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APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico é um espaço de construção de propostas inovadoras, criando e definindo políticas de uma educação transformadora e de gestão democrática. Conforme o artigo 12, inciso I da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Assim também, respectivamente, os artigos 13 e 14, inciso I trazem que os docentes incumbirão de participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento a que pertencem e que os sistemas de ensino deverão garantir essa participação. Entretanto, a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola deve contar com a participação de todas as instâncias da comunidade escolar (Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Agente Educacional I e II, alunos, pais e comunidade) procurando ampliar o debate político acerca das práticas sociais, culturais e educacionais, assegurando possibilidades democráticas de socialização do saber, visando a qualidade da aprendizagem para todos, visto ser esta uma condição necessária ao exercício da cidadania. Desse modo, por intermédio da participação coletiva, a construção do Projeto Político Pedagógico irá revelar e explicitar as reflexões acerca das dimensões políticas, filosóficas, sociológicas, antropológicas, psicológicas e pedagógicas da educação, visando a compreensão das contradições, limites e possibilidades de seu colegiado, sob forma de registro documental. O Projeto Político Pedagógico revelará ainda, a dinâmica do processo de construção coletiva evidenciando o referencial teórico em três atos distintos porém interdependentes: a)Marco Situacional - que explicita problemas e necessidades diante do mundo com o levantamento de dados sobre a escola e a realidade do país, do estado, do município. A análise dos dados, diagnóstico, evidencia os problemas, os conflitos e contradições presentes na realidade social da escola. b) Marco Conceitual Análise das políticas públicas e suas contradições sobre a 4

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Page 1: APRESENTAÇÃO - mdnarthursilva.seed.pr.gov.br · aprovados: Ana Ladí Garcia, Aldemira Galvan, Hilegarde Maria Rohde, Lourdes Brenhera, Geni Leite Pierezan e Lourdes Liotto

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é um espaço de construção de propostas

inovadoras, criando e definindo políticas de uma educação transformadora e de

gestão democrática.

Conforme o artigo 12, inciso I da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – Lei 9394/96, “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas

comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar

sua proposta pedagógica”. Assim também, respectivamente, os artigos 13 e 14,

inciso I trazem que os docentes incumbirão de participar da elaboração da proposta

pedagógica do estabelecimento a que pertencem e que os sistemas de ensino

deverão garantir essa participação.

Entretanto, a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola deve contar

com a participação de todas as instâncias da comunidade escolar (Direção, Equipe

Pedagógica, Professores, Agente Educacional I e II, alunos, pais e comunidade)

procurando ampliar o debate político acerca das práticas sociais, culturais e

educacionais, assegurando possibilidades democráticas de socialização do saber,

visando a qualidade da aprendizagem para todos, visto ser esta uma condição

necessária ao exercício da cidadania.

Desse modo, por intermédio da participação coletiva, a construção do Projeto

Político Pedagógico irá revelar e explicitar as reflexões acerca das dimensões

políticas, filosóficas, sociológicas, antropológicas, psicológicas e pedagógicas da

educação, visando a compreensão das contradições, limites e possibilidades de seu

colegiado, sob forma de registro documental.

O Projeto Político Pedagógico revelará ainda, a dinâmica do processo de

construção coletiva evidenciando o referencial teórico em três atos distintos porém

interdependentes:

a)Marco Situacional - que explicita problemas e necessidades diante do mundo

com o levantamento de dados sobre a escola e a realidade do país, do estado, do

município. A análise dos dados, diagnóstico, evidencia os problemas, os conflitos e

contradições presentes na realidade social da escola.

b) Marco Conceitual – Análise das políticas públicas e suas contradições sobre a

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organização dos saberes necessários à emancipação social, política, cultural e

econômica dos educandos e, ainda, explicitação da filosofia, dos objetivos, dos

princípios norteadores e dos fins educativos da escola.

c) Marco Operacional – grandes linhas de ação - Apresenta as ações

comprometidas com a transformação da realidade educacional e social, formação

continuada, educação, qualificação dos espaços, dos equipamentos e da gestão

democrática.

Diante disso, por se tratar de um momento de síntese, integração,

organização e construção, a elaboração do Projeto Político- Pedagógico propicia

instrumentos para um trabalho coletivo em busca da construção e sistematização do

conhecimento e de soluções aos problemas enfrentados pela instituição escolar.

1 - IDENTIFICAÇÃO

DENOMINAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:

Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e

Médio

ENDEREÇO COMPLETO

Rua Santa Catarina, no. 1789

Bairro: Centro

CEP - 85.884-000 - Medianeira - PR

PÁGINA DA ESCOLA

www.mdnarthursilva.seed.pr.gov.br

TELEFONE / FAX

(45) 3264 – 1902

E-MAIL

[email protected]

[email protected]

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ENTIDADE MANTENEDORA

Governo do Estado do Paraná

1.1.TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO

A construção desta instituição de ensino foi uma das prioridades do então

prefeito Ângelo Da Rolt, que em 1962 iniciou o projeto para a construção de uma

Escola Estadual.

Como ainda não existia Secretaria de Educação no município, quem

respondia pela educação era Clóvis Da Rolt, funcionário da prefeitura.

Foi então doado um terreno de 4.200 m² pela firma Colonizadora Industrial

Agrícola Bento Gonçalves ao Estado do Paraná, representado pelo seu fundador e

diretor Pedro Soccol, conforme Registro de Imóveis sob nº 11015, Livro-3K na Rua

Paraguai nº 1545, Quadra 106.

Implantada a escola, foi nomeada a primeira Diretora pelo Decreto 4.364 de

28.09.1962, senhora Geni Leite Pierezaçu. Em homenagem a este decreto em 28

de setembro, ficou como dia da fundação da escola.

As pessoas que ajudaram a iniciar a escola e deram os primeiros passos

como professores foram: Denir Terezinha Leite, Lourdes Liotto, Aldemira Galvan,

Neusa Reginato.

O local de funcionamento inicialmente foi no antigo prédio do Clube União –

CESUM.

Em 15 de dezembro de 1962 foi aberto concurso público para professores,

pela Prefeitura e posteriormente aprovado pelo Estado. Professores que foram

aprovados: Ana Ladí Garcia, Aldemira Galvan, Hilegarde Maria Rohde, Lourdes

Brenhera, Geni Leite Pierezan e Lourdes Liotto. Carmela Rizzieri Garcia foi indicada

pelo Prefeito Ângelo Da Rolt como diretora e Maria Dagostin como servente da

escola, Eleci Dallazen Rosa como Inspetora Auxiliar de Ensino e Dorilde Da Rolt,

supervisora da merenda. Continuaram as aulas no Clube União com 90 alunos de 1ª

a 4ª séries em 2 turnos manhã e tarde, dividindo as turmas nos quatro cantos do

clube. No seguinte ano, o início das aulas deu-se em 4 de fevereiro de 1963

amparado pela Lei 4.024/61. Até junho de 1963, a escola levou o nome de Grupo

Escolar Joaquim Oliveira Franco, até que em reunião com professores foi mudado o

nome para Grupo Escolar de Medianeira.

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No segundo semestre de 1963 iniciou-se a construção da nova escola na

Rua Paraguai esquina com a Rua Santa Catarina (local e prédio que hoje se localiza

a escola).

A partir de fevereiro, de 1964 a escola passou a funcionar em seu próprio

prédio, com 4 salas de aula, secretaria e 4 banheiros. O prédio não estava acabado

faltando as portas, janelas e forro. As carteiras eram individuais, o quadro negro

exposto sobre duas carteiras, sem armário e sem escrivaninha. O material se levava

todos os dias de casa.

1.2 QUADRO DEMONSTRATIVO

Ano Leis e Resoluções que

fundamentam a construção

histórica do Colégio

Diretores Professores Total de

Alunos

1962 Mês de outubro e

novembro

Decreto de criação nº8592

de 23/06/62, Grupo Escolar

Joaquim Oliveira Franco,

regido pela Lei 4024/61,

situado na antiga sede do

Clube União.

- Geni Leite Pierezan –

Decreto nº4.364/62 de

28/09/62

Denir Terezinha Leite,

Lourdes Liotto,

Aldemira Galvan,

Neusa ReginatoDenir

Terezinha Leite,

Lourdes Liotto,

Aldemira Galvan,

Neusa Reginato

90

1963 Início da construção do

prédio próprio na rua

Paraguai esquina com a

rua Santa Catarina, onde

passou a denominar-se

Grupo Escolar de

Medianeira, regido pela

Lei 4.024/61 – 1ªà 4ª séries

- Carmela Rizzieri Garcia Ana Ladi Garcia,

Aldemira Galvan,

Hilegarde Maria

Rohde, Lourdes

Brunhera, Geni Leite

Pierezan, Cleci

Faccin, Maria

Dagostin e Máguia

Basílio ( a partir de

abril). A nomeação

pela Secretaria de

Estado desta turma

saDenir Terezinha

260

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Leite, Lourdes Liotto,

Aldemira Galvan,

Neusa Reginatoiu em

julho de 1963,

Decreto nº 12.217 de

02/07/19631964 Funciona com 04 salas de

aula,04 banheiros e

secretaria em prédio

próprio, regido pela

Lei 4.024/61 - 1ª à 4ª

séries.

-Petrônia Natália Schmidt Aldenira Galvan,

Denis Bogoni Lini,

José Darci Black,

Geni Leite Pierezan,

Maria Adelurdes

Rosso, Hilegarde

Maria Rohde,

Lourdes Brunhera,

Ana R. da Silva, Anita

Grassi, Máguia

Basílio, Vanda Maria

de Jesus, Ana Ladi

Garcia, Carmela

Garcia, Maria

Dagostim, Letícia

Venâncio.

Com a nomeação

pelo Estado de

Petrônia Natália

Schmidt 1ª professora

normalista e a

exoneração de

Carmela Rizzieri

Garcia, os

professores se

dividiram em dois

grupos, os que eram

à favor e os que eram

422

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contra, ocasionando

uma grande discórdia

e uma disputa na

justiça pela direção

da escola. Sendo

resolvido pela

Promotoria de Foz do

Iguaçu, dando a

legalidade de sua

nomeação a Petrônia

Natália Schmidt, que

permaneceu no cargo

por dois anos.1965 Lei 4.024/61 – 1ª à 4ª

séries

-Petrônia Natália Schmidt José Darci Black,

Geni Leite Pierezan,

Denis Bogoni Lini,

Vanda Maria de

Jesus, Lourdes

Brunhera, Neusa

Zanini, Ana

Rodrigues da Silva,

Hilegarde Maria

Rohde, Lourdes Litto,

Letícia Bazzo, Clóvis

Bogoni

435

1966 Lei 4.024/61 – 1ª à 5ª

séries

- Carmela Rizzieri Garcia José Darci Black,

Geni Leite Pierezan,

Anita Grassi, Ana

Rodrigues da Silva,

Máguia Basílio,

Vanda Maria de

Jesus, Lourdes

Brunhera, Hilegarde

Maria Rohde,

448

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Petrônia Natália

Schmidt.1967 - Carmela Rizzieri Garcia 13 professores 3701968 - Carmela Rizzieri Garcia 11 professores 3901969 - - Carmela Rizzieri Garcia 13 professores

* por motivo da

inauguração da

Escola Olavo Bilac,

que também recebeu

o nome de Grupo

Escolar, colocou-se o

nome Grupo Escolar

de Medianeira nº 1

(para o Costa e Silva)

e Grupo Escolar nº 2

( para o Olavo Bilac).

515

1970 Grupo Escolar de

Medianeira nº 1

- Marilei Louriano 16 professores 675

1971 Conforme reunião com os

pais dos alunos,

professores, pessoal

administrativo, foi decidido

o nome da escola que

passou a chamar-se Grupo

Escolar Marechal Arthur da

Costa e Silva.

- Maria Júlia M. Correia 20 professores 730

1972 - Carmela Rizzieri Garcia 22 professores 7901973 - Mara Beatriz Bonatto 15 professores 3721974 * Lei nº 5.692/71 com

implantação da 1ª série, 2ª

série e 5ª série.

