negÓcios da biotecnologia -...

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PLANO DIRETORMunicípios com maisde 20.000 habitantestêm de planejar aocupação urbana

Página 88

SEBRAERESPONDEEnvie perguntas e sejaselecionado para receberpublicações da instituição

Página 92

SETEMBRO 2006 www.sebrae.com.br

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GUIA PRÁTICONão perca a oportunidade. Até 15de setembro é possívelrenegociar as dívidastributárias

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GANHEPUBLICAÇÕES

NEGÓCIOS DABIOTECNOLOGIA

GRANDES PARCEIROSResponsabilidade social também é incluir pequenosfornecedores nas compras dasgrandes empresas, como fazema Petrobras e o Pão de Açúcar

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Minas Gerais abriga dois pólos prósperos de

biotecnologia, responsáveis por produtos que

melhoram a qualidade de vida e curam doenças.

Já são referência no planeta e em outubro

promovem evento internacional BioBrasil.

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Bioindústrias conseguem lançar produtos para o setor farmacêutico

Ubá (MG): espaço para moveleiros

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SEBRAETome nota

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Mais recursospara o microcrédito

De 12 a 15 de setembro oSebrae irá realizar na

Expominas, em BeloHorizonte, a Feira

do Empreendedor, omaior evento de estímu-lo ao empreendedoris-

mo do país. AFeira inclui 100atividades de ca-pacitação e o-rientação, comoatendimentos econsultorias,palestras, semi-nários, oficinas,exposição comquase 300 em-presas, além de

idéias e oportunidades de negócios para quem já éempresário ou quer empreender. A programação podeser conferida no site www.sebraeminas.com.br oupelo telefone (31) 3269-0180. As inscrições para aspalestras, seminários e oficinas são gratuitas.

Feira doEmpreendedor emBelo Horizonte

OSebrae no Rio Grande doSul lançou em agosto a

cartilha Dicas de Sobrevivênciana Crise, desenvolvida por con-sultores especializados. Nela sãoabordadas gestões financeira, tec-nológica e comercial de qualida-de. A tiragem de 7.000 exemplares será distribuída pelo correio aos empresários da cadeiaprodutiva de calçados cadastrados no Sebrae do estado. A elaboração da cartilha visa pre-parar os empresários para vencer as dificuldades que o segmento atravessa.

Em 2004, o Brasil exportou 212 milhões de pares. No ano passado, esse número bai-xou para 189 milhões. De janeiro a junho deste ano, houve redução de 10% na quantidadede pares exportados, em relação ao mesmo período de 2004. Estimativas da Abicalçados indi-cam que o segmento demitiu 20.000 trabalhadores em todo o país. A cartilha também está dis-ponível no site www.sebrae-rs.com.br.

Guia de sobrevivência

OBanco Interamericano de Desenvolvimento(BID) realiza, em Quito, no Equador, entre

13 e 15 de setembro, o 11º Fórum Interamericanosobre Microempresas. Neste ano, o tema do fórumserá “Acesso a Novos Mercados e MelhoresServiços para a Maioria”.

Um dos projetos do BID é triplicar o volumede microcrédito na região para 15 bilhões de dóla-res até 2011, envolvendo, principalmente, maisbancos comerciais na concessão desse tipo deempréstimo.

Para ter mais informações, acesse a Unidadede Serviços Financeiros do Sebrae Nacional:http://www.uasf.sebrae.com.br/uasfareas/uasf-microcredito/micro08.

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“““ “O que eu vendo é

auto-estima

Heloísa Helena de Assis (Zica),uma das convidadas ao EncontroInternacional de Empreendedores,ex-favelada e hoje dona daBeleza Natural, empresa que tem35.000 clientes e faturou R$ 18milhões no ano passado.

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-MAConheça as 100 unidades produtivas de artesanato mais

competitivas do Brasil. A lista está desde agosto dis-ponível na internet pelo site do Prêmio Sebrae Top 100 deArtesanato ( www.top100artesanato.com.br). Participaramda seleção 540 unidades de produção artesanal, 240 a maisdo que o número de inscrições esperado.

Como premiação, os vencedores receberão certifi-cados, seus nomes e produtos serão divulgados nacio-nalmente no portal do Sebrae Nacional e farão parte deexposições itinerantes por todo o país e no exterior. A pre-miação será dia 25 de outubro, em São Paulo, seguidade uma rodada de negócios.

