ah - principal | 17 de junho de 2016

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Fechamento da edição: 21h Lajeado, sexta-feira, 17 de junho de 2016 Ano 13 - Nº 1615 Avulso: R$ 2,00 Fundado em julho de 2002 Sol entre nuvens Mínima: 9°C - Máxima: 16ºC TEMPO NO VALE FONTE: CIH/UNIVATES OPORTUNIDADE: a agência do Sine de Lajeado realiza hoje o Empregar RS. A iniciativa pretende aproximar candidatos a postos de trabalho de empresas. Cada interessado pode se inscrever para três entrevistas. Atendimento começa às 8h30min VALE DO TAQUARI Justiça condena médico por cobrar cirurgia pelo SUS A 1ª Vara do Fórum de Estrela condenou o gastroenterologista Ademir Pivatto a dois anos de reclusão por cobrar de paciente um adicional por cirurgia do SUS, mas a pena foi convertida em serviços comunitários. Defesa do especialista recorrerá da decisão. Página 6 Página 13 Feira do emprego oferece 36 vagas COMBATE À INFORMALIDADE Falta de regulação facilita atuação do comércio ilegal Página 4 R eunião promovida pelo Sindilojas Vale do Taquari, Fecomércio e pelas CDLs da região debate o comér- cio ambulante e as feiras itinerantes de confec- ções. O evento ocorre hoje, às 19h30min, na Câmara de Vereadores de Muçum. Frente à carga tributária e custos para manter os estabelecimentos, os comerciantes pe- dem o enrijecimento das leis sobre o tema para impedir a concorrência desleal. Locação de residência no centro garante a acolhida da população de rua durante o inverno. Projeto quer garantir reintegração social à população. O Colégio Gustavo Adolfo abriu ontem o 14 o Festival do Livro. A te- mática deste ano aborda os 500 anos da Reforma Luterana. Evento vai até a próxi- ma sexta. Município aluga casa por 6 meses Semana dedicada à leitura Página 12 Em três cidades, donos de cães e gatos relatam envenenamento dos animais. Fatos aconteceram no fim de semana em Teutônia, Estrela e Lajeado. VALE DO TAQUARI Animais morrem envenenados Página 8 MORADORES DE RUA FESTIVAL DO LIVRO ANDERSON LOPES THIAGO MAURIQUE

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Fechamento da edição: 21h

Lajeado, sexta-feira,17 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1615

Avulso: R$ 2,00

Fundado emjulho de 2002

Sol entre nuvens

Mínima: 9°C - Máxima: 16ºC

TEMPONO VALE

FONTE: CIH/UNIVATES

OPORTUNIDADE: a agência do Sine de Lajeado realiza hoje o Empregar RS. A iniciativa pretende aproximar candidatos a postos de trabalho de

empresas. Cada interessado pode se inscrever para três entrevistas. Atendimento começa às 8h30min

VALE DO TAQUARI

Justiça condena médico por cobrar cirurgia pelo SUSA 1ª Vara do Fórum de Estrela condenou o gastroenterologista Ademir Pivatto a dois anos de reclusão por cobrar de paciente um adicional por

cirurgia do SUS, mas a pena foi convertida em serviços comunitários. Defesa do especialista recorrerá da decisão.

Página 6

Página 13

Feira do emprego oferece 36 vagas

COMBATE À INFORMALIDADE

Falta de regulação facilita atuação do comércio ilegal

Página 4

Reunião promovida pelo Sindilojas Vale do Taquari, Fecomércio e pelas CDLs da região debate o comér-cio ambulante e as feiras itinerantes de confec-

ções. O evento ocorre hoje, às 19h30min, na Câmara de

Vereadores de Muçum. Frente à carga tributária e custos para manter os estabelecimentos, os comerciantes pe-dem o enrijecimento das leis sobre o tema para impedir a concorrência desleal.

Locação de residência no centro

garante a acolhida da população

de rua durante o inverno. Projeto

quer garantir reintegração social

à população.

O Colégio Gustavo Adolfo abriu

ontem o 14o Festival do Livro. A te-

mática deste ano aborda os 500

anos da Reforma Luterana. Evento

vai até a próxi-

ma sexta.

Município aluga casa por 6 meses

Semana dedicadaà leitura

Página 12

Em três cidades, donos de cães

e gatos relatam envenenamento

dos animais. Fatos aconteceram

no fim de semana em Teutônia,

Estrela e Lajeado.

VALE DO TAQUARI

Animais morrem envenenados

Página 8

MORADORES DE RUA

FESTIVAL DO LIVRO

ANDERSON LOPES

THIAGO MAURIQUE

Editorial

Esse não será o único instrumento

para acabar com a corrupção,

mas ele torna o agente público

mais criterioso e cuidadoso[...]

2 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]

[email protected]@jornalahora.inf.br

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,4686 3,4692

Dólar Turismo 3,4200 3,6300

Euro 3,8973 3,8980

Libra 4,9108 4,9127

Peso Argentino 0,2538 0,2539

Yen Jap. 0,0335 0,0336

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25

IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31

IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15

INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60

INCC 05/2016 0,19 2,25

IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 49412 1,02

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.845 0,21

DAX 30 (ALE) 9.550 -0,59

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1285.8 cotação do dia 16/06/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,97 em 16/06/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,2043 0,9361

CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955

Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

O diálogo entre oposi-ção e situação para aparar arestas e garantir uma eleição

com chapa única em Westfália,

Canudos do Vale e Coqueiro

Baixo, como exposto na edição de ontem do A Hora, merece uma análise abrangente. Se por um lado mostra maturidade política, ao unir pessoas com pensamentos diferentes, mas com propósito de contribuir para o bem comum, por outro, pode significar o estrangula-mento do contraditório.

A crítica tem um papel im-portante na atuação do poder público. Alerta para erros do governo. Serve para fiscalizar atos dos governantes. Sem a oposição, se cria brecha para apadrinhamentos, para rela-ções nebulosas dos grupos que ocupam as funções públicas.

Como peculiaridade, as três cidades têm perfis parecidos.

Aliados e opositores na mesma cédula

Tratam-se de municípios de pe-queno porte, com menos de três mil habitantes. Nesse ambiente, as rusgas políticas costumam ocasionar desavenças. Por vezes, perpassa o campo das ideias e propostas para se tor-nar briga pessoal.

Nessa etapa, o diálogo se torna difícil. O impasse cria inimizades difíceis de terminar. Onde os ânimos estão exalta-dos, não há espaço para uma construção coletiva. Westfália serve como exemplo. O prefeito reeleito Sérgio Marasca con-seguiu, junto com os líderes locais, estabelecer uma relação positiva mesmo com os princi-pais opositores,o mais ferrenho, o PDT. Nas eleições de 2012, Marasca foi o único candidato. Para o pleito deste ano, ao que tudo indica, mais uma vez haverá uma chapa para votar na urna eletrônica.

Ao longo dos quatro anos, o

mandatário teve um Legislativo favorável. Dos nove parlamen-tares, três são filiados no PDT, sigla sem representante no Exe-cutivo. Às eleições de outubro, o partido sinaliza com partici-pação na chapa única, decisão sustentada pelos índices de aprovação dos últimos dois governos da cidade.

Esse fenômeno difícil de acredi-tar parece ter um propósito lógi-co: manter a harmonia dentro da comunidade. Deixar as vaidades de lado e estabelecer rumos em favor dos moradores. Em meio à salada de fruta que virou as coligações, em que as ideologias se perderam em nome do jogo de interesses, opositores e situacio-nistas sentarem em volta de uma mesa e estabelecerem o tipo de atuação de cada um dentro do governo é uma amostra de gran-deza. Ser aliado não significa fechar os olhos para problemas latentes dos governantes.

A crítica tem um papel importante

na atuação do poder público.

Alerta para erros do governo. Serve para fiscalizar atos dos

governantes.

Zilá Breitenbach deputada estadual pelo PSDB Artigo

Rio Grande do Sul estende Ficha

Limpa para servidores públicos

É notória e alarmante a situação de calamida-de instaurada no país.

Os cidadãos, temos uma clara compreensão de que um Brasil e um estado melhor surgirão no momento em que se instalar, de-finitivamente, na política nacio-nal, a ética e a moralidade.

A crise política, econômica e ética que se agrava a cada dia, quase sempre, tem origem na má administração, no descaso das autoridades com a probi-dade administrativa e na im-punidade.

Na busca de um país melhor, o cidadão clama por políticos que honrem o voto do povo e que te-nham sua fórmula de governar pautada na ética. Esse anseio popular tornou possível ao país ter hoje a Lei da Ficha Limpa, tornando, assim, mais rígidos

em 2011 apresentei proposta nos mesmos padrões, visando vetar a nomeação de pessoas conside-radas fichas sujas para cargos públicos, nos termos da Lei Com-plementar Federal 135/2012, e que ficou conhecida por Ficha Limpa RS.

Após quase cinco anos trami-tando, a aprovação do texto na Assembleia Legislativa do RS foi possível em abril deste ano, com unanimidade e apoio de todas as bancadas.

Acredito que houve entendi-mento de que na administração pública o servidor deve agir em nome do Estado, sendo compro-metido e consciente de que sua força de trabalho e o trato com a coisa pública devem estar a serviço do bem comum, do inte-resse da coletividade.

Assim, desde 16 de maio de

2016, data de sanção da legisla-ção pelo Governo do Rs, temos uma ferramenta na defesa da moralidade na gestão pública. Esse não será o único instru-mento para acabar com a cor-rupção, mas ele torna o agente público mais criterioso e cuida-doso, promovendo um serviço público mais eficiente e ético.

Com certeza, a Lei Comple-mentar 14.869/2016 - Ficha Limpa RS, além de ser uma resposta adequada ao clamor popular por mais ética, repre-senta um avanço significativo na tentativa de resgatar os pa-drões de moralidade nos quais devem ser pautados os atos da administração pública. Uma ferramenta a mais para barrar a corrupção, afastando de car-gos públicos aqueles que a ela podem gerar prejuízos.

os critérios exigíveis para quem pretende se candidatar a um cargo eletivo.

Seguindo a mesma premissa,

Opinião 3A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Ney Arruda [email protected]

Por onde se começa

D ia desses, falando sobre a Lei Anticor-rupção em um even-to, fui questionado

acerca do ponto de partida para um programa de confor-midade numa empresa: como faço para começar? A resposta, que arrancou risos da assistên-cia, foi a mais óbvia: Comece pelo começo!

O consultor Vicente Falconi Campos ensinava que o melhor e mais eficaz método para se iniciar algo é o bread paper me-tod, o método do papel de pão, na tradução literal. Sem frescu-ras ou grandes receitas, pegar o papel do pão ou qualquer outro e começar a escrever, lançando as ideias e o que se almeja. Mui-to simples e eficaz, basta fazer. É como começar o dia, todo o dia, trocando o pijama pela roupa, arrumando o quarto e daí por diante.