- Regina Maria Andretta

Venâncio

30 professores 630

1975 Implantação da Lei nº

5.692/71 – 3ª, 4ª e 6ª série.

- Regina Maria Andretta

Venâncio

28 professores 827

1976 Lei nº 5.692/71 com

implantação da 7ª série

- Regina Maria Andretta

Venâncio

30 professores 938

1977 Lei nº 5.692/71 com -Regina Maria Andretta 30 professores 970

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implantação de 1ª a 8ª

séries , A autorização e

homologação do Plano de

Implantação foi através da

Resolução nº 1969/77 de

26/10/1977 .

Venâncio

1978 A Escola passou a ser

Escola Marechal Arthur da

Costa e Silva

- Regina Maria Andretta

Venâncio

36 professores 1.130

1979 - - Regina Maria Andretta

Venâncio

30 professores 1.153

1980 Autorização de

Funcionamento do

Estabelecimento

Dec.2256/80

DOE 28/04/80

- Regina Maria Andretta

Venâncio

37 professores 1.325

1981 Reconhecimento do 1º

Grau – Regular pela Res.

3128/81 de 22/12/81

DOE 12/01/82

- Regina Maria Andretta

Venâncio

58 professores 1.392

1982 * Reconhecido o curso de

1º grau Resolução nº

3.128/81

DOE 12/01/82

- Idalide Albina Grandi 62 professores 1.033

1983 Resolução nº 1.988/83 –

passou a Escola Estadual

Marechal Arthur da Costa e

Silva - Ensino de 1º Grau.

- Idalide Albina Grandi

até julho de 1983.A partir

do mês de agosto de

1983 assume por eleição

a direção da escola.

50 professores 1129

1984 Projeto da Bandeira – 1ª

Bandeira, emblema da

Escola

- Hiliegard Maria Rohde ;

Vice – Diretora: Lourdes

Vivian Alexius

59 professores 1.295

1985 Hilligard Maria Rohde;

Vice – Diretora: Sônia

Albuquerque

60 professores 1.342

1

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1986 Maria Célia Müeller 57 professores 12721987 - Maria Célia Müller

- Izolete Duttweiler

33 professores 850

1988 - Maria Célia Müller

- Izolete Duttweiler

41 professores 935

1989 - Maria Célia Müller

- Izolete Duttweiler

48 professores 965

1990 - Pasqualin Angelin

- José Romeu Gessi

34 professores 819

1991 - Waldir Sabadin

- Pasqualin Angelin

37 professores 941

1992 - Waldir Sabadin

- Leda Simonatto Poletto

41 professores 1017

1993 - Alice Pugslei Sobjak

- Meri Ferreira

Carnieletto

38 professores 1034

1994 Autoriza Implantação do

Ens.2º Grau Regular –

Educação Geral - Res.

6.296/93 -DOE 24/11/93

Autoriza Funcionamento do

2º Grau Regular – Ed.

Geral – Prep. Universal

-Res. 1102/94 de 25/02/94.

Parecer 346/94 de

25/05/94 passou a

denominar-se

Col.Est.Mal.Arthur da

Costa e Silva – Ens.1 e 2

Graus.

- Alice Pugslei Sobjak

- Meri Ferreira

Carnieletto

- Amâncio Dorne

45 professores 1218

1995 Prorrogação da autorização

de Funcionamento do 2º Grau

– Ed. Geral – Prep. Universal

Res. 3958/95 de 18/10/95

- Alice Pugslei Sobjak

- Amâncio Dorne

43 professores 1176

1996 - Ary Dal Pozo

- Carmela Mazzola

47 professores 1341

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- Edna M. Loures1997 - Ary Dal Pozo

- Carmela Mazzola

- Edna Maria Loures

49 professores 1716

1998 Res.3120/98 DOE

11/09/98, passou a

denominar-se

Col.Est.Mal.Arthur da

Costa e Silva –

Ens.Fundamental e Médio.

- Edna Maria Loures

- Maria das Graça

Miranda

-Maria Madalena de

Medeiros

- Plácio Heckler

61 professores

Nova Direção Eleita

pela comunidade

escolar

1660

1999 - Edna M. Loures

- Maria das Graça

Miranda

- Maria Madalena

Medeiros

- Plácio Heckler

56 professores 1657

2000 - Edna M. Loures

-Maria Madalena

Medeiros

-Maria das Graça

Miranda

- Plácio Heckler

45 professores

* Em junho de 2000

Maria Madalena de

Medeiros assumiu a

Direção da Escola

1483

2001 Reconhecimento do Ensino

Médio Res. 2270/01 DOE.

23/10/2001.

-Maria Madalena de

Medeiros

-Rosane Teresinha

Cagliero

54 professores

Mandato Provisório

1437

2002 Renovação do

Reconhecimento do Curso

Ensino Fundamental –

Res. nº 450/02 D.O.E

23/04/02.

-Maria Madalena de

Medeiros

-Paulo Sérgio Acosta

Torres

40 professores

* Na prova para

Direção , Rosane T.

Cagliero não pode

fazer por motivos

cirúrgico e Paulo

Sérgio A. T. assumiu

a Vice Direção

1425

2003 -Maria Madalena de 46 professores 1178

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Medeiros

-Rosane Terezinha

Cagliero

* Vice Diretor Paulo

S. A. Torres saiu para

concorrer à Direção

de outra Escola e

Rosane T. Cagliero

assumiu.2004 -Maria Madalena de

Medeiros

-Rosemari Dallacort

Muniz

46 professores

Posse da Nova

Direção Eleita pela

comunidade escolar

1266

2005 Ato Ad. De Aprovação do

Regimento Escolar nº

46/50 de 01/02/05.

-Maria Madalena de

Medeiros

-Rosemari Dallacort

Muniz

44 professores 1195

2006 - Maria Madalena de

Medeiros

-Rosane R. Fiebig

42 Professores.

Diretora eleita pela

comunidade escolar.

1100

2007 - Maria Madalena de

Medeiros

-Rosane R. Fiebig

51 Professores 947

2008 - Maria Madalena de

Medeiros

-Rosane R. Fiebig

Diretora reeleita pela

comunidade escolar.

60 Professores

1126

2009 - Maria Madalena de

Medeiros

-Rosane R. Fiebig

67 Professores. 1155

2010 -Maria Madalena de

Medeiros

-Rosane R. Fiebig

-Salete Aparecida M

Straliote

70 Professores

A partir de 11/08/10,

foi designada para a

Direção Geral, pelo

afastamento da

1108

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Diretora para o PDE.

Designada pelo

Conselho Escolar

Em 2003 iniciaram as obras de reforma da escola. No mês de abril, mais

precisamente dia 10, os alunos não tiveram mais aulas neste Estabelecimento, foi

preciso sair daqui para que se iniciassem as reformas das salas de aula, assim, na

parte da manhã, o Ensino Fundamental transferiu se para a Escola Adventista e o

Ensino Médio para as salas da FACEMED (hoje UDC); na parte da tarde as 5ª e 6ª

séries ficaram na Escola Adventista, as 7ª, 8ª e o Ensino Médio foi para a FACEMED

e os alunos do noturno estabeleceram se na Escola Estadual Olavo Bilac que neste

período ficava ociosa. No final de 2003 terminaram as reformas, retornando no ano

letivo de 2004 no colégio reformado, bonito, agradável condizente com um ambiente

educacional propício e digno para receber a comunidade escolar.

Em 18 de fevereiro de 2005, o Governador do Estado, Roberto Requião e

toda sua comitiva, em visita oficial, reinaugurou o colégio com uma grande festa e

muita alegria.

1.3 BIOGRAFIA DO MARECHAL ARTHUR DA COSTA E SILVA

Arthur da Costa e Silva nasceu em 03 de outubro de 1902, na cidade de

Taquari – RS. Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre e diplomou-se em 1º lugar,

recebendo o título de aluno comandante, exercendo liderança sobre seus colegas.

Matriculou se na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro.

Em 1921, Costa e Silva foi de Aspirante a Oficial e no ano seguinte foi

promovido à 2º Tenente. Serviu no 1º Regimento de Infantaria, sendo que naquele

ano, eclodiu no Forte de Copacabana e na Escola Militar, uma revolta contra o

Presidente Epitácio Pessoa. Preso por divergência de ideias, Costa e Silva foi

solidário com os rebeldes, razão pela qual foi desligado do Exército.

Durante o período que ficou afastado, trabalhou como repórter, logo após

anistiado, foi reintegrado ao Exército e cursou a Escola de Aperfeiçoamento de

Oficiais e a Escola de Estado Maior, em ambas diplomou se, obtendo o 1º lugar. Na

II Guerra Mundial, fez o Curso Avançado da Escola de Blindados de Fort Knox,

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Estados Unidos.

Foi o maior especialista brasileiro em moto mecanização militar.

Em 1932, na Revolução Constitucionalista, Costa e Silva combateu no

Posto de Capitão e foi promovido a Major.

No ano de 1943, passou a Tenente Coronel, em 1944 – Coronel.

As promoções continuaram 1952 - General de Brigada, 1958 – General de

Divisão e em 1961 passou a General de Exército.

Em 1966 chegou ao posto de General e foi elevado a Generalato, quando

exerceu a Chefia da II Região Militar em Porto alegre e a II Divisão de Infantaria em

São Paulo e do II Exército em Recife. Costa e Silva foi o articulador da Revolução de

31 de Março de 1964, no combate aos grupos de esquerda.

Integrou o Alto Comando Revolucionário, lutou contra o Presidente João

Goulart através do Partido Político ARENA, com apoio das Forças Armadas. O Mal.

Arthur da Costa e Silva chegou à presidência em 1966.

Costa e Silva no seu governo deu importância ao combate do analfabetismo

e em 13 de dezembro de 1968, decretou o Ato Institucional nº 5 (AI – 5). Este ato

outorgou poderes para cassar mandatos, suspender direitos políticos, com objetivo

de reforçar o Poder Executivo.

E em 17 de dezembro de 1969 Costa e Silva sofreu um infarto vindo a

falecer.

É importante verificar que o Presidente Mal. Arthur da Costa e Silva fez

parte da história no período em que o Brasil sofreu um Golpe Militar, (31 de março

de 1964). Golpe este financiado pelos Estados Unidos que tinha como objetivo

obrigar o Brasil a abrir as portas da economia para as multinacionais entrarem e

poder explorar as riquezas e utilizando-se de bases econômicas industriais

implantadas na era Vargas. Frisamos também que muitos municípios desse país

homenagearam o ditador Mal. Arthur da Costa e Silva, dando nomes a Colégios no

período da ditadura militar nos anos de 1964/1984. Hoje, isso não ocorre mais,

porque vivemos numa democracia.

(Professores de História – Equipe de Ensino – 02/05)

1.4 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

O Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e

Médio (00028) está localizado à Rua Santa Catarina, 1789, centro, Medianeira

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Paraná (1590), num terreno de 4.200 m2. É mantido pelo Governo do Estado do

Paraná com o apoio da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e

assistido pelo Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu – Paraná (45000).

Tem por finalidade ministrar o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino

Médio diurno com carga horária de 833 (oitocentos e trinta e três) horas e a 7ª e 8ª

série e Ensino Médio noturno carga horária de 800 (oitocentos) horas e 200

(duzentos) dias letivos, observados em cada caso a legislação e normas

especificamente aplicadas. Atualmente funcionam 31 turmas com um total de 1100

alunos regularmente matriculados nos três turnos do Ensino Fundamental e Médio,

sendo uma Escola de porte 06 (seis).

Recursos Físicos: contamos com dez salas de aula, dois laboratórios de

informática, uma biblioteca, uma sala para mecanografia, sala de professores com

dois banheiros, secretaria, sala de direção, duas salas para Equipe Pedagógica com

um banheiro, lavanderia com um banheiro, cozinha, cantina comercial, um banheiro

para deficientes físicos, uma quadra de esportes sem cobertura, com dois banheiros,

oito banheiros para alunos, sala de almoxarifado, sala de apoio e um amplo saguão

que serve também como refeitório, além de uma área livre, com bancos e mesas.

