aula - despesa pÚblica - cge.pi.gov.br · 12/06/2013 1 gestÃo pÚblica aula ... especial a...
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GESTÃO PÚBLICA
AULA - DESPESA PÚBLICA
Teresina(PI) ,21 outubro de 2011
apresentação: Prof.º DARCY SIQUEIRA ALBUQUERQUE JÚNIOR Auditor Governamental da CGE/PI
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Obtenção dos
Recursos
Gestão dos
Recursos
Aplicação dos
Recursos
Toda a arrecadação
advinda do sistema
tributário estadual, dos
empréstimos,
transferências e
venda/aluguel e do
patrimônio público.
Compreende a
administração e
conservação do
patrimônio
público
Realização de
despesas
visando ao
alcance das
finalidades do
Estado
A atividade financeira do Estado desenvolve-se em 03 áreas
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A IMPORTÂNCIA DA DESPESA PÚBLICA
A despesa assume, na Administração Pública, fundamental importância por estar envolvida em situações singulares com o estabelecimento de limites legais impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Dessa forma, permite estudos e análises acerca da qualidade do gasto público.
É notável a relevância da Despesa Pública no processo orçamentário, cujo controle da execução possibilita atingir metas governamentais, bem como garante o cumprimento dos limites legais de certas despesas.
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A IMPORTÂNCIA DA DESPESA PÚBLICA
Dessa forma, o conhecimento das Despesas
Públicas, principalmente em face à Lei
Complementar nº. 101, de 04 de maio de 2000 –
Lei de Responsabilidade Fiscal é de suma
importância, pois contribui para a transparência
das contas públicas e para o fornecimento de
informações de melhor qualidade aos diversos
usuários, bem como permite estudos
comportamentais no tempo e no espaço.
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PLANO DE AÇÃO
Instrumentos de Planejamento
LDO LOA PPA
Políticas Públicas e Programas de
Governo
Planejar Orientar
Executar
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CONCEITOS DE DESPESA PÚBLICA
É todo e qualquer pagamento efetuado pelos agentes
pagadores do Estado (Flávio da Cruz);
O conjunto de dispêndios do Estado para o funcionamento e
manutenção dos serviços públicos (A.Baleeiro);
É a realização de gastos na implementação de políticas
públicas e no cumprimento das finalidades do Estado
(Manual CGE)
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Requisitos para execução da despesa pública
UTILIDADE – A despesa deve ser efetuada visando o atendimento de uma
necessidade pública;
ADEQUAÇÃO – A despesa não deve exceder a capacidade financeira do
órgão;
OPORTUNIDADE – A despesa deve atender primeiramente as
necessidades de maior prioridade sócio-econômica;
PUBLICIDADE – A despesa deve ser decidida e executada através de
processos abertos e transparentes;
LEGITIMIDADE – A despesa deve ser executada por autoridade
competente; e
LEGALIDADE – A despesa deve ser executada com autorização em base
legal
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CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS
QUANTO À AFETAÇÃO DO ORÇAMENTO:
QUANTO À AFETAÇÃO DO PATRIMÔNIO:
DESPESAS EFETIVAS
DESPESAS NÃO EFETIVAS
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CLASSIFICAÇÃO LEGAL DA DESPESA
No plano legal, a despesa pública classifica-se em:
Orçamentária (integra a lei orçamentária, tem
autorização legislativa);e
Extra-orçamentária (não integra a lei orçamentária).
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DESPESA PÚBLICA
Pagamentos de Restos a Pagar
Resgate (pagamento) de operações de
crédito por antecipação de receita - ARO
Devolução de Caução
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Regulamentação
A Despesa Orçamentária tem seu regramento estabelecido
em diversos instrumentos legais, dentre os quais cabe
destacar a Constituição Federal de 1988, a Lei
Complementar nº. 101, de 2000 a Lei nº. 4.320, de 1964, o
Decreto nº. 11.758, de 09 de junho de 2005, para o Estado
do Piauí e as Leis que dispõem sobre o Plano Plurianual, as
Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual.
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CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL, FUNCIONAL, POR
PROGRAMAS E ECONÔMICA DA DESPESA
A Despesa é classificada nos seus aspectos:
Institucional;
Funcional;
Por programas;
Segundo a natureza da despesa (categorias econômica).
Utilidade no plano
administrativo-gerencial
Indicações sobre os efeitos do
gasto público têm sobre toda a
economia
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Quem é o responsável?
INSTITUCIONAL
Em que área fazer?
FUNCIONAL
Efeito econômico, classe de gasto, estratégia para realização
e insumos necessários.
NATUREZA DA DESPESA
Recursos utilizados correspondem à contrapartida? São de
que exercício? De onde vêm?
FONTE DE RECURSO
Por que é feito, para que é feito e o que se espera?