E foi essa ideia primária, de começar pelo começo, que me fez pensar na frieza, um quase descaso, como estão sendo tratadas as eleições municipais. A menos de quatro meses do pleito, pouco se fala e muito se articula nos bastidores acerca das composições que serão necessárias para a continui-dade do projeto ou para que se busque uma alternativa ao que temos aí, nas cidades do nosso prestimoso Vale.

Em época de delações premia-

Melhor seria se voltássemos nosso

olhar e dedicássemos nossa percepção para a realidade que nos

cerca[...]coisas que nos são mais próximas.”

Nne

Conhecido como um dos líderes da torcida organizada Geral do Grêmio, Rodrigo Mar-ques Rysdyk, o “Alemão da Geral”, foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão pelos delitos de tumulto e agressão a um torcedor co-rintiano, na saída de jogo na Arena, em 24/8/14. O regime inicial da pena é o aberto.

A sentença proferida na sexta-feira, 8, pelo juiz-titular do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, Marco Aurélio Martins Xavier, considerou decisivo para a condenação os testemunhos de duas pessoas, que identificaram Rysdyk e o exame de lesão corporal.

Conforme a denúncia, o réu e outras pessoas não identifi-cadas xingaram e agrediram as vítimas Fábio Israel Vieira de Campos e Rita de Cássia Sales. “Os fatos revelaram-se de notável reprovação, permeado por dolo direto e intensamente voltado para a prática de atos violentos”, concluiu o juiz.

A ação se deu na parte externa do estádio. Fábio estava com familiares e vestia a camiseta do clube visitante, o Corinthians, quando cruzou com o grupo, que passou a hostilizá-lo e agredi-lo. Sem ter encontrado provas de autoria, o juiz rejeitou acusação de agressão à mulher.

Líder de torcida

organizada é condenado

das que não poupam ninguém, vê-se no âmbito federal o dinheiro que rola nas campa-nhas, nunca cifras abaixo dos milhões. E, de volta à provín-cia, fica difícil explicar como um candidato a vereador ou a prefeito pode, até mesmo nos menores municípios do Vale,

Familiares de um moto-rista que morreu ao quei-mar carvão para aliviar o frio, no quarto do alojamen-to da empresa para a qual prestava serviços, não de-vem receber indenizações.

O entendimento é da 6ª Turma do Tribunal Re-gional do Trabalho da 4ª Região (RS), que confirmou sentença do juiz Frederico Russomano, da 2ª Vara do Trabalho de Pelotas. Para os desembargadores, houve culpa exclusiva da vítima, já que ficou comprovado que o alojamento era adequado

para habitação humana. O acidente aconteceu em

junho de 2012, em uma noite de frio intenso. O mo-torista estava na casa com outro colega, que também morreu. Ele era empregado da empresa Metalenge Aços e Estruturas, mas prestava serviços na obra de am-pliação do Macro Atacado Treichel, em Pelotas.

Com o propósito de aque-cer o ambiente, ele teria queimado carvão no quarto do alojamento, sendo encon-trado morto por asfixia de monóxido de carbono.

gastar verdadeiras fortunas que não serão, em hipótese alguma, cobertas pelos ganhos eventu-ais pós-eleição. Os candidatos se elegem, no mais das vezes, não pelo seu valor pessoal, pelo seu preparo para comandar uma prefeitura ou para participar de um Legislativo.

O que conta para a nominata do partido é o dinheiro que pos-sa gastar na campanha. Vai daí que o nível ético vem caindo a cada legislatura, por conta de imagens pintadas pelos chama-dos “marqueteiros”, diante da indiferença do eleitorado, que vota por votar porque, na sua concepção, são todos iguais.

A crise política e ética na esfe-ra federal, a crise econômica no estado e a recessão do setor privado são temas que ocupam bem mais espaço na mídia e que estão, paradoxalmente, bem mais distantes da nossa pequena capacidade de reação enquanto cidadãos.

Melhor seria, me parece, se voltássemos nosso olhar e dedi-cássemos nossa percepção para a realidade que nos cerca. Dedi-car tempo para aquelas coisas que nos são mais próximas. Nós mesmos talvez, indivídu-os, relacionamento, família, trabalho, casa, rua, bairro, cidade. Seguindo a sugestão de Gandhi: seja a mudança que você quer ver no mundo. Come-çando do começo.

Acidente por culpa exclu-

siva do trabalhador tem

indenização negada

CidadesAlistamento militar encerra no dia 30

ESTRELA – O prazo para o alistamento militar

dos jovens nascidos em 1998 ou em anos an-

teriores encerra no dia 30. Os rapazes devem

se dirigir à Junta do Serviço Militar (JSM)

munidos da carteira de identidade, CPF e uma

foto 3x4recente. A JSM está localizada na rua

Pinheiro Machado, 343, centro, no prédio da

antiga Polar. Mais informações pelo 3981-1037.

O atendimento é feito das 8h às 11h30min e

das 13h30min às 17h.

A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 20164

Vale do Taquari

As placas na entrada de

Muçum alertam para

a lei impede o comércio

irregular no município.

A ação visa barrar a circulação de

vendedores ambulantes na cida-

de, sob o argumento de concorrên-

cia desleal. A situação preocupa

os lojistas. Devido ao pagamento

de impostos e encargos com alu-

guel e funcionários, criticam tam-

bém as feiras itinerantes.

O Sindilojas-Vale do Taquari,

a Fecomércio-RS e Câmaras de

Dirigentes Lojistas (CDL) discu-

tem mudanças nos códigos de

posturas das cidades. Um encon-

tro está marcado para hoje, às

19h30min, na Câmara de Verea-

dores de Muçum, para discutir o

enrijecimento de leis municipais

e o aumento da fiscalização.

De acordo com o presidente da

CDL-Muçum, Fábio Fachini, as

feiras itinerantes comprometem

a venda do comércio local. Se-

gundo ele, os produtos são ven-

didos a um valor muito baixo

do mercado e não são emitidas

notas fiscais.

Conforme Fachini, as cidades

devem atuar em conjunto para

evitar a ação de feiras grandes

que levam boa parte do poder de

compra local. Para o presidente

da CDL, o alvará de licença tem

um valor irrisório diante de um

Comerciantes querem enrijecer leis para diminuir o mercado informal na região

Entidades buscam coibir comércio ilegal

volume de vendas que não gera

retorno à cidade.

Enquanto o comerciante regu-

lamentado precisa pagar os tri-

butos para atuar de forma legal,

alega, as mercadorias contraban-

deadas são vendidas em todos os

lugares. “Essa é uma bandeira re-

gional, pois estamos falando em

sonegação de impostos.”

Para o Fachini, os ambulantes

escolhem atuar em municípios

onde não existem leis específi-

cas sobre o tema. “Não somos

contra feiras, inclusive partici-

pamos ativamente da feira mu-

nicipal, mas exigimos concor-

rência justa.”

Queda nas vendas Há 25 anos no comércio de

confecção e bazar, Neudi Picoli,

52, diz ter percebido queda nas

vendas após a realização das

feiras em Muçum. Para ele, o

tipo de comércio retira dinheiro

do município e deixa os clientes

sem poder de compra.

Além de não gerar impostos,

ressalta Picoli, os ambulantes

vendem produtos sem quali-

dade, causando prejuízos ao

consumidor. “Sei que todos pre-

cisam viver, mas é necessário

estar legalizado”, alega.

Lembra que hoje, o comercian-

te pode optar por sistemas como

as Micro Empresas Individuais

ou o Simples, capazes de reduzir

o custo das operações sem sone-

gar tributos.

O comerciante Tiago Loren-

zon, cobra o estabelecimento de

regras claras para o setor. Para

ele, as grandes feiras oriundas

do centro do país precisam ser

impedidas de comercializar na

cidade. Em abril, alega, uma fei-

ra de três dias resultou em redu-

ção de 40% nas vendas.

Código de PosturasNo início deste mês, a feira

do Brás, de São Paulo, se insta-

lou em Westfália, na Sociedade

do Esporte Clube Fluminense,

ofertando artigos de vestuário

a preços abaixo do mercado. Co-

merciantes locais protestaram,

alegando impacto nas vendas.

O secretário da Fazenda da

cidade, Cleomar Trapp, afirma

não poder impedir a ação dos

feirantes. Foi estipulada a co-

brança de R$ 60 por dia por fei-

rante para a liberação do alva-

rá. Cada comerciante vindo de

São Paulo gastou R$ 180 e pode

vender produtos, em média,

pela metade do preço praticado

pelo mercado regional.

No início de junho, a CDL de Cam-

po Bom tentou impedir a abertura

da Mega Feira dos Fabricantes do

Brás de São Paulo. O evento foi can-

celado no primeiro dia, mas uma

liminar judicial liberou a feira

para os dois dias restantes.

A entidade protocolou denún-

cia na Receita Federal do Estado

e da União, tentando impedir

a realização de novos eventos

desta natureza. A justificativa

da CDL Campo Bom é de que o

evento promove a sonegação de

impostos e a comercialização de

produtos falsificados.

País

Desde quarta-feira, 15, os contri-

buintes podem sacar os valores de

restituição do primeiro lote do Im-

posto de Renda Pessoa Física 2016.

Estão no lote também restituições

residuais dos exercícios de 2008 a

2015. O pagamento foi priorizado

para idosos, pessoas com alguma

deficiência física ou mental ou do-

ença grave.

Para saber se teve a declaração

liberada no lote multiexercício, o

contribuinte deve acessar a página

da Receita na internet ou ligar para

o Receitafone através do telefone

146. O órgão disponibiliza ainda

aplicativo para tablets e smar-

tphones que facilita a consulta às

declarações e à situação cadastral

no CPF.

Se o contribuinte tiver dúvida so-

bre a situação da declaração poderá

consultar o Serviço Virtual de Atendi-

mento (e-CAC) na página da Receita.

Nele é possível acessar o extrato da

declaração e ver se há inconsistências

de dados identificadas pelo processa-

mento. No caso de identificação de

algum problema, o recomendado aos

contribuintes é a entrega de uma de-

claração retificadora.

A restituição ficará disponível no

banco durante um ano. Se o con-

tribuinte não fizer o resgate nesse

prazo, deverá requerê-la por meio

da Internet, mediante o Formulário

Eletrônico - Pedido de Pagamento

de Restituição, ou diretamente no

e-CAC, no serviço Extrato do Proces-

samento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o

contribuinte poderá ir a qualquer

agência do Banco do Brasil ou ligar

para a Central de Atendimento. Nas

capitais o telefone é o 4004-0001.

