aula 02 - parte 02

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CURSO ON – LINE – TÉCNICO EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE ÁREA: ESTRADAS DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 1 AULA 02 – 2ª parte Controle geométrico de seções Pessoal, vamos agora a nossa segunda parte da aula: Controle geométrico de seções. 2 - CONTROLE GEOMÉTRICO DE SEÇÕES 2.1 Serviços topográficos 2.1.1. Locação É a primeira etapa destes serviços topográficos, a executar. Locar quer dizer fazer marcas no terreno que orientem a operação. Em estradas, a principal locação se refere ao eixo, pois ele é o mais importante e, uma vez marcado, permite fazer o resto das marcações. A marcação do eixo é feita colocando-se piquetes e estacas distanciadas entre si. Geralmente, se colocam as estacas distanciadas de 20 em 20 m e, por isso, a distância entre duas estacas se chama também uma estaca*. Nos trechos em curva, para melhor visualizar-se a estrada, colocam-se os piquetes e estacas, em geral, a cada 10 m (meia estaca). *Quando dizemos, que determinado ponto dista do outro uma estaca, estamos dizendo que eles estão 20 metros distantes entre si. Estaca de 20 em 20 metros Pessoal, as estacas são numeradas sequencialmente, tipo: 0, 1, 2, 3, etc. De modo que a estaca 0 é o início do trecho. Estas marcações servem para referenciar distâncias e identificar localizações de elementos, nesta fase de obra. Portanto, no projeto de engenharia e na obra a referência será em estacas (20 em 20 metros). Para exemplificar:

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AULA 02 – 2ª parte

Controle geométrico de seções Pessoal, vamos agora a nossa segunda parte da aula: Controle geométrico de seções. 2 - CONTROLE GEOMÉTRICO DE SEÇÕES 2.1 Serviços topográficos 2.1.1. Locação É a primeira etapa destes serviços topográficos, a executar. Locar quer dizer fazer marcas no terreno que orientem a operação. Em estradas, a principal locação se refere ao eixo, pois ele é o mais importante e, uma vez marcado, permite fazer o resto das marcações. A marcação do eixo é feita colocando-se piquetes e estacas distanciadas entre si. Geralmente, se colocam as estacas distanciadas de 20 em 20 m e, por isso, a distância entre duas estacas se chama também uma estaca*. Nos trechos em curva, para melhor visualizar-se a estrada, colocam-se os piquetes e estacas, em geral, a cada 10 m (meia estaca). *Quando dizemos, que determinado ponto dista do outro uma estaca, estamos dizendo que eles estão 20 metros distantes entre si.

Estaca � de 20 em 20 metros Pessoal, as estacas são numeradas sequencialmente, tipo: 0, 1, 2, 3, etc. De modo que a estaca 0 é o início do trecho. Estas marcações servem para referenciar distâncias e identificar localizações de elementos, nesta fase de obra. Portanto, no projeto de engenharia e na obra a referência será em estacas (20 em 20 metros). Para exemplificar:

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Se dissermos que iremos percorrer 75 estacas, estamos dizendo que percorreremos 1.500 metros (75 x 20,00 m = 1.500,00 m). Vimos que a marcação das estacas segue uma sequência numérica, porém um elemento pode estar localizado entre duas estacas. Imagine um bueiro que estaca entre a estaca 10 e a estaca 11. Como fica a representação da localização desse bueiro? Bem, deve-se medir a distância que ele se encontra da estaca que vem primeiro (no caso, a estaca 10). Sua posição será representada pela estaca 10 mais esta distância (que necessariamente será menor que 20 m). Por exemplo, se essa distância for de 12,00 m, sua representação será: “Estaca 10 + 12,00 m” ou simplesmente “10 + 12,00 m” Do mesmo modo, se estivermos na estaca 1.320 e quisermos saber qual a distância rodoviária de uma ponte localizada na estaca 1.676 + 18,00 m. Teremos que fazer a seguinte conta: Início = Estaca 1.320 Final = Estaca 1.676 + 18,00 m Vamos ver qual a distância em estacas: 1.676 – 1320 = 356 estacas 356 x 20,00 = 7.120,00 m Temos que somar a parte que não é “estaca inteira” (18,00 m) Portanto: 7.120,00 + 18,00 m = 7.138,00 m (está a distância que a ponte se localiza daquele ponto em que a gente se encontrava). Continuando, a marcação do eixo normalmente é feita por um topógrafo utilizando o teodolito, além de trenas e balizas.

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Execução da locação, por meio de topografia e aparelho teodolito Os trechos retos são chamados “trechos em tangente” e são mais fáceis de marcar. Depois de marcado o eixo, procede-se à marcação dos “off-sets”. 2.1.2. Marcação dos “Off-sets” A partir da locação do eixo são marcadas as laterais da estrada, através de piquetes e estacas chamadas de “off-sets”. Pessoal, falamos dos “off-sets” na aula inicial. Lembram? “Off set” é a estaca cravada a 2,00 m da crista de corte ou do pé de aterro, devidamente cotada, que serve de apoio à execução da terraplenagem e controle topográfico, sempre no mesmo alinhamento das seções transversais. Ou seja, o off set é a delimitação da seção de terraplenagem. Esses “off-sets” orientam os operadores das máquinas e é através deles que podemos saber se é necessário cortar ou aterrar aquela parte da estrada. Para que se tenha uma perfeita marcação de “off-sets” é indispensável que a locação pelo eixo esteja convenientemente nivelada, que sejam reproduzidas as seções transversais da estrada e que se determine onde é necessário cortar e aterrar. Os desenhos de projeto, devem apresentar a plataforma da estrada (inclusive as superlarguras e superelevações das curvas) e os taludes e cristas de corte e de aterro.

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Seção transversal de aterro Nas Notas de Serviço de terraplenagem, estão indicadas as distâncias do eixo aos pés dos aterros ou das cristas dos cortes, para a direita e para a esquerda do eixo. Tais distâncias são indicadas, com suas respectivas cotas, além das cotas do terreno, cotas do projeto e diferença dessas, também chamada de cota vermelha.

Seção transversal de corte

Vamos ver algumas definições: Cota - distância vertical de um ponto do terreno a uma superfície de nível fictícia ou plano horizontal de referência. Cota do terreno – altura em que o terreno natural se encontra, antes dos serviços de terreplanagem, em determinada seção.

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Cota de projeto (terraplenagem) – altura final que o trecho da rodovia vai ficar depois de executados os serviços de terraplenagem. Também chamada de cota do greide. Cota vermelha -diferença entre a cota do greide no projeto e a do terreno natural, considerada no mesmo ponto.

*o greide é o perfil da cota de projeto Quando o Greide estiver acima do ponto correspondente do terreno, a cota vermelha é positiva ( + ), indicando ATERRO. (D-D’) Quando o Greide estiver abaixo do ponto correspondente do terreno, a cota vermelha é negativa ( - ), indicando CORTE. (F–F’) Vamos continuar a falar da marcação dos “off-sets”. Posteriormente, após a locação do eixo, o topógrafo se encarregará de marcar essas distâncias no campo, a partir do eixo, para a esquerda e para a direita, cravando um piquete e uma testemunha nas cristas dos cortes e pés dos aterros. Em seguida, um topógrafo deve nivelar todos estes “offsets”, separando os da esquerda e da direita, podendo-se “fechar” esse nivelamento com as cotas indicadas na Nota de Serviço. Para a locação adequada dos off-sets precisamos conhecer os seguintes elementos do projeto, a saber:

• Nota de serviço, ou seja, a indicação, de estaca em estaca, das

alturas de corte (ou de aterro), ou seja, a cota vermelha;

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• Largura da plataforma;

• Ângulo de talude de corte (ou aterro) adotado.

2.1.3. Relocação do eixo e dos “Off-sets” Depois de feita a limpeza do terreno e o desmatamento, por melhores que sejam os cuidados na execução desses serviços sempre acontecem danos às marcações havendo, pois, a necessidade de verificar a marcação do eixo e dos “off-sets”. Esta nova marcação se chama de relocação. A relocação dos “off-sets” só pode ser feita depois de relocado o eixo, pois os “off-sets” são sempre dados pela distância ao eixo. A marca de “off-set” dá a que distância do eixo fica a crista do corte ou a saia do aterro. O lugar em que esta marca é enterrada no terreno é onde deve passar a crista do corte ou a saia do aterro. Quando o “off-set” está marcando um corte, escreve-se nele a letra “c” e quanto deve ser cortado; quando marca um aterro marca-se nele a letra “a” e a altura que o aterro deve atingir, quando pronto. Pode-se, também, usando uma vara, fazer uma marca de tinta ou usar-se uma cruzeta na altura que o aterro deve atingir. Da mesma maneira, deve ser procedido novo levantamento de seções transversais, as quais devem, então, ser assumidas como as ―seções primitivasǁ, para todos os procedimentos pertinentes da execução, controle e medição dos serviços.

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Além das marcas de “off-sets”, costuma-se também marcar nas estacas de eixo a altura de corte ou de aterro. Assim, o topógrafo escreve na estaca, por exemplo: C 3,00 (corta 3 m) ou A 0,95 (aterra 95 centímetros). Ainda em relação às marcações de eixo e “off-sets”, é preciso que se tome o maior cuidado com as mesmas durante a execução do serviço, pois, se elas não forem bem conservadas, tem-se que refazê-las frequentemente, com perdas de tempo, ou risco de cometer erros. É recomendável “amarrar-se” essas marcações, de modo a poder-se rápida e facilmente refazê-las. Maiores cuidados devem ser tomados com a conservação das referências de nível (RN), pois, se elas forem abaladas ou removidas durante o trabalho perde-se muito tempo até colocá-las novamente em ordem. O RN é um marco, geralmente em concreto, com uma “cota” conhecida e que é usada como referência para caracterização e definição das diversas cotas de terraplenagem, na fase de implantação da obra.

2.1.4 - Controle topográfico da execução dos cortes

Após realizados os serviços de desmatamento e limpeza, a equipe de topografia deve conferir a marcação dos off-sets.

Estes pontos são de importância capital para a boa execução dos trabalhos, pois, caso haja erros de locação, ocorrerá o alargamento ou a diminuição da boca do corte. Daí provém a formação de superfícies côncavas ou convexas no talude, em lugar da superfície plana e inclinada, com graves prejuízos, quer no aspecto estético, quer no que diz respeito á modificação dos volumes e dimensões previstas no projeto.

