ah - principal | 02 de junho de 2016

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Lajeado, quinta-feira, 2 de junho de 2016 Ano 13 - Nº 1604 Avulso: R$ 2,00 Fechamento da edição: 21h Fundado em julho de 2002 CRISE NA EDUCAÇÃO ESTADUAL Conselho manda desocupar. Alunos continuam protesto Página 5 A pós três semanas de protesto, a relação entre diretoria e manifestantes foi se desgastando e culminou com o pedido de retirada dos estu- dantes por parte do Conselho Escolar e Círculo de Pais e Mestres. A medida foi definida em reunião fechada de cerca de uma hora, realizada nessa terça-feira. Apesar da notificação, os alunos não acataram o pedido e pro- metem seguir ocupando a instituição. Ontem à noite, os jovens entregaram a carta de reivindicações para repre- sentante da direção. Nevoeiro pela manhã e sol à tarde Mínima: 9°C - Máxima: 17ºC TEMPO NO VALE FONTE: CIH/UNIVATES ANDERSON LOPES PRATICIDADE E ECONOMIA: dados do Detran apontam mais de 55 mil motocicletas no Vale do Taquari. Conforme pesquisa da CNT, aumento na frota é três vezes superior ao de carros. Menor gasto com combustível e manutenção estão entre os motivos para o avanço nas vendas Suspensos faz seis meses por determinação do Ministério Público Federal, os repasses às empresas Giovanella e Coesul alcançaram 28% dos R$ 20,5 milhões previstos no contrato firmado entre a Caixa e a administração de Lajeado. Conforme a fiscalização, 60% das pavimentações viárias em 14 tre- chos de ruas estão concluídas. Parte do serviço realizado não foi paga pela União. Obras foram suspensas por suspeita de superfaturamen- to no valor de R$ 2,6 milhões. LAJEADO Empresas receberam R$ 5,7 milhões por obras do PAC Página 4 Frota de motos cresce 402% em 15 anos REDE DE ÁGUA FÉRIAS COLETIVAS O abastecimento de água em duas comunidades de Teutônia gera interferência da Vigilância Sanitária. As tubulações antigas precisam ser trocadas. Governo elabora licitação para abertura de poços. Medida foi confirmada ontem, e ocorre entre os dias 18 e 31 de julho. Todos os funcionários do setor terão férias coletivas no período, retornando na primeira semana de agosto. Vigilância pede troca de tubulação BRF suspende produção de aves em julho Página 10 Página 8 Página 6 MACIEL DELFINO ANDERSON LOPES

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Page 1: AH - Principal | 02 de junho de 2016

Lajeado, quinta-feira,2 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1604

Avulso: R$ 2,00

Fechamento da edição: 21h

Fundado emjulho de 2002

CRISE NA EDUCAÇÃO ESTADUAL

Conselho manda desocupar. Alunos continuam protesto

Página 5

Após três semanas de protesto, a relação entre

diretoria e manifestantes foi se desgastando e

culminou com o pedido de retirada dos estu-

dantes por parte do Conselho Escolar e Círculo de Pais

e Mestres. A medida foi definida em reunião fechada de

cerca de uma hora, realizada nessa terça-feira. Apesar

da notificação, os alunos não acataram o pedido e pro-

metem seguir ocupando a instituição. Ontem à noite, os

jovens entregaram a carta de reivindicações para repre-

sentante da direção.

Nevoeiro pela manhã e sol à tarde

Mínima: 9°C - Máxima: 17ºC

TEMPONO VALE

FONTE: CIH/UNIVATES

ANDERSON LOPES

PRATICIDADE E ECONOMIA: dados do Detran apontam mais de 55 mil motocicletas no Vale do Taquari. Conforme pesquisa da CNT, aumento na

frota é três vezes superior ao de carros. Menor gasto com combustível e manutenção estão entre os motivos para o avanço nas vendas

Suspensos faz seis meses por determinação do Ministério Público

Federal, os repasses às empresas Giovanella e Coesul alcançaram 28%

dos R$ 20,5 milhões previstos no contrato firmado entre a Caixa e a

administração de Lajeado.

Conforme a fiscalização, 60% das pavimentações viárias em 14 tre-

chos de ruas estão concluídas. Parte do serviço realizado não foi paga

pela União. Obras foram suspensas por suspeita de superfaturamen-

to no valor de R$ 2,6 milhões.

LAJEADO

Empresas receberam R$ 5,7 milhões por obras do PAC

Página 4

Frota de motos cresce 402% em 15 anos

REDE DE ÁGUA

FÉRIAS COLETIVAS

O abastecimento de água em

duas comunidades de Teutônia

gera interferência da Vigilância

Sanitária. As tubulações antigas

precisam ser trocadas. Governo

elabora licitação para abertura

de poços.

Medida foi confirmada ontem,

e ocorre entre os dias 18 e 31 de

julho. Todos os funcionários do

setor terão férias coletivas no

período, retornando na primeira

semana de agosto.

Vigilânciapede trocade tubulação

BRF suspende

produção de

aves em julho

Página 10

Página 8

Página 6

MACIEL DELFINO

ANDERSON LOPES

Page 2: AH - Principal | 02 de junho de 2016

2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

A violência sexual é a expressão mais radical e dramática

desse sentimento de superioridade

masculina.

ArtigoINDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]

[email protected]@jornalahora.inf.br

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,5861 3,5869

Dólar Turismo 3,5300 3,7400

Euro 4,0141 4,0148

Libra 5,1980 5,2007

Peso Argentino 0,2589 0,2592

Yen Jap. 0,0330 0,0330

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56

IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14

IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31

INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58

INCC 04/2016 0,41 2,06

IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 49013 1,12

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.952 0,08

DAX 30 (ALE) 10.204 -0,57

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1214.8 cotação do dia 01 /06/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 49,89 em 01/06/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,1533 0,7303

CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513

Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Editorial

A cegueira do mundo machista

O estupro coletivo da

adolescente carioca é

um murro na boca do

estômago de toda a

sociedade. Uma agressão a todas as

mulheres e homens que se opõem

a qualquer imposição de gênero.

Em pleno século XXI, é inadmissível

que uma violência dessas ocorra.

Cabe aos órgãos públicos iden-

tificar os responsáveis e puni-los

de forma rápida e exemplar. Em

meio a esse crime, se verifica uma

estatística assustadora. Há cada 11

minutos, uma mulher é violentada

no país.

Como resposta, mobilizações

e protestos ganham as ruas.

Defender os direitos das mulheres

significa lutar por um país melhor,

por uma sociedade mais igualitá-

ria, fraterna e justa. As conquistas

femininas são vitórias do mundo

racional sobre a ignorância.

Frente à reação após o estupro,

reunião de família, nas piadas ma-

chistas que parecem sem maldade.

Como a frase clássica usada no

trânsito: “tinha que ser mulher”.

A violência sexual é a expressão

mais radical e dramática desse

sentimento de superioridade

masculina. As estatísticas sobre

estupros no país e no mundo ainda

são imprecisas devido ao fato de

muitas não registrarem os abusos.

Mas acredita-se que o número real

seja dez vezes maior. O motivo é

justamente o mecanismo que cul-

pa a mulher pelo estupro, que faz

com que ela sinta e fazendo com

que se sinta, em parte, responsável

pela violência sofrida.

Se hoje a sociedade enfrenta as

consequências de uma cultura

machista que culmina em violên-

cia sexual, é preciso refletir sobre

as gerações futuras para evitar

novos casos como o registrado no

Rio de Janeiro.

Por Alexandre Marini em 17/05/2016 na edição 903

é uma inversão de valores. A

imagem da adolescente entrando

na delegacia, enquanto os suspei-

tos entram na delegacia de cara

limpa e fazendo sinal de positivo

sustentam essa realidade.

A chamada cultura do estupro

diz respeito a uma série de atitu-

des. O comportamento machista

se perpetua pois faz parte da

educação. Se discute a necessidade

das meninas não “provocarem”

um estupro. Os pais restringem

as roupas, a minissaia, o batom

vermelho, o decote, o salto alto.

Enchem de orientações para evi-

tarem um crime sexual. Para os

meninos, se ensina a não estuprar

e, mesmo de forma involuntária,

as famílias ensinam os meninos a

sentirem-se superiores.

Atos cotidianos pequenos e sutis,

mas que propagam a desigualdade

de gêneros e, por fim, a cultura do

estupro. Acontecem em casa, na

As portas do inferno das explica-

ções estapafúrdias sempre estiveram

abertas quando o assunto é política.

Depois que alguém lembrou (correta-

mente) que impeachment não é só

um julgamento jurídico, mas político

também, as portas abriram um bo-

cado a mais. O predicado deixou de

existir, o sujeito virou a ação em si e

o motivo central deixou de importar.

Aliás, parece que nunca importou.

Portanto, nada mais natural ou-

virmos quase 400 vezes, daqueles

que nos representam na Câmara dos

Deputados, “pelo meu pai”, “pela

minha mãe”, “pelos meus filhos”,

“por deus”. Só o diabo não precisou

ser lembrado, dizem as más línguas,

pois presidia a sessão.

Agora no Senado, mais explica-

ções. Num outro nível, claro, mas de

pouca efetividade diante do caráter

exclusivamente político em que se

transformou esse processo, com

pouco espaço para a prevalência da

razão, ambiente propício para que

razões pessoais se sobreponham, es-

púrias ou não.

Em recente artigo publicado em

seu próprio portal e no Correio Bra-

ziliense , o senador Cristovam Buar-

que, do PPS, com o peso que a autori-

dade lhe dá para participar e decidir

sobre o processo de afastamento da

presidenta da República, e que já há

muito se declarou a favor da abertu-

ra do processo de impeachment no

Senado, diz estar agoniado e elenca

diversos motivos para tal.

