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ATA DA 2.692ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos sete dias do mês de agosto de 2013, às 10h35, no Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, realizou-se a 2.692ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto
Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei,
o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves,
a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e o
Procurador Francisco Carlos Collet e Silva. A Presidência: "Havendo número legal, declaro
aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura
e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão
Ordinária 2.691ª, a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação.
Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Doutora Luiza G.
Jungmann, advogada do escritório Rubens Naves; Senhora Pamela Flagon do Nascimento,
estagiária do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados; Senhor
Anselmo Nogueira Júnior, estagiário do curso de Direito da Universidade Paulista – Unip. A
seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do
Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 29 a 31 de julho e de 1º a 2 de
agosto: dia 29/7, pela manhã, reuniu-se com Assessores de seu Gabinete para tratar de
assuntos técnico-administrativos. No período da tarde, analisou processos. Dia 30/7, às 8
horas, realizou reunião de pauta com Assessores de seu Gabinete. No período da tarde,
analisou processos. Dia 31/7, às 10 horas, presidiu a 277ª Sessão Plenária da Primeira
Câmara. Às 10h30, presidiu a 2.691ª Sessão Plenária Ordinária. Dia 1/8, às 8h30, recebeu a
visita de cortesia do Superintendente do Instituto de Previdência Municipal de São Paulo,
Fernando Rodrigues da Silva. Sobre esse assunto, foi publicada a seguinte reportagem na
intranet e internet: "Presidente Edson Simões recebe visita do superintendente do Iprem. O
Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Edson Simões, recebeu, no dia
1º de agosto, a visita de cortesia do Superintendente do Instituto de Previdência Municipal de
São Paulo (Iprem), Fernando Rodrigues da Silva. Também esteve presente o Chefe de
Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten. Durante a reunião, foram discutidos os desafios a
serem enfrentados pelo Iprem, como o passivo atuarial e o "deficit" previdenciário. O
Presidente Edson Simões agradeceu a visita, ressaltando que 'o TCM está de portas abertas
para contribuir, por meio do seu conhecimento técnico-administrativo, com a melhoria das
questões relacionadas à vida funcional dos servidores, que devem constar entre as
preocupações de todos os gestores.' Segundo Fernando Rodrigues da Silva, a lei aprovada em
2005, que reestruturou o Regime Próprio da Previdência, está em processo de implantação e
adequação. 'A lei aprovada é muito boa. Mas para que a Previdência cumpra a sua função
social de garantir o benefício previdenciário ela precisa estar constantemente em evolução e
contamos com as contribuições do TCM para que possamos fazer um diagnóstico das
necessidades de mudança e prestarmos um bom serviço aos servidores municipais', concluiu
Silva." No período da tarde, assinou documentos. Dia 2/8, no período da manhã, realizou
despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e avaliou relatórios de atividades
das várias áreas técnicas do TCM. Continuando, o Presidente pronunciou-se como segue:
"Na ocasião da celebração dos 40 anos de sua criação, o Instituto Rui Barbosa homenageou
este Tribunal de Contas do Município de São Paulo, na pessoa deste Presidente, pelos
relevantes serviços prestados à Associação dos Estudos e Pesquisas dos Tribunais de Contas
do Brasil. O evento contou com a presença deste Colegiado. A homenagem dizia o seguinte:
'Na ocasião da celebração dos 40 anos de sua criação, o Instituto Rui Barbosa homenageia o
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por meio de seu Presidente, pelos relevantes
serviços prestados à Associação dos Estudos e Pesquisas dos Tribunais de Contas do Brasil.'
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Este Presidente registra a movimentação de processos de seu Gabinete, no mês de julho de
2013, indicando a entrada de 127 e a saída de 138 processos, entre os quais estão incluídos 12
julgamentos. Registra, ainda, a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro
Maurício Faria, no mesmo mês, indicando a entrada de 308 e a saída de 257 processos, entre
os quais estão incluídos 38 julgamentos. Registra, também, a movimentação de processos do
Gabinete do Conselheiro Domingos Dissei, no mesmo mês, indicando a entrada de 257 e a
saída de 264 processos, entre os quais estão incluídos 34 julgamentos. A Secretaria Geral
providenciará sua publicação na íntegra." Na sequência, "o Conselheiro Presidente Edson
Simões submeteu à apreciação e deliberação do Egrégio Plenário, nos termos do artigo 31,
parágrafo único, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, do processo TC 2.255.13-31,
que trata da proposta orçamentária para o exercício de 2014 e do Plano Plurianual 2014/2017,
elaborados pelo Grupo de Planejamento deste Tribunal, constituído pela Portaria
247/2013/Sempla-SF. Afinal, o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim solicitou vista
dos autos, o que foi deferido." (Certidão) Concedida a palavra ao Conselheiro
Corregedor Eurípedes Sales, Sua Excelência manifestou-se nos seguintes termos: "Hoje,
Senhor Presidente, tenho dois comunicados da Escola. O primeiro consiste em uma proposta
que nós estamos criando um Núcleo de Estudos sobre Políticas Públicas em Longevidade.
Senhor Presidente, em 1900, a expectativa de vida, ao nascer, de um brasileiro, era de 33
anos e 7 meses. Em apenas 100 anos, essa expectativa atingiu 70 anos, mais do que o dobro,
explica o médico cancerologista Dráuzio Varela. Em recente notícia divulgada pelo IBGE, no
jornal "O Estado de São Paulo", de 03 de agosto de 2013, quem nasceu no Brasil, em 2010,
pode esperar viver 70 anos, 9 meses e 3 dias; 11 anos, 2 meses e 27 dias a mais que os
brasileiros nascidos em 1980. Segundo os dados apresentados pela ONU, em 2050, a
população com mais de 60 anos superará aquela com menos de 15 anos. Estima-se que o
contingente de idosos triplique até 2050. E mais: as pessoas com 60 anos ou mais de idade já
representam 12,1% da população total, confirmando a tendência de envelhecimento da
população brasileira. Para o Conselho de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), cuidar
do idoso é desafio para a medicina do século XXI. Destaca que o aumento da expectativa de
vida traz novos desafios aos médicos, e não apenas aos geriatras e gerontólogos. Os
especialistas devem preparar-se para receber cada vez mais pacientes idosos, e muitos idosos,
com um olhar cuidadoso para as suas peculiaridades. Estudos realizados no Município de São
Paulo revelaram que 78% dos idosos tinham, pelo menos, uma doença crônica necessitando
de tratamento medicamentoso. É preciso, portanto, minimizar os efeitos deletérios da doença
para que a maioria dos idosos vivam um envelhecimento saudável, salienta o Cremesp.
Assim, o Brasil está passando por um processo de envelhecimento populacional em
decorrência do aumento da longevidade. Nesse contexto, o Japão tem a maior média de
expectativa do mundo, isso de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde e da
ONU. O Professor Kenji Shibuia, do Departamento de Política Global de Saúde da
Universidade de Tóquio, cita que uma das razões da longevidade japonesa é o acesso a
medidas de saúde pública. O Brasil está preparado para um cenário fortemente longevo? A
mudança na estrutura etária decorrente desse processo implica a necessidade de se
repensarem as políticas sociais, especialmente as da área de saúde. Considerando tratar-se de
questão de interesse público, informo aos nobres pares a criação, no âmbito da nossa Escola
de Contas, de um Núcleo de Estudos sobre Políticas Públicas em Longevidade, sem ônus a
mais para o Tribunal ou para a sociedade. O objetivo desse núcleo será estudar e debater,
junto com os técnicos da área no Brasil, as políticas públicas destinadas à longevidade,
mediante reuniões periódicas, elaboração e publicação de artigos, produção de livros, bem
como a realização de seminários e cursos de pós-graduação. Esse é o comunicado que eu
queria fazer ao Plenário." Ao ensejo, o Conselheiro Presidente Edson Simões destacou:
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"Conselheiro Corregedor, tudo o que for de estudo para melhorar as condições do município,
como colaboração, é excelente." Prosseguindo, o Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales
acrescentou: "São Paulo não tem, ainda, um Hospital do Idoso. Esta cidade tem mais de um
milhão de idosos e precisa de um hospital preocupado com o idoso, pois, sem ele, fica muito
difícil de se fazer pesquisa. Um trabalho da Universidade de São Paulo contava com 16
entrevistados idosos. Por que somente esse número? Porque aquele trabalho de pós-
graduação não pôde ampliar a pesquisa, em virtude da falta de informante idoso. Queremos
verificar a possibilidade de o Doutor Dráuzio Varela fazer uma exposição, para alargar o
conhecimento sobre o assunto." O Presidente aparteou: "Mas com 70 anos, hoje, a pessoa é
considerada jovem e apta ao trabalho e a novos desafios. É o aumento da longevidade." Em
seguida, o Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales prosseguiu: "Dou conhecimento ao
Plenário que se iniciam, na primeira semana de agosto, mais três cursos de extensão na
Escola de Contas, a saber: – Tópicos de Metodologia do Trabalho Científico – ministrado
pela Professora, Mestre e doutoranda em Pedagogia, Bárbara Popp, e responsável pelos
cursos de extensão da Escola de Contas, cujo objetivo é o de possibilitar que o aluno conheça
o processo da pesquisa científica, suas fases e etapas, visando à escrita de textos científicos,
de acordo com as normas técnicas estabelecidas. – Língua Portuguesa – Revisão Gramatical
– ministrado pela Professora Adriana Manolio, Agente de Fiscalização do TCM, graduada
em Letras pela Universidade de São Paulo e especialista em Administração de Empresas pela
Fundação Armando Alvares Penteado – Faap, cujo objetivo é o de revisar tópicos
gramaticais, preparando os alunos para aplicar os conhecimentos em redações oficias e
técnicas. – Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos – ministrado pelo Bacharel em Comércio
Eletrônico pela Universidade Anhembi-Morumbi, com MBA em Marketing pela mesma
universidade e professor da Fipe e Fundace (USP), autor de livros e publicações técnicas no
setor, que é o Professor Ivan de Oliveira Melo, cujo objetivo é o de possibilitar que o aluno
entenda a importância da correta gestão de resíduos sólidos urbanos, bem como a
documentação para a execução desse processo. Esse é o comunicado da Escola." Ainda de
posse da palavra, "o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator deu conhecimento ao Egrégio
Plenário da matéria constante do processo TC 2.404.13-90: 'Trata-se de representação
interposta pela empresa Firpavi Construtora e Pavimentadora S.A., em face do Edital da
Concorrência 035130130, formulado pela São Paulo Obras – SP-Obras. O objeto consiste na
execução de obras e serviços nas edificações dos novos boxes, adequações geométricas,
recapeamento da pista e obras de requalificação e modernização da infraestrutura do
Autódromo Municipal "José Carlos Pace", o Autódromo de Interlagos. Alega a representante
que o edital se encontra eivado de irregularidades capazes de acarretar prejuízos de grande
monta aos cofres públicos, ressalte-se o exíguo prazo para análise da documentação, pois a
data de abertura do certame está prevista para o dia 7 de agosto de 2013, às 9h45, portanto,
hoje. A representação chegou ontem ao meu Gabinete. Diante da presença do "fumus boni
juris" e do "periculum in mora", determinei "ad cautelam" a suspensão temporária do Edital
da Concorrência 035130130, com fundamento no artigo 19, incisos VII e VIII, da Lei
Municipal 9.167/80 e no artigo 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal.
Determinei, ainda, remessa de cópia da representação à SP-Obras, inclusive por fax, para
conhecimento e apresentação das justificativas cabíveis, no prazo de 15 (quinze) dias, e
ciência à representante da decisão. No termos do artigo 196 do Regimento Interno deste
Tribunal, submeto a presente aos Nobres pares, para "referendum".' Afinal, o Egrégio
Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro Eurípedes
Sales – Relator, sendo que os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria
acompanharam em caráter excepcional a medida, em razão do exíguo prazo para análise da
documentação, sem possibilidade de intimação da Origem, bem como de manifestação prévia
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pela Área Técnica desta Corte." (Certidão) Solicitando a palavra, o Conselheiro
Domingos Dissei assim se expressou: "Senhor Presidente, sou Relator das Contas
Autarquias Hospitalares Municipais das regiões Norte, Leste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste
relativas ao exercício de 2007. Eu requeiro que seja convocada uma Sessão Extraordinária
para o julgamento dessas contas, que serão em conjunto. Minha sugestão é no próximo dia 21
de agosto, quarta-feira, logo após a realização da Sessão Ordinária." A referida solicitação foi
referendada pelo Egrégio Plenário. De posse da palavra, "o Conselheiro Roberto Braguim, na
qualidade de Relator das Contas da Fundação Catavento – Fundcatav, exercício de 2012,
requereu ao Egrégio Plenário prorrogação do prazo, "sine die", para apreciação das referidas
Contas. Outrossim, o mencionado requerimento foi deferido." (Certidão TC 5.13-01 –
Fundcatav) Na sequência, "o Conselheiro Roberto Braguim, na qualidade de Relator das
Contas da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, Companhia de Engenharia de Tráfego –
CET e Fundação Paulistana de Educação e Tecnologia – Fundatec, exercício de 2012,
requereu ao Egrégio Plenário prorrogação dos prazos, "sine die", para apreciação das
referidas contas, considerando-se que se encontram pendentes de julgamento contas de
exercícios anteriores. Outrossim, os mencionados requerimentos foram deferidos."
(Certidões: TC 1.004.13-76 – SPTrans, TC 1.300.13-59 CET, TC 1.648.13-19 –
Fundatec) Retomando a palavra, o Presidente Edson Simões, a fim de que pudesse relatar os
processos de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que
assumisse a direção dos trabalhos. Prosseguindo, o Presidente em exercício concedeu a
palavra ao Conselheiro Edson Simões, que passou a relatar os processos de sua pauta, tendo
como Revisor o Conselheiro Eurípedes Sales – JULGAMENTOS REALIZADOS –
PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO EDSON SIMÕES (na qualidade
de Relator) – a) Diversos: 1) TC 1.491.09-72 – Companhia do Metropolitano de São Paulo
– Metrô – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM – São Paulo Transporte
S.A. – SPTrans – Auditoria no procedimento licitatório realizado pelo convênio firmado
entre a Prefeitura do Município de São Paulo e o Governo do Estado de São Paulo, bem
como no futuro contrato dele decorrente, referente à concessão dos serviços do Sistema
Único de Arrecadação Centralizada das tarifas públicas cobradas dos usuários dos Sistemas
de Transporte Coletivo de Passageiros na Região Metropolitana de São Paulo – denominado
Bilhete Integrado Metropolitano – BIM (Tramita em conjunto com os TCs 3.528.09-51 e
518.10-25) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 3.528.09-51 e
518.10-25 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade,
de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar prejudicada a auditoria no
procedimento licitatório, em razão da revogação da Concorrência 40889212. Acordam, ainda,
à unanimidade, em recomendar especial atenção da Secretaria Municipal de Transportes –
SMT, da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e da Câmara Municipal de São Paulo –
CMSP, em eventual futura abertura de certame de objeto símile, para os seguintes pontos: a)
necessidade de celebração de Lei Municipal específica autorizadora do convênio, uma vez
que envolve pessoas de direito público e objeto claramente voltado para a prestação de
serviços à população – trata-se de gestão associada à concessão de serviço público municipal
e não de simples alienação de bens; b) necessidade de maior precisão na cláusula do
convênio que se referir aos pagamentos que deverão ser feitos ao Município de São Paulo
pelos investimentos realizados – devendo, na elaboração do contrato que resultar do
convênio, ser determinado, de forma clara e precisa, os valores, a forma e o prazo de
pagamentos que reverterão para o Município de São Paulo, circunstância que permitirá a esta
Corte exercer uma melhor fiscalização do ajuste. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o envio de ofícios à SMT, à SPTrans, à CMSP e ao Excelentíssimo Senhor
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Prefeito da Cidade de São Paulo, acompanhados de cópia do relatório, voto e deste Acórdão,
para conhecimento. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento destes
autos. Relatório e voto englobados: v. TC 518.10-25. Participaram do julgamento os
Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a) Roberto Braguim – Vice-
Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 2) TC 3.528.09-51 –
São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do
Edital de Concorrência 40889212, cujo objeto é a concessão administrativa dos serviços do
Sistema de Arrecadação Centralizada – SBI das tarifas públicas cobradas dos usuários das
redes municipal e metropolitana de transportes coletivos de passageiros do Estado de São
Paulo, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os
TCs 1.491.09-72 e 518.10-25) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs
1.491.09-72 e 518.10-25 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson
Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar prejudicado o
acompanhamento do Edital da Concorrência 40889212, em razão da revogação do certame.
Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, dada a importância e o relevo da matéria
tratada, assim como o patente interesse público envolvido, a expedição de ofícios dirigidos à
Secretaria Municipal de Transportes – SMT e à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, a fim
de que as irregularidades apontadas pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal sejam
consideradas em eventual futura abertura de novo certame de objeto símile, a saber: 1 -
ilegalidade na permissão da participação de empresa estrangeira sem a prévia autorização
governamental para que as companhias estrangeiras funcionem no país, infringindo o artigo
1.134 do Código Civil Brasileiro; 2 - ausência de definição do escopo do objeto passível de
subcontratação, desrespeitando o disposto no artigo 72 da Lei Federal 8.666/93; 3 - ausência
de previsão de obrigatoriedade de instituição bancária oficial, infringindo o disposto no artigo
164, § 3º, da Constituição Federal; 4 - utilização de valores da arrecadação do Sistema de
Transporte Coletivo de Passageiros como garantia da contraprestação do parceiro público,
infringindo o disposto no artigo 6º da Lei Municipal 13.241/01; 5 - impossibilidade de a
Comissão de Coordenação da Licitação da Concessão representar os Poderes Concedentes
por falta de previsão legal, infringindo o artigo 37, "caput", da Constituição Federal; 6 -
ilegalidade na previsão da possibilidade de remeter a gestão e a fiscalização do contrato a
terceiros, infringindo o artigo 67, "caput", da Lei Federal 8.666/93; 7 - ausência de
justificativa para a antecipação do prazo de disponibilidade do edital; 8 - falta de justificativa
para o desenvolvimento de um novo bilhete; 9 - ausência de informações acerca do
procedimento, notadamente quanto aos valores considerados como investimentos,
implantação e integração do sistema de bilhetagem a partir da data de início da prestação dos
serviços; 10 - inexistência de justificativa para os valores e parâmetros indicados para o
Direito de Exploração Comercial, ressaltando que o mesmo é fator determinante para o
resultado do certame e, consequentemente, para a contraprestação devida à concessionária;
11 - ausência de exigência de declaração de regularidade fiscal de empresa estrangeira no
próprio país; 12 - ausência de exigência de declaração de patrimônio líquido mínimo para
empresa estrangeira; 13 - omissão quanto à atualização monetária da garantia da execução;
14 - contradição quanto à possibilidade de prestação da garantia de repasse em dinheiro ou
fiança bancária; 15 - falta de justificativa para a adoção do IPC-Fipe como índice de reajuste;
16 - ausência de justificativa para o período de 7 anos para estudos de substituições e
inovações tecnológicas; 17 - inexistência de definição sobre a destinação de "hardware" e
"software" entre os Poderes Concedentes. Acordam, ainda, à unanimidade, em recomendar
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especial atenção da SMT, da SPTrans e da Câmara Municipal de São Paulo – CMSP para os
seguintes pontos: a) necessidade de celebração de Lei Municipal específica autorizadora do
convênio, uma vez que envolve pessoas de direito público e objeto claramente voltado para a
prestação de serviços à população – trata-se de gestão associada à concessão de serviço
público municipal e não de simples alienação de bens; b) necessidade de maior precisão na
cláusula do convênio que se referir aos pagamentos que deverão ser feitos ao Município de
São Paulo pelos investimentos realizados – devendo, na elaboração do contrato que resultar
do convênio, ser determinado, de forma clara e precisa, os valores, a forma e o prazo de
pagamentos que reverterão para o Município de São Paulo, circunstância que permitirá a esta
Corte exercer uma melhor fiscalização do ajuste. Acordam, também, à unanimidade, em
determinar o envio de ofícios à SMT, à SPTrans, à CMSP e ao Excelentíssimo Senhor
Prefeito da Cidade de São Paulo, acompanhados de cópia do relatório, voto e deste Acórdão,
para conhecimento. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento destes
autos. Relatório e voto englobados: v. TC 518.10-25. Participaram do julgamento os
Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a) Roberto Braguim – Vice-
Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 3) TC 518.10-25 – Taj
Mahal Comércio de Equipamentos de Informática Ltda. – Prefeitura do Município de São
Paulo – PMSP – Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô – Representação em
face do Edital da Concorrência 40889212, cujo objeto é a concessão administrativa dos
serviços do Sistema Único de Arrecadação Centralizada – SBI das tarifas públicas cobradas
dos usuários das redes municipal e metropolitana de transportes coletivo de passageiros
do Estado de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs
1.491.09-72 e 3.528.09-51 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson
Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação formulada, visto que preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no
artigo 55 e seguintes do Regimento Interno desta Corte. Acordam, ainda, no mérito, à
unanimidade, em julgá-la prejudicada por perda superveniente do objeto, haja vista a
revogação da Concorrência 40889212. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o
cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar o arquivamento destes autos. Relatório englobado: Cuidam os
autos do TC nº 1.491.09-72 de "auditoria no procedimento licitatório realizado pelo
convênio1 firmado entre a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado de São Paulo, bem
como no futuro contrato dele decorrente, referente à concessão dos serviços do sistema único
de arrecadação centralizada das tarifas públicas cobradas dos usuários dos sistemas de
transporte coletivo de passageiros na região metropolitana de São Paulo – denominado
Bilhete Integrado Metropolitano (BIM)." Preliminarmente, é importante destacar alguns
pontos relevantes sobre o caso em exame: a- o objeto do convênio é a concessão
administrativa dos serviços do sistema de arrecadação centralizada (SBI) das tarifas públicas
cobradas dos usuários das redes municipal e metropolitana de transportes coletivos de
passageiros do Estado de São Paulo e da Prefeitura do Município de São Paulo, por
intermédio da Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos de São Paulo – Metrô; b-
do convênio resultaria um Contrato, a ser firmado entre o Estado e o Município, os quais
1 Signatários do Convênio: Governador José Serra pelo Estado de São Paulo e Gilberto Kassab pelo Município
de São Paulo, Alexandre de Moraes pela Secretaria Municipal de Transporte e SPTrans e José Jorge Fagali e
Sérgio Correa (folhas 36/50)
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figurariam como partes; c- no contrato, o Estado e o Município de São Paulo receberiam, no
percentual que coubesse a cada um, os valores arrecadados a partir da concessão dos serviços
objeto da contratação; d- a concessão programada previa que a empresa concessionária
pagaria ao Município, na data da assinatura do contrato, uma indenização pelos investimentos
realizados na implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE no valor de
R$ 212.233.539,34 (duzentos e doze milhões, duzentos e trinta e três mil, quinhentos e trinta
e nove reais e trinta e quatro centavos), não incluída a transferência de quaisquer bens e
serviços que integrem o atual sistema; e- Os pareceres da Subsecretaria de Fiscalização e
Controle e da Assessoria Jurídica de Controle Externo foram no sentido da necessidade desta
Corte exercitar o seu poder-dever de fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial sobre o convênio e a concorrência em questão, haja vista a
participação de empresas públicas Municipais, bem como a previsão de recursos públicos que
deveriam ser repassados aos cofres municipais.2 f- Na Concessão Administrativa pretendida,
Estado e Município figurariam conjuntamente como Poderes Concedentes, o que é inusitado
e sem previsão em nosso ordenamento jurídico. Manifestação da Procuradoria Geral do
Município exarada na fase interna do procedimento licitatório expressou preocupação com a
questão ao externar que: "É recomendável a criação institucional de organismo estável, de
composição paritária, que não retire do Município as prerrogativas constitucionais que lhe
são próprias" e que "Sobreleva, em resumo, a necessidade de estabilização normativa dos
trinta anos de convívio do Estado e do Município de São Paulo no polo ativo da futura
concessão." As manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle foram no sentido
da ilegalidade do Convênio que originou a Concorrência nº 40889212 uma vez que: "1- A
legislação municipal (art. 31 combinado com o artigo 29 da Lei 13.241/01), não permite que
a gestão financeira das receitas e despesas do Sistema de Transporte Coletivo de passageiros
seja atribuída à outras empresas ou à Estado; 2- Há necessidade de autorização legislativa por
tratar-se de gestão associada de serviço e não de alienação de bens como alegou a SPTrans;
3- Existe imprecisão e falta de clareza na redação da cláusula quinta do convênio, que é a
mais importante: trata da indenização que deverá ser paga ao Município; 4- A realização da
licitação resulta de convênio considerado ilegal e inadequado por não atender aos interesses
do Município de São Paulo; 5- A decisão de contratação por meio de parceria público privada
não está devidamente justificada, infringindo o disposto no artigo 10, inciso I, da Lei Federal
nº 10.079/04; 6- A estimativa de impacto orçamentário-financeiro é inadequada, infringindo
o disposto no artigo 10, inciso II, da Lei Federal nº 10.079/04 e no artigo 12, parágrafo único,
inciso II, da Lei Municipal nº 14.517/07; 7- A declaração do ordenador de despesa é
insuficiente, estando em desacordo com o disposto no artigo 10, inciso III, da Lei Federal nº
10.079/04 e com o artigo 12, parágrafo único, inciso III, da Lei Municipal nº 14.517/07; e 8-
Não há previsão legal para o objeto da Parceria Público Privada almejada pela presente
licitação, infringindo o artigo 3º da Lei Municipal nº 14.517/07. Os pronunciamentos da
Assessoria Jurídica de Controle Externo foram igualmente pela irregularidade do convênio
em função do seguinte: a.) "Há necessidade de celebração de Lei Municipal específica
autorizadora do convênio, uma vez que envolve pessoas de direito público e objeto
claramente voltado para a prestação de serviços à população: trata-se de gestão associada à
concessão de serviço público municipal e não de simples alienação de bens; e b.) Há
necessidade de ser mais precisa a cláusula quinta do convênio, no que se refere aos
pagamentos que deverão ser feitos ao Município de São Paulo pelos investimentos
realizados: na elaboração do contrato que resultar do convênio, deverá ser determinado, de
2 Previsão legal: Lei Orgânica do Município artigo 47, 48. Lei Orgânica do TCMSP artigo 23. Parecer da AJCE:
folhas 54/59.
8
forma clara e precisa, os valores, forma e prazo de pagamentos que reverterão para o
Município de São Paulo, circunstância que permitirá a esta Egrégia Corte exercer uma
melhor fiscalização do ajuste". O TC nº 3.528.09-51, ora analisado e julgado de forma
englobada, cuidou do acompanhamento do edital da concorrência nº 40889212 realizada pela
Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, tendo por objeto a concessão
administrativa dos serviços do Sistema de Arrecadação Centralizada – SBI, das tarifas
públicas cobradas dos usuários do Transporte Coletivo de Passageiros na Região
Metropolitana de São Paulo. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu pela
irregularidade do instrumento convocatório diante do que segue: "1- Ilegalidade do subitem
2.4 do edital, que permite a participação de empresa estrangeira sem a prévia autorização
governamental para que as companhias estrangeiras funcionem no país, infringindo o artigo
1.134 do Código Civil Brasileiro; 2- Ausência de definição do escopo do objeto passível de
subcontratação, desrespeitando o disposto no artigo 72 da Lei Federal nº 8.666/93; 3-
Ausência de previsão de obrigatoriedade de instituição bancária oficial, infringindo o
disposto no artigo 164, § 3º, da Constituição Federal; 4- Utilização de valores da arrecadação
do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros como garantia da contraprestação do
parceiro público, infringindo o disposto no artigo 6º da Lei Municipal nº 13.241/01; 5-
Impossibilidade de a Comissão de Coordenação da Licitação da Concessão representar os
Poderes Concedentes em razão da ausência de previsão legal, infringindo o artigo 37,
"caput", da Constituição Federal; 6- Ilegalidade na previsão da possibilidade de remeter a
gestão e a fiscalização do contrato a terceiros, infringindo o artigo 67, "caput", da Lei Federal
nº 8.666/93; 7- Ausência de justificativa para a antecipação do prazo de disponibilidade do
edital; 8- Falta de justificativa para o desenvolvimento de um novo bilhete; 9- Ausência de
informações acerca do procedimento, notadamente quanto aos valores considerados como
investimentos, implantação e integração do sistema de bilhetagem a partir de 01.07.10; 10-
Inexistência de justificativa para os valores e parâmetros indicados para o Direito de
Exploração Comercial, ressaltando que o mesmo é fator determinante para o resultado do
certame e, consequentemente, para a contraprestação devida à concessionária; 11- Ausência
de exigência de declaração de regularidade fiscal de empresa estrangeira no próprio país; 12-
Ausência de exigência de declaração de patrimônio líquido mínimo para empresa estrangeira;
13- Omissão quanto à atualização monetária da garantia da execução; 14- Contradição quanto
à possibilidade de prestação da garantia de repasse em dinheiro ou fiança bancária; 15- Falta
de justificativa para a adoção do IPC-FIPE como índice de reajuste; 16- Ausência de
justificativa para o período de 7 anos para estudos de substituições e inovações tecnológicas;
17- Inexistência de definição sobre destinação de "hardware" e "software" entre os Poderes
Concedentes; 18- Ausência, no edital, do item 24.5 mencionado na minuta do contrato"
(folhas 301/336). A Assessoria Jurídica de Controle Externo também concluiu pela
irregularidade do edital, reiterando as conclusões alçadas no TC 1.491.09-72. Em razão da
conexão da matéria, o processo passou a tramitar com o TC 3.528.09-51, contando com
manifestações englobadas. Considerando as manifestações da Auditoria e da Assessoria
Jurídica de Controle Externo, em 07 de janeiro de 2010, foi determinada a suspensão do
certame3. Por diversas vezes, foram oficiadas, em ambos os processos, a Secretaria Municipal
de Transportes, a Secretaria dos Negócios Jurídicos, a Secretaria Municipal de Planejamento
e a São Paulo Transporte S.A., cujas razões apresentadas encontram-se detalhadas em notas
de rodapé4. Após o exame das justificativas ofertadas, a Auditoria e a Assessoria Jurídica de
3 também houve suspensão por determinação do TCE-SP no dia 06/01/2010.
4 1.) Sobre o Desenvolvimento de novo bilhete:
Afirmaram que a substituição do sistema atual (SBE) por um novo sistema (BIM) seria decorrente da
necessidade de integração tarifária do transporte coletivo na Região Metropolitana de São Paulo. O documento
9
Controle Externo mantiveram os seus pareceres iniciais e, ainda destacaram, quanto ao valor
da contraprestação anual da Prefeitura ao concessionário, diferenças nas estimativas
efetuadas pela SPTrans e pela Assessoria Econômica da Secretaria Municipal de Finanças. A
Secretaria Municipal de Transportes noticiou que seria feita nova consulta à Procuradoria
Geral do Município e à Secretaria de Negócios Jurídicos quanto à necessidade de autorização
legislativa específica como pressuposto para o prosseguimento da concorrência e, informou
que seria solicitada à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe nova análise quanto
ao valor da indenização. O Vereador Aurélio Miguel solicitou cópias e informações da
indica que parte dos usuários do transporte coletivo municipal realizam transferências intermodais, devendo-se
facilitar a integração física e tarifária.
O documento menciona a celebração de convênio de articulação de políticas tarifárias firmado em 02.09.05 e a
ampliação da utilização do Bilhete Único, ressalvando que ainda não há completa integração com a EMTU e
outros municípios.
Afirmam que, "somente com a implantação definitiva do BIM, será possível uma completa integração entre os
meios de transporte coletivo disponibilizados pelo Estado de São Paulo, pelo Município de São Paulo e por
outros municípios que optarem por aderir ao sistema...".
Arguem que a forma de pagamento será otimizada; que haverá possibilidade de obtenção de receitas acessórias
e complementares; e que, por meio de uma tecnologia mais avançada, será possível melhorar a eficácia dos
instrumentos para a eliminação de fraudes e agregar novas funcionalidades.
Assim justificam a PPP ante a: "magnitude do sistema, aliada às dificuldades que a Administração Pública tem
de buscar fontes acessórias de receita, sugerem a conveniência de que o serviço de arrecadação seja transferido à
iniciativa privada através de contrato de concessão administrativa."
2.) Sobre a autorização legislativa:
Alegam que não seria necessária autorização legislativa para celebrar convênio e que os consórcios públicos
podem ser utilizados apenas para gestão associada de serviços públicos, não se aplicando ao objeto do convênio.
3.) No que concerne à Estrutura:
A Origem entende que a estrutura proposta para a licitação e contratação da PPP, apesar de pouco usual, é
plenamente justificável e não colide com a legislação vigente.
Afirma que os serviços do objeto não poderiam ser contratados de forma individualizada, pois, isto
inviabilizaria os objetivos pretendidos. Esclarece que a "Comissão de Coordenação da Licitação da Concessão"
é um foro de tomada de decisões conjuntas assim como a "Comissão de Gestão e Fiscalização" mencionada no
edital da licitação.
Acrescenta que os entes não delegaram atribuições próprias e tomam decisões conjuntas; ao Metrô (escolhido
por preponderância de interesse) caberia apenas a consecução dos atos materiais necessários ao
procedimento licitatório; a composição da comissão é paritária
4.) Gestão financeira:
Segundo entendimento da Origem, as atividades de arrecadação que serão contratadas pela PPP incidem em
momento anterior ao ingresso dos recursos financeiros na "conta sistema"; entende o documento que se trata de
conta bancária na qual ingressam valores arrecadados em função da prestação dos serviços de transporte e da
qual são extraídos recursos para pagamento dos custos do sistema de transporte.
Acrescenta que, a partir do convênio firmado em 02.09.05, passou a ocorrer partilha de recursos arrecadados no
SBE entre Estado e Município; a sistemática de tal partilha foi estabelecida no "Convênio de Integração
Operacional e Tarifária" de 06.10.05.
Informa a Origem que foi contratada a Caixa Econômica Federal – CEF para atuar como "clearing house", que
deposita a parcela devida ao Município na "conta sistema". O parceiro privado a ser contratado pela PPP teria as
mesmas funções atuais da CEF. Assim, a "conta sistema" continuaria a ser gerida da mesma forma.
5.) Sobre a Parceria público-privada:
O "Relatório Conjunto" indica que os estudos técnicos, financeiros e jurídicos que a embasaram a opção pela
PPP foram remetidos a esta Corte com os ofícios que instruem o presente TC.
Afirma a Origem que a opção decorre da possibilidade de redução de custos operacionais e oportunidade de
expansão e modernização do sistema de bilhetagem sem necessidade de investimentos pelo Poder Público.
Destaca a possibilidade de utilização dos cartões para a exploração de novos negócios; tais negócios não
poderiam ser explorados pelos poderes concedentes por não estarem autorizados a explorar atividade
econômica.
A Origem ressalta os benefícios de redução de custos, renovação de equipamentos e atualização tecnológica;
indica, ainda, a indenização que o parceiro privado pagará ao Município.
10
instrução processual.5 Foram apresentados pela Secretaria Municipal de Transportes cópia
dos pareceres da Procuradoria Geral do Município6 e da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa
Econômicas)7. A manifestação da PGM (Procuradoria Geral do Município) argumentou pela
desnecessidade de autorização legislativa para celebração de convênio administrativo,
afirmando não se tratar de consórcio público e, ainda, que o objeto da Parceria público
privada não se traduzia em serviço público, não havendo, dessa forma, qualquer exigência de
lei específica para autorização da celebração do ajuste pela Administração Municipal. No
relatório da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas) denominado "Definição do
Valor Líquido do Sistema de Bilhetagem Eletrônica do Bilhete Único", foram apresentadas
modificações nos cálculos, inclusão de valores até junho de 2010 com data base de 30.06.10
e, um novo valor de indenização equivalente a R$ 225.472.726,66 (duzentos e vinte e cinco
milhões, quatrocentos e setenta e dois mil, setecentos e vinte e seis reais e sessenta e seis
centavos). A Coordenadoria V manteve a conclusão pela irregularidade, reiterando todas as
infringências antes relatadas,8 assim como a necessidade de autorização legislativa para
realizar a gestão associada do serviço, reputando gravíssima a falta de clareza quanto à
5 (Às fls. 429/431). As fls.432/434, encontra-se outro ofício do Vereador Aurélio Miguel referente ao TC nº
675.09-70.