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
Classificações da Despesa Orçamentária
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CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
A Classificação Institucional - compreende a
identificação dos órgãos e suas respectivas unidades
administrativas. Seu código compõe-se de 5 (cinco)
algarismos, sendo os dois primeiros reservados à
identificação do órgão e os demais, às unidades
orçamentárias.
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Exemplos de classificação institucional
04000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA
04101 - Tribunal de Justiça
04102 - Juizados
04103 - Corregedoria Geral da Justiça
04104 - Auditoria da Justiça Militar
14000 - SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
14101 - Secretaria da Educação e Cultura
14201 - Fundação Universidade Estadual do Piauí
14202 - Fundação Cultural do Piauí
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CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Classificação Funcional - é composta por um rol de funções
e subfunções pré-fixadas, agregando os gastos públicos por
área de ação governamental, nas três esferas.
Permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.
A finalidade principal da classificação funcional é fornecer as
bases para a apresentação de dados e estatísticas sobre os
gastos públicos nos principais segmentos em que atuam as
organizações do Estado.
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CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
O Código da Classificação Funcional é composto de 5 algarismos
assim identificados:
1° e 2° - Função
3°, 4° e 5° - Subfunção
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DEFINIÇÃO E EXEMPLO DE FUNÇÃO, SUBFUNÇÃO,
FUNÇÃO: Representa o maior nível de agregação das
diversas áreas da despesa do setor público
EXEMPLO: 01.031
01 – Função Legislativa
031 – Subfunção Ação Legislativa;
Ex2: 06.000 - Segurança Pública
SUBFUNÇÃO: desdobramento da função, visando
agrupar determinado subconjunto de despesas do setor
público.
Ex: 06.181 – Policiamento
06.182 – Defesa Civil
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Classificação por Programa
Finalidade básica é demonstrar as realizações do
governo e o resultado final de seu trabalho em prol
da sociedade. Esse critério surgiu visando permitir o
cumprimento das novas funções do orçamento, em
especial a representação do programa de trabalho.
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DEFINIÇÃO DE PROGRAMA
PROGRAMA: instrumento de organização da ação
governamental visando à concretização dos objetivos
pretendidos, sendo mensurado por indicadores
estabelecidos no plano plurianual.
Instrumentos de programação para alcançar o objetivo de
um programa:
PROJETO, ATIVIDADE E OPERAÇÕES ESPECIAIS
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Instrumentos de programação para alcançar o objetivo de um programa:
PROJETO (1,3,5,7) : envolve um conjunto de operações
limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre
para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação do governo;
Ex: Implantação de 50 km de rede de esgoto em 05 favelas
até dezembro do próximo ano.
ATIVIDADE (2,4,6,8)- instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação do governo;
Ex: Trabalho dos Núcleos, a contabilidade, trabalho administrativo, vigilância, etc.
Operações Especiais (0) - despesas que não contribuem para a
manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
EX.:O pagamento da Dívida.
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Exemplo Prático:
Função 01 Legislativa
Subfunção 031 Ação legislativa
Programa 001 Ação legislativa
Projeto 1001 Conclusão e ampliação do prédio
Atividade 2001 Elaboração legislativa
Operações Especiais 0000
CODIFICAÇÃO FUNCIONAL E PROGRAMÁTICA DAS AÇÕES:
XX XXX XXXX XXXX XXXX
Função
Subfunção
Programa
Projeto/Atividade/Operação especial
Subtítulo
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Classificação da Despesa segundo a sua natureza
I - Categoria Econômica
II - Grupo de Natureza da Despesa
III –Grupo de Modalidade de aplicação
III -Elemento de Despesa
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Categoria econômica da despesa
3 - Despesa Correntes - São os gastos de natureza
operacional, realizados pela administração pública, para a
manutenção e o funcionamento dos seus órgãos. São as
despesas que não contribuem, diretamente, para a
formação ou aquisição de um bem de capital
4 - Despesa de Capital – São os gastos realizado
pela administração pública, cujo propósito é o de criar ou
adquirir bens de capital.
