assistência de enfermagem ao paciente com hiv
TRANSCRIPT
Assistência de enfermagem ao
paciente com HIV
Fabiana Santos
Aula 01
O que é HIV?
HIV e AIDS: Surgimento da doença
1982
• 1º caso nos EUA
1983
• 1º caso no Brasil
1984
• HIV1 é isolado nos EUA
1985
• Surge o primeiro teste diagnóstico
1987
• AZT é utilizado pela primeira vez
HIV e AIDS: Surgimento da doença
Macaco-congo Homem
HIV e AIDS: Surgimento da doença
Década de 80: O vírus começa a se espalhar
pelo mundo
HIV e AIDS: Surgimento da doença
A epidemia nos EUA
• Gaetan Dugas – comissário de bordo canadense
Paciente Zero
A epidemia nos EUA
Homossexuais
• Homens
Hemofílicos
• Crianças, idosos
Usuários de drogas injetáveis
• Jovens, mulheres
A epidemia nos EUA
Grupos de risco
Saunas gays fechadas em São Francisco
A epidemia nos EUA
E ela chegou ao Brasil
E ela chegou ao Brasil
Hospital Emílio Ribas
O Hospital Emílio Ribas em São Paulo foi o primeiro serviço a atender os pacientes vítimas da AIDS.
1982
1º caso no Brasil
1983
Criação do primeiro
programa de AIDS
1985
Criação da GAPA, primeira
ONG
1987
Aprovada lei para controle
de sangue
1991
Começa a ser distribuído AZT
no Brasil
E ela chegou ao Brasil
E ela chegou ao Brasil
Cazuza e Herbert José de Souza (Betinho)
Aula 02
Quadro clínico
Infecção aguda
Infecção aguda
A infecção aguda é definida com as primeiras semanas da infecção pelo HIV, até o aparecimento dos anticorpos anti-HIV(soroconversão), que costuma ocorrer em torno da quarta semana após a infecção.
• Febre alta, sudorese e linfadenomegaliaSintomas iniciais
• Esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão
Outros sintomas que podem aparecer
• Náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais podem estar presentesSintomas digestivos
• Cefaleia e dor ocularManifestações neurológicas
Infecção agudaSíndrome retroviral aguda
AutolimitadaDesaparece em 3 a
4 semanas
Astenia e letargia persistem
Sintomas mais intensos indicam
progressão da doença
Infecção aguda
Latência clínica
Latência clínica
• Nessa fase os sintomas são menos intensos,a doença é percebida por alterações nos exames de sangue, pois o exame físico costuma ser normal
Plaquetopenia Candidíase oral
Latência clínica
Sintomas
Febre baixa
Perda de peso
FadigaSudorese noturna
Infecções bacterianas
Tuberculose
Latência clínica
AIDS
• A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS, em inglês) é definida pela presença de infecções oportunistas e neoplasias.
AIDS
• Pneumocistose;
• Neurotoxoplasmose;
• Tuberculose pulmonar;
• Meningite;
• Citomegalovírus.
Infecções oportunistas
AIDS
• Sarcoma de Kaposi;
• Linfoma não Hodgkin;
• Câncer de colo uterino.
Neoplasias
AIDS
Aula 03
Meios de transmissão
Transmissão do HIV
Transmissão do HIV
• Fluidos vaginais;
• Sangue;
• Sêmen;
• Leite materno.
Os métodos mais comuns de transmissão do HIV são:
Sexo sem proteção com um parceiro infectado.
Compartilhamento de agulhas com pessoa infectada.
Transmissão do HIV
Quase eliminados como fatores de risco para transmissão do HIV, estão:
Transmissão de mãe infectada para o feto.
Infecção de produto do sangue.
Transmissão do HIV
• Sexo vaginal sem camisinha;
• Sexo anal sem camisinha;
• Sexo oral sem camisinha;
• Uso de seringa por mais de uma pessoa.
Transmissão do HIV
• Transfusão de sangue contaminado;
• Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
• Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Transmissão do HIV
Prevenção do HIV
Prevenção do HIV
• Uso de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) pelos profissionais de saúde;
• Uso de preservativo;
• Profilaxia durante a gestação.
