atividade física como terapia

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Atividade Física como terapia complementar Prof° Msd. Amilton Vieira Laboratório de Plasticidade Muscular DCF/UFSCar Parte III

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Parte II da aula ministrada em Amparo nos dias 16 e 17 de julho de 2011. Prof. Amilton Vieira

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Page 1: Atividade física como terapia

Atividade Físicacomo terapia complementar

Prof° Msd. Amilton VieiraLaboratório de Plasticidade Muscular

DCF/UFSCar

Parte III

Page 2: Atividade física como terapia

5. Resposta aguda e

adaptações crônicas

em resposta ao

exercício

Page 3: Atividade física como terapia

O exercício físico retira o organismo de sua

homeostase, pois implica no aumento da demanda

energética da musculatura exercitada e,

conseqüentemente, do organismo como um todo. Para

suprir a nova demanda metabólica, várias adaptações

fisiológicas são necessárias e, dentre elas:

Page 4: Atividade física como terapia

Sistema Cardiovascular

Page 5: Atividade física como terapia

Sistema Cardiovascular

O principal objetivo do sistema

cardiovascular é garantir o fluxo sanguíneo

adequado por toda a circulação, para que

sejam atendidas as demandas metabólicas

dos tecidos.

Page 6: Atividade física como terapia

“O tipo e a magnitude da resposta

cardiovascular dependem das

características do exercício executado”.

Tipo do

exercício Intensidade Duração

Massa

envolvida

Page 7: Atividade física como terapia

Resposta Aguda

Page 8: Atividade física como terapia

Adaptações crônicas

Page 9: Atividade física como terapia

↓DC ↓FC repouso

↓ANS cardíaco e músculo-esquético

Restaura sensibilidade do reflexo

pressoceptor e cardiopulmonar

Conclusão

Mesmo agudo, o exercício físico tem um papel

hipotensor de relevância clínica, principalmente

para indivíduos hipertensos.

O exercício deve ser indicado no tratamento

não-farmacológico da hipertensão arterial.

(Véras-Silva et al., 1997; Negrão&Krieger, 1995; Silva et al., 1997)

Page 10: Atividade física como terapia

Sistema Imunológico

Page 11: Atividade física como terapia

Sistema Imunológico

É determinante no combate a microorganismos

invasores, na remoção de células mortas e

detritos celulares e no estabelecimento da

memória imunológica distinção do “próprio do

não-próprio”.

As células primárias do sistema imune são as

células branca dos sangue.

Page 12: Atividade física como terapia

Tipo Imagem% no sangue

dos adultosFunção

NeutrófiloEnvolvidos na defesa contra infecção bacteriana e processos

inflamatórios.

Eosinófilo Envolvidos nas infecções parasitárias e processos alérgicos.

Basófilo Libera mediadores químicos alérgicos (histamina)

Linfócito

Linfócitos são mais comuns no sistema linfático. Os principais são:

B: produzem anticorpos que se ligam ao patógeno para sua posterior

destruição. Também responsáveis pelo sistema de memória

T Auxiliares ou (CD4+): coordena a resposta imune.

T citotóxicos (ou CD8+): possuem receptores específicos para um único

patógeno. São capazes de destruir células infectadas quando

apresentadas por outras células específicas (APC's).

NK: não possuem receptores específicos para um patógeno, e sim para

classes de patógenos diversos. Também são capazes de destruir células

infectadas ou células tumorais.

T inibidores: inibem todo o sistema imune. Acredita-se que estejam

envolvidos na inibição de doenças auto-imunes.

MonócitoDiferenciam-se, sempre que necessário em Macrófagos, mas também

fagocitam.

Macrófago*

Monócitos são conhecidos como macrófagos quando migram do sangue

para os tecidos. Sua função é a fagocitose de microorganismos

considerados "invasores".

50-70%

1-3%

<1%

20-35%

6%

0%

Células do sistema imune

Page 13: Atividade física como terapia

Resposta Aguda

Page 14: Atividade física como terapia

Adaptações crônicas

Animais treinados regularmente em leve ou

moderada intensidade, quando comparados aos

animais sedentários, apresentam maior proteção

contra infecções (Davidson et al., 2006; Escribano et al., 2002; Fu et al.,

2003; Hoffman-Goetz e Duerrstein, 2004).

Nascimento et al (2004) observaram aumento

na função fagocítica de macrófagos alveolares de

ratos submetidos a 6 semanas de natação (5x/sem,

60 min/dia).

