revista movimento vivace n72 - dezembro 2015

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Concerto Natal Luz no eatro Pedro II Veículo de divulgação oficial da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto - Distribuição gratuita - Ano VIII - n° 72 - dezembro 2015 OSRP percorre o interior paulista com o projeto Ciranda Sinfônica uz t Foto: Andreza Mancuso - Produção OSRP Sinfônica de Ribeirão leva o universo da música de orquestra para entidades sociais

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Page 1: Revista Movimento Vivace n72 - dezembro 2015

ConcertoNatal Luzno Theatro Pedro II

Veículo de divulgação oficial da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto - Distribuição gratuita - Ano VIII - n° 72 - dezembro 2015

OSRP percorre o interior paulista como projeto Ciranda Sinfônica

LuztoConcerto

Foto: Andreza Mancuso - Produção OSRP

Sinfônica de Ribeirão leva o universo damúsica de orquestra para entidades sociais

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EXPEDIENTEPUBLICAÇÃO MENSAL DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETORua São Sebastião, 1002 Centro | Tel.: (16) 3605.8932Jornalista Responsável: André Luís Rezende – MTb-28037 | Fotos: Produção OSRP e Ibraim Leão |Projeto Gráfico: Andreza Mancuso | Fotolito e Impressão: São Francisco Gráfica e Editora LTDA.Tiragem 1400 exemplaresParticiparam especialmente na elaboração desta edição: Gisele Laura Haddad e Andreza Mancuso

CONTATOS ORQUESTRA:Gerência - [email protected] Quartim (produção) [email protected]é Antônio (administrativo) [email protected]é Carlos (secretaria) [email protected] Drahan (coral) [email protected] (arq. musical) [email protected]é Maria (inspetoria) [email protected] (financeiro) [email protected] Laura Haddad (arq. histórico) [email protected] Mancuso (imprensa) [email protected]

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ÍNDICE

CONCERTO NATAL LUZ TERÁ A SINFÔNICA DE RIBEIRÃO, SOLISTAS E CORAIS

EDITORIAL “RAIZES, FLORES E FRUTOS”

Dezembro 2015

orquestrasinfonicaderibeirao @OSRP www.sinfonicaderibeirao.org.br

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteCyrilo Luciano Gomes Junior1º Vice PresidenteSilvio Trajano Contart2º Vice PresidenteMariana Aude JabaliDiretor SecretárioEveraldo Soares Rodrigues da SilvaDiretor Secretário AdjuntoCesar Augusto Campez NetoDiretor FinanceiroJulio Cesar RissoDiretor Financeiro AdjuntoJosé Cesar RicciDiretor JurídicoFabio Mesquita RibeiroDiretor Jurídico AdjuntoAndré Luiz Carrenho GeiaDiretor PatrimônioNelson JacinthoDiretor InstitucionalEduardo Silva

CONSELHO FISCAL

PresidenteAfonso Reis DuarteRelatorAguinaldo Alves BiffiMembroEdilberto JanesSuplenteFrancisco Mauad NetoSuplenteJosé Arnaldo Viana CioneSuplenteRoberto Abdul Nour

CONSELHO DELIBERATIVO

PresidenteDirceu José Vieira ChrysostomoVice-PresidenteIdelson Costa CordeiroSecretáriaTereza Cristina Modé Angelotti

CONSELHEIROS

Abranche Fuad AbdoDaniel CredidioDecio Agostinho GonzalesDinah Pouso Goudinho MihaleffDorival Luiz Balbino de SouzaElias Gomes GoveiaElvira Maria CicciJay Martins Mil Homens JuniorJoão Agnaldo Donizete GandiniJosé Donizete Pires CardosoLuiz Camperoni NetoMargaret Lucca CabariteMarcos Cesário FrateschiMaurilio Biagi FilhoRaul Franco GonzalezSebastião de Almeida Prado NetoSergio Roxo da FonsecaTiago Wadhy Rebehy

CONSELHEIROS SUPLENTES

Adriana SilvaJoão Carlos Alves dos SantosJosé Mario TamaniniLuiz Henrique Pacini CostaMaria Carolina Jurca FreitasRaul MarmiroliSebastião Edson SavegnagoSylvester Milan A. JanowskiValdo Barreto

Os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

PROGRAMA DA SÉRIE “CONCERTOS INTERNACIONAIS”10 e 1120 e 21 MÚSICA SOLIDÁRIA

Ano VIII - nº 72

Orquestra Sinfônicade Ribeirão Preto

08, 09 e 10

22 CIRANDA SINFÔNICA

08, 09 e 1008, 09 e 10

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Cyrilo Luciano GomesJunior

Presidente da AssociaçãoMusical de Ribeirão Preto

Num exercício de sincretismo, um sacerdote pretendeu celebrar o Natal asso-ciando-o a um dos mais ricos elementos das crenças pagãs: a árvore. Cortou um pinheiro,adornou-o de cores e brilhos e o expôs à comunidade, como símbolo da fé. Essa feliz ini-ciativa superou os séculos e chega aos nossos dias, sempre como metáfora da vida que serenova na generosa missão de compartilhar sombra, frutos e flores.

Sabemos que os invernos rigorosos ofendem as árvores, de forma implacável,retirando-lhes, quase que totalmente, a perspectiva de sobrevivência. As mais fortes, to-davia, superam as agruras do inverno, ano após ano, e se tornam velhas. Quando o friose vai, seus extensos galhos continuam a difundir a beleza da vida.

Olha estas velhas árvores, mais belasDo que as árvores novas, mais amigas:Tanto mais belas quanto mais antigas,

Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delasVivem, livres de fomes e fadigas;

E em seus galhos abrigam-se as cantigasE os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!Envelheçamos rindo! EnvelheçamosComo as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade,Agasalhando os pássaros nos ramos,

Dando sombra e consolo aos que padecem!Olavo Bilac, “Velhas Árvores” (1865-1918)

Se o Natal nos aguça a sensibilidade quanto aos legítimos valores de nossa vida,também é verdade que a transição do calendário, para um Novo Ano, nos estimula aobalanço da história.

É como reviver para poder viver. E reviver, de novo, depois do próximo inverno.

CYRILO LUCIANO GOMES JUNIOR

EDITORIAL

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Raízes,flores e frutos

ORQUESTRA na INTERNETVenha conhecer mais sobre a AMRP e a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

www.sinfonicaderibeirao.org.br

“Eu não quero ser uma árvore, quero ser o seu significado!”Orhan Pamuk (Prêmio Nobel de Literatura em 2006) (*1956)

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A Orquestra Sinfônica de Ribei-rão Preto não se restringe a apresentaçõesapenas para o público ribeirãopretano. Con-certos com repertório dos mais variadosestilos, eruditos, populares, natalinos e atétemáticos, como trilhas sonoras de cinema,sempre foram tocados pelas cidades da re-gião, do estado de São Paulo e em outros es-tados brasileiros. A Orquestra é itinerante,principalmente na região de Ribeirão Preto,realizando os “Concertos Sociais” que levama música para hospitais, escolas, praças, asi-los, sendo os concertos mais tradicionais: orealizado próximo ao dia 19 de junho, ani-versário de Ribeirão Preto, e o Concerto deNatal, na semana do dia de 25 de dezembro.

A permanência e continuidade doConcerto de Natal da Orquestra Sinfônicade Ribeirão Preto acontece desde a reinau-guração do Theatro Pedro II, em 1996, e jácontou com vários solistas e bailarinos, en-tre outros artistas.

