movimento juvenil (dezembro 2015)

O Crisma... a palavra que

mais me fez pensar durante

todos estes anos de caminhada,

fui aprendendo, fui crescendo,

fui ensinando o que aprendia e,

ao mesmo tempo, fui tomando

consciência do verdadeiro

significado deste Sacramento.

À medida que os anos

passavam e depois de muitas

catequeses “chatas” ao início, ia

crescendo em mim uma enorme

vontade de participar, de

contribuir e de finalmente colher

algum fruto daquilo que até

àquele momento vinha a

amadurecer. Este ano tive

finalmente a oportunidade de

conhecer e de experienciar o que

era isto, a “Confirmação”.

Antes da celebração já sentia

que seria de facto a melhor

Eucaristia em que alguma vez iria

acolitar e participar. Alegrou-me

imenso ver todos aqueles que me

acompanharam nestes meus três

“últimos” anos de caminhada na

fila da frente, todos arranjados e

com enormes sorrisos no rosto.

Rapidamente me vieram à cabeça

(quase) todas aquelas catequeses

“chatas” que há pouco mencionei

e que finalmente pude

compreender. Senti que grande

parte das coisas que aprendi

ganharam um maior significado,

até mesmo os indispensáveis

raspanetes do senhor Prior, toda

a preparação e rigor necessários

fizeram com que me apercebesse

da importância do Crisma.

Quando me ajoelhei perante

sua Excelência Reverendíssima D.

José Traquina, ao ouvir “Recebe

por este sinal, o Espirito Santo,

dom de Deus” e ao mesmo

tempo impondo-

me a mão e

benzendo-me com

óleo do Santo

Crisma, senti como se o sangue

do meu corpo estivesse a

fervilhar por dentro, algo que

diria ser mesmo inefável!

Por fim, depois de algumas

direções espirituais, compreendi

que este Sacramento é mais um

sinal do amor que Deus tem por

nós, capaz de nos confirmar na

fé e no Batismo, tornando-nos

seus filhos. Assim, espero que

tanto eu como todos os

crismados, por meio do Espírito

Santo, possamos realizar as obras

que Deus nos reserva pois “a

quem muito foi dado, muito será

exigido.” (Lc 12-48).

Bendito seja Deus!

Ricardo Gonçalves

O Movimento Juvenil de

Massamá é formado por

jovens crismados, cheios

de alegria e vontade de

crescer na fé, no seio da

nossa comunidade da

Paróquia de São Bento

de Massamá:

www.facebook.com/

movjm

Jornada Mundial da

Juventude

Em Cracóvia, Polónia

23 de julho a 2 de agosto

de 2016

Site para inscrições:

http://mjm.sl.pt/jmj2016/

Próximos Eventos:

23 Jan - Vigília

Ecuménica Jovem

B O L E T I M N . º 3 5 D E Z E M B R O 2 0 1 5

CRISMAS

No mês passado, nos dias 28 e 29, realizou-se

mais uma campanha do Banco Alimentar nos

supermercados. Esta instituição tem como objetivo

ajudar pessoas mais carenciadas que passam

fome e, por isso, duas vezes por ano organiza

campanhas de angariação de fundos. Mas estes

não são os únicos dias em que podes ajudar! Para

além de terem geralmente mais uns dias em que

podes contribuir com os vales de compras ou

através da Internet, que desta vez se prolongou até

ao dia 6 de dezembro, podes sempre fazer doações

no site e contribuir para alimentar esta ideia!

O nosso grupo de jovens não podia deixar de

participar e ajudar nesta campanha. Este é já o

segundo ano que ajudo nesta campanha e é bom

saber que posso ser útil e que posso ajudar várias

pessoas. Podemos ajudar nos turnos de

supermercado, a distribuir sacos e a informar as

pessoas sobre a campanha ou no armazém, a

organizar os alimentos pelas suas diversas

categorias. Contudo, há mais dias em que

podemos ajudar os mais necessitados; todos os

dias do ano, mesmo. A Comunidade Vida e Paz, por

exemplo, é outra associação a que nos podemos

juntar para ajudar quem mais precisa.

Lucas Ferreira .

