aulas práticas amabis

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Atividades complementares UNIDADE VII Capítulo 22 OBSERVANDO TRAÇOS HUMANOS HEREDITÁRIOS Uma atividade interessante é propor aos estudantes que obser- vem algumas características humanas herdadas segundo um padrão de herança monogênica em seus familiares e em famílias conheci- das e que construam heredogramas para cada uma das característi- cas observadas, procurando determinar seu padrão de herança. Diversas características humanas são herdadas segundo um padrão de herança monogênica. Por exemplo, a capacidade de enrolar a língua na forma de uma letra U parece ser condicionada por um alelo domi- nante, e pessoas homozigóticas recessivas são incapazes de tal proeza. Outra característica condicionada por um alelo dominante é o lobo sol- to das orelhas; a pessoa homozigótica recessiva tem sempre lobos pre- sos. Outros exemplos de características hereditárias são o modo de cru- zar os braços (com o braço direito por cima e o esquerdo por baixo, ou vice-versa) e o modo de cruzar as mãos: algumas pessoas cruzam as mãos com o polegar direito por cima, e outras fazem o contrário. Deve-se tomar cuidado especial com exemplos de herança genética na espécie humana. Apesar de muitos traços de nossa espécie seguirem o padrão de herança monogênica, não é raro aparecerem casos não explicáveis a partir do fenótipo dos pais. Por exemplo, ter cabelos lisos é uma característica recessiva em nossa espécie, mas ocorrem casos de um casal com cabelos lisos ter um filho com cabelo crespo. Uma das explicações para esses casos é o fenômeno da penetrância incompleta dos genes, ou seja, o indivíduo é portador de um determinado alelo, mas não expres- sa a característica condicionada por ele. Por exemplo, certas pes- soas portadoras de um alelo dominante que condiciona presença de dedos extras nas mãos e nos pés (polidactilia) não apresentam a característica (dedos extras), apesar de transmitirem o alelo aos filhos, que podem manifestá-lo. Esse alelo, além disso, apresenta expressividade variada, ou seja, apenas determinada parte do cor- po do indivíduo apresenta a característica condicionada pelo gene. Há pessoas portadoras do alelo para polidactilia que possuem de- dos extras apenas em uma mão ou em um pé. A explicação para a penetrância incompleta e a expressividade variada é que a expressão de um alelo pode ser influenciada pelo resto do genótipo da pessoa e pelo ambiente. Se estudantes per- guntarem sobre a possibilidade de um casal com olhos azuis ter um filho com olhos castanhos; a melhor resposta é que se trata de um caso raríssimo, mas não impossível. O mesmo se aplica a perguntas sobre a herança de tipos sangüíneos etc. 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 001_Cap22a_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:39 PM 1

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Apostila de aulas práticas Zoologia

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  • Atividades complementares

    UNIDADE VII

    Captulo 22

    OBSERVANDO TRAOS HUMANOS HEREDITRIOSUma atividade interessante propor aos estudantes que obser-

    vem algumas caractersticas humanas herdadas segundo um padrode herana monognica em seus familiares e em famlias conheci-das e que construam heredogramas para cada uma das caractersti-cas observadas, procurando determinar seu padro de herana.

    Diversas caractersticas humanas so herdadas segundo um padrode herana monognica. Por exemplo, a capacidade de enrolar a lnguana forma de uma letra U parece ser condicionada por um alelo domi-nante, e pessoas homozigticas recessivas so incapazes de tal proeza.Outra caracterstica condicionada por um alelo dominante o lobo sol-to das orelhas; a pessoa homozigtica recessiva tem sempre lobos pre-sos. Outros exemplos de caractersticas hereditrias so o modo de cru-zar os braos (com o brao direito por cima e o esquerdo por baixo, ouvice-versa) e o modo de cruzar as mos: algumas pessoas cruzam asmos com o polegar direito por cima, e outras fazem o contrrio.

    Deve-se tomar cuidado especial com exemplos de heranagentica na espcie humana. Apesar de muitos traos de nossaespcie seguirem o padro de herana monognica, no raroaparecerem casos no explicveis a partir do fentipo dos pais.Por exemplo, ter cabelos lisos uma caracterstica recessiva emnossa espcie, mas ocorrem casos de um casal com cabelos lisoster um filho com cabelo crespo. Uma das explicaes para essescasos o fenmeno da penetrncia incompleta dos genes, ou seja,o indivduo portador de um determinado alelo, mas no expres-sa a caracterstica condicionada por ele. Por exemplo, certas pes-soas portadoras de um alelo dominante que condiciona presenade dedos extras nas mos e nos ps (polidactilia) no apresentama caracterstica (dedos extras), apesar de transmitirem o alelo aosfilhos, que podem manifest-lo. Esse alelo, alm disso, apresentaexpressividade variada, ou seja, apenas determinada parte do cor-po do indivduo apresenta a caracterstica condicionada pelo gene.H pessoas portadoras do alelo para polidactilia que possuem de-dos extras apenas em uma mo ou em um p.

    A explicao para a penetrncia incompleta e a expressividadevariada que a expresso de um alelo pode ser influenciada peloresto do gentipo da pessoa e pelo ambiente. Se estudantes per-guntarem sobre a possibilidade de um casal com olhos azuis ter umfilho com olhos castanhos; a melhor resposta que se trata de umcaso rarssimo, mas no impossvel. O mesmo se aplica a perguntassobre a herana de tipos sangneos etc.

    1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Outro fator que pode complicar a anlise gentica a carac-terstica ser determinada por mais de um gene. Por exemplo, ape-sar de o albinismo ser tido como uma caracterstica condicio-nada por um alelo recessivo do gene que controla a produo demelanina, existem casos de cruzamento entre albinos em que todaa prole tem pigmentao normal. A explicao que os indivduoscruzados tm mutaes em diferentes genes que atuam sobre sn-tese de melanina; assim, se um dos pais for albino por ter gentipoaaBB e o outro por ter gentipo AAbb, os filhos sero normaisporque recebem um alelo dominante normal de cada um dos pais:tm gentipo AaBb.

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  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 8

    FAMILIARIZANDO-SE COM O MICROSCPIOVale a pena levar os estudantes a conhecer a emoo e as difi-

    culdades da prtica microscpica. Proponha que eles se baseiemnas ilustraes do livro para identificar as partes do microscpio:base, espelho ou lmpada, condensador, platina, objetivas, revl-ver (se as objetivas forem mveis), canho ou tubo, parafusos defocalizao (macromtrico e micromtrico) e ocular (ou oculares,se o microscpio for binocular). Estimule-os a fazer seu prprioesquema do aparelho, ou fornea um desenho para que eles iden-tifiquem as partes do microscpio. Mostre onde se coloca o mate-rial biolgico e enfatize que a luz deve atravessar o material antesde chegar lente objetiva. Leve-os a concluir que o material deveser fino o bastante para ser atravessado pela luz. Chame a aten-o para os valores nominais de ampliao inscritos nas objetivase oculares. Pea aos estudantes para calcular as diferentes possibi-lidades de ampliao do microscpio, pela multiplicao dos valo-res nominais da objetiva e da ocular selecionadas.

    Observaes microscpicasObservar organelas celulares infelizmente no est ao alcance

    das possibilidades tcnicas dos laboratrios da maioria das escolas.Alm de serem necessrios microscpios, a preparao do materialbiolgico quase sempre exige tcnicas bastante complexas. Por exem-plo, mesmo nas melhores condies, a observao de mitocndriasou do aparelho de Golgi ao microscpio ptico , no mnimo,decepcionante, quando comparada com observaes ao microsc-pio eletrnico.

    Entre as poucas excees, pode-se observar a ciclose em clulasde plos estaminais de trapoeraba, como est sugerido nas ativida-des prticas, ou observar vacolos e movimentos ciliares e flagelaresem protozorios. Essas observaes, porm, apenas so possveis seo microscpio utilizado for de boa qualidade.

    Preparao de lminas para observar mitose e meioseCaso sua escola disponha de microscpios, pode-se fazer as pre-

    paraes sugeridas no livro-texto. Em preparaes de raiz de ce-bola fcil encontrar clulas nas diversas etapas de diviso. No en-tanto, para evitar frustraes, sempre bom preparar e selecionaralgumas lminas antecipadamente. Preparaes citolgicas com asbordas da lamnula vedadas com esmalte para unhas podem sermantidas por vrias semanas no congelador.

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  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    A tcnica descrita no captulo 8 deste volume usa a orcena comocorante para os cromossomos. A orcena, comprada em p, podeser dissolvida em cido actico. Uma vez preparada, uma soluode orcena actica dura anos, sem perder sua capacidade de corar.Em geral, utiliza-se 1g de orcena em p para cada 70 mL de cidoactico glacial e 30 mL de gua (orcena a 1% e cido actico a70%). A orcena no se dilui facilmente no cido actico, de modoque a soluo deve ser colocada em um frasco hermeticamente fe-chado e aquecida em banho-maria (entre 70 C e 90 C) por vriashoras, antes de ser filtrada em papel de filtro e armazenada.

    No caso da meiose, como a obteno de preparaes com clu-las em diviso depende do estgio de desenvolvimento do boto, fundamental a preparao prvia de lminas, seja para determi-nar aproximadamente o tamanho dos botes em que est ocor-rendo a meiose, seja para o caso de no se conseguir boas prepa-raes durante a aula.

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  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE III

    Captulo 10

    TRABALHANDO COM REPRESENTAES GRFICASDE RVORES FILOGENTICAS

    O objetivo desta atividade concretizar conceitos como rvoresfilogenticas, parentesco evolutivo e categorias taxonmicaspor meio do exerccio das habilidades de leitura e de interpretao degrficos. A atividade consiste em analisar uma rvore filogentica doscarnvoros e uma dos candeos, ambas elaboradas com base em mo-dernas tcnicas de comparao de DNA. Essas tcnicas permitem es-tabelecer correlaes de parentesco entre as espcies e estimar, pelograu de semelhana encontrado, aproximadamente h quanto tem-po viveu um ancestral que duas espcies supostamente tiveram emcomum. O material que serviu de base para esta atividade encontra-sedisponvel na internet, em: www.idir.net/~wolf2dog/wayne2.htm.Acesso em 02 jun. 2005.

    Sugerimos, primeiramente, fotocopiar as rvores filogenticas apre-sentadas nas pginas 25 e 26. Juntamente com a rvore filogenticada famlia Canidea h um texto, traduzido e adaptado do trabalho deRobert K. Wayne, Molecular evolution of the dog family (disponvel noendereo da internet mencionado acima). A leitura e anlise dessetexto faro parte da atividade; abaixo sugerimos algumas questespara orientar o trabalho dos estudantes.

    Inicialmente, certifique-se de que os estudantes realmente com-preendem o que uma rvore filogentica. Discuta com eles a escalade tempo indicada nos grficos e leve-os a refletir sobre a ordem degrandeza do tempo evolutivo (milhes de anos) em relao escalade tempo humana. Comece analisando a rvore filogentica geral dos carnvoros. Faa

    um levantamento, com os estudantes, de quantos animais da r-vore eles conhecem. Se houver tempo e interesse, oriente umapesquisa em enciclopdias, internet e outras fontes, sobre os di-ferentes animais apresentados.

