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A cultura da batata Prof. Dr. Arthur Bernardes Cecílio Filho Unesp – Campus de Jaboticabal - Depto de Produção Vegetal Disciplina: Hortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

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Batata

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Page 1: Aula Batata

A cultura da batata

Prof. Dr. Arthur Bernardes Cecílio Filho

Unesp – Campus de Jaboticabal - Depto de Produção Vegetal

Disciplina: Hortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

Page 2: Aula Batata

Literatura básica recomendada

EPAMIG. Batata: produtividade com qualidade. Informe Agropecuário. Belo Horizonte: EPAMIG, v.20, n.197, mar/abr 1999.128p.

FONTES, P. C. R. Cultura da batata. In: FONTES, P. C. R. (ed.). Olericultura: teoria e prática. Viçosa: UFV, 2005. 486p.

PEREIRA, A.da S.; DANIELS, J. (eds.). O cultivo da batata na região sul do Brasil. Brasília: EMBRAPA, 2003. p. 323-343.

Revista Batata Show (Assoc. Bataticultores Sudoeste Paulista)

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A cultura da batata

Page 3: Aula Batata

Taxonomia

Família: Solanaceae

Gênero: Solanum

Espécie: tuberosum

Subespécie: tuberosum

Subespécie: andigena

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A cultura da batata

Page 4: Aula Batata

1845 a 1849 fome da batata (requeima)

2,5 milhões habitantes mortos.

1,5 milhão emigraram.

Importância sócio-econômica da batata no mundo

± 1570, espanhóis introduziram a batata na Europa base de alimentação.

1664, inglês John Foster batata-irlandesa (inglesa).

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A cultura da batata

Page 5: Aula Batata

• Alimento universal = Arroz, Trigo, Milho, Batata.

• 19 milhões de hectares – 308 milhões de toneladas.

• Uso culinário altamente versátil = consumo fresco e processado.

• Alto conteúdo protéico = 1,4 kg/ha de proteína (perde apenas para o ovo e leite).

• Fonte importante de fósforo, des vitaminas C e do complexo B.

• No Brasil, a batata é responsável por US$ 400 milhões do PIB e emprega mais de 300 mil pessoas .

Importância sócio-econômica da batata no mundo

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A cultura da batata

Page 6: Aula Batata

A cultura da batata

Cozida Assada Frita(palito)

Chips

Gordura <0,04 < 0,04 3,4 9,8

Curiosidade !?!?

Batata engorda ???

(g/100g batata)

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Page 7: Aula Batata

Componentes Em %

Umidade 76,7

Carboidratos 19,4

Energia 76 kcal

Proteínas 2,0

Lipídeos 0,1

Cinzas 1,0 (K=0,4%)

Fibras 0,6

Vit. B1 165 mg

Vit. B2 320 mg

Vit. C 16 mg

A cultura da batata

Alimento Valor Biológico (%)

Batata 73

Arroz 64

Feijão 58

Milho 59

Valor alimentício

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Page 8: Aula Batata

Causas do baixo rendimento da cultura da batata no Brasil

Cultivares pouco adaptadas às nossas condições de cultivo, especialmente relacionadas ao clima e fitossanidade.

Baixa qualidade da batata-semente.

Escassez de pesquisa com a cultura no Brasil.

Falta de organização dos produtores.

Falta de política governamental.

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Page 9: Aula Batata

PRODUTOR

PARCERIA PARCERIA INDEPENDENTE PARCERIA EXTERIOR

LAVADEIRA ATACADISTA REVENDA

MEEIRO PRÓPRIA

LAVADEIRA GRANDE LAVADEIRA GRANDE ATACADISTA ATACADISTA

CAMINHONEIRO RESTAURANTE MÉD/PEQ GRANDE MÉD/PEQ FEIRANTE INDÚSTRIA

QUITANDAS ATACADISTA VAREJO VAREJO SACOLÃO

ESTRADA

CONSUMIDOR

ATACADISTA

EXTERIOR

Fonte: Revista Batata Show

Page 10: Aula Batata

A cultura da batata

Características da planta Anual, herbácea, atingindo 50 a 60 cm de altura.

Autógama, hermafrodita, as sementes melhoramento.

Novos cultivos: propagação vegetativa.

tubérculos para campo

meristemas para laboratório

Possui caule aéreo e estolho (caule rastejante).

Sistema radicular concentrado nos primeiros 40 cm.

Batata: é um tubérculo = caule de reserva (amido).

