anuário de design hospitalar 2013/2014

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A Nova Era da Segurança do Paciente Design An-infecção A evolução do Design no combate aos microinimigos causadores das infecções hospitalares Edição Especial da Revista SaúdeBest 2013 ProCobre A importância do cobre como barreira anmicrobiana nos hospitais Tejofran A Higienização Hospitalar como arma do Design An-infecção RDI Bender A proteção elétrica na segurança do paciente

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O combate à infecção hospitalar pelas soluções do Design e pelo Design Anti-infecção. a Publicação apresenta uma temática ligada ao Design nas áreas da saúde e hospitalar. A publicação promove o Design Baseado em Evidência e o debate das soluções oferecidas pelo Design Thinking para a área hospitalar.

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A Nova Era da Segurança do Paciente

Design Anti-infecção A evolução do Design no combate aos microinimigos causadores das infecções hospitalares

Edição Especial daRevista SaúdeBest 2013

ProCobreA importância do cobre como barreira antimicrobiana nos hospitais

TejofranA Higienização Hospitalar como arma do Design Anti-infecção

RDI BenderA proteção elétrica na segurança do paciente

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“O Design não é um jogo de aparências. É uma função da utilidade.”

Jonathan Ive – Designer Chefe da APPLE.

A necessidade vem antes. A utilidade vem a seguir, como resposta, propondo o atendimento da necessidade.

A maior das prioridades do setor hospitalar é o controle das infecções hospitalares, que estão entre os maiores problemas do setor. E a necessidade de controlar as infecções

está no topo da lista de prioridades de todos os estabelecimentos e de todas as instituições hospitalares de todos os quadrantes, tanto do Brasil como do Mundo.

O cenário no Brasil não é nada auspicioso. No país as infecções hospitalares estão em número três vezes mais alto que o admitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em nova estratégia para combater os microinimigos a Anvisa publicou no Diário Oficial da União, em 26 de Julho ultimo, a Resolução da Diretoria Colegiada de número 36, a RDC 36/2013 que institui as ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde.

A partir de agora, os serviços de saúde deverão estruturar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que terá a missão de desenvolver um Plano de Segurança do Paciente (PSP), tendo como princípios norteadores a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde, a disseminação sistemática da cultura de segurança, a articulação e a integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

O Plano deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, o que inclui repensar as formas de combate à infecção. Será de responsabilidade do Núcleo (NSP) realizar a notificação dos eventos adversos ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária em até quinze dias após a ocorrência, com exceção para os casos que resultar em morte, os quais deverão ser notificados em até 72 horas. Infecções hospitalares se enquadram entre os eventos adversos decorrentes da prestação de serviços de saúde.

O Brasil compõe, junto com outros países, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde em 2004. A Aliança tem como principal proposta instituir medidas que aumentem a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde através do comprometimento político dos signatários.

Nesta quarta edição do Anuário de Design Hospitalar abordamos um grande elenco de utilidades e soluções que podem ajudar no combate aos microinimigos que nos espreitam e afligem desde o início dos tempos.

Os antibióticos pareciam ter ganho a guerra, mas agora descobrimos que ainda restam muitos combates a serem travados. Felizmente o arsenal que dispomos aumenta a cada dia. E o design hospitalar, em todas as suas formas, vem ajudando nesta guerra que não podemos perder.

Celso SkrabeEDItOR

O Design Anti-infecção e as armas para vencer a guerra contra os microinimigos.

O Anuário de Design Hospitalar é uma publicação da:

Exímia Comunicação Ltda.Rua Cardoso de Almeida, 60 - cj. 41

05013-000 - São Paulo-SPT: (11) 3872-2190 - F: (11) 3872-2523

Os conceitos emitidos nos artigos assinados

são de responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da revista.A reprodução dos artigos é permitida desde que

citada a fonte.

EditorCelso Skrabe

[email protected]

Jornalista ResponsávelSusana Batimarchi

MtB - 16.022

RepórterCarlos Eduardo de Castro Junior

[email protected]

DiagramaçãoFlavio Marques

RepresentantesCarlos Lescovar

Claudio Palombo

Administração e FinançasNeide Fernandes

AssistenteLucilene Vicentre

PesquisaMaria Lúcia de O. Neves Skrabe

ConteúdoJéssica Gonçalves

Apoio e OperaçõesRafael Sereno

Web SiteVictor Skrabe

Renato Rodrigues

ImpressãoEditora Referência

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Editorial

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4 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Anti-Infecção

A infecção hospitalar é um inimigo implacável. Um ini-migo que ataca sorrateiro e que conhece mil formas de escapar de nossas armas e de sobreviver às nos-sas defesas. Mas vencer é preciso. Nossa única op-

ção é vencer esta guerra sem quartel contra microinimigos que criam macro-problemas, causam macro-transtornos e acarretam macro-custos, são as bactérias e micróbios que causam as infecções hospitalares e as Infecções Relaciona-das à Assistência à Saúde (IRAS). Nesse combate podemos adotar os princípios bélicos que adotava Ulysses S. Grant, o general vitorioso da Guerra de Secessão americana: “A arte da guerra é bastante simples. Descubra onde está o seu ini-migo. Chegue a ele o mais rápido possível. Golpeie-o tão du-ramente como possível e continue atacando até vencê-lo”.

Em nossos hospitais estamos vivendo um estado de guerra. E a guerra é contínua e recrudesce a cada dia. Uma guerra que produz mais vítimas e mais mortes do que o câncer de mama e que custa bilhões de dólares em todo o mundo. Ao nosso lado, nossa arma mais efetiva possivel-mente ainda seja os antibióticos, mas sabemos hoje que não podemos depender só deles para chegarmos à vitória. Portanto só resta empenharmos nesta luta todos os recur-sos e meios e enfrentarmos os microinimigos em todas as frentes. O que devemos fazer é o que propunha Winston Churchill na Batalha da Inglaterra: “Devemos nos defender qualquer que seja o custo. Devemos lutar nas praias, deve-mos lutar nos campos, devemos lutar nas ruas, devemos lutar nas colinas, devemos lutar onde for preciso. Nunca devemos nos render”.UmA gUeRRA PARA venCeRA infecção hospitalar é uma síndrome com que teremos

que conviver enquanto houver vida, sendo sabido que nem sempre os microinimigos (vírus, bactérias, protozoários ou fungos) que infectam pacientes hospitalares vem de fora do corpo das suas vítimas. Muito frequentemente eles habitam suas vítimas e aproveitam suas fragilidades ou debilidades para atacar e colonizar. Mas esta constatação não pode nos levar ao desalento ou à complacência. Os casos inevitáveis pelas infecções endógenas e auto-infecções já serão um alto preço a pagar em vidas e recursos para aceitarmos desperdi-çar ambos nos milhares de casos evitáveis e desnecessários que enfrentamos todos os dias. Portanto, precisamos levar nossa guerra a todas as frentes para não deixarmos espaços para o inimigo.

Hoje conhecemos melhor nossos microinimigos e sabe-mos como prevenir e evitar seus ataques e infecções. Medi-das de prevenção como as campanhas para a higienização das mãos não tem conseguido evitar o agravamento das perdas. Então devemos fazer mais. O desafio que enfrenta-mos não nos permite desdenhar de nenhuma das armas que dispomos nem podemos, eticamente, abrir mão de nenhum dos cuidados e das medidas de prevenção que nos ajudem a reduzir as contaminações e infecções e seu preço em vidas e recursos.

O momento que vivemos é de redefinição dos caminhos para enfrentar o desafio da infecção hospitalar. O Brasil, um dos países que compõem a Aliança Mundial para a Seguran-ça do Paciente, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde em 2004, acaba de instituir medidas para aumentar a segurança do paciente e melhorar a qualidade dos serviços de saúde como meio de assegurar a redução e o controle dos riscos a que o paciente está submetido e que tem na

Design Anti-infecção

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infecção hospitalar um dos seus maiores desafios. Para atender no Brasil os objetivos da Aliança Mundial

para a Segurança do Paciente, a Anvisa publicou em 26 de julho último, no Diário Oficial da União, a Resolução da Di-retoria Colegiada de número 36, a RDC 36/2013, que cria os Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) e institui ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde.

A partir de agora, os serviços de saúde deverão dar vida aos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP), organismos que irão desenvolver um Plano de Segurança do Paciente (PSP), tendo como finalidade a melhoria contínua dos pro-cessos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde, a disse-minação sistemática da cultura de segurança, a articulação e a integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

O Plano deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco para a identificação do paciente, a higiene das mãos, a segurança cirúrgica, os cuidados com a prescrição, o uso e a administração de medicamentos. Uma das suas tarefas, como se pode deduzir, será formular a estratégia para o combate a Infecção Hospitalar. Nesse sentido, os Núcleos de Segurança do Paciente devem mudar a configuração das atividades dos CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) e eventu-almente substituí-los, já que sua abrangência é muito maior e abarca todos os tipos de risco dos pacientes e não apenas as infecções hospitalares, não obstante sua prevalência no nú-mero de casos e em seus efeitos sobre os pacientes.

A RDC 36/2013 coloca sob responsabilidade do Núcleo (NSP) realizar a notificação dos eventos adversos ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária em até quinze dias após a

ocorrência, com exceção para os casos que resultar em mor-te, os quais deverão ser notificados em até 72 horas. Além de notificar as infecções hospitalares, eventos como falhas ocorridas durante cirurgias e quedas de pacientes são exem-plos que se enquadram como eventos adversos decorrentes da prestação de serviços de saúde.

As InfeCções e os mICRoInImIgosDentre os riscos do paciente nada chega perto das infecções hospitalares, assim vencê-las é um desafio permanente que mobiliza os esforços das instituições de saúde em todo o mundo. Novas estratégias, novas armas e novas soluções multidisciplinares vem sendo adotadas para combater bac-térias, vírus, fungos e outros agentes que infectam e fre-quentemente matam.

A infecção hospitalar ou IRAS é um processo infeccioso adquirido no ambiente hospitalar ou em estabelecimento da atenção à saúde. É diagnosticado principalmente em pacientes durante sua internação, mas pode ser detectado após a alta e pode, naturalmente, atingir também qualquer outra pessoa presente no hospital.

As infecções hospitalares são comumente relacionadas aos procedimentos diagnósticos ou terapêuticos praticados na atenção aos pacientes, ao contrário das infecções que ocorrem na comunidade, ou comunitárias, que são causa-das por patógenos primários. Quando adquiridos de fontes exógenas, elas ocorrem comumente devido ao desequilí-brio da microbiota que vive no corpo humano com os me-canismos que cuidam da defesa do paciente. Não podemos esquecer que o corpo humano é formado por cerca de 30 bilhões de células, mas alberga algo como 300 bilhões de

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Anti-Infecção

microrganismos e que formam a sua microbiota, superan-do em 10 vezes o número de células. Estes micróbios estão integrados ecologicamente e cumprem papel indispensável para a vida, colaborando em várias funções vitais e até mes-mo na defesa anti-infecciosa, com a condição de que este equilíbrio seja mantido.

O que acontece no ambiente hospitalar é que vários fato-res contribuem para facilitar a ruptura deste equilíbrio. Algu-mas patologias que acometem os pacientes interferem com seus mecanismos de defesa predispondo-os às infecções. Os procedimentos invasivos, como cirurgias, podem oferecer uma porta de entrada para microrganismos e o uso de anti-bióticos e antimicrobianos faz pressão seletiva em favor dos germes resistentes, favorecendo sua multiplicação. A reunião destes fatores pode interferir na convivência pacífica do ho-mem com sua flora, promovendo um processo infeccioso.

Quanto a transmissão cruzada de infecções, esta tende a ocorrer principalmente por meio das mãos da equipe de saúde ou por artigos contaminados, principalmente pelo contato com sangue, secreção ou excretas eliminados. O meio ambiente também participa na cadeia epidemiológica sob diversas formas. Uma destas vias como fonte de doen-ças contagiosas é a via aérea, como é o caso da tuberculo-se e de patógenos que sobrevivem em ambientes especiais como a Legionella, frequentemente encontrada nos equipa-mentos de ar condicionado mais antigos e que não contam com a proteção de emissores de Ultra Violeta na banda C (UV-C) ou no caso de fungos como a Aspergillus.

E em face dos riscos sempre presentes, cada cuidado prestado ao paciente, tanto direta como indiretamente, deve ser abordado com criteriosa avaliação dos riscos rela-tivos ao potencial de infecção que apresenta. E esta preocu-pação sistemática passa a ser atribuição dos novos Núcleos de Segurança do Paciente que devem agora, para atender a RDC 36/2013, criar o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde e implantar Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus indicadores, além de estabelecer barreiras para a prevenção de inciden-tes nos serviços de saúde. E para caracterizar que esta res-ponsabilidade abranda toda a cadeia de eventos que leva às infecções hospitalares e não se limita a medidas burocrá-ticas, a RDC 36/2013 responsabiliza os NSPs no desenvol-vimento, implantação e acompanhamento dos programas de capacitação dos profissionais de saúde em segurança do paciente.

As InfeCções hosPITAlARes e A sUA hIsTóRIAFoi na Idade Média que começaram as suspeitas de que al-guma coisa “sólida” pudesse passar doenças de um indiví-duo para outro. Francastorius (Girolamo Fracastoro (nascido entre 1476 e 1478 e falecido em 6 de agosto de 1553), au-têntico homem da renascença que foi médico, matemático, geógrafo e astrônomo italiano de Verona, no seu livro De Contagione, propôs a teoria dos germens como fonte de do-enças e descreve doenças epidêmicas e faz referências ao contágio de doenças. Isto 300 anos antes das formulações empíricas de Louis Pasteur e Robert Koch. Na obra escreve que as doenças surgiam devido a microrganismos que po-diam ser transmitidos de pessoa a pessoa, segundo informa-ções colhidas dos marinheiros que testemunhavam a propa-gação das doenças nas expedições, na era Colombiana.

Em 1546, Francastorius, defendeu a teoria de que certas doenças se transmitiam através de corpúsculos que ele de-nominou de semente da moléstia (seminária prima) e que essas sementes transitavam de um corpo a outro através do contato direto ou através de roupas e objetos. Descreveu o mecanismo de transmissão das doenças infecciosas, de três modos: a) por contato direto, pelo simples contato como na escabiose, tuberculose e hanseníase; b) por contato indire-to, pelos fômites como roupas e objetos e por transmissão a distância; c) sem contato direto e sem fômites, como na peste e na varíola. Fracastorius foi também o médico que descreveu a sífilis em todas as suas fases, desde a lesão ini-cial até a fase terciária da doença.

Com o Renascimento (1300-1650), período de refloresci-mento das ciências e das artes, surgiu a imprensa e, com ela, publicações e ilustrações sobre as doenças começaram a ser editadas. O primeiro livro sobre higiene e pediatria foi publi-cado em 1472, de autoria de Paolo Bagellardo e as primeiras ilustrações referiam-se à hanseníase.

O holandês Antonie Van Leeuwenhock, (1632 – 1723) por sua vez, um comerciante de tecidos que fabricava microscópios, familiarizado com o uso de lentes de au-mento para inspecionar fibras e tecelagens de roupas, começou a usar o microscópio para observar fezes e sa-liva. Ao fazer isso ficava impressionado com o mundo microscópico, passando a chamar esses seres microscó-picos que via de “animálculos”. Mesmo sem formação científica, mas usando seu microscópio melhorado, com capacidade para ampliar uma imagem 200 vezes, iden-tificou as bactérias, a que chamou de os “espíritos do

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demônio”, lançando com isso as bases da bacteriologia.Curioso, pôs-se a observar restos de comida de seus

dentes, e descobriu pequenos animais “mais numerosos do que a população dos Países Baixos...”. Na opinião dos mé-dicos, por muito tempo, esses micróbios eram gerados por carne putrefata. Na Bíblia, em Levítico, há referências sobre microrganismos e sua transmissão; casais com gonorreia deviam isolar-se por 7 dias e tudo em que sentavam era la-vado. Para o controle da lepra, as roupas do doente eram queimadas. No século XVIII já se pensava em maneiras de se evitar a propagação das doenças. Os doentes eram confi-nados em hospitais dedicados por diagnóstico. Assim havia hospitais para a febre tifoide e varíola, sanatórios para tu-berculose e “casas de peste”. As condições desses hospitais eram terríveis, sem quaisquer condições de higiene, insalu-bres, malcheirosos e desconfortáveis, onde vários pacientes eram amontoados nas mesmas esteiras de palha, facilitando a disseminação de microrganismos de um paciente a outro.

O cirurgião escocês (1728-1793) John Hunter era um de-fensor da adoção do método científico em medicina e de-senvolveu um método experimental que permitia associar o processo inflamatório das feridas causadas por arma de fogo com um processo infeccioso. John Hunter era mestre, amigo e colaborador de Edward Jenner (1749-1823), o médi-co inglês que, em 1762, descobriu a vacina contra a varíola. Jenner recebeu de seu mestre um conselho típico da renas-cença: “Não conjecture. Experimente”. Para entender o pro-cesso infeccioso arranhava a pele sadia de pessoas expostas ao risco de infecção com pústulas de doente de varíola e

comparava. Jenner sabia que as ordenhadoras inglesas ad-quiriam a doença por contato com as feridas das mamas das vacas portadoras da varíola bovina. A doença se manifestava provocando manchas em suas mãos e braços, e depois de uma semana, as manchas se transformavam em pústulas e que, nessa fase, elas experimentavam um mal estar passa-geiro. Perceberam que depois das feridas cicatrizarem, essas pessoas não desenvolviam mais as lesões. Estavam imunes. Jenner, após anos de estudos e sob descrédito da classe médica, pegou uma porção de pus de uma ordenhadora e transferiu-a para as ranhuras da pele do braço de James Philipps, de 8 anos. Meses mais tarde arranhou levemente o braço do menino e inoculou pus outra vez e, depois de um período, assim novamente o fez. No local desenvolvia-se uma pústula seguida de crosta e cicatriz até não ocorrer re-ação nenhuma, significando imunidade. Estava descoberta a vacina contra a varíola.

