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Norminha
DESDE
18 DE AGOSTO DE 2009
Ano 07
Nº 342
24/12/2015
Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia a dia
No calor desse Natal, quando renasce o amor no coração das pessoas, renovamos nossa missão de compartilhar o nosso trabalho em benefício do bem comum dos trabalhadores!
dos assumam uma posição positiva e
voltada para o bem comum.
Natal também é tempo de agradecer
e nesta oportunidade queremos agrade-
cer algumas pessoas que estão sema-
nalmente contribuindo com nosso traba-
lho: Obrigado aos nossos colunistas Fá-
bio Lais, Carina Medina, Patrícia Milla,
Sofia Jucon e Carla Lima. Obrigado ao
Francisco Gusmão da Fundacentro do
Espírito Santo; ao Hélio de Pernambuco;
à Cristiane da Assessoria de Imprensa da
Fundacentro; ao Renato de Presidente
Prudente, ao Paiva Netto; ao Henrique
Parapar. Citamos esses nomes porque
são como carne e unha com Norminha!
Agradecemos a todos profissionais
que estão sempre enviando material pa-
ra que possamos divulgar; agradece-
mos aos sindicatos das mais variadas
categorias, tanto por parte dos emprega-
dos como o patronal que sempre estão
enviando artigos; obrigado às assesso-
rias de imprensa dos mais diversos seg-
mentos que sempre compartilham com
nossa redação; muito obrigado a você
que faz parte da família de leitores/se-
guidores formada por mais de 1 milhão
de integrantes! E obrigado a você que re-
cebe nossas edições através dos e-mails
dos amigos e a você que nos acompa-
nham acessando nosso portal:
www.norminha.net.br
Hoje, nesta edição especial, reserva-
mos parte do espaço dessa primeira pá-
gina aos nossos fiéis parceiros de todas
quintas-feiras: nossos colunistas, que a-
lém dos seus compromissos pessoais e
profissionais, reservam um tempinho
para dedicarem graciosamente com as
colunas que são integrantes de nosso
sucesso!
Obrigado sempre!
Agradecemos também a todas as
pessoas pelo Brasil a fora que nos indi-
caram para receber o Prêmio Excelência
e Qualidade Brasil 2015, promovido pela
Associação Brasileira de Liderança, o-
portunidade em que Norminha foi ho-
menageada e seu Diretor recebeu o Títu-
lo de Comendador da Segurança e Saú-
de Ocupacional como profissional des-
taque do ano a nível nacional!
Que este Natal a PAZ e o AMOR este-
jam verdadeiramente presentes no cora-
ção de cada brasileiro!
FELIZ NATAL!
Wilson Célio Maioli, responsável titular
em nome de toda família “ ”
Eu não gosto de você
Papai Noel!
Também não gosto desse seu papel
de vender ilusão pra burguesia. Se os
meninos pobres da cidade soubessem o
desprezo que você tem pelos humildes;
pela humildade, eu acho que eles joga-
vam pedra em sua fantasia.
Talvez você não se lembra mais, eu
cresci me tornei rapaz, sem nunca es-
quecer daquilo que passou... Eu lhe es-
crevi um bilhete pedindo o meu presen-
te... a noite inteira eu esperei contente...
Chegou o sol, mas você não chegou.
Dias depois meu pobre pai cansado me
trouxe um trenzinho velho, enferrujado,
pôs na minha mão e falou: Tome filho, é
pra você. Foi Papai Noel que mandou! E
vi quando ele disfarçou umas lágrimas
com a mão. Eu inocente e alegre, nesse
caso, pensei que meu bilhete, embora
com atraso, tinha chegado em suas
mãos no fim do mês. Limpei ele bem
limpado, dei corda, o trenzinho partiu,
deu muitas voltas... O meu pai então se
riu e me abraçou pela última vez. O resto
eu só pude compreender depois que
cresci e vias coisas com a realidade.
Um dia meu pai chegou assim pra
mim como quem tá com medo e falou:
Filho, me dá aqui seu brinquedo, eu vou
troca outro na cidade. Então eu entreguei
o meu trenzinho quase a soluçar, como
quem não quer abandonar um mimo, um
mimo que lhe deu quem lhe quer bem.
Eu supliquei... Pai! Eu não quero outro
brinquedo, eu quero meu trenzinho...
Não vai leva meu trem, pai...! Meu pai
calou-se e de seu rosto desceu uma lá-
grima que até hoje creio tão pura e santa
assim só Deus chorou, ele saiu corren-
do, bateu a porta assim, como um doido
varrido. A minha mãe gritou: José! José!
José... Ele nem deu ouvido, foi-se embo-
ra e nunca mais voltou...
Você! Papai Noel, me transformou
num homem que a infância arruinou...
Sem pai e sem brinquedo, afinal, dos
meus presentes não há um que sobre da
riqueza de um menino pobre, que sonha
o ano inteiro com a noite de Natal! Meu
pobre pai, mal vestido, pra não me ver
naquele dia desiludido, pagou bem caro
a minha ilusão... Num gesto nobre, hu-
mano e decisivo, ele foi longe demais pra
me trazer aquele lenitivo; tinha roubado
aquele trenzinho do filho do patrão!
Quando ele sumiu, eu pensei que ele
tinha viajado, só depois de eu grande
minha mãe em prantos me contou... que
ele foi preso, coitado! E transformado
em réu. Ninguém pra absolver meu pai
se atrevia. Ele foi definhando na cadeia
até que um dia, Nosso Senhor... Deus
nosso Pai... Jesus entrou em sua cela e
libertou ele pro céu.
(Por Aldemar Paiva, que nasceu em Maceió-AL, no dia
10/07/1925. Trata-se de um homem com excepcional
talento, capaz de realizar com maestria tudo aquilo
que resolve fazer, motivo porque adquiriu o respeito
da crítica e a admiração do público em relação a todas
as facetas exploradas por sua veia artística. Aldemar
conseguiu ser poeta, cordelista, radialista, jornalista,
compositor produtor artístico e publicitário de primei-
ra grandeza, consagrando-se como um artista mul-
timídia, antes mesmo que o termo fosse inventado.
Abraços, saúde e sucesso!
FÁBIO R. LAIS
18 de agosto de 2009, edição
número 01 de Norminha, nossa missão
é pautada na divulgação de ações posi-
tivas de profissionais, empresas e enti-
dades, voltadas para o bem estar do tra-
balhador brasileiro.
Evitamos divulgar assuntos relacio-
nados dessa ou daquela religião, pois a-
creditamos que o bem estar é para todas
as pessoas de todas as crenças! Somos
da Paz e do Amor!
Evitamos divulgar assuntos relacio-
nados a esse ou aquele partido político,
pois nossa missão não é partida, ela é
compartilhada. E acreditamos que todas
as ações devem ser voltadas para o bem
estar das pessoas. Sabemos da existên-
cia de políticas internas nas entidades
diversas, e sempre torcemos para que
“as coisas” sejam resolvidas pelas me-
lhores maneiras possíveis e que enviem
para nossa redação os resultados positi-
vos que somam e multipliquem. Quere-
mos dividir as boas informações e sub-
trair sempre os assuntos que intrigam.
Evitamos divulgar assuntos relacio-
nados ao futebol, pois acreditamos que
nossa equipe é de uma torcida só: Do
trabalhador brasileiro. E aqui tem vaga
para todos! Nosso campeonato tem edi-
ção única voltada para o bem comum
em busca sempre do título que é de pre-
servar a vida!
Pedimos perdão se mesmo assim a-
inda não conseguimos tocar o seu cora-
ção. Nos dê sugestões para que possa-
mos melhorar, nos dê a sua mão e va-
mos seguir sempre unidos!
2015 foi marcado por muitos des-
gostos, infelizmente! Os nossos direi-
tos, em todas as esferas, parecem que
foram desrespeitados, estamos perden-
do a noção do certo e do errado, do pode
e do não pode. Normas não foram res-
peitadas e ainda continuam ameaçadas.
A existência das pessoas é mantida
por um Ser Supremo e esse Ser espera
que os dons de cada um se repartam
com amor no dia a dia!
O nosso trabalho é gratuito, poucos
colaboram para que a nossa missão seja
sustentável, mas com este pouco acre-
ditamos que cumprimos nossa missão
de estarmos toda quinta-feira aos seus
olhos, “faça chuva ou faça sol”!
É tempo de Natal! É tempo de renova-
ção. Somos sempre as mesmas pes-
soas, mas somos capazes de nos reno-
var.
O melhor presente que podemos ga-
nhar neste dia é a união pelo bem estar
das pessoas e que verdadeiramente to-
Confraria do DF oferece emprego para vovós que tenham entre 60 e 80 anos
de idade Um dos donos do local diz que a inspiração para tal exigência veio de sua
mãe, dona Luíza
bar e restaurante que será inau-
gurada no dia 26 de dezembro em Águas
Claras, região administrativa do Distrito
Federal, estava com duas ofertas de em-
prego que estão dando o que falar. Isso
porque o pré-requisito para ocupar as
vagas de recepcionista é um tanto curio-
so: ter entre 60 e 80 anos de idade. A
ideia, segundo os proprietários, é home-
nagear pessoas que querem trabalhar
mas que não conseguem emprego por
conta do preconceito pela idade.
Um dos donos do local, Paulo Taga-
rini, de 61 anos, diz que a inspiração pa-
ra tal exigência veio de sua mãe, dona
Luiza, que batizou o nome da confraria.
Ela tem 90 anos, é costureira e sempre
demonstrou vontade de trabalhar.
Ela foi muito empreendedora e, com
toda dedicação, perdeu uma vista e ficou
com apenas 40% da outra. Ela costurava
a noite e, ainda assim, deu educação pa-
ra a gente. Então, queríamos homena-
gear nossa mãe de uma forma mais ca-
racterística. Ela está longe, no interior de
São Paulo, mas tudo aqui [na confraria]
tem a foto dela.
Entre 500 candidatas, empresário
contrata 22 idosas de até 80 anos
Foi em um anúncio no Facebook que
tudo mudou. Com um alcance de 50 mil
pessoas, cerca de 500 idosas foram en-
trevistadas. E a intenção de preencher
duas vagas, viraram 22 contratações. Reprodução / TV Record Brasília
Idosas comemoram oportunidade de
trabalho.
PRF pretende reduzir pela
metade os índices de acidentes
(Crédito: Gabriel Paulino)
Final de Ano nas rodovias
federais inicia amanhã (25/12). A meta
da Polícia Rodoviária Federal do Piauí é
reduzir pela metade o número de aciden-
tes de trânsito, meta estipulada pela Or-
ganização das Nações Unidas (ONU).
Operação Natal vai até dia 27 de de-
zembro, em seguida pela Operação Ano
Novo, que vai do dia 31 ao dia 03 de ja-
neiro.
Dentre os alertas que os agentes da
PRF fazem estão o excesso de velocida-
de, ultrapassagens indevidas e embria-
guez ao volante.
Esse clima de natal e tão gostoso, agradável e esperançoso. Que seja um momento
de reflexão e traga uma energia de mais consciência e o impulso para a ampliação dos
horizontes na vida de cada um.
2016 vem chegando de mansinho e anunciando um tempo bom. Que seja um ano
de união, prosperidade e respeito entre todos os seres que habitam esse Planeta
maravilhoso.
São os meus alegres votos e do Sawyer, meu loiro lindo Noel!
Abraços! Sofia Jucon
Momento de Reflexão
Mais um ano está para findar e dele car-
regamos muitas experiências que vivencia-
mos não é mesmo? O período em questão,
o dezembro, simboliza também um mo-
mento de reflexão, de renascimento e reco-
meços para muitos e por isso deixo a vocês
queridos leitores uma linda mensagem.
Que seja inspiradora para todos vocês
como foi e é para mim!
Paz a todos! Carla Lima
Que felicidade, chegou o Natal!!!!
Querido e amigo leitor, que felicidade
chegou o Natal!!! É muito gratificante estar
aqui mais um ano juntinho de vocês. "Todo
ano, na mesma época, exatamente na mes-
ma época, você lê textos e mais textos so-
bre desejos de felicidade, de paz e de ale-
gria. Nessa mesma época, pessoas se reú-
nem pra comer, pra brindar e pra festar jun-
tos. Esse é o tal Natal. Época em que a gen-
te insistentemente resolve ter esperança de
renovação, de melhoria, de um tempo novo
no Ano Novo que já está chegando. Deve
ser porque o nascimento de uma criança
traz exatamente isso, e o Natal traz para o
mundo a criança que pretende salvá-lo um
dia. Jesus Cristo representa o melhor de
nós querendo saltar para fora. É quando a
gente se compromete em ser criança de
novo, inocentes de novo, sem maldade e
sem crueldade nenhuma, para vivermos
melhor conosco e com os nossos. Viva o
Natal em sua plenitude, considerando não
apenas os festejos da época, mas também
a gratidão interna por ter vivido mais um
ano, que mesmo em meio a tribulações ou
dificuldades, você chegou até aqui. Não
deixe este momento passar em branco, co-
mo um dia como qualquer outro da forma
em que muitas pessoas referem, e sim per-
mita-se alegrar-se, agradecer à Deus pela
oportunidade do renascimento. Se com a
família perto ou longe, alegre-se. Se empre-
gado ou desempregado, alegre-se. Se do-
ente ou saudável, alegre-se. Se com mesa
farta de grandes alimentos ou com o básico
para a refeição, alegre-se, sabendo que o
momento envolve o renascer e este remete-
se a júbilo, festa, gratidão e alegria...
Desejo a cada um de vocês em conjunto
com vossos familiares, um Natal esplêndi-
do repleto de muita, mas muita alegria
mesmo, que vosso renascimento lhe possi-
bilite o recomeçar se for o caso, enfrentar
das dificuldades se preciso ou a criação e
execução de novos horizontes, seja o que
for, que você saiba que és capaz para assim
cumprir.
Que 2016 venha recheado das bênçãos
de Deus, pois sabemos que através destas,
virão junto saúde, sabedoria, prosperidade,
autovalorização, fraternidade, ousadia, de-
terminação e demais benefícios que nos
são necessários.
Que esse Natal seja você renascendo e
sendo melhor que nunca, sentindo-se de-
terminado para viver mais um ciclo em sua
a vida, o Ano Novo!!!
Deixo meu abraço fraterno e carinhoso para cada um de vocês.
Toda quinta-feira no seu e-mail - Assinatura gratuita: [email protected]
Divulgando ações e missões de profissionais e de empresas que promovem o bem estar dos trabalhadores brasileiros
É Natal...
Um abraço forte a todos!
Patrícia Milla Gouvêa
Tempo de festa, muita alegria e muita
comemoração. Tempo de dar e de ga-
nhar presentes. Mas não podemos nos
esquecer do verdadeiro sentido do Natal:
o nascimento de Jesus!
A Bíblia não revela a data do nasci-
mento de Cristo, provavelmente Jesus
não tenha nascido no dia 25 de Dezem-
bro, mas já que este dia foi escolhido pe-
los homens para comemorar o Seu nas-
cimento, vamos comemorar! Jesus nas-
ceu, e por um motivo muito bom. Ele ve-
io para salvar-nos do pecado. Entretanto,
Sua grande vitória veio não com seu nas-
cimento, mas com sua morte e ressur-
reição. Esta é a vitória que o faz nosso
Redentor, digno de honra e adoração!
Muitas pessoas esperam chegar o final
do ano para lembrar e agradecer a Jesus
pelo Seu sacrifício. Muitas pessoas dese-
jam a paz e a fraternidade, mas esquecem
que só Jesus lhes pode dar. Penso que Na-
tal é todo dia, pois devemos lembrar cons-
tantemente de que Ele veio ao mundo por
nós. Não se engane! Não veja Jesus ainda
como um menino que ainda está numa ma-
njedoura! Hoje ele Vive como Rei, assenta-
do no trono, aguardando o momento certo
de buscar a sua noiva.
Não há pecado algum em comemorar e
compartilhar presentes, o pecado está em
correr de loja em loja e não ter tempo algum
diante Dele.
Que neste Natal você possa deixar Je-
sus ser a razão da sua festa! Que você
lembre-se do Seu gesto infinito de Amor! Que festejemos o Natal com alegria, mas
sem nos esquecer do principal: o Aniver-
sariante! A festa é Dele e para Ele!
“Porque um menino nos nasceu, um fi-
lho se nos deu, e se chamará o seu nome:
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai
da Eternidade, Príncipe da Paz. E o Seu
domínio não terá fim” Isaías 9
Deus te abençoe e um Feliz Natal!
Autora: Júnia Grazielle
FELIZ NATAL E ABENÇOADO 2016!
Drª Carina Almeida Ramos Medina
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do Trabalho e Previdência
Social, Miguel Rossetto, participou no
dia 17 de dezembro de 2015, da cerimô-
nia de posse do novo superintendente
Regional do Trabalho e Emprego de São
Paulo, Luiz Claudio Marcolino, realizada
na sede da Secretaria Regional de Traba-
lho de São Paulo, no centro da capital
paulista, e ressaltou missão da superin-
tendência em reforçar as políticas de
proteção ao emprego.
"Esperamos que a Superintendência
responda positivamente com os progra-
mas que foram criados após amplo diá-
logo entre trabalhadores, empresários e
governo, como o Programa de Proteção
ao Emprego (PPE)", destacou Rossetto,
acrescentando que o programa já acu-
mula 104 acordos entre empresas e sin-
dicatos, beneficiando diretamente 48 mil
trabalhadores.
O ministro também salientou que a
superintendência paulista, por conta do
tamanho e importância do estado de São
Paulo, "tem a responsabilidade de bus-
Alagoas criou 3.140 postos de trabalho em novembro
Pelo segundo mês consecutivo, estado foi o que mais gerou empregos
formais no país
criou 3.140 pos-
tos de trabalho formais em novembro.
