auto avaliação da be lurdes silva
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“A ligação entre a biblioteca, a escola e osucesso educativo é hoje um facto assumidopor Organizações e Associações Internacionaisque a definem como núcleo de trabalho eaprendizagem ao serviço da escola.”
(in Texto da Sessão)
“Está comprovado que quando os bibliotecários e os professorestrabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevadosde literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução deproblemas e competências no domínio das tecnologias deinformação e comunicação.”
Manifesto das Bibliotecas Escolares da IFLA/UNESCO (1999)
“… a biblioteca escolar (BE) constitui um contributoessencial para o sucesso educativo, sendo um recursofundamental para o ensino e para a aprendizagem.”
Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, RBE (2009)
Avaliação da BE :
processo que deverá conduzir à reflexão e
deverá originar mudanças concretas na
prática.
abordagem qualitativa orientada para
uma análise dos processos e resultados, numa
perspectiva formativa, permitindo identificar
as necessidades e fragilidades com vista à
melhoria.
Permite: a afirmação e reconhecimento do seu valor/papel ;
determinar o grau de consecução da sua missão e
objectivos; conhecer o grau de eficiência e de eficácia dos serviços
prestados e de satisfação dos utilizadores; identificar pontos fortes (de sucesso) que deverão
continuar e pontos fracos a melhorar; Ajustar continuamente as práticas com vista à melhoria
dos resultados; Conhecer o impacto no processo de ensino e
aprendizagem; Incorporar a auto-avaliação da BE no processo de auto-
avaliação da escola, dada a sua relação estreita com a
sua missão e objectivos.
Níveis de colaboração entre o PB e os restantesdocentes na identificação de recursos e no
desenvolvimento de actividades conjuntas
orientadas para o sucesso do aluno;
Acessibilidade e qualidade dos serviços prestados;
Adequação da colecção e dos recursos
tecnológicos.
•Apoio ao desenvolvimento Curricular
•A1- Articulação Curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e os docentes
•A.2 - Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
A
•Leitura e LiteraciasB•Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
•C.1 – Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
•C.2 – Projectos e parceriasC
D•Gestão da Biblioteca Escolar
•D.1 – Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
•D.2 – Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
•C.2 – Gestão da colecção / da informação
Cada domínio inclui:
apontam para as zonas nucleares de
intervenção em cada domínio e permitem a aplicação de elementos
de medição que irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade
da BE .
exemplos de situações,
ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador.
mostra os aspectos positivos que
devemos realçar, ou aspectos menos positivos que nos podem
obrigar a repensar formas de gestão e maneiras de funcionamento.
caracterizam o que se espera da BE,
face aos 4 domínios analisados.
Nível 4 - A BE é muito forte neste domínio. O trabalhodesenvolvido é de grande qualidade e com um impactobastante positivo.
Nível 3 – A BE desenvolve um trabalho de qualidade nestedomínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.
Nível 2 – A BE começou a desenvolver trabalho nestedomínio, sendo necessário melhorar o desempenho paraque o seu impacto seja mais efectivo.
Nível 1 – A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalhoneste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendonecessário intervir com urgência.
Selecção do domínio a avaliar e sua fundamentação (um
domínio por ano lectivo);
Adequação do modelo à realidade da escola;
Divulgação da aplicação do modelo à comunidade;
Calendarização do processo;
Escolha do tipo de evidências a privilegiar, dos instrumentos
a utilizar e da amostra;
Recolha de evidências (em que/quantos momentos?)
Análise dos dados recolhidos;
Determinação dos perfis de desempenho para cada
domínio/subdomínio;
Elaboração do relatório, no qual se inclui um plano de
melhoria;
Discussão dos resultados do Relatório de Auto-avaliação em
Conselho Pedagógico;
Divulgação pública dos resultados (na plataforma moodle),
incluindo comunicação à RBE (relatório e produto de
discussão em CP).