Page 15: Atividade física como terapia

Pedersen et al. (1993) avaliaram ciclistas treinados

por 4 anos e detectaram diminuição na incidência de

infecções com conseqüente aumento da função

imunológica.

Nieman et al.(1995) demonstraram os efeitos do

exercício moderado no aumento da resistência a infecções,

verificando que mulheres que realizaram 45 minutos de

caminhada (5x/sem - 15 sem) tiveram menor incidência

ITRS.

Mackinnon LT (2000) a atividade citotóxica de células

NK aumentaram em atletas não-competitivos após um

período de treinamento de 8 meses..

Adaptações crônicas

Page 16: Atividade física como terapia

Ler o Resumo do artigo

Page 17: Atividade física como terapia

Função cognitiva

Entende-se por função cognitiva as fases

do processo de informação, como percepção,

aprendizagem, memória, atenção, vigilância,

raciocínio e solução de problemas.

Além disso, tem sido incluído neste

conceito o funcionamento psicomotor (tempo

de reação, tempo de movimento, velocidade dedesempenho).

Page 18: Atividade física como terapia

Função cognitiva

A partir da 3ª década de vida

ocorre uma progressiva perda

de neurônios com o

concomitante declínio da

performance cognitiva.

Colcombe et al., 2003

↓Função

cardiovascular ↓ O2

Déficit cognitivo

Page 19: Atividade física como terapia

Resposta AgudaEstado de alerta induzido pelo exercício físico e funções

cognitivas

baseado na Lei de Yerkes-Dodson

relação em “U” invertido entre cognição e performance.

Esta lei propõe a existência de uma relação entre

performance cognitiva e exercício físico

Page 20: Atividade física como terapia

Relação do “U” invertido

Page 21: Atividade física como terapia

Adaptações crônicas

Objetivo: Determinar por meta-análise se o

exercício físico é benéfico para pessoas com

demência e prejuizos cognitivos.

Estudos selecionados: 30 estudos totalizando

2020 pessoas.

Page 22: Atividade física como terapia

Adaptações crônicas

Page 23: Atividade física como terapia

Tecido Ósseo

Page 24: Atividade física como terapia

Tecido Ósseo

Hormônios

Dieta

Mecânico

Sua função priomordial é suportar

a carga do corpo. Adaptação às

solicitações mecânicas

Osteócitos 90-95%

Page 25: Atividade física como terapia

Como o estímulo

mecânico é detectado

pelo tecido ósseo?

Page 26: Atividade física como terapia

Amplificação do estímulo mecânico

Page 27: Atividade física como terapia

Densidade mineral óssea

É o resultado de um processo dinâmico

de formação e reabsorção do tecido ósseo

chamado de remodelação.

Idade

↓Função

ovariana

Fratura

Page 28: Atividade física como terapia

“A osteoporose é reconhecida no

mundo todo com um grave problema

de saúde pública, causando 1.5

milhões de fraturas anualmente nos

EUA”.Position Statement, 2006.

No Brasil, 2 mil pessoas morrem

anualmente em consequência de suas

complicações

Page 29: Atividade física como terapia

TratamentoTerapia de reposição hormonal (HRT) tem sido

prescrita para evitar a perda óssea e para minimizar os

sintomas da menopausa, enquanto que agentes anti-

reabsortivos tem sido prescrito com o principal tratamento

para a osteporose (Maddalozzo et al., 2007).

No entanto, a HRT não é universalmente aceita,

principalmente devido ser contra-indicado a muitos

pacientes, baixa adesão, relutância e aversão aos efeitos

colaterais. Alem dos riscos a longo prazo de algum tipo

de câncer e infarto do miocárdio (Zhang et al., 2007; Azoulay,

2004).

O exercício físico é uma alternativa, barata e

eficiente na prevenção e tratamento dos efeitos deletérios

da osteoporose (Benton, 2006).

Page 30: Atividade física como terapia

Este artigo revisa os efeitos de diferentes

modalidades esportivas e do TF na remodelação

óssea e discute as possíveis relações da DMO

com a força muscular e a composição corporal.

Ler Quadros 1 e 2 e o último parágrafo do artigo

Page 31: Atividade física como terapia

Objetivo: Verificar o efeito do TF sobre propriedade

física e biomecâmicas no tecido ósseo.

