ah - principal | 28 de junho de 2016

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Lajeado sepulta ex-chefe da 16ª Página 10 Coordenador regional de Saúde até a semana pas- sada, Vitor Hugo Gerhardt morreu nesse domingo. Suspeita é de ataque car- díaco. DESPEDIDA Lajeado, terça-feira, 28 de junho de 2016 Ano 13 - Nº 1622 Avulso: R$ 2,00 Fechamento da edição: 21h Fundado em julho de 2002 FIM DAS INCANDESCENTES Troca de lâmpadas vislumbra eficiência A s lâmpadas incandescentes com fila- mentos deixam de ser vendidas nesta quinta-feira. A mudança determinada pelo governo federal em 2010 visa substituir os produtos por fontes de luz fluorecentes com- pactas ou de LEDs. Mais eficientes, as novas tec- nologias consomem 85% menos eletricidade e têm vida útil até 50 vezes maior. Empresas que descumprirem as regras estão sujeitas a mul- tas de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. Peça de Shakespeare coloca o Vale na rota dos grandes espetáculos. Macbeth cativa o público ESPETÁCULO EM LAJEADO EDUARDO AMARAL Junho começa gelado e termina com calor OUTONO GELADO: na primeira quinzena de junho, a sensação térmica ficou negativa em várias cidades. Em Boqueirão do Leão, termômetro na praça central chegou a marcar -3ºC. 0°C 10 de junho 22°C 27 de junho ANDERSON LOPES FELIPE NEITZKE/ARQUVO Conexão Página 5 CALOR NO INVERNO: na estação mais fria do ano, semana terá temperatu- ras de outono. Últimos dias do mês devem ficar acima dos 20ºC. Para o fim de semana, há chance de chegar a 30ºC. Página 4

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Page 1: AH - Principal | 28 de junho de 2016

Lajeado sepulta ex-chefe da 16ª

Página 10

Coordenador regional de Saúde até a semana pas-sada, Vitor Hugo Gerhardt morreu nesse domingo. Suspeita é de ataque car-díaco.

DESPEDIDA

Lajeado, terça-feira,28 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1622

Avulso: R$ 2,00

Fechamento da edição: 21h

Fundado em julho de 2002

FIM DAS INCANDESCENTES

Troca de lâmpadas vislumbra eficiênciaAs lâmpadas incandescentes com fila-

mentos deixam de ser vendidas nesta quinta-feira. A mudança determinada

pelo governo federal em 2010 visa substituir os produtos por fontes de luz fluorecentes com-

pactas ou de LEDs. Mais eficientes, as novas tec-nologias consomem 85% menos eletricidade e têm vida útil até 50 vezes maior. Empresas que descumprirem as regras estão sujeitas a mul-tas de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.

Peça de Shakespeare coloca o Vale na rota dos grandes espetáculos.

Macbeth

cativa o

público

ESPETÁCULO EM LAJEADO

EDUARDO AMARAL

Junho começa gelado e termina com calor

OUTONO GELADO: na primeira quinzena de junho, a sensação térmica ficou negativa em várias cidades. Em Boqueirão do Leão, termômetro na praça central chegou a marcar -3ºC. 0°C

10 de junho

22°C27 de junho

ANDERSON LOPESFELIPE NEITZKE/ARQUVO

ConexãoPágina 5

CALOR NO INVERNO: na estação mais fria do ano, semana terá temperatu-ras de outono. Últimos dias do mês devem ficar acima dos 20ºC. Para o fim de semana, há chance de chegar a 30ºC. Página 4

Page 2: AH - Principal | 28 de junho de 2016

Opinião2 A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 20162

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]

[email protected]@jornalahora.inf.br

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,3934 3,3900

Dólar Turismo 3,3500 3,5300

Euro 3,7200 3,9400

Libra 4,4822 4,4861

Peso Argentino 0,2262 0,2263

Yen Jap. 0,0334 0,0334

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25

IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31

IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15

INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60

INCC 05/2016 0,19 2,25

IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 49246 -1,72

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.594 -2,41

DAX 30 (ALE) 9.269 -3,02

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1320.0 cotação do dia 27/06/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 47,64 em 27/06/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,2043 0,9361

CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955

Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)

Editorial

A decisão das três

gigantes, Coca-Cola,

PepsiCo e Ambev, de

extinguir a venda de

refrigerantes nas escolas com

crianças até 12 anos segue uma

tendência mundial. Países estão

restringindo o acesso às bebidas

industrializadas com o propó-

sito de reduzir as chances de os

menores desenvolverem doenças

como obesidade e diabetes.

Importante verificar que as

empresas anunciaram a medida

juntas, inclusive reconhecem

terem interferido na saúde dos

menores e admitiram que crian-

ças não têm maturidade para

escolher o tipo de bebida que

consomem.

Em território nacional, avança

no Congresso o texto que visa

proibir a oferta nas escolas de

Educação Básica. Necessária e

urgente a adoção de ações para

evitar as doenças relacionadas

ao excesso de peso. As gerações

atuais estão mais propensas a

desenvolver essas enfermidades.

Os fatores são diversos, desde

o maior poder de compra das

família (o que influencia a aqui-

sição de guloseimas), passando

pela ausência e controle dos pais

sobre a dieta dos filhos, até o

sedentarismo.

Algumas décadas atrás, as

crianças eram mais ativas. As

brincadeiras eram outras, eram

na rua. Hoje, o avanço tecnológi-

co interfere nos hábitos dos mais

jovens. Os jogos eletrônicos subs-

tituíram o passeio de bicicleta,

o pega-pega com os amigos de

vizinhança. As crianças agora

ficam mais tempo em casa, em

frente de um videogame ou do

computador.

No fim de semana, A Hora

abordou o assunto e mostrou os

Geração informatizada e adoecidamalefícios do consumo excessivo

de refrigerantes, especialmente

para crianças. Pesquisa do Mi-

nistério da Saúde corrobora esse

avanço. Entre 2008 e 2013, houve

uma elevação de quase 80% no

número de crianças obesas. O

estudo também revela hábitos

alimentares preocupantes.

Cresce o consumo de alimentos

industrializados, como salgadi-

nhos e biscoitos recheados. Os

jovens obesos tendem a sofrer de

insônia, ansiedade e desenvolve-

rem depressão.

A imersão tecnológica tam-

bém interfere na saúde dos adul-

tos. Mudou o perfil do trabalho.

Cada vez se exige menos esforço

físico. As máquinas substituem

a força braçal humana. Como

resultado, a obesidade se trans-

forma em uma das principais

doenças do século, junto com a

depressão e o câncer.

[...] a obesidade

se transforma

em uma das

principais

doenças do

século, junto com

a depressão e o

câncer.

Daniele Fernandes Ferreira, mestre em Economia - PUCRSArtigo

A quinta maior economia do

mundo e segunda da Europa, o

Reino Unido (RU), formada pela

Inglaterra, Irlanda do Norte, Es-

cócia e País de Gales, contrariou

as expectativas de queda no

crescimento econômico dos me-

lhores especialistas e decidiu re-

tirar-se da União Europeia (UE)

no dia 23 de junho. Com 51,9%

dos votos a favor Brexit, o RU

torna-se o primeiro membro a

deixar o bloco comum. Apesar

das hipóteses de recessão, au-

mento da taxa de desemprego e

desvalorização da moeda nacio-

nal, outro fator sobressaiu na

tomada de decisão dos britâni-

cos, a imigração em massa.

A mistura de patriotismo com

a necessidade de maior controle

das despesas públicas, principal-

mente, tornaram a imigração

o elemento motor para a saída

desse Estado soberano do maior

bloco comum do mundo. O Rei-

no Unido é o segundo país da

comunidade mais procurado por

estrangeiros, com mais de cinco

milhões provindos tanto de paí-

ses membros quanto de terceiros,

ocupando vagas de emprego dos

britânicos e usufruindo dos bene-

fícios sociais previstos no acordo

comum entre os países membros

da UE. A Alemanha lidera esse

ranking, com mais de sete mi-

lhões de imigrantes. Segundo os

apoiantes do Brexit, o peso dos

estrangeiros beneficiados preju-

dica a oferta de melhores serviços

sociais para o bem-estar geral da

população britânica.

Outro fator que pesou na de-

cisão de renúncia foi a possível

entrada da Turquia ao bloco eco-

nômico, com a aprovação da sua

candidatura em 1999 e início das

negociações em 2005. Isso porque

existe uma distância significa-

tiva de valores entre a cultura

dos membros da UE e os turcos.