Os motivos da agonia

Um olhar mais atento aos seus

motivos possibilita ver, com preo-

cupação, que mesmo políticos mais

progressistas tem dificuldades em

vislumbrarem que o que se desenha

à sua frente é um cenário de articula-

ção para uma volta ao passado, devi-

do ao caráter retrógrado dos setores

e agentes políticos que se colocam

como ponta-de-lança para corrigir

as falhas da política atual.

Cristovam Buarque se diz agonia-

do. Pelo desemprego atual, não pela

terceirização e um futuro provável

de perda de direitos trabalhistas. Pela

economia parada, não pelo projeto

neoliberal a ser adotado com restri-

ções econômicas ainda mais violen-

tas, afetando sobretudo os mais po-

bres. Pelos hospitais, não pelo projeto

de privatização do SUS desenhado

pelo PMDB. Pela falta de assistência

aos mais pobres, não pela intenção

de um futuro governo em acabar

com os parcos projetos sociais de

hoje. Pelos bolsistas universitários

sem o apoio prometido, não pelo

projeto que quer restringir ainda

mais os repasses de apoio ao ensino

superior, acelerando o desmantela-

mento da universidade pública e sua

gratuidade. Por Cunha ser presidente

da Câmara dos Deputados, não pelo

fortalecimento político que o pro-

cesso de impeachment, como vem

sendo desenhado, deu a ele mesmo

diante de seu afastamento pelo STF.

Com os desvios na Petrobrás, não

pela evidente intenção política de en-

tregar o controle do seu patrimônio

ao capital estrangeiro. Com a ciência

e tecnologia, mas ignora o sinal de

gravidade quando um pastor passa

a ser seriamente sondado para as-

sumir esse ministério. Por fim, ago-

niado por romper com 53 milhões

de votos num processo democrático,

parecendo ignorar outro 1 milhão e

meio, já que o pleito vencedor teve

com 54.501.118 votos.

Com uma miopia dessas, é para

ficar agoniado mesmo.

As angústias de quem apoiou o impeachment

inacreditável perceber que ainda

há parte da população que tenta

justificar um crime expondo a ví-

tima. Além de ter sofrido o abuso,

a adolescente ainda tem a vida

fustigada. Ela precisou ser retirada

do Rio de Janeiro devido a ameaças

de morte. Ingressou no programa

federal de proteção.

Esse comportamento de culpar

a mulher por ter sido estuprada

Page 3: AH - Principal | 02 de junho de 2016

3A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

Rodrigo [email protected]

lentem.wordpress.com

No fim, perdeu-se até as migalhas

– A manutenção do site da câmara de Lajeado é realizada por uma empresa com sede em Carazinho;

– Comentários de um ex-consultor da Central – e atual sócio de outro centro de recuperação, em Encantado – durante programa de rádio nessa segunda-feira vai gerar processo judicial. Ele criticou a gestão financeira da clínica de Lajeado. Ofendidos, funcionários e diretores já registraram boletim na polícia por danos morais;

– Em Pelotas, atendendo ao MP, a Justiça determinou a suspen-são do contrato entre o Executivo e empresa de limpeza de escolas. A ação cita “dispensa indevida de licitação, com ilegal prorrogação, gerando prejuízo superior a R$ 3,2 milhões”;

– O presidente da câmara de Lajeado, Heitor Hoppe (PT), segue protelando a abertura da CPI do PAC;

– A Usina Termelétrica de Charqueadas será fechada pela Com-panhia Tractebel no 31 de agosto. A previsão é de pelo menos 2,4 mil desempregados;

– O prefeito de Arroio do Sal, Luciano Pinto (PDT), é o novo presi-dente da Famurs. Nenhum gestor do Vale do Taquari integra a nova diretoria;

– MP de Lajeado arquivou processo sobre poluição sonora envol-vendo a empresa BRF, no bairro Moinhos;

– Em Estrela, o anúncio de obras e ações do Executivo em pro-gramas de rádios ainda é feito por vereadores que vão concorrer à reeleição em outubro;

– As definições para o pleito municipal de Lajeado começam a transparecer. Se de um lado a delegada Márcia Scherer é a pré-can-didata do PMDB em uma coligação com o PDT, de outro, a chapa de Marcelo Caumo (PP) para prefeito e Ito Lanius (PSDB) a vice parece, enfim, afinada para também concorrer contra o atual prefeito, Luís Fernando Schmidt (PT). Boa quinta-feira a todos!

Tiro Curto

Faz um ano escrevi neste espaço sobre o lançamento da chamada “Maior obra viária da história” pelo go-

verno de Lajeado. Afirmei, à épo-ca: “Se contentar com migalhas, diante de uma carga tributária liquidante para o nosso bolso, é as-sinar a própria falência.”

Passados 12 meses, e nem a “mi-galha” se confirmou.

Naquele artigo de 28 de maio de 2015, eu questionava o excesso de propaganda sobre um conjunto de obras de pavimentação, as quais considerava – e sigo considerando – um capital serviço básico da ad-ministração pública. O chamado “básico do básico”.

O governo lajeadense, por sua vez, realizou três eventos públicos para lançar seu caça-votos. O pri-meiro para assinatura de convênio com a Caixa Econômica Federal; o segundo para assinar contrato com o consórcio de empresas ven-cedor da licitação; e, por fim, e não menos desnecessário, a assinatura da ordem de serviço.

Não satisfeito, o Executivbo lan-çou série de propagandas na tele-visão para propagar “sua” obra financiada com recursos federais. Fez mais. Utilizou o folhetim La-jeado Hoje, Lajeado Mais para seguir divulgando as primaciais pavimentações. Durante os poucos meses de obras liberadas, também, prefeito e secretários se utilizaram da lama asfáltica para se esquiva-rem de outras polêmicas.

Sobrou propaganda no mundo paralelo do governo lajeadense. Mas, na realidade, faltou respon-

sabilidade na condução do edital, na assinatura do contrato e na fiscalização dos serviços. Tudo está detalhadamente descrito na ação ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF). Não adianta culpar, como de costume, este jornal. Nós apenas noticiamos os fatos.

Só em sobrepreço de serviços, R$ 1,6 milhão. Em pagamentos por serviços considerados desnecessá-rios pela perícia do MPF, outro R$ 1 milhão. São R$ 2,6 milhões em re-cursos do contribuinte. É o resulta-do dos tributos e impostos esguei-rando-se das prometidas migalhas e indo parar sabe-se lá onde.

Fosse só esse o problema e a situ-ação dos gestores públicos de Laje-ado já seria suficientemente grave. Mas não. A irresponsabilidade ve-rificada é ainda mais arruinada. Consta, no parecer de 67 páginas do MPF, declaração do próprio as-sessor jurídico da prefeitura aler-tando para “danos ao princípio da

economicidade” e problemas na concorrência do edital. Em pala-vras rudes: prejuízo com o nosso dinheiro.

Diante desse grave alerta, era de se esperar que o prefeito, Luís Fernando Schmidt, solicitasse a imediata suspensão do processo. Mas não. Nosso gestor optou por ordenar o prosseguimento do con-trato e dos serviços. Ele apostou na ilicitude. E pelo jeito vai perder.

Não menos constrangedora foi a atitude do secretário de Governo, Auri Heisser, ao ir à rádio tentar menosprezar a contundente in-vestigação do MPF. Sua primeira frase demonstra a balbúrdia em que se encontra nossa prefeitura. Pensava, ele, que o município não fora citado no processo. Uma aber-ração!

Por mais grave, tal situação não impressiona. Parece ser rotina des-te governo deixar licitações e con-tratos enlameados de suspeitas. Foi assim com a limpeza urbana, cujas empresas denunciadas se-guem lucrando às nossas custas. Foi assim com consultorias pra lá de obscuras. Foi assim com edital do estacionamento rotativo. Foi assim com as estacas dos apar-tamentos populares. E provavel-mente seria assim com o edital do transporte público.

É preciso frear o ímpeto de irres-ponsabilidade ainda prosperante no segundo andar da prefeitura de Lajeado. Pois, ao contrário do que alguns insistem em sustentar, o dinheiro não é público. Tampouco infinito. Ele é do contribuinte, e tem limite

“Nosso gestor optou por ordenar o

prosseguimento do contrato e dos serviços.

Ele apostou na ilicitude. E pelo jeito vai perder.”

“Você não consegue escapar da responsabilidade

de amanhã esquivando-se dela hoje.”

Abraham Lincoln

Valor alto xa importância das feiras

É absolutamente inegável a im-portância das feiras para o desen-volvimento dos municípios. Expor nossas riquezas e potenciais é um dos principais chamarizes para o pleno desenvolvimento das peque-nas comunidades do Vale do Ta-quari. Costumam gerar retornos suficientes para o setor empresa-rial e industrial.

No entanto, quando o poder público investe nesses eventos, o mínimo que se espera é um acesso gratuito aos contribuintes do mu-nicípio. Afinal, são os verdadeiros donos desses recursos distribuídos pelo Executivo. A Festa de Maio, em Teutônia, atingiu seus obje-tivos de mercado. Mas é possível repensar valores dos ingressos.

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Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 20164

Grupo elabora Plano de Ações ArticuladasMATO LEITÃO – Integrantes da Secre-

taria de Educação, Cultura e Desporto

(SMECD) desenvolvem o Plano de Ações

Articuladas (PAR). Após a conclusão

da etapa, eles começam o diagnóstico

e cadastro no Ministério da Educação.

O documento faz parte da do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE),

apresentado em 2007. Com a ferramenta,

é esperada uma melhor capacidade de

análise e implementação de políticas

públicas para o setor da educação.

Lajeado

O consórcio formado pela

Construtora Giovanella

e a Coesul recebeu, até

dia 15 de janeiro, 28%

dos R$ 20,5 milhões acordados

mediante contrato com a admi-

nistração municipal e a Caixa

Econômica Federal (CEF). O valor

repassado às empresas foi utiliza-

do para custear só uma parte dos

serviços já realizados. Executivo

fala em prejuízo com a paralisa-

ção das obras e Justiça avalia pe-

dido de suspensão do contrato.

