ano 07 norminha 24/12/2015 nº 342 desde 18 de agosto … · de deus, pois sabemos que através...

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 342 - 24/12/2015 Norminha DESDE 18 DE AGOSTO DE 2009 Ano 07 Nº 342 24/12/2015 Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia a dia No calor desse Natal, quando renasce o amor no coração das pessoas, renovamos nossa missão de compartilhar o nosso trabalho em benefício do bem comum dos trabalhadores! dos assumam uma posição positiva e voltada para o bem comum. Natal também é tempo de agradecer e nesta oportunidade queremos agrade- cer algumas pessoas que estão sema- nalmente contribuindo com nosso traba- lho: Obrigado aos nossos colunistas Fá- bio Lais, Carina Medina, Patrícia Milla, Sofia Jucon e Carla Lima. Obrigado ao Francisco Gusmão da Fundacentro do Espírito Santo; ao Hélio de Pernambuco; à Cristiane da Assessoria de Imprensa da Fundacentro; ao Renato de Presidente Prudente, ao Paiva Netto; ao Henrique Parapar. Citamos esses nomes porque são como carne e unha com Norminha! Agradecemos a todos profissionais que estão sempre enviando material pa- ra que possamos divulgar; agradece- mos aos sindicatos das mais variadas categorias, tanto por parte dos emprega- dos como o patronal que sempre estão enviando artigos; obrigado às assesso- rias de imprensa dos mais diversos seg- mentos que sempre compartilham com nossa redação; muito obrigado a você que faz parte da família de leitores/se- guidores formada por mais de 1 milhão de integrantes! E obrigado a você que re- cebe nossas edições através dos e-mails dos amigos e a você que nos acompa- nham acessando nosso portal: www.norminha.net.br Hoje, nesta edição especial, reserva- mos parte do espaço dessa primeira pá- gina aos nossos fiéis parceiros de todas quintas-feiras: nossos colunistas, que a- lém dos seus compromissos pessoais e profissionais, reservam um tempinho para dedicarem graciosamente com as colunas que são integrantes de nosso sucesso! Obrigado sempre! Agradecemos também a todas as pessoas pelo Brasil a fora que nos indi- caram para receber o Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015, promovido pela Associação Brasileira de Liderança, o- portunidade em que Norminha foi ho- menageada e seu Diretor recebeu o Títu- lo de Comendador da Segurança e Saú- de Ocupacional como profissional des- taque do ano a nível nacional! Que este Natal a PAZ e o AMOR este- jam verdadeiramente presentes no cora- ção de cada brasileiro! FELIZ NATAL! Wilson Célio Maioli, responsável titular em nome de toda família “ Eu não gosto de você Papai Noel! Também não gosto desse seu papel de vender ilusão pra burguesia. Se os meninos pobres da cidade soubessem o desprezo que você tem pelos humildes; pela humildade, eu acho que eles joga- vam pedra em sua fantasia. Talvez você não se lembra mais, eu cresci me tornei rapaz, sem nunca es- quecer daquilo que passou... Eu lhe es- crevi um bilhete pedindo o meu presen- te... a noite inteira eu esperei contente... Chegou o sol, mas você não chegou. Dias depois meu pobre pai cansado me trouxe um trenzinho velho, enferrujado, pôs na minha mão e falou: Tome filho, é pra você. Foi Papai Noel que mandou! E vi quando ele disfarçou umas lágrimas com a mão. Eu inocente e alegre, nesse caso, pensei que meu bilhete, embora com atraso, tinha chegado em suas mãos no fim do mês. Limpei ele bem limpado, dei corda, o trenzinho partiu, deu muitas voltas... O meu pai então se riu e me abraçou pela última vez. O resto eu só pude compreender depois que cresci e vias coisas com a realidade. Um dia meu pai chegou assim pra mim como quem tá com medo e falou: Filho, me dá aqui seu brinquedo, eu vou troca outro na cidade. Então eu entreguei o meu trenzinho quase a soluçar, como quem não quer abandonar um mimo, um mimo que lhe deu quem lhe quer bem. Eu supliquei... Pai! Eu não quero outro brinquedo, eu quero meu trenzinho... Não vai leva meu trem, pai...! Meu pai calou-se e de seu rosto desceu uma lá- grima que até hoje creio tão pura e santa assim só Deus chorou, ele saiu corren- do, bateu a porta assim, como um doido varrido. A minha mãe gritou: José! José! José... Ele nem deu ouvido, foi-se embo- ra e nunca mais voltou... Você! Papai Noel, me transformou num homem que a infância arruinou... Sem pai e sem brinquedo, afinal, dos meus presentes não há um que sobre da riqueza de um menino pobre, que sonha o ano inteiro com a noite de Natal! Meu pobre pai, mal vestido, pra não me ver naquele dia desiludido, pagou bem caro a minha ilusão... Num gesto nobre, hu- mano e decisivo, ele foi longe demais pra me trazer aquele lenitivo; tinha roubado aquele trenzinho do filho do patrão! Quando ele sumiu, eu pensei que ele tinha viajado, só depois de eu grande minha mãe em prantos me contou... que ele foi preso, coitado! E transformado em réu. Ninguém pra absolver meu pai se atrevia. Ele foi definhando na cadeia até que um dia, Nosso Senhor... Deus nosso Pai... Jesus entrou em sua cela e libertou ele pro céu. (Por Aldemar Paiva, que nasceu em Maceió-AL, no dia 10/07/1925. Trata-se de um homem com excepcional talento, capaz de realizar com maestria tudo aquilo que resolve fazer, motivo porque adquiriu o respeito da crítica e a admiração do público em relação a todas as facetas exploradas por sua veia artística. Aldemar conseguiu ser poeta, cordelista, radialista, jornalista, compositor produtor artístico e publicitário de primei- ra grandeza, consagrando-se como um artista mul- timídia, antes mesmo que o termo fosse inventado. Abraços, saúde e sucesso! FÁBIO R. LAIS 18 de agosto de 2009, edição número 01 de Norminha, nossa missão é pautada na divulgação de ações posi- tivas de profissionais, empresas e enti- dades, voltadas para o bem estar do tra- balhador brasileiro. Evitamos divulgar assuntos relacio- nados dessa ou daquela religião, pois a- creditamos que o bem estar é para todas as pessoas de todas as crenças! Somos da Paz e do Amor! Evitamos divulgar assuntos relacio- nados a esse ou aquele partido político, pois nossa missão não é partida, ela é compartilhada. E acreditamos que todas as ações devem ser voltadas para o bem estar das pessoas. Sabemos da existên- cia de políticas internas nas entidades diversas, e sempre torcemos para que “as coisas” sejam resolvidas pelas me- lhores maneiras possíveis e que enviem para nossa redação os resultados positi- vos que somam e multipliquem. Quere- mos dividir as boas informações e sub- trair sempre os assuntos que intrigam. Evitamos divulgar assuntos relacio- nados ao futebol, pois acreditamos que nossa equipe é de uma torcida só: Do trabalhador brasileiro. E aqui tem vaga para todos! Nosso campeonato tem edi- ção única voltada para o bem comum em busca sempre do título que é de pre- servar a vida! Pedimos perdão se mesmo assim a- inda não conseguimos tocar o seu cora- ção. Nos dê sugestões para que possa- mos melhorar, nos dê a sua mão e va- mos seguir sempre unidos! 2015 foi marcado por muitos des- gostos, infelizmente! Os nossos direi- tos, em todas as esferas, parecem que foram desrespeitados, estamos perden- do a noção do certo e do errado, do pode e do não pode. Normas não foram res- peitadas e ainda continuam ameaçadas. A existência das pessoas é mantida por um Ser Supremo e esse Ser espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia a dia! O nosso trabalho é gratuito, poucos colaboram para que a nossa missão seja sustentável, mas com este pouco acre- ditamos que cumprimos nossa missão de estarmos toda quinta-feira aos seus olhos, “faça chuva ou faça sol”! É tempo de Natal! É tempo de renova- ção. Somos sempre as mesmas pes- soas, mas somos capazes de nos reno- var. O melhor presente que podemos ga- nhar neste dia é a união pelo bem estar das pessoas e que verdadeiramente to- Confraria do DF oferece emprego para vovós que tenham entre 60 e 80 anos de idade Um dos donos do local diz que a inspiração para tal exigência veio de sua mãe, dona Luíza bar e restaurante que será inau- gurada no dia 26 de dezembro em Águas Claras, região administrativa do Distrito Federal, estava com duas ofertas de em- prego que estão dando o que falar. Isso porque o pré-requisito para ocupar as vagas de recepcionista é um tanto curio- so: ter entre 60 e 80 anos de idade. A ideia, segundo os proprietários, é home- nagear pessoas que querem trabalhar mas que não conseguem emprego por conta do preconceito pela idade. Um dos donos do local, Paulo Taga- rini, de 61 anos, diz que a inspiração pa- ra tal exigência veio de sua mãe, dona Luiza, que batizou o nome da confraria. Ela tem 90 anos, é costureira e sempre demonstrou vontade de trabalhar. Ela foi muito empreendedora e, com toda dedicação, perdeu uma vista e ficou com apenas 40% da outra. Ela costurava a noite e, ainda assim, deu educação pa- ra a gente. Então, queríamos homena- gear nossa mãe de uma forma mais ca- racterística. Ela está longe, no interior de São Paulo, mas tudo aqui [na confraria] tem a foto dela. Entre 500 candidatas, empresário contrata 22 idosas de até 80 anos Foi em um anúncio no Facebook que tudo mudou. Com um alcance de 50 mil pessoas, cerca de 500 idosas foram en- trevistadas. E a intenção de preencher duas vagas, viraram 22 contratações. Reprodução / TV Record Brasília Idosas comemoram oportunidade de trabalho. PRF pretende reduzir pela metade os índices de acidentes (Crédito: Gabriel Paulino) Final de Ano nas rodovias federais inicia amanhã (25/12). A meta da Polícia Rodoviária Federal do Piauí é reduzir pela metade o número de aciden- tes de trânsito, meta estipulada pela Or- ganização das Nações Unidas (ONU). Operação Natal vai até dia 27 de de- zembro, em seguida pela Operação Ano Novo, que vai do dia 31 ao dia 03 de ja- neiro. Dentre os alertas que os agentes da PRF fazem estão o excesso de velocida- de, ultrapassagens indevidas e embria- guez ao volante. Esse clima de natal e tão gostoso, agradável e esperançoso. Que seja um momento de reflexão e traga uma energia de mais consciência e o impulso para a ampliação dos horizontes na vida de cada um. 2016 vem chegando de mansinho e anunciando um tempo bom. Que seja um ano de união, prosperidade e respeito entre todos os seres que habitam esse Planeta maravilhoso. São os meus alegres votos e do Sawyer, meu loiro lindo Noel! Abraços! Sofia Jucon Momento de Reflexão Mais um ano está para findar e dele car- regamos muitas experiências que vivencia- mos não é mesmo? O período em questão, o dezembro, simboliza também um mo- mento de reflexão, de renascimento e reco- meços para muitos e por isso deixo a vocês queridos leitores uma linda mensagem. Que seja inspiradora para todos vocês como foi e é para mim! Paz a todos! Carla Lima Que felicidade, chegou o Natal!!!! Querido e amigo leitor, que felicidade chegou o Natal!!! É muito gratificante estar aqui mais um ano juntinho de vocês. "Todo ano, na mesma época, exatamente na mes- ma época, você lê textos e mais textos so- bre desejos de felicidade, de paz e de ale- gria. Nessa mesma época, pessoas se reú- nem pra comer, pra brindar e pra festar jun- tos. Esse é o tal Natal. Época em que a gen- te insistentemente resolve ter esperança de renovação, de melhoria, de um tempo novo no Ano Novo que já está chegando. Deve ser porque o nascimento de uma criança traz exatamente isso, e o Natal traz para o mundo a criança que pretende salvá-lo um dia. Jesus Cristo representa o melhor de nós querendo saltar para fora. É quando a gente se compromete em ser criança de novo, inocentes de novo, sem maldade e sem crueldade nenhuma, para vivermos melhor conosco e com os nossos. Viva o Natal em sua plenitude, considerando não apenas os festejos da época, mas também a gratidão interna por ter vivido mais um ano, que mesmo em meio a tribulações ou dificuldades, você chegou até aqui. Não deixe este momento passar em branco, co- mo um dia como qualquer outro da forma em que muitas pessoas referem, e sim per- mita-se alegrar-se, agradecer à Deus pela oportunidade do renascimento. Se com a família perto ou longe, alegre-se. Se empre- gado ou desempregado, alegre-se. Se do- ente ou saudável, alegre-se. Se com mesa farta de grandes alimentos ou com o básico para a refeição, alegre-se, sabendo que o momento envolve o renascer e este remete- se a júbilo, festa, gratidão e alegria... Desejo a cada um de vocês em conjunto com vossos familiares, um Natal esplêndi- do repleto de muita, mas muita alegria mesmo, que vosso renascimento lhe possi- bilite o recomeçar se for o caso, enfrentar das dificuldades se preciso ou a criação e execução de novos horizontes, seja o que for, que você saiba que és capaz para assim cumprir. Que 2016 venha recheado das bênçãos de Deus, pois sabemos que através destas, virão junto saúde, sabedoria, prosperidade, autovalorização, fraternidade, ousadia, de- terminação e demais benefícios que nos são necessários. Que esse Natal seja você renascendo e sendo melhor que nunca, sentindo-se de- terminado para viver mais um ciclo em sua a vida, o Ano Novo!!! Deixo meu abraço fraterno e carinhoso para cada um de vocês. Toda quinta-feira no seu e-mail - Assinatura gratuita: [email protected] Divulgando ações e missões de profissionais e de empresas que promovem o bem estar dos trabalhadores brasileiros É Natal... Um abraço forte a todos! Patrícia Milla Gouvêa Tempo de festa, muita alegria e muita comemoração. Tempo de dar e de ga- nhar presentes. Mas não podemos nos esquecer do verdadeiro sentido do Natal: o nascimento de Jesus! A Bíblia não revela a data do nasci- mento de Cristo, provavelmente Jesus não tenha nascido no dia 25 de Dezem- bro, mas já que este dia foi escolhido pe- los homens para comemorar o Seu nas- cimento, vamos comemorar! Jesus nas- ceu, e por um motivo muito bom. Ele ve- io para salvar-nos do pecado. Entretanto, Sua grande vitória veio não com seu nas- cimento, mas com sua morte e ressur- reição. Esta é a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra e adoração! Muitas pessoas esperam chegar o final do ano para lembrar e agradecer a Jesus pelo Seu sacrifício. Muitas pessoas dese- jam a paz e a fraternidade, mas esquecem que só Jesus lhes pode dar. Penso que Na- tal é todo dia, pois devemos lembrar cons- tantemente de que Ele veio ao mundo por nós. Não se engane! Não veja Jesus ainda como um menino que ainda está numa ma- njedoura! Hoje ele Vive como Rei, assenta- do no trono, aguardando o momento certo de buscar a sua noiva. Não há pecado algum em comemorar e compartilhar presentes, o pecado está em correr de loja em loja e não ter tempo algum diante Dele. Que neste Natal você possa deixar Je- sus ser a razão da sua festa! Que você lembre-se do Seu gesto infinito de Amor! Que festejemos o Natal com alegria, mas sem nos esquecer do principal: o Aniver- sariante! A festa é Dele e para Ele! “Porque um menino nos nasceu, um fi- lho se nos deu, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. E o Seu domínio não terá fim” Isaías 9 Deus te abençoe e um Feliz Natal! Autora: Júnia Grazielle FELIZ NATAL E ABENÇOADO 2016! Drª Carina Almeida Ramos Medina

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Page 1: Ano 07 Norminha 24/12/2015 Nº 342 DESDE 18 DE AGOSTO … · de Deus, pois sabemos que através destas, virão junto saúde, sabedoria, prosperidade, ... 2016 vem chegando de mansinho

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 342 - 24/12/2015

Norminha

DESDE

18 DE AGOSTO DE 2009

Ano 07

Nº 342

24/12/2015

Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia a dia

No calor desse Natal, quando renasce o amor no coração das pessoas, renovamos nossa missão de compartilhar o nosso trabalho em benefício do bem comum dos trabalhadores!

dos assumam uma posição positiva e

voltada para o bem comum.

Natal também é tempo de agradecer

e nesta oportunidade queremos agrade-

cer algumas pessoas que estão sema-

nalmente contribuindo com nosso traba-

lho: Obrigado aos nossos colunistas Fá-

bio Lais, Carina Medina, Patrícia Milla,

Sofia Jucon e Carla Lima. Obrigado ao

Francisco Gusmão da Fundacentro do

Espírito Santo; ao Hélio de Pernambuco;

à Cristiane da Assessoria de Imprensa da

Fundacentro; ao Renato de Presidente

Prudente, ao Paiva Netto; ao Henrique

Parapar. Citamos esses nomes porque

são como carne e unha com Norminha!

Agradecemos a todos profissionais

que estão sempre enviando material pa-

ra que possamos divulgar; agradece-

mos aos sindicatos das mais variadas

categorias, tanto por parte dos emprega-

dos como o patronal que sempre estão

enviando artigos; obrigado às assesso-

rias de imprensa dos mais diversos seg-

mentos que sempre compartilham com

nossa redação; muito obrigado a você

que faz parte da família de leitores/se-

guidores formada por mais de 1 milhão

de integrantes! E obrigado a você que re-

cebe nossas edições através dos e-mails

dos amigos e a você que nos acompa-

nham acessando nosso portal:

www.norminha.net.br

Hoje, nesta edição especial, reserva-

mos parte do espaço dessa primeira pá-

gina aos nossos fiéis parceiros de todas

quintas-feiras: nossos colunistas, que a-

lém dos seus compromissos pessoais e

profissionais, reservam um tempinho

para dedicarem graciosamente com as

colunas que são integrantes de nosso

sucesso!

Obrigado sempre!

Agradecemos também a todas as

pessoas pelo Brasil a fora que nos indi-

caram para receber o Prêmio Excelência

e Qualidade Brasil 2015, promovido pela

Associação Brasileira de Liderança, o-

portunidade em que Norminha foi ho-

menageada e seu Diretor recebeu o Títu-

lo de Comendador da Segurança e Saú-

de Ocupacional como profissional des-

taque do ano a nível nacional!

Que este Natal a PAZ e o AMOR este-

jam verdadeiramente presentes no cora-

ção de cada brasileiro!

FELIZ NATAL!

Wilson Célio Maioli, responsável titular

em nome de toda família “ ”

Eu não gosto de você

Papai Noel!

Também não gosto desse seu papel

de vender ilusão pra burguesia. Se os

meninos pobres da cidade soubessem o

desprezo que você tem pelos humildes;

pela humildade, eu acho que eles joga-

vam pedra em sua fantasia.

Talvez você não se lembra mais, eu

cresci me tornei rapaz, sem nunca es-

quecer daquilo que passou... Eu lhe es-

crevi um bilhete pedindo o meu presen-

te... a noite inteira eu esperei contente...

Chegou o sol, mas você não chegou.

Dias depois meu pobre pai cansado me

trouxe um trenzinho velho, enferrujado,

pôs na minha mão e falou: Tome filho, é

pra você. Foi Papai Noel que mandou! E

vi quando ele disfarçou umas lágrimas

com a mão. Eu inocente e alegre, nesse

caso, pensei que meu bilhete, embora

com atraso, tinha chegado em suas

mãos no fim do mês. Limpei ele bem

limpado, dei corda, o trenzinho partiu,

deu muitas voltas... O meu pai então se

riu e me abraçou pela última vez. O resto

eu só pude compreender depois que

cresci e vias coisas com a realidade.

Um dia meu pai chegou assim pra

mim como quem tá com medo e falou:

Filho, me dá aqui seu brinquedo, eu vou

troca outro na cidade. Então eu entreguei

o meu trenzinho quase a soluçar, como

quem não quer abandonar um mimo, um

mimo que lhe deu quem lhe quer bem.

