aula 27 - direito administrativo - aula 04

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    PACOTE DE EXERC CI OS

    MDULO DE DI REI TO ADMI NI STRATI VOANALISTA PROCESSUAL MPU/2010

    PROF. EDSON MARQUES

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    Ol p essoa l, co mo esto?

    J percorremos um bom caminho e acredito que vocs, sobretudo peloesforo e dedicao, tm condies e capacidade para alcanar oobjetivo de ser aprovado neste concurso. O esforo sempre reconhecidoc om a vitria . Vam os em frente , fora .

    No te nhamo s dvidas de que esta uma c am inha rdua . Tod avia, adedicao, a persistncia, a devoo so qualidades do bom concurseiroque tem po r meta ser ap rovad o, obter uma boa remunera o e excelentes

    c ond i es de trab alho.

    E vejam q ue fo i aprova do no Sena do o PL que c ria 6 (seis) mil c a rgos efe tivose ma is 4 (qua tro) mil c om issiona dos. A hora a gora.

    Pois , boa remunerao e excelente condies de trabalho vocsencontraro no MPU. um timo ambiente, com pessoas preparadas, umaestrutura feno me na l. Ent o, fora a !!!!

    Nesta aula veremos:

    AULA 04

    10. Controle e responsabilizao da administrao: controle

    ad ministrativo; c ontrole jud icia l; controle leg islativo; responsab ilida de

    c ivil do Estado. 9. Processo adm inistrativo (Lei n 9.784/ 99): das

    disposies gerais; dos direitos e deveres dos administrados. 11. Lei

    n 8.429/ 92: das disposies ge rais; dos atos de imp robidad e

    administrativa.

    Percebam que em relao as leis de processo administrativo e deimprobidade, estranhamente, restringiu-se a poucos pontos, de modo quetive que limitar nossas questes, no trazendo a parte procedimental eproc essual, uma pena !

    Por isso, vamos ao que interessa.

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    QUESTES COMENTADAS

    1. (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO TRF 5 REGIO CESPE/ 2007) Os rg os decontrole interno da administrao pblica tm, praticamente, as mesmascompetncias de feridas constitucionalmente aos tribunais de contas, no quese refere ao objeto do controle das matrias sindicadas, sendo diversassomente a forma de exteriorizao e as conseqncias do exerccio dessecontrole.

    Comentrio:

    A Administra o Pb lic a , co mo um tod o, subme te-se a d iversas espc ies decontrole, a iniciar do prprio controle que exerce sobre si mesma,denominad o c ontrole interno ou c ontrole administra tivo.

    Afora o controle interno, h o controle externo exercido por rgos cujanatureza no de exerccio da funo administrativa, so os controlesexercidos pelo leg isla tivo e p elo jud ic irio.

    Conforme a Profa . Di Pietro, a fina lidade d o c ontrole a de a sseg urar que aAd ministra o a tue em c onson nc ia c om os p rinc p ios que lhe so imp ostospelo ordenamento jurdico, como os da legalidade, moralidade, finalidadepblica, publicidade, motivao, impessoalidade; em determinadascircunstncias, abrange tambm o controle chamado de mrito e que dizrespeito aos aspectos discricionrios da atuao administrativa.

    Nesse sentido, o Prof. Carvalho Filho define controle da Administrao

    Pblica como o conjunto de mecanismos jurdicos e administrativos por meiodos quais se exerce o poder de fiscalizao e de reviso da atividadeadministrativa em q ua lquer da s esferas de Pod er.

    importante perceber que foi dado tambm ao cidado comum arealizao de controle da Administrao, na medida em que qualquer umdo povo pode representar ante irregularidades, consoante os termos do art.74, 2, da Constituio Federal, ao estabelecer que qualquer cidado,partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da

    lei denunc iar irregularida de ou ilega lidades pe rante o Tribuna l de Contas daUnio.

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    O art. 37, 3, CF/88, introduzido pela EC 19/98, trouxe previso acerca daparticipao do usurio na Administrao Pblica, tendo como formas asreclamaes no tocante execuo dos servios, sua manuteno eavaliao peridica, assim como o acesso destes aos registrosadministrativos, bem como a possibilidade de representao contra oexerc c io neg ligente ou abusivo d o c argo, emp reg o ou fun o p blic a.

    Desse mod o, po de-se d efinir o c ontrole c om o send o o pod er de fisc a liza oe correo que exercem os rgos Judicirio, Legislativo e Administrativo,

    alm do c idad o sob re a Adm inistrao Pblica , com o intuito d e p reservara c onformidade d a atua o adm inistrativa c om os princpios e o rientaesemana da s do ordenamento jurdico .

    Diante disso, podemos dizer que o controle da administrao pode ser devrias espcies. Com efeito, quanto ao rgo que o exerce o controle podeser administrativo, judicial ou legislativo. Quanto ao momento pode serprvio, concomitante ou posterior. Finalmente, quanto origem ele pode serinterno ou externo.

    O controle interno exercido por rgo integrante da prpria Administrativafisc a lizadora e c ontroladora. tod o c ontrole realizado p elo p rp rio rgo emrela o a seus a tos e a os a tos de seus age ntes. Tamb m denominad oc ontrole hier rquic o, em razo d a existnc ia de subo rd inao interna.

    O controle interno ou administrativo o realizado pela prpriaAdministra o , cujo funda mento o princpio d a autotute la, segundo o q uala Administrao pode anular seus atos quando eivados de vcio de

    leg alidad e ou revog -los po r mo tivo de c onveninc ia o u oportunida de .

    Alm de outros princpios implcitos, podemos dizer que o controle internoest previsto expressamente na Constituio, conforme art. 74, aoestabelecer que os Poderes mantero de forma integrada, sistema dec ontrole interno.

    Referido controle pode ocorrer por provocao dos interessados (art. 5, Lein 9.784/99), como c onsec t rio do d ireito d e peti o (art. 5, XXXIV, a ) oude ofcio pela Administrao.

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    Por outro lado, externo o controle realizado por um dos Poderes sobre ooutro, como tambm o controle da Administrao Direta sobre a Indireta,este tambm chamado de superviso ministerial, controle finalstico, controlede vincula o.

    O controle externo pode ser exercido pelos rgos de cpula estranhos Ad ministra o Pblic a , verificando -se no c aso o c ontrole judic ia l e o c ontrolelegislativo, consubstanciados no preceito constitucional segundo o qual ospoderes so harmnicos e independentes entre si, no entanto, cabendo a

    c ada pod er fisc a liza r o outro, co nforme a teo ria dos pesos e c ontrap esos.

    Com efeito, a Constituio estabeleceu um trplice controle daAdministrao Pblica, sendo: a) Controle administrativo (autocontrole oucontrole interno); b) Controle legislativo (parlamentar); c) Controle Judicial(Sistema de Unida de d e Jurisd i o).

    O c ontrole prvio ou p reventivo oc orre a ntes do ato de mod o a imp ed ir quevenha a ser praticado, eis que ser considerado ilegal ou contrrio ao

    interesse pblico. Concomitante o controle exercido no mesmo momentoem que o a to se realiza . posterior quando realizado a ps a p r tica do a to.

    Existe, a dem ais, o c ontrole de leg a lidade ou de mrito, c onfo rme se verificaa concordncia do ato com o ordenamento jurdico, ou seja, quanto legalidade do ato. De mrito diz respeito aos aspecto de convenincia eop ortunida de d o ato.

    O controle legislativo (Parlamentar) da Administrao Pblica Federal

    engloba o controle po ltic o e o c ontrole financ eiro.

    O controle poltico, exercido pelo Congresso Nacional, compreende osaspectos de legalidade e convenincia pblica. Entre as previsesc onstituc iona is (a rts. 49 a 52) est o:

    a) fisc aliza o de a tos do Pode r Exec utivo, inc ludos os da Ad ministra o ind ireta (art. 49, X);

    b ) susta o d e a tos e c ont ra tos do Executivo (a rt. 71, 1);

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    c) convocao de Ministros e requerimento de informaes; recebimento de peties,

    queixas e representaes dos administrados e convocao de qualquer autoridade ou

    pe ssoa pa ra d ep or;

    d) Comisses Parlamentares de Inqurito (art. 58, 3) - atividades investigatrias;

    Autorizaes ou aprovaes do Congresso necessrias para atos concretos do Executivo;

    (a rt. 49, inc isos I, XII, XIII, XVI e XVII);

    e) p od eres c ontroladores p riva tivos dos Sena dores (art. 52, III a IX);

    f) julgame nto a nua l das c ontas prestadas pelo Presidente d a Rep b lic a (art. 49, IX);

    g) suspenso e destituio (impeachment) do Presidente da Repblica ou de Ministros

    (arts. 85 a 86) (crimes de responsabilidade).

    O controle financeiro (arts. 70 a 75 da CF/88) ser exercido pelo CongressoNac iona l, med iante c ontrole externo, com o auxlio d o Tribunal de Conta s daUnio (TCU), e pelo sistem a de c ontrole interno d e c ada Pod er. Comp reendea fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonialda Unio e das entidades da administrao direta e indireta e envolveaspectos de legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao dassubvene s e rennc ia d e rec eitas (a rt. 70, CF/ 88)

    Em matria financeira, seja em sede de controle interno, seja controleexterno, imp orte a d ic o d a LC n 101/ 00 Lei de Responsabilidade Fisc a l.Entre as funes de controle exercidas pelo TCU (art. 71): fiscalizaofinanc eira , consulta , informa o, julgamento, sanc iona tria e o uvido ria .

