atps de adiminstração financdeira 5 semetre
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – FACNET
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Não é o desafio com que deparamos que determina
quem nos somos e em quem estamos nos formando,
mas a maneira como responderemos ao desafio.
E enquanto acreditarmos em nossos sonhos,
Nada será por acaso...
SUMÁRIO
Desafio ....................................................................................................................... 04
ETAPA 1
Introdução á Administração Financeira ........................................................................ 05
1
objetivos dos sistemas de acumulação d custos................................................................. 06
os tipos de custos................................................................................................................ 08
Qual o é objetivo de uma empresa .............................................................................. 09
Explicar as atividades de financiamento e investimento para a administração ............. 09
Quais as funções do administrador financeiro ............................................................... 10
Regime de Competência ................................................................................................. 10
Regime de Caixa ............................................................................................................ 11
Etapa 2
métodos de tributação do Imposto de Renda (IR) .......................................................... 12
valor do dinheiro no tempo ................................................................................................ 13
Tipos de Negócios e Métodos de Tributação.
Por que o dinheiro perde o valor ao longo do tempo ..................................................... 14
O que faz o dinheiro perder o valor ao longo do tempo ................................................ 15
Etapa 3
Conceitos do Orçamento de Capital ............................................................................... 15
Relatório .......................................................................................................... 18
Bibliografia ........................................................................................................ 19
DESAFIO
Administração financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à administração
das finanças de empresas e organizações. Ela está diretamente ligada à Administração,
2
Economia e a Contabilidade. A função Financeira dentro das empresas e organizações busca a
melhor forma eficaz para a concessão de créditos para clientes, analise de investimentos e
formas viáveis para se obter recursos para saldar operações e atividades das empresas. É
muito importante que as finanças sejam atuantes e realmente interfira na maximização de
lucros, aumentando os recursos e o poder de saldar suas obrigações, claro que estando em
sincronia com o contábil, observando através de suas demonstrações como e quando investir,
bem como, analisar o que a economia fala, mostrando o mercado, suas variações e o que ela
demanda para futuros investimentos. Hoje o Administrador Financeiro, além de uma boa área
de atuação, é imprescindível para as empresas e organizações, tendo a responsabilidade de
analisar os dados retirados do balanço patrimonial, priorizando o fluxo de caixa que é dela
que se percebe a quantia real disponível circulante para novas atividades. Além disso, têm
como funções básicas: Análise, Planejamento e Controle Financeiro, Tomada de decisões de
Investimentos e Tomada de decisões de Financiamento. Podendo ser um profissional Analista
Financeiro, Gerente de orçamento de capital, Gerente de projetos de financiamentos, Gerente
de caixa, Analista/Gerente de créditos e Gerente de fundos de pensão.Dentre várias áreas,
funções e posições da Administração Financeira, o ponto mais importante para todas as
empresas e organizações é o cumprimento de suas metas, as metas que o administrador
financeiro propôs, traçou, para que se obtenha uma maior maximização de lucros e recursos,
vejamos agora situações que o administrador financeiro precisa analisar para o alcance dessas
metas. O Administrador Financeiro deve levar em conta as informações vindas da
contabilidade e também da economia. A Contabilidade, por sua vez, tem sua importância
fundamentada ao financeiro, pois dentro de cada “categoria” contábil, tais como:
Contabilidade Financeira, Gerencial e Estratégica, o Administrador Financeiro retira as
informações que necessita para novos investimentos, a saudação de suas obrigações e a
maximização, não só de seu lucro como se seus recursos, todas as atividades empresariais
devem ser avaliadas em termos econômicos e financeiros, pois o resultado econômico e
financeiro de uma empresa é conseqüência de todas as decisões e ações empresariais.
-INTRODUÇÃO
A administração Financeira é uma ciência que objetiva, basicamente, determinar o mais
eficiente processo empresarial de captação de recursos e alocação de capital. Nesse contexto,
é necessário levar em conta a problemática da escassez de recursos e a realidade operacional e
3
prática das organizações. Entretanto, não basta apenas captar e alocar capital, é necessário
administrar os recursos para gerar resultados financeiros e econômicos, o que garante a
continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas (proprietários).
