1100 52,1 1387 50,5 1537 53,5 1493 55,1 1486 54,8 1207 52 8258 53,1
Médico 2 2,6 257 12,2 360 13,1 351 12,2 255 9,4 249 9,2 222 10 1696 10,9
Enfermeiro 5 6,6 146 6,9 176 6,4 182 6,3 176 6,5 171 6,3 187 8 1043 6,7
Faxineiro 4 5,3 110 5,2 140 5,1 116 4,0 147 5,4 146 5,4 112 5 775 5,0
Estudante - - 77 3,6 159 5,8 90 3,1 95 3,5 132 4,9 90 4 643 4,1
Coletores de lixo 1 1,3 86 4,1 118 4,3 101 3,5 73 2,7 29 1,1 23 1 431 2,8
Cirurgião dentista - - 49 2,3 63 2,3 74 2,6 68 2,5 63 2,3 49 2 366 2,4
Laboratório - - 34 1,6 42 1,5 44 1,5 44 1,6 45 1,7 38 2 247 1,6
Auxiliar Odontologia - - 17 0,8 24 0,9 42 1,5 38 1,4 29 1,1 24 1 174 1,1
Fisioterapeuta - - 25 1,2 31 1,1 28 1,0 22 0,8 27 1,0 22 1 155 1,0
Empregado doméstico 9 11,8 10 0,5 14 0,5 31 1,1 34 1,3 35 1,3 33 1 166 1,1
Lavanderia - - 23 1,1 18 0,7 20 0,7 20 0,7 14 0,5 12 1 107 0,7
Instrumentador - - 12 0,6 13 0,5 20 0,7 14 0,5 10 0,4 12 1 81 0,5
Farmácia - - 4 0,2 14 0,5 11 0,4 14 0,5 16 0,6 21 1 80 0,5
Agente Comunitário - - 13 0,6 3 0,1 9 0,3 3 0,1 6 0,2 6 0 40 0,3
Manutenção - - 7 0,3 9 0,3 8 0,3 2 0,1 4 0,1 9 0 39 0,3
Atendente de Enfermagem - - 10 0,5 8 0,3 3 0,1 1 0,0 4 0,1 1 0 27 0,2
outros 7 9,2 96 4,5 89 3,2 112 3,9 100 3,7 134 4,9 125 5 663 4,3
Ignorada - - 37 1,8 80 2,9 92 3,2 111 4,1 114 4,2 117 5 551 3,5
TOTAL 76 100,0 2113 100,0 2748 100,0 2871 100,0 2710 100,0 2714 100,0 2310 10015542 100,0
Tabela 4. Número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico segundo ocupação do acidentado e ano de ocorrência.
Fonte: SINAN NET - GVISAM/COVISA
*Dados preliminares sujeitos a revisão.
132
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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132
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM ExPOSIçÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
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Alta com conversão sorológica
Alta sem conversão sorológica
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Abandono
Ignorado
Em branco
Gráfico 2. Número de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico segundo evolução do caso e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2012*.
Fonte: SINAN NET - GVISAM/COVISA
*Dados preliminares sujeitos a revisão.
Tabela 6. Número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico segundo evolução do
caso e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2012*.
Evolução anodeocorrência
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total
N % N % N % N % N % N % N % N %
Alta com conversão sorológica - - - - 1 0,0 - - - - 1 0,0 - - 2 0,0
Alta sem conversão sorológica 24 31,6 378 17,9 445 16,2 521 18,1 585 21,6 660 24,3 490 21,2 3103 20,0
Alta paciente fonte negativo 26 34,2 767 36,3 971 35,3 1136 39,6 1133 41,8 1107 40,8 1093 47,3 6233 40,1
Abandono 10 13,2 262 12,4 335 12,2 311 10,8 494 18,2 436 16,1 314 13,6 2162 13,9
Ignorado 11 14,5 286 13,5 322 11,7 214 7,5 98 3,6 182 6,7 89 3,9 1202 7,7
Em branco 5 6,6 420 19,9 674 24,5 689 24,0 400 14,8 328 12,1 324 14,0 2840 18,3
TOTAL 76 100,0 2113 100,0 2748 100,0 2871 100,0 2710 100,0 2714 100,0 2310 100,015542 100,0
Fonte: SINAN NET - GVISAM/COVISA
*Dados preliminares sujeitos a revisão.
