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B^l^TTML Bi HIS ANNO M N JMERO 394 -D'RECTOR - JOSÉ' GUILHERME -RIO, 18 DE ABRIL DE 1931 PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" REDACÇÂC : OUVIDOR 1 87;189 gwwaa» I IM tmm \ A historia que ainda não foi escripta... -:o:- O senhor Antônio Carlos nos diversos papeis de sua peri- gosa existência sil. .1 VYO.Y/0 CÁRLOb :o memento cm que todo o paiz. :s elementos aproveitáveis e sa- ¦ cie todas as classes, pela opinião ¦ata cie seus homens cio responsa- ia;jo; pelo ccnsciiso unanime dc pente, quer o deseja, acima de .i coordenação d.c esforços ef- ;:,-.' e salutares, para a reconquls- da normalidade financeira e para -cerguimento econômico; á hora que as questões serias c mo- itcsíi.s dn nacionalidade devem o preoccupaçao permanente das üigencias liem equilibradas n ira irrequieta de um pobre ho- .: lastimável, o sr. Antônio Car- se agita em discordância com o .-,inie:ito geral, na tentativa, in- •ia e inútil, dc semear a cenfu- são e fermentar a discórdia, criando attrictes e desconfianças pela intri- ga. .pela artimanha, pelos estratage- mas, numa palavra pelos protes- ses mais sórdidos e mais indignes que imaginar se passa. E' certo que elle nasceu assim. E' verdade c/ue elle não tem a culpa de haver nascido cem ;\ predestinação ruim dessa tragédia humana, pernia- nente c, ás vezes, emocionante, que c a vida dos indivíduos moralmente deformados. Mas tambem é certo que nunca procurou educar o seu es- pirito. o seu caracter, a sua vonta- de. para cs reformar, melhorando-os. Ao contrario, parece ter cultivado, pa- cientemente, todas as qualidades ds* i negativas, que os outros homens de- I puram e remodelam á força de dis- ¦ eiplina espiritual. | E' um infeliz. Mas, nessa infeh- i cidade que elle preprio nâo perce- i be. chega a ser extraordinariamente j nociva ao paiz que, infelizmente, tem ! sito victima de sua actuação dclete- i ria e coiidcmnavel. ! O sr, Antônio Cario? faz politien. ; c não faz mais nada. Mas c uma po- | litica individualmente sua. com as características de seu próprio "eu" | interior. Lego. é a politica bastarda c ruim. que nâo constrós nem pôde 1 ter finalidades elevadas: é a in- I versão radical dos preceitos de ho- nestldade. que sublimam os objecü- I vos dos homens publices. Eil-o por ahi a desenvolver a sua actividade sinistra. E' o intrigante, pequenino', que espalha, num sorriso cie ciisplicenc'8 infinita, o boato ma- levolo è subtil. a mentira conscien- temente engendrada, e até. com o? disfarces mais caut^oses. a calum- nin £*m«elra ou perversa. Elle se despoja, nessa t<irefa. dc r;::rupulcs quaesquer. E nessa arte. de ser desleal, é mico entre todos os eutros. Mas.ess* homem, toleiado com in- explicável magnanimidade, tem con- tas a prestar á opinüío publica. Elle ainda não explicou os desre- pramentos de seu quatriennio em Mi- uai. Ainda não esclareceu os segredos riu sua accão que produziu, contra o Estado, uma divida fluetuante rie cerca cie quatrocentos mil contos de réis; ainda nâo provou o emprego de mais de um milhão de contes, ar- recadados ao povo e applicados de modo confuso; não disse, na'ordem rolltlcíi das coisas, a razão por que fugiu a compromissos soleniies train- do o termo I) os seus alliâdcs do Rio Grande do Sul I A historia dn Revolução em Minas ainda não foi esrirlpta, A historia da administra- ção Antônio Carlos, ali. aiuda náo foi devidamente divulgada. A tarefa é pesada. Mas. emprehendcl-a. aiuda ene seja aos pouco», escrevendo ca- pitulos suecintes é prestar valioso serviço ao paiz. E é esse. por certo, o sérv'Ç3 que. em breve, lhe queremos prestar. Asuccessfio do sr. Plinii Ensaio no iisli flo 1 i —t dos Tele Correios O tenente Napoleão de Aiencastro Guimarães concedea'A Batalha jMaãJigeira entrevista - ... * . A reacção dos universitários zonlra a reforma do ensino OS ESTUDANTES CONSIDERAM A ORGANIZAÇÃO DO SR. ROCHA VAZ SUPERIOR A' DO SR. FRANCISCO CAMPOS A MAJORAÇÃO DAS TAXAS ESCOLARES - OS ALUMNOS DA ESCOLA POLYTECHNICA RE- SOLVÈRÁM NÃO PAGAR ÍíIÍWIÉI cadas Alludindo â parte que se refere a collaboração dos acadêmicos na o-ien.ação universitária, considerou pxdruxulas as providencias decre- tada.3. Aciia que as organizações iiniver- silarias existentes, os directorios acadêmicos, -verdadeiros órgãos rs, pvesentativos da classe, são institui- cães muito mais evoluídas do que a.s que planejou o ministro da Edu- cação. WMiêiSM \ de dos numerosos ramos dc sciencia que não podem ser abrangidos,' na sua complexidade, «apenas por tres indivíduos. Declarou que a representação dos estudantes, composta de nove mem- bros. não constitue vantagem algu- ma para a classs, porquanto c nu- mero dc professores será duas ve- zcs maior. A opinião dos estudam tes, dentro desse critério, não tem a menor probabilidade de prevalecer, necentua. illtP ^ . ^ jm^amamm^r^mm^arr.—rrgM? ^ DA HE tm coii ! Po. iqm I:.\ (1 "V ASPECTO reacção nos meios acadêmicos .-:; a reforma do ensino c ve- ite c geral. Hontem, a classe lílantina realizou varias reuniões. i ! ratar da defesa dos seus in- íí,ses. Tanto as alumnos da Fa- iade dc Direito, como os da Pa- lade cie Medicina, Escola Polyte- iícd e Escola de Bellas Artes, escondem o seu descontentamen- pela reforma, que todos conside- i inferior á organização aC.ual do ino. A reforma Rocha Vaz é su- lor á reforma Francisco Cam- . proclamam os estudantes, quer nto á parle technico-admiiiistra- i quer quanto á parte peda- :ea . -\ KF.UNIAO DO D1RECTORIO A( \DEMICO DA FACULDADE DE MEDICINA Hontem, ás 2 horas da tarde, rea- lizou-se, no Instituto Anatômico, uma reunião do Directorio Acade- mico da Faculdade de Medicina, sob a iresidencia do acadêmico Leober- lo Castro Ferreira. Esse acadêmico, que possue excel- lcnets qualidades dc .anaJysta e de argumentador, expoz, ponto por pon- to, a reforma realizada, fazendo cri- tica em torno dos pontos que não atlendem ás necessidades dos uni- versltarlos ou que ferem os seus in- teresses, O acadêmico Leoberto Castro Fer- reira começou i>or declarar que a reforma fora feita sem a collaboro- çao dos estudantes, que foram in. teiramente "boycottados" e delia ¦so tiveram conhecimento por inter- luedio do "Diário Official" deoois oe ter sido transformada cm lei. Declarou que o Directorio Acade- aileo cia Faculdade de Mcdicna en. viara mna commissão ao Ministério 0;i Educação e Saude Publica, afim je se entender com o sr Francisco Campos, mas ao que parece o ml- jiwtro não gosta dc estar em con- -to com os estudantes e, por Isso, '•Monou que um dos seus officiaes "f gabinete o.s attendessein, l?eferu-se, em seguida, és taxas cxsjíKei-íidas, criadas pela reforma, unindo que eram vcrdodclramcn- .ii) iiidiu, inr, cxlRcncIns' Mos- com (i-rlnv ¦•ompnrultvoH o ílUKin 'Mio i UNIÃO DO DIRECTORIO DA FACULDADE DE MEDICINA Criticou a dlsposlçüo que lnstltue uma '-commissão scientifica" com-l posta de tres estudantes, o que é praticamente irrcaltzavel, em virtu- Depois de abordar ainda vários ou- tros pontos, o presidente do Dire- CCDNCLUE NA 2a PAG.) O general Isidoro, não po dendo aceitar o ccttivite que íhe foi feito, indic|rá, prova- velmente, um n<j»vo can- didato /> ,& 1 Noticiámos, lia dia|y que o sr. Getulio Vargas, clu*fe|do Governo Provisório, havia dirigido, sob reserva, ao illustre general Isido. ro Dias Lopes, uni iunyite para que s. cx. fosse sujjjceder o dr Plinio Casado, na|ntervenloi-ia do Eslado do Rio. Efaccresccntii. mos, na informação,! que então ti-ansiniltimos ao publico, nâo nos ter sido possivel vc|.!ficar se o commandahle da iPltlegião Mili- lar deliberara aci-irar a honrosa inycstidura.W; Podemos, hoje. mofjior infor- unidos, confirmar «lucila iufor- inação, c adeanlar, n|Us, que o chefe da revolução So 1024 nâo pôde, por motivos <jra ordem di- versa, Iodos respeiteis, acqui- csecr á vontade d|| Ghefe da Nnçáio.m.. Soubemos nicsincipiiue o sr. Isidoro Dias Lopes.]! se. receber ainda algum novo ufâ»t*llo naqucl. le sentido, pedirá ptttnissão para indicar, cm seu ffgar, o nomo do coronel Raul Caiml Velho, seu primeiro chefe de IM^ú'. no mo- vimento paulista do|Mj.e que nes- sa mesma funcção f^o auxiliou o próprio dr. 'PÍÍnior"""Casado, quando dos acontecimentos de 24 de ouliibro ultimo, cm Nicthc- roy, deixando dc sua passagem pela chefatura policial dn torra de Ainrigboia a melhor das un- pressões ao povo fluminense, pela sua elevada cultura e nolabilissi. mo espirito dc justiça, aluados a uma actividade invulgar c c-ou- troslantc com sua apparcncia physica. Ademais, acerescenta a infor- maç3o que obtivemos, o coronel Cabral Velho, fluminense nalo, conta com as mais accenluadas sympathlas tambem do sr. Plinio Casado, e ale com as dc um seu collega de armas, tambem lido como "papavcl", e cujos partida- rios andaram mesmo fazendo caretas a determinados cândida- los paizanos... Deu resultado o "jornal fala- do" do general Sezefredo dos Passos LISBOA, 17. (HAVAS) Deram oxeelleiites resultados as primeiras experiências do "jornal falado", sob a (lirecç5o do ex-ministro da- Guerra, lícneral Sezefredo doR Passos, o do emigrado brasileiro Jurandyr Pires. Está, mareado para breve o prose- gutmento das experiências até defl- nitiva abertura do sorvido ao publi- co. O ex-soberano hespanhoi aguardará, em Paris, o resul- tado das eleições geraes Entretanto, em Madrid, o governo republicano age afim de assegurar o predomínio do novo regime mio íiiiiio otit-guram \l'- IIIXtlK (|i| ciíiao nii'cll .'., (lUíHÜtipll l"l A IGREJA CATHOLICA PERDEU O PRIVILEGIO QUE DESFRUCTAVA NA HESPANIIA LONDRES, 17 - (Havasi - O correspondente do "Evening Star" em Madrid conta em telegramma de hoje que o ministro da Justiça do governo provisório foi pessoalmente á Nunciatura afim dc communicar ao representante da Santa que o go- verno republicano estabeleceria a li- berdade de consciência, a igualdade e o direito de exercício de todos as religiões. Consequentemente a Igreja Catholica cessará doravante de gozar a posição de privilegio que desírueta- va até agora. Emquanto forem parte integranto do Estado Hespanhoi todos os padres catholicos romanos deverão aceitar o principio da separação da Igreja do Estado e prestar juramento de íldell- dado á Republica. Aquelles que se recusarem a cumprir essa disposição governamental deverão resignar as suai funeções, Accrcsccntn u correspondento que o Nuncio Apostólico mantendo reservnB •obre a alMludc do Hiimino PnnLMIce -iwegiiinii que o-- nndrcp nfto i<;rilu- num liniul-.ruli .<: uo.. ihi-c/I-.ua do iúMacb, y-^^mM^, m-.y':.-.*'¦.¦;.;, ! O PALÁCIO IIEAL EM MADRID. QUE 0 GOVERNO REVOLU. C10NARI0 JA' MANDOU GUARDAR. FAZENDO 0 INVENTARIO DO OUE ELLE POSSUE O REI MUITO GRATO PELO ACO- MIIMENTO QUE TEVE EM PARIS PAUIS. 17 - (Havas) - A multl- oío que estacionava hontem, desde ii manhã, cm frente rio Hotel dn rua ttlvoll, onde ro acha hospedada a rnlnliíi Violaria do Hespanha, o onde cru esperado d nolle o rei Affor/io MUI, foi «¦¦ rivolutiiiinela considerável-1 incute u mcdiuii que* i<i approxlmava I a hora em que deveria ali chegar c rei exilado. A's 23 horas, a massa popular era do tal modo Intensa que difficllmeii- te se podia circular nas Immediuções A's 23 horní e 20 minutos ouvi- inin-Hc vlvus e clamores, o logo íip- p.iivciui o mili em quo Affonso xin ' no Indo do embaixador Quliionpn dp\ iilr r^^' ^ llm£&~ /yiaMBjmemoti^\ x&BmB^BMmwa êêjêkêmUBaúmiiSfe&Rx ¦ ¦ '< «,:"itiyhj , ^'' PW**miL^ii^i, ftjP v : *^*lm*vSm^m^K^IÊ^D^WH x(m•:"«-—L. ^9&$ÈÈÈMWÈm^ ffFflr^rlF^inin- 'ni V.i ¦iniíitainli iiiiiilIlÉÉIIIIIlHlllllllllllii1"ffiÇ ffJVb i iXmP''v.»v *' ,£***¦¦¦"*"" -***¦¦ •"•"*"I OS ARMAZÉNS DO (:-\ES DO A BATALHA obleve. liontcin. do tenente Napoleão dc Alencasiro Oiiimarães, chefe do gabinete do director geral dos Tefegra. plios c representante do ministro da Viação, junlo á directoria geral dos r Correios, unia entrevista a respeito desses dois importantes serviços públicos. ,. 0 tenente Napoleão dc Alcncas. Iro (iuiinarães, que tomou parle saliente no movimento revolucio. nario, vnn prestando os melhores serviços tanto nos Correios, co- 1110 nos Telegraphos. Attendendo geutilinciitc a solicitação da A BATALHA, o dislinclo official as. sim nos falou, respondendo ã primeira pergunta, que formula, mos: Nos Telegraphos, a minha actividade começou quando oc. cup.ci a estação central, militar- mente, no dia 24 de outubro, por ordem do general Tasso Fragoso, para garantil-a e aos serviços, as. segurando a sua marcha normal. Posteriormente, com a nomea- ção do director geral, sr, Conra- do Miillcr dc Campos, fui nomea- do chefe de gabinete, funcção que continuo a exercer ale hoje, ao lado do actual director, o ope- roso o infatigavcl dr. Edgard Teixeira. A minha actividade foi e lem sido a de collaborador dos dois directores da Repartição, desde a victoria do movimento revolucio- naiio. Essa collaboração tem se exercido nos diversos ramos da PORTO. ONDE VÃO SER INSTALE TOS DOS CORREIOS acli.vidndè telegraphica. Quanto aos Correios, fui desi- pilado pelo ministro da Viação, o illustre dr. Josó Américo dc Al- incida, para servir junlo ã dire- ctoria geral, como seu represen- tante, em 11 dc março ultimo, com os objectivos tornado públicos pela nota ministerial. A situação dos serviços dos Correios resentese, a uma sim- pies inspecção, da defficiçncià clc material e dc espaço. Somente uni exame de todas as j suas possibilidades dirá com exa- ctidão a sufficiiencia ou nâo do numero de funecionarios. A defficiéncia dc material está sendo removida com os par. cos. recursos que a actual situo- ção financeira permitte e a de espaço será parcialmente remo- vida, com a terminação das obras do edificio da directoria do Ira- fogo ,c com a adaptação dc dois armazéns do cáes do porto, re- quisitados á Inspectoria dc Por- tos. para onde serão transferidos alguns serviços, desafogando o edificio e permittindo a inslalla- ção eventual de 1.500 caixas postaes, para assignantes. Releva nolar, que, ao chegat aos Correios, percebi que da parle do seu pessoal havia e ha uma grande vontade dc bem servir o publico c que as dcfficièncias apontadas acima í*. que são a cau- sa apparentc do contrario. Os serviços dos Correios eslão nonualisados, tanto quanto possi- AD0S NOVOS DEPARTAMEN. vel e, paru isso. é preciso que, se affinnc o formidável csfon;u (pie dispcndcii o seu pessoal, teu- clo-se em vista que a 21 de outu- bro existiam milhares de malas relidas em conseqüência da re\o- lução. A reforma dos Correios e dos Telegraphos vae ser atacada ini- mediatamenle, conforme resolveu o ministro José Américo de Al- nieida, a quem o paiz deve serviços relevantes, o que. desrie o inicio de sua gestão, na pasla da Viação e Obras Publicas, vem estudando com carinho esse im- portanto problema, que, resolvi- do, trará incalculáveis vantagens no serviço publico, convindo re- «aliar a economia que se fará nos differentes serviços e órgãos de direcção. Quanto aos meus auxiliares, nos Tclegraplios o nos Correios, ca- be.me dizer, a bem da justiça, que, são todos os que ali servem e que. na medida de suas attri. buições e possibilidades, orientara, ajudam e facilitam a minha ta- refa. Todavia, nos Correios, foi preciso requisitar os serviços dos senhores Mourão dos Santos e Sérôa.da Motta, que me têm sido dc grande valia, pela sua capaci- dade e dedicação". Terminou, assim, a nossa breve palestra, com o tenente Napoleão de Aiencastro Guimarães, a quem agradecemos a gentileza com que nos acolhera c apresentamos a* nossas despedidas. O actual ministro das Finanças da Republica Hespanhola narra as peripécias de sua fuga para a França após o fracasso de Jaca COMO O SR. INDALE- CIO PRIETO CONSE- GUIU ESCAPAR A' VIGILÂNCIA DOS PO- LICIAES O si*. Indalecio Prieto, actual- mente ministro das Finanças da Hespanlia, íoi uni dos elementos que prepararam o movimento do dezembro, com o intuito de derru- bar Affonso XHf. Esse revolucio- nario, após o fracasso do movi- monto, fugira para Paris, onde ainda se encontrava quando a lte- publica foi proclamada e o chama- ram a oecupar uni dos mais alio; cargos de sua administração. Indalecio Prieto assim narra as peripécias, da sua 1'uga: "Faria bastante tempo declara o actual ministro (ias Fi. nanças da Hespanlia, quo eu vinha sendo seguido por uma escolta de policiaes. No dia 12 de dezembro, em que se deu a sublevação tio Jaca, compreendi que esse assíduo,, porém distante séquito, que mo seguia por lodo Bilbao, ia lovai'- me de uni momento para outro. Está claro que para o careere... Consegui, entretanto', despt-en- dei-Jino delle. No dia 12 de dozem. bro, em Bilbao, chovia a cântaros. E quando a chuva caia mais forte, deixei minha casa, sem capote e sem guarda-cliuv\s, rumo ao cai'e do Boulevanl... seguido natural, mento pelos policias... •'.Iicgtiei uo café completamente '•areado. Os policias sentaram. i uma mesa e pediram cale ¦<•'..i coiiiecoi a andar de um lado imi-ii outro, saeiffliiiiln as roupas, Os iinlicias não se moveram. "Vae seccar-so nm pouco", deviam pen. sai*. H conliiiuaram tranquilla. monto sentados. O café do Boule. vard lem uma porlinlia quo abre pnra o Hotel de ínglalerni. Kot por cila que me cscnpoi. Iie-min do hnlel osluvri pnrndo um nulo. movei que Qspnrnvn , límUiii'. f|ii"i " 'i veliliMiln iiiTuiii-uii ii Ioda iiiiiivlin, |)i'iviiiidi).in6 du rompa- nliiii tlüü policlues..,, RIB:'::ill -iü tt^femi^MlJiljB ^ü^M Wm wSÊÊP»i mÊÊ Klllv.^-* /rri iri w , MlplIII fl- \*»*. \ ji 1^1" II MSÊÊ^yãÊy- |flf -I - llitlv ': |ÜP™^^^^B Hf':'.':;:;:¦¦H^ JHIBff*^-:->;':-:- :..k 4^'«l^- * ¦¦¦r^^^LUMB8t:':*.,:->-.'.-»'>H»»\-*-',:i Hl \wS i I k ; PAB : O SR INDALECIO PRIETO. PARlSi COMO EMIGRADO POL UM JOR lleftigiei.me em unia casa dv">s Bairros Altos. Ali passei o sabba- do e o domingo preparando n pia. no da sublevação, concertando os últimos detalhes. Na segunda.fei- ra, eslavamos promplos para a partida, mas na terça soubu que a baviamos perdido. Em. Bilbao os nossos companheiros estavnm cheios do animo e dispostos ;i tudo. Podia-se iniciar uma acção violem Ia, quasi com a certeza de tiriurn. phar. Entretanto, do que valia um exilo local, quando a revolu. ção havia fracassado no r.islo da Hespanlia ? Pareceu.nos que não era humano verler sangue inútil- monto e decidimos suspendei* n execução dos nossos planos. Como eu continuasse a ser pro. curado, em lorlo Bilbao, pela poli- cia, resolvi mudar do esconderijo, por nfio mn jnlpar seguro ondo e*- lava, Dirigi.mo, em uma pequena enrrunfrom cio um nmip-o. pura nutro hnirro ila cidade. nli-nvtM. «nnrlii n prnnn <lc Jinbnlbiini, ,\iu i|íík Becrulnles, rui Informa, do de que hnvlnni nirln pi'p.»n» ni «un-, dos cliefe« do niovliiicnlu QUANDO SE ACHAVA EM ITICO. CONVERSANDO COM NALISTA Alealá Zamora, Miguel Maura. Lar. go Caballero o Fernando ile ms Rios... Sair de Bilbao não era tuna em. presa fácil. Os Irens e as es!n- ções eram cuidadosamente vigia- das. Os passageiros tinlmni que passar entre filas de guardas, tu nfio podia sequer valer.me do uma documentação falso o de um nome supposío, porque em Bilbao toda gente me conhece. Veml-i que não podia sair por terra, resolvi ten! a Lo por mar. Uns amidos se dirigiram a um pequeno porin e so entenderam com o dono de uma lancha á gazolina, que fnz iinst-a. rias no golfo do Cantabrico Occullaram.llio a minha i '•,ü,i- dade, temendo que nos a!r;i!iv;i--e. Contaram.lhe uma historia Ian- tastiea. -- Temos um amigo Indiano •-« doolararnm cuja mfio -" ;,,;l' muilo cnfprma na America. Uom-i ello ó um profugn, nflo piídn, cn. trclanlo, (*-mbnrcnr om poi-lo be«. \„ (OONOLUH na p^-g,

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B^l^TTML Bi HISANNO M N JMERO 394 -D'RECTOR - JOSÉ' GUILHERME -RIO, 18 DE ABRIL DE 1931

PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" REDACÇÂC : OUVIDOR 1 87;189gwwaa»

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A historia que aindanão foi escripta...

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O senhor Antônio Carlos nosdiversos papeis de sua peri-

gosa existência

sil. .1 VYO.Y/0 CÁRLOb:o memento cm que todo o paiz.:s elementos aproveitáveis e sa-¦ cie todas as classes, pela opinião¦ata cie seus homens cio responsa-ia;jo; pelo ccnsciiso unanime dc

pente, quer o deseja, acima de.i coordenação d.c esforços ef-

;:,-.' e salutares, para a reconquls-da normalidade financeira e para-cerguimento econômico; á horaque só as questões serias c mo-

itcsíi.s dn nacionalidade devemo preoccupaçao permanente das

üigencias liem equilibradas — nira irrequieta de um pobre ho-.: lastimável, o sr. Antônio Car-se agita em discordância com o

.-,inie:ito geral, na tentativa, in-•ia e inútil, dc semear a cenfu-

são e fermentar a discórdia, criandoattrictes e desconfianças pela intri-ga. .pela artimanha, pelos estratage-mas, numa palavra — pelos protes-ses mais sórdidos e mais indignes queimaginar se passa.

E' certo que elle nasceu assim. E'verdade c/ue elle não tem a culpa dehaver nascido cem ;\ predestinaçãoruim dessa tragédia humana, pernia-nente c, ás vezes, emocionante, quec a vida dos indivíduos moralmentedeformados. Mas tambem é certoque nunca procurou educar o seu es-pirito. o seu caracter, a sua vonta-de. para cs reformar, melhorando-os.Ao contrario, parece ter cultivado, pa-cientemente, todas as qualidades ds*

i negativas, que os outros homens de-I puram e remodelam á força de dis-¦ eiplina espiritual.| E' um infeliz. Mas, nessa infeh-i cidade que elle preprio nâo perce-i be. chega a ser extraordinariamentej nociva ao paiz que, infelizmente, tem! sito victima de sua actuação dclete-i ria e coiidcmnavel.! O sr, Antônio Cario? faz politien.; c não faz mais nada. Mas c uma po-| litica individualmente sua. com as

características de seu próprio "eu"| interior. Lego. é a politica bastarda

c ruim. que nâo constrós nem pôde1 ter finalidades elevadas: — é a in-I versão radical dos preceitos de ho-

nestldade. que sublimam os objecü-I vos dos homens publices.Eil-o por ahi a desenvolver a sua

actividade sinistra. E' o intrigante,pequenino', que espalha, num sorrisocie ciisplicenc'8 infinita, o boato ma-levolo è subtil. a mentira conscien-temente engendrada, e até. com o?disfarces mais caut^oses. a calum-nin £*m«elra ou perversa.

Elle se despoja, nessa t<irefa. dcr;::rupulcs quaesquer. E nessa arte.de ser desleal, é mico entre todos oseutros.

Mas.ess* homem, toleiado com in-explicável magnanimidade, tem con-tas a prestar á opinüío publica.

Elle ainda não explicou os desre-pramentos de seu quatriennio em Mi-uai. Ainda não esclareceu os segredosriu sua accão que produziu, contra oEstado, uma divida fluetuante riecerca cie quatrocentos mil contos deréis; ainda nâo provou o empregode mais de um milhão de contes, ar-recadados ao povo e applicados demodo confuso; não disse, na'ordemrolltlcíi das coisas, a razão por quefugiu a compromissos soleniies train-do (é o termo I) os seus alliâdcs doRio Grande do Sul I A historia dnRevolução em Minas ainda não foiesrirlpta, A historia da administra-ção Antônio Carlos, ali. aiuda náo foidevidamente divulgada. A tarefa épesada. Mas. emprehendcl-a. aiudaene seja aos pouco», escrevendo ca-pitulos suecintes é prestar valiososerviço ao paiz.

E é esse. por certo, o sérv'Ç3 que.em breve, lhe queremos prestar.

Asuccessfiodo sr. PliniiEnsaio noiisli flo 1i —t

dos TeleCorreios

O tenente Napoleão de Aiencastro Guimarãesconcedea'A Batalha jMaãJigeira entrevista

- ... * .

A reacção dos universitárioszonlra a reforma do ensino

OS ESTUDANTES CONSIDERAM A ORGANIZAÇÃO DO SR. ROCHA VAZSUPERIOR A' DO SR. FRANCISCO CAMPOS — A MAJORAÇÃO DASTAXAS ESCOLARES - OS ALUMNOS DA ESCOLA POLYTECHNICA RE-

SOLVÈRÁM NÃO PAGAR

ÍíIÍWIÉI

cadasAlludindo â parte que se refere a

collaboração dos acadêmicos nao-ien.ação universitária, consideroupxdruxulas as providencias decre-tada.3.

Aciia que as organizações iiniver-silarias já existentes, os directoriosacadêmicos, -verdadeiros órgãos rs,pvesentativos da classe, são institui-cães muito mais evoluídas do quea.s que planejou o ministro da Edu-cação.

WMiêiSM

\ de dos numerosos ramos dc scienciaque não podem ser abrangidos,' nasua complexidade, «apenas por tresindivíduos.

Declarou que a representação dosestudantes, composta de nove mem-bros. não constitue vantagem algu-ma para a classs, porquanto c nu-mero dc professores será duas ve-zcs maior. A opinião dos estudamtes, dentro desse critério, não tem amenor probabilidade de prevalecer,necentua.

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.-:; a reforma do ensino c ve-ite c geral. Hontem, a classe

lílantina realizou varias reuniões.i ! ratar da defesa dos seus in-íí,ses. Tanto as alumnos da Fa-iade dc Direito, como os da Pa-lade cie Medicina, Escola Polyte-iícd e Escola de Bellas Artes,

escondem o seu descontentamen-pela reforma, que todos conside-

i inferior á organização aC.ual doino. A reforma Rocha Vaz é su-lor á reforma Francisco Cam-. proclamam os estudantes, quernto á parle technico-admiiiistra-i quer quanto á parte peda-:ea .

-\ KF.UNIAO DO D1RECTORIOA( \DEMICO DA FACULDADE DE

MEDICINAHontem, ás 2 horas da tarde, rea-

lizou-se, no Instituto Anatômico,uma reunião do Directorio Acade-mico da Faculdade de Medicina, soba iresidencia do acadêmico Leober-lo Castro Ferreira.

Esse acadêmico, que possue excel-lcnets qualidades dc .anaJysta e deargumentador, expoz, ponto por pon-to, a reforma realizada, fazendo cri-tica em torno dos pontos que nãoatlendem ás necessidades dos uni-versltarlos ou que ferem os seus in-teresses,

O acadêmico Leoberto Castro Fer-reira começou i>or declarar que areforma fora feita sem a collaboro-çao dos estudantes, que foram in.teiramente "boycottados" e delia¦so tiveram conhecimento por inter-luedio do "Diário Official" deooisoe já ter sido transformada cm lei.Declarou que o Directorio Acade-aileo cia Faculdade de Mcdicna en.viara mna commissão ao Ministério0;i Educação e Saude Publica, afimje se entender com o sr FranciscoCampos, mas ao que parece o ml-jiwtro não gosta dc estar em con--to com os estudantes e, por Isso,'•Monou que um dos seus officiaes"f gabinete o.s attendessein,l?eferu-se, em seguida, és taxascxsjíKei-íidas, criadas pela reforma,unindo que eram vcrdodclramcn-.ii) iiidiu, inr, cxlRcncIns' Mos-com (i-rlnv ¦•ompnrultvoH o

ílUKin 'Mio i

UNIÃO DO DIRECTORIO DA FACULDADE DE MEDICINACriticou a dlsposlçüo que lnstltueuma '-commissão scientifica" com-l

posta de tres estudantes, o que épraticamente irrcaltzavel, em virtu-

Depois de abordar ainda vários ou-tros pontos, o presidente do Dire-

CCDNCLUE NA 2a PAG.)

O general Isidoro, não podendo aceitar o ccttivite queíhe foi feito, indic|rá, prova-

velmente, um n<j»vo can-didato />,&1

Noticiámos, lia dia|y que o sr.Getulio Vargas, clu*fe|do GovernoProvisório, havia dirigido, sobreserva, ao illustre general Isido.ro Dias Lopes, uni iunyite paraque s. cx. fosse sujjjceder o drPlinio Casado, na|ntervenloi-iado Eslado do Rio. Efaccresccntii.mos, na informação,! que entãoti-ansiniltimos ao publico, nâo noster sido possivel vc|.!ficar se ocommandahle da iPltlegião Mili-lar deliberara aci-irar a honrosainycstidura. W;

Podemos, hoje. mofjior infor-unidos, confirmar «lucila iufor-inação, c adeanlar, n|Us, que ochefe da revolução So 1024 nâopôde, por motivos <jra ordem di-versa, Iodos respeiteis, acqui-csecr á vontade d|| Ghefe daNnçáio. m..

