ah - principal | 28 de maio de 2016

Lajeado, fim de semana,28 e 29 maio de 2016. Ano 13 - Nº 1601

Avulso: R$ 3,50

Fechamento da edição: 19h

Fim de semana no Vale: chance de chuva

a qualquer momento

Mínima: 13°C - Máxima: 18°C

TEMPONO VALE

Fundado em julho de 2002

CAMPEONATO MUNICIPAL

Esporte

Amadoresdefinem os campeões

Cruzeiro e Sercha deram a volta

olímpica em Santa Clara do Sul,

no feriado. Roca Sales aponta

campeão neste domingo.

TEUTÔNIA

Festa de Maiovai até domingo

Conexão

Feira em comemoração aos 35

anos do município atrai milhares

desde quinta-feira.

EZEQUIEL NEITZKE

SUBSÍDIO MENSAL

Página 6

Vereadorescogitamaumento

Em Lajeado, vencimento dos par-

lamentares pode ser elevado dos atu-

ais R$ 6 mil para R$ 9,3 mil.

SUSPEITA DE SOBREPREÇO

Página 8

MPF pedeanulaçãodo editaldo PAC

Ministério Público Federal (MPF) ajui-

zou ação contra o governo de Lajeado,

Caixa e Consórcio Giovanella-Coesul. O

procurador quer anular a licitação e o

contrato. Suspeita de superfaturamento

chega aos R$ 2,6 milhões.

Páginas 4 e 5

GERAÇÃO DE EMPREGO

Números

regionais do

primeiro quadrimestre

contrastam com a realidade nacional. Mesmo com

queda nas admissões, saldo positivo é de 1.685. No país, foram

fechadas mais de 385 mil vagas.

ARQUIVO A HORA

2 A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]

[email protected]@jornalahora.inf.br

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,6889 3,6096

Dólar Turismo 3,5500 3,7700

Euro 4,0100 4,0106

Libra 5,2956 5,2968

Peso Argentino 0,2584 0,2585

Yen Jap. 0,0329 0,0329

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56

IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14

IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31

INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58

INCC 04/2016 0,41 2,06

IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 49191 -0,59

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.934 0,65

DAX 30 (ALE) 10.286 0,13

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1220.4 cotação do dia 27/05/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 49,59 em 27/05/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,1533 0,7303

CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513

Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Gilberto [email protected]

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Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Opinião 3A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016

Eles não se atreveriam...

Adair [email protected]

A intenção é um atentado ao bom

senso e ao espírito público, e um

profundo desrespeito aos demais

trabalhadores

Vítima da insensatez e falta

de vergonha de seus parlamentares, a

população de Estrela gasta mais de R$ 1 milhão todos os anos, para custear

13 vereadores

Fiquei pasmo, nessa sexta-

-feira à tarde, ao saber

que na câmara de La-

jeado existe um movi-

mento para elevar o salário dos

vereadores para R$ 9,4 mil. Minha

imediata reação: eles não se atre-

veriam..! Afinal, hoje ganham R$

6,9 mil, mais 13º salário.

Entretanto, ao me aprofundar,

infelizmente, constatei que a

mera suspeita consistia em uma

intenção já avançada na cabeça

de alguns vereadores. Ainda que,

sorrateiramente, legisladores pe-

rambulam nos gabinetes para ob-

terem apoio à proposta que define

o ganho da próxima legislatura.

Embora seja difícil de acreditar

que, em plena cruzada contra os

exageros e esquemas de corrup-

ção no país, bem na frente de nos-

so nariz, existe um escancarado

movimento para elevar o salário

da câmara em quase 40%.

Não se trata apenas de um des-

prezível atrevimento. A intenção

é um atentado ao bom senso e ao

espírito público, e um profundo

desrespeito aos demais trabalha-

dores.

Em 2012, A Hora combateu um

abusivo aumento pretendido pela

legislatura na época. As críticas

da imprensa e da sociedade foram

ignoradas. Depois, nas urnas, a

renovação na casa foi quase ge-

ral. Parece que a lição do passado

não foi suficiente. Querem repetir

a aberração.

Já bastam as trapalhadas no

governo municipal de Lajeado. E

nem elas são justificativa para

avançar na proposta indecente no

Legislativo. Aliás, deveriam inspi-

rar o contrário.

Muito menos podemos nos

comparar com a lamentável ati-

tude dos vereadores de Estrela.

O aumento abusivo ( R$ 6,6 mil)

aprovado pela câmara custará

Alinhados

Comprar para morar

O investidor deixou de ser maioria na construção civil.

Uma mostra é o condomínio de luxo da Imojel, em Conven-

tos. No BlumenPark, de quase cem lotes vendidos, 98% foram

para quem pretende morar no local.

O produto é dos que mais vende na incorporadora. A equi-

pe comercial credita ao fatores segurança e exclusividade do

projeto a principal alavanca de vendas.

A propósito, a estrutura mais pesada do condomínio está

em fase de finalização. O ajardinamento e obras de uso cole-

tivo integram a tapa complementar que adentrará em 2017.

Na foto, o pórtico, que também serve de prédio administra-

tivo do complexo, está em fase de acabamento, assim como o

muro ao redor e a pavimentação das principais vias.

A reunião da CIC Vale do Taqua-

ri, em Teutônia, nessa quarta-fei-

ra, serviu para unificar o discurso

de líderes regionais em torno dos

desafios energéticos. As manifes-

tações de representantes de enti-

dades como Amvat, Codevat, Co-

deter e das próprias associações

comerciais presentes ao encontro

denotam o grau de aliança da so-

ciedade organizada sobre o tema.

Políticos e líderes empresariais

se mostram afinados na defesa da

instalação de novas hidrelétricas

no Vale, capazes de potencializar

o PIB regional. O diagnóstico e as

ações desenvolvidas até aqui es-

tão levantadas na revista especial

editada pelo A Hora e entregue

aos empresários e leitores nesta

semana.

No próximo encontro, em En-

cantado, a CIC-VT ampliará as

discussões de mais uma bandeira:

o Vale de Alimentos.

Segundo o presidente, Ito La-

nius, a AgroInd tem muito a evo-

luir e com a participação regional.

caro aos estrelenses. Vítima da

insensatez e falta de vergonha de

seus parlamentares, a população

de Estrela gasta mais de R$ 1 mi-

lhão todos os anos para custear

13 vereadores, sem contar os as-

sessores.

Defendo salários melhores para

secretários municipais, pois de-

vem atuar como gestores execu-

tivos. Isso possibilita atrair pro-

fissionais mais qualificados às

secretarias, algo hoje em falta.

Por outro lado, o mesmo não

vale ao Legislativo. Não é o sa-

lário que define a qualidade dos

vereadores. Não fosse isso, as le-

gislaturas qualificadas e quase

voluntárias do passado não te-

riam existido.

Num hipotético aumento, o

único defensável é o número de

representantes, pois democratiza

o acesso da sociedade ao Legisla-

tivo. De resto, não podemos incor-

rer no erro de consolidar o cargo

da vereança como uma profissão.

Jamais pode ser um negócio para

meia dúzia amparada por um sis-

tema viciado de reeleição para se

perpetuar no cargo.

Os lajeadenses, os estrelenses e

os demais brasileiros não aguen-

tam sustentar a malandragem

e os malfeitos dos políticos deso-

nestos. Exatamente: desonestos

são aqueles que não honram seu

papel de defender os princípios

da coisa pública. Engordar os pró-

prios salários com tamanha insa-

nidade é algo muito triste para

quem assiste a uma economia

debilitada como a nossa.


Dados do Caged mostram que no primeiro quadrimestre foram

criados pouco mais de 14 mil postos de trabalho na região.

Desse total, houve quase 13 mil demissões. Apesar do cenário

preocupante, diversificação da economia afasta Vale dos índices

de desemprego vistos nas metrópoles do país.

Criação de vagas sofre maior queda

em quatro anos

Vale do Taquari

A balança do emprego permanece positiva na região. Nos primei-ros quatro meses do

ano, enquanto o país amarga o fechamento de 385.896 vagas, nos municípios do Vale, o sal-do entre admissões e demissões chega a 1.685 postos.

O avanço no mercado for-mal é menor do que nos últi-mos anos (veja quadro), ainda assim, distante do déficit visto nas metrópoles brasileiras.

Essa condição diferencia-da se sustenta na diversida-de produtiva local. A força da agricultura, a atuação das co-operativas e a gestão eficiente nas empresas resultam uma situação favorável, apesar de preocupante.

Depois de uma década de crescimento, ocasionado pelo aumento no consumo, favore-cido pelas isenções de impostos de bens duráveis, facilidade na concessão de financiamen-to e maior oferta de produtos e serviços, a crise política e econômica que eclodiu no ano passado trouxe a necessidade de rever gastos, investimentos e aperfeiçoar gestões.

Esse processo gerou queda na abertura de vagas. Enquan-to nos primeiros quatro meses de 2015, conforme o Cadastro Geral de Empregos (Caged), a

TRABALHO FORMAL

Economia positiva traz otimismo

Além da baixa busca por Se-guro-Desemprego, a economia ainda em expansão da região deixa mesmo quem busca o benefício ainda confiante. É o caso de Osmar Barcelos Libino, 25, que foi demitido de uma em-presa de cerâmica onde traba-lhou por cinco anos.

Morando com a namorada e o filho de 5 anos, Libino perdeu o emprego há cerca de 15 dias. Po-

rém, a demissão não chegou a ser uma surpresa. “O movimen-to começou a ficar fraco, então eu já esperava por isso”, afirma o ex-auxiliar de serviços gerais. Apesar de ter saído daquele que foi o seu primeiro emprego, Li-bino não se mostra preocupado com o futuro. Ele afirma já es-tar encaminhando uma nova ocupação, e acredita que conse-guirá um emprego melhor.

Entretanto, a busca agora é em uma área diferente que já tinha experiência. “Estou bus-cando mais na construção civil, inclusive já estou encaminhan-do um trabalho de servente de pedreiro.” Mesmo com o otimis-mo, preferiu solicitar o Seguro--Desemprego, pela primeira vez, para ter segurança.

Empreendedorismovira opção

O otimismo e a tranquilidade de Libino não são regra. Diego Backes, 26, foi demitido de uma oficina de chapeação antes de completar um ano de trabalho.

O desligamento, feito em 2015, deixou Backes com pou-cas alternativas, já que não tinha nem direito ao Seguro--Desemprego. Para sustentar a família, ele e a mulher Val-quíria Backes, 29, decidiram começar o próprio negócio. Incentivados por um amigo, cada um se tornou microem-

Valquíria Backes

Microempresária

Foi uma surpresa para ele, pois

estava acostumado com cheiro de

massa e tinta, e começou a vender

perfumaria

De janeiro a abril deste ano, o comércio desligou mais de 2,5 mil trabalhadores. Resultado foi o fecha

microrregião de Estrela/Laje-

ado empregou 17.924 pessoas, neste ano, as empresas abriram 14.572 vagas.