Às fls. 437/456 o Sr. Marco Aurélio da Costa encaminhou cópia de "Memoriais e Razões Finais" dirigidos ao
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em que alega que houve supressão da participação do Poder
Legislativo na decisão; alega que a Câmara Municipal de São Paulo não autorizou a celebração do convênio
nem a concessão do serviço público em questão (menciona projeto de lei não apreciado); a CMSP e a
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo não incluíram as contraprestações pecuniárias nos Planos
Plurianuais e diretrizes orçamentárias. 6 (fls. 458/471)
7 (fls. 473/487)
8 SFC:
1 - A realização da licitação resulta de convênio ilegal e inadequado que não atende aos interesses do Município
de São Paulo;
2 - A decisão de contratação da PPP não está devidamente justificada – infringência ao disposto no artigo 10,
inciso I, da Lei Federal nº 10.079/04;
3 - A estimativa de impacto orçamentário-financeiro é inadequada – infringência ao disposto no artigo 10, inciso
II, da Lei Federal nº 10.079/04 e art. 12, parágrafo único, inciso II, da LM nº 14.517/07;
4 - A declaração do ordenador de despesa é insuficiente – infringência ao disposto no artigo 10, inciso III, da
Lei Federal nº 10.079/04 e art. 12, parágrafo único, inciso III, da LM nº 14.517/07;
5 - Ausência de previsão legal para o objeto da PPP almejada pela presente licitação – infringência ao artigo 3º
da L.M. nº 14.517/07;
6 - A gestão financeira, parcela do objeto da presente licitação, não pode ser contratada – infringência ao artigo
31 c/c art. 39 da L.M. nº 13.241/01;
7 - Ausência de previsão de obrigatoriedade de instituição bancária oficial - infringência ao disposto no art. 164,
§ 3º, da CF;
8 - Utilização de valores da arrecadação do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros como garantia da
contraprestação do parceiro público – infringência ao disposto no art. 6º da LM nº 13.241/01;
9 - Impossibilidade da Comissão representar os Poderes Concedentes em razão da ausência de previsão legal -
artigo 37, "caput", da C.F.;
10 - Ausência de justificativa para a antecipação do prazo de disponibilidade do edital;
11 - Ausência de justificativa para o desenvolvimento de um novo bilhete;
12 - Ausência de informações acerca dos procedimentos a serem adotados quanto aos valores considerados
como investimentos, implantação e integração do sistema de bilhetagem a partir de 01.07.10;
13 - Ausência de justificativa para os valores e parâmetros indicados para o Direito de Exploração Comercial,
ressaltando que o mesmo é determinante para o resultado do certame e, consequentemente, para a
contraprestação devida à concessionária;
14 - Ausência de justificativa para o período de 7 anos para estudos de substituições e inovações tecnológicas;
15 - Ausência de definição sobre destinação de "hardware" e "software" entre os Poderes Concedentes;
16 - Inexistência do item 24.5 no edital, mencionado na minuta do contrato.
11
natureza da prestação pecuniária indicada como "indenização" no convênio e no edital. De
igual forma, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, reiterou seus posicionamentos pela
impossibilidade de prosseguimento do certame objetivado na Concorrência 40889212.
Provocada, em dezembro de 2011, a Coordenadoria V informou que a Concorrência
continuava suspensa. Posteriormente, em fevereiro de 2012, sobreveio a informação de
revogação da concorrência. Diante disso, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a
Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral opinaram pela perda de objeto dos
processos. Finalmente, o TC 518.10-25, também julgado de forma conjunta, cuidou de
Representação formulada pela empresa Taj Mahal Comércio de Equipamentos de Informática
Ltda., impugnando pontos do edital da Concorrência 40889212. O pedido liminar da
Representação restou prejudicado, uma vez que, quando da sua interposição, o certame já se
encontrava suspenso. Quanto ao mérito, os Órgãos Técnicos opinaram, preliminarmente, por
sua procedência. Contudo, considerando a superveniente notícia da revogação da
Concorrência, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda
Municipal e a Secretaria Geral opinaram pela perda de objeto da Representação. É o
relatório. Voto englobado: Considerando o relato pormenorizado das irregularidades
apontadas pelos Órgãos Técnicos, mantidas a despeito das justificativas e esclarecimentos
trazidos à baila e tendo em vista a revogação do certame em questão, dispensáveis maiores
considerações. Assim, diante de todo o exposto e com amparo nas manifestações da
Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da
Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como razões de decidir, passando a integrar o
presente, julgo prejudicadas a "auditoria no procedimento licitatório realizado pelo convênio"
e a análise do Edital da Concorrência nº 40889212, em razão da revogação do certame.
Conheço da Representação formulada nos autos do TC 518.10-25, posto que preenchidos os
requisitos de admissibilidade previstos no artigo 55 e seguintes do Regimento Interno desta
Corte. No mérito, julgo-a prejudicada por perda superveniente do objeto, haja vista a
revogação da concorrência. Não obstante a revogação da Concorrência 40889212, determino,
dada a importância e relevo da matéria tratada no presente, assim como o patente interesse
público envolvido, a expedição de ofícios dirigidos à Secretaria Municipal de Transportes e à
São Paulo Transporte S.A., a fim de que, as irregularidades apontadas pelos Órgãos Técnicos
deste Tribunal, sejam consideradas em eventual futura abertura de novo certame de objeto
símile, a saber: 1- "Ilegalidade na permissão da participação de empresa estrangeira sem a
prévia autorização governamental para que as companhias estrangeiras funcionem no país,
infringindo o artigo 1.134 do Código Civil Brasileiro; 2- Ausência de definição do escopo do
objeto passível de subcontratação, desrespeitando o disposto no artigo 72 da Lei Federal nº
8.666/93; 3- Ausência de previsão de obrigatoriedade de instituição bancária oficial,
infringindo o disposto no artigo 164, § 3º, da Constituição Federal; 4- Utilização de valores
da arrecadação do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros como garantia da
contraprestação do parceiro público, infringindo o disposto no artigo 6º da Lei Municipal nº
13.241/01; 5- Impossibilidade de a Comissão de Coordenação da Licitação da Concessão
representar os Poderes Concedentes por falta de previsão legal, infringindo o artigo 37,
"caput", da Constituição Federal; 6- Ilegalidade na previsão da possibilidade de remeter a
gestão e a fiscalização do contrato a terceiros, infringindo o artigo 67, "caput", da Lei Federal
nº 8.666/93; 7- Ausência de justificativa para a antecipação do prazo de disponibilidade do
edital; 8- Falta de justificativa para o desenvolvimento de um novo bilhete; 9- Ausência de
informações acerca do procedimento, notadamente quanto aos valores considerados como
investimentos, implantação e integração do sistema de bilhetagem a partir da data de início
da prestação dos serviços; 10- Inexistência de justificativa para os valores e parâmetros
indicados para o Direito de Exploração Comercial, ressaltando que o mesmo é fator
12
determinante para o resultado do certame e, consequentemente, para a contraprestação devida
à concessionária; 11- Ausência de exigência de declaração de regularidade fiscal de empresa
estrangeira no próprio país; 12- Ausência de exigência de declaração de patrimônio líquido
mínimo para empresa estrangeira; 13- Omissão quanto à atualização monetária da garantia da
execução; 14- Contradição quanto à possibilidade de prestação da garantia de repasse em
dinheiro ou fiança bancária; 15- Falta de justificativa para a adoção do IPC-Fipe como índice
de reajuste; 16- Ausência de justificativa para o período de 7 anos para estudos de
substituições e inovações tecnológicas; e 17- Inexistência de definição sobre a destinação de
"hardware" e "software" entre os Poderes Concedentes." Carecendo, ainda, especial atenção
dos Interessados (Secretaria Municipal de Transportes, São Paulo Transporte S/A. e Câmara
Municipal de São Paulo) para os pontos enfatizados pela Área Jurídica deste Tribunal, vale
dizer: a) necessidade de celebração de Lei Municipal específica autorizadora do convênio,
uma vez que envolve pessoas de direito público e objeto claramente voltado para a prestação
de serviços à população: trata-se de gestão associada à concessão de serviço público
municipal e não de simples alienação de bens; e b) necessidade de maior precisão na cláusula
do convênio que se referir aos pagamentos que deverão ser feitos ao Município de São Paulo
pelos investimentos realizados: devendo, na elaboração do contrato que resultar do convênio,
ser determinado, de forma clara e precisa, os valores, a forma e o prazo de pagamentos que
reverterão para o Município de São Paulo, circunstância que permitirá a esta Corte exercer
uma melhor fiscalização do ajuste. Cumpridas as formalidades legais, com o envio de ofícios
à Secretaria Municipal de Transportes, à São Paulo Transporte S.A., à Câmara Municipal de
São Paulo e ao Prefeito da Cidade de São Paulo, acompanhados de cópia do relatório, voto e
da decisão a ser alcançada pelo Plenário, para conhecimento, arquivem-se os autos.
Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado
Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a)
Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator."
b) Contratos: 4) TC 3.030.06-28 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Egypt
Engenharia e Participações Ltda. – TAs 04/2009 (prorrogação do prazo de vigência
estipulado no contrato original e em seus TAs 02 e 03 e redução de 2%, a ser concedida para
os serviços prestados no período de competência de abril/2009 a dezembro/2009, através de
cada medição mensal), 05/2009 (inclusão de obrigações contratuais visando afastar, da
SPTrans, a aplicabilidade da Súmula 331, inciso IV, do Tribunal Superior do Trabalho),
06/2010 (prorrogação do prazo de vigência no contrato original e em seus TAs 02, 03 e 04 e
alteração da cláusula segunda do TA 05, para excluir o item 11.11 inserido na cláusula
décima primeira do contrato original), 07/2011 (alteração dos subitens 9.18.1 e seguintes, da
cláusula nona – Das Responsabilidades e Obrigações da Contratada, inseridas por meio do
TA 05 ao contrato original) e 08/2011 (prorrogação do prazo estipulado no contrato original e
em seus TAs 02, 03, 04 e 06), relativos ao Contrato 06/006-01-00, no valor de
R$ 6.087.510,24, julgado em 20/6/2007 – Serviços de conservação, manutenção corretiva e
preventiva, limpeza das paradas de ônibus e demais estruturas complementares de uso ou
influência do sistema de transporte coletivo urbano de passageiros na Cidade de São Paulo
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 1.970.08-44 e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o
relatório e voto do Relator, em julgar regulares os Termos de Aditamento 04/2009, 05/2009,
em caráter excepcional, 06/2010, 07/2011 e 08/2011 ao Contrato 06/2006-01-00. Acordam,
ademais, à unanimidade, em determinar a expedição de ofício ao Ministério Público –
Promotoria de Justiça e do Patrimônio Público e Social da Capital, acompanhado de cópia do
13
presente Acórdão, apenas para efeito de conhecimento, tendo em vista que, nesta fase, não
houve requisição de informação pelo Órgão Ministerial. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar a expedição de ofício à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e à São Paulo Obras
– SP-Obras, remetendo cópia do V. Acórdão, e, após cumpridas as formalidades legais, o
arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.970.08-44. Participaram do
julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a) Roberto Braguim – Vice-
Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 5) TC 1.970.08-44 –
São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Egypt Engenharia e Participações Ltda. –
Acompanhamento – Execução Contratual – Proceder ao acompanhamento do Contrato
06/006-01-00 (R$ 6.087.510,24), cujo objeto é a prestação de serviços de conservação,
manutenção corretiva e preventiva, limpeza das paradas de ônibus e demais estruturas
complementares de uso ou influência do sistema de transporte coletivo urbano de passageiros
na Cidade de São Paulo, de forma a verificar se as principais cláusulas estão sendo
executadas conforme pactuado, em atendimento ao V. Acórdão de 3/8/2011, objetivando dar
prosseguimento à análise da execução contratual, alcançando todo o período de vigência do
ajuste ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 3.030.06-28, e discutidos
estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o
relatório e voto do Relator, em acolher a execução contratual, referente ao período de
01/11/11 a 31/03/12, correspondente ao valor total medido de R$ 4.630.713,99 (quatro
milhões, seiscentos e trinta mil, setecentos e treze reais e noventa e nove centavos). Acordam,
ademais, à unanimidade, em determinar a expedição de ofício ao Ministério Público –
Promotoria de Justiça e do Patrimônio Público e Social da Capital, acompanhado de cópia do
presente Acórdão, apenas para efeito de conhecimento, tendo em vista que, nesta fase, não
houve requisição de informação pelo Órgão Ministerial. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar a expedição de ofício à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e à São Paulo Obras
– SP-Obras, remetendo cópia do V. Acórdão, e, após cumpridas as formalidades legais, o
arquivamento dos autos. Relatório englobado: Cuidam-se dos TCs nºs 3.030.06-28 e
1.970.08-44, relatados englobadamente, que versam sobre a prestação de serviços de
conservação, manutenção corretiva e preventiva, limpeza das paradas de ônibus e demais
estruturas complementares de uso ou influência do sistema de transporte coletivo urbano de
passageiros na Cidade de São Paulo, decorrente do Contrato nº 6/006-01-00, celebrado entre
a São Paulo Transporte S.A – SPTrans e a empresa Egypt Engenharia e Participações Ltda.
Nesta fase, o TC nº 3.030.06-28 trata da análise dos Termos de Aditamento nºs 04 a 08,
vinculados ao Contrato acima referido, o qual foi examinado e julgado regular pelo Plenário
deste Tribunal de Contas, nos termos do Acórdão de folhas 1.387 (junho/07), idêntico
resultado alcançado pelos Termos Aditivos nºs 01 a 03, conforme se verifica do Acórdão
inserto à folha 1.821 (agosto/2011) dos autos. Os Termos Aditivos sob exame têm as
seguintes especificações: O TA nº 04, datado de 24/04/2009, teve por objeto a prorrogação
do prazo de vigência contratual por 12 (doze) meses e a redução de 2% (dois por cento) para
serviços prestados no período estabelecido. Considerando a base de julho/2008, o valor
pactuado foi de R$ 8.759.961,41 (oito milhões, setecentos e cinquenta e nove mil, novecentos
e sessenta e um reais e quarenta e um centavos). Os Termos de Aditamento nºs 05 e 07,
formalizados, respectivamente, em 01/07/2009 e 19/01/2011, objetivaram definir obrigações
contratuais com o intuito de eximir a SPTrans da responsabilidade subsidiária das obrigações
14
trabalhistas da empresa Contratada, prevista na Súmula 3319,
inciso IV, do Tribunal Superior
do Trabalho, concernente à contratação de serviços terceirizados. Os de números 06 e 08
formalizados, respectivamente, em 23/04/2010 e 20/04/2011, prorrogaram, sucessivamente, o
prazo de vigência contratual por 12 meses, observando-se o valor anual acrescido do reajuste
contratual, resultando que o Termo de Aditamento nº 06 apresentou o valor de
R$ 9.346.308,58 (nove milhões, trezentos e quarenta e seis mil, trezentos e oito reais e
cinquenta e oito centavos), data/base julho/2009, e o TA nº 08, o valor de R$ 10.134.029,81
(dez milhões, cento e trinta e quatro mil, vinte e nove reais e oitenta e um centavos),
data/base julho/2010. O Termo de Aditamento nº 06 estabeleceu, também, a exclusão do item
11.1110
da cláusula 11ª do Contrato, inserido por meio do Termo Aditivo nº 05. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle, ao analisar os referidos Termos de Aditamento11
concluiu pela regularidade dos de nºs 04 e 05 e pela irregularidade dos TAs nºs 06 a 08, cujos
relatórios técnicos estão assim fundamentados: No tocante ao Termo Aditivo nº 06, foram
apontadas as seguintes infringências: 1 – a inobservância do art. 3112
da Lei Municipal nº
13.278/02, pois a prorrogação contratual abrangeu o período de 25/04/10 a 25/04/11,
afirmando que deveria iniciar-se em 24/04/2010, data em que se encerrou o prazo do Termo
Aditivo anterior (TA nº 04); 2 – desobediência ao inciso VII13
do artigo 55 da Lei Federal
8.666/93, pela exclusão do item 11.11 do Contrato, que impunha penalidade para a hipótese
de descumprimento das obrigações previstas nos subitens 9.18.1 a 9.18.8 e itens 9.19 a 9.20
do contrato14
. No relatório técnico de análise do Termo de Aditamento nº 07, as
impropriedades assinaladas seriam as mesmas que foram apontadas no Termo Aditivo nº 06,
pois: 1 – o erro do prazo de vigência do Termo de Aditamento nº 06 acarretou equívoco neste
9 Súmula nº 331 do TST
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens
V e VI à redação) – Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o
tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os
órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de
20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do
tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade
subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas
condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666,
de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação
referentes ao período da prestação laboral. 10
TA nº 05 - "Cláusula Décima Primeira – Das alterações, rescisão, penalidades e multas
11.11. No caso de descumprimento dos subitens 9.18.1 a 9.18.8 e itens 9.19 e 9.20 da Cláusula Nona, a
CONTRATADA, estará sujeita a pena de retenção dos seus créditos, até comprovação da regularidade" 11
TC 3.030.06-28 – Relatórios Técnicos de Análise dos TAs 04 a 08 – fls. 2.975/ 12
LM 13.278/02 - Art. 31. Os prazos fixados em meses terão como termo final, no mês de vencimento, o
mesmo dia em que se iniciaram, e aqueles fixados em anos, o mesmo dia do mês em que passaram a fluir. 13
Art. 55. São cláusulas necessárias em todo o contrato as que estabeleçam:
I - o objeto e seus elementos característicos; (...)
VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; 14
Deveres da Contratada que visavam eximir a SPTrans da responsabilidade prevista na Súmula 331, inciso IV,
do TST.
15
ajuste, cuja data final deveria ser 24/04/11; e 2 – a inclusão de novas obrigações para a
Contratada não estava acompanhada de correspondente penalidade na hipótese de seu
descumprimento, violando o mandamento contido no inciso VII do artigo 55 da Lei de
Licitações. O TA nº 08, cujo prazo de vigência deveria iniciar-se em 24/04/11 e não em
25/04/11, além de ostentar idênticas irregularidades que comprometeriam a validade do TA
nº 06, configurou prorrogação excepcional não justificada devidamente, como exige o § 4º15
do artigo 57 da Lei Federal nº 8.666/93, eis que a Origem alegou como motivo a suspensão
da Concorrência nº 04/2011, determinada por este Tribunal de Contas. A Especializada
entendeu não caracterizada a excepcionalidade que justificaria a prorrogação do prazo de
vigência contratual por mais doze meses, além dos 60 (sessenta) meses legalmente
permitidos, vez que a referida concorrência, objetivando a contratação dos serviços em
questão, previa a abertura dos trabalhos para o dia 08/04/2011, ao passo que o contrato
encerrar-se-ia dias após, em 25/04/2011, fatos que, no seu entendimento, revelariam não ter a
Administração guardado a devida cautela para proceder à nova licitação a tempo e modo. A
Origem e os responsáveis pelos ajustes em exame ofereceram defesas com idêntico teor,
sustentando o seguinte: a) a legalidade dos Termos de Aditamento sob exame; b) os serviços
contratados compreendiam, dentre outros itens, a limpeza e higienização das paradas e
abrigos visando manter o nível de conforto dos usuários com a realização de varrições,
jateamento, coleta de lixo nos abrigos e reparo ou substituição da estrutura dos abrigos e
pisos para evitar acidentes envolvendo os usuários; c) a essencialidade dos serviços em
questão não permitia qualquer interrupção, o que traria imensuráveis prejuízos à
Municipalidade e, principalmente, aos usuários; d) que a vigência do prazo contratual fixada
de modo diverso do previsto no art. 31 da Lei Municipal nº 13.278, decorreu de interpretação
díspar da aplicada pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo, procedimento
destituído de má-fé e de prejuízo ao erário e não mais adotado na SPTrans, embora
entendesse que o dia do início de um ajuste não poderia coincidir com o dia do ajuste
anterior, para que não existissem duas contratações vigentes num mesmo dia, com os
mesmos objeto e partes; e) a exclusão da sanção visou corrigir possíveis distorções em sua
aplicação, em atendimento ao questionamento formulado pela Superintendência Jurídica da
SPTrans; f) as situações de descumprimento das novas obrigações incluídas no TA nº 05 não
ficaram sem uma penalidade, pois a sanção aplicável era a estabelecida no item 11.1.1.2 do
contrato, prevendo multa de 10% (dez por cento) por inexecução parcial, calculada sobre a
parcela não executada; e g) que nos novos contratos, além da exigência de documentos
pertinentes à Súmula 331 do TST, estabeleceu-se a apresentação da Certidão Negativa de
Débitos Trabalhistas – CNDT, em atendimento à Lei Federal nº 12.440/11. Especificamente a
respeito da formalização do Termo de Aditamento nº 08, datado de 25/04/2011, arguiram ter
sido inevitável a prorrogação excepcional do Contrato nº 06/06, além do prazo de 60
(sessenta) meses, por diversos fatores, a saber: 1 – a indefinição quanto ao novo modelo de
licitação, considerando que tramitava no Legislativo Municipal o Projeto de Lei nº 047/10,
prevendo a transferência da gestão dos abrigos de paradas de ônibus e de totens para a São
Paulo Obras, sob a forma de concessão, projeto esse convertido na Lei Municipal nº 15.465
somente em 18/10/2011; 2 – o processo licitatório foi deflagrado em 19/10/2010, bem antes
do prazo de expiração do contrato; 3 – a preparação da licitação pela SPTrans, contemplando
15
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos:
§ 2º - Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade
competente para celebrar o contrato.