Conforme a fiscalização da

prefeitura, 60% das obras de pa-

vimentação viária em 14 trechos

de ruas estão concluídas. Parte

desses serviços realizados pelo

consórcio não foi repassada até

o momento pela CEF. O próprio

Ministério Público Federal (MPF),

apesar de pedir o rompimento do

contrato e apontar superfatura-

mento de R$ 2,6 milhões, permite

esses pagamentos às empresas,

desde que autorizados pela equipe

de fiscalização.

Pelo menos nove das 14 ruas

estão com os serviços bastante

adiantados. A principal delas é a

rua Pedro Petry, no bairro Univer-

sitário, onde faltaria apenas a ca-

mada de asfalto e algumas corre-

ções na calçada. Com a ação civil

ajuizada pelo MPF, as empresas e o

governo municipal alertam para

a possibilidade de depreciação dos

materiais dispostos no local.

Em outras vias, como as ave-

nidas Benjamin Constant e a Al-

berto Pasqualini, o recapeamento

asfáltico em trechos de 1,7 mil

metros e 525 metros foi concluído,

faltando só a pintura de sinaliza-

ção e de faixas de segurança em

alguns pontos.

O governo municipal, sem apre-

Governo pagou R$ 5,7 milhões

das pavimentações pelo PACRepasse está suspenso faz 6 meses. MPF solicita o rompimento

sentar planilhas, estima em R$ 1

milhão o valor necessário para

um aditivo. A justificativa é a de-

preciação das obras inacabadas e

reajustes de insumos. Entre eles,

o asfalto – que chegaria a 40%

de aumento – além da mão de

obra utilizada pelas empresas. A

reportagem tentou, sem sucesso,

contato com um dos diretores da

Construtora Giovanella.

Prefeito foi avisadoLuís Fernando Schmidt, confor-

me íntegra da ação do MPF, foi

avisado pela própria assessoria

jurídica da prefeitura sobre o pos-

sível “dano ao princípio da econo-

micidade”. Em parecer assinado

no dia 6 de maio pelo advogado

do Executivo, Juliano Heisler, dois

dias após assinatura do contrato,

o prefeito foi notificado dos riscos.

Nesse mesmo parecer, Heisler

alertava para restrições no edi-

tal, incluídas pela Secretaria de

Governo (Segov). Cita o advogado

sobre “notória existência de pelo

menos uma empresa local que

potencialmente foi prejudicada

com a citada restrição.” Comenta

ainda que “apesar de já ter ocorri-

do homologação e contratação do

objeto do Edital, remeto as presen-

Na rua Pedro Petry, no bairro Universitário, falta aplicar asfalto e finalizar calçadas. Buracos aparecem com a paralisação

RODRIGO MARTINI

tes considerações a apreciação do

Senhor Prefeito.”

Para o MPF, “não há nos autos

documento que expresse a ma-

nifestação do Chefe do Executivo

Municipal acerca da questão.”

Ainda de acordo com o parecer

assinado por Amaral, “infere-se,

com certeza, que a decisão do

prefeito não foi pela correção do

edital, uma vez que o certame

prosseguiu até a celebração do

Contrato.”

Sobre direcionamento do edital

para o único consórcio concorren-

te, o Executivo admitiu erro do

setor responsável ao não reduzir

a 50% o número de quantitativos

exigíveis para execução da obra,

e argumenta que “como o erro

não foi objeto de impugnação ou

recurso acabou permanecendo no

processo .” Para o MPF, isso mos-

tra que o prefeito deixou “de exer-

cer a autotutela de seu ato, mes-

mo após identificar a existência

de erro”.

Dos R$

20,5 milhões

orçados para as

pavimentações,

município e Caixa

pagaram 28% do

total

Estrela

O Governo de Estrela, com a

participação da Caixa Econô-

mica Federal, Conselho Muni-

cipal da Habitação e sociedade

civil, realiza, amanhã, o sorteio

para escolha das unidades dos

empreendimentos Nova Mora-

da I e II, do Programa Minha

Casa, Minha Vida. O ato ocor-

re no conjunto habitacional,

localizado em Novo Paraíso.

Das 8h às 12h, ocorre o sorteio

das cem casas do Nova Mora-

da II e das 13h às 17h, das 150

unidades do Novo Morada I.

O processo de escolha das re-

sidências obedece a critérios

nacionais e municipais do Mi-

nha Casa, Minha Vida, regido

por portaria do Ministério das

Cidades.

O Nova Morada II sorteará

inicialmente as casas do três

beneficiários portadores de de-

ficiência. Em seguida, serão os

três idosos e depois os demais 94

beneficiários. A mesma sistemá-

tica será desenvolvida em rela-

ção ao Nova Morada I. Primeiro

será feita a escolha pelos três

portadores de deficiência com-

patíveis (cinco foram sorteados,

mas dois desistiram). Depois se-

rão os cinco idosos e, por fim, os

142 restantes.

A Secretaria do Desenvolvi-

mento Social, Trabalho e Habi-

tação (Sedesth) frisa que todos

os beneficiários deverão estar

presentes, com exceção dos su-

plentes. Os que não compare-

cerem vão receber a casa de

acordo com ordem alfabética do

beneficiado e a ordem numérica

das unidades não escolhidas du-

rante o processo.

A construção das casas é o

grande marco do governo de Es-

trela. O investimento é de R$ 21

milhões, investidos nas 250 uni-

dades habitacionais e no acesso

ao empreendimento.

Sorteio de

casas ocorre

amanhã

Page 5: AH - Principal | 02 de junho de 2016

REIVINDICAÇÕES

5A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016 Cidades

Manifestantes ignoram ordem para desocupar escola estadual

Lajeado

Estudantes da escola Éri-co Veríssimo ignoraram o pedido do Conselho Escolar e Círculo de Pais

e Mestres (CPM) para deixarem o prédio. A decisão foi tomada on-tem à noite. Os conselheiros ale-gam que precisam do espaço para manter as aulas, além de garan-tir a “segurança” dos alunos.

A avaliação dos conselheiros é que, mesmo com a ocupação to-mando apenas uma sala, os que busca aulas estão sendo prejudi-cados pelo ato. É o que afirma a professora e também integrante do Conselho Mara Scheiber. “Pre-cisamos desse ambiente para os nossos alunos, pois as salas estão ficando cheias.”

De acordo com eles, os estudan-tes não apresentaram as reivindi-cações nem o cronograma de ati-vidades, o que gerou a notificação para a saída do local. Segundo a professora e presidente do Conse-lho, Iara Lermen, a decisão visa amparar os alunos que não estão integrados ao movimento. “Estão na ocupação cerca de 20 alunos, e a escola é formada por 900. A reivindicação deles é justa, mas temos de pensar nos que querem aula.”

Manifestantes admitem atraso naentrega de pauta

Após a reunião, os próprios alu-nos avaliaram que houve demora para apresentar as reivindica-ções ao Conselho e CPM. De acor-do com a presidente do Grêmio, Agatha Chaves, isso aconteceu em razão do detalhamento para construí-la. Mesmo assim, outros integrantes criticaram a demora para a produção do documento.

Pais consideram postura ameaçadora

A reunião que decidiu pela reti-rada iniciou sem a presença dos manifestantes. Por cerca de uma hora, apenas integrantes do Con-selho deliberaram sobre os rumos da ocupação.

Por volta das 20h15min foi a vez

Protesto de estudantes da Érico Verissímo completa duas semanas

dos ocupantes, acompanhados de alguns pais, ingressarem no audi-tório onde ocorria o encontro. O grupo saiu revoltado e afirman-do que não ter tido espaço para falar. “Nos chamaram para uma palestra, não para uma reunião”, afirmavam.

Segundo Simone Veronesi, mãe da presidente do Grêmio, os con-selheiros ignoraram as falas de alunos e pais. “A presidente se re-cusou durante todo o tempo a res-ponder minhas perguntas.”

Além da falta de diálogo, os pais também afirmaram ter sen-tido tons de ameaça durante o encontro. De acordo com Irani Lopes, que se mostrava disposta a dormir na escola para poder ga-rantir a segurança do filho Paulo, que ocupa escola desde o início do movimento. “Foi citado o caso de Caxias do Sul, onde um pai de aluno agrediu um estudante de 17 anos. Isso me passou um tom de

ameaça aos ocupantes.”

Conselho não esclarece como fará desocupação

Questionadas sobre como ga-rantir a saída dos estudantes, as duas professoras que integram o Conselho não deram detalhes. A decisão do Conselho vai na con-tramão do que a Secretaria da Educação (Seduc) tem dito desde que as ocupações iniciaram. Até o momento, a orientação é de não tratarem do tema na área judicial, o que significa não pe-dir a reintegração de posse dos locais ocupados. Entretanto, a Seduc esclarece que tanto dire-ção quanto grupo de pais podem solicitar a reintegração de posse da escola.

De acordo com a 3ª CRE, caso os alunos permaneçam na es-cola, a solicitação de saída dos jovens será encaminhada à Pro-curadoria Geral do Estado.

Estado

Em meio à greve e ocupação de escolas, o governo Sartori terá de enfrentar a vacância na Secretaria da Educação (Se-duc). Ontem à tarde, Vieira da Cunha confirmou o que vinha sendo divulgado ao longo da semana, e deixou a secretaria para concorrer a prefeito de Porto Alegre.

A indicação de Vieira foi uma decisão pessoal de Sar-tori, que com isso garantiu o apoio do PDT. Durante o pe-ríodo na Seduc, o trabalhista enfrentou parcelamentos nos salários do magistério e duas greves, uma em 2015 e outra que se estende desde o início de maio deste ano.