Além disso, a Orquestra Sinfônicagravou, em 2011, o CD “Clássicos Natalinos”

ARQUIVO HISTÓRICO

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Tradicionalé o Concerto de Natal

com onze faixas de músicas e canções tradi-cionais que comemoram o Natal em váriospaíses do mundo como Inglaterra, Ucrânia,França, entre outros, e com a participaçãodo Coro Lírico da Orquestra. A regênciapara esta gravação foi do maestro CláudioCruz com suporte do maestro-assistente Re-ginaldo Nascimento e da regente do Coro,Snizhana Drahan. Muitas das músicas pos-suem arranjos de Bogdan Dragan, como noconcerto especial desse ano.

Gisele Laura Haddad

Mestre em musicologiahistórica pelo IA- UNESP/SP e doutoranda em Mu-sicologia pela ECA-USP/SP. Faz parte do corpodocente do curso de Licen-ciatura Plena em Músicada UNAERP. Desde 2006,pesquisa sobre a histó-ria da música de RibeirãoPreto e é uma das autorasdo livro “Jubileu de Bri-lhante: os 75 anos da As-sociação Musical de Ribei-rão Preto”. Atua tambémcomo professora de piano.

[email protected]

JUBILEU DE BRILHANTE - OS 75 ANOS DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETOAdquira já o seu exemplar!

www.sinfonicaderibeirao.org.br/loja.php - tel.: (16) 3605-8932

CD Clássicos Natalinos, gravado pela OrquestraSinfônica de Ribeirão Preto, em 2011.

Fonte: Arquivo Histórico OSRP

Concerto de Natal - dez2012Fonte: Arquivo Histórico OSRP

Concerto de Natal - dez2014Fonte: Arquivo Histórico OSRP

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CAPA

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Um espetáculo de emoção viabilizado por meiode uma parceria inédita. A Orquestra Sinfônica de Ribei-rão Preto, o Ministério da Cultura, o SINCOVARP – Sin-dicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e a ACIRP– Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto,apresentam, no Theatro Pedro II, o Concerto Natal Luzcom a Sinfônica, solistas e corais, dentro da série Concer-tos Internacionais.

Na programação, tradicionais músicas natalinascomo “Noite Feliz”, “Jingle Bells”, “Canção Alegre de Na-tal” e “Ave Maria”, e obras clássicas ligadas ao tema, como“Jesus Alegria dos Homens” e “Oratório de Natal”, de J. S.Bach, “Suíte o Quebra-nozes”, de P. I. Tchaikovski, “Lau-date Dominum”, de W. A. Mozart, “O Messias ‘Hallelu-jah’”, de G. F. Häedel, entre outras.

“Preparamos um espetáculo primoroso para emo-cionar o público. Além da Sinfônica de Ribeirão, regidapelo maestro Reginaldo Nascimento, se apresentam o ba-

Concerto Natal Luz levaemoção ao Theatro Pedro II

Tendo a ACIRP e o SINCOVARP como corealizadores, o espetáculo temobjetivo de arrecadar recursos e dar visibilidade à Sinfônica de Ribeirão

rítono Wladimyr Carvalho, o tenor Cleyton Pulzi, e as so-pranos Carla Barreto, Isabela Mestriner e Júlia Balieiro, e,ainda, o Coral da USP de Ribeirão Preto, regido por SérgioAlberto Oliveira, e o Coro da Escola de Canto e Coral daAssociação Musical de Ribeirão Preto, regido por Snizha-na Drahan. Inesquecível, ainda mais no Theatro Pedro II”,afirma Cyrilo Gomes, presidente da AMRP – AssociaçãoMusical de Ribeirão Preto.

“O concerto também faz parte da programaçãoNatal Luz Ribeirão 2015, que ajuda a movimentar o co-mércio varejista nesse fim de ano. Também é uma grandeoportunidade de unir as pessoas em torno de um senti-mento bom que alimenta melhores esperanças para o pró-ximo ano, afinal, vivemos em um mundo carente de notí-cias positivas e de boas iniciativas como essa que ajudaráa Orquestra Sinfônica”, afirma Paulo César Garcia Lopes,presidente do SINCOVARP.

Para o presidente da ACIRP, Antonio Carlos Ma-çonetto, a apresentação da Sinfônica é mais uma oportu-

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nidade de as pessoas frequentarem o centro ribeirão-pretano. “Queremos trazer de voltapara a região o glamour do passado. O local está a cada dia mais bonito, seguro e confor-tável. Convidamos todos para o evento. Venham celebrar conosco”, afirma.

O Concerto Natal Luz conta com o apoio do Theatro Pedro II e patrocínios darede de supermercados Savegnago, Consórcio PróUrbano, Pagpop e Hertz Locadora deVeículos.

Transmissão em HDEm um gesto de total apoio à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, o Sistema

Clube de Comunicação abraçou o Concerto Natal Luz e, por meio de um grande esforço,conseguiu viabilizar a transmissão do espetáculo, ao vivo, em Alta Definição, pela TVClube/Band, para toda sua área de abrangência que compreende Ribeirão e outras 82cidades da região. O público potencial é de 3,2 milhões de telespectadores.

“Mais que divulgar o trabalho realizado pela Sinfônica e toda sua qualidade, que-remos ajudar a orquestra a conquistar o apoio de que precisa para sair da crise. A Sinfô-nica de Ribeirão é um patrimônio cultural que não podemos deixar morrer e o SistemaClube está procurando ajudar com aquilo que faz de melhor. Além da TV Clube, a trans-missão do Concerto Natal Luz também ocorrerá pela Melody FM”, explica Rafael Pizani,diretor do Sistema Clube de Comunicação.

CAPA

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André Luís Rezende

Jornalista, executivo demarketing e ralações pú-blicas, diretor da Núcleo daNotícia Comunicação Cor-porativa e apresentador doprograma Hiperbusiness,pela TV Mais Ribeirão. Éco-autor do livro “PRA-7:a primeira rádio do interi-or do Brasil” e vencedor doXXV Prêmio JornalísticoVladimir Herzog de Anistiae Direitos Humanos (2003).

Documento raro, o Programma inaugural do Radio Club demma inaugural do Radio Club deRibeirão Preto (PRA-7), de 7 de junho de 1930, mostra que ade junho de 1930, mostra que amúsica clássica sempre teve forte presença na programaçãoforte presença na programaçãoda emissora que surgiu como uma verdadeira revolução namo uma verdadeira revolução nacomunicação ribeirãopretana, no século XX. Destaque paraa, no século XX. Destaque para

o item 3 da programação, que previa a execução doe previa a execução do Primeirotempo da “Sonata”, de Beethoven.ata”, de Beethoven.

Laços históricos

Pizani aindadestaca que a Clube temlaços históricos com aOrquestra Sinfônica deRibeirão Preto. “A Asso-ciação Musical de Ribei-rão Preto tem 94 anos ea nossa Rádio Clube AM(antiga PRA-7) possui 90anos, tendo sido a primei-ra emissora de Ribeirãoe do interior do Brasil.A sinfônica se formoudentro da rádio e trans-formou-se em uma dasprincipais do país. Outromomento histórico emque estivemos ao lado daSinfônica foi no concertode reinauguração do The-atro Pedro II, em 1996,que transmitimos ao vivo

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10com a regência do maestro Roberto Minczuk.Agora, quase 20 anos depois, estamos realizan-do essa nova transmissão em um momento cru-cial para a Orquestra”, finaliza.

