babel - maio de 2013

1
N ão é de hoje que profissionais liberais e autônomos utilizam a internet para manter ou conquistar seus clientes. Em San- ta Maria, o uso das redes sociais digitais para divulgação de trabalho tem sido utilizado por jovens profissionais da área da beleza. São cabeleireiras, maquiadoras e manicures que utilizam o site para anunciar seus ser- viços a domicílio e postar dicas de moda e beleza para suas amigas ou seguidoras. A cabeleireira e maquiadora Taís Morei- ra, 21 anos, que trabalha por conta própria e atende a domicílio, mantém uma página com mais de mil fãs no Facebook. Ela conta que a estratégia de utilizar a rede social tem dado certo, pois a procura pelo seu traba- lho aumentou, principalmente aos finais de semana. Ela costuma postar em sua página fotos de suas produções para casamento, formaturas e aniversários. Outra jovem que iniciou seu trabalho de produção a domicílio é Luana Borges, estu- dante do curso de Publicidade e Propagan- da da Unifra. Ela é responsável pela Bendita, fan page (página do Facebook) onde divul- ga seu serviço também voltado para cabelo e maquiagem. A divulgação é feita, ainda, através da distribuição de cartões de visitas e parcerias em festas e produções fotográfi- cas. Segundo a estudante, as postagens via rede social trazem muito retorno, direta e indiretamente. Alguns anúncios pagos via Facebook também trouxeram um aumento de clientes. A publicitária Fernanda do Amaral Ferra- ri é cliente de Luana e começou a usar os serviços a domicílio pela comodidade de ser atendida em casa. Fernanda conheceu a Bendita pelo Facebook e acredita que o site de rede social é um ótimo meio de divul- gação porque “a visualização do trabalho é rápida, fácil e principalmente por atingir o público alvo”. Quem ainda prefere o salão A estudante de jornalismo Bruna Vic- tória de Mello Germani, 18 anos, prefe- re ir ao salão de beleza, mesmo sabendo que o trabalho domiciliar é mais barato. Ela teme o risco de a divulgação feita por alguns profissionais no Facebook não cor- responder a real qualidade do trabalho. Para Camila Martins, 28 anos, que traba- lha em um salão de beleza, o trabalho do- miciliar é muito recente e não reflete em perda de clientes para os salões de beleza. Ela acredita ainda que a ida ao salão envol- ve a necessidade de exposição de muitas mulheres. “Para quem trabalha em salão é bem mais fácil, é preciso apenas entrar com a mão de obra, e os produtos o salão fornece”, complementa. Proprietário de um salão de beleza lo- calizado no centro de Santa Maria com clientela consolidada, o cabeleireiro Em- manuel Prado de Andrade acredita que o atendimento a domicílio não atrapalha o mercado, “pois quem gosta de praticidade vai ao salão e geralmente as clientes gos- tam do clima do salão de ver as pessoas, sair de casa”. Ele diz ainda que o recurso de produtos de beleza e materiais é maior, juntamente com a estrutura oferecida. O empresário também utiliza o Facebook como um dos principais meios de divul- gação do trabalho desenvolvido por ele e seus funcionários. por Micheli Barros e Emanoela Decian E m comemoração aos seus 110 anos de existência, o Museu Treze de Maio, com apoio do Boteco do Rosá- rio, realizará o 1º Festival Municipal de Artes Negras (FES- MAN), de 9 a 11 de maio, em Santa Maria, visando resgatar o processo histórico e cultural do povo afrodescendente. No dia 9, quinta-feira, a partir das 20h, acontece o Pré FESMAN no Boteco do Rosário, com atrações da Cia do Samba, coordenada por Nega Karen, Rapper Magrão, Manoel Luthiery da dança Afro Tribal e An- derson do Cavaco e amigos. A artista visual Alessandra Giovanella busca parce- rias na cidade para apoiar o Festival que, além das artes cênicas e transversais, terá uma mostra de artes visu- ais. “O objetivo é alcançar toda a galera e promover a arte negra no mundo”, explicou. Leonardo Retamoso Palma, proprietário do Boteco do Rosário, relata que “o festival tem enfoque na divul- gação da história afro, mas abrange atrações de todos os tipos e gostos”. Ele ressalta que na quinta-feira será cobrada entrada de 6 reais, cuja renda será revertida para pagamento das despesas do evento. Já nos dias 10 e 11, o Festival se dá no próprio Mu- seu, onde ocorrerão apresentações musicais, inter- venções poéticas, peças de