    No tocante ao controle judicial, importante destacar que no Brasil, aocontrrio do que ocorre em inmeros pases europeus, vigora o sistema de jurisdio nica, de sorte que assiste exclusivamente ao poder Judiciriodecidir, com fora de definitividade, toda e qualquer contenda sobre a

    ad eq uad a ap lica o a um c aso c onc reto, sejam qua is forem os litiga ntes oua ndo le d a relao jurd ica controvertida , c onfo rme lio d o Prof. Bandeirade Mello.

    O fundamento da adoo do sistema de unidade de jurisdio pelo Brasilest disposto no art. 5, XXXV, da CF/88: A lei no excluir da apreciaodo Poder Judicirio leso ou ameaa a direito, conhecido como princpioda inafa stabilidade, inevitab ilidade d e jurisd io.

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    A natureza do controle judicial sobre atos da Administrao exc lusivam ente d e lega lidad e. ved ad o a o Judicirio, co mo tm de c ididoos Tribuna is, ap rec iar o m rito do a to administrativo, ana lisando os c ritriosde c onveninc ia e oportunidade, priva tivos do administrador.

    Esse controle compreende a anlise da legitimidade dos comportamentosda Administrao Pblica, com a seguinte abrangncia: anula condutasilegtimas da Administrao Pblica; obriga a Administrao a cumprir asc ond utas devida s; c ond ena a Administra o a inde nizar os p rejudica dos.

    Neste aspe c to, possvel a utiliza o de q ua lquer instrumento judic ia l (a o)para efeito de controle da Administrao. No entanto, deve-se dardestaque especial para as denominadas aes constitucionais de garantiaou rem d ios c onstituc iona is (ab orda dos em direito c onstituciona l), tal co mo :

    Habea s c orpus (a rt. 5, LXVIII), habeas da ta (a rt. 5, LXXII), ma ndado d esegurana (art. 5, LXIX e LXX), mandado de injuno (art. 5, LXXI),a o p opular (art. 5, LXXIII), a o c ivil pb lica (a rt. 129, III)

    Vale citar, ainda, as aes do controle de constitucionalidade: aodireta de inconstitucionalidade, por ao ou omisso, aode c laratria d e c onstitucionalida de, argi o d e d esc umprimento depreceito fundamental.

    Assim, a Constituio Federal estabelece as premissas do sistema deControle Interno que basicamente ter competncias assemelhadasquelas exerc idas pe lo Tribunal de C onta s na m ed ida e m q ue va i a tua r emseu a uxlio, conforme se d ep reende d o a rt. 74 que assim d ispe :

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de

    forma integrada , sistema de controle interno c om a finalidad e d e:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a

    execu o dos programas de g overno e do s ora mentos da Unio;

    II - com provar a leg alida de e a valiar os resultad os, qua nto efic c ia e

    eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos

    rgos e entidades da administrao federal, bem como da

    ap lica o de rec ursos pb licos po r entida de s de direito privad o;

    III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias,

    be m c omo do s direitos e ha veres da Unio ;

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    IV - a poiar o co ntrole e xterno no exerccio d e sua misso institucional.

    1 - Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem

    co nhecimento d e q ualquer irregularidad e o u ilega lida de, d ela d aro

    c incia a o Tribunal de C onta s da Unio, sob pe na d e

    responsab ilida de solid ria.

    A p rop sito, fique a tento , po is esse c ontrole a quele exerc c io pelo mesmopoder, na sua gesto administrativa interna, ou seja, por meio dos rgosque integ ram a sua p rp ria estrutura .

    O exerccio desse controle pode ser iniciado por provocao ou poriniciativa prpria da Administrao (ex officio) e realizado pelos rgosque compe os entes administrativos.

    De todo modo, podemos verificar que o controle interno possuicompetncias bem similares quelas conferidas ao controle externorea lizad o pe lo TCU no to cante ao ob jeto do c ontrole das ma triassindicadas. Tod avia, send o d iversas som ente a forma de exteriorizao e asc onseq nc ias do exerc c io desse c ontrole.

    Gab arito: Certo.

    2. (PROMOTOR DE JUSTIA SUBSTITUTO MPE/ AM CESPE/ 2007) O controleque os chefes exercem sobre os seus subordinados, na estrutura de umrgo pb lic o, uma mo da lidade d e c ontrole externo.

    Comentrio:

    O c ontrole que um superior exerc e sob re um subo rdinad o d ec orre d o p od erhierrquico, ou seja, da estrutura de subordinao existente dentro daAd ministrao Pblic a , no mb ito de seus rgos, uma rela o d e hiera rquiafuncional.

    Com efeito, se estamos falando de hierarquia funcional, s podemosenc ontr-la no exerc c io d a a tivida de interna e d o p od er que te m a prpria

    Administrao de rever seus atos, por mecanismos internos colocados d isposio do c hefe em rela o aos seus subordinados.

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    Vale transc reve r a li o do Prof. Vic ente Paulo no sentido de q ue o controleque as chefias exercem sobre os atos de seus subordinados dentro de um

    rgo pblic o c lassific ado c omo c ontrole interno.

    Ento, observe, tod a vez que um rgo d a Administra o, po r me io d e seusagentes, atua no sentido de corrigir, fiscalizar, comandar as atividadesinternas, controlando-as, atuao do controle interno, tambmde nominado c ontrole hierrquic o.

    Gaba rito: Errad o.

    3. (PROMOTOR DE JUSTIA MPE/ RR CESPE/ 2008) O c ontrole administra tivocorresponde ao exame que a administrao pblica faz sobre a suaconduta, quanto legalidade ou ao mrito de seus atos, por iniciativaprpria ou m ediante provoca o. A respeito do controle da administra o,dos princpios e dos poderes administrativos. ***. Os recursos administrativosconstituem mecanismos de controle interno, por meio do qual a

    administrao provocada a fiscalizar seus prprios atos, visando aoatend imento do interesse pb lico e a preserva o da lega lida de .

    Comentrio:

    importante destacarmos que os recursos administrativos constituemoportunidade de exerccio do contraditrio e da defesa pelo administradono mb ito a dministra tivo.

    Devemo s lem brar que, seg undo o Suprem o Tribuna l Fed eral, o p rincp io dodup lo grau d e jurisdi o no uma ga rantia c onstitucional.

    No entanto, no mbito da Administrao Pblica Federal a Lei n 9.784/99adoto u a reg ra de q ue o s rec ursos tramitaro por no m ximo trs inst nc ias efez a p reviso d a interposi o d e recurso a dministra tivo.

    Assim, toda deciso administrativa deve ser comunicada ao interessado, a

    fim d e q ue possa question -la , ac aso no se c onforme c om a med ida , tantosob o a spe c to d e lega lida de , quanto no toc ante ao m rito a dministrativo.

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    Devemos ter cincia de que o recurso administrativo utilizado para levarao conhec imento de uma auto rida de superior de d ec iso proferida po r umaque lhe seja subordinada, a fim de que exera o poder de reviso sob osaspe c tos de legalida de e d e mrito.

    Tais recursos so denominados, portanto, de recurso hierrquico prprio, ouseja, so dec orrnc ias do po der de auto tutela.

    Por outro lad o, a inda no c ontrole interno, p ossvel a inc idnc ia do c ontrole

    finalstico de um rgo da Administrao direta sobre uma entidade daAdministrao indireta, a denominada superviso ministerial, ou seja, oexerc c io d o c ontrole de tutela.

    Referido controle depende de previso expressa em lei na medida em quediante da vinculao administrativa cabe aos rgos da Administraodireta verificar se as entidades que foram criadas esto cumprindo seus finslegais, nos limites do que a lei lhe possibilitar, eis que no h subordinaoentre e las, j que gozam d e a utonomia.

    De forma, a fim de verificar se tais entidades cumprem seu papel, possvelinterpor o c ham ado recurso hier rquico imp rp rio, que recurso d estinad o autoridade do rgo da Administrao direta que exerce a tutela sobre aentida de d a Adm inistra o indireta .

    Por isso, no tenhamos dvidas de que os recursos administrativos soinstrumentos destinados rea liza o do c ontrole interno, por meio d o qual aadministrao provocada a fiscalizar seus prprios atos, visando ao

    ate ndimento d o interesse p blico e a preserva o d a legalida de.

    Gab arito: Certo.

    4. (DEFENSOR PBLICO DPE/ ES CESPE/ 2009) O recurso hierrquico prprio dirigido autoridade imediatamente superior, no mesmo rgo em que oato foi praticado, enquanto o recurso hierrquico imprprio dirigido autoridade de outro rgo, no inserido na mesma hierarquia do que

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    praticou o ato, sendo que o cabimento de ambos depende de previsolegal expressa.

    Comentrio:

    Ob serve a li o da Profe ssora Di Piet ro ao sa lienta r que o rec urso hier rquicoprprio dirigido autoridade imediatamente superior dentro do mesmo

    rg o em que o ato foi pratic ad o. Ele uma de c orrnc ia d a hierarquia e ,

    por isso, mesmo independe de previso legal. Aqui temos a aplicao doprincpio d a auto tutela.

    E, ademais, o rec urso hier rquic o imp rp rio d irig ido a autoridade d e o utrorgo no integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu o ato.

    Prec isamente por isso c hama do d e imprprio. Aqui temo s a incidnc ia d oprinc p io da tute la .