O cenário, ainda positivo, pode ser verificado nas agên-cias do Sine onde os trabalhado-res demitidos buscam o Seguro--Desemprego.

Em Lajeado, o movimen-to no local é tão baixo, que não é raro ver as cadeiras va-zias. De acordo com os fun-cionários, a busca pelo be-nefício foi maior em 2015.

5A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016

Reportagem: Filipe Faleiro e Eduardo Amaral

preendedor individual (MEI) e

começou a vender cosméticos.

A nova função causou es-

tranhamento e surpresa no

início, especialmente para

Diego. “Foi uma surpresa para

Enquanto temos um setor industrial voltadoà alimentação, [...] o emprego se mantém estável

A diversidade econômica do Vale do Taquari deve garantir os bons índices de emprego e consumo. Essa é a análise do economista Adriano Strassburger. Ele alerta para as dificuldades que o setor público deve sofrer em razão da instabilidade eco-nômica e política do país.

A Hora – Por que o Vale do Taquari sofre menos com o desemprego?

Adriano Strassburger – A nossa econo-mia de modo geral é muito dinâmica, ela não tem um setor especificamente forte, os três setores, indústria, comércio e serviços, têm bastante representatividade. Isso faz com que a eventual crise em um setor seja absorvida pelos demais. Isso flexibiliza mui-to nossa economia e permite que não sinta-mos tanto os efeitos de forma contínua.

Esse cenário conseguirá se manter mesmo com a crise do país?

Strassburger – O nosso setor econômico de maior destaque é a alimentação. Na Fruki, por exemplo, o diretor diz que nunca teve um trimestre como esse. Ora, se todo o país está em crise como alguém pode ter esses resultados? É justamente em razão do setor no qual eles estão inseridos, dentro da parte alimentícia, especificamente no se-tor de bebidas. Água todo mundo tem que beber, não importa como, quando e onde. E assim é na nossa região, onde o setor alimentício é muito forte, com empresas avícolas que industrializam alimentos. En-tão, alimento e bebida são segmentos que sempre têm de ter produção, pois sempre há consumo e sempre há demanda. Então, além da nossa diversidade econômica, a parte industrial ainda está atuando em cima do consumo básico da sociedade. Por isso não sentimos tanto as crises.

Uma situação normal em tempos de crise é a perda do poder de compra. Como a economia regional conseguirá se manter em um quadro de aumento da recessão?

Strassburger – O emprego se mantém

estável. Portanto, o assalariado se mantém como bom consumidor. Quando a renda reduz, substitui-se os produtos consumi-dos por outros mais baratos. Isso é mais tranquilo, pois não se deixa de consumir, apenas os produtos são trocados por mais baratos. Na medida em que continua o consumo, segue o emprego. No modo ge-ral, nós não sentimos e dificilmente vamos sentir algum impacto mais forte.

Dos principais setores, qual sentirá me-nos o impacto caso a crise continue?

Strassburger – Na nossa região, não é muito simples apontar um setor como um todo. Dentro de cada um, existem alguns subsetores que podem ser afetados mais ou menos. E então volto a ressaltar a alimen-tação. Setor industrial ligado a ela é o que sofre menos com a crise política e econô-mica do país. Agora, se houver uma crise fiscal econômica internacional, aí as coisas mudam. Porém, se levarmos em conta apenas a crise institucional e política que vivemos, nesse cenário o setor alimentício é o que vai sofrer menos.

Acho que a nossa economia como um todo vai se manter bastante tran-quila apesar da crise. Com exceção do serviço público, pois esse sim tem uma dependência muito grande dos governos estadual e federal.

De janeiro a abril deste ano, o comércio desligou mais de 2,5 mil trabalhadores. Resultado foi o fechamento de 63 postos

Após marido perder o emprego, Valquíria e ele viraram microempreendedores

ele, pois estava acostumado

com cheiro de massa e tin-

ta, e começou a vender per-

fumaria”, afirma Valquíria.

Além da dificuldade do mari-

do, Valquíria ainda lembra os

desafios para se adaptar com o

modelo de negócio.

Os produtos são nego-

ciados em um sistema de

marketing multinível, uma

novidade para o casal.

Mesmo com os percalços ini-

ciais, o casal foi aos poucos en-

tendendo melhor o negócio.

Hoje, um ano depois de ini-

ciarem a venda, eles já come-

çam a criar uma clientela fixa.

O trabalho ainda não é o sufi-

ciente para sustentar a famí-

lia. Ambos ainda fazem bicos

para complementar a renda.

Ele, como servente de pedrei-

ro, e ela em uma lavagem de

carros.

Contudo, Valquíria garante

que em breve poderão se dedi-

car exclusivamente às vendas.

“Nós já estamos quase ganhan-

do mais do que quando ele tra-

balhava na chapeação”, afir-

ma. Os planos do casal, são, em

breve, deixar os bicos de lado

ANDERSON LOPES

Política

A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 20166

ESTADO – O governador em exercício José Paulo

Cairoli, solicitou ao ministro da Agricultura,

Blairo Maggi, a prorrogação dos contratos de

crédito e a abertura de novas linhas de financia-

mento para os produtores gaúchos. Maggi disse

que a situação será analisada “caso a caso”. O

ministro afirmou, durante a solenidade de aber-

tura da 19ª Feira Nacional do Arroz (Fenarroz),

que manteve contato com o superintendente do

Banco do Brasil e recebeu sinal verde.

Cairoli pede prorrogação de contratos

Lajeado

A Comissão de Finan-

ças e Orçamento da

câmara discute proje-

to para alteração dos

vencimentos de agentes públicos.

A proposta, que valerá para a

próxima legislatura, precisa ser

encaminhada ao plenário para

votação até o terceiro trimestre e

prevê reajustes salariais para par-

lamentares, prefeito, vice e secre-

tários municipais. Os vereadores

divergem sobre valores.

Hoje, cada parlamentar lajea-

dense recebe R$ 6,9 mil mensais,

além do 13º. Eles também têm dois

assessores cada, com salários de R$

3 mil e R$ 4 mil. Já o presidente tem

direito a uma verba de representa-

ção, aumentando para R$ 8,1 mil

os vencimentos. Segundo infor-

mações, as primeiras discussões

envolvendo membros da comissão

analisam a possibilidade de reajus-

tar para até R$ 9,4 mil os valores

pagos aos legisladores por mês.

Integrante da comissão, o vere-

ador Waldir Gisch (PP) não con-

firma o valor de R$ 9,4 mil, mas

defende uma valorização salarial

aos parlamentares. “Todo mundo

acha que político ganha muito,

mas quando precisam sempre nos

procuram”, comenta.

Ainda, de acordo com o pro-

gressista, os vereadores de Laje-

ado não gastam com diárias ou

verbas adicionais. “Vou a Porto

Alegre com meu próprio dinhei-

Comissão prepara texto para propor aumento nos vencimentos dos cargos políticos

Câmara estuda salário de R$ 9,4 mil

ro. Em outras câmaras menores

da região, eles viajam muito

para Brasília, por exemplo. Aqui,

não fomos uma vez sequer para

lá.” Gisch observa ainda para

as responsabilidades da função.

“Sempre nos solicitam para qual-

quer problema.”

Outro integrante da comissão

de finanças, o vereador Ildo Salvi

(REDE) se posiciona contrário ao

reajuste salarial dos parlamen-

tares. “Eu sou contra aumento

para vereador. Hoje estamos ga-

nhando bem. Mas sei que tem al-

guns aqui querendo o reajuste. A

discussão está em aberto.” Salvi

também é contrário ao aumento

de salário do prefeito, que hoje re-

cebe R$ 21,6 mil bruto.

De acordo com o presidente

da câmara, Heitor Hoppe (PT), o

momento econômico do municí-

pio e do país é impróprio para

aprovação de reajuste salarial

para os vereadores. “Hoje, diante

da nossa situação, eu seria con-

tra um aumento de salário para

os parlamentatres. Essa é minha

posição pessoal. Por mim, man-

temos os mesmos valores para a

próxima legislatura.”

ONG pede reduçãoA ONG Cidadão Convicto deve

encaminhar à câmara, nas pró-

ximas semanas, uma proposta

de projeto de lei de iniciativa

popular para reduzir os salários

dos 15 vereadores. O documento

já conta com mais de mil assi-

naturas só pela internet, dis-

ponível on-line no site Petição

Pública.

O projeto sugere equiparar os

valores com os dos professores

municipais que cumprem 20

horas de trabalho por semana.

A nova legislação valeria a par-

tir de 1º de janeiro de 2016. A

ONG é formada por advogados,

médicos, comerciantes e ex-fun-

cionários públicos. Em Lajeado,

a proposta popular necessita de

pelo menos 2,8 mil assinaturas,

equivalente a 5% dos eleitores

da cidade.

Presidente é contra aumento

Salvi e Gisch discordam sobre o aumento sala-rial dos vereadores, mas concordam – assim como o presidente, Heitor Hoppe – com uma maior valoriza-ção dos secretários muni-cipais. Hoje, eles recebem R$ 8,5 mil bruto todos os meses. “Tenho a convicção de que esses valores estão defasados”, comenta o representante do partido REDE Solidariedade.

Para o progressista, o valor pago aos secretários municipais precisa ser suficiente para atrair bons profissionais. “Em uma disputa com a iniciativa pri-vada, fica difícil convencer um bom gestor a deixá-la para receber pouco como secretário municipal. São muitas responsabilidades”, reitera Gisch.

De acordo com informa-ções extraoficiais, a Co-missão de Finanças estaria avaliando a possibilidade de aumentar para cerca de R$ 12 mil a remuneração mensal dos 14 secretários municipais. Já em relação ao salário do prefeito, as primeiras sugestões prevêm um aumento para R$ 24 mil a partir de 2017.

SECRETÁRIOS MUNICIPAIS

Parlamentares divergem sobre a proposta de aumento salarial. Hoje, cada vereador recebe R$ 6,9 mil mensais

RODRIGO MARTINI

Política 7A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016

Teutônia

Erros no projeto de inicia-

tiva popular para reduzir

salário dos vereadores

distancia pleito comu-

nitário. O documento com 1.950

assinaturas foi protocolado no dia

6 e está na Comissão de Justiça e

Redação. A assessoria jurídica jul-

gou que a proposta de reduzir em

50% o subsídio dos parlamentares

é inconstitucional.

Segundo o advogado Fábio Gis-

ch, não cabe à população decidir

o subsídio dos agentes políticos,

apenas o Legislativo pode suge-

rir e criar projetos. Além disso, o

documento não se sustenta com

as assinaturas. “Precisa ser de

eleitores de Teutônia e para isso

deve estar preenchido com título

de eleitor. A maioria está com CPF

e RG, algumas sem identificação e

assinatura dupla.”