Vieira deixa a secretaria em a inédita ocupação de esco-las pelos alunos. O agora ex--secretário, que disputou com Sartori a vaga no Piratini no último pleito, já havia apre-sentado o pedido de demissão duas semanas atrás. Porém, o governador não aceitou, o que fez com que Vieira pedis-se férias de 15 dias. Ainda não há nenhum nome especulado para assumir a vaga.

VieiradeixaEducação

Lajeado

A Secretaria de Educação (SED) promoveu nessa segun-da-feira treinamento com os coordenadores do Projeto Li-derança. Os coordenadores re-ceberam orientações para evi-tar agressões físicas, verbais, morais, sexuais e psicológicas nas escolas. O objetivo é com-bater o bullying.

Durante o encontro, fo-ram estabelecidos os crité-rios que caracterizam os atos de violência, com uso de exemplos por parte dos coordenadores e orientação da orientadora educacional Ana Célia Thomas.

Combateao bullying

Estudantes que aderiram ao protesto desconsideram ordem para desocupar as dependências do colégio

Presidente do Grêmio entrega carta de reivindicações à supervisora da escola

Repúdio ao PL 44/2016 e Esco-la Sem Partido;

Apoio à greve dos professores;

Passe Livre;

Professor de Informática com competência para atender o laboratório;

Obra de recuo do muro;

Projeto Diálogos Transversais;

Quadra fechada;

Salas bem equipadas;

Professores atuantes na àrea de formação;

Salas com número adequado de alunos;

Projeto de participação estu-dantil;

Oficinas e programações culturais, artísticas, sociais e de integração;

Aumento da verba da autono-mia do Estado;

Desenvolver trabalho voltada à questão conteudista;

Revitalização dos espaços escolares;

Questões que envolvem a segurança;

Maior transparência dos órgãos escolares;

Ajuda em prol dos estudantes (GEV);

Maior relevância à inclusão social na escola;

Muitos problemas técnicos recorrentes.

EDUARDO AMARAL

ANDERSON LOPES

Page 6: AH - Principal | 02 de junho de 2016

Cidades6 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

Vale do Taquari

A auxiliar de produção Carla Castro, 32, com-prou a primeira motoci-cleta há oito anos. Mora-

dora de Lajeado, na época decidiu por um transporte mais econômi-co e ágil para o dia a dia, principal-mente pela facilidade de encontrar vagas de estacionamento.

“Hoje não é mais tão fácil por-que aumentou muito o número de motos na cidade”, afirma. O crescimento na frota de veículos de duas rodas é percebível nas ruas e foi confirmado pela pesqui-sa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada na segunda-feira.

De acordo com o estudo, o nú-mero de motos no país cresceu 402% nos últimos 15 anos. Em 2001, eram quatro milhões, con-tra 20,2 milhões registrados em 2015. O incremento é três vezes maior se comparado com o de carros, cujo aumento alcançou 134,6% no mesmo período.

Conforme dados do Detran-RS, existem 55.290 motocicletas em circulação no Vale do Taquari. Em Lajeado, mais de 12,6 mil es-tão registradas. Gerente de uma revenda com 37 anos de atuação no segmento, Paulo Eduardo Caye credita o avanço às mudanças no cenário econômico.

Segundo ele, até o início dos anos 2000, a motocicleta não era considerada um bem de consumo, e sim um patrimônio. “Era como comprar uma televisão, algo para quem tinha dinheiro sobrando e decidia investir em um bem durá-

Frota de motocicletas ultrapassa 55 mil nos municípios do ValeConforme pesquisa da CNT, circulação de motos cresceu 402% em 15 anos

vel que servia também para mo-mentos de lazer.”

Caye ressalta as mudanças nas condições de compra dos veículos. Lembra que antigamente haviam apenas as opções de comprar à vista ou em financiamentos pró-prios das revendas. Hoje, existem desde consórcios, cujos juros são quase nulos, até o parcelamento por meio de financeiras e bancos.

Negócio em expansão Na comparação com os carros,

a motocicleta apresenta menor consumo e custo de manutenção, alega. Além disso, enquanto o pre-ço de uma moto zero-quilômetro parte de R$ 6,5 mil, o automóvel novo mais barato disponível no país custa R$ 27 mil.

Vendedor em uma loja de peças

e acessórios, Pedro Picoli afirma que a tendência de queda nas vendas verificada a partir de 2014 se inverteu a partir do fim do ano passado.

Economia comresponsabilidade

O santa-clarense Diego Ulse-nheimer, 28, comprou a primeira motocicleta ainda na adolescên-cia. Na época, a necessidade de um meio para se deslocar e a fal-ta de dinheiro para comprar um carro fez ele optar pelo veículo de duas rodas.

Hoje, Ulsenheimer tem dois car-ros, mas continua usando a moto para o dia a dia. “É uma questão de economia. Enquanto os carros fazem 8 a dez quilômetros por litro de gasolina, com a moto eu

Menor gasto com combustível, manutenção e facilidade nos financiamentos são motivos para o crescimento

ANDERSON LOPES

FROTA

POR CIDADE

Município Motos

Anta Gorda 630

Arroio do Meio 3.857

Arvorezinha 818

Bom Retiro do Sul 1.872

Boqueirão do Leão 1.183

Capitão 500

Canudos do Vale 217

Colinas 390

Coqueiro Baixo 156

Cruzeiro do Sul 2.128

Dois Lajeados 245

Doutor Ricardo 208

Encantado 3.313

Estrela 5.556

Fazenda Vilanova 580

Forquetinha 430

Ilópolis 272

Imigrante 387

Lajeado 12.685

Marques de Souza 621

Mato Leitão 761

Muçum 513

Nova Bréscia 401

Paverama 1.348

Poço das Antas 313

Pouso Novo 173

Progresso 687

Putinga 546

Relvado 224

Roca Sales 1.545

Santa Clara do Sul 1.109

Sério 306

Tabaí 641

Taquari 4.796

Teutônia 4.720

Travesseiro 477

Vespasiano Corrêa 231

Westfália 451

Total 55.290

faço mais de 35.”A opção pela economia também

fala mais alto para Irineu Paulo dos Santos, 54. Em 2008, comprou a primeira motocicleta e, mesmo com um carro na garagem, usa o veículo todos os dias. Para Santos, a escolha deve ser acompanhada de responsabilidade, uma vez que os acidentes com motos trazem consequências mais graves.

“Poucos meses depois de com-prar a moto, acabei caindo e quebrando um braço”, lembra. Ao invés de abandonar o veículo, decidiu tomar mais precaução, evitando excesso de velocidade e manobras arriscadas. “Não posso colocar a minha vida e a dos ou-tros em risco”, aponta.

Carla Castro também passou por uma colisão pouco depois de

Vale do Taquari

O reajuste de 11,45%, homo-logado pela Agergs no dia 24 de maio, foi publicado nessa segun-da-feira no Diário Oficial do Esta-do. Assim, a conta de água ficará mais cara a partir de 1º de julho, quando entra em vigor a nova

tarifa da Corsan. Com a decisão, serão pagos R$ 4,90 a cada mil li-tros de água consumido.

De acordo com Corsan, o índice foi calculado com base em indi-cadores para o setor de sanea-mento. O reajuste, que é anual, atingirá 316 municípios do esta-do abastecidos pela Companhia.

O que representa cerca de seis milhões de pessoas que recebem os serviços da.

Segundo a empresa, a recessão econômica e o aumento do custo de insumos, como energia elétri-ca, contribuíram para o aumen-to. A Companhia ainda afirma que o índice de reajuste é menor

do que o praticado em outros três estados.

Os dados do Instituto Trata Bra-sil apontam que o RS tem apenas duas cidades no ranking das 20 que atendem a toda a população com água tratada. Os números, de 2015, também mostram o esta-do bastante distante da universa-

lização do saneamento básico.De acordo com a própria Cor-

san, apenas 12,38% da população é atendida por esgotamento sani-tário. A Companhia espera chegar a 30% da habitantes com esgota-mento sanitário em 2019. A meta para 2030 é de que 70% dos gaú-chos tenham saneamento básico.

Consumidores pagarão mais caro pela água a partir de julho

comprar a primeira moto. Para ela, a experiência não teve maio-res consequências, mas serviu de alerta para adotar a direção defensiva.

Page 7: AH - Principal | 02 de junho de 2016

7A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016 Cidades

Cruzeiro do Sul

A pavimentação de duas

ruas do município vol-

tou a ser executada

desde a semana pas-

sada. Enquanto na rua Silvestre

Siebenborn, bairro Glucostarck, os

serviços são estimados em 50% de

conclusão, na Nicolau Zart, em São

Rafael, a equipe responsável termi-

nou a compactação do solo.

Segundo o secretário de Obras,

João Mallmann, no caso da Nicolau

Zart, a preparação do solo precisou

ser refeita após problemas técnicos.

Ela foi executada na semana pas-

sada. A prática, segundo ele, não

deve ter custos para o município.

Os serviços no local chegaram a ser

paralisados por falta de recursos e

pelo clima desfavorável.

Para a via, estão previstos 490

metros de pavimentação, além de

calçada. Os serviços estão sendo

feitos entre a rua Frederico Germa-

no Haenssgen e o entorno da Socie-

dade Recreativa e Esportiva (SRE)

São Rafael. A previsão é que seja

necessário um investimento de R$

635 mil, entre verbas parlamenta-

res e contrapartida local. Metade

do valor relativo às emendas havia

sido disponibilizada pela União.

No bairro Glucostarck, estão pre-

vistos 2,4 mil metros quadrados de

pavimentação da Silvestre Sieben-

born. Além dela, no projeto, cons-

tam 1,6 mil metros quadrados de

calçada e rede de água pluvial.

