assistência de enfermagem ao paciente com hiv

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Assistência de enfermagem ao paciente com HIV Fabiana Santos

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Page 1: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Assistência de enfermagem ao

paciente com HIV

Fabiana Santos

Page 2: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 01

Page 3: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

O que é HIV?

Page 4: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

HIV e AIDS: Surgimento da doença

Page 5: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

1982

• 1º caso nos EUA

1983

• 1º caso no Brasil

1984

• HIV1 é isolado nos EUA

1985

• Surge o primeiro teste diagnóstico

1987

• AZT é utilizado pela primeira vez

HIV e AIDS: Surgimento da doença

Page 6: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Macaco-congo Homem

HIV e AIDS: Surgimento da doença

Page 7: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Década de 80: O vírus começa a se espalhar

pelo mundo

HIV e AIDS: Surgimento da doença

Page 8: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

A epidemia nos EUA

Page 9: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Gaetan Dugas – comissário de bordo canadense

Paciente Zero

A epidemia nos EUA

Page 10: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Homossexuais

• Homens

Hemofílicos

• Crianças, idosos

Usuários de drogas injetáveis

• Jovens, mulheres

A epidemia nos EUA

Grupos de risco

Page 11: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Saunas gays fechadas em São Francisco

A epidemia nos EUA

Page 12: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

E ela chegou ao Brasil

Page 13: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

E ela chegou ao Brasil

Hospital Emílio Ribas

O Hospital Emílio Ribas em São Paulo foi o primeiro serviço a atender os pacientes vítimas da AIDS.

Page 14: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

1982

1º caso no Brasil

1983

Criação do primeiro

programa de AIDS

1985

Criação da GAPA, primeira

ONG

1987

Aprovada lei para controle

de sangue

1991

Começa a ser distribuído AZT

no Brasil

E ela chegou ao Brasil

Page 15: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

E ela chegou ao Brasil

Cazuza e Herbert José de Souza (Betinho)

Page 16: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 02

Page 17: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Quadro clínico

Page 18: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Infecção aguda

Page 19: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Infecção aguda

A infecção aguda é definida com as primeiras semanas da infecção pelo HIV, até o aparecimento dos anticorpos anti-HIV(soroconversão), que costuma ocorrer em torno da quarta semana após a infecção.

Page 20: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Febre alta, sudorese e linfadenomegaliaSintomas iniciais

• Esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão

Outros sintomas que podem aparecer

• Náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais podem estar presentesSintomas digestivos

• Cefaleia e dor ocularManifestações neurológicas

Infecção agudaSíndrome retroviral aguda

Page 21: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

AutolimitadaDesaparece em 3 a

4 semanas

Astenia e letargia persistem

Sintomas mais intensos indicam

progressão da doença

Infecção aguda

Page 22: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Latência clínica

Page 23: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Latência clínica

• Nessa fase os sintomas são menos intensos,a doença é percebida por alterações nos exames de sangue, pois o exame físico costuma ser normal

Page 24: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Plaquetopenia Candidíase oral

Latência clínica

Page 25: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Sintomas

Febre baixa

Perda de peso

FadigaSudorese noturna

Infecções bacterianas

Tuberculose

Latência clínica

Page 26: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

AIDS

Page 27: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS, em inglês) é definida pela presença de infecções oportunistas e neoplasias.

AIDS

Page 28: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Pneumocistose;

• Neurotoxoplasmose;

• Tuberculose pulmonar;

• Meningite;

• Citomegalovírus.

Infecções oportunistas

AIDS

Page 29: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Sarcoma de Kaposi;

• Linfoma não Hodgkin;

• Câncer de colo uterino.

Neoplasias

AIDS

Page 30: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 03

Page 31: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Meios de transmissão

Page 32: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Transmissão do HIV

Page 33: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Transmissão do HIV

• Fluidos vaginais;

• Sangue;

• Sêmen;

• Leite materno.