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De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO de 2007, a classificação da despesa quanto à sua natureza tem a seguinte estrutura:
CATEGORIAS ECONÔMICA
3 - Despesa Correntes
4 - Despesa de Capital
GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA
1 – Pessoal e encargos sociais
2 – Juros e Encargos da Dívida
3 – Outras despesas correntes
4 – Investimento
5 – Inversões Financeiras
6 – Amortização da dívida
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Classificação da despesa quanto a modalidade de aplicação
MODALIDADES DE APLICAÇÃO
20 - Transferências à União
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal
40 - Transferências a Municípios
50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos
70 – Transferências a Instituições Multi-governamentais
71 - Transferências a Consórcios Públicos
80 - Transferências ao Exterior
90 - Aplicações Diretas
91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
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Classificação da despesa quanto ao seu elemento
ELEMENTOS DE DESPESA
01- Aposentadorias e reformas
03 - Pensões
11 – Vencimento vant. Fixas – pessoal civil
12 – Vencimento vant. Fixa – pessoal militar
14 – Diárias - pessoal civil
30 – Material de consumo
36 – Outros serviços de terceiros – pessoa física
39 – Outros serviço de terceiro – pessoa jurídica
52 – Equipamento material permanente
(São previstos noventa e nove elementos de despesa)
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A classificação da despesa quanto à sua natureza é identificada por um
conjunto de oito dígitos, assim distribuídos:
1 dígito: Categoria Econômica
2 dígito: Grupo de Despesa
3 e 4 dígitos: Modalidade da Aplicação
5 e 6 dígitos: Elemento de Despesa.
X. X. XX. XX
Categoria
econômica Grupo de
despesa
Elemento
Modalidade de Aplicação
3. 3. 90. 30 . XX – Material de Consumo
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Codificação orçamentária
3.3.90.30 – Material de Consumo
3. Despesa Corrente (Categoria econômica)
3. Outras despesas correntes (Grupo da Despesa)
90. Aplicações Diretas (Modalidade de Aplicação)
30. Material de consumo (Elemento de Despesa)
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3.1.90.11 – Vencimento e Vantagens Fixas –Pessoal Civil
3. Despesa Corrente (Categoria econômica)
1. Pessoal e encargo social (Natureza da Despesa)
90. Aplicações Diretas (Modalidade de Aplicação)
11. Venc. Vant. Fixas (Elemento de Despesa)
Codificação orçamentária
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Codificação orçamentária
4.4.90.52 – Equipamento material permanente
4. Despesa de Capital (Categoria econômica)
4. Investimento (Natureza da Despesa)
90. Aplicações Diretas (Modalidade de Aplicação)
52. Equipamento material permanente ( Elemento de despesa)
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EXEMPLO
Para exemplificar, imaginemos que o orçamento da Secretaria da
Fazenda, apresentará a seguinte posição na LOA :
Programa de Natureza da Fonte de
Trabalho Despesa Recursos
Código: 13.101.04.122.0421.2094 3.1.90.11 00
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CÓDIGO DESDOBRAMENTO INTERPRETAÇÃO
13
101
04
122
0421
2.094
3
1
90
11
00
Órgão
Unidade orçamentária
Função
Subfunção
Programa
Atividade
Categoria Econômica
Natureza de Despesas
Modalidade de Aplicação
Elemento de Despesa
Fonte de Recursos*
Secretaria da Fazenda
Secretaria da Fazenda (Sede)
Administração
Administração Geral
Modernização da Gestão das Receitas
Treinamento de Recursos Humanos
Despesas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais
Aplicações Diretas
Vencimentos e Vant. Fixas – P. Civil
Recursos do Tesouro
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DESPESAS CORRENTES
As despesas correntes estão classificadas nas
seguintes subcategorias econômicas;
Despesa de Custeio
Transferências Correntes e
Subvenções
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DESPESAS CORRENTES
Despesas de custeio: são as dotações para
manutenção de serviços anteriormente criados,
inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis
Ex: despesas com salários, encargos sociais, despesas
com materiais, combustíveis, pagamento por serviços
prestados, etc.
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DESPESAS CORRENTES
Transferências correntes: são as dotações para
despesas às quais não correspondam a
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive
para contribuições e subvenções destinadas a
atender à manutenção de outras entidades de direito
público ou privado.
Ex: Transferência de recursos para manutenção da casa
do Estudante
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DESPESAS CORRENTES
Subvenções: são as dotações destinadas a cobrir
despesas com entidades beneficiadas e podem ser:
Subvenções Sociais: destinadas a instituições públicas
ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem
finalidade lucrativa;
Subvenções Econômicas: destinadas a empresas
públicas ou privadas de caráter industrial, comercial,
agrícola ou pastoril
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DESPESAS DE CAPITAL
As Despesas de Capital estão classificadas nas seguintes
subcategorias econômicas:
Investimentos;
Inversões financeiras e
Transferências de capital.
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DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos - São dotações para o planejamento e a
execução de obras, bem como para os programas
especiais de trabalho, aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente e constituição ou
aumento do capital de empresas que não sejam de
caráter comercial ou financeiro.
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DESPESAS DE CAPITAL
Inversões Financeiras – São dotações destinadas a:
aquisição de imóveis ou de bens de capital já em
utilização; aquisição de títulos representativos do capital
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades
ou empresas que visem a objetivos comerciais ou
financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
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DESPESAS DE CAPITAL
Transferências de Capital - São dotações para
investimentos ou inversões financeiras que outras
pessoas de direito público ou privado devam realizar,
independentemente de contraprestação direta em bens
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou
contribuições, bem como as dotações para amortização
da dívida pública .
