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ATA DA 2.449ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos trinta dias do mês de setembro de 2009, às 15h25min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.449ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Eurípedes Sales, Vice-Presidente, Edson Simões, Corregedor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso e os Procuradores Joel Tessitore e Fábio Costa Couto Filho. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as presenças em Plenário das Senhoras Gabriela Braz Aidar, da Construtora Queiroz Galvão S.A., e Luana da Silva Lima, estagiária da Câmara Municipal de São Paulo. Dando prosseguimento, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim pronunciou-se como segue: "A Presidência registra, com pesar, o passamento do Doutor José Caio Pacheco e Silva, pai da Doutora Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. A Doutora Maria Hermínia compõe o corpo da Procuradoria nesta Casa e, lamentavelmente, tivemos o falecimento de seu pai. A Presidência mandará um ofício à família enlutada, em nome do Colegiado. Trago ao conhecimento do Egrégio Plenário o relatório de atividades desta Presidência, no período de 24 a 29 de setembro: a) Nos dias 24 e 25 do corrente, teve lugar nesta Corte o 'XIII Seminário Nacional do Tribunal de Contas do Município: Responsabilidade Socioambiental', que contou com a colaboração do Ministro Antonio Herman Benjamim, do Superior Tribunal de Justiça, mas que infelizmente não pode participar. A palestra inaugural foi proferida pela professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro versando sobre o tema 'Administração Pública do Meio Ambiente: Discricionariedade e Vinculação'. Participaram, da mesa de abertura, o Conselheiro Salomão Ribas, Presidente do Instituto Rui Barbosa, o Desembargador Henrique Nelson Calandra, Presidente da Associação Paulista dos Magistrados, o Doutor Marcos Belizário, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, a professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a Doutora Maria Odete Duque Bertasi, Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo e os Conselheiros Edson Simões, Corregedor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. O Nobre Conselheiro Eurípedes Sales, por motivo previamente justificado, não pode comparecer. Estiveram, aqui, ainda, prestigiando o evento, os Conselheiros Severiano Costandrade, Presidente do Tribunal de Contas do Tocantins, Napoleão Sobrinho e Dóris Miranda, ambos do mesmo Tribunal, Tocantins, Lúcio Alcântara, do Amazonas, e Carlos Hanna, do Espírito Santo. Durante os dois dias do evento, debateram-se, entre outros assuntos, a ação civil pública e controle da administração ambiental, as experiências dos Tribunais de Contas nas auditorias ambientais, energia sustentável, o poder judiciário e as decisões judiciais ambientais, mudanças climáticas, casos práticos sobre sustentabilidade e atuação conjunta e cooperação entre administrações, Tribunais de Contas, empresas e sociedade civil organizada na proteção ambiental. Palestrantes de renome discorreram sobre os mais diversos assuntos relacionados ao tema principal, enriquecendo sobremaneira o Seminário, dentre eles o Nobre Desembargador Doutor José Renato Nalini, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; Doutora Silvia Helena Nogueira Nascimento, Procuradora do Estado de São Paulo. Os nossos servidores também proferiram palestra, Marcos Tadeu Barros de Oliveira e Lígia Ribeiro Salsa Fonseca, integrantes do grupo ambiental desta Casa; Senhora Sonia Consiglio Favaretto, Superintendente de Sustentabilidade do Banco Itaú-Unibanco e diretora Setorial de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Federação Brasileira de Bancos – Febraban de São Paulo. Também tivemos a presença do Senhor Nasser Takieddine, Diretor de Desenvolvimento Sustentável

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ATA DA 2.449ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos trinta dias do mês de setembro de 2009, às 15h25min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.449ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Eurípedes Sales, Vice-Presidente, Edson Simões, Corregedor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso e os Procuradores Joel Tessitore e Fábio Costa Couto Filho. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as presenças em Plenário das Senhoras Gabriela Braz Aidar, da Construtora Queiroz Galvão S.A., e Luana da Silva Lima, estagiária da Câmara Municipal de São Paulo. Dando prosseguimento, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim pronunciou-se como segue: "A Presidência registra, com pesar, o passamento do Doutor José Caio Pacheco e Silva, pai da Doutora Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. A Doutora Maria Hermínia compõe o corpo da Procuradoria nesta Casa e, lamentavelmente, tivemos o falecimento de seu pai. A Presidência mandará um ofício à família enlutada, em nome do Colegiado. Trago ao conhecimento do Egrégio Plenário o relatório de atividades desta Presidência, no período de 24 a 29 de setembro: a) Nos dias 24 e 25 do corrente, teve lugar nesta Corte o 'XIII Seminário Nacional do Tribunal de Contas do Município: Responsabilidade Socioambiental', que contou com a colaboração do Ministro Antonio Herman Benjamim, do Superior Tribunal de Justiça, mas que infelizmente não pode participar. A palestra inaugural foi proferida pela professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro versando sobre o tema 'Administração Pública do Meio Ambiente: Discricionariedade e Vinculação'. Participaram, da mesa de abertura, o Conselheiro Salomão Ribas, Presidente do Instituto Rui Barbosa, o Desembargador Henrique Nelson Calandra, Presidente da Associação Paulista dos Magistrados, o Doutor Marcos Belizário, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, a professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a Doutora Maria Odete Duque Bertasi, Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo e os Conselheiros Edson Simões, Corregedor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. O Nobre Conselheiro Eurípedes Sales, por motivo previamente justificado, não pode comparecer. Estiveram, aqui, ainda, prestigiando o evento, os Conselheiros Severiano Costandrade, Presidente do Tribunal de Contas do Tocantins, Napoleão Sobrinho e Dóris Miranda, ambos do mesmo Tribunal, Tocantins, Lúcio Alcântara, do Amazonas, e Carlos Hanna, do Espírito Santo. Durante os dois dias do evento, debateram-se, entre outros assuntos, a ação civil pública e controle da administração ambiental, as experiências dos Tribunais de Contas nas auditorias ambientais, energia sustentável, o poder judiciário e as decisões judiciais ambientais, mudanças climáticas, casos práticos sobre sustentabilidade e atuação conjunta e cooperação entre administrações, Tribunais de Contas, empresas e sociedade civil organizada na proteção ambiental. Palestrantes de renome discorreram sobre os mais diversos assuntos relacionados ao tema principal, enriquecendo sobremaneira o Seminário, dentre eles o Nobre Desembargador Doutor José Renato Nalini, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; Doutora Silvia Helena Nogueira Nascimento, Procuradora do Estado de São Paulo. Os nossos servidores também proferiram palestra, Marcos Tadeu Barros de Oliveira e Lígia Ribeiro Salsa Fonseca, integrantes do grupo ambiental desta Casa; Senhora Sonia Consiglio Favaretto, Superintendente de Sustentabilidade do Banco Itaú-Unibanco e diretora Setorial de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Federação Brasileira de Bancos – Febraban de São Paulo. Também tivemos a presença do Senhor Nasser Takieddine, Diretor de Desenvolvimento Sustentável

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do grupo Santander. O Professor Doutor José Goldemberg, Diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, encerrou o ciclo de palestras, discorrendo sobre o tema 'Energia Sustentável'. Enviei ofícios aos palestrantes do Seminário Nacional de Responsabilidade Socioambiental, em nome do Colegiado, agradecendo-lhes pela incomensurável contribuição para o sucesso do evento. b) Recebi, na tarde de segunda-feira, os organizadores da Fórmula 1 no Brasil, Senhor Tamas Rohonyi e Senhora Claudia Ito. Em visita de cortesia, eles apresentaram dois projetos na área de meio ambiente: a produção do troféu que será entregue no 38º Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, em 18 de outubro próximo futuro, e a doação de todo o material excedente em Interlagos, como carpetes, lonas e madeiras. Todo o material, plásticos e alumínio, proveniente do consumo que o evento vai proporcionar, será coletado, como é feito anualmente. O diferencial deste ano é que do plástico será produzido o troféu. Eles vão aproveitar o desenho do Niemeyer e vão reproduzir, vão construir com esse material reciclável todos os troféus. Para isso, será montada uma usina de reciclagem dentro do autódromo, que fará o processamento do plástico horas antes da premiação. Será utilizado o mesmo molde, como eu já disse, do desenhado utilizado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A usina de reciclagem ficará disponível para que as pessoas vejam o processo, desde a retirada da tampinha até a produção do troféu. Segundo Claudia Ito, isso é inédito no mundo. Em Interlagos, o grupo Abre – Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes é responsável por coletar o material excedente, como carpetes, lonas e madeiras, e reconduzir para entidades que necessitarem. c) Recebi o gentil convite e ontem estive na Cebrasse – Central Brasileira do Setor de Serviços, por convite do Ilustríssimo Senhor Presidente Paulo Lofreta, em reunião com vários membros da Diretoria da Cebrasse. Tratou-se de uma visita de cortesia, na qual os associados daquela Entidade tiveram a oportunidade de estreitar relações com este Tribunal. Estiveram presentes os seguintes membros da Diretoria: - Senhor Paulo Lofreta, Presidente Nacional e fundador da Cebrasse; - Senhor Ricardo Scalise, advogado, Vice-Presidente da Cebrasse e presidente do Sindicato Nacional de Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo; - Senhor Percival Maricato, advogado, Vice-Presidente Jurídico da Cebrasse e diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes; - Senhor João Batista Diniz Junior, advogado, Diretor do Sindicato de Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo; - Senhor Ermínio Alves Lima, administrador de empresas e Diretor do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizado e mão de obra temporária; - Senhor Carlos Watanabe, Presidente da Associação Paulista dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas; - Senhor Antonio Guimarães, Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas; - Senhor Zauri Candeo, Presidente do Sindicato das Empresas de Remanufaturamento e Retífica de Motores; - Senhor Marcílio Novaes, Presidente da Confederação Nacional de Petróleo e Gás; - Senhores Antonio Carvalho, Diretor de Licitação, Elves Henrique, Diretor de Vendas e Ricardo Bellem, advogado, todos do Grupo Planinvesti. d) No ano do centenário de nascimento do Prefeito Brigadeiro José Vicente de Faria Lima, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo prestará homenagem ao seu patrono, no próximo dia 5 de outubro, às 10 horas, com a Sessão Solene de lançamento do Selo e Carimbo Postal comemorativos dessa data. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos estará presente para a obliteração do selo. A Presidência, em nome do Colegiado, convida os servidores desta Casa para participarem do evento, assim como, naturalmente, todos os Senhores Conselheiros. Trago, ainda, ao conhecimento do Egrégio Plenário a relação de ofícios de agradecimento enviados por esta Presidência, no mesmo período: a) à Excelentíssima Conselheira Maria de Lourdes Lima de Oliveira, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará, pelo convite para participar do 'II Fórum Democracia e Representação'; b) ao Ilustríssimo Senhor Sérgio Prado

