ah - você | 04 de junho de 2016

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Bem aquecida: sobreposição fashion Páginas 8 e 9 FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016 EDIÇÃO Nº 32

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  • Bem aquecida:sobreposio fashion

    Pginas 8 e 9

    FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO

    DE 2016

    EDIO N 32

  • 2 | Voc. | FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

    Martina Zagonel

    Profisso: modelo

    Inspire-se

    Por que pratica?Para mim, andar a cavalo a melhor maneira de

    esquecer dos problemas dirios e renovar as ener-gias. Sempre tive forte ligao com esses animais. Eles fazem me sentir mais leve. Eu at brinco que meu nico amor at ento so os cavalos.

    O que proporciona? um sentimento recproco, e os cavalos transmi-

    tem muito amor e paz. Um simples olhar basta. No existem palavras para traduzir o que sinto por eles. Andar a cavalo me proporciona bem-estar e felici-dade.

    Como iniciou a atividade?Comecei a andar a cavalo aos 7 anos, por influn-

    cia do meu pai. Ele sempre praticava com os ami-gos, alm de ter alguns animais. A ligao com os cavalos vem desde muito pequena. Quando andei pela primeira vez, me encantei.

    Como concilia com a rotina?Hoje, ando a cavalo quando vou at a cabanha

    do meu cunhado. Antes, mantinha minha gua em uma hotelaria, mas, quando parei de laar, ns a deixamos no local. Alm de adorar a fazenda, posso estar perto das pessoas que amo.

    Aconselharia outras pessoas a praticar tambm? Por qu?

    Sem dvidas. Andar a cavalo muito bom por di-versos fatores. Alm do bem-estar, acaba sendo um esporte que trabalha os msculos do corpo. Do meu ponto de vista, cavalos so seres que transmitem um sentimento muito bom e verdadeiro.

    QUEM FEZ ESTA [email protected]

    Direo Editorial e Coordenao: Fernando Weiss - Produo: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fbio Costa -

    Foto de capa: Tiago Bortolotto - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponvel para verificao junto ao impressor (ZH Editora Jornalstica)

    Eu curtoAgenda deeventosAgenda de

    At 30/6

    Exposio Desenho:ato contnuoLocal: Sala de Exposi-

    es do SescSob a tcnica de dese-

    nho com grafite, pastel e aguada sobre o papel, Luciano Teston retrata em suas obras um estilo realista com traos con-temporneos em meio a objetos variados, mveis, eletrodomsticos, folha-gens, verduras, silos in-dustriais e at animais.

    7/7

    Show Nando Reis e Os InfernaisLocal: Clube Tiro e

    Caa. Horrio: 21h30minEm comemorao ao

    centenrio do CTC, La-jeado recebe no palco do Salo Social do clube o rockeiro Nando Reis. Os maiores sucessos do ar-tistas prometem agradar todas as geraes. Reis fi-cou conhecido como um dos maiores compositores de sua gerao, compon-do canes como Diaria-mente, em parceria com Marisa Monte, All Star, O Segundo Sol e Relicrio, gravados por Cssia Eller.

    O tiro de lao passou a fazer parte da vida de Martina Zagonel, 23, ainda na infncia. O amor pelos cavalos a motivou a acompanhar a irm no esporte. A parti-cipao em rodeios veio depois e o primeiro trofu, conquistado em Capito, incentivou ainda mais. Hoje, Martina foca no Freio de Ouro. Amo acompanhar, um esporte lindo. As competies renem toda a fam-lia. Poder conciliar isso tudo com meu animal favorito no tem preo.

    Andar a cavalo

  • 6| Voc. | FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

    Fala Doutor

    Apoiadores

    A cirurgia plstica, seja reparadora ou esttica, motivada por diferentes fa-

    tores. A primeira serve para corrigir alguma deformao congnita ou adquirida. A segunda, para melhorar algo que no agrada.

