aula 01 sgq - introdução

64
Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp. 1 UNIASSELVI FAMEG Sistema de Gestão da Qualidade - EPR 1.7 e 1.8 UNIASSELVI FAMEG Prof. Claudio Bernardi Stringari Guaramirim, 08 de Agosto de 2016. Sistema de Gestão da Qualidade Módulo 01 Introdução aos Sistemas de Gestão http://www.folhavitoria.com.br/economia/blogs/gestaoeres ultados/wp-content/uploads/2012/07/Digitalizar0011.jpg

Upload: claudio-bernardi-stringari

Post on 19-Feb-2017

69 views

Category:

Business


0 download

TRANSCRIPT

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

1

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

UNIASSELVI – FAMEG

Prof. Claudio Bernardi Stringari

Guaramirim, 08 de Agosto de 2016.

Sistema de Gestão da Qualidade

Módulo 01 – Introdução aos Sistemas de Gestão

http://www.folhavitoria.com.br/economia/blogs/gestaoeres

ultados/wp-content/uploads/2012/07/Digitalizar0011.jpg

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

2

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

3

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Calendário Proposto – 2º Semestre 2016

INFORMAÇÕES

IMPORTANTES

NOTA 1° BIMESTRE:

• CORRESPONDE A 40% DA

NOTA TOTAL;

NOTA 2° BIMESTRE:

• CORRESPONDE A 60% DA

NOTA TOTAL;

FORMAÇÃO DA NOTA

BIMESTRAL:

• 0,4 X (OFn*0,7 + PARn*0,3)

FORMAÇÃO DA NOTA

FINAL:

0,4XBIMESTRAL 1 +

0,6XBIMESTRAL 2

MÊS SEMANA DATA CALENDÁRIOCarga

horáriaAgosto 1 08/08 Aula 01-1 – Introdução à Matéria 1

1 09/08 Aula 01-2 – Sistemas 22 15/08 Aula 02-1 – TBD 12 22/08 Aula 03-1 – TBD 13 23/08 Aula 03-2 – TBD 1

3 29/08 Aula 04-1 – TBD 14 30/08 Aula 04-2 – TBD 24 05/09 Aula 05-1 – TBD 1

Setembro 5 12/09 Aula 06-1 – TBD 15 13/09 Aula 06-2 – TBD 2

6 19/09 Aula 07-1 – TBD 16 26/09 Aula 08-1 – 1° Avaliação Oficial 1

7 27/09 Aula 08-2 – 1º Avaliação Oficial 27 03/10 Aula 09-1 – TBD 1

8 10/10 Aula 10-1 – TBD 1

8 11/10 Aula 10-2 – TBD 2Outubro 9 17/10 Aula 11-1 – TBD 1

9 24/10 Aula 12-1 – TBD 110 25/10 Aula 12-2 – TBD 2

10 31/10 Aula 13-1 – TBD 111 07/11 Aula 14-1 – TBD 1

11 08/11 Aula 14-2 – TBD 212 14/11 Aula 15-1 – TBD 1

CALENDÁRIO SUJEITO A ALTERAÇÕES.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

5

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Sistema de Gestão de Qualidade

Unidades de Ensino

1. Introdução à Gestão da Qualidade

2. Sistemas de Gestão em uma Organização

3. Estratégia de Transporte

4. Componentes, funções e propriedades dos sistemas de

distribuição

5. Operadores logísticos

6. Qualidade e o Lean Manufacturing

Baseado em material do Prof. Leandro Azanha

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

6

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Introdução – A Qualidade e as Pessoas

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

7

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

UMA ARANHA EXECUTA OPERAÇÕES

SEMELHANTES ÀS DE UM TECELÃO, E A

CONSTRUÇÃO DAS COLMEIAS PELAS

ABELHAS ATINGE TAL PERFEIÇÃO QUE

ENVERGONHA MUITOS ARQUITETOS.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

8

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

AS ABELHAS E AS ARANHAS

CONSTROEM DESSE MODO PORQUE É

SEU INSTINTO. ELAS NÃO PENSAM

SOBRE O ATO DE CONSTRUIR OU

PRODUZIR..

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

9

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

JÁ O SER HUMANO EXECUTA SUAS

AÇÕES COM OUTROS OBJETIVOS.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

10

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

O QUE DISTINGUE O TRABALHO DE UM

ARQUITETO, POR EXEMPLO, DA

PRODUÇÃO DE UMA ABELHA É QUE

ELE PROJETA MENTALMENTE A

CONSTRUÇÃO ANTES DE REALIZÁ-LA.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

11

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

NO FINAL DO PROCESSO PRODUTIVO, OBTÉM-SE UM

RESULTADO QUE, DESDE O INÍCIO, JÁ EXISTIA NA MENTE

DO PRODUTOR.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

12

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

O HOMEM NÃO TRANSFORMA APENAS O MATERIAL COM

O QUAL TRABALHA.