Pelos dados do Cadastro Geral de Em-
pregados e Desempregados (CAGED) di-
vulgados na última sexta-feira (18) pelo
Ministério do Trabalho e Previdência So-
cial (MTPS), este é segundo mês conse-
cutivo, que o estado lidera a geração de
empregos formais no país.
No Amapá (+ 163 postos de traba-
lho), em Roraima (+ 87 postos) e Sergi-
pe (+37) também foi registrado saldo
positivo de empregos celetistas no CA-
GED de novembro. Por outro lado, Goiás
(-11.905 postos), Minas Gerais (-18.734
postos) e São Paulo (-32.291 postos) fo-
ram os estados que mais reduziram o
contingente de trabalhadores formais,
no período.
Em Minas Gerais e São Paulo, os de-
clínios nas vagas de trabalho com car-
teira assinada, registrados no mês pas-
sado, foram menores que aqueles verifi-
cados em outubro, também refletindo a
desaceleração no ritmo de queda de em-
pregos formais aferida pelo CAGED em
todo o Brasil. Contudo, as capitais des-
ses dois estados foram as principais res-
ponsáveis pela redução de 0,23% no ní-
vel de emprego (-36.668 postos) con-
junto registrado nas nove áreas metro-
politanas do país. Em Belo Horizonte, o
saldo negativo foi de 6.888 vagas (-0,
45%) e, em São Paulo, de 15.305 (-0,
23%).
Regiões – No recorte geográfico, os
dados do CAGED demonstram que todas
as Grandes Regiões reduziram o nível de
emprego, com quatro delas sinalizando
uma desaceleração no ritmo de queda
Na posse do novo superintendente regional do
Trabalho de São Paulo, Rossetto destaca proteção ao emprego
Novo superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, Luiz
Claudio Marcolino, foi secretário-geral e presidente do sindicato dos
bancários de São Paulo, Osasco e Região
car um permanente aperfeiçoamento e
ampliação de uma rede de atendimento
e serviços que possa receber, da forma
mais eficiente e respeitosa, os trabalha-
dores e trabalhadoras que buscam o Mi-
nistério do Trabalho".
Já o novo superintendente qualificou
a busca de parcerias e consensos como
tônica de sua gestão: "nossa trajetória já
vem sendo construída com consensos e
diálogo, e essa vai ser nossa dinâmica
de trabalho, buscando parcerias efetivas
entre trabalhadores e empresários, com
o objetivo de envolver as pessoas em
nosso mandato".
Superintendente – Luiz Claudio Mar-
colino foi secretário-geral e presidente
do sindicato dos bancários de São Pau-
lo, Osasco e Região, e é formado em e-
conomia. Foi deputado estadual, e dire-
tor técnico da Agência São Paulo de De-
senvolvimento.
Compartilhamos com Assessoria de Imprensa MTPS
em relação ao mês de outubro. No Su-
deste, foram perdidos 59.337 postos (-
0,28%) em novembro, ante menos 97.
384 postos (-0,46%), no mês anterior. O
Sul teve saldo negativo de 16.402 (-0,
22%), ante menos 21.422 registrados
(ou -0,29%) em outubro. Na Região
Nordeste os decréscimos foram de 15.
949 (-0,24%) e 17.630 (-0,27%), respe-
ctivamente, em novembro e outubro. E,
no Norte, menos 15.832 (-0,84%), e
menos 16.260 (- 0,86%), nos dois últi-
mos meses. A região Centro-Oeste, com
menos 23.109 empregos (-0,72%), foi a
única que intensificou o nível de queda,
na comparação com outubro (-16.435
postos ou -0,51%).
Clique aqui e acesse os dados do CA-
GED de novembro.
Compartilhamos com Assessoria do MTPS
chikungunya, quando aparecem, che-
gam entre o terceiro e o quinto dia.
“A dor de cabeça pode aparecer nos
três casos, sendo que, na dengue, é mais
intensa. O quadro de mialgia (dores no
corpo) também pode se manifestar nas
três doenças. Já a articulação inflamada
é pior na febre chikungunya e dura até
três semanas. Temos também a conjun-
tivite, que pode aparecer em infecções
por chikungunya e Zika, mas por dengue
não”, explicou.
As grávidas já eram consideradas
grupo de risco para infecções por den-
gue e agora também são motivo de preo-
cupação para infecções por Zika, diante
da relação do vírus com casos de micro-
cefalia. A especialista defendeu a urgên-
cia no desenvolvimento de sorologia
(detecção do vírus por exame de san-
gue) para as três doenças, para que se
tenha precisão no diagnóstico e melhor
acompanhamento de cada quadro.
“Precisamos juntar esforços. Este é o
momento pra isso. Devemos recrutar
universidades, institutos de pesquisa,
fazer uma força tarefa para avançar no
diagnóstico dessas doenças. Se a gente
não souber quem tem e quem não tem,
vamos ficar apenas nas hipóteses e nas
suposições”, alertou.
Números
Dados do Ministério da Saúde indi-
cam que, entre janeiro e novembro deste
ano, foram notificados 1.566.510 casos
de dengue no país. Neste período, o Su-
deste registrou o maior número de casos
(989.092 casos; 63,1% do total), segui-
do pelo Nordeste (287.491 casos; 18,
4%), Centro-Oeste (206.493 casos; 13,
2%), Sul (52.455 casos; 3,3%) e Norte
(30.979 casos; 2%). Foram confirmados
828 óbitos por dengue, o que representa
um aumento de 79% em comparação
com o mesmo período de 2014, quando
463 pessoas morreram de dengue.
Já os casos autóctones de febre chi-
kungunya notificados em 2015 totaliza-
ram 17.765. Destes, 6.784 foram confir-
mados, sendo 429 por critério laborato-
rial e 6.355 por critério clínico-epidemio-
lógico. Os demais 9.055 continuam sob
investigação. Uma vez caracterizada a
transmissão sustentada da doença em
uma determinada área, com a confir-
mação laboratorial dos primeiros casos,
a orientação do ministério é que os de-
mais casos sejam confirmados por crité-
rio clínico-epidemiológico.
O último boletim do governo sobre
vírus Zika indica que, até o dia 12 de de-
zembro, foram notificados 2.401 casos
de microcefalia (quadro relacionado à in-
fecção por Zika em gestantes) em 549
municípios de 20 unidades da federação.
Desses, 134 tiveram a relação com o ví-
rus confirmada, 102 foram descartados
(não têm relação com o Zika) e 2.165 es-
tão sob investigação.
O balanço mostra ainda que 29 óbitos
por microcefalia foram notificados des-
de o início do ano: um no Ceará, que teve
a relação com o Zika confirmada; dois no
Rio de Janeiro, onde foi descartada a re-
lação com o Zika; e 26 estão sendo in-
vestigados.
mais difíceis, põe-se em
prática a célebre frase de Platão: “A ne-
cessidade é a mãe da invenção”. Isso a-
bre espaço para que “engenhocas” se-
jam desenvolvidas com objetivo de tor-
nar o trabalho mais fácil e produtivo. Es-
tamos falando de pedreiros, marcenei-
ros, encanadores e outros profissionais
e curiosos que de tanto sofrerem com a
monotonia ou falta de agilidade no ma-
nejo de algumas ferramentas, resolve-
ram reinventá-las levando em conta a
praticidade e rendimento na obra.
O pedreiro Luiz Carlos Fraga Pinto, de
São Roque, é um desses inventores. Ele
criou uma máquina de aplicar argamas-
sa em pisos e azulejos, para ter mais ra-
pidez e economia no trabalho. “Tive essa
ideia porque passar argamassa no chão
ou no piso antes de assentá-lo é demo-
rado e cansativo”, confessou Luiz Carlos
ao Jornal Economia. Ele projetou o equi-
pamento, patenteou e hoje o comercia-
liza com alguns avanços e melhorias.
A máquina tem dimensões de uma
mesa de cozinha e é regulada conforme
o tamanho do piso. É composta de um
reservatório cônico e comprido ao cen-
tro para colocar a argamassa, um reci-
piente similar a um pequeno dosador
contínuo de cimento. Embaixo, uma me-
sa transportadora serve de suporte para
os azulejos serem empurrados e recebe-
rem a massa, como numa autêntica linha
de produção. Eles são colocados com a
parte rústica em que recebem a massa
virada para cima e ao serem empurrados
deslizam por baixo do reservatório, sain-
do no outro lado com a argamassa apli-
cada.
O processo é bem rápido. Enquanto
uma pessoa vai colocando os pisos e
empurrando a sequência, outra retira e
assenta os pisos. “A massa sai perfeita,
na quantidade certa, com bom rendi-
mento no trabalho”, conta Luiz Carlos.
Ferramenta faz roscas nos canos,
sem quebrá-los
Wescley Pereira Correa é outro pro-
fissional criativo. Ele colocou em sua pá-
gina no Youtube uma técnica caseira de
fazer roscas nos canos, especificamente
nos de diâmetro pequeno como de tor-
neiras e chuveiros. Para esse procedi-
mento é necessária uma furadeira SDS
(com sistema de encaixe rápido), que fa-
ça reversão do movimento.
“Basta soldar na ponta de uma broca
uma peça arredondada em que o cano
seja encaixado em média de 2 centíme-
tros”, explica Wescley. Em seguida, ele
acopla a broca na furadeira, é auxiliado
por uma outra pessoa que utiliza uma
Comércio contribui para desaceleração no ritmo de queda
de empregos formais Setor respondeu pelo incremento de 52.592 postos de trabalho no país em novembro
do Cadastro Geral de Em-
pregados e Desempregados (CAGED),
divulgados na sexta-feira (18/12) pelo
Ministério do Trabalho e Previdência So-
cial (MTPS), apontam que a desacelera-
ção no ritmo de queda na geração de
empregos formais no Brasil em novem-
bro foi puxada principalmente pelo Co-
mércio. O setor respondeu pelo incre-
mento de 52.592 postos de trabalho no
mês passado, em decorrência das con-
tratações de final de ano.
Nos outros sete setores de atividade
econômica houve retração no nível de
emprego. Os saldos mais negativos fo-
Invenções facilitam o trabalho na construção civil
Profissionais criativos inventam equipamentos para tornar a atividade
menos monótona e mais produtiva
Máquina de aplicar argamassa em pisos e azulejos, invenção do pedreiro Luiz Carlos
Fraga Pinto, de São Roque (SP).
chave para imobilizar esse cano, sem
deixá-lo girar, e aciona a furadeira. Quan-
do a ponta do cano chega ao limite no in-
terior da peça, ele para e faz a reversão,
sem quebrar o cano, e a rosca está pron-
ta.
Empunhadura com garfos vira
ferramenta para carregar lajotas
Carregar pilhas de lajotas é um traba-
lho desgastante, mas o inventor Ricardo
Vieira desenvolveu uma ferramenta que
pode ser muito útil para pedreiros e ser-
ventes. É um tipo de garfo com cinco
ganchos, uma espécie de rastelo que ao
invés de encaixe para o cabo tem uma
empunhadura similar a de uma colher de
pedreiro.
“Os buracos das lajotas são encaixa-
dos nesses cinco ganchos e elas são le-
vadas aos montes para serem empilha-
das e utilizadas na obra”, ensina Ricardo.
Ao utilizar duas dessas ferramentas por
viagem, uma em cada mão, seriam dez
lajotas transportadas, o que já adianta o
trabalho.
Ferramentas são criativas, mas é
observar os riscos
Criar equipamentos inovadores pode
facilitar o dia a dia ou até tornar menos
desgastante as atividades em uma obra.
Mas, dependendo do caso, é preciso ter
cuidado com alguns riscos, até porque
algumas são invenções sem normatiza-
ção de uso e mesmo os que são norma-
tizados só podem ser utilizados para a-
plicações específicas, que não fujam à
regulamentação a que se restringem.
Exemplo disso é a perna mecânica
para pinturas e aplicação de gesso, equi-
pamento similar a uma perna de pau tec-
nologicamente melhorada, utilizada em
substituição a andaimes para serviços de
revestimento, pintura e forro. Essa perna
só pode ser usada em superfícies lisas e
planas, mas algumas pessoas utilizam
até para subir e descer escadas ou sobre
andaimes. Isso representa um sério ris-
co de se desequilibrar, colidir com ou-
tros objetos, sofrer fraturas ou luxações.
Portanto, a criatividade é bem-vinda,
desde que provida de segurança, ergo-
nomia e uso correto.
Compartilhamos: Portal dos Equipamentos
COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA Luiz Carlos Fraga Pinto - Pedreiro e
microempresário
Ricardo Vieira - Empreendedor
Wescley Pereira Correa - Empreendedor da
construção civil
ram registrados na Indústria de Trans-
formação (-77.341 postos de trabalho),
na Construção Civil (-55.585 postos) e
nos Serviços (-23.312 postos).
Mesmo com a queda, o setor de Ser-
viços também apresentou uma diminui-
ção no ritmo em relação a outubro (-46.
246 postos). Na Agricultura, destaca-se
que, mesmo com saldo negativo de 21.
969 postos, em função da presença de
fatores sazonais, foi aferida a menor re-
tração para um mês de novembro desde
2009 (-16.628). Assessoria MTPS
Brasil vai enfrentar 1º verão com dengue, chikungunya e Zika
, o verão brasileiro
terá circulação de três tipos de vírus
transmitidos pelo Aedes aegypti. Den-
gue, febre chikungunya e Zika são doen-
ças com sintomas parecidos, sem trata-
mento específico e com consequências
distintas. Até abril deste ano, não havia
casos de Zika registrados no Brasil.
Para a coordenadora do Comitê de
Virologia Clínica da Sociedade Brasileira
de Infectologia, Nancy Bellei, o controle
de focos do mosquito será imperativo
durante a estação, que começou no
último dia 21 de dezembro. Foto divulgação
Mosquito Aedes aegypti, responsável pela
transmissão dos vírus da dengue, febre
chikungunya e Zika
Em entrevista à Agência Brasil, Nancy
lembrou que o aumento de casos de in-
fecção pelos três tipos de vírus durante
o verão é esperado por causa de caracte-
rísticas biológicas do Aedes aegypti. Os
ovos do mosquito, segundo ela, podem
sobreviver por até um ano e, cinco ou
seis dias após a primeira chuva, já for-
mam novos insetos. “No verão, chove
mais e o clima ajuda, já que a tempera-
tura ideal para o mosquito é entre 30 a
32 graus Celsius”.
Outra dificuldade a ser enfrentada,
segundo a infectologista, é a semelhan-
ça entre alguns sintomas, que se mani-
festam de formas distintas em cada qua-
dro. A febre, por exemplo, pode aparecer
em todos os casos, mas, na dengue, é
mais elevada; na febre chikungunya, du-
ra menos; e, no Zika, é mais baixa. Man-
chas na pele, segundo ela, são bastante
comuns em casos de Zika desde o início
da doença e, nas infecções por dengue e
Tecnologista da Fundacentro do Espírito Santo
deixa sua mensagem
Francisco Gusmão sempre colabora na
edições de Norminha
Prezados Profissionais da área de Se-
gurança e Saúde do Trabalhador, lhes
desejo boas festas e me coloco a dispo-
sição no ano de 2016, quando provavel-
mente estarei me aposentando na FUN-
DACENTRO/ES, onde ocupei o cargo de
Tecnologista por 35 anos, mas procura-
rei estar sintonizado com o setor através
do e-mail:
Até quando Deus assim o quiser.
Saudações,
Eng. Francisco Gusmão.
Nota da Redação: Ao amigo, colabo-
rador, profissional a quem aprendemos
admirar Boa festas!
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 342 - 24/12/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 03
Aproveite o espírito natalino para aprender a perdoar
Quando alguém perdoa, é um momento em que consegue aceitar algo que aconteceu
geralmente está atre-
lado à união entre familiares e amigos.
Nessa época, é comum que as pessoas
aproveitem para se reconciliar, deixando
os problemas das relações para trás.
Para isso, muitas vezes, é primordial a-
prender a perdoar os outros. Embora is-
so seja difícil, dependendo da situação,
o Natal é uma boa oportunidade para
tentar.
Então, como aprender a perdoar e fi-
car em harmonia com as pessoas? “A-
proveitando o espírito natalino por meio
do quanto a cultura proporciona encon-
tros, festas, momentos em família desti-
nados a reparar relações e ficar próximo
das pessoas”, explica Jean Rolla Came-
rini, psicóloga especialista em terapia
cognitiva comportamental.
Natal é momento para
reconciliação
O Natal proporciona um espírito de
renovação. É o que explica a psicóloga:
“É um momento em que as pessoas es-
tão mais voltadas ao amor, às relações
positivas e à questão do perdão. O es-
pírito natalino traz tudo isso”, afirma.
Segundo ela, trata-se de um momento
de renascimento das relações, em que
as mágoas e desentendimentos são dei-
xados para trás.
Entretanto, isso sempre é possível?
O fato é que, conforme a ocasião, apren-
der a perdoar é difícil. “O espírito natali-
no traz a exigência do quanto temos que
perdoar. Por um lado, é muito bom, mas
por outro, é uma pressão da própria so-
ciedade e da religião”, explica a psicólo-
ga. Jean menciona que, às vezes, há e-
moções adequadas, dependendo da si-
tuação.
Como aprender a perdoar
Engana-se quem pensa que o perdão
é bom apenas para a pessoa perdoada.
O fato é que quem o concede também
desfruta dos benefícios. Segundo Jean,
quando alguém perdoa, é um momento
em que consegue aceitar algo que acon-
Manejo de pragas e produção orgânica são contrapontos ao uso de agrotóxicos
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
orgânica é o componente
mais importante para ser utilizado como
contraponto aos agrotóxicos no Brasil,
na avaliação do professor Carlos Hugo
Rocha, da Universidade Estadual de
Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, mem-
bro da Rede de Especialistas em Conser-
vação da Natureza.