Caso a comissão de Justiça e

Redação acate o parecer jurídi-

Análise jurídica do Legislativo considera proposta de reduzir salários inconstitucional

Vereadores rejeitam iniciativa popular

Lajeado

(15 vereadores)

R$ 1.170.343,56

Estrela

(13 vereadores)

R$ 1.048.176,00

Teutônia

(11 vereadores)

R$ 691.095,72

Despesa anual com subsídios

co, o pedido será arquivado. Lí-

der do pleito popular, Jorge Nu-

nes, 68, aguarda resposta oficial

sobre o projeto para corrigir os

detalhes com auxílio de advo-

gado. Para ele, o material deve

ser revisto e retornar à câmara.

As assinaturas começaram a ser

coletadas no fim do ano passado

com base na iniciativa de muni-

cípios vizinhos.

Segundo Nunes, o objetivo não é

equiparar o salário do vereador ao

de um professor, mas sugerir eco-

nomia em um recurso que pode

ser investido em outros setores.

Hoje, os dez vereadores que re-

cebem subsídio de R$ 5.119,23

consomem R$ 51.192,30 do di-

nheiro público por mês. Somados

aos R$ R$ 6.399,01 da presidente

da câmara, elevam a conta para

R$ 57.591,31. No ano, o montante

chega a R$ 691.095, 72. Com a re-

dução de 50% do subsídio, a eco-

nomia chegaria a R$ 345.547,86.

Subsídio fixado barra mudança

No fim de 2015, a câmara apro-

vou com unanimidade o reajuste

de 10% no salário do prefeito, vice-

-prefeito, secretários e vereadores.

O valor foi elevado de R$ 4.653

para os atuais R$ 5.119,23.

Em abril deste ano, um novo

projeto foi aprovado, fixando o va-

lor do subsídio e salários de 2017

até 2020.

Conforme a presidente, Mare-

li Lerner Vogel (PP), a medida foi

validada com base em orienta-

ções da Associação dos Vereadores

do Vale do Taquari (Avat), União

dos Vereadores Brasileiros (UBV) e

União dos Vereadores do Rio Gran-

de do Sul (Uvergs), que tem o am-

paro do Tribunal de Contas.

Parecer diz que só a mesa-diretora pode definir subsídios dos parlamentares

MACIEL DELFINO

Cidades


LAJEADO – A Administração Muni-

cipal de Lajeado organiza a Semana

do Meio Ambiente. Serão realizadas

atividades que influenciem o desen-

volvimento sustentável e a qualidade

de vida das espécies.

Primeiro evento ocorre na terça-feira

com divulgação do Projeto Sacola de

Pano: a nova moda é reutilizar preser-

vando.

Semana do Meio Ambiente inicia na terça

Lajeado

O Ministério Público Fede-

ral (MPF) ajuizou ação

civil pública contra o

Executivo, a Caixa Eco-

nômica Federal (CEF) e o consórcio

formado pelas empresas Giova-

nella e Coesul. O pedido de limi-

nar busca defender o patrimônio

público e dar a correta destinação

financeira dos recursos do PAC. As

suspeitas são de superfaturamen-

to nas obras de pavimentação or-

çadas em R$ 20,5 milhões.

O procurador da República,

Cláudio Terre do Amaral, respon-

sável pela ação, pede à Justiça a

anulação da licitação e ainda do

contrato firmado em maio de

2015 entre o prefeito municipal e

as duas empresas. Segundo o MPF,

após perícia técnica que visitou o

local das obras e analisou os do-

cumentos, foram detectadas uma

série de irregularidades no projeto

e na execução dos trabalhos, ge-

rando um possível prejuízo de R$

2,6 milhões.

Tais inconsistências, sugere

Amaral, ocorreram “em todas

as fases do programa, desde o

edital, contrato, identificação

de sobrepreço, fiscalização das

obras, alteração e omissão de

itens do projeto executivo – sem

justificativa –, indícios de dire-

cionamento da contratação do

consórcio vencedor do processo

licitatório e desembolsos de ser-

viços desnecessários ou que não

seriam executados”.

Os fatos da ação foram apu-

rados a partir do inquérito civil

instaurado em outubro de 2015,

após o então secretário de Obras,

Adi Cerutti, denunciar cobran-

ças – por parte do consórcio – de

empenhos por serviços não pres-

tados, superfaturamento de itens

do contrato, e falta de fiscalização

por parte da administração mu-

nicipal, com destaque para a ine-

xistência de equipe de topografia

Suspeita de superfaturamento traria prejuízo de R$ 2,6 milhões aos cofres públicos

MPF pede anulação do contrato do PAC

. Esses fatos foram atestados, in

loco, pela equipe pericial do MPF.

A perícia do MPF também cons-

tatou que, ao mesmo tempo em

que cita o recebimento de pro-

postas da concorrência do “tipo

menor preço global”, o edital de

licitação cita, também, o regime

de “empreitada por preço unitá-

rio”. Para o procurador, tal discre-

pância comprometeu a lisura do

processo, gerando discrepâncias

no momento de realizar o paga-

mento dos serviços .

Todos os réus já apresentaram

suas versões nos autos do in-

quérito civil, com a inclusão de

documentos. A partir dessa ação

civil pública, o MPF pretende obter

uma liminar para suspender o re-

passe de verbas e a execução das

obras e serviços e, ao final, anular

a licitação e o contrato firmado,

“obrigando as partes responsá-

veis ao ressarcimento de valores

recebidos indevidamente”.

De acordo com o assessor jurí-

dico do município, Edson Kober,

o Executivo ainda não foi notifi-

cado. “Esperávamos pela ação.

Vamos aguardar o conteúdo para

nos manifestarmos. Posso adian-

tar que nossa defesa leva em

conta decisões do TCU, que permi-

tiram variação de até 30% nos va-

lores de obras de financiamento

como a nossa.” A reportagem não

conseguiu contato com represen-

tantes das empresas e da CEF.

Suposto direcionamentoO trabalho pericial concluiu que

houve restrição à competição no

edital – que chegou a ser cance-

lado por três vezes –, com base

no entendimento do TCU de que a

“exigência deve ser de no máximo

50% dos quantitativos a serem

executados”. Para o MPF, a quan-

tidade exigida pelo governo laje-

adense foi de 100%, causando um

sobrepreço de 11% no orçamento

das obras.

Para o procurador, “é claro o

prejuízo à competição devido ao

excesso de exigências para com-

provar a qualificação técnica dos

licitantes, uma vez que, em uma

obra de R$ 20 milhões, surpreen-

dentemente, houve somente um

participante, o qual se sagrou

vencedor.” Entre as exigências

questionadas por Amaral, está o

“Atestado de Capacidade Técnico

Operacional ”.

Conforme a íntegra da ação, o

MPF avisou o prefeito sobre essas

incongruências ainda em junho

de 2015. No entanto, Luís Fernan-

do Schmidt não teria expressado

qualquer manifestação sobre essa

questão. “Contudo, infere-se, com

certeza, que a decisão do prefeito

não foi pela correção do edital,

uma vez que o certame prosse-

guiu até a celebração do contra-

to”, cita o procurador.

Superfaturamento e aditivosDe acordo com a ação, o Procu-

rador do Município, afirmou “que

o Secretário de Obras utilizou

equivocadamente a expressão

'superfaturamento' para as di-

vergências”. O procurador, no en-

tanto, desconsidera a posição do

advogado da prefeitura e salienta

que o 'superfaturamento' ficou

comprovado “posteriormente por

trabalhos periciais realizados pela

perícia do MPF ”.

Conforme Amaral, os valores

verificados por meio da “Curva

ABC” estão acima dos praticados

pelo mercado – conforme tabe-

la Sinapi –, totalizando 11,09%

de sobrepreço, ou R$ 1,6 milhão.

Além disso, ele observa para a

previsão de execução de serviços

desnecessários, o que importaria

em pagamentos indevidos de até

R$ 980,6 mil só em “transporte de

materiais de 1ª categoria”.

Cláudio Terre do Amaral

Procurador do MPF

Diante da inexistente

concorrência, o

consórcio ofereceu

proposta que, apesar

de aceita pelo edital,

trouxe um acréscimo

de R$ 1,7 milhão

à obra.”

O que pede

o MPF

– Anulação do edital que culminou com a ce-lebração do Contrato de Prestação de Serviços;

– Anulação ou rescisão do Contrato de Prestação de Serviços celebrado en-tre Município e o Consór-cio Giovanella-Coesul;

– Condenar o Governo de Lajeado e o Consórcio à restituição dos valores pagos de forma desne-cessária ou com superfa-turamento;

Ex-secretário de Obras de Lajeado, o vereador Adi Cerutti (PMDB) entrou em conflito com o governo após reclamar das obras

RODRIGO MARTINI

Cultura machista perpetrada

Cidades10 A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016

Lajeado

O Grupo Coletivo de

Mulheres do Vale do

Taquari realiza nes-

te sábado, às 15h, na

Concha Acústica do Parque dos

Dick, o primeiro debate “Precisa-

mos falar sobre a cultura do es-

tupro”. As organizadoras preten-

dem instigar os participantes à

reflexão sobre as atrocidades que

acontecem todos os dias contra

as mulheres no país.

Os participantes deverão levar

almofadas, panos ou cangas, pois

não haverá cadeiras. A intenção

é oportunizar uma conversa de

roda para expor ideias. Todos po-

derão levar material para a con-

fecção de cartazes que serão espa-

lhados pelo parque.

Segundo a ativista integrante

do grupo, Mariana Dalla Vec-

chia, a prática do estupro é cul-

tural e precisa ser enfrentada

por todos os setores da socieda-

de. Para ela, o machismo e todas

as práticas bárbaras que dele

decorrem são características de

uma cultura patriarcal e oligár-

quica, da qual muitas mulheres

têm lutado por justiça.

Mariana acredita que essa

cultura em que os homens agri-

dem, abusam, expõem e humi-

lham as mulheres é fomentada

por um conjunto de fatores que

perpassa a família, escola e mí-

dia machista.

Mulheres reagem à cultura do estupro Violência contra adolescente carioca gera movimento de repúdio pelo país

Mariana Dalla Vecchia é uma das organizadoras do evento deste sábado. Para ela, é preciso falar sobre o caso e promover o debate aberto, envol-vendo todos os setores da sociedade. Para ela, os homens violentam as mulheres de múltiplas maneiras, incluindo coi-sas que parecem insigni-ficantes, como piadas e repasse de fotos e vídeos entre amigos.

Afirma que se trata de uma prática generaliza-da, em que quase todos os homens fazem, por-que são ensinados desde criança. “A educação às meninas está inclinada a aceitar toda essa violên-cia. É vista como algo natural.”

