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ORGANIZADOR 1 FUNDAÇÃO ELETRONUCLEAR DE ASSISTÊNCIA MÉDICA FEAM MÉDICO CIRURGIÃO / PLANTONISTA PROVA OBJETIVA

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ORGANIZADOR 1

FUNDAÇÃO ELETRONUCLEAR DE ASSISTÊNCIA MÉDICA – FEAM MÉDICO CIRURGIÃO / PLANTONISTA – PROVA OBJETIVA

ORGANIZADOR 2

FUNDAÇÃO ELETRONUCLEAR DE ASSISTÊNCIA MÉDICA – FEAM MÉDICO CIRURGIÃO / PLANTONISTA – PROVA OBJETIVA

LÍNGUA PORTUGUESA

A violência não é uma fantasia Lya Luft

A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais.

Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros.

As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.

Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos, em geral, organizados na internet.

É natural e bom que grupos de jovens queiram se distrair: passear pelos corredores, alegres e divertidos, ir ao cinema, tomar um lanche, fazer compras. Porém correr, saltar pelas escadas rolantes, eventualmente assumir posturas agressivas ou provocadoras e bradar palavras de ordem, não é engraçado.

Derrubar crianças ou outros jovens, empurrar velhos e grávidas, não medindo consequência de suas atitudes, não é brincadeira. Shoppings são lugares fechados, com grande número de pessoas, e, portanto, podem facilmente virar perigosos túneis de pânico.

Juventude não é sinônimo de grossura e violência (nem de inocência e ingenuidade). Neste caso, os que perturbam são jovens mal-educados (a meninada endinheirada também não é sempre refinada…) ou revoltados.

Culpa deles? Possivelmente da sociedade que, por um lado, lhes aponta algumas vantagens materiais, por outro não lhes oferece boas escolas, com muito esporte também em fins de semana, nem locais públicos de prática esportiva com qualidade (esportistas famosas como as tenistas irmãs Williams, meninas pobres, começaram em quadras públicas americanas).

Parece que ainda não se sabe como agir: alguns jornalistas ou psicólogos e antropólogos de plantão, e gente de direitos humanos às vezes tão úteis, acham interessante e natural o novo fenômeno, recorrendo ao jargão tão gasto de que “as elites” se assustam por nada, ou “as elites não querem que os pobres se divirtam”, e “os adultos não entendem a juventude”.

Pior: falam em preconceito racial ou social, palavrório vazio e inadequado, que instiga rancores. As elites, meus caros, não estão nos nossos shoppings; estão em seus iates e aviões pelo mundo.

No momento em que as manifestações violentas de junho estão aparentemente calmas (pois queimam-se ônibus e crianças, há permanentes protestos menores pelo Brasil), achar irrestritamente bonito ou engraçado um movimento juvenil é irresponsabilidade. E é bom lembrar que, com shoppings fechando ainda que por algumas horas, os empregados perdem bonificações, talvez o emprego.

As autoridades (afinal, quem são os responsáveis?) às vezes parecem recear uma postura mais firme e o exercício de autoridade: como pode ocorrer na família e na escola, onde reinam confusão e liberalismo negativo, queremos ser bonzinhos, para desamparo dessa meninada.

Todos devem poder se divertir, conviver. Mas cuidado: exatamente por serem jovens, os jovens podem virar massa de manobra. Os aproveitadores de variadas ideologias, ou simplesmente os anarquistas, os violentos, estão sempre à espreita: já começam a se insinuar entre esses adolescentes, ou a organizar grupos de apoio a eles — certamente sem serem por eles convidados.

Bandeiras, faixas, punhos erguidos e cerrados e palavras de ordem não são divertimento, e nada têm a ver com juventude. Não precisamos de mais violência por aqui. É bom abrir os olhos e descobrir o que fazer enquanto é tempo.