Recursos Humanos: Nosso quadro de funcionários é formado por uma

diretora e uma vice-direção, 05 pedagogas, 51 professores, 01 secretária, 10

Agentes Educacionais I e 09 Agentes Educacionais II. Atualmente atendemos 1110

alunos.

Recursos Materiais Pedagógicos: Nosso Colégio conta com computadores,

equipamentos do laboratório de ciências físicas e biológicas, materiais esportivos,

jogos de xadrez, materiais pedagógicos para aulas de matemática, jogos

pedagógicos para aula de português, fantoches, flautas, quebras cabeças, videos

DVDs, caixa de som, microfones, rádios, TV multimídia, mapas geográficos, mapas

de ciências, acervo bibliográfico diversificado, etc.

O Colégio funciona atualmente em três turnos:

- Manhã: 7h30min às 11h55min com intervalo de quinze minutos para o

recreio após a segunda aula. Atendemos neste período um número

aproximado de 370 alunos distribuídos em 10 turmas sendo:

- 1 turma de 6ª série;

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- 1 turma de 7ª série;

- 1 turmas de 8ª série;

- 3 turmas de 1º ano;

- 2 turmas de 2º ano;

- 2 turmas de 3º ano.

- Tarde: 13h30min às 17h55min com intervalo de 15 minutos para o recreio

após a terceira aula. A seguir temos mais duas aulas. Neste período

assistem aulas aproximadamente 358 alunos em 11 turmas:

- 4 turmas de 5ª série;

- 3 turmas de 6ª série;

- 2 turmas de 7ª série;

- 2 turmas de 8ª série;

- Noite: 19h às 23h com intervalo de 10 minutos para o recreio após a

segunda aula. Grande maioria dos alunos jantam neste momento, pois 90%

(noventa por cento) de nossos educandos trabalham durante o dia,

vindo ,muitos deles diretamente do trabalho para a escola. À noite

ofertamos o Ensino Médio e 7ª e 8º do Ensino Fundamental. Frequentam

este turno, matriculados inicialmente, uma média de 350 alunos em 8

turmas:

- 1 turma de 7ª. série;

- 1 turma de 8ª. série;

- 3 turmas de 1º ano;

- 2 turmas de 2º ano;

− 2 turmas de 3º ano.

2- MARCO SITUACIONAL

O Colégio procura atuar no seu espaço escolar, voltando-se para as atuais

concepções educacionais e para as novas ações pedagógicas. Articulando

propostas e dinâmicas inovadoras, alguns aspectos são abordados

interdisciplinarmente, tendo como intuito uma educação que leve a um processo

centrado na construção do conhecimento, que seja criativo, dinâmico, interativo e

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voltado para a compreensão e a interpretação, o que permite o desenvolvimento

integral do aluno. Neste espaço educacional, ações docentes, discentes e

administrativas comungam com a liberdade, o respeito e a cidadania, fazendo

desses princípios o fundamento da nossa identidade.

Os avanços percebidos nas práticas pedagógicas, decorrem da formação

continuada proporcionada pela SEED.

Nos últimos 20 anos, várias mudanças ocorridas no plano sociopolítico

econômico cultural relacionadas ao processo de globalização da economia

capitalista vem interferindo na dinâmica e estrutura familiar e possibilitando

mudanças em seu padrão tradicional de organização. A família desempenha um

papel importante na educação formal e informal, é em seu espaço que são

absorvidos os valores éticos e humanitários, tem sido, é e será a influência mais

poderosa para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas.

Percebe-se que muito foi transferido da família para escola , com isso a escola, vai

abandonando seu foco, que é de construir o conhecimento sistematizado e a família

vai perdendo sua função primordial dentro dessa relação, que é o acompanhamento

mais próximo do educando. Sabendo dessa importância convidamos a família a

participar das reuniões de pais, de entrega de boletins, assembleias gerais e

extraordinárias, eventos festivos, culturais e desportivos, mas sentimos que essa

participação não é mais efetiva devido ao corre-corre do dia a dia em busca do

aperfeiçoamento pessoal e profissional e da melhora da qualidade de vida, por outro

lado também temos aqueles acomodados que esperam dos programas sociais do

governo o auxílio para o sustento de sua família e que a escola sozinha de conta da

educação de seu filho.

A relação dos profissionais da educação com os discentes é a mais cordial

possível. Procuramos tratar nossos educandos com dignidade, humanidade e

respeito, auxiliando e mediando situações conflituosas que por ventura aconteça nas

relações aluno/aluno, professor/aluno e aluno/família.

O uso das tecnologias enriquece o processo de ensino-

aprendizagem desde que utilizados de forma adequada, de modo contextualizado,

para que tenha incidência sobre a aprendizagem dos alunos. A utilização de

recursos digitais no espaço escolar é recente e gera desafios aos professores.

De acordo com NEVADO (2006, pg 45).

“O papel do professor no contexto educacional é proporcionar, mediar e

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intermediar o crescimento cognitivo e afetivo de seus educandos,

explorando através de experiências em sala de aula situações que os façam

interagir, trocar informações, indagar, debater e raciocinar sobre os

conteúdos que fazem parte do currículo". Dessa forma o conhecimento é

gerado numa relação dialógica entre alunos e professores. NEVADO

(2006, pg 45).

Em todos os setores da sociedade se observam mudanças em função do uso

das novas tecnologias. A Educação também tem experimentado mudanças na forma

de sua organização e produção, fazendo surgir novas formas de aprender,

subsidiada pela inserção das novas tecnologias, que dão suporte às atividades

didático pedagógicas desenvolvidas em sala de aula a fim de dinamizar e efetivar o

processo ensino-aprendizagem.

No estado do Paraná, a SEED tem desenvolvido projetos que visam à

integração de mídias com a finalidade de proporcionar inclusão e o acesso de

alunos e professores da rede pública estadual a essas tecnologias.

Neste sentido destacamos o grande impacto que estas políticas vêm

proporcionando em nossa escola.

A escola está provida de computadores na secretaria, equipe de ensino,

mecanografia e um laboratório de informática com 20 computadores, todos em pleno

funcionamento. Todas as salas de aula possuem TV Multimídia, temos aparelhos de

DVD, aparelhos de som, máquina fotográfica digital, filmadora, aparelho multimídia,

caixas de som grande e pequena para fazer apresentações, enfim, possuímos um

aparato grande para dar suporte ao professor afim de conseguir desempenhar um

trabalho de qualidade.

Somos pioneiros na implantação do sistema Wireless, para que os

professores possam usufruir sinal da internet em qualquer lugar da escola para uso

de seu notebook para planejamento de suas aulas e pesquisas de seu interesse.

O papel da escola tornou-se muito mais relevante a partir das novas exigências

sociais e tecnológicas que demandam do aluno uma formação plena e abrangente.

A evolução das ciências gerou novos conceitos científicos. A ciência milenar deixou

de ser obra terminada e dogmática para se abrir ao dinamismo de novos

conhecimentos.

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1.5. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual “Marechal Arthur da Costa e Silva”, por estar localizado

no centro da cidade de Medianeira, recebe alunos da região central, dos bairros e

também da zona rural. Alguns desses alunos são filhos de pequenos empresários,

porém a maioria filhos de trabalhadores assalariados e alguns de pequenos

agricultores. Temos ainda famílias carentes que são assistidas pelo Programa Bolsa

Família do Governo Federal. Em relação aos alunos, muitos do período noturno são

trabalhadores, que ajudam na renda familiar, temos ainda alunos participando de

estágios remunerados através do CIEE e do Programa Jovem Aprendiz.

Nos períodos da manhã e tarde o uso do uniforme foi recomendado pela

Patrulha Escolar para melhor identificar e localizar os alunos dentro e fora do

Colégio. Sugestão esta, aprovada por aclamação em Assembleia de Pais.

Desde o ano de 2002 adotamos o sistema de salas ambientes, ou seja,

cada professor aguarda os alunos em uma sala de aula onde ele já se instalou e

preparou seus materiais para melhor atender o aluno. Com esse método o professor

pode decorar a sala de acordo com sua disciplina, facilitando também o uso mais

frequente de materiais específicos, concretos e as tecnologias que oferecemos.

As aulas de Educação Física são ofertadas numa sala de aula quando

possível, com atividades como jogos de Xadrez e aulas teóricas, a quadra por não

possuir cobertura, impossibilita muitas vezes os alunos a sair da sala em

consequência do sol forte ou chuva, impedindo a realização de aulas práticas. E

quando não tem como utilizar a sala eles utilizam o saguão, o que não é propício

devido ao eco que causa nas salas de aula que são próximas prejudicando o

desenvolvimento das mesmas, além do calor do ambiente. Treinamentos nas

diversas modalidades são oferecidos pela Secretaria Municipal de Esportes. O

Laboratório de Ciências, Físicas e Biológicas é utilizado pelos professores de

Ciências, Física, Química e Biologia onde são realizadas a prática dessas disciplinas

oportunizando o conhecimento científico.

Junto aos conteúdos escolares são trabalhados os Desafios Educacionais

Contemporâneos, que estão contemplados nas DCEs e Cadernos Temáticos.

A escola assumiu ao longo do tempo uma gama de responsabilidades e

compromissos que deveriam ser trabalhados por outros órgãos, principalmente pela

família e pelos assistentes sociais. Atendemos demandas da sociedade sem

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estarmos realmente preparados para este atendimento diferenciado e, algumas

vezes, não satisfazemos as reais necessidades do educando. A mídia de forma

geral, influencia no comportamento estudantil, interferindo na relação do

aluno/escola/aprendizagem.

Para auxiliar alguns alunos em suas dificuldades, contamos com o

atendimento da AMOA (Associação Medianeirense de Otimização de

Aprendizagem) que é uma entidade filantrópica não governamental, com fins

educacionais, cultural, científico, tecnológico de qualificação profissional, assistência

e desenvolvimento social que atende crianças e adolescentes matriculados na rede

regular de ensino do município de Medianeira (municipal, estadual e particular), no

período de contra turno escolar, e busca constantemente novas alternativas de

atendimentos através de sua equipe multiprofissional os quais vêm desenvolvendo

um trabalho de qualidade junto aos nossos alunos e familiares.

O IDEB é um indicador de qualidade educacional que combina informações

de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou SAEB) – obtido pelos

estudantes ao final das etapas de ensino( 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª

série do ensino médio)- com informações sobre o rendimento escolar( aprovação).

Com o objetivo de avaliar a educação no Brasil, os alunos da 8ª série do

Ensino fundamental participam da Prova Brasil e os alunos da 3ª série do Ensino

Médio participam da prova do ENEM. No último IDEB – Índice de desenvolvimento

da Educação Básica, atingimos a média 4,3 superando a meta prevista pelo MEC-

Ministério da Educação e Cultura,que era de 4,1 para 2009.