Artesanato: osmais competitivos

Sai a lista do Prêmio Top 100

São Luís já contacom Casa doEmpreendedorOcentro histórico de São Luís, capital do Ma-

ranhão, conta agora com a Casa do Em-preendedor. Instalado em um casarão do século19, onde morou o escritor Graça Aranha (1868-1931), o espaço foi totalmente restaurado peloSebrae no Maranhão para funcionar como postoavançado de atendimento da instituição. "Estamosinvestindo em educação empreendedora para fazercom que nosso país dê aquele salto rumo aofuturo", afirmou o diretor de Administração eFinanças do Sebrae, César Rech, durante a inau-guração, em julho passado.

Casarão virou posto avançado do Sebrae

Esse é o tema de eventos de empreendedores em MT

Cuiabá abriga, de 12 a 14 de outubro, dois even-tos de portemundial: o 12º Encontro Internacional

de Empreendedores e o 15º Latino Americano deEmpretecos. São esperados 1.700 congressistas econcluintes do Empretec, um curso promovido peloPrograma das Nações Unidas para o Desenvol-vimento (PNUD) promovido no Brasil pelo Sebrae.Cerca de 10.000 pessoas devem visitar a feira para-lela de Inovação Tecnológica.

Sob o tema Eco Empreendedorismo, os eventos contarão com palestrantes internacio-nais na área ambiental, como o empresário Gunter Pauli, da Rede Zeri Global. A entidadedefende o conceito de Emissões Zero, ou seja, todo e qualquer resíduo de um processo deve-rá constituir-se em insumo de um outro processo. Como acontece na natureza.

Eco Empreendedorismo

MAIS INFORMAÇÕES:www.mt.sebrae.com.br/eventos/encontro.htm

A relação inclui artesãos de capim-dourado do Tocantins

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SEBRAEAssociativismo

BIONEGÓCIOS CRESCEM COM PEQUENAS EMPRESAS

Em Minas Gerais, ciência é tam-bém sinônimo de bons negócios.Principalmente quando impul-

sionados por ações empresariais coleti-vas. É o que comprova a prosperidadede dois pólos de biotecnologia. São 44empresas de pequeno porte, estrutura-das no Triângulo Mineiro e na RegiãoMetropolitana de Belo Horizonte emarranjos produtivos locais, os APLs,como são conhecidas as concentraçõesde empreendimentos do mesmo ramoou complementares que se articulamentre si e com instituições de apoio.Somente no ano passado, essas empre-sas conseguiram cerca de 2,5 milhõesde reais, por meio de editais, com enti-dades de fomento científico e outros

órgãos para experiências inovadoras emsaúde humana, animal, vegetal, agrone-gócios, bioenergia e meio ambiente.

Uma das inovações vai fornecermatéria-prima à indústria farmacêuti-ca para a produção de remédio destina-do ao tratamento de problemas uriná-rios decorrentes de dilatação da prósta-ta. A façanha é da empresa Catedral,que produz insumos de fitoterápicos emVespasiano, a 28 quilômetros da capi-tal mineira. A empresária TelmaAzevedo investiu 30.000 reais parafabricar o extrato seco de epilóbio,extraído de uma variedade da planta domesmo nome, a pedido de uma indús-tria farmacêutica do Uruguai. O inves-timento incluiu recursos de um dos par-

MAIS INFORMAÇÕES:www.rededaindustria.com.brwww.biobrasilcongresso.com.br

ceiros do APL, a Fundação Biominas,entidade sem fins lucrativos criada porlíderes empresariais para assegurar osucesso dos bionegócios.

“Vamos colocar o extrato no mer-cado até novembro, ofertando a maté-ria-prima necessária às indústrias paraa produção do medicamento”, come-mora a empresária, após oito mesesde pesquisa. A experiência deverá mar-car a entrada da empresa no mercadoexterno.

Esse passo foi dado pela Catedralgraças a uma ação do APL — a partici-pação em um congresso de fitoterápi-cos em Montevidéu, capital do Uruguai,no ano passado. “Uma das vantagensem participar do APL é a possibilida-de de mostrar nosso trabalho, abrindonovos mercados e gerando maior valoragregado à nossa empresa”, avalia aempresária. Sua empresa, nos últimosdozes meses, registrou um crescimen-to de 25% em seu faturamento.

NOVOS HORIZONTESSegundo Simone Mendes, coorde-

nadora estadual do Projeto de Biotec-nologia de Minas Gerais, o APL for-talece as empresas de pequeno portepor meio de várias ações. “Quando esta-mos conversando com um banco sobrecrédito, não falamos em nome de umaempresa, mas sim do pólo e de suaspotencialidades, que são extremamen-te promissoras e sustentáveis em gera-ção de receita”, afirma. De acordo comela, este é um dos objetivos do APL:trabalhar o associativismo.