Tuberização é um processo fisiológico independente do florescimento e dependente de estímulo ambiental. Inicia-se com a formação do estólon ou estolho.

Ciclo: 70 a 120 dias.

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Estádios fenológicos

Desenho: Batata Show (n.5, 2002)

Plantio

Emergência TuberizaçãoCrescimento vegetação

Senescência

II

0 7 a 12 até 20 a 25 até 80 a 110 até 90 a 120Ciclo(dias):

I III IV

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Page 12: Aula Batata

Estádio I - Período relativamente curto, compreendido entre o plantio e a emergência das hastes (10 dias). A plântula se desenvolve graças às reservas do tubérculo-mãe. Em Santa Catarina, no plantio da primavera, a emergência é lenta (20 a 25 dias).

Estádio II - Estádio que antecede a tuberização. Crescimento da parte aérea e do sistema radicular. Compreende o período entre a emergência e o início da tuberização (20 dias). Ao final desse estádio, efetua-se a adubação de cobertura e a amontoa.

Estádio III - Esse estádio é caracterizado pelo desenvolvimento acelerado da parte aérea e acumulação de fotoassimilados nos tubérculos. O processo de tuberização inicia-se por volta dos 35-40 dias após o plantio. O crescimento dos tubérculos é muito rápido, com duração de cerca de duas semanas.

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A cultura da batata

Page 13: Aula Batata

Estádio III - Nesse estádio, a planta atinge o seu máximo de crescimento vegetativo. Verifica-se um incremento substancial da massa dos tubérculos (aumenta cerca de uma tonelada/dia/ha). A maturação dos tubérculos se estende dos 80 até aos 110 dias, variando conforme o cultivar.

Estádio IV - É caracterizado pela senescência e seca da parte aérea. Teor de matéria seca atinge o máximo e teor de açúcares diminui. Após a morte da folhagem, é conveniente esperar duas semanas para o início da colheita para firmar a periderme e reduzir, dessa forma, perda da qualidade por esfolamento. Gemas dormentes.

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Page 14: Aula Batata

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Comprimento do dia

A batata é planta de fotoperíodo (FP) curto para tuberizar, ou seja:

Sob dias curtos:

Dias longos: inverso do observado sob dias curtos.

Tuberização = FP ambiente ≤ FP crítico da cultivar

Tuberização precoce; Estolões curtos; Hastes menores; Ciclo curto, e Menor florescimento.

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Page 15: Aula Batata

A cultura da batata

Comprimento do dia

No centro de origem (América): tuberização sob dias curtos.

Quando levada para a Europa, todo o melhoramento genético da batata foi realizado sob dias longos.

Brasil Dias curtos

Potencial produtivo comprometido

Fotoperíodo altera o comportamento das cultivares.

Em condições extremas de fotoperíodo pode se constituir em fator restritivo ao processo de tuberização

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Page 16: Aula Batata

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Diurna: 20 a 25ºC

Noturna: 10 a 16ºC

Não tolera geada. Morte da folhagem a -1ºC.

Temperaturas altas favorecem estádios iniciais da cultura (emergência e crescimento da parte aérea).

Temperaturas amenas favorecem o processo de tuberização. Ideal = 17ºC.

Termoperiodicidade (+ importante)

Relação fonte x dreno

Temperatura do ar

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Page 17: Aula Batata

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Brotação da batata: temperaturas maiores que > 5ºC

Ótima para produção de tubérculos: 15 a 18ºC

Rápida emergência das hastes: 22 a 25ºC

A amontoa propicia menor temperatura do solo na região do tubérculo.

Exposição do terreno à insolação:

A) Plantio de inverno: face do terreno voltado para o hemisfério norte. B) Plantio do verão: idem, pois não se deseja aquecimento do solo e da cultura.

Temperatura do solo

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Page 18: Aula Batata

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Interação fotoperíodo e temperatura

DC + T baixa: estímulo à rápida tuberização (precocidade).

DC + T “alta”: estímulo a atrasar a tuberização.

“DL” + T baixa: atrasa tuberização + aumenta período de enchimento de tubérculo + menor respiração = maior produtividade.

“DL” + T “alta” – não tuberiza

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Europa = menor período de plantio. Frio intenso.

Concentração da época de plantio e da produção. Isto facilita o controle fitossanitário e a comercialização.

Brasil = pode-se plantar batata o ano todo. depende da região: há regiões com 3 cultivos por ano; há regiões com somente 1 cultivo.