1.5.1. INDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR DOS ÚLTIMOS 5 ANOS

ANO: 2004

SÉRIE MATRÍCULA TRANSFERIDOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS

5ª 194 20 1 138 35

6ª 147 9 5 95 38

7ª 159 13 1 122 23

8ª 118 5 3 99 11

1ª 254 18 68 118 50

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2ª 216 9 50 143 14

3ª 178 10 23 130 15

TOTAL 1266 84 151 845 186

ANO: 2005

SÉRIE MATRÍCULA TRANSFERIDOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS

5ª 130 22 2 78 28

6ª 157 13 3 111 30

7ª 103 13 4 56 30

8ª 119 5 4 93 17

1ª 193 14 56 71 52

2ª 120 8 42 45 25

3ª 139 6 25 98 10

TOTAL 961 81 136 552 192

ANO: 2006SÉRIE MATRÍCULA TRANSFERIDOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS

5ª 152 6 1 128 24

6ª 158 15 2 119 39

7ª 168 15 3 138 30

8ª 116 9 1 102 14

1ª 218 13 30 184 34

2ª 214 15 31 199 15

3ª 105 5 9 99 6

TOTAL 1131 78 77 969 162

ANO: 2007SÉRIE MATRÍCULA TRANSFERIDO

SDESISTENTES APROVADOS REPROVADOS

5ª 137 4 4 114 23

6ª 141 12 4 116 25

7ª 129 4 5 116 13

8ª 119 1 0 116 3

1ª 133 6 29 110 23

2ª 132 1 22 105 27

3ª 156 1 16 151 5

TOTAL 947 29 80 828 119

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ANO: 2008SÉRIE MATRÍCULA TRANSFERIDOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS

5ª 105 5 0 83 22

6ª 146 8 4 108 38

7ª 128 5 6 117 11

8ª 109 4 2 93 16

1ª 167 4 15 129 38

2ª 138 5 14 105 33

3ª 123 4 6 115 8

TOTAL 916 35 47 750 166

ANO: 2009SÉRIE MATRÍCULA TRANSFERIDOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS

5ª 123 6 3 103 20

6ª 107 11 1 89 18

7ª 144 15 9 121 23

8ª 149 7 7 136 13

1ª 170 19 6 134 36

2ª 145 11 8 132 13

3ª 111 11 7 107 4

TOTAL 949 80 41 822 127

ANO: 2010

SÉRIE MATRÍCULA TRANSFERIDOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS

5ª 136 7 4 103 22

6ª 128 6 3 101 18

7ª 137 8 13 91 25

8ª 155 4 13 115 23

1ª 182 7 27 108 40

2ª 149 5 9 94 41

3ª 142 5 4 124 9

TOTAL

Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino

Após análise dos resultados, observamos a necessidade de mantermos

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conversas periódicas individuais e coletivas no decorrer do ano letivo, no pré-

conselho e pós-conselho, reuniões com os pais, sala de apoio no contra-turno,

encaminhamentos pedagógicos e com especialistas diversificados, para

melhorarmos os índices de evasão e reprovação, bem como procuramos elevar a

autoestima através de estímulos e incentivos a realização pessoal e profissional.

Grande parte desses resultados se deve ao trabalho efetivo da Equipe de

Ensino e Direção juntamente com os professores no sentido de acompanhar o

desempenho e a frequência desses alunos.

2.1. HORA ATIVIDADE

A hora atividade é um período em que o professor desempenha funções da

docência, reservado a estudos, planejamento, atendimento à comunidade escolar,

preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras, devendo ser cumprida no local

de trabalho. Cabe à equipe Pedagógica acompanhar os professores durante a hora

atividade.

2.2. CONSELHO DE CLASSE

É o órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos

didáticos pedagógicos, com a responsabilidade de analisar as ações indicando

alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e

dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar se dos

conteúdos curriculares estabelecidos. Em nosso colégio realizamos o pré conselho

e auto avaliação junto com a turma, sob a coordenação do professor regente de

turma e/ou pelo pedagogo.

2.3. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O Estabelecimento de Ensino contempla, também, o atendimento a

educandos com necessidades educativas especiais. Considerando a situação em

que se encontram individualmente estes educandos, priorizando ações

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educacionais específicas e que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito

destes no espaço escolar.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles

que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar. A

legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos

educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

-Deficiências mental, física/ neuromotora, visual e auditiva;

-Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos; e

- Superdotação /altas habilidades.

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o

enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem

características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas, também,

de condições socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito

a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação

escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se,

assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não

significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e

serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas

singularidades.

2.4 CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

A cultura negra é uma cultura inter-racial formada pela contribuição de

inúmeros grupos ditos negros, brancos, mestiços e os índios.

Manter vivas essas manifestações culturais negras é uma necessidade

fundamental de fortalecimento de sua identidade étnica como elemento de

resistência ao domínio branco.

Temos várias formas de manifestações culturais negras como o sincretismo

que - na perspectiva em que adotamos - significa não apenas a incorporação do

referencial religioso dos negros à religião dominante, mas, além disso, uma forma

muito discreta de esconder e cultuar seus deuses e orixás, também as pinturas e

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esculturas, que cumprem fielmente o objetivo mais amplo da arte: comunicar

conceitos e símbolos e, a música, que deu origem ao samba, pagode, além de estar

presente em diversos ritmos da música popular brasileira.

Há mais de 300 anos depois, as comunidades negras e quilombos são

exemplos de resistência cultural e social do povo negro em meio ao conjunto da

sociedade brasileira ainda injusta e discriminadora.

A Lei nº 10.639/03 de 09 de janeiro de 2003, estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira”, e o calendário

escolar deverá incluir o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência

Negra.”

Os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro e embora

tenham diminuído significativamente desde a chegada dos portugueses (1500),

ainda existem vários povos indígenas habitando o território brasileiro cada um com

sua cultura, língua, arte, religião, hábitos, tradições, mitos e costumes. Desde a

colonização do Brasil, o modo de vida e sobrevivência dos povos indígenas se

modificou muito. A cultura do homem branco influenciou de forma drástica a vida dos

povos locais. Apesar disso, ainda apresentamos traços da influência indígena na

cultura brasileira.

A identidade cultural do nosso povo demonstra uma integração notória dos

hábitos miscigenados.

Dos índios herdamos alimentos básicos da culinária, como a mandioca e o

milho, e instrumentos musicais, como flautas e chocalhos. A influência do artesanato

indígena, com bolsas trançadas de fios e fibras, enfeites ornamentados com penas,

sementes e escamas de peixes são notados não só em nosso país, mas em outras

localidades da América. O emprego de elementos vegetais e animais como fonte de

cura natural para doenças.

Para lembrar o dia 19 de abril - “Dia do Índio” - são trabalhados em sala de

aula, conteúdos referentes à cultura indígena de forma interdisciplinar, bem como no

dia da consciência negra são feitos e trabalhos apresentações que lembram um

pouco da história dos índios e sua influência na cultura brasileira.

A Lei 11.645/08 que contempla a História e a Cultura Afro-brasileira e

Africana e também o ensino de História e Cultura Indígena serão implementadas no

CELEM dentro dos diferentes gêneros textuais, como: carta, e-mail, vídeos, frases,

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artigos, biografias, etc, possibilitando uma releitura sobre a história desses povos e

sua participação enquanto trabalhadores e construtores de riqueza não só material,

mas também cultural, base da própria identidade brasileira.

2.5. DIVERSIDADE

A educação escolar não pode se manter distante da diversidade, sendo que

a mesma se faz presente no cotidiano escolar por meio da presença de professores,

alunos e pais dos mais diferentes pertencimentos étnico-raciais, idades, cultura e

gênero.

Falar sobre diversidade não pode ser só um exercício de perceber os

diferentes, de tolerar o “outro” . Antes de tolerar, respeitar e admitir a diferença, é

preciso explicar como essa diferença é produzida e quais são os jogos de poder

estabelecido por ela. Como nos alerta SILVA(2000), “a diversidade biológica pode

ser um produto da natureza, mas o mesmo não se pode dizer sobre a diversidade

cultural”, pois, de acordo com autor, a diversidade cultural não é um ponto de

origem, ela é em vez disso um processo conduzido pelas relações de poderes

constitutivos da sociedade que estabelece “outro” diferente do “eu” e “ eu” diferente

do “outro” como uma forma de exclusão e marginalização.

Os conceitos de gênero, raça e etnia ao serem trabalhados na sala de aula

em uma perspectiva da valorização da(s) identidade(s) dos múltiplos sujeitos que

convivem no mesmo espaço da escola devem ter um posicionamento político, a fim

de desconstruir os esteriótipos e os estigmas que foram atribuídos historicamente à

alguns grupos sociais ou pessoas.

A questão de gênero a ser trabalhado na sala de aula, deve começar pelo

entendimento de como esse conceito/gênero ganhou contornos. O conceito de

gênero surgiu entre as estudiosas feministas para se contrapor à ideia da essência,

recusando qualquer explicação pautada no determinismo biológico, que pudessem

explicitar comportamento de homens e mulheres, empreendendo, dessa forma, uma

visão naturalista, universal e imutável do comportamento. Tal determinismo serviu

para justificar as desigualdades entre ambos, a partir de suas diferenças físicas.

De acordo com as autoras: Louro (1997) e Braga (2007), a expressão gênero

começou a ser utilizado justamente para marcar as diferenças entre homens e

mulheres, não são apenas de ordem física e biológica. Como não existe natureza

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humana da cultura, para as autoras, a diferença sexual anatômica não pode mais

ser pensada isolada das construções sócio- culturais em que estão imersas.

Na educação escolar, trabalhar na perspectiva da diversidade cultural

significa uma ação pedagógica que vai além do reconhecimento de que os alunos

sentados nas cadeiras de uma sala de aula são diferentes, por terem suas

características individuais e pertencentes a um grupo social, mas é preciso efetivar

uma pedagogia da valorização das diferenças. Entendemos que o primeiro passo

para isso é defender uma educação questionadora dos conceitos essencialistas e

tratá-los como categorias socialmente constituídas no decorrer dos discursos

históricos.

O conceito de gênero diz respeito ao conjunto das representações sociais e

culturais elaboradas a partir da diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo diz

respeito ao atributo anatômico, no conceito de gênero se toma o desenvolvimento

das noções de "masculino" e "feminino" como construção social.

Desta forma, torna se possível abandonar a explicação da natureza como a

responsável pela grande diferença que existe em relação ao comportamento e

lugares ocupados por homens e mulheres na sociedade. Mesmo com a grande

transformação dos costumes e valores que vem ocorrendo nas últimas décadas,

ainda perduram muitas discriminações, muitas vezes ocultas, relacionadas a gênero.

Atualmente, se demanda a inclusão da categoria de gênero assim com a de

etnia, na análise dos fenômenos sociais, com o fim de retirar a invisibilidade das

diferenças que existem entre os seres humanos e que, às vezes, ocultam

discriminações.

3. MARCO CONCEITUAL

3.1. FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO

Diante das exigências do mundo atual, em constante e rápida transformação,

é necessário que a escola prepare o aluno para contribuir na construção de uma

sociedade mais humana e solidária, para isso, é preciso uma educação que oriente

e conscientize o aluno de seus direitos e deveres. A escola e o professor deve

orientar o aluno como e onde ele poderá encontrar as informações de que necessita

e capacitá-lo à elaboração e a transformação delas em conhecimentos

Partindo desse contexto, as escolas precisam formar um novo perfil de aluno

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a fim de prepará-los para novas exigências. O educador deve estar em contínua

formação, uma vez que o aprimoramento é indispensável, principalmente ao

construtor das novas gerações. A escola precisa oferecer aos alunos, um ensino

contextualizado, para torná-lo menos teórico e mais ligado à realidade. Só vale a

pena ensinar e aprender quando as informações são significativas.

“A educação é comunicação, diálogo, na medida em que não é transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação de significados” (Paulo Freire, 1983, pg.69).

Assim sendo temos como Missão e/ou objetivos do Colégio

"Oferecer educação básica e complementar de qualidade, humana e solidária,

possibilitando o ser vencedor”.(Construída no planejamento estratégico de 2003)

DETALHAMENTO DA MISSÃO E/OU OBJETIVO:

•Oferecer educação básica e complementar: a educação básica é dividida em

ensino fundamental de quinta à oitava série e ensino médio de primeira à terceira

série, cumprindo as normas legais. Ensino complementar são as atividades

extracurriculares desenvolvidas como: música informática, esportes, artes,

línguas estrangeiras.

•De qualidade: é o uso de boas metodologias para satisfazer às necessidades

dos alunos. Realizada com profissionais qualificados, comprometidos e em

constante capacitação.

•Humana: o aluno valorizado, tratado com respeito e carinho, sendo esse

tratamento extensivo para a família.

•Solidária: compartilhando dificuldades, problemas e também vitórias, criando

um clima de harmonia.

•Possibilitando o ser vencedor: Proporcionar ao aluno condições

sistematizadas para desenvolver competências e torna-lo profissional capacitado

para a vida.

Priorizando os seguintes valores:

Humanismo, Harmonia, Respeito,

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Solidariedade, Esperança, Ética, Comprometimento, Fidelidade.

DETALHAMENTO DOS VALORES:

Humanismo: ser compreensivo, salientar a pessoa como centro de tudo, capaz de

criar e transformar.

Harmonia: cultivar um ambiente agradável, de ordem e de paz. Ter convivência

alegre e fraterna, estabelecer consenso.