Os serviços haviam sido parali-

sados no fim de 2015 com a insta-

lação de bueiros e tubulação. Nes-

te ano, foi iniciada a colocação dos

blocos de concreto da pavimenta-

ção. Os trabalhos estão a cardo da

construtora Progetto Sul Ltda, de

Lajeado.

Pavimentaçõessão retomadasNo fim de maio 2 obras reiniciaram

No bairro Glucostarck, a rua Silvestre Siebenborn recebeu blocos de concreto

DIVULGAÇÃO

Lajeado

O Governo de Lajeado abriu

processo seletivo para contrata-

ção de estagiários. As inscrições

gratuitas podem ser feitas pelo

www.cieers.org.br, e ficam aber-

tas até as 23h59min de 13. Ao

todo, são 30 vagas para estudan-

tes de nível superior e médio.

As vagas são para os cursos de

Direito, Farmácia (bacharelado),

Educação Física (licenciatura e

bacharelado), Administração, Nu-

trição, Pedagogia (licenciaturas),

Serviço Social, Enfermagem, En-

genharia da Computação, técni-

co em Administração, técnico em

Enfermagem, Técnico de Informá-

tica, Normal (magistério), bem

como para cadastro de reserva.

Será realizada prova escrita de

com 30 questões objetivas de múl-

tipla escolha para selecionar os

candidatos. A prova escrita objeti-

va se realizará na data de 18 de ju-

nho, entre as 14 horas e 17 horas,

em local a ser definido.

Aberto processo deseleção de estagiários

Page 8: AH - Principal | 02 de junho de 2016

Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

Lajeado

O aumento dos valores do insumo e a baixa co-mercialização de fran-go no mercado interna-

cional estariam entre os motivos para as férias coletivas anuncia-das pela direção nacional da BRF. Entre 18 e 31 de julho, a linha de produção de aves da fábrica em Lajeado ficará inativa. Já as ati-vidades administrativas e o abate de suínos funcionarão normal-mente no período indicado.

A informação foi confirmada on-tem à tarde pela assessoria de im-prensa da multinanacional, com sede em São Paulo. Conforme nota divulgada ao jornal, os funcioná-rios que atuam no setor anuncia-do – cerca de 1,2 mil – terão férias coletivas nos dias indicados, “re-tornando às atividades na primei-ra semana de agosto”. A nota não comenta sobre possíveis demissões.

Tal decisão, conforme o docu-mento da empresa, considera o processo de reavaliação e otimi-zação do parque fabril da com-panhia no Brasil, em curso desde 2015. Além disso, a motivação para cessar a produção durante duas semanas também leva em conta o “ambiente econômico desafiador pelo qual atravessa o

BRF concede férias coletivas em julhoDireção da multinacional confirma paralisação entre os dias 18 e 31 do próximo mês

país e o nosso mercado”. Conforme a direção da BRF, não

é possível mensurar, neste mo-mento, o volume que deixará de ser produzido no período. Além disso, a empresa ressalta que de-mais atividades desempenhadas pelo setor de administração vão funcionar durante as duas sema-nas de paralisação, pois “a BRF acredita no potencial da unidade

de Lajeado, onde emprega atual-mente cerca de três mil pessoas”.

Crise suspendeinvestimentos no país

A crise econômica e a alta no preço da saca de milho – cotada acima de R$ 60 – fez a Coopera-tiva Central Aurora Alimentos, de Santa Catarina, suspender os pla-

nos de investimento para 2016. Segundo o presidente, Mário

Lanznaster, além da instabilida-de política, a queda no preço do frango, o menor consumo, a gre-ve dos caminhoneiros e de fiscais agropecuários resultaram um re-cuo de 41% no resultado líquido positivo – sobras – no ano passa-do. De R$ 417 milhões em 2014, o melhor desempenho da história,

caiu para R$ 246 milhões. Diante desse cenário, a Auro-

ra decidiu suspender a meta de ampliar a produção de carne de frango. “Não tem como investir.” Em julho de 2015, Lanznaster anunciou que estudava cons-truir um frigorífico de aves para elevar os abates diários de um milhão de cabeças para 1,5 mi-lhão até 2020.

Serão investidos só R$ 100 mi-lhões em manutenção. Na unida-de de Abelardo Luz, oeste do esta-do catarinense, deixarão de ser abatidos 70 mil frangos por dia devido à escassez de milho e recuo no valor pago pelo quilo da carne. Metade do quadro de funcionários entrará em férias em julho e a ou-tra metade em setembro.

É a segunda parada só neste ano. Em fevereiro, cerca de 180 trabalhadores de linhas de pro-dução de salsicha e espetinho pa-raram as atividades por 30 dias. Ao todo, a Aurora emprega 26 mil trabalhadores.

Outra empresa afetada é a Glo-boaves. Os 600 funcionários da unidade de Lindoia do Sul entra-ram em férias coletivas em maio e devem retornar em julho. Em Chapecó, a BRF deu férias de dez dias para dois mil funcionários, de um total de 5,5 mil.

Fábrica da BRF em Lajeado emprega cerca de três mil pessoas. Durante duas semanas, setor de frangos ficará parado

ANDERSON LOPES

Vale do Taquari

A adesão ao estado de greve dos trabalhadores da alimentação deve ser votada em assembleia, marcada para o dia 10. O encontro ocorre após o fracasso das nego-ciações salariais entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Avícolas e Alimentação em Geral de Lajeado e Região (Stial) e as em-presas do setor.

Ontem, dirigentes entregaram panfletos em frente de empresas de Lajeado para mobilizar tra-balhadores ao debate. A prática deve ter continuidade durante a semana. A audiência inicia às 17h30min, no auditório do Stial.

De acordo com o presidente do Stial, Adão Gossmann, 2016 é mar-cado pela negociação mais difícil dos últimos anos para a catego-ria. Até agora, duas rodadas de reunião foram desenvolvidas. “Já se passou um mês da data base e até agora nenhuma proposta foi apresentada, nem reunião de ne-gociação tem marcada.”

Para o segmento avícola, segun-do o presidente, a BRF ofereceu 5,75%, valor considerado baixo pelo sindicalista. Apesar de já ter tido reuniões para tratar do dis-sídio, representantes da Minuano não apresentaram uma contra-proposta. Um novo encontro entre eles e sindicalistas ocorre no dia 6.

Stial cogita implantar estado de greve no Vale

Lajeado

A construção do pontilhão da Rua Ottília Beuren Rochenbach deve ser finalizado nos próximos dias, segundo projeção da Secre-taria de Obras e Serviços Urbanos (Sosur). A estrutura ainda precisa receber o aterramento das cabe-ceiras para ser concluída. Cerca de 48,4 mil foram investidos no projeto. Ela precisou ser construída após a antiga ter desabado duran-te uma enxurrada no Arroio das Antas. As equipes reconstruíram as vigas, pranchões, cabeceiras, e alas em pedra grês. Segundo o secretário Osmar Rossner outro investimento de R$ 31mil foi feito

Pontilhão sobre Arroio das Antas em Conventos depende de aterramento

na reconstrução de estruturas seme-lhantes em Alto Conventos, na Rua Henrique Otto Scherer, em Conventos e entre São Bento e na Rua João Rei-noldo Saffran, no mesmo bairro.

Nos últimos dias, equipes da Sosur fizeram o patrolamento e revesti-

mento em vias do bairro Bom Pastor e na Rua Arnoldo Uhry, no Santo An-tônio, além de ruas não pavimenta-das, no Conventos. Já no Praia, foi feita a desobstrução da canalização pluvial próximo à ponte do Arroio Saraquá.

DIVULGAÇÃO

Estrutura foi construída após antigo pontilhão ser destruido por enxurrada

Page 9: AH - Principal | 02 de junho de 2016

Cidades

Previsão

9A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

Vale do Taquari

Com um inverno mais ri-

goroso do que em 2015,

os gaúchos deverão en-

frentar uma onda de frio

nas primeiras duas semanas deste

mês. A previsão é de alerta para a

chegada de uma massa de ar polar

que trará temperaturas negativas.

Na primeira metade de junho,

devem ser registradas tempera-

turas negativas com mínimas de

-3ºC a -5ºC em pontos da serra. Na

região, poderá gear na maioria das

cidades na próxima semana e o

frio pode variar de 1ºC a 3ºC.

Os meteorologistas alertam que

não está descartada a formação

de neve em partes mais altas do

estado. O frio, entretanto, deve ser

seco na maior parte do tempo, com

chuva escassa e predomínio do sol.

De acordo com o Centro de Infor-

mações Hidrometeorológicas (CIH)

da Univates, hoje o ar seco e frio

Previsão aponta para frio abaixo de zero Metereologistas estimam chegada de ar polar nas primeiras semanas deste mês

segue definindo as condições do

tempo. O dia deve ser ensolarado na

maior parte da região, com possibi-

lidade de nevoeiro ao amanhecer.

As temperaturas baixas da ma-

nhã devem ficar amenas no perí-

odo da tarde. Amanhã, o tempo

continua limpo no Vale e a massa

de ar seco e frio ganha força.

Maio foi o mês mais frio O meteorologista-chefe da Met-

Sensação térmica nas próximas duas semanas será de temperaturas negativas na região, com formação de geada

ANDERSON LOPES

Na estação da MetSul de São

Leopoldo, em média, maio regis-

tra cerca de 6,11 horas de brilho

solar. Neste ano, foram apenas 3,8

hbs/dia. Menor valor desde 2010,

quando maio teve 2,7 hbs/dia.

Sul, Eugenio Hackbart, alertou no

site da instituição que o mês de

maio de 2016 foi o mais frio nos

últimos seis anos. O grande nú-

mero de dias cinzentos e de pouco

sol na região teve influência.

Hoje: ar seco e frio define as condições do tempo Mínima: 9ºc

Máxima: 17ºc

Sexta-feira: dia ensolarado.

A massa de ar seco e frio ganha força.

