apontamentos economia internacional.docx

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Modelo de fluxo econmicoO fluxo circular econmico uma representao esquemtica e simplificada de uma economia (e, portanto, um modelo) baseado na agregao dos vrios agentes econmicos (indivduos, empresas e organizaes) em grandes grupos (ou amplos sectores de actividade) homogneos, possibilitando uma viso geral e integrada dos fluxos que se criam na economia de um pas.

Vantagens Comparativas e Vantagens AbsolutasDiz-se que um pas tem vantagem absoluta sobre um outro na produo de determinadobemse for mais eficiente na produo desse mesmobem, isto , se conseguir produzir maior quantidade por cada unidade defactor de produo utilizada, relativamente aos parceiros comerciais.A noo de vantagem comparativa (relativa) prende-se com o menor custo de oportunidade. Assim, se uma economia possui um menor custo de oportunidade na produo do bem X, essa economia mais eficiente (em termos comparativos) na produo desse bem, devendo: 1) Especializar-se na sua produo; 2) Troc-lo no mercado internacional pelo outro bem de acordo com a razo de troca internacional.

Um pas possui vantagem comparativa de um bem, se o custo de oportunidade desse bem for inferior ao dos parceiros comerciais.

A criao de comrcio um ganho de eficincia resultante da criao de uma rea de comcio-livre e que se explica pelo facto de os seus pases membros mais eficientes contrabalanarem os pases membros menos eficientesDesvio de comrcio - um efeito decorrente da formao de uma unio aduaneira e que se traduz na substituio do comrcio com pases no membros pelo comrcio entre pases membros. O desvio de comrcio envolve uma alterao de origem dos bens importados: estes deixam de ser provenientes de fontes de investimento mais baratas e mais eficientes e passam a ser originrios de fontes mais caras, provocando uma diminuio do bem-estar.

VANTAGEM COMPARATIVA vs VANTAGEM COMPETITIVA Um pas possui vantagem comparativa de um bem, se o custo de oportunidade desse bem for inferior ao dos parceiros comerciais.. A VANTAGEM COMPARATIVA resulta, deste modo, de diferenas de produtividade entre os pases em autarcia. Na vida diria, porm, ouvimos com frequncia a expresso vantagem competitiva. Na prtica os governos adoptam polticas de apoio s indstrias nacionais, tornando-as competitivas, i.. dotando-as de maior capacidade comercial e, consequentemente, munindo-as com VANTAGEM COMPETITIVAS. o que acontece quando os governos mantm artificialmente baixos (ou altos) os preos de certos bens nacionais. Tais vantagens competitivas traduzem-se numa distoro na afectao de recursos e, do ponto de vista nacional da maximizao do bem-estar nacional representam um erro, embora com benefcios para as indstrias individuais que recebem tais incentivos.

REESTRUTURAO ECONMICAA reestruturao econmica refere-se s alteraes numa economia que exigem o crescimento de algumas indstrias e o decrescimento (ou mesmo desaparecimento como acontece quando se verificam deslocalizaes) de outras.

Os principais factores que influenciam as taxas de juro so os seguintes:1. Taxa de Inflao: quanto maior a taxa de inflao, maior ser a taxa de juro nominal de forma a proporcionar uma taxa de juro real positiva ou no demasiado negativa.2. Poltica Monetria: utilizando a Poltica Monetria os Bancos Centrais conseguem influenciar as taxas juro atravs do aumento ou da reduo das suas taxas de referncia.3. Procura de Moeda: tal como em qualquer outro mercado a procura constituiu uma das determinantes do preo; sendo a taxa de juro o preo pago pela utilizao do dinheiro, quanto maior for a procura de moeda, maior ser o seu preo, ou seja a taxa de juro.4. Risco do Devedor: quanto maior for o risco do devedor, ou seja, quanto maior for a possibilidade deste

Tarifas

As tarifas de receita so aquelas que os governos criam (lanam sobre importao de bens) com o mero intuito de obter receitas pois, no mercado interno, no existe a produo desses bens. Tarifas de proteco so aplicadas pelo governo visando protege a produo nacional;Tarifa especfica, que se define como uma certa quantia monetria por unidade importada do bem (p.e., 28 por volume de tabaco importado). Assim definida, a tarifa especfica de mais fcil administrao comparativamente com uma tarifa ad-valorem mas, dado que proporcional quantidade, regressiva. Uma tarifa ad-valorem define-se como uma percentagem que incide sobre o valor do bem importado (p.e., 10% sobre o preo FOB), o que permite que as receitas do governo aumentem medida que o preo do bem aumenta no mercado internacional.

Tipos de Integrao EconmicaIntegrao econmica um processo pelo qual dois ou mais pases congregam esforos tendo em vista a coordenao de algumas das suas polticas ou de alguns aspectos das suas polticas. Este processo contm duas facetas simultneas contraditrias: uma poltica de proteco (contra os pases no-membros) e um movimento de rumo ao comrcio livre e liberalizao em geral (entre os membros do grupo). O elemento proteccionista da integrao chama-se DESVIO DE COMRCIO e o elemento de liberalizao comercial designa-se por CRIAO DE COMRCIO.

Zona de Comercio LivreEspao comunitrio livre de taxas para circulao de mercadorias entre os membros.Unio AduaneiraEspao comunitrio livre de taxas entre eles e com uma pauta externa comum.Mercado comum Livre circulao de factores capita, trabalho e servios;

(liberdade de comrcio de bens e servios entre os membros, com perfeita mobilidade dos factores de produo capital, trabalho e tecnologia)

Unio Europeia

A Unio Europeia um espao de integrao econmica que compreende a existncia da livre circulao de bens e servios (total ausncia de tarifas no comrcio intra-membros) em simultneo com a aplicao de uma pauta externa comum no comrcio com os pases no-membros

Unio Econmica-Total liberdade de circulao de factores (livre mobilidade entre os membros); - Adopo de uma moeda comum - Prtica de polticas econmicas comuns (Poltica Comercial, Poltica Agrcola,- Poltica Industrial, Poltica Monetria e Poltica Fiscal), dificuldade em manter todas as politicas comuns, devido disparidade existente entre os membros e o receio pela perda de parte das suas soberanias, ex: Politica Fiscal.

Balana de pagamentosA balana de pagamentos (B.P.) de um pas o quadro que contm o registo sistemtico de todas as transaces econmicas entre residentes e no-residentes desse pas durante um determinado perodo de tempo (medindo, portanto, fluxos). Como cada registo a dbito/crdito deve ter por contrapartida um ou mais registos a crdito/dbito de igual valor, encontrando-se, neste sentido, sistematicamente sempre equilibrada, meramente do ponto de vista contabilstico.

A Conta Corrente de uma economia baseia-se num subconjunto de transaces que compem a B.P. (Exportaes, Importaes, Transferncias Unilaterais e Rendimentos de Capitais). Se a conta corrente excedentria, ento, no perodo considerado, a economia gerou internamente um valor global de poupana (dos indivduos, das empresas e do Estado) superior ao valor das despesas de investimento.

Balana de Pagamentos NegativaSe a Balana de Pagamentos apresenta um saldo negativo (X-M)