O século XIX foi marcado por descobertas revolucioná-rias no campo da microbiologia, importantes para a preven-ção das infecções hospitalares. Em 1856, a indústria francesa de vinho teve grande prejuízo com a transformação de vinho em vinagre. Milhares de garrafas foram quebradas e jogadas no esgoto. A transformação do vinho em vinagre era fonte constante de prejuízos desta indústria até Louis Pasteur, em 1864, descobrir que aquela acidificação era produzida por organismos microscópicos vivos e que estavam no ar. Des-cobriu também que as perdas poderiam ser evitadas se os organismos fossem eliminados pelo aquecimento a 60° C. Essa prática, denominada “Pasteurização” não só contribuiu com a indústria vinícola, mas com a de cerveja, a de leite industrializado e de todos os alimentos em conserva.

O progresso da microbiologia apontou, então, novos ru-mos nessa área. Em 1860, Joseph Lister, demonstrou uma técnica para manter as incisões cirúrgicas livres de conta-minação pelos microrganismos. Um grande avanço, pois, na época, as infecções cirúrgicas eram inevitáveis. Sabedor das descobertas de Pasteur, embora estas não estivessem relacionadas a problemas médicos, associou a teoria dos germes à etiologia das infecções da ferida cirúrgica. No princípio pensou que a infecção poderia ser causada pela penetração do ar nocivo nas feridas, dizendo que “as pro-priedades sépticas da atmosfera” eram devidas a gérmens em suspensão no ar e depositadas nas superfícies. Utilizou, para isso, ácido carbólico ou fênico, que era usado para de-sinfetar latrinas, estábulos e esgotos, a partir da observação

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Anti-Infecção

de que o ácido fênico diminuía o odor de esgoto e que o gado daquela cidade adoecia menos. Começou a testá-lo em animais e humanos, obtendo sucesso após aplicá-lo, em 1865, em um menino de 11 anos com fratura grave na perna. Passou a pulverizar o ar da sala cirúrgica com ácido fênico e, posteriormente, passou a utilizar ácido carbólico para desinfecção do instrumental, insistindo nessa técnica. Anos mais tarde, Pasteur e Charles Chamberland, criador da autoclave, em 1883, demonstraram que a esterilização pelo calor era de eficácia superior.

As descobertas se sucediam no campo da infectolo-gia. Com microscópios melhores e métodos de estudo aperfeiçoados, as descobertas das últimas décadas do século XIX foram espetaculares. Albert Neisser desco-briu o gonococo, Armauer Hansen descobriu o bacilo da lepra, Pasteur descobriu o estreptococo e o estafiloco-co, Karl Joseph Eberth descobriu o bacilo do tifo, Kock descobriu o micróbio causador da tuberculose e o bacilo da cólera. Albert Frankel descobriu o bacilo do tétano, Theodor Escherich identificou o bacilo coli e Anton Wei-chselbaum descobriu o micróbio da meningite. Richard

Pfeiffer identificou o bacilo da gripe ou influenza e, em 1892, William Welch descobriu o bacilo da gangrena ga-sosa.

Foi ainda no século XIX que Von Pettenkofer (Max Jose-ph), um químico e higienista bávaro e que recebeu a duvido-sa homenagem de ter o Staphylococcus Pettenkoferi batiza-do com seu nome, apontou a existência da suscetibilidade individual e a influência do ambiente para o desenvolvimen-to das doenças. Dizia que, além da Teoria Microbiana, havia outros fatores para a instalação de um processo infeccioso, ressaltando a interação de três fatores, a saber: o agente, o hospedeiro e o meio ambiente. Pettenkofer foi editor da revista Archiv des Hygiene, de 1883 a 1894.

É, portanto, no século XIX que importantes contribuições são dadas ao estudo das Infecções hospitalares, sua epide-miologia e prevenção.

Na Inglaterra, nesse mesmo século, foi implantado o iso-lamento de algumas doenças como a varicela e a descrição desse procedimento começou a ser veiculado, bem como se principiou uma estatística relativa às infecções hospitalares e óbitos causados por essas infecções.

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semmelweIs e A InfeCção hosPITAlAR Ainda que houvessem suspeitas esporádicas de que a febre Puerperal pudesse ser transmitida pelos médicos e partei-ras, foi Ignaz Phillip Semmelweis quem obteve notabilidade por seus achados diagnósticos relativos a Infecção Hospi-talar. Em 1847, publicou um trabalho que viria a confirmar definitivamente a hipótese da transmissão de doença no ambiente intra-hospitalar.

Após formar-se médico, Semmelweis tornou-se assis-tente do Dr. Johann Klein na primeira clínica obstétrica do Hospital de Viena, em 1846. Para ensinar estudantes de me-dicina, Klein dispensava bonecos e ensinava nas próprias pa-cientes, inclusive utilizando crianças e parturientes que iam a óbito. Separou, então, a clínica em duas: uma para partei-ras que ensinavam obstetrizes e outra para os estudantes de medicina. Na clínica das parteiras, os óbitos rondavam 3,38%, enquanto que na clínica destinadas aos estudantes os óbitos alcançavam 9,92%. Isso acontecia porque os estu-dantes circulavam livremente pela sala de autópsia e pela enfermaria. Com tantas mortes muitas mulheres preferiam fugir e ter seus filhos no campo ou buscar o socorro das par-teiras, uma vez que esses partos fora do ambiente hospitalar raramente eram seguidos pela febre puerperal.

A causa inicial da infecção era a entrada de germes por meio de mãos sujas, instrumentos cirúrgicos contaminados, contato com roupas infectadas, etc. Como o útero ficava fe-rido após o parto, tornava-se porta aberta para a infecção. As teorias da época parecem absurdas hoje em dia. Uma delas dizia que a causa seria o acúmulo de leite dentro do corpo da mulher após o parto. Também se atribuía a febre puerperal a fatores emocionais, como medo, vergonha, etc.

Desconfiava-se, ainda, de fatores externos, fenômenos atmosféricos, miasmas, influências cósmicas, bruxarias ou possessões demoníacas.

Semmelweis ficou obcecado pela febre puerperal e por meio de um estudo cuidadoso, foi excluindo as várias causas cogitadas.

Uma das explicações em voga era a de causas atmosfé-ricas, como miasmas ou variações climáticas. Semmelweis observou, no entanto, que a mortalidade permanecia cons-tante, em todas as épocas do ano e com qualquer tipo de clima. Além disso, as mulheres de Viena sabiam que era

mais seguro realizar o parto em suas casas, onde raramente ficavam doentes. O fato excluía qualquer causa atmosférica, miásmica, cósmica ou telúrica conhecida. Além disso, quan-do as mortes se intensificavam e podiam chegar a quase 100% dos partos, a maternidade era temporariamente fe-chada e as mortes diminuíam.

Parecia evidente que a causa devia ser procurada dentro do próprio hospital. No entanto, mesmo dentro do prédio, ocorria um fato inexplicável. Em geral, a mortalidade na di-visão de Semmelweis era quatro vezes maior do que na da Segunda Clínica. Como ambas ficavam no mesmo prédio, Semmelweis começou a procurar a causa dessa diferença.

Viena inteira sabia que a mortalidade na Primeira Clínica era maior do que na Segunda Clínica. Houve quem imagi-nasse, então, que o medo poderia enfraquecer as pacientes nela internadas e produzir a febre puerperal. Semmelweis, afastou logo essa possibilidade. O medo só poderia surgir após um período em que a mortalidade na Primeira Clíni-ca fosse dramaticamente maior que na Segunda. Por outro lado, era difícil aceitar que apenas o medo pudesse ser a causa de doença tão grave e mortal.

Na Primeira Clínica, as doentes de febre puerperal pas-saram a ser isoladas em uma sala especial e visitadas pelo padre, que passava antes pelos quartos onde estavam as mulheres sadias, com o sacristão tocando o sino. Sugeriu--se que isso podia ser fonte do terror que tomava conta das mulheres e aumentar a incidência da doença. Na Segunda Clínica, ao contrário, o padre chegava às doentes sem passar pelas outras. Semmelweis conseguiu fazer com que o padre desse uma volta por fora dos quartos das parturientes e que o sacristão deixasse de tocar o sino. As mortes, entretanto, continuaram como antes.

Alguém observou que, na Segunda Clínica, as parturien-tes eram colocadas de lado durante o parto. Na Primeira, ficavam deitadas de costas. Semmelweis mudou a posição das parturientes da Primeira Clínica, apesar da resistência dos médicos e das enfermeiras. Como não houve melhora, retornou-se a posição anterior.

A primeira pista que veio trazer a Semmelweis uma per-cepção da origem do problema foi a morte de um colega. Seu amigo, professor de Medicina Legal, feriu-se com o bis-turi após realizar uma autópsia. A ferida se infectou e so-

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Anti-Infecção

breveio uma infecção geral, chamada «piemia», da qual ele veio a morrer poucos dias depois. Semmelweis ficou choca-do com a morte e informando-se sobre os detalhes, perce-beu que os sintomas do amigo tinham sido idênticos aos das mulheres com febre puerperal.

Efeitos semelhantes deviam ter causas semelhantes. Mas o que poderia haver de semelhante entre uma mulher que fica doente após o parto e um médico que se infecciona pela ferida de um bisturi sujo?

Semmelweis pensava e repensava sobre a semelhança entre os dois tipos de morte. Por fim, concluiu que deviam ter entrado «partículas cadavéricas» no corpo das mulheres. E isso deveria ter sido causado pelos próprios médicos que as examinaram.

Os estudantes e os médicos da Primeira Clínica pratica-vam com grande dedicação a dissecação de cadáveres. Após isso, lavavam apressadamente suas mãos com água (nem sempre usando sabão) e as enxugavam em toalhas sujas ou em seus próprios aventais. Daí passavam para o cuidado das pacientes, levando consigo um cheiro nauseante.

Semmelweis percebeu que aí devia estar estava a causa. Imaginou que, durante a dissecação, algumas “partículas ca-davéricas” se prendiam às mãos dos médicos e não seriam removidas pelo processo apressado de lavagem, como, ali-ás, o próprio cheiro mostrava. Depois, ao examinar as mu-lheres grávidas ou em trabalho de parto, a mão contamina-da passaria para os órgãos genitais dessas pessoas partículas cadavéricas, que se espalhariam pelo sangue, produzindo a doença. Concluiu que a causa da febre puerperal seria igual a causa da morte de seu amigo: infecção por contato com substâncias de cadáveres.

A hipótese de Semmelweis podia explicar a diferença ob-servada entre a Primeira e a Segunda Clínicas. Na Primeira, tinham acesso os estudantes de Medicina. Na Segunda, ape-nas eram treinadas as parteiras. Os primeiros realizavam au-tópsias e tinham contato com cadáveres e as segundas, não.

Se a hipótese estivesse correta, pensou Semmelweis, o modo de evitar a enfermidade seria destruir as partículas cadavéricas nas mãos, por meios químicos. Ele começou a usar uma solução de cloreto de cálcio.

Todos os estudantes e professores que entravam na clíni-ca deviam lavar e esfregar as suas mãos, antes de atender às pacientes. Após essa desinfecção inicial, considerava-se que bastava lavar as mãos com água e sabão, entre os exames

das várias doentes.O resultado surpreendeu. A mortalidade caiu e tornou-

-se aproximadamente igual à da Segunda Clínica. Portanto, parecia que Semmelweis havia descoberto a diferença entre as duas divisões.

Apesar das evidências, o superior de Semmelweis, o di-retor geral do hospital, não aceitou suas ideias e se recu-sou a formar uma comissão para estudar o assunto. Houve também resistência entre os estudantes e professores. Um estudante ridicularizou o método de Semmelweis, recusan-do-se a tomar as precauções indicadas. Como resultado, a mortalidade novamente se elevou. Semmelweis descobriu o estudante e o puniu. A mortalidade diminuiu novamente.

No entanto, houve um novo problema. Embora todos os cuidados estivessem sendo respeitados, ocorreu um inci-dente em que doze mulheres, que estavam todas na mesma fileira de camas, ficaram doentes e onze delas morreram de febre puerperal.

Analisando o caso, Semmelweis ficou sabendo que, na fileira de mulheres que haviam morrido, a primeira paciente da fila, e portanto, a primeira a ser examinada, já tinha in-gressado no hospital com uma doença do útero. Como após examiná-la, Semmelweis e seus estudantes haviam apenas lavado as mãos com sabonete, e passado a examinar as pa-cientes seguintes, estas foram infectadas e depois adoece-ram com febre puerperal.

Semmelweis concluiu que foi o material transmitido da primeira paciente para as outras que havia produzido a en-

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Infecções Hospitalares

Em hospitais,1 em cada 20pacientes desenvolve infecção hospitalar 1

Você sabia que 80% das doenças infecciosas são transmitidas pelo toque? 4

Em nível nacional, 2 milhões de pessoas desenvolvem infecção hospitalar a cada ano²

DETENHA O AUMENTO DAS

www.antimicrobialcopper.org@AntimicrobialCu

E que apenas 40% dos pro�ssionais da área da saúde adere à higiene das mãos?1

Infecções hospitalares fatais estão em ascensão nos hospitais americanos uma vez que as “bactérias pesadelo” criaram resistência a muitos dos antibióticos atuais. Saiba por que a solução vai além de lavar as mão– até o Cobre Antimicrobiano!

Aproximadamente 99 mil desses pacientes morrem por consequência de suas infecções3

=9,900

A REALIDADE: POUCO ESTÁ SENDO FEITO

CRISE: PESSOAS ESTÃO MORRENDO

A CIÊNCIA: O COBRE SALVA VIDAS

Font

es

1. "Healthcare-Associated Infections." Centers for Disease Control and Prevention, 7 de agosto de 2012. Web. 25 de março de 2013.

2. "Estimating Health Care-Associated Infections and Deaths in U.S. Hospitals, 2002." Public Health Reports 122 (2007): 160-66. Centers for Disease Control and Prevention.

Public Health Reports. Web. 25 de março de 2013. <http://www.cdc.gov/HAI/pdfs/hai/infections_deaths.pdf>

3. "Copper Surfaces Reduce the Rate of Healthcare-Acquired Infections in the Intensive Care Unit." Infection Control and Hospital Epidemiology, 34.05, (2013), p. 479-486tal Epidemiology, 34.05, (2013),

pp.479-486

4. The Secret Life of Germs. P Tierno, Atria Books: New York, NY, USA. 2001.

5. “Copper Continuously Limits the Concentration of Bacteria Resident on Bed Rails within the Intensive Care Unit.” Infection Control and Hospital Epidemiology, 34.05, (2013),

p. 530-533

6. “SCCM - Society of Critical Care Medicine." SCCM News RSS. The Society of Critical Care Medicine, n.d. Web. 2 de abril de 2013.

7. F. Joly, A. Stemart, C. Amand-Bourdon, E. Obi-Tabot. Prevalence and economic impact of hospital-acquired infections in intensive care units: retrospective analysis from a USA hospital database. 22nd

European Congress of Clinical Microbiology and Infectious Diseases (ECCMID): Poster 1128 and abstract O312. Apresentado em 1º de abril de 2012.

Foi comprovado que o Cobre Antimicrobiano reduz as infecções hospitalares em 58% em Unidades de Terapia Intensiva (UTI)3. Dado que mais de 5 milhões de pacientes são internados em UTIs anualmente 6, isso signi�ca que:• Mais de 240 mil pessoas poderiam �car livres de infecções²• Dezenas de milhares de vidas podem ser poupadas a cada ano7

58%Diferentemente de sprays e da lavagem das mãos,

as superfícies de Cobre Antimicrobiano eliminam continuamente 99% das bactérias causadoras das infecções hospitalares5

24/7

Pseudomonasaeruginosa

SARM ou MRSA

Enterococcus faecalis Resistente a Vancomicina (ERV ou VRE)

Staphylococcusaureus

Enterobacter aerogenes

E. coli O157:H7

APROVADO PELA AGÊNCIA DE PROTEÇÃO

AMBIENTAL DOS EUA (EPA): BACTÉRIAS QUE O

COBRE ELIMINA

O IMPACTO PODERIA SER AINDA MAIOR

FORA DA UTI! !

42%

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

InfograficoProCobre_EnviarFlavio.pdf 1 05/11/13 16:05

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Anti-Infecção

fermidade. Embora não se tratasse propriamente de “maté-ria cadavérica”, o líquido que saía da ferida do útero podia ser considerado como um material em decomposição, ten-do propriedades semelhantes ao material de um cadáver. A causa da mortalidade não seria apenas o transporte de ma-terial dos cadáveres para as pacientes.

A partir de então, Semmelweis modificou seu procedi-mento: tornou obrigatório desinfetar as mãos com cloreto de cálcio depois de qualquer contato com alguém que tives-se feridas ou alguma doença de onde pudesse sair algum material pútrido. Posteriormente, como essa medida não se mostrou suficiente, adotou o procedimento de isolar das demais pacientes qualquer pessoa que tivesse alguma do-ença que pudesse infectá-las. Após a adoção desse cuidado, a mortalidade permaneceu baixa e aparentemente, a febre puerperal havia sido superada.