Eu supliquei... Pai! Eu não quero outro

brinquedo, eu quero meu trenzinho...

Não vai leva meu trem, pai...! Meu pai

calou-se e de seu rosto desceu uma lá-

grima que até hoje creio tão pura e santa

assim só Deus chorou, ele saiu corren-

do, bateu a porta assim, como um doido

varrido. A minha mãe gritou: José! José!

José... Ele nem deu ouvido, foi-se embo-

ra e nunca mais voltou...

Você! Papai Noel, me transformou

num homem que a infância arruinou...

Sem pai e sem brinquedo, afinal, dos

meus presentes não há um que sobre da

riqueza de um menino pobre, que sonha

o ano inteiro com a noite de Natal! Meu

pobre pai, mal vestido, pra não me ver

naquele dia desiludido, pagou bem caro

a minha ilusão... Num gesto nobre, hu-

mano e decisivo, ele foi longe demais pra

me trazer aquele lenitivo; tinha roubado

aquele trenzinho do filho do patrão!

Quando ele sumiu, eu pensei que ele

tinha viajado, só depois de eu grande

minha mãe em prantos me contou... que

ele foi preso, coitado! E transformado

em réu. Ninguém pra absolver meu pai

se atrevia. Ele foi definhando na cadeia

até que um dia, Nosso Senhor... Deus

nosso Pai... Jesus entrou em sua cela e

libertou ele pro céu.

(Por Aldemar Paiva, que nasceu em Maceió-AL, no dia

10/07/1925. Trata-se de um homem com excepcional

talento, capaz de realizar com maestria tudo aquilo

que resolve fazer, motivo porque adquiriu o respeito

da crítica e a admiração do público em relação a todas

as facetas exploradas por sua veia artística. Aldemar

conseguiu ser poeta, cordelista, radialista, jornalista,

compositor produtor artístico e publicitário de primei-

ra grandeza, consagrando-se como um artista mul-

timídia, antes mesmo que o termo fosse inventado.

Abraços, saúde e sucesso!

FÁBIO R. LAIS

18 de agosto de 2009, edição

número 01 de Norminha, nossa missão

é pautada na divulgação de ações posi-

tivas de profissionais, empresas e enti-

dades, voltadas para o bem estar do tra-

balhador brasileiro.

Evitamos divulgar assuntos relacio-

nados dessa ou daquela religião, pois a-

creditamos que o bem estar é para todas

as pessoas de todas as crenças! Somos

da Paz e do Amor!

Evitamos divulgar assuntos relacio-

nados a esse ou aquele partido político,

pois nossa missão não é partida, ela é

compartilhada. E acreditamos que todas

as ações devem ser voltadas para o bem

estar das pessoas. Sabemos da existên-

cia de políticas internas nas entidades

diversas, e sempre torcemos para que

“as coisas” sejam resolvidas pelas me-

lhores maneiras possíveis e que enviem

para nossa redação os resultados positi-

vos que somam e multipliquem. Quere-

mos dividir as boas informações e sub-

trair sempre os assuntos que intrigam.

Evitamos divulgar assuntos relacio-

nados ao futebol, pois acreditamos que

nossa equipe é de uma torcida só: Do

trabalhador brasileiro. E aqui tem vaga

para todos! Nosso campeonato tem edi-

ção única voltada para o bem comum

em busca sempre do título que é de pre-

servar a vida!

Pedimos perdão se mesmo assim a-

inda não conseguimos tocar o seu cora-

ção. Nos dê sugestões para que possa-

mos melhorar, nos dê a sua mão e va-

mos seguir sempre unidos!

2015 foi marcado por muitos des-

gostos, infelizmente! Os nossos direi-

tos, em todas as esferas, parecem que

foram desrespeitados, estamos perden-

do a noção do certo e do errado, do pode

e do não pode. Normas não foram res-

peitadas e ainda continuam ameaçadas.

A existência das pessoas é mantida

por um Ser Supremo e esse Ser espera

que os dons de cada um se repartam

com amor no dia a dia!

O nosso trabalho é gratuito, poucos

colaboram para que a nossa missão seja

sustentável, mas com este pouco acre-

ditamos que cumprimos nossa missão

de estarmos toda quinta-feira aos seus

olhos, “faça chuva ou faça sol”!

É tempo de Natal! É tempo de renova-

ção. Somos sempre as mesmas pes-

soas, mas somos capazes de nos reno-

var.

O melhor presente que podemos ga-

nhar neste dia é a união pelo bem estar

das pessoas e que verdadeiramente to-

Confraria do DF oferece emprego para vovós que tenham entre 60 e 80 anos

de idade Um dos donos do local diz que a inspiração para tal exigência veio de sua

mãe, dona Luíza

bar e restaurante que será inau-

gurada no dia 26 de dezembro em Águas

Claras, região administrativa do Distrito

Federal, estava com duas ofertas de em-

prego que estão dando o que falar. Isso

porque o pré-requisito para ocupar as

vagas de recepcionista é um tanto curio-

so: ter entre 60 e 80 anos de idade. A

ideia, segundo os proprietários, é home-

nagear pessoas que querem trabalhar

mas que não conseguem emprego por

conta do preconceito pela idade.

Um dos donos do local, Paulo Taga-

rini, de 61 anos, diz que a inspiração pa-

ra tal exigência veio de sua mãe, dona

Luiza, que batizou o nome da confraria.

Ela tem 90 anos, é costureira e sempre

demonstrou vontade de trabalhar.

Ela foi muito empreendedora e, com

toda dedicação, perdeu uma vista e ficou

com apenas 40% da outra. Ela costurava

a noite e, ainda assim, deu educação pa-

ra a gente. Então, queríamos homena-

gear nossa mãe de uma forma mais ca-

racterística. Ela está longe, no interior de

São Paulo, mas tudo aqui [na confraria]

tem a foto dela.

Entre 500 candidatas, empresário

contrata 22 idosas de até 80 anos

Foi em um anúncio no Facebook que

tudo mudou. Com um alcance de 50 mil

pessoas, cerca de 500 idosas foram en-

trevistadas. E a intenção de preencher

duas vagas, viraram 22 contratações. Reprodução / TV Record Brasília

Idosas comemoram oportunidade de

trabalho.

PRF pretende reduzir pela

metade os índices de acidentes

(Crédito: Gabriel Paulino)

Final de Ano nas rodovias

federais inicia amanhã (25/12). A meta

da Polícia Rodoviária Federal do Piauí é

reduzir pela metade o número de aciden-

tes de trânsito, meta estipulada pela Or-

ganização das Nações Unidas (ONU).

Operação Natal vai até dia 27 de de-

zembro, em seguida pela Operação Ano

Novo, que vai do dia 31 ao dia 03 de ja-

neiro.

Dentre os alertas que os agentes da

PRF fazem estão o excesso de velocida-

de, ultrapassagens indevidas e embria-

guez ao volante.

Esse clima de natal e tão gostoso, agradável e esperançoso. Que seja um momento

de reflexão e traga uma energia de mais consciência e o impulso para a ampliação dos

horizontes na vida de cada um.

2016 vem chegando de mansinho e anunciando um tempo bom. Que seja um ano

de união, prosperidade e respeito entre todos os seres que habitam esse Planeta

maravilhoso.

São os meus alegres votos e do Sawyer, meu loiro lindo Noel!

Abraços! Sofia Jucon

Momento de Reflexão

Mais um ano está para findar e dele car-

regamos muitas experiências que vivencia-

mos não é mesmo? O período em questão,

o dezembro, simboliza também um mo-

mento de reflexão, de renascimento e reco-

meços para muitos e por isso deixo a vocês

queridos leitores uma linda mensagem.

Que seja inspiradora para todos vocês

como foi e é para mim!

Paz a todos! Carla Lima

Que felicidade, chegou o Natal!!!!

Querido e amigo leitor, que felicidade

chegou o Natal!!! É muito gratificante estar

aqui mais um ano juntinho de vocês. "Todo

ano, na mesma época, exatamente na mes-

ma época, você lê textos e mais textos so-

bre desejos de felicidade, de paz e de ale-

gria. Nessa mesma época, pessoas se reú-

nem pra comer, pra brindar e pra festar jun-

tos. Esse é o tal Natal. Época em que a gen-

te insistentemente resolve ter esperança de

renovação, de melhoria, de um tempo novo

no Ano Novo que já está chegando. Deve

ser porque o nascimento de uma criança

traz exatamente isso, e o Natal traz para o

mundo a criança que pretende salvá-lo um

dia. Jesus Cristo representa o melhor de

nós querendo saltar para fora. É quando a

gente se compromete em ser criança de

novo, inocentes de novo, sem maldade e

sem crueldade nenhuma, para vivermos

melhor conosco e com os nossos. Viva o

Natal em sua plenitude, considerando não

apenas os festejos da época, mas também

a gratidão interna por ter vivido mais um

ano, que mesmo em meio a tribulações ou

dificuldades, você chegou até aqui. Não

deixe este momento passar em branco, co-

mo um dia como qualquer outro da forma

em que muitas pessoas referem, e sim per-

mita-se alegrar-se, agradecer à Deus pela

oportunidade do renascimento. Se com a

família perto ou longe, alegre-se. Se empre-

gado ou desempregado, alegre-se. Se do-

ente ou saudável, alegre-se. Se com mesa

farta de grandes alimentos ou com o básico

para a refeição, alegre-se, sabendo que o

momento envolve o renascer e este remete-

se a júbilo, festa, gratidão e alegria...

Desejo a cada um de vocês em conjunto

com vossos familiares, um Natal esplêndi-

do repleto de muita, mas muita alegria

mesmo, que vosso renascimento lhe possi-

bilite o recomeçar se for o caso, enfrentar

das dificuldades se preciso ou a criação e

execução de novos horizontes, seja o que

for, que você saiba que és capaz para assim

cumprir.

Que 2016 venha recheado das bênçãos

de Deus, pois sabemos que através destas,

virão junto saúde, sabedoria, prosperidade,

autovalorização, fraternidade, ousadia, de-

terminação e demais benefícios que nos

são necessários.

Que esse Natal seja você renascendo e

sendo melhor que nunca, sentindo-se de-

terminado para viver mais um ciclo em sua

a vida, o Ano Novo!!!

Deixo meu abraço fraterno e carinhoso para cada um de vocês.

Toda quinta-feira no seu e-mail - Assinatura gratuita: [email protected]

Divulgando ações e missões de profissionais e de empresas que promovem o bem estar dos trabalhadores brasileiros

É Natal...

Um abraço forte a todos!

Patrícia Milla Gouvêa

Tempo de festa, muita alegria e muita

comemoração. Tempo de dar e de ga-

nhar presentes. Mas não podemos nos

esquecer do verdadeiro sentido do Natal:

o nascimento de Jesus!

A Bíblia não revela a data do nasci-

mento de Cristo, provavelmente Jesus

não tenha nascido no dia 25 de Dezem-

bro, mas já que este dia foi escolhido pe-

los homens para comemorar o Seu nas-

cimento, vamos comemorar! Jesus nas-

ceu, e por um motivo muito bom. Ele ve-

io para salvar-nos do pecado. Entretanto,

Sua grande vitória veio não com seu nas-

cimento, mas com sua morte e ressur-

reição. Esta é a vitória que o faz nosso

Redentor, digno de honra e adoração!

Muitas pessoas esperam chegar o final

do ano para lembrar e agradecer a Jesus

pelo Seu sacrifício. Muitas pessoas dese-

jam a paz e a fraternidade, mas esquecem

que só Jesus lhes pode dar. Penso que Na-

tal é todo dia, pois devemos lembrar cons-

tantemente de que Ele veio ao mundo por

nós. Não se engane! Não veja Jesus ainda

como um menino que ainda está numa ma-

njedoura! Hoje ele Vive como Rei, assenta-

do no trono, aguardando o momento certo

de buscar a sua noiva.

Não há pecado algum em comemorar e

compartilhar presentes, o pecado está em

correr de loja em loja e não ter tempo algum

diante Dele.

Que neste Natal você possa deixar Je-

sus ser a razão da sua festa! Que você

lembre-se do Seu gesto infinito de Amor! Que festejemos o Natal com alegria, mas

sem nos esquecer do principal: o Aniver-

sariante! A festa é Dele e para Ele!

“Porque um menino nos nasceu, um fi-

lho se nos deu, e se chamará o seu nome:

Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai

da Eternidade, Príncipe da Paz. E o Seu

domínio não terá fim” Isaías 9

Deus te abençoe e um Feliz Natal!

Autora: Júnia Grazielle

FELIZ NATAL E ABENÇOADO 2016!

Drª Carina Almeida Ramos Medina

Page 2: Ano 07 Norminha 24/12/2015 Nº 342 DESDE 18 DE AGOSTO … · de Deus, pois sabemos que através destas, virão junto saúde, sabedoria, prosperidade, ... 2016 vem chegando de mansinho

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 02

do Trabalho e Previdência

Social, Miguel Rossetto, participou no

dia 17 de dezembro de 2015, da cerimô-

nia de posse do novo superintendente

Regional do Trabalho e Emprego de São

Paulo, Luiz Claudio Marcolino, realizada

na sede da Secretaria Regional de Traba-

lho de São Paulo, no centro da capital

paulista, e ressaltou missão da superin-

tendência em reforçar as políticas de

proteção ao emprego.

"Esperamos que a Superintendência

responda positivamente com os progra-

mas que foram criados após amplo diá-

logo entre trabalhadores, empresários e

governo, como o Programa de Proteção

ao Emprego (PPE)", destacou Rossetto,

acrescentando que o programa já acu-

mula 104 acordos entre empresas e sin-

dicatos, beneficiando diretamente 48 mil

trabalhadores.

O ministro também salientou que a

superintendência paulista, por conta do

tamanho e importância do estado de São

Paulo, "tem a responsabilidade de bus-

Alagoas criou 3.140 postos de trabalho em novembro

Pelo segundo mês consecutivo, estado foi o que mais gerou empregos

formais no país

criou 3.140 pos-

tos de trabalho formais em novembro.

Pelos dados do Cadastro Geral de Em-

pregados e Desempregados (CAGED) di-

vulgados na última sexta-feira (18) pelo

Ministério do Trabalho e Previdência So-

cial (MTPS), este é segundo mês conse-

cutivo, que o estado lidera a geração de

empregos formais no país.

No Amapá (+ 163 postos de traba-

lho), em Roraima (+ 87 postos) e Sergi-

pe (+37) também foi registrado saldo

positivo de empregos celetistas no CA-

GED de novembro. Por outro lado, Goiás

(-11.905 postos), Minas Gerais (-18.734

postos) e São Paulo (-32.291 postos) fo-

ram os estados que mais reduziram o

contingente de trabalhadores formais,

no período.

Em Minas Gerais e São Paulo, os de-

clínios nas vagas de trabalho com car-

teira assinada, registrados no mês pas-

sado, foram menores que aqueles verifi-

cados em outubro, também refletindo a

desaceleração no ritmo de queda de em-

pregos formais aferida pelo CAGED em

todo o Brasil. Contudo, as capitais des-

ses dois estados foram as principais res-

ponsáveis pela redução de 0,23% no ní-

vel de emprego (-36.668 postos) con-

junto registrado nas nove áreas metro-

politanas do país. Em Belo Horizonte, o

saldo negativo foi de 6.888 vagas (-0,

45%) e, em São Paulo, de 15.305 (-0,

23%).

Regiões – No recorte geográfico, os

dados do CAGED demonstram que todas

as Grandes Regiões reduziram o nível de

emprego, com quatro delas sinalizando

uma desaceleração no ritmo de queda

Na posse do novo superintendente regional do

Trabalho de São Paulo, Rossetto destaca proteção ao emprego

Novo superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, Luiz

Claudio Marcolino, foi secretário-geral e presidente do sindicato dos

bancários de São Paulo, Osasco e Região

car um permanente aperfeiçoamento e

ampliação de uma rede de atendimento

e serviços que possa receber, da forma

mais eficiente e respeitosa, os trabalha-

dores e trabalhadoras que buscam o Mi-

nistério do Trabalho".

Já o novo superintendente qualificou

a busca de parcerias e consensos como

tônica de sua gestão: "nossa trajetória já

vem sendo construída com consensos e

diálogo, e essa vai ser nossa dinâmica

de trabalho, buscando parcerias efetivas

entre trabalhadores e empresários, com

o objetivo de envolver as pessoas em

nosso mandato".

Superintendente – Luiz Claudio Mar-

colino foi secretário-geral e presidente

do sindicato dos bancários de São Pau-

lo, Osasco e Região, e é formado em e-

conomia. Foi deputado estadual, e dire-

tor técnico da Agência São Paulo de De-

senvolvimento.

Compartilhamos com Assessoria de Imprensa MTPS

em relação ao mês de outubro. No Su-

deste, foram perdidos 59.337 postos (-

0,28%) em novembro, ante menos 97.

384 postos (-0,46%), no mês anterior. O

Sul teve saldo negativo de 16.402 (-0,

22%), ante menos 21.422 registrados

(ou -0,29%) em outubro. Na Região

Nordeste os decréscimos foram de 15.

949 (-0,24%) e 17.630 (-0,27%), respe-

ctivamente, em novembro e outubro. E,

no Norte, menos 15.832 (-0,84%), e

menos 16.260 (- 0,86%), nos dois últi-

mos meses. A região Centro-Oeste, com

menos 23.109 empregos (-0,72%), foi a

única que intensificou o nível de queda,

na comparação com outubro (-16.435

postos ou -0,51%).

Clique aqui e acesse os dados do CA-

GED de novembro.

Compartilhamos com Assessoria do MTPS

chikungunya, quando aparecem, che-

gam entre o terceiro e o quinto dia.

“A dor de cabeça pode aparecer nos

três casos, sendo que, na dengue, é mais

intensa. O quadro de mialgia (dores no

corpo) também pode se manifestar nas

três doenças. Já a articulação inflamada

é pior na febre chikungunya e dura até

três semanas. Temos também a conjun-

tivite, que pode aparecer em infecções

por chikungunya e Zika, mas por dengue

não”, explicou.

As grávidas já eram consideradas

grupo de risco para infecções por den-

gue e agora também são motivo de preo-

cupação para infecções por Zika, diante

da relação do vírus com casos de micro-

cefalia. A especialista defendeu a urgên-

cia no desenvolvimento de sorologia

(detecção do vírus por exame de san-

gue) para as três doenças, para que se

tenha precisão no diagnóstico e melhor

acompanhamento de cada quadro.

“Precisamos juntar esforços. Este é o

momento pra isso. Devemos recrutar

universidades, institutos de pesquisa,

fazer uma força tarefa para avançar no

diagnóstico dessas doenças. Se a gente

não souber quem tem e quem não tem,

vamos ficar apenas nas hipóteses e nas

suposições”, alertou.

Números

Dados do Ministério da Saúde indi-

cam que, entre janeiro e novembro deste

ano, foram notificados 1.566.510 casos

de dengue no país. Neste período, o Su-

deste registrou o maior número de casos

(989.092 casos; 63,1% do total), segui-

do pelo Nordeste (287.491 casos; 18,

4%), Centro-Oeste (206.493 casos; 13,

2%), Sul (52.455 casos; 3,3%) e Norte

(30.979 casos; 2%). Foram confirmados

828 óbitos por dengue, o que representa

um aumento de 79% em comparação

com o mesmo período de 2014, quando

463 pessoas morreram de dengue.

Já os casos autóctones de febre chi-

kungunya notificados em 2015 totaliza-

ram 17.765. Destes, 6.784 foram confir-

mados, sendo 429 por critério laborato-

rial e 6.355 por critério clínico-epidemio-

lógico. Os demais 9.055 continuam sob

investigação. Uma vez caracterizada a

transmissão sustentada da doença em

uma determinada área, com a confir-

mação laboratorial dos primeiros casos,

a orientação do ministério é que os de-

mais casos sejam confirmados por crité-

rio clínico-epidemiológico.