A maioria da população desse

país professa a religião islâmica,

representando uma ameaça à pe-

netração do islamismo na Euro-

pa. Esse medo resulta dos sérios

conflitos da população de origem

muçulmana nos países membros

do bloco econômico, oferecendo

perigo à segurança dos europeus.

Por outro lado, a decisão dos

prós-Brexit impactará sobre os

britânicos que residem em ou-

tros países da comunidade euro-

peia, pois deixará de haver a li-

vre circulação e permanência de

pessoas entre o Reino Unido e os

países membros do bloco. A bu-

rocracia para a residência de es-

trangeiros no RU e de britânicos

na UE será maior. Desse modo, o

turismo também será afetado,

pois o maior controle sobre as

fronteiras fará com que turistas

repensem seus roteiros ao visitar

a União Europeia.

Com relação à economia, a

balança comercial será afetada,

pois entre os principais parceiros

comerciais estão países que en-

cabeçam o bloco comum, a Ale-

manha e a França. A redução ou

eliminação das tarifas alfande-

gárias deixará de existir, afetan-

do o preço dos produtos e, con-

sequentemente, o saldo entre as

exportações e importações. Nesse

sentido, apesar de um percentu-

al relativamente baixo do PIB do

Reino Unido ser composto pela

indústria (cerca de 20% segun-

do o Banco Mundial em 2015), os

efeitos da extinção da livre circu-

lação de mercadorias e serviços

também serão sentidos pelo se-

tor, assim como sobre o nível de

emprego. Já o setor de serviços

(cerca de 78% do PIB) continuará

sendo o principal motor da eco-

nomia britânica, mesmo com a

hipótese de queda no ritmo de

crescimento econômico.

A saída efetiva do Reino Unido

da UE não será imediata, mas os

efeitos já estão sendo sentidos na

economia, como quedas na bolsa

de valores e desvalorização da

moeda local, a libra, dada a fuga

de capitais em função dessa deci-

são. Além disso, líderes políticos

de extrema direita de importan-

tes países do bloco econômico,

como a França e a Holanda, ex-

pressam as suas aspirações pelo

mesmo destino, representando

uma ameaça de um efeito domi-

nó entre os demais membros e,

portanto, de abalo à estrutura do

mercado comum.

O Brexit e seus efeitos sobre o Reino Unido

Page 3: AH - Principal | 28 de junho de 2016

Opinião 3A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016

Claiton [email protected]

A universidade prisioneira

Não há maior ini-

migo da produção

de pensamento do

que o medo. Toda-

via, poucas coisas têm esta-

do mais presentes na univer-

sidade.

Preocupados com a obten-

ção de emprego e conhece-

dores das leis de mercado, os

alunos sabem que o mais re-

comendável é o bom compor-

tamento. Em vez de ideias

novas e atrativas, aprendem

a manejar ferramentas, com

seus bem-comportados pro-

fessores, para responder, sem

criticar, aos problemas for-

mulados pelos futuros em-

pregadores.

Os alunos percebem que

os colegas críticos que têm

ideias próprias e são ousados

podem, às vezes, ter suces-

so, mas também podem ser

rejeitados no processo. Para

evitar riscos, deixam que o

medo conduza a formação

profissional, estudando ape-

nas conforme o professor en-

sina, limitando-se a mostrar

que aprenderam as lições.

Alguns professores, em

geral os mais inseguros,

abusam da arrogância e do

poder de que dispõem como

forma de se defender de ou-

tro medo: o de perder a repu-

tação, que, em parte, depen-

de dos alunos.

Medo da liberdade Poucos medos são mais fortes e mais escondi-

dos que o medo da liberdade. O professor, o aluno

e o funcionário sabem que, cumprindo as normas,

respeitando os limites permitidos, ninguém per-

turbará sua rotina. Mas a liberdade rompe as nor-

mas e cobra mudanças.

O professor já não tem desculpas para não ter

ideias, mas ainda não está preparado para ma-

nifestá-las, ou ainda não acredita na liberdade de

realizá-las. O aluno, por sua vez, não tem descul-

pas para não exigir melhores aulas, mas ainda

não aprendeu a conduzir a luta por seus direitos

em sala de aula.

Sem as normas de antes, a universidade fica

desnorteada. Para sobreviver de forma menos ar-

riscada, amedronta-se, como se não tivesse liber-

dade. Não podendo negar que a liberdade existe.

Em vez de usá-la como alerta para autoanálise

e autocrítica, a universidade vê a crítica externa

como fruto de conspiração e má vontade. Ao ser

criticada pelos setores da imprensa, pelo governo

local, por empresários e sindicatos, a universida-

de, em vez de usar essa descoberta para transfor-

mar-se, prefere defender-se tomando-as necessa-

riamente como falsas.

Esse temor à crítica não decorre da costumeira

arrogância que a faz sentir-se superior. Decorre do

medo das consequências que essas críticas terão,

medo de que elas levem a mudanças que ameaça-

rão privilégios adquiridos dentro da cômoda vida

acadêmica.

Medo do novoO medo e o ódio irracional às ideias novas são

características intrínsecas do inconsciente huma-

no. Entretanto, é imperdoável que esse medo im-

pere no meio universitário, porque a instituição

que busca o avanço das ideias só deve existir com

o propósito de inovar as ideias.

Nas demais instituições, o medo do novo vem

do imprevisível. Na universidade, vem do medo

de errar e do medo do ridículo, da síndrome de

Salamanca. Isso ocorre em grande parte porque

os universitários estão presos à plateia interna

da universidade, ao seu local acadêmico e ao seu

imediatismo. O acadêmico prefere o aplauso se-

guro dos pequenos avanços teóricos ao risco dos

grandes saltos no pensamento.

Esses medos criam amarras imperdoáveis entre

intelectuais, porque o erro e o ridículo são ineren-

tes e inevitáveis em toda nova ideia que faz o pen-

samento avançar.

Esse medo é trágico para a liberdade dos univer-

sitários e para o seu papel de geradores de saber,

porque, sem o risco do erro, do ridículo, da loucu-

ra, das grandes hipóteses, muitas delas sem qual-

quer futuro científico, a universidade se limita ao

papel de sistematizadora do pensamento anterior.

Lamentavelmente, o medo do novo está disse-

minado e fortalecido na estrutura acadêmica, que

prefere atribuir mérito às ideias consolidadas.

Medo da crítica externa

Os alunos percebem que os colegas críticos que têm

ideias próprias e são ousados podem, às vezes, ter sucesso,

mas também podem ser rejeitados no processo.”

Page 4: AH - Principal | 28 de junho de 2016

PREVISÃO

CidadesLanguiru tem 60 dias para cumprir adequações

POÇO DAS ANTAS – O Ministério Públi-

co do Trabalho (MPT) em Santa Cruz do Sul

encaminhou, na sexta-feira, 24, cláusulas de

um termo de ajuste de conduta (TAC) com a

Cooperativa Languiru, de Poço das Antas. O

documento firma um acordo para adequa-

ções em saúde e segurança no ambiente de

trabalho. A empresa tem até 60 dias para

aplicar as mudanças. A fábrica da Langui-

ru em Poço das Antas tem 668 empregados.

A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 20164

Vale do Taquari

Segundo dados da Uni-

versidade Federal do Rio

Grande do Sul (Ufrgs), a

onda de frio registrada

entre maio e junho foi a maior

dos últimos 40 anos. No entanto, o

frio e a chuva darão uma trégua

nesta semana.

Conforme o Centro de Informa-

ções Hidrometeorológicas da Uni-

vates (CIH), em Lajeado, as máxi-

mas devem ficar acima dos 20ºC

em grande parte dos municípios.

Já as mínimas não devem beirar

os índices negativos, como no iní-

cio do mês.

Hoje a chuva segue sobre a Fron-

teira Oeste, consequência de um

sistema de baixa pressão vindo da

Argentina e do Uruguai. O resto

do estado deve ter tempo bom. Se-

gundo a coordenadora do CIH, Fa-

biane Gerhard, no Vale do Taquari,

o dia começa com temperaturas

amenas e bancos de nevoeiro. No

decorrer do período, o sol aparece

em meio às nuvens. A tarde será

agradável.

Para amanhã, ventos de qua-

drante norte mantêm insta-

bilidades bloqueadas sobre as

porções oeste e sul do estado. Ao

longo do dia, ocorrem períodos

ensolarados e outros de maior

nebulosidade. As temperaturas

apresentam pouca alteração.

“Esse quadro impede que ocor-

ram chuvas e temperaturas

mais amenas ou baixas.”