Page 34: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Os métodos mais comuns de transmissão do HIV são:

Sexo sem proteção com um parceiro infectado.

Compartilhamento de agulhas com pessoa infectada.

Transmissão do HIV

Page 35: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Quase eliminados como fatores de risco para transmissão do HIV, estão:

Transmissão de mãe infectada para o feto.

Infecção de produto do sangue.

Transmissão do HIV

Page 36: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Sexo vaginal sem camisinha;

• Sexo anal sem camisinha;

• Sexo oral sem camisinha;

• Uso de seringa por mais de uma pessoa.

Transmissão do HIV

Page 37: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Transfusão de sangue contaminado;

• Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;

• Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Transmissão do HIV

Page 38: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Prevenção do HIV

Page 39: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Prevenção do HIV

• Uso de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) pelos profissionais de saúde;

• Uso de preservativo;

• Profilaxia durante a gestação.

Page 40: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Assim não pega• Sexo com camisinha;

• Masturbação a dois;

• Beijo no rosto ou na boca;

• Suor e lágrima;

• Picada de inseto;

• Aperto de mão ou abraço;

Prevenção do HIV

Page 41: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Sabonete/toalha/lençóis;

• Talheres/copos;

• Assento de ônibus;

• Piscina;

• Banheiro;

• Doação de sangue;

• Pelo ar.

Prevenção do HIV

Page 42: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Comportamentos de risco

Page 43: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Drogas injetáveisSexo sem camisinha

Contato com fluidos ou sangue

sem luvas

Comportamentos de risco

Page 44: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Deve realizar o pré-natal

Parto cesárea eletiva preferencialmente

Profilaxia durante a gestação

Gestantes

Comportamentos de risco

Page 45: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Fonte: Boletim epidemiológico HIV- Ministério da Saúde

Vias de transmissão

Comportamentos de risco

Page 46: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 04

Page 47: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Transmissão sexual

Page 48: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Sobre a transmissão

Page 49: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Taxa de detecção de AIDS (/100 mil hab.), segundo faixa etária e sexo, Brasil, 2006 e 2015.

Fonte: Boletim Epidemiológico HIV. Ministério da Saúde, 2016

Jovens de

20 a 29 anos

Sobre a transmissão

Page 50: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Tem aumentado

• AIDS é uma doença crônica?

• Banalização do uso do preservativo

Sobre a transmissão

Page 51: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• “Depois do coquetel, as pessoas ficaram com a impressão de que AIDS é como uma doença crônica. Não é verdade. O coquetel traz efeitos colaterais graves e a pessoa fica vulnerável a outras doenças. As pessoas começaram a ficar desleixadas com a prevenção.”

Sobre a transmissão

Page 52: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Prevenção

Page 53: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Prevenção

• Uso de preservativo;

• Sexo consciente;

• Procurar um serviço de saúde especializado.

Sexo seguro

Page 54: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Repetição de práticas sexuais anais e/ou vaginais com penetração sem o uso de preservativo;

• Frequência das relações sexuais com parcerias eventuais;

• Quantidade e diversidade de parcerias sexuais;

Fatores de risco

Prevenção

Page 55: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Histórico de episódios de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Busca repetida por Profilaxia Pós Exposição (PEP);• Contextos de troca de sexo por dinheiro, objetos de

valor, drogas, moradia, etc.

Fatores de risco

Prevenção

Page 56: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Sorodiscordantes

Page 57: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Pessoas em parceria sorodiscordante para o HIV também são consideradas prioritárias para uso da PrEP. As evidências científicas indicam a baixa transmissibilidade de HIV por via sexual quando uma pessoa HIV positiva está sob terapia antirretroviral (TARV) há mais de seis meses, apresenta carga viral indetectável e não tem nenhuma outra IST18,19,20,21.

Sorodiscordantes

Fonte: Protocolo Pré Exposição Ministério da Saúde.

