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ATA DA 2.688ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos dezessete dias do mês de julho de 2013, às 10h45, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.688ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei, o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e o Procurador Francisco Carlos Collet e Silva. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.686ª e 2.687ª, bem como da Sessão Extraordinária 2.685ª, as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhora Pamela Flagon do Nascimento, estagiária do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados; e Senhor Anselmo Nogueira Júnior, estagiário do curso de direito da Universidade Paulista Unip. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 1º a 12 de junho: dia 1º, às 11 horas, recebeu a visita de cortesia do Vereador Toninho Paiva, com o Senador Antonio Carlos Rodrigues. No período da tarde, analisou processos. Dia 2, às 8 horas, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete. Às 10 horas, presidiu a reunião que tratou do projeto das cooperativas de transportes que prestam serviço ao Executivo. O encontro contou com a participação do Vereador Aurélio Nomura; das Procuradoras Municipais Dras. Cecília Marcelino Reina e Liliana Marçal, representantes da PGM; do Dr. Felipe Teixeira, de Sempla; do Dr. Miguel Afonso, Chefe de Gabinete do Vereador Paulo Fiorilo; do Conselheiro Maurício Faria e de seu Chefe de Gabinete, Dr. Alexandre Cordeiro; do Conselheiro Domingos Dissei, juntamente com diversos Assessores de seu Gabinete; do Secretário Geral do TCM, Dr. Murilo Magalhães Castro; da Chefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Dra. Izabel Monteiro; e do Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri. Às 11h30, recebeu a visita do ex-Promotor e ex-Secretário Municipal das pastas de Transportes e de Serviços de São Paulo, Alexandre de Moraes, que veio tomar conhecimento de processos em andamento neste Tribunal relativos ao período de sua gestão. No período da tarde, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete e realizou despachos administrativos. Dia 3, às 10 horas, presidiu a 2.686ª Sessão Plenária Ordinária. Na sequência, presidiu a realização da 2.687ª Sessão Plenária Ordinária. Dia 4, às 10h30, reuniu-se para tratar de assuntos técnico-administrativos com o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten; com o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri; com o Coordenador do ETQC, Oswaldo Bertinato Júnior; com o Coordenador da Coordenadoria VII, Dilson Cruz; e com o integrante da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, Ari de Soeiro Rocha. No período da tarde, assinou documentos. Dia 5, no período da manhã, realizou despachos processuais com Assessores do seu Gabinete. No período da tarde, recebeu e avaliou relatórios de atividades das várias áreas do TCM. Dia 10, às 8h30, recebeu a visita de cortesia do Vereador Eduardo Tuma. Às 10h30, recebeu a visita de cortesia do Vereador José Américo, Presidente da Câmara da Municipal de São Paulo. No período da tarde, analisou processos. Dia 11, às 10h30, recebeu em audiência, a pedido do Vereador Aurélio Nomura, uma comissão composta por representantes das cooperativas de transportes do Estado de São Paulo. O encontro teve a participação do Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales e dos Vereadores Paulo Fiorilo, Edir Sales e Adilson Amadeu. Sobre este assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: "Presidente do TCM recebe representantes de Cooperativas de Transportes. O Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Conselheiro Edson Simões, recebeu em audiência a pedido do Vereador Aurélio Nomura uma comissão composta por representantes das cooperativas de transportes do Estado de São Paulo. A reunião realizada na quinta-feira (11/7), na sede do TCM, serviu para discutir reivindicações da categoria,

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ATA DA 2.688ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos dezessete dias do mês de julho de 2013, às 10h45, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.688ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei, o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e o Procurador Francisco Carlos Collet e Silva. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.686ª e 2.687ª, bem como da Sessão Extraordinária 2.685ª, as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhora Pamela Flagon do Nascimento, estagiária do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados; e Senhor Anselmo Nogueira Júnior, estagiário do curso de direito da Universidade Paulista – Unip. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 1º a 12 de junho: dia 1º, às 11 horas, recebeu a visita de cortesia do Vereador Toninho Paiva, com o Senador Antonio Carlos Rodrigues. No período da tarde, analisou processos. Dia 2, às 8 horas, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete. Às 10 horas, presidiu a reunião que tratou do projeto das cooperativas de transportes que prestam serviço ao Executivo. O encontro contou com a participação do Vereador Aurélio Nomura; das Procuradoras Municipais Dras. Cecília Marcelino Reina e Liliana Marçal, representantes da PGM; do Dr. Felipe Teixeira, de Sempla; do Dr. Miguel Afonso, Chefe de Gabinete do Vereador Paulo Fiorilo; do Conselheiro Maurício Faria e de seu Chefe de Gabinete, Dr. Alexandre Cordeiro; do Conselheiro Domingos Dissei, juntamente com diversos Assessores de seu Gabinete; do Secretário Geral do TCM, Dr. Murilo Magalhães Castro; da Chefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Dra. Izabel Monteiro; e do Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri. Às 11h30, recebeu a visita do ex-Promotor e ex-Secretário Municipal das pastas de Transportes e de Serviços de São Paulo, Alexandre de Moraes, que veio tomar conhecimento de processos em andamento neste Tribunal relativos ao período de sua gestão. No período da tarde, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete e realizou despachos administrativos. Dia 3, às 10 horas, presidiu a 2.686ª Sessão Plenária Ordinária. Na sequência, presidiu a realização da 2.687ª Sessão Plenária Ordinária. Dia 4, às 10h30, reuniu-se para tratar de assuntos técnico-administrativos com o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten; com o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri; com o Coordenador do ETQC, Oswaldo Bertinato Júnior; com o Coordenador da Coordenadoria VII, Dilson Cruz; e com o integrante da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, Ari de Soeiro Rocha. No período da tarde, assinou documentos. Dia 5, no período da manhã, realizou despachos processuais com Assessores do seu Gabinete. No período da tarde, recebeu e avaliou relatórios de atividades das várias áreas do TCM. Dia 10, às 8h30, recebeu a visita de cortesia do Vereador Eduardo Tuma. Às 10h30, recebeu a visita de cortesia do Vereador José Américo, Presidente da Câmara da Municipal de São Paulo. No período da tarde, analisou processos. Dia 11, às 10h30, recebeu em audiência, a pedido do Vereador Aurélio Nomura, uma comissão composta por representantes das cooperativas de transportes do Estado de São Paulo. O encontro teve a participação do Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales e dos Vereadores Paulo Fiorilo, Edir Sales e Adilson Amadeu. Sobre este assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: "Presidente do TCM recebe representantes de Cooperativas de Transportes. O Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Conselheiro Edson Simões, recebeu em audiência a pedido do Vereador Aurélio Nomura uma comissão composta por representantes das cooperativas de transportes do Estado de São Paulo. A reunião realizada na quinta-feira (11/7), na sede do TCM, serviu para discutir reivindicações da categoria,

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como a legislação municipal que veda a participação de cooperativas em licitações e contratações nos casos que especifica para prestar serviço ao Executivo. O encontro contou com a participação do Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales e dos Vereadores Aurélio Nomura, Paulo Fiorilo, Edir Sales e Adilson Amadeu." Às 11h30, recebeu a visita de parlamentares integrantes da CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de São Paulo. Estiveram presentes o Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales e os Conselheiros Maurício Faria e Domingos Dissei. Os Vereadores Paulo Fiorilo, Presidente da CPI, Vereadora Edir Sales, Relatora, e o Vereador Adilson Amadeu, membro da comissão, solicitaram informações e auxílio técnico do TCM para ajudar nos trabalhos da CPI. Sobre este assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: "TCM vai dar suporte técnico para a CPI do Transporte Coletivo. O Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Conselheiro Edson Simões, recebeu, na quinta-feira (11/7), a visita de parlamentares integrantes da CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de São Paulo, que tem por objetivo averiguar as planilhas de custos do transporte público na capital paulista. Também estiveram presentes nessa reunião o Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales e os Conselheiros Maurício Faria e Domingos Dissei. No encontro, os Vereadores Paulo Fiorilo, Presidente da CPI, Vereadora Edir Sales, Relatora, e o Vereador Adilson Amadeu, membro da comissão, solicitaram informações e auxílio técnico do TCM para avaliar os custos do transporte público na cidade de São Paulo. O TCM irá colaborar com a CPI, disponibilizando um técnico para assessorar a comissão e fornecerá as informações que estejam em seus processos e que forem pedidos pela CPI. Essa reunião contou com a participação de integrantes do corpo técnico do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, como o Secretário Geral, Murilo Magalhães Castro; do Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri; da Assessora Chefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Izabel Camargo Lopes Monteiro; do Assessor Subchefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Rodrigo Pupim de Oliveira; e de Miguel Kirsten, Chefe de Gabinete da Presidência do TCM. Acompanhou ainda o encontro o Chefe de Gabinete do Vereador Paulo Fiorilo, Miguel Reis. A CPI do Transporte Coletivo foi instalada no final de junho e tem 120 dias para terminar seus trabalhos, prazo que pode ser prorrogado por igual período a critério dos Vereadores. A próxima reunião da comissão está marcada para o dia 19/7. Os parlamentares abriram os trabalhos do colegiado no início deste mês com a eleição da Relatora e do Vice-Presidente, além da aprovação de convocações e dos requerimentos com os pedidos de informação." No período da tarde, analisou processos. Dia 12, pela manhã, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete e realizou despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e avaliou os relatórios de atividades das várias áreas do TCM. Na sequência, o Presidente registrou a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Maurício Faria, no mês de junho de 2013, indicando a entrada de 295 e a saída de 259 processos, entre os quais estão incluídos 32 julgamentos. Esta Secretaria Geral providenciará sua publicação na íntegra. Em seguida, a Presidência submeteu ao Egrégio Plenário os seguintes processos: 1) TC 1.826.05-65 – Conselheiro Eurípedes Sales – Solicitação de férias "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria e Domingos Dissei, o Plenário resolveu deferir o requerimento do Conselheiro Eurípedes Sales, Corregedor, no sentido de lhe serem concedidos 2 (dois) dias de férias, no período de 18 e 19 de julho de 2013, referentes ao exercício de 2009. Impedido o Interessado." 2) TC 2.893.12-17 – TCMSP – José Maria da Costa Orlando – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento do Servidor José Maria da Costa Orlando, RFs 509.073.303 e 509.073.304 – Especialista em Saúde – Médico Nível III, lotado na Secretaria Municipal da Saúde, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens do seu cargo, prestar serviços junto a este Tribunal de Contas, até 31 de dezembro de 2013." Continuando, o Presidente pronunciou-se como

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segue: "Com pesar, a Presidência do TCM comunica o falecimento do Conselheiro Manoel Martins de Figueiredo Ferraz, ocorrido na quinta-feira, dia 11 de julho de 2013. Um dos cinco primeiros membros nomeados para o Colegiado do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, no ano de sua criação, em 1969, o Conselheiro Manoel Figueiredo Ferraz foi, também, o primeiro eleito para o cargo de Vice-Presidente do órgão, no mesmo ano. Em 1972, ocupou a Presidência do TCM. Aposentou-se no cargo de Conselheiro em 1979, assumindo, então, a Secretaria dos Negócios Jurídicos da Prefeitura do Município de São Paulo. Doutor em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, foi Professor Titular de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie e das Faculdades Metropolitanas Unidas, onde ocupou a Chefia do Departamento de Direito Público. Foi Professor de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade São Judas Tadeu e Docente Voluntário da Cadeira de Direito Romano da Faculdade de Direito da USP. Autor de várias publicações didáticas e trabalhos de divulgação científica, podem ser destacados alguns livros de sua autoria, como "Noções Sobre Bancos e Operações Bancárias" e "Do Tribunado à Plebe", além de inúmeros trabalhos publicados em revistas e jornais." Ao ensejo, o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim assim se expressou: "Apenas pela oportunidade, por esse triste episódio narrado por Vossa Excelência, que nos atingiu, eu proporia ao Colegiado um minuto de silêncio em respeito ao Nobre Conselheiro Manoel de Figueiredo Ferraz." [Pausa] Encerrado o minuto de silêncio, foi concedida a palavra ao Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales que se manifestou nos seguintes termos: "Em primeiro lugar para lamentar a perda do nosso colega Figueiredo Ferraz, que era Presidente da Câmara, deixou a Câmara para assumir o Tribunal de Contas e, depois, teve a hombridade de renunciar ao cargo em razão de um irmão ter assumido a Prefeitura de São Paulo. Ele entendia que não era honesto permanecer no Tribunal de Contas, como Conselheiro, para julgar as contas do irmão, que era o Prefeito Figueiredo Ferraz. Quer dizer, então, que era, sem dúvida alguma, uma dessas figuras que não deveriam morrer jamais. Passando esse "modus vivendi", esse jeito de atuar, de pensar, a todos. Isso deixa a Casa muito triste, porque foi, sem dúvida, um exemplo que deve ser seguido. Em segundo lugar, Senhor Presidente, eu quero comunicar ao Plenário e à Instituição o Relatório Semestral de Atividades da Escola de Contas. Dou conhecimento ao Plenário que a Escola de Contas acaba de enviar à Presidência do Tribunal de Contas o Relatório Semestral de Atividades, compreendendo o projeto de janeiro a junho de 2013. No primeiro semestre de 2013, foram oferecidos 29 cursos de curta duração, presenciais, alcançando um total de 530 alunos treinados. Para o segundo semestre, projeta-se a realização de 32 cursos presenciais, prevendo-se, portanto, alcançar mais de 1.020 alunos capacitados. A Escola de Contas também lançou dois cursos de educação à distância no primeiro semestre, com previsão de lançar mais dois no segundo semestre. Alcançar-se-á algo em torno de duzentos ou mais alunos capacitados em cursos à distância. Somados aos cursos de curta duração presenciais, atingiremos um total superior a 1.200 treinados. No primeiro semestre, foram realizados oito eventos como Palestras e Seminários. Pretende-se terminar o ano com mais quatro eventos importantes, totalizando mais de 1.050 participantes. No mesmo semestre, dois eventos de impacto foram realizados: O "Fórum de Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Município de São Paulo", com 209 presentes, e o "Seminário de Segurança nas Edificações, enfoque na Prevenção e Proteção Contra Incêndios", com 133 participantes. Foram realizadas reuniões e encontros com a Coordenadoria de Gestão de Pessoas de Sempla, o Conselho Municipal de Saúde, a Secretaria Municipal de Educação, a Escola do Parlamento, a Escola Superior de Direito Público Municipal, o Centro de Treinamento da Prodam, a Escola do Servidor Público Municipal, para o oferecimento de cursos customizados e parceria na realização de eventos e encontros técnicos. Criaram-se dois vídeos institucionais, com recursos, próprios, para utilização nos cursos de curta duração e em ocasiões de palestras e seminários, orientando os participantes para um bom desempenho e acompanhamento dos cursos e palestras, bem como esclarecendo procedimentos de segurança contra incêndio. A

