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Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 1/19 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Auto-Suficiência Energética Casa independente a nível energético Projeto FEUP2014-- 2015: Armando Sousa & Manuel Firmino J. N. Fidalgo Equipa 01: Supervisor: Adriano da Silva Carvalho Monitor: André Couto Autores: Ana Cancela [email protected] Diogo Pinto [email protected] Henrique Teixeira [email protected] José Fonseca [email protected] Pedro Martins [email protected] Tiago Pinto [email protected]

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Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 1/19

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Auto-Suficiência Energética

Casa independente a nível energético

Projeto FEUP2014-- 2015: Armando Sousa & Manuel Firmino J. N. Fidalgo

Equipa 01: Supervisor: Adriano da Silva Carvalho Monitor: André Couto

Autores:

Ana Cancela [email protected] Diogo Pinto [email protected]

Henrique Teixeira [email protected] José Fonseca [email protected]

Pedro Martins [email protected] Tiago Pinto [email protected]

Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 2/19

Resumo

Este trabalho foi proposto através da unidade curricular Projeto FEUP, que tem

como objectivo desenvolver as capacidades de trabalho em equipa, essenciais para

o dia-a-dia de um engenheiro.

O relatório realizado incide sobre a problemática de uma casa situada no

Porto, independente a nível energético. Após uma introdução relativamente aos

gastos energéticos de uma casa tipo que nos foi indicada, desenvolve-se um estudo

acerca das várias opções energéticas alternativas.

Por último, é feita uma conclusão posterior à análise de tudo o que foi

explorado no trabalho.

Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 3/19

Agradecimentos

Gostaríamos de expressar o nosso agradecimento especial ao nosso

supervisor, o profesor Adriano da Silva Carvalho, por toda a motivação e

orientação que ele nos deu, incitando-nos constantemente para fazermos o nosso

melhor. Queremos também agradecer ao monitor André Couto, por toda a

informação fornecida e ajuda prestada, tornando a nossa tarefa muito mais fácil e

agradável.

Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 4/19

Índice

Lista de figuras 5

Lista de gráficos 6

1. Introdução 7

2. Gastos energéticos 8

3. Energia

3.1 Energia Fotovoltaica 9

3.1.1 Vantagens 10

3.1.2 Desvantagens 11

3.1.3 Cálculos 12

3.2 Energia Eólica 13

3.2.1 Vantagens 13

3.2.2 Desvantagens 14

3.2.3 O Contexto 15-16

4. Conclusões 17

Referências bibliográficas 18-19

Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 5/19

Lista de Figuras

Figura 1 – Célula Fotovoltaica 9

Figura 2 – Distribuição global da irradiação solar 10

Figura 3 – Velocidade média do vento em Portugal 14

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Lista de Tabelas

Gastos energéticos 8

Comparação de micro-turbinas 15

Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 7/19

Introdução

Devido à revolução tecnológica que se tem vindo a verificar e o consequente

aumento do uso de aparelhos que requerem energia elétrica, é, cada vez mais,

uma necessidade procurar alternativas económicas que permitam cobrir os gastos

energéticos em causa. Foi proposto o desafio que consiste em analisar os preços do

mercado atual, criar o modelo de uma casa com um sistema que satisfaça as suas

necessidades energéticas, utilizando os elementos disponíveis, na cidade do Porto.

Assim sendo, pretende-se apresentar uma solução que seja economicamente

rentável em relação aos serviços disponíveis no mercado.

Atualmente, é habitual uma casa não ser totalmente independente a nível

energético. É utilizada a energia proveniente de empresas distribuidoras de

energia. No entanto, apesar de haver várias alternativas o mais vantajoso para uso

doméstico é o aproveitamento da energia eólica e solar.

Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 8/19

Gastos Energéticos

Nome do aparelho Potência do aparelho

(kW)

kWh gastos por dia (em

média)

Frigorífico 140 0,140*24= 3,36

Forno 3,6 3,6*(1/2)= 1,8

Placas 3,6 3,6*1=3,6

Lâmpadas (casa com 17

lâmpadas)

0,020 0,020*17*6=2

Computador (torre) 0,047 0,047*6=0,028

Exaustor 0,150 0,150*1=0,150

Secador de cabelo 1 1*1/2=0,5

Torradeira 0,8 0,8*1/12=0,067

Microondas 0,75 0,75*1/3=0,25

Máquina de lavar a louça 1,5 1,5*1=1,5

Máquina de lavar a roupa 1,5 1,5*1/3=0,5 (divide-se por

3 dias a ação)

Iluminação exterior 0,1 0,1*6=0,6

Televisão 0,036 0,036*6=0,216

Cilindro 1,5 1,5*3/4=1,125

Máquina de café 0,1 0,1*5/60=8,3^-3

Total de gastos energéticos diários 16 (aproximandamente)

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Energia

Energia Fotovoltaica:

Entre as tecnologias existentes para gerar energia, os painéis solares além

de serem economicamente mais acessíveis, podem ser, em princípio, aplicados em

qualquer lugar, desde que recebam alguma luz solar durante o dia.