A Administração Financeira enquanto ciência pode ser subdividida em três grandes
segmentos: Finanças Corporativas, Mercado Financeiro e Finanças Pessoais, conforme
visualização abaixo:
Finanças Corporativas, objeto desse artigo, estuda os processos e tomadas de decisão nas
empresas. O segmento de Mercado Financeiro debruça-se sobre os comportamentos dos
mercados, seus diferentes títulos e valores mobiliários negociados, bem como as instituições
que atuam nesse segmento. Finanças Pessoais, por sua vez, estuda os financiamentos e
investimentos da pessoa física e suas relações com o Mercado Financeiro.
O administrador financeiro, diante da complexidade do mundo empresarial, precisa de uma
visão holística da empresa e de seu relacionamento com o ambiente externo. Pois, o
conhecimento de técnicas e métricas financeiras isoladas se mostra insuficiente, sendo
necessária uma abertura para valores e informações estratégicas.
O administrador financeiro moderno precisa de uma visão integral da organização para
detectar oportunidades e ameaças, tanto internas, quanto externamente. Também é
imprescindível a capacidade de analisar dados e informações e fazer inferências acerca dos
comportamentos e ações futuros.
SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
4
Finanças pessoais
Administração financeira
Finanças corporativas
Mercado financeiro
O sistema de acumulação de custos tem por objetivos a identificação, a coleta, o
processamento, o armazenamento e a produção das informações para a gestão de custos. O
tipo de sistema de acumulação de custos a ser adotado pela empresa é totalmente dependente
do produto ou do serviço produzido, bem como do processo de produção empregado. O
sistema de acumulação de custos representa o aspecto do registro ou de escrituração das
informações relativas à gestão de custos.
Principais Sistemas de Acumulação de Custos
Os sistemas de acumulação de custos podem ser classificados quanto:
a) ao processo produtivo;
b) ao modelo de gestão.
Entre as etapas para a elaboração de um sistema de custos, cabe ao administrador conhecer o
processo de produção, ou seja, o denominado “chão de fábrica”, para que, com base nesse
conhecimento, possa estudar o melhor método de custeio a ser aplicado. o sistema é chamado
de custeio por processo, que forma o custo por produto. o sistema de custeio por ordem é,
intrinsecamente, um sistema baseado no processo, pois, para que haja a produção, existe a
necessidade de haver um processo de realização.
SISTEMA DE ACUMULAÇÃO POR PROCESSO (OU CONTÍNUO)
Quando a empresa produz de modo contínuo, em série ou em massa, a preocupação da
Contabilidade de Custos é determinar e controlar os custos pelos departamentos, pelos
setores, pelas fases de produção (processos) e, em seguida, dividir esses custos pela
quantidade de produtos fabricados no processo, durante certo período - custear o processo
fabril em determinado período. O sistema de custos por processo não se preocupa em
contabilizar os custos de itens individuais ou grupos de itens. Em vez disso, todos os custos
são acumulados por fase do processo, por operação ou por departamento (centros de custos) e
alocados aos produtos em bases sistemáticas. Existem empresas que fazem uso dos dois
sistemas, ordem de produção e processo, onde parte do produto é feito de acordo com as
especificações do cliente e parte para a montagem do produto de forma contínua. Exemplo:
produção de geladeiras, carros, mesas, onde o custo unitário é encontrado dividindo-se o
custo acumulado no departamento pelo número de unidades equivalentes produzidas no
mesmo período.
VANTAGENS
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- a fabricação dispõe de maior conhecimento sobre o produto;
- os custos primários tornam-se mais conhecidos;
- os custos indiretos são mais controláveis nos centros de custos; redução do trabalho
burocrático;
- os custos passam a ser mais exatos, em função de uma apropriação mais adequada;
- o controle dos custos é mais correto.
SISTEMA DE ACUMULAÇÃO POR ORDEM DE SERVIÇO
O sistema de ordem de produção é mais adequado quando a firma tem um processo
produtivo não repetitivo e no qual cada produto ou grupo de produtos é mais ou menos
diferente entre si. Os custos diretos de mão-de-obra e materiais gastos em uma determinada
ordem são alocados com base em registros mantidos para esse propósito.
Os custos indiretos – aluguel, seguro, eletricidade etc. – são usualmente aplicados às ordens
por taxas predeterminadas, tendo como base horas de mão-de-obra direta. Exemplo: móveis
sob encomenda, carros sob. Quando são incorridos custos de material ou mão-de-obra,
relacionados com a ordem, eles são registrados na conta produção em andamento do razão e
do razão auxiliar que registram os custos de cada ordem a produção sob encomenda vem
ampliando, gradativamente, sua participação no mercado, uma vez que o cliente busca
produtos não padronizados e se utiliza, cada vez mais, de políticas voltadas à redução de
custos nos estoques.