A OSRP e o rádio

O alemão Max Bartsch, fundador daAssociação Musical de Ribeirão Preto, tambémfoi um dos pioneiros do rádio em Ribeirão Preto.Ele liderava o “Quinteto Max” que se apresenta-va ao microfone da PRA-7, emissora fundada em23 de dezembro de 1924 por meio da constitui-ção do Radio Club.

O livro “PRA-7, a primeira rádio do in-terior do Brasil”, que teve como base uma pes-quisa acadêmica de graduação em jornalismo,traz uma série de documentos, depoimentos e,principalmente, fotos que mostram antigas for-mações da Orquestra da PRA-7 que, por sua vez,se replicavam na Orquestra Sinfônica de Ribei-rão Preto, cujos espetáculos eram transmitidospela emissora.

Por ser uma das mais antigas do Brasil,a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto é consi-derada um importante patrimônio cultural que,nos dias de hoje, sofre com os reflexos da criseeconômica. O Concerto Natal Luz é uma dasformas de ajudar a OSRP a se manter viva, tan-to com suas memoráveis apresentações quantocom seus projetos sociais, como o “Tocando aVida”, que ensina música aos jovens e, por meiodela, valoriza a cidadania.

Conheça o trabalho da Orquestra Sinfônica deRibeirão Preto e saiba como ajudar pelo site

www.sinfonicaderibeirao.org.br.

Orquestra da PRA-7 foi fundamental para a formação da Orquestra Sinfônicade Ribeirão Preto. Sentado (ao centro) está Max Bartsch, fundador da Asso-

ciação Musical de Ribeirão Preto.

Maestro e músicos da Orquestra da PRA-7 em traje de gala.

O Quinteto Max, liderado por Max Bartsch, foi um dos precurssores damúsica, ao vivo, no rádio de Ribeirão Preto e do interior do Brasil, pelas

ondas da PRA-7.

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REGINALDO NASCIMENTO

Iniciou seus estudos musicais na Congregação Cristã no Brasil. Posteriormente, es-tudou na Universidade Livre de Música, em São Paulo. Teve como professores Nadilson Gama,Elina Suris e Claudio Cruz. Como solista e camerista se apresentou junto à Orquestra Jovemdo Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara do SESC Vila Nova, Orquestra Municipal deBarretos, Orquestra do Festival de Prados e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Em turnêpelos Estados Unidos, em 2015, realizou recitais na Tarleton University e Hardin SimmonsUniversity, ambas no Texas, e na Southern University, na Lousiana. Como regente, participoude Masterclass, na Polônia, com o maestro Jonathan Brett, e na Hungria com a maestrina IlónaMeskó. É vencedor do segundo prêmio da 2nd Conducting Competition, na Hungria, em 2012.É comendador da “Ordem do mérito Carlos Gomes”, pela Associação Brasileira de Arte e Cul-tura. Como regente convidado, atuou à frente da Radomska Orkiestra Kameralna (Polônia),

MÁV Symphony Orchestra (Hungria), Murmansk Philharmonic Orchestra (Russia), Sonoma County Philharmonic(EUA) e Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Foi diretor artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara doConservatório Carlos Gomes, Orquestra Filarmônica Jovem de Ribeirão Preto e da Camerata Jovem Beethoven. Parti-cipou como regente assistente do Festival de Inverno de Campos do Jordão, em 2011, e como regente da Orquestra deCâmara do Festival de Música de Curitiba, em 2015. Atualmente é professor e maestro titular da Orquestra Acadêmicado “ALMA” Academia Livre de Música e Artes, e maestro adjunto da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. É formadoem música pela Universidade de São Paulo-USP.

MaestrinaSNIZHANA DRAHAN

Nascida na Ucrânia, em família de músicos, iniciou seus estudos aos 6 anos, noconservatório como pianista. Aos 9, foi laureada no Concurso de Conjuntos Instrumentaisjunto com o Quarteto Instrumental de seu pai, no qual atuou durante quatro anos. Aos 17anos, iniciou sua carreira de regente como fundadora de um coral feminino na Academia deAgronomia (Ucrânia), executando concertos na Polônia (1993) e na Inglaterra (1994), com re-pertório de música folclórica e popular da Ucrânia. Em 1994, concluiu curso de regência coralno Colégio Musical e, posteriormente, em 1998, se formou em regência coral pela AcademiaNacional de Música da Ucrânia P. I. Tchaikovsky, em Kiev. Trabalhou como regente do CoralInfantil da Igreja Ortodoxa, com o qual fez turnê de um mês pela França (1996) e como regenteno Grande Coral Infantil da Fábrica de Aviões Antonov, com turnê pela Bulgária (1997). Em1998/99, atuou como Professora de Regência Coral da Faculdade de Música da Universidade de

Pedagogia (Ucrânia), onde trabalhou até vir para o Brasil. Tão logo chegou a Ribeirão Preto, fundou o Coral Magnificat,organizando inúmeros concertos na cidade e região como “200 anos de nascimento de H. Berlioz” (2003), “250 anos denascimento de W.A. Mozart” (2006), concerto pelo projeto “KULTURFEST – estação alemã” (2008), entre outros. Em2007, defendeu a dissertação na ECA-USP, na área de musicologia, com o tema: “Ouvir a voz: a percepção da produçãovocal pelo Regente Coral – método e formação”. Nos últimos anos, ministrou e montou várias oficinas de regência ecanto na região pela Secretaria de Estado da Cultura, organizou e participou como cantora de diversos recitais, shows econcertos com a OSRP e outras. Desde agosto de 2008, desenvolve intenso trabalho pedagógico na área de canto coral naEscola de Canto Coral da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sendo coordenadora, regente e professora da mesma.Em 2009, o Coro de Câmara da OSRP, sob sua regência, fez uma turnê pela Argentina, apresentando-se no Festival deCoros em Gualeguay e no Salão Dourado em Buenos Aires, e em 2010, turnê pela Ucrânia, participando no Festival deMúsica Folclórica e Festival de Música Religiosa. Em 2014, defendeu a Tese de Doutorado na FMRP-USP “Análise mul-tidimensional da classificação vocal feminina”. Nos últimos anos, Snizhana desenvolveu e coordenou projetos apoiadospelo ProAC “Canto em qualquer Canto” (2013-2014), “Miniaturas de Tchaikovsky” (2015) e “Pedro II para você. Podeentrar!” (2015), entre outros.

Maestro

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grou elencos das óperas: “La Serva Padrona” (Uberto), de Pergolesi, “As Bodas de Fígaro” (Fígaro), “A Flauta Mágica” (Papageno),de Mozart, realizada na reinauguração do Theatro Pedro II de Ribeirão Preto (1996), com o maestro Abel Rocha, “O Barbeiro deSevilha” (Dom Basilio), de Rossini, “Cavalleria Rusticana” (doppione Alfio), de Mascagni, “La Traviatta”, de Verdi, com o maes-tro Tullio Colacioppo, “Pagliacci” (Tonio), de Leoncavallo, com o maestro Achille Picchi, “La Bohème” (Schaunard), de Puccini,“Rigoletto”, de Verdi, ambas com maestro Cláudio Cruz, “Die Fledermaus” (Dr. Falke), de J. Strauss (Filho) com maestro RobertoMinczuk. Solista ao lado do trompetista Pierre Dutot, no “Primeiro Festival de Trompetes Maurice André” (2014), realizado emRibeirão Preto (SP). Participou de workshops com vários professores e cantores entre os quais: Jeller Felipe, Achille Picchi, Nizade Castro Tank, Fedora Barbieri, Rita Contino, Antonio Ordoñes, Francesca Gualtieri e Richard Prada. Finalista premiado no 4ºConcurso Brasileiro de Canto Lírico Maria Callas (1999), realizado em Jacareí (SP).

