aula 02 parte comunicação
DESCRIPTION
Aula 02 Parte ComunicaçãoTRANSCRIPT
http://www.ge-ip.com/
SISTEMAS SUPERVISÓRIOS
Aula 02
INTRODUÇÃO
Os sistemas SCADA são softwares especialmente
desenhados para controlar a produção e assegurar a
comunicação entre dispositivos de campo;
Geralmente esses sistemas possuem uma estrutura
funcional mestre-escravo, onde a estação central
(mestre) comunica-se com o resto das estações
(escravos, slaves);
SCADAARQUITETURA BÁSICA
- Software de controle e aquisição de dados (SCADA)
- Aquisição e sistemas de controle (sensores e
atuadores)
- Sistema de Interconexão (comunicações)
SCADAARQUITETURA BÁSICA
SCADAARQUITETURA BÁSICA
Usuário SistemaV1
Visualização
Controle
Atuador
Sensor
Sistema de Processo
Base de dados
Um sistema de dispositivos eletrônicos conectados
através de um sistema de comunicação. O Sistema
de Comunicação possui uma topologia, utilizando
um determinado meio de transmissão e protocolos
que garantem o estabelecimento e a manutenção
da comunicação.
SCADADEFINIÇÃO DE REDE
Topologia é a forma pela qual uma rede se distribui quanto ao
traçado do sistema de cabeamento ou outros canais de
comunicação. Existem inúmeros modelos teóricos ou experimentais
de topologia. Na prática, podem-se encontrar no mercado redes com
topologia Barra, Estrela e Anel.
SCADATOPOLOGIAS DE REDE
Todos os equipamentos partilham uma via comum de tráfego de
dados:
As vantagens do uso dessa topologia:
• Custo reduzido com o cabo de rede, pois esta topologia utiliza um
único cabo para interligar os dispositivos.
• Facilidade no acréscimo de novas estações de trabalho.
As desvantagens do uso dessa topologia:
• Qualquer problema no cabo ou em alguma placa da rede,
fatalmente irá paralisar totalmente o tráfego.
• Sua manutenção nesse caso fica ainda comprometida pelo fato
de não se saber exatamente a localização do ponto do cabo ou
qual placa da rede com defeito.
SCADABARRAMENTO (BUS)
SCADABARRAMENTO (BUS)
SCADABARRAMENTO (BUS)
Neste tipo de topologia, todos os
equipamentos são interligados entre si no
formato
físico de um anel.
As vantagens do uso dessa topologia:
• Se houver algum problema com a rede
local, poderá existir uma rota alternativa,
dependendo da implementação, como
para o acesso a uma determinada CPU.
As desvantagens do uso dessa topologia:
• Dificuldade no acréscimo ou retirada de
estações de trabalho devido ao fato de
ter que se abrir o anel.
SCADAANEL (RING)
SCADAANEL (RING)
A topologia de rede em estrela é a mais comum em redes de
pequeno porte com um número especifico de computadores, foi
dado esse nome a essa nomenclatura de rede pois os
computadores e equipamento que estão ligados a ela se
interconectam por meio de equipamento comutador (switch), o
meio pelo qual os computadores se conectam ao comutador é o
cabo coaxial.
SCADAESTRELA
As vantagens do uso dessa topologia:
• Alta confiabilidade e segurança, já que cada uma das estações
da rede possui seu próprio cabo de acesso a rede.
• Qualquer problema num ramo irá paralisar somente a ele
mesmo, não interferindo no restante da rede.
• Facilidade no acréscimo de novas estações de trabalho e
manutenção simples;
As desvantagens do uso dessa topologia:
• Maior quantidade (comprimento) de cabos para interligar um
determinado grupo de estações de trabalho do que na topologia
Bus.
• Necessidade do uso de um concentrador de fiação ( HUB ).
SCADAESTRELA
Essa topologia é baste similar a estrela pois utiliza comutadores
para interconectar os dispositivos, a diferença é que existem um
nó raiz interconectando os demais nós (nós filhos). As estações ou
equipamentos terminais são conhecidos como “folhas”.
