anfetaminas e ecstase - toxicologia
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Seminário sobre Anfetaminas e EcstaseTRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE-UFRNCENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE- CCS
DISCIPLINA: TOXICOLOGIADOCENTES: ALINE SCHWARZ
PAULA DA SILVA KUJBIDAGEORGE QUEIROZ DE BRITO
Discentes : ELAYNE BARROS FERREIRA MATHEUS FIRMINO DE AZEVEDO
NATALY BARROS DE LEMOSTAMIRES FERNANDES
ANFETAMINAS E ECSTASE
1887 40 anos depois 1932 1932 e 1946
A droga começou a ser utilizada para
aliviar a fadiga, alargar as passagens
nasais e bronquiais e
estimular o SNC
Foi sintetizada
pela primeira vez pelo alemão LAZAR
EDELEANU
Surgiu na França o Benzedrine em
forma de pó para inalação
descongestionante nasal Primeira
versão comercial
A indústria farmacêutica desenvolveu
uma lista de 39 usos clínicos
para anfetamina
INTRODUÇÃO
HISTÓRICO ANFETAMINAS
1914 Sem uso por décadas 1965 1978
A MDMA foi testada,
inicialmente, como moderador de apetite, porém
não obteve sucesso
Foi patenteada
pelo laboratório MERCK, na Alemanha
O bioquímico norte-americano
Alexander Shulgin, produziu e consumiu a
MDMA Efeito prazeroso
A comunidade científica foi
informada sobre a MDMA,
sugerindo que podia ser usada para tratamento psicoterapêutico
INTRODUÇÃO
HISTÓRICO ECSTASE
INTRODUÇÃO
Esqueleto básico β-Fenitilamina
LEMKE, 2008.
Estrutura química e REA das anfetaminas
Estrutura e propriedades físico-químicas
INTRODUÇÃO
Anfetamina
Fórmula molecular C9H13N
Solubilidade em água 1,74g/L
LogP 1,80
Pka 10,01
Ecstase Fórmula molecular C11H15NO2
LogP 1,65
pKa 10,14
Solubilidade em água 3.22e+00 g/l
DRUGBANK, 2014
Semelhança estrutural com os neurotransmissores
INTRODUÇÃO
Site: SAPO,2014.
INTRODUÇÃO
Não é uma droga natural, mas sim sintética (BULCÃO, 2012).
Droga encontrada nas raves, geralmente utilizadas por jovens adultos (MUAKAD, 2013).
Encontrada no mercado como inibidores de apetite em regime de emagrecimentos Femproporex (MUAKAD, 2013).
Fontes e possíveis exposições dos seres humanos
Curiosidades
As anfetaminas foram utilizadas durante a II guerra mundial para aumentar o estado de alerta e diminuir a sensação de fadiga.
Curiosidades
Anfetaminas utilizada por caminhoneiros REBITE Ritalina é indicado na síndrome comportamental
caracterizada por distractibilidade moderada a grave, déficit de atenção, hiperatividade, labilidade emocional e impulsividade.
As anfetaminas são usadas por esportistas para melhorar o desempenho DOPING Primeiro controle antidoping ocorreu nos jogos olímpicos de 1968 na Cidade do México.
Tom Simpson
Curiosidades
Ecstase: droga do amor
Curiosidades
Série Breanking Bad
FARMACOCINÉTICA ANFETAMINA
ABSORÇÃO:
Bem absorvido no TGI; Administrado por via oral,
parenteral ou muscular; Elevado tempo de meia vida 10
horas; Taxa de ligação as proteínas
plasmáticas 15 a 30%; Pico plasmático em 2 horas.
FARMACOCINÉTICA ANFETAMINA
Distribuição:
São bem distribuídos no organismo; Acumulam-se em órgãos específicos em
maior concentração.
FARMACOCINÉTICA ANFETAMINA
Biotransformação:
Biotransformação hepática
Hidroxilação aromática; Β-Hidroxilação da cadeia lateral; Desaminação oxidativa; N-Desalquilação.
Os derivados anfetamínicos durante a biotransformação podem ser transformados em anfetamina e metanfetamina.
FARMACOCINÉTICA ANFETAMINA
Excreção:
Dependente do pH; Principalmente renal; 30% inalterado.
FARMACOCINÉTICA ECSTASE
Absorção:
Principais formas farmacêuticas: tabletes, cápsulas e comprimidos;
Via oral; Efeito dependente da dose administrada; Pico plasmático ocorre 2 horas após administração.