teatro, culinária com Car- men Lúcia, roda de capoeira e de samba e show de hip-hop com Mc Magrão, com entrada franca a to- dos os públicos. Serão comercializados pratos típicos afro-brasileiros. O Coordenador Geral Vilnês Gonçalves Flores Jú- nior (Nei D’Ogum), que também atua como coordena- dor do núcleo de Ação Cultural Educativa do Museu Treze de Maio – NACE, afirma que o festival “é um momento de recordar o passado, de dar importância ao nosso povo. O Museu é um lugar nosso, portanto a comemoração tem tudo a ver conosco”. por Michelli Anchieta Taborda e Luisa Neves U m projeto de bate papo entre professores e alunos sobre experiências de pós-graduação movimenta o primeiro semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). As palestras visam complementar a experiência de sala de aula dos acadêmi- cos a partir do incentivo à produção científica. “Esses são os elos que se encaixam, de cadeias universais de conhe- cimento agregadas à disciplinas específicas junto com es- sas experiências de vida pessoal e profissional, eu tenho a impressão que o aluno consegue formar o mosaico. Isso é o processo de viver”, analisou Sibila Rocha, coordenadora do evento, ao sintetizar a iniciativa do Laboratório de Pes- quisa em Comunicação (LAPEC). A primeira palestrante foi a professora Daniela Hine- rasky, doutora pela PUC-RS, que falou a respeito de sua experiência em Paris, na França. “Ali contei como che- guei até meu estágio de doutoramento, acabou ficando muito mais legal pra mim porque fui eu que escolhi, eu tentei unir essa questão do meu objeto de pesquisa com as coisas que eu gosto, com a moda, com Paris, com que todo mundo tem essa questão do imaginário”, explicou. No dia 23 de abril o palestrante foi o professor Maicon Kroth, cuja tese é a respeito do programa de João Carlos Maciel, da Rádio Medianeira. Maicon, que é doutor pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos – RS), descreveu seu objeto de pesquisa e o caminho que seguiu seu estudo. Em sua palestra, o professor levantou questões como o entranhamento social que é proporcionado por um programa radialístico e como o mesmo pode ser usado para fins de autopromoção política e assistencialismo social. De acordo com Sibila Rocha o evento contará ainda com ainda duas palestras nos meses de maio e junho com o professor Fausto Neto e a própria Sibila, respectivamente. Todas elas serão feitas no Salão Acústico do Prédio 14, às 19h. A coordenadora explica que o horário foi escolhido estrategicamente para atender ao maior número de alunos. por Pedro Piegas, Luciano Souza e Victor Pias Maquiadoras e cabeleireiras usam Facebook para conquistar novos clientes Festival apresenta artes negras à comunidade de Santa Maria Pós-graduação em pauta no curso de Jornalismo da UNIFRA Estudantes da Unifra participam do Intercom Sul 2013 Festival “Nossas Expressões” democratiza cultura na cidade O 22 º Festival Nossas Expressões, realizado entre os dias 17 e 21 de abril, com a temática “Cultura e Políticas para Juventude”, contou com apresentações musicais, literárias, cênicas e visuais. As quadras do Parque Itaimbé, ao lado do desativado Centro de Atividades Múlti- plas Garibaldi Pogetti, conhecido como Bombril, foi o local principal do evento, organizado pelo DCE-UFSM, também responsável pela se- gurança e a limpeza. Segundo Alex Monaiar, conhecido como Cid, e Guilherme Soares, membros do DCE-UFSM, a utilização do espaço público cedido para realização das mostras culturais e a gratuidade do evento colaboram bastante para que pessoas de tribos distintas se sintam à vontade no festival. Guilherme destacou que a democratização do espaço é muito importante para realização de eventos culturais na cidade, o que não ocorre com frequência, e que a variedade de estilos musicais é o pilar central do evento. Nos espaços do Nossas Expressões, o ambiente amplo é utilizado pelo público para entretenimento, lazer, interação direta com as pes- soas, ou seja, uma verdadeira integração ao ar livre. Cid afirmou que o encontro de diferentes gerações nas quadras do Itaimbé, espalha- das nas arquibancadas naturais e praticando esportes, também é visto como um dos pontos positivos do festival. LIMPEZA E SEGURANÇA - O público presente atendeu aos pedi- dos dos organizadores nas questões de limpeza do espaço e