§ 4º - Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo
de que trata o inciso II do "caput" deste artigo poderá ser prorrogado em até doze meses.
16
ampliação do objeto do Contrato 06/06 então vigente, de modo a incluir 284 (duzentos e
oitenta e quatro) abrigos para atender as recomendações do TCM quanto à substituição de
abrigos com mais de 15 (quinze) anos e os pontos palito em desacordo com as especificações
para a área de sua localização; 4 – a realização de Consulta Pública com disponibilização da
minuta do Edital e dos Anexos, abrindo prazo até o dia 25/02/2011 para críticas e sugestões;
e 5 – que, uma vez publicado o Aviso do Edital da Concorrência nº 004/2011, o certame foi
suspenso em 05/04/2011, por força de determinação do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo. Por sua vez, o segundo signatário do TA nº 07 limitou-se a juntar cópia da defesa
apresentada pelos demais Interessados, alegando ser meramente procurador constituído pela
SPTrans para assinar contratos previamente aprovados em reunião de diretoria, por isso não
arcaria com responsabilidade quanto ao teor dos instrumentos, sobretudo aqueles de ordem
técnica. A Auditoria, examinando os argumentos apresentados pela Origem e pelos
Interessados, reiterou na íntegra as conclusões das irregularidades apontadas em suas
análises, notadamente quanto à previsão de penalidade genérica, eis que a sanção deve
guardar proporção com os eventuais danos causados pelo descumprimento contratual e ser
adequada com relação à extensão de sua aplicabilidade, de modo a permitir o cumprimento
integral das cláusulas contratuais. Ao pronunciar-se, a Assessoria Jurídica de Controle
Externo posicionou-se pela regularidade dos Termos Aditivos nºs 04, 06, 07 e 08 e
considerou superada a irregularidade do Termo de Aditamento nº 05, que estabelecia a
retenção dos créditos da Contratada enquanto não comprovada a regularidade de seus
encargos trabalhistas e previdenciários, cuja cláusula (11.11) foi excluída por meio do Termo
de Aditamento nº 06, por falta de previsão legal, procedimento em consonância com casos
análogos julgados tanto por esta Corte de Contas, no TC 2.057/08-0016
, quanto pelo Superior
Tribunal de Justiça, em sede do REsp (Recurso Especial) 633.43217
e do RMS (Recurso em
Mandado de Segurança) 24.95318.
Prosseguindo em sua manifestação, entendeu ser relevável
16
TC 2.057/08-00 – Por unanimidade, o Plenário do TCM decidiu pela impossibilidade de retenção de créditos.
Rel. Antonio Carlos Caruso – Julgado em 10/12/2008 17
STJ – REsp 633.432/MG – DJ de 20/06/2005 – Rel. Min. Luiz Fux – 1ª Turma – ADMINISTRATIVO.
CONTRATO. ECT. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE. DESCUMPRIMENTO DA
OBRIGAÇÃO DE MANTER A REGULARIDADE FISCAL. RETENÇÃO DO PAGAMENTO DAS
FATURAS. IMPOSSIBILIDADE.
2. O ato administrativo, no Estado Democrático de Direito, está subordinado ao princípio da legalidade (CF⁄88,
arts. 5º, II, 37, "caput", 84, IV), o que equivale assentar que a Administração poderá atuar tão somente de acordo
com o que a lei determina.
3. Deveras, não constando do rol do art. 87 da Lei 8.666⁄93 a retenção do pagamento pelos serviços prestados,
não poderia a ECT [Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos] aplicar a referida sanção à empresa
contratada, sob pena de violação ao princípio constitucional da legalidade.
Destarte, o descumprimento de cláusula contratual pode até ensejar, eventualmente, a rescisão do contrato (art.
78 da Lei de Licitações), mas não autoriza a recorrente a suspender o pagamento das faturas e, ao mesmo
tempo, exigir da empresa contratada a prestação dos serviços. (...)" 18
STJ – RMS 24.953-CE – DJ 17/03/2008 – Rel. Min. Castro Meira – 2ª Turma – ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRATO. RESCISÃO. IRREGULARIDADE FISCAL. RETENÇÃO DE
PAGAMENTO. (...)"
2. A exigência de regularidade fiscal deve permanecer durante toda a execução do contrato, a teor do art. 55,
XIII, da Lei nº 8.666⁄93, que dispõe ser "obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do
contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação".
3. Desde que haja justa causa e oportunidade de defesa, pode a Administração rescindir contrato firmado, ante o
descumprimento de cláusula contratual.
4. Não se verifica nenhuma ilegalidade no ato impugnado, por ser legítima a exigência de que a contratada
apresente certidões comprobatórias de regularidade fiscal.
17
a impropriedade atinente à interpretação equivocada do artigo 31 da Lei Municipal nº
13.278/02, ocasionando o atraso de um dia na formalização dos Termos Aditivos nºs 06 a 08,
por considerar não mais prevalecer tal entendimento na SPTrans e não haver provocado a
interrupção contratual. Por fim, mesmo resvalando na possibilidade de se questionar a
eventual falta de cautela da Origem no tocante ao início da preparação de novo certame, a
Área Jurídica também considerou regular o Termo de Aditamento nº 08, pois, de acordo com
as razões apresentadas pela SPTrans, reputou achar-se caracterizada a situação excepcional
subsumida ao disposto no § 4º do artigo 57 da Lei de Licitações, portanto, pertinente a
prorrogação contratual na forma avençada. A Procuradoria da Fazenda Municipal,
apropriando-se das razões expendidas pela Origem e endossando os fundamentos expostos
pela Assessoria Jurídica, opinou pela regularidade dos Termos de Aditamento em pauta,
propugnando fossem relevadas as impropriedades apontadas ou, que houvesse o
reconhecimento dos efeitos financeiros e patrimoniais dos atos praticados. A Secretaria
Geral, por seu turno, concluiu serem regulares os Termos de Aditamento nºs 04, 05, 06, 07 e
08, expondo em seu pronunciamento, em síntese, os seguintes fundamentos: 1 – a retenção de
pagamento da Contratada até comprovação de sua regularidade, no caso trabalhista, perfaz
ato desprovido de previsão legal, restando à Administração o dever de fiscalização assídua da
execução do ajuste e, eventualmente, a rescisão contratual, por descumprimento de obrigação
contratual, com amparo no artigo 55, inciso XIII19
, da Lei Federal nº 8.666/93; 2 – a
penalidade de retenção de pagamento prevista no TA nº 05 foi excluída do contrato quando
da celebração do TA nº 06, não havendo notícias de que a mesma tenha sido aplicada e, não
gerando efeitos para qualquer parte, a discussão acerca de suposta irregularidade decorrente
do item 11.11 ficaria limitada ao campo abstrato; 3 – poder-se-ia relevar a impropriedade
referente às datas de vigência dos Aditamentos nºs 06, 07 e 08, pois decorreu de interpretação
equivocada conferida ao artigo 31 da Lei Municipal nº 13.278/02, procedimento não mais
adotado pela Origem e, sobretudo, porque não gerou a interrupção factual do ajuste; 4 – a
iminência de encerramento do prazo contratual e a consequente elaboração do novo certame
sofreram forte interferência dos fatores defrontados pela "SPTrans, tais como dificuldades de
elaboração de um novo modelo de edital, incorporando serviços não considerados na
contratação em vigência à época; a incerteza política vivida naquele momento com
questionamentos acerca da responsabilidade pela execução dos serviços de manutenção das
paradas e abrigos de ônibus à SP-Obras, para que os obtivesse por meio de concessão; a
suspensão do certame determinada por este Tribunal em 05/04/2011 e a impossibilidade da
prestação dos serviços sofrer solução de continuidade, sob pena de graves prejuízos ao
Sistema de Transporte Público Urbano de Passageiros da Cidade de São Paulo e, por
consequência, ao interesse público envolvido na espécie;" e 5 - as razões de defesa
explanadas pela Origem justificaram a prorrogação excepcional do Contrato, não havendo
como afastar a ocorrência fática de situação ensejadora da prorrogação efetivada pelo Termo
de Aditamento nº 08, restando atendidos os requisitos contidos no § 4º do artigo 57 da Lei
Federal nº 8.666/93. O TC nº 1.970/08-44, igualmente ora em julgamento, trata do
prosseguimento da análise do acompanhamento de execução contratual, alcançando todo o
5. Pode a Administração rescindir o contrato em razão de descumprimento de uma de suas cláusulas e ainda
imputar penalidade ao contratado descumpridor. Todavia a retenção do pagamento devido, por não constar do
rol do art. 87 da Lei nº 8.666⁄93, ofende o princípio da legalidade, insculpido na Carta Magna.
6. Recurso ordinário em mandado de segurança provido em parte. 19
Art. 55. São cláusulas necessárias em todo o contrato as que estabeleçam:
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as
obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
18
período de vigência do Contrato nº 06/2006, visando verificar se as principais cláusulas do
ajuste estavam sendo executadas nos termos em que pactuadas, consoante determinado no
Acórdão de folhas 595/596 (03/08/11). A Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu
que os serviços contratuais em foco, correspondendo ao valor total medido de
R$ 4.630.713,99 (quatro milhões, seiscentos e trinta mil, setecentos e treze reais e noventa e
nove centavos), no período de 01/11/11 a 31/03/12, foram executados a contento, não
obstante as falhas, impropriedades e recomendações descritas20
no relatório técnico. E, ao
final de sua manifestação a respeito da execução contratual, a Auditoria informou do
encerramento do Contrato nº 06/006-01-00, em 25/04/2012, sem que a SPTrans houvesse
formalizado qualquer outro ajuste com objeto semelhante, tendo em vista o estabelecido na
Lei Municipal nº 15.465/11, sobre a outorga de concessão, a título oneroso, mediante
licitação, "visando a confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais de
tempo, temperatura, qualidade do ar e outras informações institucionais, bem como de
abrigos de parada de transporte público de passageiros e de totens indicativos de parada de
ônibus, com exploração publicitária.", cuja gestão foi atribuída à São Paulo Obras –
SP-Obras. Informou, ainda, ter constatado que, inexistindo contratação específica, a
conservação e a manutenção das paradas de ônibus estavam sendo realizadas de forma
emergencial por funcionários da SPTrans e equipes de varrição da Secretaria Municipal de
Serviços realizavam a limpeza e varrição das paradas em corredores de ônibus,
precariamente. Oficiada a manifestar-se, a Origem assim justificou as observações da
Subsecretaria de Fiscalização e Controle, atinentes à execução contratual: 1 – o alto índice de
vandalismo e a limitação do orçamento contratual dificultavam a substituição e atualização
dos elementos de informações aos usuários, nas paradas de ônibus; 2 – os pagamentos
dependiam de recursos advindos da Secretaria Municipal de Transportes e a transferência
tardia ocasionava o atraso no pagamento à Contratada, mas sem advir ônus para o erário; 3 –
a pintura "Paire" destinada a ônibus é feita em conjunto com a CET nos lugares que
entendem necessários; 4 – a restrição orçamentária e o vandalismo impediam que todas as
paradas de ônibus do Município apresentassem instalações adequadas e em bom estado de
20
4.1 – Impropriedade: painéis informativos com adesivos das linhas de ônibus desatualizados;
4.2 – Infringência: diversos pagamentos foram realizados intempestivamente sem a atualização financeira
prevista no subitem 8.6.2 do contrato;
4.4 – Outras Constatações
a) a existência de abrigos em mal estado de conservação (como exemplo o localizado próximo ao nº 1.200 da
Rua Joaquim Marra), não apresentando condições adequadas de utilização;
b) a quantidade significativa de abrigos sem bancos, apesar de movimento significativo de usuários,
principalmente em regiões periféricas;
c) a grande quantidade de pontos de madeira (palitos) em locais que comportariam abrigos, apesar da utilização
intensiva de usuários no local;
d) tratando-se de serviços de natureza diferenciada (limpeza, manutenção/conservação etc.), deveriam ser
emitidas notas fiscais distintas com os códigos fiscais correspondentes aos efetivos serviços prestados, o que
propiciaria a adequada tributação e respectivas retenções na fonte quando aplicáveis, tal qual já recomendado no
Acórdão de folhas 595/596; e
e) ausência de identificação das faixas de ônibus, desatendendo o Programa de Ação Imediata de
Regulamentação de Estacionamento e Parada – Paire, nos locais de colocação dos novos abrigos que menciona.
Recomendações:
1) para a Área de Planejamento da SPTrans e a Área responsável pela Sinalização da CET, em conjunto,
providenciarem estudos para implantação de sinalizações horizontais em paradas de ônibus, cujos locais sejam
problemáticos, incluindo faixa de ônibus nos locais de colocação dos novos abrigos, observando o Programa de
Ação Imediata de Regulamentação de Estacionamento e Parada – Paire; e
2) atualização dos painéis de linhas de ônibus, trabalho que deve ser bem coordenado entre as áreas de
planejamento (SPTrans) e de colocação dos adesivos para que a informação esteja prontamente atualizada e
disponível.
19
conservação, sendo priorizada a colocação de abrigos nas regiões próximas a hospitais,
escolas, postos de saúde, dentre outras instituições; 5 – que, até o mês de dezembro de 2008,
o ISS [Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza] incidente sobre os serviços contratados
sofria a retenção de 5% (cinco por cento) na fonte, nos termos dispostos na Tabela do Anexo
2, da Portaria SF [Secretaria de Finanças] nº 14/2004, editada em conformidade com a Lei
Municipal nº 13.701/2003, competindo à SPTrans, na qualidade de tomadora dos serviços,
reter e repassar o citado tributo ao erário Paulistano; 6 – a partir do mês de competência dos
serviços de janeiro/2009, com base na Lei Municipal nº 14.865/2008, os aludidos serviços
deixaram de integrar a Tabela suprarreferida, por isso não mais sujeito o correspondente
imposto à "retenção na fonte obrigatória, ficando a responsabilidade pelo recolhimento do
ISS devido, a cargo da contratada". 7 – ciente de que, por questões de ordem orçamentária o
contrato vigente era limitado, sem poder alcançar a totalidade dos abrigos e pontos de parada
de ônibus, ou seja, sem atender às reais necessidades do Município de São Paulo, consoante
bem apontado no relatório da Auditoria, "a SPTrans havia iniciado processo para nova
contratação de manutenção de pontos e abrigos de ônibus, além dos corredores exclusivos,
contratos estes que melhorariam sobremaneira a manutenção dos equipamentos, entretanto,
devido à promulgação da Lei 15.465/11, as licitações foram revogadas"; e 8 - os serviços de
conservação dos abrigos estavam sendo realizados pela Secretaria Municipal de
Infraestrutura e Obras e os de varrição pela Secretaria Municipal de Serviços, até que
houvesse a formalização dos contratos de exploração publicitária nestes equipamentos com
contrapartida de substituição e manutenção. Analisando as justificativas apresentadas, a
Subsecretaria de Fiscalização e Controle, diante da constatação de que a SPTrans dependia de
transferências de recursos da Secretaria Municipal de Transportes, afastou a indigitada
impropriedade de extemporaneidade dos pagamentos, mantendo as demais conclusões,
prevalecendo o entendimento inicial de que os serviços foram executados a contento.