    No Brasil, a procura pelas cirurgias plsticas cresce. Em 2014, o pas ultrapas-sou os Estados Unidos e se tornou lder em nmero de cirurgias plsticas no mun-do. Segundo a Sociedade

    Internacional de Cirurgia Pls-tica Esttica (Isaps), a maioria das operaes de lipoaspirao e colocao de prtese de sili-cone nas mamas. Em seguida, vm reduo de mamas, abdo-minoplastia e blefaroplastia (ci-

    Cirurgias plsticas:

    esttica e necessidade

    rurgia na plpebra).Muito alm da vaidade, a bus-

    ca pelo fsico ideal tem motivos particulares. Estudo realizado pela Sociedade Americana de

    Em 2014, o pas ultrapassou os Estados Unidos e se tornou lder em nmero de cirurgias plsticas no mundo.

    Cirurgia plstica indicada para cor-reo esttica do nariz, a rinoplastia tem diversas possibilidades. Entre elas, esto o aumento ou diminuio do nariz, projetar a ponta, afinar as asas nasais e diminuir o popularmen-te conhecido como osso do nariz (giba ssea). A principal indicao para quem est insatisfeito com o formato natural do nariz.

    A cirurgia comumente associada a outros procedimentos, como cor-reo do septo nasal e a retirada de parte dos cornetos nasais (carne es-ponjosa), que aumenta de tamanho quando h alergias como rinite. O procedimento indicado na idade em que o desenvolvimento facial es-teja concludo, a partir dos 15 anos de idade.

    Rinoplastia em detalhes

    Cirurgies Plsticos (Asps) com mais de 600 homens e mulheres concluiu que 75% dos entrevis-tados acreditam que melhorar a aparncia significa desenvolver o vis emocional, psicolgico e so-cial de suas vidas.

    Nas redes sociaisSegundo dados da Academia

    Americana de Plstica Facial e Cirurgia Reconstrutiva, um em cada trs cirurgies plsticos re-gistrou aumento nos pedidos de procedimentos por preocupao dos pacientes de como so vistos nas redes sociais. O total corres-ponde a crescimento de 10% no nmero de rinoplastias, 7%, em implantes de cabelo e 6%, em cirurgias da plpebra em relao aos anos de 2012 e 2013.

    Rinoplastia, lipoaspirao e cirurgia redutora e reposicionadorada mama esto entre os procedimentos mais realizados no pas

  • FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016 | Voc. | 7

    Leandro Brust

    oncologista

    Entre mdicose vizinhos

    Coluna

    Comumente nossos pacientes com cncer, mes-mo com aquela convico de cura, voltam para a consulta de reviso tomados de ansiedade, expec-tativa e dvidas.

    Dormir na noite anterior um sono leve e rela-xante um verdadeiro ato de herosmo. Entre as consultas, os dias que antecedem esta reviso so os piores. Neste meio tempo, o paciente encontra um amigo, que por sua vez teve um parente, que por sua vez fez um tratamento e tudo deu errado ou foi desgastante. Tambm sempre tem um vizi-nho, que tem um amigo ou parente, que fizeram uma quimioterapia e ele quase morreu de tanto efeito colateral. No adianta, na maior das boas intenes as pessoas que nos cercam tentam nos ajudar, as vezes de uma forma inadequada.

    O cncer uma doena que, invariavelmente, carrega mitos, temores, crenas e, no menos fre-quentemente, deixa cicatrizes fsicas e emocio-nais. Neste mundo to informatizado a internet costuma ser um local para procura de informaes que possam minimizar angstias. Muito cuidado!

    Sites de instituies e at mesmo blogs de pa-cientes realmente podem ajudar, podem ser confi-veis, mas o cncer no uma doena padronizada.

    Quero dizer que cada caso tem sua particularida-de. As cincias humanas caminham para a persona-lizao dos tratamentos. Ao lanar um olhar sobre cada caso e nuanas, estamos em contraponto ao fato de que toda e qualquer informao genrica pode ser reproduzida para qualquer um. Podemos encontrar uma tendncia geral, mas tanto os m-dicos quanto os pacientes precisam estar atentos para as demandas de cada indivduo.

    Em outras palavras, todo apoio bem-vindo, mas ningum melhor do que o seu mdico de con-fiana para tirar as dvidas.

    O horrio da consulta tem de ser aquele mo-mento em que tudo esclarecido, na maior das transparncias e sem barreiras.

