assistência ao paciente cardíaco poi

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scola Técnica Santa Casa ência de Enfermagem nos procedimentos em Terapia Intensiva II Orientador: Prof. Ana Elisabete Março/2014 Glaucilene Lidinéia Pereira dos Santos Natália Candida Phillip Pataro Raquel de Paula S. Vales Rayenne de Paula Assistência de enfermagem na UTI ao paciente cardiológico (POI)

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Page 1: Assistência ao paciente cardíaco POI

Escola Técnica Santa CasaAssistência de Enfermagem nos procedimentos em Terapia IntensivaMódulo II

Orientador: Prof. Ana Elisabete

Março/2014

Glaucilene Lidinéia Pereira dos SantosNatália CandidaPhillip PataroRaquel de Paula S. ValesRayenne de Paula

Assistência de enfermagem na UTI ao paciente cardiológico (POI)

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Introdução

As cirurgias cardíacas são cirurgias de grande porte difundidas mundialmente, dentre elas destaca-se principalmente a revascularização do miocárdio.

É necessário atenção e cuidados específicos para atender, evitando quaisquer intercorrências no período POI.

Neste trabalho listaremos esses cuidados e chamamos a atenção para a assistência e a Monitorização, que é a chave importante para evitar as complicações.

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Montagem do Box

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Equipamentos e Materiais

Page 4: Assistência ao paciente cardíaco POI

Montagem do Box

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Montagem do Box

http://www.mdsaude.com/2008/10/pacientes-na-uti.html

Page 6: Assistência ao paciente cardíaco POI

Montagem do Box

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_aspira%C3%A7%C3%A3o_cont%C3%ADnua#mediaviewer/File:SistemaDeAspira_oCont_nua.JPG

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Montagem do Box

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Page 8: Assistência ao paciente cardíaco POI

Montagem do Box

Equipamentos disponíveis

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Montagem do Box

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Montagem do Box

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Montagem do Box

Materiais disponíveis

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Page 12: Assistência ao paciente cardíaco POI

Exemplo

Page 13: Assistência ao paciente cardíaco POI

A admissão do cliente na UTI

Na admissão do paciente é de fundamental importância a comunicaçãoCom Médico cirurgião e com o anestesista.

Necessário saber:

•Seu diagnóstico da cardiopatia;

•Se é cirurgia corretiva ou paliativa para saber tipo de monitorizarão;

•Tempo da cirurgia, devido a alterações metabólicas e hormonais;

•Qual o anestésico foi usado, devido aos efeitos;

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A admissão do cliente na UTI

•Tempo com a CEC;

•Tempo da oclusão aórtica;

•Quanto de retenção hídrica podendo levar à edema;

•Volume infundido de hemoderivados;

•Intercorrências transoperatórias;

•Drogas vasoativas utilizadas na cirurgia

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A admissão do cliente na UTI

Além da comunicação já informada é necessário observar:

•Identificar acessos vasculares;

•Verificar abertura de drenos torácicos e se há sangramentos;

•Verificação de sondas e sua posição;

•Cânula traqueal;

•Respirador

•Avaliação física e exames

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Quais as rotinas de enfermagemNa assistência ao paciente pós-cirurgia

cardíaca em UTI?

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Assistência no Sistema Respiratório

•Mudança de decúbito;

•Estimular tosse;

•Promover alívio para conforto e dor;

•Estimular mobilização no leito e deambulação;

•Verificar consistência e aspecto de secreções

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Assistência no Sistema Cardiovascular

•Atenção aos sinais de choque e hemorragia;

•Posição semi-fowler para diminuir o retorno venoso

•Promover o ambiente propíciopara descanso

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Assistência no Sistema Renal

•Mantenção do líquido extracelular e do volume sangüíneo dentro dos parâmetros da normalidade;

•Prevenção da sobrecarga hídrica

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Suporte Nutricional

•O paciente sentirá náuseas e vômitos entre 24 e 36 horas pós cirurgia, em pacientes com SNG poderá colocar o paciente em decúbito lateral e facilitando a drenagem

Page 21: Assistência ao paciente cardíaco POI

Acesso Venoso

•Acesso venoso central

•Controle do tempo de infusão.

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Drenos O dreno é um tubo cirúrgico é utilizado para remover o pus, sangue

ou outros fluidos . Pós cirurgia é necesssário para drenar o líquido do corpo, que pode acumular, diminuindo possibilidade de infecção

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Drenos

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Assistência à Ferida Operatória

As medidas de enfermagem destinadas a promover a cicatrização da ferida cirúrgica incluem:

Avaliar, medir e anotar a área da ferida, para comparações posteriores de evolução da mesma e alterações da pele.

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Posição, Dor , Segurança e Conforto

Apoio e acolchoamento das áreas de pressão, evitando danos aos nervos e distensão muscular.

Para prevenção de instabilidade

hemodinâmica , o paciente será aquecido lentamente através de

sistemas de aquecimento (mantas térmicas)

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Monitorização MultiparamétricaUma Monitorização com vários parâmetros

A monitoração do paciente deve incluir termômetro, cardioscópio, oximetria de pulso, cateter venoso central, pressão arterial invasiva e cateter de artéria pulmonar em casos selecionados.

