apostila redaÇÃo enem
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7/28/2019 APOSTILA REDAO ENEM
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Matrias > Tcnicas de Redao > Aula 1
ula 1
uase todos os exames vestibulares exigem, como redao, textos dissertativos. Poucas universidma delas a UNICAMP (Universidade de Campinas) - aceitam narrao e crnica.
QUE UMA DISSERTAO?
ma dissertao consiste numa redao analtica sobre o tema proposto pela banca examinadorabora a prova. Dessa maneira, o vestibulando deve defender uma opinio sobre o assunto exculdade. Portanto, ao contrrio da opinio tradicional, o aluno no pode ser neutro quanto ao te
uesto. O Ministrio da Educao determina que as opinies no devem ser julgadas, mas sim aesto explicadas e defendidas com coerncia e lgica.
S CRITRIOS DE AVALIAO
nota dada redao deve obedecer aos seguintes critrios:
adequao ao tema. A banca examinadora avalia se o vestibulando entendeu o tema proposto e
m texto adequado a ele. "Fugir do assunto", como se diz na gria estudantil, implica "nota zero";coerncia no desenvolvimento do tema. As idias contidas no texto devem estar interligadas daneira lgica. O vestibulando no pode propor uma opinio no incio do texto e desmenti-la no
norma culta. O candidato a uma vaga nas faculdades e universidades precisa usar a lngua portaneira adequada, estruturas sintticas (regncia verbal e concordncia) corretas e termos semanecisos; portanto, no se deve usar uma palavra cujo sentido real voc no conhece. Norma cultazer termos sofisticados, mas palavras simples e precisas no contexto da dissertao. No pense eciosismos (palavras complicadas) valorizam sua redao; pelo contrrio, so ridculos. Em sn
estibulando deve usar termos correntes com significados adequados;
criatividade. claro que uma abordagem original do tema valoriza seu texto. Mas, o vestibulanr cuidado em no confundir criatividade com idias esdrxulas. Na gria estudantil, no "viaje".
embre-se:
ingum pode exigir que voc escreva bem, pois isto pressupe talento; as faculdades querem qucreva certo.
PRIMEIRO PASSO: O ENTENDIMENTO DO TEMA
primeira etapa de uma redao consiste em compreender plenamente o tema. Nos antigos vestite era proposto de forma direta. Exemplo, a faculdade de direito da Universidade de So Paulo,ita, pediu que os vestibulandos escrevessem sobre a "Cortina de Ferro". Nesse caso, o vestibu
everia dissertar sobre os pases do leste europeu ento dominados pela ex-Unio Sovitica. Semuestes propostas de maneira explcita facilitavam o entendimento do tema. Modernamente, os ais so assim apresentados. So dados textos que, de alguma maneira, interligam-se e o vestibu
eve, em primeiro lugar, descobrir essas relaes. Em linguagem simples, voc deve "perceber" oontedo do tema.
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OMO LER UM TEXTO
melhor maneira de se entender um texto dividi-lo em " idias-ncleo". Exemplo:
"A linguagem um fato social. Ela expressa as idias de uma comunidade. Portanto, o fal um produto social. Por outro lado, ela tambm um instrumento do monlogo, quando aconscincia manifesta os seus contedos. Esta tenso resolvida pela filosofia, um dizercoletivo, e pela poesia, o espelho da alma".
uais so as idias contidas no texto acima? A primeira delas que a linguagem um fenmeno segunda que ela tambm expresso do ser individual. Assim, voc deve ter percebido que a ntre as duas idias por anttese, isto , as duas esto vinculadas por uma negao mtua. Esta ontradio resolvida pela terceira idia, a de que o conflito resolvido pela coexistncia do disosfico e do potico.
uidado:
o confunda anttese com paradoxo. A primeira significa conceitos que se contrariam; o segunonsiste em idias que se excluem pelo absurdo. Exemplo de anttese:"Teatralmente, Elza chormpressionar as pessoas; em seu ntimo sorria de escrnio". Exemplo de paradoxo: "O mito otudo" (Fernando Pessoa, poeta portugus).
gora, vamos propor um tema redacional:
exto 1: "No mundo globalizado de hoje, surgiram novos donos do poder, tais como as empresaultinacionais, as redes de informaes transnacionais (televiso, Internet e jornais de circulaanetria etc.), alm das organizaes no governamentais e instituies econmicas e polticaspranacionais. Esta nova realidade enfraqueceu o poder soberano do Estado".