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Escola de Contas, por meio de seu Setor Jurídico, ultimou a elaboração de dois documentos já devidamente aprovados pela Presidência do Tribunal – Termo de Cessão de Direitos Autorais e Termo de Adesão ao Trabalho Voluntário, aplicados respectivamente aos docentes não integrantes do quadro funcional do TCM. A Escola de Contas está desenvolvendo dois indicadores institucionais importantes. O primeiro deles voltado para a avaliação do aproveitamento e capacitação dos alunos e outro para aferir em que áreas de julgados irregulares, nos anos de 2010, 2011 e 2012, ocorreu maior número de anomalias, com o objetivo de compatibilizar e propor adequações na grade de cursos da Escola de Contas. E, acrescentando também, as palestras que nós tivemos sobre Glicemia e sobre Cardiologia, com professores da Escola Dante Pazanesi." Ao ensejo, o Conselheiro Presidente Edson Simões aparteou: "Parabéns ao Conselheiro Eurípedes Sales e à Escola de Contas pelo trabalho efetuado no primeiro semestre." Prosseguindo, "o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se de representação interposta pela empresa Fotosensores Tecnologia Eletrônica Ltda., em face do Edital do Pregão Presencial 015/13, deflagrado pela Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, cujo objeto é a prestação de serviço de licenciamento de uso do "software" de sistema de comunicação e controle dos serviços de atualização e adição de funcionalidades. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, após análise, manifesta-se pelo conhecimento da representação e, no mérito, entende que o edital não reúne condições de prosseguimento. Isto posto, diante da falta do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora", determinei "ad cautelam" a suspensão temporária e determinei, ainda, a remessa de cópia da manifestação jurídica à CET para conhecimento e apresentação das justificativas cabíveis, no prazo de 15 dias, e ciência da presente Decisão à representante. Nos termos do artigo 196 do Regimento Interno deste Tribunal, submeto a presente Decisão aos nobres pares para referendo.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator." (Certidão) Ainda de posse da palavra, "o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se de representação interposta pela empresa Info Jardins Informática e Comércio Ltda., em face do Edital da Concorrência 001/2012, deflagrado pela São Paulo Transporte S.A. – SPTrans. O objeto consiste na contratação de serviços técnicos integrados de processamento, armazenamento e comunicação de dados, objetivando uma só solução integrada de tecnologia da informação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, chamado também de Bilhete Único. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, após análise, manifesta-se pelo conhecimento da representação e, no mérito, propõe a intimação da SPTrans para apresentação de justificativas e esclarecimentos técnicos necessários à elucidação das alegações da representante. Ressalta, inclusive, que a sessão de abertura do certame foi adiada para o dia 15 de julho, conforme publicação no Diário Oficial da Cidade de São Paulo. Isto posto, diante da falta do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora", determinei "ad cautelam" a suspensão temporária desse edital. Nos termos do artigo 196 do Regimento Interno deste Tribunal, submeto a presente Decisão aos nobres pares para referendo.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator." (Certidão – TC 2.190.13-98) Solicitando a palavra, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago para referendo do Pleno deste Egrégio Tribunal despacho por mim exarado que culminou na suspensão cautelar do Pregão 004/SPCS/2012, promovido pela Subprefeitura da Capela do Socorro, cujo objeto é a contratação de serviços de transporte com veículos, motorista e combustível de quilometragem livre, em face do bem elaborado parecer da Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Corte, lançado na representação proposta pelo Sindicoop – Sindicato das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo. Ressalto que o representante insurgiu-se contra o fato de não possibilitar referido edital a participação de cooperativas, alinhando para tanto inúmeros argumentos para amparar seu pleito de correção do aludido instrumento convocatório. A Assessoria Jurídica

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de Controle Externo, por seu turno, após discorrer acerca da questão envolvendo a participação de cooperativas nos certames licitatórios para serviços de transporte, com veículos e motoristas, e do entendimento sustentado por esta Corte, mediante o exame de caso a caso, apontou que o aludido edital é idêntico ao do Pregão 002/SP-SC/2013, que foi suspenso pela própria Origem, em face de impugnação da Empresa Sersil, que se insurgiu contra a previsão que possibilitava a participação de cooperativas. Assim sendo, a AJCE entendeu oportuna e conveniente a oitiva da Origem, para que se manifestasse pontualmente sobre a existência ou não, no caso dos serviços objetivados, das condições de subordinação, pessoalidade e habitualidade em relação a cada um dos itens licitados. Ressalte-se que a Assessoria apontou ainda outras cláusulas do edital a serem adequadas, bem como a necessidade de que a Origem proceda às necessárias providências em relação à licitação por ela suspensa, de modo a legitimar a continuidade do Pregão 004/SBSC/2013, situação que, por si só, justificaria a suspensão "ad cautelam". Diante de tais circunstâncias, determinei, "ad cautelam", a suspensão "sine die" da licitação, com fundamento no artigo 19, incisos VII e VIII, da Lei Municipal nº 9.167/80. Destarte, em atendimento ao contido no Regimento Interno deste Tribunal de Contas, artigo 31, inciso XVI, trago o ato por mim praticado a referendo deste Plenário.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator." (Certidão – TC 2.205.13-63) Passou-se à Ordem do dia. – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – a) Contratos: 1) TC 4.684.01-55 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp – Contrato 108/2001 R$ 28.800.000,00 e TA 151/2001 R$ 4.415.960,00 (acréscimo de 20,83% em seu objeto a partir de 27/11/2001) – Gerenciamento e execução de serviços de diagnóstico por imagem pela Unifesp, para atendimento da Rede Hospitalar e nas Unidades de Saúde do Município de São Paulo "Após o relato da matéria, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator, embora concorde que a contratante devesse ter justificado os preços à época da lavratura do ajuste, considerou-os compatíveis com os de mercado, principalmente em razão dos comparativos apresentados, julgou regulares o Contrato 108/2001 e o Termo Aditivo 151/2001. Sua Excelência, ainda, determinou à Secretaria Municipal da Saúde que em tais hipóteses realize pesquisas de mercado previamente à assinatura de seus contratos, justificando os preços praticados, a teor do disposto no artigo 26, parágrafo único, inciso III, da Lei Federal 8.666/93. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 4.961.05-17 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Quality Investimentos Imobiliários Ltda. – Termo de Compromisso 3/2005/Emurb – Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na rua Lincoln de Albuquerque, 272 – Operação Urbana Água Branca AB 0012/04 "Após o relato da matéria, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator, considerando os esclarecimentos prestados pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e também pela ex-Presidente da Empresa Municipal de Urbanização – Emurb, e à míngua de elementos firmes e seguros de prejuízos ao erário e de má-fé dos agentes públicos que atuaram no processamento, aceitação e aprovação da proposta analisada, acolheu o compromisso analisado, relativo à Operação Urbana Água Branca, relevando as impropriedades formais ou de cunho burocrático assinaladas pelas unidades técnicas. Ainda, o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor acompanhou o voto proferido pelo Nobre Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR EURÍPEDES SALES – a) Diversos: 1) TC 2.099.08-50 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital do Pregão Presencial 16/2008 da SPTrans, cujo objeto é a contratação de empresa para execução de serviços de aplicação da sinalização horizontal em corredores segregados e em viários estratégicos do Sistema de

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Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo, examinando quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 1.637.08-35 e 2.155.08-20) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em determinar o arquivamento destes autos, por considerar que restou prejudicada a análise do edital, em razão da revogação do certame licitatório publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, em 15 de maio de 2009, página 120. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 2) TC 2.155.08-20 – Pró Sinalização Viária Ltda. – São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Representação em face do Edital do Pregão Presencial 16/2008 da São Paulo Transporte S.A., cujo objeto é a contratação de empresa para execução de serviços de aplicação da sinalização horizontal em corredores segregados e em viários estratégicos do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo (Tramita em conjunto com os TCs 1.637.08-35 e 2.099.08-50) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Eurípedes Sales – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em conhecer da representação interposta pela empresa Pró Sinalização Viária Ltda., diante do atendimento dos pressupostos de admissibilidade. Vencido o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, que não conheceu da representação. Acordam, ademais, por maioria, pelos mesmos votos, quanto ao mérito, em julgá-la prejudicada, por considerar que houve perda de seu objeto, em razão da revogação do certame licitatório publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, em 15 de maio de 2009, página 120. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o envio de cópia deste Acórdão à representante e à representada, arquivando-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 3) TC 1.637.08-35 – São Paulo Transportes S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Proceder ao acompanhamento do Pregão Presencial 16/2008, cujo objeto é a contratação de empresa para execução de serviços de aplicação da sinalização horizontal em corredores segregados e em viários estratégicos do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo, desde a abertura até a homologação (Tramita em conjunto com os TCs 2.099.08-50 e 2.155.08-20) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em determinar o arquivamento destes autos, por considerar que restou prejudicada a análise do pregão presencial, em razão da revogação do certame licitatório publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, em 15 de maio de 2009, página 120. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 4) TC 4.322.06-79 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Denúncia a respeito de supostas irregularidades relativas à Autarquia, referente à aquisição de divisórias, sem licitação, da Empresa L. Pizzani & Cia. Ltda. – EPP ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante

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notas taquigráficas insertas nos autos, em não conhecer da presente denúncia, em virtude da ausência dos requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte, por tratar-se a exordial de documento anônimo. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 5) TC 2.668.10-19 – Corpotec Construtora e Empreendimentos Imobiliários Ltda. – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação em face do Edital do Pregão Presencial 038/2010 – Cogel, cujo objeto é a prestação de serviço de desassoreamento e limpeza manual de reservatórios de amortecimento de cheias (piscinões) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em conhecer da representação formulada pela empresa Corpotec Construtora e Empreendimentos Imobiliários Ltda., por estarem presentes os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la prejudicada, por considerar que houve perda de seu objeto, à vista da inexistência dos motivos arguidos na inicial. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, na forma prescrita do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o envio de cópia deste Acórdão à representante e à representada. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 6) TC 200.12-98 – Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva – Sinaenco – Regional São Paulo – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação, com pedido de liminar, em face da Concorrência 037/11/Siurb, cujo objeto é prestação de serviços de inspeção preliminar em pontes, viadutos, túneis, passagens inferiores, pontilhões e passarelas na Cidade de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em conhecer representação formulada pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva – Sinaenco – Regional São Paulo, uma vez que presentes os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 54 e 55 do Regimento Interno desta Conte. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente, por não vislumbrar na peça editalícia "sub analise", erro da Administração na escolha do tipo licitatório de "menor preço", uma vez que a natureza do objeto licitado não é "predominantemente intelectual", e, no que respeita aos requisitos de habilitação, estabelecidos no edital, para aferição da capacidade técnica dos licitantes, os mesmos são correlatos à natureza das atividades a serem desempenhadas pelo licitante vencedor. Acordam, ainda, à unanimidade, consoante proposta do Conselheiro Domingos Dissei, em solicitar à Siurb que envie a este Tribunal o diagnóstico do trabalho executado, para ficar arquivado na área técnica desta Corte. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, na forma prescrita do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o envio de cópia deste Acórdão ao representante e à representada. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.654.11-50 – Vereadora Juliana Cardoso (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Representação em face do Termo de Contrato de Gestão 16/2009 – NTCSS –