Que o diga o pesquisador Lázaro Se-bastião Roberto, da empresa Bioexton,de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Em

Em Minas Gerais, empresários se unem em dois pólos para ações comuns

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MInas conta com promissores pólos da indústria de biotecnologia

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30 anos de estudos e cerca de 4 milhõesde reais investidos em pesquisas, eledesenvolveu um processo biotecnoló-gico inédito no mundo: um líquido bio-catalizador que transforma, em temporecorde, resíduos orgânicos e mineraisem fertilizantes. Sua tecnologia já foipatenteada nos Estados Unidos peloUnited States Patent And TrademarkOffice (USPTO), já recebeu a patentebrasileira e, até o fim do ano, deverá serreconhecida pelo mercado europeu.

“Quando se trabalha em conjunto,como no caso do APL, as oportunidadesde divulgação são maiores, há um inter-câmbio maior de informações, o queamplia o acesso a mercados e dá maiorrespeitabilidade”, argumenta o pesqui-sador, que atualmente, está em negocia-ções para exportar sua tecnologia paraChina, Chile, EUA, Itália e Portugal.

A mesma avaliação tem o engenhei-ro Denilson Laudares, da Celer Enge-nharia. “Em grupo, conseguimos melho-ria de acesso a mercados, a crédito emaior troca de informações e experiên-cias. Com essa união, conquistamosmaior credibilidade para as ações decada empresa”, afirma.

O reconhecimento de que a biotec-nologia mineira vem se destacando nocenário internacional foi o convi-te que o APL de Belo Horizonterecebeu para participar do sitedo Global Bioscience Partner-ship, criado em 2004 poralguns dos principais APLsde biotecnologia do mundo.

Outro reconhecimentofoi o Prêmio Dell de Exce-lência em Tecnologia con-quistado pela Visiontech Me-dica Optics, fabricante de lentesintra-oculares para catarata. Aempresa criou um software para que,por meio de computador de bolso ecelular, os vendedores acessem dadossobre clientes, pedidos e estoque. “Nãoqueremos ter lucro cada vez maior,queremos investimento cada vez maior”,diz um dos sócios da Visiontech,Luiz Sena.

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BIOTECNOLOGIA MINEIRAPÓLOS REGIÃO METROPOLITANA (*) TRIÂNGULO MINEIRO (**)

de Belo HorizonteNúmero de empresas: 24 20 Municípios: 1 5Empregos diretos: 4.000 300

ATUAÇÃO:Saúde humana 71% 65%Saúde animal 15% 10%Saúde vegetal — 15%Agronegócios 2% — Meio ambiente 6% —Bioenergia — 5%Outros 6% 5%

BioBrasiL 2006 De 17 a 18 de outubro, serão realizados em Belo Horizonte aBioBrasil 2006 — Negócios e Tendências em Biotecnologia e o IIICongresso Internacional de Biotecnologia. Paralelamente serão

promovidos a Mostra de Produtos e Serviços de Biotecnologia e o Encontro de Negócios Al-Invest. Os eventos resultam de ações de parceiros do pólo, como a Federação das Indústriasdo Estado de Minas Gerais, o Instituto Euvaldo Lodi-IEL, o Sindicato das Indústrias deProdutos Farmacêuticos e Químicos no Estado de Minas Gerais e a Fundação Biominas.

Fonte: Diagnóstico da Indústria de Biotecnologia em MG – Fiemg/Iel MG

BIOPRODUTOS DE PONTAAnel corrige doença da visão

Da biotecnologia da Região Metropolitana de BeloHorizonte sai um número cada vez maior de bens,

produtos e serviços para o Brasil e o exterior. Éum dos pólos mais promissores da bioindústrianacional. É dele o privilégio, entre outros, do lan-çamento do Anel de Ferrara (www.ferrara-ring.com.br), técnica pioneira no tratamento doceratocone, doença hereditária que atinge a cór-

nea e causa perda da visão de até 90%, e de kits dediagnóstico que incorporam alta sensibilidade e baixo

custo. Na área de saúde humana, o pólo se destaca tam-bém pela fabricação de válvulas cardíacas e reconstitui-

ção óssea e tecidual.Em saúde animal, sobressaem as vacinas e medicamentos. Em repro-

dução animal, tecnologias avançadas de transferência de embriões. O crescimento do agrone-gócio é estimulado pelos avanços da bioindústria com sua tecnologia aplicada à saúde e repro-dução animal e à agricultura. Na área ambiental, é grande a experiência em consultoria, na uti-lização da engenharia na área de tratamento de resíduos e no uso de bioprocessos no aprovei-tamento e tratamento dos resíduos da mineração de ouro e outros minerais estratégicos.