exto 2: "Aqui mando eu" (Presidente Fernando Henrique Cardoso).
ara entender o tema proposto, preste ateno:
texto 1 afirma que os estados, (aparelhos polticos de poder) foram, at meados do sculo XIX, gentes da ao poltica, quer no plano nacional, quer no internacional. Este texto defende a idiao mundo globalizado, o estado enfrenta concorrentes e, desta maneira, no mais possui o monopoder. J o Presidente Fernando Henrique Cardoso reala o poder do estado. Por conseguinte, os xtos se interligam tambm por anttese: idias contrrias. Assim, pode-se dizer que o vestibulanssertar sobre a seguinte questo:
A nova ordem mundial enfraqueceu ou no o poder poltico?"
lguns conceitos que podem ajudar a elaborao da redao:
Poder: a capacidade de impor a vontade;
Dominao: a efetiva aplicao dessa capacidade;
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Estado: o monoplio legtimo da fora, pois s o Estado tem o direito, definido por lei, de impontade de maneira coercitiva.
xerccio:
abore sua redao sobre o tema e, na aula 2, voc encontrar uma dissertao modelo sobre o teompare as duas, a sua e a redigida por ns, e d uma nota para seu texto.
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M MODELO DE REDAO
a primeira aula, foi proposto o seguinte tema: "A nova ordem mundial enfraqueceu ou no o pooltico?". Conforme ento prometemos, uma "dissertao-modelo" foi por ns elaborada com o e demonstrar uma das mltiplas formas possveis de abordagem do tema em questo. Ateno:ue se segue, em hiptese alguma, uma forma nica de se escrever sobre o assunto; ele
mplesmente um modelo, uma sugesto.TULO: OS NOVOS DONOS DO PODER
o longo dos Tempos Modernos, perodo compreendido entre os sculos XVI e incio do XIX, o pstado sobre a nao era exclusivo e incontestvel. As estruturas econmicas, sociais e culturaiso tinham transcendido* as fronteiras dos estados nacionais. Desconhecia-se qualquer organipranacional, com exceo da Igreja Catlica, que afrontasse o poder do Rei, ento absolutamberano sobre as atividades e comportamentos de seus sditos. O poder poltico e jurdico do E
nha condies de impor regras e determinaes a empresas, instituies da sociedade civil e ta
dados. Desobedecer a vontade do "Prncipe*" significava priso, represlias e, muitas vezes, iminao fsica pelo emprego da pena capital. Na poca, portanto, era absolutamente vlida aonhecida frase de Lus XVI, o "Estado sou eu".
om o desenvolvimento do capitalismo, ampliando, em escala mundial, o comrcio e as aplicananceiras, o estado nacional se depara com um novo cenrio: sua poltica econmica, suas decrdicas e institucionais devem, a partir da, levar em considerao os interesses e projetos de o
aes. Na fase mercantilista, a filosofia econmica das naes absolutistas, os governos impunarreiras protecionistas para evitar a entrada de artigos estrangeiros em seu territrio. A cresceundializao da economia, j evidente no sculo XIX, impedia restries alfandegrias, pois o
itasse comprar gneros importados, tambm no venderia os seus para os mercados externosomeava imperar uma lgica econmica supranacional que sobrepujava* a vontade dos poderolticos nacionais. Agora, empresrios e investidores, se prejudicados pelo "Prncipe", operariarras estrangeiras, solapando* a economia e as finanas de seu prprio pas. Nascia uma "novo mais a definida por um solo, por uma origem tnica ou por hbitos culturais comuns, mas a o lucro". Para o homem contemporneo, o "lar nacional" no mais seria determinado por laopatriotismo e nacionalismo - , mas, isto sim, pelo lugar que permitisse o crescimento econmicocenso social. O Rei tornou-se cauteloso: perseguir o capital implicava perd-lo.