SCADAÁRVORE
É a topologia mais utilizada em grandes redes. Assim, adequa-se a
topologia de rede em função do ambiente, compensando os custos,
expansibilidade, flexibilidade e funcionalidade de cada segmento
de rede.
O desenho final da rede resulta da combinação de duas ou mais
topologias de rede. A combinação de duas ou mais topologias de
rede permite-nos beneficiar das vantagens de cada uma das
topologias que integram esta topologia.
SCADAHÍBRIDA
Na década de 70, havia uma grande perspectiva de crescimento
proporcionado pelo investimento e desenvolvimento que estavam
em foco, contudo, havia uma tendência que poderia levar a uma
grande crise no setor referente à diferença de padrões utilizados
pelos fabricantes da época, quase impossibilitando a interconexão
entre os sistemas de diversos fabricantes;
Então foram desenvolvidos objetivos para implantação de um
sistema aberto como interoperabilidade, interconectividade,
portabilidade de aplicação e escabilidade.
SCADAPROTOCOLOS INDUSTRIAIS
Portabilidade da aplicação: Capacidade de um software
específico rodar em várias plataformas diferentes.
Interoperabilidade: Capacidade de um sistema de se comunicar
de forma transparente.
Escalabilidade: Capacidade que determinado equipamento possui
para receber implementações evitando que se torne obsoleto ou
deixe de atender as necessidades do usuário.
Interconectividade: Capacidade pela qual podemos conectar
vários equipamentos de diversos fabricantes.
SCADAPROTOCOLOS INDUSTRIAIS
Para alcançar esses objetivos, a ISO (International Organization for
Standardization) passou a se preocupar com um padrão de
arquitetura aberta e baseada em camadas. Foi então definido o
Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas
Abertos (Reference Model for Open Systems Interconection - RM
OSI).
O Modelo de Referência OSI na verdade é apenas uma diretriz.
Conjuntos de protocolos reais frequentemente combinam uma ou
mais camadas OSI em um único nível.
SCADAMODELO OSI
O modelo separa as funcionalidades e as capacidades de arquitetura
de rede em camadas, escolhidas para quebrar o problema em
problemas menores e relativamente independentes;
Cada camada (N) usa os serviços da camada inferior (N-1) e
adiciona funcionalidades particulares para prover serviço à camada
superior (N+1);
As camadas definem desde aspectos físicos até aspectos abstratos
da aplicação;
O modelo OSI é constituído de sete camadas: Aplicação,
Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física.
SCADAMODELO OSI
• Agrupar funções similares em uma mesma camada, esta
desempenhando uma função definida;
• Camadas separadas para manipular funções distintas em termos
do processo e tecnologia envolvida;
• Possibilidade de alterações de funções ou protocolos dentro de
uma camada sem afetar as outras;
• Não criar um número grande de camadas para que a tarefa de
descrever e integrar as camadas não fique mais complexa do que
o necessário;
• Criar, para cada camada, fronteiras somente com a sua camada
superior e inferior;
SCADAMODELO OSI
SCADAMODELO OSI
Camada Física
Trata das características físicas, elétricas, mecânicas,
funcionais e procedimentos para ativar, manter e desativar
conexões entre dois pontos (sistemas).
As funções dentro deste nível são:
• Tipo de cabeamento;
• Valores físicos para os bits e sentido de transmissão;
• Interface física entre equipamento e meio de transmissão.
SCADAMODELO OSI
Camada de Enlace de Dados: trata da detecção ou correção de
erros, do controle do fluxo de dados, evitando que transmissores
rápidos sufoquem receptores lentos e, no caso de grandes redes
(barramento comum a vários sistemas), controlar o acesso ao meio.
Além disso, o tipo de rede e o sequenciamento de pacotes são
definidos nesta camada.