O último boletim do governo sobre

vírus Zika indica que, até o dia 12 de de-

zembro, foram notificados 2.401 casos

de microcefalia (quadro relacionado à in-

fecção por Zika em gestantes) em 549

municípios de 20 unidades da federação.

Desses, 134 tiveram a relação com o ví-

rus confirmada, 102 foram descartados

(não têm relação com o Zika) e 2.165 es-

tão sob investigação.

O balanço mostra ainda que 29 óbitos

por microcefalia foram notificados des-

de o início do ano: um no Ceará, que teve

a relação com o Zika confirmada; dois no

Rio de Janeiro, onde foi descartada a re-

lação com o Zika; e 26 estão sendo in-

vestigados.

mais difíceis, põe-se em

prática a célebre frase de Platão: “A ne-

cessidade é a mãe da invenção”. Isso a-

bre espaço para que “engenhocas” se-

jam desenvolvidas com objetivo de tor-

nar o trabalho mais fácil e produtivo. Es-

tamos falando de pedreiros, marcenei-

ros, encanadores e outros profissionais

e curiosos que de tanto sofrerem com a

monotonia ou falta de agilidade no ma-

nejo de algumas ferramentas, resolve-

ram reinventá-las levando em conta a

praticidade e rendimento na obra.

O pedreiro Luiz Carlos Fraga Pinto, de

São Roque, é um desses inventores. Ele

criou uma máquina de aplicar argamas-

sa em pisos e azulejos, para ter mais ra-

pidez e economia no trabalho. “Tive essa

ideia porque passar argamassa no chão

ou no piso antes de assentá-lo é demo-

rado e cansativo”, confessou Luiz Carlos

ao Jornal Economia. Ele projetou o equi-

pamento, patenteou e hoje o comercia-

liza com alguns avanços e melhorias.

A máquina tem dimensões de uma

mesa de cozinha e é regulada conforme

o tamanho do piso. É composta de um

reservatório cônico e comprido ao cen-

tro para colocar a argamassa, um reci-

piente similar a um pequeno dosador

contínuo de cimento. Embaixo, uma me-

sa transportadora serve de suporte para

os azulejos serem empurrados e recebe-

rem a massa, como numa autêntica linha

de produção. Eles são colocados com a

parte rústica em que recebem a massa

virada para cima e ao serem empurrados

deslizam por baixo do reservatório, sain-

do no outro lado com a argamassa apli-

cada.

O processo é bem rápido. Enquanto

uma pessoa vai colocando os pisos e

empurrando a sequência, outra retira e

assenta os pisos. “A massa sai perfeita,

na quantidade certa, com bom rendi-

mento no trabalho”, conta Luiz Carlos.

Ferramenta faz roscas nos canos,

sem quebrá-los

Wescley Pereira Correa é outro pro-

fissional criativo. Ele colocou em sua pá-

gina no Youtube uma técnica caseira de

fazer roscas nos canos, especificamente

nos de diâmetro pequeno como de tor-

neiras e chuveiros. Para esse procedi-

mento é necessária uma furadeira SDS

(com sistema de encaixe rápido), que fa-

ça reversão do movimento.

“Basta soldar na ponta de uma broca

uma peça arredondada em que o cano

seja encaixado em média de 2 centíme-

tros”, explica Wescley. Em seguida, ele

acopla a broca na furadeira, é auxiliado

por uma outra pessoa que utiliza uma

Comércio contribui para desaceleração no ritmo de queda

de empregos formais Setor respondeu pelo incremento de 52.592 postos de trabalho no país em novembro

do Cadastro Geral de Em-

pregados e Desempregados (CAGED),

divulgados na sexta-feira (18/12) pelo

Ministério do Trabalho e Previdência So-

cial (MTPS), apontam que a desacelera-

ção no ritmo de queda na geração de

empregos formais no Brasil em novem-

bro foi puxada principalmente pelo Co-

mércio. O setor respondeu pelo incre-

mento de 52.592 postos de trabalho no

mês passado, em decorrência das con-

tratações de final de ano.

Nos outros sete setores de atividade

econômica houve retração no nível de

emprego. Os saldos mais negativos fo-

Invenções facilitam o trabalho na construção civil

Profissionais criativos inventam equipamentos para tornar a atividade

menos monótona e mais produtiva

Máquina de aplicar argamassa em pisos e azulejos, invenção do pedreiro Luiz Carlos

Fraga Pinto, de São Roque (SP).

chave para imobilizar esse cano, sem

deixá-lo girar, e aciona a furadeira. Quan-

do a ponta do cano chega ao limite no in-

terior da peça, ele para e faz a reversão,

sem quebrar o cano, e a rosca está pron-

ta.

Empunhadura com garfos vira

ferramenta para carregar lajotas

Carregar pilhas de lajotas é um traba-

lho desgastante, mas o inventor Ricardo

Vieira desenvolveu uma ferramenta que

pode ser muito útil para pedreiros e ser-

ventes. É um tipo de garfo com cinco

ganchos, uma espécie de rastelo que ao

invés de encaixe para o cabo tem uma

empunhadura similar a de uma colher de

pedreiro.

“Os buracos das lajotas são encaixa-

dos nesses cinco ganchos e elas são le-

vadas aos montes para serem empilha-

das e utilizadas na obra”, ensina Ricardo.

Ao utilizar duas dessas ferramentas por

viagem, uma em cada mão, seriam dez

lajotas transportadas, o que já adianta o

trabalho.

Ferramentas são criativas, mas é

observar os riscos

Criar equipamentos inovadores pode

facilitar o dia a dia ou até tornar menos

desgastante as atividades em uma obra.

Mas, dependendo do caso, é preciso ter

cuidado com alguns riscos, até porque

algumas são invenções sem normatiza-

ção de uso e mesmo os que são norma-

tizados só podem ser utilizados para a-

plicações específicas, que não fujam à

regulamentação a que se restringem.

Exemplo disso é a perna mecânica

para pinturas e aplicação de gesso, equi-

pamento similar a uma perna de pau tec-

nologicamente melhorada, utilizada em

substituição a andaimes para serviços de

revestimento, pintura e forro. Essa perna

só pode ser usada em superfícies lisas e

planas, mas algumas pessoas utilizam

até para subir e descer escadas ou sobre

andaimes. Isso representa um sério ris-

co de se desequilibrar, colidir com ou-

tros objetos, sofrer fraturas ou luxações.

Portanto, a criatividade é bem-vinda,

desde que provida de segurança, ergo-

nomia e uso correto.

Compartilhamos: Portal dos Equipamentos

COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA Luiz Carlos Fraga Pinto - Pedreiro e

microempresário

Ricardo Vieira - Empreendedor

Wescley Pereira Correa - Empreendedor da

construção civil

ram registrados na Indústria de Trans-

formação (-77.341 postos de trabalho),

na Construção Civil (-55.585 postos) e

nos Serviços (-23.312 postos).

Mesmo com a queda, o setor de Ser-

viços também apresentou uma diminui-

ção no ritmo em relação a outubro (-46.

246 postos). Na Agricultura, destaca-se

que, mesmo com saldo negativo de 21.

969 postos, em função da presença de

fatores sazonais, foi aferida a menor re-

tração para um mês de novembro desde

2009 (-16.628). Assessoria MTPS

Brasil vai enfrentar 1º verão com dengue, chikungunya e Zika

, o verão brasileiro

terá circulação de três tipos de vírus

transmitidos pelo Aedes aegypti. Den-

gue, febre chikungunya e Zika são doen-

ças com sintomas parecidos, sem trata-

mento específico e com consequências

distintas. Até abril deste ano, não havia

casos de Zika registrados no Brasil.

Para a coordenadora do Comitê de

Virologia Clínica da Sociedade Brasileira

de Infectologia, Nancy Bellei, o controle

de focos do mosquito será imperativo

durante a estação, que começou no

último dia 21 de dezembro. Foto divulgação

Mosquito Aedes aegypti, responsável pela

transmissão dos vírus da dengue, febre

chikungunya e Zika

Em entrevista à Agência Brasil, Nancy

lembrou que o aumento de casos de in-

fecção pelos três tipos de vírus durante

o verão é esperado por causa de caracte-

rísticas biológicas do Aedes aegypti. Os

ovos do mosquito, segundo ela, podem

sobreviver por até um ano e, cinco ou

seis dias após a primeira chuva, já for-

mam novos insetos. “No verão, chove

mais e o clima ajuda, já que a tempera-

tura ideal para o mosquito é entre 30 a

32 graus Celsius”.

Outra dificuldade a ser enfrentada,

segundo a infectologista, é a semelhan-

ça entre alguns sintomas, que se mani-

festam de formas distintas em cada qua-

dro. A febre, por exemplo, pode aparecer

em todos os casos, mas, na dengue, é

mais elevada; na febre chikungunya, du-

ra menos; e, no Zika, é mais baixa. Man-

chas na pele, segundo ela, são bastante

comuns em casos de Zika desde o início

da doença e, nas infecções por dengue e

Tecnologista da Fundacentro do Espírito Santo

deixa sua mensagem

Francisco Gusmão sempre colabora na

edições de Norminha

Prezados Profissionais da área de Se-

gurança e Saúde do Trabalhador, lhes

desejo boas festas e me coloco a dispo-

sição no ano de 2016, quando provavel-

mente estarei me aposentando na FUN-

DACENTRO/ES, onde ocupei o cargo de

Tecnologista por 35 anos, mas procura-

rei estar sintonizado com o setor através

do e-mail:

[email protected]

Até quando Deus assim o quiser.

Saudações,

Eng. Francisco Gusmão.

Nota da Redação: Ao amigo, colabo-

rador, profissional a quem aprendemos

admirar Boa festas!

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Aproveite o espírito natalino para aprender a perdoar

Quando alguém perdoa, é um momento em que consegue aceitar algo que aconteceu

geralmente está atre-

lado à união entre familiares e amigos.

Nessa época, é comum que as pessoas

aproveitem para se reconciliar, deixando

os problemas das relações para trás.

Para isso, muitas vezes, é primordial a-

prender a perdoar os outros. Embora is-

so seja difícil, dependendo da situação,

o Natal é uma boa oportunidade para

tentar.

Então, como aprender a perdoar e fi-

car em harmonia com as pessoas? “A-

proveitando o espírito natalino por meio

do quanto a cultura proporciona encon-

tros, festas, momentos em família desti-

nados a reparar relações e ficar próximo

das pessoas”, explica Jean Rolla Came-

rini, psicóloga especialista em terapia

cognitiva comportamental.

Natal é momento para

reconciliação

O Natal proporciona um espírito de

renovação. É o que explica a psicóloga:

“É um momento em que as pessoas es-

tão mais voltadas ao amor, às relações

positivas e à questão do perdão. O es-

pírito natalino traz tudo isso”, afirma.

Segundo ela, trata-se de um momento

de renascimento das relações, em que

as mágoas e desentendimentos são dei-

xados para trás.

Entretanto, isso sempre é possível?

O fato é que, conforme a ocasião, apren-

der a perdoar é difícil. “O espírito natali-

no traz a exigência do quanto temos que

perdoar. Por um lado, é muito bom, mas

por outro, é uma pressão da própria so-

ciedade e da religião”, explica a psicólo-

ga. Jean menciona que, às vezes, há e-

moções adequadas, dependendo da si-

tuação.

Como aprender a perdoar

Engana-se quem pensa que o perdão

é bom apenas para a pessoa perdoada.

O fato é que quem o concede também

desfruta dos benefícios. Segundo Jean,

quando alguém perdoa, é um momento

em que consegue aceitar algo que acon-

Manejo de pragas e produção orgânica são contrapontos ao uso de agrotóxicos

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

orgânica é o componente

mais importante para ser utilizado como

contraponto aos agrotóxicos no Brasil,

na avaliação do professor Carlos Hugo

Rocha, da Universidade Estadual de

Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, mem-

bro da Rede de Especialistas em Conser-

vação da Natureza.

Estudos da Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no

Paraná mostram que a adoção do cha-

mado Manejo Integrado de Pragas pode

reduzir em até 50% o uso de agrotóxicos

na agricultura. A mesma metodologia

tem sido usada em outras regiões do

Brasil e em outros países, segundo Ro-

cha.

“O conhecimento acadêmico para is-

so já existe e ele vem sendo aprimorado

por pesquisadores em diversas universi-

dades no país”. Segundo ele, já há nas

faculdades de agronomia conhecimento

consolidado sobre o manejo de pragas

como referencial para a redução do uso

de agrotóxicos no dia a dia da agricul-

tura brasileira.

teceu e viver com aquilo de uma forma

um pouco melhor.

“Isso não quer dizer que a pessoa es-

quece ou concorda, apenas que aceita

para viver melhor”, esclarece a psicólo-

ga. De acordo com ela, o perdão pode

trazer certa tranquilidade, pois o senti-

mento de mágoa melhora. “É um mo-

mento em que você transforma aquilo

que estava sentindo antes, a raiva e a de-

cepção. O maior benefício é para quem,

de fato, perdoa”.

Entretanto, para conseguir conviver

melhor, é fundamental perdoar de verda-

de. Quando isso não acontece, os resul-

tados podem ser ruins.

“Se a pessoa não entender, de fato, o

perdão, é como se estivesse passando

por cima dela para poder perdoar, pas-

sando por cima de seus valores e respei-

to a ela mesma. O perdão deve ser puro

e verdadeiro para trazer benefícios para

as duas pessoas”, relata a psicóloga.

Dependendo da situação, também é

possível deixar as mágoas para trás. Pa-

ra isso, em alguns momentos, pode ser

necessária uma troca, em que a pessoa

que perdoou busca algo que a outra pos-

sa fazer a fim de proporcionar uma sen-

sação de conforto maior. “É muito bom

ter algo para que o indivíduo sinta que o

outro quer ser perdoado”, explica Jean.

Segundo ela, isso deve ser pensado

em conjunto entre as pessoas envolvi-

das no relacionamento, mas deve ser fei-

to com bom senso, com coisas que fa-

zem sentido em relação ao que ocorreu.

Entretanto, essa troca nem sempre é

necessária, pois a pessoa pode trabalhar

o sentimento de mágoa sozinha, confor-

me a ocasião, para aceitar os aconteci-

mentos.

“Temos emoções a vida inteira e to-

das são necessárias, sejam elas agradá-

veis ou não. Nunca vamos nos livrar da-

quelas desagradáveis, como as tristezas

e as decepções, mas podemos aprender

a lidar com elas e tolerá-las. Fugir não é

a melhor forma”, salienta a psicóloga.

Compartilhamos Doutíssima

No entanto, segundo Rocha, o méto-

do esbarra nos interesses econômicos

das empresas que vendem produtos a-

groquímicos. Os técnicos dessas empre-

sas têm o trabalho e o salário atrelados

à venda dos defensivos e exercem muita

influência nas decisões dos agricultores

sobre a produção, o que faz com que a

redução do uso de agrotóxicos seja um

dos principais desafios da agricultura

nacional.

No Paraná, por exemplo, o total de

produtos agroquímicos vendidos alcan-

çou 10 quilos por habitante, por ano, em

2011. “Esse é um número extremamente

elevado quando a gente compara isso

com qualquer outra região do Brasil e do

mundo. São dados bastante preocupan-

tes”, disse o professor à Agência Brasil.

Daí a busca de alternativas para o con-

trole de agrotóxicos ser fundamental pa-

ra a saúde dos ecossistemas em geral,

incluindo o solo, a vida silvestre, os ma-

nanciais de água e também para a saúde

da população, apontou Rocha. “Esses

produtos são perigosos, entram nas ca-

deias alimentares e isso afeta a saúde da

já sabe onde vai passar a virada

e dar boas-vindas ao próximo ano? É

hora de se organizar para curtir esse

momento festejando. Nas capitais brasi-

leiras, ocorrem inúmeras festas incríveis

e gratuitas, basta escolher o melhor des-

tino e planejar a viagem para o Réveillon

2016.

A noite da virada promete grandes a-

trações nas capitais. Por isso, a data é

uma ótima oportunidade para quem

quer conhecer outros pontos do Brasil e

ainda passar o Réveillon 2016 em gran-

de estilo.

Confira a programação gratuita em

oito capitais.

Rio de Janeiro

Em Copacabana, serão 16 minutos

de fogos nas cores violeta, verde e la-

ranja. No fim, haverá um rufar de 2 mil

tambores para fechar o espetáculo, mo-

mento em que o céu ficará iluminado pe-

la cor branca e uma mensagem de paz.

O espetáculo, que também comemo-

rará o centenário do samba, será acom-

panhado por música composta por Beto

Villares e Antonio Pinto. No palco princi-

pal, luzes LED projetarão um relógio di-

gital para esperar a meia-noite. Entre as

atrações musicais, o palco principal

contará com a presença de Jorge Ben

Jor, Zeca Pagodinho e espetáculo teatral

“SamBRA, o musical – 100 anos de

samba”.

Já no palco Santa Clara, a diversão fi-

ca por conta de atrações como Suricato

e Arlindo Cruz. Além disso, outras oito

festas ocorrerão em diferentes pontos

da cidade: Parque Madureira, Praia do

Flamengo, Ilha do Governador, Piscinão

de Ramos, Paquetá, Pedra de Guaratiba,

Sepetiba e Penha.

Florianópolis

Na capital catarinense, haverá um

show piromusical, com a queima de fo-

gos acompanhada pela trilha Rancho de

amor à ilha. Os fogos ocorrem na ponte,

enquanto oito balsas na Baía Norte en-

cantará o público por 22 minutos.

O Réveillon 2016 em Florianópolis

contará com um palco na Avenida Beira

Mar Norte. Artistas locais prometem a

diversão, como Deborah Blando, Gusta-

vo Barreto e Nelson Viana.

Salvador

A festa ocorre na Praça Cairu, onde

estará localizado o palco que receberá

diversos artistas. Na hora da virada, se-

população brasileira em geral”.

Agricultura orgânica

De acordo com o especialista, as pro-

priedades que trabalham com agricultu-

ra orgânica não usam, por princípio,

produtos agrotóxicos. Os agricultores

conseguiram desenvolver métodos ada-

ptados de cultivo no qual a presença da

vegetação dos ecossistemas naturais se

mescla à paisagem agrícola e o manejo

das culturas e do solo é feito de maneira

mais harmônica com a natureza, o que

evita o aparecimento de pragas. Quando

elas surgem, são controladas natural-

mente pelo próprio meio ou por recur-

sos não tóxicos.

Rocha avalia que a transição de uma

agricultura altamente contaminante para

o método orgânico também está entre

os desafios da produção brasileira. Se-

gundo ele, é crescente o número de agri-

cultores que estão partindo para esse

sistema de produção, com predomínio

de pequenos proprietários, embora a

mudança também em áreas mais exten-

sas, por exemplo, em plantações de ca-

na-de-açúcar em São Paulo, que são cul

Réveillon 2016:

Confira a programação gratuita de 8 capitais

Foto: iStock, Getty Images

Réveillon 2016: noite da virada promete grandes atrações nas capitais.

rão 16 minutos de fogos. Haverá cinco

dias de festa em Salvador, mas em 31 de

dezembro a diversão fica por conta de

artistas como Ivete Sangalo, Jorge e Ma-

teus e O Rappa.

Brasília

A cidade oferecerá duas festas simul-

tâneas ao público. Uma delas ocorre na

Prainha, onde haverá show de quatro

grupos locais, que serão definidos por

meio de um processo de chamamento

público. O encerramento terá a apresen-

tação da cantora Rita Beneditto.

O público também pode passar o Ré-

veillon 2016 no Museu Nacional, onde

também serão cinco atrações. Além das

apresentações de quatro artistas locais,

a cantora Baby do Brasil fará a alegria

das pessoas.

Manaus

O Réveillon 2016 será comemorado

em três pontos da cidades. As festas da

virada gratuitas ocorrem no Complexo

Turístico Ponta Negra, na Avenida Itaúba

e na Orla do Amarelinho. Haverá atra-

ções nacionais e locais durante as cele-

brações.