Ratas

OVX

1. OVX-Sed

2. OVX-Ex-Agudo

3. OVX-Ex-Crônico

Ratas

intactas

1. Int-Sed

2. Int-Ex-Agudo

3. Int-Ex-Crônico

Page 32: Atividade física como terapia

Métodos

Vídeos Animais de experimentação

aparato e subida

Page 33: Atividade física como terapia

Resultados

Figura 1. Carga máxima

Agudo

Page 34: Atividade física como terapia

Figura 2. Análise física, biomecânica e biométrica da tíbia

esquerda

Resultados

Page 35: Atividade física como terapia

6. Adaptações

musculares ao

treinamento resistido

Page 36: Atividade física como terapia

Atividade Físicacomo terapia complementar

Prof° Msd. Amilton VieiraLaboratório de Plasticidade Muscular

DCF/UFSCar

Parte IV

Page 37: Atividade física como terapia

Mecanismo de ganho de força

Como as pessoas ficam

+ fortes

Page 38: Atividade física como terapia

% d

e c

on

trib

uiç

ão

pa

ra o

s

ga

nh

os

de

fo

rça

xim

a

Fatores

Musculares

Fatores

Neurais

Estudos de longa duração

Tempo de treinamento (sem)

Estudos de curta duração

FATORES NEURAIS↓ Co-contração

↓ Inibição autogênica

↑ recrutamento de U.M.

↑ sincrônia

Integração da ativação neural e

hipertrofia de fibra

Page 39: Atividade física como terapia

↓ oposição antagonistaAdaptação ao

treinamento

Co-contração articular

Page 40: Atividade física como terapia

Neurônio sensorial

Tendão

Músculo

OTG

Nível Medular

Adaptação ao

treinamento

Inibição autógena

↑ limiar de ativação dos OTG

Page 41: Atividade física como terapia

% d

e c

on

trib

uiç

ão

pa

ra o

s

ga

nh

os

de

fo

rça

xim

a

Fatores

Musculares

Fatores

Neurais

Estudos de longa duração

Tempo de treinamento (sem)

Estudos de curta duração

FATORES MUSCULARES

Hipertrofia em série

Hipertrofia em paralelo

Hiperplasia

Integração da ativação neural e

hipertrofia de fibra

Page 42: Atividade física como terapia

Hipertrofia

Temporária↑ volume muscular

durante e imediatamente

após a sessão “edema”

Crônica↑ miofibrilas

↑ sarcoplasma

↑ tecido conjuntivo

Page 43: Atividade física como terapia

antes Depois(6 meses)

Hipertrofia

Imagem da área de secção transversa por microscopia eletrônica

Page 44: Atividade física como terapia

+ sarcômerosem paralelo

+ sarcômerosem série

Sarcômeros

Russel et al, 2000

Page 45: Atividade física como terapia

HiperplasiaDemonstrado em modelos animais

com o uso do TF. Poucas evidências em

humanos

Apenas 1 estudo demonstrou > N°

de fibras de alguns voluntários após 12

sem de TF. Sugerindo que seja possível

somente em alguns indivíduos sob

condições restritas de treinamento.

Page 46: Atividade física como terapia

Lâmina Basal

Sarcoplasma

Célula Satélite

Page 47: Atividade física como terapia
Page 48: Atividade física como terapia

↑ Carga

Vierck et al., 2000

a)

c)

b)

Lesão e reparo

Page 49: Atividade física como terapia

Proliferação e diferenciação

Page 50: Atividade física como terapia

HAWKE, T.J., 2005

Domínio Mionuclear

Page 51: Atividade física como terapia

Memória do músculo

PNAS, 2010

Page 52: Atividade física como terapia

Atividade Físicacomo terapia complementar

Prof° Msd. Amilton VieiraLaboratório de Plasticidade Muscular

DCF/UFSCar

Parte V

Page 53: Atividade física como terapia

7. Prescrição e

monitoramento da

intensidade do

exercício

Page 54: Atividade física como terapia

“Conhecimento do avaliado”

“Qual é o seu objetivo?”

“Prescrição”

Prescrição

Avaliação MédicaFatores LimitantesAptidão física

LazerEstéticaAptidão físicaSaúde

Estabelecer metasCurtoMédio Longo prazo

Page 55: Atividade física como terapia

Antes iniciar o programa de

exercícios, ♂ >45 e ♀ > 55

anos e pessoas

consideradas de moderado

a alto devem passar por

avaliação completa.