segurança. “Nós somos responsáveis pela segurança das pessoas, se acionássemos a polícia seria a mesma coisa que dizer: Não somos capazes de garan- tir a segurança das pessoas do evento. A integração está acontecendo de forma natural porque o ambiente de vinculo entre as pessoas aqui presentes acaba possibilitando isso”, avaliou Guilherme. As apresentações tiveram a presença de 28 grupos musicais de di- versos gêneros. Uma das principais bandas que compareceram ao fes- tival foi a Inseto Social. O grupo participou do evento pela oitava vez e fechou a segunda das três noites de shows. “A mistura de pessoas e gerações interagindo é perfeita, legal, e deixa o festival mais aprofun- dado”, afirmou Flamarion Rocha, vocalista e um dos fundadores da banda. “O evento é uma prova de que a mistura de pessoas, por mais que sem a segurança do estado, pode ser pacifica”, complementou. O público que participou do evento aprovou a prática da cola- boração coletiva para o bom funcionamento do festival. ”A cons- cientização e integração estão me surpreendendo”, afirmou a pu- blicitária Carol Ferreira. Os organizadores pretendem manter a periodicidade anual do evento e promover cada vez mais as manifestações artísticas livres na cidade. por Daniel de Moura Pinto, Luiz Gustavo Mousquer de Oliveira e Márlon Mata de Souza Legenda “palestra foto 11”: O professor Maicon aprovou a partipação do público. Legenda “palestra foto 11”: O professor Maicon aprovou a partipação do público. Taís conquista clientes pelo Facebook com o diferencial do atendimento a domicílio A cadêmicos dos cursos de Jorna- lismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) irão representar a instituição no Intercom Sul 2013, que será realizado na UNISC, em Santa Cruz do Sul. As aca- dêmicas de Jorna- lismo, Luana Ien- sen (4º semestre) e Tiéle Abreu (5º semestre), inscre- veram trabalho que aborda a his- tória e a evolução da Radioweb Uni- fra. As acadêmicas tiveram o trabalho orientado pelos profes- sores Maicon Elias Kroth, Gilson Piber e Aurea Fonseca. Já a aluna Franciele Marques, 6º semes- tre, irá apresentar os Critérios de No- ticiabilidade em reportagens do MMA (Artes Marciais Mistas). Ela afirma estar confiante por se tratar de um tema atu- al. Segundo o professor orientador Mai- con, “os alunos levam para casa a expe- riência da produção científica no campo das Ciências da Comunicação”. Os traba- lhos foram inscritos e aprovados no Intercom Junior, que tem como função abrir espaço para os estudantes apre- sentarem os trabalhos elaborados nos cur- sos de graduação. Também partici- pam do evento tra- balhos indicados pelos cursos para concorrer ao prê- mio Expocom nas várias categorias da premiação. O resulta- do será conhecido du- rante o Intercom. A lista dos trabalhos se- lecionados foi divulgada no dia 02 de maio, na pagina do congresso na internet. As inscrições para ouvintes vão até o dia 13 de maio. por Kauê Wienandts Flores e Gabriel Machado Haesbaert Banner Fesman: Divulgação Programação Fesman: Programação do evento Organizadores Fesman: Leonardo, Alessandra e Nei – organizadores do evento. LUCAS SCHNEIDER NATALIA SOSA RENAN MATTOS GUILHERME BENADUCE GUILHERME BENADUCE GABRIEL HAESBAERT MICHELI BARROS Público expondo sua arte e ideais na faixa disponibilizada pela organização. Juventude mobilizada no Nossas Expressões. Público aproveita para descansar e conversar durante o Festival no Parque Itaimbé. Expediente da edição de maio de 2013 Orientação: profa. Luciana Carvalho Projeto gráfico: prof. Iuri Lammel (Multijor – Laboratório de Jornalismo Multimídia) Diagra- mação: Francesco Ferrari Fotografia: professora Laura Fabricio (Laboratório de Fotografia e Memória) Alunos: Daniel de Moura Pinto, Emanoela Decian, Gabriel Machado Haesbaert, Kauê Wienandts Flores, Luisa Ianara dos Reis Neves, Luciano Souza, Luiz Gustavo Mousquer de Oliveira, Márlon Mata de Souza, Micheli Valente de Barros, Mi- chelli Anchieta Taborda, Pedro Lenz Piegas e Victor Piaz. Babel MOSAICO DE INFORMAÇÕES Maio de 2013 O jornal-mural Babel é um produto da disciplina Redação Jornalística II, do segundo semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra). O objetivo é trazer um mosaico de informações sobre o universo jovem e universitário através de notícias elaboradas pelos alunos.

