aspectos morfométricos da bacia do córrego tamanduá em iporá-go

29
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE IPORÁ CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA EVERLAN FRANCISCO DOS SANTOS ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ EM IPORÁ-GO IPORÁ 2012

Upload: geografiauegiporagoias

Post on 23-Dec-2015

13 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Geografia

TRANSCRIPT

Page 1: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE IPORÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

EVERLAN FRANCISCO DOS SANTOS

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ EM IPORÁ-GO

IPORÁ 2012

Page 2: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE IPORÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

EVERLAN FRANCISCO DOS SANTOS

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ EM IPORÁ-GO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Geografia da UEG – Unidade Universitária de Iporá, como requisito para obtenção do grau de licenciado em Geografia.

Orientador: Prof. Ms. Flávio Alves de Sousa.

IPORÁ 2012

Page 3: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO
Page 4: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

Dedicatória

A todos que se interessam verdadeiramente pela preservação

e valorização do meio ambiente.

Page 5: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por estar sempre ao meu lado, me ajudando a

realizar esse trabalho passo a passo a cada dia.

Aos meus pais, Odilon José dos Santos e Vaneilda Francisca da Cruz Santos, que

me deram força e motivação para que eu me tornasse quem eu sou hoje.

A minha namorada Nara Andressa Mendes de Souza, que me ajudou no

desenvolvimento desse trabalho me dando apoio e incentivo. Te amo muito, obrigado pela

paciência e disposição.

Em especial agradeço o meu professor, Ms e orientador Flávio Alves de Souza,

obrigado por estar sempre presente, esclarecendo minhas duvidas e me orientando com

competência e respeito, pela dedicação, paciência e estimulo.

A todos os meus professores, colegas e amigos de faculdade que de alguma

maneira me ajudaram a chegar até aqui.

A todos os mais sinceros agradecimentos. Valeu a pena

Page 6: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterização dos aspectos morfométricos da bacia do córrego Tamanduá. Dentre os diversos aspectos de uma bacia hidrográfica, o conhecimento das características morfométricas é indispensável, uma vez que a mesma possui propriedades de recursos hídricos. A noção dessas particularidades morfométricas é essencial para subsidiar o gerenciamento desses recursos. O desenvolvimento do presente estudo se justifica na medida em que o Córrego Tamanduá possui uma grande importância para a cidade de Iporá, pela relevância ambiental. A morfometria traz consigo a probabilidade de revelar assim indicadores físicos específicos da bacia, o que permitirá qualificar e quantificar as alterações ambientais ocorridas, realizar análises hidrológicas como forma de se compreender a dinâmica ambiental-local que predomina na área. Foram analisados alguns parâmetros físicos como: índice de circularidade, ordem e densidade de drenagem, altitude, relação de relevo, densidade hidrográfica, entre outros fatores, que são fundamentais para o planejamento do uso e ocupação da área da bacia. A bacia apresenta baixa suscetibilidade à enchente e sua morfometria permite uma ocupação humana planejada. Palavras-chave: morfometria; bacia hidrográfica; recursos hídricos.

Page 7: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................... 09

Objetivos.................................................................................................................................... 11

Objetivo geral.................................................................................................................. 11

Objetivo Específico......................................................................................................... 11

JUSTIFICATIVA............................................................................................................ 11

1.0. REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 13

2.0. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................. 17

2.1. Elaboração de mapa-base.................................................................................. 17

2.2. Mapa hipsométrco............................................................................................. 18

2.3. Mapa de declividades........................................................................................ 18

2.4. Curva hipsométrica............................................................................................ 18

2.5. Medidas morfométricas..................................................................................... 18

2.5.1. Cálculo da área........................................................................................ 18

2.5.2. Densidade de drenagem..........................................................................

2.5.3.Densidade hidrográfica....................................................................................