Assim não pega• Sexo com camisinha;
• Masturbação a dois;
• Beijo no rosto ou na boca;
• Suor e lágrima;
• Picada de inseto;
• Aperto de mão ou abraço;
Prevenção do HIV
• Sabonete/toalha/lençóis;
• Talheres/copos;
• Assento de ônibus;
• Piscina;
• Banheiro;
• Doação de sangue;
• Pelo ar.
Prevenção do HIV
Comportamentos de risco
Drogas injetáveisSexo sem camisinha
Contato com fluidos ou sangue
sem luvas
Comportamentos de risco
Deve realizar o pré-natal
Parto cesárea eletiva preferencialmente
Profilaxia durante a gestação
Gestantes
Comportamentos de risco
Fonte: Boletim epidemiológico HIV- Ministério da Saúde
Vias de transmissão
Comportamentos de risco
Aula 04
Transmissão sexual
Sobre a transmissão
Taxa de detecção de AIDS (/100 mil hab.), segundo faixa etária e sexo, Brasil, 2006 e 2015.
Fonte: Boletim Epidemiológico HIV. Ministério da Saúde, 2016
Jovens de
20 a 29 anos
Sobre a transmissão
• Tem aumentado
• AIDS é uma doença crônica?
• Banalização do uso do preservativo
Sobre a transmissão
• “Depois do coquetel, as pessoas ficaram com a impressão de que AIDS é como uma doença crônica. Não é verdade. O coquetel traz efeitos colaterais graves e a pessoa fica vulnerável a outras doenças. As pessoas começaram a ficar desleixadas com a prevenção.”
Sobre a transmissão
Prevenção
Prevenção
• Uso de preservativo;
• Sexo consciente;
• Procurar um serviço de saúde especializado.
Sexo seguro
• Repetição de práticas sexuais anais e/ou vaginais com penetração sem o uso de preservativo;
• Frequência das relações sexuais com parcerias eventuais;
• Quantidade e diversidade de parcerias sexuais;
Fatores de risco
Prevenção
• Histórico de episódios de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
• Busca repetida por Profilaxia Pós Exposição (PEP);• Contextos de troca de sexo por dinheiro, objetos de
valor, drogas, moradia, etc.
Fatores de risco
Prevenção
Sorodiscordantes
• Pessoas em parceria sorodiscordante para o HIV também são consideradas prioritárias para uso da PrEP. As evidências científicas indicam a baixa transmissibilidade de HIV por via sexual quando uma pessoa HIV positiva está sob terapia antirretroviral (TARV) há mais de seis meses, apresenta carga viral indetectável e não tem nenhuma outra IST18,19,20,21.
Sorodiscordantes
Fonte: Protocolo Pré Exposição Ministério da Saúde.
• Entende-se que a PrEP pode ser utilizada pelo(a) parceiro(a) soronegativo(a) como forma complementar de prevenção para casos de relato frequente de sexo sem uso de preservativo, múltiplas parcerias e/ou para o planejamento reprodutivo de casais sorodiscordantes.
Sorodiscordantes
Fonte: Protocolo Pré Exposição Ministério da Saúde.
Soro positivo Soro
negativo
É possível?
Sorodiscordantes
Consulta conjunta
PreservativosAdesão ao tratamento
Sem transmissão
Sorodiscordantes
É possível?
Aula 05
Título aula 5
HIV e homossexualidade
Título aula 5Relação da HIV e homossexualidade
• Em 1981, 20% dos gays da cidade já estavam infectados.
• A AIDS foi classificada primeiro como o Câncer Gay pelo fato dela ter maior incidência nos homossexuais sexualmente ativos do sexo masculino.
Câncer gay de São Francisco
Relação da HIV e homossexualidade
• Distribuição percentual dos casos de AIDS em homens de 13 anos ou mais, segundo categoria de exposição, por ano de diagnóstico, Brasil, 2006 a 2015.