Camada de Rede (endereçamento): cuida das rotas que os
dados devem seguir e controla o congestionamento dos meios de
transmissão quando existem, a estrutura e conteúdo detalhados
serão determinados pelas camadas acima. O propósito é permitir
que as camadas mais altas tenham independência para rotear e
comutar considerações associadas com o estabelecimento e
operação de uma conexão. O estabelecimento, manutenção e
terminação de conexões das entidades comunicando-se são inclusos
nos serviços executados por esta camada
SCADAMODELO OSI
Camada de Transporte: garante a transferência de dados segura
e econômica entre a origem e o destino, mantendo o controle do
fluxo de dados, executando a verificação de erros e a recuperação
de dados entre os dispositivos. Controle de fluxo significa que a
camada de transporte procura ver se o dado provém de mais de
uma aplicação e integra cada dado de aplicação em um fluxo único
para a rede física.
Camada de Sessão: estabelece, mantém e finaliza a comunicação
com o dispositivo receptor, trabalhando com uma estrutura de
dados de nível mais alto, como transferência de arquivos. Trata
também da sincronização entre máquinas para transferências
longas.
SCADAMODELO OSI
Camada de Apresentação: Ao contrário das camadas inferiores,
esta camada trabalha com o conteúdo dos dados, alterando os
mesmos de acordo com a codificação de cada máquina,
possibilitando a compreensão da mensagem nas camadas
superiores.
Camada de Aplicação: essa é a camada que realmente interage
com o sistema operacional ou aplicativo sempre que o usuário
escolhe transferir arquivos, ler mensagens ou realizar alguma
atividade relacionada à rede.
SCADAMODELO OSI
Camada Física
Camada Enlace
Camada de Rede
Camada Transporte
Camada de Sessão
Camada de Apresentação
Camada de Aplicação
Aplicação
Transporte
Internet
Acesso à Rede
Modelo OSI TCP-IP
SCADAMODELO OSI X TCP-IP
De acordo com a definição do IEC/ISA-SP50, os barramentos de
campo possuem três das sete camadas definidas pelo modelo OSI,
da ISO:
1. camada física,
2. camada de enlace, e
3. camada aplicativa.
A divisão em camadas permite a livre implementação do sistema de
comunicação, desde que obedecidas as interfaces entre as camadas
e o protocolo (regras/linguagem) de cada camada.
SCADABARRAMENTOS DE CAMPO
Camada Física
Define o meio físico que transporta o sinal entre os equipamentos e
também os circuitos e regras para a modulação do sinal no meio
físico. Possui as seguintes características técnicas:
• Meio físico: foram definidos três meios físicos – par de fios (RS-
232, RS-485), fibra ótica e rádio;
• Taxa de comunicação: estão previstas taxas de
comunicação de 31.25 kbit/s até 100 Megabits;
• Número de equipamentos no barramento (31.25 kbit/s):
para sistema sem alimentação via barramento e sem segurança
intrínseca de 1 a 32 equipamentos. Com segurança intrínseca e
alimentação, de 2 a 6 equipamentos. Sem segurança e com
alimentação, de 1 a 12 equipamentos.
SCADABARRAMENTOS DE CAMPO
Camada Física
• Máxima distância: até 1.900 metros para 31.25 kbit/s, sem
repetidores (máximo número de repetidores igual a 4). Até 750
metros para 1 megabits. Até 500 metros para 2.5 megabits. Até 100
metros para 12 megabits.
• Topologias: tipo de barramento em que os equipamentos estão
conectados por braços que saem de diferentes pontos do
barramento principal ou tipo árvore em que os braços saem do
mesmo ponto do barramento.
• Alimentação: 9 a 32 VDC.
• Isolação galvânica obrigatória.
• Redundância: duplicação da fiação e dos circuitos de
transmissão e recepção.
SCADABARRAMENTOS DE CAMPO
Camada de Enlace
• Acesso à rede: existem três meios para acessar o barramento. O
primeiro modo é aquele em que recebemos do gerenciador ativo do
barramento o token (ou seja, uma ficha), o segundo modo é por
meio da requisição de um token com um código nas mensagens de
resposta, e o terceiro modo é por meio de uma resposta imediata
requerida por um equipamento mestre (aquele que inicia a
passagem da ficha).