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
A Despesa Pública Orçamentária ocorre em três
estágios, de acordo com a Lei N.º 4.320/64:
Empenho
Liquidação e
Pagamento.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
PROGRAMAÇÃO
LICITAÇÃO
EMPENHO
LIQUIDAÇÃO
PAGAMENTO
DE ACORDO COM A
DOUTRINA CONTÁBIL
DE ACORDO COM A
LEI 4.320/64
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
Programação
Visa assegurar aos órgãos e às entidades do
Estado, oportunamente, os recursos necessários e
suficientes para uma melhor execução de suas
atividades, assim como para manter, durante o
exercício, o equilíbrio entre a receita arrecadada e
a despesa realizada.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
Licitação
Representa o procedimento administrativo
destinado a escolher entre fornecedores
previamente habilitados e qualificados, aquele que
apresentar proposta mais vantajosa para a
contratação de obras, serviços, compras e para a
realização de alienações.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
Empenho
É o ato emanado de autoridade competente
que cria para o Estado obrigação de
pagamento, pendente ou não de implemento
de condição (art. 58 da Lei n.º 4.320/64).
•Nota de empenho
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
Liquidação
É o estágio que consiste na verificação do
direito do credor, tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios do respectivo
crédito.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
Pagamento
Representa a fase final do processo da
despesa pública. O pagamento somente
poderá ser efetuado quando ordenado após
sua regular liquidação.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - EMPENHO
Empenho - De acordo com o art. 58, da Lei N.º
4.320/64, o empenho da despesa é o ato emanado de
autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou não de
implemento de condição.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - EMPENHO
Características do Empenho
1 – Deve ser prévio
2 - Não pode exceder o limite dos créditos concedidos
3 – É obrigatório para a realização da despesa
4 - A todo Empenho deve ser extraída uma NE (art.61
da Lei nº. 4.320/64).
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - EMPENHO
Modalidades de Empenho
De acordo com as características da despesa, são
definidas três modalidades de Empenho:
Ordinário;
Estimativo e
Global
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - EMPENHO
Modalidades de Empenho
Empenho Ordinário - destinado à despesa cujo valor se
conhece e que será pago em uma única parcela
Empenho Estimativo - utilizado nos casos em que não é
possível a determinação prévia do valor exato da despesa,
podendo o pagamento ser efetuado em uma única vez ou
parceladamente. Por essa razão, estima-se um valor e se
estabelece um cronograma de pagamento. Exemplo:
pagamento de contas de energia elétrica, água e telefone.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - EMPENHO
Modalidades de Empenho
Empenho Global - utilizado nos casos de despesas
contratuais e outras, sujeitas a parcelamento, cujo
montante de pagamento é previamente conhecido.
Exemplo: Despesa com locação de imóvel.
A Nota de Empenho deve ser preenchida corretamente e o histórico
deve ser claro e objetivo;
As despesas devem ser classificadas corretamente, de acordo com o
Manual Técnico de Orçamento - MTO;
As vias das Notas de Empenho devem conter assinatura do Ordenador
de Despesa da Unidade Gestora – UG.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - LIQUIDAÇÃO
Liquidação da Despesa – De acordo com a Lei
4.320/64, em seu art. 63 § 1º, a liquidação da
despesa consiste na verificação do direito adquirido
pelo credor, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito, com o fim de
apurar:
a origem e o objeto do que se deve pagar;
a importância exata a pagar;
a quem se deve pagar a importância, para extinguir a
obrigação.
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - LIQUIDAÇÃO
A Liquidação da Despesa terá por base:
O contrato, ajuste ou acordo se houver;
A Nota de Empenho;
Os comprovantes de entrega do material ou da
prestação efetiva do serviço ou execução da obra
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - LIQUIDAÇÃO
É importante observar os seguintes aspectos em
relação a Liquidação da despesa:
1 - O atestado de recebimento de material ou da
realização de serviço/obra deverá ser passado,
preferencialmente, no documento fiscal, contendo
além da assinatura, carimbo com identificação do
responsável, cargo/função e matrícula, devendo, na
oportunidade ser verificado se a entrega foi feita
acordo com as especificações contratadas;
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - LIQUIDAÇÃO
2 - A atestação deve ser formalizada por servidor que
tenha realmente acompanhado o recebimento do
material/obra/serviço;
3 - O atestado de execução de obras (laudo técnico)
deve assinado pelo(s) engenheiro(s) responsável(is)
pelo acompanhamento da obra;
4 - O recebimento de material de valor superior ao
limite para a modalidade convite deve ser confiado a
uma comissão de no mínimo três membros (§ 8º do
art. 15 da Lei 8.666/93).