Estudos da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no
Paraná mostram que a adoção do cha-
mado Manejo Integrado de Pragas pode
reduzir em até 50% o uso de agrotóxicos
na agricultura. A mesma metodologia
tem sido usada em outras regiões do
Brasil e em outros países, segundo Ro-
cha.
“O conhecimento acadêmico para is-
so já existe e ele vem sendo aprimorado
por pesquisadores em diversas universi-
dades no país”. Segundo ele, já há nas
faculdades de agronomia conhecimento
consolidado sobre o manejo de pragas
como referencial para a redução do uso
de agrotóxicos no dia a dia da agricul-
tura brasileira.
teceu e viver com aquilo de uma forma
um pouco melhor.
“Isso não quer dizer que a pessoa es-
quece ou concorda, apenas que aceita
para viver melhor”, esclarece a psicólo-
ga. De acordo com ela, o perdão pode
trazer certa tranquilidade, pois o senti-
mento de mágoa melhora. “É um mo-
mento em que você transforma aquilo
que estava sentindo antes, a raiva e a de-
cepção. O maior benefício é para quem,
de fato, perdoa”.
Entretanto, para conseguir conviver
melhor, é fundamental perdoar de verda-
de. Quando isso não acontece, os resul-
tados podem ser ruins.
“Se a pessoa não entender, de fato, o
perdão, é como se estivesse passando
por cima dela para poder perdoar, pas-
sando por cima de seus valores e respei-
to a ela mesma. O perdão deve ser puro
e verdadeiro para trazer benefícios para
as duas pessoas”, relata a psicóloga.
Dependendo da situação, também é
possível deixar as mágoas para trás. Pa-
ra isso, em alguns momentos, pode ser
necessária uma troca, em que a pessoa
que perdoou busca algo que a outra pos-
sa fazer a fim de proporcionar uma sen-
sação de conforto maior. “É muito bom
ter algo para que o indivíduo sinta que o
outro quer ser perdoado”, explica Jean.
Segundo ela, isso deve ser pensado
em conjunto entre as pessoas envolvi-
das no relacionamento, mas deve ser fei-
to com bom senso, com coisas que fa-
zem sentido em relação ao que ocorreu.
Entretanto, essa troca nem sempre é
necessária, pois a pessoa pode trabalhar
o sentimento de mágoa sozinha, confor-
me a ocasião, para aceitar os aconteci-
mentos.
“Temos emoções a vida inteira e to-
das são necessárias, sejam elas agradá-
veis ou não. Nunca vamos nos livrar da-
quelas desagradáveis, como as tristezas
e as decepções, mas podemos aprender
a lidar com elas e tolerá-las. Fugir não é
a melhor forma”, salienta a psicóloga.
Compartilhamos Doutíssima
No entanto, segundo Rocha, o méto-
do esbarra nos interesses econômicos
das empresas que vendem produtos a-
groquímicos. Os técnicos dessas empre-
sas têm o trabalho e o salário atrelados
à venda dos defensivos e exercem muita
influência nas decisões dos agricultores
sobre a produção, o que faz com que a
redução do uso de agrotóxicos seja um
dos principais desafios da agricultura
nacional.
No Paraná, por exemplo, o total de
produtos agroquímicos vendidos alcan-
çou 10 quilos por habitante, por ano, em
2011. “Esse é um número extremamente
elevado quando a gente compara isso
com qualquer outra região do Brasil e do
mundo. São dados bastante preocupan-
tes”, disse o professor à Agência Brasil.
Daí a busca de alternativas para o con-
trole de agrotóxicos ser fundamental pa-
ra a saúde dos ecossistemas em geral,
incluindo o solo, a vida silvestre, os ma-
nanciais de água e também para a saúde
da população, apontou Rocha. “Esses
produtos são perigosos, entram nas ca-
deias alimentares e isso afeta a saúde da
já sabe onde vai passar a virada
e dar boas-vindas ao próximo ano? É
hora de se organizar para curtir esse
momento festejando. Nas capitais brasi-
leiras, ocorrem inúmeras festas incríveis
e gratuitas, basta escolher o melhor des-
tino e planejar a viagem para o Réveillon
2016.
A noite da virada promete grandes a-
trações nas capitais. Por isso, a data é
uma ótima oportunidade para quem
quer conhecer outros pontos do Brasil e
ainda passar o Réveillon 2016 em gran-
de estilo.
Confira a programação gratuita em
oito capitais.
Rio de Janeiro
Em Copacabana, serão 16 minutos
de fogos nas cores violeta, verde e la-
ranja. No fim, haverá um rufar de 2 mil
tambores para fechar o espetáculo, mo-
mento em que o céu ficará iluminado pe-
la cor branca e uma mensagem de paz.
O espetáculo, que também comemo-
rará o centenário do samba, será acom-
panhado por música composta por Beto
Villares e Antonio Pinto. No palco princi-
pal, luzes LED projetarão um relógio di-
gital para esperar a meia-noite. Entre as
atrações musicais, o palco principal
contará com a presença de Jorge Ben
Jor, Zeca Pagodinho e espetáculo teatral
“SamBRA, o musical – 100 anos de
samba”.
Já no palco Santa Clara, a diversão fi-
ca por conta de atrações como Suricato
e Arlindo Cruz. Além disso, outras oito
festas ocorrerão em diferentes pontos
da cidade: Parque Madureira, Praia do
Flamengo, Ilha do Governador, Piscinão
de Ramos, Paquetá, Pedra de Guaratiba,
Sepetiba e Penha.
Florianópolis
Na capital catarinense, haverá um
show piromusical, com a queima de fo-
gos acompanhada pela trilha Rancho de
amor à ilha. Os fogos ocorrem na ponte,
enquanto oito balsas na Baía Norte en-
cantará o público por 22 minutos.
O Réveillon 2016 em Florianópolis
contará com um palco na Avenida Beira
Mar Norte. Artistas locais prometem a
diversão, como Deborah Blando, Gusta-
vo Barreto e Nelson Viana.
Salvador
A festa ocorre na Praça Cairu, onde
estará localizado o palco que receberá
diversos artistas. Na hora da virada, se-
população brasileira em geral”.
Agricultura orgânica
De acordo com o especialista, as pro-
priedades que trabalham com agricultu-
ra orgânica não usam, por princípio,
produtos agrotóxicos. Os agricultores
conseguiram desenvolver métodos ada-
ptados de cultivo no qual a presença da
vegetação dos ecossistemas naturais se
mescla à paisagem agrícola e o manejo
das culturas e do solo é feito de maneira
mais harmônica com a natureza, o que
evita o aparecimento de pragas. Quando
elas surgem, são controladas natural-
mente pelo próprio meio ou por recur-
sos não tóxicos.
Rocha avalia que a transição de uma
agricultura altamente contaminante para
o método orgânico também está entre
os desafios da produção brasileira. Se-
gundo ele, é crescente o número de agri-
cultores que estão partindo para esse
sistema de produção, com predomínio
de pequenos proprietários, embora a
mudança também em áreas mais exten-
sas, por exemplo, em plantações de ca-
na-de-açúcar em São Paulo, que são cul
Réveillon 2016:
Confira a programação gratuita de 8 capitais
Foto: iStock, Getty Images
Réveillon 2016: noite da virada promete grandes atrações nas capitais.
rão 16 minutos de fogos. Haverá cinco
dias de festa em Salvador, mas em 31 de
dezembro a diversão fica por conta de
artistas como Ivete Sangalo, Jorge e Ma-
teus e O Rappa.
Brasília
A cidade oferecerá duas festas simul-
tâneas ao público. Uma delas ocorre na
Prainha, onde haverá show de quatro
grupos locais, que serão definidos por
meio de um processo de chamamento
público. O encerramento terá a apresen-
tação da cantora Rita Beneditto.
O público também pode passar o Ré-
veillon 2016 no Museu Nacional, onde
também serão cinco atrações. Além das
apresentações de quatro artistas locais,
a cantora Baby do Brasil fará a alegria
das pessoas.
Manaus
O Réveillon 2016 será comemorado
em três pontos da cidades. As festas da
virada gratuitas ocorrem no Complexo
Turístico Ponta Negra, na Avenida Itaúba
e na Orla do Amarelinho. Haverá atra-
ções nacionais e locais durante as cele-
brações.
No Complexo Turístico Ponta Negra,
o Réveillon 2016 ocorre pela segunda
vez na praia – um dos pontos turísticos
mais populares de Manaus. Na festa, se-
rão duas atrações nacionais e um show
pirotécnico.
Belo Horizonte
A queima de fogos em Belo Horizonte
acontecerá na Orla da Lagoa da Pampu-
lha, onde milhares de pessoas se reú-
nem para a virada do ano. O show de fo-
gos da TV Alterosa é o maior evento gra-
tuito da cidade.
São Paulo
O tradicional Show da Virada ocorre
na Avenida Paulista, entre a Rua Padre
João Manoel e a Ministro Rocha Azeve-
do. Todos os anos, a queima de fogos
tem duração de cerca de 15 minutos. A
festa é gratuita e terá a presença de ar-
tistas, que farão apresentações para ce-
lebrar a chegada de 2016. As atrações
ainda não foram anunciadas.
Fortaleza
O Réveillon será agitado em Forta-
leza, onde ocorrerão 11 shows. Na noite
da virada, o público será animado por a-
trações como Luan Santana, Wesley As-
fadão, Biquíni Cavadão e Raça Negra.
Compartilhamos com Doutíssima
tivadas de maneira orgânica. “É crescen-
te e é potencial”.
No Paraná, está em discussão a ne-
cessidade de os plantadores de soja a-
dotarem o regime de rotação de cultu-
ras. O uso de agrotóxicos nas duas as-
fras anuais de soja favorece o apareci-
mento de mais pragas e mais doenças
devido à não adoção da rotação de cultu-
ras. No estado, 90% das propriedades
são de pequeno porte. Pesquisa feita pe-
la UEPG mostra o papel dessas proprie-
dades para a proteção da floresta e, ao
mesmo tempo, para a prestação de ser-
viços ambientais para a sociedade, co-
mo produção de água, proteção da bio-
diversidade, proteção contra erosão e
estabilidade das margens.
A UEPG está apoiando a transforma-
ção dessas propriedades familiares em
propriedades orgânicas. Das 1,4 mil pro-
priedades mais de 300 tiveram suporte
do programa de apoio à certificação da
universidade, que combina a adequação
ambiental, proteção de rios e nascentes
e conservação de solos ao apoio para o
agricultor.
do Ministério Público
do Trabalho (MPT) de Volta Redonda
(RJ), Rafael Salgado, entrou com nova
ação na Justiça pedindo liminar que o-
brigue a Companhia Siderúrgica Nacio-
nal (CSN) a cumprir normas de seguran-
ça e de saúde na Usina Presidente Var-
gas (UPV), localizada naquele município
do centro-sul do estado do Rio de Já-
neiro, sob pena de multa diária de R$ 10
mil por regra descumprida.
A não adoção de normas de seguran-
ça e saúde já provocou a morte na usina
de cinco operários, desde novembro de
2011, segundo Rafael Salgado. Em se-
tembro do ano passado, o MPT-RJ ajui-
zou ação civil pública (ACP) contra a
CSN, mas teve o pedido de liminar ne-
gado pela 1ª Vara do Trabalho de Volta
Redonda. O procurador lembrou que
desde essa data, porém, mais dois ope-
rários morreram devido à não adoção
das regras de segurança pela empresa.
Segundo o procurador, a principal
causa dos dois últimos acidentes foi a
ausência de equipamentos e dispositi-
vos de segurança e a continuidade, pela
empresa, da produção, mesmo sem es-
ses equipamentos de segurança. Ao fa-
zê-lo, a empresa assumiu o risco que
pudesse haver acidentes.
A ação visa obrigar a CSN a adotar as
normas de segurança e saúde na usina.
Um dos pedidos se refere aos veículos
de grande porte que trafegam pela em-
presa para que tenham sinalizações de
segurança, como buzinas, iluminação e
batedores: segundo o procurador, em
março deste ano, uma funcionária mor-
reu atropelada por uma empilhadeira de
15 toneladas, inadequada para circular
em local com trânsito de pessoas, pela
são necessários vídeos em tempo real, o
equipamento sobe e é monitorado para
sobrevoar pontos específicos”, diz Dal-
belo.
ALCANCE E CAPACIDADE DO VANT
Para Adam Souza, supervisor de to-
pografia da Andrade Gutierrez, o VANT é
um equipamento que qualquer pessoa
pode ter acesso. A construtora utiliza pa-
ra conferir avanços nos projetos. “Sema-
nalmente fazemos um levantamento aé-
reo e na minha área de medição consigo
evidenciar o serviço feito em campo. Ela-
boramos também um relatório para cli-
entes, e para cada setor, como meio am-
biente, qualidade, engenharia de produ-
ção utilizando a imagem para extrair as
informações da melhor forma”, informa
Adam por meio de um vídeo desenvol-
vido pela empresa sobre a utilização dos
VANTs.
Dalbelo acrescenta que o equipamen-
to cobre remotamente áreas relativamen-
te grandes, em curto espaço de tempo.
“Podem ser lançados de qualquer lugar e
há modelos com alcance que varia de
três a quatro quilômetros. Eles levantam
informações de até 100 hectares em 30
ou 40 minutos”, informa.
Além de câmeras fotográficas e de ví-
deo em alta resolução, os VANTs utilizam
outros sensores de captação de informa-
ção, como por exemplo, um sensor ter-
mal utilizado para inspeção de equipa-
mentos e estruturas. Caso o operador
detecte pontos com excesso de calor, ele
toma uma ação corretiva para sanar al-
gum possível defeito da estrutura ou do
equipamento utilizado. Colaboraram: Luiz Fernando Antonio Dalbelo – Gerente
de vendas para produtos de alta tecnologia e VANTs da
Santiago & Cintra. Portal Equipamentos
Adam Souza – Supervisor de topografia da Andrade
Gutierrez
falta de sinalizadores.
A última morte registrada na CSN o-
correu em julho deste ano. O trabalhador
Francisco Xavier de Castro foi esmagado
por um equipamento no setor de emba-
lagens, porque a trava de segurança do
equipamento estava quebrada, conforme
o relatório do Ministério do Trabalho e
Emprego.
A ação civil pública revela que de ju-
lho de 2009 a junho de 2012, foram con-
cedidos 102 benefícios de auxílio-doen-
ça e 34 aposentadorias por invalidez a
funcionários da siderúrgica, em decor-
rência de acidentes ocorridos em suas
instalações, em Volta Redonda. A CSN
conta com cerca de 12 mil empregados,
além de cinco mil terceirizados que pres-
tam serviço na usina, segundo o MPT-
RJ.
O Ministério Público do Trabalho rei-
vindica também que a CSN seja con-
denada ao pagamento de R$ 80 milhões
em danos morais coletivos, diante dos
prejuízos causados à sociedade pelo não
cumprimento de normas de segurança,
que ocasionaram os acidentes. Se hou-
ver condenação, os recursos serão desti-
nados, por exemplo, a instituições que
tratam de empregados reabilitados por
acidentes do trabalho.
No caso das famílias que tiveram em-
pregados da CSN acidentados e mortos,
como se trata de direitos individuais, elas
podem ajuizar reclamações traba-lhistas
para pleitear seus direitos.
Procurada pela Agência Brasil, a CSN
não se manifestou sobre a ação movida
pelo Ministério Público do Trabalho de
Volta Redonda. Compartilhamos Agência Brasil
Ministério Público do Trabalho aciona CSN para que cumpra
normas de segurança
Drones fazem a topografia de obras em minutos, o que antes levava dias
Também conhecidos como VANT (Veículo Aéreo não Tripulado), eles sobrevoam a
área e registram volume de terra, erosão, taludes, vegetação.
“uma imagem fala mais
que mil palavras” pode ser utilizado hoje,
sem receios, na atividade da construção.
Tudo isso graças à tecnologia dos dro-
nes, ou melhor, VANT (Veículo Aéreo
não Tripulado), que tornou possível fa-
zer aerofotometrias, mapeamentos e i-
magens aéreas para descrição topográ-
fica do formato do terreno e de toda a á-
rea de uma obra onde pessoas não con-
seguem acessar. Eles fornecem informa-
ções detalhadas sobre construção, volu-
me de terra a ser movimentada, erosão,
taludes, vegetação, entre outras.
O equipamento faz em minutos o que
antes só era possível ser feito em muitos
dias por equipes de topógrafos no ter-
reno. Ao ser lançado de um ponto fixo,
registra informações e dependendo do
modelo, pode enviar em tempo real ou
mesmo armazenar para posterior utili-
zação.
“Em muitas situações o contratante
da obra quer fazer um acompanhamento
visual e fotográfico para conferir avan-
ços, distribuição dos equipamentos,
cortes de escavação e outros detalhes”,
informa o gerente de vendas para produ-
tos de alta tecnologia e VANTs da Santia-
go & Cintra, Luiz Fernando Antonio Dal-
belo, ressaltando que além das medi-
ções o equipamento é bem utilizado para
esses registros fotográficos.
De acordo com ele, durante mapea-
mentos o VANT chega a capturar ima-
gens a cada um ou dois segundos. Isso
gera muita informação no registro. Por
essa razão as imagens são armazenadas
no dispositivo e baixadas no computa-
dor, pois são geradas informações para
mapeamentos posteriores. “Mas quando
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 – 24/12/2015 - Página 04
Auditor-Fiscal de Sergipe tem
estudo publicado pela Universidade
de Santiago de Compostela
“ e Parassubordinação
nas Relações de Trabalho Contempo-
râneas: A Configuração da Relação de
Emprego e a Garantia da Universalidade
dos Direitos Humanos”. Este é o tema do
trabalho publicado na Revista Cadernos
de Dereito Actual, da Universidade de
Santiago de Compostela, na Espanha,
pelo Auditor-Fiscal do Trabalho Flávio
Alexandre Luciano de Azevedo, de Ser-
gipe.