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de Mello, Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, pelo convite para participar do Ato Solene em homenagem à Senhora Maria Clara Cavalcante Bugarim, Presidente do Conselho Federal de Contabilidade; c) ao Ilustríssimo Senhor Edson Antonio Miranda, Diretor da Escola Paulista de Advocacia do Instituto dos Advogados de São Paulo – Iasp, pelo material para divulgação do 'Curso Linguagem Jurídica', patrocinado por aquele conceituado Instituto, a realizar-se no período de 06 a 27 de outubro próximo futuro. Está sendo divulgado aqui na Casa; d) ao Excelentíssimo Vereador Antonio Carlos Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo: d.1) pelo convite para participar da Sessão Solene em Comemoração ao 119º (centésimo décimo nono) Aniversário do Bairro de Vila Prudente, por iniciativa da Vereadora Edir Sales; d.2) pelo convite para participar da Sessão Solene em Comemoração ao 341º (trecentésimo quadragésimo primeiro) Aniversário do Bairro do Tatuapé, também por iniciativa da Vereadora Edir Sales; e) ao Ilustríssimo Senhor Stênio Jacob, Diretor-Presidente da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais e Presidente da Companhia de Saneamento do Paraná, pelo envio do exemplar da Revista do Saneamento nº 07; f) ao Ilustríssimo Senhor Antonio Bias Bueno Guillon, Diretor-Presidente da Fundação Armando Álvares Penteado, pelo convite para a visita programada à Exposição Christian Lacroix – Trajes de Cena, no dia 05 de outubro próximo futuro; g) ao Ilustríssimo Senhor João Carlos Figueiredo, Presidente da Associação Paulista de Previdência do Estado e dos Municípios, pelo convite para participar da Cerimônia de Posse da nova Diretoria e Conselhos da Apeprem, para o biênio 2009/2011. Foram, também, enviados os seguintes Ofícios de agradecimento: a) ao Senhor William Guedes, Regente do Coral, agradecendo-lhe e parabenizando-o, em nome do Colegiado e de todos os servidores, bem como a todos os integrantes do Coral pela belíssima apresentação, nesta Casa, no dia 24 de setembro próximo passado; b) ao Excelentíssimo Senhor Edsom Ortega, Secretário Municipal de Segurança Pública, com a finalidade de, em nome do Colegiado e de todos os servidores deste Tribunal, parabenizar o Inspetor Regente Renan Gomes Luis e todos os integrantes da Banda da Guarda Civil Metropolitana pela brilhante apresentação, nesta Casa, também no dia 24; c) ao Ilustríssimo Senhor Alberto Antonio Ferreira, Vice-Presidente de Governos e Instituições do Banco Santander, pelo apoio recebido por ocasião do XIII Seminário Nacional do TCM. O patrocínio do Banco Santander foi de suma importância para a realização de um evento de tamanha grandeza e, sem o investimento resultante da confiança em nós depositada, não nos seria possível executá-lo; d) à Ilustríssima Senhora Márcia Regina Ganho Souza, Superintendente Comercial de Poder Público do Banco Itaú, pelo apoio recebido por ocasião do XIII Seminário Nacional. O patrocínio do Banco Itaú também foi muito importante para a realização do evento; e) à Ilustríssima Senhora Doutora Maria Odete Duque Bertasi, Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo – Iasp, pelo apoio recebido por ocasião do mesmo Seminário. O Instituto dos Advogados foi de grande importância para a realização de um evento de tamanho porte. A palavra aos Senhores Conselheiros, para qualquer comunicação à Corte." Concedida a palavra ao Conselheiro Maurício Faria, Sua Excelência expressou-se nos seguintes termos: "Senhor Presidente, eu queria cumprimentar o Senhor, a sua equipe, o Doutor Macruz, que, na condição de Chefe de Gabinete da Presidência, coordenou a organização desse Seminário da semana passada. Foi realmente um seminário de altíssimo nível, e que marcou uma afirmação de posicionamento do nosso Tribunal, diante da questão ambiental e das novas tarefas, das novas atribuições dos Tribunais de Contas em relação a determinadas políticas públicas e, no caso, especificamente, em torno da questão ambiental. De fato, foi um seminário muito importante, com uma qualidade de exposições muito elevada e um público qualificado. Constituiu um momento muito importante de afirmação institucional do Tribunal de Contas,

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e isso na sequência de uma série de realizações que nós temos tido nesse campo, junto com a Escola de Contas. Ou seja, o Tribunal também como uma instituição que organiza conhecimento, que difunde informação e que tem esse papel também educativo, esse papel de reflexão sobre grandes temas de políticas públicas, na cidade e no país. Então, parabéns. Eu tive a satisfação e o privilégio de poder participar do evento e gostaria, assim, de cumprimentar Vossa Excelência pela iniciativa e pela condução dada aos trabalhos, assim como a todos os que dele participaram. O Seminário teve um nível de estruturação e de organização também muito eficiente. Foi realmente um êxito nosso." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim agradeceu: "Muito obrigado, Nobre Conselheiro. Eu divido com todos aqueles que nos auxiliaram." Solicitando a palavra, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso assim se manifestou: "Senhor Presidente, também eu, faço minhas as palavras do Nobre Conselheiro Maurício Faria. Desejo cumprimentar Vossa Excelência, assim como toda a equipe, todos os coparticipantes, todo o pessoal do Tribunal que tão bem se houveram nesse mister. Quero aproveitar a oportunidade também para deixar registrado a edição do novo livro do nosso colega, o Moacir Marques da Silva, e agradecê-lo, também, publicamente, pelo envio do livro. Muito obrigado, Senhor Presidente." Na sequência, o Conselheiro Maurício Faria pronunciou-se como segue: "Senhor Presidente, eu gostaria, também, de me somar a essa última manifestação do Conselheiro Caruso, agradecendo e parabenizando o Moacir Marques da Silva pela publicação do livro e agradecendo a gentileza de ter me mandado um exemplar, com uma dedicatória. Vou ler com muita atenção. É uma temática muito importante, então eu entendo isso como um êxito pessoal do nosso colaborador, do nosso funcionário Moacir, mas também como um êxito de alguém que está na linha de frente da Escola de Contas e que, então, certamente, nesses estudos, nessas sistematizações, expressa todo esse movimento de ideias que têm existido aqui na nossa Casa. Parabéns." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se expressou: "A Presidência agradece aos Nobres Conselheiros e associa-se aos cumprimentos ao Professor Moacir Marques da Silva. Eu também queria fazê-lo, até o livro deveria estar na minha pasta, mas pela correria o livro não está, mas eu agradeço da mesma forma. Isso demonstra a seriedade, o profissionalismo, o nível da nossa Escola, do seu Diretor, dos seus componentes e a Presidência continua sempre disposta a prestigiar a Escola, estruturando-a, dando-lhe oportunidades e ferramentas para que ela desincumba o seu mister cada vez melhor, como na Qualidade Total e Qualidade Contínua, não é, Nobre Conselheiro Eurípedes Sales, que é o padrinho de ambos. Nós, sempre que necessário, implementaremos ações e cursos para que os próprios professores também se reciclem, a fim de que estejam sempre aptos a passarem este conhecimento adiante. Parabéns a Sua Senhoria. Com a palavra, o Nobre Conselheiro Eurípedes Sales." De posse da palavra, o Conselheiro Vice-Presidente Eurípedes Sales manifestou-se nos seguintes termos: "Eu quero agradecer a Vossa Excelência o fato de ter colocado a Escola de Contas como se fosse uma verdadeira bússola, nos contatos e nos encontros que Vossa Excelência mantém com outras autoridades. Agradeço-lhe o trabalho que tem realizado em favor da Escola de Contas porque motiva o Moacir Marques da Silva, os professores, todos nós." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim observou: "Muito obrigado. E o seu Dirigente, naturalmente. Só para fazer coro ao que disse Vossa Excelência, hoje, em cerimônia de que participei, eu ganhei uma honraria da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Numa solenidade bastante concorrida, o Comandante da Polícia Militar, na sua saudação, lembrou e pontuou exatamente isso, a parceria com o Tribunal de Contas e o reconhecimento com relação a nossa Escola, a nossa atuação, e se disse muito feliz com essa parceria que estamos levando adiante." Concedida a palavra, o Conselheiro Corregedor Edson Simões assim se

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expressou: "Presidente Roberto Braguim, cumprimento-o pelo seminário e principalmente pela sua manifestação efetuada na abertura, chamando atenção para a questão ambiental, numa cidade como São Paulo com aproximadamente 1.509km2 e sua vegetação, a antiga Floresta Latifoliada Tropical, quase totalmente devastada durante o crescimento anárquico da cidade. Isto gerou uma zona urbana com quase 950km2 e apenas 150km2 de área verde. Hoje, predominam o concreto e o asfalto, impermeabilizando a cidade e sufocando os rios e os córregos, gerando devastadoras enchentes que traumatizam a sociedade paulistana, independente dos esforços governamentais para equacionar estes problemas. A impermeabilização do solo criada pela verticalização levou a impactos ambientais, alteração na dinâmica dos ventos e a criação de micro climas alterando a qualidade de vida da população, negativamente. 'Como consequência desses primeiros impactos aparecem: uma sobrecarga da rede viária, de esgoto, de água, de eletricidade, coleta e deposição de lixo, etc. Ocorre também um aumento do runoff (escoamento superficial de água) das águas de esgotamento e pluviais. Nos espaços livres remanescentes é comum a aglomeração de usuários. Formam-se pequenas ilhas de calor que se unindo podem se constituir em uma grande ilha, alterando assim o meso-clima urbano e ocasionando desconforto térmico. Essas alterações levam a um aumento dos efeitos das chuvas na planície aluvial, potencializando as inundações, aumento da poluição atmosférica, sonora e visual da área verticalizada, aumento da poluição nos corpos hídricos, maior demanda por áreas de depósito de lixo' (nota 1) Isso é problemático, porque uma cidade como São Paulo, de clima tropical de altitude, com uma densidade pluviométrica média de 1.600mm/ano, concentrada durante os cinco meses mais quentes (verão) e tendo uma estação seca no inverno fica sujeita a um regime pluvial, 'de tal forma desfavorável que em um dia (em geral nos meses mais quentes) pode haver a precipitação de 120mm atingindo 8% do total anual. E, mais ainda, a chuva pode ser de tal intensidade que em 4 horas de precipitação chega a atingir níveis pluviométricos superiores a 110mm (...)' (Azzi, 1993). 'Devido a essas características inerentes à natureza da região é que dever-se-ia repensar a forma de ocupação e utilização do solo da cidade de São Paulo. Porém justificam-se as enchentes como consequência direta das chuvas. Nas proximidades do centro, nas encostas do Pacaembu, em áreas recentemente (anos 80) liberadas à verticalização e vizinhas ao bairro de Higienópolis, surgem altas torres destinadas a um público de alto poder aquisitivo sobre o antigo Parque do Hospital Samaritano e no lugar de velhas e grandes mansões'. (nota 2) 'Para a cidade de São Paulo, esses erros não são somente do passado, pois ainda continuam a acontecer', e suas consequências são o aumento dos pontos críticos de enchentes na cidade. 'O estudo de como a cidade vem utilizando o seu solo se faz em uma fronteira entre o ambiente e a sociedade. É aí que encontram-se disparidades como o fato de que, ao mesmo tempo que se tenta evitar as enchentes na avenida Pacaembu, com a construção de um reservatório em frente à praça Charles Miller, liberam-se terrenos, modificando o zoneamento nas vertentes do vale para a especulação imobiliária.' (nota 3) No inverno deste ano, por exemplo, que deveria ser de seca, ocorreram chuvas fortes e enchentes inesperadas, sendo que as represas, como a de Guarapiranga, chegaram ao limite de 96,6% de sua capacidade. Portanto, se a questão ambiental é séria no mundo, é muito mais grave na cidade de São Paulo que cresceu de forma desordenada, sem qualquer planejamento e adoção de métodos ou procedimentos convenientes para o adequado uso do seu solo. 'As causas das enchentes estão relacionadas com a impermeabilização, que causa uma diminuição da infiltração da água no solo e um aumento do escoamento superficial (runoff). Isso, associado à canalização de córregos, faz com que a água da chuva flua com maior rapidez para os corpos principais de água, não conseguindo dar vazão ao grande volume. A capacidade de vazão do rio é também diminuída pelo assoreamento ocasionado pelo constante