A Hora – O machis-mo é disseminado pela mídia, tanto na TV, em propagandas em que a mulher é o símbolo--objeto, quanto em programas e novelas, que tratam o estupro e o abuso como algo normal. Nas redes so-ciais, a troca de vídeos e fotos é comum. Qual é o papel da socieda-de para mudar esse quadro?

Mariana Dalla Vec-chia – Só agindo juntos para ter força. Então, o papel dos pais é funda-mental. É na família as primeiras referências que as crianças têm. A escola também é um espaço onde se perpetua essa cultura, e isso é bem decepcionante porque a educação deveria justa-mente cumprir o papel de desnaturalizar esses comportamentos e pre-conceitos.

Qual o papel do pai e da mãe nesse dire-cionamento?

Mariana – As crian-ças podem ser ensina-

das desde pequenas que devem respeitar as mulheres, que mulheres não são coisas, são seres humanos, que elas não existem pra servir aos homens, nem fazendo os serviços de casa, nem fazendo só as vonta-des deles. O exemplo dos pais é o mais forte. Acho complicado dizer às mulheres que têm de se defender, porque isso soa muito como culpabi-lizá-las, mas a agressão não é culpa delas.

Como entender uma cultura de agressão e menosprezo às mulhe-res, sendo que cada homem tem mãe, irmã, filha?

Mariana – Não sei se acredito muito que os homens amem mesmo as mulheres. Porém, esse é um posicionamento meu, e não posso afirmar que seja de todas as integrantes do coletivo. Mas não sou a única que penso assim. Um ho-mem gosta da sua mãe, mas não deixa de ter ela como um objeto, pois ela lava as roupas, faz comida, enfim. O mes-mo acontece com uma namorada ou esposa.

Muitas são as fren-tes que pensam sobre as formas de punição desse crime, desde castração até pena de morte. O que pensa sobre?

Mariana – A única coi-sa que me sinto segura para afirmar é que, a longo prazo, podemos confiar na educação, se lutarmos muito nesse sentido. Eu realmente não consigo me posicio-nar sobre isso. Pensar que a punição é ou não efetiva é complicado. Temos que mudar a cultura. A culpa é do cri-minoso, nunca da vítima.

Estupro coletivo O caso da adolescente de 16

anos, estuprada no sábado passa-

do, por 33 homens na Zona Oeste

do Rio foi emblemático e escanca-

rou uma realidade assustadora

em um país dito democrático. No

Brasil, a cada 11 minutos, uma

mulher é estuprada, segundo es-

tatísticas do Fórum Brasileiro de

Segurança Pública (FBSP).

A repercussão do caso atingiu

níveis internacionais. Quatro sus-

peitos já foram identificados pela

polícia. Nessa sexta-feira, o mi-

nistro da Justiça e Cidadania Ale-

xandre de Moraes se reuniu com

o secretário de Segurança Pública

do Rio de Janeiro, José Mariano

Beltrame, para debater a violên-

cia contra a mulher.

Em depoimento, a adolescente

afirmou ter ido até a casa de um

rapaz com quem se relacionava

há três anos. Disse recordar que

estava a sós na casa dele. Ela fora

dopada e só acordou no domingo,

em uma outra casa, na mesma lo-

calidade, cercada por 33 homens

armados com fuzis e pistolas.

FOTOS MONIQUE MENDES/INFORME DOS VALES

Mariana Dalla Vecchia

Ativista do Coletivo de Mulheres

Um homem

gosta da sua

mãe, mas não

deixa de ter ela

como um objeto.

A primeira ação do Coletivo de Mulheres do Vale do Taquari ocorreu em 2015 em Encantado e reuniu centenas de ativistas

Debate sobre a sociedade patriarcal ocorre neste sábado, às 15h, no Parque dos Dick

CidadesA HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016 11

Estado

Uma reunião entre o se-cretário de Educação Vieira da Cunha e re-presentantes do Minis-

tério Público, Defensoria Pública, Procuradoria Geral do Estado, Conselho Tutelar, Conselho Esta-dual de Educação e a Federação de Associações de Pais e Mestres dis-cutiu a atuação do governo frente às ocupações das escolas gaúchas.

Realizado nessa sexta-feira, 27, o encontro foi sugerido após a confirmação de que mais de cem colégios haviam sido tomados por alunos que exigem melhores con-dições de ensino e apoiam a greve do magistério.

No Vale do Taquari, estudantes da escola Érico Veríssimo, em Laje-

ado, seguem mobilizados. De acor-do com a presidente do grêmio, Agatha Chaves, cerca de 16 alunos passam as noites na escola e se re-vezam durante o dia. Neste sábado à noite, eles realizam um jantar coletivo com participação de repre-sentantes da comunidade escolar.

Conforme Agatha, a ocupação deve seguir por tempo indeter-minado, apesar da resistência da direção da escola ao movimento. Segundo ela, a internet wi-fi foi cortada desde segunda-feira, 23, e o acesso à cozinha fora do horário de aula também foi impedido.

Os alunos receberam a doação de um fogão improvisado e um botijão de gás para preparar as refeições. “Desde quarta-feira, não podemos nem ligar o ar-condicio-nado para amenizar o frio.”

Os estudantes dizem ainda que parte dos professores tenta enfra-quecer o movimento, ameaçando marcar provas e passar novos conteúdos. Mesmo assim, garan-tem que a maioria dos alunos se-gue paralisada.

“Na média, de dois e cinco alu-nos comparecem às aulas por tur-ma. Os demais, ou ficam em casa ou integram a mobilização. Estão tentando nos vencer no cansaço, mas não vão conseguir”, ressalta Agatha. Segundo ela, os estudan-tes recebem apoio de parte dos

Governo e entidades debatem ocupações

educadores e de pais, que assina-ram autorizações permitindo a participação dos jovens na ocu-pação.

Movimento autônomoOs alunos que ocupam a Érico

Veríssimo garantem que o movi-mento não tem vinculação com partidos políticos ou sindicatos de trabalhadores. “Algumas pesso-as criticam dizendo que estamos sendo influenciados, mas não permitimos nenhum tipo de in-terferência”, afirma a presidente do grêmio.

Conforme Agatha, a intenção de manter uma mobilização per-manente foi construída devido ao dinamismo das reivindicações. “A cada reunião, alunos fazem novos pedidos e apresentam propostas diferentes. Outras acabam saindo

da pauta de reivindicações.”Segundo ela, o principal objeti-

vo do movimento é melhorar as condições de ensino. “Os mesmos alunos que ajudaram a pintar e fazer pequenos reparos no colégio nas férias são os que agora parti-cipam da ocupação.”

Plenária do CpersNesta segunda-feira, 30, os pro-

fessores gaúchos realizam uma plenária em frente ao Palácio Pi-ratini, em Porto Alegre. De acor-do com o presidente do 8º Núcleo do Cpers, Oséas Souza de Freitas, parte dos servidores ficará em vi-gília até terça-feira, 31, data em que o governo prometeu resposta às reivindicações da categoria.

A reunião começa às 10h. Às 14h, os professores se reúnem em frente à Assembleia Legislativa.

Na única escola ocupada no Vale, estudantes receberam autorização dos pais

THIAGO MAURIQUE

Alunos da Érico Veríssimo mantêm mobilização

Também na segunda-feira, servidores da segurança pública promovem protesto contra o descaso do gover-no gaúcho com o setor. De acordo com a representante do Sindicato dos Policiais Ci-vis (Ugeirm), Magda Lopes, policiais da região acompa-nharão a mobilização, que inicia às 10h no Aeroporto Salgado Filho.

As entidades distribuirão panfletos para a população com com denúncias sobre a falta de investimentos

no setor. A partir das 14h, o movimento se reúne no auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa, para discutir projeto que prevê a terceirização de atividades da administração pública.

Conforme Magda, a população precisa saber a real dimensão dos proble-mas enfrentados no setor. “A criminalidade está desta forma, não por falta de empenho dos servidores, mas pela ausência de inves-timentos.”

Protestos na segurança

Cidades12 A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016

Vale do Taquari

A s secretarias munici-pais de Saúde foram orientadas a restrin-gir o uso de Tamiflu

diante do pouco estoque do re-médio disponível no RS. O me-dicamento, usado no tratamen-to da gripe A H1N1, está sendo encaminhado apenas aos hos-pitais, com prioridade aos que tiveram casos confirmados da doença.

De acordo com a 16ª Coor-denadoria Regional de Saúde (CRS), não há mais disponibi-lidade de Tamiflu 75 mg e as versões de 35 mg e 40 mg estão acabando. Conforme o órgão, a quantidade é suficiente para abastecer os hospitais apenas no mês de junho.

Conforme a representante da 16ª CRS, enfermeira Erika Ri-beiro, a falta do medicamento é preocupante, mas não há mui-to o que fazer. “Dependemos da distribuição do Ministério da Saúde para fazer o repasse aos municípios.”

O governo havia prometido uma nova remessa do remédio para o fim de maio, mas até agora o envio não se confirmou. A 16ª CRS espera que o estoque

Com pouco estoque, remessas serão para hospitais

Estado restringe distribuição de Tamiflu

A meta de vacinação con-tra o vírus influenza foi su-perada no RS. Encerrada na sexta-feira, 20, a campanha nacional de imunização apli-cou mais de 2,9 milhões de doses no estado, alcançando 83,4% do público-alvo.

A União enviou 3,6 milhões de doses para a campanha gaúcha. Estima-se a existência de cerca de 500 mil ampolas nos municípios. Não está previsto o envio de novas doses por parte do Ministério da Saúde.

seja reposto até o próximo mês, mas não há confirmação por parte do Estado.

Segundo Erika, o Tamiflu é o único único medicamento es-pecífico para tratamento da influenza A H1N1. Entretanto, ressalta o uso de outras substân-cias para amenizar os sintomas da doença.

Casos confirmadosNa região abrangida pela 16ª

CRS, não houve registro de óbito causado pela gripe A. Até o mo-mento, são 17 casos de influenza A H1N1 e um de influenza A não classificável por subtipo.

Conforme Erika, os dados são referentes a pessoas que foram internadas na região e tiveram amostras enviadas ao laborató-rio Lacen/RS.

Em todo o estado, mais de 63

pessoas morreram por causa da doença neste ano. A Secretaria Estadual da Saúde divulga na segunda-feira, 30, novo boletim com atualização dos números sobre a gripe A.

No boletim mais recente, di-vulgado no dia 20 de maio, o secretário da Saúde, João Gab-bardo dos Reis, disse que a dis-seminação da doença reduziu em relação aos períodos anterio-res. Segundo ele, os casos dobra-vam semanalmente até o dia 30 de abril. Após, o aumento ficou em cerca de 33%.

O titular da pasta reforçou a necessidade de medidas de prevenção para frear o avanço da doença, destacando hábitos como cobrir o rosto ao tossir ou espirrar, lavar seguidamente as mãos e evitar tocar olhos, boca e nariz.