Respeito: tratar as pessoas com valorização, honradez e dignidade. Verificar e

considerar o outro lado das questões.

Solidariedade: compartilhar interesses e responsabilidades.

Esperança: a expectativa de alcançar os objetivos na vida, acreditar nos sonhos.

Ética: ter boa conduta, ser transparente e coerente nas suas ações.

Comprometimento: assumir responsabilidade sobre algo ou alguém.

Fidelidade: ser leal, fiel a alguém ou a algum princípio.

A Missão, Valores e Filosofia da Escola, foi um projeto construído com

professores e funcionários efetivos no ano de 2003 com o auxílio do consultor Bruno

Erno Steckling patrocinado pela FRIMESA S.A. (Extraído do Planejamento

Estratégico do Colégio – 2003).

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação passa de geração a geração por meio do conhecimento e cultura

historicamente acumulados sempre de forma diferente dependendo do momento

histórico e das necessidades, permitindo o acesso ao saber sistematizados com a

produção de bens necessários a satisfação das necessidades humanas. Não se dá

de forma isolada da sociedade é mediada por relações socio-histórica de acordo

com sua realidade.

É um soa principais bens da humanidade, é a forma como a sociedade

prepara o homem para viver nela mesma. Pretende-se que a educação seja

mediadora em relação à emancipação superando a alienação e minimizando os

prejuízos e/ou consequências da sociedade dividida em classe.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

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A pessoa é autora e criadora da história e da cultura, um ser naturalmente

pedagógico, histórico, incompleto e inacabado, que se faz humana na relação com o

mundo histórico-social e na convivência com as demais pessoas.

É um ser inacabado, que ao tomar conta do seu inacabamento busca, através

da educação, realizar mais plenamente sua pessoalidade, vai adaptando o meio às

suas necessidades, transformando-o e transformando-se constantemente de

diferentes formas de acordo com o grau de desenvolvimento cognitivo e do contexto

histórico.

A partir desta visão torna-se tarefa primordial da Educação levar o ser

humano a se aperfeiçoar, garantindo a sua sobrevivência através do trabalho que é

a sua marca, sua condição existencial.

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE E CULTURA

A sociedade é capitalista e sua base está fundada no trabalho, a forma como se

organiza depende das relações sociais de produção e está radicada na sociedade

de classe, na exploração, na dominação, competição e concorrência. A sociedade é

capitalista e sua base está fundada no trabalho, a forma como se organiza depende

das relações sociais de produção e está radicada na sociedade de classe, na

exploração, na dominação, competição e concorrência.

Somos uma Nação cunstituída de diferentes matrizes étnica e culturais,

onde índios, cablocos, e negros tem sobrevivido com muitas dificuldades à

diferentes etnocídios e múltiplas formas de invisibilidade social, ainda assim

permanecem reafirmando suas identidades étnicas. Assim, em uma mesma sala de

aula estão reunidos educandos de gêneros e religiosidades diferentes,

pertencimentos étnicos, culturais, trajetórias de vida, saberes acumulados, fazeres,

especialidades vividas, temporalidades, concepções e etc. Essas diversidades de

sujeitos implica práticas pedagógicas que, evidentemente, não podem ser as

mesmas para todos, isso porque, alguns conseguem aprender conforme os ditames

dos padrões didáticos hegemônicos, mas outros precisam de suportes diferenciados

porque também existem diferenças cognitivas.

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Partindo destes princípios, o que se concebe atualmente é uma sociedade

inclusiva, humana, transformadora, que contribui no processo de organização

coletiva do trabalho na perspectiva da formação humana como um todo, onde se

pode ter o diálogo como instrumento de comunicação na produção coletiva de

ideias e na busca de soluções de problemas

História, Sociedade e Cultura, são criadas e transformadas pelas pessoas,

educadas para suprimirem a consciência ingênua e formarem a consciência.

CONCEPÇÃO DE GESTÃO

Segundo Libâneo,(2001) gestão é o conjunto de todas as atividades de

coordenação e de acompanhamento do trabalho das pessoas, envolvendo o

cumprimento das atribuições de cada membro da equipe, a realização do trabalho

em equipe, a manutenção do clima do trabalho e avaliação do desempenho.

A gestão democrática pode ser considerada como meio pelo qual todos os

segmentos que compõe o processo educativo participam da definição dos rumos

que a escola deve imprimir a educação de maneira a efetivar suas decisões num

processo contínuo de avaliação de suas ações. Assim, a gestão democrática da

educação.

“ trabalha como atores sociais e suas relações com o ambiente, com sujeitos da construção da história humana, gerando participação, corresponsabilidade e compromisso”. (BORDIGNON; GRACINSO, 2001, P.12).

FORMAÇÃO CONTINUADA

O professor deve dominar o conteúdo e planejar suas práticas educativas,

baseadas principalmente em momentos de muito diálogo e partindo do que o aluno

já tem dentro de si, para algo mais complexo. É fundamental a reflexão crítica sobre

sua prática docente. É pensando criticamente a prática de hoje, ou de ontem, que se

pode melhorar a de amanhã.

Ensinar exige disponibilidade para o diálogo. “Diálogo é o encontro amoroso

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dos homens que, mediatizados pelo mundo, o pronunciam, isto é, o transformam e, transformando-o humanizam para a humanização de todos. ( Freire, 1983, pg.43).

CONCEPÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM

Por muito tempo a pedagogia focou o processo de ensino no professor,

supondo que, como decorrência estaria valorizando o conhecimento neste processo.

O ensino ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios

métodos e os processos de aprendizagem ficaram relegados a segundo plano.

Atualmente , entretanto, sabe – se que é necessário ressignificar a unidade entre

aprendizagem e ensino, uma vez que, em última instância, sem aprendizagem o

ensino não se realiza. A aprendizagem, é condicionada, de um lado, pelas

possibilidades do aluno que englobam tanto os níveis de organização do

pensamento como os conhecimentos e experiências prévias, e por outro lado, pela

interação com outros agentes.

Ensinar é formar Cidadãos capazes de construir conhecimentos, atitudes e

valores que os tornem solidários, críticos, éticos e participativos. Segundo Paulo

Freire (1996), “Não existe ensinar sem aprender, quem ensina aprende ao ensinar e

quem aprende ensina ao aprender”.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

Escola é um espaço de trabalho, de produção de aprendizagens, de relações

sociais e de formação de pessoas. Vista dessa forma, esse espaço tem que gerar

ideias, sentimentos, movimentos no sentido de buscar o conhecimento, despertando

interesse em aprender e em ensinar, sendo alegre, aprazível e confortável, tem que

ser pedagógico, pois é nesse espaço que os alunos aprendem lições úteis à sua

vida em sociedade.

Como prática social, a escola deve contribuir na construção de um Brasil

como um país de todos, com igualdade, humanidade e justiça. Nesse sentido, a

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educação tem como espaço privilegiado a escola, entendida como espaço de

garantia de direito.

“Círculo de cultura é o espaço e a forma para a aprendizagem”. FREIRE( 1993).

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Conhecimento é o ato de abstrair ideia, quando nos referimos a uma

acumulação de teorias, ideias e conceitos, o conhecimento surge como um produto

resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um

processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual

através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa. Busca por leis e

sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando.

Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na

metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de

construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz

do conhecimento científico quase uma antítese do popular.

O conhecimento torna-se não somente uma aquisição individual, mas uma

das possibilidades de desenvolvimento da pessoa que terá reflexos na vida em

sociedade.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Os estudos culturais permitem conceber o currículo como um campo de luta

em torno da significação e da identidade da escola. O currículo é um campo em que

se tenta impor tanto a definição particular de cultura de um dado grupo quanto o

conteúdo dessa cultura. O currículo é um território em que se travam ferozes

competições em torno dos significados.

O Currículo presente na escola e na teoria pedagógica mostram que os

currículos não são conteúdos prontos simplesmente a ser passados aos alunos, são

uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos

concretos. Conhecimentos estes expostos a novas dinâmicas e reinterpretados em

cada contexto histórico.

Um currículo que se pretende democrático deve visar a humanização de

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todos a ser desenhado a partir do que não está acessível às pessoas.

CONCEPÇÃO DE MUNDO A educação passa de geração à geração por meio do conhecimento e cultura

historicamente acumulados sempre de forma diferente dependendo do momento

histórico e das necessidades, permitindo o acesso ao saber sistematizado com a

produção de bens necessários à satisfação das necessidades humanas. Não se dá

de forma isolada da sociedade é medida por relações sócios-históricas de acordo

com sua realidade.

È um dos principais bens da humanidade , é a forma com que a sociedade

prepara o homem para viver nela mesma. Pretende-se que a educação seja

mediadora em relação à emancipação superação a alienação e a própria divisão da

sociedade em classes.

O mundo enquanto uma dimensão histórico-cultural e, portanto inacabado,

interage em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado,

que transformando o mundo, sobre os efeitos de sua própria transformação, e esta

se dá pelo pluralismo cultural, ético e religioso.

As tecnologias da informação já fazem parte do cotidiano de nossos alunos,

propiciando-lhes, conhecimento, entretenimento e educação. O uso das nossas

tecnologias permite aos educadores adotarem atitudes não diretivas, aumentando as

capacidades criativas dos alunos, tendo em vista que estes passam a caminhar de

acordo coma capacidade de assimilação, escolhendo situações de aprendizagem

não delimitadas pelo educador.

O ritmo das mudanças científicas, tecnológicas, culturais, sociais, políticas e

econômicas é vertiginoso, pois essas mudanças são constantemente produzidas,

experimentadas e disseminada em nível mundial e que rapidamente se tornam

superadas, tornam-se efêmeras em consequência de novas descobertas, quase que

a cada instante.

É praticamente imensurável o volume de informações disponíveis em cada

área de conhecimento. E isto faz com que nenhum profissional consiga, ao contrário

de antigamente, ter o domínio e o controle de todas as informações relevantes

geradas em sua área de atuação, por mais capacitado que seja esse profissional,

portanto, já não é mais possível nem útil formar um profissional a partir da

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transmissão e retenção das informações mais importantes de cada área.

Pela própria concepção do mundo, pertencemos sempre a um determinado

grupo, precisamente o de todos os elemento sociais que compartilham um mesmo

modo de pensar e de agir, nem por isso podemos nos conformar e aceitar isso como

verdades absolutas e imutáveis. Criticar a própria concepção de mundo significa

torná-la coerente, ao mesmo tempo ter consciência que uma ciência mais moderna

e progressista trará ao homem possibilidades de conquistas através da socialização

do saber.

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Entende- se tecnologia como sendo o resultado da fusão entre ciência e

técnica. O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto

de procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de aprendizagem

com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e suas

consequentes transformações culturais. O uso de tecnologia em educação não é

recente. A educação sistematizada desde o início utiliza diversas tecnologias

educacionais, de acordo com cada época histórica. A tecnologia do giz e da lousa,

por exemplo, é utilizada até hoje pela maioria das escolas. Da mesma forma, a

tecnologia do livro didático ainda persiste em plena era da informação e do

conhecimento. Na verdade, um dos grandes desafios contemporâneos, consiste em

adaptar a educação à tecnologia moderna e aos atuais meios eletrônicos de

comunicação. A inserção de recursos tecnológicos computadorizados na escola

através de Políticas Públicas Federais, Estaduais e até Municipais, permite que

professores, alunos e demais sujeitos das escolas públicas tenham acesso, a esta

tecnologia. Mas este repasse não garante a utilização em sala de aula pelo

professor, dos recursos disponibilizados. “A formação e a atuação de professores

para uso da informática em educação é um processo de inter- relação do domínio

dos recursos tecnológicos com a ação pedagógica e com os conhecimentos teóricos

necessários para refletir, compreender e transformar esta ação” (ALMEIDA,1997,pg

72 ). Concorda-se com esta posição, por acreditar que a formação do professor para

uso pedagógico do computador deve ocorrer na ação, munidos de referencial teórico

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que suporte uma reflexão crítica desta ação para desenvolver a transformação.