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ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA - PAGAMENTO
Pagamento - consiste na entrega ao credor,
devidamente autorizada pelo ordenador da despesa,
dos recursos equivalentes à dívida líquida reconhecida
no ato da liquidação da despesa.
O Art. 62, da Lei 4.320/64 dispõe que o pagamento da
despesa só será efetuado quando ordenado após sua
regular liquidação.
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SIMULAÇÃO DE UMA DESPESA PÚBLICA DECISÃO ADMINISTRATIVA
Geradora da Despesa Pública
Ex.: Compra de Material
DEPARTAMENTO DE MATERIAL
(Almoxarifado)
DEPARTAMENTO ORÇAMENTÁRIO
AUTORIZAÇÃO DE DESPESA
(Ordenador de Despesa)
a) Licitação; ou
b) Nota de Empenho + Contrato
c) Liquidação;
b) Pagamento
1. Verificar se já existe o
bem desejado;
2. Levantamento de preço p/
compra
Reserva de Despesa
Orçamentária
1. Criação do edital de
licitação ou consultar SRP
(pregão);
2. Movimentação caso
ocorra a contratação direta.
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Regime de execução da despesa pública
A despesa pública pode ser realizada de duas
formas:
a) Por processo normal
b) Através de Suprimento de Fundos
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Regime de execução da despesa pública
Processo Normal de Aplicação – ocorre quando as
próprias Unidades Orçamentárias realizam todas as
etapas do seu processamento. A Nota de Empenho é
emitida em nome do credor, é formalizado um
processo específico, inclusive com a realização de
licitação, se for o caso.
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Regime de execução da despesa pública
Processo Normal de Aplicação 1. a despesa pública deve ser sempre realizada dentro da
finalidade do órgão, e para ser legítima, deve passar pelas fases de empenho, liquidação e pagamento, devidamente autorizada pelo ordenador de despesa para sua realização;
2. o setor requerente formaliza expediente solicitando, detalhadamente, o que necessita - autuação ;
3. antes da despesa ser autorizada, deve ser verificada a capacidade financeira e orçamentária do órgão para atender a necessidade;
4. a despesa deve ser autorizada pelo legítimo ordenador de despesa (titular do órgão ou quem tenha recebido delegação formal para este fim);
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Regime de execução da despesa pública
Processo Normal de Aplicação
5. deve ser verificado se há necessidade ou não de realizar processo licitatório, de acordo com os preceitos da Lei Nº. 8.666/93 e suas alterações posteriores. É importante efetuar levantamento de preços de mercado para comparação com os publicados no Sistema de Registro de Preços, a fim de que a despesa seja realizada pelo melhor preço cotado, observando sempre a qualidade e quantidade do que vai ser adquirido ou realizado;
6. a despesa deve ser empenhada previamente e estar restrita ao limite do crédito orçamentário. A Nota de Empenho deve ser preenchida corretamente e o histórico deve ser claro e objetivo. Para a emissão da Nota de Empenho, deve ser consultado o Manual Técnico de Orçamento – MTO, para a correta classificação da despesa, a fim de evitar distorções nas demonstrações contábeis;
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Processo Normal de Aplicação
7. no recebimento do material ou da realização de serviço/obra,
deve ser verificado se a entrega foi feita de acordo com as
especificações e quantidades contratadas, devendo o atestado ser
passado, preferencialmente, no documento fiscal, contendo além da
assinatura, carimbo com identificação do responsável pelo
recebimento, cargo/função e matrícula. O atestado de execução de
obras (laudo técnico) deve assinado pelo(s) engenheiro(s)
responsável(is) pelo acompanhamento da obra. No caso de
recebimento de material de valor superior ao limite para a
modalidade convite deve ser designada uma comissão de no
mínimo três membros (§ 8º do art. 15 da Lei 8.666/93);
Regime de execução da despesa pública
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Processo Normal de Aplicação
8. a despesa deve ser liquidada, de acordo com a Lei 4.320/64, ou seja, deve ser verificado o direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, com o fim de apurar: a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. A liquidação da despesa terá por base o contrato, ajuste ou acordo se houver; a nota de empenho e os comprovantes de entrega do material ou da prestação efetiva do serviço ou execução da obra;
Regime de execução da despesa pública
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Processo Normal de Aplicação
9. o pagamento deve ser precedido de autorização formal do
ordenador de despesa;
10. na formalização dos processos, devem ser anexados os
comprovantes dos procedimentos acima mencionados, obedecendo
a seqüência cronológica e numérica, devendo constar em cada
folha, além da numeração, a rubrica e o carimbo de quem a
anexou.