Fabiane destaca que o estado

Semana terá máximas acima dos 20°C

Governo federal libera vagas do Fies para a Univates

Previsão é de dias ensolarados e sem previsão de chuva. Frio prejudicou pasto

está localizado em latitudes mé-

dias, denominadas como frontei-

ra climática, e por isso, “sofremos

a influência de diversos sistemas

atmosféricos. Sendo muito co-

mum termos períodos com tem-

peraturas mais agradáveis a ele-

vadas em pleno inverno.”

Na quinta e sexta-feira, as tem-

peraturas se elevam mais. Para o

fim de semana, há projeção de os

termômetros marcarem até 30ºC.

Alguns modelos indicam que as

instabilidades conseguem avan-

çar sobre o Vale entre o domingo

e a segunda-feira, e depois ficam

por alguns dias semiestacioná-

rias sobre a região. Para curto

prazo, não há indicativo de frio.

Pastagens prejudicadas A ocorrência de um outono atípi-

co, seguido de uma sequência de se-

manas de temperaturas muito bai-

xas e de vários dias com formação

de geada e períodos prolongados de

baixa intensidade solar, trouxe efei-

tos negativos às pastagens.

Segundo o diretor técnico da

Emater/RS, Lino Moura, o campo

nativo apresenta aspecto mais fi-

broso, com redução da taxa de cres-

cimento de forragem e diminuição

da qualidade, devido à queda das

temperaturas e à formação de gea-

das em alguns locais, o que provoca

o crestamento das pastagens e com-

promete a sua digestibilidade. “A

partir dessa época é importante o

Estado está localizado na fronteira climática, sendo comum temperaturas mais elevadas no inverno, diz CIH da Univates

Região Sul, ao contrário do El

Niño, que encerra um de seus ci-

clos mais intensos.

Enquanto o cenário favorece as

culturas de inverno, como trigo e

cevada, pode representar prejuí-

zos nas lavouras de soja e milho,

durante os meses de janeiro e fe-

vereiro, devido à possibilidade de

déficit hídrico.

Para reduzir os riscos, o acon-

selhado é fazer o escalonamen-

to de plantio, usar variedades

adaptáveis, monitorar pragas e

otimizar a aplicação de insumos,

além de fazer a reserva de água

nas propriedades para usar na

irrigação.

fornecimento de sal proteinado aos

animais, para suprir a deficiência

nutricional, resultante da redução

da qualidade das espécies forragei-

ras do campo nativo”, comenta.

A sequência de dias ensolarados

e temperaturas mais elevadas deve

beneficiar as pastagens de inverno.

Déficit hídricoApós quatro anos, meteoro-

logistas projetam a atuação do

fenômeno La Niña nos próximos

meses, podendo impactar na pro-

dução de grãos na safra de verão.

Caracterizado pelo resfriamento

das águas do Oceano Pacífico,

tende a provocar temperaturas

mais baixas e menos chuvas na

HojeTemperaturas amenas e bancos de nevoeiro. Tarde agradável

Mínima – 12ºCMáxima – 21ºC

AmanhãPeríodos ensolarados e ou-tros de maior nebulosidade

Mínima – 12ºC Máxima – 22ºC

Quinta-feira Dia ensolarado e poucas nuvens

Mínima – 15ºC Máxima – 25ºC

ANDERSON LOPES

Lajeado

O Ministério da Educação (MEC)

divulgou na semana passada a

relação de cursos e vagas do Fi-

nanciamento Estudantil (Fies)

disponíveis para o próximo se-

mestre na Univates.

Ao todo, foram liberadas 58

vagas das 548 solicitadas pela

instituição ao governo federal.

O curso de Medicina da insti-

tuição recebeu 11 vagas para o

programa.

Cinco vagas foram liberadas

para cada um dos cursos de Enge-

nharia da Computação e Estética

e Cosmética, quatro para Design,

Engenharia Elétrica, Psicologia e

Química Industrial e uma vaga

para cada um dos demais cursos.

Para concorrer a uma das va-

gas liberadas, os interessados de-

vem se inscrever por meio do site

do programa, no fiesselecao.mec.

gov.br, até amanhã, 29. Para ga-

rantir o benefício, os alunos pre-

cisam ter participado do Enem

a partir de 2010 e ter alcançado

média igual ou superior a 450

pontos. Também não podem ter

zerado a redação. Ainda preci-

sam ter renda familiar mensal

bruta per capita de até 3,5 salá-

rios mínimos.

Page 5: AH - Principal | 28 de junho de 2016

SAIBA MAIS

Cidades 5A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016

Vale do Taquari

As lâmpadas de fila-mentos incandescentes deixarão as prateleiras para se tornarem arti-

gos de museu. Os modelos tradi-cionais param de ser vendidos em todo país a partir desta quinta--feira. A substituição será pelas fluorescentes compactas ou LEDs.

Proprietária de uma empresa de ferragens, Marli Zagon, 42, afirma que a mudança é natural diante do avanço da tecnologia. Com oito anos de experiência no ramo, afirma que as lâmpadas in-candescentes foram perdendo es-paço no mercado com a chegada das chamadas lâmpadas ecológi-cas, as fluorescentes compactas, e ficaram ainda mais relegadas com o avanço das LEDs.

“Hoje, mesmo as ecológicas, são pouco procuradas e, em sua maioria, deixarão de ser fabri-cadas”, aponta. Conforme Marli, as exceções são os modelos de lâmpadas utilizadas em churras-queiras e fornos.

“Como o calor derrete as LEDs, ainda estão disponíveis modelos com o chamado 'filamento eco-lógico' e algumas fluorescentes”, ressalta. Para Marli, a mudança é positiva e deveria ter sido ado-tada antes, de forma a adequar o Brasil ao padrão adotado em paí-ses de primeiro mundo.

“O mais importante é a econo-mia de eletricidade, ainda mais quando existe uma preocupação cada vez maior em buscar alter-nativas para a produção limpa”, relata. Lembra que as lâmpadas LEDs são 85% mais eficientes e duram 50 vezes mais do que as de filamento tradicional.

Dono de uma das lojas mais tradicionais de Lajeado, Améri-co Assunção atua faz quase 70 anos no setor. Segundo ele, os clientes mais antigos ainda in-sistem em procurar as lâmpadas incandescentes por uma questão de costume. “Os mais jovens es-tão melhor informados e compre-endem a mudança.”

Lâmpadas incandescentes deixam

as prateleiras a partir desta quintaSubstituição por LED ou fluorescente reduz gasto de energia

Para Assunção, os modelos tra-dicionais podem ser mais baratos, mas não valem a pena se for leva-do em conta o consumo de energia. “Recomendo as lâmpadas de LED porque, apesar de mais dispendio-sas no início, trazem muita econo-mia em médio e longo prazo.”

Conforme Assunção, as fábricas deixaram de produzir os mode-los antigos faz cerca de um ano. Apesar da proibição, ressalta que as lojas ainda poderão vender o estoque existente. Para ele, a me-dida é positiva, mais ainda levará tempo para o país concretizar a padronização do setor.

A medida prevê fiscalização em fabricantes, atacadistas e vare-jistas. Os estabelecimentos, im-portadores e fabricantes que não atenderem a legislação estarão sujeitos às penalidades que in-cluem multas de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.

Mudança gradual A troca das lâmpadas incandes-

centes ocorre de forma gradativa, de acordo com a potência das uni-dades. As mudanças foram deter-minadas em portaria estabeleci-da em 2010 pelo governo federal.

Na época, os ministérios de

Minas e Energia, da Ciência, Tec-nologia e Inovação e do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior indicaram os índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização dos produtos no território brasileiro.

As substituições começaram em 2012, quando as lâmpadas de filamento com potência igual ou superior a 150W deixaram o mercado. Em 2013, houve a elimi-nação com potência entre 60W e 100W. Em 2014, foi a vez das lâm-padas de 40W até 60W.

Conforme o Inmetro, quando a medida foi determinada, em 2010, 70% dos lares brasileiros eram ilu-minados por lâmpadas incandes-

centes. Em 2015, levantamento do Programa Brasileiro de Etiqueta-gem apontou inversão nos núme-ros. Naquele ano, apenas 25% das casas usavam os modelos antigos.

Tendência mundialA mudança vai ao encontro de

recomendações da Organização das Nações Unidas. Conforme a ONU, a substituição no mercado global é capaz de economizar cerca de 5% de toda a energia usada no mundo a cada ano.