“Para assumir essa perspectiva em que a prática pedagógica com uso das novas tecnologias é concebida como um processo de reflexão-ação, o professor precisa ser capacitado para dominar os recursos tecnológicos, elaborar atividades de aplicação desses recursos escolhendo os mais adequados recursos aos objetivos pedagógicos, analisar os fundamentos dessa prática e as respectivas consequências produzidas em seus alunos”. (ALMEIDA & ALMEIDA, 1999. p. 74).

CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO

O tempo se revela acima de tudo na natureza e nos movimentos que lhe

correspondem na vida do homem, com seus costumes, sua atividade, seu trabalho,

são marcas visíveis da atividade criadora do homem, as marcas impressas por sua

mão e por seu espírito.

O tempo e o espaço atuam com auxiliares na compreensão dos conceitos

específicos, precisam fazer parte das preocupações dos professores, são

construídos ao longo da história dos grupos humanos, com base nas relações dos

homens com o mundo físico e social em que vivem, eles estão em constantes

transformação.

Nesta concepção tempo e espaço, o processo ensino e aprendizagem

objetiva mudar o fazer pedagógico da escola na perspectiva do desenvolvimento de

um conjunto de ações que tornam o currículo escolar dinâmico, interessante, tendo

a Educação como elemento fomentador de um cotidiano escolar contextualizado

socialmente, vivo e atraente, desenvolvendo uma proposta pedagógica que

consubstancie um fazer educativo crítico, dinâmico e prazeroso, capaz de

desenvolver aprendizagens significativas, tendo o educando como ator principal,

cuja vivência cidadã concreta fortalece o protagonismo infanto-juvenil.

CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

De acordo com Boff (2000, p. 51 ),”cidadania é um processo Histórico-cultural

que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização de

elaboração de um projeto e de práticas de deixar de ser massa e de passar a ser

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povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.

A cidadania é um direito de todos que tem condições de alterar profundamente

as formas de trabalho e de atuação na sociedade, por isso torna-se necessário que

a escola promova a formação de pessoas versáteis, capazes de compreender o

processo de trabalho com um todo, dotado de autonomia e iniciativas para resolver

os problemas em equipe de modo democrático.

A cidadania traz também como um dos princípios básicos para a avida em

sociedade que a escola deverá trabalhar, a solidariedade existente entre todos os

cidadãos e a compreensão de todos que necessitam um dos outros para viver bem.

Portanto, parte do pressuposto de que o ser humano jovem ou adulto, ao ser

inserido numa realidade histórico social deve adquirir conhecimento que venham

corresponder às necessidades históricas do momento, ou seja as condições para se

inserir ideias de cidadania e democracia tão necessários atualmente para uma

nação soberana. Mas é necessário também para que a cidadania seja exercida, que

aja uma transformações nas relações sociais, tanto na dimensão econômica, quanto

política e cultural. Coisa que nós seres humanos podemos construir com uma

sociedade menos injusta, menos corrupta do que a vivida atualmente.

O grande desafio histórico, portanto, é fazer com que a escola dê condições

aos alunos de se tornarem cidadãos conscientes(sujeito de direitos), organizados e

participativos do processo de construção político social e cultural. Sabe-se portanto,

que para que isso ocorra é necessário que haja a conscientização de todos os

envolvidos na prática educacional no que se refere as diferente concepções que

norteiam o trabalho pedagógico.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação é pela escola entendida como um dos aspectos do ensino pelo

qual o professor interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir- lhes valor, assim como

consta na Seção 10 do Regimento Escolar.

A avaliação, hoje, ainda é um desafio tanto para educadores como para os

alunos e as instituições. Todos têm consciência que avaliar é indispensável em toda

atividade humana e, portanto, em qualquer proposta de educação.

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A transcrição de um fragmento do livro “Reprovação Escolar: Renúncia à Educação”,

de Vitor Henrique Paro, (2001)expressa muito bem isto:

“[...] é perceber que não basta passar de ano, é preciso aprender de fato, porque se apropriar do saber é algo desejável para os desprivilegiados. Mas aprender de fato não serve a escola como está aí. Por isso, é preciso organizá-la em nossas bases, a partir de nova visão de ensino e novos paradigmas, ou seja, é preciso uma nova escola estruturada não no “credencialismo” (estudar para passar), mas no aprendizado...”. ( Paro, 2001. p. 167).

A participação com o diálogo e o bom senso permeia as atividades dos

professores durante o ano letivo como forma de avaliação total do aluno. O trabalho

em sala de aula é baseado na realidade de vida da comunidade, partindo do

específico para o geral para melhorar a forma de entendimento e apropriação do

saber.

A partir de 2007 trabalhamos com o sistema trimestral de notas e está sendo

bem aceito pelos alunos, professores e comunidades em geral, a recuperação, é

paralela, ou seja, acontece logo após a constatação do não aprendizado do aluno.

A avaliação deve subsidiar o trabalho do professor num contínuo processo de

integração do aluno com a aprendizagem a ser adquirida. Uma das funções da

avaliação é potencialmente o diagnóstico, para detectar as dificuldades pertinentes

da aprendizagem e assim poder saná-las.

Nesse sentido, busca-se, superar a construção de avaliação como mero

instrumento de medição da apreensão de conteúdos, subsidiando discussões acerca

das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas produções.

A avaliação deste colégio é uma ação contínua, cumulativa e processual do

processo educativo. Ela reorienta as ações que compõem o trabalho pedagógico.

Este estabelecimento de ensino, ao propor essa forma de avaliação ,utiliza-se de

instrumentos diversificados, como: Avaliações escritas e orais, trabalhos de

pesquisas, apresentações e exposições de trabalhos, seminários, relatórios e

produções textuais, visando:

•Verificar se os objetivos propostos estão sendo atingidos;

•Identificar as causas que dificultam e/ou interferem no crescimento intelectual e

afetivo do aluno;

•Indicar aspectos / habilidades, atos e atitudes que podem contribuir para melhorar o

desenvolvimento do aluno como pessoa e como estudante;

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•Sinalizar melhor o caminho a ser percorrido.

Segundo LUCKESI (1996), a avaliação é um julgamento sobre uma

realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios claros, estabelecidos

prévia ou concomitantemente, para a tomada de decisão.

Esta forma de avaliar não visa à avaliação pelo prisma da promoção, mas da

aprendizagem significativa, decorrente dos objetivos propostos e da identificação

das causas que dificultam e/ou interferem no processo de aquisição e construção

dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade. A partir dessa

concepção, a avaliação do processo ensino-aprendizagem define-se como

trimestral, e a fórmula para calcular a média é percentual e/ou somatória e

cumulativa:

MT = Somatória das notas do aluno X 100 = Média do aluno

Soma das notas do Professor

E a média anual é calculada da seguinte forma:

MA = 1º Trim + 2º Trim + 3º Trim = 6,0 ou superior

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Será considerado aprovado, automaticamente, o aluno que, com frequência

igual ou superior a 75% do total da carga horária, obtiver média anual igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero).

Ao final do ano letivo, há que se compreender que, mesmo o aluno não tendo

atingido a média 6,0 (seis vírgula zero), há a necessidade de o Conselho de Classe,

na perspectiva de crescimento intelectual do aluno, apropriação de conhecimentos

obtida por ele e aprendizagem significativa, analisar, criteriosamente, a possibilidade

real de o mesmo ser promovido para a série seguinte. Isto deve ser feito

amparando-se nos objetivos propostos antecipadamente e nos conteúdos essenciais

previstos no Currículo. A produção humana transmitida na forma de saber escolar

deve superar a imediaticidade do ser humano e compreender a realidade humana

do trabalho e do conhecimento numa perspectiva mais ampla.

Nos dias de hoje a avaliação da aprendizagem não é algo meramente

técnico. Envolve auto-estima, respeito a vivência e cultura própria do indivíduo,

filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político.

4. RECUPERAÇÃO PARALELA

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A recuperação será paralela e terá como objetivo proporcionar aos alunos que

demonstrarem rendimento insuficiente a oportunidade de melhoria de

aproveitamento, com tudo devidamente registrado no Livro de Registro do

Professor .

•Os estudos de recuperação serão planejados e aplicados em função das

necessidades individuais, considerando os diversos ritmos e deficiências de

aprendizagens e serão realizados no decorrer do trimestre.

•A recuperação de estudos será proporcionada concomitante ao período letivo, isto

é, dentro da carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um

mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, conforme Art. 1º e Art. 12

da Del. Nº. 007/99 – CEE.

•Todo aluno que atingir a média ou mais, têm direito de realizar a prova de

recuperação com objetivo de elevar sua média.

•É de responsabilidade do professor convocar o aluno para realização da

recuperação. (Lei 7.102/79 direito a segunda chamada- anexo da instrução 07/10)

•O aluno que não comparecer em dias de provas, já fixada, somente poderá realizá-

las mediante Atestado Médico e/ou justificativa assinada pelos pais ou responsáveis.

•No caso de a média, após recuperação, ser inferior a obtida, será mantida a maior

nota.

•O Colégio não oferecerá período para provas finais e/ou recuperação após o

encerramento do período letivo, isto é, após os 200 dias letivos.

•O professor fará revisão de conteúdos sempre que se fizer necessário.

•O aluno que ao atingir a média no final dos três (03) trimestres, ou seja, os 180

(cento e oitenta) pontos, terá direito e dever de realizar provas de recuperação,

mesmo tendo tirado média 6,0 (seis) no terceiro trimestre;

•Dentro dos 200 dos duzentos dias letivos, caso o aluno não atinja a média anual,

ele terá direito a aula e a recuperação;

•Será considerado aprovado o aluno que, após apuração dos resultados finais de

aproveitamento e frequência (75%) obtiver média 6,0 (seis) ou mais;

•Para cálculo da média anual usasse a fórmula aritmética;

MA = 1º T + 2º T + 3º T = 6,0 ou superior.

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OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Os objetivos do colégio com relação ao Ensino Fundamental e Médio que

traduzem os objetivos expressos na LDB e Diretrizes Curriculares da Educação

Básica do Paraná são:

- enfatizar os valores morais, éticos, humanos para uma vivência social mais

equilibrada;

- resgatar a identidade do aluno;

- praticar a solidariedade;

- agir em favor do coletivo, não privilegiando o individual;

- ouvir opiniões, partilhar experiências e estar sempre aberto a mudanças;

- tratar o aluno numa relação afetiva, considerando que o homem é feliz no

equilíbrio da razão e da emoção. O aspecto emocional deve estar fundamentado

no princípio de compreensão de que todos os seres racionais são, por natureza, as

suas necessidades de auto afirmação, ao seu desejo de ser feliz.

Procura-se selecionar saberes que sejam úteis para a vida real dos alunos,

que contribuam para sua relação e vivência na comunidade, na sociedade, bem

como sua função para o mundo contemporâneo. Para que a aprendizagem ocorra

deve ser significativa, o que exige que seja vista como compreensão de significados,

relacionando às experiências anteriores e vivências pessoais dos alunos, permitindo

a formulação de problemas de alguns modos desafiantes que incentivem a aprender

mais, o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos,

acontecimentos contribuindo para a utilização do que é aprendido em diferentes

situações. Em resumo, que os conhecimentos escolares contribuam para a

formação do cidadão e que se incorporem como ferramentas, como recursos aos

quais os alunos recorram para resolver com êxito, diferentes tipos de problemas,

que se apresentam a eles nas mais variadas situações, e não apenas num

determinado momento de uma aula.

INTERDISCIPLINARIDADE E CONTEXTUALIZAÇÃO

Os conhecimentos que devem ser privilegiados na escola são divididos por

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disciplina, mas para que o conhecimento se transforme é preciso integrar as

disciplinas num conhecimento não fragmentado e sim integrado, inter-relacionado e

dinâmico.

Para desenvolvermos nos alunos a compreensão do mundo físico e social, tal

como determina a LDB, precisamos fazer acontecer a interdisciplinaridade, a trans-

disciplinaridade e a multidisciplinaridade.