Mínima: 8ºcMáxima: 16ºc

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Page 10: AH - Principal | 02 de junho de 2016

Cidades10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

Teutônia

Problemas no sistema hí-drico de duas comunida-des geram divergência. Nas localidades de Linha

Catarina Alta e Linha Gamela, a rede é antiga, de ferro e tem perfu-rações na extensão. A Vigilância Sanitária notificou as associações comunitárias e os moradores so-bre a contaminação da água. A administração municipal elabora processo de licitação para abertu-ra de outro poço artesiano no alto do morro, para eliminar o proble-ma. Em paralelo, busca incentivo estadual para instalar nova rede com canos de PVC.

Com a medida, a água deve ser clorada. Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária (Visa), Nelson Lameiro Cardoso, a água distribuída para os 22 associa-dos de Linha Gamela é imprópria para o consumo. “Eles devem ferver a água, deixar parada até esfriar e depois agitar para oxi-genar. Essa foi a orientação. Do jeito que está, não podem clorar a água porque gera trielometá-nos que é cancerígeno”.

Para a presidente da associação de Linha Catarina, Márcia Rejane Kolling, 50, as notificações gera-ram impasse na comunidade.

Mudança na rede hídrica divide opiniõesÁgua da localidade de Linha Gamela é considerada imprópria para o consumo

Segundo ela, o problema da rede existe faz mais de 18 anos e não houve investimento do poder pú-blico. O orçamento oriundo dos só-cios não é suficiente para a troca de todos os canos.

Outro problema é a necessidade de cloração da água. O produtor Lauro Schaeffer, 66, tem poço ar-tesiano e colabora com a associa-ção. Por mês, paga R$ 25 para o consumo de mil litros. O investi-mento continuará, mas até que a água não agrade o paladar. “Eu não acredito que se cria tantos micróbios dentro dos canos e cai-xas d'água. Será que colocando cloro a cada três meses não aju-daria? Se eu não gostar da água terei de sair da associação.”

Na propriedade de Airton Kolling, 56, há um poço antigo cuja água serve para consumo animal. A única fonte para a fa-mília é oriunda da associação. Desde que moram na localidade, nunca notaram sabor estranho na água. O fato ocorre quando consomem água clorada. “Às vezes, quando consumimos em Languiru, por exemplo, sentimos cheiro e sabor forte. Pra mim não é água como a nossa.”

Custos preocupam líderesEm Linha Catarina Alta, há tan-

tas perfurações ao longo da exten-são dos canos que apenas 10% da água chega ao reservatório. Para atender a demanda dos 18 mora-

dores associados, as duas bombas de sucção são programadas para trabalhar na potência máxima. O resultado é uma conta de energia elétrica que compromete o orça-mento mensal.

Além disso, as unidades quei-mam com facilidade, desaniman-do ainda mais quem mantém o serviço. O tesoureiro Nelson Geib, 60, mora próximo das bombas e é responsável pela manutenção da rede. Segundo ele, os canos galva-

nizados foram instalados no meio da roça e depois o inço cresceu. As rupturas na extensão exigem es-forço do agricultor.

A situação se arrasta faz no mínimo oito anos. Os problemas desanimam o agricultor. Por mês, entram cerca de R$ 700 no caixa, mas o custo com manutenção e energia elétrica ultrapassa R$ 1 mil. “Não tem como continuar. Quando conserto em um lado, es-toura do outro e os canos ficam

Tesoureiro da associação de Linha Catarina Alta, Gelson Geib, alega que o conserto da rede sem verba pública é inviável

no meio do mato. Quero largar a associação, mas ninguém quer as-sumir a responsabilidade.”

Aldair Wilsmann, 48, mora na localidade desde a infância e convive com a falta de água. Por mês, investe R$ 60 na associa-ção e R$ 120 em energia elétrica. Apesar das despesas pesarem no orçamento, sabe das dificuldades encontradas na comunidade. “A manutenção é difícil. Esperamos alguma solução.”

MACIEL DELFINO

Lajeado

As inscrições para a contrata-ção temporária de professores

para o município se estendem até o dia 10. Serão selecionados docentes aos anos finais das ma-térias de Inglês, Geografia e His-

Município inicia seleção de professorestória. Os candidatos devem ter curso superior em licenciatura nas respectivas áreas. O salário para 20 horas semanais é de R$ 1,8 mil.

Os interessados devem se ins-crever no setor de pessoal da prefeitura, de segunda-feira a quinta-feira, das 8h30min às 11h e das 13h30min às 16h. Na sexta-feira, o atendimento ocor-re das 8h30min às 12h. A contra-tação dos professores será feita por processo simplificado por meio de prova de títulos. Cada candidato pode entregar, no máximo, 15 títulos, e a classifi-cação atribuirá pontuação em ordem decrescente.

Page 11: AH - Principal | 02 de junho de 2016

SAIBA MAIS

Arroio do Meio

Serviços de pavimentação uti-

lizando pedras de basalto foram

executados em 62 vias do muni-

cípio desde 2013. O levantamento

foi divulgado ontem pela Secre-

taria de Planejamento e envolve

investimentos privados, públicos

e parcerias. Desde 2014, o servi-

ço foi atribuído aos loteadores

de novos empreendimentos por

uma regulamentação municipal.

O mesmo vale para instalação de

redes de drenagem pluvial e ilu-

minação pública.

Pavimentações abrangem 62 ruas

Cidades 11A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

Vale do Taquari

Segundo levantamento

da Federação das San-

tas Casas do RS, o endi-

vidamento do governo

gaúcho com as 250 instituições

alcança o valor de R$ 1,4 bilhão.

Para auxiliar no pagamento das

despesas e manter os atendimen-

tos básicos, várias casas de saúde

organizam rifas, bailes e eventos

beneficentes.

Em Marques de Souza, o hos-

pital, com apoio da Sociedade

União Centenária e prefeitos dos

cinco municípios com os quais

a instituição mantém convênio,

promovem um jantar no dia

18. Conforme a secretária Roni

Rother, a programação inicia às

19h30min e marca os dez anos do

Programa de Mãos Dadas com a

Saúde, idealizado pela Coopera-

tiva Certel de Teutônia. “Arre-

cadamos R$ 208 mil no período.

Esse valor foi importante para

comprar equipamentos e execu-

tar melhorias no prédio.”

Segundo Reni, a meta da nova

fase do programa é duplicar o

Recursos serão destinados a auxiliar no pagamento de despesas das casas de saúde

Hospitais promovem eventos beneficentes

número de doações espontâneas.

Hoje são em torno de 650 contri-

buintes cadastrados e seis mil

clientes da cooperativa na área

de atuação da casa de saúde. Por

mês, são arrecadados R$ 2,1 mil.

São realizados 2,5 mil aten-

dimentos e cem internações

por mês, sendo 85% pelo SUS.

A maioria dos pacientes é de

Marques de Souza, Pouso Novo,

Travesseiro, Forquetinha,

Canudos do Vale e Lajeado.

“Ainda temos um equilíbrio fi-

nanceiro, no entanto, a receita é

menor do que as despesas. Que-

remos sensibilizar as pessoas a

nos ajudar a manter os atendi-

mentos prestados.”

Construída em 1945, a entida-

de iniciou os trabalhos de forma

oficial apenas seis anos depois.

Além dos 50 funcionários, dez

médicos atendem no local. Em

abril, foi eleita a nova diretoria.

Marco Aurélio Lima Trindade as-

sumiu a presidência.

Os cartões para o jantar são

vendidos de forma antecipada até

quinta-feira, 16, ao preço de R$ 20

por pessoa no hospital, fruteira

Mertz, Mercado Rede Ford, Loja

Certel e prefeituras. Podem ser

feitas doações de verduras, batata

inglesa, aipim e ovos. Mais infor-

mações pelo 3705-1080.

Jantar em Estrela Na próxima quinta-feira, 9, a

Associação dos Moradores do Bair-

ro das Indústrias realiza o jantar

beneficente em solidariedade ao

Hospital Estrela. Na noite haverá

show com o grupo Os Fagundes.

Hospital de Marques de Souza faz jantar no dia 18, na União Centenária

DIVULGAÇÃO

Em Teutônia, os funcioná-rios da casa de saúde Ouro Branco auxiliam na venda dos produtos para arrecadar fundos e manter os serviços da entidade. O cartão deve ser adquirido a R$ 10 e a retirada ocorre no dia 17, na sede em Languiru, das 9h às 16h.

Com uma defasagem de 30% nos repasses do primei-ro trimestre de 2016, o valor devido chega a R$ 2 milhões e compromete a infraestrutu-ra montada para ampliação de atendimentos.

Os hospitais dizem já ter demitido sies mil trabalhado-res e atrasado os salários de mais 18 mil. Além disso, há cinco mil trabalhadores sem receber férias. Cerca de 3,5 mil leitos foram fechados e mais de quatro milhões de procedimentos deixaram de ser realizados em 2015 (qua-se 15% do total). De cada dez instituições, seis dizem ter dívidas com o corpo médico.

VENDA DE DOCES E SALGADOS

Estado

A campanha de imunização

encerra no dia 17. Segundo a Sea-

pi, a prorrogação se dá devido às

chuvas que atingiram a metade

sul RS no fim do mês de abril.

Entretanto, conforme os ser-

vidores, o fluxo de aquisição e

retirada de doses estava norma-

lizado até o fim do mês em todo

estado. Consultados há dez dias,

supervisores e técnicos negaram

a necessidade de prorrogação.

Em 1° de junho de 2015, 76% da

vacinação já havia sido compu-

Vacinação contra febre aftosa é prorrogada

Os cartões custam R$ 20. A proje-

ção é reunir cerca de mil pessoas

e arrecadar R$ 20 mil para a casa

de saúde.

Com 60% dos atendimentos

pelo SUS, entre janeiro e abril a

dívida acumulada chega a R$ 2,1

milhões.