Page 58: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Entende-se que a PrEP pode ser utilizada pelo(a) parceiro(a) soronegativo(a) como forma complementar de prevenção para casos de relato frequente de sexo sem uso de preservativo, múltiplas parcerias e/ou para o planejamento reprodutivo de casais sorodiscordantes.

Sorodiscordantes

Fonte: Protocolo Pré Exposição Ministério da Saúde.

Page 59: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Soro positivo Soro

negativo

É possível?

Sorodiscordantes

Page 60: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Consulta conjunta

PreservativosAdesão ao tratamento

Sem transmissão

Sorodiscordantes

É possível?

Page 61: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 05

Page 62: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 5

HIV e homossexualidade

Page 63: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 5Relação da HIV e homossexualidade

Page 64: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Em 1981, 20% dos gays da cidade já estavam infectados.

• A AIDS foi classificada primeiro como o Câncer Gay pelo fato dela ter maior incidência nos homossexuais sexualmente ativos do sexo masculino.

Câncer gay de São Francisco

Relação da HIV e homossexualidade

Page 65: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Distribuição percentual dos casos de AIDS em homens de 13 anos ou mais, segundo categoria de exposição, por ano de diagnóstico, Brasil, 2006 a 2015.

Relação da HIV e homossexualidade

Page 66: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Grupos de risco

Page 67: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Risco

Múltiplos parceiros

Sexo sem preservativo

Sexo sob uso de

entorpecentesProstituição

Compartilhar seringas

Grupos de risco

Page 68: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Contaminaçãoentre jovens

homossexuais

É só tomar a medicação!

Não vai acontecer

comigo

A AIDS não mata como antes

Grupos de risco

Page 69: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Política LGBT

Page 70: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Política Nacional de Saúde Integral para LGBT

• Portaria nº 2.836, de 1° de dezembro de 2011.

Política LGBT

Page 71: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• A Política LGBT tem como marca o reconhecimento dos efeitos da discriminação e da exclusão no processo de saúde-doença da população LGBT.

Política LGBT

Page 72: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Suas diretrizes e seus objetivos estão, portanto,voltados para mudanças na determinação social da saúde, com vistas à redução das desigualdades relacionadas à saúde destes grupos sociais.

Política LGBT

Page 73: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• A sensibilização dos profissionais a respeito dos direitos de LGBT.

• A inclusão dos quesitos de identidade de gênero e de orientação sexual nos formulários, prontuários e sistemas de informação em saúde.

Recomendações

Política LGBT

Page 74: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• A garantia dos direitos sexuais e reprodutivos e o respeito ao direito à intimidade e à individualidade.

• Normas e protocolos de atendimento específicos para as lésbicas e travestis.

Política LGBT

Page 75: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Fortalecimento de ações da prevenção das DST/AIDS, com especial foco nas populações LGBT.

• O aprimoramento do processo transsexualizador.

Política LGBT

Page 76: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 06

Page 77: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 6Transmissão vertical

Page 78: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 6Transmissão na gestação

Page 79: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Na primeira consulta do pré-natal:

• Para verificar a magnitude da viremia

4 a 8 semanas após a introdução do tratamento:

• Para avaliar a resposta ao tratamento;

A partir da 34ª semana:

• Para indicação da via de parto.

Exames laboratoriais

Transmissão na gestação

Page 80: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Reação emocional

Avaliar o nível de conhecimento sobre HIV/AIDS, explicar dúvidas de forma clara.

Avaliar o apoio familiar e social,assegurando sigilo.