Dado os limitados conhecimentos da época, não se cogitou estudos microscópicos ou químicos, nem houve discussão sobre a natureza do tal material cadavérico in-feccioso. Semmelweis não via importância em saber se a causa da febre puerperal tinha origem em algum germe vivo ou outro tipo de agente. Seu objetivo principal era evitar as mortes por febre puerperal e, tendo atingido esse fim, sua maior preocupação era difundir o método para os outros hospitais.

A recepção da descoberta de Semmelweis foi muito lenta. Em parte por uma reação contrária à ideia de que os próprios médicos eram responsáveis pela morte das pacien-tes – ninguém queria admitir isso. Por outro lado, a divul-gação das ideias de Semmelweis foi muito imperfeita, pois ele próprio demorou vários anos para publicar seu trabalho. Outras pessoas divulgaram o que ele estava fazendo, mas às vezes de modo incompleto. Difundiu-se a ideia de que ele explicava a febre puerperal apenas através da infecção por matéria proveniente dos cadáveres. No entanto, em vários hospitais europeus, as pessoas que atendiam aos partos não praticavam autópsias – e, apesar disso, havia muitas mortes por febre puerperal. Isso parecia indicar que Semmelweis estava errado.

Em Viena, a oposição de importantes médicos fez com que Semmelweis fosse perseguido. Ele abandonou a Áustria e voltou para a sua terra natal, a Hungria. Lá, começou a trabalhar no hospital de Budapeste – inicialmente, de graça. Nesse hospital ele também conseguiu reduzir a mortalidade.

Depois que seu trabalho obteve sucesso na Hungria, Semmelweis procurou difundi-lo, mas de forma agressiva. Aos poucos, contudo, sua pregação foi criando adeptos e le-vou aos cuidados de limpeza no tratamento obstétrico.

o ConTRole DAs InfeCções hosPITAlARes no séCUlo XX Já no século XX, deu-se o fim do controle das infecções com uma medicina baseada nas especulações e no folclore mé-dico. E, fins do século XIX, em 1895, Vicenzo Tiberio, mé-dico da Universidade de Nápoles, descobriu que um mofo (Penicillium) tinha propriedades antibacterianas na água de poço, mas só em 1928 que Alexander Fleming observou a atividade antibiótica em um fungo do gênero Penicillium, o que levou à descoberta dos antibióticos. O mundo médico respirou aliviado. Parecia, enfim, que o controle das infec-ções fora definitivamente alcançado. O uso indiscriminado dos antibióticos, porém, não demorou a selecionar germes resistentes, criando as superbactérias e tornando mais com-plexo o controle e o combate às infecções. A humanidade trilhou um longo caminho e as conquistas no campo das in-fecções não apenas mudaram a medicina como alteraram a consciência pública das sociedades civilizadas sobre os mi-

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cróbios e os microrganismos e todo o leque de microinimi-gos que precisamos prevenir e controlar.

O que fazer para melhorar o controle sobre as infecções hospitalares

Segundo dados da OMS – Organização Mundial da Saú-de - cerca de sete milhões de infecções ocorrem por ano em instituições de saúde em todo o mundo, acarretando custos previstos superiores a US$ 80 bilhões. O custo médio de um paciente que adquire uma infecção hospitalar se eleva em mais de 208%.

Como os agentes patológicos que causam as infecções hospitalares podem sobreviver no ambiente por meses, pro-duzindo reservatórios de agentes infecciosos em superfícies de contato frequente, o caso de incidências de infecções tem se elevado e vem contribuindo para a noção de que essa é uma guerra que não tem fim e o combate às infecções deve passar a ser uma guerra travada todos os dias e se valer tanto da prevenção sistemática como de todas as armas que podem eliminar ou reduzir a presença dos microinimigos no ambiente hospitalar.

Vencer a infecção hospitalar deixa de ser uma preo-cupação exclusiva dos médicos e da enfermagem e passa a ser uma tarefa multidisciplinar que recruta aliados dos

mais diversos campos e agrega novas soluções e recursos inovadores que vem ampliando o arsenal para criar bar-reiras, eliminar ameaças e contribuir sob uma diversidade inédita de aspectos. Nessa luta passam a usar novas ma-neiras de utilizar as práticas consagradas, como os sistemas de rastreamento da higienização das mãos, novas formas de higienização dos ambientes, novos desinfetantes e no-vas tecnologias para automatizar e controlar a desinfec-ção como se redesenham ambientes. Também se adotam uniformes e enxovais feitos com tecidos antibacterianos e se redescobrem materiais de revestimento como o cobre antibacteriano, uma das mais promissoras e letais formas de eliminar os microinimigos antes que possam colonizar e infectar ambientes hospitalares.

Para ilustrar o novo arsenal de controle e prevenção às infeções hospitalares vamos apresentar uma seleção dos meios inovadores e das novas tecnologias que vem sen-do adotadas ao redor do mundo. Muitas dessas soluções e técnicas já estão disponíveis no Brasil e muitas outras de-vem estrear em breve nos hospitais brasileiros. Os micró-bios que se preparem porque uma nova geração de armas letais vem aí!

higienização das mãos – Lavar e higienizar as mãos con-tinuam tão importantes hoje como nos tempos de Semme-lweis. Atualmente, programas que enfocam a segurança no cuidado do paciente nos serviços de saúde tratam como prioridade o tema higienização das mãos. A Organização Mundial de Saúde, inclusive, tem a iniciativa “Aliança Mun-dial para Segurança do Paciente” firmada com vários países, inclusive o Brasil.

Embora a higienização das mãos seja a medida mais im-portante na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde, colocá-la em prática é tarefa complexa e difícil. A adesão dos profissionais a prática da higienização das mãos de forma constante e na rotina diária gira ao redor dos 50%, o que é inaceitável dados o risco que acarreta para os pa-cientes. Por esse motivo muitas instituições nos Estados Unidos e Europa vem ampliando o treinamento para a higie-nização correta, conduzindo campanhas de conscientização de suas equipes com campanhas do tipo “Mãos Limpas Sal-vam Vidas” e aplicando uma política de tolerância zero na adesão à sua prática.

Para buscar uma adesão de 100% a ferramenta que vem se mostrando mais promissora é: o monitoramento e

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14 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Anti-Infecção

o rastreamento de todas as higienizações realizadas pelos profissionais de saúde por meio de dispositivos individuais que registram o instante e o local da higienização de cada profissional de saúde.

Grandes instituições norte-americanas, como a Cleve-land Clinic, já adotam este rastreamento.

Empresas como a Centrak e Hygreen, dos Estados Uni-dos, criaram dispositivos e dispensadores inteligentes que monitoram as higienizações e geram relatórios e são apoia-dos por dispensadores de bolso rastreáveis que permitem verificar a movimentação dos profissionais de saúde e regis-tram as higienizações de beira do leito.

Novos produtos de proteção e cuidados para as mãos dos profissionais de saúde reduzem os efeitos das higieni-zações sucessivas e aumentam a adesão aos protocolos de higienização. A Prolim lançou recentemente no Brasil uma inovadora linha de produtos com esta finalidade.

Cobre antimicrobiano - Ao longo da história o cobre tem sido usado para fins médicos por várias civilizações. 2000 anos antes de Cristo os antigos egípcios já utilizavam o co-bre para esterilizar feridas e tratar a coceira. Os gregos (400 a.c.) usaram óxido de cobre para tratar úlceras para prevenir infecções e os romanos, no século 1, usavam óxido de cobre para tratar úlceras cutâneas crônicas. Atualmente as pro-priedades antimicrobianas desse material tem sua eficácia verificada pela US Environmental Protection Agency (EPA) que reconhece que superfícies revestidas com o metal eli-minam mais de 99,9% das bactérias que causam Infecção Hospitalar no intervalo de até duas horas após a contamina-ção. (veja mais na matéria seguinte.)

Tecidos antimicrobianos - Novos tecidos apresen-tam propriedades antimicrobianas derivadas de técnicas como a da microencapsulação de agentes antimicrobia-nos, do uso das chamadas fibras “inteligentes” e median-te o emprego das nanotecnologias para produzir fibras bioativas. Outro método de obter propriedades antimi-crobianas nos tecidos resulta da adição de microfibras de cobre na trama ou íons de prata incorporados nos políme-ros de poliéster, entre outros.

higienização dos ambientes hospitalares - Novos pro-cessos e novas tecnologias vêm sendo adotados por empre-sas como a Tejofran em suas atividades nos ambientes hos-pitalares. Entre as tecnologias adotadas pela Tejofran para assegurar a Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Servi-

ços de Saúde estão os leitores de ATP (Adenosina Trifosfato), aparelhos que permitem leituras instantâneas do grau de contaminação de superfícies recém-higienizadas, especial-mente em superfícies críticas e próximas ao paciente, como piso, banheiro, maçanetas, pias e torneiras, bancada, mesa auxiliar, grades e beirais da cama, botões, manivelas, telefo-ne, controles remotos, chamada de enfermagem, etc.

mobiliário hospitalar - A adoção de superfícies revesti-das com cobre antibacteriano cria barreiras antimicróbicas que eliminam até 99,9% dos micróbios depositados em suas superfícies no prazo máximo de duas horas. Este efeito do cobre está comprovado cientificamente e 479 diferentes ligas de cobre, inclusive o bronze, estão com suas proprie-dades registradas pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (U.S. EPA). Entre os fabricantes brasileiros de mobiliário hospitalar que vem preparando produtos com superfícies revestidas em cobre antibacteriano está a Hos-pimetal.

esterilização – Novos produtos e soluções destinados ao processo de limpeza, desinfecção e esterilização em hospitais prometem ampliar a segurança nesta impor-tante operação. Indicadores Biológicos, especialmente os auto contidos, e Indicadores Químicos de nova geração, que seguem a NBR ANSI-AAMI-ISO 17665-1, de 2010, tra-zem um novo conceito para o atendimento do nível acei-tável para esterilização, designado pela sigla SAL (Sterility Assurance Level). O médico e arquiteto Domingos Fioren-tini afirma que a Esterilização “tem, nos últimos tempos, melhorado muito com relação a recursos e tecnologia. No passado, por exemplo, tínhamos a esterilização química que foi substituída por autoclaves, o que protege mais o ambiente.

Como recomendação não se deve, de maneira alguma, fazer uma central de esterilização com porta dupla. Ela só trás benefícios para o fabricante que terá um lucro maior.

Na central de esterilização não existe sala limpa. Existe um espaço isolado/reservado com pressão negativa e, em alguns casos, com filtros terminais de exaustão, para os ma-teriais contaminados. Esse material é manipulado e lavado, passa pelas lavadoras de sanitização (ou não), em seguida são levados para uma área onde serão montados pacotes e, após serem empacotados, os materiais vão para a este-rilização.

Empacotar o material não é técnica de esterilização, é

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15www.hospdesign.com.br

técnica de transporte de material esterilizado.”Design hospitalar – O edifício hospitalar e sua arquite-

tura, o ambiente hospitalar, seu mobiliário, equipamentos prediais, aparelhos, dispositivos, equipamentos eletromé-dicos, artigos, utensílios, enfim, tudo o que existe no uni-verso hospitalar tem impacto sobre a qualidade dos cuida-dos prestados aos pacientes e pode contribuir para facilitar a prevenção e o controle das infecções hospitalares. Para reunir um acervo com as melhores soluções de Design Hos-pitalar foi criado nos Estados Unidos o Design Baseado em Evidência (DBE). O conceito foi inspirado na Medicina Ba-seada em Evidência e lá vem sendo cada vez mais usado como ferramenta de apoio na concepção e planejamento de hospitais.

Arquitetura hospitalar - Em 1995 o arquiteto e médico Domingos Fiorentini liderou um estudo encomendado pela ANVISA com o título de “Arquitetura na Prevenção de Infec-ção Hospitalar”. A publicação mostrou em que aspectos a arquitetura e o design podiam contribuir na prevenção e controle das infecções. Em recente entrevista para este Anu-ário de Design Hospitalar, convidado a discorrer sobre como ele via o panorama do controle das infecções hospitalares 18 anos depois, Fiorentini disse que “A ciência e a medicina evoluíram muito, a exemplo da própria biologia molecular. Mas por incrível que pareça, os princípios que levaram o do-cumento a ser escrito ainda são válidos. Os tabus e precon-ceitos, ainda existem. Contudo, as soluções se mantêm ba-sicamente as mesmas: canto redondo, medidas de proteção de lavanderia, os procedimentos da central de esterilização. Algumas coisas mudaram, como o sistema de transporte de roupa suja”.

O arquiteto reconhece que, se pouca coisa havia muda-do na substância, a cultura setorial sobre a prevenção e o controle da infecção ainda está longe do ideal e muitos dos mitos de 18 anos atrás ainda estão tão vivos como os micró-bios que a causam.

Na entrevista Domingos Fiorentini fez uma série de ob-servações que merecem registro:

- “A arquitetura não é culpada pela infecção, pois sempre é uma coadjuvante”.

- “Já sabemos que tanto os vírus, quanto bactérias e fun-gos e outros agentes que produzem doenças nos seres hu-manos não tem asas e nem tem capacidade de locomoção por si só. São transportadas através de partículas, água e

outros líquidos e é assim que elas atingem várias partes do hospital. E as partículas maiores tendem a ser transportadas no solo ou respingam dele. Como são maiores, transportam maior quantidade de microrganismos. As menores, quanto menores forem (como nos aerossóis) mais elas flutuam em suspensão no ar e mais altas são as camadas que atingem”.

-”A umidade e a matéria orgânica são fatores que con-tribuem eficientemente para que os microrganismos se multipliquem, consumando a colonização (biofilme) dessa superfície”.

- “Em suma, tudo que pode ser veiculado e manipulado,

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16 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Anti-Infecção

ao entrar em contato com o paciente, pode se transformar em um veículo para o transporte de microrganismos.”

- “Se não tivermos uma cultura de precaução e preserva-ção dos ambientes, das pessoas e da proteção dos indivíduos contra a infecção hospitalar, não teremos sucesso no combate a essas infecções. Essa cultura de precaução e de preservação passa diretamente pelo Design e pela Arquitetura do Hospital. Pois ambos os fatores são facilitadores que irão estruturar a instituição e oferecer pré-condições para que ela adote medi-das efetivas no combate a infecção hospitalar”.

- “Já em 1995, um dos tópicos incluídos no Manual foi a recomendação das colunas no quarto do paciente com uma pia específica para a enfermagem (Pia, sabão líquido, toalha) . Não é para uso do paciente, mas sim para todos os profissionais que entrarem no ambiente”.

- “Sou extremamente contra lavatórios fora do quar-to do paciente. Porque ao lavar a mão em um lavatório no corredor, por exemplo, a água que cai no chão do corredor, ao enxaguarmos as mãos, é mais um meio de transporte de microrganismos. Afinal, quem pisar na umidade causa-da pelas gotículas que caíram no chão estará, certamente, transportando estes microrganismos para outros setores do Hospital”.

louça sanitária - “Com o passar dos anos foi ficando mais resistente mais leve e menos quebradiça. Não acredi-to, no entanto, que seja um utensílio com design adequado porque de vez em quando as louças lascam, trincam – al-guns trincos quase invisíveis – e nesses pontos a matéria or-gânica e os micróbios se alojam. O ideal seria o uso de equi-pamentos, materiais e utensílios com revestimentos menos suscetíveis a trincas ou mesmo feitos em plástico ou outras matérias que tenham maior maleabilidade e menor risco de fissuras que podem ser colonizadas pelos germes”.

Transporte interno e logística – “Quando, inteligente-mente, o hospital parou de exercer as atividades meio – ter-ceirizando o serviço – surgiu um contratempo. Como fazer o transporte dos elementos (roupa, comida e etc.)?

Alguns hospitais mais antigos ao invés do uso de eleva-dores, que na época eram caros e de difícil manutenção, eram servidos por rampas. E ainda é possível encontrar res-quícios dessa infraestrutura arcaica em alguns hospitais pelo Brasil. As rampas são ruins, pois dificultam o transporte de pacientes e materiais, produtos e equipamentos.

Já nos dias atuais se tornou mais econômico para os hos-

pitais instalarem o elevador ao invés de construírem rampas.Uma rampa tem que ter no máximo 8,5%, de modo

que se ela tiver 10% para vencer 4 metros precisaria de 40 metros de comprimento de rampa. Ela deve ter tam-bém no mínimo dois metros de largura. De modo que ela ocupa cerca de 80m² ou seja, fica do tamanho de um apartamento. Além disso, se gasta muita energia humana para subir e descer”.

vetores - “Tanto os insetos quanto os roedores bus-cam alimento. Alimento que encontram em abundância dentro do ambiente hospitalar. Deve-se criar um am-biente que não tenha frestas ou possibilidade de pe-netração. As formigas, por causa do pequeno tamanho entram pela junção das janelas, um orifício junto ao ro-dapé, pelo ralo seco. As portas pela qual os pacientes entram no hospital deveriam ter mecanismos que bar-rassem a entrada dos insetos, como por exemplo, uma cortina de ar acionada ao se abrir a porta. Principalmen-te nas áreas críticas não se deve permitir a entrada de insetos, de todo e qualquer inseto”.

Ar-Condicionado - “O conceito de uso do Ar-Condiciona-do tem dois universos, a forma que usam o equipamento e como o interpretam.

O Ar-Condicionado é muito mal utilizado. Uma minoria absoluta de hospitais o usa de forma correta. A forma ade-quada é investir o recurso da maneira a se obter o melhor custo-benefício. Ou seja, equipamentos eficazes que contro-lam as condições ambientais ideais (umidade, temperatura, pressão e frequentemente de controle de partículas).

Grande parte dos hospitais é suprida com equipamentos inadequados, que consomem grande quantidade de ener-gia e não trazem nem o conforto adequado nem oferecem a proteção exigida.”