Relação da HIV e homossexualidade
Grupos de risco
Risco
Múltiplos parceiros
Sexo sem preservativo
Sexo sob uso de
entorpecentesProstituição
Compartilhar seringas
Grupos de risco
Contaminaçãoentre jovens
homossexuais
É só tomar a medicação!
Não vai acontecer
comigo
A AIDS não mata como antes
Grupos de risco
Política LGBT
Política Nacional de Saúde Integral para LGBT
• Portaria nº 2.836, de 1° de dezembro de 2011.
Política LGBT
• A Política LGBT tem como marca o reconhecimento dos efeitos da discriminação e da exclusão no processo de saúde-doença da população LGBT.
Política LGBT
• Suas diretrizes e seus objetivos estão, portanto,voltados para mudanças na determinação social da saúde, com vistas à redução das desigualdades relacionadas à saúde destes grupos sociais.
Política LGBT
• A sensibilização dos profissionais a respeito dos direitos de LGBT.
• A inclusão dos quesitos de identidade de gênero e de orientação sexual nos formulários, prontuários e sistemas de informação em saúde.
Recomendações
Política LGBT
• A garantia dos direitos sexuais e reprodutivos e o respeito ao direito à intimidade e à individualidade.
• Normas e protocolos de atendimento específicos para as lésbicas e travestis.
Política LGBT
• Fortalecimento de ações da prevenção das DST/AIDS, com especial foco nas populações LGBT.
• O aprimoramento do processo transsexualizador.
Política LGBT
Aula 06
Título aula 6Transmissão vertical
Título aula 6Transmissão na gestação
Na primeira consulta do pré-natal:
• Para verificar a magnitude da viremia
4 a 8 semanas após a introdução do tratamento:
• Para avaliar a resposta ao tratamento;
A partir da 34ª semana:
• Para indicação da via de parto.
Exames laboratoriais
Transmissão na gestação
Reação emocional
Avaliar o nível de conhecimento sobre HIV/AIDS, explicar dúvidas de forma clara.
Avaliar o apoio familiar e social,assegurando sigilo.
Aspectos a serem abordados
Transmissão na gestação
Informações específicas sobre a infecção pelo HIV
Documentação do teste
Tempo provável de
soropositividade
Situações de risco para a
infecção
Presença ou história de infecções
oportunistas
Contagem de LT-CD4+ e carga viral,
genotipagem e TARV
Utilização de preservativos
Transmissão na gestação
Abordagem do risco
Uso de tabaco, álcool e
outras drogas
Interesse em reduzir os danos à saúde
Hábitos de vida
Hábitos nutricionais
Rotina de vida
História clínica
Histórico de doenças
Transmissão na gestação
• A gestante deve realizar as consultas do pré-natal
• É importante tomar corretamente os medicamentos
Transmissão na gestação
O parto
Parto vaginal Parto cesárea
O parto
Cesárea eletiva
• Em mulheres com carga viral desconhecida ou maior que 1.000 cópias/mL, após 34 semanas de gestação, a cesárea eletiva na 38ª semana de gestação diminui o risco de transmissão vertical.
Parto normal
• Para gestantes em uso de antirretrovirais e com supressão da carga viral sustentada.
Tipos de parto
O parto
• Contraindicados todos os procedimentos invasivos: (amniocentese, amniotomia, etc.);
• Evitar fórceps;
• Evitar bolsa rota;
• Iniciar imediatamente o AZT intravenoso.
Cuidados parto normal
O parto
• Cesárea eletiva na 38ª semana de gestação;
• Evitar bolsa rota;
• Realizar o parto após 3 horas de AZT intravenoso.
Cuidados parto cesárea
O parto
• O retorno entre o 5º e o 8º dia e no 42º dia pós-parto;
• Deve sair da maternidade com consulta agendada;
• Deve ser orientada quanto à importância do tratamento.
Cuidados puerpério
O parto
Aleitamento materno
• Recomenda-se a não amamentação e substituição do leite materno por fórmula infantil após as devidas orientações.
Aleitamento contraindicado
Aleitamento materno
Aleitamento materno
Aula 07
Exposição do profissional de saúde
Risco profissional
• Artigo 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamentos de proteção individual adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
CLT
Risco profissional
• Sangue e outros materiais contendo sangue;
• Sêmen;
• Fluídos vaginais;
• Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), líquido amniótico, liquor e líquido articular.