Aspectos a serem abordados

Transmissão na gestação

Page 81: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Informações específicas sobre a infecção pelo HIV

Documentação do teste

Tempo provável de

soropositividade

Situações de risco para a

infecção

Presença ou história de infecções

oportunistas

Contagem de LT-CD4+ e carga viral,

genotipagem e TARV

Utilização de preservativos

Transmissão na gestação

Page 82: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Abordagem do risco

Uso de tabaco, álcool e

outras drogas

Interesse em reduzir os danos à saúde

Hábitos de vida

Hábitos nutricionais

Rotina de vida

História clínica

Histórico de doenças

Transmissão na gestação

Page 83: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• A gestante deve realizar as consultas do pré-natal

• É importante tomar corretamente os medicamentos

Transmissão na gestação

Page 84: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

O parto

Page 85: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Parto vaginal Parto cesárea

O parto

Page 86: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Cesárea eletiva

• Em mulheres com carga viral desconhecida ou maior que 1.000 cópias/mL, após 34 semanas de gestação, a cesárea eletiva na 38ª semana de gestação diminui o risco de transmissão vertical.

Parto normal

• Para gestantes em uso de antirretrovirais e com supressão da carga viral sustentada.

Tipos de parto

O parto

Page 87: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Contraindicados todos os procedimentos invasivos: (amniocentese, amniotomia, etc.);

• Evitar fórceps;

• Evitar bolsa rota;

• Iniciar imediatamente o AZT intravenoso.

Cuidados parto normal

O parto

Page 88: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Cesárea eletiva na 38ª semana de gestação;

• Evitar bolsa rota;

• Realizar o parto após 3 horas de AZT intravenoso.

Cuidados parto cesárea

O parto

Page 89: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• O retorno entre o 5º e o 8º dia e no 42º dia pós-parto;

• Deve sair da maternidade com consulta agendada;

• Deve ser orientada quanto à importância do tratamento.

Cuidados puerpério

O parto

Page 90: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aleitamento materno

Page 91: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Recomenda-se a não amamentação e substituição do leite materno por fórmula infantil após as devidas orientações.

Aleitamento contraindicado

Aleitamento materno

Page 92: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aleitamento materno

Page 93: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 07

Page 94: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Exposição do profissional de saúde

Page 95: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Risco profissional

Page 96: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Artigo 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamentos de proteção individual adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.

CLT

Risco profissional

Page 97: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Sangue e outros materiais contendo sangue;

• Sêmen;

• Fluídos vaginais;

• Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), líquido amniótico, liquor e líquido articular.

Materiais biológicos com risco de transmissão do HIV

Risco profissional

Page 98: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Percutânea

• Lesões causadas por agulhas ou outros instrumentos perfurantes e/ou cortantes.

Membranas mucosas

• Exposição sexual;

• Respingos em olhos, nariz e boca.

Cutâneas envolvendo pele não íntegra

• Presença de dermatites ou feridas abertas;

• Mordeduras com presença de sangue.

Risco profissional

Page 99: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 7Prevenção nos serviços

Page 100: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Precaução padrão

• O paciente portador de HIV não requer isolamento específico, apenas os cuidados universais ao contato com fluidos, secreções e soluções de continuidade da pele.

Prevenção nos serviços

Page 101: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Prevenção nos serviçosPrecaução padrão

Devem ser seguidas para TODOS OS PACIENTES, independentemente da suspeita ou não de infecções.

Page 102: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Acidentes

Page 103: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é

uma emergência médica

A PEP deve ser iniciada o mais precocemente

possível

Nas primeiras 2 horas após a exposição,

tendo como limite as 72 horas

Atendimento - Profilaxia

Acidentes

Page 104: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

A indicação de PEP requer a avaliação do risco da exposição, o que inclui:

1. O tipo de material biológico

envolvido.

2. O tipo de exposição.

3. O tempo transcorrido

entre a exposição e o atendimento.

4. A condição sorológica para o HIV da pessoa

exposta e da pessoa fonte.

Acidentes

Page 105: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Houve exposição a material biológico com risco de transmissão do HIV – percutânea,

mucosa, pele não íntegra?

Houve exposição a material biológico com risco de transmissão do HIV?

