relatorio de auto avaliação da be da esla - 2009/2010

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Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 1/38 Relatório de auto-avaliação Contexto e caracterização 1. Contexto 1.1 Escola/agrupamento 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 1.2 Endereço Rua do Forte Novo 8125-214 Quarteira 1.3 Oferta Curricular 3º Ciclo do Ensino Básico: Ensino Regular (7º,8º,9º anos); Cursos de Educação e Formação (Operador de Manutenção de Campos de Golfe, Assistente Comercial). Ensino Secundário: Cursos Científico-Humanísticos (Ciências e Tecnologias; Ciências Sociais e Económicas; Línguas e Humanidades; Artes Visuais); Cursos Tecnológicos (Desporto); Cursos Profissionais (Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos; Técnico de Segurança e Salvamento em Meio Aquático;Técnico de Restauração; Técnico de Turismo; Técnico de Informática de Gestão; Técnico de Fotografia). Ensino Nocturno: Alfabetização; Educação e Formação de Adultos (Básico 1,2,3 e Secundário); Acções Extra-Escolares (Inglês, Francês, Alemão, TIC, Gestão, Contabilidade e Fiscalidade); Português Língua Não Materna. 1.4. Dados Escolares 1.4.1. Taxa média de transição/conclusão -- 1.4.2. Taxa de abandono escolar 1.22% 1.4.3. Nº de alunos com apoios educativos 477 2. Intervenientes no processo de auto-avaliação Ano / Ciclo de Ensino N.º de Alunos N.º de intervenientes % Pré-Escolar -- -- -- 1.º Ano -- -- -- 2.º Ano -- -- -- 3.º Ano -- -- -- 4.º Ano -- -- -- Total 1.º Ciclo 0.0 0.0 5.º Ano -- -- -- 6.º Ano -- -- -- Total 2.º Ciclo 0.0 0.0 7.º Ano 83 0 0.00% 8.º Ano 64 0 0.00% 9.º Ano 68 20 29.41% Total 3.º Ciclo 215.0 20.0 10.º Ano 228 14 6.14% 11.º Ano 234 46 19.66% 12.º Ano 147 0 0.00% Total Ensino Secundário 609.0 60.0 Outros cursos (CEF, EFA, …) 70 0 0.00% Total 894.0 80.0 Departamento/ outros intervenientes com funções pedagógicas N.º de Docentes N.º de inquiridos % Presidente do C.Geral 1 1 100.00% C.da Comissão de Auto-avaliação 1 1 100.00% D.C.Sociais e Humanas 26 5 19.23% -- -- -- -- -- -- -- -- D. Expressões 21 3 14.29% D.Línguas 38 6 15.79% D.Matemática e C.Experimentais 45 4 8.89% Total 132.0 20.0 Pais/ encarregados de educação N.º N.º de inquiridos % 884 0 0 -- Outros a definir N.º N.º de inquiridos % -- -- -- -- -- -- -- --

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Relatório de auto-avaliação808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres2010/07/22 14:39:571/38

Relatório de auto-avaliação

Contexto e caracterização

1. Contexto

1.1 Escola/agrupamento808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres

1.2 EndereçoRua do Forte Novo8125-214 Quarteira

1.3 Oferta Curricular3º Ciclo do Ensino Básico: Ensino Regular (7º,8º,9º anos); Cursos de Educação e Formação (Operador de Manutenção de Campos de Golfe, AssistenteComercial).Ensino Secundário: Cursos Científico-Humanísticos (Ciências e Tecnologias; Ciências Sociais e Económicas; Línguas e Humanidades; Artes Visuais); CursosTecnológicos (Desporto); Cursos Profissionais (Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos; Técnico de Segurança e Salvamento em MeioAquático;Técnico de Restauração; Técnico de Turismo; Técnico de Informática de Gestão; Técnico de Fotografia).Ensino Nocturno: Alfabetização; Educação e Formação de Adultos (Básico 1,2,3 e Secundário); Acções Extra-Escolares (Inglês, Francês, Alemão, TIC,Gestão, Contabilidade e Fiscalidade); Português Língua Não Materna.

1.4. Dados Escolares

1.4.1. Taxa média de transição/conclusão--

1.4.2. Taxa de abandono escolar1.22%

1.4.3. Nº de alunos com apoios educativos477

2. Intervenientes no processo de auto-avaliação

Ano / Ciclo de Ensino N.º de Alunos N.º deintervenientes

%

Pré-Escolar -- -- --

1.º Ano -- -- --

2.º Ano -- -- --

3.º Ano -- -- --

4.º Ano -- -- --

Total 1.º Ciclo 0.0 0.0

5.º Ano -- -- --

6.º Ano -- -- --

Total 2.º Ciclo 0.0 0.0

7.º Ano 83 0 0.00%

8.º Ano 64 0 0.00%

9.º Ano 68 20 29.41%

Total 3.º Ciclo 215.0 20.0

10.º Ano 228 14 6.14%

11.º Ano 234 46 19.66%

12.º Ano 147 0 0.00%

Total Ensino Secundário 609.0 60.0

Outros cursos (CEF, EFA, …) 70 0 0.00%

Total 894.0 80.0

Departamento/ outrosintervenientes com funçõespedagógicas

N.º de Docentes N.º de inquiridos %

Presidente do C.Geral 1 1 100.00%

C.da Comissão de Auto-avaliação 1 1 100.00%

D.C.Sociais e Humanas 26 5 19.23%

-- -- -- --

-- -- -- --

D. Expressões 21 3 14.29%

D.Línguas 38 6 15.79%

D.Matemática e C.Experimentais 45 4 8.89%

Total 132.0 20.0

Pais/ encarregados deeducação

N.º N.º deinquiridos

%

884 0 0 --

Outros a definir N.º N.º deinquiridos

%

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Secção A

D. Gestão da biblioteca escolar

D.1 Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.

D.1.1 Integração/acção da BE na escola/agrupamento

Evidências (1)- A BE é referida na documentação institucional que define os objectivos e regula o funcionamento da escola: PEE, PCE, RI e PCT. No questionário àDirectora da escola, a mesma reconhece que a BE consta de forma explícita nos documentos normativos, sendo encarada como um recurso pedagógicofundamental e encontra-se envolvida nas grandes finalidades e nas prioridades educativas da escola. Nesse sentido, a escola inclui a BE na formulação edesenvolvimento da sua missão, princípios e objectivos estratégicos e de aprendizagem.Do Projecto Educativo da Escola consta o seguinte: “O continuado investimento de meios e pessoas ao serviço da Biblioteca Escolar e adequação do horáriode funcionamento às necessidades reais da escola. O apoio e divulgação às actividades realizadas no âmbito do plano anual de actividades de Biblioteca edas estruturas departamentais da ESLA.”- A professora bibliotecária tem acento e participa no Conselho Pedagógico, desencadeando acções com vista à partilha, discussão e aprovação da missão eobjectivos da BE. Apenas não esteve presente numa reunião do C.P., dado a mesma coincidir com a Visita de Estudo a Lisboa, organizada pela BE, emparceria com PLNM. Fez parte da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural – tal como consta da acta número dois, realizada no dia7 de Outubro “- elementos constituintes da comissão permanente: professores Gabriel de Almeida, Graça Cardoso, Carla Lopes, Maria do Nascimento e aDirectora; ------------------------------------------------------------------------ elementos constituintes da equipa de avaliação/formação: Eduardo Naia, Maria Mestre, Carla Candeias, Manuel Bandeira, Carla Santos; ------------------------------------------------- elementos constituintes da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural: João Felizardo, Conceição Silva, Inês Aguiar, José Brás, e orepresentante dos alunos.”Da acta número cinco, realizada no dia 9 de Dezembro, consta o seguinte:” No que diz respeito ao ponto cinco: apreciação das propostas organizativas daBiblioteca, a professora coordenadora da Biblioteca, Inês Aguiar, apresentou as actividades da Biblioteca, que mereceram o parecer favorável dos elementosdo Conselho Pedagógico. Em seguida, explanou o modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares e, mais uma vez, salientou a importância da existênciade evidências do uso deste espaço.”- Foram desencadeados contactos periódicos com todos os departamentos com vista à partilha, discussão e aprovação da missão e objectivos da BE, bemcomo com o C.G.- Reuniões periódicas informais com os conselhos de docentes de Filosofia; História; Físico e Química; Matemática; Português/PLNM (Português Língua NãoMaterna); Inglês/Alemão; Português/Francês; Artes; Educação Física (perfazendo uma média de 71,42%), colaboração com os docentes e técnicos doscursos profissionais de Fotografia, Cozinha e Restauração (Restaurante e Bar). Esta opção prendeu-se com o facto de os professores se encontraremassoberbados de trabalho e de reuniões formais, face à necessidade de reelaboração de documentos subjacentes à nova organização pedagógica e escolar.Por outro lado, a articulação e colaboração com os docentes deve ser uma prática valorizada pelos mesmos, sem imposições ao trabalho e acção pedagógicadestes, respeitando as dinâmicas próprias da gestão escolar e pedagógica.- O RI contempla os seguintes aspectos: organização funcional do espaço; organização e gestão de recursos de informação; gestão de recursos humanosafectos à BE; serviços prestados à comunidade escolar no âmbito do Projecto Educativo e Regimento de funcionamento da BE, em anexo ao RI. No artigo196.º do Regulamento Interno, em epígrafe, consta o seguinte: “Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos”. O mesmo contém vários pontos quepasso a citar:“ 1. O horário de funcionamento da BE/CRE deverá estar afixado em lugar visível aos utentes.2. Existe um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a escola, segundo qual a BE faz as funções de biblioteca pública enquanto não houver umbiblioteca pública em Quarteira. Neste âmbito tem contando com uma funcionária da Câmara Municipal de Loulé, tendo sido esta a única existente nesteserviço.3. A BE/CRE é uma unidade científico - pedagógica constituída por recursos físicos (instalações, equipamentos e fundo documental) e humanos (equipa decoordenação, constituída por professores e um coordenador e funcionários) que se rege em termos gerais pelo presente regulamento e mais especificamentepelas suas normas de funcionamento.4. A BE/CRE desenvolve a sua actividade no âmbito do Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares e em coerência com o PEE.5. A BE/CRE está aberta aos alunos, ao pessoal docente e não docente, aos encarregados de educação deste estabelecimento de ensino, bem como aelementos da comunidade em que a escola se insere (por protocolo existente com a Câmara Municipal de Loulé).6. Os utilizadores da biblioteca devem ser portadores de um documento de identificação e apresentá-lo sempre que solicitado.7. O acesso à biblioteca e ao fundo documental é livre no local e requer requisição para uso domiciliário, mediante a apresentação do cartão de leitor.8. O Coordenador da BE/CRE é designado pelo director de entre os professores bibliotecários.9. Para coadjuvar o coordenador da BE/CRE é criada uma equipa da biblioteca escolar, que integra docentes designados pelo director de entre os quedisponham competências nos domínios pedagógicos, de gestão de projectos, gestão de informação, das ciências documentais e das tecnologias deinformação e comunicação.10. Ao Coordenador da BE/CRE compete, com o apoio da equipa da biblioteca escolar:a) Gerir, organizar e Dinamizar a BE/CRE;b) Elaborar e executar, no quadro do PEE e do PCE, em articulação com os órgãos de gestão, o plano de actividades próprio;c) Avaliar, conjuntamente com o director da escola, o trabalho desenvolvido, através de um relatório elaborado no final do ano lectivo.11. O Coordenador da BE/CRE representa a biblioteca escolar no conselho pedagógico.”

- Existe um plano de desenvolvimento da BE que acompanha, em termos de acção estratégica, o Projecto Educativo da escola e outros projectos existentesnesta instituição.- Existe um plano anual de actividades da BE e este relaciona-se em termos de objectivos operacionais com o plano anual de actividades da escola,colocando a BE ao seu serviço.- Com o objectivo de adequar os seus objectivos, recursos e actividades ao currículo nacional, ao projecto curricular de escola e aos planos curriculares dasturmas realizaram-se 501 aulas de apoio ao desenvolvimento curricular na BE, perfazendo uma média de 51 aulas de apoio por mês e 3 aulas por dia. No mêsde Junho, realizaram-se mais 20 aulas de apoio de preparação para as PAP´s (Prova de Aptidão Profissional), do Curso profissional de Fotografia.- Colaboração da BE com os docentes e com os alunos na realização de trabalhos, de pesquisas, na exposição e divulgação de trabalhos, na promoção daleitura e literacias, transformando progressivamente a BE no centro nevrálgico desta instituição, de acordo com a análise de dados recolhidos dosquestionários e das grelhas de observação. Do exposto, infere-se que a BE começa a ser o centro de acção de actividades desta instituição, dandovisibilidade à comunidade educativa, sendo encarada como recurso fundamental da escola. Na última edição do jornal da escola “100 Comentários”, aDirectora peremptoriamente afirma “No final deste ano escolar (…) a Biblioteca tornou-se incontornável no sucesso da ESLA.”

Pontos fortes identificados- Referências à BE na documentação institucional da escola.- Assento do professor bibliotecário no C.P.- Contemplação da BE no funcionamento global da escola que a integra, na formulação e desenvolvimento da sua missão, princípios e objectivos estratégicose operacionais.- Integração do P.A.A da BE no P.A.A da Escola.

Pontos fracos identificados- Poucas reuniões formais realizadas em conselho de docentes para discutir e definir os objectivos e missão da BE, pelo motivo anteriormente referido.- Articulação dos objectivos de trabalho no apoio ao desenvolvimento curricular entre a BE e os conselhos de docentes deve ser uma prática sistemática,

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valorizada pelos docentes, mas sem imposições ao trabalho e acção pedagógica dos mesmos, respeitando as dinâmicas próprias da gestão escolar epedagógica.

D.1.2 Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da escola/agrupamento

Evidências (1)- A Directora apoia a BE pelo seu reconhecimento explícito nos documentos normativos de escola, acompanhando o seu trabalho com regularidade, atravésda realização de encontros regulares com a professora bibliotecária, observação de actividades, difundindo-as junto de outras instituições – CK1. Ao longo doano lectivo, foi mantido um diálogo constante com a Directora, com o objectivo de partilhar dificuldades e sucessos e implementar acções de melhoria,optimizando recursos e possibilidades de trabalho, desenvolvendo, em colaboração com a professora bibliotecária, uma gestão integrada.- O número de horas atribuído à equipa pedagógica é de 35 horas por mês (11 horas no ano transacto), garantindo a abertura da BE no horário nocturno. Ohorário de atendimento ao público foi alargado, procurando abranger todos os utilizadores deste serviço: às segundas, terças e quartas-feiras este serviço estáaberto das 9h às 17h. Às quintas e sextas-feiras, a BE encontra-se encerrada no período de almoço, dado o facto da professora bibliotecária leccionar umaturma, cujo horário coincide com esta hora. O serviço nocturno também se encontra assegurado pelos membros desta equipa, das 20h.00m às 22h. Nessesentido, trata-se de uma evidência ilustrativa da existência desta competência com impacto na vida escolar: não só o número de utilizadores aumentou deforma exponencial, como também o apoio personalizado aos seus utilizadores, tal como consta dos elementos estatísticos da BE, assegurando a escolaquase a tempo inteiro: 100% dos docentes inquiridos consideram o horário da BE como muito bom e 83,8% dos alunos inquiridos consideram-no tambémbastante adequado. Nesse sentido, a Directora garantiu a afectação de uma equipa pedagógica que colabora activamente com a professora bibliotecária (ossumários elaborados para o efeito atestam esta evidência), requer acções de melhoria a afectação permanente da assistente técnica.- Os pontos 2.1 (A BE é apoiada para que exista uma maior articulação pedagógica e curricular com os departamentos, demais estruturas de coordenaçãoeducativa e supervisão pedagógica e docentes), 2.2 (A BE é apoiada para que exista uma maior integração dos seus recursos e possibilidades de trabalho noprocesso de planificação e no desenvolvimento das actividades formativas e curriculares); 2.6 (A BE é apoiada nas suas iniciativas para promover ascompetências de leitura, com implicações na mobilização dos docentes) e 2.7 (A BE é envolvida nas decisões relacionadas com a política de gestão dainformação dentro da escola e sua ligação ao PTE e outros projectos) do CK1 foram implementados com sucesso. Foi igualmente implementado comsucesso: o processo de auto-avaliação da BE, tendo sido reunidas as condições necessárias à sua realização, nesse sentido, a mesma constará da auto-avaliação da escola, pelo seu contributo inequívoco para a qualidade do ensino e da aprendizagem. Requerem acções para melhoria, o apoio à BE naimplementação de procedimentos comuns na escola para o desenvolvimento de competências de informação, utilização de um modelo de pesquisauniformizado e aprovado na escola, com o objectivo igualmente de trabalhar as competências tecnológicas e de literacias de informação dos alunos e dosprofessores, facultando a toda a comunidade educativa os serviços de biblioteca, pelo desenvolvimento de condições de trabalho e de recursos – CK1. Naúltima edição do jornal da escola “100 Comentários”, a Directora peremptoriamente afirma “No final deste ano escolar (…) a Biblioteca tornou-seincontornável no sucesso da ESLA.”- Foram desenvolvidos projectos e actividades com os conselhos de docentes de Filosofia; História; Física e Química; Matemática; Português, em particularcom os professores de Português Língua Não Materna; Artes; Português/Francês; Inglês/Alemão; Educação Física e com os professores e técnicos doscursos profissionais de Fotografia; de Cozinha e Restauração. A BE está assim contemplada nos projectos e actividades educativos e curriculares da escola,aliás, 75% dos docentes inquiridos avaliam a definição de programas formativos e de trabalho com departamentos e docentes como muito bom; 20% comobom e 5% como suficiente. É igualmente de salientar que 65% dos docentes consideram o trabalho articulado com os docentes e apoio ao desenvolvimentocurricular como muito bom, enquanto 35% como bom. Por isso, os docentes valorizam o papel da BE e integram-na, de forma progressiva, nas suas práticaspedagógicas.- A BE dispõe de uma verba anual para o seu funcionamento, para a renovação de equipamento e para a actualização da colecção, em função da concessãoatribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Câmara Municipal de Loulé, no âmbito do projecto da biblioteca “Páginas do Mundo na Escola.

Pontos fortes identificados- A Directora e os restantes órgãos de gestão reconhecem o valor da BE, garantindo condições em termos de recursos humanos com qualidade. Nessesentido, estão reunidas as condições de optimização pedagógica e curricular deste serviço, potenciadoras de melhores aprendizagens.- Atribuição de uma verba anual pelos órgãos de administração e gestão.