Agora, com a consolidação dos Núcleos de Segurança do Paciente, é possível esperar que se estabeleça um nova era de avanços na prevenção e no controle das infecções. Certa vez o então presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Reynaldo André Brandt, disse que os hospitais deveriam aprender com as empresas aéreas a prevenir as infecções. Ele dizia que se as empresas aéreas tivessem tantos aciden-tes e perdessem tantos passageiros como os hospitais per-dem pacientes com infecção hospitalar já teriam deixado de existir e estaríamos todos viajando de trem. A diferença é que passageiros tem escolha. Pacientes, não.

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Estamos trazendo com exclusividade para o Brasil maçanetas hospitalares de fino acabamento com 98% de teor de cobre da marca “May CU®” fabricadas pela empresa “Wilhelm May GmbH”, um dos mais conceituados fabricantes de maçanetas de alta qualidade na Alemanha. Este alto teor de cobre resultará em permanente alta eficiência antimicrobiana.Confira os diferenciais dos produtos May CU®:Rapidez no Extermínio de 99,9% dos germes e bactérias: Em com-paração com superfícies de contato convencionais, as maçanetas e acessórios May CU ® mostram uma redução de até 99,9% dos germes e bactérias dentro de um tempo muito curto.Liga especial de Cobre com 98% de pureza: Os produtos May CU ® são moldados em liga de cobre especial, mantendo o seu efeito antimicrobiano ao longo de décadas.Comprovada Eficiência: A superfície dos produtos May CU ® for-nece uma rápida e continuada ação aniquiladora dos principais e mais resistentes micróbios que causam as piores infecções hos-pitalares.Limpeza superficial e abrasão: As propriedades do cobre May CU ® são mantidas permanentemente com seu vigor integral, mesmo quando tratadas com agentes de limpeza e desinfecção, ou até em casos de limpeza por abrasão úmida e seca realizadas

repetidamente. A Oxidação natural não prejudicará a eficácia.Variedade de Produtos: O portfólio de produtos de May CU ® oferece uma variedade de maçanetas, puxadores e acessórios para uso externo e interno.Reconhecimento Internacional: Todos os produtos são clara-mente identificados através do logotipo May CU ®, impresso em baixo relevo em cada peça. Em uma série de testes reconhecidos mundialmente e cientifica-mente, uma enfermaria completa de hospital foi equipada com maçanetas de cobre e acessórios de porta May CU® da empresa Wilhelm May. Os resultados do estudo mostraram que o efeito antimicrobiano do cobre desempenhou um importante papel na luta contra as bactérias e os vírus. Os acessórios de cobre re-duziram continuamente o número de germes. É importante res-saltar que até 99,9% dos germes, incluindo o perigoso patógeno MRSA, são mortos dentro de um curto período de tempo sobre superfícies de cobre May CU®.

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18 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Sistema IT-Médico

O Esquema IT-Médico faz parte da infraestrutura da segurança do paciente. Seu uso é obrigatório pela norma NBR 13534. As instalações elétricas e os equipamentos utilizados em locais médicos

são sujeitos a demandas altamente críticas. Um forne-cimento de energia confiável é condição essencial para o bom funcionamento de equipamentos eletromédicos. Isto, aliado ao fato de que qualquer falha de energia coloca em risco a vida, impõe rígidos requisitos para a segurança e confiabilidade de instalações elétricas em locais médicos.

Os locais médicos do Grupo 2 (salas cirúrgicas, UTI’s, salas de procedimentos invasivos como os intracardía-cos, de emergência, de hematologia entre outras) de-vem ter esquema de aterramento IT. Neste tipo de ins-talação é possível detectar alterações elétricas de pe-quena intensidade e, assim, uma primeira falta à terra ou à massa não requer o desligamento automático da energia. Isto significa que um procedimento cirúrgico pode ser concluído ou a atividade de um equipamento

de sustentação à vida pode continuar operando enquan-to a equipe de manutenção providencia o reparo ou a troca. Para isto, é necessário que a instalação elétrica seja feita com uma configuração especial chamada de Esquema ou Sistema IT-Médico. Neste tipo de instalação o circuito elétrico de um Centro Cirúrgico ou UTI funcio-na de modo independente do restante do sistema elé-trico do hospital já que entre os dois sistemas são insta-lados um Transformador de Separação e um dispositivo para monitorar eventual perturbação que indique um problema elétrico em qualquer aparelho ou equipamen-to conectado no circuito. Este dispositivo é chamado de DSI, que significa dispositivo supervisor de isolamento. Este DSI identifica mesmo pequenas falhas elétricas, in-cluindo sobrecarga e elevação de temperatura no trans-formador, e faz soar um alarme no local da ocorrência ou, nos equipamentos mais avançados, notifica a central de manutenção ou envia mensagens por computador ou wireless.

A norma recomenda que cada sala cirúrgica seja pro-

A Segurança Elétrica na

Segurança do Paciente

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vida de um Esquema IT-Médico exclusivo, sendo utiliza-das voltagens diferentes, de forma que devem ser insta-lados sistemas independentes para cada voltagem.

Em UTI’s, a demanda elétrica dos equipamentos a serem instalados versus o limite de potência do trans-formador determina o número de leitos a serem alimen-tados em circuito independente e, desta forma, indica o número necessário de Sistemas IT-Médicos para realiza-rem a supervisão.

A NBR 13534 em sua 2ª edição vigente a partir de 28.07.2008 especifica os equipamentos do Esquema IT--Médico.

Se a supervisão permanente da resistência de isola-mento atende as exigências da NBR 13534, a localização das falhas de isolamento em salas como UTI’s, onde qua-tro leitos podem ser alimentados por até 90 tomadas, pode se tornar uma tarefa demorada caso seja efetuada manualmente. A solução da RDI BENDER para este tipo de situação é a utilização de um sistema supervisório de localização de faltas, recomendado pela NBR 5410 (5.1.2.2.4.4, d) Nota).

Como a localização é feita em menos de 10 segun-dos, os riscos da primeira e segunda falta ao paciente são altamente minimizados. De forma que os pacientes ficam extremamente vulneráveis e, consequentemente, sujeitos ao risco de fuga de uma corrente elétrica que pode fluir pelo corpo humano e consequentemente, le-var o paciente ou profissional de saúde a óbito. A fuga de uma corrente pode, por menor que seja danificar o funcionamento interno de um equipamento, o que im-plica em avarias, reduz a vida útil. Também pode modi-ficar o parâmetro dos diagnósticos e causar o desliga-mento inesperado de um equipamento, até mesmo de um que preste suporte à vida do paciente.

Quando a segurança e os requisitos técnicos são es-tudados, deve-se considerar que há pacientes conecta-dos aos equipamentos eletromédicos e que suas con-dições físicas podem ser críticas. As correntes elétricas

diretas no coração podem ser extremamente perigosas, visto que a sensibilidade do músculo do coração é critica perante correntes elétricas.

Durante qualquer procedimento cirúrgico ou de diag-nóstico, a condição do paciente deve ser levada em con-sideração para que uma repentina fuga de corrente elé-trica não cause grandes tragédias. Devem ser considera-dos: a resistência elétrica da pele pode ser reduzida pela inserção de cateteres; as funções do corpo podem ser substituídas pelos equipamentos eletromédicos, como uma bomba extracorpórea que atua como um substituto ao coração durante uma cirurgia cardíaca.

As reações naturais podem estar reduzidas devido a analgésicos ou totalmente sem reação quando aneste-siados. Estes riscos têm que ser estudados antes de se efetuar um projeto determinando as aplicações e riscos envolvidos em cada ambiente de um Estabelecimento As-sistencial de Saúde (EAS). Assim, é possível determinar o que uma instalação elétrica deve possuir para uma aplica-ção segura para cada tipo de risco envolvido na unidade.

A finalidade de se adotar o máximo de medidas pos-síveis para se ter uma confiável e segura rede de segu-rança elétrica, é a preservação direta da integridade física e psicológica dos pacientes, funcionários, instala-ções, equipamentos e produtos. Segurança elétrica, nes-se caso, pode ser definida como “liberdade da maioria dos perigos presentes em um determinado conjunto de circunstâncias”.

Por esses motivos, se tornou obrigatória a implanta-ção do Esquema IT-Médico em áreas críticas dos estabe-lecimentos de saúde, contudo esse sistema deve contar com um Transformador de Separação eficaz, capaz de atender a demanda e que não permita qualquer erro, pois a menor falha pode resultar na perda de uma vida.

fUnCIonAmenTo Do TRAnsfoRmADoR De sePARAção no esqUemA IT-méDICoOs transformadores de separação usados nos hospitais

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Sistema IT-Médico

devem seguir as normas rígidas previstas que visam o me-lhor funcionamento do aparelho e a preservação da vida dentro do estabelecimento de saúde. Devido a sua finali-dade, ele não pode ser um transformador comum, tendo, obrigatoriamente, que ser um equipamento específico para uso hospitalar ou em qualquer outro estabelecimen-to de saúde onde o paciente ou profissional possa correr algum risco de vida devido a fugas de correntes elétricas.

Esse tipo particular de transformador tem como fina-lidade isolar, ou “separar, como sugere sua denomina-ção, um circuito ou uma instalação elétrica destinada a alimentar equipamentos sensíveis ou, como no caso de seu uso em Hospitais, Clínicas e EAS - Estabelecimentos Assistenciais de Saúde -, equipamentos e eletromédicos que oferecem risco elétrico aos pacientes e profissionais de saúde.

Os Transformadores de Separação fazem parte dos Esquemas IT-Médico, que são de uso obrigatório no Bra-sil, em especial, nas Salas Cirúrgicas e leitos de UTI’s, podendo ser usados em outros ambientes onde o pa-ciente ou o profissional corram riscos de vida devido a possíveis fugas de correntes elétricas.

O equipamento é um elemento fundamental para o perfeito funcionamento do Sistema IT-Médico. Por isso os transformadores devem estar em conformidade com as normas estabelecidas.

Uma das normas que ele deve se adequar é a IEC (In-ternational Electrotechnical Commission) 61558-2-15, com as seguintes especificações complementares;

A corrente de fuga à terra do enrolamento do secundá-rio e a corrente de fuga do invólucro devem ser medidas com o transformador sem carga e alimentadas sob tensão e frequência nominais. O valor não deve exceder 0.5 mA;

A potência nominal de saída do transformador deve estar entre 0.5kVA e 10kVA (segundo a Norma da ABNT 13534 os transformadores não podem ter potência su-perior a 10kVA);

Independentemente da alimentação – para equipa-mentos fixos ou portáteis –, os transformadores devem ser monofásicos (segundo a Norma da ABNT 13534, nes-ses casos, não se pode usar o transformador trifásico);

Em Esquema IT-Médico, para alimentação de cargas trifásicas, deve ser previsto um transformador dedicado com tensão secundária não superior a 250V entre fases.

DIsPosITIvo sUPeRvIsoR De IsolAmenTo e DIsPosITIvo sUPeRvIsoR Do TRAnsfoRmADoR (DsI/DsT)O dispositivo supervisor de isolamento, carga e tempe-ratura do transformador deve atender aos requisitos da IEC 61557-8 e atender às especificações a seguir;

A impedância interna CA deve ser de 100 kohm, no mínimo; A tensão de medição não deve exceder 25 Vcc;

A corrente injetada, mesmo em condição de falta, não deve exceder 1mA, valor de crista;

A indicação de queda da resistência de isolamento deve ocorrer antes ou, no máximo, assim que esta atingir 50kohm. Deve ser provido um dispositivo de teste que permita verificar a conformidade com este requisito;

Deve haver sinalização no caso de ruptura do condu-

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tor de proteção ou de sua desconexão;Deve possuir a supervisão de carga e temperatura

do transformador a fim de proteger o transformador em caso de sobrecarga e alta temperatura.

Um ponto importante para o DSI/DST é o valor míni-mo de resistência: quanto maior o valor de resistência interna, maior a confiabilidade da proteção às pessoas perante os microchoques. A sinalização no caso de rup-tura do fio terra também é muito importante, pois um DSI que não tenha esta função pode não desempenhar a medição.

Outro fator importante consiste no fato dos disjunto-res (primário e secundário) do transformador de separa-ção, que devem ter somente a função de seccionamento sob curto-circuito. Segundo a norma NBR 13534:

“6.3.101 - Não se admite proteção contra correntes de sobrecarga no circuito que alimenta o transforma-dor do Esquema IT-Médico nem no circuito por este alimentado.”

Isto se deve à exigência da supervisão de carga e temperatura do transformador de separação, ou seja, admite-se um alarme para indicar a sobrecarga, mas não se admite um desligamento intempestivo de um Sistema

IT-Médico como um todo, que possa alimentar uma sala ou um grupo de leitores de UTI.

os TRAnsfoRmADoRes DesePARAção DA RDI BenDeRHoje os transformadores da RDI BENDER são certifica-dos pelo Inmetro e pela NCC e todos tem a garantia de estar dentro tanto da norma internacional IEC 61558-1 e 61558-2-15 quanto da nacional ABNT 13534. Para atestar que eles se enquadram nas normas exigidas os equipamentos são testados de acordo com os parâme-tros da norma internacional IEC 61558-2-15 e todas as suas versões mais recentes.

Pelo fato da norma exigir uma série de testes nos transformadores para verificar as condições e carac-terísticas do equipamento, os transformadores da RDI Bender tem qualidade e eficácia aprovadas o que for-nece maior segurança para os pacientes e profissionais de saúde que, dia-a-dia, correm riscos de vida caso haja uma fuga de corrente elétrica.

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Sistema IT-Médico

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24 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Otimização

O aumento da expectativa de vida, o cuidado a pa-cientes crônicos, a alta demanda existente por serviços de saúde com qualidade, a necessidade de conectividade entre equipamentos e a comple-

xidade no gerenciamento de seus alarmes, bem como a melhora dos fluxos de processos e pessoas nos hospitais, além da necessidade de promover a integração das equi-pes hospitalares fazem parte dos desafios das institui-ções, acrescente a isso a questão da disponibilização de recursos. Com foco nesses desafios a IMFtec estruturou a divisão MedConect para disponibilizar ao mercado ferra-mentas que auxiliem na solução dessas questões minimi-zando o dispêndio de investimentos, ferramentas essas que trabalham de forma pontual ou integrando-se aos sistemas existentes.

Todas essas ferramentas compõe um universo que bus-ca a comunicação como fio condutor do processo. Elas são essenciais para que o Núcleo de Segurança do Paciente esteja completamente interligado com o hospital e todos seus setores.

O uso de equipamentos modernos e de alta tecno-logia contribui significativamente para uma otimização do hospital como um todo. O mais interessante é que as ferramentas desenvolvidas pela MedConect não ne-cessitam que estabelecimento de saúde tenha uma es-trutura voltada a digitalização – Hospital Digital -, pois ela consegue se adequar à infraestrutura existente e dar suporte para que esta estrutura não sature e continue permitindo o funcionamento do estabelecimento com bom fluxo de trabalho.

Soluções MedConect para os novos desafios

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AlgUmAs DessAs feRRAmenTAs:

voCeRA | A comunicação da equipe, entre as equipes, pas-sando pela interação com pacientes e seus familiares - comu-nicação intra-hospitalar - é fundamental para o bom desem-penho de toda a atividade. A interação entre os setores do

hospital é de suma importância para as Instituições de saúde e muitos problemas ocorrem por falta de comunicação.

O sistema de comunicação Vocera baseado em rede wi-reless oferece uma linha de vital importância para a estru-tura hospitalar, pois disponibiliza as informações a pessoa ou equipe certa no momento certo. Com apenas um toque em um único botão todos os recursos de comunicação do Vocera estão disponíveis através de comando de voz, man-tendo as mãos livres para a execução das tarefas, possibi-litando a comunicação direta entre pessoas ou o envio de mensagem de voz, por exemplo. Quatro microfones e ANR (Acoustic Noise Reduction - redução de ruído acústico) aprimoram a capacidade de comunicação em ambientes com muito barulho.

A solução Vocera consiste em dois componentes-chave: o software do sistema, que controla e gerencia a ativida-de de chamadas, e o apare-lho de comunicação Vocera B3000. Juntos, o software e o aparelho permitem que os usuários se comuniquem ins-tantaneamente por todo hos-pital apoiados sobre uma rede wireless. Um software adi-cional do Vocera permite que os usuários façam e recebam telefonemas diretamente do aparelho pelo PBX. A avança-da integração do sistema pos-sibilita que mensagens de tex-to, alarmes e alertas críticos sejam enviados diretamente ao aparelho do profissional.

Com arquitetura flexível, o sistema de comunicação Vo-cera disponibiliza a configu-

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Otimização

ração por grupos, adequando-se a estrutura hospitalar existente o que facilita a sua integração pelas equipes. Por exemplo, na gestão de leitos, onde após receber alta a equipe de limpeza seria acionada pelo sistema Vocera e esta, ao concluir a limpeza, informaria, atra-vés do aparelho B3000, a coordenação que o leito está liberado para uso, agilizando assim todo processo. O sistema possui base de permissões garantindo níveis de acesso.

O software do Servidor de relatórios Vocera e a interface do console de relatório fornecem aos administradores, ge-rentes e tomadores de decisões a capacidade de monitorar o desempenho do sistema e gerar relatórios para análise.

sonIToR | Administrar o fluxo de equipamentos (ras-treamento), profissionais, pacientes, visitantes e demais pessoas que circulam dentro de uma unidade hospitalar é uma atividade crítica, bem como o rastreamento de equipamentos. A MedConect disponibiliza um sistema de RTLS (Real-time locating systems) baseado em Ul-trassom possuindo excelente reflexão na maioria das superfícies, o que restringe sua propagação oferecendo maior precisão na localização. Acrescenta-se a essas ca-racterísticas a fácil instalação, pois o sistema opera so-bre rede wireless, e como utiliza baterias como fontes de energia não são necessárias obras de infraestrutura para implantação do sistema.