PEP não indicadaAcompanhamento não é

necessário

Fluxograma para indicação de PEP

AcidentesM

ater

ial b

ioló

gico

Tip

o d

e ex

po

siçã

o

Pessoa em possível situação de exposição ao HIV

NÃO

NÃO

SIM

SIM

Page 106: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

PEP não indicadaRealizar acompanhamento

sorológico da pessoa exposta

PEP não indicadaEncaminhamento para

acompanhamento clínico

Não recomendar PEP*PEP poderá ser indicada se a pessoa fonte

tiver exposição de risco nos últimos 30 dias, devido à janela imunológica

Acompanhamento sorológico não é necessário

Iniciar PEPAcompanhamento sorológico

indicado

Pessoa fonte exame de HIV positivo ou reagente ou desconhecido?

Pessoa exposta exame de HIV positivo ou reagente?

Atendimento dentro de 72 horas após a exposição?

AcidentesTi

po

de

exp

osi

ção

Ind

ivíd

uo

exp

ost

oP

esso

a Fo

nte

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO

Page 107: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 08

Page 108: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 8

Diagnóstico do HIV

Page 109: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 8

Exames iniciais

Page 110: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Exames iniciais

• Hemograma;• Contagem de LT-CD4+ e carga viral do HIV;• Avaliação hepática e renal (AST, ALT, Cr, UR, NA, K, exame

básico de urina);• Exame parasitológico de fezes;• Testes não treponêmicos (VDRL ou RPR);• Testes para hepatites virais (anti-HAV, anti-HCV, HBs Ag,

anti-HBcT e anti-HBs para verificação de imunização);

Quadro 1. Exames complementares para abordagem inicial

Page 111: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Exames iniciais

• IgG para toxoplasma;• Sorologia para HTLV I e II e Chagas (considerar triagem na

rotina para indivíduos oriundos de áreas endêmicas);• Dosagem de lipídios;• Glicemia de jejum;• Prova tuberculínica (PT);• Radiografia de tórax.

Quadro 1. Exames complementares para abordagem inicial

Page 112: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Informações específicas sobre HIV

•Revisão e documentação do primeiro exame anti-HIV.

•Tempo provável de soropositividade.

•Contagem de LT-CD4+ ou carga viral.

•Uso de antirretrovirais e eventos adversos prévios.

•Compreensão sobre a doença: transmissão, história natural, significado da contagem LT-CD4+ e carga viral.

• Impacto da terapia antirretroviral combinada (TARV) na morbimortalidade.

Abordagem do risco

•Práticas sexuais.

•Utilização de preservativos.

•História de sífilis e outras DST.

•Uso de tabaco, álcool e outras drogas.

• Interesse em reduzir os danos à saúde.

Aspectos a serem abordados

Exames iniciais

Page 113: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

História médica atual e passada

• História de doença mental.

• História de tuberculose: prova tuberculínica e tratamento prévio.

• Doença oportunista prévia ou atual e necessidade de quimioprofilaxia.

• Outras doenças atuais e/ou pregressas.

• Imunizações.

• Uso de outros medicamentos, práticas complementares .

História reprodutiva

• Desejo de ter filhos.

• Estado sorológico do parceiro e filho(s).

• Métodos contraceptivos.

Exames iniciais

Page 114: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

História psicossocial

• Reação emocional ao diagnóstico.

• Análise da rede de apoio social (família, amigos, organizações não governamentais).

• Nível educacional.

• Condições de trabalho e domicílio.

• Alimentação.

História familiar

• Doenças cardiovasculares e hipertensão.

• Dislipidemias.

• Diabetes.

Exames iniciais

Page 115: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Avaliação neurológica

Page 116: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Memória

• “Você tem perda de memória frequente? Esquece-se de eventos especiais ou reuniões, inclusive aquelas mais recentes?”

Lenhificação psicomotora

• “Você sente que está mais lento quando pensa, planeja atividades ou resolve problemas?”

Atenção

• “Você tem dificuldades para prestar atenção, por ex., ao conversar, ler um jornal ou assistir a um filme?”

Triagem

Avaliação neurológica

Page 117: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• A triagem deve ser realizada inicialmente, a cada 6 meses ou em caso de piora clínica.