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remanejamento de terras devido ao crescimento desenfreado da cidade. A área de várzea é a planície de inundação natural do rio, e sua impermeabilização leva a consequências desagradáveis para a cidade. As avenidas construídas nos fundos de vale também ficam inundadas com uma chuva forte, pois esse é o comportamento natural do rio, e essas inundações acabam atingindo toda a cidade, trazendo congestionamentos, perda de mobília, estragos em automóveis, ferimentos e mortes. Pode-se acrescentar às causas das enchentes na cidade que "A ilha de calor, associada à concentração de elementos poluentes, favorece a formação de condensação, fato que condiciona frequentes episódios de enchentes no centro da cidade; essas enchentes são intensificadas principalmente devido ao aumento das áreas impermeabilizadas pela pavimentação das ruas e avenidas e pela concentração de construções" (Lombardo, 1985)'. (nota 4) Além disto, uma parte da população não colabora e joga móveis usados e outros objetos nos córregos afluentes dos rios como o Tietê, Tamanduateí, Pinheiros. Além do lixo jogado nas bocas de lobo agravando as enchentes. Ainda como consequência temos o surgimento de ilhas de calor na cidade, que é a 'formação de uma circulação do ar característica, onde o ar da região central se aquece e sobe, e o ar da periferia converge para o centro da cidade, onde se encontra o pico da ilha de calor, formando-se, assim, um "domo" de poluição sobre a cidade. Este ar, que vem da periferia originariamente limpo e úmido (nem sempre, pois a periferia pode já estar também poluída), conforme vai atravessando a cidade, que se apresenta sem áreas verdes e com intenso tráfego, vai adquirindo cada vez mais poluentes e vai aos poucos diminuindo a umidade relativa, chegando à região central carregado de poluentes. Este processo concentra as partículas poluidoras no centro da cidade. A situação pode ainda se agravar, pois "Devido à absorção de luz solar pelas partículas, especialmente na parte superior do domo, a inversão térmica é intensificada, e poluentes ficam aprisionados com maior força na cidade" (Marcus & Detwyler, 1972)'. 'Deve-se lembrar que a ilha de calor, quando instalada, dificulta ou mesmo impede a troca de ar da cidade com seu entorno não urbanizado, e a circulação do ar passa a processar-se, internamente, de forma "viciada"'. (Cavalheiro, 1991). Dados sobre a qualidade do ar relativos a partículas inaláveis na RMSP demonstram que o padrão de qualidade do ar para 24h (240g/m3) é rotineiramente excedido, bem como o padrão anual (80g/m3). As violações dos padrões ocorrem em todas as estações, e os valores observados estão, bem acima dos padrões, mostrando um problema de poeira em suspensão bastante sério em toda a região (CETESB, 1992). Ainda em relação ao material particulado inalável (diâmetro menos que 10) em suspensão no ar afirma-se que '(...) todas as estações da rede telemétrica apresentam-se com valores superiores ao padrão primário (50g/m3). Padrão primário é a concentração de poluentes que, quando ultrapassada, pode prejudicar a saúde da população. As maiores concentrações ocorrem nas regiões mais centrais da cidade, nas calhas dos rios Tietê e Tamanduateí e, sobretudo, nas proximidades do ABC (PMSP, 1992).' (nota 5) Logo, esta discussão em relação ao Brasil e ao Município de São Paulo em particular, é importantíssima, pois está sendo destruída há séculos a nossa vegetação como ocorreu com a Mata Atlântica (Floresta Latifoliada Tropical e Latifoliada Tropical úmida da encosta). Atualmente estão devastando a floresta Amazônica (Latifoliada Equatorial) que ocupa mais de 50% do nosso território e o mais grave está ocorrendo em nossa cidade com praticamente toda a sua cobertura vegetal destruída. Precisamos neste início do século XXI tomar sérias providências em relação ao meio ambiente de São Paulo, se desejamos uma boa qualidade de vida para os 11 milhões de habitantes de nosso município. Parabenizo, também, o Professor Moacir Marques da Silva, diretor da Escola de Contas, pelo lançamento do livro 'Comentário à Lei de Responsabilidade Fiscal – Abordagem contábil e orçamentária para os municípios' – Editora Fórum, mais um trabalho importante para consulta dos que militam nos Tribunais de

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Contas e dos estudantes em geral." A seguir, solicitando a palavra, o Conselheiro Vice-Presidente Eurípedes Sales pronunciou-se como segue: "Faço minhas as palavras de todos com relação ao Moacir Marques da Silva, cujo trabalho na Direção da Escola de Contas é ótimo." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim concluiu: "Parabéns. Ainda, ontem, eu recebi os Senhores Luiz Yochikawa e Plínio Rodrigues de Mattos Júnior, auditores da BSI que estão no trabalho anual acerca da certificação da ISO 9001 nesta Casa. Então, complementarão os seus trabalhos de revisão até amanhã. Nada mais havendo a tratar, a Presidência outorga a palavra aos Senhores Conselheiros bem como à Procuradoria da Fazenda Municipal para qualquer consideração. Ninguém querendo fazer uso da palavra, passemos à Ordem do Dia. Com a palavra o Conselheiro Eurípedes Sales para relatar o processo de sua pauta, tendo como Revisor o Conselheiro Edson Simões." – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EURÍPEDES SALES – a) Recurso: 1) TC 6.796.99-63 – Embargos de Declaração interpostos por Maria Regina Silvino Grandjean Pinto em face do V. Acórdão de 28/06/2006 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e Mogami Importação e Exportação Ltda. – Aquisição de grampeador intraluminar curvo e trocater de 5mm ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso – embargos de declaração –, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em não conhecer dos embargos de declação, visto que a embargante tenta imprimir-lhes o efeito infringente, o que, para este caso específico, não é permitido. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 30 de setembro de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." b) Diverso: 2) TC 3.183.06-39 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de envio de Decisões relativas aos Contratos 0145409000, 0177409000 e 02274409000, firmados entre a Empresa Municipal de Urbanização – Emurb e Araguaia Engenharia Ltda. (Tramita em conjunto com os TCs 4.069.06-07, 4.070.06-88 e 4.071.06-40) c) Contratos: 3) TC 4.069.06-07 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb e Araguaia Engenharia Ltda. – Contrato 0145409000 R$ 19.118.864,81 e TA 01/2004 (prorrogação de prazo e alteração da cláusula segunda, item 2.1 do contrato) – Prestação dos serviços de adaptação das redes elétricas e de telecomunicações às exigências do Condephaat, remoção de superestrutura da passarela da Avenida Eusébio Matoso junto ao Shopping Eldorado, demolição da infraestrutura da passarela, demolição e adaptação do canteiro central e também do sistema viário para a instalação de plataforma de ônibus, instalação e adaptação de passarela para o Passa-Rápido (Tramita em conjunto com os TCs 3.183.06-39, 4.070.06-88 e 4.071.06-40) 4) TC 4.070.06-88 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb e Araguaia Engenharia Ltda. – Contrato 0177409000 R$ 15.619.792,83 e TA 01/2004 (prorrogação de prazo, retificação no preâmbulo e na cláusula nona do contrato) – Prestação dos serviços de adaptação das redes elétricas e de telecomunicações às exigências do Condephaat, remoção de superestrutura da passarela da Avenida Eusébio Matoso junto ao Shopping Eldorado, demolição da infraestrutura da passarela, demolição e adaptação do canteiro central e também do sistema viário para a instalação de plataforma de ônibus, instalação e adaptação de passarela para o Passa-Rápido (fase 2) (Tramita em conjunto com os TCs 3.183.06-39, 4.069.06-07 e 4.071.06-40) 5) TC 4.071.06-40 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb e Araguaia Engenharia Ltda. – Contrato 0227409000 R$ 20.210.128,20 – Prestação dos serviços de adaptação das redes elétricas e de telecomunicações às exigências do

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Condephaat, remoção de superestrutura da passarela da Avenida Eusébio Matoso junto ao Shopping Eldorado, demolição da infraestrutura da passarela, demolição e adaptação do canteiro central e também do sistema viário para a instalação de plataforma de ônibus, instalação e adaptação de passarela para o Passa-Rápido (fase 3) (Tramita em conjunto com os TCs 3.183.06-39, 4.069.06-07 e 4.070.06-88). "O Conselheiro Eurípedes Sales – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta dos citados processos, para melhores estudos, o que foi deferido." (Certidões) – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO ANTONIO CARLOS CARUSO – a) Diverso: 1) TC 2.197.09-50 – Autoplan Locação de Veículos Ltda. – Secretaria Municipal de Participação e Parceria – SMPP – Representação em face do Pregão 011/SMPP/2009, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em prestação de serviços de transporte com motorista, combustível e quilometragem livre, pelo período de 12 meses, para atender às necessidades dos Conselhos Tutelares do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Antonio Carlos Caruso. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação interposta, por preenchidos todos os requisitos para a sua admissibilidade, conforme estabelecidos no artigo 55 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, também, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente, tendo em vista que restou evidenciado nos autos que o ato convocatório foi elaborado em perfeita consonância com a legislação do Município de São Paulo, pertinente à matéria. Acordam, ainda, à unanimidade, em recomendar à Secretaria Municipal de Participação e Parceria – SMPP que, nos próximos editais, abstenha-se do uso de redação ambígua ou imprecisa, a exemplo do quanto consta no subitem 8.10.10. do ato analisado. Acordam, outrossim, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia do V. Acórdão à representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos, atendendo ao solicitado à fl. 144. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos. Relatório: Analisam os autos em epígrafe os termos da Representação interposta pela empresa AUTOPLAN Locação de Veículos Ltda., em face do Pregão Presencial n° 11/SMPP/2009, promovido pela Secretaria Municipal de Participação e Parceria do Município de São Paulo, objetivando a contratação de empresa especializada em prestação de serviços de transporte com motorista, combustível e quilometragem livre, para atender as necessidades dos Conselhos Tutelares do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Argumenta a representante que o instrumento convocatório encontra-se eivado de vícios insanáveis, pelas seguintes razões: 1 - Estende incorretamente às cooperativas de trabalho os benefícios previstos na Lei Complementar n° 123/06, que estabelece regras especiais de participação em procedimentos licitatórios para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, dentre elas as de habilitação com condição de futura regularização e de empate ficto, conforme se lê nos itens respectivos. 2 - O termo inicial previsto para o prazo de apresentação da documentação de regularidade fiscal escoimada de qualquer vício diverge daquele previsto no art. 43, § 1°, da Lei Complementar n° 123/06, resultando em prazo mais elastério ao arrepio da lei. 3 - A multa prevista no item 13.3 a ser aplicada à licitante que der causa a tumultos durante a sessão pública ou ao retardamento dos trabalhos é nula de pleno direito. 4 - A comprovação de patrimônio líquido mínimo integralizado correspondente a 10% (dez por cento) do valor total da proposta para qualificação econômico-financeira viola o disposto em lei, que prevê a aplicação deste percentual sobre o valor estimado da contratação. 5 - A exigência de índice