VANTAGENS
- a administração consegue identificar os produtos que dão maior ou menor lucratividade;
-os custos imputados em ordens anteriores para produtos do mesmo tipo ou para produtos
parecidos podem servir de base para a estimação dos custos de futuros em função de pedidos
feitos por clientes;
- a administração consegue controlar os custos de forma mais simples e imediata, sem a
necessidade de haver contagem física;
- a cobrança feita aos clientes é feita com base no processo de elaboração, os clientes efetuam
o pagamento à medida em que o produto vai sendo desenvolvido. Os custos servem de base
para que a empresa estabeleça o valor que deve ser cobrado ao cliente.
DESVANTAGENS
-há um elevado percentual de despesas consideradas burocráticas em virtude o volume de
registros e da quantidade de mão-de-obra necessário à produção;
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- os custos diretos acumulados nas ordens são históricos e a administração somente conhecerá
o total dos custos ao final do processo produtivo. (O custo indireto aplicado não é considerado
histórico, pois leva em consideração o estimado e a produção real).
TIPOS DE CUSTOS
CUSTOS:
É o valor de aquisição de um Bem. Gastos com o consumo de um fator de produção,
medido em termos monetários para obtenção de um produto, de um serviço, ou de uma
atividade que deverá gerar receitas.
CUSTOS FIXOS:
Consumo de recursos que dentro de determinada capacidade de produção da empresa,
tendem a permanecer constantes em seu total, apesar das variação do volume de produção
e ou vendas
Características:
São quantias fixas dentro de certos limites de produção, ou até a capacidade máxima. São
fixos em seu total, mas diminuem proporcionalmente ao número de unidades à medida que a
produção aumente. O controle de sua ocorrência depende da alta administração e não dos
supervisores dos departamentos. Ex.: Salários Gerência Industrial, Manutenção, Salários
Supervisão Industrial, Aluguéis, Depreciação de Máquinas e Equipamentos.
CUSTOS VARIÁVEIS:
Consumo de recurso que tendem a variar em seu total, conforme flutuem a produtivas da
empresa variam no total em proporção direta ao volume de atividades e permanecem
relativamente constantes do ponto de vista unitário, ainda que varie o volume de atividades
podem ser facilmente apropriados, com certa precisão, aos departamentos, o controle de sua
possível ocorrência e consumo é de responsabilidade dos supervisores dos departamentos Ex.:
Mão de Obra Direta, Matéria-Prima, Embalagens, etc.
CUSTOS SEMI VARIÁVEIS
Também chamados de semi-fixos, são aqueles que contém tanto elementos fixos como
variáveis
1-QUAL O OBJETIVO DE UMA EMPRESA?
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O principal objetivo de uma empresa é produzir com poucos custos obtendo o maior lucro
possível, ou seja, o principal objetivo da empresa é gerar lucros e mesmo Tendo vista o risco
assumido pelos sócios acionistas , quando investir o capital em uma empresa, seja ela
enquadrada em qualquer um dos tipos possíveis, uma empresa deve, através de seus gestores,
sempre procurar um excedente financeiro que possibilite o cumprimento de suas obrigações
sociais por meio de geração e pagamento de impostos, remuneração adequada aos seus
colaboradores, pagamento de dividendos bem como investimento com intuito de fortalecer e
conseqüentemente se valorizar em relação ao mercado, para com isso garantir um retorno
esperado pelos seus investidores e compensado o risco assumido. A empresa precisa ser bem
administrada para que se saiba exatamente qual é o seu resultado, se o resultado não for
positivo é preciso corrigir os erros antes que seja tarde demais, muitas vezes a empresa até
apresenta lucro, mas isso não significa que a empresa está bem.
É preciso avaliar qual foi o investimento e se o retorno está de acordo com o esperado.
2- EXPLICAR ÀS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO PARA
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA?