WLADIMYR CARVALHO - Baixo-barítonoIniciou no estudo de canto em 1987. Realiza um vasto repertório sacro: “Oratório de Natal”,

“Magnificat”, “Cantata 142”, “Cantata 56”, “Cantata 82”, “Cantata 147”, “Paixão Segundo São João” e “Pai-xão Segundo São Mateus”, de Bach, “Messias”, de Handel, “Missa Brevis em Ré Maior K 194”, “Missa daCoroação”, “Missa Solemnis” e “Missa de Requiem”, de Mozart, “Missa em Sol Maior”, de Schubert, “Mis-sa Brevis em Do Maior”, de Gounod, “Stabat Mater”, de Dvorak, “Missa de Gloria”, de Puccini, sendo estacom primeira execução no Brasil, em concertos realizados em Ribeirão Preto (SP) e Campinas (SP), em2003. Participou como solista com os maetros: Sérgio Alberto de Oliveira, Marcos Pupo Nogueira, JorgeSalim, Eduardo Ostergren, Rubens Ricciardi, Roberto Minczuk, Norton Morozowicz, Achille Picchi, An-tonio Pantaneschi, León Halegua, Matheus Araújo, Reginaldo Nascimento, Cláudio Cruz, Nazir Bittar,Gian Luigi Zampieri, Linus Lerner, Victoria Ratsiuk e Laercio Sinhorelli Diniz. Foi solista nas montagensencenadas da “Nona Sinfonia”, de Beethoven (2012), em Ribeirão Preto (SP), “Carmina Burana”, de CarlOrff (2006, 2007, 2008, 2009 e 2015), em Ribeirão Preto (SP), na montagem com ballet na cidade de Natal(RN), sendo essa premiada com o “Prêmio Cultura do Rio Grande do Norte” e Troféu Cultura MelhorShow de 2014 e na abertura do “II Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa” (2014). Inte-

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Solistas

Iniciou seus estudos de piano aos cinco anos de idade com a Profa. Yeda Suzigan e realizousua primeira audição no Teatro Municipal de Ribeirão Preto. Continuou seus estudos no ConservatórioVila Lobos, da UNAERP, e conservatório Pestallozi, onde também ministrou aulas de percepção musi-cal. Em 1999, foi descoberta pelo diretor do Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo, o barítonoCarlos Vial, com quem iniciou seus estudos como cantora erudita e, desde 2001, é aluna da renomadaprofessora Helly Anne Caran. Estudou teoria musical e canto na Escola Municipal de Música de SãoPaulo com Naomi Munakata e realizou várias apresentações e recitais na Sala São Paulo (SP), TheatroPedro II e Theatro Municipal Master Class com a professora Dra. da Universidade do Mississipi (U.S.A), a soprano Maryann Kyle. Em 2008, ficou em 4° lugar no Concurso Internacional para Sopranos doteatro Municipal de Santiago do Chile onde fez aulas de técnica vocal com o Maestro do Theatro Mu-nicipal de Santiago, Carlos Beltrame. Apresentou peças importantes como solista frente à OSRP, taiscomo: Coro de Abertura da Paixão de Cristo, Missa de Coroação de Mozart, apresentações natalinas,entre outras, sob a regência do maestro Claudio Cruz, da maestrina Victória Ratsiuk e do maestro JoãoCarlos Martins.

CARLA BARRETO - Soprano

Formou-se em 2013, na terceira turma de Licenciatura do curso de Música na Faculdade de Filoso-fia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo-USP. Atualmente, é orientada em aulasde canto pelo professor e tenor Alexandre Galante. Já realizou workshops com importantes nomes da músicaclássica, como Jorge Vaz de Carvalho (Portugal), Emanuele Servidio (Itália), Massimiliano Carraro (Itália),Fernando Portari, Rosana Lamosa, Céline Imbert, Edna de Oliveira, Graciela Araya (Chile), o barítono Ri-chard Hobson (EUA), entre outros. Como integrante da Cia. de Ópera Minaz, de Ribeirão Preto, teve diversasatuações como solista e coralista em montagens de óperas de A Flauta Mágica (W. A. Mozart), Pagliacci (Le-oncavallo), a cantata Carmina Burana (Carl Orff), entre outros concertos. Junto ao Madrigal Minaz, realizoudiversas apresentações de obras da Renascença a obras de compositores do século XX, como Gilberto Mendes,Almeida Prado, Ärvo Part. Em 2011, integrou o coro da ópera La Bohème, de Giacomo Puccini, realizada na

ISABELA MESTRINER - Soprano

cidade de Ribeirão Preto juntamente com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob regência do maestro Cláudio Cruz. Atuou,de 2011 a 2013, como monitora na Escola de Canto Coral e soprano do Coro de Câmara da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto,onde realizou diversos concertos. Em 2014, integrou o coro da ópera Acis and Galatea de Handel, dentro do programa do II Fes-tival de Ópera de Ribeirão Preto, junto ao Madrigal Minaz. Participou, em 2015, como bolsista soprano do 2º Festival Coral queintegrou a programação do 46º Festival de Inverno de Campos do Jordão, onde realizou atividades sob regência do maestro e coachda academia do Royal Opera House, Carlos Aransay (Espanha), e com os regentes da Fundação OSESP, Marcos Thadeu e NaomiMunakata. Neste mesmo festival realizou masterclass com o renomado barítono Paulo Szot. Recentemente, em 2015, recebeu oprêmio de “Voz Revelação”, no VIII Concurso “Carlos Gomes” Estímulo para Cantores Líricos.

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Coral da USP Ribeirão Preto é um organismo que congrega diversos grupos artísticos desde suafundação pelo maestro Sergio Alberto de Oliveira, em 1983. Via Oral, Madrigal Revivis, Lauda, Bossa Nossa,Zênite, Infantil, Baton Malagueta, Cia. Canto de Riscos, Projeto Ribeirão Verde, cada um desses grupos temou teve sua própria história, característica e repertório. É uma atividade ligada à Pró-Reitoria de Cultura e Ex-tensão e tem como missão divulgar a música nos seus mais variados estilos e propostas, incluindo participan-tes tanto da comunidade interna quanto externa à USP. Se apresenta em locais diversos, desde a praça do bairroaté os mais importantes espaços das capitais do país. Devolve à sociedade o resultado de suas experimentaçõesartísticas e culturais realizadas dentro da Universidade de São Paulo.