Materiais biológicos com risco de transmissão do HIV
Risco profissional
Percutânea
• Lesões causadas por agulhas ou outros instrumentos perfurantes e/ou cortantes.
Membranas mucosas
• Exposição sexual;
• Respingos em olhos, nariz e boca.
Cutâneas envolvendo pele não íntegra
• Presença de dermatites ou feridas abertas;
• Mordeduras com presença de sangue.
Risco profissional
Título aula 7Prevenção nos serviços
Precaução padrão
• O paciente portador de HIV não requer isolamento específico, apenas os cuidados universais ao contato com fluidos, secreções e soluções de continuidade da pele.
Prevenção nos serviços
Prevenção nos serviçosPrecaução padrão
Devem ser seguidas para TODOS OS PACIENTES, independentemente da suspeita ou não de infecções.
Acidentes
O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é
uma emergência médica
A PEP deve ser iniciada o mais precocemente
possível
Nas primeiras 2 horas após a exposição,
tendo como limite as 72 horas
Atendimento - Profilaxia
Acidentes
A indicação de PEP requer a avaliação do risco da exposição, o que inclui:
1. O tipo de material biológico
envolvido.
2. O tipo de exposição.
3. O tempo transcorrido
entre a exposição e o atendimento.
4. A condição sorológica para o HIV da pessoa
exposta e da pessoa fonte.
Acidentes
Houve exposição a material biológico com risco de transmissão do HIV – percutânea,
mucosa, pele não íntegra?
Houve exposição a material biológico com risco de transmissão do HIV?
PEP não indicadaAcompanhamento não é
necessário
Fluxograma para indicação de PEP
AcidentesM
ater
ial b
ioló
gico
Tip
o d
e ex
po
siçã
o
Pessoa em possível situação de exposição ao HIV
NÃO
NÃO
SIM
SIM
PEP não indicadaRealizar acompanhamento
sorológico da pessoa exposta
PEP não indicadaEncaminhamento para
acompanhamento clínico
Não recomendar PEP*PEP poderá ser indicada se a pessoa fonte
tiver exposição de risco nos últimos 30 dias, devido à janela imunológica
Acompanhamento sorológico não é necessário
Iniciar PEPAcompanhamento sorológico
indicado
Pessoa fonte exame de HIV positivo ou reagente ou desconhecido?
Pessoa exposta exame de HIV positivo ou reagente?
Atendimento dentro de 72 horas após a exposição?
AcidentesTi
po
de
exp
osi
ção
Ind
ivíd
uo
exp
ost
oP
esso
a Fo
nte
SIM
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
Aula 08
Título aula 8
Diagnóstico do HIV
Título aula 8
Exames iniciais
Exames iniciais
• Hemograma;• Contagem de LT-CD4+ e carga viral do HIV;• Avaliação hepática e renal (AST, ALT, Cr, UR, NA, K, exame
básico de urina);• Exame parasitológico de fezes;• Testes não treponêmicos (VDRL ou RPR);• Testes para hepatites virais (anti-HAV, anti-HCV, HBs Ag,
anti-HBcT e anti-HBs para verificação de imunização);
Quadro 1. Exames complementares para abordagem inicial
Exames iniciais
• IgG para toxoplasma;• Sorologia para HTLV I e II e Chagas (considerar triagem na
rotina para indivíduos oriundos de áreas endêmicas);• Dosagem de lipídios;• Glicemia de jejum;• Prova tuberculínica (PT);• Radiografia de tórax.
Quadro 1. Exames complementares para abordagem inicial
Informações específicas sobre HIV
•Revisão e documentação do primeiro exame anti-HIV.
•Tempo provável de soropositividade.
•Contagem de LT-CD4+ ou carga viral.
•Uso de antirretrovirais e eventos adversos prévios.
•Compreensão sobre a doença: transmissão, história natural, significado da contagem LT-CD4+ e carga viral.
• Impacto da terapia antirretroviral combinada (TARV) na morbimortalidade.