Na realidade, as estacas dos "off-set" não são colocadas na posição exata, mas ficam afastadas uma certa distância segura, geralmente 2,00 m para cada lado, para maior segurança, pois as máquinas começam a escavação exatamente nesses pontos e os piquetes podem desaparecer na primeira passada dos equipamentos.

Nos pontos de off-set são colocados piquetes com a indicação da altura de corte nesses pontos e através dessas marcações é que se

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fará o controle da altura de escavação, pois a estaca do eixo, com a indicação da cota vermelha, desaparece logo no início dos trabalhos e não poderá ser restaurada, a não ser quando se atinja a profundidade de corte desejada.

Seção de um corte

Pessoal, reparem que a linha do greide situa-se abaixo da linha do terreno, portanto será necessário nesta seção, escavação (corte) até atingir a cota de projeto (greide).

Posteriormente, após a escavação até a cota de projeto, é realizado o acerto final da plataforma, em geral feito com a lâmina da motoniveladora, pois se trata de serviço de raspagem, ou seja, corte de pequena altura e de precisão na medida.

Acabamento da camada de corte com motoniveladora

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Feito esse trabalho de acabamento, teremos a plataforma perfeitamente conformada ao greide do projeto. As Especificações de Serviços de Terraplenagem do DNIT fixam:

Controle geométrico dos CORTES

a) Variação da altura máxima para eixos e bordas

• Cortes em solo = ± 0,05 m

• Cortes em rocha = ± 0,10 m

b) Variação máx. da largura => + 0,20 m p/ cada semi-plataforma*

* Não é admitida variação negativa

Semi-plataforma é a metade de uma plataforma. Ou seja, é permitido um excesso de largura de 20 cm para cada lado do corte.

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É necessário, também, acompanhar-se a execução do corte, a fim de que seja obedecido o ângulo de talude estabelecido no projeto, de maneira que sejam respeitadas a dimensões fixadas na seção transversal, especialmente a largura da plataforma.

Quando não existe tal controle, são muito comuns os operadores das máquinas não executarem o corte do talude conforme o ângulo de projeto, de modo que a largura da plataforma poderá se estreitar ou superar a dimensão correta, com a alteração involuntária do referido ângulo.

As Especificações de Serviços de Terraplenagem do DNIT, permitem a variação máxima de largura de +0,20 m para cada semi-plataforma (não é para a plataforma, é para a semi-plataforma, viu?!!) não se admitindo variação para menos. Ou seja, não se admite estreitar (diminuir o tamanho) da plataforma.

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2.1.5 - Controle topográfico da execução dos aterros

Analogamente ao que foi dito para os cortes, a providência executiva inicia a marcação dos pontos de "off -set" dos aterros.

“As estacas de off-set” também são colocadas para maior segurança a uma distância do pé do aterro, geralmente 2,00 metros do local exato.

Nos pés do aterro são fixadas cruzetas de marcação, indicando a altura plataforma em relação aos pontos de "off-set".

Essas cruzetas servem para o controle da altura do aterro, pois isto não é possível através das estacas do eixo locado, logo recobertas de terra.

Na hipótese de aterros de grande altura, as cruzetas devem ser escalonadas que se atinja a cota do greide definitivo da plataforma.

Controle de progressão

As Especificações de Serviço do DNIT de Terraplenagem fixam :

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Controle geométrico dos ATERROS

a) Variação máx. de altura máxima => ± 0,04 m p/ eixos e bordas

b) Variação máx. da largura => + 0,30 m p/ plataforma*

* Não é permitida variação negativa

O controle é feito pela relocação do eixo e através do seu nivelamento. Aqui, também, as operações de acabamento serão feitas com a lâmina da motoniveladora.

2.1.6 - Execução e controle dos taludes 2.1.6.1. Taludes de cortes Cuidados especiais devem ser tomados durante a marcação dos “off-sets”, para evitar o empeno dos taludes, cuja retificação é sempre onerosa, seja mecânica ou manualmente executada.

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Acerto de talude

À medida que o corte é rebaixado, a inclinação deve ser acompanhada com o uso de gabarito apropriado* em forma de triângulo (ver figuras a seguir), sendo o seu acabamento realizado com o uso de motoniveladoras.

Gabarito de madeira

*chamado de esquadro A frequência das verificações é função da rapidez da execução dos cortes. Entretanto, a altura de verificação não deve ultrapassar 2 m, para facilitar a sua correção, se necessária, pela própria motoniveladora ou outro equipamento.

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O lado maior do esquadro (hipotenusa) é colocado sobre a superfície do talude. No lado horizontal, utiliza-se um nível de pedreiro. Com o esquadro em nível, a relação entre os comprimentos dos lados indica a inclinação do talude.

O afastamento na extremidade inferior indica que o talude está com inclinação maior que a prevista; no caso contrário, é necessário aumentar a inclinação. Verificada a correção a ser feita, deve-se proceder a uma marcação no trecho defeituoso, com a colocação de estacas, ou com escavação manual de “mestras”, indicando a nova posição.

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Marcação de taludes de cortes com esquadros A verificação é feita normalmente a cada 20 m de distância (uma estaca), nos trechos em tangente, e a cada 10 m, nos trechos em curva; estes intervalos podem ser reduzidos, dependendo da precisão do acabamento que se queira dar aos taludes. O processo de acabamento/regularização pertinente pode ser efetivado de forma manual ou com a utilização de equipamento, observado o seguinte: - Regularização manual – É utilizada quando a espessura a ser cortada é pequena e a altura do corte é superior a 3 m. Para facilitar a execução, devem ser abertas “mestras”, a intervalos reduzidos, com a ajuda do esquadro.

Regularização manual de talude

- Regularização com máquinas – Só se justifica quando o volume a cortar é grande ou a altura do corte permite o uso da lâmina do trator ou da motoniveladora. Neste caso, faz-se necessária a complementação manual dos serviços.

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Regularização do talude com motoniveladora

2.1.6.2 - Taludes de aterro São as faces laterais, provenientes da construção dos aterros. Sua estabilidade é muito importante para garantir a segurança da estrada.

O talude de aterro é rampa deste, ou seja, sua face lateral. Sendo o aterro resultado da colocação de solo em camadas sucessivas, é possível, pela seleção de materiais e compactação cuidadosa, tanto das bordas como do corpo principal, obter-se maciços estáveis. Pelo próprio processo de construção, as bordas são os locais onde o solo solto vai sendo depositado, resultando daí uma camada sem resistência, facilmente carreada pela água das chuvas. Para contornar este problema, podem ser tomadas as seguintes providências:

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- Compactação manual ou mecânica (é muito onerosa e pouco eficiente, se não for executada convenientemente); - Regularização do talude com remoção do solo solto (é a solução mais recomendável). - Igualmente aos cortes, o seu desempeno fica bastante comprometido, se não for feita umacorreta marcação e verificação dos “off-sets”. A sua inclinação deve ser controlada, tanto com o uso de esquadros, como pelas referências laterais que devem ser colocadas ao longo dos aterros. O esquadro é utilizado de maneira análoga à indicada para o corte, devendo-se tomar cuidado na posição, conforme ilustra a figura a seguir.

Marcação de taludes de aterros com esquadros

Além dos “off-sets”, devem ser colocadas referências laterais, com marcas que permitam o controle da espessura das camadas, assim como a inclinação dos taludes. A posição vertical, para efeito de controle de talude, deve ser verificada com “prumo de pedreiro” e a régua para a medida horizontal deve ser utilizada com “nível de pedreiro”. A medição direta da altura até o nível da plataforma permite calcular a posição correta do talude. A figura a seguir ilustra o procedimento.

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Marcação de taludes de aterros - Régua 2.1.7. Escalonamento dos taludes Após os estudos pertinentes à verificação da estabilidade dos cortes e dos aterros, devem ser definidas as suas inclinações. A depender da altura máxima, projetam-se patamares em intervalos de altura constantes, dando ao corte um aspecto escalonado. Os argumentos técnicos que justificam este procedimento são os seguintes: - Nos cortes e aterros chamados altos, com altura superior a 10 m, a superfície do talude exposta é bastante grande, o que ocasiona, durante as chuvas, erosões devido às altas velocidades de escoamento da água, a ponto de erodir fortemente a mesma. O escalonamento reduz esta superfície, devendo a água ser canalizada através de valetas construídas nos patamares. - O emprego dos cortes e aterros escalonados permite melhorar a estabilidade do talude.

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Seção transversal de um corte escalonado

Nos escalonamentos, para maior eficiência no funcionamento da drenagem, os patamares devem ter sua declividade transversal orientada no sentido do pé, onde deve ser construída uma valeta, de preferência, revestida. A declividade longitudinal acompanha, paralelamente, o greide da estrada (vide figura a seguir).