O rendimento dos painéis fotovoltaicos é influenciado pela exposição solar e

pelo ângulo de incidência dos raios solares.

Os painéis fotovoltaicos produzem energia através da transformação direta

da luz em energia elétrica, recorrendo-se a células solares. Neste processo, são

utilizados materiais semicondutores como silício, arseniato de gálio, telurieto de

cádmio ou disselenieto de cobre e indio. A célula de silício cristalina é a mais

comum. Atualmente, cerca de 95 % de todas as células solares existentes são de

silício. O silício é o segundo elemento químico mais frequentemente utilizado na

Terra e apresenta uma disponibilidade quase ilimitada. O silício não existe como

um elemento químico. Existe apenas associado à areia de sílica.

O material utilizado nas células solares (figura 1) deve ser da maior pureza

possível. Isto pode ser conseguido através de sucessivas etapas na produção

química. Até aos dias de hoje, os fabricantes de células solares têm obtido, na sua

maior parte, o material purificado do desperdício da industria electrónica de

semicondutores.

Figure 1 – Célula Fotovoltaica

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Vantagens:

● A energia solar não polui durante o seu uso;

● As centrais necessitam de manutenção mínima;

● Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que o

custo dos mesmos vem decaindo. Isto torna, cada vez mais, a energia solar

uma solução economicamente viável e rentável;

● A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso (figura

2), pois a sua instalação em pequena escala não obriga a que se realize um

investimento elevado em linhas de transmissão.

Figure 2 - Distribuição Global da irradiação solar (W.h/m2)

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Desvantagens:

● Existem variações nas quantidades de energia produzidas de acordo com a

situação climatérica (chuvas, neve), além de que, durante a noite, não

existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de

armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os

painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia (a que

circula no sistema). Há que fazer um investimento adicional em baterias que

detenham a capacidade necessária para se armazenar a energia produzida;

● Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e

Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os

meses de Inverno devido à menor disponibilidade diária de irradiação solar.

Locais com frequente nebulosidade (Curitiba, Londres), tendem a ter

variações diárias de produção;

● As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando

comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a

energia hidroeléctrica (água) e a biomassa;

● Em média, os painéis solares apenas conseguem absorver 14% da energia

que lhes é fornecida, pois os outros 86% representam a energia que é

refletida e desperdiçada devido à imperfeição dos cristais que constituem as

células fotovoltaicas.

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Cálculos:

Considerando-se um painel 1,64x0,99 (aproximadamente 1,62m2) com uma

potência de 250Wp:

- Horas de exposição solar:

horas de inverno=10,5h

horas de verão=15h

média horas diárias=(15+10,5)/2

-Potência produzida por painel/dia (considera-se ⅔ do dia com potência maximal):

Potência produzida p/ painel= 0,250*12,75*(2/3) =2,13 kW.h

-Número de painéis fotovoltaicos necessários:

10/2,13=4,69 (aproximadamente 5 painéis fotovoltaicos)

Em média o preço em euros (incluindo custos de manutenção, equipamento

e instalação) por kW de potência do painel é: 1200€/m2. Logo, como vamos

necessitar de 5 painéis solares e cada um deles tem uma potência de 250W, o

investimento andará à volta dos 1.500€.

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Energia Eólica:

A utilização da energia eólica advém da antiguidade, sendo esta já usada

para irrigação e alimentação de máquinas. Atualmente o seu uso principal é o da

produção de eletricidade e neste contexto possui varias vantagens dentro das

energias renováveis que a tornam muito merecedora de atenção no âmbito deste

projeto. Antes de mais, é importante descrever como é como funciona a energia

eólica:

O princípio de funcionamento baseia-se na conversão da energia cinética,

(que é resultante do movimento de rotação causado pela incidência do vento nas

pás do rotor da turbina) em energia elétrica. As pás das máquinas modernas são

dispositivos aerodinâmicos com perfis especialmente desenvolvidos, equivalentes

às asas dos aviões ( Pedro Henrique Jochims Rossi (Engenharia de Controle e

Automação – PUCRS) e Cássia Pederiva de Oliveira (Engenharia Mecânica – PUCRS)

sob supervisão de: Prof. Jorge VillarAllé).

Vantagens:

A produção de energia eólica tem várias vantagens comparativamente a

outros métodos de produção de energia de forma autónoma. Em primeiro lugar as

turbinas eólicas horizontais constituem uma tecnologia muito madura dentro das

renováveis e com diversas soluções comerciais que permitem uma escolha

ponderada e adaptável às especificidades de cada situação. Além disso, a energia

eólica pode trabalhar a qualquer altura do dia independentemente do sol,

providenciando energia ininterruptamente sem o auxílio de baterias, desde que

haja vento. Isto faz dela um excelente complemento à produção por painéis

solares.