No Complexo Turístico Ponta Negra,

o Réveillon 2016 ocorre pela segunda

vez na praia – um dos pontos turísticos

mais populares de Manaus. Na festa, se-

rão duas atrações nacionais e um show

pirotécnico.

Belo Horizonte

A queima de fogos em Belo Horizonte

acontecerá na Orla da Lagoa da Pampu-

lha, onde milhares de pessoas se reú-

nem para a virada do ano. O show de fo-

gos da TV Alterosa é o maior evento gra-

tuito da cidade.

São Paulo

O tradicional Show da Virada ocorre

na Avenida Paulista, entre a Rua Padre

João Manoel e a Ministro Rocha Azeve-

do. Todos os anos, a queima de fogos

tem duração de cerca de 15 minutos. A

festa é gratuita e terá a presença de ar-

tistas, que farão apresentações para ce-

lebrar a chegada de 2016. As atrações

ainda não foram anunciadas.

Fortaleza

O Réveillon será agitado em Forta-

leza, onde ocorrerão 11 shows. Na noite

da virada, o público será animado por a-

trações como Luan Santana, Wesley As-

fadão, Biquíni Cavadão e Raça Negra.

Compartilhamos com Doutíssima

tivadas de maneira orgânica. “É crescen-

te e é potencial”.

No Paraná, está em discussão a ne-

cessidade de os plantadores de soja a-

dotarem o regime de rotação de cultu-

ras. O uso de agrotóxicos nas duas as-

fras anuais de soja favorece o apareci-

mento de mais pragas e mais doenças

devido à não adoção da rotação de cultu-

ras. No estado, 90% das propriedades

são de pequeno porte. Pesquisa feita pe-

la UEPG mostra o papel dessas proprie-

dades para a proteção da floresta e, ao

mesmo tempo, para a prestação de ser-

viços ambientais para a sociedade, co-

mo produção de água, proteção da bio-

diversidade, proteção contra erosão e

estabilidade das margens.

A UEPG está apoiando a transforma-

ção dessas propriedades familiares em

propriedades orgânicas. Das 1,4 mil pro-

priedades mais de 300 tiveram suporte

do programa de apoio à certificação da

universidade, que combina a adequação

ambiental, proteção de rios e nascentes

e conservação de solos ao apoio para o

agricultor.

do Ministério Público

do Trabalho (MPT) de Volta Redonda

(RJ), Rafael Salgado, entrou com nova

ação na Justiça pedindo liminar que o-

brigue a Companhia Siderúrgica Nacio-

nal (CSN) a cumprir normas de seguran-

ça e de saúde na Usina Presidente Var-

gas (UPV), localizada naquele município

do centro-sul do estado do Rio de Já-

neiro, sob pena de multa diária de R$ 10

mil por regra descumprida.

A não adoção de normas de seguran-

ça e saúde já provocou a morte na usina

de cinco operários, desde novembro de

2011, segundo Rafael Salgado. Em se-

tembro do ano passado, o MPT-RJ ajui-

zou ação civil pública (ACP) contra a

CSN, mas teve o pedido de liminar ne-

gado pela 1ª Vara do Trabalho de Volta

Redonda. O procurador lembrou que

desde essa data, porém, mais dois ope-

rários morreram devido à não adoção

das regras de segurança pela empresa.

Segundo o procurador, a principal

causa dos dois últimos acidentes foi a

ausência de equipamentos e dispositi-

vos de segurança e a continuidade, pela

empresa, da produção, mesmo sem es-

ses equipamentos de segurança. Ao fa-

zê-lo, a empresa assumiu o risco que

pudesse haver acidentes.

A ação visa obrigar a CSN a adotar as

normas de segurança e saúde na usina.

Um dos pedidos se refere aos veículos

de grande porte que trafegam pela em-

presa para que tenham sinalizações de

segurança, como buzinas, iluminação e

batedores: segundo o procurador, em

março deste ano, uma funcionária mor-

reu atropelada por uma empilhadeira de

15 toneladas, inadequada para circular

em local com trânsito de pessoas, pela

são necessários vídeos em tempo real, o

equipamento sobe e é monitorado para

sobrevoar pontos específicos”, diz Dal-

belo.

ALCANCE E CAPACIDADE DO VANT

Para Adam Souza, supervisor de to-

pografia da Andrade Gutierrez, o VANT é

um equipamento que qualquer pessoa

pode ter acesso. A construtora utiliza pa-

ra conferir avanços nos projetos. “Sema-

nalmente fazemos um levantamento aé-

reo e na minha área de medição consigo

evidenciar o serviço feito em campo. Ela-

boramos também um relatório para cli-

entes, e para cada setor, como meio am-

biente, qualidade, engenharia de produ-

ção utilizando a imagem para extrair as

informações da melhor forma”, informa

Adam por meio de um vídeo desenvol-

vido pela empresa sobre a utilização dos

VANTs.

Dalbelo acrescenta que o equipamen-

to cobre remotamente áreas relativamen-

te grandes, em curto espaço de tempo.

“Podem ser lançados de qualquer lugar e

há modelos com alcance que varia de

três a quatro quilômetros. Eles levantam

informações de até 100 hectares em 30

ou 40 minutos”, informa.

Além de câmeras fotográficas e de ví-

deo em alta resolução, os VANTs utilizam

outros sensores de captação de informa-

ção, como por exemplo, um sensor ter-

mal utilizado para inspeção de equipa-

mentos e estruturas. Caso o operador

detecte pontos com excesso de calor, ele

toma uma ação corretiva para sanar al-

gum possível defeito da estrutura ou do

equipamento utilizado. Colaboraram: Luiz Fernando Antonio Dalbelo – Gerente

de vendas para produtos de alta tecnologia e VANTs da

Santiago & Cintra. Portal Equipamentos

Adam Souza – Supervisor de topografia da Andrade

Gutierrez

falta de sinalizadores.

A última morte registrada na CSN o-

correu em julho deste ano. O trabalhador

Francisco Xavier de Castro foi esmagado

por um equipamento no setor de emba-

lagens, porque a trava de segurança do

equipamento estava quebrada, conforme

o relatório do Ministério do Trabalho e

Emprego.

A ação civil pública revela que de ju-

lho de 2009 a junho de 2012, foram con-

cedidos 102 benefícios de auxílio-doen-

ça e 34 aposentadorias por invalidez a

funcionários da siderúrgica, em decor-

rência de acidentes ocorridos em suas

instalações, em Volta Redonda. A CSN

conta com cerca de 12 mil empregados,

além de cinco mil terceirizados que pres-

tam serviço na usina, segundo o MPT-

RJ.

O Ministério Público do Trabalho rei-

vindica também que a CSN seja con-

denada ao pagamento de R$ 80 milhões

em danos morais coletivos, diante dos

prejuízos causados à sociedade pelo não

cumprimento de normas de segurança,

que ocasionaram os acidentes. Se hou-

ver condenação, os recursos serão desti-

nados, por exemplo, a instituições que

tratam de empregados reabilitados por

acidentes do trabalho.

No caso das famílias que tiveram em-

pregados da CSN acidentados e mortos,

como se trata de direitos individuais, elas

podem ajuizar reclamações traba-lhistas

para pleitear seus direitos.

Procurada pela Agência Brasil, a CSN

não se manifestou sobre a ação movida

pelo Ministério Público do Trabalho de

Volta Redonda. Compartilhamos Agência Brasil

Ministério Público do Trabalho aciona CSN para que cumpra

normas de segurança

Drones fazem a topografia de obras em minutos, o que antes levava dias

Também conhecidos como VANT (Veículo Aéreo não Tripulado), eles sobrevoam a

área e registram volume de terra, erosão, taludes, vegetação.

“uma imagem fala mais

que mil palavras” pode ser utilizado hoje,

sem receios, na atividade da construção.

Tudo isso graças à tecnologia dos dro-

nes, ou melhor, VANT (Veículo Aéreo

não Tripulado), que tornou possível fa-

zer aerofotometrias, mapeamentos e i-

magens aéreas para descrição topográ-

fica do formato do terreno e de toda a á-

rea de uma obra onde pessoas não con-

seguem acessar. Eles fornecem informa-

ções detalhadas sobre construção, volu-

me de terra a ser movimentada, erosão,

taludes, vegetação, entre outras.

O equipamento faz em minutos o que

antes só era possível ser feito em muitos

dias por equipes de topógrafos no ter-

reno. Ao ser lançado de um ponto fixo,

registra informações e dependendo do

modelo, pode enviar em tempo real ou

mesmo armazenar para posterior utili-

zação.

“Em muitas situações o contratante

da obra quer fazer um acompanhamento

visual e fotográfico para conferir avan-

ços, distribuição dos equipamentos,

cortes de escavação e outros detalhes”,

informa o gerente de vendas para produ-

tos de alta tecnologia e VANTs da Santia-

go & Cintra, Luiz Fernando Antonio Dal-

belo, ressaltando que além das medi-

ções o equipamento é bem utilizado para

esses registros fotográficos.

De acordo com ele, durante mapea-

mentos o VANT chega a capturar ima-

gens a cada um ou dois segundos. Isso

gera muita informação no registro. Por

essa razão as imagens são armazenadas

no dispositivo e baixadas no computa-

dor, pois são geradas informações para

mapeamentos posteriores. “Mas quando

Page 4: Ano 07 Norminha 24/12/2015 Nº 342 DESDE 18 DE AGOSTO … · de Deus, pois sabemos que através destas, virão junto saúde, sabedoria, prosperidade, ... 2016 vem chegando de mansinho

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 – 24/12/2015 - Página 04

Auditor-Fiscal de Sergipe tem

estudo publicado pela Universidade

de Santiago de Compostela

“ e Parassubordinação

nas Relações de Trabalho Contempo-

râneas: A Configuração da Relação de

Emprego e a Garantia da Universalidade

dos Direitos Humanos”. Este é o tema do

trabalho publicado na Revista Cadernos

de Dereito Actual, da Universidade de

Santiago de Compostela, na Espanha,

pelo Auditor-Fiscal do Trabalho Flávio

Alexandre Luciano de Azevedo, de Ser-

gipe.

Uma das conclusões do estudo é que

a promoção dos direitos humanos so-

ciais prescinde da efetividade do Direito

do Trabalho, uma vez que é por meio de-

le que boa parte da população tem con-

dições de se manter em condições dig-

nas de vida.

A parassubordinação é um conceito

ainda em construção e não admitido pela

jurisprudência trabalhista brasileira. Ela

não se confunde nem com a autonomia

e nem com a subordinação e pauta-se

pela colaboração e coordenação, ou me-

lhor, pela colaboração coordenada. É o

trabalho prestado sem vínculo de em-

prego, mas de forma contínua, pessoal,

com certa autonomia, em que o traba-

lhador utiliza a estrutura do tomador do

trabalho.

Já a subordinação é o trabalho eco-

nomicamente dependente, em que, em-

bora o prestador de trabalho tenha auto-

nomia na execução dos serviços, depen-

de economicamente do tomador do tra-

balho, de quem retira pelo menos 75%

de seus ganhos. No caso espanhol, há a

previsão de direitos a estes trabalhado-

res, o que demonstra o objetivo da nor-

ma em protegê-los. Clique AQUI para ler

a íntegra do estudo.

que passem o dia todo dor-

mindo, algumas pessoas simplesmente

continuam com sono. Elas se sentem

cansadas toda hora e não conseguem

ficar "acordadas" durante o dia sem ficar

bocejando e lutando contra a exaustão.

Pessoas assim lutam contra um dis-

túrbio raro chamado hipersonia.

"Na maioria dos casos, elas não têm

dificuldade alguma para dormir. Mas o

fato de dormirem não é algo que acaba

com o cansaço. Elas têm problemas

para se levantar e se sentem confusas e

irri-tadas", afirmaram os pesquisadores

da Associação Espanhola de Narcolepsia

e Hipersonia (AEN).

Alguns dos efeitos, segundo a asso-

ciação, são: fadiga, cansaço, perda de

concentração e problemas de movimen-

to.

Para lidar com o problema, as pes-

soas que sofrem com esse distúrbio

costumam utilizar vários despertadores

e alarmes para conseguirem levantar da

cama no horário – e, ao se levantarem,

acabam se sentindo desorientadas.

Segundo a AEN, todos esses fatores

podem acabar influenciando a auto-esti-

ma, a vida social e a rotina de trabalho

de quem sofre desse transtorno.

Isso porque, durante o dia, as pes-

soas com hipersonia têm uma sensação

ANAMT, realizará no

período de 14 a 19 de maio de

2016 o 16º Congresso Nacional de Medicina do

Trabalho

Nacional de Medicina

do Trabalho – ANAMT, realizará no perí-

odo de 14 a 19 de maio de 2016 o 16º

Congresso Nacional de Medicina do Tra-

balho.

O Congresso será realizado no Centro

de Eventos do Hotel Recanto Cataratas,

em Foz do Iguaçu e terá como tema cen-

tral, Saberes e Competências Necessá-

rios para o Cuidado da Saúde dos Tra-

balhadores.

Ressaltamos que o Congresso vêm

sendo instrumento valioso para oportu-

nizar aos profissionais da área de saúde

do trabalhador o compartilhamento de

novos saberes e conhecimentos e novas

formas de agir e cuidar da saúde de to-

dos os trabalhadores e, tem como obje-

tivo promover oportunidades de coope-

ração científica e discussões entre pes-

quisadores, especialistas e profissionais

de todas as áreas envolvidas na defesa

constante do trabalho digno e decente,

com melhor qualidade de vida para esta

população.

Para cumprir essa missão, o progra-

ma científico está sendo estruturado de

forma abrangente e com um espaço de

participação social, onde pretendemos

neste ano, discutir a necessidade da

construção de uma rede de saberes e co-

nhecimentos, onde os saberes das á-

reas cientificas e popular são fundamen-

tais para enfrentar com sucesso os re-

flexos das transformações do mundo do

trabalho na saúde dos trabalhadores.

O email de contato é:

[email protected]

Para melhores informações e inscri-

ções clique AQUI.

AVISO:

As inscrições para a Prova de Título

da ANAMT - que acontecerá no dia 15/

05/2016 - serão abertas após a publica-

ção do edital no site da Associação, com

previsão para publicação para Fevereiro/

Março de 2016.

Para mais informações, contatar: 41-

3222-0162 / [email protected]

contínua de sonolência e, como conse-

quência disso, diminuem seus níveis de

atenção, concentração e memória.

Segundo a Associação Americana de

Sono (ASA, na sigla em inglês), a hiper-

sonia se assemelha à narcolepsia (con-

dição neurológica de sono incontrolável)

pelos sintomas, mas, enquanto muitos

narcolépticos têm problemas para dor-

mir, quem sofre de hipersonia consegue

dormir tranquilamente e até melhor do

que a maioria das pessoas.

De acordo com a ASA, a hipersonia

pode ser ocasionada por outros trans-

tornos de sono e também por fatores ge-

néticos – ou também pelo uso de certos

medicamentos ou drogas.

O distúrbio também pode aparecer

em pessoas que têm fibromialgia (sín-

drome que provoca dores em todo o

corpo) ou em pessoas que sofreram da-

nos cerebrais.

"Higiene do sono" "É uma doença relativamente rara e

só afeta 1% da população. É ligeira-

mente mais comum em mulheres do que

em homens e normalmente só co-meça

na idade adulta", afirma a ASA.

Normalmente, o distúrbio é tratado

com estimulantes e anfetaminas – e às

vezes com antidepressivos.

Por Cosmo Palasio de Moraes Jr. *

uma vez o senhor tempo nos

diz “tempo regulamentar esgotado”.

Mais um ciclo de 12 meses ficou para o

passado e dentro dele e para sempre tu-

do aquilo que fizemos ou deixamos de

fazer. Alguns de nós fizeram história; ou-

tros ficam apenas nas estórias. Mas a

vida tem essa coisa legal de nos permitir

outros ciclos e o que importa agora é o

que vem pela frente. Nada de remoer o

passado – não temos nenhum poder so-

bre ele. Vamos apostar todas as fichas

no presente e colocar um pouco do olhar

no futuro – onde, como eternos espe-

rançosos que somos, reside o que há de

melhor.

Não foi um ano fácil e boa parte do

tempo deixou-se de viver para sobrevi-

ver. Muitas perdas que, para aqueles que

prestam atenção na vida, trazem apren-

dizado – sendo ele o mais útil de tudo o

que fica no passado. Dos fatos ocorridos

podemos tirar lições e, nós da preven-

ção, sabemos disso, melhor do que a

maioria das pessoas. Por isso nos dedi-

camos à investigação e análise dos in-

cidentes e acidentes. Importante tam-

bém é estender essa prática às nossas

vidas e carreiras – analisar com impar-

cialidade os fatos mais marcantes.

LEVANTAMENTO

Da retrospectiva 2015 levo poucas

saudades. Foi o ano onde surgiu pericu-

losidade para os motoboys, algo esdrú-

xulo para o século 21 – não se pode pa-

gar pela vida, ela foi feita pra ser preser-

vada. Vou lembrar também da forma

triste com que deixamos uma nova NR

18, jogada para frente aos 45 minutos do

segundo tempo. Vou refletir sobre o

destino da NR 12 e, mais ainda, sobre

todos aqueles que sofreram amputações

ou mesmo perderam a vida pela insen-

sibilidade de alguns em relação a ela.

Claro que não podemos fechar o ano

sem lembrarmo-nos da falta que nos fa-

rá o professor Mauricio Torloni, este ser

raro que trazia em uma só vida a capa-

cidade de transferir conhecimento e ins-

piração em uma mesma proporção. Ain-

da o vejo nos eventos aonde vou, com

seu passo largo, seu abraço generoso e

seus chamados para irmos adiante,

sempre adiante.

Mas, acima de tudo, creio que o gran-

de balanço que devemos e podemos fa-

zer diz respeito a nossa área de atuação

e as nossas ações em relação a tudo is-

so. Devemos e podemos transitar entre

nossos atos e omissões. É preciso que

desliguemos os sensores das velhas

coisas para que possamos pensar no

novo como possibilidade de realização

de tudo aquilo que anda não fizemos.

No meu balanço pessoal encontrei

dificuldades e sonhos. Dificuldades ao

repensar o quanto nós da área de SST

somos parte do problema, muito mais

que a solução, quando deixamos de ava- liar que boa parte daquilo que fazemos

ou escrevemos simplesmente não pode

ser compreendido pelos demais atores

sociais envolvidos no assunto. Tenho di-

to e repetido em todos os eventos onde

falo que já passou da hora de fugirmos

Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com

Para amenizar o problema, é indicado

ter hábitos mais regulares de sono em

ambientes adequados

"Uma 'higiene de sono' adequada é a

mudança de conduta mais importante

que deve ser implementada", acrescen-

tam.

"Isso inclui o estabelecimento de ho-

rários de sonos regulares, ter um ambi-

ente adequado para dormir e uma cama

com travesseiros confortáveis, além de

evitar a cafeína e outros estimulantes

perto da hora de dormir."

Sensação de cansaço Mas esses conselhos não parecem

ter sido muito efetivos para Danielle Hul-

shizer.

Ela sofre de hipersonia idiopática há

anos e por isso está sempre cansada,

ainda que durma a noite toda e ainda tire

sestas durante o dia – o cansaço nunca

desaparece.

"Se me dessem um centavo por cada

Fechado para balanço Deixando as coisas que para traz ficam, façamos um futuro mais saudável e seguro.

da ”saga dos modelos” e nos dedicar-

mos à construção de programas e ou-

tros documentos que se apliquem a Se-

gurança e Saúde no Trabalho e que pos-

sam ser compreendidos e executados

pelos interessados.

Isso pode, para muitos, parecer um

passo pequeno em relação à grandeza

das complicações que nossa área tem,

mas é, com certeza, um passo essencial

para que se comece a perceber que um

ambiente laboral seguro e saudável é

possível. Para isso, talvez seja preciso

dar um passo atrás na ideia de que as

pessoas ã querem prevenção e entender

que elas não sabem como fazê-la.