Uma das conclusões do estudo é que
a promoção dos direitos humanos so-
ciais prescinde da efetividade do Direito
do Trabalho, uma vez que é por meio de-
le que boa parte da população tem con-
dições de se manter em condições dig-
nas de vida.
A parassubordinação é um conceito
ainda em construção e não admitido pela
jurisprudência trabalhista brasileira. Ela
não se confunde nem com a autonomia
e nem com a subordinação e pauta-se
pela colaboração e coordenação, ou me-
lhor, pela colaboração coordenada. É o
trabalho prestado sem vínculo de em-
prego, mas de forma contínua, pessoal,
com certa autonomia, em que o traba-
lhador utiliza a estrutura do tomador do
trabalho.
Já a subordinação é o trabalho eco-
nomicamente dependente, em que, em-
bora o prestador de trabalho tenha auto-
nomia na execução dos serviços, depen-
de economicamente do tomador do tra-
balho, de quem retira pelo menos 75%
de seus ganhos. No caso espanhol, há a
previsão de direitos a estes trabalhado-
res, o que demonstra o objetivo da nor-
ma em protegê-los. Clique AQUI para ler
a íntegra do estudo.
que passem o dia todo dor-
mindo, algumas pessoas simplesmente
continuam com sono. Elas se sentem
cansadas toda hora e não conseguem
ficar "acordadas" durante o dia sem ficar
bocejando e lutando contra a exaustão.
Pessoas assim lutam contra um dis-
túrbio raro chamado hipersonia.
"Na maioria dos casos, elas não têm
dificuldade alguma para dormir. Mas o
fato de dormirem não é algo que acaba
com o cansaço. Elas têm problemas
para se levantar e se sentem confusas e
irri-tadas", afirmaram os pesquisadores
da Associação Espanhola de Narcolepsia
e Hipersonia (AEN).
Alguns dos efeitos, segundo a asso-
ciação, são: fadiga, cansaço, perda de
concentração e problemas de movimen-
to.
Para lidar com o problema, as pes-
soas que sofrem com esse distúrbio
costumam utilizar vários despertadores
e alarmes para conseguirem levantar da
cama no horário – e, ao se levantarem,
acabam se sentindo desorientadas.
Segundo a AEN, todos esses fatores
podem acabar influenciando a auto-esti-
ma, a vida social e a rotina de trabalho
de quem sofre desse transtorno.
Isso porque, durante o dia, as pes-
soas com hipersonia têm uma sensação
ANAMT, realizará no
período de 14 a 19 de maio de
2016 o 16º Congresso Nacional de Medicina do
Trabalho
Nacional de Medicina
do Trabalho – ANAMT, realizará no perí-
odo de 14 a 19 de maio de 2016 o 16º
Congresso Nacional de Medicina do Tra-
balho.
O Congresso será realizado no Centro
de Eventos do Hotel Recanto Cataratas,
em Foz do Iguaçu e terá como tema cen-
tral, Saberes e Competências Necessá-
rios para o Cuidado da Saúde dos Tra-
balhadores.
Ressaltamos que o Congresso vêm
sendo instrumento valioso para oportu-
nizar aos profissionais da área de saúde
do trabalhador o compartilhamento de
novos saberes e conhecimentos e novas
formas de agir e cuidar da saúde de to-
dos os trabalhadores e, tem como obje-
tivo promover oportunidades de coope-
ração científica e discussões entre pes-
quisadores, especialistas e profissionais
de todas as áreas envolvidas na defesa
constante do trabalho digno e decente,
com melhor qualidade de vida para esta
população.
Para cumprir essa missão, o progra-
ma científico está sendo estruturado de
forma abrangente e com um espaço de
participação social, onde pretendemos
neste ano, discutir a necessidade da
construção de uma rede de saberes e co-
nhecimentos, onde os saberes das á-
reas cientificas e popular são fundamen-
tais para enfrentar com sucesso os re-
flexos das transformações do mundo do
trabalho na saúde dos trabalhadores.
O email de contato é:
Para melhores informações e inscri-
ções clique AQUI.
AVISO:
As inscrições para a Prova de Título
da ANAMT - que acontecerá no dia 15/
05/2016 - serão abertas após a publica-
ção do edital no site da Associação, com
previsão para publicação para Fevereiro/
Março de 2016.
Para mais informações, contatar: 41-
3222-0162 / [email protected]
contínua de sonolência e, como conse-
quência disso, diminuem seus níveis de
atenção, concentração e memória.
Segundo a Associação Americana de
Sono (ASA, na sigla em inglês), a hiper-
sonia se assemelha à narcolepsia (con-
dição neurológica de sono incontrolável)
pelos sintomas, mas, enquanto muitos
narcolépticos têm problemas para dor-
mir, quem sofre de hipersonia consegue
dormir tranquilamente e até melhor do
que a maioria das pessoas.
De acordo com a ASA, a hipersonia
pode ser ocasionada por outros trans-
tornos de sono e também por fatores ge-
néticos – ou também pelo uso de certos
medicamentos ou drogas.
O distúrbio também pode aparecer
em pessoas que têm fibromialgia (sín-
drome que provoca dores em todo o
corpo) ou em pessoas que sofreram da-
nos cerebrais.
"Higiene do sono" "É uma doença relativamente rara e
só afeta 1% da população. É ligeira-
mente mais comum em mulheres do que
em homens e normalmente só co-meça
na idade adulta", afirma a ASA.
Normalmente, o distúrbio é tratado
com estimulantes e anfetaminas – e às
vezes com antidepressivos.
Por Cosmo Palasio de Moraes Jr. *
uma vez o senhor tempo nos
diz “tempo regulamentar esgotado”.
Mais um ciclo de 12 meses ficou para o
passado e dentro dele e para sempre tu-
do aquilo que fizemos ou deixamos de
fazer. Alguns de nós fizeram história; ou-
tros ficam apenas nas estórias. Mas a
vida tem essa coisa legal de nos permitir
outros ciclos e o que importa agora é o
que vem pela frente. Nada de remoer o
passado – não temos nenhum poder so-
bre ele. Vamos apostar todas as fichas
no presente e colocar um pouco do olhar
no futuro – onde, como eternos espe-
rançosos que somos, reside o que há de
melhor.
Não foi um ano fácil e boa parte do
tempo deixou-se de viver para sobrevi-
ver. Muitas perdas que, para aqueles que
prestam atenção na vida, trazem apren-
dizado – sendo ele o mais útil de tudo o
que fica no passado. Dos fatos ocorridos
podemos tirar lições e, nós da preven-
ção, sabemos disso, melhor do que a
maioria das pessoas. Por isso nos dedi-
camos à investigação e análise dos in-
cidentes e acidentes. Importante tam-
bém é estender essa prática às nossas
vidas e carreiras – analisar com impar-
cialidade os fatos mais marcantes.
LEVANTAMENTO
Da retrospectiva 2015 levo poucas
saudades. Foi o ano onde surgiu pericu-
losidade para os motoboys, algo esdrú-
xulo para o século 21 – não se pode pa-
gar pela vida, ela foi feita pra ser preser-
vada. Vou lembrar também da forma
triste com que deixamos uma nova NR
18, jogada para frente aos 45 minutos do
segundo tempo. Vou refletir sobre o
destino da NR 12 e, mais ainda, sobre
todos aqueles que sofreram amputações
ou mesmo perderam a vida pela insen-
sibilidade de alguns em relação a ela.
Claro que não podemos fechar o ano
sem lembrarmo-nos da falta que nos fa-
rá o professor Mauricio Torloni, este ser
raro que trazia em uma só vida a capa-
cidade de transferir conhecimento e ins-
piração em uma mesma proporção. Ain-
da o vejo nos eventos aonde vou, com
seu passo largo, seu abraço generoso e
seus chamados para irmos adiante,
sempre adiante.
Mas, acima de tudo, creio que o gran-
de balanço que devemos e podemos fa-
zer diz respeito a nossa área de atuação
e as nossas ações em relação a tudo is-
so. Devemos e podemos transitar entre
nossos atos e omissões. É preciso que
desliguemos os sensores das velhas
coisas para que possamos pensar no
novo como possibilidade de realização
de tudo aquilo que anda não fizemos.
No meu balanço pessoal encontrei
dificuldades e sonhos. Dificuldades ao
repensar o quanto nós da área de SST
somos parte do problema, muito mais
que a solução, quando deixamos de ava- liar que boa parte daquilo que fazemos
ou escrevemos simplesmente não pode
ser compreendido pelos demais atores
sociais envolvidos no assunto. Tenho di-
to e repetido em todos os eventos onde
falo que já passou da hora de fugirmos
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
Para amenizar o problema, é indicado
ter hábitos mais regulares de sono em
ambientes adequados
"Uma 'higiene de sono' adequada é a
mudança de conduta mais importante
que deve ser implementada", acrescen-
tam.
"Isso inclui o estabelecimento de ho-
rários de sonos regulares, ter um ambi-
ente adequado para dormir e uma cama
com travesseiros confortáveis, além de
evitar a cafeína e outros estimulantes
perto da hora de dormir."
Sensação de cansaço Mas esses conselhos não parecem
ter sido muito efetivos para Danielle Hul-
shizer.
Ela sofre de hipersonia idiopática há
anos e por isso está sempre cansada,
ainda que durma a noite toda e ainda tire
sestas durante o dia – o cansaço nunca
desaparece.
"Se me dessem um centavo por cada
Fechado para balanço Deixando as coisas que para traz ficam, façamos um futuro mais saudável e seguro.
da ”saga dos modelos” e nos dedicar-
mos à construção de programas e ou-
tros documentos que se apliquem a Se-
gurança e Saúde no Trabalho e que pos-
sam ser compreendidos e executados
pelos interessados.
Isso pode, para muitos, parecer um
passo pequeno em relação à grandeza
das complicações que nossa área tem,
mas é, com certeza, um passo essencial
para que se comece a perceber que um
ambiente laboral seguro e saudável é
possível. Para isso, talvez seja preciso
dar um passo atrás na ideia de que as
pessoas ã querem prevenção e entender
que elas não sabem como fazê-la.
AMBIÇÕES
Nos sonhos, quero trabalhar para que
a linguagem da prevenção se torne mais
universal, ao ponto de qualquer traba-
lhador – seja ele chefe ou não – possa a-
brir uma PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais) e entende-lo. Al-
mejo também que nossas ações levem
mais em conta a necessidade da infor-
mação como ferramenta para a preven-
ção, ao invés da cópia de um modelo
consagrado em nome de nossa vaidade
ou suposta conformidade.
Quero trabalhar para que mais pes-
soas desenvolvam a tão falada cultura
prevencionista. Desse modo, a seguran-
ça e saúde deixariam de ser palavras e
termos difíceis e passariam a ser algo vi-
vido com prazer e alegria – porque pre-
venir é bom, é vida. Mas que o façam de
forma simples e sem competições, den-
tro de um processo evolutivo sincero e
apropriado.
Espero ainda encontrar a resposta
para a minha mais velha dúvida: se de
um lado ninguém quer matar, mutilar ou
adoecer e do outro ninguém quer mor-
rer, mutilar-se ou adoecer, onde, de ver-
dade, estão os problemas da SST?
Como presente de Natal e proposta
de um 2016 melhor, deixo a questão a-
cima de lição de casa para todos aqueles
que trabalham por um mundo mais
saudável e seguro.
Feliz Natal! Feliz 2016!
Texto originalmente divulgado na Revista Proteção
Dezembro/2015
Cosmo Palasio de Moraes Jr.
Técnico de Segurança do Trabalho e
Coordenador do e-group SESMT
Saúde - Hipersonia: quando dormir não tira o sono vez que alguém me diz que está me a-
chando cansada e que tenho que dormir
mais, eu ficaria milionária", brincou, em
entrevista à CNN.
Hulshizer conta que acorda tão can-
sada quanto quando foi dormir – mesmo
depois de ter dormido 12 horas. Ela atri-
buía o cansaço ao estresse e à agenda
sempre lotada, desde quando era mais
nova.
Nunca pensou que pudesse ter um
problema real, até que foi diagnosticada,
anos depois, com hipersonia. Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
Pessoas com hipersonia ficam
cansadas o dia todo
Possível solução
A princípio, o tratamento foi feito
com estimulantes, mas depois Hulshizer
começou a sofrer dores de cabeça e tre- mores e se sentia cansada de novo.
Foi aí que David Rye, neurologista da
Emory University School of Medicine, de
Nunca me esquecerei do meu profes-
sor de Matemática: Seu Andrade.
Andrade já era um senhor, devia ter
lá seus setenta e poucos anos de idade.
Mas tinha um espírito sempre jovem e
divertido.
Foi o melhor professor que eu tive na
universidade. Extremamente sábio e de
um raciocínio incrível.
Me lembro até hoje da última aula
dele. Não foi uma aula, foi uma lição de
vida. Ele chegou, deu bom dia à classe e
disse:
- O ano terminou, e com ele, nossa
disciplina também. Vocês todos passa-
ram por desafios e dificuldades, mas ti-
veram muita garra e determinação. No
próximo ano, vocês terão novos profes-
sores para conhecer, novas matérias pa-
ra aprender. Hoje não teremos aula, mas
gostaria de me despedir de vocês com
um conselho.
Todos estavam curiosos, e atentos ao
professor, que continuou:
- Por muito tempo eu pensei que a
minha vida fosse se tornar uma vida de
verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no
caminho, algo a ser ultrapassado antes
de começar a viver.
Um trabalho não terminado, uma
conta a ser paga...
Aí sim, a vida começaria de verdade!
Por fim, cheguei à conclusão que es-
ses obstáculos eram a minha vida de
verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver
Atlanta, nos Estados Unidos, começou a
tratá-la com um medicamento que nor-
malmente é utilizado para acordar os pa-
cientes de anestesias, chamado Fluma-
zenil.
A droga teve efeito imediato - e agora
está sendo estudada pelos pesquisa-
dores.
"Foi incrível, me fez sentir que estava
viva pela primeira vez. Eu me sinto como
uma nova pessoa", disse Hulshizer.
Segundo a Universidade, muitos a-
dultos que têm problemas de sonolência
liberam uma substância no cérebro que
atua como uma "pílula para dormir". Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
Distúrbio prejudica rotina de trabalho de
pessoas que sofrem dessa condição rara
"Nosso estudo será um grande avan-
ço para determinar a causa desses trans-
tornos, ainda que seja preciso investigar
se os resultados se aplicarão à maioria
dos pacientes", explicou Merrill Mitler,
diretora do programa no Instituto Nacio-
VIVA A VIDA – FELIZ NATAL!
que não existe um caminho para a felici-
dade. A felicidade é o caminho! Por is-
so, aproveitem todos os momentos que
vocês têm.
Lembrem-se que o tempo não espera
ninguém.
Portanto, pare de esperar:
Até que vocês terminem a faculdade;
Até que vocês voltem para a facul-
dade;
Até que vocês percam 5 quilos;
Até que vocês tenham tido filhos;
Até que seus filhos tenham saído de
casa;
Até que vocês se casem;
Até sexta à noite;
Até segunda de manhã;
Até que vocês tenham comprado um
carro, moto ou uma casa nova;
Até que seu carro, moto ou sua casa
tenham sido pagos;
Até o próximo verão, primavera, ou-
tono ou inverno;
Até que vocês estejam aposentados;
Até que estejam tão cansados que
não reste mais energia para nada!
A melhor hora para ser feliz é AGORA
MESMO!
Tenha coragem, decidam e sejam feli-
zes! (autor desconhecido)
Abraços, saúde e sucesso!
FÁBIO R. LAIS [email protected]
www.facebook.com/fabio.lais.turnover
www.facebook.com/TurnoverConsultoria
nal de Transtornos Neurológicos e Aci-
dente Neurovasculares, que apoia o pro-
jeto de Rye.
"Os pacientes que têm hipersonia so-
frem grande incompreensão", comple-
tou.
Tipos de hipersonia
Hipersonia recorrente: pouco frequente
(apenas 200 casos são conhecidos). Acon-
tece entre 1 e 10 vezes ao ano.
Hipersonia idiopática (ou primária) com
sono prolongado: sonolência excessiva,
constante e diária durante pelo menos três
meses. O sono noturno se prolonga duran-
te umas 12 ou 14 horas. E há grande difi-
culdade para acordar.
Hipersonia idiopática (ou primária) com
sono reduzido: o sono dura entre 6 e 10 ho-
ras. Os pacientes podem ter dificuldade pa-
ra acordar tanto do sono noturno, quanto
para sestas.
Sono insuficiente induzido pelo compor-
tamento: voluntário, mas não buscado dire-
tamente, derivado de comportamentos que
não permitem alcançar a quantidade de so-
no necessária para manter nível adequado
de vigília e alerta.
Outros tipos de hipersonia: devido a do-
enças (doenças neurológicas ou transtor-
nos metabólicos, entre outros); hipersonia
secundária ocasionada pelo consumo de
medicamentos ou drogas. Compartilhamos SAÚDE TERRA
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 05 - Norminha 342 - 24/12/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 05
Vamos juntos buscar a valorização e união concreta da categoria
– Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado do Paraná, está convocando todos os profissionais
do setor daquele estado para filiar-se ao SINTESPAR.
Se você é Técnico de Segurança do Trabalho e é do Estado do Paraná, não perca esta oportunidade e fortaleça sua categoria
agora mesmo. Clique na foto abaixo ou no link, saiba mais, tenha melhores informações e se filie-se!
http://www.sintespar.com.br/filiac.php
Foto: Shutterstock
Ferimentos com fogos de artifício e até mesmo brigas podem estragar o dia
de celebração, gratidão e
esperança, a virada para o Ano Novo
2016 é uma oportunidade para recome-
çar algo, dar continuidade a projetos e
planejar os próximos meses de vida.
Entretanto, as preocupações com a
festa devem ir além da ceia e da cor da
roupa que você irá vestir. Acidentes de
trânsito, ferimentos com fogos de artifí-
cio e até mesmo brigas podem estragar
o dia. Veja como aproveitar a festividade
com segurança para todos.