Já no interior as ligações devem

ser feitas para o 0800-729-000. Há

também uma linha exclusiva para

pessoas com deficiência auditiva.

O número é o 0800-729-0088 para

agendar o crédito em conta-corren-

te ou poupança, em seu nome, em

qualquer banco.

Receita liberou restituição do IR na quarta-feira

Na entrada da cidade de Muçum, placas alertam sobre norma que estabelece regras para venda de ambulantes

ANDERSON LOPES

5A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Cidades6 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Lajeado

Trabalhadores em busca de uma vaga de traba-lho terão um dia para avaliar oportunidades

e realizar entrevistas. A Funda-ção Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS/SINE) realiza hoje o Empregar RS, com mais de três mil postos disponíveis em 77 mu-nicípios gaúchos.

Em Lajeado, o evento ocorre a partir das 8h30min, no auditório da prefeitura. De acordo com o co-ordenador da agência do Sine, Oi-lquer Soares dos Santos, serão 36 vagas no município. Interessados precisam portar a Carteira de Tra-balho e Previdência Social (CTPS).

Do total de vagas, 24 são para linhas de produção de calçados e alimentos, seis para fiscal de loja, três para açougueiro, uma para mecânico industrial, uma para auxiliar de detonação e uma para operador de rolo.

Conforme Santos, os trabalha-dores precisam realizar o cadas-tro e verificar o perfil exigido pelas empresas. Os atendimentos ocorrem por ordem de chegada e cada pessoa tem direito a reali-zar até três entrevistas.

“A principal vantagem do even-

Interessados podem disputar até três vagas

Sine oferece 36 vagas em feira de emprego

O coordenador do Sine Laje-ado confirma uma redução no número de vagas oferecidas pelas empresas da região ao longo dos últimos anos, ao mesmo tempo em que aumen-tou a quantidade de pessoas em busca de emprego.

“As grandes empresas redu-ziram em 70% a abertura de novas vagas”, ressalta. Diaria-mente, entre 20 e 30 pessoas comparecem à Agência em busca de uma oportunidade.

Segundo ele, a principal dificuldade é em relação aos empregos para os quais não é exigida especialização ou experiência. “Pessoas que têm profissões definidas têm mais facilidade em encontrar opor-tunidades.”

Santos ressalta que as empresas também estão mais exigentes em relação à rotatividade da carteira de trabalho. Conforme o coorde-nador, os empregadores dão prioridade aos trabalhadores que valorizam a estabilidade em detrimento aos que costu-mam mudar de emprego com frequência.

Outra dificuldade é em relação ao setor de constru-ção civil. Conforme Santos, a redução expressiva nas vagas do segmento fez com que a agência aumentasse a bus-ca nas empresas. “Estamos garimpando. Semana passada fomos à oito firmas, mas não conseguimos nenhuma oportu-nidade.”

to é que os candidatos conseguem conversar com os representantes das empresas”, avalia. Segun-do ele, normalmente as pessoas acabam realizando cadastros nas firmas, mas sequer são chamadas para as entrevistas.

Além da oferta de postos de trabalho, o empregar RS tam-bém terá palestra sobre marke-

ting pessoal, com a consultora técnica do Senac Lajeado Carina Rampanelli, e uma exposição motivacional com Sérgio Kehl. É a segunda edição do evento reali-zada na cidade.

Além de Lajeado, as agências do Sine de Arroio do Meio e Es-

trela também integram a pro-gramação do Empregar RS.

REDUÇÃO DE POSTOS

Conforme coordenador do Sine, candidatos com alta rotatividade na carteira têm mais dificuldade para encontrar emprego

THIAGO MAURIQUE

Lajeado

Após um série de encontros, o Sindicomerciários aceitou a pro-posta de reajuste feita pelo Sin-dilojas. O acordo entre as duas entidades deve ser assinado hoje. Com isso, o protesto mar-cado para o dia 23 foi cancelado.

A reunião que selou o acordo ocorreu na quarta-feira à noite. A proposta de concessão reajus-ta os pisos regionais para R$ 1.171 a todas a categoria. Para os trabalhadores comissionados, o piso será de R$ 1.176. Já o rea-juste percentual foi de 11,08%, dentro da margem exigida pelo Sindicomerciários.

O acordo vai ao encontro do desejo dos sindicalistas de tentar uma solução diplomática. Desde a semana passada, o presidente do sindicato, Marco Daniel Ro-ckenbach, descartava a possibi-lidade de greve da categoria. O dirigente considerava inviável a paralisação da categoria.

Dessa forma, a única forma de pressionar os empresários seria o ato no dia 23. Porém, o

diretor do Conselho de Relações do Trabalho do Sindilojas Vale do Taquari, Silvio Frohlich, ga-rante que a manifestação não influenciou na proposta apre-sentada. “Ações como essa são recorrentes, mas o importante na negociação foi as duas partes terem cedido.”

Crise dificultou negociações

Foram três as reuniões entre os representantes da categoria e empresários para chegar a um consenso. De acordo com Frohlich, a principal dificuldade para che-gar a um acordo foi a capacidade de reajuste das empresas. “Toda a negociação demanda um certo tempo, principalmente em um momento de crise como o atual.”

Apesar disso, o dirigente afirma que o acerto foi possí-vel graças ao entendimento do Sindicomerciários. “Nós avançamos um pouco e eles recuaram, e assim consegui-mos fechar a negociação, que naturalmente é demorada.”

Comerciários aceitam proposta da patronal

Arroio do Meio

Evento realizado nessa quar-ta-feira, na localidade de Rui Barbosa, reuniu autoridades, extensionistas da Emater/RS-As-car e agricultores para o ato de formalização da entrega de dez viveiros em piscicultura. Essa ação possibilita aos produtores a ampliação da produção de pei-xes em viveiros, a qualificação técnica em relação à criação de peixes e o incremento da renda, a partir da adoção de mais uma alternativa para as proprieda-des rurais.

Os dez viveiros se juntam a outros 35 já entregues anterior-mente, por meio de parceria entre governos municipal, es-tadual e Emater/RS-Ascar. Des-de 2008, a produção de peixes comercializados via talão do produtor, no município, saltou

de nove para 21 toneladas, em 2015.

Por meio do apoio de políticas públicas estaduais e municipais, o piscicultor Günter Immich construiu quatro viveiros, ten-do uma produção anual de 400 quilos de peixes em cada viveiro. Os peixes são comercializados em feiras locais a R$ 10 o qui-lo. Além da produção de peixes, Immich cultiva hortigranjeiros e trabalha com gado leiteiro. “A criação de peixes é uma grande diversão”, comenta.

Para quem consome, caso da agricultora Célia Hachtel, a ampliação das feiras locais – que hoje têm calendário fixo no município, ocorrendo todos os meses – torna o acesso aos pei-xes facilitado. “Não era muito de consumir esse tipo de carne, mas quando comecei a comprar, me acostumei”, salienta.

Evento formaliza entrega de viveiros

7A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Cidades4 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 20168

Dara Emanuelle Parisotto

Estudante de Teutônia

Tem gente que acha besteira se importar tanto

com isso, mas dói muito ver nossos

bichos de estimação morrendo

Vale do Taquari

Os envenenamentos de animais de estimação continuam a se repetir na região. No fim de se-

mana passado, foram registradas mortes de cães e gatos em Lajea-

do, Estrela e Teutônia. No bairro Florestal, em Lajeado, casa exibe placas alertando sobre os crimes.

O gato de Ieda França de Qua-dros, moradora da rua 25 de Ju-lho, morreu no sábado à tarde, 11. Chamado de João, o animal saiu da casa após subir em um limo-eiro para pular o muro. Cerca de meia hora depois, voltou correndo e se escondeu embaixo do sofá.

“Ele ficou arredio e não deixava ninguém chegar perto”, lembra. Ao perceber sintomas de envene-namento, a família tentou me-dicar o bichano, sem sucesso. Ele morreu poucos minutos depois de retornar para casa.

Moradora da rua faz cerca de dois anos, Ieda diz ter sido o 12º gato morto por envenenamento desde que se mudou para o ende-reço. “Quando viemos para cá, eu tinha uma gata com sete filhotes e mais um gato macho. Todos fo-ram assassinados”, lamenta.

Segundo ela, a fêmea foi a pri-meira a morrer, seguida do ma-cho. “A gente tentou cuidar dos gatinhos, dando de mamar para eles e até oferecemos para doação, mas foram morrendo um a um, todos com os mesmos sintomas.”

Após a mortandade, a família adotou outros três gatos. O que morreu no sábado foi o último deles. “Tanto minha filha como minha neta adoram gatos, mas não temos mais como manter os bichos em casa por causa desses atos de crueldade.”

Segundo ela, casos parecidos ocorreram em casas vizinhas. Lembra que em uma delas fo-ram colocadas placas alertando sobre o problema. “Foi o que me inspirou a fazer minhas pró-prias placas.”

Ieda também é dona de uma ca-dela da raça Collie, e agora teme que o animal também seja vítima do crime. Ela diz ter avistado po-tes com comida e água sob lixei-ras do bairro na semana passada. Ao mexer em um deles, encontrou

Mortes de animais de estimação foram registradas em Lajeado, Estrela e Teutônia

Envenenamento se repete em 3 cidades

substâncias semelhantes a vene-no para rato.

Veneno ilegalEm Teutônia, os envenenamen-

tos de animais de estimação ocor-rem com frequência. A estudante Dara Emanuelle Parisotto, 14, já perdeu mais de 30 gatos nos úl-timos anos. “É normal acontecer aqui no bairro Teutônia. Esse fim de semana, vizinhos tiveram dois animais mortos.”

Dara chegou a denunciar os ca-sos na polícia. Segundo ela, os en-venenamentos pararam por um tempo após os registros, mas vol-taram a acontecer poucos meses depois. “Tem gente que acha bes-teira se importar tanto com isso, mas dói muito ver nossos bichos de estimação morrendo.”

Segundo ela, veterinários con-firmaram que seus animais fo-ram mortos com dois tipos de veneno. Alguns foram intoxicados por rodenticida, conhecido po-pularmente como “chumbinho”. Proibida no país, a substância é vendida de forma ilegal.

A outra substância é conhecida como “rolha”. Segundo Dara, o veneno causa ainda mais sofri-mento aos animais, por provocar morte de forma lenta e dolorosa.

jogam o veneno nas casas das vítimas. “São animais que não saem de casa e acabam mortos por pura maldade.”

Além da crueldade com os animais, ressalta o perigo de as substâncias serem ingeridas por crianças. Ela lembra de um caso ocorrido no bairro Montanha, em que um cão morreu envenenado. “A família ficou muito triste, mas ao mesmo tempo teve sorte, por-que tinha uma criança pequena que brincava no pátio e poderia ter morrido”, lembra.