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ambm a proliferao de idias e estados liberal-democrticos, criou um fenmeno at ento inpinio pblica". Os cidados e segmentos sociais, agora menos tutelados* pelo Estado, passaigir seus direitos e a limitar a prepotncia* do Poder. Os governos, agora, s podiam agir den
ormas institudas pelo Direito. O Soberano j no mais podia ser Dspota*.
os anos recentes, a globalizao financeira, econmica e a difuso de hbitos culturais em escanetria restringiram ainda mais a ao dos estados nacionais. Hoje, j se fala de uma sociedternacional. Antes, crimes e outras atitudes ilcitas levadas a efeito pelos governantes eram
esconhecidos pelos povos; hoje, as redes internacionais de comunicao informam todos os cidbre as aes dos poderosos. A condenao moral tornou-se mundial, inibindo os mandatriosolticos. A produo global, escapando progressivamente ao controle do Estado; a circulaplanetria, dificultando decises estatais que prejudiquem o livre comrcio; a cada dia se formrganizaes no-governamentais que atuam em escala mundial. Esboa-se*, at mesmo, um Dienal internacional, visando punir crimes contra a humanidade. No, definitivamente no, se poaqui mando eu". O Estado, sem dvida, ainda um aparelho de mando*, mando este, contudo,ompartilhado com outros "donos do poder".
LOSSRIO:
TRANSCENDER: ultrapassar, superar, ir para um nvel superior;
PRNCIPE: a partir da obra de Nicolau Maquiavel, cientista poltico do sc. XVI,"Prncipe" siovernante;
SOBREPUJAR: superar;
SOLAPAR: minar, sabotar;
TUTELAR: controlar;
PREPOTNCIA: autoritarismo;DSPOTA: tirano;
SOCIEDADE CIVIL: toda comunidade est divida emsociedade poltica, o plano das instituistado, esociedade civil, as organizaes que representam e agrupam os cidados desligados dblico. A polcia, por exemplo, uma entidade da sociedade poltica; um sindicato representa uciedade civil;
MANDATRIOS: governantes;
ESBOAR: rascunho, planejamento inicial;APARELHO DE MANDO: a estrutura do poder estatal, ministrios, secretarias, legislativos, frmadas, polcia, etc.
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MA PRIMEIRA LIO: DENOTAO E CONOTAO
denotao o primeiro sentido de um signo, de um termo. Exemplo: "banana" denota uma fruonotao consiste nos mltiplos sentidos posteriores do signo. Exemplo: "Joo um banana". Abanana" significa frouxo, destitudo de vontade e de personalidade. Outro exemplo: "Azul" denoor; "Anderson azulou", cujo significado sumiu, saiu, fugiu. Portanto,a "gria" sempre cono
MA SEGUNDA LIO: O USO DAS ASPAS
s aspas ("...") so usadas emtrs casos:quando de citao literal, isto , a reproduo de uma frase de outra pessoa da maneira pela q
i formulada. Exemplo: o rei Lus XVI disse: "o Estado sou eu";
quando do uso de palavras estrangeiras. Exemplo: o "establishment" (sistema dominante estitucionalizado) conservador. Outro exemplo: a publicidade, muitas vezes, utiliza o "outdooteno: no se usam aspas em palavras latinas, pois o Latim a base do portugus. Exemplo: efender o status quo (o que existe atualmente). Outro exemplo: os conservadores desejariam reatus quo ante (situao anterior, passada);
quando do uso de termos no plano conotativo. Exemplo: esta aula foi "animal". Animal denoo nvel conotativo da gria significa "fantstico", "excepcional". Outro exemplo: ela uma "gatenota um tipo de felino; no plano conotativo quer dizer "bonita", "atraente".
MA TERCEIRA LIO: ALGUMAS FIGURAS DE LINGUAGEM
s figuras de linguagem so recursos expressivos de uma lngua. So maneiras de redigir e falar gem do discurso literal denotativo, visando informar de maneira conotativa e criativa. Elas ajud
vitar os "clichs", isto , frases feitas de uso corrente e pouco imaginativas. A cada aula ensinareguras de linguagem para voc entender e usar.
METFORA consiste numa comparao implcita, ou seja, uma comparao na qual no sermo como. Exemplo: o Mauricio forte como um leo. Nesta frase no h metfora, trata-ma mera comparao. Agora: Mauricio um leo. Repare que na segunda proposio (frase)parece o termo como. O leitor deduz que a fora do Mauricio leonina. Como j dissemos, nessomparao est implcita. Outro exemplo: Joana burra como uma porta (comparao); Joanorta (metfora).