Soubemos nicsincipiiue o sr.Isidoro Dias Lopes.]! se. receberainda algum novo ufâ»t*llo naqucl.le sentido, pedirá ptttnissão paraindicar, cm seu ffgar, o nomodo coronel Raul Caiml Velho, seuprimeiro chefe de IM^ú'. no mo-vimento paulista do|Mj.e que nes-sa mesma funcção f^o auxiliouo próprio dr.

'PÍÍnior"""Casado,

quando dos acontecimentos de24 de ouliibro ultimo, cm Nicthc-roy, deixando dc sua passagempela chefatura policial dn torrade Ainrigboia a melhor das un-pressões ao povo fluminense, pelasua elevada cultura e nolabilissi.mo espirito dc justiça, aluados auma actividade invulgar c c-ou-troslantc com sua apparcnciaphysica.

Ademais, acerescenta a infor-maç3o que obtivemos, o coronelCabral Velho, fluminense nalo,conta com as mais accenluadassympathlas tambem do sr. PlinioCasado, e ale com as dc um seucollega de armas, tambem lidocomo "papavcl", e cujos partida-rios já andaram mesmo fazendocaretas a determinados cândida-los paizanos...

Deu resultado o "jornal fala-do" do general Sezefredo dos

PassosLISBOA, 17. (HAVAS) — Deram

oxeelleiites resultados as primeirasexperiências do "jornal falado", soba (lirecç5o do ex-ministro da- Guerra,lícneral Sezefredo doR Passos, o doemigrado brasileiro Jurandyr Pires.

Está, mareado para breve o prose-gutmento das experiências até defl-nitiva abertura do sorvido ao publi-co.

O ex-soberano hespanhoiaguardará, em Paris, o resul-tado das eleições geraes

Entretanto, em Madrid,o governo republicanoage afim de assegurar o

predomínio do novoregime

mio íiiiiiootit-guram

\l'- IIIXtlK (|i|ciíiao nii'cll

.'., (lUíHÜtiplll"l

A IGREJA CATHOLICA PERDEU OPRIVILEGIO QUE DESFRUCTAVANA HESPANIIA

LONDRES, 17 - (Havasi - Ocorrespondente do "Evening Star"em Madrid conta em telegramma dehoje que o ministro da Justiça dogoverno provisório foi pessoalmente áNunciatura afim dc communicar aorepresentante da Santa Sé que o go-verno republicano estabeleceria a li-berdade de consciência, a igualdadee o direito de exercício de todos asreligiões. Consequentemente a IgrejaCatholica cessará doravante de gozara posição de privilegio que desírueta-va até agora.

Emquanto forem parte integrantodo Estado Hespanhoi todos os padrescatholicos romanos deverão aceitar oprincipio da separação da Igreja doEstado e prestar juramento de íldell-dado á Republica. Aquelles que serecusarem a cumprir essa disposiçãogovernamental deverão resignar assuai funeções,

Accrcsccntn u correspondento que oNuncio Apostólico mantendo reservnB•obre a alMludc do Hiimino PnnLMIce-iwegiiinii que o-- nndrcp nfto i<;rilu-num liniul-.ruli .<: uo.. ihi-c/I-.ua doiúMacb,

y-^^mM^, m-.y':.-.*'¦.¦;.;, !

O PALÁCIO IIEAL EM MADRID. QUE 0 GOVERNO REVOLU.C10NARI0 JA' MANDOU GUARDAR. FAZENDO 0 INVENTARIO

DO OUE ELLE POSSUEO REI MUITO GRATO PELO ACO-MIIMENTO QUE TEVE EM PARIS

PAUIS. 17 - (Havas) - A multl-oío que estacionava hontem, desdeii manhã, cm frente rio Hotel dn ruattlvoll, onde ro acha hospedada arnlnliíi Violaria do Hespanha, o ondecru esperado d nolle o rei Affor/ioMUI, foi «¦¦ rivolutiiiinela considerável-1incute u mcdiuii que* i<i approxlmava I

a hora em que deveria ali chegar crei exilado.

A's 23 horas, a massa popular erado tal modo Intensa que difficllmeii-te se podia circular nas Immediuções

A's 23 horní e 20 minutos ouvi-inin-Hc vlvus e clamores, o logo íip-p.iivciui o mili em quo Affonso xin 'no Indo do embaixador Quliionpn dp\

iilr r^^' ^ llm£&~ /yiaMBjmemoti ^\

x&BmB^BMmwa êêjêkê mUBaúmiiSfe&Rx ¦ • ¦ '< «,: "itiyhj , ^'' PW**miL^ii^i, ftjP v : *^*lm *vSm^m^K^IÊ^D^WH

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ffFflr^rlF^inin- 'ni V.i ¦iniíitainli iiiiiilIlÉÉIIIIIlHlllllllllllii1"ffiÇ ffJVb i iXmP'' v.»v *' ,£***¦¦¦"*"" -***¦¦ •"•"*" I

OS ARMAZÉNS DO (:-\ES DO

A BATALHA obleve. liontcin. dotenente Napoleão dc AlencasiroOiiimarães, chefe do gabinetedo director geral dos Tefegra.plios c representante do ministroda Viação, junlo á directoria geraldos r Correios, unia entrevista arespeito desses dois importantesserviços públicos. ,.

0 tenente Napoleão dc Alcncas.Iro (iuiinarães, que tomou parlesaliente no movimento revolucio.nario, vnn prestando os melhoresserviços tanto nos Correios, co-1110 nos Telegraphos. Attendendogeutilinciitc a solicitação da ABATALHA, o dislinclo official as.sim nos falou, respondendo ãprimeira pergunta, que formula,mos:

— Nos Telegraphos, a minhaactividade começou quando oc.cup.ci a estação central, militar-mente, no dia 24 de outubro, porordem do general Tasso Fragoso,para garantil-a e aos serviços, as.segurando a sua marcha normal.

Posteriormente, com a nomea-ção do director geral, sr, Conra-do Miillcr dc Campos, fui nomea-do chefe de gabinete, funcçãoque continuo a exercer ale hoje,ao lado do actual director, o ope-roso o infatigavcl dr. EdgardTeixeira.

A minha actividade foi e lemsido a de collaborador dos doisdirectores da Repartição, desde avictoria do movimento revolucio-naiio. Essa collaboração tem seexercido nos diversos ramos da

PORTO. ONDE VÃO SER INSTALETOS DOS CORREIOS

acli.vidndè telegraphica.Quanto aos Correios, fui desi-

pilado pelo ministro da Viação, oillustre dr. Josó Américo dc Al-incida, para servir junlo ã dire-ctoria geral, como seu represen-tante, em 11 dc março ultimo, comos objectivos tornado públicos pelanota ministerial.

A situação dos serviços dosCorreios resentese, a uma sim-pies inspecção, da defficiçncià clcmaterial e dc espaço.

Somente uni exame de todas as jsuas possibilidades dirá com exa-ctidão a sufficiiencia ou nâo donumero de funecionarios.

A defficiéncia dc material estásendo removida com os par.cos. recursos que a actual situo-ção financeira permitte e a deespaço será parcialmente remo-vida, com a terminação das obrasdo edificio da directoria do Ira-fogo ,c com a adaptação dc doisarmazéns do cáes do porto, já re-quisitados á Inspectoria dc Por-tos. para onde serão transferidosalguns serviços, desafogando oedificio e permittindo a inslalla-ção eventual de 1.500 caixaspostaes, para assignantes.

Releva nolar, que, ao chegataos Correios, percebi que da parledo seu pessoal havia e ha umagrande vontade dc bem servir opublico c que as dcfficiènciasapontadas acima í*. que são a cau-sa apparentc do contrario.

Os serviços dos Correios eslãononualisados, tanto quanto possi-

AD0S NOVOS DEPARTAMEN.

vel e, paru isso. é preciso que,se affinnc o formidável csfon;u(pie dispcndcii o seu pessoal, teu-clo-se em vista que a 21 de outu-bro existiam milhares de malasrelidas em conseqüência da re\o-lução.

A reforma dos Correios e dosTelegraphos vae ser atacada ini-mediatamenle, conforme resolveuo ministro José Américo de Al-nieida, a quem o paiz já deveserviços relevantes, o que. desrieo inicio de sua gestão, na paslada Viação e Obras Publicas, vemestudando com carinho esse im-portanto problema, que, resolvi-do, trará incalculáveis vantagensno serviço publico, convindo re-«aliar a economia que se farános differentes serviços e órgãosde direcção.

Quanto aos meus auxiliares, nosTclegraplios o nos Correios, ca-be.me dizer, a bem da justiça,que, são todos os que ali serveme que. na medida de suas attri.buições e possibilidades, orientara,ajudam e facilitam a minha ta-refa. Todavia, nos Correios, máfoi preciso requisitar os serviçosdos senhores Mourão dos Santos eSérôa.da Motta, que me têm sidodc grande valia, pela sua capaci-dade e dedicação".

Terminou, assim, a nossa brevepalestra, com o tenente Napoleãode Aiencastro Guimarães, a quemagradecemos a gentileza com quenos acolhera c apresentamos a*nossas despedidas.

O actual ministro das Finanças da RepublicaHespanhola narra as peripécias de sua fugapara a França após o fracasso de Jaca

COMO O SR. INDALE-CIO PRIETO CONSE-GUIU ESCAPAR A'VIGILÂNCIA DOS PO-

LICIAES

O si*. Indalecio Prieto, actual-mente ministro das Finanças daHespanlia, íoi uni dos elementosque prepararam o movimento dodezembro, com o intuito de derru-bar Affonso XHf. Esse revolucio-nario, após o fracasso do movi-monto, fugira para Paris, ondeainda se encontrava quando a lte-publica foi proclamada e o chama-ram a oecupar uni dos mais alio;cargos de sua administração.

Indalecio Prieto assim narra asperipécias, da sua 1'uga:

— "Faria bastante tempo —declara o actual ministro (ias Fi.nanças da Hespanlia, quo eu vinhasendo seguido por uma escolta depoliciaes. No dia 12 de dezembro,em que se deu a sublevação tioJaca, compreendi que esse assíduo,,porém distante séquito, que moseguia por lodo Bilbao, ia lovai'-me de uni momento para outro.Está claro que para o careere...

Consegui, entretanto', despt-en-dei-Jino delle. No dia 12 de dozem.bro, em Bilbao, chovia a cântaros.E quando a chuva caia mais forte,deixei minha casa, sem capote esem guarda-cliuv\s, rumo ao cai'edo Boulevanl... seguido natural,mento pelos policias...

•'.Iicgtiei uo café completamente'•areado. Os policias sentaram.i uma mesa e pediram cale¦<•'..i coiiiecoi a andar de um lado

imi-ii outro, saeiffliiiiln as roupas,Os iinlicias não se moveram. "Vaeseccar-so nm pouco", deviam pen.sai*. H conliiiuaram tranquilla.monto sentados. O café do Boule.vard lem uma porlinlia quo abrepnra o Hotel de ínglalerni. Kotpor cila que me cscnpoi. Iie-mindo hnlel osluvri pnrndo um nulo.movei que spnrnvn , límUiii'.f|ii"i " 'i veliliMiln iiiTuiii-uii ii Iodaiiiiiivlin, |)i'iviiiidi).in6 du rompa-nliiii tlüü policlues..,,

RI B:'::ill -iü tt^femi^MlJiljB ^ü^M

Wm wSÊÊ P»i mÊÊ Klllv.^-*/rri iri w ,Mlpl III fl - \*»*. \ ji1^1" II MSÊÊ^yãÊy-|flf I - llitlv ':|ÜP™^^^^B Hf':'.':;:;:¦¦ H^ JHI Bff*^-:->;':-:-

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O SR INDALECIO PRIETO.PARlSi COMO EMIGRADO POL

UM JOR

lleftigiei.me em unia casa dv">sBairros Altos. Ali passei o sabba-do e o domingo preparando n pia.no da sublevação, concertando osúltimos detalhes. Na segunda.fei-ra, eslavamos promplos para apartida, mas na terça soubu que abaviamos perdido. Em. Bilbao osnossos companheiros estavnmcheios do animo e dispostos ;i tudo.Podia-se iniciar uma acção violemIa, quasi com a certeza de tiriurn.phar. Entretanto, do que valiaum exilo local, quando a revolu.ção havia fracassado no r.islo daHespanlia ? Pareceu.nos que nãoera humano verler sangue inútil-monto e decidimos suspendei* nexecução dos nossos planos.

Como eu continuasse a ser pro.curado, em lorlo Bilbao, pela poli-cia, resolvi mudar do esconderijo,por nfio mn jnlpar seguro ondo e*-lava, Dirigi.mo, em uma pequenaenrrunfrom cio um nmip-o. puranutro hnirro ila cidade. nli-nvtM.«nnrlii n prnnn <lc Jinbnlbiini,

,\iu i|íík Becrulnles, rui Informa,do de que hnvlnni nirln pi'p.»n» ni«un-, dos cliefe« do niovliiicnlu

QUANDO SE ACHAVA EMITICO. CONVERSANDO COMNALISTA

Alealá Zamora, Miguel Maura. Lar.go Caballero o Fernando ile msRios...

Sair de Bilbao não era tuna em.presa fácil. Os Irens e as es!n-ções eram cuidadosamente vigia-das. Os passageiros tinlmni quepassar entre filas de guardas, tunfio podia sequer valer.me douma documentação falso o de umnome supposío, porque em Bilbaotoda gente me conhece. Veml-i quenão podia sair por terra, resolviten! a Lo por mar. Uns amidos sedirigiram a um pequeno porin eso entenderam com o dono de umalancha á gazolina, que fnz iinst-a.rias no golfo do Cantabrico

Occullaram.llio a minha i '•,ü,i-dade, temendo que nos a!r;i!iv;i--e.Contaram.lhe uma historia Ian-tastiea.

-- Temos um amigo Indiano •-«doolararnm — cuja mfio -" ;,,;l'muilo cnfprma na America. Uom-iello ó um profugn, nflo piídn, cn.trclanlo, (*-mbnrcnr om poi-lo be«.

\„

(OONOLUH na a« p^-g,

Page 2: B^l^TTML Bi HIS dos Tele Correios - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00394.pdf · b^l^ttml bi his anno m n jmero 394-d'rector - josÉ' guilherme -rio, 18 de abril

"AGINA 2 Rio de Janeiro, Sabbado, 18 de Abril de 1931 A BATALHA» | A

Ai Juntas esiatiiti.es de mm• -

A Junta de Sancções vae acce_M.ancio, aos poucos, a sua activi-lacle. Sabem os seus membros — estão mesmo fartos de saber —.¦ue a opinião publica ú infensa a esse tribunal de excepção. Toda-\ia lhe não é hostil, on, melhor, não positiva essa hostilidade euiactos concretos. Tambem, no momento, absolutamente nada lho res-ta a fazer. Mas não dá o seu nssenümento espontâneo ao que lhenão parece razoável, islo é, o julgamento dos políticos decaídos, ad.versarios do governo, pelos membros do próprio governo.

Apesar de tudo, não é intenção nossa combater a Junta. A sin-c.ridade com que apoiamos actos do Governo Provisório, sem lhepromettei* apoio incondicional, sempre nos levou a pensar que teriasido miais pratico e mais acertado conceder exoneração aos menubros do Tribunal Especial e não cogitar de outra instituição que osubstituísse.

Se, pensaudo assim, estávamos errados, só o tempo o dirá. En-tenda-se, entretanto, a nossa opinião que é clara • não entendíamosque ia Revolução podia silenciar sobre os factos do passado c deixarde applicar saucções aos dirigentes do qtiatriennio passado. Apc-nas, se elles eram criminosos e tinham os seus delicíos devidamenteprovados, ahi estava, a Justiça* conuinim para punil-os. O foro espe-ciai a que alguns eram sujeitqs não serviria de impecilho a qual-quer deliberação do governo, para os processar no Judiciário, por-que a Dictadura, sendo discrecionaria, poderia, no caso, deliberarcomo quií_esse, decretando as leis quo.se tornassem necessárias.

Tudo isso, entretanto, são considerações retardadas porque aJunta dc Sancções ;já está organizada e em pleno funecionamento.Aceitamol-a como sn aceitai!, os fados consumniados, contra osquaes não ha argumentos. Seja-nos, porém, permittida uma ponde-ração de boa fé. Aqui, esse tribunal se compõe de tres secretários deEstado — dois bacharéis e um general. Tendo a sua ramificação nosEstados, desdobraudo-se mcsnío em tantas outras Juntas proviu-cianas quantas sejam as unidades da Federação, perguntamos: quemresponde pela idoneidade, isenção de animo, capacidade e espiritode justiça dessias commissões de julgamento .

Presume-se que ellns sejam honestas. Mas niuguem pode ga-rantjr que essa presumpção não haja de cessar deante da prova emcontrario, e menos ainda que essa prova não appareea sem tardanea.

Aqui, o.s julgadores — 6 preciso reeonhccel-o •— tem responsa-bilidade pessoal e publica. São çiinistros do governo. Além disso,ha vigilância por parte da opinião de toda ia gente. E nos Estados?li lá longe, onde o partidarismo odiento ê capaz de todas as fc-lonias '? ,

Quem vae fiscalizar, controlando, os actos dessas juntas de ju-lisdicção local . Quem se encarrega de promover os processos c ospreparar mediante provas aceitáveis, idôneas e não preparadas aosabor de conveniências inconfessáveis ?

São interrogações opportunas. EazeniolJas direetamente ao.liefc do Governo Provisório, em cuja serenidade e bom senso que-remos confiar. Podíamos desenvolver, deante de seus olbos e aosseus ouvidos, algumas considerações. Neste momento, por certo, oseu desejo outro não pode ser senão o de consolidar a. paz no seiola grande familia nacional. Pois essas juntas regionaes rão ser ofulcro de discordia*s tremendas. Ellas semearão ódios profundos etle amargo fruto. Dessiminarão, por ahi, inquietudes generalizadas. dc conseqüências quiçá lamentáveis.

No interior, o.s dissídios partidários, salvo, é claro, nos Estadosmais cultos, se desenvolvem e se avolumam, cm regra, eom a per-.islcncia traiçoeira e incansável do espirito selvagem que os cara-.tema. Predomina, (até boje, a mentalidade rudimentar dos quenão sabem nem querem raciocinar. O supremo objectivo é a viu-.ranç.a, sem escolha de meio e sem a elegância de,um gesto mais ounonos elevado. Contra o adversário, que é nivelado ao inimigo, paraIndos os effeitos — tudo. A <:vendetta" — ejs a idéa fixa, a preoc..upação de todas as horas. Não é provável que as Juntas, funecio-oando sob a pressão de escaldante ambiente, possam eollocar-se aci-ma das exigências da politicagem e saibam reagir contra os seus in-i.resses subalternos.

Assim, nos Estados, tudo quanto o governo devia, fazer era, so-nente, manter as commissões de syndicancia, com a incumbência

de instruir os processos. Estes, ao depois, seriam encaminhados áJunta de Sancções nesta capital, que os julgaria ou os enviaria aoJudiciário para o respectivo pronunciamento. Delegar poderes efuneções julgadoras a pessoas irresistivelmente dominadas pelasconveniências do meio em que vão deliberar, é avançar muito, semattenção aos direitos dc terceiros e sem a, previsão exacta dascoisas.

A Revolução não ha. de querer o castigo de innoccntes. Não podeconsentir cm que os órgãos punitivos, qne devem, apenas, fazer ju.-tica, í_.e transformem em instrumento de perseguições iníquas, o in-strumentos manejados á vontade de indivíduos facciosos ou indi-guos. Se a opinião publica não puder reconhecer a imparcialidadedas sentenças proferidas e a justeza de seus fundamentos', é certoque a sua, repulsa, concorrerá para o desprestigio da, acção revolu-(•ionaria.

Não desejamos isso. Hoje, o 'dever 'de

todos è collocar o Brasilacima de todas as eventualidades adversas. Nessa orientação, o es,forço de todos ha de coordenar.se no bom sentido, reclamado pelosinteresses reaes do paiz.

Elle é que tudo merece. E por elle é que tudo 'devemos

fazer.-

ps I p|Humorismo triste

O sr. Antônio Carlos resolveuser, agora, um homem engraçado.

Não ha muito, quando cinbar.cava de Minas para aqui, disseuma porção de coisas espirituo.sissimas. Todos se lembramdaquclla optima pilhéria: "Quemfòr contra mim, cairá. Pois si atéo Washington, o da madeira, der.rttbci!"

Naturalmente, houve risadas...Entre os circunir.tantes, todos sa.biam, muito bem que o sr. An-tonio Carlos não queria, nem ámão de Deus Padre, ouvir falarem revolução.

Agora, indo ao Ministério daJustiça, pedir qualquer coisa aosr. Aranha, o sr. Antônio Carlosdeu nova expansão ao seu dolo.roso humorismo.

Entrando no Monroe, ninguémlhe veiu ao encontro. Por isso,apanhou, como se diz, "paraChristo", o humilde ascensoristada casa, c, entre outras jovialida.des que, por certo, escandalizou opobre homem, cantou o "Fuman.do espero..."

Triste, não é?Emquanto isso, o povo mineiro

soffre os horrores de uma crisesem egual — em virtude da dissi.pação dos dínheiros públicos,pelo governo on desgoverno Anto-nio Carlos!

Foi essa, aliás, a mais triste desuas pilhérias.

O' manes dc José Bonifácio!

A vascularisação doBrasil

E' curioso assignalar que o actodo sr. José Amcvico de Almeida,promovendo a organização doplano de viação geral do Brasil,surge quasi um século depois doprimeiro decreto que cogitou daconstrucção de estradas dc ferro,em nosso paiz,

Foi cm lSiiõ, que o RegenteDiogo Feijó assignou o decretonumero 101, cujo primeiro arti-go dizia: "O

governo fica autori.sado a conceder a uma % ou maiscompanhias, que fizerem uniu es.trada dc. ferro da capital do Riodc Janeiro para as de Minas Ge.raes, Rio Grande do Sul e Bahia,carta de privilegio exclusivo, porespaço de quarenta annos, parauso dos carros de transporte dcgêneros e passageiros",

Esse. decreto não passou do pa.pel, mas naquella época — a lo.comotiva tinha poucos annos dcexistência — representou, mesmono papel, uma grande audácia...Só em 1852, Maná inauguravanossa primeira linha férrea.

E, desde então, as conslrucçõcsse foram fazendo "« la diablc",segundo interesses de políticos ai'liados aos dc tarefeiros, dc. cm.preileiros, dc concessionários avi.dos dc ganho.

As vias dc communicações con.tinuam a ser comparadas ás ar.ferias. Póde-se, pois, dizer que oBrasil é um corpo sem circula,ção, dc tal modo o sangue, que éa sua producção, está retido emtrechos dc. trilhos, espalhados aesmo, pelo território nacional.

Sem um systema, o impérioconstruiu 9.800 kilometros, total<_»« a Republica elevou a 31.000.

_.' nada para a nossa extensão cmenos que nada para as exigen.cias do nosso progresso.

Valha-nos agora, deante do actodo ministro José Américo, a es.perança de que, por pouco que sefaça, não teremos mais ramaes,construídos exclusivamente paraconsolidar prestígios partidários,ou para enriquecer afilhados,mas, sim, visando os altos obje.etivos da economia c da defesanacionaes.

Actos do Governo ProvisórioForam alteradas as taxas relativas a classe 16a das Tari-fas da Alfândega — Na pas ta da Marinha — Na pasla

da Educação — Na pasta da GuerraO governo, por decreto hon, I

t. ni dado á publicidade, resolveualterar as taxas relativas á classe 16°das tarifas alfandegárias.

Nas pastas da Marinha, da Guer-ra e- clã Educação íorani assignadosos decretos:

NA PASTA DA MARINHAApprovando o novo regulamento da

Escola, Naval, assignado pelo vlce-al-mirante Conrado Heclc, e appcovan-do e mandando executar o novo re-gulamento para o archivo da Marinha.

Demittindo, a pedido, Raulino Josédos Santos, remador da Capitania dosPortos do Estado de Minas Geraes;e por abandono de emprego ManoelFerreira de Souza, remador da Ca-pitania dos Portos do Território doAcre.

Promovendo, por antigüidade, a vc-wador de 1" classe do Arsenal de Ma-rinlia de Matto Grosso, o de 2a JoséOlympio.

Nomeando Mancxl Nunes da Sil-va, Jofto Paulo de Siqueira, Minervl-no Fiúza de Lima Sanche Izidro daCruz, para terceiros phar»lelros daDirectoria de Navegação; Augusto Jo-sé do Nascimento, Elias FredericoAugusto, para guardas da policia doArsenal de Marinha de Matto Gros-so; José Maciel, bombeiro do mesmoArsenal; Joáo Eugênio Fernandes, pa-trfto de embarcações do referido Ar-senal; Evaristo Nicolau de Oliveira,machinista ainda do mesmo Arsenal;o contra mestre da officina de calde-reiro de cobre daquelle Arsenal deMarinha, Edwiges Lourenço do Sa-cramento, para idêntico Iogar na Di-rectoria de machinas do mesmo Arse-nal; Emílio de Oliveira Lins, remadorda capitania dos portos do Territóriodo Acre; José Ervano da Silva, paraidêntico cargo no Piauhy.

Nomeando, ainda, o capitão de cor-veta Paulo da Costa Couto, capitãode corveta Frederico Monteiro de Bar-ros, capitão de corveta Cândido Albernaz Alves, capitão de corveta An-tonio Bardy, capitão de fragata Ma-rio da Gama o Silva, capitão de mar« guerra reformado Olavo Luiz Vian-na, capitão de corveta João Delama-re São Paulo, capitão tenente Alva-ro Alberto cia Motto, e Silva, capitãodc corveta Adalberto Menezes de OU.vieira, capitão de fragata honorárioAdolpho José de Carvalho Belvecchi,capitão tenente Heitor Pleizaii. capi-tão tenente Antônio de MagalhãesMacedo, capitão tenente Nilo de Al-meida Cavalcanti, capitão de mar eguerra reformado José Garcia de Al-meida, capitão tenente Roberto Bar.reto Bruce, capitão de fraga.* Fran-cisco Xavier de Alcântara Filho, ca-pitão de mar c guerra reformado Ar-mando Ferreira, capitão de fragataRoberto de Barros, capitão de corvetaEvandro Santos, capitão do corvetaJosé Lindenberg Porto Jorge, capitãode fragata Galvão Pleck Áreas, ca.pitão de corveta Olavo Coutinho Mar-quês, oapitão de fragtita honoráriodr. Ignacio Manoel Azevedo do Ama-ral, capitão de corveta Aurélio deAzevedo Falcão, capitão de corvetaManoel Augusto Pereira de Vascon-cellos, capitão de corveta Octavio Tas-so de Carvalho, capitão de fragataRicardo Dias Vieira, capitão de cor-veta reformado Carl03 Sussekind, ca-pitão tenente Luiz Cláudio de Casti-lho, capitão de corveta corlolanoMartins, capitão de corveta reforma-do Hermann Carlos Palmeira, capi*tão tenente Octavio Franco WerneckMachado, capitão de corveta Robertoda Gama e Silva, capitão tenente JoséFrazão Milanez — todos para exerce-rem as funeções que lhes competiremde professores da Escola Naval, effc-ctivameute,

NA PASTA DA EDUCAÇÃONomeando Elza Peixoto Ramos, pa-

ra o cargo de dactylographa da Se-cretaria do Ministério da Educação eSaude Publica,

NA PASTA DA GUERRAApprovando o permuta de terrenos

feita entre a Companhia Suburba-na de Terrenos e Construcções e oMinistério da Guerra.

Nomeando: o capitão José Rodri-gues da Silva para professor de Cos-mographla do Collegio Militar doCeara; o Io tenente Tullo Belleza. pa-ra auxiliar de ensino da Ia secção; os1°° tenentes José Varonil AlbuquerqueLima, Tasso Moraes Rego Serra e

MOZART LAGOADVOGADO

RIO - S. PAULO - E. DO BIOQUITANDA, 87 PHONL: 3-._«_

A REACÇÃO DOS UNI-VERSITARIOS CONTRA

À REFORMA DO ENSINO(CONCLUSÃO DA 1' PAG.)

etário Acadêmico de Medicina de-ciarou aos seus collegas que aguar-dassem a reunião da Federação-.niversita_*_a, afim de tomarem umaattitude decisiva.

Accresoentou ainda que ha pro-messa de ser dada pelo sr. FranciscoCampos uma audiência aos estudam-tes, afim de sfer debatido o assumpto,

NA ESCOLA POLYTECIINICATambem reuniu-se, hontem, â tar-

de, o Directorio Acadêmico da Es.cola Polytechnica. afim de tratar daciuestão da reforma do ensino, iiltl-mamente levada a effeito pelo Mi-Historio da Educação.

O assumpto foi amplamente deba-tido e o Directorio resolveu, final-mente, aconselhai- aos estudantesque nfio fizessem o pagamento dastaxas excessivas, recentemente .ria-das. Os discentes daquella Escola,em virtude da quasi totalidade dosalumnos nao estarem cm condiçõesde pagar tão elevadas taxas, resol.veram, de accordo com os directo-rios das outras escolns superiores,não tomai* conhecimento das inno-vações no metliodo do ensino, porisso que, não pagando og taxas deinscripção, não podem considerai* osdemais pontos da reforma.

Pelo que ouvimos, os estudantesnão receberam com satisfação onovo systema de ensino, e afim detomarem uma resolução definitiva,marcaram uma grande reunião paraa próxima segunda, feira, quandodiscutirão em definitivo o caminhoo seguir.

Os universitário.. coiisarvar-_'£-ãoem attitude pacifica, até que o sr.ministro resolva cancellar as absur-das taxas criadas pela reforma

NA ACADEMIA DE DIREITOO.i acadêmicos dc Direito convi-

dnm a todos os seus collegas dusfaculdades da capital para uma rc-união, hoje sabbwlo, as 16 horas emela, '.ia sódc _:• Faculdude dnDireito,

D-scutir-nC-íi a...uiiip.o dc. |nlcre,%ccia r!n.... acadêmica

O jornalista Romeu Bastosvae ser homenageado

Amigos e admiradores do jor.nalista Romeu de Carvalho Bas-tos, que tem sabido grangear asmelhores sympathias pelo dosas,sombro e pela sinceridade de suacondueta no a*ctual momento re.volucionario, vão prestar-lhe si-gnificativa demonstração de apre-ço, offerecendo-lhe um almoço in-timo. A' frente dessa iniciativade amisade, cncontram.se figurasprestigiosas dc Iodas as classessociaes, destacando.se a commissão composta dos primeiros lenoites Eniilio dos Sanlos Cabra!Filho, Annibal Arroubas du Silva,Paschoal Carlos Magno e ArlindoPavão. Em nome dos manifestai»-les falará o escriptor e poetaPaschoal Carlos Magno. A' dispo-sição das pessoas que queiram ac!-herir A homenagem, cujo dia ain-da não está determinado, encon-tra.se uma lista na livraria Ca.tholica, á rua Rodrigo Silva..

O Brasil não se fará repre»sentar na Conferência de

PragaPORQUE NÃO SAO SATISFATO.

RIOS OS RESULTADOS DE TAESCONGRESSOS

O sr. dr, Afranio de Mello Franco,em resposta, ao convite que lhe foi en-dereçado para que o Brasil se flzes-se representar na próxima Confereii-cia inter-parlamentar de Commercio,Que se realizará em Praga, declarouque o Brasil não se podia fazor re-presen tar, não só porque, oom a re-volução estava extineto o Congresso,de cujo seio deviam ser tirados o.s cln-legados, i>_in como porque a on.iiiãopublica não estimava satisfatórios osresttltndos até anora obtidos por tur*.Conumsüos n,, encnmlnhnmcnlo dospi'iuk1í>s prnblrmii econômicos mo-dornas cuia., soluções deveriam tormnls praticas ri uu efllel.ii;...,

A parada dos legionariosmineiros

PASSAGENS COM 50 »|° DE ABA-TIMENTO

O sr. ministro da Viação autorizouo director da Central do Brasil a at-tender até o dia 21 do corrente, compassagens dos Legionarios de outubro,que se destinam a Bello Horizonte,os quaes gosarão abatimento de 50 "i"nas passagens de ida e volta. O pra-so para essas passagens será de oitodias,

A desidia da inspecção fiscalno interior de Minas Geraes

MUNICÍPIOS QUE A 18 E 6 ANNOS.NAO SAO INSPECCIONADOS

O director da Receita tendo tidosciencia, pelo relatório do ex-lnspe-ctor fiscal da 4* zona do Estado deMinas Geraes, Thomaz Cintra PintoNogueira, de que alguns municipiosha mais de 16 annos e 6 annos, res-pectivamente, não são inspeiccionadosrecommendou aos inspectores fiscaesdas zonas daquelle Estado que depreferencia visitam os municipiosque não foram inspeccionados ulti-mamente.