FARMACOCINÉTICA ECSTASE
Distribuição:
Amplamente distribuído no organismo Possui alta lipossolubilidade Tempo de meia vida de 7,6 horas Intoxicação – 8mg/L
FARMACOCINÉTICA ECSTASE
Biotransformação e Excreção:
Depende do metabolismo hepático
A excreção é renal, pela urina
MDMA
MDA
HHA & HHMA
HMA & HMMA
CYP2D6 (N-Desmetilado)
(O-Desmetilado)
(O-Metilados COMT)
Mecanismo de ação e sítio alvo de ação
TOXICODINÂMICA ANFETAMINA
Ligam-se aos transportadores dos neurônios pré-sinápticos (dopamina, noradrenalina, serotonina)
Provoca acumulação de neurotransmissores na fenda sináptica o que leva a uma transmissão contínua do impulso nervoso
Mecanismo de ação e sítio alvo de ação
TOXICODINÂMICA ECSTASE
Atua no SNC, principalmente em zonas do encéfalo tais como: hipotálamo, córtex pré-frontal, amígdala, hipocampo e núcleos da base.
Atuação principal nos neurônios serotonérgicos, pois liga-se aos transportadores de recaptação de serotonina nos neurônios pré-sinápticos bloqueio
Aumento dos níveis de serotonina na fenda sináptica, provocando a estimulação contínua dos neurónios pós-sinápticos.
EFEITOS ANFETAMINA
Sistema Nervoso CentralArrepiosPupilas DilatamBoca SecaRespiração OfeganteBatimento Cardíaco - Dose
EFEITOS ANFETAMINA
Energia Inquietação Estado de Euforia Bem-Estar Alegria Fadiga Auto-estima / Confiança Melhor desempenho
EFEITOS ECSTASE
Reabsorção de Serotonina, Nora e Dopa Inibidora da MAO Estimulantes, Desinibidores Empatia Sentimento de proximidade com as outras pessoas Sensações emotivas e sensuais Euforia e elevação da auto-estima Alteração da percepção visual
EFEITOS ECSTASE
Hipertermia – Hipotálamo Boa Disposição, Confiança, Empatia – Amígdala Memória e Raciocínio – Hipocampo Controle Motor (Rigidez nos Maxilares) - Núcleos da
Base Efeitos Residuais – Insônia, fadiga, tonturas
INTOXICAÇÃO ANFETAMINA
Inquietação Irritabilidade Delírio Persecutório Tremor Confusão Ansiedade Depressão Insônia
Psicose Anorexia – Diminuição do Apetite Psicose Anfetamínica – Ciclo de abuso e
dependência - Alucinações Táteis - Higiene debilitada – Esquizofrenia Paranoide
Aguda
Crônica
INTOXICAÇÃO ECSTASE
Tempo de uso e dose Baixos Taquicardia Hipertensão Diminuição do apetite Tremor, Bruxismo, Náusea, Insônia Cefaléia e Sudorese Altos Ataxia, Nistagmo Aumento da acuidade para cores Alucinação visual, Dormência Super Dosagem Arritmias cardíacas Hipertermia - Insuficiências Rabdomiólise Taquicardia, Hipertensão arterial, Danos Renais e Hepáticos FlashBack – Neurotoxicidade serotoninérgica Morte
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
Suspenção do Uso Distúrbios – Físicos e
Comportamentais Todos os tipos de alteração do
humor, percepção e cognição
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
O período de abstinência pode ser caracterizado por:
Disforia Irritabilidade Confusão mental Fadiga Fissura Anedonia - prazer Distúrbio do sono – sonolência prolongada Hiperfagia Depressão - Exaustão
DIAGNÓSTICO ANFETAMINA E ECSTASE
OMS – Dependência
Desejo ou senso de compulsão Dificuldade de controlar o consumo Abstinência Fisiológica – sintomas psicológicos e
físicos Evidências de Tolerância Abandono de Afazeres Persistência do Uso
TRATAMENTO ANFETAMINA
Sinais e Sintomas Medicação Específica Redução da irritabilidade – SNC - Estímulos Redução da hiperatividade - SNA Promoção da excreção rápida da droga e de seus
metabólitos - Desintoxicação Sintomas Psicóticos – Aguda e Crônica
TRATAMENTO ECSTASE
Sinais e SintomasDesintoxicaçãoSupressão dos efeitos indesejáveis HipertermiaTermorregulaçãoFuncionamento dos Órgãos
METODOLOGIAS EMPREGADAS PARA DETECÇÃO EM MATRIZES BIOLÓGICAS
METODOLOGIAS EMPREGADAS PARA DETECÇÃO EM MATRIZES BIOLÓGICAS
Extração rápida e determinação de anfetaminas em amostras de urina humana, utilizando microextração líquido-líquido dispersivo e solidificação de flutuante orgânico seguido por cromatografia líquida de alta eficiência.