19

19

2.5.4. Gradiente do rio principal....................................................................... 19

2.5.5. Altura média........................................................................................... 20

2.5.6. Coeficiente de massividade.................................................................... 20

Page 8: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

2.5.7. Coeficiente orográfico............................................................................ 20

2.5.8. Índice de rugosidade............................................................................... 20

2.5.9. Coeficiente de manutenção..................................................................... 21

2.5.10. Extensão do percurso superficial.......................................................... 21

2.5.11. Forma da bacia...................................................................................... 21

3.0. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................ 22

3.1. Área, ordem e forma da bacia........................................................................... 22

3.2. Densidade de drenagem e hidrográfica............................................................. 22

3.3. Gradiente do rio principal.................................................................................. 23

3.4. Relevo e curva hipsométrica............................................................................. 23

3.5. Índice de rugosidade.......................................................................................... 25

3.6. Extensão do percurso superficial (Eps)............................................................. 25

4.0. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 27

REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 28

Page 9: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 9

INTRODUÇÃO

A bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de

terras que é drenado por um rio principal e seus afluentes e para onde os fluxos da água das

precipitações fluem. É uma área geográfica e possui recursos naturais como a fauna, à flora e

o solo e principalmente a água, que mantém entre si uma interação contínua, apresentando

características biológicas muito específicas. A bacia hidrográfica é definida como uma área de

captação natural da água da precipitação que faz convergir os escoamentos para seu exutório

(SILVEIRA, 2001).

Dentre os diversos aspectos de uma bacia hidrográfica, o conhecimento das

características morfométricas é indispensável, uma vez que a mesma possui propriedades de

recursos hídricos. A noção dessas particularidades morfométricas é essencial para subsidiar o

gerenciamento desses recursos, pois refletem nos caminhos que a água pluvial e fluvial faz na

bacia. A morfometria é utilizada para caracterizar quantitativamente uma bacia hidrográfica

utilizando-se variáveis numéricas que podem ser obtidas em um mapa topográfico (RENNÓ,

2003).

Para Campos (2010) a utilização da água de uma bacia é potencialmente

diversificada. Utiliza-se a água para criar animais, pra uso industrial, agrícola-irrigação de

plantações, consumo humano, dentre outros, diante desses distintos interesses, é relevante o

gerenciamento da mesma, pois é o principal sitio onde circula a água, principal fonte de vida.

Nessa perspectiva, para que uma bacia hidrográfica mantenha um determinado equilíbrio é

imprescindível à interação saudável de seus diversos aspectos e condicionantes como a

topografia, o clima, as formações rochosas, solos, uso e ocupação das terras, dentre outros.

O estudo aqui apresentado buscou revelar as principais características

morfométricas da bacia do córrego Tamanduá para entender a dinâmica da água na mesma e

também auxiliar em trabalhos futuros que visem o planejamento de ações sustentáveis na

bacia, uma vez que a mesma atravessa áreas urbanas e rurais, neste sentido, recebe todo tipo

de agressões, como o descarte de dejetos urbanos, rurais, dos seus mais variados tipos, a

Page 10: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 10

retirada da mata ciliar, processos erosivos, etc. A localização da bacia está representada pela

figura 1.

Figura 1. Localização da bacia do córrego tamanduá.

Page 11: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 11

OBJETIVOS

Objetivo Geral

O presente estudo tem como objetivo a caracterização morfométrica da bacia

hidrográfica do córrego Tamanduá, sendo a morfometria a representação das medidas das

formas físicas da bacia. Os aspectos morfométricos da bacia estudada foram: área, densidade

de drenagem, densidade hidrográfica, gradiente do rio principal, altura média da bacia,

coeficiente de massividade, coeficiente orográfico, índice de rugosidade, extensão do percurso

superficial (EPS), padrão de drenagem, forma da bacia, comprimento da bacia, e

comprimento do rio principal, que serve para avaliar como se dá a dinâmica da água que

circula na bacia.

Objetivos específicos

• Mensurar e analisar as características morfométricas da bacia do Córrego Tamanduá;

• Avaliar as interferências da morfometria no uso e ocupação da bacia;

• Entender como os aspectos de relevo e de sua forma interferem na dinâmica da água

que circula na bacia.

• Criar dados físicos sobre a bacia para estudos e planejamentos posteriores.

Justificativa

O presente estudo é uma oportunidade de se conhecer melhor as características

físicas da bacia do córrego Tamanduá, sem, contudo esgotar o conteúdo, mas buscando dados

que posteriormente possam ser incrementados ou mesmo interessar a outros pesquisadores, e

ainda servir como base para um planejamento de expansão do perímetro urbano de Iporá.