Vista longitudinal de um corte escalonado

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Corte escalonado em perspectiva

6.6. ACABAMENTO FINAL O acabamento final dos cortes e dos aterros demanda um controle contínuo e sistemático, devendo ser atendido o exposto nos itens anteriores. No caso dos aterros, cumpre observar que a intitulada “camada final” compreende espessura de 60 cm (espalhamento, preparo e compactação em três camadas de 20 cm). Os serviços pertinentes devem ser objetos de devido controle e atendimento a requisitos de cunho geométrico e geotécnico, definidos nas Especificações de Serviços do DNIT. Para tanto, devem ser adotados os seguintes procedimentos: - Utilização de solos melhor selecionados nos últimos 60 cm do aterro (3 camadas); - Compactação mais rigorosa nestas camadas; - Acabamento e controle geométrico mais apurado (plataforma e taludes). No tocante aos cortes, as providências envolvem o controle geométrico adequado e, com frequência, o rebaixamento e/ou a substituição de solo da última camada (60 cm), conforme definido no Projeto de Engenharia e/ou nas Especificações de Serviços, bem como o atendimento à drenagem e à execução das obras

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complementares, em especial, às referentes à proteção vegetal dos taludes. Pessoal, pesquisamos em várias provas e quase não encontramos questões sobre esse assunto. Mas para ajudar a fixar os conhecimentos e testar a assimilação do conteúdo, elaboramos algumas questões acerca deste tema. Vamos lá: 22 - (Técnico em Estradas e Solos – COPERV UFPB 2009) Os pontos de “off -set” consistem nas distâncias entre duas seções transversais consecutivas. Vimos que o “off-set” é a delimitação da seção de terraplenagem. Gabarito: Errada 23 - (inédita) O projeto geométrico de uma estrada indica, em determinado ponto do traçado, um ponto do terreno com cota de 15,60 m. A linha do greide neste ponto prevê uma cota com valor de 18,30 m. Portanto nesta seção, teremos: a) Zona de corte b) Zona de aterro c) Seção de “greide colado” d) Elevação do greide Pessoal, vimos que: “Quando o Greide estiver acima do ponto correspondente do terreno, a cota vermelha é positiva ( + ), indicando ATERRO. (D-D’) Quando o Greide estiver abaixo do ponto correspondente do terreno, a cota vermelha é negativa ( - ), indicando CORTE. (F–F’)”

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Cota do terreno: 15,60 m Cota do greide: 18,30 m Neste caso, a cota do greide está acima do ponto da cota do terreno, indicando que teremos uma zona de aterro. A cota vermelha será: 18,30 m -15,60 m = 2,70 m A representação genérica desta seção pode ser visualizada da seguinte maneira:

Observação: “greide colado” é quando a cota do terreno coincide com a cota do greide. Neste caso, não teremos movimento de terra. Gabarito: letra B 24 – (inédita) A definição correta de cota vermelha é: a) distância vertical de um ponto do terreno a uma superfície de nível fictícia ou plano horizontal de referência. b) altura final que o trecho da rodovia vai ficar depois de executados os serviços de terraplenagem. c) diferença entre a cota do greide no projeto e a do greide no campo. d) diferença entre a cota do greide no projeto e a do terreno natural, considerada no mesmo ponto.

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Vamos analisar cada uma das alternativas: a) distância vertical de um ponto do terreno a uma superfície de nível fictícia ou plano horizontal de referência. Conforme vimos na aula, esta é a definição de cota. b) altura final que o trecho da rodovia vai ficar depois de executados os serviços de terraplenagem. Esta é a definição de greide de terraplenagem (ou simplesmente greide). Que é a cota de projeto. c) diferença entre a cota do greide no projeto e a do greide no campo. Não existe esta definição. A cota do greide no campo tem que ser igual a cota do greide no projeto. Caso contrário, haverá erro de execução. d) diferença entre a cota do greide no projeto e a do terreno natural, considerada no mesmo ponto. Esta é a definição de cota vermelha! Gabarito: letra D 25 – (Técnico em Estradas e Solos – COPERV UFPB 2009) Regiões topograficamente desfavoráveis geralmente acarretam pequenos movimentos de terra, diminuindo substancialmente o custo da rodovia. Pessoal, regiões topograficamente desfavoráveis geralmente vão acarretar grande movimentos de terra. Consequentemente, os custos da rodovia irão aumentar. Gabarito: Errada 26 – (inédita) A marca de “off-set” dá a que distância da borda fica a crista do corte ou a saia do aterro. Essa marcação é representada por uma estaca cravada a 2,00 m da crista de corte ou do pé de aterro, devidamente cotada, que serve de apoio à execução da terraplenagem e controle topográfico.

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Quase tudo certo. Mas “quase certo”, neste caso, é o mesmo que errado! O “off-set” dá a que distância do EIXO fica a crista do corte ou a saia do aterro. E não da borda como afirma o enunciado da questão. Os “off-sets” são sempre dados pela distância ao EIXO. Reparem a figura a seguir:

Nela temos as distâncias de off-sets: distância esquerda e distância direita. Esse era o erro da questão. O restante está correto. Gabarito: Errada 27 – (inédita) Segundo as Especificações de Serviço do DNIT, nos cortes é permitida uma variação de altura máxima para eixos e bordos, no caso de corte em solos e corte em rochas estas variações são respectivamente: a) 1 cm e 2 cm b) 1 cm e 5 cm c) 4 cm e 10 cm d) 5 cm e 10 cm e) Não é permitida variação de altura para cortes Conforme estudamos, para os cortes temos: Variação da altura máxima para eixos e bordas

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• Cortes em solo = ± 0,05 m

• Cortes em rocha = ± 0,10 m

Gabarito: letra D

QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 02

28 - (CHESF/2002 - Técnico Industrial de Nível Médio – CESPE) Os métodos speedy e da estufa são utilizados para a determinação da umidade em solos compactados. Vimos na aula que os métodos Speedy (em campo) e da estufa (em laboratório) são de fato utilizados para a determinação da umidade em solos compactados. Item correto. Gabarito: Certa 29 - (SEMAF/RN/2004 - CESPE) A determinação do teor de umidade pode ser feita diretamente no campo. A determinação do teor de umidade pode ser feita diretamente no campo (métodos Speedy e Álcool) ou em laboratório (estufa). Item correto. Gabarito: Certa 30- (CGU 2008 – ESAF) As propriedades plásticas do solo dependem do teor de umidade, da forma e da composição química e mineralógica de suas partículas. Os limites de consistência permitem avaliar os diferentes estados do solo na presença de água. A partir dos limites de liquidez (LL), plasticidade (LP) e contração (LC) obtidos, é correto afirmar que: a) LL < LP < LC. b) O índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LP e o LL. Quanto menor o IP, mais plástico será o solo.

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c) O limite de plasticidade corresponde ao teor de umidade no qual, ao se aplicar 25 golpes no equipamento, unem-se 1cm de comprimento das bordas inferiores de uma canaleta feita em uma amostra de solo colocada em uma concha-padrão. d) Quando o limite de plasticidade for igual ou superior ao limite de liquidez, o índice de plasticidade é designado pelas letras NP. e) Um solo com IP elevado apresenta elevada contração com a retirada da água, sendo inconveniente utilizá-lo como material de suporte. Então pessoal, uma questão de concurso realizado pela ESAF. Vamos analisar item por item: a) LL < LP < LC. Pessoal, a relação correta é:

Ou seja, conforme a umidade vai diminuindo os limites de consistência vão ficando menores. Portanto: LL > LP > LC Item errado.

b) O índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LP e o LL. Quanto menor o IP, mais plástico será o solo.

O índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LL e o LP, e não o contrário. Além disso, quanto maior o IP, mais plástico será o solo.

Item errado.

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c) O limite de plasticidade corresponde ao teor de umidade no qual, ao se aplicar 25 golpes no equipamento, unem-se 1cm de comprimento das bordas inferiores de uma canaleta feita em uma amostra de solo colocada em uma concha-padrão. O ensaio descrito no item é o ensaio com o aparelho de Casagrande, ele serve para determinar o Limite de Liquidez. O ensaio para determinação do Limite de Plasticidade é o do cilindro.

Ensaio Casagrande => LL

Ensaio Cilindro => LP Item errado. d) Quando o limite de plasticidade for igual ou superior ao limite de liquidez, o índice de plasticidade é designado pelas letras NP. Errado. NP significa Não Plástico. É o caso das areias, pois estas não apresentam plasticidade. Item errado. e) Um solo com IP elevado apresenta elevada contração com a retirada da água, sendo inconveniente utilizá-lo como material de suporte. Correto. Os solos que apresentam o IP alto têm como característica uma grande variação volumétrica na presença de água, o que compromete a utilização destes materiais como suporte. Item correto. Gabarito: letra E 31 - (TRT 17.ª Região/ES/2009 - CESPE) O índice de plasticidade de um solo é determinado em função de sua umidade e do índice de vazios. O índice de plasticidade de um solo é determinado em função dos Limites de Liquidez e de Plasticidade: IP= LL - LP

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Desse modo, o item está errado. Gabarito: Errada 32 - (PETROBRAS/2004 - CESPE) O limite de liquidez de um solo é obtido por meio de um ensaio de laboratório, em que se mede a umidade para a qual um cilindro de solo se trinca quando rolado seguidamente sobre uma base de vidro pela ação da mão do laboratorista. Caros alunos, vimos na aula que o limite de PLASTICIDADE de um solo, e não o de liquidez, é obtido por meio de um ensaio de laboratório, em que se mede a umidade para a qual um cilindro de solo se trinca quando rolado seguidamente sobre uma base de vidro pela ação da mão do laboratorista. Item errado. Gabarito: Errada 33 - (SGA/AAJ/2004 - CESPE) O ensaio do limite de plasticidade permite determinar a trabalhabilidade das emulsões para impermeabilização. O ensaio de LP não é realizado em emulsões para impermeabilizações, muito menos para se determinar a trabalhabilidade. Vimos que é um ensaio realizado em solos, para determinar o menor teor de umidade do solo com o qual se consegue moldar um cilindro, rolando-se o solo com a palma da mão. Item errado. Gabarito: Errada 34 - (DESO/SE/2004 - CESPE) O limite de contração de um solo pode ser obtido por meio de um ensaio padronizado pela ABNT, em que a amostra cilíndrica de solo é submetida à compressão até que se inicie a quebra dos grãos constituintes do solo. Pessoal, o procedimento para determinação do LC não é esse descrito na assertiva. No ensaio do LC, o solo é colocado em uma cápsula cilíndrica, metálica ou de porcelana, chamada de cápsula de contração. Entretanto, essa cápsula não é submetida à compressão. Inicialmente, deverá ser preparada uma pasta, com teor de umidade próximo do limite de liquidez e que será colocada em recipiente

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próprio, sendo extraído o ar contido na amostra. A seguir, esta é deixada para secar, no inicio ao ar e depois em estufa. Item errado. Gabarito: Errada 35 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) No ensaio proctor modificado, para se obterem densidades mais altas, aplicam-se soquetes de 8 kg caindo de 60 cm de altura, compactando o solo em 3 camadas, com 40 golpes de soquete, cada. Vamos dar uma olhadinha na nossa tabela dos tipos de ensaio de compactação:

Portanto, no ensaio proctor modificado, para se obterem densidades mais altas, aplicam-se soquetes de 4,5 kg (e não 8) caindo de 45,7 cm (e não 60) de altura, compactando o solo em 3 camadas, com 55 (e não 40) golpes de soquete, cada. Item errado. Gabarito: Errada 36 - (TCE/PE/2004 - CESPE) A energia de compactação empregada no ensaio Proctor normal é maior que a energia empregada no ensaio Proctor modificado. Relembrando:

Portanto, errada. O ensaio Proctor normal é o que emprega MENOR energia de compactação. Gabarito: Errada

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A compactação de um solo depende de diversos fatores, como o tipo de solo, seu teor de umidade, a energia despendida na compactação, entre outros. Com referência à compactação de solos, julgue os itens seguintes. 37 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) Em solos coesivos, o aumento da energia de compactação traduz-se em um acréscimo da densidade do solo. Para qualquer solo, inclusive os coesivos, o aumento da energia de compactação traduz-se em um acréscimo da densidade do solo (massa específica). Item correto. Gabarito: Certa 38 - (HEMOBRAS/2008 - CESPE/) Para uma dada energia de compactação, a umidade ótima é o valor da umidade do solo para a qual se obtém uma massa específica seca máxima. É exatamente isso, pessoal. Vimos que, na curva de compactação, o ponto máximo corresponde ao máximo peso específico aparente (γs max), valor que se busca na compactação (menor número de vazios). Ele corresponde, no eixo horizontal, à chamada umidade ótima (hot), umidade que deve ser perseguida na compactação para se obter o peso específico máximo. Gabarito: Certa 39 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) A compactação do solo pode ser realizada com um teor de umidade um pouco abaixo do ótimo, desde que se aumente o esforço de compactação. Caso a compactação do solo seja realizada com um teor de umidade UM POUCO abaixo do ótimo, deve-se aumentar o esforço de compactação, promovendo o aumento da orientação das partículas. Item correto. Gabarito: Certa 40 - (FUB/2009 - CESPE) Por meio do ensaio de compactação, obtém-se diretamente a relação entre o teor de umidade e o índice de vazios de um solo, quando compactado com determinada energia.

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Pessoal, estudamos que, por meio do ensaio de compactação, obtém-se diretamente a relação entre o teor de umidade e o peso específico aparente de um solo, quando compactado com determinada energia. Item errado. Gabarito: Errada 41 - (PETROBRAS/2007 - CESPE) O ensaio de frasco de areia auxilia a determinação da densidade do solo compactado no campo. É exatamente isso, pessoal. O ensaio de frasco de areia determina a massa especifica aparente seca “in situ”, ou seja, a densidade do solo compactado no campo. Gabarito: Certa 42 - (SAAE/Alagoinhas/2003 - CESPE) O ensaio de frasco de areia visa determinar a umidade de saturação do material de aterro no local da obra. Reparem que há diversas questões parecidas acerca da finalidade do ensaio de frasco de areia. Já vimos que, no ensaio de frasco de areia, não é determinada a umidade do material, mas sim a massa específica aparente in situ. Item errado. Gabarito: Errada 43 - (SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - CESPE) No CBR (california bearing ratio) ou índice de suporte califórnia, o valor da resistência à penetração de determinado material é computado em porcentagem, sendo 100% o valor correspondente à penetração em uma amostra do mesmo material, obtido no ensaio de compactação a 100% do proctor normal, adotado como padrão de referência. Por definição, o ISC (ou CBR – California Bearing Ratio) expressa a relação entre a resistência à penetração de um cilindro padronizado numa amostra do solo compactado e a resistência do mesmo cilindro em uma PEDRA BRITADA PADRONIZADA. O valor da resistência à penetração é computado em porcentagem,

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sendo que 100% é o valor correspondente à penetração em uma amostra de brita graduada de elevada qualidade que foi adotada como padrão de referência. Desse modo, no CBR (california bearing ratio) ou índice de suporte califórnia, o valor da resistência à penetração de determinado material é computado em porcentagem, sendo 100% o valor correspondente à penetração em uma amostra de brita graduada (e não do mesmo material) adotada como padrão de referência. Item errado. Gabarito: Errada 44 - (TCE-ES/2004 - CESPE) A deformabilidade de pavimentos pode ser estimada com precisão com base em resultados de ensaios de índice suporte Califórnia. O ISC mede a resistência à penetração do solo, assim como a sua expansão. A deformabilidade de pavimentos não é estimada neste ensaio. Item errado. Reparem que a maior parte das questões versam sobre a finalidade dos ensaios. Portanto, se vocês souberem diferenciá-los já estarão dando um enorme passo para a resolução de questões desse assunto. Gabarito: Errada 45 - (TRT 5.a Região 2008 - CESPE) Na prática usual de execução de aterros compactados, o controle do grau de compactação do aterro é realizado com base em resultados de ensaios de índice suporte Califórnia de campo. A determinação da massa específica aparente do solo no campo, in

situ, tem como objetivo principal permitir a obtenção do grau de compactação, definido como a relação entre o peso específico obtido no campo e o peso específico máximo seco obtido em laboratório (ensaio de compactação). O método mais utilizado para determinação da massa específica aparente in situ é o do frasco de areia. O ISC não tem essa finalidade. Item errado. Gabarito: Errada 46 - (TRT 9ª Região 2007 – CESPE) A determinação do limite de liquidez indica o ponto onde o solo perde a capacidade de fluir e entra no estado plástico.

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Está corretíssimo!

Quando a umidade de um solo é muito grande, ele se apresenta como um fluido denso e se diz no estado líquido. A seguir, à medida que se evapora a água, ele se endurece, passando do estado líquido para o estado plástico. A umidade correspondente ao limite entre os estados líquido e plástico é denominada limite de liquidez.

Gabarito: Certa

47 - (TCU/2009 – AUFC – CESPE) De acordo com norma específica, a penetração de materiais betuminosos é definida como a distância, em décimos de milímetro, que uma agulha padrão penetra verticalmente na amostra do material sob condições prefixadas de carga, de tempo e de temperatura. De acordo com a Norma (DNER - ME 003/99) - Material Betuminoso - determinação da penetração, a penetração é a distância em décimos de milímetro que uma agulha padrão penetra verticalmente na amostra de material sob condições pré-fixadas de carga, tempo e temperatura. Gabarito: Certa 48 - (CGU 2012 – ESAF) Para o cimento asfáltico de petróleo (CAP), são realizados ensaios na determinação de suas propriedades. Ensaios esses que são: penetração, viscosidade, ductilidade, ponto de amolecimento, ponto de fulgor, solubilidade, efeito do calor e do ar, e o índice de suscetibilidade térmica. De acordo com as definições abaixo, de alguns desses ensaios, assinale o item incorreto. a) Penetração – avalia a consistência do asfalto, que é a resistência a fluir dependente da temperatura.

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b) Ponto de fulgor – determina a temperatura máxima que o asfalto pode ser aquecido sem perigo de incêndio. c) Ponto de amolecimento – determina a temperatura em que o asfalto se torna fluido. d) Viscosidade – determina o teor de betume no asfalto – grau de pureza. e) Ductilidade – é a propriedade de alongar sem romper – poder cimentante. Questão fresquinha da ESAF. É bem provável que as questões desse concurso do DNIT sejam parecidas com esta. Vamos recapitular, o que foi estudado em aula: Penetração � Consistência do material betuminoso Ponto de fulgor � temperatura máxima a que o asfalto pode ser aquecido sem perigo de incêndio. Ponto de amolecimento (anel e bola) � TEMPERATURA em que os asfaltos se tornam fluidos. Viscosidade Saybolt-furol � Trabalhabilidade do material betuminoso* (medida em segundos) *sob determinada temperatura -Ductilidade: propriedade de alongar sem romper � poder cimentante.

Portanto a definição trazida na letra “d” para o ensaio de viscosidade está errada. O ensaio que determina o teor de betume no asfalto – grau de pureza, é o ensaio de Solubilidade (Teor de Betume). Gabarito: letra D 49 - (CLDF/2005 - CESPE) Ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos de um combustível se inflamam em contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte externa de calor.

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Vimos que Ponto de Fulgor é a menor temperatura na qual os vapores emanados durante o aquecimento do material betuminoso se inflamam, quando sobre eles passa uma chama sob determinadas condições. Portanto, os gases não se inflamam em contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte externa de calor. Eles se inflamam quando em contato com o calor. Item errado. Gabarito: Errada O conhecimento e a determinação de propriedades de materiais betuminosos são importantes para o dimensionamento e a execução de obras rodoviárias em que são utilizados tais materiais. Com relação a esse tema, julgue os itens subsequentes. 50 - (TCU/2009 –CESPE) De acordo com norma específica, a penetração de materiais betuminosos é definida como a distância, em décimos de milímetro, que uma agulha padrão penetra verticalmente na amostra do material sob condições prefixadas de carga, de tempo e de temperatura. É isso mesmo!!Vejam como as questões se repetem! A penetração é a distância em décimos de milímetro que uma agulha padrão penetra verticalmente na amostra de material sob condições pré-fixadas de carga, tempo e temperatura. Gabarito: Certa 51 - (SECONT/ES/2009 – CESPE) A determinação da resistência a cargas é feita pelo método da penetração, medindo a distância, em décimos de milímetros, que uma agulha padrão penetra verticalmente em uma amostra do material betuminoso. Pessoal, está errado o item. Como já vimos o ensaio de penetração não mede a resistência a cargas, pois o seu objetivo é determinar a CONSISTÊNCIA do material betuminoso. O restante do item está correto, mas o início tornou-o errado. Gabarito: Errada 52 - (ANTAQ/2009 - CESPE) O ponto de fulgor de um cimento asfáltico representa a temperatura crítica acima da qual é

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necessário tomar precauções especiais para afastar o perigo de incêndio durante o seu aquecimento e manipulação. Como vimos o Ponto de Fulgor é a menor temperatura na qual os vapores emanados durante o aquecimento do material betuminoso se inflamam quando sobre eles passa uma chama sob determinadas condições. Gabarito: Certa 53 - (CLDF/2005 - CESPE) Ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos de um combustível se inflamam em contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte externa de calor. Pessoal, vimos que o ensaio para determinação do Ponto de Fulgor leva em conta o uso de uma chama sob determinadas condições. Além disso, não são os gases desprendidos de um combustível que se inflamam, e sim os vapores do material betuminoso que devem se inflamarem. Gabarito: Errada 54 - (Infraero 2011 – FCC) Uma mistura asfáltica do tipo concreto asfáltico é composta de cimento asfáltico de petróleo (CAP) e agregados graúdos e miúdos. As quantidades de cada material devem ser determinadas a fim de que a mistura atinja características mínimas e máximas que garantam o bom desempenho da referida mistura na pista. O processo de determinação destas quantidades é a dosagem da mistura, no qual, fixada uma granulometria, varia-se o teor de CAP. O método de dosagem mais utilizado no Brasil é o Marshall, do qual resultam duas propriedades mecânicas, designadas por (A) Estabilidade e Resiliência. (B) Dureza e Rigidez. (C) Rigidez e Resiliência. (D) Resiliência e Elasticidade. (E) Estabilidade e Fluência. As duas propriedades mecânicas que resultam do ensaio Marshall são a estabilidade e a fluência.