Avaliação Clínica

Risco moderado: pessoas que apresentam dois ou mais

fatores de risco associados à DAC.

Risco Alto: pessoas com qualquer sintoma de doença

cardiovascular, pulmonar ou metabólica.

Page 56: Atividade física como terapia

Fatores de risco positivos

Critério de definição

Histórico familiarInfarto do miocárdio, revascularização coronariana ou morte súbita antes dos 55 anos do pai ou outro parente de primeiro grau do gênero masculino, ou antes dos 65 anos na mãe ou outro parente de primeiro grau do gênero feminino.

Tabagismo Atualmente fuma cigarro ou ex-fumante que parou de fumar dentro dos últimos seis meses.

HipertensãoPressão arterial ≥ 140/90 mmHg, confirmada por avaliação em pelo menos duas ocasiões distintas, ou indivíduo em medicação anti-hipertensiva.

DislipidemiaColesterol LDL > 130 mg/dL (3.4 mmol/L) ou colesterol HDL < 40 mg/dL (1.03 mmol/L), ou em medicação redutora de lipídeos. Se apenas for possível obter o colesterol sérico total, use > 200mg/dL (5.2 mmol/L), e não LDL > 130 mg/dL.

Comprometimento da glicose em jejum

Glicose sanguínea em jejum ≥ 100 mg/dL (5.6 mmol/L) confirmada por avaliações em pelo menos duas ocasiões distintas.

ObesidadeIMC ≥ 30 kg/m² ou perímetro da cintura > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres; ou índice C/Q ≥ 0.95 para homens e ≥ 0.86 para mulheres.

Estilo de vida sedentárioPessoas que não participam de um programa regular de exercícios físicos ou que não atendam às recomendações mínimas de atividade física.

Fatores de risco negativos

Critério de definição

HDL-C sérico elevado > 60 mg/dL (1.6 mmol/L)

Fatores de risco associados à DAC

Sinais e sintomasDor ou desconforto no peito, pesoço, mandibula, braços ou qualquer outra representação de isquemia; Faltade ar em repouso ou leve esforço; Tontura ou síncope; Dispnéia paroxística noturna; Edema de tornozelo;Palpitações ou taquicardia; Claudicação intermitente; Sopro cardíaco diagnosticado; Fadiga incomum, diantede atividades habituais.

ACSM, 2006

Page 57: Atividade física como terapia

Sugestivo de isquemia do miocárdio (DAC)

Avaliação Médica

= ECG

“normal”=

Page 58: Atividade física como terapia

Porcentagem da FC correspondente

ao percentual do VO2max

Percentual da FCmax Percentual do VO2max

50 28

60 42

70 56

80 70

90 83

100 100

Heyward, 1991

Page 59: Atividade física como terapia

VO2pico = é o maior valor de VO2 atingido

durante um teste de esforço progressivo no qual

não tenham sido atingidos todos os critérios para o

estabelecimento do VO2max

CONSUMO MÁXIMO DE

OXIGÊNIO (VO2MAX)

Indivíduos com doenças

cardiovasculares ou DPOC

Page 60: Atividade física como terapia

Nível de aptidão física do AHA para ♀

VO2max ml/kg/-1min-1

Faixa

etária

Muito

fracaFraca Regular Boa Excelente

20-29 < 24 24-30 31-37 38-48 > 49

30-39 < 20 20-27 28-33 34-44 > 45

40-49 < 17 17-23 24-30 31-41 > 42

50-59 < 15 15-20 21-27 28-37 > 38

60-69 < 13 13-17 18-23 24-34 > 35

ACSM, 2000

Page 61: Atividade física como terapia

Nível de aptidão física do AHA para ♂

VO2max ml/kg/-1min-1

Faixaetária

Muito fraca

Fraca Regular Boa Excelente

20-29 < 25 25-33 34-42 43-52 > 53

30-39 < 23 23-30 31-38 39-48 > 49

40-49 < 20 20-26 27-35 36-44 > 45

50-59 < 18 18-24 25-33 34-42 > 43

60-69 < 16 16-22 31-40 > 41ACSM, 2000

Page 62: Atividade física como terapia

Necessidade de manter o teste por 12

minutos (8-12min)

PROTOCOLOS DE TESTE

Incrementos diferentes para os diversos

níveis de aptidão física

Page 63: Atividade física como terapia

Indicações Gerais para a Interrupção do Teste de Esforço Físico para Adultos Aparentemente Saudáveis