Dados morfométricos, vão além da perspectiva de estudo meramente físico da

bacia, pois resulta de medições ambientais, sendo a morfometria a representação das medidas

Page 12: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 12

das formas físicas da bacia, como a rugosidade do relevo, o comprimento das encostas, a

forma da bacia, e estes e outros fatores, que serve para avaliar como se dá a dinâmica da água

que circula na bacia e, contudo podendo ajudar a planejar melhor os fenômenos físicos como,

enchentes, processos erosivos, tipo de ocupação dos solos de maneira mais ordenada.

Page 13: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 13

1. REFERENCIAL TEÓRICO

A bacia hidrográfica é uma unidade de estudo muito interessante, pois é possível

calcular a sua área com precisão, as entradas de energia e circulação da matéria que estão

circunscrita ao seu espaço, favorecendo o seu dimensionamento, além de favorecer o seu

mapeamento.

De acordo com Lima (1986); Tonello, et al., (2006) a bacia hidrográfica pode ser

considerada um sistema geomorfológico aberto, e como tal ela se encontra, mesmo quando

não perturbada em contínua flutuação, num estado de equilíbrio transacional ou dinâmico.

O Brasil é um país extremamente privilegiado no que diz respeito às bacias

hidrográficas de grande porte. A água no Brasil está distribuída nas bacias Amazônica,

Araguaia-Tocantins, Paraíba, do São Francisco, do Paraná, do Paraguai, do Paraíba do Sul,

dentre outras bacias menores.

A microbacia do córrego Tamanduá pertence à região do Araguaia-Tocantins e

sua hierarquia está assim constituída: Microbacia do córrego Tamanduá, Subbacia do ribeirão

Santo Antônio; Bacia do Caiapó, Bacia do Araguaia-Tocatins.

De acordo com Sousa & Rodrigues (2012) a bacia hidrográfica é uma das

principais unidades de mapeamento e planejamento, pois apresenta uma área bem definida,

onde os elementos da paisagem podem ser bem delimitados.

A caracterização física da bacia passa pelas condições de relevo, solos, litologia,

características climáticas (principalmente regime de chuvas) e resultam em formas que são

passíveis de serem medidas. Estas formas são representadas pelo comprimento das encostas,

altura média da bacia, declividade das encostas, gradiente do rio principal e numero de canais

de drenagem, que por sua vez, permitem calcular outros paramentos físicos importantes para

entender a dinâmica da água na bacia, que são as condições morfométricas da bacia, ou seja,

aqueles fatores que são passíveis de serem mensurados.

Page 14: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 14

Segundo Silva et al., (2009): “A caracterização morfométrica de uma bacia

hidrográfica é um dos primeiros e mais comuns procedimentos executados em análises

hidrológicas ou ambientais, e tem como objetivo elucidar as várias questões relacionadas com

o entendimento da dinâmica ambiental local e regional.” Algumas informações se tornam

indispensáveis para um estudo hidrológico, uma vez que vários aspectos influenciam na

caracterização da dinâmica da água em uma bacia, aspectos físicos, clima predominante, são

atributos essenciais para um levantamento de qualidade, as características topográficas tais

como área, forma, densidade da rede de drenagem, comprimento da bacia e do canal principal

e a declividade.

São inúmeros os trabalhos em bacias hidrografias, que relacionam as condições

morfométricas como importantes para o planejamento e resolução de problemas ligados à

dinâmica da água na bacia. Nesse casso pode-se citar Vilela & Mattos (1975); Tonello (2006);

Teodoro et al (2007).

O estudo da bacia hidrográfica de maneira geral está assentado na teoria geral dos

sistemas, sendo a mesma caracterizada como um sistema aberto, conforme Christofoletti

(1980).

Os estudos da morfometria das bacias hidrográficas têm sido realizados para

diversos fins, como o estudo para implantação de barragens, irrigação, prevenção de

enchentes em áreas urbanas e para planejamento ambiental e recursos naturais como

degradação de solo e água, como confere o estudo de Sousa & Rodrigues (2012).

Sendo a bacia hidrográfica um sistema, todos os seus elementos estão

interligados, sejam eles elementos físicos do meio ou as ações humanas, que interferem

diretamente na alteração dos elementos físicos, e na maior parte das vezes altera o equilíbrio

do sistema. Assim todos os componentes que constituem o meio físico necessitam estar em

total consonância com o ecossistema, e a bacia hidrográfica se torna um recurso que assume

função indicativa de como se encontra esse ecossistema e em quais condições, se está em

equilíbrio ou não, apontando aspectos que servirão de fundamento para possíveis

intervenções.