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SMS-G (R$ 29.315.054,44), cujo objeto é regulamentar o desenvolvimento das ações e serviços de saúde no PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga " Após o relato da matéria, o Conselheiro Maurício Faria – Relator conheceu da representação e, no mérito, julgou-a parcialmente procedente, afastando, apenas, a alegação de que nos Prontos-Socorros Municipais Santana e Barra Funda não houve o cumprimento nominal da meta quantitativa do número de exames de Raio-X realizados. Sua Excelência, ademais, tendo em vista que a parcela relativa à deficiência da equipe médica, bem quanto ao não cumprimento da meta de exames no PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho se mostra objetivamente definida, não acolheu, inclusive, os efeitos financeiros quanto aos repasses de custeio no montante excedente que foi pago, determinando providências à Administração para o ressarcimento desse valor por parte da Organização Social. Sua Excelência, ainda, determinou que sejam disponibilizados: 1) a publicação do inteiro teor do Contrato de Gestão no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, bem como a divulgação no Cadastro Municipal Único de Entidades Parceiras do Terceiro Setor – Cents, cujo conteúdo deve ser o inteiro teor do Contrato de Gestão, as informações previstas no Decreto Municipal 52.830, de 2011, e as metas e indicadores de desempenho pactuados, devidamente atualizados, conforme determina o art. 16, incisos I e II, do Decreto Municipal 52.858/2011; 2) a publicação do Balanço e do Relatório de Execução do Contrato de Gestão no Diário Oficial da Cidade de São Paulo e no Cadastro Municipal Único de Entidades Parceiras do Terceiro Setor – Cents, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de seu recebimento, conforme art. 52, parágrafo único, do mesmo Decreto; 3) o nome e qualificação dos integrantes da Diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Organização Social, em cumprimento ao disposto no art. 6º, § 2º, da Lei Municipal 14.132/2006, com nova redação conferida pela Lei Municipal 14.664, de 5/1/2008. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, considerando a gravidade dos conteúdos enfrentados, imputou ao Senhor Secretário Municipal da Saúde, à época, a multa no valor de R$ 542,20 (quinhentos e quarenta e dois reais e vinte centavos). Sua Excelência, ademais, determinou o envio de cópia do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário à Nobre Edil representante, ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, ao Senhor Secretário Municipal da Saúde, à Câmara Municipal de São Paulo, ao Ministério Público do Estado de São Paulo, ao Ministério Público Federal e ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS – Denasus, vinculado ao Ministério da Saúde. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 2.903.10-07 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (com a anuência da Autarquia Hospitalar Municipal – AHM) e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Contrato de Gestão 016/2009–NTCSS–SMS-G R$ 29.327.897,28, TAs 01/2009 R$ 2.222.879,40 (suplementação de verbas para custeio para o exercício de 2009; alteração de acordo com o plano de trabalho e suplementação de verbas de custeio pelo gerenciamento direto das Unidades abrangidas para a incorporação das atividades de Diagnóstico de Imagens) e 02/2010 R$ 6.423.266,46 (complementação de RH nos termos da Portaria SMS-G 1590/09; Novas Ações de Investimento em Equipamentos e Reformas) – Operacionalização do Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do lote 4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga) (Tramita em conjunto com o TC 135.11-47) "Após o relato da matéria, o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou irregulares o Contrato de Gestão 016/2009-NTCSS-SMS-G e os Termos de Aditamento 01/2009 e 02/2010, uma vez que a Secretaria Municipal da Saúde – SMS (com a anuência da Autarquia Hospitalar Municipal – AHM) falhou nos quesitos essenciais à figura do contrato de gestão: planejamento, capacidade operacional da Organização Social, fiscalização e resultados obtidos, os quais fundamentam legal e conceitualmente a existência do modelo. Sua Excelência, ademais, aplicou multa no valor de R$ 542,20 (quinhentos e quarenta e dois reais e vinte centavos) ao Senhor Secretário Municipal da Saúde, à época, diante do quanto

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foi evidenciado. Sua Excelência, também, determinou que sejam disponibilizados no Portal da Prefeitura do Município de São Paulo na "internet" o nome e qualificação dos integrantes da Diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Organização Social, em cumprimento ao disposto no art. 6º, § 2º, da Lei Municipal 14.132/2006, com nova redação conferida pela Lei Municipal 14.664, de 5/1/2008. Sua Excelência, também, determinou ao Secretário Municipal da Saúde que providencie a publicação do Balanço e do Relatório de Execução do Contrato de Gestão atual no Diário Oficial da Cidade de São Paulo e no Cadastro Municipal Único de Entidades Parceiras do Terceiro Setor – Cents, nos termos do art. 52 do Decreto Municipal 52.858/2011. Sua Excelência, ainda, determinou o encaminhamento de cópia do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, ao Excelentíssimo Senhor Secretário Municipal da Saúde, à Câmara Municipal de São Paulo, ao Ministério Público do Estado de São Paulo, ao Ministério Público Federal e ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS – Denasus, vinculado ao Ministério da Saúde. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3) TC 135.11-47 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato de Gestão 016/2009-NTCSS-SMS-G (R$ 29.476.504,72), cujo objeto é a Operacionalização do Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do Lote 4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga) está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de contas (Tramita em conjunto com o TC 2.903.10-07) " Após o relato da matéria, o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou irregular a execução do Contrato de Gestão 016/2009-NTCSS-SMS-G, uma vez que a Secretaria Municipal da Saúde – SMS (com a anuência da Autarquia Hospitalar Municipal – AHM) falhou nos quesitos essenciais à figura do contrato de gestão: planejamento, capacidade operacional da Organização Social, fiscalização e resultados obtidos, os quais fundamentam legal e conceitualmente a existência do modelo. Sua Excelência, ainda, determinou o encaminhamento de cópia do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, ao Excelentíssimo Senhor Secretário Municipal da Saúde, à Câmara Municipal de São Paulo, ao Ministério Público do Estado de São Paulo, ao Ministério Público Federal e ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS – Denasus, vinculado ao Ministério da Saúde. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 4) TC 3.617.09-80 – Embargos de Declaração interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM em face do V. Acórdão de 16/5/2012 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Fundo Municipal da Saúde) e Hospfar Indústria & Comércio de Produtos Hospitalares Ltda. – Representação em face do Pregão Eletrônico 216/2009, cujo objeto é o registro de preços de agentes anti-infecciosos de uso sistêmico em sistema fechado I para uso nas Unidades da Secretaria (Acomp. TC 1.500.10-03) 5) TC 1.500.10-03 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Inspeção para verificar se as aquisições diretas do medicamento constante no item 4 da Ata de Registro de Preços 227/2009/SMS – Imipenem 500 mg e cilastina sódica 500 mg em pó para solução injetável em frasco-ampola, que se encontra suspenso, estão sendo realizadas dentro do preço de mercado (Acomp. TC 3.617.09-80) "O Conselheiro Maurício Faria – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta dos citados processos, para melhores estudos, o que foi deferido." (Certidões) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – a) Diversos: 1) TC 2.515.11-99 – Anelka Estruturas e Eventos Ltda. – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – SMDHC – Representação interposta em face do Pregão Presencial 017/SMPP/2011, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de infraestrutura e logística, incluída a mão de obra e todos os

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materiais necessários à execução de eventos das Coordenadorias e Conselhos da Secretaria ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação formulada pela empresa Anelka Estruturas e Eventos Ltda., eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la prejudicada, uma vez que a reformulação do edital pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – SMDHC sanou os vícios inicialmente constatados, tendo os Conselheiros Roberto Braguim e Eurípedes Sales consignado a perda do objeto da representação. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Relatório: Em julgamento a representação, com pedido de medida liminar de suspensão do certame, apresentada pela Empresa Anelka Estrutura e Eventos Ltda., em face do Pregão Presencial nº 017/SMPP/2011, cujo objeto consiste na prestação de serviços de infraestrutura e logística, incluída a mão de obra e todos os materiais necessários à execução de eventos das Coordenadorias e Conselhos da Secretaria Municipal de Participação e Parceria, de acordo com diretrizes e especificações contidas no edital. Alega a representante, em síntese, a ilegalidade do não fracionamento do objeto licitado e a circunstância da exigência da conta bancária pertencer ao Banco do Brasil. A análise preliminar realizada pela Assessoria do Conselheiro Relator, à época, concluiu que a representação, em tese, poderia ser procedente, na medida em que se cuida de contratação envolvendo diversidade de eventos com exigências variadas, além de apontar, também, diversas irregularidades que não foram objeto da representação. Em vista da manifestação da sua Assessoria, o nobre Conselheiro Antonio Carlos Caruso, relator à época, determinou a suspensão cautelar do certame. A Origem, intimada, apresentou justificativas juntamente com a minuta de novo edital, agora elaborado por lotes, e pugnou pela autorização da reabertura e prosseguimento do certame. Em nova manifestação a Assessora do Conselheiro Relator entendeu que a versão do edital reformulado sanou os vícios anteriormente apontados, vindo a atender plenamente os interesses da Administração Municipal. Concluiu, por fim, que poderia ser autorizado o prosseguimento do certame licitatório em exame. Em vista das manifestações constantes dos autos, o Relator revogou a suspensão e autorizou o prosseguimento do Pregão. Foi determinado, ainda, o acompanhamento do novo edital e do procedimento licitatório em autos apartados. Submetido os autos à análise da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a conclusão da área auditora foi no sentido da improcedência da representação. A Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se pelo conhecimento da representação, uma vez preenchidos os requisitos de admissibilidade. Quanto ao mérito, entendeu que as questões suscitadas na representação restaram superadas com a reformulação realizada no instrumento convocatório e a autorização para o prosseguimento do certame. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral manifestaram-se no mesmo sentido. É o relatório. Voto: Na esteira das manifestações das áreas técnicas e especializadas desta Corte de Contas, que adoto como razões de decidir, conheço da representação, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito julgo-a prejudicada, uma vez que a reformulação do edital pela Origem sanou os vícios inicialmente apontados. É o voto Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." b) Contratos: 2) TC 2.060.07-34 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária – Cenpec – Contrato 02/2007 R$ 562.135,50 est. e TA 02/Smads/08 (alteração das cláusulas segunda, terceira e quarta do contrato e prorrogação do prazo) – Contratação de instituição especializada para o aprimoramento do eixo do Programa São Paulo Protege, referente a crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, através de qualificação técnica de 66 profissionais dos 33

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Núcleos Sócio-educativos da região de M'Boi Mirim e Grajaú e o fortalecimento da rede local, envolvendo 33 escolas da região, melhorando a efetividade do atendimento oferecido a crianças e adolescentes vindos do trabalho infantil, perfazendo 99 participantes ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando as justificativas apresentadas pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads, aliadas ao fato de que restou comprovada a compatibilidade das finalidades da entidade contratada com as ações objeto do ajuste, acrescidas as correções promovidas por meio do termo de aditamento, e uma vez esclarecida que a participação da organização Santos Mártires no trabalho desenvolvido não descaracterizou o caráter personalíssimo do ajuste, em acolher excepcionalmente o Termo de Contrato 02/2007 e o Termo de Aditamento 02/Smads/2008. Relatório: Em julgamento o Contrato nº 02/SMADS/2007, firmado entre a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária – Cenpec, com dispensa de licitação, fundada no disposto no artigo 24, XIII, da Lei Federal nº 8.666/93, tendo por objetivo o aprimoramento do Eixo do Programa São Paulo Protege, referente a crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, através da qualificação técnica de 66 profissionais dos 33 Núcleos Socioeducativos da região do M'Boi Mirim e do Grajaú e do fortalecimento da rede local, envolvendo 33 escolas da região, melhorando a efetividade do atendimento oferecido a crianças e adolescentes vindos do trabalho infantil, perfazendo 99 participantes. A Coordenadoria III concluiu pela irregularidade do ajuste em razão das seguintes infringências: A) apesar de haver fundada justificativa para a contratação, esta encontrava-se em processo administrativo distinto, não havendo sua menção no processo que cuidou da contratação; B) a escolha por contratação direta não foi devidamente justificada, além de haver falta de fundamentação da proposta escolhida; C) o preço não foi devidamente justificado; D) as cláusulas contratuais não se adequam ao disposto nos incisos I, XI, XII e XIII do art. 55 da Lei nº 8.666/93, havendo, ainda, divergência entre o cronograma apresentado na proposta e as atividades dispostas no contrato, além da falta de especificação da parceria referida na Cláusula Quarta, item 4.4. Apontou, ainda, a Coordenadoria, o atraso na publicação resumida do ajuste e na remessa de informações por meio do Seri. Instada a se manifestar, a Origem ofereceu substanciosos esclarecimentos acerca do Programa São Paulo Protege e de seu Subprograma voltado às crianças e adolescentes em situação de rua, notadamente nas áreas das Subprefeituras de M'Boi Mirim e Capela do Socorro, concluindo pela premência de se adotar medidas de aprimoramento das práticas pedagógicas voltadas à situação desse público alvo. Além disso, informou que ofereceu ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente – CMDCA, proposta para implementar essa ação por meio de recurso do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente – Fumcad. Aprovada a proposta pelo Fumcad, a Origem, conforme esclareceu, buscou a partir do projeto apresentado ao CMDCA, colher propostas de várias organizações com objetivos afinados aos serviços pretendidos, do que decorreu a escolha da proposta apresentada pelo Cenpec. No tocante ao preço, informou que, justamente por não contar com estrutura administrativa que lhe permitisse estimar detalhadamente todos os custos envolvidos no projeto, valeu-se de pesquisa de preços entre organizações potencialmente em condições de realizar o serviço pretendido. Esclareceu, também, que a referência, no ajuste, de parceria com a organização Santos Mártires se deveu ao fato de ser esta uma referência da região, concluindo-se que seria um excelente articulador local para possibilitar a construção de metodologia de trabalho em rede e seu monitoramento. Por fim, no tocante ao apontamento de deficiência da descrição do objeto contratual e outras imperfeições, esclareceu a Origem ter determinado as necessárias correções. Apreciando a defesa apresentada pela Origem, a Auditoria manteve seu posicionamento pela irregularidade do ajuste. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, pelo Assessor preopinante, emitiu parecer no mesmo sentido da Auditoria. O Assessor Chefe