DR. PAULINO WERNECK

illustreOs funeraes dessescientista

Realizaram-se, hontem, pela

A concessão dos terreno?da Urca

UMA PROVIDENCIA DO MINIS-TRO DA GUERRA

O tenente coronel Álvaro ConradoNiomeyor e capitães José Binas Ma-chado e Jaire Jair de AlbuquerquqeLima, foram designados para, ' emcommissão. procederem á verificaçãodn cumprimento das obrlgaçõe-s rc-sultuntcs da concessão obtida pelaS. A. Empresa du Urca. para a ex-plornçflo de terrenos o da pedreira.xi.sl.nt<. nos mesmos terrenos, de-vondo Indicar quaes os prejuízos pa-ra a Fitam,'! i Nacional acaso decor-rentes da citada oonce...iio,

manhã, o enlerramento do illustrcclinico dr. Paulino Werneck, quefoi o primeiro director dc Hygie-nc o Assistência Publica, cio Hiodc Janeiro. Figura dc grandeprestigio nos nossos meios scien-tificos c sociaes, a sua niorle cau-sou o maior pesar. Desde que íoiconhecida a infausta noticia, aCasa de Saude São José, onde oc.correu o óbito, ficou repleta deamigos do morto atê a hora dosaimonlo fúnebre.

O enterro teve Iogar ás 10 ho-ras, da manhã, r.o cemitério daPenitencia. O prestilo fúnebrefoi acompanhado por grande nu.mero de amigos c parentes domorto, vendo-se tambem repre.sentantes das altas autoridades.Sobre o túmulo do illustre mor.lo foram collocadas muitas co-ròas e flores naturaes.

Os tripulantes do paqueteportuguez "Quanza" sau-

dam o povo brasileiroDc bordo do vapor portuguez"Quanza", o "Jornal Português"

recebeu o seguinte radiogramma:"Commandanto, officiaes tripu.lação "Quanza". primeira viagemBrasil, saúdam entlmsiasticanicn.Ic, povo brasileiro, patriótica co-lonia porlugueza".

Pediu demissão o chefe doE. M. da 1" Região

Solicitou domlssüo do cargo de che-fe do Estado Maior das Porcas dn 1"Região Mllltiu' o coronel Jofio Por-rclra Jçhiusou.

Celso Aurélio Reis de Freitas, paraauxiliares de ensino da 2a secção; omajor medico dr. Cesario Corrêa deArruda, para auxiliar de ensino da3" secção; o capitão medico dr. Car-los Stuart Pilho, para auxiliar de en-sino da 4" secção, e o 1" tenenteOthon Dutra PTagoso ,para auxiliarde ensino da 5* secção — todos noCollegio Militar do Ceará, e os civisdrs. José Elysio Conde e Orlando deCalasans Ribeiro, para 2°" tenentesmédicos das 1" 0 6a regiões militares,respectivamente.

Promovendo ao posto de 2°" tenen-tes os mestres de musica 2" tenenteem commissão João Victor de Oliveirae Io" sargentos José Gonçalves, Ar-naldo Luiz Crespi, Dante OdoacreÇorradini, Torquato Alves do Silva,João Cursino da Cunha e Pedro dcSouza Virgulino.

Transferindo para a reserva de 1"classe como 2" tenente, o 2- tenenteem commissão da arma de infantaria,César Walenzuella, visto contar maisde 20 annos de serviço.

Reformando no posto de 2° tenen-te, com o respectivo soldo, o sargentoajudante Quintiliano Domingues Fer-reira, do 4" R. c. I.; o 2" sargentoFrancisco José de Lima, do 8" R AM.; o 2" sargento Frederico Ferreiraae Carvalho, do 1" R, A. M., e o caboSebastião Ambrozio de Toledo Júnior,do 4° B. C. — todos no mesmo posto.Concedendo ao professor vitalícioda extineta, Escola Militar do Ceará,com exercício no Collegio Militar doRio de Janeiro, major medico reformado ilr. Cândido Hollanda CostaFreire, 0 acerescimo de 60 °|°, a quetem du*eito, nos respectivos vencimen-tos, visto haver completado 40 annosde serviço no magistério.

Aposentando; João Germano da Sil-va Júnior, operário de 1* classe daFabrica de Cartuchos e Artefactos deGuerra; Arnaldo Guedes de Oliveira,apontador do Arsenal de Guerra doRio Grande do Sul, e Mario Athana-zlo de Oliveira, servente do Laborato-rio Militar de Bacteriologia.

Adeantamentos ao Ministérioda Marinha feitos pelo Ban-

co do BrasilO ministro da Fazenda Iram

smittiu ao seu collega da Marinhaunia copia da representação daConladoria Central da Republica,sobre o adeantainento de 1.680Í694S4Q0, papel, equivalentea 3G8:008?401, ouro, feito ao Mi-nisterio da Marinha pelo Bancodo Brasil e solicitando providenciar á vista do que consta da mes.ma representação, no sentido deser legalizada a despeza cm apre-Ço.

A Junta jáestá punindoJá se sabe que a Junta Punitiva

effectuoii os primeiros julgamentosde plano, demittindo peculatarios eprivando-os pelo espaço de dez annosdo exercicio de qualquer funeção pu-blica.

Independentev disso os processos,com as provas da scroquerie. seirãoremettidos á justiça ordinária, paraapplieaçào das penas de direito com-muni.

Entre os primeiros criminosos func-cionaes punidos pela junta figuram ocollectoi* federal Camargo, de Tauba-té, cujos autos, com provas impossi-veis de serem elididas, inclusive aconfissão do réo. tinham sido apre-sentados na derradeira sessão do fal-lecido Tribunal Especial, levando áculminância a crise que deu )>or ter-ra com o collegio de juizes de excf*-pção, pois o procurador Goulart deOliveira pediu a condemnação inune-diata do réo. e quatro dos cinco iul-gados negaram-na. "suicidando" des-s'arte o próprio tribunal.

Tambem entre os castigados pelaJunta figura o juiz Collatino de Gúes,de uma comarca do Estado do Rio,que deu forma juridica á apropriaçãoiadebita de apólices de uma viuvapor parte de cúmplices, que primeiroreceberam as juros e depois vende-ram os títulos.

Hontem não houve sessão.Talvez haja hoje.Existe lun rói de processos a serem

apreciados e julgados.Na, procuradoria especial continu'a

intenso o movimento, nella tendo da-do entrada as syndlcnnclas que apu-raram as bandalheiras do Banco doBrasil, compreendendo as delapida-ções por que è responsável CarvalhoBritto, mais as negociatas do "Jor-wal do Commercio" e do "O Paiz",a primeira do preço de 10 mil contose a segunda de trinta mili

Entre os processos na iraminenciade julgamento ha o de um juiz quevendia decisões, arrazoava pelas par-tes. apódarava-se dos bens d. or-phftos e ausentes, um horror de cri-mes, em summa!

Em nome do chefe do go»verno

O COM-tlANDANTE RAUL TAVA-RES VISITOU O INTERVENTOR

DO PARANÁ'O commandante Raul Tavares, che-

fe da Casa Militar da presidcaicia,foi visitar, liontem, em nome do che-fc do governo provisório, o generalMario Tourinho, interventor do Pa-raná recentemente chegado a esta ca-pitai. A' tarde, o general Tourlnlioesteve no palácio do Cattete, em vi-sita de agradecimento.

O actual ministro das Finan-ças da Republica Hespanho*la narra as peripécias de suafuga para a França após o

fracasso de Jaca(CONCLUSÃO DA 1« PAG)

que o leve apanhol. QueremosSão João da Luz...'O

homem não poz inconvenientee, no dia aprazado, sahi da casa emque me achava — o rruaaHo ouquinto refugio do que eu me uti-Iizava, — acompanhado por va.rios amigos que me rodeavampara impedir os olhares dostranseuntes. Eram 7 horas da noi-te. Havíamos combinado que o pa-trão da lancha, para se dar a eo.nhecer no meio da escuridão, a?.i-faria um pharol. Quando chega,•mos ao porto, buscamol.o por to-dos os lados. Ma3 o pharol nãoapparecia... Depois de quasi duashoras do espera, já » desilludidos,tivemos que regressar, arriscando,nos a cair nas mãos da policia.

No dia seguinte, apparèceu ohomem da lancha, desculpando.seo declarando que não havia cho-gtido na hora aprazada. Combina-mos um novo encontro para as 7horas da noite.

Salmos, finalmente. A noite es-fava chuvosa, terrível. O vento,fopte, lovantavn. enormes vaca-Ihões. No convez da pequena lun.cha eu recebia òm cheio as bale.gas dágua da chuva e do mar.Nesses momentos pouco agrada,veis cheguei a invejai' os meusamigos que se achavam no car.cere. imaginei Alcalá Zamora, delos Rios, Largo Cabnllero e Mauracom as suas roupas enxutas, dei-fados nas suns camas, lendo oudormindo tranquillam .nio. ao pas.so quo eu continuava a soffrcrtoda a sorfo do sobrosalios.

Tim frente a Galea, porém, :ilancha parou.' Estava obstruído otubo de refrigeração. Depois dufunecionar um pouco, ficava sal.lande grossa fumarada o linha deparar largo tempo, pura rofr. s. r.:\Temendo que essa obslrucçfin *'p-sultasse um slnis.ro, n explosão dopequeno barco, os "tripulantes

ini.puzeram duas condições: ou eudesembarcava em uma pequenapovoarão da cosia — o que equl.valia a entregar-me ás mão. dapolicia, — on (cria de regressara Bilbao. Vollamos. A lancha lotroparada, mas no din soguinKem virti.de da l.ernpeslado, aindanão pudemos fazei* viagem.

Esperamos mais um dia. 0 (.em.po amainou e fiz uma -excellenteviagem nn lancha. A's . horas damadrugada do um dus primeiro*dia. do janeiro, dnsoinbíirqu-.iIraiiriiiillimi. ul.. em Suo ..oíln d.IiU/.. .\\s c> lomnvn n Irem puraIlcndiiyn. i|i, uii,li< H ii lrnn-.i*. ipnr,. l,M')'lini-io rniiicv, .«'in i|""np-iliiim i>ii!.ii í.muloiwi ni'' a.iiii-leees..c."

A correspondência de Angrados Reis chega ao Rio, com

demora de 4 diasPelo sr. Armando Martins, foi-nos

enviado um enveloppc, dc umacorrespondência carimbada cmAngra dos Reis, no dia 12, o so-nicnle chegada aqui liontem.

Como nos parece bastante ile-masiado o tempo para a entregada dita correspondência, que se-gundo o nosso informante — o fa.cio é constante, pedimos a atlcn-ção dos srs. ministro da Viação cdirector dos Correios, afim dcque seja sanada essa irregularidade

Foi syndicalizada a Federa-ção Bancaria

A Federação Bancaria foi reco-nhecida officialmente pelo Minis.terio do Trabalho.

Baixaram os preços das assi-gnaturas de subúrbios da

Central do BrasilA Commissão do Tarifas, resol-

vou, para o próximo mez de maio,baixar o.s preços das assignaturaspara os Iitus dc subúrbios daCentral do Brasil. Dessa forma, usassignaturas de 1* classe custarão12..500 c as de 2a classe 7S50Ü.

O commandante da PoliciaMilitar, no M. do Trabalho

Esteve hontem, no Ministériodo Trabalho, em demorada con.ferencia. com o sr. Lindolfo Col-lor, o sr. general Panl.aloão Tel.les Ferreira, commandante daPolicia Militar.

RegiãoO commando da 1'Militar

Tomará pesso, hoje, ás 10 horas, docargo de commandante da 1. RegiãoMilitar, o sr. general João Gomes.

O sr. general Firm,ino Borba fcran-smittirâ ao seu suecessor o alludidocargo, em presença da officialidadeda Região.

VAE TER UMA ORGANI-SAÇÃO TECHNICA MAIS

EFFICIENTEO Io "districto de artilharia

de costaPara attender a necessidade de

uma organização technica mais effi-ciente ao 1" districto de artilharia decosta, proporcionando melhor repar-tição e distribuição de trabalho paraseus órfãos de commando; facilitai- acooperação de seus elementos emconjunto, com vantagens para a hi-strucção e acçãio eventual de suasactuaes baterias independentes de ar-tilharla de costa, e por outro lado,tendo em consideração a actual si-tuação financeira qiie não permittecogitai-, desde logo, de rtniodelnçãodefinitiva que exige a organização dadefesa terrestre do porto de nessacapital, o sr. ministro da Guerra re-solvau que:

1* — Picam provisoriamente crlndruios 6" e 7o grupos de artilharia decesta, constituídos respectivamente: o6" grupo de artilharia de costa comas actuaes 1" e 2n baterias indepcn-cientes de artilharia de costa; e o 7ogrupo de artilharia de costa com asactuaes 5" e B* baterias independeu-tes ds artilharia de costa.

2o — Os órgão,, de commando des-tes G. A. C. serão constituídos de:mnjor commandante, 1" tenen.:-- aju-dante, Io sargento archivista. 2" sor-gento de transmissões, 3" sarpento *e-leinetrista e G soldados auxiliares.

3" — As organizaçõas das actuaf.,baterias independentes de artilhariade costa não deverão soffrer modlfi-cações, fornecendo apenas as praçasindicadas no Item 2" para a orstaniza-ção do commando do respectivo mi-po de artilharia de costa.

4" — As sécier, de cominandos d&s-tes grupos ele artilharia dn casta d.-verão ser instai la das: o G" ..uno deartilharia de costa no .uartrl daactual 2» bateria dc artilharia decosta; o 7" grupo d. artilharia decosta, no quartel da nr-tual 5J baterlalIndependente de anilharia cie costa

5" — As dlsposicõps ¦idrniiUstrnM.a.iragulamentares que reiten. _.s .•.tuao.baterias Independentes de art.iihnr'tido costa nfio serft. olt.radns (!.•-.•.'•volvendo-.;., n ucç,'to dns rommnndantes destro grupos •.• nrt-lruirh dcosta por num melhor ti' 'nrlmlnlílmiivii do roi'inu" l'-<*nntniriiti' pur

A BflTRLHfjlEXPEDIENTE

ledacçâo, Administração ¦omeinas:

OUVIDOR WS. 187 e 18.Director:

JOSÉ' GUILHERMEGerente:

MOZART EAGITliesourelro:

F. BARCELLOS MACHADOTelephones:

Director 2—83».. .. 2—63ÍÍ.. .. a—6311

-—031;.. ,„ , 0327

ASSIGNATURASTerritório Nacional

AnnoSemestre

Numero avulsoCapital e Nictheroy .. ioq „Interior 200 rs.Toda a correspondência C0Bimercial deve sor endereçada jGerencia.

í

SecretarioRedaeção .Gerento ...Publicidade

32300020ÇOOO

JLLSuccursal em Nicth.roy i

EUA CONCEIÇÃO, 58 (_.'b.)A BATALHA tem coriõ~wiia\cobrador nesta praça o aJ. T. Carvalho, que possuealem das credenciaès destafolha, carteira de identukii

Il!ll!>r,-I!;i|,|!i¦'"'nllu.i c ii

!'i..rr.r

.i.lriii:vf* d; ruiu

SOCIEDADE ANONYI"A ESQUERDA"

São convidados os accio-nistas da Sociedade Anon?ma "A ESQUERDA"uma assembléa geral extracidinaria, que terá Iogar,18 do corrente, ás 16 horana sede social, afim de d«dir sobre a eleição da Diictoria em vista da renuntdos directores Carlos Sus.kind de Mendonça e Francico Barcellos Machado.

Rio, 5 de Abril de 1931JA DIRECTORIA,

MEIACOLUMN/.

todosO sol nasce paraE' engraçado. Alguns políticos"Republica, velha", a outra, riu fc:

doro, Flori-unotempos dc. grandesnestos !) sfio aecusados

t- Hsnjamii.. (M—nhomon.. Lia Ih

perante SP*

Para punil.o.s ó que cstff$||'recoiüictip;.if •

m

Jiuita de Sancções, do desvio? dosflgmnlieiros públicos. E' muito grave ra®

As commissões do syiidicancia, YJj.sjcalhando as gavetas secretas c e-jminando a escripta, reservada Inão, damiolles políticos, descobrir*que, alguns delles, haviam mandapagar, pelos cojrcs públicos, \>a\gons de estrada do forro, conipan_|do navegação, etc , pura pessoas fâtí-;não viajavam a serviço do Estai"

Gravíssimo! Esses cshaiijadorcs fl|dinheiros arrancados ao povo hào feí|pagar caro a sua prodigalidado c||j|>pdemnavclno Tribunal, homens dcausteridade como os srs. OswíAranha e Francisco Campo., com Iassistência rigorosa do sr. Leite'Castro...

Mas eu Jiuo. por Deus do Céo, (L_o iionrad-ssimo ar. W.aiicisiio CM,pos vae jurar suspeição. Porque ti!bem posso jurar, collocando a minimao, bem aborta, na minha conscí ;;|cia, quo eu fui, duas vezes, a BfrfflHorizonte, ao tempo da campai-eleitoral da suecessão c quo elle, Itao, secretario do Interior. 5en6lSo espontaneamente, mo perguntoumim so eu ciucria um passu, tle idivolta, primeira classe, _nm leito •ô claro, na Central do Brasil, Elle:sístiu. Eu recusei e lhe agradecigentileza, porque... não íiccesslt-do dois "passes" e já tinha, outro, (me fõrá fornecido, tambem dc griíaqut no Hio, paio gabinet- d0 '.chefe de Policia, que era o dr. Collano do Góes! No mesmo dia c na iima hora, vi o dr. rranclsco Canilmandar requisitar para iudi\*id|que, como eu, não tinham funclpublica de natureza alguma, d-_«Jde passagens na Centrai o na Oi-;do Minas. Não creio que o digno ;nistro da Instrucçáo seja c,»j>a_ gcontestar isso, porque, apesar «a ''•>¦legião revolucionaria o do seu c»tVllclsmo "pour epater", ainda «mito]rospolto quo s. s. deve a si niesr

Outra coisa. Nruica, jamais,inundo ou mesmo no Brasil, qualqloutra posso» que. sendo presldteído Estado, gastasse tanto dinhoü(milhares e milhares dc coutosréis!) na concessão de passagens _'tnitas a torto e a diroit.o. Bu .«'isso a qualquer hora, com o depimento do centenas c centenas ^ cvallioircs quo. naquella opoca. v'javain dc graça á custa do Thosoaiilo Minas. Do resto, o facto i ';nhecido, om toda a parto, o "à° 'hoi:icm do li.m que saja capaz *o contestar. O sr, Antônio Oar-já foi ou vive sar processado

O sol n--.ee para todos B no «*monto om quo ...'suei- cling,', ;l Jconúanu.ado por causa ile passaSffornecidas a particulares, i''-' 'spolíticos, irei eu fundaiiciitsi V-'6to n Jiintn de Sancçõos uma f'e*°acír, provada, com documentação ir'cusavel contra o sr. Antonii üi%o ontrcn r-.mbros dc h;.' cov-iíentre cs quaes o. srs. Frr.rrisea *-".,V-n ii Odiion P.r«íi:i t.r.-in .•"'•Jpt-vn a sir.cerulnrto ui, iii.t r "^U:i_ionari:i parti «nlin n cllü f ftotlün eu somíiit. pnrn - uií !:_'..i',. tivirr.i.1 a cloDf.i."J.C.C.: \

JUiL !)'¦ i ¦"

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Foimoido1S500, ¦réis ps

E Oresignoalta d<preto tmesmo,quemjmpostipassage

Depo'consolocafézingraçasrínensemei-rs.ciifse cpuloude mel

E obeca, ]zinhoum to:INTER

Desci(35500;réis., (cessad.

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Page 3: B^l^TTML Bi HIS dos Tele Correios - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00394.pdf · b^l^ttml bi his anno m n jmero 394-d'rector - josÉ' guilherme -rio, 18 de abril

j.-V.•¦¦•¦•:.•'- ¦¦'¦¦'. %7Kfíí:~i £¦"¦_ 'tr/^rV^f-^ÍT."?-.'

PAGINA 3A BATALHA Rfo de Janeiio, Sabbado, 18 Je_Abrilje 1931 —-——g

aí.simples, sem musica "fresca", rasto^JlJSSlâoJque revelou um inque-

to-raid, feito nos cafés) centro da cidade

JM CAFÉ' DA AVENIDA INSISTE EM COBRAR.00 REIS, MAS SEM MUSICA SECCA NEM FRESCA

REFOB« .GEM DE C03YNTB0 0A FONSECA

^ -'V í' - 'm? XJ_P|HI > v„.-, - "y W ?<^M,?í:

¦? *M • , T fc Ni.,.&

O venera/ /síc/oro Dias Lopes não/_^ |r-v

deáará o commando da 2a Regiãoc Paijto 17 -/dTm.) - EM CÍRCULOS BEM INFORMADOS,^

DESTA CAPITAI AFFÍRMA-SE QUE O GENERAL ISIDORO DIAS LOPESíttO^xS-V O COMMANDO DA X REGIÃO MILITAR, COM SEDE EMNOSSO ESTADO T£M

SID0 ALVO DE EXPRESSIVAS DE-MONSTRAÇOSRDEE SYMpS ^M^^^^WiDE ARMAS. APO*S A VOLTA DA CAPITAL DA REPUBLICA. ONDL PLK

MANECEU ALGUNS DIAS.

Ki IP SoccorroA inauguração, amanhã, da nova sedeu

A INSURREIÇÃO MILITAR NA ILHA DA MA-DEIRA — UMA NOTA DO GOVERNO DESFAZENDO INFORMAÇÕES TENDENCIOSAS :: ::

t ídTioA 17 (Havas) - O governo, destacadas pelos insurrectes de Fun-LlbBUA, u V-iiua<» -„-f„„mnii_ M-i-1 (Müdeira) "am. osroltnr variOS

forneceu á imprensa uma nota em que | cnai iwiaaeirai------ - - *** ,,m -¦ | pciit.

O official e

para escoltar vários

con^nâ ane-continuam sendo distri-1 ^icc^internad^na^^^^vam-se a executar a ordem quandocs surprehendera forte tempestade,

CKFli' BELLAS ARTES, ONDE O CAFÉ'ASSEM MUSICA, NEM "FRESCA" NEM

CUSTA .00 IUTIS,EM "CONSERVA"

Foi um dia... Por causa do cafeimoirio a 6S0OO o kilo e o assucar ajMOO. o café pequeno passou de 100réis para 200 réis.

3 o carioca acoeitoii ou, melhor,- signou-ss, não tonto por caria caalta cios preços daquelles artigos,preto e branco, mas por causa deitenie.ino, carioca, que já era maisquem dantes fora, o carioca doimposto do vintém e do caso daspassagens da São Christovão.

Depois de algum tempo, teve oconsolo dc tornar a tomar o seucafezinho a tostão, e na Avenidagraças â iniciativa do Café Calha-rinense que, depois do muitíssimosme-ss, com lucro, conforme o quedisse o .seu gerente, nc:;sa épo^-a,pulou pp.va o 200 réis. allegando turde melhorar a qualidade da louça..

F. o carioca de novo baixou a ca-beca, para sorver por dois, o cale-zinho que bebeu, longos annos, poium toa.ão.INTERVÉM O ABASTECIMENTO

MUNICIPALDescendo de preço tanto o café

OSãOOj, como o assucar 1700 a 800rêisj, o Abastecimento julgou qnecessada a causa...

E atirou o cafézinno para a casado tostão.

OxOCeleuma. Protestos. Commissão ar-

bítral com uma composição a quenem faltou a cór local, com a inciu-são cio meu caro prlmo-iraào dr.-warist. dc Moraes. lEu devia portio. mas elle é capaz da fica. zan-r.ado...) E acorfteceu o que suecedeás commissões dessa espécie, do ge-iicro ]iuxa que puxa.

O lug of war resultou niun empateío;;o, com o score:

OxO

OM DESEMPATE..Interveiu, então,

EQUENHSiniormações

.. SI!. AKUANlü do .Mello Franco,O recebeu lioiit.in, em audiênciaIji-oviaiíienle marcada, o sr. Cav. Vlt-luriu Cerruti, Embaixador de Itália.

P-STIVKIIA.M, honleni, no Itamara.L, ty, e foram recebidos peln ur.Afranio de Mello Franco, os srs. ma-leclial Gabriel Botafogo, dr. Francis-... Peixoto, llci-man Conock, generali-antaleão Tel!.. e dr. Cypriano La-

p-STJSVB, HONTEM, no Itamaratyti o maestro Henrique Oswald, queagradeceu ao .sr. Afranio do MelloFranco, uor-se feito representar nobanquete que lho foi offerecido ha

„ MINISTRO da Marinha determl-vJ nou aos chefes de serviço de suarepartição quo, devendo o serviço defi.rnociinento ser iniciado pelo Kscri-piorlo Cintra! de Compras, do 1." deinalo cm diante, os pedidos directosfeitos aos fornecedores, devendo osmesmos ser enviados á respectivaCommissão Dlrectora,

. T/O HONTEM, a Prefeitura Muni-A cipal, pagou em apólices, as con-tas atrazadas do município, na im-l irtancia de 3.1 >0:8G!»Ç700.

... INTERVENTOR Federal chamouvJ attenção dos agentes munlcipaes,por uma circular, contra, a praticad fornecimento de memorandos ac-casando resisto de licenças a parti-eulares. Como informou a directoriageral da Fazenda essa praxe temeoncon-id- para burlar o disposto donrtlg0 T;!, da I.el Orçamentaria, queobriga a apresentação do documentooriginal, como prova a quitação, e. . rve para ludibriar o funecionariodi um dos distrlctos fazendarios.

~ORAM¦ incute,

REMOVIDOS provisória-na 2." Divisão para as Es-

lações de Villa Militar, Anta e Papu-eaya, ns agentes Bernardinn Coelho.lunior, Alcides índio dn Brasil e opraticante f-atyro Ernesto de Rezou-do, respectivamente.

r-M VTAGEM ti.-- inspocçno seguiuhontem para Valença, em compa-

nhia do dr. Lucas Neiva, snb-dlrec.torda, ¦!." Divisão, „ dr. Arlindo Luz, di-ectnr da Central dnrossou á noile.

O MINISTRO da Fazenda commu-alçou ao director geral do The-

! "un. para os devidos effeitos. quefi'"i prorosndo ate no de abril cor-ri iilf. o praso para n pagamento,, semmulta, em totl/> n paiz, das patentesde registo do imposto de consumo,devendo ser resumida qualquer Im-pertnnrla que, a titulo de multa, te-nha sido cobrada sobro as referidaspalont.es relativas ;io corrente anno.

, COM MUSICAo interventor, e

decidiu o caso com um despachoque. traduzido para a vulgata semgravidade do linguajar do povo. pôdeser annunciado assim:"Pôde vender café pequeno a 200réu» quem qui.er, mas com musica.Todavia, não será considerada comotal, a musica em conserva, em carnesecca, em bacalhao de discos ou se-melhantes. Tem de ser musica fresca,servida "ao natural", com orchestrade músicos em carne e osso."

COMO ESTA' SENDO CUMPRIDAA SENTENÇA?

Poi o que eu fui verificar, nos dias14 e 15 deste mez, visitando cs cafésda Avenida o adjacências, os chama-dos cafés de luxo.

Foi um verdadeiro "raid" rubiaceono qual percorri a pé quasi toda aAvenida Rio Branco.

Café e bar Campista. sem musica"fresca", um tostão, o cate pequeno,Café Catharinense, idem, idem. Caféo bar America. Café Mourisco, CaféSympathia, Café São Paulo, idem.Idem bem como o Café Suisso, queagora tem um concurrente que ficanõ lado aue lhe é diagonalmente op-posto, da esquina da Assembléa comAvenida, o Café Suisso que natural-mente adoptou este nome para "co-mer" mais facilmente o Velho Suis-so, porque Suissa é continente desuisso. Mas, quanto a,musica "fres-ca" e ao preço do café pequeno, idemidem, como os outros: 100 réis semmusica dc conjuntos orchestraes. OCafé Nice, todo bonitinho, idemItíeml

Os mesmos cem réis sem musicaan natural; foi o que encontrei noscafés Havaneza e Ouvidor, na anti-ga rua Aleixo Manoel.

O velha Marques do Café Papa-gaio, o velho poleiro de onde ensaia-iam vôo muitas das águias que hojese encarapitaram nas cumiadas dopaiz também vende o café pequenou sfeco e a tostão. O Loanda, po"igual.

O Universo (Assembléa x RodrigoSilva), o G„u'cho (Vivai), nesta ul-uma rua esquinando com São Jos. eu Rio Branco, nesta rua, também!Chave de Ouro (São José), tudo alinu 100 réis, a secco, isto é, quandomulto com musica e canto, sob a lor-ma de bacalhau phonographico: emdiscos.A EXCEPÇÃO DO CAFÉ' BELLA*»

ARTESPor falta de verba para a g.mma-

du, eu fui tomar um cafésinho quen-te, no Café Bellas Artes, para esquen-tar a voz com que tinha de aborre-cer a pretexto de entretter os ouviu-tes' da Radio Educadora, com umaexperiência de radiotelephonia, queeu fiz toda a íorÇa Para ser sensRcto-nal,

Bebi e deitei um tostão sobre amesa.

E' duzentos réis! - disse o"garçon".

Porque?Porque tem musica.Onde? — E olhei para o coreto

cheio de cadeiras "desassentadas" demúsicos e de estantes de partiturafrias e magras como esqueletos.

Os músicos foram descansar.Poi. o meu outro tostão fica

descansando também.E' preciso pelo que se vê que o meu

limão Carioca fique convencido devarias cousas:

Primo: - o café pequeno sò pó-dc ser cobrado por 200 réis, quandotôr servido com musica "fresca":

Secundo: — ha, ahi. dois artigos acomprar o que podem separar-se.como se viu no Bellas Artes: o caféo a musica "fresca", um tostão paracada "branco".

Tertio: — café sem musica "fres-ca" "presente", "funcclonando" eum artigo só dos dois a fornecer. Logosó deve ser pago por um tostão.

Quarto: o café pequeno a 100 réis 1cinda é negocio, ainda é "sopa" para»os proprietários de cafés, conformeo meu inquérito - "raid" - pedes-Wanista acaba de provar. I

E, á vista do exposto, subam estesautos á conclusão do juiz Salomão-Bergamini. para que elle diga. emsentença final se um botequim pôde

Brasil, s. s. re- col)va- 2oo réis cada café pequeno semfornecer a outra mercadoria, Isto é.musica "fresca".

buidos no paiz pamphletos inserindocalumnias contra o Exercito e a Man-nlia, cujo prestigio se acha cnnen-tado pelo amor da pátria. ,

Taes calumnias não mereciam si-quer um desmentido não fossem cer-tas tendenclaa claramente manifes-tadas por uma parte da imprensaestrangeira.

A neta acceotúa quo o Exercito ea Marinha se acham unidos pelamesma sagrada aspiração patrióticaque em todes cs tempos foi a origemda grandeza e do prestigio de Por-tugal e garantiu a sua integridadeterritorial.

Dos resultados dos esforces das for-ças armadas falavam com eloqüênciacs communicados da imprensa por-tugueza.

Os calumniadorcs enganavam-se.julgando azado o momento pai-a aexecução dos seus «bjestos desígnios,ainda contra a honra da pátria e aintegridade nacional.

O governo termina declarando que,auscultando o sentimento nacionalinterpretado pelo Exercito e a Mari-nha, resolveu condemnar publicamen-te os processos ds luta empregadospelos adversários da dictadura.