META CUMPRIDA

SAIBA MAIS

Conforme a 16ª CRS, não há mais disponibilidade de Tamiflu 75 mg e as versões de 35 mg e 40 mg estão acabando

FÁBIO KUHN

País

As inscrições para o Progra-ma Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre começam no dia 7 de junho. Elas podem ser feitas só pela internet, no portal do ProUnia-té até as 23h59min do dia 10 de junho. Pelo programa, os estudantes concorrem a uma bolsa de estudo em cursos de instituições privadas de Ensino Superior.

Podem se inscrever estudan-tes que não tenham diploma de curso superior, que tenham feito as provas do Enem de 2015 e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas e que não tenham zerado na redação.

O candidato ainda precisa atender a pelo menos uma das seguintes condições: ter cur-sado o Ensino Médio comple-to em escola da rede pública ou em instituição privada, na condição de bolsista integral;

ter cursado o Ensino Médio par-cialmente em escola da rede pública e parcialmente em ins-tituição privada, na condição de bolsista integral; ser pessoa com deficiência; ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrar o quadro de pessoal permanente da instituição.

Pode concorrer à bolsa in-tegral o candidato cuja renda familiar bruta mensal per ca-pita não exceda o valor de 1,5 salário mínimo. As bolsas par-ciais são para os casos em que a renda familiar bruta mensal per capita não exceda o valor de três salários mínimos.

O resultado da primeira cha-mada será divulgado no dia 13 de junho e a segunda chamada, no dia 27 do mesmo mês. O pra-zo para quem não foi seleciona-do manifestar interesse de en-trar para a lista de espera vai do dia 8 ao dia 11 de julho.

Lajeado

O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e Saneamento (Condemas) rea-lizou, nesta semana, reunião extraordinária no auditório do Jardim Botânico. Na oca-sião, foi apresentado o projeto sobre as Áreas de Preservação Permanente (APPs) no Centro Histórico, em especial, a orla do Rio Taquari.

A proposta do Executivo e Comitê de Gestão do Centro Histórico tem o intuito de regular construções ou re-formas na área consolidada (edificada) do centro histórico de Lajeado, em conformidade com a legislação federal.

Após o recebimento do pro-

Inscrições para o ProUni começamno dia 7 de junho

Condemas avalia projeto sobre APPs do Centro Histórico

jeto para análise, o Condemas realizará parecer que deve ser divulgado em próxima reunião.

O Condemas é um órgão consultivo e de assessoramento. Propõe as diretrizes de políti-cas governamentais e delibera sobre normas e padrões técnicos para desenvolvimento econô-mico à preservação do ambiente. É composto por membros do Exe-cutivo e pela sociedade civil. O presidente do Conselho é o advogado Dieres Kaefer Martins.


Docile participa de feira nos Estados Unidos

Lajeado

A Docile participou pela sexta vez da Sweets & Snacks, uma das mais im-

portantes feiras do setor nos Estados Unidos. No total, 700 expositores, de 90 países, apre-sentaram seus produtos.

Até essa quinta-feira, a fábri-ca de doces lajeadense expôs mais de 200 itens distribuídos entre chicletes, pastilhas, balas de goma e de de gelatina, mar-shmallows e refrescos em pó. Entre os últimos lançamentos, estavam os formatos de balas de gelatinas com desenhos de tênis, cão e gato, porquinho e, mais recentemente, pezinho e pezão. Todos os produtos estão disponíveis em embalagens de

80g e 300g. A marca foi representada no

evento pelo diretor-comercial, Alexandre Heineck, e Christian Ahlert e Murilo Blasi, setor de exportação. A Docile conquis-tou o mercado de pastilhas, gelatinas e marshmallows

nos Estados Unidos. Neste ano, completará 25 anos de história em Lajeado e se tornou a úni-ca fábrica nacional a produzir seus próprios marshmallows. A Docile atende a América do Sul, norte da África e países árabes.

Heineck, Ahlert e Blasi representaram a fábrica lajeadense nos Estados Unidos

DOCILE / DIVULGAÇÃO

Taquari

O Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat) e a As-sociação dos Profissionais e Em-presas de Serviços Contábeis de Taquari e Tabaí (Assoconta) pro-moveram encontro nessa terça--feira. A atividade foi conduzida pelo radialista Fabiano Conte.

Ele abordou a importância da linguagem simples durante a palestra “Comunicação e relacio-

namento”. De acordo com Conte, “Um dos segredos para se comu-nicar bem é saber ouvir. Quanto mais eu ouço alguém, mais eu sei o que falar”, pontuando que isso vale tanto para o trabalho quanto para a vida pessoal. “Co-municação nem sempre é o que eu falo, mas o que o outro enten-de”, frisou.

Esse foi o primeiro evento de interiorização da entidade neste ano. O próximo será no dia 19 de julho, em Encantado.

Profissionais contábeis

se qualificam

Conte orientou sobre a melhor maneira de se comunicar

SIMONE ROCKENBACH KAMPHORST

Lajeado

A Figurino G comemora 15 anos de atuação neste domin-go. Segundo a proprietária da loja, Inês Decian, a festividade será marcada com a Promo-ção Você de Figurino Novo. “As compras poderão ser efetua-das com até 15 vezes sem juros no cartão de crédito ou 15% de desconto à vista”. A empresa oferece moda feminina dos tamanhos 42 a 60. “Também oferecemos acessórios. Temos roupas de modelo casual, so-cial e de festa”, conta Inês.

A Figurino G funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30min ao meio-dia e das 13h30min às 18h20min. Aos sábados, das 8h30min ao meio-dia e às 13h30min às 17h. A loja fica na rua Júlio de Castilhos, 605, sala 3, centro.

Marques de Souza

Com investimento inicial de R$ 500 mil, a Fruteira Mertz inaugura loja, nas esquinas das ruas Getúlio Vargas e 24 de Maio, nesta quarta-feira. O empreendimento vai manter a tradicional padaria e con-feitaria que se tornou referên-cia pela grande variedade de

doces e lanches. Os clientes também continuarão encon-trando frutas, verduras e le-gumes.

Segundo um dos proprietá-rios da empresa, Fábio Mertz, a novidade ficará por conta do restaurante situado no mezanino do prédio de mil metros quadrados. Em 2016, a empresa completa 20 anos.

Fruteira Mertz

inaugura loja

Inauguração ocorre nesta quarta-feira, 1o, com promoções especiais

EZEQUIEL NEITZKE

Figurino G completa 15 anos

Lajeado

O uso da internet entre crianças e adolescentes será discutido no Seminá-rio de Pais de 2016. O even-to ocorre no dia 2 de junho, às 19h30min, no Centro Comunitário Evangélico. A atividade será conduzida pelo coordenador do Nú-cleo de Terapias Virtuais e do Núcleo de Psicoterapia Cognitiva de São Paulo, Cristiano Nabuco. Ele atua como psicólogo faz 30 anos e publicou livors sobre psi-cologia, psiquiatria e saúde mental.

A promoção é do Ceat e Associação de Pais, Profes-sores e Amigos (APPA). Os

Uso da internet entra em debate

ingressos estão à venda nas secretarias das unidades do colégio ao custo de R$ 40. Cada família de aluno tem direito a dois ingressos gratuitos.

DIVULGAÇÃO

Nabuco abordará o uso da internetpor crianças e adolescentes

Cidades 15A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016

Mato Leitão

A sensação de insegu-

rança devido aos as-

saltos recentes moti-

vou uma reunião com

representantes das instituições

de segurança, comunidade, ad-

ministração municipal e Legis-

lativo. O encontro ocorreu na

câmara de vereadores, nessa

quarta-feira, 25.

Entre as alternativas indi-

cadas, foi discutida de novo a

instalação de câmeras de vide-

omonitoramento e a maior par-

ticipação popular na denúncia

de suspeitos. O delegado Felipe

Cano ressaltou a necessidade de

criação de uma cultura de segu-

rança pública e a importância

da participação popular com

denúncias e contatos com os

responsáveis.

Para ele, a proximidade entre

os moradores ajuda no monitora-

mento e ações simples como ano-

Policiais solicitam auxílio da comunidade no repasse de informações sobre suspeitos

Reunião debate crise na segurança pública

tar as placas de veículos e repas-

sar aos policiais colaboram com a

atuação. “Todos devem ficar aten-

tos para situações suspeitas.”

De acordo com o delegado, a

implantação da proposta de mo-

nitoramento em pontos estraté-

gicos beneficiará a investigação.

O tema já havia motivado um

debate em janeiro, entre poder

público e representantes da As-

sociação Comercial e Industrial

(ACI). Um projeto de instalação

de fibra óptica entre os postos de

saúde de Vila Santo Antônio e do

centro desenvolvido no início do

ano era indicado como um faci-

litador para a adesão ao sistema.

Na época, membros da Se-

gurança Pública chegaram a

sugerir a instalação de quatro

câmeras para garantir o monito-

ramento dos acessos à área cen-

tral. Os pontos seguem os mes-

mos indicados por um projeto

feito pelo Consórcio Intermunici-

pal de Saúde do Vale do Taquari

(Consisa), em 2013.

Mudança culturalNa avaliação do comandante da

Brigada Militar, soldado Cristiano

Figueiró, além da implantação do

monitoramento, é preciso uma

mudança de hábitos. Segundo ele,

a adoção de uma postura mais

preventiva pode ajudar a reduzir

os índices de roubos registrados

neste ano. Eles são considerados

altos pelo policial.

De acordo com Figueiró, o nú-

mero de casos do tipo registra-

dos nos primeiros meses supera

a média histórica anual para o

município. Atribui a crescente ao

desenvolvimento do município

nos últimos anos e sua proximi-

dade com cidades com índices

de criminalidade maiores, como

Lajeado e Venâncio Aires. “O

município está aumentando e a

localização acaba chamando a

atenção.”

Em janeiro, Mato Leião teve

pelo menos cinco roubos, segun-

do estimativa da Brigada Militar.

O mês seguinte ficou sem ocor-

rências do tipo, assim como abril.

Em março, foram quatro. Neste

mês, foi uma. Os dados do últi-

mo relatório disponível no site da

Secretaria de Segurança Pública,

ainda no ano passado, confir-

mam o panorama. Durante todo

2015, o órgão estadual teve seis

roubos registrados no município.

Figueiró avalia como positiva

a possibilidade de o município

contar com monitoramento e

salienta o crescimento da busca

pelo serviço privado nos últimos

anos. O comandante é cético

quanto à influência dos equipa-

mentos na redução dos crimes

pela mudança do perfil dos ban-

didos. Aposta em um contato

mais ágil e a conscientização

da população. Neste ano, indica,

disponibilizaram o contato por

aplicativos de mensagens diretos

com os policiais da viatura, como

forma de dar mais velocidade à

equipe.