    A escrivaninha e deve ser apenas uma barreira fsica, no mental. S assim caminharemos juntos em direo cura do cncer.

    Voc tem medo de esquecer algum detalhe, sur-ge aquele branco na hora mais crucial e aguardada da consulta? Por que no fazer um bloco de anota-es? No tenha medo, a consulta o seu momen-to, e nessa relao mdico e paciente no h palavras erradas, existem sim conceitos e ideias a serem corrigidas.

    Jornal A Hora Quais os procedimentos de cirurgias plsticas mais comuns em Lajeado?

    Wilson Dewes A rinoplastia procurada por homens e mulheres por conta de insatisfaes estticas com o nariz. Tambm querem corrigir anomalias de cresci-mento, desvio de septo, problemas respiratrios e dis-tores causadas por traumatismo. A cirurgia redutora e reposicionadora da mama entra na lista de procedimen-tos mais comuns. Junto a essa, a lipoaspirao bastante popular no Brasil.

    Quais so os cuidados necessrios e os riscos?Dewes Toda cirurgia plstica um procedimento

    cirrgico, ou seja, envolve riscos. O paciente precisa se submeter a uma avaliao completa e criteriosa. No realizamos plstica em quem no apresente boas con-dies de sade, por exemplo. Os anestesistas avaliam todas as condies dos pacientes.

    Qual o intervalo ideal para que seja feita nova plstica?Dewes A plstica uma cirurgia como as demais e

    inclusive apresenta os mesmos riscos. Para que seja feita uma cirurgia simultnea (mais de uma ao mesmo tem-po), preciso avaliar o quadro do paciente. Realizamos muitas dessas cirurgias como redutora e reposicionado-ra da mama e lipoaspirao. Mas o recomendvel que ocorra um intervalo de cicatrizao natural, com pero-do de 10 a 12 meses.

    Doutor Wilson DewesClnica Dr. Wilson Dewes

    A plstica

    uma cirurgia

    como as

    demais.

    Wilson Dewes,

    especialista em cirurgias

    O procedimento de reduo das mamas indicado quando essas so de tamanho e peso acima das caractersticas ana-tmicas do trax. Alm do tratamento de reconstruo da mama, h a preocupao com a esttica dos seios grandes, que podem gerar incmodo nas mulheres. Entre os cui-dados antes da cirurgia, est parar de fumar. Isso porque o fumo aumenta o risco de ne-crose tecidual.

    Para realizar a cirurgia, o ideal que o desenvolvimen-to da mama esteja completo. Isso ocorre por volta dos 17 anos. Caso o perodo no seja respeitado, a paciente pode ter de se submeter segunda cirurgia quando os seios esti-verem completamente desen-volvidos. Essa exceo ocorre em caso de dores nas costas e desvio da postura.

    Cirurgia redutora

    Na regio, a rinoplastia e a cirurgia redutora e reposi-cionadora das mamas esto entre os procedimentos mais comuns. Segundo o mdico Wilson Dewes, tanto homens quanto mulheres buscam a rinoplastia.

    Dewes especialista em Otorrinolaringologia, qualifica-do em Cirurgia Crnio-facial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plstica, Associao Brasileira de Otorrinolarin-gologia e Cirurgia Crvicofacial e Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabea e Pescoo. membro internacional da American Academy of Facial Plastic and Reconstructive Surgery e membro titular da Academia Brasileira de Cirur-gia Plstica Facial.

    As cirurgias plsticas no Vale do Taquari

  • 8 | Voc. | FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

    Moda

    Sobreposio de inverno

    Na poca mais fria do ano, o importante ficar aquecido. Para manter o look em dia, as sobreposies bem pensadas

    podem ajudar. Aposte na mistura de elementos rotineiros, clssicos e gla-

    murosos, tanto em tonalidades prxi-mas quanto em cores diferentes. No

    esquea de combinar texturas. Tudo vai depender da ocasio.

