aula 04 - auditoria pública

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CURSO ON-LINE – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – AFRFB PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS Prof. Rafael Encinas www.pontodoson!"sos.o#.$"  % A!&' () Olá, Pessoal! Essa é a quarta aula de Administração Pública para AFRFB ela "eremos os se#uintes itens$ A!&' () – *%+(,: % Or#ani&ação do Estado e da Administração Pública  Esse item é EOR'E! Praticamente tudo relacionado ao Estado e ( administra) ção pública no Brasil pode ser cobrado os últimos concursos de AF* e AFRFB em que ele +oi cobrado, as questes esta"am mais relacionadas com direito administrati"o e constitucional do que com a nossa disciplina Boa Aula! S!#"o %. OR/ANI0AÇÃO DO ESTADO.................................................................................. *  %% E-*A.O FE.ERA/ O BRA-0/  1 %2 PRE-0.E30A/0-'O O BRA-0/  %2 *. OR/ANI0AÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ..................... ............................. %1  2% .E-3E!*RA/04A56O E .E-3O!3E!*RA56O  %7 22 .E3RE*O)/E0 2889%:7; %< 2= A.'0!0-*RA56O 0!.0RE*A  28 21 !O>A- F0?@RA- A.'0!0-*RA*0>A- P-)P/A!O .0RE*OR  2 2 PAR3ER0A- PCB/03O)PR0>A.A-  12 27 3O!-R30O- PCB/03O-  17 ,. PONTOS IMPORTANTES D A AULA ....................................................................... 1%  ). 2UEST3ES COMENTADAS ................................................................................... 1%  1% /0-*A .A- D@E-*E-  : 12 ?ABAR0*O  %%%

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CURSO ON-LINE – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – AFRFBPROFESSOR: RAFAEL ENCINAS

Prof. Rafael Encinas www.pontodoson!"sos.o#.$"  % 

A!&' ()

Olá, Pessoal!

Essa é a quarta aula de Administração Pública para AFRFB ela "eremos os

se#uintes itens$

A!&' () – *%+(,: % Or#ani&ação do Estado e da Administração Pública 

Esse item é EOR'E! Praticamente tudo relacionado ao Estado e ( administra)

ção pública no Brasil pode ser cobrado os últimos concursos de AF* e AFRFB

em que ele +oi cobrado, as questes esta"am mais relacionadas com direito

administrati"o e constitucional do que com a nossa disciplina

Boa Aula!

S!#"o

%.  OR/ANI0AÇÃO DO ESTADO.................................................................................. * 

%%  E-*A.O FE.ERA/ O BRA-0/  1

%2  PRE-0.E30A/0-'O O BRA-0/  %2

*.  OR/ANI0AÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .................................................. %1 

2% .E-3E!*RA/04A56O E .E-3O!3E!*RA56O  %722 .E3RE*O)/E0 2889%:7; %<

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2 PAR3ER0A- PCB/03O)PR0>A.A- 12

27 3O!-R30O- PCB/03O-  17

,.  PONTOS IMPORTANTES DA AULA ....................................................................... 1% 

).  2UEST3ES COMENTADAS ................................................................................... 1% 

1%  /0-*A .A- D@E-*E-  :

12  ?ABAR0*O  %%%

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%% OOrr##aannii&&aaççããoo ddoo EEssttaaddoo !este item, "amos estudar al#uns dispositi"os constitucionais relacionados

com a or#ani&ação do Estado brasileiro, aspectos relacionados com nossa +ede)ração e nosso presidencialismo A or#ani&ação do Estado está disciplinada na3onstituição Federal de %:<<, em #rande parte, nos arti#os %< a == >amoscomeçar a analisá)los$

 Art. 18. A organização político-administrativa da República ederativa do!rasil compreende a "nião# os Estados# o $istrito ederal e os %&nicípios#todos a&t'nomos# nos termos desta (onstit&ição.

) 1* - !rasília + a (apital ederal.

Podemos tirar daqui al#uns pontos importantes$

Asp4tos #po"t'nt4s do Est'do B"'s&4"o

  A +orma de Estado é +ederati"a

  A +orma de #o"erno é republicana

  A +ederação é composta por quatro tipos de entes$

@nião, Estados, .istrito Federal e 'unicGpios

 

Os entes são dotados de autonomia, mas nãosoberania, que é prHpria da República

O pará#ra+o primeiro a+irma que BrasGlia é a capital +ederal 0sso pode parecersem importIncia, mas Já +oi cobrado mais de uma "e& pela E-AF Ká o pará#ra)+o se#undo trata dos *erritHrios

) ,* - s errit/rios ederais integram a "nião# e s&a criação# transforma-

ção em Estado o& reintegração ao Estado de origem serão reg&ladas em leicomplementar.

Atualmente não eListe nenMum territHrio no Brasil, mas eles são +i#uras relati)"amente recentes, como os estados do Roraima e Amapá que +oram trans+or)mados em estados na 3F<<

O pará#ra+o terceiro trata da criação ou eLtinção de estados$

) 0* - s Estados podem incorporar-se entre si# s&bdividir-se o& desmem-brar-se para se anearem a o&tros# o& formarem novos Estados o& errit/-

rios ederais# mediante aprovação da pop&lação diretamente interessada#atrav+s de plebiscito# e do (ongresso 2acional# por lei complementar.

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3onsidero esse ponto importante, pois temos atualmente em curso al#unsprocessos de criação de no"os estados Ná pre"isão de se di"idir o estado doPará em trs, criando)se os estados de 3araJás e *apaJHs, o plebiscito de"eráocorrer no prHLimo dia %% de de&embro apenas a população que reside naárea dos no"os estados que participa do plebiscito, e não toda a população doestado

/embrem)se, é plebiscito e não re+erendo, ouseJa, a consulta é pre"ia e não posterior

Além do plebiscito, a 3F<< eLi#e a apro"ação de lei complementar pelo 3on)#resso !acional, ou"ida a Assembleia /e#islati"a, cuJa decisão é apenas opina)

ti"a, não possuindo caráter "inculatHrio

.almo de Abreu .allari a+irma que a criação de no"os estados é uma questãoque interessa a todos os brasileiros, principalmente em "irtude do Qnus +inan)ceiro que acarreta, por isso ele de+ende que o plebiscito en"ol"a todo o paGs, enão apenas a população da re#ião

) 3* A criação# a incorporação# a f&são e o desmembramento de %&nicípios#far-se-ão por lei estad&al# dentro do período determinado por 4ei (omple-mentar ederal# e dependerão de cons&lta pr+via# mediante plebiscito# 5s

 pop&laç6es dos %&nicípios envolvidos# ap/s div&lgação dos Est&dos de 7ia-bilidade %&nicipal# apresentados e p&blicados na forma da lei.

Ká em relação aos municGpios, Mou"e um perGodo em que "irou +esta Entre%::8):7 +oram criados em torno de %%;8 municGpios no paGs !este últimoano +oi apro"ada Emenda 3onstitucional com a no"a redação do pará#ra+oquarto, esta aG de cima, que condicionou a criação dos municGpios ( edição delei complementar +ederal 3omo esta ainda não +oi apro"ada, o processo +icasuspenso 'esmo assim, depois da Emenda, ainda +orma criados ; municG)pios, cuJa criação acabou sendo reconMecida pelo -enado Federal

O art %: tra& al#umas "edaçes$

 Art. 1. 9 vedado 5 "nião# aos Estados# ao $istrito ederal e aos %&nicí- pios:; - estabelecer c&ltos religiosos o& igre<as# s&bvencion=-los# embaraçar-l>eso f&ncionamento o& manter com eles o& se&s representantes relaç6es dedepend?ncia o& aliança# ressalvada# na forma da lei# a colaboração de inte-resse público@;; - rec&sar f+ aos doc&mentos públicos@;;; - criar distinç6es entre brasileiros o& prefer?ncias entre si.

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%%%%  EEssttaaddoo FFeeddeerraall nnoo BBrraassiill 

O Estado 'oderno e 3ontemporIneo tem assumido, basicamente, duas +ormas$a +orma +ederada, quando se conJu#am "ários centros de poder autQnomo, e

a +orma unitária, caracteri&ada por um poder central que conJu#a o poderpolGtico -e#undo Paulo Bona"ides$

$as formas de Estado# a forma &nit=ria + a mais simples# a mais l/gica#a mais >omog?nea.

O modelo unitário se caracteri&a, politicamente, pela unidade do sistema JurGdico, eLcluindo qualquer pluralidade normati"a e, administrati"amente,pela centrali&ação da eLecução das leis e da #estão dos ser"iços !o Estadounitário, poder constituinte e poder constituGdo se eLprimem por meio de

instituiçes que representam sHlido conJunto -e#undo .arc A&ambuJa$ tipo p&ro do Estado imples + aB&ele em B&e somente eiste &m Poder4egislativo# &m Poder Eec&tivo e &m Poder C&dici=rio# todos centrais# comsede na (apital. odas as a&toridades eec&tivas o& <&dici=rias B&e eistemno territ/rio são delegaç6es do Poder (entral# tiram dele s&a força@ + eleB&e as nomeia e l>es fia as atrib&iç6es.

Os Estados @nitários em centrali&ados e descentrali&ados A descentrali&açãorepresenta a trans+erncia do poder de decisão 'aria -l"ia 4anella .i Pietrodi+erencial dois tipos de descentrali&ação$

D4s4nt"'&5'67o Po&8t'$ ocorre quando o ente descentrali&ado eLerceatribuiçes prHprias que não decorrem do ente central é a situação dosEstados)membros da +ederação e, no Brasil, também dos 'unicGpios 3adaum desses entes locais detém competncia le#islati"a prHpria que nãodecorre da @nião nem a ela se subordina

D4s4nt"'&5'67o Ad#nst"'t9'$ ocorre quando as atribuiçes que osentes descentrali&ados eLercem sH tm "alor JurGdico que lMes empresta o

ente central A titularidade do ser"iço continua com o ente central

A di+erença entre as duas é que, na descentrali&ação polGtica, as competnciasdos entes descentrali&ação são de sua titularidade, lMe são prHprias, de+inidaspela 3onstituição Ká na descentrali&ação administrati"a a competncia é doente central que a empresa para o ente descentrali&ado

A descentrali&ação polGtica é caracterGstica dos Estados Federais, pois os entessubnacionais possuem competncias prHprias Ká nos Estado @nitários, sH po)demos +alar em descentrali&ação administrati"a, pois as unidades re#ionaisrecebem suas atribuiçes do ente central

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'aria -l"ia .i Pietro +ala em trs tipos de descentrali&ação administrati"a$

Tpos d4 D4s4nt"'&5'67o Ad#nst"'t9'

  T4""to"'& o! /4o";': "eri+ica)se quando uma entidade local é dotada depersonalidade JurGdica prHpria, de direito público, com capacidade administrati"a#enérica prHpria dos Estados unitários, constituGdos por .epartamentos,Re#ies, Pro"Gncias, etc

  Po" S4"96os< F!non'& o! T=n': ocorre quando o poder público criauma pessoa JurGdica de direito público ou pri"ado e a ela atribui a titularidade e aeLecução de determinado ser"iço público !o Brasil, esta criação somente podedar)se por meio de lei e corresponde, basicamente, ( +i#ura de autarquia, mas

abran#e também as +undaçes #o"ernamentais, sociedades de economia mista eempresas públicas, que eLerçam ser"iços públicos

  Po" Co&'$o"'67o: ocorre quando se trans+ere a eLecução de determinadoser"iços público a pessoa JurGdica de direito pri"ado, pre"iamente eListente,conser"ando o Poder Público a titularidade do ser"iço Ocorre por meio daconcessão, permissão ou autori&ação de ser"iço público

Podemos obser"ar que a primeira delas S territorial ou #eo#rá+ica S é a que

ocorre nos Estados @nitários -e#undo a autora$ A capacidade administrativa gen+rica + a capacidade de eercer a totali-dade o& a maior parte dos encargos públicos de interesse da coletividade.2o entanto# + importante realçar B&e a descentralização administrativa ter-ritorial mant+m a s&<eição a controle pelo poder central. Ela nem sempreimpede a capacidade legislativa # s/ B&e esta + eercida sem a&tonomia#

 porB&e s&bordinada 5s normas emanadas do poder central.

3om capacidade administrati"a, os entes descentrali&ados podem eLercer a#estão dos ser"iços públicos com a capacidade le#islati"a, podem elaborarnormati"os, mas sem autonomia, sempre subordinados ao ente central

Assim, o Estado @nitário pode ser centrali&ado ou descentrali&ado administrati)"amente A centrali&ação polGtica se eLprime pela unidade do sistema JurGdico,comportando o paGs um sH direito e uma sH lei A centrali&ação administrati"aimplica na unidade quanto ( eLecução das leis e quanto ( #estão dos ser"iços

Etimolo#icamente, +ederação quer di&er pacto, aliança O Estado Federal é,portanto, uma aliança ou união de Estados *rata)se de um +enQmeno moder)no, que sH aparece no século T>000, não tendo sido conMecido na Anti#uidade e

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na 0dade 'édia O Estado Federal nasceu com a constituição dos Estados@nidos da América, em %;<; >amos "er al#umas de+iniçes de Estado Feder)al$

federalismo + &ma forma de organização do Estado contemporDneo B&enasce& do equilíbrio dialético  entre a centralização e a descentralizaçãodo poder político.

Estado federal +# pois# aB&ele B&e mel>or corresponde 5 necessidade deman&tenção da unidade na diversidade.

sistema federal pode ser definido como &ma forma de organização doEstado nacional caracterizada pela dupla autonomia territorial do poder

 político# o& se<a# na B&al se disting&em d&as esferas a&t'nomas de poder:&ma central# B&e constit&i o governo federal# e o&tra descentralizada# B&e

constit&i os governos-membro# sendo B&e ambas t?m poderes únicos econcorrentes para governar sobre o mesmo territ/rio e as mesmas pessoas.

Estado soberano# formado por &ma pluralidade de Estados # no B&al o poder do Estado emana dos Estados-membros# ligados n&ma &nidadeestatal.

Pode-se denominar Estado compostoF o B&e + divisível em partes internasB&e merecem o nome de Estados e B&e são &nidas entre si por &m vínculo

de sociedade.

-e#undo ?eor#es -celle, o sistema +ederati"o repousa sobre dois princGpi)os essenciais$

&4 d' p'"tp'67o$ os estados membros tomam parte da +ormação da"ontade estatal re+erida a toda ordem +ederati"a

&4 d' '!tono#'$ Má competncia constitucional prHpria e primária paraor#ani&ar, estatuir e #erir o seu ordenamento, dentro dos limites traçadospela 3onstituição +ederal !ão depende da @nião naquilo que constitui aes+era de suas atribuiçes especG+icas dotado de poder constituinte

O poder polGtico é compartilMado pela @nião e pelas unidades +ederadas Alémdo #o"erno +ederal, eListem #o"ernos estaduais dotados de autonomia polGtica,podendo +iLar sua prHpria orientação nos assuntos de seu interesse, desde quenão contrariem a 3onstituição Federal Para asse#urar a participação dos Esta)dos no #o"erno +ederal +oi constituGdo o poder le#islati"o bicameral, em que o-enado é o Hr#ão de representação dos Estados, sendo praLe, embora MaJaal#umas eLceçes, asse#urar)se a todas as unidades +ederadas i#ual númerode representantes !a outra casa é o po"o que está representado

Podemos di&er que são trOs os tipos de autonomia de que são dotadas as

unidades +ederadas$

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A!to-O"'n5'67o$ re+ere)se ao poder de os entes +ederadoselaborarem suas prHprias constituiçes e leis

A!too94"no$ re+ere)se ( eleição dos #o"ernadores e dos .eputados

Estaduais, que #o"ernarão o estado sem nenMuma inter"enção da@nião Re+ere)se também a possibilidade de montarem seus prHpriospoderes

A!to-Ad#nst"'67o$ mani+esta a capacidade de cada entepolGtico para prestar os ser"iços e desempenMar as ati"idades a elescometidas

*oda +ederação deri"a de uma situação +ederalista .uas condiçes con+ormam

esse cenário A primeira é a eListncia de Metero#eneidades que di"idem umadeterminada nação, de cunMo territorial U#rande eLtensão e9ou enorme di"er)sidade +GsicaV, étnico, lin#uGstico, sHcio)econQmico Udesi#ualdades re#ionaisV,cultural e polGtico Udi+erenças no processo de constituição das elites dentro deum paGs e9ou uma +orte ri"alidade entre elasV Dualquer paGs +ederati"o+oi assim instituGdo para dar conta de uma ou mais Metero#eneidades -e umpaGs desse tipo não constituir uma estrutura +ederati"a, di+icilmente a unidadenacional manterá a estabilidade social ou, no limite, a prHpria nação correrisco de +ra#mentação

A se#unda condição +ederalista é a eListncia de um discurso e de uma práticade+ensores da unidade na di"ersidade, res#uardando a autonomia local, masprocurando +ormas de manter a inte#ridade territorial em um paGs marcadopor Metero#eneidades A coeListncia dessas duas condiçes é essencial paramontar)se um pacto +ederati"o

O primeiro Estado Federal +oi criado com os E@A /á, o sur#imento do EstadoFederal está relacionado ( necessidade de união entre tre&e eL)colQnias sober)anas, que resultou num processo centrali&ador, ou seJa, optaram pelo sistema+ederati"o para criar uma no"a unidade, representado por um Poder central

!o Brasil, o mo"imento +oi in"erso, ou seJa, descentrali&ador -e#undo .allari$

Parti&-se da eist?ncia de &ma &nidade com poder centralizado e se dis-trib&i& o poder político entre v=rias &nidades# sem eliminar o poder cent-ral. (ada &ma dessas &nidades# B&e era apenas &ma s&bdivisão adminis-trativa c>amada Província# recebe& &ma parcela de poder político e aafirmação formal de s&a individ&alidade# passando a denominar-se estado.

 AB&i# portanto# o movimento foi descentralizador.

Essa di+erença é obser"ada no #rau de descentrali&ação de cada paGs !os

E@A, os entes subnacionais possuem uma autonomia muito maior, sendo deresponsabilidade deles, por eLemplo, a decisão sobre temas como a pena demorte, o casamento MomosseLua , a obri#atoriedade de capacete nas motos, o

aborto, etc

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@ma das #randes ino"açes da 3arta 'a#na +oi a inclusão dos municGpios co)mo entes +ederati"os Abrúcio a+irma que$

Pela primeira vez na >ist/ria# os m&nicípios transformaram-se em entes fe-

derativos# constit&cionalmente com o mesmo stat&s <&rídico B&e os estadose a "nião. 2ão obstante essa a&tonomia# os governos locais respeitam &malin>a >ier=rB&ica B&anto 5 s&a capacidade <&rídica G a 4ei rgDnica# poreemplo# não pode contrariar frontalmente a (onstit&ição estad&al G# e são#no mais das vezes# m&ito dependentes dos níveis s&periores de governo noB&e tange 5s B&est6es políticas# financeiras e administrativas.

OlMando para nossa MistHria, "eremos que a relação entre centrali&ação e des)centrali&ação sempre +oi uma #an#orra, em que ambas se re"e&aram di"ersas"e&es no sistema +ederati"o brasileiro -e#undo Abrúcio$

 A >ist/ria federativa brasileira foi marcada por s+rios deseB&ilíbrios entre osníveis de governo. 2o período inicial# na República 7el>a# predomino& &mmodelo centríf&go# com estados tendo ampla a&tonomia# po&ca cooperaçãoentre si e &m governo federal bastante fraco. 2os anos 7argas# o Estadonacional fortalece&-se# mas os governos estad&ais# partic&larmente no Es-tado 2ovo# perderam a a&tonomia. interregno 13H-1H3 foi o primeiromomento de maior eB&ilíbrio em nossa federação# tanto do ponto de vistada relação entre as esferas de poder como da pr=tica democr=tica. %as ogolpe militar acabo& com esse padrão e por cerca de ,I anos manteve &mmodelo &nionista a&torit=rio# com grande centralização política# administra-tiva e financeira.

.urante o re#ime militar, as relaçes inter#o"ernamentais do Estado brasileiroeram, na prática, muito mais prHLimas (s +ormas que caracteri&am um Estadounitário do que aquelas que caracteri&am as +ederaçes ?o"ernadores e pre)+eitos das capitais e de cerca de %8 cidades de médio e #rande porte +oramdestituGdos de base prHpria de autonomia polGtica$ selecionados +ormalmentepor eleiçes indiretas e, de +ato, por indicação da cúpula militar, sua autorida)de polGtica não era deri"ada do "oto popular Além disto, todos os #o"ernado)

res e pre+eitos detinMam escassa autonomia +iscal$ a centrali&ação +inanceirainstituGda pela re+orma +iscal de meados dos anos 78 concentrou os principaistributos nas mãos do #o"erno +ederal e, ainda que tenMa ampliado o "olume dareceita disponG"el dos municGpios, uma "e& reali&adas as trans+erncias, estasesta"am suJeitas a estritos controles do #o"erno +ederal

Foi um Estado dotado destas caracterGsticas que consolidou o -istema Brasilei)ro de Proteção -ocial, até então um conJunto disperso, +ra#mentado, com re)du&idos Gndices de cobertura e +ra#ilmente +inanciado de iniciati"as#o"ernamentais na área social Esta +orma de Estado moldou uma das princi)

pais caracterGsticas institucionais do -istema brasileiro$ sua centrali&ação +i)nanceira e administrati"a

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ApHs a redemocrati&ação, o Brasil +ortaleceu descentrali&ação, principalmentepor causa do en+raquecimento do #o"erno +ederal Para Abrúcio$

$ois fen'menos destacam-se nesse novo federalismo brasileiro# desen>ado

na d+cada de 18I e com refleos ao longo dos anos 1I. Primeiro# o es-tabelecimento de &m amplo processo de descentralização# tanto em termosfinanceiros como políticos. Em seg&ndo l&gar# a criação de &m modelo pre-dat/rio e não-cooperativo de relaç6es intergovernamentais# com predomíniodo componente estad&alista.

3om a 3F<<, um no"o +ederalismo nascia no Brasil Foi estabelecido de umamplo processo de descentrali&ação, tanto em termos +inanceiros como polGti)cos Em relação aos 'unicGpios, as /eis Or#Inicas estão suJeitas a uma dupla"inculação$ de"em obedecer tanto a 3onstituição Federal quanto a 3onstitui)

ção Estadual Além disso, os 'unicGpios não possuem representantes no -ena)do Federal, e os Pre+eitos e as 3Imaras 'unicipais, coleti"amente, não tmcompetncia para o o+erecimento de proposta de emenda ( 3onstituição

En+im, o re#ramento constitucional dos 'unicGpios distin#ue)se em aspectosrele"antes do re#ramento constitucional da @nião, dos Estados e do .istritoFederal Essas di+erenças de tratamento JurGdico, entre outras consideraçes,+i&eram com que, nos anos imediatamente subsequentes ( entrada em "i#orda 3onstituição Federal, muitos de nossos doutrinadores ne#assem aos 'uni)cGpios a condição de "erdadeiros entes +ederati"os Entretanto, apesar de posi)

cionamentos desse teor, paulatinamente +oi)se consolidando o entendimentode que os 'unicGpios são "erdadeiros membros de nossa Federação, e que aspeculiaridades de seu tratamento constitucional de +orma al#uma os coloca emnG"el Mierárquico in+erior ao dos demais entes +ederati"os O -*F e o -*K Jáemitiram pronunciamentos no sentido de que os 'unicGpios são e+eti"amenteentes +ederados, #o&ando das trs capacidades que inte#ram a autonomiapolGtica$ auto)or#ani&ação auto#o"erno e auto)administração

A descentrali&ação para os municGpios está baseada na suposição de que émais +ácil o controle democrático eLercido pelos cidadãos quando as decisessão tomadas prHLimas a eles na comunidade que nas pessoas tm a cMancede participar -e#undo ArretcMe$

 C= não + nen>&ma novidade afirmar B&e nas últimas d+cadas a gestão localde políticas públicas tem sido portadora de epectativas as mais positivascom relação a res&ltados dese<=veis da ação do Estado. $emocratização do

 processo decis/rio@ efici?ncia na gestão das políticas públicas@ controle soci-al@ B&alidade da informação entre decisores# provedores e benefici=rios es-tão no topo da lista dos res&ltados virt&osos da descentralização# emoposição aos vícios e problemas gerados pelas estr&t&ras centralizadas ins-

tit&ídas ao longo do s+c&lo ,I.

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Outro aspecto da 3F<< +oi a descentrali&ação +inanceira Para que MaJa uma"erdadeira autonomia dos entes +ederados, é preciso que eles tenMam tambémautonomia +inanceira Podemos di&er que o Brasil se caracteri&a por uma am)pla descentrali&ação +iscal -e#undo Abrúcio$

 A nova a&tonomia dos governos s&bnacionais deriva em boa medida dasconB&istas trib&t=rias# iniciadas com a Emenda Passos Porto# em 180# econsolidadas na (onstit&ição de 188# o B&e faz do !rasil o país em desen-volvimento com maior gra& de descentralização fiscal. (abe ressaltar B&e osm&nicípios tiveram a maior elevação relativa na participação do bolo trib&-t=rio# apesar de grande parte deles depender m&ito dos rec&rsos econ'mi-cos e administrativos das demais esferas de governo. fato + B&e osconstit&intes reverteram a l/gica centralizadora do modelo &nionista-a&torit=rio e mesmo as recentes alteraç6es B&e beneficiaram a "nião não

modificaram a ess?ncia descentralizadora das finanças públicas brasileiras.

*oda"ia, depois da 3F<<, a participação dos estados e municGpios tem diminuG)do, Já que o #o"erno +ederal tem adotado a estraté#ia de criar contribuiçessociais ao in"és de impostos, isto porque parte da arrecadação com impostosde"e ser trans+erida para estados e municGpios, e essa obri#ação não eListepara as contribuiçes 'esmo assim, podemos di&er que o Brasil se caracteri&apor uma descentrali&ação +iscal, como está nesta questão$

1. 

(CESPE/SENADO/2002) Pelos padrões internacionais, o Brasil pode ser considera

do !" pa#s co" consider$%el descentrali&a'o iscal, *e" "aior +!e os o!tros pa#ses

da A"rica -atina.

A questão 3ER*A

>amos dar uma olMada em outras caracterGsticas de nossa +ederação !os Es)tados Federais é comum a presença do bicameralismo, sendo que o -enado écomposto pelos representantes dos Estados e a 3Imara pelos representantesdo po"o Assim, no -enado cada Estado possui o mesmo número de represen)tantes S no nosso caso são trs Ká na 3Imara dos .eputados, a representa)ção se daria de +orma proporcional ao tamanMo da população de cada EstadoAssim, se o paGs tem em torno de %<8 milMes de Mabitantes e o número dedeputados é de %=, então terGamos um deputado para cada =8 mil Mabitan)tes Assim, como -ão Paulo tem quase 18 milMes de Mabitantes, teria direito a%%1 deputados por outro lado se Roraima tem =: mil Mabitantes, teria direitoa representação de apenas um deputado !o entanto, a 3F9<< a+irma que$

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 Art. 3J. A (Dmara dos $ep&tados comp6e-se de representantes do povo#eleitos# pelo sistema proporcional# em cada Estado# em cada errit/rio e no$istrito ederal.

) 1* - número total de $ep&tados# bem como a representação por Estadoe pelo $istrito ederal# ser= estabelecido por lei complementar# proporcio-nalmente 5 pop&lação# procedendo-se aos a<&stes necess=rios# no ano ante-rior 5s eleiç6es# para B&e nen>&ma daB&elas &nidades da ederação ten>amenos de oito o& mais de setenta $ep&tados.

Assim, -ão Paulo não pode ter mais que ;8 deputados e Roraima não pode termenos que oito *emos pelo menos oito Estados que estão representados commais deputados do que a população comportaria .o outro lado, além de -ãoPaulo, 'inas ?erais também perde representação, de"ido aos aJustes que de)

"em ser +eitosOutro aspecto de nosso +ederalismo é que a +orma +ederati"a é cláusula pé)trea -e#undo o art 78 da 3F$

) 3* - 2ão ser= ob<eto de deliberação a proposta de emenda tendente aabolir: ; - a forma federativa de Estado@ ;; - o voto direto# secreto# &niver-sal e peri/dico@ ;;; - a separação dos Poderes@ ;7 - os direitos e garantiasindivid&ais.

A eLpressão Wtendente a abolirX si#ni+ica di&er que não é qualquer emenda que

disponMa sobre as matérias prote#idas como cláusula pétrea que será conside)rada inconstitucional Estas matérias poderão ser obJeto de emenda ( 3onsti)tuição, desde que essas emendas não seJam Wtendentes a abolirX tais matériasAssim, o "oto, os direitos e #arantias indi"iduais, a +orma +ederati"a poderãoser obJeto de emenda ( 3onstituição, desde que a emenda não tenda ( aboli)ção, ao en+raquecimento, ( supressão desses direitos #ra"ados como cláusulapétrea

>amos dar mais uma olMada no art %Y da 3F9<<$

 Art. 1* A República ederativa do !rasil# formada pela &nião indissolúveldos Estados e %&nicípios e do $istrito ederal# constit&i-se em Estado $e-mocr=tico de $ireito e tem como f&ndamentos:

Duando ela +ala em Wunião indissolú"elX, "eda de +orma eLpressa e terminati"ao direito ( secessão, ou seJa, a possibilidade de um de nossos entes autQno)mos tentar se dissociar da República Federati"a do Brasil e constituir, por si sH,um Estado soberano, sendo qualquer tentati"a nesse sentido +la#rantementeinconstitucional

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%%22  PPrreessiiddeenncciiaalliissmmoo nnoo BBrraassiill 

O Brasil adota como sistema de #o"erno o presidencialismo O outro tipo é oparlamentarismo O sistema presidencial tem sido pre+erido nos lu#ares e nas

épocas em que se deseJa o +ortalecimento do poder eLecuti"o, sem quebra da+ormal separação de poderes A seu +a"or ar#umenta)se com a rapide& comque as decises podem ser tomadas e postas em prática Além disso, cabendoao presidente decidir so&inMo, sem responsabilidade polGtica perante o parla)mento, eListe unidade de comando

O principal ar#umento que se usa contra o presidencialismo é que ele constitui,na realidade, uma ditadura a pra&o +iLo Eleito por um tempo certo e sem res)ponsabilidade polGtica e+eti"a, o presidente pode a#ir +rancamente contra a"ontade do po"o ou do 3on#resso sem que MaJa meios normais para a+astá)loda presidncia O presidencialismo condu&iria ( repro"á"el e abusi"a concen)tração de poderes nas mãos de uma única pessoa, ( Mipertro+ia de seu poderpessoal, ao #o"ernante onipotente

O presidencialismo tra& na aparncia a estabilidade dos #o"ernos, mas uma"e& desencadeadas as crises e não podendo os diri#entes ser remo"idos antesde eLpirado o pra&o constitucional do mandato que eLercem, a solução ordina)riamente condu& (s re"oluçes, #olpes de Estado, tumultos e ditaduras, +a&en)do instá"eis as instituiçes mesmas

O 'inistério no sistema presidencial é um corpo de auLiliares da con+iançaimediata do Presidente, responsá"el perante este, sem nenMum "Gnculo desuJeição polGtica ao 3on#resso !os paGses onde o presidencialismo é mais prH)Limo ao modelo americano tradicional, os ministros são pessoas estranMas (scasas le#islati"as, em cuJas dependncias o presidente Jamais "ai recrutá)los,+a&endo assim realçar o princGpio da separação dos poderes

Essa re#ra "em sendo considera"elmente abalada em al#uns Estados como onosso -ur#iu o conceito de p"4sd4n'&s#o p&4$st"o para descre"er osistema no qual o cMe+e do Poder ELecuti"o é escolMido diretamente pela popu)lação para mandatos +iLos, independente do apoio parlamentar -upe)se queo presidente, usualmente mediante apelos populistas, estabelece um "Gnculode le#itimidade diretamente com a população, en+raquecendo a representaçãoparlamentar Entende)se que o capital polGtico eleitoral do Presidente da Repú)blica é uma +orça capa& de imprimir coerncia a este sistema altamente +ra#)mentado Essa suposição tem como base a comunicação direta dos candidatos( presidncia com o #rande eleitorado nacional, a crença de que a adesão des)se #rande eleitorado é está"el e propicia ao presidente, de maneira contGnua, opoder polGtico de que ele carece

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Além de ser caracteri&ado por um presidencialismo plebiscitário, di&emos queno Brasil também "i#ora o Zp"4sd4n'&s#o d4 o'&57oZ Essa eLpressão+oi cunMada por -ér#io AbrancMes em %:<< 3omo as eleiçes para presidnciae parlamento são distintas, o eleitor pode optar por ele#er um presidente deum partido e um representante parlamentar de outro !este caso, o presiden)cialismo di+ere do parlamentarismo Justamente pelas ori#ens distintas do podereLecuti"o e do poder le#islati"o

A Zcoali&ãoZ está relacionada aos acordos +eitos entre partidos, #eralmente pormeio da ocupação de car#os no #o"erno e alianças entre +orças polGticas paraalcançar determinados obJeti"os !a maioria das "e&es a coali&ão é +eita parasustentar um #o"erno, dando)lMe suporte polGtico no le#islati"o e in+luenciandona +ormulação das polGticas

-e#undo AbrancMes, a lH#ica da +ormação das coali&es tem dois eiLos$ o par)tidário e o re#ional UestadualV Além de buscar +ormar a coali&ão com base eminteresses partidários, o #o"erno tem de olMar também para os interesses re)#ionais -e#undo o autor$

9 isso B&e eplica a recorr?ncia de grandes coaliz6es# pois o c=lc&lo relativo5 base de s&stentação política do governo não + apenas partid=rio-

 parlamentar# mas tamb+m regional.