Para a administração financeira as atividades de investimento são entendidas como sendo
aplicação de recursos correntes em caráter temporário, ou permanente, com a intenção de
colaborar com as atividades operacionais da organização. Normalmente são classificadas em
contas patrimoniais do ativo em investimentos temporários ou ativo permanente. Como
exemplo podemos tomar as compras de máquinas e equipamentos, aplicações financeiras,
móveis e utensílios, frota de veículos, entre outras. Já atividade de financiamento é entendida
como obtenção de recursos de capital para que os investimentos sejam viabilizados, ou seja,
abertura de ações e emissões de debêntures no mercado de capital, empréstimos bancários,
aumento do capital social. Os financiamentos são contabilizados normalmente em contas
patrimoniais do passivo e patrimônio líquido. As atividades de investimentos são
classificadas as atividades executadas em conseqüência das decisões de aplicações de recursos
em caráter temporário ou permanente, para dar suporte às atividades operacionais. As
atividades de investimento correspondem às contas classificadas no balanço patrimonial, em
ativo permanente. Exemplos: compras de maquinaria, aplicações financeiras etc.
E as atividades de financiamento refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a forma de
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financiamento das atividades de operações e de investimentos. Exemplos: captação de
empréstimos bancários, emissão de debêntures, integralização de capital da empresa etc.
3- QUAIS AS FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO?
A administração financeira de uma empresa é exercida por pessoa ou grupo de pessoas que
podem ter diferentes denominações, como: vice-presidente de finanças, diretor financeiro e
gerente financeiro. As atividades de operações existem em função do negócio da empresa e
não é da competência do administrador financeiro determinar como elas devem ser
conduzidas.
Entretanto com seus conhecimentos.
4- QUAL A DIFERENÇA ENTRE O REGIME DE COMPETÊNCIA E REGIME DE
CAIXA
REGIME DE COMPETÊNCIA
A adoção do regime de competência tem por finalidade reconhecer, na contabilidade, as
receitas, custos e despesas, no período a que competem, independente da sua realização em
moeda. O Princípio da Competência do exercício relaciona-se com o reconhecimento do
período contábil, isto é, quando uma receita ou uma despesa deve ser reconhecida, um
exemplo para ilustrar e melhor compreendermos seria quando uma empresa realiza uma
venda para pagamento em 60 (sessenta) dias, a receita é reconhecida na data da venda e,
portanto, o valor da venda estará indicado na Demonstração do Resultado do Exercício
daquele mês. As empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a adotar o
regime de competência para fins de apuração dos tributos. Regime de competência As
despesas e as receitas são contabilizados dentro do mesmo período (exercício) independente
de serem recebidas, pagas ou não (apropriadas). É um regime econômico lança despesas,
custos e receitas incorridas no período, independentemente de seu pagamento ou
recebimento, através de partidas dobradas.
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REGIME DE CAIXA
Regime de Caixa - As despesas e as receitas são contabilizadas quando dos efetivos
pagamentos ou recebimentos. O regime de caixa representa o reconhecimento das receitas,
custos e despesas, pela entrada e saída efetiva da moeda. No regime de Caixa, as receitas são
reconhecidas somente no momento em que o cliente paga a fatura, e as despesas são
reconhecidas no momento em que são efetivamente pagas. Tanto as empresas optantes pelo
Lucro Presumido, quanto ao Simples Nacional sendo que são regulamentado respectivamente
pela Instrução Normativa SRF nº 104, de 24 de agosto de 1998 e Resolução CGSN nº 38, de
1º de setembro de 2008. É um regime financeiro. Você lança no caixa, através de partidas
simples, toda a entrada e saída de numerário, fazendo no final o fluxo de caixa, para uma
melhor apreciação sobre a movimentação. O"lucro financeiro" seria o saldo remanescente em
caixa.
REGIME TRIBUTÁRIO QUEM SE ENQUADRA E PODE OPTAR ALIQUOTAS
VANTAGENS
LUCRO REAL
Lucro real é encontrado mediante cálculo do resultado financeiro real. Para tal, a empresa
precisa registras todas as suas despesas e custos para deduzi-las de sua receita e encontrar de
fato o valor do lucro gerado na operação Toda pessoa Jurídica cujo faturamento seja superior
ao limite de 48.000.000,00 ou proporcional de 4.000.000,00 multiplicado pelo numero de
meses de atividade no ano; e qualquer pessoa jurídica optante. IRLL - 15% sobre o lucro
apurado até 240.000,00 com incidência de 10% sobre o que passar disso 9% de CSLL.
Tributação teoricamente mais justa; aproveitamento do crédito do PIS e COFINS
possibilidade de utilização de diversas fórmulas de tributação.