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Estabilidade Marshall: Resistência máxima à compressão radial (ou compressão diametral), apresentada pelo corpo-de-prova, quando moldado e ensaiado de acordo com o processo estabelecido na Norma. Fluência Marshall: Deformação total apresentada pelo corpo-de-prova, desde a aplicação da carga inicial nula até a aplicação da carga máxima, expressa em décimos de milímetro (centésimos de polegada). É a medida da elasticidade da massa. Gabarito: Letra E 55 - (CGU/2008 – ESAF) Os ensaios de caracterização e controle dos materiais betuminosos visam garantir sua adequabilidade, confrontando os resultados obtidos aos especificados. A seguir, estão listados alguns ensaios que avaliam as propriedades fundamentais destes materiais. Relacione as colunas e, em seguida, marque a opção correspondente. (1) Penetração (2) Saybolt-Furol (3) Ensaio do anel e bola (4) Adesividade Ativa da água. (5) Adesividade Passiva (6) Ponto de Fulgor ( ) propriedade de um ligante betuminoso deslocar uma película de água de um agregado molhado. ( ) tem por objetivo determinar ou controlar a consistência do material betuminoso. ( ) determina a temperatura em que o asfalto se torna fluido. ( ) propriedade de um ligante betuminoso que reveste um agregado seco resistir a ação. ( ) determinar a temperatura máxima a que o asfalto pode ser aquecido sem perigo de incêndio.

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( ) determina o estado de fluidez dos asfaltos nas temperaturas em que serão utilizados nos serviços. a) 5 – 2 – 1 – 4 – 6 – 3 b) 5 – 3 – 2 – 4 – 6 – 1 c) 4 – 1 – 3 – 5 – 6 – 2 d) 4 – 2 – 3 – 5 – 6 – 1 e) 5 – 1 – 2 – 4 – 6 – 3 Pessoal, muitas vezes as questões da ESAF empregam situações que devemos correlacionar uma coluna com a outra. Esse tipo de questão não é difícil e, portanto, devemos acertá-la em prova. Para acertá-la devemos primeiramente partir de um conceito já conhecido, correlacioná-lo e ir eliminando as outras alternativas. Primeiramente vamos relembrar alguns conceitos : Penetração: tem por objetivo determinar ou controlar a consistência do material betuminoso. Ponto de Fulgor: determinar a temperatura máxima a que o asfalto pode ser aquecido sem perigo de incêndio. Saybolt-Furol: determina o estado de fluidez dos asfaltos nas temperaturas em que serão utilizados nos serviços. Ensaio do anel e bola: determina a temperatura em que o asfalto se torna fluido. Adesividade Ativa: propriedade de um ligante betuminoso deslocar uma película de água de um agregado molhado. Adesividade Passiva: propriedade de um ligante betuminoso que reveste um agregado seco resistir à ação da água. Se na questão partíssemos do conceito do ensaio do anel e bola, preencheríamos a coluna 3 e teríamos como prováveis alternativas corretas as letras “c” e “d”, ou seja 50% de chance em acertar a questão. Agora verifiquem essas duas letras e notem que a sequencia de cada uma delas difere apenas na 2ª e 6ª coluna. Agora aplicando o conceito de penetração, ele preenche exatamente o conceito trazido na coluna 2. Então a sequencia correta é: 4 – 1 – 3 – 5 – 6 – 2.

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Portanto, com apenas o conhecimento dos conceitos de 2 ensaios conseguimos “matar” a questão.Então pessoal, mantenham calma na hora da prova, pois questões como essa são inadmissíveis errá-la. Gabarito: letra C (SECONT/ES-2009 - CESPE) Os materiais pétreos ou agregados, como são denominados no meio rodoviário, devem resistir ao impacto e ao desgaste por atrito entre partículas. Usualmente, utilizam-se ensaios de abrasão Los Angeles e de impacto Treton para avaliar essas qualidades do agregado graúdo. Especificamente em relação ao ensaio de abrasão Los Angeles, julgue os seguintes itens. 56 - (SECONT/ES-CESPE) Esse ensaio reproduz o impacto na amostra a partir da queda dos agregados sobre uma superfície plana. Pessoal, a Abrasão “Los Angeles” é o desgaste sofrido pelo agregado, quando colocado na máquina “Los Angeles” juntamente com uma carga abrasiva (esferas de aço), submetido a um determinado número de revoluções desta máquina. Portanto, o item está errado já que não reproduz o impacto numa amostra a partir da queda dos agregados sobre uma superfície plana. Gabarito: Errada

(TCU/2011 – CESPE)Julgue os próximos itens, acerca de especificações de materiais e dos principais ensaios técnicos usados em obras rodoviárias. 57 - (TCU/2011 – CESPE)O ensaio de abrasão Los Angeles, que permite averiguar o desgaste de agregados, é convencionalmente expresso em porcentagem. É isso mesmo!! O desgaste é medido em percentagem(%). Gabarito: Certa

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58 - (SECONT/ES – CESPE) A simulação do desgaste é feita por meio do atrito dos agregados entre si e com as paredes de um tambor, enquanto ele gira. Pessoal, nessa questão, apesar de ser considerada correta pela Cespe, consideramos o gabarito meio controverso. Isso, porque o desgaste além de envolver o atrito dos agregados com a parede do tambor, também leva em consideração as esferas em aço que são colocadas no tambor, e são postas ali para justamente desgastar os agregados. Achamos que a questão está incompleta, mas nesse caso o CESPE considerou a resposta correta. Gabarito: Certo (TCE/TO/2008 – CESPE/adaptada) Quanto ao ensaio de agregados abrasão Los Angeles, marque certo ou errado. 59 - (TCE/TO/2008 - CESPE) Pode ser realizado em pedras britadas, pedrisco, pedregulho e areias grossas. O ensaio de abrasão Los Angeles é realizado para a determinação do desgaste em agregado. Portanto, as areias grossas não são ensaiadas. Gabarito: Errada Considerando a figura acima, que esquematiza um equipamento comumente utilizado em obras rodoviárias, na qual alguns dos componentes são indicados por algarismos romanos, julgue os itens subsequentes. 60 - (TCU/2009 – CESPE) O equipamento representado na figura é empregado na medição da rugosidade superficial de capas asfálticas de pavimentos rodoviários.

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Como vimos, o ensaio de viga Benkelman permite avaliar as deflexões no pavimento, sendo que estas deflexões podem ser entendidas como os deslocamentos verticais recuperavéis que ocorrem no pavimento submetido à carga aplicada por um veículo. Portanto, o item está errado em dizer que o ensaio serve para medir a rugosidade superficial de capas asfálticas.

Gabarito: Errada 61 - (PETROBRAS –CESPE) A viga Benkelman é um equipamento que serve para medir as deflexões de pavimentos em prova de carga com rodas duplas de caminhão. É isso mesmo pessoal! No ensaio com a viga Benkelman, mede-se as deflexões de pavimentos em prova de carga com rodas duplas de caminhão. Para a realização do ensaio, posiciona-se o eixo de carga perpendicularmente ao eixo da via, na trilha externa. A ponta de prova da viga é colocada entre os pneus da roda dupla e se mede a deflexão sofrida pelo pavimento no ponto entre as rodas. No ensaio são obtidas a deflexão no ponto de prova e o raio de curvatura da bacia de deformação no ponto de prova.

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Gabarito: Certa 62 - (COHAB/2004 - CESPE) A viga benkelman permite a determinação da resistência ao cisalhamento de materiais utilizados em pavimentação sob condições saturadas. Pessoal, mais uma questão que relaciona erroneamente o ensaio com a finalidade!! A viga benkelman, como já dissemos, serve para medir as deflexões de pavimentos, ou seja, se presta a verificar a estrutura do pavimento. GABARITO: Errada 63 - (TCE/SE/2011 – FCC) Com relação às propriedades dos materiais betuminosos, não basta saber a dureza ou a consistência de um determinado material a uma determinada temperatura; é necessário conhecer também a temperatura em que ele amolece ou se fluidifica. Essa temperatura é denominada ponto de (A) fulgor. (B) amolecimento. (C) penetração. (D) ductilidade. (E) evaporação. E então pessoal? Vimos que ensaio do Ponto de Amolecimento, ou ensaio de Anel e Bola, determina a temperatura na qual o asfalto amolece ou se fluidifica quando aquecido. GABARITO: Letra B 64 - (Infraero 2011 – FCC) A restauração de um pavimento asfáltico deve ser dimensionada e detalhada por meio de adequado projeto. A capacidade estrutural do pavimento deve ser verificada por meio de equipamentos que possam medir a resposta do pavimento a um carregamento. Dentre tais equipamentos está: (A) a viga Estática.

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(B) a viga Benkelman. (C) o georradar. (D) o perfilômetro laser. (E) o integrador. A viga Benkelman mede as deflexões de pavimentos em prova de carga com rodas duplas de caminhão. Portanto, através dela obtém-se a resposta do pavimento a um carregamento qualquer. GABARITO: Letra B 65 - (Aeronáutica/2008 – EEAR/adaptada) No ensaio de penetração de cimento asfáltico de petróleo, o que é especificado para carga, temperatura e tempo de aplicação de carga, respectivamente, levando-se em consideração as condições normais de ensaios? a) 100g – 25oC – 5 segundos b) 120g – 25oC – 10 segundos c) 150g – 30oC – 15 segundos d) 180g – 30oC – 15 segundos e) 150g – 25oC – 5 segundos Vimos que a consistência de um cimento asfáltico no estado semi-sólido é medida pelo ensaio de penetração. Consiste em determinar a profundidade, em décimos de milímetro, que uma agulha padronizada penetra verticalmente, durante 5 segundos em uma amostra de cimento asfáltico numa temperatura de 25ºC. A massa total atuante na agulha é de 100 g. GABARITO: Letra A 66 - (Técnico Estradas Fapese 2007) Para comprovar no campo se a compactação está sendo feita devidamente, deve-se determinar sistematicamente: (A) A unidade utilizando o speedy e o peso específico aparente do material pelo processo de frasco de areia (B) O grau de saturação e o peso específico seco do material pelo processo de frasco de areia (C) O peso específico aparente de campo e o peso específico máximo de laboratório

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(D) O peso específico seco de campo e o peso específico seco máximo de laboratório (E) O índice de vazios e a curva de compactação com seus ramos úmidos e secos.