Crescente de assaltos no ano e prevenção foram temas da reunião desta semana

RENÊ RUPPENTHAL /DIVULGAÇÃO

Inscrições para o Rural ShowESTADO – As agroindústrias

familiares interessadas em par-

ticipar do Rural Show devem se

inscrever até o dia 31. O evento

ocorre entre 7 e 10 de julho, no

Centro de Eventos de Nova

Petrópolis. Mais informações pelo

3393-4866, durante o horário co-

mercial. A feira é direcionada para

a área de lácteos e derivados.


Estado

Cerca de três mil agricul-

tores familiares protes-

tam em Porto Alegre,

nesta terça-feira, 31.

O ato faz parte da 22ª edição do

Grito da Terra Brasil. Com o lema

“Para nossa permanência no meio

Movimento cobra manutenção de direitos previdenciários e políticas para jovens

Grito da Terra Brasil mobiliza agricultores

rural: terra, saúde, educação e

Previdência Social”, o movimento

é organizado pela Fetag em parce-

ria com 23 Regionais Sindicais da

Federação, que englobam 350 Sin-

dicatos dos Trabalhadores Rurais

e suas extensões de base.

Conforme o presidente da Fetag,

Carlos Joel da Silva, as reivindica-

ções se concentrarão em cinco se-

cretarias: Agricultura, Pecuária e

Irrigação (Seapi); Desenvolvimen-

to Rural, Pesca e Cooperativismo

(SDR); Meio Ambiente (Sema), Saú-

de e Educação.

Entre as principais demandas

a serem defendidas durante a

marcha, está a manutenção dos

direitos previdenciários nas re-

gras atuais para a classe, em que

a agricultora se aposenta aos 55

anos e o agricultor, aos 60. “Não

permitiremos mudanças. O agri-

cultor começa a trabalhar aos 16

anos e só tem direito ao salário

após mais de 40 anos de contri-

buição, sem falar que sua jornada

diária passa de 15 horas.”

Os altos índices de êxodo rural

preocupam. No Vale do Taquari,

pesquisa indica que 24% das pro-

priedades estão sem sucessores.

No estado, esse número avança

para 102 mil. Entre os motivos

que influenciam a ida dos jovens

para os centros urbanos, está a

falta a de itens fundamentais da

vida moderna, como internet e

sinal de telefonia, diz Silva. “Não

se trata de um conforto, mas sim

de uma necessidade básica para

conseguir aumentar a renda e a

qualidade de vida no interior.”

A crise vivenciada pelos hospi-

tais em muitas cidades gaúchas

será destacada. O movimento

sindical cobra a regularização

dos repasses para manter o aten-

dimento e evitar a falência das

casas de saúde. “Muitos colonos

precisam pagar para conseguir o

seu tratamento.”

De acordo com Silva, a agri-

cultura familiar produz 70% dos

alimentos consumidos no país. No

RS, é praticada em 376 mil pro-

priedades, responsável por 40%

do PIB. “A cidade depende do cam-

po. Um não vive sem o outro.”

Marcha destaca as principais dificuldades enfrentadas pela categoria

DIVULGAÇÃO

É a receita damaioria dos municípios”

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalha-dores Rurais de Lajeado, Lauro Baum, a maior pre-ocupação dos agricultores é quanto às alterações na aposentadoria rural, direito adquirido pela Constituição em 1988.

Conforme ele, na maioria dos municípios, a economia é mantida com a receita gerada pela aposentado-ria dos agricultores. “Esse dinheiro mantém o comér-cio e demais setores. Mudar isso seria drástico.”

Outra preocupação é com a idade avançada dos trabalhadores, estima-da em mais de 50 anos. Cobra políticas para mudar esse cenário e influenciar os jovens a se manter ou até retornar ao campo.

A Regional Sindical do Vale do Taquari, repre-sentada por 19 sindicatos presentes em 27 cidades, reunirá em torno de 300 agricultores em lotações para participar da marcha na capital.

Categorias de base

Alviazul cumpre tabela neste sábadoCom time misto, equipe enfrenta o lanterna Rio Grande, em Rio Grande

A HORA · FIM DE SEMANA,

28 E 29 DE MAIO DE 2016

PATROCÍNIO:

A categoria júnior do Laje-adense conseguiu, com uma rodada de antece-dência, a classificação

à fase mata-mata da competição. Neste sábado, o Alviazul cum-pre tabela diante do lanterna Rio Grande, às 15h, no Estádio Arthur Lawson, em Rio Grande.

Para a partida, o técnico Sergi-nho Almeida deve mandar time misto. Ele poupará Eduardo, Diego, Darlan e Padu, que estão pendura-dos. Vitor e Viní Parise estão sus-pensos pelo terceiro amarelo. Além deles, JP, André e João Falcão se re-cuperam de lesão e não viajam.

Com todos esses desfalques, o treinador pretende fazer testes e lançar jovens atletas, como o ata-cante Ariel e o meia Yuri. O prová-vel time titular deve ter: Willian, Mano, Diego, Índio, Fabiano Beiço, Jojo, Dieguinho, Yuri, Gustavo, Quaresma e Ariel.

O Lajeadense é o sétimo colocado com 16 pontos. Venceu quatro jo-gos, empatou outros quatro e per-deu três. Tem o sétimo pior ataque com 14 gols marcados, e a terceira melhor defesa com nove gols sofri-dos. Saldo de cinco gols.

Além de Rio Grande versus La-jeadense, a rodada tem: Grêmio

versus Juventude, Apafut versus Internacional, Veranópolis versus Cruzeiro, Santa Rosa versus Aimo-ré e Osoriense versus Passo Fundo.

A classificação é a seguinte: In-ternacional e Juventude (30 pon-tos), Aimoré (21), Cruzeiro (20), Grêmio (19), Santa Rosa (18), La-jeadense (16), Passo Fundo (13), Apafut (11), Novo Horizonte (10), Veranópolis (9), Osoriense (6) e Rio Grande (1).

Juvenil AO time comandado por Rafael

Von Muhlen volta a campo apenas

no próximo sábado, 4, quando en-frenta o Cruzeiro no Estádio Antô-nio Vieira Ramos, às 15h, em São

Leopoldo. A equipe do Vale do Ta-quari é vice-líder com 12 pontos, 1 a menos que o Grêmio, que lidera. A classificação tem ainda Juven-tude (10), Internacional e Ivoti (9), Progresso, Três Passos e EC Cruzei-ro (8), Caxias, São José e Ypiranga (7), Novo Hamburgo (6), Apafut (5), Passo Fundo (3), Esportivo e Oso-riense (sem pontuar).

Juvenil BO Encantado enfrentou o Gaú-

Lajeadense vem de vitória sobre o Veranópolis por 2 a 1 e encerra fase classificatória longe da Arena Alviazul

cho em Passo Fundo nessa quinta-feira e marcou 1 ponto. O próximo compromisso ocorre no dia 1º de junho, contra o EC Passo Fundo, às 15h30min, no Estádio das Cabriúvas, em En-

cantado.A classificação da chave do EC

Encantado tem quatro equipes empatadas na liderança com 4 pontos: Estância Velha, AGE, Encantado e Gaúcho. Ibirubá e União Frederiquense dividem a quinta colocação com 3 pontos. Na lanterna, está o EC Passo Fundo, que não pontuou.

EZEQUIEL NEITZKE

PROGRAMAÇÃO


Festival Internacional de Voleibol

Equipes de quatro países jogam em EstrelaCompetição de base conhece os campeões das três categorias no domingo de manhã

O rganizado pelo Colé-gio Martin Luther, o Festival Internacio-nal de Voleibol che-

ga à fase eliminatória neste sábado. Os jogos ocorrem, das 8h às 21h, nos ginásios da So-ges e Ito Snell, ambos em Estre-la.

As partidas finais e a defi-nição dos campeões nas três categorias (mirim, infantil e infanto) ocorrem a partir das 8h de domingo, no ginásio Ito Snell. Conforme os organiza-dores, o festival deve terminar até as 14h.

Nesta 10a edição, a competi-ção de base reúne 57 equipes e mais de 700 atletas. Elas repre-sentam 33 agremiações brasi-leiras, uruguaias, argentinas e peruanas. O número de parti-cipantes é o maior da história do evento esportivo.

Os jogos são disputados des-de quarta-feira. A abertura ofi-cial ocorreu nessa sexta-feira à tarde. Centenas de jogadoras lotaram a Praça Central para acompanhar o juramento, bênção e pronunciamento das autoridades.

Secretário de Esporte e Lazer, Júlio Saldanha parabenizou os organizadores pelo sucesso do evento e enfatizou o orgulho da cidade em sediar a com-petição internacional. “Vocês (atletas) podem sentirem-se es-trelenses neste período.”

Com a frase “Vocês (atletas)

são as constelações de estrelas deste evento,” o presidente da Federação Gaúcha de Voleibol (FGV), Carlos Cimino, citou a importância do esporte para a transformação das pessoas.

Durante a competição, o técnico da seleção brasilei-ra infanto-juvenil, Maurício Thomas, a acompanha o de-sempenho das jogadoras. Ele enfatizou a relevância do fes-tival para o fortalecimento do

voleibol e a revelação de novos talentos.

Realizado pela primeira vez em 2007, o Festival Internacional de Voleibol reuniu 25 equipes. Na época, o objetivo era motivar as atletas estrelenses e atrair a atenção da mídia ao recém-criado projeto de voleibol. Passadas nove edições, o evento se consolida.

Abertura oficial da competição ocorreu na sexta-feira. Centenas de jogadoras lotaram a Praça Central. Partidas finais ocorrem a partir das 8h de domingo

Sábado Jogos eliminatórios

ocorrem a partir das 8h

DomingoPartidas finais ocor-

rem a partir das 8h. Programação deve ser finalizada até as 14h

FÁBIO KUHN

Rugby

O Parque Princesa do Vale, em Estrela, sedia o confronto entre Centauros e San Diego, de Porto

Alegre, a partir das 14h deste sábado. Partida juvenil é válida pelas quartas de final do Cam-peonato Gaúcho M-19 de Rugby.

Na fase classificatória, o Cen-tauros terminou com 6 pontos

na segunda colocação do grupo A. O San Diego teve uma cam-panha pior no grupo B. Por isso, a equipe estrelense tem a van-tagem de disputar o único con-fronto das quartas em casa.

Os demais confrontos da ca-tegoria juvenil são: Brummers versus Caxias, em São Leopol-

do, e Farrapos versus Serra, em Bento Gonçalves.

O Centauros RC conta com o patrocínio de CSP - Construto-ra e Incorporadora LTDA, BRS Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. Além do apoio de: Lavanderia Laveda, Posto da Dani, Posto Faleiro, Academia Supinus, Ruckert Contabilidade, Smel, Crossfit Lajeado, SorveHaus e Muscle Su-plementos.

Time juvenil do Centauros joga as quartas de final

Centauros e San Diego jogam neste sábado, às 14h, no Parque Princesa do Vale

FÁBIO KUHN

Décima edição reúne 57 equipes de quatro países.