Pontos fracos identificados- Os recursos humanos não docentes, nomeadamente a assistente técnica da BE, vão deixar de estar disponíveis, por factores externos.- Aprovação de um modelo de pesquisa de informação uniformizado a toda a escola.

D.1.3 Resposta da BE às necessidades da escola/agrupamento

Evidências (1)- O horário da BE é contínuo e alargado: de 2ª feira a 4ª feira, das 9h às 17h; 5ª e 6ª feira, das 9h às 12.30h e das 14h às 17h, pelos motivos anteriormentereferidos. Período nocturno: todos os dias, das 20h às 22h, com excepção de sexta-feira. A presença constante da professora bibliotecária, muitas vezes, paraalém do horário estipulado, permitiu o desenvolvimento de actividades e o apoio ao desenvolvimento curricular de forma mais profícua. Tal com consta dasRegras de Funcionamento da BE, a requisição atempada deste serviço, permite alargar o horário de funcionamento do mesmo: 90% dos docentes inquiridosconsideram o horário da BE como muito bom, 83,8% dos alunos inquiridos avaliam-no como sendo bastante adequado, como já foi referido anteriormente.- Os serviços da BE respondem, de forma progressiva, às metas do PEE e do PCE e é usada como local de lazer e de trabalho pelos seus utilizadores: 501aulas de apoio ao desenvolvimento curricular, a média mensal é de 50 aulas por mês, 3 aulas de apoio por dia, média total de 50%; 8737 utilizadores, a taxamédia de utilização por dia é de 49 utilizadores, o que equivale a 49% do total de utilizadores; 951 empréstimos domiciliários, 5 livros por dia, numa taxa anualde 14,7%; 97 empréstimos de material não livro, numa taxa mensal de 13%; 1233 leituras de presença, perfazendo uma média de 7 alunos por dia e 20,6% denovos leitores, este ano lectivo. Estes dados permitem-nos aferir que a BE é progressivamente usada como recurso de aprendizagem, como local de trabalhoe de lazer: na definição de programas formativos e de trabalho com departamentos e docentes, 75% dos docentes inquiridos avaliam como sendo muito bome 25% como bom; mas a rentabilização deste espaço prende-se igualmente com apoio prestado pela BE no acesso aos equipamentos e computadores:86,2% dos alunos inquiridos referem o apoio positivo da BE na pesquisa da informação e no apoio à realização de trabalhos; 77,5% dos alunos inquiridosmencionam que a BE disponibiliza o regulamento e uso da documentação e acesso à internet, apenas 22,5% dos mesmos dizem que não existe essadisponibilização.- Os seus recursos também começam a responder de forma progressiva a outros projectos, nesse sentido, a BE apoia a leitura, através da realização mensalda Hora do Conto para os alunos do PLNM, do ensino secundário, em articulação/ planificação com o Projecto Português +. A leitura mensal destes contos(com os respectivos guiões de leitura) permitiu que os mesmos fossem incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centrode recursos. Esta actividade implicou a planificação/ articulação com os professores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Todos osmeses, divulgou-se o Escritor do mês: Os Prémio Nobel que ainda não são, mas deveriam ser. Realização da Semana da Leitura, no âmbito do PNL, dada asua importância no estímulo ao prazer de ler, foram várias as actividades promovidas ao longo desta semana. No dia 2 de Março, a turma E do 10º anodeclamou poesia no café Gavaia, permitindo que a leitura e o prazer de ler se estendessem à comunidade exterior. No dia 3 de Março, após a audição do CD“ Línguas de Amor”, a turma G do 11º ano fotografou e leu um conto de Miguel Torga – Jesus. No dia 4 de Março, realizou-se o ateliê Filosofia com Criançascom a turma A do 3º ano da Escola Básica São Pedro do Mar de Quarteira. Finalmente, no dia 5 de Março, a turma A do 9º ano elaborou uma pequenareportagem, após terem sido lidos e analisados alguns jornais desportivos. Participação entusiasmada dos alunos e dos docentes nas várias actividadesdesenvolvidas, através da análise das grelhas de observação. Na Maratona da Poesia, actividade do grupo disciplinar de Português, a BE foi um dos espaçosutilizados. Ainda em colaboração com o grupo disciplinar de Português, participação nos Concursos Inês de Castro; Sophia de Mello Breyner Andersen, daBiblioteca Municipal de Loulé e Gentes e Paisagens do Algarve, promovido pela DREALG. Colaboração mensal no jornal da escola 100 Comentários, profícuona divulgação de actividades da BE e da escola. Foram também realizadas 2 feiras do livro e comemorou-se o mês das Bibliotecas Escolares, culminando naactividade “Camões é um Poeta Rap”, musical interpretado pela actriz Gisela Cañameno; promoveu-se o encontro com o escritor António Vieira Nunes parao ensino nocturno; clube de leitura também para o ensino nocturno, no âmbito da acção Modular de Leitura e Escrita, em colaboração com grupo disciplinar dePortuguês.Realizaram-se as seguintes exposições, subjacentes às quais se encontra o apoio à pesquisa e uso da informação: 17 e 18 de Novembro – Maquetes de Golf(CEF1 e CEF2); Exposição do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, no âmbito do Projecto Promoção para a Saúde; O Corredor da Morte, exposição detrabalhos do 12º E (Promoção para a Saúde); Painel ilustrativo de desejos de Bom Natal e Próspero Ano Novo nas diferentes línguas dos alunos estrangeiros,

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em colaboração com PLNM; Marcadores de livros para o Concurso Bleu, Blanc, Rouge, no âmbito da disciplina de Francês para as turmas A, B e C do 9º ano;Formulários da Matemática (11º e 12º anos), em colaboração com o grupo disciplinar de Matemática; Matemáticos Famosos da I República (8º ano), tambémem colaboração com o grupo disciplinar de Matemática; Gastronomia Internacional do Curso Profissional de Mesa e Bar – 12º F, em colaboração com o grupodisciplinar de Francês; Figuras em Movimento: 12º E, exposição permanente, em colaboração com o grupo disciplinar de Artes; Revista de Fotografia: 11º G,exposição permanente, colaboração com os professores de Inglês e de Fotografia; Borrão Artístico e Bar Mondrian: 12º E exposição permanente, colaboraçãocom o grupo disciplinar de Artes; Logotipos do concurso «Tag à Tua Biblioteca» (12ºE); T-shirt da República (12ºE); Erros Crassos da Matemática (naSemana da Ciência, abertura ao exterior e à comunidade educativa); Estendal da Roupa Enamorada (poemas de amor escritos, traduzidos e seleccionadospelos alunos do PLNM e pela comunidade escolar); Dia de África, exposição temática na BE. Fomos contemplados com os seguintes espectáculos: “Camõesé um Poeta Rap”, patrocinado pela BM; Te-atrito apresenta Histórias para crianças mal comportadas e recital de poesia declamado por Afonso Dias, compatrocínio da DREALGV. Estes espectáculos implicaram a elaboração de um relatório, enviado posteriormente para as respectivas instituições.Outras actividades promotoras da leitura: “ Nomes sem Fronteiras”, os alunos de nacionalidade russa, romena, chinesa e indiana foram convidados aescrever o nome dos participantes na sua língua materna e o resultado foi exposto na BE; “Línguas de Amor”, tendo como cenário um estendal de roupaenamorada – fusão artística e curricular entre poemas de amor e peças de roupa de papel -, culminando na audição de poemas de amor gravados pelosalunos do PLNM na língua do seu país e divulgada a toda a comunidade; declamação de poemas de amor escritos pelos alunos na BE, no dia dosnamorados. Realização do campeonato de Língua Portuguesa para Estrangeiros, na plataforma Moodle. Palestras realizadas pela BE, no âmbito da promoçãoda leitura e apoio ao desenvolvimento curricular:3 palestras organizadas pelo PIEF, em colaboração com este serviço;3 palestras de Filosofia Oriental, 1 de Filosofia Política, 1 de Professores de Filosofia conversam sobre livros, em colaboração com este serviço.1 palestra de Espeleologia pelo Presidente da Associação Geonauta de Quarteira;1 palestra sobre Diferenças Culturais para o Curso Técnico de Hotelaria1 palestra intitulada Falar Verdade a Mentir para os alunos do 8º ano e promovida pelo Grupo Disciplinar de Português;1 palestra intitulada “o ser africano e os afro-europeus – Que futuro lá e cá?”, no âmbito da comemoração do Dia de África;1 palestra proferida pela aluna Jun Chen, do 11ºC, na comemoração do ano novo chinês. Actividades de dias comemorativos: S. Martinho (11º G reconta evisualiza este dia); Halloween (12º E metamorfoseia visualmente os alunos da escola); Mês Internacional das Bibliotecas Escolares; Dia dos Namorados; AnoNovo Chinês; Dia da Filosofia; Dia do Pai; Dia Mundial de Luta contra a Sida; Dia Mundial da Poesia (21 de Março) e Dia de África.Todas estas actividades implicam a assunção progressiva da BE como pólo de fomento e de difusão cultural na escola, tal como consta dos registos deactividades promovidas pela BE, subjacente aos quais se encontra a planificação/articulação e trabalhos de avaliação, arquivados no dossiê de evidências edivulgados no blogue da BE e jornal da escola.- Implementação do Ateliê Filosofia com Crianças com a turma A, do 3º ano, da Escola do 1º ciclo do Ensino Básico São Pedro do Mar, incluída nas BoasPráticas desta BE, alargando os seus objectivos e actividades a uma escola do 1º ciclo. A planificação/articulação de todas as acções descriminadasanteriormente, consta dos registos de trabalho articulado com os docentes e do registo das actividades desenvolvidas pela BE, mobilizando a comunidadeeducativa e escolar para o valor e trabalho da e com a BE, resultado de uma planificação estratégica e operacional com os resultados de avaliação, masessencialmente com os objectivos prioritários e o planeamento da escola. O apoio dos professores colaboradores da BE também tem aumentadosignificativamente, aliás todas as actividades e projectos desenvolvidos em colaboração com os diferentes conselhos de docentes, implicam o aumento desseapoio.- A BE está integrada no funcionamento global da escola e registou um acréscimo de utilizadores bastante elevado, relativamente a anos anteriores: utilizaçãolúdica, utilização para leitura, informação e estudo, utilização dos equipamentos informáticos na vertente lúdica e na vertente de realização detrabalhos/produção de informação. Alguns procedimentos da BE foram implementados com sucesso: funcionamento de aulas na BE, requisição dedocumentos audiovisuais, rentabilização dos computadores para ocupação de tempos livres e para produção de trabalhos.

Pontos fortes identificados- A BE funciona em horário contínuo e acompanha as necessidades de ocupação dos tempos escolares, respondendo às necessidades da escola.- A BE está integrada no funcionamento global da escola e registou um acréscimo de utilizadores bastante elevado, relativamente a anos anteriores: utilizaçãolúdica, utilização para leitura, informação e estudo, utilização dos equipamentos informáticos na vertente lúdica e na vertente de realização detrabalhos/produção de informação.- Alguns procedimentos da BE foram implementados com sucesso: funcionamento de aulas na BE, requisição de documentos audiovisuais, rentabilização doscomputadores para ocupação de tempos livres e para produção de trabalhos.- Responde bem às solicitações de acompanhamento dos utilizadores, tal como consta dos dados dos questionários realizados aos alunos, regista níveis deacesso de 49% do número total de utilizadores.- A Hora do Conto, em articulação com os professores do PLNM e o Ateliê Filosofia para Crianças correspondem a duas das boas práticas deste serviço. Noque diz respeito ao projecto Páginas do Mundo na Escola, em parceria com o projecto Português ?, implicou a elaboração de 2 relatórios, um de progresso eoutro final, enviados à Fundação Calouste Gulbenkian e aprovados pela entidade supracitada. Esta articulação implicou a planificação contínua de acções,com o objectivo de melhorar as competências leitoras dos alunos do PLNM, assim como a produção e edição de material de apoio.- A BE desenvolveu um conjunto diversificado de actividades e projectos, divulgados no blogue e no jornal da escola que envolveram a maioria da comunidadeeducativa.- Os docentes integram a BE e os seus recursos, principalmente no apoio ao desenvolvimento curricular e na articulação de actividades e de projectos,trabalho colaborativo com os diferentes conselhos de docentes numa média de 71,42%.

Pontos fracos identificados- Responde satisfatoriamente às solicitações de formação dos utilizadores.- O apoio e a colaboração com os diferentes projectos da escola devem ser uma prática sistemática deste serviço.

D.1.4 Avaliação da BE na escola/agrupamento

Evidências (1)- A elaboração e apresentação deste relatório provam inequivocamente que a BE implementou um sistema de auto-avaliação contínuo neste centro derecursos.- Os órgãos de gestão e administração e gestão são envolvidos no processo de auto-avaliação da BE, uma vez que o relatório de avaliação da BE seráapresentado em C.P., o mesmo emitirá um parecer e respectivas recomendações. Os resultados deste relatório constarão do relatório a apresentar pelaDirectora ao C.G e serão incluídos no relatório de avaliação da escola, com o objectivo de promover e valorizar as mais-valias da BE, reforçando igualmenteos pontos fracos identificados.- Os instrumentos de recolha de informação foram aplicados, de forma sistemática, no decurso do processo de gestão. Os mesmos permitirão, após seremanalisados, a redefinição de estratégias, tal como está subjacente no relatório de avaliação da BE elaborado.

Pontos fortes identificados- Melhorar os instrumentos de recolha de informação, com o intuito de identificar melhor os pontos fracos e respectivas acções para melhoria, integrando-asno processo de planeamento sistemático.

Pontos fracos identificados- Este modelo é um óptimo instrumento pedagógico e orientador, mas o não enviesamento dos seus objectivos implica, a meu ver, a inclusão de um outronível nos perfis de desempenho, dando voz a revisitações prementes e significativas operacionalizáveis em acções de melhorias concretas. Por outro lado, aelaboração deste relatório e a necessidade de apresentar evidências para todos os factores críticos de sucesso, revelou-se redundante, face à repetiçãoexaustiva das mesmas evidências para os indicadores avaliados.

D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.

D.2.1 Liderança do professor bibliotecário na escola/agrupamento

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Evidências (1)- O professor bibliotecário desenvolve uma boa gestão e uma liderança forte, mobilizando a equipa e a escola para o uso da BE, gerindo bem a equipa eimplementando serviços de biblioteca na escola, criando condições de igualdade no acesso a este serviço – CK2: 90% dos docentes inquiridos avaliam acapacidade de liderança do professor bibliotecário, do trabalho com os docentes e alunos e desempenho ao nível da gestão da BE, como muito boa; 80% dosprofessores inquiridos consideram a capacidade de contribuir para melhorar a qualidade do trabalho escolar e o nível de competências dos alunos como muitoboa, 20% considera como boa; 75% dos docentes inquiridos enunciam que, na definição de programas formativos e de trabalho com os docentes, ainteracção da BE com a escola é muito boa, 20% afirmam que é boa e 5% consideram-na suficiente; 65% dos professores inquiridos ajuízam o trabalhocurricular com os docentes e apoio ao desenvolvimento curricular como muito bom e 35% como bom. Destas percentagens apresentadas, infere-se aliderança positiva e inequívoca da professora bibliotecária, dado o trabalho sistemático e comunicativo com os órgãos de direcção, administração e gestão,com os departamentos e demais estruturas pedagógicas.- Sobretudo no início do ano lectivo, mas também ao longo do mesmo, o professor bibliotecário e equipa procederam a uma acção de diagnose da BE daescola, identificando problemas, pontos fracos e também capacidades, possibilidades e pontos fortes, construindo, a partir do diagnóstico, um Plano de Acçãoe um Plano Anual de Actividades, já de acordo com o que foi diagnosticado, levando assim a BE a reforçar a sua acção no apoio ao funcionamento da escolae às actividades de ensino/aprendizagem. Esta análise constante possibilitou a redefinição, sempre que necessário, de procedimentos e práticas, com vista amelhorar o funcionamento do serviço.- É um membro activo da comunidade educativa, mobilizando a equipa para o cumprimento dos objectivos da BE e sua integração na escola. Trata-se de umarealidade que implicou a capacidade de mobilização dos elementos da equipa pedagógica ao definir e distribuir funções (tendo também em conta, os seuscurrículos profissionais); ao recorrer à planificação estratégica e operacional (tendo em consideração, os seus horários); ao interagir dialogicamente com assugestões apresentadas, indicadores de um ambiente de trabalho favorável ao bom funcionamento da BE e às boas relações interpessoais. Cria situações deformação em contexto no trabalho desenvolvido na BE e, nesse sentido, todas as sessões de trabalho foram sessões de auto-formação partilhada sobre a BE.