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de Controle Externo, por sua vez, acompanhando entendimento da Assessora Subchefe, entendeu que, inobstante a fragilidade da justificativa de preços apresentada, as justificativas da Origem, aliadas ao fato de que restou comprovada nos autos a compatibilidade das finalidades da contratada com as ações objeto do contrato podem ser sopesadas para permitir o acolhimento excepcional do respectivo ajuste. Registrou ainda a Assessora Subchefe de Controle Externo que a participação da Organização Santos Mártires, além de prevista desde a apresentação de proposta pela contratada, dadas as peculiaridades dos trabalhos por ela desenvolvidos, pode também ser acolhida, sem descaracterizar o caráter personalíssimo do ajuste. Na sequência, juntou-se aos autos o Termo de Aditamento 02/SMADS/2008, que teve por objeto a introdução no objeto do ajuste de mais um módulo de formação e o desenvolvimento de ações de monitoramento, além de prorrogação do ajuste e adequação do cronograma de desembolsos, sem alteração do valor original do ajuste. Em novo exame, a Auditoria concluiu que o Aditamento não sanou os apontamentos iniciais. A Assessora Chefe de Controle Externo, por seu turno, manteve seu posicionamento pelo acolhimento excepcional do contrato, consignando que, no seu entender, as alterações introduzidas pelo Termo Aditivo em análise espelham melhor adequação técnica de seus objetivos, sem que houvesse qualquer alteração de valor. A Procuradoria da Fazenda Municipal alinhou inúmeros argumentos para propor o acolhimento do ajuste ou, sucessivamente, o acolhimentos de seus efeitos financeiros. A Secretaria Geral, corroborando o entendimento da Assessora Chefe de Controle Externo no sentido de que as justificativas apresentadas pela Origem, aliadas ao fato de que restou comprovada a conexão entre as finalidades da contratada e o objeto do ajuste, e tendo em vista ainda as correções promovidas por meio do Termo de Aditamento e as peculiaridades do trabalho desenvolvido pela organização Santos Mártires na contratação, opinou pelo acolhimento excepcional do Ajuste e do Aditivo. É o relatório. Voto: Analisando os elementos constantes dos autos, em especial os apontamentos da Auditoria desta Corte em cotejo com os esclarecimentos apresentados pela Origem, permito-me acompanhar o entendimento alcançado pela Chefia da Assessoria Jurídica de Controle Externo, corroborado pela Secretaria Geral. Com efeito, as justificativas apresentadas, aliadas ao fato de que restou comprovada a compatibilidade das finalidades da Entidade contratada com as ações objeto do ajuste, acrescidas as correções promovidas por meio do Termo de Aditamento e, uma vez esclarecida que a participação da organização Santos Mártires no trabalho desenvolvido não descaracterizou o caráter personalíssimo do ajuste, acolho excepcionalmente o Termo de Contrato nº 02/SMADS/07 e o Termo de Aditamento nº 02/SMADS/2008. É o voto. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC 314.08-60 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e TB – Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Pregão Presencial 014/2007/CRSN – Contrato 009/2007/CRS-Norte R$ 865.562,00, TAs 01/2008/CRS-Norte (retirratificação da cláusula segunda – item 2.2) e 02/2008/CRS-Norte (retirratificação da cláusula nona do contrato, bem como as alíneas a), b), c), d) e e) do referido parágrafo) – Serviços de locação de 05 ambulâncias de Transporte Tipo A, com motorista/condutores e combustíveis "Após o relato da matéria, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator, esclarecendo que as impropriedades apontadas são insuficientes para macular os atos examinados, acolheu o Contrato 009/2007/CRS-Norte e os Termos de Aditamento 01 e 02/2008/CRS-Norte, bem como conheceu do Pregão Presencial 014/2007/CRSN. Sua Excelência, ainda, recomendou à Secretaria Municipal da Saúde, em especial à sua Comissão de Licitações, maiores cuidados na elaboração de seus editais de licitação e respectivos contratos, de modo a evitar falhas de ordem formais como as verificadas neste caso. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor julgou irregular o referido pregão presencial, por entender que o apontamento referente à exigência de registro ou inscrição da

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empresa no Conselho de Administração é indevido, sendo devido o registro no Conselho Regional de Medicina, em face dos respectivos normativos legais, tendo em vista que se está a tratar de remoção de pacientes, e, por consequência, irregular o contrato decorrente, com fundamento no artigo 49, § 2º, da Lei Federal 8.666/93. Sua Excelência, todavia, considerando que o interesse público almejado pela contratação, em princípio, foi alcançado, sem que se tenha indícios nos autos de dano ao erário, já tendo, inclusive, expirado a vigência contratual, aceitou os efeitos financeiros decorrentes, em homenagem ao princípio da segurança das relações jurídicas. Sua Excelência, ainda, votou pela regularidade dos termos de aditamento, afastando a regra de extensão do julgado por automática acessoriedade, tendo em vista o caráter de correção de conteúdos formais que, em si, representam uma ação de superação e saneamento, e, portanto, em relação aos quais não caberia qualquer reparo ou, de outra parte, não representa motivo para qualquer repreensão quanto ao agente. Também, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Revisor. Ainda, o Conselheiro Eurípedes Sales acompanhou, integralmente, o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 4) TC 1.643.08-38 – Subprefeitura São Mateus e Construtora Anastácio Ltda. – Pregão 023/SMSP/SP-SM/2007 – Contrato 018/SP-SM/2007 R$ 4.872.000,00 – Prestação de serviços para limpeza e desassoreamento com remoção de material não inerte para destino final, conservação de áreas do reservatório compreendendo áreas ajardinadas, caiação de muretas e elementos de concreto, limpeza com equipamentos de alta pressão e desinfecção de áreas contaminadas por inundações dos reservatórios de amortecimento de cheias da Subprefeitura, através de empresa especializada ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, com relatório e voto, Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em acolher excepcionalmente o Contrato 18/SP-SM/2007 e conhecer do Pregão 23/SP-SM/2007. Acordam, ainda, por maioria, pelos mesmos votos, em expedir determinação à Subprefeitura São Mateus para que não mais faça constar dos editais exigências consideradas restritivas, tais como as apontadas nestes autos, relacionadas com os atestados de capacidade técnica e proibição de locação de máquinas e equipamentos. Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Revisor que, consoante voto apresentado em separado, julgou irregulares o pregão e o contrato em referência. Relatório: Em julgamento o contrato n° 18/SP-SM/2007, firmado com a Construtora Anastácio Ltda., tendo por objeto a limpeza e desassoreamento com remoção de material não inerte para destino final e serviços de conservação dos reservatórios de amortecimento de cheias (piscinões) da Subprefeitura de São Mateus. Analisa-se, ainda, o Pregão Presencial n° 23/SP-SM/2007. A Coordenadoria III concluiu pela irregularidade do certame licitatório e do contrato pelos motivos que se seguem. Pregão n° 023/SM/2007: a) falta de justificativa detalhada para a abertura do procedimento licitatório, com apresentação da memória de cálculo para a previsão de 70.000 toneladas/ano, bem como a discriminação de cada um dos piscinões e suas respectivas quantidades; b) falta de apresentação de projeto básico; c) falta de assinatura da autoridade competente no edital; d) falta, no edital, da indicação do regime de execução do contrato; e) ausência de cláusula obrigatória "obrigações e responsabilidades da contratante" na minuta do contrato; f) cláusulas restritivas, pois exigem no item da qualificação técnica, certidão ou atestado que comprove a capacidade de prestação anterior pertinente ao objeto contratado, mas tal exigência é superior ao total do contrato; g) exigência de comprovação de serviço de desinfecção química de área comum contaminada, sem um maior detalhamento das características dos serviços no que tange à sua forma de prestação, tecnologia e produtos utilizados; h) exigência de que os serviços sejam prestados necessariamente em "piscinões"; i) quanto à regularidade fiscal exige cópia do competente contrato, devidamente autenticado; j) afastada pela redação do edital a

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possibilidade de locação de caminhões e/ou máquinas, contrariando disposição legal que veda a exigência de comprovação de propriedade dos mencionados equipamentos; k) falta de justificativa para a escolha dos índices econômicos-financeiros; l) o edital foi omisso quanto à exigência da apresentação do Cadin Municipal; m) o engenheiro sanitarista não pertence ao quadro permanente da empresa contratada, sendo o seu contrato de prestação de serviços por prazo determinado. Fez ressalva no que tange à falta de exigência, no edital, de indicação de preposto para representar a contratada na execução do contrato. Quanto ao contrato celebrado repetem-se as mesmas restrições, e mais a utilização equivocada da classificação funcional da despesa e a não existência da forma de fiscalização e controle dos serviços prestados pela contratada. Mais ainda: ressalvas quanto à remessa extemporânea das informações a este Tribunal, não indicação de que os equipamentos vistoriados não estavam vinculados a qualquer outro contrato ou ata de registro de preços com a Prefeitura e, por fim, a falta de habilitação necessária dos motoristas dos caminhões de carga de grande porte. Intimados, os responsáveis pelos apontamentos apresentaram defesas às fls. 317 e seguintes, acompanhadas de farta documentação, entendidas, pela Coordenadoria, não adequadas para afastar as irregularidades apontadas. Instada a se pronunciar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo – após análise cuidadosa de todas as arguições e impugnações feitas pela Auditoria – não vislumbrou qualquer mácula de natureza jurídica capaz de invalidar os atos praticados pela Administração. Ao contrário, entendeu que as justificativas apontadas pela Origem eram bastante razoáveis – o que vale dizer, aceitáveis – assinalando que as impropriedades relatadas pela Auditoria assumiram contornos de defeitos formais, não atingindo, por isso mesmo, a validade dos atos realizados. Ainda porque algumas foram reconhecidas pela própria Origem, com a assunção de providências para saneá-las. Por isso mesmo, no campo de sua competência, o objeto licitado e contratado poderia ser acolhido, com as observações que o Conselheiro e o Plenário entendessem necessárias. No mesmo sentido, a Procuradoria da Fazenda Municipal posicionou-se pelo acolhimento de toda a matéria avençada, até com maior ênfase, na aceitação das justificativas técnicas produzidas pela Origem, que entendeu revestidas dos critérios de proporcionalidade e razoabilidade, essenciais na apreciação e valoração dos atos administrativos. Por fim, afirmou a inexistência de demonstração de qualquer prejuízo ou dano aos cofres públicos, tendo sido atendido, destarte, o interesse público. A Secretaria Geral, após exame das manifestações feitas pela Auditoria, do teor das várias justificativas fornecidas pela Origem, percorreu a mesma senda trilhada pela Assessoria Jurídica de Controle Externo e pela Procuradoria da Fazenda Municipal, concluindo pelo acolhimento excepcional dos instrumentos examinados. É o relatório. Voto: Na esteira da manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, acolho excepcionalmente o Contrato n° 18/SP-SM/2007 e conheço do Pregão n° 23/SP-SM/2007. Expeço determinação à Origem para que não mais faça constar dos editais exigências consideradas restritivas, tais como as apontadas nestes autos relacionadas com os atestados de capacidade técnica e proibição de locação de máquinas e equipamentos. É o voto. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Das várias irregularidades apontadas no curso da instrução, destaco, inicialmente, que a lavratura do Termo de Aditamento nº 39/SP-SM/2008 pela Origem (fls. 569 a 571) buscou supostamente regularizar algumas das situações enumeradas pela Auditoria, porém de forma extemporânea. Todavia, acompanho o entendimento da Auditoria no sentido de que tal ato hipoteticamente saneados, não afastou, por si só, o potencial lesivo das omissões do Edital e do Contrato, em inquestionável prejuízo à formulação das propostas pelos possíveis licitantes, e, em especial, em relação à definição do regime de execução do contrato. O mesmo se pode dizer das adequações relacionadas ao Contrato, somente definidas posteriormente à sua assinatura, em prejuízo ao controle da própria relação contratual, tais como: a cláusula referente às obrigações e responsabilidades das partes contratantes, a indicação do preposto para representar a Administração na execução do contrato, a correção da classificação funcional programática adotada, e, por fim, a comprovação documental dos veículos, equipamentos e

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profissionais que seriam utilizados nos serviços contratados, com a juntada tardia, no respectivo processo administrativo, das cópias de Laudos de Conformidade e de CNH's de profissionais habilitados para a condução de veículos de carga de grande porte. Ainda que a questão envolvendo a comprovação da existência de vínculo do engenheiro sanitarista no quadro da empresa, para cumprimento do disposto no art. 30, §1.º, I, da LF n.º 8.666/1993, tenha sido saneada com a juntada do respectivo contrato de prestação de serviços para fins de demonstração de sua capacitação técnico-profissional (fls. 414), o mesmo não se pode dizer da irregularidade relacionada ao quantitativo excessivo exigido para comprovação de experiência no item 7.2.3.1.2 do Edital, apresentado como mero "erro de digitação" (fls. 438). Nesse particular, não se pode aceitar a afirmação da Origem de que o volume exigido, no curso do certame, não foi em montante excessivo, considerando que a ausência de correção do Edital causou potencial prejuízo, ainda que em tese, à concorrência de eventuais interessados, bem como comprometeu a objetividade e lisura do julgamento habilitatório. Por sua vez, ainda que pudessem ser relevadas as pendências formais referentes à omissão do Edital quanto à exigência de apresentação do Cadin Municipal, à ausência de assinatura do Edital de Licitação pela Autoridade competente, bem como o não atendimento da Resolução TCMSP nº 05/02 e Instruções nº 01/02, o mesmo não se pode dizer acerca da anotada insuficiência de justificativas para a adoção do índice previsto no item 7.2.3.1.3.a.3. do Edital e para abertura do processo licitatório, em função das necessidades e finalidade da unidade/entidade, nos termos ressaltados pela Auditoria. De igual forma, entendo por insuperável a irregularidade apontada relacionada à exigência da comprovação de qualificação técnica das licitantes, com apresentação obrigatória de cópia autenticada do contrato respectivo, em caso de certidão fornecida por pessoa jurídica de direito privado. De fato, este item extrapola as exigências autorizadas pela Lei 8.666/93, sendo que a veracidade de documentos apresentados pelos licitantes poderia ser aferida, inclusive, pela própria Comissão Licitante, por diligência, se houvessem indícios de fraude. Por derradeiro, a não admissão do uso de caminhões e máquinas locadas, conforme anotado pela Auditoria, também afronta o disposto no art. 30, § 6.º da LF n.º 8.666/93, uma vez que bastaria a apresentação, pelo licitante, de relação explícita e declaração formal da disponibilidade dos equipamentos, para fins de habilitação no certame, sendo legalmente vedadas as exigências de propriedade e de localização prévia. Ainda, no que concerne à apresentação de certidão(ões) ou atestado(s) comprovando a desinfecção química em "piscinões", item 7.2.3.1.2.b.4 do Edital

1, a ausência do termo "similares" mostrou-se restritiva, ao permitir

apenas a comprovação técnica por apresentação de atestados que evidenciassem a execução de serviços de desinfecção química em piscinões, sendo que a necessidade de especialização da futura contratada no trato dos mencionados agentes infecciosos poderia ser demonstrada também por atestados em serviços de engenharia similares, tais como os de limpeza de boca de lobo, entre outros. Diante do exposto, a manutenção no Edital dessas cláusulas supra elencadas, contendo claramente exigências restritivas à competição ou desnecessárias à garantia do futuro contrato, basta, por si só, para eivar de irregularidade a licitação em exame, sendo de registrar que apenas dois interessados participaram da disputa, e, por se tratar de Pregão, não se sabe das condições de habilitação da licitante, em tese, vencida. Por estas razões, na esteira das manifestações da Auditoria, que passam a integrar o presente voto, julgo irregular o Pregão 023/SP-SM/2007 e o Contrato decorrente, de nº 018/SP-SM/2007. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 5) TC 3.005.10-67 – São Paulo Turismo – SPTuris e DMDL Montagens de Stands Ltda. – Pregão Eletrônico

1 'b.4. Desinfecção química de área comum contaminada de reservatório de amortecimento de cheias

"Piscinões"'.