As lâmpadas LEDs foram adota-das como padrão em países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela e na União Europeia.

Lâmpadas LED são 60% mais eficientes energetica-mente na comparação com lâmpadas flourescentes compactas.

90% mais eficientes na comparação com lâmpadas incandescentes;

Em durabilidade, as LEDs têm vida útil 50 vezes maior em relação às incandescentes e 6 vezes maior que as fluorescentes compactas

Para Marli Zagon, mudança é natural diante do avanço tecnológico na redução no preço cobrado pelas lâmpadas modernas

THIAGO MAURIQUE

Marli Zagonempresária

O mais importante é

a economia de eletricidade, ainda mais

quando existe uma

preocupação cada vez maior

em buscar alternativas

para a produção limpa.”

Page 6: AH - Principal | 28 de junho de 2016

Cidades6 A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016

País

A cota para compras nos

free shops das cidades

fronteiriças do RS pode

reduzir para apenas

US$ 150 a partir desta sexta-feira,

1o. Esse é o limite de isenção para

os comerciantes e turistas que en-

tram no país por terra ou mar.

A mudança na faixa de cobran-

ça já estava prevista em regula-

mentação publicada no fim de

2014, que pretendia facilitar a ins-

talação de lojas francas no lado

brasileiro, em locais que se carac-

terizam como “cidades gêmeas”

de municípios estrangeiros.

A lei que permite a criação des-

ses centros de vendas foi aprova-

da em 2012 e no RS seriam insta-

ladas lojas em Chuí, Santana do

Livramento, Uruguaiana, Ace-

guá, São Borja, Itaqui, Jaguarão,

Porto Xavier e Barra do Quaraí.

No entanto, a crise na economia

brasileira e o dólar cotado acima

dos R$ 4 espantaram os empre-

sários dispostos a investir no

negócio.

Outro problema é verificado

com o software necessário para

o controle mensal dos turistas.

Esse apenas ficará pronto em ou-

tubro. Para manter os gastos dos

visitantes em cidades de frontei-

ra, empresários pedem a amplia-

ção do prazo.

O presidente da Frente Parla-

mentar em Defesa da Implan-

tação de Free Shops em Cidades

Limite atual é de US$ 300. Portaria do governo perde validade nesta sexta, 1º

Cota para compras pode cair pela metade

Gêmeas de Fronteira, deputado

Frederico Antunes, tratou sobre

o assunto ontem em audiência

com o ministro chefe da Casa Ci-

vil, Eliseu Padilha, e representan-

tes do Ministério da Fazenda.

Caso a medida não seja prorro-

gada, como ocorreu em julho, por

dois anos seguidos, o comprador

terá direito a gastar apenas mais

US$ 150 nas lojas do outro lado

da fronteira e ficar livre do pa-

gamento de tributos. Acima dis-

so, os produtos serão tributados

com uma alíquota do imposto de

importação de 50%, o chamado

excesso de bagagem.

Queda nas vendas A decisão afeta especialmen-

te Foz do Iguaçu, que fica na

tríplice fronteira entre Brasil,

Argentina e Paraguai. A cada

ano, milhões de turistas que vi-

sitam atrações como as Catara-

tas do Iguaçu e a Usina de Itaipu

aproveitam a viagem para fazer

compras em Ciudad del Este, no

Paraguai.

Janice Miorando, de Lajeado, or-

ganiza viagens semanais para es-

ses destinos. O número de viajantes

passa de 160 por mês. Estima preju-

ízos com a redução da cota, aliada à

alta do dólar e ao aumento do regis-

tro de assaltos ao longo do trajeto.

Com o aumento da criminali-

dade, projeta a contratação de es-

colta, que aumentaria o valor da

passagem (R$ 250) em R$ 50 por

pessoa. “Não compensaria se des-

locar para lá, o limite seria muito

baixo. Aliás, essa medida estimu-

laria o contrabando já que não te-

mos free shops do lado brasileiro

em funcionamento.”

Outro comerciante, que pre-

fere o anonimato, diz que a re-

dução na cota torna as compras

inviáveis para posterior reven-

da aqui no Brasil, se calculados

os valores gastos em combustí-

vel e os perigos enfrentados na

estrada. “O risco tem que valer

a pena e hoje não compensa. Se

a cota baixar, nem visitar essas

cidades valerá a pena.”

O empresário deixou de com-

prar no Paraguai há três anos. A

maioria dos produtos é importa-

da ou provém de fábricas nacio-

nais, como de São Paulo.

Entenda o caso A Receita Federal tentou im-

plementar a mudança em julho

de 2014. Depois de um dia em

funcionamento e diante de uma

série de reclamações, a nova

cota foi cancelada e prorrogada

para julho de 2015, quando foi

novamente prorrogada. Caso

agora não seja mais estendida a

portaria do Ministério da Fazen-

da, o limite proposto seria igual

ao praticado em 2005.

Empresários estimam queda no movimento de turistas e nas vendas com a redução do limite de compras nos free shops

Evento realizado no sábado busca qualificar a mobilidade urbana no município

GIOVANE WEBER

– Aceguá

– Barra do Quaraí

– Chuí

– Itaqui

– Jaguarão

– Porto Xavier

– Quaraí

– Santana do Livramento

– São Borja

– Uruguaiana

Free shopsem análise

Teutônia

O 3º Encontro Técnico dos Bom-

beiros Voluntários alinhou ideais

pela segurança no trânsito. Por

meio de seminário realizado no

sábado de manhã, profissionais

mapearam as principais deman-

das da cidade e métodos para

reduzir número de acidentes e

mortes nas estradas. O evento

ocorreu no auditório da Câmara

de Indústria, Comércio e Serviços

(CIC) e teve a participação de re-

presentantes dos bombeiros de

Eldorado do Sul, São Sebastião

do Caí, Igrejinha e Picada Café.

A coordenadora do departamen-

to de trânsito, Margrit Grave, des-

Seminário apresenta soluções para trânsito

tacou os estudos municipais para

qualificar a mobilidade urbana.

Segundo ela, existe a necessidade

de criar novas rotas para dar va-

zão ao fluxo. Além disso, citou a

desatenção dos condutores como

principal motivo de acidentes.

Diante do aumento na quanti-

dade de veículos circulando pela

cidade, sugere a carona coletiva.

“Além de economizar combustível,

reduzimos o número de carros nas

estradas, poluímos menos e pro-

movemos a integração.”

MACIEL DELFINO

Mato Leitão

Casamento caipira e a quadri-

lha foram algumas da atividades

desenvolvidas por alunos, pro-

fessores e funcionários da Escola

Municipal de Ensino Fundamen-

tal Ireno Bohn.

A festa junina ocorreu no sába-

do à tarde, 25. Estiveram presen-

tes a prefeita Carmen Goerck (PP)

e demais autoridades. A escola

iniciou as atividades em feverei-

ro e atende do 1o ao 4o ano em

tempo integral.

Houve apresentações de to-

das as turmas e a escolha do

primeiro casal caipira da escola

empolgou o público. O desfile

dos candidatos ocorreu no iní-

cio da festa e todos tiveram di-

reito ao voto. O casal eleito foi

Eduardo Luís Stülp e Eduarda

Beatriz Dahlem.

Poncho Verde Na sexta-feira à noite, 24, o

Colégio Estadual Poncho Verde

promoveu Festa de São João no

ginásio de esportes.

Grande público prestigia

festa junina de escola

Page 7: AH - Principal | 28 de junho de 2016

7A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016

Page 8: AH - Principal | 28 de junho de 2016

Cidades8 A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016

Teutônia

A produção de lixo ele-

trônico aumenta na

mesma velocidade em

que são lançados no-

vos produtos. No ano passado,

o país gerou quase um milhão

de toneladas. A principal preo-

cupação de ambientalistas é o

descarte correto dos materiais.

Para conscientizar a comuni-

dade, a 6ª edição do Revive Boa

Vista instalou ponto de coleta

no Pavilhão Multiuso, no Centro

Administrativo. A ação ocorreu

no sábado pela manhã, com

apoio da Parceiros Voluntários e

Câmara de Indústria, Comércio

e Serviços (CIC). Foram coletados

506 eletrônicos, 35 litros de óleo

de cozinha, cem medicamentos

e 50 chapas de raios-x.

O objetivo da organização é

intensificar a ação. A próxima

está prevista para setembro. O

grupo coleta apenas resíduos

de pessoas físicas, as empresas

devem fazer descarte correto. A

novidade para a próxima edi-

ção será a coleta de lâmpadas.