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de liquidez corrente maior ou igual a 1,00 para a qualificação econômico-financeira contraria o usualmente utilizado pelo mercado e não evidencia a boa situação financeira da licitante. 6 - Por fim, o edital permite a supressão de documentos pertinentes à habilitação jurídica, qualificação técnica e econômico-financeira caso tenham sido apresentados por ocasião do credenciamento. Considerando os termos da Representação esta Relatoria determinou "ad cautelam" a suspensão do certame. Em sua análise, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu pela procedência da Representação apenas com relação a alegação de ilegalidade da exigência de comprovação de patrimônio líquido mínimo integralizado correspondente a 10% do valor total da proposta. Quanto aos demais itens manifestou-se pela sua improcedência, pois o ato convocatório encontra-se em perfeita harmonia com o Decreto Municipal n° 49.511/08, que estendeu o tratamento diferenciado estabelecido nos artigos 44 e 45 da Lei Complementar n° 123/06, às cooperativas que tenham auferido, no ano-calendário anterior, receita bruta até o limite definido no art. 3°, inciso II, da referida lei. Por seu turno, a Assessoria Jurídica de Controle Externo salientou que na modalidade pregão a divulgação do valor estimado da contratação não é necessária. Sendo assim, o parâmetro cabível para aferição da capacidade econômico-financeira da licitante passa a ser o valor da proposta, que corresponderia ao da contratação, caso não houvesse lances ou negociação no preço final. Endossando os demais termos conclusivos de AUD, a especializada opinou, ao final, pela improcedência da presente Representação. Diante das manifestações favoráveis dos Órgãos Técnicos e especializados desta Corte, autorizei o prosseguimento do certame. A D. Procuradoria da Fazenda Municipal pronunciou-se pela improcedência da Representação, com o posterior arquivamento dos autos. Neste mesmo sentido, opinou a Secretaria Geral. É o relatório. Voto: Conheço da presente representação, posto que foram devidamente preenchidos todos os requisitos para a sua admissibilidade, conforme estabelecidos no artigo 55 do Regimento Interno deste Tribunal. No que tange ao mérito, a principal celeuma cinge-se ao tratamento jurídico diferenciado, concessivo de benefícios específicos para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, nos termos dos arts. 44 e 45, da Lei Complementar nº 123/06, que teriam sido estendidos indevidamente às Cooperativas. O enfrentamento da questão teria outro viés, não fosse a edição da Lei Federal n° 11.488/07 que, em seu art. 34, assim prescreveu: 'Aplica-se às sociedades cooperativas que tenham auferido, no ano-calendário anterior, receita bruta até o limite definido no inciso II do "caput" do art. 3º da Lei Complementar nº 123/06, nela incluídos os atos cooperados e não-cooperados, o disposto nos Capítulos V a X, Seção IV do Capítulo XI, e no Capítulo XII da referida Lei Complementar'. Diante de tal dicção legal e considerando a conclusão alcançada pelo Grupo de Trabalho constituído pela Portaria n° 1452/08-PREF. no tocante à extensão do tratamento diferenciado estabelecido nos arts. 44 e 45 da Lei Complementar nº 123/06, o Decreto n° 49.511/08, regulamentador da matéria no Município de São Paulo, sofreu alteração e, acompanhando o entendimento da Lei Federal nº 11.488/07, equiparou as Cooperativas às Empresas de Pequeno Porte para efeito de participação em procedimentos licitatórios, conforme prescreve o art. 13-A, "in verbis": 'Art. 13-A. aplica-se o disposto neste Decreto também às sociedades cooperativas que tenham auferido, no ano-calendário anterior, receita bruta até o limite definido no inciso II do "caput" do art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006'. Apesar dos questionamentos doutrinários que envolvem a edição de lei ordinária alterando o conteúdo da Lei Complementar nº 123/06, é imperioso esclarecer que a citada Lei Federal nº 11.488/07 ainda não sofreu nenhuma arguição judicial. Portanto, a norma regulamentar supramencionada encontra nela seu fundamento de validade e impõe-se, obrigatoriamente, a todos os entes municipais a ela submetidos. Abrindo um parêntese, cumpre-me trazer ao conhecimento do Plenário que a Assessoria de meu gabinete

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efetuou pesquisa e constatou que em editais de níveis federal, estadual e municipal as normas da lei federal em apreço estão sendo observadas. Sobre o subitem 8.10.10, razão assiste à licitante, pois em razão da falta de clareza e precisão da linguagem, pode a licitante, indevidamente, concluir que, se os documentos referentes à habilitação jurídica, qualificação técnica e econômico-financeira forem apresentados no credenciamento poderão ser suprimidos. Ora, é sabido por todos e o próprio edital deixa claro, que para o credenciamento não se exige documentos comprobatórios da qualificação técnica e econômico-financeira da licitante. Acresça-se o fato de estarmos diante da análise de um certame na modalidade Pregão Presencial, caracterizado pela inversão de fases, onde se aprecia a habilitação da licitante após a classificação das propostas. Diante do exposto e, com fundamento nas análises feitas pelos Órgãos Técnicos desta Corte de Contas, notadamente no teor do parecer da Assessoria Jurídica de Controle Externo, que adoto como razão de decidir, voto pela improcedência da presente Representação, tendo em vista que restou evidenciado nos autos que o ato convocatório foi elaborado em perfeita consonância com a legislação pertinente à matéria no Município de São Paulo. Recomendo a Origem que nos próximos editais abstenha-se do uso de redação ambígua ou imprecisa, a exemplo do quanto consta no subitem 8.10.10. do ato analisado. Encaminhem-se cópias à Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos, atendendo-se ao solicitado à fl. 144. Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 30 de setembro de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Antonio Carlos Caruso – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR EDSON SIMÕES – a) Diverso: 1) TC 3.603.97-60 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Execução do Julgado de 16/02/2005 que determinou a análise da Execução do Contrato 06/Limpurb/97, a fim de que se verifique a distinção entre os gastos realizados com custeio e aqueles realizados com investimentos, apurando-se a regularidade dos mesmos, inclusive no que tange aos preços extracontratuais eventualmente incorporados ao contrato ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher a Execução do Julgado de 16/02/2005, uma vez que o determinado no V. Acórdão de fl. 952 dos autos acha-se devidamente esclarecido, como segue: 1) todos os serviços medidos, quer na vigência do Contrato 06/Limpurb/97, quer naquela do Termo Aditivo 001/99, são referentes a gastos de custeio, tanto no Aterro Vila Albertina como no Aterro de Inertes Itatinga, não tendo sido realizados por conta do referido ajuste serviços cujos preços se refiram a investimentos; 2) inexistem medições de quaisquer serviços cujos preços não constem da Planilha de Orçamento de Serviços integrantes tanto do aludido contrato, como do termo de aditamento citado, ou seja, não foram incluídos preços de serviços extracontratuais; 3) encontra-se devidamente justificada, no período compreendido do Termo Aditivo 001/99 a majoração do custo da tonelada de inertes depositada, consoante concluiu a Subsecretaria de Fiscalização e Controle. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos, após o cumprimento das formalidades legais pertinentes. Relatório: Cuida-se, na presente oportunidade, do EXAME DA EXECUÇÃO DO JULGADO DATADO DE 16/02/05, que considerou irregular o Termo de Aditamento número 1/99 ao CONTRATO número 6/97, firmado entre a antiga SECRETARIA MUNCIPAL DE SERVIÇOS e OBRAS, atual SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRA-ESTRUTURA E OBRAS E CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S/A, cujo objeto versou a prestação de serviços de