Dicas de segurança para a virada
Antes mesmo do relógio marcar me-
ia-noite, já é possível escutar e ver os
primeiros fogos de artifício no céu. Usa-
dos para comemorar e dar boas-vindas
ao novo ano, os explosivos são alta-
mente perigosos quando manuseados
de maneira incorreta ou até mesmo
quando não estão dentro das normas de
segurança.
Segundo o DataSUS, do Ministério
da Saúde, de 1998 a 2013 foram regis-
trados mais de 8,5 mil acidentes e 120
mortes causadas por fogos de artifícios
em todo o País.
O Corpo de Bombeiros Militar alerta
que não é seguro soltar fogos perto de
copas de árvores ou fiações elétricas.
Não é recomendado entregar fogos de
artifício a pessoas alcoolizadas ou inabi-
litadas para o uso, como crianças e ado-
lescentes.
Caso utilizar o produto, prefira soltar
em locais abertos, de preferência em á-
reas amplas e sem vegetação ao redor.
Nunca aponte o cano para as pessoas ou
você mesmo, e verifique se não há pre-
sença de materiais combustíveis nas
proximidades.
É importante também seguir as ins-
truções das embalagens e a faixa etária
de manuseio de cada um. Fique atento
ao local da compra do artefato, que deve
ser certificado e ter recebido vistoria re-
cente do Corpo de Bombeiros.
Em caso de queimaduras, alivie a dor
ao imergir a região ferida na água po-
tável. Se houver queimaduras graves,
como no rosto, ou de 2° e 3° grau, acio-
ne o Corpo de Bombeiros, mantenha a
calma e não deixe a vítima sozinha.
Ainda que a festa esteja divertida, vale
lembrar que o excesso de bebida alcoó-
lica pode causar diversos prejuízos. Evi-
te dirigir, saiba o momento de parar e
procure restabelecer a consciência hidra
tando-se com água. Você não quer so-
frer um acidente de trânsito, se machu-
car ou brigar com alguém em plena fes-
tividade.
Simpatias para o Ano Novo 2016
Agora que você já sabe quais atitudes
ajudam a ter um Réveillon seguro, apro-
veite para se dedicar aos tradicionais ri-
tuais da virada.
Provavelmente você já ouvir falar e
até fez uma simpatia para atrair boas e-
nergias para o Ano Novo. A esperança de
um futuro melhor, com menos preocu-
pações, mais dinheiro e amor são os de-
sejos básicos de quase todos.
Veja simpatias para deixar 2016 ainda
mais próspero.
Roupas
As tradicionais peças brancas não
saem de moda, pois atraem paz e boas
energias para os próximos 12 meses. Se
o desejo é mudar o lado financeiro, in-
vista nas roupas íntimas ou peças ama-
relas, pois lembram a cor do ouro e po-
dem atrair dinheiro e realizações.
Para conquistar ou reconquistar um
amor, use roupas vermelhas na festa da
virada e coma doces durante a ceia.
Comidas
A carne de porco geralmente está na
ceia de Réveillon, uma vez que o animal
sempre anda e fuça para frente, indican-
do o progresso, segundo a crença popu-
lar. Além disso, o peixe também é con-
sumido na esperança da evolução, pois
só nada para frente.
Para atrair fartura e dinheiro, a sim-
patia é guardar três sementes de romã
enroladas em papel branco. Comer as 12
uvas à meia-noite pode trazer sorte e a
possibilidade de realizar 12 desejos, um
para cada uva.
Se você quer perder peso em 2016,
tente a simpatia de fatiar uma cebola em
quatro partes, enterrar três e desfolhar a
última parte. Compartilhamos com Doutíssima
MPF pede proibição da vacina contra o vírus HPV
Entenda o pedido feito pelo Ministério Público Federal para a proibição da
vacina contra o vírus HPV Foto: iStock/Getty Images / Vivo Mais Saudável
Vacina estaria ligada a danos neurológicos permanentes
Humano é respon-
sável por 70% dos casos de câncer de
colo de útero, sendo a terceira causa de
morte de mulheres no Brasil, segundo o
Ministério da Saúde. Uma das principais
formas de prevenir a doença é por meio
da vacina contra o vírus HPV, que desde
2014 é disponibilizada para meninas en-
tre 9 e 13 anos no país.
Porém, a vacina sempre foi alvo de
desconfianças e polêmicas, devido aos
efeitos colaterais que pode causar nas
crianças. Por esse motivo, o Ministério
Público Federal (MPF) de Uberlândia
(MG) ajuizou ação civil pedindo que a
Justiça Federal proíba a rede pública de
saúde de aplicar a vacina contra o HPV
em todo o Brasil.
Entenda a polêmica sobre a vacina
O vírus HPV é sexualmente transmis-
sível e contamina ambos os sexos, po-
rém, nas mulheres, a ameaça é maior,
devido à ligação com os casos de câncer
de colo de útero. O Instituto Nacional do
Câncer (Inca) afirma que mais da metade
da população feminina com vida sexual
ativa será infectada pelo HPV ao longo
dos anos.
Por isso, a vacina administrada du-
rante a infância contribui para prevenir a
doença e diminuir esse índice, protegen-
do as meninas desde o início da vida se-
xual.
No Brasil, desde 2014 o Sistema Úni-
co de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina
para meninas entre 9 e 13 anos, em três
doses. Após seis meses da primeira, de-
ve-se receber a segunda injeção. Já a
terceira, considerada um reforço, é feita
após um período de cinco anos da pri-
meira imunização.
Porém, a vacina contra o vírus HPV
contém alguns efeitos colaterais, sendo
alvo de muitas polêmicas. Esse é o moti-
vo da ação que pede a proibição por par-
te do Ministério Público Federal, que to-
não desanimar ao checar o sal-
do no banco e encontrar números bem
abaixo da expectativa? Mas saiba que é
possível reverter a situação. E o melhor:
em apenas duas semanas, desde que vo-
cê realmente se dedique a essa missão.
O importante é cumprir uma tarefa
por dia, o que torna tudo mais simples
(em vez de reservar uma semana inteira
para liquidar tudo), e seguir as recomen-
dações.
Veja o que os especialistas ouvidos
pelo site da revista “Exame” indicam:
Dia 1: O primeiro passo é calcular sua
renda mensal, já livre de descontos. Ex-
clua os gastos do mês com base em me-
ses anteriores e impostos. Assim você
vai saber de quanto realmente dispõe.
Dia 2: Separe as despesas em gran-
des grupos, como moradia, supermer-
cado, lazer e transporte e veja em qual
setor está gastando mais dinheiro do
que deveria.
Dia 3: Defina como irá monitorar o
seu orçamento mensal, o que é funda-
mental. Você pode usar aplicativos, pla-
nilhas eletrônicas ou até mesmo um ca-
derno. O importante é anotar tudo.
Dia 4: Faça uma lista de todas as suas
dívidas e estabeleça um plano de paga-
mento começando pelas que têm as ta-
xas mais altas e não foram planejadas.
Quite-as primeiro.
Dia 5: Defina seus objetivos em curto,
médio e longo prazo.
Dia 6: Corte gastos de modo a abrir
uma brecha no orçamento, necessária
ao cumprimento dos objetivos estabele-
mou a decisão a partir da representação
feita pela mãe de uma adolescente. Após
receber a vacina, a menina desenvolveu
vários problemas de saúde com seque-
las definitivas.
Durante as investigações, o MPF ou-
viu um neurocirurgião de Uberlândia que
relatou a ocorrência de quadros clínicos
neurológicos em meninas que haviam
tomado a vacina. Entre os problemas, fo-
ram citados esclerose múltipla, neuro-
mielite ótica, paraplegias, tumor de me-
dula espinhal, lesões oculares, déficit de
memória e aprendizado, pseudotumor
cerebral e trombose venosa cerebral.
Proibição da vacina contra o vírus HPV
Além de proibir a aplicação da vacina
contra o vírus HPV em todo o Brasil, a
ação também pede a nulidade de todos
os atos normativos da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) que au-
torizaram a importação, a produção, a
distribuição e a comercialização da vaci-
na no país. A ação foi distribuída para a
2ª Vara Federal de Uberlândia.
O pedido judicial, feito pelo procura-
dor da República Cléber Eustáquio Ne-
ves, foi baseado no fato de que não fo-
ram realizados estudos científicos que
comprovem a eficácia ou os efeitos cola-
terais da vacina contra o HPV, apon-
tando que, de fato, ela não protege as
mulheres contra o câncer de colo de ú-
tero.
A ação ainda solicita a suspensão de
qualquer campanha de vacinação, inclu-
sive propagandas em veículos de comu-
nicação. Outra determinação do pedido é
que a Anvisa seja condenada a publicar
resolução tornando a aplicação da vaci-
na proibida em todo e qualquer estabe-
lecimento de saúde, público e particular,
além de ser condenada juntamente com
a União por dano moral coletivo.
Compartilhamos com Saúde Terra
Rápido e certeiro: um plano para
melhorar as finanças em 14 dias
cidos no dia 5.
Dia 7: Comprometa-se a analisar a
sua renda por alguns meses para ajudar
a equilibrar o orçamento. Como você de-
ve ter aprendido, o controle de gastos é
o primeiro passo para gastar menos.
Dia 8: Negocie o pagamento das dívi-
das. Mas tenha sempre em mente o valor
que conseguirá guardar, e não o valor
bruto da sua renda.
Dia 9: Comece a analisar opções de
investimento financeiro com base em
seu perfil de investidor.
Dia 10: A poupança pode ser iniciada,
mas apenas se as dívidas não planejadas
tiverem sido liquidadas.
Dia 11: Comece a aplicar dinheiro e
assim poderá obter uma renda adicional
durante a aposentadoria.
Dia 12: Programe o débito automáti-
co dos valores que se propôs a guardar
mensalmente. Disciplina é fundamental.
Dia 13: Defina datas para monitorar
suas aplicações. Se preciso, mude-as a
cada seis meses.
Dia 14: Adapte o orçamento para
quando houver acontecimentos inespe-
rados, como perda de emprego, proble-
ma de saúde ou outros gastos impre-
vistos.
Compartilhamos com Exame – Blog Seguros
Segunda-feira é o dia campeão de horas extras no trabalho, diz
pesquisa
Pesquisa da Regus aponta que 13%
dos brasileiros têm a tendência de fazer
mais horas extras na segunda-feira,
enquanto 11% as fazem na sexta-feira.
entrevistados mais de 44 mil
profissionais em mais de 100 países, in-
cluindo o Brasil, e constatou-se que lon-
gas horas de trabalho se tornaram nor-
ma para maioria dos colaboradores, que
acabam trabalhando pelo menos uma
pequena quantidade de horas extras por
semana.
A pesquisa revela ainda que 19% dos
brasileiros fazem um período de duas a
quatro horas extras por semana, 15%
trabalham de quatro a seis horas e 14%
trabalham de seis a oito horas a mais.
Outros 14% estão realizando mais de 15
horas extras por semana que, somadas,
geram uma carga superior a uma sema-
na a mais de trabalho no fim do mês (60
horas totais).
Outros resultados da pesquisa reve-
lam que 49% dos brasileiros não têm
preferência de dia para fazer horas ex-
tras; 11% fazem mais horas extras às
sextas-feiras e, dentro desse número,
quem trabalha no setor bancário, finan-
ceiro e de seguros são os mais impac-
tados. Já a segunda é o dia que quem
trabalha com mídia e marketing fica mais
tempo no trabalho. Em nível global, das
pessoas que trabalham, 38% o fazem
além do horário combinado, confirman-
do que a hora extra virou uma norma
mundial.
"Se os trabalhadores são capazes de
trabalhar mais perto de casa e realizar
um trabalho mais flexível e com opção
de ser remoto, eles vão se beneficiar de
um trajeto mais curto no final do dia e
irão utilizar o seu tempo com mais efi-
ciência e produtividade. Se, ao invés dis-
so, depois de longas horas trabalhando
combinado com trajetos cansativos, sín-
dromes como o burnout podem vir à to-
na”, completa o diretor da Regus Brasil,
Otávio Cavalcanti. (Fonte: G1)
Ano Novo 2016: aproveite a festa da
virada com segurança
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 342 - 24/12/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 06
ANAMT publica Diretriz Técnica
sobre o rastreamento da
epilepsia no trabalho
Nacional de Medicina
do Trabalho (ANAMT) divulga a publica-
ção da Diretriz Técnica "Epilepsia e Tra-
balho: Rastreamento". O documento
destina-se a contextualizar a problema-
tica para o rastreamento da epilepsia na
seleção de trabalhadores, e, ao mesmo
tempo, garantir acesso seguro ao traba-
lho para funcionários e empresas.
Participaram da produção do estudo
o Dr. Fernando Akio Mariya, o Dr. José
Domingos Neto, o Dr. Diego Nozaki e o
Dr. Eduardo Myung. O Dr. Mario Bon-
ciani e a Dra. Flavia de Almeida colabo-
raram com a produção do material. Fonte
ANAMT Confira aqui a publicação.
Em acordo de R$ 1,6 milhão, empresas de SP se comprometem a banir o amianto até 2017
- O Ministério Público do Tra-
balho firmou acordos históricos com as
duas fábricas do interior de São Paulo
que ainda utilizam o amianto crisotila em
seu processo produtivo. A partir da assi-
natura de um TAC (Termo de Ajuste de
Conduta), a Infibra S/A (com sede em
Leme-SP) e a Confibra Indústria e Co-
mércio Ltda. (com sede em Hortolândia-
SP) se comprometeram a banir a matéria
prima comprovadamente cancerígena de
todas as suas operações fabris até o dia
01 de janeiro de 2017, inclusive no que
se refere aos estoques de telhas, caixas
d´água e afins produzidos com uso da
substância. As empresas devem lançar
mão de fibras alternativas (naturais ou
artificiais) para viabilizar a produção de
seu catálogo de produtos. Com isso,
passou para quatro o número de indús-
trias no Brasil que deixam o mercado do
amianto crisotila, o que traz reflexos po-
sitivos à saúde do trabalhador. São elas:
a Brasilit (gigante do segmento, inte-
grante do Grupo Saint-Gobain) e a Im-
bralit (com sede em Santa Catarina),
além das próprias signatárias dos TACs.
Como forma de reparação dos danos
causados à sociedade, cada uma das
empresas contribuirá com a quantia de
R$ 800 mil (num total de R$ 1,6 milhão),
reversível ao fomento de pesquisas e ati-
vidades acadêmicas e científicas relacio-
nadas ao amianto, a serem indicadas pe-
lo MPT.
Os acordos abrangem todos os esta-
belecimentos da Infibra e da Confibra
“que utilize ou tenha utilizado amianto
como matéria prima”, inclusive nas hi-
póteses de sucessão empresarial. A pro-
dução utilizando o amianto crisotila fica
proibida a partir de 01 de janeiro de
2017, mas será possível manter estoque
de produtos já acabados até 03 de março
de 2017; após essa data, os produtos
contendo o mineral em sua composição
apenas serão admitidos em caso de de-
volução com nota fiscal. O descumpri-
mento de tais obrigações acarretará
multa de R$ 500 mil por mês.
A substituição do amianto por fibras
, os rituais de final de
ano incluem momentos de reflexão, em
que as pessoas traçam metas para a
fase que se aproxima. Com o espírito
do Réveillon, surge o desejo de
recomeçar e ter uma vida nova a partir
da virada. Então, que tal aproveitar essa
época para resolver pendências que se
alastraram ao longo de 2015? Foto: iStock, Getty Images
Dica é aproveitar as pequenas pausas
com momentos de prazer.
Embora o movimento de autoanálise
deva ser feito constantemente, o final do
ano é uma boa oportunidade de começar
uma vida nova. Dessa forma, você po-
derá iniciar 2016 com motivação a mais.
“Esse balanço de refletirmos sobre o
ano que passou e tentarmos melhorar é
um movimento natural de encerrar e ini-
ciar novas etapas e ciclos. É como se o
final do ano nos lembrasse da possibili-
dade de repensar como estamos cuidan-
do das nossas relações”, explica Raquel
TACs celebrados com Infibra e Confibra estabelecem prazos para substituição da ma-
téria prima por fibras alternativas; cláusulas ampliam o atendimento de saúde a expos-
tos pela substância cancerígena.
alternativas é uma diretriz da Convenção
nº 162 da Organização Internacional do
Trabalho, que obteve a ratificação do go-
verno brasileiro. As obrigações assumi-
das em TAC pelas empresas não serão
afetadas pelas decisões das Ações Dire-
tas de Inconstitucionalidade (ADIn) que
tramitam no Supremo Tribunal Federal
(nºs 4066 e 3937), as quais questionam
dispositivo da Lei Federal nº 9.055/95,
que permite a exploração e comerciali-
zação do amianto crisotila no país - ex-
ceto se tais decisões forem em prol do
banimento da matéria prima -, sob pena
de multa de R$ 100 mil por mês.
O uso do amianto é proibido em mais
de 60 países. Na União Europeia, foi ba-
nido em 2005 por conta de evidências,
acumuladas desde a década de 1960, de
que o produto é tóxico e cancerígeno. As
ADIns que tramitam no STF podem re-
sultar no banimento definitivo da subs-
tância em território nacional, sendo que
seu uso já é proibido nos estados do A-
mazonas, São Paulo, Mato Grosso, Rio
Grande do Sul, Rio de Janeiro e Per-
nambuco. Tanto a Infibra quanto a Con-
fibra mantêm a produção com uso do
amianto em São Paulo, através da con-
cessão de liminares pelo Poder Judiciá-
rio, mesmo sob manifestações contrá-
rias de instituições como o Ministério
Público do Trabalho.