AMBIÇÕES

Nos sonhos, quero trabalhar para que

a linguagem da prevenção se torne mais

universal, ao ponto de qualquer traba-

lhador – seja ele chefe ou não – possa a-

brir uma PPRA (Programa de Prevenção

de Riscos Ambientais) e entende-lo. Al-

mejo também que nossas ações levem

mais em conta a necessidade da infor-

mação como ferramenta para a preven-

ção, ao invés da cópia de um modelo

consagrado em nome de nossa vaidade

ou suposta conformidade.

Quero trabalhar para que mais pes-

soas desenvolvam a tão falada cultura

prevencionista. Desse modo, a seguran-

ça e saúde deixariam de ser palavras e

termos difíceis e passariam a ser algo vi-

vido com prazer e alegria – porque pre-

venir é bom, é vida. Mas que o façam de

forma simples e sem competições, den-

tro de um processo evolutivo sincero e

apropriado.

Espero ainda encontrar a resposta

para a minha mais velha dúvida: se de

um lado ninguém quer matar, mutilar ou

adoecer e do outro ninguém quer mor-

rer, mutilar-se ou adoecer, onde, de ver-

dade, estão os problemas da SST?

Como presente de Natal e proposta

de um 2016 melhor, deixo a questão a-

cima de lição de casa para todos aqueles

que trabalham por um mundo mais

saudável e seguro.

Feliz Natal! Feliz 2016!

Texto originalmente divulgado na Revista Proteção

Dezembro/2015

Cosmo Palasio de Moraes Jr.

Técnico de Segurança do Trabalho e

Coordenador do e-group SESMT

Saúde - Hipersonia: quando dormir não tira o sono vez que alguém me diz que está me a-

chando cansada e que tenho que dormir

mais, eu ficaria milionária", brincou, em

entrevista à CNN.

Hulshizer conta que acorda tão can-

sada quanto quando foi dormir – mesmo

depois de ter dormido 12 horas. Ela atri-

buía o cansaço ao estresse e à agenda

sempre lotada, desde quando era mais

nova.

Nunca pensou que pudesse ter um

problema real, até que foi diagnosticada,

anos depois, com hipersonia. Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com

Pessoas com hipersonia ficam

cansadas o dia todo

Possível solução

A princípio, o tratamento foi feito

com estimulantes, mas depois Hulshizer

começou a sofrer dores de cabeça e tre- mores e se sentia cansada de novo.

Foi aí que David Rye, neurologista da

Emory University School of Medicine, de

Nunca me esquecerei do meu profes-

sor de Matemática: Seu Andrade.

Andrade já era um senhor, devia ter

lá seus setenta e poucos anos de idade.

Mas tinha um espírito sempre jovem e

divertido.

Foi o melhor professor que eu tive na

universidade. Extremamente sábio e de

um raciocínio incrível.

Me lembro até hoje da última aula

dele. Não foi uma aula, foi uma lição de

vida. Ele chegou, deu bom dia à classe e

disse:

- O ano terminou, e com ele, nossa

disciplina também. Vocês todos passa-

ram por desafios e dificuldades, mas ti-

veram muita garra e determinação. No

próximo ano, vocês terão novos profes-

sores para conhecer, novas matérias pa-

ra aprender. Hoje não teremos aula, mas

gostaria de me despedir de vocês com

um conselho.

Todos estavam curiosos, e atentos ao

professor, que continuou:

- Por muito tempo eu pensei que a

minha vida fosse se tornar uma vida de

verdade.

Mas sempre havia um obstáculo no

caminho, algo a ser ultrapassado antes

de começar a viver.

Um trabalho não terminado, uma

conta a ser paga...

Aí sim, a vida começaria de verdade!

Por fim, cheguei à conclusão que es-

ses obstáculos eram a minha vida de

verdade.

Essa perspectiva tem me ajudado a ver

Atlanta, nos Estados Unidos, começou a

tratá-la com um medicamento que nor-

malmente é utilizado para acordar os pa-

cientes de anestesias, chamado Fluma-

zenil.

A droga teve efeito imediato - e agora

está sendo estudada pelos pesquisa-

dores.

"Foi incrível, me fez sentir que estava

viva pela primeira vez. Eu me sinto como

uma nova pessoa", disse Hulshizer.

Segundo a Universidade, muitos a-

dultos que têm problemas de sonolência

liberam uma substância no cérebro que

atua como uma "pílula para dormir". Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com

Distúrbio prejudica rotina de trabalho de

pessoas que sofrem dessa condição rara

"Nosso estudo será um grande avan-

ço para determinar a causa desses trans-

tornos, ainda que seja preciso investigar

se os resultados se aplicarão à maioria

dos pacientes", explicou Merrill Mitler,

diretora do programa no Instituto Nacio-

VIVA A VIDA – FELIZ NATAL!

que não existe um caminho para a felici-

dade. A felicidade é o caminho! Por is-

so, aproveitem todos os momentos que

vocês têm.

Lembrem-se que o tempo não espera

ninguém.

Portanto, pare de esperar:

Até que vocês terminem a faculdade;

Até que vocês voltem para a facul-

dade;

Até que vocês percam 5 quilos;

Até que vocês tenham tido filhos;

Até que seus filhos tenham saído de

casa;

Até que vocês se casem;

Até sexta à noite;

Até segunda de manhã;

Até que vocês tenham comprado um

carro, moto ou uma casa nova;

Até que seu carro, moto ou sua casa

tenham sido pagos;

Até o próximo verão, primavera, ou-

tono ou inverno;

Até que vocês estejam aposentados;

Até que estejam tão cansados que

não reste mais energia para nada!

A melhor hora para ser feliz é AGORA

MESMO!

Tenha coragem, decidam e sejam feli-

zes! (autor desconhecido)

Abraços, saúde e sucesso!

FÁBIO R. LAIS [email protected]

www.facebook.com/fabio.lais.turnover

www.facebook.com/TurnoverConsultoria

nal de Transtornos Neurológicos e Aci-

dente Neurovasculares, que apoia o pro-

jeto de Rye.

"Os pacientes que têm hipersonia so-

frem grande incompreensão", comple-

tou.

Tipos de hipersonia

Hipersonia recorrente: pouco frequente

(apenas 200 casos são conhecidos). Acon-

tece entre 1 e 10 vezes ao ano.

Hipersonia idiopática (ou primária) com

sono prolongado: sonolência excessiva,

constante e diária durante pelo menos três

meses. O sono noturno se prolonga duran-

te umas 12 ou 14 horas. E há grande difi-

culdade para acordar.

Hipersonia idiopática (ou primária) com

sono reduzido: o sono dura entre 6 e 10 ho-

ras. Os pacientes podem ter dificuldade pa-

ra acordar tanto do sono noturno, quanto

para sestas.

Sono insuficiente induzido pelo compor-

tamento: voluntário, mas não buscado dire-

tamente, derivado de comportamentos que

não permitem alcançar a quantidade de so-

no necessária para manter nível adequado

de vigília e alerta.

Outros tipos de hipersonia: devido a do-

enças (doenças neurológicas ou transtor-

nos metabólicos, entre outros); hipersonia

secundária ocasionada pelo consumo de

medicamentos ou drogas. Compartilhamos SAÚDE TERRA

Page 5: Ano 07 Norminha 24/12/2015 Nº 342 DESDE 18 DE AGOSTO … · de Deus, pois sabemos que através destas, virão junto saúde, sabedoria, prosperidade, ... 2016 vem chegando de mansinho

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 05

Vamos juntos buscar a valorização e união concreta da categoria

– Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado do Paraná, está convocando todos os profissionais

do setor daquele estado para filiar-se ao SINTESPAR.

Se você é Técnico de Segurança do Trabalho e é do Estado do Paraná, não perca esta oportunidade e fortaleça sua categoria

agora mesmo. Clique na foto abaixo ou no link, saiba mais, tenha melhores informações e se filie-se!

http://www.sintespar.com.br/filiac.php

Foto: Shutterstock

Ferimentos com fogos de artifício e até mesmo brigas podem estragar o dia

de celebração, gratidão e

esperança, a virada para o Ano Novo

2016 é uma oportunidade para recome-

çar algo, dar continuidade a projetos e

planejar os próximos meses de vida.

Entretanto, as preocupações com a

festa devem ir além da ceia e da cor da

roupa que você irá vestir. Acidentes de

trânsito, ferimentos com fogos de artifí-

cio e até mesmo brigas podem estragar

o dia. Veja como aproveitar a festividade

com segurança para todos.

Dicas de segurança para a virada

Antes mesmo do relógio marcar me-

ia-noite, já é possível escutar e ver os

primeiros fogos de artifício no céu. Usa-

dos para comemorar e dar boas-vindas

ao novo ano, os explosivos são alta-

mente perigosos quando manuseados

de maneira incorreta ou até mesmo

quando não estão dentro das normas de

segurança.

Segundo o DataSUS, do Ministério

da Saúde, de 1998 a 2013 foram regis-

trados mais de 8,5 mil acidentes e 120

mortes causadas por fogos de artifícios

em todo o País.

O Corpo de Bombeiros Militar alerta

que não é seguro soltar fogos perto de

copas de árvores ou fiações elétricas.

Não é recomendado entregar fogos de

artifício a pessoas alcoolizadas ou inabi-

litadas para o uso, como crianças e ado-

lescentes.

Caso utilizar o produto, prefira soltar

em locais abertos, de preferência em á-

reas amplas e sem vegetação ao redor.

Nunca aponte o cano para as pessoas ou

você mesmo, e verifique se não há pre-

sença de materiais combustíveis nas

proximidades.

É importante também seguir as ins-

truções das embalagens e a faixa etária

de manuseio de cada um. Fique atento

ao local da compra do artefato, que deve

ser certificado e ter recebido vistoria re-

cente do Corpo de Bombeiros.

Em caso de queimaduras, alivie a dor

ao imergir a região ferida na água po-

tável. Se houver queimaduras graves,

como no rosto, ou de 2° e 3° grau, acio-

ne o Corpo de Bombeiros, mantenha a

calma e não deixe a vítima sozinha.

Ainda que a festa esteja divertida, vale

lembrar que o excesso de bebida alcoó-

lica pode causar diversos prejuízos. Evi-

te dirigir, saiba o momento de parar e

procure restabelecer a consciência hidra

tando-se com água. Você não quer so-

frer um acidente de trânsito, se machu-

car ou brigar com alguém em plena fes-

tividade.

Simpatias para o Ano Novo 2016

Agora que você já sabe quais atitudes

ajudam a ter um Réveillon seguro, apro-

veite para se dedicar aos tradicionais ri-

tuais da virada.

Provavelmente você já ouvir falar e

até fez uma simpatia para atrair boas e-

nergias para o Ano Novo. A esperança de

um futuro melhor, com menos preocu-

pações, mais dinheiro e amor são os de-

sejos básicos de quase todos.

Veja simpatias para deixar 2016 ainda

mais próspero.

Roupas

As tradicionais peças brancas não

saem de moda, pois atraem paz e boas

energias para os próximos 12 meses. Se

o desejo é mudar o lado financeiro, in-

vista nas roupas íntimas ou peças ama-

relas, pois lembram a cor do ouro e po-

dem atrair dinheiro e realizações.

Para conquistar ou reconquistar um

amor, use roupas vermelhas na festa da

virada e coma doces durante a ceia.

Comidas

A carne de porco geralmente está na

ceia de Réveillon, uma vez que o animal

sempre anda e fuça para frente, indican-

do o progresso, segundo a crença popu-

lar. Além disso, o peixe também é con-

sumido na esperança da evolução, pois

só nada para frente.

Para atrair fartura e dinheiro, a sim-

patia é guardar três sementes de romã

enroladas em papel branco. Comer as 12

uvas à meia-noite pode trazer sorte e a

possibilidade de realizar 12 desejos, um

para cada uva.

Se você quer perder peso em 2016,

tente a simpatia de fatiar uma cebola em

quatro partes, enterrar três e desfolhar a

última parte. Compartilhamos com Doutíssima

MPF pede proibição da vacina contra o vírus HPV

Entenda o pedido feito pelo Ministério Público Federal para a proibição da

vacina contra o vírus HPV Foto: iStock/Getty Images / Vivo Mais Saudável

Vacina estaria ligada a danos neurológicos permanentes

Humano é respon-

sável por 70% dos casos de câncer de

colo de útero, sendo a terceira causa de

morte de mulheres no Brasil, segundo o

Ministério da Saúde. Uma das principais

formas de prevenir a doença é por meio

da vacina contra o vírus HPV, que desde

2014 é disponibilizada para meninas en-

tre 9 e 13 anos no país.

Porém, a vacina sempre foi alvo de

desconfianças e polêmicas, devido aos

efeitos colaterais que pode causar nas

crianças. Por esse motivo, o Ministério

Público Federal (MPF) de Uberlândia

(MG) ajuizou ação civil pedindo que a

Justiça Federal proíba a rede pública de

saúde de aplicar a vacina contra o HPV

em todo o Brasil.

Entenda a polêmica sobre a vacina

O vírus HPV é sexualmente transmis-

sível e contamina ambos os sexos, po-

rém, nas mulheres, a ameaça é maior,

devido à ligação com os casos de câncer

de colo de útero. O Instituto Nacional do

Câncer (Inca) afirma que mais da metade

da população feminina com vida sexual

ativa será infectada pelo HPV ao longo

dos anos.

Por isso, a vacina administrada du-

rante a infância contribui para prevenir a

doença e diminuir esse índice, protegen-

do as meninas desde o início da vida se-

xual.

No Brasil, desde 2014 o Sistema Úni-

co de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina

para meninas entre 9 e 13 anos, em três

doses. Após seis meses da primeira, de-

ve-se receber a segunda injeção. Já a

terceira, considerada um reforço, é feita

após um período de cinco anos da pri-

meira imunização.

Porém, a vacina contra o vírus HPV

contém alguns efeitos colaterais, sendo

alvo de muitas polêmicas. Esse é o moti-

vo da ação que pede a proibição por par-

te do Ministério Público Federal, que to-

não desanimar ao checar o sal-

do no banco e encontrar números bem

abaixo da expectativa? Mas saiba que é

possível reverter a situação. E o melhor:

em apenas duas semanas, desde que vo-

cê realmente se dedique a essa missão.

O importante é cumprir uma tarefa

por dia, o que torna tudo mais simples

(em vez de reservar uma semana inteira

para liquidar tudo), e seguir as recomen-

dações.

Veja o que os especialistas ouvidos

pelo site da revista “Exame” indicam:

Dia 1: O primeiro passo é calcular sua

renda mensal, já livre de descontos. Ex-

clua os gastos do mês com base em me-

ses anteriores e impostos. Assim você

vai saber de quanto realmente dispõe.

Dia 2: Separe as despesas em gran-

des grupos, como moradia, supermer-

cado, lazer e transporte e veja em qual

setor está gastando mais dinheiro do

que deveria.

Dia 3: Defina como irá monitorar o

seu orçamento mensal, o que é funda-

mental. Você pode usar aplicativos, pla-

nilhas eletrônicas ou até mesmo um ca-

derno. O importante é anotar tudo.

Dia 4: Faça uma lista de todas as suas

dívidas e estabeleça um plano de paga-

mento começando pelas que têm as ta-

xas mais altas e não foram planejadas.

Quite-as primeiro.

Dia 5: Defina seus objetivos em curto,

médio e longo prazo.

Dia 6: Corte gastos de modo a abrir

uma brecha no orçamento, necessária

ao cumprimento dos objetivos estabele-

mou a decisão a partir da representação

feita pela mãe de uma adolescente. Após

receber a vacina, a menina desenvolveu

vários problemas de saúde com seque-

las definitivas.

Durante as investigações, o MPF ou-

viu um neurocirurgião de Uberlândia que

relatou a ocorrência de quadros clínicos

neurológicos em meninas que haviam

tomado a vacina. Entre os problemas, fo-

ram citados esclerose múltipla, neuro-

mielite ótica, paraplegias, tumor de me-

dula espinhal, lesões oculares, déficit de

memória e aprendizado, pseudotumor

cerebral e trombose venosa cerebral.

Proibição da vacina contra o vírus HPV

Além de proibir a aplicação da vacina

contra o vírus HPV em todo o Brasil, a

ação também pede a nulidade de todos

os atos normativos da Agência Nacional

de Vigilância Sanitária (Anvisa) que au-

torizaram a importação, a produção, a

distribuição e a comercialização da vaci-

na no país. A ação foi distribuída para a

2ª Vara Federal de Uberlândia.

O pedido judicial, feito pelo procura-

dor da República Cléber Eustáquio Ne-

ves, foi baseado no fato de que não fo-

ram realizados estudos científicos que

comprovem a eficácia ou os efeitos cola-

terais da vacina contra o HPV, apon-

tando que, de fato, ela não protege as

mulheres contra o câncer de colo de ú-

tero.

A ação ainda solicita a suspensão de

qualquer campanha de vacinação, inclu-

sive propagandas em veículos de comu-

nicação. Outra determinação do pedido é

que a Anvisa seja condenada a publicar

resolução tornando a aplicação da vaci-

na proibida em todo e qualquer estabe-

lecimento de saúde, público e particular,

além de ser condenada juntamente com

a União por dano moral coletivo.

Compartilhamos com Saúde Terra

Rápido e certeiro: um plano para

melhorar as finanças em 14 dias

cidos no dia 5.

Dia 7: Comprometa-se a analisar a

sua renda por alguns meses para ajudar

a equilibrar o orçamento. Como você de-

ve ter aprendido, o controle de gastos é

o primeiro passo para gastar menos.

Dia 8: Negocie o pagamento das dívi-

das. Mas tenha sempre em mente o valor

que conseguirá guardar, e não o valor

bruto da sua renda.

Dia 9: Comece a analisar opções de

investimento financeiro com base em

seu perfil de investidor.

Dia 10: A poupança pode ser iniciada,

mas apenas se as dívidas não planejadas

tiverem sido liquidadas.

Dia 11: Comece a aplicar dinheiro e

assim poderá obter uma renda adicional

durante a aposentadoria.

Dia 12: Programe o débito automáti-

co dos valores que se propôs a guardar

mensalmente. Disciplina é fundamental.

Dia 13: Defina datas para monitorar

suas aplicações. Se preciso, mude-as a

cada seis meses.

Dia 14: Adapte o orçamento para

quando houver acontecimentos inespe-

rados, como perda de emprego, proble-

ma de saúde ou outros gastos impre-

vistos.

Compartilhamos com Exame – Blog Seguros

Segunda-feira é o dia campeão de horas extras no trabalho, diz

pesquisa

Pesquisa da Regus aponta que 13%

dos brasileiros têm a tendência de fazer

mais horas extras na segunda-feira,

enquanto 11% as fazem na sexta-feira.

entrevistados mais de 44 mil

profissionais em mais de 100 países, in-

cluindo o Brasil, e constatou-se que lon-

gas horas de trabalho se tornaram nor-

ma para maioria dos colaboradores, que

acabam trabalhando pelo menos uma

pequena quantidade de horas extras por

semana.

A pesquisa revela ainda que 19% dos

brasileiros fazem um período de duas a

quatro horas extras por semana, 15%

trabalham de quatro a seis horas e 14%

trabalham de seis a oito horas a mais.

Outros 14% estão realizando mais de 15

horas extras por semana que, somadas,

geram uma carga superior a uma sema-

na a mais de trabalho no fim do mês (60

horas totais).

Outros resultados da pesquisa reve-

lam que 49% dos brasileiros não têm

preferência de dia para fazer horas ex-

tras; 11% fazem mais horas extras às

sextas-feiras e, dentro desse número,

quem trabalha no setor bancário, finan-

ceiro e de seguros são os mais impac-

tados. Já a segunda é o dia que quem

trabalha com mídia e marketing fica mais

tempo no trabalho. Em nível global, das

pessoas que trabalham, 38% o fazem

além do horário combinado, confirman-

do que a hora extra virou uma norma

mundial.