Cristiana ressalta ser muito di-fícil comprovar a autoria dos en-venenamentos.

Moradores da rua Dr. Tel-mo Snel, bairro dos Estados, em Estrela, contabilizaram mais uma morte no fim de semana. Uma cadela foi encontrada morta no domin-go, 12. No início do mês, outros nove animais foram vítimas de envenenamento na mesma rua, sendo sete gatos e dois cães.

Os casos foram registra-

dos na Polícia Civil. A Lei de Crimes Ambientais prevê prisão de um a três anos e multa para quem abando-nar ou maltratar animais silvestres ou domésticos. Em 2008, decreto federal estipulou multa de R$ 500 a R$ 3 mil para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais.

BAIRRO ACUMULA CASOS

“Quando começam os sintomas, geralmente já é tarde.”

A maioria dos tóxicos provoca hemorragia interna nos bichos. O sintoma inicial é de vômitos, que evoluem de forma muito rá-pida, passando por diarreia com sangue e convulsões. Mesmo com pouca chance de sobrevivência, recomenda levar os animais ime-diatamente ao veterinário. “Ge-ralmente se indica a eutanásia para evitar o sofrimento.”

Cristiana confirma um au-mento no número de casos nas últimas semanas. Segundo a veterinária, estão se tornando comuns casos em que os autores

“É uma tremenda crueldade, pois os animais são incapazes de se defender e não sabem que estão comendo veneno.”

Dose letalA veterinária Cristiana Cremo-

nese já atendeu diversos casos de envenenamento de animais domésticos em Lajeado. Segundo ela, os índices de sobrevivência são baixos devido ao alto po-der destrutivo das substâncias.

No bairro Florestal, moradora expôs placas em protesto contra o envenenamento de mais de 12 gatos. Último felino da casa morreu nesse sábado

THIAGO MAURIQUE

9A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Cidades10 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Forquetinha

O s prefeitos dos mu-nicípios do G8 se re-únem hoje com o se-cretário estadual dos

Transportes, Pedro Westphalen, em Forquetinha. Na ocasião, será apresentado o projeto de asfaltamento da Estrada Geral de Forquetinha, que liga o pór-tico na BR-386 à ponte da Vila Hass.

Com a pavimentação da es-trada vicinal, num trajeto de 4,5 quilômetros, os prefeitos pre-tendem criar uma rota alterna-tiva ao trânsito pesado de cami-nhões e veículos. A maioria hoje trafega pela rodovia ERS-421, que corta o bairro Conventos, em Lajeado.

O fluxo intenso deixa o trân-sito lento em certos horários do dia e aumenta o risco de aciden-tes ao longo do trajeto. Segundo o prefeito de Forquetinha, Wal-demar Richter, a ideia é munici-palizar o trecho localizado entre o bairro Vila Storck, desde a di-visa com Lajeado até a entrada do britador, numa extensão de

Projeto é apresentado hoje ao secretário estadual dos Transportes em Forquetinha

Município reivindica novo acesso asfáltico

dois quilômetros. Em contrapartida, o Estado

teria que se comprometer em asfaltar o trajeto entre o pórti-co e a Vila Hass. “Por ter asfalto, a maioria prefere transitar pelo bairro Conventos. Isso aumen-ta o risco de acidentes, até pelo fato de termos duas escolas ao longo do trecho.”

Durante audiência realizada em novembro de 2015, o agricul-tor Henrique Pedro Hepp, mora-dor da Vila Prass, se mostrou fa-vorável ao projeto. Com área de terras nos dois lados da rodovia, cita a dificuldade de chegar na lavoura devido ao movimento intenso de carros e caminhões. “Tendo uma outra rota, com cer-

teza teríamos mais segurança.”Após a reunião, será servido

um almoço à comitiva no Par-que Christoph Bauer. Em segui-da, inicia a assembleia dos pre-feitos do G8.

Saiba mais A ERS-421 é o principal acesso

para chegar a Sério, Boqueirão

do Leão, Canudos do Vale e Forquetinha. O bairro Conven-tos é um dos mais populosos de Lajeado e a tendência é crescer. Cerca de 4,5 mil pessoas residem no local e usam com mais frequ-ência o acesso pela BR-386 para ingressar ou sair.

RELEMBRE

RIO FORQUETA

ARROIO FORQUETINHA

BAIRRO CONVENTOS

SANTA CLARA DO SUL

FORQUETINHA

CENTRO DE LAJEADO

ESTRADA DE CHÃO

BR-386

ERS-421AV. BENJAMIN CONSTANT

CidadesSebrae promove curso Gestão de Pessoas

ENCANTADO – O Ponto de Atendimento do Sebrae promove de 15 a 19 e de 22 a 26 o cur-so Gestão de Pessoas Avançado, das 19h às 23h, no Auditório Imigrante do Centro Admi-nistrativo. Os encontros garantirão a troca de experiências, buscando contribuir no

avanço da visão na administração do capital humano das organizações. Inscrições podem ser feitas na entidade, junto à Associação Comercial e Industrial de Encantado, na Rua Júlio de Castilhos, 1182. Mais informações pelo 3751-2255.

A HORA · QUINTA-FEIRA, 11 DE JULHO DE 20136

Vale do Taquari

Prefeitos dos municípios do G8 propõem asfaltar o trecho de 5,1 quilôme-tros do pórtico de For-

quetinha até a BR-386. O motivo se deve ao fluxo intenso de veícu-los na ERS-421, no bairro Conven-tos, em Lajeado.

O tema foi abordado em reu-nião do grupo no início do mês. Nas próximas semanas, inicia a elaboração do projeto, após esta etapa, os gestores tentam recur-sos no estado e União.

Com a pavimentação da estra-da vicinal, os prefeitos preten-dem desafogar o trânsito pesado da rodovia estadual e proporcio-nar mais segurança aos motoris-tas e moradores de Conventos. Apresentada pelo prefeito de Forquetinha, Waldemar Richter, a ideia se baseia na insegurança dos motoristas e pedestres.

O acesso ao bairro é outro pro-blema. O cruzamento no quilô-metro 340 da BR-386 é conside-rado perigoso pelos usuários. Desde 2011 tramita no Dnit pro-jeto para construir um viaduto nas redondezas. O investimento orçado chega a R$ 4 milhões.

O trecho, usado para chegar às cidades de Sério, Boqueirão do Leão, Canudos do Vale, tem engarrafamentos frequentes, em especial de manhã e fim da tarde. Com o investimento, se pretende reduzir os riscos de acidente.

Os dois últimos registros com

Tráfego intenso em Conventos motiva proposta de investimento em novo acesso

G8 solicita rota alternativa à ERS-421

morte ocorreram em novem-bro e setembro de 2012. Magali Schroeder da Silva conduzia um Fiat Uno quando foi atingida por um caminhão. Duas passa-geiras do automóvel ficaram fe-ridas. O outro foi Licério Auler. Ele morreu após colisão com um carro. Ele pilotava uma bicicle-ta motorizada.

Perigo diário Moradores e trabalhadores do

bairro Conventos atestam a in-segurança do acesso à BR-386. Da janela do escritório, a proprietá-ria de uma autoelétrica, Maribel Foltz, observa o comportamento de motoristas. Segundo ela, casos de imprudência são diários.

Condutores abusam da veloci-dade e descumprem o indicado nas placas de sinalização. “Pa-rece que estão tirando a mãe da

forca.” Como a via é estreita, pe-destres e ciclistas dividem espaço com os veículos.

De acordo com Maribel, mano-brar para sair ou entrar de ga-ragem ao longo da extensão da ERS-421 oferece riscos de colisões.

Motoristas em carros de passeio e motociclistas são os mais impru-dentes.

Para o torneiro mecânico Henrique Jung, falta planeja-mento. “Ninguém sabe quem tem preferência, é uma bagun-ça esse trevo.”

O estado do asfalto apresenta problemas. Devido ao tráfego de

caminhões, acelerou o desgaste da rodovia. Buracos e ondulações aumentam os riscos de aciden-tes. Para desviar das falhas, mo-toristas entram na contramão.

A comunidade cobra do Daer a reforma da rodovia há dez anos. Após as mortes no fim do ano passado, foram instalados que-bra-molas.

Proposta inicial dos oito prefeitos é buscar recursos para pavimentar 5,1

km de estrada vicinal, desde a ERS-421 até a BR-386. Seria alternativa para motoristas de Forquetinha, Sério, Boqueirão do Leão e Canudos do Vale desviar do bairro Conventos.

O bairro Conventos é o oitavo mais populoso de Lajeado e a tendência é crescer. Cerca de 3,4 mil pessoas residem no local e usam com mais frequência o acesso pela BR-386 para ingressar ou sair.

Dono de uma empresa de sonorização automotiva, Elisandro Franseto solicita a abertura de ruas para

ligar o bairro a Av. Benja-min Constant. Para ele, isso possibilitaria uma redução no tráfego pela rodovia estadual. “Os moradores não precisariam entrar na BR-386.”

Há um projeto de ligação do bairro até a Av. Benjamin Constant. No entanto, a proposta não tem previsão para ser realizada.

POPULAÇÃO SOLICITA OUTRA LIGAÇÃO

ARQUIVO A HORA

Rodovia é o principal acesso a quatro municípios que integram o G8

Encantado

As obras da nova Unidade Bá-sica de Saúde (UBS) Navegantes estão em fase de conclusão. Na esquina das ruas Augusto Pretto e Erich Franz Annerl, o novo pos-

to de saúde tem 243 metros qua-drados e abrigará a Estratégia de Saúde da Família (ESF) dos bairros Navegantes, Nossa Senhora Apa-recida e Porto XV.

O investimento é de cerca de R$ 290 mil. Destes, R$ 90 mil são re-

cursos do município e R$ 200 mil de emenda do deputado federal Renato Molling (PP/RS).

O empreendimento obedece às normas do Ministério da Saú-de, com consultórios médicos, de ginecologia e obstetrícia e de

pediatria, ambulatório de peque-nos procedimentos, sala de va-cinas, consultório odontológico, farmácia, sala de reuniões das agentes comunitárias de saúde e sala de curativos.

O projeto inclui vestiários, ge-

rador de energia e espaço espe-cífico para depósito de resíduos. Segundo o secretário de Saúde, Marino Deves, em breve deve se iniciar a construção do novo pré-dio da UBS da Faterco, hoje em fase de licitação.

Bairro Navegantes recebe nova Unidade Básica de Saúde

Proposta começou a ser discutida ainda em 2013 pelos prefeitos. Mesmo com audiências com o governo estadual, projeto ainda não avançou por falta de recursos.