Urina.
HPLC-UV Smartline.
MÉTODO
MATRIZ BIOLÓGICA:
EQUIPAMENTOS:
METODOLOGIAS EMPREGADAS PARA DETECÇÃO EM MATRIZES BIOLÓGICAS
Técnica
Condições ótimas: Solvente de extração: 30,0 μl 1-undecanol; Solvente dispersor: 300 μl de acetonitrila; Concentração de tampão: 2% de K2CO3 Tempo de extração: 1 min).
METODOLOGIAS EMPREGADAS PARA DETECÇÃO EM MATRIZES BIOLÓGICAS
Técnica
Resultados indicam que o proposto DLLME-OFS e HPLC-UV é uma técnica sensível, rápida, reprodutível e simples.
Utilizado com sucesso para a pré-concentração e determinação de anfetaminas em amostras de urina humana.
METODOLOGIAS EMPREGADAS PARA DETECÇÃO EM MATRIZES BIOLÓGICAS
Conclusão
O uso ilegal destas substâncias sintéticas é um problema global crescente, resultando em problemas significativos de saúde pública e os jurídicos. Mortes devido a overdose têm sido relatados após a ingestão de anfetaminas e seus compostos relacionados.
O Brasil é o maior consumidor mundial de anfetaminas, dado que preocupa cada vez mais as autoridades de saúde pública. Para cada mil habitantes, são consumidos nove comprimidos de anfetamina por dia, uma droga que produz tolerância e traz prejuízos indiscutíveis à saúde.
Papel do profissional farmacêutico nesse contexto
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIEHL, Alessandra et al. Tratamentos farmacológicos para dependência química: Da evidência científica à prática clínica. Digital. ed. São Paulo: Artmed, 2010.
OGA, S., CAMARGO, M.M.A., BATISTUZZO, J.A.O. Fundamentos de Toxicologia. Atheneu editora são Paulo,ed.3, p.364-371, São Paulo- SP, 2008.
LEMKE, T. L. et al. Foye’s Principles of Medicinal Chemistry. Point., ed. 6, p. 631-641, 2008.
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MAPS. MDMA- ASSISTED PSYCHOTHERAPY. Disponível em: http://www.maps.org/research/mdma/. Acesso em 20 ago. 2014.
UPTODATE. Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/dextroamphetamine-and-amphetamine-drug-information?source=preview&anchor=F158709#F158709. Acesso em 20 ago. 2014.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UPTODATE. Dextroamphetamine and amphetamine: Drug information. Disponível em:< http://www.uptodate.com/contents/dextroamphetamine-and-amphetamine-drug-information?source=preview&anchor=F158709#F158709>. Acessado em 10 de Set de 2014.
DRUGBANK. 3,4-Methylenedioxymethamphetamine. Disponível em:< http://www.drugbank.ca/drugs/DB01454>. Acessado em 10 de Set de 2014.
MARIZ, Saulo Rios et al. Identificação de anfetamina em amostras de cabelo por imunofluorescência polarizada. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 39, n. 1, p.55-61, jan. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v39n1/05.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2014.
LAPACHINSKE, Silvio Fernandes et al. Validação de método para determinação de 3,4- metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 40, n. 1, p.75-83, mar. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v40n1/12.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2014.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMEIDA,S.P., SILVA.M.T.A. Histórico, efeitos e mecanismo de ação do êxtase (3-4 metilenodioximetanfetamina): revisão da literatura. Revista Panam Health Publica, 8(6); p.393-401, 2000.
XAVIER, C.A.C. et al. Êxtase (MDMA): efeitos farmacológicos e tóxicos, mecanismo de ação e abordagem clínica / Revista Psiquiátrica Clínica, 35 (3); p.96-103, 2008.
CAVALCANTE, R. Puro ecstasy/ Revista. Super Interessante; set 2000. T. AHMADI-JOUIBARI et al./. Rapid extraction and determination of
amphetamines in human urine samples using dispersive liquid–liquid microextraction and solidification of floating organic drop followed by high performance liquid chromatography Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis. Vol. 94, p. 145–151, 2014.
OBRIGADO!