Época de plantio

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Em regiões de clima tropical: próximo ao paralelo 24ºS: áreas acima de 600 m de altitude. entre 13 e 23ºS: áreas acima de 900 m de altitude.

Época de plantio Nas áreas de clima temperado (latitudes entre 26 e 34ºS), a batata é cultivada, normalmente, na primavera/verão, em regiões com mais de 400 m.

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PlantioPlantio

Cultivares (deveria ser escolhida):finalidade comercial.

resistência a pragas e doenças.

melhor adaptação às condições específicas do local e época de plantio.

Área (solo).

Preparo da batata-semente.

Espaçamento e densidade populacional.

Definir:

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Page 22: Aula Batata

Ágata Asterix Baronesa Bintje Monalisa Mondial Atlantic

XXXBrancaAmarelaRedondoAtlantic

XXXXXXAmarela ClaraAmarelaAlongadoMondial

XXXXXXAmarela Clara

Amarela Clara

Oval / AlongadoMonalisa

XXXXXXXXXAmarela ClaraAmarelaAlongadoBintje

XXXXXXCremeVermelhaOvalBaronesa

XXXXXXAmarela ClaraVermelha

Oval / AlongadoAsterix

XXXXXXAmarela ClaraAmarelaOvalÁgata

FritarAssarCozinharPolpaPeleFormatoCultivar

Utilidades

BATATA BRASIL BATATA BRASIL Principais CultivaresPrincipais Cultivares

Fonte: Shymoyama, N. Anais do 4º Seminário Mineiro de Bataticultura,2003.

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Page 23: Aula Batata

Escolha área (solo)Escolha área (solo)

Solos que não foram cultivados com outras solanáceas e com espécies que apresentam problemas fitossanitários similares, principalmente relacionados a nematóide, fungos de solo e bactérias.

Solos facilmente drenáveis, profundos.

A fertilidade do solo não é determinante na escolha (segundo plano), uma vez que dispõe-se de manejo para adequá-la às necessidade da batata

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A cultura da batata

Page 24: Aula Batata

Semente botânica não é empregada no Brasil para estabeleci-mento de nova cultura.

Batata-sementeBatata-sementeBatata-sementeBatata-semente

acúmulo de viroses

Melhoramento genético

Propagação vegetativa: tudo o que é bom, geneticamente, é transmitido para a nova cultura. Porém, TAMBÉM VEICULA-SE MUITOS PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS !!!!

dificuldade de obter bons estandes

Degenerescência da batateira =(perda de vigor)

reduções sucessivasna produtividade.

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Page 25: Aula Batata

Batata-sementeBatata-sementeBatata-sementeBatata-semente

Método de mini-tubérculos.

Sanidade = genética ≥ básica > certificada A > B

Limpeza clonal

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Batata-sementeBatata-semente

Dormência

Cultivar

Condições climáticas

Condições de armazenamento

Grau de maturação

Injúrias

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A cultura da batata

Page 27: Aula Batata

Batata-semente Dormência

Cultivar

dormência varia de 2 a 4 meses.

cultivares tardios maior dormência que precoces.

Condições climáticas

comprimento do dia: culturas que desenvolveram-se sob dias curtos apresentam menor dormência (maturação precoce).

temperatura: maior TºC menor dormência.

Prof. D

r. Arthur B

ernardes Cecílio F

ilhoU

nesp – Cam

pus de Jaboticabal - Depto de P

rodução Vegetal

Disciplina: H

ortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

A cultura da batata

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Batata-semente Dormência

Condições de armazenamento:

Maiores TºC, aumentam os processos fisiológicos do tubérculo e diminui dormência.

Injúrias:

Fungos (Phytophtora infestans, Fusarium) Insetos Danos mecânicos. conferem menor dormência que tubérculos sadios.

Prof. D

r. Arthur B

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rodução Vegetal

Disciplina: H

ortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

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A cultura da batata

Batata-sementeBatata-semente

Superação da dormência

Objetivo:

plantar batata brotada (menores riscos entre plantio e emergência). maior uniformidade na emergência. melhor estande. plantio antecipado. maximizar eficiência dos tratos culturais.

Prof. D

r. Arthur B

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rodução Vegetal

Disciplina: H

ortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

Page 30: Aula Batata

Batata-sementeBatata-semente

Superação da dormência

Métodos:

1) Abafamento (ultrapassado).

a) Tubérculos cortados e doentes são eliminados.b) São colocados em ambiente fechado.c) Há aumento de temperatura, redução de O2 e

aumento de CO2 brotação.d) Bissulfureto de carbono

Prof. D

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Page 31: Aula Batata

A cultura da batata

Batata-sementeBatata-sementeBatata-sementeBatata-semente

Superação da dormência

Métodos:

2) Corte do tubérculo (não recomendado).