Sobre o FestivalInternacional

JOGOS


Internacional

Argel mantém time para enfrentar SantosCom 7 pontos, Colorado entra em campo no domingo, às 18h30min

Depois de emplacar

uma sequência de

duas vitórias e um em-

pate, o técnico Argel

Fucks deve mandar a campo o

mesmo time dos últimos jogos.

A partida contra o Santos ocorre

na Vila Belmiro, no domingo, às

18h30min.

Os números do Internacional

nesta temporada impressionam.

O campeão gaúcho que venceu a

segunda partida pelo Brasileiro

nessa quinta-feira, quando ba-

teu o Sport no Beira-Rio por 1 a

0, aponta com invencibilidade de

três meses e só perdeu uma em

todo o ano.

Ao todo, são 26 jogos em 2016

com 15 vitórias, dez empates

e apenas uma derrota, para o

Veranópolis, pelo Estadual. O

aproveitamento bate nos 70%

com 44 gols marcados e 16 so-

fridos. A série invicta iniciou

em 24 de fevereiro. Desde lá, são

Depois de vencer o Sport por 1 a 0, jogadores iniciaram preparação

16 partidas com dez vitórias e

seis empates, 26 gols marcados

e sete sofridos. Nos últimos 940

minutos de bola rolando, o Inter

levou um gol apenas.

Sábado16h – Cruzeiro x América-MG18h30min – Atlético-PR x Figuei-

rense21h – Chapecoense x Santa Cruz

Domingo11h – Ponte Preta x Flamengo11h – Sport x Corinthians16h – Vitória x Atlético-MG16h – Fluminense x Botafogo16h – São Paulo x Palmeiras18h30min – Santos x Inter18h30min – Grêmio x Coritiba

Os três jogadores do Grêmio que

se lesionaram na goleada diante

do Atlético-MG, nessa quinta-feira

à noite, passam por reavaliação

do Departamento Médico neste sá-

bado. Somente após o descanso de

Fred, Marcelo Oliveira e Henrique

Almeida, a comissão técnica terá

uma noção da gravidade dos pro-

blemas. Durante o primeiro tempo,

no vestiário, o atleta fez tratamen-

to e conseguiu retornar ao banco

para assistir ao restante da partida.

Já Fred e Marcelo Oliveira tive-

ram problemas musculares. O za-

gueiro já havia reclamado de dores

ainda no jogo da LDU, em Quito. O

trio desfalcou o Grêmio ainda no

primeiro tempo, obrigando o téc-

nico Roger Machado a queimar as

três substituições. Além da ausên-

cia dos três jogadores, Roger não

terá Bobô, também com problema

muscular, e Miller Bolaños, na sele-

ção equatoriana. Os jovens Moisés

e Wesley também estão lesionados,

mas fazem parte do time reserva.

Para o jogo contra o Coritiba no

domingo, às 18h30min, na Arena,

o Grêmio pode ter: Marcelo Grohe,

Edílson, Geromel, Bressan, Marcelo

Hermes, Walace, Maicon, Everton,

Douglas, Giuliano e Luan. O zaguei-

ro Wallace, ainda sem registro no

Boletim Informativo Diário (BID) da

CBF, não poderá atuar.

Atletas machucados são reavaliados no sábadoO Coritiba do técnico Gilson

Kleina tem apenas uma dúvida.

O atacante Vinícius sentiu dores

lombares e não viajou a Porto Ale-

gre. Caso Vinícius seja vetado, Le-

andro e Negueba são opções para

o ataque. Portanto, um provável

Coritiba tem: Wilson, Ceará, Rafael

Marques, Juninho, Carlinhos, João

Paulo, Alan Santos, Juan, César

González, Vinícius (Leandro ou Ne-

gueba) e Kleber Gladiador.

O provável time titular tem:

Danilo Fernandes, Willian, Pau-

lão, Ernando, Arthur, Fernando

Bob, Fabinho, Anselmo, Andrigo,

Vitinho e Eduardo Sasha.

Adversário do Colorado, o

Santos tem quatro desfalques.

O zagueiro Gustavo Henrique

foi expulso na rodada do meio

de semana e cumpre suspensão.

O meia Lucas Lima e o atacan-

te Gabigol estão com a seleção

brasileira. Além deles, o centroa-

vante Ricardo Oliveira se recupe-

ra de lesão. O treinador Dorival

Júnior deve mandar a campo o

seguinte time: Vanderlei, Victor

Ferraz, David Braz, Luiz Felipe,

Zeca, Thiago Maia, Rafael Lon-

guine, Renato, Victor Bueno,

Paulinho e Joel.

CLASSIFICAÇÃO

Equipes PG

1º – Santa Cruz 7

2º – Grêmio 7

3º – Internacional 7

4º – Palmeiras 6

5º – Chapecoense 5

6º – Corinthians 4

7º – Santos 4

8º – Botafogo 4

9º – Coritiba 4

10º – Flamengo 4

11º – São Paulo 4

12º – Fluminense 4

13º – Vitória 4

14º – Atlético-MG 4

15º – Ponte Preta 4

16º – Figueirense 3

17º – Sport 1

18º – América-MG 1

19º – Cruzeiro 1

20º – Atlético-PR 1

DIVULGAÇÃO

Copalto perto de encerrar o jejum

em Roca SalesEquipe do bairro Dois Lajeados está a um empate de

voltar a dar uma volta olímpica. A última conquista foi em

1992, há 24 anos. A partida inicia às 15h30min


O Copalto está a um empate de acabar com o jejum de 24 anos sem conquis-

tar o título municipal. Neste domingo, às 15h30min, o time do bairro Dois Lajeados recebe o Esperança, de Fazenda Loh-mann, pela partida decisiva do municipal.

O técnico Marciano Guarnie-ri aposta no retrospecto para a equipe sair vitoriosa. Apesar de só divulgar a escalação antes da partida, adianta o retorno do meia Tiago, que cumpriu suspensão no jogo anterior.

Mesmo com a vantagem, Guarnieri prega respeito ao adversário. “Ano passado está-vamos em uma situação igual e perdemos o título em casa para o Botafogo. A euforia e emoção deixo para os torcedo-res, nós temos que entrar com os pés no chão.”

Necessitando vencer no tem-po normal para levar a decisão às penalidades, o Esperança, de Fazenda Lohmann, terá o re-torno de jogadores importantes que estavam lesionados. “A pri-meira partida foi atípica, tive-mos mais chances que eles, mas não conseguimos converter em gols, mas dá para reverter a situação,” diz o presidente da equipe Jaime Versted.

O presidente lembra que na

semifinal o time estava em uma situação semelhante e obteve êxito. “A comunidade está con-fiante, mas é complicado, pois eles (Copalto) jogam em casa e é sempre difícil jogar lá.”

Pouco antes, Botafogo e Con-córdia disputam o terceiro lu-gar. No primeiro jogo, o Botafo-go venceu por 1 a 0. Para ficar com o posto, o Concórdia precisa vencer no tempo normal e nas penalidades.

CAN e Tele Entulhodisputam final

Clube Atlético Navegantes (CAN) conquistou a segunda

vaga para a final do 32º Cam-peonato Municipal de Futebol Amador de Encantado – 3ª Copa Via Esporte nessa quinta--feira com a vitória por 4 a 2 sobre o CFM Centro Esporti-vo nas penalidades. A partida bastante disputada foi realiza-da no Estádio das Cabriúvas e acabou em 0 0 0 no tempo regu-lamentar. Nos pênaltis, o CAN marcou quatro gols, enquanto o CFM Centro Esportivo conver-teu apenas duas cobranças.

Com o resultado, o CAN en-frenta neste domingo o time do Tele Entulho/Metalúrgica Planalto, que terá o mando de campo na partida de ida. O

jogo ocorre a partir das 15h, no Estádio das Cabriúvas. O valor do ingresso é de R$ 5. A competição é organizada pela Associação Cultural Encantado com apoio da Secretaria da Ju-ventude, Desporto e Turismo e Loja Via Esporte.

Segundo finalista será conhecido em Marques de Souza

O Juventude conhece neste domingo o adversário na final. Às 14h45min, o Ser Picada Flor necessita vencer o Guarani B para levar a partida à pror-rogação, quando joga por um

O Copalto está a um empate de acabar com o jejum de 24 anos sem conquistar o título de Roca Sales

Ser Picada Flor necessita reverter a derrota do primeiro jogo

CAN superou o CFM e joga a final do amador de Encantado com o Tele Entulho/Metalúrgica Planalto

GISELE FERABOLI

Final entre CAN e Tele Entulho

ocorre no estádio das Cabriúvas.


Reportagem: Ezequiel Neitzke

JOGOS DO FIM DE SEMANA

Roca Sales – Final/jogo da voltaDois Lajeados – Copalto x EsperançaMarques de Souza – Semifinal/jogo da voltaPicada Flor – Ser Picada Flor x Guarani BEncantado – Final/jogo de idaCabriúvas – Tele Entulho/Metalúrgica Planalto x CANBoqueirão do Leão – Semifinal/jogo da idaLinha Data – Esportivo x São Roque (aspirante)Linha Data – Esportivo x Independente (titular)Lajeado – Semifinal/jogo da idaIgrejinha – Guarani x InternacionalCampestre – União Campestre x União CarneirosCruzeiro do Sul – Semifinal/jogo da idaBom Fim – Bom Fim x XV de Novembro (veterano)Bom Fim – Bom Fim x XV de Novembro (aspirante)Bom Fim – Bom Fim x Tamoio (titular)Picada Aurora – 22 de Novembro x Canarinho (vete-

rano)Picada Aurora – 22 de Novembro x Canarinho (aspi-

rante)Picada Aurora – 25 de Julho x Canarinho (titular)Bom Retiro do Sul – Última rodadaSaca Rolha – Palmeiras x FlorianoRochedo – Aecosajo x Grêmio

empate. Já o Guarani está a

uma igualdade de chegar pela

primeira vez à final do muni-

cipal.

Iniciam as semifinaisda Copa Gastão Valandro

As semifinais do amador de

Lajeado iniciam neste domin-

go com jogo entre Guarani e

Internacional. A partida ocor-

re no bairro Igrejinha a par-

tir das 13h30min (aspirante)

e 15h30min (titular). O outro

jogo entre União Campestre e

União Carneiros ocorre no bair-

ro Campestre.

Semifinais ocorremno domingo

As semifinais do municipal

de Cruzeiro do Sul iniciam

neste domingo com jogos em

Picada Aurora e em Bom Fim.

Dono da melhor campanha na

categoria titular, o Bom Fim

joga por dois empates diante

do Tamoio. Em Picada Aurora,

ocorre o clássico das divisas

com o Canarinho, de São Bento.

Os jogos iniciam às 10h (vete-

rano), às 13h30min (aspirante)

e às 15h30min (titular).

Na quinta-feira, ocorreu a

última rodada que definiu os

classificados à próxima fase.