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monitoramento, manutenção e transporte de chorume do Aterro Sanitário Vila Albertina, e monitoramento, operação, manutenção e vigilância do Aterro de Inertes Itatinga. Importante trazer ao conhecimento do Egrégio Plenário a situação do CONTRATO número 6/97 e de seu TERMO DE ADITAMENTO número 1/99 para compreensão da matéria ora em análise. Por unanimidade de votos, o Plenário desta Casa julgou regular o aludido CONTRATO número 6/97 (folha 331). Também por unanimidade, foi julgado irregular o TERMO ADITIVO número 1/99 ao citado Ajuste que fixou a prorrogação de vigência contratual, por mais seis meses, e por ter sido lavrado depois de decorrido mais de um semestre de exaurida a vigência do Contrato original, independentemente da observância dos preceitos da Lei Federal número 4.320/64, ou seja: sem a existência de recursos orçamentários hábeis para o atendimento da despesa (folhas 951/952). Em face das irregularidades constatadas foi determinado pelo Plenário que se verificasse 'a distinção entre os gastos realizados com custeio e aqueles realizados com investimentos, apurando-se a regularidade dos mesmos, inclusive no que tange aos preços extracontratuais eventualmente incorporados ao contrato' (folha 951/952). A Coordenadoria VI coletou junto a Origem a documentação necessária e elaborou Relatório de Acompanhamento da Execução do aludido Julgado, concluindo o seguinte: 1 - Que durante o período de vigência do Termo de Aditamento número 1/99 ao Contrato número 6/97, o custo da tonelada de material inerte depositado no Aterro de Inertes Itatinga sofreu majoração não justificada de, aproximadamente, 152%, (cento e cinquenta e dois por cento), quando comparado com o custo relativo ao período inicial do contrato (24 meses). 2 - Que todos os serviços medidos na vigência do Contrato estão relacionados a gastos com o custeio dos Aterros Sanitário Vila Albertina e de Inertes Itatinga e que não foram incluídos nas medições, inclusive naquelas referentes ao Termo de Aditamento número 1/99, serviços relacionados com investimentos. 3 - E que nas medições de serviços tanto do Contrato quanto do Termo de Aditamento número 1/99 não foram incluídos quaisquer preços extracontratuais que não constem da Planilha de Orçamento dos Serviços que faz parte integrante do Contrato nº 6/97 e de seu Termo de Aditamento 1/99 (folhas 1.221/1.233). Em decorrência das referidas conclusões, foi a Secretaria Responsável oficiada a apresentar as justificativas dos motivos que redundaram na majoração de, 'aproximadamente, 152% do custo da tonelada do material inerte depositado no Aterro de Inertes Itatinga' (folhas 1.228 e 1.242/1.243). De acordo com os documentos e justificativas remetidas a este Tribunal, assinadas pela Engenheira Maria de Fátima Papa Borella de LIMPURB–G, a Coordenadoria VI assim concluiu sobre o assunto: 'A afirmação relevante, e correta no nosso entendimento, é que serviços como: drenagem final, proteção superficial com grama, execução de acessos e pátios, executados ao longo de toda operação, têm seus quantitativos percentualmente elevados na fase de encerramento do aterro, quando comparados com os demais serviços, como o de espalhamento e compactação de inertes em células. Constata-se, outrossim, pelas medições efetuadas, que no período compreendido entre o 20º e o 30º mês houve um decréscimo contínuo na deposição de inertes e acréscimos nos serviços de drenagem final, proteção superficial com grama, execução de acessos e pátios, dentre outros. O conjunto dessas ocorrências provocou o aumento no custo da tonelada de inertes depositados nesse intervalo de tempo. Finalmente, os dados apresentados na mesma Tabela 1A demonstram que, efetivamente, o custo da tonelada de inertes depositados, nos últimos 10 (dez) meses de operação do Aterro de Inertes Itatinga, sofreu sim majoração passando da média mensal de R$ 5,00/t (cinco reais por tonelada) para até R$ 12,14/t (doze reais e catorze centavos por tonelada) em um mês específico'. 3 - CONCLUSÃO 'Com base na análise dos documentos acostados às fls. 1.253 – 1.269 e à vista do exposto, acolhemos as justificativas da Origem sobre o apontado no subitem 3.1 à fl. 1.229, não restando pendências em nosso âmbito'

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(folhas 1.253/1.269 e 1.274/1.278). A Assessoria Jurídica de Controle Externo considerou que, não obstante a matéria dos autos, quanto ao seu conteúdo técnico, achar-se afeta à área da Engenharia, sob o enfoque jurídico-formal, concluiu encontrar-se integralmente cumprido o Acórdão exarado às folhas 951/952, que determinou o Exame da Execução do Julgado de 16/02/2005 (folhas 1.281/1.285). O Órgão Fazendário propugnou pelo acolhimento do exame da execução do referido julgado (folha 1.287). A Secretaria Geral afirmou que, tendo sido esclarecidas e resolvidas no âmbito da Subsecretaria de Fiscalização e Controle todas as determinações ordenadas no Acórdão exarado sob folhas 951/952, acompanhou os preopinantes no sentido do acolhimento da Execução do Julgado (folhas 1.305/1.310). É o relatório. Voto: Em face de todo o relatado, acha-se devidamente esclarecido nos autos, o determinado no Acórdão proferido sob folha 952, uma vez que: 1 - Todos os serviços medidos, quer na vigência do CONTRATO número 6/97, quer naquela do TERMO ADITIVO número 1/99, são referentes a gastos de custeio, tanto no Aterro Vila Albertina como no Aterro de Inertes Itatinga, não tendo sido realizados por conta do referido Ajuste serviços cujos preços se refiram a investimentos. 2 - Inexistem medições de quaisquer serviços cujos preços não constem da Planilha de Orçamento de Serviços integrantes tanto do aludido Contrato, como do Termo de Aditamento citado, ou seja, não foram incluídos preços de serviços extracontratuais. 3 - Encontra-se devidamente justificada, no período compreendido do TERMO ADITIVO número 1/99 a majoração do custo da tonelada de inertes depositada, consoante concluiu a Subsecretaria de Fiscalização e Controle. Cumpridas todas as formalidades legais pertinentes, autorizo o oportuno ARQUIVAMENTO dos autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 30 de setembro de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." b) Contratos: 2) TC 48.06-87 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda. – Contrato 04/SME/2005 R$ 7.260.631,65 – Fornecimento de camisetas 100% algodão ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher o Contrato 04/SME/2005. Acordam, ademais, à unanimidade, consoante proposta do Conselheiro Antonio Carlos Caruso, em determinar à Secretaria Municipal de Educação – SME que, no futuro, atenda às normas constantes na Resolução 05/02 e nas Instruções 01/02 desta Corte, sob pena de responsabilização funcional. Relatório: Trata-se da análise e julgamento do CONTRATO número 4/05 firmado entre a SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e BRINK MÓBIL EQUIPAMENTOS EDUCACIONAIS LTDA., no valor de R$ 7.260.631,65 (sete milhões, duzentos e sessenta mil seiscentos e trinta e um reais, e sessenta e cinco centavos), tendo por objeto o fornecimento de camisetas 100% (cem por cento) algodão para as Escolas Municipais de Ensino Fundamental - EMEFs, e Escolas Municipais de Educação Infantil - EMEIs. O Ajuste foi estabelecido com amparo na ATA DE REGISTRO DE PREÇOS número 5/2004, julgada regular por força do Acórdão publicado no Diário Oficial da Cidade de 15/02/2008, no TC nº 3.229.04-76 (folhas 26/31). A Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu no sentido da regularidade do CONTRATO, apontando, entretanto, as seguintes ressalvas: 1. - Desobediência às Instruções nº 01/02 e Resolução nº 05/02 deste Tribunal, pelo retardo no encaminhamento da documentação a este Tribunal, e, 2. - Que os objetos adquiridos superam o número de itens fixado na Ata de Registro de Preços antes citada, ressaltando, no entanto, que as quantidades consignadas no aludido instrumento são estimadas e que o acréscimo verificado superou a estimativa em apenas um inteiro e sessenta

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e um centésimo por cento (1,61%) (folhas 98/101). A Assessoria Jurídica de Controle Externo se pronunciou no sentido da regularidade do Contrato, propondo, a critério superior, a relevação das impropriedades apontadas, aduzindo que o atraso no encaminhamento da documentação constitui infringência de caráter meramente formal, que não afeta a regularidade da Avença, e que o acréscimo de fornecimento em percentual diminuto não configura irregularidade, pois a quantidade de objetos consignada na Ata de Registro de Preços tem caráter estimativo (folhas 104/106). A Procuradoria da Fazenda Municipal endossou o pronunciamento da Assessoria Jurídica (folhas 108/110). Foi intimada a responsável pelo envio extemporâneo da documentação, que aduziu como argumentos de defesa que o retardo se deveu ao acúmulo de serviços na Secretaria Municipal de Educação e que a impropriedade, de caráter meramente formal, não comprometeu a regularidade do Ajuste (folha 130). A Assessoria Jurídica e o Órgão Fazendário concluíram serem passíveis de determinações à Origem as irregularidades apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle (folhas 134/138 e 140). A Secretaria Geral opinou no sentido da regularidade da contratação, que atendeu os ditames da legislação vigente. No tocante à aquisição de bens em quantidade superior à estimada na Ata de Registro de Preços, afirmou que o assunto já encontra precedente nos TCs números 2.956.04-25 e 1.176.04-30, uma vez que a descrição quantitativa do objeto ocorre sempre em caráter estimativo, devendo mostrar-se suficiente para o atendimento das necessidades da Administração Pública. Acrescentou ser possível que tais quantitativos não obedeçam de forma precisa aqueles fixados nas Atas de Registro de Preços, em razão da imprecisa disponibilização dos dados de consumo do objeto fornecidos pelos diversos órgãos municipais ao ser elaborados o edital. Quanto ao atraso da remessa da documentação, asseverou que anteriormente já se pronunciara no sentido da relevação da falha, pois embora o objetivo da remessa da documentação seja o de permitir o dinâmico acompanhamento da gestão pública, na hipótese em análise, a mesma não ficou obstada, podendo, ser relevada, a critério superior, sem embargo das determinações julgadas cabíveis (folhas 142/145). É o Relatório. Voto: Com amparo nos pareceres exarados, que endosso e ficam fazendo parte integrante do presente, ACOLHO, por regular, o CONTRATO número 04/2005. Em virtude do discreto percentual de acréscimo de itens de objetos adquiridos, deixo de propor qualquer determinação à Origem, uma vez que as compras por meio de Atas de Registro de Preço objetivam resguardar maior flexibilidade de aquisições por parte da Administração Pública. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 30 de setembro de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 3) TC 4.833.02-94 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Camargo Campos S.A. Engenharia e Comércio – Concorrência 006/95 – Contrato 96/010 R$ 13.470.299,15 e TAs 01/1996 (prorrogação de prazo), 02/1996 R$ 6.193.754,57 (acréscimo de 45,98% do valor contratual) e 03/1997 (prorrogação de prazo) – Serviços de restauração de pavimento de vias urbanas arteriais ou corredores de ônibus, compreendendo intervenções profundas com reconstrução de pavimento, fresagem e execução de revestimento em CBUQ (cimento asfáltico com polímero); execução de obra urbana de drenagem e/ou microdrenagem, execução de paradas de ônibus incluindo a execução de pavimento rígido (de concreto), gradil e abrigos, sinalização horizontal, vertical, desvios de tráfego, remanejamento de interferências e comunicação visual. "Após o relato da matéria, o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregulares a Concorrência 006/1995, o Contrato 96/010 e os respectivos Termos de Aditamento 01/1996, 02/1996 e 03/1997, uma vez que a São Paulo Transporte S/A – SPTrans, já na fase da licitação, praticou atos eivados de ilegalidades, notadamente por não