Regime de execução da despesa pública
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Regime de execução da despesa pública
Os atos de que resultem em criação, expansão ou
aperfeiçoamento da ação governamental que acarretem
aumento da despesa deverão ser acompanhados de (artigos 16
e 17 da LRF):
- estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em
que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes,
acompanhados das premissas e metodologia de cálculo
utilizado; e
- declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem
adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária
anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias (Lei Complementar 101/2000).
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Regime de execução da despesa pública
Os atos que criarem, aumentarem ou prorrogarem o prazo, quando por tempo determinado, das despesas obrigatórias de caráter continuado, assim entendidas as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios, devem ser instruídos com a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes, e devem, também, demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. (Lei Complementar 101/2000)
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Regime de execução da despesa pública - Suprimento
ADIANTAMENTO (SUPRIMENTO DE FUNDOS)
Consiste na entrega de numerário a servidor
devidamente credenciado, sempre precedido de Nota
de Empenho, na dotação orçamentária própria, a fim
de realizar despesas que não possam se subordinar
ao processo normal de aplicação (Decreto Estadual nº.
11.758, de 09 de junho de 2005).
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Principais aspectos a serem observados em relação a despesa pública
1. o processo está adequadamente formalizado com documentação
em seqüência cronológica;
2. os empenhos estão autorizados por autoridade competente;
3. a emissão das Notas de Empenho está sendo precedida de
licitação, ressalvados os casos previstos na Lei 8.666/93;
4. a Nota de Empenho está preenchida corretamente e com histórico
claro e objetivo;
5. as despesas estão classificadas corretamente, de acordo com o
Manual Técnico de Orçamento;
6. as assinaturas em documentos estão acompanhadas de
identificação do nome e do cargo/função;
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Principais aspectos a serem observados em relação a despesa pública
7. a Nota de Empenho foi emitida em nome do legítimo credor - Lei 4.320/64, art.61;
8. os dados contidos no documento fiscal coincidem com os da Nota de Empenho, como: nome do credor, valor e especificação dos materiais/serviços/obra;
9. os cálculos aritméticos das NE’s e dos documentos fiscais estão corretos;
10. a despesa está sendo comprovada com a 1ª via do documento original;
11. a entrega do material ou execução do serviço foi feita dentro do prazo estabelecido;
12. há justificativa, no caso de atraso na entrega do material/serviço/obra;
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Principais aspectos a serem observados em relação a despesa pública
13. houve a devida aplicação de multa regulamentar, no caso de
atraso na entrega do material/serviço/obra, descumprimento de
cláusulas contratuais e outros;
14. o cálculo das retenções das obrigações tributárias e
previdenciárias está sendo feito em conformidade com a legislação
vigente;
15. o atestado do recebimento do material ou da realização do serviço,
deverá ser dado preferencialmente no documento fiscal, contendo,
além da assinatura, carimbo com identificação do nome do
servidor, cargo/função e matrícula;
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Principais aspectos a serem observados em relação a
despesa pública
16. no caso de despesas com diárias, o documento de autorização
contém: assinatura do ordenador de despesas, o nome, a
matrícula e o cargo/função do servidor, o objetivo, o trajeto e o
período da viagem, a quantidade e valor das diárias (unitário e
total), e se os valores concedidos estão de acordo com a tabela
de diárias e vigor;
17. as despesas de natureza contínua estão formalizadas através de
contrato;
18. não estão sendo efetuados pagamentos antes do recebimento do
material/obra/serviço, ressalvados os casos legalmente previstos;
19. no caso de despesas com recursos de convênio, se estão de
acordo com o Plano de Aplicação;
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Principais aspectos a serem observados em relação a despesa pública
20. os valores dos pagamentos efetuados através de crédito em
conta, estão sendo depositados na conta corrente do legítimo
credor.
21. As despesas realizadas devem ser compatíveis com as
atividades do órgão.
22. Em todo processo de despesa deve haver uma motivação;
24. Além de verificar o menor preço em uma licitação, comparar o
preço da proposta ganhadora com os praticados no mercado;
25. Observar que empresas beneficiadas com isenção de impostos
e outros benefícios fiscais não estão dispensadas da emissão
da nota fiscal.