AFOGADOS, QUANDO ESCOLTA-VAM VÁRIOS POLÍTICOS

LONDRES. 17 (Havas) — O cor-respondente da Agencia Reuter emLisboa refere, em recente communi-cado, que pereceram afogados a 7 docorrente um tenente e duas praças

0 CASO DA FABRl-CA DE SEDAS AZIZ

JNADER

que provocara o naufrágio da embarcação em que viajavam.PORTUGUEZES EM PERNAMBUCOQUE ESTÃO CONTRA OS INSUR-

RECTOSLISBOA. 17 (Havas) — O presi-

dents Carmona recebeu de Peruam-buco um telegramma assignado por,73 membros da colônia portugueza,'que protestam contra a attitude dosinsurrectes de Funchal.INICIADAS AS OPERAÇÕES CON-

TRA OS REVOLTOSOSLISBOA. 17 (A. B.) — Um com-

municado official informa que o cor-po expedicionário enviado acs Açoresdesembarcou nas ilhas de São Mi-cruel e da Terceira iniciando imme-dlatamente as operações contra osrc: vel toses.

Os apparelhos des aviões e do cor-pc expedicionário lançaram boletinsconvidando a população a apoiar asforças vindas de Lisboa, mantendo-se fiel ao Governo Central.

Desappareceu um vigia daPrefeitura de Nictheroy

O vigia do deposito do materiaesda Prefeitura de Nictheroy, CarlosJosé de Abreu, de -15 annos dc eda-do, casado e morador á rua Viscondedo Uriiguny n. 77, na visinha capit.1I,desappareceu desilo ante-hontem, es-tando a sua familia afflicüvamentcá sua procura.

Num terreno próximo ao depositoda Prefeitura, foi encontrado o cha-péo usado peio dcsapparccido o mn ni-ckel de 200 réis,

A Delegacia. Geral tomou conheci-monto do facto, tendo o investigadorSantos determinado providenciasafim de descobrir o paradeiro do vi-gia Carlos José do Abreu.

Impotência ?"TRIODAL"

QUEM SABE 0 PARA-DEiRO DA JOVEM BEL-MIRA

Por não attender á reclamação do vizinho, foi intimado

pela Saude PublicaO morador da casa n. 70 da Villa

Therezinha. na estação de Cintra Vi-dal, foi chamado à ordem, pelo dr.Leal Ferreira, em virtude de ter en-caminhado as águas do seu terreno,para o quintal do sr. Severlno Ma--noel Teixeira.

O sr. Severino, que já tinha fei-to diversas reclamações ao vizinho,nunca foi attendido.

Então resolveu pedir providenciasao dr. Leal Ferreira, no sentido determinar de uma vez com o abuso.

O dr. Leal tomeu em consideraçãoa justa reclamação e mandou o sr.Hygino José da Rosa chamar ã or-dem o abusado vizinho.

DE ALMEIDA ?

_3^B _Ht ~ -- --w^P^^1*^-'-'- --^-._^_^_j ^S^_^_H__fi

l JOVEN HELM IRA DE AL.MEIDA, QUE E' PROCURADAPOR UM IRMÃO. A QUEMDERAM INFORMES ALAR.MANTES DO SEU ESTADO

DE SAUDEFomos hontem visitados pelo sr.

Guilherme Azevedo, operário da Fa-brlca de Moveis da firma A. F. Bas-tos, sita à rua Luiz Sanchieta, 43, nolargo do Jacaré.

Este senhor faz um appello a quemsouber do paradeiro de sua Irmã Bel-mira do Almeida que lh'o communi-que à fabrica onde trabalha, ou porintermédio da nossa redaccão. Disse-nos o sr. Guilherme estar muito preo-cupado com a sorte de sua irmã, por-quanto ouviu dizer que ella está pas-sando muito mal.

UMA REUNIÃO NO M.DO TRABALHO

Os operários da fabrica de sedasA.iz Nader declararam-sa em greve,porque o gerente obrigou os mesmosa oecuparem dois teares em vez deum.

Scientificado dessa occurrencia, osr. Lindolfo Collor, ministro do Tra-balho-mandou chamal-os ao ministe-rio, bom assim cs directores da fabri-ca.' para resolver o caso.

Hontem, & tarde, compareceram to-dos ao Ministério do Trabalho. ¦

O sr. Lindolfo Collor disse o moti-vo da reunião e reprovou o procedi-mento dos operários por se terem de-clarado em greve, sem antes recor-rerem ao Ministério do Trabalho, que.certamente, tomaria as providenciasnecessárias .para um accordo entreoperários e patrões.

A seguir falaram cs srs. Gosling,director do Centro de Fiação e Te-celagem; Jorge Street, direc.or doDepartamento da Industria, e o ope-rario Acacio Almeida, que propoztres medidas para resolver a crise daindustria têxtil; suspender têmpora-riamente o trabalho das mulheresgestantes; o uso de dois ou tres tea-res para um operário e a prchibiçao.temporária do trabalho das mulhe-res casadas.

As medidas suggeridas pelo sr. Aca-cio Almeida causaram sensação atedos os presentes, mostrando-se oministro bem impressionado.

A seguir falou o sr. Lindolfo Coi-ler, que elegiou a maneira de expora questão do operário Acacio Almei-da. Abundaram nas mesmas consi-dera ções os srs. Jcrge Street e Gos-ling.

Foi marcada uma nova reuniãopara hoje. ás 15 1.2 horas.

Club dos AdvogadosRealizou-se, hontem. sob a presi-

dencia do dr. Alexandre Barbosa daFonseca e secretariado pelos drsMario de Araújo Jorge e EdisonMendes de Oliveira, a reunião se-manai da Directoria do Club dosAdvogados. Lida c approvada a actaanterior, foi lido o respectivo expe-diente. Passando-se á ordem do dia,o secretario procedeu a leitura doprojecto do regulamento do Depar-lamento Social, tendo sido iniciadaa discussão do artigo Io. Por pro-posta do dr. Antônio Gestal, foimarcada uma sessão .extraordináriapara hoje (sabbado), ás 20 horas,para proseguir no estudo deste pro-iecto. Os drs. Mac Dowell da Costa,Alencar Piedade, Barbosa da Fon-seca e Oliveira Coutinho, depois deapreciarem o projecto, deixaram so-bre a mesa varias emendas, que fo-ram encaminhadas ao dr. AlfredoPaiüo Ewbank, dreoLor do Departa-mento Social, para dar parecer.

O dr. Mello Affonso commimicouque o dr. Sylvio Lopes da Cruzoffertou ao Departamento Technico,uma rica tribuna de embuya, tribu-na essa que já se acha no salão deconferências do club.

Para o Departamento de Publici-dade estudar e dar parecer, foi en-caminhada uma indicação no senti-do de ser pedido ao director do"Diário de Justiça" a publicação deum quadro das "vistas de autos",abertas no foro aos advogados.

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' A.'NOVA SE'DE DA CASA DO

AMANHÃ

A Casa do Bom Soccorro é umadas instituições do caridade que maisserviços presta á população pobre doRio. Fundada em 1918, ella tem-seimposto tanto ás sympathlas geraesque tem conseguido angariar os au-

BOM SOCCORRO, QUE SERÁ'INAUGURADAuma sessão para a posse da nova di-rectoria, a qual está assim consti-tuida:

Presidente, dr. Melciades Mario deSá Freire; 1" vice-presidente, JoséRainho da Silva Carneiro; 2o vice-

xilios necessários- á sua manutenção. | ]n.csiclente, Luiz Velloso; lu secretario.Administrada sempre com honesti- - -

dade a Casa do Bom Soccorro prós-peroú e já amanhã pode marcar umagrande victoria Que é a inauguraçãode sua sede própria.

Esta. que fica situada á rua GR-neral Bruce n. 98, São Christovãoestá installada de modo a offerecertodo o conforto ás creancinhas aliinternadas. A inauguração da novasede consta do uma reunião, na sa-Ia da Instituição, com a presença dasautoridades e bemfeitores da Casa e

major Renato .Paquet; 2" secretario.Ernesto Jordão; 1" thesoureiro ai-mirante Josí Pinto da Motta Porto;2" thesoureiro, Antônio Pinto de Al-meida; 1" procurador, Diogo Pinto daSilva; 2" procurador, barão de Lou-reiro; orador, Dr. Jnão Bastos.

Após serão distribuídos os diplomasaos sócios bemfeitores e honorários dacasa. Haverá, também, farta distri-buiçáo de doces e brinquedos, áscreancinhas internadas.

MAIS UMA CLASSE QUE SE INTEGRA NOSYNDICALISMO — O CENTRO MUSICAL DORIO DE JANEIRO E A SUA NOVA ORIEN-

TAÇÃO

n rentro Musical do Rio de Janei- mais curto prazo. Inútil será esclare-

ro prSa iS momento integrar-se ce^que^^ndiealização dosjnusicos

O GRANDE SUCCE550 DATEMPORADA!í?Mialinente

SEGUNDA-F&IRA NO

üfüOIAU)^, JACK OAHIC e JAMCS HALL

Os que estiveram, hontem,em conferência com o sr. Os-

waldo AranhaHontem, pela manhã, estiveram em

lcn_a conferência com o sr. Os waldoAranha, ministro da Justiça, 'o ge-neral Pantaleão Telles, commandanteda Policia Militar, e o coronel Aris-tardio Pessoa, commandante do Cor-po de Bombeiros.

Mais tarde, antes que aquél-les dois commandantes se retirassem,fot chamado ao ministério o sr. Sal-gado Filho, 4' delegado auxiliar.

Tiveram ainda entrevista com o sr.OswaWo Aranha o ministro Bento deFaria e o general Plinio Tourinho, Ia-terventor do Estado do ParanA.

na organização syndicalA pujante associação da classe cios

músicos, cuja elevada finalidade e portodos conhecida, atravessa por issouma phase de salutar agitação social.

Apoiada pela maioria dos nossosmúsicos, o Centro Musical não encon-trará difficuldades para levar a ter-mo a sua iniciativa,

A referida instituição ja esta tra-balhando activamente nesse sentido eassim, dentro do mais breve espaçode temi», todos os seus associados de-verão estar syndlcallsados, posando cietodas as vantagens que a nova legis-lação lhes assegura. _„--

A SUA NOVA DIRECÇÃOA Assembléa Geral, legalmente rea-

lizada, resolveu eleger uma Junta Go-vemativa. com plenos poderes paraconseguir a referida syndicalizaçao eao mesmo tempo pugnar pelo progres-so do Centro. Assim foram escolhidosos srs. João Hygino de Araújo, AmirPassos. Paulo da Costa Braga e Joa-quim Tristão Júnior.

A Junta escolheu por sua vez o es-criptor e jornalista dr. Paulo do Ma-galhães, seu sócio honorário o musi-sista conherado. para assumir a pre-sidencia do Centro Musical. A JuntaGovernativa, no intuito exclusivo deprestigiar o Centro e a classe, re-ol-veu fazer aos músicos em geral a áimprensa um appello de congraça-mento e apoio.

O MANIFESTO"A Junta Governativa do CentroMusical do Rio de Janeiro, contandocom a boa vontade nunca desmentidada imprensa pede aos jornaes cariocastornar publico o seu mais sincero eInteressado appello para que todos osprofissionaes da musica cerrem filei-ras cm torno do seu pavilhão social.Como se sabe, o sr. ministro do Tra-balho, animado dos melhores intuitos,prometteu pela palavra autorizada dodr. Evaristo de Moraes — consultorjurídico do Ministério e nosso illustresócio bemfeitor — que lagallzará asyndicalizaçao do Centro Musical no

virá dar-lhes uma força e uma auto-ridade absolutas, tornando-se indepen-dentes e autônomos, livrando-os dosintermediários, organizadores de or-chestras e r>tc„ e garantindo em qual-quer hypothese os seus sagrados di-reitos de profissionaes. Necessárioixiis. se torna que os músicos compe-netrando-se das suas responsabilida-des e dos altos interesses da sua cias-se. facilitem a acção do Centro, in-screvendo-se no seu quadro social coma maior brevidade e prestigiando-opor todos os meios. A Junta Gover-nativa usando dos poderes que temresolve estabcle.er pelo prazo de trin-ta dias (30) que a jóia de entrada se-ja apenas de 50S000 (cincoenta milréis) pagaveis em prestações, durantedez mezes e que a mensalidade con-t.inue como até aqui a ser de doismil réis.

A Junta Governativa tudo esperado patriotismo, do amor â classe e daboa vontade dos músicos e confia noseu elevado critério.

Rio de Janeiro. 16 de abril de 1931— aa) Paulo dc Magalhães, presiden-te; Amir Passos, secretario: João H.V-,gino de Aranjo; Joaquim Tristão Jn«nior e Paulo da Costa Braga."

Anemia ?"TRIODAL"

As rendas da Prefeitura d»Nictheroy

o

Lymphatismo ?"TRIODAL"

I I!O '.-][. KrncBto Gustavo

•¦lil R.Kfforldo a rKiliznoílo ilo';¦'ml.i.-i cxpcrlmonlaoB, niíi-loolru eindustriais «nbrn n culturn <1m man-•lloca, p Fnllfllnilp niitronlui, rcr.nri.oiJrmrn ri "rpftnflo, iimlo i'i KhpoIp cl"' lin«¦"nliiirln dn Pnrln Alonrro, um rlnpnr

inuni.. f«iir.rlnl|niií|<i nnrn ii(ili"llcii • i...,i-v•••i,,|,, cln Rxiii iP< ni- ilo:,"li il.-i Aiii-lciilliirn i|i'oliiroii|inil/>r nlli>r>li r ,-, riifiucronlc pord* 1'i.lllMIII ufiMllli llllllKíll,

Mil:

f II 11,1K

Rheumatismo ?"TRIODAL"

——_¦¦ i—i ¦ ,»¦¦.... i, ¦.-¦¦¦¦, - -ii i ¦¦ mm

Um cadáver encontradosabor das ondas

O commissario Frosculo Machado.ci'; serviço no 1' districto, teve hon-tem pela manha sclencia de que namnipa do Mercado Velho fora cn-contrade no sabor das ondas o ca-tíiiver de uni homem de cor brancavestindo calça knkl, e com 40 anno?presumíveis.

A referida uutorlclado ln então ro;mover o cadáver par» o necrotério.

Uma super-comedia todacantada e faladada Paramount

NAUFRÁGIOAMOROSO

(J_et's Go Nalivc)

Os dispensados da Casa daMoeda

Ha ainda pouco tempo que foramdispensados, por determinação doministro da Fazenda, 334 diaristasda Casa da Moeda.

E' desnecessário dizer que todosesses funecionarios. demlttidos pormedida econômica, ficaram sem re-cursos e em difficuldades para con-seguir novos aífazeres, por isso quea crise que assoberba actualmente opaiz não permitte a criação de no-vos logares, não só nas repartiçõespublicas, como no commercio e comotambém em outros misteres.

Hontem esteve na redaccão destejornal um ex-funecionanio daquellarepartição, que também foi attin-gido pelo corte.

O nosso informante,, que contava11 annos de serviços públicos, foi,como os seus collegas, dispensadosummariamente, sem que lhe fosseabonada qualquer importância, oque se tem verificado em outras re-partições.

Seria justo que o sr. ministro daFazenda, já que não é possível iv-conduzir todas aquelles attingid<»5pelo corte, pelo menos mandasseabonar um mez de ordenado a _~se_que, com tanto carinho, serviram ánação.

E' nesse sentido quo appcllnm os334 diaristas demlttidos, para o ivspi-rl'o criterioso de s, ex.. pois todossfio clieíes do família, com grandesi ncargos, c qii<' so encontram cm bó-rios dllüciilcladofí,

Uma perigosa quadrilha deladrões apanhada pela policia

As autoridades policiaes do 22°districto, em proveitosa diligencia,hontem effeotuada, conseguiramprender uma perigosa quadrilha queultimamente vinha operando nossubúrbios.

Os meliantes que compunham aalludida quadrilha e que se achamem mãos da policia, são os seguin-tes: Miguel . Alves Campos, vulgo"Bexiga": Manoel Pedro Fernandes,vulgo "Bandeira": Alcides PestanaGouveia, vulgo "Azulão": FranciscoPaulo da Rocha, vulgo "Zé Maça-co"; Octavio Raymundo de Souza,Olympio de Oliveira e SebastiãoMarinho, vulgo "Moleque Martello".

Interrogados pela policia, os la-drões confessaram a autoria de va-rios roubos, sendo appreendido oprodueto dos mesmos.

ps larápios estão sendo iiro-cessados.

PRAZO PARA O SEU RECO»LHEYIENTO AOS COFRES

MUNICIPAESO capitão Julio Limeira da Silva,

prefeito da capital fluminense, re-solveu fixar prazo para o recolhi-mento aos cofres munlcipaes dasrendas externas da Prefeitura deNictheroy, da seguinte fôrma: rendado cemitério de Maruhy, diariamen-te; renda do cemitério de Jurujuba,ás segundas-feiras; do Deposito Mu-nicipal, ás segundas-feiras; do im-posto de vehiculos, diariamente: doArchivo Municipal, ás segunda»-feiras; do Hospital de São Joa»Baptista, idem; do Serviço dePrompto Soccorro, idem; do Mai*.douro Modelo, diariamente.

UMA CIRCULAR DO DIRECTORDO, LLOYD BRASILEIRO AOS

COMMANDANTES DOS NAVIOSDA EMPRESA

O director do Lloyd Brasileiro,sr. Mario dAlnieidn, expediu aoscommandantes (tos navios da em-presa a seguinte circular:"Circular 8 — Senhores com-mandantes — Coiiimunico-vos pu-ra conhecimento vosso c de Ioda« guarniçâo do vapor sob vossocomutando, que estando absoluta-monte cm dia os pagnmentos dassoldadas de lodo o pessoal, domar, que serve nesta companhia,a directoria resolveu suspender apartir dr 1" de agosto próximofuturo, ns consignações cm folho,nló então fiinilliiilns nos coininiin(liinlcs. offii-im-s c Iripulan-los, das unidades empregadas unslinlnis fltirop.ii e niiicricniiii, *"(n) Mario (.'Almeida."

0 ESTADO DA RUA VAZLOBO

Os moradores da rua Vaz Lobo,cm Madureira, reclamara o esla.do em que se acha esta rua,cheia de matto, no meio da mesmapodendo se esconder até saltcado-res, estando os moradores sujeitosa serem assaltados em plena viupublica.,

E' unia verdadeira sapucaia,por que as carroças da LimpezaPublica não podem andar reco-lhcndo o lixo das casas, devidoas formidáveis valas, que a atra-Ycssam e prejudicando . saude dosmoradores, (pie são obrigados arespirar o ar doentio e fétido dnságuas que correm em plena rua.

O Centro Cariocca e o tu-rismo

O Centro Carioca vae, na próximasexta-feira,- se reunir extraordinária-mente afim de ser procedida a leitu-ra do ante-projecto de Iniciativas deTourismo na Terra Carioca.

O ante-projecto deste importanteassumpto, foi intelligentemente ela-borado pelo operoso soclo, dr. EdgardSussekind dc Mendonça e iielo gran-de technico, sr. Urberto Strcmcndi-noli.

O professor Benevenuto Berna, pie-sidente da alludida instituição de cn-rlocas, convocou uma reunião extra-ordinária do dtroctorio, conselho fia-cal c bem como convidou todos 08 as-soclados. Diirn tomarem parle nos ae-bates do grandioso programina nelourlamo que o OCTtrn Carioca doso-ju cliccUvnr.

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Page 4: B^l^TTML Bi HIS dos Tele Correios - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00394.pdf · b^l^ttml bi his anno m n jmero 394-d'rector - josÉ' guilherme -rio, 18 de abril

PAGINA 4

3

i.-:.

Bó de Janeiro, Sabbatf<vl8 de Abril de 193Í A BATALHA

*.VI VI ANI

—_. 1 Cartaz de hoje:

POR DENTRO E PORFORA, revista, duas sessões,no São José.

O INTERVENTOR, comedia,duas sessões, no Trianon.

COMPANHIA LYZON GAS-TER, duas sessões, nc Rialto

DE CAPOTE E LENÇO, te-vista, duas sessões, no Recreio.

ROSAS DE PORTUGAL, re-vista, duas sessões, no Repu-blica.

ALVORADA DO AMOR, ope-reta, duas sessões, no JoáoCaetano.

JUDITH DE SOUZA

mmmmm.

THEATRO DEAMADORES0 Grêmio João

Caetano

"Por dentro e por fora",no São José

As piadas dos interessantessketchs da revista, que está emscena no querido theatro dapraça Tiradentes, «ão todas dofino espirito, a fazer rir mui-to. sem que. para chegai- aesse resultado, tivessem tido osautores, necessidade de licen-ciosida-des condemnaveis.

Um espectaculo que pôde servisto por familias e uma peçaque veiu provar que no et-'iic-ro revista se pede fazer coisalimpa.

E' questão de saber escrever.

ADELINA FERNANDES

ENVIOU-NOS UM CAR.

T.\0 :: :: :: :: ::

Sempre gentil, Adelino Furnauílos,il eximia interpreto da.s cauções dosua terra, onviou-nos hontom dcílca-ilo cartão dc visita, agradei ondo asjustas referencias oue fizemos a SOUtrabalho, por oceasião da estréa daCompanhia Portugueza, do líopu-blicu."DE CAPOTE E LENÇO''

HOJE E AMANHA. NO

RECREIO

I ni im o suecesso ob;no .Recreio, pola revista

illn I..'Pe

infrni.¦apoio

i- Louco", em beneficio do uclor Nas-cimento Fernandes, tantos foram os ,pedidos feitos para dar mais algunsdias a populárissima revista, quo aempresa não poudo deixar de aliou-der o obteve dc Nascimento Fernaii-

Mes, quo elle fizesse o "Cabo Elysio"o o "Papa jantares", hojo o qnia-nhã .

O espcctaculo terá o brilho do sorassistido pelas encantadoras patríciasquo dctOui os titulos do Miss Diiivcr-so o Rainha da "Mí-Carôrao".

X» revista intorvlrá pela primeiraTss nm artista original, conhecidoonmo o rei do assovio.MUITO BREVE, O "REI

Oom-

VAGABUNDO" :: ::

-Mais alguns dias, poucos, e aiiHiihi» Brasileira do Opere tas apro-sentara, no João Caetano, "O liei Va-"abundo", opereta de .1. Ribeiro, par-ritura dos inaostros Luiz Pieilrahita'¦ líndolpli Frisol.

A inontagom, ao que nos informam,('¦ e.usiosissima, sendo o guinda roupatudo novo, confeccionado nos ateliorsda empresa."ROSAS DE PORTU.

Dando conta de uma nobre ini-cia tiva de Paulo Magalhães, um col-lega. da manhã fez os mais justoselogios a essa iniciativa, que con-siste em criar um núcleo de educa-ção artistico-theatral no seio daA. B. E. L., a grande associação quecongrega, dentro do mais perfeitosentimento coopsrativista ¦ e frater-nal, os empregados na Light.

Não podemos deixar de trazertambém unia palavra sincera deparabéns e de incitamento á novarealização brilhante cla prestigiosanssr.ciacãt do classe.

Todavia, noticiando esse empre-endimento, o nosso collega inatuti-no commetlcu, sem querer, uma in-justiça.

Relembrando o esforço dos nossostheatros de amadores, af firmou umaconclusão exaggeradamente pessimis-ta, isto é. a inexistência, pelo menosrecomanendavelmente qualitativa, dotheatro do amadores, nn Rio, actual-mente. Como sabemos ter sido umerro involuntário, pedimos licençapara desfazel-o. ao nosso collega.

Pode sor verdade, e o é, de facto,que o theatro, o theatro profissio-nal, tenha atravessado uma gravecrise de decadência, da qual, é pa-tente, ainda não saiu.

Emquanto isto, porém, houve umcentro, um núcleo, no Rio de Ja-neiro, ali assim, em Todos os San-tos, onde o culto da arte theatralse mantém ha mais do 20 annos ccontinua mantendo-se com firmeza,constância c dedicação.

Esse centro é o Grêmio DramáticoJoão Caetano, onde um núcleo deartistas, verdadeiros artistas, com oapoio de um pugillo dc associadosenthusiastas, vem representando pe-ças modernas do melhor theahro,variando -de peças, de revista a ré-cita. de modo a poder dizer-se que overdadeiro theatro, expulso • dosscenas profissionaes, só ali, nesserecinto dc altruísmo artístico e d?sacrifícios, melhorado, ainda per-manecia fiel aos seus grandes ideaes

I artísticos e literárias,Além de um perfeito corpo sce-

I nico, o Grêmio João Caetano temI scenographos, aderecístas, pontos,! directores de scena. maohinistas,emfim, todo o exercito que se oc-cupu com as múltiplas actividades

qo Palco.O.s nossos collegas do jornal que,naturalmente de bóa fé, deu essainformação e fez e.sse julgamento,facilmente poderão verificar o equi-voco em que sem querer incorre-ram, indo amanhã assistir á recitado Grêmio Dramático João Caetano,

á rua Getuüo. em Todos os Santos!o Adelina. I-Vruaudes, eneonU'ain-sofiguras do valor, no naipe feminino,uoino Juditli do Souza, Elisa Garrei-ro e Hoatriz Bclinai'.

Os ooinieos são magníficos,Por seu lado, a peça tom todos osmatadores. E' de agrado corto."ALVORADA DO

áÊÈÈÈÊmÊk

mw^s0^^^$^^mmw»í'" '":--•'¦'':"v ¦ -íf'", '

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WKk®:-®¦¦¦¦ yjv.'. ¦'".¦¦:'1Wífei:;íi?í?:'SK},5H&-' • .í-*yV «$*&&¦¦' J1É»Si •;#$?• •^¦..rFUBra -^ 'av.'v /¦íf1^Wí,'t1í'^í^;í

a» uitimvn

M1MI — Mais uma centena inver-tida, amanhã, conversaremos.

Tua ZINOCA.*W~4t"£ilVlâm\:

3G1—783

m.471—872

NA BATATA

mmmT

3127—invertido em centenas.

— 58147 -invertido em centenas e milhares.

RESULTADO DE HONTEM:1"—Águia2o—Macaco-"-Touro '/, ;;4°—Pavão5"—CabraM.—Gato , ,,

"R.— Pavão '. .. \\S.—Cachorro—Grupo .. ..

200374tJ84834

0921S54674

5ZINOCA.

"O'Interventor",no Trianon

A poça dc Paulo de Maga-lhães está agradando em cheio,no THanon. Todos viram quea reclame feita não era exa-gerada é tão somente corre-,-pondia uo que ella de factovale. #

A acção, muito interessar,-te, é alegre, sufficienfementepara que o publico ria duranteos tres actos c as figuras deuma verdade absoluta, a partirdo protagonista, que Procopiodesenha admirável mente.

O dialogo é prompto, cheio debem humor, como o das peças-francezas modernas, e a satyratão leve e tão finamente tra-tada que não ridiculariza, quan-do cáe cm cheio sobre as pes-soas que attinge. E' uma co-media brasileira bem feita.

Loteria de Matto Grosso(N. SENHORA APPARECIDA)

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\é'ti . . , ¦ ¦ ' Í'y. **'¦** ®.^y- ¦ : ®~X''àÍ$-

No ForoSummarios para hoje:PRIMEIRA •- João Honornto de Oliveira, José Joarjuw!

Ren-dy. Francisco Fernando.eriiaiKtesdos Santos, Abdo Naef Nlcolau Naef, Naim Naei 'choal Alves da Costa

e Pas-TERCEIRA - José Goncal

ves Porto, José Corrêa e Ma-iV!Dnc. nln ' '""'IO

Adhemar Cunha

Pasi.ato.QUARTA - Nelson jÇnn„.n

da Silveira, Hortensia Blanciínde Araújo. Manoel MarquêsBorges e José Ferreira Lembeck.

QUINTALima.

SÉTIMA — Alfredo Morei-ado Carmo Machado, AlbinoAlves Vianna, Lydio Porto Dia -'Fernandes dos Santos e NestorCaminha tíe Moura.

OITAVA — Irincu Lemos ••Julio Lourenço da Costa

IMM.KKCIAs B CONCOKUATAsM. REGUEIRA PEREIRA & f'ü— Aldo Boçosslnn & Sobrinho reqii?'

Ivel jraiduri

Cia.

A PREFERIDA1" 1*>i2" 840

« • / | *

4°* • •• •• •• •Somma

17—4—931.

061797

BRIGlTTIt HELM, EM "lllATu DOS SETE PECCAÜOS""O Hiate dos Sete Peccados" i _ império - "o deus do Mar", dade Brigitte Helm irá depois

de amanliã, no EldoradoO annunciado film da fascinante

Brigitte Helm, "O hiato tios sotepessados", começará as suas exhibi-ções depois de amanhã, seguncla-lei-ra, no Eldorado.

Esse film ú uma producção da Ufa,cscrinla a propósito para a fascinan-

DENTRO ARTÍSTICO RE-

GIONAL — NO CINE

THEATRO "SMART"

GAL", NO REPUBLICA

Du noito para noite, mais se ac-centua o grande oxitn da companliiaqua está no Republica o da peça que,ali, so encontra em scena.

O elenco 6 equilibrado, homogêneo.Logo depois de Auzeuda de Oliveira

AMOR" CONTINUA A

DAR ENCHENTES :: :•

lia peças inesgotáveis. A opereta'Alvorada, dn Amor» e.stii nessa nn-miro. Quando foi a sua primeira so-"¦ do representações, o suceosso at-

ao máximo. Agora, em "repri-. esta. ,-i empresa Cruz Junior eomsaber quando poderá rotiral-a do, se->-na, pois as onchentos são duasnoite, unia em cada sessão.

tingiu

por

<»•••••.•..*..

Elecfro-Bali** - RUA VISCONUB

OO RIO BRANCO - 51Empolgantes torneio*

¦portlTocMacnlficas sessões clnemau.

paphicaaSempre ao ELECTRO-BALL

51 - RUA VISCONDEDO RIO BRANCO — 51

THEATRO S. JOSÉ'Empresa Paschoal Segrcto

110JE ~:_ HOJEA'S 3.40 E 8.45

Mais duas representações darevista em dois actos e 20quadros:

Por dentro e por toraoriginal dos escriptores DUQUEe OSCAR LOPES.

Na teia - Desde 2 horas —Uma comedia cla Paramounttoda colorida, cantada c falada:— MULHERES A' BES8A -com NANCV CARROLL.2--FEIRA _ Ma tela - Iniciedas cxhibiçòc.s Fox-Film, com:"RENEGADOS"

Uma commovenle historia cieamor, sacrifício o lüeroismo, vi-vida nm pleno Marrocos, comWurner Rnsicr, P.Iyrna l,oy nNouli liccry,

HOJE

TRIANONSessões ás 8 e 10 horas

.HOJEVesperal elegante, ás 4 horasa engraçadissima comedia una-nimemente consagrada pela cri-tica e pelo publico:

0 I n T G fi V CIIT ORopportunissima analyse de cos-lumes feita puia penna brilhan.to de Paulo dc Magalhães, umapeça que honra o theatro bra-silclro!PROCOPIO numa das suasmais notáveis creaçôcs cômicasAmanhã—Vesperal ãs 3 horas.

•!"•"• •••••••-.• ••.•.,o..»......,„„, ,,- Theafpo RepublicaCompanhia Portugueza de Ru-

'.vistas "JOSÉ' CLIMACO"

De ha muito tempo, o Centro Ar-istico Regional vem recebendo pe-

ilidos do diversas familifS residentesno bairro de Villa, Isabel, nara quoso faça! exliibir num dos tlicutros da-quelle bairro.

Quasi sem pro quo estes pedidoseram feitos, o Centro Artístico Ro-ginnal havia já assumido outro eom-promjsso, de maneira a não poder,com jii-/,-ir, accoder á vontade da cli-te do Villa Isabel.