Em abril, os grupos de idosos

de Cruzeiro do Sul organizaram

um baile para arrecadar dinheiro

ao Hospital São Gabriel Arcanjo. O

lucro chegou a R$ 7,5 mil.

tada. Neste ano, na mesma data,

o percentual é de 78%. “Estamos

em melhor situação do que na

mesma época do ano passado”,

afirma a presidente da Afagro,

Angela Antunes. Para ela, o novo

prazo desrespeita os parâmetros

técnicos, indispensáveis para a to-

mada de uma decisão como esta.

A vacinação contra a febre af-

tosa acontece em duas etapas,

uma em maio e outra em novem-

bro. A primeira etapa tem por

meta imunizar todo o rebanho,

estimado em mais de 14 milhões

de animais e ocorre de 1º a 31 de

maio de cada ano.

Neste ano, a Seapi distribui as

doses para os agricultores com

até dez animais e que estejam

enquadrados no Programa Na-

cional de apoio à Agricultura

Familiar (Pronaf) ou no Progra-

ma Estadual de Desenvolvimen-

to da Pecuária de Corte Familiar

(Pecfam).

O RS é o único estado brasileiro a doar vacinas contra a febre aftosa. Há 14 anos, o estado é livre da doença. O último foco foi registrado em 2001. Entre as consequências, estiveram o sacrifício de

28 mil animais, o gasto de aproximadamente US$ 25 milhões em custos diretos, além das perdas econômicas geradas pelo impedimento da venda de produtos de origem animal e vegetal.

Page 12: AH - Principal | 02 de junho de 2016

JOGOS

A HORA · QUINTA-FEIRA,

2 DE JUNHO DE 2016

Intercomunitários

Competição segue em quatro naipesJogos de bocha, voleibol, futsal e futebol ocorrem no fim de semana

PATROCÍNIO:

O s XVI Jogos Interco-munitários de Estre-la, promovidos pela Secretaria de Espor-

tes e Lazer (Smel), prosseguem no fim de semana com rodadas de voleibol misto, futsal femini-no, futebol de campo, canastra e bocha.

No sábado, a comunidade de São Jacó sedia os jogos de futsal feminino e voleibol misto. Às 14h, o Glória A encara o Lens B. Após o São Jacó enfrenta o Geral-da Alta. Pelo futsal, os confron-tos são Lenz A versus Delfina e São Jacó versus Arroio do Ouro.

Também no sábado, ocorre a sexta rodada da bocha. Em Linha Lenz, o Lenz enfrenta o Porongos, e em Glória, o Glória encara o Arroio do Ouro.

No domingo, ocorrem os jogos da quarta rodada do futebol de campo. Às 13h30min, o Geralda Alta encara o São Luís e o Lenz pega o Arroio do Ouro. As parti-das ocorrem no campo da comu-nidade de Linha Lenz.

Na próxima terça-feira, ocor-rem as semifinais da canastra em Arroio do Ouro, com o Arroio

do Ouro C jogando contra o Ge-raldo Alto e o Arroio do Ouro B encarando o Delfina A.

Última rodadaNa semana passada, a rodada

foi disputada em Arroio do Ouro e foi marcada por goleadas das equipes de Delfina e Costão, que venceram São Jacó e Arroio do Ouro pelos placares de 7 a 4 e 5 a 2, respectivamente. Já o Lenz B venceu Geraldo Alta por 2 a 0.

Pela bocha, em Porongos, a

São Jacó entra em quadra neste sábado pelo futsal feminino, às 15h

SábadoBochaLenz x PorongosGlória x Arroio do OuroVoleibol mistoGlória A x Lens BSão Jacó x Geralda AltaFutsal femininoLenz A x DelfinaSão Jacó x Arroio do Ouro

DomingoFutebol de campoGeralda Alta x São Luís Lenz x Arroio do Ouro

Terça-feiraCanastraArroio do Ouro C x Geraldo

Alto Arroio do Ouro B x Delfina A

equipe da casa foi derrotada pela de Arroio do Ouro por 3 a 0. Pelo mesmo placar, o Lenz ven-ceu Glória, em partida disputa-da em Linha Lenz.

A rodada do futebol de campo, que ocorreria no domingo, foi cancelada devido ao mau tempo.

DIVULGAÇÃO

Semifinal da canastra ocorre na terça-feira

Page 13: AH - Principal | 02 de junho de 2016

CAMPEÕES

13A HORA · FIM DE SEMANA, 2 DE JUNHO DE 2016

Festival Internacional de Voleibol

Evento estrelense é um dos maiores do país para categoria de base de vôlei feminino

Martin Luther garante um título para região

Foram 211 partidas dis-

putadas em cinco dias

de competição, com 700

participantes de 59 equi-

pes divididas nas categorias mi-

rim, infantil e infanto-juvenil.

Apesar de virem de diferentes lu-

gares da América do Sul, tinham

um mesmo objetivo: conquistar

o título do Festival Internacio-

nal de Voleibol, evento cada vez

mais importante no calendário

esportivo.

Na categoria mirim, até 13

anos, a campeã foi a equipe de

Guaraciaba. Venceu na final o

representante do Vale, o Colégio

Martin Luther. O terceiro lugar

ficou com a equipe do Grêmio

Náutico União.

Pela infantil, até 15 anos, o

Colégio Martin Luther venceu o

Clube Curitibano, do Paraná, e

fez a festa da torcida que lotou o

ginásio do Colégio Martin Luther.

Em terceiro lugar, ficou a Copa

Integração, também do Paraná.

Na infanto-juvenil, o título ficou

com a Seleção da Argentina, se-

guida de Guaraciaba, e Avojoi,

ambos de Santa Catarina.

Além das partidas, também

foram realizadas ações parale-

las, como venda de material es-

portivo, palestras para atletas,

clínica para os técnicos, ativi-

dades no espaço cultural, ceri-

mônia de abertura e premiações

individuais.

A clínica de qualificação para

os técnicos foi dirigida por Ricar-

do Picinin, atual vice-campeão

da Superliga feminina com o

Integração entre as equipes foi o ponto alto da décima edição. Martin Luther terminou edição com título infantil

DIVULGAÇÃO

Série OuroMirim:

1° – Guaraciaba/SC 2° – Colégio Martin Luther/RS 3° – Grêmio Náutico União/RS Atleta revelação: Sophie Ferrer (Grêmio Náutico União/RS) Melhor jogadora da final: Tuane Bardin (Guaraciaba/SC) Melhor levantadora: Júlia Galego (Guaraciaba/SC) Melhor atacante: Yasmin Hentges (Colégio Martin Luther/RS) Jogadora mais valiosa: Eduarda Grazel (Guaraciaba/SC)

Infantil: 1° – Colégio Martin Luther/RS 2° – Clube Curitibano/PR 3° – Copa Integração/PR Atleta revelação: Vitória Simonetti (Colégio Martin Luther/RS) Melhor jogadora da final: Rafaela Dick (Colégio Martin Luther/RS) Melhor levantadora: Vitória Taborda (Colégio Martin Lu-ther/RS) Melhor atacante: Júlia (Copa Integração/PR) Jogadora mais valiosa: Maria Fernanda (Clube Curitibano/PR)

Infanto-juvenil: 1° – Seleção da Argentina 2° – Guaraciaba/SC 3° – Avojoi/SC Atleta revelação: Candela Salinas (Seleção da Argentina) Melhor jogadora da final: Candela Salinas (Seleção da Argentina) Melhor levantadora: Iarla Cossul (Guaraciaba/SC) Melhor atacante: Letícia Stanga (Guaraciaba/SC) Jogadora mais valiosa: Iarla Cossul (Guaraciana/SC)

Série PrataMirim:

1° – Clube Curitibano/PR 2° – El Tala/Argentina 3°– Sion/PR Atleta revelação: Beatriz Milano (Clube Curitibano/PR) Melhor atacante: Maria Carolina (Sion/PR) Jogadora mais valiosa: Valentina Tedeski (El Tala/Argentina)

Infantil: 1° – Avos Argentina 2° – Colégio Notre Dame/RS 3° – Seleção do Uruguai Atleta revelação: Manuela Feldens (Avates/RS) Melhor atacante: Laura Flores (Colégio Notre Dame/RS) Jogadora mais valiosa: Ana Canzi (Colégio Notre Dame/RS)

Infanto: 1° – Colégio Martin Luther/RS 2° – Grêmio Náutico União/RS 3° – Picun Leufu/Argentina Atleta revelação: Ariana Speranza (Picun Leufu/Argentina) Melhor atacante: Marcela Santos (Grêmio Náutico União/RS) Jogadora mais valiosa: Letícia Scherer (Colégio Martin Luther/RS)

Dentil/Praia Clube. O tema foi

“Treinamento de líberos e le-

vantadores”. Também esteve

presente ao evento Maurício

Thomas, atual técnico da sele-

ção brasileira infanto-juvenil.

Thomas pôde observar futuras

jogadoras para a seleção e tam-

bém palestrou para as atletas

no Espaço Cultural, falando da

importância de ser uma atle-

ta e possibilidades na carreira

esportiva. Após a palestra, as

atletas se divertiram ao som da

banda Linck, que fez um show

exclusivo para as participantes

do evento internacional.

O Festival Internacional de

Voleibol iniciou na quarta fei-

ra, 25, com o congresso técnico

e início dos jogos. Na sexta-

-feira, 27, além dos jogos, houve

a abertura oficial na praça da

cidade, com desfile das delega-

ções, hinos e pronunciamento

das autoridades. No domingo,

ocorreram as finais e a premia-

ção dos campeões.

O evento contou com o apoio

de: Univates, Docile, Loja Show

dos Esportes, Sorriso FM, Coope-

rativa Languiru, Federação Gaú-

cha de Voleibol e Confederação

Brasileira de Voleibol.