-e#undo AbrancMes, Má outros paGses que apresentam #o"ernos de coali&ão

!o entanto, o Brasil é o único paGs que, além de combinar proporcionalidade,multipartidarismo e o Wpresidencialismo imperialX, or#ani&a o eLecuti"o em#randes coali&es O presidencialismo imperial é caracteri&ado pela indepen)dncia entre os Poderes, com a predominIncia do ELecuti"o O autor a+irmaque$

 A capacidade de formar maiorias est=veis e a necessidade de recorrer acoaliz6es não são ecl&sivamente determinadas pela regra de representa-ção# nem pelo número de partidos# mas tamb+m pelo perfil social dos inte-resses# pelo gra& de >eterogeneidade e pl&ralidade na sociedade e por

fatores c&lt&rais# regionais e lingKísticos# entre o&tros# B&e não são passí-veis de an&lação pela via do regime de representação.

Entre os +atores que in+luenciam a amplitude das coali&es está a representa)ção proporcional EListem dois tipos de sistemas eleitorais no Brasil$ o maJori)tário e o proporcional O primeiro é utili&ado nas eleiçes para Presidente,?o"ernadores, Pre+eitos, -enadores Ká a eleição proporcional "isa ( represen)tação da população de determinada circunscrição eleitoral, almeJando asse#u)rar a participação dos di"ersos se#mentos da sociedade, or#ani&ados empartidos polGticos, sendo utili&ado na 3Imara dos .eputados, Assembleias /e)

#islati"as e 3Imaras 'unicipais

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Os sistemas maJoritários tendem a estreitar eLcessi"amente as +aiLas derepresentação, com o risco de eLcluir da representação setores da sociedadeque tenMam identidade e pre+erncias especG+icas Os sistemas proporcionaisaJustam)se melMor ( di"ersidade, permitindo admitir ( representação amaioria desses se#mentos si#ni+icati"os da população O problema do sistemaproporcional é que ele aumenta a Metero#eneidade na representação, di+i)cultando a +ormação de maioria, daG a necessidade de um #o"erno de coali&ão

A situação brasileira contemporInea indica as se#uintes tendncias$

Alto #rau de Metero#eneidade estrutural, quer na economia, querna sociedade, além de +ortes disparidades re#ionais

Alta propensão ao con+lito de interesses, cortando a estrutura de classes,Mori&ontal e "erticalmente, associada a di+erentes mani+estaçes decli"a#ens Useparação, oposiçãoV inter e intra)re#ionais

Fracionamento partidário)parlamentar, entre médio e mediano, e altapropensão ( +ormação de #o"ernos baseados em #randes coali&es, muitopro"a"elmente com Gndices relati"amente ele"ados de +ra#mentação#o"ernamental

Forte tradição presidencialista e proporcional A primeira indicando, tal"e&,a in"iabilidade de consolidação de um re#ime parlamentarista puro Ase#unda, apontando para a natural necessidade de admitir (representação os di"ersos se#mentos da sociedade plural brasileira

0nsu+icincia e inadequação do quadro institucional do Estado pararesolução de con+litos e ineListncia de mecanismos institucionais para amanutenção do WequilGbrio constitucionalX

!o presidencialismo de coali&ão, a presidncia se de+ine como uma entidadeeLtrapartidária ou superpartidária Por isso, a instabilidade da coali&ão pode

atin#ir diretamente a Presidncia menor o #rau de liberdade de recom)posição de +orças, atra"és da re+orma do #abinete, sem que se ameace asbases de sustentação da coali&ão #o"ernante -e#undo AbrancMes$

Lovernos de coalizão reB&erem procedimentos mais o& menos instit&cional-izados para sol&cionar disp&tas interpartid=rias internas 5 coalizão. Eistesempre &m nível s&perior de arbitragem# B&e envolve# necessariamente# aslideranças partid=rias e do 4egislativo e tem# como =rbitro final# o presid-ente. 2a medida em B&e este se<a o único ponto para o B&al convergemtodas as diverg?ncias# a presid?ncia sofrer= danosa e desgastante sobre-

carga e tender= a tornar-se o epicentro de todas as crises.

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O autor a+irma ainda que$

9 &m sistema caracterizado pela instabilidade# de alto risco e c&<a s&stenta-ção baseia-se B&ase ecl&sivamente# no desempen>o corrente do governo e

na s&a disposição de respeitar estritamente os pontos ideol/gicos o& pro-gram=ticos considerados inegoci=veis# os B&ais nem sempre são eplícita ecoerentemente fiados na fase de formação da coalizão.

.esde os primHrdios o presidencialismo brasileiro +oi caracteri&ado pela con)centração do poder nas mãos do presidente Rui Barbosa, um dos maioresde+ensores do presidencialismo no inGcio, mas que se tornou um crGtico do mo)delo com as +rustraçes da sua aplicação no paGs, Já di&ia$

presidencialismo brasileiro não + senão a ditad&ra em estado cr'nico# airresponsabilidade geral# a irresponsabilidade consolidada# a irresponsabili-dade sistem=tica do Poder Eec&tivo.

Ká >inGcius de 3ar"alMo caracteri&a o sistema de #o"erno no Brasil como misto,tra&endo caracterGsticas tanto do presidencialismo quanto do parlamentarismo,em uma n+ase especial ( sua dimensão polGtica em sobreposição ( JurGdica.entro da "ariedade de re#imes parlamentaristas eListentes no mundo con)temporIneo, o brasileiro ocupa uma posição curiosa "isto que, em uma abor)da#em +ormal, trata)se de um re#ime presidencialista com todos os elementosconstituti"os deste Ueleiçes diretas para a Presidncia, +ormação autQnoma do

#abinete pelo Presidente, separação clara e mandatos +iLos para ambos ospoderes, le#islati"o indissolú"el etcV, no entanto, contém também al#uns tra)ços tGpicos do parlamentarismo, como a di"isão dos ministérios entre os parti)dos aliados do ELecuti"o no Parlamento e a de+inição da a#enda do Estado peloprimeiro Ele destaca, contudo, que este aspecto relaciona)se ( cultura polGticainstalada no paGs e a al#umas dis+unçes do restante do sistema polGtico U+ra)#mentação e indisciplina partidária, +isiolo#ismo, Mipertro+ia do ELecuti"o etcVdado que tanto o Presidente quanto o Parlamento dispem de quase todos osmecanismos constitucionais para condu&ir um presidencialismo na sua +orma

 WpuraX, ou seJa, mais prHLimo do praticado nos Estados @nidos

22 OOrr##aannii&&aaççããoo ddaa AAddmmiinniissttrraaççããoo PPúúbblliiccaaO que "eremos aqui é um conteúdo que muitos de "ocs podem Já ter estuda)do em editais de direito administrati"o >eremos a distinção entre administra)ção direta e indireta, entre descentrali&ação e desconcentração, estudaremosos tipos de entidades da administração indireta e as no"as +i#uras JurGdicastra&idas pela re+orma administrati"a da Emenda 3onstitucional %:9%::<, quete"e ori#em no Plano .iretor

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22%%  ..eesscceennttrraallii&&aaççããoo ee ddeessccoonncceennttrraaççããoo

sempre bom conMecermos as de+iniçes de autores que as bancas #ostam deusar E um deles é a 'aria -l"ia 4anella .i Pietro, se#undo a qual$

$escentralização + a distrib&ição de compet?ncia de &ma para o&tra pes-soa# física o& <&rídica. $ifere da desconcentração pelo fato de ser esta &madistrib&ição interna de compet?ncias# o& se<a# &ma distrib&ição de compe-t?ncia dentro da mesma pessoa <&rídica@ sabe-se B&e a Administração Pú-blica + organizada >ierarB&icamente# como se fosse &ma pirDmide em c&<o=pice se sit&a o (>efe do Poder Eec&tivo. As atrib&iç6es administrativassão o&torgadas aos v=rios /rgãos B&e comp6em a >ierarB&ia# criando-se&ma relação de coordenação e s&bordinação entre &ns e o&tros. ;sso + feito

 para descongestionar# desconcentrar# tirar do centro &m vol&me grande de

atrib&iç6es# para permitir se& mais adeB&ado e racional desempen>o. Adesconcentração liga-se 5 >ierarB&ia. A descentralização press&p6e a eis-t?ncia de# pelo menos# d&as pessoas.

A desconcentração compreende o processo de distribuição de competnciadentro da mesma pessoa JurGdica, na Mierarquia Ká a descentrali&ação en"ol"ea eListncia de outra pessoa JurGdica para quem é repassada a competncia

Por eLemplo, o 'inistério do *rabalMo criou superintendncias re#ionais dotrabalMo e empre#o nos estados da +ederação Reparem que +oram criados"ários Hr#ãos, que não possuem personalidade JurGdica prHpria Elas +a&emparte da administração direta, subordinadas ao '*E Estamos diante da des)concentração

Ká a Fundacentro S Fundação Kor#e .uprat Fi#ueiredo, de -e#urança e 'edici)na do *rabalMo, é uma +undação pública "inculada ao '*E, inte#rante da ad)ministração indireta Ela possui personalidade JurGdica prHpria e não estásubordinada administrati"amente ao 'inistério, que eLerce apenas um contro)le +inalGstico Estamos diante da descentrali&ação -e#undo seu estatuto$

) 1* A "2$A(E2R goza de a&tonomia did=tico científica# administrativa

e de gestão financeira e patrimonial# conforme disp6e o ) , o do art. ,IM da(onstit&ição.

A desconcentração ocorre com a criação de Hr#ãos, que não são dotados depersonalidade prHpria Ká a descentrali&ação pode ocorrer para uma entidadeda administração indireta ou para o setor pri"ado -empre de"e eListir umase#unda pessoa JurGdica que recebe as atribuiçes

Podemos +alar ainda em centrali&ação, que é a prestação de um ser"iço públicodiretamente por certa pessoa polGtica, por meio de seus Hr#ãos, centros de

competncia sem personalidade JurGdica a prHpria pessoa polGtica, a#indo

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por intermédio de seus Hr#ãos, quem está eLecutando diretamente certa tare)+a Ela pode ser então desconcentrada, quando se criam os Hr#ãos

Assim, a desconcentração pode ocorrer no interior de uma pessoa polGtica,

como @nião, estados e municGpios, ocorrendo uma primeira distribuição decompetncias entre seus 'inistérios ou secretarias Estes, por sua "e&, distri)buem parte de suas competncias entre Hr#ãos in+eriores, inte#rantes de suaestrutura Ela também ocorre dentro das entidades administrati"as, como o0!--, uma autarquia, que cria superintendncias re#ionais nos estados

-e#undo a /ei :;<1 de %:::$

) ,* Para os fins desta 4ei# consideram-se:

; - /rgão - a &nidade de at&ação integrante da estr&t&ra da Administração

direta e da estr&t&ra da Administração indireta@

;; - entidade - a &nidade de at&ação dotada de personalidade <&rídica@

Portanto, Hr#ão não possui personalidade JurGdica, ele é o resultado da descon)centração, que pode ocorrer de di+erentes +ormas$ em +unção da matéria, coma criação, por eLemplo, do 'inistério da -aúde, da Fa&enda, etc em ra&ão daMierarquia, criando)se Hr#ãos superiores e subordinados ou por moti"os #eo)#rá+icos, como as superintendncias re#ionais do '*E nos estados -e#undoNel /opes 'eirelles$

Nrgãos públicos são centros de compet?ncia instit&ídos para o desempen>ode f&nç6es estatais# atrav+s de se&s agentes# c&<a at&ação + imp&tada 5

 pessoa <&rídica a B&e pertencem. ão &nidades de ação com atrib&iç6es es- pecíficas na organização estatal. (ada /rgão# como centro de compet?nciagovernamental o& administrativa# tem necessariamente f&nç6es# cargos eagentes# mas + distinto desses elementos# B&e podem ser modificados#s&bstit&ídos o& retirados sem s&pressão da &nidade orgDnica.

O autor tra& uma classi+icação dos Hr#ãos públicos, quanto ( posição estatal$

"7os P$&os !'nto Pos67o Est't'&

  "7os Ind4p4nd4nt4s$ de+inidos na 3F<< e representati"os dos Poderes doEstado !ão possuem subordinação Mierárquica e somente são controlados unspelos outros EL$ 3on#resso !acional, 3Imara dos .eputados, -enado Federal,3Me+ias do ELecuti"o, *ribunais e KuG&es, 'inistério Público e *ribunais de 3ontas

  "7os A!tno#os$ subordinados diretamente ( cúpula da Administração*m ampla autonomia administrati"a, +inanceira e técnica, caracteri&ando)se

como Hr#ãos direti"os, com +unçes de planeJamento, super"isão, coordenação econtrole das ati"idades que constituem sua área de competncia -eus diri#entes

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são, em #eral, a#entes polGticos nomeados em comissão -ão os 'inistérios e-ecretarias, bem como a A?@ e as Procuradorias dos Estados e 'unicGpios

  "7os S!p4"o"4s$ .etm poder de direção, controle, decisão e comando

dos assuntos de sua competncia especG+ica Representam as primeiras di"isesdos Hr#ãos independentes e autQnomos EL$ ?abinetes, 3oordenadorias,.epartamentos, .i"ises, etc

  "7os S!$'&t4"nos$ -ão os que se destinam ( eLecução dos trabalMos derotina, cumprindo ordens superiores EL$ portarias, seçes de eLpediente, etc

Outra classi+icação é quanto ( estrutura dos Hr#ãos$

"7os S#p&4s$ também conMecidos por unitários, são aqueles quepossuem apenas um único centro de competncia, sua caracterGstica+undamental é a ausncia de outro Hr#ão em sua estrutura, para auL)iliálo no desempenMo de suas +unçes

"7os Co#postos$ em sua estrutura possuem outros Hr#ãos menores,seJa com desempenMo de +unção principal ou de auLilio nas ati"idades,as +unçes são distribuGdas em "ários centros de competncia, sob asuper"isão do Hr#ão de cMe+ia

Duanto ( atuação +uncional$

"7os Sn!&'"4s$ decidem e atuam por meio de um único a#ente, ocMe+e Os Hr#ãos sin#ulares possuem "ários a#entes auLiliares, mas suacaracterGstica de sin#ularidade é eLpressa pelo desen"ol"imento de sua+unção por um único a#ente, em #eral o titular

"7os Co&4t9os$ decidem pela mani+estação de "ários membros, de+orma conJunta e por maioria, sem a pre"alncia da "ontade do cMe+e, a

"ontade da maioria é imposta de +orma le#al, re#imental ou estatutária

2222  ..eeccrreettoo))//eeii 228888 9 9%%::77;;

O .ecreto)/ei nY 288 de %:7; tratou da composição da Administração PúblicaFederal, asse"erando que esta compreende$

  A Administração .ireta, que se constitui dos ser"iços inte#rados na

estrutura administrati"a da Presidncia da República e dos 'inistérios

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  A Administração 0ndireta, que compreende as se#uintes cate#oriasde entidades, dotadas de personalidade JurGdica prHpria$

⇒ Autarquias

⇒ Empresas Públicas

⇒ -ociedades de Economia 'ista

⇒ Fundaçes públicas

Duando o .ecreto estabeleceu a distinção entre administração direta e indireta,não si#ni+ica que antes não Ma"iam estruturas descentrali&adas com person)alidade JurGdica prHpria Bresser Pereira a+irma que a primeira autarquia +oicriada em %:=< O que o ./288 +e& +oi re+orçar esta distinção, deiLando bem

clara a presença de entidades com autonomia administrati"a, o que iria sero #rande centro da re+orma >imos na aula passada que a sua #rande caracter)Gstica +oi a descentrali&ação para a administração indireta

O ./288, buscando concreti&ar o princGpio da coordenação, or#ani&ou aadministração pública na +orma de sistemas, no que se re+ere (s ati"idades)meio$

 Art. 0I. erão organizadas sob a forma de sistema as atividades de pessoal#orçamento# estatística# administração financeira# contabilidade e a&ditoria# e

serviços gerais# al+m de o&tras atividades a&iliares com&ns a todos os/rgãos da Administração B&e# a crit+rio do Poder Eec&tivo# necessitemde coordenação central.

) 1* s serviços inc&mbidos do eercício das atividades de B&e trata ?steartigo consideram-se integrados no sistema respectivo e ficam# con-seBKentemente# s&<eitos 5 orientação normativa# 5 s&pervisão t+cnica e 5fiscalização específica do /rgão central do sistema# sem pre<&ízo da s&b-ordinação ao /rgão em c&<a estr&t&ra administrativa estiverem.

A ideia da re+orma era +a&er com que as áreas WmeioX da administração

pública, ou ati"idades de staff , +ossem inte#radas As ati"idades de uma or)#ani&ação podem ser classi+icadas em linMa ou staff UassessoriaV As primeirassão as ati"idades)+im da or#ani&ação, li#adas ( sua missão As últimas são asati"idades)meio, que dão suporte as anteriores Por eLemplo, no '*E, asati"idades linMa são aquelas relacionadas com a promoção do empre#o, a +isc)ali&ação das condiçes de trabalMo, cursos "oltados para a se#urança do tra)balMo As ati"idades meio são as de recursos Mumanos, in+ormática, in+raestru)tura, etc

Assim, por eLemplo, cada Hr#ão do eLecuti"o +ederal possui uma unidade"oltada para a administração de pessoal, a área de recursos Mumanos Estas"árias unidades permanecem na Mierarquia do Hr#ão, mas se submetem

W( orientação normati"a, ( super"isão técnica e ( +isca i&ação especG+ica do

Hr#ão

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central do sistemaX Podemos di&er que se trata de uma autoridade +uncional,em que um Hr#ão central estabelece os procedimentos e as normas da área depessoal e possui autoridade apenas sobre este aspecto especG+ico

22==  AAddmmiinniissttrraaççããoo 00nnddiirreettaa 

A administração indireta é composta por entidades de direito público e de di)reito pri"ado A di+erença entre esses dois tipos ocorre em +unção da sua +or)ma de criação$ entidades de direito público são criadas diretamente por leiespecG+ica entidades de direito pri"ado são criadas pelo re#istro de seu atoconstituti"o, apHs autori&ação em lei especG+ica -e#undo a 3F<<$

 O;O - somente por lei específica poderão ser criadas empresa pública# soci-edade de economia mista# a&tarB&ia o& f&ndação pública@

 O;O G somente por lei específica poder= ser criada a&tarB&ia e a&torizada ainstit&ição de empresa pública# sociedade de economia mista e de f&ndação#cabendo 5 lei complementar# neste último caso# definir as =reas de s&a at&-ação@

Este inciso +oi alterado pela Emenda 3onstitucional %: de %::< -ur#iu entãouma discussão em torno da criação das +undaçes públicas, que, se#undo ano"a redação, não seriam criadas por lei, mas sim teriam sua criação autori&a)

da por lei O -*F analisou essa mudança e +oi estabelecido que, atualmente, Máduas modalidades de +undação pública$ as de direito público e as de direitopri"ado Aquelas são criadas por lei especG+ica estas, pelo re#istro do atoconstituti"o, apHs autori&ação em lei especG+ica

Assim, autarquias e +undaçes públicas de direito público são criadas por leiFundaçes públicas de direito pri"ado, empresas públicas e sociedades de eco)nomia mista tm sua criação autori&ada por lei e são criadas pelo de seu atoconstituti"o A lei especG+ica autori&a a instituição da entidade a partir destaautori&ação, o cMe+e do Poder ELecuti"o edita o ato constituti"o da entidade,sob a +orma de decreto este decreto é le"ado a re#istro na Kunta 3omercial ouno Re#istro 3i"il de Pessoas KurGdicas, con+orme o caso com a e+eti"ação dore#istro a entidade adquire personalidade JurGdica

Outro ponto em relação (s entidades da administração indireta está no seucontrole .e um lado, a entidade da Administração 0ndireta tem o direito deeLercer com certa independncia a ati"idade a ela cometida por lei Ucapacidadede auto)administraçãoV de outro, tem o de"er de eLercer esta ati"idade, tam)bém com base nos termos postos na lei *al noção é essencial para que pos)

samos entender a eLtensão do controle eLercido pelos Hr#ãos centrais daAdministração sobre as entidades da Administração 0ndireta a eles "inculadas

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-e#undo 'aria -l"ia 4anella di Pietro$

$isso res&ltam dois aspectos concernentes 5s entidades B&e eercem servi-ços públicos descentralizados: de &m lado# a capacidade de a&to-

administração# B&e l>es confere o direito de eercer# com independ?ncia# oserviço B&e l>es foi o&torgado por lei# podendo opor esse direito at+ mesmo5 pessoa política B&e as instit&i&. $e o&tro lado# o dever de desempen>aresse serviço# o B&e as coloca sob fiscalização do Poder Público@ este precisaasseg&rar-se de B&e aB&ela atividade B&e era s&a e foi transferida a o&tra

 pessoa política se<a eercida adeB&adamente

Portanto podemos de+inir a tutela ou controle +inalGstico como o controle eLer)cido pelos Hr#ãos centrais da Administração .ireta sobre as entidades da Ad)ministração 0ndireta a eles "inculadas, nas MipHteses eLpressamente pre"istas

em lei e na +orma por esta estabelecida !ão Má relação de subordinação, deMierarquia, entre a Administração .ireta e as entidades da Administração 0ndi)reta, mas sim um controle +inalGstico

!a es+era +ederal a tutela é denominada super"isão ministerial e tem comoobJeti"os, se#undo o art 27 do .ecreto)lei 28897;$

; G a realização dos ob<etivos fiados nos atos de constit&ição da entidade@

;; G a >armonia com a política e a programação do Loverno no setor deat&ação da entidade@

;;; G a efici?ncia administrativa@

;7 G a a&tonomia administrativa# operacional e financeira da entidade.

'G  A!t'"!'s

As autarquias são pessoas JurGdicas de direito público, instituGdas diretamentepor lei especG+ica, para o desempenMo de ati"idades tGpicas de Estado, #o&andode todas as prerro#ati"as e suJeitando)se a todas as restriçes estabelecidaspara a Administração Pública .ireta Para .i Pietro, a autarquia é$

 A pessoa <&rídica de direito público# criada por lei# com capacidade de a&to-administração# para o desempen>o de serviço público descentralizado# me-diante controle administrativo eercido nos limites da lei.

As autarquias não são subordinadas ( Administração .ireta, mas apenas "in)culadas aos seus Hr#ãos centrais, para +ins de tutela As autarquias possuemnature&a JurGdica de direito público, a eLemplo das pessoas polGticas Em "irtu)de disto são criadas diretamente pela lei instituidora, sem necessidade de re)#istro importante ressaltar que essas entidades detm poder de auto)

administração, mas não de auto)or#ani&ação em outras pala"ras, possuemcapacidade de #erir a si prHprias, mas dentro dos parImetros estabelecidos

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pela lei instituidora, os quais não detm competncia para alterar -ua perso)nalidade JurGdica de direito público e o +ato de eLercerem ati"idades tipicamen)te estatais são seus di+erenciais quanto (s demais entidades da Administração0ndireta

As autarquias são consideradas um ser"iço público personali&ado, eLpressãoque indica a nature&a de sua ati"idade Usempre prestação de ser"iços tipica)mente estataisV e o +ato de constituGrem uma pessoa JurGdica, com capacidadede adquirir direitos e contrair obri#açes em nome prHprio

A nature&a de direito público das autarquias asse#ura as mesmas prerro#ati)"as e pri"ilé#ios das pessoas polGticas, dentre eles o processo especial de eLe)cução, pre"isto no art %88 da 3F e nos art ;=8 e ;=% do 3P3 os pra&osdilatados em JuG&o o duplo #rau de Jurisdição obri#atHrio o JuG&o pri"ati"o na

Kustiça Federal, quando +ederais a impenMorabilidade de seus bens a imuni)dade tributária a autoeLecutoriedade de seus atos, entre tantos outros

$G 

F!nd'6H4s P$&'s

As +undaçes são +i#uras JurGdicas oriundas do direito pri"ado, constituGdas pelaatribuição de personalidade JurGdica a um patrimQnio e pela sua destinação aum +im especG+ico, sempre de caráter social Elas são constituGdas por um pa)trimQnio particular com o obJeti"o de prestar, sem +ins lucrati"os, um ser"iço

de Gndole social, como saúde, educação e assistncia

As +undaçes públicas coincidem com as +undaçes pri"adas no que tan#e (+inalidade social e ao obJeto não)lucrati"o, sH que é o Poder Público que cria aentidade, a+etando para tanto parcela do patrimQnio público

Al#uns autores admitem a participação de capital pri"ado nas +undaçes públi)cas 3ontudo, a maioria entende que ela de"e ser +ormada eLclusi"amente porrecursos públicos O que se aceita é que a +undação, depois de criada comrecursos eLclusi"amente públicos, possa receber também recursos de particu)

lares para a manutenção de suas ati"idades!a es+era +ederal, o .ecreto)/ei 28897; de+ine essa entidade como$

 A entidade dotada de personalidade <&rídica de $ireito Privado# sem fins l&-crativos# criada em virt&de de a&torização legislativa# para o desenvolvi-mento de atividades B&e não ei<am eec&ção por /rgãos o& entidades de$ireito Público# com a&tonomia administrativa# patrim'nio gerido pelos res-

 pectivos /rgãos de direção# e f&ncionamento c&steado por rec&rsos da "ni-ão e o&tras fontes.

!o que se re+ere (s +undaçes públicas de direito pri"ado, são elas re#idas porum re#ime JurGdico MGbrido, em parte público e em parte pri"ado -e#undo .i

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Pietro, Wquando a Administração Pública cria +undação de direito pri"ado, ela sesubmete ao direito comum em tudo aquilo que não +or eLpressamente derro)#ado por normas de direito públicoX

Entretanto, em muitos casos será o direito público aplicá"el (s +undaçes pú)blicas de direito pri"ado, por eLemplo, no que concerne ao controle administra)ti"o ao controle eLterno a car#o do Poder /e#islati"o, auLiliado pelo *ribunalde 3ontas ( necessidade de lei especG+ica para autori&ar sua criação e eLtin)ção ( "inculação ( +inalidade da lei que as instituiu ( le#itimidade passi"apara responder em ação popular ( necessidade de contratação de seus em)pre#ados por concurso público ( obri#atoriedade de procedimento licitatHrio,pre"isto na /ei <7779:=, para a celebração de seus contratos ( equiparaçãode seus empre#ados aos ser"idores públicos para di"ersos +ins ( imunidade

tributária recGproca etc

G  E#p"4s's P$&'s 4 So4d'd4s d4 Eono#' Mst'

-ociedades de economia mista são pessoas JurGdicas de direito pri"ado, inte)#rantes da Administração 0ndireta, criadas pelo re#istro de seu ato constituti)"o, apHs autori&ação em lei especG+ica Elas possuem capital#'o"t'"'#4nt4 público e sempre sob a +orma de sociedade anQnima, parao desempenMo de ati"idade econQmica de produção ou comerciali&ação debens, ou para a prestação de ser"iços públicos

Empresas públicas são pessoas JurGdicas de direito pri"ado, inte#rantes daAdministração 0ndireta, criadas pelo re#istro de seu ato constituti"o apHs auto)ri&ação em lei especG+ica Até aqui é i#ual (s -E' A di+erença é que seu capitalé 4J&!s9'#4nt4  público Elas também não possuem uma +orma JurGdicaespecG+ica, podendo ser constituGdas sob qualquer +orma JurGdica admitida em.ireito, para o desempenMo de ati"idade econQmica de produção ou comercia)li&ação de bens, ou para a prestação de ser"iços públicos

Podemos perceber que as empresas públicas e as sociedades de economiamista são entidades com personalidade JurGdica de direito pri"ado, independen)temente da ati"idade desempenMada, a qual pode consistir na eLploração deati"idade econQmica ou na prestação de ser"iços públicos

As empresas públicas e sociedades de economia mista, apesar de ostentarempersonalidade de direito pri"ado, ora são re#idas por re#ime JurGdico de direitopúblico, ora de direito pri"ado Duando eLplorarem ati"idade econQmica deprodução ou comerciali&ação de bens, área tipicamente pri"ada, serão re#idasprincipalmente pelo re#ime JurGdico de direito pri"ado, equiparando)se (s de)

mais empresas atuantes no mercado quanto aos direitos e obri#açes comerci)ais, ci"is, trabalMistas e tributários Aplica)se o art %;= da 3F<<

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 Art. 1M0. Ressalvados os casos previstos nesta (onstit&ição# a eploraçãodireta de atividade econ'mica pelo Estado s/ ser= permitida B&ando neces-s=ria aos imperativos da seg&rança nacional o& a relevante interesse coleti-vo# conforme definidos em lei.

) 1* A lei estabelecer= o estat&to <&rídico da empresa pública# da sociedadede economia mista e de s&as s&bsidi=rias B&e eplorem atividade econ'mi-ca de prod&ção o& comercialização de bens o& prestação de serviços# dis-

 pondo sobre:

; G s&a f&nção social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade@

;; G a s&<eição ao regime <&rídico pr/prio das empresas privadas# incl&siveB&anto aos direitos e obrigaç6es civis# comerciais# trabal>istas e trib&t=rios@

;;; G licitação e contratação de obras# serviços# compras e alienaç6es# ob-

servados os princípios da Administração Pública@;7 G a constit&ição e o f&ncionamento dos consel>os de administração e fis-cal com a participação de acionistas minorit=rios@

7 G os mandatos# a avaliação de desempen>o e a responsabilidade dos ad-ministradores.

) ,* As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderãogozar de privil+gios fiscais não etensivos 5s do setor privado.

Ká as empresas estatais que atuam na prestação de ser"iços públicos subordi)

nam)se precipuamente ao re#ime administrati"o, de direito público, con+ormeo disposto no art %; da 3F

 Art. 1MJ. ;nc&mbe ao Poder Público# na forma da lei# diretamente o& sobregime de concessão o& permissão# sempre atrav+s de licitação# a presta-ção de serviços públicos.

Par=grafo único. A lei dispor= sobre:

; G o regime das empresas concession=rias e permission=rias de serviços públicos# o car=ter especial de se& contrato e de s&a prorrogação# bem co-

mo as condiç6es de cad&cidade# fiscalização e rescisão da concessão o& permissão@

;; G os direitos dos &s&=rios@

;;; G política tarif=ria@

;7 G a obrigação de manter serviço adeB&ado.