Umidade => Speedy

Peso específico aparente => Frasco de areia Já resolvemos diversas questões que cobraram isso. Vocês não podem errar na prova!

Gabarito: letra A

67 - (Técnico Estradas IEPRO UECE 2009) O objetivo do ensaio de peneiramento dos agregados e: a) A determinacao de sua forma. b) A determinacao do seu indice de vazios. c) A determinacao do seu desgaste. d) A determinacao da sua composicao granulometrica. e) A determinacao de sua resistencia.

Vimos na aula que o peneiramento determina a composição granulométrica dos agregados.

Gabarito: letra D

68 - (Técnico Laboratório IF-MG 2008) O ensaio de compactação tem como finalidade definir os parâmetros: a) densidade “in situ” e umidade “in situ”. b) densidade natural e umidade natural. c) densidade máxima e umidade ótima. d) densidade real e umidade real.

Umidade Ótima

Ensaio de Compactação*

Densidade Máxima**

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*também chamado de ensaio de Proctor

**mesma coisa que massa específica aparente máxima ou peso específico aparente máximo

Gabarito: letra C

69 - (Técnico Estradas UFMG 2009) A formulação teórica da energia de compactação a ser utilizada em um ensaio de compactação em laboratório, está em função de vários parâmetros. A opção em que são indicados todos os parâmetros é A) peso do soquete, altura de queda do soquete, número de camadas, número de golpes do soquete por camada. B) peso do soquete, altura de queda do soquete, número de camadas, número de golpes do soquete por camada e volume do cilindro de compactação. C) peso do soquete, número de camadas, número de golpes do soquete por camada e volume do cilindro de compactação. D) altura de queda do soquete, número de camadas, número de golpes do soquete por camada e volume do cilindro de compactação.

Mais uma vez vamos dar uma olhada no quadro de ensaios de Proctor:

Portanto, os parâmetros utilizados na formulação teórica da energia de compactação a ser utilizada em um ensaio de compactação em laboratório, são:

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- peso do soquete - altura de queda do soquete - número de camadas - número de golpes do soquete por camada - volume do cilindro de compactação.

Gabarito: letra B

A respeito da especificação de materiais utilizados na construção e de suas características físicas, julgue os itens subsequentes. 70 - (TCDF 2012 – CESPE) A adesividade do betume representa sua capacidade de se manter aderido a um agregado em presença de água. A adesividade cai consideravelmente se houver pó na superfície do agregado.

Correta a assertativa! Vimos que a adesividade é definida como a resistência à água em relação ao agregado que comporá a mistura betuminosa a ser utilizada nos serviços de pavimentação. Quanto mais secas, limpas e aquecidas estiverem as partículas, mais adesividade ao ligante elas terão.

Gabarito: Certa

71 – (Técnico em estradas – FUMARC 2009) Em um trecho de rodovia são conhecidos os seguintes elementos: Ponto inicial: estaca=0 (estaca zero), cota 620,50 m e rampa=2,5%. Calcular a cota do greide para a estaca 40. a) 622,50 m. b) 640,50 m. c) 645,50 m. d) 660,50 m. Mais uma de continha!

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É o seguinte, primeiro vamos ver qual a distância: Como vimos na aula, 1 estaca = 20 metros. Portanto: 40 x 20 m = 800 metros

Para descobrirmos a cota da estaca 40, teremos que multiplicar os 800 m (distância entre as estacas) pela inclinação (2,5%). Daí, teremos: 800 m x 0,025 = 20 m Portanto, a rampa sobe 20 metros. Então a cota da estaca 40 será: 620,50 m + 20,00 m = 640,50 m Gabarito: letra B 72 – (inédita) Nos corte, as Especificações de Serviços de Terraplenagem do DNIT, permitem a variação máxima de largura de + ou - 0,20 m para cada plataforma. Duplamente errada! O correto, para os CORTES, é: “As Especificações de Serviços de Terraplenagem do DNIT, permitem a variação máxima de largura de +0,20 m para cada SEMI-PLATAFORMA.” Não se admite variação negativa na largura, ou seja, é proibido o estreitamento do corte.

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O outro erro, está em dizer que a variação da largura é para cada plataforma, sendo que o correto é para cada semi-plataforma. Gabarito: Errada 73 – (inédita) Durante a execução dos aterros, são fixadas cruzetas de marcação. Essas cruzetas servem para o controle da altura do aterro. É exatamente isso! As cruzetas indicam a altura plataforma em relação aos pontos de "off-set".

Gabarito: Certa 74 – (inédita) No controle geométrico dos aterros, a variação máxima permitida pelas Especificações de Serviços do DNIT é de: a) 1 cm b) 2 cm c) 3 cm d) 4 cm e) 5 cm Vimos na aula, que: Controle geométrico dos ATERROS

a) Variação máx. de altura máxima => ± 0,04 m p/ eixos e bordas

b) Variação máx. da largura => + 0,30 m p/ plataforma*

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* Não é permitida variação negativa

Gabarito: letra D Bem pessoal, chegamos ao fim da nossa 2ª aula. Continuem firmes no estudo! Até a próxima aula. Um grande abraço!

Questões da aula 02

1 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) O ensaio de compactação dos solos consiste em um cilindro metálico de volume igual a 1 L, no qual se compacta a amostra de solo, em quatro camadas, cada uma delas por meio de 30 golpes aplicados com massa de 3,0 kg, caindo de uma altura de 30 cm. 2 - (TRT 17.ª Região -ES/2009 - CESPE) O ensaio de compactação do tipo Proctor normal emprega energia de compactação menor que o ensaio do tipo Proctor modificado. 3 - (CHESF/2002 - Técnico em Estradas - CESPE) A avaliação das propriedades mecânicas, tais como resistência e deformabilidade, das diversas camadas que compõem o pavimento é conseguida por meio do ensaio de compactação proctor normal. 4 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) O aumento do teor de umidade do solo além do ótimo torna-o menos trabalhável.

5 - (DPF NACIONAL/2004 - CESPE) O ensaio de frasco de areia pode ser utilizado para a determinação da massa específica do solo no campo em obras de pavimentação. 6 - (PETROBRAS/2004 - CESPE) O ensaio de frasco de areia destina-se ao controle da umidade de compactação em obras de aterro.

Julgue os próximos itens, relativos à determinação de propriedades relevantes de solos para obras rodoviárias.

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7 - (TCU/2009 – CESPE) O método para a realização do ensaio de índice suporte Califórnia, padronizado pelo DNER (atual DNIT) fornece também informações acerca da capacidade de expansão do solo. 8 - (IBRAM/2009 - CESPE) Quanto menor o valor do índice suporte Califórnia de um solo compactado, melhores são as suas propriedades mecânicas com vistas à sua utilização como base de um pavimento. 9 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) O índice de suporte californiano define o grau de saturação de uma amostra.

10 - (TRE-MT 2010 – CESPE) O índice de plasticidade (IP) é obtido pela diferença numérica entre o limite de contração (LC) e o limite de plasticidade (LP).

11 - (TRE-MT 2010 – CESPE) Uma areia limpa é considerada como um solo não plástico, ou sem plasticidade.

12 - (PF 2002 – CESPE) O ensaio de sedimentação visa a obtenção das dimensões dos grãos da fração fina do solo.

13 - (TCU/2007 – CESPE) Os produtos asfálticos devem ser submetidos a testes de adesividade e, caso essa qualidade não seja satisfatória, pode-se eventualmente utilizar melhoradores de adesividade (dopes).

14 - (TCE/TO/2008 - CESPE) O ensaio consiste na fricção do agregado sobre uma superfície rugosa, denominada Los Angeles, durante determinado tempo.

15 -(AGE-ES/2004 - CESPE) O ensaio de penetração em materiais asfálticos é realizado medindo-se a penetração, na camada asfáltica, de um pistão cilíndrico com 50 mm de diâmetro submetido a uma carga padronizada.

16 - (SECONT/ES/2009 – CESPE) A viscosidade Saybolt de materiais betuminosos é o tempo necessário para o

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escoamento de 60 mL de material, no viscosímetro de Saybolt, sob determinadas condições de temperatura.

17 - (SECONT/ES/2009 - CESPE) A determinação do teor ideal — valor no qual a consistência de um ligante asfáltico passa do estado plástico ou semissólido para o estado líquido — de betume é feita com o método de anel e bola.

18 - (GDF/SGA 2004 – CESPE) Nos materiais betuminosos, o ponto de fulgor determina o ponto de amolecimento do material.

19 - (TCE/ES/2004-CESPE) No ensaio com viga de Benkelman, são medidas deflexões no pavimento em prova de carga de rodas duplas de caminhão.

20 - (STM/2004 - CESPE) O ensaio com viga Benkelman permite a determinação do índice suporte Califórnia de solos a serem utilizados em projetos de obras de pavimentação.

21 -(IFECT/2012 – FUNCERN) Em relação à utilização do equipamento FWD (Falling Weight Deflectometer), é correto afirmar que se refere a: A) um método de selagem de juntas de tração de revestimentos asfálticos. B) uma técnica de reforço do subleito de pavimentos rodoviários. C) um procedimento de avaliação de desempenho do pavimento. D) um ensaio de laboratório para determinar o módulo de resiliência de materiais.

22 - (Técnico em Estradas e Solos – COPERV UFPB 2009) Os pontos de “off -set” consistem nas distâncias entre duas seções transversais consecutivas.