    Ateno que para a interposio de recurso hierrquico imprprio nec essria expressa p rev iso leg a l. No enta nto , o Prof. Celso Ant nio ressa lvasitua es excepc iona is em que se p od eria exerc er a tutela e xtraordin ria , ou

    seja, quando a entidade estaria atuando de forma deliberadamenteabusiva.

    Gaba rito: Errad o.

    5. (AGENTE PENITENCIRIO SEJUS/ ES CESPE/ 2009) A autarquia, emborapossua personalidade jurdica prpria, sujeita-se ao controle ou tutela doente que a c riou.

    Comentrio:

    De fato, como observamos h o denominado controle de tutela, ou seja,c ontrole d e finalida de que, nos termos e em c onformida de c om o que prevexpressamente a lei, poder ser realizado por um rgo integrante daAd ministra o d ireta sob re uma entida de da Ad ministra o ind ireta .

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    Assim, as autarquias (entidades integrantes da Administrao indireta) sesujeitam denominada superviso ministerial ou controle de tutela a serrea lizado p elo ente que a c riou, po r me io d e seus rgos.

    Gab arito: Certo.

    6. (PROMOTOR DE JUSTIA MPE/ SE CESPE/ 2010) O controle por vinculaotem carter externo, po is, nesse c aso, o p oder de fiscaliza o e d e reviso atribudo a uma pessoa e exercido sobre os atos praticados por pessoa

    diversa.

    Comentrio:

    Observamos que pode ocorrer o controle de um ente ou entidade sobreseus p rp rios a tos, denom inado de c ontrole de tutela ou hierrquic o. Nestahiptese temos um controle decorrente da subordinao administrativa, ouseja, rea lizando no mb ito interno de um a mesma pessoa , por me io d e seusrgos.

    De out ro lad o, tem os o c ont role finalstico , c hama do d e superviso m inisteria lou c ontrole por vincula o, que tem c arter externo, j que o c ontrole deum ente em uma entida de.

    Gab arito: Certo.

    7. (TCNICO JUDICIRIO TRE/ MT CESPE/ 2010) Denomina -se controle porvinculao, e no por subordinao, o controle exercido por um ministriosob re uma a utarquia c ujas atribuies lhe so afetas.

    Comentrio:

    Percebem a? a mesma questo anterior. Ento, o controle realizado porum rgo da Administrao Direta, ou seja, por um ente da Administraodireta sobre uma entidade da Administrao Indireta denominado

    controle de tutela, por vinculao ou superviso ministerial.

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    Gab arito: Certo.

    8. (TCNICO JUDICIRIO TRE/ MA CESPE/ 2009) A superviso ministeria ldecorre do poder de autotutela da administrao pblica e configura-secomo mod alidade espec ial de controle ad ministrativo.

    Comentrio:

    Ento? A superviso ministerial decorre do poder de tutela, ou seja, controle

    de uma pessoa sobre outra. A autotutela controle sobre seus prprios atos,ou seja, de um a pessoa em si me sma .

    Gaba rito: Errad o.

    9. (PROMOTOR DE JUSTIA MPE/ RR CESPE/ 2008) A CF assegura,exp ressam ente, a am pla de fesa nos proc essos ad ministrativos.

    Comentrio:

    Nos termos da Constitui o Fed eral, pod emos ob servar a ga rantia dado a oslitigantes tanto em processo judicial quanto em processos administrativos noque diz respeito ao devido processo legal, contraditrio e ampla defesa,princpios que ga rantem a de moc rac ia e a seguran a jurdica , conforme a rt.5, incs. LIV e LV, assim expressos:

    LIV - ningum ser p riva do da liberda de ou d e seus bens sem o d evidoprocesso legal;

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos

    acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa,

    com os meios e rec ursos a e la inerentes;

    Gab arito: Certo.

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    10.(PROMOTOR DE JUSTIA MPE/ RR CESPE/ 2008) Qua nto ao efeito dainterposi o do rec urso, predomina a reg ra da suspensivida de dos efeitos doato impugnado, tendo em vista a presuno de legalidade do atoad ministrativo e a sua auto-executoriedade.

    Comentrio:

    De fato, h predomnio do atributo da presuno de legalidade(leg itimida de e ve rac idade) d os a tos administra tivos.

    Por questo de lgica, ou seja, se os atos praticados pela Administraopresumem-se verdadeiros e legais significa dizer que podem ser executadosdiretamente (autoexecutoriedade). Assim, eventual deciso proferida, comoreg ra , no g ozar de e feito suspensivo.

    Com efeito, devemos perceber que os recursos administrativos, em regra,so dotados de efeito devolutivo, ou seja, efeito de devolver autoridadeque apreciar o recurso toda a matria discutida e decidida pelaauto rida de ante rior.

    Ento, o e feito suspe nsivo exce o e c om o ta l deve a tend er aos req uisitosleg a is e ser ad mitido por lei.

    Nesse sentido, vale citar o art. 61 da Lei n 9.784/99 que estabelece a regrada no aplicao do efeito suspensivo, salvo em situaes que seevidenc iem prejuzos, sen o vejamo s:

    Art. 61. Salvo disposio legal em contrrio, o recurso no tem efeito

    suspensivo.

    Pargrafo nico. Havendo justo receio de prejuzo de difcil ou incerta

    reparao decorrente da execuo, a autoridade recorrida ou a

    imediatamente superior poder, de ofcio ou a pedido, dar efeito

    suspensivo a o rec urso.

    Gaba rito: Errad o.

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    11.(PROCURADOR BANCO CENTRAL CESPE/ 2009) A CGU rgo decontrole externo.

    Comentrio:

    A Controladoria-Geral da Unio (CGU) o rgo do Governo Federalresponsvel, no mbito do Poder Executivo, a auxiliar o Presidente em temasrelativos de fesa do pa trimnio pb lico e ao incremento da transpa rnc iada gesto, por meio das atividades de controle interno, auditoria pblica,c orrei o , preven o e c omb ate co rrup o e ouvido ria.

    Esse rg o ta mb m deve exerc er, c om o rgo c entral, a superviso tc nic ados rgos que compem o Sistema de Controle Interno e o Sistema deCorreio e das unidades de ouvidoria do Poder Executivo Federal,p restando a o rienta o norma tiva nec essria .

    V-se, com isso, que a CGU rgo integ rante do Pod er Exec utivo Fed eral tem o papel de fiscalizar os atos do prprio Executivo. Por isso, o controlerea lizado p ela CGU c ontrole interno.

    Gaba rito: Errad o.

    12.(PROCURADOR BANCO CENTRAL/ 2009) O rgo c ompetente paradecidir o recurso administrativo poder, de ofcio, confirmar, modificar,anular ou revogar, total ou parcialmente, a deciso recorrida, se a matriafor de sua competncia, mesmo quando o tema no for objeto de recursovoluntrio. Da mesma maneira, no h necessidade de, na hiptese de anova deciso agravar a situao do recorrente, dar oportunidade aointeressad o p ara formular alegaes antes da nova dec iso .

    Comentrio:

    Como observamos o controle administrativo, realizado por meio do controleinterno, amplo, ou seja, realizado sob os aspectos de legalidade e dem rito do a to a dministra tivo.

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    Assim, uma vez p rovocado, por for a de rec urso administra tivo, ou de ofc ioo rg o p od er rever seus a tos, confirma ndo -os, mod ific ando -os, anulando-os ou mesmo revogando-os, total ou parcialmente, observada ac omp etncia interna.

    No entanto, se de referida deciso agravar a situao do recorrente,de ver, ob riga toriam ente, ser expe dido c omunic ad o pa ra que se ma nifeste,a fim de se observar os princpios constitucionais do contraditrio e ampladefesa , co nforme d ispe o a rt. 64 da Lei n 9.784/ 99:

    Art. 64. O rg o c omp etente p ara d ec idir o recurso p od er confirma r,modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a deciso

    rec orrida, se a m at ria for de sua c omp etnc ia.

    Parg rafo nico. Se da ap lica o do dispo sto neste a rtigo pud er

    decorrer gravame situao do recorrente, este dever ser

    c ientificad o p ara que formule suas alega es ante s da de ciso .

    Gaba rito: Errad o.

    13.(ASSESSOR JURIDCO PREF. NATAL/ RN CESPE/ 2008) Ao Poder Jud ic i rio de feso ana lisar os atos ad ministrativos dos dema is pode res.

    Comentrio:

    No mbito do controle judicial pode o Judicirio, uma vez provocado,analisar os atos administrativos, anulando-os se eivados de vcio deleg a lidade, ou seja , se ileg a is.

    A vedao existente ao Judicirio a revogao de ato administrativo named ida em q ue a ap rec ia o de mrito a to exc lusivo d o a gente p blic oc ompe tente, da Adm inistra o , isto porque n o c ab e a o Judicirio a de ntrarao s aspe c tos da conveninc ia e o po rtunida de ad ministrativa, sob pe na deviola o ao princpio da sep ara o de po de res.

    Porm, c om o d isse, o Pod er Judic i rio pod er a nula r o a to administra tivo em

    quaisquer de seus elementos, inclusive, no tocante ao mrito, se este forileg a l, desprop orciona l, por exemp lo.

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    Gaba rito: Errad o.

    14.(TCNICO JUDICIRIO TRE/ MA CESPE/ 2009) A princ ipal c arac terstic ado sistema denominado contencioso administrativo a de que osordenamentos jurdicos que o adotam conferem a determinadas decisesadministrativas a natureza de coisa julgada oponvel ao prprio PoderJudicirio.