Com o Sonitor ® Software IPS Client é possível criar o layout dos andares e acompanhar em tempo real a localização de pessoas e equipamentos, bem como seu deslocamento. Com relação a rastrear equipamentos destacamos outras duas aplicações, sendo uma a de fa-cilitar a gestão de inventário e a outra é que caso um equipamento necessite de manutenção, o tag que está no equipamento é acionado de forma a sinalizar na cen-tral a necessidade da manutenção e a exata localização do equipamento, além de possuir alarme em caso de re-moção do mesmo.

ConneXAll | Os fluxos de processos nos hospitais são diversificados, cada qual orientado ao seu modelo de ope-ração, bem como a diversidade de equipamentos utilizados com modelos e marcas distintas. Uma das questões enfren-tadas pelos hospitais hoje é como promover a integração desses equipamentos de maneira racional integrando-os de forma adequada aos fluxos de processos eliminando silos de informação, tornando o atendimento ao paciente mais rápido, eficaz e com qualidade.

Como implementar isso sem impactar de forma agres-siva a infraestrutura hospitalar e com menor dispêndio fi-nanceiro?

Atento a essas questões a MedConect oferece o Con-nexall para auxiliar na solução dessas questões. O Con-nexall é uma plataforma que atua como espinha dorsal otimizando a troca de informações criando condições de interoperabilidade entre equipamentos atuando também como central de alarmes de forma a otimizar a resposta a situações críticas promovendo a qualidade no atendi-mento ao paciente.

A arquitetura flexível da plataforma permite que ela se adeque aos fluxos de processos existentes facilitando sua implantação. Como exemplo de interoperabilidade entre equipamentos, é possível integrar o monitor beira de leito ao sistema de comunicação Vocera de forma que os alar-mes do monitor sejam direcionados ao aparelho B3000 que fica com o profissional da saúde que está atendendo aquele paciente, assim quando disparar um alarme no mo-nitor, o profissional terá ciência do evento onde quer que ele esteja dentro da estrutura hospitalar propiciando uma resposta mais rápida ao evento.

Outro exemplo é a associação do Connexall com o sis-tema de rastreamento Sonitor, em que um equipamento rastreado ao sair de uma área determinada registra essa ação no Connexall de forma que o sistema além de acionar um alarme envie uma mensagem ao aparelho B3000 Voce-ra que pode estar com a equipe de segurança do hospital.

O Connexall integra-se a qualquer equipamento clínico

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(monitores, ventiladores pulmonar, bombas de infusão, chamadas de enfermagem etc.), tecnologias de identificação (código de barras, biométrico, RFID), tecnologias de localização (RTLS) wireless (ultrassom e wi-fi), painéis de alarmes, independentemente de marcas e mode-los. Com um único ponto de controle, equipes monitoram eventos de diferentes sistemas de forma coordenada e eficiente.

O Connexall está presente em mais de 600 instituições, como o Johns Hopkins Medicine em Baltimore ou o London Health Sciences Centre em Londres.

vIDeoConfeRênCIA | O sistema de videoconferência é uma ferramenta que reduz o deslocamento de pessoas e agiliza a resolução de casos aproximando os profissionais entre si e o paciente.

Até então o que inviabilizava esse sistema para operar em larga escala era o alto custo na aquisição de equipa-mentos e adequação da infraestrutura. Com o sistema Vi-dyo oferecido pela MedConect essas questões não se apli-cam, pois a telepresença Vidyo é um software que pode ser instalado em desktops ou dispositivos móveis (notebooks, tablets ou smartphones).

A tecnologia utilizada pela Vidyo possibilita que o siste-ma se adeque a largura de banda conforme o dispositivo uti-lizado, proporcionando uma videoconferência de alta quali-dade (HD). Outro diferencial da Vidyo é a criptografia de 256 bits que garante a segurança preservando o sigilo médico.

A MedConect importou e mantém no data center Di-veo/UOL toda a estrutura de hardware que permite a utili-zação desta ferramenta.

Caso seja necessário efetuar uma videoconferência com alguém que não possua o sistema há a possibilidade de enviar um link para acesso. Empresas que já possuem salas de videoconferência baseadas em MCU não necessi-tam deixar de operá-las, pois o sistema Vidyo integra-se a essas salas potencializando sua utilização.

CARRo De TelemeDICInA | O carro de telemedicina da

MedConect conta com estrutura de alumínio, coluna telescópica ajustável, desktop, tela de LCD e baterias. É uma ferramenta que otimiza o processo da equipe de enfermagem na passada de visita aos leitos.Captando os sinais vitais através dos equipa-

mentos MedConect com tecnologia Bluetooth (oxímetro de pulso, aparelho de pressão, ter-

mômetro, glicosímetro, ECG e demais regis-trados na Anvisa, Anatel e Inmetro) é possí-vel transmiti-los à base de dados do paciente propiciando a redução de possíveis erros de

transcrição, aumentando a qualidade no cui-dado ao paciente.

Associado ao carro de telemedicina o sistema Vidyo de videoconferência permite um contato próximo e ágil do médico junto ao paciente, possibilitando maior interação entre médico, equipe de enfermagem e o enfermo. O carro de telemedicina da MedConect aprimora o sistema “Fast Track” utilizado em Pronto Socorros.

Individualmente, os equipamentos de biomedidas por bluetooth comercializados pela MedConect, podem ser in-corporados em sistemas proprietários como na gestão de pacientes crônicos, programas públicos de saúde (PSF, Me-lhor em Casa, SAMU) entre outros.

O conjunto de soluções criadas pela MedConect bus-cam a integração do Hospital e demais estabelecimentos de saúde, conectando todas as partes fazendo desta estru-tura um todo holístico. A capacidade de integrar através de soluções digitais permite um serviço mais rápido, otimiza-do, seguro e econômico, além de fornecer mais recursos que fortalecem a comunicação evitando, consequente-mente, problemas mais graves.

Essas soluções também compõe a lógica do Design Anti-infecção, já que ao integrar os setores da institui-ção, elas permitem serviços mais rápidos e com maior precisão, algo extremamente importante no combate às infecções. Essas novas tecnologias contribuem significa-tivamente para um atendimento mais humanizado e na prevenção de proliferação de microinimigos dentro dos estabelecimentos de saúde.

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Higienização

A segurança do paciente é o tema do momento. De fato, o reconhecimento de que deve haver um es-forço organizado nos hospitais para evitar riscos desnecessários e planejar a proteção ao paciente

para antecipar as situações de risco tem crescido signifi-cativamente no setor de saúde, o que inspirou diversas iniciativas para elevar a qualidade dos cuidados e eliminar efeitos adversos.

O Brasil é um dos países que compõem a Aliança Mun-dial para a Segurança do Paciente, estabelecida pela Orga-nização Mundial de Saúde em 2004. O principal propósito dessa aliança é instituir medidas que aumentem a seguran-ça do paciente e a qualidade dos serviços de saúde. E a An-visa, no Brasil, para atender o espírito do acordo, publicou em 25 de julho deste ano a RDC 36/2013 estabelecendo os Núcleos de Segurança do Paciente e o Plano de Segurança do Paciente.

No conjunto de ações para assegurar a segurança do paciente e prevenir riscos, uma das mais estratégicas é a higienização hospitalar, atividade que incumbe manter nos

hospitais os ambientes críticos asseados e limpos de con-taminação microbiana.

No Brasil o Grupo Tejofran é especializado em soluções tecnológicas inovadoras para oferecer alta qualidade na limpeza para hospitais, clínicas e laboratórios. Contando com equipes altamente treinadas e profissionalizadas, o Grupo Tejofran realiza mensalmente, em média, a higieni-zação de mais de 11.000 terminais solicitadas apenas em São Paulo.

A área de higienização hospitalar Tejofran é certificada - I.S.O. 9001 - e executa procedimentos padronizados com base em protocolos que tem origem em evidências cien-tíficas e em boas práticas reconhecidas, formatados para assegurar total conformidade com normas e protocolos da Anvisa e das instituições que atende, de acordo com sólido e bem estruturado sistema de gestão unificado. Suas equi-pes, formadas por enfermeiros treinados e profissionais capacitados por treinamento continuado, adotam práticas que asseguram os mais elevados padrões de qualidade e seguem protocolos que monitoram a qualidade da limpeza

Higienização Hospitalar é chave na Segurança do

Paciente

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durante a fase da execução e realizam sua verificação item por item por meio de check lists ao seu término e antes de dar a tarefa por concluída.

A higienização hospitalar tem como propósito central garantir a segurança do paciente sob o ponto de vista da limpeza, da desinfecção e da descontaminação visando o controle da infecção hospitalar. Assim a Tejofran leva os cuidados com a limpeza para muito além da preocupação básica de remoção da sujidade aparente e aborda a tare-fa da higienização com ações sistemáticas que tem como escopo criar perímetros de descontaminação progressiva para assegurar que o paciente será acolhido por um espaço limpo, e o mais isento possível de microrganismos causa-dores de infecções.

Entre as tecnologias usadas neste processo de checa-gem da qualidade da limpeza e desinfecção, a Tejofran é pioneira no Brasil em adotar a verificação de contaminação residual de superfícies por processo de fotoluminescência que retira amostras das superfícies higienizadas e verifica a presença de Adenosina Trifosfato (ATP), molécula de ener-

gia presente nas células de todos os seres vivos, incluin-do animais, vegetais, bactérias, fungos e hifas. Diversos resíduos, particularmente sangue e bioburden (colônias de bactérias que vivem em superfícies não esterilizadas) contêm grandes quantidades de ATP e são facilmente de-tectáveis com o equipamento. Com o uso do equipamento de fotoluminescência, uma vez feita uma limpeza eficaz, todas as medições de ATP devem estar significativamente reduzidas.

O processo de verificação por fotoluminescência faz a captura das sujidades não aparentes por meio de swabs umedecidos com reagentes que são passados nas superfí-cies a serem controladas, de onde coletam amostras con-tendo o ATP. O passo seguinte é colocar o swab contendo a amostra retirada da superfície em um tubo de ensaio apro-priado, onde um reagente especial de luciferase/luciferi-na vai provocar uma reação visível em uma câmara escura do aparelho de leitura. Em contato com o reagente, a ATP emite uma luminosidade mensurável e que é diretamente proporcional à quantidade de Adenosina Trifosfato pre-

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Higienização

sente na amostra. A intensidade da fotoluminescência vai permitir, assim, medir o nível de contaminação presente na amostra e, portanto, no local de onde esta foi extraída. Se for constatada contaminação residual é feita nova higie-nização, eventualmente com aplicação de outros produtos ou desinfetantes.

hIgIenIzAção PoR PRoToColosNo ambiente hospitalar é, usualmente, realizado dois tipos específicos de limpeza: a limpeza concorrente e a limpeza terminal.

A limpeza concorrente é a limpeza de manutenção. Tra-ta-se de uma higienização realizada conforme criticidade da área e mais de uma vez ao dia nas unidades de inter-nação. Ela foca nos pontos próximos ao paciente e inclui superfícies como mesa de cabeceira, suporte de soro, ré-gua de gases, grade da cama do paciente, chamada de en-fermagem, telefone, mesa de alimentação, maçanetas, etc.

A chamada higienização terminal é realizada no mo-mento de desocupação da unidade de internação e com-preende uma limpeza que alcança toda a estrutura.

Ambas as higienizações devem ser realizadas com os mesmos cuidados e critérios de qualidade, sendo a higienização terminal mais extensiva e a que exige mais procedimentos de desinfecção e descontaminação para garantir que não remanesçam traços da microbiota da ocupação anterior.

sIsTemA InTegRADo De monIToRAmenTo hosPITAlARAs Instituições hospitalares procuram otimizar o processo de liberação do leito após a alta do paciente. Para agilizar o processo mantendo o cuidado dos procedimentos e a qua-lidade da higienização a Tejofran desenvolveu um software que sistematiza as atividades de limpeza: o Sistema Inte-grado de Monitoramento Hospitalar.

Este software se encontra em fase de implantação e se constitui em um coadjuvante no processo de monitora-mento, melhorando a produtividade do profissional incum-bido do serviço de higiene, o que colabora de maneira po-sitiva para atender a agilidade demandada pela instituição.

Otimizando processos, coordenando atividades e dando velocidade às comunicações com os demais seto-res envolvidos no processo de liberação do leito, como gestão de enfermagem e administração das internações,

o software vai possibilitar a melhora significativamente no tempo de liberação e permitirá, ao mesmo tempo, gerar indicadores que facilitarão a análise e contribuirão para a melhoria continua dos procedimentos. Outro be-nefício do software será a formação de complementari-dades e parcerias construtivas com os clientes – atuais

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e futuros – buscando agregar valor, elevar a segurança dos pacientes, melhorar a efetividade da limpeza e, ao mesmo tempo, reduzir custos.

A Enfermeira e Gerente de Contratos do Grupo Tejofran, Elaine Balazs, afirma que o Sistema Integrado de Monitora-mento Hospitalar foi desenvolvido pelo Grupo Tejofran “pen-

sando na segurança dos pacientes, dos profissionais de saúde e dos profissionais envolvidos na higienização e como apoio no monitoramento das tarefas de higienização, especialmen-te da complexa e minuciosa limpeza terminal”.

Segundo a enfermeira Balazs, uma vez que o sistema vai monitorar todo o ciclo da limpeza terminal, podendo estar integrado ao sistema de gestão de leitos da insti-tuição, as atividades podem ser iniciadas de modo muito mais rápido, a partir da sinalização de liberação do leito. O sistema também dispõe de funcionalidades para acionar a equipe de higiene e fazer o acompanhamento de todas as atividades, do deslocamento da equipe até a conclusão do ciclo de entrega do leito.

Além de monitorar o ciclo da limpeza terminal, o siste-ma permite fazer um check list prévio das condições pre-diais ou da manutenção predial do leito e registra o tempo efetivo da limpeza. Concluído o processo o colaborador vai fazer o controle de qualidade da limpeza efetuada por meio de check list, e após a aprovação, o sistema avisa o comando local (encarregado, supervisão fixa ou a enfer-meira que está a frente do processo) que fará uma valida-ção qualitativa por meio de outro check list, conferindo as condições de higienização do ambiente e comunicando, via sistema, que o leito está pronto para receber nova interna-ção de pacientes.

Indicadores chave a serem utilizados pela gestão de lei-tos do hospital

- Tempo de Checklist do quarto que inclui eventuais ne-cessidades de manutenção predial, com acionamento de equipe específica;

- Tempo de liberação do quarto, que vai da alta até a saída efetiva do paciente, e registra o tempo de limpeza terminal;

- Tempo aplicado em eventuais retrabalhos e validação da limpeza terminal.

Para ampliar o conjunto de dados e informações po-dem ser criados indicadores específicos, a critério da ins-tituição, visando melhor controle sobre o uso de equipa-mentos ou de pessoal.

Além de seu uso dedicado, o software tem grande flexi-bilidade e pode operar de forma autônoma ou ser integra-do aos sistemas da própria Instituição visando alinhar pro-cessos como: alta de pacientes, prioridades da enferma-gem e das equipes de manutenção, da hotelaria hospitalar e de outros setores envolvidos na operação hospitalar.

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Combate a Infecção

C ontrolar infecções deveria ir além de combater bactérias no ambiente hospitalar. Deveria antes, criar barreiras, colocar obstáculos e dificultar seu acesso aos pacientes. A correta higienização das

mãos é comprovadamente efetiva em eliminar a maior parte dos micróbios presentes na superfície da pele. Mas seria melhor e mais seguro que nem houvessem bactérias a serem eliminadas.

Mas, é óbvio que eliminar completamente a presença de bactérias no ambiente hospitalar é hipótese impen-sável. Ao menos com os conhecimentos e as tecnologias disponíveis atualmente. Mas vem crescendo o número de evidências que indicam ser possível reduzir o número de infecções hospitalares para a metade de seu número atual com base em uma providência simples: criar arma-dilhas para eliminar 99,9% das bactérias que estejam nos lugares críticos e nas superfícies que possam ser tocadas pelas mãos ou artigos hospitalares antes de chegarem ao paciente.

A EPA (Agência de Proteção Ambiental), agência res-

ponsável pelo registro de produtos como pesticidas e agentes com atividade antimicrobiana nos Estados Uni-dos, autorizou a ICA - International Copper Association - a afirmar publicamente que o cobre e suas mais de 400 ligas registradas, quando utilizadas de acordo com as in-dicações corretas, matam 99,9% das bactérias dentro de duas horas. O cobre se mostrou capaz de eliminar mais de 99,9% do Staphylococcus Aureus resistente à Methi-cilina, do Enterococcus Faecalis resistente à Vancomici-na (VRE), do Enterobacter Aerogenes, das Pseudomonas aeruginosa, e dos Escherichia coli O157:H7.

As superfícies de cobre antimicrobiano são o com-plemento ideal para práticas de controle de infecção padronizadas e têm se mostrado eficazes em reduzir a contaminação microbiana, mas não necessariamente para evitar a contaminação cruzada, mesmo que redu-zam sua incidência. Ainda que o cobre antimicrobiano seja um poderoso aliado no controle das infecções, os profissionais de saúde devem continuar a seguir todas as práticas recomendadas para o controle de infecção.