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23 - (inédita) O projeto geométrico de uma estrada indica, em determinado ponto do traçado, um ponto do terreno com cota de 15,60 m. A linha do greide neste ponto prevê uma cota com valor de 18,30 m. Portanto nesta seção, teremos: a) Zona de corte b) Zona de aterro c) Seção de “greide colado” d) Elevação do greide 24 – (inédita) A definição correta de cota vermelha é: a) distância vertical de um ponto do terreno a uma superfície de nível fictícia ou plano horizontal de referência. b) altura final que o trecho da rodovia vai ficar depois de executados os serviços de terraplenagem. c) diferença entre a cota do greide no projeto e a do greide no campo. d) diferença entre a cota do greide no projeto e a do terreno natural, considerada no mesmo ponto. 25 – (Técnico em Estradas e Solos – COPERV UFPB 2009) Regiões topograficamente desfavoráveis geralmente acarretam pequenos movimentos de terra, diminuindo substancialmente o custo da rodovia. 26 – (inédita) A marca de “off-set” dá a que distância da borda fica a crista do corte ou a saia do aterro. Essa marcação é representada por uma estaca cravada a 2,00 m da crista de corte ou do pé de aterro, devidamente cotada, que serve de apoio à execução da terraplenagem e controle topográfico. 27 – (inédita) Segundo as Especificações de Serviço do DNIT, nos cortes é permitida uma variação de altura máxima para eixos e bordos, no caso de corte em solos e corte em rochas estas variações são respectivamente: a) 1 cm e 2 cm b) 1 cm e 5 cm c) 4 cm e 10 cm d) 5 cm e 10 cm e) Não é permitida variação de altura para cortes

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28 - (CHESF/2002 - Técnico Industrial de Nível Médio – CESPE) Os métodos speedy e da estufa são utilizados para a determinação da umidade em solos compactados. 29 - (SEMAF/RN/2004 - CESPE) A determinação do teor de umidade pode ser feita diretamente no campo. 30- (CGU 2008 – ESAF) As propriedades plásticas do solo dependem do teor de umidade, da forma e da composição química e mineralógica de suas partículas. Os limites de consistência permitem avaliar os diferentes estados do solo na presença de água. A partir dos limites de liquidez (LL), plasticidade (LP) e contração (LC) obtidos, é correto afirmar que: a) LL < LP < LC. b) O índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LP e o LL. Quanto menor o IP, mais plástico será o solo. c) O limite de plasticidade corresponde ao teor de umidade no qual, ao se aplicar 25 golpes no equipamento, unem-se 1cm de comprimento das bordas inferiores de uma canaleta feita em uma amostra de solo colocada em uma concha-padrão. d) Quando o limite de plasticidade for igual ou superior ao limite de liquidez, o índice de plasticidade é designado pelas letras NP. e) Um solo com IP elevado apresenta elevada contração com a retirada da água, sendo inconveniente utilizá-lo como material de suporte. 31 - (TRT 17.ª Região/ES/2009 - CESPE) O índice de plasticidade de um solo é determinado em função de sua umidade e do índice de vazios. 32 - (PETROBRAS/2004 - CESPE) O limite de liquidez de um solo é obtido por meio de um ensaio de laboratório, em que se mede a umidade para a qual um cilindro de solo se trinca quando rolado seguidamente sobre uma base de vidro pela ação da mão do laboratorista.

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33 - (SGA/AAJ/2004 - CESPE) O ensaio do limite de plasticidade permite determinar a trabalhabilidade das emulsões para impermeabilização. 34 - (DESO/SE/2004 - CESPE) O limite de contração de um solo pode ser obtido por meio de um ensaio padronizado pela ABNT, em que a amostra cilíndrica de solo é submetida à compressão até que se inicie a quebra dos grãos constituintes do solo. 35 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) No ensaio proctor modificado, para se obterem densidades mais altas, aplicam-se soquetes de 8 kg caindo de 60 cm de altura, compactando o solo em 3 camadas, com 40 golpes de soquete, cada. 36 - (TCE/PE/2004 - CESPE) A energia de compactação empregada no ensaio Proctor normal é maior que a energia empregada no ensaio Proctor modificado. A compactação de um solo depende de diversos fatores, como o tipo de solo, seu teor de umidade, a energia despendida na compactação, entre outros. Com referência à compactação de solos, julgue os itens seguintes. 37 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) Em solos coesivos, o aumento da energia de compactação traduz-se em um acréscimo da densidade do solo. 38 - (HEMOBRAS/2008 - CESPE/) Para uma dada energia de compactação, a umidade ótima é o valor da umidade do solo para a qual se obtém uma massa específica seca máxima. 39 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) A compactação do solo pode ser realizada com um teor de umidade um pouco abaixo do ótimo, desde que se aumente o esforço de compactação. 40 - (FUB/2009 - CESPE) Por meio do ensaio de compactação, obtém-se diretamente a relação entre o teor de umidade e o índice de vazios de um solo, quando compactado com determinada energia. 41 - (PETROBRAS/2007 - CESPE) O ensaio de frasco de areia auxilia a determinação da densidade do solo compactado no campo.

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42 - (SAAE/Alagoinhas/2003 - CESPE) O ensaio de frasco de areia visa determinar a umidade de saturação do material de aterro no local da obra. 43 - (SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - CESPE) No CBR (california bearing ratio) ou índice de suporte califórnia, o valor da resistência à penetração de determinado material é computado em porcentagem, sendo 100% o valor correspondente à penetração em uma amostra do mesmo material, obtido no ensaio de compactação a 100% do proctor normal, adotado como padrão de referência. 44 - (TCE-ES/2004 - CESPE) A deformabilidade de pavimentos pode ser estimada com precisão com base em resultados de ensaios de índice suporte Califórnia. 45 - (TRT 5.a Região 2008 - CESPE) Na prática usual de execução de aterros compactados, o controle do grau de compactação do aterro é realizado com base em resultados de ensaios de índice suporte Califórnia de campo. 46 - (TRT 9ª Região 2007 – CESPE) A determinação do limite de liquidez indica o ponto onde o solo perde a capacidade de fluir e entra no estado plástico. 47 - (TCU/2009 – AUFC – CESPE) De acordo com norma específica, a penetração de materiais betuminosos é definida como a distância, em décimos de milímetro, que uma agulha padrão penetra verticalmente na amostra do material sob condições prefixadas de carga, de tempo e de temperatura. 48 - (CGU 2012 – ESAF) Para o cimento asfáltico de petróleo (CAP), são realizados ensaios na determinação de suas propriedades. Ensaios esses que são: penetração, viscosidade, ductilidade, ponto de amolecimento, ponto de fulgor, solubilidade, efeito do calor e do ar, e o índice de suscetibilidade térmica. De acordo com as definições abaixo, de alguns desses ensaios, assinale o item incorreto. a) Penetração – avalia a consistência do asfalto, que é a resistência a fluir dependente da temperatura. b) Ponto de fulgor – determina a temperatura máxima que o asfalto pode ser aquecido sem perigo de incêndio.

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c) Ponto de amolecimento – determina a temperatura em que o asfalto se torna fluido. d) Viscosidade – determina o teor de betume no asfalto – grau de pureza. e) Ductilidade – é a propriedade de alongar sem romper – poder cimentante. 49 - (CLDF/2005 - CESPE) Ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos de um combustível se inflamam em contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte externa de calor. O conhecimento e a determinação de propriedades de materiais betuminosos são importantes para o dimensionamento e a execução de obras rodoviárias em que são utilizados tais materiais. Com relação a esse tema, julgue os itens subsequentes. 50 - (TCU/2009 –CESPE) De acordo com norma específica, a penetração de materiais betuminosos é definida como a distância, em décimos de milímetro, que uma agulha padrão penetra verticalmente na amostra do material sob condições prefixadas de carga, de tempo e de temperatura. 51 - (SECONT/ES/2009 – CESPE) A determinação da resistência a cargas é feita pelo método da penetração, medindo a distância, em décimos de milímetros, que uma agulha padrão penetra verticalmente em uma amostra do material betuminoso. 52 - (ANTAQ/2009 - CESPE) O ponto de fulgor de um cimento asfáltico representa a temperatura crítica acima da qual é necessário tomar precauções especiais para afastar o perigo de incêndio durante o seu aquecimento e manipulação. 53 - (CLDF/2005 - CESPE) Ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos de um combustível se inflamam em contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte externa de calor. 54 - (Infraero 2011 – FCC) Uma mistura asfáltica do tipo concreto asfáltico é composta de cimento asfáltico de petróleo

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(CAP) e agregados graúdos e miúdos. As quantidades de cada material devem ser determinadas a fim de que a mistura atinja características mínimas e máximas que garantam o bom desempenho da referida mistura na pista. O processo de determinação destas quantidades é a dosagem da mistura, no qual, fixada uma granulometria, varia-se o teor de CAP. O método de dosagem mais utilizado no Brasil é o Marshall, do qual resultam duas propriedades mecânicas, designadas por (A) Estabilidade e Resiliência. (B) Dureza e Rigidez. (C) Rigidez e Resiliência. (D) Resiliência e Elasticidade. (E) Estabilidade e Fluência. 55 - (CGU/2008 – ESAF) Os ensaios de caracterização e controle dos materiais betuminosos visam garantir sua adequabilidade, confrontando os resultados obtidos aos especificados. A seguir, estão listados alguns ensaios que avaliam as propriedades fundamentais destes materiais. Relacione as colunas e, em seguida, marque a opção correspondente. (1) Penetração (2) Saybolt-Furol (3) Ensaio do anel e bola (4) Adesividade Ativa da água. (5) Adesividade Passiva (6) Ponto de Fulgor ( ) propriedade de um ligante betuminoso deslocar uma película de água de um agregado molhado. ( ) tem por objetivo determinar ou controlar a consistência do material betuminoso. ( ) determina a temperatura em que o asfalto se torna fluido. ( ) propriedade de um ligante betuminoso que reveste um agregado seco resistir a ação. ( ) determinar a temperatura máxima a que o asfalto pode ser aquecido sem perigo de incêndio.