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SEBRAEResponsabilidade social

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MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br

Grandes grupos ganham ao comprar deempresas menores

tica o poder da compra como ins-trumento de responsabilidade so-cial e empresarial", destaca ogerente de Apicultura do Sebraeno Piauí, Francisco Holanda.

Há outros exemplos, comoo convênio firmado peloSebrae com a Petrobras (vejareportagem a respeito napágina ao lado). O objetivodo evento é elaborar diretri-zes para uma atuação em-presarial socialmente res-ponsável. A iniciativa doevento foi do Sebrae, emparceria com o InstitutoEthos, a Fundação Institutode Desenvolvimento Empre-sarial e Social (Fides), a As-sociação Brasileira de Comu-nicação Empresarial (Aberje),a Associação Brasileira deFranchising (ABF) e a Associação Fran-quia Solidária (Afras). Do seminário

participaram cerca de 200empresários e dirigentes doSistema Sebrae.

DIGNIDADE"Precisamos resgatar a

dignidade dos pequenos ne-gócios, muitas vezes semcondições de fornecer parauma grande empresa porproblemas de competiti-vidade", defendeu o supe-rintendente do Sebrae emSão Paulo, Luiz Ricca,na abertura do evento.

Em sua palestra sobreo tema Responsabilidade

Social e Empresarial comFoco na Competitividade, opresidente do Ethos, Ricar-do Young, afirmou que aspequenas empresas habili-

tadas na gestão socialmente responsáveltêm um "rio" de competitividade em rela-ção às demais. Isso porque, segundo ele,elas evitam os vários passivos ocultosenfrentados no dia-a-dia do mercado,como corrupção e sabotagem de consu-midores, entre outros.

“A pequena empresa voltada parauma gestão ética e socialmente respon-sável passa a ter igualdade de condiçõesde competir com as médias e até mesmoas grandes empresas dentro da estra-tégia de fornecimento de produtos e ser-viços que atualmente as transacionaisestão adotando”, disse Young.

Ele ainda disse que é preciso buscar"o triplo resultado de negócios", ondehá agregação de valor em todo o proces-so produtivo da empresa, visando oaspecto econômico, o impacto ambien-tal e social. "Se esse conceito não se alo-car aos negócios, o mundo terá muitomais problemas do que tem hoje."

Desde março deste ano, os apicul-tores da microrregião de Simplício

Mendes, no semi-árido do Piauí, come-moram a inclusão de bisnagas de 340gramas do produto Gota Silvestre emgôndolas de 30 lojas do Grupo Pão deAçúcar do Rio e São Paulo. Esse foi umdos exemplos citados em seminário pro-movido em agosto com o tema "Gran-des Compradores & Pequenos Forne-cedores: a responsabilidade social pro-movendo o desenvolvimento".

As bisnagas são comercializadas pormeio do programa Caras do Brasil, dogrupo Pão de Açúcar, que visa facili-tar a comercialização de produtos fabri-cados por comunidades sem acesso aomercado. "Essa iniciativa teve um efei-to muito positivo para os apicultoresdaquela região, que constataram na prá-

Seminário debateu relação de pequenos fornecedores com grandes empresas

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União para o desenvolvimento

Mel de SimplícioMendes (PI), vendidoem 30 lojas do Pão de Açúcar

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SEBRAECompetitividade

SP é o novo estado a aderir ao projeto de inserção do segmento

CLIENTES ATÉ NO EXTERIOR

Segundo Marco Au-rélio Rosa, da Petro-bras, atualmente es-tão cadastradas naempresa 210 micro epequenas empresas."Cerca de 13% jáconseguiram forne-

cer para a Petrobrassem muita dificuldade".

Ao todo, umas 1.400micro e pequenas empresas

já participaram dos projetos do con-vênio, entre eles, cursos, palestras erodadas de negócios. Elas empregamem torno de 30.000 pessoas.

A coordenadora explica que oconvênio prevê muito mais do queuma ação simples de capacitação defornecedores. "Era preciso trabalhara competitividade sistêmica", afirmaa coordenadora. Como o setor tempadrões internacionais para os requi-sitos exigidos de seus fornecedores,as empresas que se capacitarem noBrasil estarão tecnicamente qualifi-cadas para fornecer em qualquerlugar do mundo. Além disso, ficarãopreparadas para atender outros se-tores no país.

MAIS INFORMAÇÕES:Projetos da Carteira de Petróleo e Gás: www.sigeor.sebrae.com.br

Participantes da parceria Sebrae-Petrobrasvão estar presentes na Rio Oil & Gas 2006

Petróleo com pequenos fornecedores

Oestado de São Paulo vai par-ticipar do convênio celebrado

em outubro de 2004 entre o Sebraee a Petrobras para a inserção dasmicro e pequenas empresas na ca-deia produtiva do petróleo e do gás.Em São Paulo funcionam quatro re-finarias e uma unidade de explora-ção e produção que terá nos próxi-mos anos vultosos investimentos naBacia de Campos.