    Comentrio:

    Como salientado, no Brasil vigora o sistema de jurisdio nica , cabendoapenas ao Poder Judicirio proferir decises com fora de definitividade(co isa julgada ).

    De outro lado, na Frana vigora o sistema denominado contenciosoadministra tivo ou dua l, ond e temo s uma dualidade d e jurisd i o, a Judicial ea Ad ministrativa.

    Neste caso, tambm a jurisdio administrativa profere decises comatributo de definitivo, ou seja, coisa julgada, oponvel inclusive ao PoderJudicirio.

    Gab arito: Certo.

    15.(ANALISTA JUDICIRIO ADMINISTRATIVA TJDFT CESPE/ 2008) Porintegrar o Poder Judicirio, mesmo as funes tipicamente administrativasexerc ida s pelo TJDFT esto sujeitas apena s ao c ontrole jud ic ial.

    Comentrio:

    Vimos que a Administrao Pblica pode anular seus atos ilegais e revogaros inoportunos e inconvenientes, de acordo com o princpio da autotutela,ap lic a o d o controle hierrquic o.

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    Assim, sobre seus prprios atos, o TJDFT (Tribunal de Justia do Distrito Federale Territrios) exerce o poder de autotutela no que diz respeito ao exercciode sua funo administrativa, ou seja, no exerccio de sua funo atpicaadministrativa poder tanto anular quanto revogar seus prprios atosadministra tivos, alm de esta r sujeito ao c ont role judic ia l.

    Tome c uida do , no e ntanto, que o c ontrole interno exerc ido po r rg oadministrativo integrante da p rp ria estrutura do Tribuna l, ou p elos superioresem rela o aos seus subordinados.

    Agora, quando um servidor entra com uma ao para anular um atopra tic ado pela Administra o do Tribuna l, e assim provoca a jurisd i o deque um Juiz venha a anular um ato administrativo do TJDFT, no estaremosd iante do controle interno. c ontrole e xterno e judic ia l.

    Gaba rito: Errad o.

    16.(ANALISTA TCNICO MS CESPE/ 2010) No controle dos atosdiscricionrios, os quais legitimam espao de liberdade para oadministrador, o Poder Judicirio deve, em regra, limitar-se ao exame dalegalidade do ato, sendo vedada a anlise dos critrios de convenincia eopo rtunidade adotados pela a dm inistra o.

    Comentrio:

    Como verificamos, no controle de legalidade, o Poder Judicirio noadentra a anlise dos aspectos meritrios do ato, ou seja, no adentra naan lise da conveninc ia e op ortunida de d o ato .

    Gab arito: Certo.

    17.(TCNICO JUDICIRIO TRE/ MT CESPE/ 2010) Controle de m rito aqueleem que o rgo controlador faz o confronto entre a c onduta a dm inistrativa euma norma jurdica vigente e eficaz, que pode estar na CF ou em lei

    comp lementar ou ordinria.

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    Comentrio:

    O controle de mrito verificao da adequao do ato ao interessepblico, ou seja, se h convenincia e oportunidade na realizao do ato.De outro lad o, o c ontrole de leg alida de a verifica o de c omp atibilida de ,de adequao da conduta e o ordenamento jurdico, seja uma lei ou aConstituio.

    Gaba rito: Errad o.

    18.(EXAME DE ORDEM OAB CESPE/ 2008) O controle jud ic ia l da atividadeadministrativa do Estado sempre exercido a posteriori, ou seja, depois queos atos adm inistrativos so prod uzidos e ingressam no m undo jurdic o.

    Comentrio:

    importante destacar que o controle poder ser prvio, concomitante ouposterior.

    O controle prvio ou preventivo aquele exercido antes do ato ter sidopratic ad o ou d e sua c onc luso . O c onc omitante (simultneo ) aq uele q ue exercido durante a realizao do ato e, finalmente, o controlesubseq ente ou p osterior aquele rea lizado a ps o a to ter sido p ra ticado.

    Com efeito, o c ontrole judicial, c omo regra, incide sob re o ato praticad o, ouseja , subseq ente. Tod avia, possvel a u tiliza o d e a e s para evita rleso a direito lquido e certo, por exemplo, tal como no mandado deseg uran a p revent ivo, c onfo rme d ispe o a rt. 5, inc. LXIX, CF/ 88 c / c a Lei n12.016/2005:

    Art. 5.

    LXIX - conceder-se- mandado de segurana para proteger direito

    lquido e certo, no am pa rad o p or "hab ea s-corpus" ou "hab ea s-data ",

    quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for

    autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de

    atribuies do Poder Pblico;

    Gaba rito: Errad o.

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    19.(PROMOTOR DE JUSTIA MPE/ SE CESPE/ 2010) O c ontrole judic ia l daadministrao sempre posterior; somente depois que os atosadministrativos so produzidos e ingressam no mundo jurdico que o PoderJudicirio atua para, a pedido dos interessados, examinar a legalidadedesses atos.

    Comentrio:

    Acabamos de verificar que o controle judicial, em que pese servir paraafastar as leses cometidas, ou seja, ser posterior ao ato, possvel autiliza o de aes pa ra evitar leso , de modo a oc orrer preventivam ente,evitando-se que os atos venham a ingressar no mundo jurdico de modo aa feta r direitos dos administrad os.

    Gaba rito: Errad o.

    20.(TCNICO JUDICIRIO TRE/ MT CESPE/ 2010) Na medida em que ocontrole de legalidade dos atos dos Poderes Executivo e Legislativo exerc ido apenas pe lo Poder Judic irio, ele se c arac teriza c omo um controleexterno, e no interno.

    Comentrio:

    Pudemos constatar a existncia de trs tipos de controle, o Administrativo, o

    Executivo e o Legislativo. Assim, no que tange a legalidade dos atos, oc ontrole po de ser interno ou me diante c ontrole e xterno d e q ualquer pdo er,ta l como feito pelo Tribunal de Conta s no q ue d ize respeito a os a tos doprp rio Exec utivo.

    Assim, no s o Judic i rio exerc e o c ontrole externo de leg a lidade sob re osa tos do Exec utivo, como ta mb m o Leg isla tivo.

    Gaba rito: Errad o.

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    21.(ASSESSOR JURIDCO PREF. NATAL/ RN CESPE/ 2008) O mand ado desegurana meio de controle da administra o pblica cuja finalidade ainvalidao de atos e contratos administrativos ilegais, lesivos ao patrimniopblico, m oralidade administrativa e a o m eio am biente.

    Comentrio:

    Conforme a ca ba mos de ver, o Ma nda do de Seguran a um de ntre a svrias aes colocadas disposio para tutela de direitos individuais emfac e de a tos esta ta is violad ores de d ireitos e ga rantias funda me nta is.

    No entanto, nos termos do art. 5, inc. LXIX, da CF/88 o mandado deseg urana a o de stinad a a protege r direito lquido e c erto, no a mp aropo r habe as c orpus ou hab eas da ta, em fac e d e a to d e a utorida de ilega l ouabusivo, conforme a ssim expresso:

    LXIX - conceder-se- mandado de segurana para proteger direito

    lquido e certo, no am pa rad o p or "hab ea s-corpus" ou "hab ea s-data ",

    quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for

    autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de

    atribuies do Poder Pblico;

    De outro lado, temos a ao popular que ao conferida a qualquerc idad o , destinad a a anular ato lesivo a o p atrimnio pblic o, m oralida deadministrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural,disciplinada na Lei n 4.717/65 (LAP), conforme art. 5, inc. LXXIII, da CF/88,que assim dispe:

    LXXIII - qualquer cidado parte legtima para propor ao popular

    que vise a anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de

    que o Estado participe, moralidade administrativa, ao meio

    ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo

    comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da

    sucumbncia;

    Por isso, enquanto o mandado de segurana impetrado para protegerdireito lquido e certo em razo de ato (omissivo ou comissivo) ilegal ou

    abusivo, praticado por autoridade ou pessoa investida em representaoestatal, a ao popular visa anular ato (ou contrato) lesivo ao patrimnio

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    pblico, moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimniohistrico e c ultura l.

    Gaba rito: Errad o.

    22.(JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO TRF 5 REGIO CESPE/ 2008) A educaoinfantil, direito fundamental de toda criana, submete-se, em seu processode concretizao, a avaliaes puramente discricionrias da administraopblica, subordinando-se, portanto, a razes de pragmatismo

    governamental. Eventual controle jurisdicional a ser exercido sobre aimplementao desse direito est limitado pela discricionariedade poltico-ad ministrativa dos entes po lticos.

    Comentrio:

    Ento, o que acabamos de verificar, ou seja, no compete ao Judicirioavaliar as questes de mrito do ato administrativo, de modo que no lhe dado o pod er de substituir ao a dministrad or e ava lia r as questes inerentes

    c onveninc ia e op ortunidade, isto a d isc ric iona ried ade a dministrat iva.

    Tod avia , fato que m esmo os a tos d isc ric ion rios, co mo a defini o d epolticas pblicas, encontra limite no ordenamento jurdico. De modo quepod er o Pod er Jud ic i rio ve rific a r o c ump rimento de ta is limites, tal com o aomisso do Poder Pblico em implementar polticas pblicas estabelecidasconstitucionalmente.

    Por bvio, tal controle no de mrito, mas de legalidade em sentidoamp lo, ou seja, de jurisdic idade.

    Gaba rito: Errad o.

    23.(TCNICO FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU CESPE/ 2009) N o possvel o controle de leg alidad e exercido pe lo Poder Judic irio na hiptesede remoo de servidor pblico de ofcio, mas com caractersticas de

    perseguio poltica, em razo de a motivao atender ao interesse daadministrao.