Conhecer a dinâmica da água na bacia auxilia em muito na prevenção de

enchentes, na implantação de obras de infraestrutura, no planejamento para irrigação, no

planejamento de uso e consumo de água através do conhecimento da vazão do rio principal,

no entendimento do fluxo de água da chuva que vai infiltrar e escoar superficialmente e em

muitos outros estudos, cujo foco está no uso da água, ou na ocupação de uma bacia

hidrográfica.

Page 15: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 15

Conforme o objetivo do estudo alguns aspectos morfométricos podem ser

acrescentados ou retirados. No entanto, os principais a serem estudados são:

A área é a medida da bacia ou do conjunto do sistema fluvial, projetada em plano

horizontal. (CHRISTOFOLETTI, 1980. p. 113).

O perímetro é o Comprimento da linha imaginária ao longo do divisor de águas

(TONELLO, 2005 apud TEODORO et al 2007).

O fator de forma, “Representa a relação entre a área e o comprimento axial da

bacia” (CAMPANHARO, 2010. p. 19). podendo ser influenciada por algumas características,

principalmente pela geologia. “Podem atuar também sobre alguns processos hidrológicos ou

sobre o comportamento hidrológico da bacia”. (CARDOSO et al., 2006. p. 242):

O índice de circularidade, “Simultaneamente ao coeficiente de compacidade, o

índice de circularidade tende para unidade à medida que a bacia aproxima-se a forma circular

e diminui à medida que a forma torna alongada”. (CARDOSO et al., 2006. p. 244)

A densidade hidrográfica é a relação existente entre o número de rios ou cursos de

água e a área da bacia hidrográfica. Sua finalidade é comparar a frequência ou a quantidade de

cursos de água existente em uma área de tamanho padrão (CRHISTOFOLETTI, 1980. p.115).

A densidade de drenagem correlaciona o comprimento total dos canais de

escoamento com a área da bacia hidrográfica (CHRISTOFOLETTI, 1980. p. 115).

Sobre a extensão do percurso superficial pode-se dizer que, representa a distância

média percorrida pelas enxurradas entre o interflúvio e o canal permanente, correspondendo a

uma das variáveis independentes mais importantes que afeta tanto o desenvolvimento

hidrológico como o fisiográfico das bacias de drenagem (CHRISTOFOLETTI, 1980. p. 111).

O gradiente do rio principal é a razão entre a diferença de altitude entre a foz e a

nascente dividida pelo comprimento do canal principal e dada em m/km.

A altura média da bacia é expressa através do coeficiente de massividade e o

Coeficiente orográfico que representam a massa rochosa prevalecente na bacia e o volume

rochoso. É o coeficiente da divisão da altura média (Am) do relevo da área pela superfície

(A); e o coeficiente orográfico é a multiplicação a altura média da bacia pelo coeficiente de

massividade.

O índice de rugosidade combina as qualidades de declividades e comprimento das

vertentes com a densidade de drenagem, expressando-se como número adimensional que

resulta do produto entre a amplitude altimétrica (H) e a densidade de drenagem (Dd).

(Christofoletti, 1980. p. 121).

Page 16: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 16

Nesse aspecto o coeficiente de manutenção, Proposto por S. A. Schumm, (1956)

apud Christofoletti (1980) tem a finalidade de fornecer a área mínima necessária para a

manutenção de um metro de canal de escoamento. (p.117)

A curva hipsométrica demonstra o desgaste médio do relevo. Strahler (1952)

apud Christofoletti (1980. p. 117). É representada por um gráfico onde no eixo x estão

representadas as altitudes da bacia e no eixo y a área ocupada por cada intervalo de altitude.

Page 17: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 17

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a realização deste estudo, primeiramente buscou-se o embasamento teórico-

metodológico, seguido de análise de imagem de satélite e trabalho de controle de campo.

Em termos práticos, foram realizadas juntamente com os levantamentos

bibliográficos básicos, as atividades de cartografação da bacia e geração de mapas temáticos

que auxiliaram na análise física da bacia e posteriormente nas análises morfométricas da

bacia.

Os mapas foram construídos em escala de 1:70. 000 com sistema de projeção

UTM e Datum horizontal Sirgas 2000.