Entretanto os pedidos n,"io cessa-vam,

E agora, que o Centro ArtísticoRegional está terminando uma sériodo espectaculos num dos theatrosdesta capital, resolveu satisfazer aansiedado de seus admiradores, fe-chaifclo (jontraclo com a empresa doCino Theatro Smarfc, para a realiza-ção dn vários espoctaçulüs, choioa denovidades, apresentando uni ejenço deoptimos artistas e um repertório uovoe escolhido,

A estréa foi mareariaxima torça fe5ra,"O HOMEM DA EARA-

VICTORIA1" 0484

•• •» •• #. 11223" ...... .. 7495

•• • • •• • U«5o*>5U ...... ., 1989Ss .. 1443

17—4—931.

Fluminense . . 576Operaria .... 069Largo 719Caridade . . . .., 023Mineira ..... 38717"4-931. Constantino-i..— i——», »¦¦— ¦WP||Bàl1|| ,¦„ i-^

^^^^^^^^^^^^^BBmmummmmwtmmmmm

jfa ® '^? ... 4. ;%>* .¦ i*y^'\A ~. '¦¦¦

ç. mm s~y®> %'í.-^% :S ,,

DE '

Ramon Pereda e

UMA SCENA 'TARAKANOVA'

para a pro-

TINHA AZUL". HOJE

NO RIALTO

A Companliia Lyzon Gastòr apre-senta finalmente, hoje, no Theatroliialtp, "O homem da baratinhaazul", que é, no dizer da empresa,uma peça principalmente cômica ape-sar do seu ivitio do "e.haygo" 'a

mnassumpto moniontoso em Indo o uni-verso.

O protagonisla da peça será Vivia-ui, quo eslá nm bom oothr cuinico etoda a oompiuihia toma parte nas'rc-presentaçõos.

Completando o horário dos (iSpcota-eulos, em ambas as sessõos irá ,-i eco-na uma, revista nova. otigraçada o deiiiontagom vistosa.

!7

OS 5o PRÊMIOS749—13395—24982—21164—16290—23

4—931.

te esU'ollff, que. pola primeira vez,nos vae apparecer como bailarina,exhibínclo as formas esculpturaes dasua plástica admirável.

i E vendo Brigitte Helm. colleantctomo uma serpente, e perigosa comoesta no papel que cila encarna nessefilm, nós compreendemos porqueella era a graneis attracção do famo-so hiate onde apenas embarcavam osquo na terra náo encontravam nadado novo cm sensações e prazeres,,.

De facto, Brigitte Helm, cujo artíe mysterio tanto como a sua ano.lhe grnngearam milhões de apaixo-nados no mundo todo é a criaturafeita, para esse papel de bailarina,cujo pjssado era tão enigmático comoos 'seus sorrisos...

Paramount, cemRosita Moreno.

PATHE' PALACE - "Porto do In-ferro", da United, com Lupe Velezo Jean Hersholt.

ELDORADO - "IdyUio á antiga". cla Metro, com Marion Davics eLawrenee Gray.

PARISIENSE - "Deus, Pátria eFamilia", da Russian-Americaii Pi-ctures.

PATHE' — "O novo campeão", daMetro, com William Haincs e JoanCráwford.

I IDEAL — "Ordinário marche!"I da Metro com Buster Keaton1 ÍRIS — "Elias sabsm seduzir" da

Meiro, com Bessie Lovc.S. JOyív — "Mulheres á bossa",

u Pan mount, com Nancy Cairoll eCharles Rogers,

TIJUCA — "Vivendo a Vida" daMetro com R. Barthelmess 0 "Maniade cinema'' da Metro com Vera Gor-don.

AMERICANO - "A noiva 6C" daunited, com Jeannete Mac Donald.

AMERICA — "Trindade Maldita"da Metro com Lon Chaliey.

VILLA ISABEL — "A Noiva cio Re-gimento" du First com Vivienne Se-gal.

CENTENÁRIO — "Jeca de Holly-wood" cla Metro com Buster Keaton

_ MEM DE SA' — "Coisas de Estu-dantes" da Metro com Bessie Lbve.

VELO — "300 Dias no Inferno" daC. B. c. com André Nox.

HADDOCK LOBO — "A Legião doAr" — cia Matarazzo com AntônioMoreno, e "O Terror das Selvas" daMetro com Tim Mc Coy.

GUANABARA — "Ordinário, Mar-che!" da Metro com Buster Keaton.

BRASIL - "A Fíamnia" da Firstcom Bemlce Claire e Alexander Gray

ATLÂNTICO — "Ladrão Irresisti-vel" da Metro, com Rosita Moreno eGilberto Rolahd.

PARIS _ "Melodia do passado" e"Casa cie Orates".

LePôe$^iHfc.M^I*!..!.,^,, •' •"•»•-•«•..«..«, t»..»,,»^,,^

LEILÃO DE PENHORESEM 37 DE ABRIL DE 1931

C. SanseverinoSUOOESSOR

Guimarães & SanseverinoLUIZ DE CAMÕES, N. 26das cautelas vencidas, podendo serreformadas ou resgatadas até a ho-ra do leilão.

HOJE — 2 sessões, ás 7 3|4 o- 9 314 —

com a mais linda das revistasportuguezas:

SS MO mais lindo espectaculo que

o Rio tem visto. Duas horasde prazer o de goso.

70 mil pessoas em 5 dias:

tas tie Psrlupi iA melhor revista de Portugal.(Mil representações em Lis-

bôa c no Porto).POLTRONAS 6S0U0 !

T

LEILÃO DE PENHORESEM 22 DE ABRIL DE 1931

A's 12 horasVeuve Louis Leib & Cia.Successores de A, Cahen & c.RUA IMPERATRIZ LEOPOLDINA

N. 22 e LUIZ DE CAMÕES. N. 62.esquina.

Nova Garantia .. 115Fluminense . . 479Operaria .... 616Noite ......... 39'íCaridade .... 568Mineira .... 172Nictheroy, 17-4-931.

N. P.

mÊÉÊ

C. B. Áurea BrasileiraLeilão em 24 dc Abril

MATRIZ11 — Avenida Passos — 11

Q catalogo será publicado no "Jor-nal do Commercio", no dia do leilão.

Amanhã - Matinée, aa 3 ho-ras — A' noite, as ? 3 4 e II 3|-l- ROSAS DE PORTUGAL,

THEATRO RECREIOEmpresa A. NEVES & CIA.

HOJE—ás 7 3|4 e 0 3|4—HOJEO maior acontecimento thea-trai do momento. A revista,portugueza, que mais represen-tações conta "" Brasil e Por-tugal:

iCom NASCIMENTO FISlc-

NANDES e MESQUITINUA.Toma parto Ioda u grand"

companhia desto theatro,Amanha — cm matinée e íi

uoltc: l)<- capote e lenço,

Radio Educadora do Brasil

ONDA DE 350 IMETROwPOTÊNCIA 500 W

Programma para hoje, 13 de abrilde 1931: Das 14 ás 15 horas — Dis-cos variados; das 18 horas ás 18,15-- Discos variados; das 18,15 às 1830— Aula de trancez pelo professorSarmot; das 18,30 ás 18,45 — DiscosOdeon, da Casa Edison; das 18,45 ás19 horas — Boletim noticioso; das20 horas as 20,15 — Discos do Pan-cleiro; das 20,15 ás 20,45 - Dlscoíselecclonados; das 20,45 ás 21,15 —Programma Parlophon; ás 21,15 —A dra. Isollna Becker de SegadasVianna, membro da commissão fiscalda Alliança Nacional de Mulheres,fará «ma palestra sobre assumptosintellec-tuaes femininos; das 21,30em diante — Será transmittldo dostudio da R-adio Educadora, mnprogramma do musicas populares, noqual tomarão parte a menina Jan-dyra Câmara, sta. Yedda Mouráo(violão o canto), srs. Galeno Filho(canto). Helvécio Barros (violão), eMareio Bueno.

O Studio e a Secretaria funecio-nain á rua Senador Dantas n 82.para onde deve ser enviada toda acorrespondência.

Radio Club do Brasil

(ONDA DE 320 METROS)Dia 18 de abril de 1931:A's 10 horas — Radio Jornal do

Radio Club do Brasil, com o resu-mo das noticias dos jornaes damanhã; das 13 ás 14 horas — Discosseleccionnclos; das 16 ás 17 horas —Discos selecclonados; das 17 ás 17.15— Radio Jornal do Radio Club doBrasil, secção da tarde; das 19 ás20,30 horas — Discos selecclonados;das 20,30 ás 20,45 - Radio Jorna]do Radio Club para o interior dopaiz; dos :!0,45 As 21,15 horas —Discos selecclonados; das 21,15 emdiante — Programma de musicasligeiros do studio do Radio Club doBrasil, com < concurso da sra Anuado Albuquerque Mello Sevcrlnq Run,gel (Riitlnho) e pianista, Uo Rnclloclub do Brasil,

f*" " , ,¦ VRUÇJJIt' /' ""i" \y***r* jr-jy f«r —-1

Pfwjüi&* ~ \-\^yW ¦'&$,+~'®^€§&i'. ' . &mt ^.-'^L^SS-1 Já> *

L^'í ' *S. " \t~ r-Jür jfi-r A- ' ;r-MJ.' ^J

DO

l-eram e.o Jui;: clii 4." Varefallencia do M. Reguolro. 1Cia., estabolecldos á ruaCabral n. -19,

iVSSEJIIILÉASi4." Vara Civel — Ferreirafi." Vara ClV-el — PereiraC.° Vara Civel — C. Reis

NO TUIHl.VAI, DO .M t( VAdindo o jiiIKamen(o Uc hnnicniCom a presença du numon lecdo jurados, rounlu-se o Tribunal iiJury ás 12 horas de hontemApregoado o réo, compnrtoau aivaro Antônio Josó das Neves, declarando quo r. seu -ndvoKadn dr. MaVrCarneiro não comparecia por motlvido moléstia, razão iiola nunl .. iui

presidente suspendeu a sessão, üw'finando uma outra para a proxim»«ogunda-foira, tendo sldn multado 5jurado dr. Affonso Eduardo Reidlfrna (íuunlia do fiosooti.

PIUMA IWI.S.v DK VV AXU1*HAIIE'J'()

Alboreaoio Bueno, Antônio <j,. g0!]r.:i Ribeiro o Manoel Ferreira Coutinho foram denunciados ao jui:: da ]!Vara Criminal porque, no dln 27 ,]',novembro de 102:». falsificaram ir,'.:notas promissórias nara cobrar aitTerculano Manoel Vieira, prrio do um prédio, embora estoAnalphaboto.IMPRUDÊNCIA QTJE ÍUCUCí |

CASTIGOSo dia 4 do abril flo anuo pasna casa n, -'07 da rua Carmo N,ileu-su mais um desses f roque;rasns de imprudência: Alvarn de

palliãij,; estava, limpando um revo6 esto disparou indo ferir mi rmento a menor Alda Perono, n ,ruidoso teve a justa paira ,)., El(icto, sendo hontom denunclndo m)ü\y. da 1.» Vara Criminal.N*0 FICOU PROVADA A SEDUCÇ.tO

O juiz da 5.» Vara Criminal absol.wu Vlconte do Albuquerque, aceusado de haver seduzido uma nionoi sobpromessa do casamento.

.HJI.GOU-SE rXCOMPETE.VTKO juiz da .'l.-1 Vara Criminal jtilcon,hc inoompetotito para tomar conhecimentn da ordem do "liftboas-c

impetrada om favor do José ide Lima, oue- allogava soffrertranglmento do juiz Rocha LajS.a Vara Criminal.

prieta

rpu.<

Il

1 sleite? Hr.r» ®

A senhora tem falta deUse o "GALACTO'PHORO

e o melhor fortificante e tônico lactifero que existe. Faz melhorar for'tificar e augmentaV o leite chis seniioras que amamentam.A' venda na Casa Huber. run 7 ioSetembro. 63 e demais drogarias.

"A BATALHA"E FESTASi

MOMENTOS GRANDIOSO FILM "SEMFRONT", iii;h\'EMt:.\'lf

"Tarakanova" — nevamente no Gloria

Quem não viu e não ouviu "Tara-kanova" ainda tom uma opportuni-dade do poder assistir esse film ver-dadeiramente encantadoi-, quer peloseu enredo emocionante, como pelasua musicii adorável, o ainda pela in-terpretação que lhe dá Edith Jchan-ne. O Programma Serra dor vae apre-sentar novamente no cinema Gloria,a partir de segunda-feira próxima, cs-£a joia da Au!?ert-Franco-Film.

4<MS*.'-

mi^Sm* wB9rW

EL DRENDEL liM "PIIANTA.SI AS DE IDH0'. UM FILM DA

FON MOVI ET ONE

Programma para hoje-PALÁCIO — "Sunny", cla Warner-

First, com Marilin Millcr.ODEON _ "Olympia", da Metro,

com Maria Albu o Josó Crespo.GLORIA - "Sonhos do bastido-

roa", da O. B, c, com Joe K. Browne Bellc Bennett,

CAPITÓLIO - "Duburry, a sedu-ctora", da United, oom Noiinu Tal-niiidijc,

NOVIDADES NO

"O submarino" c "Alie-PRIMORlüia".

POPULAR — "Suprema renuncia"e "Legião do Ar".

RIO BRANCO - "O ultimo dosVargas", da Fox, com George Lewise Nancy Drexcl.

Agencia de InformaçõesMinerva

DIRECÇÃO 1)0 TENENTK-CORO-NEL CARLOS REIS

(Reformado, ex-qiiarío Deleg-ado au-xiliar c ex-inspector de investigações

da Policia Carioca. 30 iinnos tlepratica)

Informações sobre assumptos par-ticularcs o commerciaes (serviço.;confidenciaes) —¦ Sobre accidentes.incêndios o suas origens — Paraclci-ros — Sobre o Rio de Janeiro (Paiapropaganda intensiva).

ANNEXO JURÍDICO - ADM1NIS-TRATIVO — Investigações de pater-nidade — Investigações de heranças— Desquites — Divórcios — Annul-lações cie casamentos — Fallencias —Concordatas — Inventários — Mon-teplos — Serviços em repartições Fe-deraes o Municipaes — Marcas e pa-tentes.FAZ ADIANTAMENTOS DE DES-PEZAS — 800.IX>0 ANNOTAÇOES

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diligentes e hábeis,Rua de S. José, 22-1° andav

das 1! tia 17 horasPhone: 3-1204—Rio de Janeiro.

Eftl NICTHEROYMIMOSO MANACA' — A directo

ria do estimado rancho-escola da vi- pzinha cidade está em graude act!-fcviciado, na organização de mais doíslelegantes bailes, a serem realizados!hoje e domingo, nos seus vastos!salões.

Um jazz cia fuzarca abrilhantará aSfestividade.

Dia 30 do corrente será empossadasolennemento a nova directoria, qu: /Irá reger os destinos do Manacá, du- jrante o anno de 1931-1932.

Para essa grandiosa festa recebe- fmos gentil convite.

¦¦\:

¦¦'¦¦¦¦•Yi

Pagamentos no ThesouroNacional

Nu Primeira Pagadoria do Thesou-ro Nacional serão pagos, hoie 18, asseguintes folhas do décimo quinto dia

Diversas pensões da Guerra, dcZ.

útilJ a

Faileceu um conferente ciaCentral em Chapéu d'Uvas \

Fallecoti hontem, na estação dc'Chapéo d'Uvas, o praticante de con-ferente José Tertuliano Gomes, dsCentral do Brasil. A familia dn infor-tunado funecionario cla Estrada -oli-citou a transferencia do corpo para aestação de Juiz de Fora, ondo foi se-jpultado.

LEILÃO DE PENHORESLiberal, Berliner <S: Cia.

E.M 28 BE ABRIL DE 1931Rua Luiz dc Camões, 58 c (!0

A prestações mensaes de 50$sem. Juros, vendem-se lotes do ter-renos. sem entrada; CASAS E BAR-RACHES, a partir dc 100S, com en-Irada dn 500$. posse hnniecllnta, tiro-xlmo ft 13, de Olaria o bondes; tra-tn-sn todos os dias a ciualouci horarum .luíin soares, n R Penedo, Msaltai o Av dns Democráticos 1,631'Iminli da um nii-.lv

Um quasi accidente naCentrai

SAIU FERIDO UM CONDIiCTO*'DO TREM M. 17

O trem M. 17, recuando com velo-cidade, n0 kilometro 542, com dlfíl-ouldade poude galgar a rampa vistocs freios não funcoionarem, Em vis-ta de ter parado um trem de lastronn linha do mesmo o praticante Ml-doze correu ao carro 53 B.. movimen-tando o signa! do alarme, saindo íe-rido em uma das mãos. Soecorrido °referido funecionario da Central Irá »exame medico.

GRANDE DEFUMADORexpurga os insectos nocivos IO único usado com grand'

suecessoAroma ngnwlavol o dc effcllo de»'liiinbrantc,A venda em todu a parte

m

i

Page 5: B^l^TTML Bi HIS dos Tele Correios - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00394.pdf · b^l^ttml bi his anno m n jmero 394-d'rector - josÉ' guilherme -rio, 18 de abril

A BATALHA Rio de Janeiro, Sabbado, 18 de Abril de 1931 PAGINA 5

ovamente ao desamparorabaiho" de

ííseminthprnv?! Ilibüüs

O GRÊMIO REPUBLICANO-® ®-

L/ma noticia que o proletariado sem trabalhofluminense espe)a não vê) confirmada

|?^- .-. -.:--- 7.'^:'" ;:. 7" .'¦:-;.- . v

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r.i/A DAS C.4S.4S mSTALLADAS PARA OS SEM TRABALHO,- NICTHEROY

A'A ILHA DO CARVALHO. EM

Corre cm Nictheroy, que é pen-samento do governo extinguir oposto de informação e estatisticados som trabalho ali existente, eque, dc qualquer maneira, vemamparando o proletariado, nestaphase aguda da crise econômica,por quo vem passando o paiz.

Tomando-lhe o nome e o gene-ru de actividade a que se dedi-caiu, o poslo vae aos poucos cn-caminhando o.s operários da ei.dade, como os da zona rural, parafabricas e fazendas, da capital edo interior do Estado, de accor.do com os pedidos dos interessa-dus.

\i' fado que esle serviço nãoa ei u solucionar a crise, o que,de resto, seria íacil esperar.

Mas sempre lem evilado o espe-ctaculo deprimente das romarias

do desempregadosdos jornaes da terra, c, peorque isso, o estacionamento, nosprincipaes logradouros públicosde rodas de ociosos, horas a Ho.

O posto eslatislico de Nicthe-roy, além do mais, ampliou assuas atlribiliçôcs, fundando mes.mo uma pequena colônia, ondeos "sem trabalho", poderão des-envolver a sua actividade eonlan.do, antes de mais nada. com opão e o ledo garantidos.

Esta colônia, como a A BATA-LHA já teve oceasião tio noticiar,foi insinuada pelo director doposlo. sr. Guilherme dc Carvalho,na ilha do Carvalho, situada aolargo do Cáes de Neves, no vizi.nho município de São Gonçalo.

Eslão ali loealisados numero.

ás rcdacçõos i sos grupos de trabalhadores, quedo se entregam ao cultivo da loira,

desenvolvendo a producção dosfruclos da pequena lavoura, dapesca, ele, revertendo ludo cmbeneficio dos próprios habilan-les da ilha, que. desle modo, o,plenamente abastecida de gene.ros de primeira necessidade.

Deante deslas circuinstancmsparece-nos algo impensado, o ges-lo do governo, mandando encer.rar os serviços do poslo, couso-anle está se assoalhando em Ni-cthcroy.

E' bom que se diga que esleserviço de informação e eslatis-tica dos sem trabalho eslá ape.nas em começo e o pouco que alise ha feito pelo proletariado èquasi nada, un face do problemana sua plenitude.

Dentro de poucos mezes Berlim po-dera festejai- doic; annlversarios inte-ressantes: o cincoentenarlo do omm-bus, primeiramente, eme àppareceuem 1880 na capital do Reich e quenão passava de um vehiculo, isto c,cie um automóvel a vapor, do constou-eter francez Leon Bollée. natural deMans. Tal carro exigia um machinis-ta e um foguista, mas alcançou talsuecesso. ao percorrer pela primeiravez as runs de Berlim, mostrandotanta eííiciencia. que as autoridades Iprogressistas de então pensaram quehaveria conveniência em abolir osbondes a tracção animal e adoptaro novo vehiculo, commodo e eco-nomico, A fabrica allemã que haviacomprado a concessão de Bollée, pa-ra exploral-a durante quinze annoiteve suas acções enormemente au-gmentadas, graças aos projectos mu-nicipaes, augmento esse que era ex-traordinario para r. época.

No entanto, a opinião publica eo- peritos, adrede nomeados, foramcontrários á innovação porque oomnibus do engenheiro francez, comsuas cinco toneladas do peso e sua ve-Iccklacie horária de 20 a 25 kilome-tres, constituía "um grave perigo"para a vida dos pedestres, do maelii-nista. e do fogudstã. Os jornaes deentão censuraram acremente o novomeio de locomoção, que foi immolado>i segurança publica, apezar da gran-«ia commodidade offerecida e das ex-crllentes válvulas de escaparaento dacaldeira.

Vinte annos após e depois de váriosci:.':aios com um omnibus possuindoum gerador, àppareceu um terceirotypo, mas não foi senão uma décadadepois que ura automóvel de corridatomava parte, pela vez primeira, nasemana automobilística cie Pau, mast .Mído cine abandonar as provas cie-vide a um defeito mecânico.

E' interessante verificar-se os da-dcs históricos da velocidade, ou an-tes, sua applicação pratica.

Os vinte kilometros de 1880 pu-nhain "em risco de vida" a popula-<'ão berlinense; em 1901. sessenta ki-lemetros por hora constituíam umaperformance estupenda, velocidade es-sa que. em nossos dias, é quasi com-mum nas ruas da Capital da Allemã-nha. cujo transito é rápido, sobretu-cio nas principaes artérias, que pos-suem um excellente systeine. de luzespara auxilial-o. E' verdade oue a po-pulação dispõe de um extraordinárioespirito de disciplina, e já nas esco-Ias ensina-se ás crianças tudo o quese relaciona com o trafego, signaes cos perigos que decorrem de sua nãoobservância,

O systema dc lâmpadas adoptadoem Berlim parece ser a ultima pala-vra no generrf: entretanto, desenhou-fe outro mais perfeito que virá. tal-vez. deçbancai-o justamente nestaçpeca em que se celebra o record dos61r kilometros de trinta annos atrazTrata-se de uma nova invenção.cujas experiências estão sendo feitasem Iserlohn, desde algumas se-manas.

O systema representa uma modl-ncação considerável e differente nosr-iversos m'ethodos clc slgnaes lumíno-t-us empregados na actuajidadc Os|-'.gnaes, ora usados eompoem-se dejUnpadas automáticas roxas amarei-ia.-; e vermelhas, com unia duraçãodeterminaria. O inconveniente é o se-fiuinte: as luzes apparecem súbita-mente e nunca o motorista sabe quan-oo se produzirá a murir ' . do signalL'l o conduetor do vehiculo com este' 'a movimento ou parado, em mo-mento algum saberá, com certezafinando poderá fazer o cruzamento eoiihi resulta que o trafego se dete-mia continuamente, cl.- accordo com•> i.vthno (ia- lu/es.

A, i"ini) lairiijii.; .< invünlai.ui t i„¦ i d ..i.jpricrci ,j iiicoiivenlimic•':- ¦¦ -.i; de Quatro disco,, cm cr. .'tu:

um paru cudu dlrcuçòo ilu„ rua.j que

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O GRÊMIO REPUBLICANOPORTUGUEZ SAU'DA COMENTHUSIASTICC TELE-GRAIVIMA O CHEFE DO

GOVERNO PROVISÓRIODA HESPANHA

Logo que foi confirmada a noticiade ter sido proclamada a Republicaem Hespanha, o Grêmio RepublicanoPortugucB desta cidade enviou nopresidente do governo provisório daneva Republica Iberléa, o seguinte te-legramma de saudação:"Presidente Alcalá Zamora — In-te grado plenamente nos motivos desua fund.ncão e jubiloso pelo brilhan-te triumpho do vossa causa, o Gre-mio Republicano Portuguez do Rio deJaneiro saúda ¦ com enthusiasmo oeminente cheio da joven RepublicaHespanhola que cm admirável exem-pio do bravura cívica reaffirmou aomundo o triumpho que vae obtendoa causa da Democracia. — O dire-ctorio".REGULANDO OS SERVIÇOS

IUPIO-TELEGRAPIIICOSLISBOA-, 17 — (Havas) — O Mi-

nisterio do Commercio deu publicida-de ao decreto que regulamenta defl-nitivamente os serviços radio-tele-graphlcos.RESGATE E CIRCULAÇÃO

DOS TÍTULOS DO THE-SOURO

LISBOA, 17 — (Havas) — Uma no-t« do Ministério das Finanças consi-gm oue subiu á cifra global de 6.819contos o total dos titulos do Thesou-ro r*sa.atados no decurso de marçoultimo. O total dos títulos em clrcu-lacão não ultrapassava, por sua vez,de' 847.000 contos.O GOVERNO CONVIDADO

PARA TOMAR PARTE NASJORNADAS MÉDICAS

LISBOA. 17 — (Havas) — O go-verno foi convidado a fazer-se repre-sentar no II Congresso das JornadasMédicas, a, reunir-se em Bruxellas de20 a 24 do junho próximo.REUNIU-SE O CONSELHO

NACIONAL DE TURISMOLISBOA. 17 — (Havas) — O Con-

selho Nacional de Turismo reuniu-see tratou de vários assumptos .cons-tantes da ordem do dia.

No decurso da sessão foram aeti-damente examinados os relatórios daCommissão de Classificação dos Ho-teis concernentes às cidades dc Lei-ria Matto7.inhos, Leça p. Guarda.EM CRUZEIRO DE INSTRU-

ÇAOLISBOA. 17 — (Havas) — O navio-

escola "Saires" partiu, em cruzeirode instrucção. rumo nos Açores e a°nrchlnf-lapo de Cabo Verde.REUNIU-SE O CONSELHO DE

MÍNISTROSLISBOA. 17 - (Havas) - O Con-

selho de Ministros reuniu-se e tratoudo vários assumptos constantes cia oy-ciem do dia. cntiv> os quaes as condi-ções em que poderá sw concedidahospitalidade ás famílias emigradasde Hespanha em conseqüência ciamudança do regime. .

No decurso da sessão foi Iniciado ocrxame das propostas nara acqmsiçaode novas unidades belllcas.

O Conselho recebeu dos governado-res de todas as colônias telegrammasem nue se consigna a completa tnvn-cmillida.de nor toda narte renante.MAIS UMA CONFERÊNCIA

DO PROFESSOR GILLETLISBOA. 17 - (Havas) - O oro-

fessor Hubert Glllet, da Faculdadede Letras de Strasburgo. fez. na sedeoã Faculdade de Letras daqui, novaconferência sobre "Delacroix ou o ro-mantismo da côr".

Na numerosa assistência ao acto.oue foi presidido pelo sr. Luiz Sch-walbach, viam-se professores o alu-mnos das escolas superiores e muitasfigura de destaque nos círculos in-tellecfcuflSS. *BANOTJETE E BAILE FM

HONRA DE MISS EUROPALISBOA, 17 — (Havas) — Reali-

zou-se na praia do Esfcoril grande,banciucte seguido de baile em honrade "Miss Europa", ora em visita aesta capital.

Tomaram parle no baile muitos tu-vistas de passagem a bordo do pa-ctueto "Franca".NOVO AJUDANTE DA TNSPE-

CTORIA DE AERONÁUTICAMILITAR

LIrtBOA 17 - (Havas) — O capi-tão aviador Paes Ramo- tomou pos-se do cargo de odiuneto ria, inspe-ctoria da aeronáutica, militar.POSSE DE NOVOS AD.1UN-

CTOS DA POLICIALISBOA. 17 — (HavRs) — Foram

hoje emnossados os novos adjunetosda policia de investigações, quo fo-iam saudados pelo respectivo directordr Alves Monteiro Júnior.

sese cruzam. O .diâmetro de taes dis-cos é de 75 cts.., approximadamente,tendo fixada no centro uma agulhagiratória. O disco divide-se em doi.-sectores de cõr diversa — o direitoverde e o outro roxo, ambos conti»nuamente visíveis.

As agulhas percorrem com uma ve-locidade uniforme quer o sector ver-de para o transito livro, quer o outropara o cruzamento impedido.

Os campos roxos são algo maioresque os verdes e dessa, disposição resul-ta Ijue a passagem livre por uma dasruas sempre se termina um pouco an-tes quo o signal franqueando o tran-sito por outra rua. Assim, o trafegotlij, uma das artérias dispõe de umi , . , .margem de temno. necessária para Por portarias de hentem, o minisque não haja difficuldades ou perigo i tro da Justiça concedeu as seguintes

da agulha, que será augmentadao movimento do carros diminuir.

A installação poderá consistir cmuma lâmpada livremente suspensa, ouse necessário se tornar collocada emuma torre.

Um motor electrico fará funecionaras agulhas, não consummindo maisdo que um kilowat, em cada 12 hs.Com o cair da noite, seis ou oito Iam-padas communs illuminarão os crys-taes cu.|a luz será distinguida de mui-to longe.

Licenças concedidas pelo mi-nistro ck Justiça

por parte dos vehiculos circulando cmdirecç&o transversal.

E' -claro quo pela posição da agu-lha» pedestres e motoristas poderãodc longe, calcular o momento em queterão via livre, podendo regular sua ivelocidade a tempo para cruzar sem \doter-se e não se atrapalhando com o Iperigo por parte dos vehiculos que os ;cruzem ou venham cm direcção cun- ,traria. ,

A simples e pratica innovação pód*ter adaptada aos pontos em que otrafego seja dos mais variados se umdestes pontos se acha em unia avterlnde maior movimento que (v lateral.bastará augmcntnr o;.; sectores ver-dps,, reduzindo o.s roxos.

Por outra a velocidade rias ngu-» pode ser resuludn d" coiifciiint-

ú (',- um ai canvenl' nelar., adaptai)'-:..• a lâmpada uo rytlnnu dn triui-

t'1'.o. Be tw., em tal rua u in!"ii!.u.diinlnuo/iu ,t vtiouUiwk Ut rotação

licenças:De seis mezes, ao anspeçada da Po-

licia Militar, João da Matta Florianodc Souza e de tres mezes, a YaraFranco Vaz Borges, auxiliar de ensi-no do Instituto Sete de Setembro.

Mçfo F^HígCISA UOS 10SIMH1TAS

'tvrá logar amanhã, íis (3 horas datardio, a conferoncla mensal da- Ligalilsplrlta do Brasil, Fétido conforon-olsta o sr. Jacy Retro Barros, que Irádesenvolver o thema "O momento cd.; estudo o (1° trabalho para 08 es-piritas" cuja demonstração, temol-uno Instanto do lutas a desassocego(iue nos defrontam na vida do rela-cão, mormente, ameaçados, como nosachamos, da ore«(jilo de uma "quês.tão religiosa", pretendendo a polltl-ca religiosa annuSar a nossa maisbella conquista, social, na synthesoda liberdade de culto e d0 ponsamen-to, do Liisino leigo nos estabeleci-mentos públicos, na culminância daseparação da igreja do Estado.

Integrados nos princípios funda-mcntaoa da doutrina, sem duvida, le.remos de dn frontal- a tempestade comtodo valor o convicção de nossos dl-rellos pntrimonlaos, entrincheiradosno raciocínio do nossa fé, com bomsenso e lógica natural, jamais per-mlttaínos invasores menos nobres,menos sinceros nos seus princípios unbjoctivos. Tudo isto, certamente. IrádlRpr.uo» com eloqüência e elegânciao sr. Jacy ltego Barros.

A entrada na Casa dos Espiritas êsempre franca.1'HA MBI3IUJADE OR CONSCIÊNCIA

Na Casa dns Espiritas, das 4 ás &horas da tarde, todos os dias, ser/Ioprestadas informações para condu-zlr-se o movimento pró liberdade deconsciência, na conformidade do quofo| resolvido na. reunião do 31 demarço findo.

Graves aceusaçoes contra oadministrador da LimpezaPublica, no Engenho NovoO Interventor Federal determinou a

abertura de um inquérito, :iflm deapurar graves aceusaçoes que pe-ram sobre o administrador da LimpezaPublica Cezar Mattoso Mala, da es-tação clc Engenho Novo.