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    isco

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    Shop 5

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  • FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016 | Voc. | 9

    Crditos:Loja participante deste editorial: Sintonia da Moda (3748-9134)Beleza: Bel Room Betina Lenhard (9944-7612)Modelo: Lauren DexheimerFotografia: Tiago BortolottoProduo: Tammy MoraesAssistente de produo: Ana Laura MunhozV

    est

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    Moda

  • 10 | Voc. | FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

    Beleza Procedimento repara marcas na pele

    A tcnica reconstitui

    cicatrizes e

    deformidades

    resultantes de

    cirurgias mdicas e

    estticas

    A micropigmentao paramdica o pro-cesso de implantar pigmentos na der-me. Dessa forma, possvel desenhar sobrancelhas, deli-near olhos e preencher lbios. Tambm possvel cobrir fa-lhas na pele, couro cabeludo e repigmentar mamilos aps reconstruo da mama. Para a micropigmentadora da Cl-nica Santurio do Corpo, Va-nessa Dadall, o procedimento tem o poder de devolver a au-toestima aos pacientes. Lida-mos com pessoas com forte carga emocional.

    Segundo Vanessa, h casos em que a micropigmentao utilizada depois de uma ci-rurgia plstica, em que o resul-tado desejado no foi alcana-do totalmente. A pessoa fica frustrada por conta das expec-tativas de ficar tudo perfeito ps-cirurgia. s vezes, o cor-po no se recupera como o es-perado, ressalta a profissional.

    No caso de pacientes com cncer de mama ou outras

    doenas que deixaram marcas fsicas, o paciente passou por processo doloroso e traumti-co. Lido diretamente com o resgate da autoestima e o pro-cedimento representa a possi-bilidade de retomar a rotina.

    A quantidade necessria de sesses de micropigmentao depende do caso e da regio do corpo. A pele de cada pa-ciente reage de forma diferen-te. Durante a cicatrizao, comum uma parte do pigmen-to ser expelida. Caso acontea, necessria nova aplicao. A mdia de trs a quatro ses-

    ses, com intervalo de, no m-nimo, 30 dias.

    Durante o procedimento, so usados anestsicos, por isso, o desconforto mnimo, diz Vanessa. Segundo ela, a re-cuperao tranquila e entre os cuidados necessrios esto no se expr ao sol nos primei-ros dias e hidratar bastante a regio. O primeiro retoque feito aps 45 dias. O efeito do procedimento dura em mdia trs anos.

    Antes da micropigmenta-o, feita avaliao do pa-ciente, para definir se est

    Repigmentao ou au-mento de arolas.

    Restaurao de comple-xo mamilo-areolar ps--cirurgia de mastectomia.

    Camuflagem de cicatri-zes brancas e planas.

    Diminuio da tenso de cicatrizes retradas.

    Estmulo da melanina em pequenas manchas de leucodermia.

    Repigmentao de acro-mias (vitiligo passivo).

    Reposicionamento e si-metria da vermilha em sequelas de lbios lepori-nos ou fendidos.

    Reposicionamento de so-brancelhas em sequelas de queimaduras.

    apto. Procedimentos em pa-cientes ps-cirrgicos so fei-tos somente com autorizao mdica, ressalta a profissional. Vanessa tambm realiza a mi-cropigmentao de sobrance-lhas, olhos e lbios.

    Tcnicas

    A micropigmentadora Vanessa Dadall especialista na tcnica

    A tcnica da micropigmentao pode ser utilizada de forma esttica para desenhar sobrancelhas e preencher lbios

    DIVULGAO

    ARQUIVO PESSOAL

  • FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016 | Voc. | 11

    Beleza

  • 12 | Voc. | FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

    Sociedade

    Foco no veganismo

    Em busca de conhecimento

    Queli (esq.) e Bruna Ra-davelli marcaram presena na primeira edio da Feira Vegana de Lajeado. O evento reuniu expositores de todo o estado (foto 1). Tambm es-tiveram por l Luana (esq.) e Csinha Wollinger (foto 2).

    Emanuele Battisti (esq.) e Djane Rodolf Ber-ner, proprietria da Santurio do Corpo, partici-param do Congresso Esttica In Rio. Para Djane, importante sempre buscar atualizaes e novos conhecimentos dentro da profisso.