Prevenir é melhor que remediar -
Dentre as cláusulas dos TACs estão con-
tidas obrigações relativas à saúde e se-
gurança do trabalho nas fábricas, inclu-
indo a ampliação do rol de exames médi-
cos para identificação de neoplasias, a
realização de exames clínicos com espe-
cialistas, incorporação de protocolos de
diagnóstico precoce de doenças no PC-
MSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional) e a realização de
campanhas internas contra o tabagismo
e o alcoolismo, uma vez que a influência
negativa desses hábitos em pessoas ex- postas ao amianto pode aumentar os ris-
cos de se contrair doenças relacionadas
aos asbesto, ou agravá-las. Além disso,
deve-se manter disponível a realização
Vida nova: como recomeçar o ano com pendências resolvidas
Lhullier, psicóloga e autora do livro Pau-
sa no Cotidiano – reflexões para pais e-
ducadores e terapeutas.
Vida nova: aproveite o final do ano para
recomeçar
Embora muitas pessoas deixem a re-
flexão para o final do ano, Raquel men-
ciona que esse momento deve acontecer
no cotidiano, se estendendo durante to-
do o ano.
“Infelizmente, nossa tendência é vi-
ver no piloto automático em um ritmo
desenfreado de compromissos e tarefas.
Os pensamentos ficam acelerados e te-
mos dificuldades de interiorização e de
diferenciar pensamentos e emoções, co-
mo eles estão conectados e se existe
uma outra maneira de solucionar nossos
problemas, incluindo conflitos com os
outros”.
Segundo ela, geralmente a pressa e a
necessidade de resolver todas as pen-
dências em relação a conflitos nos rela-
cionamentos e trabalho antes que o ano
termine se torna um estressor ainda ma-
ior do que os problemas em si.
“Uma sugestão é que façamos pe-
quenas pausas para repensar as prio-
ridades em nossas vidas, o que estamos
deixando para trás e como podemos re-
pensar os dias e relações”, recomenda a
psicóloga. Para Raquel, o mundo carece
periódica de exames médicos de contro-
le de todos os empregados que estive-
rem laborando na planta industrial até 31
de dezembro de 2016 pelo prazo de 30
anos, conforme previsão na Norma Re-
gulamentadora nº 15. Com relação aos
empregados desligados das empresas
em data anterior a 01 de janeiro de 2017,
a realização de exames será garantida
pelo prazo de 30 anos contados da dis-
pensa.
Por fim, as empresas se comprome-
tem a emitir a Comunicação de Acidente
de Trabalho (CAT) na suspeita ou com-
provação de doenças relacionadas à ex-
posição ao amianto crisotila. O descum-
primento das obrigações varia de R$ 5
mil R$ a 100 mil por infração.
Liminar contra acordo – Em setem-
bro de 2015, uma liminar proferida pela
Justiça do Trabalho de Campinas, nos
autos de uma ação do MPT, proibiu sin-
dicatos de representação de trabalhado-
res de receberem ajuda financeira de en-
tidades patronais ligadas à indústria do
amianto, com o objetivo de evitar confli-
tos de interesse. Além disso, a decisão
impede que sejam pactuadas cláusulas
de acordo coletivo entre as duas partes
que invadam a atribuição do Estado nas
áreas de fiscalização do trabalho, Previ-
dência Social e vigilância sanitária, sob
pena de multa de R$ 100 mil por dia.
O MPT processou 17 entidades pa-
tronais e de representação de trabalha-
dores ligadas a segmentos da economia
que se utilizam do amianto/asbesto no
processo produtivo. Os procuradores
que assinaram a ação alegam que algu-
mas cláusulas do “Acordo Nacional para
Extração, Beneficiamento e Utilização
Segura e Responsável do Amianto Criso-
tila”, norma coletiva firmada todos os a-
nos por atores do segmento, trazem pre-
juízos incalculáveis à saúde, segurança e
meio ambiente laboral de milhares de
trabalhadores brasileiros. O valor da
causa é de R$ 50 milhões.
Dentre as irregularidades constata-
das no Acordo estão a criação de comis-
sões de fábrica compostas por trabalha-
dores destreinados e sem capacidade
técnica para substituir os fiscais do tra-
balho; a composição de comissão de
médicos no sentido de esvaziar a perícia
médica do INSS; e o desprezo à orienta-
ção de embargar ou interditar setores ou
máquinas que estejam submetendo tra-
balhadores a altos níveis de exposição
ao amianto. O processo tramita na 6ª Va-
ra do Trabalho de Campinas (SP).
Tanto a ação civil pública quanto os
TACs firmados com indústrias do inte-
rior de São Paulo tiveram as procura-
doras Lorena Vasconcelos Porto e Ana
Lúcia Ribas Saccani Casarotto como
responsáveis, com auxílio do gerente e
da vice-gerente do Projeto Nacional de
Banimento do Amianto, os procuradores
Luciano Lima Leivas e Márcia Kamei Lo-
pez Aliaga.
Compartilhamos com MTP-Campinas
de empatia, enquanto a capacidade de se
colocar no lugar do outro deveria ser ali-
mentada diariamente.
Um exemplo disso é a relação entre
pais e filhos. “Devemos repensar como
está o universo das nossas emoções e
como estão refletindo nas vidas de nos-
sos filhos, para ajudá-los no gerencia-
mento de suas próprias emoções, já que
somos modelos infantis”, ressalta.
Como buscar motivação
Começar uma vida nova é um dos de-
sejos mais comuns no final do ano. A
vontade de recomeçar, como aprimorar
os relacionamentos e realizar metas que
não foram cumpridas no passado são
sentimentos que afloram com o espírito
do Réveillon. Entretanto, como buscar
motivação para começar 2016 com en-
tusiasmo?
“É importante realizar um balanço so-
bre as conquistas, realizações e feitos.
Temos uma tendência a nos ligar no que
deveríamos ter realizado, e muitas con-
quistas acabam passando despercebi-
das ou não são comemoradas”, mencio-
na Raquel.
De acordo com ela, é preciso ter uma
atitude positiva frente à vida. “Ela é uma
das nossas grandes aliadas”, garante.
Compartilhamos com Doutíssima
Dia desses conversando com uma
amiga, ela comentou a seguinte cena
que vivenciou em casa: “Minha filha des-
ceu as escadas, olhei e pensei. Quem é
essa moça?” A surpresa veio por conta
de ela até “ontem” ser uma criança. Já
teve a impressão de que os dias parecem
voar? E esta impressão pode contribuir
para vir à cabeça pensamentos do tipo:
“Mas já estamos no final do ano?” “Pa-
rece que ontem entramos em 2015!”
Ah querido leitor, como todo esse
movimento da vida, com nossos muitos
compromissos tornam a vida tão acele-
rada, não é mesmo? Como lidar com o
tempo e seu movimento constante? Co-
mo tornar a vida significativa diante de
tanta correria? Hoje a coluna tem essa
missão. Contribuir para que o leitor pos-
sa de alguma maneira rever (olhar nova-
mente) o seu próprio caminho, agora
sob uma nova perspectiva.
A palavra movimento possui vários
significados, mas dois deles chamam a-
tenção para o nosso tema. Tem a ver
com deslocamento e ação! O tempo mu-
da as coisas no entorno e até mesmo
dentro da gente e essa é uma constante.
Lidar com as mudanças, entender que a-
contecem mesmo quando não se deseja
ou se espera, pode nos levar a mudanças
estruturais, importantes para o nosso
crescimento pessoal. No movimento
O TEMPO E SEU MOVIMENTO CONSTANTE
constante do tempo, pessoas e situa-
ções vão e vem em nossas vidas, má-
goas passam, desentendimentos são
desfeitos, trabalhos são iniciados e ter-
minados, passamos por dificuldades e
por períodos de alívio. No rio da vida, as
águas do tempo curam tudo, se permi-
tirmos é claro. Portanto permita esse
deslocamento, esteja aberto às mudan-
ças.
Se o tempo está em movimento, esta-
mos também. O tempo não para e a vida
segue. Sendo assim, que possamos evo-
luir, nos permitir e que nada nos detenha
até que atinjamos a meta! Aliás, qual a
sua meta?
Que seus alvos sejam alcançados!
Um abraço e até a próxima!
Carla Lima Psicóloga,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
Agendamento consultório:
(11) 9 57870878 Atendimentos online:
Contato para eventos:
Acesse e me conheça mais:
http://www.carlapalestras.com.br
cho em balanço sobre o rio aconteceu de
junho a outubro de 2015. “O tempo total
entre início das fundações e concretagem
durou 11,5 meses”, conta Erick.
DESAFIO
Com um rígido cronograma de realiza-
ção, a obra necessitava de várias solu-
ções tecnológicas completas, para balan-
ço sucessivo, fôrmas, escoramentos,
blocos de fundação, com atendimento
aos prazos de execução, precisão geomé-
trica com baixos índices de deformação e
assistência técnica integral durante toda
a obra. “A montagem dos equipamentos
e movimentação dos carros de avanço
precisavam ser feitas dentro dos prazos
estabelecidos pelo cronograma da obra”,
lembra Erick.
A SH forneceu, dentro dos prazos estabelecidos, os
equipamentos para o trecho em balanço sucessivo
que, no vão central, teve extensão de 110 metros
compostos por 13 segmentos. As aduelas, como
são chamadas, tiveram os comprimentos de 3,0 e
4,50 metros e a de fechamento com 2,0 metros.
Além disso, a empresa também ofereceu soluções
para os blocos de fundação, pilares, contrabalanço
e aduela de disparo.
A técnica em Balanço Sucessivo é
bastante difundida no Brasil. O método é
comumente utilizado em situações nas
quais o escoramento apoiado no solo tor-
na-se inviável por diversos motivos, co-
mo grandes vãos sobre água, execução
de obras sobre vias urbanas, onde não há
possibilidade de interdição de trânsito,
obras em grandes alturas, o que torna o
custo do escoramento apoiado muito ele-
vado, ou ainda, solo sem condições de a-
poio para o escoramento.
É preciso superar método
de advocacia "arroz com
feijão" “arroz com feijão” tem ocu-
pado cada vez menos espaço no mercado
do direito. Durante décadas, este tipo de
advocacia esteve baseado nas seguintes
premissas: a) ampla demanda de clientes;
b) maior confiança e fé na qualidade dos
serviços advocatícios; c) pouca necessida-
de de diferenciação e marketing; d) valori-
zação da especialidade; e) resolução re-
trospectiva de conflitos que já ocorreram;
f) contencioso.
De modo algum se quer dizer que uma
advocacia “arroz com feijão” seja deprecia-
tiva. Porém, em razão das mudanças de
mercado e da crescente concorrência nos
mais diversos níveis, a advocacia “arroz
com feijão” tem se tornado cada vez mais
difícil e menos sustentável.
Em minhas consultorias no Instituto Di-
álogo, tenho observado uma procura cada
vez maior de advogados consolidados no
mercado, e não somente de advogados ini-
ciantes. É comum a afirmação de que “o
mercado mudou”, “tenho concorrentes no
mesmo andar” e “não consigo mais ter ren-
tabilidade”. Em muitos casos, isto vem as-
sociado a uma certa sensação de “enxugar
gelo”.
O fato é que não se pode mais transitar
no mercado da advocacia fazendo “arroz
com feijão”. A visão de uma advocacia só-
bria, tímida e de muitos clientes sem esfor-
ço de marketing está superada. No Brasil,
temos mais de 80 mil bacharéis em direito
por ano, o que resulta num número de pro-
fissionais de direito enorme. O efeito é visí-
vel e esperado: muita concorrência na ad-
vocacia.
O advogado que quer permanecer no
mercado de maneira sustentável e com su-
cesso deve considerar que a advocacia
contemporânea exige competências e habi-
lidades que vão além do tradicional “arroz
com feijão”. Não se trata de ignorar a advo-
cacia “arroz com feijão”, mas de identificar
os problemas que ela tem para dar conta
das demandas de mercado atuais. Observe
a comparação das variáveis mais impor-
tantes:
Advocacia “arroz com feijão”
Ampla demanda de clientes; Maior con-
fiança e fé na qualidade dos serviços advo-
catícios; Pouca necessidade de diferencia-
ção e marketing; Valorização da especiali-
dade; Resolução retrospectiva de conflitos
que já ocorreram; Contencioso; Advocacia
contemporânea.
Ampla demanda de clientes e com am-
pla oferta de serviços; Cliente sabe mais os
assuntos jurídicos e confronta mais o ad-
vogado; Muita necessidade de diferencia-
ção e marketing; Valorização da especiali-
dade e da visão global do negócio do cli-
ente; Resolução retrospectiva de conflitos
e também atuação prospectiva e preventiva
do advogado; Contencioso e extrajudicial.
Atualmente, se exige que o advogado vá
além de sua especialidade e desenvolva a
sua atividade com foco no cliente e na qua-
lidade total. Além disso, em função da
pressão por preços, torna-se importante o
desenvolvimento de estratégias de marke-
ting jurídico que criem valor na contratação
dos serviços advocatícios.
Atualmente, não se pode ignorar que as
mudanças de mercado exigem uma rein-
venção das profissões jurídicas, especial-
mente a advocacia. Em meio à concorrên-
cia crescente, à tecnologia e à existência de
clientes cada vez mais exigentes e bem in-
formados, cada vez mais se exige dos ad-
vogados que se tornem empresários quali-
ficados e que saibam aplicar competências
e habilidades de gestão em seu cotidiano
profissional. Publicado em: Conjur Autor: Felipe Asensi /
Email: [email protected]
da ponte sobre o Rio Tie-
tê foi executada pela Engenharia e Cons-
truções CSO, na cidade de Guarulhos
(SP), região do Parque Ecológico do Tie-
tê. Trata-se de uma das obras previstas
no contrato de concessão da Ecopistas,
empresa administradora da rodovia Ayr-
ton Senna em São Paulo, com o objetivo
de auxiliar o acesso para o Aeroporto In-
ternacional de São Paulo, através da Ro-
dovia Hélio Smidt.
A ponte tem extensão total de 250
metros, sendo 110 metros em balanço
sucessivo entre pilares e 140 metros e-
xecutados em apoio no solo, com 70m
em cada margem.
De acordo com Erick Silva de Barros,
engenheiro de desenvolvimento da SH, a
construção do trecho de contrabalanço
escorado sobre solo foi realizada de no-
vembro de 2014 a junho de 2015, e o tre
Ampliação da Ponte sobre o Rio Tietê é construída em técnica
balanço sucessivo
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 07 - Norminha 342 - 24/12/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 07
Multa do caso Paulínia será usada em pesquisa da USP
no interior de SP Folha Fevereiro/2013
assinado no dia 16 de
dezembro de 2015 entre USP, Justiça e
Ministério Público do Trabalho liberou
R$ 2,09 milhões para a FSP (Faculdade
de Saúde Pública) da universidade para
uma pesquisa com trabalhadores e fun-
cionários terceirizados da refinaria da
Petrobras em São José dos Campos (a
97 km de São Paulo).
O dinheiro sairá de um fundo de R$
200 milhões de indenização que a Shell
e a Basf já depositaram em juízo. O e-
pisódio, conhecido como "caso Shell",
resultou no maior acordo da história da
Justiça trabalhista brasileira e foi regis-
trado em Paulínia, no interior paulista.
Do fim da década de 1970 até o início
dos anos 2000, trabalhadores da unida-
de da Shell daquele município foram ex-
postos à contaminação por substâncias
cancerígenas.
O contrato com a USP foi assinado na
sede do TRT (Tribunal Regional do Tra-
balho) da 15ª Região, em Campinas, e
prevê que a cada semestre seja apresen-
tado um relatório do andamento das
pesquisas. A fiscalização fica sob a res-
ponsabilidade dos procuradores e de-
sembargadores do caso.
A pesquisa conduzida pela Universi-
dade de São Paulo vai monitorar traba-
lhadores em São José dos Campos. O
objetivo é identificar os efeitos no corpo
humano da exposição ao benzeno, que é
uma substância cancerígena presente na
produção de combustíveis.
Trabalhadores de outras três refina-
rias também poderão receber o mesmo
acompanhamento, caso haja resultados
satisfatórios. Serão colhidas amostras
de sangue dos trabalhadores, além de
uma estimativa de exposição a esse
componente químico, estudos para do-
enças relacionadas ao trabalho e medi-
ções sobre o risco ambiental.
A pesquisa será conduzida pela pro-
fessora Maria Regina Alves Cardoso, do
Departamento Epidemiológico da FSP.
Histórico
Os R$ 200 milhões serão totalmente
destinados a ações relacionadas à saúde
dos trabalhadores. O recurso é adminis-
trado pelo Ministério Público do Traba-
lho, que escolhe os projetos e pesquisas
beneficiados.
No caso da refinaria em São José dos
Campos, a escolha se deu em razão da
abertura da Petrobras para os estudos
no local. Outras três unidades poderão
receber os estudos, inclusive com mais
recursos da indenização. Os petroleiros
são os mais expostos ao benzeno por-
que a substância é usada na produção de
combustíveis.
Desses R$ 200 milhões, R$ 95,8 mi-
lhões já foram destinados a pesquisas e
obras voltadas ao atendimento de saúde.
Só o Hospital de Câncer de Barretos
recebeu R$ 69,9 milhões. O Centro In-
fantil Boldrini obteve R$ 19,3 milhões. Já
a Fiocruz Rio de Janeiro, a Universidade
Federal da Bahia e a Fiocruz Pernambuco
receberam, juntas, R$ 6,6 milhões.
Segundo o Ministério Público do Tra-
balho, outros projetos são avaliados por
uma comissão formada por procurado-
res e analistas processuais. Segundo os
termos da conciliação, o montante de R$
200 milhões deve ser destinado no prazo
de cinco anos, a contar da data de ho-
mologação do acordo de indenização,
feito em abril de 2013.
A fábrica da Shell em Paulínia, no
bairro Recanto dos Pássaros, foi fecha-
da, e os moradores do entorno tiveram
que se mudar do local. Até hoje tramitam
ações de indenização na Justiça.