CATACRESE consiste no deslocamento do sentido original, denotativo, do termo. Exemplo:prego no p". Ora, "enterrar" significa enfiar algo na terra e no no p, o que implica um afastao primeiro sentido do termo. Outro exemplo: "embarquei no avio". Embarcar entrar no bar
ortanto "embarcar no avio" uma catacrese. Mais um exemplo: "p da mesa". Voc bem sabeesa no tem "p"; o uso de "p da mesa" uma analogia, pois a estrutura de sustentao da mesm p. Ainda mais: "bico do bule", o mesmo caso de "p da mesa"; "comprei azulejos amarelAzulejo" significa uma pea de decorao de cor azul. Portanto, azulejos amarelos deslocam oiginal da palavra "azulejo".
LGUNS EXERCCIOS
m dos mais importantes elementos estruturais de uma dissertao a coerncia, isto , a ligao
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ntre as frases. Isto quer dizer que voc no pode elaborar proposies "soltas", desconexas. Cadeve ser redigida dentro de um contexto harmnico e logicamente organizado. Os exerccios que guem visam aprimorar a maneira de escrever de modo que cada frase esteja ligada anterior e
osterior.
omplete os espaos em branco:
PERODO I: "O colapso da Unio Sovitica, no incio da dcada de 90, foi interpretado comocialismo. Entretanto, ..........
ssim, ao contrrio das opinies dos defensores do capitalismo, a Histria ainda no acabou e f
nda uma incgnita". PERODO II: "A medicina aloptica cura com eficincia, mas, por vezes, provoca danos aorganismo. Um exemplo disso o uso de radioterapia no tratamento do cncer, que, ao destruir lulas malignas, tambm elimina muitas das saudveis. Desta maneira, a homeopatia ..........medicina, por conseguinte, vive um impasse: a cura rpida e, muitas vezes, malfica para a in
o organismo; ou, solues farmacuticas mais lentas e, talvez, mais naturais".
ATENO:
alopatia o mtodo de se tratar enfermidades por meio do conhecimento de suas causas e do us
ogas qumicas ou tcnicas cirrgicas de efeito rpido.
EMA DE REDAO
EXTO I: "A cincia no deve ser limitada por conceitos ticos. O cientista tem de gozar de pleberdade para levar a cabo suas pesquisas e experimentos, no cabendo sociedade julgar moru trabalho. A cincia eticamente neutra, cabendo comunidade usar de maneira justa o resuflexo cientfica. O terico dividiu o tomo; os estados criaram as armas nucleares".
EXTO II: "Compete sociedade vigiar o cientista. Est a nica forma de coibir pesquisas qossam transgredir as normas ticas que preservam a coeso social das comunidades. Progressgnifica o avano cientfico em detrimento da tica; o verdadeiro avano da civilizao consistspeitar as coordenadas da moralidade".
NTENDA O TEMA
primeiro texto defende que a pesquisa cientfica no deve ser policiada pela tica; o segundo, pontrrio, coloca a Moral acima do progresso cientfico.
edija sobre: "A moral e a cincia so contraditrias?".
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Matrias > Tcnicas de Redao > Aula 3
ula 3: Um modelo de redao
a aula anterior foi proposto o seguinte tema: " a moral e a cincia so contraditrias?" Discuuesto para exemplificar uma maneira pela qual um eventual vestibulando pudesse abordar o teoltamos a insistir que o texto que se segue uma das quase infinitas formas de redigir sobre a poposta.
REDESPERTAR DOS MONSTROS
o longo do pensamento Iluminista*, que caracterizou os Tempos Modernos, o homem ocidentalbsoluta certeza de que a Razo e a Cincia livrariam a humanidade das doenas, da ignornciapresso. Acreditava-se num progresso linear: o mundo de ento era mais humano e generoso dade Mdia, e o futuro realizaria o paraso sobre a Terra. Encantado com a Cincia, o homem
creditava que as realidades natural e social eram plenamente racionais e a razo humana podepreender a lgica inerente ao Mundo. No havia mais mistrios, s questes que ainda noompreendamos, mas compreenderamos um dia. O conceito antropolgico* ento reinante podsumido pela mxima de Descartes: "penso, logo existo". Aqui se firmava a noo de que a essr humano a racionalidade, a grande barreira contra a barbrie.