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077/10 – Contrato CCN/GCO 142/2010 R$ 5.200.000,00 – Prestação de serviços de infraestrutura de Suporte Técnico que envolvem as atividades de implantação e aparelhamento das instalações provisórias, locação de equipamentos de proteção e combate a incêndio, bem como a locação de linhas telefônicas fixas e conexões de dados em alta velocidade, necessárias à realização do 39º Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 "O Conselheiro Domingos Dissei relatou ao Egrégio Plenário a matéria constante do processo epigrafado. Ainda, na fase de discussão, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor manifestou-se como segue: 'O processo em julgamento apresenta uma questão relativa ao modelo de contratação adotado pela São Paulo Turismo – SPTuris, que a meu ver necessita de uma análise mais aprofundada para efeito de julgamento. Restou confirmado no caso em tela, inclusive com a afirmação da contratada, que, na realidade, o presente contrato consiste não propriamente na implantação de infraestrutura, mas, sim, no gerenciamento desses fornecimentos, cabendo à contratada o planejamento e a logística de implantação dos equipamentos, sendo subcontratada a maioria dos subitens de serviços envolvidos na sua execução. Consta do relatório da Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC que a utilização do critério de cotação global faz com que as empresas forneçam preços em itens para os quais elas não são especializadas, gerando a necessidade de buscar preços de terceiros na composição dos valores, resultando em preços médios possivelmente elevados. Os itens exigidos para a licitação pertencem a diversos ramos de atuação empresarial, não diretamente correlacionados. A DMDL, empresa contratada para realização dos serviços, conforme Consolidação do Contrato Social – fl. 383, tem como objetivo a prestação dos seguintes serviços, resumidamente relacionados a seguir: criação, montagem e locação de equipamentos para montagem de stands em feiras e eventos; organização e a realização de feiras, exposições e mostras; organização, supervisão em realização de eventos comerciais, culturais e esportivos, congressos, conclaves e festivais; montagens e desmontagens de estruturas temporárias; serviços de engenharia civil em geral. Desta forma, concluiu-se que a DMDL não é uma empresa especializada no fornecimento de bens e prestação de serviços para os seguintes itens licitados: containers, mobiliário, sanitário químico, eletroeletrônicos, fotocopiadoras, equipamentos de combate a incêndio, locação de linhas telefônicas e conexão de dados em alta velocidade. Portanto, fica evidente que há necessidade da própria DMDL recorrer a diversas empresas para fornecer os bens e serviços listados acima. O critério de preço global no procedimento licitatório, juntamente com limite de subcontratação de 30%, torna-se uma exigência restritiva, pois dificilmente uma empresa, de forma isolada, é capaz de fornecer o objeto licitado nos parâmetros pactuados. Por tais circunstâncias, inclusive, verifica-se que, do universo de dezoito interessados em participar do certame, apenas duas empresas entregaram propostas. A situação que insurge da realidade de subcontratação da ordem de 70%, verificado nos autos da Execução Contratual, desrespeitando o limite de 30% previsto contratualmente, põe em dúvida se, de fato, a empresa detinha condições de prestação do serviço, pois, concretamente assume postura que representa uma espécie de aposta pautada numa eventual flexibilização ou fragilidade de fiscalização por parte da contratante quanto ao porcentual de subcontratação. Questionada pela SFC, a SPTuris afirmou ainda que, diante da falta de resposta de vinte empresas consultadas, foram utilizadas na pesquisa as duas propostas apresentadas e a atualização do valor contratado do ano anterior, ou seja, da atual contratada, a empresa DMDL Montagens de Stands Ltda. Em relação à execução examinada nos autos do TC 2.792.10-48 ainda pendente de julgamento, a SPTuris afirmou explicitamente que os itens do contrato são complexos e que não existe nenhuma empresa capaz de fornecê-los sem realizar a contratação de terceiros. E a empresa contratada entende que a finalidade do objeto contratado é a capacidade de gerenciar simultaneamente a disponibilização de todos os itens do contrato e oferecer o suporte técnico necessário. A própria DMDL reconhece que é impossível executar o contrato com o limite de subcontratação estabelecido no edital. Ao final, o que ficou demonstrado é que, na prática, o modelo de contratação adotado pela SPTuris consiste em um contrato de gerenciamento, com

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a constatação, no já instruído de execução contratual, de que houve a subcontratação de aproximadamente 70% dos serviços contratados.' Sua Excelência, por essas razões, propôs, em preliminar, que este julgamento fosse sobrestado e realizado conjuntamente com o do processo que cuida do exame da execução do Contrato CCN/GCO 142/2010 (TC 2.792.10-48). Afinal, o Egrégio Plenário referendou, na íntegra, a propositura do Conselheiro Maurício Faria – Revisor."(Certidão) 6) TC 2.284.96-67 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e W Torre CJ Empreendimento Imobiliário Ltda. – Certidão 01/08/Sempla/CTLU – Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na Avenida das Nações Unidas, esquina com a Rua Eugênio Medeiros – Operação Urbana Faria Lima 242-FL "Após o relato da matéria, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator acolheu a Certidão 01/08/Sempla/CTLU – Operação Urbana Faria Lima. Ainda, na fase de votação, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido."(Certidão) – PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC 1.380.07-40 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Ltda. – Pregão Presencial 01/SME/2005 – Contrato 209/SME/2006 R$ 2.246.852,33 – Fornecimento de "kits" pedagógicos para: CEI – Lote A, Emei – Lote B e Emef – Lote C ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Edson Simões, após determinação de Sua Excelência, na 2.675ª S.O., para que os mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão, votaram o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Relator e os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos do Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Relator, consoante notas taquigráficas – referentes à 2.675ª S.O. – anteriormente insertas nos autos, e do Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, votando o Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno deste Tribunal, em julgar irregulares o Pregão Presencial 01/SME/2005 e o Termo do Contrato 209/SME/2006, na esteira das manifestações dos Órgãos Técnicos deste Tribunal. Vencidos os Conselheiros Maurício Faria e Domingos Dissei, que, nos termos de seus votos apresentados em separado, julgaram regulares o pregão presencial e o contrato. Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria: Julgo regular o Pregão 01/SME/2005 eis que entendo que os apontamentos lançados pelas áreas técnicas não prosperam. A infringência apontada pela Auditoria no sentido do não atendimento ao preceito insculpido no art. 30 do Decreto Municipal 44.279/03, que determina que o órgão responsável deverá consultar os demais sobre o interesse pelo material ou serviço cujo preço será registrado não se aplica ao objeto do julgamento. Com efeito, trata-se do registro de preços para o fornecimento de "kits" pedagógicos, produtos que especificamente são adquiridos pela Secretaria Municipal de Educação, de modo que, como argumentado pela Origem, nenhuma utilidade prática haveria na consulta aos demais órgãos municipais sobre eventual interesse na aquisição em análise, já que não se utilizam de tais produtos. Já com relação ao apontamento de que não foram justificados os quantitativos mensais de 30 "kits" e o pico de 370 "kits" no início do ano, verifico que posteriormente a Origem justificou as quantidades adquiridas explicitando que fez consulta ao sistema escola "on line", bem como levou em consideração um acréscimo de 20% para atender inaugurações de escolas e ampliação da demanda. Ademais, entendo coerente com a realidade a aquisição de um número elevado de "kits" pedagógicos no início do ano letivo para fazer frente à demanda inicial de materiais de consumo escolar para, no decorrer das atividades letivas, diminuir a demanda por este tipo de produto. Por fim, verifico que ao longo da instrução foi comprovada a publicação do Edital em jornal de grande circulação. Julgo também regular o Contrato 209/SME/06, pois entendo que não prospera o apontamento de que nem no corpo do instrumento nem no extrato publicado constava o valor total da aquisição, na medida em

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que havia nos instrumentos a informação acerca do valor de cada um dos três lotes adquiridos. Assim, o simples somatório do valor de cada um dos itens comprovaria o valor total da compra. Recomendo, entretanto, a ampliação da pesquisa de mercado, pois apesar de terem sido consultadas três empresas, devem ser incluídos na amostra fabricantes e/ou distribuidores de grande porte, em face do valor adquirido, de modo a haver ganho de escala, como bem reconheceu a Origem que o fará no futuro. Julgo, pois, regular o Pregão e o Contrato (2.675ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Domingos Dissei: Senhor Presidente, meu voto é em sentido contrário ao voto do Nobre Conselheiro Relator, cujo teor é o seguinte: Discordo do apontamento relativo ao não atendimento do disposto no artigo 30 do Decreto 44.279/03, ao deixar a Origem de consultar as unidades escolares sobre os quantitativos a serem adquiridos, porquanto tal dispositivo refere-se, na verdade, à consulta aos demais órgãos municipais interessados em participar do Registro de Preços. No caso, dada a especificidade do material a ser objeto de Registro de Preços, era, a meu ver, dispensável tal consulta, uma vez que se tratava de material destinado exclusivamente à Rede Municipal de Ensino. Acolho, nesse ponto, a justificativa oferecida pela Origem, no sentido de que: "... o dispositivo citado "determina a consulta por outros Órgãos da Administração e, como a utilização do "KIT" pedagógico é específico da SME, a Administração na época entendeu que a consulta teria pouca aplicação prática". Discordo, ainda, do apontamento de que não foram justificados os quantitativos mensais de 30 "Kits" e os picos de 370 "Kits" no início do ano, primeiramente porque atendido o disposto do artigo 2º, inciso IX, que exige uma previsão de consumo do material a ser adquirido e, em segundo lugar, porque justificado pela Origem que "os quantitativos foram levantados, segundo a Diretoria de Orientação Técnica, após consulta ao sistema escola "on-line", considerando-se um acréscimo de 20% para atender as inaugurações de Escolas e ampliação de demanda, cabendo destacar que não houve desperdício e todas as unidades foram contempladas.", e, quanto ao pico de 370 "kits" no início do ano letivo, a previsão deve-se ao fato de se tratar da época de distribuição geral nas escolas. Ressalte-se que não há nos autos elementos que permitam duvidar das informações da Origem. Entendo, também, que a falta de menção do valor total da aquisição no Termo de Contrato não constitui, no caso, motivo suficiente à sua invalidação, porquanto dele constava expressamente as quantidades de "kits" a serem fornecidos, bem como seus preços unitários, possibilitando a aferição do seu valor total. Diante do exposto, acolho o Pregão 1/SME/2005 e o Contrato 209/SME/2006 (2.675ª S.O.). Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Edson Simões: Cuidam os autos do TC 1.380/07-70 da análise do Pregão nº 1/2005 e do Contrato nº 209/2006 firmado entre a Secretaria Municipal de Educação e Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Ltda., tendo por objeto o fornecimento de kits pedagógicos para CEI (lote A), Emei (lote B) e Emef (lote C). O Relator Conselheiro Substituto Moacir Marques julgou irregulares o Pregão e o Contrato, sendo acompanhado pelo Conselheiro Revisor Vice-Presidente Roberto Braguim. Divergiu o Conselheiro Maurício Faria que julgou regulares o Pregão e o Contrato, no que foi acompanhado pelo Conselheiro Domingos Dissei. Com efeito, registrou-se empate e, consoante disposição legal, profiro o voto de desempate. Com fundamento nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, acompanho a corrente perfilhada pelos Conselheiros Moacir Marques e Roberto Braguim, restando, assim, por maioria de votos, julgados irregulares o pregão e o contrato. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente à sessão, nesta data, o Conselheiro Eurípedes Sales, sem direito a voto, uma vez que o mesmo foi proferido pelo Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Relator, na 2.675ª S.O. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente, com voto; a) Moacir Marques da Silva – Relator." 2) TC 32.09-90 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Fundo Municipal de Saúde) e Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim

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– Cejam – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Termo Aditivo 02/2008, relativo ao Contrato de Gestão 003/2007 – Cejam – microrregião M'Boi Mirim, cujo objeto é a realização de obras junto ao Hospital Municipal Fernando Mauro Pires da Rocha – Campo Limpo, para a adaptação de espaço próprio para a instalação de um aparelho de Ressonância Nuclear Magnética, está de acordo com o proposto no Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de contas "O Conselheiro Presidente Edson Simões devolveu ao Egrégio Plenário a matéria constante do citado processo. Ainda, após o relato da matéria pelo Conselheiro Maurício Faria, na 2.675ª S.O., na fase de discussão, o Doutor Thiago Lopes Ferraz Donnini, Advogado do Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" – Cejam, proferiu sustentação oral, concedida-lhe nos termos do artigo 164 do Regimento Interno deste Tribunal. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou irregular a execução do Termo Aditivo 02/2008, tendo em vista que: - o Hospital Municipal Fernando Mauro Pires da Rocha – Campo Limpo encontrava-se, à época, sob a gestão direta da Secretaria Municipal da Saúde, razão pela qual as reformas nas instalações físicas deveriam ter sido promovidas diretamente pela Administração, e não sob o manto do Contrato de Gestão 003/2007; - ocorreu, em face do exposto, burla à regra constitucional de prévia licitação, a qual tem a finalidade de resguardar o interesse público em termos de garantir a prestação de serviço social de forma eficiente e em condição mais vantajosa para o Poder Público; - houve realização de despesa através do contrato de gestão sem fundamentação legal; - restaram comprovados nos autos que, sob o citado contrato de gestão, houve deficiência na fiscalização da referida obra e falta de planejamento na gestão da mesma, diante do fato de que o valor ajustado por meio do mencionado termo aditivo foi liquidado em 28/05/2008, não obstante ter a Auditoria constatado, "in locu", que a obra não estava ainda finalizada em 15/01/2009. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, considerando que da decisão que julgou o Contrato de Gestão 003/2007 já constara determinação para que a Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte proceda à análise atualizada da execução contratual, enquanto o contrato estiver em vigor, deixou de fazer nova determinação nesse sentido, pois a anterior permanece válida. Sua Excelência, ainda, em atenção aos ofícios anexados aos autos, determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário à Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos e Saúde Pública do Ministério Público do Estado de São Paulo, para instruir o Procedimento 285/2011. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, consoante voto apresentado em separado, também julgou irregular a execução do termo aditivo; entretanto, acolheu os efeitos financeiros relativos ao período analisado, visto que houve, em que pesem as irregularidades constatadas, a implantação de um serviço de essencial importância para os pacientes do serviço público de saúde em São Paulo, cumprindo o instrumento sua finalidade específica. Outrossim, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, "in totum", o voto do Conselheiro Domingos Dissei – Revisor. Ainda, o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, na presente sessão, antes que o Conselheiro Presidente Edson Simões proferisse voto de desempate, o Nobre Conselheiro Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3) TC 2.714.03-05 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Maurício Thesin, da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, de Maria Olívia Guerra Aroucha, de Eliel Rodrigues Marins, de Sérgio Antunes de Oliveira e Souza interpostos contra o V. Acórdão de 16/3/2011 – Relator Conselheiro Edson Simões – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooturb Cooperativa de Transporte Urbano no Município de São Paulo (Contrato 2003/003 R$ 890.000,00) – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na modalidade comum, na Cidade de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Edson Simões, após determinação de Sua Excelência, na 2.679ª S.O., para que os mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão, votaram os Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e