Plano de saúde
Em 2013, a Shell e a Basf concorda-
ram em pagar indenizações de cerca de
R$ 170 milhões a 1.058 ex-trabalhado-
res e seus filhos pela exposição a subs-
tâncias cancerígenas na fábrica de pesti-
cidas e agrotóxicos de Paulínia (SP), a-
lém de arcarem com o atendimento de
saúde vitalício para cada um deles.
Como a Folha revelou, cerca de 700
beneficiados negociam com as empre-
sas a troca do plano de saúde por uma
indenização de, no mínimo, R$ 1 milhão
por pessoa. O novo acordo precisa do
aval da Justiça.
Durante o julgamento do caso, a de-
fesa dos trabalhadores argumentou que
o plano de saúde tinha que ser vitalício
porque as doenças causadas pelas subs-
tâncias usadas na fábrica podiam surgir
em até 30 anos. Compartilhamos: Folha de S. Paulo
Niterói terá palestra
sobre ZIKA
mais sobre ZIKA!
Esclareça suas dúvidas sobre o vírus
e saiba como se prevenir.
Palestras com Dr. Paulo Furtado (In-
fectologista); Dra. Flávia do Vale (Obs-
tetra) e Dra. Patrícia Martins (Pediatra).
Dia 14 de janeiro de 2016, às 10 ho-
ras no Auditório CEHI – Centro de estu-
dos do Hospital Icaraí, Rua Marquês de
Paraná, 233 – centro de Niterói (RJ).
Inscrições gratuitas pelo telefone
(21) 3176-5143 ou pelo e-mail
O Hospital Icaraí já se tornou referên-
cia na região Leste-Fluminense. O espa-
ço foi projetado e construído para incor-
porar os mais modernos conceitos de
assistência médica.
Espaços Confinados e a NR 33
Por ANDRÉ CHAVES do Blog Area SST
os anos acontecem centenas
de acidentes em espaços confinados –
em esgotos, galerias, escavações e ou-
tros tantos. Grande parte destes aci-
dentes resulta em morte, eles tendem a
acontecer rapidamente e, como a grande
maioria dos acidentes, sem qualquer a-
viso. É disso que trata a NR 33 do Mi-
nistério do Trabalho e Emprego…
Mas o que são espaços confinados?
Consultando o item 33.1.2 da NR 33 te-
mos a definição: “…qualquer área com
ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios li-
mitados de entrada e saída, cuja venti-
lação existente é insuficiente para remo-
ver contaminantes ou onde possa existir
a deficiência ou enriquecimento de oxi-
gênio.”
Trocando em miúdos: difícil de en-
trar, difícil de sair, com riscos relativos à
presença de contaminantes ou concen-
trações alteradas de oxigênio.
Por que os espaços confinados são
tão perigosos?
Os ambientes classificados como
“espaço confinado” são perigosos por
diversos motivos, mas um dos princi-
pais é a notória falta de informação e
treinamento. Os trabalhadores que pres-
tam serviços nestes ambientes muitas
vezes não sabem o porquê do espaço
confinado ser um ambiente tão perigoso
– simplesmente desconhecem o risco.
Além disso, ao conviverem diaria-
mente com os riscos que eles já conhe-
cem, os trabalhadores tendem a menos-
prezá-los – acreditam que as tragédias
nunca acontecerão com eles. Isso é ex-
tremamente comum nas mais diversas
situações – e não está limitado ao traba-
lho em espaços confinados.
Acontece que, a partir do momento
que você menospreza os riscos, tende a
não tomar as devidas precauções, dei-
xando de seguir todos os procedimentos
de segurança que são necessários.
Quando isso acontece, acidentes irão
acontecer.
Os espaços confinados podem ter di-
versos tamanhos e formatos, mas mui-
tos dos riscos presentes são invaria-
velmente similares. Alguns fatores de
risco fazem-se presentes em grande
parte destes ambientes, e podem ser
então considerados riscos comuns nas
atividades realizadas nestes espaços.
Baixa concentração de oxigênio
Normalmente o ar atmosférico con-
tém uma concentração de 21% de oxi-
gênio, gás que é necessário para a ma-
nutenção da vida humana. Alguns espa-
ços confinados têm esta concentração
de 21% de oxigênio, outros não. Invisí-
vel, o oxigênio pode ter sua concen-
tração reduzida nos espaços confinados
devido a coisas simples como a forma-
ção de ferrugem ou o crescimento de
bactérias e lodo.
Outros gases podem ainda adentrar
no espaço confinado e ocupar o espaço
do oxigênio, efetivamente reduzindo sua
concentração no ambiente. Ainda, ope-
rações como soldagem também conso-
mem o oxigênio disponível.
Se a concentração de oxigênio pre-
sente no ambiente for reduzida para
12% a 16%, os trabalhadores apresen-
tarão sintomas como aceleração cardía-
ca e respiratória, dificuldades de racio-
cínio – prejudicando sua capacidade de
tomar decisões – , e redução na coor-
denação motora. Por si só, isso já po-
deria ser considerado um grande risco.
Se a concetração de oxigênio no am-
biente estiver entre 6% e 10% – ou me-
nos – , os trabalhadores sofrerão de náu-
seas, vômitos ou a perda da consciência,
e posteriormente virão a falecer.
A deficiência de oxigênio é especial-
mente perigosa, porque pode causar so-
nolência ou euforia, que impedem que o
trabalhador perceba o perigo e faça as
decisões corretas a tempo de escapar.
Em situações de emergência, o trabalha-
dor – já com dificuldades de raciocínio e
de coordenação motora – não é capaz de
agir a tempo de salvar sua própria vida.
Monóxido de Carbono, Sulfeto de
Hidrogênio e outros gases tóxicos
O monóxido de carbono e o sulfeto de
hidrogênio são dois dos gases mais le-
tais que podem estar presentes nos es-
paços confinados.
Sulfeto de Hidrogênio – assim como
outros gases tóxicos – pode ter diversas
fontes, incluindo esgotos, matéria em
decomposição, vazamentos ou descar-
tes de químicos, ou como subproduto de
processos industriais diversos.
O Monóxido de Carbono é incolor e
inodoro, e é produzido através da quei-
ma incompleta de qualquer material que
contenha carbono em sua composição,
como gasolina, madeira, gás natural e
propano, e pode ser letal em concentra-
ções muito pequenas, de 1% ou menos.
O sulfeto de hidrogênio é invisível e
tem forte odor de ovos podres, mas em
concentrações muito altas ele pode sim-
plesmente “destruir” o seu olfato, tor-
nado-se imperceptível. A exposição a
concentrações elevadas de sulfeto de hi-
drogênio pode levar à morte em poucos
segundos.
Alguns dos diversos gases, a exem-
plo do metano, são extremamente infla-
máveis. Uma única faísca nestes ambi-
entes é capaz de explodir todo o ambien-
te, junto de todos os trabalhadores pre-
sentes.
Existem inúmeros outros contami-
nantes que podem estar presentes nos
espaços confinados – eles podem ser
subprodutos de atividades anteriores
nestes espaços, como soldagens ou pin-
turas, podem ser gerados durante a de-
composição de materiais estocados, ou
podem simplesmente ter entrado no
ambiente e ali permanecido. Mas o que
todos eles têm em comum, é a facilidade
de atingirem concentrações perigosíssi-
mas (muitas vezes letais) dentro dos es-
paços confinados, devido à ventilação
insuficiente.
Existem tantas fontes possíveis para
os diversos gases tóxicos, que é literal-
mente impossível prever a situação de
segurança da atmosfera dos ambientes
confinados sem a realização de testes.
Como prevenir acidentes em
espaços confinados
O que pode ser feito para evitar que
estes acidentes de trabalho ocorram? Na
verdade é bastante simples: basta que os
procedimentos de segurança sejam defi-
nidos corretamente, sejam seguidos
sempre à risca, e que todos os trabalha-
dores recebam o devido treinamento pa-
ra trabalho em espaços confinados –
conforme preconizado pela NR 33.
Podemos citar alguns dos procedi-
mentos padrões que devem ser segui-
dos para o trabalho em espaços confina-
dos – tenha em mente que os procedi-
mentos serão muito mais detalhados, de
acordo com todas as exigências da NR
33 e a realidade de cada espaço confi-
nado:
Avalie a atmosfera antes de entrar no
espaço confinado. É essencial que as
medições sejam realizadas em vários ní-
veis do ambiente – pois diferentes pro-
fundidades conterão diferentes concen-
trações de gases, devido a diferença de
densidade de cada um deles – gases
mais leves, acumulam-se na área supe-
rior, os mais pesados na área inferior, e
os que possuem densidade próxima à do
ar atmosférico, encontram-se distribuí-
dos em todos os níveis de profundidade.
As avaliações devem ser realizadas antes
de qualquer trabalhador entrar no espa-
ço confinado;
Monitore continuamente a atmosfera
onde as atividades estiverem sendo de-
sempenhadas, verificando se as condi-
ções de permanência e acesso ao espaço
confinado são seguras;
Mantenha a segurança da atmosfera
no espaço confinado aceitável, realizan-
do a ventilação do ambiente, e monito-
rando-a com equipamentos adequados e
certificados. Mantenha a ventilação, e
demais procedimentos que verifiquem-
se necessários durante toda a execução
dos serviços, garantindo a segurança
dos colaboradores;
Se for verificada uma Atmosfera IPVS
– Imediatamente Perigosa à Vida ou à
Saúde, o trabalhador só poderá entrar no
espaço confinado utilizando respirador
de linha de ar comprimido com cilindro
auxiliar para escape, ou máscara autô-
noma de demanda com pressão positi-
va. Vale lembrar que se for realizada a
inertização da atmosfera (geralmente
com Nitrogênio), a atmosfera será IPVS
devido à baixa concentração de oxigê-
nio;
Nunca use o insuflador como um
exaustor, sugando os gases tóxicos para
fora. Ao fazê-lo, você pode continua-
mente puxar outros gases tóxicos de ou-
tras regiões do espaço confinado para a
área em que serão realizados os servi-
ços. O insuflador precisa injetar ar fresco
dentro do ambiente, e a insuflação ga-
rantirá a inserção contínua de ar fresco,
prevenindo contra o acúmulo de outros
gases;
Use equipamentos de segurança sem-
pre em perfeito estado de conservação e
uso nos trabalhos em espaços confina-
dos, e sempre utilize-os somente para o
fim que foram projetados. Isso vale para
todos equipamentos, como cintos de se-
gurança, equipamentos de proteção res-
piratória, equipamentos de comunica-
ção, e outros;
Capacite todos os trabalhadores:
todos os trabalhadores que estarão en-
volvidos nas atividades em espaços con-
finados, seja durante as medições até o
fim dos trabalhos, seja realizando as
tarefas do Vigia, Supervisor de Entrada,
ou simplesmente trabalhador autoriza-
do, precisam ser adequadamente capa-
citados para tal. As capacitações devem
obedecer o constante na NR 33, do item
33.3.5.3 ao item 33.3.5.8.1. Vale lembrar
que o treinamento dos Supervisores de
Entrada é mais específico e aprofunda-
do, possuindo carga horária mínima de
40 horas;
Siga todos os procedimentos: duran-
te a realização dos trabalhos em espaços
confinados, certifique-se de seguir todos
os procedimentos de segurança presen-
tes na NR 33. A norma não existe para
punir empresários, existe para proteger
os trabalhadores;
Atenção especial ao item 33.3.3.2 da
NR 33: complementando a norma regu-
lamentadora 33, os trabalhos nos espa-
ços confinados devem observar o dis-
posto nos atos normativos NBR 14787 –
Espaço Confinado – Prevenção de Aci-
dentes, Procedimentos e Medidas de
Proteção; e NBR 14606 – Postos de Ser-
viço – Entrada em Espaço Confinado, as-
sim como as suas alterações posterio-
res;
Espaços confinados podem ser en-
contrados em inúmeras operações, mas
os riscos nestes ambientes muitas vezes
não são facilmente detectáveis – pela
própria natureza destes.
Os procedimentos de segurança e a
realização de testes são a única forma de
proteger a você e seus colegas destes
perigos invisíveis. O perigo é real e letal,
mas seguindo os procedimentos corre-
tamente é possível evitar que tragédias
ocorram.
OMC veta subsídios às
exportações de bens agrícolas
por países desenvolvidos
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Conferência Ministerial da Or-
ganização Mundial do Comércio (OMC),
realizada na semana passada em Nairo-
bi, no Quênia, gerou resultados come-
morados pelo governo brasileiro em de-
corrência da facilidade que vai gerar para
as exportações. Durante o encontro, fo-
ram proibidos imediatamente os subsí-
dios à exportação de produtos agrícolas
por países desenvolvidos.
Principal deliberação da conferência,
a medida vai melhorar a competitividade
dos países exportadores e diminuir as
distorções do comércio internacional.
Em três anos, também haverá a proi-
bição desse tipo de favorecimento para
os países em desenvolvimento. A partir
de agora, o financiamento de exporta-
ções com apoio oficial ficará limitado ao
prazo de um ano e meio, com o objetivo
de evitar distorcê-las por meio de crédito
subsidiado. Arquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil
Uma das medidas do encontro foi a
proibição imediata dos subsídios à
exportação de produtos agrícolas por
países desenvolvidos Cruz/Agência
Brasil)
Outra decisão da conferência, que
terminou na sexta-feira(18), é a elabora-
ção de regras que não permitam a em-
presas estatais exportadoras concede-
rem subsídios disfarçados, e que evitem
que a ajuda alimentar distorça a concor-
rência e afete os mercados locais desti-
natários dessa ajuda.
De acordo com o ministério das Rela-
ções Exteriores, o governo brasileiro de-
monstrou “satisfação” com a aprovação
das medidas. Os itens são demanda anti-
ga dos países em desenvolvimento e vão
gerar simetria de tratamento entre bens
industriais e agrícolas.
Por meio de nota, o Itamaraty infor-
mou que os resultados alcançados
"comprovam a capacidade da OMC em
alcançar resultados relevantes num con-
texto multilateral e não discriminatório,
quando há efetivo engajamento de seus
membros”.
A ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Kátia Abreu, também co-
memorou as mudanças. Segundo a pas-
ta, a conferência garante competição in-
ternacional dos produtos brasileiros em
condições mais justas e equitativa.
“O acordo representa um avanço no
processo de reformas das regras que re-
gem o sistema multilateral de comércio
e foi uma vitória da OMC", afirmaram in-
tegrantes da equipe brasileira.
"Isso porque prevaleceu o argumento
dos que acreditam no sistema multila-
teral de comércio, e, sobretudo, para o
agronegócio brasileiro”, elogiou o minis-
tério por meio de comunicado à impren-
sa.
Por que advogados são chamados de
doutores? Primeiro criou, através da
lei do Império de 11 de agosto de 1827,
dois Cursos de Ciências Jurídicas e So-
ciais, que em seu artigo 9º menciona o
título (grau) de doutor para advogados:
“Art. 9.º - Os que frequentarem os
cinco anos de qualquer dos Cursos, com
aprovação, conseguirão o gráo de Ba-
charéis formados. Haverá também o
gráo de Doutor, que será conferido áque-
les que se habilitarem com os requisitos
que se especificarem nos Estatutos, que
devem formar-se, e sò os que o obtive-
rem, poderão ser escolhidos para Len-
tes.” (sic)
Segundo a lei, o título de Doutor é
destinado ao bacharel em direito habili-
tado ao exercício da advocacia (no caso
de advogados do Brasil, habilitado pela
OAB).
* Este conteúdo faz parte da 2ª edição da
Revista ProJuris. Clique aqui e acesse agora a
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ramo jurídico. *
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 08 - Norminha 342 - 24/12/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 08
Tesouro precioso
Paiva Netto*
vibrações do Natal de Jesus, não
há melhor oportunidade para desejar-
lhes um próspero Ano-Novo.
O Salvador dos Povos passou pela
Terra e, para trazer-nos a libertação do
Espírito, teve de pagar pesado tributo.
Mas venceu, venceu e deixou o ensina-
mento de que, ao látego da dor, surge a
Luz.
O sofrimento não abate a Alma do ser
humano integrado Nele, o Cristo Ecumê-
nico, o Divino Estadista. Pelo contrário,
ergue o indivíduo ao seio compassivo do
Seu Criador. Ali, a pessoa se aquece,
pois encontra o Lume inapagável da Ce-
leste Caridade. E conhece, enfim, a ver-
dadeira realização material e espiritual.
E vê! Vê, ainda que esteja no plano
das formas, além das estritas fronteiras
do horizonte terrestre, que não mais po-
de amesquinhar suas visões do Mundo
Infinito, em que impera a alegria inefável
do Natal Permanente. E ela, a criatura,
começa a distinguir de onde vem um po-
der que não se abastarda na promiscui-
dade dos lamaçais dos desvios huma-
nos. E logo se vai libertando do mal.
É Natal!
Mais uma vez não morreu a Esperan-
ça, porquanto Jesus de novo nasce, co-
mo a ressuscitar, todos os dias, nos co-
rações dos que O amam.
Salve, ontem, hoje e para sempre, o
Teu Natal Permanente, Jesus!
Prece
E a Ele, Jesus, dirigimos esta súplica.
Glória Te damos, ó Sublime Redentor;
porque, se ressuscitaste, como de fato
ocorreu, O fizeste para que nos mante-
nhamos vivos no Teu Amor, na Tua Cle-
mência, na Tua Compassividade, porém
vivos, também, na Tua Justiça. Cremos em Ti, e este é finalmente o ver-
dadeiro tesouro que nos sustenta e nos
acompanha pela Existência Eterna.
Sentimo-nos, sem vaidades, orgulho-
sos por ser Legionários de Deus, Cristãos
do Teu Novo Mandamento da Religião Di-
vina, mantenedores e voluntários da Boa
Vontade, cantada pelos Anjos do Céu aos
pastores do campo, quando surgiste entre
nós, há mais de dois milênios (Evangelho,
segundo Lucas, 2:14).