As empresas públicas e sociedades de economia mista, em "irtude do dispostono art %;=, [ 2Y, da 3F, não podem #o&ar de qualquer pri"ilé#io ou bene+Gcio+iscal não eLtensi"o (s empresas do setor pri"ado .esse modo, moratHrias,

anistias, isençes, entre outros bene+Gcios e pri"ilé#ios +iscais, sH podem ser

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usu+ruGdos pelas empresas #o"ernamentais se +orem de caráter #eral, ou seJa,passG"eis de #o&o também pelas empresas pri"adas

O obJeti"o da re#ra é claro$ impedir uma concorrncia desleal por parte das

empresas públicas e as sociedades de economia mista +rente (s empresas pri)"adas *al situação +acilmente se con+i#uraria se estas entidades administrati)"as pudessem usu+ruir de bene+Gcios tributários eLclusi"os, o que permitiriaque atuassem a um custo menor que seus concorrentes da iniciati"a pri"ada,em e"idente preJuG&o para estes

Esta re#ra alcança todas as empresas públicas e sociedades de economia mistaem cuJa área de atuação eLista competição com a iniciati"a pri"ada, seJa amesma ati"idade econQmica em sentido estrito, seJa prestação de ser"içospúblicos propriamente ditos Por outro lado, se não Mou"er competição com o

setor pri"ado, a empresa estatal, seJa qual +or sua ati"idade, poderá usu+ruirde bene+Gcios e pri"ilé#ios +iscais eLclusi"os

*odas as empresas públicas e sociedades de economia mista são obri#adas ase "aler do instituto da licitação para a contratação de suas obras, compras eser"iços A di+erença é que a E3 %:9:< "eio autori&ar, no caso das eLplorado)ras de ati"idade econQmica, que seJa editada uma lei tra&endo um estatutoprHprio de licitação, obser"ados tão somente os princGpios daquele pre"istopara a Administração Pública em #eral U3F, art %;=, [ %Y, 000V Ainda não +oi

editada tal lei, portanto elas se#uem a /ei <7779:= 3ontudo, Má Jurisprudn)cia do *3@ que tra& uma eLceção importante para as -E' e EP

.1. enB&anto não for editado o estat&to a B&e se refere o art. 1M0# ) 1# da(onstit&ição ederal# as empresas públicas# as sociedades de economia mis-ta e s&as s&bsidi=rias B&e eplorem atividade econ'mica de prod&ção o&comercialização de bens o& de prestação de serviços devem observar os di-tames da 4ei n 8.HHHQ10 e de se&s reg&lamentos pr/prios# podendo

 prescindir da licitação para a contratação de bens e serviços B&e constit&ams&a atividade-fim# nas >ip/teses em B&e o referido $iploma 4egal constit&a/bice intransponível 5 s&a atividade negocial# sem olvidarem# cont&do# daobservDncia dos princípios aplic=veis 5 Administração Pública# bem comodaB&eles insertos no referido Estat&to 4icitat/rio@

2211  !!oo""aass FFii##uurraass AAddmmiinniissttrraattii""aass PPHHss))PPllaannoo ..iirreettoorr 

>amos "er a#ora as +i#uras administrati"as que sur#iram apHs a re+orma #e)rencial promo"ida em %::

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'G 

AKn's R4!&'do"'s

As a#ncias re#uladoras +oram incorporadas ao direito brasileiro em decorrn)cia do processo de pri"ati&ação de ser"iços públicos promo"ido no Brasil na

década passada >imos que o Plano .iretor di"idiu as ati"idades estatais emquatro setores, entre eles o de produção de bens e ser"iços para o mercadoOs Hr#ãos e entidades que atuassem nesse setor de"eriam ser pri"ati&ados, oque realmente ocorreu, como nos setores de telecomunicaçes, transportes,mineração, ener#ia elétrica, entre outros

O Estado trans+eriu ao setor pri"ado determinadas ati"idades até então por elediretamente eLercidas, mas, apesar da sua retirada da prestação direta dessesser"iços, ele não poderia abandoná)los completamente, de"eria manter suare#ulação e +iscali&ação Para tanto, instituiu as a#ncias re#uladoras

Para 'aria -l"ia 4anella .i Pietro Má dois tipos de a#ncias re#uladoras emnosso ordenamento JurGdico$

As que eLercem poder de polGcia, a partir de limitaçes administrati"asdeterminadas em lei, de que são eLemplos a A#ncia nacional de -aúdePública 3omplementar e a A#ncia nacional de >i#ilIncia -anitária

As que eLercem poder re#ulatHrio e +iscali&atHrio de ati"idades obJeto deconcessão, permissão ou autori&ação de ser"iço público Uener#ia elétrica,

telecomunicaçes etcV, ou de concessão para eLploração de bem públicoUpetrHleo e outros recursos minerais, rodo"ias, etcV

As atuais a#ncias re#uladoras tm sido instituGdas sob a +orma de autarquiasespeciais 0sto tem dois obJeti"os O primeiro é permitir que possam eLercerati"idades tGpicas do Poder Público -e#undo entendimento do -*F, apenaspessoas JurGdicas de direito público podem eLercer atribuiçes tGpicas deEstado O se#undo é con+erir maior independncia a essas a#ncias, retirandoelas da subordinação Mierárquica da administração direta

3ontudo, o le#islador "ai além, caracteri&ando)as como Wautarquias em re#imeespecialX, que pode ser tradu&ido, nos termos de cada lei instituidora, em prer)ro#ati"as especiais, normalmente relacionadas ( ampliação de sua autonomiaadministrati"a e +inanceira Para eLempli+icar, a se#uir está o art <Y, [ 2Y, da/ei :1;29:;, que trata da A!A*E/$

) ,* A nat&reza de a&tarB&ia especial conferida 5 Ag?ncia + caracterizada por independ?ncia administrativa# a&s?ncia de s&bordinação >ier=rB&ica#mandato fio de se&s dirigentes e a&tonomia financeira.

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A /ei nY ::<792888, que dispe sobre a #estão de recursos Mumanosdas a#ncias re#uladoras, determina que$

 Art. * s (onsel>eiros e os $iretores somente perderão o mandato em

caso de renúncia# de condenação <&dicial transitada em <&lgado o& de pro-cesso administrativo disciplinar.

Par=grafo único. A lei de criação da Ag?ncia poder= prever o&tras con-diç6es para a perda do mandato.

Portanto, para con+erir maior autonomia das a#ncias re#uladoras, seus diretoresterão mandato +iLo, +iLado na lei de criação da a#ncia, e sH poderão perdero car#o em "irtude de decisão Judicial ou processo administrati"odisciplinar 3ontudo, a lei de criação da a#ncia pode estabelecer outras+ormas de perda de mandato

Apesar de possuGrem maior independncia, não si#ni+ica que não Má nenMumtipo de controle por parte do ELecuti"o Elas se submetem aos princGpios daadministração pública e ao poder de super"isão do ministério ou secretaria aque esteJam "inculadas Assim, apesar de seus diretores possuGrem mandato+iLo, podem ser retirados do car#o por processo administrati"o caso in+rinJamal#um dos princGpios administrati"os

As a#ncias re#uladoras possuem as mesmas atribuiçes que estariam nacompetncia do poder concedente na assinatura de contratos administrati"oscom particulares, como$

Re#ulamentar os ser"iços que constituem obJeto de dele#ação,

Reali&ar o procedimento licitatHrio para escolMa do concessionário,permissionário ou autori&atário,

3elebrar o contrato de concessão ou permissão ou praticar ato unilateralde outor#a de autori&ação,

.e+inir o "alor da tari+a e da sua re"isão ou reaJuste, 3ontrolar a eLecução dos ser"iços,

Aplicar sançes, encampar, decretar a caducidade, inter"ir, +a&era rescisão ami#á"el, +a&er a re"ersão dos bens ao término da concessão,

ELercer o papel de ou"idor de denúncias e reclamaçes dos usuários

0sso si#ni+ica que a lei, ao criar a a#ncia re#uladora, está tirando do PoderELecuti"o todas essas atribuiçes para colocá)las nas mãos da a#ncia 0sto é

um dos moti"os pelos quais a criação de A#ncias Re#uladoras é de competn)cia do Presidente da República

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O art =; da 3F9<< determina que as autarquias sH poderão ser criadas pormeio de lei especG+ica

 O;O G somente por lei específica poder= ser criada a&tarB&ia e a&torizada a ins-

tit&ição de empresa pública# sociedade de economia mista e de f&ndação# ca-bendo 5 lei complementar# neste último caso# definir as =reas de s&a at&ação@

A criação de a#ncias re#uladoras se insere na iniciati"a pri"ati"a do Presiden)te da República, con+orme o art 7% da 3F9<<$

) 1* - ão de iniciativa privativa do Presidente da República as leis B&e:

e criação e etinção de %inist+rios e /rgãos da administração pública# obser-vado o disposto no art. 83# 7;.

0sto se de"e ao +ato, inclusi"e, de que a competncia para prestar e re#ular osser"iços públicos é do ELecuti"o Portanto, somente ele pode abrir mão desuas competncias

As a#ncias re#uladoras também possuem poder normati"o para re#ulamentaraspectos que a lei não adentrou ou deiLou mar#ens para interpretação, ouseJa, elas não poderiam se sobrepor ao princGpio da le#alidade e ino"ar inicial)mente na ordem JurGdica Ressaltando)se essa limitação, elas podem eLpedirnormas de caráter eminentemente técnico, no setor a elas a+eto -e#undo'aria -l"ia 4anella .i Pietro$

não podem reg&lar mat+ria não disciplinada em lei# porB&e os reg&lamentosa&t'nomos não t?m f&ndamento constit&cional no direito brasileiro# nem

 podem reg&lamentar leis# porB&e essa compet?ncia + privativa do c>efe doPoder Eec&tivo e# se p&desse ser delegada# essa delegação teria B&e serfeita pela a&toridade B&e det+m o poder reg&lamentar e não pelo legisladorS... As normas B&e podem baiar res&mem-se ao seg&inte: Sa reg&lar a

 pr/pria atividade da ag?ncia por meio de normas de efeitos internos@ Sbconceit&ar# interpretar# eplicitar conceitos <&rídicos indeterminados conti-dos em lei# sem inovar na ordem <&rídica.

3ontudo, o que tem ocorrido na prática é que as a#ncias re#uladoras possu)em uma abran#ente competncia normati"a, e+eti"amente ino"ando a ordem

 JurGdica As bancas tm adotado a posição de que pode ser con+erido (s a#n)cias re#uladoras o eLercGcio de um abran#ente poder normati"o no que respei)ta (s áreas de sua atuação, mas não pode ser eLercido quanto (s matériasreser"adas ( lei, pela 3onstituição Elas poderiam somente editar atos secun)dários *ais atos serão atos normati"os dele#ados ou autori&ados pela lei, res)tritos (s áreas técnicas de competncia da a#ncia

.entro do processo de +leLibili&ação e do direcionamento para o controle deresultados, a re+orma administrati"a buscou con+erir maior liberdade de ação

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para as a#ncias re#uladoras @m eLemplo disso é que elas não se submetema mesma burocracia nas licitaçes que os demais Hr#ãos e entidades públicas>amos "er uma questão do 3E-PE$

2.  (CESPE/C"ara/2002) Notase na leisla'o pertinente s ancias re!ladoras o

propsito de !ir das or"as licitatrias pre%istas nas nor"as erais de licita'o.

A questão é 3ER*A O termo W+u#irX parece um pouco +orte demais, mas é Justamente este o obJeti"o da /ei ::<792888, que permitiu que as a#nciasre#uladoras usassem o pre#ão e a consulta, sendo que as re#ras poderiam serestabelecidas em re#ulamento prHprio, con+erindo maior +leLibilidade nos pro)

cessos de compras

 Art. 0M. A aB&isição de bens e a contratação de serviços pelas Ag?ncias Re-g&ladoras poder= se dar nas modalidades de cons&lta e pregão# observadoo disposto nos arts. JJ a J8 da 4ei no .3M,# de 1M# e nos termos de re-g&lamento pr/prio.

Par=grafo único. disposto no cap&t não se aplica 5s contrataç6es referen-tes a obras e serviços de engen>aria# c&<os procedimentos deverão obser-var as normas gerais de licitação e contratação para a AdministraçãoPública.

$G  Cont"'to d4 /4st7o

O contrato de #estão não é uma ino"ação da re+orma de %:: Ká em %::%, o#o"erno 3ollor instituiu as duas modalidades de contrato de #estão,praticamente as mesmas que temos MoJe$ um assinado com entidades públicasconcedendo maior autonomia e outro assinado com entidades particulares queiriam prestar ser"iço público e administrar bens do Estado

O primeiro tipo de contrato de #estão +oi pre"isto no .ecreto %=;9:%, se#undoo qual as empresas estatais que "iessem a celebrar contratos de #estão com a@nião +icariam isentas do sistema de autori&ação pré"ia, por parte da3omissão de 3ontrole das Estatais U33EV, de propostas re+erentes a preços etari+as públicas admissão de pessoal despesa de pessoal elaboração,eLecução e re"isão orçamentárias contratação de operaçes de crédito ou dearrendamento mercantil, inclusi"e re+inanciamento A Petrobrás e a >ale do Rio.oce assinaram contratos de #estão

O se#undo tipo de contrato de #estão +oi assinado com Associação dasPioneiras -ociais, um ser"iço -ocial AutQnomo, entidade pri"ada, que iria

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administrar o Nospital -araM \ubitscMec], de BrasGlia Este Mospital eramantido antes por uma +undação pública que +oi eLtinta *emos aqui aantecipação da publici&ação -e#undo a /ei nY <2179:%$

 Art. ,* Poder Eec&tivo + a&torizado a promover# no prazo de noventa di-as a contar da p&blicação desta lei# a etinção da &ndação das Pioneirasociais# c&<o patrim'nio ser= incorporado ao da "nião pelo %inist+rio daaúde.

) 1* erviço ocial A&t'nomo Associação das Pioneiras ociais ser= in-c&mbido de administrar os bens m/veis e im/veis B&e comp6em esse pa-trim'nio# aí incl&ídas as instit&iç6es de assist?ncia m+dica# de ensino e de

 pesB&isa# integrantes da rede >ospitalar da etinta f&ndação.

As semelManças entre as O- e a associação das pioneiras sociais são inúmeras$assunção de ser"iços públicos eLtintos, bens e ser"idores, recursos públicos,celebração de contrato de #estão A di+erença está no tocante ( sua criação,uma "e& que a Associação +oi criada por lei e as O- serão criadas peloparticular

O Plano .iretor pre"iu os mesmos dois tipos de contratos de #estão$ umdentro do poder público e outro com entidades pri"adas A Emenda3onstitucional nY %: de %::< inseriu então, no art =; da 3onstituição Federal,o [<Y que trata do contrato de #estão dentro do poder público

) 8* A a&tonomia gerencial# orçament=ria e financeira dos /rgãos e entida-des da administração direta e indireta poder= ser ampliada mediante con-trato# a ser firmado entre se&s administradores e o poder público# B&eten>a por ob<eto a fiação de metas de desempen>o para o /rgão o& enti-dade# cabendo 5 lei dispor sobre:

; - o prazo de d&ração do contrato@

;; - os controles e crit+rios de avaliação de desempen>o# direitos# obriga-ç6es e responsabilidade dos dirigentes@

;;; - a rem&neração do pessoal

Este contrato de #estão pode ser assinado por qualquer Hr#ão daadministração direta ou entidade da indireta Até mesmo empresas públicas esociedades de economia mista podem #anMar maior autonomia por meio de talinstrumento, como está disposto na /ei de Responsabilidade Fiscal$

 Art. 3M. A empresa controlada B&e firmar contrato de gestão em B&e se es-tabeleçam ob<etivos e metas de desempen>o# na forma da lei# dispor= dea&tonomia gerencial# orçament=ria e financeira# sem pre<&ízo do disposto

no inciso ;; do ) J* do art. 1HJ da (onstit&ição.

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A de+inição de empresa controlada está no art 2Y da /RF$

;; - empresa controlada: sociedade c&<a maioria do capital social com direi-to a voto pertença# direta o& indiretamente# a ente da ederação@

>imos que qualquer Hr#ão ou entidade pode assinar contrato de #estãoPorém, nem todos receberão a quali+icação de a#ncia eLecuti"a, esta écon+erida apenas para autarquias e +undaçes públicas que eLecutemati"idades eLclusi"as >eremos as a#ncias eLecuti"as a se#uir

Os contratos de #estão são instrumentos da #estão por resultados A ideia éque o #estor responsá"el por determinado ser"iço público de"e ter maior auto)nomia na #estão de sua or#ani&ação, mas em troca de"e se responsabili&arpelo alcance de resultados A isso damos o nome de contratuali&ação -e#undo

o 'inistério do PlaneJamento$

 A contrat&alização de desempen>o instit&cional na administração pública +&m procedimento de a<&ste de condiç6es específicas no relacionamento en-tre /rgãos e entidades públicos e privados# B&e envolve a pact&ação de me-tas de desempen>o para o eercício de atividade pública# orientadas aoalcance dos ob<etivos das políticas públicas. Em alg&ns casos# a contrat&ali-

 zação pode proporcionar fleibilidades e a&tonomias de gestão B&e simplifi-B&em processos internos das instit&iç6es partícipes# em acordo com oestabelecido pelo art. 0M# par=grafo 8* da (onstit&ição ederal.

!a contratuali&ação, os instrumentos contratuais que podem ser utili&ados, emsua maioria, são os mesmos Já praticados pela Administração Pública, entre)tanto, o +oco e a +orma de se construir o instrumento é que muda, Já que sepassa de uma "isão anterior +ocada no processo UmeioV, para uma no"a "isão+ocada nos resultados U+insV .esse modo, abandona)se a tradicional +orma dese a"aliar os contratos e a prestação dos ser"iços somente pela correta utili&a)ção dos recursos, atra"és da tradicional prestação de contas +inanceira A#oraesse não é mais um critério de a"aliação do 3ontrato e dos ser"iços prestados

-e#undo 'arcelo de 'atos Ramos$$entre as opç6es de reforma do serviço público B&e t?m se verificado emtodo o m&ndo# cresce# em pop&laridade# a eperimentação em torno da as-sim c>amada contrat&alizaçãoF. Este movimento pode ser entendido como&ma incorporação das críticas neoliberais em prol da necessidade de &mcomportamento empresarial a&t'nomo em certas esferas de governo. $efato# a relação contrat&al estim&la B&e as partes negociem &m compromissoe ass&mam cada B&al o se& papel sem demasiadas ambig&idades.

!a contratuali&ação, a"alia)se o cumprimento do contrato pela a"aliação do

alcance dos resultados pactuados, atra"és da "eri+icação quanto ao atin#imen)

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to das metas pre"istas para os indicadores de desempenMo -e#undo Abrúcioa criação de relaçes contratuais ori#ina)se de trs pressupostos

O primeiro é de que numa situação de +alta de recursos, como a atual, a

melMor +orma de aumentar a qualidade é introdu&ir relaçes contratuaisde competição e de controle

O se#undo, quase como conseq^ncia do primeiro, é de que a +ormacontratual e"ita a situação de monopHlio

Por +im, o último pressuposto re+ere)se ( maior possibilidade que osconsumidores tm de controlar e a"aliar o andamento dos ser"içospúblicos a partir de um marco contratual

Ná uma di+erença importante em relação aos dois tipos de contratos de#estão >amos "er uma questão$

3.  (ESA4/A564B/2010) O contrato de esto, +!ando cele*rado co" orani&a'ões

sociais, restrine a s!a a!tono"ia.

Aqui temos que tomar muito cuidado -e#undo o P.RAE$

 As entidades B&e obten>am a B&alidade de organizaç6es sociais gozarão demaior a&tonomia administrativa# e# em compensação# se&s dirigentes terãomaior responsabilidade pelo se& destino.

O que o Plano .iretor queria era trans+ormar +undaçes públicas em entidadespri"adas sem +ins lucrati"os O termo trans+ormar não é o mais correto, mas éusado pelo prHprio Plano, por isso nas questes de"e ser considerado certoNa"eria a eLtinção da +undação que eLecutasse ser"iços não eLclusi"os, queseriam assumidos por uma O- 3omo o P.RAE deiLa claro, o obJeti"o era Wlo)#rar, assim, uma maior autonomia e uma consequente maior responsabilidadepara os diri#entes desses ser"içosX !essa Htica, a questão de"eria ser marca)da como errada, pois o contrato de #estão não restrin#iria a autonomia, o ob)

 Jeti"o é Justamente o in"erso

Porém, toda"ia, entretanto, contudo, a -enMora 'aria -l"ia 4anella .i Pietrodecidiu causar uma #rande con+usão, ao a+irmar que$

contrato de gestão# B&ando celebrado com entidades da Administração ;ndi-reta# tem por ob<etivo ampliar a s&a a&tonomia@ por+m# B&ando celebradocom organizaç6es sociais# restringe a s&a a&tonomia# pois# embora entidades

 privadas# terão de se s&<eitar a eig?ncias contidas no contrato de gestão.

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.e certa +orma a autora está certa, Já que as entidades sem +ins lucrati"ospoderiam prestar os ser"iços sem se restrin#ir (s re#ras do contrato de #es)tão, por isso ele limita sua autonomia 'as isso é al#o pequeno, muito menorperto do obJeti"o eLplGcito do pro#rama de publici&ação, que era tirar umaati"idade de uma +undação pública, suJeita a uma série de re#ras de direitopúblico, trans+erindo)a para uma entidade de direito pri"ado

@ma di+erença que a doutrina cita acerca das Or#ani&açes -ociais e as O-)30Ps, que "eremos melMor lo#o a se#uir, é que as primeiras assumiriam umser"iço prestado anteriormente pelo Estado, enquanto as últimas receberiamaJuda do Estado para prestarem um ser"iço que Já "inMam prestando anteri)ormente 0sso não saiu na /ei :7=;, que trata das O-, mas é assim que "emsendo empre#ado Portanto, no caso das O-, o obJeti"o sempre +oi ampliar a

+leLibilidade na #estão dos ser"iços públicos, ampliar a autonomiaO problema é que, muitas "e&es, as bancas repetem essa besteira, como acon)teceu nessa questão, que é certa

Outra di"er#ncia que pode ser encontrada na doutrina re+ere)se ( nature&a JurGdica do contrato de #estão !o primeiro tipo, celebrado com Hr#ãos da ad)ministração direta e entidades da administração indireta, muitos autores criti)caram a +i#ura do contrato, pois Hr#ãos não tm personalidade JurGdica prHpriae não poderiam celebrar contratos

!o se#undo tipo, celebrado com as or#ani&açes sociais, apesar do instrumen)to JurGdico receber a denominação de contrato, a /ei :7=;9%::< aborda a re)lação do poder público com as or#ani&açes sociais como uma +orma deparceria, em que o Estado reali&a uma +orma de +omento de ati"idades de inte)resse público -e#undo a norma$

 Art. J* Para os efeitos desta 4ei# entende-se por contrato de gestão o ins-tr&mento firmado entre o Poder Público e a entidade B&alificada como orga-nização social# com vistas 5 formação de parceria entre as partes parafomento e eec&ção de atividades relativas 5s =reas relacionadas no art. 1*.

Por conse#uinte, não estaria presente no contrato de #estão a contraposiçãode interesses, tGpica dos contratos em #eral, mas sim os interesses recGprocos,que caracateri&am os instrumentos de parceria, como os con"nios

G  AKn's EJ4!t9's

O Plano .iretor não +ala"a ainda em A#ncias ELecuti"as, mas sim emA#ncias AutQnomas, que constituGa um proJeto básico "oltado para a

dimensão da #estão -e#undo o Plano$

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 A responsabilização por res&ltados e a conseBKente a&tonomia de gestãoinspiraram a form&lação deste pro<eto# B&e tem como ob<etivo a transform-ação de a&tarB&ias e de f&ndaç6es B&e eerçam atividades ecl&sivas doEstado# em ag?ncias a&t'nomas# com foco na modernização da gestão.

-e#undo a /ei :71:9:<$

 Art. J1. Poder Eec&tivo poder= B&alificar como Ag?ncia Eec&tiva aa&tarB&ia o& f&ndação B&e ten>a c&mprido os seg&intes reB&isitos:

; - ter &m plano estrat+gico de reestr&t&ração e de desenvolvimentoinstit&cional em andamento@

;; - ter celebrado (ontrato de Lestão com o respectivo %inist+rio s&pervisor.

) 1* A B&alificação como Ag?ncia Eec&tiva ser= feita em ato do Presid-ente da República.

3omo podemos "er no art %, a concessão do status de A#ncia ELecuti"adepende do preencMimento de dois requisitos pela entidade$

A celebração de contrato de #estão com o 'inistério -uper"isor

A eListncia de um plano estraté#ico de reestruturação e de desen"ol)"imento institucional, "oltado para a melMoria da qualidade de #estão e

para a redução de custos, Já concluGdo ou em andamento

As a#ncias eLecuti"as teriam uma maior autonomia em trsáreas, basicamente$

Orçamento e +inanças

?estão de recursos Mu)

manos

-er"iços #erais e contratação de bens e ser"iços

o mesmo tripé da administração burocrática no Brasil que "imos na aulapassada !o que se re+ere ao aspecto orçamentário)+inanceiro, pretendia)seque as A#ncias ELecuti"as ti"essem seu orçamento disposto de uma +ormamais a#re#ada, com os recursos alocados em apenas um proJeto ou sub)ati"idade, respeitada a distinção entre os #rupos de despesa Upessoal e outroscusteios e capitalV Na"eria maior discricionariedade na aplicação dos recursos

Em relação ( #estão de recursos Mumanos, busca"a)se uma relação com osser"idores baseada no desempenMo e no mérito, com a de+inição

de

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mecanismos +inanceiros de reconMecimento, como, por eLemplo, a concessãode +ormas de boni+icação por desempenMo

Duanto ( #estão dos ser"iços #erais e contratação de bens e ser"iços, o

obJeti"o era dotar as A#ncias ELecuti"as de um mGnimo essencial deautonomia de #estão A concessão de um limite di+erenciado de dispensa delicitação para contratação de ser"iços, compras e obras de en#enMaria, comodispe o art 21 da /ei <777$

Par=grafo único. s percent&ais referidos nos incisos ; e ;; do cap&t deste arti-go serão ,IT Svinte por cento para compras# obras e serviços contratados porcons/rcios públicos# sociedade de economia mista# empresa pública e por a&-tarB&ia o& f&ndação B&alificadas# na forma da lei# como Ag?ncias Eec&tivas.

dG  O"'n5'6H4s So's

O se#undo tipo de contrato de #estão eListente é o assinado com entidades dedireito pri"ado que recebem a quali+icação de Or#ani&açes -ociais A de+iniçãodeste tipo de contrato de #estão está na /ei :7=; de %::<$

 Art. J* Para os efeitos desta 4ei# entende-se por contrato de gestão o ins-tr&mento firmado entre o Poder Público e a entidade B&alificada como orga-nização social# com vistas 5 formação de parceria entre as partes para

fomento e eec&ção de atividades relativas 5s =reas relacionadas no art. 1*.

O contrato de #estão é um contrato de parceria, que busca conceder +omentopara que as O- prestem ser"iços públicos O Plano .iretor de+iniu Or#ani&a)çes -ociais como entidades de direito pri"ado que, por iniciati"a do ELecuti"o,obtm autori&ação le#islati"a para celebrar contrato de #estão com esse poder,e assim ter direito ( dotação orçamentária -e#undo a /ei :7=;92888$

 Art. 1* Poder Eec&tivo poder= B&alificar como organizaç6es sociais pes-soas <&rídicas de direito privado# sem fins l&crativos# c&<as atividades se<am

dirigidas ao ensino# 5 pesB&isa científica# ao desenvolvimento tecnol/gico# 5 proteção e preservação do meio ambiente# 5 c&lt&ra e 5 saúde# atendidosaos reB&isitos previstos nesta 4ei.

O obJeti"o maior do ProJeto Or#ani&açes -ociais e Publici&ação era permitir adescentrali&ação de ati"idades no setor de prestação de ser"iços nãoeLclusi"os, nos quais não eListe o eLercGcio do poder de Estado, a partir dopressuposto que esses ser"iços serão mais e+icientemente reali&ados se,mantendo o +inanciamento do Estado, +orem reali&ados pelo setor público não)estatal -eriam eLtintas +undaçes públicas ou outras entidades que

desempenMassem ati"idades não eLclusi"as e estas ati"idades seriam

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assumidas por entidades de direito pri"ado sem +ins lucrati"os que receberiamaJuda do Poder Público para prestarem ser"iços públicos

-e#undo a 'aria -l"ia 4anella .i Pietro, as or#ani&açes sociais não são uma

no"a +i#ura JurGdica, mas apenas uma quali+icação especial con+erida adeterminadas pessoas JurGdicas da iniciati"a pri"ada, sem +ins lucrati"os,mediante o preencMimento de certos requisitos le#ais

!ão inte#ram a Administração .ireta nem a 0ndireta, nem são dele#atárias deser"iço público, pois prestam ser"iços não eLclusi"os do Estado .e"emosconsiderar as or#ani&açes sociais como pessoas JurGdicas de direito pri"adoque reali&am, em seu prHprio nome, ati"idades de interesse coleti"o não)pri"ati"as de certa pessoa polGtica, e que, portanto, podem ser desempenMadas

independentemente de dele#ação

PoderGamos entender que, no caso das O-, a responsabili&ação por resultadosocorre em troca da aJuda que o Poder Público concede a entidade de direitopri"ado, aJuda esta que recebe o nome de +omento A /ei :7=;9:< de+ine asse#uintes modalidades de +omento para as O-$

 Art. 11. As entidades B&alificadas como organizaç6es sociais são declaradascomo entidades de interesse social e &tilidade pública# para todos os efeitoslegais.

 Art. 1,. Us organizaç6es sociais poderão ser destinados rec&rsos orçamen-t=rios e bens públicos necess=rios ao c&mprimento do contrato de gestão.

) 0* s bens de B&e trata este artigo serão destinados 5s organizaç6es so-ciais# dispensada licitação# mediante permissão de &so# consoante cl=&s&laepressa do contrato de gestão.

 Art. 13. 9 fac&ltado ao Poder Eec&tivo a cessão especial de servidor paraas organizaç6es sociais# com 'n&s para a origem.

@m ponto que #era con+usão e que de"emos tomar cuidado é que o Plano.iretor +ala que as +undaçes públicas seriam trans+ormadas em O-

b<etivos para os erviços 2ão-ecl&sivos:

ransferir para o setor público não-estatal estes serviços# atrav+s de &m programa de p&blicizaçãoF# transformando as at&ais f&ndaç6es públicas emorganizaç6es sociais# o& se<a# em entidades de direito privado# sem fins l&-crativos# B&e ten>am a&torização específica do poder legislativo para cele-brar contrato de gestão com o poder eec&tivo e assim ter direito a dotaçãoorçament=ria.

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O que ocorre na realidade é que a +undação pública é eLtinta e a O- absor"eas suas ati"idades 'as, para +ins de concurso, de"emos considerar comocorreto o uso do termo Wtrans+ormaçãoX

A quali+icação da entidade pri"ada como O- é um ato separado do contrato de#estão, anterior a ele Aqui temos uma di+erença em relação (s a#nciaseLecuti"as Para estas, a assinatura do contrato de #estão é condição parareceberem a quali+icação, ou seJa, o contrato "em antes !o caso das O- aquali+icação que é condição, é anterior ao contrato

A quali+icação como ocorre mediante decreto do Presidente da República, e sHpoderá ocorrer se$

;; - >aver aprovação# B&anto 5 conveni?ncia e oport&nidade de s&a B&alifi-cação como organização social# do %inistro o& tit&lar de /rgão s&pervisor o&reg&lador da =rea de atividade correspondente ao se& ob<eto social e do %i-nistro de Estado da Administração ederal e Reforma do Estado.

3on"enincia e oportunidade são aspectos da discricionariedade do #estorpúblico, ou seJa, a quali+icação de uma O- não é ato "inculado S mesmo que aentidade que deseJe se quali+icar preencMa todos os requisitos pre"istos em lei,o #o"erno pode ne#ar sua quali+icação O 'ARE +oi eLtinto e suas atribuiçes+oram incorporadas pelo 'inistério do PlaneJamento Assim, a apro"ação da

quali+icação cabe MoJe ao ministro da área de ati"idade e ao 'inistro doPlaneJamento

A questão da discricionariedade na quali+icação é um dos pontos polmicosacerca das O- e que está sendo abordada no A.0n %:2=9.F, no -upremo*ribunal Federal, que questiona toda a le#alidade do modelo Ela é de %::<,mas até MoJe somente dois ministros se posicionaram -e#undo o "oto do'inistro /ui& FuL$

 A atrib&ição de tít&lo <&rídico de legitimação da entidade atrav+s da B&alifi-cação config&ra >ip/tese de credenciamento # no B&al não incide a licita-ção pela pr/pria nat&reza <&rídica do ato# B&e não + contrato# e pelaineist?ncia de B&alB&er competição# <= B&e todos os interessados podemalcançar o mesmo ob<etivo# de modo incl&dente# e não ecl&dente.

Portanto, a quali+icação como O- seria uma +orma de credenciamento, em quetodos os interessados que preencMessem os requisitos de"eriam receber aquali+icação 3omo todos de"eriam receber a quali+icação, não Má competição enão Ma"eria possibilidade de reali&ação de licitação para a escolMa de quais

seriam quali+icadas

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Essa discricionariedade pre"ista na lei é apontada como inconstitucional peloProcurador)?eral e pelo Relator da A.0n, o ministro 3arlos Ares Britto-e#undo o primeiro$

 A B&alificação# por s&a vez# por fazer parte f&ndamental do processo de >a-bilitação# se for enB&adrada pelo Dng&lo rep&blicano# para B&e d? c>ances aabsol&tamente todos os interessados em at&ar na arena pública# deve sercompreendida como &m ato vinc&lado do administrador# o B&e faz cair aepressão VB&anto 5 conveni?ncia e oport&nidade de s&a B&alificação comoorganização socialV do inciso ;; do art. ,* da 4ei .H0MQ8.

