BATATA ASSADA

Jornal do PET - Agronomia. Ano 01 - Numero 04 - Setembro / Outubro 2011

VOCE JA PENSOU EM......PRODUCAO DE BEBI-DAS ?

O Laboratório de Bebidas da FCA sobre comando do Prof. Dr. Waldemar Gastoni Venturini Filho, é respon-sável por alguns desses trabalhos, pesquisa e ex-tensão, na área de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, entre outros processamen-tos. Pág. 4

CULTURA DO MES

O cultivo da mandioca é de grande relevância econômica como principal fonte de carboi-dratos para milhões de pessoas, essencialmente nos países em desenvolvimento como o Brasil. No campus da FCA podemos encontrar muitos estudos rela-cionados à mandioca no CERAT - Centro de Estudos de Raízes e Amidos tropicais, que hoje faz estudos inéditos na substituição do milho pela mandioca na nutri-ção animal. Pág. 5

PET acontece: XVI ENAPET

No passado mês de Ju-lho, o integrante do Grupo PET Agronomia, Philipp Herbst, participu do XVI Encontro Nacional de Grupos do Programa de Educação Tutorial, que ocorreu em Goiânia.Na página 2, ele explicará aos nossos caros leitores o que é o encontro, seu objetivo e quais foram os temas discutidos.

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Expediente

Redatores:Ana Gabriela Gepp LopesSara Maciel PenachioAlexander Leon EnsMuriel C. Emanueli SoaresJoão Henrique ArenaJéssica Danila SilvaLuís Gustavo de SouzaGabriel PinheiroRoney de Carvalho SilvaVinicios de Castro SilvaNorio Nomiyama JuniorLucas PinheiroPhilipp Herbst MinarelliLenise Santos BaldiniNatália Cristina BordegattoRaquel Mantovani BinotiAndré Moreno de Almeida

Diagramação:Alexander Leon Ens

Coordenação Geral:Prof. Dr. Marco Antonio Martin Biag-gioni

Endereço:FCA/UNESP - BotucatuDepartamento de Engenharia RuralRua José Barbosa de Barros, nº 1780Botucatu - SP - Tel: (14) 3811-7165

Tiragem:400 exemplares

Impresão:GrafMais (3815-5339)

Esta é uma publicação do Programa de Edu-cação Tutorial - PET Agronomia, da Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu. Sugestões, comentários ou dúvidas, entre em contato com a redação do “Batata Assada” através do nosso e-

mail: editorialpet@hotmail.com

PET acontece: XVI ENAPET

Por PHILIPP HERBST MINARELLI

O ENAPET, Encontro Nacional dos Grupos PET, é organizado com o intuito de discutir temas relevantes à manutenção e desenvol-vimento do Programa, além de apresentar a produção acadêmica dos Grupos no âmbito da tríade ensino/pesquisa/extensão e da educação tutorial, afirman-do os esforços contínuos do MEC, para a melhora do ensino no país, consideran-do o PET um adicional de qualidade nos cursos aos quais está vinculado.

Os grupos PET são re-presentados nacionalmen-te pela Comissão Executiva Nacional dos Grupos PET (CENAPET), dentre as atri-buições da CENAPET está a de promover e incentivar a integração e articulação dos integrantes do PET por meio de eventos, dentre eles o ENAPET.

No ano de 2011, acon-teceu o XVI ENAPET (En-contro Nacional de Grupos do Programa de Educação Tutorial) em Goiânia, capi-tal do estado de Goiás, no Campus Natal Colemar e Silva (Campus I) da Uni-versidade Federal de Goiás (UFG), nos dias 12 a 16 de julho. O tema central esco-lhido foi ‘Diversidade Cultu-ral e Integração do Conhe-cimento’.

O ENAPET é um encon-tro que congrega todos os grupos PET do Brasil, que em 2011 abrange 9.854 alunos e 758 tutores, dis-tribuídos por todo território nacional. No cenário atual da educação universitária do Brasil, com a expansão das universidades federais decorrentes do Programa de Apoio a Planos de Re-estruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e com o fortaleci-mento do ensino à distân-cia, é importante ressaltar que discutir o programa PET, assim como os grupos PET, junto à comunidade acadêmica é fundamental para fortalecer o Programa mantido pelo MEC-SESu.

O ENAPET é um espa-ço para debater e destacar a presença dos grupos tuto-riais nos cursos de gradua-

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ção e sua importância para o crescimento acadêmico, na sua tríade ensino, pes-quisa e extensão, afirman-do os esforços contínuos do MEC para a melhora do ensino no país, consideran-

do o PET um elemento mul-tiplicador dentro da institui-ção na qual está vinculado. Nesse contexto, também não podem ser negligencia-das as discussões sobre o andamento e as ações dos grupos PET de todo país. Dessa forma, o ENAPET é um evento nacional de cunho fundamental para a melhoria do ensino, pesqui-sa e extensão das universi-dades brasileiras.