• Modelo produtor/consumidor: os produtores de variáveis
colocam-nas num buffer que pode ser acessado pelo consumidor
sem envolvimento com o produtor;
• Atualização cíclica: é possível programar o gerenciador ativo
para ciclicamente assumir o token e, por meio do sistema de
resposta imediata, fazer a atualização das variáveis.
SCADABARRAMENTOS DE CAMPO
Camada de Enlace
• Referência de tempo: existem recursos para manter uma
referência de tempo única na rede, de forma a permitir o
sincronismo das atividades no barramento que influenciam os
processos.
• Endereçamento: os barramentos podem ser interconectados, e
mais de 100.000 variáveis ou os equipamentos podem ser
unicamente endereçados
Camada de Aplicação
Define a notação das mensagens e a forma como elas devem ser
transmitidas (ciclicamente, imediatamente, apenas uma vez, ou
quando solicitado pelo consumidor). O gerenciamento das
mensagens é também de responsabilidade do grupo que está
definindo esta camada. Ele é o responsável pela inicialização do
sistema, levantamento estatístico e relato de falhas para o usuário
SCADABARRAMENTOS DE CAMPO
Camada do Usuário
Outra camada que os barramentos de campo possuem, mas que
ainda não tem previsão de normalização pela IEC é a camada de
usuário.
Esta camada foi criada para garantir uma utilização das atuais
aplicações do usuário, tendo muitas vezes como padrão o 4-20 mA
para o sistema fieldbus, definindo os vários blocos funcionais
utilizados hoje no setor de controle de processo industrial
(algoritmos, parâmetros de entrada e saída, alarmes).
SCADABARRAMENTOS DE CAMPO
O termo redundância descreve a capacidade de um sistema em
superar a falha de um de seus componentes através do uso de
recursos redundantes, ou seja, um sistema redundante possui um
segundo dispositivo que está imediatamente disponível para uso
quando da falha do dispositivo primário do sistema.Roteador Primário
Roteador Secundário
Switch
Servidor Usuários
Inte
rnet
Figura 3: Exemplo de Redundância
SCADAREDUNDÂNCIA NA REDE
SCADAREDUNDÂNCIA NA REDE
SCADAREDUNDÂNCIA NA REDE
SCADAREDUNDÂNCIA NA REDE
Utilizamos a redundância no sistema de controle quando queremos
aumentar a disponibilidade dos barramentos que possuem apenas
um mestre. Este tipo de redundância pode prevenir a falha do
sistema de controle em caso de falta de alimentação do campo.
SCADACONTROLE REDUNDANTE
Utilizamos a redundância quando queremos aumentar a
confiabilidade do barramento de campo. Quando implementada, a
redundância consiste em dois barramentos físicos distintos
(barramento A e barramento B) com dois transceptores não
interconectados de forma alguma, gerando total independência das
informações que trafegam por eles.
SCADAREDUNDÂNCIA MEIO FÍSICO
Meio de transmissão é o caminho pelo qual os dados trafegam entre
as estações de trabalho em uma rede digital, em que o acesso é
realizado pela camada física.
Cada cabo fabricado possui uma característica técnica e, também,
uma construção especial para realizar tarefas específicas. Um dos
grandes problemas encontrados na área técnica, no Brasil, é que
misturamos os cabos e suas funções, generalizando a utilização de
cabeamento.
SCADAMEIOS FÍSICOS
Meio físico é o mais difundido por ter seu custo de implementação
reduzido. O mais comum é o RS-485 e o RS-232. O RS-232 é pouco
utilizado, mas ganha força com a utilização de um conversor
(hardware) de meio físico de RS-232 para RS-485. Podemos dizer
que o RS-232 é utilizado para conectar um equipamento ponto-a-
ponto, como, por exemplo, a programação de um dispositivo ou a
comunicação com modem. O RS-485 tem sua constituição mais
robusta e imune aos ruídos e interferências com a utilização da
malha de blindagem; por este motivo, é o mais utilizado na
indústria.
SCADAPAR TRANÇADO
Constituem dois fios enrolados em espiral, visando a redução do
ruído e estabilização das propriedades elétricas do meio físico ao
longo de todo o seu comprimento. Também permite a transmissão
analógica ou digital. Esse cabo é classificado em seis categorias, por
isso apresentamos as características de três categorias, de acordo
com sua capacidade de utilização e aplicação.