O cobre como barreira antimicrobiana

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Assim, uma alternativa rápida e eficaz para prevenir as infecções, pode ser a implantação do Cobre Antimicrobiano (Cu+) nas superfícies de contato do ambiente hospitalar. O co-bre é um agente antimicrobiano usado na prevenção às infec-ções desde a antiguidade – para esterilizar água, por exemplo.

Está assim comprovado que uma forma de criar bar-reiras prevenindo a contaminação do ambiente hospi-talar com bactérias e outros micróbios é adotar super-fícies revestidas com ligas de cobre antimicrobiano em maçanetas, metais sanitários, barras de apoio, tomadas, beirais de cama, mesas de cabeceira, mesas auxiliares, capas para pranchetas, canetas, Ipads, teclados, corri-mãos e em uma infinidade de outras aplicações.

Mas, até que ponto estas barreiras seriam eficazes na proteção aos pacientes no dia-a-dia hospitalar?

Ensaios clínicos realizados nos Estados Unidos, por exemplo, comprovaram que o uso de superfícies de co-bre antimicrobiano em salas de unidade de terapia in-tensiva reduziu significativamente o risco de infecções nesses locais. Os resultados mostraram que os pacientes

instalados em salas com 75% da área de toque revesti-da com ligas de cobre aprovadas pela EPA tiveram uma redução de 40,4% no risco de contrair infecção; este percentual subia para 61% menos risco quando agre-gava cama de cobre a esta sala; e alcançava 69,1% de redução no risco de infecção quando os pacientes eram internados em quartos com todo o mobiliário e demais componentes feitos em ligas de cobre registradas.

A eficiência do cobre antimicrobiano é comprovada em sua propriedade que elimina, em até duas horas, os agentes patológicos expostos em sua superfície. Por esta característica, o material tem sido aplicado em su-perfícies de contato em hospitais, hotéis, restaurantes, escolas, estações de metrô e em outros locais de con-centração pública.

Outra característica do cobre, além da propriedade bactericida, é a de resistir à oxidação mesmo quando combinado a outros metais – incluindo latão, bronze e

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Combate a Infecção

cobre-níquel -, o que permite, a partir dessas combina-ções, a utilização de novas opções de cor e design para produtos elaborados com o metal. Isso significa que uma vasta gama de superfícies de contato frequente em ambientes hospitalares pode ser substituída por cobre antimicrobiano de alta resistência, disponível em uma variedade de cores e capaz de eliminar continuamente bactérias, vírus e fungos entre as limpezas regulares.

o CoBRe nos esTABeleCImenTos De sAúDe Do mUnDoHoje, projetos utilizando o cobre como agente antimi-crobiano em superfícies de contato, são encontrados em hospitais por todo o mundo. Hospitais como: o de Calama, no Chile; o Hospital Selly Oak, em Birmingham, Inglaterra; o Hospital Privado San Francis, na Irlanda, e o Centro Hospitalar de Rambouillet, na região de Paris, são alguns exemplos de Instituições internacionais que já empregaram o metal bactericida em suas instalações.

No Chile, o Hospital Público Roberto del Río – centro pediátrico mais antigo do país - instalou móveis com su-perfície de cobre nas salas de UTI. A ação contou com o apoio do Ministério da Saúde e de Minas com objetivo de comprovar a redução de infecção hospitalar. Enquan-to na Alemanha, o maior centro geriátrico do país – o Centro Geriátrico de Berlim, cuja sigla é EGZB – instalou, em abril de 2012, maçanetas de cobre antimicrobiano para reforçar o programa de prevenção a infecções.

Outro hospital no exterior, o Hospital Tokuda, em So-fia, Bulgária, introduziu superfícies de contato de cobre para reduzir o risco de infecções hospitalares. A UTI foi equipada com maçanetas, suportes para soro, barras de cama e mesas de refeição para leitos feitos com cobre antimicrobiano.

O Hospital WSKK, localizado na cidade de Wroclaw, na Polônia, também instalou superfícies de cobre antimicro-biano na ala de Nefrologia. O objetivo é aproveitar as pro-

priedades bactericidas do cobre para reduzir o número de bactérias que contaminam as superfícies mais frequente-mente tocadas, como: maçanetas, grades de camas e bo-tões para chamar as enfermeiras, provocando infecções graves entre pacientes. O professor Wojciech Witkiewicz, diretor do hospital, queria reintroduzir o cobre no am-biente hospitalar, relembrando da sua experiência ante-rior em outro hospital equipado com o metal em assentos de vasos sanitários, corrimãos e tigelas. “Essa iniciativa pode ser a solução para o aumento recentemente obser-vado de bactérias resistentes a medicamentos, encontra-das em hospitais”, observa o professor.

O Hospital Geral de Nicosia, maior hospital estadu-al do Chipre, é o primeiro na ilha a instalar superfícies de cobre antimicrobiano para ajudar a proporcionar um ambiente mais higiênico. A Clínica Cyprus Apollonion, uma de suas maiores clínicas particulares, também ins-talou o cobre como uma medida adicional de controle de infecções. Os itens atualizados para o cobre antimi-

É válido lembrar que apesar de seu uso na antiguidade, o Cobre Antimicrobiano não vinha sendo utilizado na área da saúde para fins de prevenção de infecções. Contudo, o cenário co-meçou a mudar quando o primeiro registro do cobre como agente antimicrobiano foi feito pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Uni-dos (EPA) em março de 2008, quando foram apro-vadas inicialmente 275 ligas de cobre. Após isso, a International Copper Association (ICA, na sigla em inglês) deu início a testes em hospitais dos Es-tados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Chile e Japão para comprovar a eficácia do cobre contra as bac-térias. Hoje já são mais de 350 ligas aprovadas.

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crobiano nas instalações incluem superfícies de contato frequente tais como: grades de cama, carrinhos, maça-netas, puxadores de porta, estações de trabalho de en-fermeiros e suportes para soro.

o ImPACTo Do meTAl BACTeRICIDA nA eConomIA Do hosPITAlEstudo da York Health Economics Consortium (YHEC) – que faz parte da Universidade de York, no Reino Unido - salienta que o custo com aplicação de cobre em salas de UTI é recuperado em menos de dois meses, com base na redução de infecções e consequente diminuição do tempo de ocupação dos leitos.

O estudo do YHEC investigou a eficiência de custo de uma intervenção em cobre. O modelo prevê que o cus-to para substituir seis principais superfícies de contato tradicionais e frequentes em uma UTI de 20 leitos por número equivalente de superfícies de cobre antimicro-biano será recuperado em menos de dois meses, com base na redução de infecções e na consequente diminui-ção do tempo de estadia.

Em cinco anos, a aplicação do cobre tem demonstra-do uma economia de quase £2 milhões com a redução dos custos com infecções hospitalares em comparação aos componentes habituais. Enquanto o custo total da intervenção em cobre é £30.600 maior em relação a componentes tradicionais, ao longo de um período de 5 anos, resulta em um custo por infecção evitada de ape-nas £94,10.

o CoBRe no ComBATe às DoençAsEm maio de 2013 um estudo na Universidade de Sou-thampton, no Reino Unido, comprovou que o Cobre e suas ligas destroem o Norovírus – microrganismo causa-dor de doenças altamente contagiosas. Este agente pa-tológico é responsável por mais de 267 milhões de casos de gastroenterite aguda por ano e não há tratamento específico para a sua eliminação. Como não há trata-mento nem vacina, o estabelecimento de saúde acaba por ter altos custos, caso algum paciente contraia este vírus dentro de seu ambiente.

Como o uso do cobre é uma medida que elimina e também previne, acaba possibilitando a redução das incidências de manifestação e transmissão deste agen-te e, consequentemente, traz benefícios econômicos à instituição, além oferecer maior proteção ao paciente, visitante e profissional da saúde.

Outro microrganismo patológico de alto risco pode ser combatido pelo cobre bactericida. Segundo estudos rea-lizados no Chile, a presença do vírus da gripe, incluindo o H1N1, é eliminada em 99,9% após seis horas de contato entre o agente infeccioso e o metal. Por ser considerado uma das principais ameaças nos últimos anos – devido a sua resistência pelos antibióticos – a instalação do cobre e suas ligas em áreas de contato nos estabelecimentos de saúde, deveria ser uma “obrigação moral”, pois prote-ge, significativamente, o paciente tanto do vírus da gripe quanto de outros microrganismos patológicos.

Os projetos mais recentes de aplicação do cobre antimicrobiano encontram-se nos Esta-dos Unidos e na Europa. No início de 2012, por exemplo, a Casa Ronald Mcdonald, localizada em Charleston (EUA), tornou-se a primeira residência temporária sem fins lucrativos daquele país a uti-lizar o cobre antimicrobiano nas suas instalações. Foram substituídas superfícies de aço, madeira e plástico por metais baseados em cobre como o latão e o bronze. Corrimãos, pias, torneiras, me-sas, fechaduras, puxadores de armários e braços de cadeiras receberam o revestimento.

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36 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Evento

A Hospitalar Feira e Fórum, evento de saúde das Américas, aconteceu entre os dias 21 e 24 de maio, em São Paulo, e registrou um total de 90 mil visitas profissionais, em seus quatro dias de

realização. Além da presença de empresários e profis-sionais de todo o Brasil, a participação de empresas e instituições internacionais chamaram a atenção. Visitan-tes de 72 países foram conhecer as novidades em produ-tos, equipamentos e serviços de saúde apresentadas por 1.250 empresas, gerando negócios que deverão impac-tar o setor industrial durante os próximos meses.

A Hospitalar funciona como uma plataforma para im-pulsionar os negócios da indústria de produtos médico-

Feira Hospitalar recebeu 90 mil

visitas em quatro dias

Maior evento de saúde das Américas reuniu

visitantes e compradores de 72 países

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hospitalares, seja para o mercado interno, seja para as exportações. Além disso, é na feira, que muitas inova-ções e tendências tecnológicas são apresentadas.

A feira oferece uma ampla gama de produtos para área médico-hospitalar, ambulatorial e laboratorial. “Os visitantes encontram desde os produtos e serviços es-pecíficos para diagnóstico e tratamentos de saúde, até os mais diversos e sofisticados serviços de hotelaria, decoração, alimentação, higienização, gestão e serviços estendidos a acompanhantes e familiares”, afirma a Dra. Waleska Santos, presidente da Hospitalar. “É na Hospi-talar que os grandes fornecedores apresentam suas me-lhores propostas para apzxoiar e desenvolver a prática

diária dos profissionais de saúde”, complementa ela.Outro destaque foi a participação de ministros es-

trangeiros e delegações de empresários internacionais. A feira recebeu os ministros de saúde e de negócios da Alemanha, Dinamarca, Irlanda do Norte e Reino Unido, interessados em estabelecer acordos de cooperação com o governo brasileiro e, na esfera privada, também com fabricantes e com hospitais brasileiros.

O Ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha, também presente na Hospitalar 2013, anunciou inves-timentos de R$ 1,9 bilhão até 2014, para qualificação de unidades básicas, intermediárias e de alta comple-xidade em saúde.

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38 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Estabelecimentos de Atendimento a Saúde

Hospital Dona HelenaSede: Joinville – SC

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Hall de entrada do Centro Clínico

Descrição: Projetado para receber pacientes com segurança e conforto, o hall de entrada do novo edifício do Hospital possui uma área de 179,14m². Segundo

informações do arquiteto e também do gerente de infraestrutura Paulo Afonso Benkendorf, o espaço foi projetado para ser de fácil acesso, adaptado, levando

em consideração normas e padrões utilizados em toda a obra.

Projeto: Pedro Luiz Granzoto – Granzoto Arquitetos

Hospital do Coração de NatalSede: Natal – RN

Atividade: Hospital Geral - Especializado em Cardiologia

Destaque: Fachada Externa

Descrição: Sua fachada contemporânea valoriza a estrutura do ambiente. O projeto arquitetônico do hospital foi preparado por especialistas para garantir um atendimento humanizado ao paciente. A busca pela humanização desde o

início contribuiu no desenho da fachada, que transmite o contexto moderno no qual a instituição se adequa.

Hospital AnchietaSede: taguatinga – DF

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Fachada Externa

Descrição: A fachada, assim como o interior, tem os atributos de um edifício contemporâneo. A modernidade da Instituição

pode ser contemplada logo na entrada do Hospital através de sua fachada arrojada, que conta com diversos espelhos além da forma

geométrica que ela possui. Projetado sob os conceitos do Design Baseado em Evidência, o estabelecimento oferece serviços com

segurança e atendimento eficiente.

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Hospital e Maternidade São Luiz – Unidade Anália FrancoSede: São Paulo – SP

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Fachada Externa

Descrição: A volumetria da solução arquitetônica - um grande vazio separa dois blocos que se unem por passarelas e criam uma praça central - e a fluência dos espaços internos são valorizadas pela iluminação e ventilação naturais, o que garante maior sustentabilidade através da eco eficiência no consumo de energia.

Projeto: Siegbert Zanettini e Barbara Kelch Monteiro

Hospital Mãe de DeusSede: Porto Alegre - RS

Atividade: Hospital Geral

Destaque: CtI - Ampliação

Descrição: O ambiente incorpora soluções físicas nestes novos boxes individuais, de 19m² (quase o dobro da RDC 50), que alteram as rotinas estabelecidas visando assim maior segurança para a equipe assistencial ao paciente. O design espacial localizou os boxes, que garantem privacidade e humanização do processo, em torno de posto assistencial centralizado.

Hospital Memorial São JoséSede: Recife - PE

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Fonte de Cerâmica

Descrição: A fonte do artista plástico pernambucano Francisco Brennand, se destaca na recepção do Hospital. A escultura denominada “O Mago” ocupa a posição central e é cercada por uma lâmina de água. Um jogo de luz reflete várias tonalidades de cores, passando a sensação de tranquilidade e bem-estar aos pacientes e visitantes que chegam ao ambiente..

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40 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Estabelecimentos de Atendimento a Saúde

Hospital Moriah – Rede LifeSede: São Paulo – SP

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Projeto - Fachada Externa

Descrição: A obra como proposta conceitual atende os atributos de um edifício contemporâneo, com alta tecnologia construtiva de equipamentos e funcional, com soluções de eco eficiência e sustentabilidade e atendimento

médico de mais alto nível. Esses conceitos são visíveis já desde a área ajardinada externa, na entrada do hospital e suas soluções espaciais de cada

setor do hospital.

Projeto: Siegbert Zanettini, thaís Barzocchini e Natália Malateaux

Hospital Nipo BrasileiroSede: São Paulo – SP

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Centro de Hemodinâmica

Descrição: O novo centro de hemodinâmica contribuirá para a racionalização e otimização do atendimento, permitindo a realização de intervenções até então nunca realizadas e suprindo áreas ociosas ou com reduzidos níveis de atividade e identificando, adicionalmente, demandas e oportunidades

eventualmente existentes nas demais áreas de especialização.

Hospital Pequeno PríncipeSede: Curitiba – PR

Atividade: Hospital Pediátrico

Destaque: Recepção Emergência e Espera

Descrição: A metodologia do design foi aplicada de maneira bastante eficiente no ambiente. Proporções, formas, materiais, cores e transparências

se expressam em linguagem contemporânea, contrastam, mas se harmonizam com a arquitetura histórica do edifício. Com o projeto de reforma, foi possível

criar soluções eficazes para o ambiente em destaque.

Projeto: Orlando Busarello – Slomp&Busarello Arquitetos

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Hospital Perinatal – Barra da TijucaSede: Rio de Janeiro - RJ

Atividade: Maternidade

Destaque: Fachada Externa

Descrição: O projeto arquitetônico do hospital foi desenvolvido sob os conceitos do design com o objetivo de oferecer conforto e segurança aos pacientes, profissionais e recém-nascidos. A fachada possui um desenho moderno e foi preparada por arquitetos, assim como o ambiente interno, para garantir um atendimento humanizado ao paciente.

Hospital RDO VIVER Sede: Ribeirão Preto – SP

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Fachada Externa

Descrição: O Design do Projeto foi concebido pensando na sustentabilidade e eficiência energética trazendo a luz do dia aos ambientes garantindo a integração com as áreas verdes. A Fachada é composta por um grande painel de chapa de aço oxidada enquadrando a paisagem: cartão de visita do Hospital.

Projeto: Joel Pereira Arte & Arquitetura

Hospital e Pronto Socorro PortinariSede: São Paulo – SP

Atividade: Hospital Geral

Destaque: UtI Pediátrica

Descrição: O Hospital inaugurou recentemente um novo andar com trinta leitos de Unidade de terapia Intensiva Pediátrica. Elaborado sob os conceitos do Design, o projeto foi preparado por especialistas para garantir um atendimento humanizado e, consequentemente, maior conforto às crianças, uma vez que a rotina na UtI é bastante estressante.

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42 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Estabelecimentos de Atendimento a Saúde

Hospital Santa JoanaSede: Recife - PE

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Sala de Espera

Descrição: A sala de espera do setor de Oncologia do hospital conta com um painel fonográfico - para gases medicinais - que remete a uma flor, desenhos

na parede e baixa iluminação. Dessa forma, o ambiente fica mais tranquilo, relaxante e humanizado, pois acalma e da uma sensação de bem-estar a quem

observa as árvores e a flor ao fundo da sala.

Projeto: Zezinho e turíbio Arquitetos Associados.

Santos Dumont HospitalSede: São José dos Campos – SP

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Fachada Externa

Descrição: O Hospital é um dos mais modernos empreendimentos da área de saúde do Vale do Paraíba, afinal possui uma inovadora

infraestrutura e sua fachada se adequa as construções contemporâneas. Sua fachada possui um layout clean e moderno, o que transmite uma

sensação de maior segurança aos pacientes.