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    Comentrio:

    Conforme vimos, sempre possvel o controle de legalidade dos atosadministrativos pelo Poder Judicirio, sobretudo na hiptese de remoocom desvio de finalidade como o caso. O que vedado ao Judicirio revogar o ato administrativo, pois tal medida somente pode ser adotadapela prp ria Ad ministrao.

    Assim, acaso a remoo tenha sido utilizada para outros fins que no os

    legais, ocorre o desvio, de modo que permitido ao Judicirio exercer ocontrole de legalidade sobre tal ato. Nesse sentido, vale transcreverilustrativa jurisp rudnc ia d o STJ ac erca do tema :

    ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. REMOO EX-OFFCIO. PODER

    JUDICIRIO. CONTROLE DA LEGALIDADE. (REPRESLIA). DESVIO DE

    FINALIDADE. SMULA N 07/ STJ.

    I. A atuao do Poder Judicirio no controle dos atos administrativos

    limita-se aos aspectos da legalidade e moralidade, obstaculizado o

    adentrar do mbito do mrito administrativo, da sua convenincia eoportunidade.

    II. Se o Tribunal a quo , co m ba se na an lise d o a cervo p rob at rio

    produzido nos autos, reconheceu que a remoo do servidor ocorreu

    como represlia, com desvio de finalidade, infirmar tal entendimento

    ensejaria o reexame de provas, o que encontra bice no verbete da

    Smula n 07 deste Tribuna l.

    Recurso no conhecido.

    (REsp 616.771/ CE, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julg ado

    em 19/05/ 2005, DJ 01/ 07/2005 p. 599)

    Gaba rito: Errad o.

    24.(PROMOTOR DE JUSTIA SUBSTITUTO MPE/ AM CESPE/ 2007) O controlepopular dos atos da ad ministra o pb lica s se c onsolida p or intermdio d aatuao do MP.

    Comentrio:

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    O Ministrio Pblico importante rgo na fiscalizao da AdministraoPblica, tendo a sua disposio a Ao Civil Pblica para tutela dosinteresses difusos e coletivos e contra, dentre outros objetos, atos lesivos aopa trimnio pb lic o.

    importante observar que o Ministrio Pblico no o nico rgocompetente para propor ao civil pblicas, podem outros rgos eentida des da Administra o p rop -las, po r exemplo a Defensoria Pblic a , eos entes ou entidades da Ad ministra o Pb lic a etc .

    Com efeito, o controle popular efetivado por meio de ao popular (art.5, inc . LXXIII, CF/ 88 c / c Lei n 4.717/65), confo rme j a notamo s, ou a inda pormeio de representao aos poderes constitudos, a exemplo do MinistrioPb lico ou d o Tribuna l de Contas.

    Gaba rito: Errad o.

    25.(ANALISTA JUDICIRIO JUDICIRIA TRT 5 REGIO CESPE/ 2008) Todasas pessoas fsicas ou jurdic as so pa rtes legtimas pa ra propor a o popula rque vise anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que oEstado participe, moralidade administrativa, ao meio ambiente e aopa trimnio histrico e c ultural.

    Comentrio:

    Conforme verificamos, ao que tem sua regulamentao prevista na Lei4.717/65, instrumento destinado proteo dos interesses da coletividade,cham ad a a o pop ular destinada ao c ida d o.

    Ento, no q ua lquer pessoa que p od er p rop or referida a o. Tra ta -se d einstrumento coloca do dispo sio do c idad o . Com efeito, na hiptese, alei exige que a pessoa fsica demonstre e ssa espec ia l qua lidade por meio dedoc umento q ue c om prove e sta r em d ias com as ob riga es eleitorais.

    PROCESSUAL CIVIL. AO POPULAR. ATO PRATICADO POR PREFEITO.

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    HOMOLOGAO DE CONCURSO PARA PROVIMENTO DE EMPREGO

    PBLICO OBJETO DE ANULAO. CONCURSADOS QUE FORAM

    EXONERADOS E NO PARTICIPARAM DA LIDE. AUSNCIA DE CITAO

    DOS LITISCONSORTES NECESSRIOS. NULIDADE CONFIGURADA.

    1. A ao popular reclama cmulo subjetivo no plo passivo, cujo

    escopo o de alcanar e convocar para o mbito da ao, no

    apenas os responsveis diretos pela leso, mas todos aqueles que, de

    forma direta ou indireta , tenha m c onc orrido p ara sua o corrnc ia, be m

    assim os que d ela se b eneficiaram ou se p rejudica ram .

    2. cedio em abalizada doutrina sobre o thema que: "(...) a

    insubsistnc ia do a to a tac ad o p assa a ser uma inova o no statu q uoante q ue se co loca e m fac e de to do s os co-rus. Da a nec essidad e,

    sentida pelo legislador, de que venham aos autos todos os legtimos

    contraditores, at para que se cumpra o art. 47 do CPC (...)." Rodolfo

    de Ca ma rgo Ma ncuso, in A o Pop ular, RT, 5 ed ., 2003, p-172 3.

    Consectariamente, devem ser citados para integrar o litisconsrcio

    passivo ne cessrio simp les, os sujeitos elencados no art. 6c / c a rt. 1,

    da Lei 4717/ 65, verbis: "Art. 1: Qua lquer c ida do ser p arte leg tima

    pa ra p leitear a a nula o o u a d ec lara o de nulidade de atos lesivos

    ao patrimnio da Unio, do Distrito Federal, dos Estados, dosMunicpios, de entidades autrquicas, de sociedades de economia

    mista, de sociedades mtuas de seguro nas quais a Unio represente

    os segurados ausentes, de empresas pblicas, de servios sociais

    aut nomo s, de instituie s ou funda es pa ra c uja cria o ou c usteio

    o tesouro pblico haja concorrido ou concorra com mais de

    cinqenta p or cento do pa trimnio ou da rec eita nua, de em presas

    incorporadas ao patrimnio da Unio, do Distrito Federal, dos Estados

    e dos Municpios, e de quaisquer pessoas jurdicas ou entidades

    subvenc iona das pelos cofres pb lic os." om issis "Art. 6: A ao ser

    proposta contra as pessoas pblicas ou privadas e as entidades

    referidas no art. 1, contra as autoridades, funcionrios ou

    administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou

    praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado

    op ortunida de leso , e c ontra o s be neficirios diretos do m esmo.

    1 Se no houver benefcio direto do ato lesivo, ou se for ele

    indeterminado ou desconhecido, a ao ser proposta somente

    contra a s out ras pessoa s indica da s neste a rtigo .

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    2 No caso d e q ue trata o inciso II, item "b", do a rt. 4, qua ndo o valor

    real do bem for inferior ao da avaliao, citar-se-o como rus, alm

    das pessoas pblicas ou privadas e entidades referidas no art. 1,

    apenas os responsveis pela avaliao inexata e os beneficirios da

    mesma.

    3 A pessoa jurdica de direito p blico o u d e d ireito privad o, cujo a to

    seja ob jeto de impugna o , pod er ab ster-se d e c ontestar o p ed ido,

    ou poder atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure til ao

    interesse pblico, a juzo do respectivo representante legal ou

    dirigente.

    4. A Ao Popular, in casu, ajuizada em face da Prefeitura doMunicpio d e Ita e d a C EMAT, cuja senten a p roc lamou a nulidad e

    de Conc urso Pblico, be m c omo , dos atos po steriores rea liza o do

    certame, processou-se sem que tenham integrado o plo passivo da

    demanda o Prefeito Municipal e os aprovados e empossados que

    foram exonerad os em dec orrncia de referida a nula o .

    5. A exegese da legislao aplicvel Ao Popular revela que as

    pessoas jurdicas de direito pblico, cuja citao se faz necessria

    para integrar o litisconsrcio passivo necessrio simples, restringem-se

    quelas cujos atos estejam sendo objeto da impugnao, vale dizer,no caso sub judice, o Prefeito Municipal que homologou o Concurso

    cuja nulidad e foi de c reta da e os servido res que foram exonerado s em

    razo da anulao do certame. Precedentes do STJ: REsp 258.122/PR,

    DJ 05.06.2007 e REsp 266219/ RJ, DJ 03.04.2006).

    6. Rec urso e spe c ial provido pa ra de c larar a nulidad e d o p resente fe ito

    determinando que se proceda citao de todos os litisconsortes

    necessrios passivos na ao popular, prejudicada a anlise das

    dem ais questes susc itad as.

    (REsp 762.070/ SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julg ado em

    17/12/ 2009, DJe 10/02/ 2010)

    Gaba rito: Errad o.

    26.(ANALISTA ADMINISTRATIVO ANATEL CESPE/ 2009) O presidente de umtribunal de justia estadual tem disponvel no oramento do tribunal aquantia de R$ 2.000.000,00 para pagamento de verbas atrasadas dos juzesde direito e desembargadores. Cada juiz e desembargador faz jus, em

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    mdia, a R$ 130.000,00. Ocorre que o presidente da Corte determinou, porPortaria publicada no Dirio Oficial, o pagamento das verbas apenas aosdesembargadores, devendo os juzes de direito aguardar novadisponibilizao de verba oramentria para o pagamento do que lhes devido. O presidente fundamentou sua deciso de pagamento inicial emrazo d e os desemba rgadores estarem em nvel hierrquico superior ao dos juzes. Irresignados, alguns juzes pretendem ingressar com ao popularcontra o ato que determinou o pagamento das verbas aosdesembargadores. Considerando a situao hipottica acima apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca do controle e dos princpios

    fundamentais da administrao pblica. Mesmo sendo a hiptese decabimento de ao popular, a associao de juzes que se sentiu lesadacom o ato do presidente do tribunal tem legitimidade para propor esse tipode ao.