O destaque foi a eliminação do

atual campeão Independente,

que perdeu por 1 a 0 para o Bom

Fim, em Linha Bom Fim.

Última rodadada primeira fase

A derradeira rodada da pri-

meira fase do amador de Bom

Retiro do Sul define quem

será o último classificado nas

duas categorias. Na aspirante,

o Grêmio precisa vencer o já

classificado Aecosajo e torcer

por um tropeço do Palmeiras

para se classificar.

Na titular, Grêmio e Aecosa-

jo fazem confronto direto pela

última vaga. Com 6 pontos,

o Grêmio tem a vantagem do

empate, já a Aecosajo, com 4

pontos, necessita vencer. Na

outra partida, o Palmeiras en-

frenta o Floriano.

O líder da categoria é o Ru-

dibar com 22 pontos, seguido

de Floriano (12), Palmeiras (8),

Grêmio (6) e Aecosajo (4). Na

aspirante, o Floriano lidera

com 16 pontos, Aecosajo e Ru-

dibar (15), Palmeiras (4) e Grê-

mio (2).

Linha Data sedia rodadaA comunidade de Linha Data,

em Boqueirão do Leão, sedia

a primeira rodada da semifinal

do amador. Na categoria aspi-

rante, o Esportivo recebe o São

Roque a partir das 13h30min. O

confronto principal é entre Es-

portivo e Independente. No dia

12 de junho, na sede, o Grêmio

5 de Junho enfrenta o São Brás

nas duas categorias. Os jogos de

volta ocorrem nos dias 19 e 26

de junho.

Demais competiçõesEm virtude da Festa de Maio, a

partida de volta das semifinais

do amador de Teutônia ocorre

no dia 5 de junho.

A decisão do título de Pro-

gresso foi transferida para o

dia 4 de junho.

está a um empate de acabar com o jejum de 24 anos sem conquistar o título de Roca Sales

Picada Flor necessita reverter a derrota do primeiro jogo

Depois de eliminar o Olarias, União Carneiros enfrenta o União Campestre

Esportivo inicia neste domingo a disputa por uma vaga à final do amador de Boqueirão do Leão

FÁBIO KUHN

DIVULGAÇÃO

FELIPE NEITZKE

EZEQUIEL NEITZKE

Lajeado,

Cruzeiro do Sul e

Boqueirão do Leão

iniciam os jogos

das semifinais.


Com a melhor campanha no aspirante, Sercha levanta a quarta taça do municipal

Cruzeiro é campeão na categoria titularAmador de Santa Clara do Sul

Pelo segundo ano seguido, o

melhor time de Santa Cla-

ra do Sul é de Nova Santa

Cruz. Depois do São José

comemorar o título em 2015, neste

ano o Cruzeiro conquistou a taça

de campeão municipal.

Com o empate diante do Sercha

em 1 a 1, o Cruzeiro terminou o

campeonato invicto. Em oito par-

tidas, foram quatro empates e

quatro vitórias – aproveitamento

de 66%. Foram 13 gols marcados

e oito sofridos. A conquista foi a oi-

tava da agremiação. A última ha-

via sido em 2012, quando derrotou

Santa Clara FC na decisão.

Com a vantagem de jogar por

um empate, o Cruzeiro saiu atrás.

Aos 10 minutos de jogo, a bola ficou

com Fernando Weiss, que driblou o

zagueiro dentro da área e chutou

no canto do goleiro Evandro.

Atrás no marcador, o Cruzeiro

foi para cima e, 10 minutos, depois

empatou. Diego Johann aproveitou

falha da defensiva da Sercha e tocou

na saída do goleiro Luciano. O gol

animou os jogadores que foram para

cima e quase ampliaram o marca-

dor com chutes de Daian e Rafinha.

Necessitando do gol para ficar

com o título, a Sercha se atirou

ao ataque e criou algumas opor-

tunidades com Fernando Weiss,

mas elas pararam no goleiro

Evandro Dick.

Elenco campeão: Evandro Dick,

Darlan Johann, Daniel Johann,

Inácio Bald, Jeferson Thomas, Fe-

liz Decker, Rafael Hoffmann, Eder-

son Weber, Diego Johann, Daian

Heisler, Jonathas Wildner, Adil-

son Schmitt, Jones Mallmann,

Luís Dessoy, Douglas Dick, Arthur

Braun, Marcelo Krummenauer,

Leandro Beuren, William Mall-

mann e Eder Pinheiro.

Sercha é tetraNa categoria aspirante, um em-

pate bastava para a Sercha ser

campeã. Em Nova Santa Cruz, o

time conseguiu suportar a pressão

da Aser Sampainho e segurou o 0

a 0. Com o resultado, terminou a

competição com 70,83% de apro-

veitamento. Foram cinco vitórias,

dois empates e uma derrota.

Titular Aspirante

Campanhas

Cruzeiro 2 x 4 SerchaSercha 3 x 0 São JoséAser Sampainho 0 x 0 Sercha Sercha 1 x 4 CruzeiroSercha 1 x 0 SampainhoSão José 1 x 5 SerchaSercha 2 x 0 Aser SampainhoAser Sampainho 0 x 0 Sercha

Cruzeiro 3 x 2 SerchaCruzeiro 3 x 2 Aser Sampainho São José 0 x 1 CruzeiroSercha 1 x 1 CruzeiroCruzeiro 1 x1 São JoséAser Sampainho 0 x 2 Cruzeiro Sercha 1 x 1 CruzeiroCruzeiro 1 x 1 Sercha

ELENCO

SERCHA

Luís Schulde, Anderson Rauber, Celson Neumann, Rafael Ribeiro, Marco Bald, Natanael Noll, Mateus de Borba, Gabriel Neumann, Moisés Neu-mann, Elson Sousa, Ger-son Dick, Natair Noll, Éder Neumann, Jardel Schmitzs, Mateus Mallmann, Gui-lherme Ely, Márcio Neu-mann e Ivan Spohr.

Cruzeiro

conquistou o

título com 66% de

aproveitamento.

Depois de quatro anos, Cruzeiro volta a conquistar o título municipal na categoria titular. Troféu é o oitavo do clube de Nova Santa Cruz

Sercha conquistou o tetracampeonato na categoria aspirante ao empatar com a Aser Sampainho em 0 a 0

FOTOS EZEQUIEL NEITZKE

Primeira divisão Pontos Disciplina

1° Rebordose 13 280

2° Dream Team 12 280

3° Banguzinho 11 140

4° Galera 11 300

5° Donos da Bola 9 260

6° Aliança 7 180

7° C. Mirim D 7 200

8° C. Mirim/Charrua 7 240

9° EPTG 7 260

10° Falcatrua 3 160

11° C. Mirim/Arco Gás 1 210

12° Tocafogo 0 200

Segunda divisão

1° Smurfs 16 180

2° Amnésia 15 40

3° Maragatos 11 290

4° Sodabeb 10 300

5° Hangover 9 290

6° Exxtra Classe 8 220

7° Executivos 8 360

8° DK FC 7 240

9° 100 Pressão 7 350

10° Metralhas 6 250

11° Ghost 4 360

12° Bitterflex 1 260

Terceira divisão

1° Galera 10 100

2° Lesionados 10 100

3° C. Mirim D/Physalis 9 80

4° Pampero 9 140

5° C. Mirim 8 230

6° Four 6 180

7° S.O.S 6 180

8° Descontrole 4 40

9° C. Mirim D 4 60

10° No Migué 4 190

11° Toca Água 3 200

12° ADL 1411 0 120

Quarta divisão

1° Supérfluos 13 400

2° Pumas 12 160

3° B.E.C 12 400

4° Dream Team 9 140

5° Canhão 9 340

6° Kuasenada 6 240

7° Baile de Monique 5 140

8° Pampero 4 340

9° Aliança 0 400


Agenda

Alex Goergen é

o artilheiro da

primeira divisão

com sete gols.

Informe www.ctclajeado.com.brww

Conheça os goleadoresdas quatro divisões

D ono da melhor campanha na elite da Copa CTC/Espa-ço3 Arquitetura, o

Rebordose também tem o ar-tilheiro da divisão. É o caso do atacante Alex Goergen, que marcou em sete oportu-nidades. Diogo Ristoff (Donos da Bola) e Josimar da Rosa (Banguzinho) seguem na lis-

Rodada deste sábado tem 18 jogos das primeira, segunda e terceira divisões

Primeira divisão12h15min – Donos da Bola x Dream Team13h15min – Tocafogo x Galera14h15min – Banguzinho x C. Mirim/Charrua15h15min – EPTG x Aliança16h15min – C. Mirim/Arco-Gás x C. Mirim D17h15min – Falcatrua x Rebordose

Segunda divisão 12h15min – Maragatos x Metralhas 13h15min – Bitterflex x Hangover14h15min – DK FC x Executivos 15h15min – Exxtra Classe x 100 Pressão 16h15min – Amnésia x Ghost17h15min – Smurfs x Sodabeb

Terceira divisão12h15min – Pampero x Four13h15min – ADL 1411 x Toca Água14h15min – C. Mirim x C. Mirim D/Physalis15h15min – C. Mirim D x S.O.S16h15min – Lesionados x No Migué17h15min – Galera x Descontrole

Classificação

FÁBIO KUHN

ta com cinco gols cada.Pela segunda divisão, Gui-

lherme Lazzaron Pereira ocupa o posto de goleador com dez. Sergio Favaretto (Executivos) vem depois com oito gols.

A artilharia está acirrada na terceira divisão. Três atletas es-tão empatados com cinco gols cada. São eles: Ismael Wathier (Lesionados), João Worm (S.O.S) e Ronaldo Rockenbach (Coroas Mirim D).

Na quarta divisão, também há três atletas que dividem a artilharia com cinco gols cada. São eles: Ângelo Cadore (B.E.C), Luciano Bottoni (Canhão) e Vic-tor Fensterseifer (Aliança).

Mais 18 jogosno sábado

A primeira, segunda e ter-ceira divisões da Copa CTC/Espaço3 Arquitetura têm jogos neste sábado. Serão disputa-das 18 confrontos a partir das 12h15min (veja no boxe).

Na elite, destaque para o con-fronto do líder Rebordose con-tra o décimo colocado Falca-trua, às 17h15min. O vice-líder Dream Team joga às 12h15min contra o Donos da Bola. Pela segundona, Amnésia e Ghost fazem o duelo dos opostos. En-quanto o Amnésia é o segundo colocado com 15 pontos, Ghost tem 4 e está na penúltima co-locação.

O confronto dos desespera-dos ocorre pela terceira divisão. Sem pontuar até o momento, o ADL 1411 encara o Toca Água, equipe que ocupa a penúltima colocação com uma vitória em quatro jogos.

Lajeado,fim de semana, 28 e 29 de maiode 2016

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ah - principal | 28 de maio de 2016

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