ELE REALIZA NO MATERIAL O PROJETO QUE HAVIA

MENTALIZADO.

ISSO EXIGE, ALÉM DE ESFORÇO FÍSICO, UMA VONTADE

ORIENTADA PARA UM OBJETIVO, QUE SE MANIFESTA

PELA ATENÇÃO E PELO CONTROLE DAS OPERAÇÕES

DURANTE O TEMPO DE TRABALHO.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

13

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

AS EMPRESAS

TAMBÉM FUNCIONAM ASSIM

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

14

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

AS EMPRESAS

TAMBÉM FUNCIONAM ASSIM

PRIMEIRAMENTE EXISTE UM

CONJUNTO DE OBJETIVOS

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

15

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

AS EMPRESAS

TAMBÉM FUNCIONAM ASSIM

DEPOIS É DESENHADA UMA

ESTRATÉGIA PARA QUE ESSES

OBJETIVOS SEJAM ATINGIDOS.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

16

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

AS EMPRESAS

TAMBÉM FUNCIONAM ASSIM

EM SEGUIDA, SÃO LEVANTADOS

OS RECURSOS QUE SERÃO

UTILIZADOS NOS ESFORÇOS

PARA EXECUTAR TAL

ESTRATÉGIA, INCLUINDO

PESSOAS, ÁREAS, ORÇAMENTO,

E SISTEMAS DE GESTÃO.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

17

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

AS ORGANIZAÇÕES, PORTANTO, DEPENDEM DAS

PESSOAS PARA FUNCIONAR ADEQUADAMENTE,

ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS E OBTER SUCCESSO E

CONTINUIDADE. CADA SISTEMA COMPONENTE DA

ORGANIZAÇÃO NÃO FUNCIONARIA SEM PESSOAS.

NÃO HÁ COMO CONCEBER UMA ESTRATÉGIA

EMPRESARIAL SEM LEVAR EM CONTA AS PESSOAS.

SERÃO ELAS QUE ELABORARÃO, IMPLEMENTARÃO E

DESENVOLVERÃO ESTAS ESTRATÉGIAS, LEVANDO AS

ORGANIZAÇÕES A ATINGIREM OS OBJETIVOS

TRAÇADOS.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

18

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

MAS AFINAL, O QUE ISSO TEM A VER

COM UM SISTEMA DE GESTÃO DA

QUALIDADE?

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

19

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Segundo Kaoru Ishikawa “Controle de

qualidade é fazer o que tem de ser feito em

todos os setores”.

• Ele afirmava que:

– “Para executar o controle da qualidade total,

precisamos ter educação contínua para

todos, do presidente aos operários da linha

de montagem”.

• Para os Japoneses, a execução da qualidade

era (e ainda é) tarefa de todos.

A Organização para a Qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

20

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Segundo Armand Feigenbaum “o controle da

qualidade total guia e coordena ações de indivíduos,

máquinas e informação em toda série de atividades

fundamentais para a companhia”.

• Ele afirmava que a qualidade deveria ser

organizada de forma efetiva e econômica por toda a

empresa.

• Para os Americanos (e Europeus), o controle de

qualidade é de responsabilidade dos técnicos da

qualidade.

A Organização para a Qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

21

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Dentro deste conceito, foram identificados três considerações para

desenvolver e operacionalizar a qualidade nas organizações:

– Identificar e confirmar a atividade e a equipe específica relacionada à

qualidade;

– Identificar e confirmar as áreas para a função de controle de qualidade (que

ajudará a atingir as metas da qualidade);

– A alta direção da empresa deve estabelecer e proporcionar a

continuidade da qualidade na organização por meio da manutenção da

organização para a qualidade.

A Organização para a Qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

22

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

SISTEMAS

Fim da primeira parte – 08/08

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

23

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• As três considerações de Feigenbaum são tão fortes, que podem ser

encontrados, ainda que com outra redação nos requisitos da ISO 9001:2015

que tratam da responsabilidade da direção para com o sistema de gestão da

qualidade.

• Outro requisito relacionado as três considerações é o que determina o

estabelecimento de recursos para o sistema de gestão da qualidade.

A Organização para a Qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

24

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

MAS ANTES, VAMOS ENTENDER UM

POUCO DE SISTEMAS...