Segundo a coordenadora,

Tatiani Camila Ballus, as em-

presas cobram para retirar o

material. “Estamos fechando

parceria com os responsáveis,

mas o custo é alto. Queremos

que recolham pelo menos uma

lâmpada por pessoa sem co-

brar.”

Antes, o Revive Boa Vista reu-

nia voluntários para coletar lixo

às margens do arroio que cruza

a cidade e dá nome à campanha.

Desfiles temáticos, gincanas nas

escolas e distribuição de mudas

de árvores faziam parte da pro-

gramação. A necessidade de ela-

borar projeto para os eletrônicos

foi priorizada. No ano passado,

coletaram mais de 450 eletrôni-

cos, 1,5 mil pilhas, cerca de cem

medicamentos vencidos e 29 li-

tros de óleo de cozinha.

Iniciativa da Parceiros Voluntários coletou mais de 500 itens e 35 litros de óleo

Revive Boa Vista recolhe lixo eletrônico

Orientação para a comunidade

Egon Horst, 67, guardava três

televisores estragados em casa.

A família adquiriu aparelho mo-

derno e investir no conserto dos

equipamentos antigos não era

prioridade, nem viável. No sába-

do, ele descartou os materiais que

estavam em casa. “Essa coleta é

muito boa, porque conseguimos

dar o destino correto, sem jogar

no ambiente. A ação poderia ter

mais vezes. Geramos muito lixo

eletrônico que não pode ser joga-

do em qualquer lugar.”

Carlos Alberto Buhl, 47, sugere

coletas mensais em mais pontos

da cidade. Segundo ele, o poder

aquisitivo da comunidade permite

que sejam comprados aparelhos

modernos e os ultrapassados acu-

mulam. “Trabalho com elétrica e

sempre vejo muito lixo eletrônico,

controles remotos, pilhas, carrega-

dores de celular. Se houvesse coleta

todo mês, melhoraria muito.”

Mais de 500 eletrônicos foram recolhidos na edição do Revive desse fim de semana

MACIEL DELFINO

Estrela

A Faculdade La Salle, terá pro-

cesso seletivo no dia 9 de julho.

Na prova de redação, o aluno

terá de optar entre três temas:

"Dialogar é preciso! O advento

da Internet e principalmente as

redes sociais como o Twitter e

o Facebook alteraram a forma

de nos comunicarmos?"; "Pre-

conceitos de gênero e étnico-ra-

ciais: a sociedade simplesmen-

te tolera ou já compartilha da

ideia de respeito às diferenças?"

e "Capitalismo, globalização e

sociedade de consumo: quais as

atitudes para a sustentabilida-

de do planeta?".

Interessados em fazer o ves-

tibular devem se manifestar

pela internet até dia 7 de julho.

As inscrições também podem

ser realizadas na Secretaria da

Faculdade até o dia 8 de julho.

O processo seletivo começa às

13h30 min. Os portões no dia

do vestibular estarão abertos a

partir das 12h30.

Para fazer a prova, o candi-

dato deve levar caneta azul ou

preta. A publicação dos resulta-

dos será no dia 11 de julho no

site e nos murais da Faculdade.

As aulas iniciam-se em 1º de

agosto.

Vestibular La Sallerevela temas da redação

Page 9: AH - Principal | 28 de junho de 2016

PERSPECTIVAS

Cidades 9A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016

EMPREGOS

FIAT

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Estado

Uma pesquisa feita pela

Federação das Indús-

trias do RS (Fiergs) em

maio revela que a pro-

dução e o emprego permanecem

em baixa no estado, enquanto fal-

ta maior produtividade industrial.

Os resultados se mostram pou-

co animadores, mas o leve cresci-

mento pontual mostra que não

há acúmulo de estoques para dar

conta de um aumento de produti-

vidade. Os números revelam uma

recuperação gradual, sinais de

que a recessão perde intensidade,

segundo o presidente da Fiergs,

Heitor José Müller.

Os números salientam um

novo recuo dos estoques de pro-

dutos finais. Caiu de 49,9 pontos

em abril, para 49,4 pontos no mês

de maio – o menor valor desde ju-

nho de 2010.

Setor da indústria diminui o pessimismo Sondagem da Fiergs aponta pequeno crescimento, mas produção continua ociosa

A explicação para a redução dos

estoques nas indústrias está em

dois fatores: de um lado, a queda

na produção diminuiu o acumu-

lo de estoques. De outro, a moeda

brasileira mais desvalorizada au-

menta a competitividade externa

e reduz a entrada do produto im-

portado no mercado interno.

Mesmo que tenham aumentado

na comparação com abril, os in-

dicadores de atividade, abaixo dos

50 pontos, ainda são considerados

negativos.

A produção industrial atingiu

45,8 pontos, cinco acima do mês

anterior, o que significa retração

menos intensa. O mesmo vale

para o emprego que, em queda há

25 meses, registrou 44,9 pontos em

maio, ante 43,3 de abril.

A Utilização da Capacidade

Em junho, as expectativas para os próximos seis meses revelam um quadro menos pessimista entre os 243 empresários gaúchos ouvidos pela Sondagem. O indicador de demanda passou a prever a volta dos 50 pontos, o que significa estabilidade.

Com isso, as empresas pla-nejam diminuir o ritmo das demissões. As perspectivas ficaram mais positivas para as exportações, que passa-ram de 50,6 pontos em maio

para 53 pontos neste mês. Desenvolvida mensalmente pela Fiergs, a Sondagem Industrial RS varia numa escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores esti-verem acima de 50, maior o otimismo. Apenas a variável de estoques em comparação ao planejado é avaliada como negativa acima dos 50 pontos. No caso da intenção de investir, quanto maior o índice, maior a propensão da indústria.

Instalada (UCI), outro indicador

importante na Sondagem Indus-

trial, aponta que o grau médio

cresceu um ponto percentual rela-

tivamente a abril e alcançou 65%,

mas é o mais baixo patamar para

maio desde 2011.

A alta ociosidade no mês é confir-

mada pelo indicador de UCI. Subiu

de 33 para 34,6 pontos, mantendo-

-se bem abaixo dos 50, que repre-

sentam o nível normal.

Pelos dados da Fiergs, há sinais de recuperação gradual da economia gaúcha

ARQUIVO A HORA

Page 10: AH - Principal | 28 de junho de 2016

A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016Cidades10

Laejado

Foi sepultado ontem à tarde o corpo do coorde-nador afastado da 16ª Coordenadoria Regional

de Saúde, Vitor Hugo Gehardt. Ele morreu no domingo à tarde, aos 43 anos. A mãe de Gerhardt encontrou o corpo no banheiro de casa por volta das 13h. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Bruno Born (HBB), mas, segundo a Polícia Civil, chegou ao local já sem vida.

Na semana passada, o ex-coor-denador foi citado nas investiga-ções da Operação Gota D'Água. A ação apontou irregularidades na venda de água da Mineração Campo Branco Ltda. Segundo o Ministério Público (MP), Gerhardt deixou de cumprir o papel de fis-calizador sanitário por não inter-ditar as instalações da empresa após uma série de irregularida-des. Logo após a citação no inqué-rito, ele foi afastado da coordena-ção da CRS.

Confiante na defesaA defesa estava sendo prepa-

rada pela advogada Fernanda Goerck, amiga do ex-coordenador

Vitor Gehardt morreu domingo. PC aguarda necropsia para saber as causas

Ex-chefe da CRS é sepultado em Lajeado

desde 2008. Segundo ela, Gerhardt estava confiante em relação à de-fesa, mas muito abalado por ver seu nome envolvido com o crime. A advogada encontrou com ele na sexta-feira passada, e percebeu si-nais evidentes de estresse no cor-po. “Ele tinha manchas no corpo, típicas de cardíacos.”

De acordo com Fernanda, a de-fesa tentaria mostrar a respon-sabilidade do município de Pro-gresso para multar a empresa. A

estratégia traçada era de mostrar que Gerhardt não tinha poderes para punir os empresários.

Preocupação com a filhaDe acordo com os amigos, a

principal preocupação de Gerhar-dt nos últimos dias era provar inocência para a família. Em uma mensagem trocada via WhatsApp com um amigo, o ex-coordenador demonstrou apreensão especial com a filha adolescente, que vive

em Teutônia. “Preciso provar mi-nha inocência para minha filha”, afirmou Gerhardt na mensagem.

Paixão por futebol e política

Formado em Jornalismo, Gerhardt participava da política, sempre atuando nos bastidores. Com carreira feita no PSDB, PSD e no PMDB, em 2012, se candidatou a vereador em Lajeado. Recebeu 503 votos.