Informou, por fim, que a São Paulo Obras havia formalizado, em 17/12/12, contrato de
concessão para os serviços de manutenção e conservação das paradas de ônibus, bem como
de instalação de pontos e respectivos totens indicativos. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo opinou pelo acolhimento da execução contratual, aduzindo inexistirem outras
questões jurídicas a serem discutidas, sem prejuízo das eventuais recomendações cabíveis. A
Procuradoria da Fazenda Municipal, considerando as conclusões da Auditoria e as
justificativas oferecidas pela Origem, opinou pela regularidade da execução contratual aqui
analisada, relevando-se as impropriedades apontadas e, alternativamente, o reconhecimento
dos efeitos financeiros e patrimoniais dos atos praticados. A Secretaria Geral ao manifestar-
se, registrou "que a instrução dos autos, especialmente, as manifestações dos Órgãos
Técnicos, AUD e AJCE, revelou que a Execução do Contrato nº 06/006/01-00 ocorreu a
contento do que ficou estabelecido no ajuste" e as recomendações e constatações apontadas,
além de não terem causado prejuízo ao erário, não impediram que as conclusões técnicas
fossem pela regularidade do ato analisado. Dessa forma, acompanhando os pareceres da
Subsecretaria de Fiscalização e Controle e da Assessoria Jurídica de Controle Externo,
posicionou-se, igualmente, pelo acolhimento da Execução Contratual em foco, sem embargo
das recomendações julgadas pertinentes. É o relatório. Voto englobado: Ao longo da
instrução processual do TC 3.030.06-28, as impropriedades inicialmente indicadas pela
Auditoria, que poderiam implicar a irregularidade dos Termos de Aditamento nºs 06, 07 e 08,
foram elucidadas mediante as justificativas apresentadas pela SPTrans e os abalizados
pareceres emitidos pelas Área Jurídica e Secretaria Geral deste Tribunal de Contas. No que
diz respeito à cláusula 11.11, introduzida pelo Termo de Aditamento nº 05 e que previa a
retenção de pagamentos à Contratada, a título de penalidade para os casos que especificava, a
Origem, no exercício do poder-dever de rever seus próprios atos, procedimento amparado na
20
Súmula 47321
editada pelo Supremo Tribunal Federal, solucionou a questão de forma
adequada ao suprimir referida cláusula contratual, na celebração do Termo Aditivo nº 06,
sem que houvesse notícia de que aquela sanção tenha sido aplicada, tampouco gerado efeitos
para qualquer das partes, motivos pelos quais, em caráter excepcional ACOLHO POR
REGULAR o aludido Termo de Aditamento nº 05. Ante todo o exposto e considerando as
manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda
Municipal e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como razões de decidir e ficam
fazendo parte integrante deste voto, igualmente JULGO REGULARES os Termos de
Aditamento nºs 04, 05, 06, 07 e 08 ao Contrato nº 06/2006, analisados no TC 3.030.06-28. E,
com amparo nos pareceres da Subsecretaria de Fiscalização e Controle e dos demais Órgãos
acima enunciados, constantes do TC nº 1.970.08-44, ACOLHO a execução contratual,
referente ao período de 01/11/11 a 31/03/12, correspondente ao valor total medido de
R$ 4.630.713,99 (quatro milhões, seiscentos e trinta mil, setecentos e treze reais e noventa e
nove centavos). Para registro, ressalto a informação de folha 1.127, encartada nos autos do
TC nº 1.970.08-44, consignando que, em 17/12/2012, a SP-Obras formalizou o Contrato nº
0141291600 com a empresa PRA SP – Concessionária de Exploração de Mobiliário Urbano
S.A, tendo por objeto a "concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público,
com outorga onerosa, compreendendo a manutenção e conservação de abrigos em ponto de
parada de ônibus ou em estações de embarque e desembarque e de pontos/totens indicativos
de ponto de parada de ônibus existentes, bem como a criação, confecção, instalação e
manutenção de abrigos em ponto de parada de ônibus e em estações de embarque e
desembarque e de totens indicativos de ponto de parada de ônibus, com exclusividade na
exploração publicitária". Essa contratação deu-se com amparo na Lei Municipal nº
15.465/11, que dispôs competir à São Paulo Obras a outorga e a gestão da concessão dos
referidos serviços, além da atribuição de realizar a fiscalização da respectiva execução.
Determino a expedição de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo22
–
Promotoria de Justiça e do Patrimônio Público e Social da Capital, acompanhado de cópia do
Acórdão a ser proferido pelo Plenário desta Corte, apenas para efeito de conhecimento, já
que, nesta fase, não houve requisição de informação pelo Órgão Ministerial. Expeçam-se,
ainda, ofícios à São Paulo Transportes – SPTrans e à São Paulo Obras – SP-Obras, com o
objetivo de encaminhar cópia do Acórdão a ser prolatado pelo Pleno. Cumpridas as
formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros
Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe
da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da
Presidência; a) Edson Simões – Relator." Prosseguindo, o Presidente em exercício,
Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao
Conselheiro Edson Simões. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro Presidente
Edson Simões concedeu a palavra ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim para
relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO
VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – a) Contratos: 1) TC 5.149.03-29 –
Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
(com interveniência da Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip) –
Contrato 007/2003 R$ 763.953,78 e TA 033/2003 R$ 600.000,00 (alteração das cláusulas
21
Súmula 473 - A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 22
Envia-se o atual Acórdão porque, anteriormente, houve pedido de informações do Ministério Público do
Estado de São Paulo sobre o Contrato nº 06/2006 (julgado regular por este TCM-SP, em 20/06/07)
21
oitava e décima quinta) – Execução de serviços laboratoriais (Tramita em conjunto com o TC
5.007.03-34) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em julgar regular o Contrato 007/2003 e o Termo de Aditamento 033/2003, relevando a
impropriedade relativa à publicação extemporânea dos ajustes, por ser falha formal.
Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar á Subsecretaria de Fiscalização e Controle
desta Corte proceda à análise dos Termos de Aditamento 044, 045 e 046, todos de 2003,
constantes de pasta anexa. Acordam, afinal, à unanimidade, determinar o envio de ofício ao
Ministério Público do Estado de São Paulo, atendendo à solicitação feita, dando-lhe ciência
do teor deste Acórdão. Relatório e voto englobados: v. TC 5.007.03-34. Participaram do
julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a) Edson Simões –
Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 5.007.03-34 – Autarquia Hospitalar
Municipal – AHM e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp (com interveniência da
Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip) – Acompanhamento – Execução
Contratual – Verificar se o Contrato 007/2003, cujo objeto é a execução de serviços
laboratoriais, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC
5.149.03-29) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em julgar regular a execução parcial do Contrato 007/2003, referente ao período de janeiro a
agosto de 2003, com despesa realizada no valor de R$ 569.441,17 (quinhentos e sessenta e
nove mil, quatrocentos e quarenta e um reais e dezessete centavos). Acordam, ainda, à
unanimidade, em julgar irregular outra parte, no montante de R$ 1.960,41 (um mil,
novecentos e sessenta reais e quarenta e um centavos), relativo ao montante que deveria ter
sido glosado e não o foi, determinando à Autarquia Hospitalar Municipal – AHM que adote
providências para o ressarcimento. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio
de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo, dando-lhe ciência do teor deste
Acórdão, atendendo à solicitação feita. Relatório englobado: O item I da minha pauta – TC
nº 5.149.03-29 – cuida da análise do Contrato nº 007/2003, firmado entre a Autarquia
Hospitalar Municipal Regional do Campo Limpo, (atual Autarquia Hospitalar Municipal), e a
Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, com a interveniência da Associação Fundo de
Incentivo à Psicofarmacologia – Afip, para a prestação de serviços laboratoriais, de acordo
com as normas do SUS, no valor de R$ 763.953,78 (setecentos e sessenta e três mil,
novecentos e cinquenta e três reais e setenta e oito centavos). Em exame, também, o Termo
de Aditamento nº 033/2003, que incluiu na Cláusula Oitava do Contrato a obrigação de a
Contratada promover a regularização do funcionamento do setor, providenciando os alvarás,
licenças de funcionamento e demais documentos relativos às atividades objeto do Contrato, e
prorrogar a vigência por 90 (noventa) dias, com emissão da Nota de Empenho nº 0394/2003,
no valor de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). Por sua vez, o item II da pauta – TC nº
5.007.03-34 – trata da análise da execução do Contrato nº 007/2003, no período de janeiro a
agosto de 2003. Inicio pelo TC nº 5.149.03-29 (item I) para apontar que o Contrato analisado
foi firmado com dispensa de licitação, na forma estabelecida no artigo 24, inciso XIII23
, da 23
Art. 24. É dispensável a licitação: (...)
XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino
ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a
contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;
22
Lei Federal nº 8.666/93, em razão da natureza jurídica da Contratada. Destaco, ainda, que a
tramitação processual apresentou-se larga e tumultuada, razão pela qual me limitarei às
manifestações mais importantes de cada Órgão. Nessa disposição aponto que a Subsecretaria
de Fiscalização e Controle manifestou-se várias vezes nos autos opinando, em todas as
ocasiões e na sua área de atuação, pela regularidade formal do Contrato e do Termo de
Aditamento, relevando a publicação extemporânea de ambos, por ser falha formal. A
Assessoria Jurídica de Controle Externo, por seu turno, durante toda a instrução, opinou pela
irregularidade do Contrato defendendo que a contratação direta pelo inciso XIII do artigo 24
da Lei nº 8.666/93 exigia a comprovação de existência de pertinência lógica entre o objeto
contratual e as atividades de pesquisa, ensino, desenvolvimento institucional ou recuperação
social do preso desenvolvidas pela Contratada, o que não ocorria na hipótese, uma vez que o
seu objetivo consistia tão somente na realização de exames laboratoriais que, além disso, não
era executada pela Universidade Federal de São Paulo – Unifesp e sim pela Associação
Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip. Aduziu que houve ferimento ao princípio da
isonomia porque o objeto poderia ser executado por inúmeras instituições e/ou empresas, não
havendo discrímem que justificasse a vantagem concedida à Universidade. Asseverou, ainda,
que a contratação direta pelo inciso XIII do artigo 24 da Lei nº 8.666/93 exigia a
comprovação da natureza "intuito personae" da prestadora do serviço, não observado no caso
concreto. Destacou, no entanto, que há diversos julgamentos nesta Corte de Contas
entendendo que a Associação era órgão componente do complexo da Universidade, sendo os
Contratos e/ou execuções então analisados julgados regulares. Por fim, a Sra. Assessora
Subchefe de Controle Externo, à época, opinou pela irregularidade do Contrato, concordando
com a manifestação de seu Assessor. Oficiada, a Autarquia trouxe aos autos cópia dos
Estatutos Sociais da Unifesp e da Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia –
Afip, sendo que, na sequência, determinei a intimação do ordenador da despesa, dos
Superintendentes da Autarquia, atual e à época da contratação, do responsável pela
contratada e do representante pela fiscalização do Contrato, para que apresentassem defesa.
Valendo-se dessa oportunidade, Susana Rosa Lopez Barrios, Ricardo Wady Gebrim, ambos
Superintendentes da Autarquia, em épocas distintas, e Paulo Kron Psanquevich, Presidente
do Comitê Gestor de Estruturação da Autarquia, intervieram nos autos. A primeira alegou
que até a criação das Autarquias, ocorrida com a edição da Lei nº 13.271/02, o sistema de
saúde era gerenciado pelo PAS, passando, a partir daí, a ser responsabilidade do Município.
Asseverou que, naquela época, muitos serviços eram prestados pelas Cooperativas do PAS
que, de uma hora para outra, deixaram de realizá-los, e então, para que os serviços não
ficassem desguarnecidos e, tendo em vista a complexidade da prestação dos serviços
laboratoriais, a Secretaria contratou a Universidade para gerenciamento, o que resultou na
celebração individual de Contratos por cada uma das Autarquias Municipais. Arguiu, ainda,
que os preços foram ajustados pela Tabela SUS, inexistindo superfaturamento ou prejuízo ao
Erário e que o prazo contratual foi de apenas seis meses porque a Autarquia visava à
realização de licitação, ajuntando que a Lei Federal nº 8.080/90 permitia que a Administração
recorresse à iniciativa privada para a contratação de prestação de serviços quando houvesse
insuficiência na região para a cobertura assistencial à população e que a preferência era para a
contratação de entidades filantrópicas e sem fins lucrativos, como era o caso da Associação.
Requereu o acolhimento integral de sua defesa, concluindo-se pela regularidade da
contratação. O Sr. Ricardo Wady Gebrim repetiu os argumentos desenvolvidos pela Sra.
Susana e o Dr. Paulo Kron Psanquevich aduziu que o Contrato fora firmado na gestão
anterior, passando, em seguida, a responder aos quesitos formulados pela Procuradoria da
Fazenda Municipal. De sua parte, os sucessivos Reitores da Universidade Federal de São
Paulo, Professores Doutores Ulysses Fagundes Neto, Marcos Pacheco de Toledo Ferraz e
23
Walter Manna Albertoni, em peças individualizadas, aduziram, em síntese, que: a) A
Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip era instituição beneficente de
assistência social, sem fins lucrativos, voltada ao aperfeiçoamento, estudo e pesquisa nos
campos da Psicofarmacologia e Psicobiologia; b) O trabalho desenvolvido com a Associação
era único porque o objetivo não se resumia a realizar serviços laboratoriais, mas também, a
atender à demanda interna e externa de especialistas na área de diagnóstico mediante cursos
de especialização e extensão; c) A Associação e o Departamento de Psicofarmacologia da
Universidade estavam interligados e, por esta razão, somente interessava à Universidade
desenvolver o serviço em análise com a Associação; d) Os serviços prestados eram realizados
através do Sistema Único de Saúde – SUS, de modo que os profissionais envolvidos tinham a
supervisão e a orientação da academia, proporcionando um nível de excelência à população,
o mesmo ocorrendo com os preços que, por utilizarem a Tabela SUS, eram os mais
vantajosos do mercado; e) Pela sessão ordinária do Conselho Universitário da Universidade
Federal de São Paulo – Unifesp, realizada em 10 de setembro de 1997 e aprovada em 08 de
outubro do mesmo ano, a Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip foi
aprovada como órgão suplementar vinculada à Universidade. A Associação Fundo de
Incentivo à Psicofarmacologia – Afip, por sua vez, alegou não haver óbice para que figurasse
como interveniente porque ela é entidade filantrópica, sem fins lucrativos, e o Contrato se
deu com base na Tabela SUS. Em outra oportunidade, asseverou que é órgão suplementar da
Universidade desenvolvendo atividades relacionadas com o ensino e com a pesquisa.
Ademais, destacou haver nexo de pertinência lógica entre o serviço contratado e os objetivos
de pesquisa, ensino e desenvolvimento institucional das entidades envolvidas. Refutou a
subcontratação asseverando que o Contrato fora firmado com a Universidade com sua
intervenção. Destacou a mudança na gestão do sistema de saúde, que deixou de ser realizada
pelo PAS e passou ao comando do Município, que, em situação emergencial, optou por
manter os serviços com a Universidade. No exame desses acréscimos, os argumentos
desenvolvidos nas defesas não convenceram a Subsecretaria de Fiscalização e Controle e a
Assessoria Jurídica de Controle Externo, que mantiveram seus pronunciamentos anteriores. A
Procuradoria da Fazenda Municipal, antes do parecer conclusivo, requereu a realização de
novas diligências com proposta de intimação dos responsáveis legais da Universidade e da
Associação para prestarem esclarecimentos e responderem os quesitos por ela elaborados, o
que foi por mim deferido. Em novo pronunciamento, a Procuradoria teceu comentários sobre
as respostas da Autarquia e requereu fossem considerados regulares os Termos em questão,
pois as impropriedades apontadas pela Assessoria Jurídica não se configuravam. Em duas
outras oportunidades, lastreou-se nos argumentos do primeiro posicionamento da Secretaria
Geral, que opinou pela regularidade dos Ajustes e, na sua última manifestação, requereu o
acolhimento do Contrato e do Termo de Aditamento, posto que regulares ou, ao menos, o
reconhecimento dos efeitos financeiros e patrimoniais dos atos realizados, em nome do
princípio da segurança jurídica. A Secretaria Geral, por sua vez, em primeiro
pronunciamento, aduziu que a matéria debatida nos autos era idêntica à tratada no TC nº
4.621.03-05, discordando dos Órgãos Técnicos desta Casa e, baseada nas defesas da Sra.
Susana Rosa Lopez Barrios e do Professor Doutor Ulysses Fagundes Neto, entendeu ter
restado comprovada, nos autos do mencionado TC, a possibilidade de contratação direta por
dispensa de licitação fundamentada no inciso XIII do artigo 24 da Lei nº 8.666/93. Opinou
pela regularidade do Contrato e do Termo de Aditamento pelo fato de resultar provado que a
Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip tem a função precípua de
executar os serviços laboratoriais, podendo atuar como interveniente do Contrato assinado
com a Universidade e que tal Associação figurava como órgão suplementar da primeira.
Sugeriu, ainda, a relevação da extemporaneidade das publicações dos ajustes, por serem
24
falhas formais. No entanto, ainda durante a instrução processual, em nova manifestação,
reviu esse posicionamento para concordar "in totum" com a Assessoria Jurídica de Controle
Externo quanto à irregularidade dos Termos. Mais uma vez provocada, insistiu na
irregularidade, mas, ponderou que sua posição encontrava-se superada pelas diversas
decisões desta Corte de Contas, que têm se orientado pela regularidade em hipóteses
análogas. Volto-me agora ao relato do TC nº 5.007.03-34 (item II), que cuida da análise da
Execução do Contrato nº 007/2003, referentemente ao período de janeiro a agosto de 2003,
com despesa realizada no valor de R$ 571.401,58 (quinhentos e setenta e um mil,
quatrocentos e um reais e cinquenta e oito centavos). A Subsecretaria de Fiscalização e
Controle, no relatório de fls. 20/28, considerou regular parte das despesas no montante de
R$ 550.827,19 (quinhentos e cinquenta mil, oitocentos e vinte e sete reais e dezenove
centavos), ressalvando as falhas de controle que menciona, apontando ser irregular o valor de
R$ 20.574,39 (vinte mil, quinhentos e setenta e quatro reais e trinta e nove centavos), relativo
à despesa de R$18.613,98 (dezoito mil, seiscentos e treze reais e noventa e oito centavos)
realizada com exames de "Anatomia Patológica" e a glosa de R$ 1.960,41 (mil, novecentos e
sessenta reais e quarenta e um centavos) pelo pagamento em dobro de exames, no período de
21 a 31 de janeiro de 2003. Oficiada, a Autarquia Hospitalar juntou farta documentação às
fls. 37/206 além de apontar que os serviços de "Anatomia Patológica" estavam incluídos nos
exames laboratoriais, anexando declaração subscrita pela Coordenadora
Laboratório/Anatomia da Autarquia, informando que os exames anátomo patológicos são
realizados em ambiente laboratorial, e asseverou que a glosa de R$ 1.960,00 (mil, novecentos
e sessenta reais) seria abatida no pagamento seguinte. Ofereceu também esclarecimentos
sobre as falhas nos controles detectadas pelo Órgão Técnico desta Casa. Em nova
intervenção, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle informou que realizou diligência na
Autarquia para verificação das providências adotadas tendo constatado que não foram
sanadas todas as ressalvas, pelo que ratificou o seu posicionamento inicial. Como a questão
controversa versava sobre a natureza dos exames de "Anatomia Patológica", a Assessoria
Jurídica de Controle Externo aduziu que não havia nos autos a comprovação técnica de que
eles não fossem espécie do gênero "exames laboratoriais" e, por este motivo, asseverou que
não podia concluir pela irregularidade do montante relativo a tais despesas. Opinou, assim,
pela irregularidade parcial da execução contratual apenas no valor da glosa de R$ 1.960,41
(mil, novecentos e sessenta reais e quarenta e um centavos). A Sra. Susana Rosa Lopez
Barrios, Superintendente da Autarquia, na qualidade de ordenadora da despesa, foi intimada
para o oferecimento de defesa tendo, no entanto, deixado transcorrer "in albis" o prazo, o que
levou à Subsecretaria de Fiscalização e Controle e à Assessoria Jurídica a ratificarem seus
pareceres. A Procuradoria da Fazenda Municipal apropriou-se da manifestação da Assessoria
Jurídica. Defendeu, no entanto, que a falha que gerou a irregularidade era formal e, por se
tratar da proteção do direito à saúde, que é bem essencial, requereu o reconhecimento da
regularidade da execução no valor de R$ 569.441,17 (quinhentos e sessenta e nove mil,
quatrocentos e quarenta e um reais e dezessete centavos) e o reconhecimento dos efeitos
econômicos do valor restante. A Secretaria Geral, por seu turno, em primeiro
pronunciamento, juntou os documentos de fls. 315/323 e após vasta pesquisa em sites como o
do Hospital das Clínicas e o do Laboratório Fleury, bem como à Tabela de Procedimentos do
Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde – SIH/SUS, aprovada pela
Portaria nº 1.258, de 9 de julho de 2002, concluiu que os exames de anatomia patológica
eram complexos devendo necessariamente ser realizados por um médico. Estes argumentos e
o fato de a Autarquia não ter comprovado que os exames de anatomia patológica se inseriam
na categoria de "exames laboratoriais" levaram a Secretaria Geral a concordar com a
Subsecretaria de Fiscalização e Controle opinando pela irregularidade de parte das despesas.