Hospital São Camilo – Unidade SantanaSede: São Paulo – SP

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Sala de Espera – Centro de Oncologia

Descrição: O Centro oferece um ambiente mais acolhedor e focado na segurança do paciente. Elaborado sob o conceito do Design, o setor possui

uma sala de espera com um visual clean, fornecendo maior conforto aos visitantes. Os quadros nas paredes são coloridos e transmitem uma sensação positiva, algo totalmente necessário dentro da rotina estressante do Hospital.

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Maternidade Sinhá Junqueira Sede: Ribeirão Preto - SP

Atividade: Maternidade

Destaque: Recepção e Espera

Descrição: A nova recepção da Maternidade trouxe conceitos atuais de design, voltados à humanização do estabelecimento. O ambiente é moderno e as inovações aconteceram na hotelaria, que além do layout, tem destaque aos revestimentos, iluminação e mobiliário, que proporcionam bem estar e conforto aos pacientes e familiares.

Projeto: Joel Pereira Arte & Arquitetura

Hospital Regional de Teófilo OtoniSede: teófilo Otoni – MG

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Fachada Externa

Descrição: Sua fachada é moderna e contemporânea, o que valoriza a estrutura do ambiente por inteiro. A volumetria da solução arquitetônica foi projetada para garantir um atendimento humanizado ao paciente. O projeto também está planejado para uma expansão futura com o dobro da área construída e do número de leitos.

Projeto: Arquitetura Fiorentini

Hospital Vila da SerraSede: Belo Horizonte – MG

Atividade: Hospital Geral

Destaque: Fachada Externa

Descrição: Sua fachada arredondada evidencia como o projeto arquitetônico foi arrojado na época, afinal o Hospital foi inaugurado em 1999. Sua estrutura foi elaborada para oferecer conforto, bem estar e segurança aos pacientes e profissionais de saúde. O desenho da fachada transmite o contexto moderno no qual a instituição se situa.

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44 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Equipamentos Produtos e Soluções

DigitalizadorO CR 30-Xm é ideal para ambientes descentralizados de Radiologia. Permite a aquisição de imagens de alta qualidade em mamografia e radiologia geral. Conectado a uma estação NX - responsável pelo processamento de imagens, aliado ao software MUSICA2, o aparelho oferece uma resolução de 50 µm para imagens de mamografia e 100 µm para imagens de radiologia.

Fornecedor: Agfa HealthCare do Brasil

Portal de Acesso ÚnicoO CentryPort foi desenvolvido em liga metálica aeroespacial e possibilita o uso de diversos instrumentais de vídeocirurgia com máxima liberdade de manobras, através de vedantes portais de silicone, de fácil substituição. O equipamento tem elevada resistência mecânica e sofisticado processo de anodização, além de ser infinitamente reciclável.

Fornecedor: Bhio Supply

Fechamento de AponeuroseO kit tAIAP foi desenvolvido com objetivo de suprir necessidades cirúrgicas no fechamento de aponeurose. Sua utilização durante o procedimento cirúrgico contribui efetivamente para diminuir hérnias incisionais passíveis de ocorrência em cirurgias laparoscópicas.

Fornecedor: Bhio Supply

Leitor de DadosO SR31t pode ler os tradicionais códigos 1D, PDF, 2D, simbologias postais e também códigos com leitura a partir de smartphones, tablets ou monitores de computador. Recebe o código de classificação de proteção IP53 e um diferencial deste produto é a disponibilidade de um tubo de luz de LED maior para fornecer retorno de leitura de 360º.

Fornecedor: Intermec

Plataforma de PressãoO Baropodômetro é uma plataforma de pressão utilizada para medir e diagnosticar a distribuição da pressão plantar, o equilíbrio corporal e a marcha do paciente. É constituído basicamente de uma plataforma com sensores que respondem as pressões exercidas sobre eles. Possui uma ou mais placas eletrônicas e conexões a cabo internas e externas.

Fornecedor: Supervac

Designer: Megabox Design

Umidificador para oxigênio ou ar comprimidoO umidificador tem por função “quebrar” as partículas de água e umedecer o Oxigênio ou Ar Comprimido inalado, para isso conta com um sistema de difusor por onde passa o fluxo determinado no fluxômetro, que faz com que a água borbulhe e pequenas partículas desprendam-se, misturando-se ao Oxigênio ou Ar Comprimido e saindo do frasco.

Fornecedor: Romed

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Fechamento de AponeuroseO kit tAIAP foi desenvolvido com objetivo de suprir necessidades cirúrgicas no fechamento de aponeurose. Sua utilização durante o procedimento cirúrgico contribui efetivamente para diminuir hérnias incisionais passíveis de ocorrência em cirurgias laparoscópicas.

Fornecedor: Bhio Supply

Umidificador para oxigênio ou ar comprimidoO umidificador tem por função “quebrar” as partículas de água e umedecer o Oxigênio ou Ar Comprimido inalado, para isso conta com um sistema de difusor por onde passa o fluxo determinado no fluxômetro, que faz com que a água borbulhe e pequenas partículas desprendam-se, misturando-se ao Oxigênio ou Ar Comprimido e saindo do frasco.

Fornecedor: Romed

Sistema de RadioterapiaO Intrabeam é ideal para controle de tumor, pois tem elevada eficácia na irradiação localizada. É prático e com rápida mobilidade na integração do fluxo de trabalho, tem versatilidade de aplicação clínica e alta qualidade dos resultados, além de oferecer conforto ao tratamento de pacientes. Pode ser utilizado em diferentes tratamentos.

Fornecedor: Carl Zeiss

EstetoscópiosCada modelo apresenta um design moderno e diferente. O Cross Membrane possui auscultador com desenho ergonômico e refinado e capta sons de baixa e alta frequência, além de anel de PVC para que não toque a pele do paciente. O modelo High Frequency possui as mesmas funcionalidades, porém com um design diferente no auscultador.

Fornecedor: CBEMED

Inalador PortátilO Minisonic é silencioso e possui três intensidades de névoa (mínima, média e máxima), podendo ser utilizado tanto para crianças como adultos. O aparelho é totalmente blindado, o que permite ao usuário fazer a inalação deitado ou sentado, sem o inconveniente de derrubar a medicação. Ele também dispõe de um adaptador para o acendedor do carro.

Fornecedor: Soniclear

AutoclaveA linha HS Suprema contém alta tecnologia embarcada na automação e fornece maior segurança nos processos de esterilização, pois os parâmetros são flexíveis e programáveis e o usuário pode ajustar a “receita” do ciclo de acordo com o material. Assim, o ciclo se torna mais otimizado, com redução de tempo e maior ganho na relação custo x benefício.

Fornecedor: Sercon

Estação de AnestesiaO Perseus A500 é um equipamento que possui uma configuração flexível, conexão com Infinity Acute Care System (IACS), um nível de automação que suporta o fluxo de trabalho no centro cirúrgico e é muito usado em pacientes de terapia intensiva. Os usuários podem configurar a estação de acordo com suas necessidades, são mais de cem opções possíveis para configuração.

Fornecedor: Dräeger

Caneta MultifuncionalA CVHP (Canady Vieira Hybrid Plasma) Griff, produto inovador que proporciona baixos níveis de sangramento graças ao Sistema Eletrocirúrgico que corta e coagula por gás argônio. trata-se da forma de energia mais avançada para uso em eletrocirurgia e endoscopia na atualidade, sendo mais precisa e rápida do que a cirurgia robótica.

Fornecedor: WEM

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Materiais e Soluções para o Edifício Hospitalar

AcessibilidadeA linha Oneself é especial para a segurança, conforto e independência das pessoas com problemas de locomoção. A necessidade de adaptações de áreas diversas para a melhor circulação e aproveitamento de pessoas com dificuldades de locomoção, como por exemplo, cadeirantes e idosos, tem ganhado destaque na arquitetura e no urbanismo.

Fornecedor: Crismoe

Torneira Eletrônica de SensorA torneira eletrônica acionada por sensor promove de maneira eficaz o combate à contaminação cruzada, uma vez que ela possibilita ausência de contato manual para ser acionada. Outro beneficio, é a redução do consumo de água, já que as torneiras operam com 4l/min.

Fornecedor: Draco

Sistemas deslizantesO sistema pode ser instalado em departamentos como rouparia, almoxarifado, farmácia e até guarda de alimentos. Antes vistos apenas como alternativa para armazenar documentos, os arquivos deslizantes acompanham hoje as novas tecnologias e demandas de diferentes segmentos. Estes sistemas economizam até 70% da área física desses setores.

Fornecedor: Huffix

Piso Eliminador de BactériasO piso Unique SK tem propriedade autolimpante, o que elimina bactérias, ameniza odores, além de contar com características acústicas que combatem a poluição sonora. Resultado de recursos de nanotecnologia e partículas de prata fotocalisadoras, o produto é ideal para locais que precisam estar sempre limpos e livres de organismos prejudiciais à saúde.

Fornecedor: Revitech

Unidade Ambulatorial MóvelO projeto total Accommodation consiste em unidades ambulatoriais móveis ou módulos completos de acomodação que podem ser instalados em uma estrutura de edifício com redução significativa de custos e de prazos. Um conceito construtivo bastante interessante para hospitais e unidades de pronto atendimento. É de fácil transporte e instalação.

Fornecedor: S.C.A.

Central de Esterilização e Centro CirúrgicoO amplo portfólio de produtos, através do serviço Lean Process, varia desde detergentes e indicadores biológicos às esterilizadoras de alto padrão, foco e mesas cirúrgicas, permitindo que seu hospital amplie a produtividade, reduza os custos, inove em tecnologia e garanta maior qualidade e segurança para seus pacientes e colaboradores.

Fornecedor: Steris

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Sistemas deslizantesO sistema pode ser instalado em departamentos como rouparia, almoxarifado, farmácia e até guarda de alimentos. Antes vistos apenas como alternativa para armazenar documentos, os arquivos deslizantes acompanham hoje as novas tecnologias e demandas de diferentes segmentos. Estes sistemas economizam até 70% da área física desses setores.

Fornecedor: Huffix

Central de Esterilização e Centro CirúrgicoO amplo portfólio de produtos, através do serviço Lean Process, varia desde detergentes e indicadores biológicos às esterilizadoras de alto padrão, foco e mesas cirúrgicas, permitindo que seu hospital amplie a produtividade, reduza os custos, inove em tecnologia e garanta maior qualidade e segurança para seus pacientes e colaboradores.

Fornecedor: Steris

Cadeira para Emergência e TransporteA cadeira possui sistema hidráulico de elevação acionado por pedal de aço inox. A inclinação do assento, do encosto e do apoio para as pernas é feita através de molas a gás acionadas por alavancas no puxador. Ela possui encaixe para haste de soro nos 2 lados e apoio para os braços com 4 ajustes de altura, inclusive no nível do assento.

Fornecedor: Ideal Bequem

Designer: Marcio Racca

Poltrona Multi-FunçãoA Joker Multi-Função reclina totalmente até transformar-se numa maca. tem regulagem de altura de grande amplitude para transferência dos pacientes aos leitos, e ainda tem rodas para locomoção e alça para condução dos pacientes, tanto na posição poltrona ou maca. Possui posição trendelemburg instantânea e braços escamoteáveis.

Fornecedor: Lafer

Rodapé para Pisos VinílicosO perfil para pisos Vinílicos é feito em PVC. O produto é inovador e de fácil instalação, o que resulta em cantos higiênicos mais fáceis de limpar. O produto segue as normas da RDC nº 50 da ANVISA, o que garante um resultado superior no acabamento do piso vinílico em Estabelecimentos de Saúde.

Fornecedor: tecnoperfil

Sala CirúrgicaNa sala integrada iSuite, os equipamentos estão dispostos em braços pneumáticos e em estativas suspensas que podem ser controladas com um simples toque na tela ou por comando de voz. Os monitores de padrão médico servem para mostrar imagens e exames em alta definição de modo que o médico tenha acesso total às informações necessárias para a cirurgia.

Fornecedor: Stryker

Torneiras de Acionamento por SensorA linha LorenSense apresenta torneiras economizadoras de água acionadas por sensor, que evitam o desperdício, reduzindo o consumo de água em até 70%. A abertura do jato de água ocorre de forma higiênica, rápida e prática. É ideal para hospitais e áreas de grande circulação, uma vez que não há necessidade de toque para o acionamento.

Fornecedor: Lorenzetti

Sistema de Válvulas Integradastecnologia indicada para uso nos leitos de hospitais e clínicas ou no atendimento domiciliar. Por apresentar o regulador de pressão e o fluxômetro integrados ao cilindro, o sistema torna o oxigênio medicinal disponível imediatamente e oferece mais qualidade e produtividade na prestação de cuidados médicos. Reduz os custos com acessórios de gasoterapia.

Fornecedor: White Martins

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48 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Hospital Digital

Geração de Sistemas RIS/PACSO Impax Agility foi desenvolvido em plataforma Web e permite a médicos e pacientes acessarem os resultados dos exames em tablets e smartphones. Sua nova arquitetura possibilitou ainda, o uso otimizado dos recursos de hardware, a unificação de bases de dados e uma redução nos tempos de implementação, atualização, suporte e manutenção do sistema.

Fornecedor: Agfa HealthCare do Brasil

Impressão 3DA impressão do exame de ultrassom do Feto em 3D é produzida em resina e a réplica se dá por meio de reconstrução 3D dos fetos a partir dos exames de ultrassonografia e ressonância magnética. Os arquivos podem ser impressos por meio de softwares de modelagem 3D, tecnologias de obtenção de imagens como scanners 3D e tecnologias não invasivas.

Fornecedor: Alta Excelência Diagnóstica

Software para Gerenciamento de ServiçosOtimiza o tempo e ganho de produtividade no processo do gerenciamento de leitos em mais de 15%, além de suprir as necessidades operacionais nestes procedimentos. Por meio de um tablet conectado à internet, é possível um panorama sobre as atividades executadas. Com este software, toda a cadeia de serviços operacionais de um hospital pode se comunicar.

Fornecedor: Brasanitas Hospitalar

Detector PortátilEspecífico para Raios-X, o sistema FDR D-EVO contribui para um fluxo de trabalho mais eficiente e traz benefícios aos pacientes e profissionais. Permite a visualização das imagens dos exames em apenas 1 segundo, proporcionando ganhos de produtividade. A facilidade de transporte dos cassetes possibilita maior versatilidade no posicionamento dos pacientes.

Fornecedor: Fujifilm NDt Sistemas Médicos

Sistema de Comunicação InstantâneaO Vocera é uma plataforma de comunicação interpessoal que opera por meio de rede wireless, fornecendo comunicação em tempo real entre as pessoas e equipes, mesmo que distribuídos em lugares diferentes no hospital. Otimiza o fluxo de pacientes e equipes, viabiliza respostas rápidas a eventos críticos, além de reduzir tempo aumentando a eficácia dos processos.

Fornecedor: IMFtec

Sistema de RastreamentoO sistema Sonitor é uma ferramenta que, por ultrassom, permite o auxílio ao controle de fluxo de pessoas, localização de equipamentos, gestão de inventário entre outros. Por ter a possibilidade de atuar em redes sem fio, a instalação do sistema é simples e rápida, não necessitando de grandes movimentações na infraestrutura hospitalar.

Fornecedor: IMFtec

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Sistema para RastreamentoO Infracode é uma solução de rastreamento e controle das etapas que englobam o gerenciamento dos processos de manutenção preventiva de equipamentos e sistemas. Basta um aparelho móvel 3G para obter - em tempo real - todas as informações do equipamento, bem como as rotinas de manutenção preventiva e suas respectivas intervenções.

Fornecedor: Brasanitas Hospitalar

Visualizador de ImagensVue Motion é um visualizador zero-footprint de imagens que usa um navegador web ou informações embutidas no portal do Prontuário Eletrônico do Paciente para fornecer acesso fácil a dados de imagens e informações dos pacientes por localidade ou médico remoto. Já foi liberado pelo FDA para uso em iPads, oferecendo uma visualização abrangente.

Fornecedor: Carestream

Solução para AmbienteO Ambient Experience proporciona uma distração positiva para os pacientes, com um sistema completo de iluminação, projeção e som. Os pacientes selecionam um tema usando a tela de toque do tablet/PC e têm uma sensação maior de controle ao realizar o exame, principalmente para os quem tem claustrofobia, essa experiência reduz a ansiedade facilita o exame.

Fornecedor: Philips

Carro de TelemedicinaCom estrutura de alumínio, coluna telescópica ajustável, desktop, tela de LCD e baterias, ele otimiza o processo da equipe de enfermagem na passada de visita aos leitos. Captando os sinais vitais através dos equipamentos MedConect com tecnologia Bluetooth é possível transmiti-los à base de dados do paciente propiciando a redução de erros de transcrição.

Fornecedor: IMFtec

Sistema BiométricoO DMP Face Acess facilita o acesso a ambientes restritos por reconhecimento facial. A solução é eficaz para áreas que exijam maior nível de assepsia uma vez que, a partir do reconhecimento, as portas são destravadas, sem que haja necessidade de usar as mãos para abri-las. O sistema é ideal para instalação em salas de cirurgia ou maternidades.

Fornecedor: Dimep

Painel TCPO tableau é programado para fornecer informações claras e de fácil utilização, com relação aos sistemas operacionais críticos da sala cirúrgica. O corpo clínico é apresentado com todos os controles e indicadores na ponta dos dedos, permitindo-lhes manter o ambiente da sala cirúrgica ideal, sem interrupção de procedimentos médicos.