2.1. Elaboração de mapa-base

Para elaboração deste mapa utilizou-se o Google Earth, de onde se recortou a

imagem utilizada neste estudo. Junto com a imagem retirou-se as coordenadas, necessárias

para criação de um projeto no software de geoprocessamento Spring 5.0.

No Google Earth foram geradas curvas de nível com equidistância de 10 m, para

compor a base altimétrica da bacia. A imagem recortada e as curvas de nível foram

exportadas para o software Corel Draw, onde foram redesenhadas e posteriormente salvas no

formato tiff. Com o auxílio da ferramenta Impima do Software Spring (http://www.inpe.br), as

imagens descritas foram importadas no formato tiff, editadas, e salvas no formato spg.

(formato utilizado pelo software spring).

No software Spring 5.0 foi criado um projeto, onde todas as informações

cartográficas foram inseridas e trabalhadas, gerando então, o mapa-base e as demais

informações que auxiliaram na composição deste estudo. Cabendo destacar que o mapa base

não está presente neste trabalho, por se tratar apenas de uma base para as demais análises e

mapas.

Page 18: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 18

2.2. Mapa hipsométrico

Esse mapa foi produzido utilizando-se da mesma base já descrita.

Tendo como suporte as curvas de nível que cortam a área da bacia, foi feito um

fatiamento com intervalos de altitude de 20 m desde a menor altitude da bacia até a maior

altitude. Para isso foi primeiramente gerada uma grade REGULAR e uma grade TIN no

modelo numérico do terreno (MNT) do software Spring, onde se definiu as fatias de altitude e

as cores correspondentes a cada fatia no mapa hipsométrico.

2.3. Mapa de declividades.

Este mapa foi confeccionado através da grade TIN já elaborada anteriormente, e

no MNT foi realizado o fatiamento das classes de declividades e a confecção do mapa de

declividades. As equidistâncias foram de 10 metros, e as classes utilizadas foram: 0-3%; 3-

6%; 6-12%; 12-20%; 20-30%; 30-40% e >40%.

2.4. Curva hipsométrica

A curva hipsométrica foi primeiramente sugerida por Strahler (1952) apud

Christofoletti (1980). Conforme Sousa (2012), “a representação da curva hipsométrica

consiste em um gráfico onde no eixo Y são colocados dados de altimetria e no eixo X são

colocados dados da área ocupada por cada classe de altitude em porcentagem”. A área das

classes de altitude foi calculada com base no mapa hipsométrico, com o auxílio da ferramenta

temático – medida de classes do Spring.

2.5. Medidas morfométricas

2.5.1. Cálculo da área

Uma vez criado um projeto no software de geoprocessamento e realizado o

georeferenciamento da imagem, qualquer elemento criado dentro do projeto poderá ter a sua

área, comprimento, perímetro calculado através da ferramenta operações métricas. O cálculo

da área da bacia foi obtido com este procedimento.

Page 19: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 19

2.5.2. Densidade de drenagem

Este fator representa o comprimento total dos canais de drenagem e sua relação

com a área da bacia. Foi calculada conforme a fórmula abaixo, extraída de Beltrame (1994).

Os comprimentos dos canais foram obtidos através das medidas dos

comprimentos dos canais da bacia, medidas estas realizadas também com a ferramenta

operações métricas.

�� =����������������������

Á��������

Dd = Densidade de drenagem

2.5.3. Densidade hidrográfica

A densidade hidrográfica representa o número de canais de drenagem em relação

à área. Foi calculada utilizando a metodologia de Beltrame (1994), representada na fórmula a

seguir.

�ℎ =�º������

Á��������

Dh = Densidade hidrográfica

2.5.4. Gradiente do rio principal

O gradiente do rio principal representa a diferença de altura (desnível) entre a

cabeceira (nascente) e a foz do rio. Para o seu cálculo mede-se a altitude na cabeceira e na

foz, subtraindo-se a altitude da foz da altitude da cabeceira e, posteriormente dividindo o

resultado pelo comprimento total do canal principal. O resultado é dado em m/km. As

diferenças de altitude são dadas pelas curvas de nível e/ou pontos cotados, ou podem ser

realizadas diretamente no campo com o auxílio de um GPS ou altímetro.

O cálculo é realizado conforme a fórmula abaixo.

�� =���. ��� − ���. ���

���������������������

Gd = Gradiente;

Page 20: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 20

2.5.5. Altura média

A altura média (Am) da bacia foi obtida segundo Fournier apud Christofoletti

(1980), sendo obtida através da subtração da altitude mínima da altitude média da bacia.