Abordagem do risco
•Práticas sexuais.
•Utilização de preservativos.
•História de sífilis e outras DST.
•Uso de tabaco, álcool e outras drogas.
• Interesse em reduzir os danos à saúde.
Aspectos a serem abordados
Exames iniciais
História médica atual e passada
• História de doença mental.
• História de tuberculose: prova tuberculínica e tratamento prévio.
• Doença oportunista prévia ou atual e necessidade de quimioprofilaxia.
• Outras doenças atuais e/ou pregressas.
• Imunizações.
• Uso de outros medicamentos, práticas complementares .
História reprodutiva
• Desejo de ter filhos.
• Estado sorológico do parceiro e filho(s).
• Métodos contraceptivos.
Exames iniciais
História psicossocial
• Reação emocional ao diagnóstico.
• Análise da rede de apoio social (família, amigos, organizações não governamentais).
• Nível educacional.
• Condições de trabalho e domicílio.
• Alimentação.
História familiar
• Doenças cardiovasculares e hipertensão.
• Dislipidemias.
• Diabetes.
Exames iniciais
Avaliação neurológica
Memória
• “Você tem perda de memória frequente? Esquece-se de eventos especiais ou reuniões, inclusive aquelas mais recentes?”
Lenhificação psicomotora
• “Você sente que está mais lento quando pensa, planeja atividades ou resolve problemas?”
Atenção
• “Você tem dificuldades para prestar atenção, por ex., ao conversar, ler um jornal ou assistir a um filme?”
Triagem
Avaliação neurológica
• A triagem deve ser realizada inicialmente, a cada 6 meses ou em caso de piora clínica.
Triagem
Avaliação neurológica
Depressão
50% mais chances de ter depressão
Avaliação neurológica
Depressão
Tristeza
Desânimo
Fadiga
Baixa
concentraçãoMemória
Apatia
Perda de libido
Avaliação neurológica
Assistência
Sigilo Confidencialidade
Acolhimento Orientação
Resultado positivo
Assistência
• Agendar consulta em Centro de Referência.
• Orientar sobre o tratamento.
• Promover a escuta terapêutica.
Aconselhamento
Assistência
Aula 09
Título aula 9Tratamento
medicamentoso
Título aula 9
Quando iniciar?
• O mais precocemente possível.
• Sempre com indicação médica.
• Medicamentos combinados.
Tratamento medicamentoso
Quando iniciar?
Inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa
• Abacavir (ABC)
• Didanosina (ddI)
• Lamivudina (3TC)
• Tenofovir (TDF)
• Zidovudina (AZT)
Inibidores não nucleosídeosda transcriptase reversa
• Efavirenz (EFZ)
• Nevirapina (NVP)
• Etravirina (ETR)
Terapia antirretroviral
Quando iniciar?
Inibidores de fusão
• Enfuvirtida (T20)
Inibidores de protease
• Atazanavir (ATV)
• Darunavir (DRV)
• Fosamprenavir (FPV)
• Lopinavir (LPV)
• Nelfinavir (NFV)
• Ritonavir (RTV)
• Saquinavir (SQV)
• Tipranavir (TPV)
Terapia antirretroviral
Quando iniciar?
Inibidores da integrase
• Dolutegravir (DTG) -Distribuído na rede pública a partir de Março/17
• Raltegravir (RAL)
Inibidores de entrada
• Maraviroc (MRV)
Quando iniciar?Terapia antirretroviral
• Doses fixas combinadas, que permitem o uso de diferentes
• Medicamentos em um mesmo comprimido
Esquemas terapêuticos simplificados
Conhecimento e compreensão sobre a enfermidade e o tratamento
• Acolhimento e escuta ativa do paciente pelo
• Vínculo com os profissionais de saúde, equipe e o serviço de saúde
Equipe multidisciplinar
Adesão
Quando iniciar?
Acesso facilitado aos antirretrovirais
Parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSC)
Apoio social
Adesão
Quando iniciar?