Projetos semelhantes já existemem outros dez estados que pro-duzem ou refinam petróleo egás: AM, CE, RN, AL, SE,BA, ES, MG, RJ, RS. Nessesestados a Petrobras produzou refina petróleo. Segundoo Sebrae, o projeto não évoltado apenas para insti-tuições de elevado grautecnológico. Há empresasde comércio, indústria eserviços com as mais va-riadas funções, desde o

ramo de biotecnologia até o deconfecção.

Pequenas empresas for-necedoras que participamde projetos do convêniofirmado entre Petrobrase Sebrae vão expor naRio Oil & Gas 2006, amaior feira de Petróleoe Gás da América Latina,de 11 a 14 de setembro, noRiocentro, na cidade do Riode Janeiro. O evento é abertoao público e as inscrições podemser feitas no site: www.ibp.org.br.

"O convênio busca criar um am-biente favorável para que as grandesempresas incorporem na sua agen-da, de forma permanente, a inserçãode pequenas empresas em suas ca-deias de fornecimento", afirma acoordenadora nacional da Carteirade Petróleo e Gás do Sebrae Nacional,Eliane Borges.

O convênio prevê até 2007 inves-timentos de 15 milhões de reais, comoutros 51 parceiros. Para participaré preciso ser micro ou pequena em-presa, ter sede no território de in-fluência da Petrobras e pertencer aosegmento eleito de fornecimento daempresa na região.

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SEBRAEPlanejamento

Sua cidade já tem Plano Diretor?

Como ordenar a ocupação das cida-des para favorecer o desenvolvi-

mento das micro e pequenas empre-sas? Uma cartilha e uma série de semi-nários foram elaborados para orientaros gestores públicos de 1.684 muni-cípios brasileiros que terão de entre-gar até outubro, ao Ministério dasCidades, uma lei municipal com asdiretrizes para a ocupação urbana, ouseja, o Plano Diretor.

Organizada pelo Serviço Brasileirode Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas (Sebrae) e pela Confederação Na-cional dos Municípios (CNM), a ini-ciativa é destinada a prefeitos, verea-dores e outros agentes públicos dascidades com mais de 20.000 habitan-tes e inseridas em regiões metropo-litanas ou aglomerações urbanas. Masinteressa também — e muito — aosrepresentantes da iniciativa privada.

Segundo os dados do Ministériodas Cidades, deste total de municípios,apenas 14% já concluíram esse con-junto de regras básicas, 74% estão emandamento e 12% ainda não desen-volveram o plano.

Estão programados cerca de 30seminários em todo o país. São Paulo,Bahia, Rio Grande do Sul e SantaCatarina foram os primeiros estadosa receber os seminários.

VOCAÇÃO LOCALDurante os seminários, os partici-

pantes irão receber a cartilha O Negó-cio é Participar – a importância doPlano Diretor para o desenvolvimen-to municipal, produzida pelo Sebraee pela CNM. A cartilha explica desdeo que é o Plano Diretor, como elaborá-lo, como participar dessa elaboração,por que os empreendedores devemparticipar e a elaboração e a aprova-ção do projeto de lei desse plano.

Também será discutida nos semi-nários a adoção de estímulos para a

No interior de São Paulo, Votuporanga tem estimulado o empreendedorismo

SEMINÁRIOSConfira a programação dos semináriospara setembro:dia 5,Natal (RN)) e Petrolina(PE); dia 6,João Pessoa (PB) e Recife (PE);dia 12,Aracaju (SE) e Campo Grande (MS);dia 14,Maceió (AL) e Cuiabá (MT); dia 19,Palmas (TO) e Macapá (AP); dia 21, PortoVelho (RO) e Manaus (AM); dia 26, BoaVista (RR) e Rio Branco (AC); e dia 28,Parauapebas (PA).

Seminários orientam gestores em cidades com mais de 20.000 habitantes

formalização dos pequenos negóciose a identificação das vocações econô-micas locais, aponta Bruno Quick,gerente de Políticas Públicas do Se-brae. "Não se pode separar a vocaçãolocal do negócio", recomenda. "Essajunção potencializa o município e criacidades sustentáveis."

Embora sem data marcada para aentrega, o Plano Diretor também éobrigatório para outros municípios,como os de interesse turístico e emárea com impacto ambiental signifi-cativo. "O Plano Diretor define o futu-ro do município e ordena o territóriona implementação das propostas con-tidas nele", reforça o coordenador dePlanejamento Urbano da CNM, Jeco-nias Rosendo.