3) Choque térmico

Câmaras frias por 30 dias; 3 a 4ºC e 85% UR.

Tubérculos são retirados e deixados a temperatura ambiente para uniformizar a brotação.

Prof. D

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Page 32: Aula Batata

A cultura da batata

Batata-sementeBatata-sementeBatata-sementeBatata-semente

Superação da dormência

Métodos:

4) Substâncias químicas.

Ácido giberélico 5 a 15 mg/L, imersão por 15 a 20 minutos.

Há interação entre reguladores e cultivares.

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Preparo do soloPreparo do solo

Adequação da fertilidade do solo

pH = 5 a 5,5

V = = 60%

Trani et al. (1997)

Sarna (pH de 5,5 para 6,0)

Mg = 8 mmolc/dm3

Fonte: Sangoi & Kurse (1994)

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Preparo de soloPreparo de solo Convencional

aração, gradagem, abertura de sulcos

Palhada

ausência de revolvimento do solo

menor impacto ambiental

menor custo (menor consumo de energia)

Profundidade do sulcoProfundidade do sulco 5 cm para solos argilosos

8 a 10 cm para solos arenosos

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Localização do aduboLocalização do adubo

Primeiro, distribui-se o adubo, que é levemente incorporado. Há plantadoras que já fazem este serviço: ao lado e abaixo.

Contato do adubo e tubérculo: a) queima de brotos e de radicelas; b) elevada salinidade (desidratação de brotações novas).

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Page 36: Aula Batata

Espaçamento e densidade Espaçamento e densidade populacionalpopulacional

Finalidade da produção:

Batata-consumo Batata-indústria Batata-semente

Época de cultivo:

“Verão” Inverno

Cultivar: Porte, e Sensível ao tombamento.

Prof. D

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Page 37: Aula Batata

Densidade populacional

Número de hastes/hectare

Número de covas plantada

Tamanho da batata-semente

Espaçamento

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Page 38: Aula Batata

EspaçamentoA cultura da batata

Entre linhas: 0,60 a 0,80 m

Entre plantas na linha: 0,15 a 0,40 m

Maior espaçamento: maior crescimento da parte aérea; maior tombamento; maior dano por atrito da parte aérea; maior número de hastes; maior tubérculo, e menor produtividade.

Espaçamento número de “plantas” (covas) por área.

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Page 39: Aula Batata

Manejo da densidade populacional

Produtor de batata para consumoProdutor de batata para consumo 0,80 x 0,40 m + bat-sem (40 a 60g) = batatas graúdas(5-6 hastes/planta)

Produtor de batata para sementeProdutor de batata para semente

0,70 x 0,25 m + bat-sem (40 a 50g) = batatas miúdas(3-4 hastes/planta)

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Semente (g) Plantas/ha Hastes/tub (nº)

Produção Total (t/ha)

Produção Graúdos

(t/ha)18 (T-IV) 75.000 1.2 44.8 26.8

35 (T-III) 62.500 1.6 45.2 25.4

66 (T-II) 62.500 2.2 44.8 24.2

100 (T-I) 50.000 2.9 45.6 25.6

150 (T-0) 37.500 4.1 44.7 26.7

Cultivar Aracy: Ensaio de plantio

Fonte: Paulo C. Tavares de Melo - Esalq

A cultura da batata

Page 41: Aula Batata

AmontoaAmontoa

Objetivo: proteção dos tubérculos a pragas e radiação.

Épocas (após a emergência):

Tardia: 20 a 25 dias (25 a 30 cm de altura).

Precoce: 5 a 10 dias (início da emergência).

evitar penetração na lavoura e ferimentos às plantas.

A cultura da batata

ou, fresa.

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Page 42: Aula Batata

Controle de Plantas Controle de Plantas daninhasdaninhas

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PCC – 30 a 50 dias após o plantio Controle manual: OK Controle mecânico:

até a amontoa (3 a 4 semanas após o plantio); cultivo realizado após: corte de raízes, de estolhões, e período chuvoso: impraticável ou ineficiente

Controle mecânico:

Soqueira da batata – 2,4-D, Dicamba, Glyphosate e Aminotrizole.