2.5.6. Coeficiente de massividade

O coeficiente de massividade representa a massa rochosa ainda restante na bacia,

foi obtido através do quociente da divisão da altura média pela área da bacia, conforme

(SOUSA & RODRIGUES, 2012).

�� =��

Cm = coeficiente de massividade;

Am = altura média;

A = área da bacia Km2

2.5.7. Coeficiente orográfico

O coeficiente orográfico (Co) é segundo Sousa & Rodrigues (2012), a

representação atual do volume rochoso remanescente numa bacia hidrográfica, resultando da

relação entre altura média (Am) e coeficiente de massividade (Cm), foi obtido conforme a

equação abaixo.

�� = ��. ��

Co= Coeficiente Orográfico Am= Altura Média Cm= Coeficiente de Massividade

2.5.8. Índice de rugosidade

Este índice é importante para avaliar a rugosidade do relevo da bacia, pois quanto

mais rugoso for o relevo maior será a capacidade do escoamento superficial, gerando maior

possibilidade de enchentes. O índice de rugosidade da bacia foi calculado conforme a equação

abaixo.

�� = �.��

Onde: Ir = Índice de rugosidade e Dd = Densidade de drenagem.

Page 21: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 21

2.5.9. Coeficiente de manutenção

Este coeficiente representa a capacidade da litologia e das condições climáticas

locais em manter 1m de canal de drenagem em 1km2 de área. É calculado conforme a

expressão abaixo.

�� =1

Dd. 1000

Cm= Coeficiente de Massividade

2.5.10. Extensão do percurso superficial

Este fator representa a distância percorrida pela água de escoamento superficial

desde o divisor até o canal de drenagem e tem uma relação direta com inclinação das

vertentes, pois quanto maior a inclinação da vertente menor a distância percorrida pela água.

A fórmula de cálculo foi extraída de Sousa (2012) e a metodologia é de Fournier

apud Christofoletti (1980).

#�� =1

2. Dd

Eps = Extensão do percurso superficial

Dd = Densidade de drenagem

2.5.11. Forma da Bacia

A forma da bacia foi obtida aplicando-se diferentes formas geométricas sobre a

mesma e verificando qual delas cobria melhor a sua área, conforme proposta de Christofoletti

(1980).

Foi feito uma análise morfométrica geral da bacia integrando todos os dados

obtidos, que servirão para avaliar a vulnerabilidade da bacia aos processos de assoreamento e

enchentes, processos erosivos e tipo de ocupação dos solos de maneira desordenada.

Page 22: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 22

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A bacia do córrego tamanduá apesar de ter pequena extensão, é importante, pois o

perímetro urbano avança sobre a mesma, e é possível encontrar muitos pontos de

assoreamentos, desmatamentos, retirados da mata ciliar e ocupação desordenada das vertentes

ao longo da bacia. Tudo isso em casos extremos de precipitação pluviométrica, pode

desencadear problemas de enchentes e danos ambientais diversos. O conhecimento das

características morfométricas da bacia vão poder auxiliar na prevenção de danos futuros,

ditando um uso mais adequado da área da bacia.

3.1. Área, ordem e forma da bacia

A bacia tem uma área de 29,53 km2, seu canal principal é de 3ª ordem, pois recebe

canais de 1ª e 2ª ordens. Sua forma é retangular o que representa um baixo potencial para

enchentes, uma vez que nas bacias retangulares as distâncias a serem percorridas pelas águas

são maiores, que em bacias circulares.

3.2. Densidade de drenagem e hidrográfica

A densidade de drenagem é considerada mediana (1,01), conforme quadro 1, e

reflete a maior resistência da litologia, constituída principalmente por granitos. A densidade

hidrográfica é baixa (0,67), segundo Beltrame (1994).

Tabela 1. Valores de densidade de drenagem. Valor da Dd (Km/Km2) Qualificação

< 0,50 Baixa

0,50 a 2,00 Mediana

2,00 a 3,50 Alta

> 3,50 Muito alta

Fonte: Adaptado de Beltrame (1994) apud Sousa & Rodrigues (2012).