Outra di"er#ncia eListente em relação (s O- re+ere)se ( necessidade ou nãode licitação para escolMa da entidade que irá celebrar o contrato de #estão-e#undo a /ei <7779%::=

 Art. ,3. 9 dispens=vel a licitação:

 OO;7 - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as or-ganizaç6es sociais# B&alificadas no Dmbito das respectivas esferas de go-verno# para atividades contempladas no contrato de gestão.

Portanto, quando o #o"erno quiser contratar das O- ser"iços re+erentes (sati"idades pre"istas no contrato de #estão, não será necessária a reali&ação delicitação Esse inciso tem uma redação muito con+usa, ele dá a entender que a

contratação de ser"iços pre"istos no contrato de #estão teriam a licitaçãodispensada Ele não +ala que para a escolMa da O- para celebração do contratode #estão também não seria necessária a licitação, mas é assim que odispositi"o tem sido usado Os entes #o"ernamentais Justi+icam a dispensa delicitação na escolMa da entidade sem +ins lucrati"os para celebração docontrato de #estão com base nesse inciso TT0>

Os ministros do -*F entendem como desnecessária a licitação, mas de"e Ma"erum processo seleti"o obJeti"o, reali&ado por meio de cMamamento público

-e#undo 3arlos Ares Britto$2o&tros termos# + de se proceder a &m c>amamento público# com regras ob-

 <etivas# para B&e# de todas as organizaç6es sociais com at&ação na =rea emB&e pretende agir o Poder Público por modo emparceirado com o setor priva-do# se<a convocada aB&ela de maior aptidão para vitalizar a atividade B&e#em princípio# demandaria at&ação estatal por s&a ecl&siva conta e risco.

Porém, lembrem)se que a le#islação não especi+ica nenMum tipo de processoseleti"o para a escolMa da entidade

@m terceiro ponto de polmica é a necessidade de que as O- reali&em ou nãolicitação -e#undo a /ei :7=;9%::<$

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 Art. 1M. A organização social far= p&blicar# no prazo m=imo de noventa di-as contado da assinat&ra do contrato de gestão# reg&lamento pr/prio con-tendo os procedimentos B&e adotar= para a contratação de obras e servi-serviços# bem como para compras com emprego de rec&rsos provenientes

do Poder Público.

Portanto, elas não se submeteriam as re#ras da /ei <7779:=, mas sim a um"4!&'#4nto p"p"o !o entanto, em 288 +oi editado o .ecreto 81, quedispQs que$

 Art. 1 s instr&mentos de formalização# renovação o& aditamento de con-v?nios# instr&mentos cong?neres o& de cons/rcios públicos B&e envolvamrepasse vol&nt=rio de rec&rsos públicos da "nião deverão conter cl=&s&laB&e determine B&e as obras# compras# serviços e alienaç6es a serem reali-

 zadas por entes públicos o& privados# com os rec&rsos o& bens repassadosvol&ntariamente pela "nião# se<am contratadas mediante processo de licita-ção pública# de acordo com o estabelecido na legislação federal pertinente.

) J Aplica-se o disposto neste artigo 5s entidades B&alificadas como rga-nizaç6es ociais# na forma da 4ei no .H0M# de 1J de maio de 18# e 5sentidades B&alificadas como rganizaç6es da ociedade (ivil de ;nteressePúblico# na forma da 4ei no .MI# de ,0 de março de 1# relativamenteaos rec&rsos por elas administrados ori&ndos de repasses da "nião# em facedos respectivos contratos de gestão o& termos de parceria.

Assim, tanto as O- como as O-30P, que "eremos lo#o a se#uir, teriam quereali&ar licitação pré"ia se#undo as re#ras da le#islação +ederal !o entanto,.ecreto não é instrumento su+iciente para alterar ou re"o#ar lei, por isso a /ei:7=; continua "álida O *3@ Jul#ou caso que en"ol"ia esta con+usão e decidiuque$

 Ac/rdão 1.MMMQ,IIJ

 A(R$A% os %inistros do rib&nal de (ontas da "nião# re&nidos em essãoPlen=ria# diante das raz6es epostas pelo Relator# em:

.1 adotar# para fins de fiscalização deste rib&nal e orientação dos /rgãose entidades da Administração Pública# as seg&intes concl&s6es:

.1.1. as rganizaç6es da ociedade (ivil de ;nteresse Público - scips#contratadas pela Administração Pública ederal# por interm+dio de ermosde Parceria#  submetem-se ao Regulamento Próprio  de contratação deobras e serviços# bem como para compras com emprego de rec&rsos prove-nientes do Poder Público# observados os princípios da legalidade# impessoa-lidade# moralidade# p&blicidade# economicidade e da efici?ncia# nos termosdo art. 13# cQc o art. 3*# inciso ;# todos da 4ei .MIQ@

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.1.,. não se aplicam aos ermos de Parceria celebrados entre a Adminis-tração Pública ederal e as scips as normas relativas aos (onv?nios# espe-cificamente a ;2 I1QM-2@

Portanto, na "isão do *3@, O-30P ainda se submeteriam a re#ulamento prH)prio Eu entendo que a mesma "isão seria aplicada (s Or#ani&açes -ociaisPorém, o AcHrdão 78%9288; S 2_ 3Imara de+iniu que as Or#ani&açes -ociaissubmetem)se (s normas #erais de licitaçes e contratos e de"em utili&ar opre#ão para aquisição de bens e ser"iços comuns Ná toda uma análise di+e)renciando as O- das O-30Ps para Justi+icar porque não se#uiram o entendi)mento do AcHrdão de 288

O AcHrdão de 288 +oi pro+erido pelo Plenário, ou seJa, a partir da discussãoentre todos os ministros Ká este último por uma das 3Imaras, na qual se reu)

nem uma quantidade menor de ministros, que, no caso, tinMam essa "isãomais conser"adora Acredito que, se a questão +or le"ada ao Plenário no"a)mente, seria decidido que as O- não precisam reali&ar licitação, como "emocorrendo na prática em todo o paGs

Ainda em 288; ti"emos a publicação do .ecreto 7%;8, que re#ula os con")nios, que dispe que$

 Art. 11. Para efeito do disposto no art. 11H da 4ei n* 8.HHH# de ,1 de <&n>ode 10# a aB&isição de prod&tos e a contratação de serviços com rec&rsos

da "nião transferidos a entidades privadas sem fins l&crativos deverão ob-servar os princípios da impessoalidade# moralidade e economicidade# sendonecess=ria# no mínimo# a realização de cotação pr+via de preços no merca-do antes da celebração do contrato.

4G  O"'n5'6H4s d' So4d'd4 C9& d4 Int4"4ss4 P$&o OSCIPG

As Or#ani&açes da -ociedade 3i"il de 0nteresse Público são muitosemelMantes as O- -ão pessoas JurGdicas de direito pri"ado sem +ins lucrati"osque recebem uma quali+icação do Poder Público para receber +omento naprestação de ati"idades de interesse público

A quali+icação das O-30P se dará por meio de termo de parceria, que éequi"alente ao contrato de #estão assinado com as O- Assim como as O-, asO-30P não representam uma no"a espécie de pessoa JurGdica -ão apenasentidades pri"adas que recebem do Estado uma especial quali+icação,mediante a assinatura de um instrumento le#almente denominado termo deparceria -e#undo a /ei :;:89::

 Art. ica instit&ído o ermo de Parceria# assim considerado o instr&mento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades B&alificadas

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como rganizaç6es da ociedade (ivil de ;nteresse Público destinado 5formação de vínc&lo de cooperação entre as partes# para o fomento e aeec&ção das atividades de interesse público previstas no art. 0 desta 4ei.

Al#umas das cláusulas essenciais do termo de parceria são$; - a do ob<eto# B&e conter= a especificação do programa de trabal>o

 proposto pela rganização da ociedade (ivil de ;nteresse Público@

;; - a de estip&lação das metas e dos res&ltados a serem atingidos e osrespectivos prazos de eec&ção o& cronograma@

;;; - a de previsão epressa dos crit+rios ob<etivos de avaliação dedesempen>o a serem &tilizados# mediante indicadores de res&ltado@

Podemos "er que o termo de parceria é mais um instrumentode contratuali&ação, pre"endo metas e indicadores de desempenMo

>imos que a /ei :7=;9:< estabelece os tipos de +omentos possG"eis para asO- Ká a /ei :;:89::, que re#e as O-30P, não especi+icou as modalidades de+omento, restrin#indo)se a mençes #enéricas quanto a bens e recursospúblicos .este modo, aplicam)se a essas entidades as modalidades comunsde +omento, aplicá"eis a todas as entidades paraestatais, como$

.otação de recursos orçamentários

Permissão de uso #ratuito de bens públicos

3oncessão de incenti"os +iscais e creditGcios

A /ei :;:89%::: tra& a de+inição de pessoa JurGdica sem +ins lucrati"os$

) 1* Para os efeitos desta 4ei# considera-se sem fins l&crativos a pessoa <&rídica de direito privado B&e não distrib&i# entre os se&s s/cios o& associa-dos# consel>eiros# diretores# empregados o& doadores# event&ais ecedentesoperacionais# br&tos o& líB&idos# dividendos# bonificaç6es# participaç6es o&

 parcelas do se& patrim'nio# a&feridos mediante o eercício de s&as atividades# eB&e os aplica integralmente na consec&ção do respectivo ob<eto social.

Portanto, a entidade até pode ter lucro, mas de"e re"ert)lo para seupatrimQnio, sem Ma"er qualquer tipo de distribuição para sHcios O art 1Y da/ei :;:8 determina que os estatutos das pessoas JurGdicas interessadas em sequali+icar como O-30P de"em dispor, entre outras coisas, sobre$

7; - a possibilidade de se instit&ir rem&neração para os dirigentes da entidadeB&e at&em efetivamente na gestão eec&tiva e para aB&eles B&e a ela

 prestam serviços específicos# respeitados# em ambos os casos# os valores praticados pelo mercado# na região correspondente a s&a =rea de at&ação@

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Assim, apenas aqueles que esteJam e+eti"amente en"ol"idos com na ati"idadeda O-30P podem receber remuneração

>imos que a quali+icação das O- se insere no poder discricionário dos

'inistros, que podem não apro"á)la, mesmo que a entidade preencMa todos osrequisitos Ká no caso das O-30P, a quali+icação é ato "inculado$

) ,* A o&torga da B&alificação prevista neste artigo + ato vinc&lado ao c&m- primento dos reB&isitos instit&ídos por esta 4ei.

22  PPaarrcceerriiaass PPúúbblliiccoo))PPrrii""aaddaass 

-e#undo a 3F9<<$

 Art. 1MJ. ;nc&mbe ao Poder Público# na forma da lei# diretamente o& sobregime de concessão o& permissão# sempre atrav+s de licitação# a presta-ção de serviços públicos.

Os conceitos de permissão e concessão de ser"iços públicos estão na /ei<:<;9:, art 2Y$

00 ) concessão de ser"iço público$ a dele#ação de sua prestação, +eita pelopoder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrncia, (

pessoa JurGdica ou consHrcio de empresas que demonstre capacidade paraseu desempenMo, por sua conta e risco e por pra&o determinado

000 ) concessão de ser"iço público precedida da eLecução de obra pública$a construção, total ou parcial, conser"ação, re+orma, ampliação ou melMo)ramento de quaisquer obras de interesse público, dele#ada pelo poderconcedente, mediante licitação, na modalidade de concorrncia, ( pessoa

 JurGdica ou consHrcio de empresas que demonstre capacidade para a suareali&ação, por sua conta e risco, de +orma que o in"estimento da conces)sionária seJa remunerado e amorti&ado mediante a eLploração do ser"iço

ou da obra por pra&o determinado0> ) permissão de ser"iço público$ a dele#ação, a tGtulo precário, mediantelicitação da prestação de ser"iços públicos, +eita pelo poder concedente (pessoa +Gsica ou JurGdica que demonstre capacidade para seu desempenMo,por sua conta e risco

A concessão e a permissão de ser"iços públicos são institutos muito prHLimos@ma di+erença é que a se#unda é uma modalidade menos compleLa de dele)#ação, adequada para os ser"iços públicos de porte médio, isto é, que eLiJam

in"estimentos menores

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A /ei %%8;:92881 criou uma no"a espécie de concessão de ser"iço ou obrapública Kosé dos -antos 3ar"alMo FilMo a+irma que a PPP se trata de uma con)cessão especial, Já que a prHpria lei coloca que$

 Art. ,* Parceria público-privada + o contrato administrativo de concessão#na modalidade patrocinada o& administrativa.

A eLposição de moti"os do proJeto de /ei das PPP a+irma"a que$

 A parceria público-privada constit&i modalidade de contratação em B&e osentes públicos e as organizaç6es privadas# mediante o compartil>amento deriscos e com financiamento obtido pelo setor privado# ass&mem a realizaçãode serviços o& empreendimentos públicos. al procedimento# em po&cotempo alcanço& grande s&cesso em diversos países# como a ;nglaterra# ;r-landa# Port&gal# Espan>a e Wfrica do &l# como sistema de contratação peloPoder Público ante a falta de disponibilidade de rec&rsos financeiros e apro-veitamento da efici?ncia de gestão do setor privado.

As PPP tm como obJeti"o atrair o setor pri"ado, seJa nacional ou estran#eiro,para in"estimentos em in+raestrutura, necessários ao desen"ol"imento do paGs,cuJos recursos en"ol"idos eLcedem a capacidade +inanceira do setor público-e#undo a eLposição de moti"os$

Representa &ma alternativa indispens=vel para o crescimento econ'mico#em face das enormes car?ncias sociais e econ'micas do país# a serem s&-

 pridas mediante a colaboração positiva do setor público e privado.

A PPP +oi criada na 0n#laterra, no #o"erno de 'ar#aretM *MatcMer, que, como"imos, +oi um dos precursores na implantação da administração pública #eren)cial Por este "Gnculo com #o"ernos de cunMo neoliberal, ela é criticada poral#uns autores -e#undo Bandeira de 'ello, Weste instituto constitui)se na

 `creme de /a creme do neoliberalismo, pelo seu apaiLonado des"elo na prote)ção do #rande capital e das empresas +inanceirasX W3reme de /a creme podeser tradu&ido como Wo melMor do melMorX, usado por 'ello de +orma irQnica

Ká 4anella .i Pietro a+irma que um dos obJeti"os das PPPs, Wmenos declarado,mas também "erdadeiro, é o de pri"ati&ar a Administração Pública, trans+erin)do para a iniciati"a pri"ada #rande parte das +unçes administrati"as do Esta)do, seJam ou não passG"eis de cobrança de tari+as dos usuáriosX -eria uma+orma de +u#ir da ri#ide& do .ireito Administrati"o

A principal di+erença entre a PPP e a concessão comum está na contrapresta)ção pecuniária que cabe ( Administração Pública -e#undo a /ei %%8;:981$

) 0* 2ão constit&i parceria público-privada a concessão com&m# assim en-tendida a concessão de serviços públicos o& de obras públicas de B&e trata

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a 4ei no 8.8M# de 10 de fevereiro de 1J# B&ando não envolver contra- prestação pec&ni=ria do parceiro público ao parceiro privado.

3omo podemos obser"ar no art 2Y da /ei %%8;:981, eListem dois tipos de

PPP$ a patrocinada e a administrati"a A concessão patrocinada é de+inida pelalei da se#uinte +orma$

) 1* (oncessão patrocinada + a concessão de serviços públicos o& de obras públicas de B&e trata a 4ei no 8.8M# de 10 de fevereiro de 1J# B&andoenvolver# adicionalmente 5 tarifa cobrada dos &s&=rios contraprestação pe-c&ni=ria do parceiro público ao parceiro privado.

-e#undo Bandeira de 'ello, concessão patrocinada é a prHpria concessão deser"iço ou de obra pública de que trata a /ei <:<;, quando, adicionalmente atari+a cobrada dos usuários, en"ol"er contraprestação pecuniária do parceiropúblico ao parceiro pri"ado

A concessão patrocinada se caracteri&a pelo +ato de o concessionário perceberrecursos de duas +ontes$ pa#amento das respecti"as tari+as dos usuários eoutra, de caráter adicional, oriunda de pa#amento pelo poder concedente

Ká a concessão administrati"a é conceituada como$

) ,* (oncessão administrativa + o contrato de prestação de serviços de B&ea Administração Pública se<a a &s&=ria direta o& indireta# ainda B&e envolva

eec&ção de obra o& fornecimento e instalação de bens.A di+erença neste caso é que Ma"erá apenas uma +onte de remuneração doparticular, que será o Poder Público 0sto se de"e ao +ato de a AdministraçãoPública ser a usuária direta ou indireta da prestação do ser"iço

Outra di+erença é que a patrocinada re+ere)se apenas a ser"iços públicos, en)quanto a administrati"a +ala apenas em prestação de ser"iços Bandeira de'ello a+irma que o obJeti"o da lei, na "erdade, por meios trans"ersos, nãocon+essados, é o de reali&ar um simples contrato de prestação de ser"iços se)#undo um re#ime di+erenciado e muito mais "antaJoso para o contratado que ore#ime #eral de contratos

Ká Kosé dos -antos 3ar"alMo FilMo a+irma que a di+erença entre a concessãoadministrati"a e o contrato normal é que neste o particular contratado limita)se a prestação do ser"iço, cabendo a administração pa#ar o respecti"o preçoem dinMeiro naquela, o concessionário presta o ser"iço, mas se eLi#e que +açain"estimento na ati"idade, obri#ando a Administração a uma contraprestaçãopecuniária que pode "ariar de espécie

O autor menciona que al#uns autores consideram que o obJeto da concessãoadministrati"a é compleLo, en"ol"endo necessariamente a prestação de um

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ser"iço e a eLecução de uma obra Uou uma concessão de usoV Outros sustentamineListir necessidade do obJeto compleLo, podendo o contrato al"eJar apenas aprestação do ser"iço Esta corrente seria a dominante

4anella .i Pietro de+ende que a lei +ala em Wusuária indiretaX para se re+erir ao+ato de o parceiro pri"ado, na concessão administrati"a, prestar um ser"içopúblico em que não é possG"el a cobrança de tari+as dos usuários A autora sebaseia no se#uinte trecMo da eLposição de moti"os$

 As Parcerias Público-Privadas permitem &m amplo leB&e de investimentos#s&prindo demandas desde as =reas de seg&rança pública# >abitação#sane-amento b=sico at+ as de infraestr&t&ra vi=ria o& el+trica.

Podemos obser"ar que o trecMo cita al#uns ser"iços públicos que não sãocobrados da sociedade !estes casos, a prestação do ser"iço +icaria a ca#odo particular, que receberia sua remuneração apenas da Administração

Em relação ( contraprestação pecuniária que cabe ao Poder Público, a/ei%%8;:981 estabelece que$

 Art. H* A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poder= ser feita por:

; G ordem banc=ria@;; G cessão de cr+ditos não trib&t=rios@

;;; G o&torga de direitos em face da Administração Pública@

;7 G o&torga de direitos sobre bens públicos dominicais@

7 G o&tros meios admitidos em lei.

O contrato poderá pre"er o pa#amento ao parceiro pri"ado de remuneração"ariá"el "inculada ao seu desempenMo, con+orme metas e padres de qualid)

ade e disponibilidade de+inidos no contrato "edada a celebração de contrato de parceria público)pri"ada$

cuJo "alor do contrato seJa in+erior a R 28888888,88

cuJo perGodo de prestação do ser"iço seJa in+erior a UcincoV anos

obJeto único o +ornecimento de mão)de)obra, o +ornecimento einstalação de equipamentos ou a eLecução de obra pública

Antes da celebração do contrato, de"erá ser constituGda sociedade de propHsitoespecG+ico, incumbida de implantar e #erir o obJeto da parceria, isto é,de"erá ser criada uma pessoa JurGdica que terá como único obJeto socia a

eLecução do contrato de parceria púb ico pri"ada

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2277  33oonnssHHrrcciiooss PPúúbblliiccooss

A associação de municGpios não é al#o recente no Brasil A 3onstituição doEstado de -ão Paulo de %<:% Já tra&ia a pre"isão de que Was municipalidades

poderão associar)se para a reali&ação de quaisquer melMoramentos, que Jul#uem de comum interesseX A 3onstituição de %:=; também pre"iu essapossibilidade para o nG"el +ederal Porém, durante muito tempo a instituiçãode consHrcios +icou sem re#ulação no direito brasileiro, apesar deles continu)arem eListindo, até que a Emenda 3onstitucional %:9%::< pre"iu que$

 Art. ,31. A "nião# os Estados# o $istrito ederal e os %&nicípios disciplinarão por meio de lei os cons/rcios públicos e os conv?nios de cooperação entreos entes federados# a&torizando a gestão associada de serviços públicos#bem como a transfer?ncia total o& parcial de encargos# serviços# pessoal e

bens essenciais 5 contin&idade dos serviços transferidos.

3om a /ei nY %%%8;9288, "eio re#ular a instituição de consHrcios, os entespassaram a contar com maior se#urança JurGdica !a mensa#em presidencialque acompanMou o proJeto de lei, o #o"erno enumerou os se#uintes obJeti"osa serem alcançados com os consHrcios públicos$

A instituição de um mecanismo de coordenação +ederati"a adequado(s di"ersas escalas de atuação territorial

O +ortalecimento do papel do ente público de a#ente planeJador, re#)ulador e +iscali&ador de ser"iços públicos

A possibilidade de incrementar a e+eti"idade das polGticas públicaseLecutadas em parceria por di+erentes entes #o"ernamentais

A necessidade de superar a inse#urança JurGdica dos atuais arranJosde cooperação entre os entes públicos brasileiros, resultando em maiorpre"isibilidade e se#urança JurGdica nas polGticas eLecutadas pelo Estado

Pode)se perceber a importIncia do consHrcio público como um instrumento JurGdico que permitiria aos entes +ederados se associarem na prestação deser"iços públicos ou ati"idades de interesse comum

A associação pode ser tanto Mori&ontal, entre entes de mesmo nG"el, como umconsHrcio entre municGpios, quanto "ertical, entre entes de nG"eis di+erentes,como um consHrcio entre municGpio, estado e @nião @m ponto importante na/ei nY %%%8;9288 é que a W@nião somente participará de consHrcios públicosem que também +açam parte todos os Estados em cuJos territHrios esteJamsituados os 'unicGpios consorciadosX Portanto, a @nião não pode se consorciar

com um municGpio sem que o respecti"o estado participe

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O .ecreto nY 78%;9288; tra& a de+inição de consHrcio público$

(ons/rcio público: pessoa <&rídica formada ecl&sivamente por entes da e-deração# na forma da 4ei n* 11.1IM# de ,IIJ# para estabelecer relaç6es de

cooperação federativa# incl&sive a realização de ob<etivos de interesse co-m&m# constit&ída como associação pública# com personalidade <&rídica dedireito público e nat&reza a&t=rB&ica# o& como pessoa <&rídica de direito

 privado sem fins econ'micos@

3omo eLemplos de áreas em que pode Ma"er tal cooperação, o mesmo .ecretotra& possG"eis obJeti"os na +ormação de um consHrcio público *rata)se de umarelação meramente eLplicati"a, sendo possG"el a +iLação de outros obJeti"os$

O$4t9os dos Cons"os P$&os

  ?estão associada de ser"iços públicos

  Prestação de ser"iços, inclusi"e de assistncia técnica, a eLecução de obras e o+ornecimento de bens ( administração direta ou indireta dos entes consorciados

  3ompartilMamento ou o uso em comum de instrumentos e equipamentos,inclusi"e de #estão, de manutenção, de in+ormática, de pessoal técnico e deprocedimentos de licitação e de admissão de pessoal

  Produção de in+ormaçes ou de estudos técnicos

  0nstituição e o +uncionamento de escolas de #o"erno

  Promoção do uso racional dos recursos naturais e a proteção do meio)ambiente

  ELercGcio de +unçes no sistema de #erenciamento de recursos MGdricos que lMetenMam sido dele#adas ou autori&adas

  Apoio e +omento do intercImbio de eLperincias e de in+ormaçes entre os entesconsorciados

  ?estão e a proteção de patrimQnio urbanGstico, paisa#Gstico ou turGstico comum

  PlaneJamento, a #estão e a administração dos ser"iços e recursos da pre"idnciasocial dos ser"idores de qualquer dos entes da Federação que inte#ram oconsHrcio

  Fornecimento de assistncia técnica, eLtensão, treinamento, pesquisa edesen"ol"imento urbano, rural e a#rário

  Açes e polGticas de desen"ol"imento urbano, sHcio)econQmico local e re#ional

  ELercGcio de competncias pertencentes aos entes da Federação nos termos deautori&ação ou dele#ação

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A /ei nY %%%8;9288 dispe que o WconsHrcio público constituirá associaçãopública ou pessoa JurGdica de direito pri"adoX Essa é uma no"idade da /ei,uma "e& que antes se entendia que os consHrcios não possuGam personalidade

 JurGdica A#ora são possG"eis duas +i#uras JurGdicas -e#undo a /ei$

 Art. H* cons/rcio público adB&irir= personalidade <&rídica:

; G de direito público# no caso de constit&ir associação pública# mediante avig?ncia das leis de ratificação do protocolo de intenç6es@

;; G de direito privado# mediante o atendimento dos reB&isitos da legislaçãocivil.

!o caso de assumir o re#ime de direito público, o consHrcio terá todas as prer)ro#ati"as e pri"ilé#ios tGpicos das pessoas JurGdicas de direito público, tais co)

mo imunidade tributária, impenMorabilidade dos bens, JuG&o pri"ati"o, etc Ká oconsHrcio de direito pri"ado não possuirá essas mesmas "anta#ens, mas de"ese submeter (s normas de direito público no que se re+ere ( reali&ação de lici)tação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal

A /ei a+irma que, quando de direito público, o consHrcio inte#rará a adminis)tração indireta de todos os entes da Federação consorciados, constituindo uma+orma de autarquia pluri+ederati"a !ão Má essa pre"isão para o consHrcio dedireito pri"ado, mas entende)se que com eles ocorre o mesmo, pois todas osentes criados pelo poder público para desempenMar +unçes administrati"as doEstado de"em inte#rar a administração direta ou indireta 3aso esse no"o entepossua personalidade JurGdica prHpria, como é o caso dos consHrcios, de"einte#rar a administração indireta

A constituição do consHrcio se dá por meio de um contrato, mas antes os entesde"em subscre"er um protocolo de intençes *rata)se de um contrato preli)minar que, depois de rati+icado pelos entes, con"erte)se no contrato de con)sHrcio público 0mportante destacar que, con+orme dispe o .ecreto, oprotocolo de"e dispor sobre o pra&o de duração do contrato, mas admite)se a

+iLação de pra&o indeterminadoA prHLima etapa na +ormação do consHrcio é a rati+icação do protocolo de in)tençes, que é a sua apro"ação pelos entes participantes mediante lei pos)sG"el que, mesmo sem a rati+icação do protocolo por todos os entes, o contratodo consHrcio seJa celebrado por uma parcela dos entes si#natários, desde queisso esteJa pre"isto no protocolo de intençes

3aso um ente não tenMa subscrito o protocolo de intençes, mas deseJe in)#ressar posteriormente, isso também é possG"el, desde que MaJa alteração docontrato de consHrcio público

O consHrcio público pode ter quatro tipos de +ontes de recursos$

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o contrato de rateio

ser contratado pelos entes consorciados

celebrar con"nios com entes não consorciados

arrecadar receitas ad"indas da #estão associada de ser"iços públicos

O ont"'to d4 "'t4o é o instrumento por meio do qual os entes consorciadoscomprometem)se a +ornecer recursos +inanceiros para a reali&ação das despe)sas do consHrcio público Ele de"e ser +ormali&ado a cada eLercGcio +inanceiro ea sua duração será i#ual ao pra&o das dotaçes que o suportam -omente noscasos de o contrato corresponder a proJeto pre"isto no Plano Plurianual ou a#estão associada de ser"iços públicos custeados por tari+as ou outros preços

públicos é que a sua duração poderá ser superior ao eLercGcioOs entes consorciados podem contratar o consHrcio para desempenMar ser"içospúblicos Por eLemplo, um consHrcio na área de in+ormática pode ser con)tratado pelos municGpios para prestar ser"iços de desen"ol"imento de so+t)are importante destacar que essa contratação não precisa ser precedidade licitação, pois é um caso de dispensa -e#undo a /ei nY %%%8;9288$

) 1* Para o c&mprimento de se&s ob<etivos# o cons/rcio público poder=:

; G firmar conv?nios# contratos# acordos de B&alB&er nat&reza# receber

a&ílios# contrib&iç6es e s&bvenç6es sociais o& econ'micas de o&tras en-tidades e /rgãos do governo@

;; G nos termos do contrato de cons/rcio de direito público# promover des-apropriaç6es e instit&ir servid6es nos termos de declaração de &tilidadeo& necessidade pública# o& interesse social# realizada pelo Poder Público@ e

;;; G ser contratado pela administração direta o& indireta dos entes daederação consorciados# dispensada a licitação.

Além do inciso 000, que pre" a contratação do consHrcio com dispensa de licit)

ação, pode)se obser"ar no inciso 0 a possibilidade de celebração de con"nioscom outros entes, inclusi"e diretamente com a @nião, como a+irma a /ei$

 Art. 13. A "nião poder= celebrar conv?nios com os cons/rcios públicos# como ob<etivo de viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicasem escalas adeB&adas.

Por +im, a outra +orma de arrecadação de recursos é por meio de receitas +rutoda #estão dos ser"iços públicos, como a cobrança de taLas e preços públicosPor eLemplo, um consHrcio responsá"el pelo saneamento dos municGpios pode

cobrar pelo +ornecimento da á#ua aos cidadãos -e#undo a /ei nY%%%8;9288$

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) ,* s cons/rcios públicos poderão emitir doc&mentos de cobrança e eerceratividades de arrecadação de tarifas e o&tros preços públicos pela prestação deserviços o& pelo &so o& o&torga de &so de bens públicos por eles administradoso&# mediante a&torização específica# pelo ente da ederação consorciado.

Outro instrumento importante nos consHrcios é o ont"'to d4 p"o"'#' Ká+oi mencionado o contrato de consHrcio púbico, que institui o consHrcio, e ocontrato de rateio, que é utili&ado para a trans+erncia de recursos pelos entesconsorciados O contrato de pro#rama é di+erente desses dois, com obJeti"osdi+erentes -ua eListncia, inclusi"e, é independente do consHrcio, pois podeser +irmado entre entes não consorciados, como num con"nio de cooperação

-e#undo a /ei$

 Art. 10. $everão ser constit&ídas e reg&ladas por contrato de programa# comocondição de s&a validade# as obrigaç6es B&e &m ente da ederação constit&ir para com o&tro ente da ederação o& para com cons/rcio público no Dmbito degestão associada em B&e >a<a a prestação de serviços públicos o& a transfer?n-cia total o& parcial de encargos# serviços# pessoal o& de bens necess=rios 5 con-tin&idade dos serviços transferidos

Assim, todas as obri#açes que um ente ti"er com outro na #estão associadade ser"iços públicos de"erão ser descritas no contrato de pro#rama PoreLemplo, determinado municGpio celebra con"nio de cooperação com o #o"er)no estadual para que a empresa estadual de saneamento seJa responsá"el pelaprestação de ser"iços públicos de abastecimento de á#ua e de es#otamentosanitário, que é uma das competncias comuns pre"istas no art 2= da 3F<<Assim, ao in"és dos dois entes prestarem o ser"iço separadamente, podemoptar pela #estão associada

Eles assinarão então o contrato de pro#rama, em que serão re#uladas as obri)#açes de um ente em relação ao outro e a trans+erncia de encar#os, ser"i)ços, pessoal ou bens necessários ( continuidade dos ser"iços trans+eridos

O contrato de pro#rama pode ser celebrado também com entidades da admi)nistração indireta dos entes +ederados con"eniados ou consorciados 0mportan)te destacar ainda que a lei "eda a trans+erncia ao contratado dascompetncias de planeJamento, re#ulação e +iscali&ação dos ser"iços por eleprHprio prestados

O contrato de pro#rama não se#uirá as re#ras da /ei nY <7779%::=, mas sima le#islação de concesses e permisses de ser"iços públicos e, especialmenteno que se re+ere ao cálculo de tari+as e de outros preços públicos, ( de re#ula)ção dos ser"iços a serem prestados, bem como de"erá pre"er procedimentos

que #arantam a transparncia da #estão econQmica e +inanceira de cada ser"i)ço em relação a cada um de seus titulares

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== PPoonnttooss 00mmppoorrttaanntteess ddaa AAuullaa  A d4son4nt"'67o compreende o processo de distribuição de competncia

dentro da mesma pessoa JurGdica, dentro da Mierarquia Ká ad4s4nt"'&5'67o en"ol"e a eListncia de outra pessoa JurGdica para quem érepassada determinada competncia

  AKn's R4!&'do"'s$ criadas no perGodo de pri"ati&açes, sãoautarquias em re#ime especial porque são dotadas de maior autonomia eindependncia que as demais entidades

  Cont"'to d4 /4st7o$ instrumento de #estão por resultados, busca ampliara autonomia do #estor público com a contrapartida de maior responsabilidadepelo alcance de resultados .ois tipos$ dentro do poder público e comentidades pri"adas sem +ins lucrati"os

  AKn's EJ4!t9's$ autarquias e +undaçes que eLerçam ati"idadeseLclusi"as de Estado, que tenMam assinado um contrato de #estão e queapresentem um plano estraté#ico de reestruturação or#ani&acional edesen"ol"imento institucional podem receber essa quali+icação para ampliarsua autonomia na #estão

  A 3F<< reali&ou uma ampla d4s4nt"'&5'67o po&8t', trans+erindoautonomia e poder para os #o"ernos estaduais e municipais !o entanto, o+ederalismo brasileiro é descentrali&ado em termos +iscais, mas isso não éacompanMado pela descentrali&ação de competncias, principalmente naspolGticas sociais, que +oram de+inidas pela 3F<< como de competncia comumentre @nião, estados e municGpios

11 DDuueesstteess 33oommeennttaaddaass 

%  UE-AF9.!0*928%=V A respeito dos conceitos, constituição, +ormas e ob) Jeti"os dos consHrcios públicos de que trata a /ei n %%%8;9288, é corretoarmar, eLceto$

aV a participação da @nião na +ormação dos consHrcios públicos está condici)onada ( participação de todos os Estados em cuJos territHrios esteJam situa)dos os municGpios consorciados

bV a celebração de protocolo de intençes é condição necessária para aconstituição do consHrcio público

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cV para o cumprimento dos seus obJeti"os, os consHrcios públicos podem re)ceber auLGlios, sub"ençes e contribuiçes

dV é "edado autori&ar mediante contrato a permissão para que o consHrciopúblico promo"a a outor#a, concessão e permissão de obras ou ser"iços pú)blicos

eV Pode ser constituGdo na +orma de associação pública ou pessoa JurGdica dedireito pri"ado

A letra WAX é certa -e#undo a /ei$

) ,* A "nião somente participar= de cons/rcios públicos em B&e tamb+m

façam parte todos os Estados em c&<os territ/rios este<am sit&ados os %&-nicípios consorciados.