MAIS INFORMAÇÕES:www.cnm.org.brwww.sebrae.com.br

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SEBRAETelenovelas MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br

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Os empreendedores do setor têxtile de confecções de todo o país

têm a oportunidade de reciclar seusconhecimentos em dez lições para tersucesso nos negócios. O Canal Futuraestreou, em 31 de julho, o curso deempreendedorismo, realizado em par-ceria com o Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae): Aprender a Empreender —Têxtil e Confecção. É a quinta ediçãodesse tipo de programa para setoresdos empreendimentos de menor porte,que já ensinou, entre outros, comomontar e gerenciar pousadas e hotéise deu noções gerais de administraçãode pequenas empresas.

A veiculação do curso no CanalFutura será às segundas-feiras, às11h30, com reprise aos sábados, às12h30. Na Rede Globo, o curso vai aoar sempre aos sábados, às 6h20. Osinteressados ainda têm a possibilida-de de aprender em grupo com apre-sentações em tele-sala com a presen-ça de um orientador.

O curso pela televisão é parte do KitEducativo lançado no dia 28 de julho,no Rio de Janeiro. O material tem comoaliados humor e uma linguagem com-preensível que são despejados em dezcapítulos. Acreditando que o povo bra-sileiro goste, e muito, de novela, oSebrae se utilizou desse recurso, nar-rando fatos ou acontecimentos emcapítulos, criando identificação, envol-vimento e emoções noespectador.

Segundo a coordena-dora nacional de Carteirade Projetos Têxtil e Con-fecção do Sebrae, Fran-cisca Pontes, esse setor éum dos que mais empre-gam mão-de-obra noBrasil. Atualmente, 107projetos da área recebemapoio da instituição.

O público-alvo dadramaturgia são os em-presários e empreendedo-res do setor, que já este-

jam estabelecidos ou iniciando suasatividades. O nível de escolaridade exi-gido para fazer o curso em tele-salasou individualmente é o ensino fun-damental.

"Esse formato de educação é muitoimportante, pois atinge um público dis-perso e que geralmente não alcançamospor outro meio", esclarece a gerenteda Unidade de Capacitação Empresarial(UCE) do Sebrae, Mirela Malvestiti, res-ponsável pelo Aprender a Empreendere seus produtos educativos.

O novo kit segue o slogan da cam-panha de divulgação do Sebrae – Quemtem conhecimento vai em frente.

Novo kit educativo do Sebrae é dirigido ao setor têxtil e de confecções

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A confecção do conhecimento

O kit Têxtil e Confecção é o quinto conjunto educativo

desenvolvido pelo Sebrae, que já atingiu 1 milhão de pessoas

Cerca de 4.500 empreendedores serão atingidos pelo curso

EM TELE-SALASTrinta mil kits serão distribuídos às unida-des do Sebrae em todo o país, onde pode-rão ser adquiridos. Cada Sebrae estipularáo valor do material. O curso formatadopara tele-salas visa atender grupos ligadosao setor têxtil e de confecção. Um orienta-dor capacitado conduz a teleaula e as ati-vidades constantes de cada capítulo.Alunos autônomos também podem fazer ocurso. Nesse caso, será distribuído ummanual, acompanhado de VHS ou DVD

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SEBRAEParcelamento

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MAIS INFORMAÇÕES:Veja a íntegra do Guia Prático:www.biblioteca.sebrae.com.brwww.fenacon.org.br.

Cartilha mostra os caminhos; adesão ao Refis III termina no dia 15 de setembro

Dúvidas sobre o novo programa derecuperação fiscal do governo fede-

ral, o chamado Refis III? Quem não tem?Por isso, uma cartilha pode orientarmicro e pequenas empresas sobre o par-celamento de dívidas tributárias pre-visto na Medida Provisória 303/2006.Atenção: o prazo para aderir ao bene-fício termina em 15 de setembro de 2006.

O Guia Prático A Oportunidadepara as Micro e Pequenas EmpresasRegularizarem seus Débitos TributáriosFederais foi desenvolvido pelo Servi-ço Brasileiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas (Sebrae), com aFederação Nacional das Empresas deServiços Contábeis e das Empresas deAssessoramento, Perícias, Informaçõese Pesquisas (Fenacon).

Com 23 perguntas e respostas, aobra busca orientar sobre como pro-ceder para regularizar sua situação juntoà Receita Federal,

à Procuradoria Geral da FazendaNacional e ao Instituto Nacional doSeguro Social.