SCADAPAR TRANÇADO
Podemos encontrar vários tipos de conexão, como, por exemplo, os
conectores DB-9, os bornes de conexão e os conectores circulares.
Exemplos de cabos e conectores de par trançados
SCADAPAR TRANÇADO
Outro meio físico é o cabo coaxial, no qual o condutor consiste em
um núcleo interno de cobre circundado por condutor externo, tendo
um dielétrico separando condutores. O condutor externo é ainda
circundado por outra camada isolante.
Exemplos de cabos coaxiais
SCADACABO COAXIAL
Este tipo de cabo possui uma grande variedade de construções,
sendo alguns melhores para altas frequências, outros mais imunes a
ruídos etc. Os cabos possuem alta qualidade e, por causa disso,
tendem a não ser maleáveis, o que torna a instalação um pouco
difícil.
Em sua forma construtiva, mantêm uma capacitância constante e
baixa, permitindo que trabalhemos com taxas mais altas de
transmissão. Por causa desta característica, esse tipo de cabo
sempre foi muito utilizado para a transmissão de áudio e vídeo, e é
muito encontrado em instalações de antenas de televisão em
nossas casas.
SCADACABO COAXIAL
Existem cinco tipos de conectores para serem utilizados com cabos
coaxiais em redes de computadores, são eles conector BNC padrão
macho, conector BNC tipo”T”, conector BNC tipo “i”, conector
transceiver, conector BNC de terminação.
Conectores e acessórios para cabos coaxiais
SCADACABO COAXIAL
Um dos meios físicos mais interessantes é a fibra ótica. Seu núcleo
pode ser construído em vidro ou em plástico. A transmissão é
realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do
domínio de frequência do infravermelho na grandeza de 10^12 até
10^14 Hz. Devido a essa característica, caso seja instalada
corretamente, a fibra ótica é totalmente imune a ruídos elétricos.
Por não terem contato elétrico entre as partes, o isolamento entre o
transmissor e o receptor não precisa ser no mesmo ponto podemos
utilizar aterramentos distintos.
Os únicos problemas apresentados são o alto custo de implantação
e a necessidade de junção de fibras em longas distâncias.
SCADAFIBRA ÓTICA
Tipos de
FibrasMultimodo Índice
Degrau
Multimodo Índice
Gradual
Monomodo
SCADAFIBRA ÓTICA
Ar
Ar
SCADAFIBRA ÓTICA
Vantagens
• Altas taxas de transmissão;
• Imunidade à interferências;
• Suporte de voz, dados, vídeo;
• Altamente confiável;
• Altas taxas de transmissão.
Desvantagens
• Custo de manutenção e instalação;
• Inflexibilidade do cabeamento;
• Cuidados na instalação e manutenção.
SCADAFIBRA ÓTICA
Exemplos de Fibras Óticas
SCADAFIBRA ÓTICA
Tipo Origem-Destino
Nesse tipo de configuração, os dados são
transmitidos/recebidos do nó fonte para um destino
específico. A ação sincronizada entre os nós é muito
difícil, uma vez que os dados chegam aos nodos em
momentos diferentes. Nesse tipo de rede existe o
desperdício de recursos em função da repetição dos
mesmos dados quando apenas o destino é diferente.
SCADATIPOS DE COMUNICAÇÃO
Produtor-Consumidor
Em relação à rede do tipo produtor/consumidor, os dados
são transmitidos/recebidos do nó fonte para todos os nós
da rede simultaneamente;
Em uma rede do tipo Produtor/Consumidor, os dados são
identificados pelo conteúdo e não pela origem e/ou
destino. No cabeçalho da mensagem encontra-se apenas
a informação do número da mensagem e, assim, os
dispositivos que precisam deste dado a “consomem”.
SCADATIPOS DE COMUNICAÇÃO
SCADATIPOS DE COMUNICAÇÃO
Comunicação Mestre-Escravo
Nesse tipo de comunicação, a estação Mestre é fixa e
somente ela é capaz de iniciar as mensagens. Os
dispositivos do tipo Escravo trocam dados apenas com o
Mestre, informando somente os dados solicitados. Esse
tipo de rede suporta apenas um Mestre e múltiplos
Escravos.
SCADATIPOS DE COMUNICAÇÃO
SCADATIPOS DE COMUNICAÇÃO
Comunicação Multimestre
Esse tipo de comunicação é exatamente idêntico ao
Mestre/Escravo, porém com a diferença que a
comunicação Multimestre suporta mais do que um
Mestre.
SCADATIPOS DE COMUNICAÇÃO
Comunicação ponto-a-ponto
Um par de estações toma o controle da rede por vez
para trocar informações entre elas. Não é realizado o
polling para verificar se a estação receptora está ativa e
possui mensagens para enviar. Os dispositivos podem
trocar dados com mais de um dispositivo, ou múltiplas
trocas com o mesmo dispositivo.
SCADATIPOS DE COMUNICAÇÃO
SCADATIPOS DE COMUNICAÇÃO
Multitransmissão
Nessa situação, os dados são transmitidos simultaneamente
para todos os equipamentos da rede.
Passagem de Ficha
Nesse tipo de rede não existe Mestre nem Escravo, e a cada
instante uma estação está no controle da rede, quando envia
e recebe seus dados. Após receber seus dados, passa a vez
para a próxima estação, que também deverá enviar e receber
seus dados, e assim por diante.
SCADAMÉTODOS TROCA DE DADOS
Cíclico
Neste método, os dispositivos produzem dados a uma certa
taxa configurada pelo programador;
É eficiente devido ao fato de os dados serem transferidos
numa taxa adequada ao dispositivo/aplicação;
Esse método é compatível com a utilização dos tipos de
comunicação Mestre/Escravo, Multimestre, ponto-a-ponto e
multitransmissão.
SCADAMÉTODOS TROCA DE DADOS
Método Cíclico
SCADAMÉTODOS TROCA DE DADOS
Não Solicitado (Unsolicited)
Dispositivos da rede produzem mensagens quando existe
alguma alteração no valor (estado) de certa memória,
otimizando, assim, a transferência dos dados trocados entre
dois equipamentos. Uma mensagem é enviada ciclicamente
para ver se os equipamentos estão ativos ou com falha. Um
sinal é uma mensagem em segundo plano e é transmitido
ciclicamente para confirmar que o dispositivo está ok. A
mudança de estado é eficiente porque se reduz
significativamente o tráfego da rede e recursos não são
desperdiçados processando-se dados antigos.
SCADAMÉTODOS TROCA DE DADOS
Método Não Solicitado
SCADAMÉTODOS TROCA DE DADOS
Polling
O “Polling” é uma mensagem enviada pelo equipamento
central à rede, sendo que os outros equipamentos só poderão
responder a esta solicitação se ela for enviada com destino a
ele. O desempenho deste tipo de rede depende
principalmente do equipamento principal, porém a falta de
algum outro nó não afetará a rede. Este método é utilizado
em sistemas do tipo Mestre/Escravo e também na
MultiMestre.
SCADAMÉTODOS TROCA DE DADOS
Método Polling
SCADAMÉTODOS TROCA DE DADOS
SENAI-RS. Redes Industriais: Atualização Tecnológica em Automação Industrial.
2011.
ALBUQUERQUE, Pedro U. B.; ALEXANDRIA, Auzuir R. Redes Industriais: Aplicações
em Sistemas Digitais de Controle Distribuídos. 2009.
SCADAREFERÊNCIAS
Pesquisar para os seguintes CLPs:Linha TPW03 (Weg);LC700 (Smar);
• Formas de comunicação;• Meio-físico utilizado para comunicação;• Métodos de troca de dados;• Redes suportadas; • Velocidade de transmissão;• Elementos suportados na rede;• Configuração na rede (mestre, escravo, etc.);• Servidores OPC (Integração com Supervisório);
Entrega eletrônica: 25/08/2014
SCADATRABALHO