134
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
135
134
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIçO – VIGSERV
135
06OuTRAS fOnTES DE VIGILânCIA
136
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
137
A Rede Municipal Especializada em DST/aids (RME) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é composta por 25 unidades
com atendimento voltado para a temática das Doenças Sexualmente Transmissíveis, principalmente do HIV/aids.
Todas fazem diagnóstico sorológico de HIV, Sífilis e Hepatites B e C, sendo 15 delas também unidades de assistência para
o acompanhamento de pessoas vivendo com HIV ou aids.
Com o crescimento da rede de atendimento e diagnóstico, foram desenvolvidos sistemas para monitorar o número de
usuários e de pacientes e o perfil da população atendida. Tal monitoramento permite a construção de indicadores de acom-
panhamento de políticas públicas já implantadas e subsidiam a criação de novas políticas, necessárias para o enfrentamento
da epidemia do HIV. São três as ferramentas utilizadas pelo Programa Municipal de DST/aids da SMS com a finalidade de
monitorar as ações de diagnóstico e de tratamento realizadas pela RME:
1. Número de testes diagnósticos para HIV e tipo de teste realizado (rápido ou convencional), e de sorologias para hepati-
tes B e C e sífilis, de acordo com sexo e faixa etária do paciente; 2. Sistema de Informação em Serviço (VIGISERV) que informa
o número de pacientes em acompanhamento de acordo com a doença – HIV e aids monoinfectados ou coinfectados por He-
patites virais e tuberculose, monoinfectados com hepatites virais B e C e DST, número de abandonos de tratamento, de trans-
ferências e de óbitos, além de algumas características dos pacientes e 3. Sistema de Informação dos Centros de Testagem e
Aconselhamento em Aids (SI-CTA), que informa características dos usuários que procuram a RME para diagnóstico sorológico.
Estes sistemas são imprescindíveis para a geração e sistematização de informações que subsidiam a tomada de decisões de
gestão nos territórios, e no nível central, pelo Programa Municipal de DST/Aids, que tem como atribuição assessorar tecnica-
mente a SMS em todos os temas relacionados ao HIV/Aids e DST.
Por serem sistemas criados para monitoramento interno e não serem de preenchimento compulsório, algumas limitações
em seu preenchimento podem acarretar diminuição da consistência dos dados. Além disso, observa-se, com o correr dos
anos, redução de recursos humanos para alimentar e analisar as planilhas.
Estas limitações, entretanto, não diminuem a importância destes sistemas de monitoramento e avaliação como instrumen-
tos para a qualificação da assistência e gestão.
6.1 PACIENTES MATRICULADOS E EM SEGUIMENTO NA RME
Quinze dos 25 serviços que compõem a RME DST/aids, realizam acompanhamento ambulatorial de PVHIV, assim como de
pacientes com outras doenças sexualmente transmissíveis e monoinfecções de hepatite B e C.
O VIGISERV é o instrumento utilizado pela RME para monitorar todos os pacientes em acompanhamento ambulatorial.
Implantado em 2002, mas com informações retroativas a 1992, este sistema nos informa que foram realizadas 100.554 ma-
trículas na RME entre 1992 e junho de 2013. Desse total, 49% (49.286) têm como diagnóstico principal HIV ou aids; 30,2%
(30.381) outras doenças sexualmente transmissíveis tais como HPV, sífilis, etc.; 2,5% ( 2546) e 8,6% (8615) hepatite B e C
respectivamente; 5,9% (5964) são crianças expostas verticalmente ao HIV e/ou à sífilis e 3,7% (3762) são outras situações
(Tabela 1).