25
Em seguida, os autos foram encaminhados para a Procuradoria da Fazenda Municipal em
decorrência da juntada de documentos no TC nº 5.149.03-29 (item I), que com este tramitou
em conjunto. O Órgão Fazendário ratificou então seu entendimento. Em razão da mudança de
posicionamento da Secretaria Geral no TC nº 5.149.03-29 (item I), não se tendo observado
igual procedimento no exame da execução, foi a respectiva Secretaria provocada a se
manifestar com o intuito de serem evitadas decisões conflitantes. Assim, a Secretaria Geral,
em cópia de parecer juntado no TC nº 5.149.03-29 (item I), manifestou-se defendendo a
independência da análise formal do Edital, Licitação ou Contrato em relação à sua execução
contratual. Ademais, aduziu que o princípio da acessoriedade tem sua aplicação restrita ao
conjunto de atos que compunham o procedimento licitatório, de modo que as ilegalidades
nela encontradas não afetariam a execução do Contrato. É o relatório. Voto englobado: A
primeira matéria debatida nos autos do TC nº 5.149.03-29 (item I) diz respeito a saber se a
Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip é órgão suplementar da
Universidade Federal de São Paulo – Unifesp e se há pertinência lógica para a Associação
prestar serviços laboratoriais como interveniente do Contrato firmado entre a Universidade e
a Autarquia Hospitalar Municipal. O tema não é novo e já foi por mim enfrentado em outras
oportunidades, como nos TCs nºs 4.452.03-31, 3.575.04-27, 5.449.04-43, 1.949.05-05 e
4.621.03-05, nos quais ficou decidido, à unanimidade, que a Associação Fundo de Incentivo
à Psicofarmacologia – Afip é órgão suplementar da Universidade Federal de São Paulo –
Unifesp, criada conforme previsão estatutária, que tem a função precípua de executar os
serviços laboratoriais, havendo, portanto, pertinência lógica entre a Universidade e a
Associação, cabendo à primeira a responsabilidade pela execução do Contrato, que será
procedida pela Associação. Sob este prisma, portanto, não há óbices para a contratação da
Universidade Federal de São Paulo – Unifesp com fundamento no artigo 24, inciso XIII, da
Lei Federal nº 8.666/93, além de restar configurada a pertinência entre o ajuste celebrado e os
fins sociais da contratada, vez que, por se tratar de Universidade, seus departamentos e
órgãos só realizam atividades inerentes aos seus fins. Dessa forma, a irregularidade
remanescente nos Relatórios da Subsecretaria de Fiscalização e Controle diz respeito à
publicação extemporânea de ambos os Termos, que merece relevação por ser falha
meramente formal e incapaz de macular os ajustes firmados. No que tange ao TC nº
5.007.03-34 (item II), o cerne da discussão resulta em saber se os exames de "Anatomia
Patológica" inserem-se ou não na categoria de "exames laboratoriais" e, nesse sentido, se
poderiam ser executados pela Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip.
Em que pese o debate surgido nessa esfera, bem como em razão da fragilidade do documento
de fl. 37, que se consubstancia em mera declaração da Sra. Coordenadora
Laboratório/Anatomia da Autarquia informando que os exames de "Anatomia Patológica"
são espécie do gênero "exames laboratoriais", sem que tivesse trazido aos autos qualquer
prova desta argumentação, valho-me para orientar minha decisão dos autos do TC nº
4.698.03-21, por mim apreciado em 03/07/2013 e que cuidou da execução do Contrato nº
022/03, firmado entre a Autarquia Hospitalar Municipal Regional do Tatuapé – AHMRT e
Universidade Federal de São Paulo – Unifesp com a interveniência da Associação Fundo de
Incentivo à Psicofarmacologia – Afip. Naqueles autos ficou comprovado que os exames de
"Anatomia Patológica" inseriam-se como "exames laboratoriais" mediante documento
juntado pela Autarquia e, desse modo, podiam ser executados pela interveniente. Além disso,
eram eles remunerados pela Tabela SUS. Dessa forma, concluo que as despesas relativas aos
exames de "Anatomia Patológica", no valor de R$18.613,98 (dezoito mil, seiscentos e treze
reais e noventa e oito centavos) devem também ser consideradas regulares. Do exposto, julgo
regulares o Contrato nº 007/2003 e o Termo de Aditamento nº 033/2003, relevando a
impropriedade da publicação extemporânea dos ajustes, por ser falha formal. Ainda, em
26
consonância com voto por mim proferido nos autos do TC nº 4.698.03-21, bem como com
fundamento nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Procuradoria da
Fazenda Municipal, exarados no TC nº 5.007.03-34, julgo regular a execução parcial do
Contrato "sub examine", referente ao período de janeiro a agosto de 2003, com despesa
realizada no valor de R$ 569.441,17 (quinhentos e sessenta e nove mil, quatrocentos e
quarenta e um reais e dezessete centavos) e irregular outra parte, no montante de R$ 1.960,41
(mil, novecentos e sessenta reais e quarenta e um centavos), relativo ao montante que deveria
ter sido glosado e não o foi com providência para ressarcimento. Determino, na sequência,
seja procedida à análise dos Termos de Aditamento nºs 044, 045 e 046, todos de 2003,
constantes de Pasta anexa. Por fim, atendendo à solicitação do Ministério Público do Estado
de São Paulo, encaminhe-se ofício dando-lhe ciência do decidido nestes autos. É como voto.
Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado
Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a)
Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 1.391.07-66 – Secretaria
Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e GR S.A. – Pregão 53/2005 –
Ata de Registro de Preços 016/SMG-DGSS-DME/2005 – Contrato 093/SMG-DGSS/2006
R$ 1.293.060,52 – TAs 064/SMG-DGSS-DME/2006 (prorrogação da validade da Ata de
Registro de Preços) e 001/2007 (alteração da cláusula primeira e inclusão de número de
telefone) – Execução Contratual – Prestação de serviços de fornecimento de 547.907 lanches,
aqui, denominados "kit lanche", contendo todos os alimentos prontos para o consumo,
embalados individualmente, de fácil transporte e distribuição nos locais de consumo
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher o
Pregão 53/2005, a Ata de Registro de Preços 016/SMG-DGSS-DME/2005 e seus
Aditamentos 064/SMG-DGSS-DME/2006 e 001/SMG-DGSS-DME/2007, o Contrato
093/SMG-DGSS/2006 e a análise de sua execução, relevando as impropriedades de caráter
formal por não antever má-fé e prejuízos ao erário. Relatório: Em foco de apreciação,
discussão e julgamento o Pregão nº 53/2005, objetivando a aquisição de "Kit Lanche"
para distribuição aos alunos da rede escolar, da Ata de Registro de Preços nº
016/SMG-DGSS-DME/2005, pactuada com a GR S/A, vencedora do Certame, e
respectivos aditamentos nºs 064/SMG-DGSS-DME/2006 (prorrogação de prazo) e
001/SMG-DGSS-DME/2007 (alteração da cláusula primeira e inserção de número de
telefone) e do Contrato nº 093/2006 e de sua execução. Todos esses instrumentos estão
analisados e avaliados nos relatórios de fls. 466/486, onde a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle, concluiu, em resumo pela: - irregularidade do Pregão nº 053/2005 devido aos vícios
apontados no item 1 da manifestação do Coordenador Chefe (fls. 485/486), sobre os quais me
detenho na prolação do voto adiante, para evitar repetição cansativa. - regularidade da Ata de
Registro de Preços nº 016/SMG-DGSS-DME/2005, sob o aspecto contábil-orçamentário; -
irregularidade do Termo Aditivo nº 064/SMG-DGSS-DME/2006, pela não comprovação da
economicidade e da regularidade fiscal da contratada; - regularidade do Termo Aditivo nº
001/SMG-DGSS-DME/2007, sob o prisma contábil-orçamentário; - irregularidade do
Contrato 093/2006 pela publicação extemporânea do extrato do Contrato e ausência de
comprovação de sua economicidade; - regularidade da execução contratual, com o registro de
que a contratada deu cumprimento às obrigações assumidas. A Assessora Subchefe de
Controle Externo, Dra. Izabel C. Lopes Monteiro, manifestando-se às fls. 500/503,
opinou pelo acolhimento do Pregão nº 053/2005, da Ata de Registro de Preços nº
016/SMG-DGSS-DME/2005, pactuada com a GR S/A, vencedora do Certame, do Contrato
27
nº 093/2006 e sua execução, restando o acolhimento do Termo Aditivo nº
064/SMG-DGSS-DME/2006 e Termo Aditivo nº 001/SMG-DGSS-DME/2007, estes
condicionados à comprovação da regularidade junto ao Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço, sendo acompanhada pelo então Assessor Jurídico Chefe, Dr. Murilo Magalhães
Castro (fl. 509). Das servidoras intimadas para exercer o contraditório, apenas a Secretária
Adjunta da Secretaria Municipal de Gestão, Márcia Regina Ungarete, ofereceu a defesa
encartada às fls. 508/510, limitando-se a esclarecer que a regularidade fiscal foi comprovada
na liquidação das Notas Fiscais emitidas ao cabo de cada medição, na forma do
quadro exposto naquele ato, além de que a formalização do Termo Aditivo
001/SMG-DGSS-DME/2007 ocorreu no período de validade do Certificado de Regularidade
do FGTS da empresa GR S/A. Essa defesa foi analisada pela Auditoria, que, no entanto,
ratificou suas conclusões pretéritas (fls. 516/517), sem o respaldo, todavia, da Assessoria
Jurídica de Controle Externo, que manteve seu posicionamento anterior, opinando pela
acolhida dos instrumentos, e, excepcionalmente, do Termo Aditivo nº 064/2006 (fls.
520/530). Nessa mesma esteira pronunciou-se a Procuradoria da Fazenda Municipal,
propugnando, alternativamente, pelo reconhecimento dos efeitos financeiros e patrimoniais
dos atos praticados, em respeito ao princípio da segurança jurídica, afastando, ainda, a
existência de má-fé e de prejuízos ao erário (fls. 531/540). A Secretaria Geral também
defendeu a acolhida dos instrumentos analisados, e, excepcionalmente, do Termo Aditivo nº
064/SMG-DGSS-DME/2006 em face da apresentação do Certificado de Regularidade do
FGTS durante a execução contratual (fls. 541/548). É o relatório. Voto: Como visto no
segmento relatorial, a Auditoria apontou irregularidades no Certame Licitatório, no
Termo Aditivo nº 064/SMG-DGSS-DME/2006, acoplado à Ata de Registro de Preços nº
016/SMG-DGSS-DME/2005, resultante daquele pleito, e na formalização do Contrato nº
093/2006 celebrado pela Pasta promotora da Licitação e a empresa GR S/A, adjudicatária de
seu objeto, que passo a examinar detalhadamente, valendo-me das judiciosas ponderações da
Assessoria Jurídica de Controle Externo, referendadas integralmente pela Procuradoria da
Fazenda Municipal e pela Secretaria Geral, na conformidade dos pareceres exarados às fls.
500/504, 520/530, 531/540 e 541/548. 1) DO PREGÃO nº 53/2005. Afasto, desde logo, as
irregularidades assinaladas pela Auditoria concernentes à falta de assinatura no Despacho de
Autorização, à ausência de justificativa para adoção do índice econômico-financeiro e de
divulgação do Edital na internet e no quadro de avisos da Administração, posto tratar-se de
faltas meramente formais, que não macularam o Pleito Licitatório e não trouxeram qualquer
prejuízo à Administração e aos Licitantes. De outra banda, não vislumbro qualquer
ilegalidade na ausência de justificativa do quantitativo licitado diante da inviabilidade de se
determinar esse elemento na Ata de Registro de Preços, que é o Ajuste pretendido no
Certame competitivo. Somente no Contrato específico, vinculado ao Registro, Seria possível
precisar a quantidade necessária do "Kit Lanche", para distribuição aos alunos beneficiados.
Por sua vez, a exigência prevista no artigo 40, parágrafo 2º, inciso II, da Lei nº 8.666/199324
,
é impositiva para licitações que objetivam a contratação de obras e serviços de engenharia,
conforme tem entendido a Doutrina e a Jurisprudência, na interpretação do dispositivo, sendo
ela, assim, dispensável na aquisição de bens e na prestação de serviços comuns. Esse
entendimento é reforçado pelo disposto no art. 2º, inciso VI, do Decreto Municipal nº
24
Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e
de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei,
o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos
envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte: (...)
§ 2º - Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante: (...)
II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários;
28
44.279/200325
, que admite a planilha de orçamento ou pesquisa de preço na instrução
do processo de licitação, conforme o caso. 2) DO TERMO ADITIVO nº
064/SMG-DGSS-DME/2006. Esse Termo teve por objeto a prorrogação da Ata de Registro
de Preços nº 016/SMG-DGSS-DME/2005 por 12 (doze) meses a partir de 17/11/2006, tendo,
todavia, a Auditoria concluído que o preço estipulado nesse ajuste contrariou o princípio da
economicidade, diante da pesquisa levada a efeito, que apurou preço menor de R$ 12,90
(doze reais e noventa centavos) junto à empresa Sisal. Porém, como bem anotou a Assessora
Subchefe de Controle Externo, o preço médio apurado na pesquisa empreendida pela
Subsecretaria de Fiscalização e Controle foi de R$ 13,84 (treze reais e oitenta e quatro
centavos), superior ao valor aditado de R$ 13,09 (treze reais e nove centavos), para os 6
"Kits" da Contratada, o que demonstra sua compatibilidade com o mercado, que é o
referencial a ser observado segundo as normas gerais de licitação. Essa mesma parecerista
verificou que em 17/11/2006, quando da assinatura do Termo, a situação da Contratada era
regular junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, de acordo com o CND
juntado à fl. 259, ficando apenas pendente a comprovação junto ao FGTS (fl. 502). Observo,
no entanto, a liquidação das Notas Fiscais apresentadas ao cabo das medições efetuadas,
presumindo-se assim, a comprovação da regularidade fiscal da Contratada nos respectivos
processos de pagamento, de acordo com as informações da defesa de Marcia Regina
Ungarete, às fls. 508/510, atestadas pelas cópias juntadas ás fls. 354/355, 374/375, 414/415 e
449/450. O fato desses documentos não serem contemporâneos à formalização do Termo
Aditivo nº 064/SMG-DGSS-DME/2006 não indica que a Contratada estivesse irregular com
o INSS e o FGTS, como sustentou a Auditoria na apreciação da defesa daquela Secretaria
Adjunta da Pasta, às fls. 516/517, tanto mais que os questionamentos daquela Unidade, nesse
aspecto, se limitaram à ratificação das conclusões do seu relatório inicial. 3) DO
CONTRATO nº 093/2006. A Auditoria concluiu, de acordo com o anexo ao Relatório de
Avaliação, às fls. 478/479, pela irregularidade do Ajuste em foco, devido à ausência de
economicidade demonstrada na pesquisa realizada, sinalizando preço unitário do conjunto de
"Kit" inferior àquele ajustado no Termo Aditivo nº 064/SMG-DGSS-DME/2006, e à
extemporaneidade da publicação do extrato respectivo, infringindo o disposto no artigo 26 da
Lei Municipal nº 13.278/200226
. A mesma Unidade observou a ausência de informações
relativas à despesa analisada no arquivo do Seri, caracterizando desrespeito à Resolução
05/2002 e às Instruções nº 01/2002 desta Egrégia Corte. O Ajuste em questão está vinculado
à Ata de Registro de Preços nº 016/SMG-DGSS-DME/2006, resultante do Pregão nº
053/2005, prorrogada pelo Termo Aditivo nº 064/SMG-DGSS-DME/2006 e alterada pelo
Termo Aditivo nº 001/SMG-DGSS-DME/2007, este considerado regular pela Auditoria, e
aquele já trás examinado. A questão pertinente à economicidade já foi por mim considerada
na apreciação do Termo Aditivo nº 064/SMG-DGSS-DME/2006, pelo que me reporto às
razões antes aduzidas. De sua parte, a publicidade dos ajustes administrativos, embora
obrigatória por força do princípio encampado pelo artigo 37, "caput", do Diploma
Fundamental27
, e artigo 3º, da Lei Federal nº 8.666/1993, é elemento exterior ao Ajuste
administrativo que não vicia sua substância e existência no mundo jurídico. É o que doutrina
25
Art. 2º O processo de licitação, devidamente autuado, deverá ser instruído, conforme o caso, com os
seguintes elementos: (...)