Upload: agencia-centralsul-unifra

Post on 14-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Jornal mural produzido pelos alunos do 2º semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano.

TRANSCRIPT

Page 1: Babel - maio de 2013

Não é de hoje que profissionais liberais e autônomos utilizam a internet para

manter ou conquistar seus clientes. Em San-ta Maria, o uso das redes sociais digitais para divulgação de trabalho tem sido utilizado por jovens profissionais da área da beleza. São cabeleireiras, maquiadoras e manicures que utilizam o site para anunciar seus ser-viços a domicílio e postar dicas de moda e beleza para suas amigas ou seguidoras.

A cabeleireira e maquiadora Taís Morei-ra, 21 anos, que trabalha por conta própria e atende a domicílio, mantém uma página com mais de mil fãs no Facebook. Ela conta que a estratégia de utilizar a rede social tem dado certo, pois a procura pelo seu traba-lho aumentou, principalmente aos finais de semana. Ela costuma postar em sua página fotos de suas produções para casamento, formaturas e aniversários.

Outra jovem que iniciou seu trabalho de produção a domicílio é Luana Borges, estu-dante do curso de Publicidade e Propagan-da da Unifra. Ela é responsável pela Bendita, fan page (página do Facebook) onde divul-ga seu serviço também voltado para cabelo e maquiagem. A divulgação é feita, ainda, através da distribuição de cartões de visitas e parcerias em festas e produções fotográfi-cas. Segundo a estudante, as postagens via rede social trazem muito retorno, direta e indiretamente. Alguns anúncios pagos via Facebook também trouxeram um aumento de clientes.

A publicitária Fernanda do Amaral Ferra-ri é cliente de Luana e começou a usar os serviços a domicílio pela comodidade de ser atendida em casa. Fernanda conheceu a Bendita pelo Facebook e acredita que o site de rede social é um ótimo meio de divul-

gação porque “a visualização do trabalho é rápida, fácil e principalmente por atingir o público alvo”.