Face ao exposto, a operacionalização do trabalho passou a ser uma prática corrente e habitual: todas as semanas realiza-se uma pequena reunião formal,com o objectivo de definir actividades, projectos a desenvolver a curto e médio prazo, de acordo com as orientações da coordenadora deste serviço, emfunção do Plano Anual de Actividades e das necessidades da escola e dos seus alunos – passou a ser um espaço temporal verdadeiramente aprazível paratodos os membros da equipa, bem como para a comunidade escolar, assegurando a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais e humanos.- Participa nos órgãos de decisão pedagógica, pelo seu envolvimento activo no C.P. e nos conselhos de docentes já referidos anteriormente, com implicaçõesna planificação de actividades com os mesmos, sugerindo recursos e inventariando possibilidades de trabalho com a BE, garantindo a integração eadequação dos objectivos e actividades da BE aos objectivos educativos e curriculares da escola. Nesse sentido, eis algumas evidências: O trabalhoarticulado com as novas áreas curriculares não disciplinares foi igualmente promovido pela parceria estabelecida com alguns docentes que leccionam amesma. Neste âmbito, a colaboração com o projecto “SOS Fome” foi ilustrativa, não só pelo desenvolvimento de trabalhos baseados na consulta, tratamentoe produção de informação neste serviço, assim como pela recolha de alimentos a distribuir pelas famílias carenciadas desta comunidade, contribuindo para aformação ética dos alunos envolvidos. A colaboração com outros docentes destas áreas permitiu a participação dos discentes em alguns concursos nacionais,nomeadamente o concurso “Inês de Castro” (Plano Nacional de Leitura) e o concurso da “ T-shirt da República” (em articulação com o grupo disciplinar deArtes), bem como o concurso interno da escola do novo logótipo da BE. Aprovado em Conselho Pedagógico, a informação veiculou em todas as turmas destainstituição, de forma a promover a participação activa e empenhada de toda a comunidade escolar.Trabalho colaborativo com os cursos profissionais de Cozinha e Restauração e respectivos professores e técnicos no Jantar de Degustação realizado todos osmeses na Escola. O objectivo é o de produzir sínteses informativas em diferentes suportes, desenvolvendo as competências da literacia da informação, edivulgados nos meios de comunicação da comunidade, incluindo o blogue da BE e exposições dos supracitados trabalhos neste centro de recursos. Esteprojecto é a concretização da promoção gastronómica e cultural das diferentes nacionalidades caracterizadoras desta instituição escolar, e que ajudam aescola a cumprir a sua missão de abertura à comunidade exterior no apoio inclusive a actividades extracurriculares, apoiando a investigação, a pesquisa e ouso da informação. A forma encontrada de partilhar experiências multiculturais, tão próprias desta instituição e deste serviço, permitindo a divulgação e oconvívio das diferentes culturas, foi a de promover um Encontro Multicultural no Jantar de Degustação no dia 30 de Abril, viabilizado pela verba atribuída pelaFundação Calouste Gulbenkian.A parceria estabelecida entre a biblioteca e as técnicas dos cursos profissionais de Cozinha e Restauração e Bar permitiu realizar este encontro que dignificoue valorizou a diversidade cultural como património da humanidade. Nesse sentido, foram convidadas várias instituições, nomeadamente, o Presidente daCâmara Municipal de Loulé; o Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira; a Directora desta escola e os Directores das escolas adjacentes; a DirecçãoRegional de Educação do Algarve; o Coordenador da Biblioteca Municipal de Loulé; a Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares deste conselho.Convidaram-se igualmente as seguintes associações: Associação Romenos e Moldavos (DOINA), sediada em Almancil; Associação Cabo VerdianosEsperança e Paz de Loulé e o Banco do Tempo da Fundação António Aleixo, de Quarteira. Este convite foi também extensivo aos alunos e professores doPLNM, bem com à comunidade educativa. Este Encontro Multicultural foi exemplar na avaliação do impacto das acções concretizadas em função desteprojecto, face à divulgação e publicação do mesmo no blogue deste serviço (com mais de 5500 visitas), no jornal da escola “ 100 Comentários” e no BoletimMunicipal de Loulé, na edição de Março de 2010.Se inicialmente a coordenadora da BE ia ao encontro destas diferentes estruturas pedagógicas, dos docentes e dos alunos, agora começa a impor-se umanova realidade: são eles que apresentam sugestões de actividades a desenvolver. Começamos a ser procurados, facto irrefutável e incontornável da presençafuncional da BE. Os responsáveis pelo PIEF (Programa Integrado de Formação e Educação) passaram a incluir no seu projecto a BE e, neste sentido, esteserviço em colaboração com estes docentes e alunos promoveu actividades e palestras concretizadoras dos seus objectivos, tendo inclusivamente assinadoum protocolo de colaboração com os mesmos, no âmbito da realização da Formação Prática do Plano Curricular do Plano integrado de Educação eFormação, para o aluno André dos Santos Silva.- Operacionaliza um programa de formação para diferentes literacias, promovendo a Hora do Conto, em colaboração com PLNM: a leitura mensal de um contopermitiu que os alunos reescrevessem o seu próprio conto, fomentando as competências leitoras dos alunos das turmas A, B e C, do 10º ano; das turmas A,C, D e G do 11º ano, contribuindo progressivamente para as aprendizagens dos alunos e para o prazer de ler e de escrever. Operacionalização de umprograma de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensino básico. De acordo com o CK2, esta formação foiimplementada, mas requer acções para a melhoria, dada a necessidade de implementar um programa para as diferentes literacias no ensino secundário. Doexposto, podemos inferir a necessidade de acções de melhoria no nível de formação e actualização mais aprofundados de competências da professorabibliotecária; no reforço de condições de acesso a recursos e desenvolvimento de estratégias de formação de utilizadores; na promoção da integração da BEno trabalho curricular de todos os docentes, assim como no desenvolvimento dos hábitos de leitura, de forma contínua e sistemática – CK2. A análise dosCK1 e CK2, permitem identificar e aferir as mesmas acções para a melhoria, resultado do diálogo e dos encontros realizados com a Directora e a professorabibliotecária.- A BE é referenciada em algumas actas do Conselho Pedagógico: apresentação do MAABE; do Plano de Acção e do Plano de Actividades; apresentação doPCE (súmula de todos os Planos Curriculares de turma); apresentação dos projectos da escola e Visita de Estudo a Lisboa, no âmbito do PLNM.- A BE é também referenciada nas actas dos conselhos de docentes que colaboram com a BE e nas actas dos conselhos de turma, o que significa aparticipação nestes órgãos de decisão pedagógica e momentos de planificação informais e formais de actividades e de projectos.

Pontos fortes identificados-O professor bibliotecário exerce uma gestão boa, procurando mobilizar a equipa e restante comunidade educativa para o valor e o trabalho com a BE,explícito no questionário aos docentes e alunos.-A equipa pedagógica é qualificada, no que diz respeito ao seu currículo profissional, respondendo bem às necessidades da escola e às solicitações dos seusutilizadores. Dinamiza ufanamente e em colaboração com a professora bibliotecária, este centro de recursos.- Formação na área, através das acções de formação frequentadas ao longo do ano lectivo. - Responde bem às solicitações de acompanhamento dosutilizadores, tal como consta dos dados dos questionários realizados aos alunos, regista níveis de acesso de 49% do número total de utilizadores.- A Hora do Conto, em articulação com os professores do PLNM e o Ateliê Filosofia para Crianças correspondem a duas das boas práticas deste serviço. Noque diz respeito ao projecto Páginas do Mundo na Escola, em parceria com o projecto Português +, implicou a elaboração de 2 relatórios, um de progresso eoutro final, enviados à Fundação Calouste Gulbenkian e aprovados pela entidade supracitada. Esta articulação implicou a planificação contínua de acções,com o objectivo de melhorar as competências leitoras dos alunos do PLNM.- A BE desenvolveu um conjunto diversificado de actividades e projectos, divulgados no blogue e no jornal da escola que envolveram a maioria da comunidadeeducativa.

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Pontos fracos identificados- Em implementação a operacionalização de um programa de formação para as literacias da informação, no ensino secundário.- Em implementação a diversificação do uso das TIC e os recursos WEB, incrementando o desenvolvimento das competências digitais e tecnológicas, assimcomo das literacias da informação.

D.2.2 Adequação dos recursos humanos às necessidades de funcionamento da BE na escola/agrupamento

Evidências (1)A coordenadora possui um nível de formação relativamente adequado, no final deste ano lectivo, com 112,50h de formação na área da BE, com as seguintesacções de formação: “Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares” – 75 horas e “A BE – Instrumentos de Desenvolvimento Curricular”– 37,50 horas, o que corresponde a 4,5 pontos. Nesse sentido, apresenta um perfil de competências que a tornam apta a gerir a equipa, dada a atitudeproactiva e gestão dinamizadora da mesma: 90% dos docentes inquiridos avaliam a capacidade de liderança do professor bibliotecário como muito boa, comum perfil de competências que a tornam apta a gerir a equipa e a BE.Currículos profissionais da equipa pedagógica: Tecnologias da Informação; Filosofia; História; Geografia; Artes; Português; Inglês; Físico-química;Inglês/Alemão. Três membros desta equipa asseguram o horário nocturno, os outros membros apresentam horários mais díspares: de 2º feira a 6ª feira, operíodo da manhã e 5ª feira, o dia todo. Equipa suficientemente pluridisciplinar e competente para as funções desempenhadas na BE e adequada ao número,no entanto, a equipa integra apenas uma assistente técnica, não docente, cuja eficiência e eficácia rentabiliza o trabalho da BE, em função das competênciastécnicas e organizacionais adequadas à gestão local da BE.- A equipa apresenta uma atitude proactiva ao apoiar todas as actividades e projectos desenvolvidos, um dos membros desta equipa tem formação na áreaFilosofia com Crianças, o que permitiu o desenvolvimento do projecto ateliê Filosofia com Crianças; as palestras sobre Filosofia Oriental foram daresponsabilidade de outro membro da equipa, as parcerias com o Curso Profissional de Fotografia foram asseguradas por outro membro da equipa,responsável pela elaboração da revista de fotografia, em exposição na BE. O currículo profissional de um elemento, nas Tecnologias da Informação, agilizou ofuncionamento do blogue deste serviço e o uso de algumas ferramentas da Web. A difusão destas actividades e projectos, foi sempre um trabalho conjunto ecolaborativo entre os membros desta equipa, em função da compatibilidade de horários apresentados, entre outras actividades referidas anteriormente e quepressupõem a interacção da equipa com a escola, com os professores em múltiplas actividades, por isso, 70% dos docentes inquiridos consideram o trabalhoda equipa na criação de instrumentos de apoio aos utilizadores e na criação de condições de acesso e de acompanhamento aos utilizadores como muita boae 30% como boa, promovendo as possibilidades de trabalho facultadas pela BE. Houve igualmente um acompanhamento sistemático aos alunos na realizaçãodos trabalhos: 86,2% dos alunos inquiridos consideram que a equipa da BE apoia-os na pesquisa de informação e no apoio à realização de trabalhos erespectivas literacias e 70% dos professores inquiridos consideram o acompanhamento aos utilizadores como muito bom, 30% como bom, percentagemapresentada igualmente para a promoção da leitura e das literacias, induzindo, desta forma, comportamentos de acesso e uso de recursos, mediandoprogressiva e eficazmente as necessidades dos utilizadores e as fontes de informação. Em síntese, a professora bibliotecária e a equipa pedagógica formamalunos para o uso da BE: no início do ano lectivo, a BE organizou actividades de formação de utilizadores com 3 turmas do 7º ano, 1 turma do 9º ano; 3turmas do 10 ano e 4 turmas do 11º ano, com o objectivo de esclarecer sobre as formas como está organizada, ensinar a utilizar os diferentes serviços (guiado utilizador), promovendo o valor da BE e rentabilizar este centro de recursos. Na semana da leitura, face ao envolvimento da comunidade educativa,reforçou-se a formação de utilizadores, com implicações nos níveis de autonomia apresentados pelos elementos da comunidade educativa. Formam tambémpara as diferentes literacias: a BE apoia a leitura, através da realização mensal da Hora do Conto para os alunos do PLNM, do ensino secundário, emarticulação/ planificação com o Projecto Português ?. A leitura mensal destes contos (com os respectivos guiões de leitura) permitiu que os mesmos fossemincentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro de recursos. Esta actividade implicou a planificação/ articulação com osprofessores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Formam igualmente para as literacias da informação, através da operacionalização deum programa de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensino básicoNo CK1, a Directora considera que o professor bibliotecário e a sua equipa têm apoio e condições para participarem em reuniões que permitem aprofundar aligação da BE à escola, tendo sido implementado com sucesso.- As reuniões interconcelhias permitiram a concretização do ateliê Filosofia com Crianças, em parceria com a BE da Escola Básica São Pedro do Mar: 60%dos docentes inquiridos avaliam a articulação de actividades e partilha de recursos entre as escolas e bibliotecas do agrupamento de muito boa e 40% de boa,consequência do desenvolvimento deste projecto.

Pontos fortes identificados- A equipa é, no que respeita ao número dos seus elementos e às qualificações profissionais apresentadas pelos mesmos, adequada às funções da BE,dinamiza ufanamente e, em colaboração com a professora bibliotecária, este centro de recursos, resultado de uma atitude proactiva da professora bibliotecáriae da sua equipa, induzindo comportamentos e hábitos de acesso à BE, procurando sempre garantir uma mediação eficaz entre as necessidades dosutilizadores e as fontes de informação/recursos, promover as possibilidades de trabalho facultadas pela BE e, sobretudo, formar os alunos para o uso da BE,das diferentes literacias, orientando e acompanhando o seu trabalho.- Avaliação positiva da BE pelos docentes e alunos, no que diz respeito à criação de instrumentos de apoio aos utilizadores, na criação de condições deacesso e de acompanhamento dos utilizadores. No balanço global da BE, na vida da escola e no apoio ao trabalho dos docentes, os mesmos consideram-nocomo muito bom – 65% e 35% como bom. Os alunos consideram o trabalho global da BE como muito bom – 16%; 51,2% como bom, enquanto 25%consideram-no como suficiente e apenas 3,8% como insuficiente.

Pontos fracos identificados- Uma assistente técnica deixará de estar disponível por factores externos.- Formação ainda pouco suficiente na área da BE, dos membros da equipa.

D.2.3 Adequação da BE em termos de espaço às necessidades da escola/agrupamento

Evidências (1)- A BE reflecte e integra os normativos definidos pelo ME/RBE, tal como consta dos documentos caracterizadores deste serviço.- A BE disponibiliza, de um modo geral, boas condições de espaço capazes de responder, no seu funcionamento, às solicitações da comunidade escolar e auma utilização diversificada: trabalho individual/estudo, leitura, pesquisa de informação para trabalhos, realização de trabalhos, trabalhos de grupo, consultamultimédia, consulta internet, visionamento de filmes, audição de música, espaço para afixação de informação, espaços para exposição de trabalhos(placards), espaço para exposição de novidades, espaço para a Hora do Conto: 60% dos professores inquiridos consideram a área, organização de espaço,mobiliário existente e condições de acomodação nas deslocações dos alunos como sendo muito boa, 40% como sendo boa e 95% dos alunos inquiridospartilham da opinião anterior. Isto significa que a organização do espaço em zonas funcionais é adequada, pois permite uma utilização integrada do espaço edos recursos e o trabalho individual e em grupo e, nesse sentido, o equipamento é adequado às necessidades da escola, proporcionando boas condições deacomodação e acesso livre dos utilizadores à documentação. Estes dados permitem-nos inferir que as condições de espaço disponibilizadas respondem àssolicitações da comunidade escolar e a uma utilização diversificada em diferentes suportes. Nesse sentido, os equipamentos respondem em adequação efuncionalidade aos desafios que o paradigma tecnológico actual coloca e ao trabalho e uso de documentação em diferentes suportes: o número, actualizaçãoe adequação dos equipamentos tecnológicos da BE são avaliados pelos docentes como muito bons - 35% -, bons – 60% - e 0,5% como suficientes. Aadequação da colecção às necessidades pessoais de documentação e ao trabalho pedagógico com os alunos, é avaliada pelos docentes em 45% como muitoboa, 35% como boa e 20% como suficiente. A diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados em linha é avaliadapelos docentes como muito boa – 25%; boa – 50% e 25% considera-a como suficiente, enquanto 85% dos alunos inquiridos salientam que os computadoresrespondem às suas necessidades e têm-lhes permitido realizar os trabalhos; 67,5% dos discentes inquiridos consideram que a documentação da BE é variadaem oposição a 32,5% dos mesmos e 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informação com qualidade;67,5% dos mesmos admitem igualmente a existência de documentação variada: CD áudio, CD-ROM, DVD, Internet.

Pontos fortes identificados- A BE apresenta boas condições de espaço, o mobiliário e o equipamento adequam-se bem ao trabalho da BE: 60% dos professores e 95% dos alunosavaliam este indicador como sendo muito bom.- Os equipamentos tecnológicos respondem às necessidades da escola e estão actualizados, mais de 60% dos utilizadores avaliam positivamente este item.

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Os mesmos foram muito utilizados e rentabilizados ao longo do ano.- A BE é constantemente solicitada pelos docentes e alunos, aqueles para as aulas de apoio ao desenvolvimento curricular, estes para a utilização da salamultimédia.- As áreas funcionais definidas abrangem todos os serviços prestados pela BE, permitindo aos utilizadores realizarem os seus trabalhos.

Pontos fracos identificados- Recurso pouco variado a diferentes tipos de ferramentas WEB.- A estantaria já se revela insuficiente, face ao aumento gradual do acervo bibliográfico.

D.2.4 Adequação dos computadores e equipamentos tecnológicos ao trabalho da BE e dos utilizadores na escola/agrupamento.

Evidências (1)Os equipamentos de leitura áudio/Mp3 ainda não são adequados em número, pois existem 2 equipamentos de leitura áudio/Mp3 e 1 equipamento vídeo.- A BE dispõe de 3 computadores: um exclusivo para o atendimento; um para o trabalho dos docentes e de apoio ao atendimento; um para catalogação eexistem mais 8 computadores de mesa com ligação à internet, o que significa que o número de computadores responde relativamente bem às solicitações e àprocura dos utilizadores: 85% dos alunos inquiridos reiteram que os computadores respondem às suas necessidades, o que lhe permite a realização detrabalhos e 35% dos docentes inquiridos consideram o número, actualização e adequação dos equipamentos tecnológicos como sendo muito boa, 60% comoboa e 5% como suficiente.- Os equipamentos respondem em adequação e funcionalidade aos desafios que o paradigma tecnológico actual coloca e ao trabalho e uso de documentaçãoem diferentes suportes: o número, actualização e adequação dos equipamentos tecnológicos da BE são avaliados pelos docentes como muito bons - 35% -,bons – 60% - e 0,5% como suficientes. A diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados em linha é avaliadapelos docentes como muito boa – 25%; boa – 50% e 25% considera-a como suficiente, enquanto 85% dos alunos inquiridos salientam que os computadoresrespondem às suas necessidades e têm-lhes permitido realizar os trabalhos; 67,5% dos mesmos admitem igualmente a existência de documentação variada:CD áudio, CD-ROM, DVD, Internet.- Actualização do hardware por 2 assistentes, um técnico e o coordenador das TIC, o que permite responder às exigências de solicitações. Todos os dias, otécnico da BE encontra-se disponível para resolver eventuais problemas técnicos ou de ligação à internet, supervisionado pelo coordenador das TIC, o querentabiliza a resposta do equipamento e as possibilidades de trabalho.- A BE funciona em rede, através da internet: os recursos em linha foram avaliados pelos docentes em 25% como muito bons; 50% como bons e 25% comosuficientes.- A BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendoprocessos formativos ou criativos com os utilizadores. A título de exemplo, o blogue deste serviço conta já com mais de 5500 visitantes, significativo doimpacto da BE na escola: a Directora utiliza-o para divulgar as actividades e os projectos da escola e da BE à comunidade exterior, os docentes e os alunosvisitam-no pela informação produzida relacionada com a formação de alunos, com os projectos e actividades desenvolvidos em articulação com os mesmos,desafiando a curiosidade da comunidade, em função da visibilidade que este confere à comunidade educativa. É de salientar que, no ano lectivo anterior,foram publicadas 26 mensagens e que neste, de Novembro de 2009 até Junho de 2010, foram publicadas 219 mensagens que ilustram todo o trabalhodesenvolvido pela BE, em colaboração com os docentes pela comunidade educativa.