Triagem

Avaliação neurológica

Page 118: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Depressão

50% mais chances de ter depressão

Avaliação neurológica

Page 119: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Depressão

Tristeza

Desânimo

Fadiga

Baixa

concentraçãoMemória

Apatia

Perda de libido

Avaliação neurológica

Page 120: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Assistência

Page 121: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Sigilo Confidencialidade

Acolhimento Orientação

Resultado positivo

Assistência

Page 122: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Agendar consulta em Centro de Referência.

• Orientar sobre o tratamento.

• Promover a escuta terapêutica.

Aconselhamento

Assistência

Page 123: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 09

Page 124: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 9Tratamento

medicamentoso

Page 125: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 9

Quando iniciar?

Page 126: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• O mais precocemente possível.

• Sempre com indicação médica.

• Medicamentos combinados.

Tratamento medicamentoso

Quando iniciar?

Page 127: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa

• Abacavir (ABC)

• Didanosina (ddI)

• Lamivudina (3TC)

• Tenofovir (TDF)

• Zidovudina (AZT)

Inibidores não nucleosídeosda transcriptase reversa

• Efavirenz (EFZ)

• Nevirapina (NVP)

• Etravirina (ETR)

Terapia antirretroviral

Quando iniciar?

Page 128: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Inibidores de fusão

• Enfuvirtida (T20)

Inibidores de protease

• Atazanavir (ATV)

• Darunavir (DRV)

• Fosamprenavir (FPV)

• Lopinavir (LPV)

• Nelfinavir (NFV)

• Ritonavir (RTV)

• Saquinavir (SQV)

• Tipranavir (TPV)

Terapia antirretroviral

Quando iniciar?

Page 129: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Inibidores da integrase

• Dolutegravir (DTG) -Distribuído na rede pública a partir de Março/17

• Raltegravir (RAL)

Inibidores de entrada

• Maraviroc (MRV)

Quando iniciar?Terapia antirretroviral

Page 130: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Doses fixas combinadas, que permitem o uso de diferentes

• Medicamentos em um mesmo comprimido

Esquemas terapêuticos simplificados

Conhecimento e compreensão sobre a enfermidade e o tratamento

• Acolhimento e escuta ativa do paciente pelo

• Vínculo com os profissionais de saúde, equipe e o serviço de saúde

Equipe multidisciplinar

Adesão

Quando iniciar?

Page 131: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Acesso facilitado aos antirretrovirais

Parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSC)

Apoio social

Adesão

Quando iniciar?

Page 132: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Orientações ao paciente

Page 133: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Prevenção positiva

• Aconselhar o paciente a reduzir as situações de risco relacionadas a exposições sexuais desprotegidas, incluindo praticas orais;

• Pesquisar sintomas de possíveis DST e como tratá-las;

• Estimular a avaliação das parcerias sexuais;

• Discutir o uso de álcool e outras drogas na perspectiva da redução de danos;

Orientações ao paciente

Page 134: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Discutir o tabagismo e oferecer suporte para aqueles que desejam parar de fumar;

• Disponibilizar insumos de prevenção (preservativos, gel, seringas e agulhas descartáveis para usuários de drogas injetáveis) e orientar o portador sobre o uso correto destes.

Orientações ao pacientePrevenção positiva

Page 135: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Orientação nutricional.

• Exercício físico.

• Evitar uso de álcool.

• Verificar interações medicamentosas.

Tratamento não medicamentoso

Orientações ao paciente

Page 136: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

E o tratamento?

Page 137: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Onde encontro um serviço?

E o tratamento?

Page 138: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

E o tratamento?

Page 139: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 10

Page 140: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 10

AIDS: A doença

Page 141: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 10

Sinais e sintomas

Page 142: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• É um tipo de câncer que acomete as camadas mais internas dos vasos sanguíneos.