Page 23: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 23

3.3. Gradiente do rio principal

O gradiente do rio principal é de (10,75 m/km), ou seja, não apresenta desníveis

significantes, capazes de formar quedas de água ou cachoeiras. Isso reflete na menor

competência para transportar materiais sedimentares mais pesados, o que potencializa a sua

capacidade de assoreamento caso suas margens não estejam protegidas com a vegetação

ripária. Cursos de água com gradientes pequenos têm maior potencial para o transporte de

sedimentos em solução e em suspensão. No caso do córrego Tamanduá há ainda um

agravante, que é um obstáculo natural ao transporte de sedimento, ou seja, o lago, pois neste

ambiente parte dos sedimentos são barrados, e devido ao tempo de residência da água mesmo

os sedimentos mais finos podem aí decantarem-se.

3.4. Relevo e curva hipsométrica

A bacia apresenta três compartimentos de relevo, sendo um compartimento mais

elevado com relevo ondulado na região das nascentes, onde as vertentes são mais íngremes e

curtas, com vales em “V” moderados. A média bacia apresenta relevo suave ondulado com

vertentes côncavo-convexas e vales em “V” abertos. Na baixa bacia o relevo é

predominantemente suave a plano, com declividades médias em torno de 3%.

O resultado da curva hipsométrica mostra uma bacia com relevo mediamente

dissecado, onde a integral hipsométrica é de 54,45% da área, ou seja, este valor representa o

volume rochoso da bacia já erodido e transportado, enquanto 45,55% do relevo ou do volume

rochoso da bacia permanecem preservados.

A Figura 2 mostra uma visão parcial do relevo na cabeceira do córrego

Tamanduá, e as figuras 3 e 4 mostram respectivamente o mapa hipsométrico da bacia e a

curva hipsométrica.

Page 24: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 24

Figura 2: Visão parcial do relevo na cabeceira do córrego Tamanduá. Outubro de 2012.

Figura 3. Mapa hipsométrico da bacia do córrego Tamanduá.

Page 25: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 25

Figura 4. Curva hipsométrica

3.5. Índice de rugosidade

Proposto por Melton apud Christofoletti (1980) este índice reflete a relação entre

amplitude altimétrica e densidade de drenagem, resultando em maior ou menor rugosidade do

relevo, que por sua vez interfere no comprimento das vertentes, no escoamento superficial e

na capacidade erosiva da água de escoamento. O índice de rugosidade da bacia é de 84,24,

considerado fraco por Sousa & Rodrigues (2012), que estabelece valores de Ir inferiores a

150m, sendo fraco e com declividade média em torno de 3%. Portanto a bacia apresenta de

maneira geral baixa suscetibilidade erosiva devido a escoamentos superficiais moderados.

3.6. Extensão do percurso superficial (Eps)

Este índice representa o percurso das enxurradas do topo da vertente até o curso

d’água, conforme Christofoletti (1980). O valor da Eps na bacia é de 0,531 km ou 530 m.

Os valores de Eps foram analisados por Sousa & Rodrigues (2012), que definiu

uma escala de intensidade para os mesmos. Dessa maneira o valor de 530m é considerado um

valor mediano, o que na prática mostra que na bacia as vertentes têm comprimentos médios

de 530m, onde o escoamento e infiltração estão em equilíbrio.

As características morfométricas analisadas na bacia do córrego Tamanduá estão

representadas a seguir.

Page 26: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 26

Tabela 1. Resultados dos aspectos morfométricos da bacia do córrego Tamanduá em Iporá-go. Fator Valor Unidade

Área 29,538 km2

Densidade de drenagem 1,01 km/km2 Densidade hidrográfica 0,67 canais/km2

Gradiente do rio principal 10,75 m/km.

Altura média da bacia 89 M

Coeficiente de massividade 3,01 m/km2 Coeficiente orográfico 268 M

Índice de rugosidade 84,24 M

Eps 0,531 Km Padrão de drenagem Dendrítico -

Forma da Bacia Retangular -

Comprimento da bacia 17 Km Comprimento do rio principal 15 Km

Page 27: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 27

3.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme os resultados obtidos, é possível notar que a bacia apresenta do ponto

de vista morfométrico, poucos riscos ao uso e ocupação de suas terras. O relevo varia de

médio a suave ondulado com declividades médias que variam de 0 a 8%. A densidade de

drenagem é mediana e indica um relevo pouco suave ondulado, o que diminui a intensidade

da erosão, como fica explicitado também pelos índices de rugosidade e extensão do percurso

superficial, que demonstram relevo fracamente dissecado e encostas com comprimentos

medianos favorecendo um equilíbrio entre escoamento e infiltração.