(www.veja.abril.com.br)

ORGANIZADOR 3

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1) De acordo com o texto de Lya Luft, pode-se afirmar que a violência:

a) é parte integrante do nosso DNA, da mesma forma que o cuidado e a solidariedade o são b) está determinada com base no meio em que se vive, estando descartado o componente genético c) equivale ao nosso DNA, de modo que vai determinar o nível de cuidado e de atenção com o próximo d) torna-se evidente quando o tema é DNA, pois o meio é excludente e define os traços psíquicos do

indivíduo

2) No segundo parágrafo, a repetição da expressão “Temos medo de” tem uma intenção estilística, a qual pode ser compreendida como:

a) modo de enfatizar todos os medos sociais, já que, assim, eles podem ser valorizados e extintos b) meio de deflagrar para o leitor que os medos são inerentes ao ser humano desde sempre c) estratégia linguística que pode facilitar a leitura de maneira a não desgastar tema “medo” d) modo de elencar, de forma enfática, a quantidade de medos que temos hoje

3) Segundo o texto, no que diz respeito às notícias dadas pela imprensa, o medo está associado à:

a) proficiência por reconhecer que não há perspectivas de práticas de autoritarismo b) ociosidade em função de não se ter o que fazer para melhorar c) indignidade no exercício do papel de um cidadão participativo d) consciência acerca da realidade em que se vive

4) No quinto parágrafo, a maneira como a autora constrói estruturalmente seu discurso nos permite a observação de que esta se baseia, respectivamente, em uma relação de:

a) tristeza/ alegria b) coesão/ submissão c) concessão/ restrição d) causa/ consequência

5) Em termos de modo de organização do discurso, é correto afirmar que o texto de Lya Luft é predominantemente:

a) narrativo b) descritivo c) expositivo d) argumentativo

6) No nono parágrafo, a autora faz uso de aspas em alguns momentos. Este uso serve como:

a) estratégia para separar a fala da autora de outra(s) voz(es) b) modo de se enfatizar o valor estilístico das palavras/ expressões em foco c) meio de se amenizar o significado desses termos/ expressões entre aspas d) forma de situar o leitor acerca da verdade indiscutível presente nestas falas

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7) “...palavrório vazio e inadequado...” É possível afirmar que o processo de formação do termo “palavrório” é: a) conversão b) parassíntese c) derivação sufixal d) composição por aglutinação

8) “... ‘as elites não querem que os pobres se divirtam’...” No período destacado, a oração sublinhada exerce função sintática igual àquela sublinhada em: a) Não havia muitas atividades. b) As mulheres querem salários dignos. c) Os homens são seres incompreendidos. d) De repente, ninguém ouviu mais a voz dele.

9) “As elites, meus caros, não estão nos nossos shoppings; estão em seus iates e aviões pelo mundo.” A expressão sublinhada na passagem em destaque sinaliza: a) traço oficial de coloquialidade, típica deste gênero textual, pois há intertextualidade e não existem

falácias na construção do texto b) possível desejo de aproximação com o leitor, a fim de que se construa um texto com traços de

cumplicidade entre enunciador/ coenunciador c) elo determinado pela atração das partes do discurso, de modo que elas possam interagir, mesmo que

concordando uma com a opinião da outra necessariamente d) viável intenção de aproximação com o leitor, entretanto, sem dar a ele abertura real à troca de

informações, já que um texto não pode dialogar com o leitor

10) “As notícias da imprensa nos dão medo em geral.” A função sintática da expressão sublinhada é: a) objeto indireto b) adjunto adnominal c) complemento nominal d) objeto direto preposicionado

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

11) Ao abordar cirurgicamente, por laparotomia, um paciente portador de invaginação intestinal, o cirurgião deve evitar exercer, durante a redução das alças intestinais envolvidas, a seguinte manobra: a) tração b) ordenha c) propulsão d) compressão

12) A complicação mais frequente do divertículo de Meckel numa criança de dois anos de idade costuma ser: a) torção b) perfuração c) inflamação d) hemorragia

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13) Os defeitos parietais que ocorrem no espaço anatômico delimitado pela 12ª costela, pela borda lateral do músculo quadrado lombar e pelo músculo oblíquo interno, são responsáveis pelas hérnias de: a) Petit b) Littré c) Grynfelt d) Garangeot

14) Um paciente de 28 anos, vítima de atropelamento por automóvel, dá entrada no pronto-socorro com dispneia e agitação, apresentando contusão no hemitórax esquedo. O RX simples de tórax mostra a presença de hemotórax à esquerda. Durante a realização de drenagem torácica subaquática de emergência com dreno nº 28, há saída inicial de 1.600ml de sangue. A melhor conduta a ser adotada, nesse caso, deve ser: a) efetuar toracotomia b) realizar toracoscopia c) posicionar um segundo dreno d) solicitar tomografia computadorizada