"Se os trabalhadores são capazes de

trabalhar mais perto de casa e realizar

um trabalho mais flexível e com opção

de ser remoto, eles vão se beneficiar de

um trajeto mais curto no final do dia e

irão utilizar o seu tempo com mais efi-

ciência e produtividade. Se, ao invés dis-

so, depois de longas horas trabalhando

combinado com trajetos cansativos, sín-

dromes como o burnout podem vir à to-

na”, completa o diretor da Regus Brasil,

Otávio Cavalcanti. (Fonte: G1)

Ano Novo 2016: aproveite a festa da

virada com segurança

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ANAMT publica Diretriz Técnica

sobre o rastreamento da

epilepsia no trabalho

Nacional de Medicina

do Trabalho (ANAMT) divulga a publica-

ção da Diretriz Técnica "Epilepsia e Tra-

balho: Rastreamento". O documento

destina-se a contextualizar a problema-

tica para o rastreamento da epilepsia na

seleção de trabalhadores, e, ao mesmo

tempo, garantir acesso seguro ao traba-

lho para funcionários e empresas.

Participaram da produção do estudo

o Dr. Fernando Akio Mariya, o Dr. José

Domingos Neto, o Dr. Diego Nozaki e o

Dr. Eduardo Myung. O Dr. Mario Bon-

ciani e a Dra. Flavia de Almeida colabo-

raram com a produção do material. Fonte

ANAMT Confira aqui a publicação.

Em acordo de R$ 1,6 milhão, empresas de SP se comprometem a banir o amianto até 2017

- O Ministério Público do Tra-

balho firmou acordos históricos com as

duas fábricas do interior de São Paulo

que ainda utilizam o amianto crisotila em

seu processo produtivo. A partir da assi-

natura de um TAC (Termo de Ajuste de

Conduta), a Infibra S/A (com sede em

Leme-SP) e a Confibra Indústria e Co-

mércio Ltda. (com sede em Hortolândia-

SP) se comprometeram a banir a matéria

prima comprovadamente cancerígena de

todas as suas operações fabris até o dia

01 de janeiro de 2017, inclusive no que

se refere aos estoques de telhas, caixas

d´água e afins produzidos com uso da

substância. As empresas devem lançar

mão de fibras alternativas (naturais ou

artificiais) para viabilizar a produção de

seu catálogo de produtos. Com isso,

passou para quatro o número de indús-

trias no Brasil que deixam o mercado do

amianto crisotila, o que traz reflexos po-

sitivos à saúde do trabalhador. São elas:

a Brasilit (gigante do segmento, inte-

grante do Grupo Saint-Gobain) e a Im-

bralit (com sede em Santa Catarina),

além das próprias signatárias dos TACs.

Como forma de reparação dos danos

causados à sociedade, cada uma das

empresas contribuirá com a quantia de

R$ 800 mil (num total de R$ 1,6 milhão),

reversível ao fomento de pesquisas e ati-

vidades acadêmicas e científicas relacio-

nadas ao amianto, a serem indicadas pe-

lo MPT.

Os acordos abrangem todos os esta-

belecimentos da Infibra e da Confibra

“que utilize ou tenha utilizado amianto

como matéria prima”, inclusive nas hi-

póteses de sucessão empresarial. A pro-

dução utilizando o amianto crisotila fica

proibida a partir de 01 de janeiro de

2017, mas será possível manter estoque

de produtos já acabados até 03 de março

de 2017; após essa data, os produtos

contendo o mineral em sua composição

apenas serão admitidos em caso de de-

volução com nota fiscal. O descumpri-

mento de tais obrigações acarretará

multa de R$ 500 mil por mês.

A substituição do amianto por fibras

, os rituais de final de

ano incluem momentos de reflexão, em

que as pessoas traçam metas para a

fase que se aproxima. Com o espírito

do Réveillon, surge o desejo de

recomeçar e ter uma vida nova a partir

da virada. Então, que tal aproveitar essa

época para resolver pendências que se

alastraram ao longo de 2015? Foto: iStock, Getty Images

Dica é aproveitar as pequenas pausas

com momentos de prazer.

Embora o movimento de autoanálise

deva ser feito constantemente, o final do

ano é uma boa oportunidade de começar

uma vida nova. Dessa forma, você po-

derá iniciar 2016 com motivação a mais.

“Esse balanço de refletirmos sobre o

ano que passou e tentarmos melhorar é

um movimento natural de encerrar e ini-

ciar novas etapas e ciclos. É como se o

final do ano nos lembrasse da possibili-

dade de repensar como estamos cuidan-

do das nossas relações”, explica Raquel

TACs celebrados com Infibra e Confibra estabelecem prazos para substituição da ma-

téria prima por fibras alternativas; cláusulas ampliam o atendimento de saúde a expos-

tos pela substância cancerígena.

alternativas é uma diretriz da Convenção

nº 162 da Organização Internacional do

Trabalho, que obteve a ratificação do go-

verno brasileiro. As obrigações assumi-

das em TAC pelas empresas não serão

afetadas pelas decisões das Ações Dire-

tas de Inconstitucionalidade (ADIn) que

tramitam no Supremo Tribunal Federal

(nºs 4066 e 3937), as quais questionam

dispositivo da Lei Federal nº 9.055/95,

que permite a exploração e comerciali-

zação do amianto crisotila no país - ex-

ceto se tais decisões forem em prol do

banimento da matéria prima -, sob pena

de multa de R$ 100 mil por mês.

O uso do amianto é proibido em mais

de 60 países. Na União Europeia, foi ba-

nido em 2005 por conta de evidências,

acumuladas desde a década de 1960, de

que o produto é tóxico e cancerígeno. As

ADIns que tramitam no STF podem re-

sultar no banimento definitivo da subs-

tância em território nacional, sendo que

seu uso já é proibido nos estados do A-

mazonas, São Paulo, Mato Grosso, Rio

Grande do Sul, Rio de Janeiro e Per-

nambuco. Tanto a Infibra quanto a Con-

fibra mantêm a produção com uso do

amianto em São Paulo, através da con-

cessão de liminares pelo Poder Judiciá-

rio, mesmo sob manifestações contrá-

rias de instituições como o Ministério

Público do Trabalho.

Prevenir é melhor que remediar -

Dentre as cláusulas dos TACs estão con-

tidas obrigações relativas à saúde e se-

gurança do trabalho nas fábricas, inclu-

indo a ampliação do rol de exames médi-

cos para identificação de neoplasias, a

realização de exames clínicos com espe-

cialistas, incorporação de protocolos de

diagnóstico precoce de doenças no PC-

MSO (Programa de Controle Médico de

Saúde Ocupacional) e a realização de

campanhas internas contra o tabagismo

e o alcoolismo, uma vez que a influência

negativa desses hábitos em pessoas ex- postas ao amianto pode aumentar os ris-

cos de se contrair doenças relacionadas

aos asbesto, ou agravá-las. Além disso,

deve-se manter disponível a realização

Vida nova: como recomeçar o ano com pendências resolvidas

Lhullier, psicóloga e autora do livro Pau-

sa no Cotidiano – reflexões para pais e-

ducadores e terapeutas.

Vida nova: aproveite o final do ano para

recomeçar

Embora muitas pessoas deixem a re-

flexão para o final do ano, Raquel men-

ciona que esse momento deve acontecer

no cotidiano, se estendendo durante to-

do o ano.

“Infelizmente, nossa tendência é vi-

ver no piloto automático em um ritmo

desenfreado de compromissos e tarefas.

Os pensamentos ficam acelerados e te-

mos dificuldades de interiorização e de

diferenciar pensamentos e emoções, co-

mo eles estão conectados e se existe

uma outra maneira de solucionar nossos

problemas, incluindo conflitos com os

outros”.

Segundo ela, geralmente a pressa e a

necessidade de resolver todas as pen-

dências em relação a conflitos nos rela-

cionamentos e trabalho antes que o ano

termine se torna um estressor ainda ma-

ior do que os problemas em si.

“Uma sugestão é que façamos pe-

quenas pausas para repensar as prio-

ridades em nossas vidas, o que estamos

deixando para trás e como podemos re-

pensar os dias e relações”, recomenda a

psicóloga. Para Raquel, o mundo carece

periódica de exames médicos de contro-

le de todos os empregados que estive-

rem laborando na planta industrial até 31

de dezembro de 2016 pelo prazo de 30

anos, conforme previsão na Norma Re-

gulamentadora nº 15. Com relação aos

empregados desligados das empresas

em data anterior a 01 de janeiro de 2017,

a realização de exames será garantida

pelo prazo de 30 anos contados da dis-

pensa.

Por fim, as empresas se comprome-

tem a emitir a Comunicação de Acidente

de Trabalho (CAT) na suspeita ou com-

provação de doenças relacionadas à ex-

posição ao amianto crisotila. O descum-

primento das obrigações varia de R$ 5

mil R$ a 100 mil por infração.

Liminar contra acordo – Em setem-

bro de 2015, uma liminar proferida pela

Justiça do Trabalho de Campinas, nos

autos de uma ação do MPT, proibiu sin-

dicatos de representação de trabalhado-

res de receberem ajuda financeira de en-

tidades patronais ligadas à indústria do

amianto, com o objetivo de evitar confli-

tos de interesse. Além disso, a decisão

impede que sejam pactuadas cláusulas

de acordo coletivo entre as duas partes

que invadam a atribuição do Estado nas

áreas de fiscalização do trabalho, Previ-

dência Social e vigilância sanitária, sob

pena de multa de R$ 100 mil por dia.

O MPT processou 17 entidades pa-

tronais e de representação de trabalha-

dores ligadas a segmentos da economia

que se utilizam do amianto/asbesto no

processo produtivo. Os procuradores

que assinaram a ação alegam que algu-

mas cláusulas do “Acordo Nacional para

Extração, Beneficiamento e Utilização

Segura e Responsável do Amianto Criso-

tila”, norma coletiva firmada todos os a-

nos por atores do segmento, trazem pre-

juízos incalculáveis à saúde, segurança e

meio ambiente laboral de milhares de

trabalhadores brasileiros. O valor da

causa é de R$ 50 milhões.

Dentre as irregularidades constata-

das no Acordo estão a criação de comis-

sões de fábrica compostas por trabalha-

dores destreinados e sem capacidade

técnica para substituir os fiscais do tra-

balho; a composição de comissão de

médicos no sentido de esvaziar a perícia

médica do INSS; e o desprezo à orienta-

ção de embargar ou interditar setores ou

máquinas que estejam submetendo tra-

balhadores a altos níveis de exposição

ao amianto. O processo tramita na 6ª Va-

ra do Trabalho de Campinas (SP).

Tanto a ação civil pública quanto os

TACs firmados com indústrias do inte-

rior de São Paulo tiveram as procura-

doras Lorena Vasconcelos Porto e Ana

Lúcia Ribas Saccani Casarotto como

responsáveis, com auxílio do gerente e

da vice-gerente do Projeto Nacional de

Banimento do Amianto, os procuradores

Luciano Lima Leivas e Márcia Kamei Lo-

pez Aliaga.

Compartilhamos com MTP-Campinas

de empatia, enquanto a capacidade de se

colocar no lugar do outro deveria ser ali-

mentada diariamente.

Um exemplo disso é a relação entre

pais e filhos. “Devemos repensar como

está o universo das nossas emoções e

como estão refletindo nas vidas de nos-

sos filhos, para ajudá-los no gerencia-

mento de suas próprias emoções, já que

somos modelos infantis”, ressalta.

Como buscar motivação

Começar uma vida nova é um dos de-

sejos mais comuns no final do ano. A

vontade de recomeçar, como aprimorar

os relacionamentos e realizar metas que

não foram cumpridas no passado são

sentimentos que afloram com o espírito

do Réveillon. Entretanto, como buscar

motivação para começar 2016 com en-

tusiasmo?

“É importante realizar um balanço so-

bre as conquistas, realizações e feitos.

Temos uma tendência a nos ligar no que

deveríamos ter realizado, e muitas con-

quistas acabam passando despercebi-

das ou não são comemoradas”, mencio-

na Raquel.

De acordo com ela, é preciso ter uma

atitude positiva frente à vida. “Ela é uma

das nossas grandes aliadas”, garante.

Compartilhamos com Doutíssima

Dia desses conversando com uma

amiga, ela comentou a seguinte cena

que vivenciou em casa: “Minha filha des-

ceu as escadas, olhei e pensei. Quem é

essa moça?” A surpresa veio por conta

de ela até “ontem” ser uma criança. Já

teve a impressão de que os dias parecem

voar? E esta impressão pode contribuir

para vir à cabeça pensamentos do tipo:

“Mas já estamos no final do ano?” “Pa-

rece que ontem entramos em 2015!”

Ah querido leitor, como todo esse

movimento da vida, com nossos muitos

compromissos tornam a vida tão acele-

rada, não é mesmo? Como lidar com o

tempo e seu movimento constante? Co-

mo tornar a vida significativa diante de

tanta correria? Hoje a coluna tem essa

missão. Contribuir para que o leitor pos-

sa de alguma maneira rever (olhar nova-

mente) o seu próprio caminho, agora

sob uma nova perspectiva.

A palavra movimento possui vários

significados, mas dois deles chamam a-

tenção para o nosso tema. Tem a ver

com deslocamento e ação! O tempo mu-

da as coisas no entorno e até mesmo

dentro da gente e essa é uma constante.

Lidar com as mudanças, entender que a-

contecem mesmo quando não se deseja

ou se espera, pode nos levar a mudanças

estruturais, importantes para o nosso

crescimento pessoal. No movimento

O TEMPO E SEU MOVIMENTO CONSTANTE

constante do tempo, pessoas e situa-

ções vão e vem em nossas vidas, má-

goas passam, desentendimentos são

desfeitos, trabalhos são iniciados e ter-

minados, passamos por dificuldades e

por períodos de alívio. No rio da vida, as

águas do tempo curam tudo, se permi-

tirmos é claro. Portanto permita esse

deslocamento, esteja aberto às mudan-

ças.

Se o tempo está em movimento, esta-

mos também. O tempo não para e a vida

segue. Sendo assim, que possamos evo-

luir, nos permitir e que nada nos detenha

até que atinjamos a meta! Aliás, qual a

sua meta?

Que seus alvos sejam alcançados!

Um abraço e até a próxima!

Carla Lima Psicóloga,

Analista de TD & E no meio corporativo,

Consultora organizacional,

Palestrante de Educação em Saúde,

Sexualidade e Segurança do trabalho.

Agendamento consultório:

(11) 9 57870878 Atendimentos online:

[email protected]

Contato para eventos:

[email protected]

Acesse e me conheça mais:

http://www.carlapalestras.com.br

cho em balanço sobre o rio aconteceu de

junho a outubro de 2015. “O tempo total

entre início das fundações e concretagem

durou 11,5 meses”, conta Erick.

DESAFIO

Com um rígido cronograma de realiza-

ção, a obra necessitava de várias solu-

ções tecnológicas completas, para balan-

ço sucessivo, fôrmas, escoramentos,

blocos de fundação, com atendimento

aos prazos de execução, precisão geomé-

trica com baixos índices de deformação e

assistência técnica integral durante toda

a obra. “A montagem dos equipamentos

e movimentação dos carros de avanço

precisavam ser feitas dentro dos prazos

estabelecidos pelo cronograma da obra”,

lembra Erick.

A SH forneceu, dentro dos prazos estabelecidos, os

equipamentos para o trecho em balanço sucessivo

que, no vão central, teve extensão de 110 metros

compostos por 13 segmentos. As aduelas, como

são chamadas, tiveram os comprimentos de 3,0 e

4,50 metros e a de fechamento com 2,0 metros.

Além disso, a empresa também ofereceu soluções

para os blocos de fundação, pilares, contrabalanço

e aduela de disparo.

A técnica em Balanço Sucessivo é

bastante difundida no Brasil. O método é

comumente utilizado em situações nas

quais o escoramento apoiado no solo tor-

na-se inviável por diversos motivos, co-

mo grandes vãos sobre água, execução

de obras sobre vias urbanas, onde não há

possibilidade de interdição de trânsito,

obras em grandes alturas, o que torna o

custo do escoramento apoiado muito ele-

vado, ou ainda, solo sem condições de a-

poio para o escoramento.

É preciso superar método

de advocacia "arroz com

feijão" “arroz com feijão” tem ocu-

pado cada vez menos espaço no mercado

do direito. Durante décadas, este tipo de

advocacia esteve baseado nas seguintes

premissas: a) ampla demanda de clientes;

b) maior confiança e fé na qualidade dos

serviços advocatícios; c) pouca necessida-

de de diferenciação e marketing; d) valori-

zação da especialidade; e) resolução re-

trospectiva de conflitos que já ocorreram;

f) contencioso.

De modo algum se quer dizer que uma

advocacia “arroz com feijão” seja deprecia-

tiva. Porém, em razão das mudanças de

mercado e da crescente concorrência nos

mais diversos níveis, a advocacia “arroz

com feijão” tem se tornado cada vez mais

difícil e menos sustentável.

Em minhas consultorias no Instituto Di-

álogo, tenho observado uma procura cada

vez maior de advogados consolidados no

mercado, e não somente de advogados ini-

ciantes. É comum a afirmação de que “o

mercado mudou”, “tenho concorrentes no

mesmo andar” e “não consigo mais ter ren-

tabilidade”. Em muitos casos, isto vem as-

sociado a uma certa sensação de “enxugar

gelo”.

O fato é que não se pode mais transitar

no mercado da advocacia fazendo “arroz

com feijão”. A visão de uma advocacia só-

bria, tímida e de muitos clientes sem esfor-

ço de marketing está superada. No Brasil,

temos mais de 80 mil bacharéis em direito

por ano, o que resulta num número de pro-

fissionais de direito enorme. O efeito é visí-

vel e esperado: muita concorrência na ad-

vocacia.

O advogado que quer permanecer no

mercado de maneira sustentável e com su-

cesso deve considerar que a advocacia

contemporânea exige competências e habi-

lidades que vão além do tradicional “arroz

com feijão”. Não se trata de ignorar a advo-

cacia “arroz com feijão”, mas de identificar

os problemas que ela tem para dar conta

das demandas de mercado atuais. Observe

a comparação das variáveis mais impor-

tantes:

Advocacia “arroz com feijão”

Ampla demanda de clientes; Maior con-

fiança e fé na qualidade dos serviços advo-

catícios; Pouca necessidade de diferencia-

ção e marketing; Valorização da especiali-

dade; Resolução retrospectiva de conflitos

que já ocorreram; Contencioso; Advocacia

contemporânea.

Ampla demanda de clientes e com am-

pla oferta de serviços; Cliente sabe mais os

assuntos jurídicos e confronta mais o ad-

vogado; Muita necessidade de diferencia-

ção e marketing; Valorização da especiali-

dade e da visão global do negócio do cli-

ente; Resolução retrospectiva de conflitos

e também atuação prospectiva e preventiva

do advogado; Contencioso e extrajudicial.

Atualmente, se exige que o advogado vá

além de sua especialidade e desenvolva a

sua atividade com foco no cliente e na qua-

lidade total. Além disso, em função da

pressão por preços, torna-se importante o

desenvolvimento de estratégias de marke-

ting jurídico que criem valor na contratação

dos serviços advocatícios.

Atualmente, não se pode ignorar que as

mudanças de mercado exigem uma rein-

venção das profissões jurídicas, especial-

mente a advocacia. Em meio à concorrên-

cia crescente, à tecnologia e à existência de

clientes cada vez mais exigentes e bem in-

formados, cada vez mais se exige dos ad-

vogados que se tornem empresários quali-

ficados e que saibam aplicar competências

e habilidades de gestão em seu cotidiano

profissional. Publicado em: Conjur Autor: Felipe Asensi /

Email: [email protected]

da ponte sobre o Rio Tie-

tê foi executada pela Engenharia e Cons-

truções CSO, na cidade de Guarulhos

(SP), região do Parque Ecológico do Tie-

tê. Trata-se de uma das obras previstas

no contrato de concessão da Ecopistas,

empresa administradora da rodovia Ayr-

ton Senna em São Paulo, com o objetivo

de auxiliar o acesso para o Aeroporto In-

ternacional de São Paulo, através da Ro-

dovia Hélio Smidt.