Pontos fortes identificados- Os equipamentos tecnológicos (hardware e software) estão actualizados, tal como está subjacente aos questionários dos professores e alunos.- Os equipamentos responderam bem às solicitações dos utilizadores, sobretudo para a realização de trabalhos.- Os alunos recorreram com forte afluência aos recursos informáticos da BE para realizarem os seus trabalhos e para ocuparem os tempos livres.- Os docentes recorreram igualmente aos equipamentos da BE, nomeadamente, ao uso dos computadores com as suas turmas, no apoio ao desenvolvimentocurricular.- Recurso ao blogue da BE, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo processos formativos ou criativos com os utilizadores. Mais de 5500visitantes e 219 mensagens publicadas, em função das actividades e projectos da BE, em função das actividades e projectos em colaboração com acomunidade educativa e em função da divulgação das actividades da escola, contribuindo para a promoção da leitura em ambiente digital.- A BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue.

Pontos fracos identificados- Alguns utilizadores, sobretudo alunos, ainda consideram que a BE deveria ter mais computadores.- A rentabilização das possibilidades de afectação de recursos e de trabalho no contexto do desenvolvimento do PTE, encontra-se pouco reforçada.

D.3 Gestão da colecção/da informação.

D.3.1 Planeamento/ gestão da colecção de acordo com a inventariação das necessidades curriculares e dos utilizadores da escola/agrupamento

Evidências (1)- O processo de avaliação da colecção acontece de forma contínua, este ano lectivo, dada a elaboração da Política de Desenvolvimento da colecção.- No início deste ano lectivo, foram solicitados pedidos de sugestões de aquisição de fundo documental a todos os docentes, de acordo com as suasnecessidades. As necessidades de inventariação foram também inventariadas com base em: análise curricular, análise de projectos a desenvolver na escola edecorrentes do PEE e caracterização dos alunos, esta última no âmbito do PLNM, em função do Projecto Páginas do Mundo na Escola, tendo a escolaparticipado na definição dessa política de desenvolvimento da colecção, com o objectivo de se proceder a uma actualização sistemática da colecção, numprocesso integrado e contínuo de avaliação da mesma. O desenvolvimento da colecção faz-se ainda através de um investimento equilibrado entre a aquisiçãode documentação impressa e a aquisição de documentação audiovisual e multimédia, averiguadas as necessidades, a pertinência das sugestões, aabrangência da utilização dos documentos, a relação preço/qualidade das obras, a adequação das mesmas às faixas etárias/níveis de ensino dos alunos e autilidade/rentabilização da obra em termos de apoio ao desenvolvimento curricular e ao desenvolvimento de hábitos de leitura, elementos que constam dapolítica de desenvolvimento da colecção.Nesse sentido, a colecção é equilibrada relativamente às diferentes áreas, disponibilizando um nível de recursos de informação diversificado, com áreas maisprocuradas e requisitadas, em função da oferta formativa da escola: as classes 0 (Generalidades); 1 (Filosofia e Psicologia); 3 (Ciências Sociais); 7 (Arte eDesenho); 8 (Línguas, Linguística e Literatura) e 9 (Geografia, Biografias e História) são as que registam os maiores índices de procura, por parte dosutilizadores, em particular a classe 8, tendo em conta as obras de referência para o contrato individual de leitura, no âmbito do programa da LínguaPortuguesa para os ensinos básicos e secundários, correspondendo estas a 70% do total do acervo documental. É preciso igualmente não esquecer queexiste um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a escola, segundo qual a BE faz as funções de biblioteca pública, enquanto não houver umabiblioteca pública em Quarteira.As classes 5 (Matemática e Ciências Naturais) e 6 (Ciências Aplicadas, Medicina e Tecnologias) registam índices mais baixos de procura, pelo facto do fundodocumental ser mais reduzido para as necessidades de procura, principalmente dos cursos profissionais de Cozinha e Restauração, os recursos deinformação para os supracitados cursos rondam os 1,5%, do acervo total da documentação. A colecção, ainda assim, possui documentação relacionada comas áreas curriculares adequada às necessidades da escola, permitindo que os alunos encontrem a informação requerida. Face às exigências que se deparamà BE e à escola, em função das novas dinâmicas internas e externas, nem sempre é fácil proceder à actualização e investimento dos recursos de informação,no entanto, os recursos de informação têm progressivamente respondido às necessidades do currículo, do PEE e dos planos curriculares de turma.- Estão definidas as normas para a selecção, desbaste, aquisição e circulação dos recursos de informação, de acordo com o Manual de Procedimentosdocumentais do Concelho de Loulé e, mais uma vez, de acordo com a Política de Desenvolvimento da Colecção: tem-se procedido ao desbaste da colecçãodanificada, a taxa de renovação é de 0,20%, de acordo com o documento anteriormente referido.- A Política de Desenvolvimento da Colecção foi discutida e aprovada em C.P, garantindo consistência ao trabalho da equipa e consta dos documentos da BE.Nesse sentido, o desenvolvimento da colecção faz-se de forma planeada, de acordo com uma avaliação sistemática da colecção e com os critériosformalizados na Política de Desenvolvimento da colecção. O desenvolvimento da colecção fez-se, tendo em conta as necessidades dos docentes, apóssolicitação de sugestões de fundo documental a adquirir a todos os professores e respectivos serviços da escola, a partir das necessidades e sugestões dos

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alunos e de reuniões mensais com a equipa pedagógica para seleccionar e adquirir recursos de informação.-O fundo documental da BE, tanto material impresso como não impresso, foi sendo progressivamente solicitado pelos docentes para a sala de aula ou para oauditório (visionamento de filmes), bem como os mesmos foram incentivados a utilizar este fundo documental neste serviço, significativo do aumento dasaulas de apoio ao desenvolvimento curricular.- O Conselho Administrativo atribuiu uma verba anual para o desenvolvimento da colecção, dada a concessão atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian eCâmara Municipal de Loulé, ao Projecto Páginas do Mundo na Escola. Esta concessão permitiu responder à maioria das necessidades curriculares e dosutilizadores diagnosticadas e inventariadas.- Encontra-se em franco desenvolvimento uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/organização de informação relacionada com asnecessidades de informação dos utilizadores do agrupamento, com outras Bibliotecas e com a Biblioteca Municipal. Apesar de ainda não existir um catálogocolectivo, foi reconhecida e formalizada recentemente a Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares de Loulé. Estas BE já partilham os seus recursos, sempreque se registam necessidades de documentos por parte dos utilizadores, mas de uma forma ainda esporádica e pouco agilizada. Os professores bibliotecáriosdo concelho já organizam o seu trabalho através de reuniões mensais concelhias e encontros para auto-formação, sob a coordenação de um Coordenador doGrupo Concelhio e sob orientação da Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, sendo criadas diversas oportunidades de partilha derecursos, de troca de experiências e de divulgação de práticas. Nestes momentos, são igualmente elaborados materiais e documentos que se encontramalojados num Wikispace do Grupo Concelhio de acesso público. A existência deste grupo de trabalho é uma mais-valia para as práticas da BE em diferentesdomínios: reforço e rentabilização de recursos; disponibilização de apoio técnico documental; organização conjunta de projectos e actividades de auto-formação e formação contínua; elaboração de documentos orientadores comuns a todas as bibliotecas do concelho, nomeadamente: regulamento doempréstimo interbibliotecas e manual de procedimentos para as bibliotecas escolares do Concelho de Loulé. Nesse sentido, as normas que regem a partilhade documentação e a gestão cooperativa da colecção estão formalizadas e integram a política de desenvolvimento da colecção.Existe uma articulação igualmente em desenvolvimento com a BM em termos de circulação de fundos documentais, apoio técnico e apoio informático epromoção, ainda que esporádica, de actividades no âmbito da leitura e literacia através, por exemplo, da dinamização de encontros com autores. Foramimplementados projectos comuns na área de divulgação e da organização de recursos da promoção da leitura: Concurso Sophia de Mello Breyner Anderson,da Biblioteca Municipal de Loulé; Espectáculo performativo “Camões é um Poeta Rap”.

Pontos fortes identificados- A colecção responde relativamente bem às necessidades de informação da escola e é equilibrada no que se refere às diferentes áreas e no que se refereaos diferentes suportes.- Existe uma política documental definida para a escola e o desenvolvimento da colecção realiza-se processualmente, tendo em conta os princípios definidosna Política de Desenvolvimento da Colecção.

Pontos fracos identificados- A BE apresenta carências ao nível de colecção para os cursos profissionais existentes nesta escola, em particular para os cursos profissionais de Cozinha eRestauração.- A rede partilhada de documentação com outras BE e com a BM, embora existente, encontra-se ainda pouco agilizada.

D.3.2 Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e online) às necessidades curriculares e aos interesses dos utilizadores naescola/agrupamento.

Evidências (1)- A colecção possui uma extensão e uma abrangência relativamente boas e a qualidade dos recursos de informação são também relativamente adequados àsnecessidades da escola. Presentemente, a colecção possui um acervo de 6662 documentos; 126 documentos áudio e vídeo e 942 documentos multimédia, talcomo consta da base de dados da RBE. Foram registados 934 novos documentos e, face ao diagnóstico realizado no 1º período e dada a concessão atribuídapela Fundação Calouste Gulbenkian, investiu-se 50% na aquisição de novos DVD´s, tendo em conta as necessidades de currículo da escola e as sugestõesapresentadas pelos docentes – CK3. Face ao exposto, a colecção começa a ficar equilibrada em quantidade (impresso e não impresso) e entre as diferentesáreas (recreativa, graças também às ofertas de DVD´s recreativos de um dos membros da equipa da BE e relacionada com o currículo), com necessidade decontinuação de investimento, garantindo, deste modo, condições de acesso e uso a todos os utilizadores. Existem 25 dossiês temáticos, os mesmosencontram-se em livre acesso na BE e foram utilizados essencialmente pelos docentesA colecção regista: 951 empréstimos domiciliários, perfazendo uma média de 5 livros por dia, média anual de 14,7%; 1233 leituras de presença, numa médiade 7 alunos por dia, num universo aproximado de 1000 alunos e 154 professores; 97 empréstimos de material não livro, média de 13% por mês e 20,6% denovos leitores, este ano lectivo. Isto significa que o empréstimo domiciliário foi implementado e regista níveis relativamente bons de requisição, em função daaquisição e investimento da BE nesta área – CK3, assim como em função dos dados estatísticos do ano transacto, o total de empréstimo domiciliário foi de0,87%, este ano lectivo é de 14,7%.- Os recursos de informação são adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos alunos: 83,8% dos alunos inquiridos encontramfacilmente os livros ou documentos que procuram; 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informaçãocom qualidade; 67,5% dos discentes inquiridos avaliam a colecção como sendo variada: CD-ÁUDIO, CD-ROM, DVD e Internet; 17,5% dos alunos inquiridosconsideram muito bom, os livros de literatura para ler descontraidamente; 55% considera de bom; 23,8% de suficiente e, apenas, 3,8% considera insuficiente;18,8% dos discentes inquiridos ajuízam de muito bom, os livros de tipo informativo e sobre temas que interessam; 45% de bom; 27,5% de suficiente e 8,8% deinsuficiente; 26,2% dos alunos inquiridos avaliam as obras de referência, enciclopédias, dicionários como sendo muito bons; 46,2% de bom; 26,2% desuficiente e 1,2% de insuficiente.- Os recursos de informação respondem progressivamente às necessidades do currículo, do Projecto Educativo de Escola e dos Projectos Curriculares deEscola: 8,8% dos alunos inquiridos consideram que os livros de apoio ao estudo e à realização de trabalhos é muito bom; 58,8% é bom; 30% é suficiente e2,5% é insuficiente; 45% dos docentes inquiridos apreciam a adequação da colecção às necessidades pessoais de documentação de trabalho como muitoboa; 35% de boa e 15% de suficiente; 25% dos professores inquiridos consideram a actualidade dos fundos documentais como muito boa, 60% de boa e 15%de suficiente; 25% dos mesmos avaliam a diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo os organizados em linha, como muito boa;50% como boa e 25% como suficiente; 46,7% dos docentes inquiridos consideram a disponibilidade de informação relacionada com os interesses pessoais edivulgação de iniciativas como muito boa e 53% como boa e, finalmente, 55% dos professores inquiridos classificam a disponibilidade da informaçãorelacionada com o trabalho escolar, com o currículo como muito boa e 45% como boa. Os recursos de informação são periodicamente actualizados face àsnecessidades dos utilizadores, através de sugestões continuamente apresentadas pelos mesmos, a BE respondeu progressivamente às necessidades daescola, melhorando a qualidade, variedade e relevância destes recursos, consequência da avaliação contínua da colecção e respectiva inventariação dasnecessidades de recursos de informação, de acordo com os critérios definidos na Política de Desenvolvimento da Colecção. O fundo documental da BE, tantomaterial impresso como não impresso, foi sendo progressivamente solicitado pelos docentes para a sala de aula ou para o auditório (visionamento de filmes),bem como os mesmos foram incentivados a utilizar este fundo documental neste serviço, significativo do aumento das aulas de apoio ao desenvolvimentocurricular.

Pontos fortes identificados- A colecção possui uma extensão e uma abrangência relativamente boas e a qualidade dos recursos de informação são também relativamente adequados àsnecessidades da escola.- A colecção inclui documentação relativa às áreas curriculares e de utilização recreativa, garantindo condições de acesso a todos os utilizadores.- Os livros e outros recursos de informação são, em geral, adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos utilizadores.- A colecção é usada pelos alunos, os dados estatísticos apresentados mostram que os alunos recorrem mais à colecção para ler, para se recrear ou parasatisfazer as suas necessidades de informação.- A BE incentivou o empréstimo domiciliário, o número de empréstimos domiciliário e de material não livro aumentou, relativamente ao ano transacto: o total deempréstimo domiciliário foi de 0,87%, este ano é de 14,7%.- A BE apoia os alunos nas escolhas de fundo documental recreativo ou de trabalho.- Os recursos de informação são periodicamente actualizados face às necessidades dos utilizadores, a BE respondeu progressivamente às necessidades daescola, melhorando a qualidade, variedade e relevância destes recursos, consequência da avaliação contínua da colecção e respectiva inventariação dasnecessidades de recursos de informação.

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Pontos fracos identificados- A BE apresenta carências ao nível da colecção para os cursos profissionais existentes nesta instituição.- A colecção da BE é ainda pouco utilizada pelos docentes, ainda que sejam os mesmos a dar orientações bibliográfica aos seus alunos dos recursos deinformação a serem utilizados e disponíveis neste serviço, assim como dos recursos de informação online.- Necessidade de desenvolver acções sistemáticas de promoção e divulgação do fundo documental da BE, com o objectivo de aumentar os empréstimosdomiciliários.

D.3.3 Uso da colecção pelos utilizadores da escola/agrupamento

Evidências (1)-A BE regista: 951 empréstimos domiciliários, perfazendo uma média de 5 livros por dia; 1233 leituras de presença, numa média de 7 alunos por dia,perfazendo uma média anual de uso da colecção de 14,7%, num universo de aproximadamente 1000 alunos e 154 professores; 97 empréstimos de materialnão livro, média de 13% por mês, progressivamente o empréstimo domiciliário é implementado e os recursos de informação passam a ser suficientes para asnecessidades da escola. Estes dados estatísticos são significativos, uma vez que os alunos procuram recursos documentais para se recrearem ou para otrabalho escolar: 11,2% dos alunos inquiridos vão todos os dias à BE; 37,5% vão uma ou duas vezes por semana; 21,2% deslocam-se uma ou duas vezes pormês; 20% vão uma ou duas vezes por período; 7,5% dirigem-se a este serviço muito raramente e de forma irregular e 2,5% nunca vão à BE, apenas 10% dosalunos inquiridos utilizam muito raramente este serviço. Este factor crítico de sucesso corrobora-se ainda nestes dados: os recursos de informação sãoadequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos alunos: 83,8% dos alunos inquiridos encontram facilmente os livros ou documentosque procuram; 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informação com qualidade; 67,5% dos discentesinquiridos avaliam a colecção como sendo variada: CD-ÁUDIO, CD-ROM, DVD e Internet; 17,5% dos alunos inquiridos consideram muito bom, os livros deliteratura para ler descontraidamente; 55% considera de bom; 23,8% de suficiente e, apenas, 3,8% considera insuficiente; 18,8% dos discentes inquiridosajuízam de muito bom, os livros de tipo informativo e sobre temas que interessam; 45% de bom; 27,5% de suficiente e 8,8% de insuficiente; 26,2% dos alunosinquiridos avaliam as obras de referência, enciclopédias, dicionários como sendo muito bons; 46,2% de bom; 26,2% de suficiente e 1,2% de insuficiente; 8,8%dos alunos inquiridos consideram que os livros de apoio ao estudo e à realização de trabalhos é muito bom; 58,8% é bom; 30% é suficiente e 2,5% éinsuficiente- A equipa produz instrumentos de apoio ao uso da informação e desenvolve competências de investigação junto dos utilizadores: 67,5% dos alunos inquiridosafirmam já ter participado em sessões de trabalho organizadas pela equipa e destinadas a usar a BE ou a consultar, pesquisar e produzir informação; 86,2%dos alunos inquiridos afirmam que a equipa os apoia na pesquisa de informação e no apoio à realização de trabalhos, ou seja, a BE forma para o uso eintegração da informação nas actividades diárias e de aprendizagem.Por outro lado, a utilização da documentação vídeo, sobretudo em suporte DVD, para recreação e ocupação de tempos livres beneficiou de um aumentosignificativo ao longo do ano, média mensal de 13%.- A leitura/consulta presencial é igualmente significativa, a BE implementou um sistema de recolha de dados estatísticos sobre este tipo de utilização, mas énecessário reforçar algumas acções de melhoria no âmbito da recolha de todas as evidências: contagem integral na leitura e na consulta presenciais.- Os professores recorrem à documentação para a sua actividade docente e incentivam o uso de documentação: 70% dos docentes inquiridos classificam acriação de condições para a promoção da leitura e da literacia como sendo de muito boa e 30% como boa; 65% dos mesmos consideram o trabalho articuladocom os docentes e o apoio ao desenvolvimento curricular como muito bom e 35% como bom; a adequação da colecção às necessidades pessoais edocumentação e ao trabalho pedagógico com os alunos, são avaliados pelos docentes inquiridos como muito bons – 55%, bons – 35% e suficientes – 20%.Já a disponibilização da informação relacionada com o trabalho escolar/ currículo é avaliada pelos professores como muito boa – 46,7% e 53,3% avalia-acomo boa. Nesse sentido, é de salientar que a BE progressivamente realiza um trabalho de valorização e motivação para o valor e o uso da documentaçãonas práticas de ensino e aprendizagem dos docentes: os professores começam a recorrer à documentação existente na BE para a sua actividade docenteneste serviço, e incentivam o uso de documentação, pela apresentação formal de propostas de trabalho no currículo do ensino regular e do ensino profissional

- A professora bibliotecária e a equipa pedagógica formam alunos para o uso da BE: no início do ano lectivo, a BE organizou actividades de formação deutilizadores com 3 turmas do 7º ano, 1 turma do 9º ano; 3 turmas do 10 ano e 4 turmas do 11º ano, com o objectivo de esclarecer sobre as formas como estáorganizada, ensinar a utilizar os diferentes serviços (guia do utilizador), promovendo o valor da BE e rentabilizar este centro de recursos. Na semana daleitura, face ao envolvimento da comunidade educativa, reforçou-se a formação de utilizadores, com implicações nos níveis de autonomia apresentados peloselementos da comunidade educativa. Formam também para as diferentes literacias: a BE apoia a leitura, através da realização mensal da Hora do Conto paraos alunos do PLNM, do ensino secundário, em articulação/ planificação com o Projecto Português ?. A leitura mensal destes contos (com os respectivosguiões de leitura) permitiu que os mesmos fossem incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro de recursos. Estaactividade implicou a planificação/ articulação com os professores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Formam igualmente para asliteracias da informação, através da operacionalização de um programa de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensinobásico. Todas as evidências apresentadas corroboram as respectivas implicações no maior uso da colecção e nas competências dos utilizadores(instrumentos de apoio produzidos e editados), ainda que seja necessário proceder à uniformização de um guião de pesquisa.