Herbadox Pedimenthalin Pré-E Gramíneas e algumas folhas largas

Lorox/Afalon Linuron Pré e Pós-E precoce

Gramíneas

Loxene/Sencor Metribuzin Pré-E F. Largas Podium Fenoxaprop-

p-ethyl Pós-E Gramíneas

Floxan Diclofop-methyl

Pós-E Gramíneas

Prof. D

r. Arthur B

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ilhoU

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rodução Vegetal

Disciplina: H

ortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

Page 43: Aula Batata

IrrigaçãoIrrigação

Sistema radicular efetivo:

Estádio I: 10 cm. Raízes em formação. Fonte de nutrientes é o próprio tubérculo

Estádio II ao V: 25 a 30 cm.

No plantio: 20 cm (solo seco, recém preparado).

Uso de sensores de umidade no solo (tensiômetros):

a 15 e 30 cm de profundidade.

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Page 44: Aula Batata

IrrigaçãoIrrigação Problemas associados ao manejo inadequado da irrigação:

Excesso:

Doenças foliares, principalmente Phytophthora infestans e Alternaria solani.

Doenças de solo, principalmente sarna pulverulenta, rizoctoniose, podridão de esclerotinia e murcha bacteriana.

Má formação do tubérculos, coração-negro e coração-oco.

Lixiviação de fertilizantes.

Maiores gastos com energia, mão-de-obra e desgaste do equipamento.

Compactação do solo e má aeração das raízes.

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Page 45: Aula Batata

IrrigaçãoIrrigação Problemas associados ao manejo inadequado da irrigação:

Deficiência:

Atraso na emergência e estande final com falhas.

Redução da taxa de fotossíntese.

Encurtamento do ciclo (acelera a senescência).

Favorece a ocorrência de sarna comum (Streptomyces spp.).

Favorece a ocorrência de mancha ferruginosa.

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Page 46: Aula Batata

DoençasDoenças

A cultura da batata

Rotação de culturas é primordial para diminuir severidade de muitas doenças, especialmente das abaixo relacionadas, que apresentam baixa eficiência de controle químico:

Murcha bacteriana; Podridão-mole; Rizoctoniose; Podridão-de-esclerotínia; Sarna comum, pulverulenta e prateada; Fusarioses; Podridão-rosada, e Nematóides.

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Page 47: Aula Batata

RequeimaRequeima

Todas as partes da planta são afetadas. Principalmente, redução de área foliar.

Temperatura baixa e elevada UR.

UR > 90%, mínimo de 12 h de molhamento foliar.

Principal doença foliar.

Cultivares menos suscetíveis.

‘Bintje’ e ‘Monalisa’ muito suscetíveis

Manchas pardo-oliva, com halo verde-claro.

Tubérculos com manchas escuras.

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A cultura da batata

Page 48: Aula Batata

Pinta pretaPinta preta

Todas as partes da planta são afetadas. Principalmente, redução de área foliar.

Temperaturas maiores que 25ºC e elevada UR.

Alternaria solani

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Disciplina: Hortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

A cultura da batata

Page 49: Aula Batata

Murcha bacterianaMurcha bacteriana

1 planta com sintoma é suficiente para condenar todo o campo de produção de sementes.

Ralstonia solanacearum

Problema: infecção latente.

Caracterização:

murcha das partes mais novas e evolui para toda a planta.

pode ocorrer em uma só haste.

Bactéria: penetra por aberturas naturais nas raízes (crescimento) e ferimentos tecidos da parte aérea (obstrução do xilema).

Apresenta duas raças: biovar 1 (26 a 36ºC e biovar 2 (15 a 20ºC)

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Disciplina: Hortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

A cultura da batata

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Murcha bacterianaMurcha bacterianaRalstonia solanacearum

Controle:

Solos não contaminados;

Rotação de culturas;

Cobertura do solo (verão: manter temperatura mais amena);

Qualidade da batata-semente;

Controle de nematóides;

Consorciação;

Controle da soqueira;

Solarização;

Cultivar resistente (pequena estabilidade; patógeno muito instável);

Transgenia.Prof. Dr. Arthur Bernardes Cecílio Filho

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Sarna pulverulenta

Penetra por ferimentos e lenticelas.

Lesões castanho-escura.

0,3 a 2 mm de diâmetro. Se coalescem e formam grandes lesões.

14 a 21ºC, elevada umidade de solo e pH 4,6 a 7,6.

Spongospora subterranea

Sarna prateadaHelminthosporium solani

maiores temperaturas que a pulverulenta e elevada umidade.

afeta tubérculo e brotações novas.

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Sarna comumStreptomyces scabies

Somente afeta o tubérculo.