Sarcoma de Kaposi

Sinais e sintomas

Page 143: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Lesões

• Pele

• Gânglios

• Fígado

• Pulmões

• Mucosa intestinal

Sinais e sintomas

Page 144: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Sinais e sintomas

Page 145: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Sinais e sintomas

Page 146: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Sinais e sintomas

Page 147: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Infecções oportunistas

Page 148: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Perda involuntária de mais de 10% do peso habitual associada à diarreia crônica ou fadiga crônica e febre ≥ 1 mês;

• Pneumonia recorrente;

• Herpes simples com úlceras;

Manifestações clínicas

Infecções oportunistas

Page 149: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Candidíase esofágica ou de traqueia, brônquios ou pulmões;

• Tuberculose extrapulmonar;

• Doença por citomegalovírus;

• Neurotoxoplasmose;

Manifestações clínicas

Infecções oportunistas

Page 150: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Encefalopatia pelo HIV;

• Micoses disseminadas (histoplasmose, coccidiomicose);

• Septicemia recorrente por Salmonella não thyphi;

• Linfoma não-Hodgkin de células B ou primário do sistema nervoso central;

Infecções oportunistas

Page 151: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Carcinoma cervical invasivo;

• Reativação de doença de Chagas;

• Leishmaniose atípica disseminada;

• Nefropatia ou cardiomiopatia sintomática associada ao HIV.

Infecções oportunistas

Page 152: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Assistência multidisciplinar

Page 153: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Nutrição

•Diarreia

•Náuseas

•Vômitos

Psicologia

•Triagem

•Depressão

Enfermagem

•Adesão ao tratamento

•Orientação medicamentosa

•Higiene e cuidados

Médica

•Acompanhamento dos exames

•Prescrição da TARV

Orientações

Assistência multidisciplinar

Page 154: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Assistência multidisciplinar

Page 155: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Tratamento cirúrgico;

• Reduzir exposição às drogas TARV;

• Orientação nutricional;

• Medicamentos para alterações metabólicas.

Recomendações

Assistência multidisciplinar

Page 156: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 11

Page 157: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 11

SAE - Enfermagem

Page 158: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 11Sistematização da

assistência

Page 159: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Diagnósticos de enfermagem

Sistematização da assistência

Page 160: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Cuidados com higiene.

• Evitar ambientes com aglomerações com carga viral alta.

• Evitar contato com pessoas com doenças infectocontagiosas.

Risco de infecção

• Sinalizar equipe para reforçar orientações nutricionais.

• Avaliar resposta ao tratamento.

Déficit no autocuidado para alimentação

• Orientar sobre importância do uso correto da TARV.

• Orientar sobre efeitos colaterais e particularidades dos medicamentos.

Controle ineficaz do regime terapêutico

Principais diagnósticos

Sistematização da assistência

Page 161: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Plano terapêutico

Page 162: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Avaliar as necessidades;

• Realizar o exame físico;

• Escolher quais os diagnósticos de enfermagem mais relevantes;

• Definir com o paciente as metas terapêuticas.

Plano terapêutico

Page 163: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Problema

• Isolamento social.

Meta Terapêutica

• Iniciar atividade 1x por semana.

Método

• Inscrição no grupo de apoio.

Plano terapêutico

Page 164: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Resultado esperado

• Aumentar a interação social.

• Promover rede de apoio.

• Melhorar fadiga.

Categoria profissional

• Terapia ocupacional.

• Psicologia.

• Enfermagem.

Data

• Em 1 mês

Plano terapêutico

Page 165: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Cuidados

Page 166: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Isolamento é para proteger o paciente;

• Utilização de EPIs;

• Medidas para prevenir de infecção;

• Cuidados com a pele.

Paciente internado

Cuidados

Page 167: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Aconselhamento e orientação;

• Exame físico e anamnese;

• Orientação medicamentosa.