LUCRO REAL
REGIME TRIBUTÁRIO
QUEM SE
ENQUADRA E
PODE OPTAR
Alíquota VANTAGENS
IR - Imposto de Renda
sobre o Lucro Líquido
Comércio, Indústria e
Serviços
15% Tributação teoricamente mais
justa, sobre os resultados (e não
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sobre uma base faturamento,
como no Lucro Presumido)
CSLL -Contribuição
Social sobre o Lucro
Líquido
Comércio, Indústria e
Serviços9%
Aproveitamento de créditos do
PIS e COFINS (especialmente
interessante para empresas que
tem menores margens de
comercialização
PIS - Programa de
Integração Social
Comércio, Indústria e
Serviços1,65%
Possibilidades de utilização de
dezenas de formas de
planejamento tributário
COFINS - Contribuição
Financeira Social
Comércio, Indústria e
Serviços7,6%
As empresas capitalizadas
podem deduzir, na apuração do
Lucro Real, os juros calculados
mediante a TJPL sobre
o Capital próprio.
ICMS - Imposto de
Circulação de Mercadorias
e Serviços
Indústria e Comércio
De 0% a
25%
ISS - Imposto sobre
ServiçosServiços
Variável
De 2% a
5%
LUCRO PRESUMIDO
No Lucro Presumido, o Lucro é obtido de forma presumida, ou seja, através de um cálculo
matemático é assumida sua porcentagem de lucro (daí o nome desse perfil tributário, Lucro
Presumido). No caso, a Receita Federal determina qual é o percentual de lucro sobre cada
atividade Por exemplo, para empresas industriais ou comerciais, com exceção de algumas
atividades, presume-se o lucro gerado seja de 8% para tributação do IRPJ e de 12% para
tributação da CSLL, ambos sobre o valor da nota fiscal
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Toda Pessoa Jurídica cujo faturamento não seja igual ou superior a 48.000.000,00 no ano
calendário anterior, ou 4.000.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividades no ano.
8% IRLP sobre receita bruta até 240.000, acima disso incidência de 10% IR O IRPJ e a CSLL
são tributos cobrados sobre a “renda” das empresas, muito conhecida como Lucro.
O IRPJ é 15% e a CSLL é 9%.
12% C. Social.
A - 8% para venda de mercadoria.
B - 16% para o sistema de transporte.
C - 32% para outros tipos de serviços. A – Sistema mais simples de trabalhar.
B – Alíquotas de PIS e COFINS são menores.
C - Fisco exige somente livro caixa
Lucro presumidoREGIME
TRIBUTÁRIO
QUEM SE ENQUADRA E PODE
OPTAR
Alíquot
aVANTAGENS
Revenda a varejo de combustíveis e gás natural
1,6%
. IRPJ
PIS
Venda de mercadorias ou produtos
Transporte de cargas Atividades imobiliárias Serviços hospitalares Atividade Rural Industrialização com materiais
fornecidos pelo em comandante Outras atividades não especificadas
(exceto prestação de serviços)
8 %
É bem mais simples de se trabalhar em comparação ao critério do Lucro Real. Praticamente é uma planilha única aplicada durante todo o exercício sem muitas variações.
CONFINS
ISS
Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores, engenheiros, consultores, economistas, etc.)
Intermediação de negócios Administração, locação ou cessão
de bens móveis/imóveis ou direitos
Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra (ADN Cosit 6/97).
Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual
32% O período de apuração é trimestral e o imposto de renda para pessoa jurídica e a contribuição social sobre lucro líquido são recolhidos sobre uma base de cálculo presumida, em que é aplicado um percentual sobre a Receita Bruta da empresa
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específicoNo caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual
1,6 a 32%
As alíquotas de PIS e COFINS que são menores que as praticadas no lucro real
Serviços de transporte (exceto o de cargas)
Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano
16%
Impostos Federais
PIS (Programa de Integração Social)
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)
CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
IRPJ (Imposto de Renda – Pessoa Jurídica
Impostos Municipais
ISS (Imposto sobre Serviços
1-Por que o dinheiro tem valor diferente ao longo do tempo?