A localização da casa em estudo torna-a também mais vantajosa pela abundância

relativa de vento na região circundante ao Porto (figura 3).

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Figure 3 - Velocidade média do vento em Portugal Continental de 10-80 metros de altitude

Desvantagens:

Existem desvantagens para as turbinas eólicas. Primeiramente as turbinas

horizontais requerem um fluido laminar e sem turbulências que reduzem a

eficiência destas. Este é um problema que as turbinas verticais resolvem. Por outro

lado, as turbinas verticais apesar de tudo são excessivamente caras e no seu

estado atual não oferecem retorno económico, como será demonstrado. Por

último, mas não menos importante, é de ressalvar o facto de que as turbinas

eólicas necessitam de uma velocidade mínima de vento, que varia de turbina para

turbina, mas situa-se nos 2 a 3 m por segundo, pelo que a produção energética

num dia de pouco vento poderá ser nula.

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O contexto do projeto:

A cidade do Porto, zona litoral atlântica, é propícia a ventos capazes de

produção elétrica. Para mais e tomando os dados do atlas português dos ventos,

podemos obter uma noção detalhada do número de horas nominais (produção

máxima de energia) correspondentes ao funcionamento de uma turbina eólica no

Porto.

Este valor situa-se na ordem das 2200 horas nominais por ano (ou cerca de

6 horas por dia), o que representa uma eficiência de 25% comparativamente a uma

situação ideal.

Mesmo assim, tendo em conta os custos (80% turbina, 20% instalação),

podemos analisar a viabilidade das turbinas tendo como referencia os valores de

mercado e as características de uma serie de turbinas eólicas.

Para a tabela abaixo indicada, foram consideradas viáveis as turbinas cujo

investimento inicial era retornado em menos de 7 anos pela poupança que estas

representavam na conta elétrica.

O consumo é o acima calculado (16kWh por dia).

Tipo de turbina  

Potência pico (W)  

Energia por hora

em condições

ideais (kWh)  

Energia dia medio

Porto (kWh)  

Percentagem do consumo  

Custo base (€)  

Custo final[1]

(€)  

Valor comercial energia

(€)  

Tempo de retorno (anos)  

Horizontal                   180 0,18 1,08 6,78 756 945 59,4 15,91  400  0,40  2,41  15,07  665  831,25  132  6,30    450  0,45  2,71  16,95  745  931,25  148,5  6,27    600  0,60  3,62  22,60  2662  3327,5  198  16,81    750  0,75  4,52  28,25  1151  1438,75  247,5  5,81    1000  1,00  6,03  37,67  1038  1297,5  330  3,93    1500  1,50  9,04  56,51  3173  3966,25  495  8,01    3000  3,00  18,08  113,01  6777  8471,25  990  8,56    6000  6,00  36,16  226,03  7980  9975  1980  5,04  Vertical                   55 0,06 0,33 2,07 981 1226,25 18,15 67,56  300  0,30  1,81  11,30  3769  4711,25  99  47,59    2000  2,00  12,05  75,34  8246  10307,5  660  15,62    4500  4,50  27,12  169,52  13743  17178,7

5  1485  11,57  

Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 16/19

[1]Custo final= Custo turbina*80% + Instalação e manutenção*20%

A análise dos resultados obtidos permitiu-nos chegar a várias conclusões

para a questão. Em primeiro lugar, provou-se que as turbinas eólicas verticais não

são minimamente viáveis para a produção energética, pois a sua diminuta

produção elétrica está conjugada a custos proibitivos.

Além disso, a colocação de turbinas eólicas horizontais é viável numa boa

parte das situações pois existe um retorno económico para estas nos modelos mais

competitivos.

Desta forma, a simples colocação de 6 turbinas idênticas à turbina de 1000W

permitiria suprir 6 KW dos 16 KW necessários por um custo de aproximadamente

7800€.

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Conclusões:

Convergindo todos os dados recolhidos, conclui-se que a solução que foi

explorada é viável, no entanto, todos os projetos, apresentam alguns pontos mais

fracos. Como já foi referido anteriormente, para os painéis e as microturbinas

funcionarem em pleno são necessárias condições específicas (vento e irradiação

solar). Um dia sem vento ou então um dia sem sol poderiam comprometer o bom

desempenho do sistema planeado.

Quando existir uma alternativa viável que permita ao sistema armazenar

energia que não é aproveitada ou produzida em excesso, será possível fazer um

upgrade ao sistema. Consequentemente este tornar-se-á mais eficaz nas falhas

apontadas anteriormente e, será possível cobrir os gastos energéticos durante

estes períodos referidos.

Por fim, pode-se afirmar que as energias renováveis são, de facto, o futuro

e prevê-se que, dentro de poucas décadas, todas as casas serão auto-suficientes

energeticamente.

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Auto-Suficiência Energética - Casa Independente a nível energético 19/19

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