As lutas servem para em Ti nos fortale-
cer, ó Libertador Sagrado, que nos livras
das injustiças do mundo.
Servir-Te, Jesus, leva ao entendimento
da real destinação dos peregrinos das es-
tradas da existência.
Se as pedras ferem os pés desnudos, o
coração e a mente aprendem a perseverar
na trilha que, com infalibilidade, conduz o
que persiste redimido a beijar-Te as mãos
e, como fizeste aos Teus Apóstolos, lavar-
Te os pés; pois igualmente Tu, Razão de
nossas vidas, caminhaste, descendo até
nós, enquanto, por Teu Amor, por Tua Mi-
sericórdia, subimos ao Teu encontro.
Eis mais um ato da Tua Generosidade
Infinita.
Contigo desejamos permanecer, labo-
riosos, visto que não aprovas a ociosidade,
aguardando o toque da trombeta de Josafá,
isto é, o sinal da transição dos tempos.
Gratos, Senhor, pela Fé que diviniza e com
a qual nos revestiste, de modo que não pre-
cisemos esperar a morte para mais clara-
mente ver-Te e filialmente servir-Te.
Somos Teus tutelados! Por causa de Ti
não somos mais órfãos.
Que mais poderíamos ambicionar, con-
quanto és o precioso tesouro, aquele que o
ser humano instintivamente busca, muita
vez sem ao menos saber, em toda essa
grandeza, defini-lo sequer. O Amor Frater-
no também é um nome Teu!
Glória a Ti, Jesus, ó Celeste Ressuscita-
do, que nos tiraste, pelo Teu Indescritível
Sacrifício, da orfandade para os braços do
Divino Pai. Guarda as nossas lágrimas no
Teu relicário, Jesus!
Não mais vivemos perdidos nos cha-
vascais da intolerância de todos os mati-
zes. Aceita-nos, Senhor, como Teus húmil-
des cireneus. Glória a Ti, portanto, Jesus,
Bússola para a nossa acertada marcha. De-
la, dessa Bússola que és Tu, jamais abrire-
mos mão.
Salve o Teu Natal Permanente, admirá-
vel Taumaturgo!
Que assim seja!
“Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra
aos homens [às mulheres, aos jovens, às
crianças e às Almas Benditas, os Espíritos]
da Boa Vontade de Deus!
Quem confia em Jesus não perde o seu
tempo!, porque Ele é o grande Amigo que
não abandona amigo no meio do caminho.
Quanto mais perto de Jesus, mais longe
dos problemas!
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e
escritor.
www.boavontade.com
1) O Empregador é obrigado a dar o
intervalo de almoço para seus emprega-
dos?
Nos trabalhos contínuos, cujo a jor-
nada seja superior a 6 horas diárias, o
Empregador é obrigado a dar um inter-
valo mínimo de 1 hora de almoço para
seus empregados.
Já nos trabalhos que não excedam 6
horas diárias, o Empregador é obrigado
a dar um intervalo mínimo de 15 minu-
tos aos seus empregados quando a du-
ração do trabalho ultrapassar 4 horas.
Art. 71 – Em qualquer trabalho contí-
nuo, cuja duração exceda de 6 (seis) ho-
ras, é obrigatória a concessão de um in-
tervalo para repouso ou alimentação, o
qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e,
salvo acordo escrito ou contrato coletivo
em contrário, não poderá exceder de 2
(duas) horas. § 1º – Não excedendo de 6
(seis) horas o trabalho, será, entretanto,
obrigatório um intervalo de 15 (quinze)
minutos quando a duração ultrapassar 4
(quatro) horas. Artigo 71, CLT.
2) A partir de que momento a traba-
lhadora gestante não pode mais ser de-
mitida?
A estabilidade provisória da gestante
começa a partir do momento da CON-
FIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ e se estende
até 5 meses após o parto, ou seja, du-
rante esse período o Empregador NÃO
pode demitir a gestante, salvo nos casos
de cometimento de alguma falta grave,
geradora de justa causa.
Art. 10. Até que seja promulgada a lei
complementar a que se refere o art. 7º, I,
da Constituição: II – fica vedada a dis-
pensa arbitrária ou sem justa causa: b)
da empregada gestante, desde a confir-
mação da gravidez até cinco meses após
o parto. Artigo 10, b, ADCT.
3) O meu patrão (empregador) não
sabia que eu estava grávida e me demi-
tiu. E agora?
Não interessa. É isso mesmo que vo-
cê está lendo. Se o empregador não as-
bia que você estava grávida e lhe demi-
tiu, ele agiu de forma equivocada e você
possui direito certo a voltar para o traba-
lho. Sugerimos que, nesse caso, você
procure um advogado com a maior ur-
gência possível, pois você terá direito a
reintegração apenas durante o período
da estabilidade, ou seja, até 5 meses a-
pós o parto.
I – O desconhecimento do estado
gravídico pelo empregador não afasta o
direito ao pagamento da indenização de-
corrente da estabilidade Súmula 244, I,
TST.
4) Estou em período de experiência.
Se eu ficar grávida também tenho direito
a estabilidade?
SIM. Depois da recente alteração da
súmula 244 do TST, a Empregada que
engravida no período de experiência,
tem, sim, direito à estabilidade do mo-
mento da concepção até 5 meses após o
parto.
III – A empregada gestante tem di-
reito à estabilidade provisória prevista
no art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das
Disposições Constitucionais Transitó-
rias, mesmo na hipótese de admissão
mediante contrato por tempo determi-
nado. Súmula 244, III do TST
5) Quando é considerado que um
empregado abandonou o emprego?
Para se considerar que um emprega-
do abandonou o emprego e, consequen-
temente, aplicar a justa causa, são ne-
cessários 2 requisitos.
O empregado deve ter faltado pelo
menos 30 dias consecutivos ao serviço.
O empregador deve notificar o em-
pregado por meio de carta com AR (avi-
so de recebimento) para que este volte
ao trabalho imediatamente.
Presentes os dois requisitos acima,
caso o empregado não volte, se carac-
teriza o abandono de emprego que é mo-
tivo para demissão por justa causa.
6) O empregado simplesmente su-
miu. O empregador pode se livrar das
suas obrigações e efetuar o pagamento
das verbas desse empregado?
Pode sim! Nesse caso, o Empregador
deverá procurar um advogado para en-
trar com uma Ação de Consignação em
Pagamento perante a justiça do traba-
lho. Dessa forma, o pagamento será fei-
to em juízo e o Empregador se livrará de
todos os encargos referentes aquele Em-
10 dicas rápidas sobre Direito do Trabalho
Parte 2: Descomplicando tudo sobre o Direito do trabalho em uma série de
5 artigos com dicas rápidas
pregado.
Art. 335. A consignação tem lugar: II
– se o credor não for, nem mandar rece-
ber a coisa no lugar, tempo e condição
devidos Artigo, 335, II, CC/2002
7) Quando se configura o Trabalho
Noturno? Qual é o adicional devido pelo
Empregador?
Para os empregados urbanos, carac-
teriza-se como trabalho noturno as ativi-
dades praticadas entre 22h de um dia e
05h do dia seguinte.
A hora noturna deve ter um adicional
de, no mínimo, 20% em relação a hora
diurna.
Art. 73. Salvo nos casos de reveza-
mento semanal ou quinzenal, o trabalho
noturno terá remuneração superior a do
diurno e, para esse efeito, sua remu-
neração terá um acréscimo de 20 %
(vinte por cento), pelo menos, sobre a
hora diurna. § 2º Considera-se noturno,
para os efeitos deste artigo, o trabalho
executado entre as 22 horas de um dia e
as 5 horas do dia seguinte Artigo 73, ca-
put e § 2º
8) Trabalhadores rurais têm direito
ao Adicional Noturno? Qual o valor do
adicional?
Sim. Mas no caso dos trabalhadores
rurais os horários são diferentes.
Para os que trabalham com a pecuá-
ria, o período noturno é de 20h às 04h
do dia seguinte.
Para os que trabalham com a agricul-
tura, o período noturno é de 21h às 05h
do dia seguinte.
Diferentemente dos trabalhadores
urbanos, o adicional noturno dos traba-
lhadores rurais corresponde a 25% so-
bre a remuneração normal.
Art. 7º – Para os efeitos desta Lei,
considera-se trabalho noturno o execu-
tado entre as vinte e uma horas de um
dia e as cinco horas do dia seguinte, na
lavoura, e entre as vinte horas de um dia
e as quatro horas do dia seguinte, na
atividade pecuária. Parágrafo único. To-
do trabalho noturno será acrescido de
25% (vinte e cinco por cento) sobre a
remuneração normal. Artigo 7º caput,
parágrafo único. Lei do Trabalhador Ru-
ral
9) Caso o empregado que trabalha no
período noturno, já acostumado a rece-
ber o adicional como parte do seu as-
lário, seja transferido para o período di-
urno, ele perderá o direito ao adicional?
Sim. Mesmo que o empregado já tra-
balhe há muitos anos e já “conte” com
aquele dinheiro advindo do adicional no-
turno no final do mês, se houver trans-
ferência para o período diurno, não ha-
verá mais direito ao adicional noturno.
Nesse caso, o empregado não pode-
ria dizer que está sendo prejudicado,
pois a transferência para o período diur-
no, antes de mais nada faz bem pra saú-
de do próprio trabalhador.
A transferência para o período diurno
de trabalho implica a perda do direito ao
adicional noturno. Súmula 265, TST
10) É possível o recebimento do adi-
cional de periculosidade e insalubridade
ao mesmo tempo?
Não. Caso o empregado trabalhe em
uma atividade ao mesmo tempo insalu-
bre e perigosa, este deverá optar qual o
adicional deseja receber.
§ 2º – O empregado poderá optar pe-
lo adicional de insalubridade que por-
ventura lhe seja devido Artigo 193, § 2º,
CLT As informações foram extraídas da fonte
direitodoempregado. Com
Empregado perseguido e
deslocado para o "cantinho da disciplina" vai
receber indenização por
dano moral
do Tribunal Superior
do Trabalho não conheceu de recurso da
reclamada contra decisão que a conde-
nou a pagar indenização de R$ 6 mil, por
danos morais, a um empregado subme-
tido a constrangimento com cobranças
indevidas, restrição ao uso do banheiro
e deslocado para o "cantinho da disci-
plina", local para onde iam os emprega-
dos que não atingiam metas.
Na ação ajuizada na 13ª Vara do Tra-
balho de Curitiba (PR), o trabalhador in-
formou que entrou na empresa como
caixa e, após ter o contrato de trabalho
alterado, quando passou a receber re-
muneração percentual sobre o fatura-
mento da loja, começou a ser assediado
moralmente. Disse, entre outros, que
frequentemente, sem motivo justificável,
era trocado de função e acabou deslo-
cado para o "cantinho da disciplina". Ain-
da segundo ele, era monitorado cons-
tantemente por câmeras de vigilância e
seguido por seguranças da loja, que re-
gistravam em ata tudo que fazia, inclu-
sive o tempo que passava no banheiro.
O juízo condenou a empresa ao paga-
mento de indenização por dano moral, e
a sentença foi mantida pelo Tribunal Re-
gional do Trabalho da 9ª Região (PR). O
Regional destacou a submissão do tra-
balhador às situações humilhantes, a-
crescentando o fato de o empregador se
utilizar de um código para chamar os
empregados de volta ao setor quando
iam ao banheiro, e a advertência que lhe
foi aplicada na frente de colegas pela fal-
ta de dinheiro num caixa, do qual não ha-
via participado do seu fechamento.
Segundo o TRT, o trabalhador sub-
metia-se às restrições impostas pela Ré
e "deixava suas necessidades vitais em
segundo plano", por depender do empre-
go.
O relator do recurso da empresa, mi-
nistro Cláudio Brandão, afastou as ale-
gações de violação dos artigos 818 da
CLT e 333 do Código de Processo Civil,
que tratam da distribuição do ônus da
prova entre as partes do processo. "O
Tribunal Regional não lançou nenhuma
tese acerca da distribuição do ônus pro-
batório, e decidiu de acordo com as pro-
vas trazidas aos autos, seguindo o livre-
convencimento do magistrado, confor-
me autoriza o artigo 131 do CPC", con-
cluiu.
A decisão foi unânime.
Colaboração de Dr. Enrique Diez Parapar -
Fisioterapeuta do Trabalho – Professor de Educação
Física
para o bom funciona-
mento do organismo, a água é fonte de
vida e deve ser consumida diariamente.
O que poucos comentam, no entanto,
são os possíveis benefícios do hábito de
beber água com gás. Ou será que ela faz
mal?
Resultado do processo de gaseifica-
ção, em que é acrescido dióxido de car-
bono, a água gaseificada é a opção de
muitas pessoas para matar a sede. Ela
também é um dos ingredientes básicos
para o preparo de refrigerantes caseiros,
drinques e outras opções refrescantes.
A água gaseificada mantém os mesmos
benefícios da natural
Vantagens da água com gás
Optar por água com gás não é uma
escolha prejudicial. Ela mantém os mes-
mos benefícios da opção não gaseifica-
da. “Os nutrientes presentes na água mi-
neral com gás e os da sem gás são os
mesmos. Ambas não possuem calo-
rias”, destaca a nutricionista Giovanna
Stefani.
Para quem enfrenta aquela sensação
de inchaço após o almoço, a bebida po-
de se tornar uma alternativa aos remé-
dios para azia e má digestão. “Em casos
de indigestão, a água com gás pode até
ajudar, já que faz arrotar, aliviando a
pressão no abdômen”, afirma a especia-
lista. Ainda assim, ela deve ser consumi-
da com mais cuidado por quem tem pro-
blemas gastrointestinais: “Em excesso,
pode irritar a mucosa do estômago”.
Cientistas do mundo inteiro vêm
comprovando os benefícios da água
com gás. Pesquisadores da Universida-
de de Hyogo, no Japão, identificaram o
poder de saciedade assegurado pela be-
bida. De acordo com os dados obtidos,
o consumo em jejum garante a liberação
de gases. Com a dilatação do estômago,
isso diminui a vontade de comer além do
necessário.
Já na Grã-Bretanha, cientistas verifi-
caram os poderes do líquido no trata-
aposentadoria especial é um bene-
fício devido ao segurado que trabalhou
por 15, 20 ou 25 anos com exposição a
agentes agressivos, prejudiciais à sua
saúde ou integridade física, independen-
te do sexo do segurado e também inde-
pendente de idade mínima, sendo exigi-
do 180 meses de carência
Assim, devido ao desgaste físico so-
frido, por exercer uma atividade insalu-
bre, perigosa ou penosa, o trabalhador
tem uma redução no seu tempo de con-
tribuição, proporcional ao prejuízo sofri-
do.
A concessão da aposentadoria espe-
cial não exige a comprovação da quali-
dade de segurado, conforme redação do
Art. 3° da Lei 10.666/03 e a renda Men-
sal Inicial é de 100% do salário de be-
nefício, sem incidência do fator previ-
denciário, fato que a torna muito atrativa
para os segurados.
A aposentadoria especial também e-
xige que a exposição aos agentes a-
gressivos, a ser comprovada pelo for-
mulário PPP, preenchido com base em
laudo técnico, seja habitual e perma-
nente, não ocasional ou intermitente.
A habitualidade e permanência, nesse
sentido, não implica dizer que o segura-
do deva estar o tempo todo em contato
com o agente nocivo, mas sim que esse
agente seja inerente ao exercício da ati-
vidade, assim, os trabalhadores em con-
tato com agentes biológicos (profissio-
nais que trabalhem em hospitais, por
ex.) e trabalhadores que exercem suas
atividades em contato com produtos
químicos como óleos, graxas, tintas e
solventes, tem direito a aposentadoria
Será que água com gás faz mal? A ciência responde
Uma opção para variar o consumo é aromatizar a água com hortelã ou gengibre
REQUISITOS PARA CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL
especial tem direito a aposentadoria es-
pecial pelo simples fato do agente insa-
lubre estar presente no ambiente de tra-
balho.
O INSS não oferece em seu site a
possibilidade do agendamento da apo-
sentadoria especial, de modo que o re-
querimento do benefício deve ser feito
por escrito. Em sendo indeferido, o se-
gurado deve procurar um advogado para
ingressar com o pedido judicial.
Infelizmente, no tocante a esse bene-
fício previdenciário, a interpretação do
enquadramento das atividades como es-
pecial é muito divergente entre a admi-
nistração pública do INSS e o poder judi-
ciário, sendo que este segundo tem um
posicionamento mais benéfico. Assim,
os trabalhadores não devem desanimar
com o indeferimento do pedido, pois a
grande maioria dessas aposentadorias
são concedidas judicialmente.
Francieli Almeida – Advocacia
Previdenciária
mento da gastroenterite aguda infantil.
Foi constatado que a bebida contém me-
nores índices de sódio e potássio, quan-
do comparada aos sais de reidratação
vendidos em farmácias. Assim, a água
gaseificada se torna uma boa opção para
crianças em quadro de desidratação.
Beba água sempre Consumir água é uma regra. Para não
exagerar - e até variar um pouco o cardá-
pio -, você pode intercalar copos de água
gaseificada e da versão natural ao longo
do dia. Se quiser, aposte na aromatiza-
ção. “A água com gás pode ser substituta
de refrigerantes. Uma boa dica é aroma-
tizar a água com, por exemplo, hortelã,
limão, raspas de laranja ou gengibre”,
lembra a nutricionista.
É preciso beber cerca de dois litros
por dia, conforme as necessidades do
organismo da pessoa. Se você tem difi-
culdade para bater a meta diária, pode re-
correr à tecnologia. “Hoje já existem apli-
cativos para o celular que emitem avisos
na hora de beber água, assim evitamos
esquecimentos”, indica Giovanna.
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