1. Início de angina ou sintomas anginosos

2. Queda significativa (20 mmHg) da PAS ou falha na elevação da PAS c/aumento na intensidade de exercício

3. Aumento excessivo da PA: PAS > 260mmHg ou PAD >115 mmHg

4. Sinais de má perfusão: tontura, confusão, ataxia, palidez, cianose, náuseasou pele fria e úmida

5. Não-aumento da freqüência cardíaca com o aumento da intensidade deexercício

6. Alterações perceptíveis do ritmo cardíaco

7. Solicitação da interrupção do teste pelo indivíduo

8. Manifestações físicas ou verbais de fadiga severa

9. Falha no equipamentoACSM, 2000

Page 64: Atividade física como terapia

TESTES PARA PREDIZER O VO2max

Protocolo de Balke e Ware (1959) - cicloergômetro

Estágios múltiplos (2 min) iniciando sem

carga, utiliza-se o peso corporal e última

carga do teste (em watts);

Incremento de 25W para não atletas e 50W

para atletas ou indivíduos bem treinados

Page 65: Atividade física como terapia

TESTES PARA PREDIZER O VO2max

VO2max ml.kg-1.min-1 = 200 + (12 x W)

P (Kg)

W = última carga em watts no teste

P = peso corporal em Kg

Fonte: Balke e Ware, 1959

Page 66: Atividade física como terapia

TESTES PARA PREDIZER O VO2max

Exemplo: Indivíduo atingiu 300 watts de

carga final e pesa 80Kg

VO2max ml.Kg-1.min-1 = 200 + (12 x 300)

80

VO2max = 47,5 ml/Kg-1/min-1

Page 67: Atividade física como terapia

TESTES PARA PREDIZER O VO2max

Protocolo de Balke – esteira (McArdle et al., 1992)

Velocidade constante (5km/h), estágios de

1min c/ aumento de 1% na inclinação;

Quando aplicado em indivíduos altamente treinados o

tempo do teste aumenta consideravelmente

VO2max ml.kg-1.min-1 = 14,909 + (1,444 x

tempo de duração)

Page 68: Atividade física como terapia

Prescrição de exercícios

Page 69: Atividade física como terapia

Guia para prescrição do exercício. Quantidade e

qualidade do exercício para o desenvolvimento emanutenção das capacidades cardiorrespiratória,muscular-esquelética e neuromotora em adultosaparentemente saudáveis

Page 70: Atividade física como terapia

Avaliação periódica

↑ gradual da

Intensidade/duração

Especificidade

Periodização ou variação

Princípio da Progressividade

Page 71: Atividade física como terapia

↑ Aptidão cardiorrespiratória Envolvendo os maiores grupos

musculares de maneira contínuo e

rítmica.

Tipo de exercício

↑ Aptidão muscular Envolvendo os maiores grupos

musculares

Page 72: Atividade física como terapia

↑ Flexibilidade Exercícios que envolvam todas as

maiores unidade músculo tendinosa

Tipo de exercício

↑ Aptidão Neuromotor Exercício que envolvam habilidades

motoras (equilíbrio, agilidade,

coordenação); treinamento

proprioceptivos para melhora e

manutenção da função física e

redução do risco de quedas

Page 73: Atividade física como terapia

Frequência

↑ Aptidão cardiorrespiratória≥5d/sem moderado

≥3d/sem vigoroso

Ou a combinação

↑ Aptidão muscular Cada grupo muscular deverá ser

treinado de 2-3x/sem

Page 74: Atividade física como terapia

↑ Flexibilidade 2-3x/sem é efetivo para melhorar a

ADM, com maiores ganhos ocorrendo

com o treino diário.

↑ Aptidão Neuromotor 2-3x/sem é recomendado

Frequência

Page 75: Atividade física como terapia

Duração

↑ Aptidão muscular No specific duration of training has

been identified for effectiveness.

↑ Aptidão cardiorrespiratória30-60 min/dia (150 min/sem) de

moderada atividade intencional

20-60 min/dia (75 min/sem) de exercício

vigoroso

Combinação é recomendada para a

maioria dos adultos

Page 76: Atividade física como terapia

↑ Flexibilidade Alongamento estático (adultos 10-

30; idosos: 30-60 segundos)

FNP: 3-6s contração à 20-75% da

CVM seguido por 10-30s de

alongamento assistido.