Proposta é firmar parceria com governo para pavimentar trecho localizado entre o pórtico e a ponte de Vila Hass

FÁBIO KUHN

País

O prazo para sacar o abono do PIS/Pasep termina no dia 30, mas 153.064 trabalhadores gaúchos, 10,3% do total, ainda não procuraram uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil para retirar o benefício, que equivale a um salário mínimo (R$ 880).

Têm direito ao abono sala-rial de 2015 as pessoas cadas-tradas no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; com remu-neração mensal média de até dois salários mínimos; e que exerceram atividade remune-rada durante pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o trabalhador tem que ter os da-dos informados pelo emprega-dor corretamente na Relação Anual de Informações Sociais

Teutônia

A Secretaria da Educação de Teutô-nia realiza o Projeto Cidade do Trân-sito. Intuito é conscientizar crianças sobre os diretos e deveres. A escola Leopoldo Klepker, do bairro Alesgut, recebeu palestra do Corpo de Bom-beiros Voluntários de Teutônia e da Polícia Rodoviária Estadual (PRF).

No dia 7, o bombeiro Cardoso conversou com os alunos do 8º e 9º

anos do turno da manhã e tarde. Ele orientou sobre os perigos no trânsito, acidentes, prevenção e a atenção ne-cessária no dia a dia.

No dia 9, o sargento Radamés palestrou para os alunos da Edu-cação de Jovens e Adultos (EJA). Ele falou sobre os fatores que causam os acidentes, alcoolismo e excesso de velocidade. Ressaltou ainda que as maiorias dos acidentes acontece por falha humana.

Trânsito motiva palestra na escola Leopoldo Klepker

Trabalhadores têm 15 dias para sacar abono salarial

(RAIS).Em todo o Brasil, foram identifi-

cados 23,6 milhões de trabalhado-res com direito a receber o abono salarial de 2015. Desse total, 21,5

milhões já fizeram os saques. Os dois milhões que ainda não aces-saram o recurso representam 8,7%. O valor não sacado soma R$ 1,7 bilhão.

Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar se o benefí-cio não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos terminais de autoaten-dimento da Caixa ou em uma Casa Lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o bene-

ficiado pode receber o abono em qualquer agência da Caixa mediante apresentação de um documento de identificação.

Já os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apre-sentar um documento de identificação.

Como sacar o PIS/Pasep

Bombeiros alertaram os alunos para importância de ter atenção no trânsito

Cidades 11A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Estado

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) anun-ciou ontem um acordo para compra da AES

Sul. A empresa pagará R$ 1,403 bilhão ao grupo americano The AES Corporation para adquirir 100% das ações da concessioná-ria. O negócio ainda inclui outros R$ 295 milhões relativos a um investimento no capital na AES realizado pela CPFL em fevereiro.

Hoje, a AES Sul é responsável pelo fornecimento de energia para 1,3 milhão de clientes em 118 cidades gaúchas. Entre elas, estão 21 cidades do Vale do Ta-quari atendidas pela agência de Lajeado.

O consumo de energia medido pela concessionária em dezem-bro do ano passado apontou fornecimento de 8,8 mil giga-watts hora. Desse total, 44% são

Companhia paulista que comanda a RGE pagará 1,4 bilhão pela concessionária

Empresa anuncia aquisição da AES Sul

consumidos por clientes residen-ciais e comerciais.

Hoje, a RGE fornece energia para 1,4 milhão de clientes em 264 municípios gáuchos das regi-ões Norte e Nordeste. Com a con-cretização da compra, a CPFL fi-cará responsável por atender 382 das 497 cidades gaúchas.

A operação consolida o grupo paulista como o principal fornece-dor de energia do país, alcançan-do 14,3% de toda a eletricidade distribuída. Ao todo, 7,8 milhões de pessoas são atendidas pela CPFL, por meio de oito concessio-nárias que, além do RS, atuam nos estados de São Paulo, Paraná

e Minas Ferais. O acordo ainda depende de

aprovação prévia da Agência Na-cional de Energia Elétrica (Aneel), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de cre-dores da AES Sul e dos acionistas da CPFL.

Uma assembleia geral entre todos os agentes será convocada para definir a questão. A transa-ção ainda está sujeita a ajustes de capital de giro e de dívida líquida, que devem ocorrer em até 45 dias do fechamento do negócio.

Estratégia de ampliação A compra da AES Sul visa dar

prosseguimento à estratégia de crescimento estabelecida pela CPFL no início dos anos 2000. A política de ampliação incluiu a compra da RGE e da companhia Santa Cruz, do interior paulis-ta, em 2006. No ano seguinte, foi adquirida a companhia Jaguari,

também no estado de São Paulo. Presidente do grupo, Wilson

Ferreira Junior projeta ganhos em escala para as operações de distribuição por meio da aquisi-ção, agregando valor de merca-do às concessionárias comanda-das pela CPFL.

A companhia tem ações lista-das na Bovespa, além participar do Índice Dow Jones de sustenta-bilidade e do Morgan Stanley Ca-pital International Global. Além do setor elétrico, também atua no mercado de serviços e teleco-municações.

Geração de energiaA CPFL é a segunda maior agen-

te privada brasileira no mercado de geração de energia. A compa-nhia tem 2.248 megawatts de po-tência instalada, entre pequenas centrais hidrelétricas, parques eólicos, termelétricas movidas à biomassa e usinas solares.

Responsável por atender 118 municípios, AES Sul atende 21 cidades do Vale

ANDERSON LOPES

Cidades12 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Lajeado

A partir da próxima se-

mana, o poder público

garante que terá uma

participação mais efeti-

va no acolhimento dos moradores

de rua. Ao longo desta semana, o

Executivo define como será a atu-

ação junto aos voluntários que

prestam o serviço até agora.

Até a terça-feira, a população de

rua foi recebida no Ginásio Nelson

Brancher. O local, considerado ina-

dequado por alguns voluntários do

Fórum de Combate à Drogadição,

foi substituído nessa quarta-feira.

Com o aluguel de uma casa loca-

lizada na rua Júlio de Castilhos, o

acolhimento será garantido por

todo o inverno. O prédio foi locado

pelo governo municipal ao custo

de R$ 3 mil mensais.

Segundo a titular da Secretaria

de Trabalho, Habitação e Assistên-

cia Social (Sthas), Ana Reckziegel,

na próxima semana o trabalho

de acolhimento deixa de ser feito

apenas por voluntários. Apesar

disso, Ana ressalta a importância

de os voluntários seguirem atu-

ando. “Não queremos descartar

o trabalho deles, muito pelo con-

trário. Nossa intenção é somar

esforços.”

Na avaliação de Ana, os espaços

para acolhimento precisam ser

ampliados. “Nós temos apenas o

abrigo São Chico, que recebe verba

municipal, e ele não é suficiente

para atender a demanda.”

Moradores de rua podem ocupar casa na Júlio de Castilhos nos próximos seis meses

Município tem novo espaço de acolhida

De acordo com o delegado

Juliano Stobbe, voluntário do

Fórum, a casa terá um atua-

ção diferente para receber os

moradores de rua. “Nós que-

remos trabalhar de forma que

eles se comprometam também

com a manutenção e limpeza

do local, até como forma de

contrapartida.”

O objetivo de Stobbe é que o

trabalho seja focado na reinte-

gração da população. O delega-

do destaca a apropriação do es-

paço para esse tipo de trabalho.

“O ambiente de uma casa é mui-

to mais apropriado, além de ser

mais quente que um ginásio.”

A residência tem quatro

quartos, sendo que dois estão

separados para mulheres. A

Defesa Civil fará a cedência de

um funcionário para cuidar do

local. Nos próximos dias, os vo-

luntários continuam recebendo

as doações. Funcionários do

município serão cedidos a par-

tir de segunda para atuar em

conjunto.

Trabalho de reintegração social

A vida nômade de Alessandro Bueno, 25, começou cedo. Natural de Estrela, ele abandonou a casa aos 15 anos por ter problemas com o padastro. Com formação até a 7ª série do Ensino Fundamen-tal, ele já passou por várias cidades do RS e de outros estados. A cerca de meio ano, ele perambula pelas ruas de Lajeado recolhen-do sucatas para garantir o sustento.

Nas noites mais frias, a saída para aquecer acabava sendo o álcool. “Quando fica muito frio é complicado, a gente dorme no piso. Ou faz fogo em uma lata ou bebe para se aquecer.”

Embora seja a alternativa para fugir das baixas tem-peraturas, Bueno reconhe-ce os problemas ocasio-nados pela bebida. “Eu sei que faz mal para a gente, mas ao menos esquenta.”

O espaço de acolhida é visto por ele como a chan-ce de recomeçar. “Não quero ficar na rua, quero ter uma mulher e uns bacuri. Ter onde tomar um banho para procurar emprego ajuda.” O sonho é voltar a trabalhar como açougueiro.

OPORTUNIDADE PARA RECOMEÇAR

Casa alugada é considerada mais apropriada do que o ginásio. Investimento totalizará R$ 18 mil nos próximos meses

EDUARDO_AMARAL

Alessandro está há dez anos na rua. Vê na acolhida uma oportunidade de melhora

Lajeado

Um dos maiores intérpretes de

Bach estará no município durante

a 16ª Convenção CDL, programa-

da para o dia 23. O maestro João

Carlos Martins vai contar a histó-

ria de superação e foco em resul-

tados na palestra “Tocando uma

empresa”.

Com música e lições de vida, o

pianista faz uma analogia entre

uma orquestra e os funcionários

de empresa. O evento ocorre no

Clube Tiro e Caça (CTC).

Martins é reconhecido no mun-

do pela trajetória na música, sen-

do o único brasileiro que teve a

vida registrada duas vezes por ci-

neastas europeus. Faz cinco anos

fundou a orquestra Bachiana

Filarmônica, onde ensina adoles-

centes.

A venda de ingressos está no se-

gundo lote ao custo de R$ 170 para

associados e R$ 185 para o público

geral. No terceiro lote, o custo será

de R$ 185 e R$ 195 respectivamen-

te. Eles podem ser adquiridos na

sede da CDL Lajeado. Mais infor-

mações pelo 3710-1299 ou comer-

[email protected].

Lajeado

O Ministério Público Fede-

ral abriu seleção de estágio

para alunos do curso de Di-

reito. As inscrições podem

ser realizadas até o dia 11

de julho, na procuradoria do

município, na rua Marechal

Floriano Peixoto, 518, ou pelo

(53) 3293-5800.

Os estudantes interessados

devem preencher a ficha de

inscrição disponível no site

da instituição. Ela deve ser

entregue junto com curricu-

lum vitae, carteira de identi-

dade e CPF (originais e cópias

Convenção lojista da CDL

traz o maestro João Martins

Ministério Público abre seleção de estágiosem autenticação) no momento

de inscrição. Também é preciso

apresentar o comprovante de

matrícula, contendo o semestre

matriculado, expedida pela ins-

tituição de ensino conveniada,

mais o histórico escolar em que

conste ter o aluno realizado 40%

da carga horária ou dos créditos

necessários para conclusão do

curso superior.