A paixão pela política dividia espaço com o futebol. Durante a juventude, Gerhardt jogou como goleiro em diversos times de fu-tebol amador de Lajeado. Hoje, participava do campeonato de veteranos do CTC.

INVESTIGAÇÕES

A Polícia Civil trabalha com duas possibilidades para a morte: infarto ou sui-cídio. O caso está sob a res-ponsabilidade do delegado Juliano Stobbe, que deve receber nos próximos dias o resultado da necropsia.

Amigos e familiares se despediram de Gerhardt. Kokinho atuou como jogador de futebol amador e foi candidato a vereador

ANDERSON LOPES

BÁRBARA BOTTONI / GRUPO INDEPENDENTE

Gerhardt teria sofrido um infarto no domingo. Ele tinha 43 anos

Estrela

A nova USB foi inaugurada nes-se sábado de manhã, em solenida-de que contou com a presença de autoridades e moradores. Residen-te no bairro faz mais de 40 anos, Zulmira de Castro Silva Batista, 82, ficou contente ao ver a nova unidade.

Usuária dos serviços prestados, ela elogia o atendimento recebido e a infraestrutura entregue pelo Executivo. “Ninguém pode recla-mar. Ficou muito bonito o local”, afirmou.

O secretário da Saúde, Elmar Schneider, destacou os investi-mentos do governo na melhoria da estrutura e dos serviços. Citou o aumento em mais de mil consul-tas por mês nas UBS, a opção pela gestão plena – a fim de fiscalizar melhor os contratos e serviços –

Nova UBS qualifica atendimento no Boa União

entre outras ações. “O mais im-portante é investir na saúde, para não gastarmos em doença.”

Na ocasião, houve ainda home-nagens – entre as quais para a primeira enfermeira que atuou no bairro, Inês Werle – e bênção por pastores da Comunidade Evangélica e da Igreja Quadran-gular, e pelo padre da Paróquia São Cristóvão.

A unidade tem uma área de 528,29 metros quadrados e re-cebeu investimento de quase R$ 590 mil, dos quais R$ 512 mil são do governo federal e R$ 77,5 mil correspondem à contrapartida da prefeitura. O prédio foi cons-truído para possibilitar a capta-ção e aproveitamento da água da chuva. O atendimento no posto, na rua Padre José Junges, 291, co-

meçou ontem.

Arroio do Meio No município, a unidade tam-

bém foi inaugurada no sábado de manhã. O investimento para a viabilização da UBS Rui Bar-bosa é de R$ 670 mil, incluindo adaptação da área com exe-cução de muro de contenção e rede de drenagem pluvial, construção do prédio e mobili-ário.

Do total, R$ 408 mil são prove-nientes do Ministério da Saúde e R$ 260 mil de contrapartida do município. A obra de 302,63 metros quadrados é composta por infraestrutura necessária para prestar atendimentos mé-dicos e odontológicos, salas de atividades coletivas, vacinação, farmácia e outros. A capacidade é para 2,6 mil pacientes.

Zulmira de Castro Silva Batista destacou o bom atendimento em Estrela

DIVULGAÇÃO

Teutônia

A Secretaria de Assistência Social entregou as chaves do ve-ículo Air Cross zero-quilômetro. O carro deve ser de uso exclusi-vo do Conselho Tutelar.

O veículo faz parte de um kit destinado a auxiliar no trabalho dos conselheiros no atendimento às crianças e ado-lescentes em situação de vulne-rabilidade social.

Os equipamentos são: um au-tomóvel, cinco computadores, uma impressora, um bebedou-ro, uma geladeira, que foram adquiridos com recursos da Se-cretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, a partir de emenda parlamentar.

ConselhoTutelar recebe novo carro

Page 11: AH - Principal | 28 de junho de 2016

CidadesA HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016 11

Canudos do Vale

O Executivo abriu pro-

cesso administrativo

interno para averi-

guar denúncias sobre

problemas no transporte esco-

lar. Conforme a secretária de

Educação, Neiva Reginatto, por

orientação do Ministério Públi-

co, transportadores terceirizados

foram notificados a não realizar

o transporte de passageiros em

veículos exclusivos para os estu-

dantes.

Segundo informações de usu-

ário, alunos ficavam em pé no

veículo para dar lugar a pesso-

as da comunidade que também

utilizavam o transporte irregu-

lar. Conforme a responsável pelo

setor de Educação, hoje são 16

linhas de transporte de alunos e

um rodízio com veículo do mu-

Veículos para o uso exclusivo dos alunos estaria transportando outros passageiros

Sindicância apura transporte irregular

nicípio para o serviço oferecido à

comunidade.

“A administração tem uma

legislação própria referente ao

transporte coletivo. Quando fir-

mados os contratos, as empresas

são alertadas sobre a utilização

exclusiva de estudantes ao servi-

ço. Estamos averiguando através

de sindicância essa denúncia de

uso irregular”, observa Neiva.

Há um roteiro pelo interior de

transporte coletivo aos morado-

res. Um micro-ônibus oferece o

serviço que é tarifado. Morado-

res da localidade de Canjerana

contam diariamente com trans-

porte, sendo utilizado tanto por

alunos como por terceiros.

Nas demais localidades, o ser-

viço regular é oferecido uma vez

por semana. “Não temos empre-

sa que presta transporte coleti-

vo no interior, apenas as linhas

intermunicipais.” De acordo com

a secretária, será apurado se

ocorreu alguma irregularidade.

“Nossos alunos são prioridade

e precisamos de um serviço de

qualidade”, aponta.

A reportagem entrou em con-

tato com a Secretaria Geral do

Ministério Público de Lajeado.

Até o fechamento desta edição,

não havia se manifestado sobre

as suspeitas de irregularidades.

FELIPE NEITZKE

Município tem 16 linhas para os estudantes. Suspeita é que vans teriam feito o transporte de moradores do interior

Page 12: AH - Principal | 28 de junho de 2016

DEMANDA POR MELHORIAS

PolíciaIdoso morre em incêndio

TAQUARI – Oldemar Lopes de Vargas,

76, morreu após um incêndio consumir

a casa de madeira onde morava na

madrugada de ontem, 27. A ocorrência

foi registrada às 2h50min, na rua José

Porfírio da Costa, bairro Santo Antônio.

Ele morava sozinho e tinha dificuldade

de locomoção. O fogo, segundo registro,

teria começado no quarto da vítima e o

idoso foi encontrado no banheiro.

A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 201612

Muçum

Rosa Ribeiro, 68, e o filho

Otacílio Ribeiro, 45, mor-

reram após um acidente

no acesso ao município

no domingo. Com a ocorrência no

trevo, o trecho entre os quilômetros

65 e 118 contabiliza cinco óbitos

neste primeiro semestre. Durante

todo o ano passado, segundo dados

do Comando Rodoviário da Bri-

gada Militar (CRBM), foram duas

mortes no mesmo trecho.

As vítimas estavam em um

Fiat Uno, com outras três pesso-

as, e trafegavam no sentido En-

cantado-Muçum. O condutor, Ari

Francisco, 62, perdeu o controle

do veículo e caiu em um barran-

co com cerca de três metros. Com

o impacto, Francisco ficou preso

nas ferragens do veículo e preci-

sou ser removido pelos bombeiros.

Após ficar em observação no

hospital beneficente Santa Te-

rezinha, de Encantado, ele foi

transferido ontem de manhã

para um hospital de Canoas.

ERS-129 supera total de mortes de 2015Trecho de 53 quilômetros contabiliza cinco óbitos no primeiro semestre deste ano

Além dele, estavam no veículo

Marilu Ribeiro, 46, e Cristian Ri-

beiro, 16. Esses foram liberados

do hospital após passarem por

avaliação médica.

Segundo o soldado do CRBM

de Encantado, Tiago Hemming,

o local onde aconteceu o aciden-

te é plano e tem boa sinalização.

Para ele, o caso foi uma fatali-

dade e a investigação da Polícia

Civil deve detalhar a ocorrência.

“Não me surpreenderia se indi-

casse um problema mecânico

no veículo.”

O acidente que vitimou mãe

e filho ocorreu oito dias depois

de outro na ERS-129. No dia

18, Bruno Delazari, 18, e Lucas

Vidal de Souza, 14, morreram

após perder o controle do carro

e colidir contra um poste, no

quilômetro 86. Após a batida,

o veículo pegou fogo e os cor-

pos foram carbonizados. Além

deles, em fevereiro, a rodovia

tinha um registro de morte no

quilômetro 83.