O trabalho interdisciplinar implica em atividades de aprendizagem que

favoreçam a vivência de situações reais ou simulem problemas e contextos da vida

real que para serem enfrentados, necessitam de determinados conhecimentos, ou

seja, contextualizando. É inesgotável a quantidade de contextos que podem ser

utilizados para ajudar os alunos a dar significado ao conhecimento, pois quanto mais

próximos estiver o conhecimento escolar e os contextos presentes na vida pessoal

do aluno e no mundo no qual ele transita, mais o conhecimento terá significado.

O livro didático é utilizado como um suporte para as aulas. Sua escolha, é

realizada pelos professores em conjunto, objetivando oferecer um conhecer ao

aluno um conhecimento real e duradouro. Ao escolher o livro, os professores levam

em consideração os textos e assuntos enfocados, fazendo uma leitura crítica dos

mesmos e analisando criticamente os manuais que servem de orientação na escolha

do livro didático.

5. MARCO OPERACIONAL

AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS – PLANOS DE AÇÃO

O colégio realiza diversas atividades durante o ano letivo que proporcionam o

envolvimento do aluno e comunidade, com o objetivo de ampliar e enriquecer a

visão de mundo do aluno, criar novos hábitos, novas atitudes e principalmente uma

nova cultura, valorizando a expressão comunicativa, a honestidade, a seriedade e a

solidariedade.

A implantação da Sala de Apoio foi um grande recurso conquistado, pois veio

para auxiliar as crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem.

Recebemos a Biblioteca do Professor que veio contribuir na formação

continuada dos professores e comunidade escolar, incentivando-os a novas leituras,

oportunizando maiores conhecimentos em todas as áreas, proporcionando formação

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geral e intelectual dos mesmos.

Para que tudo isto aconteça de forma harmoniosa, contamos com outros

ambientes em nosso espaço escolar como:

- biblioteca, onde os alunos fazem trabalhos de pesquisas, estudos e leituras

diversas;

- Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas, no qual são realizadas aulas práticas

e experiências de professores e alunos;

- Laboratório de Informática onde possui 20 computadores para pesquisas na

internet, digitação de trabalhos e aulas elaboradas pelos professores;

- TV Paulo Freire estará disponibilizada na sala dos professores, para que estes, em

hora atividade ou conforme disponibilidade, possa ter acesso a esta fonte de

informação e com isso, dividir os conhecimentos com seus alunos;

- Sala Ambiente localizada ao ar livre e portanto sendo muito utilizada,

principalmente no período de calor, pois os alunos sentem-se mais à vontade;

- Quadra de esportes que é usado para aulas práticas de Educação Física, porém

quando chove estas aulas são ministradas no saguão pois a quadra não possui

cobertura.

Preocupados com a qualidade de aprendizagem e tendo consciência de que

esta não acontece somente só no âmbito de uma sala de aula, oportunizamos aos

alunos visitas que venham a colaborar na aprendizagem dos conteúdos que são

estudados em sala de aula. Estas visitas incluem: laboratórios de Biologia, Itaipu

Binacional, Ecomuseu, parques, órgãos públicos e privados da cidade e região e

outros que atendam aos interesses dos alunos de acordo com o planejamento do

professor em consonância com o conteúdo.

Como atividade cultural já habitual, em junho é realizada a Festa Junina, com

danças da quadrilha pelos alunos e professores, decoração alusiva e preparação de

quitutes da época, com a participação de todos os segmentos da comunidade

escolar como: APMF, Grêmio Estudantil, pais, alunos, professores e todos os

demais funcionários da escola.

Durante a Semana da Pátria, as horas cívicas acontecem diariamente com o

hasteamento e arriamento da bandeira nos horários indicados. Participamos deste

mesmo momento em frente à Prefeitura Municipal como cidadãos que veneram o

país onde moram. Todas estas atividades culminam com o Desfile Cívico em 07 de

setembro.

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No mês de outubro acontece a Semana Desportiva e Cultural do Colégio, com

a escolha da Garota dos Jogos, apresentações artísticas e a realização de

competições esportivas de diversas modalidades, com entrega de medalhas às

equipes vencedoras. Ao longo do ano a escola também participa de várias fases de

Jogos Escolares do Paraná já tendo conquistado importantes lugares.

Contamos com cinco turmas de CELEM – Espanhol - e uma turma de

aprimoramento que auxilia nossos alunos e comunidade escolar em sua formação. É

um curso de extrema importância nesta região de fronteira, onde uma segunda

língua faz a diferença.

Desde que surgiu a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)

nossa instituição participa com todos os alunos e sedia a segunda fase deste

processo. Participamos também das olimpíadas de Química com as 8ª séries e

Ensino Médio.

Os professores de Geografia incentivam a participação dos alunos na

Olimpíada de Astronomia e Astronáutica sempre com grande êxito, inclusive

sediando a prova a nível regional e sempre se destacando pelo bom desempenho

de nossos alunos que recebem medalhas e certificados.

O Projeto Agrinho também faz parte de nossas atividades desde o início. São

temas pertinentes ao conteúdo trabalhado nas turmas em prol da construção da

cidadania. Nas 7ª séries especificamente desenvolvemos o projeto de Educação

Sexual.

Há uma preocupação intensa no que refere a valorização da igualdade de

direitos. Assim, são desenvolvidas atividades que valorizem a condição do homem

do campo e também temas que envolvem as relações étnico-raciais, a cultura afro-

brasileira e africana. Em 20 de novembro, dia da Consciência Negra acontece a

culminância de atividades múltiplas relacionadas ao tema.

Em todos os concursos, seminários e palestras que os clubes de serviço e

outras instituições promovem na cidade ou região, a escola com os professores e

alunos procuram participar como forma de desenvolver e favorecer um

desenvolvimento integral e a procura de sua verdadeira vocação.

O ENEM tem atingido a participação da grande maioria dos alunos do

Ensino Médio que tem se mantido com média acima da nacional.

Com os pais são realizadas assembleias e reuniões por turma para conversas

pertinentes ao momento.

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PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO 2009/2010.

Este plano de ação justificasse pela necessidade que temos de estarmos

organizados em nosso trabalho, possibilitando assim uma visão geral da caminhada

que a escola propõe a desenvolver junto aos professores alunos e comunidade.

Desta forma, também podemos perceber as lacunas que poderão ser

acrescidas e/ou enriquecidas no desenrolar das ações previstas, bem como, avaliar

e reformular para uma próxima etapa.

OBJETIVOS:

*Propiciar uma visão ampla das atividades a serem desenvolvidas em 2009/2010;

*Oportunizar aos alunos a construção do conhecimento através da diversidade

cultural,por meio das viagens de estudo e projetos desenvolvidos;

*Valorizar a convivência humana despertando para a solidariedade, amizade e a

ética;

*Dar continuidade aos trabalhos referentes aos princípios e valores adotados pela

escola;

PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS:

•Formação Continuada no início e meio do ano letivo;

•Desenvolvimento dos Projetos do PDE – Programa de Desenvolvimento

Educacional;

•Reuniões Pedagógicas; responsáveis: Direção e Equipe Pedagógica

• Participação nos de Grupos de Estudos oferecidos pela SEED:

•Palestras diversas: Responsáveis- Direção, Equipe e Professores

•Reuniões com alunos, pais, professores e funcionários;

•Apoio pedagógico aos professores, alunos e pais;

•Viagens Educativas;

•Visitas Pedagógicas a Empresas do Município e região, assim como locais

turísticos do município e do Estado do Paraná.

•Semana da Alimentação – 04 à 08/04/11 – Responsáveis: Equipe Pedagógica e

Professores, Cleonir, Mariliza, Isolde, Marlene, Lucia W.

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•Semana do Meio Ambiente – junho: Responsáveis – Equipe Pedagógica e

Professores;

•Setembro: Semana da Pátria/hora Cívica/Desfile Cívico, Aniversário do Colégio e

Mostra de Trabalhos

• Gincana Estudantil - Dezembro – Responsáveis: Equipe Pedagógica - Neiva,

Silvia, Aparecida, Rosane C., Professores -Lucia W.. Nilva, Angela H. , Mariane,

Liamara, Rodrigo, Marilda.

•- Festa Junina - Junho/09 – Todos os professores e funcionários da escola, APMF

•- Projeto Adolescência e Saúde – Decorrer do ano letivo – Prof.ª Cleonir

•- Projeto Agrinho - Agosto a setembro – Profº Regentes de turma do Ensino-

Fundamental

•- Projeto Letra a Letra – Sicredi - Agosto a Novembro – Professora de Português/

de 5 ª Série.

•- Jogos Escolares – JIMACS – outubro – Professores de Educação Física

•Semana da Consciência Negra – novembro – Prof.-da Equipe Multidisciplinar

•- Projeto FERA/COM CIÊNCIA – Abril – Prof. De Ciências e Arte do Ensino-

Fundamental e Médio

•- Projeto “Apreciando as Belezas do Paraná – Viagem em Outubro - Professores

de História e Geografia.

•- Visita ao Laboratório de Anatomia (UNIOESTE – FAG e UNIGUAÇU) - Decorrer

do ano letivo – Prof. De Ciências/Biologia/Química/Física.

•- Visita ao Recanto Parque Iguaçu – Decorrer do Ano letivo – Prof. De Ciências ,

Sociologia e Filosofia.

•- Visitas às Cataratas e Puerto Iguassu – setembro – Professoras do CELEM

•- Projeto Química Experimental – decorrer do ano letivo - Prof. Cleonir e a

Laboratorialista Marilene.

•Olimpíada de Química – Maio – Prof. De Química

•Olimpíada de Química Junior – Agosto – Prof. De Ciências da 8ª Série

FUNCIONÁRIOS

Os funcionários dividem-se em:

−Agente Educacional II – função exercida por profissionais que atuam nas áreas da

secretaria, biblioteca, mecanografia, laboratório de Informática e no laboratório de

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Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.

−Agente Educacional I – função exercida por profissionais que atuam nos serviços

de conservação, limpeza, manutenção, preservação, segurança e alimentação no

estabelecimento de ensino.

−O papel do funcionário na escola é executar as tarefas pertinentes à sua função

agindo como educador e auxiliando o aluno em suas necessidades. Cabe ao

funcionário orientar o aluno a seguir o caminho da ética dentro e fora da sala de

aula, bem como na sociedade, mostrando as formas corretas de agir enquanto

alunos e cidadãos. Independente de sua função e formação, sempre devem visar o

bem estar do aluno, dos professores, equipe e comunidade escolar agindo em favor

do coletivo, ouvindo opiniões, partilhando experiências e estando abertos a

mudanças.

−Os funcionários participam de forma a apresentar melhorias no funcionamento

escolar referente aos alunos, pais, professores e à comunidade escolar como um

todo, sugerindo novas formas de trabalho, para que o fluxo de atividades ocorra

normalmente, atendendo todas as necessidades funcionais.

−O funcionário/educador atua como mediador entre o aluno/professor, aluno/equipe,

aluno/aluno e ainda aluno/comunidade. Realiza tarefas de acordo com a função

designada respeitando a opinião e os problemas individuais, permitindo igualdade

hierárquica, visando a ética profissional, servindo de exemplo para o educando no

comportamento e na ética, mostrando uma postura disciplinada .

Caminhamos para uma gestão democrática, baseada no diálogo e na

transferência, procurando consultar sempre que possível e necessário, professores,

funcionários, alunos e pais nas tomadas de decisões ou na busca de sugestões,

porém encontramos dificuldades na gestão quando não temos o quadro de

funcionários completos no início e no decorrer do ano letivo, tanto de professores

como de agentes educacionais para atender as reais necessidades do colégio,

trazendo problemas organizacionais e sobrecarregando os demais. A dificuldade de

gerir pessoas é grande, pois trabalhamos com diversidade de ideias, crenças,

culturas, e precisamos estar preparados para saber administrar cada situação.

5.1. INSTANCIAS COLEGIADAS

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GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil Oscar Niemayer tem sua diretoria eleita segundo votação

dos alunos em chapa previamente constituída, porém sua atuação não é muito

efetiva.

CONSELHO ESCOLAR

É constituído por pessoas da comunidade sendo seu presidente nato a

Direção da Escola. Sempre que necessário os membros se fazem presentes em

reuniões para decidir e opinar sobre assuntos pertinentes.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF

Esta instância é bastante atuante dentro da escola participando de todos os

eventos escolares assim como de atividades em que se necessita uma

representatividade. As reuniões são quinzenais e com bastante participação dos

membros que a compõe.