Como benefício aos estagiários,

o MPF oferece bolsa de R$ 850,

acrescido do auxílio-transporte

diário de R$ 7, mais direito a re-

cesso remunerado por 30 dias.

MAIS VAGAS

Além das oportunidades para a Procuradoria da República em Lajeado, ou-tras 16 unidades abriram a seleção para estágio em

Direito. Nesses lugares, as inscrições serão realiza-das na sede local do MPF. As informações estão no edital.

Cidades 13A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Vale do Taquari

O médico especializado

em Gastroenterologia,

Ademir Pivatto, foi con-

denado pela 1ª Vara da

Comarca de Estrela por corrup-

ção passiva. Para a Justiça, ele

cobrou de forma indevida valores

referentes a procedimento cirúrgi-

co realizado via SUS. A pena ini-

cial era de dois anos de reclusão

em regime aberto, transformada

em serviços comunitários. O caso

é decorrente da Operação Colap-

SUS, do Ministério Público (MP).

Pivatto tem consultório em

Estrela. Conforme a íntegra da

decisão judicial, assinada em 10

de junho pela juíza de Direito, De-

bora Gerhardt de Marque, o mé-

dico recebeu pagamento de R$ 3

mil para realização de cirurgias

múltiplas de correção de doença

de “refluxo gastroesofágico com

esofagite”, procedimento custea-

do pelo SUS. A paciente, à época

com 76 anos, é de Colinas.

Os recibos de R$ 2 mil e R$ 1

mil, comprovando pagamentos

ao médico, são datados de 26 de

janeiro – dia do procedimento

cirúrgico no Hospital Estrela – e

14 de fevereiro de 2012, respecti-

vamente. Segundo a Justiça, os re-

passes de valores pelos familiares

da paciente ocorreram dentro do

próprio consultório médico de Pi-

vatto, em “horários não suficien-

temente esclarecidos”.

De posse dos recibos, familiares

da paciente buscaram na Secretá-

ria de Saúde de Colinas o ressarci-

mento parcial do valor gasto, re-

cebendo um total de R$ 1,2 mil. No

entanto, conforme denúncia do

Ministério Público (MP), o procedi-

mento foi custeado integralmente

pelo SUS, por meio do pagamen-

to da Autorização de Internação

Hospitalar (AIH) referente a hono-

rários médicos e às despesas hos-

Justiça determina serviços comunitários e multa. Defesa recorrerá da decisão

Médico é condenado por cobrança ilegal

pitalares.

Para a juíza, Pivatto tinha plena

ciência de que a cirurgia era pelo

SUS, tanto que, após diagnóstico

em consulta médica e exames em

seu consultório, “emitiu laudo de

solicitação de AIH, com data de 26

de janeiro de 2012, a qual foi auto-

rizada”. Conforme a magistrada,

ele tinha “exata noção de que não

poderia cobrar qualquer valor da

paciente, pois as despesas e hono-

rários médicos compõem a remu-

neração da AIH pelo SUS”.

Ainda de acordo com a íntegra

da decisão judicial, ficou evidente

o fato de Pivatto, na qualidade de

médico prestador de serviços pelo

SUS, ter solicitado e recebido “pa-

gamento de quantia indevida da

paciente que deveria estar utili-

zando o SUS na sua integralidade,

pois fazia jus a atendimento gra-

tuito, e não um misto, onde o SUS

cobriria as despesas com interna-

ção hospitalar e o próprio pacien-

te com os honorários do médico

assistente, o que é totalmente ile-

gal e vedado.”

Pivatto alega inocênciaA reportagem entrou em con-

tato com o médico, mas, como

ele não havia sido oficialmen-

te notificado da decisão, pre-

feriu não se manifestar. Já na

íntegra do processo, ele alega

inocência e garante não ter co-

brado qualquer valor referente

a procedimentos pelo SUS, e

sim de “atendimentos particu-

lares em seu consultório, não

arcados pelo SUS, e posteriores

intercorrências e acompanha-

mentos.”

Sobre os recibos citando

claramente os termos “proce-

dimento cirúrgico/cirurgia”,

duas funcionárias do escritório

de Pivatto admitem o preen-

chimento desses documentos,

mas argumentam se tratar

das “punções realizadas na

paciente, que também são pro-

cedimentos cirúrgicos e foram

realizadas de forma particular,

bem como por ela ter pedido

que assim procedesse, para fins

de reembolso.”

Para a juíza, a verdade é que

a tese apresentada pelo médi-

co e as testemunhas de defesa

“não se sustenta no conteúdo

probatório dos autos”. Isso por-

que, segundo a magistrada, os

recibos são bastante claros ao

fazer menção a “procedimen-

to cirúrgico” e “cirurgia reali-

zada”, justamente no período

em que a vítima se submeteu

ao procedimento cirúrgico pelo

SUS.

Decisão da magistrada Debora Gerhardt de Marque é do dia 10 de junho. Defesa ainda não foi notificada oficialmente

Conforme o advoga-do do médico, Felipe Leichtweis, mesmo antes de publicada a decisão, "causa surpresa e indig-nação qualquer posição que não seja de absol-vição do médico conhe-cido por todos como competente e extrema-mente ético." Segundo o defensor de Pivatto neste caso, o profissio-nal "jamais cobrou ou solicitou de quem quer que seja valor indevido".

Ainda de acordo com o advogado, e com base nas provas do processo, a defesa "entrará com recurso junto à Instância Supe-rior, confiantes de que a Justiça prevalecerá”. Em primeira instância, Ademir Pivatto está con-denado à prestação em favor de entidade a ser definida, prestação de serviço à comunidade, de uma hora por dia de condenação, fixada de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho do médico.

Defesa

vai recorrer

Pelo julgamento

em primeira

instância,

profissional terá de

prestar serviços à

comunidade uma

hora por dia, sem

prejudicar jornada

de trabalho normal

REPRODUÇÃO

Cidades14 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Lajeado

A Lojas Benoit inaugu-

rou ontem novo em-

preendimento no cen-

tro. O prédio tem 2,3

mil metros quadrados de área

construída. “Estamos presentes

nos RS, Santa Catarina e Para-

ná. Estamos presenteando a co-

munidade lajeadense com esta

Empresa abriu ontem complexo com quatro andares e fachada interativa

Benoit inaugura loja modelo em Lajeado

megaestrutura”, comentou San-

dro Benoit.

A inauguração chamou a

atenção de quem passava. Entre

as novidades da festividade, a

comunidade conferiu apresenta-

ção de artistas de grupo circen-

se nos vidros da fachada e show

de fogos. Pontualmente às 10h,

a proprietária da loja, Clarisse

Benoit, ao lado dos filhos Fábio

e Sandro, deu as boas-vindas ao

público e abriu as portas da loja.

O prédio de quatro andares

conta com escada rolante, ele-

vador, seis mezaninos, produ-

tos diferenciados, rádio indoor,

climatização, novo layout esis-

tema SmartGlass – películas

translúcidas aplicadas nos vi-

dros da fachada, onde serão pro-

jetados vídeos e animações.

A gerente da Benoit Lajeado,

Jaqueline Sangalli, tem expecta-

tivas positivas para aumentar

as vendas. “Nossos clientes en-

contrarão mais conforto e bas-

tante variedade de produtos. E

essa nova estrutura também vai

fomentar as vendas.”

O empreendimento inaugu-

rado ontem está localizado na

rua Júlio de Castilhos, 1.329,

no centro. Atende de segunda

a sexta-feira, das 8h30min às

18h30min, sem fechar ao meio-

-dia. Aos sábados, das 8h30min

às 17h.

TrajetóriaA primeira loja da Benoit foi

inaugurada no dia 1º de janeiro

de 1971, na localidade de Bar-

ra do Forqueta, em Arroio do

Meio, por Antenor Valmor Be-

noit. Na época, a empresa atu-

ava com a venda de máquinas e

implementos agrícolas.

Em 1974, devido à necessidade

de atuar em um centro comer-

cial maior, a matriz foi trans-

ferida para Lajeado. Em 1981,

iniciou a comercialização de ele-

trodomésticos.

Acompanhados de Ana Paula e Fabiana Benoit, Clarisse e os filhos Sandro e Fábio descerraram a fita inaugural

DIVULGAÇÃO

Jaqueline destacou ainda que

na parte interna da loja os am-

bientes estão modernos e orga-

nizados por setores. No setor

número 1, o cliente encontra

produtos de som, imagem, ba-

zar, telefonia e eletrodomésticos.

No 2, estão bicicletas, estofados,

brinquedos, o caixa e o crediário.

Já no setor 3 podem ser conferi-

dos produtos de jardim e lazer,

ferramentas, cozinhas e salas de

estar. O último setor, o número

4, traz os dormitórios.

Além desse grande empreendi-

mento, a Benoit programa para

os próximos 60 dias a inaugu-

ração de lojas em Arroio do

Ratos, Eldorado do Sul e Três

Cachoeiras, Imbituba e Içara

(SC) e Clevelândia (PR). Também

as unidades de Igrejinha e Cocal

do Sul (SC) receberão novas lojas

próprias.

SERVIÇO

Rentabilidade é proporcional aoconhecimento aplicado por hectare”

Smag apresenta relatório de serviços ESTRELA – Durante o mês de maio a Se-cretaria de Agricultura investiu R$ 8,3 mil na compra de calcário, beneficiando seis produtores; para a emissão de licença de operação (quatro produtores); custeio para o transporte de casca de arroz (cinco pro-

dutores) e para a aquisição de brita (seis produtores). Foram realizados transportes de material, abertura e limpeza de valetas, bueiros, terraplenagens e 138 atendimentos veterinários. As encomendas de milho po-dem ser feitas até dia 22.

A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016 15

Vale do Taquari

Durante o 3º Simpósio da Tecnologia e Produção, organizado pela Asso-ciação Rural de Lajeado

em parceria com a Cooperval, es-pecialistas destacaram a impor-tância do produtor melhorar a gestão do negócio.

Conforme o presidente da Co-operaval e Arla, Orlando Stein, o caminho do sucesso está na eficiência. É preciso tomar as decisões certas, no momento exato, orienta. De acordo com o professor Paulo Zimmer, da UFPEl, os pequenos detalhes que às vezes passam desaperce-bidos se tornam fundamentais para o sucesso das atividades. “Regulagem da máquina, mo-mento ideal de semear, de apli-car os fungicidas, tudo reflete em produtividade. Precisamos buscar conhecimento e saber aplicar bem a informação na prática”, ensina.