    Pea aos estudantes que comparem as informaes do texto queest embaixo da rvore dos candeos, com as da rvore filogenticados carnvoros, para verificar se so coerentes. Por exemplo, na r-vore possvel verificar que o ancestral de todos os carnvoros (pri-meira ramificao, de baixo para cima) teria vivido h quase 60milhes de anos, o que est de acordo com o texto. Lembre aosestudantes que, nessa escala de tempo, margens de erro de poucosmilhes de anos so razoveis.

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  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Questione os estudantes sobre a afirmao de que os candeos diver-giram cedo da rvore dos carnvoros. O que o autor do texto quisdizer com isso? Essa afirmao pode ser deduzida da rvorefilogentica? Estimule os estudantes a identificar, na rvore, o pontoem que a famlia dos candeos (co, chacal, raposas) e os ancestraisdas famlias dos gambs, lontras, ursos etc. divergiram.

    Pea aos estudantes que confiram, analisando a rvore filogenticados carnvoros, a informao que est no Livro do Aluno, sobre aclassificao dos grandes-pandas da China. Esses animais, classificadosinicialmente como pequenos-pandas do Himalaia (famlia Procyonidae),foram posteriormente remanejados para a famlia dos ursos (Ursidae),como a rvore revela.

    Complemente a atividade analisando a rvore filogentica doscandeos. Chame a ateno dos estudantes para o fato de queessa rvore representa um aprofundamento do trecho da rvoredos carnvoros (no lado esquerdo), no qual esto representadosapenas trs candeos (co, chacal e raposa-do-rtico).

    Comente com os estudantes a possibilidade de representar, na rvo-re dos candeos, apenas as espcies que mais interessam. Isso foifeito, por exemplo, quando se representou apenas trs candeos narvore geral dos carnvoros. Sugira aos estudantes que escolham ape-nas os animais mais conhecidos e representem simplificadamente arvore dos carnvoros e a dos candeos.

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  • 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    MILHES DE ANOS ATRS

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    Nome: Srie:

    rvore filogentica dos carnvoros

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  • 4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    rvore filogentica dos candeosM

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    Ferramentas da Gentica Molecular tm sido utilizadas para dissecar as relaes de pa-rentesco evolutivo dos candeos, revelando seu lugar na ordem Carnivora e as relaesdentro da famlia Canidae. A ordem Carnivora inclui, alm da famlia dos ces, as famliasdos gatos, das hienas, dos ursos e outras. O ancestral comum a todas essas famlias deveter vivido por volta de 60 milhes de anos atrs. Os candeos divergiram cedo dos outroscarnvoros, algo em torno de 50 milhes de anos.Fonte: Robert K. Wayne. Molecular evolution of the dog family, 1999 (Traduo e adaptao nossa). Disponvel em:www.idir.net/~wolf2dog/wayne2.htm. Acesso em 15 jun. 2005.

    Nome: Srie:

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  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE VII

    Captulo 22

    SIMULANDO O COMPORTAMENTO DE GENES E DECROMOSSOMOS DURANTE AS DIVISES CELULARES

    O objetivo da atividade facilitar a compreenso de que a segre-gao e a segregao independente dos alelos resultam da separa-o meitica dos cromossomos. Alm disso, a realizao da ativida-de permite concretizar os conceitos de cromtides-irms,centrmero, locos gnico etc.

    Sugerimos que as atividades sejam realizadas em grupos de trsou quatro estudantes, de modo a permitir discusses e trocas deidias. Esses momentos facilitam detectar eventuais problemasde compreenso de conceitos, que poderiam passar despercebidosem uma aula expositiva.

    Na atividade, os estudantes representaro, com massa de mode-lar (ou outro material semelhante), um par de cromossomoshomlogos, nos quais se localiza um par de alelos na condioheterozigtica (Aa). Sero simuladas a duplicao dos cromossomos(e dos genes) e sua separao na mitose e na meiose.

    Material massa de modelar de pelo menos quatro cores diferentes

    folha de cartolina ou de papel grande

    crculos de cartolina com 0,5 cm de dimetro

    gros de lentilha

    ProcedimentosPea aos estudantes que desenhem um crculo grande na carto-

    lina para representar os limites da clula que sofrer diviso celu-lar. Oriente-os a confeccionar dois bastes de massa de cores dife-rentes, com aproximadamente 10 cm de comprimento e 0,5 cmde dimetro, para representar o cromossomo materno e o pater-no. Um gro de lentilha, ou de feijo, inserido na regio medianade cada um dos bastes, representar o centrmero desse par decromossomos, que sero, portanto, metacntricos. Em seguida,devem ser representados os dois alelos de um gene. Para isso, peaaos estudantes que escrevam, em dois crculos de cartolina, as le-tras A e a, e que apliquem esses crculos nos dois bastes de mas-sa; lembre-os de que, sendo alelos, esses genes devem ocupar amesma posio relativa nos cromossomos homlogos.

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  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    O objetivo da primeira etapa da atividade, a seguir, recordar a mitosee ressaltar que as duas clulas-filhas originadas nesse processo so idn-ticas pelo fato de receberem uma cpia de cada um dos cromossomose, portanto, de cada um dos alelos presentes na clula-me.

    Simulao da mitose com um par de cromossomosCom os modelos do par de cromossomos homlogos sobre a

    folha de cartolina, o primeiro passo ser representar a duplicaocromossmica. Para isso, os estudantes devem confeccionar doisnovos bastes de massa idnticos aos anteriores e unir cada umdeles, pela regio do centrmero, a um dos bastes preparados an-teriormente. O tipo de alelo a ser colocado em cada novo basto demassa deve ser idntico ao do basto ao qual ele estiver unido, poisas duas cromtides de cada cromossomo resultam da duplicao docromossomo original. Assim, cada cromossomo ficar constitudopor duas cromtides portadoras de alelos idnticos, ou seja, um de-les ter cromtides portadoras do alelo A e o outro, cromtides por-tadoras do alelo a.

    Em seguida, oriente os estudantes a realizar a separao dascromtides-irms de cada cromossomo para plos opostos da clu-la, onde se formaro as duas clulas-filhas. Eles devem perceberque as duas clulas so geneticamente idnticas porque cada umadelas recebe uma cpia de cada um dos cromossomos presentes naclula-me. Chame a ateno para o fato de que na mitose no hemparelhamento dos homlogos, como ocorre na meiose.

    Simulao da meiose com um par de cromossomosEsta atividade semelhante anterior, e podem ser utilizados os

    mesmos bastes de massa (cromossomos) preparados anteriormen-te. Seu objetivo mostrar que, na meiose, os cromossomoshomlogos separam-se para as duas clulas-filhas originadas na di-viso I, e isso leva segregao dos alelos neles presentes.

    Como na atividade anterior, simula-se inicialmente a duplicaocromossmica, unindo cada basto a outro idntico a ele, com omesmo tipo de alelo. Em seguida simula-se o emparelhamento doshomlogos, colocando-se os cromossomos lado a lado, de modoque os centrmeros e os locos gnicos fiquem emparelhados.Desconsidere a existncia de permutao, que ser simulada emoutra atividade, quando tratarmos de genes ligados.

    O passo seguinte simular a separao dos cromossomoshomlogos que ocorre na primeira diviso da meiose; cadahomlogo, com suas duas cromtides unidas, fica em um dos plosda clula. Lembre aos estudantes que, ao final da diviso I da meiose,ocorre a formao de duas clulas-filhas, que ingressam imediata-mente na diviso II. Se for o caso, sugira aos estudantes que repre-sentem na cartolina os novos contornos das duas clulas formadas.

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  • 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Na segunda diviso meitica, em cada clula ocorrer a separaodas cromtides-irms de cada cromossomo. Os estudantes devem per-ceber que o processo meitico leva formao de quatro clulas, duasportadoras do alelo A e duas portadoras do alelo a (50% A : 50% a).

    Simulao da meiose com dois pares de cromossomosAntes de iniciar esta atividade, os estudantes devem utilizar a

    massa de modelar para confeccionar um par de cromossomosmetacntricos (de cores diferentes, como anteriormente) e um parde cromossomos acrocntricos (isto , com o centrmero prximoda extremidade), tambm de cores diferentes, entre si e do outropar. No par de cromossomos metacntricos devem ser aplicados oscrculos de cartolina com as letras A e a, como anteriormente, e noscromossomos acrocntricos devem ser aplicados crculos de cartoli-na com as letras B e b, para representar os alelos de um outro gene.

    Novamente, o primeiro passo simular a duplicao cromossmicae, em seguida, distribuir os cromossomos homlogos duplicados eemparelhados sobre a folha de papel, simulando a metfase dameiose. Nesse momento do processo, ficar claro que h duas pos-sibilidades de orientao dos pares de homlogos em relao aosplos da clula; dependendo da orientao, sero formados gametasde tipos diferentes.

    No comente previamente esse fato com os estudantes; dei-xe-os terminar a simulao e pergunte aos diversos grupos quaisforam os tipos de gametas obtidos.

    Uma das possibilidades colocar os homlogos portadores dosalelos dominantes (A e B) voltados para um dos plos da clula, e osportadores dos alelos recessivos (a e b) voltados para o outro. Aoutra possibilidade colocar os homlogos portadores dos alelos Ae b voltados para um dos plos, e os portadores dos alelos a e Bvoltados para o outro.

    Depois de escolher uma das possibilidades de orientao doshomlogos, os estudantes devem simular a separao dos homlogosna primeira diviso da meiose. Em seguida, simula-se a segundadiviso, na qual ocorre separao das cromtides de cadacromossomo. Sero obtidas quatro clulas-filhas, cada uma com umcromossomo metacntrico e um acrocntrico. As clulas sero iguaisduas a duas, e sua constituio gentica depender de como foramorientados os pares de cromossomos homlogos na primeira divi-so meitica. Em um dos casos, o resultado ser duas clulas AB eduas ab; no outro, o resultado ser duas clulas Ab e duas aB.Observe que mais comum os estudantes direcionarem, talvez poruma questo de senso de simetria, os cromossomos com os doisalelos dominantes voltados para um dos plos, e os dois recessivos

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  • 4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    para o outro; observe que os dois posicionamentos so igualmentepossveis e com mesma chance de ocorrer, e exatamente por issoque se formam quatro tipos de gametas em mesma proporo.

    A atividade mostra claramente que o processo de segregao dedois pares de alelos Aa e Bb em uma clula leva formao de ape-nas dois tipos de gameta. Na populao de gametas, entretanto, de-vido s duas possibilidades de orientao dos pares de cromossomoshomlogos, formam-se quatro tipos de gameta, na proporo de 1/4 AB : 1/4 Ab : 1/4 aB : 1/4 ab.

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  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 8

    FAMILIARIZANDO-SE COM O MICROSCPIOVale a pena levar os estudantes a conhecer a emoo e as difi-

    culdades da prtica microscpica. Proponha que eles se baseiemnas ilustraes do livro para identificar as partes do microscpio:base, espelho ou lmpada, condensador, platina, objetivas, revl-ver (se as objetivas forem mveis), canho ou tubo, parafusos defocalizao (macromtrico e micromtrico) e ocular (ou oculares,se o microscpio for binocular). Estimule-os a fazer seu prprioesquema do aparelho, ou fornea um desenho para que eles iden-tifiquem as partes do microscpio. Mostre onde se coloca o mate-rial biolgico e enfatize que a luz deve atravessar o material antesde chegar lente objetiva. Leve-os a concluir que o material deveser fino o bastante para ser atravessado pela luz. Chame a aten-o para os valores nominais de ampliao inscritos nas objetivase oculares. Pea aos estudantes para calcular as diferentes possibi-lidades de ampliao do microscpio, pela multiplicao dos valo-res nominais da objetiva e da ocular selecionadas.

    Observaes microscpicasObservar organelas celulares infelizmente no est ao alcance

    das possibilidades tcnicas dos laboratrios da maioria das escolas.Alm de serem necessrios microscpios, a preparao do materialbiolgico quase sempre exige tcnicas bastante complexas. Por exem-plo, mesmo nas melhores condies, a observao de mitocndriasou do aparelho de Golgi ao microscpio ptico , no mnimo,decepcionante, quando comparada com observaes ao microsc-pio eletrnico.

    Entre as poucas excees, pode-se observar a ciclose em clulasde plos estaminais de trapoeraba, como est sugerido nas ativida-des prticas, ou observar vacolos e movimentos ciliares e flagelaresem protozorios. Essas observaes, porm, apenas so possveis seo microscpio utilizado for de boa qualidade.

    Preparao de lminas para observar mitose e meioseCaso sua escola disponha de microscpios, pode-se fazer as pre-

    paraes sugeridas no livro-texto. Em preparaes de raiz de ce-bola fcil encontrar clulas nas diversas etapas de diviso. No en-tanto, para evitar frustraes, sempre bom preparar e selecionaralgumas lminas antecipadamente. Preparaes citolgicas com asbordas da lamnula vedadas com esmalte para unhas podem sermantidas por vrias semanas no congelador.

    002_Cap_08_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:49 AM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    A tcnica descrita no captulo 8 deste volume usa a orcena comocorante para os cromossomos. A orcena, comprada em p, podeser dissolvida em cido actico. Uma vez preparada, uma soluode orcena actica dura anos, sem perder sua capacidade de corar.Em geral, utiliza-se 1g de orcena em p para cada 70 mL de cidoactico glacial e 30 mL de gua (orcena a 1% e cido actico a70%). A orcena no se dilui facilmente no cido actico, de modoque a soluo deve ser colocada em um frasco hermeticamente fe-chado e aquecida em banho-maria (entre 70 C e 90 C) por vriashoras, antes de ser filtrada em papel de filtro e armazenada.

    No caso da meiose, como a obteno de preparaes com clu-las em diviso depende do estgio de desenvolvimento do boto, fundamental a preparao prvia de lminas, seja para determi-nar aproximadamente o tamanho dos botes em que est ocor-rendo a meiose, seja para o caso de no se conseguir boas prepa-raes durante a aula.

    002_Cap_08_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:49 AM2

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE III

    Captulo 12

    OBSERVANDO ALGAS, PROTOZORIOS E FUNGOSSe a escola dispuser de microscpios, vale a pena complementar

    as observaes macroscpicas com observaes ao microscpio, dealgas, protozorios e fungos. Isso pode ser feito em preparaes afresco, sem utilizar tcnicas citolgicas especiais.

    AlgasAlgas macroscpicas podem ser encontradas facilmente nos lito-

    rais marinhos. Junto aos costes de pedras, particularmente, podemser observadas dezenas de espcies de alga, de vrias cores, formas etamanhos. Outra possibilidade de observar algas macroscpicas ad-quirir, em uma loja de artigos culinrios orientais, algas conhecidascomo kombu, wakame e outras. Depois de hidratadas, essas algaspodem ser observadas: a forma de seu talo e at mesmo suas clu-las, ao microscpio.

    Para observar algas microscpicas de gua doce, pode-se coletargua da superfcie de uma lagoa, aude ou mesmo de uma poa.Em alguns casos, as algas so to abundantes que formam umacamada de limo esverdeado junto superfcie. Quase sempre possvel identificar diversas algas verdes unicelulares, com cloroplas-tos bem observveis, alm de euglenas e diatomceas.

    ProtozoriosNo mesmo ambiente em que vivem as algas de gua doce so

    comuns os protozorios. possvel que na prpria coleta de algassejam encontrados protozorios flagelados e ciliados. Mesmo que nose encontre protozorios em quantidade, pode-se tentar desenvolveruma cultura, introduzindo alguns gros de arroz cru em um recipien-te de vidro ou plstico contendo gua doce coletada do ambiente. Oamido do arroz servir de alimento para as bactrias e estas, por suavez, serviro de alimento para os protozorios eventualmentecoletados, que se multiplicaro. Nesse tipo de cultura, boa a chancede se encontrar paramcios, que podem medir cerca de 0,25 mm decomprimento, sendo bem observveis.

    002_Cap_12_Uni_III_Vol_2 10/11/06, 10:05 AM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Fungos muito fcil obter fungos para observao. Basta deixar um

    pedao de po em um lugar mido, durante alguns dias, paraconseguir uma coleo de bolores de diversas cores, incluindo obolor negro (um zigomiceto mencionado no texto do Livro do Alu-no). Observe os bolores com uma lupa e coloque pequenos peda-os deles entre uma lmina e uma lamnula, com uma gota degua, para observao ao microscpio.

    Acompanhe os estudantes em uma excurso procura de cogu-melos e orelhas-de-pau, chamando a ateno para os ambientesonde vivem esses fungos: sobre matria orgnica, como madeira,restos de animais e vegetais e excrementos, em lugares midos,principalmente nas estaes chuvosas. Procure tambm por liquens.Se possvel, colete alguns exemplares desses organismos paraobserv-los no laboratrio. Escolha cogumelos em diferentes est-gios de maturao. Os mais abertos, nos quais as lamelas sob ochapu j esto se desfazendo, so os melhores para se encontraresporos. Se possvel, visite entrepostos de legumes e verduras pro-cura de cogumelos frescos, tais como champignons, shitakes, shimejise outros tipos de fungos comestveis.

    Para a observao de fungos microscpicos, utilize o levedo decerveja Saccharomyces cerevisae. Compre fermento biolgico fres-co, dissolva-o em gua e prepare uma lmina para observao mi-croscpica. Adicionando um pouco de acar ao fermento dissolvi-do em gua, estimulando assim a reproduo dos levedos, pode-sepreparar lminas para observar o fenmeno de brotamento ao mi-croscpio.

    002_Cap_12_Uni_III_Vol_2 10/11/06, 10:06 AM2

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE VII

    Captulo 22

    SIMULANDO A TRANSMISSO DE ALGUMASCARACTERSTICAS HUMANAS

    A atividade a seguir ldica e altamente motivadora, podendoreforar a compreenso de que os filhos de um casal diferem entresi e de seus pais por apresentarem diferentes combinaes de alelos.

    Na pgina fotocopivel 22 fornecemos ilustraes de dois con-tornos de um rosto humano e na pgina fotocopivel 23, de dife-rentes tipos de caractersticas faciais (tipo de cabelo, de olhos, desobrancelhas etc.). A atividade consiste em sortear, com o lana-mento de moedas, quais sero as caractersticas do filho ou filha deum casal hipottico, representado por uma dupla de estudantes.Em seguida, os estudantes devem recortar, na pgina fotocopivel23, a ilustrao correspondente caracterstica sorteada, colando-aapropriadamente sobre a ilustrao do contorno do rosto previa-mente sorteado, na pgina fotocopivel 22.

    Cada dupla de estudantes deve receber uma fotocpia da pgina22 e duas fotocpias da pgina 23.

    Foram escolhidas as seguintes caractersticas humanas, con-sideradas, cada uma delas, como condicionada por um par dealelos:

    1. Forma do rosto; pode ser oval (gentipos QQ ou Qq) ou qua-drado (gentipo qq). A escolha da letra Q para representar osalelos segue a conveno de empregar a inicial do carter recessivo;

    2. Tipo de cabelo; pode ser crespo (gentipo CCCC), liso (gentipoCLCL) ou ondulado (gentipo CCCL). Neste caso, como se trata deausncia de dominncia, escolhemos a inicial da caracterstica (le-tra C ) com o ndice C ou L para representar os alelos;

    3. Espessura da sobrancelha; pode ser grossa (gentipos FF ouFf ) ou fina (gentipo ff ).

    4. Espao entre os olhos; os olhos podem ser mais juntos (gentipoOJOJ), mais separados (gentipo OSOS) ou medianamente separa-dos (gentipo OJOS).

    5. Largura do nariz; o nariz pode ser estreito (gentipo NENE ),largo (gentipo NLNL) ou de largura mdia (gentipo NENL).

    6. Espessura dos lbios; os lbios podem ser finos (gentipo LFLF ),grossos (gentipo LGLG) ou de espessura mdia (gentipo LFLG).

    7. Forma do lobo da orelha; o lobo pode ser livre (gentipos AAou Aa) ou aderente (gentipo aa).

    001_Cap22c_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:40 PM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Existe tambm a possibilidade de sortear previamente o sexo dodescendente, considerando que a me sempre fornece ocromossomo X e que o pai pode fornecer um cromossomo X oucromossomo Y. Se for o caso, depois de montado o rosto, pode-seacrescentar ao desenho caractersticas como a presena de covi-nhas em torno da boca (gentipos CC ou Cc) ou sua ausncia(gentipo cc), e a presena de furinho no queixo (gentipos FFou Ff ) ou sua ausncia (gentipo ff ).

    Sugerimos que o par de estudantes sorteie cada caracterstica deseu filho pelo lanamento de uma moeda. Por exemplo, vamossupor que ambos os estudantes, de rosto oval, concluam que tmgentipo heterozigtico (Qq) para a forma do rosto. Nesse caso,convenciona-se que uma das faces da moeda representa o alelo Q,e que a outra face representa o alelo q. A probabilidade de se for-mar um gameta portador de Q 1/2, e a de se formar um gametaportador de q tambm 1/2. Os dois estudantes lanam a moeda eanotam o resultado. Se for QQ ou Qq, eles usaro o contorno derosto oval como referncia para sua montagem; se for qq, eles usa-ro o contorno de rosto quadrado.

    Deixe bem claro aos estudantes que a atividade no passa deum jogo, e que apenas simula a herana de certas caractersticashumanas, sujeitas a grande variao de pessoa para pessoa devi-do penetrncia incompleta e expressividade varivel dos genes,como j comentamos anteriormente.

    Oriente os estudantes para que escolham as caractersticas naordem em que as apresentamos, primeiro sorteando a forma derosto, depois de cabelo, de sobrancelhas etc. colando-as, em segui-da, no local apropriado, sobre o contorno do rosto. Note que cadacontorno apresenta linhas pontilhadas que indicam a posio apro-ximada para a colagem de cada parte. De cima para baixo, as linhasindicam o limite superior das sobrancelhas e o limite inferior dosolhos, nariz e boca. Lembre aos estudantes que os dois olhos devemser recortados juntos, para manter a distncia entre eles.

    A seguir apresentamos a ilustrao de alguns rostos que podemser montados a partir das ilustraes que esto nas pginasfotocopiveis.

    001_Cap22c_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:40 PM2

  • 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    ILU

    STR

    A

    E

    S: A

    UTO

    R

    Simulando a transmisso de algumas caractersticas humanas

    QUADRADO qq

    Caracterstica 1 Forma do rosto

    OVAL

    QQ o

    u Qq

    Nome: Srie:

    001_Cap22c_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:40 PM3

  • 4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Cara

    cter

    stic

    a 2

    Tipo

    de

    cabe

    lo

    CRES

    PO C

    C CC

    OND

    ULAD

    O C

    C CL

    LISO

    CL C

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    Cara

    cter

    stic

    a 4

    Espa

    o e

    ntre

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    s

    JUNT

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    Cara

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    Espe

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    as

    GRO

    SSA

    FF ou Ff

    FIN

    A ff

    Cara

    cter

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    a 5

    Larg

    ura

    do n

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    NE N

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    NE N

    LLA

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    Cara

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    a 6

    Espe

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    bios

    FIN

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    LFLF

    MD

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    LG

    Cara

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    a 7

    Form

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    S: A

    UTO

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    001_Cap22c_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:40 PM4

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 5

    ESTIMULANDO O ESTUDANTE A DESENHARDesenhar uma ferramenta extremamente poderosa de expres-

    so. Em Biologia, particularmente, desenhos, esquemas e grficosso fundamentais transmisso do conhecimento cientfico. No preciso ser artista nem ter habilidades especiais para fazer bons de-senhos e esquemas dos componentes das clulas vivas. Entretanto, preciso praticar e ser orientado para melhorar o desempenho. Es-timule seus alunos a representar partes da clula, propondo novoscortes e novos ngulos de observao para as diferentes partes ce-lulares. Sugira sempre o uso de lpis como instrumento bsico paraos esboos iniciais, para permitir correes e aperfeioamentos. Ouso de lpis de cor e de canetas coloridas excelente para o acaba-mento dos desenhos, dando destaque s diferentes organelas. Su-gira que os estudantes organizem um mural com desenhos grandese detalhados, feitos em folhas de cartolina. Chame a ateno para aescala, que deve estar sempre representada, e tambm para as se-tas e legendas explicativas.

    003_Cap_05_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:50 AM1

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE III

    Captulo 12

    CONSTATANDO A ATIVIDADE DOS LEVEDOSO objetivo desta atividade constatar a fermentao realizada

    pelas leveduras que constituem o fermento biolgico. O gscarbnico liberado durante a fermentao infla bexigas de borrachae indica em qual dos frascos experimentais os levedos esto ativos.

    Material 5 tubos de ensaio (ou frascos pequenos de refrigerante) 5 bexigas de borracha barbante ou elstico 1 tablete de fermento biolgico fresco gua com acar etiquetas para identificar os tubos

    ProcedimentosDissolva o fermento em um pouco de gua, de preferncia filtra-

    da. No tubo 1, coloque apenas gua; no tubo 2, coloque gua comacar; no tubo 3, coloque gua com o fermento dissolvido; nostubos 4 e 5, coloque gua com acar e o fermento dissolvido;

    Este procedimento deve ser executado pelo(a) professor(a),devido a risco de queimaduras. Ferva durante alguns minutoso contedo do tubo 5.

    Etiquete os tubos 1, 2, 3, 4 e 5 indicando seus contedos e ajusteuma bexiga boca de cada um, amarrando-a firmemente com bar-bante ou elstico. Deixe o conjunto por algumas horas em um am-biente relativamente aquecido e observe o que acontece com asbexigas.

    O que se espera que apenas a bexiga do tubo 4 tenha se infla-do devido liberao de gs carbnico pelos levedos. Os tubos 1 e2 servem de controle, para nos certificarmos de que nem gua puranem gua com acar, por si ss, liberam gs. O tubo 3 tambmtem funo de controle, mostrando que necessrio fornecer a-car aos levedos para que eles realizem fermentao. O tubo 5, pre-viamente fervido para matar os levedos, mostra que estes precisamestar vivos para produzir gs carbnico.

    003_Cap_12_Uni_III_Vol_2 10/11/06, 10:05 AM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Aps a montagem da experincia, estimule os estudantes a elabo-rar hipteses sobre os resultados. Discuta com eles o papel dos tubosutilizados como controle experimental e as diferenas entre os tu-bos 4 e 5. Comente a diferena entre o fermento biolgico, no qual a atividade fermentativa dos levedos, seres vivos, que produz gscarbnico, e o fermento qumico em p, que produz gs carbnicograas uma reao qumica acelerada pelo calor do forno.

    Pea aos estudantes que elaborem um pequeno relatrio sobre aexperincia, contemplando os seguintes itens: a) objetivos da ativida-de; b) desenho esquemtico da montagem da experincia, com le-gendas, que represente os frascos, seu contedo e as bexigas, antes edepois dos resultados; c) resultados, isto , aquilo que foi observado,e as concluses a que se chegou pela interpretao dos resultados.

    003_Cap_12_Uni_III_Vol_2 10/11/06, 10:05 AM2

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE VII

    Captulo 22

    SIMULANDO A OCORRNCIA DE RECOMBINAO GNICA NAMEIOSE

    A atividade consiste em simular a permutao dos cromossomos nameiose utilizando massa de modelar ou argila. A nfase, agora, paradois pares de alelos localizados no mesmo par de cromossomos hom-logos e que, por isso, no apresentam segregao independente. Osestudantes devero representar apenas um par de cromossomoshomlogos, no qual h dois pares de alelos em condio heterozigtica(AaBb). Em seguida, sero simuladas a duplicao dos cromossomos edos genes e sua separao na meiose, sem e com a ocorrncia depermutao cromossmica entre os locos dos genes A e B.

    Material massa de modelar de duas cores diferentes folha de cartolina ou de papel grande

    ILU

    STR

    A

    E

    S: A

    UTO

    R

    001_Cap22d_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:42 PM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    crculos de cartolina com 0,5 cm de dimetro gros de lentilha

    ProcedimentosOriente os estudantes para que desenhem um crculo grande na car-

    tolina, para representar os limites da clula que sofrer diviso celular.Devero ser confeccionados dois bastes de massa de cores dife-

    rentes, com aproximadamente 10 cm de comprimento e 0,5 cm dedimetro cada um, para representar o cromossomo materno e ocromossomo paterno. Um gro de lentilha, ou de feijo, colocadona regio mediana de cada um dos bastes, representar o centr-mero desse par de cromossomos.

    Em seguida, oriente os estudantes para que escrevam, em doiscrculos de cartolina, as letras A e a (os alelos do gene A); em outrosdois crculos, eles devero escrever as letras B e b (os alelos do geneB). Os crculos com as letras devem ser aplicados nos dois bastesde massa, seguindo o critrio de que os alelos A e a devem ocupara mesma posio relativa nos cromossomos homlogos, o mesmoocorrendo com os alelos B e b. Sugira aos estudantes que colo-quem os alelos do par A/a a uma distncia relativamente grandedos alelos do par B/b, o que facilitar a simulao da permutao.

    Deixe a cargo dos estudantes decidir qual ser a constituioda clula duplo-heterozigtica, se com os alelos dominantes decada gene no mesmo homlogo (constituio AB/ab) ou se comos alelos dominantes de cada gene em homlogos diferentes(constituio Ab/aB).

    Com os modelos do par de cromossomos homlogos dispostossobre a folha de cartolina, o primeiro passo ser representar a dupli-cao cromossmica. Para isso, os estudantes devero confeccionardois novos bastes de massa idnticos a cada um dos anteriores,unindo-os a cada um dos bastes preparados anteriormente. O alelocolocado em cada novo basto de massa deve ser idntico ao dobasto ao qual ele estiver unido, pois as duas cromtides de cadacromossomo so idnticas, resultando da duplicao exata docromossomo original. Assim, cada cromossomo ficar constitudopor duas cromtides portadoras de alelos idnticos.

    Em uma primeira etapa deve ser simulada a meiose sem ocorrn-cia de permutao. Chame a ateno dos estudantes para o fato dese formarem apenas dois tipos de gameta com a constituio gen-tica de um e de outro cromossomos (gametas parentais).

    Em seguida, oriente os estudantes a simular a meiose com a ocor-rncia de uma permutao entre os dois locos gnicos representados.Para isso, os cromossomos homlogos duplicados devem ser coloca-dos lado a lado, representando o emparelhamento cromossmico

    001_Cap22d_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:42 PM2

  • 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    que ocorre na prfase I da meiose. Uma vez emparelhados, deve-secortar uma das cromtides de cada um dos cromossomos em pon-tos correspondentes, entre os dois locos gnicos representados. Cadacromtide cortada deve ser colada cromtide cortada docromossomo homlogo, e vice-versa. Terminada a troca de pedaosentre as cromtides homlogas, que representa a permutao, con-tinua-se a simular o processo meitico.

    Chame a ateno dos estudantes para o fato de que, com a per-mutao, formam-se quatro tipos de gameta, dois com as combi-naes gnicas parentais e dois com novas combinaes de alelos(gametas recombinantes). Ressalte tambm que, em uma popula-o de clulas, a porcentagem de gametas recombinantes ser me-nor do que a de parentais, porque apenas uma certa porcentagemdas clulas tem permutao entre dois locos gnicos considerados.Lembre-se de que as permutaes que no ocorrerem entre os locosA e B no levaro recombinao dos alelos desses locos. Se for ocaso, repita a simulao com uma permutao que ocorra fora dointervalo entre os locos A e B.

    importante os estudantes perceberem que, quanto mais dis-tantes esto dois locos no cromossomo, maior ser a chance deocorrer uma permutao entre eles. Portanto, a freqncia de clu-las que sofrem permutao entre dois locos ser diretamente pro-porcional distncia entre eles: esse o princpio que norteia aconstruo dos mapas cromossmicos.

    001_Cap22d_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:42 PM3

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 5

    TRABALHANDO COM MODELOS

    Modelos de clulasUma atividade que desperta o interesse e a participao dos es-

    tudantes a construo de modelos para representar a clula e suasorganelas. H mais de uma maneira de propor essa atividade, e o(a)professor(a) pode optar entre sugerir materiais para os modelos ou deixaressa escolha a critrio dos estudantes; este ltimo caso, particularmen-te, costuma produzir trabalhos surpreendentemente criativos.

    Podem ser utilizados massa de modelar, gelatina, gel para cabelo,filmes plsticos (para as membranas), frutas, macarro e dezenas deoutros materiais facilmente encontrados. Amendoins com casca, porexemplo, representam muito bem as mitocndrias, e uma ameixapode representar adequadamente o ncleo celular, em modelos detamanho compatvel. Estimule seus alunos a criar: lembre-se de quedesenvolver a inventividade um dos objetivos maiores da educao.

    Modelos de embriesO uso de argila ou massa de modelar para representar estgios

    do desenvolvimento embrionrio pode ajudar muito sua compreen-so pelos estudantes. Os desenhos, apesar de sua tentativa de re-presentar tridimensionalmente os embries, no conseguem mui-tas vezes transmitir a sensao espacial exata. Alm de envolver osestudantes em uma atividade ldica e agradvel, os trabalhos po-dem ser expostos e passar a fazer parte do acervo da escola.

    004_Cap_05_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:51 AM1

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE III

    Captulo 12

    PESQUISA: A HISTRIA DOS ANTIBITICOSSe houver tempo e interesse, pode-se encaminhar uma pesqui-

    sa sobre os antibiticos, dos quais o primeiro foi a penicilina, des-coberto por Alexander Fleming em 1929. Os objetivos principaisdessa pesquisa so: adquirir informaes sobre os principais tiposde antibiticos atualmente em uso e a histria de sua descoberta,e sobre: resistncia das bactrias aos antibiticos, a preocupaodos mdicos com a disseminao das cepas resistentes, as pesqui-sas de laboratrios farmacuticos para produzir sempre novos an-tibiticos. Oriente os estudantes a pesquisarem em enciclopdias,revistas cientficas, associaes de medicina e farmcia, labora-trios e internet.

    004_Cap_12_Uni_III_Vol_2 10/11/06, 10:05 AM1

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE VII

    Captulo 23

    SIMULANDO UMA TCNICA PARA IDENTIFICAR PESSOASPELO DNA

    As tcnicas da Engenharia Gentica permitem identificar pessoaspela anlise de suas molculas de DNA (cido desoxirribonuclico),a substncia que constitui os genes. Com exceo dos gmeosunivitelinos, cada pessoa possui um conjunto de genes, e portantode molculas de DNA, nico e particular.

    O processo mais simples para caracterizar um DNA consiste emcortar as molculas dessa substncia com o auxlio de tesourasmoleculares, as chamadas enzimas de restrio, analisando emseguida o tamanho dos fragmentos que se formaram. Uma enzimade restrio corta a molcula de DNA em pontos especficos, so-mente onde ocorre determinada seqncia de bases nitrogenadas.Como cada pessoa tem seqncias tpicas de bases nitrogenadas, onmero e os tamanhos dos fragmentos (nmero de pares de bases)obtidos pelo corte enzimtico acabam por caracterizar seu DNA.

    O tamanho dos fragmentos de restrio, como so chamadosos fragmentos obtidos aps o corte enzimtico, determinado pormeio da tcnica de eletroforese. A mistura de fragmentos de DNA aplicada em uma camada de gelatina (gel) e submetida a um cam-po eltrico. Nessas condies, os fragmentos se movem a velocida-des inversamente proporcionais ao seu tamanho, isto , os frag-mentos menores deslocam-se mais rapidamente que os maiores.

    Quando o campo eltrico desligado, fragmentos de mesmotamanho (mesmo nmero de pares de bases) estacionam juntos emdeterminada posio do gel, formando uma faixa. O padro de fai-xas que surge caracterstico para cada pessoa, e corresponde sua impresso digital gentica.

    A seguir sugerimos a simulao de um experimento no qual amos-tras de DNA de diferentes pessoas so tratadas com uma enzima derestrio hipottica, que corta as molculas onde houver dois paresde bases C-G/C-G em seqncia. Veja na Resoluo da atividade5 o preenchimento do diagrama, em que os fragmentos do DNAso dispostos por ordem de tamanho, simulando a separaoeletrofortica.

    Orientaes para esta atividadeDistribua fotocpia da pgina 24 para cada estudante. Nela se

    encontram todas as informaes para resolver as duas questesformuladas na simulao: (I) Quem o criminoso? (II) Quem opai da criana?.

    001_Cap23_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:40 PM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    As duas questes devem ser respondidas analisando o mesmodiagrama. Sugerimos que o(a) professor(a) oriente verbalmente osestudantes sobre a diferena de procedimentos na identificao docriminoso e na identificao do pai da criana.

    No caso da Questo I, basta encontrar entre os suspeitos (P-1,P-2 e P-3) um padro eletrofortico idntico ao da amostra de peledo criminoso sob as unhas da vtima (P-5).

    No caso da Questo II, preciso inicialmente identificar, na crian-a (P-4), as faixas eletroforticas correspondentes sua me (P-3),para em seguida verificar nos pretendentes a pai (P-1 e P-2) aqueleque possui as faixas que faltam. Essas faixas devem estar neces-sariamente presentes no pai, uma vez que a criana recebe umcromossomo homlogo materno e um paterno.

    A identificao positiva do DNA de um suspeito (como no casoda Questo I) pela tcnica simulada na atividade, particularmente seforem utilizados diferentes tipos de enzimas de restrio, atinge maisde 99% de acerto. Excetuando-se o caso de gmeos idnticos, aprobabilidade de duas pessoas apresentarem o mesmo padroeletrofortico do DNA menos de 1%.

    Resoluo da atividade 5

    Apresentamos, a seguir, as respostas s Questes I e II, e, abaixo,o diagrama que representa, esquematicamente, a eletroforese dosfragmentos de DNA das pessoas envolvidas nas situaes citadas noenunciado dessas questes.

    importante deixar claro para os estudantes que, para res-ponder s duas questes, utiliza-se o mesmo diagrama. Este,porm, em cada situao representa fragmentos de DNA de umconjunto diferente de pessoas.

    Quem o pai da criana?Resposta: P-1.A criana P-4 pode ter recebido da me

    (P-3) DNA relativo s faixas de nmeros 1,4, 10, 12, 13, 18 e 19. As faixas 5, 8, 11 e15 de P-4 provm necessariamente do pai,P-2; o outro postulante no apresenta asfaixas 5, 8 e 11.

    II

    Quem o criminoso?Resposta: P-2.O padro eletrofortico do DNA desse

    suspeito idntico ao da amostra de peleencontrada sob as unhas da vtima (P-5).

    I

    2122

    2019181716151413121110

    98765

    34N

    mer

    o de

    par

    es d

    e ba

    ses p

    or fr

    agm

    ento

    21

    P-1 P-2 P-3 P-4 P-5

    001_Cap23_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:40 PM2

  • 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Nesta atividade voc aplicar osprincpios da identificao de pes-soas pelo DNA na soluo de duasquestes judiciais. Em uma delas,identificar um criminoso entre trssuspeitos e, em outra, descobrirquem o pai de uma criana.

    Ao lado esto representados seg-mentos de DNA de cinco pessoas(P-1 a P-5). Cada pessoa tem doissegmentos de DNA, corresponden-tes a um par de cromossomoshomlogos (CA e CB). As seqnciasde bases dos homlogos podem serligeiramente diferentes devido di-ferena entre os genes alelos.1. O primeiro passo para a anlise

    do DNA cort-lo com umaenzima de restrio hipottica (re-presentado pela tesoura) que, nes-te exemplo, reconhece em cadasegmento a seqncia de dois pa-res de bases C-G adjacentes (doisC em uma cadeia e dois G na ou-tra). Para facilitar a visualizaodessas seqncias de corte elasesto destacadas.Localize, nos dois segmentos deDNA de cada pessoa (CA e CB),todas as seqncias de corte.

    ARES

    1018

    21

    17

    4

    12 12

    19 4

    15

    11

    P-1 P-2 P-3 P-4 P-5CA CB CA CB CA CB CA CB CA CB

    C-GC-GA-TT-AT-AA-TA-TA-TT-AC-GG-CC-GT-AA-TG-CT-AC-GA-TT-AC-GC-GT-AA-TG-CA-TA-TT-AA-TA-TG-CT-AC-GC-GA-TT-AG-CA-TA-TG-CA-TT-AC-GG-CA-TA-TT-AG-CA-TC-GC-GA-TT-AG-CC-GA-TT-AC-GT-AT-AA-TC-GT-AG-CC-GA-TT-AG-CG-C

    C-GC-GA-TT-AT-AA-TA-TA-TT-AC-GG-CC-GT-AA-TG-CC-GC-GA-TT-AC-GC-GT-AA-TG-CA-TA-TT-AA-TA-TG-CT-AC-GC-GA-TT-AG-CG-CA-TG-CA-TT-AC-GG-CA-TA-TT-AG-CA-TT-AC-GA-TT-AG-CC-GA-TT-AC-GC-GT-AA-TC-GT-AG-CC-GA-TT-AG-CG-C

    C-GC-GA-TT-AT-AA-TA-TA-TT-AC-GG-CC-GT-AA-TG-CC-GC-GA-TT-AC-GC-GT-AA-TG-CA-TA-TT-AA-TA-TG-CT-AC-GT-AA-TT-AG-CG-CA-TG-CA-TT-AC-GG-CA-TA-TT-AG-CA-TT-AC-GA-TT-AG-CC-GA-TT-AC-GC-GT-AA-TC-GT-AG-CC-GA-TT-AG-CG-C

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    C-GC-GA-TT-AT-AA-TA-TA-TT-AC-GG-CC-GT-AA-TG-CC-GC-GA-TT-AC-GC-GT-AA-TG-CA-TA-TT-AA-TA-TG-CT-AC-GC-GA-TT-AG-CG-CA-TG-CA-TT-AC-GG-CA-TA-TT-AG-CA-TT-AC-GA-TT-AG-CC-GA-TT-AC-GC-GT-AA-TC-GT-AG-CC-GA-TT-AG-CG-C

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    Marque-as a lpis com um trao horizontal, de modo a separar umpar C-G do par C-G adjacente.

    2. O passo seguinte organizar os fragmentos obtidos por ordem detamanho (quantidade de bases). Para isso, conte o nmero de paresde bases de cada fragmento e indique-o completando o preenchi-mento do diagrama abaixo, esquerda.Cada coluna desse diagrama simula o padro eletrofortico de uma pes-soa, em que os fragmentos de DNA se distribuem em faixas por ordemde tamanho. Como exemplo, a coluna correspondente ao padro dapessoa P-5 j est preenchida. A seguir, responda s questes abaixo.

    Simulando uma tcnica para identificar pessoas pelo DNA

    Nome: Srie:

    001_Cap23_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:40 PM3

  • 4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Quem o pai da criana?Dois homens, P-1 e P-2, disputam a paternidade de uma crian-

    a, P-4, filha da mulher P-3. Com base no teste de DNA dos quatroimplicados, quem o provvel pai da criana?

    Quem o criminoso?Restos de pele encontrados sob as unhas de uma pessoa assas-

    sinada foram submetidos ao teste de DNA, revelando o padroeletrofortico P-5. Trs pessoas, P-1, P-2 e P-3, suspeitas do cri-me, tambm foram submetidas ao teste de DNA. Qual delas aprovvel culpada?

    I

    II

    2122

    2019181716151413121110

    98765

    3

    12

    Nm

    ero d

    e pa

    res d

    e ba

    ses p

    or fr

    agm

    ento

    4

    P-1 P-2 P-3 P-4 P-5

    001_Cap23_Uni7_Vol3 10/10/06, 4:40 PM4

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 6

    TRABALHANDO COM MODELOS DE MOLCULASA utilizao de modelos em cincia e no ensino particularmente

    til em assuntos abstratos como a estrutura de tomos e de molcu-las. Os modelos podem ser construdos com diversos tipos de material:papel, isopor, argila, massa de modelar etc. Utilize esferas coloridaspara representar os tomos, e palitos ou pinos de madeira ou de plsticopara representar as ligaes qumicas. Em algumas lojas que vendemmateriais didticos podem ser encontrados kits de modelos paramontar diversos tipos de molcula. Em caso de dvida quanto sligaes que cada tipo de tomo pode formar, consulte um livro deQumica ou seus colegas dessa disciplina.

    Estimule os estudantes a montar modelos de algumas mol-culas estudadas, por exemplo, gua, gs carbnico, gs oxig-nio, metano, amnia etc. Comece pelas molculas mais simples.Trabalhe a transio entre o modelo de esferas, mais concreto,para a representao das frmulas, que exige maior abstrao.Leve os estudantes a pensar no nmero inimaginvel de molcu-las contidas em uma simples colher de sopa de gua (18 g): maisde 6 x 1023, ou seja, mais de 6 septilhes de molculas. Estimule-osa se imaginar em mergulhados no ar e na gua, e reduzidos atamanhos pouco maiores que o das molculas. Lembre-se de que,alm de compreender qualitativamente as molculas, temos deimagin-las tambm quantitativamente, para entender melhorcomo se processam as reaes qumicas.

    005_Cap_06_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:53 AM1

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE III

    Captulo 11

    TRABALHANDO COM DESENHOS E MODELOSSempre que possvel, importante propor atividades que moti-

    vam e promovem o desenvolvimento de atitudes e habilidadesem relao ao estudo. Considere a possibilidade de realizar comos estudantes atividades que envolvam desenhar e criar modelosde vrus, de bactrias e de seus ciclos de vida. Trabalhos dessetipo desenvolvem a criatividade e demandam muita aplicao epesquisa por parte dos alunos. Alm disso, os modelos podemficar expostos na classe ou em murais da escola, contribuindopara informar, recordar e criar um ambiente mais estimulante parao estudo.

    005_Cap_11_Uni_III_Vol_2 10/11/06, 10:05 AM1

  • Atividades complementares

    UNIDADE VIII

    Captulo 24

    PRODUZINDO FSSEIS EM SALA DE AULA

    O objetivo desta atividade facilitar a compreenso do meca-nismo de formao de alguns tipos de fsseis (moldes,contramoldes e impresses) pela utilizao de materiais simplescomo gesso, argila ou massa de modelar. A simulao de algunsprocessos de fossilizao concretiza os conceitos estudados, moti-vando e facilitando o aprendizado.

    Material argila ou massa para modelar

    gesso em p

    facas e colheres de plstico

    tigelas de plstico

    copos de plstico grandes

    papel-toalha e papel de embrulho

    tampas de caixas de sapato

    conchas de moluscos

    folhas de plantas com nervuras bem evidentes

    pequenos animais feitos de plstico

    Fsseis tipo impressoA primeira providncia forrar o local de trabalho com as fo-

    lhas de papel de embrulho. Em uma tigela de plstico, misture op de gesso com gua at obter uma massa homognea e con-sistente. Preencha a tampa de caixa de papelo com o gesso,alisando a superfcie com uma faca de plstico; se necessrio,pulverize gua sobre a superfcie do gesso para facilitar o proces-so. Coloque com cuidado folhas e conchas sobre a superfcie dogesso, pressionando-as para que deixem sua impresso. Coloqueas tampas de papelo em um local protegido, para secar. Quan-do o gesso estiver completamente seco, remova as conchas e asfolhas e observe as marcas deixadas na superfcie da pea.

    Discuta com os estudantes a simulao, comentando que essetipo de fossilizao ocorreu, de fato, em superfcies moles e la-macentas que logo se solidificaram, resistindo eroso e regis-trando fielmente detalhes do contorno de partes de plantas eanimais do passado.

    1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    001_Cap24a_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:41 PM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Fsseis tipo moldeDespeje massa de gesso em um copo de plstico at preench-

    lo pela metade. Coloque um animal de plstico no copo e pressio-ne-o sobre o gesso, enterrando-o parcialmente. Despeje mais ges-so no copo at cobrir o animal totalmente. Deixe secar.

    Quando o gesso estiver completamente seco, rasgue o copode plstico e desenforme a pea de gesso. Quebre-a com ummartelo. As marcas do animal de plstico na superfcie dos frag-mentos de gesso constituem fsseis do tipo molde. Chame a aten-o dos estudantes para a semelhana entre molde e impresso;o termo molde utilizado quando toda a pea envolvida porsedimentos, enquanto impresso refere-se a marcas deixadas emuma superfcie mole.

    Fsseis tipo contramoldePreencha uma tampa de caixa de sapato com uma camada de

    argila (ou de massa para modelar). Coloque conchas ou os animaisde plstico sobre a superfcie da massa e pressione-os com fora.Remova as conchas e/ou animais de plstico com cuidado, para noalterar as marcas deixadas na argila. Despeje massa de gesso nasdepresses da argila e deixe secar. Retire as peas de gesso, que soos contramoldes dos moldes deixados na argila.

    Comente que esse tipo de fssil forma-se quando o molde dei-xado por um animal ou planta em uma rocha sedimentar preen-chido por minerais de diferentes tipos, formando um contramoldedo organismo no interior do sedimento. Quando este quebrado,o contramolde diferencia-se nitidamente, por sua composio, domaterial sedimentar, em muitos casos formando um perfeito mo-delo em rocha do organismo que deixou a marca.

    001_Cap24a_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:41 PM2

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 6

    O MODELO DA CHAVE-FECHADURAO modelo da chave-fechadura para o funcionamento enzimtico

    pode ser facilmente simulado pelos estudantes. Alm de facilitar oaprendizado, a atividade de construo de modelos ldica e alta-mente motivadora.

    Pode-se desenhar, em carto ou cartolina, molculas da enzimainvertase e do acar sacarose, com base nas ilustraes do livro.Para cada molcula de enzima, os estudantes devem desenhar dezmolculas de sacarose. Embora um pouco mais trabalhoso, maisrealista e interessante construir modelos tridimensionais, utilizandoargila, massa de modelar ou outros materiais.

    Estimule a pesquisa e a criatividade dos estudantes. Lembre-sede que a busca ativa de solues no s motiva o aprendizado comoo torna mais significativo.

    006_Cap_06_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:54 AM1

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE IV

    Captulo 13

    CONSTRUINDO UM TERRRIO DE BRIFITAS

    possvel preparar e manter um terrrio de brifitas em sala deaula, utilizando um aqurio ou mesmo um recipiente grande de pls-tico transparente, como, por exemplo, os utilizados para guardarmantimentos. Forre a base do recipiente com uma camada de terrabem mida, sobre a qual devem ser colocadas as brifitas coletadas.Para coletar brifitas, utilize uma esptula, retirando a planta junta-mente com a terra (ou outro substrato) sobre a qual ela cresce. Cu-bra o recipiente com vidro ou plstico para evitar o ressecamento,mas deixe uma pequena abertura para permitir a livre troca de arcom o ambiente. Mantenha o terrrio sempre bem mido, pulveri-zando-o regularmente com gua.

    Oriente os estudantes a observar a estrutura dos gametfitos e dosesporfitos, que variam nos diversos grupos de brifitas. Os estudantespodero, tambm, comparar ilustraes de brifitas com os exemplarescoletados. Como fontes de pesquisa das ilustraes pode-se utilizar livrosdidticos, livros especializados e internet (buscar: brifitas/imagens).

    006_Cap_13_Uni_IV_Vol_2 10/11/06, 10:04 AM1

  • Atividades complementares

    UNIDADE VIII

    Captulo 24

    INTERPRETANDO RESTOS E IMPRESSES FSSEISO objetivo desta atividade simular a anlise de um registro

    fossilfero, tentando reconstituir a histria mais provvel do aconte-cimento que ficou registrado na rocha.

    Distribua, para cada grupo de estudantes, uma fotocpia da p-gina 25, que representa o registro fossilfero. Cada grupo deve re-construir, com base nas evidncias fsseis, uma histria provvel apartir das impresses fsseis. Pea aos estudantes que escrevam suashistrias e organize uma discusso, para que os diferentes grupospossam comparar suas concluses.

    Uma possvel interpretao do registro fssil representado quedois pssaros caminhavam lado a lado, talvez em busca de alimen-to, quando foram atacados por um predador. Um dos pssaros con-seguiu fugir, enquanto o outro foi capturado e arrastado. Diversasevidncias podem ser consideradas para justificar essa interpreta-o. Por exemplo, o padro de pegadas do predador d claramentea impresso de que ele tenha se preparado para o ataque. Os su-postos sinais de luta, as impresses de penas e o trao entre aspegadas do predador sugerem que um dos pssaros tenha sido cap-turado, enquanto o outro teria fugido correndo, o que seria eviden-ciado por suas pegadas bem mais espaadas.

    Uma alternativa de interpretao que os registros fsseis dospssaros e do suposto predador tenham sido deixados em momen-tos diferentes (h evidncias contrrias ou favorveis a essa inter-pretao?). possvel imaginar, tambm, que um dos pssaros voouao ser atacado, ou mesmo que j estivesse morto, tendo sido en-contrado e ento levado pelo predador.

    1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    001_Cap24b_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:41 PM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    ILU

    STR

    A

    E

    S: A

    UTO

    R

    N S

    L

    O

    Interpretando restos e impresses fsseis

    Nome: Srie:

    001_Cap24b_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:41 PM2

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 6

    TRABALHANDO COM GRFICOS

    A utilizao de grficos facilita enormemente a leitura e a com-preenso de diversos fenmenos. Atualmente, todos os meios decomunicao valem-se de grficos para apresentar certos dados,ressaltando o que importante. possvel que alguns estudantesainda tenham pouca familiaridade com representaes grficas emcincias; por isso, importante trabalhar a compreenso e a cons-truo de grficos simples, enfatizando sua utilidade. Dois tipos degrfico so muito comuns. Um deles o grfico de setor, conheci-do como grfico de pizza, que consiste de um crculo dividido emreas radiais, adequado para mostrar as propores das partes em quese divide um todo. Esse tipo de grfico foi utilizado, por exemplo,para representar as propores entre as substncias que compemum ser vivo.

    Outro tipo de grfico, com eixos ortogonais x (abscissa) e y (orde-nada), adequado para representar a correlao entre duas gran-dezas, cada uma indicada em um dos eixos. No captulo 3, foi mostra-da uma curva de atividade enzimtica que correlaciona velocidade dareao (no eixo y) em funo da temperatura e do pH (eixo x). Cer-tifique-se de que os estudantes realmente compreendem esse tipode representao.

    Pea aos estudantes que observem, no Livro do Aluno, o grficoque representa a proporo entre as substncias que compem osseres vivos. Comente que o grfico foi construdo com base nosdados de porcentagem em massa de cada substncia do corpo (porexemplo, gua = 70%-80%, protenas = 10%-15% etc.). Um dosgrficos no considera a gua, isto , trabalha como se a matriaviva tivesse sido dessecada. Pergunte aos estudantes como, par-tindo dos dados do grfico de valores totais, chega-se ao grficoque no considera a gua. Pode-se tambm perguntar quanto so-braria, respectivamente, de protenas, de lipdios, de glicdios, decidos nuclicos e de sais minerais se o corpo de uma pessoa de 15anos, magra e forte, pesando 60 kg, fosse totalmente dessecado.Como a pessoa jovem, supe-se que ela tenha alta porcentagemde gua no corpo (por exemplo, 75% de 60 kg correspondem acerca de 45 kg). Por ser musculosa, dos 15 kg restantes, aproxima-damente 9 kg seriam de protena, isto , cerca de 15% de 60 kg,

    007_Cap_06_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:56 AM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    uma vez que msculos tm muita protena. Por ser magra, cerca de1,5 kg seriam de gordura (2% de 60 kg). E assim por diante.

    Se houver interesse, um trabalho mais especfico sobre grficospode envolver pesquisas em jornais e revistas, com o objetivo deverificar como esses meios de comunicao utilizam diversos tiposde grfico para facilitar a divulgao de informaes.

    007_Cap_06_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:56 AM2

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE IV

    Captulo 13

    OBSERVANDO ESPORNGIOS DE PTERIDFITAS

    Samambaias e avencas so plantas fceis de obter e de manter nolaboratrio ou em sala de aula, e podem ser utilizadas para uma anlisedetalhada do ciclo de vida das plantas vasculares sem sementes.

    Solicite aos estudantes que examinem um esporfito de samam-baia, identificando suas partes principais: folhas, rizoma e razes. Cha-me a ateno para as nervuras dos fololos, reforando o conceito deque essas plantas so vasculares (as nervuras foliares so feixes con-dutores de seiva). Localize, na face inferior de certas folhas, estruturascor de ferrugem, os soros, em que se localizam os esporngios pro-dutores de esporos. Procure observ-los com uma lupa. Com ummicroscpio pode-se observar esporos.

    Este procedimento deve ser executado pelo(a) professor(a),devido a risco de corte. Esta preparao tambm pode serfeita antes da aula. Coloque uma gota de gua sobre umalmina de microscopia e, com o auxlio de um bisturi ou de umestilete, raspe um soro sobre a lmina.

    Coloque uma lamnula sobre a preparao e observe ao micros-cpio os esporngios e os esporos. Oriente os estudantes a com-parar as estruturas observadas com os esquemas e ilustraes notexto do Livro do Aluno.

    007_Cap_13_Uni_IV_Vol_2 10/11/06, 10:04 AM1

  • Atividades complementares

    UNIDADE VIII

    Captulo 25

    CONSTRUINDO UM ANURIO DO TEMPO GEOLGICOO objetivo desta atividade que os estudantes se familiarizem

    com escala de tempo geolgico, sendo capazes de localizar tem-poralmente os principais eventos relacionados ao aparecimento e evoluo da vida na Terra, desde seus primrdios at hoje. Osprocedimentos esto descritos nas pginas fotocopiveis 26 e 27.

    Veja, nas pginas 19 e 20, em Resoluo da atividade 8, o preen-chimento da tabela de dados e do Anurio do Tempo Geolgico.

    1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    001_Cap25_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:46 PM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Resoluo da atividade 8 (I)

    DADOS PARA A CONSTRUO DO ANURIO DO TEMPO GEOLGICO

    Evento Ocorrido haproximadamente

    Primeiras evidnciasde seres vivos

    Origem dafotossntese

    Origem dos sereseucariticos

    Abundncia de fsseis(exploso cambriana)

    Origem das plantasde terra firme

    Origem dos anfbios

    Origem dos rpteis

    Origem dos dinossaurose dos mamferos

    Extino dos dinossaurose incio da expanso

    dos mamferos

    Origem dos primatas

    Ancestral comum depongdeos e homindeos

    Primeiros homindeos

    Origem da epciehumana moderna

    3,5 bilhesde anos

    2,5 bilhesde anos

    2 bilhesde anos

    570 milhesde anos

    438 milhesde anos

    408 milhesde anos

    360 milhesde anos

    245 milhesde anos

    66 milhesde anos

    55 milhesde anos

    8 milhesde anos

    2 milhes de anos

    150 mil anos

    87

    167

    206

    320

    331

    333

    337

    346

    360

    361

    365 (+ 9 h)

    365 (+ 20 h)

    365 (+ 23 h43 min)

    27 de maro

    15 de junho

    24 de junho

    15 de novembro

    26 de novembro

    28 de novembro

    2 de dezembro

    11 de dezembro

    25 de dezembro

    27 de dezembro

    31 de dezembro, 9h

    31 de dezembro,19h

    31 de dezembro,23h 43min

    Dias decorridosem nossoanurio

    Dia do evento

    001_Cap25_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:46 PM2

  • 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Resoluo da atividade 8 (II)

    28 28 30

    1 2 34 5 6 7 8 9 1011 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 2426 26 27

    NOVEMBROS T Q Q S S D

    28 28 30 31

    MAROS T Q Q S S D

    1 2 34 5 6 7 8 9 1011 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 2426 26 27

    OUTUBROS T Q Q S S D

    1 2 3 4 5 67 8 9 10 11 12 13

    14 15 16 17 18 19 2021 22 23 24 25 26 2728 29 30 31

    29

    FEVEREIROS T Q Q S S D

    1 2 3 45 6 7 8 9 10 11

    12 13 14 15 16 17 1819 20 21 22 23 24 2526 27 28

    ABRILS T Q Q S S D1 2 3 4 5 6 78 9 10 11 12 13 14

    15 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 2829 30 30 31

    1 2 3 4 56 7 8 9 10 11 12

    13 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 2627 28 29

    MAIOS T Q Q S S D

    3027 28 29

    1 23 4 5 6 7 8 9

    10 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 2324 25 26

    JUNHOS T Q Q S S D

    JULHOS T Q Q S S D1 2 3 4 5 6 78 9 10 11 12 13 14

    15 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 2829 30 31

    S T Q Q S S DAGOSTO

    1 2 3 45 6 7 8 9 10 11

    12 13 14 15 16 17 1819 20 21 22 23 24 2526 27 28 29 30 31

    SETEMBROS T Q Q S S D

    12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

    16 17 18 19 20 21 2223 24 25 2926 27 2830

    1 2 3 4 5 6 78 9 10 11 12 13 14

    15 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 2829 30 31

    JANEIROS T Q Q S S DOrigem

    da Terra

    Primeirosvestgios deseres vivos

    Origem dafotossntese

    Primeirosseres

    eucariticos

    3,5 bilhesde anos

    2 bilhes deanos

    2,5 bilhesde anos

    4,6 bilhesde anos

    DEZEMBROS T Q Q S S D

    12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

    16 17 18 19 20 21 2223 24 25 2926 27 2830 31

    Explosocambriana

    Origem das plantasde terra firme

    Origem dosdinossauros edos mamferos

    Origem dosprimatas

    Ancestral comumde pongdeos e

    homindeos Extino dos dinossauros e incioda expanso dos mamferos

    Primeiroshomindeos Origem da espcie

    humana moderna

    9h

    19h23h43min

    570 milhesde anos

    438 milhes de anos

    8 milhes de anos

    245 milhesde anos

    66 milhes de anos

    55 milhesde anos

    2,4 milhesde anos

    150 mil anos

    Origem dosrpteis

    360 milhes

    Origem dosanfbios

    408 milhes de anos

    CONSTRUINDO UM ANURIO DO TEMPO GEOLGICO

    001_Cap25_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:46 PM3

  • 4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Pesquise, no livro texto, na Tabela 11.1, o tempo aproximado em queocorreram eventos importantes na histria da vida na Terra. Como crit-rio, considere sempre a datao mais antiga. Por exemplo, se, na tabela,a data de um evento entre 360 milhes e 348 milhes de anos atrs,escolha 360 milhes. Com os dados encontrados, preencha a primeiracoluna da tabela abaixo.

    O passo seguinte condensar os 4,6 bilhes de anos de existn-cia de nosso planeta em um ano e construir um Anurio do TempoGeolgico.

    Esse anurio tem o formato de um calendrio com doze meses;nele deve-se marcar a ocorrncia de eventos importantes na histriada vida. Por exemplo, nesse calendrio, a Terra surgiu no dia 1o dejaneiro, correspondendo a 4,6 bilhes de anos atrs. Para obter o va-lor de um dia nesse Anurio do Tempo Geolgico, dividem-se os 4,6bilhes de anos de existncia da Terra pelos 366 dias do calendrio(consideramos um ano bissexto). Assim, um dia equivalente a12.586.000 (12,586 milhes) de anos. Dividindo-se esse valor por 24(o nmero de horas do dia), obtm-se o equivalente a uma hora noanurio: 523 mil anos. Se dividirmos o valor, em anos, de uma horapor 60 (o nmero de minutos em uma hora), obteremos o valor de umminuto no anurio: 8.700 anos.

    Por exemplo, para calcular quantos dias teriam se passado, em nossoano geolgico, desde o surgimento da Terra at os primeiros vestgiosde seres vivos, basta subtrair 3,5 bilhes de anos (primeiros vestgios devida) de 4,6 bilhes de anos (origem da Terra) e dividir o resultado por12,586 milhes (4.600.000.000 - 3.500.000.000 = 1.100.000.000 12.586.000 = 87 dias).

    Assim, no Anurio do Tempo Geolgico, os primeiros vestgios de se-res vivos surgiram em 27 de maro (87 dias aps o surgimento da Terra).

    Para calcular eventos ocorridos h poucos milhes de anos, mais fcilconsiderar o nmero de horas ou de minutos e contar o tempo a partir dofinal do ano. Por exemplo, para localizar no anurio a origem da espciehumana moderna (150 mil anos atrs), basta dividir 150.000 por 8.700 (ovalor de um minuto em nosso anurio): 150.000 8.700 = 17. Isso querdizer que a espcie humana surgiu apenas 17 minutos antes de nossoano imaginrio terminar, ou seja, s 23h43min do dia 31 de dezembro.Depois de preencher a tabela abaixo, registre os eventos no anurio im-presso na outra pgina.

    Construindo um anurio do tempo geolgico

    Nome: Srie:

    001_Cap25_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:46 PM4

  • 5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    DADOS PARA A CONSTRUO DO ANURIO DO TEMPO GEOLGICOEvento Ocorrido haproximadamente

    Primeiras evidnciasde seres vivos

    Origem dafotossntese

    Origem dos sereseucariticos

    Abundncia de fsseis(exploso cambriana)Origem das plantasde terra firme

    Origem dos anfbios

    Origem dos rpteis

    Origem dos dinossaurose dos mamferos

    Extino dos dinossauros eincio da expanso dosmamferos

    Origem dos primatas

    Ancestral comum depongdeos e homindeos

    Primeiros homindeos

    Origem da epciehumana moderna

    Dias decorridos emnosso anurio Dia do evento

    001_Cap25_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:46 PM5

  • 6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    28 28 30 31

    MAROS T Q Q S S D

    1 2 34 5 6 7 8 9 1011 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 2426 26 27

    OUTUBROS T Q Q S S D

    1 2 3 4 5 67 8 9 10 11 12 13

    14 15 16 17 18 19 2021 22 23 24 25 26 2728 29 30 31

    29

    FEVEREIROS T Q Q S S D

    1 2 3 45 6 7 8 9 10 11

    12 13 14 15 16 17 1819 20 21 22 23 24 2526 27 28

    DEZEMBROS T Q Q S S D

    12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

    16 17 18 19 20 21 2223 24 25 2926 27 2830 31

    ABRILS T Q Q S S D1 2 3 4 5 6 78 9 10 11 12 13 14

    15 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 2829 30 30 31

    1 2 3 4 56 7 8 9 10 11 12

    13 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 2627 28 29

    MAIOS T Q Q S S D

    3027 28 29

    1 23 4 5 6 7 8 9

    10 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 2324 25 26

    JUNHOS T Q Q S S D

    JULHOS T Q Q S S D1 2 3 4 5 6 78 9 10 11 12 13 14

    15 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 2829 30 31

    S T Q Q S S DAGOSTO

    1 2 3 45 6 7 8 9 10 11

    12 13 14 15 16 17 1819 20 21 22 23 24 2526 27 28 29 30 31

    SETEMBROS T Q Q S S D

    12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

    16 17 18 19 20 21 2223 24 25 2926 27 2830

    28 28 30

    1 2 34 5 6 7 8 9 1011 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 2426 26 27

    NOVEMBROS T Q Q S S D

    1 2 3 4 5 6 78 9 10 11 12 13 14

    15 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 2829 30 31

    JANEIROS T Q Q S S DOrigem

    da Terra4,6 bilhes

    de anos

    Construindo um anurio do tempo geolgico

    Nome: Srie:

    001_Cap25_Uni8_Vol3 10/10/06, 4:46 PM6

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 6

    MEDINDO O PH DE ALGUNS MEIOSSe houver tempo e interesse, sugira aos estudantes um levanta-

    mento do grau de acidez de diversos materiais: leite, urina, vina-gre, suco de laranja, refrigerante, gua de um lago etc. A deter-minao do pH pode ser feita facilmente por meio de um papelindicador, encontrado em lojas especializadas em material didti-co e de laboratrio. Coordene uma pesquisa com os alunos sobreas possveis substncias responsveis pelo pH presentes em cadameio (por exemplo, o cido actico no vinagre, o cido ctrico nolimo e assim por diante).