Quem ainda prefere o salão

A estudante de jornalismo Bruna Vic-tória de Mello Germani, 18 anos, prefe-re ir ao salão de beleza, mesmo sabendo que o trabalho domiciliar é mais barato. Ela teme o risco de a divulgação feita por alguns profissionais no Facebook não cor-responder a real qualidade do trabalho. Para Camila Martins, 28 anos, que traba-lha em um salão de beleza, o trabalho do-miciliar é muito recente e não reflete em perda de clientes para os salões de beleza. Ela acredita ainda que a ida ao salão envol-ve a necessidade de exposição de muitas mulheres. “Para quem trabalha em salão é bem mais fácil, é preciso apenas entrar com a mão de obra, e os produtos o salão fornece”, complementa.

Proprietário de um salão de beleza lo-calizado no centro de Santa Maria com clientela consolidada, o cabeleireiro Em-manuel Prado de Andrade acredita que o atendimento a domicílio não atrapalha o mercado, “pois quem gosta de praticidade vai ao salão e geralmente as clientes gos-tam do clima do salão de ver as pessoas, sair de casa”. Ele diz ainda que o recurso de produtos de beleza e materiais é maior, juntamente com a estrutura oferecida. O empresário também utiliza o Facebook como um dos principais meios de divul-gação do trabalho desenvolvido por ele e seus funcionários.

por Micheli Barrose Emanoela Decian

Em comemoração aos seus 110 anos de existência, o Museu Treze de Maio, com apoio do Boteco do Rosá-

rio, realizará o 1º Festival Municipal de Artes Negras (FES-MAN), de 9 a 11 de maio, em Santa Maria, visando resgatar o processo histórico e cultural do povo afrodescendente.

No dia 9, quinta-feira, a partir das 20h, acontece o Pré FESMAN no Boteco do Rosário, com atrações da Cia do Samba, coordenada por Nega Karen, Rapper Magrão, Manoel Luthiery da dança Afro Tribal e An-derson do Cavaco e amigos.

A artista visual Alessandra Giovanella busca parce-rias na cidade para apoiar o Festival que, além das artes cênicas e transversais, terá uma mostra de artes visu-ais. “O objetivo é alcançar toda a galera e promover a arte negra no mundo”, explicou.

Leonardo Retamoso Palma, proprietário do Boteco do Rosário, relata que “o festival tem enfoque na divul-gação da história afro, mas abrange atrações de todos os tipos e gostos”. Ele ressalta que na quinta-feira será

cobrada entrada de 6 reais, cuja renda será revertida para pagamento das despesas do evento.

Já nos dias 10 e 11, o Festival se dá no próprio Mu-seu, onde ocorrerão apresentações musicais, inter-venções poéticas, peças de teatro, culinária com Car-men Lúcia, roda de capoeira e de samba e show de hip-hop com Mc Magrão, com entrada franca a to-dos os públicos. Serão comercializados pratos típicos afro-brasileiros.

O Coordenador Geral Vilnês Gonçalves Flores Jú-nior (Nei D’Ogum), que também atua como coordena-dor do núcleo de Ação Cultural Educativa do Museu Treze de Maio – NACE, afirma que o festival “é um momento de recordar o passado, de dar importância ao nosso povo. O Museu é um lugar nosso, portanto a comemoração tem tudo a ver conosco”.

por Michelli Anchieta Tabordae Luisa Neves

Um projeto de bate papo entre professores e alunos sobre experiências de pós-graduação movimenta

o primeiro semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). As palestras visam complementar a experiência de sala de aula dos acadêmi-cos a partir do incentivo à produção científica. “Esses são os elos que se encaixam, de cadeias universais de conhe-cimento agregadas à disciplinas específicas junto com es-sas experiências de vida pessoal e profissional, eu tenho a impressão que o aluno consegue formar o mosaico. Isso é o processo de viver”, analisou Sibila Rocha, coordenadora do evento, ao sintetizar a iniciativa do Laboratório de Pes-quisa em Comunicação (LAPEC).