VI - planilha de orçamento ou pesquisa de preço; 26
Art. 26. O termo de contrato e seus aditamentos deverão ser publicados, na íntegra ou em extrato, no Diário
Oficial do Município, dentro de 20 (vinte) dias contados da sua assinatura. 27
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
29
Marçal Justen Filho nos seus Comentários à Lei de Licitações, aduzindo que: "O instrumento
Contratual somente produzirá efeitos, de regra, após publicado na imprensa oficial. A
ausência da publicação do extrato do contrato não é causa da sua invalidade. O defeito não
afeta a contratação. A publicação é condição para o contrato produzir efeitos. Na ausência ou
no defeito da publicação, a situação se regulariza com nova publicação" (Comentários à Lei
de Licitações e Contratos Administrativos, Dialética, 10ª ed., 2004, pág. 516) As demais
faltas assinaladas pela Auditoria são passíveis de relevação, por seu caráter formal, e,
notadamente, pela ausência de má-fé e de prejuízo ao erário. De fato, a própria Subsecretaria
de Fiscalização e Controle informou, na Avaliação de Execução Contratual, que (sic) "a
contratada honrou sua proposta de preço e cumpriu as obrigações assumidas" (fls. 483/484 e
486), de modo que, a meu ver, não restaram pendências que comprometessem qualquer dos
procedimentos e atos praticados. Diante do exposto e dos elementos instrutivos e
informativos dos autos, e, notadamente, dos pareceres exarados pela Assessoria Jurídica de
Controle Externo, Procuradoria da Fazenda Municipal e Secretaria Geral, os quais adoto
como parte integrante deste pronunciamento, acolho o Pregão nº 53/2005, a Ata de Registro
de Preços 016/SMG-DGSS-DME/2005 e seus Aditamentos nºs 064/SMG-DGSS-DME/2006
e 001/SMG-DGSS-DME/2007, o Contrato nº 093/2006 e a análise de sua execução,
relevando as impropriedades de caráter formal por não antever má-fé e prejuízos ao erário. É
o voto. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício
Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia
Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto
de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." – PROCESSOS
RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR EURÍPEDES SALES – a)
Diversos: 1) TC 1.868.05-05 – Vereador Antonio Carlos Rodrigues (Câmara Municipal de
São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –
Petição solicitando esclarecimentos quanto à legalidade dos títulos de nomeações retroativos,
publicados no DOC em 31/3 e 05/4/2005 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas
insertas nos autos, em conhecer e registrar a conclusão alcançada pela Assessoria Jurídica de
Controle Externo deste Tribunal, bem como julgar regulares as nomeações retroativas ora
questionadas, por entendê-las justificadas, conforme preconiza a Orientação Normativa
04/90-PREF e os Decretos 45.686/2005 e 45.698/2005. Acordam, ademais, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício ao Nobre Edil requisitante, Vereador Antonio Carlos
Rodrigues, e, após, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros
Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora
Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales
– Relator." 2) TC 2.334.08-49 – Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – TJ – Miriam
Harue Oshiro Nakada – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção realizada a partir da
Ordem de Serviço 3.5.3.0476/08 para verificar os procedimentos adotados pela SPTrans em
relação ao pedido de cadastramento do menor Bruno Haruo Nakada para utilização do
programa Serviço de Atendimento Especial – Atende ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante
notas taquigráficas insertas nos autos, em conhecer e registrar as informações prestadas,
assim como do procedimento de fiscalização realizado junto à São Paulo Transporte S.A. –
SPTrans. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente
Acórdão, ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em atendimento ao ofício, Processo
30
001.07.125105-3. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de
agosto de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 3) TC
3.474.09-24 – Rek Construtora Ltda. – Subprefeitura Guaianases – Representação em face do
Edital do Pregão Presencial 012/SP-G/2009, cujo objeto é a prestação de serviços de
desobstrução e limpeza do sistema de microdrenagem, através de equipamento
hidrojato/sugador, para a limpeza de galerias, ramais, poços de visita, bocas de lobo, tubos e
conexões ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município
de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, por estarem
presentes os requisitos de admissibilidade discriminados no Regimento Interno desta Corte,
em conhecer da representação formulada pela empresa REK Construtora Ltda. Acordam,
ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la prejudicada, por considerar que houve
a perda de seu objeto, uma vez que desapareceram as razões ensejadoras da exordial.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à
representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte.
Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado
Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a)
Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 4) TC 3.655.09-79 – Autoplan
Locação de Veículos Ltda. – Subprefeitura Mooca – Representação em face do Edital do
Pregão 019/SP-MO/2009, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte com veículos,
com motorista e combustível, de quilometragem livre, pelo período de 12 meses
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, por estarem presentes
os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte, em conhecer da
representação formulada pela empresa Autoplan Locação de Veículos Ltda. Acordam,
ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la prejudicada, pela perda do seu objeto,
uma vez que a Administração declarou prejudicado o certame, conforme publicação à folha
99, do Diário Oficial da Cidade de São Paulo, de 04 de dezembro de 2009. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à
representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Participaram do
julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a) Edson Simões –
Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 5) TC 517.12-24 – Francesco Di Pace – Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Denúncia acerca de eventuais
irregularidades no Pregão 52/2011, cujo objeto é a aquisição de urna plástica para ossos.
Após o relato da matéria, "o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, consoante notas
taquigráficas insertas nos autos, conheceu da denúncia formulada pelo Senhor Francisco Di
Pace e, no mérito, julgou-a procedente. Sua Excelência, ademais, determinou ao Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP a instauração de procedimento
administrativo para a apuração de eventual fraude, praticada pela empresa Mabone Comercial
Ltda., no que diz respeito à emissão dos atestados de capacidade técnica e à divergência do
domicílio fiscal, apresentando com a apenação dos responsáveis. Sua Excelência, ainda,
determinou o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Afinal, na fase de
votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi
31
deferido." (Certidão) – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO
FARIA – a) Diversos: 1) TC 1.351.11-28 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM –
Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital do Pregão Presencial 085/2011, cujo
objeto é a prestação de serviços hospitalares na área de anestesiologia, para as unidades da
Autarquia, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito. Após o relato da matéria,
"o Conselheiro Maurício Faria – Relator acolheu o Edital do Pregão Presencial 085/2011,
bem como determinou o envio de cópia da decisão a ser alcançada pelo Egrégio Plenário à
Autarquia Hospitalar Municipal – AHM. Ademais, os Conselheiros Domingos Dissei –
Revisor e Roberto Braguim acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro
Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Eurípedes Sales solicitou
vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 3.000.07-48 – Secretaria Municipal de
Finanças e Desenvolvimento Econômico – SF e Bolsa de Mercadorias & Futuros –
BM&FBovespa S.A. – Acompanhamento – Analisar o Edital de Leilão 001/2007 de venda de
808.450 Reduções Certificadas de Emissão RCE de titularidade da Prefeitura, em um único
lote, correspondente ao total das RCE colocadas à venda, provenientes de emissão de gás
metano produzidas no Aterro Bandeirantes (Tramita em conjunto com o TC 3.057.07-65)
(Acompanha o TC 3.255.07-29). b) Contratos: 3) TC 3.057.07-65 – Secretaria Municipal de
Finanças e Desenvolvimento Econômico – SF, Bolsa de Mercadorias & Futuros –
BM&FBovespa S.A. e Biogás Energia Ambiental S.A. – Contrato 22/2007 – Prestação de
serviços de assessoramento técnico especializado, para auxiliar na elaboração e divulgação
do Edital de Leilão e nos procedimentos de supervisão, operação e controle para alienação,
no mercado à vista, das Reduções Certificadas de Emissão (RCE) de propriedade da
Prefeitura, provenientes do Aterro Sanitário Bandeirantes, incluindo sua organização e
implementação, bem como para efetuar as devidas transferências financeiras (Tramita em
conjunto com o TC 3.000.07-48) (Acompanha o TC 3.255.07-29) "O Conselheiro Maurício
Faria – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do
Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta dos citados processos, para melhores
estudos, o que foi deferido." (Certidões) – PROCESSO RELATADO PELO
CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – a) Diversos: 1) TC 3.181.12-51 – Columbia
Comercial Paulista Ltda. – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –
Sempla – Representação em face do Edital do Pregão Eletrônico 021/2012-COBES, cujo
objeto é o registro de preços para fornecimento de copo de papel descartável para água e para
café ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em conhecer da representação formulada pela empresa Columbia Comercial Paulista Ltda.,
visto que preenchidos os requisitos de sua admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la
improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58
do Regimento Interno desta Corte. Relatório: Em julgamento a Representação formulada
pela empresa Columbia Comercial Paulista Ltda., em face do Edital de Pregão para Registro
de Preços nº 021/2012-COBES, cujo objeto é a aquisição de copo de papel descartável para
água e para café. Requer a Representante a atualização e adequação nos documentos de
habilitação já exigidos no Edital mediante a inclusão dos seguintes critérios: i) comprovação
da matéria prima ser proveniente de florestas plantadas com manejo sustentável; ii) laudo
emitido por órgão de renome comprovando a biodegradabilidade do produto e iii) certificado
da Anvisa para contato direto com alimentos conforme Portaria nº 177/1999. Quanto aos
itens i e ii, a Coordenadoria II concluiu que, como o Município de São Paulo não possui
regulamento geral que determine ou oriente a forma de aquisição de materiais ou serviços
considerados sustentáveis, a adoção de tal procedimento não é obrigatória, sendo
32
improcedente neste aspecto. Observou que a Administração pode optar por incluir como
critério de aquisição o estabelecimento de regras de sustentabilidade, justificando sua
necessidade no respectivo processo que trate da aquisição, devendo atentar para não incorrer
na previsão do § 1º, inciso I do artigo 3º da Lei 8.666/93 que estabelece a vedação aos
agentes públicos "admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou
condições que comprometam, restrinjam ou frustem o seu caráter competitivo..." Quanto ao
item iii, a Coordenadoria-II asseverou que o representante fundamenta o seu pedido com base
na Portaria nº 177/1999 da Anvisa, não trazendo especificamente em qual artigo ou anexo da
portaria se enquadra o objeto licitado. A Portaria aprova o Regulamento Geral de embalagens
e equipamentos destinados a entrar em contato com alimentos que determine a necessidade
de regulamento específico sobre embalagens e equipamentos celulósicos em contato com
alimentos. Em consulta à Portaria não localizaram especificamente em seu texto a alusão ao
objeto licitado, qual seja, copo de papel descartável para uso com água e copo de papel
descartável para uso com café, que sugerisse a aplicação da legislação em comento. Dessa
forma, não procede ao requerido no presente item. Manifestou-se, ao final, pela total
improcedência da Representação, propondo a oitiva da Secretaria responsável pelo edital. A
Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se pelo conhecimento da Representação
e, quanto ao mérito, acompanhando a Equipe Técnica, entendeu não se justificar o pedido de
suspensão do procedimento licitatório. Intimada, a Origem informou que restou esclarecida a
falta de critérios mínimos do princípio da sustentabilidade ambiental, questionados na inicial,
tendo em vista a ausência de obrigatoriedade e regulamentação geral no Município de São
Paulo para aquisições sustentáveis. Encaminhado novamente os autos à Coordenadoria II e à
Assessoria Jurídica de Controle Externo, estas mantiveram suas conclusões anteriores pelo
conhecimento da Representação e, no mérito, pela sua improcedência. A Procuradoria da
Fazenda Municipal, na esteira dos órgãos técnicos opinou pelo conhecimento da
Representação e, no mérito, pela sua improcedência. Nesses termos também opinou a
Secretaria Geral. É o relatório. Voto: Conheço da presente representação, posto que
preenchidos os requisitos de sua admissibilidade. No mérito, julgo-a improcedente, na esteira
das manifestações dos órgãos técnicos deste Tribunal. Participaram do julgamento os
Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 7 de agosto de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)
Domingos Dissei – Relator." 2) TC 64.13-62 – Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Urbano – SMDU – Auditoria – Avaliação da gestão financeira, o fluxo de caixa e a
tempestividade dos pagamentos relativos ao Fundo de Desenvolvimento Urbano – Fundurb.
"O Conselheiro Domingos Dissei – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado
processo, para melhores estudos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS DE
REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente,
o Conselheiro Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá
posteriormente os seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 3.970.05-72 –
Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Tecelagem Brasil Ltda. – Contrato de Locação s/n
de 17/2/2004 R$ 264.000,00, TAs 27/2005 R$ 51.057,60 (para constar o reajuste do valor
locatício mensal, que a partir de 16/4/2005 passará a ser de R$ 24.127,40), 51/2005
R$ 2.904,00 (para constar o reajuste do valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2005
passará a ser de R$ 24.248,40), 82/2005 red. de R$ 12.038,40 (adota como índice de reajuste
o IPC-Fipe, em substituição ao IGP-DI e a partir de 16/4/2005 fica o valor locatício mensal
fixado em R$ 23.746,80), 24/2006 R$ 7.238,04 (para constar o valor locatício mensal, que a
partir de 16/4/2006 passará a ser de R$ 24.349,97) e Termo de Retirratificação do TA
33
82/2005 R$ 2.758,80 (o valor locatício mensal de R$ 23.746,80, bem como a substituição do
índice de reajustamento constante da cláusula primeira, itens 1.1 e 1.2 do TA 82/2005,
passará a vigorar a partir de 1/10/2005 e não 16/4/2005) – Locação de imóvel situado na Rua
do Tatuapé, nº 90 – Bairro Maranhão – para instalação da Sede da Autarquia 2) TC
1.377.07-35 – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São
Paulo – Prodam-SP S.A. e Ação Informática Brasil Ltda. – Pregão 12.008/05 – Contrato CO-
05.06/06 R$ 2.545.000,00, TA CO/TA-02.11/06 R$ 599.782,66 (acrescer aproximadamente
em 23,57% o valor inicial do contrato original para a contratada fornecer mais 21 lâminas de
"Servidor Blade", bem como os demais produtos constantes de sua proposta) – Aquisição de
"Servidores Blade" 3) TC 6.373.04-19 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e
Recreação – Seme e Japy Engenharia e Comércio Ltda. – Acompanhamento – Execução
Contratual – Proceder ao acompanhamento do Contrato 015/Seme/2004 (R$ 637.940,00),
cujo objeto é a prestação de serviços de locação e operação de equipamentos de grande porte,
com infraestrutura necessária para a realização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2004
no Autódromo Municipal "José Carlos Pace" – Interlagos 4) TC 3.600.07-15 – CBPO
Engenharia Ltda. – São Paulo Obras/São Paulo Urbanismo (antiga Empresa Municipal de
Urbanização – Emurb) – Representação em face do Contrato 0122301000, cujo objeto é a
execução de obras na passagem subterrânea, região do cruzamento da Avenida Brigadeiro
Faria Lima com a Avenida Cidade Jardim 5) TC 2.225.11-09 – Pedreira Sargon Ltda. –
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação em face
do edital do Pregão Eletrônico 09/SMSP/Cogel/2011, cujo objeto é o registro de preços para
fornecimento de pedras diversas 6) TC 1.915.05-93 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS
e Casa de Saúde Santa Marcelina – Convênio 019/SMS.G/2004 R$ 486.591.965,40 e TA
001/2005 R$ 902.504,05 (modificação dos valores de repasses, custeados pelo Fundo
Nacional da Saúde para introdução de cobertura para o Paba) – Execução de serviços
médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de ensino e pesquisa, a serem
prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a sistemática de referência e
contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo do Sistema Regulador da
Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 1.822.05-04) 7) TC 1.822.05-04 – Secretaria
Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Acompanhamento –
Execução Contratual – Verificar se o Convênio 019/SMS.G/2004 (R$ 486.591.965,40), cujo
objeto é a execução de serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de
ensino e pesquisa, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a
sistemática de referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo
do Sistema Regulador da Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em
conjunto com o TC 1.915.05-93) 8) TC 314.08-60 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e
TB – Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Pregão
Presencial 014/2007/CRSN – Contrato 009/2007/CRS-Norte R$ 865.562,00, TAs
01/2008/CRS-Norte (retirratificação da cláusula segunda – item 2.2) e 02/2008/CRS-Norte
(retirratificação da cláusula nona do contrato, bem como as alíneas a), b), c), d) e e) do
referido parágrafo) – Serviços de locação de 05 ambulâncias de Transporte Tipo A, com
motorista/condutores e combustíveis – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE
ROBERTO BRAGUIM – 1) TC 377.03-76 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT –
Acompanhamento – Analisar o edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a
delegação da prestação dos serviços de Transporte Coletivo Público de Passageiros em
parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal
13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da
população, quanto aos aspectos legais e formais (Acomp. TCs 651.03-16, 695.03-91, 726.03-
13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-61). "O Conselheiro Roberto Braguim devolveu ao
34
Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na 2.691ª S.O.
Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, na 2.669ª S.O., julgou regular o Edital da
Concorrência 013/2002. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, na 2.691ª S.O.,
acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator.
Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou o voto proferido
pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro
Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 651.03-16 –
Wellington Guilherme de Morais – Secretaria Municipal de Transportes – SMT –
Representação em face do Edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a
delegação da prestação dos serviços de Transporte Coletivo Público de Passageiros em
parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal
13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da
população (Acomp. TCs 377.03-76, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-
61). "O Conselheiro Roberto Braguim devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após
vista que lhe fora concedida, na 2.691ª S.O. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria –
Relator, na 2.669ª S.O., conheceu da representação interposta pelo Senhor Wellington
Guilherme de Morais contra o edital da Concorrência 013/2002 e, no mérito, julgou-a
improcedente. Sua Excelência, ainda, determinou que seja dada ciência da decisão, a ser
alcançada, ao representante e à Secretaria Municipal de Transportes – SMT, nos termos do
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Outrossim, na 2.691ª S.O., o Conselheiro
Domingos Dissei – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro
Maurício Faria – Relator. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim,
não conheceu da representação interposta pelo Senhor Wellington Guilherme de Morais,
visto que não preenchidos os requisitos de admissibilidade. Afinal, na fase de votação, o
Conselheiro Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3) TC
695.03-91 – Ademilson Cunha – Secretaria Municipal de Transportes – SMT –
Representação em face do edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a
delegação da prestação dos serviços de Transporte Coletivo Público de Passageiros em
parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal
13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da
população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 726.03-13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-
61). "O Conselheiro Roberto Braguim devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após
vista que lhe fora concedida, na 2.691ª S.O. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria –
Relator, na 2.669ª S.O., conheceu da representação interposta pelo Senhor Ademilson Cunha
contra o edital da Concorrência 013/2002 e, no mérito, julgou-a improcedente. Sua
Excelência, ainda, determinou que seja dada ciência da decisão, a ser alcançada, ao
representante e à Secretaria Municipal de Transportes – SMT, nos termos do artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, na 2.691ª
S.O., acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator.
Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim, nos termos da manifestação
da Assessoria Jurídica desta Corte, não conheceu da representação interposta pelo senhor
Senhor Ademilson Cunha. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Eurípedes Sales
solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 4) TC 726.03-13 – Rosa Ana da
Silva Garcia e Francisco dos Santos Garcia – Secretaria Municipal de Transportes – SMT –
Representação em face do Edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a
delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela
de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal
13.241/01, com a finalidade de atender as necessidades atuais e futuras de deslocamento da
população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 727.03-86, 851.03-05 e
35
959.03-61). "O Conselheiro Roberto Braguim devolveu ao Egrégio Plenário o citado
processo, após vista que lhe fora concedida, na 2.691ª S.O. Ademais, o Conselheiro Maurício
Faria – Relator, na 2.669ª S.O., conheceu da representação interposta pela Senhora Rosa Ana
da Silva Garcia e pelo Senhor Francisco dos Santos Garcia contra o edital da Concorrência
013/2002 e, no mérito, julgou-a improcedente. Sua Excelência, ainda, determinou que seja
dada ciência da decisão, a ser alcançada, aos representantes e à Secretaria Municipal de
Transportes – SMT, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Ainda, o
Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, na 2.691ª S.O., acompanhou, na íntegra, o voto
proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Outrossim, na presente sessão, o
Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, "in totum", o voto proferido pelo Conselheiro
Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Eurípedes Sales solicitou
vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 5) TC 727.03-86 – Ana Paula Romiti –
Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face do Edital de
Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de
transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema
local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender às
necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-76,
651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 851.03-05 e 959.03-61). "O Conselheiro Roberto Braguim
devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida, na 2.691ª
S.O. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, na 2.669ª S.O., conheceu da
representação interposta pela Senhora Ana Paula Romiti contra o edital da Concorrência
013/2002 e, no mérito, julgou-a improcedente. Sua Excelência, ainda, determinou que seja
dada ciência da decisão, a ser alcançada, à representante e à Secretaria Municipal de
Transportes – SMT, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Ainda, o
Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, na 2.691ª S.O., acompanhou, na íntegra, o voto
proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Outrossim, na presente sessão, o
Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, "in totum", o voto proferido pelo Conselheiro
Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Eurípedes Sales solicitou
vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 6) TC 851.03-05 – Associação dos
Transportadores em Autolotação do Estado de São Paulo – Assesp – Secretaria Municipal de
Transportes – SMT – Representação em face do edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto
da permissão é a delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de
Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela
Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de
deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13,
727.03-86 e 959.03-61). "O Conselheiro Roberto Braguim devolveu ao Egrégio Plenário o
citado processo, após vista que lhe fora concedida, na 2.691ª S.O. Ademais, o Conselheiro
Maurício Faria – Relator, na 2.669ª S.O., conheceu da denúncia interposta pela Associação
dos Transportadores em Autolotação do Estado de São Paulo – Assesp e, no mérito, julgou-a
improcedente. Sua Excelência, ainda, determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser
alcançado pelo Egrégio Plenário à denunciante e à denunciada, nos termos do artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, na 2.691ª
S.O., acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator.
Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, "in totum", o
voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o
Conselheiro Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 7) TC
959.03-61 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Acompanhamento – Verificar se o
procedimento licitatório, desde a abertura até a homologação, da Concorrência 13/2002, cujo
objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público
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de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado
pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender às necessidades atuais e futuras de
deslocamento da população, foi conduzido de acordo com a legislação vigente e respectivo
edital (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86 e 851.03-05).
"O Conselheiro Roberto Braguim devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista
que lhe fora concedida, na 2.691ª S.O. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, na
2.669ª S.O., julgou regular o procedimento licitatório Concorrência Pública 013/2002, desde
a abertura até sua conclusão. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, na 2.691ª
S.O., acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator.
Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, "in totum", o
voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o
Conselheiro Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) –
CONSELHEIRO CORREGEDOR EURÍPEDES SALES – 1) TC 2.379.03-72 – Agravo
Regimental interposto contra o R. Despacho do Conselheiro Antonio Carlos Caruso,
publicado no DOC de 28/1/2011, indeferindo o Recurso interposto pela Cohab-SP contra o
V. Acórdão de 2/12/2009 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Companhia
Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Balanço referente ao exercício de
2002 (Acomp. TCs 3.742.02-03, 5.238.02-76, 5.239.02-39, 1.212.03-11, 1.949.03-43 e
2.000.03-89) 2) TC 1.460.02-72 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 001/02-SMT.GAB R$ 26.000.000,00 – TA 01/2002
R$ 52.098.125,00 (prorrogação de prazo), TA 02/2002 R$ 40.542.638,00 (prorrogação de
prazo) e TA 03/2002 R$ 15.579.740,00 (prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de
administração e engenharia, voltados à operacionalização, gerenciamento, fiscalização,
planejamento, supervisão e coordenação e administração de todo o Sistema de Transporte
Urbano na Cidade de São Paulo 3) TC 2.218.10-62 – Secretaria Municipal de Participação e
Parceria – SMPP e Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 279/SMPP/2009 (R$
36.316.936,00), cujo objeto é a prestação, pela Contratada, de serviços de planejamento,
atividades de inclusão digital e apoio para gerenciamento do Programa de Inclusão Digital da
Cidade de São Paulo, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em
conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 4) TC 1.813.06-02 – Recursos de
Maria Aparecida Perez e de Carlos Eli Gonçalves interpostos contra o V. Acórdão de
29/7/2009 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social – Smads – Secretaria Municipal de Educação – SME – Círculo de
Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente – (Convênio 314/SAS-SME-RT/2002
R$ 282.568,00, TAs 240/SME/2003 R$ 311.948,00, 010/04 Subprefeitura VP/SB/2004,
047/2006-RI R$ 321.648,00) – Atendimento às crianças de 0 a 6 anos e 11 meses de idade
por meio do Centro de Educação Infantil Parque Santa Madalena II. "O Conselheiro
Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo
para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 5) TC 143.02-84 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. – TA
001/2002 R$ 31.916.013,10 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), relativo
ao Contrato 43/LIMPURB/01, no valor de R$ 31.916.043,11, julgado em 13/12/2006 –
Serviços e obras de operação, manutenção, monitoramento e recuperação ambiental do
Aterro Sanitário Bandeirantes 6) TC 3.278.01-39 – Secretaria Municipal de Infraestrutura
Urbana e Obras – Siurb e Jofege – Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência
001/00/SVP – Contrato 006/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de
pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e
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comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de
Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados
parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas
beneficiadas – Área 1 (Tramita em conjunto com os TCs 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-
43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 7) TC
3.279.01-00 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Araguaia
Construtora Brasileira de Rodovias S.A. – Contrato 007/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 –
Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos
gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do
Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços
custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias
públicas beneficiadas – Área 2 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.280.01-80,
3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53)
8) TC 3.280.01-80 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e
Construcap CCPS – Engenharia e Comércio S.A. – Contrato 008/SIURB/2001
R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras
complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município
de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os
valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários
de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 3 (Tramita em conjunto com os
TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31,
3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 9) TC 3.281.01-43 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Soebe – Construção e Pavimentação Ltda. – Contrato
009/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e
serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias
públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária
– PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados
e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 4 (Tramita em
conjuntos com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.282.01-06, 3.283.01-79,
3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 10) TC 3.282.01-06 – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Pavipar – Contrato
010/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e
serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias
públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária
– PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados
e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 5 (Tramita em
conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.283.01-79,
3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 11) TC 3.283.01-79 – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Serveng-Civilsan S.A. – Empresas
Associadas de Engenharia – Contrato 011/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das
obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento
e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de
Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados
parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas
beneficiadas – Área 6 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00,
3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53)
12) TC 3.284.01-31 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e
Consórcio Queiróz Galvão – Ductor – Contrato 012/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 –
Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos
38
gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do
Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços
custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias
públicas beneficiadas – Área 7 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00,
3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53)
13) TC 3.285.01-02 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e
Consórcio Pavimentação Comunitária – Contrato 013/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 –
Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos
gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do
Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços
custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias
públicas beneficiadas – Área 8 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00,
3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.484.01-20 e 793.06-53)
14) TC 3.484.01-20 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e
Consórcio Pavimentação São Paulo – Contrato 027/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 –
Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos
gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do
Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços
custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias
públicas beneficiadas – Área 9 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00,
3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 793.06-53)
15) TC 793.06-53 – Vereador José Ferreira dos Santos – Vereador Paulo Roberto Fiorilo
(Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicitação de auditoria nos contratos
oriundos do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, firmados a partir de 2005
pelas Subprefeituras e Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP
(Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43,
3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20). "O Conselheiro
Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo
para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 16) TC 796.04-80 – São
Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas – Atech –
Contrato 2003/106 R$ 8.250.012,00 – Prestação de serviços de apoio à gestão de contrato e
validação da integração do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do Centro de Controle
Operacional Integrado de Transporte e Trânsito 17) TC 1.712.06-97 – Recurso da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 23/9/2009 –
Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Associação
Comunitária Monte Azul – (Convênio 003/2006-SMS.G/PSF R$ 24.510.321,80, TAs
001/2006 e 002/2006) – Continuidade das atividades desenvolvidas pelo Programa Saúde da
Família em conjunção de esforços da Secretaria com a conveniada. "O Conselheiro Eurípedes
Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 18) TC 2.265.07-47 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Pedreira Centro de Disposição de Resíduos Ltda. – CDR –
Contrato 14/SES/07 R$ 5.334.660,00 – Prestação de serviços de recebimento de resíduos
provenientes da coleta de varrição e das Subprefeituras. "O Conselheiro Eurípedes Sales –
Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o
citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 19) TC 3.367.04-00 – Recursos "ex officio"
e de Maria Aparecida Perez interpostos contra a R. Decisão de Segunda Câmara de
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27/7/2011 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação –
SME e E. Service Comércio e Serviços Ltda. (Contrato 17/SME/2004 R$ 402.000,00) –
Contratação de empresa para prestação dos serviços de monitoramento aquático junto às
Unidades do CEU pertencentes ao Lote 02, com fornecimento de equipamentos. "O
Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso
III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 20) TC 5.002.03-10 –
Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
(com a interveniência da Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip) –
Contrato 022/2003 R$ 1.423.549,90, TAs 018/2003 (para constar a alteração do número do
Contrato de 05/03 para 022/2003 e demais alterações nas cláusulas oitava, inciso III, VII e
treze, "caput") e 037/2003 R$ 1.278.000,00 (prorrogação do ajuste pelo período de 06 meses,
com início em 1º de julho de 2003 e término em 31 de dezembro de 2003) – Execução de
serviços laboratoriais, de acordo com as normas do SUS, prestados nas Unidades da
Autarquia (Tramita em conjunto com o TC 4.698.03-21) 21) TC 4.698.03-21 – Autarquia
Hospitalar Municipal – AHM e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 22/2003
(R$ 1.423.549,90), cujo objeto é a execução de serviços laboratoriais, de acordo com as
normas do SUS, prestados nas Unidades da Autarquia, está sendo executado conforme o
pactuado (Tramita em conjunto com o TC 5.002.03-10) 22) TC 4.684.01-55 – Secretaria
Municipal da Saúde – SMS e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp – Contrato
108/2001 R$ 28.800.000,00 e TA 151/2001 R$ 4.415.960,00 (acréscimo de 20,83% em seu
objeto a partir de 27.11.2001) – Gerenciamento e execução de serviços de diagnóstico por
imagem pela Unifesp, para atendimento da Rede Hospitalar e nas Unidades de Saúde do
Município de São Paulo. "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que
foi deferido." (Certidões) 23) TC 32.09-90 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Fundo
Municipal de Saúde) e Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim – Cejam –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Termo Aditivo 02/2008, relativo
ao Contrato de Gestão 003/2007 – Cejam – microrregião M’Boi Mirim, cujo objeto é a
realização de obras junto ao Hospital Municipal Fernando Mauro Pires da Rocha – Campo
Limpo, para a adaptação de espaço próprio para a instalação de um aparelho de Ressonância
Nuclear Magnética, está de acordo com o proposto no Plano de Trabalho, bem como a
regularidade da prestação de contas. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que
foi deferido." (Certidão) 24) TC 3.617.09-80 – Embargos de Declaração interpostos pela
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM em face do V. Acórdão de 16.5.2012 – Relator
Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Fundo Municipal da
Saúde) e Hospfar Indústria & Comércio de Produtos Hospitalares Ltda. – Representação em
face do Pregão Eletrônico 216/2009, cujo objeto é o registro de preços de agentes anti-
infecciosos de uso sistêmico em sistema fechado I para uso nas Unidades da Secretaria
(Acomp. TC 1.500.10-03). " Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc" requereu ao
Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos
do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que
foi deferido." (Certidão) 25) TC 3.267.07-08 – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e
Cidadania (antiga Secretaria Especial para Participação e Parceria – SEPP) e Instituto Sou da
Paz – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 05/SEPP/2007
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(R$ 549.087,43), cujo objeto é a pesquisa, histórico de resultados e assessoramento na
elaboração e implementação dos planos locais de prevenção da violência e promoção da
convivência dos distritos da Brasilândia, Grajaú e Lajeado, contribuindo para a consolidação
do "Projeto São Paulo em Paz" como programa municipal de prevenção da violência e,
assim, promover a prevenção e redução da violência e a convivência na cidade de São Paulo,
em conformidade com o Decreto Municipal 48.147, está sendo executado conforme o
pactuado. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) –
CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.611.07-60 – São Paulo Urbanismo/São
Paulo Obras (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) – Acompanhamento –
Verificar se o Edital da Concorrência 006970100-Emurb, cujo objeto é a contratação de
empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das linhas de alta
tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução
das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real Parque,
foi elaborado de acordo com os dispositivos legais pertinentes (Tramita em conjunto com o
TC 2.007.07-51) 2) TC 2.007.07-51 – Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S. A. –
São Paulo Urbanismo/São Paulo Obras (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb)
– Representação em face do Edital de Concorrência 006970100-Emurb, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das
linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo
e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário
Real Parque (Tramita em conjunto com o TC 1.611.07-60) 3) TC 2.976.10-80 – Secretaria
Municipal de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital do
Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada
para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e
distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que
atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente
matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o
fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento
dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos
utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,
distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades
educacionais, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto
com os TCs 3.066.10-51, 123.11-68 e 127.11-19) 4) TC 3.066.10-51 – Stillus Alimentação
Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação, com pedido de suspensão
liminar, em face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação
escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições
higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais
vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal
de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos
necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e
corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a
preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas,
despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em conjunto com os TCs
2.976.10-80, 123.11-68 e 127.11-19) 5) TC 123.11-68 – Fernanda de Oliveira Caldeira –
Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do edital do Pregão
Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a
41
prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de
alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos
padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em
unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os
gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística,
supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento
de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e
higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em
conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 127.11-19) 6) TC 127.11-19 – E. B.
Alimentação Escolar Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em
face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de
empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando
ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias
adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos
regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante
o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento
dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos
utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,
distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades
educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 123.11-68) 7)
TC 2.733.04-30 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da empresa
Consladel Construtora e Laços Detetores Ltda. e de Roberto Luiz Bortolotto interpostos
contra o V. Acórdão de 16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Alusa-Consladel-Start –
Serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação
Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação
nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 3.416.03-32 e 3.510.03-09) 8)
TC 3.510.03-09 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Michael
Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José Roberto Reis, Aurélio Pavão de Farias e de
Marcos de Oliveira Rossi, interpostos contra o V. Acórdão de 16/4/2008 – Relator
Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –
Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços
técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública,
estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas
Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.733.04-30 e 3.416.03-32) 9) TC
4.961.05-17 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e
Quality Investimentos Imobiliários Ltda. – Termo de Compromisso 3/2005/Emurb –
Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na rua
Lincoln de Albuquerque, 272 – Operação Urbana Água Branca AB 0012/04. "O Conselheiro
Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado
com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 10) TC 2.284.96-67 –
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e W Torre CJ
Empreendimento Imobiliário Ltda. – Certidão 01/08/Sempla/CTLU – Alteração dos índices e
características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na Avenida das Nações
Unidas, esquina com a Rua Eugênio Medeiros – Operação Urbana Faria Lima 242-FL. "O
Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo
172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 11) TC
42
909.12-84 – São Paulo Obras – SP-Obras – Acompanhamento – Verificar a regularidade do
Edital da Concorrência 015129160, cujo objeto é a concessão de serviço de utilidade pública,
com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo a criação, confecção,
instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais, com marcação de hora, temperatura,
qualidade do ar e outras informações de interesse público, com exclusividade na exploração
publicitária, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto
com os TCs 1.334.12-90 e 1.335.12-52) 12) TC 1.334.12-90 – Quirino Ferreira – São Paulo
Obras – SP-Obras – Representação em face da Concorrência 015129160, cujo objeto é a
concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa,
compreendendo a criação, confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos
digitais, com marcação de hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações de
interesse público, com exclusividade na exploração publicitária (Tramita em conjunto com os
TCs 909.12-84 e 1.335.12-52) 13) TC 1.335.12-52 – Adshel Ltda. – São Paulo Obras –
SP-Obras – Representação em face da Concorrência 015129160, cujo objeto é a concessão de
serviço de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo
a criação, confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais, com marcação
de hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações de interesse público, com
exclusividade na exploração publicitária (Tramita em conjunto com os TCs 909.12-84 e
1.334.12-90). "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) –
CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – 1) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços
técnicos especializados para implantação do projeto "Portal do Céu" 2) TC 1.654.11-50 –
Vereadora Juliana Cardoso (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria
Municipal da Saúde – SMS – Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo –
Representação em face do Termo de Contrato de Gestão nº 16/2009 – NTCSS – SMS-G
(R$ 29.315.054,44), cujo objeto é regulamentar o desenvolvimento das ações e serviços de
saúde no PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e
PSM Santana – Lauro Ribas Braga 3) TC 2.903.10-07 – Secretaria Municipal da Saúde –
SMS (com a anuência da Autarquia Hospitalar Municipal – AHM) e Irmandade da Santa
Casa de Misericórdia de São Paulo – Contrato de Gestão 016/2009–NTCSS–SMS-G
R$ 29.327.897,28, TAs 01/2009 R$ 2.222.879,40 (suplementação de verbas para custeio
para o exercício de 2009; alteração de acordo com o plano de trabalho e suplementação de
verbas de custeio pelo gerenciamento direto das Unidades abrangidas para a incorporação das
atividades de Diagnóstico de Imagens) e 02/2010 R$ 6.423.266,46 (complementação de RH
nos termos da Portaria SMS-G 1590/09; Novas Ações de Investimento em Equipamentos e
Reformas) – Operacionalização do Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das
atividades e serviços de saúde no âmbito do lote 4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de
Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga) (Tramita
em conjunto com o TC 135.11-47) 4) TC 135.11-47 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS
e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Acompanhamento – Execução
Contratual – Verificar se o Contrato de Gestão 016/2009-NTCSS-SMS-G
(R$ 29.476.504,72), cujo objeto é a Operacionalização do Gerenciamento, Apoio à Gestão e
Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do Lote 4 (PSM Barra Funda –
Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas
Braga) está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de
contas (Tramita em conjunto com o TC 2.903.10-07). "O Conselheiro Domingos Dissei –
Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
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artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Prosseguindo, o Presidente concedeu a
palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal se a solicitassem.
Por derradeiro, a Presidência convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária
2.693ª, a realizar-se no próximo dia 14 de agosto, quarta-feira, às 10 horas. Nada mais
havendo a tratar, às 13h05, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata,
que vai subscrita por mim, Murilo Magalhães Castro, ____________________________,
Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da
Fazenda e pelo Procurador. São Paulo, 7 de agosto de 2013.
_______________________________ EDSON SIMÕES
Presidente
________________________ __________________________ ROBERTO BRAGUIM EURÍPEDES SALES Vice-Presidente Corregedor
_________________________ __________________________ MAURÍCIO FARIA DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro
_________________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA
Procuradora Chefe da Fazenda
_________________________________ FRANCISCO CARLOS COLLET E SILVA
Procurador da Fazenda
LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.692ª SESSÃO (ORDINÁRIA)