Estas 15 unidades de atendimento especializado estão distribuídas pelas 5 regiões do município de São Paulo, sendo duas
na região Norte; três na região Sul; três na Região Centro-Oeste; cinco na região Sudeste e duas na Leste. A região Sudeste é a
que possui o maior número de pacientes matriculados com diagnóstico principal de HIV ou aids ( 24,4%) seguida pela região
Centro-Oeste, com 20%. As outras três regiões possuem cerca de 18% cada (Tabela 2).
Dos 49.286 pacientes matriculados com diagnóstico principal de HIV ou aids, 17410 (35,3%) são mulheres e 31.876
(64,7%) homens. Na data de matrícula 60,8% ( 29.976) tinham 13 anos ou mais , a maior porcentagem, tanto de homens
como de mulheres (37,9% e 35,5% respectivamente), tinha entre 30 a 39 anos, seguida pela faixa etária entre 20 a 29 anos
(28,2% em homens e 29,5% em mulheres) (Tabela 3).
136
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIçO – VIGSERV
137
A maior porcentagem de pacientes matriculados se auto classificou como da raça/cor branca, tanto homens como mu-
lheres (49,4% e 45,5%), seguida da parda (29,1% e 32,2% ) e preta( 9,7% e 11,5%). Apesar da qualidade do preenchimento
vir melhorando, ainda trabalhamos com cerca de 10% de dados ignorados (Tabela 4).
Considera-se como pacientes em seguimento aqueles que estão em acompanhamento ambulatorial na RME na data de
análise das informações.
Na análise da idade à matrícula dos com HIV/aids com 13 anos e mais em seguimento por agrupamento de anos de matrí-
cula ( 1996-2006; 2007-2013) , observa-se redução do percentual de pacientes com 30 a 39 anos na matrícula. No período
de 2007 a 2013, apesar de mantida a predominância da faixa etária de 30 e 39 anos, a comparação entre os dois períodos
analisados sugere um discreto aumento percentual nas faixas de 13 e 19 anos e 50 anos ou mais. (Gráfico 1).
Quando analisamos a faixa etária no período de 1992 a junho de 2013 das pessoas em seguimento com HIV/ aids, verifica-
se que, independentemente do sexo, as maiores proporções estão entre as idades de 40 e 49 e 30 e 39 anos, com 33,5% e
28,9% respectivamente. Ao estratificar por sexo, destacam-se os homens com idade entre 20 e 29 anos, enquanto as mulheres
a partir de 40 anos apresentam maiores proporções que homens (Gráfico 2).
Ao analisar a faixa etária das pessoas em seguimento segundo CRS em que são acompanhadas, observamos que na re-
gião Centro-Oeste, há predomínio de pacientes entre 30 e 39 anos, enquanto que nas demais regiões as maiores proporções
são de pacientes entre 40 e 49 anos. (Tabela 7 e Gráfico 3).
Em relação à raça/cor daqueles que estão em seguimento na RME, a maior parte se auto classificou como branca (48,3%),
seguida por parda (31,6%) e preta (10,9%).
6.2 DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICOS DO HIV E SÍFILIS
Todos o 25 serviços da RME DST/aids contam com um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) sendo que 10 deles
são somente CTA e os outros 15 são também serviços de assistência especializada ( SAE) e Centros de Referência ( CR)
Nos CTA, SAE e CR são realizados diagnósticos sorológicos de infecção por HIV, Sífilis e Hepatites B e C. A testagem é
gratuita e oferece orientação e acolhimento, tendo em vista situações que ofereçam risco acrescido ao HIV e às demais DST.