Fornecedor: RDI Bender

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50 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Design Anti-Infecção

Banho de LeitoO Banho de Leito Biosoma higieniza todo o corpo deixando uma sensação de limpeza e frescor. Além da proteção da pele, oferece um ótimo custo-benefício e vantagens como a redução do tempo de execução do procedimento realizado pela equipe de enfermagem, diminuição do índice de infecção cruzada e redução de custos com os serviços de lavanderia.

Fornecedor: Bace Healthcare

UltrassomO Reprocessador Ultrassônico RU atende os mais exigentes parâmetros da limpeza automatizada. Com comando touch-Screen colorido, o equipamento conta ainda com sistema de entrada para água quente e fria, fluxo intermitente para fase de limpeza e enxague programável e permite a inclusão de novos programas para atender as necessidades de cada usuário.

Fornecedor: Baumer

AutoclaveA Autoclave Vitale é usada para esterilização a vapor sob pressão. Ideal para os estabelecimentos de saúde que desejam uma esterilização dos materiais com rapidez e qualidade. Com design moderno, o equipamento possui diferentes versões que podem armazenar de 12 até 21 litros, cabe ao estabelecimento escolher qual suprirá suas necessidades.

Fornecedor: Cristófoli

Monitor de Contaminação O Ruhof AtP Complete é rápido, simples e confiável para verificar a eficácia do processo de limpeza através da detecção de Adenosina trifosfato(AtP). Permite o monitoramento de superfícies, endoscópios, instrumentais cirúrgicos, canulados, lúmens e mãos em apenas 15 segundos. Possui software de rastreabilidade para download e gerenciamento das informações.

Fornecedor: Planitrade

Lavagem de InstrumentaisProduto neutro com 5 Enzimas (Enzi-tec 5E) que associa a eficiência de 5 enzimas para reduzir até 98% da matéria orgânica e segurança no processo. Atua na limpeza manual ou automatizada dissolvendo matérias orgânicas mesmo em locais de difícil acesso como, por exemplo: canulados, endoscópios e fibroscópios.

Fornecedor: tecpon

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51www.hospdesign.com.br

Tecido AntimicrobianoLótus é o tecido com proteção antimicrobiana. Os íons de prata presente nos fios de poliéster utilizados na elaboração do tecido Lótus reduzem 99,99% das bactérias, minimizando os problemas e riscos de infecções provocados por microrganismos. A ação antimicrobiana do tecido Lótus garante proteção permanente aos profissionais da saúde.

Fornecedor: tecelagem Panamericana

Centrífuga A Excelsa i 2206 é uma evolução da tradicional centrífuga da Fanem. O equipamento dispõe de design arrojado e inovador e conta com trava dupla e teclado touch, que facilita o uso e a assepsia do produto no seu dia a dia. todos os sistemas eletrônicos de controle e operação foram desenvolvidos em conjunto, o que permite sua customização.

Fornecedor: Fanem

Desinfetante HospitalarDesinfetante hospitalar para superfícies fixas e artigos não críticos à base de quaternário de 5ª geração, a mais moderna formulação no combate a desinfecção hospitalar. O novo Letah Max possui amplo espectro de ação bactericida e segurança comprovada durante o manuseio. Produto altamente concentrado e em conformidade com as normas da ANVISA.

Fornecedor: Indeba

Protetor Descartável para EstetoscópioO StethoBlister é um protetor para estetoscópios. Criado em PEt, o produto foi desenvolvido para contribuir no combate a contaminação cruzada em ambientes hospitalares, clínicas e consultórios médicos. Ele garante rapidez e segurança, evitando a proliferação de bactérias resistentes dentro do estabelecimento de saúde.

Fornecedor: StethoBlister

Tinta AntimicrobianaEssas tintas se destacam pelo uso de íons de prata em sua composição, impedindo a divisão celular e disseminação dos microoraganismos - Staphylococcus aureus e Escherichia coli - antes e depois da aplicação do produto. Desse modo, ela garante maior segurança aos pacientes, visitantes e profissionais do ambiente hospitalar.

Fornecedor: Universo tintas

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52 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Empresa de Design e Designers

EMPRESAS DE DESIGN E DESIGNERS32BITSSegmento: Design InterativoEndereço: Av. Rio Branco, 257/908, Centro – Rio de Janeiro/RJTel/Fax: (21) 2533-9310E-mail: [email protected]: www.archive.32bits.com.br

A10 DESIGNSegmento: Design Endereço: R. Funchal, 129/2ºandar, Vl. Olímpia – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 2344-1010E-mail: [email protected]: www.a10.com.br

ANA COUTO BRANDING E DESIGNSegmento: Branding, design de produto, embalagem e gráficoEndereço: Pça. Santos Dumont , 80, Gávea – Rio de Janeiro/RJTel/Fax: (21) 3205-9970 Site: www.anacouto.com.br

ARCO SINALIZAÇÃO AMBIENTALPortfólio: Hospital 9 de Julho, Hospital do Câncer, Hospital Santa Rita, AGE Seniors Center, Instituto Dante Pazzanese.Endereço: Rua Coronel Francisco Inácio, 207, Moinho Velho – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3854-5217E-mail: [email protected]: www.arcomodular.com.br

ASSOCIAÇÃO OBJETO BRASILSegmento: DesignEndereço: R. Natingui, 1148, Vl. Madalena – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3032-7191E-mail: [email protected]: www.objetobrasil.com.br

B+G DESIGNERSSegmento: Design gráfico, de embalagens e editorial, branding e sinalizaçãoPortfólio: Mantecorp, Hospital São LuizEndereço: R. Álvaro Rodrigues, 403 – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 5090-1460E-mail: [email protected]: www.bmaisg.com.br

BATAGLIESISegmento: Identidade visual de marcas e corp., design ambiental e brandingPortfólio: Hospital Oswaldo Cruz, InterclínicasEndereço: R. Diogo Moreira, 149, Pinheiros – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3813-1999E-mail: [email protected]: www.batagliesi.com.br

BHZ DESIGNSegmento: Branding, design corporativoEndereço: R. Ramiro Barcelos, 1215/cj.401, Independência – Porto Alegre/RSTel/Fax: (51) 3024-8030E-mail: [email protected]

Site: www.bhzdesign.com.br

BOTTI RUBIN ARQUITETOSSegmento: ArquiteturaEndereço: Rua Hungria, 888/ 7ºandar – São Paulo/SPPortfólio: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital SamaritanoTel/Fax: (11) 3035-1717 / (11) 3819-8211E-mail: [email protected]: www.bottirubin.com.br

BRANDER BRANDING EXPRESSIONSegmento: Branding e design corporativo, ambiental e de embalagensEndereço: R. Artur de Azevedo, 1767/ cj.42, Pinheiros – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3067-5990E-mail: [email protected]: www.brander.com.br

CASO DESIGN COMUNICAÇÃOSegmento: Design de embalagem, gráfico e ambiental. Branding, identidade visual de marcas e corporações ambientais Portfólio: Sinalização do Centro Médico Hospital Santa Catarina, Hospital Samaritano, sinalização do Complexo Hospitalar Hospital São LuizEndereço: Rua do Rocio, 199 / 3ºandar, Vl. Olímpia – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3848-9702 / (11) 3845-7501E-mail: [email protected]: www.casodesign.com.br

CAUDURO ASSOCIADOSSegmento: Design de identidade de marcas, branding, sistemas de sinalização e produtosPortfólio: Hospital São Luiz, UnimedEndereço: R. Alvarenga, 2366, Butantã – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3035-1911 / (11) 3035-1912E-mail: [email protected]: www.cauduroassociados.com.br

CDN PUBLICIDADESegmento: Publicidade e propaganda Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2601 / 9º e 10º andar – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3643-2700Site: www.cdn.com.br

COMMCEPTA BRANDDESIGNSegmento: BrandDesign – Web, editorial e design gráfico Portfólio: Site Cirurgias Refrativas, Hospital das Nações, Instituto de Medicina de AraucáriaEndereço: R. Visconde do Rio Branco, 1717 / cj.113, Centro – Curitiba/PRTel/Fax: (41) 3233-7915E-mail: [email protected]: www.commcepta.com.br

CTG DESIGNSegmento: DesignEndereço: R. Visconde de Inhaúma, 2091, Jd. Sumaré – Ribeirão Preto/SPTel/Fax: (16) 3234-0834E-mail: [email protected]

Site: www.ctgdesign.com.br

DESIGN ATENTOSegmento: Design gráfico, de produto, sustentável, arquitetura E-mail: [email protected]: www.designatento.com

DESIGN CONNECTION Segmento: DesignEndereço: R. José Lobo,44 – São Bernardo do Campo/SPTel/Fax: (11) 4337-1228E-mail: [email protected]: www.designconnection.com.br

DI DESIGN INDUATRIAL S/C LTDA.Segmento: Design industrial Portfólio: Design de produtos, design gráficoEndereço: R. Marcondésia, 241 – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 5548-6456E-mail: [email protected]: www.designindustrial.com.br

DI TAVOLASegmento: DesignersPortfólio: Clínicas e hospital beneficência de Santo AndréEndereço: R. Joaquim Oliveira Freitas, 1070, Pq. São Domingos – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3903-5238E-mail: [email protected]: www.ditavoladesign.com.br

EMED – ARQUITETURA HOSPITALARSegmento: Elaboração de projetos e gerenciamento de obras para clínicas médicas e hospitaisEndereço: R. Sansão Alves dos Santos, 76 / cj.62, Brooklin – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 5505-9700 / 1464E-mail: [email protected]: www.emedproj.com.br

FIORENTINI – ARQUITERURA DE HOSPITAISSegmento: Arquitetura e Design hospitalar Portfólio: Hospital Albert Einstein, Hospital Campo Limpo, Hospital Madrecor, Hospital São Judas Tadeu – Barretos, Lab. Inst. Evandro Chagas – Belém, Samcil GuarulhosEndereço: Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 819 – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3021-3184E-mail: [email protected]: www.arquiteturafiorentini.com.br

HAUS + PACKING DESIGNSegmento: Design Portfólio: MedleyEndereço: R. Tenente Negrão, 90 / 14º andar, Itaim Bibi – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3074-6611 / (11) 3742-2228E-mail: [email protected]: www.maispacking.com.br

JMD COMUNICAÇÃOSegmento: Comunicação e design Endereço: Av. das Américas, 3200 / sala 109, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro/RJTel/Fax: (21) 2572-8922

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Prêmio HospDesignReconhecendo o Engenho & Arte por trás do Encanto.

Design é fazer coisas melhores para as pessoas. E coisas melhores são sempre bem vindas no atendimento à saúde.

O espaço do design é o espaço da inteligência, da engenhosidade, da criati-vidade, da inventividade do homem na busca da excelência no atendimento das necessidades humanas. Ao Design cabe a tarefa de estudar as necessi-dades, desejos e aspirações humanas e responder com soluções, produtos e serviços que respondam a essas demandas de forma abrangente e apurada.

Para estimular e reconhecer o Design diferenciado no setor hospitalar brasilei-ro a Exímia Comunicação criou o Prêmio HospDesign.

Saiba mais no site www.hospdesign.com.br

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54 Anuário Brasileiro de Design Hospitalar

Empresa de Design e Designers

E-mail: [email protected]: www.jmdcomunicacao.com.br

KEENWORK DESIGNSegmento: Branding, identidade visual, marcas e corporativo. Embalagens, editorial, ambientação Endereço: R. Laplace, 96 / 4º andar, Brooklin – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 5561-6593E-mail: [email protected]: www.keenwork.com.br

L+M GETSSegmento: Arquitetura, design, montagem, manutenção, gestão de tecnologia e infra-estruturaPortfólio: Projetos hospitalares, projetos de design hospitalarEndereço: R. Fidencio de Ramos, 100 / 1ºandar – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3215-8200E-mail: [email protected]: www.lmgets.com.br

LUMEN DESIGNSegmento: Identidade visual, marcas e corp.,embalagem, ambientação Prêmios: IDEA Brazil, 2008/2009, IF na AlemanhaPortfólio: Hospital Pequeno PríncipeEndereço: R. Domingos Nascimento, 512, Bom Retiro – Curitiba/PRTel/Fax: (41) 3338-9006E-mail: [email protected]: www.lumendesign.com.br

M DESIGNSegmento: DesignPortfólio: Aché Laboratórios, Biosintética, Farmasa, Johnson&JohnsonEndereço: R. Paulo Franco, 286 – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3833-0969E-mail: [email protected]: www.mdesign.art.br

MADRIGANOSegmento: Design e ArquiteturaEndereço: R. Ângelo Dias, 45 / 2ºandar cj.15, Centro – Blumenau/SCTel/Fax: (47) 3335-0312E-mail: [email protected]: www.madrigano-hospitalar.com.br

MEGABOX DESIGN E SOLUÇÕESSegmento: Produto, gráfico, embalagem, prototipagem, produção de lotes piloto e engenharia de produtoPortfólio: Bio Design, Sanifil, LacTec, HS Technology, PZLEndereço: Av. São Sebastião, 1213, Cx.Postal 160, Centro – Quatro Barras/PRTel/Fax: (41)3672-3663E-mail: [email protected]: www.megaboxdesign.com.brPrêmios: IF 2006, IF 2009, IF 2011, IF 2012, Museu da Casa Brasileira MCB 2012.

OGGI DESIGNSegmento: Design estratégico e de produtosEndereço: R. Fernandes Tourinho, 470 / sala 1010,

Savassi – Belo Horizonte/MGTel/Fax: (31) 9631-0862E-mail: [email protected]: www.oggidesign.com.br

OZ DESIGNSegmento: Branding, identidade visual de marcas, design de embalagem, ambiental e editorialEndereço: R. Andrade Fernandes, 303, Vl. Madalena – São Paulo/SP Tel/Fax: (11) 3024-2670E-mail: [email protected]: www.ozdesign.com.br

QUESTTO DESIGNEndereço: R. Caraíbas, 1151, Perdizes – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3875-5552E-mail: [email protected]: www.questtono.com.br

RAF ARQUITETURA E PLANEJAMENTOSegmento: Design de objeto, gráfico, equipamento urbano, interiores, arquiteturaPortfólio: Unimed, Hospital Pró Criança, Instituto de Traumoto-Ortopedia, Hospital Municipal Ronaldo Gazolla – Acari/RJ, CAARJEndereço: R. São Clemente, 452 – Botafogo/Rio de Janeiro Tel/Fax: (21) 2539-2879E-mail: [email protected]: www.rafarquitetura.com.br

RED BANDANASegmento: Promoção e designPortfólio: La Roche-Posay, BiothermEndereço: R. Visconde de Pirajá, 04 / cobertura 01, Ipanema – Rio de Janeiro/RJTel/Fax: (21) 2287-0202E-mail: [email protected]: www.redbandana.com.br

SIMETRIA ARQUITETURASegmento: Design de objeto, gráfico, equipamento urbano, interioresEndereço: SEPS, 714/914 / Bloco E, sala 233 – Brasília/DFTel/Fax: (61) 3345-4093 / (61) 3346-3406E-mail: [email protected]: www.simmetriaarquiteura.com.br

SPO DESIGNSegmento: Desenvolvimento de embalagemEndereço: R. Costa Carvalho, 109, Pinheiros – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3168-9166E-mail: [email protected]: www.spodesign.com.br

STUDIO INOSegmento: Arquitetura e design de produtoEndereço: R. Apinajés, 1718, Sumaré – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3868-4664E-mail: [email protected]: www.studioino.com.brSUPERBACANA DESIGNSegmento: Gráfico, identidade visual de marcas e corporaçõesEndereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2012 / 6º

andar, Pinheiros – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3815-8429E-mail: [email protected]: www.superbacanadesign.com.br

TATIL DESIGNSegmento: Design gráfico, tridimensional, estratégia de comunicação em PDVPortfólio: UnimedEndereço: Estrada da Gávea, 712 / loja 101/104, São Conrado – Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (21) 2111-4200E-mail: [email protected]: www.tatil.com.br

VALÉRIA LONDON BRANDING E DESIGNSegmento: Branding e designPortfólio: Clínica Perinatal de Laranjeiras, Centro Médico BarraShopping, Clínica São Vicente, Casa de Saúde São José, Centro Pediátrico da Lagoa, Hospital Pró Criança, Hospital Barra D’Or, Hospital Copa D’Or, Hospital de Olhos de NiteróiEndereço: Av. das Américas, 500 / Bloco 4 – S.209, Downtown – Rio de Janeiro/RJTel/Fax: (21) 2275-4648 / (21) 2275-4897E-mail: [email protected] Site: www.vldesign.com.br

VRD RESEARCH – DESIGN AS STRATEGYSegmento: Design estratégico e inovação (pesquisa, desenvolvimento e implementação)Endereço: R. João Arruda, 220, Perdizes – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3467-5059E-mail: [email protected]: www.vrdresearch.com

WEDO MARKETING PROMOCIONALSegmento: Marketing promocionalPortfólio: AmilEndereço: R. Visconde de Carandaí, 28, Jd. Botânico – Rio de Janeiro/RJTel/Fax: (21) 3205-9008E-mail: [email protected]: www.wedo.com.br

ZANETTINI ARQUITETURA PLANEJAMENTO E CONSULTORIASegmento: Escritório de arquiteturaPortfólio: Hospital Santa Teresa novo bloco, Hospital Saúde Mulher, Passarela Instituto Dr. Arnaldo – INCOR- Ambulatório do Hospital das ClínicasEndereço: R. Chilon, 310 – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3849-0394 / 2557 / 9992E-mail: [email protected]: www.zanettini.com.br

ZOL DESIGNPortfólio: Laboratório Fleury (Projeto de sinalização) Endereço: R. Cônego Eugênio Leite, 623 / cj.12, Pinheiros – São Paulo/SPTel/Fax: (11) 3061-2672E-mail: [email protected]: www.zoldesign.com.br

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