Muitas coisas mudam ao longo do tempo, e uma delas é o dinheiro, que é uma forma de
moeda usada para comprar bens, serviços entre outros. A moeda hoje é um resultado de uma
longa evolução. No início se praticava a troca de mercadoria por mercadoria, sem levar em
conta o valor a ser permutado, era de acordo com a necessidade de cada um. Mas com o
passar do tempo viram que a os objetos poderiam ser trocados ou negociados por valores,
levando em conta a possibilidade de ganho (lucro). Surge então às primeiras moedas, uma
forma de garantia de Existem vários tipos de moedas no mundo como o dólar, euro, peso,
libra, real, o iene entre outras. No Brasil o dinheiro (moeda), passou por diferentes
valorizações ao longo do tempo. O primeiro que passou a valer como dinheiro, foi o açúcar
(réis), depois veio o cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, cruzeiro real e o atual
real. Mas por que o dinheiro tem valor diferente ao longo do tempo? O custo do dinheiro no
tempo relaciona-se a idéia de que, ao longo do tempo, o valor do dinheiro muda em função da
oportunidade de aplicação, analisar o método de investimento, para obter uma remuneração
sobre o valor de investido, ou seja, o dinheiro sofre o efeito do tempo.
Ele tem uma ligação com o campo das finanças e por isso sofrem alterações, por ter uma tão
dependência da economia, a inflação, riscos existentes no mercado e preferência pela liquidez.
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Por tanto o dinheiro que guardamos ou utilizamos como investimento hoje, o valor presente,
sempre sofre um reajuste, o valor futuro, podendo ser positivo, aumentar através de juros ou
negativo, perder valor em função da desvalorização em um determinado período. O que
devemos observar é a situação da economia mundial, que não para e por isso o dinheiro não
para no tempo.
O que faz o dinheiro perder o valor ao longo do tempo?
Dentre os motivos que levam a desvalorização monetária ao longo do tempo, estão: a
inflação, o risco e a preferência pela liquidez. Partindo da premissa de que em qualquer
economia existe inflação (aumento geral dos preços) o capital que hoje permite a compra de
determinado bem, no futuro não permite mais. Devido a incerteza do futuro, ainda mais em
uma economia emergente como a brasileira, em que não se pode contar com a estabilidade
que ocorre em nações desenvolvidas onde o cenário econômico dificilmente se altera, o risco
tende sempre a aumentar, ou pelo menos a preocupação do investidor, contribuindo para
desvalorização do dinheiro. Quando se tem uma preferência pela liquidez, ou seja, deixa de se
investir em ativos operacionais com a intenção de manter os níveis de caixa em alta, isso
provoca pouco retorno sobre os ativos, que dependendo da proporção podem não acompanhar
a inflação, e sendo assim o capital perdeu valor.
ORÇAMENTO DE CAPITAL
O orçamento de Capital é um conjunto de técnicas que o administrador financeiro usa para
avaliar os projetos que envolvem a aquisição de ativos em longo prazo. As empresas
desenvolveram muitas abordagens para o orçamento de capital. É um período que avalia
compara e seleciona projetos para obter o melhor retorno financeiro em longo prazo. O
orçamento de capital é uma abordagem sistemática para avaliar investimentos em ativos de
longo prazo ou de capital. Sua análise enfoca a possibilidade de os fluxos de caixa crescentes
que a empresa espera que o ativo gere justifiquem o investimento nesse ativo de longo prazo.
As ferramentas e métodos usados no orçamento de capital concentram se na comparação entre
investimento e retorno, ou entre rendimentos e custos associados com um ativo de longo
prazo
MÉTODOS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL SEM RISCO
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O orçamento de capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar projetos que
obtenham o máximo retorno ou a máxima riqueza para os acionistas. O máximo retorno é
mensurado através do lucro, e a máxima riqueza está refletida no preço das ações.
Algumas técnicas de orçamento de capital baseiam-se no retorno (lucro), enquanto outras
enfatizam a riqueza (preço da ação). A pressuposição básica para todas as técnicas de
orçamento de capital discutidas aqui é a de que o risco, ou a incerteza, não é considerado
importante para os tomadores de decisão.
O ponto de partida para a análise de um projeto de investimento, é a determinação dos
custos iniciais, ou seja mensurar o capital a ser desembolsado. A partir do momento que se
tem o custo inicial os administradores podem os comparar com os retornos futuros, e assim
decidir se o projeto é ou não viável. Como segundo passo deverão ser elaborados os fluxos de
caixa incrementais, ou seja a quantia que aumentará do seu fluxo de caixa em relação ao que
já existia antes do projeto. Tendo esses valores em mãos, através de métodos de avaliação,
como o playback, valor presente líquido e a taxa interna de retorno, a administrador poderá
compara com seus parâmetros ideais, o orçamento, e verificar se o projeto será satisfatório.