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

25

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Definição de Sistema

SISTEMA 1 SISTEMA 2 SISTEMA 3

“Um conjunto de elementos

dinamicamente relacionados entre si,

formando uma atividade atingir seus

objetivos, operando sobre entradas

(dados, energia ou matérias) e

fornecendo saídas (informação,

energia ou matéria) processadas.”

Fonte: Chiavenatto (2000)

“Conjunto de atividades inter-

relacionadas ou interativas

que transformam entradas em

saídas”

Fonte: NBR ISO 9000 (2015)

“Conjunto de práticas

padronizadas, logicamente

inter-relacionadas, formando

um todo dinâmico.”

Fonte: Adaptado de FNQ

(2015)

Entradas Saídas

Informações

Energia

Matéria

Informações

Energia

Matéria

Fonte: Chiavenato (2000)

EXEMPLO DE SISTEMA

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

26

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Sistema Aberto

Características principais:

• Interação; Sistemas dentro de sistemas, capacidade de crescimento, homeostase

(estado firma), conflito com o ambiente (entropia), fronteiras, realimentação do

ambiente e adaptabilidade.

A ORGANIZAÇÃO E SEU MEIO AMBIENTE

Fonte: Adaptado de Chiavenatto (2000)

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

27

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Segundo a NBR ISO 9000:2015, Gestão é:

• Gestão (3.5.3) Processo para obtenção de competências.

Definição de Gestão

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

28

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Segundo a NBR ISO 9000:2015 é:

• Sistema de Gestão (3.5.3) Processo para obtenção de competências.

– Já para a FNQ (2015), Sistema de Gestão é um conjunto de práticas

padronizadas, logicamente inter-relacionadas com a função de gerir uma

organização e produzir resultados.

Sistema de Gestão

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

29

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Segundo a NBR ISO 9000:2015 um sistema de gestão é composto por :

– Política (3.5.8): Intenções e direção de uma organização, como

formalmente expressos pela sua alta direção.

– Visão (3.5.10): Aspiração do que uma organização gostaria de se tornar,

como expresso pela Alta Direção.

– Missão (3.5.11): Propósito de existência da organização, como expresso

pela alta Direção.

– Estratégia (3.5.12): Plano para alcançar um objetivo geral ou de longo

prazo.

Sistema de Gestão

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

30

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Para a NBR ISO 9000:2015 um sistema de gestão deve ser estruturado

estrategicamente, sendo planejado a partir das Políticas da organização, e do

seu conjunto estratégico formado por sua Visão, Missão e Estratégia.

• Para a Fundação Nacional da Qualidade, no entanto, as estruturas de todos os

sistemas de gestão são semelhantes.

• Para a FNQ, todos os sistemas de gestão, inclusive os estratégicos, são

compostos por processos e práticas de gestão, sendo que os processos

podem ser divididos em operacionais e gerenciais

Sistema de Gestão

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

31

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Voltando para a NBR ISO 9000:2015 um sistema de gestão da qualidade é:

Parte de um Sistema de Gestão com relação à qualidade

• Ou seja, faz parte de uma organização maior.

Sistema de Gestão da Qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

32

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Voltando para Feigenbaum, este afirmava “o fundamento básico gerencial e

tecnológico para o trabalho e as relações mútuas dessa organização são

proporcionadas pelo sistema da qualidade total da companhia ou fábrica”

• Ele ainda complementa que:

• “Sem um sólido sistema da qualidade não é possível a existência de uma

organização estruturada para a qualidade.”

Sistema de Gestão da Qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

33

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

O que isto significa na prática?

??????

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

34

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

• Que as empresas necessitam se organizar para a qualidade.

• Que o primeiro passo é organizar-se para ter qualidade, não importa

qual seja o tamanho da organização.

Sistema de Gestão da Qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

35

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

UMA DAS FORMAS DE BUSCAR ESTA ORGANIZAÇÃO É POR MEIO DO SISTEMA DE GESTÃO

DA QUALIDADE, MESMO QUE NÃO SE PRETENDA BUSCAR UMA CERTIFICAÇÃO´ESTE É UM

MEIO PARA SE BUSCAR MENOR VARIABILIDADE NOS RESULTADOS DAS EMPRESAS.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

36

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Impacto Organizacional da Qualidade

• 100% dos problemas da qualidade são responsabilidade

gerencial.