6. PROJETOS

A Escola participa dos Projetos desenvolvidos pela SEED como o FERA,

COM CIÊNCIA, VIVA ESCOLA E SEGUNDO TEMPO.

Participamos também do Projeto Agrinho e atuamos com ações comunitárias

de recolha do lixo ao longo do “Rio Bolinha e Rio Alegria”, nos rios que fazem parte

da nossa Bácia Hidrográfica; plantio de mudas de árvores para formar as matas

ciliares ao longo dos rios na região e em comunidades de nossos alunos, outras

atividades são desenvolvidas visando sensibilizar a comunidade escolar para uma

educação socioambiental como: Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente.

Extra classe, temos oficinas de Teatro, Coral, oficinas de Música em parceria com a

FUNDACEM e, na parte esportiva, incentivamos nossos alunos a participarem dos

O Projeto de separação do Lixo, consiste na sensibilização e

conscientização dos envolvidos para separação correta destes para reciclagem,

conta com lixeiras apropriadas espalhadas nas salas de aula e pátio.

Na Semana do Trânsito, sempre é realizado um trabalho em conjunto com

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os Centros de Formação de Condutores de Medianeira e DETRAN, visando uma

melhor educação para o trânsito. Também participamos de concursos promovidos

pelo Núcleo Regional de Educação/SEED, pela Comunidade e/ou Empresas com

temas pertinentes à educação e cidadania.

A valorização dos Profissionais da Educação do Estado do Paraná constitui

um dos princípios básicos estabelecidos por esta Secretaria de Estado da Educação.

Dentre as inúmeras ações desencadeadas para que esta valorização se efetive, são

ofertados eventos de formação continuada aos profissionais da educação,

considerando o contido na LDB 9394/96, em seus artigos 67, 80 e 87, bem como na

Lei Nacional nº 10172/2001 – Plano Nacional de Educação e Plano Estadual de

Educação. A Formação Continuada foi instituída pela Resolução 1467/04, onde

viabiliza a realização de eventos direcionados a todos do sistema público

educacional.

O Grupo de Estudos é uma modalidade de formação continuada

descentralizada, que além de oportunizar os Profissionais da Educação Básica,

oportuniza também a participação Escolas Conveniada e Comunidade Escolar.

Deixando registrado que nossa escola sedia o Grupo de Estudos aos sábados. Os

professores participam em grande número também do GTR (grupo de Estudo em

Rede),oportunizado a partir do PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação,

sendo cursos de interesse dentro das mais diversas áreas, essa modalidade

também oportuniza que os profissionais estudem e realizem as atividades em suas

horas disponíveis.

O atendimento da formação continuada dos profissionais da educação se faz

na organização das Semanas Pedagógicas realizadas no colégio, sanando dúvidas

e sugerindo leituras e atividades para melhoria do trabalho em sala de aula,

divulgando e incentivando a participação em cursos e seminários oferecidos pela

SEED, NRE e Universidades.

6.1 TEMÁTICA AMBIENTAL NA ESCOLA

Ao observamos como a escola pública está incorporando a temática

ambiental, deparamo-nos com um discurso oficial presente nos documentos e

propostas curriculares e com o fazer pedagógico dos professores. A Educação

Ambiental é um dos Desafios educacionais contemporâneos e deve ser trabalhada

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de forma contínua, sistemática, abrangente e integrada em todas as áreas ou

disciplinas. Deve ser abordada de forma transversal e interdisciplinar. Pela natureza

interdisciplinar desenvolver projetos de Educação Ambiental, se constitui numa

postura pedagógica muito interessante. A Educação Ambiental é globalizadora e

articuladora, trazendo para a escola um universo de significações, que envolvem

questões presentes no cotidiano, na vida, nas relações entre a sociedade e a

natureza. Neste sentido o Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva; tem

participado em alguns projetos desenvolvidos em nosso município.

Por natureza, o ser humano é sensível à aprendizagem. Portanto, os

educadores podem formar pessoas capazes de utilizar seus impulsos criativos para

agir, a um só tempo, em benefício próprio e da coletividade. Preparar crianças e

jovens para o combate ao desperdício de energia por exemplo é contribuir para a

superação do individualismo, é favorecer o pleno exercício da cidadania.

Percebemos a falta de conhecimentos dos profissionais envolvidos o que nos leva a

reforçar a necessidade de uma formação continuada, envolvendo aspectos teóricos

e metodológicos da temática ambiental no ensino público.

6.2 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

1-Identificação da Equipe Multidisciplinar.

Composição:

•Rosane Reckziegel Fiebig – Pedagoga•Maria Célia de Medeiros- Egente educacional II•Sirlene Alexandra Toso de Medeiros – Representante das Instâncias Colegiadas•Maria das Graças Miranda – Professora da área de Humanas•Ângela Cristina Lermen Begnini – Professora da área Exatas•Lúcia Paulina Wickert- Professora da área de Biológicas.

2- Objetivos a serem alcançados

Promover à reflexão e discussão à implementação da Lei 10.639/03 e nº

11.645/08 que altera a Lei nº 9394/96 em seu Art. 26A. Conhecer as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro- brasileira e Africana e indígenas buscando

romper com as ideologias escravocratas, objetivando apontar caminhos para a

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valorização da história e cultura afro-brasileira, buscando romper com estereótipos e

possibilitar um processo educacional onde todos os alunos se reconheçam enquanto

parte integrante da sociedade, em direção a igualdade, a importância dos valores,

seus hábitos e sua cultura.

3- Justificativa das Ações a serem realizadas

A formação da Equipe Multidisciplinar no Colégio Estadual Marechal Arthur

da Costa e Silva no município de Medianeira-PR, se justifica pela Lei 10.639/03 e

Lei nº 11.645/08 e suas Relações e Deliberações, visto que todas estas legislações

buscam a visibilidade dos sujeitos historicamente discriminados pelas formas como

aconteceu a colonização no Brasil, deixando marcas negativas até nossos dias,

pela forma violenta como aconteceram os fatos. Os povos africanos foram

duramente escravizados, enquanto os povos indígenas foram expulsos e/ou em

algumas situações até extintos de seus territórios.

Devemos reconhecer a importância do questionamento destes fatos, criando

estratégias de superação frente às relações étnico-raciais que são baseadas em

preconceitos que desqualificam os negros e salientam a violação dos direitos

humanos com palavras e atitudes depreciativas, veladas ou explicitamente violentas,

que expressam sentimentos de superioridade em relação aos negros, próprios de

uma sociedade hierárquica e desigual. Caberá a nós docentes e todo colegiado,

desconstruir através de uma análise crítica, objetivando eliminar conceitos, ideias e

comportamentos raciais preconceituosos.

4- Ações a serem desenvolvidas

A equipe multidisciplinar é composta por profissionais de diversas áreas e

trabalham em prol de um objetivo único, não apenas na solução e prevenção de

problemas na escola como no traçado de ações para efetivar o trabalho

desenvolvido, buscando a concretização e superação da discriminação étnico-racial.

Nesta parceria todos são privilegiados, pois, o trabalho em conjunto amplia o

conhecimento e propicia novas aprendizagens. Vamos trabalhar com a educação

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como um contexto vivo, no qual cada indivíduo- alunos, pais, professores,– são

peças fundamentais.

* Promover diagnóstico Etnicorracial da escola ,

* promover e despertar em nossos alunados, a importância das trocas de

experiências e conhecimentos entre negros, brancos e índios para se constituir um

espaço democrático, onde possa proporcionar relações sociais sadias,

*estudar temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana que não

se restringe à população negra, ao contrário, dizem respeito a todos os brasileiros,

uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes em uma sociedade

multicultural e pluri-étnica, capazes de construir uma nação justa;

*Analisar os instrumentos internos do Colégio como: PPP, PPC, PDT para

verificação e conhecimento de como estas temáticas estão inseridas nos mesmos;

*Analisar e orientar as possíveis situações de descriminações étnico-raciais;

*Conhecer os materiais didáticos utilizados pelo Colégio - Cadernos Temáticos

Desafios Educacionais Contemporâneos, acervo bibliográfico, vídeos e DVDs...

Necessidades formativas: conteúdos e conhecimentos que devem ser

elencados:

• Implementação das Leis N. 10.639/03 e 11.645/08;

• Reinos Africanos, e as organizações culturais, políticas e sociais;

• Tráfico negreiro e as consequências da Diáspora Africana;

• Quilombolas;

• Distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil;

• A origem dos grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil ( a rota da

escravidão);

• Localizar no mapa e pesquisar sobre a atualidade de alguns países (como vivem,

população, idioma, economia,cultura,)

• Estudo sobre as teorias antropológicas;

• Estudo das características biológicas (biótipo) dos diversos povos;

• Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos.

• Análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira e por cor,

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renda e escolaridade no país e no município

• Realizar com os alunos pesquisas de dados no município com relação à população

negra.;

• Levantamentos estatísticos, pesquisa quantitativa;

Avaliações das Ações realizadas

*Avaliação pela equipe das ações realizadas, será realizada de forma contínua,

mediante exercícios e apresentações em sala de aula;

*Avaliação do trabalho da equipe pela comunidade escolar, com apresentações de

murais, palestras, avaliação formativa dentro do PPP.

6.3 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O colégio inclui o Estágio não obrigatório como atividade complementar,

opcional ao estudante com idade mínima de 16 anos, conforme Lei nº 11788/08.

O Estágio é um ato educativo escolar supervisionado, que visa a preparação

para o trabalho produtivo de educandos. O Estágio pode e deve permitir aos

estagiários que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para

a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários

para compreendê-las a partir das relações de trabalho.

O Estágio será acompanhado e comprovado via relatório das atividades. A

presença e o bom rendimento escolar será requisito para o desenvolvimento do

estágio.

Cabe ao pedagogo designado, acompanhar as práticas de estágio

desenvolvidas pelo aluno, ainda que não via presencial, para que este possa mediar

a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho

docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente. É de sua responsabilidade também informar os

professores sobre os alunos estagiários e as atividades desenvolvidas, de modo que

estes possam contribuir para o desenvolvimento de sua prática.

O Plano de estágio não obrigatório está anexado ao contrato de estágio que

o aluno firma com a empresa, este se difere de uma empresa para outra.

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7. AVALIAÇÃO DO P.P.P.

A avaliação desse projeto, se dará na Capacitação pedagógica no início de

cada ano letivo, objetivando fazer as modificações necessárias de acordo com as

necessidades do momento.

8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, M. E. & ALMEIDA, F.J. Aprender construindo: a informática se transforma

com os professores. Coleção Informática para a mudança na Educação. Ministério

da Educação e do Desporto – MEC, 1999.

BORDIGNON, G.; GRACINDO, R. V. Gestão da educação: o município e a escola. In:

FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. da S. (orgs.). Gestão da educação: impasses,

NEVADO, R. A. et al. Nós no Mundo: objetos de aprendizagem voltado para o 1o

ciclo do Ensino Fundamental. Revista Novas Tecnologias na Educação, CINTED,

UFRGS, v. 4, n. 1, jul. 2006.perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.

BRAGA, E. M. A questão do Gênero e da sexualidade na educação. In: RODRIGUES,

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EDUEM. 2007.

FREIRE, P. Professora sim, tia não. Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Ed.

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______. Diálogos sobre a Educação. Vol. 1. 3 ED. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

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______. Pedagogia do Oprimido. 45ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia:

Editora alternativa, 2001.

LOURO. Guacira. L. Gênero, sexualidade e educação. Petropóles: Vozes 1997.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1996.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Indagações sobre Currículo. Governo do Estado do

Paraná. Brasília,2008.

NEVADO, R. A. et al. Nós no Mundo: objetos de aprendizagem voltado para o 1º

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UFRGS, v. 4, n. 1, jul. 2006.

PARO, V. H. Reprovação Escolar: renuncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001.

Este documento foi homologado em 01/06/2011 – através do Parecer nº 112/2011

do NRE – Foz do Iguaçu

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