↑ Aptidão Neuromotor ≥ 20-30 min

Duração

Page 77: Atividade física como terapia

Intensidade

↑ Aptidão muscular (↑ força) Iniciantes: 60-70% de 1RM (moderado

a pesado;

Experientes: >80% de 1RM (pesado a

muito pesado);

Iniciantes idosos e sedentários: 40-

50% de 1RM (muito leve a leve).

↑ Aptidão cardiorrespiratória Moderada a vigorosa para a maioria

dos adultos

Leve a moderado para

descondicionados

Page 78: Atividade física como terapia

↑ Flexibilidade Até sentir desconforto leve

↑ Aptidão Neuromotor An effective intensity of

neuromotor exercise has not

been determined

Intensidade

Page 79: Atividade física como terapia

...E PARA EMAGRECER?

Page 80: Atividade física como terapia

e no obeso?

Qual a melhorintensidade do exercício físico

para oxidação de gordura?

Page 81: Atividade física como terapia
Page 82: Atividade física como terapia

A intensidade do exercício para a máxima oxidação de gordura em homens e mulheres (obesos) foi em 42% e 43%

do VO2máx, respectivamente.

Page 83: Atividade física como terapia

Eletrocardiógrafo

Equipamentos para a monitoração

da intensidade

Analisador de gases

LactímetroDinamômetro isocinético

Dual-Energy X-Ray Absorptiometry(Dexa)

“Sonho de consumo”

Page 84: Atividade física como terapia

Equipamentos para a monitoração

da intensidade

Matemática

Escalas de esforço

Pesos Adipometro

Frequencímetro

Fita métrica

EsfigmomanômetroEstétoscópio

Page 85: Atividade física como terapia

Frequência Cardíaca Alvo

FC de Reserva - Karvonen (1957)

FCT = % (Fcmax – Fcrep) + FCrep

FC Máxima - Tanaka et al. (2001) ativos

FCM = 208 - (0,7 x idade)

FC Máxima - Sheffield et al. (1965) Sedentários

FCM = 205 - (0,41 x idade)

Page 86: Atividade física como terapia

Frequência Cardíaca Alvo

Page 87: Atividade física como terapia

INTENSIDADE RELATIVA

Intensidade FCR (%) FCmáx (%) EPE

Muito leve < 30 < 57 < 9

Leve 30-39 57-63 9-11

Moderada 40-59 64-76 12-13

Vigorosa 60-89 77-95 14-17

Próx. máxima ≥ 85 ≥ 96 ≥ 18

Máxima 100 100 20

Classificação da intensidade

Adaptado de ACSM: Guidance for prescribing exercise., 2011

Page 88: Atividade física como terapia

Adipometria

7 dobras – peitoral, axilar média, trícipital, subscapular, abdominal, supra-ilíaca, coxa

POLLOCK, 1985

Page 89: Atividade física como terapia

Classificação

Page 90: Atividade física como terapia

Perimetria

Page 91: Atividade física como terapia

...e no exercício

resistido

Page 92: Atividade física como terapia

Maior carga alcançada em um único movimento.

Uma repetição máxima (1RM)

Preparação3-5’ de atividades leves (envolvendo o grupamento muscular testado);

1’ alongamento leve;

8 reps a 50% de 1RM estimada;

3 reps a 70% de 1RM estimada;

5’ intervalo↑ 2-10% da carga; totalizando

3-5 tentativas.

Brown e Weir, 2001

Page 93: Atividade física como terapia

INTENSIDADE RELATIVA

Intensidade 1RM(%)

Muito leve < 30

Leve 30-49

Moderada 50-69

Vigorosa 70-84

Próx. máxima ≥ 85

Máxima 100

Classificação da intensidade

Adaptado de ACSM: Guidance for prescribing exercise., 2011

Page 94: Atividade física como terapia

Classificação da intensidade

Page 95: Atividade física como terapia

Repetições % 1RM

1 100%2 95%3 93%4 90%5 87%6 85%7 83%8 80%9 77%

10 75%11 70%12 67%15 65%

BAECHLE & EARLE, 2000

Modelo preditivo

*

Page 96: Atividade física como terapia

Atividade Físicacomo terapia complementar

Prof° Msd. Amilton VieiraLaboratório de Plasticidade Muscular

DCF/UFSCar

Parte V.