O Inquérito foi aberto, hontem,cendo ouvldca vario;. empregaJoí dn-qur- le c'«'piii'tflm( n*<

O referido riineeli nnrio inui.icipal(.'.llí Hltf.pCIlKO (I,1 hllll/i ÍIIIICÇÓCM ""lllir-dando o flliul do inquérito.

Dois réos indultados emNictheroy

O dr. Affonso Itozcndo, juiz criml-nal do Nictheroy, nn forma do quo(lis|)ã(! o decreto recente do governoprovisório resolveu indultar os réosAlborto Rangel e Francisco Alves duSilva, denunciados no artigo 8U3 doCódigo Penal da Republica.

Summario de culpa, emNictheroy

Vo Juízo Criminal i|a Nlollinrny,¦ im MitiniiiiirtntlfiH luijii • n ii',,k ip,ilni lí(i/.eii(l'i, Aiilmil» llnilrljjucs l''t-r-ruim o Anlujilu AiuctuiliUi

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conformo noticiamos, o indivíduoAdriano do Almeida, esluliclocido emNictlioroy, cum uni armazém de sec.«os o molhniloH, /i rua 1'unlo Ousar, oi|tml estava Hüiidn procurado poln jiib-liçn punllstii, como [irlncl|)iil nutor n|.||||||llll'l' l|l< Mil lllllllllll) lllt|lll'|lllo,

A|in-" iil:i(|n no ilr, ( 'iii-Iiih I.iihmih.¦:<•, pilmclro ii<I'í;:i(Io auxiliar du eu.

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npitai fluminense, Adriano disse sercasado cm Araçatuba, no interior dolüstadu do Sfto Paulo.

ltocebcndo agora a autoridade flu-ininense um officio do dr. Cássia uodo lisplrito Santo, pediudo Informa*e.ões sobro os liaveres de Adriano,veiu a snlicr quo este 6 casado uaoidndo do Amparo, uom d, Al/ira deAlmeldii, do mijo cnnnorchi existelllllll filllll du l.'i llitnoh,

11 \ l/.lni inove pd -»-11• ¦ un nio1-onli'íi ii mu iii(U'í'l" uniu ucçilu du(le«i|UH( ,

Prisão de vigaristasA turma rio investigadores, que po-

liciou a cidado na madrugada rir-hentem, prendeu os-vigaristas: Tín-duro do Amorim Cardoso, vulgo"Cardoslnho", no largo dn Segundo-feira, e Edmundo da Silva Gonçalves(? Bomnrdlno da Silva, na Avenida'Mem rie Sft,

Em poder de Edmundo r«i encon-Irado um "pnco" feito cem duas no-tn.s de 'JUS, que, nom cllcf foi apre-(cnliido no cnpltfto Alberlco elielo daMee/iii de FurhH u Uoubuv da ')' Uc-IckiicIu Auxiliar,

Page 6: B^l^TTML Bi HIS dos Tele Correios - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00394.pdf · b^l^ttml bi his anno m n jmero 394-d'rector - josÉ' guilherme -rio, 18 de abril

PAGINA 6 Rio de Janeiro, Sabbado, 18 de Abril de 1931 A BATALHA

mSêtãm mp<:mmlSèZ^EPS ^^^3^^350 DIREITO DAMULHER TUR-CA EM PERIGO

0 caso da sus.¦pensão do direitode voto á mulher,na. Turquia, me-rece ainda umcommentario

A grande oppo-sição dos campo-nozes aos direitospolíticos da mu-lher c decido ater sido, na Rc.publica, prohibi.da a polygamia.Os turcos conser-vudores, senhoresde barbas, não sepodem conformareom o casamentoeom. uma só mu-lher, A lei antiga,lobrc a constitui-çâo da familia,na Turquia, Jon-sentia cada ho-mem ler quatroesposas. Habitua-doi com essa bel-éIa vida, ficaram os turcos imli-gnados com, as mulheres, porqueestas não mais se queriam sub.vielter resignadas á escravidão.Dahi a guerra que vêm, fazendoás conquistas do feminismo. Kc.mal Pachá, que foi o grande re-novador dos costumes turcos, aca-bando com- ns boinas e dando di.reitos políticos c sociaes á mulher,recuou, agora, deante da altitudedos camponezes, 0 direito do votofoi suspenso, o que constituiu pro.

CONSUELOComo le amava! Foste um verde fruetoQ*o dia o noite ansiei, a. delirar...]3 se domei a voz e o gesto abruptoTrahiu-me, vencido, o ansioso olhar

Ali ! Quantas vezes vendo o céo de luto,Manchado apenas pelo alvôr do luar,Vinham-mo arroubos, o impelo corruptoDesses leus lábios rúbidos sugar 1

E — Flor de Carne — quando os pomos teusTravés da seda transparente eu via,Quaes duas aves a louvar o dia —

Nem sei, no certo, o que sentia em mim.-'Se a luxivria dc um pérsico festim...Se a contracção dos próprios beijos meus...

LOPES DA SfLVA

MovimentoCommercia

CambioFunecionou, hontem, cm condições

fracas, o mercado de cambio.O movimento de procura era regu-

lar, sem haver, entretanto, offertasde papel de cobertura.

No inicio dos negócios, as bancos emgeral sacavam a 3 9116 e 3 17|32, res-pectivamente. a 90 dias de vista e avista sobre Londres.

Para o papel particular havia di-nheiro a 3 19|32 e 13S800, par.i librase dollares, nesta ordem.

A' tarde, o mercado caiu para3 17|32 e 3 1|2, a prazo e a vista so-bre Londres.

O particular ficou cotado a 3 9116e 13S900.

O Banco do Brasil não modificouas taxas da abertura.

As taxas que vigoraram durante odia foram as seguintes:

fundo golpe para o feminismo.Agora, se Kem-al continua a re.

cuar e volta a consentir no casa.mento com quatro mulheres, es.tara, por completo, desmoralizadoo seu governo.

As feministas de todo o mundodevem rcunir.se e protestar con.Ira. o gesto de Kemal, e tudo fazerpara impedir que a mulher turcavolte á escravidão.

MLLE. LUCY-:o:-

ArfNIVERSAJRIOS

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WJlÊk |.; *¦ ¦"< *¦ >' *' '*

m y ' A«**'*, ¦¦:¦:¦: ... .'- .... fc:*?Ííá

Haverá o sorteio do um prêmio, ássenhoras e senhoritas presentes áfesta.

j — A senhorita Maria Eloisa, filha

V;j -do sr.. Edgard Barros do Oliveir»,*:¦:¦>:¦:¦:»:¦¦ offerece, amanhã, ás pessoas do suasrelações, um sorvete dansante.MANIFESTAÇÕES ::

I Sendo hoje, dia do natalicio do sr.

Gladstono Rodrigues Flores, secreta-rio do director da Caixa de Amori-zação, e primeiro OBcripturario damesma repartição, seus companheirosdo trabalho c amigos promovemlhe muitas homenagens, para realcedo.grão de estima em que o têm.,HOMENAGENS ::

Londres—90. d|v. 3 17|32 3 9jl6a|v 3 1|2 3 17Í32cabo .... 3 31 64 3 33 32

Nova York—90d|v 13S860 14S030" " a|v. . 13$980 14 100" " cabo. 140$10 14$160Paris—«0 d|v. . 545 550" a|v. .... 547 552" cabo .... 549 555Itália—a|v .... 732 739Portugal—a|v. ... 627 640Hespanha—a|v. . 1$420 1S480Suissa—a|v. . . 2S694 2S700Buenos Aires—a|v 45700 4S910Montevidéo—a|v . 9S200 9S5O0Japão—a|v. . . 6S910 6S925Hollanda—a|v. . 5S610 5$665Bélgica—a|v. . . 1S945 1S965Allemanha—a|v . 3S330 3$363

Vales - Ouro

TUDO A GRANEL!...Grande Stock de Roupas Feitas, como sejam: Ternos,Costumes, Calças, Capas ou Sobretudos, para ho-mens, são vendidos a resto de barato na

ALFAIATARIA MAR E TERRA42, RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 4?

(Esquina de Andradas)

7\Jtmrf

O Banco do Brasil emittiu eerttfi-cados-ouro á razão de 7$643 papel,por mil réeis ouro.

CaféAbriu, hontem, em condições fra-

cas, o mercado deste produeto.As cotações anteriores soffreram

uma baixa de 300 réis. aceusando otypo 7 o preço de 17$500 por arroba.

Nessa base foram vendidas 7.496saccas deste produeto.

O movimento estatístico foi o se-guinte:

Entradas.Saidas. ."Stock"..

Cotações

A MENINA LI N D ALVA DEVASCONCELLOS

Completa annos hoje, a. interessan-* menina Lindalva Vasconeellos, fi-

lhinha do negociante Antônio de Vas-cencellos o do d. Maria Lima do Vas-toneellos,

Lindalva, certamente, recebera mui-tos mi mos de seus amiguinhos.

Em sua residência, a pequenita an-niversariante offerecerá uma rece-pção ás suas colleguinlias.

Completou, hontem, mais umaprimavera a exma. sra. d. IdalinaRocha, rsposa do sr. Casemiro Ko-cha, grando industrial da nossa pra-

A' noite, na residência da aoni-versariajite, á rua General Câmara209-A, houve um lauto banqueto eem seguida baile.

A anniversariauto foi muito felici-tada.

Passou liontem o anuiversarionatalicio do sr. Kanl Mariaya, antigocirurgião dentista, nesta capital.

Tassou hontem o anniversarionatalicio da exma. sra. Maria AlvesCunha, esposa do nosso collega Eegi-naldo Cunha.

A distineta anniversariante, (pieconta longas amizades na sociedadecarioca, foi muito cumprimentada.

Transcorre, amanhã, o annivcr-sario natalicio do sr. Scraphim Snm-paio Júnior, forte commerciante danossa praça.

Por este motivo o sr, Sampaio Ju.nior offerecerá em sua residência, árua Sylvio Romero n. 52, um jantarás pessoas de sua amizade.

Tem sido muito cumprimentadopor motivo do seu anniversario na-talicio, o dr. Mario Lago, clinico nes-ta capital.

Faz annos hoje, o joven Ivo Gui-marães, filho do sr. Álvaro Guima-rães, funecionario da firma PereiraCarneiro e Cia.CASAMENTOS ::

Viu transcorrer liontem, sua data na-talicia, o sr. Antônio Duraes Teixeira,da firma Simões Coelho e Cia. Ltda.,c um dos mais evidentes i lementosdo Club Regatas Vasco da Gama. '

Tor es9e motivo, os seus amigosoffereceram-lhe om jantar intimo, naresidência do sr. Albino Villcla Mon-teiro.,

Typo 3.." 4.." 6.." 6.." 7.." 8..

Saccas24 0C4

3.572322.243

Arroba20S7CO19S90I)19S10018S30317S50016S500

A "ConfeitariaColombo"

reabrirá, HOJE, sabba-

d" o seu elegante Sa-lão de Chá.

AssucarSustentado, com cotações inaltera-

das e negócios escassos, funecionou,hontem, o mercado disponível de as-sucar.

O movimento estatístico foi o se-guinte :

SaccasEntradas 23.692Saidas 6.353"Stock" 515.506

As cotações de hontem ioram asseguintes :

PREÇOS PARA 60 KILOSBranco crystel. . . 35$000 a 37$000Mascavlnho 30S00O a 335000Mascavo 27$000 a 29SO0O

O mercado a termo não funecionoupor falta de numero legal de corre-tores.

Algodão

Pealiza-so hoje, o enlace matrimo-nial da gentil senhorita Maria doOliveira Mala, filha do sr, Franciscode Souza Maia c de d. Maria Maia,com o sr. Amilcar da Costa Rubim,

Servirão de padrinhos, no civil, danoiva, o sr. Djalma de Azevedo «senhora c do noivo o sr. FranciscoKe> Souza Maia o senhora; no religio-so, o sr. Mario Menezes Duarte e se-nhora, da noiva e o commerciante Ri-cardo Dias Vieira e senhora, do noi-vo.

— Realiza-se hoje, o enlaço matri-monial do sr. José Antônio da Silvu,negociante em São João do Mority,com a senhorita Margarida Pinto deSouza, dilecta filha do sr. CamilloPinto do Souza, viajante do alto com-mercio desta praça c de d. CarolinaPinto do Souza.

O acto civil terá logar ás 12 hora»na Sétima Pretória e o religioso ás16 horas, na matriz do São Geraldo,de Olaria.

Servira!» de padrinhos, o sr. JoséRodrigues de Moraes, industrial eesma. esposa.

Após as cerimonias, será servido um"lunch" na residência do3 pães danoiva, á rua Garcia a. 58, em Oia.ria.NASCIMENTOS ::

O lar do primeiro tenente WalterPrestes o do «ua exma. esposa d.'Marietta da. Silva Prestes, acha-seem festas, com o nascimento do in-terossanto menino, que recebeu o no-me do Ivan.FESTAS ::

o Grêmio Pnrnoiise, realiza, no pro-xlmo «ilibado, 2.!», urna linda reuniãodanaruite,,

EDITALJuizo da Sexta Pretória CivelDe segunda praça com o prazo de

vinte dias e' com abatimento legalde 10 c,'a para venda e arremataçãodos immoveis penhorados a OdettePereira Dias e seu marido ManoelPereira Dias, no executivo hypothe-cario que lhes move Arthur deCastro Almeida, na fôrma abaixo.O dr. Sylvio Martins Teixeira, juiz

em exercício da Sexta Pretória Civeldo Districto Federal, etc.:

Faz saber a todos que o presenteedital de segunda praça com o pra-zo de vinte dias e abatimento legalde dez por cento virem ou delie co-nheclmento tiverem, que no dia 30do corrente mez, após a audiência dojuizo que se effectu'a as 13 lioras noprédio n. 152 da rua dos Inválidos,edificio do Pretorio, o official dojuizo que estiver servindo de portei-ro, trará a publico pregão de venda earrematação a quem mais der emaior lanço offerecer acima do pre-co da quantia de dez contos de réisque com o abatimento legal de 10%ficou reduzido a nove contos de réis,preço convencionado pelas partes porcecasião de ser lavrada a esçripturado empréstimo hypothecario, os im-moveis situados á rua Cesaria nu-meros 25D e 261, na freguezia deInhau'ma, penhorado por Arthur deCastro Almeida e sua mulher d. Ro-sa Eugenia de Almeida a Odette Pe-reira Dias e seu marido Manoel Pe-reira Dias. no executivo hypotheca-rio que lhes move, os quaes teem oscaracterísticos seguintes: — casas erespectivos terrenos situados á ruaCesaria ns. 259 e 261 na freguezia deIiihaunia, Estação da Piedade, deplatibanda e meia água, com entra-cia ao lado, edificadas em terrenoque mede na totalidade 14 metros e70 de frente, 3ms. c 5cms. de lar-gura nos fundos e 31ms. e 45cms.ae extensão, confrontando de um la-do com Antônio Costa, de outro comJosé de Carvalho e nos fundos como ímmovel que faz frente para a ruaPedro Diniz. E, quem os ditos immo-veis quizer arrematai-, deverá com-parecer no local, dia e hora supraçiesignados, afim de fazer a licitaçãolegal acima do preço do nove contosae réis. rom dinheiro á vista ou fia-dor idôneo por tres dias na fôrmaçla lei, scientes de que si nâo HouverUcitantes para a dita Importância,serão os ditos immoveis levados aleilão, para serem arrematados porquem maior preço por elles offere-cer. E, para que chegue ao conheci-mento de todos a quem interessarpossa, mandou passar o presenteedital e mais dois de igual teor. paraserem publicados e af fixados no lo-gar dc costume. Dado e passado nes-ta cidade do Rio dc Janeiro aos 4dias do mez de abril de 1931 Eu.Bernadetc Ribeiro, escrevente jura-montado, o dactylographcl, E euFrancisco Pinto de Mendonça, escri-vão, o subscrevo. — Svlvio MartinsTeixeira.,

4OSO0039$500

38S00035SÚ00

36S50035SÒ00

35S00032SM0

33S00030S500

Em posição sustentada, abriu e tra-balhou hontem esse mercado nãotendo havido oscillações naa cotaçõesanteriores.

O movimento estatístico foi o se-guinte :

FardosEntradas 1.073Saidas 216"Stock". v- 5.494

As cotações de hontem foram as se-guintes:

PREÇOS PARA 10 KILOSFibra longa — Sertões:

Typo Typo '.Fibra media — SertõesTypo Typo

Ceará:Typo Typo

Fibra curta — Mattos :Typo Typo

Paulista'.Tjpo Typo

O mercado a termo nâo funecionou.

Bolsa de TitulosForam negociados, liontem. os se

guintes titulos:Apólices :

1 Uniformizadas, 200SOOO.44 Uniformizadas, 1:000$.74 D. Emissões, nominati-

vas, 1:000$47 D. Emissões nominati-

vas, 1:000$ 7 D. Emissões nominati-

vas, 1:000$24 D. Emissões, portador.1:000$

9 D. Emissões, portador,1:000$

21 D. Emissões, portador,1:000$ ..

90 D. Emissões, portador,1:000$

103 D. Emissões, portador,1:000$ 707SOOO

718 Obrig, Thesouro 1930,1:000$

114 Obrig. Ferroviárias. 3«4 Obras do Porto, porta-der

66 Estado do Rio, 4 • • ,Municipaes:

35 Empréstimo ds MM,port. cj '"..

..60 Empréstimo dc 1904,

port. ex|J162 Decreto n. 1.535, por-tador..

Acções f.216 Banco do Brasil.. ..300 Docas de Santos, no-minativas

17 Docas de Santos, por-tador 236S00O200 Minas de São Jerony-mo

100 Minas de São Jerony-mo

1.200 Minas de São Jero-nymoücbentures ¦:

50 Docas de Santos .. ..Alvará:

20 Uniformizadas. 1:000$.

700SOOO727$000

748$00U

750S00D

749S000

704S000

705$00O

706$000

708$000

9208000920$000

740600069S000

743S0OO

750$000

155S0OO

320S0OO

2305000

Jockey ClubJoS Pi,.h^ r6m-liSo de amanhã ouSnííii5 °'ganizou ™ esplendidoa^mnJ.a' c°rnP°sto de oito lindosKS 38*55?"" ía™ abalX°

Va^hn^1^61^ carreira Julgamos que,t£õn ' ^«nanla e Garibaldi deci-*Z t,wem caberá a victoria. osSÍX. "'«mos corraram domingo pas-v«?£ »tend0 .a eeua- derrotado o ca-rei ~£ I^S10,8 Vauban vem de cor-ctorfnhf\^allI° onde obfceve uma vi-?,»•«*, haJJ0UC0 Parecendo-nos que aturma esta ao seu sabor.

Embora não tenha feito boas cor-v"í r^J2 SU^ ultimas apresentações,vai Doré está em companhia bastan-vJl?Cr\mZ l>remio

"Peru"', ' ondeUísel Ultimatum e Machita parecem

?L^ZeTSfrÍ0I mais serios do ex-re-M^tantS do stud Paula Machado.Mechita nao corre ha bastante tem-món!ílasfparece W0 agora está emmelhor forma que das ultimas vezes.„(Í£Íomaxq.ue ha sete dins fez aus-Píc osa estréa. correrá amanhã emmelhor companhia, mas tam bastan-te chance. Premente e Bozó parecem-nos com mais probabilidades de vi-ctoria que a pensionista de Feijó™t£ 2<0f«a,,opllllfio "ue a tordilhãmuito difficllmente perderáO prêmio "Bolivia" é uma verda-deira loteria. Riachuelo e Aguatoroambos.pensionistas de Feijó são con-siderados como os mais prováveis,mas Dolly e Tosca, ambas muito le-ves sao adversários muito serios e ca-so não chova a representante do studPaula Machado difficilmente será ba-uaa.

A ligeira Orgia cuja ultima carrei-ra foi muito bôa, não será facilmen-te derrotada no quinto pareô, ondetrravatá e Urubá. principalmente es-te se for montado por aprendiz se-rao os competidores mais perigososaa filha de Dreadnought.Mayfair, Ukrania e Ebro. sendo queeste irá levíssimo, são a nosso ver osmais papaveis no prêmio "Argenti-

na A representante do dr. Adhe-mar do Faria, correrá certamente comdescarga o que muito lhe aiigmenta-ra a chance já bem grande. Ukra-ma foz domingo ultimo linda chega-aa e, se nao tomarem cuidado repe-tira a proeza, embora carregue 56 ki-los. Ebro cuja corrida ultima não foima, estará no brinquedo se correr nopeso.Prometto bella disputa o prêmioGeneral Flores da Cunha". Rovalcar que está se aeclimatando, vemgradativamente apresentando molho-ras e domingo passado fez optimacorrida, quo se fôr confirmada lhe as-segura, senão victoria. pelo menosactuação a mais destacada. Gringazocorreu menos que era licito esperar,

quando foi apresentado ha sete dias,entretanto terá agora menos peso edeve ter lucrado com aquella cairei-ra. Dynamite anos pequeno descan-co. com que muito lucrou, volta a ap-parecer e sua chance é grande prin-cipalmrmte se o deixarem folgar nafrente, o filho de Meda vae darmuito trabalho. R. Valentino oue 6o nosso preferido, será aoresentadoem soberbas condições e leve comovae deve ser dos primeiros na checa-da, se não fôr o vencedor. Uberabanao fez bôa figura, quando ha seitedias. enfrentou alguns adversárioscom o* quaes se enconf,rará amanhãContudo cairegará desta vez apenas48 kilos e se as o-ripseias lhe fo-rem favoráveis pnde apnareeer. Res-ta Vulcai-n que di/em não será apre-sentado. Se tal coisa se dór. será na-

SSS5SS3S59Jdará ao pareô grande importânciacom a sua presença.Encerrando o" programma, reappa-rece o lindo Ramuntcho, que emboraseja. o "top-wesght" é tambem omais papavel. Itararé será daquelleanimal, um adversário ia muito res-peito pois no domingo ultimo fezcorrida saliente embora não obtivessecollocação na chegada. Códe que seda muito bem na grammada bem po-de entretanto derrotar os dois acima,tanto mais que a distancia do pareôé de 1.800 metros, perfeitamente den-tro dos seus recursos. Dos demaisapenas Bolichero poderá ter preten-soes. '

Na Bolsa do Turf. figuram comofavoritos os seguintes:1* carreira — Germania 25 — Ga-nbaldi 35.2" carreira - Mechita 25 — VaiDore 30.

Pre-3* carreira — Heroina 25monte 30.4» carreira — Riachuelo e Aguatero30 — Ultramar e Tosca 405« carreira — Orgia 25 — Gravata35.6" carreira — Ukrania 25 — May-fair 30.7» carreira - Royal Car 20 - Ro-dolpho Valentino 30.8* carreira — Ramuntcho 25 —

Itararé 30.

®—

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PASA — Vende.se, em prestações, à. rua 10, n. 81. Parque Celeste.

Madureira. Vaz Lobo. *i

Derby ClubPara a reunião que será levada a«ffeito no Itamaraty, sáo favoritosos seguintes animaes:Io pareô — Kerensky 15 — Eloá35.2" pareô — Dag 16 — Diclée 30.3" pareô — Tentadora 18 — Valor4° pareô — Cruzador 20 — Alpina35.5" pareô — Africano 20 — Iso 25.6" pareô — Sottéa e Pardal 30 —

Aisca e Gracco 40.7" pareô -1 Hiate 20 — Aveiro 30.8" pareô — Sei Lá e Trcnto 30 —

Silles 35.

O primeiro pareô dn reunião doDerby Club ficará reduzido a Ke-rorisky, Eloá e Illiada. pois Franco eRico estão mancos e Feiticeira foiexcluída por haver ganho.

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qTENO - DACTYLOGRAPHA. einportuguez, offerecc-se; cartas iM. A. R. no escriptorio deste jornai

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7 as 19 horas — com Antônio.

rajasfmar porque'o filho' cie Bllnk tro.

Aclia-se tambem sentido p não se-rá apresentado o cavallo Valor depropriedade do sr. Constantino PintoCoelho.

Chegarão hoje de S. Paulo ondeforam adquiridos para correrem noDerby Club, doze potros nacionaesque aqui serão vendidos a preços ra-zoa vais.

Devido haver descarga fará anren-dizes no prêmio "Extra" quando talcláusula não estava determinada pa-ra a corrida de terça-feira, é prova-vel n ausência de Ibar. sendo voz cor-rente nue Hiate será corrido peloaprendiz Osmany Coutinho.

Vera que chegou hontem de SãoPaulo e fará amanhã sim estréa noHippodromo Brasileiro, é filha doSin Rumbo e Palmas e pertence aoseu criador dr. L. Paula Machado,cujas cores defendorá.

Tambem correrá pela orimeirs vezno Jockey Club. o cavallo Aguatero.uruguayo d? 6 annos. filho de PearlRiver e Água Pura. de propriedade dourfman gancho sr. Luiz A. de Cas-

CASA DIAS & MOYSE'S — Diasde Bethencourt &, Cia. — Rua

Imperatriz Leopoldina n. 14, Rio deJaneiro — Perdeu-se a cautela n.193.C67. destxi casa.

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Ulysses .. 43Mechita 5?

Ultimatum 51Vai Doré 5H

Corsican õ2Tea Service 4?

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Little JackPrementePantheraVersaillesJavary ,HeroinaBrasil

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íl Brliateslofl Aguntero .

10 Solitário .11 Chuck ..

51E45252H2

, .. 5452Ü4

Prêmio— Pre-

KILOS515653r. j

.''. 504B47Dll;;(i

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A's 15.30 — 5* Carreira — PrêmioURUGUAY - 1.600 metros - Pre-mios: 4:OC05000 e 800S0OO.

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A's 17 10 — 8n Carreira — PrêmioAMERICA DO NORTE _ 1.300metros — Prêmios: 4:000$ e 8005000

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Puritano jinCodp '_' tt ;-,,;Palospavos 4:1Bolirlieio , 52

Le Grand Momo .. .. .. ','.

47

I *. Ella era "a

grande attracção" da- |I djrWS quelle Paraíso ou daquelle Infer I

B ^*S no de loucuras... I

jÍ^^^Ê\\^{ ^ seu sorr'so íasci- 1

I 4 ¦ffll »f il if.lStGUMDA íI 3 3 fl*f |£{3 i|l] FEIRA 1

Rio de Janeiro \c< dc Abril de lfl"iA Commlusão Dlrecluru dc Cor-ridas.

Ocirt MimHenrique Gomes clc Campos } vem

pela presente, agradecer penhorada-mente e tomar oubílcj a sua gra-tidão ao corpo cli.ueo auxiliarei, e áscaridosas enfermeiras da "Materni-dade das Larangeiras". pelo confor-to, solicitude e extremo zelo prestadoá sua esposa Judith Soares de Cam-pos, durante o.s vinte e tres dias queesteve internada no seu Departamen-to de Gyneeologia, para onde Ing-cssando em estado considerado perdi-do, naquelle curto periodo viu-lhe ,'es-tituida sim saúde, graças tão só aproficiência de seus médicos e can-nho de seus auxiliares. D.^xa, ooisaqui exteriorlzados os seus mais &in-ceros agradecimentos.

A água na estação da Piedad°Os mornciorc"; da rua Adelaide

nr. Piedade, psdeni-nos para tornar-mos publica .1 gratidão de que estãopossuídos com a attenção que lhesdispensou o I' districto da Reparti-cão de Aeiui'- e Esgotos satlsfnzen-t::. 11 nrclensfc.i nue elles vinham dihn multo iiadlcando paia teremnxiua nnoimlla rua..

O inicio das aulas e a inscripção dos novos alumnc >,na Faculdade de Direito da

U. do R. J.Commtinicam-nos da Faculdade ce

Direito da Universidade do Rio rieJaneiro que as aulas começarão 1»proxima segunda-feira, 20 do corrente

Em mesma data inicia-se a ir.-scripção dos novos alumnos que '¦ -gvessam na Faculdade, sob o regiim!do recente decreto sobre o ensino su-perior da Republica.

Expulsos da Ilha das- FloresAcerca de uma nota publica io

neste jornal em data de 16 do cer-rente, sobre a expulsão dc mn "sr-intrabalho" da Ilha das Flores, rece-bemos agora uma longa carta jísí-gnada por 38 familias, alojadas naHospedrla daquella ilha, as qua -Jdizem não serem verdadeirasaceusações feitas pelo cidadão W-foi expul;.o contra o.s administrado-res daquella Ilha.

Fazem os mlsslvisati neio rontrar!n, referencias cloglasns ao director1 demalii iiiixillai-cs ria Hosucdariad<- Liunigrantcs,

m

ii

Page 7: B^l^TTML Bi HIS dos Tele Correios - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00394.pdf · b^l^ttml bi his anno m n jmero 394-d'rector - josÉ' guilherme -rio, 18 de abril

A BATALHA Rio de Janeiro, Sabbado, 18 de Abril de 1931 PAGINA 7

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Demonstrando o seu extraordinário interesse pelas causas sas donosso pugilismo, o Fluminense Football Club fará disputar hoje anoite,em seu stadium.o primeiro choque eliminatório paraa posse do

titulo de campeão brasileiro da categoria *— -adversários, nessa árdua

0 AMERICA REALIZA, HOJE, UMA

FESTA GRAN-DIOSA

O America P. Club, o que-rido grêmio da rua CamposSalles, realizará, hoje, á noite,cm sua sede social, uma extra-ordinária festa-dansunte queterá eomo finalidade a remo-delação em que a nova dire-ctoria pretende levar a effeitono seio do grandioso club dacamisa rubra. A primeira par-te está constituída por um ex-ccllentc programma litcro-mu-sical, onde apparecerá a insi-iiuante figura da cantora nr-gentina Lily Morei, figura dasmais empolgantes em nossosmeios sociaes.

Berillo Neves, comparecerápara fazer nma agradável pa-lestra literária (folk-lore).Francisco Alvse, o querido Chi-co Viola, enthusiasinavá os as-sistentes com as suas extraor-dinarias canções nacionaes eTito de Souza fechará a pri-meira parte do bem organiza-do programma.

A's 22 horas, será iniciada aparte dansante por um esfu-slantc "jazz" que clectrizará ospares presentes, não lhes dandotréguas um só momento. Pela.sua organização a festa de ho-je, do America, está fadada aalcançar êxito extraordinário.

dos médios, sendo .peleja, Victor Manini e Tobias Biann a.

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O Icarahy e o Boqueirão pe-diram a transferencia do seu

jogo de domingoNo programma de water-polo or-

ganízaclo para domingo pela Pe-Geração do Remo, figurava o eu-conti-o entre o.s clubs Icarahy c Bo-queirão, em disputa do Campeonatoda cidade. No emtanto, áquelles doisclubs. de commum accordo, pedi-ram o adiamento desse jogo, cmvirtude de alguns componentes dosseus quadros pretenderem papei-par das eliminatórias de nataçãomarcadas para esse dia.

Que dirá a isto AntônioLaviola ?

Em um nosso confrade da Pault-céa lemas o seguinte tópico a pro-posito da bòa fôrma cm que .seGuilherme Schall, o campeãolista da bra cada clássica:•'Pelas ultimas noticias recebidasdo Rio de Janeiro, não e certa aparticipação de Antônio Laviola,que, talvez Má abandonar a nata-ção. Caso se confirme essa noticia,a victoria de Schall será certa. En-tretanto, cremos que mesmo com aparticipação de Laviola neste pareoos cariocas, como nos annos ante-riores, não poderão contar comocerta a victoria...-'

Que dirá .a isto o nosso campeão?comprovará o contrario?

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cor- « j.—. . — i-

m. p S? S te

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O Fluminense recorreu dapunição de "Coruja"

Deu entrada hontem na Secreta-ria da Federação do Remo o re-curso para o Conselho de Julga-mentos do acto cia presidência quepuniu o amador Eduardo Souto dcOliveira, o applaudido "Coruja".com a pena do cancellamento doregisto.

Segundo pudemos averiguar, o re-curso em questão não pleiteia a im-punidade do referido amador, masapenas a modificação da pena ira-posta.