A forma como a RME está organizada favorece o atendimento de populações com maior exposição e vulnerabilidade
ao HIV. Além disso, esta rede é referência para diagnóstico etiológico de outras DST, como no caso da sífilis. Estas característi-
cas podem resultar em uma maior efetividade para diagnosticar HIV, ou seja, maior soropositividade. Isso pode ser compro-
vado quando observamos a proporção de diagnósticos reagentes para o HIV entre os anos de 2007 e 2012 que variou entre
4,2% e 5,4% no período (Tabela 9 e Gráfico 4). Entretanto, esta taxa de soropositividade não é homogênea no MSP: enquanto
nas regiões Centro-Oeste, Norte, Sul e Sudeste a soropositividade para o HIV, em 2012, foi cerca de 4,5%, na região Leste
foi próxima de 3% (Tabela 10 e Gráfico 5). Estas diferenças provavelmente estão relacionadas ao modo como a epidemia se
apresenta nos diferentes territórios.
Observamos aumento do número de diagnósticos de sífilis em nosso município: em 2007 a soropositividade foi de 4,9%
e em 2012, 8,6%, ou seja, um aumento de 75,5% (Tabela 11 e Gráfico 6) no período. Quando analisados os dados por
região, observamos que a Sudeste teve a maior soropositividade, com 10,8%, seguida pela Centro-Oeste, com 9,3% (Tabela
12 e gráfico 7). Pode-se atribuir este aumento a pelo menos 2 fatores: melhora do diagnóstico e informação e a um aumento
real do número de casos.
138
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
139
Tabela 1. Número e porcentagem de matrículas segundo diagnóstico principal e ano de matrícula na Rede Municipal
especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013*.
ano.de. aids/HiV. dSt. Hepatite.B. Hepatite.C. tV**. outros. total
Matrícula. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %. N. %
Até 1995 290 90,3 24 7,5 0 0,0 0 0,0 4 1,2 3 0,9 321 100,0
1996 1394 93,6 40 2,7 0 0,0 1 0,1 43 2,9 11 0,7 1489 100,0
1997 2219 91,2 118 4,8 2 0,1 2 0,1 85 3,5 8 0,3 2434 100,0
1998 2009 75,8 510 19,3 7 0,3 6 0,2 103 3,9 14 0,5 2649 100,0
1999 2188 68,9 711 22,4 17 0,5 21 0,7 216 6,8 24 0,8 3177 100,0
2000 2148 66,1 757 23,3 20 0,6 24 0,7 267 8,2 35 1,1 3251 100,0
2001 2888 72,0 678 16,9 12 0,3 26 0,6 369 9,2 38 0,9 4011 100,0
2002 2813 60,1 1134 24,2 62 1,3 201 4,3 421 9,0 51 1,1 4682 100,0
2003 3119 53,2 1294 22,1 202 3,4 696 11,9 491 8,4 64 1,1 5866 100,0
2004 2997 47,5 1804 28,6 205 3,2 747 11,8 478 7,6 80 1,3 6311 100,0
2005 2796 41,2 2208 32,5 268 3,9 888 13,1 456 6,7 175 2,6 6791 100,0
2006 2645 41,9 1987 31,5 235 3,7 820 13,0 420 6,6 210 3,3 6317 100,0
2007 2850 43,7 1961 30,1 289 4,4 834 12,8 425 6,5 160 2,5 6519 100,0
2008 3323 44,8 2198 29,7 283 3,8 963 13,0 405 5,5 238 3,2 7410 100,0
2009 3559 44,5 2544 31,8 223 2,8 1052 13,2 412 5,2 200 2,5 7990 100,0
2010 3559 36,3 3829 39,1 318 3,2 1052 10,7 401 4,1 633 6,5 9792 100,0
2011 3284 38,1 3385 39,2 227 2,6 675 7,8 376 4,4 680 7,9 8627 100,0
2012 3281 38,9 3556 42,2 118 1,4 406 4,8 380 4,5 684 8,1 8425 100,0
2013* 1830 42,0 1615 37,1 53 1,2 194 4,5 207 4,8 454 10,4 4353 100,0
IGNORADA 94 67,6 28 20,1 5 3,6 7 5,0 5 3,6 0 0,0 139 100,0
total. 49286. 49,0. 30381. 30,2. 2546. 2,5. 8615. 8,6. 5964. 5,9. 3762. 3,7.100554. 100,0
Fonte: VIGISERV - Programa Municipal de DST/Aids/SMS/SP
*Dados até junho de 2013, sujeitos a atualização
**TV: Criança Exposta ao HIV ou à Sífilis na gestação
138
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIçO – VIGSERV
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
141
Tabela 3. Número e porcentagem de matrículas por HIV ou Aids, segundo sexo e faixa etária, na Rede Municipal Especia-
lizada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013*.