    Comentrio:

    Como acabamos de verificar, a ao popular tem por legitimado ativo ocidado, desse modo a associao de juzes no poderia propor referida

    a o , c ab endo-lhe, a tendida as c ond i es leg ais, propo r a o c ivil pb lica.

    Gaba rito: Errad o.

    27.(ANALISTA JUDICIRIO JUDICIRIA TRT 5 REGIO CESPE/ 2008) Omandado de segurana cabvel contra ato de pessoa jurdica que,emb ora p rivada, exera atribuio do p oder pblico.

    Comentrio:

    De fato, o mandado de segurana impetrado contra ato de autoridadeou pessoa jurdica no exerccio de funo delegada, ou seja, que exeraatribui o do pod er pblic o.

    Nesse sent ido , pa c fico o entend ime nto do Superior Tribuna l de Justia .Ilustrativamente:

    PROCESSUAL CIVIL. ATO DE AUTORIDADE. DELEGAO. CABIMENTODO MANDADO DE SEGURANA.

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    1. No toc ante ao p lo pa ssivo d o Ma nda do de Seg uran a, o Supe rior

    Tribunal de Justia tem e ntendimento de que o ag ente c om funes

    delegadas do Poder Pblico inclui-se no conceito de autoridade,

    consoa nte p rev o a rt. 1 da Lei 1.533/1951.

    2. Ag ravo Reg imental no provido.

    (AgRg no Ag 1138004/ RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA

    TURMA, julgad o em 23/06/ 2009, DJe 27/08/ 2009)

    A nova lei do mandado de segurana (Lei n 12.016/2009), conformepargrafo 1, a rtigo 1, para no d eixa r qualque r dvida sob re o tem a , assim

    dispe:Art. 1. Conc ed er-se- ma nda do d e seg uran a pa ra proteg er direito

    lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data,

    sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa

    fsica ou jurdica sofrer violao ou houver justo receio de sofr-la por

    pa rte de auto ridad e, seja de q ue c ate go ria for e sejam q uais forem as

    fun es que e xera .

    1 Equip aram -se s autoridad es, pa ra os efeitos desta Lei, os

    representantes ou rg os de p artidos poltic os e os adm inistrad ores de

    entidades autrquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurdicasou as pessoas naturais no exerccio de atribuies do poder pblico,

    som ente no q ue d isser respe ito a essas atribui es.

    Gab arito: Certo.

    28.(TCNICO JUDICIRIO TRE/ MA CESPE/ 2009) O d ireito de p eti oprevisto na CF instrumento hbil para provocar a atuao do controle

    ad ministrativo estata l.

    Comentrio:

    Dentre os instrumentos constitucionais postos disposio do administrativo afim de que provoque a prpria Administrao para realizao de controlede seus atos temos o direito de petio, conforme prev o art. 5, inc. XXXIV,a l. a , CF/ 88, que assim d ispe :

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    XXXIV - so a tod os asseg urad os, inde pe nde nteme nte d o p ag am ento

    de taxas:

    a) o direito d e p eti o ao s Pod eres Pblicos em de fesa de direitos ou

    co ntra ilega lida de ou ab uso d e p ode r;

    Gab arito: Certo.

    29.(ANALISTA JUDICIRIO ADMINISTRATIVA TJDFT CESPE/ 2008) O contro ledos atos da ad ministra o p blica pode ser exerc ido de forma interna, pe los

    tribunais de c ontas estad uais e d o DF, ou de forma externa, pelo Tribuna l deContas da Unio e pe lo Poder Judic irio.

    Comentrio:

    Ateno p ara o seg uinte: O Tribunal de Contas rgo a uxilia r do Pod erLegislativo, que tem funo, tambm tpica, de realizar a fiscalizao dosgastos pblicos.

    Assim, devemos lembrar que controle interno sempre o controle exercidopelo prprio rgo ou por rgo do mesmo poder, e controle externo aq uele rea lizad o p or rg o d e outro p od er.

    Conforme leciona Petrnio Braz, cont role interno d os a tos administrativos exercido pela prpria administrao atravs de seus prprios rgos, em

    presena do poder hierrquico, visando legalidade dos atos de que

    resultem o na sc ime nto ou a e xtin o d e d ireitos e obriga es e a fidelidade

    func iona l dos agentes administrativos .

    Dessa forma , c ont role rea lizado p or Tribuna l de Contas c ont role externo,tipo de controle legislativo-financeiro, nos termos dos arts. 70 a 75 daConstituio Federal que determina a fiscalizao contbil, financeira eora me ntria a c argo do Cong resso Nac iona l com o a uxlio d o Tribunal deContas da Unio, co nforme o seg uinte:

    Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional

    e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta eindireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,

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    aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo

    Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

    co ntrole interno d e c ad a Pode r.

    Pargrafo nico. Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica,

    pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou

    administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio

    responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza

    pecuniria.(Red a o da da pe la Emend a C onstitucional n 19, de 1998)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser

    exerc ido c om o a uxlio d o Tribunal de Conta s da Unio, ao qua l

    compete:

    Vale ressa lta r que o c ontrole judicial, por outro lado, a quele rea lizado p eloPod er Judicirio no exerc c io d e sua funo tpica , de m od o q ue lhe c ab e apossibilidade de anular os atos da Administrao Pblica (no poderrevog-los, pois no pode substituir o administrador na deciso de mrito doa to administra tivo).

    Ento, tanto o controle realizado por Tribunal de Contas Estaduais, do DF ou

    da Unio ser hip tese d e c ontrole e xterno.

    Gaba rito: Errad o.

    30.(ANALISTA JUDICIRIO ADMINISTRATIVA TST CESPE/ 2007) Para oexerccio do controle da atuao administrativa e financeira do PoderJudic irio, foi c riad o o Conselho Nac ional de Justia , que substituiu o Tribuna lde Contas da Unio nesse pap el.

    Comentrio:

    Com a Reforma do Jud icirio, conforme Emenda Constitucional n 45/04, foiinserido no texto c onstituc iona l o a rt. 103-B que c riou o Co nselho Nac iona l deJustia.

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justia compe-se de quinze

    me mb ros com ma is de trinta e c inco e m enos de sessenta e seis ano s

    de idade, com mandato de dois anos, admitida uma reconduo,send o: (Inc ludo pela Eme nda Constitucional n 45, de 2004)

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    O CNJ rgo integrante do Poder Judicirio que tem a competncia defiscalizar a atuao administrativa e financeira do Poder Judicirio e doc umprimento dos deveres func iona is dos juzes, nos te rmos do a rt. 103, 4 daCF, que assim expressa :

    4 Compete ao Conselho o controle da atuao administrativa e

    financeira do Poder Judicirio e do cumprimento dos deveres

    funcionais dos juzes, cabendo-lhe, alm de outras atribuies que lhe

    forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    Nesse mesmo sentido, foi criado no mbito do Ministrio Pblico o ConselhoNac iona l do Ministrio Pb lico , c onfo rme a rt. 130-A, o qua l esta belec e:

    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de

    quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica, depois

    de ap rovad a a esco lha pela maioria ab soluta do Senad o Fede ral,

    pa ra um mand ato d e d ois anos, admitida uma recond u o, sendo :

    2 Compete ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico o controle

    da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico e docump rimento d os de veres funcionais de seus me mb ros, ca be ndo lhe:

    importante destacar que tais rgos so instrumentos do controle interno,ou seja, o CNJ exerce o controle interno do Poder Judicirio e o CNMP doMinistrio Pblico.

    No entanto, a existncia desses rgos no afastou a funo constitucionaldo Tribuna l de Contas da Unio q ue c ont inua, em a uxlio ao Co ngresso

    Nacional, realizando o controle externo dos Poderes da Unio e suasent ida des administrativas.

    Gaba rito: Errad o.

    31.(ANALISTA JUDICIRIO JUDICIRIA TRT 17 REGIO CESPE/ 2009) O TCUintegra a estrutura do Poder Legislativo e exerce a atividade auxiliar decontrole externo da administrao pblica, da qual no faz parte o controle

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    da legalidade dos atos administrativos, porque essa atribuio reservadaao Poder Judic irio.

    Comentrio:

    Nos termos do art. 71 da CF/88, o controle externo, a cargo do CongressoNac iona l, ser e xercido c om o auxlio do Tribunal d e Contas da Unio,c ab endo-lhes a fisc aliza o c ontbil, financ eira, o r am ent ria , op erac iona le patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta,quanto legalidade, legitimidade e economicidade, conforme disposto no

    art. 70, in verbis:

    Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional

    e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e

    indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,

    ap lica o da s subve nes e renncia d e rece itas, ser exerc ida p elo

    Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

    c ontrole interno d e c ad a Pod er.

    Gaba rito: Errad o.

    32.(TCNICO JUDICIRIO TRE/ MA CESPE/ 2009) O titular do c ontrole exte rnoda ativida de financ eira do Estad o o TCU.