• Este fato é refletido na organização moderna para a

qualidade.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

37

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Impacto Organizacional da Qualidade

• Neste foco, os problemas-chave da qualidade e

desempenho de são considerados responsabilidade

gerencial, econômica e técnica dos gestores de todas

as áreas da organização.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

38

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Impacto Organizacional da Qualidade

• Em adição a este foco técnico-econômico da qualidade,

existem os movimentos de envolvimento de pessoas no

estilo japonês, citado por Kaoru Ishikawa em sua

definição de Controle da Qualidade Total.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

39

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Impacto Organizacional da Qualidade

• A grande lição que nos fica é:

– As organizações para a qualidade não são todas iguais;

– Dependem fortemente da postura da alta direção das

empresas, no mercado coexistem sistemas de gestão da

qualidade que estão em todos os estágios de desenvolvimento

da qualidade.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

40

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

A Tarefa da Organização da Qualidade

• É a operação e a integração, dentro do sistema de gestão da organização,

das atividades de pessoas e grupos que atuam para:

1. Reconhecer os programas da qualidade como um grupo sistemático de

disciplinas a ser aplicado em toda a organização;

2. Associar os programas da qualidade tanto a clientes quanto a

consumidores finais dos produtos da organização;

3. Organizar o sistema de gestão da qualidade para atender a problemas

que ultrapassem as fronteiras departamentais da organização

4. Assegurar que a qualidade ocorra na fonte, evitando a geração de

problemas nos processos produtivos e permitindo a coordenação de

ações para a qualidade em toda a organização.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

41

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

A Tarefa da Organização da Qualidade

• As atividades 1 e 2 são determinantes da organização da

qualidade, com abrangência organizacional.

• As atividades 3 e 4 são determinantes no

estabelecimento em toda a organização da estruturação

do Controle da Qualidade Industrial.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

42

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

A Tarefa da Organização da Qualidade

• Fatores críticos de sucesso para a gestão da qualidade:

– A estrutura para a qualidade deve permitir um máximo de resultados e

integração com um mínimo de atrito pessoal, sombreamento de

autoridade e divergências entre grupos funcionais.

– A responsabilidade básica para a qualidade deve ser da alta direção,

que dá o empoderamento necessário para as atividades voltadas à

qualidade;

– As responsabilidades funcionais de cada grupo envolvido no processo

deve ser claramente definida e estruturada.

– Empresas de grande porte podem necessitar criar a figura do

Representante da Direção, o que não elimina a responsabilidade

definida para a qualidade das demais áreas funcionais.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

43

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Sistemas Certificáveis

• Sistema de Gestão:

• da Qualidade;

• Ambiental;

• de Responsabilidade Social;

• de Segurança e Saúde Ocupacional.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

44

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Evolução dos Sistemas de Gestão da

Qualidade

ARTESÃO

CONTROLE ESTATÍSTICO DO

PROCESSO - CEP

MESTRE

INSPETOR

EXCELÊNCIA DO NEGÓCIO

GARANTIA DA QUALIDADE

SISTEMA DE GESTÃO DA

QUALIDADE ISO 9000

AÇÕES EMERGENCIAIS AÇÕES CORRET./PREV.F

OC

O N

O

PR

OD

UT

OF

OC

O

SIS

MIC

O

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

45

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Sistema de Gestão da Qualidade• SISTEMA baseado na última versão da norma ISO 9001.

• É o meio pelo qual uma organização dirige e controla as atividades do negóciosassociadas com a qualidade.

• COMENTÁRIOS:

• Limitado às atividades que afetam a qualidade do produto.

• Representa uma forma estruturada de executar as atividades da organização.

• É aplicável a qualquer tipo de organização;

• Baseado nos princípios da qualidade

• Configura um sistema administrativo de garantia da qualidade baseado nomodelo de abordagem de processos.

• A versão 1994 foi a base para a criação das normas de ISO 14001, OHSAS18001 e SA 8000.

• A partir da versão 2015, passa a dar grande ênfase em gestão de risco.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

46

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

O QUE É ISO AFINAL?• International Organization for Standardization;

• Fundada em 23 de fevereiro de 1947;

• Mais de 120 países participantes.

Seus objetivos são os de estabelecer normas que representem e traduzam oconsenso dos diferentes países do mundo, recebendo para istorecomendações dos governos, indústrias e outras partes interessadas.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

47

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Componentes de um Sistema de Gestão

da Qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

48

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

OS 7 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE DA NBR ISO

9000:2015

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

49

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

“Regras fundamentais para dirigir e

controlar uma organização e melhorar

continuamente seu desempenho a longo

prazo, pelo foco nos clientes, não podendo

se descuidar das necessidades de todas

as partes interessadas.”