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Despesa com Pessoal:
Os núcleos deverão verificar:
a) A regularidade do controle de freqüência;
b) se as pastas funcionais dos servidores do órgão estão
atualizadas;
c) Os processos de concessão de licenças pelo órgão
d) se o DAS é concedido por ato do Governador e não do titular do
órgão/entidade
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Despesa com Pessoal:
e) se há formalização contratual para contratação de terceiros;
f) se há atualização dos dados dos inativos e pensionistas;
g) se há pagamento sistemático de horas-extras como complemento
salarial;
h) se há exclusão de servidores de benefícios como PASEP e FGTS,
por falta de informação do órgão;
i) se há indicação de servidores qualificados para ocuparem cargos
chave para a Administração tais como Diretoria Financeira, Núcleo
de Controle de Gestão e Setor de Recursos Humanos;
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Despesa com Vale Transporte:
O Decreto Nº 11.057/03 que regulamenta a concessão de vale-transporte dispõe em seu artigo 2 que o desconto de 6% incide sobre:
– vencimento do cargo efetivo ocupado pelo servidor, ainda que ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial;
– vencimento do cargo em comissão ou de natureza especial, quando se tratar de servidor não ocupante de cargo efetivo.
O artigo 3 dispõe que a concessão de vale transporte é restrita ao servidor cuja remuneração não exceda a importância de R$ 1.400,00 (um mil e quatrocentos reais).
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Diárias:
Decreto nº. 12.807 de 15 de Outubro de 2007:
Dispõe sobre a concessão de diárias aos servidores públicos civis
da administração direta, das autarquias e fundações de direito
público do Poder Executivo Estadual e dá outras providências.
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Pessoal civil
CARGOS
VALORES
Dentro do
Estado
Fora do Estado
Secretários, Procurador-Geral,
Diretores-Presidentes e Diretores-
Gerais, Coordenador-Geral,
Controlador-Geral e Presidentes.
115,00
230,00
Cargos de DAS, Pilotos, Vice-
Presidentes, Secretário-geral,
Diretor de Gestão Interna,
Delegado-Geral e demais
dirigentes da Administração Direta
e Indireta, autárquica e
Fundacional e cargos técnicos de
nível superior.
80,00
160,00
Demais funções e cargos do
Estado.
50,00
100,00
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Pessoal Militar
CARGOS
VALOR ES
Dentro do
Estado
Fora do Estado
Comandante Geral e
Subcomandante Geral
115,00
230,00
Oficiais
80,00
160,00
Praças
50,00
100,00
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Despesa com combustível:
1. realizar os abastecimentos, somente, mediante autorização expressa do
titular do setor de transportes, devendo ser registradas no documento, a placa do veículo e a quantidade de litros autorizada;
2. fornecer aos postos credenciados para fornecimento de combustíveis a relação dos veículos do órgão, bem como o nome e a assinatura do responsável pelas autorizações, a fim de evitar abastecimentos em veículos particulares;
3. arquivar no órgão, uma via do documento de autorização, para que o responsável pelo atestado de realização da despesa possa confrontar as vias emitidas no período com os documentos de cobrança do fornecedor e a respectiva Nota Fiscal;
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Despesa com combustível:
4. controlar, rigorosamente, o consumo individual dos veículos,
procedendo registro da quilometragem a cada deslocamento, a
fim de evitar desperdícios, e também, evitar a transposição
combustível para carros particulares;
5. controlar o consumo mensal de combustíveis, a fim de
possibilitar a avaliação do desempenho dos veículos.
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Água, Luz e Telefone:
1. acompanhar, mensalmente, a evolução das despesas, para que em caso de aumento acentuado sejam tomadas as providências cabíveis, como verificação de vazamentos, reparos de peças ou aparelhos danificados e outros;
2. proceder, periodicamente, revisão das instalações elétricas e hidráulicas;
3. desligar aparelhos de ar condicionado, ventiladores, luzes, computadores e outros, quando em desuso;
4. solicitar baixa dos pontos de água e de energia elétrica, quando da desocupação de imóvel alugado;
5. restringir o uso de telefones ao interesse do serviço, estabelecendo limite de tempo para ligações e instalando sistemas de bloqueio e controle de ligações, inclusive de chamadas a cobrar.
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Água, Luz e Telefone:
§ 6. restringir o uso de telefones ao interesse do serviço,
estabelecendo limite de tempo para ligações e
instalando sistemas de bloqueio e controle de ligações,
inclusive de chamadas a cobrar.
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Passagens Aéreas:
§ A concessão de passagens aéreas está disciplinada pela Portaria SEAD Nº 21.000-151/03, de 22.09.03, que estabelece, entre, outros os seguintes critérios:
1. utilizar o modelo padrão para concessão de passagens, ou outro à critério do órgão, desde que contenha as mesmas informações (art. 2º, a);
2. observar na aquisição de passagens aéreas, o menor preço, fazendo prevalecer a tarifa promocional em classe econômica, sem prejuízo das situações de exceção que devem ser estudadas, levando em consideração: percursos, horários e eventos inadiáveis a serem atendidos (art. 2º, b);
§
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Passagens Aéreas:
3. proceder as cotações e indicações de reservas de passagens exclusivamente para servidores expressamente designados (art. 2º, c);
4. adotar como parâmetro para reserva de passagem, o horário e o período da participação do servidor no evento (art. 2º, e);
5. efetuar modificação de trechos solicitados somente mediante autorização do titular do órgão onde trabalha o servidor, não assumindo este, qualquer encargo por alterações fora de seu conhecimento (art. 2º, h);
6. determinar que todo servidor beneficiado com passagem aérea apresente, no prazo máximo de 03 (três) dias contados da data do retorno da viagem, o canhoto do cartão de embarque, com vistas a compor o processo de prestação de contas (art. 3º).