Várias melhorias no Refis III já estãosendo negociadas no Congresso Nacio-nal. O empresário tem de ficar atento aessas possíveis mudanças. Tanto o sitedo Sebrae Nacional quanto o da Fe-nacon, da Receita Federal e do INSS(Instituto Nacional do Seguro Social)estarão divulgando as novidades.

Caso haja novos avanços, mesmoas empresas que já tenham feito a ade-são também poderão usufruir dessasmelhorias, retroativamente.

PERÍODOSO benefício é permitido para débitos

vencidos até 28 de fevereiro de 2003, ematé 130 parcelas, com redução de juros emultas. O parcelamento também é per-mitido para débitos vencidos entre 1° demarço de 2003 e 31 de dezembro de2005, em até 120 meses e sem reduções.

O prazo para a concessão do parce-lamento começou em 1° de agosto paraas solicitações apresentadas diretamen-te às unidades da Receita Federal. Nainternet, as datas ficam assim:

4 Para os débitos vencidos até 28de fevereiro de 2003 e com parcelamen-to em até seis vezes, a partir do dia 1°de setembro próximo;

4Para os débitos vencidos entre 1°de março de 2003 e 31 de dezembro de2005, a partir do dia 14 de agosto.

Os principais tributos que podemser parcelados são:

4 Imposto de Renda da PessoaJurídica/IRPJ;

4 PIS; 4 Cofins; 4 Contribuição patronal sobre a

folha de pagamentos; 4Contribuição Social Sobre o Lu-

cro Líquido (CSLL); 4 Imposto sobre Produtos Indus-

trializados (IPI); 4 Imposto de Importação; 4 Imposto de Exportação; 4 Simples Federal.

Saiba como regularizar suas dívidas fiscais

Redução da carga tributária éprevista no projeto da Lei Geral

$LEI GERAL PODE SER VOTADA EMSETEMBROCom mais de um ano de tramitação no Con-gresso Nacional, a Lei Geral das Micro e Pe-quenas Empresas pode ser votada na segun-da semana de setembro, em esforço concen-trado no período que antecede as eleições.Essa possibilidade foi levantada pelo presi-dente da Câmara, Aldo Rebelo, em reuniãocom uma comitiva de cerca de 20 dirigen-tes das unidades estaduais do Sebrae e doSebrae Nacional. "Trata-se do atendimentoa um clamor da sociedade", destacou opresidente do Conselho Deliberativo doSebrae Nacional, Luiz Otávio Gomes.

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Caso de sucesso

Família unida emplaca loja de som automotivo

Érecomendável manter irmãos comosócios de uma empresa familiar?

Para os quatro irmãos, sócios da Fu-ruta Car Áudio, de Curitiba, Paraná,a resposta é um sonoro sim. Afinal,foi a união deles que consolidou aempresa, especializada na instalaçãoe conserto de som automotivo, alar-mes e travas de segurança. Para Fer-nandes, 45 anos; os gêmeos Walid eWalligs, 42; e Alexandre, 35, o fatode pertencerem à mesma família osincentivou a administrar e expandir onegócio, inclusive com a criação daprimeira franquia do ramo no Brasil.

Em 1987, eles fundaram a FuturaCar Áudio. Porém, decidiram em-

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MAIS INFORMAÇÕES:www.dekassegui.sebrae.com.br

barcar para o Japão em busca de re-cursos, com o objetivo de comprar asede própria e investir em melhorias.Partiram em 1989 como dekasse-guis, termo que designa nipodescen-dentes que vão trabalhar na terra deorigem dos pais. Porém, como deci-diram manter a empresa em ativida-de, pelo menos um dos irmãos, emrevezamento, ficava no Brasil paracuidar do negócio. Em 1996, eles re-tornaram definitivamente e introdu-ziram melhorias na atividade.

A trajetória dos irmãos sócios éuma das histórias incluídas em setelivros sobre casos de sucesso do Pro-jeto Dekassegui Empreendedor, umaparceria do Sebrae com o Banco In-teramericano de Desenvolvimento ea Associação Brasileira de Dekasse-

guis. A iniciativa é voltada ao desen-volvimento da capacidade empreen-dedora desses migrantes e ao apoioeducacional, técnico e gerencial naimplantação de negócios deles noBrasil.

Irmãos Furuta são mencionados em livro do Projeto Dekassegui Empreendedor

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Empresa familiar possui duas lojas emCuritiba e um site de comércio eletrônico

Irmãos fizeram cursos do Sebraepara conquistar mercado

COMÉRCIOELETRÔNICO

Hoje, a empresa conta com atendi-mento personalizado, produtos com pre-ços competitivos por meio de negocia-ção direta com o fabricante, controle fi-nanceiro e estrutura enxuta. Tem duaslojas, 34 funcionários e loja virtual pelainternet (www.furuta.com.br).