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Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos, visto que preenchidas as respectivas condições legais e regimentais de admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales – Revisor, votando o Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno deste Tribunal, em negar-lhes provimento, mantendo-se incólume o V. Acórdão de fls. 264/265 dos autos. Vencidos, nos termos de seus votos apresentados em separado, os Conselheiros Maurício Faria, que lhes deu provimento integral, e Domingos Dissei, que lhes deu provimento parcial para o fim de reconhecer os efeitos financeiros do ajuste. Relatório: Trata-se do exame de Recursos Ordinários interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM (fls. 268/275), por Maurício Thesin (fls. 295/306), Maria Olívia Guerra Aroucha (fls. 318/326), Eliel Rodrigues Marins (fls. 327/338), Sérgio Antunes de Oliveira e Souza (fls. 339/350) e pela São Paulo Transporte S.A. – SPTrans (fls. 307/316) contra o v. Acórdão de fls. 264/265 que, por maioria de votos, julgou irregular o Contrato 2003/003, "notadamente pela ausência de Certidão Negativa de Débito – CND do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, agravada pelas demais impropriedades apontadas nos autos, especialmente a não autuação de processo administrativo, deixando, ademais, de aceitar seus efeitos financeiros." Ainda nos termos da decisão combatida, foi aplicada, também por maioria, multa no valor de R$ 481,00 (quatrocentos e oitenta e um reais) aos signatários do Ajuste, quais sejam, os Recorrentes Maurício Thesin, Maria Olívia Guerra Aroucha, Eliel Rodrigues Marins e Sérgio Antunes de Oliveira e Souza. Aduziu a Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, objetivando a reforma do julgado, que a falta da CND não comprometeu o Ajuste, uma vez que ulteriormente foi demonstrada a regularidade da Contratada perante o INSS. Ademais, não teria havido prejuízo ao erário, ou seja, diante da inocorrência de consequências jurídicas danosas, não se poderia declarar a irregularidade. Por fim, o Órgão Fazendário requereu – caso não acolhidas as razões recursais já alinhavadas –, que o "decisum" fosse parcialmente reformado, de modo a reconhecer os efeitos financeiros e patrimoniais do ato praticado, em homenagem ao princípio da segurança jurídica. A SPTrans, por sua vez, repisou os argumentos expendidos quando da apresentação de sua defesa ainda em primeira instância, merecendo destaque, para efeito deste voto, a alegação de que posteriormente foi encaminhada cópia da CND e que a não autuação do respectivo processo administrativo concernente à contratação objeto dos autos pode ser relevada, seja em face do aprimoramento da conduta da recorrente para superar esse aspecto, seja porque esta Casa já teria relevado infração de idêntico teor. Embora por instrumentos separados, os demais Recorrentes interpuseram apelo de idêntico teor, os quais alegam: a) a falta de autuação do processo que alberga a contratação em apreço deve-se à autonomia da SPTrans, cujo proceder é diverso daquele adotado pela Administração Direta, não passando tal falta de mero lapso formal; b) que a ausência de apresentação da CND estaria justificada em face da situação emergencial, que teria impedido a observância imediata de todas as formalidades legais, ressaltando, além disso, que aquela certidão foi ulteriormente encaminhada a esta Corte, demonstrando a regularidade da Contratada perante a Previdência Social. Todos os Recorrentes colacionaram em suas respectivas peças, Acórdãos desta Corte, os quais teriam relevado infrações de natureza supostamente similar às apontadas no presente. A Assessoria Jurídica de Controle Externo – AJCE, às fls. 354/357, opinou pela admissibilidade dos Recursos, visto que preenchidas as condições para tanto. Quanto ao mérito, postou-se pela manutenção do julgado ora debatido, pois os argumentos colacionados em nada inovaram em relação àqueles aduzidos quando da instrução do feito, os quais foram devidamente examinados sob o foco jurídico. A Procuradoria da Fazenda Municipal propugnou pelo conhecimento e provimento dos Apelos, enquanto a Secretaria Geral, encerrando a instrução, nesta fase recursal, manifestou-se pela admissibilidade dos Recursos e, no mérito, pelo

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improvimento, tendo em conta que "não restaram espelhados nos presentes autos fatos supervenientes que tivessem o condão de modificar o teor do v. Acórdão, em face das irregularidades retro estampadas." É o relatório. Voto: Os Recorrentes em nada inovaram seus argumentos em relação ao que já fora exaustivamente debatido nestes autos, quando da apreciação do feito em primeira instância. Não restou configurado, assim, nenhum novo elemento que pudesse ensejar a modificação do v. Acórdão debatido, restringindo-se a matéria trazida em sede recursal àquelas mesmas anteriormente alinhavadas pelos ora Recorrentes em suas respectivas defesas. A propósito, acresça-se que a CND encaminhada posteriormente a esta Casa de Controle, como noticiado nos Recursos em questão, não abarca a data em que foi formalizado o ajuste. De mais a mais, não se sustenta nenhuma das asserções apresentadas pelos Apelantes para justificar a falta de autuação do procedimento de contratação em causa, diante da solene determinação contida no parágrafo único do artigo 26

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da Lei Federal 8.666/93 combinado com o disposto no "caput" do artigo 383 do mesmo

diploma federal e com o disciplinado no artigo 12 do Decreto Municipal 44.279/20034. Por

essas razões, tendo como sustentação os pronunciamentos da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, os quais passam a integrar o presente, conheço dos Recursos em foco, visto que preenchidos as respectivas condições legais e regimentais de admissibilidade, para, no mérito, negar-lhes provimento, mantendo-se incólume o v. Acórdão de fls. 264/265 (2.679ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria: Em conformidade com o voto por mim proferido quando do julgamento original deste processo, reafirmo meu entendimento, ora em sede recursal, pela regularidade em caráter excepcional do Contrato 2003/003, celebrado com a Cooturb, na medida em que restou caracterizada a situação emergencial a respaldar a contratação direta, e que, mais ainda, a escolha da contratada foi reconhecida como imperiosa pelos Órgãos Técnicos desta Corte diante da cabal demonstração de que nenhuma outra empresa se propôs assumir os serviços oriundos de convênios não prorrogados pela sua má execução. Na verdade, não se deixa de reconhecer, em regra, a necessidade de certidão negativa de débito com o INSS para contratar com a Administração, cabendo admitir tal exigência a partir de norma cogente inserida no próprio Texto Constitucional. No entanto, é também da própria Constituição que se colhe a percepção clara de que toda a estruturação da atividade estatal deve se voltar à garantia de direitos fundamentais, o que, no caso, traduz-se na prestação do serviço público de transporte de passageiros, enquanto atividade essencial para a coletividade. Esse aparente conflito de normas constitucionais deságua na necessidade de solucionar questões a partir da hermenêutica, o que me conduz ao sentido maior e prevalente da disponibilização e perspectiva de fruição do serviço público essencial, representando nítido interesse primário da Administração. Jamais se poderia entender como algo de menor importância a forma garantidora de custeio da seguridade, e é justamente este o ponto que claramente prestigia o particular que se mantém em dia com suas obrigações de natureza tributária e trabalhista, gozando da prerrogativa de figurar como contratado em contratos firmados com o Poder Público, mas, fincar uma posição que absolutize essa exigência em detrimento da realização de um Dever do Estado não me parece solução que equaciona adequadamente a correlação entre os valores insculpidos na Carta Republicana. Frente ao exposto, conheço dos Recursos

2 Art. 26 - As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do artigo 17 e no inciso III e seguintes do artigo 24, as situações

de inexigibilidade referidas no artigo 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do

parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para

ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. 3 Art. 38 - O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente

autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do

recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente: 4 Art. 12. Nas hipóteses de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, deverá ser autuado processo especial,

visando à formalização da contratação direta, mediante perfeita caracterização da exceção prevista em lei,

fundamentadas razões para escolha do contratado e justificativa do preço.

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em exame, por presentes seus pressupostos de admissibilidade e, no mérito, dou-lhes provimento integral para o fim de reconhecer a Regularidade do Contrato Emergencial 2003/003, afastando as penalidades aplicadas (2.679ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Domingos Dissei: Senhor Presidente, meu voto é, em parte, contrário, cujo teor passo a relatar: Conheço dos recursos interpostos, porquanto preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, nada obstante a irregularidade do ajuste, considerando que se tratou de contratação voltada ao atendimento de uma situação de emergência que restou suficientemente demonstrada, que foram justificados no curso da instrução seu valor, bem como a escolha da contratada, dou provimento parcial aos recursos interpostos para o fim de reconhecer os efeitos financeiros do ajuste, mantendo, no mais, a decisão recorrida (2.679ª S.O.). Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Edson Simões: Cuidam os autos do TC 2.714/03-05 da análise dos recursos voluntários da Procuradoria da Fazenda Municipal, da São Paulo Transporte S.A., de Maurício Thesin, Maria Olívia Guerra Aroucha, Eliel Rodrigues Marins e Sérgio Antunes de Oliveira interpostos em face do Acórdão que julgou irregular o Contrato nº 3/2003 firmado entre a SPTrans e a Cooperativa de Transportes Urbanos no Município de São Paulo – Cooturb, tendo por objeto a prestação de serviços de operação do transporte coletivo público de passageiros, na modalidade comum. O Conselheiro Relator Vice-Presidente Roberto Braguim conheceu dos recursos e, no mérito, negou provimento aos recursos, sendo acompanhado pelo Conselheiro Revisor Corregedor Eurípedes Sales. Divergiu o Conselheiro Maurício Faria que, no mérito, deu provimento aos recursos para tornar regular o Contrato e, por conseguinte, afastar a multa aplicada aos Responsáveis. O Conselheiro Domingos Dissei deu provimento parcial aos recursos tão somente para aceitar os efeitos financeiros do Contrato. Com efeito, registrou-se empate quanto a aceitação (ou não) dos efeitos financeiros do contrato e, consoante disposição legal, profiro o voto de desempate. Com fundamento nas manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral e, ainda, em coerência com o voto por mim proferido em sede de julgamento original do feito, acompanho a corrente dos Conselheiros Roberto Braguim e Eurípedes Sales, restando, assim, por maioria, negado provimento a todos os recursos, mantendo-se a decisão recorrida, na íntegra, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente, com voto; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC 2.216.10-37 – Senal Construções e Comércio Ltda. – Subprefeitura Cidade Tiradentes – Representação em face do Edital da Tomada de Preços 01/CCSP/2010, cujo objeto é a contratação de serviços de engenharia para construção de Espaço Cultural, composto por Teatro e Salas destinadas para Artes, Música e Leitura ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Edson Simões, após determinação de Sua Excelência, na 2.679ª S.O., para que os mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão, votaram os Conselheiros Eurípedes Sales – Relator, Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas – referentes à 2.679ª S.O. – anteriormente insertas nos autos, em conhecer da representação formulada pela empresa Senal Construções e Comércio Ltda. Acordam, também, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgar improcedente o item 3 – Cerceamento dos direitos da representante – questionado na representação. Acordam, ademais, por maioria, nos termos da declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, bem como pelos votos apresentados em separado pelos Conselheiros Maurício Faria e Domingos Dissei, no mérito, em julgar procedente o item 1 – Exigência de reconhecimento de firma do responsável pela empresa licitante –, visto que contraria exigência estabelecida no Decreto Municipal 49.356/08. Vencido, neste particular, o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Acordam,