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR: Sergio Alberto de Oliveira

SÉRIE CONCERTOS INTERNACIONAIS

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Iniciou seus estudos com Claudinei Oliveira e graduou-se na USP. Em 2014, foi para os EUA ondefez mestrado com Mrs. Kathryn Hartgrove na GSU (Atlanta), e fez o curso ‘Harrower Opera’ sob direção deCarroll Freeman. Já participou de masterclasses e aulas com renomados professores como Neyde Thomas,Walter Neiva, Joseph Rescigno, Alessandro Sangiorgi, Carlo Colombara, Rio Novello, Leonardo Vordoni eAlberto Zedda. Das óperas que cantou se destacam os papéis de Bastien (Bastien und Bastienne, Mozart), ReiGaspar (Amahl and the night visitors, Menotti), Rinuccio (Gianni Schicchi), Der Schauspieldirektor, Tamino(A Flauta Mágica), D. Ottavio (D. Giovanni). Em 2012, Cleyton estreou no Festival Amazonas no papel de Ar-turo (I Puritani, Bellini). Esteve em algumas cidades na Itália interpretando Ramiro (La Cenerentola, Rossini),ópera que também cantou no Theatro São Pedro (SP). Entre suas atuações nos Estados Unidos, estão as óperas‘The Crucible’(Ward), O Barbeiro de Sevilha (Rossini) e sua estréia como Rodolfo em La Boheme (Puccini) no

Em 2004, ingressou no Coral Infantil da OSESP onde permaneceu até 2008, passando peloCoral Juvenil e Academia da mesma instituição. É formada em Licenciatura em Música pela USP (FF-CLRP). Participou do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, do Festival Música nasMontanhas e do Festival de Música Santa Catarina. Em 2011, foi solista da Ópera Il Campanello deGaetano, em São Paulo, ao lado da soprano Céline Imbert. Em 2012, foi solista da Missa da Coroaçãoem Dó Maior, de W. A. Mozart, com a OSRP. Em 2013, foi solista da Ópera Carmen, de Georges Bizet,como a personagem Micaela com a Cia Minaz. Realizou o concerto “Julia Balieiro e Convidados”, noTheatro Pedro II, e participou do Concerto “Ópera de Todos os Tempos” como a personagem Santuzzada Ópera Cavalleria Rusticana. Foi solista na ópera O Pequeno Limpa-chaminés, de Benjamin Britten,como o personagem João em Aveiro (Portugal). Em 2014, foi solista da Messe Solennele, de G. Rossini, e realizou recitais de canto na Universidade de Aveiro (Portugal) e Associação Gulbenkian. Em 2015,participou do espetáculo “Bandeira do Divino”, como solista, ao lado do cantor Ivan Lins, no Sesc VilaMariana (São Paulo). Foi contemplada com a Bolsa de Mérito Acadêmico da USP para estudar na Uni-versidade de Aveiro (Portugal).

CLEYTON PULZI - Tenor

JULIA BALIEIRO - Soprano

Rialto Theater em Atlanta, e como cover no Michigan Opera. Entre concertos, estão Stabat Mater, de Dvorak e de Rossini, Requiem, de Mozart e estreou com a OSESP na 9° Sinfonia de Beethoven, em 2014. Em 2005, venceu o 1° Concurso de Canto do RotaryClub SP, que o levou para o 4º International Rotary Opera Contest, em Portugal. Em 2010, foi o único brasileiro classificado para oConcurs Internacional Jaume Aragall, que aconteceu na Espanha. No mesmo ano, venceu o concurso Bauru-Atlanta Competition,e, em 2014, foi finalista do concurso do San Francisco Opera.

Coros

Solistas

A Escola de Canto e Coral da AMRP tem cerca de 120 alunos, entre crianças, jo-vens e adultos, e mantém três coros: Coro Lírico, Coro de Câmara e Coro Juvenil. Desde 2008,a escola vem formando coralistas. As crianças frequentam aulas de canto coral, teoria musical eapreciação musical. Para os coralistas adultos, a ECC também oferece aulas de teoria e históriada música. O Coro de Câmara já fez turnês pela Ucrânia e Argentina. A ECC coordenada pelaregente ucraniana Snizhana Drahan.

CORAL DA USP RIBEIRÃO PRETO

REGENTE: Snizhana DrahanCORO DA ESCOLA DE CANTO E CORAL AMRP

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Por Reginaldo Nascimento

Desde que o dia 25 de Dezembro foi estabele-cido como o dia da celebração do nascimento de Jesus noano 354 da Era Cristã, tornou-se uma das datas mais im-portantes da cultura ocidental. Estabeleceu-se no dia do“Natalis Solis Invicti” ou nascimento do sol invicto, umafesta romana dedicado ao deus Mitra. Com a conversão deConstantino e o Concílio de Nicéia em 325 , muitas datascomemorativas do Império Romano foram cristianizadas.Ocorre no solstício de inverno no hemisfério norte, por-tanto, uma época de muito frio. Especialistas afirmam queé uma data improvável do nascimento de Cristo, mas tor-nou-se tradição em todo o mundo cristão.Ao longo dos séculos, diversos elementos culturais foramenriquecendo essa comemoração, entre eles o presépio, ofamoso Papai Noel,o cinema e a música. Desde o cantogregoriano até as bandas de Rock do século XX, o “cantode Natal” se faz ouvir.

O Concerto de Natal da Orquestra Sinfônica deRibeirão Preto também é tradição na nossa cidade e trazum repertório que ilustra esse momento. O programamescla obras consagradas de grandes mestres como Bach,Hande, Vivaldi, Mozart e Tchaikowsky, bem como can-ções que atravessaram séculos em arranjos especiais feitospara a OSRP pelo clarinetista Bogdan Dragan.

Georg Friedrich Handel compôs Os Reais fogos deartifício em 1749, para comemorar o tratado de paz entrea Grâ-Bretanha, a Prussia e a França que pôs fim à guerrada Sucessão da Áustria. Foi executada no dia 21 de Abrile contou com uma plateia de mais de 12.000 pessoas emLondres, que assistiam à queima de fogos e uma orquestragigante para a época .

O Messias estreou em Dublin em 1742 e tem o li-breto de Charles Jennens, amigo de Handel. Apesar de tersido composto para a Páscoa, esse oratório é muito exe-cutado no Natal, em especial sua mais famosa página, o“Aleluia”. Apesar de ser uma obra religiosa, não pode serconsiderada sacra pois não obedece a nenhum programalitúrgico.

Johann Sebastian Bach esteve grande parte de suavida a serviço da Igreja, e era uma de suas atribuições es-crever cantatas, paixões e oratórios para os diversos mo-mentos do calendário luterano. Muitas dessas obras seperderam, mas o Oratório de Natal sobreviveu e figuraentre suas mais significativas obras, ao lado do Oratóriode Páscoa e o Oratório da Ascenção. É uma conjunto deseis cantatas e cada uma delas era executada num dia dasfestividades. Bach se utiliza do recurso da paródia, ou seja,ele aproveita a música de outras obras já compostas e in-sere um novo texto. Para manter a atmosfera de regozijo ejúbilo, Bach usa somente tonalidades maiores e a obra sedivide coros, recitativos e árias.

A BWV 147, Herz und mund und tat um leben(Coração e boca, obras e vida), foi escrita para a ocasião“In festo visitationes Mariae”, festa pela visitação de Ma-ria, baseado no capítulo 11:1-5 do livro de Isaías e no ca-

Notasde Concerto

NOTAS DE CONCERTO

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pítulo 1:39-56 do Evangelho de São Lucas. Foi escrito ori-ginalmente para o quarto domingo do Advento , em 1716. Posteriormente Bach acrescentou recitativos e a nova ver-são estreou em 2 de julho de 1723, portanto já no período de Leipzig onde Bach era Kantor da Igreja de são Tomás. Como um dos exemplos mais famosos desse gênero escri-to por Bach, essa cantata ganhou notoriedade por de seus coros, Jesus bleibet meine freude (Jesus, alegria dos ho-mens).