Pontos fortes identificados- A colecção é progressivamente mais usada pelos alunos, os dados estatísticos apresentados mostram que os alunos recorrem mais à colecção para ler,para se recrear ou para satisfazer as suas necessidades de informação.-O catálogo está totalmente informatizado e os recursos em linha organizados, o que implica o alargamento da colecção que faculta uma procura e gestãocooperativa destes recursos.- A BE incentivou o empréstimo domiciliário, o número de empréstimos domiciliário e de material não livro aumentou, relativamente ao ano transacto: o total deempréstimo domiciliário foi de 0,87%, este ano é de 14,7%.- A BE apoia os alunos nas escolhas de fundo documental recreativo ou de trabalho, tal como consta dos dados recolhidos dos questionários dos alunos.

Pontos fracos identificados- A colecção é pouco usada pelos docentes, ainda que sejam estes a orientar bibliograficamente os alunos no uso da colecção.- Não existe um guião de pesquisa de informação uniformizado.

D.3.4 Organização da informação. Informatização da colecção

Evidências (1)- A informação está organizada segundo um sistema de classificação normalizado, é utilizada a Classificação Decimal Universal (CDU) que consta do Manualde Procedimentos do Concelho de Loulé e este segue as normas portuguesas de catalogação. Todo o fundo documental se encontra catalogado, quer omaterial livro, quer o material não livro, a colecção inclui recursos em linha na página da RBE, na página Web da escola e no blogue da BE, o catálogo estátotalmente informatizado e colocado à disposição dos utilizadores, garantindo uma recuperação eficaz da informação.- A informação está organizada de acordo com a CDU, tal como consta no número 8 do CK3 e foi implementada com sucesso. A utilização do Bibliobasepermite a gestão bibliográfica automatizada, simplificando os processos ligados à circulação dos documentos impressos e não impressos, à difusão epesquisa de informação, agilizando os dados estatísticos da BE e respectiva utilização avaliativa. Quanto à Indexação, apenas 1% do fundo documental seencontra indexado. Este constrangimento no tratamento do fundo documental deve-se à reduzida oferta de formação neste domínio a que a assistenteoperacional e o professor bibliotecário têm tido acesso.- O catálogo está informatizado e encontra-se disponível em linha para todos os utilizadores, nesse sentido os utilizadores podem recuperar informaçãomanualmente, ou através da consulta automatizada do catálogo.- O catálogo está disponível online através do site da RBE e é periodicamente actualizado, existe igualmente uma ligação do blogue da BE para a página daRBE e para a página da escola, o catálogo é pesquisável online e associa alguns recursos digitais.

Pontos fortes identificados- O catálogo está informatizado e encontra-se em linha, podendo o mesmo ser acedido manualmente ou através da consulta automatizada.- Todas as novas aquisições para o fundo documental podem ser acedidas pelo uso do catálogo ou pelo uso do blogue, com ligações à página da escola e daRBE.

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Pontos fracos identificados- A actualização do catálogo online, no site da RBE, encontra-se pouco agilizada.- A indexação do fundo documental encontra-se ainda numa fase inicial.

D.3.5 Difusão da informação

Evidências (1)- É disponibilizada informação online e são produzidos conteúdos adequados às necessidades de desenvolvimento do trabalho da BE, do trabalho escolar eda formação dos utilizadores no blogue da BE: 50% dos professores inquiridos consideram a disponibilização de recursos e de ferramentas Web para acesso,produção e difusão de informação como muito boa; 45% avaliam como boa e 5% como suficiente; 47,5% dos alunos inquiridos consideram a informaçãoorganizada para aceder em linha como boa; 8,3% como muito boa; 33,8% como suficiente e 10% como insuficiente; 71,2% dos alunos inquiridos que a BE osinforma acerca da documentação existente e das actividades que realiza, em oposição a 28,7% dos mesmos.- Existe uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/organização/divulgação de informação relacionada com as necessidades de informaçãodos utilizadores no Concelho de Loulé, com outras bibliotecas e com a Biblioteca Municipal, nas reuniões interconcelhias mensais.Requer acções para a melhoria, a exploração das vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz, uma vez que a colecção está integrada napágina WEB da escola, no site da RBE e no blogue deste serviço, através da disponibilização do acervo documental online de oferta aos utilizadores,actualizada periodicamente na página da RBE. Nesse sentido, as vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz ainda não estão completamenteexploradas, quer na difusão da informação, quer na produção de informação digital em linha, relacionada com os projectos curriculares e actividades emdesenvolvimento na escola e com outras bibliotecas, nomeadamente o recurso a newsletters e fóruns de discussão.- Estão definidas políticas de selecção, de organização e de acesso a estes recursos, na Política de Desenvolvimento da Colecção.Contribuem igualmente para a difusão da informação, as seguintes evidências:- Todos os meses são realizadas exposições de livros, por autor.- Todos os meses divulga-se um autor, susceptível de figurar nos prémios Nobel.- Mensalmente são difundidas listagens de recursos de informação no blogue da BE, tendo em conta o currículo, os projectos e actividades da comunidadeeducativa e adquiridos pela BE, em função da inventariação das necessidades da escola.- Três vezes por semana são divulgadas actividades da BE, da BE em colaboração com a escola e da escola no blogue deste serviço, interagindo com osutilizadores e desafiando a curiosidade dos mesmos acerca de livros, actividades, projectos e suscitando comentários do trabalho da escola e da BE, noblogue deste serviço: Divulgação da Área Projecto: 7º A e B; 9º C (em colaboração com a BE); 12º D; 12ºE.Divulgação de Blogues: Espanhol – 11º E; Blogues das Bibliotecas Escolares do Concelho de Loulé e da Região do Algarve.Divulgação do Jornal de Parede do Departamento de Línguas (Inglês/ Alemão).Divulgação de actividades da escola: Pobreza e Exclusão: Eu Passo! (21 de Abril, actividades desenvolvidas pelo PIEF, no Ano Europeu do Combate àPobreza e à Exclusão Social); Divulgação do Projecto - Jogos da Democracia.Divulgação de vídeos da comunidade educativa:Poesia «En (cantada)»;Sentido da Vida; no âmbito da disciplina de Filosofia;Vídeo Promocional do Teatro: Closet, no âmbito de um trabalho de Área Projecto; Imagens que Falam, mostra de Fotografia do 11º G ; Sonhar é … 10ªG, noâmbito de um trabalho de Português; Vídeo Ritmos Africanos pelo grupo Kwanza e Era uma vez, no âmbito da disciplina de Multimédia.Vídeos elaborados pela BE: Vídeo da actividade Línguas de Amor; Visita de Estudo a Lisboa, no âmbito do PLNM; Vídeo da semana de leitura; Vídeo dospoemas escolhidos para a semana da leitura; Vídeo promocional da BE: Missão, objectivos e Serviços.

Divulgação de Projectos Externos: Filosofia e Argila e Workshop de Filosofia para Crianças na FNAC- Desenvolveu-se uma política de difusão permanente de informação, recorrendo à plataforma MOODLE, blogue da BE e página da escola, requer acçõespara a melhoria, dada a necessidade de recorrer e diversificar os meios facultados pela WEB: newsletter e fóruns de discussão.- São criados instrumentos de promoção da colecção e divulgação de recursos de informação: folhetos, cartazes, guiões de leitura e listas bibliográficas deautores, pela divulgação do escritor do mês e divulgação do leitor do mês.- Na difusão da informação, a BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma odiálogo e desenvolvendo processos formativos ou criativos com os utilizadores.

Pontos fortes identificados- A BE desenvolve uma política permanente de difusão da informação, através do blogue deste centro de recursos que conta com mais de 5500 visitantes (noano lectivo anterior, foram publicadas 26 mensagens e que neste, de Novembro de 2009 até Junho de 2010, foram publicadas 219 mensagens que ilustramtodo o trabalho desenvolvido pela BE, em colaboração com os docentes pela comunidade educativa), bem como pela elaboração de cartazes e panfletos,divulgados junto da comunidade educativa, facultando a difusão cooperativa da informação online. Na difusão da informação, a BE recorre às seguintesferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo processos formativos oucriativos com os utilizadores-Existe uma rede partilhada de documentação entre as várias bibliotecas escolares do concelho e a Biblioteca Municipal de Loulé.

Pontos fracos identificados- Pouca diversidade de uso dos diferentes meios e dos novos dispositivos facultados pela Web para difundir e comunicar informação: newsletter e fóruns dediscussão.- Número insuficiente de projectos comuns na área da promoção da leitura e do livro com o SABE da BM.

(1) Estas evidências resltam da análise e interpretação dos dados obtidos a partir dos diversos instrumentos de recolha de informação.

Quadro SínteseD. Gestão da biblioteca escolar

Motivo da escolha do domínioFace a um novo contexto tecnológico, a BE enquanto agente informativo, transformativo e formativo é parte integrante do processo educativo e, nessesentido, assume-se como estrutura inovadora, funcionando de dentro para fora da escola, capaz de acompanhar e impulsionar as mudanças nas práticaseducativas, necessárias para proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos pela sociedade actual.Este preâmbulo justifica a escolha do domínio D – Gestão da BE – como objecto de auto-avaliação da BE, da Escola Secundária Dra. Laura Ayres. Se acondição suficiente para a concretização dos objectivos e missão desta nova BE é o domínio B – Leitura e Literacias -, complementar ao domínio A – Apoio aoDesenvolvimento Curricular -, a condição necessária é a gestão deste centro de recursos.A análise do estudo “ A dimensão económica da literacia em Portugal” destaca esta competência como prioritária para o desenvolvimento económico, sociale cultural do país ao sugerir que “ o capital humano (…) constitui um importante factor motor do crescimento económico e do desenvolvimento socialequilibrado, e que a literacia é o elemento chave e determinante tanto do capital humano como do capital social.”1Ora, em Portugal, de entre os países inquiridos, apresenta os índices mais baixos de competências de literacia, o que significa ser necessário um maiorinvestimento, não só na educação pré-escolar, como também na educação para adultos. “Nesta preocupação com a economia da literacia”2, alguns passostêm sido dados, nomeadamente através da aplicação do Plano Nacional de Leitura, mas são cruciais medidas mais concretas para “criar ambientes ricos emliteracia, em casa, no emprego e na comunidade em geral (…)”3, para mudar o rumo do país, com implicações económicas transversais a todos os domínios.A Biblioteca Escolar surge, assim, como vital para a concretização efectiva desta mudança ao melhorar as competências literácicas dos alunos, comconsequências na aprendizagem construtivista ao longo da vida. Esta análise corrobora, em larga medida, a condição suficiente enunciada, no entanto, aconcretização desta perpassa pela gestão integrada da BE na comunidade educativa, na escola, trabalhando complementarmente os outros domínios.No documento “Para uma gestão integrada da biblioteca escolar” da RBE, afirma-se o seguinte: «O envolvimento de todos no reconhecimento do papel daBE, bem como na criação de condições que conduzam a um uso mais eficaz dos espaços e dos recursos, é crucial no desenvolvimento das literacias para o

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século XXI.»4 Por isso, as condições que garantem a realização dos objectivos da BE são estes: uma equipa educativa liderada por um professorbibliotecário, responsável pelo planeamento e gestão da BE e respectiva formação contínua do mesmo na gestão dos recursos, gestão de bibliotecas e deinformação e na área da pedagogia; atitude proactiva deste na colaboração conjunta e articulada com os membros da comunidade escolar e em ligação com abiblioteca pública e outras instituições. Outras condições: instalações adequadas; espaços especializados; política documental ajustada à população escola;orçamento; princípios de organização e funcionamento; auto-avaliação. Asseguradas estas condições, a condição suficiente pode ser optimizada, contribuindode forma inequívoca para o sucesso dos alunos e para a aprendizagem ao longo da vida, objectivo prioritário do PEE e da BE.“O caminho faz-se caminhando”, nesse sentido, reconheço que a gestão destas competências implica a sua complementaridade, reconheço igualmente asexigências no desempenho desta função e respectivos patamares, consubstanciada na equipa pedagógica e no trabalho colaborativo e articulado. Sei que jáestou a caminho de fazer a diferença e da BE ser já um espaço de aprendizagem e de conhecimento, centro de recursos multimédia ao dispor de toda acomunidade.O impacto qualitativo da BE começa a ser uma realidade factual na escola, mas trata-se de um processo com implicações nos resultados perceptíveis a longoprazo.E, no entanto, enquanto coordenadora da BE, sinto que ainda há muito para fazer, face aos resultados, ou seja, os “outcomes” aferidos das evidênciasrecolhidas. Por isso, a questão de saber se será o percurso do professor bibliotecário um percurso de mérito ou o mérito de um percurso continua a impor-sede forma categórica.

Notas:1) A Dimensão Económica da Literacia em Portugal: uma análise., http://www.min-edu.pt/np3content/?newsId=4458&fileName=645_09_Miolo_Port_EM_3.pdf,página 9, acedido a 7 de Julho de 2010.

2) Ibidem, página 10

3) Ibidem, página 11

4) Para uma gestão integrada da biblioteca escolar do agrupamento, http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=266&fileName=gestao_be.pdf, página 2, acedidoa 7 de Julho de 2010.

Comentários

A elaboração deste relatório de avaliação da Biblioteca Escolar, baseou-se no pressuposto de acções para a melhoria, estas concretizam-se na especificaçãodas mesmas em actividades, projectos que superam o plano geral das intenções e requerem uma especificação mais concreta e pragmática, comconsequências visíveis nos impactos. Por outro lado, a identificação das prioridades e dos interlocutores privilegiados na escola corroboram o facto de sermoscapazes de estabelecer metas credíveis e realistas a curto prazo, caso contrário os objectivos do modelo serão enviesados, dada a impossibilidade dealcançar não só propósitos tão abrangentes, como também as acções de melhoria serem infrutíferas, sem consolidações nas práticas bibliotecárias. É destaforma que analiso os resultados estatísticos apresentados por este centro de recursos: os questionários aplicados aos docentes, alunos e Directora destainstituição dão conta de uma nova realidade, a biblioteca começa a ser o centro de acção de actividades desta instituição, dando visibilidade à comunidadeeducativa, sendo encarada como recurso fundamental da escola, correspondendo à assunção inequívoca da qualidade do seu novo valor. As estatísticas deutilização da BE reforçam a necessidade de implementar ou consubstanciar acções para a melhoria, face a alguns resultados quantitativos ainda modestos.Se a avaliação realizada articula-se com os perfis de desempenho, a opção por uma escala de quatro níveis poderá não corresponder substancialmente aosobjectivos da auto-avaliação da BE e respectivo relatório. Face às prioridades identificadas e a procura da melhoria de performance da BE, é umaimpossibilidade prática atingir o nível quatro nos perfis de desempenho deste serviço. A minha prerrogativa baseada nas justificações apresentadas é a deincluir o nível muito bom nos perfis de desempenho, transformando aquela impossibilidade prática numa perspectiva realista conciliadora da teoria com aspráticas das nossas bibliotecas. É certo que este modelo é um instrumento pedagógico e orientador, mas o não enviesamento dos seus objectivos implica, ameu ver, a inclusão de um outro nível nos perfis de desempenho, dando voz a revisitações prementes e significativas operacionalizáveis em acções demelhorias concretas. Por outro lado, a elaboração deste relatório e a necessidade de apresentar evidências para todos os factores críticos de sucesso,revelou-se redundante, face à repetição exaustiva das mesmas evidências para os indicadores avaliados.

Nível obtido3

Acções para melhoria- Realizar reuniões formais necessárias, de forma a respeitar as dinâmicas próprias da gestão escolar e pedagógica, com os departamentos, com osconselhos de docentes para discutir e definir os objectivos e missão da BE, de forma a promover, ainda mais, a articulação dos objectivos de trabalho no apoioao desenvolvimento curricular e à leitura e literacias. O apoio à leitura e respectivas literacias da informação, tecnológicas e digitais devem, nesse sentido, seruma prática sistemática deste serviço.- Aumentar o número de exposições, de encontros, divulgar de forma, ainda mais profícua, os trabalhos dos alunos e da comunidade, envolvendo osencarregados de educação nas mais-valias que a BE pode facultar.- Reforçar o uso das TIC e os recursos WEB, incrementando o desenvolvimento das competências digitais e tecnológicas, assim como das literacias dainformação, promovendo um programa de formação para o ensino secundário, pela utilização de um modelo de pesquisa uniformizado e aprovado na escola.- Recorrer a diferentes meios e ambientes, potencializando, ainda mais, a WEB 2.0, nomeadamente, recorrendo a fóruns de discussão, newsletter dabiblioteca, com o intuito de promover os recursos e actividades da BE, potencializando as actividades e projectos em articulação e colaboração.- Criar dinâmicas de promoção cultural mais alargadas, difundindo-as, de modo a envolver toda a comunidade educativa.