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observar o disposto no artigo 6º, inciso IX, da Lei Federal 8.666/93, elaborando o projeto básico sem a devida acuidade, apresentando-o com falhas graves, e, também, realizou um acréscimo no valor contratual, com um índice de aumento que caracterizou infringência ao disposto no § 2º do artigo 81 da Lei Municipal 10.544/88 vigente à época, e ao artigo 65, § 2º, da Lei Federal 8.666/93 e alterações. Sua Excelência, ainda, deixou de acolher os efeitos financeiros por eles produzidos. Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Relator, em face das impropriedades apontadas, aplicou a cada um dos responsáveis, identificados nos autos, a multa no valor de R$ 435,00 (quatrocentos e trinta e cinco reais), com fundamento no artigo 52, incisos II, da Lei Municipal 9.167/80. Também, o Conselheiro Edson Simões – Relator determinou o encaminhamento de cópia do relatório e voto, bem como dos demais elementos de instrução elaborados pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal, juntamente com o V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo, em atendimento às solicitações formuladas às folhas 102 e 127 dos autos. Ainda, o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, acompanhou, na íntegra, o voto do Conselheiro Edson Simões – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – a) Contratos: 1) TC 2.126.05-89 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Personal Care Serviços Médicos Ltda. – ME – Pregão 02/2004 – Contrato 025/2004 R$ 929.400,00, TAs 45/2005 R$ 929.400,00 (alteração das cláusulas quinta e sexta do contrato), 36/2006 (alteração da cláusula primeira do TA 45/2005) e 51/2006 R$ 238.007,04 (alteração da cláusula primeira e do item 4.1 da cláusula quarta do contrato e da cláusula segunda do TA 45/2005) – Prestação de serviços de remoção de pacientes com ambulâncias de transporte, de suporte básico – Tipo A e de suporte avançado (UTI móvel) tipo D, para as unidades: Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro Saboya, Hospital Municipal Dr. Benedito Montenegro e Pronto Socorro Municipal Dr. Augusto Gomes de Mattos, com tripulação e equipamentos obrigatórios ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em relevar a falha formal constatada, qual seja, a não apresentação da Certidão Negativa de Débito – CND, relativa à Previdência Social, válida por ocasião da lavratura do Termo Aditivo 51/2006, bem como em acolher o Pregão 02/2004, o Contrato 025/2004 e os Termos Aditivos 45/2005, 36/2006 e 51/2006. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar a remessa do presente processo à Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal, para análise dos termos aditivos contidos na pasta anexa nos autos. Relatório: Trata-se de examinar o Pregão n° 02/2004, o Contrato n° 025/2004 e os Aditivos n°s 045/2005, 036/2006 e 051/2006, celebrados entre a então Autarquia Hospitalar Municipal Regional do Jabaquara e a empresa Personal Care Serviços Médicos Ltda. ME, para a prestação de serviços de remoção de pacientes com ambulâncias de transporte, de suporte básico e de suporte avançado (UTI Móvel), para atender às necessidades das três unidades hospitalares da Autarquia. O Contrato foi celebrado em 6 de abril de 2004, para vigorar por 12 meses, com previsão da possibilidade de prorrogação. Os referidos aditivos objetivaram: TA nº 045 - mudança da dotação onerada e prorrogação de prazo de vigência do contrato por mais 12 meses, mantido o valor inicialmente contratado; TA n° 036 - alteração da dotação onerada; TA n° 051 - alteração da cláusula de preço, com aplicação de reajuste de 2,4347%, prorrogação do prazo por mais 90 dias e alteração na cláusula de fiscalização e responsabilidade técnica. A Coordenadoria IV e a Assessoria Jurídica de Controle Externo pronunciaram-se pela regularidade do Pregão, do

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Contrato e dos aditamentos, com ressalva em relação ao Aditivo n° 051/2006, pela não apresentação da CND válida por ocasião da sua lavratura. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral concluíram pelo acolhimento de todos os atos ora examinados, por entenderem que a questão da CND restou superada frente ao documento de fl. 140. É o relatório. Voto: A única questão que poderia remanescer como supostamente prejudicial ao crivo de regularidade foi com relação ao TA n° 051/2006, que, como relatado, restou superada com a própria instrução processual, à vista do documento de fl. 140 dos autos, demonstrando, pelo histórico das CNDs em nome da empresa contratada, no interregno de 3 de março de 2004 a 7 de maio de 2007, a sua situação de regularidade frente ao INSS no período imediatamente anterior e posterior à celebração do referido aditamento, constatando-se, assim, que, à época da emissão do correspondente ato de autorização constante à fl. 144, foi verificada, pela Origem, a existência de CND válida, a fim de dar cumprimento aos preceitos constitucionais e legais sobre a matéria. Ante o exposto, relevo a falha formal constatada e acolho o Pregão, o Contrato e os Termos Aditivos examinados. Determino a remessa do TC à Subsecretaria de Fiscalização e Controle, para análise dos termos aditivos contidos na pasta anexa. Participaram do julgamento os Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 30 de setembro de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 2.052.05-44 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Personal Care Serviços Médicos Ltda. – ME – Acompanhamento – Verificar se o Contrato 025/2004, cujo objeto é a prestação de serviços de remoção de pacientes com ambulâncias de transporte, de suporte básico – Tipo A e de suporte avançado (UTI móvel) tipo D, para as unidades: Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro Saboya, Hospital Municipal Dr. Benedito Montenegro e Pronto Socorro Municipal Dr. Augusto Gomes de Mattos, com tripulação e equipamentos obrigatórios, está sendo executado conforme o pactuado. "O Conselheiro Maurício Faria – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para melhores estudos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – 1) TC 1.628.07-63 – Subprefeitura Freguesia/Brasilândia (Coordenadoria de Saúde) e Empreza Limpadora União Ltda. – Pregão 03/SP-FB/2004 – Contrato 006/SP-FB/2004 R$ 460.800,00, TAs 005/SP.FB/CS/2005 (red. de R$ 27.648,00 – alteração do valor contratual em atendimento ao Decreto 45.684/2005), 014/SP.FB/2005 R$ 462.408,60 (prorrogação de prazo) e 003/2006 R$ 473.645,16 (prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de limpeza, conservação e desinfecção com fornecimento de mão de obra, material de consumo, utensílios, máquinas e equipamentos, nas áreas que compõem as unidades de saúde sob administração e responsabilidade da Subprefeitura ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim, após determinação de Sua Excelência, na 2.448ª S.O., para que os mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão, votaram os Conselheiros Edson Simões – Relator, Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares o procedimento licitatório Pregão 03/SP-FB/2004, o Contrato 006/SP-FB/2004 e os Termos Aditivos 005/SP-FB/CS/2005, 014/SP-FB/2005 e 003/2006. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à Subprefeitura Freguesia/Brasilândia (Coordenadoria de Saúde) que, em ajustes futuros, além da publicação tempestiva na Imprensa Oficial, indique o preço global avençado tanto nos contratos, como nos termos de aditamento, em obediência ao

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disposto no inciso III do artigo 55 da Lei Federal 8.666/93. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões – Relator e Eurípedes Sales – Revisor, votando o Conselheiro Presidente Roberto Braguim para efeito de desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno desta Corte, devido a extemporaneidade da publicação do contrato e do Termo Aditivo 005/SP-FB/CS/2005 no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, infringindo o artigo 61, parágrafo único, da Lei Federal 8.666/93 e o artigo 26 da Lei Municipal 13.278/02, em aplicar a cada signatário do contrato, às folhas 100/110, e do termo do aditamento, às folhas 120/121 dos autos, a multa no valor de R$ 435,00 (quatrocentos e trinta e cinco reais), nos termos do inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80. Vencidos os Conselheiros Antonio Carlos Caruso, nos termos do voto divergente apresentado, e Maurício Faria que aplicaram aos signatários dos instrumentos antes mencionados a pena de advertência, com fundamento no artigo 52, inciso I, da Lei Municipal 9.167/80. Acordam, afinal, à unanimidade, cumpridas as formalidades legais, em determinar o arquivamento dos autos. Relatório: Cuida o presente da análise da licitação na modalidade Pregão nº 3/2004, do qual derivou o Termo de Contrato número 6/2004, celebrado pela Prefeitura do Município de São Paulo, por intermédio da Subprefeitura Freguesia/Brasilândia, com a 'Empreza Limpadora União Ltda.', tendo por objeto a prestação de serviços de limpeza, conservação e desinfecção com fornecimento de mão de obra, material de consumo, utensílios, máquinas e equipamentos, nas unidades de saúde sob administração e responsabilidade da Contratante, pelo período de doze meses, no valor mensal de R$ 38.400,00 (trinta e oito mil e quatrocentos reais). Conjuntamente com a licitação e o ajuste mencionados estão também em análise os Termos de Aditamentos número 5/2005, reduzindo o valor do contrato em 6% (seis por cento), número 14/2005 e número 3/2006, os dois últimos prorrogando o prazo contratual por mais 12 meses cada um, totalizando o valor de R$ 1.369.205,76 (hum milhão, trezentos e sessenta e nove mil duzentos e cinco reais e setenta e seis centavos), no período de 36 (trinta e seis) meses. O procedimento licitatório e os instrumentos supramencionados foram analisados pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, gerando relatórios individuais conclusivos pela regularidade da licitação e dos termos aditivos, com ressalva da publicação extemporânea do Termo de Aditamento número 5/2005. Quanto ao contrato, a Especializada posicionou-se pela sua irregularidade, ante ao fato de não haver, no respectivo processo administrativo, comprovação da publicação do ajuste, conforme determinado no artigo 26 da Lei Municipal número 13.278/02 (folhas 157/169). A Origem e os agentes responsáveis apresentaram justificativas submetidas à análise da Auditoria que, diante da providência da Subprefeitura em proceder à publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da Cidade de 13/09/2007, para suprir a falha da Administração anterior, sugeriu seja relevada a infringência, com recomendação para que tal não ocorra nos ajustes futuros (folha 185). Instada a manifestar-se, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou a manifestação da Auditoria, no sentido da regularidade da licitação, ressaltando a correta utilização da modalidade Pregão, bem como dos instrumentos ora apreciados, relevando a irregularidade quanto à publicação intempestiva do contrato e do Termo de Aditamento número 5, entendendo pertinente a recomendação para a Origem observar com maior cautela a legislação referente à matéria (folhas 187/192). Na sequência, a Procuradoria da Fazenda Municipal posicionou-se pelo acolhimento dos atos em exame neste processado (folhas 194/196). A Secretaria Geral à vista dos elementos constantes dos autos e, na esteira das manifestações dos órgãos técnicos e do Órgão Fazendário, opinou, igualmente, pela regularidade dos instrumentos retronominados, porquanto as falhas citadas são de caráter formal, submetendo a critério superior as determinações e recomendações cabíveis (folhas