    Mulheres empreendedorasAs amigas Elis Manara, Ani Garbin e Aman-

    da Koth estiveram no evento Vai L e Faz, promovido pela Confraria do Batom (foto 1, da esq. para a dir.). Reuniu as mulheres

    empreendedoras da regio. Verenice Immich (esq.) e Jeanine Richard tambm estiveram por l (foto 2). Mara Ranzi prestigiou o even-to (foto 3).

    FOTOS TAMMY MORAES ARQUIVO PESSOAL

    FOTOS FERNANDA TAVARES

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  • FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016 | Voc. | 13

    Kiko Sulzbach, Francli Ferreira e Ca-rine Reiter palestraram em uma roda de conversa realizada pela Txtil Home, em parceria com a Univates (foto 1, da esq. para a dir.). Na ocasio, foram apresenta-das tendncias e novidades sobre a Feira Isaloni, de Milo, e Mostra Casa Cor, de So Paulo. Os arquitetos Marta Peixoto e Lus Gonzaga Bersch estiveram presen-tes (foto 2). Os anfitries Csar e Diana Knzel receberam os convidados (foto 3). Ivana Lazzaron Pereira (esq.) e Jamile Maria Weizenmann prestigiaram o even-to (foto 4).

    De olho nas tendncias

    Noite cultural

    Ana Paula Martins, Fer-nanda Klein e Jlia Gregory marcaram presena na ltima edio do Happy Hour Cul-tural do Clube Tiro e Caa (foto 1, da esq. para a dir.). O evento retornou em edio de sucesso, com apresentao da Bico Fino Brothers Band. Jaqueline de Almeida, Angela Kafer e Janana Duarte pres-tigiaram o evento (foto 2, da esq. para a dir.).

    FOTOS LEILA FRANZ

    FOTOS ENTRE A GENTE/DIVULGAO

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  • 14 | Voc. | FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

    Comportamento

    Meus gatos soparte da famlia Em cima do armrio, dois olhos brilhantes. Embaixo da escada, uma brincadeira instintiva. Na cama, outros sete dormem. O espao pertence aos bichanos

    O cachorro at pode ser o melhor amigo do homem, mas o gato tem mais per-

    sonalidade. Isso pelo menos na viso dos apaixonados pelos bichanos. Hoje, com a propaga-o de vdeos das peripcias e piruetas dos felinos, mais pes-soas tm escolhido criar esses animaizinhos. Independentes, curiosos e preguiosos, os gatos j ocupam espao em pelo me-nos 17 milhes de casas no pas.

    Domesticados pelos egpcios,

    os felinos foram perseguidos du-rante a inquisio e queimados em praas pblicas junto com mulheres condenadas por bruxaria. Envolta em mistrios e misticismo, a pe-culiaridade de ter gatos tem uma relao direta com o estilo de vida, a identidade, gostos e preferncias dos seus donos.

    A lajeadense Ana Endler tem as primeiras memrias com gatos na casa da av materna, no interior de Colinas. L, os animais ficavam sol-tos e no costumavam se relacionar com humanos. Depois de adulta, conheceu um casal de amigos que tem dois gatos. Foi quando a paixo surgiu. Junto com o marido, deci-diu abrigar dois filhotes. Os nomes compostos chamavam a ateno: Jesse Roberto e Emily Maria.

    Com 25 dias de vida, Gregory Catutinha foi acolhido por Ana. A gata Rebekah Pequena foi adotada j adulta. Foi depois dela que Ana e o marido perceberam a necessi-

    dade de mudar de apartamento. O lugar ficou pequeno. O quinto gato foi nomeado Ted Antnio. Levei-o para casa sem inteno de ficar, mas a identificao foi grande.

    Anya Beatris foi um dos resgates mais difceis para Ana. A gata estava embaixo de um carro e para faz-la sair foi necessrio tempo e pacincia. Depois veio Ralfh Cato, que tambm deveria ficar na casa de Ana apenas temporariamente, mas se tornou parte da famlia. Os dois ltimos, com os no-mes provisrios de Coto e Babu, foram adotados aps uma devoluo. Hoje, meus gatos so parte da famlia.