15) Um paciente de 35 anos é submetido a laparotomia por trauma contuso de abdômen. Durante a operação, é descoberta laceração linear na cúpula diafragmática esquerda, medindo 12cm de extensão. O melhor tratamento a ser efetuado, nesse caso, deve ser realizar frenorrafia, utilizando:

a) poliglactina em pontos separados b) prótese mista supradiafragmática c) tela biológica de reforço d) polipropileno em chuleio

16) Ao realizar uma anastomose jejunojejunal de um paciente, o cirurgião deve ter em mente que a camada da parede visceral que confere a maior força tênsil à sutura confeccionada, corresponde à:

a) submucosa b) muscular c) mucosa d) serosa

17) Na correção cirúrgica das grandes hérnias incisionais em pacientes obesos, a técnica cirúrgica conhecida como “separação do componente” baseia-se fundamentalmente na realização de: a) uso do saco herniário no reforço b) incisões aponeuróticas de relaxamento c) ressecção associada do grande omento d) descolamento visceral com pneumoperitônio

18) Uma paciente de 35 anos, fazendo uso de contraceptivos orais, apresenta quadro de hemoperitônio espontâneo. Ela é levada ao setor de emergência e, como seu quadro hemodinâmico permite, é realizada tomografia computadorizada de abdome, que mostra líquido livre na cavidade peritoneal e tumoração de 8,0cm parcialmente rota, situada no lobo direito do fígado. O tipo de tumor mais provável, no caso, deve ser: a) adenoma b) hemangioma c) hepatocarcinoma d) tumor metastático

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19) Para a realização de uma colecistectomia videolaparoscópica segura, durante a dissecção do pedículo, a pinça que apreende o infundíbulo da vesícula deve ser tracionada em direção: a) superior e ventral b) superior e medial c) inferior e caudal d) inferior e lateral

20) Um paciente de 52 anos, com história de dor epigástrica recorrente nos últimos 10 anos, apresenta episódio de hemorragia digestiva com hematêmese e melena. Durante endoscopia alta realizada de urgência, é visualizada úlcera de 2,2cm de diâmetro na pequena curvatura do estômago - a 4,0cm do piloro - com sangramento ativo de vaso visível. Com a hemorragia momentaneamente controlada pelo endoscopista, o paciente é equilibrado hemodinamicamente e levado ao centro cirúrgico. Nesse caso, a operação mais indicada deve ser: a) gastrectomia distal, incluindo a úlcera b) gastrotomia com biópsia e ulcerorrafia c) ulcerectomia em cunha com gastrorrafia d) vagotomia com ulcerorrafia e piloroplastia

21) Num paciente com traumatismo penetrante abdominopélvico, o reparo cirúrgico de uma lesão vascular localizada na bifurcação da veia cava inferior, pode requerer a secção da seguinte estrutura: a) íleo terminal b) arcada inguinal c) terço distal do ureter d) artéria ilíaca primitiva

22) Um paciente de 70 anos é admitido no setor de emergência com quadro de diverticulite aguda do sigmoide, iniciado há 36 horas, com febre, dor e defesa localizadas na fossa ilíaca esquerda. Refere também dor difusa em cólica, parada de eliminação de gases e fezes, náuseas e quatro episódios de vômito. O exame físico mostra distensão abdominal de ++/++++ e peristalse aumentada. Na HPP, o paciente refere três episódios prévios de febre com dor na fossa ilíaca esquerda, resolvidos sempre com antibioticoterapia e medidas conservadoras. Diante do quadro atual, devemos pensar em obstrução intestinal, originada mais provavelmente por: a) aderência de intestino delgado b) estenose fibrótica do sigmoide c) edema sigmoideano agudo d) neoplasia associada

23) Um paciente submetido à hemigastrectomia com reconstrução a Billroth II, apresenta, no pós-operatório, episódios de desconforto, plenitude e dor epigástrica, aliviados de imediato pela ocorrência de vômitos biliosos. Esse quadro tem relação direta com: a) calibre da alça eferente b) comprimento da alça aferente c) diâmetro da boca anastomótica d) gastroenteroanastomose isoperistáltica

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24) A causa mais frequente de emergência cirúrgica não obstétrica durante o período gestacional é: a) apendagite aguda b) colecistite aguda c) apendicite aguda d) anexite aguda