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Veículos:
A Lei Estadual Nº 3.963/84, de 23.10.84, que dispõe sobre o uso, controle e
abastecimento, guarda, conservação, padronização e alienação de veículos
oficiais do Estado, estabelece, entre outros, que:
1. os veículos de serviço, de transporte de cargas e os especiais devem ser
utilizados somente nos dias úteis, pelas repartições. Os veículos de serviço,
os veículos de segurança pública e os veículos especiais, devem ser
recolhidos, obrigatoriamente, à garagem do órgão a que estão vinculados,
uma hora após o término do expediente normal, sendo liberados uma hora
antes do início do expediente. Os veículos mencionados e os veículos
militares, para circularem fora do horário estabelecido, devem portar
autorização especial do titular do órgão a que pertencerem (art. 11, §§ 1º e 2º).
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Veículos:
2. só podem conduzir viaturas oficiais motoristas profissionais regularmente
habilitados e no exercício do respectivo cargo, não sendo permitido que
terceiros as utilizem sob pena de suspensão de até 15 (quinze) dias,
observado o regime jurídico a que estiverem sujeitos. Deve ser exigido do
motorista de viatura oficial a assinatura de termo de responsabilidade
obrigando-o ao uso correto, zelo e manutenção do carro que lhe for confiado
(art. 15).
3. Incorre em falta o servidor que não estando em serviço, estacione ou
transite em veículos oficiais, em praias, balneários ou praça de esportes,
feiras, casas de diversões, supermercados, colégios e casas de lazer, como
também, fora do horário normal das repartições, em qualquer local (art. 16).
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Veículos:
o órgão deve ainda: 1. manter relação atualizada de todos os veículos de sua frota, contendo
informações como: marca, placa, ano, modelo, número de chassis e estado de
conservação;
2. manter pasta individual para os veículos, mantendo, principalmente os
seguintes documentos: Certificado de Registro, Seguro Obrigatório,
comprovante de pagamento do IPVA, quando devido, e dados referentes a:
marca, modelo, placa, chassis, ano de fabricação, cor, capacidade, tipo de
combustível, valor de aquisição e identificação patrimonial;
3.No caso de conserto e aquisição de peças para veículos, informar a placa
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Veículos:
o órgão deve ainda: 1. manter controle da utilização de veículos, de forma que qualquer
deslocamento seja feito com autorização expressa do titular do setor de transportes, devendo o documento de autorização conter os seguintes dados: quilometragem inicial, trajeto, objetivo da viagem, data e horário de saída e de chegada, nome do motorista e do(s) usuário(s), quilometragem final;
§ 2. vistoriar, cuidadosamente, quando do recebimento de veículos enviados a oficinas para conserto, a qualidade das peças de reposição aplicadas e dos serviços realizados ;
3. Fazer pesquisa de preços de mercado, das peças e serviços, antes de enviar os veículos para conserto
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Bens Móveis: Para controle dos bens patrimoniais móveis, as unidades administrativas
devem adotar, em articulação com os setores contábeis, os seguintes procedimentos:
1.atribuir um número de registro (tombo) para cada bem incorporado, o qual deve ser precedido da sigla do órgão por ele responsável, pelo qual todo bem será identificado até a sua baixa
2.Adotar sistema de controle individual para os bens patrimoniais, onde devem ser registradas todas as ocorrências em relação ao bem
3. Realizar anualmente o inventario dos bens patrimoniais;
4. Entregar os bens moveis aos setores requisitantes através de Termo de Responsabilidade, assinado pelo chefe do setor;
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Bens Móveis:
5. Controlar as transferências de um setor para outro do
mesmo órgão, registrando a movimentação no sistema
de controle individual do bem e emitindo um novo termo
de responsabilidade.
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ITENS DE DESPESA QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Bens em Almoxarifado:
Assim como os bens moveis, os bens em poder do almoxarifado
devem ser devidamente controlados, de forma que:
a) Toda movimentação de entrada e saída de material seja
registrada;
b) Toda saída de material seja efetivada mediante apresentação
da Requisição de Material, assinada pelo chefe do setor
requisitante;
c) Todo material seja conservado em local seguro e contra
intempéries;
d) O acesso ao almoxarifado seja restrito aos servidores do setor
e)