Orientações ao paciente
Prevenção positiva
• Aconselhar o paciente a reduzir as situações de risco relacionadas a exposições sexuais desprotegidas, incluindo praticas orais;
• Pesquisar sintomas de possíveis DST e como tratá-las;
• Estimular a avaliação das parcerias sexuais;
• Discutir o uso de álcool e outras drogas na perspectiva da redução de danos;
Orientações ao paciente
• Discutir o tabagismo e oferecer suporte para aqueles que desejam parar de fumar;
• Disponibilizar insumos de prevenção (preservativos, gel, seringas e agulhas descartáveis para usuários de drogas injetáveis) e orientar o portador sobre o uso correto destes.
Orientações ao pacientePrevenção positiva
• Orientação nutricional.
• Exercício físico.
• Evitar uso de álcool.
• Verificar interações medicamentosas.
Tratamento não medicamentoso
Orientações ao paciente
E o tratamento?
Onde encontro um serviço?
E o tratamento?
E o tratamento?
Aula 10
Título aula 10
AIDS: A doença
Título aula 10
Sinais e sintomas
• É um tipo de câncer que acomete as camadas mais internas dos vasos sanguíneos.
Sarcoma de Kaposi
Sinais e sintomas
Lesões
• Pele
• Gânglios
• Fígado
• Pulmões
• Mucosa intestinal
Sinais e sintomas
Sinais e sintomas
Sinais e sintomas
Sinais e sintomas
Infecções oportunistas
• Perda involuntária de mais de 10% do peso habitual associada à diarreia crônica ou fadiga crônica e febre ≥ 1 mês;
• Pneumonia recorrente;
• Herpes simples com úlceras;
Manifestações clínicas
Infecções oportunistas
• Candidíase esofágica ou de traqueia, brônquios ou pulmões;
• Tuberculose extrapulmonar;
• Doença por citomegalovírus;
• Neurotoxoplasmose;
Manifestações clínicas
Infecções oportunistas
• Encefalopatia pelo HIV;
• Micoses disseminadas (histoplasmose, coccidiomicose);
• Septicemia recorrente por Salmonella não thyphi;
• Linfoma não-Hodgkin de células B ou primário do sistema nervoso central;
Infecções oportunistas
• Carcinoma cervical invasivo;
• Reativação de doença de Chagas;
• Leishmaniose atípica disseminada;
• Nefropatia ou cardiomiopatia sintomática associada ao HIV.
Infecções oportunistas
Assistência multidisciplinar
Nutrição
•Diarreia
•Náuseas
•Vômitos
Psicologia
•Triagem
•Depressão
Enfermagem
•Adesão ao tratamento
•Orientação medicamentosa
•Higiene e cuidados
Médica
•Acompanhamento dos exames
•Prescrição da TARV
Orientações
Assistência multidisciplinar
Assistência multidisciplinar
• Tratamento cirúrgico;
• Reduzir exposição às drogas TARV;
• Orientação nutricional;
• Medicamentos para alterações metabólicas.
Recomendações
Assistência multidisciplinar
Aula 11
Título aula 11
SAE - Enfermagem
Título aula 11Sistematização da
assistência
Diagnósticos de enfermagem
Sistematização da assistência
• Cuidados com higiene.
• Evitar ambientes com aglomerações com carga viral alta.
• Evitar contato com pessoas com doenças infectocontagiosas.
Risco de infecção
• Sinalizar equipe para reforçar orientações nutricionais.
• Avaliar resposta ao tratamento.
Déficit no autocuidado para alimentação
• Orientar sobre importância do uso correto da TARV.
• Orientar sobre efeitos colaterais e particularidades dos medicamentos.
Controle ineficaz do regime terapêutico
Principais diagnósticos
Sistematização da assistência
Plano terapêutico
• Avaliar as necessidades;
• Realizar o exame físico;
• Escolher quais os diagnósticos de enfermagem mais relevantes;
• Definir com o paciente as metas terapêuticas.
Plano terapêutico
Problema
• Isolamento social.
Meta Terapêutica
• Iniciar atividade 1x por semana.
Método
• Inscrição no grupo de apoio.
Plano terapêutico
Resultado esperado
• Aumentar a interação social.
• Promover rede de apoio.