25) As lesões traumáticas da aorta abdominal, na sua porção infrarrenal, podem ser abordadas durante laparotomia de emergência, realizando-se a manobra de: a) Cattell-Braasch b) Orville-Greims c) Kocher-Vautrin d) Soupault-Couinaud

26) Em pacientes com quadro de tumoração cística pancreática, a punção por agulha fina sugere fortemente o diagnóstico de pseudocisto pancreático, quando a análise do material aspirado mostrar: a) CEA alto, amilase alta, e ausência de mucina b) amilase alta, CEA baixo e presença de mucina c) presença de mucina, amilase baixa e CEA alto d) CEA baixo, amilase elevada e ausência de mucina

27) Um paciente de 72 anos é admitido no setor de emergência com distensão e dor abdominal em cólica, náuseas e parada de eliminação de gases e fezes há 12 horas. O exame físico mostra um abdome distendido, hipertimpânico e peristaltismo de luta. O RX simples de abdome revela distensão acentuada de alça intestinal com sua convexidade voltada para o quadrante superior direito. O clister opaco mostra afilamento e parada retrógrada do contraste no nível do sigmoide. A conduta a ser adotada inicialmente deve ser efetuar: a) retossigmoidoscopia b) cecostomia em tubo c) transversostomia em alça d) injeção EV de neostigmina

28) Nos pacientes portadores de doença de Crohn, a indicação cirúrgica mais frequente decorre da seguinte condição: a) sangramento recorrente b) formação de abscessos c) fistulização entérica d) obstrução intestinal

29) Durante a execução de tireoidectomia total para tratamento de um paciente portador de carcinoma papilífero, a liberação do ligamento de Berry deve ser realizada, tendo sempre em mente evitar a lesão da seguinte estrutura: a) artéria tireoideana ima b) nervo laríngeo superior c) nervo laríngeo recorrente d) artéria tireoideana inferior

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30) Um paciente de 22 anos, empregado na construção civil, é admitido no setor de emergência devido à queda de andaime. Ao exame físico, percebe-se a presença de hematoma perineal e pequena saída de sangue pela uretra. Os parâmetros hemodinâmicos não estão comprometidos. O RX simples mostra fratura pélvica nos ramos íleo e isquio pubianos a direita. A conduta inicial, nesse caso, deve ser realizar: a) urografia excretora b) uretrografia retrógrada c) cistostomia transparietal d) drenagem simples do hematoma

31) Uma paciente de 22 anos é admitida no pronto-socorro com história de dor na fossa ilíaca direita e hipogástrio, iniciada há 24 horas. No exame físico, apresenta dor à descompressão e defesa voluntária no quadrante inferior direito e hipogástrio. O sinal de Chandelier é positivo. Nesse caso, o diagnóstico mais provável é: a) apendicite aguda b) diverticulite de Meckel c) ileíte terminal de Crohn d) doença inflamatória pélvica

32) A esofagomiotomia baixa ou esofagocardiomiotomia, consiste num procedimento cirúrgico utilizado para o tratamento da seguinte condição: a) acalásia b) hérnia hiatal c) esôfago de Barrett d) divertículo de Zencker

33) Os pacientes portadores de adenocarcinoma da cabeça do pâncreas não devem ser levados à cirurgia com proposta curativa, sendo considerados irressecáveis, quando na investigação pré-operatória, mesmo após eventual terapia neoadjuvante, estiver presente a seguinte condição: a) tumor de mais de 4,0cm de diâmetro b) invasão da artéria mesentérica superior c) comprometimento tumoral de 50% da veia porta d) elevação do CA19-9 três vezes acima do valor normal

34) Um paciente com episódios de dor biliar típica não apresenta cálculos vesiculares, nem sinais de colecistite em várias ultrassonografias realizadas em momentos diferentes. Com a suspeita diagnóstica de discinesia biliar, deve-se lançar mão do seguinte exame para sua confirmação: a) cintigrafia biliar b) colângio ressonância c) colecistograma estimulado d) ultrassonografia endoscópica

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35) A cirurgia conhecida como procedimento de Puestow modificado, consistindo numa pancreatojejunostomia laterolateral, tem sua indicação formal para o tratamento de:

a) recidiva de derivação prévia em pseudocisto b) pseudocisto da cauda do pâncreas c) pancreatite com pâncreas divisum d) dor persistente