Registos estatísticos produzidos pela BE;
Trabalhos realizados pelos alunos;
Planificações e Projectos Curriculares de Turma;
Materiais produzidos pela BE ou em colaboração com os docentes;
Instrumentos produzidos para recolher informação: questionários, entrevistas, registos de observação…;
Documentos já existentes e que regulam a actividade da escola (PE, PCA, PAA…) ou da BE (Plano de actividades, Regimento,…;
Actas de reuniões, relatos de actividades.
A amostra deve abranger :
a diversidade de alunos da/s escola/s: os vários anos e/ou ciclosde escolaridade, as várias origens/nacionalidades; rapazes eraparigas; alunos com necessidades educativas, outros.
a diversidade de docentes da/s escola/s, aplicando osquestionários aos diferentes departamentos, nos domínios emque se justifica, a docentes mais antigos na escola e a docentesrecém-chegados, outros.
20% do número total de professores e 10% do número total dealunos;
aplicação em 2 momentos, pare verificar evidência deprogressos.
O processo de auto-avaliação é feito com e para toda a
comunidade escolar:
Auto-avaliação
da BE
Órgão de Gestão
PB e equipa
Professores
Conselho Pedagógico Alunos
Encarregados de Educação
Professores Bibliotecários e equipa: liderança e
desenvolvimento do processo, mobilizando toda a
comunidade escolar no sentido de promover uma cultura
de avaliação.
Docentes, alunos e Encarregados de Educação: resposta a
questionários, entrevistas e grelhas de observação.
Conselho Pedagógico: discussão dos resultados
apresentados no relatório de auto-avaliação;
recomendações a incluir no plano de desenvolvimento.
Órgão de Gestão: líder coadjuvante do processo.
A avaliação não constitui um fim em
si mesmo. Espera-se que:
Produza mudanças concretas na prática;
Contribua para a elaboração de um novo
plano de desenvolvimento com vista à
melhoria;
Seja integrada nas práticas da BE de forma
sistemática;
Melhore o desempenho da BE.
Junto dos órgãos de decisão pedagógica
(Relatório Final);
Divulgação a toda a comunidade escolar através
dos Coordenadores de Departamento e da
publicação na plataforma moodle;
Integração de uma síntese no Relatório de
Avaliação da Escola, permitindo à equipa de
avaliação externa a avaliação do impacto da BEna escola.
Apresentação e discussão dos resultados:
A avaliação é um instrumento de melhoria da
qualidade.
Os resultados obtidos no processo de auto-avaliaçãodevem ser objecto de análise colectiva e de reflexão
na escola/agrupamento e originar a implementação
de medidas adequadas aos resultados obtidos.
Esta análise deve identificar os pontos fortes e os
pontos fracos do trabalho realizado em cada um dos
domínios de funcionamento da BE.
Dá uma visão holística do funcionamento da BE .
Assume-se como instrumento de sistematização e de
difusão de resultados a ser apresentado junto dos
órgãos de gestão e de decisão pedagógica.
Origina uma súmula a incorporar no relatório de auto-
avaliação da escola.
Orienta o professor bibliotecário na entrevista a
realizar pela Inspecção-Geral de Educação.
“Convém sublinhar que a avaliação não constitui um fim, devendo ser
entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e
deverá originar mudanças concretas na prática. A auto-avaliação
deverá contribuir para a elaboração do novo plano de desenvolvimento,
ao possibilitar a identificação mais clara dos pontos fracos e fortes, o
que orientará o estabelecimento de objectivos e prioridades, de
acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em queesta se insere. Esse plano deve instituir-se como um
compromisso da escola, na sua globalidade, já que um
melhor desempenho da biblioteca irá beneficiar o trabalho de todos,docentes e alunos.”
Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, RBE (2009)
IFLA/UNESCO, Manifesto das Bibliotecas Escolares, (1994)
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares , Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar(2009)
Texto da Sessão : “O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento” (disponibilizado na plataforma)
Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf> [14/10/2009]
McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296. (Disponível na plataforma)
Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media Program”,
Principal. Jan/Feb 2005 <http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-library-media-program-1.html> [14/10/2009]
A Formanda: Lurdes Silva
20/11/2009
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