A ponte tem extensão total de 250

metros, sendo 110 metros em balanço

sucessivo entre pilares e 140 metros e-

xecutados em apoio no solo, com 70m

em cada margem.

De acordo com Erick Silva de Barros,

engenheiro de desenvolvimento da SH, a

construção do trecho de contrabalanço

escorado sobre solo foi realizada de no-

vembro de 2014 a junho de 2015, e o tre

Ampliação da Ponte sobre o Rio Tietê é construída em técnica

balanço sucessivo

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 07

Multa do caso Paulínia será usada em pesquisa da USP

no interior de SP Folha Fevereiro/2013

assinado no dia 16 de

dezembro de 2015 entre USP, Justiça e

Ministério Público do Trabalho liberou

R$ 2,09 milhões para a FSP (Faculdade

de Saúde Pública) da universidade para

uma pesquisa com trabalhadores e fun-

cionários terceirizados da refinaria da

Petrobras em São José dos Campos (a

97 km de São Paulo).

O dinheiro sairá de um fundo de R$

200 milhões de indenização que a Shell

e a Basf já depositaram em juízo. O e-

pisódio, conhecido como "caso Shell",

resultou no maior acordo da história da

Justiça trabalhista brasileira e foi regis-

trado em Paulínia, no interior paulista.

Do fim da década de 1970 até o início

dos anos 2000, trabalhadores da unida-

de da Shell daquele município foram ex-

postos à contaminação por substâncias

cancerígenas.

O contrato com a USP foi assinado na

sede do TRT (Tribunal Regional do Tra-

balho) da 15ª Região, em Campinas, e

prevê que a cada semestre seja apresen-

tado um relatório do andamento das

pesquisas. A fiscalização fica sob a res-

ponsabilidade dos procuradores e de-

sembargadores do caso.

A pesquisa conduzida pela Universi-

dade de São Paulo vai monitorar traba-

lhadores em São José dos Campos. O

objetivo é identificar os efeitos no corpo

humano da exposição ao benzeno, que é

uma substância cancerígena presente na

produção de combustíveis.

Trabalhadores de outras três refina-

rias também poderão receber o mesmo

acompanhamento, caso haja resultados

satisfatórios. Serão colhidas amostras

de sangue dos trabalhadores, além de

uma estimativa de exposição a esse

componente químico, estudos para do-

enças relacionadas ao trabalho e medi-

ções sobre o risco ambiental.

A pesquisa será conduzida pela pro-

fessora Maria Regina Alves Cardoso, do

Departamento Epidemiológico da FSP.

Histórico

Os R$ 200 milhões serão totalmente

destinados a ações relacionadas à saúde

dos trabalhadores. O recurso é adminis-

trado pelo Ministério Público do Traba-

lho, que escolhe os projetos e pesquisas

beneficiados.

No caso da refinaria em São José dos

Campos, a escolha se deu em razão da

abertura da Petrobras para os estudos

no local. Outras três unidades poderão

receber os estudos, inclusive com mais

recursos da indenização. Os petroleiros

são os mais expostos ao benzeno por-

que a substância é usada na produção de

combustíveis.

Desses R$ 200 milhões, R$ 95,8 mi-

lhões já foram destinados a pesquisas e

obras voltadas ao atendimento de saúde.

Só o Hospital de Câncer de Barretos

recebeu R$ 69,9 milhões. O Centro In-

fantil Boldrini obteve R$ 19,3 milhões. Já

a Fiocruz Rio de Janeiro, a Universidade

Federal da Bahia e a Fiocruz Pernambuco

receberam, juntas, R$ 6,6 milhões.

Segundo o Ministério Público do Tra-

balho, outros projetos são avaliados por

uma comissão formada por procurado-

res e analistas processuais. Segundo os

termos da conciliação, o montante de R$

200 milhões deve ser destinado no prazo

de cinco anos, a contar da data de ho-

mologação do acordo de indenização,

feito em abril de 2013.

A fábrica da Shell em Paulínia, no

bairro Recanto dos Pássaros, foi fecha-

da, e os moradores do entorno tiveram

que se mudar do local. Até hoje tramitam

ações de indenização na Justiça.

Plano de saúde

Em 2013, a Shell e a Basf concorda-

ram em pagar indenizações de cerca de

R$ 170 milhões a 1.058 ex-trabalhado-

res e seus filhos pela exposição a subs-

tâncias cancerígenas na fábrica de pesti-

cidas e agrotóxicos de Paulínia (SP), a-

lém de arcarem com o atendimento de

saúde vitalício para cada um deles.

Como a Folha revelou, cerca de 700

beneficiados negociam com as empre-

sas a troca do plano de saúde por uma

indenização de, no mínimo, R$ 1 milhão

por pessoa. O novo acordo precisa do

aval da Justiça.

Durante o julgamento do caso, a de-

fesa dos trabalhadores argumentou que

o plano de saúde tinha que ser vitalício

porque as doenças causadas pelas subs-

tâncias usadas na fábrica podiam surgir

em até 30 anos. Compartilhamos: Folha de S. Paulo

Niterói terá palestra

sobre ZIKA

mais sobre ZIKA!

Esclareça suas dúvidas sobre o vírus

e saiba como se prevenir.

Palestras com Dr. Paulo Furtado (In-

fectologista); Dra. Flávia do Vale (Obs-

tetra) e Dra. Patrícia Martins (Pediatra).

Dia 14 de janeiro de 2016, às 10 ho-

ras no Auditório CEHI – Centro de estu-

dos do Hospital Icaraí, Rua Marquês de

Paraná, 233 – centro de Niterói (RJ).

Inscrições gratuitas pelo telefone

(21) 3176-5143 ou pelo e-mail

[email protected]

O Hospital Icaraí já se tornou referên-

cia na região Leste-Fluminense. O espa-

ço foi projetado e construído para incor-

porar os mais modernos conceitos de

assistência médica.

Espaços Confinados e a NR 33

Por ANDRÉ CHAVES do Blog Area SST

os anos acontecem centenas

de acidentes em espaços confinados –

em esgotos, galerias, escavações e ou-

tros tantos. Grande parte destes aci-

dentes resulta em morte, eles tendem a

acontecer rapidamente e, como a grande

maioria dos acidentes, sem qualquer a-

viso. É disso que trata a NR 33 do Mi-

nistério do Trabalho e Emprego…

Mas o que são espaços confinados?

Consultando o item 33.1.2 da NR 33 te-

mos a definição: “…qualquer área com

ambiente não projetado para ocupação

humana contínua, que possua meios li-

mitados de entrada e saída, cuja venti-

lação existente é insuficiente para remo-

ver contaminantes ou onde possa existir

a deficiência ou enriquecimento de oxi-

gênio.”

Trocando em miúdos: difícil de en-

trar, difícil de sair, com riscos relativos à

presença de contaminantes ou concen-

trações alteradas de oxigênio.

Por que os espaços confinados são

tão perigosos?

Os ambientes classificados como

“espaço confinado” são perigosos por

diversos motivos, mas um dos princi-

pais é a notória falta de informação e

treinamento. Os trabalhadores que pres-

tam serviços nestes ambientes muitas

vezes não sabem o porquê do espaço

confinado ser um ambiente tão perigoso

– simplesmente desconhecem o risco.

Além disso, ao conviverem diaria-

mente com os riscos que eles já conhe-

cem, os trabalhadores tendem a menos-

prezá-los – acreditam que as tragédias

nunca acontecerão com eles. Isso é ex-

tremamente comum nas mais diversas

situações – e não está limitado ao traba-

lho em espaços confinados.

Acontece que, a partir do momento

que você menospreza os riscos, tende a

não tomar as devidas precauções, dei-

xando de seguir todos os procedimentos

de segurança que são necessários.

Quando isso acontece, acidentes irão

acontecer.

Os espaços confinados podem ter di-

versos tamanhos e formatos, mas mui-

tos dos riscos presentes são invaria-

velmente similares. Alguns fatores de

risco fazem-se presentes em grande

parte destes ambientes, e podem ser

então considerados riscos comuns nas

atividades realizadas nestes espaços.

Baixa concentração de oxigênio

Normalmente o ar atmosférico con-

tém uma concentração de 21% de oxi-

gênio, gás que é necessário para a ma-

nutenção da vida humana. Alguns espa-

ços confinados têm esta concentração

de 21% de oxigênio, outros não. Invisí-

vel, o oxigênio pode ter sua concen-

tração reduzida nos espaços confinados

devido a coisas simples como a forma-

ção de ferrugem ou o crescimento de

bactérias e lodo.

Outros gases podem ainda adentrar

no espaço confinado e ocupar o espaço

do oxigênio, efetivamente reduzindo sua

concentração no ambiente. Ainda, ope-

rações como soldagem também conso-

mem o oxigênio disponível.

Se a concentração de oxigênio pre-

sente no ambiente for reduzida para

12% a 16%, os trabalhadores apresen-

tarão sintomas como aceleração cardía-

ca e respiratória, dificuldades de racio-

cínio – prejudicando sua capacidade de

tomar decisões – , e redução na coor-

denação motora. Por si só, isso já po-

deria ser considerado um grande risco.

Se a concetração de oxigênio no am-

biente estiver entre 6% e 10% – ou me-

nos – , os trabalhadores sofrerão de náu-

seas, vômitos ou a perda da consciência,

e posteriormente virão a falecer.

A deficiência de oxigênio é especial-

mente perigosa, porque pode causar so-

nolência ou euforia, que impedem que o

trabalhador perceba o perigo e faça as

decisões corretas a tempo de escapar.

Em situações de emergência, o trabalha-

dor – já com dificuldades de raciocínio e

de coordenação motora – não é capaz de

agir a tempo de salvar sua própria vida.

Monóxido de Carbono, Sulfeto de

Hidrogênio e outros gases tóxicos

O monóxido de carbono e o sulfeto de

hidrogênio são dois dos gases mais le-

tais que podem estar presentes nos es-

paços confinados.

Sulfeto de Hidrogênio – assim como

outros gases tóxicos – pode ter diversas

fontes, incluindo esgotos, matéria em

decomposição, vazamentos ou descar-

tes de químicos, ou como subproduto de

processos industriais diversos.

O Monóxido de Carbono é incolor e

inodoro, e é produzido através da quei-

ma incompleta de qualquer material que

contenha carbono em sua composição,

como gasolina, madeira, gás natural e

propano, e pode ser letal em concentra-

ções muito pequenas, de 1% ou menos.

O sulfeto de hidrogênio é invisível e

tem forte odor de ovos podres, mas em

concentrações muito altas ele pode sim-

plesmente “destruir” o seu olfato, tor-

nado-se imperceptível. A exposição a

concentrações elevadas de sulfeto de hi-

drogênio pode levar à morte em poucos

segundos.

Alguns dos diversos gases, a exem-

plo do metano, são extremamente infla-

máveis. Uma única faísca nestes ambi-

entes é capaz de explodir todo o ambien-

te, junto de todos os trabalhadores pre-

sentes.

Existem inúmeros outros contami-

nantes que podem estar presentes nos

espaços confinados – eles podem ser

subprodutos de atividades anteriores

nestes espaços, como soldagens ou pin-

turas, podem ser gerados durante a de-

composição de materiais estocados, ou

podem simplesmente ter entrado no

ambiente e ali permanecido. Mas o que

todos eles têm em comum, é a facilidade

de atingirem concentrações perigosíssi-

mas (muitas vezes letais) dentro dos es-

paços confinados, devido à ventilação

insuficiente.

Existem tantas fontes possíveis para

os diversos gases tóxicos, que é literal-

mente impossível prever a situação de

segurança da atmosfera dos ambientes

confinados sem a realização de testes.

Como prevenir acidentes em

espaços confinados

O que pode ser feito para evitar que

estes acidentes de trabalho ocorram? Na

verdade é bastante simples: basta que os

procedimentos de segurança sejam defi-

nidos corretamente, sejam seguidos

sempre à risca, e que todos os trabalha-

dores recebam o devido treinamento pa-

ra trabalho em espaços confinados –

conforme preconizado pela NR 33.

Podemos citar alguns dos procedi-

mentos padrões que devem ser segui-

dos para o trabalho em espaços confina-

dos – tenha em mente que os procedi-

mentos serão muito mais detalhados, de

acordo com todas as exigências da NR

33 e a realidade de cada espaço confi-

nado:

Avalie a atmosfera antes de entrar no

espaço confinado. É essencial que as

medições sejam realizadas em vários ní-

veis do ambiente – pois diferentes pro-

fundidades conterão diferentes concen-

trações de gases, devido a diferença de

densidade de cada um deles – gases

mais leves, acumulam-se na área supe-

rior, os mais pesados na área inferior, e

os que possuem densidade próxima à do

ar atmosférico, encontram-se distribuí-

dos em todos os níveis de profundidade.

As avaliações devem ser realizadas antes

de qualquer trabalhador entrar no espa-

ço confinado;

Monitore continuamente a atmosfera

onde as atividades estiverem sendo de-

sempenhadas, verificando se as condi-

ções de permanência e acesso ao espaço

confinado são seguras;

Mantenha a segurança da atmosfera

no espaço confinado aceitável, realizan-

do a ventilação do ambiente, e monito-

rando-a com equipamentos adequados e

certificados. Mantenha a ventilação, e

demais procedimentos que verifiquem-

se necessários durante toda a execução

dos serviços, garantindo a segurança

dos colaboradores;

Se for verificada uma Atmosfera IPVS

– Imediatamente Perigosa à Vida ou à

Saúde, o trabalhador só poderá entrar no

espaço confinado utilizando respirador

de linha de ar comprimido com cilindro

auxiliar para escape, ou máscara autô-

noma de demanda com pressão positi-

va. Vale lembrar que se for realizada a

inertização da atmosfera (geralmente

com Nitrogênio), a atmosfera será IPVS

devido à baixa concentração de oxigê-

nio;

Nunca use o insuflador como um

exaustor, sugando os gases tóxicos para

fora. Ao fazê-lo, você pode continua-

mente puxar outros gases tóxicos de ou-

tras regiões do espaço confinado para a

área em que serão realizados os servi-

ços. O insuflador precisa injetar ar fresco

dentro do ambiente, e a insuflação ga-

rantirá a inserção contínua de ar fresco,

prevenindo contra o acúmulo de outros

gases;

Use equipamentos de segurança sem-

pre em perfeito estado de conservação e

uso nos trabalhos em espaços confina-

dos, e sempre utilize-os somente para o

fim que foram projetados. Isso vale para

todos equipamentos, como cintos de se-

gurança, equipamentos de proteção res-

piratória, equipamentos de comunica-

ção, e outros;

Capacite todos os trabalhadores:

todos os trabalhadores que estarão en-

volvidos nas atividades em espaços con-

finados, seja durante as medições até o

fim dos trabalhos, seja realizando as

tarefas do Vigia, Supervisor de Entrada,

ou simplesmente trabalhador autoriza-

do, precisam ser adequadamente capa-

citados para tal. As capacitações devem

obedecer o constante na NR 33, do item

33.3.5.3 ao item 33.3.5.8.1. Vale lembrar

que o treinamento dos Supervisores de

Entrada é mais específico e aprofunda-

do, possuindo carga horária mínima de

40 horas;

Siga todos os procedimentos: duran-

te a realização dos trabalhos em espaços

confinados, certifique-se de seguir todos

os procedimentos de segurança presen-

tes na NR 33. A norma não existe para

punir empresários, existe para proteger

os trabalhadores;

Atenção especial ao item 33.3.3.2 da

NR 33: complementando a norma regu-

lamentadora 33, os trabalhos nos espa-

ços confinados devem observar o dis-

posto nos atos normativos NBR 14787 –

Espaço Confinado – Prevenção de Aci-

dentes, Procedimentos e Medidas de

Proteção; e NBR 14606 – Postos de Ser-

viço – Entrada em Espaço Confinado, as-

sim como as suas alterações posterio-

res;

Espaços confinados podem ser en-

contrados em inúmeras operações, mas

os riscos nestes ambientes muitas vezes

não são facilmente detectáveis – pela

própria natureza destes.

Os procedimentos de segurança e a

realização de testes são a única forma de

proteger a você e seus colegas destes

perigos invisíveis. O perigo é real e letal,

mas seguindo os procedimentos corre-

tamente é possível evitar que tragédias

ocorram.

OMC veta subsídios às

exportações de bens agrícolas

por países desenvolvidos

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Conferência Ministerial da Or-

ganização Mundial do Comércio (OMC),

realizada na semana passada em Nairo-

bi, no Quênia, gerou resultados come-

morados pelo governo brasileiro em de-

corrência da facilidade que vai gerar para

as exportações. Durante o encontro, fo-

ram proibidos imediatamente os subsí-

dios à exportação de produtos agrícolas

por países desenvolvidos.

Principal deliberação da conferência,

a medida vai melhorar a competitividade

dos países exportadores e diminuir as

distorções do comércio internacional.

Em três anos, também haverá a proi-

bição desse tipo de favorecimento para

os países em desenvolvimento. A partir

de agora, o financiamento de exporta-

ções com apoio oficial ficará limitado ao

prazo de um ano e meio, com o objetivo

de evitar distorcê-las por meio de crédito

subsidiado. Arquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil

Uma das medidas do encontro foi a

proibição imediata dos subsídios à

exportação de produtos agrícolas por

países desenvolvidos Cruz/Agência

Brasil)

Outra decisão da conferência, que

terminou na sexta-feira(18), é a elabora-

ção de regras que não permitam a em-

presas estatais exportadoras concede-

rem subsídios disfarçados, e que evitem

que a ajuda alimentar distorça a concor-

rência e afete os mercados locais desti-

natários dessa ajuda.

De acordo com o ministério das Rela-

ções Exteriores, o governo brasileiro de-

monstrou “satisfação” com a aprovação

das medidas. Os itens são demanda anti-

ga dos países em desenvolvimento e vão

gerar simetria de tratamento entre bens

industriais e agrícolas.

Por meio de nota, o Itamaraty infor-

mou que os resultados alcançados

"comprovam a capacidade da OMC em

alcançar resultados relevantes num con-

texto multilateral e não discriminatório,

quando há efetivo engajamento de seus

membros”.

A ministra da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento, Kátia Abreu, também co-

memorou as mudanças. Segundo a pas-

ta, a conferência garante competição in-

ternacional dos produtos brasileiros em

condições mais justas e equitativa.

“O acordo representa um avanço no

processo de reformas das regras que re-

gem o sistema multilateral de comércio

e foi uma vitória da OMC", afirmaram in-

tegrantes da equipe brasileira.

"Isso porque prevaleceu o argumento

dos que acreditam no sistema multila-

teral de comércio, e, sobretudo, para o

agronegócio brasileiro”, elogiou o minis-

tério por meio de comunicado à impren-

sa.

Por que advogados são chamados de

doutores? Primeiro criou, através da

lei do Império de 11 de agosto de 1827,

dois Cursos de Ciências Jurídicas e So-

ciais, que em seu artigo 9º menciona o

título (grau) de doutor para advogados:

“Art. 9.º - Os que frequentarem os

cinco anos de qualquer dos Cursos, com

aprovação, conseguirão o gráo de Ba-

charéis formados. Haverá também o

gráo de Doutor, que será conferido áque-

les que se habilitarem com os requisitos

que se especificarem nos Estatutos, que

devem formar-se, e sò os que o obtive-

rem, poderão ser escolhidos para Len-

tes.” (sic)

Segundo a lei, o título de Doutor é

destinado ao bacharel em direito habili-

tado ao exercício da advocacia (no caso

de advogados do Brasil, habilitado pela

OAB).

* Este conteúdo faz parte da 2ª edição da

Revista ProJuris. Clique aqui e acesse agora a

revista mais instigante, criativa e diferenciada do

ramo jurídico. *

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 342 - 24/12/2015 - Página 08

Tesouro precioso

Paiva Netto*

vibrações do Natal de Jesus, não

há melhor oportunidade para desejar-

lhes um próspero Ano-Novo.