E sendo assim, achamos justo quelhe seja dado provimento, pois nãoé outro o ponto de vista que daquitemos defendido.

Oscarino não é jogador daAmea

do (lests-Oscarino,favor tioPacheco,

não ter, a Confederação,documento pelo qual

Kiuelle amadorna Associação

Metropolitana.Para todos o.s effeitos, Oscari.

no pertence á Afen.

indeferindo o pedidolencia formulado pordo sua inscripção emAmerica, o dr. Renalodeclarouqualquerpossa consideraicomo registado

FLAMENGO x BAN-GÚ, OS TRADICIO-NAES ADVERSA-RIOS DE TODOS OS

TEMPOSSem duvida será um dos jogos

mais renhidos c interessantes dcdomingo próximo. — Os rubro.negros — team composto (ruínarapaziada nova e animada du Ira.ilicionnl força de vontade que osdistingue—c os mulalinhos rosados— conjunlo homogêneo quo lemcausnüo decepções nos melhoresquadros cariocas.—Accrcsce ain-da a circiimslancia dc que os ru-bro-negros serão integrados deelementos novos, que ainda nãotinham inscripção domingo pas.sndo, c mesmo alguns elementosantigos que voltarão ao gramado,cm optima forma. — ''.u^°. Ii,zprever que será unia peleja dispu-tadissima, e a victoria — taiilopara os rubro-negros como paraos "nnilaünhns rosados", será um"osso duro de roer"...PROVIDENCIAS DO FLAMENGO

n) — os associados do Club. te.rão ingresso pelo portão da ruaPaysandu', mediante a apresenta-cão do recibo numero 4 e da res-pectiva carteira dc identidadesocial, podendo cada sócio fazersu acompanhar dc duas pessoasdc sua familia, (mãe, esposa, fi-lhas ou irmãs solteiras), e ns queexederem desse numero pagarãoos preços fixados para arcliibnnca.das, -1*200. Na bilheteria, ao lado,estarão os cobradores á disposi-ção dos que quizcrcin se quitar.Por esle mesmo portão terão in-gresso as autoridades sportivasportadores de permanentes c jo.gadoros visitantes.

b) — o publico terá ingressonrehiboncadas, pelo portão da ruaPaysandu', esquina de Guanaba-ra, c geraes, pela rua Guanabara,junto ao rink.

c) — os ingressos terão os pre-vos dc: Archibancada, 4$200 egeraes, 2Ç100.

E' de extraordinário interesse aFluminense F. C. realiza hoje,

reunião pugilistica que oá noite, em seu stadium

Um doscracks

Loffredo, a ^metralhadora"—Palestine será adversário

reapparecerá na semi-finalde "Alicate"-Outras notas

i ,-HUGO ÍTALOESTA' NO RIO

| .Por iniciativa do Fluminense Football Club,

ramos ter, hoje, á noite, no estádio da rua Gua-nabara, a primeira eliminatória pnra n disputado honroso titulo*de campeão brasileiro dospesos.mcdios.

\ iniciativa th) club tricolor ú duinn dosmaiores elogios, pois, «'';»i dç nos ufferecer um-combato que terá lances extraordinários, de-monslrarú, aos olhos de todos, qual o_ melhordentre os melhores das nossos médios. Se Uianna•'¦uni tgpo seriamente uggressivo e resistente aocastigo, Manini é um technico que dispõe //» to-dos os recursos de rings. Ambos tem qualidades e,dahi, a acharmos que possuem elementos paraum triumpho nitido e ser sagrado campeão dacategoria,

Além do mais, esle encontro lem o caracterde. uma revanche tilanica, que cem sendo espe.nula de hu muito por ambos. Se Victor Manini

tem grandes desejos de reaffirmar o seu, valorsobre Bianna, esle lem extraordinário interessecm se vingar da derrota soffrMa em São Paulo,derrota, que «té hoje rcpula, de injusta.

ii torneio em si <• interessante e vae. de.¦monslrar nos olhos do publico qual. o melhor (losnossos pesos médios c, consequentemente, elegerdentre os nossos homens o que esteja em condi-ções d" nos representai, nos encontros contra osgrandes astros que por aqui aflpareçam.

Os que forem vencidos terão o desprazer deficar na. "cerca" corno assistentes ao torneio e,dahi, o serem rendidas por bem caro preço asderrotas c os adversários se empregarem a funda,Claro está que o vice.cam.peão ficará classificadocomo challanger ao cobiçado titulo e lera, tam.bem, situação </¦• destaque em nosso scenariosportivo.

Chamada de jogadores doFlamengo para o jogo com o

Bangu'O Director de Football, do Club'dc Regatas do Flamengo, solicita

o pontual comparecimento de to-dos os amadores abaixo escaladosás 11 horas, de domingo, 1!) deabril corrente, no campo do Club,,i rua Paysandu* numero 207, parao encontro official dc campeonatocontra o Bangu' A. C.

Io team. — Floriano — Helcio..... Lio — Sacs — Darcy — SáFilho — Penha — Moura — Adc.lino— Álvaro — Francisco—Rol-linha — Marcondes,

2" team. — Ismael — MoysésArisleu — Laranja — Fonseca

-- Flavio — Pereira — WladimirSimas — Donga — Flavio IINelson — Cassio — FragosoFernando — Newton — Roque.

VICTOR MANINI B' UM DO.SCRACKS DA ACADEMIA CA-VEMASIO E VAE HOJE,\NOITE, NO IUNG DO FLUMI.NENSE, ENFRENTAR TOBIASUIANNA NA PRIMEIRA EL1MI-NÁTORIA PARA A POSSE DOTITULO DE (AMPEÀO BRA.SI LEIRO DOS MÉDIOS OCOMBATE ENTRE ELLESVAE SUR TITANICAMENTEDISPUTADO, POIS NENHUMDELLES O UM FICAR NA"CERCA" E, DAHI, A SE EM.PREGAREM COM EFFICIEN.

CIA E DESDOBRAMENTO

DEZ ROUNDSPara que seja devidamente cscla-

reeido o valor dc Victor Manini e To-bias Bianna. o Fluminense resolveuque a primeira eliminatória que hojese realiza cm seu estádio, para a pos-se do ambicionado titulo cios médio;-:,p.eja desenvolvida com '.uvas de qua-tro onças e estipulada em dez roundsAS CONDIÇÕES DOS ADVERSA-

RIOSHa muito tempo. Bianna vinha de-

sejando a "revanche", aue hoje serealiza.

Manini nunca se furtou a eonce-dol-a, mas surgiram commentarios emtorno do combate, de sorte que a ri-validade sportiva entre os dois ho-nens so tornou seríssima.

Cada qual se considera superior e-.paz de abater o outro decisivamen-e. Logo que o Fluminense Football I• lub cogitou da realização des-|

se combate, entregaram-se a rigo-irosos treinos, preparando-se activa-|mente, cada qual mais desejoso deattinglr a sua melhor firma possi-vel.

OS QUE PREPARAM VICTORMANINI

Manini, o sympathlco médio paulls-

ta. 6 um doa alunuiM preclílectos cieGòlestino Caverzasio, que depoíitanelle grande esperanças.

Sob a sua direcçfto competente Ma-ninl realizou cs seus treinos em S5oPaulo.

Entre outros, Manini treinou comRodrigues, Bianchi, Lofredo o Brlck-manii.

Manini está cin optimas condiçõesde üeino, muito bem preparado ecom grande disposição para o com-bate.

O sympathlco peso médio paulistadeve so apresontar cm optimas con-dições.

OS QUE PREPARAM BIANNABianna, o Impetuoso "Leão do Nor-

te", está disposto a empregar todosos seus esforças para vencer o com-bate de heje Bianna está animadissi-mo.

Elle tem se submettido, diariame-n-te, a treinos rigorosos, no Flumínen-se F. Club, sob a direcção de Robcr-to dl Lorenzo, tendo melhorado sen-sivelmente.

Entre outros, elle treinou com Ar-Unir Bispo, Antônio Portugal, Ro-driguea Lima e Tavares Crespo.

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Ideal A. C. x Guarany A. CMATCH AMISTOSO

Realizando-se, amanhã, domingoum match amistoso entre os dois clubsacima, no campo do segundo, o dt-rector sportivo do Ideal A. C. pedeo comparecimento dos seguintes ama-dores, ás 12 horas, em sua sede so-ciai, á rua C. Maurlty, 5!)-.

Mineiro — 88 — Djalma — KauíPlrollto - Mariiin0 - Jucy -

Salvador - Chapôta - Adlpo -- Pi-rriPtitn _ Gonçalves — Munoclzlnr-x

Joirij . fc.ji.uljo «• todos oa uuc

O Boqueirão e o seu 34° an-niversario

Terão logar amanhã, em SantaLuzia, as concursos aquáticas queencerrarão o Campeonato Internode Natação e também commemora-tivos do 34" anniversario do club.

Em data de 21 de abril realizai--se-á uma festa intima na séde, of-ferecendo a directoria aos sócios efamílias um sorvete que será prece-dido de jogo de "basket-ball" en-tre o "team" Juvenil do Boqueirãoe o da mesma categoria do Vasco daGama. A séde estará engalanadanesse dia em homenagem ao 34"anniversario do club.

Treino dos aspirantes do Fiamengo

O Departamento dos Aspirantes doClub de Rsgatas do Flamengo solici-la o comparecimento dos jogadoresabaixo, hoje, sabbado, ás 3.31) da tar-de, no campo du rua Paysandu', paraum treino de football:

Wilson — Maggioli o Marcai —Padilha, L. Geraldo f lllydio —Waldemar Sonio, Cid, Alexandre. Nó-nô e Orlando.

Auroo — Sylvio e Marzcla — O.s-car, Armando e Seninr — Lorlva),Benjamin, Waldyr, Germano, Mady. IEvuldo c ,i. Rabello.

Outroslm, iivl.su que hoie, somentetreinarão or. Juvenis, «endo <* i reinodo.-, iiiliiiitlh, no pioAiiiio sabbado, i20 do com-ute,

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ATTILTO LOFFREDO CONTRA TA-VARES CRESPO

Attllio Loffredo, o futuroso leve deSao Paulo, reapparecerá. hoje, no"ring" do Fluminense F. Club.

E' um paulista de grande valor, quefoz uma belllsslma luta cem ManoelPires.

O adversário do valente paulistaserá o popular ex-campefio de Portu-gal, Tavares Crespo.PINTO GOMES CONTRA EMÍLIO

PALESTINEO primeiro combate de profissio-

naes de hoje será disputado pelosmeios médios Pinto Comes, portu-guez, o popular "Alicate", e pelo pc-mano Emilio Palestine.

São dois boxeadores agressivos, decombatlvldade e cuja peleja deve en-thuslasmar o nosso publico.

O PROGRAMMA GERAL PARAHOJE

Para o grandioso espectaculo dehoje, o Fluminense organizou um es-plcndido programma, composto de lu-tas que ha de empolgar os asslsttn-tes.

E* o seguinte o pregromma:LUTAS DE AMADORES

Primeira luta — José Rodrigues xNathanlel Paulo de Araújo — 5rounds — Luvas de 6 onças.

Segunda luta — Rodrigues Lima xEdmundo Pires — 5 rounds — Luvasde 6 onças.

LUTAS DE PROFISSIONAESPrimeira luta — Pinto Gomes x,

Emílio Palestine — 7 rounds — Lu-vas de 4 onças.

Segunda luta — (Semi final) —•Tavares Crespo x Attllio Loffredo —8 rounds — Luvas de 4 onças.

Terceira luta — (Final) — TobiasBianna e Victor Manini — 10 roundscom luvas de 4 onças.

OS INGRESSOSPara o espectaculo puglllstico de

hoje, o Fluminense resolveu cobrarpreces populares, sendo os seguintes:

Geral, 4$ — Archibancada. 65 —Cadeira numerada, 8$ — Cadeira de"ring", 2CS000.

NAO HAVERÁ' INTERVALLOSComo sempre acontece nas reuniões

promovidas pelo Fluminense não ha-verá os intervallos enfadonhos ob-servadas em outras reuniões dssorga-nlzadas.

HUGO ITAL0. O "MENINO DEOURO", O BOXEUR BRASI.LEI 110 QUE DURANTE LON.COS ANNOS VEM SE MAN-TENDO LM FORMA, CHEGOU,HONTEM. AO RIO. ÍTALO VEIOA NEGÓCIOS DA "EMPRESANACIONAL DE BOX", DE SÃOPAULO. E FOI AII BIT RO DEUMA DAS LUTAS QUE SEREALIZARAM MONTEM. A'NOITE. NO "C0LYSEU INTER.NACIONAL". EM DISPUTADO CAMPEONATO CARIOCA

DE AMADORES

O Flamengo será o campeãode natação do corrente anno?

Vimos em mãos de um valente na-dador do club rubro-negro, um qua-dro de prognósticos dos prováveis re-sultados das provas do campeonatode natação a serem disputadas nopróximo dia 20, e segundo as quaes,o Flamengo deverá sahir vencedor doalludido campeonato, com um totalde perto de 35 pontos contra vinte epoucos do adversário mais próximo.e isto na hypothese mais pessimistapara aquelle club.

Estará isto certo ? Como se tratade um campeonato em "prestações1',deve estar bem ao par aquelle na-dador.

QUE, Pt LA SUA IAGERTAUAMENTIUM HOMEM 01:1

TOBIAS UIANNA E' UM BOSEEItDINARIA VALENTIA FOI, Ml I TO'/ADO POR '¦LEÃO DO WHTIi". E'III' soffo VIOLENTO. H' RESISTENTE AO CASTlGtiHlliSSIYO PARA O l/.l/.í PERIGOSO l/M /:/,"*•' t/i/oSUITE, SO FIA MINI: W\ l' l/i /-.'/./ I ENFRI \ I \l\ Ori) 1/1 \/.W \ l PRIMI IIIA I IA i//\ l lolll \ f l/M A '

///7 l.o DOS MÉDIOS bo BRASIL

:.\TRAOH.í, I1APTI.

: DISPÕEi /•; w,\HOIE. V

TECH.SI'/ISM lin

O chá dansante do FlamengoLogo após o jogo com o Bansn' a

directoria do campeão de terra e mar,em seguimento ao programma social,que traçou para a presente têmpora-da, offerecerá um chá dansante aosseus associados, no "rink" da ruaGuanabara, que se prolongará até ás22 horas.

Será uma reunião muito interes-sante, que trará momentos de ale-griii para os componentes da lamillarubro-negra.

Em redor do "rink" estarão dispastas Innumeras mesas, nuo poderãoser reservadas peles senhores sóciosna .Thespurarla do elnb

A entrada, como dc habito, serácom o recibo n. 4 (abril? e rcípectl<vil carteira dn Identidade social no-dendo cada um fazer-NU Tioinpiiiiimvile iHWioitH de «ua fatnllln (mão, cs-JJWíU, lllllll.i (JU J1IIUKJ BOltCllilS) i

Ideal A. C. x Marquez A. C.Realizando-se, amanhã, dominao,

no campo do Fidalgo F. C, o festivaldo S. C. Paladino, encontrar-se-ao,cm disputa de uma artística taça, es-tes dois clubs. na 3a prova Para esteencontro, o director sportivo do IdealA. C, escalou o seguinte team e pc-dc o comparecimento na séde, ás 12horas:

Daniel — Silva — Alfredo ~~ Mo-reira — Titeu — Gregorio — Romeu— Edilberto — Salame — Chico eAntônio.

0 PRIMEIRO JOGORIO x S. PAULO EM

BENEFICIO DOATHLETISMO

II ! ,_

Conforme foi resolvido na ul-tinia reunião havida, da Com-missão dc Athletismo, da Con-federação, a Amea c a Anca,conjuntamente, real izariamduas partidas de football, umncada uma, respectivamente, nolíio, e cm Sâo Paulo.

Na mesma reunião, ficou as-sentado que as providencias se-riam encaminhadas no sentidodc proinovtr, cm S. Paulo, umencontro Vasco x Corinthians,c no Rio, um jogo São PauloF. Club x Botafogo, cujas ren-das serviriam para auxiliar ocusteio de viagem, estadia, etc,da delegação utliletica, emBuenos Aires.

Acontece, porém, que na me-moravcl noite em que os pau-listas jogaram aqui no Rio. cmhomenagem ás suas altezas, osprincipes tle Inglaterra, a rc-presentação da Apea caiu ven-fida pela. alta contagem dcG x 1.

Esse score. evidentemente,não poderia satisfazer á justaconvicção sportiva da paulicta,o vao dahi. o.dr. Max Erharilpresidente da Associação Pau-lista de Athletismo, não sabe-mos se por iniciativa própria,teleplionou, hontem, ao dr. Re-nato Pacheco, suggerindo a rc-messa, de um scratch carioca,para jogar com um selecciona-do da Apea, isto cm substitui-ção ao jogo Vasco x Corin-th ia ns.

E» a 1'órra, que o paulistaquer...Nesse sentido, estão sendoencaminhadas as providenciaspara que, na próxima quinta-feira, 23 do corrente, seja rea-lizado em São Paulo, esse im-portanto encontro que terá, nocaso. um aspecto dc authcntica"revanche".

Estamos informados que oteam carioca, se não fôr o mes-mo, será quasi o mesmo.

PESSOAS PRESEN-TES NA TRIBUNA DEHONRA DO VASCODA GAMA, POR 0C-CASIÃO DO GRANDEJOGO COM OS CAM-PEÕES DO MUNDO

Victor Manini e Attilio Lof-fredo já estão no Rio

Chegaram hontem a esta capital,procedentes de São Paulo, os boxeursVictor Manini e Attilio Loffredo. quehoje vão se empenhar no Flumínen-se, respectivamente, contra TobiasBianna e Tavares Crespo. Os rapazesque estão bem dispostos estão hospedados no Hotel Pedro II.

Guarany A. C. x Ideal A. C.Realizando-se, amanhã, este encon-

tro amistoso, no campo do primeiro,o director sportivo do S. C. Guará-ny escalou e pede o comparecimento.ás horas regulamentares, na séde, dosseguinte amadores:

Io team - Godlnho I - W. Me-nezes — Alírcdlnho — Nathanel —Mario - Meltlnho - Pedro - Vleli'a — Cumulo - Sylvio - Luda

2o team — Sylvio - Cunha - Ara-nh;i li - Massaquelro - Aranha l

- Fidells -- índio -¦ Francisco -Ti! o - Morelru - Ni Unho

Reservas — Marlno - Pimentel-Orlando -- Marciano u todos os nftoe/iculudo/í,

Durante a realização do grande,joao internacional de aulc-hontçuicnlrc os famosos campeões doinundo o um scralcli carioca, atribuna de honra do Vasco daGama apresentou um aspecto das,suas grandes noites.

Destacamos:Conde Pereira Carneiro,

Renato Pacheco, presidenteConfederação; dr. Afranio Usai,e senhora; dr. José Maria Gaitei-lo Branco; Samuel dc Oliveira;Alberto Vasconcellos von llassere senhora; Io tenente Osirisi Ccw.lho e senhora; Familia do Secre.tario do Vasco: Familia do 2" di-rector de Regatas do Vasco; Ca-pilão Escobar; dr. Antônio Avel-lar c senhora; Jorge Lopes; Agos.Unho Fortes Filho; dr. Ary rran-co; Directoria do Botafogo; Ar.mando Martins, Ernesto Loureiro,c outros.

Pediu transferenecia de SãoPaulo para Bello Horizonte

ü jogador Francisco dc Olivei-ra, pertencente ao team do Docade Santos F. C.4 da AssociaçãoPaulista, solicitou sua transferen-cia para um club dc Bello Hori.zonle, pertencente á Liga Mineira.

Campeonato Carioca deAmadores de Box

OS RESULTADOS DE IIONTEMProsegum hontem, à- noite, no Co-

lyseu Internacional, o CampeonatoCarioca de Amadores de Box, promo-vido pelo "Club Carioca''. Os resul-tados foram os seguintes:

1« luta — Manoel Ribeiro venceua Alberto Silva por pontos.

3» luta — José Monte empatou comLourival Dias.

3n luta — Argemiro de Jesus ven-ceu a Antônio de Oliveira por pontos.

4» luta — José Ramos venceu aJosé Floriano por W. O.

5» luta — Joaquim Camlllo venceua José Precisa por W. O.

fi" luta — Alves Martins venceu a.insé Francisco Cruz por desistência au3" round. , _ .

Cruz tracturou um dedo. foi ar-bltvo deste combate o querido e ex-traordtuarlo boxeur brasileiro Hugoítalo.

7» luta — Knock- down venceu aAlcides de Souza por pontos.

81 lutu — Álvaro Mendes venceu 9Clriaco Damasceno por pontos.

Sport Club MackenzieO Departamento Technico, solicita,

por nosso intermédio, o pontual com-pnrecimento dos seguintes amadoresabaixo, ás 10 horas da manha, nopróximo dominpo 1!) do corrente, nocampo a rua Licinio Cardoso n. i-,para Incorporados, seguiram para oSI adio do c. b. Vasco da aama:Oswaldo - Waldemar - Palmeira -PPdré . Taquara - Bico - Lourival.._ 7,6 Luiz ~- Goiihiri - Ribeiro —Luiz — Messias — Mannelíilnho —Alvlnlio -- Arthur c os demais iii.irt-pio»,

w

Page 8: B^l^TTML Bi HIS dos Tele Correios - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00394.pdf · b^l^ttml bi his anno m n jmero 394-d'rector - josÉ' guilherme -rio, 18 de abril

A fúria criminosa ae um po-licial poz, hontem, a Avenida28de Setembro em polvorosa

-:o:-

COM VISTAS AO GENER AL PANTALEÃO TELLES,COMMANDANTE DA POLICIA MILITAR

A mentalidade .atrabiliária de cev-I.OB Indivíduos pustos a. servi.:,, dapolicia encarnando o papel <l_ man-tenedores da ordem publlen tem cau-sado o continuara a :ausur, so pro-vidonclas iiíId forem tomadas, litvl-dentes do uma violência inquull.lcu-vel.

Melhor fine qualquer outra a caiu-punha contra o chamado "jogo do I.i-<:ho" tem se prestado para demons-tracSo de autoritarismo o atrabllln-lidado por parto do certos "valien-tes" quo investidos de mínima par-cclla de auloridado julgam-se bus-tantos poderosos para eommetterImpunemente toda a sorto de tropo-lias, perseguindo iiinoccntes. luva-dlndo lares, depredando, violentando,emfim, chegando á perfolgilo detransformar a via publica cm "stand"para exercício dc tiro, como em pie-no "far-west",

O fneto hontem ií tarde oceorrido110 populoso bairro de Villa Isabel,vem comprovar, cabalmente, as afílr-mativa.. quo vimos fazendo, o de-monstrar a necessidade urgente dasautoridades porem cobro a taos ano-inalias, quo sfio uni péssimo attesta-do da educação o disciplina dos riuemiio justamente encarregados de mau-tel-as no seio da sociedade.

. _ 14 horas de hontem em frenteao prédio «11 da avenida 2S de Se-tembro, esquina da rua Souza Fran-.•n, onde fica localisado o café "TtloChie" dois homens entret.inlutm-se omanimada palestra, quando um solda-do da Policio Militar dirigiu-se a umdeiles dando-lhe voz de prlsã0 e om-i .iiT-iido.o para que seguisse na suafrente.

Os transeuntes, ante a atlitudc pre-potente dn policial, acarearam-se do.local, iinpellidos pela curiosidade, En-tão todos ouviram que o soldado dl-Ria ser aquelle homem um "bichei-ro" o entrar a insultal-o,

Ante os modos descortezes do poli-oial o preso insurgiu-se, dizendo queiria preso para a delegacia afim doexplicar-se, espontaneamente, nãotendo, necessário que soldado o

maltratasse. Tanto bastou para queesso sacunsso do uma arma do fogo enpontnndo-a contra elle, acclonasso ogatilho. Felizmente a arma falhou.O soldado puxou outra arma nuetrazia <- detonou <lnns vezes OOllSOCD-tlvns sobro'o lioniem, não acertandonenhum dos tiros.

Com os estampidos necorreu maisgente no local, emquantn varias pes-soas fugiam pondo-se a salvo das ba-Ins.

Vendo o policial que a altitude dopovn lhe era francamente desfavora-vel, virou.se contra a multidão o ain-da disparou mais dois tiros, Nesseintorlm chegaram vários policiaes elevaram o preso para o districto.

O r-ovo tirou commenlando n atti-tudo Insólita do policial, verborandoa sua indisciplina.

N'n 10.» districto. para onde foi le-vndn, o preso disse chamar-se Lou-rene.o Gilnberte, brasileiro, casado,com ai annos de idade, residindo arua Senador Nabuco, (!2. l.ni sou pn-der foi encontrada e apprcendlda aImportância cie 2;t5$(i00,

O soldado atirador tom o n. 102,pertence ã l.n companliia do ti." bata-ilião. forno se vê acima o violentopolicial não titubeou om dar tiros emplena via publica, num logar de gran-de movimento, pondo em perigo av|da de numerosos transeuntes.

An contrn.ri0 do que era do espe.rar-se, ficou ello solto nada snfCren-do por parte das autoridades da po-llei.i civil.

-osso andar não se pode prever atéonde chegara a inconsciencia des-sas autoridades, que por simples sus-peitas prendem um cidadão o so estorednrgue, defendendo o seu direitodo liberdade, ó atacado a tiros.

A gravidade desse facto não púdodulxar úp provocar providencias porparle do digno general PanlaleãoTelles Ferreira, commandante da fo-llclu .Militar, a quem nn momento..-¦tá confiada a disciplina o o bomnome daquella corporação.

!

B B^^_____. __________ "^í-ffl __y^" __-_9__ _____ fll __!_______! « fm.

ANNO IH NUMERO 394- DIRECTOR — JOSE' GUILHERME RIO, IP DE ABRIL DE 1931

PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" REDACÇÃO: OUVIDOR 187-189

O ex-soberano hespanholaguardará, em Paris, o resul-

tado das eleições geraes

A crise que assoberba a la-boriosac asse dos chauffeurs

Será mantida, sem preju izo para o Ministério da Via-ção a reducção dos 59 réis do imposto rodoviário íe-deral no preço da gazoli na — Em São Paulo tam*bem estão em crise os ch auffeurs

"A BATALHA", publi .at.do t«TOtomo do assumpto minuciosa repor-tanein. havia declarado qu.' a iedu-co&o do imposto rodoviário federal,correspondente a 59 réis per litro dega-Olina, talvez náo tosse mantida.\isto se tratar de uma taxa dc app!>-cação especial, já compromcttkia cir,varia fi obrigaçõs;.

A reducção. porem, será mantida,rliás, sf-in prejuízo para o Ministériocia Viação. Para estudo do coso. liou-vc hontem uma reunião do. ministrosda Viação. cio Trabalho c cia Fazenda,cujas deliberações foram conimunica-cias á imprensa na seguinte nota. tor-nceíii.. pelos gabinetes daquelles ti-tulares:

"Reuniram-se, hoje. pela manhã, osministros cia Fazenda, da Viação edn Trabalho, os quaes, no gabinete doprimeiro, assentaram de commum ac-cordo expedir providencias no intuitocie. serem resguardadas as condiçõesfinanceiras de serviço de conservaçãodas estradas de rodagem, e serviços,cujos recursos seriam temporarlamen-te reduzidos por força do decreto quebaixou cie 59 réis o imposto addiccio-nal .sobre a gazolina a que se referea, lei n. 5.525, de 5 de setembro de1921',.

Na reunião de hoje. tanto o minis-ivo ria Fazenda como o .seu collega dapasta do Trabalho, manifestaramdesde logo o seu propósito de manu-tenção cio fundo especial a favor ciaconservação das rodovias. E=. _ funde,a ser applicado no custeio da conser-vaçáo das estradas, ficando assiminalteráveis os trabalhos da respecti-va commissão, será constituído, con-forme tambem ficou assentado, deuma quota fornecida pelo Ministériodo Trabalho e a ser fixada pelo daFazenda, devendo este, a seu turno,reservar o "quantum" necessário acompletar o total do desvio provocadocom a reducção do.s 59 réis.

A reunião dos ministros da Fazen-da., Viação e Trabalho, e cuja iniciati-va foi desde cedo tomada pelo sr. Lin-dolfo Collor, veio demonstrar como anatureza de emergência da soluçãodada ao caso da gazolina não com-portou, no momento, uma cnsulta dc-morada do ministro da Viação, o queé aliás, plenamente justificável dean-

«te dos entendimentos inaugurados ps-lo ministro do Trabalho e que cara-eterizaram logo o aspecto fiscal doassumpto. forçando apenas a consultaimmediata ao ministro da Fazendaque, como seu collega do Trabalho,desde logo cogitou de uma solução ul-terior, como a de hoje, para resalvados legítimos interesses da conservaçãodas nossas estradas, c de pleno ac-cordo com o sr. ministro da Viação."EM SAO PAULO TAMBEM ESTÃO

EM CRISE OS CHAUFFEURSSAO PAULO, 17 (A. B.) - A classe

dos motoristas, representada pela So-

ciedade Beneficente dos Chauffeura,resolveu pleitear junto ás autoridade:;do listado e da União os mesmos bo-neflcios concedidos nos motoristas ca-riocii.*,

Ainda hontem. uma commissãa dedirectores daquella sociedade e sócioscia mesnía esteve na residência do ge-neral Miguel Costa, afim de expor cie-talhadamente a situação critica daclasse e pedir a sua intervenção jun-to aos altos poderes cio paiz e do ES-tado,E' seu propósito que o decreto dogoverno provisório seja extensivo tam-bem a São Paulo.

A REUNIÃO DE IIO.IE XO MINIS-TERIO DO TRABALHORealizar-se-á hoje. no Ministério doíiabalho, nova reunião para o fim deserem tomadas delberaçõe.. sobre opreço dos lubrificantes para automo-Deverão comparecer á referida re-união o ministro da Fazenda e a di-

ciSiS UniSo Beneíicente <•<_.

QUERIA FAZER UMAEXTORSÃO

UMA MULHER PRESA NA POLICIACENTRAL

Balbina de Araújo Munez ha doisannos era dona de uma, tendinha na-Avenida Gomes Freire, próxima darua do Senado.

Um dia, telephonou ella para o rc-presentante de certa qualidade deáguas mineraes, dizendo possuir umagarrafa do liquido com palha e bar-ro, exigindo 200SOOO.

O vendedor geral das águas náo seconformou com a exigência e deixoude ligar a Importância que a mulheresperava surtir de sou plano.

Passaram-se os tempos o Balbina,Vendendo a tendinha, mudou-se paraa rua Catumby. 10.

Ha dias, novamente Balbina man-dou exigir, já desta vez 2.-000SOO0 pelagarrafa que possuía com agua suja

Julgand0 Isso uma extorsão, comodn facto é. o representante da aguaem questão queixou-se á 2" delegaciaauxiliar, cujo delegado mandou ap-preender a garrafa.

Ao chegar, porém, á casa dc Bai-bina, os Investigadores não consegui-ram appreender a garrafa nem tra-zer a mulher, para prestar declara-çóps. Balbina trancou em um com*a garrafa, escondendo n chnv« Poií. so. foi ella levada em tl.turjropara a Policia Central ond> ficarapresa até que noparcçn a cbnvi docofre, para r- effecUinr n apritccii-«fto da garrafa,

O REGRESSO DO DR BA-PTISTA LUZARDO

Segundo informações seguras queoblivenios, o sr. dr. Baptuia l.u.ar-do, iliustre chefe de policia, rctu.il-nipiile. no Rio Grande cio Sul pre-sidindo o Congresso do Punido __il.tr-tador, só regressará -i esta capital napróxima terça-feira.

O conhecido polui*. . denodado rc-volucionario deve viajar ile avião

VOANDO, EMAVIÃO,DESAPPARECEU O CON-

DE DE ROBILANT

O MINISTÉRIO DA GUERRAVAE MANDAM UMA IÍSQUADR1-LUA DE AVIÕES PROCURAL-ü

NAS MATTAS DE MATTOGROSSO

S. PAULO, 17 (A. 13.) — Oconde de Robilant, um cios ele-mentos ile maior destaque da ae-ronaulica italiana, que aqui esle-vc juntamente com a esquadrilhado general Balbo, cuja chegada aoBrasil precedeu e cujas bases deaterrissagem, cm Natal e Bahia,preparou na sua qualidade de te-clinico, domingo ultimo, pilotan-do um avião de turismo, com umraio de acção de oito horas, dei-xou o campo de Marte, com 11e.s-tino a Tres Lagoas. Dali partiucom destino'a Cuyabá, afim de es-ludar as bases e possibilidades daorganização de uni serviço regularde correspondência e passageiros.

O avião, ao que parece, desap-pareceu na incsiua região que vi-ctimou o "Aiiluinguera", a cujobordo morreram o capilão Lacer-da Franco e o capitão Messias.

A Agencia Brasileira, está infor-niiidu já terem sido tomadas pro-videncias pelo Ministério daGuerra, a pedido do Cônsul daItália, nesta capital, no sentidodo partir uma esquadrilha n pro-cura do aviador desapparecido.

Sabemos tambem que um colle.ga seu, partiu, em avião, sozinhopara aquella inhospita região.

O coronel Daltro e a policiaDo gabinete do chefe dc policia

recebemos a seguinte nota:"Em nota publicada na 1* edição'do "Diário da Noite", do dia 16. essevespertino, mal informado faz refe-rendas ao Iliustre coronel Daltro Fl-lho, que precisam ser desfeitas pelainexactidão das mesmas. E' certo queo digno official procurou as autori-dades do 15o districto policial paras? informar dc uma oceurreneia ha-vida com um de seus commandadoscumprindo aliás um dever regulamen-lar, que lhe impõe zelar pela defesade seus subordinados.

Todavia, o fez com a gentileza quer, caracteriza, homem fino e educadoqtip é. Demais, o commandante do3" regimento de iiifaiitnr'n tom sido¦nu incansável cooperado.' de ncçftodc .a chcfln rontrlbtilncln sempre'¦ m ii força que lhe 6 .solicitada crnr vezes, c.m u ><_. as&IMeuclu pes-wal."

(CONCLUSÃO DA 1» PAG.)

Leon, se avisinhava de sua rasiden-cia provisória nesta capital.

Mcsclavam-sc, nessa oceasião, osgritos ds "Viva ei Rey" e "Vive leRoi", até que o auto parou em fren-te ao hotel c Affonso XIII delle des-ceu. rapidamente, entre appláusosprolongados da multidão. O soberanohespanhol voltou-se para a grandemassa popular e, com gestos discre-tos, agradeceu repetidamente a signi-ficativa homenagem que estava rece-bendo.

O povo rompeu os cordões de iso-lamento, tentando aonroximar-se dosoberano, mas a policia, já entãomuito reforçada, não pc.mittiu quetal se 'desse.

Assim que o rei penetrou no hotel,foi logo fechada a grade de ferro daentrada, ficando o edifício inteira-mente impedido.

No saguão. poude-se observar queAffonso XIII estava profundamenteemocionado com a vibrante manifes-tacão ou. acabava de lhe ser feita.

Illuminnva-lhe o rosto um sorrisotriste.

Su'i mage.stade curvou-se oara osr. Chiappe, prefeito da Policia, elhe disse mais ou menos as seguintespalavras:"Estou profundamente grato peloacolhimento aue Par.'.*; me dá. Heide mo esforçar por ser um exiladosympathico".

Depois de alguns minutos, redobra-ram de intensidade os "vivas" narua, onde a multidão reclamava apresença do rol. Affonso XIII hesi-lou um pouco, mas dtrigíu-ss final-mente a uma das saccadas nara re-caber uma formidável ovação.

Depois do alguns minutos, os resescon.lu. es se retiraram para o interiordo hotel. Os que estavam na rua. en-tretnnto, ainda puderam perceber normuito tempo, por detrás da cortinada ,isnelia. a sombra dn figura incon.funrtvel de Affonso XIII. que busca-va cinda contemplar o- ciue tão cn-thusinsticamente o acclamavam nosprimeiros momentos de sou exílio.

Só quasi á uma hora da madrugadaé que- sr retiraram do local o.s ulti-mos grupos cie manifestantes, penna-np.cendo em frente no hotel cm nosi-rões e altitudes discretas, os "gen-ciarmos" encarrega tios dc velar pelatranqúillidado merecida do somnodos sobsra.ios.

0 REI EM PARIS E O SEU PRI-MEIRO ALMOÇO

PAPJS, 17 (Havas) — Densa mui-tidão estaciona, desde nove horas damanhã, na frente e nas immedia-ções do hotel dc rua Rivoli, onde seacham hospedados os ex-soberano;hespanhoes.

A.s janellas do appartamento oc-etipado pela familia real acham-sehermeticamente fechadas.

A' portaria do hotel chegam a ca-da Instante figuras da aristocracia,personalidades de destaque politicoou social c membros da colônia lies-panhola, que deixam os seus nemesno livro ali collocado para s visitan-tes.

Entre os últimos inscriptos figurama Condessa de Bellevillo o um antigoprisioneiro de guerra, que, condemna-do á morte, em 1915. pelos allemães.foi agraciado devido á intervençãode Affonso XIII.

A's 11 horas chegou o Marquez deCarisbrock.. irmão da rainha Victo-ria, que foi immediatamente recebi-do pelos cx-soberanos.

Um dos familiares dc Affonso' XIIIreferiu á reportagem que o ex-sobe-rano se recolheu ao leito ás tres ho-ras da manhã, e, ao accordar porvolta de 9 horas, almoçou lautamen-te, à moda britannica.AS DECLARAÇÕES DO DUQUE DE

MIRANDA AOS JORNAES PARI-SIENSES

PARIS, 17 (Havas) — O Duque doMiranda recebeu ás 15 horas, os re-presentantes da Imprensa.

O ex-mordemo-mòr da Corte deHespanha,, severamente vestido depreto e tendo á lapella a roseta daLegião dc Honra declarou que Affon-so XIII o encarregara de exprimirtodo o seu reconhecimento pelo aco-lhimento amistoso da i>opulação pari-siense e ajuntou:"O rei não fará nenhuma declara-ço por não querer crear difficuldadesao governo da França, onde tem re-cebldo os mais altos testemunhos deamizade.

Ignoro ainda a duração da perma-nencia da familia rci.1 em Paris. Só-mente dentro de dois ou tres dias uo-derei communicar a decisão do rei.Devo accentuar que Sua Majestadedeseja, passai- incógnito e sem ser no-tado".

Assediado <te perguntas, o Duque deMiranda depois de esquivar algumaspalavras que pareelam susceptíveis dednr cabida a comBieut*rt06 acaso ten-dencieses, disse:"Apenas chegamos c só temos tidoconhecimento dos últimos aconteci-mento pelos jornaes. O rei não tevealnc _ tempo sufficiente para refle-ctiv. Sun Majestade provavelmente,aguardará o resultado das eleições,que não poderão ser realizadas antesde um mez".

O Duque de Miranda accentuouque Affonso XIII não abdicara purae simplesmente, mas sim deliberaraafastar-se do paiz até conhecer a ma-nifestaçfio da vontade popular.

Interrogado finalmente sobre oproblema da Catalunha, respondeuqua a autonomia administrativa da-quella região havia sido estudada fa-voravelmente pelo governo real, pou-co antes do pleito municipal".NADA SE SABE DOS PRO.ÍECTOS

DOS EX-SOBERANOSPARIS, 17 (Havas) — Nos meias

autorizados, nada se sabe ainda depositivo quanto acs projectos dos ex-soberanos hespanhoes.

Affonso XIII, que se aclyi comple-tamente reposto das fadigas c emo-ções des últimos dias, ainda nada de-cldiu em relação ao futuro.

E bem provável que a família realpermaneça nesta capital por maistempo do que se esperava. ,O QUE O SR ALCALA* ZAMORADISSE A UM REPRESENTANTE DO"MATIN"

MADRID 17 (Havas) - O sr. Al-cala Eninoi- i-fcebíMi hontem. o sr.Bnu.rwln euv ado especialmente <lo"Mirt"" de Pnrl-f.

Dí/SMi dc notar oue no estrangeiro

passava quasi desapercebido o factod_ que todas as forças actlvas dopaiz acompanhavam a olira do novogoverno, o sr. Zamora declarou quacs estabelecimentos de credito esta-va.m ao lado da Republica, conformeexpuzera o presidente do syndicatodes banqueiros.

O chefe do governo pondereu a se-gulr:"Um dos caracteres da nossa revo-lução que a torna única reside na cir-cumstancia de que Jamais tivemosquem commanditasse a nessa empre-sa. Tudo fizemos sem dinheiro, sal-vo as magras cetizações com que con-corríamos. Nascemos livres do pec-cado original ds ccnlulo com a fi-nança. Não nos pesa sebre os nom-bros nenhuma hypotheca. Nestascondições a revolução hespanhol» ésenhora des seus destinos".O SR. LA CIERVA ACHOU POSSI-

VEL A DEFESA DO TIIR0NOPARIS, 17 (Havas) - Personali-

dades recém-chegadas de Hendaya eque tiveram opportunidade de viverna intimidade dos membros do gover-no Aznar e do ex-soberano até aos |uitiinos momentos da monarchin nar-ram interessantes episódios das cir-cumstancias que precederam a deter-minaçãotíe Affonso XIII dc deixaro paiz.

t-Egunc.a-fc.ra ultima a., ter co-nhéoimentó do resultado das elelçõc."municipaes o ex-soberano exprimiraa slla intenção dc renunciar á coroa,o mie náo 0 impedira de hesitar du-rante longo tempo antes di- tomaruma decisão definitiva. Terça-feiraá farde offerecera o poder comia fa-cuidado do convocar immediatamen-te ns cortes constituintes ao sr. Mel-(|ii.ac!e.s Alvarez. Este, porem, declt-nara do convite por lha parecer quea formula não correspondia mais ámarcha dos acontecimentos. fc'i. en-tão resolvera partir para o estran-gc-iro sem dar ouvidos á suggestãodo ministro demissionário das obraspublicas sr. La Ciorva que julgavapossivel a defesa do throno com oapoio da guarda civil e de parte doexercito fiel á coroa.

REUNIU-SE 0 ANTIGO BLOCOCONSTITUCIONALISTA

MADRID. 17 (Havas) — Os mem-bros do antigo bloco constituclona-lista estiveram reunidos para trocarimpressões e decidir a attitude dogrupo em face da nova situação. To-cias os presentes declararam aceitaii republica c mesmo os mais modo-rados convencidos da Impossibilidadede restauração da monarehia opina-ram que era preciso salvaguardar apátria o concorrer para a gestão dosnegocias publicas.

O sr. Burgos Mazo. arauto do par-tido, falando á. Agencia Havas, disseque as ultimas eleições municipaesnão constituíam a seu ver um pie-biscito a favor da republica no sen-tido estricto da palavra. Os monar-chistas. entretanto, haviam-se sub-mettido o entregue o governo nasmãos do soberano o qual reconheceraoue o paiz estava com a repuollca.O entrevistado acerescentou que acei-tavu a expressão da vontade popularc estava prompto a servir o regime.republicano. Accentuou que fóra maislógico se a mudança de forma degoverno tivesse emanado da decisãodas cortes constituintes c por Issojulgava que competia ao actual gover-no proceder immediata.mcnte à suaconvocação.ANNULLANDO GRANDE PARTE DAOBRA JURIICA DA DICTADURA

MADRID, 17 (Havas) -. Conside-rando que o primeiro dos seus deverasé restabelecer a justiça na Hespanha,o governo provisório approvou o dc-creto que annuila grande parte daobra jurídica da Dictadura.

Na exposição de motivas, o gover-no provisório accentua que tal obranâo pôde ser integralmente annuila-ia porque, durante sete annos de di-ctadura, não deixaram de ser crea-dos interesses legítimos que reclamama proteeção dos poderes públicos.

O decreto especifica que, a partirde sua promulgação até 31 de matopróximo, cada departamento minis-feriai deverá proceder á revisão clnobra legislativa da dictadura apre-sentando os resultados á consideraçãodo Concelho de Ministros, que decidi-rá sobre a inclusão das leis de inte-resse geral emanadas do regime ex-tlncto num dos seguintes grupos- a)

Revogaçílo; b) -- Annullação: c)Reducção á categoria de norma re-

gulamentar; d) — Subsistência notodo ou em parte.COMO SERÃO CONSTITUÍDOS OS

CONSELHOS MUNICIPAESMADRID. 17 (Ha vas) — O minis-

tro do Interior annunclou que os con-_elhos municipaen serão constituídosde accordo com as disposições da an-tiga lei de 1867.ARRANCARAM O RETRATO DO

EX-SOBERANOPARIS, 17. — (HAVAS). — Tele-

grapham de Tolosa: ""Cerca de viu-te hespanhoes dirigiram-se. hoje. aoconsulado de Hespanha, nesta cida-de, e pediram que fosse retirado daparede da sala de recepção o retratode Affonso XIII. Como o chancellerdo consulado, encarregado do expe-cliente na ausência do cônsul Angclde Tuesca, se recusasse a acceder aopedi.o, por não haver recebido instru-cções, nesse sentido, os republicano,arrancaram a effigie do ex-soberano,sem rliás, eommetter acto. de vio-lencia".PROMPTOS A DEFENDER OS DI

REITOS DA CATALUNHABARCELONA, 17. — (HAVAS). —

O presidente da liga regionalista, ex-senador Ladabal, esteve em longaconferência com o coronel Macia.Terminada a entrevista, foi distribui-da á imprensa uma nota. na qual osregionalistas reaffirmam a sua deter-minação dc defender os direito.- a*l-quiridos a Catalunha e os de queprecisar para a realização dos seustetinos. A nota acerescenta que a.estruetura jurídica da Catalunha,deverá ser construída com o concur-so de todos os sectores políticos daregião, afim do representar a verda-deira vontade dos catnláes.DE QUE O CORONEL MACIA E'

PARTIDÁRIOPARIS 17. 'IIAVAK' - O CO-

i ii"| y. ;!'. .•¦:iir,(l"n un, 'iitrcvi.s-tll (Ml iMlVl-Klu l.i|iei'l.u il" "1'JXCCI-

,.i-i", ile 1'iirls, bubiu o:, ncontccl*

mentos que deram em resultado oestabelecimento do regime republi-cano.

A certa altura da entrevista, o joi-nalista perguntou ao presidente daRepublica Catalã: "Qual é a orga-nização política que desejaes dar aHespanha V"' — Sou partidário da fefieração GaRepublica Catalã c da Republica Cas-telhana, á qual poderão acüierlr maistarde outras republicas regionaes: ospaizes bascos, a Galiza. Orcgon, Va-lencia, Malaga e Andalusla o. talvez,— mas isto 6 um projecto para mui-to mais tarde — a Republica de Por-tugal.MINISTROS OUE PARTEM PARA

BARCELONAMADR7D, 17. - (HAVAS). — O:;

ministros da Justiça, da Inslnicção c.a Economia, partiram esta ínanhã,cie avião, para Barcelona, onde váocombinar com o coronel Macia a ma-neira de applicai- o Pacto de Sáo Se-bastião, Isto é, propor que o proble-ma da Catalunha, assim como os dr?outras regiões hespanholas, sejamsubmeti idos ás futuras Cortes que lhesdarão a solução que julgarem maisadequada ás circumstanclas.

Espera-se que esta questão seja fa-voravelmente resolvida.VAO ESCREVER A MUSICA K A

LETRA DO HYMNO DA REPU-BLICA CATALÃ

BARCELONA. 17. — (HAVASl. —O presidente Macia incumbiu o com-pesitoi- Amadeo Dines c o poeta Ven-tura Gasol. ambos catalãos, do escre-verem em collabor. °ão a musica o aloira do hymno da Republica Ca-tala.

FOI PRESO O CAPITÃOLASASTEZ

EARCELONA, 17. — (HAVAS). --O commissario militar deu uma ba-tida na residência do oapitfio Lasa._-tez, apontado como agente secretodos inimigos da Catalunha o dossyndicatos livres. Foi descoberto, jádistribuído em pacotes como para rerdestruído, abundante "dossier", rela-tivo á organização dos referidos syn-dicatos, assim como um indicador ciomovimento catalanista. O capitãoLasastez foi Immediatamente preso eposto á disposição das autoridadescompetentes.A FRANCA RECONHECEU A NOVA

REPUBLICAPARTS, 17. — (HAVAS). — O go-

verno francez acaba dc reconhecer onovo Governo Provisório da Hes-panha.

O SR. BERENGUER E OUTROS.ENCONTRAM-SE EM POR-

TUGALMADRID, 17. — (A. B.) — Tres

antigos ministros do período de di-ctadura, os srs. Yanguas, do Este-rior: Calvo, das Finanças: e outromembro do gabinete Berenguer, fu-giram para Portugal, onde se achamrefugiados.

Ali tambem se encontra o generalBerenguer. presidente :io gabineteque fez condemnar á morte os re-volto..is de Jsca.

Noticia-se que o general Beren-guer partirá, brevemente, para âAmerica do Sul.

Bancava o avaliador officialdo governo

E NAO PASSA DE UM REFINADO"SCROC"Está nas malhas da policia o indi-

vidtio que, para por em pratica assuas scroqueries, com mais facilida-de, se insinuava nos meios cfflciaescom verdadeira audácia como se a!-guma co'sa fóra na vida.

Chama-se es.se tal Indivíduo Bene-dicto Bretanha de Miranda, que foipreso c vae ser processado.

A ULTIMA DO BRETANHAA ultima do Bretanha, que chegou

até a ir á Minas com o chefe do Go-verno Provisório, quando de sua via-gem a Minas, é bastante curiosa-

Entrando no Banco do Brasil, dis-se ao continuo desejar falar com seupresidente, enviando, então, um car-tão que trazia o seguinte: "Benedi-cto Bretanha de Miranda — avalia-dor do Governo Provisório — Avalia-dor juramentado na Junta Commer-cfal dc jóias e obras de ourivesariaNomeado por decreto n. 9210 de 13de dezembro de 1911, do GovernoFederal — São Paulo — Rio de Ja-neiro".

Levado á presença do dr. SimõesLopes, o Bretanha disse que se admi-rava de não haver sido ainda cha-mado como avaliador official que erapara fazer um computo dos valore-*oue estão sob a guarda do Banco doBrasil, pois já o fizera dos diversosImmovels e bens públicos.

Surprezo cem aquil'o, o dr. SimõesLopes não' duvidou de que se tratas-se de um "scroc" que o procuravaengabellar e. telephonando para a 4-delegacia pediu o comparecimento aoBanco do Brasil de alguns investiga-dores, com urgência.

Assim foi preso o Bretanha, queestá sondo processado por falsos ti-tulos e outras "scroiucrles" que jápraticou.

Uma explosão na cervejariaSanta Maria, da rua da

Carioca

MILAGROSAMENTE NAO HOUVEVICTIMAS

Um desconhecido, não se sabe sepor perversidade, se por vingançacontra um dos uroprietarios da cer-vejai-la Santa Maria, á rim da Ca-rioca. hontem, collocou uma bombado dynamite na boia da caixadágua da privada da mesma.

Acceudenrio o longo pavio queteve o cuidado de deixar occultonelo encanamento de descarna odesconhecido retirou-se, calmamente.

Só algum temoo depois veiu adar-se a explosão, que danintficoiicompletnmente. a sontina, a caixadnq-tta e o copii.nrtimento.

O ruído da dynamltização foi for-rnidavol. Ao primeiro instante che-gon a estabelecer-se o pânico Pou-CO dei.ol.s. conhecida n verdadeirapxfpnsãn do sinistro ns cousas sen_nli.ni.in. ..** houvp vlcl.lmn« pos¦emes o mi).nilK-n'io Anwlco (liAf-vndo, do ;i" iiuiioto, esteve nnlocai.

PERVERSO E SANGUINÁRIO ! — PORQUE AAMANTE O ABANDONOU, MATOU-A COM

UMA CERTEIRA PUNHALADA EM PLENA RUA

Uma scena estúpida o protunüa-mente reprovável verificou-se nou-tem, á tarde, na rua Frei Caneca,sendo seu protagonista principal ocapatílro Jordellno Esteves, pardo,de 23 annos, solteiro, morador á Ave-nida Liégo n. 119.

Este individuo, dando vnsft0 aosseus instlnctos sanguinários, ein pie-na via publica, na rua Frei Caneca,prestrou morta, com uma punhaiacta,uma, mulher que havia sido suaamante e que 0 abandonara por naomais poder supportal-o.

A sc.na, que oceorreu rápida ebrutal, outra coisa não foi senão oepílogo de um amor barato entreaquella infeliz c o pantafaçudo sa-pateiro, que ora pertencendo a ,|ânumerosa classe dos sem trabalho,premeditou friamente o crime para,depois, reallzal-o nas clrcumscanciasque abaixo vamos narrar, eom todosos requintes da mais abominável per-versldade. E, depois de consummauoo delicto, 0 criminoso que, apesar cietentar a fuga, não logrou fazel-o,sendo conduzido á presença da auto-ridade policial, o confessou cynica-mente, descendo a detalhes mínimos.

Pe;a sua narrativa bem se vé qm-o motivo allígado é em absoluto ro-provado, pois a assassinada o aban-donou quando se sentiu premida pelanecessidade. Era, porém, uma uife-liz, tanto assim que, saindo da suaindesejável companhia. íoi cair numprostíbulo da zona do Mangue, rioonde hontem. saindo tlespreoccupa-damente para um fim qualquer íoi,afinal, estupidamente eliminada agolpes dc punhal.J

O facto. conforme o que disse odelinqüente, e, em resumo, o seguiu-te: — Ha tempos. Jordelino Estevesconheceu a domestica Benedicta Pe-reira. brasileira, de 21 aniué de -ida-cie, com ella sympathisando bastante.Depois de uma approxtmação, quefacilmente se operou, passaram ellesa viver em commum e. como semprosóe acontecer no principio de hlsto-rias taes, a vida correu-lhes tran-quilla e sem incidentes.

Ella passou a trabalhar fóra para.ajudar o companheiro de então, quea esse tempo estava empregado nafabrica, da rua Carlos do Carvalhou. 5C. Compreendendo-se íntima-mente, nfio surgiam incompivtibilida-des. tanto assim que, todas as tardos,quando o sapateiro deixava a fabrica,ia ao encontro da companheira, nacasa n. 20, da rua Vinte de Abril, «seguiam ambos para a casa da rua.Paraná n. 237. no Encantado, em *.qual passaram a residir.

Ap fim de dois annos, claquetiaunião clandestina resultou o nasci-

mento de um menino, a quem ospaes de Jordelino deram o nome acAldyr pois. no momento, o casa] alimorava, Certo oia, porém, indispor...do-se com o sui progenltor, deixou acasa da rua Paraná c foi residir coma amante e o filho na __taçào usBento Ribeiro.

Ali passaram oito mezes, cie onaose mudaram, suecessivamente, cianovo, para a rua Paraná e. enuimpara Bomsuccesso Começou. e:uai>,ahi, a vida complicada do criminoso,pois. com os rigores da crise, viu-sediminuído nos salários, o que uwacarretou privações. ¦ as quaea cuinii-'naram quando, de um momento paraoutro, se viu elle no rol dos ... mtrabalho. Foi a esse temp0 qui B.-nedicta passou a deixar a casa. naausência do amante, saindo cetiocom rumo ignorado, para regressai atarde. Ha oito dias saiu cila cie! ;.;.tivamento da companhia cie Jorde-lino, indo installar-se em um alcoutoda zona d0 Mangue.

Procurando saber da sua veraa-deira situação, Jordelino teve. afinal,a certeza cie que fora cila colloranana casa da rua Juüo do Carmo. 27!),pelo individuo Francisc0 Gonçalvesde Lima, vulgo "Bexiga".

Hontem, foi o rapaz para aquellessítios e. vendo Benedicta sair cia casasupra-citada, acompanhou-a. Precl-samente quando chegava a pobre ra-pariga cm frente ao predi0 onü eestabelecida a Companhia Auxiliarde Viação e Obras, na rua Frei Ca-neca, Jordelino. atalhando-lhn n_passos, sacou de um punhal para e-.nseguida, vibrar-lho violenta punha-lada cm pleno peito! Gravemente ln-rida. Benedicta saiu a correr v. i-bindo a.s escadas daquella casa. loicair morta no patamar, próximo an.escriptorios da citada Companhia,

O criminoso uma voz posto ompratica n seu revoltante acto saiu acorrer desabaladamente pela rua Fn.iCaneca, sendo preso pouco adeam.por um popular e entregue ao .aboGumercindo Fernando Goulart, nwno momento passava pelo local, oalludido militar conduziu, então foi--delino á delegacia do 9° dlstncto,onde o commissario Lrocadio maneiemaiitual-o cm flagrante, removendo-ocm seguida para a Casa de Detenção.

O cadáver da victima foi i. voapós tor comparecido a policia an io-cal. removido para o necrotério aoInstituto Medico Legal.

Francisco Gonçalves do Lima o"Bexiga", foi ouvido pela policia .declarou que installara BencdiC.acm uma pensão da zona jj)o Mangasa pedido desta, passando em seguiriaa visltal-a periodicamente.

Um patrão audacioso

INFELICITOU UMA SUA EMPRE-GADA E FEZ OUTRAS VICTIMASNO ESTABELECIMENTO DE SUA

PROPRIEDADET-iii.o chegado ao conhecimento do

dr. Paula, Pinto, delegado do lí).° diís-tricto, uma gravo denuncio contra oindustrial Manoel -loão Caldas, dc 'Ki

annoa ile edade. solteiro, portuguez,proprietário dn Fabrica de Biscôutostínii.o, sila á rua Barão iio Bom Re-tiro n. ISO, aquella. autoridade deter-minou, lioiiteni, a prisão do aceusado.Ao mesmo tempo, a parte queixosa,uma operaria do 17 annos, moradora úrim Barão do Bom Retiro n. 16, eva,tambem ouvida, o em preseuça do pro-prio aceusado, declarou qno elle adoshoncstnru, dispensando-a, a seguir,do estabelecimento do sua proprieda-de, sem uni motivo .justo,

. Por isso resolvera ella pôr termoú existência, ingerindo ácido pbenico,não so c o n su mina n do sou gesto, devi-do á lntcivcne.ãn do outras pessoas,que a conduziram á Assistência doMeyer, aonde medicaram-n 'a convo-nientemente.

Disse a infeliz moça que ManoelJoão Caldas praticava actos revoltan-tes com outras operárias, sendo as vi-ctimas em numero de oito.

Notificadas as indigitadas victimaa,compareceram ellas ii policia e fize-ram revelações bastante compromet-todoras para o industrial.

O aceusado e_lii sendo dcvidameiitoprocessado.

i Os lamentáveis resultados cléuma aposta de velocidade

UM ANCTAO ESMIGALHAD0 11LAS RODAS DE UM BON1), l.t

NICTHEROYApostando corrida com um auto-

caminhão, o bonde de linha PortoVelho-São Gonçalo. dirigido pelomotorneiro Grego.io de Moura, cor-ria. hontem. com excessiva veloci-dade. pela rua Senador Portella. einNictheroy.

Distraído com o criminoso diverti-mento de apostar corridas, com ris-co para a vida dos passageiros, omotorneiro não viu que o operárioííanoe-1 Francisco Guimarães, eon58 annos. casado, tentava atravessara linha paru. alcançar a travessaVicente de Moraes, em cijo prédion. 17 mora, resultando o "electrico"colhei* o infeliz, que foi completa-mente estraçalhado pelas suas rodas,

Mais adiante o motorneiro culpa-do parou o vehiculo, conseguindoevadir-se.

Pôz termo a existência, des-fechando um tiro no peito

O CADÁVER DO TRESLOUCADOFOI PARA O NECROTÉRIO COMO

DESCONHECIDONa estadão de Magno, eui um ter-

reno baldio, próximo ao numero 2(52,da rua Conselheiro Galvão, hontem, àtarde, uni desconhecido suicidou-sn,desfechando um tiro de revolver con-tra o peito,

O trcsloiicado, que apparentava COannos do edade, cru dc cõr branca ctrajava modestamente.

Na localidade, não o conheciam,sendo, por isso impossível á policiarcsliilielecer-lho a identidade no pri-meiro momento, tanto mais quandonão deixou declaração alguma, nemtão pouco cm sou poder foi encontra-do qualquer documento que viesseorientar as respectivas autoridades.

O commissario do .serviço no ü3.odistricto, tomando conhecimento doflicto, fez remover o cadáver do des-conhecido para o necrotério do Insti-tuto Medico Legal.

A prisão de seis clandestinosA POLICIA MARÍTIMA APRE-

SENTOU-OS A' 3" DELEGACIA AU-XILIAR

O agente de pernoite da PoliciaMaritima, Waldemar Bessini de Al-meida, apresentou á 3" Delegacia Au-xlllar as seis seguintes clandestinos,que vieram á estp capita), pelo na-vio finlandês. "Borls VIII": FulcioAarnc e Hyvoirew Tolvo flnlandczéOnblnkl Lcon. Siulovoskl Josef, Be-noz Alexnnder e Dobrowoldli Ma-rynn polonczc-

Todos elles váo ser re mbatcadf,.pnrn rotoriiur no porto dc ombai-um .

Um commentario quasi cusl<>lhe a vida

! t.*.W VENDEDOR, A.I---AM1. Al,.JVMJ.VDO A TIROS DE ... I'IM.A II-

MA l*0R CONHECIDO DBSORDISIIIOO malandro conhecido peloa vnlco.

ile "Benedicto Cabellelra" e "I..un-peão do Santa Cruz" é uni Indivíduoliastunte conhecido peli-s deaordeivo»de peior espécie da cidailo e p. Io»nossos policiar..

Barulhento contumaz, lia pouco»annos assassinou, na rua SenadorGamará, um homem, polo que . •'*•priu pena.

Deixando lui. poiico a Cas;. .1" f>«-tonefio "Cabellolra" continuou a vid*antis-a que o havia levado :'i prisão.

Por ist0 mesmo a policia do "".*districto andava á sua. procuro, ceiron responsável poi- lima aggre-.sãr. rvcacete em um homem nue ficu "<'-rlamènte contundido."Cabellolra" sal.ja cpio a policia »procurava c resolveu homisinr-se ulocalidade conhecida por Coro.. Gr*-»-de.

Ahi o malandro passava ou 'i''1''*num botequim do proprieda de dc >;;:lsyrio no qual. hontem, cf.do *ntroiio vendodor ambulante Tísnnele PU,afim dn tomar cate. .Tíl hí est.ivt"C-belleirn." contando ns suas bra-vatns. O rrepruo"'. (|iie n:1o conheci:, omalandro se sentiu lncoinmo.1. i .com as suas basoflas e eómmer.toii;— Tambem o senhor nSn ha d. -•.'tão valente assim.

O malandro Impando-s,- de ralv»deixou o botequim com grande *m'-presa para. todos que julgaram i relle fiiRido. Entretanto, pouco .1 •pois "Cabelleira" voltava armado il*uma espingarda de enen. Mas. nfloentroji no estabelecimento. Esperou,do tocaia que o ambulante saísse. »nesta oceasião crivou-lhe o corpo .i"chumbo.

A soguir, fuiílu.Sua victima Col soecorrida no H '«

pitai Pedro II, onde ficou Internada-

Assaltado em plena ruaos meliantes"tÕmaram.lhk oDINHEIRO E AINDA O DEIXARAM

DE "TANGA"O operário Josô Francisco SanfAt'-

na, quando pela madrugada ao dirigi»pura a sua r_sideucia, na Travr**^Sargento Ferreira n. 37, em liamos,ao passar pela rua Loopoldinn Reco,foi assaltado a mão armada por tro»ladrões.

Os meliantes roubaram o único (Ü-nheiro quo o pobre operário possui".íhIo fi 150$000, do seu ordenado e,i"Itontom rocebora o ninda lho tiraramtoda n roupa que vusti.., dclxnndo-ode "lilllKII

..."\* niilorlilniliiii dn 22." .li-ln.'''

iniiiiiniin i'..iilie.'iiiii'iii.i dn fncln .¦ pro»iiiclteniin providenciai' u roarpollo»

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