36) Um menino de oito anos de idade vem apresentando, nos últimos dois meses, episódios de dor abdominal em cólica e emagrecimento, com piora progressiva do quadro. Na investigação diagnóstica, a tomografia computadorizada revela tumor localizado no íleo. Trata-se, mais provavelmente, de uma neoplasia do tipo:

a) linfoma b) tumor estromal c) adenocarcinoma d) tumor carcinoide

37) Um paciente hipertenso e tabagista é portador de aneurisma da aorta. Tendo em vista o potencial de graves complicações, é preciso ter em mente que a sua localização mais frequente ocorre na seguinte porção:

a) crossa b) infrarrenal c) justa celíaca

d) torácica descendente

38) Pacientes portadores de hérnias do forame obturador apresentam, com frequência, ao exame físico, o sinal positivo de:

a) Howship-Romberg b) Fotherguill c) Ransohoff d) Claybrook

39) Um paciente de 50 anos, etilista crônico, apresenta dor abdominal com irritação peritoneal difusa, ascite e febre. Os exames realizados no líquido ascítico colhido por paracentese abdominal revelam baixo teor de proteína e crescimento bacteriano exclusivo de Escherichia coli. A rotina radiológica de abdome agudo não mostra pneumoperitônio. Nesse caso, a conduta deve ser:

a) posicionar dreno transparietal b) solicitar ultrassonografia c) administrar antibióticos d) realizar laparoscopia

40) Um paciente com retocolite ulcerativa grave, com baixa resposta ao tratamento clínico, é submetido à colectomia total de urgência, na vigência de megacolon tóxico. No ato operatório, o cirurgião opta por realizar ileostomia terminal, pela técnica de Brooke. A boa técnica indica confeccionar o estoma na seguinte localização:

a) linha alba b) transretal c) transoblíquos d) linha semicircular

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CONHECIMENTOS DE CLÍNICA GERAL EM EMERGÊNCIA

41) A identificação de sintomas indicativos de encefalopatia de Wernicke em um paciente etilista requer a pronta administração de: a) tiamina b) ácido fólico c) vitamina B12 d) glicose hipertônica 42) Na condução de um caso de hemorragia subaracnoidea por ruptura de aneurisma, é comum utilizar a terapia denominada “triplo H” para melhorar a perfusão cerebral. Na composição dessa terapia, encontram-se os seguintes itens, EXCETO: a) hipertensão b) hipervolemia c) hemodiluição d) hipernatremia 43) No tratamento de um paciente com edema agudo de pulmão, a instituição de ventilação não invasiva apresenta os seguintes benefícios, EXCETO: a) redução da pCO2 b) diminuição da pós-carga c) prevenção de atelectasias d) deslocamento de líquido para fora dos alvéolos 44) O tratamento da hipertensão arterial em um paciente com dissecção aórtica aguda pode ser iniciado com as seguintes drogas, EXCETO: a) nitroprussiato de sódio b) hidralazina c) diltiazem d) esmolol 45) A reação do tipo Jarisch-Herxheimer pode ocorrer durante o tratamento da seguinte doença infecciosa: a) tétano b) dengue c) leptospirose d) meningite meningocócica 46) A respeito da avaliação e condução de um paciente com crise asmática aguda, é correto afirmar que: a) a capacidade pulmonar total diminui durante a crise b) a ocorrência de leve hipercarbia é comum e não indica gravidade c) os corticoides administrados por via oral têm a mesma eficácia da via venosa d) o brometo de ipratrópio não acrescenta eficácia à nebulização com beta-2 agonista

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47) São manifestações esperadas na cetoacidose diabética, EXCETO: a) leucocitose b) respiração superficial c) elevação da amilase sérica d) dor abdominal, simulando abdome agudo cirúrgico 48) A suspeita de infarto agudo do miocárdio, acometendo o ventrículo direito, aumenta quando há infarto concomitante da parede: a) anterior b) inferior c) lateral d) septal 49) Na avaliação de um paciente que foi recebido na emergência em coma, deve-se suspeitar de intoxicação por opioide, diante do seguinte achado: a) miose b) ataxia c) tremores d) espasticidade 50) Pacientes com neoplasias malignas, sob tratamento quimioterápico, devem receber antibioticoterapia empírica imediatamente em caso de febre e contagem de neutrófilos (por mm3) abaixo de: a) 1500 b) 1000 c) 750 d) 500

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