A primeira palestrante foi a professora Daniela Hine-rasky, doutora pela PUC-RS, que falou a respeito de sua experiência em Paris, na França. “Ali contei como che-guei até meu estágio de doutoramento, acabou ficando muito mais legal pra mim porque fui eu que escolhi, eu tentei unir essa questão do meu objeto de pesquisa com as coisas que eu gosto, com a moda, com Paris, com que

todo mundo tem essa questão do imaginário”, explicou.No dia 23 de abril o palestrante foi o professor Maicon

Kroth, cuja tese é a respeito do programa de João Carlos Maciel, da Rádio Medianeira. Maicon, que é doutor pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos – RS), descreveu seu objeto de pesquisa e o caminho que seguiu seu estudo. Em sua palestra, o professor levantou questões como o entranhamento social que é proporcionado por um programa radialístico e como o mesmo pode ser usado para fins de autopromoção política e assistencialismo social.

De acordo com Sibila Rocha o evento contará ainda com ainda duas palestras nos meses de maio e junho com o professor Fausto Neto e a própria Sibila, respectivamente. Todas elas serão feitas no Salão Acústico do Prédio 14, às 19h. A coordenadora explica que o horário foi escolhido estrategicamente para atender ao maior número de alunos.

por Pedro Piegas,Luciano Souza

e Victor Pias

Maquiadoras e cabeleireiras usam Facebook para conquistar novos clientes

Festival apresenta artes negras à comunidade de Santa Maria

Pós-graduação em pauta no curso de Jornalismo da UNIFRA

Estudantes da Unifra participam do Intercom Sul 2013

Festival “Nossas Expressões” democratiza cultura na cidade

O 22 º Festival Nossas Expressões, realizado entre os dias 17 e 21 de abril, com a temática “Cultura e Políticas para Juventude”, contou

com apresentações musicais, literárias, cênicas e visuais. As quadras do Parque Itaimbé, ao lado do desativado Centro de Atividades Múlti-plas Garibaldi Pogetti, conhecido como Bombril, foi o local principal do evento, organizado pelo DCE-UFSM, também responsável pela se-gurança e a limpeza.

Segundo Alex Monaiar, conhecido como Cid, e Guilherme Soares, membros do DCE-UFSM, a utilização do espaço público cedido para realização das mostras culturais e a gratuidade do evento colaboram bastante para que pessoas de tribos distintas se sintam à vontade no festival. Guilherme destacou que a democratização do espaço é muito importante para realização de eventos culturais na cidade, o que não ocorre com frequência, e que a variedade de estilos musicais é o pilar central do evento.

Nos espaços do Nossas Expressões, o ambiente amplo é utilizado pelo público para entretenimento, lazer, interação direta com as pes-soas, ou seja, uma verdadeira integração ao ar livre. Cid afirmou que o encontro de diferentes gerações nas quadras do Itaimbé, espalha-das nas arquibancadas naturais e praticando esportes, também é visto como um dos pontos positivos do festival.

LIMPEZA E SEGURANÇA - O público presente atendeu aos pedi-dos dos organizadores nas questões de limpeza do espaço e segurança.

“Nós somos responsáveis pela segurança das pessoas, se acionássemos a polícia seria a mesma coisa que dizer: Não somos capazes de garan-tir a segurança das pessoas do evento. A integração está acontecendo de forma natural porque o ambiente de vinculo entre as pessoas aqui presentes acaba possibilitando isso”, avaliou Guilherme.

As apresentações tiveram a presença de 28 grupos musicais de di-versos gêneros. Uma das principais bandas que compareceram ao fes-tival foi a Inseto Social. O grupo participou do evento pela oitava vez e fechou a segunda das três noites de shows. “A mistura de pessoas e gerações interagindo é perfeita, legal, e deixa o festival mais aprofun-dado”, afirmou Flamarion Rocha, vocalista e um dos fundadores da banda. “O evento é uma prova de que a mistura de pessoas, por mais que sem a segurança do estado, pode ser pacifica”, complementou.