    Comentrio:

    Nos termos do art. 71 da CF/88, o controle externo, a cargo do CongressoNac iona l, ser e xercido c om o auxlio do Tribunal d e Contas da Unio,c ab endo-lhes a fisc aliza o c ontbil, financ eira, o r am ent ria , op erac iona le patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta,quanto legalidade, legitimidade e economicidade, conforme disposto noart. 70, in verbis:

    Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional

    e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e

    indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,ap lica o da s subve nes e renncia d e rece itas, ser exerc ida p elo

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    Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

    co ntrole interno d e c ad a Pode r.

    Observem que o Tribunal de Contas da Unio rgo auxiliar do Legislativo,que tem a fun o d e fisca liza r os dema is entes.

    No entanto, a Banca considerou a questo como correta na medida emque o Tribunal de Contas, muito embora auxiliar do Congresso Nacional, visto como rgo independente, ou seja, atua com absoluta autonomiaadministrativa e tcnica. Por isso, seria o considerado o titular da funo

    fiscalizatria. Ressalvo, no entanto, meu entendimento no sentido de ser afuno fiscalizatria conferido ao Congresso Nacional que possui rgotc nic o a auxili-lo e m tal ativida de .

    Gabarito: Certo.*

    33.(TCNICO JUDICIRIO TRE/ MT CESPE/ 2010) Segundo a CF, o contro leexterno da adm inistra o p blica federal exerc ido pelo Tribunal de Contas

    da Unio, tanto sob os aspectos de legalidade e legitimidade quanto sob osde ec onomic idade , ap lica o de subvenes e rennc ia de receitas.

    Comentrio:

    Observem a sutileza, at para demonstrar o que ressaltei na questoanterior. O controle externo exercido pelo Congresso Nacional, com auxliodo Tribuna l de Co nta s, co nforme esta belec e o a rt. 70, CF/ 88, que assimdispe:

    Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional

    e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e

    indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,

    ap lica o da s subve nes e renncia d e rece itas, ser exerc ida p elo

    Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

    c ontrole interno d e c ad a Pod er.

    Gaba rito: Errad o.

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    34.(EXAME DE ORDEM OAB CESPE/ 2008) Ca be assemblia legislativa decada estado da Federao exercer o controle financeiro do governoestadual e das prefeituras, com o auxlio do tribunal de contas do estadorespectivo.

    Comentrio:

    O Controle financeiro, modalidade de controle externo, exercido peloPoder Legislativo. No mbito federal realizado pelo Congresso Nacionalc om o auxlio do Tribunal d e Contas da Unio.

    Nos Estados e Distrito Federal realizado pela Assemblia Legislativa eCmara Legislativa, com o auxlio do Tribunal de Contas Estadual e Distrital,respectivamente.

    Outrossim, no caso dos Municpios, o controle realizado pela Cmara deVereadores, ou seja , Assem blia Munic ipa l, com o auxlio do Tribuna l deContas Municipal ou Conselho de Contas Municipal onde houver, onde nohouver o Pod er Leg isla tivo o exerce r sem ta l auxlio.

    Gaba rito: Errad o.

    35.(EXAME DE ORDEM OAB CESPE/ 2008) A p rerrogativa atribuda ao PoderLeg islativo de fisc alizar a rec eita, a despesa e a g esto do s recursos pb licosabrange somente os atos do Poder Executivo, estando excludos dessaap rec ia o os atos do Poder Judic irio.

    Comentrio:

    Conforme dispe a Constituio Federal em seu artigo 70, compete aoCongresso Nacional exercer a fiscalizao contbil, financeira,ora me ntria , op erac iona l e p a trimo nia l da Unio e suas entida des, mo deloque serve de simetria para o s Esta dos, DF e Munic p ios, nos seg uintes moldes:

    Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional

    e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta eindireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,

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    aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo

    Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

    co ntrole interno d e c ad a Pode r.

    Pargrafo nico. Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica,

    pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou

    administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio

    responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza

    pecuniria.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de

    1998)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser

    exerc ido c om o a uxlio d o Tribunal de Conta s da Unio, ao qua lcompete:

    ....

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seo aplicam-se, no que

    coub er, orga niza o , co mp osi o e fiscaliza o do s Tribunais de

    Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e

    Conselhos de Conta s dos Municpios.

    Ento, devemos atentar para o fato de que no s o Poder Executivo estsob a fiscalizao do Poder Legislativo, como tambm est o PoderJudicirio.

    Vale ressa lta r, ad em ais, que o Judic i rio est a inda subm etido , no mb ito docontrole interno, fiscalizao do Conselho Nacional de Justia, conformeart. 130-A d a CF/ 88.

    Gaba rito: Errad o.

    36.(ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE/ AC CESPE/ 2009) A aplicaodas subvenes e as renncias de receitas esto entre os atos sujeitos fisc aliza o do controle externo.

    Comentrio:

    Conforme estabelece o art. 70, CF/88, o controle externo atuar mediantefiscaliza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da

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    Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes erennc ia de rece itas, e ser exercida pelo Congresso Nacional, com auxliodo Tribunal de Contas, e p elo sistem a de c ontrole interno d e c ada Pod er.

    Gab arito: Certo.

    37.(EXAME DE ORDEM OAB CESPE/ 2008) No exerc cio de suas funesconstituc ionais, ca be ao Tribuna l de Co ntas da Unio julgar as c ontas dos

    ad ministrad ores e d emais responsveis po r dinheiros, bens e va lores pb licosda administrao direta e indireta, bem como as contas daqueles queprovocarem a perda, o extravio ou outra irregularidade que cause prejuzoao errio p blico.

    Comentrio:

    O Tribuna l de Contas da Unio , c onfo rme j observam os, rgo a uxiliar doCongresso Nacional na realizao de sua atividade de fiscalizao da

    Administrao Pblica, denominando-se controle externo legislativo,c onforme art. 71 c/ c a rt. 70 ambos da CF/ 88, que a ssim d ispem:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser

    exerc ido c om o a uxlio d o Tribunal de Conta s da Unio, ao qua l

    compete:

    ........

    Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional

    e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e

    indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,

    ap lica o da s subve nes e renncia d e rece itas, ser exerc ida p elo

    Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

    c ontrole interno d e c ad a Pod er.

    Com e feito, cabe a o Tribunal de Contas da Unio julga r as c onta s dosadministradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicosda administrao direta e indireta, bem como as contas daqueles que

    provocarem a perda, o extravio ou outra irregularidade que cause prejuzoao e r rio pb lico , conforme o a rt. 71, inc. II, da CF/ 88 que a ssim d etermina:

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    II - julgar as contas dos administradores e demais responsveis por

    dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta,

    includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder

    Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,

    extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio

    pblico;

    Gab arito: Certo.

    38.(PROCURADOR BANCO CENTRAL CESPE/ 2009) O c ontrole externo serexercido pelo TCU, ao qua l compe te julgar as contas dos ad ministrad ores edemais responsveis po r dinheiros, bens e va lores pb licos da ad ministra odireta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidaspelo p oder pblico fede ral, e as contas daqueles que d erem causa a p erda,extravio ou outra irregularidad e de que resulte prejuzo ao errio.

    Comentrio:

    Essa questo basic ame nte repe ti o d a questo a nterior. Tom e no ta dela,pois c onforme o art. 71, inc . II, da CF/ 88, co mp ete ao Tribunal de Contas julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros,bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas asfundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, eas contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outrairreg ula ridade d e q ue resulte prejuzo a o e r rio pb lico .

    Gabarito: Certo

    39.(ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE/ AC CESPE/ 2009) A empresasupranacional encontra-se sob a jurisdio dos rgos de controle externo,desde q ue a Unio de tenha, de forma direta ou indireta, a ma ioria do c ap italsoc ial dessa em presa, nos termos do seu tratado c onstitutivo.

    Comentrio:

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    Novamente o mesmo ponto. Ento, conforme disposto no art. 71, inc. II, daCF/ 88, co mp ete a o Tribuna l de Contas julgar as contas dos administradores edem ais responsveis por d inheiros, bens e va lores pb licos da administra odireta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidaspelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico,nestes exatos termos:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsveis por

    dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta,

    includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo PoderPblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,

    extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio

    pblico;

    Para a rrem ata r, dispe o a rt. 71, inc . V, que c om pete ao TCU fiscalizar ascontas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social aUnio participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratadoconstitutivo

    Gaba rito: Errad o.

    40.(ANALISTA JUDICIRIO JUDICIRIA TRT 17 REGIO CESPE/ 2009) Ocontrole financ eiro exerc ido p elo Pod er Leg islativo c om o auxlio do Tribuna lde Contas alcana qualquer pessoa fsica ou entidade pblica que utilize,arrec ad e, gua rde , gerenc ie ou ad ministre dinheiro, bens e valores pb licos.Em razo do sistema de jurisdio nica adotado no Brasil, as pessoas

    privad as, fsicas ou jurdic as, esto sujeitas ap enas ao controle de legalidad eexercido pelo Poder Judic irio, no sendo passveis de controle legislativo.

    Comentrio:

    Nessa questo quer se confundir os instrumentos. Como bem ressaltado, nomb ito d o exerc c io d o c ontrole externo, leva do a efeito p elo Tribuna l deContas, estar submetido sua jurisdio qualquer pessoa, pblica ou

    particular, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro,bens e va lores pb lic os.

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    Tra ta -se d e jurisd i o a dministrativa (cont role leg isla tivo), que no a fasta a jud icial. Pod end o, po r b vio, aquele que sofrer a fisc a liza o d o TCU e, po rc onseq nc ia , sofrer algum g ravame leva r querela a o Pod er Jud ic i rio.