Todos sabem a história do Menino

Jesus. Todos sabem a história da criação do

Pai Natal. Todos os meninos vivem na

esperança de ter presentes debaixo da

árvore…. O certo é que são poucos aqueles

que realmente vivem o Natal.

Não será o Natal, independentemente

da religião ou crença, uma época de família,

de união, paz e esperança? Não será o

Natal uma época para perdoar e ser

perdoado?

Vivo numa casa com dez pessoas, de

todas sou a que mais acredita na magia do

Natal, aquela que mais vive a festividade

mas tudo isso só acontece porque Jesus

está comigo, todos os dias e nas pequenas

coisas que faço. Ainda assim, quantas

vezes me esqueço de que esta é uma festa

que não me pertence? Que é muito maior

que eu…

Intitulam o Natal como uma festa de

família, algo simples mas a transbordar de

amor, o certo é que tudo o que vejo são

pessoas irritadas, consumistas e que não

se importam com o verdadeiro significado

da época natalícia. Qualquer mãe vive o

melodrama da ceia de Natal: a comida, a

mesa, a decoração… Não será isso um

motivo de desgaste em qualquer pessoa?

Assim, aquilo que deveria ser uma festa de

paz passa a ser um ringue na disputa entre

o bom e o melhor.

A maior pergunta que a sociedade

precisa de ver respondida é se o Natal se

baseia na celebração ou no consumo. Muito

concretamente, hoje em dia um não vive

sem o outro, a quadra natalícia não

sobrevive se não existirem consumistas,

contudo não podemos fazer do Natal uma

época de excessos, é necessário encontrar

o equilíbrio entre o Natal que se celebra

pelo nascimento do Menino Jesus e aquele

que foi criado para vender entre as

comunidades.

Assim, o Natal pode ser representado

nas luzes da rua, na azáfama das compras,

na inquietude das pessoas, na mesa de

Natal mais bonita ou na festinha que as

crianças organizam na noite de consoada.

Contudo, nós, os Cristãos, só poderemos

ver o verdadeiro significado do Natal se

nos abstrairmos de todas essas

necessidades e nos concentrarmos no

verdadeiro espírito da quadra, o

nascimento de Jesus e no dia intitulado

como o da família, sem histerias, pressões

ou demonstrações de exagero, apenas nós,

com a nossa família e todo o amor que

Jesus tem por nós.

Essencialmente não se esqueçam do

que o Papa Francisco disse: “um Natal sem

luz não é Natal. Que exista a luz na alma,

no coração; que exista o perdão aos

outros; que não existam inimizades, que

são trevas. Que exista a luz de Jesus, tão

bela.”

Filomena Raposo

Natal: época de Luz

Ser animador é uma escolha individual e

uma experiência demasiado singular para que

possa ser descrita. A nível pessoal, ser animador

é ser um exemplo.

É ser capaz de chegar aos mais novos não

apenas por gestos ou palavras mas com

experiências. Com o testemunho real de que,

todos os dias, somos guiados por Ele para

chegarmos onde a Fé nos levar. No fundo, ser

animador é acompanhar o grupo de jovens

numa caminhada crescente de (auto)

conhecimento – e do outro -, de partilha e

oração; é atrever-se a entrar num mundo que

não é o seu e saber exatamente as

potencialidades de cada um dos jovens da nossa

paróquia.

Certamente para mim, o que hoje é um

desafio, amanhã será uma conquista, mediada

por um conjunto de diferentes personalidades

que – por si só – revelam a entrega, o

compromisso assumido e os fortes laços de

amizade que se estabelecem, ano após ano.

Não se trata simplesmente de “ser”: ou seja,

de um ato injustificado e impulsivo. Antes sim,

da descoberta de nós próprios ao longo de uma

estrada trilhada em grupo, com todos e cada

um destes jovens… Com a alegria e vivacidade

do Movimento Juvenil de Massamá.

Vanessa Silva

“Ninguém pode dar o que não tem.”

"Crê o que lês, ensina o que crês e vive o que ensinas" -

Ordenação de diáconos no 1º domingo do advento.

Orgulho do nosso seminarista, Joaquim Loureiro