O Salvador dos Povos passou pela

Terra e, para trazer-nos a libertação do

Espírito, teve de pagar pesado tributo.

Mas venceu, venceu e deixou o ensina-

mento de que, ao látego da dor, surge a

Luz.

O sofrimento não abate a Alma do ser

humano integrado Nele, o Cristo Ecumê-

nico, o Divino Estadista. Pelo contrário,

ergue o indivíduo ao seio compassivo do

Seu Criador. Ali, a pessoa se aquece,

pois encontra o Lume inapagável da Ce-

leste Caridade. E conhece, enfim, a ver-

dadeira realização material e espiritual.

E vê! Vê, ainda que esteja no plano

das formas, além das estritas fronteiras

do horizonte terrestre, que não mais po-

de amesquinhar suas visões do Mundo

Infinito, em que impera a alegria inefável

do Natal Permanente. E ela, a criatura,

começa a distinguir de onde vem um po-

der que não se abastarda na promiscui-

dade dos lamaçais dos desvios huma-

nos. E logo se vai libertando do mal.

É Natal!

Mais uma vez não morreu a Esperan-

ça, porquanto Jesus de novo nasce, co-

mo a ressuscitar, todos os dias, nos co-

rações dos que O amam.

Salve, ontem, hoje e para sempre, o

Teu Natal Permanente, Jesus!

Prece

E a Ele, Jesus, dirigimos esta súplica.

Glória Te damos, ó Sublime Redentor;

porque, se ressuscitaste, como de fato

ocorreu, O fizeste para que nos mante-

nhamos vivos no Teu Amor, na Tua Cle-

mência, na Tua Compassividade, porém

vivos, também, na Tua Justiça. Cremos em Ti, e este é finalmente o ver-

dadeiro tesouro que nos sustenta e nos

acompanha pela Existência Eterna.

Sentimo-nos, sem vaidades, orgulho-

sos por ser Legionários de Deus, Cristãos

do Teu Novo Mandamento da Religião Di-

vina, mantenedores e voluntários da Boa

Vontade, cantada pelos Anjos do Céu aos

pastores do campo, quando surgiste entre

nós, há mais de dois milênios (Evangelho,

segundo Lucas, 2:14).

As lutas servem para em Ti nos fortale-

cer, ó Libertador Sagrado, que nos livras

das injustiças do mundo.

Servir-Te, Jesus, leva ao entendimento

da real destinação dos peregrinos das es-

tradas da existência.

Se as pedras ferem os pés desnudos, o

coração e a mente aprendem a perseverar

na trilha que, com infalibilidade, conduz o

que persiste redimido a beijar-Te as mãos

e, como fizeste aos Teus Apóstolos, lavar-

Te os pés; pois igualmente Tu, Razão de

nossas vidas, caminhaste, descendo até

nós, enquanto, por Teu Amor, por Tua Mi-

sericórdia, subimos ao Teu encontro.

Eis mais um ato da Tua Generosidade

Infinita.

Contigo desejamos permanecer, labo-

riosos, visto que não aprovas a ociosidade,

aguardando o toque da trombeta de Josafá,

isto é, o sinal da transição dos tempos.

Gratos, Senhor, pela Fé que diviniza e com

a qual nos revestiste, de modo que não pre-

cisemos esperar a morte para mais clara-

mente ver-Te e filialmente servir-Te.

Somos Teus tutelados! Por causa de Ti

não somos mais órfãos.

Que mais poderíamos ambicionar, con-

quanto és o precioso tesouro, aquele que o

ser humano instintivamente busca, muita

vez sem ao menos saber, em toda essa

grandeza, defini-lo sequer. O Amor Frater-

no também é um nome Teu!

Glória a Ti, Jesus, ó Celeste Ressuscita-

do, que nos tiraste, pelo Teu Indescritível

Sacrifício, da orfandade para os braços do

Divino Pai. Guarda as nossas lágrimas no

Teu relicário, Jesus!

Não mais vivemos perdidos nos cha-

vascais da intolerância de todos os mati-

zes. Aceita-nos, Senhor, como Teus húmil-

des cireneus. Glória a Ti, portanto, Jesus,

Bússola para a nossa acertada marcha. De-

la, dessa Bússola que és Tu, jamais abrire-

mos mão.

Salve o Teu Natal Permanente, admirá-

vel Taumaturgo!

Que assim seja!

“Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra

aos homens [às mulheres, aos jovens, às

crianças e às Almas Benditas, os Espíritos]

da Boa Vontade de Deus!

Quem confia em Jesus não perde o seu

tempo!, porque Ele é o grande Amigo que

não abandona amigo no meio do caminho.

Quanto mais perto de Jesus, mais longe

dos problemas!

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e

escritor.

[email protected]

www.boavontade.com

1) O Empregador é obrigado a dar o

intervalo de almoço para seus emprega-

dos?

Nos trabalhos contínuos, cujo a jor-

nada seja superior a 6 horas diárias, o

Empregador é obrigado a dar um inter-

valo mínimo de 1 hora de almoço para

seus empregados.

Já nos trabalhos que não excedam 6

horas diárias, o Empregador é obrigado

a dar um intervalo mínimo de 15 minu-

tos aos seus empregados quando a du-

ração do trabalho ultrapassar 4 horas.

Art. 71 – Em qualquer trabalho contí-

nuo, cuja duração exceda de 6 (seis) ho-

ras, é obrigatória a concessão de um in-

tervalo para repouso ou alimentação, o

qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e,

salvo acordo escrito ou contrato coletivo

em contrário, não poderá exceder de 2

(duas) horas. § 1º – Não excedendo de 6

(seis) horas o trabalho, será, entretanto,

obrigatório um intervalo de 15 (quinze)

minutos quando a duração ultrapassar 4

(quatro) horas. Artigo 71, CLT.

2) A partir de que momento a traba-

lhadora gestante não pode mais ser de-

mitida?

A estabilidade provisória da gestante

começa a partir do momento da CON-

FIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ e se estende

até 5 meses após o parto, ou seja, du-

rante esse período o Empregador NÃO

pode demitir a gestante, salvo nos casos

de cometimento de alguma falta grave,

geradora de justa causa.

Art. 10. Até que seja promulgada a lei

complementar a que se refere o art. 7º, I,

da Constituição: II – fica vedada a dis-

pensa arbitrária ou sem justa causa: b)

da empregada gestante, desde a confir-

mação da gravidez até cinco meses após

o parto. Artigo 10, b, ADCT.

3) O meu patrão (empregador) não

sabia que eu estava grávida e me demi-

tiu. E agora?

Não interessa. É isso mesmo que vo-

cê está lendo. Se o empregador não as-

bia que você estava grávida e lhe demi-

tiu, ele agiu de forma equivocada e você

possui direito certo a voltar para o traba-

lho. Sugerimos que, nesse caso, você

procure um advogado com a maior ur-

gência possível, pois você terá direito a

reintegração apenas durante o período

da estabilidade, ou seja, até 5 meses a-

pós o parto.

I – O desconhecimento do estado

gravídico pelo empregador não afasta o

direito ao pagamento da indenização de-

corrente da estabilidade Súmula 244, I,

TST.

4) Estou em período de experiência.

Se eu ficar grávida também tenho direito

a estabilidade?

SIM. Depois da recente alteração da

súmula 244 do TST, a Empregada que

engravida no período de experiência,

tem, sim, direito à estabilidade do mo-

mento da concepção até 5 meses após o

parto.

III – A empregada gestante tem di-

reito à estabilidade provisória prevista

no art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das

Disposições Constitucionais Transitó-

rias, mesmo na hipótese de admissão

mediante contrato por tempo determi-

nado. Súmula 244, III do TST

5) Quando é considerado que um

empregado abandonou o emprego?

Para se considerar que um emprega-

do abandonou o emprego e, consequen-

temente, aplicar a justa causa, são ne-

cessários 2 requisitos.

O empregado deve ter faltado pelo

menos 30 dias consecutivos ao serviço.

O empregador deve notificar o em-

pregado por meio de carta com AR (avi-

so de recebimento) para que este volte

ao trabalho imediatamente.

Presentes os dois requisitos acima,

caso o empregado não volte, se carac-

teriza o abandono de emprego que é mo-

tivo para demissão por justa causa.

6) O empregado simplesmente su-

miu. O empregador pode se livrar das

suas obrigações e efetuar o pagamento

das verbas desse empregado?

Pode sim! Nesse caso, o Empregador

deverá procurar um advogado para en-

trar com uma Ação de Consignação em

Pagamento perante a justiça do traba-

lho. Dessa forma, o pagamento será fei-

to em juízo e o Empregador se livrará de

todos os encargos referentes aquele Em-

10 dicas rápidas sobre Direito do Trabalho

Parte 2: Descomplicando tudo sobre o Direito do trabalho em uma série de

5 artigos com dicas rápidas

pregado.

Art. 335. A consignação tem lugar: II

– se o credor não for, nem mandar rece-

ber a coisa no lugar, tempo e condição

devidos Artigo, 335, II, CC/2002

7) Quando se configura o Trabalho

Noturno? Qual é o adicional devido pelo

Empregador?

Para os empregados urbanos, carac-

teriza-se como trabalho noturno as ativi-

dades praticadas entre 22h de um dia e

05h do dia seguinte.

A hora noturna deve ter um adicional

de, no mínimo, 20% em relação a hora

diurna.

Art. 73. Salvo nos casos de reveza-

mento semanal ou quinzenal, o trabalho

noturno terá remuneração superior a do

diurno e, para esse efeito, sua remu-

neração terá um acréscimo de 20 %

(vinte por cento), pelo menos, sobre a

hora diurna. § 2º Considera-se noturno,

para os efeitos deste artigo, o trabalho

executado entre as 22 horas de um dia e

as 5 horas do dia seguinte Artigo 73, ca-

put e § 2º

8) Trabalhadores rurais têm direito

ao Adicional Noturno? Qual o valor do

adicional?

Sim. Mas no caso dos trabalhadores

rurais os horários são diferentes.

Para os que trabalham com a pecuá-

ria, o período noturno é de 20h às 04h

do dia seguinte.

Para os que trabalham com a agricul-

tura, o período noturno é de 21h às 05h

do dia seguinte.

Diferentemente dos trabalhadores

urbanos, o adicional noturno dos traba-

lhadores rurais corresponde a 25% so-

bre a remuneração normal.

Art. 7º – Para os efeitos desta Lei,

considera-se trabalho noturno o execu-

tado entre as vinte e uma horas de um

dia e as cinco horas do dia seguinte, na

lavoura, e entre as vinte horas de um dia

e as quatro horas do dia seguinte, na

atividade pecuária. Parágrafo único. To-

do trabalho noturno será acrescido de

25% (vinte e cinco por cento) sobre a

remuneração normal. Artigo 7º caput,

parágrafo único. Lei do Trabalhador Ru-

ral

9) Caso o empregado que trabalha no

período noturno, já acostumado a rece-

ber o adicional como parte do seu as-

lário, seja transferido para o período di-

urno, ele perderá o direito ao adicional?

Sim. Mesmo que o empregado já tra-

balhe há muitos anos e já “conte” com

aquele dinheiro advindo do adicional no-

turno no final do mês, se houver trans-

ferência para o período diurno, não ha-

verá mais direito ao adicional noturno.

Nesse caso, o empregado não pode-

ria dizer que está sendo prejudicado,

pois a transferência para o período diur-

no, antes de mais nada faz bem pra saú-

de do próprio trabalhador.

A transferência para o período diurno

de trabalho implica a perda do direito ao

adicional noturno. Súmula 265, TST

10) É possível o recebimento do adi-

cional de periculosidade e insalubridade

ao mesmo tempo?

Não. Caso o empregado trabalhe em

uma atividade ao mesmo tempo insalu-

bre e perigosa, este deverá optar qual o

adicional deseja receber.

§ 2º – O empregado poderá optar pe-

lo adicional de insalubridade que por-

ventura lhe seja devido Artigo 193, § 2º,

CLT As informações foram extraídas da fonte

direitodoempregado. Com

Empregado perseguido e

deslocado para o "cantinho da disciplina" vai

receber indenização por

dano moral

do Tribunal Superior

do Trabalho não conheceu de recurso da

reclamada contra decisão que a conde-

nou a pagar indenização de R$ 6 mil, por

danos morais, a um empregado subme-

tido a constrangimento com cobranças

indevidas, restrição ao uso do banheiro

e deslocado para o "cantinho da disci-

plina", local para onde iam os emprega-

dos que não atingiam metas.

Na ação ajuizada na 13ª Vara do Tra-

balho de Curitiba (PR), o trabalhador in-

formou que entrou na empresa como

caixa e, após ter o contrato de trabalho

alterado, quando passou a receber re-

muneração percentual sobre o fatura-

mento da loja, começou a ser assediado

moralmente. Disse, entre outros, que

frequentemente, sem motivo justificável,

era trocado de função e acabou deslo-

cado para o "cantinho da disciplina". Ain-

da segundo ele, era monitorado cons-

tantemente por câmeras de vigilância e

seguido por seguranças da loja, que re-

gistravam em ata tudo que fazia, inclu-

sive o tempo que passava no banheiro.

O juízo condenou a empresa ao paga-

mento de indenização por dano moral, e

a sentença foi mantida pelo Tribunal Re-

gional do Trabalho da 9ª Região (PR). O

Regional destacou a submissão do tra-

balhador às situações humilhantes, a-

crescentando o fato de o empregador se

utilizar de um código para chamar os

empregados de volta ao setor quando

iam ao banheiro, e a advertência que lhe

foi aplicada na frente de colegas pela fal-

ta de dinheiro num caixa, do qual não ha-

via participado do seu fechamento.

Segundo o TRT, o trabalhador sub-

metia-se às restrições impostas pela Ré

e "deixava suas necessidades vitais em

segundo plano", por depender do empre-

go.

O relator do recurso da empresa, mi-

nistro Cláudio Brandão, afastou as ale-

gações de violação dos artigos 818 da

CLT e 333 do Código de Processo Civil,

que tratam da distribuição do ônus da

prova entre as partes do processo. "O

Tribunal Regional não lançou nenhuma

tese acerca da distribuição do ônus pro-

batório, e decidiu de acordo com as pro-

vas trazidas aos autos, seguindo o livre-

convencimento do magistrado, confor-

me autoriza o artigo 131 do CPC", con-

cluiu.

A decisão foi unânime.

Colaboração de Dr. Enrique Diez Parapar -

Fisioterapeuta do Trabalho – Professor de Educação

Física

para o bom funciona-

mento do organismo, a água é fonte de

vida e deve ser consumida diariamente.

O que poucos comentam, no entanto,

são os possíveis benefícios do hábito de

beber água com gás. Ou será que ela faz

mal?

Resultado do processo de gaseifica-

ção, em que é acrescido dióxido de car-

bono, a água gaseificada é a opção de

muitas pessoas para matar a sede. Ela

também é um dos ingredientes básicos

para o preparo de refrigerantes caseiros,

drinques e outras opções refrescantes.

A água gaseificada mantém os mesmos

benefícios da natural

Vantagens da água com gás

Optar por água com gás não é uma

escolha prejudicial. Ela mantém os mes-

mos benefícios da opção não gaseifica-

da. “Os nutrientes presentes na água mi-

neral com gás e os da sem gás são os

mesmos. Ambas não possuem calo-

rias”, destaca a nutricionista Giovanna

Stefani.

Para quem enfrenta aquela sensação

de inchaço após o almoço, a bebida po-

de se tornar uma alternativa aos remé-

dios para azia e má digestão. “Em casos

de indigestão, a água com gás pode até

ajudar, já que faz arrotar, aliviando a

pressão no abdômen”, afirma a especia-

lista. Ainda assim, ela deve ser consumi-

da com mais cuidado por quem tem pro-

blemas gastrointestinais: “Em excesso,

pode irritar a mucosa do estômago”.

Cientistas do mundo inteiro vêm

comprovando os benefícios da água

com gás. Pesquisadores da Universida-

de de Hyogo, no Japão, identificaram o

poder de saciedade assegurado pela be-

bida. De acordo com os dados obtidos,

o consumo em jejum garante a liberação

de gases. Com a dilatação do estômago,

isso diminui a vontade de comer além do

necessário.

Já na Grã-Bretanha, cientistas verifi-

caram os poderes do líquido no trata-

aposentadoria especial é um bene-

fício devido ao segurado que trabalhou

por 15, 20 ou 25 anos com exposição a

agentes agressivos, prejudiciais à sua

saúde ou integridade física, independen-

te do sexo do segurado e também inde-

pendente de idade mínima, sendo exigi-

do 180 meses de carência

Assim, devido ao desgaste físico so-

frido, por exercer uma atividade insalu-

bre, perigosa ou penosa, o trabalhador

tem uma redução no seu tempo de con-

tribuição, proporcional ao prejuízo sofri-

do.

A concessão da aposentadoria espe-

cial não exige a comprovação da quali-

dade de segurado, conforme redação do

Art. 3° da Lei 10.666/03 e a renda Men-

sal Inicial é de 100% do salário de be-

nefício, sem incidência do fator previ-

denciário, fato que a torna muito atrativa

para os segurados.

A aposentadoria especial também e-

xige que a exposição aos agentes a-

gressivos, a ser comprovada pelo for-

mulário PPP, preenchido com base em

laudo técnico, seja habitual e perma-

nente, não ocasional ou intermitente.

A habitualidade e permanência, nesse

sentido, não implica dizer que o segura-

do deva estar o tempo todo em contato

com o agente nocivo, mas sim que esse

agente seja inerente ao exercício da ati-

vidade, assim, os trabalhadores em con-

tato com agentes biológicos (profissio-

nais que trabalhem em hospitais, por

ex.) e trabalhadores que exercem suas

atividades em contato com produtos

químicos como óleos, graxas, tintas e

solventes, tem direito a aposentadoria

Será que água com gás faz mal? A ciência responde

Uma opção para variar o consumo é aromatizar a água com hortelã ou gengibre

REQUISITOS PARA CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL

especial tem direito a aposentadoria es-

pecial pelo simples fato do agente insa-

lubre estar presente no ambiente de tra-

balho.

O INSS não oferece em seu site a

possibilidade do agendamento da apo-

sentadoria especial, de modo que o re-

querimento do benefício deve ser feito

por escrito. Em sendo indeferido, o se-

gurado deve procurar um advogado para

ingressar com o pedido judicial.

Infelizmente, no tocante a esse bene-

fício previdenciário, a interpretação do

enquadramento das atividades como es-

pecial é muito divergente entre a admi-

nistração pública do INSS e o poder judi-

ciário, sendo que este segundo tem um

posicionamento mais benéfico. Assim,

os trabalhadores não devem desanimar

com o indeferimento do pedido, pois a

grande maioria dessas aposentadorias

são concedidas judicialmente.

Francieli Almeida – Advocacia

Previdenciária

mento da gastroenterite aguda infantil.

Foi constatado que a bebida contém me-

nores índices de sódio e potássio, quan-

do comparada aos sais de reidratação

vendidos em farmácias. Assim, a água

gaseificada se torna uma boa opção para

crianças em quadro de desidratação.

Beba água sempre Consumir água é uma regra. Para não

exagerar - e até variar um pouco o cardá-

pio -, você pode intercalar copos de água

gaseificada e da versão natural ao longo

do dia. Se quiser, aposte na aromatiza-

ção. “A água com gás pode ser substituta

de refrigerantes. Uma boa dica é aroma-

tizar a água com, por exemplo, hortelã,

limão, raspas de laranja ou gengibre”,

lembra a nutricionista.

É preciso beber cerca de dois litros

por dia, conforme as necessidades do

organismo da pessoa. Se você tem difi-

culdade para bater a meta diária, pode re-

correr à tecnologia. “Hoje já existem apli-

cativos para o celular que emitem avisos

na hora de beber água, assim evitamos

esquecimentos”, indica Giovanna.

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