Faixa.Etária/Sexo. F. M. total. .
. N. %. N. %. N. %
0 a 4 289 1,7 292 0,9 581 1,2
5 a 12 234 1,3 255 0,8 489 1,0
13 a 19 712 4,1 730 2,3 1442 2,9
20 a 29 5135 29,5 8988 28,2 14123 28,7
30 a 39 6172 35,5 12078 37,9 18250 37,0
40 a 49 3222 18,5 6718 21,1 9940 20,2
50 a 59 1219 7,0 2197 6,9 3416 6,9
60 a 69 316 1,8 441 1,4 757 1,5
70 e + 59 0,3 94 0,3 153 0,3
IGNORADO 52 0,3 83 0,3 135 0,3
total. 17410. 100,0. 31876. 100,0. 49286. 100,0.
Fonte: VIGISERV - Programa Municipal de DST/Aids/SMS/SP
*Dados até junho de 2013, sujeitos a atualização
Tabela 4. Número e porcentagem de matrículas por HIV ou Aids, segundo sexo e raça/cor, na Rede Municipal Especiali-
zada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013*.
raÇa/Cor. F. M. total.
SExo. N. %. N. %. N. %
AMARELA 65 0,4 160 0,5 225 0,5
BRANCA 7919 45,5 15731 49,4 23650 48,0
PRETA 2009 11,5 3095 9,7 5104 10,4
PARDA 5614 32,2 9286 29,1 14900 30,2
INDÍGENA 120 0,7 427 1,3 547 1,1
IGNORADA 1683 9,7 3177 10,0 4860 9,9
total. 17410. 100,0. 31876. 100,0. 49286. 100,0.
Fonte: VIGISERV - Programa Municipal de DST/Aids/SMS/SP
*Dados até junho de 2013, sujeitos a atualização
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1996-2006 2007-2013
13 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49
Gráfico 1. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com diagnóstico principal de HIV
ou Aids, segundo ano de matrícula em anos de agrupamento e faixa etária no ano de admissão na Rede Municipal especia-
lizada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1995 a junho de 2013*.
Fonte: VIGISERV - Programa Municipal de DST/Aids/SMS/SP
*Dados até junho de 2013, sujeitos a atualização
Tabela 6. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com diagnóstico principal de HIV ou Aids, de acordo com o sexo e faixa etária atual*, na Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São
Paulo, 1992 a junho de 2013**.
Sexo/Faixa.Etária***. F. M. total.. .
. N. %. N. %. N. %
13 a 19 260 2,4 271 1,4 531 1,8
20 a 29 1035 9,7 2936 14,9 3971 13,1
30 a 39 3025 28,4 5755 29,2 8780 28,9
40 a 49 3749 35,2 6397 32,5 10146 33,4
50 a 59 1862 17,5 3229 16,4 5091 16,8
60 a 69 556 5,2 893 4,5 1449 4,8
70 e + 126 1,2 164 0,8 290 1,0
Ignorados 32 0,3 44 0,2 76 0,3
total. 10645. 100,0. 19689. 100,0. 30334. 100,0. .