A letra WBX é certa -e#undo a /ei$

 Art. 0* cons/rcio público ser= constit&ído por contrato c&<a celebraçãodepender= da pr+via s&bscrição de protocolo de intenç6es.

A letra W3X é certa -e#undo a /ei$

) 1* Para o c&mprimento de se&s ob<etivos# o cons/rcio público poder=:

; G firmar conv?nios# contratos# acordos de B&alB&er nat&reza# receber a&- ílios# contrib&iç6es e s&bvenç6es sociais o& econ'micas de o&tras entida-des e /rgãos do governo@

A lera W.X é errada -e#undo a /ei$

) 0* s cons/rcios públicos poderão o&torgar concessão# permissão o& a&-torização de obras o& serviços públicos mediante a&torização prevista nocontrato de cons/rcio público# B&e dever= indicar de forma específica o ob-

 <eto da concessão# permissão o& a&torização e as condiç6es a B&e dever=atender# observada a legislação de normas gerais em vigor.

A letra WEX é certa -e#undo a /ei$

) 1* cons/rcio público constit&ir= associação pública o& pessoa <&rídica dedireito privado.

/'$'"to: D

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2  UE-AF9A*A)'F928%2V Acerca da or#ani&ação do Estado e da Administra)ção, analise as armati"as abaiLo, dia#nosticando se são "erdadeiras U>V ou+alsas UFV Ao nal, assinale a opção que apresente a sequncia correta

U V Entidades administrati"as são as pessoas JurGdicas que inte#ram a Admi)nistração Pública +ormal brasileira, sem dispor de autonomia polGtica

U V @ma entidade administrati"a recebe suas competncias da lei que a criaou autori&a a sua criação *ais competncias podem ser de mera eLecuçãode leis e eLcepcionalmente le#islati"as strito sensu

U V As entidades administrati"as não são Mierarquicamente subordinadas (pessoa polGtica instituidora

U V Entidades administrati"as são pessoas JurGdicas que compem a adminis)tração direta

aV >, >, >, F

bV >, F, >, F

cV F, >, >, F

dV >, F, F, >

eV >, >, F, >

A primeira a+irmação é "erdadeira Entidades PolGticas são aquelas pre"istasdiretamente na constituição, eLercendo suas ati"idades com autonomia Pos)suem personalidade JurGdica de direito público Unão tem personalidade JurGdicaprHpria, não podem a#ir em seu prHprio nomeV

Entidade Administrati"as são instituGdas pelas entidades polGticas para o de)sempenMo de ati"idades administrati"as -ua principal caracterGstica é possuirpersonalidade JurGdica prHpria, ou seJa, atuam em seu prHprio nome e por suaconta e risco Elas inte#ram a administração publica +ormal brasileira, sem

dispor de autonomia polGtica Essas pessoas JurGdicas meramente administrati)"as não detm competncias le#islati"as

Porém, elas possuem autonomia administrati"a As entidades administrati"assão "inculadas Usem MierarquiaV ( pessoa polGtica instituidora, que eLerce so)bre elas controle administrati"o denominado tutela ou super"isão, eLercido nostermos em conta as +inalidades pra cuJa consecução a entidade administrati"a+oi criada A terceira a+irmação é "erdadeira

A se#unda a+irmação é +alsa, apenas entidades polGticas possuem competn)cias le#islati"as

A quarta a+irmação é +alsa, elas compem a administração indireta

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/'$'"to: B

=  UE-AF9'0928%2V A doutrina pátria costuma classicar a prestação deser"iços públicos entre concentrados e desconcentrados, centrali&ados edescentrali&ados *endo em conta tal classicação, é correto armar que oser"iço público reali&ado por Hr#ão com competncia especGca para tanto,inte#rante da estrutura de uma entidade que compe a administração indi)reta titular de tal ser"iço, con#ura uma prestação de ser"iços

aV descentrali&ada por colaboração

bV concentrada descentrali&ada

cV desconcentrada centrali&adadV concentrada centrali&ada

eV desconcentrada descentrali&ada

*emos no enunciado um Hr#ão, portanto temos desconcentração Porém,e steHr#ão +a& parte de uma entidade da administração indireta, ou seJa, Mou"eantes uma descentrali&ação A letra WEX é a alternati"a que +ala numa descon)centração dentro da descentrali&ação

/'$'"to: E

1  UE-AF9-EFA4)RK928%8V -obre a Parceria Público)Pri"ada UPPPV, assinalea opção correta

aV -ão modalidades de PPP a concessão patrocinada e a concessão de uso

bV possG"el que o obJeto do contrato de PPP seJa ati"idade re#ulatHria

cV A modalidade de licitação para a PPP é a concorrncia, não se admitindo,

portanto, a reali&ação de lances em "i"a "o& no processo licitatHriodV O pra&o de "i#ncia do contrato de PPP pode ser de até quarenta anos

eV Antes da celebração do contrato de PPP, de"erá ser constituGda sociedadede propHsito especG+ico, incumbida de implantar e #erir o obJeto da parceria

A letra WAX é errada, é concessão patrocinada e administrati"a

A letra WBX é errada, a ati"idade re#ulatHria é eLclusi"a de Estado, é indele#á)

"el

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A letra W3X é errada -e#undo a /ei %%8;:92881$

 Art. 1I. A contratação de parceria público-privada ser= precedida de licita-ção na modalidade de concorr?ncia# estando a abert&ra do processo licitat/-

rio condicionada a: Art. 1,. certame para a contratação de parcerias público-privadas obede-cer= ao procedimento previsto na legislação vigente sobre licitaç6es e con-tratos administrativos e tamb+m ao seg&inte:

;;; G o edital definir= a forma de apresentação das propostas econ'micas#admitindo-se:

a propostas escritas em envelopes lacrados@ o&

b propostas escritas , seguidas de lances em viva voz @

A letra W.X é errada -e#undo a /ei$

; G o prazo de vig?ncia do contrato# compatível com a amortização dos in-vestimentos realizados# não inferior a J Scinco# nem s&perior a 0J Strinta ecinco anos# incl&indo event&al prorrogação@

A letra WEX é certa -e#undo a /ei$

 Art. * Antes da celebração do contrato# dever= ser constit&ída sociedadede prop/sito específico# inc&mbida de implantar e gerir o ob<eto da parceria.

) ,* A sociedade de prop/sito específico poder= ass&mir a forma de compa-n>ia aberta# com valores mobili=rios admitidos a negociação no mercado.

/'$'"to: E

  UE-AF90--)RK928%8V -obre a or#ani&ação da administração pública bra)sileira, é correto a+irmar que$

aV por serem quali+icadas como autarquias de nature&a especial, as a#nciasre#uladoras inte#ram a administração direta

bV ao contrário do que ocorre em relação (s autarquias, a lei não cria em)presas públicas, apenas autori&a sua instituição

cV a#ncias re#uladoras e a#ncias eLecuti"as são cate#orias de entidadespertencentes ( administração indireta

dV a 3onstituição Federal "eda, aos municGpios, a criação de autarquias

eV no Imbito +ederal, as empresas públicas subordinam)se,Mierarquicamente, aos ministérios a que se "inculem

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A letra WAX é errada porque as a#ncias re#uladoras, assim como as autarquiascomuns, +a&em parte da administração 0!.0RE*A

A letra WBX é certa -e#undo a 3F<<$

 O;O - somente por lei específica poderão ser criadas empresa pública# soci-edade de economia mista# a&tarB&ia o& f&ndação pública@

 O;O G somente por lei específica poder= ser criada a&tarB&ia e a&torizada ainstit&ição de empresa pública# sociedade de economia mista e de f&ndação#cabendo 5 lei complementar# neste último caso# definir as =reas de s&a at&-ação@

Assim, autarquias e +undaçes públicas de direito público são criadas por leiFundaçes públicas de direito pri"ado, empresas públicas e sociedades de eco)

nomia mista tm sua criação autori&ada por lei e são criadas pelo de seu atoconstituti"o A lei especG+ica autori&a a instituição da entidade a partir destaautori&ação, o cMe+e do Poder ELecuti"o edita o ato constituti"o da entidade,sob a +orma de decreto este decreto é le"ado a re#istro na Kunta 3omercial ouno Re#istro 3i"il de Pessoas KurGdicas, con+orme o caso com a e+eti"ação dore#istro a entidade adquire personalidade JurGdica

A letra W3X é errada As a#ncias re#uladoras e as a#ncias eLecuti"as sãoentidades da administração indireta Porém, elas não são uma no"a cate#oriade entidade >imos que as a#ncias re#uladoras são autarquias, ou seJa, elasse inserem na cate#oria autarquia Ká as a#ncias eLecuti"as são autarquiasou +undaçes públicas que recebem uma quali+icação de a#ncia eLecuti"a

A letra W.X é errada, essa "edação, se eListisse, seria um absurdo

A letra WEX é errada, não Má subordinação Mierárquica das entidades da admi)nistração indireta com os ministérios aos quais se "inculam, são entidadesdotadas de autonomia .e um lado, a entidade da Administração 0ndireta temo direito de eLercer com certa independncia a ati"idade a ela cometida por leiUcapacidade de autoadministraçãoV de outro, tem o de"er de eLercer esta

ati"idade, também com base nos termos postos na lei *al noção é essencialpara que possamos entender a eLtensão do controle eLercido pelos Hr#ãoscentrais da Administração sobre as entidades da Administração 0ndireta a eles"inculadas

/'$'"to: B

7  UE-AF9APO)'PO?928%8V Acerca da contratuali&ação de resultados, pela

administração pública, é correto a+irmar$

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aV se#undo al#uns doutrinadores do .ireito Administrati"o, o 3ontrato de?estão não seria o termo adequado para a pactuação entre Hr#ãos da admi)nistração direta

bV como área temática, a contratuali&ação de resultados tem por obJeti"omaior a redução das amarras burocráticas impostas ( administração direta

cV o 3ontrato de ?estão, quando +irmado com O-30Ps, prescinde do estabe)lecimento de padres de desempenMo

dV a contratuali&ação de resultados nada mais é que um dos processos deterceiri&ação preconi&ados pelo Plano .iretor da Re+orma do AparelMo do Es)tado, de %::

eV o *ermo de Parceria, quando +irmado com Or#ani&açes -ociais, obri#a ao

estabelecimento de padres de desempenMo

A letra WAX é certa, para al#uns autores os Hr#ãos públicos, por não possuGrempersonalidade JurGdica, não poderiam assinar contratos, assumir obri#açes

A letra WBX é errada, o obJeti"o maior é o alcance de resultados A autonomia éum meio para isso E não é sH para a administração indireta

A letra W3X é errada, o contrato de #estão é +irmado com as or#ani&açes soci)

ais, as O-30Ps +irmam termo de parceriaA letra W.X é errada, contratuali&ação não tem nada de terceiri&ação

A letra WEX é errada, termo de parceria é com as O-30Ps

/'$'"to: A

;  UE-AF9APO)'PO?928%8V -ér#io AbrancMes consa#rou o termo `Presi)

dencialismo de 3oali&ão para se re+erir ao sistema polGtico brasileiro em ar)ti#o de %:<< !essa perspecti"a, o Poder ELecuti"o se +ortalecepoliticamente com base em #randes coali&es no Parlamento Para al#unsautores, como Fernando /imon#i Ar#elina Fi#ueiredo, que se#uem umalinMa mais institucionalista, a Relação de Poderes, no -istema PolGtico, apre)senta as caracterGsticas citadas a se#uir, as quais são decisi"as para a com)preensão do +uncionamento do sistema polGtico brasileiro Assinale a opçãoque corresponde ao pensamento de Fernando /imon#i Ar#elina Fi#ueiredo

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aV O sistema partidário brasileiro caracteri&a)se por ser multipartidário e +ra)#mentado, com partidos +rá#eis e incapa&es de dar sustentação polGtica (spropostas do #o"erno

bV Ná +alta de #o"ernabilidade no Brasil, com o #o"erno dando mostras deser incapa& de #o"ernar

cV O Parlamento é o centro das decises do sistema polGtico brasileiro, deonde pro"m as orientaçes e inclusi"e a ori#em das polGticas públicas queserão adotados pelo Poder ELecuti"o, que é subordinado ao Poder do Parla)mento

dV Os .eputados atuam de +orma pessoal, re+orçando o caráter Personalistado sistema polGtico brasileiro, não se#uindo a orientação dos lGderes partidá)

rioseV Ná um predomGnio do ELecuti"o sobre a produção le#islati"a O PoderELecuti"o é bem)sucedido na arena le#islati"a porque conta com o apoiosHlido de uma coali&ão partidária A disciplina partidária é a norma noParlamento brasileiro

Duestão tirada do teLto$ WA democracia no Brasil$ presidencialismo, coali&ãopartidária e processo decisHrioX, de Fernando /imon#i

Mttp$99scielobr9scielopMpfscriptgscihartteLtpidg-8%8%)==882887888=88882

Essas informaç6es# de certa forma# revelam a estr&t&ra dos governos parlamentaristas# as bases sobre as B&ais se& f&ncionamento ordin=riorepo&sa: s&premacia do Eec&tivo amparada por apoio partid=rio consis-tente. Pois m&ito bem# e o !rasilX As refer?ncias constantes a problemasde governabilidade# 5 fragilidade do B&adro partid=rio e o apelo perma-nente a &ma reforma política apontariam o& nos fariam s&por B&e o B&a-

dro a ser revelado pelo eame de dados similares seria radicalmentediverso. Estaríamos diante de problemas de governabilidade se o gover-no se mostrasse incapaz de governar. Partidos seriam fr=geis se incapa-

 zes de dar s&stentação política 5s propostas do governo. 2o entanto# oeame dos dados revela B&adro radicalmente diverso. !rasil não + tãodiferente dos países parlamentaristas. enão# ve<amos.

(omecemos pelas taas de s&cesso e dominDncia. Elas são elevadas#compar=veis 5s observadas nos países B&e analisamos momentos atr=s. s&cesso do Eec&tivo para o período p/s-prom&lgação da (onstit&ição

de 188 + de MI#MT11. (abe notar B&e a definição de s&cesso adotada +eigente# pois pede B&e a mat+ria se<a aprovada ao longo do mandato

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do presidente B&e s&bmete& a medida. As variaç6es por presidentes são peB&enas e independem da s&a base de apoio. 9 certo B&e ernando (ol-lor# o único presidente do período a formar coaliz6es minorit=rias# teve o

 pior desempen>o nesse B&esito entre todos os presidentes# aprovandoHJT dos pro<etos B&e s&bmete&. %as a variação + menor B&e a estabili-dade. A taa de s&cesso para ;tamar foi &m ponto s&perior 5 de (ollor eos demais presidentes ficaram &m po&co acima dos MIT.

 A taa de dominDncia para o mesmo período tamb+m + epressiva:8J#HT. "ma vez mais# não >= variaç6es significativas entre os manda-tos. (ollor e arneY t?m os valores mais baios# em torno dos MMT.;tamar e 4&la estão acima dos IT# enB&anto ernando ZenriB&e tevetaa similar em se&s dois mandatos: 8JT.

9 interessante comparar esses dados não apenas com países parlamen-taristas. (ompar=-los ao período democr=tico anterior tamb+m + revela-dor. contraste não poderia ser mais completo. s&cesso do Eec&tivono período para o B&al >= dados disponíveis S13-1H3 foi &m magro,#J T. 7argas# o mais bem s&cedido presidente do período logro&aprovar apenas 3JT do B&e envio&. [&anto 5s taas de dominDncia# asdiferenças soam ig&almente palp=veis. Eec&tivo foi respons=vel pelaapresentação de 0T das leis aprovadas naB&ele período. "ma vezmais# o presidente com a taa mais alta na primeira eperi?ncia demo-

cr=tica est= bem inferior ao presidente B&e teve piores res&ltados no pe-ríodo at&al: a diferença B&e os separa + de 0IT.

& se<a# as relaç6es Eec&tivo-4egislativo m&daram da =g&a para o vi-n>o. E m&daram por força das diferenças entre os dois tetos constit&ci-onais. 7isto pelo Dng&lo da prod&ção legislativa# o mais bem s&cedido

 presidente do período anterior não + seB&er &ma p=lida imagem dos pre-sidentes at&ais. Estamos diante de características B&e decorrem da es-tr&t&ra instit&cional adotada e não das B&alidades pessoais deste o&daB&ele líder.

Para res&mir: o B&e o Eec&tivo s&bmete ao 4egislativo +# em geral#aprovado. E# por definição# as mat+rias s/ podem ser aprovadas se con-tam com o apoio da maioria. Para evitar mal entendidos# cabe notar B&ea afirmação se estende 5s %edidas Provis/rias. Estas necessitam seraprovadas pelo (ongresso para B&e se tornem leis. 

Para os autores, Má sim #o"ernabilidade no Brasil e os partidos dão sim sus)tentação polGtica O parlamento não é o centro das decises, é o eLecuti"o OslGderes tm muito poder, não é personalista

/'$'"to: E

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<  UE-AF9AF*928%8V @m consHrcio público, com personalidade JurGdica dedireito público, composto por al#uns municGpios, pelos respecti"os #o"ernosestaduais e pela @nião, inte#ra$

aV nos municGpios e nos estados, a administração direta na @nião, a admi)nistração indireta

bV nos municGpios, nos estados e na @nião, a administração indireta

cV nos municGpios, a administração direta nos estados e na @nião, a admi)nistração indireta

dV nos municGpios, nos estados e na @nião, a administração direta

eV nos municGpios e nos estados, a administração indireta na @nião, aadministração direta

-e#undo a /ei %%%8; de 288$

) 1o  cons/rcio público com personalidade <&rídica de direito público inte-gra a administração indireta de todos os entes da ederação consorciados.

Portanto, tanto nos municGpios, quanto nos estados e na @nião, os consHrciosinte#ram a administração indireta

/'$'"to: B

:  UE-AF9A*RFB928%8V 'arque a opção incorreta

aV O contrato de #estão, quando celebrado com or#ani&açes sociais, res)trin#e a sua autonomia

bV Duanto ( estrutura das autarquias, estas podem ser +undacionais e corpo)rati"as

cV Os ser"iços sociais autQnomos são entes paraestatais que não inte#ram a

Administração direta nem a indireta

dV Or#ani&ação social é a quali+icação JurGdica dada a pessoa JurGdica de di)reito pri"ado ou público, sem +ins lucrati"os, e que recebe dele#ação do Po)der Público, mediante contrato de #estão, para desempenMar ser"iço públicode nature&a social

eV A Administração Pública, ao criar +undação de direito pri"ado, submete)aao direito comum em tudo aquilo que não +or eLpressamente derro#ado pornormas de direito público

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A letra WAX é certa A E-AF usou nesta questão o entendimento da 4anella Atémesmo porque essa questão é de direito administrati"o

A autora ainda cita uma classi+icação das autarquias que considera sua estru)

tura As +undacionais correspondem (s +undaçes de direito público As corpo)rati"as eLercem ati"idades de re#ulação e +iscali&ação pro+issional, a partir dalei @m eLemplo é a OAB A letra WBX é certa

O ser"iço social autQnomo, se#undo Nel /opes 'eirelles$

ão todos aB&eles instit&ídos por lei# com personalidade de direito privado# para ministrar assist?ncia o& ensino a certas categorias sociais o& gr&pos profissionais# sem fins l&crativos# sendo mantidos por dotaç6es orçament=-rias o& por contrib&iç6es parafiscais. ão entes paraestatais de cooperação

com o Poder Público# com administração e patrim'nio pr/prios.-ão eLemplos$ -E-3, -E-0, -E!A0, -E-*, etc Embora o+iciali&adas pelo Esta)do, não inte#ram a administração direta nem a indireta, mas trabalMam aolado do Estado, sob seu amparo A letra W3X é certa

-e#undo a /ei :7=; de 2888$

 Art. 1* Poder Eec&tivo poder= B&alificar como organizaç6es sociais pes-soas <&rídicas de direito privado# sem fins l&crativos# c&<as atividades se<amdirigidas ao ensino# 5 pesB&isa científica# ao desenvolvimento tecnol/gico# 5

 proteção e preservação do meio ambiente# 5 c&lt&ra e 5 saúde# atendidosaos reB&isitos previstos nesta 4ei.

A letra W.X é errada porque são pessoas JurGdicas de direito pri"ado, e nãopúblico

A letra WEX é certa As +undaçes instituGdas pelo Estado podem assumir tanto acon+i#uração pública quanto pri"ada Para este último tipo, elas submetem)se(s normas de direito pri"ado, mas não inte#ralmente

/'$'"to: D

%8  UE-AF9AFRFB9288:V -obre a or#ani&ação do Estado brasileiro, é corretoa+irmar que$

aV administrati"amente, os municGpios se submetem aos estados, e estes,por sua "e&, submetem)se ( @nião

bV quando instituGdas, as re#ies metropolitanas podem #o&ar de prerro#ati)"as polGticas, administrati"as e +inanceiras di+erenciadas em relação aos de)

mais municGpios do estado

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cV quando eListentes, os territHrios +ederais #o&am da mesma autonomiapolGtico)administrati"a que os estados e o .istrito Federal

dV o .istrito Federal é a capital +ederal

eV embora, por princGpio, todos os entes +ederados seJam autQnomos, emdeterminados casos, os estados podem inter"ir em seus municGpios

A letra WAX é errada, todos os entes possuem autonomia administrati"a e nãose submetem aos demais !a +ederação não Má Mierarquia entre os entes

A letra WBX é errada porque as re#ies metropolitanas não constituem entes+ederati"os, como os municGpios, e não possuem prerro#ati"as polGticas, ad)

ministrati"as e +inanceiras -e#undo a 3F<<$ Art. ,J# ) 0* - s Estados poderão# mediante lei complementar# instit&ir re-gi6es metropolitanas# aglomeraç6es &rbanas e microrregi6es# constit&ídas

 por agr&pamentos de m&nicípios limítrofes# para integrar a organização# o plane<amento e a eec&ção de f&nç6es públicas de interesse com&m.

O obJeti"o das re#ies metropolitanas é a inte#ração de municGpios limGtro+es

A letra W3X é errada porque os territHrios +ederais não são entes +ederati"oscomo os estados, eles estão submetidos ( @nião -e#undo a 3F<<$

 Art. 18# ) ,* - s errit/rios ederais integram a "nião# e s&a criação#transformação em Estado o& reintegração ao Estado de origem serão reg&-ladas em lei complementar.

A letra W.X é errada -e#undo a 3F<<$ WArt %<, [ %Y ) BrasGlia é a 3apital Fe)deralX Assim, BrasGlia, e não o .istrito Federal, é a capital +ederal

A letra WEX é a certa, eListe autonomia dos municGpios, pois são entes +ederati)"os, mas eListe a possibilidade de inter"enção neles por parte dos estados, eda @nião nos estados

/'$'"to: E

%%  UE-AF9EPP??)'PO?9288:V O termo Wpresidencialismo de coali&ãoX éusado para desi#nar o arranJo polGtico estabelecido no Brasil em +unção dasrelaçes entre ELecuti"o e /e#islati"o A eLpressão é pertinente porque osistema polGtico brasileiro tem caracterGsticas MGbridas do presidencialismo edo parlamentarismo, entre as quais$

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% o Presidente da República conta com recursos de poder como a eLecuçãodo orçamento, que não é de aplicação compulsHria

2 o ELecuti"o necessita do apoio do /e#islati"o para ter sua a#enda apro"a)da e para #o"ernar

= o Presidente tem a prerro#ati"a de editar 'edidas Pro"isHrias com +orçade lei, mas a iniciati"a le#islati"a é eLclusi"idade do 3on#resso

1 o Presidente impe sua a#enda le#islati"a porque as lideranças partidáriassão +rá#eis e suas orientaçes raramente são se#uidas por seus liderados

Os enunciados acima são$

aV todos "erdadeiros

bV todos +alsos

cV "erdadeiros o = e o 1

dV "erdadeiros o % e o 2

eV "erdadeiros o 2 e o 1

-e#undo AbrancMes, a lH#ica da +ormação das coali&es tem dois eiLos$ opartidário e o re#ional UestadualV Além de buscar +ormar a coali&ão com baseem interesses partidários, o #o"erno tem de olMar também para os interesses

re#ionais -e#undo o autor$9 isso B&e eplica a recorr?ncia de grandes coaliz6es# pois o c=lc&lo relativo5 base de s&stentação política do governo não + apenas

 partid=rioparlamentar# mas tamb+m regional.

A a+irmação 2 é "erdadeira, pois sem o le#islati"o não Má #o"ernabilidade

A a+irmação % é "erdadeira !o Brasil, o orçamento é apenas autori&ati"o Os#estores sH podem reali&ar as despesas que esteJam pre"istas no orçamento,mas a e+eti"ação das despesas não é obri#atHria sH pelo +ato de estarem pre)

"istas no orçamento !essa linMa tem sido o posicionamento do -*F, tendo seposicionado desta +orma$

simples fato de ser incl&ída no orçamento &ma verba de a&ílio a esta o&5B&ela instit&ição não gera# de pronto# direito a esse a&ílio@ S... a previsãode despesa# em lei orçament=ria# não gera direito s&b<etivo a ser asse-g&rado por via <&dicial.

0sso é importante, por eLemplo, no caso das emendas parlamentares OELecuti"o libera os recursos como moeda de troca por "otos no 3on#resso A3F<< construiu um sistema polGtico que #arante ao Poder ELecuti"o amplosmeios

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institucionais capa&es de de+inir a sua predominIncia sobre o Poder /e)#islati"o Ná um desequilGbrio entre os poderes do Estado brasileiro -e#undoOli"eira$

 A centralização do processo de tomada de decis6es no poder Eec&tivo# ini-ciada d&rante a ditad&ra militar e em pr=tica at+ os dias de >o<e# aliada aoforte poder de legislar do presidente# B&e l>e d= o poder de editar e reeditar%edidas Provis/rias# controlar s&a tramitação atrav+s do pedido de &rg?nciae l>e possibilita ter iniciativa ecl&siva sobre mat+rias orçament=rias etrib&t=rias# al+m de se& poder de bargan>ar verbas e atrib&iç6es de maneira

 po&co democr=tica# &tilizando-se do (ol+gio de 4íderes# são os fatores B&egarantem a preponderDncia do poder Eec&tivo sobre o poder 4egislativo.

Os se#uintes meios institucionais retratam a predominIncia do ELecuti"o na

+ormação da a#enda pública 'edidas pro"isHrias,

3entrali&ação dos trabalMos le#islati"os no 3olé#io de /Gderes,

Poder de "eto,

ELclusi"idade de propor matérias em áreas especG+icas e de solicit)ar unilateralmente ur#ncia para matérias de sua autoria,

Patrona#em, ne#ociação de car#os no interior da administração +ederal

As medidas pro"isHrias se assemelMariam ao poder de decreto em "i#or dur)ante o re#ime militar, uma "e& que permitem ao ELecuti"o alterar o stat&sB&o, introdu&indo norma JurGdica sem a pré"ia aquiescncia do /e#islati"o Poresse moti"o, constitui)se em meio e+iciente para indu&ir os parlamentares (cooperação, Já que lMes apresenta a situação dada, principalmente consider)ando a celeridade a que os mesmos +icam obri#ados na sua tramitação O seucaráter impositi"o +ica acrescido, ainda, pelo +ato de que a limitação da suautili&ação aos casos de rele"Incia e ur#ncia não tem sido obser"ada pelo

ELecuti"o, nem controlada pelo /e#islati"oO 3olé#io de /Gderes detém si#ni+icati"os poderes no processo le#islati"o, uma"e& que in+luencia na de+inição da Ordem do .ia e usu+rui das prerro#ati"as deescolMer e substituir os membros das comisses, bem como de requererur#ncia para as proposiçes em Plenário, o que #arante um certo controlesobre o andamento das matérias A a+irmação 1 é +alsa O eLecuti"o im)pe sua a#enda, mas é Justamente porque os lGderes tm sim muito poder no3on#resso, e o ELecuti"o tem muito poder sobre os lGderes

A tramitação em re#ime de ur#ncia ou ur#ncia ur#entGssima resulta no es)"a&iamento das comisses, que perdem a capacidade de +a&er "aler as suaspre+erOncias e +icam re e#adas a um se#undo p ano nos traba Mos

e#is ati"os

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Pelas prerro#ati"as que possuem, os lGderes partidários eLercem ainda o papelde coordenação entre os interesses dos partidos que representam e o ELecuti)"o, centrali&ando as ne#ociaçes entre ambos, inclusi"e os recursos de patro)na#em disponG"eis

A #arantia de eLclusi"idade le#islati"a em determinadas matérias, sobretudoas relati"as ao orçamento, con+ere importantes meios de controle ao ELecuti"onão sH da a#enda econQmica, como do comportamento dos con#ressistas, quesão "ulnerá"eis +ace ao ELecuti"o em "irtude do +ato de que necessitam daeLecução das suas emendas ao orçamento como meio de obter "otos Junto (ssuas bases Esta eLecução depende do Poder ELecuti"o, que detém ainda am)plos poderes para de+inir a pauta do /e#islati"o porque pode solicitar unilate)ralmente ur#ncia para as suas proposiçes A a+irmação = é +alsa porque o

Presidente também tem iniciati"a de lei, como a eLclusi"idade de propor maté)rias em áreas especG+icas

Esse conJunto de +atores corrobora para #arantir ao ELecuti"o inequG"oco con)trole sobre a a#enda le#islati"a As proposiçes iniciadas pelos parlamentaresre"elam um percentual de apro"eitamento muito aquém daquele apresentadopelo ELecuti"o, e não parecem usu+ruir da estrutura partidária como meio deor#ani&ação -e#undo Oli"eira$

Eec&tivo domina o processo legislativo porB&e tem poder de agenda e estaagenda + processada e votada por &m poder 4egislativo organizado de forma al-tamente centralizada no (ol+gio de 4íderes e nas (omiss6es# em torno de regrasB&e distrib&em direitos parlamentares de acordo com princípios partid=rios.