No início, os irmãos já sabiam que te-riam de separar as despesas da empre-sa das despesas familiares. Mas não erao bastante. Por isso, participaram de cur-sos do Serviço Brasileiro de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas (Sebrae)sobre controle de estoque e formaçãode preço, empreendedorismo, importa-ção e exportação de produtos.

"Por meio do conhecimento, foi pos-sível implantar melhorias e padrões quefizeram a loja conhecida no mercado",afirma Alexandre.

SEBRAE

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NOVA TENTATIVA

Gostaria de colocar um pontocomercial com máquinas de xerox,café e muitas coisas juntas para darconforto ao cliente. Só que não sei olugar ideal. Moro em Cachoeira do Sul(RS), que tem 90.000 habitantes. Játive comércio aqui e não fui bem-sucedida. Era um posto decombustível, e hoje em dia tentocolocar alguma coisa, mas tenhomedo. Porém não posso ter medoporque preciso trabalhar para viverbem e dar estudos para meus filhos.

Sonia Maria Pessoa de Melosonia-melo-@hotmail.com

RESPOSTASonia,Além da escolha do ramo de atividade einiciativa, é importante lembrar que oempresário deve estar muito bempreparado para gerenciar a suaempresa. Portanto, ele deverá dispor decompetências administrativas,conhecimento do negócio e demercado. Identificar o negócio oportunosignifica buscar respostas para umasérie de questões. Por exemplo: existeuma necessidade de mercado? Comofuncionam as empresas concorrentes? Épossível inovar? Recomendamos a leituradas coleções Saiba Mais e Comece Certo,disponíveis na Biblioteca On-Line doSebrae (www.biblioteca.sebrae.com.br).

Ana Almeida – Central de Atendimentoao Cliente Sebrae RS

TAPEÇARIA

Faço tapeçaria de arraiolo, mastenho dificuldades em vender meustapetes, pois são de um custo maiscaro. Como posso colocar estestrabalhos no comércio? Minhacidade é pequena e quase todos

trabalham na zona rural. Poderiaestar ensinando a fazer arraiolo,mas teríamos a dificuldade paravender, pois nem os meus consigo.Peço uma orientação, se possível.

Nome: Jane Mary Moreira CostaE-mail: janemary17@yahoo.com.br

RESPOSTAJane Mary,O Sebrae Minas possui o Programa Sebraede Artesanato, que visa contribuir para odesenvolvimento sustentável do setorartesanal, como estratégia de promoçãocultural, econômica e social de municípiose regiões. A sua iniciativa com certeza será incentivopara outras pessoas que queiram,juntamente com você, constituir umacooperativa. Converse com o técnico da região para mais informaçõessobre o programa.

Central de Atendimento Sebrae Minas (31) 3269-0180

COM OU SEM SÓCIOS Sou artista plástica e gostaria de abrirum ateliê com acesso ao público.Estou na zona norte de São Paulo.Como posso fazer para abrir umamicroempresa? Meu site é www.apg-arts.com.

Ana Paula Genesiapg-arts@hotmail.com

RESPOSTAAna Paula,Em relação à abertura de umaempresa, pode-se atuar com um oumais sócios, ou individualmente, sem

sócio. Assumindo o negócio sozinho,você deve se registrar comoEmpresário. Porém, optando pormontar o empreendimento com outrapessoa, deverá constituir umaSociedade Empresária. O registrodeverá ser feito na Junta Comercial doEstado de São Paulo (Jucesp). Como Empresário, a responsabilidadepelas obrigações assumidas peloempresário é Ilimitada. Caso a empresanão tenha recursos suficientes parahonrar seus compromissos , oempresário responde com seus bensparticulares, mesmo que tenha agidocom cautela e boa-fé na condução dosnegócios de sua empresa. Com um ou mais sócios, deve-seconstituir uma sociedade em que todosdeverão contribuir com recursossuficientes para constituir a empresa edar início às atividades. Nesse caso, aSociedade Empresária poderá serLimitada. Aliás, esse tipo de sociedadeé o preferido pelas pequenasempresas, pois os sócios nãorespondem com seus bens pessoais,caso a empresa não possua benssuficientes para honrar seuscompromissos. Entretanto, se os sóciostomarem decisões contrárias aointeresse da sociedade ou paraprejudicar terceiros, poderão respondercom seus bens pessoais. O novoCódigo Civil dispõe claramente que ossócios têm o dever de exercer suasfunções com responsabilidade. Outrasinformações na Cartilha Saiba Mais —Legalização de Empresa, disponível emwww.sebraesp.com.br.

Cláudio VallimConsultor Jurídico – Sebrae-SP

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