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198/202). É o Relatório. Voto: Considerando o teor das manifestações dos Órgãos Técnicos desta Corte e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como razões de decidir, passando a integrar o presente voto, ACOLHO por regulares o Pregão número 3/2004, o Termo de Contrato número 6/2004 e os Termos de Aditamentos números 5/2005, 14/2005 e 3/2006. Determino à Origem que, em ajustes futuros, além da publicação tempestiva na imprensa oficial, indique o preço global avençado tanto nos contratos quanto nos termos de aditamento, em obediência ao disposto no inciso III do artigo 55 da Lei Federal 8.666/93. Em decorrência da extemporaneidade na publicação do contrato e do Termo de Aditamento 5/2005, no Diário Oficial, quando a lei determina 20 (vinte) dias para a prática de tal ato, infringindo o artigo 61, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.666/93 e o artigo 26 da Lei Municipal 13.278/02, APLICO a cada Signatário do Contrato de folhas 100/110 e do Termo de Aditamento de folhas 120/121, a multa de R$ 435,00 (quatrocentos e trinta e cinco reais), nos termos do inciso II, do artigo 52, da Lei Municipal número 9.167/80. Após, cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos (2.448ª S. O.). Voto divergente proferido pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso: Acompanho o voto do Relator pelo acolhimento do Pregão, contrato e aditivos. No que tange à sanção de multa, divirjo do Nobre Conselheiro para aplicar a pena de advertência, com fundamento no artigo 52, inciso I, da Lei 9.167/80 (2.448ª S. O.). Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim: No julgamento dos instrumentos analisados no TC em tela, verificou-se empate na votação quanto à aplicação da modalidade de pena aos agentes que desrespeitaram a determinação contida no artigo 61, § único, da Lei Federal nº 8.666/93 (nota 6), e no artigo 26 da Lei Municipal nº 13.278/02 (nota 7), deixando de publicar, no prazo legal, o resumo do Contrato nº 006/2004 e do Termo Aditivo nº 005/2005, incidindo, assim, nas sanções prescritas no artigo 52 da Lei Municipal nº 9.167/80. Com efeito, de acordo com as notas taquigráficas da 2448ª Sessão Ordinária, votaram pela aplicação da pena de multa os nobres Conselheiros Edson Simões – Relator e Eurípedes Sales – Revisor, ao passo que os eminentes Conselheiros Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria votaram pela aplicação da pena de advertência. A teor do dispositivo mencionado, as penas são aplicadas segundo a gravidade das infrações, dispondo o artigo 87, § 1º, do Regimento Interno que "verbis": 'Para caracterização da gravidade da infração, deverão ser considerados o prejuízo ou a lesão ao erário, a improbidade, a violação do interesse público, a reincidência e eventuais circunstâncias agravantes ou atenuantes.' No caso, a falha constatada na ausência de publicação do ajuste originário nº 006/2004, se repetiu no Termo Aditivo nº 005/2005, revelando descaso e desídia de seus subscritores no cumprimento da lei que obriga, para conhecimento público, a publicação, no interstício de 20 (vinte) dias, dos ajustes celebrados pela Administração Pública. Malgrado a irregularidade tenha sido suprida, por necessário, posteriormente, e não ter havido prejuízo à Municipalidade e má-fé, reveste-se ela de gravidade na medida em que houve repetição da falha e ela já está se tornando corriqueira no âmbito das Subprefeituras, como este Egrégio Tribunal tem constatado, não raro, nos ajustes submetidos à sua análise e julgamento. Por essas razões, entendo apropriada ao caso a aplicação da pena decidida pela douta Relatoria e Revisão, com a devida "vênia" dos nobres Conselheiros que optaram pela incidência da pena de advertência. PROCLAMAÇÃO DE RESULTADO O Tribunal acolheu, à unanimidade, o Pregão nº 003, o Contrato nº 006 ambos de 2004, pactuado entre a Subprefeitura da Freguesia/Brasilândia e Empreza Limpadora União Ltda., para prestação de serviços de limpeza, conservação e desinfecção em áreas de suas Unidades de Saúde, e os Termos Aditivos nºs 005 e 014 de 2005 e 003/2006, determinando, porém, a observância, no futuro, das normas legais que disciplinam a feitura dos ajustes e sua publicação no Órgão Oficial. Decidiu, ainda, majoritariamente,

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com voto de desempate desta Presidência, aplicar a multa de R$ 435,00 (quatrocentos e trinta e cinco reais) aos subscritores do Contrato e do Termo Aditivo nº 005/2005, nos termos do artigo 52, inciso II, da Lei Municipal nº 9.167/80 (nota 8). Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 30 de setembro de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente, com voto; a) Edson Simões – Relator." – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EURÍPEDES SALES – 1) TC 1.661.08-10 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Inspeção objetivando verificar se a empresa AMP Serviços de Diagnósticos por Imagem Ltda. está executando os serviços de manutenção nos equipamentos de radiologia das unidades municipais de saúde, em decorrência dos fatos narrados no ofício encaminhado ao Senhor Secretário Municipal da Saúde pelo Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares em Radiologia no Estado de São Paulo – Sintaresp e trazido a esta Corte pelo Vereador Antonio Donato Madormo, através do e-mail datado de 14/07/2008, notificando a falta de manutenção nos referidos equipamentos 2) TC 3.359.06-43 – Vereador Paulo Frange (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face do Pregão Presencial 019/2006, cujo objeto é o registro de preços de kit enxoval para o Programa Mãe Paulistana (Tramita em conjunto com os TCs 3.578.06-87 e 3.579.06-40) 3) TC 3.578.06-87 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda. – Pregão Presencial 019/2006 – Ata de RP 024/SMS/2006 – NEs 41857/2006 e 51118/2006 R$ 1.152.024,00 (valor total) – Aquisição de kit enxoval para o Programa Mãe Paulistana (Tramita em conjunto com os TCs 3.359.06-43 e 3.579.06-40) 4) TC 3.579.06-40 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda. – Acompanhamento da Execução dos Atos Determinativos de Despesa representados pelas NEs 41857/2006 e 51118/2006 – Aquisição de kit enxoval para o Programa Mãe Paulistana (Tramita em conjunto com os TCs 3.359.06-43 e 3.578.06-87) 5) TC 1.831.08-48 – Vereador Carlos Alberto Pletz Neder (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Representação solicitando a este Tribunal que proceda à inspeção das obras de ampliação e reformas de Unidades de Saúde, em especial as realizadas no Caps Santo Amaro e na UBS Vitorino Carmilo, bem como suas justificativas e necessidades e as responsabilidades funcionais dos servidores envolvidos, no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 6) TC 6.164.97-38 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Socicam Administração, Projetos e Representações Ltda. – TA 09/2003 (prorrogação de prazo), relativo ao Contrato 97/028, no valor de R$ 151.130.398,35 est., julgado em 18/02/1998 – Serviços técnicos especializados de Administração, Operação e Manutenção de Terminais de Ônibus, de responsabilidade da SPTrans, conjugada com a exploração comercial de espaços destinados a tal fim (locação de lojas e quiosques) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Eurípedes Sales, após vista que lhe fora concedida na 2.448ª S.O., na fase de discussão. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher o Termo de Aditamento 09/2003. Relatório e voto englobados: v. TC 3.819.03-09. Participaram do julgamento os Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 30 de setembro de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 7) TC 3.819.03-09 – São Paulo Transporte S.A. –

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SPTrans e Socicam Administração, Projetos e Representações Ltda. – Acompanhamento – Verificar se o Contrato 97/028 e seus respectivos Termos Aditivos, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de Administração, Operação e Manutenção de Terminais de Ônibus, de responsabilidade da SPTrans, conjugada com a exploração comercial de espaços destinados a tal fim (locação de lojas e quiosques), estão sendo realizados conforme as cláusulas contratuais ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Eurípedes Sales, após vista que lhe fora concedida na 2.448ª S.O., na fase de discussão. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em aprovar a execução do Contrato 97/028, condicionada, porém, ao ressarcimento do valor de R$ 82.620,00 (oitenta e dois mil seiscentos e vinte reais). Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans que adote imediatas providências visando ao ressarcimento do valor glosado, devidamente corrigido, mantendo este Tribunal de Contas informado do resultado das medidas tomadas. Relatório englobado: No TC nº 6.164.97-38, examina-se o Termo de Aditamento n° 09/2003 ao Contrato nº 97/028, decorrente da Concorrência nº 015/1996, tendo por objeto a execução de serviços técnicos especializados de administração, operação e manutenção de terminais de ônibus, de responsabilidade da SPTrans. Já por meio do TC nº 3.819.03-09, examina-se a execução do referido Contrato e seus respectivos Termos Aditivos, tendo por objetivo verificar se o ajuste foi realizado conforme as cláusulas avençadas. O procedimento licitatório, o Contrato e os Termos de Aditamento de nº 01 a 08 foram acolhidos por unanimidade por esta Corte de Contas, consoante os v. Acórdãos prolatados em 18 de fevereiro de 1998 e 14 de novembro de 2007 (fls. 78 e 782/783 do TC nº 6.164.97-38). O aditamento ora sob exame objetivou a prorrogação emergencial do prazo contratual, por 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir de 27 de outubro de 2003, tendo em vista a não conclusão em tempo hábil da licitação à época em andamento. Inicialmente, os órgãos técnicos preopinantes apontaram supostas irregularidades, opinando preliminarmente pelo não acolhimento do TA nº 09. Após as justificativas apresentadas pela Origem, a Auditoria considerou superado o apontamento acerca do excesso de prazo do ajuste. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, com base nos esclarecimentos e demais elementos apresentados nos autos, entendeu que os apontamentos da Especializada têm identidade com as situações analisadas nos Termos Aditivos que precederam o TA nº 09/2003, já acolhidos por esta Corte. Revendo seu posicionamento precedente, a AJCE opinou pelo acolhimento do TA nº 9, por entender, acerca da ausência de pesquisa de mercado, que as condições em meio às quais se deu a sua formalização, ao menos quanto à vigência dos preços, eram as mesmas que envolveram a feitura do TA nº 05/2002, já acolhido por esta Corte, e, ainda, sobre a apontada ausência de renovação do seguro garantia até o fim da vigência do ajuste, considerou tratar-se de contrato cumprido, não havendo nos autos notícia de prejuízo ao erário ou má-fé dos administradores. Também a Procuradoria da Fazenda Municipal pronunciou-se pelo acolhimento do aditamento sob exame. Considerando razoáveis os argumentos oferecidos pela Origem para prorrogação do ajuste, a Secretaria Geral entendeu que ficaram demonstrados o atendimento ao interesse público e a ausência de prejuízo ao Erário, tendo a contratação cumprido a finalidade objetivada pela Administração. Opinou, assim, pelo acolhimento do aditivo. Quanto ao exame da execução do contrato tratado no TC nº 3.819.03-09, estas foram, em síntese, as irregularidades apontadas pela Auditoria: - inclusão de serviços novos e não licitados, não especificação de quantitativos e de preços unitários; - atuação de agentes de apoio à fiscalização e contratação de motocicletas sem respaldo contratual e com preços não licitados; - necessidade de implantação de controles no que se refere à Vistoria Veicular e