Paciente ambulatorial

Cuidados

Page 168: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 12

Page 169: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 12Cuidados paliativos e

AIDS

Page 170: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 12

Cuidados paliativos

Page 171: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Cuidados paliativos

• Segundo a OMS (2002): “Cuidado paliativo é uma abordagemque promove a qualidade de vida de pacientes e seusfamiliares, que enfrentam doenças que ameacem acontinuidade da vida, através da prevenção e alívio dosofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação etratamento da dor e outros problemas de natureza física,psicossocial e espiritual”.

Page 172: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Objetivos dos CP

• Controle da dor;

• Controle de outros sintomas;

• Planejamento do cuidado;

• Diretivas antecipadas.

Cuidados paliativos

Page 173: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Pacientes com imunodeficiência avançada;

• Pacientes com neoplasias;

• Pacientes com infecções de repetição;

• Pacientes com sintomas refratários.

Indicação

Cuidados paliativos

Page 174: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Manejo da dor

Page 175: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Manejo da dor

A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) define dor como “sensação sensitiva e emocionaldesagradável associada com lesão tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão.”

Page 176: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Avaliação da dorEscalas de avaliação

• EVA e Descritor verbal

• 1 - 4 – dor leve

• 5 -7 – dor moderada

• 8 - 10 – dor intensa

• Avaliação do estado de consciência do paciente

Manejo da dor

Page 177: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Registro da dor

• Registrar em prontuário a nota que o paciente atribui para a dor, sem julgamentos.

Manejo da dor

Page 178: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Final de vida

Page 179: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

A fase final de vida é o momento em que o paciente se encontra em rápido declínio funcional por causa irreversível.

Final de vida

Fase final

Page 180: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Neste momento, as atitudes recomendadas são preservar a qualidade de vida, sem tornar o tratamento mais sofrido que a própria doença e atender prioritariamente às necessidades do doente em termos de alívio dos sintomas.

Recomendações

Final de vida

Page 181: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Avaliar o paciente, e não os sintomas isoladamente;

• Evitar julgamentos;

• Manter a escuta ativa;

• Utilizar os recursos disponíveis;

• Explorar redes de suporte social.

Final de vida

Page 182: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Aula 13

Page 183: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 13HIV/AIDS no Brasil

Page 184: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Título aula 13Cenário atual

Page 185: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Cenário atual

Page 186: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Atendimento pelo SUS.

• Terapia antirretroviral.

• Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para gestantes, adultos e crianças.

• Políticas para ampliação da testagem.

O que temos

Cenário atual

Page 187: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Brasil referência

Cenário atual

Page 188: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Conviver com AIDS

Page 189: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

“A gente não espera. O sentimento deixa as pessoas muito vulneráveis, a gente quer agradar, fazer concessões e satisfazer o companheiro.” Ele conta que "a ficha só caiu" sobre seu diagnóstico quando levou para casa o primeiro frasco de remédios, 12 dias depois de receber o resultado do teste.

Conviver com AIDS

Page 190: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

“Para mim, o que foi muito ruim no início foi ver meu parceiro internado e outras pessoas em situações parecidas.” Muito debilitado, seu companheiro morreu depois de três meses de internação. Ele conta que preferiu esperar algum tempo antes de contar para a família e para os amigos sobre a infecção.

Conviver com AIDS

Page 191: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

“Fui primeiro estruturando o conceito de viver com HIV na cabeça, me adaptei à medicação, fiz reeducação alimentar”, conta. A princípio, a família ficou em choque. “Mas a gente resolveu tudo com diálogo, o tempo contribui muito para as pessoas assimilarem a nova realidade.”

Conviver com AIDS

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/08/soropositivos-contam-como-e-viver-com-hiv-hoje-no-brasil-veja-relatos.html

Page 192: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

E o futuro?

Page 193: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

Nanotecnologia

E o futuro?

Page 194: Assistência de enfermagem ao paciente com HIV

• Medicação intramuscular.

• Aplicação a cada 2 meses.

• Liberação lenta.

• Combinação de medicamentos.

E o futuro?