ObservaçõesNo domínio D.1 Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e Serviços prestados pela BE, o nível atribuído/obtido é 3, uma vez que correspondeintegralmente a 4 dos 5 itens requeridos, após confrontação com os perfis de desempenho apresentados para este domínio: a BE está integrada nofuncionamento global da escola, que a contempla na formulação e desenvolvimento da sua missão, princípios e objectivos estratégicos e operacionais; a BEassume-se e é entendida como um recurso activo da escola, o professor bibliotecário integra o C.P. e os órgãos de direcção, administração reconhecem ovalor da articulação/planificação entre a BE e os vários departamentos curriculares e demais estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica ea BE faculta bons serviços e articula actividades/projectos com a escola: mais de 60% do número de utilizadores avalia positivamente este item.Os órgãos de direcção, administração e gestão reconhecem o valor da BE, garantindo condições adequadas em termos de recursos humanos com qualidadee de verba para o seu funcionamento. Apenas não foi cumprido o item da BE registar taxas de utilização iguais ou superiores a 60%, do número total deutilizadores. A BE está aberta e acompanha as necessidades de ocupação da escola, faculta recursos e apoio aos utilizadores, no entanto, a taxa deutilização corresponde a 49% do número total de utilizadores.

Nível obtido3

Acções para melhoria- Reforçar as condições de acesso aos recursos e desenvolver estratégias de acompanhamento e de formação dos utilizadores.- Realizar reuniões formais necessárias, de forma a respeitar as dinâmicas próprias da gestão escolar e pedagógica, com os departamentos, com osconselhos de docentes para discutir e definir os objectivos e missão que se espera que a BE cumpra, de forma a promover a integração integral da BE nofuncionamento global da escola e no trabalho curricular dos docentes.- Promover, de forma sistemática e continuada, o desenvolvimento dos hábitos e do gosto pela leitura e das competências a ela associadas, através daintegração da BE no trabalho curricular dos docentes, assim como no desenvolvimento dos hábitos de leitura, de forma contínua e sistemática e naplanificação avaliativa dos serviços e recursos, actuando de acordo com os resultados.- Reforçar o uso das TIC e explorar os recursos Web, incrementando o desenvolvimento de competências digitais e da literacia da informação, propondo ummodelo de pesquisa de informação uniformizado a toda a escola, implementando um programa para as diferentes literacias no ensino secundário.- Definir objectivos, delinear actividades, trabalhar em articulação com as restantes bibliotecas e escolas e desenvolver políticas de cooperação com o exterior.

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- Reforçar a acção da BE no apoio às actividades de ensino/aprendizagem.

ObservaçõesNo domínio D.2 Condições humanas e matérias para a prestação de serviços, o nível atribuído/obtido é 3, dos 5 itens considerados, a BE reúne todos:formação da professora bibliotecária correspondente ao seu conteúdo funcional (4,5 pontos); a professora bibliotecária exerce uma boa gestão e mobiliza aequipa e a escola para o valor e para o trabalho com a BE; a equipa é adequada às funções da BE; a BE apresenta boas condições de espaço e osequipamentos adequam-se bem ao trabalho na escola e os equipamentos tecnológicos respondem às necessidades da escola e estão actualizados, tal comoconsta dos dados recolhidos para a elaboração deste relatório de avaliação.

Nível obtido2

Acções para melhoria-Solicitar de forma reiterada uma verba anual maior, com o intuito de manter a colecção mais actualizada, indo de encontro a todas as necessidades daescola, reforçando as áreas que apresentam mais carências, particularmente ao nível de colecção para os cursos profissionais existentes nesta escola, paraos cursos profissionais de Cozinha e Restauração.- A colecção integra recursos em linha, mas não explora completamente as vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz, quer na difusão dainformação, quer na produção de informação digital em linha, relacionada com os projectos curriculares e actividades em desenvolvimento na escola e comoutras bibliotecas, nomeadamente o recurso contínuo a newletters e fóruns de discussão partilhados.- O empréstimo domiciliário foi implementado e incentivado, mas regista apenas índices razoáveis por parte dos docentes, ainda que sejam os mesmos a darorientações bibliográficas aos seus alunos dos recursos de informação a serem utilizados e disponíveis neste serviço.- Necessidade de recorrer a diferentes meios e a novos dispositivos facultados pela Web, com o objectivo de incrementar, ainda mais, a difusão deinformação, bem como o uso da colecção.- A rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/ organização de informação com o SABE, da BM precisa ser agilizada, permitindo uma melhorcirculação de fundos documentais.- Necessidade de organizar melhor a informação digital em linha ou impressa, relacionada com o desenvolvimento curricular, projectos curriculares ouactividades em desenvolvimento na escola.

ObservaçõesNo domínio D.3 Gestão da colecção/da Informação, o nível atribuído/obtido é 2, dos 7 itens analisados, a BE corresponde a 5. Os itens a que não correspondesão os seguintes: a colecção é ainda pouco usada pelos utilizadores, menos de 45% dos docentes recorre à colecção no desenvolvimento das suasactividades e menos de 45% dos alunos recorre à colecção para ler, para se recrear ou para satisfazer as necessidades de informação ainda que tenhahavido um aumento substancial de utilização da mesma, relativamente ao ano transacto. Por outro lado, a colecção responde relativamente bem àsnecessidades de informação e começa a estar equilibrada, no que se refer aos diferentes suportes e diferentes áreas.

Fontes de evidênciasNeste item pode transcrever/ incluir excertos de diferentes documentos.

Documentos de gestão da Escola/ Agrupamento(Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano de Acção, Regulamento Interno, Plano Anual de Actividades, relatórios de avaliação, currículos profissionais da equipa da BE,outros.)Do Projecto Educativo da Escola consta o seguinte: “O continuado investimento de meios e pessoas ao serviço da Biblioteca Escolar e adequação do horáriode funcionamento às necessidades reais da escola. O apoio e divulgação às actividades realizadas no âmbito do plano anual de actividades de Biblioteca edas estruturas departamentais da ESLA.”- A professora bibliotecária tem acento e participa no Conselho Pedagógico. Apenas não esteve presente numa reunião do C.P., dado a mesma coincidir coma Visita de Estudo a Lisboa, organizada pela BE, em parceria com PLNM. Fez parte da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural –tal como consta da acta número dois, realizada no dia 7 de Outubro “- elementos constituintes da comissão permanente: professores Gabriel de Almeida,Graça Cardoso, Carla Lopes, Maria do Nascimento e a Directora; ----------------------------- elementos constituintes da equipa de avaliação/formação: Eduardo Naia, Maria Mestre, Carla Candeias, Manuel Bandeira, Carla Santos; --------------------------------- elementos constituintes da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural: João Felizardo, Conceição Silva, Inês Aguiar, José Brás, e orepresentante dos alunos.”Da acta número cinco, realizada no dia 9 de Dezembro, consta o seguinte:” No que diz respeito ao ponto cinco: apreciação das propostas organizativas daBiblioteca, a professora coordenadora da Biblioteca, Inês Aguiar, apresentou as actividades da Biblioteca, que mereceram o parecer favorável dos elementosdo Conselho Pedagógico. Em seguida, explanou o modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares e, mais uma vez, salientou a importância da existênciade evidências do uso deste espaço.”No artigo 196.º do Regulamento Interno, em epígrafe, consta o seguinte: “Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos”. O mesmo contém váriospontos que passo a citar:“ 1. O horário de funcionamento da BE/CRE deverá estar afixado em lugar visível aos utentes.2. Existe um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a escola, segundo qual a BE faz as funções de biblioteca pública enquanto não houver umbiblioteca pública em Quarteira. Neste âmbito tem contando com uma funcionária da Câmara Municipal de Loulé, tendo sido esta a única existente nesteserviço.3. A BE/CRE é uma unidade científico - pedagógica constituída por recursos físicos (instalações, equipamentos e fundo documental) e humanos (equipa decoordenação, constituída por professores e um coordenador e funcionários) que se rege em termos gerais pelo presente regulamento e mais especificamentepelas suas normas de funcionamento.4. A BE/CRE desenvolve a sua actividade no âmbito do Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares e em coerência com o PEE.5. A BE/CRE está aberta aos alunos, ao pessoal docente e não docente, aos encarregados de educação deste estabelecimento de ensino, bem como aelementos da comunidade em que a escola se insere (por protocolo existente com a Câmara Municipal de Loulé).6. Os utilizadores da biblioteca devem ser portadores de um documento de identificação e apresentá-lo sempre que solicitado.7. O acesso à biblioteca e ao fundo documental é livre no local e requer requisição para uso domiciliário, mediante a apresentação do cartão de leitor.8. O Coordenador da BE/CRE é designado pelo director de entre os professores bibliotecários.9. Para coadjuvar o coordenador da BE/CRE é criada uma equipa da biblioteca escolar, que integra docentes designados pelo director de entre os quedisponham competências nos domínios pedagógicos, de gestão de projectos, gestão de informação, das ciências documentais e das tecnologias deinformação e comunicação.10. Ao Coordenador da BE/CRE compete, com o apoio da equipa da biblioteca escolar:a) Gerir, organizar e Dinamizar a BE/CRE;b) Elaborar e executar, no quadro do PEE e do PCE, em articulação com os órgãos de gestão, o plano de actividades próprio;c) Avaliar, conjuntamente com o director da escola, o trabalho desenvolvido, através de um relatório elaborado no final do ano lectivo.11. O Coordenador da BE/CRE representa a biblioteca escolar no conselho pedagógico.”

Documentos pedagógicos da Escola/Agrupamento(Planificações dos departamentos, ACND, AEC, SAE, PTE-TIC, OTE, projectos curriculares das turmas, orientações/ recomendações do CP, trabalhos de alunos, resultadosde avaliação dos alunos, outros)

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Documentos de Gestão da BE(Plano de Acção, Plano Anual de Actividades, acordos de parceria, Política de Desenvolvimento da Colecção, Manual de Procedimentos, Regimento, horário, relatórios,plantas, inventários, outros)--

Documentos de funcionamento e dinamização da BE(Actas/ registos de reuniões/ contactos, registos de projectos/ actividades realizados, estatísticas da BE, materiais de apoio produzidos e editados, catálogo e outrasferramentas utilizadas, resultados de avaliação da colecção, outros)--

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Secção B

Domínio B. Leitura e literacia

Domínio A. Apoio ao desenvolvimento curricular

A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e os docentes

Relatório de avaliaçãoA BE colaborou com o C.P., no sentido de se integrar no PEE, no RI e no PAA.A BE cooperou com todas as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica da escola: conselho pedagógico, departamentos curriculares,conselho de docentes e conselhos de turma, tal como consta no domínio D.1 de avaliação da BE.A BE apoiou os docentes responsáveis pelas áreas de projecto, sempre que para isso foi solicitada: trabalho articulado com as turmas A e B, do 7º ano, noprojecto “SOS Fome” e com a turma A, do 9º ano. Divulgação das Áreas Projecto das turmas A, D e E do 12º ano.Os recursos da BE foram rentabilizados pelos docentes em actividades curriculares e formativas, sendo que a BE foi frequentemente utilizada nas aulas deapoio ao desenvolvimento curricular, tal como é referido no domínio D.1 de avaliação da BE.A BE trabalhou com a coordenadora dos serviços de apoio educativo, com o objectivo de implementar as diferentes estratégias de apoio educativo, recorrendoaos seus serviços, tal como consta da grelha elaborada para o efeito e aprovada em C.P. Nesse sentido, a BE foi não só utilizada em actividades de apoioeducativo, como também em aulas de substituição, face à organização da escola de um plano de ocupação de ocupação dos tempos escolares dos alunos.A BE produziu e difundiu um conjunto diversificado de materiais de apoio às diferentes áreas curriculares e de projecto, através de dossiês temáticos e doblogue deste serviço, com ligação à página da escola, tal como se encontra explícito no domínio D.3 de avaliação da BE.Fazendo parte da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural, a BE apoiou os docentes no desenvolvimento de outros projectos, emparticular os projectos Português + e Educação para a saúde, prioritários no PEE desta escola.

Evidências que fundamentam o relatórioActas do CP; actas dos conselhos de docentes que articularam e colaboraram com a BE; actas dos conselhos de turma. Registos de contactos; materiais deapoio produzidos e editados e questionário aos professores – QD4.

Acções para melhoriaPromover a participação periódica formal da BE nas reuniões de planificação dos diferentes órgãos pedagógicos da escola;Organizar acções informais de formação sobre a BE junto dos docentes;Promover a integração dos novos docentes no trabalho da BE;Planificar actividades para serem usadas em aulas de substituição na biblioteca.

A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital

Relatório de avaliaçãoNo início do ano lectivo, a BE organizou actividades de formação de utilizadores com 3 turmas do 7º ano, 1 turma do 9º ano; 3 turmas do 10 ano e 4 turmas do11º ano, com o objectivo de esclarecer sobre as formas como está organizada, ensinar a utilizar os diferentes serviços (guia do utilizador), promovendo o valorda BE e rentabilizar este centro de recursos. Na semana da leitura, face ao envolvimento da comunidade educativa, e tal como no domínio D.1 de avaliaçãoda BE, reforçou-se a formação de utilizadores, com implicações nos níveis de autonomia apresentados pelos elementos da comunidade educativa.Operacionalizou-se um programa de formação para as diferentes literacias, incluindo as tecnológicas e digitais, com 3 turmas do 7º ano e com as turmas doscursos profissionais de Cozinha, de Restauração, de Fotografia e de Turismo. Mais de 50% das aulas de apoio ao desenvolvimento curricular na BE implicamo desenvolvimento de trabalhos baseados na consulta, tratamento e produção de informação em suporte digital, desenvolvendo as competências da literaciada informação, tal como consta nos dados estatísticos da BE e referidas no relatório do domínio avaliado. Isto significa que existe um modelo de pesquisa deinformação, mas o mesmo precisa ser uniformizado e aprovado, para que possa ser usado por toda a escola. Esta uniformização e aprovação permitirão queos guiões de pesquisa de apoio ao trabalho de exploração dos recursos de informação pelos alunos possam ser uma prática sistemática da BE.A BE integrou, nesse sentido, as possibilidades que as TIC e a internet facultam nos projectos e actividades deste serviço e em colaboração com a escola,com implicações no desenvolvimento das competências tecnológicas e de informação dos utilizadores deste centro de recursos. A ilustração desta evidênciaperpassou pela divulgação no blogue de todos os trabalhos dos alunos, dos projectos e das actividades desenvolvidas pela BE ou em colaboração com acomunidade educativa e foram devidamente discriminadas no relatório do domínio avaliado.

Evidências que fundamentam o relatórioPlano de actividades da BE; observação de utilização da BE; dados estatísticos da BE; material de apoio editado; trabalhos escolares dos alunos; questionárioaos professores e alunos (QD4 e QA4) e regras da BE.

Acções para melhoriaIntroduzir uma política orientada para o ensino sistemático e em contexto curricular de competências de informação;Planear antecipadamente com os docentes o trabalho de pesquisa a realizar na BE;Reforçar a articulação da BE com as áreas de projecto que fomentem a utilização das TIC;Inscrever no guia de utilizador da BE um conjunto de orientações para o uso responsável dos recursos de informação;Adoptar um modelo de pesquisa uniforme para toda a escola;Produzir guiões e outros materiais de apoio à pesquisa e utilização da informação pelos alunos;Recorrer a diferentes meios e ambientes, potencializando, ainda mais, a WEB 2.0, nomeadamente, recorrendo a fóruns de discussão, newsletter da biblioteca,com o intuito de promover os recursos e actividades da BE, potencializando as actividades e projectos em articulação e colaboraçãoEnvolver os alunos na vida da BE criando um grupo de monitores ou “amigos” da biblioteca.

Domínio B. Leitura e literacia

B.1. Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento.

Relatório de avaliaçãoA BE disponibilizou uma colecção variada e adequada aos gostos, interesses e necessidades dos alunos, tal como consta no domínio D.3 do relatório deavaliação.A BE desenvolveu de forma sistemática, com os alunos e professores do PLNM, a Hora do Conto.A leitura mensal destes contos permitiu que os mesmos fossem incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro derecursos. Todos os meses, divulgou-se o Escritor do mês: Os Prémio Nobel que ainda não são, mas deveriam ser. Realizações da Semana da Leitura, noâmbito do PNL, dada a sua importância no estímulo ao prazer de ler, foram várias as actividades promovidas ao longo desta semana. No dia 2 de Março, aturma E do 10º ano declamou poesia no café Gavaia, permitindo que a leitura e o prazer de ler se estendessem à comunidade exterior. No dia 3 de Março,após a audição do CD “ Línguas de Amor”, a turma G do 11º ano fotografou e leu um conto de Miguel Torga – Jesus. No dia 4 de Março, realizou-se o ateliêFilosofia com Crianças com a turma A do 3º ano da Escola Básica São Pedro do Mar de Quarteira. Finalmente, no dia 5 de Março, a turma A do 9º anoelaborou uma pequena reportagem, após terem sido lidos e analisados alguns jornais desportivos. Na Maratona da Poesia, actividade do grupo disciplinar dePortuguês, a BE foi um dos espaços utilizados. Ainda em colaboração com o grupo disciplinar de Português, participação nos Concursos Inês de Castro;Sophia de Mello Breyner Andersen, da Biblioteca Municipal de Loulé e Gentes e Paisagens do Algarve, promovido pela DREALG. Colaboração mensal no

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jornal da escola 100 Comentários, profícuo na divulgação de actividades da BE e da escola. Foram também realizadas 2 feiras do livro e comemorou-se o mêsdas Bibliotecas Escolares; promoveu-se o encontro com o escritor António Vieira Nunes para o ensino nocturno; clube de leitura também para o ensinonocturno, no âmbito da acção Modular de Leitura e Escrita, em colaboração com grupo disciplinar de Português. Outras actividades promotoras da leitura: “Nomes sem Fronteiras”, os alunos de nacionalidade russa, romena, chinesa e indiana foram convidados a escrever o nome dos participantes na sua línguamaterna e o resultado foi exposto na BE; “Línguas de Amor”, tendo como cenário um estendal de roupa enamorada – fusão artística e curricular entrepoemas de amor e peças de roupa de papel -, culminando na audição de poemas de amor gravados pelos alunos do PLNM na língua do seu país e divulgadaa toda a comunidade; declamação de poemas de amor escritos pelos alunos na BE, no dia dos namorados. Realização na BE da final presencial doCampeonato de Língua Portuguesa para Estrangeiros, organizado pelo Professor Luís Reis. Palestras realizadas pela BE, no âmbito da promoção da leitura eapoio ao desenvolvimento curricular:3 palestras organizadas pelo PIEF, em colaboração com este serviço;3 palestras de Filosofia Oriental, 1 de Filosofia Política, 1 de Professores de Filosofia conversam sobre livros, em colaboração com este serviço.1 palestra de Espeleologia pelo Presidente da Associação Geonauta de Quarteira, abertura à comunidade eduactiva;1 palestra sobre Diferenças Culturais para o Curso Técnico de Hotelaria1 palestra intitulada Falar Verdade a Mentir para os alunos do 8º ano e promovida pelo Grupo Disciplinar de Português;1 palestra intitulada “o ser africano e os afro-europeus – Que futuro lá e cá?”, no âmbito da comemoração do Dia de África;1 palestra proferida pela aluna Jun Chen, do 11ºC, na comemoração do ano novo chinês.Protocolo de colaboração com o PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação), no âmbito da Formação Prática do Plano Curricular do PIEF – 2º e 3ºciclos, para o aluno André dos Santos Silva, no âmbito da promoção das literacias.A leitura em ambientes digitais foi incentivada no blogue deste serviço, com ligação à página da escola, no Wikispace concelhio, no youtube e vimeo, tal comoé referido nos domínios D.2 e D.3 do relatório de avaliação.O empréstimo domiciliário foi incentivado, relativamente ao ano transacto. De acordo com os dados estatísticos, o total de empréstimos foi de 0,8%, este ano,o total de empréstimos domiciliários é de 14,7%. Este aumento deveu-se à promoção de obras literárias na divulgação do escritor do mês e do leitor do mês,na realização de exposições e palestras fomentadoras de leituras, bem como à difusão de recursos documentais – livro e não livro – existentes e adquiridospela BE, este ano lectivo.A BE apoiou os alunos nas escolhas dos recursos documentais formativos ou lúdicos, tal como consta nos dados recolhidos dos questionários aos alunos.