    Os animais ajudaram Ana a manter a rotina e as responsabilidades quan-do esteve doente. Foi por meio deles que fez amigos e conheceu pessoas. Do amor aos animais, surgiu a Socie-dade de Apoio a Gatos Abandonados (Saga), em dezembro do ano passado. Com a ajuda de mais cinco volunt-rias, Ana recolhe gatos da rua e os co-loca em lares temporrios.

  • FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016 | Voc. | 15

    Ajuda aos felinosO grupo surgiu da necessidade

    de ter smbolo e marca para re-presentar ajuda aos gatos da re-gio. Segundo Ana, comum ver grupos de auxlio a cachorros, en-quanto os gatos so esquecidos. As voluntrias so pessoas que costumavam resgatar os animais na rua. Sem o grupo oficial, no tnhamos os termos de adoo e nem como controlar as castra-es.

    A atuao da Saga ocorre em cidades do Vale do Taquari, onde as voluntrias conseguem se des-locar usando veculos prprios. Apesar de no dispor de sede, os lares temporrios para gatos res-gatados so na casa das integran-tes da Saga e de amigos.

    O grupo dispe de projeto de castraes, ao custo de R$ 85 para o macho e R$ 110 para a f-mea. O valor usado para pagar veterinrios e arcar com gastos do grupo. As fmeas, em nmero de 15 por vez, so levadas at a As-sociao Rio Grandense de Pro-teo Animal (Arpa), em Porto Alegre. Os machos so castrados em Lajeado em grupos de dez.

    A principal dificuldade da Saga est relacionada aos custos, conta Ana. Recebemos poucas doa-es porque as pessoas ainda no nos conhecem. Por meio de uma pgina no Facebook, o grupo ten-ta sensibilizar as pessoas causa animal.

    Qualquer ajuda bem-vinda, diz Ana. Desde jornais, coberto-res, caixas de areia, camas para gatos e dinheiro para comprar rao. Pedimos ajuda financei-ra porque compramos alimentos em larga escala com desconto. Tambm para sempre darmos a rao da mesma marca.

    At agora, o nmero de adoes intermediadas pela Saga chega a 150. Quem quiser conhecer os

    gatos para doao pode compare-cer s feiras que, por vezes, ocor-rem no evento Arte na Praa.

    Bichano saudvelSegundo a mdica-veterinria,

    Caroline Bersch, normal os ga-tos dormirem cerca de 18 horas por dia. Geralmente escolhem lugares inusitados. Nem sempre ser na cama deles.

    O mais importante em relao higiene no o banho, mas a es-covao do pelo, afirma. Os gatos se lambem regularmente e isso o suficiente para a higienizao. A escovao essencial para os gatos mais peludos. Isso far com

    que o animal engula menos pelo ao se lamber. Tambm preciso ter cuidado para no formar n. Se, mesmo assim, o dono quiser dar banho, o intervalo deve ser de mais de um ms.

    Nina e Tio so os xods da estrelense Bibiana Horn. O amor pelos bichanos tanto que resolveu marc-lo na pele. Eles esto sempre do meu lado, na alegria e na tristeza.

    A opo por ter gatos veio devido ao pouco espao no apartamento onde mora. A primeira adotada foi Nina. Depois de um ano sendo o centro das atenes, chegou Tio, ainda filhote. No incio, demora-ram a se acostumar, apesar de serem filhos da mesma gata. Hoje os dois no se desgrudam.

    A adoo de Tio ocorreu no intuito de arran-jar companhia para Nina. Bibiana e o marido passam o dia no tra-balho, por isso, temiam que ela se sentisse solitria. Mesmo sendo menos carentes que cachorros, os gatos no gostam de ficar sozi-nhos sempre. Antes do filhote chegar, a gata costumava se isolar com frequncia. Hoje, se tornou mais socivel.

    Para Bibiana, a histria dos gatos fascinante. Apesar de alguns acreditarem que gatos pretos so sinnimo de azar, na antiguida-de eram tidos como amuletos de sorte. Ela tambm acredita que os felinos tirem as energias negativas do ambiente e das pessoas. Assim com todos os animais de estimao, eles s fazem bem aos donos.

    Autonomia e carinho

    Eles esto sempre do meu lado, na alegria e

    na tristeza.