O gradiente do rio principal mostrou-se fraco com maior capacidade de transporte

em suspensão e solução, e por isso é um fator de preocupação, já que o uso desordenado das

margens gera vários focos de assoreamento ao longo do percurso do canal principal.

A bacia apresenta baixa suscetibilidade às enchentes devido aos fatores já

descritos e também devido a sua forma alongada (retangular), que aumenta o tempo de

deslocamento da água entre a nascente e a foz do mesmo. Todavia, estas características não

significam que a bacia esteja em equilíbrio.

A bacia apresenta características físicas adequadas para o uso e ocupação de suas

vertentes, entretanto a falta de planejamento na ocupação tem desencadeado problemas sérios

de assoreamento e contaminação das águas, e precisa de um reordenamento territorial urgente.

Page 28: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 28

REFERENCIAS

ALVES, J.M. de P; CASTRO, P. de T. A. Influência de feições geológicas na morfologia da bacia do Tanque (MG) baseada no estudo de parâmetros morfométricos e análise de padrões de lineamentos. Revista Brasileira de Geociências, Vol. 33, pag. 117-124. ISSN- 0376-7536. UFPR. Curitiba-PR, 2003

BELTRAME, Ângela da Veiga. Diagnóstico do meio físico de bacias hidrográficas: modelo e aplicações. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1994. CAMPANHARO, Wesley Augusto. Diagnostico físico da bacia do rio Santa Maria do

Doce-ES. 2010. 78 f. Monografia (Departamento de Engenharia Florestal) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro – ES, 2010. Disponivel em: http://www.florestaemadeira.ufes.br/sites/www.florestaemadeira.ufes.br/files/Recursos.pdf CAMPOS, Yarnel de Oliveira. Gestão Ambiental: complexidade sistêmica

em Bacia Hidrográfica. 2010. 187 f.(Pós-graduação em geografia) Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010. Disponível em: http://www.ig.ufu.br/sites/ig.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Anexos_Tese32Yamel.pdf

CARDOSO, C. A.; DIAS, H. C. T.; SOARES, C. P. B.; MARTINS, S. V. Caracterização morfométricas da bacia hidrográfica do rio Debossan, Nova Friburgo, RJ. Revista Árvore, v.30, n.2, p.241-248, 2006. CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2ª Ed; São Paulo: Edgard Blucher, 1980 LIMA, W.P. Princípios de hidrologia florestal para o manejo de bacias hidrográficas. São Paulo: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 1986. 242p. RENNÓ, C. D. Construção de um sistema de análise e simulação hidrológica: Aplicação a bacias hidrográficas. 2003. Tese (Doutorado) – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, 2003. SILVEIRA, A.L.L. Ciclo hidrológico e bacia hidrográfica.In: TUCCI, C.E.M. (Org.). 2001. SIMPÓSIO DE GEOTECNOLOGIAS NO PANTANAL, 2., 2009, Corumbá. Morfometria da microbacia do córrego fundo no município de Aquidauana, MS. Embrapa Informática Agropecuária/INPE, 2009. 290-295 p. Disponível em: http://www.geopantanal2009.cnptia.embrapa.br/cd/pdf/p157.pdf

Page 29: Aspectos Morfométricos Da Bacia Do Córrego Tamanduá Em Iporá-GO

ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA DO CÓRREGO TAMANDUÁ 29

SOUSA, F. A. de. & RODRIGUES, S. C. Aspectos morfométricos da alta bacia do rio dos Bois em Iporá-go. Revista Mercator. Mai/ago, 2012. TEODORO, V. L. I.; TEIXEIRA, D.; COSTA, D. J.; FULLER, B. B.Conceito de bacia

hidrográfica e a importância da caracterização morfométrica para o entendimento da

dinâmica ambiental local. 11 f. REVISTA UNIARA, n.20, 2007

TONELLO, K.A.; DIAS, H.C.T.; SOUZA, A.L.; RIBEIRO, C.A.A.S.; LEITE, F.P Morfometria da bacia hidrográfica da Cachoeira das Pombas, Guanhães - mg1. R. Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.5, p.851. 849-857, 2006. VILLELA, S.M.; Mattos, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: Editora McGraw-Hill, 1975. 245p.