/'$'"to: D

%2 

UE-AF9A!A9288:V -obre as A#ncias Re#uladoras, é correto a+irmar queinte#ram a$

aV Administração .ireta e são obri#adas a adotar a +orma de autarquia

bV Administração .ireta e são obri#adas a adotar a +orma de autarquia emre#ime especial

cV Administração 0ndireta e são obri#adas a adotar a +orma de autarquia

dV Administração 0ndireta e são obri#adas a adotar a +orma de autarquia emre#ime especial

eV Administração 0ndireta e, embora esse tenMa sido o lu#ar)comum atéMoJe, não são obri#adas a adotar a +orma de autarquia, muito menos emre#ime especial

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As atuais a#ncias re#uladoras tm sido instituGdas sob a +orma de autarquiasespeciais 0sto tem dois obJeti"os O primeiro é permitir que possam eLercerati"idades tGpicas do Poder Público -e#undo entendimento do -*F, apenaspessoas JurGdicas de direito público podem eLercer atribuiçes tGpicas de Esta)do O se#undo é con+erir maior independncia a essas a#ncias, retirando elasda subordinação Mierárquica da administração direta

3ontudo, o le#islador "ai além, caracteri&ando)as como Wautarquias em re#imeespecialX, que pode ser tradu&ido, nos termos de cada lei instituidora, em prer)ro#ati"as especiais, normalmente relacionadas ( ampliação de sua autonomiaadministrati"a e +inanceira Para eLempli+icar, a se#uir está o art <Y, [ 2Y, da/ei :1;29:;, que trata da A!A*E/$

) ,* A nat&reza de a&tarB&ia especial conferida 5 Ag?ncia + caracterizada

 por independ?ncia administrativa# a&s?ncia de s&bordinação >ier=rB&ica#mandato fio de se&s dirigentes e a&tonomia financeira.

O +ato de serem instituGdas como autarquias em re#ime especial não si#ni+icaque isso seJa obri#atHrio, não Má na le#islação nada que eLiJa essa +orma JurG)dica O ?o"erno /ula cMe#ou a en"iar para o 3on#resso em 2881 o ProJeto de/ei ===; para criação da /ei ?eral das A#ncias Re#uladoras, mas nem eledispe sobre o tipo de entidade >amos "er uma questão do 3E-PE$

7. 

(CESPE/SENADO/2002) O processo de cria'o das ancias re!ladoras cas!#sti

co, no sentido de +!e ine8iste !" "odelo a!t$r+!ico espec#ico para a ati%idade re!

latria, le%ando, por o!tro lado, a !"a pro!so de pressões e" torno da cria'o de

entes dotados de dierenciado desen9o instit!cional para ":ltiplas !n'ões, so* a de

no"ina'o de ancias.

3asuGsmo, se#undo o .icionário Nouaiss, si#ni+ica$

istema moral# atit&de o& cond&ta >ip/crita# de acomodação.

As a#ncias re#uladoras estão sendo criadas como autarquias sob re#ime es)pecial porque, de um lado, é necessário que tenMam nature&a de direito públi)co para eLercerem ati"idades tGpicas de Estado, e de outro, de"em possuirindependncia em relação ao Poder ELecuti"o O problema é que isto está maispara uma W#ambiarraX, o "elMo WJeitinMoX, do que para uma medida Juridica)mente correta

/'$'"to: E

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%=  UE-AF9-*!9288<V O Banco do Brasil e a 3aiLa EconQmica Federal são,respecti"amente, sociedade de economia mista e empresa pública, cuJos ca)pitais "otantes maJoritários pertencem ( @nião Duanto a estas espécies de

instituiçes, analise os itens a se#uir e marque com > se a asserti"a +or "er)dadeira e com F se +or +alsa Ao +inal, assinale a opção correspondente

U V A constituição de sociedades de economia mista e de empresas públicasdecorre de um processo de descentrali&ação do Estado que passa a eLercercertas ati"idades por intermédio de outras entidades

U V Apesar de serem constituGdas como pessoas JurGdicas de direito pri"ado,as sociedades de economia mista e as empresas públicas estão submetidasMierarquicamente ( pessoa polGtica da +ederação que as tenMa criado

U V -omente por lei especG+ica podem ser criadas sociedades de economiamista e empresas públicas, bem como necessária autori&ação le#islati"a, emcada caso, para a criação de suas subsidiárias

U V As empresas públicas e as sociedades de economia mista eLploradoras deati"idade econQmica suJeitam)se ao re#ime prHprio das empresas pri"adas,inclusi"e quanto aos direitos e obri#açes ci"is, comerciais, trabalMistas etributários

U V Duanto ao re#ime de compras, as empresas públicas e as sociedades de

economia mista suJeitam)se aos princGpios da administração pública e de"emobser"ar procedimento licitatHrio

aV >, >, F, >, F

bV >, F, F, >, >

cV F, F, >, F, >

dV F, >, >, F, F

eV >, F, F, >, >

A primeira a+irmação é "erdadeira, é um processo de descentrali&ação porser"iços

A se#unda a+irmação é +alsa porque não Má subordinação Mierárquica As enti)dades da administração indireta são caracteri&adas pela autonomia .e umlado, a entidade da Administração 0ndireta tem o direito de eLercer com certaindependncia a ati"idade a ela cometida por lei Ucapacidade de auto)administraçãoV de outro, tem o de"er de eLercer esta ati"idade, também combase nos termos postos na lei *al noção é essencial para que possamos en)

tender a eLtensão do controle eLercido pelos Hr#ãos centrais da Administraçãosobre as entidades da Administração 0ndireta a eles "inculadas

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-e#undo 'aria -l"ia 4anella di Pietro$

$isso res&ltam dois aspectos concernentes 5s entidades B&e eercem serviços públicos descentralizados: de &m lado# a capacidade de a&to-administração#

B&e l>es confere o direito de eercer# com independ?ncia# o serviço B&e l>es foio&torgado por lei# podendo opor esse direito at+ mesmo 5 pessoa política B&eas instit&i&. $e o&tro lado# o dever de desempen>ar esse serviço# o B&e as co-loca sob fiscalização do Poder Público.

Portanto podemos de+inir a tutela ou controle +inalGstico como o controle eLer)cido pelos Hr#ãos centrais da Administração .ireta sobre as entidades da Ad)ministração 0ndireta a eles "inculadas, nas MipHteses eLpressamente pre"istasem lei e na +orma por esta estabelecida !ão Má relação de subordinação, deMierarquia, entre a Administração .ireta e as entidades da Administração 0ndi)

reta, mas sim um controle +inalGstico!a es+era +ederal a tutela é denominada super"isão ministerial e tem comoobJeti"os, se#undo o art 27 do .ecreto)lei 28897;$

; G a realização dos ob<etivos fiados nos atos de constit&ição da entidade@

;; G a >armonia com a política e a programação do Loverno no setor de at&a-ção da entidade@

;;; G a efici?ncia administrativa@

;7 G a a&tonomia administrativa# operacional e financeira da entidade.A terceira a+irmação é +alsa, a lei apenas autori&a sua criação$

 O;O G somente por lei específica poder= ser criada a&tarB&ia e a&torizada a ins-tit&ição de empresa pública# sociedade de economia mista e de f&ndação# ca-bendo 5 lei complementar# neste último caso# definir as =reas de s&a at&ação@

A quarta a+irmação é "erdadeira -e#undo o art %;= da 3F<<$

) 1* A lei estabelecer= o estat&to <&rídico da empresa pública# da sociedade deeconomia mista e de s&as s&bsidi=rias B&e eplorem atividade econ'mica de

 prod&ção o& comercialização de bens o& de prestação de serviços# dispondo:

;; - a s&<eição ao regime <&rídico pr/prio das empresas privadas# incl&siveB&anto aos direitos e obrigaç6es civis# comerciais# trabal>istas e trib&t=rios@

A quinta a+irmação é "erdadeira -e#undo o mesmo dispositi"o$

;;; G licitação e contratação de obras# serviços# compras e alienaç6es# observa-dos os princípios da Administração Pública@

-e "ocs obser"arem, Má duas respostas corretas, e o #abarito +oi as duas

/'$'"to: B o! E

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%1  UE-AF9APO)'PO?9288<V 'odernamente, a Or#ani&ação Administrati"ado Estado Brasileiro adquiriu no"os contornos com a edição da /ei n%%%8;9288 !esse diapasão, analise os itens abaiLo e marque a opção cor)

reta0 O consHrcio público com personalidade JurGdica de direito público inte#ra aadministração indireta de todos os entes da Federação consorciados

00 !o caso de se re"estir de personalidade JurGdica de direito pri"ado, o con)sHrcio público obser"ará as normas de direito público quanto ( celebração decontratos

000 Os consHrcios públicos ou pri"ados, na área de saúde, de"erão obedeceraos princGpios, diretri&es e normas que re#ulam o -istema Cnico de -aúde S

-@-0> Os entes da Federação consorciados, ou com eles con"eniados, não po)derão ceder)lMe ser"idores, na +orma e condiçes da le#islação de cada umante a obser"Incia constitucional de eLi#ncia de concurso público

aV Apenas o item 0 está correto

bV Apenas o item 00 está correto

cV Apenas os itens 00 e 0> estão incorretos

dV Apenas os itens 0 e 000 estão incorretos

eV Apenas os itens 000 e 0> estão incorretos

A a+irmação 0 é certa, mesma coisa da questão anterior

A a+irmação 00 é certa -e#undo a /ei %%%8;9288$

) ,* 2o caso de se revestir de personalidade <&rídica de direito privado# ocons/rcio público observar= as normas de direito público no B&e concerne 5realização de licitação# celebração de contratos# prestação de contas e ad-

missão de pessoal# B&e ser= regido pela (onsolidação das 4eis do rabal>o -(4.

A a+irmação 000 é errada, se#undo a /ei são sH os públicos Pe#adinMa besta$

) 0* s cons/rcios públicos# na =rea de saúde# deverão obedecer aos prin-cípios# diretrizes e normas B&e reg&lam o istema \nico de aúde G ".

A a+irmação 0> é errada -e#undo a /ei$

3* s entes da ederação consorciados# o& os com eles conveniados# pode-rão ceder-l>e servidores# na forma e condiç6es da legislação de cada &m.

/'$'"to: E

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%  UE-AF93?@9288<V -obre as contrataçes de consHrcios públicos é cor)reto a+irmar que$

aV os obJeti"os dos consHrcios públicos serão determinados pela lei

bV é admitida a cláusula do contrato de consHrcio que pre"eJa determinadascontribuiçes +inanceiras ou econQmicas de ente da Federação ao consHrciopúblico, sal"o a doação, destinação ou cessão do uso de bens mH"eis ouimH"eis e as trans+erncias ou cesses de direitos operadas por +orça de#estão associada de ser"iços públicos

cV o contrato de consHrcio público de"e, como condição de "alidade, ser ce)lebrado por todos os entes da Federação que subscre"eram o protocolo deintençes

dV a eLecução das receitas e despesas do consHrcio público não de"erá obe)decer (s normas de direito +inanceiro aplicá"eis (s entidades públicas, por seconstituir como pessoa JurGdica de direito pri"ado

eV para o cumprimento de seus obJeti"os, o consHrcio público poderá sercontratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federaçãoconsorciados, dispensada a licitação

A letra WAX é errada porque os obJeti"os são de+inidos no protocolo de inten)

çes O .ecreto 78%;9288; apenas enumera al#uns possG"eis obJeti"os

A letra WBX é errada -e#undo a /ei %%%8;9288$

) 0* 9 n&la a cl=&s&la do contrato de cons/rcio B&e preve<a determinadascontrib&iç6es financeiras o& econ'micas de ente da ederação ao cons/rcio

 público# salvo a doação# destinação o& cessão do &so de bens m/veis o&im/veis e as transfer?ncias o& cess6es de direitos operadas por força degestão associada de serviços públicos.

A letra W3X é errada -e#undo a /ei$

) 1* contrato de cons/rcio público# caso assim preve<a cl=&s&la# pode sercelebrado por apenas 1 S&ma parcela dos entes da ederação B&e s&bscre-veram o protocolo de intenç6es.

A letra W.X é errada -e#undo a /ei$

 Art. * A eec&ção das receitas e despesas do cons/rcio público dever=obedecer 5s normas de direito financeiro aplic=veis 5s entidades públicas

A letra WEX é certa -e#undo a /ei$

) 1* Para o c&mprimento de se&s ob<etivos# o cons/rcio público poder=:

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;;; G ser contratado pela administração direta o& indireta dos entes da e-deração consorciados# dispensada a licitação.

/'$'"to: E

%7 

UE-AF93?@9288<V -e#undo o Plano .iretor de Re+orma do AparelMo doEstado de %::, instituiu)se no"os modelos or#ani&acionais "isando ( mo)derni&ação da #estão da administração pública$ a#ncias eLecuti"as e a#n)cias re#uladoras -elecione, do ponto de "ista conceitual, a opção correta

aV A#ncias re#uladoras são criadas por determinação do Presidente da Re)pública

bV As ati"idades das a#ncias eLecuti"as são de+inidas por /ei pelo 3on#res)so !acional

cV A#ncias re#uladoras estão suJeitas ( mudança de #o"erno

dV A +inalidade das a#ncias eLecuti"as é prestar ser"iços públicos eLclusi)"os do Estado

eV Os diri#entes das a#ncias re#uladoras são de li"re nomeação eeLoneração do Presidente da República

>imos que a criação de a#ncias re#uladoras é da iniciati"a pri"ati"a do Presi)dente da República 3ontudo, +alar em determinação é um pouco eLa#erado,uma "e& que esse termo remete ao .ecreto, e as a#ncias re#uladoras de"emser criadas por lei, passando pelo cri"o do 3on#resso A letra WAX é errada

As ati"idades das a#ncias eLecuti"as não são de+inidas pelo 3on#resso, pormeio de lei As a#ncias eLecuti"as são autarquias ou +undaçes públicas queeLerçam ati"idades eLclusi"as de Estado Estas entidades são criadas por lei,mas a iniciati"a é do Presidente da República A letra WBX é errada

As a#ncias re#uladoras não estão suJeitas (s mudanças de #o"erno, Já queelas são dotadas de um re#ime especial, que lMes con+ere maior independnciado que as demais entidades da administração indireta @m eLemplo deste re)#ime especial é o mandato +iLo dos seus diretores A letra W3X é errada

A quali+icação de a#ncia eLecuti"a é con+erida apenas a autarquias e +unda)çes que assinem contrato de #estão Além disso, essas entidades tm de de)sempenMar ati"idades eLclusi"as de Estado A letra W.X é certa

Os diri#entes das a#ncias re#uladoras tm mandato +iLo A letra WEX é errada

/'$'"to: D

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%;  UE-AF9E!AP92887V 3om relação ( or#ani&ação administrati"a da @niãoassinale a opção incorreta

aV A administração direta tem como principal caracterGstica seu "Gnculo Mie)rárquico ( Presidncia da República ou 'inistérios

bV A administração indireta compe)se de Hr#ãos com personalidade JurGdica"inculada ( Presidncia da República e 'inistérios

cV Autarquias, +undaçes públicas e empresas estatais são entidades da ad)ministração indireta do #o"erno

dV Empresas estatais assumem +unçes prHprias do setor empresarial pri"a)do e tm personalidade JurGdica de direito pri"ado

eV O capital das sociedades de economia mista pro"m do setor público, quedetém a maioria das açes com direito a "oto, e do setor pri"ado

A letra WAX é certa, a administração direta caracteri&a)se pela "inculação Mie)rárquica, os Hr#ãos não possuem autonomia como as entidades da administra)ção indireta

A letra WBX é errada -e#undo a /ei :;<1 de %:::$

) ,* Para os fins desta 4ei# consideram-se:

; - /rgão - a &nidade de at&ação integrante da estr&t&ra da Administraçãodireta e da estr&t&ra da Administração indireta@

;; - entidade - a &nidade de at&ação dotada de personalidade <&rídica@

Portanto, na administração indireta temos tanto entidades como Hr#ãos Po)rém, os Hr#ãos estão na estrutura das entidades da administração indireta,representam a desconcentração destas e não dos 'inistérios Assim, os Hr#ãosda administração indireta se subordinam (s suas respecti"as entidades

A letra W3X é certa, se#undo o ./288$ Art. 3 A Administração ederal compreende:

; - A Administração $ireta# B&e se constit&i dos serviços integrados na es-tr&t&ra administrativa da Presid?ncia da República e dos %inist+rios.

;; - A Administração ;ndireta# B&e compreende as seg&intes categorias deentidades# dotadas de personalidade <&rídica pr/pria:

a A&tarB&ias@

b Empr?sas Públicas@

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c ociedades de Economia %ista.

d f&ndaç6es públicas.

A letra W.X +oi dada como certa, mas entendo que é equi"ocada As empresaspúblicas e sociedades de economia mista sempre "ão ser criadas com persona)lidade de direito pri"ado Porém, em determinados casos, elas podem atuar naeLecução de ser"iços públicos, ou seJa, ser"iços que não são WprHprios do setorempresarial pri"adoX Aplica)se o art %;= da 3F<<

 Art. 1M0. Ressalvados os casos previstos nesta (onstit&ição# a eploraçãodireta de atividade econ'mica pelo Estado s/ ser= permitida B&ando neces-s=ria aos imperativos da seg&rança nacional o& a relevante interesse coleti-vo# conforme definidos em lei.

) 1* A lei estabelecer= o estat&to <&rídico da empresa pública# da sociedadede economia mista e de s&as s&bsidi=rias B&e eplorem atividade econ'mi-ca de prod&ção o& comercialização de bens o& prestação de serviços# dis-

 pondo sobre:

As empresas públicas e sociedades de economia mista, apesar de sempre os)tentarem personalidade de direito pri"ado, ora são re#idas por re#ime JurGdicode direito público, ora de direito pri"ado Duando eLplorarem ati"idade econQ)mica de produção ou comerciali&ação de bens, área tipicamente pri"ada, serãore#idas principalmente pelo re#ime JurGdico de direito pri"ado, equiparando)se

(s demais empresas atuantes no mercado quanto aos direitos e obri#açescomerciais, ci"is, trabalMistas e tributários

Ká as empresas estatais que atuam na prestação de ser"iços públicos subordi)nam)se precipuamente ao re#ime administrati"o, de direito público, con+ormeo disposto no art %; da 3F

 Art. 1MJ. ;nc&mbe ao Poder Público# na forma da lei# diretamente o& sobregime de concessão o& permissão# sempre atrav+s de licitação# a presta-ção de serviços públicos.

-e#undo 3elso Antonio Bandeira de 'ello$

9 preciso disting&ir as sociedades de economia mista e empresas públicasem d&as distintas esp+cies@ a saber: prestadoras de serviços públicos e e-

 ploradoras de atividade econ'mica# pois o regime de &mas e o&tras não +id?ntico. Ambas# pelas raz6es <= epostas# inobstante se<am constit&ídassob forma de direito privado# sofrem o impacto de regras de direito público.

 As primeiras# entretanto# são alcançadas por estes preceitos com &ma cargamais intensa do B&e ocorre com as seg&ndas# o B&e + perfeitamente com-

 preensível.

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-ão eLemplos de empresas estatais que atuam na prestação de ser"iço públicoas companMias de #eração e distribuição de ener#ia elétrica, as companMias desaneamento e transporte urbano, entre outras

A letra WEX é certa -e#undo o ./288$ Art. J* Para os fins desta lei# considera-se:

;; - Empr?sa Pública - a entidade dotada de personalidade <&rídica de direito privado# com patrim'nio pr/prio e capital ecl&sivo da "nião# criado por lei para a eploração de atividade econ'mica B&e o Lov?rno se<a levado aeercer por f'rça de conting?ncia o& de conveni?ncia administrativa poden-do revestir-se de B&alB&er das formas admitidas em direito.

;;; - ociedade de Economia %ista - a entidade dotada de personalidade <&-

rídica de direito privado# criada por lei para a eploração de atividade eco-n'mica# sob a forma de sociedade an'nima# c&<as aç6es com direito a voto

 pertençam em s&a maioria 5 "nião o& a entidade da Administração ;ndireta.

A principal di+erença das EP para as -E' é que as primeiras possuem capital4J&!s9'#4nt4 público, enquanto as últimas possuem capital #'o"t'"'-#4nt4 público

/'$'"to: B

%<  UE-AF9E!AP92887V 3onsiderando a or#ani&ação administrati"a da @ni)ão, selecione a a+irmati"a correta

aV Embora MaJa partilMa das atribuiçes administrati"as nos nG"eis +ederal,estadual e municipal, o comando da administração de todos os nG"eis cabesomente ao Presidente da República

bV A @nião, o Estado, o .istrito Federal e o 'unicGpio eLercitam os respecti)"os poderes con+eridos pela 3onstituição da República em qualquer área ter)

ritorial nacional ou nãocV !o Imbito +ederal, a Administração indireta é a constituGda de entes queprestam ser"iços públicos, "inculados a empresas públicas

dV !o Imbito +ederal, a Administração direta é o conJunto dos Hr#ãos inte)#rados na estrutura administrati"a da @nião

eV A @nião é a instIncia de decisão sobre a partilMa das atribuiçes nosnG"eis +ederal, estadual e municipal, no que di& respeito (s constituiçes+ederal e estaduais

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A letra WAX é errada, não eListe comando da administração em todos os nG"eis,cada nG"el possui autonomia e seu prHprio comando

A letra WBX é errada -e#undo Nel /opes de 'eirelles U%::$72:V assim se

pronuncia$ A "nião# Estado# o $istrito ederal e o %&nicípio eercitam os poderes B&el>es foram conferidos eplícita o& implicitamente pela (onstit&ição da Re-

 pública dentro das respectivas áreas de atuação: o territ/rio nacional# oestad&al e o m&nicipal G mediante aparel>amento pr/prio# B&e deve serconvenientemente estr&t&rado para o perfeito atendimento das necessida-des do serviço público.

A letra W3X é errada As entidades da administração indireta podem prestarser"iços públicos ou eLercer ati"idade econQmica Além disso, não são "incula)das a empresas públicas, mas sim a um 'inistério

A letra W.X é certa -e#undo 'eirelles$

2o Dmbito federal# a Administração direta + o con<&nto dos /rgãos integra-dos na estr&t&ra administrativa da "nião e a Administração indireta + o con-

 <&nto dos entes Spersonalizados B&e# vinc&lados a &m %inist+rio# prestamserviços públicos o& de interesse público.

A letra WEX é errada Duem de+ine as competncias de cada ente é a 3onstitui)

ção Federal de %:<<, e não a @nião o le#islador constituinte que de+ine ascompetncias da @nião, os estados e os municGpios

/'$'"to: D

%:  UE-AF93?@92887V -obre as parcerias público)pri"ado UPPPV, todas asopçes abaiLo são "erdadeiras, eLceto$

aV As PPP admitem complementação de receitas por parte do setor público,

de maneira a "iabili&ar o empreendimento a ser contratadobV Embora o #o"erno dele#ue ao setor pri"ado os aspectos mercantis doempreendimento contratado mediante PPP, mantém suas prerro#ati"as deplaneJamento, monitoramento e re#ulamentação

cV As PPP podem ter como obJeti"o único tanto o +ornecimento de equipa)mentos como de mão)de)obra, ou ainda a eLecução de obras públicas

dV !as PPP a alocação dos riscos é de+inida contratualmente entre a adminis)tração e os entes pri"ados

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eV A lei das PPP é o re#ime predominante para as concessesadministrati"as, nas quais o usuário da prestação de ser"iço é a prHpriaadministração pública

As letras WAX e WBX são certas -e#undo Brito e -il"eira$

 Ainda B&e a lei brasileira enB&adre as PPP como &ma forma de concessão#elas se diferenciam das tradicionais no B&e se refere 5s fontes de rem&ne-ração do parceiro privado. 2as concess6es tradicionais# a cobrança de tari-fas + s&ficiente para rem&nerar o investimento. C= nas PPP# abre-se espaço

 para &ma complementação de receitas por parte do setor pblico # demodo a tornar o empreendimento vi=vel. 2os casos em B&e não >= cobran-

ça de tarifa do benefici=rio G o& B&ando a administração + a &s&=ria# diretao& indireta# cabe ao poder público efet&ar o pagamento integral pelo provi-mento do serviço

2os contratos de PPP# a efici?ncia adv+m da possibilidade de integrar elabo-ração de pro<eto# constr&ção e operação de infraestr&t&ras em &m únicoagente# o B&e gera incentivos não s/ para a otimização de c&stos em &mal/gica de ciclo de vida do pro<eto# mas# sobret&do# para &ma mel>or B&ali-dade na prestação do serviço# sem pre<&ízo da dimensão estrat+gica do pla-ne<amento da política pública. $esta forma# o governo delega ao setor

 privado aspectos tipicamente mercantis do empreendimento# mantendo

 suas prerrogativas de plane!amento, monitoramento e regulamen-

tação. aspecto f&ndamental na obtenção dos gan>os de efici?ncia + aadeB&ada alocação de riscos entre os setores público e privado

A letra W3X é errada -e#undo a /ei %%8;:92881$

) 3* 9 vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

;;; G B&e ten>a como ob<eto único o fornecimento de mão-de-obra# o forne-cimento e instalação de eB&ipamentos o& a eec&ção de obra pública.

A letra W.X é certa -e#undo a /ei$ Art. J* As cl=&s&las dos contratos de parceria público-privada atenderão aodisposto no art. ,0 da 4ei no 8.8M# de 10 de fevereiro de 1J# no B&eco&ber# devendo tamb+m prever:

;;; G a repartição de riscos entre as partes# incl&sive os referentes a casofort&ito# força maior# fato do príncipe e =lea econ'mica etraordin=ria@

A letra WEX é certa Os dois tipos de PPP são a concessão patrocinada e a admi)nistrati"a

/'$'"to: C

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Prof. Rafael Encinas www.pontodoson!"sos.o#.$"  ?? 

28  UE-AF93?@92887V .e"ido (s limitaçes impostas pela crise +iscal, mui)tos #o"ernos procuraram criar "ias alternati"as para "iabili&ar proJetos dein+raestrutura e de pro"isão de ser"iços, como as parcerias público)pri"ado

UPPPV -obre tal assunto, analise os enunciados abaiLo e depois marque aresposta certa

%) A parceria público)pri"ado consiste em uma substituição da lH#ica daaquisição de ati"os para uma outra, de compra de ser"iços, o que acarretaalteraçes +undamentais na estrutura de incenti"o dos contratos

2) Ainda que a lei brasileira enquadre as parcerias público)pri"ado comouma +orma de concessão, elas se di+erenciam das concesses tradicionaisde"ido ( +onte de remuneração do parceiro pri"ado

=) !os contratos de parceria público)pri"ado a e+icincia resulta da possibili)dade de dispersar entre "ários a#entes, a elaboração de proJeto, construçãoe operação de in+raestrutura, incenti"ando a otimi&ação de custos e a me)lMor qualidade na prestação do ser"iço, sem preJuG&o da dimensão estraté#i)ca do planeJamento da polGtica pública

1) As parcerias público)pri"ado representam a oportunidade de superaçãode+initi"a da restrição +iscal ao +inanciamento dos in"estimentos públicos emin+raestrutura e pro"isão de ser"iços

aV Apenas os enunciados %,= e 1 estão corretosbV Apenas os enunciados 2, = e 1 estão corretos

cV Apenas os enunciados = e 1 estão corretos

dV Apenas os enunciados % e 2 estão corretos

eV Apenas os enunciados % e = estão corretos

Duestão copiada do teLto de Brito e -il"eira

A primeira a+irmação é certa, se#undo os autores$

%as foi somente em 1M# <= no governo do trabal>ista onY !lair# B&e o programa foi aprof&ndado. Ampliado e rebatizado de P&blic-PrivatePartners>ips SPPP# o programa tin>a por ob<etivo m&dar a forma de contra-tação de obras e serviços públicos# saindo da maneira tradicional de aB&isi-ção de ativos para &ma l/gica de compra de serviços. A b&sca poralternativas de financiamento permanecia no centro da B&estão# mas o ob-

 <etivo maior passo& a ser a efici?ncia na contratação de serviços públicos.

A se#unda a+irmação é certa -e#undo os autores$

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 Ainda B&e a lei brasileira enB&adre as PPP como &ma forma de concessão#elas se diferenciam das tradicionais no B&e se refere 5s fontes de rem&ne-ração do parceiro privado. 2as concess6es tradicionais# a cobrança de tari-fas + s&ficiente para rem&nerar o investimento. C= nas PPP# abre-se espaço

 para &ma complementação de receitas por parte do setor público# de modoa tornar o empreendimento vi=vel. 2os casos em B&e não >= cobrança detarifa do benefici=rio G o& B&ando a administração + a &s&=ria# direta o& in-direta# cabe ao poder público efet&ar o pagamento integral pelo provimentodo serviço.

A terceira a+irmação é errada -e#undo os autores$

2os contratos de PPP# a efici?ncia adv+m da possibilidade de integrar elabo-ração de pro<eto# constr&ção e operação de infraestr&t&ras em &m único

agente# o B&e gera incentivos não s/ para a otimização de c&stos em &mal/gica de ciclo de vida do pro<eto# mas# sobret&do# para &ma mel>or B&ali-dade na prestação do serviço# sem pre<&ízo da dimensão estrat+gica do pla-ne<amento da política pública.

A quarta a+irmação é errada -e#undo os autores$

 A crença de B&e a PPP representa a s&peração definitiva da restrição fiscalao financiamento de investimentos públicos +# portanto# err'nea.

/'$'"to: D

2%  UE-AF9A.')'PO?92887V 3omplete as lacunas a se#uir com a opçãocorreta

A /ei n %%8;:, de =89%292881, institui normas #erais para licitação e con)trato de  no Imbito da administração pública *rata)se de contratode a ser +irmado por aV parceria público)pri"ada concessão sociedade constituGda de propHsito

especG+icobV pri"ati&ação cessão de direito or#ani&ação social criada para este +im

cV parceria público)pri"ada cessão de direito sociedade anQnima com atua)ção no mercado

dV pri"ati&ação concessão sociedade anQnima com atuação no mercado

eV parceria público)pri"ada cessão de direito sociedade constituGda depropHsito especG+ico

-e#undo a /ei %%8;:92881$

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;nstit&i normas gerais para licitação e contratação de parceria público- privada no Dmbito da administração pública.

 Art. ,* Parceria público-privada + o contrato administrativo de concessão#

na modalidade patrocinada o& administrativa. Art. * Antes da celebração do contrato# dever= ser constit&ída sociedadede prop/sito específico# inc&mbida de implantar e gerir o ob<eto da parceria.

/'$'"to: A

22  UE-AF9A.')'PO?92887V -e#undo a /ei n %%8;:, de 2881, o contratoque en"ol"e, adicionalmente, contraprestação pecuniária do parceiro público

ao parceiro pri"ado é uma modalidade deaV cessão patrocinada e concessão administrati"a

bV concessão administrati"a

cV cessão patrocinada

dV concessão patrocinada e cessão administrati"a

eV concessão patrocinada

-e#undo a /ei %%8;:92881$) 1* (oncessão patrocinada + a concessão de serviços públicos o& de obras

 públicas de B&e trata a 4ei no 8.8M# de 10 de fevereiro de 1J# B&andoenvolver# adicionalmente 5 tarifa cobrada dos &s&=rios contraprestação pe-c&ni=ria do parceiro público ao parceiro privado.

/'$'"to: E

2=  UE-AF9APO)'PO?9288V A /ei nY %%8;:, de =8 de de&embro de 2881institui normas #erais para licitação e contratação de Parceria Público) Pri"a)do no Imbito da administração pública O Art 1Y dessa /ei estabelece que,na contratação de Parceria Público)Pri"ado, serão obser"adas al#umas dire)tri&es 3lassi+ique as opçes a se#uir em >erdadeiras U>V ou Falsas UFV

U V E+icincia no cumprimento das misses de Estado e no empre#o dos re)cursos da sociedade e repartição obJeti"a de riscos entre as partes

U V Respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos ser"iços e dosentes pri"ados incumbidos da sua eLecução

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U V .ele#abilidade das +unçes de re#ulação e do eLercGcio do poder de polG)cia do Estado

U V Responsabilidade social na celebração e eLecução das parcerias

U V *ransparncia dos procedimentos e das decises e sustentabilidade +i)nanceira e "anta#ens socioeconQmicas dos proJetos de parceria

0ndique a resposta correta

aV >, >, >, F, F

bV >, >, F, F, >

cV F, F, >, >, F

dV F, >, >, >, >

eV F, >, F, >, F

As diretri&es para as PPP são$

 Art. 3* 2a contratação de parceria público-privada serão observadas as se-g&intes diretrizes:

; G efici?ncia no c&mprimento das miss6es de Estado e no emprego dos re-c&rsos da sociedade@

;; G respeito aos interesses e direitos dos destinat=rios dos serviços e dos

entes privados inc&mbidos da s&a eec&ção@;;; G indelegabilidade das f&nç6es de reg&lação# <&risdicional# do eercíciodo poder de polícia e de o&tras atividades ecl&sivas do Estado@

;7 G responsabilidade fiscal na celebração e eec&ção das parcerias@

7 G transpar?ncia dos procedimentos e das decis6es@

7; G repartição ob<etiva de riscos entre as partes@

7;; G s&stentabilidade financeira e vantagens socioecon'micas dos pro<etosde parceria.