    008_Cap_06_Uni_II_Vol_1 10/11/06, 11:57 AM1

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE IV

    Captulo 13

    OBSERVAO DE RGOS REPRODUTIVOS DE FANERGAMAS

    Uma atividade interessante e que facilita o aprendizado da re-produo nas plantas fanergamas a observao e a manipula-o de suas estruturas reprodutivas.

    Colete, com os estudantes, flores de diversos tipos de planta e, sepossvel, estrbilos masculinos e femininos de pinheiros. Chame a aten-o para a diversidade de formas e de cores das flores. Pea aos estu-dantes que examinem o material coletado, identificando suas partes.

    O exame inicial das flores consiste na identificao de suas di-versas partes: spalas, ptalas, estames e pistilo. Solicite aos estu-dantes que, aps examinar e contar os diversos componentes decada flor, faam desenhos esquemticos das flores examinadas eque as representem, em seguida, na forma de diagramas florais.

    Pode-se fazer, em seguida, a dissecao da flor, removendosucessivamente spalas e ptalas, de modo a restarem apenas osestames (que constituem o androceu) e o pistilo ou pistilos (queconstituem o gineceu). Aps examinar os estames, destaque umaantera e prepare-a para a observao ao microscpio.

    Este procedimento deve ser executado pelo(a) professor(a),devido a risco de corte. Coloque a antera sobre uma lminacom uma gota dgua e corte-a transversalmente com umalmina de barbear ou com um bisturi. Esprema o contedo daantera com uma pina de ponta fina, para liberar os gros deplen. Remova os restos da antera, cubra a gota dgua e osgros de plen com a lamnula e observe ao microscpio.

    Este procedimento deve ser executado pelo(a) professor(a),devido a risco de corte. Corte transversalmente a regio me-diana do ovrio.

    Oriente os estudantes a observar a rebuscada ornamentao daparede dos gros de plen. interessante analisar diferentes esp-cies, o que d uma idia da enorme diversidade de tipos de plen.

    Aps examinar os pistilos, identifique suas partes (estigma, estiletee ovrio).

    Oriente os estudantes a observar as cmaras internas do ovrio,com os vulos presos em suas paredes. Chame a ateno para ofato de que os vulos so as futuras sementes da planta, e que asparedes do ovrio so folhas modificadas que do origem ao fruto.

    008_Cap_13_Uni_IV_Vol_2 10/11/06, 10:04 AM1

  • Atividades complementares

    UNIDADE I

    Captulo 3

    CONSTRUINDO UM ECOSSISTEMA EXPERIMENTALO principal objetivo desta atividade construir um ecossistema

    de terra firme em escala reduzida, que simula as condies bsicasencontradas nos ecossistemas naturais. Assim como ocorre nestesltimos, o ecossistema experimental constitudo por elementosabiticos (gua, pedras, areia, argila etc.) e biticos (plantas e orga-nismos presentes no solo, tais como pequenos vermes nematides,microartrpodes, bactrias, algas e fungos). Uma vez fechado, oecossistema experimental no deve ser aberto; o nico fator exter-no que ingressa no recipiente a energia solar, essencial para afotossntese. No preciso regar o ecossistema, pois a gua queevapora do solo e o vapor dgua que as plantas liberam por meioda transpirao condensam-se na superfcie interna do recipiente eescorre, umedecendo novamente a terra.

    Material recipiente limpo de vidro ou plstico transparente, com tampa

    pedrinhas

    areia

    terra de jardim

    gua

    plantas de pequeno porte com razes, tais como trevos, quebra-pedras ou crassulceas (suculentas)

    pina longa ou palitos de madeira

    cola de silicone ou fita adesiva

    Procedimentos1. Introduzir as pedras no recipiente, formando uma camada no

    fundo. Sobre ela, colocar uma camada de areia e, em seguida,uma camada de terra. As pedras e a areia permitem drenar oexcesso de gua, evitando o apodrecimento das razes.

    2. Introduzir as plantas no interior do recipiente. Se a boca do vidrofor muito estreita, as razes podem ser inseridas na terra com aajuda de uma pina ou de palitos de madeira. Os musgos podemser simplesmente colocados sobre a terra.

    3. Regar com gua suficiente para umedecer a terra e a camada deareia, porm sem encharcar a camada de pedras. A quantidadeadequada de gua importante para que o ecossistema experi-mental se mantenha.

    1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    001_Cap3_Uni1_Vol3 10/10/06, 4:38 PM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    4. Depois de montado, o ecossistema experimental deve ficar aber-to por alguns dias para garantir que as plantas estejam vivas eenraizadas.

    5. Tampar hermeticamente o recipiente, vedando bem a tampa comcola de silicone ou fita adesiva.Sugerimos pedir aos estudantes que montem o ecossistema ex-

    perimental em casa, levando-o escola depois de seu fechamento.Em classe, o professor poder avaliar a montagem e sugerir comocorrigir eventuais problemas (por exemplo, o excesso de gua ouplantas muito grandes, vedao pouco eficiente etc.). Aps a avalia-o, os estudantes retornam com o ecossistema para casa, obser-vando-o semanalmente e anotando as eventuais transformaes queocorram. Uma sugesto que os estudantes voltem com oecossistema para a escola ao final do semestre ou do ano letivo.Nessa ocasio, o professor podra propor, aos estudantes, questescomo as que seguem:1. Ocorreram transformaes no ecossistema experimental? Em caso

    afirmativo, quais foram elas? Que hipteses podem ser propos-tas para explicar as transformaes?

    2. Como as plantas conseguem se manter vivas por tanto tempo emum ambiente fechado? Como elas conseguem gs oxignio pararespirar?

    3. Seria possvel que um animal sobrevivesse nessas mesmas condi-es?

    4. Por que no necessrio regar o ecossistema experimental?5. Alguns ecossistemas experimentais conservam-se por muito tem-

    po (h notcias de alguns que duraram 20 anos ou mais). Entre-tanto, as plantas de ecossistemas como esses geralmente nocrescem tanto quanto exemplares da mesma espcie que vivemem ambiente aberto. Por qu? Qual seria o fator limitante docrescimento das plantas no ecossistema experimental fechado?

    6. Eventualmente, os ecossistemas experimentais montados por al-guns estudantes no se conservaram. Que hipteses podem serpropostas para explicar esses casos?

    7. Que semelhanas podem ser encontradas entre o ecossistemaexperimental e o planeta Terra?

    001_Cap3_Uni1_Vol3 10/10/06, 4:38 PM2

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE I

    Captulo 1

    PESQUISA BIOGRFICA: ALGUNS ESTUDIOSOSDA ORIGEM DA VIDA

    Uma possibilidade de pesquisa o levantamento de informaesadicionais sobre os estudiosos tratados no texto pela consulta emenciclopdias, revistas, livros, Internet etc. A seguir, apresentamosalguns cientistas cujos trabalhos foram mencionados no texto e quepoderiam ser pesquisados:

    Jan Baptist van Helmont (1577-1644)

    Francesco Redi (1626-1697)

    Lazzaro Spallanzani (1729-1799)

    Louis Pasteur (1822-1895)

    Robert Koch (1843-1910)

    Stanley Miller (n. 1930)

    Pode-se dividir uma classe em grupos e orientar os estudantes alevantar os seguintes dados sobre cada um dos cientistas: naciona-lidade; formao (onde e com quem estudou); poca em queatuou; resumo de suas realizaes cientficas; acontecimentosimportantes em outras reas, ocorridos na mesma poca em que ocientista atuou.

    009_Cap_01_Uni_I_Vol_1 10/11/06, 11:59 AM1

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE IV

    Captulo 13

    OBSERVANDO SEMENTESObtenha diversos tipos de semente (feijo, gro-de-bico,

    mamona, milho etc.) e coloque-as em um recipiente forrado compapel absorvente umedecido.

    No dia seguinte, oriente os estudantes a retirar cuidadosamente ascascas de algumas sementes de feijo e de gro-de-bico. Os cotildonesdevem ser separados e os embries removidos e colocados sobre umpapel absorvente umedecido, para observao com uma lupa. Soliciteaos estudantes que desenhem os embries e identifiquem suas partes,com base em ilustraes do Livro do Aluno ou em outras fontes.

    Este procedimento deve ser executado pelo(a) professor(a),devido a risco de corte. As sementes de mamona devem sercortadas com uma lmina de barbear ou com um estilete, ao lon-go do comprimento e da face mais larga. Os cotildones damamona so finos e delicados, sem reservas nutritivas acumula-das ao contrrio daqueles do feijo e gro-de-bico. Pingue umagota de soluo de iodo sobre a semente cortada; as regies queno se tornarem negro-azuladas correspondem ao embrio (acolorao resulta da reao qumica do iodo com o amido arma-zenado no endosperma).

    Oriente os alunos a no ingerir iodo por ser substncia txica.

    Solicite aos estudantes que desenhem o embrio de mamona eseus cotildones, e que os comparem com o desenho do embriode feijo.

    Chame a ateno dos estudantes para o fato de o gro de milhoser, ao mesmo tempo, uma semente e um fruto, ou, no dizer dosbotnicos, fruto e semente concrescidos. A parte corresponden-te ao fruto apenas a fina camada que reveste o gro de milho.

    Coloque o gro de milho sobre um pedao de papel, com aparte oval esbranquiada voltada para cima e corte-o em duasmetades ao longo do comprimento, com uma lmina de barbearou um estilete. Pingue uma gota de soluo de iodo sobre aspartes cortadas; as regies que no se corarem correspondemao embrio.

    009_Cap_13_Uni_IV_Vol_2 10/11/06, 10:16 AM1

  • 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Solicite aos estudantes que faam desenhos dos embries de milhoe identifiquem suas partes, com base em ilustraes do livro-texto eem outras fontes.

    Uma atividade adicional interessante acompanhar o desenvol-vimento dos embries, pela observao diria de grupos de semen-tes postas para germinar ao mesmo tempo. Pode-se, por exemplo,analisar entre 5 e 10 sementes diariamente, medindo o comprimen-to de cada embrio e calculando a mdia dos indivduos. Com osdados obtidos pode-se construir um grfico do crescimento dos em-bries ao longo do perodo analisado.

    009_Cap_13_Uni_IV_Vol_2 10/11/06, 10:16 AM2

  • 1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    Atividades complementares

    UNIDADE II

    Captulo 5

    RESOLVENDO PONTOS EM UMA FOTOGRAFIA IMPRESSAA qualidade da imagem fornecida por um microscpio depende

    de sua capacidade de resoluo, isto , de fornecer imagens distin-tas de pequenos pontos situados muito prximos uns dos outros.Como foi visto no captulo, quanto menor a distncia-limiteque o microscpio distingue, isto , seu limite de resoluo, maiorser seu poder de detalhar a imagem. Como esses conceitos sorealmente difceis, pode-se torn-los mais concretos a part