• Melhorar fadiga.
Categoria profissional
• Terapia ocupacional.
• Psicologia.
• Enfermagem.
Data
• Em 1 mês
Plano terapêutico
Cuidados
• Isolamento é para proteger o paciente;
• Utilização de EPIs;
• Medidas para prevenir de infecção;
• Cuidados com a pele.
Paciente internado
Cuidados
• Aconselhamento e orientação;
• Exame físico e anamnese;
• Orientação medicamentosa.
Paciente ambulatorial
Cuidados
Aula 12
Título aula 12Cuidados paliativos e
AIDS
Título aula 12
Cuidados paliativos
Cuidados paliativos
• Segundo a OMS (2002): “Cuidado paliativo é uma abordagemque promove a qualidade de vida de pacientes e seusfamiliares, que enfrentam doenças que ameacem acontinuidade da vida, através da prevenção e alívio dosofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação etratamento da dor e outros problemas de natureza física,psicossocial e espiritual”.
Objetivos dos CP
• Controle da dor;
• Controle de outros sintomas;
• Planejamento do cuidado;
• Diretivas antecipadas.
Cuidados paliativos
• Pacientes com imunodeficiência avançada;
• Pacientes com neoplasias;
• Pacientes com infecções de repetição;
• Pacientes com sintomas refratários.
Indicação
Cuidados paliativos
Manejo da dor
Manejo da dor
A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) define dor como “sensação sensitiva e emocionaldesagradável associada com lesão tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão.”
Avaliação da dorEscalas de avaliação
• EVA e Descritor verbal
• 1 - 4 – dor leve
• 5 -7 – dor moderada
• 8 - 10 – dor intensa
• Avaliação do estado de consciência do paciente
Manejo da dor
Registro da dor
• Registrar em prontuário a nota que o paciente atribui para a dor, sem julgamentos.
Manejo da dor
Final de vida
A fase final de vida é o momento em que o paciente se encontra em rápido declínio funcional por causa irreversível.
Final de vida
Fase final
Neste momento, as atitudes recomendadas são preservar a qualidade de vida, sem tornar o tratamento mais sofrido que a própria doença e atender prioritariamente às necessidades do doente em termos de alívio dos sintomas.
Recomendações
Final de vida
• Avaliar o paciente, e não os sintomas isoladamente;
• Evitar julgamentos;
• Manter a escuta ativa;
• Utilizar os recursos disponíveis;
• Explorar redes de suporte social.
Final de vida
Aula 13
Título aula 13HIV/AIDS no Brasil
Título aula 13Cenário atual
Cenário atual
• Atendimento pelo SUS.
• Terapia antirretroviral.
• Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para gestantes, adultos e crianças.
• Políticas para ampliação da testagem.
O que temos
Cenário atual
Brasil referência
Cenário atual
Conviver com AIDS
“A gente não espera. O sentimento deixa as pessoas muito vulneráveis, a gente quer agradar, fazer concessões e satisfazer o companheiro.” Ele conta que "a ficha só caiu" sobre seu diagnóstico quando levou para casa o primeiro frasco de remédios, 12 dias depois de receber o resultado do teste.
Conviver com AIDS
“Para mim, o que foi muito ruim no início foi ver meu parceiro internado e outras pessoas em situações parecidas.” Muito debilitado, seu companheiro morreu depois de três meses de internação. Ele conta que preferiu esperar algum tempo antes de contar para a família e para os amigos sobre a infecção.
Conviver com AIDS
“Fui primeiro estruturando o conceito de viver com HIV na cabeça, me adaptei à medicação, fiz reeducação alimentar”, conta. A princípio, a família ficou em choque. “Mas a gente resolveu tudo com diálogo, o tempo contribui muito para as pessoas assimilarem a nova realidade.”
Conviver com AIDS
Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/08/soropositivos-contam-como-e-viver-com-hiv-hoje-no-brasil-veja-relatos.html
E o futuro?
Nanotecnologia
E o futuro?
• Medicação intramuscular.
• Aplicação a cada 2 meses.
• Liberação lenta.
• Combinação de medicamentos.
E o futuro?