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ainda, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Eurípedes Sales – Relator, Domingos Dissei, votando o Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno deste Tribunal, em julgar improcedente o item 2 – A incorreta utilização da tabela da Siurb de janeiro/2010 como base para a contratação pretendida – questionado na representação. Vencidos, neste particular, os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria, que o julgaram procedente. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Roberto Braguim: Voto pela procedência parcial da Representação, acompanhando a conclusão alcançada pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle. A Assessoria Jurídica de Controle Externo não rebateu o item 1 da Representação, que, conforme apontado pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle contraria exigência estabelecida em Decreto Municipal 49.356/01. Quanto ao item 2 da Representação, entendo que a justificativa apresentada para a data base utilizada não se apresenta correta em relação ao que consta do edital. Efetivamente da análise do Edital referente à Tomada de Preços 001/SP-CT/2010, pode-se concluir que o Edital deixa dúvidas a respeito da data-base de referência para a apresentação do orçamento. Com base nos itens 5.a e 6.a das Disposições Específicas, infere-se que o orçamento da SP-CT foi elaborado com suporte na Tabela de Custos Unitários SIURB/EDIF, cuja data-base é janeiro de 2010. Com base no item 11.2 das Disposições Gerais, conclui-se que para o cálculo do preço extracontratual previsto nas Tabelas de SIURB/EDIF, tanto o orçamento da SP-CT quanto o da proponente, devem ter a mesma data-base, ou seja, janeiro de 2010. Com base no item 11.2.1 das Disposições Gerais, conclui-se que para o cálculo dos preços extracontratuais não previstos na Tabela SIURB/EDIF a data-base do orçamento da licitante é janeiro de 2010. Com relação a esses dispositivos editalícios pode-se, à primeira vista, considerar que a Representante não procede, visto que o reajuste fixado na Convenção Coletiva de Trabalho, ocorrida em maio de 2010, não poderia ser incluído no orçamento da proposta. No entanto, com referência ao item 11.5.1 das Disposições Gerais, que fixa a data-base do orçamento como sendo a data limite para apresentação da proposta, 30.07.2010, conclui-se que a data-base do orçamento das licitantes é o mês de julho de 2010 e neste caso o orçamento das licitantes deve prever o reajuste fixado na Convenção Coletiva de Trabalho, ocorrida em maio de 2010. Dessa forma concluo no sentido da procedência parcial da Representação, quanto aos seus itens 1 e 2, e improcedente quanto ao item 3. Observo que não há processo examinando a Licitação e o Contrato e sua execução, o que seria oportuno (2.679ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria: A questão principal é a que discute a desclassificação da proposta apresentada pela Representante diante da alegada impossibilidade de atualização do valor relativo ao insumo "mão de obra", com base no reajuste fixado em Convenção Coletiva de Trabalho, ocorridos em maio de 2010. Conforme se depreende da leitura do Recurso interposto, o argumento utilizado para fundamentar a desclassificação teve como base o descumprimento dos itens 9.3.1 e 6.a do Anexo II, das disposições gerais do Edital, ou seja, preço unitário maior que a tabela de custo unitário EDIF/SIURB/JAN/2010, utilizada como referência. No entanto, "in casu", não só cabe considerar como possível a identificação de reajuste de custo do insumo que sofre impacto ao tempo que realiza e reflete definições da convenção coletiva de categorias profissionais, mas sim, cabe considerá-la imperativa. Ora, se a tabela de referência se pauta por valores constituídos com base em janeiro/2010, e, ao contrário, o tempo de apresentação das propostas de participação ocorre somente em julho/2010, não se poderá declinar da realidade de custos imposta às empresas por conta de dissídio ocorrido em maio/2010, ou seja, no interregno de tempo entre a definição das referências adotadas para estimar o valor da contratação e, depois, a realidade de custo que se apresenta (por força de disciplina legal) no momento da efetiva vinculação dos competidores, concretizada diante das respectivas propostas de participação. Desta feita, a questão versada não reflete um caso de alteração

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superveniente dos custos, onde, a partir da relação jurídico obrigacional já constituída, caberia invocar a regra "rebus sic stantibus" da teoria geral do contrato, lastreando suposta discussão de equilíbrio econômico-financeiro. Isto porque, destaque-se, estão sendo ainda estabelecidas as bases contratuais que só serão definidas como resultado da licitação. Por fim, vale também registrar que, neste tipo de contratação, a mão de obra jamais será um elemento secundário de custo que possa ser considerado irrelevante ou de baixo impacto na dimensão dos custos da atividade. Já em relação à exigência prevista no item 6.3 do Edital, de que, no caso de proposta e declarações apresentadas pelos licitantes, seja feito o reconhecimento de firma dos representantes legais, considero que tal exigência está em desacordo com os preceitos do Decreto Municipal 49.356/08. Frente ao exposto, alinho-me com entendimento da Secretaria de Fiscalização e Controle e julgo parcialmente procedente a presente Representação, por considerar válida a inclusão do acréscimo de custos do reajuste decorrente do dissídio coletivo na proposta do licitante, após a data de referência do valor estimado da contratação (2.679ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Domingos Dissei: Sr. Presidente, voto em sentido contrário ao Nobre Conselheiro Relator. Conheço da Representação. No mérito, julgo-a parcialmente procedente em razão do disposto no item 6.3 do edital que exige o reconhecimento de firma dos representantes legais das licitantes nas declarações e propostas apresentadas, contrariando o quanto estatuído no Decreto Municipal 49.356/08. Nos demais aspectos impugnados, julgo-a improcedente, na esteira do pronunciamento do Assessor Jurídico Chefe de Controle Externo, cujas razões passam a integrar este voto, no que tange ao enfrentamento da matéria relativa a ausência de possibilidade de atualização dos custos de mão de obra decorrente de Convenção Coletiva de Trabalho. Isto porque, na operacionalização dos procedimentos licitatórios a inclusão de novas mudanças na tabela Siurb, além daquelas já existentes, comprometeriam, ainda mais, a eficácia das contratações da municipalidade. Lembre-se, ainda, que a multiplicidade de sindicatos gerando novas correções salariais ao longo do ano, inviabilizaria a necessária padronização de procedimentos de contratação de obras de engenharia e comprometeria a análise objetiva das propostas com base em critérios predefinidos no edital, dotando o certame licitatório de certa subjetividade, na contramão da garantia do basilar princípio da isonomia. Ademais, do quanto se observa da prática administrativa neste Município, a incidência de reajustes salariais na composição de preços de obras de engenharia representa, ao longo de um ano, aproximadamente, 5% do valor da obra, enquanto que o desconto oferecido pelas licitantes gira em entorno de 20% do valor apurado com base na tabela Siurb, demonstrando, então, a desnecessidade de alterações tão frequentes nas tabelas de custos (2.679ª S.O.). Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Edson Simões: Cuidam os autos do TC 2.216/10-37 da análise de Representação formulada por Senal Construções e Comércio Ltda., em face do edital da Tomada de Preços nº 1/2010, realizada pela Subprefeitura Cidade Tiradentes, tendo por objeto a contratação de serviços de engenharia para a construção de Espaço Cultural, composto por Teatro e salas destinadas para artes, música e leitura. O Conselheiro Relator Corregedor Eurípedes Sales conheceu da Representação e, no mérito, julgou-a improcedente. O Conselheiro Revisor Vice-Presidente Roberto Braguim julgou a representação procedente quanto ao item 1 (exigência de reconhecimento de firma dos representantes legais das licitantes infringe o disposto no Decreto Municipal nº 49.356/2008) e quanto ao item 2 (justificativa para a data-base utilizada como referência para apresentação do orçamento), sendo acompanhado pelo Conselheiro Maurício Faria. O Conselheiro Domingos Dissei julgou a representação procedente somente quanto ao item 1. Com efeito, registrou-se empate quanto a procedência (ou não) da Representação referente ao item 2 e, consoante disposição legal, profiro o voto de desempate. Com fundamento nas manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo de folhas 165/168, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, acompanho a corrente perfilhada pelo Conselheiro Relator Eurípedes Sales e pelo Conselheiro Domingos Dissei, restando, assim, por maioria de votos, julgada improcedente a representação quanto ao item

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2. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente, com voto; a) Domingos Dissei – Conselheiro prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 5) TC 2.517.05-76 – Recursos do Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e de Giovanni Di Sarno interpostos contra o V. Acórdão de 21/9/2011 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e Construtora Cinzel S.A. – (Contrato 221/04 R$ 1.188.888,00) – Execução dos serviços de reforma para criação do saguão térreo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Edson Simões, após determinação de Sua Excelência, na 2.680ª S.O., para que os mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão, votaram os Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos voluntários interpostos pelo Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e pelo Senhor Giovanni Di Sarno, uma vez que presentes os pressupostos de admissibilidade previstos no artigo 140 do Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales – Revisor, votando o Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno deste Tribunal, considerando que os recorrentes não agregaram fatos ou argumentos novos aos já constantes e debatidos nos autos, em negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acórdão guerreado, por seus fundamentos. Vencidos, nos termos de seus votos apresentados em separado, os Conselheiros Maurício Faria, que lhes deu provimento para julgar regular o aditamento, tornando insubsistente a multa aplicada, e Domingos Dissei, que lhes deu provimento parcial para o fim de reconhecer os efeitos financeiros produzidos pelo instrumento. Relatório: Cuida-se de Recursos Voluntários interpostos pelo Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e por Giovanni Di Sarno, seu ex-Superintendente, contra v. Acórdão de fls. 259/261 que, por maioria, julgou irregular o Termo de Aditamento 318/2004, não aceitando, também por maioria, os efeitos financeiros dele decorrentes, aplicada multa de R$ 481,02 (quatrocentos e oitenta e um reais e dois centavos) ao ordenador da despesa. No Recurso de fls. 267/270, o Hospital do Servidor Público Municipal alegou que a execução do contrato ocorreu no prazo previsto e consoante o valor previamente definido no processo licitatório, mas que o termo em questão foi celebrado porque foram necessárias alterações no planejamento inicial da reforma da obra, somente constatadas na fase de execução do objeto, já que o saguão central conta mais de meio século. Asseverou que não houve modificação no valor e no prazo de entrega da obra por meio do aditamento, apenas substituiu-se o serviço inicialmente previsto por outro e por serviços adicionais de pequena monta, procedimento esse justificado e aprovado. Apontou que a contratada dava garantia de 5 (cinco) anos sobre os serviços executados e materiais utilizados, sustentando, ainda, que não há razões para se falar em nulidade do ajuste ou execução de serviço sem apoio em contrato e na não aceitação dos efeitos financeiros, pois o objeto foi entregue no dia 23 de novembro de 2004, conforme previa o contrato. Requereu a reforma do v. Acórdão recorrido considerando-se regular o termo de aditamento sob exame, com afastamento da multa ante a ausência de indícios de dolo, fraude ou má-fé. De sua parte, o Sr. Giovanni Di Sarno, Superintendente do Hospital, à época, reproduziu quase totalmente os argumentos do outro recorrente, pleiteando, por igual, a reforma do v. Acórdão recorrido para julgar-se regular o termo. A Construtora Cinzel S.A., devidamente intimada, deixou o prazo para recorrer transcorrer "in albis". Na fase instrutória, a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo conhecimento dos recursos e, no

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mérito, pelo improvimento de ambos, pelo fato de as razões desenvolvidas não trazerem fatos novos, apenas se limitando a informar que no decorrer da obra foi necessária a realização de serviço extra. A Procuradoria da Fazenda Municipal, por sua vez, manifestou-se pelo conhecimento dos recursos, visto que tempestivos e pelo seu provimento, para a reforma do julgado, ou sucessivamente, pelo acolhimento dos efeitos financeiros, ante a ausência de notícia de prejuízo ao erário e em homenagem ao princípio da segurança jurídica. Em sua intervenção, a Secretaria Geral orientou-se pelo conhecimento dos recursos e, no mérito, pelo não provimento, uma vez que não trouxeram eles aos autos elementos capazes de modificar o v. Acórdão prolatado. É o relatório. Voto: Conheço dos recursos voluntários interpostos pelo Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e pelo Sr. Giovanni Di Sarno, uma vez que presentes os pressupostos de admissibilidade previstos no artigo 140 do Regimento Interno desta Corte. No mérito, as alegações dos recorrentes relativas à necessidade de "substituir o serviço inicialmente previsto por outro e por serviços adicionais de pequena monta" sem alteração do preço ou do prazo contratual, que constituem o cerne dos apelos foram utilizados pelos recorrentes às fls. 162/166 e 204/210, à época da instrução processual, tendo sido adequadamente refutados pelo voto vencedor, o mesmo se podendo afirmar no que respeita aos demais argumentos desenvolvidos. Ante o exposto, e considerando que os recorrentes não agregaram fatos ou argumentos novos aos já constantes e debatidos nos autos, e com amparo nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, que integro ao presente, nego provimento aos recursos voluntários interpostos, mantendo a r. decisão guerreada por seus fundamentos (2.680ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria: Conheço dos recursos interpostos e, no mérito, dou provimento, para julgar regular o Termo de Aditamento 318/2004, na esteira do voto por mim proferido quando do julgamento original do feito, o qual reitero integralmente nesta oportunidade, bem como para tornar insubsistente a multa aplicada ao ordenador da despesa (2.680ª S.O.). Voto em separado apresentado em separado pelo Conselheiro Domingos Dissei: Conheço dos recursos em julgamento. Quanto ao mérito, na esteira da manifestação da Procuradoria da Fazenda Municipal, e considerando inexistir nos autos notícia de prejuízo ao erário, dolo ou má-fé dos agentes envolvidos, DOU PROVIMENTO PARCIAL aos recursos ofertados por Giovanni Di Sarno e pela Representante Legal do Hospital do Servidor Público Municipal para o fim de reconhecer os efeitos financeiros produzidos pelo Termo de Aditamento 318/2004, mantidos os demais termos do Acórdão combatido (2.680ªS.O.). Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Edson Simões: Cuidam os autos do TC 2.517/05-76 de recursos voluntários interpostos pelo Hospital do Servidor Municipal e por Giovanni Di Sarno, em face do Acórdão que julgou, por maioria de votos, irregular o Termo Aditivo nº 318/2004, firmado entre o referido Hospital e a Construtora Cinzel S.A., tendo por objeto a execução de serviços para criação do saguão térreo, deixando de aceitar os seus efeitos financeiros e aplicando multa ao Responsável. O Conselheiro Relator Vice-Presidente Roberto Braguim conheceu dos recursos e, no mérito, negou-lhes provimento, mantendo a decisão recorrida por seus próprios fundamentos, sendo acompanhado pelo Conselheiro Revisor Corregedor Eurípedes Sales. Divergiu o Conselheiro Maurício Faria que, no mérito, deu provimento aos recursos para tornar regular o Termo Aditivo e, consequentemente afastar a multa aplicada ao Responsável. O Conselheiro Domingos Dissei deu provimento aos Apelos apenas para acolher os efeitos financeiros do Termo Aditivo. Com efeito, registrou-se empate quanto aos efeitos financeiros do Termo Aditivo e, consoante disposição legal, profiro o voto de desempate. Com fundamento nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, e, em coerência com o voto por mim proferido em sede de julgamento original do feito, acompanho a corrente do Conselheiro Relator Roberto Braguim e do Conselheiro Revisor Eurípedes Sales, restando, por maioria de votos, negado provimento a todos os recursos, mantendo-se a decisão recorrida na íntegra, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales –

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Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de julho de 2013. a) Edson Simões – Presidente, com voto; a) Roberto Braguim – Relator." Na sequência, o Conselheiro Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 6) TC 3.970.05-72 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Tecelagem Brasil Ltda. – Contrato de Locação s/n de 17/2/2004 R$ 264.000,00, TAs 27/2005 R$ 51.057,60 (para constar o reajuste do valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2005 passará a ser de R$ 24.127,40), 51/2005 R$ 2.904,00 (para constar o reajuste do valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2005 passará a ser de R$ 24.248,40), 82/2005 red. de R$ 12.038,40 (adota como índice de reajuste o IPC-Fipe, em substituição ao IGP-DI e a partir de 16/4/2005 fica o valor locatício mensal fixado em R$ 23.746,80), 24/2006 R$ 7.238,04 (para constar o valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2006 passará a ser de R$ 24.349,97) e Termo de Retirratificação do TA 82/2005 R$ 2.758,80 (o valor locatício mensal de R$ 23.746,80, bem como a substituição do índice de reajustamento constante da cláusula primeira, itens 1.1 e 1.2 do TA 82/2005, passará a vigorar a partir de 1/10/2005 e não 16/4/2005) – Locação de imóvel situado na Rua do Tatuapé, nº 90 – Bairro Maranhão – para instalação da Sede da Autarquia 7) TC 1.377.07-35 – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Ação Informática Brasil Ltda. – Pregão 12.008/05 – Contrato CO-05.06/06 R$ 2.545.000,00, TA CO/TA-02.11/06 R$ 599.782,66 (acrescer aproximadamente em 23,57% o valor inicial do contrato original para a contratada fornecer mais 21 lâminas de "Servidor Blade", bem como os demais produtos constantes de sua proposta) – Aquisição de "Servidores Blade" 8) TC 6.373.04-19 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Japy Engenharia e Comércio Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Proceder ao acompanhamento do Contrato 015/Seme/2004 (R$ 637.940,00), cujo objeto é a prestação de serviços de locação e operação de equipamentos de grande porte, com infraestrutura necessária para a realização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2004 no Autódromo Municipal "José Carlos Pace" – Interlagos 9) TC 3.600.07-15 – CBPO Engenharia Ltda. – São Paulo Obras/São Paulo Urbanismo (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) – Representação em face do Contrato 0122301000, cujo objeto é a execução de obras na passagem subterrânea, região do cruzamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima com a Avenida Cidade Jardim 10) TC 2.225.11-09 – Pedreira Sargon Ltda. – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação em face do edital do Pregão Eletrônico 09/SMSP/Cogel/2011, cujo objeto é o registro de preços para fornecimento de pedras diversas 11) TC 1.915.05-93 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Convênio 019/SMS.G/2004 R$ 486.591.965,40 e TA 001/2005 R$ 902.504,05 (modificação dos valores de repasses, custeados pelo Fundo Nacional da Saúde para introdução de cobertura para o Paba) – Execução de serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de ensino e pesquisa, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a sistemática de referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo do Sistema Regulador da Secretaria 12) TC 1.822.05-04 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Convênio 019/SMS.G/2004 (R$ 486.591.965,40), cujo objeto é a execução de serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de ensino e pesquisa, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a sistemática de referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo do Sistema Regulador da Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 1.915.05-93) – CONSELHEIRO CORREGEDOR EURÍPEDES SALES – 1) TC 2.379.03-72 – Agravo Regimental interposto contra o R. Despacho do Conselheiro Antonio Carlos Caruso, publicado no DOC de 28/1/2011, indeferindo o Recurso interposto pela Cohab-SP contra o

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V. Acórdão de 2/12/2009 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Balanço referente ao exercício de 2002 (Acomp. TCs 3.742.02-03, 5.238.02-76, 5.239.02-39, 1.212.03-11, 1.949.03-43 e 2.000.03-89) 2) TC 1.460.02-72 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 001/02-SMT.GAB R$ 26.000.000,00 – TA 01/2002 R$ 52.098.125,00 (prorrogação de prazo), TA 02/2002 R$ 40.542.638,00 (prorrogação de prazo) e TA 03/2002 R$ 15.579.740,00 (prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de administração e engenharia, voltados à operacionalização, gerenciamento, fiscalização, planejamento, supervisão e coordenação e administração de todo o Sistema de Transporte Urbano na Cidade de São Paulo 3) TC 2.218.10-62 – Secretaria Municipal de Participação e Parceria – SMPP e Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 279/SMPP/2009 (R$ 36.316.936,00), cujo objeto é a prestação, pela Contratada, de serviços de planejamento, atividades de inclusão digital e apoio para gerenciamento do Programa de Inclusão Digital da Cidade de São Paulo, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 4) TC 1.813.06-02 – Recursos de Maria Aparecida Perez e de Carlos Eli Gonçalves interpostos contra o V. Acórdão de 29/7/2009 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Secretaria Municipal de Educação – SME – Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente – (Convênio 314/SAS-SME-RT/2002 R$ 282.568,00, TAs 240/SME/2003 R$ 311.948,00, 010/04 Subprefeitura VP/SB/2004, 047/2006-RI R$ 321.648,00) – Atendimento às crianças de 0 a 6 anos e 11 meses de idade por meio do Centro de Educação Infantil Parque Santa Madalena II. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 5) TC 143.02-84 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. – TA 001/2002 R$ 31.916.013,10 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), relativo ao Contrato 43/LIMPURB/01, no valor de R$ 31.916.043,11, julgado em 13/12/2006 – Serviços e obras de operação, manutenção, monitoramento e recuperação ambiental do Aterro Sanitário Bandeirantes 6) TC 3.278.01-39 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege – Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 001/00/SVP – Contrato 006/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 1 (Tramita em conjunto com os TCs 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 7) TC 3.279.01-00 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Araguaia Construtora Brasileira de Rodovias S.A. – Contrato 007/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 2 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 8) TC 3.280.01-80 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e CONSTRUCAP CCPS – Engenharia e Comércio S.A. – Contrato 008/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os

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valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 3 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 9) TC 3.281.01-43 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e SOEBE – Construção e Pavimentação Ltda. – Contrato 009/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 4 (Tramita em conjuntos com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 10) TC 3.282.01-06 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Pavipar – Contrato 010/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 5 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 11) TC 3.283.01-79 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Serveng-Civilsan S.A. – Empresas Associadas de Engenharia – Contrato 011/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 6 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 12) TC 3.284.01-31 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Queiróz Galvão – DUCTOR – Contrato 012/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 7 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 13) TC 3.285.01-02 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Pavimentação Comunitária – Contrato 013/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 8 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.484.01-20 e 793.06-53) 14) TC 3.484.01-20 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Pavimentação São Paulo – Contrato 027/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 9 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 793.06-53)

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15) TC 793.06-53 – Vereador José Ferreira dos Santos – Vereador Paulo Roberto Fiorilo (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicitação de auditoria nos contratos oriundos do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, firmados a partir de 2005 pelas Subprefeituras e Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20) "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 16) TC 796.04-80 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas – ATECH – Contrato 2003/106 R$ 8.250.012,00 – Prestação de serviços de apoio à gestão de contrato e validação da integração do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do Centro de Controle Operacional Integrado de Transporte e Trânsito 17) TC 1.712.06-97 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 23/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Associação Comunitária Monte Azul – (Convênio 003/2006-SMS.G/PSF R$ 24.510.321,80, TAs 001/2006 e 002/2006) – Continuidade das atividades desenvolvidas pelo Programa Saúde da Família em conjunção de esforços da Secretaria com a conveniada. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 18) TC 2.265.07-47 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Pedreira Centro de Disposição de Resíduos Ltda. – CDR – Contrato 14/SES/07 R$ 5.334.660,00 – Prestação de serviços de recebimento de resíduos provenientes da coleta de varrição e das Subprefeituras. "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 19) TC 3.367.04-00 – Recursos "ex officio" e de Maria Aparecida Perez interpostos contra a R. Decisão de Segunda Câmara de 27/7/2011 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e E. Service Comércio e Serviços Ltda. (Contrato 17/SME/2004 R$ 402.000,00) – Contratação de empresa para prestação dos serviços de monitoramento aquático junto às Unidades do CEU pertencentes ao Lote 02, com fornecimento de equipamentos "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 20) TC 5.002.03-10 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp (com a interveniência da Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip) – Contrato 022/2003 R$ 1.423.549,90, TAs 018/2003 (para constar a alteração do número do Contrato de 05/03 para 022/2003 e demais alterações nas cláusulas oitava, inciso III, VII e treze, "caput") e 037/2003 R$ 1.278.000,00 (prorrogação do ajuste pelo período de 06 meses, com início em 1º de julho de 2003 e término em 31 de dezembro de 2003) – Execução de serviços laboratoriais, de acordo com as normas do SUS, prestados nas Unidades da Autarquia (Tramita em conjunto com o TC 4.698.03-21) 21) TC 4.698.03-21 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 22/2003 (R$ 1.423.549,90), cujo objeto é a execução de serviços laboratoriais, de acordo com as normas do SUS, prestados nas Unidades da Autarquia, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 5.002.03-10) "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.611.07-60 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São

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Paulo Obras – SP-Obras/São Paulo Urbanismo – SP-Urbanismo) – Acompanhamento – Verificar se o Edital da Concorrência 006970100 – EMURB, cujo objeto é a contratação de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real Parque, foi elaborado de acordo com os dispositivos legais pertinentes (Tramita em conjunto com o TC 2.007.07-51) 2) TC 2.007.07-51 – Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S.A. – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São Paulo Obras – SP-Obras/São Paulo Urbanismo – SP-Urbanismo) – Representação em face do Edital de Concorrência 006970100 – EMURB, cujo objeto é a contratação de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real Parque (Tramita em conjunto com o TC 1.611.07-60) 3) TC 2.976.10-80 – Secretaria Municipal de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 3.066.10-51, 123.11-68 e 127.11-19) 4) TC 3.066.10-51 – Stillus Alimentação Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação, com pedido de suspensão liminar, em face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 123.11-68 e 127.11-19) 5) TC 123.11-68 – Fernanda de Oliveira Caldeira – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 127.11-19) 6) TC 127.11-19 – E. B. Alimentação Escolar Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de

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alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 123.11-68) 7) TC 2.733.04-30 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da empresa Consladel Construtora e Laços Detetores Ltda. e de Roberto Luiz Bortolotto interpostos contra o V. Acórdão de 16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Alusa – Consladel – Start – Serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 3.416.03-32 e 3.510.03-09) (Julgados os autos, retorno à pauta, por ter sido relatado englobadamente com o Processo TC 3.510.03-09) 8) TC 3.510.03-09 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José Roberto Reis, Aurélio Pavão de Farias e de Marcos de Oliveira Rossi, interpostos contra o V. Acórdão de 16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/SIURB, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.733.04-30 e 3.416.03-32). "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – 1) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços técnicos especializados para implantação do projeto "Portal do Céu" 2) TC 377.03-76 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Acompanhamento – Analisar o Edital da Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de Transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender as necessidades atuais e futuras de deslocamento da população, quanto aos aspectos legais e formais (Acomp. TCs 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-61) 3)TC 651.03-16 – Wellington Guilherme de Morais – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face do Edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de Transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-76, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-61) 4) TC 695.03-91 – Ademilson Cunha – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face do Edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de Transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 726.03-13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-61) 5) TC 726.03-13 – Rosa Ana da Silva Garcia e Francisco dos Santos Garcia – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face do Edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal

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13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-61) 6)TC 727.03-86 – Ana Paula Romiti – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face do Edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 851.03-05 e 959.03-61) 7) TC 851.03-05 – Associação dos Transportadores em Autolotação do Estado de São Paulo – Assesp – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face do Edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86 e 959.03-61) 8) TC 959.03-61 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Acompanhamento – Verificar se o procedimento licitatório, desde a abertura até a homologação, da Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da população, foi conduzido de acordo com a legislação vigente e respectivo edital (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86 e 851.03-05) 9) TC 846.04-56 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Microsoft Informática Ltda. – Contrato 2003/115 R$ 14.949.900,00 e TA 01-Reg. 2003/A-138 (o prazo de vigência do contrato será contado a partir da data de emissão da Ordem de Serviço; os pagamentos serão efetuados em 12 parcelas que deixam de ser mensais. A primeira será paga após 30 dias contados da entrega e aprovação do primeiro Relatório Parcial, que deverá ser apresentado dez dias após a data da Ordem de Serviço, inclusão do subitem 7.1.1: a segunda parcela será paga 30 dias após a apresentação e aprovação do segundo Relatório Parcial, o qual deverá ser apresentado trinta dias após a data da Ordem de Serviço) – Prestação de serviços técnicos especializados para desenvolvimento de software para a gestão do Sistema Integrado de Transporte Público da Cidade de São Paulo, que possibilite monitorar, controlar e fiscalizar de forma segura e eficiente a qualidade do serviço prestado à população, por meio de coleta e de disponibilização contínua de informações sobre os veículos, passageiros, sistema viário e sobre as interfaces entre estes elementos, a ser desenvolvido em ambiente Microsoft SQL Server "O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.690ª, a realizar-se no dia 24 de julho, quarta-feira, às 10h30. Nada mais havendo a tratar, às 13h40, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Murilo Magalhães Castro, ____________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda e pelo Procurador. São Paulo, 17 de julho de 2013.

_______________________________ EDSON SIMÕES

Presidente

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________________________ __________________________ ROBERTO BRAGUIM EURÍPEDES SALES Vice-Presidente Corregedor

_________________________ __________________________ MAURÍCIO FARIA DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro

_________________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA

Procuradora Chefe da Fazenda

__________________________________ FRANCISCO CARLOS COLLET E SILVA

Procurador da Fazenda

LSR/amc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.688ª SESSÃO (ORDINÁRIA)