A primeira a+irmação é "erdadeira, tra& as diretri&es 0 e >0A se#unda a+irmação é "erdadeira, tra& a diretri& 00

A terceira é +alsa, pois, con+orme a diretri& 000, o correto é a indele#abilidade

A quarta é +alsa, Já que, con+orme a diretri& 0>, o correto é responsabilidade+iscal, e não social

A quinta a+irmação é "erdadeira, tra& as diretri&es > e >00

/'$'"to: B

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21  UE-AF9-*!9288V A ino"ação na prestação de ser"iços públicos no Bra)sil é a recente le#islação sobre PPP S parceria público)pri"adaPor essa nor)ma, entende)se por concessão patrocinada$

aV a concessão de ser"iços públicos ou de obras públicas, de que trata a /einY <:<;9:, quando en"ol"er, adicionalmente ( tari+a cobrada dos usuárioscontraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro pri"ado

bV o contrato de prestação de ser"iços de que a Administração Pública seJa ausuária direta ou indireta, ainda que en"ol"a eLecução de obra ou +orneci)mento ou instalação de bens

cV a concessão comum, abran#ida pela /ei nY <:<;9:, que não en"ol"e acontraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro pri"ado

dV a concessão de ser"iços ou de obras públicas, re#idas pela /ei nY<:<;9:, quando en"ol"er, adicionalmente ao recebimento da tari+a cobra)da pelo usuário, o pa#amento de contraprestação do parceiro pri"ado aoparceiro público

eV o contrato de prestação de ser"iços ou de obras públicas, nos quais oparceiro pri"ado é patrocinado por um terceiro, entidade +inanceira, nacionalou internacional, com responsabilidade de pa#amento pelo parceiro público

-e#undo a /ei %%8;:981$

) 1* (oncessão patrocinada + a concessão de serviços públicos o& de obras públicas de B&e trata a 4ei no 8.8M# de 10 de fevereiro de 1J# B&andoenvolver# adicionalmente 5 tarifa cobrada dos &s&=rios contraprestação pe-c&ni=ria do parceiro público ao parceiro privado.

A letra WAX é cHpia da lei

/'$'"to: A.

2  UE-AF9'PO?9288V Os Estados +ederais apresentam, quanto ( sua es)trutura, al#uns aspectos constantes, independentemente dos casos concre)tos$

U V .i"isão de poderes entre @nião e unidades +ederadas mantendo)se "Gncu)los de coordenação e autonomia

U V Preeminncia da 3onstituição Federal sobre o ordenamento JurGdico dasunidades +ederadas, sendo as alteraçes na primeira suJeitas a rati+icação

pelas unidades +ederadas

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U V /imitaçes ( descentrali&ação a +im de preser"ar a unidade JurGdica naci)onal

U V -oberania do Estado !acional perante os demais Estados !acionais e Or)#anismos 0nternacionais, soberania de que não #o&am as unidades +edera)das

U V Articulação entre unidade e pluralidade

As a+irmaçes acima se re+erem a esses aspectos constantes 0ndique se são"erdadeiras U>V ou +alsas UFV e assinale a opção correta

aV >, >, >, >, >

bV F, F, F, F, F

cV >, F, >, >, >

dV >, >, F, F, >

eV >, F, F, F, >

A primeira a+irmação é "erdadeira O poder polGtico é compartilMado pela @niãoe pelas unidades +ederadas, não Ma"endo Mierarquia entre eles Apesar de nãoMa"er soberania dos Estados)membros, temos dois poderes na +ederação$ o da@nião e o dos Estados

A se#unda a+irmação é +alsa porque, apesar de realmente eListir a preeminn)cia da 3onstituição Federal sobre as demais, alteraçes nela não precisam serrati+icadas pelos Estados)membros Estes participam do -enado, "otam asemendas constitucionais por meio de seus representantes, mas isso não si#ni)+ica rati+icar

A terceira a+irmação é "erdadeira Apesar de as unidades da +ederação possuG)rem autonomia, Má limites para a descentrali&ação, como a ineListncia dodireito de secessão

A quarta a+irmação é "erdadeira, Já que a O Estado Federado possui soberaniano direito internacional, mas os Estados)membros não possuem

A quinta a+irmação é "erdadeira !o Estado Federal temos a unidade, consubs)tanciada na inte#ração, na presença de soberania apenas na @nião S como"imos, na ordem internacional o Estado Federal é "isto como um Estado sim)ples *emos também a pluralidade, Já que ele é +ormado por di"ersos entesdotados de autonomia

/'$'"to: C

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27  UE-AF93?@92881V O Brasil é um Estado or#ani&ado de +orma Federati)"a isto si#ni+ica que as atribuiçes inerentes aos poderes eLecuti"o, le#isla)ti"o e Judiciário são di"ididas em duas es+eras de atuação$ a Federal U@niãoV

e a Estadual Em relação a essas es+eras, é incorreto a+irmar que$aV os estados tm total autonomia para +ormulação e aplicação de suas polG)ticas independentemente do poder central

bV aos estados e municGpios são atribuGdas as açes de caráter local

cV a cúpula dos trs poderes$ ELecuti"o, /e#islati"o e Kudiciário +ormam onúcleo estraté#ico do Estado

dV o critério de di"isão de poderes entre a @nião e os estados)membros é aomesmo tempo +uncional e territorial

eV a 3onstituição da @nião e as leis +ederais determinam o escopo e alcancedas constituiçes dos estados +ederados

>imos que a distribuição de competncias entre os entes da +ederação pode sedar com a determinação das competncias da @nião, sendo que os Estados)membros +icam com as residuais, ou então o in"erso 3ontudo, sempre osEstados)membros de"em obedecer aos ditames da 3onstituição Federal, porisso eles não tm *O*A/ autonomia na +ormulação de suas polGticas, o que +a&da letra WAX errada

Ná uma supremacia JurGdica do Estado Federal sobre os Estados)membros0sso +ica patente nos preceitos da 3onstituição Federal que ordinariamenteimpe limites aos ordenamentos polGticos dos Estados)membros, pertinentes (+orma de #o"erno, (s relaçes entre os poderes, ( competncia le#islati"a, (solução dos litG#ios na es+era Judiciária, etc

A letra WBX é certa ?eralmente coloca)se que aos municGpios são atribuGdas asaçes de caráter local e aos Estados as de caráter re#ional !esse ponto euacMo essa questão +alMa 'as, como muitos +alam, na E-AF o que "ale é a

mais errada, temos que se#uir em +rente

-e#undo o Plano .iretor$

2\(4E ERA9L;(. (orresponde ao governo# em sentido lato. 9 o setorB&e define as leis e as políticas públicas# e cobra o se& c&mprimento. 9 por-tanto o setor onde as decis6es estrat+gicas são tomadas. (orresponde aosPoderes 4egislativo e C&dici=rio# ao %inist+rio Público e# no poder eec&tivo#ao Presidente da República# aos ministros e aos se&s a&iliares e assessoresdiretos# respons=veis pelo plane<amento e form&lação das políticas públicas.

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Portanto, a letra W3X é certa, Já que o núcleo estraté#ico corresponde ( cúpulados trs poderes

A letra W.X é certa, Já que, por um lado a di"isão de poderes é territorial, como

no caso do transporte coleti"o, em que, apesar do assunto ser o mesmo, cadaes+era +ica responsá"el por um aspecto territorial$ nacional, estadual e local Omesmo ocorre com o meio)ambiente e outros assuntos Por outro lado, é tam)bém +uncional, porque al#uns assuntos são tratados apenas pela @nião e ou)tros pelos Estados)membros

A letra WEX é certa, apesar de que precisou eLplicar melMor Ká sabemos que a3onstituição Estadual de"e obedecer ( 3onstituição Federal 'as a alternati"a+ala que ela de"e obedecer também ( le#islação +ederal Aqui nHs temos quecolocar um #rande .EPE!.E Duando comparamos le#islação +ederal com es)

tadual ou municipal, não dá para saber de antemão qual de"e pre"alecer *udo"ai depender da matéria que está sendo tratada e de que es+era é competentepara tratar da matéria

!ão podemos +alar em Mierarquia entre normas oriundas de entes estataisdistintos, isto é, não Má relação Mierárquica entre normas +ederais, estaduais emunicipais @m possG"el con+lito entre tais normas tem que ser resol"ido combase na 3onstituição Federal, de acordo com a competncia outor#ada a cadaente +ederati"o Pre"alecerá, em cada caso, a norma do ente competente para

o trato da matéria, de acordo com a repartição de competncia traçada na 3FAssim, num e"entual con+lito entre uma lei +ederal e uma lei municipal cuidan)do de assunto de interesse local UMorário de +uncionamento de +armácia, poreLemploV, pre"alecerá a lei municipal, pois a competncia para o trato de as)sunto de interesse local pertence ( municipalidade

Portanto, lei +ederal pode limitar o escopo do tratamento que a constituiçãoestadual irá dar a determinada matéria, desde que a matéria seJa de compe)tncia da @nião

/'$'"to: E

2;  UE-AF9-F392882V Por moti"os #eo#rá+icos, culturais, MistHricos e polGti)cos, "i#orou no Brasil, durante muitas décadas, um +ederalismo de direito,mas não de +ato Esta situação "em sendo alterada #radati"amente desde%:<<, porém Má di"ersos aspectos ainda não consolidados no pacto +ederati)"o brasileiro -obre a questão do +ederalismo no Brasil, marque a opção in)correta

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aV O pacto +ederati"o brasileiro poderia ser bene+iciado pela +ormação e +or)talecimento de partidos re#ionais, capa&es de introdu&ir maior transparnciae competiti"idade no processo polGtico, e de opor)se (s tradicionais coali&es

entre oli#arquias decadentes e #rupos corporati"os que se bene+iciam dacentrali&ação polGtica e administrati"a

bV A dimensão continental do paGs é um elemento estrutural e cultural im)portante na de+inição das +unçes do Estado, eLi#indo o +ortalecimento das+unçes de inte#ração que dão "isibilidade, poder e in+luncia ao poder cen)tral, também cMamado de @nião

cV O Brasil é o único paGs do mundo no qual o municGpio +oi constitucional)mente consa#rado como Wentidade +ederati"aX, o que tra& di"ersas implica)

çes práticas, ainda não resol"idas, quanto ao eLercGcio do princGpio daautonomia +inanceira e de auto#o"erno

dV As relaçes entre as di"ersas instIncias de"em pautar)se pelo princGpioda subsidiariedade, que determina que sempre que uma determinada +unçãopuder ser eLercida pela instIncia Mierarquicamente in+erior, não de"erá serassumida pela que lMe está acima

eV @m dos aspectos mais delicados do debate sobre o pacto +ederati"o noBrasil é o sistema de representação re#ional na 3Imara dos .eputados, Jáque a sub)representação penali&a os estados economicamente mais podero)sos, enquanto a super)representação tende a pri"ile#iar de maneira muitodesi#ual os estados de #randes espaços, população rare+eita e baiLo desen)"ol"imento econQmico

A de+esa de partidos nacionais no Brasil te"e bastante +orça na década de%:=8, com o ?o"erno de ?etúlio >ar#as 3entrali&ador e autoritário, duranteos quin&e anos se#uintes a re"olução de %:=8, >ar#as praticou medidas para oirre"ersG"el es"a&iamento do poder dos coronéis O "oto secreto e o "oto +emi)

nino Uinicialmente somente de +uncionárias públicasV +oram dois dos instru)mentos utili&ados para isso

?ilberto Amado, um dos pensadores dessa corrente na época, e de+endia aor#ani&ação de partidos nacionais que redu&issem os e+eitos do re#ionalismoOs "erdadeiros partidos são aqueles que procuram or#ani&ar as di"ersas clas)ses, corporaçes e #rupos e e"itar o pro"incianismo O partido nacional não éa soma das elites re#ionais, mas de uma representação polGtica de interessessociais or#ani&ados

*oda esta tese "ale também para os dias de MoJe O pacto +ederati"o brasileiropoderia ser +ortalecido pela +ormação de partidos nacionais, e não re#ionais A

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letra WAX é errada porque são os partidos nacionais que en+raquecem as oli#ar)quias re#ionais e são eles que podem proporcionar maior transparncia e com)petiti"idade no processo polGtico

A letra WBX +ala que, de"ido s proporçes do paGs, #anMam importIncia as+unçes do Estado li#adas a inte#ração das unidades +ederadas preciso umacoordenação dos di"ersos entes e es+eras en"ol"idos -e#undo Abrucio$

governo federal tamb+m pode ter &m papel coordenador eQo& ind&tor.Por &m lado# porB&e em v=rios países os governos s&bnacionais t?m pro-blemas financeiros e administrativos B&e dific&ltam a ass&nção de encargos.Por o&tro# porB&e a "nião tem por vezes a capacidade de arbitrar conflitos

 políticos e de <&risdição# al+m de incentivar a at&ação con<&nta e artic&ladaentre os níveis de governo no terreno das políticas públicas.

Portanto, na maioria das "e&es a @nião atuará como um elemento inte#radorA letra WBX é certa

A letra W3X é certa, pois, apesar de Ma"er o entendimento de que os municGpiossão entes +ederati"os dotados dos trs tipos de autonomia, #era)se muitasimplicaçes práticas não resol"idas de"ido (s discusses acerca de seu re#ra)mento JurGdico

O principio da -ubsidiariedade tem suas ori#ens mais remotas no pensamentoaristotélico, que apresenta"a uma sociedade composta por di"ersos #ruposcom tare+as especG+icas, reali&ando suas prHprias necessidades Para AristHte)les, Za +amGlia empreende as ati"idades da "ida cotidiana, a cidade reali&a ocu)paçes mais amplasZ

Em primeiro lu#ar, tem)se que a subsidiariedade aponta no sentido da "alori)&ação da liberdade indi"idual, não nos moldes imperantes na época do /ibera)lismo, mas uma liberdade responsá"el e condicionada pelo bem comum *em)se que os indi"Gduos Ue as sociedades menoresV, por sua iniciati"a e indústria,de"em buscar a reali&ação de seus +ins e do bem comum, de"endo a#ir com

liberdade, desde que não preJudiquem o bem #eral e os demais!esse conteLto, o Estado de"e respeitar os indi"Gduos e as sociedades inter)mediárias no eLercGcio dos seus direitos, no cumprimento dos seus de"eres eobri#açes, sem suplantá)los ou +a&er as suas "e&es, a menos que isso se +açanecessário por circunstIncias eLcepcionais >isa)se com isso ao desen"ol"i)mento das potencialidades e do eLercGcio e+eti"o da liberdade, com a assunçãodas correspondentes responsabilidades, por parte das sociedades menores edos indi"Gduos 0ncumbe ao Estado criar condiçes para que o indi"Gduo, pes)soalmente, alcance a reali&ação de seus +ins

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Outra ideia inerente ao princGpio da subsidiariedade é a de repartição de com)petncias Pre#a certa Mierarquia em relação ( atuação Mumana, partindo dases+eras menores ) indi"Gduo ), passando pelas sociedades intermediárias atécMe#ar ao Estado A cada #rau de or#ani&ação de"em ser atribuGdas as compe)tncias que ele pode melMor eLercer

Assim, a letra W.X é certa, Já que o princGpio da subsidiariedade de+ende que,sempre que possG"el, as +unçes de"em ser desempenMadas pelas instInciasin+eriores

>imos que a 3F<< limita ao máLimo de ;8 deputados por unidade da +edera)ção, e o mGnimo de 8< 0sto causa distorçes na proporcionalidade. A letra WEXé certa

/'$'"to: A

2<  UE-AF9-@-EP92882V As a#ncias re#uladoras, recentemente criadas naAdministração Pública 0ndireta Federal, não se caracteri&am por

aV personalidade JurGdica de direito público, sob a +orma de autarquia

bV autonomia para editar normas administrati"as re+erentes ao obJeto desua re#ulação, obser"ados os limites le#ais

cV independncia de seu corpo direti"odV eLercGcio do poder de polGcia respecti"o ( área de atuação

eV des"inculação a Hr#ão ministerial super"isor

A letra WAX é certa As a#ncias re#uladoras estão sendo criadas como autar)quias de re#ime especial @ma "e& que são autarquias, são pessoas JurGdicasde direito público, pois eLercem ati"idade eLclusi"a de Estado, a re#ulação

A letra WBX é certa, tra& o poder normati"o das a#ncias re#uladoras Elas po)dem re#ulamentar aspectos que a lei não adentrou ou deiLou mar#ens parainterpretação, ou seJa, elas não poderiam se sobrepor ao princGpio da le#alida)de e ino"ar inicialmente na ordem JurGdica Ressaltando)se essa limitação, elaspodem eLpedir normas de caráter eminentemente técnico, no setor a elas a+e)to -e#undo 'aria -l"ia 4anella .i Pietro$

não podem reg&lar mat+ria não disciplinada em lei# porB&e os reg&lamentosa&t'nomos não t?m f&ndamento constit&cional no direito brasileiro# nem

 podem reg&lamentar leis# porB&e essa compet?ncia + privativa do c>efe doPoder Eec&tivo e# se p&desse ser delegada# essa delegação teria B&e serfeita pela a&toridade B&e det+m o poder reg&lamentar e não pelo legislador

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S... As normas B&e podem baiar res&mem-se ao seg&inte: Sa reg&lar a pr/pria atividade da ag?ncia por meio de normas de efeitos internos@ Sbconceit&ar# interpretar# eplicitar conceitos <&rídicos indeterminados conti-dos em lei# sem inovar na ordem <&rídica.

3ontudo, o que tem ocorrido na prática é que as a#ncias re#uladoras possu)em uma abran#ente competncia normati"a, e+eti"amente ino"ando a ordem

 JurGdica

A letra W3X é certa O Wre#ime especialX das a#ncias re#uladoras pode sertradu&ido, nos termos de cada lei instituidora, em prerro#ati"as especiais,normalmente relacionadas ( ampliação de sua autonomia administrati"a e+inanceira Para eLempli+icar, a se#uir está o art <Y, [ 2Y, da /ei :1;29:;,que trata da A!A*E/$

) ,* A nat&reza de a&tarB&ia especial conferida 5 Ag?ncia + caracterizada por independ?ncia administrativa# a&s?ncia de s&bordinação >ier=rB&ica#mandato fio de se&s dirigentes e a&tonomia financeira.

A /ei nY ::<792888, que dispe sobre a #estão de recursos Mumanos dasa#ncias re#uladoras, determina que$

 Art. * s (onsel>eiros e os $iretores somente perderão o mandato em ca-so de renúncia# de condenação <&dicial transitada em <&lgado o& de proces-so administrativo disciplinar.

Par=grafo único. A lei de criação da Ag?ncia poder= prever o&tras condiç6es para a perda do mandato.

Portanto, para con+erir maior autonomia das a#ncias re#uladoras, seus direto)res terão mandato +iLo, +iLado na lei de criação da a#ncia, e sH poderão per)der o car#o em "irtude de decisão Judicial ou processo administrati"odisciplinar 3ontudo, a lei de criação da a#ncia pode estabelecer outras +or)mas de perda de mandato

A letra W.X é certa As a#ncias re#uladoras possuem as mesmas atribuiçes

que estariam na competncia do poder concedente na assinatura de contratosadministrati"os com particulares

A letra WEX é errada Apesar de possuGrem maior independncia, não si#ni+icaque não Má nenMum tipo de controle por parte do ELecuti"o Elas se submetemaos princGpios da administração pública e ao poder de super"isão do ministérioou secretaria a que esteJam "inculadas, pois ainda assim são da administraçãoindireta, submetendo)se ( tutela administrati"a Assim, apesar de seus direto)res possuGrem mandato +iLo, podem ser retirados do car#o por processo admi)nistrati"o caso in+rinJam al#um dos princGpios administrati"os

/'$'"to: E

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2:  UE-AF9AFP-92882V A 3onstituição Federal pre" a concessão de auto)nomia #erencial, orçamentária e +inanceira a Hr#ãos e entidades da Adminis)tração Pública, mediante contrato de #estão O comando constitucional não

inclui, entre os assuntos da lei que re#erá o tema, o se#uinte$aV o pra&o de duração do contrato

bV a remuneração do pessoal

cV os critérios de a"aliação de desempenMo

dV o montante dos recursos

eV a responsabilidade dos diri#entes

Duestão que eLi#e a decoreba -e#undo a 3F<<$) 8* A a&tonomia gerencial# orçament=ria e financeira dos /rgãos e entida-des da administração direta e indireta poder= ser ampliada mediante con-trato# a ser firmado entre se&s administradores e o poder público# B&eten>a por ob<eto a fiação de metas de desempen>o para o /rgão o& enti-dade# cabendo 5 lei dispor sobre:

; - o prazo de d&ração do contrato@

;; - os controles e crit+rios de avaliação de desempen>o# direitos# obriga-

ç6es e responsabilidade dos dirigentes@;;; - a rem&neração do pessoal.

/'$'"to: D

=8  UE-AF9AFRF92882V O contrato de #estão é um instrumento consa#radode #estão de resultados na administração pública Kul#ue os itens a se#uir

0 Os contratos de #estão +irmados com or#ani&açes pri"adas demandam

pré"ia licitação

00 Os contratos de #estão +irmados entre or#ani&açes públicas +ra#ili&am ocontratado na medida em que não pre"em penalidades aos contratantesem caso de impossibilidade de repasses +inanceiros

000 A contratuali&ação interna se dá entre a cúpula e instIncias operacionaisde uma mesma or#ani&ação

0> O descumprimento inJusti+icado pelas a#ncias re#uladoras de contratode #estão que tenMam +irmado le"a ( demissão de seus diri#entes

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> A re#ulamentação do pará#ra+o <Y do art =; da 3onstituição Federalpermite a ampliação da autonomia #erencial mediante contrato de #estãoapenas para autarquias e +undaçes

Estão corretos apenas os itens

aV 0, 00 e 000

bV 0, 00 e 0>

cV 00, 000 e 0>

dV 00, 0> e >

eV 000, 0> e >

A primeira a+irmação é incorreta Os contratos de #estão não demandamlicitação pré"ia Esta é uma das crGticas da 'aria -l"ia 4anella .i Pietro-e#undo a autora, para que a or#ani&ação social se enquadrasse ad)equadamente nos princGpios constitucionais que re#em a #estão do patrimQniopúblico e que eListem eLatamente para prote#er este patrimQnio, serianecessário, no mGnimo$

A eLi#ncia de licitação para a escolMa da entidade

3ompro"ação de que a entidade Já eListe, tem sede prHpria, patrimQnio,

capital, entre outros requisitos eLi#idos para que uma pessoa JurGdica seconstitua "alidamente

.emonstração de quali+icação técnica e idoneidade +inanceira paraadministrar o patrimQnio público

-ubmissão aos princGpios da licitação

0mposição de limitaçes salariais quando dependam de recursosorçamentários do estado para pa#ar seus empre#ados

Prestação de #arantia tal como eLi#ida nos contratos administrat)

i"os

A se#unda a+irmação é certa, não Má na le#islação pre"isão de nenMumapenalidade no caso de não repasse de recursos nas contratuali&açes

A terceira a+irmação é correta A contratuali&ação representa o acordo deresultados, em que se concede autonomia em troca do cumprimento demetas *ambém pode ocorrer internamente nas or#ani&açes

A quarta a+irmação é correta A /ei ::<792888, que dispe sobre a #estão

de recursos Mum anos das A#Oncias Re#u adoras, não +a a na demissão em

"irtude desse descumprimento -e#undo a /ei$

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 Art. * s (onsel>eiros e os $iretores somente perderão o mandato em ca-so de renúncia# de condenação <&dicial transitada em <&lgado o& de proces-so administrativo disciplinar.

'as Má proJeto de lei querendo alterar a redação deste arti#o para$ Art. * - A eoneração dos (onsel>eiros e dos $iretores poder= ser promo-vida pelo (>efe do Poder Eec&tivo em B&alB&er +poca# observado o dispos-to neste artigo.

) 1* - (onstit&em motivos para a eoneração de dirigentes das Ag?ncias#em B&alB&er +poca a pr=tica de ato de improbidade administrativa@ a con-denação penal transitada em <&lgado# o desc&mprimento in<&stificado docontrato de gestão# e a não observDncia das políticas determinadas pelo %i-nist+rio o& Nrgão &perior.

Esta pre"isão Já está presente em di"ersas leis de criação das a#ncias re#ula)doras, como da An"isa$

 Art. 1,. A eoneração imotivada de $iretor da Ag?ncia somente poder= ser promovida nos B&atro meses iniciais do mandato# findos os B&ais ser= asse-g&rado se& pleno e integral eercício# salvo nos casos de pr=tica de ato deimprobidade administrativa# de condenação penal transitada em <&lgado ede desc&mprimento in<&stificado do contrato de gestão da a&tarB&ia.

A quinta a+irmação é incorreta, Já que o contrato de #estão do [<Y é para

qualquer Hr#ão ou entidade da administração direta e indireta

/'$'"to: C

=%  UE-AF9-EFA4)'*9288%V Em relação ( or#ani&ação administrati"a brasi)leira, assinale a a+irmati"a "erdadeira

aV A recente +i#ura das or#ani&açes sociais re"este)se da personalidade Ju)rGdica de direito público

bV ApHs a Emenda 3onstitucional %:9:<, +icou "edado ao Poder Público criar+undaçes sob re#ime de direito pri"ado

cV Empresas públicas e sociedades de economia mista tm, eLclusi"amente,como obJeto institucional ati"idades relati"as a ser"iços públicos

dV !o momento, somente eListem no Brasil autarquias classi+icadas como deser"iço

eV 3aracteri&a o Hr#ão autQnomo a personalidade JurGdica prHpria

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A letra WAX é errada !a época da questão, as Or#ani&açes -ociais ainda eramrecentes, a lei que as re#ula é de 2888 O erro está no direito público -e#un)do a /ei :7=;92888$

 Art. 1* Poder Eec&tivo poder= B&alificar como organizaç6es sociais pes-soas <&rídicas de direito privado# sem fins l&crativos# c&<as atividades se<amdirigidas ao ensino# 5 pesB&isa científica# ao desenvolvimento tecnol/gico# 5

 proteção e preservação do meio ambiente# 5 c&lt&ra e 5 saúde# atendidosaos reB&isitos previstos nesta 4ei.

A letra WBX é errada >amos "er a alteração promo"ida pela E3 %:9%::<$

 O;O - somente por lei específica poderão ser criadas empresa pública# soci-edade de economia mista# a&tarB&ia o& f&ndação pública@

 O;O G somente por lei específica poder= ser criada a&tarB&ia e a&torizada ainstit&ição de empresa pública# sociedade de economia mista e de f&ndação#cabendo 5 lei complementar# neste último caso# definir as =reas de s&a at&-ação@

-ur#iu então uma discussão em torno da criação das +undaçes públicas, que,se#undo a no"a redação, não seriam criadas por lei, mas sim teriam sua cria)ção autori&ada por lei O -*F analisou essa mudança e +oi estabelecido que,atualmente, Má duas modalidades de +undação pública$ as de direito público eas de direito pri"ado Aquelas são criadas por lei especG+ica estas, pelo re#is)

tro do ato constituti"o, apHs autori&ação em lei especG+ica

A letra W3X é errada As empresas públicas e sociedades de economia mista,apesar de sempre ostentarem personalidade de direito pri"ado, ora são re#idaspor re#ime JurGdico de direito público, ora de direito pri"ado Duando eLplora)rem ati"idade econQmica de produção ou comerciali&ação de bens, área tipi)camente pri"ada, serão re#idas principalmente pelo re#ime JurGdico de direitopri"ado, equiparando)se (s demais empresas atuantes no mercado quanto aosdireitos e obri#açes comerciais, ci"is, trabalMistas e tributários Ká as empre)sas estatais que atuam na prestação de ser"iços públicos subordinam)se preci)

puamente ao re#ime administrati"o, de direito público

A letra W.X é certa As autarquias são consideradas um Wser"iço público perso)nali&adoX, eLpressão que indica a nature&a de sua ati"idade Usempre prestaçãode ser"iços tipicamente estataisV e o +ato de constituGrem uma pessoa JurGdica,com capacidade de adquirir direitos e contrair obri#açes em nome prHprio

A letra WEX é errada r#ãos, não tm personalidade JurGdica prHpria, mesmo osautQnomos

/'$'"to: D

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=2  UE-AF9-*!92888V O Brasil, con+orme re&a o art %Y da 3onstituição Fe)deral, é uma República Federati"a, +ormada pela união indissolú"el dos Es)tados e 'unicGpios e do .istrito Federal Duanto ( +orma, podemos a+irmar

que o Brasil é um EstadoaV unitário ou republicano, uma "e& que eListe uma unidade de poder sobreo territHrio, pessoas e bens

bV composto ou +ederal, uma "e& que eListe uma repartição re#ional de po)deres autQnomos

cV unitário ou +ederal, uma "e& que eListe a união indissolú"el dos Estados,'unicGpios e do .istrito Federal

dV composto ou republicano, uma "e& que é +ormado de Estados)membros

que possuem ampla liberdade administrati"a, polGtica e econQmicaeV unitário ou +ederal, uma "e& que possui um centro de poder que seestende por todo o territHrio e sobre toda a população

!ão podemos con+undir W+ormas de #o"ernoX com Wsistemas de #o"ernoX As+ormas são a monarquia e a república, enquanto os sistemas são o presid)encialismo e o parlamentarismo *emos ainda as +ormas de Estado$ unitáriosou +ederados E é esta última que é cobrada pela questão

!ossa +orma de Estado é o +ederalismo, cMamado também de Estadocomposto, em que os entes +ederados são dotados de autonomia -e#undo?eor#es -celle o sistema +ederati"o repousa sobre dois princGpios essenciais$

a &4 d' p'"tp'67o$ os estados membros tomam parte da +ormaçãoda "ontade estatal re+erida a toda ordem +ederati"a

a &4 d' '!tono#'$ Má competncia constitucional prHpria e primáriapara or#ani&ar, estatuir e #erir o seu ordenamento, dentro dos limites

traçados pela 3onstituição +ederal !ão depende da @nião naquilo queconstitui a es+era de suas atribuiçes especG+icas dotado de poderconstituinte

O poder polGtico é compartilMado pela @nião e pelas unidades +ederadas Alémdo #o"erno +ederal, eListem #o"ernos estaduais dotados de autonomia polGtica,podendo +iLar sua prHpria orientação nos assuntos de seu interesse, desde quenão contrariem a 3onstituição Federal !o Brasil ainda temos os municGpioscomo entes +ederati"os, ou seJa, um terceiro nG"el

/'$'"to: B

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==  UE-AF9-F392888V Em relação ao +ederalismo e ( descentrali&ação polGti)ca, não se pode a+irmar que$

aV O que realmente caracteri&a o Estado +ederal é o princGpio constitucionalque lMe impe o respeito (s competncias das unidades +ederati"as

bV !a descentrali&ação administrati"a tem)se um +enQmeno de deri"açãodos poderes administrati"os do aparelMo polGtico)administrati"o do Estado

cV !o +ederalismo, a determinação do nG"el de autonomia constitucional dasinstIncias subnacionais é de competncia le#islati"a estadual

dV O +ederalismo baseia)se nos princGpios da autonomia das partes e da par)ticipação no todo

eV Ao Estado unitário é permitido mudar o ordenamento precedente, medi)ante o prHprio Hr#ão le#islati"o, "ia lei ordinária ou constitucional

>imos que a 3onstituição Federal estabelece as competncias tanto da @niãoquanto das unidades +ederadas Assim, uma das caracterGsticas do Estado Fe)deral é o respeito da @nião ( autonomia dos Estados)membros *anto que apossibilidade de inter"enção da @nião nos Estados é limitada a casos especG+i)cos A letra WAX é certa

A .escentrali&ação Administrati"a ocorre quando as atribuiçes que os entesdescentrali&ados eLercem sH tm "alor JurGdico que lMes empresta o ente cen)tral -e#undo Ro"ersi e 'onaco$

 A descentralização política disting&e-se da administrativa não apenas pelotipo diferente de aç6es eercidas# mas tamb+m pelo tít&lo B&e caracterizase& f&ndamento. A descentralização política epressa &ma ideia de direitoa&t'nomo# enB&anto na descentralização administrativa específica temos&m fen'meno de derivação dos poderes administrativos B&e# por s&a vez#derivam do aparel>o do Estado# isto +# do Estado-pessoa.