Os objetivos do XVI En-contro Nacional dos Grupos PET (ENAPET) foram:

• Realizar evento de âmbito nacional, com a fi-nalidade de reunir profes-

sores e alunos vinculados ao Programa de Educação Tutorial (PET);

• Avaliar o impacto so-bre o processo de formação patrocinado pelo PET, dos novos grupos criados na

moldura legal das Portarias 975 e 976 (MEC/2010);

• Discutir e promover a educação tutorial;

• Discutir, avaliar e tra-çar as perspectivas de ação para a modificação do atu-al formato do PET definido pelas Portarias 975 e 976 (MEC/2010);

• Promover uma intera-ção de saberes vinculados ao ensino, pesquisa, exten-são e educação tutorial en-tre os grupos PET do Brasil;

• Oportunizar espaço para discussão de temas relevantes para os grupos PET do Brasil;

• Aumentar à visibilida-

de do PET na UFG, UEG e IFGoiano (Campus Urutaí) no Estado de Goiás, por meio da realização de even-to cujo foco é a educação tutorial;

• Estimular os acadê-micos não-petianos a parti-ciparem dos grupos PET.

Por fim, o XVI ENAPET gerou um documento apre-sentado em assembleia ao governo federal e com isso mostrou-se mais uma vez que possui uma força ci-dadã concreta reafirmando sua representabilidade jun-to à política que rege e afe-ta direta e indiretamente os grupos PET e a sociedade da qual se envolve e a be-neficia.

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VOCE JA PENSOU EM...

...PRODUCAO DE BEBIDAS ?

Por Raquel Mantovani Binoti

O laboratório de bebidas é responsável por alguns trabalhos de pesquisa e ex-tensão na área de bebidas alcoólicas e não alcoólicas sobre comando do Prof. Dr. Waldemar Gastoni Venturi-ni Filho.

Os trabalhos não se li-mitam apenas a áreas de pesqui-sa de bebidas, há também de-senvolvimento de extensão focada em atender a de-manda do mínimo processamento de produtos da região de Botuca-tu, assim como: a fermentações com a finali-dade de otimização do pro-cesso para fins de produ-ção de álcool; analises na área de isótopos estáveis com fim de analisar tipos de açúcares presentes, entre outros.

O laboratório conta com uma cervejaria piloto para produção de cervejas tipo lager (Pilsen é um exem-plo desse tipo de cerveja), “vaca mecânica” para pro-

dução de leite de soja e be-bida mista, máquinas para produção de refrigerante. Equipamentos: para extra-ção de polpa e produção de sucos e néctares, para a produção de destilados alcoólicos e aguardente de cana-de-açúcar, entre mui-tos outros.

Uma atividade recente na área de processamento, mínimo, foi o Workshop de

Processamento de Maçã, ministrado no período de março a julho de 2011, por alunos da pós graduação e coordenado pelo Prof. Dr. Waldemar, esse vento foi oferecido aos produtores de maçãs orgânicas da região, que necessitam de uma for-ma para destinar o exce-dente que não é comercia-lizado na forma in natura. A eles foram apresentadas propostas de processamen-tos, desde a colheita e cul-

tivares até o packing house, e abordados o temas sobre produção de maçã desidra-tada, sucos, néctares, sidra, geléia, compotas, entre ou-tras.

O trabalho não se limitou apenas a apresentação de métodos de processamen-to, mas também a legisla-ção vigente sobre o assun-to, tratamentos sanitários e boas técnicas de manejo e higiene, tratamentos acei-tos nas produções de pro-dutos orgânicos e outras opções existentes, estética final do produto, custos e

tecnologias exigi-das e formas de armazenamento.

Ao final de cada tema abor-dado, foi feito uma analise sensorial de diversos trata-mentos térmicos e químicos e foi avaliado o melhor em vários quesi-

tos como sabor, aroma, tex-tura, tempo de prateleiras, aparência do produto e sua embalagem, entre outros.

O laboratório de bebi-das é uma ótima opção de estagio e treinamento para alunos que tem interesse e curiosidade em conhecer melhor essa área, se locali-za abaixo do Departamento de Horticultura e pertence ao Departamento de Ges-tão de Tecnologia Agroin-dustrial.

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CULTURA DO MESPor João Henrique

ArenaO cultivo da mandio-

ca é de grande relevância econômica como principal fonte de carboidratos para milhões de pessoas, essen-cialmente nos países em d e s e n v o l v i -mento. O Bra-sil possui apro-ximadamente dois milhões de hectares é um dos maio-res produto-res mundiais, com produção 23 milhões de toneladas de raízes frescas de mandio-ca. A região Nordeste tradi-cionalmente caracteriza-se pelo sistema de policultivo, ou seja, mistura de man-dioca com outras espécies alimentares de ciclo curto, principalmente feijão, milho e amendoim. Normalmente, se recomenda o plantio de maio a outubro em climas subtropicais. Entretanto o plantio pode ser recomen-dado em qualquer época, desde que haja umidade suficiente para garantir a brotação das hastes.