Perfil dos acidentesO CRBM atribui a maioria das

mortes à batida de veículos con-

tra estruturas imóveis. Só neste

ano, todas tiveram esse perfil.

Nas três ocorrências com regis-

tros de óbitos, houve um veículo

envolvido em cada e um total de

cinco mortes. Já em 2015, as víti-

mas foram de uma colisão entre

carros, no quilômetro 108, e um

atropelamento, também no qui-

lômetro 83.

A rodovia também contabili-

za 39 acidentes com lesões até

dia 20. Neles, 33 pessoas ficaram

feridas, a maioria durante a

colisão entre veículos em movi-

mento. Foram 14 ocorrências do

tipo em 2016, com um total de 23

pessoas com lesões corporais e 28

veículos envolvidos. A de maior

proporção aconteceu no início

de fevereiro no quilômetro 109 e

teve cinco feridos.

Além delas, foram seis cho-

ques, dois atropelamentos de

pessoas e um de animal na pis-

ta. Em 2016, o trecho entre os

quilômetros 70 e 75 teve o maior

número de ocorrências com le-

sões, com um total de 12.

Motorista perdeu controle do veículo e caiu em barranco de três metros

JUREMIR VERSETTI/AGÊNCIA CHINELAGEM PRESS

O número de ocorrên-cias com lesões segue o mesmo panorama do ano passado. Foram 78 veículos envolvidos e 68 vítimas. De acordo com o soldado Hemming, os registros ainda ficam abaixo dos com danos materiais na área de atuação.

De acordo com ele, a ERS-129, assim como a ERS-332, entre Encanta-do e Soledade, é mar-cada por trecho serrano

e costuma apresentar neblina, queda de barrei-ras, além de trechos com curvas com pistas simples e geografia marcada por declives e aclives.

Os trechos de serra, indica, exigem mais atenção dos condutores, assim como os trevos de acesso aos municípios e os perímetros urbanos. Para ele, a redução dos índices apresentados exi-ge melhorias no pavimen-to e sinalização da via.

Lajeado

O ciclista Júlio Immich, 29,

foi atropelado por um cami-

nhão na ERS-130. O aciden-

te aconteceu no quilômetro

74 ao meio-dia de ontem. De

acordo com o relato do moto-

rista do caminhão, Oudacir

Wolfart, 37, ambos seguiam

no sentido Lajeado-Arroio do

Meio.

Segundo ele, não foi possí-

vel evitar o acidente e a víti-

ma morreu no local. Immich

morava no bairro São Bento.

A ocorrência foi atendida pelo

Pelotão Rodoviário da Brigada

Militar de Cruzeiro do Sul. A

bicicleta e o caminhão foram

recolhidos para perícia da Po-

lícia Civil, em Lajeado.

Ciclista é atropeladoe morre na ERS-130

Page 13: AH - Principal | 28 de junho de 2016

Destaques

Catarinense faz história em TeutôniaEquipe de Linha Catarina conquistou duas competições em menos de 15 dias

Supercopa da Acat

A HORA · TERÇA-FEIRA,

28 DE JUNHO DE 2016

PATROCÍNIO:

Fundado em 1942, o Grêmio

Esportivo Catarinense, de

Linha Catarina, nunca

havia vencido um campe-

onato municipal na categoria titu-

lar do amador de Teutônia. O time

repete o feito do Esperança e con-

quista em sequência o municipal e

a Supercopa da Associação de Clu-

bes Amadores de Teutônia (Acat).

No campo do Gaúcho, bairro

Teutônia, Catarinense e Ecas, de

Imigrante, decidiram o título da

Supercopa da Acat – Copa Erni

Stapenhorst. O jogo começou com

a agremiação de Teutônia melhor.

Aos 15 minutos, a bola bateu na

mão do zagueiro do Ecas dentro da

área. Dani bateu o pênalti e abriu o

placar. Após o gol, o Ecas dominou

a partida e o Catarinense apenas

saía nos contra-ataques.

Na segunda etapa, o Ecas seguiu

pressionando. Aos 2 minutos, Feli-

pe Spellmeier aproveitou rebote do

goleiro Júnior Hagemann e chutou

forte, mas a bola bateu nas traves

e saiu. Aos 13 minutos, após um

contra-ataque, Raul girou em cima

de Amarelo e chutou no canto do

goleiro Fausto, ampliando a vanta-

gem do Catarinense.

Três minutos depois, Ricardo

Zucchi descontou para o Ecas, após

receber passe dentro da pequena

área. Aos 25 minutos, o Ecas perdeu

grande chance de empatar. Após

troca de passes, Felipe Spellmeier

ficou cara a cara com o goleiro Jú-

nior, que fez excelente defesa. O Ca-

tarinense teve duas chances de am-

pliar a vantagem, mas desperdiçou.

Mesmo assim, foi o vencedor.

Ecas conquista o biAtual campeão da Supercopa, o

Ecas venceu novamente a compe-

tição pela categoria aspirante. Ra-

TitularCampeão: CatarinenseVice-campeão: UniãoDisciplina: CatarinenseGoleador: Alex de An-drade (Juventude)Goleiro menos vazado: Junior Haggeman (Cata-rinense)Treinadores destaques: Almir Horst (Catarinen-se) e Leonir Fumagalli (União)

AspiranteCampeão: Atlético Gaú-cho Vice-campeão: Juven-tudeDisciplina: AvanteGoleador: Jacson da Rosa (Atlético Gaúcho)Goleiros menos va-zados: Arilson Lopes e Willian Feih (Avante)Treinadores destaques: Cristian Schulte (Atléti-co Gaúcho) e Edio Petry (Juventude)

fael dos Santos, o “Pantera”, abriu

o placar para o Atlético Gaúcho,

aos 9 minutos da primeira etapa.

Aos 12 minutos, Guto Hassmann

empatou. Na segunda etapa, as

duas equipes tiveram chance de

marcar, mas pararam nos goleiros.

Com o empate, a decisão foi para

os pênaltis. Nas cobranças, o Ecas

venceu por 5 a 4. Glauco, Mateus,

Gabriel, Werner e Guto converte-

ram para o Ecas. Minhoca errou a

batida. Para o Atlético Gaúcho, Fer-

nando, Jacson, Maicon e Cleomar

marcararam. Rafaeel e Maquito

erraram as cobranças.

Melhores de TeutôniaApós as finais, a Acat premiou

os destaques (veja box) do munici-

pal de Teutônia. A cerimônia ocor-

reu na sede do Gaúcho.

Catarinense conquistou segundo título na categoria titular em menos de 15 dias

Ecas ficou com o bicampeonato do aspirante ao derrotar o Atlético Gaúcho

FOTOS EZEQUIEL NEITZKE

Page 14: AH - Principal | 28 de junho de 2016

14 A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016

Canarinho conquista oquinto título municipal

Na campanha vitoriosa, time de São Bento ganhou cinco jogos, empatou três e perdeu dois

Dois anos depois, a histó-

ria se repete. Nos pênaltis,

o XV de Novembro derrotou

o Canarinho e conseguiu o

quarto título veterano. Os

outros foram conquista-

dos em 1999, 2000 e 2014

– nesse último ano o XV de

Novembro também havia

desbancado o Canarinho

nas penalidades.

Na campanha vitoriosa

de 2016, o XV de Novembro

registrou seis vitórias, três

empates e uma derrota:

aproveitamento de 70%.

Contra o Canarinho, na

decisão, a equipe venceu

o primeiro jogo por 1 a 0.

Na partida de domingo, foi

surpreendida pelo adver-

sário e perdeu por 3 a 0 –

gols marcados por Ricardo

Nonnemmacher, Joaquim

Weiler e Jair Schmidtt.

A decisão foi às penali-

dades. Na etapa, brilhou

a estrela do goleiro Paulo

Alexandre Mallmann, o

“Xande”. Ele defendeu os

chutes de Rui Horn e Evan-

dro Dessoy e garantiu a vi-

tória por 4 a 3.

As cobranças do XV de

Novembro foram conver-

tidas por Marcos Marmitt,

Daniel, Jairo Primaz e Ever-

ton de Souza.

Técnico campeão, Ale-

xandre Pressler aponta o

fortalecimento do plantel e

o entrosamento como prin-

cipais fatores para a con-

quista do título. “Fizemos

um grupo unido e forte. O

resultado está aí.”

Um empate em 0 a 0

contra o XV de Novem-

bro, no domingo, deu

o título da categoria

sub-20 ao Canarinho.