    Tod avia , isso n o significa que som ente respond em no mb ito Jud icial,conforme o sistema de unidade de jurisdio. que tambm responderoperante o Tribuna l de Contas da Unio.

    Gaba rito: Errad o.

    41.(TCNICO JUDICIRIO TRE/ BA CESPE/ 2010) O controle financ eiroexercido pelo Poder Leg islativo da Unio, com a uxlio do Tribuna l de Contasda Unio, alcana a administrao direta e indireta, bem como entidadesprivadas que guardem bens ou va lores da Unio.

    Comentrio:

    E a? Mais fcil agora, no ? Ento, a controle financeiro realizado peloLegislativo, com auxlio do TCU, alcana qualquer pessoa, fsica ou jurdica,de direito pblico ou de direito privado, quando estiver envolvido dinheiro,bens ou valores provenientes da Unio, conforme dispe o art. 70, pargrafonico, da CF/88, assim expresso:

    Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional

    e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e

    indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,

    ap lica o da s subve nes e renncia d e rece itas, ser exerc ida p elo

    Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

    c ontrole interno d e c ad a Pod er.

    Pargrafo nico. Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica,

    pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou

    administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio

    responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza

    pecuniria.(Red a o da da pe la Emend a Co nstitucional n 19, de 1998)

    Gab arito: Certo.

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    42.(ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE/ AC CESPE/ 2009) Compete aoTCU sustar, de imed iato, c ontratos c omprova da mente lesivos ao pa trimniopblico.

    Comentrio:

    As c om petnc ias do Tribuna l de Conta s da Unio esto e lenc adas no a rt. 71da CF/ 88 que assim d ispe :

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser

    exerc ido c om o a uxlio d o Tribunal de Conta s da Unio, ao qua l

    compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da

    Repblica, mediante parecer prvio que dever ser elaborado em

    sessenta dias a c onta r de seu receb imento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsveis por

    dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta,

    includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder

    Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,

    extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio

    pblico;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso

    de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta,

    includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico,

    excetuad as as nomea es pa ra ca rgo de provimento e m c omisso ,

    be m c om o a da s conc esses de ap osenta do rias, reformas e p enses,

    ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento

    lega l do ato conc essrio;

    IV - realizar, por iniciativa prpria, da Cmara dos Deputados, do

    Senado Federal, de Comisso tcnica ou de inqurito, inspees e

    aud itorias de na tureza c ont bil, financ eira, ora ment ria, operac ional

    e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo,

    Execu tivo e Judici rio, e d em ais entid ad es refe rida s no inciso II;

    V - fiscaliza r as contas nac iona is das emp resas sup ranac iona is de cujo

    c ap ital soc ial a Unio p artic ipe, de forma direta ou indireta , nos termosdo tratado constitutivo;

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    VI - fiscalizar a ap lica o d e q uaisquer rec ursos rep assad os pela Unio

    mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos

    cong ne res, a Estado, ao Distrito Fed eral ou a Munic pio;

    VII - prestar as informaes solicitadas pelo Congresso Nacional, por

    qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comisses,

    sobre a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e

    pa trimo nial e sob re resultad os de a ud itorias e inspe e s realizada s;

    VIII - aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou

    irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que

    estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano

    ca usad o a o e rrio;IX - assinar prazo p ara q ue o rgo ou entida de ad ote a s providnc ias

    nec essrias ao exato cump rimento d a lei, se ve rificad a ileg alida de ;

    X - sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado,

    co munica ndo a dec iso Cm ara dos Deputad os e ao Senad o

    Federal;

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos

    apurados

    Nesse sent ido , imp ortante d izer que ao TCU no c abe susta r c ont ra tosadministrativos, eis que a competncia conferida diretamente aoCo ngresso Na c iona l, co nforme esta belec e o a rt. 71, 1, verb is:

    1 - No caso de contrato, o ato de sustao ser

    adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que

    solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas

    cabveis.

    Gaba rito: Errad o.

    43.(JUIZ SUBSTITUTO TJ/ SE CESPE/ 2008) O Trib unal de Conta s, dentro dopoder geral de cautela, tem competncia para determinar a quebra desigilo banc rio do adm inistrad or pblico o rdenador de despesa.

    Comentrio:

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    entend imento d o Suprem o Tribuna l Fed eral que o Tribuna l de Conta s daUnio p ossui leg itimida de p ara exped ir me d idas cautelares com a fina lidadede prevenir a ocorrncia de leso ao errio, bem como de garantir aefetividade de suas decises (teoria dos poderes implcitos), conforme oseguinte:

    "(...) a a tribui o d e p od eres explc itos, ao Tribuna l de C onta s, tais

    c omo enunc iado s no a rt. 71 da Lei Funda menta l da Rep blica, sup e

    que se lhe reconhea, ainda que por implicitude, a titularidade de

    meios destinados a viabilizar a adoo de medidas cautelares

    vocacionadas a conferir real efetividade s suas deliberaes finais,

    permitindo, a ssim, que se ne utralizem situa e s de lesividade , atua l ouiminente, ao errio pb lico. Imp end e c onsiderar, no po nto, em o rde m

    a legitimar esse entendimento, a formulao que se fez em torno dos

    poderes implcitos, cuja doutrina, construda pela Suprema Corte dos

    Estados Unidos da Amrica, no clebre caso McCulloch v. Maryland

    (1819), enfatiza que a outorga de competncia expressa a

    determinado rgo estatal importa em deferimento implcito, a esse

    me smo rg o, d os me ios nec essrios integ ra l rea lizao do s fins que

    lhe foram atribudos. (...) por isso que entendo revestir-se de integral

    legitimidade constitucional a atribuio de ndole cautelar, que,reconhecida com apoio na teoria dos poderes implcitos, permite, ao

    Tribuna l de Co nta s da Unio , ad ota r as me d ida s nec essrias ao fiel

    cumprimento de suas funes institucionais e ao pleno exerccio das

    competncias que lhe foram outorgadas, diretamente, pela prpria

    Constituio da Repblica." (MS 24.510, Rel. Min. Ellen Gracie, voto do

    Min. Celso de Mello, julgamento em 19-11-2003, Plenrio, DJ de 19-3-

    2004.)

    Na hiptese, o contraditrio e ampla defesa so diferidos, ou seja, serorealizados, no mbito do Processo de Contas, porm posterior medidac autelar, que inc lusive pod e ser em preend ida sem a oitiva d a p arte.

    Vale d esta c ar que o STF ed itou a Smula Vinc ulante n 03, seg undo a qua l:

    Smula Vinc ulante 03 - Nos processos perante o Tribuna l de Conta s da

    Unio asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da

    deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo

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    comisses parlamentares de inqurito (LC 105/2001, artigos 3 e 4,

    1 e 2). MS 22801/DF, rel. Min. Mene zes Direito, 17.12.2007. (MS-22801)

    Gaba rito: Errad o.

    44.(JUIZ SUBSTITUTO TJ/ SE CESPE/ 2008) Os nomeados para cargos desec retrios de estado d evem ter a lega lidade de sua nomea o ap rec iada,pa ra fins de registro, no TC do respec tivo estad o.

    Comentrio:

    Comp ete ao Tribuna l de Contas verifica r, pa ra fins de reg istro, a leg a lidadedos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, ressalvado, no entanto,as nomeaes para cargo de provimento em comisso, pois so de livrenomea o e exonera o.

    Nesse sent ido, esta belec e o a rt. 71 da CF/ 88 que d eve ser utilizado d e fo rmasimtrica pelos Estados membros, no mbito da Competncia dos Tribunais

    de Contas Estaduais, assim disposto:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser

    exerc ido c om o a uxlio d o Tribunal de Conta s da Unio, ao qua l

    compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso

    de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta,

    includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico,

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    lega l do ato conc essrio;

    Por isso, o Tribunal de Contas no a prec ia r o a to d e nom ea o d eSec ret rios de Estado p ara fins de ve rificao d e lega lidade.

    Gaba rito: Errad o.

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    45.(JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO TRF 5 REGIO CESPE/ 2008) O tribunal d econtas, ao julgar a legalidade da concesso de aposentadoria, exerce ocontrole externo que lhe foi atribudo pela Constituio, estando, em talmom ento, c ondicionado pelo p rinc pio do c ontrad itrio.

    Comentrio:

    Comp ete ao Tribunal de Conta s aprec ia r, pa ra fins de registro, a leg a lidadedos atos de concesses de aposentadorias, reformas e penses, Conforme

    esta belec e o a rt. 71, inc . III, CF/ 88, nos seg uintes te rmos:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso

    de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta,

    includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico,

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    ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento

    lega l do ato conc essrio;

    Na hiptese de apreciao de legalidade do ato de concesso inicial deaposenta doria no se a sseg ura o c ontrad itrio e amp la defesa , pois no hanula o ou revoga o d e a to ad ministrativo, na med ida em q ue o ato d eaposentadoria complexo e s se aperfeioa com a homologao peloTCU. Nesse sentido a Smula Vinculante n 03, que assim p resc reve:

    Smula Vinc ulante 03 - Nos processos perante o Tribuna l de Conta s da

    Unio asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da

    deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo

    que beneficie o interessado, excetuada a apreciao da legalidade

    do ato d e conc esso inic ial de a po senta do ria, reforma ou p enso .

    Gaba rito: Errad o.

    46.(ASSESSOR TCNICO TCE/ RN CESPE/ 2009) Nos processos perante TCs,asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da deciso puderresultar anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o

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