rgico engano! O sc. XX, marcado por um rpido e extraordinrio desenvolvimento cientficoi palco dos mais infames crimes contra a humanidade at hoje conhecidos. O desenvolvimento
e destruio macia, as grandes guerras e os campos de extermnio, onde eram realizadas brbxperincias cientficas" com inocentes "cobaias" humanas, ocupam, infelizmente, um espao d
a histria do nosso tempo. Mais grave ainda, todas essas violaes dos direitos humanos ocorruma escala jamais vista pelo uso de tcnicas cientficas e administrativas geradas pela Modernuminismo, ingenuamente, acreditou que o progresso cientfico tivesse apenas uma dimenso: aeneficiar a humanidade; hoje sabemos que ele uma "faca de dois gumes", pois permite constrelas e tambm as destruir de forma apocalptica.
atual descrena quantos aos valores da Razo, hoje um conceito em crise, vem provocando umracionalismo no mundo ocidental: individualismo radical, perda de valores, crenas e rituais eo gosto pela violncia, tudo isto ampliado pelos meios de comunicao. Cada vez mais, desconfrogresso, teme-se o futuro e proliferam saudosos suspiros por um passado idealizado. Ideologiarbrie, como o nazi-fascismo, que acreditvamos mortas, hoje renascem nas deformadas mentkinheads" e nas ainda constantes "limpezas tnicas".
Iluminismo tinha uma viso limitada e restrita da Razo, pois no compreendia os aspectos mnmicos* do ser humano. Isso no invalida a necessidade de uma viso racional do mundo. O qr buscado um novo e mais abrangente racionalismo, que no submeta o homem s determina
ma cincia atica e a uma tcnica fria e opressiva. O irracionalismo, do tipo que hoje grassa, arbrie, pois como bem observou o pintor espanhol Goya, "o sono da Razo desperta os monst
LOSSRIO
LUMINISMO: pensamento de origem europia, entre os scs. XVI e XIX, caracterizado pela cdical no mtodo cientfico, na inteligibilidade do mundo e na capacidade da tcnica de transforalidade;
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ANTROPOLOGIA: disciplina que tem por objeto o estudo das culturas (hbitos, ritos, tcnicas,versas comunidades humanas;
NMICO: o que se refere "alma", aos "processos psquicos", "esprito";
RASSAR: espalhar.
Matrias > Tcnicas de Redao > Aula 3
MA PRIMEIRA LIO: OUTRAS FIGURAS DE LINGUAGEMEUFEMISMO o uso de um termo ou expresso no lugar de outro termo ou expresso consid
hocante ou desagradvel. Exemplo: "Maria foi desta para melhor" em lugar de "falecer". OutroJoana deu luz" ao invs de "pariu"
HIPRBOLE a figura que consiste em enunciar um conceito com exagero. Exemplo: "Eu j m milho de vezes". Outro exemplo: "Seu discurso era to caudaloso quanto o rio Amazonas".
MA SEGUNDA LIO: O USO DO PLEONASMO
eonasmo a repetio do mesmo conceito. Ele pode ser "vicioso" quando aplicado de formadundante. Exemplos: "entrar para dentro"; "subir para cima", etc. O pleonasmo tambm pode segura de estilo se usado como "nfase". Exemplo: "vi com meus prprios olhos"; "pisei com meuprios ps".
XERCCIOS:
Imagine que voc um criador publicitrio e seu cliente - uma fbrica de cerveja que s vendeoduto engarrafado, no o ofertando em latas - deseja um "outdoor" defendendo a garrafa e comta. O exerccio consiste em voc redigir este texto, seguindo os padres do "outdoor": concisovisualmente atraente (use, se quiser, desenhos ou figuras). Na prxima aula, providenciaremo
odelo.
Qual o vcio de estilo existente no texto:Eu vi sua fotografia no metr"esposta na prxima aula)
Escreva uma frase na qual o advrbio "no" signifique "sim"
Qual o sentido da seguinte frase:O navio alemo entrava no porto a embarcao americana"
EMA DE REDAO:exto 1: "O homem contemporneo vem perdendo a linearidade da linguagem escrita em funo mnipresente ditadura das artes e tcnicas visuais. A televiso impera em todos os lares, onde pouquase no mais se dialoga. A 'telinha' a dona das atenes gerais e os atores e apresentadores ovos olimpianos".
exto 2: "As novelas da televiso so, hoje, o que foram os 'folhetins' do sculo XIX: o divertimeasses semi-letradas e semi-cultas das diversas sociedades que formam a comunidade mundial"
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exto 3: "A televiso a mquina de fazer loucos" (Stanislau Ponte Preta, notvel humorista bras
eia os textos acima e deles extraia um tema e, em seguida, redija.