PRINCÍPIOS DA GESTÃO DA

QUALIDADE

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

50

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

PRINCÍPIOS DA GESTÃO DA QUALIDADE

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

51

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

1

Organizações dependem dos seus clientes e,

portanto, convém que entendam as necessidades

atuais e futuras do cliente, os seus requisitos e

procurem exceder as suas expectatativas

Foco no Cliente

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

52

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Foco no Cliente

• Quando se pensa em Qualidade, sempre virão várias

definições e visões distintas.

• O que muita gente não sabe é que Qualidade não é uma

palavra solitária, deve ser acompanhada de uma

pergunta:

Qualidade pra quem?

• Quando se pensa dessa forma, fica muito mais fácil

imaginar o que é Qualidade.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

53

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

2Liderança

Líderes estabelecem unidade de propósito e o rumo da organização.

Convém que eles criem e mantenham um ambiente interno, no qual

as pessoas possam estar totalmente envolvidas no proposito de

atingir os objetivos da organização.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

54

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Liderança

• É importante entender que liderança não trata apenas de

cargos gerenciais ou de pessoas que estão à frente de

equipes, mas é quem toma atitude de liderar mudanças,

ações e resultados.

• Se os gestores não lideram a Qualidade, possivelmente

o SGQ vai falhar, simplesmente porque eles não

trabalharam para engajar as pessoas no seu projeto.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

55

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

3

Pessoas de todos os níveis são a essência de uma organização e

seu total envolvimento possibilita que as suas habilidades sejam

usadas benefício da organização.

Engajamento das

Pessoas

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

56

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Engajamento das Pessoas

• Quando houver líderes da Qualidade na organização,

pessoas que conversem sobre este tema e que em cada

atividade e resultado apontem uma relação direta com a

Qualidade, ficará mais nítido o porquê ela é importante e

tem que funcionar.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

57

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

4

Um resultado desejado é alcançado mais eficientemente quando as

atividades e os recursos relacionados são gerenciados como um

processo.

Abordagem de Processos

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

58

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Abordagem de Processos

• A padronização acontece quando você estabelece

processos.

• Pessoas engajadas tendem a buscar o entendimento dos

processos e o quanto eles podem contribuir para a

Qualidade, tornando mais rápida a aderência ao SGQ.

• Depois que você consegue estabelecer processos e fazer

com que eles sejam seguidos, é necessário saber se

esses são realmente bons e se estão satisfazendo os

clientes.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

59

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

5

Tomada de decisão baseada em evidências

Identificar, entender e gerenciar os processos inter-relacionados como um

sistema contribui para a eficácia e eficiência da organização no sentido desta

atingir seus objetivos.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

60

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Tomada de decisão baseada em

evidências• Monitorar e medir os processos é uma atividade que deve ser

feita continuamente… por todos!

• Analisando evidências e números é possível identificar o que está

falhando ou o que não está dando o resultado e que deveria dar.

• É muito divertido fazer análises com base em opiniões pessoais,

e com certeza, a experiência é muito válida nesse sentido.

• Mas Deming tinha algum motivo para dizer “eu acredito em Deus,

para o resto quero ver fatos e dados”.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

61

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

6Melhoria

Convém que melhoria do desempenho global da organização seja seu

objetivo permanente.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

62

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Melhoria

• “O que pode ser medido, pode ser melhorado!” (Peter Drucker)

• O que você deve analisar para melhorar? Para quem deve melhorar? É mais

fácil analisar a resposta dessas perguntas quando se tem os outros

princípios realizados.

• Uma das filosofias da Honda é: “um dos motivos pelos quais nossos clientes

estão sempre satisfeitos é porque nós nunca estamos”.

• Para que um SGQ cumpra o objetivo de satisfazer clientes, a equipe

precisa dormir e acordar pensando em melhorar.

• As melhorias são essenciais para conseguir gerir pessoas e processos.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

63

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

7Gestão de

relacionamentos

Uma organização e seus fornecedores são interdependentes e uma

relação de benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos em

agregar valor.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

64

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Até a próxima aula!Prof. Claudio Bernardi Stringari

http://processoenxuto.blogspot.com.br/

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

65

UNIASSELVI – FAMEGS

iste

ma d

e G

estã

o d

a Q

ualid

ad

e -

EP

R 1

.7 e

1.8

Referências

• NBR ISO 9000:2015

• Sistemas de Gestão, FNQ, 2015.

• http://www.blogdaqualidade.com.br/iso-90012015-qual-a-

relacao-entre-os-7-principios-da-gestao-da-qualidade/,

acessado em 08/08/2016.

• Gestão da Qualidade, Marshal Jr. Et al, 9° Ed. 2009.