Fonte: VIGISERV - Programa Municipal de DST/Aids/SMS/SP
* Idade em 30/06/2013
**Dados até junho de 2013, sujeitos a atualização
***Pacientes em seguimento entre 0 a 12 anos= 267
142
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIçO – VIGSERV
143
Gráfico 2. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com diagnóstico principal de HIV
ou Aids, de acordo com o sexo e faixa etária atual*, na Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo,
1992 a junho de 2013**.
Fonte: VIGISERV - Programa Municipal de DST/Aids/SMS/SP
* Idade em 30/06/2013
*Dados até junho de 2013, sujeitos a atualização
0
5
10
15
20
25
30
35
40
13 a 19 20 a 29
Feminino Masculino
30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e +
144
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
145
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144
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIçO – VIGSERV
145
Tabela 8. Número e porcentagem de pessoas, com 13 anos e mais, em seguimento, com diagnóstico de HIV ou Aids,
segundo sexo e raça/cor, na Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 1992 a junho de 2013*.
raça/Cor. Feminino. Masculino. total. .
Sexo**. N. %. N. %. N. %
Amarela 38 0,4 109 0,6 147 0,5
Branca 4820 45,4 9798 49,9 14618 48,3
Preta 1258 11,9 2032 10,3 3290 10,9
Parda 3603 33,9 5944 30,3 9547 31,6
Indígena 15 0,1 72 0,4 87 0,3
Ignorado/Em branco 879 8,3 1690 8,6 2569 8,5
total. 10613. 100,0. 19645. 100,0. 30258. 100,0.
Fonte: VIGISERV - Programa Municipal de DST/Aids/SMS/SP
*Dados até junho de 2013, sujeitos a atualização
**Pacientes em seguimento entre 0 a 12 anos= 267
Informação Ignorada=76
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Região Norte Região Sul Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Leste
13 a 19% 20 a 29% 30 a 39% 40 a 49% 50 a 59% 60 a 69% 70 e +%
Gráfico 3. Número e porcentagem de pessoas em seguimento, com 13 anos ou mais, com diagnóstico principal de HIV
ou Aids, de acordo com a faixa etária atual*, por região da Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São
Paulo, 1992 a junho de 2013**.
Fonte: VIGISERV - Programa Municipal de DST/Aids/SMS/SP
* Idade em 30/06/2013
** Dados até junho de 2013, sujeitos a atualização
146
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
147
Tabela 9. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico do HIV, total e porcentagem de pessoas com diagnóstico
sorológico reagente para o HIV na Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 2007 a 2012.
Nº de pessoas testadas para HIV/Ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Número de Testes Sorológicos do HIV 51839 58319 57768 59805 63510 65885
Número de Testes Sorológicos do HIV reagentes 2509 3167 2758 2864 2824 2784
Soropositividade do HIV 4,8 5,4 4,8 4,8 4,4 4,2
Fonte: RME/ PM de DST/Aids/Setor de Informação/SMS
*Dados sujeitos a atualização
Tabela 10. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico do HIV, total e porcentagem de pessoas com diagnóstico
sorológico reagente para o HIV segundo região das unidades da Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de
São Paulo, 2012*.
Número.de.pessoas. HiV. HiV.reagente. Soropositividade.. .
testadas.para.HiV/.região HiV
Centro-Oeste 18252 895 4,9
Norte 6951 308 4,4
Sul 11904 572 4,8
Leste 17290 480 2,8
Sudeste 11475 516 4,5
total. 65872. 2771. 4,2. . . .
Fonte: RME/ PM de DST/Aids/Setor de Informação/SMS
*Dados sujeitos a atualização
Gráfico 4. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico do HIV, total e porcentagem de pessoas com diagnós-
tico sorológico reagente para o HIV, Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 2007 a 2012*.