Evidências que fundamentam o relatórioEstatísticas da BE; Registo/Planificação dos projectos e actividades desenvolvidas, no âmbito da leitura; Relatórios; Questionários aos alunos e professores(QD4 e QA4).

Acções para melhoriaContinuar a realizar avaliações periódicas da colecção, com o objectivo de responder às necessidades de recursos de informação dos utilizadores.Promover, de forma mais intensiva, o diálogo informal com os utilizadores da BE, incentivando-os, ainda mais, à leitura.Criar um clube de leitura diurno, articulando a leitura com o apoio ao desenvolvimento curricular, escolhendo textos de autores dos programas.Promover a hora do conto para o ensino básico.Reforçar a participação dos alunos nos concursos literários externos.

B.2. integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola/agrupamento.

Relatório de avaliaçãoA leitura e as literacias constam como meta no Projecto Educativo e Curricular da escola, através do Projecto Português +, estratégia de integração edesenvolvimento intensivo da competência linguística do português para os alunos estrangeiros, com especial atenção àqueles que tendo a LínguaPortuguesa como língua materna, têm níveis de competência especialmente reduzidos, sendo nesse sentido um dos objectivos prioritários do PEE, emcolaboração com a BE, face ao elevado número de alunos estrangeiros que a escola possui. Nesse sentido, a BE trabalhou de forma sistemática e articuladacom os professores do PLNM, com o objectivo de promover a leitura e a escrita, tal como consta do domínio D.1 do relatório de avaliação. Também como jáfoi referido, a promoção do sucesso educativo perpassou pela colaboração da BE com os serviços de apoio educativo, assim como pela organização escolardo Plano de Ocupação dos Tempos Escolares dos alunos.A BE difundiu informação sobre livros e autores no blogue deste serviço, no jornal da escola, na elaboração de cartazes e panfletos relacionados commatérias de interesse curricular ou formativo, participando na criação e divulgação de instrumentos de apoio a actividades de leitura e de escrita, em diferentessuportes.O fundo documental da BE, tanto material impresso como não impresso, foi diversas vezes solicitado pelos docentes para a sala de aula ou para o auditório,espaço de visionamento de filmes, ou ainda para ser utilizado neste centro de recursos para as aulas de apoio ao desenvolvimento curricular, tal como constados dados estatísticos da BE.Em todas as actividades e projectos desenvolvidos que, implicam a participação dos alunos, foi veiculada a importância da leitura para a formação pessoal,para o alargamento de horizontes culturais e, consequentemente, para o sucesso educativo e respectivas aprendizagens ao longo da vida. O espectáculoperformativo “Camões é um Poeta Rap” permitiu aos alunos dos 9º e 12º anos consciencializarem-se da intemporalidade do génio de Luís Vaz de Camões eda Língua Portuguesa (patrocinado pela Biblioteca Municipal de Loulé).Espectáculo interactivo com os alunos do 8º ano, intitulado Bullying pela Acta, em colaboração com o grupo disciplinar de Português.Realizou-se um recital de poesia declamado por Afonso Dias. Foram convidadas as turmas A e B do 8º ano, assim como as turmas A, C e D do 11º ano, como objectivo de estimular o prazer de ler e de escrever, de trabalhar as competências linguísticas do português pela audição musicada de alguns grandespoetas da Língua Portuguesa. Os alunos das turmas A e B do 7º ano e a turma PIEF assistiram a uma peça de teatro representada pelo grupo de teatro “Te-Atrito apresenta … Histórias para Crianças mal comportadas”, baseada em textos de Jacques Prévert, com o objectivo de sensibilizar os alunos para o teatro,promovendo igualmente a Educação para a Cidadania através da reflexão crítica sobre questões relacionadas com a liberdade, as injustiças, os poderesinstituídos e o seu efeito sobre os cidadãos e transversal a todas as culturas. Estas actividades foram patrocinadas pela DREALG, à qual se enviou o relatóriodas mesmas. Realizou-se uma visita de estudo a Lisboa e seus Monumentos Históricos, com o intuito de melhorar o ambiente educativo para os alunosestrangeiros, promovendo a biblioteca como motor de integração dos mesmos.A BE incentivou a criação de rede de trabalho a nível externo, nomeadamente com a BM e com a DREALGV, na promoção da leitura, pela participação emconcursos literários, já referidos e pela apresentação de espectáculos performativos, também já mencionados, assim como com a Fundação CalousteGulbenkian e a Câmara municipal de Loulé.Abertura da Rádio Escolar em colaboração com a Associação de Estudantes, reveladora da visão estratégica da professora bibliotecária, ao tentar cativarmais alunos para este centro de recursos e profícua na divulgação das actividades da BE e da escola.

Evidências que fundamentam o relatórioPlanificação/Registo de projectos e actividades realizadas; materiais de apoio produzidos e editados em diferentes suportes; questionário aos professores(QD4).

Acções para melhoriaSensibilizar a escola, ainda mais, para a importância da leitura como suporte às aprendizagens e progressão das aprendizagens.Trabalhar articulada e sistematicamente com o departamento de línguas, em particular com os docentes do grupo disciplinar de Português, com o objectivo deimplementar a hora do conto para o ensino básico.Envolver os pais e encarregados de educação em projectos e actividades de leitura.

B.3. Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia.

Relatório de avaliaçãoOs alunos usaram a BE para ler de forma recreativa, para se informar ou para realizar os trabalhos escolares, tal como está patente nos dados recolhidos dosquestionários aos alunos.Os meios informáticos disponibilizados pela BE foram constantemente utilizados pelos alunos, quer na pesquisa da informação, quer na realização de

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trabalhos, tal como consta dos dados estatísticos da BE, 49% do número total de utilizadores.Destes dados, pode-se inferir que a BE foi progressivamente sendo utilizada para o trabalho de pesquisa, em ambientes informacionais variados e, nessesentido, os alunos usam de forma progressiva e cada vez mais frequente o espaço da BE e o apoio prestado pela equipa da BE.Incentivámos ainda a frequência da Biblioteca por parte dos professores com os seus alunos para pesquisa de informação e para o enriquecimento curricularatravés do uso de novas tecnologias e ainda tentamos associar-nos a diversas temáticas apoiando e garantindo a transversalidade e o desenvolvimentoassociado à leitura. A estatística revela que uma média diária de 49 alunos utiliza o espaço multimédia da biblioteca para pesquisa, visionamento de DVDs eaudição de CDs.Através da observação do comportamento dos alunos na biblioteca, no que diz respeito à leitura de presenças, não podemos afirmar com exactidão que aestatística esteja absolutamente correcta, dado que, embora os alunos conheçam as normas, muitos colocam os livros nas estantes após a consulta, o quetorna difícil conhecer com rigor o número de livros utilizados.Tendo como base o feedback dado pelos alunos, através dos inquéritos realizados, podemos concluir que existiu uma alteração comportamental positiva noque diz respeito às suas competências de leitura e das literacias, com impacto nas atitudes dos mesmos, aliás a Comissão de Supervisão Disciplinar daescola aplicou, ao longo do ano, medidas sancionatórias a serem cumpridas neste serviço. Por outro lado, todas as actividades e projectos desenvolvidosneste âmbito, tiveram como objectivo subjacente o desenvolvimento da consciência crítica e a dimensão ética e moral, proporcionando-lhes formaçãocientífica, cultural, artística e humana.

Evidências que fundamentam o relatórioEstatísticas da BE: actividades de leitura, aulas de apoio ao desenvolvimento curricular, utilização da BE e empréstimo domiciliário; trabalhos realizados pelosalunos e divulgados, questionários aos docentes e alunos (QD4 e QA4).

Acções para melhoriaMelhorar a oferta de actividades de promoção da leitura e de apoio ao desenvolvimento de competências de leitura, de escrita e das literacias.Dialogar, ainda mais, com os alunos, com o objectivo de identificar os seus interesses e necessidades no campo da leitura.Encorajar a participação dos alunos em clubes de leitura e fóruns de discussão, no âmbito das actividades curriculares e extra-curriculares.

Domínio C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

Relatório de avaliaçãoA BE fomentou e apoiou as actividades livres de leitura, pesquisa e de estudo autónomos pelos alunos: o horário de atendimento ao público foi alargado,procurando abranger todos os utilizadores deste serviço: às segundas, terças e quartas-feiras este serviço está aberto das 9h às 17h. Às quintas e sextas-feiras, a BE encontra-se encerrada no período de almoço, dado o facto da professora bibliotecária leccionar uma turma, cujo horário coincide com esta hora. Oserviço nocturno também se encontra assegurado pelos membros desta equipa, das 20h.00m às 22h.Os alunos usufruíram de um programa de animação cultural, através de um conjunto de actividades desenvolvidas ao longo deste ano lectivo: exposições,espectáculos, concursos e celebração de efemérides: participação nos Concursos Inês de Castro (PNL); Sophia de Mello Breyner Andersen, da BibliotecaMunicipal de Loulé e Gentes e Paisagens do Algarve, promovido pela DREALG. Realizaram-se as seguintes exposições, subjacentes às quais se encontra oapoio à pesquisa e uso da informação: 17 e 18 de Novembro – Maquetes de Golf (CEF1 e CEF2); Exposição do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, noâmbito do Projecto Promoção para a Saúde; O Corredor da Morte, exposição de trabalhos do 12º E (Promoção para a Saúde); Painel ilustrativo de desejos deBom Natal e Próspero Ano Novo nas diferentes línguas dos alunos estrangeiros, em colaboração com PLNM; Marcadores de livros para o Concurso Bleu,Blanc, Rouge, no âmbito da disciplina de Francês para as turmas A, B e C do 9º ano; Formulários da Matemática (11º e 12º anos), em colaboração com ogrupo disciplinar de Matemática; Matemáticos Famosos da I República (8º ano), também em colaboração com o grupo disciplinar de Matemática; GastronomiaInternacional do Curso Profissional de Mesa e Bar – 12º F, em colaboração com o grupo disciplinar de Francês; Figuras em Movimento: 12º E, exposiçãopermanente, em colaboração com o grupo disciplinar de Artes; Revista de Fotografia: 11º G, exposição permanente, colaboração com os professores deInglês e de Fotografia; Borrão Artístico e Bar Mondrian: 12º E exposição permanente, colaboração com o grupo disciplinar de Artes; Logotipos do concurso«Tag à Tua Biblioteca» (12ºE); T-shirt da República (12ºE); Erros Crassos da Matemática (na Semana da Ciência, abertura ao exterior e à comunidadeeducativa); Estendal da Roupa Enamorada (poemas de amor escritos, traduzidos e seleccionados pelos alunos do PLNM e pela comunidade escolar); Dia deÁfrica, exposição temática na BE. Fomos contemplados com os seguintes espectáculos: “Camões é um Poeta Rap”, patrocinado pela BM; Te-atritoapresenta Histórias para crianças mal comportadas e recital de poesia declamado por Afonso Dias, com patrocínio da DREALGV.A BE dinamizou um amplo conjunto de actividades livres, de carácter lúdico e cultural e que já foram referidas no domínio D. É o caso de: Os dias da cultura:celebração de dias comemorativos; As actividades para comemorar o mês internacional das BEs; Algumas das actividades da semana da leitura; Asexposições que fizemos ao longo do ano lectivo e Palestras de abertura ao exterior pelo convite a 4 personalidades da comunidade exterior: palestra sobreEspeleologia, proferida pelo presidente da Associação Geonauta de Quarteira; palestra Sobre Filosofia Política, convidando para o efeito a mestre LuizeteDias, da Escola Secundária Poeta António Aleixo, de Portimão e as palestra sobre Filosofia Oriental, proferidas pelos mestres Pedro Cebola e Elisabete Maria.

Evidências que fundamentam o relatórioHorário da BE; horário da equipa da BE;Planificação, organização e avaliação das actividades no dossiê das evidências; questionário aos alunos e professores (QD4 e QA4); plano de actividades daBE.Trabalhos dos alunos.

Acções para melhoriaAumentar a participação da BE na dinamização de actividades culturais.Melhorar os mecanismos de promoção e marketing da BE, valorizando e divulgando, ainda mais, o seu programa de animação cultural na comunidade.Solicitar o envolvimento e colaboração dos pais e encarregados de educação na organização dos eventos.Valorizar mais o trabalho organizado e realizado autonomamente pelos alunos. (criação de monitores)

C.2. Projectos e Parcerias

Relatório de avaliaçãoA BE estabeleceu parcerias com a CM/BM, DREALGV e associações culturais do Concelho de Loulé, visando uma maior ligação à comunidade educativa euma maior abertura ao exterior. Participação nos Concursos: Sophia de Mello Breyner Andersen, da Biblioteca Municipal de Loulé e Gentes e Paisagens doAlgarve, promovido pela DREALG. Fomos contemplados com os seguintes espectáculos: “Camões é um Poeta Rap”, patrocinado pela BM; Te-atritoapresenta Histórias para crianças mal comportadas e recital de poesia declamado por Afonso Dias, com patrocínio da DREALGV.A BE esteve implicada no desenvolvimento do projecto Páginas do Mundo na Escola, no âmbito da concessão atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian eCâmara Municipal de Loulé. Nesse sentido, a forma encontrada de partilhar experiências multiculturais, tão próprias desta instituição e deste serviço,permitindo a divulgação e o convívio das diferentes culturas, foi a de promover um Encontro Multicultural no Jantar de Degustação. Foram convidadas váriasinstituições, nomeadamente, o Presidente da Câmara Municipal de Loulé; o Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira; a Directora desta escola e osDirectores das escolas adjacentes; a Direcção Regional de Educação do Algarve; o Coordenador da Biblioteca Municipal de Loulé; a CoordenadoraInterconcelhia das Bibliotecas Escolares deste conselho. Convidaram-se igualmente as seguintes associações: Associação Romenos e Moldavos (DOINA),sediada em Almancil; Associação Cabo Verdianos Esperança e Paz de Loulé e o Banco do Tempo da Fundação António Aleixo, de Quarteira. Este convite foitambém extensivo aos alunos e professores do PLNM, bem com à comunidade educativa. Este Encontro Multicultural foi exemplar na avaliação do impactodas acções concretizadas em função deste projecto, no blogue da BE (com mais de 5300 visitantes), no jornal da escola “ 100 Comentários” e no BoletimMunicipal de Loulé, na edição de Março de 2010.A BE esteve envolvida e foi solicitada para o desenvolvimento de alguns projectos curriculares de turma, tal como é referido no domínio de avaliação da BE.As várias exposições realizadas ao longo do ano, já descriminadas, resultam do facto da comunidade educativa considerar a BE como o melhor espaço dedivulgação de trabalhos.

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Procurámos envolver a comunidade educativa através da divulgação dos eventos no blogue da BE, com ligações à página da escola e no jornal da escola.A professora bibliotecária participou, regularmente, com outras escolas/agrupamentos, com o SABE e com a DREAlg em reuniões de trabalho do grupoconcelhio de Loulé, onde se realizou um trabalho colaborativo na troca de experiências e de materiais, existindo mesmo o “wikispace” do grupo de Loulé,onde são difundidos e partilhados instrumentos de trabalho.A existência deste grupo de trabalho é uma mais-valia para as práticas da BE em diferentes domínios: reforço e rentabilização de recursos; disponibilização deapoio técnico documental; organização conjunta de projectos e actividades de auto-formação e formação contínua; elaboração de documentos orientadorescomuns a todas as bibliotecas do concelho, nomeadamente: regulamento do empréstimo interbibliotecas e manual de procedimentos para as bibliotecasescolares do Concelho de Loulé.Implementação do Ateliê Filosofia com Crianças com a turma A, do 3º ano, da Escola do 1º ciclo do Ensino Básico São Pedro do Mar, incluída nas BoasPráticas desta BE, alargando os seus objectivos e actividades a uma escola do 1º ciclo. Em primeiro lugar, tratou-se de uma Boa Prática porque o mesmopermitiu uma abertura à comunidade educativa e exterior, divulgando a filosofia para crianças, idade fundamental para o desenvolvimento de competênciasessenciais ao desenvolvimento intelectual, social e afectivo das mesmas.Em segundo lugar, porque os objectivos estipulados – desenvolver o espírito crítico; ter consciência de si e do outro; respeitar os seus pares; reconhecerdireitos e deveres na sociedade actual; criar um laboratório de ideias, onde tudo é pensável e discutível; desenvolver uma atitude dialogante e a escuta activa– foram plenamente atingidos.Realizados nos dias 25 de Fevereiro, 18 de Março, 15 de Abril e 21 de Maio, permutando de forma alternada o espaço utilizado – a biblioteca – o impacto foiaferido, não só pelos trabalhos criativos e desenhos imaginativos produzidos e divulgados no blogue da biblioteca escolar da Esla, mas também pela atitudedialógica subjacente ao exercício da palavra e da utilização da leitura e da escrita, sempre presentes em todos os ateliês realizados com a turma A, do 3º ano.

Apoio prestado à catalogação, pelo SABE da BM.Em parceria com o Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, a BE participou e colaborou na semana “ A Ciência na tua Mão”, na primeirasemana do 3º período. Desde actividades experimentais a jogos de computadores, perpassando pelo concurso Erros crassos da Matemática, realizado na BEe envolvendo a comunidade educativa e exterior.