Vésperas, na liturgia católica, são parte do Ofício Divino ou Liturgia das Horas, pratica de oração que ocor-re entre as 15 e às 18 horas.O Laudate Dominum (louvai ao senhor) faz parte de uma obra intitulada Vesperae solenes de confessore, KV339 n. 5, de Wolfgang Amadeus Mozart . Baseada no texto do Salmo 117, essa obra foi composta em 1780 para a liturgia da Catedral de Salzburg. Esse texto foi musicado por diversos compositores e Mozart, conhecido por compor obras sacras primorosas como o Requiem e a Grande Missa em dó menor, escreve uma obra leve porém de um lirismo ímpar que abusa de melismas e explora toda a expressividade da soprano.

Antônio Lucio Vivaldi , “Il prete rosso” (o padre ruivo), foi mestre de violino da Pio Ospedalle dela Pietá em Veneza, e dedicou grande parte de sua obra ao ensino musical de jovens órfãs admitidas nessa instituição. Seus concertos eram famosos atraindo até grandes personali-dades como Jean Jacques Rousseau. Embora as meninas não ficassem à vista dos expectadores, a música que pro-duziam . Vivaldi não “dizia missa”, pois foi dispensado dessa função por ter “stretezza di peto”, mas era um mú-sico prolífico e intenso. Compôs concertos para diversos instrumentos, óperas, música de câmara e música sacra. Uma de suas mais famosas obras é o Glória, escrita pro-vavelmente no ano de 1715. “Gloria in Excelsis Deo” é um texto litúrgico usado no Cristianismo e musicado ao longo dos séculos. Vivaldi usa uma riqueza de contrastes muito grande bem caracterizados no estilo barroco.

O Quebra-nozes de Nuremberg é um conto de E. T. A. Hoffman que foi adaptado por Alexandre Dumas e musicado por Tchaikowsky para um balé. Por sua temática é tradicionalmente apresentado no natal. O Trepak é uma dança russa muito característica, de caráter vivaz e alegre.

São Tomas de Aquino escreveu para o Corpus Christi o hino “Sacris Solemnis” cuja penúltima estrofe começa com o Panis Angelicus (pão dos anjos). Essa es-trofe foi musicada por César Franck e consagrou muitos tenores ao longo da história de sua execução. De melodia tocante e lenta, essa obra figura entre as mais tradicionais canções sacras.

As tradicionais canções natalinas são atemporais e convidam todos à reflexão e ao clima de solidariedade inerente à época natalina. Adeste Fidelis, Gloria a Te, Can-ção alegre de natal , Noite Feliz e Jingle Bells são como o panetone e o presépio, não podem faltar às comemorações. Os arranjos feitos por Bogdan exploram todo o colorido orquestral e coral, oferecendo equilíbrio ao texto , desta-cando a mensagem de Boas festas!

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AberturaPeça orquestral que abre uma ópera ou outra obralonga, ou então escrita para apresentação em con-certo.

CançãoPeça musical, habitualmente curta e independente,para voz ou vozes, acompanhada ou sem acompa-nhamento, sacra ou secular.

Chorus (Coro)Grupo de cantores que se apresentam juntos, na dis-tribuição de vozes tradicional; também uma peçamusical escrita para semelhante grupo. Na execuçãoda música vocal em partes, costuma-se fazer umadistinção entre um grupo de solistas (um cantospara cada parte) e um coro (mais de um cantor paracada parte).

Concerto(1)Termo frequentemente aplicado no século XVIIà música para conjunto de vozes e de instrumen-tos; desde então, costuma indicar uma obra em queum instrumento solista (ou um grupo instrumen-tal solista) contrasta com um conjunto orquestral.(2) Termo que designa uma apresentação musicalpública, habitualmente implicando a interpretaçãopor parte da orquestra. Até meados do século XIX,um concerto podia significar praticamente qual-quer tipo de entretenimento não-teatral. Para umaapresentação em menor escala, costuma-se preferiro termo “recital”.

Glória (in excelsis deo)Segunda parte do Ordinário da missa latina, umhino de louvor cantado após o Kyrie em ocasiõesfestivas.

Maestro/ Regente(do italiano) Mestre. Título empregado, na lingua-(do italiano) Mestre. Título empregado, na lingua-gem musical, em vários sentidos. Pode se referir agem musical, em vários sentidos. Pode se referir a um compositor, um virtuose, um professor, um fa-um compositor, um virtuose, um professor, um fa-bricante de instrumentos, ao regente ou ao spalla debricante de instrumentos, ao regente ou ao spalla de um conjunto. No Brasil, quando se segue o costumeitaliano, é mais frequente usar-se o termo “maes-tro” do que “regente” para qualificar aquele que regeuma orquestra.

OratórioExtensa partitura musical sobre um texto sacro, ha-bitualmente não litúrgico. Exceto por uma ênfasemaior no coro ao longo de parte de sua história, asformas e os estilos de oratório tendem a se aproxi-mar dos da ópera em qualquer período dado, maso modo habitual não exige cenários, figurinos ouação.

Solo/Solista(do italiano) Sozinho. Termo que identifica, numapartitura, uma passagem que deve ser executada porum só intérprete (em vez de dobrada por outros), ouaquelas partes de um concerto dominadas pelo so-lista. O termo também é usado para uma peça exe-cutada por um único instrumentista, ou, no períodobarroco, um único instrumento com acompanha-mento do contínuo.

SuíteConjunto de peças instrumentais, dispostas ordena-damente e destinadas a serem executadas em umaaudição ininterrupta.

DicionárioMusical

Fonte: Dicionário Grove de Música; edição concisa/editado por Stanley Sadie; editora assistente AlisonLatham; tradução Eduardo Francisco Alves – Rio deJaneiro: Jorge Zahar Editor, 1994.

OS SINOSSaiba mais...

Instrumento de percussão, consistindo de um corpo oco, geralmente de metal (emalgumas culturas, cerâmica ou vidro), o qual vibra produzindo sons quando percutido.De forma campanular, pode ser golpeado internamente por um badalo, ou na superfície

externa por um martelo.

saiba mais...www.sinfonicaderibeirao.org.br

COLECIONEVEJA PÁGINA 26

# Os Sinos

ARTIGO

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Ficha TécnicaDIRETOR ARTÍSTICOParcival Módolo

MAESTRO ADJUNTOReginaldo Nascimento

VIOLINOS IGiliard Tavares Reis - spalla IIDenis Usov - spalla IPaola RedivoLuciano Borges NascimentoHugo Novaes QuirinoJonas Mafra GonçalvesMilton Fernando Bergo - músico convidadoCésar Augusto Monteiro - músico convidado

VIOLINOS IIMarcio Gomes dos Santos JrJosé Roberto RamelaFernando Chagas CorreaIvan Benedito RodriguesDimas Carter Araujo - músico convidadoAyala Souza - músico convidadoVictor Cesar de Souza - músico convidado

VIOLASWillian Rodrigues da Silva - músico convidadoAdriel Vieira DamascenoLucas Guilherme de Souza SantosMichele Silva PicaçoJoellington Silva - músico convidado

VIOLONCELOSLadson Bruno MendesMonica Silva PicaçoSvetla IlievaMurelio Morais Peotta - músico convidadoArthur Villafañe - músico convidado

CONTRABAIXOSMarcio Pinheiro MaiaVinicius Porfírio FerreiraLincoln Reuel MendesWalter de Fatima Ferreira

1° OBOÉGilson Barbosa Ferreira - músico convidado

2° OBOÉ E CORNE INGLÊSJosiane Cristina Cicolani

FLAUTASSergio Francisco Cerri - chefe de naipeLucas Martinelli de Lira - Flauta | PiccoloRiane Benedini Cury