Fonte: RME/ PM de DST/Aids/Setor de Informação/SMS
*Dados sujeitos a atualização
51839
58319 57768 59805
63510 65885
2509 3167 2758 2864 2824 2784
4,8
5,4
4,8 4,8
4,4 4,2
0
1
2
3
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10000
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50000
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2007 2008 2009 2010 2011 2012
Número de Testes Sorológicos do HIV
Soropositividade do HIV
Número de Testes Sorológicos do HIV reagentes
146
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIçO – VIGSERV
147
Tabela 11. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico da Sífilis, total e porcentagem de pessoas com diagnósti-
co sorológico reagente para a Sífilis na Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, 2007 a 2012*.
Nº.de.pessoas.testadas.para.Sífilis/ano. 2007. 2008. 2009. 2010. 2011. 2012. .
Número de Testes Sorológicos Sífilis 48609 48337 49997 48993 54027 53465
Número de Testes Sorológicos Sífilis Reagente 2402 2483 2598 2773 4547 4599
Soropositividade de Sífilis 4,9 5,1 5,2 5,7 8,4 8,6
Fonte: RME/ PM de DST/Aids/Setor de Informação/SMS
*Dados sujeitos a atualização
18252
6951
11904
17290
11475
895 308 572 480 516
4,9
4,4 4,8
2,8
4,5
0
1
2
3
4
5
6
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
Centro-Oeste Norte Sul Leste Sudeste
HIV HIV Reagente Soropositividade do HIV
Gráfico 5. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico do HIV, total e porcentagem de pessoas com diagnós-
tico sorológico reagente para o HIV segundo região das unidades da Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município
de São Paulo, 2012*.
Fonte: RME/ PM de DST/Aids/Setor de Informação/SMS
*Dados sujeitos a atualização
148
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
149
Tabela 12. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico da Sífilis, total e porcentagem de pessoas com diagnós-
tico sorológico reagente para a Sífilis segundo região das unidades da Rede Municipal Especializada em DST/Aids. Município
de São Paulo, 2012*.
Nº.de.pessoas.testadas.. Sífilis. Sífilis. Soropositividade.
para.Sífilis/região. . reagente. Sífilis.
Centro-Oeste 16491 1530 9,3
Norte 5535 405 7,3
Sul 9266 616 6,6
Leste 12889 1046 8,1
Sudeste 9297 1002 10,8
total. 53478. 4599. 8,6. . . .
Fonte: RME/ PM de DST/Aids/Setor de Informação/SMS
*Dados sujeitos a atualização
Gráfico 6. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico da Sífilis, total e porcentagem de pessoas com diag-
nóstico sorológico reagente para Sífilis, Rede Municipal Especializada em DST/Aids, Município de São Paulo, 2007 a 2012*.
Fonte: RME/ PM de DST/Aids/Setor de Informação/SMS
*Dados sujeitos a atualização
48609 48337 49997 48993
54027 53465
2402 2483 2598 2773 4547 4599
4,9 5,1 5,2 5,7
8,4 8,6
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Número de Testes Sorológicos Sífilis
Número de Testes Sorológicos Sífilis Reagente
Soropositividade da Sífilis
148
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIçO – VIGSERV
149
Gráfico 7. Total de pessoas testadas para diagnóstico sorológico da Sífilis, total e porcentagem de pessoas com diag-
nóstico sorológico reagente para Sífilis, Rede Municipal Especializada em DST/Aids, Município de São Paulo, 2007 a 2012*.
Fonte: RME/ PM de DST/Aids/Setor de Informação/SMS
*Dados sujeitos a atualização
16491
5535
9266
12889
9297
1530
405 616 1046 1002
9,3
7,3 6,6
8,1
10,8
0
2
4
6
8
10
12
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
Centro-Oeste Norte Sul Leste Sudeste
Sífilis Sífilis Reagente Soropositividade da Sífilis
150
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV E DST DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
151
Anotações / notes
150
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIçO – VIGSERV
151
SAÚDE
Cooperação: