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  • 7/31/2019 Guia da Aulas Prticas

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    BIOLOGIA CELULAR

    Guia das aulas prticas

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    Unidade I Microscopia tica

    Microscpio tico de campo claro

    Microscopia ptica-2

    Ampliao total do microscpio = ampliao da objetiva x ampliao da ocular

    A qualidade final da imagem ampliada vai depender da resoluo do microscpio, ouseja, da sua capacidade para distinguir pontos muito prximos. O poder resolvente deum microscpio depende das caractersticas do seu sistema de lentes. O limite deresoluo a menor distncia a que devem estar dois pontos do objeto para que elesapaream individualizados na imagem. O limite de resoluo (d) quantificado pelaequao de Abbe:

    d= k

    AN

    - comprimento de onda da luz incidente

    AN - abertura numrica da objetiva (AN = n sen )n - ndice de refrao do meio entre o objeto e a objetivasen - seno do semi ngulo de abertura da objetivak = 0,61

    coluna

    parafusosmacromtrico emicromtrico

    lentesoculares

    revlver e lentesobjetivas

    Platina com rguas graduadas

    Condensador, diafragma rise parafusos de alinhamento

    Fonte luminosa e respetivodiafragma restato

    tubo

    parafusos paramovimentar a

    re ara o

    Figura I.1 Microscpio de campo claro utilizado nas aulas prticas.

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    Instrues para o manuseamento do microscpio

    1 - Identifique todos os componentes do microscpio.

    2 Coloque a preparao na platina e ligue a fonte de luz colocando o restato numa posiode baixa intensidade.

    3 Foque a preparao:

    - centre o material presente na lmina com o eixo tico do microscpio- rode o revlver de forma a comear a observao com a objetiva de menor ampliao- aproxime a platina e a objetiva ao mximo- observe atravs das oculares e v afastando a platina (ou o revlver) lentamente at

    atingir o ponto de focagem- centre o que pretende observar e foque com o parafuso micromtrico

    4 Ajuste a desigualdade de viso entre os dois olhos:

    - observe a preparao s com o olho esquerdo atravs da ocular esquerda e foque com oparafuso micromtrico um ponto de referncia localizado prximo do centro do campode observao

    - observe agora s com o olho direito pela ocular direita e foque o mesmo ponto, no como parafuso micromtrico, mas na prpria ocular - assim obter uma imagem focadapara ambos os olhos.

    5 Otimize a iluminao da preparao. Observe o que acontece luminosidade e aocontraste da imagem que observa quando:

    - altera a intensidade luminosa na fonte (restato)- abre o diafragma do condensador- fecha o diafragma do condensador- sobe o condensador- desce o condensador

    (Nota: caso a lmpada do seu microscpio possua um diafragma mantenha-o aberto.)

    6 - Mudana de objetiva. Quando iniciar a observao de uma preparao deve comear

    sempre pela objetiva de menor ampliao e focar a imagem. Uma vez focada e centradaa imagem pode mudar para a objetiva de ampliao seguinte rodando o revlver. Aimagem dever ser visvel e basta ajustar novamente o foco. Se necessitar usar a objetivade imerso (com leo) lembre-se que no final do trabalho ter sempre que limpar aobjetiva e a preparao com um papel macio.

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    Medio de objetos no microscpio tico

    Embora a ampliao utilizada num microscpio seja conhecida, a imagem observada virtual no podendo ser feitas medies que permitam o clculo das dimenses reais dos

    objetos observados. Assim, a nica forma de efetuar medies ao microscpio utilizando uma escala colocada na ocular (micrmetro da ocular), que fica sobreposta imagem observada e cujas dimenses no variam com a ampliao. Para isso, utiliza-se uma lmina com uma escala real gravada (micrmetro da objetiva) com unidadesdefinidas. Seguidamente calculado o valor de cada unidade (diviso) da escala domicrmetro ocular para cada uma das objetivas. Deste modo torna-se possveldeterminaras dimenses do objeto observado, utilizando o micrmetro da ocular.

    Micrmetro da ocular

    um disco de vidro com uma escala gravada que colocado na ocular. Esta escalaapresenta sempre o mesmo tamanho no campo de observao e fica sobreposta simagens observadas. Esta escala utilizada para medir as dimenses dos objetosobservados em n de divises do micrmetro da ocular que so depois convertidas emdimenses reais utilizando o fator de converso calculado como descrito anteriormente.

    Micrmetro da objetiva

    uma lmina de vidro com uma escala gravada de forma extremamente precisa. utilizada para determinar o fator de converso entre as divises do micrmetro da oculare a dimenso real gravada na lmina, para cada ampliao.

    Nikon - Eyepiece Reticle Calibration Interactive Java tutorialhttp://www.microscopyu.com/tutorials/java/reticlecalibration/index.html

    100x0.01mm = 1 mm)

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    Medio de objetos no microscpio tico

    1. Colocar o micrmetro da ocular numa das oculares do microscpio. A sua escalano se altera com a mudana de objetiva, sempre observada na totalidade, e no se move

    quando os parafusos de movimentao da preparao so acionados. Identifique-a na figura

    abaixo.

    2. Colocar o micrmetro da objetiva na platina e focar a escala gravada no seu centroutilizando a objetiva de menor ampliao (4x). A escala do micrmetro da objetiva vai

    aumentando de tamanho com a ampliao utilizada e apenas observada parcialmente nas

    ampliaes maiores. Esta escala desloca-se quando os parafusos de movimentao da

    preparao so acionados. Identifique-a na figura abaixo.3. Rodar a ocular de forma a que a escalas dos dois micrmetros fiquem paralelas.Movimentar a escala do micrmetro da objetiva at que esta fique parcialmente sobreposta

    escala do micrmetro da ocular e com o incio coincidente.

    4. Contar as divises de cada micrmetro desde o incio at ao ponto onde as duasescalas voltam a ser coincidentes. Registar os valores na Tabela I.1.

    5. Considerando que cada diviso do micrmetro da objetiva corresponde a 0,01 mm, ouseja, 10 m, calcular a dimenso real correspondente a 1 diviso do micrmetro da ocular

    para a objetiva de 4x.

    6. Repetir para as objetivas de 10x, 40x e 100x.

    escala do micrmetro

    __________________

    escala do micrmetro

    __________________

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    Tabela I.1 Calibrao do micrmetro da ocular para as diferentes ampliaes.

    ObjetivaN de divisesmicr. ocular

    N de divisescorrespondentes do

    micr. objetiva

    Dimenso de 1diviso do

    micr. objetiva(m)

    Dimenso de 1diviso do micr.

    ocular (m)

    4x 10

    10x 10

    40x 10

    100x 10

    Clculos:

    2,5 5 20

    1 1 10

    100 25 2,5

    10 1 1

    5x

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    Observao de diferentes tipos de clulas ao microscpio tico

    a) Observe cada tipo de material biolgico ao microscpio tico utilizando diferentesampliaes e proceda medio das clulas.

    b) Faa um esquema legendado das clulas incluindo todos os detalhes que possvelobservar e indicando as dimenses calculadas.

    Observao de clulas da epiderme da cebola:

    1. Colocar uma gota de gua numa lmina de vidro.2. Destacar um pequeno pedao da epiderme da cebola e colocar sobre a gota de gua.3. Cobrir com uma lamela e observar no microscpio tico de campo claro.4. Observar a mesma preparao no microscpio de contraste de fase e registar as

    diferenas relativamente ao tipo de informao que estes dois tipos de microscpiospodem fornecer.

    Observao de clulas da planta aquticaElodea:

    1. Colocar uma gota de gua numa lmina de vidro.2. Destacar uma folha deElodea e coloc-la sobre a gota de gua.3. Cobrir com uma lamela e observar no microscpio tico de campo claro.4. Observar os movimentos de ciclose do citoplasma que ocorrem nestas clulas,

    principalmente nas que se localizam junto nervura. Aquecer a lmina ligeiramentecaso estes movimentos no sejam imediatamente evidentes.

    Observao das bactrias presentes no iogurte:

    1. Com um palito coloque um pequeno pedao de iogurte comercial numa gota de guapreviamente colocada numa lmina de vidro.

    2. Mantendo a lmina bem assente sobre a mesa, homogenize o material com outralmina, junte o material numa das extremidades da lmina de baixo e faa umesfregao fazendo deslizar a lmina que tem na mo rapidamente sobre a lmina debaixo, de forma a espalhar o iogurte numa camada muito fina.

    3. Secar chama de uma lamparina.4. Colocar uma gota de azul-de-metileno sobre o esfregao seco, cobrindo bem toda a

    lmina e deixar atuar. Lavar o excesso de corante com gua destilada. Secar chama eno colocar lamela.

    5. Observar as bactrias do iogurte com a objetiva de imerso.

    Observao da cianobactriaAnabaena:

    1. Retirar uma gota do fundo do tubo da cultura e colocar sobre uma lmina.2. Cobrir com uma lamela e observar no microscpio tico de campo claro.3. Identifique os dois tipos de clulas.

    Observao de preparaes definitivas de fgado e de cortia.

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    Materialbiolgico

    EsquemaAmpliao

    objetivaMedies

    Allium cepa

    Elodea

    Cortia

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    Material

    biolgicoEsquema Ampliao

    objetivaMedies

    Fgado

    Bactrias doiogurte

    Anabaena sp.

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    Unidade I Autoavaliao

    1 Qual a relao (aumenta, diminui ou no afetado) entre o poder resolvente de ummicroscpio tico de campo claro e os seguintes parmetros:

    comprimentos de onda ______________________________________________________

    ngulo de abertura da objetiva________________________________________________

    utilizao de leo de imerso entre a preparao e a objetiva _______________________

    2 Calcule o dimetro de uma das clulas observadas na figura 1 em m sabendo que, para aobjetiva utilizada, 1 diviso do micrmetro da ocular = 2 divises do micrmetro da objetiva eque 1 diviso do micrmetro da objetiva igual a 0,01mm.

    3 Durante as aulas observou diferentes tipos de clulas ao microscpio ptico de campoclaro. Preencha a tabela utilizando os conhecimentos adquiridos.

    Material biolgico Padro de

    organizao celular

    Organelos

    observados

    Tamanho relativo*

    Clulas deAlliumcepaClulas encontradasno iogurteClulas de fgado

    Anabaena

    Clulas deElodea

    * Represente os tamanhos por ordem de grandeza de 1 (o menor) a 5 (o maior).

    Figura I.2 Imagem de clulasanimais em cultura, obtida nummicroscpio ptico de campo claroutilizando uma objetiva de baixaampliao. A ocular tinha acopladoum micrmetro.

    DiminuiAumenta

    Aumenta

    40 micrmetros

    Eucarionte

    Procarionte

    Eucarionte

    ProcarionteEucarionte

    Ncleo

    -

    Ncleo

    -Cloroplastos

    5

    1

    3

    24

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    Unidade II Mitose e Meiose

    Os primeiros estudos de microscopia permitiram diferenciar no ciclo de uma clula duas fases

    fundamentais: a mitose e a interfase. Walther Fleming, em 1882, usou o termo Mitose para

    designar a diviso do ncleo, do grego Mitos que significa fibra, como forma de evidenciar oscromossomas visveis durante a diviso nuclear.

    Figura II.1 - Ciclo celular de uma clula eucaritica superior (Alberts et al. 2005).

    Error!

    Figura II.2 Imagem de razes do bolbo de Allium cepa e corte longitudinal do pice

    radicular.

    Zona de divisocelular da raz

    Coifa

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    Mitose

    Objetivo: Observar a mitose em clulas vegetais e identificar as diferentes fases mitticas:profase, prometafase, metafase, anafase e telofase. Executar preparaes utilizandotcnicas de colorao especfica para os cromossomas. Observar as preparaes com omicroscpio ptico de campo claro.

    Material Biolgico: pices radiculares deAllium cepa (cebola)

    Tcnica para obteno de preparaes extemporneas

    1 - Fixao: Fixador de Carnoy - 1 a 24 horas.2 - Lavagem: Etanol 70% (o material pode ser conservado em etanol 70%).

    3 Hidrlise (dissociao qumica): lcool clordrico (etanol 95%:HCl conc. - 1:1) - 5 min.4 - Lavagem: Etanol 70% - 2 mudanas de 5 minutos cada.5 - Colorao, dissociao mecnica e montagem

    5.1 - Colocar o pice radicular numa lmina de vidro e seccionar a raiz ficando apenascom o pice meristemtico, de cor leitosa mais opaca (cuidado para no deixar

    secar coloque um pouco de etanol 70% se necessrio).

    5.2 - Colocar uma gota de carmim actico ou orcena actica sobre o pice.5.3 - Dissociar o tecido com uma agulha de disseco e deixar o corante atuar.5.4 - Colocar a lamela cuidadosamente para evitar a formao de bolhas de ar.5.5 - Com a lmina bem assente na mesa, absorver o excesso de corante exercendo uma

    ligeira presso com papel absorvente dobrado sobre a lamela. Exercer

    cuidadosamente presso sobre a lamela com o cabo da agulha, de modo a dissociar

    o tecido e expulsar as bolhas de ar.

    Observao das preparaes ao microscpio

    1 - Observe as preparaes extemporneas do pice radicular da cebola.

    2 - Faa um esquema representativo de cada uma das fases da mitose.

    3- Observe a preparao definitiva de corte longitudinal da raiz deAllium cepa.

    Profase Prometafase Metafase

    Anafase Telofase

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    Meiose

    A Meiose ocorre em clulas diplides especializadas e em determinadas fases do ciclo devida dos organismos. Atravs deste processo de diviso nuclear uma clula diplide originaquatro clulas haplides.

    Estrutura da flor de Angiosprmicas e seco tranversal da antera

    Flor de Lilliumepiderme feixe vascular

    tapetesacopolnico

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    Meiose

    Objectivo: Observar meiose em clulas vegetais e identificar as diferentes fases meiticas:profase I (leptteno, zigteno, paquteno, diplteno, diacinese), metafase I, anafase I, telofaseI, profase II, metafase II, anafase II e telofase II. Executar preparaes extemporneas.Observar preparaes extemporneas e definitivas em microscpio tico de campo claro.Material Biolgico: Anteras deAloe sp.

    A -Tcnica para obteno de preparaes extemporneas

    1 - Fixao: Fixador de Carnoy - 1 a 24 horas2 - Lavagem: Etanol 70% (o material pode ser conservado em etanol 70%)3 Colorao com carmin actico ou orcena actica

    3.1 Abrir uma flor sobre a lupa, destacar as anteras e colocar cada uma numa gota de

    corante sobre uma lmina de vidro.3.2 - Cortar a antera transversalmente e, com a ajuda de agulhas de disseco, provocar

    a sada das clulas meiticas do lculo da antera (cuidado para no deixar secar).

    3.3 - Passar ligeiramente a lmina chama, de modo a provocar a adeso das clulas lmina.

    4 -Montagem : Cobrir com lamela e retirar o excesso de corante.

    B - Tcnica para obteno de preparaes definitivas

    1 - Desidratao: etanol 95% - o tempo necessrio at cair a lamela; etanol absoluto - 2minutos

    2 - Diafanizao: etanol absoluto e xilol (1 : 1) - 2 minutos, xilol - 2 minutos3 Montagem: blsamo do Canad

    ___________________________________________________________________________

    REAGENTES:

    Fixador de Carnoy

    Carnoy I Carnoy IIEtanol 95% ou absoluto 2 partes 6 partescido actico glacial 1 parte 1 parteClorofrmio ------- 3 partes

    Carmim ActicoDissolver 0,5 g de carmim puro em 100 ml de cido actico 45% levando ebulio, pelo menos durante 1hora. A dissoluo deve ser feita em matraz com sistema de refrigerao associado para evitar alterao daconcentrao, por evaporao. Deixar arrefecer e filtrar.Este corante de longa durao e pode ser usado diretamente ou aps diluio em cido actico 45%.

    Orcena Actica

    Dissolver 1 g de orcena em 45 ml de cido actico glacial, quase temperatura de ebulio.Deixar arrefecer, adicionar 55 ml de gua destilada e filtrar.

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    Observao das preparaes de meiose ao microscpio

    Faa um esquema representativo de cada uma das fases das divises da meiose.

    Diviso I

    Profase I - fases inicais Profase I - Paquteno

    Profase I - Diplteno Profase I - Diacinese

    Metafase I Anafase I

    Telofase I*

    Diviso II

    Profase II* Metafase II

    Anafase II Telofase I

    * Por vezes no material vegetal no possvel distinguir estas duas fases e nessas situaes a fase de transio designa-se INTERCINESE

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    Unidade II - Autoavaliao

    Porque selecionou o pice radicular para observao de ncleos em diviso?

    __________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________

    Porque que a zona do pice com clulas em diviso apresenta cor leitosa mais opaca do queo resto da raiz?

    __________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________

    Qual o objetivo do tratamento das razes com lcool clordrico?

    __________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________

    Porque utiliza a orcena actica e/ou o carmim actico?

    __________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________

    Porque utilizou anteras para observao de clulas em diviso meitica? D dois exemplos deoutro material biolgico que poderia utilizar para o mesmo fim.

    __________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________

    Porque no foi necessrio efetuar o tratamento com lcool clordrico na tcnica para obtenode preparaes de clulas em meiose?

    __________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________

    Porque uma zona em constante crescimento e portanto as clulas

    dividem-se mais rpido e frequentemente.

    As clulas do meristema do pice da cebola no possuem vacolosdesenvolvidos e grandes com as clulas j "matutadas", como o volumedestas clulas maioritariamente citosol este menos transparente.

    O cido clordrico permite quebrar a lamela mediana e possibilitaassim a separao das diferentes paredes celulares econsecutivamente das diferentes camadas de clulas.

    Tanto a orcena actica como o carmim actico so corantes quecoram os cromossomas e portanto o ncleo da clula,

    Gmetas de mamferos, etc.

    Porque estas clulas no constituem um tecido rgido e j seencontram mais ou menos separadas para que possam facilmente

    espalhar-se para a polinizao.

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    Um espectrofotmetro um aparelho concebido para medir a quantidade de energiaradiante absorvida por molculas em soluo.Os componentes bsicos de um espectrofotmetro so (Fig. III.2):i) uma fonte de luz policromtica, normalmente de tungstnio, para comprimentos deonda entre 350-900 nm, ou de deutrio para a regio dos UV (200-400 nm).

    ii) um prisma que decompe a luz e um filtro tico que permite selecionar oscomprimentos de onda desejados.iii) um compartimento para alojar a amostra.iv) um detetor, normalmente um tubo fotoeltrico ou um dodo de silicone, que mede aintensidade de luz transmitida pela amostra.

    A razo entre a intensidade de luz transmitida depois de atravessar uma soluo colocadano aparelho - It - e a intensidade de luz na ausncia de amostra - I0 chama-setransmitncia (T):

    T = It / I0

    Ao log10 da razo inversa de T chama-se absorvncia - A:

    A = log10 (I0 / It) = -log10 T

    A transmitncia pode ter um valor entre 0 e 1 e frequentemente multiplicada por 100sendo assim indicada como uma percentagem. A absorvncia traduz a quantidade de luzabsorvida pela substncia em soluo.

    I0 It

    Figura III.2 Esquemas do trajeto da luz num espectrofotmetro.

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    Leis da Absoro

    Lei de Lambert

    Para uma concentrao baixa de soluto e para qualquer comprimento de onda de luzconsiderado, a absorvncia da soluo diretamente proporcional espessura docompartimento que contm a soluo trajeto tico da luz na amostra = l (expresso emcm).

    A = k l

    Lei de Beer

    Para uma concentrao baixa de soluto e para qualquer comprimento de onda de luzconsiderado, a absorvncia da soluo diretamente proporcional concentrao dosoluto = c.

    Lei de Lambert - Beer

    Combinando as duas leis, a equao fundamental para a absoro da luz passa a ser:

    A = k l c

    Em que a constante de proporcionalidade k constitui o chamado coeficiente de extino e

    por isso representada por E: A = E l c

    A absorvncia - no tem unidades pois uma razo entre valores diferentes do mesmoparmetro (intensidade luminosa).

    l trajeto ptico da luz - representado em cm, corresponde largura da cuvete utilizadapara a medio de absorvncia que sempre igual a 1cm .

    E coeficiente de extino - as suas unidades tero que ser o recproco da concentrao eo recproco do comprimento:- se a concentrao for expressa em g L-1, E vem expresso em L g-1cm-1.- se a concentrao for expressa em molaridade (mol L-1) o coeficiente de extino

    representado por e designa-se coeficiente de extino molar. vir expresso em Lmol-1 cm-1.

    A = kc

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    O coeficiente de extino uma constante caracterstica de cada espcie qumicadissolvida num determinado solvente e depende do comprimento de onda da radiaoincidente e da temperatura. O coeficiente de extino mais vulgarmente utilizado o

    coeficiente de extino molar - . Neste caso a lei de Lambert-Beer corresponde a :

    A = l c

    Olhando para esta expresso pode verificar-se que o coeficiente de extino molar de umasubstncia, para um determinado , corresponde absorvncia de uma soluo com aconcentrao 1M: l = 1cm, c = 1M ento A = x 1 x 1 ou seja A =

    O coeficiente de extino molar pode ser consultado em tabelas para inmerassubstncias e assim, a partir da absorvncia de solues de concentrao desconhecida,pode-se determinar facilmente a respetiva concentrao utilizando a lei de Lambert-Beer.

    Em determinadas situaes no conveniente a expresso da concentrao em molaridadee no possvel recorrer a um pre determinado:- para molculas polimricas de tamanho varivel ou de peso molecular indefinido - caso

    de cadeias de DNA ou de polissacardeos- quando se deseja determinar a concentrao, no de uma espcie qumica, mas de uma

    classe de compostos (por exemplo todos os lpidos presentes numa amostra)- quando se pretende medir uma concentrao indiretamente atravs de uma reao

    colorimtrica

    Nestes casos, a constante de proporcionalidade k tem que ser determinada para cadasituao. necessrio construir a reta que representa a lei de Lambert-Beer a partir dos

    valores de absorvncia obtidos para solues preparadas no laboratrio comconcentraes conhecidas da substncia em estudo. Esta reta designada reta padro e asua equao corresponde lei de Lambert Beer para essa situao. O declive da retacorresponde obviamente constante de proporcionalidade k.

    Para construir uma reta padro so, portanto, necessrias solues com concentraesconhecidas - normalmente designadas solues padro, e necessrio obter os respetivosvalores de absorvncia. Estes valores so colocados num grfico no qual o eixo dasabcissas representa a concentrao - varivel independente - e o eixo das ordenadas aabsorvncia varivel dependente. Desenha-se ento a melhor reta que traduz a nuvem depontos tomando como ponto fixo a origem das coordenadas (Fig. III.3). Alternativamentepode determinar-se a equao da melhor reta representada pelo conjunto de pontos atravsdum mtodo estatstico de regresso linear.

    Figura III.3 Recta padro para o doseamentode uma substncia de concentraodesconhecida. Aps ler o valor de absorvnciada soluo de concentrao desconhecida, podeler-se na reta a concentrao respetiva.

    Concentrao

    Absorvncia

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    Aplicaes da espectrofotometria

    As aplicaes da espectrofotometria podem ser divididas em duas categorias:

    a) medio da absorvncia a um determinado comprimento de onda.

    Exemplo: utilizao do coeficiente de extino molar ou construo de uma retapadro para a determinao da concentrao de um determinado composto em

    soluo.

    b) medio da variao da absorvncia num intervalo de comprimentos de onda.

    Exemplo: obteno de um espectro de absoro para identificao de biomolculas.

    O espectro de absoro de um composto obtido medindo a absorvncia a vrios

    comprimentos de onda e registando a absorvncia em funo do comprimento de

    onda (ver Fig. III.4).

    Figura III.4 - Espectro de absoro da clorofila a, clorofila b e carotenoides (emcima). Espectro de ao da fotossntese (em baixo).http://en.wikipedia.org/wiki/File:Par_action_spectrum.gif

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    Doseamento espectrofotomtricode clorofilas extradas de folhas

    A.Extrao das clorofilas

    1 Preparar 30 mL de acetona 80%.

    2 Pesar 0,2 g de folha sem a nervura central e cortar em pequenos fragmentos.

    3 Homogeneizar num almofariz com um pouco de areia de quartzo e 6 mL de acetona 80%.

    4 Filtrar por papel de filtro, lavando o almofariz com 3 mL de acetona 80%, repetindo alavagem trs vezes.

    5 Medir o volume total de extrato de clorofilas numa proveta.

    6 Prepare 5 mL de extrato diludo de 1:5.

    B.Determinao do espectro de absoro do extrato de clorofilas

    1 - Colocar numa cuvete de espectrofotmetro o extrato de clorofilas diludo. Utilizar outracuvete com o solvente (acetona 80%) ensaio a branco.

    2 - Regular o comprimento de onda da luz para 400 nm.

    3 - Limpar o exterior das cuvetes com papel absorvente. Inserir o branco e ajustar aabsorvncia para zero.

    4 - Retirar o branco e inserir a cuvete com o extrato de clorofilas.

    5 - Registar a absorvncia.

    6 - Mudar o comprimento de onda para 425 nm, e repetir os passos 3, 4 e 5. Continuar asmedies em intervalos de 25 nm at um comprimento de onda de 700 nm. Ateno: noesquecer de calibrar o aparelho com o branco para cada novo valor de comprimento

    de onda.

    7 - Construir um grfico com os valores de comprimento de onda (varivel independente) emabcissas, e os respetivos valores de absorvncia (varivel dependente) em ordenadas.

    8 Calcular a concentrao de clorofila a no extrato e por grama de peso fresco de folhautilizando o seguinte coeficiente de extino: E652 clorofilas = 34,5 mL mg

    -1cm-1(solvente acetona 80%).

    9 Explique como poder ter sido determinado o coeficiente de extino fornecido para asclorofilas.

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    Traando a curva de calibraro possvel descobrir o valor docoeficiente de extino.

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    Tabela III.1 _____________________________________________________________

    (nm) Absorvncia400

    425450

    475

    500

    525

    550

    575

    600625

    650

    652

    675

    700

    Figura III.5_________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Absorvncia de um extracto acetnico de folhas deespinafre para diferentes comprimentos de onda

    0,335

    0,4820,351

    0,261

    0,062

    0,027

    0,029

    0,046

    0,0550,075

    0,138

    0,153

    0,182

    0,009

    Espectro de absoro de um extracto acetnico de folhaespinafre.

    Absorvancia

    Comprimento deonda (nm)

    0,300

    0,200

    0,100

    0,400

    0,500

    500450 650

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    Unidade III - Autoavaliao

    Com o objetivo de efetuar a quantificao de clorofilas em folhas de alface foi realizada aextrao dos pigmentos de 1,5 g de folhas de alface com acetona 80%, tendo-se obtido 12 mL

    de extrato de pigmentos. Sabendo que a absorvncia deste extrato a 652 nm era de 0,374 eque o coeficiente de extino para as clorofilas E652 = 34,5 mL mg-1cm-1, calcule a teor em

    clorofilas das folhas de alface em mg de clorofilas por grama folha.

    O ensaio a "branco" numa anlise espectrofotomtrica (assinalar a opo correta)

    a) no tem forosamente de obedecer lei de Lambert-Beer.

    b) feito sempre com gua destilada, num volume igual s amostras.

    c) difere das amostras apenas pela falta da substncia a testar.

    d) difere das amostras por possuir uma quantidade exata de soluo padro

    e) difere das amostras apenas pela falta do reagente de cor

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    Unidade IV Fermentao alcolica em leveduras

    Conceo, planeamento e execuo de uma experincia

    Fermentao o termo utilizado para designar um conjunto de vias metablicas anaerbicas,que, por oxidao parcial de compostos orgnicos, resulta na sntese de ATP a nvel de

    substrato (isto , sem interveno de um processo quimiosmtico). Nos organismos

    procariontes a diversidade de vias metablicas fermentativas enorme. Pelo contrrio, nos

    organismos eucariontes, as vias metablicas fermentativas so basicamente a fermentao

    alcolica e a fermentao lctica. A fermentao alcolica ocorre, por exemplo, em leveduras

    e algumas bactrias. um processo que requer a participao de duas enzimas para a

    metabolizao do piruvato (obtido por degradao da glucose pela via glicoltica de Embden-Meyerhoff), conduzindo produo de etanol e libertao de CO2. A equao geral da

    fermentao alcolica a seguinte:

    C6H12O6 2 C2H5OH + 2 CO2

    glucose etanol

    Objectivo: planear uma experincia ou um conjunto de experincias atravs das quais seja

    testada a influncia de um ou mais fatores na fermentao alcolica em leveduras. Oplaneamento dever ser feito com base no protocolo fornecido abaixo.

    Material biolgico: leveduras desidratadas para panificao (Saccharomyces cerevisae)

    Solues e condies disponveis

    Frutose 20% (p/v) Glucose 20% (p/v) Lactose 20% (p/v) Sacarose 20% (p/v)

    Maltose 20% (p/v) Etanol 60 % (v/v) Adoante 5% (p/v)

    Temperaturas: 4 C (frigorfico), 22 C (t. ambiente), 37 C, 45 C, 70 CAspetos a tomar em considerao

    Volume dos tubos = 17 mL (VERIFICAR) Mximo de 5 tubos por grupo, incluindo controlos Incubao de 45 min Quantidade de leveduras = 0,12g Concentrao final de substrato = 2% (exceto se a varivel a testar for a concentrao

    de substrato) Substrato = sacarose (exceto se a varivel a testar for o tipo de substrato) Incubao a 37C (exceto se a varivel a testar for a temperatura)

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    Planeamento

    1. Liste parmetros/variveis cuja influncia sobre a fermentao alcolica ache pertinente

    testar (por ex. concentrao inicial de substrato X). Escolha, conjuntamente com os colegasde grupo, qual dessas variveis pretende testar experimentalmente e indique-a na sua lista.

    2. Formule uma hiptese sobre o efeito da varivel que escolheu na fermentao alcolica.

    3. Planeie a sua experincia.

    3.1. D um ttulo provisrio ao seu trabalho

    3.2 Determine as diferentes condies que pretende estudar para a varivel que escolheu (ummximo de 5 tubos por grupo). No se esquea de prever os controlos necessrios.

    3.3. Liste o equipamento/material necessrio.

    3.4. Indique as solues que necessita de preparar inclua as concentraes e os respectivosvolumes.

    3.5. Elabore uma tabela completa de trabalho, incluindo nmero de tubos, composio de

    cada tubo, condies experimentais, etc. (pgina seguinte). Coloque um ttulo na tabela.

    Temperatura; concentrao de substracto; tipo de substracto;concentrao de etanol

    O aumento da concentracao de sacarose levar a um aumento daactividade fermentativa

    Ver tabela da pagina seguinte...

    Influencia da concentrao de substracto na fermentaoalcolica de leveduras

    Tubos de ensaio, suporte de tubos de ensaio, balana, pipetas,gobeles, garrafa de esguicho, papel de aluminio, esptula,estufa, farafilme

    Preparar 17mL de solues de sacarose com diferentesconcentraes de acordo com o indicado na tabela da paginaseguinte.

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    Material e Mtodos: Elabore uma tabela com a composio dos tubos a utilizar naexperincia que planeou. Registe tambm a composio dos tubos das experincias dos outrosgrupos. Tome em ateno que o n de colunas depende da varivel a estudar.

    Tabela IV.1____________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Tubos

    1 (controlo)

    2

    3

    4

    5

    Tabela IV.2 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________Tubos

    1 (controlo)

    2

    3

    4

    5

    Tabela IV.3____________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Tubos

    1 (controlo)

    2

    3

    4

    5

    Tabela IV.4____________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Tubos

    1 (controlo)

    2

    3

    4

    5

    Composicao dos tubos para testar a concentrao desacarose na fermentao alcolica de leveduras

    Leveduras (g) Sacarose 20%(mL) Volume total(mL)

    Concentraode sacarose (%)

    0,12

    0,12

    0,12

    0,12

    0,12

    -

    0,85

    1,7

    3,4

    6,8

    17,0

    17,0

    17,0

    17,0

    17,0

    0

    1

    2

    4

    8

    Composicao dos tubos para testar a o efeito datemperatura na fermentao alcolica de leveduras

    Leveduras (g) Sacarose 20%(mL)

    Temperatura deincubao (*C)

    Volume total(mL)

    0,12

    0,12

    0

    1,7

    0,12

    0,12

    0,12

    1,7

    1,7

    1,7

    45

    4

    22

    45

    70

    17,0

    17,0

    17,0

    17,0

    17,0Composicao dos tubos para testar o tipo de substracto nafermentao alcolica de leveduras

    Tipo desubstracto

    Leveduras (g) Glucose(20%) (mL)

    Sacarose (20%)(mL)

    Maltose(20%) (mL)

    Lactose(20%) (mL)

    Volume total(mL)

    17,0

    -

    Glucose

    Sacarose

    MaltoseLactose

    0,12

    0,12

    0,12

    0,120,12

    -

    1,7

    -

    --

    1,7

    1,71,7

    -

    -

    --

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    Composicao dos tubos para testar o volume de etanol nafermentao alcolica de leveduras

    Leveduras (g)Volumeetanol (mL)

    Volume total(mL)

    17,0

    Sacarose 20%(mL)

    Etanol (%)

    1,70,12

    0

    1,7

    3,45,1

    8,5

    0

    6

    1218

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    Estudo da fermentao alcolica em leveduras

    Figura IV.1 - Montagem que permite medir a actividade da fermentao

    alcolica atravs da deteco da quantidade de CO2 libertado que se vai

    acumular no topo do tubo invertido contendo a levedura na presena do

    substrato.

    1 - Medir a capacidade total dos tubos graduados e registar o valor que dever ser utilizado

    para a preparao das solues.

    2 - Pesar e colocar em cada tubo 0,12 g de levedura. Ressuspender as leveduras num

    pouco de gua ou da soluo a utilizar.

    3 - Adicionar as solues de acordo com as tabelas de composio dos tubos.

    4 - Preencher o tubo at ao topo com gua ou com a soluo a utilizar, colocar parafilme e

    inverter, imediatamente antes do passo seguinte.

    5 Retirar o parafilme, sobrepor ao tubo graduado um outro maior de cerca de 25 ml,

    virado para baixo, at o tubo graduado tocar o fundo.

    6 Mantendo presso sobre o tubo graduado, rodar o conjunto dos dois tubos 180 .

    7 - Ler e anotar de imediato o volume do espao vazio no cimo do tubo invertido (Vi

    volume inicial) nas tabelas da pgina seguinte. Registar a hora exata (t0). Incubar

    temperatura pretendida durante 45 min.

    8 - O CO2 libertado acumular-se- no topo do tubo, formando uma bolha de gs cujo

    tamanho pode ser medido em ml na escala do tubo, aps o tempo de incubao. Ler a anotar

    o volume do espao vazio no cimo de cada tubo (Vf volume final). Vf Vi = volume deCO2 libertado.

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    Discusso

    1. Os resultados obtidos suportam a hiptese por si formulada anteriormente?

    2. Explique os seus resultados.

    3. Como poderia seguir o decorrer da fermentao alcolica por um processo diferente do queutilizou neste trabalho?

    4. Que alimentos fermentados conhece?

    Unidade IV Autoavaliao

    No trabalho prtico sobre fermentao alcolica em leveduras testou o efeito de diferentessubstratos na quantidade de CO2 libertado. A quantidade de CO2 libertado quando utilizoulactose foi superior ou inferior ao libertado quando utilizou a sacarose? Porqu?

    No trabalho prtico sobre fermentao alcolica em leveduras testou o efeito de diferentesconcentraes de etanol na quantidade de CO2 libertado. Admitindo que o volume de CO2libertado para uma concentrao de etanol de 5% foi de 1,0 ml, preencha a tabela seguinte,com valores teoricamente aceitveis.

    Tabela IV.9 Quantidade de CO2 libertado durante a fermentaoalcolica em leveduras, na presena de sacarose e de diferentesconcentraes de etanol.

    % etanol (v/v) Volume CO2 (mL)05 1,01020

    D uma explicao para os valores que indicou na pergunta anterior.

    Sabendo que a capacidade dos tubos que utilizou na experincia era 15 mL, calcule o volumede etanol 60% (v/v) necessrio para preparar os 4 tubos com as concentraes indicadas natabela. Apresente os clculos necessrios sua preparao.

    Destilar a mistura e medir o volume de etanol ou recorrer a mtodos dequantificao dos acares presentes na mistura.

    Vinho, po, vinagre, cerveja, "couve fermentada", etc...

    Porque pode no ser utilizada na permutao ou nem sequer transportadapara o interior da clula.

    2,5/3/4

    0,50,125/0

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    Unidade V Fluxo de protes durante a fotossntese emtilacides isolados.

    O objectivo deste trabalho consiste em caracterizar o fluxo de protes atravs de membranas

    fotossintticas quando estas esto ativamente envolvidas na fotofosforilao. Para atingir esseobjetivo, vai medir a variao do pH numa suspenso de cloroplastos isolados quando soaplicados ciclos de luz e obscuridade suspenso.

    I. Isolamento de cloroplastos de espinafre-da-Nova-Zelndia (Tetragonia expansa)

    1 - Pesar 10 g de folhas de espinafres sem nervura mediana. Rasgar as folhas em pequenospedaos.

    2 - Homogeneizar as folhas em 40 mL de tampo* de homogenizao frio (cerca de 4 C) e

    manter em gelo. No ligar o homogeneizador por mais que 5 s seguidos.3 - Passar o homogeneizado atravs de oito camadas de gaze. Espremer bem todo o lquido.

    Manter o filtrado em gelo.

    4 - Centrifugar o filtrado em 1 tubos Falcon de 50 mL em centrfuga refrigerada, a 900 gdurante 2 min.

    5 - Transferir o sobrenadante para tubos frios e centrifugar a 1800g durante 10 min.

    6 - Decantar o sobrenadante at ltima gota, inverter o tubo e secar com papel absorvente asgotas aderentes borda do tubo. Ressuspender o sedimento de cloroplastos em 4 mL (2 mL

    por tubo) de meio de isolamento frio**7 - Guardar a suspenso de tilacides em gelo. Permanecer estvel por 2-4 horas. Inverter

    suavemente imediatamente antes de retirar uma amostra.

    **O invlucro cloroplastidial rebenta. Porqu?

    II. Determinao da concentrao de clorofila e ajuste da concentrao da suspenso detilacides

    1 - Adicionar 9,9 mL de acetona a 80% (v/v) a 0,1 mL de suspenso de tilacides invertersuavemente a suspenso de tilacides imediatamente antes de pipetar os 0,1 mL.

    2 - Aguardar aproximadamente 1 min. Filtrar o extrato atravs de papel de filtro.

    3 - Transferir o filtrado para uma cuvete de vidro e ler a Abs. a 652 nm usando acetona a 80%como branco (E652 clorofilas = 34,5 mL mg

    -1cm-1).

    4 - Calcule a concentrao de clorofila na suspenso de tilacides. Note que a suspenso foidiluda de 100 x.

    5 - Diluir a suspenso de tilacides com meio de isolamento de modo a que a concentraofinal de clorofila seja de 150 g mL-1.

    * para compreender o que uma soluo tampo estude o Tutorial 1 sobre pH e o Tutorial 2sobre solues tampo (final do guia).

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    III. Medio do Transporte de Protes

    1 - Termine a montagem experimental de acordo com a figura. Mantenha a suspenso detilacides sempre na obscuridade.

    2 - Manter a temperatura do banho de CuSO4 1% (p/v) a 10 C, adicionando gelo (o CuSO4absorve a radiao de infra-vermelhos que provoca aquecimento). O tubo dever conter oeltrodo de pH e 20-30 mL de suspenso de tilacides. Colocar as barras magnticas como

    indicado na figura.3 - Ligar o agitador a baixa velocidade e confirmar que a barra magntica no afeta o

    eltrodo. Aumentar um pouco a velocidade do agitador para obter boa homogenizao navizinhana do eltrodo.

    Se necessrio: Ajustar o pH da mistura para 6-6,2 com HCl 0,01 M ou NaOH 0,01 M.Adicionar o cido ou a base lentamente (alteraes bruscas de pH podem danificar asmembranas).

    4 - Esperar cerca de 1 min para estabilizar a leitura de pH e ler o pH inicial (pode sernecessrio ajustar o pH aps cada diferente condio experimental).

    5 - Ligar a fonte de luz (projetor de diapositivos ou lmpada de 500 W) e registar a variaode pH durante 1 min das duas maneiras seguintes: i) no registador automtico ou ii) lendoo pH no eltrodo de 10 em 10 segundos e registando os valores.

    6 - Desligar a luz e registar o pH durante 1 min.

    7 - Repetir os passos 5 e 6 duas vezes.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Tampo de Homogenizao: Sacarose 0,4 M; NaCl 0,01 M; Tris 0,02 M; MgCl2 0,005 M; pH 8

    Meio de Isolamento: Sacarose 0,1 M; NaCl 0,01 M; MgCl2 0,005 M; pH 6-7

    Figura V.1 - Montagem experimental para medir o fluxo de protes em tilacides isolados (Boyer, 1986).

    fonteluminosa

    agitadormagntico

    banho de gua comtraos de CuSO4

    suspenso decloroplastos

    elctrodo depH

    registador grfico

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    Resultados

    Coloque aqui o registo obtido.

    Figura V.2 _________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

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    Unidade V - Autoavaliao

    Como varia o pH do meio quando ilumina a suspenso de tilacides?

    Como explica essa variao?

    Como varia o pH do meio quando coloca a suspenso de tilacides na obscuridade?

    Como explica essa variao?

    Imagine que executava a experincia incluindo no meio ADP e Pi. Como iria variar o pH com

    os ciclos de luz/obscuridade?

    Faa a legenda da figura.

    Figura V.4 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    123

    4

    5678

    91011

    12

    O pH aumenta.

    A cadeia transportadora de electres bomba protes para dentro das vesculas detilareis diminuindo a concentrao no meio e aumentando assim o pH da soluo.

    O pH diminui.

    A ATPsintase bomba protes para a soluo (produzindo ATP caso exista ADP) o que aumenta aconcentrao no meio e consequentemente diminui o pH. Os protes movem-se a favor dogradiente criado no perodo de luz.

    Vacolo

    Membrana do vacolo (tonoplasto)

    Tilacide (granum)

    Estroma

    Gro de amidoGotas lipidica (plastoglbulos)

    Invlucro do cloroplastoLamela estromtica ( tilacoidesintergrnicos)

    Parede celular

    Lamela medianaMembrana celular

    Membrana do vacolo

    Imagem de ME de uma clula vegetal incluindo um cloroplasto.

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    Interpretao esquemtica dos resultados

    Construa um esquema representativo do que ocorre durante a experincia. Utilize os smbolosfornecidos em baixo e indique o local de fotlise da gua e os movimentos de eletres eprotes.

    LUZ

    OBSCURIDADE

    ATP sintetase Fotossistema I

    Transportadores de eletres Fotossistema II

    Figura V.4 Esquema geral da fotossntese em cloroplastos e relao entre o espectro de ao

    da fotossntese e o espectro de absoro dos principais pigmentos envolvidos (retirado deRaven, P. H., Evert, R. F. and Eichhorn, S. E. 1999.Biology of Plants 6th edition. W. H.Freeman and Company, New York, USA. www.whfreeman.com/raven/index.htm)

    Lmen do tilacide

    Lmen do tilacide

    PSI

    PSII

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    Unidade VI - Estudo da Ultraestrutura Celular atravs daMicroscopia Eletrnica de Transmisso

    Salema, R. Mesquita, J. e Santos, I. 1996. Atlas de ultraestrutura celular. Porto Editora.

    Observe as imagens e identifique o tipo de clulas representado (procaritica, eucaritica

    animal ou eucaritica vegetal) e faa a legenda das estruturas que possvel identificar.

    Procariontes

    Parede celular

    Parede celular Ribossomas

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    Ncleo

    Mitocndria

    Clula animal

    Poro nuclear

    MNIMNE

    Matrizmitocondrial

    Gros deglicognio

    Peroxissoma

    MMI

    MME

    eroxissoma

    Golgi

    Poronuclear

    MitocndriaClula animal

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    roxissoma

    Desmossomas

    Eucromatina

    Heterocromatina

    Nuclolo

    Clula animal

    Clula animal

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    Lisossomasecundrio

    Clula animal

    Clula animal

    Poliribossomas

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    Clula vegetal

    Clula vegetal

    Ncleo

    Vacolo

    Cloroplasto

    Plasmodesmo

    Grado de amido(existe apenasdentro dosplastdeos.

    Mitocndria

    Vacolo

    Espao extracelular

    Cloroplasto

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    Clula vegetal

    roplastdeo

    Gotas lipdicas(plastoglbulos)

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    DNAmitocondrial

    Parede celularClula vegetal

    Proplastdeo

    Ncleo

    Poros nucleares

    em corte

    transversal

    Clula vegetal

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    Microtbulos

    Tonoplasto (membranado vacolo)

    Peroxissoma

    Plasmodesmo

    Desmotbulo

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    BC 2011/12

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    Microtbulos

    DesmossonasMembrana celular

    Clula animal

    Parede celular Lamela mediana

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    Retculoendoplasmatico

    Golgi

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    Tutorial 1 pH e medio do pH de uma soluo

    O solvente no interior das clulas e em todos os fludos intercelulares a gua. Uma dascaractersticas principais de qualquer soluo aquosa a concentrao dos produtos de

    dissociao da gua - os ies H

    +

    e OH

    -

    . As caractersticas da molcula da gua e aconcentrao dos seus produtos de dissociao influenciam de uma forma determinanteas propriedades das molculas orgnicas e a forma como elas interagem.

    Equao da dissociao da gua

    H2O H+ + OH-

    A 25 C

    [H+] x [OH-] = 10-14 M2

    Numa soluo aquosa pura[H+] = [OH-] = 10-7 M

    Um mtodo convencional de expressar a concentrao do io H+

    a escala de pH:

    pH = - log [H+] = log 1 / [H+]

    A escala de pH varia de 0 a 14. Numa soluo aquosa pura [H+] = 10-7 M, logo pH = -log 10-7 = 7 , a soluo diz-se neutra ([H+] = [OH-] ). Valores de pH inferiores a 7indicam uma soluo cida ([H+] > [OH-] ) e valores de pH superiores a 7 indicam umasoluo bsica ou alcalina ([H+] < [OH-] ).

    Tabela 8 Escala de pH e exemplos com diferentes valores de pH (adaptado de Loddish et al. 2000).

    Concentraode H+

    (M)

    pH Exemplo

    10-0 010-1 1 Fludos gstricos10-2 2 Sumo de limo

    Acidez crescente 10-3

    3 Vinagre10-4 4 Solos cidos10-5 5 Lisossomas e Vacolos10-6 6 Citoplasma de msculo em contraco

    Neutro 10-7 7 gua pura e citoplasma

    10-8 8 gua do mar10-9 9 Solos alcalinos10-10 10 Lagos alcalinos

    Basicidade crescente 10-11 11 Detergentes com amnia

    10-12 12 Cal (soluo saturada)10-13 1310-14 14

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    Mtodos para medio do pH

    Mtodo colorimtrico

    Este mtodo utiliza compostos designados

    indicadores de pH compostos que apresentam

    uma cor diferente consoante o valor de pH da

    soluo em que se encontram.

    Um indicador universal uma mistura de

    indicadores de pH que assumem um leque de

    cores diferentes consoante o valor de pH.

    Utiliza-se sob a forma de uma tira de papel,

    impregnada com a mistura de indicadores, que

    acompanhada de uma escala de cor e

    correspondentes valores de pH.

    Mtodo eletromtrico ou potenciomtrico aparelho de pH

    O aparelho de pH constitudo por um voltmetro que

    mede as diferenas de potencial entre um eltrodo de

    referncia e um eltrodo indicador (de vidro) associados

    numa s pea eltrodo combinado. O eltrodo indicador

    sensvel concentrao de H+ da soluo na qual se

    encontra submerso, desenvolvendo-se uma diferena de

    potencial diretamente proporcional concentrao de H+.

    A calibrao do aparelho com solues padro de pH

    conhecido permite ao aparelho efetuar a converso da

    voltagem medida em valores de pH.

    Figura T1.1 Cores assumidas por vriosindicadores de pH ao longo da escala de pH.

    Figura T2.2 Imagem de um aparelhode pH. O eltrodo encontra-se submersonuma soluo.

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    Tabela T1.1 Indicadores de pH com as suas zonas de viragem e cores

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    Tutorial 2 - Solues tampoUma soluo tampo uma soluo que possui uma capacidade superior gua purapara resistir alterao de pH por adio de cido ou base. A capacidade tamponante dasoluo resulta da presena de um cido fraco e da sua base conjugada ou da presena deuma base fraca e do seu cido conjugado. Todas as clulas e fludos extracelulares

    possuem pares conjugados cido/base que funcionam como sistemas tampo garantindo ahomeostasia do pH.

    A capacidade tamponante de um cido fraco e da sua base conjugada torna-se evidentequando se procede curva de titulao do cido (fig. 20). A dissociao de um cido fracoHA na sua base conjugada A- e em H+ vai ocorrendo progressivamente ao longo datitulao:

    HA H+ + A-

    A constante de equilbrio Ka para esta reao :

    Ka = [H+] x [A-] a[HA]

    Aplicando a funo logaritmo a ambos os lados da equao e arranjando o resultado possvel derivar uma relao muito importante designada equao de Henderson

    Hasselbalch:

    log Ka = log [H+] x [ A-] a

    [HA]

    log Ka = log [H+] + log _[ A-] a

    [HA]

    - log [H+] = - log Ka+ log _[ A-] a[HA]

    substituindo - log [H+] por pH e - log Kapor pKa temos a

    equao de Henderson Hasselbalch

    pH = pKa + log _[ A-]_

    [HA]

    O pKa de um cido igual ao valor de pH para o qual [HA] = [ A-], ou seja, o pH para o

    qual o cido e a sua base conjugada esto presentes em concentraes iguais. No intervalode pH igual a pKa1 a pKa+1 o par conjugado confere capacidade tamponante soluocomo ilustra a curva de titulao.

    pH

    Figura T2.1 - Curva de titulao do cido actico CH3COOH.

    8

    6

    4

    2

    pKa= 4,75

    Zona tamponante = pKa + 1 (3,75 5,75)

    Zona tamponante

    (pKa + 1)

    pH 3,75 a 5,75

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    Tabela T2.1

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    BC 2011/12

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    Para preparar uma soluo tampo podem utilizar-se dois mtodos:

    1) Dissolver a quantidade necessria do cido ou base fraca do tampo num volume inferiorao volume final e adicionar NaOH ou HCl at obter o pH desejado detetado por

    monitorizao continua com o eltrodo de pH.

    2) Preparar duas solues com a concentrao desejada para o tampo, uma da base e outra docido conjugados que formam o sistema tampo. Depois, partindo de uma das solues vai-seadicionando a outra at obter o pH desejado. A tabela 11 indica os volumes a utilizar para apreparao de tampo fosfato por este mtodo.

    Tabela 11 - Preparao de tampo fosfato 0,1M.

    Na H2 PO4 0,1M(mL)

    Na2 HPO4 0,1M(mL)

    pH

    9,7 0,3 5,30

    9,5 0,5 5,59

    9,0 1,0 5,91

    8,0 2,0 6,24

    7,0 3,0 6,47

    6,0 4,0 6,64

    5,0 5,0 6,81

    4,0 6,0 6,98

    3,0 7,0 7,17

    2,0 8,0 7,38

    1,0 9,0 7,73

    0,5 9,5 8,04

  • 7/31/2019 Guia da Aulas Prticas

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    Tutorial 3 Organizao de um relatrio / artigo cientfico

    TTULO

    O ttulo a dar a cada trabalho dever ser curto e informativo.

    RESUMO

    O resumo deve definir de forma muito sucinta o contexto terico do trabalho, conter o

    objetivo e os principais resultados e concluses.

    INTRODUO

    A introduo faz uma apresentao sucinta do estado da arte do conhecimento em que se

    insere o problema em estudo, referindo as questes em aberto na rea e terminando com o

    objetivo do trabalho.

    No conjunto, a introduo deve formar um todo de tal modo que ao ler-se se tenha a

    impresso de um bloco de informao e no de pargrafos desconexos.

    MATERIAL E MTODOS

    Nesta seco descrito o material e os mtodos utilizados. Os mtodos so descritos

    pormenorizadamente de tal modo que qualquer pessoa seja capaz de repetir a experincia com

    base na descrio feita. As descries dos mtodos so normalmente apresentadas em alneas

    separadas. Cada alnea dever ter um ttulo descritivo do mtodo.

    No que se refere a reagentes qumicos deve ser referido o nome dos fabricantes e no que se

    refere ao equipamento devem ser mencionados a marca e o modelo utilizado.

    RESULTADOS

    Nesta seco feita uma apresentao e descrio objetiva dos resultados, que so

    normalmente apresentados em vrias alneas, cada uma com um ttulo descritivo. Os

    resultados devem ser apresentados sem comentrios interpretativos e sempre que possvelorganizados em tabelas, grficos e esquemas que os tornem acessveis compreenso

    imediata e completa. Sempre que necessrio devero ser ilustrados com imagens elucidativas.

    Cada tabela, esquema e figura dever ser um numerada; as tabela devero ter um ttulo e as

    figuras uma legenda. Uma legenda completa inclui um ttulo destacado e uma descrio breve

    dos pormenores da experincia.

    DISCUSSO

    A discusso deve efetuar a interpretao dos resultados obtidos, relacionando-os eenquadrando-os no conhecimento j existente e explicando claramente qual a sua contribuio

    no avano do saber. Devem ser discutidas quaisquer limitaes interpretao dos resultados

  • 7/31/2019 Guia da Aulas Prticas

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    BC 2011/12e problemas tcnicos encontrados. A discusso deve ser feita com clareza e objetividade para

    que o leitor possa distinguir entre as concluses provenientes da execuo do trabalho e as

    inferncias resultantes da combinao dos dados experimentais obtidos com informaes

    colhidas em leituras. Esta seco deve terminar com um pargrafo que resume os pontos

    principais das concluses do trabalho, e faz normalmente uma ligao para o futuro, oureferindo o trabalho que ser feito a seguir, ou levantando novas questes.

    BIBLIOGRAFIA

    Na bibliografia devero ser includas as referncias a todos os artigos, livros ou outros

    elementos utilizados. Exemplo:

    Gimnez-Abin MI, F Panzera, JF Lpez-Sez, JF Gimnez-Abin, C de la Torre and G

    Gimnez-Martn, 1998. Immediate disruption of spindle poles and induction ofadditional microtubule-organizing centres by a phenylcarbamate, during plant mitosis.

    Protoplasma204: 119-127. (referncia a um artigo publicado numa revista)

    Lodish H, A Berk, SL Zipursky, P Matsudaira, D Baltimore and JE Darnell, 2000. Molecular

    Cell Biology. W. H. Freeman and Company, New York. (referncia a um livro de texto)

    Cada vez que utilizada, no texto, informao recolhida de uma referncia bibliogrfica deve

    ser feita a sua meno no final da frase respetiva. Esta meno no texto pode ser feitautilizando um nmero ex.: (1), (2) etc. e depois numerando as respetivas referncias na

    bibliografia, ou pode ser feita mencionando o nome do autor e o ano ex.: (Lodish et al*. 2000)

    e organizando depois as referncias bibliogrficas por ordem alfabtica

    * usa-se normalmente a abreviatura et al. (abreviatura de et alia), que significa e outros,

    quando uma referncia tem mais de dois autores, na meno resumida que feita no texto.