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Monitorização Multiparamétrica

Page 28: Assistência ao paciente cardíaco POI

Parâmetros de Macro-hemodinâmica e Micro-hemodinâmica Global

O principal objetivo da avaliação hemodinâmica é detectar o comprometimento da perfusão e da oxigenação de órgãos e tecidos, e permitir a instituição precoce de intervenções que reduzam ou previnam a disfunção de órgãos e sistemas, principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva.

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Reposição Volêmica

• Otimizar o transporte de Oxigênio;• Melhorar débito Cardíaco – pré-carga;• Melhorar a perfusão periférica;• Repletar volumes intersticiais e intracelulares.

Objetivo:

É importante saber de

onde veio a perda para

repor com o líquido

apropriado

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Reposição Volêmica

Não usar plasma

Devem-se utilizar os parâmetros de macro e micro-hemodinâmica como guias para a adequada reposição volêmica

A reposição volêmica deve ser criteriosa para evitar complicações, tais como:

•Edema pulmonar,•Anasarca,•Hipernatremia e •Coagulopatia dilucional.

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Sedação e Analgesia em UTI

Redução da ansiedade, aplicada em escala evitando excessoObjetivo:

Se estiver hemodinâmico instável evitar

propofol, uma boa alternativa é o

etomidato.

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Sedação e Analgesia em UTI

Exemplo de medicação:

• Dipirona 30 mg/kg a cada 6 horas, associada a tramadol 50 a 100 mg a cada 6 horas;

• Casos de dor moderada: morfina em doses fracionadas para evitar depressão respiratória e instabilidade hemodinâmica;

      em casos de dor intensa, não controlada com bolus de morfina, utilizar infusão contínua em doses programadas;

• Na dor persistente, associada ou não à presença de drenos no tórax, recomenda-se a realização de bloqueio intercostal ou peridural com cateter para infusão de analgésicos, precedida por avaliação da coagulação.

Page 33: Assistência ao paciente cardíaco POI

AntibioticoprofilaxiaProteção contra

germes Gram-positivos

Recomendado: Cefalosporinas de 1ª geração 24 36 Horas PO

Knobel, Elias. Condutas no paciente Grave, vol 2, 3ª Edição

Page 34: Assistência ao paciente cardíaco POI

Balanço Hídrico

http://diplomadouci.blogspot.com.br/2014/03/liquidos-y-nutricion-en-el-paciente-de.html

Balanço hídrico é definido pela mensuração e registro do total de

líquidos ingeridos e eliminados pelo paciente durante um período de 24

horas

Page 35: Assistência ao paciente cardíaco POI

Considerar como ganho/ entrada:

•Dietas por: SNG, SNE, ostomias.•Ingestão: água, sucos, chás, sopas.•Terapia medicamentosa: soros, medicações com diluição, sangue.

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Considerar como perda/saída:

•Eliminações: vésico-intestinais (diurese e fezes líquidas e semi líquidas).•Vômitos.•Drenagens.

No final de 24 horas, somar o total de ganhos e perdas e subtrair um do outro. (A cada seis horas balanço parcial)

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Possíveis Complicações

Tamponamento Cardíaco

As complicações mais comuns são:

•Do trato respiratório e renal

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Conclusão

O período POI ao paciente cardiológico é necessárioatenção desde a montagem do box para fazer a Admissão, até aos procedimentos que faremos

de assistência, afim de evitar possíveis complicações e manter as funções fisiológicas vitais dentro dos parâmetros da normalidade.

Page 39: Assistência ao paciente cardíaco POI

Referencias

•http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/posoputi.htm

•http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAQsMAH/enfermagem-uti

•http://www.scielo.br/pdf/jped/v79s2/v79s2a11.pdf

•http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3417/pos_operatorio_de_cirurgia_cardiaca.htm

•http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3417/pos_operatorio_de_cirurgia_cardiaca.htm

•http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_coletor_de_drenagem_pleural_ou_mediastinal http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-14472014000200135&script=sci_arttext&tlng=pt monitorização multiparamétríc a

•http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001900001

•http://pt.slideshare.net/yuriassis19/reposio-volmica-em-terapia-intensiva-2014

•http://pt.slideshare.net/yuriassis19/reposio-volmica-em-terapia-intensiva-2014

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Referencias

•http://pt.slideshare.net/luciammedeiros/choque-e-reposio-volmica-10406697

•http://pt.slideshare.net/psminas/ps-operatrio-de-cirurgia-cardiovascular-9382183?qid=c7d8a21f-1ce5-423f-ae9d-831d54ac9cba&v=qf1&b=&from_search=3

•http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAvGAAL/cuidados-enfermagem-cardiologia

•http://www.mastereditora.com.br/periodico/20130803_1612002.pdf#page=61

•http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/pvc1.html

•http://www.bibliomed.com.br/calculadoras/map/

•http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=420•Knobel, Elias. Condutas no paciente Grave, vol 2, 3ª Edição•http://www.nhu.ufms.br/v2/images/protocolo_clinico_cirurgia_cardiovascular.pdf

•http://enfermagemcontinuada.blogspot.com.br/2011/03/balanco-hidrico.html•http://www.revistarene.ufc.br/vol11n2_html_site/a13v11n2.htm•http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_aspira%C3%A7%C3%A3o_cont%C3%ADnua