CLARINETESKrista Helfenberger Munhoz - chefe de naipeBogdan Dragan

FAGOTESFelipe Henrique de Toledo - músico convidadoAnge Paola Bazzani Prada - músico convidado

TROMPASCarlos Oliveira PortelaMoises Henrique da Silva AlvesEvandro Daniel das Neves - músico convidadoFernando Mathias de Carvalho - músico convidado

TROMPETESAndré de Souza PintoNatanael Tomas da SilvaMichael Ramos - músico convidado

TROMBONESTales Naia Batchi Thomaz de Souza - músicoconvidadoJosé Maria Lopes

TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior

TUBAAdilson Trindade de Avila

Presidente Cyrilo Luciano Gomes Junior 1º vice-presidente Silvio Trajano Contart2º vice-presidente Mariana Aude Jabali

Ficha ha Técnica

TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior

PERCUSSÃOWalison Lenon de Oliveira SouzaCarolina Raany Candido da SilvaVitor Lyra Biagioni - músico convidadoGustavo de Oliveira Lavanderia - músico convidado

PIANORodrigo Antonio Silva

MÚSICOS LICENCIADOSAnderson CastaldiDaniel Fernandes Mendes JuniorDenise Guedes de Oliveira CarneiroGuilherme de Carvalho PereiraIlia Gueoguiev IlievJonathas da SilvaKleber Felipe TertulianoThieres Luiz Brandini

EQUIPE PRODUÇÃO EADMINISTRATIVO

COORDENADOR ADMINISTRATIVOJosé Antônio Francisco

COORDENADOR FINANCEIRORosana Cristina Araujo

ASSISTENTE FINANCEIROCristiane Regina Alves

PRODUÇÃOJulia Quartim

INSPETORJosé Maria Lopes

MONTADORRicardo Rosa Batista

ARQUIVO MUSICALLeandro Pardinho Santos

ARQUIVO HISTÓRICOGisele Laura Haddad

DEPTO DE SÓCIOS E PATRONOSJosé Carlos Corrêa Neves

DESIGNER GRÁFICOAndreza Mancuso

ASSESSOR DE COMUNICAÇÃOAndré Luís Rezende

MÚSICOS CONVIDADOS (NOVEMBRO)Ayala Carla de SousaFelipe Henrique de ToledoArthur VillafañeCesar Augusto MonteiroDavi ArãoEder CrispimEvandro Daniel das NevesFernando Mathias de CarvalhoGilson Barbosa FerreiraIgor Gustavo da Silva PereiraMarcos de Souza AquinoMichael RamosMilton Fernando BergoPamela SousaPetar Vassileiv KrastanovRadan Slivensky DimitrovTales Naia Batchi Thomaz de SouzaWillian Rodrigues da SilvaWilson Domingos Dias

Patronos e Patrocinadores

Arteris S/AAssociação Com. e Ind. de Ribeirão PretoAstec - ContabilidadeAugusto Martinez PerezBradescoCaldema Equipamentos Ind. Ltda.CentralEnergéticaMorenodeAçucareÁlcoolLtdaData Net InformáticaDr. Raul GonzalezEstacionamento StoparkFundação Waldemar Barnsley PessoaGrupo WTBHospital São Francisco Sociedade Ltda.Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda.Maurílio Biagi Filho eVera Lúcia de Amorim BiagiMar-Girius Continental Ind. de Cont.Elétricos Ltda.MaubisaMesquita Ribeiro AdvogadosNTC Serviços Ltda.Núcleo da NotíciaOurofinoPedra Agro Industrial S/APrice AuditoriaRibeirãoShoppingRiberball Mercantil Ind. Ltda.RTE - Rodonaves Transp. e Enc. Ltda.São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Sasazaki Indústria e Comércio Ltda.Savegnago Supermercado Ltda.Stream Palace HotelUniseb COCUsina Alta Mogiana S/A - Açúcar e ÁlcoolUsina Batatais S/A - Açúcar e ÁlcoolUsina Santo AntonioUsina São FranciscoVila do Ipê Empreendimentos Ltda.

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MÚSICA SOLIDÁRIA

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ApresentaçãoEspecial

No último dia 12 de novembro, o Quarteto deCordas da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto se apre-sentou no prédio da Câmara Municipal, sede o legislativo.Foi durante o receptivo da solenidade de entrega de títu-lo de Cidadão Ribeirão-pretano ao juiz de direito estadual,Dr. Sylvio Ribeiro de Souza Neto. No repertório, as obras“Mourão”, de Guerra Peixe, “Aria de quarta corda”, de J. S.Bach, “Rondo”, de H. Purcell, “Tico-tico no Fubá”, de Ze-quinha de Abreu, “Minueto”, de Luigi Boccherini, “Perfu-me de mulher” e “Libertango”, de Astor Piazzola, “Serenata”e “Minueto”, de Alberto Nepomuceno, “Dança húngara 5”,de Johannes Brahms, e “Bachiana brasileira 4 (Preludio)”,de Heitor Villa-Lobos.

CÂMARA DE VEREADORES DE RIBEIRÃO PRETO

Quarteto com Giliard, Ivan, Michele e Monica, junto com Dr.Sylvio Ribeiro de Souza Neto e Kele Cristina Morais de Oliveira

Em 14 de novembro, oQuinteto de Metais da Orques-tra Sinfônica de Ribeirão Pretoapresentou-se no encerramentoda solenidade de formatura doProjete, curso ministrado parajovens alunos de escolas públi-cas da cidade. Durante o ano,sempre aos sábados pela manhã,os adolescentes frequentaramaulas de temas como educaçãofinanceira, empreendedorismo,comunicação e cidadania, en-tre outros, além de mentoriase palestras, tudo com objetivode orientá-los e encaminhá-los

FORMATURA PROJETE

Quinteto de Metais da AMRP, com Paulo Roberto, Moises Henrique, Natanael, Adilson e André

para um futuro melhor. A iniciativa é uma realização do Grupo Maubisa - por meio do Projeto Ações doBem - da PwC, Honda Lago-San, Ourofino Agronegócio e United Way. A apresentação teve em seu repertório“Temas de Desenhos Animados”, “Por una cabeza”, “James Bond theme”, “A pantera cor de rosa” e “Classicalmedley”, e foi realizada no anfiteatro das Faculdades Estácio, em Ribeirão Preto.

MúsicaSolidária

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MúsicaSolidária

MÚSICA SOLIDÁRIA

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Em 17 de novembro, foi a vez da ADEVIRP –Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto, noJardim Irajá, receber o Duo de Cordas (violinos) da Or-questra Sinfônica. No programa, “Eine kleine na chtmu-sik”, de W. A. Mozart, “Mourão”, de Guerra Peixe, “Áriade quarta corda”, de J. S. Bach, “Rondo”, de H. Purcell,“Tico-tico no fubá”, de Zequinha de Abreu, e “Dançahúngara 5”, de Johannes Brahms. A apresentação ocorreudentro da IV Semana de Música da ADEVIRP.

ADEVIRP – ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES VISUAIS DE RIBEIRÃO PRETO

Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e RegiãoCertificado de Entidade Beneficente de Assistência Social N° 109 de 14/08/2002 - Utilidade Pública: Municipal. Lei N.º 8.832 de 26/06/00

Estadual Lei N.º 10.926 de 11/10/01 - Federal Lei N.º 18.612 de 22/02/02CNPJ: 02.500.153/0001-23

C E R T I F I C A D O

Certificamos que “Duo de Violinos da OSRP” participou da IV SEMANA DE MÚSICA,

ARTE E CULTURA promovida pela ADEVIRP – Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e

Região, em apresentação realizada no dia 17 de novembro de 2015 das 09h40min às 10h10min.

Ribeirão Preto, 23 de novembro de 2015.

Marlene Taveira Cintra Jefferson Augusto BortolucciPresidente da ADEVIRP Educador Musical

Jefferson Augusto Bortolucci (ADEVIRP), Milton Ferrnando Bergo(violino), Marlene Taveira Cintra (presidente ADEVIRP) e Ivan

Benedito Rodrigues (violino)Apresentação para os deficientes visuais e integrantes da equipe

ADEVIRP

CANTINHO DO CÉUO Hospital de Retaguar-da Cantinho do Céu re-cebeu, em 9 de dezembro,a apresentação do sextetoliderado por Jonas Mafra,violinista da OrquestraSinfônica de RibeirãoPreto, seus alunos e oprofessor Fabio Baldo. Norepertório, “Brandenburgconcerto 3”, de J. S. Bach,“Rondo”, de H. Purcell,

Sexteto de Cordas com Jonas Mafra, Magdiel Reis,Rafael Mafra, Henrique Yudi Oliveira, Adriel Padua e

Fabio Baldo

Concertos sociais são realizados frequentemente pelaOSRP

“Humoresque”, de A. Dvorak, e “Sinfonia de brinquedos”, de J. Haydn. O Cantinho do Céu é uma instituiçãofilantrópica que fornece cuidado integral a pacientes com paralisia cerebral, com sequelas severas, múltiplas eirreversíveis, decorrentes principalmente de anóxia neonatal. Atende cerca de 60 pacientes todos os dias.

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NOTAS SOCIAIS

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Ciranda SinfônicaProjeto

O Cine Te-atro Barretos ficoucompletamente lota-do, no último dia 13de novembro, para oconcerto gratuito daOrquestra Sinfônicade Ribeirão Preto,com patrocínio doSESC-SP. Sob a re-gência do maestroEnaldo Oliveira, a

SESC BARRETOS

Público ficou vidrado no espetáculo

Fanfarras tiveram metais em meio à platéia

Maestro Enaldo e músicos da OSRP

USINA IRACEMA

Dr. João GuilhermeOmetto

Marcia Cubas Fabio Venturelli

Maestro Parcival Modolo e músicos da OSRPEm 26 de novembro, foi a vez do Teatro Virgínio

Ometto, em Iracemápolis (SP), receber a Orquestra Sinfôni-ca de Ribeirão Preto em um concerto patrocinado pela Usina Iracema, do Grupo São Martinho. A regência foido maestro Parcival Modolo, diretor artístico da OSRP, com as obras “As ruínas de Athenas – ‘Marcha turca’”,de L. V. Beethoven, “A danação de Fausto – ‘Marcha húngara’”, de H. Berlioz, “Suíte Masquerade - ‘Valsa’”, deA. Khachaturian, “A noiva vendida – ‘Dança dos comediantes’”, de B. Smenata, “Guilherme Tell – ‘Abertura’”,de G. Rossini, “O relógio sincopado”, de L. Anderson, “Libertango”, de A. Piazzola, “Tritsch-tratsch – Polca,op.124” e “Unter donner und blitz – Polca, op.324”, ambas de J. Strauss Jr., e “Aquarela do Brasil”, de Ary Bar-roso.

OSRP executou um repertório diferenciado com “Fanfarra para umhomem comum”, de Aaron Copland, “La Péri: Fanfarra”, de PaulDukas, “Concerto Brandemburgo 3 em sol maior”, de J. S. Bach,“Carmen suíte 1”, de Georges Bizet, e “Sinfonia 1 em dó maior”, deL. V. Beethoven.

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Juventude Tem ConcertoA intensidade dos metais nas fanfarras de Aaron

Copland e Paul Dukas fez muito sucesso entre os jovens queparticiparam da última apresentação da série Juventude TemConcerto, em 15/11, no Theatro Pedro II, uma realizaçãoda Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, do Ministério daCultura e do Bradesco. Com uma didática impressionante,o maestro Enaldo Oliveira conseguiu mostrar aos maisnovos os encantos da música clássica e o quanto ela podecolaborar para a formação cultural e da cidadania. Veja nosflashes a seguir, a movimentação do JTC.

Série

VISITA AO ENSAIO DA OSRPPara assistir ao ensaio da Orquestra Sinfônica, grupos ou escolas poderão fazer o agendamento.

Contato: José Carlos Correa Neves (Caco) - [email protected] - Tel.: (16) 3605-8932

Maestro Enaldo rege o Juventude Tem Concerto

Enaldo e os “pequenos maestros” Maestro interage com a platéia

A experiência de reger uma orquestra Subir no palco do Theatro Pedro II também foiuma novidade para os “pequenos”

Metais chamaram a atenção da platéia

Sócia foi sorteada com livro da AMRP Cyrilo entrega CDs da OSRP Os músicos também se divertem com a

NOTAS SOCIAIS

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Alunos e professores do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora Danilo Kazuo Machado Miyasaka e sua filha Alice

Juventude Tem Concerto para todas as idades!

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SérieConcertos Internacionais

NOTAS SOCIAIS

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01. A ORQUESTRA É NOSSA! Envolva-se com a Orquestra tornando-se SÓCIO,PATRONO ou COLABORADOR (veja mais detalhes na página 29) e/ou

02. COLECIONE 04 diferentes instrumentos musicais (pag 18) e TROQUE por 01convite da série CONCERTOS INTERNACIONAIS 2015 na sede da OSRP

sérieCONCERTOS

INTERNACIONAIS2015

convite Como fazer?

GA

NH

E

SEDE DA OSRP: Rua São Sebastião, 1002 - Centro - Ribeirão Preto/SP - tel.: (16) 3605-8932

No espetáculo da série Concertos Internacionais, realizado em 14/11, no Theatro Pedro II, a Orquestra Sin-fônica de Ribeirão Preto teve a regência do maestro Enaldo Oliveira e surpreendeu o público. As músicas de fanfarra,apresentadas logo no início do programa, foram executadas em meio à plateia. Com muita simpatia e uma grandepreocupação em informar as pessoas sobre o histórico das obras, o maestro liderou uma das grandes apresentações dasinfônica em 2015 que ainda teve Bach, Bizet e Beethoven, no repertório.

Maestro Enaldo Oliveira à frente da Sinfônica de Ribeirão Visão geral do palco do majestoso Theatro Pedro II

Público entoando “Bravo!” para o espetáculo

Elia Tfouni e Leda Tfouni Daniel Pontes e Bruna Collinskue

Alexandre Anacleto, Rafaela M. Anacleto eMarcia Morales

João Vellozo, Ana Luiza Rizzi, Sérgio Rizzi,Maria Helena de Castro e Diva S. de Castro

Confira os cliques do concerto que teve a real-ização da OSRP e do Ministério da Cultura.

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A ORQUESTRA É NOSSA!

Ana Laura Oliveira Seixas, a sócia mais nova da OSRP

Novos sócios da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Novos sócios da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO

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Envolva-se com a OSRP! Seja sócio, parceiro ou colaborador!Retire sua FICHA CADASTRAL pelo www.sinfonicaderibeirao.org.br - tel.: (16) 3605-8932 ou na sede da OSRP!

A ORQUESTRA É NOSSA!ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO

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Alguns de nossos parceiros históricos

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