A colheita deve ser ini-ciada de acordo com o ci-clo da variedade utilizada no plantio e é feita manu-

almente, através do arranquio das raízes. As raízes

colhidas deverão ser processadas pela in-dústria durante as primeiras vinte e quatro horas, para não comprometer a quali-dade dos seus produtos. A produtividade varia de acordo com as variedades utilizadas, espaçamento e

os tratos culturais empre-gados na cultura. A produ-tividade média varia de 15 a 20 toneladas por hectare e o rendimento industrial varia de 25 a 30%, ou seja uma tonelada de raízes produz cerca de 300 quilos de farinha.

Uso da mandioca em nutrição animal:

No processo de produ-ção de carnes, como as de suinos , frangos e bovinos, a grande preocupação está no custo de alimentação, além, é claro, dos cuidados sanitários. Cerca de 70% do milho produzido destinam-

-se a alimentação animal e o milho tem papel central como fonte de energia. Ou-tra fonte para alimentação animal energética pode ser a mandioca.

Dentre as diversas pes-quisas que vem sendo de-senvolvidas no CERAT, Centro de Raízes e Amidos Tropicais da FCA/UNESP--Botucatu, uma tem chama-do atenção pela possibili-dade de gerar rapidamente tecnologia capaz de alterar de maneira radical, a con-dição do milho como fonte principal de energia na ali-mentação de suínos. Trata--se de pesquisa inédita que propõe a substituição total do milho pela mandioca.

O detalhe inovador é a forma de preservação de raízes de mandioca. Após as raízes serem picadas, são conservadas em uma solução de água com iogur-te ou vinhaça por períodos superiores a noventa dias.

A pesquisa revelou a perfeita aceitação pelos su-ínos da silagem das raízes de mandioca e os resulta-dos de ganho de peso indi-cam não haver diferenças em comparação com o ga-nho de peso dos suinos ali-mentados com milho. Resta ainda muito para o fecha-mento dos ensaios, porém, os resultados são animado-res. Fonte: Prof. Silvio Jose Bicudo

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Foto: João Henrique Arena

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EeEeE....VeNToS dE Setembro!!

2º Expo-Extensão

Dias 28 e 29 de Setembro de 2011.

Este evento, promovido pe-los vice-diretores de todas as Unidades da UNESP no Campus de Botucatu, tem como objetivos promover a exposição e a discussão transparente dos projetos de extensão em andamento e incentivar maior integra-ção em projetos futuros.Os docentes e alunos res-ponsáveis pelos projetos em andamento nas quatro unidades envolvidas re-presentam uma população com grande potencial de produção acadêmica, e sua interação certamente con-tribuirá significativamente na promoção e visibilidade das atividades de extensão universitária da UNESP Adicionalmente, o evento contará com renomados representantes da Exten-são para realização de pa-lestras e haverá premiação dos trabalhos melhor ava-liados em cada área temá-tica.

LocalAnfiteatro “Paulo Rodolfo Leopoldo”Faculdade de Ciências

Agronômicas / UnespFazenda Experimental La-geado – Botucatu / SP

Alunos, docentes e servido-res do Campus de Botucatu - R$10,00Demais participantes - R$20,00

V Sintag - Simpósio Inter-nacional de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos

A Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP/Botucatu e a FEPAF - Fun-dação de Estudos e Pesqui-sas Agrícolas e Florestais, organizará de 12 a 14 de setembro de 2011, o V Sin-tag - Simpósio Internacional de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos. O tema deste ano será “Sus-tentabilidade do tratamen-to fitossanitário”. O evento será o principal fórum de discussões e debates sobre o impacto da tecnologia de aplicação na sustentabilida-de do agronegócio. Com um histórico de quatro edições que fundamenta-ram o desenvolvimento da tecnologia de aplicação no Brasil, o Sintag chega a sua quinta edição (as outras fo-ram em 1996, 2001, 2004 e 2008) num momento funda-mental para a expansão da

agricultura brasileira, onde a demanda cresce a cada dia por sistemas de produ-ção sustentáveis, profissio-nalizados e com padrões internacionais de qualida-de.

O objetivo central do V Sin-tag é amplificar a discussão sobre o tema “sustentabili-dade” no contexto da tecno-logia de aplicação, enfocan-do os seguintes aspectos principais: treinamento e extensão, legislação, cer-tificação, perdas e deriva, equipamentos, formula-ções, adjuvantes e novas tecnologias, entre outros.

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