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Inspeção em Terminais; - atividade de fiscalização indevidamente exercida por funcionários da contratada nos Terminais Princesa Isabel e Santo Amaro; - glosa parcial de serviços não prestados, cabendo ressarcimento à SPTrans do valor apurado, da ordem de R$ 82.620,00. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral concluíram que os aspectos levantados pela Auditoria restaram superados com a superveniência dos Acórdãos proferidos no âmbito do TC nº 6.164.97-38, que acolheram o Contrato e os TAs nºs 01 a 08, remanescendo, em termos de execução, somente as observações quanto à glosa do valor apurado, ante a constatação de descumprimento de cláusula contratual no que se refere ao funcionamento dos telões. É o relatório (2.448ª S. O.). Voto englobado: Os elementos constantes dos autos do TC nº 6.164.97-38 demonstraram que restou justificada a situação de excepcionalidade que motivou a prorrogação emergencial do prazo de vigência do Contrato nº 028/97 por mais 180 dias, objeto do TA nº 09/2003. No que concerne à execução do contrato, tirante a questão a ser analisada mais adiante relacionada à glosa apontada, todas as supostas irregularidades suscitadas pela Auditoria dizem respeito às alterações contratuais promovidas por aditamentos cuja regularidade já foi objeto de análise e decisão de mérito unânime desta Corte de Contas, conforme Acórdão prolatado em 14 de novembro de 2007 e juntado aos autos do TC nº 6.164.97-38, razão pela qual comungo do entendimento da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral de que a decisão soberana do Pleno encerrou qualquer questionamento sobre a legitimidade das cláusulas contratuais originais e das acrescentadas por força dos aditivos. A conclusão, pois, é no sentido de que os serviços contratados, relativos ao 'Programa de Terminais Inteligentes' e 'Estudos e Projetos', e a atuação dos agentes de apoio não se apresentam divorciados das finalidades contidas no ajuste originalmente celebrado e supervenientemente alterado pelos aditamentos. Peço vênia, nesse aspecto, para reiterar as considerações tecidas por ocasião do voto proferido quando do julgamento dos TAs nºs 02 a 08 ao Contrato nº 028/1997, levando em conta a essencialidade dos serviços contratados, a excepcionalidade da situação enfrentada, à época, pela SPTrans e o fato de a prorrogação do prazo de vigência ter se demonstrado como a medida possível e imprescindível para evitar prejuízos operacionais e patrimoniais que, indubitavelmente, ocorreriam na hipótese de solução de continuidade dos serviços. A par disso, não há nos autos indícios de dolo ou má-fé ou mesmo notícia de prejuízo ao Erário, tratando-se de Contrato já encerrado. Ultrapassadas, portanto, tais discussões, remanesce, exclusivamente, o apontamento de glosa da parcela de valores pagos a título de execução de serviço dos telões de orientações aos usuários. Nesse particular, acolho a indicação de irregularidade lançada pela Auditoria, uma vez que a impropriedade foi reconhecida inclusive pela contratada (fl. 545 do TC n° 3.819.03-09), conforme registro constante à fl. 632 vº. Assim é que, com respaldo em decisão precedente desta Corte e também nos pareceres favoráveis dos órgãos preopinantes, que adoto como razões de decidir, acolho o Termo de Aditamento n° 09/2003, bem como aprovo a execução do Contrato nº 028/1997, condicionada, porém, ao ressarcimento do valor de R$ 82.620,00. Determino à Origem que adote imediatas providências no sentido do ressarcimento à SPTrans do valor glosado, devidamente corrigido, mantendo este Tribunal informado sobre o resultado das medidas tomadas. Participaram do julgamento os Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 30 de setembro de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." – CONSELHEIRO CORREGEDOR EDSON SIMÕES – 1) TC 2.714.03-05 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooturb Cooperativa de Transporte Urbano no Município de São Paulo – Contrato 2003/003 R$ 890.000,00 – Serviços de operação de transporte coletivo público de

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passageiros, na modalidade comum, na Cidade de São Paulo 2) TC 2.716.03-30 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Intercoop Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros – Contrato 2003/004 R$ 830.000,00 – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na modalidade comum, na Cidade de São Paulo 3) TC 5.625.96-92 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Consórcio SETEPLA/PROTRAN – TAs 10/01/SMT R$ 675.928,80 (prorrogação de prazo), 11/01/SMT R$ 196.358,98 (prorrogação de prazo), 12/01/SMT R$ 196.358,98 (prorrogação de prazo) e 13/01/SMT R$ 98.179,50 (prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 003/96-SMT/DTP-GAB, no valor de R$ 1.576.393,37, julgado em 27/11/1996 – Serviços de apoio técnico ao gerenciamento do Sistema de Transporte Público de Passageiros no Município de São Paulo (engenharia consultiva especializada em gerenciamento de transporte) 4) TC 1.993.07-69 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste) e Cor Line Sistema de Serviços Ltda. – Pregão Presencial 04/2007 – Contrato 004/CRS-SUDESTE/2007 R$ 738.000,00 – Prestação de serviços de limpeza hospitalar e predial, conservação, desinfecção, dedetização, desinsetização, desratização e jardinagem, com fornecimento de mão de obra especializada, de saneantes e domissanitários, materiais de consumo, utensílios, máquinas, apropriados ao objeto e equipamentos de limpeza, incluindo a coleta de resíduo interno e externo do prédio e demais atividades correlatas, assegurando níveis de desinfecção ótimos, de acordo com os parâmetros determinados pelo Ministério da Saúde, Anvisa, e, ainda, manter o estado geral de limpeza, preservando, também, o bom aspecto visual interno e externo das áreas abrangidas, das Unidades pertencentes às Supervisões Técnicas de Saúde da Coordenadoria (Tramita em conjunto com o TC 2.704.07-85) 5) TC 2.292.08-09 – Tribunal de Contas do Município de São Paulo – TCMSP – Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP – Secretaria Municipal de Educação – SME – Constituição de Grupo de Estudo para avaliar a exclusão das despesas com inativos da Educação do cômputo dos Gastos com a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Municipal, conforme determinação exarada no parecer prévio das Contas do Executivo relativas a 2007 6) TC 1.392.04-86 – Recurso de Aloísio Punhagui Cuginotti interposto contra o V. Acórdão de 27/04/2005 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM (antiga Autarquia Hospitalar Municipal Regional do Jabaquara) e Plantão Médico Empreendimentos Ltda. – Aquisição de materiais para neurocirurgia para o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro Saboya. "O Conselheiro Edson Simões requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 3.725.05-29 – Secretaria Executiva de Comunicação – Secom e Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort – Acompanhamento da Execução do Contrato 001/SECOM/2005 – Serviços de análise e diagnóstico do Sistema de Telecentros do Município, revisão dos métodos, processos e metas atuais, visando à adoção de procedimentos mais dinâmicos e abrangentes para alcançar, de forma imediata e direta, a inclusão social pela via digital; e assunção dos Telecentros e Teleceus, no que toca à administração dos recursos humanos e financeiros com a contratação de empregados para tal fim, atendendo à legislação trabalhista 2) TC 4.858.04-87 – Maluf e Franzo Engenharia e Planejamento Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação acerca de contratação de empresas detentoras de Atas de Registro de Preços de serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana, para desmontagem das escolas metálicas e construção de escolas de alvenaria justificando a referida contratação como "reformas de escolas" (Tramita em conjunto com os TCs 4.628.03-46, 5.811.04-59, 1.218.05-60 e

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1.260.05-26) 3) TC 4.628.03-46 – Subprefeitura Itaquera e Delta Construções S/A – Concorrência 17/SMSP/COGEL/2002 – Ata de RP 003/SMSP/2003 – Contrato 10/SP-IQ/SF/2003 R$ 356.297,13 – Serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana em áreas de ocupação consolidada, por um período de 90 dias, de acordo com a Ata de RP 003/SMSP/03 (Tramita em conjunto com os TCs 4.858.04-87, 5.811.04-59, 1.218.05-60 e 1.260.05-26) 4) TC 5.811.04-59 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA e Delta Construções Ltda. – Contrato 015/SVMA.G/2004 R$ 3.755.625,46 – Serviços de manutenção, reparação e complementação entre a Rua Nilo Pereira com a Rua Campo da Vinha com a Rua Imirim – SMSP/Itaquera (Tramita em conjunto com os TCs 4.628.03-46, 4.858.04-87, 1.218.05-60 e 1.260.05-26) 5) TC 1.218.05-60 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Araguaia Engenharia Ltda. – Ata de RP 002/SMSP/COGEL/2003 – Contrato 26/2004 R$ 708.935,40 – Serviços de manutenção, reparo e complementação da infraestrutura em áreas com ocupação urbana consolidada e que apresentam problemas com benfeitorias públicas, como pavimentos, sistemas de drenagem, muros de arrimo, etc., bem como realização de adequações de geometria e obras complementares ao longo da Estrada do Campo Limpo (Tramita em conjunto com os TCs 4.628.03-46, 4.858.04-87, 5.811.04-59 e 1.260.05-26) 6) TC 1.260.05-26 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Araguaia Engenharia Ltda. – Ata de RP 002/SMSP/COGEL/2003 – Contrato 41/2004 R$ 1.950.177,49 e TA 48/2004 (prorrogação de prazo) – Serviços de manutenção, reparação e complementação da infraestrutura urbana em áreas com ocupação urbana consolidada (total ou parcialmente), e que apresentem problemas com benfeitorias públicas precárias, como pavimentos, sistemas de drenagem (córregos, galerias, canais e afins), consolidação de taludes, muros de arrimo, obra de terra, partes e mobiliário urbano em geral (Tramita em conjunto com os TCs 4.628.03-46, 4.858.04-87, 5.811.04-59 e 1.218.05-60) 7) TC 1.258.05-84 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Construtora Simioni Viesti Ltda. – Ata de RP 001/SMSP/COGEL/2003 – Contrato 56/2004 R$ 9.306.191,90 e TA 78/2004 (prorrogação de prazo) – Serviços de infraestrutura viária, terraplanagem, pavimentação e drenagem no entorno do Terminal de Cargas "Fernão Dias", em atendimento ao convênio de Cooperação Técnica e Financeira celebrado entre o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, a Prefeitura Municipal de São Paulo e a Prefeitura Municipal de Guarulhos. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.450ª, a realizar-se no próximo dia 7 de outubro, quarta-feira, às 15 horas. Nada mais havendo a tratar, às 16h40min, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, RENATO TUMA, _________________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pelos Procuradores. São Paulo, 30 de setembro de 2009. Notas: (1), (2), (3), (4) e (5) Citações – Qualidade Ambiental e adensamento urbano – João Carlos Nucci, Humanitas, FFLCM/USP, 2001. (6) Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na Imprensa Oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.

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(7) Art. 26 - O termo de contrato e seus aditamentos deverão ser publicados, na íntegra ou em extrato, no Diário Oficial do Município, dentro de 20 (vinte) dias contados da sua assinatura. (8) Art. 52 - As infrações à presente lei, segundo a sua gravidade, ensejarão as seguintes sanções: (...) II – Multa

_______________________________ ROBERTO BRAGUIM

Presidente

_____________________________ _____________________________ EURÍPEDES SALES EDSON SIMÕES Vice-Presidente Corregedor

_____________________________ _____________________________ ANTONIO CARLOS CARUSO MAURÍCIO FARIA Conselheiro Conselheiro

_______________________________ GIANFRANCESCO GENOSO Procurador Chefe da Fazenda

_____________________________ _____________________________ JOEL TESSITORE FÁBIO COSTA COUTO FILHO Procurador da Fazenda Procurador da Fazenda

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LSR/amc/mfc/mcam/smvo/am ATA DA 2.449ª SESSÃO (ORDINÁRIA)