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( ) determina o estado de fluidez dos asfaltos nas temperaturas em que serão utilizados nos serviços. a) 5 – 2 – 1 – 4 – 6 – 3 b) 5 – 3 – 2 – 4 – 6 – 1 c) 4 – 1 – 3 – 5 – 6 – 2 d) 4 – 2 – 3 – 5 – 6 – 1 e) 5 – 1 – 2 – 4 – 6 – 3 (SECONT/ES-2009 - CESPE) Os materiais pétreos ou agregados, como são denominados no meio rodoviário, devem resistir ao impacto e ao desgaste por atrito entre partículas. Usualmente, utilizam-se ensaios de abrasão Los Angeles e de impacto Treton para avaliar essas qualidades do agregado graúdo. Especificamente em relação ao ensaio de abrasão Los Angeles, julgue os seguintes itens. 56 - (SECONT/ES-CESPE) Esse ensaio reproduz o impacto na amostra a partir da queda dos agregados sobre uma superfície plana. (TCU/2011 – CESPE)Julgue os próximos itens, acerca de especificações de materiais e dos principais ensaios técnicos usados em obras rodoviárias. 57 - (TCU/2011 – CESPE)O ensaio de abrasão Los Angeles, que permite averiguar o desgaste de agregados, é convencionalmente expresso em porcentagem. 58 - (SECONT/ES – CESPE) A simulação do desgaste é feita por meio do atrito dos agregados entre si e com as paredes de um tambor, enquanto ele gira. (TCE/TO/2008 – CESPE/adaptada) Quanto ao ensaio de agregados abrasão Los Angeles, marque certo ou errado. 59 - (TCE/TO/2008 - CESPE) Pode ser realizado em pedras britadas, pedrisco, pedregulho e areias grossas.

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Considerando a figura acima, que esquematiza um equipamento comumente utilizado em obras rodoviárias, na qual alguns dos componentes são indicados por algarismos romanos, julgue os itens subsequentes. 60 - (TCU/2009 – CESPE) O equipamento representado na figura é empregado na medição da rugosidade superficial de capas asfálticas de pavimentos rodoviários. 61 - (PETROBRAS –CESPE) A viga Benkelman é um equipamento que serve para medir as deflexões de pavimentos em prova de carga com rodas duplas de caminhão. 62 - (COHAB/2004 - CESPE) A viga benkelman permite a determinação da resistência ao cisalhamento de materiais utilizados em pavimentação sob condições saturadas. 63 - (TCE/SE/2011 – FCC) Com relação às propriedades dos materiais betuminosos, não basta saber a dureza ou a consistência de um determinado material a uma determinada temperatura; é necessário conhecer também a temperatura em que ele amolece ou se fluidifica. Essa temperatura é denominada ponto de (A) fulgor. (B) amolecimento. (C) penetração. (D) ductilidade. (E) evaporação. 64 - (Infraero 2011 – FCC) A restauração de um pavimento asfáltico deve ser dimensionada e detalhada por meio de adequado projeto. A capacidade estrutural do pavimento deve ser verificada por meio de equipamentos que possam medir a resposta do pavimento a um carregamento. Dentre tais equipamentos está: (A) a viga Estática. (B) a viga Benkelman. (C) o georradar. (D) o perfilômetro laser. (E) o integrador.

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65 - (Aeronáutica/2008 – EEAR/adaptada) No ensaio de penetração de cimento asfáltico de petróleo, o que é especificado para carga, temperatura e tempo de aplicação de carga, respectivamente, levando-se em consideração as condições normais de ensaios? a) 100g – 25oC – 5 segundos b) 120g – 25oC – 10 segundos c) 150g – 30oC – 15 segundos d) 180g – 30oC – 15 segundos e) 150g – 25oC – 5 segundos 66 - (Técnico Estradas Fapese 2007) Para comprovar no campo se a compactação está sendo feita devidamente, deve-se determinar sistematicamente: (A) A unidade utilizando o speedy e o peso específico aparente do material pelo processo de frasco de areia (B) O grau de saturação e o peso específico seco do material pelo processo de frasco de areia (C) O peso específico aparente de campo e o peso específico máximo de laboratório (D) O peso específico seco de campo e o peso específico seco máximo de laboratório (E) O índice de vazios e a curva de compactação com seus ramos úmidos e secos. 67 - (Técnico Estradas IEPRO UECE 2009) O objetivo do ensaio de peneiramento dos agregados e: a) A determinacao de sua forma. b) A determinacao do seu indice de vazios. c) A determinacao do seu desgaste. d) A determinacao da sua composicao granulometrica. e) A determinacao de sua resistencia.

68 - (Técnico Laboratório IF-MG 2008) O ensaio de compactação tem como finalidade definir os parâmetros: a) densidade “in situ” e umidade “in situ”.

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b) densidade natural e umidade natural. c) densidade máxima e umidade ótima. d) densidade real e umidade real.

69 - (Técnico Estradas UFMG 2009) A formulação teórica da energia de compactação a ser utilizada em um ensaio de compactação em laboratório, está em função de vários parâmetros. A opção em que são indicados todos os parâmetros é A) peso do soquete, altura de queda do soquete, número de camadas, número de golpes do soquete por camada. B) peso do soquete, altura de queda do soquete, número de camadas, número de golpes do soquete por camada e volume do cilindro de compactação. C) peso do soquete, número de camadas, número de golpes do soquete por camada e volume do cilindro de compactação. D) altura de queda do soquete, número de camadas, número de golpes do soquete por camada e volume do cilindro de compactação. A respeito da especificação de materiais utilizados na construção e de suas características físicas, julgue os itens subsequentes. 70 - (TCDF 2012 – CESPE) A adesividade do betume representa sua capacidade de se manter aderido a um agregado em presença de água. A adesividade cai consideravelmente se houver pó na superfície do agregado.

71 – (Técnico em estradas – FUMARC 2009) Em um trecho de rodovia são conhecidos os seguintes elementos: Ponto inicial: estaca=0 (estaca zero), cota 620,50 m e rampa=2,5%. Calcular a cota do greide para a estaca 40. a) 622,50 m. b) 640,50 m. c) 645,50 m. d) 660,50 m.

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72 – (inédita) Nos corte, as Especificações de Serviços de Terraplenagem do DNIT, permitem a variação máxima de largura de + ou - 0,20 m para cada plataforma. 73 – (inédita) Durante a execução dos aterros, são fixadas cruzetas de marcação. Essas cruzetas servem para o controle da altura do aterro. 74 – (inédita) No controle geométrico dos aterros, a variação máxima permitida pelas Especificações de Serviços do DNIT é de: a) 1 cm b) 2 cm c) 3 cm d) 4 cm e) 5 cm

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GABARITO DAS QUESTÕES COEMNTADAS EM AULA

1-E 2-C 3-E 4-E 5-C 6-E 7-C 8-E 9-E 10-E 11-C 12-C 13-C 14-E 15-E 16-C 17-E 18-E 19-C 20-E 21- LETRA C 22-E 23-LETRA B 24-LETRA D 25-E 26-E 27-D 28-C 29-C 30-LETRA E 31-E 32-E 33-E 34-E 35-E 36-E 37-C

38-C 39-C 40-E 41-C 42-E 43-E 44-E 45-E 46-C 47-C 48-LETRA D 49-E 50-C 51-E 52-C 53-E 54-LETRA E 55-LETRA C 56-E 57-C 58-C 59-E 60-E 61-C 62-E 63-LETRA B 64-LETRA B 65-LETRA A 66-LETRA A 67-LETRA D 68-LETRA C 69-LETRA B 70-C 71-LETRA B 72-E 73-C 74-LETRA D

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 036/94 - Solo – determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do balão de borracha. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 037/94 - Solo – determinação da massa específica, “in situ”, com emprego do óleo. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 049/94 - Solo – Solos – determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos – determinação da umidade com emprego do “Speedy”. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 082/94 - Solos – determinação do limite de plasticidade. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 087/94 - Solos – determinação dos fatores de contração. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 088/94- Solos – determinação da umidade pelo método expedito do álcool. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 092/94 - Solo – determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do frasco de areia. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 122/94 - Solos – determinação do limite de liquidez – método de referência e método expedito. Disponível em: ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 129/94 - Solos – compactação utilizando amostras não trabalhadas. ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 213/94 - Solos - determinação do teor de umidade. FATEC-SP. Aula 11 – CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE CAMPO. NOTAS DE AULA – MECÂNICA DOS SOLOS. Material do Prof. Edson de

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Moura. 2009. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 003/99 - Material betuminoso - determinação da penetração. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 004/94 - Material betuminoso - determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta temperatura método da película delgada. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 010/94 - Cimentos asfálticos de petróleo - determinação do teor de betume. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 035/98 - Agregados - determinação da abrasão "Los Angeles". Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 079/94 - Agregado - adesividade a ligante betuminoso. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 148/94 - Material betuminoso - determinação dos pontos de fulgor e de combustão (vaso aberto Cleveland). Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 131/2010-ME - Materiais asfálticos - Determinação do ponto de amolecimento - Método do Anel e Bola. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA. Laboratório de Ligantes e Misturas Betuminosas Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação - 3. ed. Rio de Janeiro: 2006. MATTOS, J. R. G. et al. (2007); Avaliação da Aderência Pneu-Pavimento em Alguns Pontos da BR-290. Laboratório de Pavimentação – LAPAV, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, RS. Pavimentação asfáltica : formação básica para engenheiros / Liedi Bariani Bernucci... [et al.]. – Rio de Janeiro : PETROBRAS: ABED A, 2006.

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SENSO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação Vol. 1. Pini Editora, São Paulo, 2001. SENSO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação Vol. 2. Pini Editora, São Paulo, 2001. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 024/94 - Pavimento – determinação das deflexões pela viga Benkelman. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 043/95 - Misturas betuminosas a quente – ensaio Marshall. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 053/94 - Misturas betuminosas – percentagem de betume. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 163/98 - Materiais betuminosos – determinação da ductilidade. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-PRO 273/96 - Determinação das deflexões utilizando deflectômetro de impacto tipo “Falling Weight Deflectometer. BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de Implantação Básica - 3. ed. Rio de Janeiro: 2010.

Introdução à Terraplenagem. Apostila da disciplina TT-401 – Transportes “A” do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná – UFPR. Curitiba: 2010. RICARDO, Hélio de Souza e CATALANI, Guilherme, Manual prático de escavação: terraplanagem e escavação de rocha, 3ª. ed. – São Paulo/SP: Pini, 2007.

SERGIPE. Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas do Estado de Sergipe – CEHOP/SE. Execução de Cortes e Aterros – ES00181.