Duando a letra WBX +ala em deri"ação, podemos +u#ir um pouco da nossa maté)ria e in"adir a de Portu#us !o estudo da +ormação das pala"ras, a deri"açãoé a +ormação de uma pala"ra a partir de outra @m eLemplo é a pala"ra triIn)#ulo, que si#ni+ica trs In#ulos Aqui na nossa matéria, o si#ni+icado de deri"a)ção é o mesmo, ou seJa, a descentrali&ação administrati"a ocorre com atrans+erncia de poderes O ente descentrali&ado recebe seus poderes de ou)tro, coisa que não acontece na descentrali&ação polGtica, em que os poderessão do prHprio ente descentrali&ado A letra WBX é correta

A letra W3X é errada porque é a 3onstituição Federal, e não as estaduais, que

estabelece o nG"el de autonomia constitucional das instIncias subnacionais

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A letra W.X é certa >imos que ?eor#es -celle a+irma que o sistema +ederat)i"o repousa sobre dois princGpios essenciais$

a lei da participação$ os estados membros tomam parte da +ormação da

"ontade estatal re+erida a toda ordem +ederati"a

a lei da autonomia$ Má competncia constitucional prHpria e primáriapara or#ani&ar, estatuir e #erir o seu ordenamento, dentro dos limitestraçados pela 3onstituição +ederal !ão depende da @nião naquilo queconstitui a es+era de suas atribuiçes especG+icas dotado de poderconstituinte

A letra WEX é certa O Estado @nitário pode alterar seu ordenamento JurGdico OEstado Federal também pode, inclusi"e com seu prHprio Hr#ão le#islati"o, ouseJa, o 3on#resso !acional -H não pode alterar as 3onstituiçes Estaduais

Os Estados)membros, dispondo do poder constituinte, decorrente de sua con)dição mesma de Estado, podem li"remente eri#ir um ordenamento constitu)cional autQnomo e alterá)lo li"remente, desde que a criação ori#inária da or)dem constitucional e sua e"entual re+orma subseq^ente se +açam com inteiraobedincia (s disposiçes da 3onstituição Federal

/'$'"to: C

11%%  //iissttaa ddaass DDuueesstteess 

%  UE-AF9.!0*928%=V A respeito dos conceitos, constituição, +ormas e obJeti)"os dos consHrcios públicos de que trata a /ei n %%%8;9288, é correto ar)mar, eLceto$

aV a participação da @nião na +ormação dos consHrcios públicos está condicio)nada ( participação de todos os Estados em cuJos territHrios esteJam situadosos municGpios consorciados

bV a celebração de protocolo de intençes é condição necessária para a consti)tuição do consHrcio público

cV para o cumprimento dos seus obJeti"os, os consHrcios públicos podem rece)ber auLGlios, sub"ençes e contribuiçes

dV é "edado autori&ar mediante contrato a permissão para que o consHrciopúblico promo"a a outor#a, concessão e permissão de obras ou ser"iços públi)cos

eV Pode ser constituGdo na +orma de associação pública ou pessoa JurGdica dedireito pri"ado

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UE-AF9A*A)'F928%2V Acerca da or#ani&ação do Estado e da Administra)ção, analise as armati"as abaiLo, dia#nosticando se são "erdadeiras U>V ou+alsas UFV Ao nal, assinale a opção que apresente a sequncia correta

U V Entidades administrati"as são as pessoas JurGdicas que inte#ram a Adminis)tração Pública +ormal brasileira, sem dispor de autonomia polGtica

U V @ma entidade administrati"a recebe suas competncias da lei que a cria ouautori&a a sua criação *ais competncias podem ser de mera eLecução de leise eLcepcionalmente le#islati"as strito sensu

U V As entidades administrati"as não são Mierarquicamente subordinadas (pessoa polGtica instituidora

U V Entidades administrati"as são pessoas JurGdicas que compem a administra)

ção diretaaV >, >, >, F

bV >, F, >, F

cV F, >, >, F

dV >, F, F, >

eV >, >, F, >

=  UE-AF9'0928%2V A doutrina pátria costuma classicar a prestação de ser)"iços públicos entre concentrados e desconcentrados, centrali&ados e descen)trali&ados *endo em conta tal classicação, é correto armar que o ser"içopúblico reali&ado por Hr#ão com competncia especGca para tanto, inte#ranteda estrutura de uma entidade que compe a administração indireta titular detal ser"iço, con#ura uma prestação de ser"iços

aV descentrali&ada por colaboração

bV concentrada descentrali&ada

cV desconcentrada centrali&adadV concentrada centrali&ada

eV desconcentrada descentrali&ada

1  UE-AF9-EFA4)RK928%8V -obre a Parceria Público)Pri"ada UPPPV, assinale aopção correta

aV -ão modalidades de PPP a concessão patrocinada e a concessão de uso

bV possG"el que o obJeto do contrato de PPP seJa ati"idade re#ulatHria

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cV A modalidade de licitação para a PPP é a concorrncia, não se admitindo,portanto, a reali&ação de lances em "i"a "o& no processo licitatHrio

dV O pra&o de "i#ncia do contrato de PPP pode ser de até quarenta anos

eV Antes da celebração do contrato de PPP, de"erá ser constituGda sociedade depropHsito especG+ico, incumbida de implantar e #erir o obJeto da parceria

  UE-AF90--)RK928%8V -obre a or#ani&ação da administração pública brasi)leira, é correto a+irmar que$

aV por serem quali+icadas como autarquias de nature&a especial, as a#nciasre#uladoras inte#ram a administração direta

bV ao contrário do que ocorre em relação (s autarquias, a lei não cria empre)sas públicas, apenas autori&a sua instituição

cV a#ncias re#uladoras e a#ncias eLecuti"as são cate#orias de entidadespertencentes ( administração indireta

dV a 3onstituição Federal "eda, aos municGpios, a criação de autarquias

eV no Imbito +ederal, as empresas públicas subordinam)se, Mierarquicamente,aos ministérios a que se "inculem

7  UE-AF9APO)'PO?928%8V Acerca da contratuali&ação de resultados, pelaadministração pública, é correto a+irmar$

aV se#undo al#uns doutrinadores do .ireito Administrati"o, o 3ontrato de ?es)tão não seria o termo adequado para a pactuação entre Hr#ãos da administra)ção direta

bV como área temática, a contratuali&ação de resultados tem por obJeti"o mai)or a redução das amarras burocráticas impostas ( administração direta

cV o 3ontrato de ?estão, quando +irmado com O-30Ps, prescinde do estabele)cimento de padres de desempenMo

dV a contratuali&ação de resultados nada mais é que um dos processos de ter)ceiri&ação preconi&ados pelo Plano .iretor da Re+orma do AparelMo do Estado,de %::

eV o *ermo de Parceria, quando +irmado com Or#ani&açes -ociais, obri#a aoestabelecimento de padres de desempenMo

;  UE-AF9APO)'PO?928%8V -ér#io AbrancMes consa#rou o termo `Presidenci)alismo de 3oali&ão para se re+erir ao sistema polGtico brasileiro em arti#o de

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%:<< !essa perspecti"a, o Poder ELecuti"o se +ortalece politicamente combase em #randes coali&es no Parlamento Para al#uns autores, como Fernan)do /imon#i Ar#elina Fi#ueiredo, que se#uem uma linMa mais institucionalista,

a Relação de Poderes, no -istema PolGtico, apresenta as caracterGsticas citadasa se#uir, as quais são decisi"as para a compreensão do +uncionamento do sis)tema polGtico brasileiro Assinale a opção que corresponde ao pensamento deFernando /imon#i Ar#elina Fi#ueiredo

aV O sistema partidário brasileiro caracteri&a)se por ser multipartidário e +ra#)mentado, com partidos +rá#eis e incapa&es de dar sustentação polGtica (s pro)postas do #o"erno

bV Ná +alta de #o"ernabilidade no Brasil, com o #o"erno dando mostras de serincapa& de #o"ernar

cV O Parlamento é o centro das decises do sistema polGtico brasileiro, de ondepro"m as orientaçes e inclusi"e a ori#em das polGticas públicas que serãoadotados pelo Poder ELecuti"o, que é subordinado ao Poder do Parlamento

dV Os .eputados atuam de +orma pessoal, re+orçando o caráter Personalista dosistema polGtico brasileiro, não se#uindo a orientação dos lGderes partidários

eV Ná um predomGnio do ELecuti"o sobre a produção le#islati"a O Poder ELe)cuti"o é bem)sucedido na arena le#islati"a porque conta com o apoio sHlido deuma coali&ão partidária A disciplina partidária é a norma no Parlamento brasi)

leiro

<  UE-AF9AF*928%8V @m consHrcio público, com personalidade JurGdica dedireito público, composto por al#uns municGpios, pelos respecti"os #o"ernosestaduais e pela @nião, inte#ra$

aV nos municGpios e nos estados, a administração direta na @nião, a adminis)tração indireta

bV nos municGpios, nos estados e na @nião, a administração indiretacV nos municGpios, a administração direta nos estados e na @nião, a adminis)tração indireta

dV nos municGpios, nos estados e na @nião, a administração direta

eV nos municGpios e nos estados, a administração indireta na @nião, a admi)nistração direta

:  UE-AF9A*RFB928%8V 'arque a opção incorreta

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aV O contrato de #estão, quando celebrado com or#ani&açes sociais, restrin#ea sua autonomia

bV Duanto ( estrutura das autarquias, estas podem ser +undacionais e corpora)

ti"ascV Os ser"iços sociais autQnomos são entes paraestatais que não inte#ram aAdministração direta nem a indireta

dV Or#ani&ação social é a quali+icação JurGdica dada a pessoa JurGdica de direitopri"ado ou público, sem +ins lucrati"os, e que recebe dele#ação do Poder Públi)co, mediante contrato de #estão, para desempenMar ser"iço público de nature)&a social

eV A Administração Pública, ao criar +undação de direito pri"ado, submete)a ao

direito comum em tudo aquilo que não +or eLpressamente derro#ado por nor)mas de direito público

%8 

UE-AF9AFRFB9288:V -obre a or#ani&ação do Estado brasileiro, é corretoa+irmar que$

aV administrati"amente, os municGpios se submetem aos estados, e estes, porsua "e&, submetem)se ( @nião

bV quando instituGdas, as re#ies metropolitanas podem #o&ar de prerro#ati"as

polGticas, administrati"as e +inanceiras di+erenciadas em relação aos demaismunicGpios do estado

cV quando eListentes, os territHrios +ederais #o&am da mesma autonomia polG)tico)administrati"a que os estados e o .istrito Federal

dV o .istrito Federal é a capital +ederal

eV embora, por princGpio, todos os entes +ederados seJam autQnomos, em de)terminados casos, os estados podem inter"ir em seus municGpios

%%  UE-AF9EPP??)'PO?9288:V O termo Wpresidencialismo de coali&ãoX é usa)do para desi#nar o arranJo polGtico estabelecido no Brasil em +unção das rela)çes entre ELecuti"o e /e#islati"o A eLpressão é pertinente porque o sistemapolGtico brasileiro tem caracterGsticas MGbridas do presidencialismo e do parla)mentarismo, entre as quais$

% o Presidente da República conta com recursos de poder como a eLecução doorçamento, que não é de aplicação compulsHria

2 o ELecuti"o necessita do apoio do /e#islati"o para ter sua a#enda apro"adae para #o"ernar

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= o Presidente tem a prerro#ati"a de editar 'edidas Pro"isHrias com +orça delei, mas a iniciati"a le#islati"a é eLclusi"idade do 3on#resso

1 o Presidente impe sua a#enda le#islati"a porque as lideranças partidárias

são +rá#eis e suas orientaçes raramente são se#uidas por seus lideradosOs enunciados acima são$

aV todos "erdadeiros

bV todos +alsos

cV "erdadeiros o = e o 1

dV "erdadeiros o % e o 2

eV "erdadeiros o 2 e o 1

%2  UE-AF9A!A9288:V -obre as A#ncias Re#uladoras, é correto a+irmar queinte#ram a$

aV Administração .ireta e são obri#adas a adotar a +orma de autarquia

bV Administração .ireta e são obri#adas a adotar a +orma de autarquia emre#ime especial

cV Administração 0ndireta e são obri#adas a adotar a +orma de autarquia

dV Administração 0ndireta e são obri#adas a adotar a +orma de autarquia emre#ime especial

eV Administração 0ndireta e, embora esse tenMa sido o lu#ar)comum até MoJe,não são obri#adas a adotar a +orma de autarquia, muito menos em re#imeespecial

%=  UE-AF9-*!9288<V O Banco do Brasil e a 3aiLa EconQmica Federal são,respecti"amente, sociedade de economia mista e empresa pública, cuJos capi)

tais "otantes maJoritários pertencem ( @nião Duanto a estas espécies de insti)tuiçes, analise os itens a se#uir e marque com > se a asserti"a +or "erdadeirae com F se +or +alsa Ao +inal, assinale a opção correspondente

U V A constituição de sociedades de economia mista e de empresas públicasdecorre de um processo de descentrali&ação do Estado que passa a eLercercertas ati"idades por intermédio de outras entidades

U V Apesar de serem constituGdas como pessoas JurGdicas de direito pri"ado, associedades de economia mista e as empresas públicas estão submetidas Mie)

rarquicamente ( pessoa polGtica da +ederação que as tenMa criado

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U V -omente por lei especG+ica podem ser criadas sociedades de economia mistae empresas públicas, bem como necessária autori&ação le#islati"a, em cadacaso, para a criação de suas subsidiárias

U V As empresas públicas e as sociedades de economia mista eLploradoras deati"idade econQmica suJeitam)se ao re#ime prHprio das empresas pri"adas,inclusi"e quanto aos direitos e obri#açes ci"is, comerciais, trabalMistas e tri)butários

U V Duanto ao re#ime de compras, as empresas públicas e as sociedades deeconomia mista suJeitam)se aos princGpios da administração pública e de"emobser"ar procedimento licitatHrio

aV >, >, F, >, F

bV >, F, F, >, >cV F, F, >, F, >

dV F, >, >, F, F

eV >, F, F, >, >

%1  UE-AF9APO)'PO?9288<V 'odernamente, a Or#ani&ação Administrati"a doEstado Brasileiro adquiriu no"os contornos com a edição da /ei n

%%%8;9288 !esse diapasão, analise os itens abaiLo e marque a opção corre)ta

0 O consHrcio público com personalidade JurGdica de direito público inte#ra aadministração indireta de todos os entes da Federação consorciados

00 !o caso de se re"estir de personalidade JurGdica de direito pri"ado, o con)sHrcio público obser"ará as normas de direito público quanto ( celebração decontratos

000 Os consHrcios públicos ou pri"ados, na área de saúde, de"erão obedeceraos princGpios, diretri&es e normas que re#ulam o -istema Cnico de -aúde S-@-

0> Os entes da Federação consorciados, ou com eles con"eniados, não pode)rão ceder)lMe ser"idores, na +orma e condiçes da le#islação de cada um antea obser"Incia constitucional de eLi#ncia de concurso público

aV Apenas o item 0 está correto

bV Apenas o item 00 está correto

cV Apenas os itens 00 e 0> estão incorretos

dV Apenas os itens 0 e 000 estão incorretos

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eV Apenas os itens 000 e 0> estão incorretos

%  UE-AF93?@9288<V -obre as contrataçes de consHrcios públicos é corretoa+irmar que$

aV os obJeti"os dos consHrcios públicos serão determinados pela lei

bV é admitida a cláusula do contrato de consHrcio que pre"eJa determinadascontribuiçes +inanceiras ou econQmicas de ente da Federação ao consHrciopúblico, sal"o a doação, destinação ou cessão do uso de bens mH"eis ou imH)"eis e as trans+erncias ou cesses de direitos operadas por +orça de #estãoassociada de ser"iços públicos

cV o contrato de consHrcio público de"e, como condição de "alidade, ser cele)

brado por todos os entes da Federação que subscre"eram o protocolo de in)tençes

dV a eLecução das receitas e despesas do consHrcio público não de"erá obede)cer (s normas de direito +inanceiro aplicá"eis (s entidades públicas, por seconstituir como pessoa JurGdica de direito pri"ado

eV para o cumprimento de seus obJeti"os, o consHrcio público poderá ser con)tratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorci)ados, dispensada a licitação

%7  UE-AF93?@9288<V -e#undo o Plano .iretor de Re+orma do AparelMo doEstado de %::, instituiu)se no"os modelos or#ani&acionais "isando ( moder)ni&ação da #estão da administração pública$ a#ncias eLecuti"as e a#nciasre#uladoras -elecione, do ponto de "ista conceitual, a opção correta

aV A#ncias re#uladoras são criadas por determinação do Presidente da Repú)blica

bV As ati"idades das a#ncias eLecuti"as são de+inidas por /ei pelo 3on#resso!acional

cV A#ncias re#uladoras estão suJeitas ( mudança de #o"erno

dV A +inalidade das a#ncias eLecuti"as é prestar ser"iços públicos eLclusi"osdo Estado

eV Os diri#entes das a#ncias re#uladoras são de li"re nomeação e eLoneraçãodo Presidente da República

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%;  UE-AF9E!AP92887V 3om relação ( or#ani&ação administrati"a da @niãoassinale a opção incorreta

aV A administração direta tem como principal caracterGstica seu "Gnculo Mierár)

quico ( Presidncia da República ou 'inistériosbV A administração indireta compe)se de Hr#ãos com personalidade JurGdica"inculada ( Presidncia da República e 'inistérios

cV Autarquias, +undaçes públicas e empresas estatais são entidades da admi)nistração indireta do #o"erno

dV Empresas estatais assumem +unçes prHprias do setor empresarial pri"adoe tm personalidade JurGdica de direito pri"ado

eV O capital das sociedades de economia mista pro"m do setor público, que

detém a maioria das açes com direito a "oto, e do setor pri"ado

%<  UE-AF9E!AP92887V 3onsiderando a or#ani&ação administrati"a da @nião,selecione a a+irmati"a correta

aV Embora MaJa partilMa das atribuiçes administrati"as nos nG"eis +ederal,estadual e municipal, o comando da administração de todos os nG"eis cabesomente ao Presidente da República

bV A @nião, o Estado, o .istrito Federal e o 'unicGpio eLercitam os respecti"ospoderes con+eridos pela 3onstituição da República em qualquer área territorialnacional ou não

cV !o Imbito +ederal, a Administração indireta é a constituGda de entes queprestam ser"iços públicos, "inculados a empresas públicas

dV !o Imbito +ederal, a Administração direta é o conJunto dos Hr#ãos inte#ra)dos na estrutura administrati"a da @nião

eV A @nião é a instIncia de decisão sobre a partilMa das atribuiçes nos nG"eis+ederal, estadual e municipal, no que di& respeito (s constituiçes +ederal eestaduais

%:  UE-AF93?@92887V -obre as parcerias público)pri"ado UPPPV, todas as op)çes abaiLo são "erdadeiras, eLceto$

aV As PPP admitem complementação de receitas por parte do setor público, demaneira a "iabili&ar o empreendimento a ser contratado

bV Embora o #o"erno dele#ue ao setor pri"ado os aspectos mercantis do em)

preendimento contratado mediante PPP, mantém suas prerro#ati"as de plane) Jamento, monitoramento e re#ulamentação

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cV As PPP podem ter como obJeti"o único tanto o +ornecimento de equipamen)tos como de mão)de)obra, ou ainda a eLecução de obras públicas

dV !as PPP a alocação dos riscos é de+inida contratualmente entre a adminis)

tração e os entes pri"adoseV A lei das PPP é o re#ime predominante para as concesses administrati"as,nas quais o usuário da prestação de ser"iço é a prHpria administração pública

28  UE-AF93?@92887V .e"ido (s limitaçes impostas pela crise +iscal, muitos#o"ernos procuraram criar "ias alternati"as para "iabili&ar proJetos de in+raes)trutura e de pro"isão de ser"iços, como as parcerias público)pri"ado UPPPV-obre tal assunto, analise os enunciados abaiLo e depois marque a resposta

certa%) A parceria público)pri"ado consiste em uma substituição da lH#ica da aquisi)ção de ati"os para uma outra, de compra de ser"iços, o que acarreta altera)çes +undamentais na estrutura de incenti"o dos contratos

2) Ainda que a lei brasileira enquadre as parcerias público)pri"ado como uma+orma de concessão, elas se di+erenciam das concesses tradicionais de"ido (+onte de remuneração do parceiro pri"ado

=) !os contratos de parceria público)pri"ado a e+icincia resulta da possibilida)

de de dispersar entre "ários a#entes, a elaboração de proJeto, construção eoperação de in+raestrutura, incenti"ando a otimi&ação de custos e a melMorqualidade na prestação do ser"iço, sem preJuG&o da dimensão estraté#ica doplaneJamento da polGtica pública

1) As parcerias público)pri"ado representam a oportunidade de superação de)+initi"a da restrição +iscal ao +inanciamento dos in"estimentos públicos em in)+raestrutura e pro"isão de ser"iços

aV Apenas os enunciados %,= e 1 estão corretos

bV Apenas os enunciados 2, = e 1 estão corretoscV Apenas os enunciados = e 1 estão corretos

dV Apenas os enunciados % e 2 estão corretos

eV Apenas os enunciados % e = estão corretos

2%  UE-AF9A.')'PO?92887V 3omplete as lacunas a se#uir com a opção cor)reta

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A /ei n %%8;:, de =89%292881, institui normas #erais para licitação e contratode no Imbito da administração pública *rata)se de contrato de a ser +irmado por

aV parceria público)pri"ada concessão sociedade constituGda de propHsitoespecG+ico

bV pri"ati&ação cessão de direito or#ani&ação social criada para este +im

cV parceria público)pri"ada cessão de direito sociedade anQnima comatuaçãono mercado

dV pri"ati&ação concessão sociedade anQnima com atuação no mercado

eV parceria público)pri"ada cessão de direito sociedade constituGda de propHsito especG+ico

22  UE-AF9A.')'PO?92887V -e#undo a /ei n %%8;:, de 2881, o contratoque en"ol"e, adicionalmente, contraprestação pecuniária do parceiro público aoparceiro pri"ado é uma modalidade de

aV cessão patrocinada e concessão administrati"a

bV concessão administrati"a

cV cessão patrocinada

dV concessão patrocinada e cessão administrati"a

eV concessão patrocinada

2=  UE-AF9APO)'PO?9288V A /ei nY %%8;:, de =8 de de&embro de 2881institui normas #erais para licitação e contratação de Parceria Público) Pri"adono Imbito da administração pública O Art 1Y dessa /ei estabelece que, na

contratação de Parceria Público)Pri"ado, serão obser"adas al#umas diretri&es3lassi+ique as opçes a se#uir em >erdadeiras U>V ou Falsas UFV

U V E+icincia no cumprimento das misses de Estado e no empre#o dos recur)sos da sociedade e repartição obJeti"a de riscos entre as partes

U V Respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos ser"iços e dos entespri"ados incumbidos da sua eLecução

U V .ele#abilidade das +unçes de re#ulação e do eLercGcio do poder de polGciado Estado

U V Responsabi idade socia na ce ebração e eLecução das parcerias

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U V *ransparncia dos procedimentos e das decises e sustentabilidade +inanceira e "anta#ens socioeconQmicas dos proJetos de parcer)

ia 0ndique a resposta correta

aV >, >, >, F, F

bV >, >, F, F, >

cV F, F, >, >, F

dV F, >, >, >, >

eV F, >, F, >, F

21  UE-AF9-*!9288V A ino"ação na prestação de ser"iços públicos no Brasil éa recente le#islação sobre PPP S parceria público)pri"adaPor essa norma, en)tende)se por concessão patrocinada$

aV a concessão de ser"iços públicos ou de obras públicas, de que trata a /ei nY<:<;9:, quando en"ol"er, adicionalmente ( tari+a cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro pri"ado

bV o contrato de prestação de ser"iços de que a Administração Pública seJa ausuária direta ou indireta, ainda que en"ol"a eLecução de obra ou +ornecimento ou instalação de bens

cV a concessão comum, abran#ida pela /ei nY <:<;9:, que não en"ol"e acontraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro pri"ado

dV a concessão de ser"iços ou de obras públicas, re#idas pela /ei nY <:<;9:,quando en"ol"er, adicionalmente ao recebimento da tari+a cobrada pelo usuário, o pa#amento de contraprestação do parceiro pri"ado ao parceiro público

eV o contrato de prestação de ser"iços ou de obras públicas, nos quais o parceiro pri"ado é patrocinado por um terceiro, entidade +inanceira, nacional ouinternacional, com responsabilidade de pa#amento pelo parceiro público

2  UE-AF9'PO?9288V Os Estados +ederais apresentam, quanto ( sua estru)tura, al#uns aspectos constantes, independentemente dos casos concretos$

U V .i"isão de poderes entre @nião e unidades +ederadas mantendo)se "Gnculosde coordenação e autonomia

U V Preeminncia da 3onstituição Federal sobre o ordenamento JurGdico dasunidades +ederadas, sendo as alteraçes na primeira suJeitas a rati+icação pelas unidades +ederadas

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U V /imitaçes ( descentrali&ação a +im de preser"ar a unidade JurGdica nacio)nal

U V -oberania do Estado !acional perante os demais Estados !acionais e Or#a)

nismos 0nternacionais, soberania de que não #o&am as unidades +ederadasU V Articulação entre unidade e pluralidade

As a+irmaçes acima se re+erem a esses aspectos constantes 0ndique se são"erdadeiras U>V ou +alsas UFV e assinale a opção correta

aV >, >, >, >, >

bV F, F, F, F, F

cV >, F, >, >, >

dV >, >, F, F, >eV >, F, F, F, >

27 

UE-AF93?@92881V O Brasil é um Estado or#ani&ado de +orma Federati"aisto si#ni+ica que as atribuiçes inerentes aos poderes eLecuti"o, le#islati"o e

 Judiciário são di"ididas em duas es+eras de atuação$ a Federal U@niãoV e a Es)tadual Em relação a essas es+eras, é incorreto a+irmar que$

aV os estados tm total autonomia para +ormulação e aplicação de suas polGti)cas independentemente do poder central

bV aos estados e municGpios são atribuGdas as açes de caráter local

cV a cúpula dos trs poderes$ ELecuti"o, /e#islati"o e Kudiciário +ormam o nú)cleo estraté#ico do Estado

dV o critério de di"isão de poderes entre a @nião e os estados)membros é aomesmo tempo +uncional e territorial

eV a 3onstituição da @nião e as leis +ederais determinam o escopo e alcance

das constituiçes dos estados +ederados

2;  UE-AF9-F392882V Por moti"os #eo#rá+icos, culturais, MistHricos e polGticos,"i#orou no Brasil, durante muitas décadas, um +ederalismo de direito, mas nãode +ato Esta situação "em sendo alterada #radati"amente desde %:<<, porémMá di"ersos aspectos ainda não consolidados no pacto +ederati"o brasileiro-obre a questão do +ederalismo no Brasil, marque a opção incorreta

aV O pacto +ederati"o brasileiro poderia ser bene+iciado pela +ormação e +orta)

lecimento de partidos re#ionais, capa&es de introdu&ir maior transparncia ecompetiti"idade no processo polGtico, e de opor)se (s tradicionais coali&es

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entre oli#arquias decadentes e #rupos corporati"os que se bene+iciam da cen)trali&ação polGtica e administrati"a

bV A dimensão continental do paGs é um elemento estrutural e cultural impor)

tante na de+inição das +unçes do Estado, eLi#indo o +ortalecimento das +un)çes de inte#ração que dão "isibilidade, poder e in+luncia ao poder central,também cMamado de @nião

cV O Brasil é o único paGs do mundo no qual o municGpio +oi constitucionalmenteconsa#rado como Wentidade +ederati"aX, o que tra& di"ersas implicaçes práti)cas, ainda não resol"idas, quanto ao eLercGcio do princGpio da autonomia +inan)ceira e de auto#o"erno

dV As relaçes entre as di"ersas instIncias de"em pautar)se pelo princGpio dasubsidiariedade, que determina que sempre que uma determinada +unção pu)

der ser eLercida pela instIncia Mierarquicamente in+erior, não de"erá ser as)sumida pela que lMe está acima

eV @m dos aspectos mais delicados do debate sobre o pacto +ederati"o no Bra)sil é o sistema de representação re#ional na 3Imara dos .eputados, Já que asub)representação penali&a os estados economicamente mais poderosos, en)quanto a super)representação tende a pri"ile#iar de maneira muito desi#ual osestados de #randes espaços, população rare+eita e baiLo desen"ol"imento eco)nQmico

2<  UE-AF9-@-EP92882V As a#ncias re#uladoras, recentemente criadas naAdministração Pública 0ndireta Federal, não se caracteri&am por

aV personalidade JurGdica de direito público, sob a +orma de autarquia

bV autonomia para editar normas administrati"as re+erentes ao obJeto de suare#ulação, obser"ados os limites le#ais

cV independncia de seu corpo direti"o

dV eLercGcio do poder de polGcia respecti"o ( área de atuaçãoeV des"inculação a Hr#ão ministerial super"isor

2:  UE-AF9AFP-92882V A 3onstituição Federal pre" a concessão de autono)mia #erencial, orçamentária e +inanceira a Hr#ãos e entidades da Administra)ção Pública, mediante contrato de #estão O comando constitucional não inclui,entre os assuntos da lei que re#erá o tema, o se#uinte$

aV o pra&o de duração do contrato

bV a remuneração do pessoal

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cV os critérios de a"aliação de desempenMo

dV o montante dos recursos

eV a responsabilidade dos diri#entes

=8  UE-AF9AFRF92882V O contrato de #estão é um instrumento consa#rado de#estão de resultados na administração pública Kul#ue os itens a se#uir

0 Os contratos de #estão +irmados com or#ani&açes pri"adas demandam pré)"ia licitação

00 Os contratos de #estão +irmados entre or#ani&açes públicas +ra#ili&am ocontratado na medida em que não pre"em penalidades aos contratantes em

caso de impossibilidade de repasses +inanceiros000 A contratuali&ação interna se dá entre a cúpula e instIncias operacionaisde uma mesma or#ani&ação

0> O descumprimento inJusti+icado pelas a#ncias re#uladoras de contrato de#estão que tenMam +irmado le"a ( demissão de seus diri#entes

> A re#ulamentação do pará#ra+o <Y do art =; da 3onstituição Federal permi)te a ampliação da autonomia #erencial mediante contrato de #estão apenaspara autarquias e +undaçes

Estão corretos apenas os itensaV 0, 00 e 000

bV 0, 00 e 0>

cV 00, 000 e 0>

dV 00, 0> e >

eV 000, 0> e >

=%  UE-AF9-EFA4)'*9288%V Em relação ( or#ani&ação administrati"a brasilei)ra, assinale a a+irmati"a "erdadeira

aV A recente +i#ura das or#ani&açes sociais re"este)se da personalidade JurGdi)ca de direito público

bV ApHs a Emenda 3onstitucional %:9:<, +icou "edado ao Poder Público criar+undaçes sob re#ime de direito pri"ado

cV Empresas públicas e sociedades de economia mista tm, eLclusi"amente,como obJeto institucional ati"idades relati"as a ser"iços públicos

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dV !o momento, somente eListem no Brasil autarquias classi+icadas como deser"iço

eV 3aracteri&a o Hr#ão autQnomo a personalidade JurGdica prHpria

=2  UE-AF9-*!92888V O Brasil, con+orme re&a o art %Y da 3onstituição Fede)ral, é uma República Federati"a, +ormada pela união indissolú"el dos Estados e'unicGpios e do .istrito Federal Duanto ( +orma, podemos a+irmar que o Brasilé um Estado

aV unitário ou republicano, uma "e& que eListe uma unidade de poder sobre oterritHrio, pessoas e bens

bV composto ou +ederal, uma "e& que eListe uma repartição re#ional de pode)res autQnomos

cV unitário ou +ederal, uma "e& que eListe a união indissolú"el dos Estados,'unicGpios e do .istrito Federal

dV composto ou republicano, uma "e& que é +ormado de Estados)membros quepossuem ampla liberdade administrati"a, polGtica e econQmica

eV unitário ou +ederal, uma "e& que possui um centro de poder que se estendepor todo o territHrio e sobre toda a população

==  UE-AF9-F392888V Em relação ao +ederalismo e ( descentrali&ação polGtica,não se pode a+irmar que$

aV O que realmente caracteri&a o Estado +ederal é o princGpio constitucional quelMe impe o respeito (s competncias das unidades +ederati"as

bV !a descentrali&ação administrati"a tem)se um +enQmeno de deri"ação dospoderes administrati"os do aparelMo polGtico)administrati"o do Estado

cV !o +ederalismo, a determinação do nG"el de autonomia constitucional das

instIncias subnacionais é de competncia le#islati"a estadualdV O +ederalismo baseia)se nos princGpios da autonomia das partes e da parti)cipação no todo

eV Ao Estado unitário é permitido mudar o ordenamento precedente, medianteo prHprio Hr#ão le#islati"o, "ia lei ordinária ou constitucional

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