Mauro e o filho Gabriel Ber-ganthal, de Venâncio Aires, cultivam 50 mil pés de fumo e

Conhecimento para elevar produtividade Especialistas destacam importância da gestão para atingir eficiência na lavoura

15 hectares de soja por ciclo. A necessidade é elevar a produtivi-dade e os lucros na mesma área de terras a cada ano. Segundo Mauro, a meta é alcançada com boa informação e genética. “Pre-cisamos fazer mais com menos.”

A atividade reuniu ontem em torno de 200 produtores de soja e milho dos vales do Taquari e Rio Pardo, no Clube dos Quinze, em Lajeado.

O engenheiro agrônomo, Dirceu Gassen, diz que a agricultura é um negócio de pessoas, habili-dade e atitude.

Como atingir melhor produtividade sem elevar os custos?

Dirceu Gassen – A planta é um ser vivo que se comporta e tem ne-cessidades iguais a um animal. Precisa-mos pensar como ela. Se falasse, diria o que para nós? O ciclo produtivo é muito rápido. É necessário cuidar da estrutura do solo, da capacidade de absorver água e nutrientes, pois ela se alimenta diariamente. Manejar o cocho para a planta como para um animal. Durante os meses de abril, maio e junho, nossas lavouras ficam abandonadas. É hora de fazer a cobertura verde, dar suporte para a raiz se fixar, conforto para retirar seu ali-mento. A rentabilidade da lavoura é propor-cional ao conhecimento aplicado. A grande falha é diminuir a aplicação de adubo quan-do ele está mais caro e ao mesmo tempo comprar uma variedade nova para produzir mais. Melhor plantar menos e bem, que gera renda e melhorar a área ruim de solo, para gerar mais no ciclo seguinte.

Sabemos manejar os recursos naturais disponíveis como volume de chuvas?

Gassen – Não podemos produzir melhor a qualquer custo. Tem que calcular, medir e quantificar. Vivemos numa região do mundo maravilhosa de termos de chuva. Na Argen-tina, nos EUA onde está situado o anel da soja, milho, onde se produz quase 50% dos grãos do mundo, chove 700 milímetros. Em Lajeado, chove 1,8 mil milímetros. Em anos de seca, nós temos que manejar, planejar,

saber aproveitar. A planta não precisa só de sais, fósforo, po-

tássio, cálcio, magnésio. Esses compõem apenas 5% do grão. Os outros 95% são carbono, hidrogênio, oxigênio, e nitro-gênio. Para produzir um quilo

de soja ou trigo, a planta gasta mil litros de água e 50 gramas

de nutrientes. O segredo para uma boa produtividade é criar condições

para a planta atingir seu potencial máximo.

Qual a importância da cobertura para o solo?

Gassen – Ela é a pele de proteção. Quan-do a gota da chuva cai, não desestrutura, não espalha, não forma limo nem crosta. A palha faz sombra para a superfície, permite a raiz buscar os nutrientes dos quais precisa. A raiz é o músculo do atleta solo. Ao melho-rar sua estrutura, criamos canais de absor-ção de água, formamos uma esponja para filtrar e armazenar a água. O passeio das máquinas deve ser reduzido. Onde passa a roda do trator, a estrutura fica corrompida, compacta o solo e reduz a possibilidade de manter a umidade.

Considerações finais Gassen – A lavoura é um negócio de pes-

soas, com informação, habilidade, atitude de fazer, colocar na prática o aprendizado adquirido nas reuniões. Para produzir mais, eu tenho que mudar. Para mudar, tenho que ter coragem e isso é de poucos. Os negócios vão bem se você é competitivo e gera renda. Cada vez mais a seleção está por pessoas que fazem bem-feito, em qualquer atividade. Quem faz certo tem ganhos e beneficia todos os elos da cadeia produtiva.

GIOVANE WEBER

Zimmer chama atenção dos detalhes, como escolha da semente e hora de plantar

Dirceu Gassen

engenheiro agrônomo

Cada vez mais a seleção está por pessoas que fazem

bem-feito, em qualquer atividade.”

Estado

A 42ª edição do Dia Estadu-al do Porco debate neste ano o destino correto dos resíduos ge-rados durante as etapas produ-tivas. O engenheiro agrônomo

Evandro Barros atua como ana-lista da Embrapa Suínos e Aves e aborda o tema “Tecnologias para o aproveitamento econô-mico dos resíduos de suínos.”

O dejeto de suíno poderá oca-sionar impactos negativos no

ambiente, com a poluição de mananciais de água e causar eutrofização, diz. “Aproveitar como adubo é uma alternativa, pois o dejeto tem os mesmos nutrientes dos fertilizantes mi-nerais.”

Dia do Porco debate aproveitamento de resíduosO evento ocorre no dia 12 de

agosto, em Rondinha, no sa-lão Paroquial Santo Antônio. A organização é da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) e Execu-tivo local.

O quê: 42º Dia Estadual do PorcoOnde: Salão Paroquial, em Rondinha Data: 12 de agostoInício: 7h30minMais informações:(51) 3712-1014(54) 3365-1188

JOGOS

20h – 100 Noção x Mistura Loka – 3º lugar feminino

Maravilha x Sombras – 3º lugar masculino

Malaguetas x Eletro Diesel Hirt – final feminino

Amigos da Bola x Tulipas – final masculino

A HORA · SEXTA-FEIRA,

17 DE JUNHO DE 2016

PATROCÍNIO:

Abertão de futsal

Partidas iniciam às 20h, no Ginásio da Sociedade Escolar em Marques de Souza

Noite para conhecer os campeões

Os campeões nos nai-

pes masculino e femi-

nino da quarta edição

do Abertão de Futsal,

de Marques de Souza, serão co-

nhecidos hoje à noite. Os jogos

iniciam às 20h no Ginásio da So-

ciedade Escolar, no centro.

A primeira disputa é pelo ter-

ceiro lugar feminino entre 100

Noção e Mistura Loka. Após, jo-

gam Maravilha e Sombras no

confronto que vale a terceira co-

locação masculina.

Malaguetas e Eletro Diesel

Hirt disputam o título femini-

no. As equipes de Lajeado já

se enfrentaram em decisões de

outros campeonatos do Vale do

Taquari.

A Eletro Diesel Hirt tem 100%

de aproveitamento, vencendo

todos os quatro confrontos dis-

putados. O time tem ainda o

melhor ataque da competição,

com 30 gols marcados. Tânia

Frozza, atacante do time, é a

artilheira com oito gols. O clube

tem ainda, junto com a rival de

hoje, a melhor defesa com sete

gols sofridos.

O destaque da Malaguetas é

Júlia Weber, autora de sete gols.

No único encontro entre as equi-

Página 18 Página 17Página 19

Regional defutsal inicia1º de julho

Atleta de Lajeadoé convocada paraseleção Gaúcha

Fase classificatóriada Copa Sete entrana reta final

pes no certame, o Eletro Diesel

Hirt venceu por 5 a 2.

Na categoria masculino, a fi-

nal é entre Amigos da Bola, de

Marques de Souza, e Tulipas, de

Arroio do Meio. Os donos da

casa têm o retorno de Rodrigo

Schwinn, Matheus Brandão, Igor

da Costa e Júnior Simonetti, to-

dos não participaram da vitória

sobre o Maravilha. A equipe tem

como destaque o goleiro Leonar-

Goleiro Leonardo Souza classificou o Amigos da Bola para a final ao defender o pênalti de Tadeu Scherer, do Maravilha

EZEQUIEL NEITZKE

do Souza, autor de quatro gols

na competição. O artilheiro é

Emerson Vargas, com sete gols.

Sem Ismael Koch, o Tulipas

deve ter o retorno de Marcelo

Fernandes, Clério Varela, Rafael

Dutra e Junior Trindade. A equi-

pe que se classificou após golear

o Sombras por 8 a 4 aposta no

bom momento do atacante Feli-

pe da Silva, autor de oito gols na

competição.

A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016 17

Basquete

Ester Bertozzi defenderá a categoria sub-15

Lajeadense éconvocada paraseleção Gaúcha

E ze q u i e l N e i t z k e

e ze q u i e l @ j o r n a l a h o r a . i n f. b r

Bom começoO início de temporada da categoria juve-

nil do Lajeadense deixa a comissão técnica

orgulhosa. Em oito jogos, o time venceu

cinco e perdeu três. Marcou 15 gols e sofreu

11. Nessa quarta-feira, o time perdeu por 1

a 0 para o Internacional, em Porto Alegre,

e recebeu elogios da comissão técnica e

direção colorada.

Gremistasem Las VegasOs teutonienses Jonas Wolf, Anderson

Käfer, Augusto Redecker, Mathias Horn e

Gustavo Rosolen passam as férias de in-

verno em Las Vegas, nos Estados Unidos.

A gurizada que vai ficar uma semana por

lá não esqueceu do futebol e levou camise-

tas do Grêmio. Por e-mail, eles brincaram

que vão abrir um novo consulado em solo

norte-americano.

Campeões emdose duplaAtletas do Clube Atlético Navegantes, de

Encantado, Eder Trautenmeuller e Ricardo

Broncca comemoraram no domingo o segundo

título municipal em menos de 30 dias. O pri-

meiro foi campeão municipal de Nova Bréscia

com o Botafogo, de Jacarezinho. Broncca ajudou

o Copalto a acabar com um jejum de 24 anos

em Roca Sales.

A aluna do 9o ano do

Ceat de Lajeado, Es-

ter Bertozzi, foi no-

vamente convocada

a seleção gaúcha de basquete

sub- 15.

Os treinos iniciam neste fim

de semana visando o Campeo-

nato Brasileiro de Seleções que

ocorre em novembro, em Poços

de Caldas (MG).

O técnico da equipe do Ceat/

Bira, Ubirajara Hertzer, destaca

que a estudante é uma das 20

melhores jogadoras de basquete

do RS. “Torcemos para que ela

seja escolhida entre as dez me-

lhores e vá jogar o Brasileiro,

campeonato que reúne a elite

do basquete feminino sub-15.”

Taça ARV

Neste domingo, a partir das

9h, o Centro Social Urbano, de

Roca Sales, recebe a Taça ARV

de Voleibol Masculino. Além do

organizador e anfitrião ARV, a

competição conta com a partici-

pação de TDS, de Bento Gonçal-

ves, AVVES, de Esteio, CB Vôlei,

de Campo Bom, e Vale Máster,

de Estrela.

Intercomunitários

A dupla Alexandre Diesel e

Vander Kaplan, de Linha Geraldo

Alta, é a campeã da canastra, a

primeira modalidade a definir os

vencedores dos XVIII Jogos Interco-

munitários de Estrela, promovi-

dos pela Secretaria de Esportes e

Lazer (Smel). A final ocorreu nessa

terça-feira à noite, no distrito de

Delfina.