Edição teve 211 jogos disputados por 59 equipes

Page 14: AH - Principal | 02 de junho de 2016

14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

Grêmio

Desfalques preocupam técnico Roger Machado

Pedro Rocha e Wallace Oliveira aumentam a lista

Depois da convocação de Marcelo Grohe para a disputa da Copa América, o técnico Ro-

ger Machado recebeu a notícia de mais dois desfalques para a sequência do Campeonato Brasi-leiro. O atacante Pedro Rocha e o lateral-direito Wallace Oliveira tiveram lesões confirmadas e fi-carão fora por até um mês.

As lesões aconteceram no treina-mento da segunda-feira e tiveram a confirmação do departamento médico na terça-feira. A expectati-va do Grêmio é de que Pedro Rocha fique afastado do time por quatro semanas. Já Wallace Oliveira volta-rá a ficar à disposição de Roger em três semanas.

Além dos atletas, o treinador não conta com Miller Bolaños, convocado pelo Equador para a Copa América, e Henrique Almei-da, baixa por um mês após entor-se no tornozelo direito, na vitória

por 3 a 0 sobre o Atlético-MG. Bobô, que sentiu lesão muscular antes do duelo contra o Galo, ape-nas correu ao redor do gramado e não tem retorno garantido. Fred, Moisés, Wesley se recuperam de lesão e também estão fora dos próximos jogos.

Internacional

Depois de mais de dois me-ses da lesão sofrida durante o amistoso da seleção brasileira sub-23, o volante colorado Ro-drigo Dourado ainda não tem prazo estabelecido para retor-nar aos gramados. O volante ainda faz fisioterapia, mas

também exercícios de retreina-mento para voltar em melho-res condições.

Dourado continua sentindo o local da lesão. O jogador perde a confiança de realizar os mo-vimentos com a perna e, para evitar um problema maior, só será liberado quando estiver 100% recuperado.

Com 10 pontos, o Tricolor vol-ta a campo hoje, às 21h, no Pa-caembu, diante do Palmeiras. O provável time tem: Bruno Grassi, Edílson, Pedro Geromel, Bressan, Marcelo Hermes, Walace, Mai-con, Giuliano, Douglas, Everton e Luan.

Rodrigo Dourado ainda se recuperade lesão na perna

Volante do Internacional ainda não tem um prazo estabelecido para retornar

DIVULGAÇÃO

Bruno Grassi substitui Marcelo Grohe na partida de hoje diante do Palmeiras

DIVULGAÇÃO

Internacional

As oportunidades de Alan Costa sob o comando de Ar-gel não foram muitas.

Porém, segundo fontes ligadas ao clube, o zaguei-ro colorado está perto de renovar o contrato com o Internacional até o fim de 2018.

Em 2015, o atleta teve boa sequência com Die-go Aguirre, inclusive nos jogos da Libertadores. Já na atual temporada, Alan Costa atuou em dois jogos, ambos pelo Campeonato Gaúcho.

Alan Costa pode ter contrato renovado

Page 15: AH - Principal | 02 de junho de 2016

15A HORA · QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2016

12ª rodada

Classi"cação

Resultados

Equilíbrio marca a elite

Informe www.soges.com.br

A Copa Soges de

Minifutebol está

marcada pelo

equilíbrio na pri-

meira divisão. Após seis ro-

dadas, quatro equipes divi-

dem a ponta da tabela com

15 pontos. Atrás aparecem

empatadas outras três com

12 pontos. Neste fim de se-

mana, ocorre a sétima roda-

da com início às 12h30min.

Sokanelas, Boka Bier, Xer-

nobyl e Alambique estão

com 15 pontos. O Sokanelas

leva vantagem por ter me-

lhor disciplina que os de-

Primeira divisão: Sokanelas, Boka Bier, Xernobyl e Alambique (15 pontos), Demonhos Jr, Anjos da Noite e Sangue Frio (12), Al Qaeda Jr (9), Meninos da Vila (5), Cevaria (4), Sombras e Xtotz United (3), Saidera (2) e Passa Bola B (1).

Segunda divisão: Fúria (18 pontos), Capote e Smoking (15), Donos da Bola (14), Geral Estrela e Man-guaça (12), Tsunami e Patriots (10), Hooligans e Sem Bronca (9), Os Kururus GR, Os Kururus NC e Bud FC (5), Thundercats e LDU (1).

Terceira divisão: Brocadores e Cetudos (15), Fir-ma (13), Sokanelinhas (12), Só Pela Ceva (11), Galác-ticos e Renegados (10), Falcons, Alambique Original e Cevaria B (9), Super 10 e Gunners (7), Falkatrua (6), Ser Nata (4) e Finotrato (3).

mais: 6 pontos. O Boka Bier

tem 8, enquanto que Xernobyl

e Alambique têm 9 e 27, res-

pectivamente. Atual campeão,

o Xernobyl é o único clube que

não perdeu na elite. A equipe

ainda tem uma das melhores

defesas. Dener Colossi sofreu

apenas seis gols, um a mais

que o Demonhos Jr.

Logo atrás dos líderes, vêm

Demonhos Jr, Anjos da Noite

e Sangue Frio, todos com 12

pontos. Fechando a zona dos

oito classificados à segunda

fase, está o Al Qaeda com 9.

Na parte baixa da tabela,

a distância do nono colocado

Meninos da Vila, para o Sai-

dera, primeiro time na zona

do rebaixamento, é de apenas

3 pontos.

1ª divisão – Campo 212h30min – Xtotz United x Alambique FC13h30min – Saidera x Boka Bier14h30min – Cevaria x Al Qaeda Jr15h30min – Sokanelas x Sombras16h30min – Xernobyl x Passa Bola B17h30min – Demonhos Jr x Meninos da Vila18h30min – Anjos da Noite x Sangue Frio

3ª divisão – Campo 112h30min – Cevaria B x Alambique Original ADF13h30min – Falkatrua FCE x Só Pela Ceva/Sprits14h30min – Firma FC x Sokanelinhas15h30min – Ser Nata x Broncadores16h30min – Gunners FC x Super 1017h30min – Cetudos x Falcons18h30min – Galácticos FC x Finotrato

Segunda divisãoManguaça 3 X 2 Donos da Bola

Smoking 2 X 0 ThundercatsSem Bronca 1 X 3 Capote F.C

Os Kururus NC 3 X 3 Os Kururus GRFuria FC 5 X 2 TsunamiHooligans 8 X 2 LDU

Bud FC 6 X 0 Geral Estrela

Terceira divisãoBrocadores 6 X 1 Falcons

Sokanelinhas 3 X 0 FinotratoSó Pela Ceva 1 X 1 Galácticos F.CAlambique Original 2 X 3 Cetudos

Renegados 2 X 2 Gunners F.CCevaria B 2 X 2 Ser Nata

Falkatrua FCE 1 X 5 Firma FC

Líder isolado na segunda Na segundona, o Fúria é o

time a ser batido. Em sete jogos,

a equipe venceu seis e perdeu

um, lidera isolado com 18 pon-

tos. Logo atrás, vêm Capote e

Smoking com 15 pontos. Na zona

do rebaixamento, o Thundercats

está empatado com o LDU com

apenas 1 ponto e 4 pontos dis-

tantes do Bud FC, primeiro time

fora da zona da degola.

Brocadores e Cetudos na ponta

A terceira divisão tem

dois líderes – Brocadores e

Cetudos têm 15 pontos. O

Cetudos ainda não perdeu

na competição – quatro

vitórias e três empates.

O Brocadores tem uma

partida a menos que o ri-

val.

Rodada de sábado

tem jogos da

primeira e terceira

divisão

Sokanelas lidera a elite da Soges com 15 pontos. Neste sábado, equipe joga às 15h30min diante do Sombras

EZEQUIEL NEITZKE

Page 16: AH - Principal | 02 de junho de 2016

Lajeado,Quinta-feira, 2 de junhode 2016

Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]

PREMIAÇÃO:

Copa Pituca

Atrevidos e Esbórnia jogam final inédita

Campeões são conhecidos amanhã

As finais nas categorias

força livre e veterano da

Copa Pituca de Minifu-

tebol ocorrem amanhã

na sede do Pituca, no bairro São

Caetano, em Arroio do Meio.

Os confrontos iniciam às

19h30min com a disputa do ter-

ceiro lugar da categoria força

livre entre Ser Porque Nós e Só

Ceva – finalistas na edição do ano

passado. Logo após, Só Khellas e

Transmar se enfrentam pela cate-

goria veterano.

A primeira final ocorre às 21h,

quando o Trans Café decide o título

veterano contra o Oficina do Gerson.

Na força livre, o Atrevidos, cam-

peão da edição 2014, busca o bi-

campeonato diante do Esbórnia.

Em todas as categorias às finais,

não haverá vantagem. Persis-

tindo empate, a partida irá para

a prorrogação e, se continuar a

igualdade, os troféus serão dispu-

tados nos pênaltis.

19h30min – Ser Porque Nós x Só Ceva (3º lugar/força livre)20h15min – Transmar x Só Khellas (3º lugar/veterano)21h – Trans Café x Oficina do Gerson (final/veterano)21h45min – Esbórnia x Atrevidos (final/força livre)

Força livre:1° lugar – R$ 1.100, meda-lhas e troféu2° lugar – R$ 550 e troféu3° lugar – R$ 275 e troféu4° lugar – R$ 150 e troféuMelhor disciplina na média dos jogos, goleador e golei-ro recebem troféus

Veterano:1° lugar – R$ 900 medalhas e troféu 2° lugar – R$ 450 e troféu3° lugar – R$ 200 e troféu4° lugar – R$ 110 e troféuMelhor disciplina na média dos jogos, goleador e golei-ro recebem troféus

Jogos das finais

Finais das duas categorias do torneio ocorrem amanhã a partir das 19h30min

DIVULGAÇÃO