Visão geral das técnicas de orçamento de capital. Os enfoques mais usados integram
procedimentos de cálculo do valor do dinheiro no tempo, considerações de risco e retorno e
conceitos de avaliação para selecionar gastos de capital compatíveis com o objetivo de
maximização da riqueza dos proprietários da empresa.
Visão geral das técnicas de orçamento de capital
Os enfoques mais usados integram procedimentos de cálculo do valor do dinheiro no tempo,
considerações de risco e retorno e conceitos de avaliação para selecionar gastos de capital
compatíveis com o objetivo de maximização da riqueza dos proprietários da empresa.
Período de Playback
Os períodos de playback são comumente utilizados na avaliação de investimentos. Trata-se do
tempo necessário para que a empresa recupere seu investimento inicial em um projeto calcula
do com suas entradas de caixa. Os critérios de decisão: Quando o período de playback é
usado na tomada de decisões de aceitação ou rejeição, os critérios considerados são os
seguintes:
• Se o período de playback for menor que o período máximo aceitável de recuperação, o
projeto será aceito.
• Se o período de paybak for maior que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto
será rejeitado.
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Prós e contras dos períodos de playback
São atraentes porque considera os fluxos de caixa, e não lucros contábeis. Ao medir quão
rapidamente a empresa recupera seu investimento inicial, o período de playback leva
implicitamente em conta a distribuição dos fluxos de caixa no tempo e, portanto, o valor do
dinheiro no tempo. A principal deficiência do período de playback reside no fato de que o
período apropriado de recuperação é apenas um número determinado subjetivamente. Não
pode ser especificado em vista do objetivo de maximização de riqueza porque não se baseia
no desconto de fluxos de caixa para determinar se acrescenta valor a empresa.
Taxa Interna de Retorno (TIR) A taxa interna de retorno (TIR) talvez seja a mais utilizada
técnica sofisticada de orçamento de capital. Entretanto, seu cálculo manual é muito mais
difícil que o do VPL. É a taxa composta de retorno anual que a empresa obteria se
concretizasse o projeto e recebesse as entradas de caixa prevista.
Critérios de decisão:
• Se a TIR for maior que o custo de capital, deve-se aceitar o projeto.
• Se a TIR for menos que o custo
de capital, deve-se rejeitar o projeto.
Comparação das técnicas de VPL e TIR
Classificações Conflitantes
A classificação é uma tarefa importante quando os projetos são mutuamente exclusivos ou
quando há racionamento de capital. Quando os projetos são mutuamente exclusivos, a
classificação permite a empresa determinar qual deles é melhor do ponto de vista financeiro.
A causa básica do conflito entre classificações está associada a hipóteses implícitas diferentes
quanto ao reinvesti mento de entradas de caixas intermediárias – entradas de caixa recebidas
antes do término de um projeto. O VPL pressupõe que as entradas intermediárias são
reaplicadas ao custo de capital, enquanto a TIR supõe que ás entradas intermediárias são
aplicadas a uma taxa igual à TIR do projeto.
RELATÓRIO
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O administrador financeiro é imprescindível para as empresas e organizações, é
responsável pela analise dos dados retirados do balanço patrimonial, priorizando o fluxo de
caixa.O ponto mais importante das empresas e organizações é o cumprimento de suas metas
proposta pelo administrador. Deve levar em conta as informações da contabilidade.
O principal objetivo de uma empresa é produzir, é preciso fazer uma analise de investimentos
e de retorno. As atividades de investimentos correspondem as contas classificadas no balanço
patrimonial e em ativo permanente. Atividades de financiamento mostra o efeito das decisões
tomadas sobre a forma de financiamento das atividades de operações e de investimentos,
exemplo capitação de empréstimos bancários. A boa administração financeira de uma
empresa garante o crescimento da mesma no mercado, bem como traz grande lucratividade.
Por isso a importância do administrador conhecer as práticas e procedimentos que o levam
a escolher de forma eficaz, cada investimento que a empresa praticar, bem como conduzir os
recursos já existentes de forma inteligente, a fim de que a empresa tenha pequenas chances de
obter prejuízo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração Financeira. 3. ed. São Paulo:
17
Saraiva, 2010.- HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeiraaplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas,2008.
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