Na decisão, Diesel e Kaplan ven-

ceram a dupla de Delfina A, Adão

Kuhn e Cleto Plentz. O terceiro lu-

gar ficou com Fabrício Fell e Dir-

ceu Scheeren, de Arroio do Ouro

B. Participaram 13 equipes, que

representaram as localidades de

Arroio do Ouro, Delfina, Glória, Ge-

raldo Alta, São Luiz e Linha Lenz.

Os campeões da bocha são co-

nhecidos amanhã, 18, com os jo-

gos de volta na disputa do terceiro

lugar e o campeão e vice da mo-

dalidade. Nas partidas de ida, Po-

rongos venceu Glória pelo placar

de 2 a 1, pelo terceiro lugar, e na

final Lenz venceu Arroio do Ouro

também por 2 a 1.

As finais do vôlei misto estão

marcadas para o dia 25.

Roca Sales sedia competição estadual

Linha Geraldo Alta é campeã da canastra

Bastidoresdo Regional

* Tem treinador descontente com o presi-

dente da Aslivata, Volnei Kochhann. Segundo

o comandante, Kochhann havia dito que so-

mente equipes que disputaram campeonatos

municipais neste ano poderiam participar do

Regional, situação essa que não se confirmou.

* O zagueiro Vini Masiero e o atacante Dio-

go Ristoff acertaram com o União Campestre.

* Uéslei Steffens, Joe Dutra, Gregori Flores,

Ricardo Delwing, Alan Steffens e Japa estão

acertados com o Aimoré, de Linha Delfina.

* O leitor Ismael Douglas da Silva corrige o

colunista e informa que o polivalente Rafael

Dutra acertou com o Forquetense e que Mano

Modelo será auxiliar técnico de Tampinha.

* Tradicionais equipes de minifutebol de

Teutônia, Saidera e Brocadores se uniram

para disputar o Regional. O clube se chamará

Associação Esportiva e Cultural Saidera e

mandará os jogos no campo do Fluminense,

em Linha Harmonia.

* Campeão municipal de Encantado, o

Clube Atlético Navegantes será o representan-

te da cidade no Regional.

* Após atuar com o Juventude, de Westfá-

lia, no Regional passado, o zagueiro Leocadio

Laux vai jogar no Brasil, de Marques de

Souza. Outros que retornam ao clube são o

volante Anderson Belmonte, o “Juca”, que

atuou no 11 Amigos, e o atacante Willyan

Koelzer, que estava no União Campestre.

* Detentor de cinco títulos regionais, Ru-

dimar Golin, o “Maravilha”, atuará pelo Ser

São Cristóvão.

EQUIPES

18 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Regional de Futsal

Abertura do campeonato ocorre no dia 1º de julho, na Associação da Água, em Teutônia

Dez equipes participam da primeira edição

A primeira edição do Campeonato Regional de Futsal – Copa Via Esporte integra dez

equipes de nove cidades da Ser-ra Gaúcha e vales do Taquari e Caí. A competição, organizada pela Beti Bola Assessoria Espor-tiva, inicia no dia 1º de julho, na Associação da Água, em Teu-tônia.

Os clubes foram divididos em grupos com cinco, que jogam dentro das chaves. Para a se-gunda fase, se classificam os quatro primeiros colocados de

cada. Na chave A, estão: Brocadores

e Saidera, de Teutônia, Libofa, de Boa Vista do Sul, Município de Brochier, de Brochier, e Ta-quari Futsal, de Taquari.

Na chave B, estão: Coorevat, de Lajeado, Município de En-cantado, de Encantado, CMD Muçum, de Muçum, Município de Vespasiano Corrêa, de Ves-

pasiano Corrêa, e Riogranden-se, de Imigrante.

Os jogos da primeira fase e do mata-mata ocorrem nos gi-násios de Brochier, Taquari, En-

cantado, Muçum e Teutônia.Um dos organizadores da

competição, Jair Welter, o “Pivi”, informa que cada equipe pode inscrever atletas federa-dos, desde que não tenham assi-nado súmula em 2016. Confor-me ele, o carnê oficial dos jogos será divulgado amanhã.

PremiaçãoO campeão recebe R$ 5 mil,

troféu e medalhas. O segundo colocado tem direito a R$ 3 mil. Os destaques individuais tam-bém recebem prêmios.

Chave A

Brocadores – TeutôniaSaidera – TeutôniaLibofa – Boa Vista do SulMunicípio de Brochier – BrochierTaquari Futsal – Taquari

Chave B

Coorevat – LajeadoMunicípio de Encantado – EncantadoCMD Muçum – MuçumMunicípio de Vespasiano Corrêa - Vespasiano CorrêaRiograndense – Imigrante

Cicloturismo

Mais de 150 ciclistas enfrenta-ram as baixas temperaturas e participaram do 3º Cicloturismo Encantado no domingo passado. A programação que fez parte da Suinofest foi uma realização da Secretaria da Juventude, Des-porto e Turismo e Associação Encantadense de Ciclismo (Aeci).

Os três trajetos: curto (20 qui-lômetros), médio (45 quilôme-tros) e longo (65 quilômetros) contemplaram belas paisagens da cidade. Sesde a saída do

Evento contou com a participação de 150 ciclistasParque João Batista Marchese, os ciclistas passaram pela Igre-ja Matriz São Pedro; Ponte de Jacarezinho; Estrada Velha do Pinheirinho; bairros Santa Cla-ra e Jardim do Trabalhador; às margem do Rio Guaporé, capitel e pinguela da Barra do Guaporé, bem como o Viaduto 13, em Ves-

pasiano Corrêa.Além do incentivo à prática

esportiva, o Cicloturismo incen-tiva o turismo e o contato com a natureza. Ciclistas, ciclotu-ristas, atletas profissionais e amadores de cidades como En-

cantado, Roca Sales, Muçum,

Nova Prata, Santa Clara do

Sul, Lajeado, Porto Alegre,

Imigrante, Anta Gorda, Mato

Leitão, Garibaldi e Caxias do

Sul participaram da atividade que contou com pontos de apoio para lanche, hidratação e ambu-lância durante o percurso.

Conforme a secretária da Ju-ventude, Desporto e Turismo, Caroline Possamai,“O evento foi planejado com muito carinho e é salutar o apreço dos munícipes e de pessoas de outras cidades pelo cicloturismo.”Ciclistas passaram por pontos turísticos de Encantado como a Igreja Matriz

EMERSON FOGUINHO

19A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016

Informe www.setelajeado.com.br

Faltam sete rodadas para o fim da primeira fase

Classificação

A sete rodadas do tér-mino da primeira fase da Copa Sete/CBM Materiais Elé-

tricos/STR Supermercados, há equipes que ainda buscam a primeira vitória. Confira os des-taques do campeonato:

ArtilheirosNa elite quem comanda a ar-

tilharia é o meia Alexandre Pic-cinini, do Tabajara A. O jogador balançou as redes em 13 opor-tunidades, uma a mais que os segundos colocados Diogo Risto-ff e Cristiano Quadri. Na segun-dona, a artilharia está dividida entre Felipe Pedó, do Arranca Toco, e Márcio Pena, do Kamika-zi. Ambos marcaram 14 gols.

Piores defesasDono do pior ataque, o Dina-

mite também tem a pior defesa. São 54 gols sofridos em dez par-tidas. Depois vêm dois times da segundona empatados com 39 gols – Galáticos e Alcatraz.

Campeonato de futsalO Clube Sete de Setembro orga-

niza a Copa Sete de Futsal. As ins-crições podem ser feitas até o dia 30. O início será no dia 11 de julho.

Primeira divisão: Tabajara A e Mercenários (25

pontos), Tabajara B e Galera (20), Futebolzinho e

Renegados (17), Viracopos/Lebber Imóveis (16),

Polêmicos (15), Real Madruga (14), Alcatraz (13),

FuteBar Avaí e R7 (11), JéDuCa (9), Cataluña (5),

Viracopos/Imobiliária Antares (2) e Dinamite (1).

Segunda divisão: UFC (25 pontos), Sobras (21),

Arranca Toco (2), Coringa (19), Dogs United e

Barsemlona (17), Cervejetarianos (15), Debilitados

(14), Copeiros e SNS (13), Kamikaze (12), Merce-

nários (10), Galáticos e Alcatraz (7), Renegados (5)

e Só Pela Ceva (4).

Resultados – 13ª rodada

Primeira divisão

Polêmicos FC 4 x 2 JéDuCa

Futebolzinho FC 3 x 1 Dinamite FC

FuteBar Avaí 2 x 2 Real Madruga

Cataluña 1 x 1 R7

Mercenários FC 5 x 3 Alcatraz

Renegados FC 0 x 2 Tabajara A

Segunda divisão

Renegados FC 1 x 4 Copeiros FC

Kamikazi FC 1 x 7 Cervejetarianos

UFC 8 x 1 Dogs United FC

Galáticos FA 1 x 6 Sobras FC

EC Coringa 1 x 2 Debilitados FC

Arranca Toco 8 x 1 Alcatraz FC

Agenda – 14ª rodada

Primeira divisão

12h15min – Galera/Móveis Zagonel x Viracopos/

Imobiliária Antares

13h15min – Viracopos/Lebber imóveis x Tabajara B

14h15min – Renegados FC x Dinamite FC

15h15min – Tabajara A x Real Madruga

16h15min – Futebolzinho FC x R7

17h15min – FuteBar Avaí x JéDuCa

Segunda divisão

12h15min – Só Pela Ceva x Só Na Sorte

13h15min – Barsemlona x Mercenários

14h15min – Arranca Toco x Cervejetarianos FC

15h15min – Alcatraz FC x Dogs United FC

16h15min – Kamikazi FC x Sobras FC

17h15min – UFC x Copeiros FC

Melhores ataquesA competição registrou até o momento 786 gols

– 359 pela elite e 427 pela segundona. O dono do melhor ataque é o UFC (foto), time da segunda di-visão, com 51 gols marcados. Na sequência, vem o Galera com 48.

Piores ataquesSe o UFC tem o melhor ataque, o Dinamite, time

da primeira divisão, tem o pior. Em dez partidas, a equipe balançou as redes em três oportunidades. Depois vêm Renegados (foto), da segunda divisão, e Viracopos/Imobiliária Antares, da elite, ambos com 12 gols marcados.

Melhores defesasA melhor defesa da compe-

tição é do Tabajara B (foto). O time sofreu apenas seis gols. É seguido pelo Barsemlona, da segunda divisão, com apenas 11 gols sofridos.

FOTOS EZEQUIEL NEITZKE

Lajeado,sexta-feira, 17 de junhode 2016

Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]