O público que participou do evento aprovou a prática da cola-boração coletiva para o bom funcionamento do festival. ”A cons-cientização e integração estão me surpreendendo”, afirmou a pu-blicitária Carol Ferreira.

Os organizadores pretendem manter a periodicidade anual do evento e promover cada vez mais as manifestações artísticas livres na cidade.

por Daniel de Moura Pinto,Luiz Gustavo Mousquer de Oliveira

e Márlon Mata de Souza

Legenda “palestra foto 11”: O professor Maicon aprovou a partipação do público.

Legenda “palestra foto 11”: O professor Maicon aprovou a partipação do público.

Taís conquista clientes pelo Facebook com o diferencial do atendimento a domicílio

Acadêmicos dos cursos de Jorna-lismo e Publicidade e Propaganda

do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) irão representar a instituição no Intercom Sul 2013, que será realizado na UNISC, em Santa Cruz do Sul. As aca-dêmicas de Jorna-lismo, Luana Ien-sen (4º semestre) e Tiéle Abreu (5º semestre), inscre-veram trabalho que aborda a his-tória e a evolução da Radioweb Uni-fra. As acadêmicas tiveram o trabalho orientado pelos profes-sores Maicon Elias Kroth, Gilson Piber e Aurea Fonseca.

Já a aluna Franciele Marques, 6º semes-tre, irá apresentar os Critérios de No-ticiabilidade em reportagens do MMA (Artes Marciais Mistas). Ela afirma estar confiante por se tratar de um tema atu-al. Segundo o professor orientador Mai-

con, “os alunos levam para casa a expe-riência da produção científica no campo das Ciências da Comunicação”. Os traba-

lhos foram inscritos e aprovados no Intercom Junior, que tem

como função abrir espaço para os estudantes apre-

sentarem os trabalhos elaborados nos cur-sos de graduação. Também partici-pam do evento tra-balhos indicados pelos cursos para concorrer ao prê-mio Expocom nas

várias categorias da premiação. O resulta-

do será conhecido du-rante o Intercom.

A lista dos trabalhos se-lecionados foi divulgada no

dia 02 de maio, na pagina do congresso na internet. As inscrições para ouvintes vão até o dia 13 de maio.

por Kauê Wienandts Flores e Gabriel Machado Haesbaert

Banner Fesman: Divulgação

Programação Fesman: Programação do evento

Organizadores Fesman: Leonardo, Alessandra e Nei – organizadores do evento.

LUCAS SCHNEIDER

NATALIA SOSA

RENAN MATTOS GUILHERME BENADUCE GUILHERME BENADUCE

GABRIEL HAESBAERT

MICHELI BARROS

Público expondo sua arte e ideais na faixa disponibilizada pela organização.

Juventude mobilizada no Nossas Expressões.

Público aproveita para descansar e conversar durante o Festival no Parque Itaimbé.

Expediente da edição de maio de 2013 ● Orientação: profa. Luciana Carvalho ● Projeto gráfico: prof. Iuri Lammel (Multijor – Laboratório de Jornalismo Multimídia) ● Diagra-

mação: Francesco Ferrari ● Fotografia: professora Laura Fabricio (Laboratório de Fotografia e Memória) ● Alunos: Daniel de Moura Pinto, Emanoela Decian,

Gabriel Machado Haesbaert, Kauê Wienandts Flores, Luisa Ianara dos Reis Neves, Luciano Souza, Luiz Gustavo Mousquer de Oliveira,

Márlon Mata de Souza, Micheli Valente de Barros, Mi-chelli Anchieta Taborda, Pedro Lenz Piegas

e Victor Piaz.

BabelMOSAICO DE INFORMAÇÕES

Maio de 2013

O jornal-mural Babel é um produto da disciplina Redação Jornalística

II, do segundo semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra). O objetivo é trazer

um mosaico de informações sobre o universo jovem e universitário através de notícias elaboradas pelos alunos.