    Bibiana Horn

    AN

    DE

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    ON

    LO

    PE

    S

    Michele Marin, Jlia Tende, Ana Endler e Tatiane Groff (da esq. para a dir.) fazem parte da Sociedade de Apoio a Gatos Abandonados (Saga). Juntas, elas disponibilizam lares temporrios para os animais, alm de dispor de projeto de castrao. As doaes podem ser feitas em contato com a pgina da Saga no Facebook. As voluntrias tambm aceitam jornais, cobertores, caixas de areia e camas para gatos.

  • 16 | Voc. | FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

    Objetos de desejoColuna

    Os apartamentos esto cada vez menores e os am-bientes com pouca metragem vm dominando o mer-cado imobilirio. Tanto apartamentos quanto salas comerciais pequenos fazem parte da vida de muitas pessoas que vivem ou trabalham em um local com rea restrita.

    Porm, ambiente pequeno no significa falta de es-pao. A desagradvel sensao de aperto pode dimi-nuir com uma decorao bem pensada aliada a tru-ques certeiros, garantindo que mesmo um pequeno ambiente tenha conforto sem deixar de ser prtico. Neste primeiro momento, as dicas esto relacionadas ao piso, parede e forro de ambientes compactos.

    A recomendao a respeito do piso definir um mo-delo e aplicar o mesmo tipo em todos os ambientes, desde a sala de estar at os quartos e, se possvel, na cozinha e banheiros, para integrar os espaos. E quan-do a escolha for de um piso cermico, quanto maior a medida da pea, maior ser a sensao de amplitude do ambiente.

    J as paredes servem para compartimentar ambien-tes, que consequentemente, do a sensao de aperto, o qual se intensifica conforme o nmero de cmodos aumenta. E como a inteno justamente ganhar espao, a soluo derrub-las para criar ambientes integrados. Alm disso, a prpria parede ocupa um es-pao fsico que pode ser valioso.

    A sensao de aperto de um ambiente tende a se in-tensificar quando a altura entre o piso e o forro dimi-nui, ou seja, quando o p-direito pequeno. Um p--direito mnimo para garantir conforto ao usurio em um ambiente de permanncia prolongada (que inclui salas de estar e jantar, dormitrios e escritrios) de 2,60 metros. Por isso, necessrio estar atento quan-do houver a inteno de instalar forro de gesso. Se o mesmo no garantir essa altura, melhor descart-lo. Sendo assim, vale fazer uso de pendentes (sem exage-ros, esses devem usados com moderao, pois podem pesar o ambiente) e se o ambiente necessitar de mais luz, recomenda-se utilizar iluminao indireta, como as luminrias de cho ou de mesa. J as luminrias embutidas so grandes aliadas para criar um ambien-te espaoso quando o p-direito permitir que o gesso seja aplicado.

    Todos sabem que tons claros fazem o ambiente pa-recer maior, e essa dica vale para ser aplicada no piso, na parede e no forro. Para reforar ainda mais a ideia, a soluo usar a mesma cor nas paredes e no forro. A escolha por tonalidades suaves vale para os objetos de decorao e tambm para os sofs, as almofadas, as

    colchas e as cortinas. J os mveis e outros itens ideais para

    compor um ambiente pequeno devem ser cuidadosamente escolhidos e sero tema em um prximo momento.

    Como ganhar espao em

    ambientes pequenos

    por Carolina Knies

    arquiteta e urbanista

    [email protected]

    Cozinha preparadapara o frio

    O inverno est pr-ximo e os alimen-tos aquecidos ganham a vez na

    cozinha dos gachos. O fon-due, prato de origem sua, um dos favoritos. O vinho bebida recorrente. Para ga-rantir a gua do chimarro e o ch quente, bules e garra-fas trmicas so bem-vindos. Todos so timas opes de presente nesta poca do ano. 1| Porta-vinho metal bici-

    cleta e clices chardonnay Blumenau

    2| Estojo para vinho em couro com acessrios

    3| Aparelho fondue para queijo

    4| Conjunto para fondue 17 peas

    5| Rechaud para gratinar queijo provolone

    6| Rechaud para queijo brie com esptula

    7| Bule para ch Joyland com rechaud

    8| Garrafa trmica inox Lilac

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