Lesões pequenas, arredondadas, de cor marrom-avermelhada, se desenvolvem ao redor das lenticelas.

umidade do solo baixa a média; 5 a 40ºC e pH 5 a 7,5 (4,5).

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PRLV-Vírus do enrolamento da PRLV-Vírus do enrolamento da folha da batatafolha da batata

PVY-Vírus do mosaico amarelo da PVY-Vírus do mosaico amarelo da batatabatata

Nematóides-de-galhasNematóides-de-galhas

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Traça da batataTraça da batata Phthorimaea operculella

Danos: campo: folhas: parênquima (galerias)

caule: broca morte do meristema apical tubérculo: galerias

armazenamento: galerias nos tubérculos

Mosca-minadoraMosca-minadora Liriomyza spp.

Ataca folhas fazendo galerias. Redução de área foliar.

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PulgãoPulgão

Arqueamento ou dobramento de folíolos para baixo.

Ondulamento da lâmina foliar.

Redução do tamanho da folha e do porte da planta.

Manchas necróticas circulares de cor marrom, na página dorsal das folhas baixeiras e medianas.

Mosaico nas folhas novas.

Myzus persicae

Macrosiphum euphorbiae

TRANSMISSORES DE VIROSES

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Larva arame ou alfinete

Larva: ataca tubérculos fazendo perfurações.

Diabrotica speciosa (brasileirinho)

Adulto: consome folhas. Redução de área foliar

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Distúrbios fisiológicosDistúrbios fisiológicos

São desordens que ocorrem na batata (planta ou tubérculo), promovidos por diferentes fatores, podendo ser nutricional, climático, genético etc.

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Crescimento secundário Também denominado de embonecamento.

Determinado por:

alternância dos fatores hídrico e, principalmente, térmico do solo.

Há diferenças de cultivares para sensibilidade ao embonecamento

Distúrbios fisiológicosSão desordens que ocorrem na batata (planta ou tubérculo), promovidos por diferentes fatores, podendo ser nutricional, climático, genético etc.

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Distúrbios fisiológicos

Coração oco

Mais comum batatas graúdas.

Determinado por:

adubações elevadas, especialmente de nitrogênio.

morte prematura da parte aérea (pragas, doenças, dessecamento, granizo etc.)

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Distúrbios fisiológicosDistúrbios fisiológicosCoração negro Falta de oxigênio.

Solos mal drenados.

Mancha ferruginosa

Também denominada chocolate.

Alta temperatura?

Deficiência de Ca?Esfolamento

Colheita prematura

Pele não-firme

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Distúrbios fisiológicosDistúrbios fisiológicosEsverdeamentoEsverdeamento

Exposição do tubérculo à radiação solar, direta ou indireta: amiloplastos transformam-se em cloroplastos, síntese e acúmulo de clorofila.

Tubérculo ligado à planta ou em armazenamento.

Acúmulo de solanina (glicoalcalóides tóxicos ao homem).

Máximo aceitável:

20 mg/100g de batata

Há diferença de sensibilidade ao esverdeamento entre as cultivares

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Disciplina: Hortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

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Distúrbios fisiológicosDistúrbios fisiológicos

RachadurasRachaduras

Turgescência supera a tensão dos tecidos.

UnhadurasUnhaduras

Fendas rasas, promovi-das por oscilação hídrica: excesso para deficiência hídrica.

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Dessecação da lavouraDessecação da lavoura Por quê?

Produtor de batata para consumo: apressar a colheita.

Produtor de batata para semente: sanitário (viroses)

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Disciplina: Hortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

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Dessecação da lavouraDessecação da lavoura

Tecnologia de aplicação? Vegetação muito vigorosa, pode-se roçá-la 1 dia antes da aplicação. Não pode sobrar área vegetal verde.

Dose?

Época? Experimentos para verificar a interação com a cultivar

Horário? Dias ensolarados.

O que aplicar? Paraquat

Por quê?

Produtor de batata para consumo: apressar a colheita. Produtor de batata para semente: sanitário (viroses)

Prof. D

r. Arthur B

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nesp – Cam

pus de Jaboticabal - Depto de P

rodução Vegetal

Disciplina: H

ortaliças de raízes, bulbos e tubérculos

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ColheitaSemi-mecanizada (Esteira)

Operação de catação dos tubérculos na colheita com esteira

Operação de ensacamento dos tubérculos na colheita com esteira

Colheita mecanizada

Seleção e Classificação

Lavador/Escovador

Embalagem

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