No primeiro confronto

da final – no dia 19 –

as equipes haviam em-

patado em 1 a 1.

Canarinho comemo-

rou o título por ter a

melhor campanha. A

equipe de São Bento

venceu seis partidas,

empatou duas e per-

deu duas – aproveita-

mento de 66%.

Conforme o técnico

Ademir Persch, o título

é fruto de um trabalho

de três anos. “Fomos

montando o plantel

aos poucos. No ano

passado, não tínhamos

quase reservas. Neste

ano estávamos com

uma equipe parelha.”

O plantel campeão

é formado por: Lean-

dro Lottermann, Cle-

ber Spindula, Ivanoé

Getems, Daniel Mar-

der, Bruno Persch, Ju-

ninho Feil, Henrique

Mallmann, Luan dos

Santos, Geovani Schei-

bel, Brendon Persch,

Jardel Seibel, Jeferson

Richter, Nesler Scherer,

Rodrigo Persch, Gui-

lherme Haas, Eduardo

Wizemann, Alex Fick,

Leandro Oleinczak,

Tiago Persch, Felipe

Ulsenheimer e Cristian

da Rocha.

AMADOR CRUZEIRO DO SUL

O domingo foi de festa

na comunidade de São

Bento. Após quatro

anos, o Esporte Clu-

be Canarinho voltou a se sagrar

campeão municipal de Cruzeiro

do Sul ao vencer o Bom Fim por 3

a 1 na final da Copa Prefeito José

Manoel Ruschel.

Centenas de torcedores acompa-

nharam o confronto no campo de

São Bento. Aos 5 minutos, Vagner

da Silva abriu o placar para o Ca-

narinho em cobrança de falta. O

Bom Fim esboçou uma reação e

empatou dez minutos depois, com

Roque Backes.

Os dois gols que deram o títu-

lo ao Canarinho foram anotados

na etapa complementar. Aos 20

minutos, Everton Weiler chutou

de longe e marcou o segundo da

equipe. Nos acréscimos, George de

Andrade sacramentou a vitória ao

anotar o terceiro.

“Sempre entramos na competi-

ção para ganhar, mas foi uma sur-

presa esse título,” conta o presiden-

te Milton Weiler. Para ele, a união

da equipe foi fundamental para a

conquista. “Tivemos pouco inves-

timento. Literalmente a união fez

a força.”

Na campanha vitoriosa, o time de

São Bento ganhou cinco jogos, em-

patou três e perdeu dois – aprovei-

tamento de 60%. Esse foi o quinto

título conquistado pelo Canarinho

em Cruzeiro do Sul. A agremiação já

havia se tornado campeã em 1996,

1998, 2005 e 2014.

Durante a final da competição, a

Apae realizou um pedágio solidá-

rio. A ação angariou R$ 4.437,65 à

entidade cruzeirense.

Plantel campeãoVanderlei Lottermann,

Alex Mallmann, Marcelo Konzen, Ariel Schneider, Douglas Führ, Everton Weiler, Jeremias Rodrigues, Leandro Ruschel, Vilson Zwirtes, Wagner da Silva, Maurício Ruschel, Lenoir de Oliveira, Luís Dessoy, George de Andrade, Lucas Kruger, Jeferson da Silva, Eusébio Wickert, Ezequiel Führ, Jardel Seibel e Bren-don Persch.

XV de Novembro é tetra no veterano

Canarinho comemora na sub-20

Título do XV de Novembro foi conquistado nas penalidades contra o Canarinho No aspirante, Canarinho levantou a taça com um aproveitamento de 66%

FOTOS FÁBIO KUHN

Canarinho deu a volta olímpica depois de vencer o Bom Fim por 3 a 1. Partidas finais ocorreram em São Bento

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15A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016

Equipes do Vale vivem momentos opostos

Na rodada do fim de semana, Alaf goleou e ASTF perdeu

Série Ouro

Classificação

Enquanto a Alaf goleou o

Cachoeira Futsal e passou

para a vice-liderança do

grupo A, a ASTF perdeu o

clássico para a Assoeva e permane-

ceu na sexta colocada da chave B.

Em Lajeado, a Alaf recebeu o

Cachoeira Futsal e aplicou a maior

goleada da competição até o mo-

mento – 14 a 0, superando a vitó-

ria do Juventude por 13 a 2 diante

do próprio Cachoeira Futsal.

Os gols foram marcados por:

Carlão, (três), Bruninho, Kaká e

Rafinha (dois), Daniel Batalha,

Dídi, Lucas Selbach, Matheus Ely e

Rodrigo Trentin (um). Com a vitó-

ria, o time de Lajeado foi a 10 pon-

tos e está a 4 do vice-líder Juven-

tude, próximo adversário da Alaf.

Em Venâncio Aires, a ASTF,

de Teutônia, perdeu a segunda

partida seguida na Série Ouro

de Futsal. O time saiu na frente

com gol do capitão Karoki, após

pegar rebote do goleiro Quin-

zinho. O empate da Assoeva

veio logo depois. Daniel seguiu

pela esquerda, entrou na área

e chutou firme. A bola bateu no

travessão e sobrou para Valdin

igualar o marcador.

Chave A

Juventude – 14 pontos

Alaf – 10 pontos

ACBF – 10 pontos

Asif – 10 pontos

AES – 8 pontos

BGF – 4 pontos

Cachoeira Futsal – Sem pontuar

Chave 2

Atlântico – 15 pontos

Assoeva – 15 pontos

ADS – 7 pontos

AGF – 7 pontos

América – 7 pontos

ASTF – 4 pontos

Assaf – Sem pontuar

ASTF permanece fora da zona de classificação

A virada do time do Vale do Rio

Pardo foi alcançada no começo da

segunda etapa. Com menos de 1

minuto de partida, Thiaguinho

virou para 2 a 1. Com o resultado,

a ASTF permanece na sexta colo-

cação com 4 pontos. O próximo

compromisso da equipe ocorre no

sábado, quando recebe a quarta

colocada AGF, de Guaíba.

Kaká, de 16 anos, marcou o primeiro gol como profissional pela equipe da Alaf , na goleada contra o Cachoeira Futsal

Em Venâncio Aires, a ASTF perdeu de virada o clássico para a Assoeva

EZEQUIEL NEITZKE

MAICON NIELAND

Voleibol

A Associação dos Clubes

Amadores de Teutônia (Acat),

com apoio da Secretaria da

Juventude, Esporte e Lazer de

Teutônia (Sejel) e da Associa-

ção Pró-Desenvolvimento de

Languiru, realizou no domin-

go o Torneio Beneficente de

Voleibol 2016. A inscrição era

de dois quilos de alimento não

perecível por atleta.

O certame foi aberto para

equipes de fora do município, na

categoria livre, nos gêneros fe-

minino e masculino, com inscri-

ções limitadas até seis em cada

categoria. A competição ocorreu

na Associação Pró-desenvolvi-

mento de Languiru, no bairro

Languiru. Foram arrecadados

163 quilos de alimentos para o

Hospital Ouro Branco.

A campeã feminina foi Acade-

mia Life Style, seguida de New

Tintas, Fenix e Lajopisos. No

masculino, o campeão foi ARV/

Roca Sales, seguido de Academia

Life Style, 1 Ki Tu Acha e DMF..

Acat realiza torneio beneficente

Amador de Bom Retiro do Sul

A primeira partida da final

do municipal de Bom Retiro do

Sul foi disputada em Pinhal.

Neste ano, as mesmas equipes

fazem as finais nas duas ca-

tegorias. O jogo de volta que

define o campeão ocorre no do-

mingo, 3, a partir das 13h, no

campo do Rudibar, no bairro

Goiabeira.

Na categoria titular, o Floria-

no saiu na frente com Marcelo

Fells, aos 39 minutos do primei-

ro tempo. Aos 27 minutos do

segundo tempo, Jonathan Lu-

cas empatou para o Rudibar. O

time pressionou e virou o jogo

aos 38 minutos com Fernando.

Aos 44 minutos, Morada empa-

tou para o Floriano. O empate

manteve a invencibilidade do

Rudibar na competição.

Pela categoria aspirante, o

Rudibar saiu na frente aos 22

minutos do primeiro tempo

com Cássio Ferreira. No último

minuto de jogo, Mateus Klafke

empatou para o Floriano.

Floriano e Rudibarempatam na final

FÁBIO KUHN

Após estar na frente Floriano sedeu empate para o Rudibar no jogo de ida

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Lajeado,terça-feira, 28 de junhode 2016

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