Evidências que fundamentam o relatórioPlano de actividades da BE e da BE da Escola Básica do 1º ciclo São Pedro do Mar.Actas do grupo concelhioMateriais de apoio produzidos e editados em conjuntoFormação “ A BE – Instrumentos de Desenvolvimento Curricular”Relatório elaboradosRegisto/Planificação dos projectos desenvolvidos pela BE em colaboração com a comunidade educativa e com o exterior

Acções para melhoriaAumentar o número de participação da BE em projectos e parcerias a nível da comunidade educativa e com o exterior.Solicitar o envolvimento dos pais e encarregados de educação na promoção e divulgação de projectos, assim como na promoção da leitura.

Fontes de evidênciasNeste item pode transcrever/ incluir excertos de diferentes documentos.

Documentos de gestão da Escola/ Agrupamento(Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano de Acção, Regulamento Interno, Plano Anual de Actividades, relatórios de avaliação, currículos profissionais da equipa da BE,outros.)--

Documentos pedagógicos da Escola/Agrupamento(Planificações dos departamentos, ACND, AEC, SAE, PTE-TIC, OTE, projectos curriculares das turmas, orientações/ recomendações do CP, trabalhos de alunos, resultadosde avaliação dos alunos, outros)--

Documentos de Gestão da BE(Plano de Acção, Plano Anual de Actividades, acordos de parceria, Política de Desenvolvimento da Colecção, Manual de Procedimentos, Regimento, horário, relatórios,plantas, inventários, outros)--

Documentos de funcionamento e dinamização da BE(Actas/ registos de reuniões/ contactos, registos de projectos/ actividades realizados, estatísticas da BE, materiais de apoio produzidos e editados, catálogo e outrasferramentas utilizadas, resultados de avaliação da colecção, outros)--

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Secção C

Domínio A. Apoio ao desenvolvimento curricular

A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e os docentes

Nível obtido--

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o subdomínio.--

Ano de incidência da auto-avaliação.--

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.--

Recomendações do Conselho Pedagógico--

A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital

Nível obtido--

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o subdomínio.--

Ano de incidência da auto-avaliação.--

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.--

Recomendações do Conselho Pedagógico--

Domínio B. Leitura e literacia

Nível obtido--

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o subdomínio.--

Ano de incidência da auto-avaliação.--

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.--

Recomendações do Conselho Pedagógico--

Domínio C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

Nível obtido--

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o subdomínio.--

Ano de incidência da auto-avaliação.--

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.--

Recomendações do Conselho Pedagógico--

C.2. Projectos e Parcerias

Nível obtido--

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o subdomínio.--

Ano de incidência da auto-avaliação.--

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.--

Recomendações do Conselho Pedagógico--

Domínio D. Gestão da biblioteca escolar

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D.1. Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.

Nível obtido3

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o subdomínio.--

Ano de incidência da auto-avaliação.2010

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.2010/07/21

Recomendações do Conselho PedagógicoA Directora da escola reiterou o que havia afirmado na última edição do jornal da escola “100 Comentários”: “No final deste ano escolar (…) a Bibliotecatornou-se incontornável no sucesso da ESLA.”Nesse sentido, os membros do Conselho Pedagógico recomendam a continuação do bom trabalho desenvolvido pela biblioteca escolar.No que diz respeito ao ponto 1.4.1. Taxa média de transição/conclusão, relativa aos Dados Escolares, do Contexto e caracterização da escola, a mesma sóestará disponível em finais de Setembro de 2010.

D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.

Nível obtido3

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o subdomínio.--

Ano de incidência da auto-avaliação.2010

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.2010/07/21

Recomendações do Conselho Pedagógico--

D.3. Gestão da colecção/da informação.

Nível obtido2

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o subdomínio.--

Ano de incidência da auto-avaliação.2010

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.2010/07/21

Recomendações do Conselho Pedagógico--

Observações

--

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QA4. Questionário aos alunos

1. Identificação

Masculino 33 41.2%

Feminino 47 58.8%

2. Frequento o ano de escolaridade seguinte:

9.º 20 25.0%

10.º 14 17.5%

11.º 46 57.5%

3. Vais à biblioteca escolar (BE):

Todos os dias 9 11.2%

Uma ou duas vezes por semana 30 37.5%

Uma ou duas vezes por mês 17 21.2%

Uma ou duas vezes por período 16 20.0%

Muito raramente e de forma irregular 6 7.5%

Nunca 2 2.5%

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4.1 O horário da BE é adequado e responde às tuas necessidades de acesso.

Sim 67 83.8%

Não 13 16.2%

4.2 A área da BE é adequada para circulares à vontade e realizares bem os trabalhos.

Sim 76 95.0%

Não 4 5.0%

4.3 Os computadores respondem às tuas necessidades e têm-te permitido realizar os trabalhos.

Sim 68 85.0%

Não 12 15.0%

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4.4 Encontras os livros ou outros documentos que procuras.

Sim 67 83.8%

Não 13 16.2%

4.5 Os livros e outros documentos são actuais e têm informação com qualidade.

Sim 74 92.5%

Não 6 7.5%

4.6 Na BE existe documentação variada: CD Áudio, CD-ROM, DVD, Internet.

Sim 54 67.5%

Não 26 32.5%

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4.7 Tens acesso ao catálogo bibliográfico.

Sim 48 60.0%

Não 32 40.0%

4.8 Já participaste em sessões de trabalho organizadas pela equipa e destinadas a usar a BE ou a consultar, pesquisar e produzir a informação.

Sim 54 67.5%

Não 26 32.5%

4.9 A equipa da BE apoia-te na pesquisa de informação e no apoio à realização dos trabalhos, se pedires ajuda.

Sim 69 86.2%

Não 11 13.8%

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4.10 A BE disponibiliza o regulamento de funcionamento e uso da documentação e acesso à Internet.

Sim 62 77.5%

Não 18 22.5%

4.11 A BE informa-te acerca da documentação existente e das actividades que realiza.

Sim 57 71.2%

Não 23 28.7%

5.1 Obras de referência: enciclopédias, dicionários...

Muito Bom 21 26.2%

Bom 37 46.2%

Suficiente 21 26.2%

Insuficiente 1 1.2%

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5.2 Jornais e revistas.

Muito Bom 4 5.0%

Bom 43 53.8%

Suficiente 23 28.7%

Insuficiente 10 12.5%

5.3 Livros de literatura para ler descontraidamente.

Muito Bom 14 17.5%

Bom 44 55.0%

Suficiente 19 23.8%

Insuficiente 3 3.8%

5.4 Livros de tipo informativo, sobre temas que me interessam.

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Muito Bom 15 18.8%

Bom 36 45.0%

Suficiente 22 27.5%

Insuficiente 7 8.8%

5.5 CD áudio, DVD, jogos.

Muito Bom 2 2.5%

Bom 22 27.5%

Suficiente 40 50.0%

Insuficiente 16 20.0%

5.6 Livros para apoio ao estudo e para realização de trabalhos.

Muito Bom 7 8.8%

Bom 47 58.8%

Suficiente 24 30.0%

Insuficiente 2 2.5%

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5.7 Informação organizada para aceder em linha.

Muito Bom 7 8.8%

Bom 38 47.5%

Suficiente 27 33.8%

Insuficiente 8 10.0%

6. Classifica o trabalho global da equipa no acesso à BE, no apoio à pesquisa de informação e na realização de trabalhos.

Muito Bom 16 20.0%

Bom 41 51.2%

Suficiente 20 25.0%

Insuficiente 3 3.8%

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QD4. Questionário aos docentes

Ciclo de Ensino

3.º Ciclo 14 70.0%

Ensino Secundário 6 30.0%

1. Considera a gestão da biblioteca escolar (BE) eficaz e capaz de favorecer o trabalho com os alunos e a articulação com o currículo?

Muito 20 100.0%

2. Como classifica as condições de acesso e os recursos disponibilizados pela BE?

2.1 Horário de abertura da BE.

Muito Bom 18 90.0%

Bom 2 10.0%

2.2 Área, organização do espaço, mobiliário existente e condições de acomodação nas deslocações com alunos.

Muito Bom 12 60.0%

Bom 8 40.0%

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2.3 Número, actualização e adequação dos equipamentos tecnológicos da BE.

Muito Bom 7 35.0%

Bom 12 60.0%

Suficiente 1 5.0%

2.4 Adequação da colecção às necessidades pessoais de documentação e ao trabalho pedagógico com os alunos.

Muito Bom 9 45.0%

Bom 7 35.0%

Suficiente 4 20.0%

2.5 Actualidade dos fundos documentais.

Muito Bom 5 25.0%

Bom 12 60.0%

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Suficiente 3 15.0%

2.6 Diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados em linha.

Muito Bom 5 25.0%

Bom 10 50.0%

Suficiente 5 25.0%

2.7 Disponibilização de informação relacionada com interesses pessoais/divulgação de iniciativas.

Muito Bom 14 46.7%

Bom 16 53.3%

2.8 Disponibilização de informação relacionada com o trabalho escolar/currículo.

Muito Bom 11 55.0%

Bom 9 45.0%

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2.9 Disponibilização de recursos e de ferramentas Web para acesso, produção e difusão de informação.

Muito Bom 10 50.0%

Bom 9 45.0%

Suficiente 1 5.0%

3. Como classifica os serviços prestados pela BE?

3.1 Capacidade de liderança do professor bibliotecário, trabalho com os departamentos, docentes e alunos e desempenho ao nível de gestão da BE.

Muito Bom 18 90.0%

Bom 2 10.0%

3.2 Capacidade de contribuir para melhorar a qualidade do trabalho escolar e o nível de competências dos alunos.

Muito Bom 16 80.0%

Bom 4 20.0%

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3.3 Trabalho da equipa na criação de instrumentos de apoio aos utilizadores e na criação de condições de acesso e de acompanhamento aos utilizadores.

Muito Bom 14 70.0%

Bom 6 30.0%

3.4 Interacção da BE com a escola. Definição de programas formativos e de trabalho com departamentos e docentes.

Muito Bom 15 75.0%

Bom 4 20.0%

Suficiente 1 5.0%

3.5 Criação de condições de acesso e acompanhamento aos utilizadores na pesquisa e uso da informação.

Muito Bom 10 50.0%

Bom 10 50.0%

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3.6 Criação de condições para o uso das TIC e para a exploração e uso qualificado da Internet e disseminação de ferramentas Web

Muito Bom 9 45.0%

Bom 10 50.0%

Suficiente 1 5.0%

3.7 Criação de condições para a promoção da leitura e da literacia.

Muito Bom 14 70.0%

Bom 6 30.0%

3.8 Trabalho articulado com os docentes e apoio ao desenvolvimento curricular.

Muito Bom 13 65.0%

Bom 7 35.0%

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3.9 Articulação de actividades e partilha de recursos entre as escolas/ bibliotecas no agrupamento.

Muito Bom 12 60.0%

Bom 8 40.0%

4. Faça um balanço global do impacto da BE na vida da escola e no apoio ao seu trabalho enquanto docente.

Muito Bom 13 65.0%

Bom 7 35.0%

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Relatório de auto-avaliação808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres2010/07/22 14:39:5736/38

CK1. Questionário ao director(a) da escola/ agrupamento

Este questionário tem por objectivo identificar a situação da escola/ agrupamento, com o propósito de melhorar o valor e integração da BE na escola e o seuimpacto nas aprendizagens dos alunos.

1. De que forma é a biblioteca escolar (BE) apoiada para se promover a sua integração na escola?Assinale a situação que corresponde à sua escola/agrupamento.

1.1 A BE está reconhecida de forma explícita nos documentos normativos – regulamento interno, projecto educativo, plano anual e plurianual de actividade –da escola/agrupamento, sendo encarada como um recurso pedagógico fundamental.

Implementado com sucesso 1 100.0%

1.2 A BE está envolvida nas grandes finalidades e nas prioridades pedagógicas e educativas identificadas para a escola/agrupamento.

Implementado com sucesso 1 100.0%

1.3 A BE e o seu trabalho são acompanhados com regularidade, por exemplo, através da realização de encontros regulares com o professor bibliotecário, daobservação de actividades, outros.

Implementado com sucesso 1 100.0%

1.4 O professor bibliotecário e a sua equipa têm apoio e condições para participarem em reuniões que permitem aprofundar a ligação da BE à escola, porexemplo, reuniões de Conselho Pedagógico, departamentos, conselhos de turmas, docentes, outros.

Implementado com sucesso 1 100.0%

1.5 A BE tem condições – recursos materiais; verbas anuais – para cumprir os requisitos necessários de funcionamento de acordo com as orientações daRBE, designadamente para a renovação dos equipamentos e a actualização da colecção.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

1.6 A BE tem os recursos humanos necessários – docentes e não docentes – em número, disponibilidade e em competências para o seu bomfuncionamento.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

1.7 A BE tem condições de trabalho e recursos para facultar serviços de biblioteca a todo o agrupamento.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

1.8 O processo de auto-avaliação da BE é apoiado, sendo facilitadas as condições necessárias à sua realização.

Implementado com sucesso 1 100.0%

1.9 A auto-avaliação da escola/ agrupamento inclui referências concretas à BE, pelo seu contributo para a qualidade do ensino e da aprendizagem.

Implementado com sucesso 1 100.0%

2. De que forma é a BE apoiada para desenvolver as competências e o sucesso dos alunos?Assinale a situação que corresponde à sua escola/agrupamento.

2.1 A BE é apoiada para que exista uma maior articulação pedagógica e curricular com os departamentos, demais estruturas de coordenação educativa esupervisão pedagógica e docentes.

Implementado com sucesso 1 100.0%

2.2 A BE é apoiada para que exista uma maior integração dos seus recursos e possibilidades de trabalho no processo de planificação e no desenvolvimentodas actividades formativas e curriculares.

Implementado com sucesso 1 100.0%

2.3 A BE é apoiada na implementação de procedimentos comuns na escola/agrupamento para o desenvolvimento de competências de informação, porexemplo, na utilização de um modelo de pesquisa.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

2.4 A BE é apoiada na identificação de necessidades de formação para o desenvolvimento das competências tecnológicas e de literacias de informação dosalunos.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

2.5 A BE é apoiada na identificação de necessidades de formação para o desenvolvimento das competências tecnológicas e de literacias de informação dosdocentes.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

2.6 A BE é apoiada nas suas iniciativas para promover as competências de leitura – mobilização dos docentes, criação e candidatura a projectos,aquisição/disponibilização atempada de novos documentos, outros.

Implementado com sucesso 1 100.0%

2.7 A BE é envolvida nas decisões relacionadas com a política de gestão da informação dentro da escola/ agrupamento e a sua ligação ao PTE e a outrosprojectos.

Implementado com sucesso 1 100.0%

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Relatório de auto-avaliação808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres2010/07/22 14:39:5737/38

CK2. Auto-avaliação do professor bibliotecário

Realize a sua auto-avaliação, assinalando a sua situação em relação a cada indicador.

1. Tem um nível de formação aprofundado e continua a investir na melhoria e actualização das suas competências.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

2. Desenvolve uma boa gestão e uma liderança forte, mobilizando a equipa e a escola/ agrupamento para o uso da BE e dos seus recursos.

Implementado com sucesso 1 100.0%

3. Gere a equipa, fomentando boas relações interpessoais. Cria situações de formação em contexto e incentiva a equipa a recorrer à auto-formação e aformação externa, para melhorar o nível das suas competências.

Implementado com sucesso 1 100.0%

4. Cria condições de acesso aos recursos e desenvolve estratégias de acompanhamento e de formação aos utilizadores.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

5. Promove a integração da BE no funcionamento global da escola e no trabalho curricular dos docentes.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

6. Promove, de forma sistemática e continuada, o desenvolvimento dos hábitos e do gosto pela leitura e das competências a ela associadas.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

7. Estimula o uso das TIC e explora os recursos Web, incrementando o desenvolvimento de competências digitais e da literacia da informação.

Em implementação 1 100.0%

8. Implementa serviços de biblioteca no agrupamento, procurando criar condições de igualdade no acesso e estendendo o impacto desses serviços a todo oagrupamento.

Implementado com sucesso 1 100.0%

9. Define objectivos, delineia actividades, trabalha em articulação com as restantes escolas/bibliotecas e desenvolve políticas de cooperação com o exterior.

Em implementação 1 100.0%

10. Avalia os recursos e os serviços em contínuo, planifica e actua de acordo com os resultados e as problemáticas identificadas.

Implementado, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

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Relatório de auto-avaliação808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres2010/07/22 14:39:5738/38

CK3. Desenvolvimento da colecção

Analise a colecção da biblioteca escolar (BE)

1. A colecção possui uma extensão, abrangência e qualidade dos recursos de informação adequadas às necessidades da escola/agrupamento.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

2. A colecção é equilibrada relativamente às diferentes áreas, disponibilizando um nível de recursos de informação diversificado.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

3. A colecção inclui a documentação relacionada com as áreas curriculares adequada às necessidades da escola/ agrupamento.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

4. A colecção integra recursos em linha e explora as vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz.

Desenvolvido, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

5. O empréstimo domiciliário é implementado e regista índices de requisição elevados.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

6. A BE produz informação relacionada com a formação dos alunos, com projectos ou actividades em desenvolvimento ou com o desenho curricular.

Desenvolvido, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

7. Os recursos documentais estão actualizados.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

8. A informação está organizada segundo um sistema de classificação normalizado.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

9. O catálogo está totalmente informatizado e colocado à disposição dos utilizadores para pesquisa da informação.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

10. O catálogo pode ser acedido em linha.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

11. A BE desenvolve uma política de difusão da informação, recorrendo a diferentes meios e aos novos dispositivos facultados pela Web.

Desenvolvido, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

12. Existe uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/organização de informação relacionada com as necessidades de informação dosutilizadores no agrupamento, com outras bibliotecas e com a BM.

Desenvolvido, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

13. A BE organiza informação digital em linha ou impressa, relacionada com o desenvolvimento curricular, com projectos curriculares ou actividades emdesenvolvimento na escola.

Desenvolvido, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

14. O desenvolvimento da colecção faz-se de forma planeada, de acordo com uma avaliação sistemática da colecção e com os critérios formalizados naPolítica de Desenvolvimento da Colecção.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

15. A colecção regista índices de utilização muito elevados pelos alunos.

Desenvolvido com sucesso 1 100.0%

16. A colecção regista índices de utilização muito elevados pelos docentes.

Desenvolvido, mas a requerer acções para melhoria 1 100.0%

17. O órgão de gestão atribui uma verba para o desenvolvimento da colecção e os fundos documentais são actualizados, pelo menos, anualmente.

Em desenvolvimento 1 100.0%